Relatório de Gestão 2017 - scmmv.com · Relatório de Gestão 2017 3 SÍNTESE HISTÓRICA A Santa...

Síntese

Relatório de Gestão 2017

1

ÍNDICE

ORGÃOS SOCIAS .................................................................................................................................................... 4

MESA DA ASSEMBLEIA – GERAL ......................................................................................................................... 4

CONSELHO FISCAL ................................................................................................................................................ 4

MESA ADMINISTRATIVA ........................................................................................................................................ 5

IRMANDADE ............................................................................................................................................................ 5

RESPOSTAS SOCIAIS............................................................................................................................................. 6

ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA IDOSOS (ERPI) ................................................................................................................................. 6

CENTRO DE DIA ............................................................................................................................................................................. 7

SERVIÇO APOIO DOMICILIÁRIO ......................................................................................................................................................... 7

OUTROS SERVIÇOS................................................................................................................................................ 8

UNIDADE DE SAÚDE ........................................................................................................................................................................ 8

UNIVERSIDADE SÉNIOR – SENIORMOR ............................................................................................................................................... 9

CANTINA SOCIAL ........................................................................................................................................................................... 9

Tabela 1. Cantinas Sociais 2017 ................................................................................................................................................ 10

BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO .................................................................................................................................................. 11

BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS SOLIDÁRIO ........................................................................................................................................ 11

CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ............................................................................................................... 11

RLIS ......................................................................................................................................................................................... 12

PROGRAMA OPERACIONAL DE APOIO A PESSOAS MAIS CARENCIADAS ............................................................................... 13

PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO .................................................................................................................................................... 13

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA .................................................................................................................. 15

Rendimentos ............................................................................................................................................................................. 15

Tabela 2. Rendimentos ............................................................................................................................................................. 15

Gráfico 1. Rendimentos 2017/2016 ............................................................................................................................................. 16

Gráfico 2. Rendimentos 2017 ..................................................................................................................................................... 17


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Gastos ...................................................................................................................................................................................... 18

Tabela 3 . Custo da Mercadoria Vendida e das Matérias Consumidas .............................................................................................. 18

Gráfico 3 . Gastos 2016/2017..................................................................................................................................................... 18

Tabela 4 . Gastos com o Pessoal 2016/2017 ................................................................................................................................ 19

Gráfico 4. Gastos percentuais 2017 ............................................................................................................................................ 20

Tabela 5 . Fornecimento e Serviços Externos 2016/2017 ............................................................................................................... 20

Tabela 6 . Resultado 2016/2017 ................................................................................................................................................. 22

Gráfico 5. Resultados ............................................................................................................................................................... 23

NOTAS FINAIS ........................................................................................................................................................................... 24

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS............................................................................................................................ 24

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ..................................................................................................... 25


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SÍNTESE HISTÓRICA

A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho é uma das mais antigas do País. Embora não se conheça a

existência de documentação histórica que fundamente a data da criação, tem sido aceite a data de 1498, sugerida por

Costa Goodalphim na obra “As Misericórdias”.

Esta data é reconhecida pela União das Misericórdias Portuguesas. Deste modo, a Misericórdia de Montemor-o-Velho

foi considerada uma das 13 penta centenárias que, no ano de 1998, celebraram os 500 anos da sua fundação.

Outras datas têm sido indicadas na atual versão do Compromisso figura o ano de 1555. Por outro lado, a investigação

efetuada pelo Dr. Mário José Costa da Silva aponta o ano de 1546, referindo documentos de D. João III “dizendo respeito

a Vila de Montemor-o-Velho ora novamente se ordena a fazer a Confraria da Misericórdia”.

De qualquer modo, e segundo o parecer da Dr.ª Isabel de Guimarães Sá “os habitantes locais fundavam uma confraria

(…) demorava algum tempo a solicitar a sua homologação ao poder central que, por sua vez, podia atrasar o processo…”.

A mesma autora defende ainda que “qualquer esforço em determinar a data exata de cada fundação” é “uma tarefa de

resultados escassos e uma perda de tempo”.

Ao longo dos últimos cinco séculos, a Misericórdia vem dando cumprimento à sua missão, na realização das obras de

misericórdia. Atualmente apresenta-se como a maior prestadora de serviços no âmbito do apoio à terceira idade (ERPI`S,

Centros de Dia e SAD), procurando a excelência na intervenção social a favor dos mais necessitados, desfavorecidos

ou em risco de exclusão, em parceria com entidades públicas e privadas. Merece ainda especial relevo a sua ação no

campo da saúde (Unidade de Saúde) e da formação e aperfeiçoamento profissionais. A mudança dos tempos e das

necessidades levou a Misericórdia e orientar as suas atividades para outros setores, merecendo relevância especial a

prestação de serviços no âmbito das atividades de convívio, intercâmbio sociocultural e formação nomeadamente através

da Seniormor, a sua Universidade da Terceira Idade.


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ORGÃOS SOCIAS

Os órgãos directivos, no ano de 2017, são constituídos por 9 membros da Mesa Administrativa, 5 membros do Conselho

Fiscal e 3 membros da Mesa da Assembleia-Geral.

Os órgãos directivos não usufruem de qualquer remuneração.

Estes têm a seguinte composição em 2017:

MESA DA ASSEMBLEIA – GERAL

Presidente Deolindo Azedo Correia

1º Secretário Bruno André Morais Costa

2º Secretário Diana de Oliveira Monteiro Morais

CONSELHO FISCAL

Presidente António Manuel Almeida Couto

Vogal Victor Manuel de Oliveira Pardal

Vogal Esmeralda C. Cabete Mendes dos Santos

Suplente António Manuel Rodrigues Gonçalves Cordeiro

Suplente Susana Isabel Santos Grou


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MESA ADMINISTRATIVA

Provedor Manuel Marques Carraco dos Reis

Vice-Provedor Augusto Lusitano Simões Rainho

Secretária Tatiana Sofia Maia Cadima

Tesoureiro António Neves Vicente

Vogal Licínia Roxo Pereira

Vogal Mário Azedo Correia da Silva

Vogal José Monteiro Morais

Suplente Alexandre Miguel Marques Pimentel Leal

Suplente Nuno José Cordeiro Rodrigues

IRMANDADE

À data atual, a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho é constituída por cerca de 182 Irmãos.

Este número não é constante e varia consoante determinados fatores, tal como consta descrito nos artigos dez e onze

dos Estatutos.

Apresenta-se de seguida a distribuição dos Irmão por género e a média de idades. Do universo total de Irmãos, constata-

se que 63% dos Irmãos são do sexo feminino e os restantes 37% do sexo masculino.

Do apuramento das idades dos Irmãos, concluimos que a média total das idades dos Irmãos é de 60 anos.


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RESPOSTAS SOCIAIS

A SCMMV presta os seus serviços, de uma forma ativa e personalizada, nas diversas áreas que vai desenvolvendo.

Presentemente, apresenta-se como o maior prestador de apoio à comunidade local no âmbito de apoio à terceira idade.

ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA IDOSOS (ERPI)

A Resposta Social ERPI, destina-se a pessoas com idade correspondente à idade estabelecida para a reforma, ou outras

em situação de maior risco de perda de independência e/ou de autonomia que, por opção própria, ou por inexistência de

retaguarda social, sem dependências causadas por estado agravado de saúde do qual decorra a necessidade de

cuidados médicos, pretendem integração em estrutura residencial, podendo aceder a serviços de apoio, orientados para

a promoção da qualidade de vida e para a condução de um envelhecimento saudável, autónomo, ativo e plenamente

integrado.

A SCMMV tem 3 ERPI´S:

➢ Lar Sede (edifício antigo, remodelado em 1980, com necessidade urgente de intervenção) – com 45

beneficiários;

➢ Centro de Acolhimento Nossa Senhora de Campos (CANSC) – com 25 beneficiários;

➢ Centro de Acolhimento S. João Batista (CASJB) – com 12 beneficiários.

Atualmente beneficiam deste serviço 82 clientes.


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CENTRO DE DIA

O Centro de Dia é uma Resposta Social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de serviços que

contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio habitual de vida, visando a promoção da autonomia e a

prevenção de situações de dependência ou o seu agravamento.

Atualmente, a SCMMV possui dois Centros de Dia:

➢ Centro de Dia de Montemor-o-Velho – 20 beneficiários;

➢ Centro de Dia do Seixo – 30 beneficiários.

Beneficiando deste serviço, no total, 50 clientes.

SERVIÇO APOIO DOMICILIÁRIO

O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) constitui uma Resposta Social a que as pessoas em situação de dependência

podem ter acesso para satisfação de necessidades básicas e específicas.

Os serviços são prestados no domicílio habitual de vida do cliente, contribuindo para a promoção da sua autonomia e a

prevenção de situações de dependência ou seu agravamento.

Os objetivos da resposta social SAD visam proporcionar o bem-estar e o desenvolvimento individual dos clientes, num

clima de segurança efetiva, física e psíquica e numa perspetiva de Envelhecimento Ativo durante o tempo de utilização

da Resposta Social, através do atendimento individualizado e personalizado, da colaboração estreita com as pessoas

próximas, quando existente e desejável pelo cliente.

Atualmente beneficiam deste serviço 35 clientes.


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OUTROS SERVIÇOS

A SCMMV dispõe ainda da Unidade de Saúde, Universidade Sénior, Cantina Social, Banco Local de Voluntariado, Banco

Local de Ajudas Técnicas Solidário, Contrato Local de Desenvolvimento Social e Rede Local de Intervenção Social,

Formação e Programa Operacional de Apoio a Pessoas Mais Carenciadas.

UNIDADE DE SAÚDE

A Unidade de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho é considerada uma referência local na área

de realização de Consultas de Clinica Geral e Especialidades, Meios Complementares de Diagnóstico e Serviços de

Enfermagem.

Encontra-se equipada com bons recursos técnicos e humanos, oferecendo qualidade e segurança no diagnóstico e

tratamento nas respetivas respostas médicas.

Serviços disponíveis:

➢ Enfermagem;

➢ Consultas: Clínica geral e familiar, Cardiologia, Cirurgia vascular, Dermatologia, Endocrinologia, Estomatologia,

Gastrenterologia, Ginecologia/obstetrícia, Medicina desportiva, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia,

Otorrinolaringologia, Podologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia, Pediatria e Fisiatria.

➢ Meios complementares de diagnóstico:

• Cardiologia: Ecocardiograma, Eletrocardiograma, Holter, MAPA, Prova de Esforço.

• Radiologia: Ecografia, Ecodopler, Mamografia, RX, Ortopantomografia Gastrenterologia: Endoscopia,

Colonoscopia, Polipectomia.

➢ Exames de diagnóstico complementar de otorrinolaringologia:

Audiograma Tonal Simples, Timpanograma, Audiograma Tonal Simples

e Impedanciometria, Provas de disfunção Tubular, Exame de Potenciais Evocados do Tronco Cerebral.

➢ Fisioterapia

Pela Unidade de Saúde passam, em média, 3030 clientes por mês.


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UNIVERSIDADE SÉNIOR – SENIORMOR

A Seniormor — Universidade Sénior de Montemor-o-Velho é um espaço de Ensino/aprendizagem, de cultura e convívio

e de desenvolvimento social. Foi criada no dia 18 Junho de 2010, numa parceria entre a Câmara Municipal de Montemor-

o-Velho e a Rede de Universidades de Terceira Idade (RUTIS).Tem como principais objetivos:

➢ Promover a aprendizagem ao longo da vida: proporcionar a frequência de aulas e cursos onde os seus

conhecimentos possam ser divulgados e valorizados; fomentar e apoiar o voluntariado; desenvolver ações de

formação social, pessoal e profissional para toda a comunidade;

➢ Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seniores: criar espaços de encontro na comunidade que se

tornem incentivos e estímulos a um espírito de convivência e de solidariedade humana; incentivar a utilização das novas

tecnologias; desenvolver atividades promovidas para e pela população sénior; incentivar para a participação cívica e a

auto organização dos seniores.

A Universidade Sénior conta com 54 alunos e 22 professores (em regime de de voluntariado). Ao longo do ano, para

além das aulas, promove formações, workshops e seminários de acordo com as necessidades dos alunos e da

comunidade em geral.

CANTINA SOCIAL

A Cantina Social insere-se na Rede Solidária das Cantinas Sociais e constitui-se como uma resposta de intervenção

no âmbito do Programa de Emergência Alimentar, que tem como objetivo suprir as necessidades alimentares dos

indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade socioeconómica, através da disponibilização de refeições.

Para concretizar os objetivos supra referidos, a Cantina Social assegura uma refeição diária que será levada pelo

beneficiário, para consumo no domicílio.

A SCMMV coordena o trabalho das 3 cantinas sociais do concelho de Montemor-o-Velho, sendo servidas em média

33 refeições diárias.


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O objetivo deste programa é minimizar situação de carência social no âmbito alimentar do concelho de Montemor-o-

Velho, garantindo às pessoas e/ou família que mais necessitam o acesso a refeições diárias gratuitas ou até 1€,

almoço ou jantar, 7 dias da semana, incluindo feriados.

Aos beneficiários deste apoio é sempre efetuado um estudo sócio-económico e familiar, através de uma intervenção

social direta junto de cada família/individuo por parte da Direção Técnica da SCMMV.

TABELA 1. CANTINAS SOCIAIS 2017

Mês

Nº Total de

Refeições

Faturadas

Santa Casa

Montemor

Nº Médio de

Refeições

diárias

Santa Casa

Tentúgal

Centro

Verride

Nº Médio de

Refeições diárias

Servidas

Valor Faturado

Segurança

Social

janeiro 1116 586 19,53 405 93 37,20 2.790,00 €

fevereiro 1008 577 19,23 347 84 33,60 2.520,00 €

março 1116 650 21,67 373 93 37,20 2.790,00 €

abril 1080 655 21,83 335 90 36,00 2.700,00 €

maio 1116 660 22,00 363 93 37,20 2.790,00 €

junho 1080 586 19,53 404 90 36,00 2.700,00 €

julho 1018 479 15,97 446 93 33,93 2.545,00 €

agosto 1009 477 15,90 439 93 33,63 2.522,50 €

setembro 889 515 17,17 284 90 29,63 2.222,50 €

outubro 903 536 17,87 274 93 30,10 2.257,50 €

novembro 825 471 15,70 189 90 27,50 2.062,50 €

dezembro 651 413 13,77 145 93 21,70 1.627,50 €

TOTAIS 11811 6605 18,35 4004 1095 32,81 29.527,50 €

Programa de Emergência Alimentar _ Cantinas Sociais 2017

Nº de Refeições Servidas


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BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO

O Banco Local de Voluntariado (BLV) nasce em finais de 2014, no âmbito do projecto iMontemor+ (CLDS). Desde a sua

implementação até ao momento, tem sido feita a divulgação do Banco e a angariação de voluntários.

BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS SOLIDÁRIO

A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho apresentou candidatura ao Movimento Mais para Todos com o

projecto “Partilh@Mor - Banco de Ajudas Técnicas Solidário” (SIC Esperança e LIDL), tendo sido uma das 54 entidades

contempladas (Disponível em https://www.maisparatodos.pt/projetos).

O Banco de Ajudas Técnicas Solidário faculta produtos de apoio, na modalidade de empréstimo, a todas as pessoas

portadoras de deficiência/dependência e/ou que apresentem diminuição de autonomia a nível físico e/ou psicológico, por

um período até 6 meses (com possibilidade de renovação).

Os produtos existentes são emprestados às pessoas que os solicitarem, após análise do pedido pela equipa técnica da

SCMMV e consulta à equipa técnica das instituições parceiras da área de residência.

CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

O Contrato Local de Desenvolvimento Social iMontemor 3G tem nos seus principais pressupostos contribuir para uma

sociedade inclusiva, trabalhando, para o efeito, ao nível da inclusão social de vários grupos em situação de

vulnerabilidade económica e social, com especial incidência: nas pessoas em situação de desemprego (desde os jovens

à procura do 1º emprego aos/às empregadas desempregados/as de longa duração), nas famílias beneficiárias da

prestação de Rendimento Social de Inserção, nas famílias com acordos de promoção e proteção ao nível do CPCJ e

EMAT e famílias multiproblemáticas e nas pessoas com deficiência e Incapacidade.

https://www.maisparatodos.pt/projetos


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RLIS

Financiamento do POISE, Portugal 2020, protocolo entre o Instituto de Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia

de Montemor-o-Velho.

A RLIS permite apoiar pessoas e famílias em situação de maior vulnerabilidade social, na prevenção e reparação das

situações de carência e desigualdade sociais, bem como de dependência, disfunção ou exclusão.

➢ Reforço da ação social da Segurança Social no concelho, como combate às desigualdades e à pobreza, numa

lógica de intervenção em rede;

➢ Assegura o Atendimento Social de primeira linha a pessoas e famílias residentes no concelho de Montemor-o-

Velho, através de uma resposta técnica célere, qualificada e personalizada, com objetivos de inserção de curto

prazo e eficaz às situações de crise social e/ou de emergência social, promovendo condições de acesso a

direitos, serviços e equipamentos sociais e outros, e prospetando as capacidades e vulnerabilidades pessoais e

familiares e as dinâmicas e recursos do território. O Acompanhamento Social destina-se a assegurar apoio

técnico, não pontual, implicando prévio Atendimento Social, com vista à prevenção e resolução de problemas

sociais de cada pessoa e família;

➢ Apoia pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e exclusão social e/ou de emergência social;

➢ Atendimento técnico social;

➢ Informação, aconselhamento e encaminhamento para respostas, prestações sociais ou serviços;

➢ Promoção das competências e autonomia das pessoas e famílias;

➢ Acompanhamento e apoio do percurso de inserção social;

➢ Mobilização dos recursos da comunidade.

De forma a conceber um modelo de intervenção integrado foram identificadas duas atividades gerais: o atendimento e o

acompanhamento. Destas emergem ações complementares, cuja execução será assegurada mediante uma filosofia de

trabalho em rede e multidisciplinar, potenciada pelo grau de envolvimento e abrangência da SCMMV, assim como de

outras organizações locais de responsabilidade em matéria de Ação Social.


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PROGRAMA OPERACIONAL DE APOIO A PESSOAS MAIS CARENCIADAS

A SCMMV desenvolve o POAPMC em articulação com o Projeto RLIS, levando assim bens alimentares a mais famílias,

constituindo-se como a estrutura coordenadora para toda a região e que inclui todo o concelho de Montemor-o-Velho na

sua geografia de atuação.

O POAPMC está a funcionar desde 17/10/2017 e tem como objetivo apoiar a aquisição de géneros alimentares e/ou de

bens de primeira necessidade por entidades públicas, com vista à sua distribuição às pessoas mais carenciadas,

diretamente ou recorrendo a organizações parceiras (Tipologia 1.2 - Distribuição de géneros alimentares e/ou de bens

de primeira necessidade).

São destinatários finais desta medida os indivíduos e/ou as famílias que se encontrem em situação de carência

económica, equiparado ao conceito aplicável no âmbito do subsistema de ação social pelo organismo responsável pela

execução das políticas de proteção social.

São ainda destinatários finais, as pessoas na situação de indocumentadas, de acordo com as regras em vigor no

subsistema de segurança social.

No âmbito da execução do projeto, prevê-se, ainda, o desenvolvimento de ações de acompanhamento, que permitam

capacitar as famílias e ou as pessoas mais carenciadas na seleção dos géneros alimentares e ou bens de primeira

necessidade, na prevenção do desperdício e na otimização da gestão do orçamento familiar, nomeadamente através de

sessões de esclarecimento e/ou de sensibilização e informação.

Atualmente beneficiam deste serviço 153 beneficiários.

PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO

A SCMMV prima por colaborar com diversas Instituições com o intuito de unir esforços para o desenvolvimento de

projetos de apoio social e de desenvolvimento local.


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Neste âmbito, tem colaborado com diversas instituições para a promoção da empregabilidade de jovens, através do

estabelecimento de protocolos de colaboração/parceria para a realização de estágios, formação prática em contexto de

trabalho e formação tecnológica.

Algumas das instituições parceiras da SCMMV são:

• APPACDM;

• Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho;

• Associação Diogo de Azambuja (Escola Profissional de Montemor-o-Velho e Escola Profissional Agrícola Afonso

Duarte);

• Escola Superior de Enfermagem de Coimbra;

• O Centro de Emprego da Figueira da Foz;

• Câmara Municipal de Montemor-o-Velho;

• Instituto Superior Miguel Torga;

• Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz;

• Instituto Bissaya Barreto;

• União das Misericórdias Portuguesas (UMP).


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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

RENDIMENTOS

Analisando mais especificamente a componente dos Rendimentos verificamos que esta, face ao orçamento em relação

ao ano anterior, teve um crescimento de 5% ( Tabela 2 e Gráfico 1).

TABELA 2. RENDIMENTOS 2016-2017

Descrição 31-12-2017 31-12-2016 Δ Valor %

Prestação de Serviços

Lares 653.615,96 622.359,12 ↑ 31.256,84 5,02%

Centros de Dia 92.383,94 94.199,39 ↓ (1.815,45) (1,93%)

Apoio Domiciliário 61.228,15 57.244,83 ↑ 3.983,32 6,96%

Universidade Sénior 2.842,32 2.420,76 ↑ 421,56 17,41%

Quotizações e Jóias

Quotas de irmãos 1.176,27 1.498,75 ↓ (322,48) (21,52%)

Serviços Secundários

Outros 7.240,39 2.414,32 ↑ 7.240,39 29,89%

Cantina Social 31.017,50 34.487,76 ↓ (3.470,26) (10,06%)

Serviços de Saúde

Internamentos, Consultas, Urgências e Enfermagem 251.951,49 257.364,57 ↓ (5.413,08) (2,10%)

Meios Complementares de Diagnostico e Terapêutica 355.657,13 376.601,43 ↓ (20.944,30) (5,56%)

Descontos e abatimentos - (7.025,67)

Subsídios, doações e legados à exploração

ISS, IP - Centro Distrital

Lares 358.368,54 338.654,19 ↑ 19.714,35 5,82%

Centros de Dia 65.099,76 64.304,55 ↑ 795,21 1,24%

Apoio Domiciliário 91.764,00 89.627,94 ↑ 2.136,06 2,38%

Subsidios para funerais 2.243,41 1.257,66 ↑ 985,75

FEAC_POAPMC 2.796,56 - ↑ 2.796,56 100,00%

RLIS 77.677,30 13.254,73 ↑ 64.422,57 48,03%

POISE 1.838,49 - ↑ 1.838,49 100,00%

Outros

Contratos Emprego - Inserção 1.006,08 1.258,17 ↓ (252,09) (20,04%)

IEFP -Empresa inserção 7.651,39 ↓ (7.651,39) (100,00%)

IEFP-Prémio Integração 0,00 15.091,92 ↓ (15.091,92) (100,00%)

CEI+ 13.297,49 4.684,03 ↑ 13.297,49 28,89%

IEFP - Estágios Profissionais 0,00 5.336,69 ↑ (5.336,69) (100,00%)

IEFP-Emprego Apoiado em Entidades Empregadoras 14.166,51 11.249,05 ↑ 2.917,46 25,94%

IEFP-Estágio Emprego 11.302,07 4.635,31 ↑ 6.666,76 143,83%

IEFP- Reativar 386,55 ↓ (386,55) (100,00%)

IEFP-Medida Estímulo 11.067,40 2.766,85 ↑ 8.300,55 300,00%


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Subsídios de outras entidades

ADELO / Jogos Sociais 19.982,65 20.246,61 ↓ (263,96) (1,30%)

De Outras Entidades 2.461,75 1.250,25 ↑ 1.211,50 96,90%

Outros Rendimentos

Rendimentos Suplementares

Outros Rendimentos Suplementares Universidade Sénior 173,00 1.613,50 ↓ (1.440,50) (89,28%)

Outros 1.345,00 ↓ 0,00 100,00%

Outros reembolsos 91.415,45 100.101,55 ↓ (8.686,10) (8,68%)

Correios _US 650,00 0,00 ↑ 650,00 100,00%

Outros Proveitos Operacionais 230,62 42,70 ↑ 187,92 440,09%

Rendimentos nos restantes activos financeiros 2,69 0,00

Alienações 15.000,00 ↓ -15.000,00 (100,00%)

Sinistros ↓ -

Rendas cedência espaço 20.520,68 24.781,83 ↑ (4.261,15) (17,19%)

Correções relativas a períodos anteriores 12.828,36 6.053,65 ↑ 6.774,71 111,91%

Imputação de subsidios ao investimento

PIDDAC 896,40 € 896,40 € - € -

Alto Comissário da Saúde 0,00 2.277,22 (2.277,22) (100,00%)

MASES 554,23 1.661,08 ↓ (1.106,85) (66,63%)

IFAP 0,00 2.146,90 ↓ (2.146,90) (100,00%)

FEDER 1.344,61 1.344,61 - 0,00%

Coimas 0,00 400,00 -

Donativos em dinheiro 39.571,87 15.293,78 ↑ 24.278,09 158,74%

Donativos em espécie 11.166,82 2.179,82 ↑ 8.987,00 412,28%

Reconhecimento Donativo ao Investimento 17.838,81 17.838,80 0,01 0,00%

Juros, dividendos e outros rendimentos similares

Juros obtidos 0,00 368,00 ↓ (368,00) (100,00%)

Total 2.327.376,01 2.216.568,68 ↑ 110.807,33 5,00%

GRÁFICO 1. RENDIMENTOS 2017/2016

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

1600000

Prestações deServiços

Subsídios, doaçõese legados àexploração

OutrosRendimentos

Juros, Dividendos eoutros

RendimentosSimilares

1457113,15

673072,01

197190,85 0

1441565,26

581655,89

192979,53

368

2017

2016


17

Relativamente à Prestação de Serviços, verifica-se um aumento de 15.547,89€, devido à atualização das mensalidades

dos clientes. Já no âmbito da Unidade de Saúde , observa-se uma diminuição de 19.000,00€, em comparação ao ano

de 2016. Esta rubrica representa mais de 60% dos Rendimentos da SCMMV (Gráfico 2).

A rubrica em que ocorreu um maior aumento foi nos Subsídios, Doações e Legados à Exploração, representado um

aumento de aproximadamente 91.000,00€. Este aumento é devido a projetos que decorreram durante o ano de 2017,

representando cerca de 28,92% dos Rendimentos da Organização.

GRÁFICO 2. RENDIMENTOS 2017

62,61%

28,92%

8,47%

0,00%

Prestações de Serviços

Subsídios, doações elegados à exploração

Outros Rendimentos eganhos

Juros, Dividendos e outrosRendimentos Similares


18

GASTOS

Em relação aos Gastos por natureza, ocorreu um aumento em todas as rubricas. O maior aumento foi nos Gastos de

Depreciação e de Amortização, cerca de 14 % em relação ao ano anterior. Este aumento deve-se à aquisição de

imobilizado. Entre outras, destaca-se um aparelho de Rx para a Unidade de Saúde e uma caldeira de aquecimento para

o Centro Acolhimento de Nossa Senhora de Campos.

No que diz respeito ao Custo da Mercadoria Vendida e Matéria Consumida verifica-se um aumento de 1,22% ( tabela 3).

TABELA 3 . CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

2016-2017


- -

Matérias-primas

Géneros Alimentares 240.227,84 228.213,99 ↑ 12.013,85 5,26%

Material Clínico 24.151,12 32.972,07 ↓ (8.820,95) -26,75%

Total 264.378,96 261.186,06 ↑ 3.192,90

1,22%

GRÁFICO 3 . GASTOS 2016/2017

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

CMVMC FornecimentoServiçosExternos

Gastos comPessoal

Gastos deDepreciação ede Amortização

Outros Gastose Perdas

Gastos ePerdas

Financeiros

264.378,96 €

702.795,48 €

1.245.074,69 €

100.575,23 €9.900,13 € 590,63 €261.186,06 €

671.749,74 €

1.178.309,04 €

88.223,81 € 7.230,34 €

686,56 €

2017

2016


19

A rubrica com maior peso nos Gastos da Organização continua a ser os Gastos com o Pessoal, equivalente a um

aumento de 5,67% ( tabela 4 ), contribuindo em grande escala a atualização do Salário Mínimo Nacional.

TABELA 4 . GASTOS COM O PESSOAL 2016/2017

2016-2017


- -

Remunerações ao Pessoal

Quadros Superiores e Médicos 173.649,07 139.139,37 ↑ 34.509,70 24,80%

Profissionais Qualificados 233.790,12 263.607,46 ↓ (29.817,34) -11,31%

Profissionais Indiferenciados 438.015,85 401.992,94 ↑ 36.022,91 8,96%

Estimativa Férias e Subsidio de férias 11.182,71 14.569,73 ↓ (3.387,02) -23,25%

Subsídios de Alimentação 94.335,40 99.717,31 ↑ (5.381,91) (5,40%)

Outros 58.180,27 42.444,99 ↑ 15.735,28 37,07%

Indemnizações 1.662,66 2.252,19 ↓ (589,53) -26,18%

Encargos sobre as Remunerações 204.745,35 190.157,84 ↑ 14.587,51 7,67%

Seguros de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 7.143,84 5.854,10 ↑ 1.289,74 22,03%

Outros Gastos com o Pessoal 22.369,42 18.099,04 ↑ 4.270,38 23,59%

Outros Encargos 0,00 474,07 ↓ -474,07 -100,00%

Total 1.245.074,69 1.178.309,04 ↑ 66.765,65 5,67%

Através do Gráfico 4 verifica-se que que os Gastos com o Pessoal continuam a representar mais de 50% dos Gastos.

Os recursos humanos apresentam-se cada vez mais como o recurso mais valioso em qualquer organização, pois é deles

que depende a capacidade de inovação, adaptação a novas tecnologias e o sucesso no cumprimento de forma eficaz e

eficiente dos objetivos da Organização.


20

GRÁFICO 4. GASTOS PERCENTUAIS 2017

No que diz respeito ao Fornecimento e Serviços Externos salienta-se o aumento de 5%, em que os aumentos mais

consideráveis se verificam na Conservação e Reparação de Edíficios e na rubrica de Rendas. Nesta última, devido ao

projeto da RLIS.

Na Conservação de Viaturas, verifica-se uma redução significativa.

TABELA 5 . FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS 2016/2017

2016-2017


Serviços especializados

Trabalhos especializados

Serviços Médico - U. Saúde 98.261,54 90.617,46 ↑ 7.644,08 8,44%

Serviços especializados - outros 56.020,53 49.218,51 ↑ 6.802,02 13,82%

Publicidade e propaganda 3.596,04 601,46 ↑ 2.994,58 497,89%

Vigilância e segurança - 7.216,73 ↓ (7.216,73) -100,00%

Honorários

Honorário pessoal médico 181.764,42 195.676,15 ↓ (13.911,73) -7,11%

Honorário pessoal técnico 49.274,49 51.908,23 ↓ (2.633,74) -5,07%

Outros 7.372,37 7.933,50 ↓ (561,13) -7,07%

Conservação e reparação

11,38%

30,25%

53,59%

4,33%

0,43%

0,03% CMVMC

Fornecimento Serviços Externos

Gastos com Pessoal

Gastos de Depreciação e deAmortização

Outros Gastos e Perdas

Gastos e Perdas Financeiros


21

Cons. e reparação - Edifícios 12.888,86 1.974,13 ↑ 10.914,73 552,89%

Cons. e reparação - Viaturas 2.453,48 11.640,48 ↓ (9.187,00) -78,92%

Cons. e reparação - Equipamentos 16.115,95 18.331,91 ↓ (2.215,96) -12,09%

Cons. e reparação - Outros 319,80 0,00 ↑ 319,80 100,00%

Materiais

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 15.790,65 15.894,20 ↓ (103,55) -0,65%

Livros e documentação técnica 165,98 35,63 ↑ 130,35 365,84%

Material de escritório 10.405,91 6.622,90 ↑ 3.783,01 57,12%

Artigos para oferta 618,93 1.784,40 ↓ (1.165,47) -65,31%

Material Didatico 39,50 2.035,31 ↓ (1.995,81) -98,06%

Diversos - actividades c/ utentes 638,29 855,30 ↓ (217,01) -25,37%

Outros

Jornais e Revistas 110,00 110,00 - 0,00%

Energia e fluidos

Electricidade 49.005,26 48.048,68 ↑ 956,58 1,99%

Gás 39.875,34 36.087,85 ↑ 3.787,49 10,50%

Gasóleo 11.445,05 11.496,68 ↓ (51,63) -0,45%

Gasolina 4.922,83 3.799,58 ↑ 1.123,25 29,56%

Água 11.706,76 10.871,24 ↑ 835,52 7,69%

Outros -

Deslocações, estadas e transportes

Deslocações e estadas

Pessoal 3.103,79 264,46 ↑ 2.839,33 1073,63%

Mesários 96,70 272,42 ↓ (175,72) -64,50%

Utentes 1,10 ↓ (1,10) -100,00%

Outros 52,00 ↓ (52,00) -100,00%

Serviços diversos

Rendas e alugueres 16.167,83 150,00 ↑ 16.017,83 10678,55%

Comunicação 19.497,89 18.491,05 ↑ 1.006,84 5,45%

Seguros 10.594,62 8.358,16 ↑ 2.236,46 26,76%

Contencioso e notariado 625,42 415,15 ↑ 210,27 50,65%

Despesas de representação 653,45 876,59 ↓ (223,14) -25,46%

Limpeza, higiene e conforto 50.893,62 41.178,87 ↑ 9.714,75 23,59%

Outros serviços 20.154,99 20.501,67 ↓ (346,68) -1,69%

Rouparia 1.597,55 5.698,28 ↓ (4.100,73) -71,96%

Encargos com os Utentes 6.617,64 2.729,66 ↑ 3.887,98 142,43%

Total 702.795,48 671.749,74 ↑ 31.045,74 4,62%


22

RESULTADOS POR RESPOSTA SOCIAL/PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Analisados os Rendimentos e Ganhos do ano 2017, observa-se de seguida os Resultados por Resposta Social/Serviços,

após distribuição dos Gastos da Administração e da Alimentação Saudável (tabela 6).

TABELA 6 . RESULTADO 2016/2017

Resultados Respostas Sociais/Serviços 2017/2016

2017 2016

ERPI Sede 2.477,20 29.500,12

ERPI CANSC 576,29 -3.033,71

Centro Dia Montemor -10.042,57 -19.657,00

Centro Dia Seixo -44.268,22 -40.974,13

Apoio domiciliário -40.718,33 -47.337,40

Unidade Saúde 102.540,73 116.432,48

Universidade Sénior -821,31 -7.472,27

ERPI CASJB -2.098,52 6.244,61

Cantinas Socias -7.594,46 -27.999,48

Banco Ajudas Técnicas 5.146,56 1.834,98

CLDS 3G -8,52 1.409,06

Banco Voluntariado 0,00 0,00

RLIS -196,17 -10,43

POAPMC -337,58 0,00

Banco Medicamentos -594,21 0,00

Formação Públicos Estratégicos 0,00 0,00

Total 4.060,89 8.936,83


23

GRÁFICO 5. RESULTADOS

Relativamente ao Relatório de Gestão de 2017, verifica-se que esta apresenta um Resultado Líquido positivo de

4.060,89€ e uma diminuição do resultado em 4.875,94€ relativamente ao ano anterior.

Analisando por Respostas Sociais/Prestação de Serviços verificam-se Resultados positivos para as seguintes: Lar-Sede,

CANSC, Unidade de Saúde e Banco de Ajudas Técnicas.

As Respostas Sociais/Prestação de Serviços Centro de Dia do Montemor, Centro Dia Seixo, SAD, Universidade Sénior,

CASJB, Cantinas Sociais, CLDS 3ª Geração, Rlis, POAPMC e Banco de Medicamentos apresentam Resultados

negativos.

Por sua vez a Administração e a Alimentação Saudável apresentam, como é normal, saldo nulo, devido ao critério de

imputação contabilístico.

Em síntese, consideramos ser muito importante tender para um ponto de equilíbrio no funcionamento das Respostas

Sociais/Prestação de Serviços existentes e ter como princípio uma preocupação diária em conter os Gastos.

-60.000,00

-40.000,00

-20.000,00

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

2017

2016


24

NOTAS FINAIS

Apesar das dificuldades sentidas ao longo do ano, a Mesa Administrativa considera que o balanço social teve um

resultado positivo, ao nível dos serviços prestados e da gestão corrente, tendo sempre em conta a sustentabilidade

financeira da Organização.

A Mesa Administrativa manifesta a sua satisfação por verificar que o trabalho continua a merecer o empenho de muitas

pessoas, agradece e felicita a todos quantos têm contribuído dentro das suas competências e responsabilidade para o

crescimento e desenvolvimento harmonioso de toda a atividade. Este agradecimento é também extensivo a todos

aqueles que sempre foram solicitados, para servir esta Organização de tão nobre e secular tradição, como é a Santa

Casa da Misericórdia de Montemor o Velho.

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Em conformidade com as demonstrações financeiras apresentadas para o período de 2017, é apresentado o resultado

líquido de 4.060,89€, propondo-se a sua incorporação em resultados transitados.

A Mesa Administrativa


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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO

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