Relatório de Gestão de Riscos e Capital · divulgação de informações sobre a gestão de...
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Relatório de Gestão de Riscos e Capital
3ºTri2018
1
Sumário
A. Introdução....................................................................................................................................................................................................3
B. Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços ........................................................................................................................4 C. Governança Interna ...................................................................................................................................................................................7
1. Comitês.....................................................................................................................................................................................................7
2. Estrutura Organizacional ......................................................................................................................................................................9
3. Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais ................................................................................................................................ 10
4. Fluxo Estruturado de Informações ................................................................................................................................................... 10 D. Gerenciamento de capit al ..................................................................................................................................................................... 11
1. Suficiência de Capital (visão Regulatória) ....................................................................................................................................... 11 1.1 Basileia III .................................................................................................................................................................................... 12
1.2 Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal) ........................................................ 12
1.3 Ativos Ponderados pelo Risco ................................................................................................................................................. 13 1.3.1 Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD)......................................................................................................... 14
1.3.2 Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD)..................................................................................................... 14
1.3.3 Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAOPAD) ..................................................................................................... 15 1.4 Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória) ......................................................................................................... 15
2. Razão de Alavancagem ...................................................................................................................................................................... 18
3. Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital – ICAAP ............................................................................................. 18 E. Gerenciamento de Riscos ...................................................................................................................................................................... 19
1. Risco de Crédito ................................................................................................................................................................................... 19 1.1 Definição ..................................................................................................................................................................................... 19 1.2 Princípios Básicos....................................................................................................................................................................... 19
1.3 Áreas Envolvidas ........................................................................................................................................................................ 20
1.4 Gestão do Risco de Crédito...................................................................................................................................................... 21
1.4.1 Exposição Total e Média no Trimestre ............................................................................................................................. 21 1.4.2 Exposição por Países e Região Geográfica ....................................................................................................................... 22
1.4.3 Exposição por Setor Econômico......................................................................................................................................... 22
2.1.1 Concentração de Crédito .................................................................................................................................................... 23 2.1.2 Prazo a decorrer das operações......................................................................................................................................... 24
2.1.3 Operações em Atraso .......................................................................................................................................................... 24
2.1.4 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa............................................................................................................... 25
2.2 Mitigação de Risco de Crédito................................................................................................................................................. 25 2.3 Risco de Crédito da Contraparte............................................................................................................................................. 27
2.3.1 Gestão do Risco de Crédito da Contraparte .................................................................................................................... 27
2.3.2 Derivativos de Crédito ......................................................................................................................................................... 28
2.4 Aquisição, venda e transferência de ativos financeiros ..................................................................................................... 28 2.4.1 Exposições Cedidas .............................................................................................................................................................. 28
2.4.2 Exposições Adquiridas ......................................................................................................................................................... 29
2.5 Securitização............................................................................................................................................................................... 29
2. Risco de Mercado ................................................................................................................................................................................ 31 2.1 Definição ..................................................................................................................................................................................... 31 2.2 Princípios Básicos....................................................................................................................................................................... 31
2.3 Áreas Envolvidas ........................................................................................................................................................................ 31
2.4 Gestão do Risco de Mercado................................................................................................................................................... 32
2.4.1 Segregação das Carteiras .................................................................................................................................................... 32 2.4.2 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle ...................................................................................................... 32
2
2.4.3 Metodologia de Mensuração de Risco ............................................................................................................................. 33
2.4.4 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação ................................................................................................. 34 2.4.5 Comunicação de Extrapolação de Limites e Desenquadramento de Operações ..................................................... 34
2.4.6 Perfil da Carteira de Instrumentos Derivativos ............................................................................................................... 35
2.4.7 Análises de Sensibilidade .................................................................................................................................................... 36
3. Risco de Liquidez.................................................................................................................................................................................. 38 3.1 Definição ..................................................................................................................................................................................... 38
3.2 Princípios Básicos....................................................................................................................................................................... 38 3.3 Governança e Controle............................................................................................................................................................. 38
3.4 Áreas Envolvidas ........................................................................................................................................................................ 39
3.5 Gestão do Risco de Liquidez .................................................................................................................................................... 39 3.5.1 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle ...................................................................................................... 39
3.5.2 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação ................................................................................................. 41
3.5.3 Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência ........................................................................... 41
4. Risco Operacional ................................................................................................................................................................................ 42 4.1 Definição ..................................................................................................................................................................................... 42
4.2 Princípios Básicos....................................................................................................................................................................... 42 4.3 Áreas Envolvidas ........................................................................................................................................................................ 42
4.4 Gestão do Risco Operacional................................................................................................................................................... 43
4.4.1 Sistema de Mensuração e Processo de Comunicação ................................................................................................... 43 4.4.2 Perdas Operacionais por Categoria de Risco ................................................................................................................... 43
4.5 Gerenciamento de Continuidade de Negócios .................................................................................................................... 43
5. Risco Socioambiental .......................................................................................................................................................................... 44
6. Risco de Participações Societárias .................................................................................................................................................... 45
7. Outros Riscos........................................................................................................................................................................................ 46 7.1 Risco de Reputação ................................................................................................................................................................... 46 7.2 Risco de Estratégia .................................................................................................................................................................... 47
7.3 Risco de Underwriting .............................................................................................................................................................. 47
7.4 Risco de Modelos....................................................................................................................................................................... 47
7.5 Risco de Conformidade ............................................................................................................................................................ 47 F. Anexos ....................................................................................................................................................................................................... 48
1. Composição do Patrimônio de Referência (PR) – Anexo 1 ........................................................................................................... 48
2. Principais Características dos Instrumentos do PR – Anexo 2 ..................................................................................................... 51
3. Modelo Comum de Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem – Anexo 3 ................................................ 52
4. Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR) – Anexo 4 ................................................................................. 53 G. Glossário .................................................................................................................................................................................................... 54
3
A. Introdução
Este documento apresenta informações referentes à
gestão de riscos, à apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA 1 ) e à adequação do Patrimônio de Referência (PR) do Consolidado Prudencial
do Banco Votorantim, em consonância com as exigências do Banco Central do Brasil (Bacen), por meio das Circulares nº 3.678 e nº 3.716, e em linha com o Pilar 3 das regras do Acordo de Basiléia.
Conforme Resolução nº 4.557 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a Instituição dispõe de estruturas e
políticas institucionais para o gerenciamento do risco operacional, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e gestão de capital aprovados pelo Conselho de Administração. Os princípios básicos observados na gestão
e controle foram estabelecidos de acordo com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme detalhado nos capítulos específicos sobre cada um destes temas apresentados no presente relatório.
A Instituição também dispõe de política formal de divulgação de informações sobre a gestão de riscos e
capital aprovada pelo Conselho de Administração, conforme disposto no Art. 12 da Resolução nº 4.193 do CMN. Adicionalmente, conforme a Circular nº 3.678 do Bacen, as informações contidas neste relatório são de
responsabilidade do Diretor indicado nos termos do art. 14 da Resolução nº 4.193.
O Banco Votorantim dispõe de portfólio de produtos e serviços, internamente classificados em Atacado e Varejo. No Atacado o Banco tem por objetivo crescer em empr esas com faturamento anual entre R$ 300 milhões e
R$ 1,5 bilhão, e para empresas com faturamento acima deste valor, o foco é rentabilizar o capital. No Varejo, o Banco é um dos l íderes de mercado no financiamento ao
consumo, com foco no negócio de veículos , além de relevantes posições em outros negócios complementares como cartões de crédito, corretagem de seguros e empréstimos consignados.
A seguir é apresentado um resumo dos principais indicadores de suficiência de capital na Visão Regulatória
para data-base setembro de 2018.
1 Risk weighted assets
A Instituição encerrou set-18 com um Patrimônio de
Referência (PR) de R$ 9,7 bilhões, apresentando aumento de R$ 153,7 milhões (1,6%) em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao resultado apresentado
no período. O total do Capital de Nível I encerrou set-18 em R$ 7,8 bilhões (que representa 80,2% do total do PR).
O total de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) encerou o
período com aproximadamente R$ 59,4 bilhões, diminuição de R$ 422 milhões em relação ao trimestre anterior (-0,7%), impactado principalmente pela redução
do Risco de Mercado (RWAMPAD).
Patrimônio de Referência (PR) (a) 9.730
Capita l Nível I (b) 7.801
Capital Principal (c) 6.570
Capital Complementar 1.230
Capita l Nível I I 1.930
Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) 59.362
Risco de Crédito (RWACPAD) 51.840
Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.926
Risco Operacional (RWAOPAD) 5.597
Capital Exigido (e) 5.120
Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a - e) 4.610
RBAN (f) 412
Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/
RBAN (a - e - f)4.198
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Análise da Suficiência de Capital na Visão
Regulatóriaset-18
O Índice de Basileia encerrou set-18 em 16,4%, apresentando uma margem de capital de R$ 4,2 bilhões, calculada pela diferença entre o Patrimônio de Referência (PR) e o Capital Exigido (incluindo RBAN). Já a Razão de
Alavancagem encerrou o período em 6,7%.
IB - Índice de Bas i léia (a / d) 16,4%
IN1 - Índice de Capita l Nível I (b / d) 13,1%
ICP - Índice de Capita l Principal (c / d) 11,1%
RA - Razão de Alavancagem 6,7%
Índices set-18
Consolidado Prudencial
As informações detalhadas estão descritas no relatório, nos anexos e nas planilhas de apoio às tabelas disponíveis
no site de Relações com Investidores em: www.bancovotorantim.com.br/ri
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B. Escopo de Consolidação e Comparação dos Balanços
A gestão de riscos e de capital é realizada para o consolidado prudencial seguindo as recomendações publicadas pelo Bacen.
Neste contexto, a tabela abaixo apresenta as empresas que integram o Balanço Patrimonial Consolidado (publicado no
relatório “Demonstrações Contábeis Completas” disponível no site de Relações com Investidores) e o Balanço Regulatório
(Conglomerado Prudencial – documento 4060 do Bacen), util izado na apuração do Índice de Basileia.
Ativo TotalPatrimônio
Líquido
Banco Votorantim S/A. Banco Múltiplo. 92.756 9.498 ✓ ✓
BV Financeira S.A. – Crédito,
Financiamento e Investimento.
Sociedade de crédito,
financiamento e investimento.41.083 753 ✓ ✓
BV Leas ing – Arrendamento
Mercanti l S/A.
Sociedade de arrendamento
mercanti l .7.757 1.019 ✓ ✓
Votorantim Asset Management
Dis tribuidora de Títulos e
Valores Mobi l iários LTDA.
Sociedade dis tribuidora de TVM. 630 381 ✓ ✓
FIP BVIAFundo de Investimentos e
Participações .1.069 1.068 ✓ ✓
Votorantim Expertise
Fundo de Investimentos
Multimercado Crédito Privado
Investimento no Exterior
1.361 150 ✓ ✓
Valores em R$ milhões.
Empresa Segmento de Atuação
Balanço
Patrimonial
Consolidado
Balanço
Regulatório
set-18
Nota: O Banco Votorantim Securities Inc. foi extinto em 28 de dezembro de 2017, a Votorantim Securities (UK) Limited teve suas
atividades encerradas em 31 de dezembro de 2017 e a incorporaração da Votorantim – Corretora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA
pela VAM DTVM ocorreu em 31 Janeiro de 2018.
A seguir apresenta-se o comparativo entre o Balanço Patrimonial Consolidado e o Balanço Regulatório, cujo principal objetivo
é destacar os elementos patrimoniais que compõe a apuração do Patrimônio de Referência (PR), conforme as regras
estabelecidas pela Resolução nº 4.192 do Conselho Monetário Nacional (CMN), s endo que o capítulo F (Anexo 1) divulga a
composição do PR por meio de modelo padronizado disponibilizado pela Circular nº 3.678 do Bacen.
5
Ativo – Comparativo entre Balanço Patrimonial Consolidado Publicado (Documento 4040) e Balanço Regulatório da data-
base em referência.
Ativo
Balanço
Patrimonial
Consolidado
Balanço
Regulatório 1Diferenças Justificativa
Ref.
Anexo 1
1. Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 95.728 93.842 (1.886)
1.1.Disponibilidades 405 405 -
1.2. Aplicações interfinanceiras de liquidez 13.815 13.249 (566) Eliminação operações entre ligadas
1.3. TVM e Derivativos 24.877 23.706 (1.171) Eliminação operações entre ligadas
1.4. Relações Interfinanceiras 646 646 -
1.5. Relações Interdependências - - -
1.6. Operações de Crédito 41.982 41.982 -
1.7. Operações de Arrendamento Mercantil 221 - (221) Reclassificação de imobilizado de
arrendamento
1.8. Outros créditos 13.618 13.691 73
1.8.1. Créditos por Avais e Fianças 1 1 -
1.8.2.Carteira de Câmbio 1.752 1.752 -
1.8.3. Rendas a Receber 21 20 (1)
1.8.4. Negociação e Intermediação de Valores 269 269 -
1.8.5. Outros Créditos - Diversos 12.351 12.425 74
1.8.5.1. Diversos 5.354 5.354 -
1.8.5.2. Crédito Tributário de Prejuízo Fiscal e
Base Negativa1.179 1.179 - d
1.8.5.3. Crédito Tributário de Diferenças
Temporárias (exceto PCLD)1.918 1.992 74 f
1.8.5.4. Crédito Tributário de Diferenças
Temporárias de PCLD3.900 3.900 -
1.8.6. Outros Créditos - PCLD (776) (776) -
1.9. Outros Valores e Bens 163 163 -
2. Permanente 1.528 2.652 1.124
2.1. Investimentos 1.197 2.100 903
2.1.1. Participações em Controladas 1.124 2.027 903 Reclassificação de investimento da BVEP
2.1.2. Outros Investimentos 73 73 -
2.2. Imobilizado de Uso 110 110 -
2.3. Imobilizado de Arrendamento - 221 221 Reclassificação de imobilizado de
arrendamento
2.4. Intangível 221 221 -
2.4.1. Ativos Intangíveis antes de out/13 - - - l
2.4.2. Ativos Intangíveis após out/13 221 221 - h
2.5. Diferido - - - g
Total 97.256 96.494 (762)
1 - Refere-se ao Consolidado Prudencial (Documento 4060 do Banco Central do Brasil).
Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.
6
Passivo – Comparativo entre Balanço Patrimonial Consolidado Publicado (Documento 4040) e Balanço Regulatório da data-
base em referência.
Passivo
Balanço
Patrimonial
Consolidado
Balanço
Regulatório 1Diferenças Justificativa
Ref.
Anexo 1
1. Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 87.717 87.111 (606)
1.1. Depósitos 10.971 10.971 -
1.2. Captações no Mercado Aberto 20.767 20.767 -
1.3. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 28.452 28.452 -
1.4. Relações Interfinanceiras 522 522 -
1.5. Relações Interdependências 72 72 -
1.6. Obrigações por Empréstimos 2.007 2.007 -
1.7. Obrigações por Repasses 2.387 2.387 -
1.8. Derivativos 4.110 3.559 (551) Eliminação operações entre ligadas
1.9. Outras obrigações 18.429 18.374 (55)
1.9.1. Cobrança e Arrecadação de Tributos e
Assemelhados20 20 -
1.9.2. Carteira de Câmbio 1.242 1.242 -
1.9.3. Sociais e Estatutárias 116 66 (50) 50
1.9.4. Outras Obrigações - Fiscais e
Previdenciárias374 374 -
1.9.4.1. Fiscais e Previdenciárias 330 330 -
1.9.4.2. Obrigações Fiscais Diferidas 44 44 - e
1.9.5. Outras Obrigações - Negociação e
Intermediação de Valores354 354 -
1.9.6. Outras Obrigações - Dívidas Subordinadas 3.190 3.190 -
1.9.6.1. Instr. Eleg. ao Nível II emitidos antes da
Resolução 4.1922.820 2.820 - k
1.9.6.2. Reclassificação de PDD genérica. 370 370 -
1.9.7. Instrumentos de dívidas elegíveis a capital 3.271 3.271 - j
1.9.8. Outras Obrigações - Diversas 9.862 9.857 (5)
1.9.9. Credores por antecipação de VRG - - -
2. Resultados de Exercícios Futuros 41 41 -
3. Patrimônio líquido 9.498 9.342 (156)
3.1. Participação Acionária de Não Controladores
(Minoritários)- - - i
3.2. Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 8.130 8.130 - a
3.3. Reservas de lucros 439 190 (249) Diferença de resultado e efeito da
reversão dos ajustes a mercado da BVEPb, i
3.4. Outras receitas e outras reservas 929 1.022 93 c
Total 97.256 96.494 (762)
1 - Refere-se ao Consolidado Prudencial (Documento 4060 do Banco Central do Brasil).
Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.
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C. Governança Interna
A estrutura de governança da Instituição é composta por fóruns colegiados, formalmente organizados e com delegação de alçadas. Cada órgão de governança tem papel, escopo e composição definido em norma, que especifica todas as responsabilidades de gestão, de monitoramento e acompanhamento de riscos.
1. Comitês
A Instituição conta com comitês deliberativos de forma a garantir a adequada gestão dos riscos e do seu capital . Destacam-se
o Comitê de Controles e Riscos (CCR) como o principal fórum de gerenciamento de riscos, e em um nível superior, o Comitê Executivo (ComEx), que também realiza o acompanhamento do desempenho geral dos demais fóruns e, em um nível mais
estratégico, o Conselho de Administração. O corpo diretivo é responsável pela aprovação da criação, composição e atribuições de cada Comitê. Adicionalmente, nos termos da Resolução CMN 4.557/17, em janeiro de 2018 foi instituído por deliberação do Conselho de
Administração, o Comitê de Riscos e Capital (CRC). Conforme determinada pela resolução, este comitê presta assessoramento ao Conselho de Administração, a quem se reporta, no desempenho das atividades relativas à gestão de riscos e capital. A primeira reunião ocorreu em fevereiro de 2018 e, em virtude da sua constituição o Comitê de Riscos e Controles, que atua no
nível da administração, passou a ser denominado Comitê de Controles e Riscos (CCR).
A figura abaixo descreve a estrutura de governança vigente desde fevereiro/2018.
DiretoriaComitê Executivo
Comitê de CréditoComitê de
Controles e RiscosComitê de ALM e
TributosComitê de Gestão
de PessoasComitê de Produtos
e Tecnologia
Conselho de Administração
Comitê de Riscos e Capital
A estrutura de governança interna garante que todas as partes interessadas contribuam efetivamente no processo interno de
gestão e mitigação de riscos e de avaliação da adequação de capital. Conforme detalhado abaixo, todos os órgãos têm uma atuação relevante na gestão dos riscos e do capital da Instituição.
Conselho de Administração
• Principais atribuições: fixar as diretrizes fundamentais da política geral da Sociedade, verificar e acompanhar a sua
execução. Aprovar o planejamento orçamentário, os níveis de risco e a declaração do Apetite de Riscos do
Conglomerado, monitorando as decisões relacionadas a risco e capital. Aprovar e alterar o plano d e negócios e políticas de crédito e de risco de tesouraria, abrangendo também contratos futuros, de opções e derivativos, além de estipular a competência do Tesoureiro, do Comitê de Crédito e do próprio Conselho de Administração para aprovar operações, de acordo com o tipo de operação e valor financeiro envolvido. Aprovar as políticas, estratégias e limites
de gerenciamento de riscos e de capital, os programas de testes de estresse, as políticas para a gestão de continuidade de negócios e os planos de capital, de contingência de capital e contingência de liquidez.
• Periodicidade: mensal.
• Reporte: Assembleia Geral de Acionistas
8
Comitê de Riscos e Capital – CRC
• Principais atribuições: avaliar e submeter à aprovação do Conselho de Administração: os níveis de apetite por riscos e
respectivas propostas de revisão, a Declaração de Apetite de Riscos , as políticas, estratégias e limites de gerenciamento de
riscos, teste de estresse, as políticas para gestão de continuidade de negócios e os planos de capital , de contingência de capital e de contingência de liquidez. Supervisionar a atuação e o desempenho do Diretor responsável pela área de Riscos e a observância dos termos da declaração de apetite a riscos pela Diretoria e pelo Banco Votorantim como um todo e atuar de forma coordenada junto ao Comitê de Auditoria.
• Periodicidade: mínimo bimestralmente.
• Reporte: Conselho de Administração.
Comitê Executivo – ComEx
• Principais atribuições: monitorar o desempenho do banco, o contexto de mercado e as projeções de resul tados futuros,
assim como acompanhar os temas críticos em aberto, decidir sobre temas urgentes ou que necessitam da validação da alta gestão, discutir e acompanhar periodicamente os temas abordados nos comitês de governança interna, arbitrando eventuais conflitos, assegurar o alinhamento da diretoria sobre decisões tomadas pela alta gestão e garantir preparação
adequada dos assuntos a serem apresentados no Conselho de Administração. • Periodicidade: mínimo duas vezes por mês.
• Reporte: Conselho de Administração.
Comitê de Controles e Riscos (CCR)
• Principais atribuições: recomendar ao Conselho de Administração proposta do apetite de riscos e monitorar os
indicadores de riscos relevantes; avaliar e aprovar as operações que possam impactar no consumo ou base de capital; acompanhar a evolução dos índices de capital e o planejamento de capital para três anos; monitorar reservas de liquidez e
caixa; deliberar sobre políticas e indicadores de Riscos, Compliance, Controles Internos e PLD; ratificar e acompanhar o teste de estresse integrado de capital; avaliar, monitorar e controlar atividades desempenhadas por Controles Internos, Compliance, Segurança da Informação, Plano de Continuidade de Negócios e Prevenção a Lavagem de Dinheiro; monitorar
e controlar ações de correção para deficiências identificadas pelas auditorias Interna e Externa, órgãos reguladores e entidades de autorregulação, deliberar e acompanhar assunções de risco; aprovar relatórios de demandas regulamentares; e encaminhar propostas ao Comitê Executivo e ao Conselho de Administração no que se refere a ações para gerenciamento de riscos, capital e controles, quando necessário.
• Periodicidade: quinzenal.
• Reporte: Comitê Executivo.
Comitê de ALM e Tributos
• Principais atribuições: avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural do Banco sob o ponto
de vista econômico-financeiro, contábil e fiscal; avaliar descasamentos (“gaps”) dos resultados contábeis e fiscais dos veículos legais, bem como as assimetrias ; realizar o acompanhamento mensal dos resultados não reconheci dos (RNR), contábeis e fiscais; acompanhar a efetividade dos programas de hedge accounting, propor e revisar periodicamente
estratégias de gestão de ativos e passivos, orientar e solicitar estudos ao Grupo de Trabalho de ALM e aprovar iniciativas ou alterações relevantes nas políticas de hedge propostas por ele; analisar cenários e indicadores macroeconômicos; propor estratégias de otimização de capital do Banco; avaliar e aprovar propostas para maximizar a eficiência fiscal do
Conglomerado Financeiro Votorantim, assim como reorganizações societárias ; avaliar riscos fiscais que possam impactar o balanço das empresas do Conglomerado Financeiro; dentre outros.
• Periodicidade: quinzenal.
• Reporte: Comitê Executivo.
Comitê de Gestão de Pessoas
• Principais atribuições: analisar, aprovar e se necessário transmitir ao Comitê Executivo as estratégias e ações no que diz
respeito a práticas de Recursos Humanos com impacto institucional em atração, desenvolvimento e retenção de talen tos;
estrutura organizacional que envolva mudanças nas diretorias e promoções para níveis executivos; planejamento sucessório; gestão de performance e cultura organizacional; validar as estratégias da Área de Recursos Humanos por meio do acompanhamento dos seus resultados; apoiar os processos de gestão de mudanças e fortalecimento da cultura da Organização; zelar pelo cumprimento do código de conduta da Organização; dentre outros.
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• Periodicidade: bimestral.
• Reporte: Comitê Executivo.
Comitê de Produtos e Tecnologia
• Principais atribuições: aprovar novos negócios, novos produtos ou serviços e soluções digitais; revisar periodicamente o
catálogo de produtos e serviços; acompanhar o desempenho operacional de produtos e serviços; aprovar portfólio e roadmap dos projetos de TI; acompanhar indicadores da carteira de projetos, com avaliação de plano de ação para indicadores com status “em atraso” e “em atenção”; deliberar sobre repactuações, segregações e replanejamento de projetos; dentre outros.
• Periodicidade: mensal.
• Reporte: Comitê Executivo.
Comitê de Crédito
• Principais atribuições: avaliar a viabilidade de aprovação de limites e/ou operações de crédito encaminhadas pelas áreas
comerciais, avaliar as negociações ou acordos para regularização de créditos problemá ticos e baixa das restrições de crédito (temporárias ou definitivas) a pessoas, grupos e setores da economia .
• Periodicidade: semanal.
• Reporte: Comitê Executivo.
2. Estrutura Organizacional
Para a execução das atividades de gestão de riscos e capital, o Banco conta com áreas dedicadas que são responsáveis pelos
controles consolidados de riscos e de capital. Os principais processos referentes à gestão de risco e capital estão sob responsabilidade da Diretoria Executiva de Riscos , Diretoria Executiva de Controles e Governança, e Diretoria Executiva de Processamento de Operações, Finanças e Relações com Investidores . A seguir, é apresentada a estrutura destas diretorias:
Conselho de Administração
Presidência
Diretoria Executiva de Riscos
Diretoria Executiva de Finanças e Relações
com Investidores
Auditoria Interna
Diretoria Executiva de Controles e Governança
Cabe destacar que a Instituição realiza o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capi tal (ICAAP), conforme Circular nº
3.911 e Carta-Circular nº 3.907 do BACEN, e que seu respectivo relatório é aprovado pelo Conselho de Administração e
abrange a descrição da estrutura de gerenciamento de riscos e gerenciamento de capital cujas informações estão refletidas neste documento. As atribuições das estruturas especializadas para o gerenciamento de riscos e gerenciamento do capital são detalhadas nos capítulos subsequentes .
Adicionalmente destaca-se a atuação da Auditoria Interna e também das áreas de Controles Internos , Compliance e Validação
Independente de Modelos que tem por atribuição garantir a avaliação ampla e independente da adequação das metodologias adotadas para gestão integrada de riscos, contemplando a avaliação da governanç a, dos processos internos, do entorno tecnológico, do cumprimento regulatório e da modelagem.
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3. Políticas, Normas, Procedimentos e Manuais
O processo de gerenciamento de riscos e capital conta com um conjunto de documentos que estabelece as principais
diretrizes que devem ser observadas nas atividades de gerenciamento de riscos.
O nível de detalhamento destes normativos está estruturado em função do objetivo de cada documento e organizado
conforme a hierarquia apresentada a seguir:
Políticas Corporativas: Princípios e di retrizes fundamentais estabelecidas pelo nível máximo da hierarquia e aplicadas para toda a organização e que norteiam as demais normas, procedimentos e manuais de
produtos e serviços.
Normas: Regras estabelecidas para defini r as atividades e a forma como os procedimentos são organizados , aprofundando os aspectos abordados nas políticas corporativas.
Procedimentos:
Regras operacionais estabelecidas para descrever as atividades e as etapas de sua execução, detalhando os aspectos abordados nas
normas.
Manuais de Produtos, Serviços, Sistemas e de Modelagens de Cálculo:
Conjunto de documentos que compilam as principais características sobre a estruturação dos produtos , serviços , s i stemas e metodologias de cálculos utilizados.
Estes normativos estão publicados para consulta interna no Portal Corporativo (intranet) e são revistos e atualizados em
periodicidades específicas para cada tipo de documento, ou quando há mudanças significativas nos objetivos e estratégias do negócio ou no enfoque e na metodologia de gestão do risco.
4. Fluxo Estruturado de Informações
A Instituição tem como prática a comunicação de informações sobre riscos e capital por meio de reportes com periodicidades
específicas aos envolvidos nos processos e Alta Administração, o que reforça o monitoramento tempestivo das informações que subsidiam as decisões corporativas.
Conselho de Administração
Comitês
Gestores de Risco, Controles e Unidades de
Negócio
.
.
.
.
.
A Instituição adota uma abordagem integrada para gestão de riscos e capital, que tem por objetivo organizar o processo
decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco aceitáveis e compatíveis com o volume de capital disponível,
em linha com a estratégia de negócio adotada. A consolidação dos riscos abrange as exposições relevantes inerentes às linhas
de negócio da Instituição, agrupados principalmente nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e
operacional. Isto é feito por meio de processo estruturado que compreende o mapeamento, a apuração e a consolidação dos
valores em risco.
Os níveis de exposição a riscos e disponibilidade de capital são monitorados por meio de uma estrutura de limites, que são
incorporados nas atividades da Instituição por um processo organizado de gestão e de controle, que atribui responsabilidades
funcionais às áreas envolvidas. Adicionalmente aos processos de gestão e mitigação de riscos descritos neste documento, a
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Instituição dispõe de um framework de gestão de apetite a riscos, que consiste na declaração do nível de risco que a
Instituição está disposta a aceitar para atingir os seus objeti vos, sendo monitorado por meio de indicadores e seus respectivos
limites e reportado mensalmente à Diretoria Executiva de Riscos, Comitê de Controles e Riscos (CCR) e ao Conselho de
Administração.
Destaca-se a atuação da área de Risco Integrado, que é responsável pela coordenação (processual e metodológica) do
Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), atualização do Dashboard de apetite de riscos, matriz de
riscos materiais, acompanhamento de planos de ação e atualização de normas, coor denação do Comitê de Controles e Riscos
(CCR), e a atualização do presente documento. O envolvimento da Alta Administração se dá no acompanhamento e na
execução das ações necessárias à gestão dos riscos materiais aos quais está exposta a Instituição.
D. Gerenciamento de capital
Seguindo as regulamentações do Bacen e em consonância com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de
Basileia, o Banco adota as diretrizes prudenciais de gestão de capital visando uma administração eficiente e sustentável de seus recursos e colaborando para a promoção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
Em linha com a Resolução nº 4.557 do Conselho Monetário Nacional (CMN), e Circular nº 3.911 do Bacen, a Instituição dispõe
de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do capital , aprovado pelo Conselho de Administração, em
consonância com o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), contemplando os seguintes itens:
• Gestão de capital por meio de processo contínuo de planejamento, avaliação, controle e monitoramento do capital
necessário para fazer frente aos riscos relevantes ; • Políticas e estratégias documentadas;
• Fóruns específicos para compor estratégias e efetuar a gestão do uso do capital;
• Plano de capital para três anos, abrangendo metas e projeções de capital, principais fontes de captação e plano de
contingência de capital; • Testes de estresse e seus impactos no capital;
• Relatórios gerenciais para a Alta Administração (diretoria e Conselho de Administração);
• Avaliação de Suficiência de Capital na Visão Regulatóri a e Econômica; e
• Reporte ao regulador relativos à gestão de capital, por meio do Demonstrativo de Limites Operacionais e Relatório Anual
do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP).
As funções de gerenciamento de capital são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com equipes
tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas. Abaixo estão relacionadas as principais áreas envolvidas no processo de gerenciamento do capital: • ALM – Gestão de Balanços e Gestão de Capital.
• P&C – Varejo.
• P&C – Atacado.
• P&C – Tesouraria.
• Planejamento Estratégico e Gestão de Custos.
• Capital Regulatório.
• Política de Risco de Crédito do Atacado.
• Risco Integrado.
1. Suficiência de Capital (visão Regulatória)
A gestão do capital na Instituição é realizada com o objetivo de garantir a adequação aos limites regulatórios e o
estabelecimento de uma base sólida de capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo com o plano estratégico do Banco.
Visando à avaliação da suficiência de capital para fazer frente aos riscos associados e ao cumprimento dos limites operaciona is
regulatórios, o Banco elabora anualmente um plano de capital considerando projeções de crescimento da carteira de empréstimos e demais operações e ativos. Mensalmente após a apuração do Patrimônio de Referência (PR) e do Capital
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Exigido, são divulgados relatórios gerenciais de acompanhamento do capital alocado para riscos e os índices de capitais (Basileia, Nível I e Principal) para as áreas envolvidas.
1.1 Basileia III
As regras de requerimento de capital de Basileia III passaram a vigorar no Brasil em outubro de 2013, e estabelecem as novas
definições e os novos requerimentos míni mos de capital, assim como definem quais empresas devem compor o Balanço Consolidado Prudencial a ser util izado para apuração da base de capital e do capital exigido.
O cronograma abaixo, definido pelo Bacen, apresenta a adequação necessária para implementação, no Brasil, dos requisitos
definidos em Basileia III:
Cronograma de Implementação de Basileia III 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Capital Principal 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% Capital Nível I 5,5% 5,5% 6% 6% 6% 6% 6%
Capital Total (PR) 11% 11% 11% 9,875% 9,25% 8,625% 8% Adicional de Capital - - - - - - -
Limite Inferior - - - 0,625% 1,25% 1,875% 2,5% Limite Superior - - - 1,25% 2,5% 3,75% 5%
Capital Principal com Adicional (Limite Inferior) 4,5% 4,5% 4,5% 5,125% 5,75% 6,375% 7% Capital Principal com Adicional (Limite Superior) 4,5% 4,5% 4,5% 5,75% 7% 8,25% 9,5% Capital Nível I com Adicional (Limite Inferior) 5,5% 5,5% 6% 6,625% 7,25% 7,875% 8,5%
Capital Nível I com Adicional (Limite Superior) 5,5% 5,5% 6% 7,25% 8,5% 9,75% 11% Capital Total com Adicional (Limite Inferior) 11% 11% 11% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5%
Capital Total com Adicional (Limite Superior) 11% 11% 11% 11,125% 11,75% 12,375% 13% Deduções dos Ajustes Prudenciais - 20% 40% 60% 80% 100% 100%
Nas próximas seções será apresentada a composição do Patrimônio de Referência (PR) e a composição dos Ativos Ponderados
pelo Risco (RWA), sob a ótica do Balanço Consolidado Prudencial e os indicadores de capital .
1.2 Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal)
O Capital Disponível, classificado como Patrimônio de Referência (PR), Capital Nível I e Capital Principal é o patrimônio
utilizado como base para verificação do cumprimento dos l imites operacionais das instituições financeiras. O Patrimônio de
Referência (PR) é obtido pela soma do Capital Nível 2 e Capital Nível 1, sendo este último obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definidos na Resolução nº 4.192 e nº 4.193 do CMN. O Capital Principal é composto pelo Patrimônio Líquido e deduções específicas.
A Instituição encerrou set-18 com um Patrimônio de Referência de R$ 9,7 bilhões, apresentando aumento de R$ 153,7
milhões (1,6%) em relação ao PR do trimestre anterior, sendo que 80,2% do valor do PR é composto por Capital de Nível I. O Capital Nível I encerrou o período em R$ 7,8 bilhões, apresentando aumento de R$ 168 milhões em relação ao trimestre anterior, devido principalmente, ao resultado apresentado no período.
Apresentamos a baixo o detalhamento da composição do patrimônio de referência do Banco:
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Tri Ano
Patrimônio Líquido Consolidado 9.250 9.114 8.544 1,5% 8,3%
Deduções do Capita l Principal (2.680) (2.638) (1.952) 1,6% 37,3%
Capital Principal 6.570 6.476 6.592 1,5% -0,3%
Instrumentos elegíveis a compor o Capita l Complementar 1.230 1.157 - 6,3% N/A
Deduções do Capita l Complementar - - - N/A N/A
Capital Complementar 1.230 1.157 - 6,3% N/A
Nível I (Capital Principal+Capital Complementar) 7.801 7.633 6.592 2,2% 18,3%
Instrumentos elegíveis para compor Nível I I 1.930 1.944 2.216 -0,7% -12,9%
Nível II 1.930 1.944 2.216 -0,7% -12,9%
Patrimônio de Referência (Nível I+Nível II) 9.730 9.576 8.808 1,6% 10,5%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Composição do Patrimônio de Referência (PR) set-18 jun-18 set-17Variação
Informações adicionais sobre os instrumentos que compõe o PR estão disponíveis no capítulo F (Anexo 1 e Anexo 2) do presente relatório.
1.3 Ativos Ponderados pelo Risco
O RWA, conforme definido pela Resolução nº 4.193 do CMN, é composto pela soma dos ativos ponderados pelo risco
referentes aos riscos de crédito, mercado e operacional :
Sendo que:
• RWACPAD: é parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) referente às exposições ao risco de crédito
sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada (Circular nº 3.644 do Bacen);
• RWACAM: parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) referente às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial (Circular nº 3.641 do Bacen);
• RWAJUR: parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) referente às exposições sujeitas à variação de
taxas de juros classificadas na carteira de negociação (Circulares nº 3.634, nº 3.635, nº 3.636 e nº 3.637 do Bacen);
• RWACOM: parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) referente às exposições sujeitas à variação dos
preços de mercadorias – commodities (Circular nº 3.639 do Bacen);
• RWAACS: parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) referente às exposições sujeitas à variação do
preço de ações classificadas na carteira de negociação (Circular nº 3.638 do Bacen);
• RWAOPAD: parcela dos ativos ponderados pelo risco
(RWA) relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada
(Circular nº 3.640 do Bacen).
O Capital Exigido é obtido a partir das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, sendo apurado da seguinte maneira:
Capital Exigido = Fator F x RWA
Onde Fator F é igual:
2015 2016 2017 2018 2019
11% 9,875% 9,25% 8,625% 8%
Risco de Crédito Risco de Mercado
RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACS RWACPAD RWAOPAD RWA = + +
Risco Operacional
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A evolução da composição do RWA é apresentada de forma consolidada por meio da tabela abaixo:
Trimestre Ano
Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) 59.362 59.784 60.213 -0,7% -1,4%
Risco de Crédito (RWACPAD) 51.840 51.819 53.267 0,0% -2,7%
Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.926 2.326 1.557 -17,2% 23,7%
Risco Operacional (RWAOPAD) 5.597 5.640 5.390 -0,8% 3,8%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) set-18 jun-18 set-17Variação
A seguir, é apresentada em detalhes a composição do RWA pelos Riscos de Crédito, Mercado e Operacional.
1.3.1 Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD)
A Instituição utiliza a Abordagem Padronizada, definida pela Circular nº 3.644 do Bacen, para cálculo da parcela dos ativos
ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital (RWACPAD). O valor apurado para o RWACPAD é reportado mensalmente para a Alta Administração, juntamente com o quadro
do Índice de Basileia.
Trimestre Ano
Risco de Crédito (RWACPAD) 51.840 51.819 53.267 0,0% -2,7%
FPR de 2% 41 38 28 8,5% 46,2%
FPR de 20% 247 258 218 -4,3% 13,6%
FPR de 50% 1.300 1.208 1.403 7,6% -7,3%
FPR de 75% 25.906 25.567 24.237 1,3% 6,9%
FPR de 85% 8.441 8.852 8.288 -4,6% 1,8%
FPR de 100% 13.404 13.467 16.188 -0,5% -17,2%
FPR de 150% - - - N/A N/A
FPR de 250% 1.936 1.922 1.888 0,8% 2,6%
FPR de 300% - - 653 N/A -100,0%
FPR de 1081,08%1 - - - N/A N/A
Sem Fator de Ponderação de Risco Especificado 564 506 363 11,4% 55,3%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
(1) Refere-se ao RWA dos ativos deduzidos da apuração do Capital Principal, conforme resolução vigente.
Composição do RWACPAD por FPR set-18 jun-18 set-17Variação
1.3.2 Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD)
A Instituição utiliza a abordagem padronizada para o cálculo da parcela dos ativos ponderados de risco (RWA), relativa ao
cálculo de capital requerido para risco de mercado (RWAMPAD). Conforme definido pela Resolução nº 4.193 do CMN, a parcela
RWAMPAD consiste no somatório dos seguintes componentes: RWACAM, RWAJURS, RWACOM e RWAACS. A tabela abaixo apresenta os valores dos ativos ponderados de risco de mercado (RWAMPAD):
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Trimestre Ano
Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.926 2.326 1.557 -17,2% 23,7%
RWACAM 660 1.014 724 -34,9% -8,8%
RWAJURS 1.264 1.311 725 -3,6% 74,3%
RWAJUR [1] 444 494 167 -10,2% 165,5%
RWAJUR [2] 716 614 51 16,7% 1316,2%
RWAJUR [3] 104 204 507 -48,9% -79,5%
RWAJUR [4] - - - N/A N/A
RWACOM - - - N/A N/A
RWAACS 2 1 108 268,0% -98,2%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Composição do RWAMPAD set-18 jun-18 set-17Variação
A tabela a seguir apresenta o valor das operações sujeitas ao risco de variação das taxas de juros da carteira bancária (RBAN):
Trimestre Ano
RBAN 412 383 155 7,6% 165,8%
1 - Operação não classificada na carteira de negociação. A partir de Mar/18 RBAN apurado pelas metodologias Delta EVE e Delta NII.
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Valor do PR requerido para cobertura da RBAN(1) set-18 jun-18 set-17Variação
Conforme definido pela Resolução nº 4.193 do CMN:
• RWACAM: Operações sujeitas às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial ;
• RWAJURS: Operações sujeitas à variação de taxas de juros, sendo:
✓ RWAJUR [1]: Variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real; ✓ RWAJUR [2]: Variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras; ✓ RWAJUR [3]: Variação de taxas dos cupons de índices de preços; ✓ RWAJUR [4]: Variação de taxas dos cupons de taxas de juros.
• RWACOM: Operações sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commoditi es);
• RWAACS: Operações sujeitas à variação do preço de ações;
• RBAN: Operações sujeitas à variação taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação.
1.3.3 Ativos Ponderados de Risco Operacional (RWAOPAD)
A Instituição util iza a Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) definida pela Circular nº 3.640 do Bacen para cálculo da
parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo de capital requerido para risco operacional (RWAOPAD). A tabela a seguir apresenta a abertura dos ativos ponderados de risco operacional:
Trimestre Ano
Risco Operacional (RWAOPAD)1 5.597 5.640 5.390 -0,8% 3,8%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
1 - Parcela de Risco Operacional para as empresas financeiras.
Composição do RWAOPAD set-18 jun-18 set-17Variação
1.4 Análise da Suficiência de Capital (Visão Regulatória)
A análise da suficiência de capital na visão regulatória tem como objetivo avaliar se a Instituição possui Patrimônio de
Referência (capital disponível) em nível superior ao capital exigido para cobertura dos riscos de Pilar I, acrescido da exigência
adicional para cobertura do risco de variação das taxas de juros da carteira bancária (RBAN) conforme a Circular nº 3.3652 do Bacen.
2 A partir de janeiro de 2019 entra em vigor, para as instituições enquadradas no segmento S2, a Circular nº 3.876 de 31 de janeiro de 2018 que dispõe sobre novas orientações para avaliação do risco de variação das taxas de juros em instrumentos classificados na carteira bancária.
16
Tri Ano
Patrimônio de Referência (PR) (a) 9.730 9.576 8.808 1,6% 10,5%
Capita l Nível I (b) 7.801 7.633 6.592 2,2% 18,3%
Capital Principal (c) 6.570 6.476 6.592 1,5% -0,3%
Capital Complementar 1.230 1.157 - 6,3% N/A
Capita l Nível I I 1.930 1.944 2.216 -0,7% -12,9%
Total de Ativos Ponderados por Risco (RWA) (d) 59.362 59.784 60.213 -0,7% -1,4%
Risco de Crédito (RWACPAD) 51.840 51.819 53.267 0,0% -2,7%
Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.926 2.326 1.557 -17,2% 23,7%
Risco Operacional (RWAOPAD) 5.597 5.640 5.390 -0,8% 3,8%
Capital Exigido (e) 5.120 5.156 5.570 -0,7% -8,1%
Margem do PR em relação ao Capital Exigido (a - e) 4.610 4.420 3.238 4,3% 42,4%
RBAN (f) 412 383 155 7,6% 165,8%
Margem do PR em relação ao Capital Exigido c/ RBAN (a - e - f) 4.198 4.037 3.083 4,0% 36,2%
Adicional de Capital Principal 1.113 1.121 753 -0,7% 47,9%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Análise da Suficiência de Capital na Visão Regulatória set-18 jun-18 set-17Variação
Em 2016 entrou em vigor a exigência de Adicional de Capital Principal (ACP), que é composto pelas parcelas de ACP Conservação, ACPContracíclico e ACPSistêmico, definidas pela Resolução nº 4.193 do CMN, em conjunto com os Requerimentos Mínimos de
Capital.
Tri Ano
ACPConservação 1.113 1.121 753 -0,7% 48,9%
ACPContracícl ico - - - N/A N/A
ACPSistêmico - - - N/A N/A
Total de Adicional de Capital Principal 1.113 1.121 753 -0,7% 48,9%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Adicional de Capital Principal set-18 jun-18 set-17Variação
A Instituição encerrou set-18 com um Índice de Basiléia em 16,4%, com uma margem de capital, calculada pela diferença entre o PR e o Capital Exigido, de aproximadamente R$ 4,2 bilhões (incluindo RBAN). O índice de Capital Nível I atingiu 13,1%, o que representa redução de 37 bps em relação ao trimestre anterior e 714 bps acima do limite regulamentar (6%), e também
com Capital Principal suficiente para cobrir o ACP de conservação (1,875% limite inferior).
Tri Ano
IB - Índice de Bas i léia (a / d) 16,4% 16,0% 14,6% 37 bps 176 bps
IN1 - Índice de Capita l Nível I (b / d) 13,1% 12,8% 10,9% 37 bps 219 bps
ICP - Índice de Capita l Principal (c / d) 11,1% 10,8% 10,9% 24 bps 12 bps
RA - Razão de Alavancagem 6,7% 6,6% 5,5% 9 bps 116 bps
Consolidado Prudencial
Índices set-18 jun-18 set-17Variação
17
Abaixo a evolução anual do Índice de Basileia e Capital de Nível I sob a ótica regulatória:
8.808 9.233 9.467 9.576 9.730
5.570 5.4954.928 5.156 5.120
3.0833.575
4.165 4.037 4.198
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10. 000
12. 000
14. 000
16. 000
18. 000
set-17 dez-17 mar-18 jun-18 set-18
Suficiência de Capital
Patrimônio de Referência (PR) Capital Exigido Margem(1)
(1) Margem apurada considerando o Capital Exigido para cobertura dos riscos Pilar I considerando RBAN.
10,9% 11,4%13,1% 12,8%
13,1%
6,0%
set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18
Índice de Capital Nível I
Índice de Capital Nível I Limite Regulatório de Capital de Nível I
14,6%15,5%
16,6% 16,0%16,4%
9,25% 8,63%
set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18
Índice de Basileia
Índice de Basileia Limite Regulatório do Índice de Basiléia
18
2. Razão de Alavancagem
A partir de 1º de outubro de 2015, entrou em vigor a Circular nº 3.748, que dispõe sobre a metodologia para a apuração da
Razão de Alavancagem (RA). Esta circular está alinhada com as recomendações contidas nos documentos de Basileia III,
divulgadas com o objetivo de aperfeiçoar a capacidade de as instituições financeiras absorverem choques provenientes do
próprio sistema financeiro ou dos demais setores da economia, propiciando a manutenção da estabilidade financeira.
A Razão de Alavancagem (RA), conforme estabelecido na circular, é definida pela razão do Nível I sobre a Exposição Total da
Instituição:
Sendo que:
• Nível I: corresponde ao somatório do Capital Principal e do Capital Complementar, conforme definido na Resolução nº
4.192;
• Exposição Total: é apurada mediante a utilização de informações contábeis l íquidas de provisões, adiantamentos recebidos ,
rendas a apropriar e sem a dedução de nenhum tipo de mitigador , conforme definido pela Circular nº 3.748.
O limite mínimo da Razão de Alavancagem (RA) é de 3%, conforme Resolução nº 4.615 do Conselho Monetário Nacional.
Em set-18, o indicador de Razão de Alavancagem encerrou em 6,7%. As informações detalhadas sobre o RA estão disponíveis
no Anexo 3.
Trimestre Ano
Razão de Alavancagem 6,7% 6,6% 5,5% 9 bps 116 bps
Nível I 7.801 7.633 6.592 2,2% 18,3%
Expos ição Total 116.435 115.408 118.983 0,9% -2,1%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Composição RA set-18 jun-18 set-17Variação
3. Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital – ICAAP3
Em linha com a Resolução CMN nº 4.557, Circular Bacen nº 3.911 e Carta-Circular Bacen nº 3.907, a Instituição realiza o
Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP) e seu respectivo relatório é disponibilizado ao Bacen anualmente, abrangendo o plano de capital, teste de estresse, plano de contingência de capital e gestão e avaliação da necessidade de capital frente aos riscos relevantes a que a Instituição está exposta, entre outros temas.
Conforme o relatório ICAAP da data-base 31 de dezembro de 2017, a Instituição considera estar em níveis adequados de
capitalização, uma vez que tanto o capital regulatório atual, quanto as projeções de capital alinhadas às estratégias para os próximos três anos, estão aderentes aos l imites regulatórios e as métricas internas.
3 Internal Capital Adequacy Assessment Process.
19
E. Gerenciamento de Riscos
O gerenciamento de riscos na Instituição é realizado para os riscos considerados relevantes pela Alta Administração (Riscos Materiais), os quais são tratados e monitorados por meio de processos específicos.
A identificação dos riscos materiais é realizada de maneira recorrente, a partir de metodologia interna específica e com a
participação da área de riscos nos comitês relacionados à gestão dos negócios, tais como o Comitê Executivo e Comitê de Produtos e Tecnologia.
1. Risco de Crédito
O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo decisório, definindo estratégias e políticas,
estabelecendo limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela a dministração da Instituição.
1.1 Definição
O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a:
a. Não cumprimento pela contraparte (o tomador de recursos, o garantidor ou o emissor de títulos ou valor mobiliário adquirido), de suas obrigações nos termos pactuados;
b. Desvalorização, redução de remunerações e ganhos esperados em instrumentos financeiros decorrentes da
deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador; c. Reestruturação de instrumentos financeiros; ou d. Custos de recuperação de exposições de ativos problemáticos.
1.2 Princípios Básicos
Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do
risco de crédito aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de crédito contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:
• Manuais e documentos contendo a estrutura organizacional, produtos relevantes, políticas corporativas, normas e
procedimentos contendo fluxos e regras relacionados aos processos de governança, negócios e suporte de crédito; • Ambiente tecnológico englobando o ciclo de crédito com abrangência desde a admissão do risco, seu acompanhamento e
monitoramento, até a reestruturação quando aplicável ;
• Processo de validação cobrindo os riscos envolvidos em sistemas, acurácia dos modelos para cálculo e qualidade dos dados
processados, bem como, a abrangência dos documentos; • Estrutura de comitês e alçadas de aprovação de crédito;
• Critérios e procedimentos de seleção de clientes e prevenção à lavagem de dinheiro;
• Normas de análise, concessão e gestão de crédito;
• Procedimentos de análise, aprovação e l iberação de novos produtos com risco de crédito;
• Classificação da carteira em níveis de risco, ponderando o rating dos clientes, as garantias envolvidas e atrasos das
operações; • Acompanhamento de concentrações setoriais e de grupos econômicos, bem como, monitoramento dos limites internos e
regulatórios definidos dentro das políticas e normas; • Gestão de limites e risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos financeiros;
• Avaliação do risco em operações de venda ou transferência de ativos;
• Procedimentos formalizados contemplando o fluxo de recuperação de créditos;
• Estabelecimento de limites para a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, tanto em nível individual quanto em
nível agregado (grupo com interesse econômico comum) e de tomadores ou contrapartes com características semelhantes;
• Controle de garantias e instrumentos de mitigação de risco de crédito;
• Monitoramento da carteira ativa de crédito por meio de indicadores com o objetivo de minimizar o risco de perdas;
20
• Realização de testes de estresse, mensurando o efeito combinado de movimentos adversos em indicadores
macroeconômicos, estimando impactos financeiros afetando a inadimplência, provisões e consequentemente, o capital disponível e exigido;
• Emissão de relatórios gerenciais periódicos para a Alta Administração, com indicadores do desempenho do gerenciamento
do risco em decorrência das políticas e estratégias adotadas; e • Procedimentos documentados de exceções à política.
Adicionalmente, as atividades de gerenciamento de risco de crédito são realizadas por unidades específicas de controle,
fortalecendo a atuação das mesmas com independências em relação às suas unidades de negociaç ão.
1.3 Áreas Envolvidas
As funções de gerenciamento de risco de crédito compreendem um conjunto de atividades estratégicas, táticas e operacionais que permeiam toda a ‘cadeia de negócio’, desde o desenvolvimento de produtos, a concessão de limites, gestão da carteira, informações gerenciais, cobrança e recuperação de crédito, bem como o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. Abaixo estão relacionadas as principais áreas envolvidas no processo de gerenciamento do risco de
crédito.
• Gestão de Risco de Crédito Varejo, Gestão de Risco de Fraudes e Gestão de Ciência de Dados
Tem como missão direcionar e monitorar continuamente o risco de crédito dos produtos de varejo, visando mitigar os riscos associados por meio de análises e estudos técnicos que podem resultar em políticas e monitorando indicadores de
deterioração de risco de forma tempestiva. É composta por três estruturas, a saber:
• Gestão de Risco de Crédito Varejo. • Gestão de Risco de Fraudes. • Gestão e Ciência de Dados.
• Gestão de Risco de Crédito Atacado, Risco Integrado, Capital Regulatório e Risco Socioambiental
Tem como missão direcionar e monitorar continuamente o risco de crédito do segmento de Atacado, visando mitigar os riscos associados, apuração e análise da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) de risco de crédito e avaliação de aspectos socioambientais e parecer para subsídio à área de Concessão de Crédito. É composta por quatro estruturas, a saber:
• Políticas de Crédito do Atacado e MIS e PDD Atacado. • Risco Integrado. • Capital Regulatório e Infraestrutura Atacado.
• Risco Socioambiental .
• Concessão de Crédito
Responsável pelo processo de análise e aprovação de crédito dos segmentos Corporate e Varejo e monitoramento recorrente das carteiras. É composta por quatro estruturas, a saber:
• Crédito CIB - Corporate & Investment Banking
• Concessão de Crédito Varejo • Monitoramento de Crédito • Planejamento e Controle
• Reestruturação de Crédito & Ativos Especiais/Gestão de Portfólio de Riscos (GPR)
A área de Reestruturação de Crédito & Ativos Especiais / Gestão de Portfólio de Riscos (GPR) é responsável pela definição da
estratégia, gestão e negociação de casos problemáticos do segmento Corporate do Banco Votorantim.
• Cobrança Varejo
A área de Cobrança Varejo, inserida na estrutura da Diretoria de Varejo, é responsável principalmente pela gestão de crédito inadimplentes do segmento Varejo. É composta por três estruturas, a saber:
21
• Recuperação de Crédito Varejo. • Planejamento de Cobrança Varejo.
• Gestão BNDU – Bens não de Uso.
1.4 Gestão do Risco de Crédito
A Instituição realiza a gestão do risco de crédito por intermédio da adoção de instrumentos e ferramentas que permi tem a identificação, mensuração, avaliação, mensuração, monitoramento, reporte e controle do risco incorrido em suas atividades
nas principais etapas do risco de crédito, sendo elas a concessão de crédito, monitoramento de crédito e recuperação de crédito.
• Concessão de Crédito: O processo de concessão de crédito do segmento de Atacado é pautado por avaliações detalhadas
dos clientes que desejam renovar ou solicitar créditos ou limites para os seus negócios . No processo de admissão, a
Instituição conta com sistema para cadastro de clientes (conheça seu cliente - Know Your Client “KYC”), concessão e
aprovação de propostas de limites de crédito. Na avaliação de determinada oportunidade de concessão de crédito são considerados aspectos relativos ao controle acionário e à gestão da empresa, informações econômico -financeiras, ambiente competitivo, aspectos de mercado e setor econômico, entre outros. Adicionalmente, deve ser atribuída uma classificação de risco de crédito (rating) aos clientes, cuja validade máxima é de 12 (doze) meses , conforme Resolução nº 2682/99 do
CMN. Após a avaliação é elaborada uma apresentação de crédito, que compila os principais pontos de riscos e seus mitigantes, incluindo o risco socioambiental, que devem ser analisados pelos Comitês de Crédito. Já no segmento de
Varejo, as propostas de crédito tramitam por sistema automatizado e parametrizado, suportado por mo delos estatísticos, que propiciam maior agilidade e confiabilidade na tomada de decisão sobre a concessão do crédito . Para casos onde os modelos estatísticos não decidem automaticamente, a mesa de crédito realiza uma verificação mais detalhada de todos os
aspectos que envolvem o contrato, com intuito de decidir o crédito.
• Monitoramento de crédito: O objetivo é realizar o monitoramento recorrente das carteiras do segmento de Atacado,
capturando sinais de alerta que identifiquem, com propriedade, antec edênci a e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em nível individual e agregado visando assegurar a boa qualidade do portfólio. No Varejo, a Instituição realiza o monitoramento do risco de crédito por meio de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais da carteira de crédito.
• Cobrança: A área de cobrança compõe a Diretoria de Varejo e atua a partir da identificação de inadimplência em
operações de crédito. É responsabilidade da área implementar estratégias, políticas e processos voltados à maximização da recuperação dos créditos inadimplentes .
A seguir as exposições ao risco de crédito de operações com características de concessão de crédito, conforme Circ. nº 3.644:
1.4.1 Exposição Total e Média no Trimestre
Tri Ano
Pessoa Física 35.894 35.324 33.341 2% 8%
Cons ignado 2.077 2.269 2.802 -8% -26%
Veículos e Arrendamento Mercanti l 31.015 30.337 28.230 2% 10%
Cartão de Crédito (1) 2.261 2.217 1.884 2% 20%
Outros 541 501 425 8% 27%
Pessoa Jurídica 10.898 10.764 11.526 1% -5%
Investimento 2.112 2.225 2.967 -5% -29%
Importação e Exportação 3.391 3.624 4.050 -6% -16%
Capita l de Giro, Desconto de Títulos , Conta
Garantida e Cheque Empresaria l2.066 2.083 1.945 -1% 6%
Crédito Rura l 224 188 245 19% -9%
Outros 3.104 2.644 2.319 17% 34%
Avais e Fianças 3.352 3.524 3.147 -5% 7%
Total da Exposição 50.144 49.612 48.014 1% 4%
Valor Médio no Trimestre 49.878 49.047 47.564 2% 5%
(1) Inclui limites
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Exposição Total e Média no Trimestre set-18 jun-18 set-17Variação
22
1.4.2 Exposição por Países e Região Geográfica
C entro -
OesteN o rte N o rdeste Sudeste Sul
T o tal
B rasil
Pessoa Física 3.239 1.033 4.430 19.816 7.377 35.894 - 35.894 35.324 33.341 2% 8%
Cons ignado - - - 2.077 - 2.077 - 2.077 2.269 2.802 -8% -26%
Veículos e Arrendamento
Mercanti l2.998 1.023 4.009 16.031 6.955 31.015 - 31.015 30.337 28.230 2% 10%
Cartão de Crédito1 181 - 366 1.392 322 2.261 - 2.261 2.217 1.884 2% 20%
Outros 60 10 55 316 100 541 - 541 501 425 8% 27%
Pessoa Jurídica 313 105 361 7.494 1.228 9.501 1.396 10.898 10.764 11.526 1% -5%
Investimento 61 75 78 1.675 224 2.112 - 2.112 2.225 2.967 -5% -29%
Importação e Exportação 143 - 164 1.861 626 2.794 598 3.391 3.624 4.050 -6% -16%
Capita l de Giro, Desconto
Títulos , Conta Garantida
e Cheque Empresaria l
82 30 89 1.598 268 2.066 - 2.066 2.083 1.945 -1% 6%
Crédito Rura l 3 - - 144 77 224 - 224 188 245 19% -9%
Outros 24 - 31 2.217 34 2.306 799 3.104 2.644 2.319 17% 34%
Avais e Fiança 77 - 97 2.738 373 3.284 68 3.352 3.524 3.147 -5% 7%
Total da Exposição 3.628 1.138 4.889 30.047 8.978 48.680 1.464 50.144 49.612 48.014 1% 4%
1 - Inclui limites
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Exposição por países e
regiões geográficas
set-18
jun-18 set-17
Variação
BrasilT o tal
Exterio r
T o tal
B rasil +
Exterio r
Tri Ano
1.4.3 Exposição por Setor Econômico
2 Pessoa Física
Consignado
Veículos e
Arrendament
o Mercantil
Cartões de
crédito1
Outros
Produtos PFTotal Tri Ano
Total 2.077 31.015 2.261 541 35.894 35.324 33.341 2% 8%
1 - Inclui limites
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Exposição Pessoa
Física
set-18
jun-18 set-17
Variação
• Jurídica e Avais e Fiança
23
Invest .
Impo rt .
e
Expo rt .
C ap. de
Giro , C o nta
Garantida,
T it . D esc e
C heque
Emp.
C rédito
R ural
Outro s
P ro duto s
P J
A vais e
F iançasT o tal Tri Ano
INSTITUICOES FINANCEIRAS 1 - 16 - 1.084 907 2.008 1.972 1.428 2% 41%
ACUCAR E ALCOOL 350 1.091 26 41 - 50 1.559 1.584 1.858 -2% -16%
VAREJO 10 0 357 - 417 158 943 878 828 7% 14%
MONTADORAS/AUTO-PECAS/CONCESSIONARIAS156 572 26 - 39 57 849 642 319 32% 166%
TELECOMUNICACOES - 11 162 - 174 472 819 656 865 25% -5%
FERROVIAS 425 30 3 - - 117 575 605 645 -5% -11%
GOVERNOS - - - - 509 - 509 485 437 5% 16%
INDUSTRIA ALIMENT. / BEBIDAS 51 30 185 8 144 38 457 328 358 39% 28%
OIL & GAS 358 12 7 - 7 50 435 463 408 -6% 7%
FRIGORIFICO 0 227 0 3 204 - 435 386 231 13% 88%
MINERACAO - - - - 15 374 389 584 620 -33% -37%
TRADING AGRO 87 132 - 30 - 129 379 390 322 -3% 17%
INDUSTRIA 2 145 85 - 29 115 376 326 243 15% 54%
SERVICOS 9 25 186 12 - 124 356 330 318 8% 12%
AGROQUIMICA / IMPL. 12 254 73 - 6 - 346 240 123 44% 181%
LOCADORAS 74 - 104 - 91 - 268 268 294 0% -9%
DISTRIBUICAO DE ENERGIA ELETRICA 107 10 - - 2 140 259 286 255 -10% 1%
GERACAO DE ENERGIA ELETRICA 120 - 5 - - 132 257 263 487 -2% -47%
COOPERATIVAS 22 113 - 121 - - 256 217 56 18% 357%
AGROINDUSTRIA 3 155 - - - 86 244 269 51 -9% 374%
OUTROS 325 583 831 8 384 401 2.532 3.117 4.525 -19% -44%
TOTAL Geral 2.112 3.391 2.066 224 3.104 3.352 14.250 14.288 14.673 0% -3%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Exposição por setor econômico
Pessoa Jurídica e Avais e Fianças
set-18
jun-18 set-17
Variação
2.1.1 Concentração de Crédito
O risco de concentração de crédito é definido como a possibilidade de perdas devido a exposições significativas a uma
contraparte, a um grupo de contrapartes e a setores econômicos.
A Instituição dispõe de processos de avaliação do risco de concentração de crédito para as carteiras de atacado e varejo,
principalmente por meio de monitoramento das carteiras por diferentes dimensões e segmentos internos , divulgados em diversos relatórios. Além disso, o Banco dispõe de normas que limitam a exposição às contrapartes e setores econômicos, e monitora mensalmente alguns destes indicadores de risco de concentração de credito por meio do Dashboard de Apetite de
Riscos.
O quadro a seguir apresenta a evolução das exposições de crédito segregadas por faixa de maiores tomadores de operações
com características de concessão de crédito, em valores e percentual da exposição total , conforme definições estabelecidas
pela Circular n 3.644:
Dez maiores Expos ições 3.518 7,02% 3.694 7,45% 4.208 8,76% -5% -43 bps -16% -175 bps
Cinquenta maiores Expos ições 8.591 17,13% 8.721 17,58% 9.437 19,65% -1% -45 bps -9% -252 bps
Cem maiores Expos ições 11.175 22,29% 11.338 22,85% 12.192 25,39% -1% -57 bps -8% -311 bps
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Concentração das Exposições set-18 jun-18 set-17Variação
Tri Ano
24
2.1.2 Prazo a decorrer das operações
• Pessoa Física
Consignado
Veículos e
Arrendament
o Mercantil
Cartões de
crédito1
Outros
Produtos PFTotal Tri Ano
Até 6 meses; 33 463 2.261 21 2.778 2.759 2.425 1% 15%
Acima de 6 meses até 1 ano; 83 1.236 - 45 1.365 1.365 1.423 0% -4%
Acima de 1 ano até 5 anos; 1.521 29.260 - 434 31.215 30.539 28.581 2% 9%
Acima de 5 anos . 440 57 - 40 537 662 913 -19% -41%
Total 2.077 31.015 2.261 541 35.894 35.324 33.341 2% 8%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Prazo a decorrer
Pessoa Física
set-18
jun-18 set-17
Variação
1 - Inclui limites
• Pessoa Jurídica e Avais e Fianças
Invest.
Importação
e
Exportação
Cap. de
Giro, Conta
Garantida,
Tit. Desc e
Cheque
Emp.
Crédito
Rural
Outros
Produtos
PJ
Avais e
FiançasTotal Tri Ano
Até 6 meses; 180 1.185 319 63 2.095 783 4.625 4.521 2.936 2% 58%
Acima de 6 meses até 1 ano; 36 558 211 122 177 350 1.453 1.427 1.698 2% -14%
Acima de 1 ano até 5 anos; 875 1.643 1.457 38 629 624 5.267 5.765 5.463 -9% -4%
Acima de 5 anos . 1.021 6 80 - 204 1.595 2.905 2.575 4.576 13% -37%
Total 2.112 3.391 2.066 224 3.104 3.352 14.250 14.288 14.673 0% -3%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Prazo a decorrer
Pessoa Jurídica e Avais e
Fianças
set-18
jun-18 set-17
Variação
2.1.3 Operações em Atraso
A seguir é demonstrado o montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para
prejuízo, segmentado por:
• Países e regiões geográficas do Brasil
Entre 15
e 60 dias
Entre 61
e 90 dias
Entre 91 e
180 dias
Entre 181 e
360 dias
Acima
de 360Total Tri Ano
Brasil 2.352 626 1.027 985 124 5.114 5.242 4.620 -2% 11%
Centro-Oeste 219 54 69 78 9 428 451 443 -5% -3%
Norte 84 20 23 23 2 152 153 140 0% 9%
Nordeste 305 84 117 144 54 704 744 664 -5% 6%
Sudeste 1.298 358 680 601 44 2.981 3.004 2.501 -1% 19%
Sul 446 110 138 139 16 849 890 872 -5% -3%
Exterior - - - - - - - 22 N/A -100%
Total 2.352 626 1.027 985 124 5.114 5.242 4.642 -2% 10%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Montante em atraso por
países
e região geográfica
set-18
jun-18 set-17
Variação
25
• Setor econômico
Entre 15
e 60 dias
Entre 61
e 90 dias
Entre 91 e
180 dias
Entre 181 e
360 dias
Acima
de 360Total Tri Ano
AÇUCAR E ALCOOL 4 33 181 5 - 223 210 - 6% N/A
METALURGIA - - - - 40 40 40 40 0% 0%
FARMACEUTICO - - 22 - - 22 22 - 1% N/A
BENS DE CAPITAL - - 13 - - 13 43 0 -69% 12357%
MONTADORAS/AUTO-PECAS/CONCESSIONARIAS 1 5 2 - - 8 1 - 434% N/A
LOCADORAS - 6 - - - 6 - - N/A N/A
INDUSTRIA - 5 - - - 5 1 0 753% 2781%
PAPEL E CELULOSE 2 - - - - 2 - - N/A N/A
EMBALAGENS - - - 1 - 1 1 3 0% -55%
PRODUTOR RURAL PF 0,45 - 1 - - 1 23 - -96% N/A
CONSTRUCAO CIVIL - RES/COML - - - 1 - 1 1 121 0% -99%
INSTITUICOES FINANCEIRAS - - 1 - - 1 1 1 -17% -48%
GERACAO DE ENERGIA ELETRICA - 0,38 - - - 0,38 1 3 -32% -87%
AGROQUIMICA / IMPL. - - 0,05 - - 0,05 - - N/A N/A
VAREJO 0,04 0 - - - 0,04 - - N/A N/A
OUTROS - - - - - - 10 182 -100% -100%
Total PJ 7 50 219 6 40 323 354 350 -9% -8%
Varejo PF 2.344 576 808 979 84 4.791 4.888 4.292 -2% 12%
Total 2.352 626 1.027 985 124 5.114 5.242 4.642 -2% 10%
Montante em atraso por setor econômico
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
set-18
jun-18 set-17
Variação
2.1.4 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
O quadro a seguir apresenta a movimentação das provisões para crédito de liquidação duvidosa e operações baixadas para
prejuízo, segregadas por varejo e atacado:
Variação
Varejo Atacado Total Trimestre
Saldo inicial 2.306 1.317 3.623 3.540 2,3%
Consti tuições / Reversões 447 2 449 640 -29,8%
Baixas para prejuízo (404) (32) (436) (557) -21,7%
Saldo Final 2.349 1.287 3.636 3.623 0,4%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Provisões para Crédito de
Liquidação Duvidosa
3º Tri 20182º Tri 2018
2.2 Mitigação de Risco de Crédito
O risco de collateral (garantias), este é definido como a possibilidade de perdas em função da deterioração do valor, da
impossibilidade de execução, da falha na formalização e da falta de liquidez da garantia concedida em determinada obrigação
financeira pactuada com o Conglomerado.
As funções relacionadas ao processo de mitigação compreendem um conjunto de atividades funcionais distribuídas em
diversas áreas da Instituição e está intrinsecamente relacionado ao ciclo de risco de crédito no que tange ao processo de
concessão, controle, gestão e monitoramento do crédito e recuperação de crédito.
O Banco Votorantim dispõe de uma estrutura de governança para o gerencialmente do risco d e crédito disposto em Comitês
formados por executivos que periodicamente acompanham o apetite de risco de crédito, concentrações setoriais e por grupos econômicos, limites de exposição da carteira, contingências relacionadas à gestão do risco de crédito, entre outros. Além das
estratégias e regras de crédito, a Instituição dispõe de políticas relacionadas à exigibilidade, formalização e monitoramento das garantias para suportar as operações de concessão e crédito, as quais também são avaliadas por esses fór uns que são incumbidos por avaliar as metodologias de mensuração e mitigação de riscos de crédito.
26
Para a carteira de varejo, o escopo contempla essencialmente as operações de financiamento de veículo, dada sua
peculiaridade e relevância sobre a carteira total, e neste contexto, as garantias representam um importante mitigador de risco
da operação (veículos). No processo de concessão de crédito, as garantias são avaliadas em conjunto com as demais informações necessárias à aprovação das propostas de crédito e tramitam por um processo automático de verificação e controle (formalização das garantias). Para o atacado, as garantias são avaliadas e classificadas em conjunto com as demais informações necessárias à aprovação do limite de crédito, e considera alguns fatores relevantes em sua definição, tais como: o
risco representado pelo cliente/operação, a praticidade e os custos incorridos em sua constituição, liquidez, valor da garant ia em relação ao valor da dívida e controle do credor sobre sua própria garantia . A tabela a seguir apresenta o valor total mitigado pelos instrumentos definidos no §3º do art. 36 da Circular nº 3.644, segmentado por tipo de mitigador e por seu respectivo FPR, conforme os Arts. 37 a 39 da Circular nº 3.644.
Tri Ano
Depós ito à vis ta e depós ito a prazo; depós ito de poupança, em ouro ou em
títulos públ icos federa is ; letras financeiras de emissão própria ; garantia do
tesouro nacional e outras garantias .
0% 30.483 34.316 30.351 -11% 0%
Títulos Públ icos Federa is , conforme art. 37-A da Ci rc. 3.644/13, garantidores de
expos ições compromissadas , que não atendam ao requis i to definido no inc. I
do paragrafo 6o do art. 37 da ci rcular 3644/13.
10% - - - N/A N/A
Garantias dos países e bancos centra is ; garantias prestadas por empresas
públ icas , outras garantias . 20% - - - N/A N/A
Garantias de insti tuições financeiras ; garantias prestadas por fundos; depós ito
de títulos ; derivativos de crédito em que a insti tuição atue como contraparte
transferidora do risco e repasses de descontos em folha de pagamento de que
trata o art. 36, § 3º, inciso VIII, vinculados a operações de crédito cons ignado.
Inciso VI, do art. 39 da Circ. 3.644/13, com redação dada pela Circ. 3.714/14.
50% 1.200 1.399 1.902 -14% -37%
1 - Estão contempladas na tabela acima as seguintes garantias: títulos públicos federais utilizados como mitigador de operações compromissadas; Cash Colateral
utilizados em operações de crédito/ avais e fiança; e garantia do Tesouro Nacional para operação com o Estado do Mato Grosso.
Tipo de Mitigador1FPR do
Mitigadorset-18 jun-18 set-17
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Variação
Em complemento aos mitigadores utilizados para a apuração do capital necessário de risco de crédito apresentados acima, a
tabela abaixo dispõe de outras garantias consideradas nas operações do atacado:
Tri Ano
Garantias Fidejussórias 8.250 8.190 8.463 1% -3%
Al ienação de Ações 1.431 1.990 2.694 -28% -47%
Al ienação Agro / Rura l 315 252 173 25% 82%
Al ienação Bem Financiado 2.306 2.348 2.791 -2% -17%
Al ienação de Estoques de Mercadorias 484 438 558 11% -13%
Al ienação de Imóveis 658 927 1.000 -29% -34%
Al ienação de Máquinas e Equipamentos 614 526 801 17% -23%
Al ienação de Veículos 56 52 79 8% -29%
Al ienação Embarcações 7 7 7 0% 0%
Al ienação Aeronaves 103 103 103 0% 0%
Apl icações de Renda Fixa 929 1.725 1.787 -46% -48%
Apl icações de Renda Variável 425 450 460 -6% -8%
Cessão de Dupl icatas 163 126 77 29% 112%
Hipoteca de Imóveis 1.311 1.324 1.594 -1% -18%
Hipoteca de Embarcações 0 - 7 N/A -94%
Penhor Agro / Rura l 267 239 280 12% -5%
Penhor Mercanti l 193 148 216 30% -11%
Total de Garantias 17.512 18.845 21.090 -7% -17%1 - Operações do atacado
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Garantias1 set-18 jun-18 set-17Variação
27
2.3 Risco de Crédito da Contraparte
O risco de crédito da contraparte é defi nido como a possibilidade de perdas decorrentes do não cumprimento de obrigações
relativas à liquidação de operações que envolvam fluxos bilaterais, incluindo a negociação de ativos financeiros ou de derivativos.
As funções de gerenciamento do risco de crédito da contraparte são desempenhadas por unidades específicas, com
atribuições definidas, conforme apresentado a seguir:
• Produtos Derivativos • Concessão de Crédito Atacado • Risco de Mercado e Liquidez • Capital Regulatório
• Política de Risco de Crédito Atacado
2.3.1 Gestão do Risco de Crédito da Contraparte
A Instituição considera que o risco de crédito da contraparte está presente, principalmente, nas operações com instrumentos
financeiros derivativos, operações a liquidar, operações compromissadas e empréstimos de ativos. Para as operações de derivativos, são realizados classificações e tratamentos específicos quanto a existência de contraparte central .
• Operações sem contraparte central: o processo de gestão e controle para operações de derivativos sem contraparte
central é feito definindo para cada cliente l imites de crédito específicos para estas operações. As políticas e normas de
crédito adotadas pela Instituição são empregadas tanto na definição quanto no acompanhamento periódico desses l imites.
• Operações com contraparte central: operações com contraparte central possuem cláusulas contratuais (chamadas de
margens, etc.) que mitigam o risco de crédito de contraparte.
A Instituição dispõe de estruturas dedicadas à gestão de limites, com o objetivo de acompanhar o comportamento da carteira e comunicar a Alta Administração, por meio de relatórios periódicos, o nível de exposição e eventuais extrapolações de
limites. O quadro a seguir apresenta os valores referentes à exposição dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte a
serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação nos quais a câmara atue como contraparte central, com garantia ou sem garantia , conforme definições da Circular nº 3.644:
Trimestre Ano
Câmara Atue como Contraparte Central (Bolsa) 409 207 393 98% 4%
Câmara Não Atue como Contraparte Central (Balcão) 29.838 34.859 31.750 -14% -6%
Com Garantia 27.713 31.655 28.028 -12% -1%
Sem Garantia 2.125 3.204 3.723 -34% -43%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Valores das exposições sujeitas ao
Risco de Crédito da Contraparteset-18 jun-18 set-17
Variação
28
O quadro a seguir apresenta o valor positivo bruto das exposições sujeitas ao risco de crédito da contraparte:
Trimestre Ano
(+) Valor Positivo Bruto Total 33.349 38.740 34.707 -14% -4%
Câmara Atue como Contraparte Centra l (Bolsa) 1.007 1.072 947 -6% 6%
Câmara Não Atue como Contraparte Centra l (Ba lcão) 32.343 37.668 33.760 -14% -4%
Derivativos 2.912 3.258 2.331 -11% 25%
Operações a Liquidar 99 107 4 -7% 2596%
Empréstimos de Ativos (Aluguel de ações) - - - N/A N/A
Operações Compromissadas 29.331 34.304 31.425 -14% -7%
(-) Garantias 28.462 32.364 28.879 -12% -1%
Garantias em condições específicas 1 27.713 31.655 28.028 -12% -1%
Demais Garantias2 749 710 851 6% -12%
(-) Acordos de Compensação e Liquidação de Operações 331 204 151 63% 119%
(=) Exposição Global Líquida 4.556 6.172 5.677 -26% -20%
2 - Garantias Reais
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
1 - a) sejam mantidas ou custodiadas na própria instituição; b) tenham por finalidade exclusiva a constituição de garantia para as
operações a que se vinculem; c) estejam sujeitas à movimentação, exclusivamente, por ordem da instituição depositária; e d) estejam
imediatamente disponíveis para a instituição depositária no caso de inadimplência do devedor ou de necessidade de sua realização;
Valor positivo bruto das exposições sujeitas
ao Risco de Crédito da Contraparteset-18 jun-18 set-17
Variação
A partir da data-base jun-14 as informações sobre risco de crédito da contraparte são apuradas conforme base de
informações util izadas no atendimento da Circular nº 3.644.
2.3.2 Derivativos de Crédito O quadro a seguir apresenta o valor nocional dos derivativos de crédito mantidos na carteira da Instituição, segregados por exposições de risco transferido e de risco recebido:
Trimestre Ano
Posição Ativa – Risco Recebido 242 98 334 147% -27%
Swap´s de Crédito 242 98 334 147% -27%
Posição Passiva – Risco Transferido 11 - 16 N/A -31%
Swap´s de Crédito 11 - 16 N/A -31%
Derivativos de Crédito Variação
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
set-18 jun-18 set-17
2.4 Aquisição, venda e transferência de ativos financeiros
O Banco pode vir a realizar operações de aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros para carteiras do Atacado e
do Varejo, orientado pela estratégia de crédito definida pela Instituição ou a partir da identificação de oportunidade de negócio. Estas operações, em sua natureza, podem ser realizadas com retenção ou transferência substancial dos riscos e benefícios. Sob este aspecto, o Banco dispõe de políticas que visam estabelecer critérios adequados para uma correta
avaliação quanto à retenção ou transferência de riscos e benefícios em operações de aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros e por meio destas políticas, define as condições gerais como restrições, critérios para a seleção da Instituição compradora, documentações necessárias da carteira, forma de pagamento dos contratos, dentre outros.
2.4.1 Exposições Cedidas
Em geral as operações de venda ou transferência de ativos financeiros realizados pelo Banco estão relacionadas
principalmente às cessões de recebíveis de contratos de empréstimos consignados e financiamentos de veículos (adimplentes ou inadimplentes) e ativos da carteira do Atacado. Tais cessões estão alinhadas as estratégias de captação de recursos para
novas operações e gestão de portfólio e são normalmente negociadas com outras instituições financeiras, securitizadoras ou fundos de investimento.
29
Para a data-base set-18 não há saldo das operações cedidas com coobrigação antes da Resolução nº 3.533. O quadro a seguir apresenta o saldo das operações cedidas, segregadas conforme o tipo de coobrigação e cessionário (pós Resolução nº 3.533):
Trimestre Ano
Com retenção substancia l dos riscos e benefícios
(com coobrigação)5.875 7.210 10.091 -18,5% -41,8%
Insti tuições financeiras 5.875 7.210 10.091 -18,5% -41,8%
1 - Para o período apresentado não há exposições nas classificações : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC);
Securitizadoras; Sociedade de Propósito Específico (SPE); Ajuste a mercado; e Outros.
Saldo das exposições cedidas
com retenção de riscos1 set-18 jun-18 set-17
Variação
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
A tabela a seguir apresenta as exposições cedidas nos últimos 12 meses, que tenham sido honradas, recompradas ou baixadas
para prejuízo:
Honradas e/ou Recompradas 1.633 1.656 1.862 2.255
Baixadas para Prejuízo 95 90 97 107
Exposições cedidas que tenham sido honradas,
recompradas, ou baixadas para prejuízo3º Tri 2018 2º Tri 2018 1º Tri 2018 4º Tri 2017
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Para a data-base set-18 não foi realizada venda de operações baixadas em prejuízo. No exercício findo de dezembro de 2017,
as vendas de operações baixadas em prejuízo no Consolidado somaram R$ 323 milhões, por meio de cessão de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN nº 2.836/2001 .
2.4.2 Exposições Adquiridas
O Banco esporadicamente adquire carteiras de créditos, a depender da oportunidade de negócio. A seguir, estão
demonstrados os saldos das exposições adquiridas no período, segregadas por tipo e cedente:
Cedente Tipo de exposição Riscos e Benefícios Tri Ano
Cl ientes PJ Recebíveis Com transferência 2.178 1.624 1.379 34,1% 58%
Cl ientes PJ Recebíveis Com retenção 2 2 8 0,0% -72%
Saldo das Exposições Adquiridas
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Variaçãoset-18 jun-18 set-17
2.5 Securitização
Conforme a Circular nº 3.648 do BACEN, o processo de securitização define-se como a utilização de um fluxo de recebimentos
associado a um conjunto de ativos subjacentes para remuneração de títulos de securitização estruturados, podendo ter diferentes classes, que refletem categorias de priorização de pagamento. Sob este aspecto, o Banco atua no processo de securitização no papel de contraparte originadora de títulos de securitização, ou no assessoramento e coordenação da emissão dos títulos de securitização.
O Banco dispõe de normas internas que amparam o processo de avaliação e distribuição dos títulos e valores mobiliários advindos de processos de securitização, sendo as propostas das operações aprovadas nas alçadas competentes e Comitê de Crédito.
No 3º trimestre de 2018, a Instituição finalizou o processo de distribuição de uma operação de Certificado de Recebíveis Agronegócio – “CRA” no valor total de R$ 200 milhões, sendo que a totalidade dos CRA´s foi distribuída a investidores. A carteira de títulos de securitização é composta conforme abaixo:
30
Tradicional ou
SintéticaTipo do Título
Tipo de ativo
subjacenteClasse Título Tri Ano
Tradicional CRI CCB2 N/A 12 9 109 31% -89%
Tradicional CRIDebêntures dest.
imobi l iáriaN/A 11 138 13 -92% -16%
Tradicional CRIContratos de
Compra e VendaN/A 0 0 42 N/A -100%
Tradicional CRA CDCA3 N/A 3 11 0 -73% N/A
Tradicional CRA Debêntures N/A 25 0 0 N/A N/A
Tradicional CRA NCE N/A 0 0 2 N/A -100%
1 - Conceito valor mtm com ajuste prudencial
2 - CCB - Cédula de Crédito Bancário
3 - CDCA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
Saldo das Exposições de Securitização1
set-18 jun-18 set-17
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Variação
Na data-base set-18 a parcela de RWACPAD atribuída às exposições de securitização resultou em percentual inferior a 5% do valor total da parcela de RWACPAD na mesma data base.
31
2. Risco de Mercado
O controle de risco de mercado tem como objetivo apoiar a gestão do negócio, estabelecer os processos e implementar as
ferramentas necessárias para avaliação e controle dos riscos de mercado, possibilitando a mensuração e acompanhamento
dos níveis de apetite a risco definidos pela Alta Administração.
2.1 Definição
O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes da flutuação nos valores
de mercado de exposições detidas por uma Instituição Financeira. Estas perdas financeiras podem ser incorridas em função do impacto produzido pela variação de fatores de riscos, tais como taxas de juros, paridades cambiais, preços de ações e de commodities, entre outros.
2.2 Princípios Básicos
Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do
risco de mercado aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de mercado contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:
• Envolvimento da Alta Administração: os comitês existentes estão estruturados com o objetivo de envolver a Alta
Administração na supervisão global da tomada de riscos; • Segregação de carteiras: para efeito da g estão e do controle consolidado do risco de mercado das exposições, as
operações são segregadas em dois tipos de carteiras, conforme a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking (não-negociação);
• Independência de funções: segregação de funções entre as áreas responsáveis pela execução de operações e a definição
de estratégias de negócio, e as áreas encarregadas pela sua contabilização, pelo controle de riscos, compliance e controles internos e auditoria;
• Definição de metodologias de precificação e cálculo de riscos: para efeito do controle de riscos são adotadas metodologias
estruturadas, de utilização corporativa mandatória, baseadas em práticas de mercado e demais fatores que podem ser utilizados na marcação a modelo, de acordo com critérios prudenciais estabelecidos pelo regulador, que incluem custo de
liquidação das posições, spread de risco de crédito, entre outros ; • Estabelecimento de limites: definição clara e objetiva dos limites autorizados de risco, com base nas medi das de riscos.
Esta definição está estruturada com o objetivo de inserir nas atividades diárias os níveis de a petite de risco definidos pela Instituição;
• Monitoramento de limites: definição do processo de acompanhamento e reporte do nível de utilização dos limites
autorizados.
2.3 Áreas Envolvidas
As funções de gerenciamento de risco de mercado compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam toda a
‘cadeia de negócio’, desde o desenvolvimento de produtos, a negoc iação de operações, a modelagem e o controle de risco de
mercado e de resultado e a formalização, contabilização e liquidação de operações, bem como o acompanhamento da efetividade dos processos e controles util izados.
Tais funções são desempenhadas por unidades funcionais formalmente constituídas, com equipes tecnicamente capacitadas,
sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir :
• Risco de Mercado e Liquidez.
• Tesouraria.
• Operações.
• Finanças.
32
2.4 Gestão do Risco de Mercado
2.4.1 Segregação das Carteiras
Para fins da gestão e do controle consolidado do risco de mercado das exposições, as operações são segregadas em dois tipos de carteiras, de acordo com a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking (não-negociação).
A carteira trading abrange todas as operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, detidos com a intenção
de negociação, giro ou destinadas a hedging de outras operações integrantes da carteira trading, e que não estejam sujeitas à
l imitação da sua negociabilidade. A carteira banking abrange todas as operações não classificadas como trading.
Os principais mecanismos que são adotados pelo Banco para a segregação de carteiras sã o:
• A segregação de operações é feita com base na intenção das estratégias de negócio, capturadas no momento da
negociação, refletindo a gestão proativa da tesouraria, podendo estas ser classificadas como trading ou banking; • Condições para classificação trading: intenção de negociação no curto prazo (noventa dias), não ter limitação à sua
negociabilidade, serem marcadas a mercado diariamente e observar enquadramento aos prazos de giro e de
carregamento definidos; e • Composição da carteira banking: inclui demais operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, que, por
exclusão, não são detidas com a intenção exclusiva de negociação no curto prazo.
2.4.2 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle
O Banco adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de mercado.
• VaR4 (Valor em Risco): busca determinar o risco decorrente de exposições de mercado, por meio da determinação da
maior perda esperada dentro de um intervalo de confiança e de um horizonte de tempo; • Teste de estresse: utilizado para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que ocorrem em
função de movimentos extremos das variáveis de mercado (ou fatores de risco); • Capital Regulatório de Risco de Mercado: compreende o capital regulatório apurado em decorrência das exposições das
carteiras de negociação e não-negociação;
• Análises de Sensibilidade: é utilizada para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que
ocorrem em função de choques predeterminados nos fatores de risco; e • Análise de GAP: consiste na mensuração dos descasamentos de fluxos de caixa por fator de risco.
• sVaR (VaR estressado): O sVaR consiste numa medida complementar ao VaR Histórico, com o objetivo de simular, para a cartei ra atual
da Instituição o impacto de períodos históricos de estresse não considerados na janela histórica de retornos do VaR.
As medidas de risco são utilizadas em conjunto com limites para a gestão do risco de mercado. Estes limites compreendem a
definição dos valores máximos autorizados, em aderência às estratégias adotadas, ao leque de operações e produtos com negociação autorizada e consistentemente às premissas e metas orçamentárias. Existem três tipos de limites, conforme alçada de decisão:
• Limites Superiores: apetite a risco do Conselho de Administração, l imites máximos autorizados;
• Limites Operacionais - CRC: l imites internos autorizados na alçada do Comitê Controles e Riscos (CCR), sempre observando
os l imites Superiores.
• Limites Operacionais - CRO: limites internos autorizados na alçada do Diretor de Riscos (CRO - Chief Risk Officer), sempre
observando os Limites Superiores e Operacionais - CRC.
O estabelecimento de limites tem por base o apetite de risco e é definido de tal forma a possibilitar, de forma pragmáti ca, o
cumprimento das metas de performance financeira pretendidas. Os limites e as metas são compatibilizados por ocasião da
programação orçamentária. Os valores estabelecidos nos limites são atualizados e revistos, com periodicidade mínima anual, juntamente com programação orçamentária.
4 Value-at-risk
33
2.4.3 Metodologia de Mensuração de Risco
Carteira Trading
A carteira trading é composta pelas operações que o Banco possui e que estão disponíveis para negociação. Para a mensuração do risco da carteira, o Banco adota metodologia de VaR por Simulação Histórica. O quadro a seguir apresenta a exposição da carteira trading, com abertura por fator de risco, segmentando as posições
compradas e vendidas:
Tri Ano
(3.648) 772 195 -572,6% -1971,6%
10.592 14.209 5.032 -25,5% 110,5%
(14.240) (13.437) (4.837) -6,0% 194,4%
(595) (221) 261 -169,1% -327,6%
Comprado 1.984 1.490 988 33,1% 100,8%
Vendido (2.579) (1.711) (727) -50,7% 254,9%
142 217 119 -34,4% 19,1%
Comprado 53.386 50.723 30.676 5,2% 74,0%
Vendido (53.244) (50.506) (30.557) -5,4% 74,2%
171 (47) (217) 464,0% -179,0%
Comprado 613 248 480 147,1% 27,7%
Vendido (442) (295) (697) -49,7% -36,6%
1 - 72 N/A -98,7%
Comprado 22 - 743 N/A -97,0%
Vendido (21) - (671) N/A -96,8%
Mercadorias - - - N/A N/A
Comprado - - - N/A N/A
Vendido - - - N/A N/A
TJLP / TR / TBF - - - N/A N/A
Comprado - - - N/A N/A
Vendido - - - N/A N/A
Renda Variável
Comprado
Vendido
Cupom Moeda Estrangeira
Moeda Estrangeira
Inflação
Prefixado
Exposição da Carteira Trading set-18 jun-18 set-17Variação
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Carteira Banking
O risco de variação de taxa de juros para instrumentos classificados na cartei ra bancária (IRRBB) é definido como o impacto, atual ou
prospectivo, de movimentos adversos das taxas de juros no capital e nos resultados da insti tuição financeira , para os instrumentos classificados na carteira bancária.
A carteira banking é composta pelas exposições estruturais, decorrentes da concessão e manutenção das operações de
crédito, propriamente ditas, e das captações, que provêm funding para estas operações de crédito, independentemente dos prazos e moedas das operações ou de suas segmentações comerciais (varejo, middle ou corporate). Também são consideradas na carteira banking as operações destinadas a hedging do Patrimônio ou das operações de crédito ou de captação integrantes
da carteira banking. Esta carteira é também conhecida como a carteira estrutural, por compreender a gestão estrutural dos descasamentos entre ativos e passivos. Até janeiro de 2018 para a mensuração do risco da carteira banking, a Instituição adotou a metodologia de VaR por Simulação Histórica e a metodologia adota os preceitos estabelecidos pelo Bacen, por meio da Circular nº 3.365, de 12/09/2007.
A Instituição utiliza premissas conservadoras para a liquidação antecipada de empréstimos e depósitos que não possuam
vencimento definido:
• No caso de empréstimos, assume-se a data final de liquidação de contrato, não havendo qualquer modelagem estatística
para a cenarização da antecipação do recebimento dos valores devidos; • No caso de depósitos com liquidez diária, como é o caso das captações compromissadas, realizadas por meio de
compromissos de recompra, assume-se a data a partir da qual é possível o resgate (antecipação da liquidação); e
• No caso de depósitos à vista, cujas posições não são materialmente relevantes, assume-se primeiro dia útil subsequente, à
data base de cálculo, para seu vencimento.
34
A seguir apresenta-se a evolução do risco da carteira banking:
Tri Ano
412 383 155 7,6% 165,8%
(*) A partir de Mar/18 RBAN apurado pelas metodologias Delta EVE e Delta NII.
Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking set-18 jun-18 set-17Variação
Ao longo de 2017 a Instituição realizou evoluções nas métricas de gestão do risco de IRRBB com o objetivo de se adequar as novas normas regulatórias (Resolução nº 4.557 vigente para Instituições classificadas como S2 a partir de fevereiro de 2018 ) e aos princípios recomendados de Basiléia. Nesse contexto, a avaliação e o controle do risco de taxas de juros envolve a mensuração das seguintes métricas:
• EVE (Change in Economic Value of Equity): A abordagem de Valor Econômico calcula o efeito da variação da taxa de juros
a partir da remarcação econômica dos ativos e passivos da Instituição. Esta métrica avalia o impacto no capital da
instituição decorrente da venda ou liquidação hipotética de suas posições (ativos e passivos) em condições diferentes das vigentes no mercado;
• NII (Change in Net Interest Income): A abordagem de Variação de Margem de Juros tem por objetivo capturar os efeitos
das variações nas receitas de intermediação da Instituição decorrentes de variações das taxas de juros.
As métricas definidas acima passaram a ser reportadas no Comitê de ALM e Tributos a partir do 2º semestre de 2017 e em fevereiro de 2018 foram incluídas no Apetite a Risco da instituição após a aprovação pelo Conselho de Administração. O
modelo da RBAN foi alterado em fevereiro/2018.
2.4.4 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação
A Instituição adota sistemas corporativos para mensuração e controle de riscos de mercado, combinando aplicativos
desenvolvidos internamente com soluções de mercado, de atestada robustez. Estes sistemas compreendem o tratamento integrado de informações, de forma sequenciada: • A captura de preços e curvas de fontes independentes de mercado, refletindo parâmetros das condições efetivamente
praticadas para negociação;
• A captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais;
• A atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas, com monitoramento de sua
integridade e consistência contábil; • A apuração dos valores a mercado de posições, para fins contábeis, do acompanhamento gerencial de posições e de
performance financeira realizada; e • O cálculo dos valores em risco, seguindo metodologia s vigentes.
Complementarmente, a Instituição adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao
gerenciamento de riscos de mercado. Este processo de comunicação compreende:
• A emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentadas as exposições e demonstrados os níveis de
util ização de limites autorizados; • A realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias e nos quais são
debatidos de forma participativa os assuntos em pauta; e
• A emissão de mensagens eletrônicas específicas para reporte e monitoramento de ocorrências de extrapolação de limites
ou de desenquadramento de operações, nas quais são identificadas posições e os gestores responsáveis.
2.4.5 Comunicação de Extrapolação de Limites e Desenquadramento de Operações
O procedimento adotado para o monitoramento da utilização de limites ou do desenquadramento de operações compreende
duas etapas: (i) de comunicação e (i i) de re-enquadramento.
• Comunicação: Para comunicação são utilizadas mensagens padrão de ‘Alerta de Util ização’, indicando níveis pré-
estabelecidos de gatilho na utilização de limites, e de ‘Extrapolação de Limite’, indicando ocorrência de exposições superiores ao risco autorizado, são encaminhadas por meio eletrônico.
35
• Re-enquadramento: Eventual extrapolação de limites ou desenquadramento de operações implica obrigatoriamente na
execução de estratégias de negociação para re-enquadramento aos l imites autorizados e redução dos valores util izados. Estas estratégias são de responsabilidade dos gestores de negócio, considerando as condições do mercado, e
acompanhadas no Comitê de Riscos e Controles subsequente.
2.4.6 Perfil da Carteira de Instrumentos Derivativos
O quadro a seguir apresenta a composição da carteira de instrumentos der ivativos, com abertura por fator de risco, segmentando as posições por tipo de contraparte, local e se são compradas ou vendidas:
Contraparte Local C/V1 Tri Ano
C 41.233 42.684 36.946 -3,4% 11,6%
V (71.299) (69.754) (63.286) 2,2% 12,7%
C 79 6 73 1222,1% 8,2%
V (3.733) (3.158) (3.448) 18,2% 8,3%
C 26.720 24.061 19.110 11,1% 39,8%
V (29.900) (25.919) (21.952) 15,4% 36,2%
C 98 59 74 65,7% 32,8%
V (144) (121) (61) 18,9% 136,0%
(36.947) (32.142) (32.544) 14,9% 13,5%1 - C - Comprado e V - Vendido
Líquido
Sem
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Com
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Fator de Risco: JUROSset-18 jun-18 set-17
Variação
Contraparte Local C/V1 Tri Ano
C 27.382 25.532 12.865 7,2% 112,8%
V (27.877) (28.488) (10.300) -2,1% 170,7%
C - - - N/A N/A
V - - - N/A N/A
C 15.811 15.374 10.336 2,8% 53,0%
V (12.507) (10.477) (12.994) 19,4% -3,8%
C 95 56 29 69,5% 226,7%
V (144) (121) (79) 18,6% 82,6%
2.760 1.876 (142) 47,1% -2042,5%1 - C - Comprado e V - Vendido
Líquido
Sem
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Com
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Fator de Risco: CÂMBIOset-18 jun-18 set-17
Variação
Contraparte Local C/V1 Tri Ano
C 22 - 688 N/A -96,8%
V (75) (48) (894) 55,0% -91,6%
C - - (0) N/A -100,0%
V - - - N/A N/A
C - - - N/A N/A
V - - - N/A N/A
C - - - N/A N/A
V - - - N/A N/A
(53) (48) (205) 9,0% -74,3%Líquido
Sem
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Com
Contraparte
Centra l
Bras i l
Exterior
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Fator de Risco: AÇÕESset-18 jun-18 set-17
Variação
Para as datas-bases de referência a Instituição não possui exposição ao fator de risco Commodities em Derivativos.
A utilização de instrumentos derivativos é feita de forma dinâmica e em consonância com os limites autorizados e o retorno
financeiro pretendido. Do perfil da carteira de derivativos, destacamos as exposições em derivativos de juros, com operações
negociadas com contrapartes centrais, isto é, no mercado organizado de bolsas, no Brasil. Estas exposições são decorrentes da estratégia adotada pelo Banco para o hedge do risco de taxa de juros das carteiras estruturais.
36
2.4.7 Análises de Sensibilidade
O Banco Votorantim util iza duas metodologias de análise de sensibilidade das suas exposições.
Análise 1 – Inicialmente, util iza como método a aplicação de choques paralelos nas curvas dos fatores de risco mais
relevantes. Tal método tem como objetivo simular os efeitos no resultado do Conglomerado diante de cenários eventuais, os
quais consideram possíveis oscilações nas taxas de juros praticadas no mercado. Para efeito de simulação, são considerados
dois cenários eventuais, nos quais o fator de risco analisado sofreria um aumento ou uma redução da ordem de 10 pontos
base.
Analise 1 - Análise de sensibilidade para a carteira de não negociação:
+10 bps -10 bps +10 bps -10 bps
(11) 10 (10) 10
1 (1) 1 (1)
(1) 1 (2) 2
(1) 1 (1) 1
(13) 11 (12) 12 Total
Cupons de índices de preços Cupons de índices de preços
Cupons de moedas estrangeiras Cupons de moedas estrangeiras
Taxa pré-fixada Taxas pré-fixadas de juros
Cupons de taxas de juros Cupons de taxas de juros
Valores em R$ milhões.
Fatores de risco Exposiçãoset-18 set-17
Análise 2 – São realizadas simulações que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre as
exposições mantidas pelo Conglomerado, tendo como objetivo estimar os efeitos no resultado diante de três cenários
específicos, conforme apresentado a seguir:
• Cenário 1 - Na construção desse cenário, as moedas e o índice IBOVESPA sofrem choques de 1,00% sobre o valor d e
fechamento em 28 de setembro de 2018. As curvas de juros pré-fixado, de cupons de índice de preços, de cupons de moeda estrangeira e demais cupons de taxa de juros sofrem choques paralelos de 10 pontos base, ou seja, todos os
valores, independente do prazo, aumentam em 0,10%.
• Cenário 2 - Cenário com choque de 25% sobre as cotações de fechamento de 28 de setembro de 2018, conforme norma
interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. As cu rvas de
juros sofrem choques paralelos de magnitude de 25% das respectivas taxas para operações de 1 ano de 28 de setembro de 2018.
• Cenário 3 - Cenário com choque de 50% sobre as cotações de fechamento de 28 de setembro de 2018, conforme norma
interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. As curvas de
juros sofrem choques paralelos de magnitude de 50% das respectivas taxas para operações de 1 ano de 28 de setembro de 2018.
Na análise feita para as operações classificadas na carteira banking, tem-se que a valorização ou a desvalorização em
decorrência de mudanças em taxa de juros e preços praticados no mercado, não representam impacto financeiro e contábil
significativo sobre o resultado do Conglomerado. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de
créditos, captações de varejo e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas
pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal
característica a classificação contábil disponível para venda e, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros ou preç os
são refletidos no Patrimônio Líquido e não no resultado. Há também operações atreladas naturalmente a outros instrumentos
(hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.
Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Não Negociação (Banking), composta por
títulos públicos e privados e instrumentos financeiros derivativos, apresentando os valores observados no último dia útil da data-base em referência:
37
Choque Exposição Resultado
Aumento 5.208 (10)
Aumento (3.873) 0
Aumento 380 (1)
Aumento 26 0
Aumento (290) 1
Choque Exposição Resultado
Aumento 5.208 (202)
Aumento (3.873) (5)
Aumento 380 (10)
Manutenção 26 -
Redução (290) (0)
Choque Exposição Resultado
Aumento 5.208 (401)
Redução (3.873) (10)
Aumento 380 (20)
Manutenção 26 -
Aumento (290) (1) TJLP Risco de variação de cupom de TJLP
Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços
TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF
Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros
Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial
Cenário III
Fator de Risco Conceito
set-18
TJLP Risco de variação de cupom de TJLP
Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.
Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços
TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF
Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros
Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial
Cenário II
Fator de Risco Conceito
set-18
TJLP Risco de variação de cupom de TJLP
Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.
Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços
TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF
Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros
Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial
Consolidado Prudencial, valores em R$ milhões.
Cenário I
Fator de Risco Conceito
set-18
38
3. Risco de Liquidez
A gestão do risco de liquidez visa organizar, avaliar e monitorar o risco de liquidez da Instituição, estabelecendo os processos,
ferramentas e limites necessários para a geração e análise de cenários prospectivos de liquidez e o acompanhamento dos
níveis de apetite aos riscos estabelecidos pela Alta Administração.
3.1 Definição
O Risco de Liquidez é definido como:
a) A possibilidade de a Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas,
correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculaçã o de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e
b) A possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado
em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
3.2 Princípios Básicos
Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do
risco de liquidez aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de liquidez
contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:
• Envolvimento da Alta Administração: os comitês existentes estão estruturados com o objetivo de envolver a Alta
Administração na supervisão global da tomada de riscos;
• Independência de funções: segregação de funções entre as áreas responsáveis pela execução de operações e pela
definição de estratégias de negócio, e as áreas encarregadas pela sua contabilização, pelo controle de riscos, pelo
compliance e controles internos e pela auditoria. Esta segregação está estruturada com o objetivo de garantir
independência e autonomia na condução das atribuições inerentes a cada função;
• Definição de atribuições: definição clara dos processos e do leque de atividades de cada função envolvida na gestão e
controle de riscos de liquidez. Esta definição está estruturada com o objetivo de possibil itar uma gestão operacional
organizada e eficiente;
• Monitoramento de limites: definição do processo de acompanhamento e reporte do nível de utilização dos limites
autorizados;
• Definição de metodologias para construção de cenários: são adotadas metodologias estruturadas, de utilização
corporativa mandatória, baseadas em práticas de mercado, que visam incorporar a dinâmica da contratação de novas
operações e da liquidação das carteiras existentes;
• Estabelecimento de limites: definição clara e objetiva dos limites autorizados de risco, com base em métricas de riscos,
estruturadas com o objetivo de inserir nas atividades diárias os níveis de apetite de riscos definidos pelo Conselho de
Administração;
• Plano de contingência de liquidez: definição e revisão periódica de plano estruturado para recomposição dos níveis pré-
estabelecidos de caixa, com a atribuição de responsáveis e instrumentos.
3.3 Governança e Controle
O acompanhamento das atividades de gerenciamento do risco de liquidez é parte integrante das atribuições dos seguintes
órgãos colegiados, com definição clara de atribuições, composição e periodicidade:
39
Conselho de Administração
• Responsável por fixar as diretrizes fundamentais da política geral de Liquidez da Instituição, verificar e acompanhar a sua
execução.
• Responsável por definir o Apetite a Riscos da Instituição;
• Responsável por aprovar os Limites de Risco de Liquidez e o Plano de Contingência de Liquidez.
Comitê de Controles e Riscos
• Responsável por ratificar e acompanhar o apetite a risco de liquidez, monitorar o nível de caixa e deliberar estratégias para
gestão, controle e contingências de liquidez.
Comitê de ALM e Tributos
• Responsável por avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural do banco sob o ponto de
vista econômico-financeiro, contábil e fiscal.
3.4 Áreas Envolvidas
As funções de gerenciamento de risco de liquidez compreendem um conjunto de atividades que permeiam toda a ”cadeia de
negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, modelagem e controle do risco de liquidez e
o acompanhamento da efetividade dos processos e controles util izados.
As funções de gerenciamento de risco de liquidez são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com equipes
tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir:
• Risco de Mercado e Liquidez. • Tesouraria e Área de Captação.
• Finanças.
3.5 Gestão do Risco de Liquidez
3.5.1 Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle
A Instituição adota um conjunto de medidas objetivas para a gestão e controle do risco de liquidez. Os limites de liquidez são
estabelecidos pelo Limite Referencial de Liquidez, o Caixa Operacional Mínimo e o Apetite a Risco para o LCR. Estes limites compreendem a definição dos valores máximos autorizados, por meio do estabelecimento de níveis mínimos de caixa e de ações contingenciais. A área de Risco de Mercado e Liquidez é responsável por monitorar diariamente o risco de liquidez e acionar os fóruns competentes em caso de aumento do risco.
Os valores estabelecidos nos limites de liquidez e no plano de contingência são a tualizados e revistos periodicamente, em
função da alteração significativa das condições de mercado ou da dinâmica e composição das carteiras .
Limite Referencial de Liquidez e Caixa Operacional Mínimo
• O Limite Referencial de Liquidez e o Caixa Mínimo Operacional compreendem o estabelecimento de intervalos e
patamares mínimos aceitáveis, configurando limites prospectivos para cenários adversos de liquidez;
• Cenários de vencimento: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, tendo por base a premissa geral de
vencimento das carteiras atuais e todos os fluxos de caixa;
• Cenários orçamentários: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, com premissas consistentes com o
planejamento orçamentário, tendo por base a premissa geral de rolagem das ca rteiras atuais;
• Cenários de estresse: compreendem simulações do impacto nas carteiras decorrente de condições extremas de mercado
e/ou da dinâmica e da composição das carteiras, que possam alterar de forma significativa os cenários projetados de
liquidez do Banco;
40
• Análises de Sensibilidade: compreendem simulações de sensibilidade no perfil futuro de liquidez em função de pequenas
oscilações nas condições de mercado e/ou na dinâmica e composição das carteiras; e
• Perfil de Concentração de Captação: compreende o acompanhamento do perfil de concentração das carteiras, em termos
de volumes, prazos, instrumentos, segmentos e contrapartes.
Indicador de Liquidez de Curto Prazo LCR (Liquidity Coverage Ratio)
A Circular BACEN nº 3.749 estabelece a metodologia de cálculo do indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR). Esta circular está
alinhada com as recomendações contidas nos documentos de Basileia III, divulgadas com o objetivo de evidenciar que as grandes instituições financeiras possuem recursos de alta liquidez para resistir a um cenário de estresse financeiro agudo
padronizado com duração de um mês, mediante critérios pré-estabelecidos na regulamentação.
O LCR, conforme definido pela circular, é a razão entre os estoques de ativos de alta liquidez (HQLA) e o total d e saídas
l íquidas de caixa previstas para um período de 30 dias.
• Estoque de Ativos de Alta Liquidez ou HQLA : Podem ser considerados HQLA os ativos que se mantêm líquidos nos
mercados durantes períodos de estresse e que atendam requisitos mínimos definidos pela legislação, como:
✓ Sejam fácil e imediatamente convertidos em espécie, mediante nenhuma ou pouca perda em seu valor de mercado;
✓ Estejam livres de qualquer impedimento ou restrição legal, regulatória, estatutária ou contratual para sua negociação;
✓ Apresentem baixo risco e tenham seu apreçamento fácil e certo, entre outras exigências .
• Saídas Líquidas de Caixa: São consideradas as potenciais saídas de caixa em 30 dias, sob um severo cenário estresse, e
subtraídas as entradas de caixa para o mesmo período.
• O cenário de estresse padronizado considera choques idiossincráticos e de mercado definidos pela norma regulamentar
como: ✓ Perda parcial das captações de varejo;
✓ Perda parcial da capacidade de captação de atacado sem colateral; ✓ Perda parcial da capacidade de captar recursos no curto prazo; ✓ Saídas adicionais de recursos, devido ao rebaixamento da classificação de risco de crédito; ✓ Aumento das volatilidades de preços , taxas ou índices que impacte a qualidade do colateral ou a exposição futura de
derivativos; ✓ Saques superiores aos esperados de linhas de crédito e l iquidez concedidas; ✓ A necessidade potencial de o banco recomprar dívida ou honrar obrigações não contratuais, visando mitigar seu risco
reputacional.
A Resolução CMN nº 4.401, estabelece um cronograma de implantação do índice, a partir de outubro de 2015:
Out - 2015 2016 2017 2018 2019
LCR Mínimo 60% 70% 80% 90% 100%
No 3º trimestre de 2018, o LCR ficou em 156%, acima no mínimo regulamentar de 90% para o período, o índice reflete uma
gestão conversadora da liquidez e do funding da Instituição. Informações detalhadas encontram-se disponíveis no anexo 4.
41
Tri Ano
156% 172% 181% -9,3% -13,7%
12.361 11.172 11.966 10,6% 3,3%
7.937 6.496 6.618 22,2% 19,9%
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Indicador Liquidez de Curto Prazo
LCR1
Total HQLA2
Total sa ídas l íquidas de ca ixa
3º Tri 2018 2º Tri 2018 3º Tri 2017Variação
1-Não considera linha de crédito com o Banco do Brasil.
2-Principalmente títulos públicos federais e reservas bancárias.
São considerados como HQLA primordialmente títulos públicos federais e reservas bancárias. As saídas de caixa são
impactadas principalmente por captações de atacado com vencimento ou liquidez em 30 dias.
Foi considerada a média simples dos dias úteis dos meses de julho, agosto e setembro/2018 (64 observações). A tabela
detalhada do LCR encontra-se disponível no anexo 4.
O Banco Votorantim estabeleceu o apetite a risco para o LCR, que consiste na comparação do LCR atual e da projeção do
índice para os próximos 6 meses com um índice mínimo pré-estabelecido.
Além disso, é importante ressaltar que o Banco possui uma linha de cr édito junto ao BB desde 2009, que representa significativa reserva de liquidez e que nunca foi util izada.
3.5.2 Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação
A Instituição adota sistemas corporativos para mensuração e controle de riscos de liquidez, combinan do aplicativos
desenvolvidos internamente com soluções de mercado, de atestada robustez. Estes sistemas operacionalizam o tratamento integrado de informações, de forma sequenciada:
• A captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais;
• A atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas, com monitoramento de sua
integridade e consistência contábil;
• A apuração do perfil de liquidez, pelo cálculo da rolagem e do vencimento de operações, conforme as premissas dos
diversos cenários em pauta.
Adicionalmente, o Banco adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao gerenciamento de
riscos de liquidez. Este processo de comunicação compreende:
• A emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentados os cenários de liquidez e a evolução do perfil das
carteiras de captação, bem como demonstrados os níveis de util ização de limites autorizados;
• A realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias e nos quais são
debatidos de forma participativa os assuntos em pauta .
3.5.3 Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência
O procedimento adotado para o monitoramento dos níveis de caixa e do plano de contingência comp reende duas etapas:
comunicação e monitoramento.
• Comunicação: Para comunicação são apresentados os cenários e métricas de liquidez no Comitê de Controles e Riscos ,
onde são analisadas as variações e considerados os níveis pré-estabelecidos de acionamento do plano de contingência em
caso de potencial extrapolação dos l imites estabelecidos.
• Monitoramento: Eventual extrapolação de limites implica obrigatoriamente a implementação de estratégias combinadas
de negócio, de gestão das carteiras de aplicação e captação, para a recomposição dos níveis de liquidez, incluindo, caso necessário, o lançamento e a adoção das ações estabelecidas previa mente no plano de contingência. Estas estratégias são de responsabilidade dos gestores de negócio, considerando as condições do mercado, e acompanhadas no Comitê de
Controles e Riscos.
42
4. Risco Operacional
4.1 Definição
O risco operacional é definido como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes de eventos externos ou de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas ou sistemas. Esta definição inclui o Risco Legal associado a inadequações ou deficiências em contratos firmados pelo Conglomerado, às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Conglomerado. Entre
os eventos de risco operacional, incluem-se:
a. Fraudes internas e externas;
b. Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
c. Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
d. Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Conglomerado;
e. Situações que acarretem a interrupção das atividades do Conglomerado;
f. Falhas em sistemas, processos ou infraestrutura de tecnologi a da informação (TI);
g. Falhas na execução, no cumprimento de prazos ou no gerenciamento das atividades pelo Conglomerado.
4.2 Princípios Básicos
Em linha com a Resolução nº 4.557 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do
risco operacional aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco operacional contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:
• Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos por intermédio dos comitês estabelecidos; • Aculturamento do Conglomerado nos conceitos de gestão de Risco Operacional por meio de treinamento corporativo e
por meio de discussões promovidas em fóruns de governança específicos;
• Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos;
• Elaboração e avaliação de indicadores de perdas operacionais;
• Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas e adequadas às exigências
regulatórias. • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes
e residuais; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos
incorridos.
4.3 Áreas Envolvidas
As funções de gerenciamento de risco operacional compreendem um conjunto de atividades que permeiam toda a “cadeia de negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, modelagem e controle do risco operacional e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles util izados.
As funções de gerenciamento de risco operacional são desempenhadas por unidades funcionais segregadas, formalmente
constituídas, formadas por equipes capacitadas e com atribuições claramente definidas, confo rme apresentado a seguir:
• Risco Operacional.
• Controles Internos.
• Compliance.
• Prevenção à Lavagem de Dinheiro.
• Segurança da Informação e Continuidade de Negócios.
• Gestão de Risco de Fraudes.
• Capital Regulatório.
• Risco Integrado.
43
4.4 Gestão do Risco Operacional
4.4.1 Sistema de Mensuração e Processo de Comunicação
A avaliação dos riscos operacionais existentes nos processos da organização considera os fatores “impacto” e “vulnerabilidade”, definidos na Régua de Riscos corporativa, que os categoriza em Baixos, Médios, Altos ou Extremos.
Os riscos mapeados e classificados são submetidos à validação dos gestores dos processos, para definição do tratamento
adequado: aceitar ou reduzir o risco. Caso o tratamento do risco seja reduzir, os gestores do processo são responsávei s por
propor ações de mitigação.
A área de Risco Operacional elabora e divulga à Alta Administração o Relatório Anual de Risco Operacional descrevendo a
estrutura de gerenciamento do risco operacional, bem como as ações realizadas no ano corrente e as plan ejadas para o ano seguinte visando o aprimoramento da gestão do risco operacional no Banco.
4.4.2 Perdas Operacionais por Categoria de Risco
O gráfico abaixo apresenta a distribuição das perdas operacionais desembolsadas e despesas de provisão nos anos de 201 6 ao primeiro semestre de 2018, classificadas por categoria de risco.
42%
24%20%
12%
1%
42%
23% 21%
13%
1%
47%
16%21%
14%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
3. Relações Trabalhistas 4. Clientes, Produtos,
Práticas de Negócios2. Fraude Externa 9. Execução e
Gerenciamento deProcessos
Outros
Perdas Operacionais por Categoria de Risco
2016 2017 1º Sem 2018
4.5 Gerenciamento de Continuidade de Negócios
O Banco conta com um ambiente de tecnologia de alta disponibilidade e alta capacidade de recuperação, composto pelos seguintes elementos:
• Dois datacenters hotsites, construídos pelo conceito de sala cofre pela Aceco, onde as infraestruturas para suportar os
sistemas críticos são replicadas – um deles no edifício Rochaverá no Morumbi e outro no edifício BFC na Avenida Paulista;
• Sistema de armazenamento de dados em ambos os datacenters onde as bases de dados críticas são espelhadas de forma
síncrona;
• Pool de servidores de aplicação e cluster de servidores de arquivos para os processos e sistemas críticos;
• Unidades de fitas em ambos os datacenters e armazenamento externo de backup;
• Acesso remoto às aplicações críticas;
• Ferramenta de acesso aos planos de contingência acessível pela Internet;
A área de Continuidade de Negócios utiliza o sistema RPX (Recovery Planner) para gestão das ocorrências de interrupção,
definição dos planos de continuidade e documentação de suporte das evidências dos testes e exercícios realizados.
44
Para as empresas do segmento de varejo, o plano de continuidade compreende os sites de Terceiros, como processamento de
Cartões (EDS) e atendimento ao cliente (Tivit e Contax).
As diretrizes corporativas de Gestão de Continuidade de Negócios contemplam políticas, normas, procedimentos, papeis e responsabilidades visando à implementação de uma Gestão de Continuidade de Negócios e Crises efetiva na Organização, assegurando uma maior resil iência ante situações adversas.
A partir dos conceitos, princípios e diretrizes estabelecidos, o Consolidado fortalece sua estrutura de gerenciamento de risc os
e sua governança corporativa, oferece maior segurança aos seus clientes e acionistas diante de imprevistos a eventuais crises e durante a recuperação até o retorno à normalidade.
A área de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios é a estrutura responsável por coordenar as at ividades de segurança da informação e continuidade de negócios no Consolidado junto às áreas de Negócio e Suporte e é, por princípio, independente no exercício de suas funções.
A aplicação da metodologia de Análise de Impacto nos Negócios (BIA – Business Impact Analysis) possibilita identificar e
classificar o impacto dos processos críticos de negócios, quanto à perda financeira, riscos de imagem, reputação e legal, cas o sofram algum evento que os impossibilitem a serem executados da maneira habitual. A cl assificação de impacto nos processos de negócios é mensurada através das análises qualitativa, que avalia risco de imagem perante os clientes, mercado e reguladores e/ou quantitativa, que avalia potenciais impactos financeiros decorrentes de indisponibilid ades. Esta disciplina da
continuidade de negócios viabiliza o planejamento estratégico dos planos de contingência do Consolidado Econômico-Financeiro Votorantim e a priorização dos projetos para atender às novas necessidades e/ou a adequação dos planos existentes.
5. Risco Socioambiental O risco socioambiental é definido como a possibilidade de perdas (financeiras ou de reputação) em função de danos
socioambientais.
Para nortear o posicionamento da Instituição quanto ao risco socioambiental, o Banco Votorantim adota Política Corporativa
de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental que trata das diretrizes de risco socioambiental nas cadeias de
negócio da Instituição. Adicionalmente, a Instituição mantém Norma de Risco Socioambiental que define as regras para as
análises de risco socioambiental nas atividades e operações do Banco Votorantim, em consonância com as normas do Banco
Central do Brasil.
Além das Políticas e Normas, a Instituição possui uma estrutura de governança para o tratamento do tema, tendo o Comitê de
Controles e Riscos (CCR) o fórum principal para acompanhamento e deliberação sobre o risco socioambiental.
A Instituição possui ainda uma estrutura de gerenciamento de risco socioambiental para a adequada identificação,
classificação, avaliação, monitoramento, mitigação e controle do risco socioambiental em suas atividades e operações,
principalmente através dos processos de análise e monitoramento socioambiental de clientes e projetos, avaliações de
garantias imobiliárias, análise socioambiental de novos produtos e avaliação de fornecedores. Os processos são realizados por
equipe especializada no tema e consiste em avaliar os aspectos socioambientais com os quais os clientes estejam envolvidos
quanto ao atendimento à legislação socioambiental, condições de trabalho, uso dos recursos naturais, gestão de resíduos,
estabelecendo seu nível de risco socioambiental para subsidiar a tomada de decisão da Instituição.
Em linha com a Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da Instituiç ão, o Banco Votorantim tornou-se
signatário dos Princípios do Equador no ano de 2016, sendo o 5º banco brasileiro a assinar o compromisso voluntário,
completando mundialmente 94 instituições.
Com base nas Políticas e Padrões de Desempenho da IFC (Interna tional Finance Corporation) sobre Sustentabilidade
Socioambiental e nas Diretrizes do Banco Mundial sobre Meio Ambiente, Saúde e Segurança, os Princípios do Equador foi
desenvolvido como um compromisso voluntário para ajudar os bancos a identificar e geren ciar riscos socioambientais
associados com o financiamento direto de grandes projetos de infraestrutura, como barragens, minas e oleodutos. Esses
princípios estabeleceram o benchmark para o financiamento responsável.
45
Como signatários dos Princípios do Equador, a Instituição se comprometeu a implementá -los em políticas, procedimentos e
padrões socioambientais internos, sendo que não fornec e financiamento de projetos ou empréstimos corporativos
relacionados a projetos em que o cliente não se comprometa a cumprir os Princípios do Equador. Desde a adoção dos
princípios até sua implantação foram realizadas reuniões e treinamentos entre as áreas que atuam com o tema para o
alinhamento do gerenciamento de risco socioambiental em projetos.
A análise dos projetos é realizada pela equipe de risco socioambiental alocada na Diretoria de Riscos da Instituição. Essa
análise consiste em submeter cada transação a um processo de due diligence socioambiental que se inicia com a atribuição de
uma categoria (A, B ou C) que refl ete o nível de risco do projeto.
Alto Risco (Categoria A) – Projetos com potencial de risco e/ou impactos socioambientais negativos significativos e que sejam
múltiplos, irreversíveis ou sem precedentes.
Médio Risco (Categoria B) – Projetos com potencial de riscos e/ou impactos socioambientais negativos limitados, em número
reduzido, geralmente localizado, amplamente reversível e prontamente controlado por meio de medidas mitigatórias.
Baixo Risco (Categoria C) – Projetos sem riscos e/ou impactos socioambientais negativos ou com riscos mínimos, reversíveis e
mitigáveis. A revisão da documentação fornecida pelo cliente e pelos consultores independentes permite avaliar o
cumprimento dos requisitos estabelecidos nos Princípios do Equador de acordo com a categor ia do projeto. Entre os
requisitos avaliados na documentação estão as condições de trabalho, os impactos à comunidade e ao meio ambiente dos
projetos financiados pela Instituição.
A Instituição incorpora as obrigações socioambientais nos contratos de fina nciamento bem como realiza o monitoramento de
projetos que apresentem riscos significativos que se enquadrem em tais princípios.
Nos 1º, 2º e 3º trimestres de 2018 não houve contratação de Serviço de Assessoria e Financiamento a Project Finance, bem
como de Empréstimo Corporativo a Projetos enquadrados sob os critérios de Princípios do Equador III.
6. Risco de Participações Societárias O risco de participações societárias é definido como a possibilidade de perdas decorrentes de participações societárias
(advindas de negócios estratégicos ou eventos de crédito) não classificadas na carteira de negociação em empresas que não fazem parte do escopo de consolidação e que, por motivos diversos (eventos de mercado, crédito, operacional, liquidez, gestão entre outros), podem afetar negativamente o resultado consolidado do Conglomerado.
O risco é oriundo do fato de que o banco possui investimentos em empresas que (i) não possuem participação majoritária e
consequentemente, não possui predominação no controle de sua gestão ou (i i) não fazem parte do escopo de consolidação e
consequentemente, não fazem parte de atividades típicas de empresas financeiras, e que por motivos diversos (mercado,
crédito, operacional, l iquidez, gestão entre outros), essa empresa pode afetar o resultado do consolidado financeiro.
Referente à política de contabilização para os investimentos em sociedades a Instituição adere às regras estabelecidas pelo Bacen, descritas nas Normas Básicas COSIF (Capítulo 11, Ativo Permanente itens 1 e 2) , que possuem em seu conteúdo as
regras ou métodos de avaliação dos investimentos e as metodologias aplicadas a cada situação, como por exemplo, a equivalência patrimonial e as premissas a serem adotadas aos processos contábeis. Para os demais investimentos permanentes, a Instituição utiliza o método de custo de aquisição, aplicando a regra contábil do
CPC 01 “redução ao Valor Recuperável de Ativos” aprovado pelo Bacen pela Resolução nº 3.566. Este procedimento visa assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior ao que possa ser recuperado no tempo ou em uma eventual venda. Segue abaixo, o valor das participações societárias controladas não financeiras e não
consolidadas, representado pela conta de investimentos registrada no ativo da Instituição:
46
set-18 jun-18 set-17 Tri Anual
BVIP - BV Inv. E Partic S.AHoldings de instituições não-
financeiras
Capita l
Fechado44 39 30 13% 47%
BVIA - BV Inv. E Gestão S.AHoldings de instituições não-
financeiras
Capita l
Fechado154 149 145 3,4% 6%
Votorantim Corretora de
Seguros S.A
Corretores e agentes de
seguros, de planos de
previdência complementar e
Capita l
Fechado654 577 415 13% 58%
BVEP - BV Empreendimentos
e Participações Ltda
Participação em
empreendimentos ou
incorporações imobiliárias,
serviços de consultoria e
planejamento e assessoria
Capita l
Fechado903 901 861 0,2% 5%
Atenas SP 02
Empreendimentos
Imobi l iários Ltda (2)
Empreendimentos
imobiliários
Capita l
Fechado271 255 - 6% N/A
1 – As empresas relacionadas são classificadas como de capital fechado e o valor contábil é igual ao valor justo. Para o período analisado não
ocorreram vendas ou liquidações, sem realização ou reconhecimento de ganhos e perdas.
2 - No semestre findo em 30 de junho de 2018 o Banco Votorantim recebeu por dação em pagamento, quotas da Atenas SP 02 Empreendimentos
Imobiliários. Inclui ágio na aquisição no valor de R$ 108.951.
Consolidado Prudencial - Valores em R$ milhões.
Participações Societárias /
InvestimentosSegmentaçãoNatureza da Atividade
Valor Contábil1 Variação
A Instituição possui outros investimentos caracterizados por incentivos fiscais (FINOR5), títulos patrimoniais (CETIP6 e CIP7), e
ações e cotas (ANBIMA8). Mais detalhes sobre o tema podem ser observados conforme nota explicativa nº 13 do Relatório de Demonstrações Contábeis Consolidadas, disponível no site de Relações com Investidores (www.bancovotorantim.com.br/ri ).
Para o período analisado, o valor do requerimento de capital relativo às particip ações societárias não classificadas na carteira
de negociação, conforme critérios apresentados acima totalizaram R$ 174,8 milhões em set-18. Dada a baixa relevância das participações societárias não classificadas na carteira de negociação em relaçã o ao total de ativos, o Banco não realiza a categorização de suas participações.
7. Outros Riscos
Além dos riscos materiais acima descritos, a Instituição considera relevante e possui tratamento e monitoramento específico,
fazendo parte do escopo do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), os seguintes riscos:
7.1 Risco de Reputação
O risco de reputação é definido como a ocorrência ou possibilidade de dano à reputação do Conglomerado decorrente da percepção negativa dos clientes, acionistas, investidores, agências de rating, sociedade civil, colaboradores, sindicatos e órgãos reguladores, em relação às práticas de negócio, conduta ou condição financeira da Instituição.
A gestão do risco de reputação é realizada a partir de processos específicos contidos em diversas áreas da Instituição, os quais
têm como objetivo mitigar a ocorrência de eventos que afetem a reputação, bem como atuar na contenção da disseminação desses impactos, quando da ocorrência desses eventos. Adicionalmente, a Diretoria Executiva de Riscos realiza o gerenciamento integrado do risco de reputação, por meio de avaliações e monitoramentos consolidados das ações e reportes
(entre outras atividades) das áreas individuais envolvidas no processo de mitigação do risco de reputação.
5 Fundos de Investimentos do Nordeste: são benefícios fiscais concedidos pelo governo federal e tem por objetivo contribuir par a o desenvolvimento econômico da região Nordeste do Brasil 6 Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos 7 Câmara Interbancária de Pagamentos 8 Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro
47
7.2 Risco de Estratégia
O risco de estratégia é definido como a possibilidade de perda decorrente da utilização de uma estratégia, premissas ou
política de negócios inadequada ou de falta desta, incluindo a ausência de resposta a alterações de mercado e a fatores externos ao Conglomerado.
O Objetivo do planejamento estratégico é definir as estratégias e as ambições do Consolidado Banco Votorantim para o médio
e longo prazo, assegurando uma avaliação de ris cos e benefícios potenciais na Instituição e baseia-se principalmente nas
tendências de mercado, no ambiente competitivo, na visão regulatória e nos anseios da alta direção e acionistas do banco.
O acompanhamento dos objetivos é realizado mensalmente, e a avaliação do risco de estratégia acontece para o consoli dado
através da utilização de indicadores, que buscam demonstrar se os objetivos estratégicos podem ser afetados por algum
evento relacionado ao risco de estratégia, acionando, caso necessário, as alçadas competentes para tomada de decisão.
7.3 Risco de Underwriting
O risco de underwriting é definido como a possibilidade de perdas oriundas da emissão de dívidas de terceiros em que o
Conglomerado é obrigado a adquirir papéis para colocar em sua carteira ativa devido à execução de cláusulas de garantia firme. Seu processo de gestão e controle é realizado por meio de avaliações individuais de cada operação de underwriting e do monitoramento das exposições consolidadas.
7.4 Risco de Modelos
O risco de modelos é definido como o conjunto de possíveis consequências adversas decorrentes de resultados incorretos de modelos, ou de seu uso inadequado.
O controle e mitigação do risco de modelos na Instituição é realizado, principalmente, por meio de análises quanto ao poder
preditivo, discriminação e estabilidade de seus modelos , processo interno de validação, independente dos processos de desenvolvimento e implantação, manutenção adequada do controle de versões dos documentos de modelagem e acompanhamento da performance dos modelos.
7.5 Risco de Conformidade
O Risco de Conformidade é definido como a não aderência do Conglomerado ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às recomendações dos órgãos de supervisão, e aos códigos de ética e de conduta.
O gerenciamento do Risco de Conformidade é realizado de forma estruturada pela área de Compliance, que reporta à
Diretoria de Controles e Governança, e tem como objetivo garantir a aplicação dos itens mencionados anteriormente, inclusive prestando suporte ao Conselho de Administração sobre as atualizações relevantes em relação a tai s itens. Esta atuação é apoiada em normas corporativas específicas, produzidas conforme exigência do regulador.
48
F. Anexos
1. Composição do Patrimônio de Referência (PR) – Anexo 1
A seguir, tabela com a composição do Patrimônio de Referência e informações sobre a adequação do PR, conforme previsto
pela Circular nº 3.716 para a data-base de referência.
Número da linha
Capital Principal: instrumentos e reservas
Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 8.130.372 - a
2 Reservas de lucros 701.534 - b, c
3 Outras receitas e outras reservas 418.353 - b, c
4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal 1
1 - i
6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 9.250.260 - -
Número da linha
Capital Principal: ajustes prudenciais Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 419 - -
8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura
105.446 - -
9 Ativos intangíveis 220.697 220.697 h
10
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998
1.179.144 1.179.144 d-e 2
11
Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente
- - -
12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB
- - -
13 Ganhos resultantes de operações de securitização
14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo
15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - - -
16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal
18
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
-
-
-
19
Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
-
-
-
20 Mortgage servicing rights
21
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções
específicas
1.174.093 1.174.093 f-e 3
22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - -
49
23
do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- - -
24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca
25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização
- - -
26 Ajustes regulatórios nacionais 1 - -
26.a Ativos permanentes diferidos - - -
26.b
Investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos
- - -
26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado
- - -
26.d Aumento de capital social não autorizado - - -
26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - -
26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - -
26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- - -
26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente -
26.i Destaque do PR -
26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios
1
27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções
- - -
28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 2.679.799 - -
29 Capital Principal 6.570.461 - -
Número da linha
Capital Complementar: Instrumentos Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar 1.230.117 - -
31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - - -
32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis 1.230.117 - -
33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- - -
34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar
- - -
35 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- - -
36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias 1.230.116,52 - -
Número da linha
Capital Complementar: Deduções Regulatórias Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar
39
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição financeira no exterior que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar
-
40 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado
-
41 Ajustes regulatórios nacionais - - -
50
41.a
Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Complementar emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, considerando o montante inferior a 10% do valor do Capital Complementar
- - -
41.b Participação de não controladores no Capital Complementar
41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios
-
42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções
- - -
43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - - -
44 Capital Complementar 1.230.117 - -
45 Nível I 7.800.577 - -
Número da linha
Nível II: Instrumentos Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
46 Instrumentos elegíveis ao Nível II 1.369.449 - m
47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
560.153 - k
48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II
- - -
49 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- - -
50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - - -
51 Nível II antes das deduções regulatórias 1.929.602 - -
Número da linha
Nível II: Deduções Regulatórias Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética
- - -
53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II
54
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Nível II
-
55 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado
-
56 Ajustes regulatórios nacionais - - -
56.a Instrumentos de captação elegíveis ao Nivel II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado
- - -
56.b Participação de não controladores no Nível II -
56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios
-
57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - - -
58 Nível II 1.929.602 - -
59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 9.730.179 - -
60 Total de ativos ponderados pelo risco 59.362.065 - -
Número da linha
Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal %
61 Índice de Capital Principal (ICP) 11,1%
62 Índice de Nível I (IN1) 13,1%
63 Índice de Basileia (IB) 16,4%
64 Valor do total de Capital Principal demandado especificamente para a instituição (% dos RWA)
6,00%
65 do qual: adicional para conservação de capital 1,875%
66 do qual: adicional contracíclico 0,000%
67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)
51
68 Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA)
2.226.077
Número da linha
Mínimos Nacionais %
69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III
70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,00%
71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 8,625%
Número da linha
Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor(R$mil) Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
72
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
-
-
73
Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
-
-
74 Mortgage servicing rights
75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal
774.455 f-e 3
Número da linha
Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor(R$mil)
76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada
77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada
78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)
-
79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB
-
Número da linha
Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de
janeiro de 2022) Valor(R$mil)
Valor sujeito a tratamento
transitório (R$ mil)
Referência do balanço do
conglomerado
80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite
82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- - -
83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - - -
84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
560.153 2.820.316 k
85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - - -
1 - Contempla o ajuste prudencial referente a participação de não controladores, conforme Art. 5º, inciso VI da Resolução nº 4.192.
2 - O valor está sujeito a aplicação de regras específicas estabelecidas no Art. 5º, inciso VIII, § 4º e § 5º da Resolução nº 4.192.
3 - O valor está sujeito a aplicação de regras específicas estabelecidas no Art. 5º, inciso VII, § 2º, § 3º e § 5º da Resolução nº 4.192.
2. Principais Características dos Instrumentos do PR – Anexo 2
O Anexo 2 está disponível no site de Relações com Investidores (www.bancovotorantim.com.br/ri ), menu de Governança Corporativa – Gerenciamento de Riscos.
52
3. Modelo Comum de Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem – Anexo 3
A seguir, tabela com as informações detalhadas sobre a Razão de Alavancagem prevista pela Circular nº 3.748 para a data-
base de referência.
Número
da linhaitem Valor(R$mil)
Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
1Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos
por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas79.805.235
2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I 2.723.393
3 Total das exposições contabilizadas no BP 77.081.842
Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos
4 Valor de reposição em operações com derivativos 4.029.051
5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 2.203.811
6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos
7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada 0
8Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de
falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de liquidação115.344
9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito 42.041
10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito 0
11 Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos 6.159.559
Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)
12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 3.600.269
13 Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM 0
14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 25.731.008
15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação 0
16Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários
(soma das linhas 12 a 15)29.331.276
Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
17 Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 7.599.779
18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP -3.737.713
19 Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 3.862.066
Capital e Exposição Total
20 Nível I 7.800.577
21 Exposição Total 116.434.743
Razão de Alavancagem (RA)
22 Razão de Alavancagem de Basileia III 6,7%
Modelo para Divulgação de Informações sobre o Índice de Alavancagem
53
4. Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR) – Anexo 4
A seguir, tabela com as informações detalhadas sobre o LCR previsto pela Circular nº 3.749 para a data-base de referência:
Valor Valor Ponderado
Número
da linhaAtivos de Alta Liquidez (HQLA)
1 Total de Ativos de Alta Liquidez (HQLA) 12.360.514.055
Número
da linhaSaídas de Caixa - -
2 Captações de varejo, das quais: 388.752.037 72.408.426
3 Captações estáveis - -
4 Captações menos estáveis 388.752.037 72.408.426
5 Captações de atacado não colateralizadas, das quais: 11.640.454.604 7.124.002.608
6Depósitos operacionais (todas as contrapartes) e depósitos de
cooperativas filiadas- -
7 Depósitos não-operacionais (todas as contrapartes) 11.504.941.416 6.988.489.419
8 Obrigações não colateralizadas 135.513.189 135.513.189
9 Captações de atacado colateralizadas 1.822.753.555
10 Requerimentos adicionais, dos quais: 3.367.822.049 546.634.301
11 Relacionados a exposição a derivativos e a outras exigências de colateral 1.221.281.701 439.307.284
12Relacionados a perda de captação por meio de emissão de instrumentos
de dívida- -
13 Relacionados a linhas de crédito e de liquidez 2.146.540.348 107.327.017
14 Outras obrigações contratuais 1.126.401.277 1.126.401.277
15 Outras obrigações contingentes 6.193.620.160 426.810.943
16 Total de saídas de caixa 11.119.011.110
Número
da linhaEntradas de Caixa - -
17 Empréstimos colateralizados 7.627.476.359 5.868.123
18 Operações concedidas em aberto, integralmente adimplentes 2.344.482.946 1.848.822.514
19 Outras entradas de caixa 1.860.657.636 1.327.095.893
20 Total de entradas de caixa 11.832.616.942 3.181.786.530
Valor Total Ajustado (R$ mil)
21 Total HQLA 12.360.514.055
22 Total de saídas líquidas de caixa 7.937.224.580
23 LCR (%) 156%
1 - Corresponde ao saldo total referente ao item de entradas ou saídas de caixa.
2 - Corresponde ao valor após aplicação dos fatores de ponderação.
3 - Corresponde ao valor calculado após a aplicação dos fatores de ponderação e dos limites (Nível 2 e 2B e entradas de caixa).
Informações sobre o indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR)
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G. Glossário
Capital Exigido: é a representação em capital das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, apurado pela fórmula: Fator F x
RWA.
Capital Nível 1: obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definido na Resolução nº 4.192 do
CMN;
Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido e deduções específicas, conforme definido na Resolução nº 4.192 do
CMN;
Comitê de Supervisão Bancária de Basileia: é um fórum para cooperação em questões de supervisão bancária, com objetivo
de aumentar e melhorar o entendimento das questões essenciais sobre a supervisão bancária ao redor do mundo;
ICAAP: Internal Capital Adequacy Assessment Process (Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital);
Índice de Basileia: indicador que mede a relação entre o Patrimônio de Referência (PR) e o Capital Exigido, definido pela
fórmula PR*100/ RWA;
Modelo de Behaviour Score: é um sistema que atribui pontuações a diversas variáveis de decisão de crédito para um
proponente, inclusive utilizando o histórico de compras e pagamentos dos clientes, através da aplicação de técnicas
estatísticas, objetivando identificar características que segreguem os bons dos maus créditos;
Modelo de Credit Score: é similar ao modelo de Behavior Scoring, no entanto, não considera as variáveis históricas dos
clientes na modelagem;
Patrimônio de Referência: é o valor util izado como base para verificação do cumprimento dos limites operacionais das
instituições financeiras. O montante é obtido pela soma do Capital Nível I e do Capital Nível II, conforme definido na Resolução
nº 4.192 do CMN;
Rating: é um sistema de classificação da qualidade de crédito de um indivíduo, empresa ou país, cujo objetivo é classificar o
tomador de recursos conforme o risco de crédito atribuído a cada um.
RWA: Risk Weighted Assets (Ativos Ponderados pelo Risco).