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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
DO AGRUPAMENTO
DE ESCOLAS DE SANDE
Ano let ivo 2014/2015
EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO DE ESCOLA Sande, julho de 2015
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Índice Introdução ............................................................................................................................................................ 3
Taxa Coortal Pura ................................................................................................................................................ 4
Resultados Académicos ...................................................................................................................................... 5
1. Evolução dos resultados internos ............................................................................................................ 5
1.1 Taxas de sucesso 1.º, 2.º e 3.º ciclo ................................................................................................... 5
1.2 Distribuição da taxa de sucesso ........................................................................................................ 11
1.3 Qualidade do sucesso (avaliação interna) ............................................................................................... 27
Prestação do Serviço Educativo ........................................................................................................................ 34
2. Planeamento e articulação .................................................................................................................... 34
2.1 Contextualização do currículo e abertura ao meio ............................................................................ 34
2.2 Trabalho colaborativo entre os docentes .......................................................................................... 38
2.2.1 Supervisão Pedagógica Colaborativa ................................................................................................... 39
2.2.2 Plano de Ação Tutorial .......................................................................................................................... 48
3. Práticas de ensino ................................................................................................................................. 50
3.1 Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos ......................... 50
3.2 Avaliação das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens ..................................................... 54
3.2.1 MaisTurma Português 1.º ano .............................................................................................................. 54
3.2.2 Coadjuvação Matemática 4.º ano ......................................................................................................... 56
3.2.3 TurmaMais Português 2.º ciclo ............................................................................................................. 57
3.2.4 Apoio ao Estudo Português 2.º ciclo ..................................................................................................... 57
3.2.5 TurmaMais Matemática 2.º ciclo ........................................................................................................... 58
3.2.6 Apoio ao Estudo Matemática 2.º ciclo .................................................................................................. 60
3.2.7 TurmaMais Português 3.º ciclo ............................................................................................................. 60
3.2.8 TurmaMais Matemática 3.º ciclo ........................................................................................................... 62
3.2.9 Oficina de Português 9.º ano ................................................................................................................ 63
3.2.10 Oficina de Matemática 9.º ano ............................................................................................................ 64
4. Monitorização e avaliação das aprendizagens ..................................................................................... 65
4.1 Eficácia das medidas de apoio educativo ......................................................................................... 65
4.2 Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação .................................................................... 77
Conclusão .......................................................................................................................................................... 83
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Introdução
A Equipa de Autoavaliação de Escola (EAE), interpelada pela missão que lhe foi confiada em setembro de
2014, forjou o presente relatório final que agora devolve à Comunidade Educativa.
Esta ferramenta de trabalho deverá ser encarada como um desfibrilador que emana imputes, que a todos,
com certeza, provocará, a fim de alavancar a melhoria, “decretada” nos documentos estruturantes internos.
Guiado pelo quadro referencial, elaborado no primeiro trimestre, o relatório comportará, na sua estrutura, a
disseminação dos dois primeiros domínios da Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC): resultados
académicos e prestação do serviço educativo, uma vez que é nestes domínios onde se adensam os recursos
humanos, materiais e financeiros, reafetados via Projeto Educativo (PE) TEIP, Plano Plurianual de Melhoria
(PPM) e Contrato de Autonomia (CA).
O período homólogo de análise, sugerido sempre pelo quadro referencial, será o friso cronológico dos três
últimos anos letivos, cujas inferências visam detetar as evoluções resultantes do impacto dos recursos
supracitados ou das medidas didático-pedagógicas incrementadas no quadro do PPM.
É justo e moralmente obrigatório enfatizar o labor da EAE na produção deste documento até finais do longo
mês de julho, imbuída de um ambiente invulgar de companheirismo e de elevado sentido e brio profissional.
É digno de registo, ainda, o contributo precioso e assertivo do perito externo, Professor Doutor Eusébio
Machado. A ele o nosso sentido agradecimento. Um obrigado sincero à Diretora, Dr.ª Manuela Ferreira, pela
confiança depositada nas capacidades e competências de todo o elenco que desenvolveu o exigente
processo de autorregulação da unidade orgânica. Ao colega Henrique Martins um abraço pelo incansável e
gracioso apoio prestado na formatação gráfica e informática do documento.
Façamo-nos à Escola!
A Equipa de Autoavaliação de Escola:
- Coordenador do PE TEIP, PPM e da Avaliação do CA: Fernando Miranda;
- Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo: José Pereira;
- Coordenadora Pedagógica do 2.º e 3.º Ciclos: Manuela Laranjeira;
- Coordenadora Pedagógica do Ensino Pré-escolar: Paula Dias;
- Coordenadora Pedagógica do 1.º Ciclo: Fernanda Coutinho;
- Representante do Pessoal Não Docente: Laurentina Moreira;
- Representante dos Encarregados de Educação: Laura Nogueira;
- Coordenador da EAE: Emílio Ferreira;
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Taxa Coortal Pura
TAXA COORTAL PURA
Ciclo Horizonte Temporal % de alunos que concluíram
com aproveitamento o ciclo
1.º Ciclo Início de ciclo a 2011/2012 (1.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/2015 (4.º ano) 95,7%
2.º Ciclo Início de ciclo a 2013/2014 (5.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/2015 (6.º ano) 98,8%
3.º Ciclo Início de ciclo a 2012/2013 (7.º ano)
Conclusão de ciclo em 2014/1015 (9.º ano) 100%
Pela primeira vez, o relatório de autoavaliação incorporará, dentro do seu campo de análise, o critério Taxa
Coortal Pura.
Com esta novidade, pretende-se medir a percentagem de alunos que concluem com aproveitamento e em
todos os anos letivos o ciclo, dentro desta unidade orgânica.
Segundo a IGEC, neste único indicador – taxa coortal pura – pode-se aferir o sucesso escolar do
agrupamento.
Sem termos de comparação e após leitura do gráfico atrás observado, pode-se constatar que a taxa coortal
alcançada nos três ciclos em análise se encontra, claramente, dentro dos valores de excelência.
Deste resultado, pode-se inferir o grande grau de eficácia dos procedimentos e recursos pedagógicos
adotados pelo agrupamento e que constam do PE TEIP, PPM e do CA.
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Resultados Académicos
1. Evolução dos resultados internos
1.1 Taxas de sucesso 1.º, 2.º e 3.º ciclo
Tabela I. Resultados escolares do 1.º Ciclo por disciplina (% sucesso)
.
Analisando a tabela I - percentagem de sucesso nas disciplinas de Português e de Matemática, na avaliação
interna do 1.º Ciclo -, e focados nos resultados e nas metas, em comparação com a meta do PPM
2014/2015 e, por analogia, com o ano letivo 2013/2014, conclui-se que:
1.º ano
Neste decisivo ano letivo, em que foram iniciadas as competências básicas e basilares da aprendizagem,
cuja transição de ano é automática, regista-se um desvio acentuado da meta do PPM 2014/2017 na
disciplina de Português e um ligeiro desvio de 1,7% da meta na disciplina de Matemática, mas dentro dos
valores de excelência. Note-se que a taxa de sucesso obtida a Português é a pior taxa dos três anos de
escolaridade em análise no friso da tabela1, como também o pior resultado de todos os anos de escolaridade
dos três anos letivos que constam do critério.
Apesar de terem beneficiado da medida de apoio à melhoria das aprendizagens Mais Turma a Português,
dez alunos transitaram para o 2.º ano, com nível inferior a três. Há que adotar medidas, no próximo ano
letivo, para atingir maior sucesso escolar.
2.º ano
Também aqui se registam a pior percentagem e o maior desvio do valor de referência, em todas as turmas
do 2.º ano presentes no critério, na disciplina de Português, sendo a melhor média a de 2012/2013,
descendo em escalada até 2014/2015.
Movimento contrário aconteceu à disciplina de Matemática, em que a taxa de sucesso deste ano é a melhor
dos três anos letivos em análise, cuja meta foi longamente superada. Esta divergência e esta disparidade de
resultados devem merecer uma verdadeira e conclusiva discussão.
Interessante foi a evolução positiva da taxa de sucesso obtida nas duas disciplinas em relação ao ano
passado.
3.º ano
DISCIPLINAS 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Metas PE
1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º
Português 97,5 96,2 98,9 99 92,1 95,6 94,2 100 88,6 93,4 93,7 100 94 96 97 97
Matemática 98,3 96,3 94,4 97,1 93,1 95,6 94,2 100 94,3 97,5 94,6 100 96 94 94 97
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A taxa de percentagem de sucesso obtida na disciplina de Português encontra-se aquém da meta, na
avaliação interna, e está em queda faseada desde 2012/2013. Melhor resultado se registou a Matemática,
que, desde o seu 1.º ano, encontrou paralelo no fenómeno registado a Português, sendo os valores de
sucesso muito próximos, quando comparados entre as disciplinas, os anos letivos e os escolares.
4.º ano
Foi o único ano do 1.º ciclo que obteve 100% de sucesso em ambas as disciplinas. Este sucesso só encontra
paralelo com o 4.º ano de 2013/2014.
É de realçar, ainda, a melhoria dos resultados desde o ano transato, confirmados na boa prestação dos
alunos nas provas nacionais, realizadas no passado mês de maio.
Globalmente, atingiram-se quatro das oito metas do PPM, sendo duas delas da responsabilidade do 4.º ano,
grupo de alunos que abandonarão este ciclo. Destas quatro metas atingidas, três registaram-se na disciplina
de Matemática. Esta disciplina apresenta um bom rendimento, ao contrário de Português. Daqui devem ser
tiradas as ilações necessárias.
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Tabela II. Resultados escolares do 2.º Ciclo por disciplina (% sucesso)
Analisando a tabela II - percentagem de sucesso nas disciplinas de 5.º e 6.º anos na avaliação interna -, e
focados na evolução dos resultados e nas metas a atingir, conclui-se que:
Português – Esta disciplina assume ganhos consideráveis no que diz respeito à evolução consistente dos
resultados. Há uma melhoria faseada e crescente desde 2012/2013. Pela primeira vez, esta disciplina supera
a meta e tem índices de crescimento, dentro do excelente, muito altos. Note-se que estes alunos
beneficiaram, consecutivamente, dos recursos adicionais, de apoio à melhoria das aprendizagens.
Inglês – Sem termo de comparação, o 5.º ano deste ano tem um valor mais alto, na taxa de sucesso, que o
do 5.º ano do ano transato. Em ambos os anos, atinge-se e supera-se a meta e de forma mais expressiva no
1.º ano do 2.º Ciclo.
Matemática – O 5.º ano, com a taxa de 100 % de sucesso, garante a melhor percentagem do quinto em
todos letivos em análise, talvez justificada pelos apoios investidos, desde a coadjuvação – em 2013/2014 - e
a TurmaMais e Apoio ao Estudo em 2014/2015.
No entanto, antagónico é o panorama no 6.º ano. 87,6% é pior desempenho das disciplinas e é uma
involução, de 1%, em relação ao ano passado. Pelo segundo ano consecutivo, os alunos beneficiaram da
Turma Mais e do Apoio ao Estudo. Devem ser cruzadas a leitura e a análise das propostas constantes do
presente relatório, para a superação deste resultado, que a todos deve preocupar.
Educação Musical – Numa leitura horizontal, a par de Ciências Naturais, é a disciplina que mais vezes
fracassa o alcance da meta interna. O único aluno que, no 5.º ano, obteve nível inferior a 3 coloca a disciplina
a uma escassa margem de 0,03 % da meta. No 6.º ano, os 3 alunos que obtiveram nível inferior a 3 colocam
a disciplina um pouco aquém da meta prevista e constitui um retrocesso em relação à taxa de sucesso de
100 %, verificado no ano passado.
História e Geografia de Portugal – A roçar os 100% no seu historial, esta disciplina atinge, pela segunda
vez, em todas as turmas do 5.º ano, 100 % de sucesso e 98,9 % no 6.º ano, atingindo e superando a meta do
DISCIPLINAS/ ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
2012/2013 2013/2014 2014/2015 METAS
2014/2015
5.º 6.º 5.º 6.º 5.º 6.º 5.º 6.º
Português 88,4 95,4 90,9 94,1 98,7 96,9 90 95
Inglês 90,1 92,7 92,0 94,1 98,7 93,8 92 93
Matemática 95,5 81,6 88,6 87,2 100 87,6 90 90
Educação Musical 99,1 98,2 100 98,2 98,7 96,5 99 98
História e Geografia de Portugal (HGP) 99,1 99,1 100 97,0 100 98,9 99 98
Ciências Naturais 95,5 99,1 93,1 95,1 100 96,9 96 97
Educação Visual 100 100 100 99,1 100 100 100 99
Educação Tecnológica 100 100 100 99,1 100 100 100 99
Educação Física 100 100 100 100 100 100 100 100
EMRC 100 100 100 100 100 100 100 100
Educação para a Cidadania 100 100 100 99,1 100 100 100 99
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PPM TEIP. Este último valor é o segundo mais baixo de sempre. O 6.º ano piorou em 1,9 % a sua média em
relação ao ano anterior.
Ciências Naturais – 2013/2014 foi o pior ano para esta disciplina, não atingindo as metas em ambos os
anos de escolaridade, baixando os resultados em relação a 2012/2013. A recuperação, no 5.º ano, foi
espectacular, atingindo 100 % de sucesso. Apesar da evolução positiva da taxa de percentagem de sucesso,
96,9 % ficou às portas da meta neste ano letivo.
Todas as restantes disciplinas constantes no currículo para este ciclo consolidaram o sucesso em 100 %,
trabalhando, pois, a qualidade de sucesso. Mesmo assim, houve melhoria nas disciplinas de Educação
Visual, Educação Tecnológica e Educação para a Cidadania.
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Tabela III. Resultados escolares do 3.º Ciclo por disciplina (% de sucesso)
DISCIPLINAS / ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
2012/2013 2013/2014 2014/2015 METAS
2014/2015
7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º 7.º 8.º 9.º
Português 88,6 92,7 96 94,0 96,1 100 98,1 98,2 97,7 92 94 94
Inglês 91,7 90,5 95,9 94,0 80,4 97,7 83,8 89,2 75,7 96 88 94
Francês 99,3 98,4 100 100 100 100 100 98 100 98 98 100
História 96,9 98,5 100 99,0 100 100 100 100 100 98 100 100
Geografia 99,2 98,5 100 99,0 100 100 100 100 100 98 100 100
Matemática 88,6 80,3 80,4 90,1 81,2 88,8 92,3 91,9 94,8 90 84 88
Ciências Naturais 99,2 100 97,3 94,0 100 100 99,0 87,0 96,8 98 98 98
Ciências Físico-Químicas 99,2 99,2 99,3 98,0 100 100 100 98,0 100 98 98 98
Educação Tecnológica 100 100 -- 100 100 -- 100 100 -- 100 100 --
Educação Física 100 98,5 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Educação Visual 99,2 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
EMRC 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
TIC 100 100 99,3 100 98,6 100 99,0 100 100 100 100 100
Educação para Cidadania 99,2 97,1 100 97,0 100 100 100 100 100 98 100 100
Analisando a tabela III - percentagem de sucesso das disciplinas do 3.º ciclo na avaliação interna -, focados
nas evoluções e nas metas a atingir, conclui-se que:
Português – É no presente ano letivo que esta disciplina atinge as melhores taxas de sucesso, superando,
de resto, as metas em todos os anos letivos, sendo a do 8.º ano ligeiramente superior. Todos os anos de
escolaridade melhoraram os seus resultados em relação ao ano transato. Neste ciclo, está consolidado o
apoio à melhoria das aprendizagens, que se materializa na TurmaMais - no 7.º e no 8.º ano - e na Oficina de
Português - no 9.º ano.
Inglês – Já sinalizado e analisado o fenómeno nos documentos estruturantes internos do ano passado, foi
nesta disciplina que se registaram as maiores quebras na evolução da taxa de sucesso, descendo os
resultados face ao ano de 2012/2013 nos 3 anos de escolaridade. Esta curva descendente continua a
agravar-se no presente ano. À exceção do 8.º ano (único ano que atingiu a meta), todos os outros pioraram
os resultados face a 2013/2014, que já foram não satisfatórios. Perante este saldo francamente negativo,
urge uma intervenção de fundo, a fim de encontrar as razões justificativas do insucesso para, seguidamente,
serem tipificadas as medidas e as estratégias remediativas, na disciplina que mais se afasta das metas do
PPM de 2014/2017 do 3.º ciclo.
Matemática – Estamos perante o melhor ano de sempre no que diz respeito à consistência de resultados.
Em todos os anos de escolaridade, a disciplina atingiu e superou, com uma folga, a meta do PPM 2014/2017.
Foi progressiva e por anos letivos a melhoria da taxa de sucesso. Todos os anos de escolaridade
melhoraram o seu desempenho, com especial destaque o 8.º ano, que subiu 10 % na sua taxa.
Ciências Naturais – A par do Inglês, esta disciplina não atingiu a meta no 8.º e no 9.º anos. A distância à
meta no 8.º ano foi de 11 % e no 9.º foi de 1,2 %.
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Também nestes anos escolares houve retrocesso nos resultados, quando comparados com os do ano letivo
de 2013/2014, no 8.º ano um retrocesso de 13 % e de 3,2 %, no 9.º ano. Ao contrário da disciplina de
Matemática, este foi o pior ano de sempre para a disciplina de Ciências Naturais, ao nível da taxa de
sucesso.
Perante este cenário, será necessário que o Departamento Curricular, através do grupo disciplinar próprio,
tire as ilações necessárias a fim de problematizar e adotar e aplicar as medidas e as estratégias
remediadoras.
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1.2 Distribuição da taxa de sucesso
No que respeita ao 1.º Ciclo, foi realizada uma análise à taxa de sucesso por estabelecimento de ensino (ver
tabelas IV e V).
Tabela IV. Distribuição da taxa de sucesso de Português (%) por escola
ESCOLAS
PORTUGUÊS
1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO 4º. ANO
11/12 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Casal 100 83,3 100 80 88,9 83,3 100 100 100 90 100 100 100
Igreja 1 95 100 88,9 100 100 100 94,1 100 100 100 95,2 100 100
S. Sebastião 1 100 100 100 94,7 100 100 91,3 100 -- 92 100 100 --
S. Sebastião 2 78 100 -- -- 88,9 100 -- 100 100 -- 100 100 100
Paços de Gaiolo
100 88,9 91,6 85,7 100 87,5 100 100 100 100 100 100 100
P. Viadores 82 100 81,8 100 100 92 75,0 100 83,3 92,8 100 100 100
Calvário 83 100 100 50 83,3 100 50 100 50 100 100 100 100
Feira Nova 95 100 87,5 80,7 96,3 86,9 95,8 95 96,3 88,0 93,8 100 100
Tabela V. Distribuição da taxa de sucesso de Matemática (%), por escola
ESCOLAS
MATEMÁTICA
1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO 4.º ANO
11/12 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15 12/13 13/14 14/15
Casal 100 83,3 100 90 88,9 83,3 100 100 100 90 100 100 100
Igreja 1 95 100 94,4 100 100 96,1 100 89,7 100 100 95,2 100 100
S. Sebastião 1 100 100 100 94,7 100 100 100 93,3 -- 96 100 100 --
S. Sebastião 2 89 100 -- -- 88,9 100 -- 100 100 -- 100 100 100
Paços de Gaiolo
100 100 91,6 100 100 100 90,9 100 88,8 100 100 100 100
P. Viadores 100 100 81,8 100 92,3 100 100 100 83,3 92,8 100 100 100
Calvário 100 100 100 100 100 100 100 100 66,6 100 100 100 100
Feira Nova 100 100 87,5 88,4 96,3 91,3 87,5 95 96,3 88 87,5 100 100
Analisando os dados das tabelas IV e V, em que se pode verificar a taxa de sucesso, por escola, nas
disciplinas de Português e de Matemática do 1.º Ciclo, com as dos ano letivo 2012/2013, conclui-se que:
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Estabelecimento de Ensino Casal
Português
Matemática
O 4.º ano, ao longo do seu percurso de ciclo, atingiu 100 % de sucesso; com exceção de 2012/2013, que obteve 88, 9 %.
O 4.º ano apresenta 100 % de sucesso em todo seu percurso do 1.º ciclo.
O 3.º ano, em 2014 / 2015, atingiu a sua melhor média – 90 % – recuperando 7 % do 1.º e do 2.º ano, mas sem atingir a meta.
O 3.º ano, em 2014 / 2015, atingiu a sua melhor média – 90 % -, sempre a recuperar desde o seu ponto de partida, que foi de 83, 3 % no 1.º e no 2.º anos, mas sem atingir a meta neste ano.
O 2.º ano consolidou 100 % de sucesso.
O 2.º ano consolidou 100 % de sucesso.
O 1.º ano arrancou da melhor forma porque atingiu 100 %.
O 1.º ano arrancou da melhor forma porque atingiu 100 % de sucesso.
Estabelecimento de Ensino Igreja n.º1
Português
Matemática
O 4.º ano arrancou, em 2011 / 2012, com uma taxa de sucesso de 95 %. Chegou, no ano seguinte, a 100 %. Consolidou essa taxa no restante percurso pelo 1.º ciclo.
O 4.º ano arrancou, em 2011 / 2012, com uma taxa de sucesso de 95 %. Chegou, no ano seguinte, a 100 %. Consolidou essa taxa no restante percurso pelo 1.º ciclo.
O 3.º ano apresentou, em todo o seu percurso escolar, 100 % de sucesso.
O 3.º ano obteve 100 % de sucesso em 2014 / 2015 e 2012 / 2013. Recuperou 3,9 %, do ano passado para este ano, em que ficou aquém da meta.
O 2.º ano recuperou, do ano letivo anterior, 5 % da taxa de sucesso, mas não atingiu a meta para este ano letivo.
O 2.º ano partiu de 94,4 %, no ano anterior, e atingiu 100 % neste ano letivo.
O 1.º ano teve uma das melhores prestações dos primeiros anos em análise neste estabelecimento, que foi de 100 %.
O 1.º ano teve uma das melhores prestações dos primeiros anos em análise neste estabelecimento, que foi de 100 %.
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Estabelecimento de Ensino S. Sebastião n.º 1
Português
Matemática
Esta turma do 3.º ano (que veio de Piares) não atingiu a meta por 4 %.
Esta turma do 3.º ano (que veio de Piares) atingiu e superou a meta.
O 2.º ano não atingiu a meta, descendo abruptamente os seus resultados face ao seu 1.º ano.
O 2.º ano mantém a taxa de sucesso alcançada no 1.º ano.
O 1.º ano alcançou 100 % de sucesso.
O 1.º ano alcançou 100 % de sucesso.
Estabelecimento de Ensino S. Sebastião n.º 2
Português
Matemática
O 4.º ano tem uma evolução muito boa, porque parte de uma taxa de sucesso de 78 % no 1.º ano, sobe para 88,9 % no 2.º e consolida os 100 % nos restantes anos escolares.
O 4.º ano tem uma evolução muito boa, porque parte de uma taxa de sucesso de 78 % no 1.º ano, sobe para 88,9 % no 2.º e consolida os 100 % nos restantes anos escolares.
Estabelecimento de Ensino Paços de Gaiolo
Português
Matemática
O 4.º ano apresenta, no seu historial, uma grande linearidade, uma vez que obteve 100 % em todos os anos do seu percurso, ao longo do 1.º ciclo.
À exceção do seu 3.º ano, em20 13 / 2014, ano em que obteve 88,8 %, sem atingir a meta, o 4.º ano alcançou sempre 100 % de sucesso.
O 3.º ano melhorou significativamente a sua percentagem, este ano letivo, em 12, 5 % de sucesso, atingindo, assim, 100 %.
O 3.º ano atingiu, de forma consistente, ao longo do 1.º ciclo, 100 % de sucesso.
O 2.º ano parte de uma resultado desfavorável de 91,6 % (valor aquém da meta) no 1.º ano e cifra-se nos 100 % em 2014 / 2015.
Este ano, não obteve paridade nos resultados a Português e a Matemática, uma vez que nunca atingiu o sucesso plasmado nas metas internas, nem neste ano nem no ano anterior, com a agravante de 1,5 % de retrocesso em 2014 / 2015.
100 % foi a taxa de sucesso alcançada pelo 1.º ano em 2014 / 2015.
100 % foi a taxa de sucesso alcançada pelo 1.º ano em 2014 / 2015.
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Estabelecimento de Ensino Paredes de Viadores
Português
Matemática
O 4.º ano foi irregular nos resultados apresentados ao longo do 1.º ciclo. Começou com 82 % no 1.º ano, (distante das metas), chegou aos 100 % no 2.º ano, afundou-se novamente nos 83,3 % e concluiu o ciclo com 100 %
Trajeto semelhante apresentou este 4.º ano na disciplina de Matemática. Atinge 100 % no final de ciclo e no seu 1.º ano, mas intercala com 2 taxas muito baixas de sucesso nos 2.º e 3.º anos, respetivamente, 92,3 % e 83,3 %.
O 3.º ano, em 3 anos letivos, apenas atingiu o sucesso dentro da meta no seu 1.º ano – 100 %. Nos restantes anos, a turma afundou-se nos 92 % (valor distante da meta).
Esta turma parte de 100 % no 1.º ano, mantém a percentagem no 2.º e cai nos 92,8 % de sucesso em 2014 / 2015, longe da meta do PPM 2014 / 2017.
O 2.º ano encerrou o 3.º período com a baixa taxa de sucesso de 75 %, muito aquém da meta, que foi mais alta em 2013 / 2014 – 81,8 %, mas aquém da meta.
Atinge 100 % de sucesso em 2014 / 2015, melhorando o resultado em quase 20 % face a 2013 / 2014.
O 1.º ano obteve 100 % de sucesso.
O 1.º ano obteve 100 % de sucesso.
Estabelecimento de Ensino Calvário
Português
Matemática
O 4.º ano, apesar de ter atingido a taxa de sucesso de 100% neste ano letivo, apresenta no seu historial um desvio muito significativo da meta no seu 3º ano e 83% no 1.º e 2.º anos.
Este 4.º ano obteve 100% de taxa de sucesso em todo o seu percurso escolar, com exceção do 3º ano, ano em que não passou os fracos 66,6%.
O 3º ano apresentou no seu histórico 100% de taxa de sucesso.
O 3º ano apresentou no seu histórico 100% de taxa de sucesso.
Esta turma, constituída por dois alunos, obteve 50% de sucesso neste ano letivo, uma vez que um desses alunos obteve nível inferior a três.
Ao contrário de disciplina de Português, esta turma do 2.º ano obteve 100% de sucesso.
Esta turma, constituída por dois alunos, obteve 50% de sucesso neste ano letivo, uma vez que um desses alunos obteve nível inferior a três.
Ao contrário da disciplina de Português esta turma do 1.º ano obteve 100% de sucesso, uma vez que os dois alunos atingiram com sucesso a meta para este ano de escolaridade.
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Estabelecimento de Ensino Feira Nova
Português
Matemática
O 4.º ano, pela primeira vez no ciclo, obteve 100% de sucesso. Recuperou 3,7% do ano passado para este, em que distou da meta menos de um ponto percentual.
O 4.º ano, pela primeira vez no ciclo, obteve 100% de sucesso. Recuperou 3,7% do ano passado para este, em que distou da meta menos de um ponto percentual.
Tirando o seu 1.º ano de ciclo, que obteve 100%, nunca mais esta turma atingiu as metas. Neste ano letivo (2014/2015), ficaram retidos dois alunos.
Tirando o seu 1.º ano de ciclo, que obteve 100%, nunca mais esta turma atingiu as metas. Neste ano letivo (2014/2015, ficaram retidos dois alunos.
O 2.º ano nunca atingiu as metas.
O 2. º ano nunca atingiu as metas.
O 1.º ano apresentou uma taxa de sucesso inferior à meta. Dos 26 alunos da turma, cinco transitaram com nível inferior a três a Português. Para prevenir e combater o insucesso, será necessário reforçar esta turma com recursos dispensáveis do agrupamento. Consultar o presente relatório no ponto 3.3.1
O 1.º ano apresentou um taxa de sucesso inferior à meta. Dos 26 alunos da turma, cinco transitaram com nível inferior a três a Português. Para prevenir e combater o insucesso, será necessário reforçar esta turma com recursos dispensáveis do agrupamento. Consultar o presente relatório no ponto 3.3.1
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Tabela VI. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 5.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 5.º1 5.º2 5.º3 META
PE N.º ALUNOS 29 20 29
PORT
13/14 -- -- --
90 14/15 96,5 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,8
ING
13/14 100 75,8 100
92 14/15 100 94,7 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,2
MAT
13/14 -- -- --
90 14/15 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
HGP
13/14 -- -- --
99 14/15 100 96,5 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,8
CNAT
13/14 -- -- --
96 14/15 93,3 100 96,5
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
96,6
Na tabela VI, analisando a taxa de sucesso por turma do 5.º ano de escolaridade, às disciplinas de
Português, Inglês, Matemática, História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais, conclui-se que:
A turma 5.º 1 atingiu a meta em todas as disciplinas em 100 %, excetuando de Ciências Naturais – 93,3 % –
e Português – 96,5 %.
A turma do 5.º 2 atingiu a meta em todas as disciplinas em 100 %, com exceção de Inglês – 94,7 % – e
História e Geografia de Portugal – 96,5 %.
A turma do 5.º 3 atingiu 100 % de sucesso em todas as disciplinas, exceptuando 96,5 % a Ciências Naturais.
Na globalidade, as turmas do 5.º ano de escolaridade atingiram e superam todas as metas, estando a
trabalhar a consistência de excelência e da qualidade do sucesso.
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0
20
40
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80
100
120
PORT ING MAT HGP CNAT
2013/2014
2014/2015
6.º1
0
20
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60
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100
120
PORT ING MAT HGP CNAT
2013/2014
2014/2015
6.º2
85
90
95
100
105
PORT ING MAT HGP CNAT
2013/2014
2014/2015
6.º3
0
20
40
60
80
100
120
PORT ING MAT HGP CNAT
2014/2015
6.º PIEF
Tabela VII. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 6.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 6.º1 6.º2 6.º3 6.ºPIEF META
PE N.º ALUNOS 30 29 29 9
PORT
13/14 93,1 79,3 100 --
95 14/15 96,6 93,1 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
96,9
ING
13/14 100 75,8 100 --
93 14/15 90,0 89,6 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
93,8
MAT
13/14 89,6 86,2 90 --
93 14/15 76,6 89,6 93,1 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
87,6
HGP
13/14 100 100 100 --
98 14/15 100 96,5 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,9
CNAT
13/14 93,1 93,1 93,3 --
97 14/15 93,3 100 96,5 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
96,9
Conjunto de gráficos I – Comparação da taxa de sucesso (%) das turmas do 6.º ano de escolaridade no período 2012/2013 e 2013/2014
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Na tabela VII, analisando a taxa de sucesso por turma do 6.º ano de escolaridade, às disciplinas de
Português, Inglês, Matemática, História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais, conclui-se que:
A turma 6.º 1 não atingiu a meta e piorou os seus resultados nas disciplinas de Inglês e de Matemática, em
relação a 2013 / 2014. Apesar de não ter atingido as metas, melhorou ligeiramente a percentagem na
disciplina de Ciências Naturais. Consolidou os 100 % a História e Geografia de Portugal. Melhorou e atingiu
as metas a Português. Preocupante é o resultado obtido a Matemática, o pior do ano e de ciclo.
A turma 6.º 2 melhorou os seus resultados, face a 2013 / 2014, nas disciplinas de Português, Inglês,
Matemática e Ciências Naturais, ficando, no entanto, aquém das metas do PPM nas disciplinas já referidas,
exceto na última, em que obteve a melhor classificação de todas as turmas do 6.º ano.
Tem a pior prestação do 6.º ano a Português, sendo única turma abaixo da meta. É a que apresenta maior
número de disciplinas com desvios das metas.
A turma 6.º 3 é a única que manteve a continuidade do diretor de turma, no 6.º ano. Apresentou claramente
os melhores resultados, por referência às metas. 100 % de sucesso a Português, Inglês e História. Nas
restantes disciplinas, apesar de não atingir 100 % de sucesso, registou melhorias em todas elas. Ficou
aquém da meta a Ciências Naturais por 0,5 %.
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Tabela VIII. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 7.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 7.º1 7.º2 7.º3 7.º4
7.º5 META
PE N.º ALUNOS 19 17 25 19
26
PORT
13/14 100 100 86,9 95,2 92,5
87 14/15 100 100 100 100 92,3
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
98,1
ING
13/14 100 94,7 91,3 95,2 92,5
95 14/15 63,1 94,1 83,3 100 80,7
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
83,8
FRA
13/14 -- -- -- --
99 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
HIST
13/14 95,2 100 91,3 100 100
95 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
GEO
13/14 -- -- -- --
95 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
MAT
13/14 76,1 89,4 91,3 95,2 88,8
87 14/15 100 100 87,5 78,9 96,1
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
92,3
CN
13/14 85,7 100 95,6 95,2 100
95 14/15 94,7 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
99,0
CFQ
13/14 -- -- -- --
97 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL
100
Da análise da tabela VIII, conclui-se que:
A turma 7.º 1 melhorou o desempenho o desempenho a História e Matemática, de forma espetacular, e a
Ciências Naturais. Apresenta 100% de sucesso a Português, Francês, História, Geografia, Matemática e
Ciências Físico-químicas. Não atingiu a meta a Ciências Naturais, revelando-se a única turma que não
obteve 100% de sucesso no 7.º ano. O principal e mais notório dado é o péssimo resultado obtido a Inglês, o
pior também neste ano de escolaridade, que foi de 63,1%, enquanto no ano passado foi de 100%.
É urgente repensar estratégias para voltar ao índice de sucesso do ano passado.
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2013/2014
2014/2015
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90
95
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PORT ING HIST MAT CN
2013/2014
2014/2015
0
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PORT ING HIST MAT CN
2013/2014
2014/2015
0
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100
150
PORT ING HIST MAT CN
2013/2014
2014/2015
A turma 7.º 2 atingiu 100% de sucesso a todas as disciplinas, com exceção de Inglês, que foi de 94,1%,
ligeira descida em relação ao ano passado, e única taxa de sucesso inferior à meta.
A turma 7.º 3 atingiu 100% de sucesso às disciplinas de Português, Francês, História, Geografia, Ciências
Físico-químicas. Melhorou a taxa de sucesso nas disciplinas de Português, História e Ciências Naturais.
Apesar de atingir a meta, desceu ligeiramente a percentagem de sucesso a Matemática. A única disciplina
que ficou aquém de meta foi a de Inglês, descendo acentuadamente de 91,3% para 83,8%, face a
2013/2014.
É urgente repensar estratégias para voltar ao índice de sucesso do ano passado.
A turma 7.º 4 é claramente a que apresenta melhores índices de sucesso do 7º ano, uma vez que atingiu os
100% a todas as disciplinas, exceto a Matemática. Um contrasenso: é a melhor taxa de sucesso a Inglês e
única de 100%, mas é a pior a Matemática, a única a desviar-se da meta, afundando-se num fraco resultado
de 78,9%, piorando a sua prestação em cerca de 17% face a 2013/2014.
A turma 7.º5 apresentou 100% de taxa de sucesso às disciplinas de Francês, História, Geografia, Ciências
Naturais e Ciências Físico-Químicas. Atingiu a meta a Matemática depois duma melhoria face ao ano
transato.
A única disciplina com descida drástica do resultado foi a de Inglês, ficando 15% aquém da meta. É urgente
repensar estratégias para voltar ao índice de sucesso do passado.
Conjunto de gráficos II – Comparação da taxa de sucesso (%) das turmas do 7.º ano de escolaridade no período 2013/2014 e 2014/2015
7.º1 7.º2
7.º3 7.º4
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PORT ING HIST MAT CN
2013/2014
2014/2015
Tabela IX. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 8.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 8.º1 8.º2 8.º3 8.º4 8.º PIEF META
PE N.º ALUNOS 27 27 23 23 12
PORT
13/14 100 79,3 100 100 --
94 14/15 100 96,3 100 95,6 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 98,2
ING
13/14 100 82,7 100 95,4 --
88 14/15 96,3 96,3 86,9 86,9 66,6
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 89,2
FRA
13/14 100 100 100 100 --
98 14/15 100 96,3 100 95,6 --
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 98,0
HIST
13/14 100 96,5 100 100 --
100 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
GEO
13/14 100 96,5 100 100 --
100 14/15 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
MAT
13/14 89,2 82,7 95,4 95,4 --
84 14/15 96,3 100 69,5 95,6 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 91,9
CN
13/14 92,8 86,2 100 100 --
98 14/15 88,8 88,8 86,9 82,6 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 87,0
CFQ
13/14 100 96,5 100 95,4 --
98 14/15 100 100 100 91,3 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 98,0
7.º5
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Da análise da tabela IX salienta-se:
A turma 8.º1 consolidou o sucesso de 100% nas disciplinas de Português, Francês, Geografia e Ciências
Físico-Químicas. Melhorou um resultado em 7%, a Matemática. Piorou a taxa de sucesso em duas
disciplinas: Inglês e Ciências Naturais. Nesta última não atingiu a meta. Foi, pois, a única turma que
apresentou apenas um resultado que se desviou da meta.
A turma 8.º2, sem dois alunos do ano transato, melhorou a taxa de sucesso em todas as disciplinas em
análise na tabela, com exceção de Francês. O único aluno que obteve nível inferior a três causou a descida
verificada, que foi a de Francês, de 100% para 96,3%, uma das duas disciplinas que não atingiram a meta.
É notória a melhoria a Matemática, uma vez que a subida foi de 82,7% para 100%. Obteve as melhores
percentagens deste ano de escolaridade nas disciplinas de Inglês, Matemática, Ciências Físico-Químicas e
Ciências Naturais, sempre a par com outra turma. Esta última disciplina, apesar da melhoria verificada,
também não atingiu a meta PPM.
A turma 8.º3 apresenta 100% de sucesso às disciplinas Português, Francês, História, Geografia e Ciências
Físico-Químicas. Não atingiu a meta às disciplinas de Inglês, Matemática e Ciências Naturais. Em relação ao
ano transato, desceu os seus resultados a três disciplinas, em que Matemática se destaca pela negativa,
uma vez que os 69,5% de sucesso é o mais baixo e mais preocupante do oitavo ano. Será necessário
identificar as razões de insucesso para recuperar as aprendizagens não alcançadas. As descidas bruscas do
sucesso a Inglês e a Ciências Naturais, ambas na ordem dos 15%, devem também suscitar as reflexões que
se impõem.
A turma 8.º4, com mais um aluno no início do ano letivo e único retirado também neste ano de escolaridade,
mantém o resultado a duas disciplinas, em que obteve 100% de sucesso: História e Geografia. Subiu duas
centésimas, na taxa de sucesso, a Matemática, e desceu os resultados em cinco disciplinas: Português,
Inglês, Francês, Ciências Naturais e Ciências Físico-químicas. Não atingiu a meta de sucesso a quatro
disciplinas: Inglês, Francês, Ciências Naturais e Ciências Físico-químicas. Apresenta os valores mais baixos
de sucesso, quando comparados com as restantes turma do oitavo ano, a quatro disciplinas: Inglês, Francês,
Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. No entanto, é das turmas que mais alunos propôs, dentro
deste ano de escolaridade, para o quadro de honra do agrupamento. Esta turma, constituída por 23 alunos,
era das mais pequenas, a par com o 8.º3.
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Conjunto de gráficos III – Comparação da taxa de sucesso (%) das turmas do 8.º ano de escolaridade no período 2012/2013 e 2013/2014
8.º1 8.º2
8.º3 8.º4
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Tabela X. Distribuição da taxa de sucesso (%) do 9.º ano de escolaridade, por turma
ANO/TURMA 9.º1 9.º2 9.º3 9.º4 9.º5 9.º6 9.ºPIEF META
PE N.º ALUNOS 19 18 20 23 24 26 8
PORT
13/14 94,1 100 100 95,4 100 88 --
94 14/15 83,3 100 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 97,7
ING
13/14 58,8 100 84,2 69,5 79,1 88 --
94 14/15 50,0 100 84,2 73,9 70,8 69,2 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 75,7
FRA
13/14 100 100 100 100 100 100 --
100 14/15 100 100 100 100 100 100 --
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
HIST
13/14 100 100 100 100 100 100 --
100 14/15 100 100 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
GEO
13/14 100 100 100 100 100 100 --
100 14/15 100 100 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
MAT
13/14 70,5 88,8 84,2 69,5 91,6 80 --
88 14/15 100 100 100 78,2 100 92,3 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 94,8
CN
13/14 100 100 100 100 100 100 --
98 14/15 88,8 100 100 100 100 92,3 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 96,8
CFQ
13/14 100 100 100 100 100 100 --
98 14/15 100 100 100 100 100 100 100
TAXA DE SUCESSO GLOBAL 100
Da análise à tabela X conclui-se que:
A turma 9.º1 atingiu 100% de sucesso a cinco disciplinas: Francês, História, Geografia, Matemática e
Ciências Físico-Químicas. Subiu consideravelmente os resultados às disciplinas de Matemática. Desceu os
resultados a três disciplinas, ficando também distante da meta do PMM: Português, Ciências Naturais e
Inglês. Os 50% desta última é a taxa mais baixa de sucesso das disciplinas do agrupamento.
É urgente repensar todo o processo ensino/aprendizagem, com vista à superação das dificuldades que
impediram a aquisição de conhecimentos no domínio da língua inglesa.
A turma 9.º2 é a que tem maior linearidade nos seus resultados. O paralelo de comparação dos resultados
em análise no critério do quadro referencial é quase perfeito. Consolidou a qualidade do sucesso, uma vez
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que manteve 100% da taxa de sucesso em todas as disciplinas, com exceção de Matemática, em que obteve
um ganho de 12% em relação ao ano transato, conquistando, assim, a taxa máxima de sucesso de 100%.
A turma 9.º3 obteve 100% de taxa de sucesso a sete disciplinas: Português, Francês, História, Geografia
Matemática, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Salienta-se a notável recuperação na disciplina
de Matemática, que foi de 15% face a 2013/2014. No entanto, não esconde a distância da meta na disciplina
de Inglês, que mantém exatamente a mesma taxa de sucesso do ano passado.
É urgente repensar todo o processo ensino/aprendizagem com vista à superação das dificuldades que
impediram a aquisição de conhecimentos no domínio da língua inglesa.
A turma 9.º4 obteve 100% de sucesso a seis disciplinas: Português, Francês, História, Geografia, Ciências
Naturais e Ciências Físico-Químicas. Em relação ao ano transato, melhorou os seus resultados a três
disciplinas: Português, Matemática e Inglês. Apesar de não atingir a meta de Inglês, foi a única turma que
melhorou a taxa de sucesso em relação ao ano passado.
É urgente repensar todo o processo ensino/aprendizagem com vista à superação das dificuldades que
impediram a aquisição de conhecimentos no domínio da língua inglesa.
Foi a única turma que não atingiu a meta e foi a que obteve a média mais baixa, que foi de 78,2%, subindo
em relação ao ano passado.
A turma 9.º5 obteve 100% de sucesso a sete disciplinas: Português, Francês, História, Geografia,
Matemática, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Melhorou em 8,4% o seu resultado de
matemática, face ao ano passado.
Piorou a taxa de sucesso na única disciplina que não atingiu a meta: Inglês. Tendo em conta a baixa taxa de
sucesso, 70,8%, é urgente repensar todo o processo ensino/aprendizagem com vista à superação das
dificuldades que impediram a aquisição de conhecimentos no domínio da língua inglesa.
A turma 9.º6, a par com a turma 9.º1, atingiu 100% de taxa de sucesso a cinco disciplinas: Português,
Francês, História, Geografia e Ciências Físico-Químicas. Melhorou a classificação a Português e a
Matemática. Piorou a taxa de sucesso a Ciências Naturais e a Inglês, não atingindo as respetivas metas.
Tendo em conta a baixa taxa de sucesso 69,2% a Inglês, é urgente repensar todo o processo
ensino/aprendizagem com vista à superação das dificuldades que impediram a aquisição de conhecimentos
no domínio da língua inglesa.
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Conjunto de gráficos IV – Comparação da taxa de sucesso (%) das turmas do 9.º ano de escolaridade no período 2012/2013 e 2013/2014
9.º1
9.º PIEF
9.º6 9.º5
9.º4 9.º3
9.º2
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1.3 Qualidade do sucesso (avaliação interna)
A fim de aferir a qualidade do sucesso escolar, realizou-se um levantamento dos alunos que ficaram retidos e
dos que transitaram ou concluíram o ciclo de ensino sem níveis inferiores a três (ver tabela XI). Analisou-se,
ainda, a distribuição das classificações superiores a dois (ver tabelas XII, XIII, XIV e XV). Efetuou-se uma
análise da evolução dos alunos do 2.º e do 3.º ciclos que integram o quadro de honra (ver tabela XVI).
Tabela XI. Sucesso escolar na avaliação interna
1.º CICLO
Ano letivo
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período
N.º total de
alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
Meta PE
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de alunos com
class. positiva a todas as
disciplinas
Meta PE
2012/2013 418 4 0,96% --
399 95,45% --
2013/2014 405 4 0,98% 380 93,82%
2014/2015 394 4 1,02% <7,5% 363 92,13% 96,16%
2.º CICLO
Ano letivo
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período
N.º total de
alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
Meta PE
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de alunos com
class. positiva a todas as
disciplinas
Meta PE
2012/2013 226 3 1,32% --
175 77,43% --
2013/2014 201 3 1,49% 172 85,57%
2014/2015 176 1 0,60% <10% 156 88,64% 86,18%
3.º CICLO
Ano letivo
N.º total de alunos
avaliados no final do 3.º período
N.º total de
alunos retidos
Taxa de insucesso
escolar
Meta PE
N.º de alunos com
classificação positiva a todas as
disciplinas
Percentagem de alunos com
class. positiva a todas as
disciplinas
Meta PE
2012/2013 446 8 1,79% --
341 76,46% --
2013/2014 366 2 0,54% 294 80,32%
2014/2015 357 1 0,28% <10% 274 76,75% 78,88%
Analisando a qualidade do sucesso na avaliação interna, em comparação com 2013/2014, conclui-se que:
No 1.º Ciclo, as quatro retenções, ocorridas todas no 3.º ano, imputaram ao agrupamento uma taxa de
insucesso escolar de 1,02%, superior em 0,04% à do ano passado. No entanto, esta taxa encontra-se dentro
da meta, com um resultado muito positivo.
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Baixou a percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas de 93,82% para 92,13%, face ao ano
passado. Este valor não atinge a meta proposta para este ano.
Melhor panorama apresenta o 2.º Ciclo, pois atinge e supera as duas metas em análise no critério. A única
retenção no ciclo, registada no 6.º ano, representa um ganho de 0,89% na taxa de insucesso escolar em
relação ao ano transato. Nos últimos três anos, é melhor resultado alcançado. Este fenómeno encontra
paralelo com a percentagem de alunos sem níveis inferiores a três. 88,64% é a melhor taxa dos três anos em
análise e está dentro da meta.
Tendo em conta o aluno retido no 3.º Ciclo em 2014/2015 - do 8.º ano -, atinge e ultrapassa longamente a
meta, mesmo em comparação com o ano letivo anterior. No entanto, deteriorou a qualidade de sucesso, face
ao ano letivo antecedente, em dois pontos percentuais, ficando relativamente próximo da meta.
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Tabela XII. Distribuição dos níveis de sucesso 2.º Ciclo (% classificações ≥ 3)
Disciplinas 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
5.º
An
o
Português 59 30 11 51 35 5 42 35 21
Inglês 47 33 20 41 32 19 42 31 24
Matemática 52 32 16 45 26 17 58 32 9
HGP 50 28 22 57 30 14 28 37 33
CN 57 30 13 47 31 16 46 36 18
EV 42 32 25 60 31 9 38 42 18
ET 32 24 24 45 43 11 41 38 19
Educação Musical 42 41 17 44 50 6 37 51 9
Educação Física 30 38 32 16 63 23 13 55 31
EMRC 2 46 52 28 41 31 0 32 68
6.º
An
o
Português 67 26 7 63 29 3 53 31 17
Inglês 50 28 22 53 27 14 51 22 20
Matemática 63 19 18 50 26 13 55 15 17
HGP 37 41 22 66 21 11 42 22 32
CN 48 30 22 50 31 14 51 23 23
EV 50 28 21 40 40 20 44 28 28
ET 26 36 36 31 44 24 28 41 31
Educação Musical 38 40 21 49 37 12 49 35 13
Educação Física 30 46 24 23 56 21 16 57 27
EMRC 3 31 67 3 39 58 3 33 64
Note-se que houve uma alteração dos critérios de classificação e ponderação de nível, em 2012/2013, para uma aproximação da
classificação de avaliação externa, como se constata no quadro I:
Quadro I. Critérios de classificação Nível 3 Nível 4 Nível 5
Ano letivo 2012/2013 50 - 69 70 - 89 90 -100
Ano letivo 2013/2014 50 - 69 70 - 89 90 -100
Ano letivo 2014/2015 50 - 69 70 - 89 90 -100
Na tabela XII, analisando a distribuição da percentagem de sucesso do 2.º ciclo, em comparação com
2013/2014, conclui-se que:
5.º ano
Não havendo termo de comparação, este 5.º ano fará uma analogia com o 5.º ano de 2013/2014. Assim, há
um claríssimo ganho no que diz respeito à qualidade do sucesso. Todas as disciplinas aumentaram a
percentagem dos níveis 5, com as consequentes perdas na coluna do nível 3 e 4.
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Com propriedade, podemos afirmar que neste ano escolar se trabalhou para/na excelência. A exceção é a
disciplina de matemática, porque baixou significativamente a percentagem dos níveis 5, aumentando a
percentagem dos níveis 3 e 4.
6.º ano
Na globalidade, podemos, também, afirmar que a curva de qualidade de sucesso continuou a ser
ascendente, quando comparada com o ano letivo 2013/2014.
Em todas as disciplinas há ganhos, significativos para a maioria, no aumento da percentagem dos níveis 5.
No entanto, a coluna que mais perde em relação ao ano transato, quando estes alunos frequentavam o 5.º
ano, é a do nível 4, beneficiando claramente a coluna dos níveis 5.
As disciplinas de História, Educação Física e EMRC são aquelas que mais cresceram na qualidade do
sucesso.
Tabela XIII. Distribuição dos níveis de sucesso 3.º ciclo (% classificações ≥ 3) no 7.º ano
Disciplinas 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
7º
An
o
Português 69 26 5 52 32 10 54 35 4
Inglês 61 26 13 50 36 9 54 19 9
Francês 36 43 21 55 30 15 34 49 17
História 48 24 28 50 30 19 46 30 24
Geografia 35 35 30 49 35 16 53 26 21
Matemática 37 45 18 48 27 16 43 32 16
CN 47 40 13 57 26 12 47 36 14
CFQ 44 40 16 52 29 18 50 35 15
ET 22 55 23 44 46 10 68 27 5
EV 26 38 36 20 60 20 19 57 24
Ed. Física 17 62 21 15 55 30 16 62 22
EMRC 15 42 43 18 52 30 0 57 43
TIC 34 27 27 46 46 8 67 27 5
Da análise à tabela XIII, vertem-se as seguintes reflexões:
Fazendo uma análise comparativa, numa linha vertical, as disciplinas de Português, História, Matemática e
Ciências Naturais alcançaram melhoria na qualidade de sucesso, sendo nível 5 o mais beneficiado. No
entanto, houve disciplinas que perderam qualidade de sucesso: Inglês, Educação Tecnológica, Educação
Física e EMRC.
Numa análise horizontal, das disciplinas que só neste ano entram no currículo do 7.º ano, as que ganham
sucesso em relação ao 7.º ano de 2013/2014 são: Francês e Geografia. A disciplina de TIC piorou,
acentuadamente, a sua percentagem de níveis 4 e 5.
Globalmente, também se pode afirmar que neste ano escolar se conseguiu ganhos na qualidade de sucesso.
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Tabela XIV. Distribuição dos níveis de sucesso 3.º ciclo (% classificações ≥ 3) no 8.º ano
Disciplinas 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
8º
An
o
Português 62 33 6 63 24 10 62 29 7
Inglês 65 24 11 49 21 5 50 31 11
Francês 55 34 11 26 40 34 47 46 5
História 47 27 26 46 25 29 57 26 17
Geografia 37 43 20 43 43 14 42 40 18
Matemática 59 28 13 44 23 14 51 31 9
CN 45 43 12 41 39 21 66 18 3
CFQ 44 35 22 45 38 17 61 26 11
ET 31 34 35 0 18 82 51 31 18
EV 46 35 20 31 37 32 38 29 33
Ed. Física 24 53 23 12 61 27 25 58 17
EMRC 13 44 43 8 57 35 3 62 35
TIC 34 41 22 48 30 21 49 41 10
Da interpretação dos dados da tabela XIV, concluímos o seguinte:
Foram as disciplinas de Inglês, Geografia, Educação Física e EMRC que acumularam maior ganho
significativo na qualidade de sucesso. Português e Matemática somam ganhos nas colunas de nível 3 e 4,
mas perdem percentagem de sucesso na coluna de nível 5.
As disciplinas que mais perdem nestes critérios são: História, Ciências Naturais e Ciências Físico- Químicas.
Seis disciplinas ganharam percentagem no nível 5, sete disciplinas ganharam percentagem na coluna de
nível 4 e oito disciplinas robusteceram a percentagem do nível 3. Com este último indicador, pode-se inferir
que, na globalidade, o 8.º ano regrediu em termos de qualidade de sucesso, mesmo na comparação direta
com o 8.º ano do ano passado.
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Tabela XV. Distribuição dos níveis de sucesso 3.º ciclo (% classificações ≥ 3) no 9.º ano
Disciplinas 2012/2013 2013/2014 2014/2015
Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 3 Nível 4 Nível 5
9.º
An
o
Português 71 26 3 64 31 5 62 27 9
Inglês 62 19 19 53 29 17 38 21 15
Francês 61 22 18 47 35 11 36 36 28
História 62 18 20 42 30 28 41 23 36
Geografia 59 30 11 29 33 38 5 42 53
Matemática 62 30 8 46 30 13 48 25 21
CN 64 25 11 50 33 27 37 34 26
CFQ 57 31 12 38 32 30 41 32 27
EV 20 42 38 34 34 32 22 32 46
Ed. Física 19 59 22 11 57 32 10 52 38
EMRC 3 66 31 4 52 44 8 48 44
A partir dos dados da tabela XV, constata-se o seguinte:
Apenas na disciplina de Francês não se registou aumento da percentagem de níveis 5. Só houve aumento
das percentagens de níveis 3 a Francês e Matemática, o que, no caso da última disciplina, é um ganho claro
de sucesso. Aliás, é nesta disciplina que se efetua melhor salto qualitativo no que diz respeito ao sucesso e à
excelência, uma vez que aumentou a percentagem de níveis 3, 4 e 5, simbolizando tal fenómeno a
majoração da performance de uma disciplina que está abraços com o sucesso escolar e com a desmotivação
dos alunos.
Também a EMRC trabalhou, com percentagens expressivas, a qualidade de sucesso. Seguiram pelo mesmo
caminho as disciplinas de Português, Inglês, História, Geografia e Educação Física. Apesar de perderem
percentagem nos níveis 3 e 4, alcançaram melhoria na coluna do nível 5 às disciplinas de Ciências Naturais
e Ciências Físico- Químicas.
Tabela XVI . Quadro de Honra
Ano letivo N.º total de alunos avaliados no final
do 3.º período
N.º total de alunos que integraram o quadro de
honra
Percentagem de alunos que integram o quadro
de honra
2011/2012 693 109 16% 2012/2013 672 124 18% 2013/2014 567 91 16%
2014/2015 501 104 20,7%
Na tabela XVI, analisando o número de alunos que integraram o quadro de honra (com média igual ou
superior a 4,5; com ausência de faltas injustificadas e sem participações disciplinares), em comparação com
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2013/2014, concluiu-se que houve ganhos significativos na qualidade do sucesso, uma vez que 20,7% é um
aumento de 4% em relação à percentagem de alunos que acederam ao quadro de honra em 2013/2014. Este
facto pode indiciar o grau de eficácia de todos os recursos investidos e das dinâmicas e estratégias adotadas
pelas diferentes equipas para promover a excelência e a qualidade da aprendizagem.
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Prestação do Serviço Educativo
2. Planeamento e articulação
2.1 Contextualização do currículo e abertura ao meio
Os questionários à comunidade educativa permitiram recolher informação para aferir a articulação dos
diversos agentes educativos na elaboração do plano de grupo (PG) ou do plano de turma (PT).
Os Encarregados de Educação e os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos foram inquiridos quanto ao conhecimento
e ao envolvimento na elaboração do PG/PT.
Tabela XVII. Conhecimento e envolvimento dos Encarregados de Educação no PG
Ensino Pré-Escolar
A.1 Se sim, em que momentos participou/envolveu na construção e avaliação do PG:
Encarregados de Educação
(N= 20)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Reuniões gerais de encarregados de educação
15 75
Reuniões de avaliação 12 60
Concretização e realização das atividades 7 35
Outro 0 0
A.2. Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PG:
Encarregados de Educação (N= 20)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Diagnóstico/levantamento de problemas do grupo 7 35
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 6 30
Sugestões para o melhoramento do grupo a nível do aproveitamento e comportamento
5 25
Envolvimento do encarregado de educação no processo de ensino-aprendizagem em casa
11 55
Outro 0 0
Pelo segundo ano consecutivo, o ensino pré-escolar apresenta uma boa dinâmica no que diz respeito ao
Plano de Grupo. Consolidou as mecânicas da promoção e do envolvimento dos Encarregados de Educação
no processo geral do ensino/aprendizagem.
A proximidade geográfica, a figura vinculativa do educador e a alta expectativa do impacto do jardim infantil
na evolução e na aprendizagem do aluno, são, talvez, factores que ajudam a articulação neste importante
instrumento de trabalho, que é o Plano de Grupo.
89
11 0
100
0 0
100
0 0
Sim Não NR
Conhece o Plano de Grupo? Encarregados de Educação
2012/2013
2013/2014
2014/2015
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Tabela XVIII. Conhecimento e envolvimento dos Alunos e Encarregados de Educação no PT (1.º ciclo)
1.º ciclo
A.1 Se sim, em que momentos participaste/envolveste na construção e avaliação do PT da tua turma:
Alunos (N= 14)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Aulas de Educação para a Cidadania 5 36
Outro 9 36
A.2 Dos seguintes contributos seleciona os que apresentaste na construção/avaliação do PT:
Alunos (N= 14)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 3 21
Partilha de opinião nas aulas de Educação para a Cidadania 5 36
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento
2 14
Outro 9 64
A.1 Se sim, em que momentos participou/envolveu na construção e avaliação do PT:
Encarregados de Educação (N= 14)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Reuniões gerais de EE 7 50
Reuniões gerais de EE, docentes e alunos 0 0
Outro 7 50
A.2 Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PT:
Encarregados de Educação (N= 14)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 0 0
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 0 0
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento
5 36
Envolvimento do encarregado de educação no processo de ensino-aprendizagem em casa
2 14
Outro 7 50
Alunos
Neste grupo de inquiridos registou-se uma significativa queda na percentagem de alunos que dizem
conhecer o PT. Apenas 36% dos alunos questionados dizem ter colaborado nas dinâmicas próprias do PT.
Neste seguimento, convém alertar para a necessidade de um maior grau de envolvimento dos alunos neste
âmbito.
73
27 36
64
Sim Não
Conhece o Plano de Turma? Alunos
2013/2014
2014/2015
93
7 0
81
19
0
50 50
0
Sim Não NR
Conhece o Plano de Turma? Encarregados de Educação
2012/2013
2013/2014
2014/2015
A n o l e t i v o 2 0 1 4 / 2 0 1 5 R E L A T Ó R I O D E A U T O A V A L I A Ç Ã O
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Encarregados de Educação
No 1.º Ciclo, a realidade é antagónica à do ensino pré-escolar. 2014/2015 é o ano com os piores resultados,
encontrando-se em queda desde 2012/2013, em que se registou a melhor marca, que foi de 93%. Os 50%
alcançados neste ano letivo leva-nos a inferir que se deteriorou a dinâmica do envolvimento dos
encarregados de educação em torno do Plano de Turma. O desenvolvimento de metade da amostra deverá
despertar, no conselho de docentes, um conjunto de estratégias eficazes para promover o real envolvimento
dos encarregados de educação na construção do documento formal Plano de Turma.
Tabela XIX. Conhecimento e envolvimento dos Alunos e Encarregados de Educação no PT (2.ºe 3.º ciclos)
2.º e 3.º ciclos
A.1. Se sim, em que momentos participaste/envolveste na construção e avaliação do PT da tua turma:
Alunos (N= 63)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Aulas de Educação para a Cidadania 48 76
Outro 15 24
A.2. Dos seguintes contributos seleciona os que apresentaste na construção/avaliação do PT:
Alunos (N= 63)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 14 22
Partilha de opinião nas aulas de educação para a cidadania 18 29
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento
24 38
Outro 15 24
A.1 Se sim, em que momentos colaborou na construção e avaliação do PT:
Encarregados de Educação (N= 52)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Reuniões gerais de EE 18 35
Reuniões de avaliação intercalar 14 27
Reuniões gerais de EE, docentes e
alunos 4 8
Outro 16 30
A.2 Dos contributos abaixo indicados selecione aqueles que sugeriu aquando da construção/avaliação do PT:
Encarregados de Educação
(N= 52)
Ano letivo 2014/2015 Frequência Percentagem
Diagnóstico/levantamento de problemas da turma 11 21
Realização de reuniões com os restantes encarregados de educação 7 13
Sugestões para o melhoramento da turma a nível do aproveitamento e comportamento
20 38
46 51
3
38
62
0
65
35
0
Sim Não NR
Conhece o Plano de Turma? Alunos
2012/2013
2013/2014
2014/2015
78
14 8
55 45
0
69
31
0
Sim Não NR
Conhece o Plano de Turma? Encarregados de Educação
2012/2013
2013/2014
2014/2015
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Envolvimento do encarregado de educação no processo de ensino-aprendizagem em casa
14 27
Outro 16 31
Alunos
Mais positiva foi a evolução ocorrida com os alunos do 2.º e 3. Ciclos, uma vez que 65% da amostra afirma
conhecer o PT, o que constitui a melhor média em análise no critério. O espaço por excelência de
envolvimento dos discentes é, indubitavelmente, a disciplina de Educação para a Cidadania, sob a
responsabilidade do diretor de turma, em acumulação de funções com a de coordenador do PT. Aqui, os
alunos sugerem, com mais frequência, (segundo o item A.2), pontos e estratégias de melhoria do
comportamento e aproveitamento.
Encarregados de Educação
Resposta semelhante foi a dos encarregados de educação auscultados. Afirmam que é nas reuniões gerais e
nas de avaliação que, na mesma medida dos alunos, sugerem a melhoria do
comportamento/aproveitamento. Os resultados obtidos sugerem uma dinâmica incutida em torno da
articulação no âmbito do PT.
Gráfico I. Comparência dos Encarregados de Educação na Escola, ano letivo 2013/2014 e 2014/2015
0
20
40
60
80
100
120
13/14 (2º ciclo) 14/15 (2º ciclo) 13/14 (3º ciclo) 14/15 (3º ciclo)
1ºperíodo
2ºperíodo
3ºperíodo
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2.2 Trabalho colaborativo entre os docentes
Grandes e inúmeras são as evidências, documentais e não documentais, do notório e colossal progresso e
da evolução e do trabalho colaborativo, desde a implementação dos mecanismos de autoavaliação e
autorregulação, ocorridas em 2009.
Os docentes, desde esse período, não só sentiram a falta dela como a solicitaram, como o comprova o
instrumento de recolha de informação adotado pela equipa de autoavalição de escola.
As mecânicas enquadradas no trabalho colaborativo encontram-se já prodigamente rotinadas e
institucionalizadas ao longo do ano, de forma equilibrada. Os momentos que se elencarão abaixo atestam a
afirmação atrás referida:
• 2 horas semanais de articulação para os docentes de Português e de Matemática, engrenados no programa
nacional, em exercício no agrupamento, da TurmaMais (no 5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano), da Oficina de Português e
Matemática do 9.º ano;
• A hora semanal de articulação para os restantes docentes do 2.º e 3.º Ciclos;
• O tempo voluntário dos docentes do 1.º Ciclo para articulação, no âmbito do projeto de escola Mais Turma
Português 1.º ano e de Coadjuvação Matemática do 4.º ano;
• Reuniões periódicas dos Departamentos Curriculares e dos respetivos grupos disciplinares;
• Reuniões gerais de professores;
• Reunião de articulação de Ciclo: ensino pré-escolar – 1.º Ciclo, 1.º Ciclo – 2.º Ciclo (Português e
Matemática, 2.º Ciclo – 3.º Ciclo (em todos os Departamentos Curriculares);
• As periódicas reuniões de Conselho de Turma (reunião de avaliação, do Plano de Turma, reuniões
intercalares);
• As ordinárias, periódicas e frequentes reuniões de Conselho de Docentes do ensino pré-escolar e do 1.º
Ciclo;
• As frequentes e longas reuniões das equipas dos vários projetos que constam do Plano Plurianual de
Melhoria;
• Por último, e não menos importante, a articulação espontânea, diária e voluntária dos docentes, ao longo de
todo o ano, efetuada nos encontros durante os intervalos e durante as pausas da actividade letiva quotidiana.
A grande novidade deste ano, no trabalho colaborativo assentou no eixo de Supervisão Pedagógica
Colaborativa, cuja implementação se encontra cabalmente narrada no ponto 2.2.1, pelo que se remete para a
leitura integral desse ponto.
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2.2.1 Supervisão Pedagógica Colaborativa
Quadro 1
N.º Professores
por equipa
Ciclo
Grupo Disciplinar
Problemática
13 Pré-Escolar 100 Ficha diagnóstico
Pré - Escolar ELEMENTOS ENVOLVIDOS: 13 educadoras
2 1.º ciclo 110 Atenção / Concentração
2 1.º ciclo
110
Hábitos de Estudo
240
2 1.º ciclo 110 Atenção / Concentração
1 + 1* 1.º ciclo
110
Atenção / Concentração
110*
1.º ciclo ELEMENTOS ENVOLVIDOS: 7 professores
5
2.º ciclo 210
Leitura / Escrita
3.º ciclo
300
300
320
330
3 3.º ciclo
500
Cálculo Mental 500
510
2 3.º ciclo
290
Relação Pedagógica
520
2
2.º ciclo 240
Atenção / Concentração
3.º ciclo 600
3 3.º ciclo 400 Relação Pedagógica
2.º ciclo ELEMENTOS ENVOLVIDOS: 2 professores
3.º ciclo ELEMENTOS ENVOLVIDOS: 13 professores
* Professor envolvido noutra equipa
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Referenciais internos de Supervisão Pedagógica Colaborativa:
Imagem I
Imagem II
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A g r u p a m e n t o d e E s c o l a s d e S a n d e
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Imagem III
Imagem IV
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Por indicação dos sucessivos relatórios da Equipa de Autoavaliação de Escola e da ação inspetiva da IGEC,
ocorrida em junho de 2013, o agrupamento colocou a Supervisão Pedagógica no centro do Plano de
Melhoria 2014/2015, como uma ação de alta importância pedagógica para o aperfeiçoamento do processo
globalizante de melhoria que esta unidade orgânica tem vindo a calcorrear. O propósito do Conselho
Pedagógico, com esta proposta, era consolidar a marca identitária da dinâmica de toda uma evolução do
trabalho colaborativo que as equipas instituíram como prática coerente do seu múnus profissional quotidiano.
Auscultados os docentes, que no seio dos departamentos curriculares refletiram sobre o assunto em debate,
optou-se pela modalidade de supervisão colaborativa, devolvendo aos docentes uma democracia, mais
autonomia, mais celeridade, horizontalidade e mais co-responsabilização de todo o processo supervisor entre
pares. Almejou-se, ainda, envolver um terço dos docentes, em cada ciclo, nesta grande aposta, em regime
de voluntariado, mesmo na constituição das equipas, podendo-se cruzar os ciclos, os grupos disciplinares e
os departamentos curriculares e até mesmo as equipas pedagógicas dos Conselhos de Turma.
Construíram-se os referenciais internos e os instrumentos necessários ao desenlace desta ação. Também a
equipa de autoavaliação da escola plasmou, no seu quadro referencial 2014/2015, os parâmetros, os
indicadores e os critérios, que se sujeitarão às malhas dos mecanismos de observação e autorregulação
interna. Por sugestão do perito externo, Professor Doutor Eusébio Machado, os docentes, no final do ano
letivo, em reunião geral partilhariam e apresentariam o processo, as conclusões, as experiências e as
estratégias utilizadas, para que com elas todos os docentes pudessem melhorar as suas práticas letivas nas
fragilidades já detetadas: leitura e escrita, cálculo mental, relação pedagógica e atenção/concentração.
Imagem V
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Preliminarmente à partilha, os docentes teriam de problematizar o tema, planificar e observar, em contexto de
sala de aula, a aplicação de estratégias pesquisadas. Por fim, avaliariam o impacto de todo o seu trabalho de
pares.
E foi o que aconteceu na pretérita tarde longa do dia 29 de junho, no auditório da escola sede do
Agrupamento, repleto de docentes de todos os ciclos.
A primeira narrativa ficou a cargo do primeiro ciclo, que, por orientação da moderadora, a própria diretora,
Manuela Ferreira, teceu considerações pertinentes e positivas em relação à supervisão pedagógica.
Foram envolvidos setes docentes - 6 do grupo 110 e 1 do grupo 240 -, organizados em 4 equipas de 2
elementos cada.
Três equipas abordaram a problemática Atenção / Concentração e a outra dedicou o seu empenho a uma
problemática não prevista no quadro referencial: desenvolvimento e promoção de hábitos de estudo. As
estratégias adotadas foram ricas, variadas e inovadoras, como se poderá constatar nos tópicos abaixo
transcritos:
Reforço do acompanhamento presencial junto dos alunos na realização das fichas de trabalho
individualizadas, com maior incidência nos de ritmos de aprendizagem mais lento;
Atividades relacionadas com a geometria e os triângulos;
Leitura numérica silenciosa e leitura numérica sonora e partilhada;
Construção de um PowerPoint, contendo conteúdos curriculares e tarefas letivas;
Construção de um quadro de regras a cumprir na sala de aula;
Jogo didático «Palavra puxa palavra»;
A narrativa de uma história, cabendo a cada aluno dar-lhe seguimento, com imaginação e
sequencialidade.
No entendimento dos docentes, as estratégias replicadas surtiram o efeito esperado nos alunos,
minimizando as dificuldades diagnosticadas, que afetam inevitavelmente a aprendizagem e o sucesso
escolar, mantendo mais interessados, atentos e motivados os alunos em todo o processo
ensino/aprendizagem.
Quando questionados, os alunos manifestaram satisfação pelas atividades executadas no âmbito da
supervisão pedagógica colaborativa. Numa apreciação global, os docentes realçaram o caráter
colaborativo da supervisão, achando-o positivo porque fomentou o companheirismo, beneficiou a
autocorreção e a correção fraterna, reforçou as dinâmicas de partilha e do trabalho colaborativo,
enriqueceu pessoal e profissionalmente os docentes e retirou o desconforto aos alunos e ao professor,
da presença de um estranho num espaço coletivo que é a sala de aula.
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No entanto, os docentes aludiram à dificuldade de praticar a articulação porque é inexistente a mancha
horária para o fazer, recorrendo aos tempos dos intervalos e às pausas da hora do almoço.
O perito externo enalteceu o trabalho porque considerou que houve investigação, ação, colaboração,
melhoria, recolha de informação relevante, estratégias inovadoras, dando, por fim, parabéns à excelente
forma de executar a supervisão pedagógica colaborativa.
A educadora Paula Dias, no uso da palavra relatou os factos ocorridos no pré-escolar, evidenciando o
trabalho encetado no âmbito da supervisão pedagógica, também esta, colaborativa. Em reunião de
Conselho de Docentes, trocaram-se e construíram-se instrumentos alternativos que fossem ao encontro
dos problemas diagnosticados naquele universo de alunos. O grande objetivo era elaborar uma nova
ficha diagnóstica adequadamente atualizada. Formaram-se três grupos de trabalho, um grupo para cada
faixa etária daquele ciclo, com o fim de testar e de reformular as fichas diagnósticas. Feito o trabalho,
estes documentos seguem para o Conselho Pedagógico para futura apreciação e aprovação.
A articulação formal foi feita nas reuniões de Conselho de Docentes. A educadora referiu, ainda, a
interajuda solidária das educadoras envolvidas em todo o processo da procura de soluções para os
problemas vigentes.
A fim de tornar prática reconhecida esta ação da supervisão pedagógica colaborativa, a Equipa da
Autoavaliação da Escola, no seguimento da indicação do perito externo, recomenda o recurso a
metodologias adequadas, promotoras e viáveis de observação da atividade letiva, usando,
eventualmente, equipamentos elétricos ou eletrónicos que permitam visualização dos alunos, das
atividades e das estratégias no contexto de sala de aula e, a partir daqui, solidificar as fases seguintes da
supervisão. As 13 educadoras envolvidas no projeto atingiram a meta em 100%. A temática
problematizada não se encontrava descrita nos referenciais internos.
Na passagem de ciclo, a equipa que se seguiu nas narrativas supervisoras, foi uma equipa toda ela
pertencente ao grupo disciplinar do Departamento Curricular de Línguas (uma docente do grupo 210,
única do 2.º ciclo; duas docentes do grupo 300, uma do grupo 320 e outra do grupo 330; as quatro
últimas a lecionar as turmas do 3.º ciclo), dedicando a temática à leitura, problemática detetada no
Agrupamento há vários anos pelas equipas pedagógicas e pela EAE. Dos 13 elementos deste
departamento, 5 envolveram-se voluntariamente no projeto, cumprindo, assim, a meta proposta. As
docentes de Português que integram a TurmaMais do 2.º e 3.º Ciclos declararam que este trabalho
colaborativo, e mesmo supervisivo, já é, por elas, realizado no âmbito daquele programa nacional.
Elencam-se, assim, as estratégias por elas utilizadas:
Leitura silenciosa do texto narrativo;
Leitura em voz alta do texto narrativo;
Interpretação partilhada das leituras para o grande grupo;
Análise partilhada, resultante da leitura dos elementos do texto narrativo;
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Uso da língua em diferentes situações da comunicação oral em momentos de aula;
Exercícios de escrita durante períodos de 5 minutos por aula;
Reconto e recapitulação dos conteúdos anteriormente lecionados.
Os docentes reconheceram os resultados positivos alcançados, porquanto foram evidentes o empenho, o
interesse e a satisfação dos alunos na realização das estratégias.
Classificou-se o caráter colaborativo como saudável e como uma mais-valia pedagógica. Um docente referiu
que irá mudar a prática letiva no próximo ano, como resultado da experiência positiva da supervisão
pedagógica colaborativa.
Finalmente, confidenciaram a dificuldade de articulação devido à ausência de uma mancha horária e de
tempo letivo efetivo para o efeito.
Seguiu-se uma equipa (constituída por um docente do grupo 510 e dois do grupo 400) que problematizou a
temática do Cálculo Mental.
Por constrangimento do horário, os elementos observaram as aulas dos apenas numa sessão. Nessa aula,
desenvolveram a estratégia planificada em conjunto: aplicação de uma ficha de cálculo mental nos 5 minutos
iniciais, obrigando os alunos a treinar diferentes técnicas daquele domínio. As fichas eram posteriormente
corrigidas no decorrer da aula.
Os docentes reconheceram os resultados positivos e as evoluções interessantes nos alunos, mas com maior
evidência nos do 9.º ano.
A relação pedagógica foi a problemática trabalhada pela equipa, que integrava um elemento do grupo 510 e
outro do grupo 290, no âmbito do Plano de Turma (PT) do 8.º ano, afetando as disciplinas de Ciências
Naturais, EMRC e Educação para a Cidadania. Numa primeira fase, os docentes elencaram os problemas
existentes naquela turma, também já mencionados no PT. Refletiu-se sobre a panóplia e a eficácia da
estratégia a adotar. Decidiu-se, então, pela constituição de uma Equipa Mediadora, cujas competências
visavam a mudança dos comportamentos e das atitudes, não só dos elementos daquela equipa (porque
eram os mais problemáticos) como de todos os outros, na sala de aula, com o fim último de melhorar o
aproveitamento.
Esta dinâmica foi apresentada pela Equipa Mediadora a todas as disciplinas, com o fim de a implementar,
também, naquelas, o que chegou a acontecer em alguma. Os docentes chegaram à conclusão de que a
medida surtirá maior efeito se for implementada no início do próximo ano letivo, sendo, também,
aconselhável a rotatividade de todos os alunos nessa equipa, diluídos os alunos mais problemáticos com os
que demonstravam maiores competências nesses domínios comportamentais.
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Referiram, ainda, os docentes, como fatores muito positivo a capacidade de partilha, a confiança e a
coragem por assumir fragilidades nas suas práticas pedagógicas, vislumbrando aí oportunidades de
melhoria.
Do Departamento Curricular das Expressões formou-se uma única equipa, constituída por dois docentes,
pertencentes aos grupos 240 e 600, ambos a lecionar a área curricular disciplinar de Educação Artística e
Artes Plásticas, na modalidade de par pedagógico, à turma PIEF do 6.º ano. Imbuídos da dinâmica e do
espírito específico desta oferta educativa, proporcionada por este Agrupamento há já alguns anos, os
docentes trabalharam a problemática Atenção / Concentração nestes alunos, cuja especificidade de perfil
obriga à variedade e à diferenciação das estratégias na sala de aula. Neste sentido, foi desenvolvido um
conjunto de estratégias, das quais se elencam aqui as mais relevantes:
Negociação de um quadro de regras;
Implementação do binómio trabalho / recompensa;
Atividades de pequena duração temporal;
Doação de intervalos após a execução das tarefas;
Colocação de música segundo indicação da «playlist» dos próprios, durante a execução
das tarefas;
Divisão das próprias tarefas com os objetivos mais fragmentados;
Concretizar os conteúdos programáticos através da proposta de trabalho na sala de aula;
Sinceridade e justiça na atuação e na relação dos docentes com alunos;
Antecipação dos conteúdos mais complexos no início da aula, período onde os índices de
atenção e concentração se encontram mais elevados.
Ambos os docentes fizeram uma avaliação muito positiva ao trabalho levado a cabo no âmbito da SPC.
Encerrou a tarde de partilha, uma equipa do grupo 400, composta de três docentes do Departamento
Curricular de Ciências Sociais e Humanas, que, a par do Departamento de Línguas, foi o único que atingiu a
meta do 3.º ciclo, abordando a problemática da relação pedagógica. Todo o trabalho efetuado assentou no
caráter colaborativo, no compromisso e no respeito entre as partes envolvidas no projeto que, segundo esta,
deverá ter continuidade no próximo ano letivo, porque se revestiu da maior importância no amadurecimento
da prática profissional.
O trio docente assistiu às três aulas distintas, com uma turma de 7.º ano e duas turmas do 9.º ano.
Em todo o processo da preparação de trabalho, a equipa construiu e partilhou materiais e instrumentos que
seriam aplicados nas aulas, sempre numa lógica de majorar a relação pedagógica. Mencionaram, ainda, que
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esta metodologia já era executada pelos docentes antes da SCP. Algumas estratégias levadas a cabo nesta
experiência serão, igualmente, aproveitadas no próximo ano letivo.
Mais uma vez, o perito externo enalteceu a coragem dos docentes que aceitaram dar a cara na partilha das
suas práticas pedagógicas e expressou a sua satisfação pessoal ao ver que o Agrupamento, no ano da
implementação desta medida, revelou capacidades, competências e vontade de superar as fragilidades que
vão surgindo presentemente.
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2.2.2 Plano de Ação Tutorial
Quadro II
Ano / Turma
Recursos
NÃO TRANSITOU N.º de Horas N.º de Docentes
6.º / 2 X X X X
50’ x 12
+
50’ x 2 *
= 700’
7 + 1 *
= 8
6.º / 2 X X X X
6.º / 2 X X X X
6.º / 2 X X X
7.º / 2 X X
8.º / 1 X X X X
8.º / 1 X X X X
8.º / 3 X X X
8.º / 4 X X
8.º / 4 X X X X 1
9.º / 4 X X X
9.º / 4 X X
9.º / 5 X X X
9.º / 6 X X X
Legenda dos Recursos:
TurmaMais (6.º, 7.º e 8.º ano)
Oficinas Português/Matemática (9.º ano)
Necessidades Educativas Especiais
Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual
Clubes
Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
* O Tutor José Pereira desenvolveu o Plano de Ação Tutorial a dois alunos de forma voluntariosa, fora do seu
horário semanal oficial, por constrangimento de cortes e escassez de crédito horário de escola.
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Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação de Escola, os docentes envolvidos no Plano de Ação
Tutorial partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas,
cujos conteúdos mais significativos abaixo se transcreverão.
O tutor José Pereira desenvolveu o Plano de Ação Tutorial a dois alunos de forma voluntariosa, fora do seu
horário semanal oficial porque os cortes e a escassez de crédito horário foi uma fatalidade. Reavaliou-se e
redefiniu-se, no final do ano letivo passado um novo perfil para a elegibilidade e enquadramento do aluno:
1. Risco de abandono e / ou absentismo escolar;
2. Indisciplina;
3. Dificuldades de organização/estruturação da sua vida escolar.
Todos os docentes realçaram a boa relação pedagógica existentes entre a parte docente e a parte discente,
que se traduziu numa postura afável, humilda e colaborante. Dos catorze alunos que beneficiaram desta
medida, todos eles submetidos ao PAPI, treze recuperaram com sucesso as dificuldades e um não transitou
para o nono ano, sendo francamente positivo o saldo e satisfatório o grau de eficácia.
Foi, igualmente, positiva a articulação com os encarregados de educação, a fim de envolver todos os agentes
que participaram no contexto vital dos alunos, para a superação cabal das dificuldades reveladas por estes,
com o objetivo da obtenção do sucesso escolar. Este parecer foi corroborado pelo Coordenador do PAT, que
deixou, em jeito de proposta para o próximo ano letivo, o seguinte registo: O precioso trabalho de tutoria deve
ser um exercício conjunto e coletivo, harmoniosamente articulado em rede composta por todos os
departamentos pedagógicos e pelos técnicos existentes no agrupamento, cuja missão é mais a prevenção
que a remediação do insucesso escolar dos alunos. Propôs, igualmente, a existência de uma tarde semanal
disponível para que as equipas se possam reunir para planificar/refletir/partilhar/decidir o que diz respeito à
gestão dos casos de tutoria.
Para os alunos, seria igualmente benéfica a existência de uma mancha horária semanal – uma manhã ou
uma tarde – para que pudessem frequentar as tutorias, os apoios, os clubes e outras atividades de promoção
do sucesso escolar, uma vez que a grande maioria deles não possui as condições mínimas no seu domicílio
para levar a cabo as atividades necessárias e adequadas para superar as fragilidades idiossincráticas.
Verificou-se que o PAT foi decisivo no percurso escolar dos catorze alunos nele envolvidos, sendo o impacto
do apoio pertinente e profícuo na transição dos treze alunos que alcançaram o sucesso. Todos eles, os
tutores e os respetivos conselhos de turma reiteram que consideram a medida imprescindível para o próximo
ano letivo.
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3. Práticas de ensino
3.1 Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos
A pergunta dois do questionário (distribuído aos alunos do 1.º, do 2.º e do 3.º Ciclos) aos Encarregados de
Educação e aos docentes de todos os ciclos, serviu para aferir a perceção dos diferentes inquiridos no que
concerne às estratégias mais utlizadas pelos docentes para a superação das dificuldades detetadas nos
discentes. De acordo com os resultados obtidos na questão um, observa-se que, na opinião dos inquiridos,
os obstáculos às aprendizagens centram-se, e todos os anos em análise, no próprio aluno e na família,
enquanto entidade que não conseguem dar respostas promotoras de sucesso escolar. Neste sentido,
analisar-se-á, então, como os docentes tentaram colmatar as dificuldades dos alunos, segundo duas
dimensões: relação pedagógica (dimensão trabalhada na Supervisão Pedagógica Colaborativa,
implementada este ano letivo) e as tipologias de trabalho.
Tabela XX. Estratégias/atitudes que a educadora adota com mais frequência para superar as dificuldades
Pré-Escolar
Legenda
4 - Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades |17 – Metodologias diferenciadas |20 - Estimular a participação das crianças |22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelas crianças |24 – Mostrar disponibilidade para ouvir problemas pessoais das crianças |25 – Ouvir as sugestões das crianças
Analisando os dados 2014/2015 em comparação com os dois últimos anos letivos, conclui-se que:
Encarregados de Educação:
- Segundo a perceção dos Encarregados de Educação, as Educadoras, para ultrapassar as grandes
fragilidades diagnosticadas – atenção/concentração, incumprimento de regras, rimos diferentes de
aprendizagem – estimulam a participação das crianças, reconhecem e elogiam o trabalho realizado por estas
e esclarecem as dúvidas quês estas apresentam.
- As respostas dadas neste ano letivo têm um paralelo com as respostas dadas nos anos anteriores, mas
dadas por outros encarregados de educação.
- Como se constata, as estratégias usadas pelas educadoras assentam fortemente na dinâmica da relação
pedagógica.
11,2 11,4 9 11 14 8
45 65
45
4 20 22 25
%
Encarregados de Educação 2012/2013 2013/2014 2014/2015
13,8 16,2 10 13 11 11
53,8 61,5 53,8
17 20 22 24
%
Educadoras 2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Educadoras:
- Segundo as respostas dadas pelas educadoras (responsáveis pela aplicação das estratégias), a sua
dinâmica assenta, também, na relação pedagógica, uma vez que dizem que frequentemente estimulam a
participação discente e reconhecem/elogiam o trabalho dos alunos. Usam, também, a tipologia de trabalho
metodologias diferenciadas.
- As respostas, neste grupo de inquiridos, são semelhantes às dos anos letivos anteriores e muito paralelas
às dos encarregados de educação, constatando-se consistência e validade nas respostas.
Tabela XXI. Estratégias/atitudes que os professores adotam com mais frequência para ajudar os alunos a superar as dificuldades
1.º ciclo
Legenda
1 – Exposição oral dos conteúdos programáticos |3 – Sínteses orais |4 – Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades |6 – Trabalho experimental |7 – Realização de debates sobre temáticas curriculares |8 – Utilização das TIC na sala de aula |20 – Estimular a participação dos alunos |22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelos alunos | 23 – Comentar com os alunos os seus progressos e dificuldades |25 – Ouvir sugestões dos alunos |26 – Modificar o seu comportamento face a críticas pertinentes dos alunos |28 – Metodologias diferenciadas
16 6 6
18 9 9
36 43
36
50
36
1 3 4 6 8 18 20
%
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
15 11 11 16
8 8
71
43 50
43
1 4 6 7 20 22 23 26 28
%
Encarregados de Educação 2012/2013 2013/2014 2014/2015
11,8 9,6 8,2 10 9 12
50 50 50
1 4 7 24 25
%
Docentes 2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Analisando os dados de 2014/2015, em comparação com os dos dois últimos anos letivos, conclui-se que:
Alunos:
- Segundo a perceção dos alunos, que foi muito semelhante às dos restantes grupos inquiridos, os
professores, para ultrapassarem as grandes fragilidades diagnosticadas – atenção/concentração,
raciocínio/cálculo mental, memória –, usam as TIC na sala de aula, esclarecem dúvidas, expõem oralmente
os conteúdos e realizam trabalhos experimentais.
- As estratégias usadas assentam, como é notório, essencialmente na tipologia de trabalhos.
Encarregados de Educação
- Neste grupo, as respostas são divergentes das dos alunos uma vez que a exposição oral dos conteúdos é a
resposta mais frequente (70%);
- Os debates, o estimulo à participação e a verbalização das evoluções das crianças são as restantes
respostas dos encarregados de educação.
- Mais uma vez se verifica que, na opinião dos encarregados de educação, as tipologias do trabalho são as
estratégias mais usadas pelos professores.
Docentes:
- Segundo o grupo dos docentes, as respostas são muito diferentes das do ano passado e assentam
essencialmente nas tipologias de trabalho, que dependem apenas da liderança do professor na sala de aula.
- Assim, as respostas foram: debate sobre as matérias e disponibilidade para ouvir os alunos, quanto aos
problemas e quanto às opiniões.
- Realça-se que foi este o melhor ano de escolaridade do 1.º Ciclo no que diz respeito aos resultados,
obtendo 100% de sucesso a todas as disciplinas.
Tabela XXII. Estratégias/atitudes que os professores adotam com mais frequência para ajudar os alunos a superar as dificuldades
2.º e 3.º ciclos
6 9,8 6 7 8 7 7
37
52 54
37
2 4 5 6 9 25 27
%
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
12 7,2 6,4
14 6 6
63,5
32,7 30,8
1 2 4 5 20
%
Encarregados de Educação 2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Legenda
1 – Exposição oral dos conteúdos programáticos |2 – Resumos escritos dos conteúdos programáticos |4 – Apresentação e esclarecimento de dúvidas e de dificuldades |5 – Resolução de problemas |6 – Trabalho experimental |9 – Atividades de pesquisa na Internet |20 – Estimular a participação dos alunos |22 – Reconhecer e elogiar o trabalho realizado pelos alunos |25 – Ouvir sugestões dos alunos
Analisando os dados de 2014/2015, em comparação com os dos dois últimos anos letivos, conclui-se que:
Alunos
- Segundo a perceção dos alunos (que tem quase paridade absoluta com os restantes grupos inquiridos), os
professores, para ultrapassarem as grandes fragilidades diagnosticada – hábitos de estudo, atenção
/concentração e interpretação –, ouvem os alunos, resolvem os problemas, esclarecem dúvidas e procuram
soluções.
- Dentro desta panóplia de estratégias facilmente se percebe que, segundo os alunos, os docentes assentam
a sua atividade na relação pedagógica, colocando o docente no centro da liderança do espaço da sala de
aula.
- As respostas destes alunos encontram alguma paridade com as do ano passado, quando os alunos
auscultados não foram necessariamente os mesmos.
Encarregados de Educação
- Diferentes foram as escolhas dos encarregados de educação, que colocaram como estratégia mais usada a
exposição oral dos conteúdos.
- Introduziram a estratégia 2, “resumos escritos dos conteúdos programáticos”, sendo o único grupo a referir
tal medida.
- Por fim realçaram a capacidade docente na resolução de problemas.
-Também aqui é notória a liderança e a iniciativa do professor nas estratégias adotadas para superar os
factores justificativos no insucesso.
Docentes
12,4 10,8 8,2 12 14 9
60 60 56
4 17 20 22
%
Docentes 2012/2013 2013/2014 2014/2015
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- Decididamente, é o ciclo onde se acentuam as maiores diferenças e discrepâncias das respostas em
relação aos anos anteriores, mesmo quando se comparam as respostas do próprio grupo.
- O item “divisão da turma em grupo de nível” é claramente o resultado da aplicação quase generalizada da
modalidade de apoio à melhoria da aprendizagem implementada desde o ano passado e que abrange todas
as turmas do 2.º Ciclo e as do 7.º e do 8.º anos – TurmaMais na disciplina de Português e Matemática.
- Dizem os docentes que estimularam a participação dos alunos como uma metodologia enquadrada na
relação pedagógica, outra vertente fortemente fomentada nas dinâmicas do 2.º e 3.º Ciclos.
- A terceira estratégia mais usada pelos docentes é o reforço da relação pedagógica, consubstanciado no
reconhecimento e elogios dos progressos dos alunos. Resta a questão: se as dificuldades se agravam nos
hábitos de estudo, na atenção/concentração e na interpretação, não devem os docentes procurar outras
soluções para erradicar ou minimizar estas dificuldades já detetadas desde os anos anteriores? Remete-se
para a leitura integral do presente relatório todo o capítulo 4.1, sobre a eficácia das medidas de apoio
educativo.
3.2 Avaliação das medidas de apoio à melhoria das aprendizagens
Para se aferir a avaliação e o grande impacto das diferentes modalidades de apoio à aprendizagem nos
resultados escolares nos diversos ciclos, preconizados no PE/TEIP 2013/2014, Plano de Melhoria 2013/2014
e do Contrato de Autonomia de 2013/2014, as equipas de monitorização/autoavaliação reuniram-se com os
respetivos coordenadores, no dia 11 de julho, e desenvolveram um conjunto de reflexões conclusivas, que se
verterão adiante neste relatório, de uma forma resumida, na ótica da eficácia e do processo utilizado nas
mecânicas pedagógicas.
3.2.1 MaisTurma Português 1.º ano
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação de Escola, os docentes envolvidos nesta modalidade
de apoio à melhoria da aprendizagem partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das
suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
S. Sebastião nº 1
Os docentes referiram que a medida se revelou uma mais-valia muito grande, porque promoveu uma real
articulação/coordenação, tornando o projeto mais funcional. Foi importante no fomento de um apoio mais
individualizado aos alunos que revelaram maiores dificuldades na aprendizagem. A presença de outro
professor na sala libertou um deles para desenvolver outra atividade de desenvolvimento curricular. Os
docentes solicitam a coadjuvação de Mais Turma no próximo ano.
Feira Nova
Devido ao elevado número de alunos (26) na turma, ao significativo índice de problemas comportamentais, à
imaturidade, à falta de atenção e concentração e um aproveitamento abaixo do irregular numa parte
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significativa daqueles alunos, a estratégia foi negativamente afetada. No entanto, o balanço final foi positivo.
Tendo em conta as caraterísticas descritas da turma, a docente afirmou que a carga horária atribuída (270
minutos) foi insuficiente para a majoração da medida.
Numa perspetiva da perseguição da desejada melhoria, a docente retorquiu que necessitaria do recurso
humano da mancha horária de Português.
Paços de Gaiolo
A docente referiu que a medida constituiu uma mais-valia para os alunos com bom e com menos bom
rendimento. Por se tratar de um grupo pequeno de alunos e sem grandes problemáticas, a professora disse
que poderia abdicar de algum crédito horário para o dispensar para outros grupos que dele necessitem com
maior justificação, nomeadamente da Feira Nova.
Paredes de Viadores
Também estas docentes classificaram a Mais Turma como uma mais-valia na obtenção dos resultados.
Satisfeitos ficaram, também, os alunos porque gostavam da dinâmica. Consideraram muito importante, ainda,
este projeto na adoção de rotinas de trabalho diário no processo de ensino/aprendizagem. Apesar da elevada
expectativa inicial depositada nesta medida, uma das docentes referiu que os alunos desenvolveram
abundantemente a autonomia pessoal na realização das propostas de trabalho na sala de aula.
Também estão dispostos a reduzir a carga horária em detrimento de outros grupos mais necessitados,
nomeadamente o da Feira Nova.
Casal
O grupo turma, com exceção de dois casos, apresentou homogeneidade no ritmo de trabalho e de
rendimento. No entanto, reconhecem que 210 minutos foram insuficientes para alcançar a consistência
curricular desejada.
Igreja nº 1
Também este grupo de alunos, por ser pequeno, adquiriu uma forma muito autónoma no seu trabalho no
contexto de sala de aula. Durante os 240 minutos os alunos, numa sala à parte, trabalharam e
sistematizaram as aprendizagens em défice, revelando-se muito benéfico este exercício, porque os alunos
que maiores problemas apresentavam superaram as dificuldades.
Todos os docentes se sentiram mais valorizados neste encontro, porque puderam partilhar os sentimentos
vividos na gestão do sucesso e insucesso obtidos ao longo do ano letivo.
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3.2.2 Coadjuvação Matemática 4.º ano
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação, os docentes envolvidos nesta modalidade de apoio
à melhoria da aprendizagem partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas
práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
Feira Nova
Nesta modalidade, os docentes encontraram a forma mais correta de trabalhar em estreita
colaboração/articulação. Tiraram enormes vantagens pedagógicas dela, uma vez que os docentes envolvidos
lecionam ao 1.º e 2.º Ciclos, proporcionando, também, a necessária articulação de ciclos. Foi, igualmente,
importante a partilha destas diferenças para o enriquecimento pessoal no contexto da sala de aula. O
cruzamento dos currículos do 3.º ano com os do 4.º revelou-se pertinente na sequencialidade do currículo.
As docentes deixaram uma proposta: institucionalizar, nos horários, uma mancha comum de 90 minutos para
a articulação.
S. Sebastião n.º 1
Uma vez que foi intensificada a intervenção no 4.º ano, os conteúdos curriculares do 3.º ano não ficaram tão
reforçados, tanto quanto as docentes desejariam. A deslocação distante e demorada da docente do apoio
individualizado provocou o fenómeno já relatado.
Ficou, também, uma proposta: o professor titular da turma não deverá abandonar a turma em momento
algum.
Igreja n.º 1
A equipa considerou que a medida foi altamente benéfica para a obtenção dos resultados dos alunos do 4.º
ano, verificando-se um impacto positivo no aproveitamento. Como a docente que prestava o apoio da
coadjuvação se ausentava frequentemente da sala da sua turma, registou-se, consequentemente, um
prejuízo para os alunos do 3.º ano no que diz respeito à consolidação dos conteúdos.
Por unanimidade, os docentes sugeriram a continuidade da medida em Matemática e a implementação no
Português.
As docentes do 2.º Ciclo referiram que a coadjuvação é um bom projeto e uma mais-valia, apesar da fadiga
da que a itinerância causa continuamente, mas não constituindo um problema ou obstáculo. Propõem uma
reunião semanal de 60 minutos. Declararam, ainda, que a forma pronta e imediata de acudir os alunos e de
resolver as questões de articulação docente muito ajudou na eficácia da coadjuvação.
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3.2.3 TurmaMais Português 2.º ciclo
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação, os docentes envolvidos na TurmaMais Português 2.º
ciclo partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos
conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
Os cinco docentes que constituem o grupo da TurmaMais do 2.º Ciclo, reconheceram que a articulação
correrá sério risco de fracassar, se não lhe forem atribuídos os 100 minutos semanais, porque esta mancha
horária é necessária para a preparação/planificação das aulas, a elaboração das fichas de avaliação, a
construção de instrumentos e fichas formativas, a partilha fecunda das práticas e experiências pedagógicas e
a pesquisa/adoção das estratégias específicas e adequadas.
Porque nem sempre a assiduidade docente foi regular, a equipa da TurmaMais, após um ano letivo, na
deteção dos constrangimentos ocorridos, alertou para que estes últimos não sejam cometidos no futuro, a fim
de não substituir o titular de turma em detrimento da continuidade do projeto TurmaMais. Dizem que é
preferível as turmas ficarem sem aulas do que retirar o professor titular de turma.
De resto, o Projeto TurmaMais causou um impacto positivo nos resultados da avaliação externa.
Reconhecem, ainda, a evolução que estes alunos evidenciaram neste horizonte temporal, fruto da aplicação
da medida de apoio à melhoria da aprendizagem iniciada nestes alunos desde o início do ano letivo anterior.
A EAE constata, paralelamente, que a equipa pedagógica é praticamente a mesma do ano passado. Mais
uma vez, está patente e eficácia da continuidade das equipas.
Referiram, ainda, a importância do perfil como critério de escolha do professor para o Apoio/Sala de Estudo.
Para que a entrega seja total, abnegada e concentrada, deve evitar-se a atribuição do cargo de Diretor de
Turma aos docentes que lecionam a TurmaMais.
Auscultados os alunos, estes declararam a satisfação pela medida. Os docentes envolvidos, em forma de
conclusão, consideraram benéfica a TurmaMais, quer na melhoria dos processos de articulação pedagógica
quer na melhoria dos resultados e na superação das dificuldades básicas da Língua Portuguesa.
3.2.4 Apoio ao Estudo Português 2.º ciclo
Num encontro promovido pela EAE, os docentes envolvidos no Apoio ao Estudo Português 2.º Ciclo
partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos
conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
Reconhecidamente, esta oferta curricular nas disciplinas visadas pelo agrupamento, visando a melhoria da
aprendizagem, obteve maior e melhor rendimento no 5.º ano, uma vez que o número de alunos que
constituía o grupo de trabalho na sala de aula era menor e, por conseguinte, mais funcional que o do 6.º ano.
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A docente Lurdes Batista, partilhou a sua experiência no seu trabalho com os alunos do 5.º ano,
desenvolvendo a consistência das competências da escrita, da leitura e da interpretação. A evolução
verificada nestes domínios, foi o resultado da aplicação repetida, metódica, sistemática e aprofundada das
estratégias treinada no âmbito do Apoio ao Estudo. Com este grupo de alunos de dificuldades particulares e
específicas, foi, também, desenvolvido um labor adequado. Elaboraram-se exercícios e fichas
individualizadas. A componente do trabalho de casa também era alvo de uma atuação personalizada,
levando à marcação, à verificação e à correção dos cadernos diários. Segundo a docente, todo o manancial
de trabalho aqui investido, apesar de fatigante, foi altamente compensatório e eficaz. Tendo em conta o
sucesso alcançado com o processo desta estratégia, os docentes, após um reflexão, construíram uma
proposta, que abaixo se transcreve, por tópicos:
Construir grupos segundo o esquema da TurmaMais ou Grupo de Nível, tendo em conta a
homogeneidade do grau das dificuldades perscrutadas;
Tendo em conta as características e as fragilidades históricas dos 6.ºs anos deste ano letivo, deve-se
estender esta oferta de escola a estas turmas no próximo ano ciclo pedagógico 2015/2016;
Os grupos devem ter, no máximo de 6 a 8 elementos, para promover um acompanhamento o mais
próximo e pronto possível;
Garantir uma verdadeira articulação docente em ordem ao caráter individualizante do apoio,
promovendo a elaboração de estratégias e de instrumentos de avaliação, aproveitando a experiência
adquirida na dinâmica da TurmaMais;
Abdicar de uma manhã ou tarde livre dos horários das turmas e convertê-las em turnos de trabalho,
onde os alunos poderão frequentar o PAT, salas de estudo, apoios diversos, clubes e outras
atividades;
Monitorizar, constantemente, a evolução dos resultados por domínios e testar a eficácia dos
instrumentos criados;
Supervisionar o necessário diagnóstico fino, a fim de que o “check up” do aluno esteja sempre
atualizado;
Selecionar, por perfil, os professores que lecionarão o Apoio ao Estudo.
3.2.5 TurmaMais Matemática 2.º ciclo
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação de Escola, os docentes envolvidos no Projeto
TurmaMais Matemática 2.º Ciclo partilharam, em forma de balanço final, as principais conclusões das suas
práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
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Os resultados alcançados pelos alunos submetidos à avaliação externa, no 6.º ano, a Matemática,
despoletaram uma profunda e longa reflexão a fim de inferir as razões que pudessem justificar aquele
insucesso, que a todos entristece e preocupa. Elencaram-se, por tópicos de reflexão, as problemáticas e os
constrangimentos partilhados pelos docentes, que podem estar na base do referido insucesso:
O elevado número de alunos do grupo da TurmaMais;
A reforma curricular do 6.º ano;
A novidade/estranheza da nova equipa pedagógica, que se alterou na totalidade do ano passado para o
presente ano letivo;
O efeito retardado da confiança e necessária relação pedagógica;
A elevada itinerância de uma das professoras da TurmaMais pelos estabelecimentos de ensino do 1.º
ciclo (Coadjuvação a Matemática no 4.º ano);
A falha na articulação docente, uma vez que os docentes não se reuniram com a presença do todo o
quórum;
A elevada DESMOTIVAÇÃO dos alunos;
A “desistência” dos alunos pela disciplina de Matemática;
Um elevado número de alunos com grandes e graves dificuldades nas competências, nas destrezas e
nos domínios da Matemática;
Para a superação das dificuldades destes alunos, os docentes deixaram as seguintes propostas:
Delimitar em 15 o número de alunos e frequentar a TurmaMais;
Lecionar os conteúdos mais complexos no início do ano e os menos acessíveis no 3.º período;
Dentro de possível, manter a continuidade pedagógica, para esta favorecer a relação pedagógica, peça
importante na aprendizagem;
Melhorar a articulação docente, realizando-se as reuniões na presença de todos os elementos, para que
se possa esboçar o melhor trabalho colaborativo;
Estudar/pesquisar/procurar/refletir para variar as estratégias, a fim de motivar os alunos para a
Matemática;
Através do exercício e treino dos jogos parados (xadrez, damas, cartas e outros), melhorar a
performance matemática (cálculo mental, raciocínio, atenção, concentração, estratégia, motivação…);
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Abrir um espaço de lazer, na modalidade de clube, para que os alunos desenvolvam sistematicamente e
com consistência as competências já referidas;
Promover um verdadeiro ciclo de formação dos docentes da disciplina de Matemática, para que se
construa uma resposta assertiva e adequada, a fim de conquistar celeremente as metas de sucesso
para esta disciplina;
Fazer a articulação transdisciplinar, com Educação Visual e Tecnológica, a consolidação dos conceitos
de geometria na leccionação dos conteúdos daquelas áreas curriculares.
As docentes concluíram que a taxa de sucesso alcançada na avaliação interna se deve à lecionação dos
conteúdos menos complexos na parte final do ano letivo, ajudando os alunos os alunos a melhorar o seu
desempenho e a sua classificação final de todos os parâmetros avaliativos constantes no procedimento da
contratualização.
3.2.6 Apoio ao Estudo Matemática 2.º ciclo
Sendo a equipa do Apoio ao Estudo a mesma que a da TurmaMais de Matemática, todos os
constrangimentos e todas as propostas do ponto anterior (3.2.5) se enquadram, também, neste contexto
específico. No entanto, acrescenta-se que os docentes trabalharam as destrezas e a estrutura do exame
nacional através de exercícios práticos. Por se tratar de uma matéria atrativa, trabalharam constantemente a
estatística, preparando e motivando os alunos para o exame nacional.
Realçaram o benefício da acumulação de professor da disciplina e de Apoio ao Estudo.
Consideraram muito positiva esta medida, tanto no 5.º como no 6.º ano, na superação das dificuldades
básicas dos alunos, embora sejam evidentes as necessidades e as lacunas estruturantes no conhecimento
matemático.
Mais uma vez, os docentes corroboraram que se deve trabalhar, no próximo ano letivo, com estratégias
inovadoras e profícuas a MOTIVAÇÃO para a aprendizagem efetiva da matemática, uma das preocupações
centrais do Plano Plurianual de Melhoria 2014/2017.
3.2.7 TurmaMais Português 3.º ciclo
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação, no dia 10 de julho, os docentes envolvidos nesta
modalidade de apoio à melhoria da aprendizagem partilharam, em forma de balanço final, as principais
conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos abaixo.
Os momentos iniciais da reunião serviram para que os professores elencassem os constrangimentos
sentidos na prossecução neste projeto nacional, baseado nas dinâmicas específicas dos grupos de
homogeneidade temporária, que assim se tipificam:
Colocação tardia dos professores, em finais de outubro;
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Início tardio da execução da TurmaMais, em finais de outubro;
A assiduidade irregular de um docente comprometeu a dinâmica da TurmaMais, uma vez que daí
advieram a discrepância e o desacerto dos conteúdos a lecionar nos respetivos e diferentes anos
escolares;
Sobreposição de atividades às quartas-feiras, impedindo a efetiva articulação docente;
Quebra da continuidade/sequencialidade/ritmo da TurmaMais, em caso de falta de assiduidade docente,
nos alunos com mais dificuldades;
A pouca eficácia da passagem dos alunos do nível “três seguro” pela TurmaMais;
O tempo insuficiente de permanência dos alunos de nível 2 para a consistente superação das suas
dificuldades estruturais;
O constante ruído nos corredores o que impediu a concentração dos alunos.
Num exercício de balanço final, os docentes prestaram um reconhecimento à vantagem da TurmaMais na
aprendizagem dos alunos. As duas horas semanais permitiram uma frutuosa articulação docente, clara
vantagem também deste projeto.
A homogeneidade dos grupos confere maior grau de produtividade, pois o apoio é mais personalizado.
Apesar do ano letivo 2014/2015 ter sido um ano custoso e trabalhoso, todos reiteram o bom espírito de
companheirismo, tanto nas relações de interajuda profissional, como nas relações interpessoais, gerando um
bom ambiente, que contagiou também a relação pedagógica docente e discente. Afirma o nexo de
causalidade entre a TurmaMais e os bons e interessantes resultados alcançados, quer na avaliação interna,
quer na avaliação externa. Sem a ajuda desta modalidade, não seria possível atingir estes resultados,
segundo foi referido pelo grupo. O impacto positivo da TurmaMais no domínio da escrita nas provas
nacionais também foi um feito que encheu de orgulho estes professores, que, muitas vezes, em trabalho
voluntário/extra-horário trabalharam estas competências nos alunos. Não se esqueceu, ainda, o concurso de
leitura que, certamente, serviu para aumentar as competências de escrita.
Para a preparação e para a organização do próximo ano letivo, estes docentes deixaram um conjunto de
propostas que pretendem ajudar na adoção assertiva de medidas promotoras de melhoria, que assim se
elencam:
Tendo em conta as características e as fragilidades nas competências curriculares de um grupo
considerável de alunos que transitaram para o 9.º ano, dever-se-ia trabalhar as provas nacionais com
atividades exclusivas de preparação para aquela avaliação;
Deve-se ter em conta o perfil do professor para acompanhar os alunos com características descritas no
ponto anterior;
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Os grupos da TurmaMais não deverão ter mais que 15 alunos, principalmente os grupos dos alunos com
mais baixo ritmo de aprendizagem;
Planear muito bem, todo o trabalho para as turmas do 9.º ano, a fim de reafetar todos os recursos
possíveis, porque deles os alunos irão necessitar para obter sucesso na avaliação externa;
Continuar arduamente a trabalhar, com mais tempo, a consistência da escrita e da interpretação,
domínio cujos resultados na avaliação externa ficaram aquém do esperado.
3.2.8 TurmaMais Matemática 3.º ciclo
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação de Escola, no dia 10 de julho, os docentes
envolvidos nesta modalidade de apoio à melhoria da aprendizagem partilharam, em forma de balanço final,
as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos
abaixo.
Os docentes começaram por indicar um conjunto de constrangimentos verificados, no decurso do ano letivo,
que, segundo estes, acabou por afetar a operacionalidade, funcionalidade e o rendimento do projeto
TurmaMais. Neste sentido, abaixo se elencam aqueles constrangimentos que mais contribuíram (in)direta e
negativamente na problemática já referida:
Colocação tardia dos professores, já em finais de outubro;
Início tardio da dinâmica da TurmaMais, já em finais de outubro;
Assiduidade, altamente irregular de um docente por razões de saúde, o que comprometeu
magnanimidade do projeto;
A interrupção da dinâmica da TurmaMais pela falta de assiduidade docente;
As constantes interrupções descredibilizaram a TurmaMais junto dos alunos;
A falta de uma mancha horária comum dos professores não permitiu juntar todos os elementos, do 2.º e
do 3.º Ciclo ao mesmo tempo, para praticar uma fértil articulação;
A lecionação no 2.º Ciclo por parte de docentes que pertencem ao 3.º Ciclo trouxe dificuldades de
adaptação discente-docente e docente-discente;
A lecionação de conteúdos programáticos adstritos à disciplina de Matemática por parte de um docente
do grupo 510 não potenciou as reais capacidades do projeto, causando, inclusive, a falta de
confiança/segurança, quer do próprio docente, quer dos discentes que constituíram o grupo;
O tempo de permanência insuficiente dos alunos de nível 2, no grupo TurmaMais não proporcionou a
consolidação das aprendizagens em falta;
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A falta de uma ação de formação específica de promoção de conhecimentos, no momento em que os
docentes iniciaram a dinâmica da TurmaMais, ainda pouco ou nada esclarecidos sobre ela;
A grande desmotivação dos alunos para o conhecimento matemático e para a própria disciplina;
Existência de lacunas dos conteúdos curriculares estruturantes da Matemática num grupo numeroso de
alunos;
A permanente desistência dos alunos no processo de capacitação e nas destrezas, quando está jogo o
processo de alcance das metas curriculares para a disciplina de Matemática;
O excessivo número de alunos que compunham TurmaMais, chegando, por vezes aos 25;
Numa outra ordem de abordagem, os professores consideraram o projeto pertinente porque a própria
dinâmica da homogeneidade dos grupos da TurmaMais trouxe proveitos significativos.
Uma outra vantagem intrínseca desta modalidade é a articulação subjacente, garantindo, através de 2 horas
semanais, a genuína articulação que permitiu aos docentes a planificação/construção/partilha dos materiais e
ferramentas pedagógicas.
Numa postura construtiva, a equipa da TurmaMais deixou, na lista abaixo, as suas propostas para o próximo
ano letivo:
Limitar a lotação da TurmaMais a 15 alunos, principalmente o grupo dos alunos de nível 2;
Criação de uma mancha horária comum nos professores do 2.º e 3.º Ciclo;
Sempre que houver necessidade de adequar o projeto e os procedimentos inerentes à TurmaMais, a
Direção deverá promover a colegial discussão para que a decisão adotada seja a mais assertiva
possível;
Em caso de irregular assiduidade docente, o grupo de alunos com nível 2 a frequentar a TurmaMais não
poderá ficar afetado no tempo da sua permanência, porque a recuperação não poderá ficar
comprometida;
Em caso de irregular assiduidade docente, não se deve interromper a dinâmica da TurmaMais em
detrimento da turma de origem.
3.2.9 Oficina de Português 9.º ano
Num encontro promovido pela Equipa de Autoavaliação de Escola, no dia 10 de julho, os docentes
envolvidos nesta modalidade de apoio à melhoria da aprendizagem partilharam, em forma de balanço final,
as principais conclusões das suas práticas pedagógicas, cujos conteúdos mais significativos são transcritos
abaixo.
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Aproveitando o ritmo de trabalho do painel anterior, com a equipa da TurmaMais de Português do 3.º Ciclo, já
que os elementos são os mesmos, foi feita a abordagem de avaliação conclusiva da Oficina, que fora
praticada no 9.º ano, apenas para um grupo muito específico de alunos, cujas lacunas curriculares de
Português eram evidentes nos diagnósticos elaborados pelos docentes do ano anterior.
Indubitavelmente, o grupo considerou esta mobilidade uma mais-valia para os alunos que a frequentaram. As
sessões revelaram-se proveitosas e o efeito causado foi evidente nos resultados obtidos. Trabalhou-se com
os alunos de uma forma muito próxima, pronta, individualizada e personalizada. Este trabalho “duro”
pressupunha um labor à “lupa”, uma vez que as propostas de atividade desencadeadas nas aulas eram
altamente orientadas e planificadas “ad doc”. Não se lecionava para o desenvolvimento do currículo, mas
para cada aluno, com a sua idiossincrasia.
Como foi eficaz neste ano letivo, a equipa pedagógica apela à proposta compactada para 2015/2016:
- TurmaMais e Oficina (quinzenalmente), porque os alunos do 9.º ano evidenciaram fragilidades que
merecem este reforço de recursos. O professor da Oficina deverá ser o professor da turma, para promover a
articulação necessária e para se construir os instrumentos, atividades e fichas em resultado do diagnóstico
fino e real dos alunos.
- Para que os professores de Português da TurmaMais e das Oficinas possam estar livres, disponíveis e não
sobrecarregados, dever-se-ia dispensá-los do cargo de diretor de turma e, assim, concentrar toda a sua
actividade na remediação daqueles alunos mais preocupantes. Neste seguimento, os docentes alertaram
para o facto de os alunos com necessidades educativas especiais usufruírem de respostas, medidas e
estratégias, constantes do seu PEI, que os tire do eminente perigo de retenção no exame de escola, uma vez
que os bons resultados alcançados este ano letivo, nalguns alunos NEE, resultou só e apenas do apoio
voluntário e da livre iniciativa de um dos docentes do grupo disciplinar.
- Outra proposta deixada pelos professores: encontrar uma manhã ou uma tarde completa, nos horários dos
alunos, para que estes possam, neste espaço temporal, adquirir aprendizagens e competências úteis e
necessidades com a frequência de Oficina, Tutorias, Clubes Temáticos, Desporto Escolar, Apoios e outras
valências pedagógicas de interesse cultural, desportivo, recreativo e escolar.
3.2.10 Oficina de Matemática 9.º ano
Foi, unanimemente, aceite a ideia que a Oficina de Matemática, ministrada a alguns alunos do 9.º ano,
sempre direcionada ao que apresentavam mais dificuldades naquela disciplina, é um projeto benéfico e muito
positivo, devendo ser replicado nas turmas do 9.º ano, dado o caráter prático/treino do mesmo. Neste ano
letivo, a Oficina foi mais um espaço de práticas de estudo preciso e orientado.
No entendimento dos docentes responsáveis pela execução da Oficina, 50 minutos semanais revelaram-se
insuficientes para a real recuperação das aprendizagens em falta. Não se pode esquecer que as Oficinas
foram implementadas tardiamente, quando já o ano tinha sido iniciado há longo tempo, uma vez que os
docentes não conseguiram colocação mais atempada.
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Para conferir este apoio à melhoria da aprendizagem um grau de maior eficácia, os docentes, em reflexão
partilhada, forjaram as seguintes propostas:
Repensar e adotar estratégias que visem a recuperação dos pré-requisitos basilares da Matemática;
Criar novas ferramentas e novos instrumentos pedagógicos para estes alunos em particular, em função
do diagnóstico fino;
Para combater a desmotivação e o desinvestimento (atitudes reveladas por este e outros alunos que
não beneficiaram do apoio), deve-se criar clubes, xadrez (como disciplina do Desporto Escolar), jogos
matemáticos e um banco de atividades lúdico-matemáticos;
Criar o laboratório da Matemática com recursos, materiais alusivos à atratividade da disciplina;
Promover um ciclo de formação aos professores da Matemática, a funcionar em moldes do ex-PAM;
Orientar, no início do próximo ano letivo, toda a ação dos professores no espírito e dinâmica da Oficina;
Os docentes Andrea Rego e Miguel Rodrigues pediram ao agrupamento que promovesse, ainda, no curso
deste mês de julho, a organização de uma ação de capacitação acreditada, no âmbito da Supervisão
Pedagógica, uma vez que existe um grupo de docentes em número suficiente interessado em frequentar a
referida formação.
4. Monitorização e avaliação das aprendizagens
4.1 Eficácia das medidas de apoio educativo
Com base nos dados fornecidos pelas tabelas XXV e XXVI, comparou-se a percentagem de alunos com
plano de recuperação durante os três últimos anos letivos com a percentagem de alunos com plano de
acompanhamento pedagógico individual deste ano, contando apenas alunos com três ou mais níveis
inferiores a três.
Tabela XXV. Plano de Recuperação/Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual
5.º ano
2011/2012 110 alunos matriculados
2012/2013 113 alunos matriculados
2013/2014 88 alunos matriculados
2014/2015 78 alunos matriculados
1.º P 1.º P 1.º P 2.º P 3.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
N.º 17 29 24 13 7 26 29 15 3 8 3 0
% 15 26 27 14 8 24 26 13 3 10 4 0
6.º ano
2011/2012 139 alunos matriculados
2012/2013 113 alunos matriculados
2013/2014 111 alunos matriculados
2014/2015 88 alunos matriculados
1.ºP 1.ºP 1.ºP 2.º P 3.ºP 3.ºP 1.ºP 2.º P 3.ºP 1.ºP 2.º P 3.ºP
N.º 29 29 34 15 2 1 29 14 1 41 22 1
% 26 26 30 13 2 0,9 26 12 0,9 47 25 1
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Note-se que a tabela comparativa de resultados aplica-se apenas aos alunos que obtiveram 3 ou mais níveis inferiores a três, no ano
letivo 2012/2013 e 2013/2014.
5.º ano
Analisando os dados da tabela XXV, constata-se que o conjunto dos alunos deste ano de escolaridade,
apresenta uma significativa redução na implementação do número de PAPI, em relação a 2013/2014.
A percentagem de PAPI obtidos neste ano letivo é a mais reduzida, nos anos em análise, no critério e nos
respetivos trimestres. Este indicador, pode indiciar um aumento do sucesso escolar.
6.º ano
Analisando os dados da tabela XXV, constata-se que o conjunto dos alunos deste ano de escolaridade,
comparados com os do ano letivo 2013/2014 (integrados nas turmas do 5.º ano) obtiveram um número
superior do PAPI no 1.º e no 2.º períodos. No entanto, ocorre um ganho positivo no 3.º período, uma vez que
apenas 1% dos alunos tinha PAPI, contra 8% do ano letivo passado.
Infere-se que as estratégias plasmadas naqueles planos de recuperação se mostraram profícuas e eficazes.
Tabela XXVI. Planos de Recuperação no 3.º Ciclo
7.º ano
2011/2012 153 alunos matriculados
2012/2013 132 alunos matriculados
2013/2014 101 alunos matriculados
2014/2015 107 alunos matriculados
1.º P 1.º P 1.º P 2.º P 3.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
N.º 29 19 37 16 6 21 19 14 8 28 11 1
% 19 14 36 16 6 14 14 11 6 26 10 1
8.º ano
2011/2012 150 alunos matriculados
2012/2013 137 alunos matriculados
2013/2014 129 alunos matriculados
2014/2015 100 alunos matriculados
1.º P 1.º P 1.º P 2.º P 3.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
N.º 59 33 27 16 0 44 33 23 1 33 23 3
% 39 24 21 12 0 29 24 17 0,7 33 23 3
9.º ano
2011/2012 132 alunos matriculados
2012/2013 150 alunos matriculados
2013/2014 111 alunos matriculados
2014/2015 130 alunos matriculados
1.º P 1.º P 2.º P 3.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P
N.º 57 57 33 0 75 48 34 15 2 25 32 0
% 43 38 22 0 57 36 30 13 2 19 25 0
7.º ano
Os 7.º e o 5.º anos são os que apresentam maior redução no número de elaboração de PAPI, face a
2013/2014. Consubstancia, pois, um trabalho consistente na recuperação das dificuldades e uma maior
assertividade das estratégias e dos recursos humanos e materiais, adotadas para este ano de escolaridade.
8.º ano
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Face ao ano letivo anterior, o 8.º ano conclui o último trimestre com uma redução de PAPI. No entanto, os
23% dos PAPI aplicados no 2.º período demonstram a demora dos efeitos das medidas de recuperação ou a
falta de critério para a continuidade da medida. É inegável a pequena evolução no que ao sucesso escolar diz
respeito.
9.º ano
A par do 5.º ano, o 9.º ano concluiu o último trimestre sem qualquer PAPI. No entanto, os 25% de PAPI
vigentes no 2.º período demonstram a demora dos efeitos positivos das medidas preconizadas para a
recuperação das dificuldades ou a falta de critério para a continuidade da medida.
No sentido de conhecer a perceção da comunidade educativa do agrupamento sobre os principais fatores
justificativos das dificuldades no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças no ensino pré-escolar e
do insucesso escolar nos restantes ciclos, foram analisados os resultados dos inquéritos distribuídos a esta
comunidade (ver anexo I), em comparação com os resultados do ano letivo anterior. Desta análise,
destacam-se os resultados apresentados nas tabelas XXVII e XXVIII.
Tabela XXVII. Fatores justificativos das dificuldades no desenvolvimento e aprendizagem das crianças no jardim de infância.
Ensino Pré-Escolar
Legenda
Do
mín
ios
Alunos 1 – Dificuldades de memorização |2 – Dificuldades de raciocínio lógico matemático |3 – Absentismo das crianças|4 –Incumprimento de regras |5 – Dificuldades de atenção/concentração | 6 – Desinteresse pelas atividades/desmotivação
Educadores P.2 Pouca disponibilidade da educadora para apoiar as crianças com mais dificuldade
Encarregados de Educação 15 – Pouca valorização da educação pré-escolar pela família | 17 – Dificuldades no apoio em casa
Escola 21 – Turma com crianças com ritmos muito diferentes de aprendizagem |22 – Grupo numeroso |27 – Insuficiente estimulação prévia das crianças
Outros
Analisando os dados de 2014/2015 em comparação com os de 2013/2014, acerca dos Encarregados de
Educação do ensino pré-escolar, conclui-se que:
6 8 12 6 6 7 7 8
14 6
45
65
45
1 2 4 5 6 21 22
%
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
16 13 13 6 6 11 9 18
7 11
46 46
84
54
1 3 5 15 17 21 27
%
Educadoras
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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- Pelo terceiro ano consecutivo, a grande dificuldade detetada neste grupo de inquiridos, continua a ser a
atenção/concentração.
- Também pelo terceiro ano consecutivo, a segunda grande dificuldade detetada neste grupo de inquiridos é
o incumprimento de regras.
- Pela primeira vez, surge como dificuldade a turma com ritmos diferentes de aprendizagem.
- Os dois primeiros domínios são da esfera do aluno e o último do âmbito da organização da escola.
Analisando os dados de 2014/2015, em comparação com os de 2013/2014, em relação aos resultados dos
questionários das educadores, conclui-se que:
- Tal como os encarregados de educação, também as educadoras entendem que as grandes dificuldades se
centram na atenção/concentração.
- Em segundo lugar surge, uma dificuldade, cujo domínio é do encarregado de educação: a pouca
valorização do ensino pré-escolar.
- Empatados, em terceiro lugar, são referidas dificuldades intrínsecas dos alunos: memória e absentismo.
Na globalidade, podemos afirmar a consistência de respostas, quando comparadas nos dois anos em análise
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Tabela XXVIII. Fatores que considera justificativos do insucesso escolar dos alunos, no 1.º Ciclo
1.º Ciclo
Legenda
Do
mín
ios
Alunos 1 – Dificuldades de memorização |3 – Dificuldades de interpretação |4 – Dificuldades de raciocínio/cálculo mental |6 – Falta de hábitos de estudo |8 – Dificuldades de atenção/concentração| 18 – Disposição dos alunos na sala de aula
Encarregados de Educação 21 – Dificuldades no apoio ao estudo em casa |22 – Fraco envolvimento dos encarregados de educação no acompanhamento da vida escolar dos alunos
Escola 25 – Turma heterogénea |26 – Turma numerosa
Outros 33 – Matérias difíceis de compreender
Analisando os dados de 2014/2015, em comparação com os de 2013/2014, na perspetiva dos alunos do
1.º ciclo, conclui-se que:
Para este grupo de inquiridos - apenas alunos do 4.º ano (o ano em que se verificaram os melhores
resultados do 1.º ciclo), o grande fator justificativo do insucesso escolar está, pela primeira vez, no domínio
dos outros, nomeadamente, nas matérias difíceis de compreender. Outros itens foram relacionados, mas
dentro do domínio alunos: dificuldades de memorização, de interpretação, de raciocínio e de cálculo mental.
Sendo o universo da amostra deste ano diferente do do ano passado, verificou-se, contudo, uma
consistência de respostas, recaindo o maior grau de dificuldade nos fatores que estão relacionados com as
dificuldades intrínsecas dos alunos, com maior incidência para as dificuldades de interpretação, raciocínio e
cálculo mental.
10 9 7 9 8 8 11
36 43
36
50
36
1 3 4 6 8 18 33
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
8 8 9 9 9 9 10 10
43
57
36
3 4 6 8 21 22 26
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
11 10 14 10 14 15 14 13
61 61 78
89
3 4 6 8 21 25
Docentes
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Na perspetiva dos Encarregados de Educação:
Também aqui é notória a consistência das respostas em relação ao ano anterior e em relação às respostas
dados pelos alunos, sabendo nós que os interlocutores são diferentes dos do ano passado. Há uma
fortíssima incidência nos fatores que estão associados às dificuldades dos alunos, já referidos no número
anterior. Fator relevante é a nomeação do item 21 “dificuldades no apoio ao estudo em casa”, como o mais
votado, recaindo aqui como grande fator do insucesso nas competências dos encarregados de educação.
Na perspetiva dos docentes:
Registou-se uma maior variedade de respostas dos docentes, constituindo um paralelo com o ano anterior,
em que os domínios também são mais variados. Os grandes fatores estão na falta de hábitos de estudo, nas
dificuldades de atenção/concentração e na turma heterogénea. Este último item abre a inferência para a
existência de turmas mistas. É curioso observar que, neste ano letivo, os itens ligados à interpretação, ao
raciocínio e ao cálculo mental saíram do Top 5. Relembra-se que o 4.º ano obteve bons resultados escolares
e tinha um histórico de sucesso escolar bastante consistente e consolidado. Outra curiosidade é o facto de
não aparecer nenhum item relacionado com aspetos da docência.
Em suma, dos resultados da comunidade educativa do 1.º Ciclo, verificou-se a existência de pontos em
comum nos três grupos de inquiridos (alunos, encarregados de educação e docentes): falta de apoio ao
estudo em casa e falta de hábitos de estudo. Realça-se que há uma forte incidência nas dificuldades e
obstáculos que se imputam ao aluno. Será necessário repensar estratégias diversificadas para colmatar essa
fragilidade.
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Tabela XXIX. Fatores que considera justificativos do insucesso escolar dos alunos no 2.º e 3.º ciclos
2.º e 3.º ciclos
Legenda
Do
mín
ios
Alunos 1 – Dificuldades de memorização |2 – Dificuldades de leitura/escrita |3 – Dificuldades de interpretação|6 – Falta de hábitos de estudo |8 – Dificuldades de atenção/concentração
Encarregados de Educação
Escola 26 – Falta de apoio dos órgãos de gestão da escola |27 – Turma com alunos com ritmos muito diferentes de aprendizagem
Outros
Analisando os dados de 2014/2015, em comparação com os de 2013/2014, conclui-se que:
Na perspetiva dos alunos:
- Em todos os anos em análise no critério, os alunos do 2.º e 3.º Ciclos elegeram a falta de hábitos de estudo
como o principal fator justificativo do insucesso.
- As dificuldades de atenção e concentração são uma agravante no processo ensino/aprendizagem, segundo
a opinião deste grupo de inquiridos.
- A memorização - competência imprescindível nas aprendizagens - apresenta-se, ainda, como problemática
para os alunos.
- Tal como nos anos anteriores, de forma consistente, os constrangimentos recaem nas dificuldades
intrínsecas dos alunos.
- Já que, em três anos seguidos, o principal fator do insucesso tem sido a falta de hábitos de estudo, aliada à
falta de apoio ao estudo domiciliário, será oportuno que o Conselho Pedagógico reflita como melhor
14 6 6 8 14 10
40
81
60
1 6 8 9 26
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
12 9 7 8 11 8
39
56 60
1 3 6 8 27
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
12 18 10 8 13 16 13
70 81
67
2 3 6 8
Docentes
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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implementar/operacionalizar a sala de estudo, no próximo ano letivo, para os alunos que mais necessitem
dela, a fim de alcançar o desejado sucesso escolar ou a qualidade do sucesso.
Na perspetiva dos Encarregados de Educação:
- Grande paridade se encontra nas respostas selecionadas, quando comparadas pelos três grupos de
inquiridos, porque também este elegeu a atenção/concentração como grande dificuldade.
- Segue-se, em segundo lugar, a crónica falta de hábitos de estudo.
- Fecha o pódio das escolhas o fator 3, “ dificuldades de interpretação”.
- Chama-se à atenção para a necessidade da formação docente sobre a parte prática da aula e sobre a sala
de estudo.
Na perspetiva dos docentes:
- O gráfico dos docentes é uma radiografia ao gráfico dos encarregados de educação.
- A forte consistência da paridade das respostas dos diferentes grupos inquiridos dos 3 ciclos em análise,
induz que a base da informação recolhida no inquérito por questionário oferece validade e crédito, pelo que
se deve tirar as ilações pertinentes por forma a encontrar as soluções que se impõem.
- Mais uma vez se nos depara a realidade: os grandes fatores justificativos do insucesso centram-se no
próprio aluno: falta hábitos de estudo, atenção/concentração e a interpretação, segundo os docentes.
- Feitas as inferências, a Equipa de Autoavaliação de Escola, remete para a reflexão fecunda a
operacionalização de propostas já ocorridas, por diversas vezes e por diversas equipas responsáveis pelas
medidas de apoio à melhoria das aprendizagens, neste relatório final: formação docente na gestão da parte
prática da aula e a Sala de Estudo, para que se possam superar as dificuldades agora diagnosticadas.
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No seguimento dos questionários, a comunidade educativa também foi inquirida sobre os recursos
educativos disponíveis no agrupamento que, na sua opinião, mais têm contribuído para o sucesso dos
alunos (ver anexo I). Das respostas recolhidas salientam-se de acordo com a tabela XXX as seguintes
conclusões:
Tabela XXX. Recursos educativos que mais têm contribuído para a melhoria das aprendizagens no pré-escolar
Ensino Pré-Escolar
1.º Ciclo
2.º e 3.º ciclos
Legenda
1 – Coadjuvação a Matemática |2 – Apoio ao Estudo |3 – Apoio Educativo |4 – GAAF |5 – Biblioteca |6 – Apoio Individualizado |7 – Educação Especial |8 – TurmaMais |9 – Consultório da Matemática |10 – Tutoria |11 – Oficina do Saber |12 – Mais Turma Português
Da panóplia dos recursos educativos de que o agrupamento dispõe (distribuídos de forma diferenciada pelos
diferentes ciclos e escasseando à medida que se desce nos ciclos, havendo maior concentração e
42
29 29
54
38
8
50
35
15
4 5 6 7
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
51 36
23
59
12 29
77
8 15
4 5 7
Educadoras
2012/2013 2013/2014 2014/2015
24 17 10 13 29 20 13
71 93
43
1 2 3 4 5
Alunos 2012/2013 2013/2014 2014/2015
18 15 14 19 23 19 13
86 86 64
1 2 3 4
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
19 20 15 19 19 17 29
50 67 56
1 2 3 4 6 12
Docentes 2012/2013 2013/2014 2014/2015
24 22 25 14 12 20 14
35 38
75
2 4 5 7 8 9 10 11
Alunos 2012/2013 2013/2014 2014/2015
19 24 22 17 16 21
50 31
89
2 5 6 8 9 10
Encarregados de Educação 2012/2013 2013/2014 2014/2015
16 13 17 15 22 19
47 56 77
4 6 8 9 10
Docentes 2012/2013 2013/2014 2014/2015
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diversificação de recursos, humanos e materiais no 2.º e 3.º ciclos), analisando os dados de 2014/2015, em
comparação com os dois anos letivos anteriores, conclui-se que:
Ensino Pré-Escolar:
Tendo em conta que os fatores justificativos do insucesso existente no ensino pré-escolar são
essencialmente, de uns anos a esta parte – atenção/concentração, incumprimento de regras, ritmos
diferentes de aprendizagem – vamos verificar que respostas o agrupamento tem, em termos de recursos
para superar as necessidades do território.
Encarregados de Educação e Educadoras:
Estes grupos inquiridos são referidos em conjunto porque, como se pode constatar na tabela XXX, as
respostas dos dois têm um fortíssimo paralelo.
- O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, constituído por uma psicóloga e uma assistente social, à imagem
dos anos anteriores, continua a constituir o recurso mais valioso para a melhoria das aprendizagens, segundo
os inquiridos.
- A Biblioteca (recurso localizado no edifício-sede do Agrupamento, a Escola EB 2,3 de Sande, integrada na
Rede de Bibliotecas escolares, tendo melhoramentos significativos desse 2009) foi um recurso sinalizado de
alta importância para a melhoria das aprendizagens.
- Sendo o ensino pré-escolar a primeira alavanca da aprendizagem, será também aqui o local privilegiado
para prevenir o insucesso. Assim, será aqui o principal campo de ação/intervenção da Educação Especial, a
fim de diagnosticar as dificuldades precisas das crianças e, de forma pronta e próxima, a agir junto dessas
crianças, evitando que estas entrem num crónico processo de frustração por não conseguir, como os seus
pares, aprender com o sucesso desejado e normalizado. Não admira que este recurso apareça na escolha
dos inquiridos como dos mais importantes neste ciclo.
1.º CICLO
Tendo em linha de conta que os fatores justificativos do insucesso existente no 1.º Ciclo são,
essencialmente, de uns anos a esta parte – atenção/concentração, raciocínio/cálculo mental, memória –
vamos verificar que respostas o agrupamento tem, em termos de recursos, para superar as necessidades
do território.
Alunos e Encarregados de Educação:
Este grupo de inquiridos é, aqui, referido em conjunto porque, como se pode constatar na tabela XXX, as
respostas, dos dois apresentam grande paridade.
- A modalidade de Coadjuvação a Matemática, ministrada aos alunos das turmas do 4.º ano do 1.º Ciclo (os
únicos chamados ao preenchimento do inquérito por questionário de satisfação) foi o recurso educativo
mais apreciado, na melhoria das aprendizagens. Este item foi, também, fortemente apreciado pelos
docentes.
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- O Apoio ao Estudo, em linha com outro recurso já referido, acolheu uma simpatia, inferindo-se um grande
grau de eficácia deste recurso na melhoria da aprendizagem dos alunos. No entanto, o mesmo não
acontece na opinião dos docentes.
- O terceiro item mais selecionado no questionário foi o Apoio Educativo, recurso disponibilizado pelo
agrupamento, que obrigava a deslocação de alguns docentes do 2.º Ciclo àqueles estabelecimentos.
- Constata-se, ainda, a grande consistência nas respostas, quando comparadas com o ano letivo anterior.
2.º e 3.º CICLOS
Tendo em linha de conta que os fatores justificativos do insucesso existente no 2.º e 3. Ciclos são,
essencialmente, desde há uns anos a esta parte – hábitos de estudo, atenção/concentração e interpretação
– vamos verificar que respostas o agrupamento tem, em termos de recursos educativos, para suprir as
necessidades deste território, onde se pode encontrar a maior concentração e diversificação de recursos.
Alunos:
- A Turma Mais, modalidade de apoio à melhoria de aprendizagem, alargada a todas as turmas do 5.º, do
6.º, do 7.º, e do 8.º anos, é o recurso que aparece no topo das preferências de todos os grupos inquiridos.
Esta valorização atesta o grau de eficácia da medida.
- Como segunda escolha, é referido o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família. Esta forte aposta do
Agrupamento, desde 2010/2011, afetou, até 2013/2014, dois psicólogos e um assistente social, a laborar 40
horas semanais cada um. No presente ano letivo, o agrupamento perdeu um psicólogo;
- O terceiro item mais seleccionado foi a Biblioteca, recurso educativo destinado a envolver, em estreita
articulação, todas as áreas curriculares disciplinares, num projeto que passava pela presença habitual dos
alunos nas suas instalações, para aí participarem ativamente nas variadas atividades de consistência de
competências linguísticas, culturais e educacionais. A orientar a atividade esteve a Coordenadora de
Biblioteca, docente aqui colocada por Concurso Nacional para Bibliotecária.
Encarregados de Educação:
- Como já se referiu, também aqui a TurmaMais alcançou o topo das preferências.
- O Apoio ao Estudo, oferta educativa que ocorre nas turmas do 5.º e 6.º anos, para um grupo específico de
alunos com graves problemas na aprendizagem, foi a segunda escolha deste grupo de inquiridos.
- A fechar o top 3, junta-se a Biblioteca. Infere-se uma grande valorização deste recurso na Comunidade
Educativa, talvez alcançada pela disposição que esta manteve ao longo do ano.
Docentes:
- Como já se referiu, também os docentes escolheram a TurmaMais como o recurso educativo
mais importante para a melhoria das aprendizagens.
- Os docentes (os grandes responsáveis pela implementação e aplicação dos recursos), visando a melhoria
da aprendizagem, sinalizaram o Apoio individualizado (56% dos inquiridos), como uma ferramenta valiosa
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na recuperação das grandes e gravosas dificuldades de aprendizagem, num foco muito pequeno de alunos
que dele necessitam;
- Por fim, referem o GAAF como o terceiro recurso mais importante na melhoria da
aprendizagem
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4.2 Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação
Nunca a ação e amissão da Equipa de Autoavaliação de Escola deixou de prestar a maior atenção a este
capítulo. Comprova-o os sucessivos relatórios finais e os respetivos quadros referenciais. A dedicação a esta
temática permitiu, à unidade orgânica, a reflexão continua, continuada e sistemática das suas práticas.
Promover, sobretudo, um olhar para a avaliação como o campo potencial evolutivo que o aluno dispõe em
ordem à sua caminhada faseada na consistência da aprendizagem curricular.
O percurso escolar que o agrupamento trilhou nesta matéria foi notável. Inúmeros foram os momentos de
reflexão /formação que se proporcionou aos responsáveis pedagógicos e aos docentes em geral. A inclusão
no TEIP e a lecionação da TurmaMais, com todos os procedimentos e dinâmica a eles subjacentes,
trouxeram interpelações que não se compaginam com a “cristalização” dos conceitos, pelos docentes,
apreendidos das ciências que se ocupam das didáticas.
No curso deste ano letivo os docentes já sentiram na sua prática diária o salto qualitativo, no que à temática
diz respeito. No uso do tempo que lhe esteve afeto na mancha horária semanal, apenas para docentes do 2.º
e 3.º Ciclo, o docente com os seus pares, num trabalho de caráter colegial e colaborativo, refletiu, discutiu,
colaborou no desenho e na construção de instrumentos, ferramentas e procedimentos que convergiram na
avaliação. Equipas houve que elaboraram, em conjunto os testes. Delinearam os critérios de correção.
Estipularam o timing oportuno da aplicação das fichas de avaliação sumativa.
De forma consistente, os departamentos já aferiram e aplicaram, de um ano a esta parte, os critérios de
avaliação, que por lei devem ser remetidos aos encarregados de educação. Aqui o agrupamento cumpre a lei
irrepreensivelmente.
Todos os docentes, do 2.º e 3.º Ciclo, preenchem as grelhas de avaliação de final de período em estreita
corresponsabilização dos alunos, sob a forma de auto e heteroavaliação. As grelhas utilizadas foram
amplamente discutidas e, consequentemente, aprovadas em Conselho Pedagógico. Pese alguma discussão,
as ponderações nos domínios e nos indicadores à matéria sobre a qual reina satisfatório consenso.
As fichas de avaliação sumativa são corrigidas e entregues aos alunos com a respetiva percentagem e
classificação expressas.
Em Educação para a Cidadania, todos os alunos preenchem a ficha de autoavaliação que é comum a todas
as disciplinas e na mesma página de folha A4.
Todos os alunos são corresponsabilizados no preenchimento dos Contratos, documento que evidencia ao
aluno as evoluções ocorridas e aqueles que são ainda possíveis e esperadas, num horizonte temporal.
Recentemente, o Conselho Pedagógico emitiu um parecer, onde esclarecia o conceito da avaliação contínua,
resultando daí a ponderação dos períodos na atribuição do nível final trimestral e final de ano. É
entendimento daquela entidade que se deve avaliar a evolução do aluno apenas naquele momento, aferido
da capacidade de recuperação do aluno, em relação a um determinado ponto de partida face ao ponto de
chegada, através da soma das percentagens obtidas na grelha de avaliação trimestral, nos domínios
cognitivo e altitudinal, nas percentagens estipuladas.
No entanto, dado o equívoco e o desfasamento com que alguns docentes ainda lidam com a aplicação dos
documentos orientadores, urge uma clarificação no início do próximo ano letivo, na forma de interpretar os
indicadores na grelha e submetê-los a uma pontuação.
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Para que a discussão seja o mais colegial possível, e o nível melhor reflicta a decisão do conselho de turma,
é pertinente repensar sobre: deve o diretor de turma ter na sua posse as grelhas de avaliação de final de
período, de cada uma das disciplinas, um dia antes da realização do conselho de turma de avaliação?
Nesta perspetiva, propõe a Equipa de Autoavaliação de Escola, que a unidade orgânica continue a promover
as reflexões necessárias e que desencadeie as ações de capacitação para que os docentes possam
melhorar a sua performance nas competências de avaliação.
Tabela XXXI. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo Educador
Ensino Pré-Escolar
Legenda 1 – Ficha(s) de Observação |2 – Registos Individuais |3 – Trabalhos de Grupo |4 – Questionários Orais|5 – Trabalhos Individuais |6 – Conversas Informais com os Alunos e/ou Parceiros Educativos
Analisando a tabela XXXI, síntese da questão 3, “técnicas e instrumentos de avaliação adotados com maior
frequência pelos educadores”, constata-se que:
Encarregados de Educação
- Neste grupo de inquiridos, as educadoras adotam a técnica trabalhos individuais, motivando, assim, os
alunos para a aprendizagem.
- Os trabalhos de grupo, segunda resposta com maior frequência, é outra técnica fortemente utilizada pelas
educadoras.
- Os registos individuais, considerados instrumentos de avaliação, fazem parte da prática docente no
contexto da sala de aula, na opinião dos encarregados de educação.
- As respostas dadas por este grupo de inquiridos tem, como se pode constatar, na tabela XXXI, acentuado
paralelo com as respostas obtidas nos anos letivos anteriores.
14,3 23,7
16,3 15 23 22
50
65 75
1 2 3 5
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
21 33
17 16 20 29
62 69
54
1 2 4 5 6
Educadoras
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Educadoras
- As respostas obtidas pelas educadoras, neste ano letivo, são substancialmente diferentes das do ano letivo
anterior, embora as educadoras colocadas nos estabelecimentos sejam praticamente as mesmas.
- O item mais escolhido pelas educadoras foi o mesmo que o dos encarregados de educação: “trabalhos
individuais”.
- As conversas informais são outra técnica usada pelos autores da medida.
- As fichas de observação (item também referido pelos encarregados de educação), são a segunda resposta
mais selecionada, instrumento de avaliação criado em equipa na modalidade de trabalho colaborativo.
Tabela XXXII. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo professor no 1.º Ciclo
1.º Ciclo
Legenda 1 – Testes Mistos |2 –Questionários Orais |3 – Trabalhos Individuais |4 – Relatórios de Visitas de Estudo |5 – Avaliação da Organização dos Cadernos Diários |6 – Trabalhos de Grupo | 7 – Grelhas de Registo de Atitudes/Valores
Analisando a tabela XXXI, síntese da questão 3 “técnicas e instrumentos de avaliação adotados com maior
frequência pelos docentes”, constata-se que:
19 14 15 22
13 16
43 43
71 57
1 2 3 4 5 6
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
21 13 13
23 17 15
57 57 57
1 3 5 6
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
26,7 14,7 14,7
25 23 29
78 78
56
1 2 3 7
Docentes
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Alunos e Encarregados de Educação
- Estes dois grupos de inquiridos são aqui referidos juntamente, porque, como se pode constatar na tabela
XXXII, há uma grande consistência e paridade nas respostas.
- A avaliação da organização dos cadernos diários aparece como o grande instrumento de avaliação. Infere-
se que este instrumento é fortemente avaliado no indicador da grelha de avaliação trimestral.
- Os trabalhos de casa são outra técnica praticada com insistência pelos professores, segundo a opinião dos
alunos e dos encarregados de educação. Esta técnica poderá ajudar na atenção/concentração, motivo
justificativo do insucesso no 1.º Ciclo conforme as respostas recolhidas nos inquéritos.
- Segundo os inquiridos, é prática corrente a realização de trabalhos individuais. Pedagogicamente, é uma
prática altamente benéfica para combater a falta de atenção/concentração e a dificuldade de motivação no
contexto de sala de aula. Tal exemplo deverá ser partilhado na articulação de Ciclos no próximo ano letivo.
Docentes
- Um pouco diferente foram as respostas dadas pelos docentes, uma vez que os itens selecionados pelos
professores foram os 1 e 2, “testes mistos e questionários orais”, sendo o primeiro um instrumento e o
segundo uma técnica de avaliação. Infere-se aqui a diversidade no que diz respeito à avaliação.
- Outro instrumento de avaliação usado pelos docentes, segundo as respostas do inquérito, são as grelhas
de registo de atitudes e valores.
- Como se constata, da observação da tabela XXXII, há um paralelo absoluto nas respostas dadas nos três
anos em análise no critério. Esta consistência poderá ter explicação na estabilidade docente neste ciclo, e na
forte aposta da continuidade das dinâmicas pedagógicas e didáticas que a unidade orgânica tem vindo a
incrementar.
Tabela XXXIII. Técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelo professor no 2.º e 3.º ciclos
2.º e 3ciclos
26 17,7 15,7 15
26
10
38 38
62
1 2 3 5 8
Alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015
19 14 17 13 20 17
46 60
48
1 2 3 4 8
Encarregados de Educação
2012/2013 2013/2014 2014/2015
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Legenda 1 – Testes Mistos |2 – Questionários Orais |3 – Avaliação da Organização dos Cadernos Diários |4 – Grelha de Verificação dos TPC |5 – Trabalhos Individuais |6 – Grelha de Registo de Atitudes/Valores |7 – Questionários Orais |8 – Trabalhos de Grupo
Da análise aos dados recolhidos do inquérito por questionário, na pergunta três, com a qual se pretendia
saber quais as técnicas e instrumentos de avaliação adotados pelos professores no 2.º e 3.º ciclos, podemos
inferir o seguinte:
Alunos
- O item 8, “trabalhos de grupo”, é o mais selecionado pelos alunos com técnica mais usada pelos docentes
no processo ensino/aprendizagem.
- Os itens 3 e 5, “avaliação dos cadernos diários e trabalhos individuais”, respetivamente, foram fortemente
selecionados pelos alunos.
Encarregados de Educação
- A avaliação dos cadernos diários é a técnica mais usada pelos docentes, segundo este grupo de inquiridos
do 2.º e 3.º Ciclos.
- Também a modalidade de trabalhos de grupo se encontra fortemente escolhida como técnica de avaliação
nas turmas de 2.º e 3.º Ciclos.
- O item 1, “testes mistos”, é o único instrumento de avaliação no top 3 das escolhas dos encarregados de
educação.
Docentes
- Foi o grupo que maior dispersão apresentou nos resultados, face aos restantes grupos inquiridos, e ao
mesmo grupo do ano letivo anterior.
22,7 22 15,3 20 20,7 16
67
44
74
1 2 6 7
Docentes
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- A aplicação da grelha de registo de atitudes/valores pressupõe um procedimento que resulta da orientação
do Conselho Pedagógico, como um instrumento que deve orientar a ação do professor em matéria de
avaliação.
- Os testes mistos foram o segundo item selecionado pelos inquiridos como um instrumento de avaliação
fortemente usado na prática corrente docente. Este resultado pode pressupor, mais uma vez, a dinâmica e o
resultado do processo do trabalho colaborativo dos departamentos curriculares.
- Os questionários orais, sendo o terceiro item indicado por este grupo, indicia que tal técnica poderá estar ao
serviço de uma estratégia consertada, em conselho de turma, visando o estímulo e o reforço positivo, numa
lógica de valorização e impacto da oralidade na avaliação do aluno.
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Conclusão
Em ordem à consumação plena do processo de autorregulação levado a cabo no Agrupamento de Escolas
de Sande, no ano letivo 2014/2015, a EAE vem, através do presente relatório final, depositar nas mãos desta
Comunidade Educativa um vasto conjunto de propostas, para que se possa desencadear a reflexão, com
base nas interpelações que integram a conclusão, sempre no sentido da melhoria da unidade orgânica.
Em linha com a estrutura interna do documento, segue, então, em jeito de partilha, um conjunto de
reflexões/propostas que a EAE produziu nas sessões de encerramento dos trabalhos que a todos deve
chegar.
PROPOSTAS:
1 - Monitorização e avaliação das aprendizagens
Apesar das conquistas alcançadas neste domínio, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que se
mencionam de seguida:
Aplicar critérios/instrumentos de avaliação na ponderação de nível de fim de período e exibir a
percentagem obtida na ficha sumativa do aluno;
Intensificar ações, no âmbito do PE, PPM e PT, que promovam um maior e qualificado envolvimento
dos Encarregados de Educação no processo ensino/aprendizagem;
Manter a mancha horária semanal da EAA/ Monitorização do PE/PPM para permitir um trabalho
contínuo, em equipa, ao longo do ano;
Melhorar a assertividade e discernimento dos docentes no preenchimento de relatórios e documentos
paralelos aos documentos estruturantes internos;
Melhorar o espírito de cooperação docente, no preenchimento atempado ao inquérito por
questionário da EAE;
Aumentar o conhecimento, através da reflexão conjunta dos docentes, dos documentos estruturantes
internos;
Planificar/executar/avaliar/reorientar medidas específicas de apoio à melhoria das aprendizagens à
disciplina de Inglês e Ciências Naturais, face ao aumento exponencial do insucesso escolar dos
alunos;
Apresentar este documento, publicamente, aos docentes: em reuniões gerais e Conselho
Pedagógico; à Comunidade: no Conselho Geral e em reunião geral com os Encarregados de
Educação;
Ponderar a fusão/compilação/concentração dos documentos internos estruturantes internos – PE
TEIP/PPM/CA – num único, por forma a evitar a dispersão da intencionalidade pedagógica;
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Majorar a articulação entre os docentes com responsabilidade nos cargos de coordenação
pedagógica e nas medidas de apoio à melhoria da aprendizagem com a Direção no que diz respeito
às tomadas de decisão;
No âmbito da monitorização, promover reuniões, frequente e periodicamente, entre as equipas
pedagógicas EAE/PE e Direção com o fim de melhorar o ambiente educativo, aumentar o grau de
confiança nas estruturas do Agrupamento e aumentar a motivação dos docentes;
Trabalhar a consistência da atuação docente na aplicação uniforme dos critérios/procedimentos de
avaliação:
- Cotação dos testes por domínios;
- Praticar a contratualização, vendo nesta uma mais-valia na evolução do aluno;
- Esclarecer, cabalmente, a ponderação de atribuição de nível no final de período;
- Rever o verdadeiro conceito de avaliação contínua;
- Dar conhecimento ao diretor de turma, 24 horas antes da reunião de avaliação, as grelhas de
avaliação trimestral.
2 – Práticas de ensino
Apesar das conquistas alcançadas neste domínio, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que se
mencionam de seguida:
Apostar e fomentar a inovação dos projetos e das estratégias no domínio das pré-competências
académicas da leitura, escrita e cálculo mental, nomeadamente nas propostas já formalizadas: sala
de estudo, clube da matemática, continuidade do eficaz apoio individualizado e continuidade do
pertinente plano de ação tutorial;
Aplicar as modalidades de apoio à melhoria das aprendizagens previstas no PM 2014/2017, tendo
em conta a superação das dificuldades nos domínios específicos detetados no Relatório Final de
Execução do PE 2014/2015, nas disciplinas de Português, Matemática, Inglês e Ciências Naturais;
Melhorar o diagnóstico e a intervenção precoce da criança para prevenir o insucesso nas áreas e
subáreas da Leitura – fluência, pontuação, exatidão e interpretação; da Escrita: Desenvolvimento
Linguístico – vocabulário, sintaxe, articulação de ideias; Ortografia – inversões, confusões e regras
ortográficas; Traçados motores; da Aritmética – números, operações, resolução de problemas;
Aperfeiçoar o diagnóstico com minúcia e por domínios da estrutura curricular das disciplinas tendo
em conta o perfil do aluno do 1.º, 2.º e 3.º ciclos;
Por em prática um plano de monitorização aos corredores para evitar o ruído durante a atividade
letiva.
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3 – Planeamento e articulação
Apesar deste percurso bastante positivo alcançado, pode ser pertinente a reflexão sobre as propostas que se
mencionam de seguida:
Continuar com a Supervisão Pedagógica Colaborativa para garantir a equidade de procedimentos na
avaliação dos alunos; supervisionar a construção e aplicação dos instrumentos de avaliação e a sua
consequente classificação. Assim, dever-se-á pensar e planificar a operacionalização da SPC no
próximo ano letivo. Conceder maior espírito colaborativo às ações supervisoras, substituindo as
responsabilidades dos coordenadores dos departamentos curriculares e atribuí-las a um líder que
monitorize, oriente, acompanhe, apoie, construa os referenciais e que ajude, essencialmente a
implementar, no próximo ano letivo, os impactos positivos que resultaram da experiência deste ano;
Capacitar os docentes com formação necessária e adequada em áreas específicas, no sentido de
colmatar as deficiências detetadas nos diferentes domínios do quadro referencial, com especial
enfoque a área de formação da Supervisão Pedagógica Colaborativa, na formação aos docentes que
constituem os grupos disciplinares de Matemática, na planificação/gestão da atividade letiva (parte
prática da aula, construção de instrumentos e técnicas de avaliação, promotoras de
atenção/concentração);
Continuar com a mancha semanal, na quarta-feira à tarde, de uma ou duas ou horas, na componente
não letiva da carga horária dos docentes, evitando o horário pós laboral, para que estes possam
articular com os seus pares do grupo disciplinar dinâmicas e estratégias de monitorização, avaliação
e reformulação das práticas, dando continuidade à da Supervisão Pedagógica Colaborativa;
Estimular, através do reforço positivo e outras estratégias, o corpo docente;
Estruturar e organizar o trabalho no final do ano letivo, a fim de que todos os docentes possam
participar e colaborar na construção dos documentos orientadores e nas atividades de final de ano,
sem que o ambiente educativo seja afetado;
Estruturar e organizar o início do ano letivo através de reuniões de apresentação e reflexão dos
documentos referenciais e respetivas equipas responsáveis, visando uma maior justeza na
aplicação/implementação das medidas lá previstas e um reconhecimento público das competências
especificas e da legitimação da atuação;
Abdicar de uma manhã/tarde livre do horário discente, para a frequência em clubes temáticos, plano
de ação tutorial, apoio individualizado, a embrionária sala de estudo, desporto escolar, apoios
diversos e estudo na biblioteca.
Façamo-nos à Escola!
Sande, 21 de julho de 2015
A Equipa de Autoavaliação de Escola / Equipa de Monitorização PE TEIP/PPM