Relatório de compactação

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 Ensaio de Compactação dos Solos Mecânica dos Solos I Prof. DSc. Sergio Tibana / Prof. Milton P. S. Júnior Igor Paes de Freitas 20 de julho de 2015 Campos dos Goytacazes-RJ

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Relatório de compactação, mecânica dos solos

Transcript of Relatório de compactação

  • Ensaio de Compactao dos SolosMecnica dos Solos I

    Prof. DSc. Sergio Tibana / Prof. Milton P. S. Jnior

    Igor Paes de Freitas

    20 de julho de 2015Campos dos Goytacazes-RJ

  • 1. Introduo

    A compactao visa aumentar a compacidade de um solo pela reduo de vazios, expulsando o ar presente neles, atravs esforos externos gerados por meios mecnicos, com objetivos de melhoria e estabilidade de propriedades mecnicas dos solos, como a reduo da compressibilidade, aumento de resistncia, reduo da variao volumtrica por umedecimento e secagem, reduo na permeabilidade.

    empregado na construo de aterros, de camadas constitutivas de pavimentos, de barragens de terra, preenchimento com solo entre macio e estruturas de arrimo e reenchimentos de cavas de fundaes e de tubulaes enterradas.

    Sabe-se que o aumento do peso especfico de um solo produzido pela compactao depende fundamentalmente da energia de compactao e do teor de umidade do solo.

    A curva de compactao relaciona o peso especfico seco do solo com sua umidade, sendo ela aproximadamente parablica e apresentando um ponto de mximo, que quando o seu peso especfico seco mxima e a umidade tima para aquele solo sob determinada energia de compactao.

    vlido ressaltar que essa curva nunca encosta na curva de saturao, uma vez que impossvel retirar todo o ar presente no solo.

    Essa relao obtida atravs de tentativas seguidas que so expressas em um grfico, uma curva que representa a tendncia de compactao desta amostra de solo, correlacionando massa especifica seca versus teor de umidade.

    Figura 1 - Curva de Compactao Tpica

    A curva possui um ramo seco, que representa o acrscimo da acomodao das partculas em funo do acrscimo da umidade da amostra, at chegar a um pico onde obtemos a umidade tima da amostra, isto o volume de vazios da amostra est completamente preenchido por gua. A partir deste ponto inicia-se o ramo mido, onde o acrscimo de gua prejudica a compactao, tornando a amostra fluida, quando a gua comea a expulsar os gro de sua acomodao ideal.

  • Atravs do formato da curva de compactao tambm possvel identificar a granulometria predominante na amostra em estudo, conforme podemos ver na figura 2.

    Figura 2 - Curvas de Compactao e Granulometrias

    2. Materias e Mtodos

    2.1 Materiais

    - Peneira #4;- Extrator de amostra- Estufa- Rgua- Proveta- gua- Almofariz- Cilindro metlico de 1000 cm, com base e colarinho;- Soquete cilindrico;- Balana digital;- Cpsulas metlicas.- Bandeja metlica- Medidor de umidade speedy

  • 2.2 Mtodos

    O ensaio Proctor Normal padronizado pela NBR 7.182/86 e assim deve ser feito. Uma amostra de solo deve ser seca ao ar, destorroada e passada na peneira #4, com isso definida da umidade higroscpica. Aps se acrescenta gua no solo, uniformizando a mistura, em uma bandeja metlica, mas mantendo a umidade abaixo da umidade tima.

    Uma poro de solo (que deve ocupar 1/3 de molde um molde metlico) colocada em um cilindro padro (com 1000 cm de volume) e utilizando um soquete com massa de 2,5 kg que deixado cair de uma altura de queda de 30 cm sobre o solo, por 26 vezes (nmero de golpes). O solo deve ser escarnicado e o procedimento repetido mais duas vezes, atingindo uma altura superior do cilindro, o que possvel pela utilizao de um anel colarinho destacvel do molde. Em seguida raspado o excesso de solo do molde cilndrico.

    Procede-se com os clculos: determinao da densidade mida do solo compactado (massa do solo compactado / volume do molde cilndrico), da umidade (pela retirada de uma amostra do solo compactado) e utilizao do medidor de umidade speedy e o peso especfico seco da amostra compactada.

    A amostra compactada retirada do molde (com auxlio de um extrator), destorrada e novamente homogeneizada numa bandeja metlica, acrescida de gua e consequente com maior umidade, repetindo o processo de compactao (at a obteno da densidade aparente seca e umidade do corpo de prova para esta nova umidade). Este procedimento feito 5 vezes, para obteno dos pontos que sero utilizados parar traar a curva de compactao;

    O grfico teor de umidade x densidade aparente seca traado a partir dos dados obtidos experimentalmente, definindo uma curva de compactao.

    3. Resultados

    Figura 4. Resultados do ensaio de compactao

  • Figura 5. Grfico do ensaio de compactao

    4.ConclusoOs resultados do ensaio de compactao Proctor normal, conforme a norma tcnica

    NBR 7182/86, mostra que o material apresenta densidade aparente seca mxima de 1,714 g/cm e umidade tima de 16 %

    5. Referncias BibliogrficasDAS, B.M. Fundamentos da Engenharia Geotcnica Traduo da 7 ed. americana. So Paulo. Cengage Learning Editora, 2011.

    ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/CelioDavilla/Solos/Literatura%20complementar/Apostila%20FURG%20Solos/07-%20COMPACTACAO.pdf

    http://www.civilnet.com.br/Files/MecSolos2/Compacta%E7%E3o%20dos%20Solos.pdf

    http://www.geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-%20Roteiro%20-%20Compactacao.pdf

    http://www.ext.colostate.edu/mg/gardennotes/215.html