Relatório de Autoavaliação Institucional da ... · Composição da Comissão Própria de...

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Composição da Comissão Própria de Avaliação – CPA

Portaria No4162 de 29 de maio de 2012

Representação Docente Orlando Bonifácio Martins – Coordenador Andréa Medeiros Salgado, Dóris Falkenstein (suplente) Débora Foguel, José Luís Lopes da Silveira (suplente) Ana Inês Sousa, Flávio Ferreira Fernandes (suplente) Aracéli Cristina de Sousa Ferreira, Gabriel Pereira da Silva (suplente) Paulo Vaccari Caccavo, Elizabeth Accioly (suplente)

Representação Técnico Administrativos George Pereira da Gama Jr, Nilce Costa de Lira (suplente) Agnaldo Fernandes, Maria Tereza da Cunha Ramos (suplente) Telma Fernandes Barionuevo Gil, Cintya Roberta Oliveira dos Santos (suplente)

Representação Discente Bruno Marques Machado de Carvalho, Yana Inoue (suplente) Felipe Amâncio Malhão Ranier Coimbra do Nascimento de Sá Pereira, (suplente), André Coutinho Augustin

Representação Externa Tereza Benezath

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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ÍNDICE GERAL

ÍNDICE GERAL ................................................................................................................. 2 Índice de Tabelas............................................................................................................... 3 Índice de Gráficos.............................................................................................................. 4

Apresentação ....................................................................................................................... 7 1. Introdução.................................................................................................................... 8 2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ ....... 8 3. Dimensões ..................................................................................................................... 9

3.1. A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento Institucional .......................... 9 3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro ........................................ 9 3.1.2. Os Objetivos Permanentes............................................................................... 10 3.1.3. Os Princípios .................................................................................................... 11 3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação................................................................. 11

3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ ................................... 16 3.2.1. Ensino e Pesquisa............................................................................................ 16 3.2.2. Extensão .......................................................................................................... 51

3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ........................................................................ 56 3.3.1. Inclusão Social ................................................................................................. 56 3.3.2. Interação com o Setor Produtivo ...................................................................... 58 3.3.3. Fundações........................................................................................................ 61 3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico .......................................................................... 64

3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade............................................................. 69 3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade................................................. 69

3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ...................................................... 79 3.5.1. Política de Recursos Humanos......................................................................... 79 3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores................................................ 89

3.6. A Organização e a Gestão da UFRJ ........................................................................ 90 3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ ............................................................................... 90

3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da UFRJ 98

3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo ................................................................ 98 3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI............................................................................ 99 3.7.3. Os Cursos à Distância.................................................................................... 105 3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação ................................................ 105 3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento................................................... 106 3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ............................................... 108

3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação ..................................... 109 3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais............................................................. 109 3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes......................................... 109

3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes ........................................................... 163 3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst ........................ 163

3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ ............................................................. 172 4. Considerações Finais .............................................................................................174 5. Anexos .......................................................................................................................177

5.1. Programas e Projetos Prioritários da PR-1............................................................. 177 5.2. Situação de Matrícula por Curso em 2012 ............................................................. 180 5.3. Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ ................................................................... 189

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012 19 Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito............................................... 25 Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso ......................................................... 26 Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012 ..................... 43 Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito .............................................. 45 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ,

em 2011........................................................................................................................... 46 Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais....................................... 58 Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ ...................................................... 59 Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ........................................ 59 Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ.............................................. 60 Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade

........................................................................................................................................ 72 Tabela 14: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA ........................ 86 Tabela 15: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores ............................... 91 Tabela 16: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação....................................................................... 99 Tabela 17: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI................ 108 Tabela 18: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do

Bandejão ....................................................................................................................... 111 Tabela 19: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi................ 111 Tabela 20: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil....... 166 Tabela 21: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade

e Assuntos Comunitários ............................................................................................... 167 Tabela 22: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao

Estudante ...................................................................................................................... 168

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Índice de Gráficos Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade

Presencial ........................................................................................................................ 26 Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD 27 Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ ..................................................... 27 Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano

2012................................................................................................................................. 28 Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não

Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012 ........................................................................... 29 Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa,

por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 30 Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas,

por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 31 Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa,

por Ano, em cada Polo .................................................................................................... 32 Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à

Distância.......................................................................................................................... 33 Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e

Noturno............................................................................................................................ 33 Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo

de Aluno .......................................................................................................................... 46 Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por

Ano, em cada Tipo de Programa ..................................................................................... 47 Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada

Tipo de Programa ............................................................................................................ 47 Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por

Órgão, em cada Ano........................................................................................................ 48 Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação

da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 49 Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas................ 53 Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão 54 Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e

Aprovados........................................................................................................................ 55 Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por

Categoria ......................................................................................................................... 55 Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo .............. 56 Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou

Contrato........................................................................................................................... 61 Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC,

por Tipo Interno ou Externo à UFRJ................................................................................. 62 Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ............... 63 Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB ................ 63 Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-

Geral da UFRJ................................................................................................................. 73 Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral

da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 74 Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por

Ano .................................................................................................................................. 74 Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de

Grupamento, por Ano ...................................................................................................... 75 Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo

Setor Envolvido na Manifestação, por Assunto ................................................................ 76

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Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................................. 77

Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ ........................................................................... 77

Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................. 78

Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ .......................................................................................................................... 80

Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes............................... 81 Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano ........... 82 Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano...... 87 Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos

na UFRJ .......................................................................................................................... 88 Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de

Trabalho .......................................................................................................................... 88 Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ............ 102 Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ....................... 103 Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e

Dissertações e de Multimeios das Bibliotecas da UFRJ................................................. 104 Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das

Bibliotecas da UFRJ ...................................................................................................... 104 Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão

e Praia Vermelha ........................................................................................................... 111 Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão .... 112 Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia

Vermelha ....................................................................................................................... 112 Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão . 113 Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia

Vermelha ....................................................................................................................... 113 Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas

nas Sedes...................................................................................................................... 114 Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede........ 115 Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede............................... 115 Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção

Espontânea, por Sede ................................................................................................... 116 Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na

Resposta Estimulada, por Sede..................................................................................... 117 Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção

Espontânea, por Sede ................................................................................................... 118 Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no

CCS............................................................................................................................... 119 Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT

...................................................................................................................................... 119 Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 120 Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 120 Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades

Públicas ......................................................................................................................... 120 Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública...... 121 Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 121 Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 122 Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros ................ 122 Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades

Públicas ......................................................................................................................... 123 Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ........................... 123

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Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas...................................................................................................................................... 124

Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de Escolaridade .............................................................................................. 124

Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação ... 126 Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ

...................................................................................................................................... 126 Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por

Categoria na UFRJ ........................................................................................................ 126 Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede

da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão

da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na

UFRJ ............................................................................................................................. 128 Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa

para Alimentação na UFRJ ............................................................................................ 128 Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante

...................................................................................................................................... 168 Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao

Estudante, por Tipo de Atendimento.............................................................................. 168 Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e

Déficit............................................................................................................................. 173 Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas

Box-Plot ......................................................................................................................... 173 Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas

...................................................................................................................................... 174

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Apresentação

A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, pela sua tradição de excelência e pelo seu porte. Seus quase 50 mil alunos de graduação, incluindo aí cerca de 6000 estudantes matriculados no Ensino à Distância, distribuídos em mais de 200 cursos/habilitações, além de cerca de 10 mil alunos de Pós Graduação distribuídos em mais de 100 Programas de Pós Graduação, traduzem em números a sua diversidade e a sua dimensão. Entretanto, esta nossa instituição sempre esteve muito marcada por uma visão elitista que se apresentava já desde suas origens, ainda como Universidade do Rio de Janeiro e depois, como Universidade do Brasil: “uma universidade das elites para a formação de elites”. Internamente, a UFRJ sempre conviveu com o embate entre a preservação da sua “tradicional vocação para a excelência” e a defesa de uma maior abertura e democratização, cujos reflexos ainda podem ser percebidos no perfil do seu público discente. As atuais políticas orientadas para a democratização do acesso ao Ensino Superior e à ampliação do sistema federal de Ensino Superior estão trazendo uma nova realidade à instituição, que nos últimos anos tem se adequado às reais necessidades e demandas da sociedade: ampliação das vagas universitárias, criação de novos cursos, com atenção especial à expansão dos cursos noturnos. A nossa Cidade Universitária, pela sua localização e insuficiência das suas construções acadêmicas, historicamente, sempre funcionou como um “calcanhar de Aquiles” para os planos de expansão da instituição. Atualmente, a Cidade Universitária está tendo seu processo de ocupação retomado a partir de um novo Plano Diretor ousado e modernizante. A política de alimentação universitária, abandonada há décadas, está sendo retomada e, embora ainda com capacidade de atendimento insuficiente, a UFRJ já conta hoje com três Restaurantes Universitários funcionando e um em construção. Foi estabelecida uma nova política para implantação e manutenção de Residências Estudantis que implicou na abertura de licitação para a reforma do único prédio destinado à moradia estudantil ora existente, já em fase de assinatura de contrato com a firma vencedora, e previsão de outras novas unidades de Residência Estudantil, a primeira delas, com restaurante integrado ao projeto, com obras iniciadas no complexo do CCMN. Antes mesmo da promulgação da Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, além da adesão integral ao ENEM/SISU, a UFRJ estabeleceu uma política própria de Ação Afirmativa. Por esta política, para o acesso em 2011, foram reservadas 20% das vagas nos cursos de graduação para alunos egressos de escolas da Rede Pública, com renda per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional. Para o acesso em 2012, este percentual foi aumentado para 30%. Para o ingresso de 2013, foi reservado este mesmo percentual e, a partir de 2014, reservará 50% de suas vagas aos candidatos oriundos de escolas públicas e com perfis de renda e etnia conforme preconiza a lei. Atenta a esse novo panorama, a UFRJ está desenvolvendo novas práticas pedagógicas e novas ações para manutenção e permanência desses alunos, além da incorporação de efetivas políticas voltadas para a saúde, inclusão e acessibilidade do alunado. A construção coletiva do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ representa também uma excelente oportunidade de reflexão e atualização institucional, oferecendo condições favoráveis para que a nossa universidade elabore e implante um modelo de universidade inovador, capaz de sustentar um projeto acadêmico contemporâneo, com mecanismos de planejamento e gestão modernos e eficientes. Estes serão requisitos importantes para o enfrentamento dos atuais desafios: preservação dos níveis de excelência que sempre caracterizaram as nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, mantendo seus compromissos com o pensamento crítico e engajado no debate e na formulação de políticas públicas de interesse do país.

Carlos Levi Reitor

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1. Introdução

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instituiu uma nova Comissão Própria de

Avaliação - CPA, em 29/05/2012, como prevista pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior - SINAES. Esta Comissão apresentou relatório elaborado em junho de 2012, utilizando dados do

período compreendido entre os anos de 2000 a 2012-1, adotando como principais fontes os Indicadores

de Gestão da UFRJ, encaminhados ao Tribunal de Contas da União - TCU, dados do Censo do Ensino

Superior, Relatórios de Gestão das Pró-Reitorias da UFRJ, Projeto de Reestruturação e Expansão PRE -

UFRJ, Plano Diretor UFRJ 2020, e informações levantadas por 18 (dezoito) Pesquisas de Opinião

realizadas ao longo deste período.

Por conta do curso espaço de tempo (um semestre letivo, ainda não concluído) entre a

apresentação do último relatório e do atual, a comissão optou por atualizar o relatório apresentado em

junho de 2012, com os dados referentes a 2012-2 e reapresentá-lo, complementando assim os dados

referentes ao ano de 2012. Todos os dados foram utilizados sem se fazer referência explícita às fontes por

se tratar de material próprio da Instituição.

Na UFRJ, o processo de avaliação faz parte integrante da rotina de todo o seu corpo social,

constantemente avaliada no seu desempenho individual, nos seus cursos de graduação, pós-graduação,

projetos de pesquisa, relatórios de gestão para o TCU ou por comissões externas, nacionais e

internacionais.

Recentemente, uma avaliação realizada pelo QS World University Rankings nos alçou ao posto

de melhor universidade federal do País e oitava da América Latina. Com toda certeza, a melhoria no

processo de autoavaliação institucional deverá nos conduzir aos primeiros postos da excelência no

ensino, na pesquisa e na extensão universitária.

O relatório da CPA está organizado de forma a atender às 10 dimensões definidas pelo SINAES,

com informações quantitativas e qualitativas. Ao final de alguns tópicos foi feita uma análise crítica

dessas informações, ressaltando os seus aspectos positivos e negativos.

2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada pelo Decreto nº 14.343, de 7 de setembro de

1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. A Lei nº 452, de 5 de julho de 1937, que a

reorganizou, mudou sua denominação para Universidade do Brasil. A atual identidade lhe foi conferida

pela Lei nº 4.831, de 5 de novembro de 1965. Em 1920, a Universidade do Rio de Janeiro constituiu-se

pela reunião da Faculdade de Medicina, da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito, sendo esta o

resultado da união das duas faculdades livres que existiam. A simples justaposição de três instituições

pré-existentes, no entanto, não garantia sua transformação em universidade. Na época já percebiam

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claramente o problema, apontando a inexistência de um claro conceito de universidade para a nova

instituição criada.

Ao configurar dessa forma a Universidade do Brasil, a Lei nº 452 renomeava as antigas Escola

Politécnica, Escola de Minas, Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de

Farmácia, Faculdade de Direito e Instituto Nacional de Música. Ao mesmo tempo, criava novas unidades

(Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade Nacional de Educação e Faculdade Nacional de

Política e Economia), a partir de cursos implantados desde a reforma de 1931. As demais unidades

preservaram suas denominações originais. A mesma lei ainda previa a incorporação ou a criação de

institutos, que deveriam cooperar com as atividades das escolas e faculdades. A proposta de estrutura

contida na reforma imprimida pela Lei nº 452 reunia novas unidades, sem modificar, no entanto, a

natureza fragmentária da Universidade.

Com o passar dos anos, a UFRJ se desenvolveu, modernizou-se e tornou-se a grande universidade

que é hoje, com elevado grau de excelência no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e

extensão. Mas significou também a consolidação de suas características regressivas constitutivas:

fragmentação, patrimonialismo, elitismo e autoreferência e dispersão geográfica - agora reiterada pela

inclusão dos novos campi de Macaé e Xerém. Tais características constituem a base do diagnóstico

apresentado no PDI 2006-2011 e sua superação tem sido o maior desafio com que nos defrontamos.

3. Dimensões

3.1. A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento

Institucional

3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro

A UFRJ tem como missão proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar,

cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes

a atuar como força transformadora. Mais especificamente, a Universidade destina-se a completar a

educação integral do estudante, preparando-o para:

• Exercer profissões de nível superior;

• Valorizar as múltiplas formas de conhecimento e expressão, técnicas e científicas, artísticas e

culturais;

• Exercer a cidadania;

• Refletir criticamente sobre a sociedade em que vive;

• Participar do esforço de superação das desigualdades sociais e regionais;

• Assumir o compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa, ambientalmente

responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação

de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Lutar pela universalização da cidadania e pela consolidação da democracia;

• Contribuir para solidariedade nacional e internacional.

3.1.2. Os Objetivos Permanentes

Constituem objetivos da UFRJ:

• A educação em nível superior — pública, gratuita e universal;

• A formação de diplomados nas diferentes áreas de conhecimento e habilitação profissional, aptos

a se inserir em qualquer campo de atividade e a participar no desenvolvimento da sociedade

brasileira;

• O trabalho de pesquisa e investigação científica, filosófica e tecnológica, voltado para o

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura; o que permite o

conhecimento do ser humano e do meio em que vive;

• A criação artística;

• A divulgação da cultura e dos conhecimentos científicos e técnicos, que constituem patrimônio

da humanidade, através do ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de graduação e para

graduados, da extensão e da difusão dos resultados da pesquisa, bem como por meio de outras

formas de comunicação;

• A formação de cidadãos movidos pelo desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional

permanente e capazes de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a

criação cultural e para a valorização da ciência, do pensamento reflexivo e crítico e das

conquistas da razão humana;

• O conhecimento e a busca de soluções para os problemas da sociedade humana como um todo,

especialmente os da sociedade brasileira;

• A prestação de serviços especializados à comunidade;

• A contribuição, através de todos os meios à sua disposição, para a formação de uma opinião

pública informada acerca dos grandes temas do desenvolvimento científico, tecnológico e

cultural e dos desafios enfrentados para a construção de uma sociedade social e ambientalmente

justa;

• A extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios

resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

• O desenvolvimento de permanente intercâmbio com a sociedade civil, assegurando o ingresso e a

circulação no interior da Universidade das múltiplas formas de saber e da experiência técnica,

bem como da cultura e da arte, diversas daquelas que são associadas às práticas estritamente

acadêmicas, com reconhecimento da relevância dos conhecimentos e experiências desses atores

sociais para a pesquisa e o ensino universitários.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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3.1.3. Os Princípios

Os princípios que regem a vida universitária na UFRJ são:

• Autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial;

• Liberdade de cátedra e liberdade de expressão para todos os membros da comunidade

universitária;

• Gratuidade do ensino público em todos os níveis;

• Democracia interna, de forma a assegurar a representação de todos os segmentos na gestão da

Universidade e respeito às decisões dos órgãos colegiados;

• Conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da

legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade;

• Defesa intransigente de seu mais precioso ativo: a diversidade interna, que corresponde às

diferenças dos seus objetos de trabalho — cada qual com uma lógica própria de docência e de

pesquisa — de suas visões de mundo e dos valores que pratica;

• Compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, ambientalmente

responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação

de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;

• Valorização da cultura nacional;

• Comprometimento com a expansão da rede pública de instituições de educação superior;

• Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental

e médio.

3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2006-2011) da UFRJ é uma carta programática de

referência, um modelo de planejamento comum, que a universidade vem utilizando nos últimos anos,

para superar sua fragmentação e orientar seu esforço de renovação e de desenvolvimento.

A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não

oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e

tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”. Alguns desses problemas decorrem de políticas

governamentais equivocadas, como, por exemplo, as restrições à plena aplicação do princípio da

autonomia universitária; a insuficiência dos recursos orçamentários; a inadequação dos mecanismos

públicos de financiamento e apoio institucional à pesquisa; a desqualificação do serviço público. Outros

fatores resultam de sua estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Dentre esses, pode-se

destacar sua organização federativa; a compartimentalização das carreiras profissionais; o caráter

instrumental e profissionalizante do ensino; a limitada variedade de carreiras oferecidas; a estruturação

inadequada dos curricula; o caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso; o isolamento entre as unidades

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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da universidade e entre esta e as demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos

integradores e de instrumentos de comunicação internos e externos. Talvez nunca antes, a UFRJ tenha

estado tão efervescente diante do imperativo de pensar, debater e decidir seu futuro, renovando-se

criticamente pelo esforço comum e participativo de sua comunidade.

No entanto, a CPA procurou estruturar este relatório, tendo como base o PDI 2006-2011, em suas

vertentes principais: A) Estrutura e gestão acadêmicas; B) Estrutura e gestão administrativas e decisórias;

C) Planejamento, finanças e patrimônio. Em seguida procuraremos descrever em linhas gerais algumas

metas alcançadas (parcial ou totalmente) e as principais ações conduzidas, de acordo com essas principais

vertentes.

� Estrutura e Gestão Acadêmica

Princípios gerais

• Adequação das estruturas didático-pedagógicas às exigências do desenvolvimento científico e

tecnológico e valores culturais constitutivos da identidade nacional;

• Integração entre ensino, pesquisa e extensão e entre graduação e pós-graduação;

• Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental

e médio.

Objetivos

• Adequação das estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica, de modo a induzir a

transdisciplinaridade e a formação integral do estudante;

• Flexibilização dos curricula de modo a tornar a extensão e a pesquisa partes organicamente

integrantes da formação do estudante e da prática cotidiana de professores e pesquisadores;

• Ampliação do número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação, com vistas

a sua duplicação em um horizonte de cinco anos;

• Eliminação do vestibular como principal via de acesso ao ensino superior oferecido pela UFRJ;

• Criação de efetivas condições de permanência do estudante na UFRJ;

• Construção de mecanismos efetivos de articulação com os sistemas públicos de ensino

fundamental e médio do Rio de Janeiro;

• Institucionalização da estrutura e da gestão acadêmicas de Extensão, de modo a possibilitar a

interação com as demandas sociais da população, por meio de ações institucionais integradas

com as atividades de ensino e pesquisa.

• Incentivar experiências pedagógicas inovadoras, que perpassem transversalmente a atual

estrutura de organização acadêmica da UFRJ;

• Definir os meios de implementação de propostas / experiências inovadoras, incluindo-se cursos

e/ou programas multidisciplinares, intercentros e/ou interunidades, contemplando a reformulação

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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da legislação vigente na UFRJ, a fim de não só permitir, mas também de incentivar tais

iniciativas;

• Estimular a criação de novos cursos, de graduação e pós-graduação, e de novos programas de

pesquisa, de natureza integrativa das diversas áreas de conhecimento;

• Criar mecanismos institucionais que permitam a participação de alunos de graduação em

disciplinas de pós-graduação, vinculados a programas de iniciação científica ou artístico-cultural,

bem como a participação de alunos de pós-graduação em atividades de graduação, em salas de

aula, laboratórios e trabalho de campo.

Metas e Ações:

1. Ampliação do número de vagas e democratização do acesso

a) Os cursos noturnos foram ampliados e a UFRJ conta hoje com 33 cursos noturnos;

b) Foram criados 6 novos cursos, com projetos pedagógicos multidisciplinares;

c) Investiu-se em ações de interiorização, com a oferta de cursos de graduação, e pós-graduação em

Macaé e Xerém, nucleados a partir de atividades integradas de pesquisa e extensão;

d) Consolidou-se as atividades baseadas em novas tecnologias de ensino semipresenciais e à distância,

incluindo a participação da UFRJ no Consórcio Cederj, Centro de Educação Superior do Rio de Janeiro,

que reúne as 7 universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro e a estruturação do Núcleo de Ensino

à distância NEAD-UFRJ com o objetivo de estimular, facilitar e difundir o uso das novas tecnologias de

informação e comunicação nas diversas disciplinas e cursos;

e) Democratizou o acesso de estudantes à UFRJ, substituindo o vestibular próprio pelo ingresso através

do ENEM/SISU;

2. Desenvolvimento de programas e projetos de assistência estudantil e de permanência na

Universidade

a) Ampliou expressivamente o programa de bolsas estudantis nos últimos anos;

b) Construiu o primeiro restaurante universitário do Campus do Fundão

c) Investiu no sistema de transporte interno no Campus do Fundão, assim como entre os novos campi

disponibilizando ônibus sem custo para o seu corpo social;

d) Organizou o sistema de transporte integrando o Campus do Fundão com a cidade do Rio de Janeiro,

através da construção da rodoviária da cidade universitária e parcerias com os governos municipal e

estadual;

3. Ampliação e atualização do acervo bibliográfico em todos os formatos

a) Adquiriu material bibliográfico, em todos os suportes físicos necessários, de forma a atender as

necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão da Universidade.

4. Criação de programas institucionais transdisciplinares que integrem ensino, pesquisa e

extensão

a) Estimulou a integração de programas e projetos temáticos, contemplando a diversidade e as

especificidades de suas demandas através de ações acadêmicas transdisciplinares.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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5. Garantia de participação da Universidade na formulação, implementação e avaliação de

Políticas Públicas locais, regionais e nacionais

a) Firmou 143 convênios com os poderes públicos federal, estaduais e municipais, para a realização de

programas voltados para o desenvolvimento econômico, político e social.

6. Promoção de atividades de difusão dos saberes produzidos na Universidade, garantindo o

acesso universal aos resultados da produção acadêmica

a) Incentivou iniciativas voltadas para a divulgação científica, cultural e de popularização (publicações,

exposições, ciclos de debate, seminários, palestras, oficinas, atividades dos museus e de outros centros de

ciência da UFRJ);

b) Firmou em torno de 180 convênios internacionais nos últimos anos.

c) Promoveu a integração da UFRJ através de eventos realizados nos campi, divulgando sua produção

acadêmica e favorecendo a revitalização e ocupação dos espaços da Universidade pelo público em geral.

� Estrutura e Gestão Administrativas e Processos Decisórios

Princípios gerais

• As estruturas da administração central e das instâncias de processo decisório devem guardar

estrita relação com as estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;

• A Universidade se organiza com base em sua democracia interna, fundada na participação de

todos os segmentos na gestão da Universidade e no respeito às decisões dos órgãos colegiados.

Objetivos

• Adequação das estruturas da administração central e das instâncias decisórias colegiadas da

UFRJ às novas exigências do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como às

modificações a serem realizadas nas estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;

• Manutenção de relações com todos os segmentos que integram a comunidade universitária da

UFRJ;

• Ampliação a integração entre a Universidade e as demais instituições representativas da

sociedade civil, da comunidade científica e do próprio governo;

• Adequação das estruturas de comunicação da UFRJ às demandas comunicacionais

contemporâneas e às necessidades de uma universidade vocacionada para o debate dos grandes

temas científicos, culturais e sociais.

Metas e Ações

1. Reestruturação da administração central

a) Reconfiguração das pró-reitorias, tendo em vistas as seguintes áreas de atuação: ensino; pesquisa;

extensão e relações comunitárias; planejamento, desenvolvimento e finanças; gestão e governança;

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relações de trabalho e desenvolvimento do servidor e criação de uma superintendência geral de políticas

estudantis;

b) Redefinir as instâncias da administração central destinadas a: processamento de dados e administração

de rede; elaboração de projetos; administração dos campi; sistema de biblioteca; comunicação e difusão;

c) Criação da Controladoria Geral, reunindo a Consultoria Jurídica, a Ouvidoria e a Auditoria Interna, sob

a supervisão do Vice-Reitor.

2. Criação de novas modalidades de relacionamento com as demais instituições da sociedade

civil que possam ter uma interação positiva com o desenvolvimento das atividades

acadêmicas da UFRJ

a) Ainda em fase de elaboração, a criação do Conselho Comunitário Social da UFRJ, nos termos do Art.

20 do Anteprojeto de Lei de Reforma da Educação Superior, nele garantindo a participação entre outros,

de representantes do MEC, do governo estadual, da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da FINEP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), de entidades representativas de docentes, técnico-administrativos e

estudantes da UFRJ, das associações de moradores das comunidades vizinhas aos campi e das

instituições instaladas nos campi.

3. Criação e institucionalização de uma Coordenadoria de Comunicação, de modo a

estruturar permanentemente as ações de comunicação da gestão superior e capaz de

articular e apoiar projetos e iniciativas de comunicação da UFRJ.

a) Aprovado o Projeto organizacional da Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, encarregada de

elaborar e executar projetos e iniciativas de comunicação que tem como objetivos:

i. Consolidar o JORNAL DA UFRJ como um dos veículos institucionais estratégicos de divulgação e de

informação;

ii. Consolidar o Portal da UFRJ na INTERNET e demais veículos de mídia digital da administração

superior;

iii. Estruturamos veículos de jornalismo virtual, com destaque para os atuais OLHAR VIRTUAL e

OLHAR VITAL;

iv. Estruturar a produção audiovisual, com vistas também à difusão em mídias eletrônicas, rádio (iUFRJ –

rádio veiculada pela internet) e TV, nos canais universitários, comunitários e demais redes públicas];

v. Estimular a geração de produtos de comunicação voltados para o resgate e a divulgação da memória

institucional e comunitária da UFRJ;

vi. Articular a AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS, com polos a serem implantados no Centro de Ciências

da Saúde, para cobertura jornalística das Unidades do Centro; no Centro de Tecnologia, para cobertura

jornalística das Unidades desse Centro, do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e do Centro de

Letras e Artes; e no Campus da Praia Vermelha, para cobertura das Unidades ali localizadas e das

Chamadas Unidades isoladas;

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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� Planejamento, Finanças e Patrimônio

Princípios gerais

• Uma estrutura complexa e diversificada, do porte da UFRJ, deve basear todas as suas atividades,

acadêmicas, administrativas e financeiras, em modelos de planejamento participativo e integrado;

• A eficácia da gestão pressupõe a adoção de princípios de descentralização administrativa e

financeira, valorização do patrimônio imobiliário, através de políticas que garantam sua

preservação e o tornem fonte de recursos para investimento.

Objetivos • Ampliação e consolidação da sistemática de planejamento e do orçamento global;

• Adoção de mecanismos de acompanhamento e controle da execução orçamentária, flexíveis e

transparentes;

• Promoção da descentralização administrativa e financeira;

• Desenvolvimento de políticas efetivas de desmobilização patrimonial.

Metas e Ações

• Elaboração do orçamento global da universidade, abrangendo todos os itens de despesa (custeio,

investimento, pessoal), com explicitação do custo total das unidades.

3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ

3.2.1. Ensino e Pesquisa

� O Ensino de Graduação

Desde 2004, mesmo antes da implantação do Programa de Expansão das Universidades Federais

– REUNI, pelo Ministério da Educação, a UFRJ já vinha expandindo, de forma bastante significativa, o

número e a diversidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação, consequentemente, ampliando o

número de vagas ofertadas nos seus concursos de acesso.

Em 2004, foram criados 06 (seis) novos cursos de graduação presencial, em novas modalidades

de engenharia e, nessa mesma época, foram inaugurados os novos cursos de Biblioteconomia e Gestão de

Unidades de Informação e de Ciências Biológicas – Biofísica. Essa expansão foi intensificada a partir de

2008, de acordo com o que foi estabelecido pelo Programa de Reestruturação e Expansão – PRE-UFRJ,

e, portanto, em consonância com os objetivos do REUNI.

Atendendo ao estabelecido no PRE-UFRJ, além da ampliação de vagas em cursos já existentes,

neste período, a UFRJ também abriu vários cursos novos, alguns deles, de caráter multidisciplinar

superando a fragmentação histórica que nos é característica, um novo Campus, em Macaé e um novo

polo em Xerém.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Essa política teve como consequência o aumento das 6573 vagas ofertadas no concurso para

acesso em 2007, para 9231 vagas, ofertadas para o acesso em 2013, resultando num aumento percentual

40,43% , ou um acréscimo bruto de 2658 vagas, no ensino presencial. A expansão também se verificou

no período noturno, onde foram implantados, desde 2007, 10 cursos novos, expandindo em cerca de 76%

o número de alunos matriculados.

Durante este processo, foram reformados vários locais de aula e recuperados laboratórios de

ensino para aulas experimentais, reequipados os laboratórios de graduação de informática, com a

substituição de 75% de seu parque computacional e as salas de aula (cerca de 80%) foram equipadas com

projetores multimídia acoplados a computadores. Várias iniciativas neste sentido, como a construção de

novos prédios para alocação de novos laboratórios e salas de aula para atender a demanda destes novos

cursos, também estão em processo e são fundamentais para garantir a boa continuidade dos mesmos.

Além disso, tendo em vista a velocidade com que novas formas de comunicação se multiplicam,

o acesso a múltiplas fontes de informação se banaliza e novas tecnologias se tornam cada vez mais

sofisticadas e accessíveis ao cidadão comum, urge repensar como esta nova realidade se refletirá na

forma como transmitimos o conhecimento aos nossos alunos. Em particular, urge repensar como estas

transformações se refletirão em sala de aula e em nossas práticas pedagógicas que, hoje, são cópia de um

modelo estabelecido em séculos passados.

Nesse sentido, dentre as prioridades estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação em seu Plano

de Ação – 2011-2015, anexo a este relatório, está o incentivo à disseminação de recursos proporcionados

pelas Tecnologias de Informação e Comunicação nos cursos e disciplinas tradicionais e a implementação

e disponibilização de um ambiente virtual de aprendizagem, em apoio a professores e alunos de nossa

Universidade. Para consecução desses objetivos, está em fase de implantação o Núcleo de Ensino a

distância da UFRJ – NEAD-UFRJ e as chamadas “salas do futuro”.

O Núcleo de Ensino a Distância da UFRJ (NEaD - UFRJ) está sendo estruturado para oferecer a

todos os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro apoio para realização de atividades a

distância em suas disciplinas presenciais. Ao mesmo tempo é um espaço privilegiado onde professores

(com seus alunos) possam desenvolver, testar e avaliar atividades que possam ser executadas por meio de

ambientes virtuais.

Nesse sentido, já foi desenvolvido, para uso pelos professores, o módulo para criação de páginas

virtuais para todas as disciplinas de cursos da UFRJ, abertas no semestre, como complemento das

atividades presenciais. Além disso, estão sendo desenvolvidos, com apoio da CAPES, o projeto de

integração com as Licenciaturas (laboratório LIFE) e material instrucional para um curso de

Biblioteconomia a distancia para a Universidade do Brasil. Atividades a distancia para apoio e salas de

aula virtuais para disciplinas de Física, Cálculo e Computação que, tradicionalmente, apresentam um alto

índice de reprovação e abandono, estão em desenvolvimento. Prevê-se, também, o oferecimento de curso

de capacitação para professores nas funcionalidades oferecidas pelo NEaD.

As “salas do futuro” foi a forma escolhida para, rompendo com a disposição física de uma sala de

aula tradicional, não só permitir, mas incentivar que o espaço de ensino possa se adaptar a várias e

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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inovadoras metodologias e, ao mesmo tempo, possibilitar a implantação na UFRJ de aulas diferenciadas,

onde o mobiliário tradicional é substituído por mesas energizadas e articuladas a fim de permitir, várias

configurações espaciais não fixas e estações de trabalho possam ser integradas à rotina das aulas

tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a participação, a colaboração, o trabalho em grupo

e onde o acesso às múltiplas fontes de informação seja permanente. Nestas salas, o tradicional quadro-

negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam a outros, de

modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de atores em múltiplos e

diferentes espaços.

Por se tratar de um projeto piloto, estamos implantando, inicialmente, com recursos próprios da

UFRJ, a instalação de 11 “salas do futuro” de modo a testar o seu uso em várias áreas de conhecimento

de nossa universidade. Com este projeto a UFRJ, inovando mais uma vez, aponta na direção de um

ensino voltado para definir como prioridade a formação de profissionais capazes de criar novas formas,

métodos e processos de conhecimento - capazes de refletir, criticar, questionar, decidir e atuar na

realidade social.

Em relação à democratização do acesso, a UFRJ, a partir de 2012, aderiu integralmente ao

sistema ENEM/SISU, tendo estabelecido uma cota de 30% para alunos provenientes de escola pública

com renda mensal per capita inferior a um salário mínimo. A partir do acesso para 2013 e com a

promulgação da Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012, a UFRJ alterou a sua política de acesso para

contemplar etnias e critérios sociais de acordo com o que a lei determina, estabelecendo, já para 2013, o

percentual de 30% de reserva de vagas para os grupos contemplados pela lei com o aumento desse

percentual para 50% a partir de 2014, antecipando deste modo o prazo de 4 anos para a aplicação integral

do previsto pela lei.

Para esses alunos, está em implantação desde 2011, em primeiro lugar nas áreas tecnológicas,

onde os índices de abandono e reprovação são altos, em todo o mundo, um programa de

acompanhamento pedagógico com apoio acadêmico ao aluno com desenvolvimento de atividades

extracurriculares com o uso de metodologias ativas e a concessão de bolsas especiais para monitores e

tutores que participam do programa. Em 2013, este programa está sendo estendido a toda Universidade.

Além disso, como forma de incentivar e garantir a permanência e dedicação dos alunos que

ingressam via ação afirmativa, a UFRJ implantou, como mostra a tabela abaixo, talvez o maior programa

no Brasil de concessão de bolsas de auxílio, permanência, moradia, auxílio transporte que, em conjunto,

com outras de caráter acadêmico, como as de iniciação científica, iniciação tecnológica, monitoria, apoio

aos laboratórios de informática, iniciação artística e cultural, desenvolvimento institucional, são

fundamentais para incentivar e garantir a permanência e dedicação dos ingressos aos cursos

universitários.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Programa de Bolsas 2012 - UFRJ

Tipo Quantitativo

Mensal Quantitativo

Anual Valores

Anuais (R$)

Bolsa de extensão - PIBEX 1017 10170 4068000

Bolsa de Iniciação Artística e Cultural - PIBIAC 179 1790 716000

Bolsa de Monitoria 1342 13420 5368000 Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio aos LIG'S - PAEALIG 151 1510 604000

Programa de Iniciação Científica - PIBIC UFRJ 926 11112 4444800

Programa de Iniciação Científica - PIBIC CNPq 800 9600 3840000 Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT UFRJ 30 360 144000 Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT CNPq 71 852 340800 Programa de Bolsa de Iniciação Científica - Ensino Médio - PIBIT CNPq 120 1440 144000

Acadêmica

Programa de Bolsas em Projetos de Desenvolvimento - PBPD 110 1320 528000

Benefício Moradia 994 11928 4771200

Bolsa Apoio Permanência 1529 18348 7339200 Assistencial Bolsa Auxílio com Auxílio Tranporte 3753 45036 21166920

Bolsa Transporte Intermunicipal 402 4824 1432728 Assistencial Especial Bolsa Transporte Municipal 719 8628 1423620

Total geral 12143 140338 56331268 Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012

Esta política é fruto da constatação de que o número de trancamentos de matrícula é mais

elevado dentre os alunos que possuem renda per capita menor e priorizam em função disto, seu ingresso

precoce no mercado de trabalho, trancando ou abandonando muitas vezes o curso universitário. Em 2013,

está previsto no orçamento da UFRJ, para concessão somente das bolsas assistenciais um total

aproximado de R$ 67.000.000,00.

Embora o número de bolsas tenha aumentado nos últimos anos, acompanhando o aumento do

número de vagas, estas ainda são insuficientes para atender a alta demanda. Para tentar minimizar este

problema a UFRJ vem priorizando o aumento de vagas em cursos noturnos existentes e a criação de

novos cursos noturnos. Com o curso noturno o aluno pode exercer suas atividades profissionais e dar

andamento ao seu curso, podendo compatibilizar ambos.

Visando solucionar problemas de logística de transporte, segurança, e fornecer maior

integração entre os cursos noturnos, especialmente os oferecidos no campus da Cidade Universitária, um

Grupo de Trabalho dos cursos Noturnos foi criado em 2010, tendo um representante de cada curso e

reuniões quinzenais para tratar de tais questões.

A modernização administrativa, principalmente no que tange a informatização da pré-matrícula

dos calouros e o desenvolvimento preliminar de incrementos no sistema de gestão acadêmica de modo a

facilitar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento acadêmico dos alunos também vem sendo

realizado. Este acompanhamento realizado através de orientações acadêmicas é fundamental como forma

de combate a retenção e evasão, que apresentam taxas ainda elevadas em nossa universidade, em

especial, nas áreas das tecnológicas e das ciências exatas. Nestes casos os alunos ingressantes, muitas

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vezes carentes em boa formação em áreas fundamentais com matemática, física e química, provenientes

dos ensinos fundamentais e médio, apresentam dificuldades de aprovação em disciplinas do ciclo básico

(primeiros dois anos de curso) o que os leva a permanecer mais tempo na Universidade, ultrapassando o

tempo mínimo de conclusão de seu curso, ou mesmo desistem, gerando evasão nestes cursos, nos dois

primeiros anos. Isso é facilmente visualizado na baixa taxa de conclusão que em geral estes cursos

apresentam, em função da elevada retenção e evasão. Medidas como o aumento do número de monitores,

disponíveis em todos os horários, inclusive os noturnos, e realização de aulas de apoio, foram algumas

medidas implementadas para atender aos alunos que apresentem dificuldades.

Além disso, a UFRJ desenvolve uma política consistente de ocupação de vagas ociosas. Por

Resolução do Conselho de Ensino de Graduação, as eventuais vagas ociosas são obrigatoriamente

ofertadas através de Edital público, duas vezes por ano. Estas vagas são identificadas a partir do número

de abandonos em cada período, mas as unidades e coordenações de curso têm liberdade para oferecer um

número maior do que o apurado. Seguindo este procedimento, em 2011, a UFRJ ofertou para

transferência externa e matrícula por isenção de concurso de acesso mais 1.125 vagas adicionais e estão

ofertadas, em Edital já publicado, 2.101 vagas adicionais, para 2013-1.

Os cursos de graduação na modalidade à distância foram implantados no Estado do Rio de Janeiro,

no âmbito do Consórcio CEDERJ, e do qual participam, além da UFRJ, a UENF, UERJ, UNIRIO, UFF,

UFRRJ e a partir de 2011, o CEFET-RJ, além da Fundação CECIERJ. Às Universidades cabe a

responsabilidade acadêmica, tanto que os alunos são das Universidades e são elas que os diplomam. À

Fundação CECIERJ cabe a gestão dos processos específicos da educação a distância. Neste consórcio,

diferentes Universidades contribuem para a oferta de um mesmo curso. A UFRJ oferece os cursos de

Licenciatura em Ciências Biológicas, Física e Química. Os cursos são baseados em três pilares:

1. Material didático impresso de qualidade próprio para educação a distancia, produzido

integralmente por professores destas Universidades, com o apoio de uma equipe multidisciplinar

especializada em linguagem e arquitetura de texto, da Fundação CECIERJ.

2. Forte interação entre os estudantes e tutores presenciais e a distancia e professores e entre os alunos

(presencialmente nos polos regionais e a distância, no ambiente virtual de aprendizagem e pelo telefone

0800).

3. Avaliação de aprendizagem com o mesmo nível de dificuldade da dos cursos presenciais, composta

por uma avaliação a distancia e provas presenciais (respectivamente com pesos 2 e 8, na grande maioria

das disciplinas). Tem também sido regularmente realizada uma Avaliação Institucional da qual

participam todos os segmentos envolvidos no processo (esta avaliação inclui um questionário “on line”,

relatório de observações “in loco” pelo corpo docente e também pela equipe gestora).

Quando analisamos o quesito conclusão do curso percebemos que a Biologia é a que forma mais, a

Física formou muito poucos alunos e a Química ainda não formou ninguém, devido ao pouco tempo. De

qualquer modo percebemos que os alunos levam em media 5 anos, que é a proposta da matriz atual, com

casos que leva seis ou sete anos. Na sua grande maioria os participantes trabalham e muitos sustentam

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suas famílias, levando em conta ainda a própria dificuldade de estudar sem ter presenciado a uma aula

antes.

• Campus da UFRJ em Macaé

Na década de 80, docentes, estudantes e pesquisadores do Instituto de Biologia da UFRJ

iniciaram atividades de pesquisa nas lagoas costeiras de Macaé, lançando as bases do Ensino, da Pesquisa

e da Extensão da UFRJ no Município de Macaé, no Norte Fluminense. A consolidação desse trabalho

culminou na institucionalização do Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-

Ambiental, em 2005 e a criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – primeiro Curso de

Graduação da UFRJ fora da sede no Rio de Janeiro, em 2006. Com a instituição do Programa REUNI e

o estabelecimento de acordos entre a UFRJ e a Prefeitura de Macaé, outros cursos se seguiram àquele

pioneiro. Em maio de 2011, o Conselho Universitário aprovou a institucionalização do Campus UFRJ-

Macaé com suas Normas.

Atualmente, o campus é dividido em Polos (Polo Barretos, Polo Novo Cavaleiros, Polo

Universitário e Polo Ajuda) e conta com 127 docentes efetivos e 71 temporários, 99 técnicos

administrativos, que atuam em conjunto no oferecimento de 11 cursos de graduação, incluindo 02 Cursos

de Licenciatura, com 1366 alunos, e 02 Cursos de Mestrado, com 70 alunos.

Para atingir seus objetivos, os docentes e discentes do Campus Macaé – UFRJ desenvolvem

atividades curriculares e extra-curriculares junto à sociedade (Escolas de Ensino Fundamental e Médio;

Hospitais, Centros de Saúde, Programas de Saúde da Família; Centros de Pesquisa de empresas

municipais, de economia mista e indústrias locais). Os Projetos de Pesquisa (145 projetos nas áreas de

Ecologia, Saúde, Educação, Humanas, Tecnologia e outras) contam com financiamento do CNPq, da

FAPERJ, da Fundação Educacional de Macaé, FUNEMAC, e de outros órgãos de fomento, e se somam

para consolidar o campus e criar novos Programas de Pós-Graduação. Quanto à Extensão, o corpo social

desenvolve atividades em mais de trinta projetos, coordenados pelos docentes dos cursos. Além disso, há

projetos de expansão física dos polos, pois a Prefeitura de Macaé doou no inicio de 2012 um terreno de

62 mil m2 para construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca, restaurante universitário no Polo

Universitário. Nos outros polos, há projetos para a criação de moradia estudantil e ampliação das

instalações que estão em vias de se consolidar.

• Polo UFRJ - Xerém

Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de tecnologia de ponta é uma

necessidade premente do país, e a instituição do Programa REUNI, a UFRJ e o Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) firmaram um convênio visando a

implantação de um novo campus da UFRJ em Xerém. O resultado desse convênio e de parcerias firmadas

com os Governos do Estado e do Município foi a criação de um Polo da UFRJ em Xerém, em 2008.

Naquele ano foram oferecidas 60 vagas para o Curso de Graduação em Biofísica, o que assegurou a

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criação de dois novos cursos: o de Biotecnologia e o de Nanotecnologia, a partir de 2010, com a

característica marcante da interdisciplinaridade.

Enquanto as instalações definitivas estão sendo construídas, o Polo está operando em instalações

provisórias. Hoje, o Polo conta com um contingente docente de 37 efetivos e 11 temporários, de 20

técnico-administrativo e com 426 estudantes de Graduação e 20 de Mestrado Profissionalizante.

No Polo, os estudantes de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de acesso à uma

infraestrutura laboratorial do porte de uma grande empresa, já que nos últimos anos o Instituto Nacional

de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) vem se capacitando para realizar

pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia científica. Em particular, em sua Divisão de

Metrologia de Materiais (DIMAT ), o INMETRO conta atualmente com um conjunto de laboratórios e

equipamentos que permite uma atuação de alta qualidade em diversas áreas de nanociência e

nanotecnologia.

• Plano de Ação 2011-2015

Consciente dos grandes desafios e da tarefa gigantesca que nos compete e consoante com as

metas e ações definidas no seu PDI, a Pró-Reitoria de Graduação estabeleceu um plano de ação para o

quadriênio 2011-2015.

Entendemos que a política acadêmica a seguir deve ser necessariamente abrangente, cuidando em

ampliar as possibilidades de atuação de todos os segmentos da Instituição, articulando e integrando as

atividades de ensino, pesquisa e extensão e atendendo aos princípios (eixos norteadores) da autonomia,

democratização, integração, expansão, gestão e avaliação.

Entendemos, também, que a aplicação de medidas modernizadoras deve ser gradativa,

distinguindo-se prioridades e objetivos a longo prazo. Dentro destes princípios norteadores, as metas a

atingir a longo prazo devem contemplar as principais atividades do Universidade e obedecerão às

seguintes linhas-mestra de ação:

1. Modernização e informatização administrativa

2. Modernização e Recuperação da infra-estrutura acadêmica para a graduação

3. Acompanhamento e avaliação de cursos e programas

4. Fortalecimento dos cursos noturnos, em particular, das Licenciaturas e integração com a Educação Básica

5. Interiorização, expansão e reestruturação

• Indicadores

Na graduação, temos 45.290 alunos matriculados distribuídos por mais de 175

Cursos/Habilitações presenciais de Graduação e 03 (três) cursos a distância. Cabe destacar, também, que

a UFRJ teve, em 2012, 5.304 alunos de graduação envolvidos em projetos e programas de iniciação

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científica, dos quais 3.573 bolsistas, de diferentes fontes de bolsas de Iniciação Científica, IC:

CNPq/balcão, CNPq/PIBIC, UFRJ/PIBIC, FAPERJ e outras. Na tabela a seguir relacionamos os cursos

de graduação da UFRJ e seus respectivos Conceitos Preliminares de Curso, CPC:

Grau Curso eMEC CPC Bacharelado ADMINISTRAÇÃO 4

Bacharelado ARQUITETURA E URBANISMO 3

Bacharelado ARTES CÊNICAS (Hab. Cenografia, Direção Teatral, Indumentária) 4

Bacharelado ASTRONOMIA 4

Bacharelado BIBLIOTECONOMIA E GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO SC

Bacharelado CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 4 Bacharelado CIÊNCIAS ATUARIAIS SC Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 4

Bacharelado

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (habilitações Biologia Marinha, Biologia Vegetal, Ecologia, Genética e Zoologia)

3

Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS -Macaé 4 Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA 3

Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA (Xerém) SC

Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOTECNOLOGIA (Xerém) SC

Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 3

Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: MODALIDADE MÉDICA 4

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4 Bacharelado CIÊNCIAS ECONÔMICAS 4

Bacharelado

CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA TERRA (Habilitações Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento,Ciências da Terra e Patrimônio Natural, Analista de Suporte à Decisão)

SC

Licenciatura CIÊNCIAS SOCIAIS SC Bacharelado CIÊNCIAS SOCIAIS 2 Bacharelado COMPOSIÇÃO DE INTERIOR 4 Bacharelado COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA 3

Bacharelado

COMUNICAÇÃO SOCIAL (Habilitações Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Produção Editorial, Radialismo)

4

Bacharelado COMUNICAÇÃO VISUAL DESIGN 4 Bacharelado CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO SC Bacharelado DANÇA SC Licenciatura DANÇA SC

Bacharelado DEFESA E GESTÃO ESTRATÉGICA INTERNACIONAL SC

Bacharelado DESENHO INDUSTRIAL-PROJETO DO PRODUTO 4

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Bacharelado DIREITO 3 Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -DESENHO 4

Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -ARTES PLÁSTICAS 4

Bacharelado EDUCAÇÃO FÍSICA 3 Licenciatura EDUCAÇÃO FÍSICA 2 Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA 4 Licenciatura ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA 4

Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA (Macaé) SC

Bacharelado ENGENHARIA ( Macaé) SC Bacharelado ENGENHARIA AMBIENTAL 5 Bacharelado ENGENHARIA CIVIL 4 Bacharelado ENGENHARIA DE ALIMENTOS 4 Bacharelado ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS 4

Bacharelado ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INFORMAÇÃO 3

Bacharelado ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 4

Bacharelado ENGENHARIA DE MATERIAIS 4 Bacharelado ENGENHARIA DE PETRÓLEO 4 Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 4 Bacharelado ENGENHARIA ELÉTRICA 3

Bacharelado ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE COMPUTAÇÃO 4

Bacharelado ENGENHARIA MECÂNICA 4 Bacharelado ENGENHARIA METALÚRGICA 4

Bacharelado ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA 3 Bacharelado ENGENHARIA NUCLEAR SC Bacharelado ENGENHARIA QUÍMICA 3 Bacharelado ESCULTURA SC Bacharelado ESTATÍSTICA SC Bacharelado FARMÁCIA 3 Bacharelado FARMÁCIA - Macaé SC Licenciatura FILOSOFIA SC Bacharelado FILOSOFIA 3 Bacharelado FÍSICA 4 Bacharelado FÍSICA MÉDICA 4 Licenciatura FÍSICA 3

Bacharelado FISIOTERAPIA 4 Bacharelado FONOAUDIOLOGIA 4 Bacharelado GASTRONOMIA SC Licenciatura GEOGRAFIA 2 Bacharelado GEOGRAFIA 3 Bacharelado GEOLOGIA SC

Bacharelado

GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

SC

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Bacharelado GRAVURA SC Bacharelado HISTÓRIA 3 Licenciatura HISTÓRIA SC Bacharelado HISTÓRIA DA ARTE SC

Bacharelado

LETRAS (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Árabe, Russo, Latim, Japonês)

2

Licenciatura

LETRAS – (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Árabe, Russo, Latim, Japonês)

SC

Licenciatura MATEMÁTICA 4 Bacharelado MATEMÁTICA 4 Bacharelado MATEMÁTICA APLICADA 4

Bacharelado MEDICINA 4 Bacharelado MEDICINA - Macaé SC Bacharelado METEOROLOGIA SC

Bacharelado

MÚSICA – (Bandolim, Canto, Cavaquinho, Clarineta, Composição, Contrabaixo, Cravo, Fagote, Flauta, Harpa, Percussão, Oboé, Órgão, Piano, Regência de Coral, Regência de Banda, Regência Orquestral , Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Viola, Violão, Violino, Violoncelo)

3

Licenciatura MÚSICA 3 Bacharelado NANOTECNOLOGIA SC Bacharelado NANOTECNOLOGIA - Xerém SC Bacharelado NUTRIÇÃO 4 Bacharelado NUTRIÇÃO - Macaé SC Bacharelado ODONTOLOGIA 4 Licenciatura PEDAGOGIA 2 Bacharelado PINTURA SC

Bacharelado PSICOLOGIA (Hab. Formação de Psicólogo) 4

Licenciatura PSICOLOGIA 4 Bacharelado QUÍMICA 4 Licenciatura QUÍMICA 4 Licenciatura QUÍMICA (Macaé) SC

Bacharelado QUÍMICA (Macaé) SC Bacharelado QUÍMICA INDUSTRIAL 4 Bacharelado RELAÇÕES INTERNACIONAIS SC Bacharelado SAÚDE COLETIVA SC Bacharelado SERVIÇO SOCIAL 3 Bacharelado TEORIA DA DANÇA SC Bacharelado TERAPIA OCUPACIONAL SC

SC – Sem Conceito

Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito

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Evolução do Índice Geral de Curso

Ano Número de Cursos que fizeram ENADE

Número de Cursos com CPC IGC IGC contínuo

2007 4 3.92 2008 47 46 4 3.86 2009 50 47 5 3.95 2010 56 48 5 4.01 2011 70 58 4 3.85

Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso

Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa Aberta

33960 33769 3521738259

4198945290

2007 2008 2009 2010 2011 2012

33960 33769 3521738259

4198945290

Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade Presencial

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Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Em todos os 12 Polos

297

1407

2289

2945

4007

45444956 5078

5213

6372

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

297

1407

2289

2945

4007

45444956 5078

5213

6372

Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD

Panorama de Vagas no Concurso de Acesso da UFRJ

6079 60346233

63846620 6710

6985

7678

8471

90609218

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Núm

ero

de V

agas

6079 60346233

63846620 6710

6985

7678

8471

90609218

Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ

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Situação de Matrícula dos Alunos de Graduação em 20 12 Em cada Órgão Acadêmico

Ativos Trancados Concluintes Cancelados Abandonos

3738

7525

6228

6309

8651

6625

1655

454

1184

850

523

845

566

137

399

726

621

736

1230

684

20

67

177

40

49

61

112

29

514

821

672

408

588

355

157

Número de Alunos

CCMN

CLA

CFCH

CCJE

CCS

CT

MacaéXerém

Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano 2012

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Alunos Cotistas e Não-Cotistas

Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011

2011-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2011-2 Não-Cotista 2011-2 Cotista 2012-1 Não-Cotista 2012-1 Cotista

CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém0

1

2

3

4

5

6

7

8

Not

a M

édia

Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011 e 2012 No Primeiro Ano

2011-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2012-1 Não-Cotista 2012-1 Cotista

CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém0

1

2

3

4

5

6

7

8

Not

a M

édia

Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012

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Alunos de Graduação com Matrícula Ativa Aberta ouTrancada na UFRJ - Por Ano

Matricula Ativa

2012* Aberta 2012* Trancada

*1o.Semestre 2011 Aberta 2011 Trancada 2010 Aberta 2010 Trancada 2009 Aberta 2009 Trancada 2008 Aberta 2008 Trancada 2007 Aberta 2007 Trancada

0 2000 4000 6000 8000 10000

Número de Observações

CCMN

CLA

CFCH

CCJE

CCS

CT

Macaé &Xerém

Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa, por Ano, em

cada Órgão

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Alunos de Graduação Titulados e Ingressantes Por Ano

2012 Titulados* * Ano não Concluído

2012 Ingressantes 2011 Titulados 2011 Ingressantes 2010 Titulados 2010 Ingressantes 2009 Titulados 2009 Ingressantes 2008 Titulados 2008 Ingressantes 2007 Titulados 2007 Ingressantes0 400 800 1200 1600 2000

Número de Observações

CCMN

CLA

CFCH

CCJE

CCS

CT

Macaé &Xerém

Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas, por Ano, em cada Órgão

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Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Por Ano - Em cada Polo

Ano

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Número de Observações

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Angra dos Reis

Bom Jesus

Campo Grande

Duque de Caxias

Itaperuna

Macaé

Nova Iguaçu

Paracambi

Piraí

São Gonçalo

Três Rios

Volta Redonda

Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa, por Ano, em

cada Polo

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Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa

PRESENCIAL EAD

33960 33769 3521738259

4198945290

4007 4544 4956 5078 5213 6372

2007 2008 2009 2010 2011 2012

33960 33769 3521738259

4198945290

4007 4544 4956 5078 5213 6372

Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à Distância

Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa Presencial

Total Noturno

33960 3376935217

38259

4198945290

8960 943011141 11836

14824 15776

2007 2008 2009 2010 2011 2012

33960 3376935217

38259

4198945290

8960 943011141 11836

14824 15776

Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e Noturno

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• Análise Crítica das Atividades de Graduação

A expansão do ensino de graduação, iniciada em 2007, ainda não está totalmente concluída. Vários

cursos foram sendo criados ao longo deste período e, por não terem ainda completado sua plena

implantação, não apresentam alunos formados, nem atingiram o número definitivo de alunos

matriculados.

Novos cursos estavam previstos para oferta inicial de vagas no ingresso para 2013, mas por

motivos diversos, esta oferta adicional foi adiada para 2014. Este é o caso do novo curso em Ciências

Ambientais em Saúde (100 vagas noturnas) e Português-Libras (80 vagas noturnas), aprovados nas

congregações das unidades e conselhos de Centro e, no momento, em exame no Conselho de Ensino de

Graduação; do novo Bacharelado em Ciências Biológicas (Macaé), 80 novas vagas anuais noturnas, já

aprovado em todos os Colegiados, aguardando autorização da SERES/MEC, desde julho de 2012; de

novas habilitações no curso de Ciências Biológicas – Biofísica e de um novo Programa de Pós-

Graduação em Ciências da Saúde, em Macaé, a ser iniciado em 2013.

Por outro lado, diversos entraves em relação à construção de instalações físicas (novos prédios para

salas de aulas e laboratórios), têm dificultado e até mesmo impedido, que expansões já aprovadas em

todas as instâncias acadêmicas possam ser efetivadas.

Embora o esforço despendido tenha sido grande e a meta prevista, alcançada quase em sua

totalidade, em relação ao que foi proposto no REUNI, os esforços empreendidos ainda são insuficientes

para dar conta de toda a diversidade e necessidades da graduação da UFRJ. Nesse sentido, não só está

prevista ainda para este ano a continuação dos programas iniciados, mas também o começo de outras

ações visando melhoria da taxa de conclusão dos cursos, redução da evasão, em especial nas áreas

tecnológicas, e dos trancamentos.

Dentre as dificuldades a serem vencidas nos próximos anos, destacamos a necessidade de se

adotar maior flexibilidade acadêmica nos cursos de graduação. Hoje, uma maior mobilidade e integração

entre cursos e, até mesmo, áreas de conhecimento, é muito dificultada pela falta de integração física que

se reflete, nos projetos pedagógicos e as propostas curriculares estanques, rígidas, dificultando a desejada

flexibilidade curricular. Serão promovidos seminários para discussão e implementação de estruturas

curriculares que permitam e facilitem uma maior integração acadêmica e física entre as áreas de formação

e rever a legislação acadêmica de forma a descentralizar procedimentos, incentivar mobilidade e

integração. Além disso, a recente criação do conselho de coordenadores de curso para, em conjunto com

a administração central, é de primordial importância para discutir e planejar ações a serem

implementadas, imediatamente, visando a redução das taxas de evasão e aumento da taxa de conclusão. A

Divisão de Acompanhamento e Avaliação, também recentemente criada, terá também a função de propor

e criar mecanismos de acompanhamento mais eficientes e ágeis e atuar em conjunto com coordenações

de curso na implementação de medidas visando ao aumento da taxa de sucesso na graduação. Nesse

sentido, será realizado em maio/junho de 2013, um grande seminário de graduação na UFRJ discutindo

temas relevantes e apresentando propostas de soluções para alguns de nossos problemas.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Em relação à EAD, a alta qualificação do corpo docente das Universidades, a qualidade do

material didático, os polos regionais em sua maioria adequadamente equipados, onde os alunos fazem as

atividades presenciais obrigatórias como as aulas praticas e oficinas, a excelente qualificação do corpo

de tutores tanto os que atuam nos polos quanto os que atuam nas Universidades, tem garantido uma boa

formação dos alunos, a julgar pelos resultados alcançados pelos egressos dos cursos a distancia. Eles tem

se inserido com sucesso no mercado de trabalho, pelo que se tem observado através do acompanhamento

dos aprovados em concursos para professores das redes publicas de educação e também revelado por um

estudo realizado com egressos. Muitos deles estão também inseridos em cursos de pos-graduação lato e

strictu sensu, inclusive na própria UFRJ.

Ainda em relação às atividades de EAD, um dos principais problemas que está sendo abordado

no momento é a questão da desistência e da evasão, que tem se mostrado particularmente importante nos

dois primeiros períodos quando comparado com os cursos presenciais nas mesmas carreiras. Os motivos

são múltiplos e tem a ver com o fato do calouro nos cursos a distância se defrontar com os mesmos

problemas dos alunos dos cursos presenciais ou seja, a questão da insuficiente formação na educação

básica e da adaptação a um curso superior, acrescido das particularidades da educação a distancia, que

requer um grau de maturidade, autonomia e disciplina que muitos alunos ainda não desenvolveram. Outro

aspecto que merece um trabalho especial é no que diz respeito a infraestrutura de alguns polos, que ainda

deixam a desejar, tendo sido feito um trabalho junto as prefeituras, que são as mantenedoras da maior

parte deste espaço, fundamental para o bom andamento dos projetos pedagógicos.

Em relação à política de intercâmbio e mobilidades, foi possível ampliar o diálogo interno,

aumentando tanto a visibilidade da UFRJ dentro e fora do Brasil, quanto a do próprio programa de

mobilidade internamente, com a oferta de palestras sobre intercâmbio nas unidades. Entretanto, um

problema que ainda persiste é o baixo número de vagas nas universidades estrangeiras, que contempla

menos da metade do número de interessados. Duas são as grandes dificuldades: i) a UFRJ é uma

instituição pública e gratuita, sendo necessária muita negociação para que os alunos da instituição sejam

aceitos nas instituições estrangeiras sem o pagamento de taxas; ii) as aulas na UFRJ são ministradas

quase que exclusivamente em português. Para isso a UFRJ gerencia cerca de 400 inscrições para

mobilidade out, e mais de 100 mobilidades de estrangeiros na UFRJ, sendo que passou também a atuar

em conjunto com Faculdade de Letras no sentido de buscar soluções para os problemas relativos à

aquisição de línguas (português para estrangeiros e cursos de línguas para os alunos da UFRJ que vão

realizar mobilidades fora do país).

A UFRJ possui atualmente um percentual de alunos participando de programas de intercâmbio em

torno de 1% de seu efetivo discente. O percentual recomendado pelos organismos internacionais de

fomento é da ordem de 10% do número de alunos. Se a UFRJ contasse hoje com uma movimentação

desta grandeza, teríamos algo em torno de 4 mil alunos em programas de intercâmbio e outros tantos

estrangeiros cumprindo programas em nossos campi.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Mais do que recursos orçamentários, apontamos a falta de recursos humanos necessários à

implantação plena dos programas acadêmicos e de modernização administrativas previstos no plano de

ação da Pró-Reitoria de Graduação, como outra grande dificuldade enfrentada. Em particular, apontamos

a falta de pessoal técnico administrativo qualificado para implantação das modernizações administrativas

pretendidas. Para superar esta barreira, buscamos promover constante treinamento e atualização do corpo

técnico administrativos, bem como, continuar com a política bem sucedida de qualificação do corpo

docente.

Cumpre ressaltar que a política de expansão da UFRJ não se desenvolve, estritamente, em termos

quantitativos. Ao contrário, em consonância com a realidade e necessidades regionais, a política adotada

privilegia aspectos estratégicos para o desenvolvimento do país.

A política de interiorização da UFRJ (Macaé e Xerém) contemplou a abertura de cursos voltados

para inovações biotecnológicas em Xerém, numa profícua parceria com o IMETRO/MCTI, consagrada

instituição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, já estabelecida naquela mesma região. Também, a

criação de cursos nas áreas de saúde, incluindo Medicina, e Engenharias, em Macaé, além de novos

cursos voltados para formação de professores em nível de graduação e pós-graduação são exemplos do

esforço de compatibilização da política de interiorização da UFRJ com as demandas regionais.

Desnecessário caracterizar o impacto regional da implantação dessas atividades da UFRJ nas áreas

de atuação priorizadas, ou mesmo a necessidade de se destacar a importância para o desenvolvimento do

país da formação de profissionais médicos, engenheiros e professores. Oportuno ressaltar, que o curso de

Medicina - Macaé foi o primeiro curso público aberto no Estado do Rio de Janeiro, capital incluída, nos

últimos 75 anos e está sendo implantado numa região (Macaé) totalmente carente de pessoal com

qualificação adequada. Nesse caso, ampliou-se o esforço de implantação do Campus Macaé, incluindo o

conjunto dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Farmácia, de modo a permitir a formação não só de

médicos, mas também de profissionais que atuam complementar e interdisciplinarmente na atenção

básica à saúde, tão necessários, quanto escassos nas unidades hospitalares, em geral.

Em particular, o grande entrave à plena implantação dos cursos de Medicina e Engenharia em

Macaé repousa na dificuldade de contratação de docentes qualificados para atuarem, de forma estável, em

Regime de Dedicação Exclusiva.

Em função das intensas atividades de exploração de petróleo, na região de Macaé, o mercado de

trabalho na região norte fluminense está altamente aquecido e oferecendo a médicos e engenheiros

altíssimo padrão salarial, o que coloca a opção salarial oferecida pela universidade em grande e crescente

desvantagem. A estratégia adotada pela UFRJ para enfrentar esse cenário desfavorável tem sido a de

ampliar os esforços junto ao mercado de trabalho local, reafirmando convênios com a Prefeitura e

empresas que permitam a viabilização plena e consolidação desses cursos.

Por fim, a UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, não só pela qualidade do ensino

(graduação e pós-graduação) que ministra, mas também pela qualidade e relevância da pesquisa que

desenvolve. Mais recentemente, tem-se se destacado também por inúmeras e relevantes atividades de

extensão voltadas para a área da saúde, letramento (Pró-Letramento e PRONAIC) e formação permanente

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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de professores, principalmente. Desse modo, qualquer iniciativa para expandir vagas e matrículas não

pode descuidar dos aspectos qualitativos sob pena de se colocar em risco um patrimônio incomensurável

da nação brasileira.

Nesse sentido, como já frisamos ao longo do texto, atendendo aos objetivos de seu Programa de

Expansão e Reestruturação – PRE-UFRJ e em consonância com a política do Ministério da Educação

estabelecida pelo REUNI, privilegiamos, na programação de nossa expansão, principalmente, aspectos

qualitativos oferecendo oportunidade aos novos docentes de se engajar em linhas de pesquisa

consolidadas, implementando novos laboratórios, integrando, desde os primeiros períodos, o aluno da

graduação nos grupos de pesquisa e laboratórios, incentivando dupla diplomação e formação sanduíche e

intercâmbio e inserção internacional com ampla adesão de nossos alunos no Programa Ciência sem

Fronteiras, dentre outros, e consolidando grupos e linhas de pesquisa em novas áreas de conhecimento.

Esta política é a que permite, além da expansão na graduação, uma ampliação gradual e constante

de nossas atividades de pós-graduação e uma subida significativa da posição da UFRJ em vários

“rankings” internacionais.

� Ensino de Pós Graduação e Pesquisa

Atualmente, cada vez mais se fortalece a percepção de que as universidades apresentam um papel

decisivo para desenvolvimento e crescimento de sociedades soberanas e capazes de gerar e distribuir

riquezas. É nas universidades que parte relevante do patrimônio cultural e científico de uma nação fica

guardado de forma viva. Também é nas Universidades que a fronteira do conhecimento em todas as áreas

deve avançar, permitindo a concepção de soluções inovadoras, racionais e sustentáveis e que conduzam a

um futuro viável. É também lá que se forma e titula a grande parte dos recursos humanos necessários

para a construção de sociedades justas, prósperas e sustentáveis. Nesse sentido, essas instituições

precisam e devem ser apoiadas e fomentadas por governos de nações que se desejam prósperas e

igualitárias. No Brasil, este cenário ainda é díspar, uma vez que, embora já tenhamos alcançados alguns

patamares que nos dão destaque e orgulho – como, por exemplo, sermos os 13º no ranking de produção

científica – em outros ainda temos muito a galgar, em especial na questão educacional. Ilustrando, só

temos em torno de 17% de jovens em idade adequada (18-25 anos) nas universidades e em torno de 0.5%

dos jovens (25-31 anos) nas pós-graduações brasileiras. Certamente, esses dois últimos indicadores

brasileiros representam um enorme gargalo para o desenvolvimento do país. E, de fato, hoje, o Produto

Interno Bruto, PIB, do país cresce em torno de 4% ao ano e já nos deparamos com a falta de engenheiros,

geólogos, informatas, arquitetos, médicos, programadores, pessoal técnico de toda modalidade, além de

professores de disciplinas fundamentais como matemática, química e física, até mesmo para dar conta da

reposição de docentes nas escolas brasileiras. Contribuir para a diminuição das disparidades e assimetrias

do nosso país é uma das missões da Universidade.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo número de professores/pesquisadores e de alunos

e pela qualidade de seu trabalho científico, artístico e cultural, figura dentre as maiores e melhores

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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universidades do país. Do total de 103 Programas de Pós-Graduação, com 185 cursos de Pós-Graduação

stricto sensu, 36% obtiveram conceito 7 ou 6 na última avaliação da CAPES. Se a este total somarmos os

Programas com conceito 5, este percentual é de 59%, o que certamente coloca a UFRJ entre as melhores

universidades do país na formação de recursos humanos e pesquisa em nível de Pós-Graduação.

Do total de professores da UFRJ 52,67% atuam em Programas de Pós-Graduação, que contam

com 11.248 alunos, sendo 5.305 doutorandos e 5.943 mestrandos, destes 490 são alunos de mestrado

profissional. No ano de 2012, foram titulados 1.411, mestres, dos quais 69 são mestrado profissional e

626 doutores, o que representa em torno de 5% do total de mestres e doutores titulados em todo o país.

De especial destaque, cabe mencionar que dos 45 Prêmios CAPES de Teses de 2010, sete foram

recebidos por doutores formados na UFRJ e dos três Grandes Prêmios CAPES de Teses, dois foram

recebidos por doutores titulados pela UFRJ. Isso demonstra claramente a qualidade da pesquisa

desenvolvida na UFRJ, bem como da grande qualificação dos nossos egressos. Na edição 2011 do

Prêmio Capes de Tese, das 45 melhores teses de doutorado, defendidas em 2010, 6 são da UFRJ e das 73

menções honrosas escolhidas, 7 pertencem à UFRJ.

A UFRJ se distingue pela excelência na pesquisa, fato que se expressa no volume e qualidade da

produção científica, nos conceitos atribuídos pela CAPES aos seus programas de Pós-Graduação, e na

qualificação do seu corpo de pesquisadores. Em termos de publicação científica, segundo a base

SCOPUS, em 2010 a UFRJ publicou 3.119 artigos científicos dos quais 2.523 no idioma inglês. No que

tange ao depósito de patentes no Brasil, a UFRJ depositou 136 nos últimos cinco anos (contabilizado em

termos de famílias de patentes), o que perfaz uma média de 30 patentes por ano. Esse número precisa

crescer e temos investido fortemente nesse sentido, com suporte da Agência de Inovação da UFRJ,

vinculada à Pró Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PR-2) é responsável pelas atividades de

Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia. A Agência de Inovação é responsável por

gerenciar processos de proteção do conhecimento e também estabelecer vínculos entre Universidade e

empresas, contribuindo para que o conhecimento produzido chegue à sociedade. Ainda dentro desse

aspecto, o Parque Tecnológico do Rio localiza-se no campus da UFRJ sendo uma referência nacional. O

Parque possui 35.000 m2 e cerca de 20 empresas dos setores intensivos em conhecimento, com prioridade

para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Este ambiente de convivência entre

empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o

empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso

privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios. Vale

também mencionar a Incubadora de Empresas da COPPE que estimula a criação e protege o

desenvolvimento de novas empresas, abrigando novos negócios por um período de tempo limitado e se

destaca entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação de resultados de pesquisas em

produtos e serviços.

Hoje, contamos com 220 docentes que são Cientistas do Nosso Estado, CNE, (44% do total de

CNE do RJ) e 112 docentes que são Jovem Cientista do Nosso Estado, JCNE, (37% do total de JCNE do

RJ), ambos programas da FAPERJ. É expressiva, também, a fração desses pesquisadores bolsistas de

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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produtividade em pesquisa do CNPq (974, o que representa 32% do total dos docentes doutores da

UFRJ), bem como é significativo o número daqueles que são membros da Academia Brasileira de

Ciências ou que receberam premiações por suas realizações científicas, incluindo a Ordem Nacional do

Mérito Científico, Prêmios da Fundação Conrado Wessel, Prêmios Almirante Álvaro Alberto do CNPq,

dentre outros.

Muitas unidades da UFRJ têm tido êxito em importantes editais de financiamento a projetos de

pesquisa como PRONEX, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Howard Hughes Medical

Institute, OMS, FNS-MS, Projetos Temáticos e Redes de Pesquisa. Cabe destacar que nove Institutos

Nacionais de Ciência e Tecnologia têm sua sede na UFRJ, além da participação expressiva de muitos

pesquisadores da UFRJ em demais INCTs. Diversos programas de cooperação com renomadas

instituições no país e no exterior e a participação de seus pesquisadores em projetos e convênios com

empresas como Petrobrás, Eletrobrás, Embrapa, bem como em projetos apoiados por Fundos Setoriais e

organismos internacionais e agências reguladoras atestam o dinamismo de suas atividades.

A UFRJ também tem ampla e intensa articulação com organismos municipais, estaduais e

federais que apoiam suas atividades de pesquisa. Convênios firmados com estados e municípios, além

daqueles com empresas estatais, têm permitido a transferência de tecnologia para estas esferas e para a

indústria, o desenvolvimento de novos produtos, técnicas e aplicativos (cerca de 60, nos últimos cinco

anos). Os convênios com municípios têm permitido que Prefeituras se beneficiem de planejamento

urbano, assistência científica e ensino a distância. No âmbito estadual, vale destacar a atuação da UFRJ

em projetos ligados ao meio ambiente e em programas voltados para a formação continuada de

professores da rede pública. Em nível federal, a UFRJ tem convênios firmados com diversos Ministérios

e suas agências destacando-se, além do MEC e MCTI, os Ministérios da Saúde e Meio Ambiente.

O laboratório de Controle de Dopagem do Instituto de Química é o único laboratório desta

natureza no Brasil e o primeiro da América Latina a ser acreditado pelo Comitê Olímpico Internacional,

pela Agência Mundial Antidopagem e pela ANVISA realizando análises toxicológicas forense e de

bioequivalência e pelo Ministério da Agricultura, para análises de resíduos químicos em animais.

Cabe ressaltar ainda que, mais recentemente, a UFRJ iniciou cooperação com a Universidade de

Tsinghua (Pequim/China) através da criação do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas, que irá

propiciar uma ativa cooperação entre esses dois países na produção e implementação de aerogeradores e

painéis solares.

• Impacto das Pesquisas Realizadas na UFRJ

As pesquisas realizadas na UFRJ nas diversas áreas têm contribuído sobremaneira para o

crescimento do sistema de C&T brasileiro, bem como para o desenvolvimento do país. De especial

destaque, na área tecnológica/engenharias, citamos as pesquisas na área de petróleo, energia e, em

especial, energia renovável, meio ambiente, mitigação de desastres naturais, nuclear e computação,

incluindo informação quântica. A contribuição dos grupos de pesquisa da UFRJ na exploração de poços

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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de petróleo oceânicos é reconhecida internacionalmente. Também merecedora de referência é a pesquisa

na área de levitação magnética desenvolvida na UFRJ. O trem de levitação batizado de Maglev-Cobra

que dispensa a utilização de trilhos e rodas circulará em breve e em caráter experimental num trecho de

100 metros dentro da Ilha da Cidade Universitária, mas já há previsão para sua utilização em trechos mais

longos na cidade do Rio de Janeiro.

As recentes descobertas brasileiras na camada do pré-sal abrem perspectivas para novos desafios

científicos e tecnológicos para a indústria do petróleo. Diversas unidades da UFRJ têm se debruçado

sobre essa questão crucial para o futuro do Brasil. Nossos novos desafios são muitos e podemos destacar

como exemplos as novas dimensões associadas a essas reservas, como a profundidade (cerca de 7000 m)

e a distância da costa (200-300 km), assim como a logística de operação desses novos campos e o

impacto ambiental que possíveis acidentes podem ocasionar. Deve-se também mencionar os desafios

adicionais relacionados à presença do gás carbônico, que exige o desenvolvimento de estratégias para o

seu sequestro, e do e gás sulfídrico, que exige novos materiais resistentes à corrosão. No que tange a área

de energias renováveis, a soberania dos países certamente estará diretamente relacionada à sua

capacidade de desenvolver novas fontes de energia garantindo a sustentabilidade com soluções que

preservem o ambiente. Fontes energéticas como hidráulica, eólica, biomassa, solar e dos oceanos

precisam ser tratadas no âmbito dos recursos disponíveis no Brasil e das tecnologias mais adequadas para

que a exploração seja economicamente viável, inserindo o Brasil no mundo da economia verde. A UFRJ

tem respondido eficientemente a todas essas novas demandas e, em especial, podemos citar as

contribuições da COPPE, Instituto de Biologia, Instituto de Geociências, Instituto de Macromoléculas,

Escola de Química, Escola Politécnica, Instituto de Química dentre outros.

Uma nova e importante área de pesquisa é a Engenharia da Saúde. O Brasil ainda depende da

importação de muitos insumos, equipamentos, vacinas, kits, aparelhos médico-odontológico. Nesse

sentido, a UFRJ também vem dando a sua contribuição e já são vários os grupos de pesquisa que atuam

nessa importante e estratégica interface da engenharia com a saúde, uma área intrinsecamente

interdisciplinar.

No que concerne às pesquisas em mitigação de desastres naturais, o Rio de Janeiro foi assolado

pela tragédia das chuvas em 2011 que levou ao óbito cerca de 1.000 pessoas na região serrana do estado.

Esse tipo de desastre não acomete apenas o estado do Rio de Janeiro e, no verão de 2012, já foram muitos

os municípios alagados no país. A UFRJ tem contribuído com suas pesquisas nessa área inclusive com

sugestões de ações de engenharia e planejamento para prevenção desse tipo de desastre. Nesse sentido,

inclusive, decidimos priorizar no presente Edital o fortalecimento dos grupos de pesquisa que atuam na

área de prevenção de desastres naturais, o que está em consonância com as diretrizes do governo

brasileiro e do MCTI que têm como prioridade o mapeamento das áreas de risco de todo território

nacional. Para tal, a COPPE e o IGeo, em parceria, estão propondo um sub projeto que, se aprovado,

colocará a UFRJ na vanguarda das pesquisas nessa importante área do conhecimento, cujos resultados

podem salvar inúmeras vidas.

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No que tange a informação quântica, também a UFRJ se destaca em suas pesquisas. O Instituto

de Física tem grupos líderes nessa ciência que abarca computação quântica, criptografia, teletransporte,

entanglement (usada na informação quântica) e ótica quântica.

De forma geral e resumida, podemos ainda citar as contribuições da UFRJ no desenvolvimento

de tecnologia para a exploração de petróleo em águas profundas, segurança em usinas nucleares,

conservação de energia e energias alternativas (biocombustíveis), análise e controle da qualidade de

combustíveis, gestão de recursos hídricos, conservação sustentável do meio ambiente, desenvolvimento

de polímeros condutores e desenvolvimento de biosensores.

No âmbito das ciências da saúde, biomédicas e biológicas, também a UFRJ se destaca no cenário

nacional. Nos últimos anos, o Centro de Ciências da Saúde tem desenvolvido uma política de

intensificação de pesquisas translacionais, buscando a interação entre as ciências básicas e as aplicações

clínicas. Essa interação vem resultando numa melhoria contínua do ensino básico/clínico e no

desenvolvimento de novos métodos e técnicas com aplicações diretas na melhoria da saúde da população

brasileira. Citamos a seguir alguns exemplos para ilustrar as contribuições da UFRJ para o avanço das

pesquisas nas áreas biológicas.

A Rede de Proteômica do Rio de Janeiro, inaugurada em 2006, envolve vários docentes da UFRJ

e vários equipamentos estado da arte estão aqui localizados. Esses estudos versam sobre o câncer,

venenos de serpentes brasileiras, interação parasita-planta, dengue, desenvolvimento de novas drogas,

além de realizar inúmeros projetos em colaboração funcionando como uma facilidade multiusuário no

Estado.

A área de Biologia Estrutural tem a UFRJ como referência, graças ao seu pionerismo no uso da

RMN para determinação da estrutura de proteínas em solução. A UFRJ alberga o Centro Nacional de

RMN de Macromoléculas Jiri Jonas equipado com três espectrômetros de RMN (400, 600 e 800 MHz)

aguardando ainda a chegada de um equipamento de RMN para proteínas em estado sólido. A este Centro

foram incorporados vários equipamentos de imageamento e hoje temos o CENABIO; o maior e mais

bem equipado Centro de Bioimagem do país que conta, inclusive, com um equipamento de MRI para

pequenos animais adquiridos com recursos do FINEP-PROINFRA. Nesse particular, vale ressaltar o

decisivo aporte de recursos de sucessivos editais FINEP-PROINFRA que tem mantido o CENABIO

como uma unidade multiusuária de ponta e que atende a pesquisadores de todo o país e mesmo da AL.

No que tange ao desenvolvimento de novos fármacos, também a UFRJ se destaca no cenário

nacional. São várias as unidades acadêmicas que fazem desse tema seu mote de pesquisa, onde podemos

destacar a Faculdade de Farmácia, o Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais, os Institutos de

Bioquímica Médica, de Biofísica Carlos Chagas Filho, de Microbiologia, de Química, além de grupos da

Faculdade de Medicina. Podemos citar como exemplo os compostos antiinflamatórios, anticâncer e

inibidores de agregação proteica (doença de Alzheimer, Parkinson e Prion), alguns dos quais já

patenteados. Uma nova via de síntese da atorvastatina foi descrita recentemente por grupos da UFRJ

sendo esse o princípio ativo do Lipitor, importante droga para diminuir os níveis de colesterol.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Ainda na área ambiental e de monitoramento climático, grupos da UFRJ lideram as pesquisas na

Antártica. As mudanças climáticas globais e suas influências no ambiente Antártico têm sido

acompanhadas por grupos da UFRJ em parceria com grupos de outras instituições de pesquisa do país,

inclusive com a instalação de equipamentos de monitoramento atmosférico e estações científicas.

Nas pesquisas biomédicas e da saúde, são também muitos os grupos que estudam doenças como

tuberculose, doenças negligenciadas, como doença de Chagas, leishmaniose, malária, além da dengue,

hepatite, AIDS e tantas outras enfermidades que acometem os brasileiros e mesmo cidadãos de toda a

parte do mundo e em especial de países da América latina e África.

As Unidades do Centro de Ciências da Saúde, o maior Centro da UFRJ, lideram também

pesquisas na área de neurociências, terapias regenerativas, células tronco, biologia do desenvolvimento,

fisiologia (endócrina, renal, cardíaca, etc), microbiologia (ambiental, parasitária, etc), inflamação

(doenças autoimunes, doença de Chagas, etc), genética (mapeamento de mutações envolvidas no câncer,

estudos cromossomais, etc), ecologia, nutrição, enfermagem, saúde coletiva e etc. No que tange as novas

abordagens regenerativas, prevemos a construção da primeira fase de um Centro Interdisciplinar de

Pesquisa em Medicina Regenerativa, que visa a aglutinação de pesquisadores das áreas de terapias celular

e gênica, abordagens inovadores para o controle de doenças degenerativas. Esse novo Centro visa

também diminuir a lacuna existente entre pesquisa básica e clínica.

No âmbito das Ciências Humanas e Sociais, a UFRJ tem, em unidades como o Museu Nacional e

o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, centros de referência nacionais. Em Planejamento Urbano,

Economia e Administração suas unidades alcançaram reconhecimento internacional como é o caso, por

exemplo, do Mestrado em Administração Lato sensu da COPPEAD, incluído no “ranking” do “Financial

Times” como a 51º colocada.

Nas Artes, o desenvolvimento de linhas de pesquisa, tais como: História e Crítica de Arte,

Imagem e Cultura, Linguística, Telemática, Linguagens Virtuais e Poéticas Interdisciplinares garantem o

objetivo de ampliar e aprofundar os estudos nos campos da História e Teoria da Arte e a prática

experimental das linguagens contemporâneas.

Na área de Educação, também a Faculdade de Educação da UFRJ tem contribuído para o

aperfeiçoamento democrático das instituições, das políticas e das práticas educacionais no país. Sua

pioneira Pós-Graduação, cujo Mestrado data de 1972 e o Doutorado de 1980, vem qualificando e

titulando uma quantidade expressiva de profissionais que constituem o corpo docente de inúmeras

universidades brasileiras e que constituem a comunidade de pesquisadores na área.

Cabe ainda ressaltar que a UFRJ oferece há pelo menos 25 anos, Cursos de Férias para

professores e alunos da educação básica, onde o principal objetivo é possibilitar a esse público vivenciar

o Método Científico. Esse Programa se espraiou pelo país e hoje existe uma Rede Nacional em pelo

menos 25 instituições do país, de norte a sul, que se valem dessa experiência para a capacitação dos

professores da escola básica. Desse programa, surgiu o Programa Jovens Talentosos, hoje adotado como

um programa da Faperj para todo o Estado do Rio.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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A UFRJ também desenvolve ensino, pesquisa e extensão no interior do Estado do Rio de Janeiro

que teve início na década de 80 com a criação do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM), e

se tornou referência para as pesquisas de avaliação de impacto e recuperação ambiental. Nesse Núcleo

encontrou-se as condições necessárias para o estabelecimento de um campus da UFRJ na cidade de

Macaé que já conta com cursos de Biologia, Química, Farmácia, Medicina, Nutrição e Engenharia, recém

criado, e teve aprovado, em 2010, a criação de dois cursos de Pós-Graduação, a saber, Ciências

Ambientais e Conservação e Produtos Bioativos e Biociências. Destaca-se também o recém criado “Polo

Xerém” que vem responder a uma demanda importante da participação da UFRJ na criação de centro de

ensino e pesquisa na baixada fluminense. Esse Polo está sendo estabelecido em estreita cooperação com o

INMETRO e Governo do Estado do Rio de Janeiro e já conta hoje com três cursos de graduação em

Biofísica, Biotecnologia e Nanotecnologia, além do recém aprovado Mestrado Profissional em Formação

Científica para Professores de Biologia, em parceria com o INMETRO.

A UFRJ incentiva fortemente a participação de seus alunos em programas de Inciação à Pesquisa

que tem como objetivo maior integrar a Graduação e a Pós-Graduação . Assim, desde 2011 participamos

do Programa Ciência sem Fronteiras, tendo hoje um total de 485 alunos nas melhores universidades do

mundo. Nosso Programa de Iniciação Científica talvez seja o maior do Brasil. Essa pujança se revela no

número de trabalhos apresentados na última JIC.

JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2012

Ano Trabalhos Autores Envolvidos

Orientadores Envolvidos

2012 4031 5616 3925

Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012

e mantemos também um Programa de Iniciação Científica Júnior aberto a alunos de Ensino Médio do

CAP e Colégio Pedro II, com um total de 120 bolsas concedidas em 2012.

• Indicadores

ONCEITO CAPES

Centro Programa de Pós-graduação Nível 2011 Anatomia Patológica M e D 4 Biofísica M e D 7 Biotecnologia Vegetal M e D 4 Biodiversidade e Biologia Evolutiva M 4 Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva M e D 4 Cardiologia M e D 3 Ciências Cirúrgicas M e D 4

CCS

Ciências Morfológicas M e D 6

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

44

Ciências Farmacêuticas M e D 4 Clínica Médica M e D 7 Doenças Infecciosas e Parasitárias M e D 6 Ecologia M e D 6 Endocrinologia M e D 5 Enfermagem M e D 5 Farmacologia e Química Medicinal M e D 4 Fisiologia M e D 7 Genética M e D 6 Microbiologia M e D 6 Nutrição M e D 5 Odontologia M e D 5 Psiquiatria e Saúde Mental M e D 5 Química Biológica M e D 7 Química de Produtos Naturais M e D 5 Radiologia M e D 5 Saúde Coletiva M e D 5 Educação em Ciências e Saúde M e D 5 Educação Física M e D 3 Formação para Pesquisa Biomédica (CN) MP 4 Imunologia e Inflamação (CN) M e D 5 Educação, Gestão e Difusão em Biociências (CN) MP 4

XERÉM Formação Científica para Prof. de Biologia MP 4 MACAÉ Produtos Bioativos e Biociências M 3 NUPEM Ciências Ambientais e Conservação M 3

Astronomia M e D 4 Bioquímica M e D 4 Ciência de Alimentos M e D 5 Estatística M e D 5 Física M e D 6 Geografia M e D 7 Geologia M e D 5 Informática M e D 4 Matemática M e D 6 Matemática Aplicada M 4 Química M e D 7 Ensino em Física MP 3 Ensino de Matemática M 3

CCMN

Meteorologia M 3 Administração M e D 5 Ciências Contábeis M 4 Ciência da Informação M e D 4 Direito M 3 Economia da Indústria e da Tecnologia M e D 6 Economia Política Internacional M e D 5 Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento M e D 4

CCJE

Planejamento Urbano e Regional M e D 6

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

45

Comunicação M e D 6 Educação M e D 5 Filosofia M e D 4 História Social M e D 6 História Comparada M e D 4 Psicologia M e D 5 Psicos. de Comunidades e Ecologia Social M e D 4 Serviço Social M e D 6 Sociologia e Antropologia M e D 7 Teoria Psicanalítica M e D 5

CFCH

Lógica e Metafísica M e D 4 Arquitetura M e D 5 Ciência da Literatura M e D 6 Artes Visuais M e D 6 Interdisciplinar de Linguística Aplicada M e D 4 Letras Clássicas M e D 4 Letras Neolatinas M e D 4 Letras Vernáculas M e D 5 Linguística M e D 5 Música M 3 Urbanismo M e D 6

CLA

Arquitetura Paisagística MP 3 Ciência e Tecnologia de Polímeros M e D 6 Engenharia Biomédica M e D 7 Engenharia Civil M e D 7 Engenharia de Sistemas e Computação M e D 7 Engenharia de Transportes M e D 5 Engenharia Elétrica M e D 7 Engenharia Mecânica M e D 7 Engenharia Metalúrgica e de Materiais M e D 6 Engenharia Nuclear M e D 6 Engenharia Oceânica M e D 6 Engenharia Química M e D 7 Engenharia de Produção M e D 6 Engenharia Ambiental MP 3 Planejamento Energético M e D 6 Tec.de Processos Químicos e Bioquímicos M e D 6 Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica MP 4 História das Ciências Técnicas e Epistemologia M e D 4 Projeto de Estruturas MP 3

CT

Engenharia Urbana MP 3 Antropologia Social M e D 7 Botânica M e D 4 Zoologia M e D 5

FCC

Arqueologia M e D 4 M = Mestrado Acadêmico M e D = Mestrado e Doutorado MP = Mestrado Profissional

Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

46

Conceito CAPES Ano 2011

Conceito 3 13 Conceito 4 28 Conceito 5 23 Conceito 6 22 Conceito 7 14

Total 100 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ, em 2011

Alunos nos Programas de Pósgraduação da UFRJ

ATIVOS TITULADOS TRANCADOS

9350 9246 9534 9597

6843

12171

9594

9784 94079964

1054910948 11248

1714 1739 1868 2003 2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031

404 402 296 227 325 302 295 266 278 296 276 258

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

9350 9246 9534 9597

6843

12171

9594

9784 94079964

1054910948 11248

1714 1739 1868 2003 2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031

404 402 296 227 325 302 295 266 278 296 276 258

Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo de Aluno

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

MSc MP DSc0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000N

úmer

o de

Alu

nos

Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Ano, em cada

Tipo de Programa

Alunos TITULADOS na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

MSc MP DSc0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Núm

ero

de A

luno

s

Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de

Programa

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Ano - Por Órgão Acadêmico

CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT FCC CT & CCMN

0 1000 2000 3000 4000

Número de Observações

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Órgão, em

cada Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

49

Conceito CAPES nos Programas de Pósgraduação da UFR J Por Ano

Ano

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

0% 10% 20% 30% 40%

% dos Programas

Conceito 7

Conceito 6

Conceito 5

Conceito 4

Conceito 3

Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação da UFRJ, por

Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

50

• Análise Crítica Pós-Graduação e Pesquisa

Face ao novo cenário efervescente que ora presenciamos na UFRJ, mas que, certamente, não é

restrito a ela, faz-se necessário estimular ainda mais a interação entre os grupos de pesquisa já

estabelecidos com os grupos jovens e em consolidação. Além disso, ainda precisamos cuidar e fazer

crescer e progredir os programas de pós-graduação com menor conceituação na avaliação da CAPES. E,

da mesma forma, a interação entre esses programas com aqueles já consolidados também se faz

necessária para homogeneizarmos a excelência em nossa universidade. Nesse sentido, cabe ressaltar que

temos utilizado como critério de seleção de subprojetos submetidos ao FINEP-PROINFRA ou mesmo em

outros Editais institucionais aqueles que são INCLUDENTES. Isto significa priorizar os subprojetos em

que a nova infraestrutura física ou analítica pretendida vise a beneficiar também programas de pós-

graduação em consolidação, contemplando, dessa forma, um maior número de docentes e discentes e

servindo como um catalisador para a efetiva integração dos diferentes grupos.

Na avaliação dos PROINFRAs, realizada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, foi

constatada também a pouca participação da área das Humanidades, o que pode acarretar um avanço

desordenado em relação à infraestrutura na Universidade.

Tem havido um esforço constante para o aumento no número de alunos na pós-graduação.

Entretanto, algumas dificuldades contribuem para a não efetivação desse aumento da forma pretendida: a

limitação do número de bolsas de pós-graduação restringe em grande parte o número de vagas por curso.

Além disso, alguns cursos ainda carecem de maiores investimento em infraestrutura para atender suas

necessidades laboratoriais e didáticas.

A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa tem realizado visitas periódicas aos Programas de

Pós-graduação com conceito 3 e 4 na avaliação da CAPES com o objetivo de auxiliá-los com ações que

promovam a qualidade de seus cursos e, até mesmo, esclarecer detalhes da avaliação para aqueles com

dificuldade no processo de preenchimento do Coleta CAPES.

Também detectamos que entre os cursos recém criados na UFRJ, uma quantidade significativa é

de mestrados profissionais o que indica a necessidade de um olhar mais focalizado nesses cursos, pois a

maioria dos mestrados profissionais tem sido criados com notas 3, o que por um lado pode mostrar que os

critérios para esse tipo de curso podem ainda estar em construção e não terem atingido ainda a sua

maturidade, mas podem também indicar um problema de qualidade nos cursos e que exige uma atenção

especial. O acompanhamento desse processo pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e pelo

Conselho de Ensino para Graduados da UFRJ será fundamental nos próximos anos.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

51

3.2.2. Extensão

Diante da notória fragmentação da UFRJ diagnosticada no PDI 2006-2011 e do reduzido grau de

institucionalização das ações de extensão na universidade, a Política de Extensão nos últimos anos na

UFRJ foi baseada em dois grandes princípios: o da integração e o da institucionalização.

A partir desses princípios, um dos principais desafios, senão o principal, foi o de criar um processo

de articulação acadêmico institucional através da Extensão Universitária. Diversos instrumentos e

estratégias foram utilizados para lograr esse propósito. O primeiro foi o Programa Institucional de Bolsas

de Extensão – PIBEX e o outro o Programa de Extensão Universitária - PROEXT, patrocinado pela

Secretaria de Ensino Superior, SESU, do MEC.

As duas primeiras edições do PIBEX serviram para mapear, consolidar programas existentes e agregar

novos programas. As edições posteriores garantiram a continuidade das ações em curso e estimularam

novas iniciativas que ampliassem a formação profissional e cidadã de estudantes, com um aumento

considerável das bolsas concedidas.

Em semelhança ao que é feito no Programa de Iniciação Científica, foi criado um espaço de

divulgação de trabalhos e troca de experiência com a comunidade: o Congresso de Extensão. Desde a sua

primeira edição, esse congresso representa o principal mecanismo de intercâmbio e divulgação das ações

de extensão da UFRJ, com a publicação sistemática de Anais contendo todos os trabalhos apresentados,

nas suas diversas modalidades.

O Programa de Extensão Universitária, PROEXT, patrocinado pela Secretaria de Ensino Superior,

SESU, do MEC é hoje o principal instrumento nacional de articulação das ações de extensão com as

políticas públicas. O PROEXT também é um importante indicador do expressivo aumento do

financiamento público das ações de extensão. A estratégia do financiamento por órgãos públicos também

permitiu a consecução de um importante objetivo da Extensão Universitária hoje: o da participação, de

forma crítica e autônoma, em políticas públicas estratégicas para a redução das desigualdades sociais em

nosso país. Outra estratégia de integração foi a de identificar e articular áreas temáticas comuns que se

fragmentavam em diferentes iniciativas, muitas vezes superpostas e sem contato umas com as outras.

Com relação aos Movimentos Sociais, vale destacar a existência de dois grandes cursos de

extensão na UFRJ em conjunto com o MST (Movimento dos Sem Terra) e com o MAB (Movimento dos

Atingidos por Barragens). Outro dos principais eixos de integração dos Programas e Projetos de Extensão

da UFRJ foi o Territorial, permitindo uma maior visibilidade e, sobretudo, um maior impacto de suas

ações, bem como uma avaliação integrada de seus resultados.

A partir desse eixo integrador das ações de extensão no território, a PR-5 incentivou e coordenou

programas e projetos que merecem destaque, como os projetos dirigidos ao entorno do Campus da

Cidade Universitária, articulados e situados na Divisão de Integração Universidade e Comunidade

(DIUC) da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) – como por exemplo o Programa do Núcleo de Ação para a

Cidadania (NIAC) que atende à população do entorno (especialmente da Maré) nas áreas do Direito, da

Psicologia e do Serviço Social. Outro Programa de destaque, que antecede a atual gestão, é o Programa

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

52

da Vila Residencial, com inúmeras ações dirigidas à população residente na Vila Residencial situada na

Ilha do Fundão, contando com a participação de diversas unidades da UFRJ.

Com o crescente processo de interiorização, já em andamento em 2006 – que resultou na criação

do atual campus da UFRJ no município de Macaé – diversos projetos de extensão se consolidaram a

partir de ações já existentes especialmente aquelas coordenadas pelo Instituto de Biologia, na área

ambiental, com destaque para as ações do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio- Ambiental de

Macaé (NUPEM/UFRJ). Atualmente, com a criação instalação do novo campus, estão em fase de criação

novos projetos envolvendo as áreas de saúde (enfermagem, medicina, nutrição).

A Extensão também contribui para uma das principais metas hoje na UFRJ: o acesso e a

permanência dos jovens de origem popular na universidade. Essa participação, até 2011, se deu por meio

do Curso Pré Universitário de Nova Iguaçu (CPU-NI), junto com o Programa Conexões de Saberes e o

evento Conhecendo a UFRJ.

O Programa Conexões de Saberes foi uma estratégia nacional criada pela Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECAD) do MEC, com o propósito de criar modos

de articulação dos estudantes de origem popular e suas comunidades de origem, bem como de contribuir

para a sua formação política e cidadã. Esse Programa evoluiu para o atual PET (Programa de Ensino

Tutorial) - Conexões, incorporando a estratégia tutorial para os estudantes de graduação de origem

popular que possibilite a obtenção da excelência acadêmica também por parte desses jovens.

O evento denominado Conhecendo a UFRJ recebe anualmente milhares de alunos da rede de

ensino médio do estado do Rio de Janeiro, majoritariamente de escolas públicas, apresentando todos os

cursos da UFRJ, com ampla participação de estudantes e professores da UFRJ. Se constitui, hoje, no

maior evento de portas abertas para os alunos de ensino médio das universidades no Rio de Janeiro

(chegando, em 2010, a cerca de 12 mil alunos).

Finalmente, cabe assinalar as principais estratégias incentivadas pela UFRJ para a Divulgação da

Produção Acadêmica – como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; a Divulgação Científica nos

museus e outros espaços da UFRJ; a Produção audiovisual; as publicações e a página da Pro Reitoria de

Extensão. Essas estratégias de Divulgação fazem parte da concepção e da afirmação de que a Extensão

Universitária, como o próprio nome indica, é uma atividade acadêmica e que, portanto, suas ações são

uma importante fonte de produção de conhecimento.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Propostas PIBEX Aprovadas na UFRJ

69

109 114124

196

249

212

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

69

109 114124

196

249

212

Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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PIBEX na UFRJ - Por Órgão

UFRJ Aprovadas CCMN Propostas CCMN Aprovadas CLA Propostas CLA Aprovadas CFCH Propostas CFCH Aprovadas CCJE Propostas CCJE Aprovadas CCS Propostas CCS Aprovadas CT Propostas CT Aprovadas FCC Propostas FCC Aprovadas Reitoria Propostas Reitoria Aprovadas Macaé Propostas

0 20 40 60 80 100 120

0 20 40 60 80 100 120

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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PROEXT na UFRJ Programas e Projetos

Programas Enviados

Programas Aprovados

Projetos Enviados

Projetos Aprovados

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

4

8

12

16

20

24

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e Aprovados

Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão

Docente Técnico administrativo Bolsista Pósgraduação Bolsista Graduação Total de Envolvidos

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

400

800

1200

1600

2000

Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por Categoria

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Tipo de Apresentação no Congresso de Extensão

Mesa Redonda Vídeo Poster Apresentação Oral Total de Apresentações

2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

100

200

300

400

500

Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo

3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ

3.3.1. Inclusão Social

O Programa de Inclusão Social, idealizado pela Divisão de Integração Universidade

Comunidade, (DIUC), da Pró-Reitoria de Extensão, PR-5/UFRJ, e financiado pelo

CENPES/PETROBRAS, é uma ação no campo da extensão universitária que possui como diretriz básica

de atuação contribuir para a concretização dos direitos humanos junto a populações historicamente

desfavorecidas. Tem ainda como prioridade a realização de projetos na área do acesso à justiça em seu

sentido mais amplo, à escolarização básica de jovens e adultos, à qualificação técnica, em todas as faixas

etárias, na área de informática e em pesquisa no campo da musicologia. Para isso, ao longo da existência

dessa iniciativa na UFRJ, tem-se buscado trabalhar numa perspectiva interdisciplinar e integrada com o

ensino e a pesquisa. Neste sentido, vem-se desenvolvendo uma série de ações e projetos direcionados

para à construção de uma sociedade mais justa.

As áreas de abrangência prioritárias do programa são as comunidades localizadas no entrono da

Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, o que inclui 16 localidades que formam o bairro Maré. A

totalidade da população residente nos territórios contemplados pelos projetos esta em torno de 150000

pessoas. Os programas e projetos que integram o Programa de Inclusão Social DIUC–PR5 – UFRJ

envolvem as áreas de Arquitetura, Direito, Psicologia, Serviço Social, Saúde Pública, Educação, Letras,

Matemática, Música, Comunicação e Ciência da Computação, concretizando o princípio interdisciplinar

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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de atuação e adotando como diretriz metodológica o ideário dos direitos humanos, nos princípios e

estratégias do Desenho Universal, no conceito de planejamento participativo e na indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão.

Ao longo de sua atuação nos últimos anos dentro da UFRJ e junto às parcerias agregadas no

percurso de realização das iniciativas – como a participação pioneira do CENPES/PETROBRAS como

fonte de financiamento, a DIUC ganhou legitimidade perante seu público prioritário, qual seja os

moradores das comunidades da Maré e, também, a Vila Residencial da UFRJ, o que contribuiu para o

aumento do número de atendimentos e de ações realizadas, que cresce de maneira exponencial. Símbolo

da legitimidade adquirida e da sustentabilidade construída é o número de parcerias consolidadas ao longo

do tempo de sua atuação. A sustentabilidade do programa é construída, também, a partir da participação

permanente do universo de participantes no processo de reflexão e reconstrução das ações propostas e

dos seus objetivos.

Por seu âmbito de atuação ser a área da luta pela concretização de Direitos Humanos efetivos, as

atividades da DIUC possuem forte vínculo com o as políticas públicas, especialmente no que tange à área

da educação, a educação digital, a educação em Direitos Humanos, promoção do Direito à Cidade

Saudável, promoção e proteção dos Direitos da Infância e da Adolescência, promoção e proteção dos

Direitos da Mulher, regularização fundiária e urbanística em assentamentos informais, segurança pública

com cidadania, entre outras.

As ações desenvolvidas pelo programa são avaliadas permanentemente, através de critérios

qualitativos e quantitativos, no que tange tanto ao processo de desenvolvimento, quanto aos resultados

alcançados. Os indicadores de avaliação se constituem no âmbito do processo de gestão do projeto, da

aprendizagem de práticas extensionistas, e ao impacto e alcance social do projeto. A avaliação e o

monitoramento das atividades se concretizam em instrumentos específicos para cada objetivo dos

projetos que englobam o programa.

• Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais

A participação efetiva da Divisão de Educação em direção a conscientização da importância de cadastrar

como atividades de formação os cursos com público alvo de Militantes de movimentos tais como MAB,

MST E MTST, que contou com o efetivo apoio e articulação da Pró-Reitoria de Extensão, também

merece ser destacada nesse relatório, pois o registro dessas atividades de formação, vinculadas à Pró-

Reitoria, e ainda daquelas cujo público alvo é formado de alunos de graduação, moradores de espaços

populares do entorno da UFRJ e de terceirizados do CENPES passaram a ser devidamente registrados,

demonstrando que começamos em casa a institucionalização destas ações. Exemplo disto ainda são os

cursos para discentes da UFRJ com atuação no CPV, na Alfabetização de Adultos e os cursos do

Laboratório de Informática Digital.

A seguir apresentamos os dados dos cursos cujo público-alvo foram os integrantes de Movimentos tais

como MAB, MST E MTST (Quadro ).

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais

Curso Público Alvo Edições

do Curso

Número de

Inscritos

Número de

Concluintes

Carga Horária

1ª edição de 2008 a 2010 55 34 384 h Energia e

Sociedade no Capitalismo Contemporâneo

Pequenos Agricultores,

Mulheres Trabalhadoras

Rurais e de outros países da

América Latina

2ª edição de 2010 a 2012

50 Em Andamento

384 h

Teorias Sociais e Produção do Conhecimento

Militantes e Educadores do Movimento dos Trabalhadores

Rurais sem Terra

1ª edição de 2004 a 2006

100 62 1040 h

Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais

3.3.2. Interação com o Setor Produtivo

Empresa Júnior

Empresa Situação Em 30-5-2012

Data de Entrada

Número de Pessoas

Envolvidas Em 30-5-2012

Número de Projetos

Até 30-5-2012

Fluxo Consultoria em Engenharia da UFRJ

Em funcionamento Abr/1993 59 207

EJCM Consultoria e Desenvolvimento WEB da UFRJ

Em funcionamento Out/1990 115

Xisto Serviço Geológico Júnior

Em funcionamento Nov/2010

Pulsar Educação Física E Dança da UFRJ

Em funcionamento 2012 03

Fórmula Faculdade de Farmácia da UFRJ

Em funcionamento Ago/2011 20 Efetivos

14 Colaboradores

Ayra Gestão de Negócios da UFRJ

Em funcionamento Jul/2002 05 170

Insight Psicologia da UFRJ

Em funcionamento

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

59

APC Instituto de Bioquímica da UFRJ

Em funcionamento Jul/2010

Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ

Incubadora de Empresas

Empresa Situação Em 30-5-2012

Data de Entrada

Número de Pessoas

Envolvidas

Valor do Investimento

Em Reais (Sala/Mês)

Aquafluxus Em funcionamento out/10 3 520

ForeBrain Em funcionamento jan/10 3 756

Geovoxel Em funcionamento nov/10 6 520

GPE Em funcionamento ago/09 16 1512

ICE Em funcionamento jan/10 3 520

Nano Select Em funcionamento mai/10 5 756

Oil Finder Em funcionamento out/10 2 520

Promec Em funcionamento ago/09 4 756

Recriar Em funcionamento jun/09 11 756

Sea horese wave energy Em funcionamento nov/10 2 520

SIM Em funcionamento mar/10 4 520

NetCommerce Em funcionamento jan/12 2 520

Wikki Brasil Em funcionamento jan/12 2 520

Letsevo Em funcionamento jan/12 2 520

Twist Em funcionamento jan/12 5 520

Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

60

Parque Tecnológico do Rio de Janeiro

Empresa Situação Em 30-5-2012 Inauguração

Número de Pessoas

Envolvidas

Valor do Investimento Em milhões

Schlumberger Inaugurado na UFRJ 16/11/2010 200 a 300 50

FMC Inaugurado na UFRJ 06/01/2012 200 a 300 35

Baker Hughes Inaugurado na UFRJ 07/09/2011 200 30

Halliburton Assinada a cessão

do Terreno na UFRJ

Ainda não Inaugurada 150 30

Usiminas Assinada a cessão

do Terreno na UFRJ

Ainda não Inaugurada 50 10

Tenaris Confab Assinada a cessão

do Terreno na UFRJ

Ainda não Inaugurada Não disponível 15

BG Assinada a cessão

do Terreno na UFRJ

Ainda não Inaugurada 75 Não disponível

EMC² Assinada a cessão

do Terreno na UFRJ

Ainda não Inaugurada Não disponível Não disponível

Siemens/ Chemtech

Assinada a cessão do Terreno na

UFRJ

Ainda não Inaugurada 800 a 1000 50

V&M Mannesmann

Assinada a cessão do Terreno na

UFRJ

Ainda não Inaugurada 1500 a 2000 Não disponível

Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

61

3.3.3. Fundações

Projetos na COPPETEC da UFRJ

Convênio Contrato Total de Projetos

45

124

37

25

72

68

95

88

155

74

113

112

434

462

550

562

570

579

626

660

614

464

516

545

479

586

587

587

642

647

721

748

769

538

629

657

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou Contrato

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

62

Participantes dos Projetos na COPPETEC da UFRJ

UFRJ Externo Total de Participantes

2698

2783

3482

3877

4500

4791

4892

5131

1068

1079

1206

1289

1668

2114

2489

2509

3766

3862

4688

5166

6168

6905

7381

7640

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC, por Tipo

Interno ou Externo à UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

63

Projetos da FUJB por Órgão da UFRJ De Jan/2000 a Abr/2012

28,93%

16,37%

12,03% 11,49% 10,91%

7,43% 6,79% 6,06%

CCS CCMN CCJE CT CFCH GR CLA FCC

28,93%

16,37%

12,03% 11,49% 10,91%

7,43% 6,79% 6,06%

Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ

Projetos da FUJB por Ano De Jan/2000 a Abr/2012

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

100

200

300

400

500

600

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

64

3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico

• Divulgação da Ciência da Cultura e da Arte

As iniciativas voltadas para a difusão cultural, artística e científica da UFRJ constituem

um dos principais compromissos da universidade em sua missão institucional. Responsável por

parte significativa do patrimônio histórico edificado da cidade do Rio de Janeiro, a UFRJ possui

um importante complexo cultural composto por 12 conjuntos arquitetônicos tombados pelo

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Instituto Estadual do

Patrimônio Cultural (Inepac) ou pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana,

Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura. Sua história e a diversidade

das áreas de conhecimento em que atua, credencia a Universidade como uma das mais

importantes instituições de ciência e cultura do país. Por sua especificidade, a UFRJ guarda ricos

acervos constitutivos da história da pesquisa e do ensino no Brasil.

Parte significativa dessa história está disponível através dos cinco museus da

Universidade. Além do acervo composto de peças de valor incalculável, a UFRJ difunde o

conhecimento produzido pela pesquisa acadêmica através de espaços, cursos, programas e

projetos voltados para a popularização da ciência. Seminários, debates, mesas redondas,

encontros, exposições, mostras, festivais, espetáculos, oficinas compõem a movimentada

programação com mais de 250 eventos e cerca de 200 cursos por ano. Hoje é possível consultar

informações sobre todo esse trabalho por área temática na página da Pró-Reitoria de Extensão

(www.pr5.ufrj.br).

• Os Museus e os Acervos da UFRJ

O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista é a mais antiga e tradicional instituição

científica, cultural e educacional do Brasil, e o maior museu de história natural e antropológica

da América Latina. As peças que compõem as exposições abertas ao público (cerca de três mil,

atualmente) são parte dos 20 milhões de itens das coleções conservadas e estudadas pelos

departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e

Paleontologia. Durante o ano, o Museu Nacional da UFRJ recebe, em média, 300 mil visitantes.

Este universo é composto por públicos diversos, tais como crianças, estudantes, professores,

famílias, idosos, pesquisadores, turistas, entre outros.

O Museu da Escola Politécnica foi inaugurado em 1977 e possui um acervo de mais de

600 itens que revelam a história da mais antiga escola de engenharia do País e seu

desenvolvimento científico e tecnológico. São documentos, fotografias, telas, mobiliário e

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

65

instrumentos dos laboratórios remanescentes da época das antigas instituições de ensino de

engenharia como a Academia Real Militar, a Escola Central, a Escola Polytechnica, a Escola

Nacional de Engenharia e a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em

1792, berço do ensino de engenharia civil e militar no País.

O Museu da Escola Politécnica da UFRJ tem sua sede no Centro de Tecnologia da Cidade Universitária e

mantém constante intercâmbio com outras instituições a fim de promover exposições, eventos e

pesquisas.

O Museu da Escola de Belas Artes D. João VI, localizado no Prédio da Reitoria no

Campus da Cidade Universitária, foi criado em 1979 com a finalidade de preservar a memória

do ensino artístico oficial e de fomentar o estudo e a pesquisa da História da Arte Brasileira. É

um espaço institucional de preservação do patrimônio e memória do ensino de arte, reunindo a

produção da Academia Imperial de Belas Artes, da Escola Nacional de Belas Artes e parte da

história recente da Escola de Belas Artes. Suas coleções reúnem a evolução e a produção

artística dos séculos XIX e XX no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro, e reúne produções

das escolas européias (Itália, França, Países-Baixos, Espanha e Portugal) datadas a partir do

século XVI.

O Museu de Química Professor Athos da Silveira Ramos iniciou suas atividades no dia

13 de março de 2001. Ele tem por objetivo estimular a realização de pesquisas, projetos de

curso, etc sobre a História e a Evolução da Química no nosso país, em particular no Rio de

Janeiro. Realiza exposições itinerantes em eventos e em locais onde um grande número de

pessoas possa conhecer a trajetória da ciência química em nosso país, e de descobrir a sua

inserção no cotidiano. O acervo contém cerca de 34.000 objetos, sendo representativo do

momento político, sócio-cultural, técnico e econômico que a Ciência e a Tecnologia brasileira

atravessaram nas últimas décadas do século XIX e durante todo o século XX, particularmente no

Rio de Janeiro, então Capital Federal. Existem cerca de 3000 reagentes, através dos quais o

visitante tem uma perfeita noção da evolução das embalagens, dos rótulos e da quantidade de

produtos disponíveis comercialmente, sendo um retrato vivo de como a Química influenciou e

influencia o cotidiano.

O Museu da Geodiversidade localizado no Centro de Ciências da Matemática e da

Natureza na Cidade Universitária, foi inaugurado em 2008 e tem como objetivo divulgar e

difundir a ciência, em especial a geologia, para a sociedade. Apresenta um acervo de

aproximadamente 20.000 minerais, rochas, solos e fósseis, além de fotografias, instrumentos de

uso em geociências, mapas, documentos e livros raros. O Museu busca também uma integração

das geociências e do entendimento do por que, onde e como ocorrem os desastres naturais, tais

como terremotos, furacões, vulcões, mudanças climáticas, retratando a história geológica da

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

66

Terra. Hoje, ele abriga a terceira maior coleção de fósseis no país, catalogada pelo sistema Paleo

do Serviço Geológico do Brasil, de acervos disponíveis na internet.

No entanto, estamos apenas iniciando o processo de construção de uma política que favoreça a

preservação desses bens culturais e a articulação destas atividades de difusão. Nesse sentido, o

sub-comitê do Plano Diretor da UFRJ 2020 – Cidade Universitária – Cidade do Conhecimento e

das Artes tem como objetivo estabelecer conexões com o circuito cultural da cidade. Além

disso, o Plano Diretor propõe a articulação com as redes de ensino fundamental e médio,

colaborando para a formação continuada de professores e a iniciação científica e artística de seus

alunos. O Plano Diretor propõe que a contribuição de nossa universidade para a Educação

Básica esteja inscrita no espaço universitário e seja parte tanto do nosso quotidiano quanto do

quotidiano das escolas, professores e alunos das escolas de nossa cidade e estado. Existem

visitas guiadas programadas a nossos museus, exposições, eventos culturais etc.

As Unidades da UFRJ desenvolvem ações de preservação e digitalização de seus acervos,

como forma de permitir o acesso ao público, que precisam ser incentivadas. É o caso do projeto

de extensão do Museu Virtual da Faculdade de Medicina que vem disponibilizando objetos e

documentos pertencentes à Faculdade, e que são importantes testemunhos de seu papel na

formação médica no Brasil. A Faculdade de Medicina, ao longo de seus duzentos anos, se tornou

depositária de um acervo histórico de relevância ímpar para o entendimento do ensino e da

prática das ciências da saúde no Brasil. A coleção do Centro de Documentação do Ensino das

Ciências da Saúde - CDECS, por exemplo, é formada por aproximadamente 800 metros lineares

de documentos administrativos, pastas individuais de alunos e Livros de Registros (Atas,

Formaturas, Inscrições etc) que abarcam o período de 1813 até 1970.

O Museu Nacional também está desenvolvendo um portal virtual visando difundir seu

acervo, suas exposições e atividades de ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se viabilizar, de

modo crescente, o acesso de pesquisadores e do público em geral às peças do acervo das

diferentes áreas de conhecimento abrangidas pela instituição.

• Espaços de Divulgação Científica, Tecnológica e Cultural

Além dos museus, a UFRJ conta com outros espaços voltados para a divulgação cultural,

artística e científica. Nos salões do Palácio Universitário, a edificação neoclássica mais bela do

país, o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) realiza mais de trezentas atividades anuais. A

instituição traduz o conceito contemporâneo de cultura como sistema simbólico que dá

significado às relações humanas e à diversidade. Promove conferências sobre temas variados,

concertos, recitais de poesia, performances, peças, danças e as mais diversas formas de

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

67

expressão científica, artística e cultural. A proposta é integrar o ensino, pesquisa e extensão e,

nesse sentido, no esforço de compartilhar o conhecimento, criar uma rede de troca entre a

academia e a sociedade a partir de áreas da ciência, das artes, da política, das tradições.

O edifício onde está localizado o FCC é um importante patrimônio histórico construído

para abrigar o Hospício Pedro II, inaugurado em 1852, primeiro hospital especializado no

tratamento de doenças mentais no Brasil.

A Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ, localizada no

Campus da Praia Vermelha é um espaço de popularização da ciência que explora as diversas

áreas do conhecimento através de linguagens variadas – teatro, exposições, música, oficinas,

cursos, palestras, seminários e audiovisual. O grande desafio tem sido motivar o público a fazer

suas próprias descobertas a partir de atividades que o convidem a buscar respostas e provoquem

sua curiosidade. As exposições da Casa são temporárias e abordam temas instigantes,

preferencialmente relacionando ciência, arte e a vida cotidiana. Essas temáticas são concebidas

em articulação com pesquisadores e técnicos da UFRJ e de outras instituições de ciência e

tecnologia do Rio de Janeiro. Além disso, a Casa desenvolve outras atividades voltadas para

potencializar políticas públicas tais como o turismo científico e a coordenação da Semana

Nacional de Ciência e Tecnologia no interior do estado. Essa programação diversificada atinge a

um público de 80 mil pessoas por ano.

No centro da cidade do Rio, na Gamboa, está o Observatório do Valongo, inaugurado em

1968. Possui um acervo iconográfico, bibliográfico e instrumental aberto à para visitação

pública com uma coleção que conta com cerca de 200 objetos de astronomia. Ela foi constituída

entre o final do século XIX e início do século XX que vem sendo recuperado, recebendo

tratamento museológico. O projeto Astros à serviço da Ciência oferece sessões do Planetário

Inflável, ao longo do ano, atendendo a centenas de pessoas em diversos eventos em todo o

estado do Rio de Janeiro. Além disso, o projeto proporciona visita aos telescópios e relógios

solares e observação do Sol. Está em andamento um projeto de museu virtual e ampliação do

espaço de visitação.

O Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano, inaugurado em

1996, é um centro de difusão científica vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e

Pesquisa de Engenharia (COPPE). Trata-se de uma atividade dirigida a professores e alunos do último

segmento do ensino fundamental e do ensino médio, da região metropolitana do Rio de Janeiro. Seu

principal objetivo é utilizar experimentos e outras mídias educativas para auxiliar de maneira não-formal

o ensino de ciências ministrado em instituições de ensino básico.

O Espaço Ciência foi inaugurado pelo Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé

(NUPEM/UFRJ), em outubro de 2008, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

68

objetivo do Espaço é a divulgação da ciência para públicos não especializados e possui como

principais atrativos uma réplica de golfinho (Pontoporia Blainvillei) em tamanho natural, e

outra, bastante realista, de um tubarão anequim (Isurus Oxyrynchus) com 3,80m de

comprimento, a maior réplica de tubarão atualmente em exibição no país.

O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho do Instituto de Biofísica é instituição

museológica comprometida com a preservação da memória e registros da vida do Dr. Carlos

Chagas Filho e sua contribuição para o desenvolvimento da Ciência e da Biofísica no país.

Recebe visitas periódicas de estudantes de ensino fundamental e médio durante todo o ano do

projeto Descobrindo a Biofísica.

• Produção Artística: Música, Dança e Teatro da UFRJ

A Universidade Federal do Rio de Janeiro possui grupos culturais que vêm atuando de

maneira contínua e marcante, há mais de quinze anos, participando intensamente da vida cultural

do país, tendo inclusive levado por diversas vezes o nome da Universidade ao exterior. Destes

grupos, destacam-se a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Coral Infantil da UFRJ, o Coral Brasil

Ensemble-UFRJ, o Violões da UFRJ, a UFRJazz (Escola de Música da UFRJ), a Companhia

Folclórica – UFRJ e a Companhia de Dança – UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da

UFRJ) e a Mostra de Teatro (Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação da UFRJ).

• Planejando o Futuro A Política Cultural, Artística e de Difusão Cultural-Científica se completa com atenção particular para as artes cênicas, música e produção audiovisual. Igualmente relevante é o entendimento da CIDUNI como espaço que não se limita a expor e difundir a produção universitária, mas que se oferece à cidade como espaço que acolhe iniciativas e práticas culturais, artísticas e científicas que estão presentes na vida da metrópole. (Plano Diretor UFRJ 2010:)

A valorização de todas as iniciativas descritas passa, necessariamente pela criação de

políticas e de infraestrutura previstas pelo Programa de Cultura e pelo Plano Diretor UFRJ 2010.

Para isso, o Plano Diretor prevê a criação do Museu do Conhecimento, uma edificação de grande

porte ou conjunto de edificações de porte variado, contemplando grande espaço expositivo e

espaços/equipamentos de apoio. Este será o lugar para que todos os espaços voltados para a

divulgação da ciência e da cultura possam ocupar, através de novas montagens ou itinerância de

suas exposições. Além disso, estão previstas a construção de um Arquivo Central conformado

um Centro de Memória da UFRJ, os Caminhos do Conhecimento articulando os diversos

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

69

museus e espaços de ciência da UFRJ e integrando a Cidade Universitária ao circuito cultural da

cidade do Rio de Janeiro, dentre outras iniciativas.

3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade

3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade

A UFRJ possui uma Coordenadoria de Comunicação Social (CoordCOM), subordinada

ao Gabinete do Reitor, atuando como mecanismo comunicacional integrador da universidade

com as suas unidades acadêmicas e com a sociedade em geral.

Influenciada pela consciência de que do espaço acadêmico deve-se esperar não somente

produção de conhecimento, mas, também, ações e práticas democratizantes, a CoordCOM, como

se acredita que deve ser, utiliza-se dos meios de comunicação de massa e dirigida para

implementar um processo comunicacional comprometido com a construção de uma sociedade

mais crítica, plural e democrática. A CoordCOM, assim, pretende responder, de maneira

integrada, e até mesmo contra-hegemônica, aos desafios contemporâneos da Comunicação

Social.

Além de divulgarem as informações originais, os veículos da CoordCOM criam oportunas

mediações na comunidade interna e sugerem o diálogo direto ou indireto, com as comunidades

externas.

Como objetivo culminante, as ações comunicativas visam não apenas consensos como

também respostas criativas diante dos grandes dilemas das sociedades contemporâneas. O

conjunto dos veículos de comunicação da CoordCOM busca investir no aprofundamento dos

temas emergentes e desenvolve grande esforço para descobrir e aproximar o cidadão comum do

cientista ou pesquisador, para que ambos possam construir novas éticas. Dessa forma, um dos

papeis da comunicação social institucional da UFRJ é buscar interagir com os públicos com um

trabalho que vá além do tradicional.

Dois eixos de atuação são articulados pela CoordCOM. Um deles se estrutura a partir do

atendimento à demanda de comunicação institucional oriunda da Reitoria, Pró-reitorias e das

unidades acadêmicas, no sentido de tornar públicas as ações e os posicionamentos de gestão.

O outro está relacionado ao seu perfil como prestadora de serviços, posicionando as

unidades acadêmicas como clientes internos que necessitam de serviços especializados na área

da Comunicação Social Institucional. Assim, garante-se visibilidade frente aos órgãos

governamentais, frente às demais instituições (nacionais e internacionais) de Ensino e Pesquisa

e, sobretudo, frente à sociedade civil de uma forma geral.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

70

Devido à natureza institucional da CoordCOM, que é voltada às iniciativas de

comunicação da UFRJ, foram desenvolvidos materiais de suporte e ferramentas de

produtividade que possam facilitar a operação e construção da informação bem como para

interação entre as demais áreas de produção de comunicação da UFRJ:

• Manual de Redação para Mídias Virtuais

• Acesso ao Banco de Fontes Jornalísticas, de uso exclusivo das áreas de

comunicação da UFRJ, que se dá através de login e senha de acesso gerenciados pela

CoordCOM.

• Mailing de divulgação, cuja finalidade é distribuir, através de suas listas, a

divulgação de eventos, atividades e conteúdos da UFRJ. O usuário é capaz de se

inscrever ou desligar desta lista ou até mesmo escolher em quais listas participará. Uma

lista pode ser criada e ser gerenciada por assessorias de comunicação da UFRJ.

• UFRJ Plural

Em 2012, para suprir a extinção dos Olhares Vital e Virtual, veículos anteriormente

produzidos pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, foi criado um novo boletim, o UFRJ

Plural. Criado e produzido pela Agência UFRJ de Notícias, o boletim tem o intuito de dar maior

visibilidade à produção acadêmica – ensino, pesquisa e extensão –, dirigido para professores,

alunos, funcionários e público em geral, sendo editado quinzenalmente pela equipe da Agência

da Praia Vermelha.

O boletim contempla notícias da Cidade Universitária, Praia Vermelha e unidades

isoladas. Sua distribuição é feita através de assinantes (e-mail) e sua edição fica hospedada no

site da UFRJ, sendo atualizado a cada quinze dias.

Editorias do boletim:

• Pesquisa: destaca linhas de pesquisa, descobertas científicas e notícias relevantes

na área da saúde;

• Saúde e bem estar: informação sobre doenças comuns à população da prevenção

ao diagnóstico; sobre lazer, meio ambiente, entre outros.

• Em pauta: matérias relacionadas aos assuntos mais discutidos na mídia

• Entrevistas: com professores sobre assuntos relevantes no período

• Urbanização e sustentabilidade: engloba matérias sobre a cidade do Rio de

Janeiro, obras urbanas, novas construções, entre outros.

• Agenda: eventos da UFRJ e de outras universidades

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

71

• Notícias da semana: cobertura de eventos que ocorreram na semana em que o

boletim é divulgado.

• webTV

A webTV UFRJ (www.webtv.ufrj.br) é parte do projeto da CoordCOM, voltada para dotar

a universidade de estruturas e meios de comunicação contemporâneos e permanentes, capazes de

transparecer, promover e difundir, para os públicos interno e externo, suas atividades e

interações institucionais e acadêmicas, bem como a vida e o trabalho comunitários de seus

professores, alunos e técnico-administrativos. A webTV UFRJ adota tecnologia open source e,

portanto, não usa softwares proprietários.

• Banco de Imagens

O Banco de Imagens da CoordCOM (www.imagem.ufrj.br) reúne uma amostra do acervo

de imagens da instituição. São mais de 100 mil fotos, em papel e arquivos digitais. Para

divulgação do acervo, foi criado um espaço para divulgação de até 5 exposições virtuais, que são

substituídas periodicamente. Com atualização diária, o banco disponibiliza imagens jornalísticas,

institucionais, artísticas, arquitetônicas, culturais, esportivas, paisagísticas e de personalidades

ligadas à UFRJ. Todas as imagens exibidas no Banco Imagem UFRJ estão no formato JPEG e

possuem uma marca d'água como garantia de direito patrimonial.

• Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor

A Reitoria da UFRJ conta com uma assessoria de imprensa, cuja função é prestar

assessoramento ao Reitor e às pró-reitorias nos assuntos de mídia, atuar no diálogo com

divulgadores e comunicadores de unidades da UFRJ e realizar intercâmbio com os veículos de

imprensa. A Assessoria auxilia os jornalistas em seus contatos diários com fontes da

universidade e planeja a divulgação, para a imprensa e para a comunidade interna, de pautas

gerais sobre as ações da Reitoria e também de unidades da UFRJ. A seguir, resumo das

principais publicações impressas e eletrônicas.

Tipo de Mídia Período Edições/ Produções Distribuição

Jornal UFRJ 2004 a 10-2011 60 edições Mensais 25 000 exemplares cada Impressa

Memorabilia Farmácia 2007 01 edição 1 500 exemplares

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

72

Memorabilia Centro Acadêmico FND 2008 01 edição 2 500 exemplares

Memorabilia Valongo 2008 01 edição 1 000 exemplares

Memorabilia Ferreira Gullar 2006 01 edição 1 500 exemplares

Memorabilia 200 anos da FNM 2006 01 edição 2 500 exemplares cada

Serie Debate UFRJ De 2005 a 2009 05 edições 20 000 exemplares cada

UFRJ.Doc 2006 a 2007 02 edições 1 000 exemplares cada Unidades UFRJ.Doc 2006 -2007 02 edições 1 000 exemplares cada

Olhar Virtual 7-2003 a 1-2011 359 semanais

40 mil assinantes espontâneos

Olhar Vital 6-2005 a 1-2012 275 Semanais

40 mil assinantes espontâneos

WebTV UFRJ 2004 a 2011 1000 Produções

Produções audiovisuais de interesse da UFRJ.

Web TV Colegiados 2008 até hoje 800 coberturas

Produções de atas em áudio

Web Tv Twitter 2010 até hoje 1326 seguidores e em 54 listas

Web Tv Facebook 2010 até hoje 435 “amigos”

Portal UFRJ -Noticias 2003 até hoje composto por Olhar Vital e Olhar Virtual

Portal UFRJ Twitter 5-2009 até hoje 7.306 seguidores

e em 752 listas

Eletrônica

UFRJ em Pauta –Boletim Virtual 2008 a 2011 100 edições mais de 2000 jornalistas

em todo o Brasil

Banco de Fontes 2004 a 2012 ou até hoje

Cadastro de 2700 Informações

Trabalhos de Docentes e Pesquisadores

Assessoria 2004 até hoje Não tem Atendimento à imprensa Diversos Banco de Imagem -

UFRJ 180 mil fotografias 2 000 em papel Resto digital

Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade

� A Ouvidoria-Geral da UFRJ Uma das principais razões de existir de uma Universidade repousa na possibilidade de

transformar a sociedade, por cuidar da formação do cidadão, ao contribuir para o livre curso das ideias,

para a consolidação da democracia e a construção, pelo saber, da soberania nacional e é o próprio cidadão

que, por intermédio de uma Ouvidoria, coopera, com as suas manifestações, para aperfeiçoar o

funcionamento, como um todo, da administração, concretizando, na ação desta, o binômio eficácia

democracia. Isso significa mais participação cidadã, mais controle social e melhores resultados no

interesse do maior número de pessoas.

A Universidade, historicamente, é caracterizada pela fragmentação e diversidade das suas

unidades orgânicas criadas, e muitas vezes, consolidadas, com identidades próprias. Urge aprofundar a

sua coesão, urge integrar tais unidades, tanto no tocante aos processos de decisão interna, no

planejamento e execução das ações, como na afirmação da sua imagem pública, com o intuito de dar

robustez ao seu processo de integração acadêmica e social. A Universidade deve dispor,

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

73

permanentemente, de uma capacidade de intervenção, em tempo hábil, por isso, entre outras ações, a

existência de uma Ouvidoria na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como instrumento da

democracia participativa e, concomitantemente, como ferramenta de gestão, coopera com a administração

superior para a promoção de uma adequada e eficiente prestação de serviço e auxilia, desse modo, a

mitigar a apatia social investindo em civismo e cidadania. A Ouvidoria-Geral da UFRJ recebe demandas

internas e externas à Universidade, desenvolve um trabalho pró-ativo e pedagógico que busca cooperar

para a adoção de iniciativas de caráter estruturador e promover mudanças de interesse geral da

comunidade universitária e da própria sociedade, por isso mesmo, já realizou duas pesquisas, a primeira

de visibilidade e uma outra de satisfação. Os resultados dessas pesquisas serviram como diretrizes, entre

elas, destacamos a implementação de uma pesquisa de satisfação on-line, a intensificação da divulgação

dos serviços da Ouvidoria com as recomendações de políticas, tais como, de comunicação, de

infraestrutura, de pessoal, entre outras, publicadas no relatório divulgado no portal

www.ouvidoria.ufrj.br, a criação de um boletim eletrônico de caráter informativo e a melhoria do

sistema informatizado da Ouvidoria.

• Indicadores

Número de Manifestações Mensais

2009 2010 2011 2012

Jane

iro

Fev

erei

ro

Mar

ço

Abr

il

Mai

o

Junh

o

Julh

o

Ago

sto

sete

mbr

o

Out

ubro

Nov

embr

o

Dez

embr

o

60

100

140

180

220

260

300

Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-Geral da

UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

74

Tipo da Manifestação

2009 2010 2011 2012

Denúncia Elogio Informação Reclamação Sugestão0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%%

das

Obs

erva

ções

Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral da UFRJ,

por Ano

Tipo de Manifestante 2009 2010 2011 2012

Comunidade Externa Comunidade Interna Outro0%

10%

20%

30%

40%

50%

% d

as O

bser

vaçõ

es

Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

75

Assunto da Manifestação 2009 2010 2011 2012

27,1%

23,5%

4,9%

2,6%

1,8%

16,5%

12,1%

4,4%

6,4%

0,7%

30,6%

21,6%

4,9%

3,0%

2,1%

19,8%

9,0%

5,2%

3,3%

0,6%

27,3%

21,2%

3,8%

2,4%

2,2%

20,5%

10,4%

4,0%

8,0%

0,3%

22,4%

22,2%

3,6%

5,7%

1,8%

22,3%

10,4%

4,4%

6,7%

0,5%

Acesso

Administração

Assistência à saúde

Diversos

Extensão

Graduação

Infraestrutura

Pósgraduação

Relações Interpessoais

Serviços

Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de Grupamento, por

Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

76

Solução Apresentada pelo Setor Envolvido Para cada Assunto da Manifestação

Ingresso na UFRJ Graduação Pós-Graduação Infraestrutura da UFRJ Concursos Administração Área de Saúde Relações Interpessoais Extensão

0% 20% 40% 60% 80%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Ótimo

Bom

Regular

Péssimo

Não Usado

Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo Setor

Envolvido na Manifestação, por Assunto

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

77

Satisfação com o Acesso ao Site

42%

37%

12%

3% 5%1%

Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu

42%

37%

12%

3% 5%1%

Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da

UFRJ

Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico

37%39%

13%

3%6%

2%

Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu

37%39%

13%

3%6%

2%

Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da

Ouvidoria-Geral da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

78

Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidori a-Geral

34% 33%

16%13%

3%

Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu

34% 33%

16%13%

3%

Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-

Geral da UFRJ

• Análise Crítica da Comunicação com a Sociedade

Nesse curto período de existência da Ouvidoria-Geral da UFRJ, foi possível consolidar um

posicionamento estratégico relativamente às demais ouvidorias públicas e passamos a ser considerados

como referência nesse segmento e, especialmente, no de ouvidoria pública universitária. Fato

reconhecido pela Ouvidoria-Geral da União e constatado pelas consultas e visitas técnicas recebidas de

universidades públicas e privadas, essencialmente, de órgãos que procuram conhecer a dinâmica do

trabalho de uma Ouvidoria, tais como, acesso à informação como direito humano, um direito público

fundamental, acolhimento, tratamento e conclusão das demandas; capacitação de pessoal; ferramentas

pedagógicas de apoio ao desenvolvimento do trabalho; e gestão das atividades de atendimento ao

cidadão.

A Ouvidoria-Geral da UFRJ, em parceria com a administração superior da UFRJ e com outras

instituições públicas, vem realizando eventos que visam a capacitação interna e externa de servidores

públicos, com enfoque nas temáticas referentes à ética, cidadania, direito constitucional, direito

administrativo, direito do consumidor, direitos humanos, aposentadoria, eficiência no serviço e mediação

de conflitos. Cumpre registrar que a Ouvidoria-Geral da UFRJ, com o advento da Lei de Acesso à

Informação, Lei 12.257/2011, ficou responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da UFRJ e

a Ouvidora Geral coordena um Grupo de Trabalho que visa a implementação, o monitoramento e a plena

execução dos ditames desse novo microssistema legal em toda UFRJ

Observa-se que há, comparativamente, aos anos anteriores, um aumento significativo do número

de manifestações, já nesse primeiro semestre de 2012, o que se traduz não somente na confiança dos

cidadãos nesse instrumento de participação, mas, também, numa ampliação das atribuições da Ouvidoria,

com o advento da Lei 12.527/2011, como, por exemplo, o atendimento pelo Serviço de Informação ao

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Cidadão (SIC), presencialmente, e pelo sistema eletrônico da CGU, além das atividades pedagógicas

permanentes de sensibilização, conscientização, junto ao corpo de gestores e técnico para o seu devido

cumprimento. Em que pese a natureza da essencialidade dessas tarefas, à Ouvidoria não foram alocados

novos servidores, trabalhamos com um número bem reduzido de pessoas, bem aquém do necessário, que

se esforça, hercúlea e cotidianamente, para atender as demandas de complexidade diversa e difusa, que

nos chegam da comunidade interna e externa à UFRJ.

3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ

3.5.1. Política de Recursos Humanos

A política da Pró-Reitoria de Pessoal sempre foi de incentivar a qualificação de seus

funcionários, seja de nível superior ou nível médio. Essa política segue as diretrizes do Governo Federal,

através da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem

como da Pró-Reitoria de Pessoal que incentiva o desenvolvimento do corpo funcional – docentes e

técnicos administrativos, com o objetivo de valorizar e dar qualificação permanente aos profissionais da

UFRJ, buscando o aperfeiçoamento e desempenho das suas funções, com consequente melhoria do

desempenho dos mesmos e dos serviços prestados à comunidade universitária e a sociedade em geral.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Indicadores

Legenda dos gráficos a seguir:

Docentes Ativos – Docentes do quadro permanente, substitutos, visitantes e temporários.

Docentes Efetivos - Docentes do quadro permanente.

Evolução do Número de Docentes

Docentes Ativos Docentes Efetivos Docentes Inativos

14641584 1637 1677 1736 1776 1836 1910 1984 2069 2140

2397 2445 2507 25642748 2840 2876

31493362

3812

4385

35593359

3532

3222

34913650

3550 3467

3868

4122

3810

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

14641584 1637 1677 1736 1776 1836 1910 1984 2069 2140

2397 2445 2507 25642748 2840 2876

31493362

3812

4385

35593359

3532

3222

34913650

3550 3467

3868

4122

3810

Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Qualificação do Corpo Docente

Docentes Ativos Doutorado Mestrado Especialização Graduação

3559

3359

3532

3222

34913650

3550

3467

3868

4122

3810

2192 2207 2221 2245

2510 25512622

27632853

30643134

788 742670

596 638 604 577508

671 716

869

126 116 108 80 116 72 67 57 65

223

108

453

294

533

301 341264 284

139279

119

274

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

3559

3359

3532

3222

34913650

3550

3467

3868

4122

3810

2192 2207 2221 2245

2510 25512622

27632853

30643134

788 742670

596 638 604 577508

671 716

869

126 116 108 80 116 72 67 57 65

223

108

453

294

533

301 341264 284

139279

119

274

Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Regime de Trabalho dos Docentes Ativos na UFRJ Por Ano

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002

3340

359

686

3312

374

436

2978

367

523

2842

376

249

2655

388

507

2656

399

436

2623

403

579

2440

398

384

2518

425

589

2571

445

343

2596

526

433

DedicaçãoExclusiva

40 Horas

20 Horas

Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

83

Ano Tipo de Curso Total Participantes

Projeto Desenvolvendo Potencialidades - 12horas Cursos de Idiomas - 72 horas 1º Seminário Interno de Saúde do Trabalhador - 18 horas Curso de Contabilidade - 36 horas Curso de Língua Portuguêsa - 20 horas Curso de Redação Oficial - 20 horas Curso: Importação de Dados para a Base de Dados Minerva - 4 horas

2000

Curso de Matemática para Laboratório - 8 Horas

1.141

Curso de Informática – 44 horas Projeto Educação de Jovens e Adultos – TELE SALA - Anual

Programa de Capacitação e Qualificação em Segurança e Saúde no Trabalho para Micro e Pequenas em Empresas do Comércio RJ

Programa de Capacitação para Chefias de Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 108 horas Programa de Capacitação Continuada Projeto Piloto – Poli/UFRJ Idiomas – 72 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8h Curso de Noções Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho - 8horas Curso Princípios Básicos de Radioproteção – 8horas

2001

Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação da Escola Politécnica – 118 horas

1.124

Programa de Capacitação para Chefias e Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 110 horas Palestra “Mundo do Trabalho”- 3horas Curso de Informática – 30 horas Curso de Idiomas – 90 horas Educação de Jovens e Adultos – 300horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Português Instrumental – 30 horas Curso de Administração da Inteligência – 16horas Curso O Novo perfil do Analista de Recursos Humanos – 8 horas Curso Qualidade para Secretaria – 8 horas Curso Técnicas para Arquivos – 20 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8 horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas Curso Chefia e Liderança – 16 horas Curso Administração da Inteligência – 16horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas

2002 Curso Qualidade no Atendimento – 15 horas

1.105

Idiomas – 90h Educação de Jovens e Adultos – 300h

2003

Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação “Desenvolvendo Potencialidades” versão 2003- 130h

830

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

84

Seminário “A questão da previdência social e a universidade” Informática – 44 horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Atendimento ao Cliente – 8 horas Curso Desenvolvendo a Redação Oficial – 30 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas Idiomas – 72 h Informática – 100 h Português – 90 h

Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300 horas (Anual) 1° Encontro das Secretárias da UFRJ – 6 h Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 15h

2004

Curso Contas a Pagar e Receber – SIAFI – 8 horas

864

Cursos de Idiomas – 72horas Curso de Informática – 100horas Cursos de Português – 90horas

Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300horas (Anual) Encontro das Secretárias – 6 horas Treinamento para Auxiliares de Biblioteca – 20 horas Programa de Integração dos Novos Servidores – 10 horas Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 30 horas

Programa de Avaliação, Orientação, Suporte Psicológico e Capacitação para Trabalhadores da Prefeitura da UFRJ – 60 horas Curso de Bioética Aplicada à Pesquisa Envolvendo Humanos – 40 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas

2005

Evento: Construindo a Universidade Pública do Brasil – 4 horas

1.831

Curso de Idiomas -72 horas Programa Humanizar Curso de Português Instrumental – 90 horas

Cursos de atualização em Reforma Previdenciária do Servidor Público 18 horas

Programa de avaliação, suporte psicológico para os vigilantes da UFRJ 90 horas

Programa de capacitação em qualidade no atendimento ao público e suporte psicológico para trabalhadores do Instituto de Ginecologia da UFRJ - 90 horas

Curso de Capacitação na área de Planejamento e Execução Orçamentária 120 horas Curso Capacitação de Instrutores em Saúde do Trabalhador – 60 horas

2006

Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 30 horas

1.831

Curso de Português Instrumental – 50 horas Curso de Português Básico – 46 horas

2007

Programa de Capacitação Profissional dos Servidores Técnico Administrativos em Educação – 280 horas

1.499

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

85

Programa de Orientação Legislativa em Procedimentos Disciplinares 60 horas Curso de Inspetores em Risco de Incêndio – 120 horas Curso CISCO – 320 horas Curso de Informática Básica I – 100 horas Curso Editoração Eletrônica – 120 horas Curso Java – 120 horas Curso de Jardinagem – 60 horas Curso de Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas – 08h Curso de Idiomas Programa Humanizar Cursos de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar Curso de Capacitação Profissional negociada - FGT Curso Gestão Pública e a Universidade – 120 horas

Curso de Capacitação na Área de Compras e Finanças para os hospitais da UFRJ - 92 horas Curso da História da Educação Superior no Brasil – 120 horas

II Seminário Nacional de Capacitação das Instituições Federais de Ensino 20 horas Administradores de Rede – 90 horas Informática Básica I – 100 horas Informática – Introdução/Windows CISCO – 320 horas Curso IT Essentials – 90 horas Jardinagem – 60 horas Língua Portuguêsa – 90 horas Orientação de Procedimentos Disciplinares – 60 horas Sistema de Gestão Integrado – 182 horas Manutenção e Instalação de Split /SENAI – 20 horas

2008

Palestra “Gerenciamento de Finanças”- 2 horas

1.808

Curso de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar

Palestra: “Elementos para a construção da cidadania e serviço público 24 horas

Curso GFIP SEFIP na Administração Pública e Retenções Previdenciárias 24 horas Curso História da Educação Superior no Brasil – 90 horas Curso CISCO – CCNA – 320 horas Curso Informática Básica I – 100 horas Curso Informática Básica II – 138 horas Curso Formação de Educadores em Inclusão Digital- 84h Curso Informática Inicial em Inclusão Digital I – 30 horas Curso Informática Inicial em Inclusão Digital II – 40 horas Curso Iniciação à Informática – 40 horas

2009

Curso de Aperfeiçoamento em Laboratório da Saúde- 60 horas

2.134

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

86

Curso de Língua Portuguêsa – 90 horas Projeto Letramento de Jovens e Adultos – 300 horas

Curso de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – 30 horas Curso de Multiplicadores - Educadores de Informática 84h

Palestra: Elementos para a construção da cidadania e serviço público: do consumo a inatividade – 22 horas Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60h

Curso básico em Procedimentos Patrimoniais em laboratório da Saúde- 42horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 182 horas Cursos de Idiomas – 72h Programa Humanizar Curso AutoCAD- 150 horas Curso Básico de capacitação em Segurança do Trabalho – 120 horas Curso Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60 horas Palestra: “Mediação de Conflitos: Caminho para o Diálogo – 08 horas Curso de Informática Básica I – 120 horas Cursos AGHU – Redes – 152 horas Curso JAVA – 148 horas Curso Cisco CCNA – 80 horas Curso Qualidade no Atendimento – 120 horas (EAD) Curso de Restauração de Móveis – 180 horas

2010

Curso Sistema de Gestão Integrada -198 horas

2.160

Curso de Idiomas-72 horas Programa Humanizar Curso de Informática Avançada - 150 horas Curso Auto Cad e Sketchup - 150 horas Curso Pasol ( Broffice) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 180 horas Curso Sistema CGU-PAD - 15 horas Curso Português Instrumental - 90 horas Workshop de Criação do Arquivo Central e do Sistema de Arquivos para UFRJ - 7 horas

Palestra: A Mulher no Brasil e suas conquistas na Sociedade - 4 horas Curso:Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas - 90 horas Programa de Ambientação - 90 horas

2011

Curso Informática Cisco - 80 horas

2.104

Curso de Idiomas-72 horas Gestão da Informação (Arquivo e Protocolo) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada (SGI) - 180 horas Programa de Ambientação – 8 horas Curso Básico de Registro de Preços - 08 horas Curso Português Instrumental - 90 horas

2012

Curso de Auto-CAD 2D E SKETCHUP - 150 horas

874

Tabela 12: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

87

Regime de Trabalho dos Servidores Técnico-Administr ativos Ativos na UFRJ - Por Ano

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002

8598

121

61

90

363

8598

122

55

93

373

8517

123

94

56

403

8004

124

22

98

384

7950

130

23

86

412

7942

133

17

88

424

7826

138

0

0

574

8035

161

0

0

597

8069

149

0

0

620

7801

144

0

0

599

7920

145

20

77

500

40 Horas

30 Horas

25 Horas

24 Horas

20 Horas

Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

88

Evolução do Número de Servidores Técnico-Administra tivos Ativos

8662 8544 8838 8793 8538 8604 8601 86329193 9241 9233

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

8662 8544 8838 8793 8538 8604 8601 86329193 9241 9233

Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ

Composição dos Técnicoadministrativos Ativos por Re gime de Trabalho Com HUCFF

20 Horas 24 Horas 25 Horas 30 Horas 40 Horas

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110%

20%

40%

60%

80%

100%

Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de Trabalho

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

89

3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores

A partir de 2007, as universidades federais vivenciaram uma realidade de extraordinária expansão

com a criação de novos “campi”, cursos, ampliação de ofertas de vagas, cursos noturnos entre tantas

outras iniciativas. Esse crescimento foi acompanhado pela entrada de novos servidores docentes e

técnicos administrativos, mudando a cara das instituições e atraindo para seu interior jovens quadros com

a perspectiva de construção da vida profissional e de sua carreira na Administração Pública.

A política reestruturação e expansão do ensino superior tem trazido resultados positivos e

significativos como uma das políticas públicas definidas pelo Governo Federal. Contraditoriamente, esse

crescimento institucional não trouxe em seu bojo uma política salarial consistente para seus docentes e

técnicos administrativos, legitimamente esperada por aqueles que entendem que esses resultados só serão

conquistados, mantidos e ampliados se for possível para as universidades atraírem e manterem quadros

com alta qualificação e remuneração correspondente.

Em instituições como a UFRJ o que faz a diferença são seus quadros docentes e técnicos

administrativos, o resultado de suas qualidades, competências, dedicação e compromisso nas diferentes

áreas do ensino, da pesquisa e da cultura. Um cenário sem a perspectiva real de uma política salarial

consistente já está acarretando para as universidades o esvaziamento qualitativo e a saída de seus

principais quadros ou ainda, o que me parece pior, no desestímulo, na acomodação e, consequentemente,

no descompromisso daqueles que ali permanecerem. Na maior universidade federal do país, de 2009 a

2011 foram chamados cerca de 800 servidores técnicos administrativos para vagas abertas em concurso,

porém, desse total e depois de empossados, em torno de 300 pediram exoneração e das vagas abertas por

essas vacâncias 180 candidatos não compareceram para ocupar essas vagas por desistência ao concurso

da nossa universidade.

A carreira dos técnicos administrativos em educação das universidades ocupa patamares inferiores

dentre a remuneração das diferentes carreiras que compõem a Administração Pública Federal, sendo que

em alguns casos o teto da remuneração da classe E, onde estão os servidores de nível superior, equivale a

da classe intermediária de outra carreira.1 Essas disparidades, combinadas com a realidade de ofertas de

concurso para diversas áreas do serviço público faz com que muitos dos novos servidores sejam atraídos

por outras perspectivas e o concurso da universidade acaba servindo como titulação na disputa por um

futuro posto.

Se a intenção é atender a demanda pela expansão do ensino superior no país, com investimentos

orçamentários e de pessoal, soa como um contra senso que essas ações não estejam acompanhadas de

uma política de organização de carreira e remuneração que venha fixar e permitir o desenvolvimento ao

longo da vida profissional dos seus docentes e técnicos administrativos.

Assim, é essencial que o Governo Federal recupere sua capacidade de articulação e interlocução

com os servidores, em especial das universidades pelos motivos demonstrados ao longo desse artigo,

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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apontando para um processo de debate e pactuação negociada, com o compromisso de construir uma

política salarial de curto, médio e longo prazos. Não apenas pelo atendimento – legítimo – das pautas de

reivindicações sindicais, mas sim, e principalmente, na compreensão da necessidade de nutrir as

universidades federais de quadros qualificados e devidamente remunerados, na garantia do retorno as

expectativas que a sociedade nutre frente ao ensino superior de nosso país.

3.6. A Organização e a Gestão da UFRJ

3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ

A estrutura organizacional da UFRJ é o resultado de seus processos constitutivos e, em particular,

da forma como resistiu e se ajustou às reformas impostas pela ditadura militar, a partir de 1964. A

intenção da reforma era modernizar as estruturas acadêmicas, através dos conceitos de departamento e de

centro universitário. A UFRJ adotou a nova nomenclatura, mas preservou sua estrutura original de

escolas e faculdades independentes entre si, o que gerou com isso excesso de procedimentos

administrativos, superposição de funções e duplicação de meios.

� Órgãos Colegiados Superiores

A instância superior de decisões da Universidade é exercida através de seus órgãos colegiados,

com funções deliberativas ou de coordenação. São eles: Conselho Universitário, instância

deliberativa máxima, que exerce a jurisdição superior da Universidade; Conselho Superior de

Coordenação Executiva, formado pelos pró·reitores e decanos dos centros universitários, cuja

função é coordenar a estrutura superior da Universidade; Conselho de Curadores, com

competência sobre assuntos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial; Conselho de

Ensino de Graduação, com atribuições de planejamento e deliberação no campo do ensino de

graduação; Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa, com atribuições de planejamento e

deliberação no campo do ensino de pós··graduação e da pesquisa.

Número de Sessões Conselho

Número de

Membros Tipo 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Divulgação das Atas

Ordinárias 18 21 17 18 18 21

Extraordinárias 03 07 08 08 04 01

Especiais 0 05 02 03 02 01

Solenes 05 05 07 07 07 08

CONSUNI Conselho

Universitário 56

Total 26 38 34 36 31 31

www.consuni.ufrj.br

Conselho de 05 Ordinárias 02 02 03 07 04 03 ww.ufrj.br/

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

91

Curadores Total 02 02 03 07 04 03 conselhodecuradores

Ordinárias 24 22 22 19 18 20 CSCE Conselho

Superior de Coordenação

Executiva

16 Total 24 22 22 19 18 20

Sem Divulgação (Órgão Executivo)

Tabela 13: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores

• Conselho Universitário

O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo da Universidade, exerce, na forma do

Estatuto, do Regimento Geral e deste Regimento Interno, a jurisdição superior em seu âmbito.

Composição

O Conselho Universitário é composto dos seguintes membros:

• Reitor, seu Presidente;

• Vice-Reitor;

• 6 (seis) Pró-Reitores das áreas de:

• 6 (seis) Decanos dos Centros Universitários;

• 2 (dois) representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura;

• 2 (dois) Professores Titulares, por Centro Universitário;

• 1 (um) Professor Associado, por Centro Universitário;

• 1 (um) Professor Adjunto, por Centro Universitário;

• 1(um) representante dos Professores Assistentes;

• 1 (um) representante dos Professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico;

• 1 (um) representante dos Professores Eméritos;

• 5 (cinco) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos;

• 5 (cinco) representantes do Corpo Discente;

• 1 (um) representante dos Antigos Alunos de Unidade Acadêmica;

• 1 (um) representante do Governo Municipal; e

• 1 (um) representante do Governo Estadual.

Das sessões

As sessões ordinárias são realizadas periodicamente na segunda e quarta quinta-feira de cada mês.

As sessões extraordinárias do Conselho Universitário serão convocadas quando necessário, com objetivo

expresso. As sessões especiais destinam-se aos assuntos para os quais está previsto no Estatuto e no

Regimento Geral da Universidade o quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros e

obedecerão quanto ao registro da presença e às exigências de quorum para a abertura dos trabalhos,

deliberação e aprovação das proposições, previstas neste regimento para as sessões ordinárias, supresso o

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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período do expediente e o procedimento de aprovação das atas. As atas, decisões e demais informações

sobre as atividades do Conselho Universitário estão disponíveis em www.consuni.ufrj.br

• Conselho de Curadores

Conselho de Curadores da UFRJ, órgão deliberativo para assuntos de Patrimônio da Universidade

(art. 66 do Estatuto) cuja competência está definida no Regimento Geral (art. 101) exerce, como

finalidade precípua o controle do movimento financeiro e patrimonial da Universidade.

Composição

O Conselho de Curadores é constituído dos seguintes membros:

• Reitor, seu Presidente;

• 1 (um) representante do Conselho Universitário;

• 1 (um) representante do M.E.C.

• 1 (um) representante dos Antigos Alunos;

• 1 (um) representante da Comunidade escolhido, de preferência, entre as pessoas físicas e

jurídicas que tenham feito doações ou prestado serviço à Universidade.

Das sessões

As sessões ordinárias serão destinadas à discussão e votação dos assuntos de decisão do Conselho e

se realizam todas as terças e quintas-feiras e terão início às 14 horas. As sessões extraordinárias,

convocadas com objetivo expresso, pelo seu presidente ou deliberação do Conselho. As atas, decisões e

demais informações sobre as atividades do Conselho de Curadores está disponível em

http://www.ufrj.br/conselhodecuradores

• Conselho Superior de Coordenação Executiva

O Conselho Superior de Coordenação Executiva é o órgão de coordenação da estrutura superior da

Universidade.

Composição

O Conselho Superior de Coordenação Executiva compõem-se dos seguintes membros:

• Reitor

• Vice-Reitor

• 6 (seis) Pró-Reitores (Graduação; Pós-Graduação e Pesquisa; Planejamento, Desenvolvimento e

Finanças; Pessoal; Extensão e Gestão e Governança)

• 6 (seis) Decanos de Centros Universitários

• Diretor do Escritório

• Prefeito da Universidade

Participam, ainda, do Conselho Superior de Coordenação Executiva, na qualidade de convidados,

com direito apenas a voz:

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura

• Ouvidora Geral da UFRJ

• Coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação

• Diretor Geral do Campus UFRJ-Macaé

• Coordenador Geral do Polo UFRJ-Xerém

• Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio

Das sessões

As sessões ordinárias serão realizadas na 1ª e 3ª semanas de cada mês, com duração de 2 (duas)

horas, admitida a sua prorrogação por 30 (trinta) minutos. As sessões extraordinárias serão realizadas

quando convocadas, com objetivo expresso, pelo seu Presidente, ou por deliberação do Conselho, a

pedido justificado de qualquer de seus membros. Ainda não houve deliberação do Conselho no sentido de

que suas atividades sejam disponibilizadas na Internet.

• Conselho de Ensino de Graduação – CEG

O Conselho de Ensino de Graduação (CEG), presidido atualmente pela Pró-Reitora de Graduação

Prof.ª Angela Rocha dos Santos , é o órgão colegiado deliberativo em matéria didática e pedagógica, que

traça as diretrizes para a orientação e normatização das atividades acadêmicas e participa da elaboração e

implementação das linhas de ação que visam à melhoria da qualidade do ensino. Formado por

professores, representantes dos antigos alunos, técnicos administrativos e alunos representantes da

graduação e presidido pela Pró-Reitora de Graduação. O CEG define a política acadêmica dos cursos,

fixando as normas de ensino dos cursos de graduação e das formas de ingresso na UFRJ. O Conselho de

Ensino de Graduação (CEG), juntamente com o Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG)

definem as épocas para os atos da administração acadêmica.

As reuniões do CEG são semanais e para deliberação relativa aos assuntos discutidos nessas é necessário

o quorum mínimo, uma totalidade de 2/3 dos membros que o compõe. A cada reunião é gerada uma Ata

que é aprovada na reunião posterior e divulgada na página da PR1, no endereço http://www.pr1.ufrj.br.

Composição

Além da pró-reitora de graduação, que atua como presidente do CEG, este conta com outros

representantes eleitos por voto em cada uma de suas instâncias, com mandato de três anos, podendo ser

reeleitos por mais três anos, com exceção dos discentes cujo mandato é anual:

• quatro representantes de cada Centro da UFRJ (CCS, CT, CCJE, CFCH, CLA e CCMN), eleitos por

voto em cada um de seus centros, sendo dois efetivos e dois suplentes,

• dois representantes técnico-administrativos, eleitos por voto, sendo um efetivo e um suplente,

• seis representantes discentes, eleitos por voto no DCE, Diretório Central de Estudantes da UFRJ,

sendo três efetivos e três suplentes.

• dois representantes do Campus de Macaé, sendo um efetivo e um suplente, também eleitos por voto

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

94

no campus de Macaé

• um representante dos ex-alunos da UFRJ.

Câmaras e Comissões do CEG

O Conselho de Ensino e Graduação (CEG) é composto por 5 Câmaras (Resolução do CEG CEG 03/02)

que são:

• Câmara do Corpo Docente

• Câmara do Corpo Discente

• Câmara de Currículos

• Câmara de Legislação e Normas

• Câmara de Fomento

As Câmaras têm a finalidade de analisar assuntos referentes ao âmbito da graduação e dar os

devidos encaminhamentos. Decisões unânimes nas Câmaras são válidas como decisões do Conselho de

Ensino e Graduação, sendo portanto de instância deliberativa do CEG. Normalmente possuem em sua

composição, pelo menos, um representante de cada Centro, um representante técnico administrativo e um

representante discente, todos membros do CEG. As Comissões são criadas com objetivos específicos

para atenderem uma determinada demanda institucional, designada pelo Colegiado e dissolvidas tão logo

alcance esse propósito. As Comissões atuais são:

• Iniciação Artística e Cultural

• Monitoria

• Laboratório de Informática da Graduação

• Ensino a Distância

• Sistematização

• Acesso

• Licenciatura

Há ainda a Comissão CEG/CEPG, constituída por Conselheiros dos dois Colegiados, que analisa

assuntos de interesse comum da Graduação e da Pós-Graduação.

• Conselho de Ensino para Graduados – CEPG

O Conselho de Ensino para Graduados (CEPG) é o órgão deliberativo da estrutura superior da

UFRJ para tratar de matéria didática e pedagógica para graduados, cujo regimento foi recentemente

revisto e aprovado, em 12 de agosto de 2011. O CEPG é presidido pela Pró-Reitora de Pós-Graduação e

Pesquisa, professora Debora Foguel, membro nato, e se reúne em sessões ordinárias semanalmente,

sendo constituído por:

• dois representantes dos Professores por Centro da UFRJ;

• dois representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura:

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• três representantes do Corpo Discente;

• um representante dos Servidores Técnico-Administrativos;

• um representante dos Antigos Alunos de Unidades Acadêmicas;

• um representante da Comunidade Externa.

• um representante dos Professores dos campi avançados da UFRJ fora do município do Rio de Janeiro

que possuam Programas de Pós-graduação.

A resolução Nº 2 do CEPG, de 15 de dezembro de 2006, permite que um grupo de Programas de

Pós-graduação se reúna para constituir uma Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP), que por

delegação do CEPG, pode se pronunciar sobre assuntos acadêmicos referentes aos Programas de Pós-

graduação representados na referida Comissão, atuando como instância deliberativa nos assuntos para os

quais está autorizada a exercer atribuições do CEPG, ou como instância consultiva nos assuntos para os

quais o CEPG não delega o exercício de sua competência. As CPGPs são ainda instância de recurso para

as decisões tomadas em primeira instância pela comissão deliberativa de um Programa de Pós-graduação

a ela vinculado. De fato, as CPGPs são instâncias intermediárias entre o CEPG e as comissões

deliberativas dos Programas de Pós-graduação.

Além das instâncias oficiais de deliberação, a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa promove

reuniões mensais com os Coordenadores dos Programas de Pós-graduação da UFRJ para tratar de

assuntos de interesse da pós-graduação e avaliar as necessidades dos Programas. Essas reuniões se

alternam entre temas mais gerais de interesse de todos os Programas e temas mais específicos com um

caráter mais setorial. Em qualquer dos casos, o objetivo dessas reuniões é sempre o de promover o

desenvolvimento dos cursos de pós-graduação da UFRJ, através de um diagnóstico de suas necessidades

visando a elevação da qualidade, por meio de ações objetivas para esse fim, seja pelo apoio para a

infraestrutura dos cursos ou por meio da solução de necessidades apontadas por esses. Algumas

iniciativas recentes foram a criação do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRJ e a realização do Curso de

Redação Científica.

� Órgãos de Direção Superior

O órgão de direção superior da UFRJ é, por excelência, a Reitoria, assim entendido o conjunto de

funções e instâncias da administração central da Universidade. Compõem-na:

• O Reitor;

• Vice-Reitor;

• Pró-Reitoria de Graduação;

• Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;

• Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento;

• Pró-Reitoria de Pessoal;

• Pró-Reitoria de Extensão;

. Pró-Reitoria de Gestão e Governança;

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Superintendência Geral de Política Estudantil;

• Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede;

• Prefeitura Universitária;

• Escritório Técnico da Universidade (ETU).

Além desses, integram também a estrutura da Reitoria os seguintes órgãos:

• Fórum de Ciência e Cultura;

• Sistema de Bibliotecas e Informação;

• Colégio Brasileiro de Altos Estudos.

O Fórum de Ciência e Cultura tem status de Centro Universitário e integra em sua estrutura os

seguintes órgãos:

• Museu Nacional;

• Casa da Ciência;

• Editora da UFRJ.

� Órgãos da Estrutura Acadêmica

Os órgãos da estrutura acadêmica da UFRJ são as faculdades, escolas e os institutos, destinando-

se as duas primeiras à formação profissional, à pesquisa e a extensão, e os últimos, à pesquisa básica, à

extensão e ao ensino em uma área fundamental do conhecimento. Além desses, dispõe a UFRJ de órgãos

suplementares, os quais de acordo com sua natureza e objetivos podem se constituir como núcleos,

organizações de prestação de serviços ou institutos especializados. De modo geral as unidades

acadêmicas e órgãos suplementares integram-se em centros universitários, assim estruturados:

1. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza:

• Instituto de Matemática;

• Instituto de Física;

• Instituto de Química;

• Instituto de Geociências;

• Observatório do Valongo.

Órgão suplementar:

• Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais - NCE.

2. Centro de Letras e Artes:

• Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;

• Escola de Belas Artes;

• Faculdade de Letras;

• Escola de Música.

3. Centro de Filosofia e Ciências Humanas:

• Instituto de Filosofia e Ciências Sociais;

• Instituto de Psicologia;

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Escola de Comunicação;

• Faculdade de Educação;

• Escola de Serviço Social;

Órgão Suplementar:

• Colégio de Aplicação.

4. Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas:

• Faculdade de Direito;

• Faculdade de Administração e Ciências Contábeis;

• Instituto de Economia;

Órgãos suplementares:

• Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR);

• Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD).

5. Centro de Ciências da Saúde:

• Faculdade de Medicina;

• Faculdade de Odontologia;

• Faculdade de Farmácia;

• Escola de Enfermagem Anna Nery;

• Instituto de Ciências Biomédicas;

• Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes;

• Instituto de Nutrição Josué de Castro;

• Instituto de Estudos de Saúde Coletiva;

• Escola de Educação Física e Desportos;

• Instituto de Biologia.

Órgãos suplementares integrantes da estrutura pedagógica da

Faculdade de Medicina:

• Instituto de Ginecologia;

• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;

• Instituto de Psiquiatria;

• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;

• Instituto de Doenças do Tórax;

• Instituto do Coração.

Outros Órgãos suplementares do Centro de Ciências da Saúde:

• Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES);

• Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walter Mors (NPPN);

• Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé;

• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;

• Maternidade Escola;

• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

98

• Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho;

• Instituto de Bioquímica Médica;

• Núcleo de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO).

6. Centro de Tecnologia,

• Escola Politécnica;

• Escola de Química;

Órgãos suplementares:

• Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós··Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE);

• Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano;

• Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES).

Há que destacar, nessa complexa estrutura, a existência de oito hospitais, a saber:

• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;

• Maternidade-Escola;

• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;

• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;

• Instituto de Psiquiatria;

• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;

• Instituto de Ginecologia;

• Instituto de Doenças do Tórax.

3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da UFRJ

3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo

A Universidade Federal do Rio de Janeiro ocupa um conjunto amplo de prédios e terrenos

espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, sendo os mais importantes deles, pelas atividades acadêmicas

desenvolvidas, situados na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha. Além dessas duas áreas, o patrimônio

imobiliário da UFRJ compreende prédios em que estão instaladas unidades isoladas e hospitais

universitários, terrenos e prédios não utilizados e uma reserva biológica em Santa Teresa, no Estado do

Espírito Santo. Ademais, a universidade desenvolve atividades em prédios que não são próprios. A

relação dos imóveis da UFRJ está disponível na tabela abaixo, sendo que a área total supera os 7 milhões

de metros quadrados. Em particular, na Cidade Universitária, contamos com a participação de diversos

centros de pesquisa, como CENPES, CETEM, IEN, CEPEL e o Polo de Tecnologia, não pertencentes à

UFRJ, onde há possibilidade de interação no âmbito do ensino e da pesquisa com essas diversas

instituições.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

99

Localidade Ocupação Terreno M2 Arraial do Cabo Terreno 334,00 Av. Mem de Sá, 78 Terreno 205,72 Av. Rui Barbosa, 762 Casa do Estudante

Universitário 2.753,90

Av. República do Chile, 300

Salas Comeciais 8.550,00

Av. Pasteur, 250 Campus da Praia Vermelha 100.976,90 Av. Presidente Vargas, 2863

Hospital São Francisco de Assis

7.531,00

Ilha da Cidade Universitária

Cidade Universitária 5.238.337,87

Estrada dos Bandeirantes Terreno 10.000,00 Itaguaí Loteamento 149.869,18

Ladeira Pedro Antônio, 49 Observatório do Valongo 8.209,00 Largo de São Francisco Instituto de Filosofia e

Ciências Sociais 4.117,68

Macaé Nupem 15.735,24 Praça da República, 22 Presídio Desocupado 831,80 Quinta da Boa Vista Museu Nacional 53.276,40 Rua das Laranjeiras, 180 Maternidade Escola 4.599,00 Rua Moncorvo Filho , 88 Faculdade de Direito 1.569,14 Rua Afonso Cavalcanti, 275

Escola de Enfermagem Ana Nery

1.393,00

Rua do Passeio, 98 Escola de Música 1.796,00 Rua Luiz de Camões, 68 Cedido Município/RJ 835,00 Santa Teresa - ES Reserva Biológica 1.560.000,00 Polo de Xerém Duque de

Caxias Prédios acadêmicos (a serem construídos)

38.536,00

Total 7.209.456,83 Tabela 14: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação

3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI

As bibliotecas da UFRJ, sempre com novas aquisições, enriquecem seus acervos bibliográficos,

atendendo às crescentes necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação e extensão.

O acervo das bibliotecas presenciais setoriais e centrais é composto por 1.270.117 volumes de

monografias e 2.094.940 de periódicos, distribuídos em uma área física totalizando 30.163m². Dentre os

principais serviços oferecidos estão: consulta, empréstimo domiciliar e entre bibliotecas, acesso ao Portal

de Periódicos da Capes, acervo de livros eletrônicos, treinamento de usuários, comutação bibliográfica,

normalização de documentos e busca bibliográfica. A consulta aos catálogos da biblioteca é realizada

através da Base Minerva, base de dados da UFRJ gerenciada pelo software Aleph, onde se encontra todo

o acervo das respectivas unidades de informação. A base pode ser acessada livremente a partir de

qualquer computador ligado à Internet, através do site http://www.minerva.ufrj.br.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

100

Depois do lançamento do Portal Capes, que foi criado em 2000, as assinaturas de revistas em

papel foram suspensas e as consultas diminuíram acentuadamente. O acesso on-line foi crescendo

lentamente em 2000/2001 e hoje corresponde a mais de 6 milhões de acessos por ano na UFRJ. Durante

esse período investimos no parque computacional das bibliotecas, em treinamentos para bibliotecários e

usuários e oferecendo cadastramento para acesso remoto. Hoje nossas coleções retrospectivas tem um

valor inestimável (aquelas que não estão digitalizadas pelos grandes editores internacionais); temos a

maioria dos periódicos desde o número um e muitos do século XVIII e até do século XVII, o Philosofical

Transactions, primeiro periódico científico do mundo. Como somos bibliotecas públicas, são muito

visitadas pela comunidade da UFRJ, assim como pela sociedade em geral. Números que giram em torno

de 900.000 a um milhão de consultas por ano.

O sistema de bibliotecas, para apoiar os cursos EAD, foi pensado como uma Unidade de

Informação, que é basicamente um sistema de recuperação da informação (SRI) informatizado, que visa à

gestão/organização dos documentos produzidos e recebidos pela instituição durante suas

funções/atividades, bem como ao planejamento, aquisição, processamento, armazenamento e

disseminação/transferência de informação contida em documentos de diversas naturezas. A unidade de

informação-base é a responsável pelas políticas e diretrizes gerais do sistema, pela organização dos

acervos convencionais (livros, periódicos e demais materiais impressos) e não convencionais (audiovisual

e virtual). Uma unidade de informação-polo em cada um dos polos regionais permite, além do suporte

informacional ao ensino, a disponibilidade de acesso aos conteúdos pedagógicos, tanto a professores

quanto a alunos. O acervo documental dos polos regionais onde a UFRJ atua conta com 54.314

exemplares. Os alunos podem acessar o portal CAPES. Cada polo foi adotado por uma das universidades

consorciadas, o processamento técnico é realizado pela equipe do Setor de Biblioteca, localizado na sede

do Consórcio, enquanto os responsáveis pelas bibliotecas dos Polos são incumbidos do processo de

circulação.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

101

• Indicadores

Acervo de TÍTULOS das Bibliotecas da UFRJ

Livros Peródicos Teses & Dissertações Multimeios

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ

Acervo de FASCÍCULOS ou VOLUMES das Bibliotecas da UFRJ

Livros Periódicos Teses e Dissertações Multimeios

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

400000

800000

1200000

1600000

2000000

Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

102

Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ

Livros Periódicos Teses & Dissertações Obras Raras Multimeios

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110

100000

200000

300000

400000N

úmer

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erva

ções

Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

103

Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ

Livros Periódicos Teses & Dissertações Obras Raras Multimeios

270965

232943

345392 340771

399673

256364

259293

202407

274597

244842

256223

200767

305001

225684

262137

202624

121285

9141377684

57591

32689 29800 22034 1112724991 20413

5081039157 43777

31118 25172 18596 16142 14215 11188 6620

1435 1320 1926

1800

1607

442

600

690

678 794 425648

3685 1990 2937

814

2338

390

1160

621

716 2131 726301

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

270965

232943

345392 340771

399673

256364

259293

202407

274597

244842

256223

200767

305001

225684

262137

202624

121285

9141377684

57591

32689 29800 22034 1112724991 20413

5081039157 43777

31118 25172 18596 16142 14215 11188 6620

1435 1320 1926

1800

1607

442

600

690

678 794 425648

3685 1990 2937

814

2338

390

1160

621

716 2131 726301

SistemaCAPES

Ano 2000

Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

400000

800000

1200000Livros

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

10000

20000

30000

40000

50000Periódicos

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

40000

80000

120000

160000Teses e Dissertações

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

20000

40000

60000Multimeios

Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e Dissertações e de

Multimeios das Bibliotecas da UFRJ

Acervo de TÍTULOS e EXEMPLARES de Livros das Biblio tecas da UFRJ

Títulos Exemplares

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

600000

1200000

1800000

Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das Bibliotecas da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

105

3.7.3. Os Cursos à Distância

Os cursos à distância contam com o apoio administrativo e acadêmico das Unidades, oferecendo

aos alunos atendimento de dúvidas à distância, acompanhamento e orientação acadêmica. O aluno conta

com o suporte de tutores, pessoas graduadas em áreas correlatas aos cursos. O aluno pode entrar em

contato com os tutores por meio de telefone, internet, fax ou mesmo pessoalmente, indo até o polo. Os

Polos Regionais servem como referência física aos alunos, oferecendo infraestrutura de atendimento e

estudo com: salas de estudo; microcomputadores conectados à internet, com multimídia e

videoconferências; supervisão acadêmica por especialistas nas áreas; laboratórios de química, física,

biologia; recursos audiovisuais, seminários para complementação ou suplementação curricular e serviço

de distribuição do material didático. Nos polos também são prestados os exames presenciais, além de

suportes para videoconferências.

3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação

A infraestrutura de tecnologia de informação da UFRJ está à altura de suas demandas. Todos os

campi e unidades isoladas da UFRJ estão interligados à internet através da Rede Rio e da Rede Nacional

de Pesquisa, que possui no momento um link com velocidade de 1 Gbps com essa finalidade.

Adicionalmente, encontram-se em fase de conclusão as obras para a implantação da rede COMEP, uma

iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), que elevará a velocidade da rede interna da

UFRJ para 10 Gbps, em todas as suas unidades, até o final de 2012.

Além do sistema de biblioteca, a UFRJ conta com um sistema de gerenciamento acadêmico

(SIGA), acessível através da internet, que atende cerca de 50.000 alunos de graduação e pós-graduação,

para o registro de inscrição em disciplinas e lançamento de notas, entre outras funções. Este sistema é

suportado por equipamentos modernos e de alta capacidade de processamento, de forma a atender a alta

demanda que se concentra em curtos períodos de tempo durante o ano letivo.

A UFRJ possui ainda trinta e seis laboratórios de informática (LIG) exclusivos para os alunos de

graduação, com cerca de 830 computadores, sendo que deste, 750 foram recentemente adquiridos, nos

anos de 2011 e 2012. Esses laboratórios de constituem em importante forma de apoio às atividades de

ensino nas diversas unidades da UFRJ.

Adicionalmente, foi realizada recentemente a aquisição de cerca de 500 projetores e netbooks,

para informatização das salas de aula nas unidades, permitindo que material audiovisual seja utilizado

para apoio às atividades de ensino e melhoria da qualidade do material didático empregado nas aulas de

graduação.

Está em fase de implantação na UFRJ salas de aulas diferenciadas, onde o mobiliário

tradicional é substituído por mesas energizadas, articuladas e com estações de trabalho

acopladas. Além de permitir várias configurações espaciais não fixas, as estações de trabalho

passam ser integradas à rotina das aulas tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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participação, a colaboração, o trabalho em grupo e onde o acesso às múltiplas fontes de

informação seja permanente. Nestas salas, batizadas como “salas do futuro” o tradicional

quadro-negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam

a outros, de modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de

atores em múltiplos e diferentes espaços. Onze dessas salas, com 24 estações de trabalho cada, já

estão prontas e outras nove em faze final de instalação.

3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento

Para o atendimento das necessidades de expansão do Programa de Reestruturação e Expansão

Universitária – REUNI, diversas obras foram iniciadas para acomodar adequadamente os novos criados,

tanto na sede como fora dela. Na tabela a seguir elencamos as principais obras iniciadas com essa

finalidade.

Programa de Reestruturação e Expansão Universitária – REUNI

Término Situação Tipo Item

Valor e *Valor Estimado

Início Previsto Adiado

Terminal de Integração Rodoviária

R$ 1.706.529,00 mai/09 ago/10 Concl.

Iluminação de Vias Públicas

R$ 2.348.633,26 jan/10 nov/10 Concl.

Expansão Bloco A CT Fundos

R$ 1.060.726,92 Mar/09 mar/09 Concl.

Construção de Ciclovia e Calçadas

R$ 788.126,67 mai/09 ago/10 Concl.

Rest. Universitário Central – Fase 2

R$ 5.887.983,10 mar/09 jan/11 Concl.

Rest. Universitário Setorial – CT

R$ 955.461,07 mai/09 nov/10 Concl.

Expansão Bloco F 3º Pavimento - CCMN

R$ 5.512.000,00 fev/10 jul/11 ago/12

Expansão CCMN Prédio do IM

R$ 7.960.354,55 fev/10 mar/12 dez/13

Expansão CCS Bloco J

R$ 9.943.000,00 dez/09 jan/12 ago/12

Expansão CCMN Prédio da EBA

R$ 11.509.681,96 mar/10 abr/12 jan/13

Reforma de Telhado DCE – Campus Praia

Vermelha R$ 4.638,34 jul/12 jul/12 Concl.

Obras Licitadas

Salas de Dança – E.E.F.D.

R$ 733.401,9 ago/12 abr/12 nov/12 Concl.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

107

Canecão - Substituição das

Telhas R$ 377.849,26 dez/12 ago/13

CCMN -Complexo Estudantil 1ª Etapa

R$ 3.071.900,24 mar/11 jan/12 abr/13

CCMN -Complexo Estudantil 2ª Etapa

R$ 2.5171.522,11 mar/11 jan/13 fev/14

3º Pavimento Bloco F R$ 6.882.293,63 fev/10 abr/11 ago/12 Instit. de Matemática R$ 9.666.225,01 mar/10 jan/12 set/12

CCS - Bloco H R$ 1.196.676,04 jul/12 abr/13 Complexo Acadêmico CFCH - CCJE - CLA

R$ 38.109.957,22 dez/11 fev/12

Expansão EBA R$ 9.768.984,16 mar/10 nov/11 jan/13 CT Biblioteca

Unificada R$ 11.593.271,9 jan/11 mai/13

CRM 3ª Etapa R$ 2.980.563,77 nov/12 abr/13 1ª Etapa ESS acessibilidade

R$ 182.395,26 dez/11 jul/12 jan/13

LADETEC 1ª Etapa R$ 2.024.794,18 dez/12 mai/13 LADETEC 2ª Etapa R$ 15.066.089,99 fev/13 jan/14

Biotério do NUPEM - Macaé

R$ 242.268,51 dez/11 nov/12

Total R$ 172.553.648,5 Aquisição: Ônibus (2)

Micro-ônibus (3) R$ 2 122 121,00 Concl.

Mobiliário/ Equipamentos

Cozinha Industrial - RU

R$ 1.800.000,00

Em processo

de aquisição

Mobiliário: Unidades e

Xerém & Macaé R$ 82.730,00 Concl.

Equipamento de Informática

Unidades e Xerém & Macaé

R$ 482.100,00 Concl.

Equipamento Telefonia

Banco de Celulares R$ 450.000,00 Concl.

Elevadores: FND, CT/carga,

IFCS,IPPMG R$ 453.000,00 Concl.

Equipamentos Diversos

Unidades e Órgão da UFRJ

R$ 1.735.462,89 Concl.

Mobiliário Instalações

Veículos: Renovação Parcial

da Frota e Micro-ônibus

(Macaé)

R$ 846.831,26 Concl.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

108

Acervo/ Equipamentos

Bibliotecas R$ 1.703.168,65 Concl.

Total R$ 9.675.413,80 Expansão do CT

Biblioteca Bloco A - Pilotis

R$ 13.509.238,18 *

set/10 jul/12 jan/13

Prédio FE /FACC/ CCJE Fase 1

R$ 37.810.500,00 *

out/10 jan/12 fev/13

Complexo Estudantil / CCMN - Residências

e Restaurante

R$ 26.700.000,00 *

out/10 ago/12 fev/13

Obras em Licitação

Total R$ 77.235.297,00

*

Complexo CT – Castelo d’água e Tratamento de

Esgoto

R$ 1.600.000,00 *

Em Desenv

.

Empresa desistiu

Prédio Acadêmico Xerém

R$ 7.371.000,00 *

Em Desenv

.

1ªEtapa-Concl.

2ªEtapa-licitação Concl./

Embargo

Prédio Instituto de Nutrição

Gastronomia

R$ 6.875.000,00 *

Em Andam.

Fase de licitação

Prédio Anexo do IESC

R$ 889.285,98 * jan/11 Concl.

Prédio Anexo da EEFD Dança

R$ 6.000.000,00 *

Em Andam.

Atrasado

Residências Universitárias

CCJE / CFCH / CLA

R$ 18.750.000,00 *

Em Andam.

Fase de licitação

Projetos em

Desenvolv.

Total R$ 41.485285,98

*

Tabela 15: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI

3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ

A infraestrutura física da UFRJ é coerente com a necessidade de consolidar e ampliar seus

cursos, crescendo inclusive para atender às demandas no horário noturno no campus da Cidade

Universitária, e se interioriza, com os campi de Macaé e Xerém, buscando garantir a ampliação de vagas

e a democratização de acesso.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

109

A UFRJ possui mais de 800 salas de aula e perto de 900 laboratórios, para atender as demandas

de ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Dispõe ainda de equipamentos esportivos, teatro

e anfiteatros (86 no total). As quantidades e a qualidade estão em permanente evolução, uma vez que

diversas instalações estão sendo construídas ou adaptadas para atender à crescente demanda decorrente

da oferta de novas vagas na graduação. Atualmente há diversas obras de expansão em andamento, como

salas de aula no Centro de Tecnologia (600 m2), Restaurante Universitário do Centro de Tecnologia (446

m2), Biblioteca Unificada do Centro de Tecnologia (4.802 m2), Terminal de Ônibus: (137500 m2),

Restaurante Universitário Central (3000 m2), Expansão do Bloco F do CCMN (2.970 m2), Expansão

Escola de Belas Artes (3742 m2), Prédio do Instituto de Matemática (4300 m2), salas de aula no Centro de

Ciências da Saúde (8140 m2), são algumas que podemos destacar.

Apesar de todos os investimentos realizados, a demanda por melhorias na infraestrutura física e

de TI da UFRJ é imensa. Para superar os desafios e se tornar uma universidade pronta para o século XXI

é necessário o investimento em novas salas de aula, instalações administrativas, refeitórios, residências

universitárias, áreas de convivência, auditórios, laboratórios, e equipamentos dentro e fora de sala de

aula. Em resumo, a universidade está em permanente renovação e reconstrução para atender às demandas

de um ensino de qualidade e para todos.

3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação

3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais

A UFRJ na sua busca constante da excelência no ensino, pesquisa e extensão, direciona ações em

função não apenas dos resultados da autoavaliação interna, como também de diretrizes traçadas pelo

MEC, seus colegiados superiores, assim como os colegiados de cursos. No processo de autoavaliação, as

pesquisas de opinião com amostras oriundas do seu corpo social, da população do entorno ou da

população em geral, utilizada por exemplo na pesquisa sobre a “Visibilidade da UFRJ” e “Plano Diretor

2020”, têm sido fundamentais para o estabelecimento de metas e direcionamento de ações por parte da

administração central. Uma lista das pesquisas realizadas nos últimos anos, por solicitação da

administração da UFRJ, pelo Laboratório de Diagnóstico em Opinião da UFRJ, LaDO-UFRJ, está

apresentada a seguir. São muitos os exemplos de ações decorrentes do processo de autoavaliação e dos

resultados das diversas pesquisas de opinião que resultaram em ações concretas.

3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes

� Restaurante Universitário - Bandejão

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

110

O objetivo principal da pesquisa de opinião foi avaliar a necessidade da construção, nas

dependências do Campus da Cidade Universitária e da Praia Vermelha, de instalações para um

Restaurante Universitário. Considerando que existem várias possibilidades de alimentação nos campi e

que outros gastos estão envolvidos na despesa diária do aluno, se fez necessário expandir o espectro da

pesquisa para abranger outros pontos relativos ao mesmo contexto. Sendo assim, além das perguntas

relativas à alimentação em geral, foram focados pontos associados ao curso, ao transporte, à renda

familiar, ao gasto total diário e, por fim, uma pergunta aberta com sugestões espontâneas de

investimentos, para melhorar o dia a dia dos alunos nos campi.

A administração acabou executando o projeto de construção de um restaurante universitário

central na cidade universitária, em janeiro de 2009, atendendo inicialmente com 900 refeições diárias e

atualmente com 3400 no almoço e 700 no jantar. Além disso, outros dois restaurantes setoriais foram

construídos, um na Faculdade de Letras, em agosto de 2008, antes mesmo do central, atendendo a 800

refeições diárias e outro no Centro de Tecnologia, em janeiro de 2012 e atendendo a 900 refeições

diárias.

Alguns resultados da pesquisa:

A probabilidade teórica de utilização do RU pelos alunos, que denotaremos “p =

Probabilidade(SIM)”, foi estimada pontualmente em 67.52%, no Fundão e em 68.08% na Praia

Vermelha. Um intervalo com confiança de % para mais ou para menos varia de 0.6536 a 0.6964,

resumindo:

Será Usuário do Bandejão Fundão

Não Respondeu; 22; 1%

Não; 660; 31%

Sim; 1418; 68%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

111

Praia Vermelha

Não Resp.; 9; 2%

Não; 179; 30%

Sim; 401; 68%

Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão e Praia

Vermelha

Intervalo de Confiança Fundão

95% de confiança com erro de 2.14% Praia Vermelha

95% de confiança com erro de 3.77% [ 0.6536 , 0.6964 ] [ 0.6423 , 0.7177 ]

Tabela 16: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do Bandejão

Fundão Praia Vermelha

Tipo de Refeição N %

Almoço em restaurantes do CampusComida de casaAlmoço em traillerLanche e almoço em traillerLanche em trailler ou restauranteNenhum tipo de refeiçãoOutrosNão RespondeuTotal

415 19.76468 22.29265 12.62366 17.43358 17.0592 4.38

126 6.0010 0.48

2100 100.00

Tipo de Refeição N %

Almoço em restaurantes do CampusComida de casaAlmoço em traillerLanche e almoço em traillerLanche em trailler ou restauranteNenhum tipo de refeiçãoOutrosNão Resp.Total

112 19,0296 16,309 1,53

69 11,71170 28,8684 14,2644 7,475 0,85

589 100,00 Tabela 17: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

112

Gasto com Refeição - Fundão

711

377

730

229

485

Até R$ 2,90R$ 3,00 a R$ 4,90

R$ 5,00 a R$ 7,90R$ 8,00 a R$ 10,00

Acima de R$ 10,00Não Resp.

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão

Gasto com Refeição - Praia Vermelha

42%

24%26%

7%

1% 0%

Até R$ 2,90R$ 3,00 a R$ 4,90

R$ 5,00 a R$ 7,90R$ 8,00 a R$ 10,00

Acima de R$ 10,00Não Resp.

42%

24%26%

7%

1% 0%

Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia Vermelha

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

113

Avaliação da Refeição - Fundão

527

1180

354

18 21

Péssimo Regular Bom Ótimo Não Respondeu

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão

Avaliação da Refeição - Praia Vermelha

183

332

66

2 6

Péssimo Regular Bom Ótimo Não Resp.

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia Vermelha

� Coleta Seletiva

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114

As pesquisas de opinião sobre a coleta seletiva de lixo nos campi da UFRJ objetivaram colher

informações sobre o conhecimento e a postura da comunidade universitária e envolvidos em relação aos

três R’s ecológicos: Reciclar, Reutilizar e Reduzir. Elas foram parte das ações para cumprir o Decreto

Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que tornaria obrigatória a coleta e separação de

resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. Inicialmente ma Pesquisa de Opinião

foi desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos

primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”.

Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus

da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio

da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para

implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ e depois em todas as

sedes. Os envolvidos foram não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação

e de pós-graduação como também os funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que

ocupam as dependências destes prédios.

Alguns resultados da pesquisa:

Categoria da UFRJ na Amostra das Pesquisas de Opini ão

8,5%

14,3%

17,3%

59,9%

6,4%

6,3%

29,2%

58,1%

4,5%

9,4%

13,8%

72,3%

5,1%

11,2%

13,3%

70,4%

Professor

Técnico

Aluno Pós

Aluno Graduação

Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas nas Sedes

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115

Sabe o que é fazer Coleta Seletiva de Lixo

95,2%

4,3%

0,5%

97,9%

1,9%

0,2%

94,9%

4,8%

0,3%

95,3%

4,5%

0,2%

Sim

Não

Não Respondeu

Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede

Sabe como separar os tipos de Lixo

81,8%

16,4%

1,8%

85,4%

12,6%

1,9%

83,7%

15,8%

0,5%

91,7%

8,0%

0,3%

Sim

Não

Não Respondeu

81,8%

85,4%

Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede

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116

Tipo de Material Reciclável - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede

Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

41,7%

32,3%

12,9%

8,8%

1,4%

1,2%

0,7%

0,4%

0,3%

0,1%

0,1%

0,1%

42,9%

29,2%

15,8%

8,1%

1,1%

0,7%

0,7%

0,8%

0,2%

0,4%

0,0%

0,0%

41,9%

37,5%

12,3%

6,6%

0,1%

0,2%

0,4%

0,8%

0,2%

0,1%

0,0%

0,1%

37,8%

34,8%

13,4%

10,4%

0,1%

0,7%

0,4%

1,0%

0,2%

1,0%

0,0%

0,1%

% na Opção Espontânea

% na Opção Espontânea

Papéis

NãoBiodegradáveis

Metais

Vidros

Não Resp.

Resí duosPerigosos

Anulada

Lixo

Madeira

Todos / Tudo

Metais Pesados

Comb. Fósseis

Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção Espontânea, por

Sede

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117

Tipo de Material Reciclável - Resposta Estimulada OPÇÃO CORRETA

Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

21,8%

25,9%

29,3%

32,2%

34,2%

40,6%

45,7%

52,2%

52,9%

60,9%

71,5%

79,2%

80,1%

80,4%

89,4%

93,3%

93,5%

94,3%

79,0%

77,0%

75,1%

37,0%

76,7%

26,8%

52,4%

0,0%

55,9%

61,3%

59,7%

78,0%

74,8%

82,9%

91,6%

94,3%

86,3%

96,2%

23,2%

24,8%

25,4%

39,3%

20,4%

65,9%

58,7%

54,1%

50,0%

44,6%

65,5%

78,3%

79,9%

74,8%

94,1%

95,9%

95,2%

96,6%

28,9%

36,6%

28,8%

38,2%

28,7%

60,4%

53,8%

53,8%

48,4%

38,6%

69,0%

82,5%

80,0%

73,8%

93,5%

93,8%

96,6%

96,1%

% na Opção Assinalada

CD

Computador

Pilha

Vidro Plano

Bateria de Celular

Isopor

Embalagem Biscoito

Óleo

Clipes

Marmitex

Pneu

Garrafas de Vidro

Saco Plástico

Lâmp.Fluorescente

Toco de Cigarro

Jornais

Embalagem Pet

Lata de Alumínio

Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na Resposta

Estimulada, por Sede

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118

Tipo de Material Prejudicial - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede

Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades

49,2%

20,8%

9,1%

6,9%

4,6%

2,2%

1,5%

0,6%

0,2%

0,1%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

45,1%

25,9%

7,5%

5,3%

4,8%

3,8%

0,8%

0,9%

0,8%

0,0%

3,8%

0,2%

0,2%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

55,9%

14,7%

11,4%

6,2%

5,9%

1,3%

1,2%

0,8%

0,1%

0,0%

1,3%

0,4%

0,5%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

50,8%

21,1%

8,7%

7,6%

4,1%

1,8%

1,0%

2,5%

0,2%

0,0%

1,8%

0,3%

0,8%

0,8%

0,2%

0,1%

0,0%

Não-Biodeg.

Res. Perig.

Metal

Vidros

Lixo

Metal Pesado

Papéis

Comb. Fósseis

Todos / Tudo

Madeira

Metal Pesado

Anulada

Gases

Não Respondeu

Não sei

Biodeg.

Nada

Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção Espontânea, por

Sede

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Pensa em não Desperdiçar no dia a dia na UFRJ

Sede CCS

Não Respondeu; 1%Não; 16%

Sim; 83%

CCS

81,5%

77,9%

19,2%

% na OpçãoAssinalada

Economizando Água

Desligando Aparelhos e Lâmpadas

Outros

Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CCS

Tem o Hábito de Reutilizar Materiais no dia a dia na UFRJ

CCS

Não Respondeu; 1%Não; 14%

Sim; 85%

CCS

39,9%

52,0%

54,4%

73,0%

% na OpçãoAssinalada

reaproveita envelopes

recarrega cartuchos de impressoras

reutiliza recipientes de plástico ou vidro

aproveita o verso das folhas

Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT

A Coleta Seletiva de Lixo foi introduzida primeiramente no CT e hoje é feita em toda a UFRJ. De

acordo com a Prefeitura Universitária, a coleta generalizada no período de 13/01/11 a 12/01/12 resultou

em lixo extraordinário de 73.601 m3/ano, com 6.133 m3/mês em caixas de 5m³ em containers de 1,200l e

coletores de 240l; Lixo de área da saúde de 12.722 m3/ano, com 1.060 m3/mês em coletores de 240L e

lixo entulho de 16.116 m3/ano, com 1.343 m3/mês em caixas de 5m³. A coleta de resíduos não

recicláveis é feita em regime terceirizado, diário, de segunda feira a sábado, nas Unidades da UFRJ . Os

serviços são executados pela empresa Rodocon- Construções Rodoviárias Ltda, segundo disposições e

rotinas estabelecidas nos Contratos 08/11-PU (resíduo extraordinário) e 09/11-PU (resíduos de serviço de

saúde – RSS).

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

120

� O Sistema de Cotas

• Usuários da SuperVia e do Metrô Linha 2

SimNãoNão Respondeu

Legenda

0,10%2

18,50%371

81,40%1632

Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?

Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ

De Onde você Conhece a UFRJ?

27,63%

17,01%15,31% 14,91%

10,72%

7,28% 6,68%

Da TelevisãoHospital Universitário

Alguém Estuda láOutros

Das FaculdadesAlguém Trabalha Lá

Dos Cursos

Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ

Sim

NãoNão Respondeu

Legenda

61,10%1225

38,35%769

0,55%11

Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Univers idades Públicas?

Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

121

Sim

NãoNão Respondeu

Legenda

1,30%2617,41%

349

81,30%1630

Você acha importante estudar numa Universidade Públ ica?

Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública

• Usuários do Metrô Linha 1

Sim

Não

Legenda

Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?

2,44%52

97,56%2082

Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

122

De onde você conhece a UFRJ?

44,29%

19,40% 18,92%

8,33%

3,42% 3,08% 2,55%

OutrosConhecido Estuda Lá

Da TelevisãoDas Faculdades

Hospital UniversitárioDos Cursos

Conhecido Trabalha Lá

Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ

Outros Motivos de Onde Conhece a UFRJ

3,6%

2,7% 2,7%

2,2%

1,9%

1,1%

0,5%

0,1%

1 2 3 4 5 6 7 8

1- Sabe Onde Fica/Passa Perto2 -Conhecidos Comentam3 -Da Escola/Vestibular4 -Não Lembra5 -Estudou/Estuda Lá6 -Internet/Jornal/Radio7 -Trabalhou/ Trabalha Lá8 -Unidades Hospitalares

Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

123

Sim

Não

Não Respondeu

Legenda

Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Univers idade Públicas?

22,21%474

0,05%1

77,74%16,59

Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas

O que acha das cotas?

49,4%

16,6% 16,0%13,1%

4,8%

1 2 3 4 5

1 -Não devem existir2 -Não tenho opinião formada3 -Devem ser para oriundos da Escola Pública Estadual4 -Outros5 -Devem ser por raça

Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas

• Comunidade da UFRJ – Extraídos da Pesquisa Informação

Dentre os critérios para cotas nas Universidades Públicas, a maioria, 60%, respondeu a opção “Não

devem Existir”, que também se manteve com maiores porcentagens tanto separados por categoria quanto

por Órgão. Nas categorias, a maior porcentagem está nos alunos de graduação com 65% e a menor para

os técnicos administrativos com 47%. Nos Órgãos da UFRJ, a maior porcentagem está no CCJE com

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

124

quase 80% e a menor no FCC com 40%, aproximadamente. Dependendo da Formação Acadêmica, as

escolhas dos Docentes e dos Técnicos apresentam distribuições bi-modais com maiores concentrações

para “Não devem Existir” e para “Oriundos de Escola Pública Estadual”, A observar que, à medida que a

formação aumenta o pico da opção não devem existir também cresce. Dependendo da Escola de Origem

no Ensino Médio, se pública e/ou particular, os alunos também mostraram as mesmas opções.

Opinião sobre o Críterio de Cotas em Universidades Públicas

Não Devem Existir 60%

Oriundos Escola PúblicaEstadual ; 17%

Outros; 7%

Sem OpiniãoFormada; 9%

Raça; 4%Raça e Esc.Publ.Est; 1%Não Respondeu; 1%

Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas

Critério de Cotas em Universidades Públicas - PorFormação

1 - Raça2 - Oriundos Escola Pública Estadual3 - Raça e Oriundos Escola Púb. Estadual4 - Outros5 - Não devem existir6 - Não tem opinião formada7 - Não Respondeu

Formação

Ensino Fundamental

Ensino Médio Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Pós-doutorado

1 2 3 4 5 6 70

20

40

60

% d

as O

bser

vaçõ

es

Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de

Escolaridade

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

125

� A Construção do Plano Diretor 2020

O Comitê do Plano Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de

informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária

como também dos usuários não-universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos Campi

da UFRJ. A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou pesquisas de opinião para

avaliar a expressão da vontade coletiva de fazer uma universidade contemporânea. As análises dos

resultados das pesquisas trouxeram diretrizes que propiciaram subsídios ao Comitê do Plano Diretor da

UFRJ quanto às necessidades mais prementes dos envolvidos. Algumas delas são conhecidas e já

apareceram em outras pesquisas anteriores e foram mencionadas novamente, como é o caso de

Alimentação, Transporte e Infraestrutura Física e Acadêmica. Outras necessidades são novidade, como

Espaços e Serviços que a UFRJ poderia disponibilizar e sugestões para sua Gestão e Planejamento. Na

maioria das vezes os resultados foram separados por Categoria, Sede e Centros ou Órgãos da

Universidade, possibilitando uma análise e execução direcionada aos membros e locais mais exigidos. As

pesquisas de opinião foram realizadas nos meses de maio de 2008, “Hábitos e Anseios da Comunidade

Universitária; de dezembro de 2008, “Hábitos e Anseios dos usuários não-universitários da Ilha da

Cidade Universitária” e de maio de 2009, “Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças” e a

seguir indicadores:

• Vida Universitária: Hábitos e Anseios

Frequência Semanal do Uso dos Serviços de Alimentaç ão Por Sede com Representatividade Estatística

Fundão PV FND IFCS EM Museu

34,3%

12,8%

17,1%

13,4%

8,9%

13,5%

23,6%

10,0%

20,1%

20,1%

11,9%

14,3%

12,8%

6,1%

11,7%

13,3%

6,1%

50,0%

13,4%

8,4%

9,5%

11,2%

8,9%

48,6%

26,7%

11,1%

8,9%

6,7%

4,4%

42,2%

46,5%

7,0%

25,6%

13,9%

2,3%

4,7%

Cinco

Quatro

Três

Duas

Uma

Não Uso

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

126

Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação

Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ

58,05%

48,14%

21,96%

6,77% 4,31%

Almoço Lanche Trago de casa

Somente líquidos

Nenhum

58,05%

48,14%

21,96%

6,77% 4,31%

Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ

Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Categoria na UFRJ

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

Categoria Professor Técnico Aluno de

Pósgraduação Aluno de

GraduaçãoLanche Almoço SomenteLíquidos

Tragode Casa

Nenhum0%

20%

40%

60%

80%

Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Categoria na UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

127

Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Sede da UFRJ

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

Sede Fundão Praia Vermelha FND IFCS Isoladas

(OV,EM,Museu,CAp)

Lanche Almoço SomenteLíquidos

Tragode Casa

Nenhum0%

20%

40%

60%

Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede da UFRJ

Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Órgão da UFRJ

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

Órgão

CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Reitoria FCC Hospitais AlojamentoLanches Almoço Somente

LíquidosTrago

de CasaNenhum

0%

20%

40%

60%

80%

Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

128

Tipo de Estabelecimento que usa para alimentação na UFRJ Dentre os que Responderam

72,63%

54,79%

42,09%

28,64%

5,22%

Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

72,63%

54,79%

42,09%

28,64%

5,22%

Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ

Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento em que costuma se alimentar

% A

ssin

alad

a

4,1

24,620,1

6

33,5

11,713,1

36,7

19,4

3,4

21,5

5,92,9

18,916,4

3,9

42,9

15

2

8,911,7

6

55,6

15,8

Ótimo Bom Regular Péssimo Não Utilizo Não Resp.

4,1

24,620,1

6

33,5

11,713,1

36,7

19,4

3,4

21,5

5,92,9

18,916,4

3,9

42,9

15

2

8,911,7

6

55,6

15,8

Trailer Restaurante Quiosque Ambulante

Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação

na UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

129

Ótimo Bom Regular Péssimo Não Utilizo

Grau de Satisfação

Trailer

Restaurante

Quiosque

Ambulante

Outro

Tip

o de

Est

abel

ecim

ento

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

130

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os que responderam

65,15%

24,86%

21,90%

21,51%

21,10%

18,64%

15,88%

5,11%

2,51%

% na Opção Assinalada

Ônibus Convencional

Carro Próprio

Van

Metrô

Ônibus Metrô

Ônibus Interno

Carona de Carro

Trem

Outros

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede Fundão que responderam

64,02%

28,70%

25,78%

23,51%

22,52%

18,18%

17,72%

3,14%

1,61%

% na Opção Assinalada

ÔnibusConvencionalCarro Próprio

Van

Ônibus Metrô

Ônibus Interno

Metrô

Carona de Carro

Trem

Outros

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

131

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede Praia Vermelha que responderam

67,17%

24,34%

15,85%

15,10%

11,51%

11,51%

10,57%

7,93%

4,53%

% na Opção Assinalada

ÔnibusConvencional

Metrô.

Ônibus Metrô.

Carro Próprio

Van

Ônibus Interno

Carona de Carro

Trem

Outros

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede FND que responderam

69,35%

40,86%

20,43%

19,89%

16,13%

13,44%

11,29%

5,38%

4,84%

% na Opção Assinalada

ÔnibusConvencional

Metrô

Carro Próprio

Ônibus Metrô

Carona de Carro

Trem

Van

Outros

Ônibus Interno

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede IFCS que responderam

68,62%

36,17%

14,89%

12,77%

11,17%

10,64%

7,98%

7,45%

5,32%

% na Opção Assinalada

ÔnibusConvencional

Metrô.

Trem

Van

Ônibus Metrô.

Carona de Carro

Carro Próprio

Outros

Ônibus Interno

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

132

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os das Unidades Isoladas que responderam

69,09%

29,09%

17,27%

13,64%

8,18%

7,27%

7,27%

6,36%

0,91%

% na Opção Assinalada

ÔnibusConvencional

Metrô.

Carro Próprio

Van

Ônibus Metrô.

Ônibus Interno

Trem

Carona de Carro

Outros

Região onde MoraPrimeiro Nível

Rio de Janeiro; 85,2%

Região Serrana; 0,7%Grande Niterói; 6,5%

Outras Regiões; 0,5%Baixada; 7,1%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

133

Ótimo Bom Regular Péssimo

Grau de Satisfação

Ônibus convencional

Metrô

Ônibus do Metrô

Carro próprio

Carona de carro

Van

Ônibus Interno

Trem

Outro

Tip

o de

Tra

nspo

rte

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

134

• Usuários não Universitários da Cidade Universitária: Hábitos e Anseios

Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentaçã o%

das

Obs

erva

ções

39,01%

28,99%

9,19%6,93% 5,80% 5,50% 4,59%

Não Utilizo

Mais de Cinco

Uma Duas Cinco Três Quatro

39,01%

28,99%

9,19%6,93% 5,80% 5,50% 4,59%

Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentaçã oPor Instituição

Bio-Rio CENPES IEN Embratel Quartel Escola Municipal CETEM Bombeiros Parque Tecnológico

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Uma

Duas

Três

Quatro

Cinco

Mais de cinco

Não Uso

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

135

Tipo de Alimentação que faz regularmente na Cidade Universitária

84,47%

39,95%

15,61%

1,23% 0,94%

Almoço Lanche Trago de casa

Nenhum Somente Líquidos

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

84,47%

39,95%

15,61%

1,23% 0,94%

Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ

Por Instituição

Bio-Rio CENPES IEN Embratel Quartel Escola Municipal CETEM GOTA Parque Tecnológico

Lanche Almoço Somente Líquidos

Trago de casa

Nenhum

0%

20%

40%

60%

80%

100%

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

136

Local onde faz as Refeições Dentre os 94,58 % que responderam

51,34%

18,41%

17,11%

4,28%

3,59%

3,44%

1,83%Fora da Instituição, no Campuse fora da Instituição, fora do Campus

Na Instituição e fora da Instituição,fora do Campus

Fora da Instituição,fora do Campus

Na Instituição, fora da Instituição, no Campuse fora da Instituição, fora do Campus

Fora da Instituição,no Campus

Na Instituiçãoe fora da Instituição, no Campus

Na Instituição

Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação no Campus da Cidade Universitária

Dentre os que Responderam

% n

a O

pção

Ass

inal

ada 74,22%

23,92%16,18%

9,93%2,46%

Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros

74,22%

23,92%16,18%

9,93%2,46%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

137

Ótimo Bom Regular Péssimo

Grau de Satisfação

Trailer

Restaurante

Quiosque

Ambulante

Outro

Tip

o de

Est

abel

ecim

ento

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

138

Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Cidade Universitária Dentre os que responderam

1,37%

1,81%

7,23%

10,40%

10,77%

12,79%

16,04%

23,48%

33,38%

37,64%

45,80%

% na Opção Assinalada

Barcas

Trem

Táxi

Metrô.

Carona de Carro

Van

Ônibus do Metrô.

Ônibus Interno

Veículo Próprio

Ônibus Convencional

Condução da Instituição

Grau de Satisfação com o Transporte para chegar à Cidade Universitária

Ônibus Convencional Metrô Ônibus do Metrô Veículo Próprio Carona de Carro Van Ônibus Interno Trem

Barcas Táxi Condução da Instituição

Ótimo Bom Regular Péssimo0%

20%

40%

60%

% n

a O

pção

Ass

inal

ada

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

139

Ótimo Bom Regular Péssimo

Grau de Satisfação

Ônibus convencional

Metrô

Ônibus do Metrô

Veículo próprio

Carona de carro

Van

Ônibus Interno

Trem

Barcas

Táxi

Condução da Instituição

Tip

o de

Tra

nspo

rte

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

140

Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Primeiro Nível

Outros; 1%Serrana; 1%Grande Niterói; 7%

Baixada; 8%

Rio de Janeiro; 83%

Outros; 1%Serrana; 1%Grande Niterói; 7%

Baixada; 8%

Rio de Janeiro; 83%

Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Segundo Nível

Zona Oeste; 18%Grande Niterói; 7%

Zona Sul; 13%

Centro; 2%Outras; 2%

Baixada; 8%

Zona Norte; 49%

Zona Oeste; 18%Grande Niterói; 7%

Zona Sul; 13%

Centro; 2%Outras; 2%

Baixada; 8%

Zona Norte; 49%

Usaria Bicicleta na Cidade Universitária Se estivesse disponível gratuitamente

Não; 50%

Não respondeu; 2%

Sim; 48% Não; 50%

Não respondeu; 2%

Sim; 48%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

141

Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universit ária Dentre todos os Entrevistados

56,40%

35,82%

6,52%0,94% 0,16% 0,16%

0 1 2 3 4 5

Horas

56,40%

35,82%

6,52%0,94% 0,16% 0,16%

Representação Box-Plot: Tempo Médio gasto na viagem para a CidadeUniversitária

Median = 1 25%-75% = (0,6667, 1,5) Non-Outlier Range = (0,0833, 2,6667) Outliers Extremes

0 1 2 3 4 5 6

Horas

Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universit ária Todas as Instituições

23,3%

33,1%

22,9%

13,0%

3,6% 2,9%0,5% 0,4% 0,3%

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Horas

23,3%

33,1%

22,9%

13,0%

3,6% 2,9%0,5% 0,4% 0,3%

f(x) = 1273*0,5*expon(x; 0,8581)g(x)~normalh(x)~gama

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

142

Uso do tempo na UFRJTodos os Entrevistados

74,64%

9,25%

9,10%

6,21%

0,79%

Só Trabalho

Trabalho e estudono Programa/Curso

Trabalhoe outra ativ.

NãoRespondeu

Trabalho, estudo noPrograma/Curso e outra ativ.

Uso do Tempo na UFRJ Bio-Rio CENPES IEN Embratel Escola Municipal

Quartel CETEM GOTA (Bombeiros) Parque Tecnológico

Sótrabalho

Trabalhoe Estudo

Trabalho eOutra Atividade

Trabalho, Estudo eOutra Atividade

NãoRespondeu

0%

20%

40%

60%

80%

100%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

143

Como costuma interagir durante permanência no Campu s Dentre os que Responderam

1,95%

6,21%

29,84%

31,50%

31,86%

64,67%

% na Opção Assinalada

Não procuro interagir

Outro

Com conhecidos da Universidadepara compromisso profissional

Com colegas de outras Instituições

Com conhecidos da Universidadesem compromisso profissional

Somente com colegas da Instituição

Frequenta Biblioteca em Unidades da Cidade Universitária

Sim; 16%

Não; 84%

Sim; 16%

Não; 84%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

144

Matérias da Mídia que faz Associações à UFRJ Dentre todas as Opções Assinaladas em cada item

% na Opção Assinalada

2,31%

5,85%

18,50%

18,57%

25,14%

27,46%

33,53%

43,86%

58,82%

65,32%

67,49%

Outro

Nenhuma

Segurança

Projetos Sociais

Pesquisas com Célula Tronco

Transplantes

Pesquisa Científica em Bio-combustíveis

Laboratórios de Engenharia

Ensino de Pós-graduação

Ensino de Graduação

Hospitais Universitários

Foco Desejado de uma Universidade como a UFRJ

Acadêmicose Sociais; 3%

Acadêmicose Culturais; 6%

SomenteAcadêmicos; 3%

Não resp.; 1%

Acadêmicos, Culturais e Sociais; 87%

Acadêmicose Sociais; 3%

Acadêmicose Culturais; 6%

SomenteAcadêmicos; 3%

Não resp.; 1%

Acadêmicos, Culturais e Sociais; 87%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

145

Percepções sobre Atuação da UFRJ em cada Setor

Ensino de Graduação Ensino de Pós-graduação Pesquisa Científica Extensão Projetos em Áreas Sociais

De Destaque Mediana Abaixo da Média Não Respondeu0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%%

na

Opç

ão A

ssin

alad

a

Espaços que a UFRJ poderia disponibilizar Dentre Todas as Opções Assinaladas em cada Item

% na Opção Assinalada

6,29%

41,26%

41,84%

46,03%

46,32%

47,18%

52,02%

53,18%

56,58%

59,61%

60,33%

62,93%

Outro

Salas de Estudo

Concha Acústica

Laborat. de Informática

Centro de Convenções

Sala de Exposições de Arte

Bibliotecas

Teatro

Locais para Compras

Bares e Cafés

Ginásio Poli-esportivo

Cinema

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

146

Sugestões para InvestimentosDentre os 92,0% dos entrevistados que deram espontâneamente pelo menos uma resposta

N %

TransporteSegurançaCultura e LazerGestão e PlanejamentoServiços ExternosServiços InternosAlimentaçãoLimpeza e ManutençãoInfra-estrutura FísicaInfra-estrutura AcadêmicaExtensãoOutrosPesquisa e Pós-graduaçãoProfessores e FuncionáriosTotal

675 23,00553 18,84491 16,73280 9,54251 8,55237 8,07132 4,50110 3,75

77 2,6251 1,7436 1,2325 0,8511 0,37

6 0,202935 100

Sugestões para Investimentos Dentre todas as Opções Assinaladas

21,16%

17,34%

15,39%

8,78%

7,99%

7,87%

7,43%

4,14%

3,45%

2,41%

1,60%

1,13%

0,78%

0,34%

0,19%

% das Observações

Transporte

Segurança

Cultura e Lazer

Gestão e Planejamento

Não Respondeu

Serviços Externos

Serviços Internos

Alimentação

Limpeza e Manutenção

Infra-estrutura Física

Infra-estrutura Acadêmica

Extensão

Outros

Pesquisa e Pós-graduação

Professores e Funcionários

0,34%

0,19%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

147

• Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças

Já Visitou um Campus da UFRJTodos Entrevistados

Sim; 39%

Não; 61%

Sim; 39%

Não; 61%

Fundão

Sim; 39%

Não; 61%

Sim; 39%

Não; 61%

Praia Vermelha

Sim; 49%

Não; 51%

Sim; 49%

Não; 51%

Centro

Sim; 29%

Não; 71%Não; 71%

Sim; 29%

Sim; 39%

Não; 61%

Sim; 39%

Não; 61%

Sim; 49%

Não; 51%Não; 71%

Sim; 29%

Motivo das suas Idas ao Campus do Fundão

2,01%

2,35%

3,11%

4,74%

4,78%

5,92%

7,39%

7,60%

7,81%

8,39%

12,34%

% na Opção Assinalada

Projetos com Laboratórios

Convênios Diversos

Laboratórios de Informática

Curso de Línguas

Fazer Refeições

Consultas a Bibliotecas

Prática de Esportes

Lazer no Fim de Semana

Vestibular

Visitas a pessoas internadas

Consultas Médicas

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

148

Motivo das suas Idas ao Campus da Praia Vermelha

0,83%

1,66%

1,80%

2,63%

3,32%

5,82%

10,94%

13,43%

18,14%

20,36%

% na Opção Assinalada

Centro de Cidadania

Projetos com Laboratórios

Convênios Diversos

Cursos Avulsos

Consultas Médicas

Laboratórios de Informática

Prática de Esportes

Consultas a Bibliotecas

Fazer Refeições

Eventos Culturais

Motivo das suas Idas às Sedes da UFRJ no Centro

0,62%

1,76%

2,28%

3,52%

4,55%

6,51%

6,62%

8,89%

% na Opção Assinalada

Projetos com Laboratórios

Laboratórios de Informática

Consultas Jurídicas

Fazer Refeições

Eventos Musicais

Cursos Avulsos

Vestibular

Consultas a Bibliotecas

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

149

Locais dos Campi que Costuma Frequentar - Todas as Op ções Juntas Todos os Entrevistados

28,03%

17,99%

11,01%

11,01%

9,56%

9,51%

9,08%

1,93%

1,88%

% das Observações

Setor de Humanas e Econômicas

Serviços

Outros Setores

Setor de Letras e Artes

Setor de Ciência e Tecnologia

Setor de Alimentação

Setores para prática de esporte

Setor de Saúde

Setores de Cultura e Lazer

Com quem Costuma se Relacionar nas Idas aos Campi da UFRJ

Campus Fundão

8,19%

18,83%

19,15%

21,70%

24,04%

27,66%

% na Opção Assinalada

Outros

Pessoas da Família

Colegas de Bairro

Não Procura se Relacionar

Colegas de Outros Bairros

Conhecidos da Universidade

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

150

Campus Praia Vermelha

6,52%

8,22%

12,75%

30,88%

63,17%

63,17%

% na Opção Assinalada

Pessoas da Família

Colegas de Bairro

Outros

Colegas de Outros Bairros

Conhecidos na Universidade

Não Procura se Relacionar

Meios de Conhecimento dos Eventos que participou na UFRJ

Campus Fundão

11,20%

4,95%

3,23%

2,85%

2,85%

0,63%

% na Opção Assinalada

Conhecidos da UFRJ

Páginas da UFRJ

Outro Meio

Jornal Impresso

Divulgação impressa da UFRJ

Rádio

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

151

Campus Praia Vermelha

0,28%

2,91%

6,23%

6,37%

8,31%

23,41%

% na Opção Assinalada

Rádio

Jornal Impresso

Outro Meio

Páginas da UFRJ

Divulgação Impressa da UFRJ

Conhecidos a UFRJ

Sedes no Centro

1,55%

3,31%

4,14%

7,65%

16,44%

% na Opção Assinalada

Rádio

Jornal Impresso

Divulgação Impressa da UFRJ

Páginas da UFRJ

Conhecidos da UFRJ

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

152

Percepção da UFRJ como Instituição Pública no Brasil Dentre todos os Entrevistados que Responderam

Ensino

Mediana; 17%Abaixo da Média; 2%

De Destaque; 81%

Mediana; 17%Abaixo da Média; 2%

De Destaque; 81%

Pesquisa Científica

Mediana; 24%Abaixo da Média; 4%

De Destaque; 73%

Mediana; 24%Abaixo da Média; 4%

De Destaque; 73%

Extensão

Mediana; 39%Abaixo da Média; 12%

De Destaque; 49%

Mediana; 39%Abaixo da Média; 12%

De Destaque; 49%

Projetos Sociais

Abaixo da Média; 27%

Mediana; 36%

De Destaque; 37%

Abaixo da Média; 27%

Mediana; 36%

De Destaque; 37%

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

153

Espaços que Usaria se Disponíveis na UFRJTodos os Entrevistados

70,51%

61,10%

49,90%

45,66%

45,31%

44,64%

43,35%

40,79%

39,81%

38,73%

38,03%

33,66%

31,86%

28,37%

28,15%

22,54%

4,32%

% na Opção Assinalada

Teatro ou Cinema

Shopping Center

Quadras Esportivas

Centro Cultural

Laboratórios de Informática

Livrarias

Espaços para Música

Exposições de Arte

Cafés

Museus

Bibliotecas

Parque para ginástica

Espaços para Dança

Ciclovias

Salas de Estudo

Lazer Infantil

Outros

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

154

Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Fundão - Resposta Estimulada

6,29%

13,76%

40,03%

47,88%

56,48%

82,08%

% na Opção Assinalada

Outros

Cursos Avulsos

Atendimento Nutricional

Apoio Psicológico

Advocacia Gratuita

Atendimento Médico

Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Praia Vermelha - Resposta Estimulada

5,26%

20,22%

59,56%

60,80%

79,64%

% na Opção Assinalada

Outros

Cursos Avulsos

Apoio Psicológico

Assistência Social

Atendimento Médico

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Praia Vermelha - Resposta Estimulada

5,26%

20,22%

59,56%

60,80%

79,64%

% na Opção Assinalada

Outros

Cursos Avulsos

Apoio Psicológico

Assistência Social

Atendimento Médico

� Resumo das Pesquisas Realizadas via Laboratório de Diagnóstico em Opinião - LaDO e Ouvidoria-Geral

1. Pesquisas de Opinião - Bandejão: Direito ou Necessidade?

População 1: Alunos do campus do Fundão da UFRJ População 2: Alunos do campus da Praia Vermelha da UFRJ Amostras: Seleção por “Estratificação por Curso” na UFRJ, primeiramente nos estratos de localização/centros e seus cursos e posteriormente o alunos, instalados nos campi Fundão e Praia Vermelha com retirada aleatória simples proporcional. Os tamanhos das amostras foram fixados em 2100 e 589 elementos, respectivamente. Períodos das Coletas: De 13 a 15 e 20 a 22 de setembro de 2005, no campus Fundão e de 10 a 14 de outubro de 2005, no campus Praia Vermelha. Foco: A princípio, avaliar a necessidade de construção de um prédio no campus Fundão com instalações para um Restaurante Universitário que contivesse ainda uma Sala de Estudos. Posteriormente a avaliação foi estendida ao campus da Praia Vermelha, abrangendo com isso 85% dos alunos ativamente matriculados na época. Expandindo o espectro da pesquisa, além de pontos relativos à alimentação em geral, questionamentos associados ao curso, transporte, renda e gastos diários foram incluídos. Uma pergunta aberta foi acrescida, gerando sugestões espontâneas por parte de 1847 e 495 entrevistados no Fundão e na Praia Vermelha, respectivamente.

2. Pesquisa de Opinião - Informação: de onde vem?

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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População: Comunidade da UFRJ Amostra: Seleção por “Estratificação por Órgão” da UFRJ, instalados nos campi Fundão, Praia Vermelha, Largo de São Francisco e Centro, com retirada aleatória simples proporcional. O tamanho total da amostra foi fixado em 3500 elementos. Período da Coleta: De 11 a 15 e 18 a 22 de setembro de 2006. Foco: Apontar os canais de informação de interesse da comunidade UFRJ, abordando temas relacionados ao entrevistado como Tipo de Leitura, Informação de Mídia em geral, Preferências de Lazer e questões de interesse da Universidade, como Modelos de Acesso, Critérios de Cotas, conhecimento de seu Patrimônio Cultural e Veículos de Divulgação. Ainda, complementar o desenho do perfil dos entrevistados sobre questões relacionadas à Renda Familiar e Região onde Mora. Além disso, para Professores e Técnico-administrativos consulta sobre o Tempo de Serviço e a Formação Acadêmica e, para Alunos, sobre o Tempo de Estudo na UFRJ e a Escola do Ensino Médio.

3. Pesquisas de Opinião - Conhece a UFRJ? Na SuperVia e no Metrô do Rio de Janeiro População 1: Usuários da SuperVia e do Metrô linha 2 Amostra 1: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples. Para a SuperVia 46% dos componentes do sexo feminino e 54% do sexo masculino e para o Metrô 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2000 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min. Os entrevistadores selecionaram usuários no ponto de ônibus e na estação da Central do Brasil, em pontos de ônibus de São Cristóvão, nos trens dos ramais de Santa Cruz e Saracuruna e na estação Estácio. População 2: Usuários do Metrô linha 1 Amostra 2: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples com 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2100 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min, respeitando a proporcionalidade do número estimado de usuários nas estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado, Catete, Glória, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana, Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Pena. Períodos das Coletas: De 27 a 31 de novembro de 2006 na SuperVia e Metrô linha 2 e de 07 a 11 de maio de 2007 no Metrô linha 1. Foco: Avaliar se o usuário dos meios de transportes tem conhecimento da existência da UFRJ, de onde e através de quem a conhece, de seu posicionamento com relação à importância de cursar uma universidade pública e de opinar sobre o sistema de cotas.

4. Pesquisas de Opinião – Coleta Seletiva de Lixo Lixo: Por que Reciclar, Reutilizar ou Reduzir?

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Objetivo: atender ao Decreto Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que torna

obrigatória a coleta e separação de resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. A Pesquisa de Opinião foi inicialmente desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”. Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ.

Os envolvidos em todas as sedes são não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação como também funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que ocupavam as dependências destes prédios.

População: Comunidade na sede da pesquisa. Amostra:

• Comunidade - O plano de amostragem adotado na pesquisa foi o de estratificação “por opção de curso” a partir da variável que caracteriza primeiramente os estratos de localização das unidades/centros e seus cursos e posteriormente os elementos das referidas categorias. A seleção foi feita por amostragem aleatória simples sem reposição e com probabilidade proporcional ao número de elementos das referidas categorias no curso.

• Limpeza – Levantamento com todos os funcionários • Permissionários – O plano foi entrevistar todos os responsáveis pelo estabelecimento e no

máximo dois funcionários por local, quando houvesse. Foco: Mapear se o entrevistado sabe diferenciar materiais recicláveis ou não, se sabe o destino final do lixo na UFRJ e na cidade, se sabe sobre o descarte do lixo na UFRJ e no domicílio, se tem postura consciente no descarte e na reutilização e os meios e o tipo de divulgação para uma possível campanha. � Sede CT

Períodos das Coletas: Comunidade - De 13 de agosto a 05 de setembro de 2007. Total de 2100 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 104 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 63 entrevistas. � Sede CCS (Prédio CCS,EEFD,IPPMG,Anexos FO,IDT,IESC)

Períodos das Coletas: Comunidade - De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007. Total de 2092 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 84 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 132 entrevistas. � Sede Campus PV

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 1950 entrevistas Limpeza – De 21 a 27 de maio de 2008. Total de 115 entrevistas. Permissionários – Dia 08 de maio de 2008. Total de 32 entrevistas. � Sedes Isoladas: FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania),

Reitoria e PU Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 2400 entrevistas Limpeza – Mês de maio de 2008. Total de 184 entrevistas. Permissionários – Mês de maio de 2008. Total de 138 entrevistas.

5. Pesquisa de Opinião – Decania do CT: Satisfação com a Gestão do Professor Walter Suemitsu População: Comunidade universitária do Centro de Tecnologia da UFRJ Amostra: O plano de amostragem foi o de proporcionalidade “das Unidades na Sede” com seus cursos e posterior estratificação nas categorias na UFRJ. Amostra de 1930 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 30 de setembro de 2008. Foco: Mensurar o grau de satisfação dos membros do CT da UFRJ com relação à infraestrutura física e geral, aos setores administrativos e a serviços em geral. Ainda, identificar se conhece as atribuições de um decano e se conhece a administração da sede. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais a gestão.

6. Pesquisa de Opinião - Escola de Música da UFRJ: Perfil dos Alunos População: Alunos da Escola de Música da UFRJ Amostra: Como a população da Escola de Música no primeiro período de 2007 era de 592 alunos, a proposta inicial previa entrevistar todos os alunos com matrícula ativa, sem necessidade de estratégia para seleção de uma amostra representativa da população. Efetivamente, após três semanas de entrevistas, as estagiárias de campo não encontravam alunos que ainda não haviam sido entrevistados e o contingente até então era de somente 311 alunos. Decidimos então considerar esta a nossa base de estudo. Período da Coleta: De 01 a 26 de outubro de 2007. Foco: Desenhar o perfil dos alunos da Escola de música da UFRJ e mapear suas necessidades mais urgentes. A nova direção recém empossada queria estabelecer diretrizes de ação baseadas nos resultados.

7. Estacionamento do CT no Campus Fundão

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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• Levantamento – Contagem de Usuários

População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Contagem do número de carros estacionados nos diversos blocos em três horários do dia, a saber, às 10h, 12h e 15h, por semana. Período da Coleta: Duas semanas de setembro de 2007. Foco: Estimar o número de carros estacionados nos diversos blocos e, a partir desta estimativa, calcular o tamanho da amostra necessário para garantir a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião.

• Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Amostra: O plano de coleta adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora, dias da semana e blocos discriminados a partir de cálculos do número de usuários, obtidos na estimativa da população nos blocos e proporcionalmente à quantidade encontrada. O tamanho da amostra foi de 700 entrevistados. Período da Coleta: De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, administração, conservação e organização do local, preço, vagas e identificação e presteza dos funcionários. Além disso, pontos associados como tipo de usuário, período, frequência e turno do uso e possíveis ocorrências foram abordados.

8. Ônibus Interno da UFRJ no Campus Fundão

• Levantamento – Contagem de Usuários

População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Levantamento do fluxo de subida e descida de passageiros nas portas dianteira e traseira de acesso aos ônibus internos, nas duas linhas, CIRCULAR e ESPECIAL. Os dias e horários marcados objetivaram abranger todos os dias e horários da semana e os momentos de movimento no Campus. Ao todo foram observadas 85 viagens de Ida e Volta, sendo 52 na linha Circular e 33 na linha Especial. Período da Coleta: De 07 de novembro a 19 de dezembro de 2007. Foco:

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Estimar o número de usuários dos ônibus internos no Campus do Fundão, para determinar o tamanho da amostra necessário que garantisse a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião sobre a satisfação com o serviço.

• Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Amostra: Entrevistar os usuários que fossem encontrados ao acaso na hora e dia da semana, determinados no plano de coleta, em viagens dos ônibus nas duas linhas, proporcionalmente ao número de usuários por linha, por horários do dia e por dias da semana, levantados anteriormente. Tamanho fixado em 2200 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 28 de março de 2008, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontos de parada, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos e possível uso de ciclovia foram abordados.

9. Pesquisa de Opinião – Grau de Satisfação: Acesso por Ônibus à Cidade Universitária População: Usuários das Linhas Externas de Ônibus para o Campus do Fundão Amostra: O plano adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora e dia da semana em viagens dos ônibus, discriminados conforme distribuição das viagens ao campus, respeitados os horários de maior concentração de usuários e fluxos de saída e de chegada. Os pontos de parada selecionados foram: CCMN(NCE), CT/Letras, Reitoria, CCS(HU) e CCS(BB). Tamanho da amostra de 1619 entrevistados. Período da Coleta: De 9 a 27 de junho de 2008, de segunda a sexta. Foco: Primeiro momento - mapeamento das linhas de ônibus que servem à Cidade Universitária, com os horários e trajetos dentro do Campus, através de contatos diretos com as empresas, via telefone, e por levantamento na internet nas páginas das empresas. Segundo momento - avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontualidade, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos dentro ou fora do campus e o tempo médio de espera para sair do campus. Ainda, uma pergunta aberta resultou em 1004 participações com pelo menos uma sugestão para melhorar o serviço.

10. Plano Diretor da UFRJ Objetivo: A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou ao Laboratório

de Diagnóstico em Opinião da UFRJ uma pesquisa de opinião para avaliar a expressão da vontade coletiva da UFRJ de fazer uma universidade contemporânea de seu próprio tempo. O Comitê do Plano

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária como também dos usuários não universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos campi da UFRJ.

• Pesquisa de Opinião – Vida Universitária: Hábitos e Anseios

População: Comunidade da UFRJ Amostra: A metodologia adotada foi de Proporcionalidade “dos Órgãos/Centros” na UFRJ com seus cursos e Setores e posterior estratificação nas categorias da UFRJ em cada local. O plano de coleta adotado foi o de entrevistador abordar ao acaso os membros da Comunidade Universitária em número e Órgão estabelecidos de acordo com as cotas distribuídas para cada um deles. Amostra de 3600 entrevistados. Período da Coleta: De 09 a 23 de outubro de 2008. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados pela Comunidade Universitária como os serviços em geral na UFRJ e sua frequência; tipo de atividades além do compromisso de aula ou trabalho na UFRJ; interação com categorias na UFRJ; percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, espaços e serviços desejados. Fora da UFRJ, mapear os tipos de atividades de compras e lazer. Ainda, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia na Universidade.

• Pesquisa de Opinião – Hábitos e Anseios: Usuários Não Universitários do Fundão

População: Comunidade não universitária na Cidade Universitária Amostra: A metodologia adotada foi a de proporcionalidade dos membros das Instituições situadas na Ilha com posterior estratificação nas categorias e/ou funções nas empresas. Amostra proposta 1696 entrevistados e amostra real de 1384 entrevistados. Período da Coleta: De 24 de novembro a 15 de dezembro de 2008 e de 06 de janeiro a 17 de fevereiro de 2009. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados atualmente pela comunidade não universitária do campus Fundão como os serviços em geral (alimentação, transporte, banco etc.) com sua frequência e local; se há interação com categorias da UFRJ; o uso das dependências do campus; a percepção do foco desejado para a UFRJ; a posição da UFRJ em relação a outras IES nas várias áreas; conhecimento do patrimônio da UFRJ e que espaços e serviços seriam desejados. Fora da UFRJ, quais os tipos de atividades de compras e lazer. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia no campus da Universidade.

• Pesquisa de Opinião – Expectativas de Interação: Campi da UFRJ e Vizinhanças População: Comunidades Vizinhas aos campi da UFRJ Amostra:

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

162

A metodologia adotada foi de “Proporcionalidade dos membros das localidades situadas na vizinhança de cada campus com posterior estratificação nas funções de gênero, escolaridade do responsável, quando disponível, e faixa etária da população” envolvida. Para melhor se adequar às diferenças dos diversos locais, foram ainda respeitados os vários horários do dia. A base de dados para a estratificação foi obtida na página do IBGE. Amostra de 4000 entrevistados. Período da Coleta: De 07 a 28 de maio de 2009 para todas as localidades, com exceção da Maré, que ocorreu no período de 25 de maio a 30 de junho de 2009, devido a problemas operacionais. Foco: Detectar se o entrevistado já visitou o campus, com que frequência, o motivo, o local e o tipo interação com a comunidade universitária; se já participou de projetos; o conhecimento dos meios de divulgação de eventos e os anseios por espaços e serviços no campus da UFRJ. Ainda, qual a percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, sugestões espontâneas de investimentos prioritários para estimular a visita ao campus da Universidade.

11. Pesquisa de Opinião “on line” – Visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Comunidade universitária na UFRJ em setembro de 2010 Amostra: O plano de amostragem foi o de estratificação “por localização e por categoria”, a partir das variáveis que as caracterizam. A seleção dos membros nos estratos foi por amostragem sistemática e com probabilidade proporcional ao número de membros. Amostra proposta de 3600 entrevistados com 2214 respostas espontâneas. Período da Coleta: A seleção completa da amostra ocorreu no período de 13 de dezembro de 2010 a 28 de março de 2011. Ela foi feita em quatro etapas de dez dias cada, com intervalos de alguns dias entre elas e interrupção nas festas de fim de ano. Os intervalos foram necessários para substituição dos faltantes, na ocasião do término de cada etapa. Foco: Mensurar o grau de visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar os meios de divulgação do órgão no âmbito da Universidade e as possíveis atribuições de uma ouvidoria pública.

12. Pesquisa “on line” – Satisfação do Usuário da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Manifestantes com endereço eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Amostra: Enviar uma mensagem eletrônica aos usuários que disponibilizaram seus endereços. Aqueles que fizeram múltiplas manifestações deveriam responder com base na que acharem mais relevante. Os endereços eletrônicos dos usuários foram liberados pela Ouvidoria-Geral, sem identificação, somente com a indicação se o usuário tinha uma ou mais manifestações apresentadas até então. As manifestações anônimas, obviamente, não foram consideradas. Total de 556 respostas dentre 2565 manifestantes. Período da Coleta: De março a abril de 2011.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Foco: Mensurar o grau de satisfação dos usuários dos serviços da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar as etapas e/ou setores envolvidos onde o processo pode sofrer intervenção. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o serviço da Ouvidoria-Geral.

3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes

3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst

Em julho de 2011, o Conselho Universitário aprovou a criação da Superintendência Geral de

Políticas Estudantis, SuperEst, instância vinculada ao Gabinete do Reitor, que tem por principal missão

constituir-se numa estrutura pedagógico-administrativa voltada ao planejamento, coordenação,

acompanhamento e avaliação dos programas e ações direcionados à comunidade discente, buscando a

consolidação de uma ampla política de atendimento e assistência aos discentes da UFRJ, visando à

disponibilização de condições adequadas para acesso, permanência, para o bem-viver na universidade,

bom aproveitamento, aprendizado e excelência acadêmica. A SuperEst encontra-se em fase de

estruturação e passa pelos desafios de institucionalização de suas práticas e definição de políticas. Entre o

processo de criação e a trajetória inerente à institucionalização, é sabido por todos como são diversas as

dificuldades que precisam ser vencidas. Ao defendermos, a médio prazo, a sua transformação em Pró-

Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, como já acontece em 33 IFES no país, pretendemos dar

à Política de Assistência Estudantil o respaldo e reconhecimento acadêmicos, a definição e a condução

das políticas e ações que lhe são características.

� Programa de Bolsas e Benefícios ao Estudante: Assistência Estudantil – Em busca

de condições de permanência

A UFRJ, através da Superintendência Geral de Políticas Estudantis, desenvolve programas

voltados para o apoio à permanência dos alunos de graduação presencial que ingressam na UFRJ e

apresentam dificuldades para a realização e conclusão de seus cursos. As ações desenvolvidas têm como

base o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – que foi instituído pelo Decreto nº 7.234

de 19 de julho de 2010 e tem por finalidade ampliar as condições de permanência dos jovens na educação

superior pública federal. A Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) da SuperEst é o setor responsável

pela coordenação e implementação doPrograma de Auxílio ao Estudante, nas modalidades Bolsa Auxílio,

Bolsa Moradia Estudantil e Bolsa de Acesso e Permanência.

Bolsa Auxílio. Este benefício consiste em uma bolsa de assistência financeira cujo valor atual

corresponde a R$360,00 mensais. O objetivo deste programa é atender ao estudante de graduação

presencial que, frente às condições socioeconômicas de sua família, possua comprovada dificuldade de

garantir sua permanência na Universidade.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Benefício Moradia. Corresponde a uma vaga no alojamento, localizado no campus do Fundão e

à bolsa manutenção, fixada atualmente no valor de R$360,00 mensais. Assim como a Bolsa Auxílio, seu

objetivo é atender ao estudante de graduação presencial, que frente às condições socioeconômicas de sua

família, possua comprovada dificuldade de garantir sua permanência na Universidade, sendo fator

determinante para o ingresso no benefício, a distância entre o local de moradia da família e os campi

universitários. Atualmente são oferecidos 504 Benefícios-Moradia.

Os alunos interessados em participar do processo seletivo para recebimento dos referidos

benefícios devem procurar a DAE ou acessar a página eletrônica da SuperEst (www.superest.ufrj.br) tão

logo efetivem sua matrícula, para conhecimento do Edital de Seleção que é divulgado apenas no início do

primeiro período letivo. Bolsa de Acesso e Permanência. Auxílio financeiro no valor de R$ 360,00

destinado aos alunos ingressantes a partir do ano de 2012 na modalidade Ação Afirmativa (que tenha

cursado integralmente, com aprovação, todas as séries do Ensino Médio, ou equivalente, em

estabelecimentos de ensino da rede pública brasileira e possua renda familiar per capita menor ou igual a

um salário mínimo nacional vigente). A vigência da referida Bolsa será apenas no ano de ingresso.

Auxílio Transporte. Auxílio financeiro destinado aos alunos contemplados com Bolsa Acesso e

Permanência, no ano de ingresso na UFRJ. A partir de 2012 está sendo concedida ajuda de custo para

transporte aos alunos inseridos no Programa de Auxílio ao Estudante, na modalidade Bolsa Auxílio, no

valor de R$ 70,00.

� Divisão de Saúde do Estudante - DISAE

A DISAE - Divisão de Saúde do Estudante, integrante da Superintendência Geral de Políticas

Estudantis (SuperEst) tem como missão promover a qualidade de vida do estudante no seu ambiente

acadêmico. Para tal, entende como qualidade de vida boa ou excelente aquela que oferece um mínimo de

condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades,

sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar produzindo bens e serviços, fazendo ciência ou artes e como

saúde o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. A DISAE tem em

seu quadro de pessoal os seguintes profissionais: uma Docente Enfermeira (Diretora), um Assistente

Social e duas Psicólogas. É composta por três seções: Seção de Atenção à Saúde Física, Seção de

Atenção à Saúde Psicossocial e Seção de Promoção e Prevenção à Saúde. Trabalha em equipe com as

outras Divisões da SuperEst, ou seja, com a Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) e a Divisão de

Inclusão, Acessibilidade e Atendimento Comunitário (DINAAC) e com a Divisão de Saúde do

Trabalhador (DVST). Quanto à Residência Estudantil (RE), mantém um estreito vínculo assistindo os

estudantes institucionalizados no que se refere aos seus problemas de saúde, através da realização de

visitas domiciliares.

O Objetivo da DISAE é Implementar, prioritariamente, ações de promoção e prevenção à saúde do

estudante, porém, sem prejuízo das ações de tratamento e reabilitação. Os alunos contemplados são

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contemplados pelo Programa

Nacional de Assistência Estudantil (PNAES, 2010), inseridos através das Políticas Afirmativas do

Ministério da Educação. A DISAE baseia-se no modelo epidemiológico, preconizado pelo Sistema Único

de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde. Ao ingressar na Universidade, o estudante realiza exame

admissional na DVST, a qual, detectando algum agravo à saúde, providencia o seu encaminhamento para

a Divisão de Saúde da Comunidade (DSC) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF),

que o insere no Sistema de Regulação (SISREG) para atendimento na rede do Sistema Único de Saúde.

Em relação ao atendimento às situações de urgência e emergência, é acionado o Corpo de Bombeiros

Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que mantém uma base no Campus da Ilha do Fundão –

Cidade Universitária. Quanto à promoção e prevenção à saúde do estudante, estamos priorizando às ações

de combate à dengue na Residência Estudantil, haja visto que o Município do Rio de Janeiro encontra-se

em sinal de alerta em relação à doença.

• Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante.

Suas ações têm sido realizadas desde o mês de julho de 2011, data da criação da

Superintendência Geral de Políticas Estudantis. Atualmente nessa Seção só há um profissional do Serviço

Social atuando. A atuação do Serviço Social dirigiu-se, prioritariamente, aos alunos contemplados com o

auxílio estudante na modalidade Benefício Moradia tendo em vista que os protocolos de atendimento da

Divisão de Saúde do Estudante são direcionados somente aos alunos da Residência Estudantil. Nesse

sentido, o trabalho tem se centrado na construção de redes de atendimento tanto nas unidades de saúde da

UFRJ como nas do SUS para atendimento das demandas de saúde dos alunos residentes na moradia

estudantil. Assim, buscamos socializar informações de saúde junto aos alunos da Residência Estudantil.

Assim, no presente momento, estamos elaborando e construindo os projetos de intervenção da

Seção. É necessário observar que a Divisão de Saúde do Estudante atualmente não se configura como

uma unidade de saúde que possa oferecer atendimento aos alunos (as) da Residência Estudantil ou aos do

corpo discente em geral. Já que não contamos com profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, etc.) e

insumos para este fim. Por isso, a importância de construir parcerias e/ou acordos de cooperação com as

unidades de saúde da UFRJ para atendimento de saúde aos alunos (as). Entendo que no presente

momento somos uma equipe que vem pensando em formas de enfrentar os problemas relacionados ao

processo saúde-doença, principalmente, dos alunos da Residência Estudantil com objetivo de assegurar a

permanência e a conclusão nos cursos de ensino superior desse segmento do corpo discente.

No que se refere ao trabalho da Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante, se

busca, articulando com as unidades de saúde da UFRJ, a construção de ações de prevenção e promoção

de saúde dos alunos da residência Estudantil, tais como: palestras, reuniões, etc. E

referenciando/encaminhando os alunos, da Residência Estudantil, nas unidades de saúde (Instituto de

Ginecologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Divisão de Saúde do Trabalhador/DVST)

que tem acordos de cooperação/parceria com a Divisão de Saúde do Estudante.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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O Programa de Assistência Ginecológica às alunas da Residência Estudantil vem sendo

executado desde o ano de 2004 pela Divisão de Assistência ao Estudante-DAE e tem como público alvo,

exclusivamente, as alunas da Residência Estudantil. Nesse programa além do atendimento clínico, estão

previstas ações de informação e educação em saúde.

� Quantitativos

Divisão de Saúde do Estudante - DISAE

Programa de Assistência aos Alunos da Residência Estudantil

TIPO/LOCAL Jul a Dez 2011

Jan a Jun 2012

Jul a Dez 2012

TOTAL

Instituto de Ginecologia 18 08 07 33

HESFA 0 0 05 05

DVST 14 11 06 31

HUCFF 07 09 12 28

Assistência Psicossocial 05 04 0 09

Serviço Social 13 15 28 56

TOTAL 57 47 58 104 Tabela 18: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil

Seção de Assistência Psicossocial

Atividades de Atendimento Psicológico

TIPO Jul a Dez 2011

Jan a Jun 2012

Jul a Dez 2012

TOTAL

Avaliação Psicológica 55 01 20 76 Sessões de Atendimento

Psicológico 86 132 166 384

Encaminhamento à Unidade

de Saúde Mental da UFRJ 16 08 08 32

TOTAL 157 141 194 492 Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos

Comunitários DINAAC

Alunos com Necessidades Especiais

MUNICÍPIO TIPO TOTAL

Tetraplegia 01

Paraplegia 02

Jul a Dez 2011

São Gonçalo

Mobilidade Reduzida 03

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Deficiência Visual 02

Total 08

Tetraplegia 01

Deficiência Visual 05

Deficiência Auditiva 01

Deficiência Motora 03

Mobilidade Reduzida 02

Correção de Dados 23

Outros Municípios

Total 35

Deficiência Visual 131

Deficiência Auditiva 14

Deficiência Física 35

Deficiências Múltiplas 68

Transtornos Globais de Desenvolvimento

02

Jan a Dez 2012 Ensino

Presencial

Total 250

Deficiência Visual 16

Deficiência Auditiva 03

Deficiência Física 12 Jan a Dez 2012

Ensino EAD

Total 31 Tabela 19: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos

Comunitários

Divisão de Assistência ao Estudante - DAE

Atendimentos Prestados

ANO Auxílio Manutenção

Assistência Médica e

Odontológica PROFAG Avaliação

Psicológica

Sessão de Atendimento Psicológico

Encaminhamento à Unidade de

Saúde Mental da UFRJ

Total

2002 489 242 776 63 85 37 1692

2003 460 283 - 47 81 23 894

2004 467 303 - 81 62 17 930

2005 474 198 - 25 96 30 823

2006 496 59 - 83 124 59 821

2007 471 34 - 96 140 47 950

2008 479 309 - 147 189 20 1144

2009 464 34 - 110 125 20 753

2010 464 37 - 130 124 31 786

2011 487 181 - 08 63 19 758

2012 479 32 - 21 338 14 884

Total 5230 1 712 776 811 1 427 317 10273

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

168

Tabela 20: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao Estudante

Total de Atendimentos DAE

1692

894 930823 821

950

1144

753 786 758884

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

1692

894 930823 821

950

1144

753 786 758884

Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante

Atendimentos DAE: Auxílio Manutenção PROFAG Assistência Médica Odontológica Avaliação Psicológica

Sessões Atend. Psicológico Encam.Unidade Saúde Mental

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120

100

200

300

400

500

600

700

800

Núm

ero

de O

bser

vaçõ

es

Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante, por Tipo

de Atendimento

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Cabe salientar também que a SuperEst está acompanhando os estudantes moradores da

Residência Estudantil que têm problemas relacionados ao uso, abuso e dependência de álcool e/ou outras

drogas, através Núcleo de Intervenções Breves em Álcool e outras Drogas (NIB). Trata-se da aplicação

das Estratégias de Diagnóstico em Intervenções Breves (EDIB’s), através das ações de acolhimento e da

Entrevista Motivacional e, para aqueles que apresentam dependência do álcool e/ou outras drogas são

encaminhados para a Seção de Assistência Psicossocial da DISAE com a finalidade de serem

acompanhados pela Psicóloga da Divisão e pelo Projeto de Atendimento em Álcool e outras Drogas

(PROJAD) no Instituto de Psiquiatria (IPUB)/UFRJ.

� Divisão de Inclusão Social – Acessibilidade e Assuntos Comunitários

Apresentam-se como objetivos da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES): i-

democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; ii -

minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação

superior (art. 2°). Nesse sentido, as ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e

Assuntos Comunitários (DINAAC), em especial a seção da Acessibilidade, se apresenta como um dos

vetores importantes para a garantia do acesso e da permanência de estudantes com deficiência ou

mobilidade reduzida em nossa Universidade. Temos o compromisso de tornar a UFRJ uma instituição

inclusiva e acessível a todos os cidadãos, a construção da igualdade através da viabilização do acesso e

garantia da permanência aos seus espaços físicos, ao ensino e a produção do conhecimento científico e

tecnológico, assim como nas atividades culturais e de extensão, relativas às questões de inclusão,

acessibilidade e diversidade humana.

Esse objetivo vem se realizando através da incorporação das ações já existentes, tais como o

Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA) da UFRJ e atendimento educacional a pessoas com

necessidades educacionais especiais da UFRJ.

• Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos

oficiais

As ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários

(DINAAC) têm sido pautadas pelo respeito às legislações vigentes, entre elas o Plano Nacional de

Assistência Estudantil (Decreto n°7.234 de 19/07/2010). Entretanto, partimos do pressuposto de que o

atendimento ao discente deve considerar a interdisciplinaridade entre as diferentes políticas sociais e com

as áreas internas citadas nesse plano, como por exemplo, moradia, transporte e atenção à saúde. Essa

interface tem se realizado através de ações conjuntas com as demais divisões da SUPEREST e algumas

unidades acadêmicas. Temos oferecido apoio pedagógico visando a garantia de acesso, participação e

aprendizagem de estudantes com deficiência, através da informação quanto às legislações existentes e os

seus direitos, entre eles o direito ao atendimento de suas necessidades educacionais especiais. Ainda não

fomos solicitados a atuar com alunos possuidores de transtornos globais do desenvolvimento e altas

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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habilidades e super dotação. O protagonismo desses estudantes é de suma importância visto que a partir

de sua participação poderemos desconstruir coletivamente diversas barreiras, tais como as barreiras

físicas (arquitetônicas e urbanísticas), de transportes, mas principalmente aquelas de comunicação,

informação e as barreiras atitudinais.

As ações que dizem respeito à acessibilidade na UFRJ estão sendo estruturadas e desenvolvidas

nos últimos anos por outros atores, antes da criação da DINAAC e da seção de acessibilidade. Como

exemplo de ações concretas que vem sendo desenvolvidas:

a) Realização de contatos com alunos indicados pelo SIGA como possuidores de algum tipo de

deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade educacional especial (entrevistas pessoais, ida às

unidades, telefonemas, troca de e-mails). Os encaminhamentos realizados foram: envio de oficio para a

Secretaria Municipal de Planejamento das Prefeituras vizinhas, visando abertura de processo

administrativo para atender pedido de transporte para alunos com deficiência, constando listagem com

nomes de alunos com deficiência e endereço. Todos os ônibus de circulação interna da cidade

universitária estão adaptados conforme as exigências das legislações vigentes.

b) Acompanhamento acadêmico de discentes em parceria com a Divisão de Saúde do Estudante e

Divisão de Assistência Estudantil e o Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA);

c) Apoio aos discentes através da disponibilização de materiais e equipamentos;

d) Realização de atendimentos na sala, durante o expediente, de alunos que nos procuram com

certa regularidade e/ou estão sendo acompanhados e também por aqueles que comparecem para sanar

duvidas eventuais e solicitação de informações acerca das legislações e das adaptações a que possuem

direito. Geralmente esses alunos comparecem, após encaminhamento realizado pela Divisão de

Assistência Estudantil, quando na oportunidade de seleção das bolsas de apoio e permanência.

e) Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes, realização de eventos: Em

2011 foi realizado evento conjunto com o NIA: Seminário 30 anos do AIPD - Ano Internacional da

Pessoa Deficiente: Desconstruindo Estigmas, rotulações e preconceitos. O evento foi aberto à

comunidade interna e externa da UFRJ.

As dificuldades para a transformação da Universidade em um espaço plenamente acessível são

muitas e a superação das mesmas depende de estratégias de curto, médio e longo prazo. A demanda de

atuação é muito diversificada. A acessibilidade vem sendo construída processualmente, mas ainda faltam

adaptações. Em termos de acessibilidade motora, há um número ainda insuficiente de rampas, elevadores,

plataformas de acesso, portas e passagens alargadas. Há previsão de iniciarmos obras de acessibilidade

plena da Faculdade de Letras, servindo de projeto piloto para ajustes necessários aos demais espaços

institucionais. Outras obras de acessibilidade básica encontram-se em processo em diversos espaços

institucionais. Já foram travados contatos com a Coordenadoria de Comunicação visando a acessibilidade

da página principal da UFRJ e orientação quanto às demais páginas institucionais. Houve concurso

público para tradutor-intérprete de LIBRAS, mas o número de servidores é ainda insuficiente para toda

demanda represada na Instituição. Estão se criando protocolos e material de informação para orientar

servidores e discentes. Novas parcerias estão sendo estabelecidas, visando a ampliação das ações.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Considera-se um avanço a criação da DINAAC por possibilitar a ampliação das ações via

recursos do PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil). Infelizmente, tais recursos só podem

ser direcionados à alunos de graduação presencial e o público com deficiência na UFRJ é mais amplo,

posto que abarca servidores docentes e técnicos administrativos em educação, alunos de graduação à

distância e pós-graduandos. Além disso, os processos de aquisição de equipamentos, materiais

permanentes e obras são morosos, o que dificulta a realização de diversas atividades. O número de

profissionais que fazem parte da equipe permanente da DINAAC ainda é aquém da demanda. Estamos

aguardando que novos profissionais sejam lotados na Superintendência Geral de Políticas Estudantis

(SuperEst) a fim de suprir a demanda.

Cabe salientar que os dados institucionais recebidos sobre a população com deficiência,

transtorno global no desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são falhos, tanto para discentes

quanto para servidores. Os mecanismos de captação dos mesmos precisam ser revistos e aprimorados. A

proposta de criação de novas Comissões de Acessibilidade tem sido bastante enriquecedora, pois temos

ampliado a rede de conhecimentos institucionais e estabelecido as ações via novas parcerias com a PU, o

ETU, o CT, o CCMN.

O atendimento da questão da Acessibilidade também passa pelo quesito informação. Nesse

sentido, a existência do grande desconhecimento sobre a situação de deficiência requer um investimento

em informação. A DINAAC objetiva construir materiais informativos sobre o tema e propor cursos de

capacitação de discentes, docentes e técnico-administrativos em educação, em parceria com diversos

atores e instâncias.

Existem outras dificuldades que extrapolam o âmbito desta Divisão e da própria

Superintendência, e que demanda ações por parte das instâncias governamentais. No que diz respeito ao

transporte publico de nossa cidade, são inúmeras as reclamações acerca do acesso às pessoas com

deficiência ou mobilidade reduzida, quanto á demora dos ônibus e da falta de capacitação dos

profissionais para atender a esse público.

Para além das dificuldades, conseguimos adquirir, via NIA equipamentos específicos para

acessibilidade (teclado Braille baixa visão, computador, impressora Braille, máquina de escrever Braille

mecânica Perkins, máquina transcritora de texto em Braille, amplificador sonoro, scanner, Impressora

laser multifuncional, retroprojetor, filmadoras, câmeras digitais, caixa de mergulho, Ipods, Home theater,

retroprojetor, aparelhos gravador e reprodutor de DVD), mobiliários (mesas reguláveis, armário com

chaves, conjunto de mesa com cadeiras) e materiais didáticos para trabalhar a inclusão e facilitar o acesso

aos conhecimentos desenvolvidos pela Universidade.

Como mencionado anteriormente, o número limitado de profissionais para tratar do tema da

inclusão e acessibilidade em toda universidade tem dificultado o desenvolvimento das ações em um

contexto de ampliação de demandas. A busca pela melhoria dos espaços, dos ambientes, das ações e dos

processos relativos a esta Instituição ainda precisa caminhar no sentido da Inclusão Plena.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

172

3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ

O Governo Federal vem fazendo um grande esforço para que cada vez mais um número maior de

cidadãos tenha acesso ao ensino superior, tanto em universidades privadas, com o PROUNI, como nas

públicas, através do processo de expansão e reestruturação do ensino superior (PRE-REUNI), em que a

UFRJ teve um aumento significativo em recursos humanos e financeiros.

Na UFRJ, com a implementação de políticas que contemplem o acesso de estudantes oriundos de

escolas públicas, além do aumento de novas vagas no ensino de graduação (PRE-REUNI), o governo

federal promoveu um aumento significativo dos recursos financeiros, tanto para atender despesas com

custeio, como em investimentos. Esse cenário pode ser identificado na Universidade Federal do Rio de

Janeiro, pois, nos últimos 10 anos (2002-2012) houve um aumento de 931,44% em seu orçamento

aprovado. Parte desse incremento se deu por conta da adesão da instituição ao REUNI, que fez com que

desde 2007 a reestruturação e a expansão fossem possíveis. Destacam-se a aumento do número de

ingresso de novos alunos, implantação de unidades interiorizadas, tais como o Campus de Macaé e o Polo

de Xerém, construções de novos prédios no Campus Cidade Universitária, restaurantes universitários,

terminal rodoviário de integração, complexos acadêmicos e alojamentos estudantis, aumento do número

de bolsas estudantis, são algumas das realizações promovidas pela UFRJ nos últimos anos, que acabou de

culminar como sendo a melhor universidade federal do Brasil, conforme divulgação no dia 13 de junho

de 2012, pelo QS World University Rankings, um dos rankings mais respeitados do mundo.

Esse progressivo aumento do orçamento possibilitou a expansão, trouxe também um aumento

significativo das despesas inerentes à manutenção das novas construções, tais como energia elétrica, água

e esgoto, telefonia, vigilância, limpeza, transporte interno, entre outras, gerando assim, déficits entre o

orçamento aprovado e o executado.

Contudo, os recursos do PRE-REUNI para investimentos terminaram em 2012. Sabe-se que

existe uma necessidade de mais recursos para investimentos para consolidar as expansões realizadas pela

UFRJ, em especial, no campus Macaé e no Polo Xerém. Assim, já foi enviada para o MEC uma

solicitação de R$ 200 milhões de reais adicionais em investimentos para os próximos 02 anos para que

sejam incorporados na PLOA de 2013. Esses recursos são essenciais para consolidar todas as expansões

promovidas pela UFRJ.

Ressalta-se que a manutenção permanente dos recursos de custeio na matriz da UFRJ – cerca de

R$ 120 milhões de reais – é crucial para garantir o funcionamento dos diferentes campi conforme

ressaltado acima.

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

173

Evolução do Orçamento da UFRJ (em Reais)

Aprovado Executado Déficit

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012-1E8

-5E7

0

5E7

1E8

1,5E8

2E8

2,5E8

3E8

3,5E8

4E8

4,5E8

Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e Déficit

Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e E xecutado Para os anos de 2000 a 2012

Com Diagrama Box-Plot Individuais

Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x

0 5E7 1E8 1,5E8 2E8 2,5E8 3E8 3,5E8 4E8 4,5E8

Orçamento Aprovado

0

5E7

1E8

1,5E8

2E8

2,5E8

3E8

3,5E8

4E8

4,5E8

Orç

amen

to E

xecu

tado

Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas Box-Plot

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

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Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e E xecutado Para os anos de 2000 a 2012

Com Histogramas e Aproximações Normais Individuais

Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,3914E8; 1,2712E8)Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,5461E8; 1,2707E8)

Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x

0

3

6

0 1E8 2E8 3E8 4E8 5E8

Orçamento Aprovado

0

1E8

2E8

3E8

4E8

5E8

Orç

amen

to E

xecu

tado

0 3 6

Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas

4. Considerações Finais A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não

oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e

tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”.

Alguns desses problemas decorrem das políticas equivocadas das últimas décadas; outros, de sua

estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Entre os primeiros, podemos destacar: i. As

restrições à plena aplicação do princípio da autonomia universitária, estabelecido pela Constituição

Federal em seu artigo 207; ii. A insuficiência dos recursos orçamentários destinados ao custeio e à

manutenção de instalações e equipamentos; iii. A inadequação dos mecanismos públicos de

financiamento e apoio institucional à pesquisa, no âmbito dos governos federal e estadual, que

compromete a continuidade de vários programas; iv. A desvalorização do Estado, a desqualificação do

serviço público e a perda de importância social dos servidores, promovidas nos últimos quinze anos.

Dentre os problemas relacionados com sua própria formação e cultura, destacam-se: i. Sua organização

federativa, com unidades quase autárquicas, desprovidas de estruturas integrativas que as capacitem a

atuar coordenadamente; ii. A compartimentalização das carreiras profissionais em escolas auto

suficientes que desenvolvem a “cultura da propriedade do estudante”; iii. A fragmentação e a tendência

ao crescimento das áreas de ensino e pesquisa através da proliferação de institutos e órgãos

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

175

suplementares, o que gera desperdício de recursos humanos e materiais; iv. O caráter instrumental e

profissionalizante do ensino, destinado a outorgar diplomas para o exercício de profissões, sem que as

ciências básicas possam cumprir seu papel essencial na formação dos jovens estudantes; v. A

estruturação inadequada dos curricula, que obriga o estudante a escolher uma carreira antes mesmo de

ingressar na Universidade; vi. A limitada variedade de carreiras oferecidas à juventude, sem levar em

conta as demandas da sociedade, que exige maior diferenciação de profissionais de nível superior; vii. O

caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso, em virtude das restrições às oportunidades de ingresso e da

escassez de cursos noturnos; viii. As limitações à efetiva gratuidade do ensino, pela inexistência de

instrumentos que garantam a estudantes capazes, porém desprovidos de recursos, condições para dedicar-

se exclusivamente aos estudos; ix. O isolamento entre as unidades da universidade e entre esta e as

demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos integradores e de instrumentos de

comunicação de massa, internos e externos; x. O caráter burocrático de sua organização administrativa,

com excessiva regulamentação, tanto interna como externa (governamental), inibidora da criatividade e

da liberdade de iniciativa.

A combinação desses problemas é responsável pela formação, no interior da UFRJ, de uma cultura

universitária marcada pelo patrimonialismo e pela valorização da fragmentação; circunstâncias em que

tudo — espaços, instalações, equipamentos, recursos humanos e até mesmo os estudantes — passa a ser

considerado e apropriado particularmente por unidades de ensino e por departamentos.

Por outro lado, a UFRJ desenvolve um grande esforço no sentido de democratizar e ampliar o

acesso ao ensino superior de qualidade. Isso é demonstrado pela expansão nos números de vagas e

cursos, tanto de graduação como de pós-graduação, nos últimos 5 anos.

Este processo, porém, traz tensões internas e externas à Universidade. A necessidade de manter

um desempenho de excelência na área de pesquisa, a demanda nacional dos estudantes brasileiros pelas

vagas nos cursos de graduação e o apoio aos programas do MEC de extensão na área de formação de

professores exige uma superação contínua de metas de quantidade e principalmente de qualidade.

Esse é o desafio atual da UFRJ. Crescer, democratizar-se, abrindo-se para a população

economicamente desfavorecida, e simultaneamente manter seus altos padrões de qualidade e excelência

acadêmica, melhorando ainda mais seus indicadores.

� Perspectivas: Construção do novo PDI (2012-2020)

O desafio que se coloca para a UFRJ consiste em superar definitivamente esses problemas,

preservando os níveis de excelência que caracterizam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão,

elevando continuamente a qualidade de seu projeto acadêmico e explicitando seus compromissos com a

sociedade, pensando criticamente a realidade do país e envolvendo-se no debate e na formulação de

políticas públicas. A UFRJ já é a mais importante universidade de graduação do país, com desempenho

nas tanto nas avaliações do MEC quanto nas avaliações internacionais, superior ao de qualquer

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universidade pública ou privada existente no país. A UFRJ é, ao mesmo tempo, uma das três mais

importantes universidades brasileiras na área de pós graduação e pesquisa.

No horizonte dos próximos anos, a UFRJ deverá:

• Consolidar sua posição no campo do ensino de graduação, pela ampliação dos níveis de

excelência que pratica e por sua extensão a todas as áreas em que atua;

• Tornar-se a mais importante universidade brasileira no campo da pós-graduação e pesquisa;

• Constituir-se em referencial e laboratório do ensino superior brasileiro, desbravando novos

caminhos para o ensino e a pesquisa e para a gestão acadêmica das universidades;

• Superar a cultura da fragmentação que a caracteriza e criar estruturas acadêmicas e

administrativas integradas que proporcionem formação integral a seus estudantes, com base em

atividades interdisciplinares e transdisciplinares;

• Aumentar significativamente o número de estudantes matriculados em seus cursos de graduação

e pós-graduação;

• Tornar disponível para seus docentes, pesquisadores, estudantes e técnicos — bem como para a

sociedade em geral — um moderno e amplo sistema de bibliotecas e informação, dotado das

tecnologias mais modernas, articulando bibliotecas centrais em seu campus descontínuo e

bibliotecas especializadas em áreas de saber específicas, atualizadas em suas coleções, e também

capaz de preservar e disponibilizar seus acervos.

• Atuar em rede com as demais instituições de ensino superior de nosso Estado — e mesmo de

outras regiões do país — elevando desse modo a eficiência do sistema de ensino superior,

eliminando redundâncias e reduzindo custos unitários;

• Estabelecer uma extensa rede de cooperação com a comunidade científica internacional, que lhe

permita dominar o saber contemporâneo e atender às exigências da sociedade, nos planos da

ciência, da tecnologia e da cultura, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional;

• Democratizar o acesso, eliminando o vestibular como principal forma de ingresso na

Universidade, substituindo-o por mecanismos de avaliação continuada dos estudantes de nível

básico.

• Assegurar condições de trabalho e estudo adequadas, seguras e salubres a professores, estudantes,

técnico-administrativos e a todos os que demandam serviços da Universidade ou que com ela se

relacionam.

• Promover a imediata ocupação das vagas ociosas, através de mecanismos diferenciados que

contemplem a superação das causas da evasão nos diversos cursos da Universidade.

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177

5. Anexos

5.1. Programas e Projetos Prioritários da PR-1

1) Modernização e informatização administrativa:

1. a) Projeto: Gerenciamento de dados e Sistema de Acompanhamento Acadêmico (SIGA)

Objetivos: • Informatização de todo o ciclo do acesso à diplomação • Integração dos diversos bancos de dados • Disponibilização das informações

Ações Implementadas:

• Implantação do sistema de matrícula “on line” integrado ao sistema de gerenciamento acadêmico (SIGA).

• Disponibilização do extrator PAnDa para a comunidade acadêmica • Início da digitalização da documentação acadêmica • Incrementos pontuais no SIGA, tais como, diário de aulas em formato de planilha

eletrônica, foto do aluno na pauta de aulas, dentre outros. 1.b) Projeto: Modernização, simplificação, descentralização e desburocratização administrativas

Objetivos:

• Simplificar e descentralizar procedimentos • Informatizar processos em todas as suas etapas

Ações Implementadas:

• Definição Secretaria Acadêmica padrão • Levantamento das condições e necessidades frente à definição anterior • Levantamento dos procedimentos que podem ser descentralizados • Implementação de medidas modernizadoras a partir do diagnóstico feito com

estabelecimento de cronograma e metas • Estabelecimento da DRE itinerante, em especial nos campi avançados • Início da informatização processual

2) Modernização Acadêmica Objetivos:

• Recuperação, modernização, recuperação, melhoria, manutenção, racionalização e ampliação da infraestrutura física (salas de aula, biblioteca, laboratórios e secretarias acadêmicas e PR1)

• Incentivo ao uso de TICs no ensino

Ações Implementadas: a) Infra-estrutura Física:

• Reforma de salas de aula e laboratórios • Modernização de equipamentos de informática e multimídia para o ensino. • Implantação das salas do futuro

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b) Incentivo do uso de TIC para o ensino

• Implantação do NEAD

4. Acompanhamento e Avaliação de cursos, programas

Objetivos:

• Criar mecanismos próprios de avaliação dos cursos de graduação • Acompanhar a implementação de cursos novos • Criar mecanismos de estudo da evasão e retenção • Reimplantar a avaliação docente por discentes •

Ações Implementadas:

• Criação da CPA • Criação da Divisão de Acompanhamento e Avaliação da PR-1

- Apoio ao credenciamento de cursos novos - Criação de Comissão de acompanhamento dos cursos novos, incluindo os multi-

unidades, com relatório a ser apresentado em maio de 2013. - Criação de Mecanismos de avaliação permanente de cursos - Realização de Seminário de Avaliação com discussão dos temas: maio/junho de

2013. - Elaboração de questionário para avaliação docente pelos discentes (concluída) e sua

implantação no SIGA - 2013

4. Fortalecimento dos Cursos Noturnos e Integração da UFRJ com a Educação Básica

Objetivos:

• Fortalecer, apoiar e incentivar o oferecimento de cursos em regime noturno • Valorizar e fortalecer os cursos de Licenciatura .

• Colaborar com os Sistemas de Ensino na melhoria da formação continuada de professores

• Influenciar na definição de políticas públicas para a formação permanente de professores

Ações Implementadas:

• - Integração com ações do estado e municípios, MEC (dentre elas bolsas para os licenciandos, PARFOR, PIBID, Pro-docência, REDE, Fórum...)

• - Elaboração de projeto para implantação em Macaé, com apoio da Prefeitura Local e do CAP-UFRJ, de curso de Formação Superior para formação de Professores das Séries Iniciais

5. Interiorização, democratização, expansão e reestruturação

Objetivos: • Fortalecer e apoiar o desenvolvimento dos campi em implantação no interior • Incentivar a proposição de novos cursos • Apoiar iniciativas existentes e em desenvolvimento • Promover a discussão sobre diferentes tipos de formação • Integrar atividades de pesquisa ao ensino de graduação

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Ações Implementadas:

• Institucionalização do Fórum de Coordenadores de Curso • Manutenção e ampliação das bolsas auxílio e permanência • Adesão ao Programa Jovens Talentos para a Ciência • Ampliação do Projeto de Apoio Pedagógico a cotistas • Fortalecimento e implantação das conclusões do GT sobre cursos noturnos

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180

5.2. Situação de Matrícula por Curso em 2012

Cursos do CCJE Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Administração Noite 811 122 3 87 86 898

Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação Tarde 154 24 2 5 17 159

Biblioteconomia Gestão Unidades de Inform - Cid Univ Noite 131 0 1 12 12 143

Ciências Contábeis Noite 149 0 1 5 5 154

Ciências Contábeis Noite 802 34 3 64 61 866

Ciências Econômicas Integral 891 144 18 86 51 977

Ciências Econômicas Noite 72 0 4 5 10 77

Direito Tarde 31 0 1 13 13 44

Direito Noite 1167 200 8 71 37 1238

Direito Manha 1546 212 3 63 41 1609

TOTAL CCJE 5754 736 44 411 333 6165

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181

Cursos do CCMN Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Astronomia Integral 65 4 1 7 13 72

Bacharelado em Ciência da Computação Integral 553 69 6 60 44 613

Bacharelado em Química Noite 46 0 0 8 6 54

Ciências Atuariais Integral 113 15 1 15 12 128

Ciências Matemáticas e da Terra Integral 544 1 16 55 71 599

Estatística Integral 66 10 1 21 14 87

Física Integral 148 16 2 17 19 165

Física Médica Integral 40 0 2 4 6 44

Física - Habilitação: Física Médica Integral 11 6 0 1 1 12

Geografia Noite 16 10 1 6 7 22

Geografia Integral 203 47 2 15 22 218

Geologia Integral 218 49 0 14 14 232

Lic em Química - Hab: Bacharelado em Química Noite 5 1 0 2 1 7

Licenciatura em Física Integral 0 0 0 1 0 1

Licenciatura em Física Noite 316 27 3 48 66 364

Licenciatura em Geografia Noite 239 36 2 21 21 260

Licenciatura em Matemática Integral 83 5 2 14 13 97

Licenciatura em Matemática Noite 210 17 6 34 60 244

Licenciatura em Química Noite 263 11 9 37 37 300

Mat Aplicada - Ênf em Computação Científica Integral 10 5 0 2 0 12

Mat Aplicada - Ênf em Mat Ciências Biológicas Integral 0 1 0 0 0 0

Mat Aplicada - Ênf em Matemática de Negócios Integral 13 8 0 0 0 13

Matemática Integral 79 10 2 12 23 91

Matemática Aplicada Integral 56 1 3 7 11 63

Meteorologia Integral 162 21 2 20 21 182

Química Integral 279 29 6 33 32 312

TOTAL CCMN 3738 399 67 454 514 4192

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182

Cursos do CCS Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Ciências Biológicas: Biofísica Integral 87 1 10 18 23 105

Ciências Biológicas - Biologia Marinha Integral 37 10 0 8 2 45

Ciências Biológicas - Biologia Vegetal Integral 17 4 0 4 2 21

Ciências Biológicas - Ecologia Integral 75 27 0 18 4 93

Ciências Biológicas - Genética Integral 61 15 0 6 2 67

Ciências Biológicas - Modalidade Médica Integral 302 35 3 36 32 338

Ciências Biológicas - Zoologia Integral 49 21 0 8 0 57

Ciências Biológicas (Básico) Integral 313 0 1 45 18 358

Ciências Biológicas: Microbiol e Imunologia Integral 156 23 5 13 21 169

Dança Noite 220 26 0 49 33 269

Educação Física Integral 396 50 6 35 14 431

Educação Física Noite 507 59 0 48 21 555

Enfermagem e Obstetricia Integral 578 88 6 50 37 628

Farmácia Integral 712 40 5 57 28 769

Farmácia - Farm Bioq: Análise de Alimentos Integral 4 0 0 6 5 10

Farmácia - Farm Bioq: Análises Clínicas Integral 35 14 0 16 16 51

Farmácia - Farmacêutico Integral 20 3 0 0 1 20

Farmácia - Farmacêutico Industrial Integral 63 20 0 41 35 104

Farmácia - N Noite 256 0 8 15 10 271

Fisioterapia Integral 360 88 0 27 15 387

Fonoaudiologia Integral 351 65 2 32 25 383

Gastronomia Integral 63 0 0 3 2 66

Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 72 24 0 10 5 82

Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 348 26 3 28 23 376

Licenciatura em Dança Noite 94 0 0 23 12 117

Licenciatura em Educação Física Integral 1043 138 5 115 70 1158

Licenciatura em Enfermagem Integral 3 0 0 0 0 3

Licenciatura em Enfermagem Integral 53 0 0 46 63 99

Medicina Integral 1261 279 0 17 16 1278

Nutrição Integral 405 93 1 28 18 433

Odontologia Integral 374 81 0 14 11 388

Saúde Coletiva Integral 107 0 5 13 13 120

Teoria da Dança Noite 34 0 0 6 6 40

Terapia Ocupacional Integral 195 0 1 10 5 205

Total CCS 8651 1230 61 845 588 9496

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Cursos do CFCH Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Artes Cênicas - Direção Teatral Noite 77 4 0 15 11 92

Bacharelado em Psicologia Integral 708 22 4 95 61 803

Ciências Sociais Integral 519 40 5 108 69 627

Comunicação Social - Produção Editorial Integral 94 12 0 14 11 108

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Integral 249 38 0 46 8 295

Comunicação Social - Radialismo Noite 181 24 0 40 15 221

Comunicação Social (Básico) Integral 13 0 0 17 25 30

Comunicação Social (Básico) Noite 125 0 1 10 6 135

Comunicação Social (Básico) Tarde 252 0 0 14 7 266

Filosofia Integral 279 56 1 95 76 374

Formação de Psicólogo Integral 225 129 0 27 10 252

História Noite 444 30 3 38 53 482

História Integral 509 54 4 46 64 555

Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1

Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1

Licenciatura em Ciências Sociais Integral 2 2 0 4 2 6

Licenciatura em Ciências Sociais Integral 31 21 0 20 22 51

Licenciatura em Ciências Sociais Noite 177 0 8 20 32 197

Licenciatura em Filosofia Integral 16 5 0 5 5 21

Licenciatura em Filosofia Integral 179 1 0 38 17 217

Licenciatura em História Noite 24 13 0 4 5 28

Licenciatura em História Integral 38 16 0 7 1 45

Licenciatura em Psicologia Integral 1 0 1 3 7 4

Pedagogia Manha 150 0 1 20 21 170

Pedagogia Noite 251 10 0 34 25 285

Pedagogia Tarde 275 52 8 33 29 308

Pedagogia - Hab. Mag Disc Pedag Curso Normal Tarde 2 0 0 2 2 4

Pedagogia - Hab. Mag Educação Infantil Tarde 8 2 0 0 3 8

Pedagogia - Hab. Mag Sér Inic Ens Fund Tarde 5 3 0 3 5 8

Pedagogia - Hab. Mag. das Mat. Pedag. do 2 Gr Noite 1 1 0 0 0 1

Serviço Social Integral 468 54 2 37 33 505

Serviço Social Noite 505 32 2 55 47 560

Total CFCH 5810 621 40 850 672 6660

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UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013

184

Cursos do CLA Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Arquitetura e Urbanismo Integral 1591 139 95 215 49 1806

Artes Cênicas - Cenografia Integral 116 10 4 16 27 132

Artes Cênicas - Indumentária Integral 135 14 1 33 20 168

Artes Visuais - Escultura Integral 41 0 0 9 3 50

Bac em Letras: Português-Alemão Integral 64 11 0 18 20 82

Bac em Letras: Português-Árabe Integral 25 1 0 2 1 27

Bac em Letras: Português-Espanhol Integral 107 28 0 17 11 124

Bac em Letras: Português-Francês Integral 94 9 3 33 27 127

Bac em Letras: Português-Grego Integral 28 2 0 11 9 39

Bac em Letras: Português-Hebraico Integral 34 1 0 5 5 39

Bac em Letras: Português-Inglês Integral 202 46 1 47 51 249

Bac em Letras: Português-Italiano Integral 76 11 0 17 12 93

Bac em Letras: Português-Japonês Integral 26 2 1 4 4 30

Bac em Letras: Português-Latim Integral 80 5 1 23 25 103

Bac em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 316 76 3 43 39 359

Bac em Letras: Português-Russo Integral 23 5 0 8 6 31

Composição de Interior Integral 157 11 0 32 14 189

Composição Paisagística Integral 75 11 0 12 9 87

Composição Paisagística Integral 329 65 0 53 16 382

Comunicação Visual Design Integral 333 9 3 45 24 378

Conservação e Restauração Integral 73 0 4 9 6 82

Desenho Industrial - Programação Visual Integral 8 3 0 8 19 16

Desenho Industrial - Projeto do Produto Integral 279 22 5 50 25 329

Escultura Integral 32 6 0 12 19 44

Gravura Integral 84 7 0 12 11 96

História da Arte Integral 215 0 4 27 22 242

Letras: Português-Alemão Integral 7 0 0 1 1 8

Letras: Português-Alemão (NC) Integral 53 0 0 6 8 59

Letras: Português-Árabe Integral 1 0 1 0 0 1

Letras: Português-Árabe (NC) Integral 21 0 1 s -+. 4 21

Letras: Português-Espanhol Integral 8 0 0 2 0 10

Letras: Português-Espanhol (NC) Integral 70 0 3 10 12 80

Letras: Português-Francês Integral 6 0 0 4 4 10

Letras: Português-Francês (NC) Integral 74 0 2 14 12 88

Letras: Português-Grego Integral 1 0 1 0 1 1

Letras: Português-Grego (NC) Integral 23 0 0 5 7 28

Letras: Português-Hebraico Integral 3 0 0 0 0 3

Letras: Português-Hebraico (NC) Integral 18 0 2 3 2 21

Letras: Português-Inglês Integral 22 0 0 1 0 23

Letras: Português-Inglês (NC) Integral 145 0 3 25 17 170

Letras: Português-Italiano Integral 2 1 0 1 0 3

Letras: Português-Italiano (NC) Integral 53 0 2 3 6 56

Letras: Português-Japonês Integral 6 1 0 0 0 6

Letras: Português-Japonês (NC) Integral 21 0 1 2 2 23

Letras: Português-Latim Integral 11 0 0 1 0 12

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185

Letras: Português-Latim (NC) Integral 53 0 8 6 6 59

Letras: Português-Literaturas Integral 29 0 0 1 0 30

Letras: Português-Literaturas (NC) Noite 0 0 0 0 1 0

Letras: Português-Literaturas (NC) Integral 187 0 8 19 15 206

Letras: Português-Russo Integral 4 0 0 0 0 4

Letras: Português-Russo (NC) Integral 18 0 4 2 6 20

Lic em Letras: Português-Alemão Integral 2 0 0 0 0 2

Lic em Letras: Português-Alemão Integral 5 1 0 0 0 5

Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 0 1

Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 1 1

Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 11 3 0 3 2 14

Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 8 3 0 6 6 14

Lic em Letras: Português-Francês Integral 13 1 0 2 0 15

Lic em Letras: Português-Francês Integral 11 2 0 4 8 15

Lic em Letras: Português-Grego Integral 1 0 0 0 0 1

Lic em Letras: Português-Grego Integral 3 1 0 2 0 5

Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 2 1 0 0 0 2

Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 1 3 0 0 0 1

Lic em Letras: Português-Inglês Integral 4 6 0 9 8 13

Lic em Letras: Português-Inglês Integral 24 6 1 5 0 29

Lic em Letras: Português-Italiano Integral 4 0 0 1 2 5

Lic em Letras: Português-Italiano Integral 3 2 0 3 4 6

Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 0 0 1 0 4

Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 3 0 0 2 3

Lic em Letras: Português-Latim Integral 4 3 0 0 4 4

Lic em Letras: Português-Latim Integral 9 6 0 3 3 12

Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 39 13 0 3 3 42

Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 17 16 0 6 12 23

Lic em Letras: Português-Russo Integral 0 2 0 0 0 0

Licenciatura em Ed Artística - Artes Plásticas Integral 265 32 1 47 27 312

Licenciatura em Ed Artística – Desenho Integral 131 11 2 26 17 157

Licenciatura em Letras: Português-Alemão Integral 23 1 0 1 1 24

Licenciatura em Letras: Português-Árabe Integral 11 1 2 0 0 11

Licenciatura em Letras: Português-Espanhol Integral 87 0 0 7 6 94

Licenciatura em Letras: Português-Francês Integral 52 2 0 8 1 60

Licenciatura em Letras: Português-Grego Integral 11 0 1 0 0 11

Licenciatura em Letras: Português-Hebraico Integral 20 0 0 1 0 21

Licenciatura em Letras: Português-Inglês Integral 136 15 1 11 3 147

Licenciatura em Letras: Português-Italiano Integral 36 1 1 2 0 38

Licenciatura em Letras: Português-Japonês Integral 13 0 0 4 0 17

Licenciatura em Letras: Português-Latim Integral 42 0 2 4 2 46

Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Integral 194 15 1 12 7 206

Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Noite 209 0 1 8 16 217

Licenciatura em Letras: Português-Russo Integral 7 0 0 1 1 8

Licenciatura em Música Integral 176 22 1 28 30 204

Música Integral 1 0 0 0 0 1

Música – Bandolim Integral 4 0 0 0 0 4

Música – Canto Integral 42 5 0 9 5 51

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186

Musica – Clarineta Integral 10 1 0 2 1 12

Música – Composição Integral 57 6 0 11 8 68

Música – Contrabaixo Integral 1 1 0 1 0 2

Música – Cravo Integral 0 0 0 1 0 1

Música – Fagote Integral 5 0 0 2 1 7

Música – Flauta Integral 11 2 0 3 1 14

Música – Harpa Integral 3 0 0 0 0 3

Música – Oboé Integral 7 0 0 2 1 9

Música – Órgão Integral 3 0 0 0 1 3

Música – Percussão Integral 4 1 0 0 0 4

Música – Piano Integral 45 6 0 4 5 49

Música – Regência Integral 13 1 1 6 2 19

Música - Regência Coral Integral 7 0 0 1 0 8

Música - Regência de Banda Integral 4 0 0 1 0 5

Música - Regência Orquestral Integral 11 0 0 2 1 13

Música – Saxofone Integral 13 2 0 4 2 17

Música – Trombone Integral 10 0 0 4 3 14

Música – Trompa Integral 12 2 0 2 1 14

Música – Viola Integral 2 0 0 1 0 3

Música – Violão Integral 42 4 0 4 4 46

Música – Violino Integral 17 3 0 4 3 21

Música – Violoncelo Integral 2 0 0 1 3 3

Música –Trompete Integral 21 1 0 2 2 23

Música –Tuba Integral 2 0 0 0 0 2

Pintura Integral 215 23 1 42 33 257

Total CLA 7525 726 177 1184 821 8709

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187

Cursos do CT Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Engenharia Civil Integral 915 78 2 77 55 992

Engenharia de Produção Integral 512 81 3 68 32 580

Engenharia (Ciclo Básico) Integral 179 0 41 10 16 189

Engenharia Ambiental Integral 212 19 2 28 11 240

Engenharia de Alimentos Integral 169 11 7 18 14 187

Engenharia de Bioprocessos Integral 186 12 11 11 4 197

Engenharia de Computação e Informação Integral 149 16 0 13 10 162

Engenharia de Controle e Automação Integral 133 20 0 23 9 156

Engenharia de Materiais Integral 191 16 3 27 15 218

Engenharia de Petróleo Integral 165 23 0 15 12 180

Engenharia Elétrica Integral 507 47 9 30 22 537

Engenharia Eletrica: Ênfase em Eletrônica Integral 6 4 0 0 3 6

Engenharia Eletrônica e de Computação Integral 483 37 5 34 25 517

Engenharia Mecânica Integral 767 97 4 78 45 845

Engenharia Mecânica: Enf. em Mecânica Integral 0 0 0 1 1 1

Engenharia Metalúrgica Integral 194 15 3 15 11 209

Engenharia Naval Integral 43 8 0 0 4 43

Engenharia Naval e Oceânica Integral 432 50 1 39 13 471

Engenharia Nuclear Integral 70 0 2 2 4 72

Engenharia Química Integral 808 145 2 28 10 836

Engenharia Química Noite 138 0 2 5 2 143

Escola de Química (Ciclo Básico) Integral 2 0 1 4 4 6

Quimica Industrial Integral 212 5 7 13 17 225

Quimica Industrial Noite 80 0 4 9 6 89

Total CT 6553 684 109 548 345 7101

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188

Cursos Campus de Macaé Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Bacharelado em Química Noite 46 0 1 2 3 48

Enfermagem e Obstetricia Integral 123 0 1 11 4 134

Engenharia (Núcleo Comum) Integral 191 0 3 11 35 202

Farmácia Noite 275 0 0 10 18 285

Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 51 0 0 1 5 52

Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 168 20 2 30 14 198

Licenciatura em Química Noite 97 0 1 19 16 116

Medicina Integral 186 0 10 11 14 197

Nutrição Integral 127 0 1 7 12 134

Total Macaé 1264 20 19 102 121 1366

Cursos Polo de Xerém Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Ciências Biológicas: Biofísica Integral 129 0 2 16 11 145

Ciências Biológicas: Biotecnologia Integral 222 0 8 16 20 238

Nanotecnologia Integral 40 0 0 3 5 43

Total Xerém 391 0 10 35 36 426

Cursos Multiunidades Turno Ativos Concluin

-tes

Cance-

lados Tranc. Aband

Mat.

Aberta

Nanotecnologia Integral 57 0 3 18 10 75

Nanotecnologia - Ênfase: Bionanotecnologia Integral 5 0 0 0 0 5

Nanotecnologia - Ênfase: Física Integral 4 0 0 0 0 4

Nanotecnologia - Ênfase: Materiais Integral 6 0 0 0 0 6

Relações Internacionais Noite 418 0 2 50 22 468

Defesa e Gestão Estratégica Internacional Noite 302 0 1 42 27 344

Gestão Pública Desenvolvimento Econômico e Social Noite 253 0 2 20 26 273

TOTAL DOS CURSOS MULTIUNIDADES 1045 0 8 130 85 1175

TOTAL GERAL 40731 4416 535 4559 3515 45290

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189

5.3. Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ

Órgãos e Setores da UFRJ

Sigla Nome

CCJE Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas COPPEAD Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração FACC Faculdade de Administração e Ciências Contábeis FND Faculdade Nacional de Direito IE Instituto de Economia IPPUR Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional NEI Núcleo de Estudos Internacionais

CCMN Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza IF Instituto de Física IGEO Instituto de Geociências IM Instituto de Matemática IQ Instituto de Química INCE Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais OV Observatório do Valongo

CCS Centro de Ciências da Saúde EEAN Escola de Enfermagem Anna Nery EEFD Escola de Educação Física e Desporto FF Faculdade de Farmácia FM Faculdade de Medicina FO Faculdade de Odontologia HESFA Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho IB Instituto de Biologia IBCCF Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho IBqM Instituto de Bioquímica Médica ICB Instituto de Ciências Biomédicas ICEAS Instituto do Coração Edson Saad IDT Instituto de Doenças do Tórax IESC Instituto de Estudos de Saúde Coletiva IG Instituto de Ginecologia IMPPG Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes INDC Instituto de Neurologia Deolindo Couto INJC Instituto de Nutrição Josué de Castro IPPMG Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira IPUB Instituto de Psiquiatria MATESC Maternidade Escola NPPN Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors NUPEM Núcleo em Ecologia e |Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé NUTES Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde CENABIO Núcleo de \biologia Estrutural e Bioimagem

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190

CFCH Centro de Filosofia e Ciências Humanas CAP Colégio de Aplicação ECO Escola de Comunicação ESS Escola de Serviço Social FE Faculdade de Educação IFCS Instituto de Filosofia e Ciências Sociais IP Instituto de História IH Instituto de Psicologia NEPP-DH Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos

CLA Centro de Letras e Artes EBA Escola de Belas Artes EM Escola de Música FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FL Faculdade de Letras

CT Centro de Tecnologia COPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra - COPPE EQ Escola de Química IMA Instituto de Macromoléculas Professora Heloísa Mano POLI Escola Politécnica

NIDES Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social

FCC Fórum de Ciência e Cultura MN Museu Nacional SIBI Sistema de Bibliotecas e Informação

Reitoria Reitoria GR Gabinete do Reitor

PR-1 Pró-Reitoria de Graduação

PR-2 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

PR-3 Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

PR-4 Pró-Reitoria de Pessoal

PR-5 Pró-Reitoria de Extensão

PR-6 Pró-Reitoria de Gestão e Governança

PU Prefeitura da UFRJ

ETU Escritório Técnico da Universidade

SuperEst Superintendência Geral de Políticas Estudantis

SuperAFSede Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede

SuperTIC Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ

HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Coordenação de Atividades Educacionais Coordenação de Processamento de Dados Divisão Médica Divisão de Apoio Assistencial Divisão de Saúde da Comunidade

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191

Divisão de Enfermagem Divisão Recursos Humanos Divisão de Atividades Gerenciais Divisão de Engenharia Divisão de Finanças

Macaé/Xerém Campi Macaé ou Xerém Setor de Pessoal - Macaé Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé Setor de Pessoal - Xerém Colegiado de Ensino de Graduação - Xerém

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