Relatório de Autoavaliação 2011

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Universidade do Vale do Paraíba Univap

Relatório de Autoavaliação

2011

São José dos Campos – Março 2012

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Sumário

1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ................................................................... 6 1.1 Implementação do PDI, considerando metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os

procedimentos administrativos............................................................................................................ 6 1.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliações

externas) ................................................................................................................................................. 12 2 A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas

de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades................................................................................. 23 2.1 Coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão com os documentos oficiais ......................... 23

2.2 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e

cursos sequenciais, na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização......................... 24 2.3 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e

cursos sequenciais, na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização.......................... 31 2.4 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade

presencial e suas formas de sua operacionalização............................................................................. 31 2.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade a

distância e suas formas de sua operacionalização............................................................................... 38 2.6 Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas formas de operacionalização ........ 40 2.7 Políticas institucionais de extensão e formas de sua operacionalização, com ênfase à formação

inicial e continuada e à relevância social.............................................................. .................................. 51 3 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.................................. 64 3.1 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais 64 3.2 Relações da IES com a sociedade: setor público e privado e mercado de trabalho................................ 65 3.3 Relações da IES com a sociedade: inclusão social................................................................................... 88 3.4 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio cultural............................................................................................................ 99 4 A comunicação com a sociedade............................................................................................................ 104

4.1 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais ..................................................................................................................................................... 104

4.2 Comunicação interna e externa.............................................................................................................. 105 4.3 Ouvidoria................................................................................................................................................ 108

5 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho............................... 110 5.1 Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo,

seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.............................................................................................. 110

5.2 Formação do corpo docente................................................................................................................... 110 5.3 Condições institucionais para os docentes.............................................................................................. 112 5.4 Condições institucionais para corpo técnico-administrativo.................................................................. 120 5.5 Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais........................................... 124 5.6 Formação do corpo de tutores a distância e suas condições institucionais............................................ 124

6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios........................................................ 125 6.1 Coerência da organização e gestão da instituição com as políticas firmadas em documentos oficiais.. 125 6.2 Gestão institucional................................................................................................................................. 125 6.3 Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores.............................................. 136 6.4 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento........... 141 6.5 Funcionamento, representação e autonomia dos Colegiados de Curso................................................. 145

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7- Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação.......................................................................................................................................... 146 7.1 Coerência da Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais ............................................ 146 7.2 Instalações gerais...................................................................................................................................... 150 7.3 Instalações gerais nos pólos para educação a distância .......................................................................... 151 7.4 Biblioteca: acervo, serviços e espaço físico............................................................................................. 155 7.5 Biblioteca dos pólos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico ................................. 157

8 Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional.................................................................................................................... 158 8.1 Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e

eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em documentos oficiais............................ 158 8.2 Autoavaliação institucional .................................................................................................................... 159 8.3 Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações ................... 162

9 Políticas de atendimento aos discentes.................................................................................................. 165 9.1 Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais ... 165 9.2 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de

eventos ................................................................................................................................................. 170 9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente............................................................................ 171 9.4 Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada ........................ 171

10- Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.......................................................................................................... 173

10.1 Coerência da sustentabilidade financeira apresentada pela IES com o estabelecido em documentos oficiais................................................................................................................................................... 173

10.2 Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos................. 173 10.3 Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão........ 174

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Universidade do Vale do Paraíba

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap é mantida pela FVE – Fundação Valeparaibana de Ensino, entidade comunitária, sem finalidade lucrativa, de direito privado e de Assistência Social na Área de Educação.

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap teve seu reconhecimento recomendado pelo Parecer CFE 216/92 e concedido pela Portaria Ministerial – MEC nº 510/92, de 1º/4/92.

A FVE tem sua sede e foro no Município de São José dos Campos, e a Univap tem como seu território de abrangência e de expansão, o Distrito Geoeducacional – DGE-31 – Região do Vale do Paraíba e Litoral Norte do Estado de São Paulo.

Missão da Univap A Univap visando contribuir para o desenvolvimento nacional tem como Missão atuar:

I- no âmbito da educação, em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis de escolaridade;

II- nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, desenvolvimento e inovação científica–tecnológica, inclusive no ambiente produtivo e social, buscando transformar conhecimento em riqueza nacional;

III- na área da extensão, interagindo com a sociedade, a iniciativa privada e pública para atender às demandas sociais e para levar o conhecimento à sociedade como um todo.

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Plano de Desenvolvimento Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional do Sistema Univap de Educação centra-se:

I- numa função política, capaz de colocar a educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte – o DGE – 31;

II- numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

III- numa proposta de transformação social, voltada para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

IV- no comprometimento da comunidade acadêmica, com o desenvolvimento do País e em especial da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação; e

V- num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária.

O Sistema Univap de Educação Superior utiliza-se da autonomia universitária para, de maneira permanente, buscar a excelência acadêmica no exercício da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão.

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1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI

1.1 Implementação do PDI, considerando metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos

O Plano de Desenvolvimento Institucional explicita a sua missão fundamentada nos seguintes propósitos:

I- constituir-se num agente de transformação, capaz de contribuir para a elevação do homem nos aspectos intelectual, espiritual e material;

II- constituir-se num centro de valorização do homem, preservando, aperfeiçoando e defendendo os valores que o dignificam;

III- contribuir para a implantação de uma ordem sócio-econômica, fundamentada nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e, no pluralismo político, de modo a assegurar:

a) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; b) a promoção da regionalidade com o comprometimento com o desenvolvimento da

região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e c) a eliminação de qualquer forma de discriminação ou preconceito.

São princípios norteadores da Univap: I- fundamentar-se no pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; II- gerar, transmitir e disseminar o conhecimento, com padrões elevados de qualidade; III- promover a integração entre os diferentes níveis e graus de ensino; IV- promover a interação permanente com a sociedade e com o mundo do trabalho; V- contribuir, por meio do processo educacional, para a formação de uma consciência

ética fundada no aperfeiçoamento intelectual, humanístico e espiritual do cidadão e no desenvolvimento de uma capacidade crítica frente à sociedade e o Estado;

VI- contribuir para o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural e espiritual, calcados na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na livre iniciativa, no pluralismo político e na solidariedade humana na construção da sociedade;

VII- possibilitar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a cultura e o saber;

VIII- educar para a conservação e a preservação da natureza, inclusive por meio de projetos de desenvolvimento sustentável;

IX- desenvolver ações permanentes de modo que um segmento cada vez maior da comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte possa usufruir, em todos os campos e níveis do saber, dos benefícios das atividades desenvolvidas pela Univap;

X- manter a indissociabilidade da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, sem perder de vista sua função social;

XI- promover e facilitar a cooperação nacional e internacional;

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XII- adotar a flexibilidade como característica de métodos, critérios e currículos, tendo em vista o atendimento das peculiaridades regionais e da necessidade de integração dos conhecimentos multidisciplinares;

XIII- manter a unidade de patrimônio e administração, a fim de alcançar níveis superiores de eficácia e eficiência e um desenvolvimento harmônico da Universidade em seu conjunto;

XIV- buscar a racionalidade no uso da infraestrutura física e dos recursos humanos e materiais disponíveis, vedada a duplicação de recursos para fins idênticos ou equivalentes;

XV- formar profissionais empreendedores, nas diferentes áreas do conhecimento, que estejam aptos ao exercício profissional competente e à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem;

XVI- propiciar condições para a transformação da realidade da região, visando à justiça social, com desenvolvimento sustentável;

XVII- funcionar como agente de inovação, com a implantação e apoio a centros de serviços e às incubadoras e parques tecnológicos na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e

XVIII- incentivar projetos sociais, na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

O PDI e as políticas de ensino

O Sistema Univap de Educação Superior é baseado na relevância da educação, com ênfase na qualidade, respeito às culturas e proteção ao meio ambiente, e nas necessidades sociais da região e do país. Para atingir os seus objetivos, deve:

I- almejar a criação de uma nova sociedade – não violenta e não opressiva – constituída de indivíduos motivados e íntegros, inspirados pelo amor à humanidade e guiados pela sabedoria, que busquem desenvolver-se plenamente no campo das relações sociais;

II- educar seus estudantes para que sejam cidadãos e cidadãs bem-informados e profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar problemas da sociedade, de procurar soluções aos seus problemas e, sobretudo, de assumir responsabilidades sociais, por meio do Projeto Social Vale a Pena Viver e de convênios com organizações públicas e privadas;

III- reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo, não só novas habilidades profissionais, senso de iniciativa, treinamentos, atualizações e reciclagem profissional, como também a criação de novos campos de trabalhos e a formação de empreendedores, a fim de aumentar a empregabilidade e a renda familiar;

IV- criar um clima institucional de suporte ao estudante, favorecendo o seu acesso às informações e aos recursos oferecidos pela Universidade, bem como prover um atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade, por meio do Tudo Aqui – um sistema “poupa tempo”;

V- estar em sintonia com a diretriz curricular nacional e associado a novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe;

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VI- incentivar a iniciação científica e cultural, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes, com vistas em uma ação transformadora da realidade regional do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Deve incentivá-los à participação no INIC (Encontro Anual de Iniciação Científica) com apresentação de trabalhos, e à participação no Projeto Social Vale a Pena Viver e à participação nos convênios com organizações públicas e privadas;

VII- criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de serviços de educação a distância e sistemas virtuais capazes de reduzir distâncias e desenvolver sistemas de maior qualidade em educação;

VIII- contemplar, em seus currículos, orientações para atividades de estágios, monografias ou trabalhos de graduação e outras atividades e competências fora do ambiente escolar, bem como de extensão de serviços à comunidade;

IX- possibilitar aos estudantes que possam completar sua formação, trabalhando em empresas de inovação tecnológica, instaladas no Parque Tecnológico Univap; e

X- organizar-se para o acompanhamento dos egressos da Univap e constituir-se numa ação permanente de aferição, pertinência e qualidade dos cursos ministrados.

XI- focar o ensino centrado no aluno, baseado em quatro aprendizagens fundamentais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser.

O PDI e as políticas de pesquisa e extensão

Na Univap, compete ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D, a pesquisa e a pós-graduação stricto-sensu: mestrado e doutorado e, ao Parque Tecnológico a integração das pesquisas tecnológicas com as Empresas de Inovação Tecnológica, em consonância com a Lei da Inovação - Lei nº 10.973/2004 que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica, ao desenvolvimento industrial do país, nos termos dos art. 218 e 219 da Constituição; o Decreto Estadual nº 50.504/2006 que institui o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos e a Lei Complementar nº 1.049/2008 que dispõe sobre medidas de incentivos à inovação tecnológica, à pesquisa científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia não rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo no Estado de São Paulo. Esta legislação foi modificada/complementada pelos decretos Estaduais: Decreto nº 54.141/2008, Decreto nº 53.826/2008, Decreto nº 54.690/2009 e Decreto 56.424/2010.

No uso de sua autonomia, o Sistema Univap de Educação Superior tem como objetivos: I- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa

institucionalizada, e promover a divulgação de seus resultados em revistas indexadas, nacionais ou internacionais;

II- aumentar, progressivamente, a oferta de pós-graduação stricto-sensu, em nível de mestrado e doutorado, credenciados pela CAPES-MEC, além dos cursos de especialização;

III- funcionar, também, como agente de inovação, nas incubadoras e no Parque Tecnológico da Univap, em São José dos Campos e região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a fim de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho;

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IV- atrair e aumentar, progressivamente, um corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, com a contratação de jovens pesquisadores doutores, e consolidar a pesquisa institucional, com aumento da produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e no território brasileiro; e

V- aumentar, progressivamente, o número de projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como FAPESP, CNPq, FINEP e empresas.

VI- aumentar, progressivamente, as publicações indexadas nacionais e internacionais.

Responsabilidade social da IES

A Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE, mantenedora da Univap, é certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social na área da Educação, pelo período de 25/05/2009 a 26/05/2012, conforme a Portaria MEC/SESu nº 756, de 22 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial da União, de 23 de junho de 2010, após processo de renovação, nos termos da legislação específica (Legislação atual: Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010).

Para os fins de manutenção e renovação da certificação de que trata a referida legislação (art. 25 do Decreto nº 7.237/2010), a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE elaborou seu Plano de Atendimento 2010/2012, aprovado pelo Conselho Diretor da FVE, conforme Resolução nº 18/CDIR/2010, de 16/12/2010, e remetido ao Ministério da Educação no dia 16/12/2010, atendendo a todos os dispositivos legais, mediante:

Aplicação em Assistência Social na área da Educação, de pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida, nos termos da Lei nº 9.870/99 e, considerando sua atuação na Educação Básica, cumprindo o disposto no art. 10, da Lei nº 11.096/2005:

a) oferecer bolsas de estudo parciais e integrais (Art. 13, §1º, inciso III, e suas alíneas;

§2º, §3º e § 6º, da Lei 12.101/2009) e, b) promover ações assistenciais, na forma da Lei nº 8.742/93 (art. 13, § 5º, da Lei nº

12.101/2009); e, programas de apoio a alunos bolsistas (art. 13, § 3º e 4º - art. 25).

Adequação de sua política de Assistência Social às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, que conduzam à: erradicação do analfabetismo; universalização de atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País (art. 214 da Constituição Federal).

Atendimento a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação externa conduzidos pelo Ministério da Educação (art.13, §1º, inciso II, da Lei nº 12.101/2009).

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O Sistema de Gestão da Univap O sistema de gestão da Univap, para atingir seus objetivos e metas, deve assegurar, dentre outros:

I. a evolução permanente da qualidade da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão; II. a busca da racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos

humanos, materiais e físicos disponíveis, evitando-se a duplicação de recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes;

III. o uso de recursos da tecnologia da informação e comunicação, de equipamentos e métodos operacionais eficientes, permanentemente modernizados, a fim de assegurar alta produtividade, constante atualização e elevada qualidade da educação ofertada;

IV. a formação de grupos selecionados de profissionais altamente competentes e criativos, para as atividades de pesquisa, além de um corpo docente, comprovadamente credenciado para o ensino de graduação, pós-graduação e de educação básica;

V. o respeito à autonomia universitária, observados os direitos e obrigações; VI. a constituição de planos de carreira fundamentados no mérito e em plano de metas;

VII. a participação efetiva de seus docentes em programas de doutorado, mestrado, especialização, cooperação nacional e internacional;

VIII. o incentivo aos trabalhos em equipe; IX. a preservação e o desenvolvimento de suas funções, submetendo, todas as suas

atividades, às exigências da ética e do rigor científico e intelectual; X. a defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade.

Coerência entre a proposta do PDI com a realidade institucional

O Sistema Univap de Ensino Superior, apesar de ser moldado pela sua dinâmica e seus hábitos, é influenciado pelos desafios do mundo exterior. Possui flexibilidade interna e um poder de escolha entre respostas alternativas às pressões externas e às forças inovadoras internas. Enunciar nossas grandes linhas da educação superior não quer dizer que se possa executá-las em curto prazo. Sempre houve, e certamente sempre haverá, uma grande diferença entre falar e fazer. Se quisermos apreender os objetivos de um sistema de ensino, precisamos examinar não o que se diz, mas o que se pratica. Isto mostra como é demorado o processo de desenvolvimento de um sistema de ensino, e que é preciso tempo para dar novos rumos à educação superior.

A coerência das propostas do PDI com a realidade institucional centra-se: I- no cumprimento do Calendário Escolar Anual da Univap; II- no cumprimento de duzentos dias letivos, no mínimo, excluído o tempo reservado aos

exames finais – art. 47 da LDB; III- na informação aos alunos iniciantes, antes de cada período letivo pelos

coordenadores, sobre os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação (art. 47 - § 1º da LDB).

IV- na obrigatoriedade da frequência dos alunos e professores e o cumprimento de 75% de frequência para os alunos, e a reposição de aulas pelo professor quanto ao cumprimento da carga horária total da disciplina e quanto ao cumprimento da ementa (art. 47 - § 3º da LDB);

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V- no respeito aos estudantes e cumprimento dos horários de início e término das aulas nos diferentes turnos.

Utilização do PDI como referência para programas e projetos A utilização do PDI, para a sua melhor eficácia, consiste em:

I- revisar, periodicamente, as propostas pedagógicas dos cursos, mantendo a sintonia com a proposta pedagógica institucional e com as diretrizes curriculares, de modo que os estudantes:

a) aprendam para o futuro; b) exerçam a verdadeira cidadania; e c) sejam capazes de assumir responsabilidades sociais.

II- acompanhar as mudanças da legislação do Ensino Superior com a finalidade de, mediante novos programas/projetos, melhorar a qualidade, superar dificuldades e dar respostas aos desafios do cotidiano;

III- dar o cumprimento, com qualidade, da expansão institucional, proposta pelo PDI; IV- ofertar, de acordo com as necessidades da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte

predominantemente e no território nacional, programas e projetos especiais; pode-se citar, por alcançarem pleno êxito:

O Projeto de implantação, no Parque Tecnológico da Univap, para abrigar empresas de inovação tecnológica, em atendimento à Lei da Inovação e Incubadoras Tecnológicas – Urbanova e Petrobras.

V- implantar Projetos de Extensão, visando minorar as carências sociais.

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1.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliações externas)

Autoavaliação A articulação entre o PDI e a Autoavaliação está presente no reconhecimento pela Univap de que a qualidade da Educação Superior do Sistema Univap envolve todas as funções e atividades inerentes à tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão.

A avaliação da qualidade pressupõe uma autoavaliação interna transparente. Além disso, pressupõe também submeter todas as suas atividades às exigências da ética e do rigor científico e intelectual. Dada a importância que a comunidade acadêmica dá à avaliação, a Univap, mediante a Portaria nº 23/R/2001, de setembro/2001, criou a Pró-Reitoria de Avaliação.

A Univap, criada em 1º de abril de 1992, iniciou seu processo de Avaliação Interna (Autoavaliação) em 1994, implantando a sua primeira Comissão de Avaliação. Em 1997, criou-se a Comissão Permanente de Autoavaliação mediante a Resolução nº 1/CEPE/97, de 24/03/97, do Conselho Superior e cujo relatório foi concluído em janeiro/98.

Mediante a Portaria nº 8/R/2002, de 5/3/2002, foi criada a Comissão de Avaliação de Cursos de Graduação, vinculada à Pró-Reitoria de Avaliação, a fim de colaborar com os coordenadores de cursos na elaboração das propostas pedagógicas.

Documentos importantes no processo de Autoavaliação da Univap:

I- Plano de Desenvolvimento Institucional, para o período 2011 a 2015, aprovados pelo CIUS – Resolução Nº28/CIUS/2011 em 12 de agosto de 2011.

II- Autoavaliação com base no projeto INEP – SINAES – Lei 10.861 de 14/4/2004 – Autoavaliação Institucional.

III- Relatório Geral da Univap, elaborado anualmente, informando todas as ações institucionais realizadas, o qual contempla a avaliação da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão, bem como da parte financeira da Fundação Valeparaibana de Ensino, mantenedora da Universidade. Esses relatórios são submetidos e aprovados no CIUS – Conselho de Integração Universidade– Sociedade, Órgão Superior da Univap e nos Colegiados da Mantenedora, os quais contam com a participação de 2/3 de professores e 1/3 de membros da comunidade.

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Procedimentos adotados:

Reunião com os Pró-Reitores, Diretores, Coordenadores de Cursos e Professores em tempo integral.

Criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA – Portaria nº 27/R/2004 de maio/2004 – cadastro INEP/SINAES, em 29/06/2004.

Projeto de Autoavaliação Univap – enviado ao INEP em 15/12/2004.

Avaliação docente e discente on-line: A partir de junho/2004 as avaliações docente e discente passaram a ser realizadas on-line, semestralmente, por meio do Aluno on-line e Docente on-line.

Análise do Perfil Sócio Econômico do ingressante no Processo Seletivo a partir de 2005.

Autoavaliação dos coordenadores de cursos a partir de 2006.

Avaliação dos Coordenadores pelos Diretores a partir de 2006.

Autoavaliação dos funcionários Tecnico-Administrativos a partir de 2006.

Análise do processo e dos resultados no ENADE.

Análise das atas das Reuniões semestrais dos Cursos da Graduação.

Estudo comparativo dos CPCs e IGC anualmente.

Renovação da Comissão Própria de Avaliação – CPA - cadastro INEP/SINAES, em 12 de agosto 2011.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, da Universidade do Vale do Paraíba-Univap, passa a ter a seguinte composição:

Nome Representação Maria Angélica G. Cardoso, Prof.ª, Dr.ª Pró-Reitora de Avaliação – Presidente da Comissão

Maria Aparecida C. R. Papalli, Prof.ª Dr.ª Conselho de Integração Universidade-Sociedade – CIUS

Marco Antonio de Oliveira, Prof. Dr. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D

Friedhilde Maria Kustner Manolescu, Prof.ª Dr.ª Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo – FEAU

Vera Lúcia Catoto Dias, Profa. MSc. Faculdade de Educação e Artes – FEA

Luiz Carlos Andrade de Aquino, Prof. MSc. Faculdade de Direito do Vale do Paraíba – FDVP

Paulo Renato de Morais, Prof. Dr. Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC

Elizabeth Moraes Liberato, Prof.ª Dr.ª Faculdade de Ciências da Saúde

Celso Benedito Ribeiro, Eng.º Associação dos ex-alunos

Augustin Soliva Sociedade Civil Organizada – Lions Club

Cinara Pinto da Cunha Giglio Corpo técnico-administrativo

Luiza Maria Ferreira Santos Corpo discente

Heitor Gurgulino de Souza Virtual Educa Brasil

Samuel Roberto X. Costa, Prof. Me. Fundação Valeparaibana de Ensino - Mantenedora

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Avaliações Externas A avaliação da qualidade da Educação Superior na Univap contempla uma avaliação externa por especialistas independentes, com base na autoavaliação. A primeira avaliação externa foi realizada em outubro de 1996 sob a orientação do Prof. Dr. Marco Antonio Guglielmi Cecchini, professor titular e Ex-Reitor do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica. A segunda avaliação foi feita por designação do Reitor, conforme Resolução nº 1/CEPE/97, de 24/3/97, que encarregou a Comissão de Avaliação, então estabelecida, para elaborar o Relatório de Avaliação. Essa Comissão, sob a presidência do Prof. Dr. Antonio de Souza Teixeira Júnior, apresentou o Relatório em janeiro de 1998. Para subsidiar a Comissão de Avaliação Externa Internacional, o Reitor designou, novamente, uma nova Comissão, pela Portaria nº 14/R/99, sob a presidência do então Vice-Reitor: Prof. João Luiz Teixeira Pinto; o Relatório foi concluído em dezembro de 1999. Com os dados do Relatório de Avaliação Interna, a então Comissão Externa, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Gurgulino de Souza, ex-Reitor da Universidade das Nações Unidas, cujos membros, a seguir, foram indicados por ele, pode elaborar o Relatório final de Avaliação Externa, em 2000. Comissão de Avaliação Externa Internacional:

- Philip Coombs – USA - Alain Bienaymé – França - Thomas Sinkjaer – Dinamarca - S. Chidambaranathan – Índia

Conforme Lei nº 10.861 de 14/4/2004, procedemos à autoavaliação da Univap em cumprimento às determinações MEC – SESu – INEP – SINAES. Em 27 de maio de 2004, mediante Portaria nº 27/R/2004, foi constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA. Em 15 de dezembro de 2004, foi cadastrado o Projeto de Autoavaliação, no INEP, e dado início aos procedimentos avaliatórios, sempre à luz da Comissão Própria de Avaliação.

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Avaliações Institucionais Externas Em 2007, de 13 a 15 de dezembro, a CPA acompanhou a visita da Comissão de Avaliação Externa Institucional composta por sete avaliadores:

1. Antonio Carlos de Souza, Prof. Dr. - Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – SC; 2. Silvio Cesar Sampaio, Prof. Dr. - Unioest – Cascavel – PR; 3. Marta Maria Gomes Van Der Linden, Profª. Drª. - Universidade Federal da Paraíba – UFP – PB; 4. Luiz Antônio de Bastos Andrade, Prof. Dr. - Universidade Federal de Lavras – MG 5. Evaldo Antônio Kuiava, Prof. Dr. - Universidade Caxias do Sul – RS; 6. Jorge Mauricio David, Prof. Dr. - Universidade Federal da Bahia – BA; 7. Vanessa Stopanovski Ribeiro, Profª. Mc. - Faculdade de Educação de Bom Despacho – MG;

A Comissão analisou as dimensões:

a) Dimensão 1 – A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional. b) Dimensão 2 – As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas normas de operacionalização. c) Dimensão 3 – A responsabilidade social da Instituição. d) Dimensão 4 – A comunicação com a sociedade. e) Dimensão 5 – As políticas de pessoal. f) Dimensão 6 – A organização e gestão da Instituição. g) Dimensão 7 – A física. h) Dimensão 8 – Planejamento e avaliação. i) Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos estudantes. j) Dimensão 10 – A sustentabilidade financeira.

Em 28 de fevereiro 2008, a Reitoria recebeu o Relatório da Avaliação Externa Institucional com

Conceito Máximo 5 de excelência acadêmica na tríplice função.

Conceitos obtidos na Avaliação 52214 de 13 a 15/12/2007

Dimensão Conceito

1 5

2 5

3 5

4 5

5 4

6 3

7 5

8 3

9 4

10 5

Conceito Global 5

Em 2009, o MEC/Inep instituiu um novo índice IGC (Índice Geral de Cursos), cujo conceito obtido pela Univap foi 3.

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Em 2010, uma nova Comissão de Avaliação Institucional Externa foi designada pelo MEC, cuja visita in loco ocorreu em março desse mesmo ano, a qual era constituída por 3 membros:

1. Adilaurinda Ribeiro de Oliveira, Profª Mc. - Universidade Federal do Paraná - PR 2. Nelson Raimundo Monteiro Jobim, Prof. Mc. - Engenharia Civil – UFMG - MG 3. Adriel Rodrigues de Oliveira, Prof. Dr. - Universidade Federal de Viçosa - MG

Esta Comissão analisou as mesmas 10 dimensões como citadas anteriormente.

A Comissão Avaliadora atribuiu conceito 4. A Univap recorreu desse conceito e, em dezembro de 2010, a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação – CTAA acolheu o recurso e reformou o Parecer, mediante o voto da respeitada relatora, a pedagoga Silke Weber, Profª. Drª., majorando os conceitos das dimensões 2, 3, 4, 6 e 8, atribuídos pela segunda comissão. Em fevereiro de 2011, em consequência da alteração dos conceitos referidos, a Reitoria recebeu o Parecer da CTAA reafirmando o CONCEITO MÁXIMO 5, atestando, mais uma vez, a excelência acadêmica da Univap na tríplice função “ensino-pesquisa-extensão”.

Conceitos obtidos na Avaliação 62334 de 03 a 06/03/2010

Conceitos atribuídos pela CTAA conforme Parecer

Dimensão Conceito Conceitos

1 4 4

2 4 5 3 4 5 4 3 4 5 4 4

6 3 4 7 4 4

8 3 5 9 3 3

10 4 4

Conceito Global 4 5 (Aguardando publicação no DOU)

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Diagnóstico

O MEC reafirmou o conceito máximo 5 na Avaliação Institucional da Univap, atestando sua excelência acadêmica na tríplice função ensino-pesquisa-extensão.

A Univap está entre as 37 universidades privadas brasileiras de qualidade.

Classificação das Universidades Privadas Brasileiras.

Ranking das Universidades Privadas no Brasil

Ranking Ano Nome da IES Sigla da IES IGC

Contínuo IGC

Faixa

1 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO PUC-RIO 3,85 4

2 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUCSP 3,78 4

3 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PUCRS 3,65 4

4 2010 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS 3,37 4

5 2010 UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC 3,09 4

6 2010 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL ULBRA 3,01 4

7 2010 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE MACKENZIE 2,97 4

8 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR 2,93 3

9 2010 UNIVERSIDADE FEEVALE FEEVALE 2,91 3

10 2010 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA UVA 2,91 3

11 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB 2,89 3

12 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS PUC MINAS 2,88 3

13 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS UCPEL 2,86 3

14 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO UCDB 2,86 3

15 2010 UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO UNAERP 2,85 3

16 2010 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS 2,84 3

17 2010 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 2,82 3

18 2010 UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO USC 2,82 3

19 2010 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI 2,82 3

20 2010 UNIVERSIDADE DE MARÍLIA UNIMAR 2,80 3

21 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS PUC-CAMPINAS 2,80 3

22 2010 UNIVERSIDADE POSITIVO UP 2,77 3

23 2010 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO UPF 2,76 3

24 2010 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE 2,74 3

25 2010 UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ UNOPAR 2,71 3

26 2010 UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL UNICSUL 2,70 3

27 2010 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUI 2,70 3

28 2010 UNIVERSIDADE DE FORTALEZA UNIFOR 2,65 3

29 2010 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU USJT 2,65 3

30 2010 UNIVERSIDADE SALVADOR UNIFACS 2,63 3

31 2010 UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY UNIGRANRIO 2,62 3

32 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS UCP 2,62 3

33 2010 UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO UMESP 2,60 3

34 2010 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI 2,58 3

35 2010 UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA UNOESTE 2,56 3

36 2010 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA UNIMEP 2,52 3

37 2010 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP 2,49 3 38 2010 UNIVERSIDADE DE SOROCABA UNISO 2,49 3

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39 2010 UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA 2,49 3

40 2010 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE 2,48 3

41 2010 UNIVERSIDADE GAMA FILHO UGF 2,48 3

42 2010 UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ 2,47 3

43 2010 UNIVERSIDADE PARANAENSE UNIPAR 2,46 3

44 2010 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL 2,45 3

45 2010 UNIVERSIDADE DE ITAÚNA UI 2,45 3

46 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS UNISANTOS 2,42 3

47 2010 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO 2,41 3

48 2010 UNIVERSIDADE DE FRANCA UNIFRAN 2,40 3

49 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR UCSAL 2,40 3

50 2010 UNIVERSIDADE FUMEC FUMEC 2,39 3

51 2010 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES UMC 2,37 3

52 2010 UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO UNIFENAS 2,34 3

53 2010 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF 2,34 3

54 2010 UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA USS 2,33 3

55 2010 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES UCAM 2,32 3

56 2010 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ UTP 2,32 3

57 2010 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS UNIMES 2,31 3

58 2010 UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP UNIDERP 2,28 3

59 2010 UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA 2,27 3

60 2010 UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO UNICASTELO 2,25 3

61 2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO UNICAP 2,23 3

62 2010 UNIVERSIDADE DE UBERABA UNIUBE 2,21 3

63 2010 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PUC GOIÁS 2,21 3

64 2010 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI UAM 2,20 3

65 2010 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA 2,18 3

66 2010 UNIVERSIDADE IGUAÇU UNIG 2,16 3

67 2010 UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS UBC 2,11 3

68 2010 UNIVERSIDADE GUARULHOS UNG 2,10 3

69 2010 UNIVERSIDADE TIRADENTES UNIT 2,10 3

70 2010 UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ UNIVÁS 2,06 3

71 2010 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIC 2,06 3

72 2010 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNESA 2,05 3

73 2010 UNIVERSIDADE SÃO MARCOS USM 2,04 3

74 2010 UNIVERSIDADE POTIGUAR UNP 2,02 3

75 2010 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC 2,00 3

76 2010 UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC UNIABC 2,00 3

77 2010 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UCB 1,98 3

78 2010 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA URCAMP 1,98 3

79 2010 UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE UNIARP 1,98 3

80 2010 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE UNIVALE 1,98 3

81 2010 UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC 1,96 3

82 2010 UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UNC 1,93 2

83 2010 UNIVERSIDADE IBIRAPUERA UNIB 1,91 2

84 2010 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA UNIVERSO 1,87 2

85 2010 UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO UNIBAN 1,83 2

86 2010 UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE UNINCOR 1,71 2

87 2010 UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA USU 1,64 2

* IGC - Índice Geral de Curso é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. É divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.

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Avaliações Externas de Curso A criação de novos cursos de graduação, pela Univap, foi cuidadosamente planejada, para se desenvolverem com qualidade, cujo reflexo pode ser constatado na tabela abaixo, com os conceitos atribuídos pelas diferentes Comissões do MEC-INEP.

Conceitos de cursos de graduação

Última Avaliação realizada pelo MEC/INEP

Curso Período da Visita “in loco” Projeto

Pedagógico Corpo

Docente Instalações

Avaliação externa Conceito Global

Administração De 6/10/2003 a 8/10/2003 CB CB CMB -

Biomedicina 22/11/2010 a 24/11/2010 4 4 4 4 Ciência da Computação De 1º/12/2003 a 3/12/2003 CB CR CB -

Ciências Biológicas De 29/3/2004 a 31/3/2004 CMB CB CMB -

Ciências Contábeis De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CMB -

Curso Normal Superior De 14/4/2004 a 16/4/2004 CMB CMB CMB -

Direito De 12/11/2002 a 14/11/2002 CB CB CMB -

Educação Física De 27/5/2004 a 29/5/2004 CB CB CB -

Engenharia Aeronáutica e Espaço De 1º/9/2005 a 3/9/2005 CMB CB CMB -

Engenharia Biomédica De 10/11/2005 a 12/11/2005 CMB CMB CMB -

Engenharia Civil De 7/11/2002 a 9/11/2002 CB CB CB -

Engenharia de Computação De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CB -

Engenharia de Materiais De 26/6/2003 a 28/6/2003 CB CB CB -

Farmácia 14/04/2010 a 17/04/2010 4 4 4 4 Fisioterapia De 25/3/2004 a 27/3/2004 CMB CB CMB -

Jornalismo De 16/10/2003 a 18/10/2003 CB CB CB -

Nutrição 04/04/2010 a 07/04/2010 3 3 3 3 Odontologia De 18/10/2007 a 20/10/2007 4 4 5 4 Publicidade e Propaganda De 3/6/2004 a 5/6/2004 CR CB CB -

Química (L) 27/10/2010 a 30/10/2010 3 4 4 4 Química (B) 19/05/2010 a 22/05/2010 4 5 4 4 Secretariado Executivo De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CMB -

Terapia Ocupacional De 20/5/2004 a 22/5/2004 CB CB CB -

Turismo De 21/8/2003 a 23/8/2003 CMB CB CMB -

Engenharia Ambiental De 5/10/2006 a 7/10/2006 5 5 5 5

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Conceitos obtidos nas avaliações por Comissão de Competência do MEC-INEP para autorização dos cursos de graduação – Campos do Jordão.

Período da Visita “in loco”

Última Avaliação realizada pelo MEC/INEP

Curso Projeto Pedagógico

Corpo Docente

Instalações Avaliação

externa

Administração De 25 a 27/06/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essências 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

100%

-

Ciência da Computação

De 28 a 30/06/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essências 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

78,57%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

90%

-

Ciências Biológicas De 07 a 09/02/2008 5 5 4 5 Ciências Contábeis

De 20 a 22/09/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

85,71%

Aspectos complementares

60%

-

Engenharia Civil De 27 a 29/03/2008 4 4 4 4 Engenharia de Computação De 03 a 05/04/2008 4 4 4 4 Geografia

De 29 a 31/10/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

92,85%

Aspectos complementares

85,71%

Aspectos complementares

80%

História

De 29 a 31/10/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

92,85%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

80%

Letras

De 17 a 19/12/2007

Aspectos essenciais 93,33%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

89,28%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

90%

Pedagogia

De 24 a 26/09/2007

Aspectos essenciais 96,66%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 94,73%

Aspectos complementares

96,42%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

80%

Secretariado Executivo De 04 a 06/08/2008 3 4 3 3

A partir de 2006, o MEC-SESU-INEP adotou outro padrão de avaliação. Em lugar de conceitos CMB, CB, CR, CI e em % (aspectos essenciais/complementares) passou-se a indicar notas de 1 a 5, em que 5 é o valor máximo.

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Conceito Preliminar de Curso (CPC) obtidos no triênio 2008, 2009 e 2010.

Ano Enade

Curso Conceito Enade CPC

2010 Odontologia 3 3

2010 Farmácia 3 4

2010 Enfermagem 2 3

2010 Nutrição 3 4

2010 Educação Física - Villa branca 4 SC

2010 Educação Física - SJC 3 3

2010 Fisioterapia 2 3

2010 Serviço Social 4 3

2010 Terapia Ocupacional 3 SC

2010 Biomedicina 2 3

2010 Tecnologia em Gestão Ambiental 3 SC

Ano Enade

Curso Conceito Enade CPC

2009 Administração - SJC 3 3

2009 Administração - Villa Branca 3 3

2009 Administração - Platanus SC SC

2009 Ciências Econômicas 3 SC

2009 Direito - Castejon 2 3

2009 Direito - Villa Branca 2 SC

2009 Comunicação Social (Jornalismo) 3 3

2009 Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) 3 3

2009 Comunicação Social (Radio e TV) 3 3

2009 Ciências Contábeis 3 3

2009 Moda 2 2

2009 Tecnologia em Gastronomia 2 3

2009 Turismo 3 SC

2009 Secretariado Executivo 3 SC

Ano Enade

Curso Conceito Enade CPC

2008 Matemática - Villa Branca SC SC

2008 Matemática - SJC 3 4

2008 Letras - Villa Branca SC SC

2008 Letras - SJC 3 3

2008 Química 2 3

2008 Biologia - Villa Branca 3 3

2008 Biologia - SJC 3 4

2008 Pedagogia 3 3

2008 Arquitetura e Urbanismo 2 3

2008 História 4 3

2008 Geografia 3 3

2008 Ciência da Computação 2 3

2008 Engenharia Civil 2 3

2008 Engª e Computação 2 3

2008 Engª Elétrica - SJC 2 3

2008 Engª Elétrica - Villa Branca 1 3

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2008 Engª Aeronáutica E Espaço 3 3

2008 Engenharia de Alimentos SC SC

2008 Engenharia Química SC SC

2008 Engª Materiais 2 3

2008 Engenharia Ambiental 2 3

*CPC - Conceito Preliminar de Curso é composto por diferentes variáveis, que traduzem resultados da avaliação de desempenho de estudantes, instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. As variáveis utilizadas em sua composição foram retiradas do Enade, incluindo o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e o questionário socioeconômico - e do Cadastro de Docentes 2007.

Conceitos de cursos de pós-graduação

Cursos Credenciados pela CAPES Conceito

Doutorado em Engenharia Biomédica 4

Doutorado em Física e Astronomia 4

Mestrado em Engenharia Biomédica 4

Mestrado em Física e Astronomia 4

Mestrado em Planej. Urbano e Regional 3

Mestrado em Bioengenharia 3 Novos Cursos Credenciados pela CAPES em 2010

Mestrado em Ciências Biológicas 3

Processamento de Materiais e Catálise 3

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2 A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.

A política da Univap para o cumprimento da tríplice-função

A Univap é consciente de que a educação é o elemento principal no processo construtivo de uma nação.

Olhar para o futuro significa formar recursos humanos com o mais recente pensamento em liderança, gestão e inovação.

Olhar para o futuro significa fazer as mudanças necessárias para levar o estudante a realizar-se responsavelmente.

A política institucional do Sistema Univap de Educação Superior envolve o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que contempla: - o Ensino de graduação, especialização e educação continuada (presencial e a distância), Programas

de pós-graduação stricto-sensu, pesquisa e extensão.

2.1 Coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão com os documentos oficiais.

As políticas de ensino, pesquisa e extensão da FVE-Univap estão pautadas nas missões da mantenedora e da mantida, nos princípios norteadores e finalidades da Univap, bem como nas diretrizes elencadas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (2011 – 2015).

A prática dessa política se reflete por meio da elaboração e atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu, dos Regimentos Internos dos cursos de pós-graduação stricto-sensu, das linhas de pesquisa institucionais, dos trabalhos de iniciação científica realizados nas instalações de pesquisa, da concessão de bolsas de iniciação científica pelos órgãos de fomento (CNPq, CAPES e FAPESP), por empresas e pela própria instituição. Os projetos de extensão são implementados a partir da detecção de necessidades regionais de intervenção visando o desenvolvimento sócio-econômico e educacional, em parcerias/convênios com o poder público, organizações civis e religiosas. A coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão pauta-se nos seguintes aspectos:

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Fatores importantes a serem considerados: I- novo paradigma da educação - ensino centrado no aluno; II- aprender para o futuro, ao longo de toda a vida; III- focado em torno de quatro aprendizagens fundamentais:

a) aprender a aprender; b) aprender a fazer; c) aprender a trabalhar em equipe, e d) aprender a ser.

IV- educar estudantes para que sejam cidadãos bem informados, profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e aceitar responsabilidades sociais;

V- baseado na relevância da educação e avaliada em termos do que a sociedade espera de nós e o que podemos realizar com qualidade;

VI- aquisição de conhecimentos práticos, competências e habilidades e, sobretudo, a reflexão independente e o trabalho de equipe; e

VII- reforço à cooperação com o mundo do trabalho, para aumento da empregabilidade dos formandos e para contribuir para a criação de novos trabalhos e para o empreendedorismo.

2.2 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

Fatores importantes para a boa formação e apoio dos universitários:

I- assentar-se em sólidos conhecimentos fundamentais das diversas áreas do saber, relacionados com cada profissão;

II- incluir conhecimentos que integrem a formação para o mundo do trabalho, presente e futuro;

III- desenvolver habilidades e o senso de iniciativa a fim de facilitar a empregabilidade dos formandos e a criação de novos trabalhos;

IV- observar se o projeto pedagógico do curso incluiu novos métodos pedagógicos que coloquem à prova não somente a memória, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático e a criatividade;

V- prover atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade; VI- estimular a iniciação científica, cultural e tecnológica; VII- contemplar orientações para atividades de estágios, TG/TCCs e publicação de

trabalhos em revistas; VIII- acompanhar a trajetória dos egressos da Univap; IX- credenciar e incentivar a Univap para ofertas de cursos a distância em observância à

legislação vigente; X- revisar, periodicamente, as propostas pedagógicas dos cursos, segundo as diretrizes

curriculares, de modo que os estudantes: a) aprendam para o futuro; b) exerçam a verdadeira cidadania; c) sejam capazes de assumir responsabilidades sociais; saibam trabalhar em equipe;

sejam capazes de criar novos trabalhos; e d) sejam empreendedores.

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XI- cuidar para que o currículo de cada curso esteja em sintonia com a diretriz curricular nacional e associado com novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe;

XII- criar meios para que o Sistema Univap de Educação Superior possibilite novos ambientes de ensino/aprendizagem com a utilização de serviços de educação a distância e sistemas virtuais;

XIII- estimular os alunos para participar de eventos, seminários, congressos, iniciação científica com publicação de trabalhos nos diversos eventos institucionais ou externos;

XIV- criar nos alunos o hábito da utilização das bibliotecas: cultural e setorial; e XV- incentivar os alunos a participarem do Projeto Social Vale a Pena Viver, por meio de

diferentes programas e estágios não curriculares no Perque Tecnológico. O Processo Seletivo

O processo seletivo é o mecanismo de acesso aos cursos de graduação da Univap – Universidade do Vale do Paraíba, e está baseado nos seguintes princípios:

I- Igualdade de acesso, em sintonia com o artigo 26, § 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a admissão à Educação Superior da Univap é baseada no mérito, mostrado por aqueles que buscam o acesso à educação, independentemente de idade, raça, sexo, idioma, religião ou considerações culturais e sociais, e tampouco incapacidades físicas.

II- Admissão por mérito, baseada nas exigências dos artigos 32 a 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, L.D.B. - Lei 9.394/96.

III- Acesso, sem discriminação, aberto a candidatos que aspiram a que o seu trabalho esteja voltado às exigências da ética e ao rigor científico e intelectual.

IV- Acesso aberto a candidatos que pretendam utilizar sua capacidade intelectual e prestígio moral para defender e difundir os valores aceitos universalmente: a paz, a justiça, a liberdade, a igualdade e a solidariedade.

V- Acesso aberto a todos aqueles que desejam opinar em problemas éticos, culturais e sociais, de forma independente, e com consciência plena de suas responsabilidades.

VI- Acesso aberto a todos os candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente.

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Demanda Social do Sistema FVE-Univap de Educação – Corpo discente - entradas

Número de alunos regularmente matriculados/ano.

Ano Ed. Básica Graduação Pós-Graduação (stricto sensu e lato

sensu) 1992 2.269 3.216 162

1993 2.455 3.900 320

1994 3.018 4.486 270

1995 3.187 5.662 287

1996 3.396 6.226 226

1997 2.282 6.575 245

1998 2.518 7.556 317

1999 2.518 9.236 197

2000 2.399 9.236 297

2001 2.341 10.117 249

2002 2.597 11.261 249

2003 3.731 11.546 336

2004 3.698 10.875 474

2005 3.287 9.660 574

2006 2.917 9.227 579

2007 2.751 8.698 649

2008 2.594 7.692 552

2009* 3.646 7.191 375

2010* 3.510 6.712 492

2011* 3.380 6.050 630

* Considera, a exemplo dos anos de 2009 e 2010, os alunos do Ensino Infantil atendidos pelo Sistema FVE

através de Convênio com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos nos CEDINs que totalizam 1.240 alunos.

O sistema FVE–Univap de Educação mantém, além da graduação, cursos na educação básica: ensino médio e técnico, ensino fundamental e educação infantil.

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As ENTRADAS e SAÍDAS do Sistema Univap de Educação Superior

Número de alunos de graduação matriculados e formados/ano.

Alunos da Graduação

Ano Matriculados Formandos

1992 3.216 487

1993 3.900 374

1994 4.486 433

1995 5.543 518

1996 5.662 588

1997 6.226 743

1998 6.575 890

1999 7.556 975

2000 9.236 927

2001 10.117 1.548

2002 11.261 1.564

2003 11.546 2.197

2004 10.875 1.825

2005 9.660 2.008

2006 9.227 1.777

2007 8.698 1.620

2008 7.692 1.483

2009 7.191 1.488

2010 6.712 1.333

2011 6.050 966

Diagnóstico De 1992 a 2011 – Concluiram a Graduação no Sistema Univap de Educação Superior, 23.744 alunos.

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Oferta de Cursos de Graduação Até 1991, antes da criação da Univap

Condição Legal

Cursos Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

1 Arquitetura e Urbanismo Dec. 66.024/69 Port. 86/91

2 Ciências Econômicas Dec. 50.484/61 Dec. 62.147/68

3 Direito Dec. 34.889/54 Dec. 44.765/58

4 Engenharia Civil Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

5 Engenharia Elétrica Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

6 História Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

7 Letras Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

8 Pedagogia Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

9 Serviço Social Dec. 64.195/69 Dec. 71.917/73

Após 1º de Abril de 1992 – Ano de Reconhecimento da Univap

Cursos em São José dos Campos

Condição Legal

Cursos

Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

1 Administração Res. 3/CUN/92 Port. 473 /11

2 Arquitetura e Urbanismo Dec. 66.024/69 Port. 86/91

3 Artes Visuais Res. 9/CIUS/06

4 Biomedicina Res. 13/CIUS/04 Port. 266/11

5 Ciência da Computação Res. 3/CUN/92 Port. 677/11

6 Ciências Biológicas (L) Res. 3/CUN/92 Port. 308/11

7 Ciências Biológicas (B) Res. 10/CIUS/06 Port. 307/11

8 Ciências Contábeis Res. 1/CUN/94 Port. 315/11

9 Ciências Econômicas Dec. 50.484/61 Dec. 62.147/68

10 Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia Res. 4/CIUS/07

11 Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Res. 4/CIUS/07

12 Direito Dec. 34.889/54 Dec. 44.765/58

13 Educação Física Res. 2/CUN/93 Port. 4.327/04

14 Enfermagem Res. 1/CUN/97 Port. 775/08

15 Engenharia Aeronáutica e Espaço Res. 5/CIUS/99 Port. 770/06

16 Engenharia Ambiental Res. 8/CIUS/99 Port. 234/07

17 Engenharia Biomédica Res. 7/CIUS/99 Port. 52/06

18 Engenharia Civil Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

19 Engenharia de Alimentos Res. 9/CIUS/05 Port. 431/11

20 Engenharia de Computação Res. 2/CIUS/99 Port. 261/06

21 Engenharia de Materiais Res. 2/CUN/97 Port. 1.774/10

22 Engenharia Elétrica Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

23 Engenharia Química Res. 2/CIUS/07

24 Farmácia Res. 12/CIUS/04 Port. 153/11

25 Física Res. 3/CUN/92 Port. 915/97

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26 Fisioterapia Res. 1/CUN/97 Port. 4.327/04

27 Geografia Dec. 98.132/89 Port. 509/92

28 História Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

29 Jornalismo Res. 1/CUN/96 Port. 4.327/04

30 Letras Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

31 Matemática Res. 3/CUN/92 Port. 1.053 / 97

32 Moda Res. 12/CIUS/05 33 Nutrição Res. 11/CIUS/04 Port. 267/11

34 Odontologia Res. 2/CUN/93 Port. 775/08

35 Pedagogia Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

36 Publicidade e Propaganda Res. 1/CUN/94 Port. 4.327/04

37 Química Res. 13/CIUS/05 38 Rádio e TV Res. 14/CIUS/04 Port. 193/11

39 Secretariado Executivo Res. 1/CUN/94 Port. 206/06

40 Serviço Social Dec. 64.195/69 Dec. 71.917/73

41 Terapia Ocupacional Res. 1/CUN/97 Port. 4.327/04

42 Turismo Res. 4/CEPE/98 Port. 2.009/04

Cursos em Jacareí Condição Legal

Cursos

Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

43 Administração Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

44 Ciência da Computação Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

45 Ciências Biológicas Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

46 Direito Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

47 Educação Física Res. 2/CIUS/01 Parecer CNE/CES/364/03

48 Engenharia Ambiental Res. 8/CIUS/99 Parecer CNE/CES/364/03

49 Engenharia Civil Res. 1/CIUS/99 Parecer CNE/CES/364/03

50 Engenharia Elétrica Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

51 Pedagogia Res. 18/CIUS/04 Parecer CNE/CES/364/03

52 Química/L Res. 13/CIUS/05 Port. 102/11

53 Química/B Res. 13/CIUS/05 Port. 1.884/10

54 Serviço Social Res. 19/CIUS/04 Parecer CNE/CES/364/03

Cursos em Campos do Jordão

Condição Legal

Cursos Autorizado

Nº Portaria

55 Administração Port. 62/09

56 Ciência da Computação Port. 974/09

57 Ciências Biológicas Port. 972/09

58 Ciências Contábeis Port. 973/09

59 Engenharia Civil Port. 980/09

60 Engenharia de Computação Port. 976/09

61 Geografia Port. 979/09

62 História Port. 978/09

63 Letras Port. 977/09

64 Pedagogia Port. 971/09

65 Secretariado Executivo Port. 975/09

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Diagnóstico

A partir do reconhecimento da Univap em 1992, houve um grande crescimento na oferta de cursos de graduação.

Passamos de 9 cursos, em 1992, para 64 cursos com grande oferta nas diferentes áreas do conhecimento, com um crescimento de 611%.

No ramo das Engenharias, hoje com grande deficiência de profissionais no mercado, passamos de 2 cursos de graduação até 1991, para 9 cursos em 2011, com um crescimento da oferta de 350%!

Na área da Saúde, onde não havia nenhum curso de graduação em 1991, passamos a ofertar 9 cursos.

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2.3 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos seqüenciais na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização

Não se aplica

2.4 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

Pós-Graduação Lato Sensu

A Univap preocupa-se fortemente com a Pós-Graduação lato sensu (Especialização – Educação Continuada), por meio das seguintes ações:

I- Para coordenar os Programas de pós-graduação lato sensu em sintonia com as Faculdades foi criada em novembro de 2007, a atual Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada (Proeduc).

II- A destinação de um edifício de 3.600m², para o funcionamento dos cursos de especialização, e dotação de recursos materiais de tecnologias inovadoras.

III- A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu por meio da Portaria nº 125, publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008.

Cursos de pós-graduação lato sensu com demanda (2004 a 2011):

Curso

1 Administração e Planejamento da Educação 13 Gestão de Negócios em Instituições Financeiras

2 Computação Aplicada 14 Gestão de Projetos

3 Comunicação Empresarial 15 Gestão e Liderança Universitária

4 Condicionamento Físico 16 Gestão Empresarial

5 Cultura Popular Brasileira 17 Implantodontia

6 Direito Previdenciário e Trabalhista 18 Jornalismo Científico (Curso a Distância)

7 Direito Processual 19 Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos

8 Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia 20 Neurologia Funcional

9 Enfermagem Obstétrica 21 Planejamento e Gestão Ambiental

10 Gerontologia e Família 22 Psicopedagogia

11 Gestão Ambiental 23 Psicopedagogia Clínica e Institucional

12 Gestão de Centros Poliesportivos 24 Terapia Familiar

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Alunos matriculados nos cursos de Especialização (Pós-graduação lato sensu) Curso 2007 2008 2009 2010 2011

Administração e Planejamento da Educação 19 7 - - - Cultura Popular Brasileira - - 23 45 31 Comunicação Empresarial 7 - - - - Condicionamento Físico - - - 200 213 Direito Previdenciário e Trabalhista 39 7 4 - - Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia 14 16 35 49 58 Gerontologia e Família 26 4 - - 30 Gestão Ambiental 17 - - - - Gestão Empresarial 38 20 17 9 4 Gestão de Centros Poliesportivos - - 126 - - Gestão e Liderança Universitária - 22 - - - Gestão de Negócios em Instituições Financeiras 54 53 - - - Gestão de Projetos 14 1 - - - Implantodontia 15 14 9 - - Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos 12 8 - - - Neurologia Funcional 24 11 1 0 23 Terapia Familiar 6 3 12 12 11 Planejamento e Gestão Ambiental - - - - 13 Psicopedagogia 15 - - - - Psicopedagogia Clínica e Institucional 6 12 20 24 30

Total 306 206 272 364 422

Alunos que obtiveram a titulação de Especialistas

Alunos Formados - 2004 a 2007 Curso 2007 2008 2009 2010 2011

Administração e Planejamento da Educação 8 13 - - -

Cultura Popular Brasileira - - - - 5

Computação Aplicada 1 - - - -

Comunicação Empresarial 6 1 - - -

Direito Previdenciário e Trabalhista - 4 4 7 -

Direito Processual 5 - - - -

Enfermagem Obstétrica 14 - - - -

Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia - 11 7 - 24

Gerontologia e Família - 26 - - -

Gestão Ambiental 13 - - - -

Gestão de Centros Poliesportivos - - - 122 -

Gestão de Negócios em Instituições Financeiras - 50 - - -

Gestão e Liderança Universitária - 20 - - -

Gestão Empresarial 4 29 8 3 1

Gestão de Projetos 3 12 - - -

Lingua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos - 7 - - -

Neurologia Funcional 10 7 1 - 1

Psicopedagogia 12 - - - -

Psicopedagogia Clínica e Institucional - - 4 - 4

Planejamento e Gestão Ambiental - - - - -

Saúde da Família - - - - -

Saúde Mental 30 - - - -

Terapia Familiar 2 3 1 1 11

Total 108 183 25 133 46

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A Pós-Graduação e a Pesquisa Institucionalizada

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento é responsável pelos cursos de Pós-Graduação stricto sensu, Mestrado e Doutorado, assim como pela pesquisa na Univap. O IP&D é o órgão de interação da Univap com a CAPES/MEC e CNPq, assim como as demais agências de fomento em níveis federal e estadual. A Pós-Graduação stricto sensu da Univap foi estruturada mantendo uma forte ligação com a pesquisa institucionalizada. Esta política começou em 1992, ano de criação da Univap. Em 1998, a CAPES já recomendava o primeiro Programa de Pós-Graduação stricto sensu. A política institucional visa fortalecer, progressivamente, os Programas de Pós-Graduação existentes, de forma que possam ser oferecidos mais cursos de mestrado e doutorado, envolvendo, progressivamente, o corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, e contratando professores pesquisadores doutores. Em 2011, a Univap possuía 77 (setenta e sete) professores doutores em tempo integral, sendo que, destes, 61 (sessenta e um) professores estão credenciados em Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Univap, em níveis de mestrado e/ou doutorado. Atualmente, a Univap possui seis programas stricto sensu credenciados pela CAPES, sendo que dois deles também oferecem o nível de Doutorado (Engenharia Biomédica e Física e Astronomia), dois na categoria de mestrados acadêmico (Planejamento Urbano e Regional e Ciências Biológicas) e dois programas na categoria profissional (Bioengenharia e Processamento de Materiais e Catálise). Para alcançar tais objetivos, várias ações já foram e/ou estão em andamento:

I- aumentar, progressivamente, a capacidade de acesso às redes de comunicação e sistemas de informação, o acervo da biblioteca do IP&D, notadamente periódicos;

II- proporcionar uma melhoria progressiva da infraestrutura de laboratórios de pesquisa, melhorando, assim, as condições de trabalho da comunidade acadêmica dedicada à tríplice-função;

III- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa, estabelecendo um equilíbrio apropriado entre pesquisa básica e aplicada e promover a divulgação de seus resultados;

IV- reforçar os atuais Programas de Pós-Graduação stricto sensu credenciados pela CAPES-MEC, para que todos alcancem o nível de mestrado e doutorado;

V- atrair e manter um corpo docente em tempo integral, capaz de consolidar a pesquisa institucional com produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

VI- aumentar o número de docentes da Univap, com projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como: FAPESP e CNPq;

VII- realizar, anualmente, o INIC – Encontro Nacional de Iniciação Científica e o EPG – Encontro Nacional de Pós-Graduação

VIII- aumentar o número de estudantes de Pós-Graduação na Univap; IX- incentivar a busca de patentes pelos pesquisadores da Univap; X- aumentar a cooperação nacional e internacional de docentes e alunos;

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XI- induzir a formação de grupos de pesquisas para atuar no Diretório; XII- atuar nas diferentes agências de fomento à pesquisa para ampliar o número de bolsistas de

Pós-Graduação (CAPES / CNPq / PIBIC / FAPESP).

Cursos credenciados pela CAPES e alunado Matriculado em 2011 Alunos matriculados na Pós-graduação stricto sensu

Programa Conceito CAPES

Nº de Alunos Matriculados 2008 2009 2010 2011

Doutorado em Engenharia Biomédica 4 25 25 27 23

Doutorado em Física e Astronomia 4 4 5 3 6

Mestrado em Engenharia Biomédica 4 97 56 26 18

Mestrado em Física e Astronomia 4 19 10 13 11

Mestrado em Planej. Urbano e Regional 3 32 33 21 27

Mestrado em Bioengenharia 3 117 111 45 35

Mestrado em Ciências Biológicas – Novo (2010) 3 - - 4 13 Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise – Novo (2010)

3 - - - 5

Total 294 240 139 138

Entre 2009 e 2010, houve um decréscimo de 40% no número de matriculados, situação essa explicada pela defesa das dissertações dos alunos do MINTER-FACID, que tinham como prazo máximo para finalização o mês de agosto/10. Entre 2010 e 2011, o número de matriculados permaneceu estável. Ressalta-se que alguns programas enfrentam forte concorrência com instituições públicas locais. Entretanto, há uma expectativa de aumento no número de alunos, visto que a mantenedora estuda formas de aumentar o número de bolsas para os alunos da pós-graduação, já que em 2011, 53 alunos foram beneficiados, um aumento de mais de 100% em relação a 2010. Cabe ressaltar que os programas ganharam agilidade em relação ao tempo de permanência de alunos. Para atender aos critérios da CAPES, que penalizam os programas com pontuação baixa caso os alunos não apresentem suas dissertações no prazo definido pela área, esses tem sido rígidos com os alunos que não cumprem os prazos. Nesse sentido, observa-se que os programas mantiveram o número de matrículas em um mesmo nível, ou seja, com poucas variações, a partir de 2009 (exceção para o Programa de Bioengenharia, em função do MINTER). Aqueles professores vinculados aos Programas de pós-graduação stricto sensu também desenvolvem atividades nos cursos de Graduação: como aulas presenciais, orientação de trabalhos de conclusão de curso e de projetos de iniciação científica. Além destas, alguns professores desenvolvem atividades de consultoria Ad-Hoc junto a alguns órgãos de fomento à pesquisa (CNPq, FAPESP, FINEP, FAPEMIG, LIF - São José dos Campos, FACEPE, FAPEAL, entre outras) e de “referees” de algumas revistas especializadas (International Journal of Remote Sensing, Photomedicine & Laser Surgery, Revista da APCD, Revista Agronômica, Revista Brasileira de Agronomia, entre outras).

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Projeto MINTER – Mestrado Interinstitucional

A modalidade de Mestrado Interinstitucional foi instituída pela CAPES, em 1998. Em 2006, a modalidade do Doutorado Interinstitucional também foi criada. Nas duas situações o projeto se justifica quando um Programa de Pós-Graduação tem uma boa classificação na avaliação CAPES/MEC. Em 2011 a CAPES alterou a nota mínima, de 4 para 5, para um Programa stricto sensu se candidatar a um Projeto Minter, inviabilizando, momentaneamente, a participação dos Programas da Univap nessa modalidade.

Conceito Capes - Avaliação Trienal - Retrospectiva

Curso 2001 2004 2007 2010

Bioengenharia (M) 3 4 4 3

Engenharia Biomédica (M/D) 4 5 5 4

Planejamento Urbano e Regional (M) 3 3 4 3

Física e Astronomia (M/D) - - 4 4

Número de alunos concluintes em Mestrado e Doutorado no Triênio 2009-2011

Em 2010, o número de alunos que concluíram os programas subiu principalmente em função da defesa das dissertações de vários alunos do MINTER-FACID. Em 2011, observa-se um decréscimo de 22% no número de concluintes, fato esse também atribuído à conclusão dos alunos do MINTER-FACID. Cabe ressaltar que a Univap já formou 834 mestres e doutores, desde 1998.

Alunos que obtiveram a titulação Doutorado/Mestrado

Programa Ano

2008 2009 2010 2011

Doutorado em Engenharia Biomédica 9 8 - -

Doutorado em Física e Astronomia - - - -

Mestrado em Engenharia Biomédica 36 21 13 15

Mestrado em Física e Astronomia 3 - 3 4

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional 5 5 8 13

Mestrado em Ciências Biológicas - Antigo 10 9 - 1

Mestrado em Bioengenharia 11 21 48 23

Mestrado em Ciências Biológicas - Novo (2010) - - - -

Mestrado em Proc. de Mater. e Catálise – Novo (2010) - - - -

Total 74 64 72 56

Total geral no triênio

2009-2011

Mestres Doutores Total

184 18 192

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Total geral até 2011

Mestres Doutores Total

808 26 834

Diagnóstico

Até o ano de 2011, o Sistema Univap de pós-graduação stricto sensu formou 808 alunos de mestrado e 26 de doutorado. Observe-se que o número de alunos formados em nível de mestrado ultrapassou a casa dos 800 (oitocentos) e que, somente neste último triênio, 184 profissionais obtiveram seu diploma de Mestre e 18 o diploma de Doutor pelos cursos de pós-graduação stricto sensu da Univap. Estes resultados demonstram o contínuo investimento da Instituição na formação de pessoal altamente qualificado, atendendo à política nacional de Pós-Graduação e Pesquisa.

Atuação e recursos do órgão coordenador e políticas de Pós-Graduação stricto sensu

Os recursos da Pós-Graduação stricto sensu têm origem: I- nos recursos do Sistema FVE-Univap; II- nos recursos oriundos das mensalidades escolares que realimentam estudantes carentes

de recursos; III- nos recursos oriundos de bolsas de estudos da CAPES, FAPESP, CNPq, e outros.

Hoje, as políticas da pós-graduação estão voltadas para melhorar os conceitos CAPES dos cursos de mestrado, a fim de elevar os seus conceitos para cinco ou seis, e proporcionar a aprovação do doutorado em Planejamento Urbano, assim como submeter um Programa de Mestrado Profissional na área de Enfermagem – O Cuidar do Paciente. Há, também, uma grande preocupação com o perfil tecnológico dos profissionais residentes no Vale do Paraíba, motivo esse que fez com a Univap tenha aprovado, em 2010, o Programa de Mestrado Profissional em Processamento de Materiais e Catálise. Em função da qualidade dos profissionais vinculados às Ciências Biológicas atuantes na Instituição, a Univap submeteu um novo programa em 2009, o qual foi credenciado pela CAPES, em 2010.

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Listamos, abaixo, os cursos de Graduação que interagem com os cursos de pós-graduação stricto sensu.

Doutorado em Engenharia Biomédica Mestrado em Engenharia Biomédica

Odontologia Odontologia

Fisioterapia Fisioterapia

Educação Física Educação Física

Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica

Engenharia de Materiais Engenharia de Materiais

Física Física

Matemática Matemática

Enfermagem Enfermagem

Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional

Biomedicina Biomedicina

Engenharia Biomédica Engenharia Biomédica

Farmácia Farmácia

Biologia Biologia

Mestrado em Bioengenharia Mestrado em Ciências Biológicas

Fisioterapia Engenharia Ambiental

Educação Física Fisioterapia

Engenharia Elétrica Educação Física

Engenharia de Materiais Enfermagem

Física Biomedicina

Matemática Farmácia

Enfermagem Biologia

Terapia Ocupacional

Biomedicina Mestrado em Física e Astronomia

Engenharia Biomédica Física

Farmácia Engenharia Elétrica

Biologia Matemática

Odontologia

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise

Engenharia Civil Engenharia Química

Arquitetura Engenharia de materiais

Administração Química

História Engenharia Mecânica

Direito Engenharia de Produção

Geografia Física

Economia Ciências Biológicas

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2.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância e suas formas de operacionalização.

Curso a Distância

Jornalismo Científico

A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu através da Portaria nº. 125, publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008.

Atualmente, no nível de pós-graduação lato sensu, o curso ofertado é o de especialização em Jornalismo Científico.

Em todos os níveis de ensino, a Univap adota as seguintes políticas para a oferta de cursos a distância:

Estratégias de implementação de EAD na Univap: Com o objetivo de padronizar e estabelecer bases para a política e para a gestão da Educação a Distância na Instituição e oferecer, às comunidades acadêmicas e corporativas, os recursos didáticos e tecnológicos necessários para a oferta de cursos na modalidade a distância, em fevereiro de 2006 foi criada a Univap Virtual.

Esta nova unidade recebeu como herança as experiências e parte do corpo-técnico/docente do Núcleo de Novas Tecnologias e foi um marco estratégico para representar uma nova fase de investimentos da Univap em pesquisas e desenvolvimento de cursos na modalidade semi-presencial e a distância em todos os níveis. O principal objetivo desses investimentos é modernizar, qualificar, expandir e democratizar o acesso ao conhecimento.

A perspectiva de atuação da Univap Virtual visa inserir gradativamente as modalidades semi-presencial e a distância nos diversos programas da Instituição.

Público Alvo: O público alvo do plano de educação a distância da Univap é: Adultos, inseridos no mundo do trabalho, interessados e/ou necessitados de formação

inicial e continuada, em nível de graduação, pós-graduação lato sensu, stricto sensu, extensão ou atualização, localizados em qualquer parte do território nacional, ou em outros países.

Alunos da graduação. Alunos dos cursos de nível médio/técnico. Organizações governamentais ou não governamentais, empresas, organizações

internacionais, interessadas em oferecer determinados conteúdos, indispensáveis a um público específico, disperso territorialmente.

Planejamento e Implementação: O planejamento e implementação dar-se-á na seguinte ordem:

Iniciar a implementação de cursos a distância, a partir de projetos pré-existentes e, progressivamente, consolidar competência em EAD através da oferta de cursos de formação continuada e pós-graduação lato sensu.

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Oferecer disciplinas de graduação, de cursos presenciais reconhecidos, na modalidade a

distância, nos termos das Portarias do MEC nº 2253, de outubro de 2001 e nº 4059, de 10 de dezembro de 2004. Dando prioridade às seguintes disciplinas:

• Disciplinas básicas e comuns a vários cursos e com grande demanda. • Disciplinas flexibilizadas e atividades complementares.

Oferecer cursos de graduação a distância, para atendimento, principalmente, ao público

com dificuldade de acesso ao sistema educacional presencial. Oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu. Oferecer cursos de nível médio, visando principalmente o público adulto.

Etapas da implementação: Em todos os níveis de ensino, a implementação será gradual, em caráter experimental, obedecendo às seguintes etapas interdependentes:

• Divulgação. • Capacitação dos coordenadores de cursos. • Capacitação de professores conteudistas, tutores, monitores e técnicos

administrativos. • Desenhar, desenvolver e avaliar curso/disciplina. • Preparação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). • Executar, gerenciar e avaliar curso/disciplina. • Avaliar sistemas de gestão e execução do curso//disciplina. • Analisar avaliações e aplicar correções necessárias.

Responsabilidades: A unidade denominada Univap Virtual fica responsável por promover, apoiar e fortalecer o desenvolvimento da educação nas modalidades semi-presencial e a distância na Universidade do Vale do Paraíba, a partir das seguintes ações:

Definição de políticas e metodologias para a oferta e gestão de cursos e disciplinas apoiadas pela nova tecnologia;

capacitação de professores e técnicos para o uso pedagógico das novas tecnologias; promoção de suporte tecnológico ao ensino presencial; promoção da preparação de professores para criar conteúdos e atividades

padronizadas para educação a distância; formação professores tutores encarregados do atendimento aos alunos; desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à

educação a distância; desenvolvimento e virtualização de conteúdos em parceira com as Faculdades,

Institutos ou Colégios mantidos pela FVE; treinamento de técnicos que atuem nos serviços de secretaria e monitoria; desenvolvimento de pesquisas na área.

A execução e a gestão acadêmica do curso/disciplina continuam sob responsabilidade das Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE.

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2.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade a distância e suas formas de sua operacionalização

A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu, através da Portaria nº. 125 publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008.

Alunos no curso de Especialização a Distância – EAD

Curso Jornalismo Científico 2008 2009 2010 2011

Alunos Matriculados 28 25 25 9

Alunos ativos 28 17 13 7

Alunos concluintes - - 8 2

2.6 Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica, de pesquisa e formas de sua operacionalização

No uso de sua autonomia, as pesquisas institucionalizadas e a pós-graduação stricto sensu, de qualidade, são totalmente desenvolvidas no IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap – Urbanova. No IP&D participam, ainda, os estudantes de graduação por meio da iniciação científica.

As pesquisas tecnológicas podem ser também desenvolvidas na sede do Parque Tecnológico Univap – Urbanova, em parceria com as empresas de inovação tecnológica, em obediência à Lei da Inovação. Fazem parte ainda dessas políticas:

I- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa institucionalizada e promover a divulgação de seus resultados em revistas indexadas;

II- atrair e aumentar, progressivamente, o corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, por meio da contratação de professores-pesquisadores, e consolidar a pesquisa institucional com o aumento da produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

III- funcionar, como agente de inovação, nas incubadoras e no Parque Tecnológico da Univap, a fim de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho;

IV- aumentar, progressivamente, o número de projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como, FAPESP, CNPq, FINEP, empresas e outros;

V- realizar anualmente o INIC – Encontro Nacional de Iniciação Científica; VI- aumentar, progressivamente, a cooperação nacional e internacional, de estudantes

e professores-pesquisadores; VII- proporcionar, dentro dos recursos disponíveis, a participação dos pesquisadores e

estudantes de pós-graduação em Congressos nacionais e internacionais; VIII- manter incubadoras de empresas na Universidade e em empresas (Petrobras, por

ex.) e, no Parque Tecnológico empresas de inovação tecnológica; IX- aumentar gradativamente a produção indexada; e

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X- incentivar a busca de patentes. As formas de operacionalização variam por meio de:

a) recursos próprios gerados pelo Fundo de Pesquisa e Inovação e Desenvolvimento da Univap;

b) recursos de empresas; c) recursos de agências de financiamento; e d) doações, entre outras.

A participação do corpo docente se dá pela sua contratação em tempo integral à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, exercida de maneira indissociável. O docente recém-contratado assume o compromisso de apresentar, no prazo de seis meses, um projeto de pesquisa a uma agência de financiamento e aprová-lo, no prazo máximo de 2 anos, publicar ao menos dois artigos em revistas especializadas e de ministrar aulas de graduação e pós-graduação, na sua especialidade (regime probatório). As aulas de graduação são ministradas nas faculdades e as pesquisas desenvolvidas no IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento. O corpo discente, engajado em iniciação científica ou pós-graduação stricto sensu, deverá dedicar, no mínimo, vinte horas de pesquisa no IP&D. Existe forte interação entre graduação e pós-graduação na Univap. Primeiramente, o Instituto de Pesquisa da Univap é aberto para todos os alunos de graduação, sendo as suas participações estimuladas por meio de concessões de bolsas disponibilizadas por agências externas (FAPESP e CNPq) ou por meio do sistema PIBIC Voluntário-Univap (Programa Institucional de Iniciação Científica Voluntária). Além disso, os alunos dos últimos anos são incentivados a participar dos Programas de Pós-Graduação. Em nível de docência, existe o Programa de Estágio de Docente, o qual direciona os alunos matriculados nos cursos de mestrado ou doutorado da Univap para interagirem com os cursos de graduação. O período de envolvimento varia de um a quatro semestres, em função do nível do curso e se o aluno é bolsista ou não. As atividades desenvolvidas envolvem a participação no planejamento pedagógico, aulas de reforços, atendimento a alunos com problemas em determinadas matérias, entre outras atividades.

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Produção Científica Indexada

Número de artigos publicados em Revistas Científicas indexadas no ISI (Institute for Scientific Information), em cada ano, pelos docentes pesquisadores da Univap.

Em função da política de pessoal qualificado para a pesquisa institucionalizada da Univap, o número de trabalhos científicos indexados cresceu, continuamente, entre 2006 e 2009. Entretanto, esse número caiu em 2010, para 73 artigos, segundo consulta ao ISI (Institute Scientific Information) e apresentou um novo crescimento para 105 artigos, em 2011. Como podemos observar, o número de artigos submetidos e aprovados em revistas indexadas no ISI, quando analisado o quadriênio 2008 a 2011, cresceu 7,6% e no triênio 2009-2011, cresceu apenas 1%. Entretanto, ressalta-se a recuperação do número de publicações entre 2010 e 2011 de 43%. Após a perda de pesquisadores em tempo integral, entre 2008 e 2010 (quase 30% dos pesquisadores em tempo integral, que se dedicavam aos programas de mestrado e doutorado), houve uma política de contratação, por meio de concursos. Esses profissionais contratados, além de uma política interna de apoio ao pesquisador, se refletiram no número de publicações indexadas, alcançando a meta estabelecida no relatório anterior. Espera-se que estes indicadores continuem a ser ultrapassados. A produção segue os parâmetros de qualidade da CAPES e do CNPq, gerando publicações em revistas indexadas no ISI – Institute for Scientific Information, assim como nas publicações dos QUALIS.

18 21

40 43 43

50

73

97

104

73

105

0

20

40

60

80

100

120

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mer

o

Ano

PUBLICAÇÕES EM REVISTAS INDEXADAS - 2001 a 2011

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Produção Qualis

Número de artigos publicados em Revistas Científicas Qualis Nacional e Internacional, de 2000 a 2011.

A figura acima representa a produção anual, dos últimos 10 anos, em revistas classificadas como Qualis Internacional e Nacional pela CAPES/MEC. Estas revistas são consideradas as mais importantes dentro do sistema de avaliação dos Programas de Pós-Graduação, no Brasil. Em 2009 observamos que foram publicados 145 artigos em periódicos Qualis e, em 2011, 143, não significando um aumento mas uma recuperação de 14,5% em relação ao ano de 2010. Este dado reflete a situação já anteriormente descrita, a qual também repercutiu na quantidade de artigos publicados de acordo com sistema Qualis/CAPES.

26

40

52 51 47

58

77

105

145

123

144

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mer

o

Ano

Publicações QUALIS

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Trabalhos publicados, em periódicos indexados, não-indexados e em Congressos

Número total de trabalhos publicados pelos docentes pesquisadores da Univap.

A figura acima representa a variação do número total de trabalhos publicados em cada ano, de 2005 a 2011. Como se pode observar, uma vez que foi estabelecida uma política clara de fomento à pós-graduação stricto sensu e à pesquisa, houve um aumento no número de publicações ano a ano, ocorrendo em 2007 um aumento significativo (24,23%) no número de publicações, que passou de 689 para 856. Entre 2008 e 2011, observou-se um aumento de 34,5%. O aumento de publicações em Congressos e o número de publicações de alunos com docentes contribuíram com estes indicadores.

643 689

856

937 1007

1210

1431

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mer

o

Ano

Publicações Totais

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As pesquisas e os Projetos de pesquisas

As pesquisas desenvolvidas na Univap têm tido caráter bivalente, demonstrado pela:

a) preocupação com a abordagem da problemática local/regional, buscando os caminhos da construção das melhores soluções e assim cumprir o seu papel de estar a serviço da comunidade na qual se insere.

b) preocupação em estabelecer fortes interações acadêmico-técnico-científicas com as mais diversas instituições em nível nacional (universidades, prefeituras, institutos, indústrias) e em nível internacional, na execução de projetos em parcerias e promoção de trocas de experiências. Em âmbito internacional, a Univap tem mantido relações com instituições no Canadá, Espanha, Dinamarca e Republica Dominicana.

Até o ano de 2011, 350 projetos haviam sido aprovados pelos docentes pesquisadores da Univap em agências de fomento estadual e federal, assim como em Empresas de base tecnológica e Prefeituras. Os recursos concedidos por estas entidades somam, até o momento, mais de 21 milhões de reais. Ao longo do ano de 2011, foram aprovados 23 projetos por diferentes pesquisadores nas agências de fomento CNPq, FAPESP e FINEP. Os montantes dos recursos aprovados pelos pesquisadores, somaram R$ 2.831.205,75 e US$ 51.053,23 (aproximadamente R$ 96.082,18), totalizando R$ 2.927.287,93 (tabela apresentada a seguir) Cabe ressaltar que entre 2010 e 2011 não houve aumento no total de recursos levantados pelos pesquisadores do IP&D. Entretanto, um padrão de aprovação foi mantido. Esse fato reflete o comprometimento e a qualidade dos pesquisadores, assim como o investimento da Instituição no fomento à pesquisa. Igualmente, observa-se que quase dois milhões de reais foram provenientes do Projeto PETROBRÁS, por meio da renovação de um projeto de cooperação.

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Projetos de Pesquisa aprovados no Biênio 2010/2011 em Agências de Fomento (Estadual e Federal)

Processo Pesquisador Responsável Agência de Fomento Valor em R$ Valor em US$

2010/19145-0 Airton A. Martin FAPESP 12.100,00 9.287,64

2008/054825 Paulo Roberto Fagundes FAPESP (ADITIVO) 9.420,00

477289/2010-0 Cassio Leandro Dal Ri Barbosa CNPq (Proj.Universal) 8.098,30

478899/2010-6 Drauzio Eduardo Naretto Rangel CNPq (Proj.Universal) 10.900,00

474229/2010-6 Paulo Roxo Barja CNPq (Proj.Universal) 10.570,00

477537/2010-3 Alexandre Soares de Oliveira CNPq (Proj.Universal) 7.221,00

480993/2010-6 Cristina Pacheco Soares CNPq (Proj.Universal) 34.205,00

2010/01490-3 Angela Cristina Krabbe FAPESP 65.711,00

2010/09606-0 Dráuzio Eduardo Naretto Rangel FAPESP 38.313,00

452114/2010-1 Dráuzio Eduardo Naretto Rangel CNPq (Proj.Universal) 5.000,00

2010/00488-5 Juliana Ferreira FAPESP 100.886,22 67.090,46

2010/50078-8 Cláudia B.L. de Campos FAPESP 85.454,90 116.152,00

2010/09606-0 Dráuzio Eduardo Naretto Rangel FAPESP 38.312,92

2010/02901-7 Caius Lucius Selhorst FAPESP 8.546,59

2010/07672-6 Caius Lucius Selhorst FAPESP 132,00

2008/06654-4 Newton Soares da Silva FAPESP 107.671,00 23.243,89

2009/15769-2 José Ricardo Abalde Guede FAPESP 180.915,71 180.318,00

2009/18440-1 Renata de Azevedo Canevari FAPESP 91.947,42 67.113,00

2009/14787-7 Oli Luiz Dors Junior FAPESP 57.973,80

2009/15206-8 Cristina Pacheco Soares FAPESP 68.496,02 32.732,66

2009/17451-0 Ivone Regina de Oliveira FAPESP 90.985,06 24.730,90

2009/08613-6 Sandra Maria Fonseca da Costa FAPESP 42.370,00

2009/16640-3 Sandra Maria Fonseca da Costa FAPESP - FAPILIVROS 2.352,00 31.136,00

1561/10 Paulo Fagundes, Sandra Costa e Maricília Costa FINEP 1.880.490,00

2010/12969-8 Irapuan Rodrigues de Oliveira Filho FAPESP/BOLSA

2010/17136-4 Irapuan Rodrigues de Oliveira Filho FAPESP/BOLSA

2011/11581-9 Marlos R. da Silva FAPESP AUXÍLIO PESQUISA 41.612,80

2011/14540-1 Marlos R. da Silva FAPESP / BOLSA IC 6.033,60

478536/2011-9 Mario Oliveira Lima CNPq 13.790,00

jan/07 Mario Oliveira Lima CAPES 179.882,00

2011/01769-0 Maria Aparecida Papali FAPESP 192.652,20

452880/2011-4 Dráuzio Eduardo Naretto Rangel CNPq / CONGRESSO 4.100,00

308017/2011-0 Márcio Tadeu de Assis Honorato Muella CNPq / CONGRESSO 3.000,00

2011/14590-9 Sérgio Pilling FAPESP / PUBLICAÇÃO 1.561,00

573648/2008-5 Sérgio Pilling INCT-A / NOTEBOOK 4.000,00

Sérgio Pilling IAU / CONGRESSO 1.350,00

450149/2011-0 Sérgio Pilling CNPq / EVENTO EXT 4.000,00

2011/17877-7 Anderson Lobo FAPESP 277.274,00

2011/17877-7 Anderson Lobo FAPESP / 3 BOLSAS 18.100,00

2/11/9236 Paulo Fagundes CAPES 1.600,00

2011/20270-7 Paulo Fagundes FAPESP 147.201,84

2011/14131-4 Paulo Fagundes FAPESP / REUNIÃO NO EXTERIOR 7.242,02

2011/10013-7 Paulo Fagundes FAPESP / ARTIGO 620,00

2011/11879-8 Luciana Barros Sant´Anna FAPESP 73.405,95 20.251,59

2011/13250-0 Priscila P. Fávero FAPESP 78.870,34 20.894,00

2010/19145-0 Airton A. Martin FAPESP 12.100,00 9.287,64

2011/50949-1 RESERVA TÉCNICA INSTITUCIONAL FAPESP 138.348,00

0050.0070756.11.9 IPD - Laboratório de Catálise PETROBRÁS 1.626.432,00

Total (cotação dólar de 30/09/2011) 5.789.145,69 604.339,78

6.926.513,16

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PROJETO PETROBRÁS Título: Desenvolvimento de Catalisadores para HDT de Diesel Convenente: Univap - Proponente: Petrobras - Executor: FVE Termo de Cooperação: 0050.0070756.11.9 - SAP: 46.00.342.2.78 Vigência: 1095 DIAS - DE 16/11/2011 A 14/11/2014

O objetivo do projeto é desenvolver tecnologias nacionais associadas à produção de catalisadores empregados em unidades de hidrotratamento. De forma mais específica, este projeto versa sobre o desenvolvimento de aluminas modificadas para uso como suporte destes catalisadores, bem como sua formatação e avaliação de desempenho dos catalisadores com elas preparados em reações de HDT. Como meta secundária, mas não menos importante, tem-se a formação de recursos humanos habilitados para o trabalho em catálise na região do Vale do Paraíba onde está localizada a REVAP. Os objetivos específicos são:

a) Síntese de compostos precursores de suportes de catalisadores (aluminas e aluminas modificadas);

b) Moldagem dos compostos precursores e tratamento térmico para obtenção dos suportes (aluminas e aluminas modificadas);

c) No caso de suportes, impregnação das aluminas ou de seus precursores com metais que constituem a fase ativa, principalmente NiMo ou CoMo;

d) Avaliação catalítica em reações de HDT (HDS e HDN), na unidade de alta pressão; e) Formação de competência específica no preparo e avaliação de catalisadores.

Equipe

Nome Contrato Titulação Especialização Horas Semanais Nº meses

Daniela Cristina Santos Duarte Bolsista Doutora Química 40 36

José Augusto Jorge Rodrigues Bolsista Doutor Catálise 6 36

Marco Aurélio Ferreira Bolsista Doutor Energia 6 36

Marisa Aparecida Zacharias Bolsista Doutora Química 6 36

Amanda Cassiano de Souza Bolsista Engenheira Química 40 36

A contratar 4 Bolsistas

de IC Estudantes

Química ou engenharia

20 36

Jorge Damião de Souza Autônomo Técnico Química 24 36

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Eventos Científicos

Encontros Latino-Americanos de Iniciação Científica e de Pós-Graduação - INIC e EPG Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Univap é resultado de um esforço contínuo da Instituição para manter um espaço acadêmico de discussão da produção realizada por nossos alunos de graduação e pós-graduação, e por alunos de outras instituições, os quais aproveitam a oportunidade para interagir, trocar experiências e avançar em seus estudos com novas sugestões. Em 2011, o tema selecionado para o XV INIC ‐ Univap foi “AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA PARA A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA”, visando contribuir para a discussão dos problemas sócio-ambientais da mãe Terra e o envolvimento da comunidade. Essas contribuições vão desde discussões sobre a segregação sócio-espacial e as alternativas para construir um mundo menos excludente, até a decodificação do genoma humano que poderá, no futuro, decifrar o significados de várias doenças e livrar, possivelmente, “a humanidade das suas heranças genéticas negativas”. Para Burszt (1994), as discussões sobre um planeta sustentável e sustentado, devem considerar: a) a sustentabilidade social, no sentido de buscar uma sociedade mais socialmente justa; b) a sustentabilidade econômica; que deve incluir o gerenciamento eficiente dos recursos; c) a sustentabilidade ecológica, que deve ser obtida por meio do equilíbrio e preservação dos recursos naturais não renováveis e da biodiversidade; d) a sustentabilidade espacial, primando por uma relação rural ‐ urbana mais equilibrada; e) a sustentabilidade cultural; f) a sustentabilidade política, a qual deve ser obtida pela participação de todos os grupos sociais. Esta discussão abre inúmeras possibilidades de pesquisas e interações acadêmicas, além de uma oportunidade para refletir sobre a importância da sustentabilidade do planeta para as sociedades futuras. Imbuída desse espírito, a Univap abraçou essa causa. Este evento é uma oportunidade para todos, de todas as áreas, apresentarem suas ideias e pesquisas no sentido de construir um marco acadêmico importante para a Instituição. Esse ano de 2011, além de mantermos a premiação dos cinco melhores trabalhos por área do conhecimento, também premiamos O MELHOR TRABALHO do evento que se relacionasse à temática, brindando seu(s) autor(es) com um TABLET. Aos melhores trabalhos de cada área, além do certificado de premiação, foi ofertado aos autores premiados pendrives e canetas pointers. Os dois melhores trabalhos estão listados na tabela a seguir.

Autor Título do Artigo Instituição de Origem

Paulo Henrique dos Santos Ferreira

O Capital Social no município de Caraguatatuba

Unitau

Evandro Farias Lins William Chagas Praxedes

Espectroscopia no Infravermelho para Estudos Ambientais

Univap

A figura a seguir apresenta a evolução do quadro de trabalhos aprovados e apresentados nos respectivos eventos já ocorridos. Pode-se notar que, entre 2008 e 2009, houve uma diminuição tanto do número de instituições participantes (12%), quanto de trabalhos apresentados (18%). Essa queda permaneceu em 2010, em torno de 25% para ambas as situações (trabalhos aparentados e

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Instituições participantes). Atribui-se esta queda à divulgação do evento, que, em função de restrições orçamentárias, restringiu-se ao e-mail list do evento.

460 526

766

1143

1276

1050

786 780

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mer

o

Anos

Número de Trabalhos Apresentados no INIC-EPG

42

57

93

136 130

114

85 90

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

mer

o

Anos

Número de Instituições Participantes

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A seguir, é apresentada a relação das instituições participantes na edição dos eventos em 2011.

Instituições Participantes 1 Anhanguera Educacional - Anhanguera 46 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE

2 Centro de Ciências Agrárias - CCA 47 INTERCIENTÍFICA

3 Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza - CEPHAS

48 Instituto de Pesquisa Histórica e Ambiental Regional - IPHAR

4 Centro de Ensino São Lucas 49 Movimento de Educ. Promocional do Esp. Santo - MEPES

5 Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT 50 Prefeitura de São José dos Campos

6 Centro de Estudos Firval 51 Secretaria da Educação da Rede Estadual

7 Centro de Tecnológia e Ciência de São José dos Campos - CETEC

52 Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

8 Centro Paula Souza 53 Serviço Social do Comércio - SESC

9 Centro Universitário de Itajubá - FEPI 54 Universidade Braz Cubas - UBC

10 Centro Universitário Módulo 55 Universidade Candido Mendes - UCAM

11 Centro Universitário Padre Anchieta - UniAnchieta 56 Universidade Complutense de Madrid - UCM

12 Centro Universitário Unirg 57 Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL

13 Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes - CTI Univap 58 Universidade de Rio Verde - FESURV

14 E.E. Dr. Pedro Mascarenhas 59 Universidade de São Paulo - USP

15 E.E. Professora Lourdes Maria de Camargo 60 Universidade de Taubaté - UNITAU

16 Escola de Engenharia de Lorena - EEL USP 61 Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

17 Escola Superior Aberta do Brasil - ESAB 62 Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP

18 Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ 63 Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS

19 Escola Técnica Professor Everardo Passos - ETEP Faculdades 64 Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

20 ETEC João Gomes de Araújo 65 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

21 ETEC Prof. Alfredo de Barros Santos 66 Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

22 Faculdade Ateneu - FATE 67 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO

23 Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM 68 Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

24 Faculdade de Educação e Tecnologia Thereza Porto Marques - FAETEC

69 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

25 Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Alegre - FAFIA 70 Universidade Estadual Paulista - UNESP

26 Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cajazeiras - FAFIC 71 Universidade Federal da Bahia - UFBA

27 Faculdade de Pindamonhangaba - FAPI 72 Universidade Federal da Paraíba - UFPB

28 Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá - FATEC 73 Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

29 Faculdade Estácio do Pará 74 Universidade Federal de Goiás - UFG

30 Faculdade Ideal – FACI 75 Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI

31 FACULDADE OBJETIVO - IESRIVER 76 Universidade Federal de Pelotas - UFPel

32 Faculdade Pan Americana - FPA 77 Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

33 Faculdade Santa Maria - FSM 78 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

34 Faculdades Integradas Teresa D'Ávila - FATEA 79 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

35 Faculdades Integradas Vianna Júnior - FIVJ 80 Universidade Federal de Viçosa - UFV

36 Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU 81 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

37 Faculdades Veris IBTA 82 Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA

38 Fibria 83 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

39 Fundação de Ensino e Pesquisa de Itajubá - FEPI 84 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

40 Hospital de Câncer de Barretos 85 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

41 Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper

86 Universidade Iguaçú - UNIG

42 Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA

87 Universidade Nove de Julho - UNINOVE

43 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP

88 Universidade Paulista - UNIP

44 Instituto Federal do Espírito Santo - IFES 89 Universidade Presidente Antônio Carlos- UNIPAC

45 Instituto H&H Fauser 90 Veris Faculdades

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2.7 Políticas institucionais de extensão e formas de sua operacionalização, com ênfase à formação inicial e continuada e à relevância social

As atividades de ensino são normalmente entendidas como algo inerente às universidades. Já as atividades de pesquisa são consideradas, por muitos, como algo de difícil atendimento pelas universidades privadas, que deveriam concentrar-se no melhor ensino possível, com professores assíduos, competentes e com grande facilidade de exposição e habilidade para a condução de atividades que levem os alunos, em classe, no campo ou nos laboratórios, a entenderem o que lhes é apresentado.

Este tipo de argumento não é aceito pela Univap, que procura induzir seus docentes a assumir atividades de pesquisa, com publicações de suas reflexões a partir dos elementos pesquisados, em periódicos indexados, de qualidade reconhecida pela comunidade que mais de perto acompanha e participa dos resultados.

A qualidade de ensino é também entendida como decorrência do exercício de pesquisa pelos docentes que podem então discutir com mais propriedade e atualidade com seus alunos, em aula, o que é reconhecido como mais próximo de ser a verdade. E esta verdade não é imposta, mas deve ser precedida de garantias de observações, medidas e tudo o mais que tornam a pesquisa acatada.

A extensão, terceira obrigação a ser cumprida, constitui a atividade mais difusa, que só pode ser cumprida pela universidade que mantém corpo de docentes em tempo integral e, melhor ainda, em regime de dedicação exclusiva, de modo a poder dialogar com a sociedade em geral, e participar de projetos de parceria com entidades públicas e privadas para o exercício de atividades conjuntas de apoio:

à integração econômica, social e educacional, visando particularmente a inclusão social da população mais carente, sobretudo;

às entidades públicas, prefeituras sobretudo, para melhor desempenho da sua administração;

às empresas para induzí-las à parcerias e à participação em projetos de P&D, muitas vezes com apoio de entidades públicas.

A extensão é indissociável do ensino e da pesquisa, por determinação do Art. 207 da Constituição Federal.

Independente desta obrigação, mas de acordo com ela, a Univap procura exercer plenamente a tríplice função, conforme confirmam as atividades descritas a seguir.

As atividades de extensão, embora muito variadas, podem ser exercidas de dois modos: a) mediante convênios, que tornam explícitas as obrigações das partes e quais os objetivos e

metas pretendidas; b) diretamente, mediante atendimento aos interessados carentes, caso da assistência

jurídica; cursos presenciais, com atendimento nos locais próximos dos interessados, como no caso da Univap, muitas vezes em aulas no interior de carretas apropriadas; assistência dentária e de fisioterapia e outras; bolsas de estudo, para alunos carentes.

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A Pró-Reitoria de Integração Universidade – Sociedade da Univap - Prius tem procurado cooperar para o desenvolvimento econômico em geral e, em especial, do Vale do Paraíba, por intermédio de parcerias entre a Universidade e entidades públicas ou privadas. Parque Tecnológico, Incubadoras e Programa PRIME/FINEP O apoio às Incubadoras de Empresas e ao Parque Tecnológico é assunto sempre presente. Com os formadores de opinião, é tarefa permanente da Prius buscar o entendimento dos programas desenvolvidos pela Universidade.

O Ministério da Ciência e Tecnologia deu apoio decisivo às empresas inovadoras, no decorrer do ano 2008. Duas chamadas do Programa Subvenção Econômica, de 450 milhões, foram efetuadas e outra do mesmo valor, no início de 2009. Essas foram dirigidas à empresas inovadoras e são auxílios não-reembolsáveis.

Outro Programa da FINEP é o PRIME – Primeira Empresa Inovadora – que elegeu 17 Centros de P&D do Brasil para incentivarem empresas inovadoras.

A FVE foi caracterizada como um desses Centros e atua como o Agente Operacional do Programa PRIME na região do Vale do Paraíba. Foram repassados R$ 120 mil para cada empresa, em duas prestações iguais de R$ 60 mil, uma no início, para 90 empresas, e outra após seis meses, para as 81 aprovadas na avaliação parcial. Total aplicado, não reembolsável à FINEP: R$ 10.260.000 milhões.

O Parque Tecnológico Univap

Em abril, o Parque Tecnológico Univap (www.parquetecnologico.com.br) completou seis anos de operação. O empreendimento foi estabelecido pela Reitoria da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em 2005, após aprovação nos Conselhos Superiores da Univap e da FVE. Em dezembro de 2011, em virtude do registro do novo estatuto da FVE, o Parque Tecnológico Univap passou a figurar-se como uma unidade estratégica de desenvolvimento de tecnologia e negócios da Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE), mantenedora da Universidade do Vale do Paraíba. No Brasil e na maioria dos países da América Latina, os resultados obtidos pelos parques tecnológicos são limitados se comparados aos países desenvolvidos como os Estados Unidos, Inglaterra e França, que têm uma cultura estimuladora para a criação de parques de tecnologia e empresas de base tecnológica. As experiências do Vale do Silício, na Califórnia, da Rota 128 na região de Boston, e em vários outros parques científicos e tecnológicos norte-americanos e europeus têm sido um fator de inspiração para o resto do mundo e para o Parque Tecnológico Univap. O tema “Parques Tecnológicos” começou a ser tratado no Brasil a partir da criação de um Programa do CNPq, em 1984, para apoiar este tipo de iniciativa. Havia no início a falta de uma cultura voltada para a inovação tecnológica. A baixa quantidade de empreendimentos inovadores existentes na

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época fez com que os primeiros projetos de parques tecnológicos acabassem dando origem às primeiras incubadoras de empresas no Brasil. Este movimento cresceu rapidamente a partir de então e hoje conta com mais de 400 incubadoras em todo o país, envolvendo mais de 6.000 empresas inovadoras geradas a partir de incubadoras, universidades e centros de pesquisa. A partir do ano 2000, os Parques Tecnológicos voltaram a se fortalecer como alternativa para promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico e social no país. O Parque Tecnológico Univap tem como missão fundamental apoiar a criação e o crescimento de empresas, projetos e negócios de base tecnológica. Este processo se iniciou há vários anos com a implantação e operação das primeiras incubadoras de empresas de base tecnológica na região, fato ocorrido no ano de 1996. Segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec, 2008), o Brasil possui 32 parques na fase de planejamento, 17 parques na fase de implantação, e 25 parques tecnológicos já em operação no país. O Parque Tecnológico Univap faz parte deste universo de parques já em funcionamento. O governador do Estado de São Paulo assinou, em 6 de Fevereiro de 2006, na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o Projeto de Lei de Inovação para o Estado de São Paulo e o decreto que instituiu o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos. A Lei de Inovação paulista estabelece medidas de incentivo à inovação tecnológica, à pesquisa científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico e à extensão tecnológica em ambiente produtivo, visando alcançar a capacitação e o desenvolvimento industrial e tecnológico internacionalmente competitivo do Estado de SP de forma que as instituições universitárias possam participar desta estratégia. A primeira Empresa de Base Tecnológica (EBT) deu início as suas atividades no Parque Tecnológico Univap, em junho de 2005, quando instalou no edifício sede do empreendimento uma unidade voltada ao desenvolvimento de projetos de engenharia não rotineira e de tecnologia. A partir de então diversas outras empresas de base tecnológica se instalaram no parque, sendo que o parque atingiu em 2011 um total de 40 empresas, 38 empresas de base tecnológica e duas de serviços complementares e de apoio a cadeia de tecnologia.

0

5

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15

20

25

30

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

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Ano

EMPRESAS INSTALADAS no Parque Tecnológico Univap

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A proposta do Parque Tecnológico Univap é a de ser um agente efetivo neste processo de interação entre o ambiente da pesquisa científica e tecnológica com o mundo empresarial, buscando fortalecer e impulsionar o espírito empreendedor das empresas junto às pesquisas desenvolvidas pela própria universidade e por outros centros de pesquisa da região. O primeiro edifício do parque tecnológico voltado a abrigar empresas e negócios de base tecnológica foi inaugurado em abril de 2005, possuindo área construída aproximada de 19.000 m2 dentro do campus da universidade. O edifício principal do parque propicia espaço para até quarenta empresas que podem contar com os benefícios de um complexo com infraestrutura moderna de telecomunicações, tecnologia da informação, segurança e utilidades bem projetadas. A infraestrutura do parque envolve: auditórios, salas de reunião, redes de telecom, dados e Internet de alta velocidade, telefonia IP, rede para Internet sem fio (Wi-Fi), sala de vídeo-conferência, restaurante, estacionamento, postos de atendimento bancário, biblioteca ligada a biblioteca central da universidade e recepção central com serviços de vigilância e segurança patrimonial. Outros espaços destinados às empresas de base tecnológica foram sendo adicionados à medida que se fizeram necessários para a expansão do parque (novos galpões, novos espaços em laboratórios existentes entre outros). A realidade econômica e social do impacto do Parque Tecnológico Univap no Sistema FVE-Univap de Educação é muito mais evidente do que era no seu início em 2005. Em 2011, mais de 600 pessoas já desenvolvem atividades profissionais junto às empresas instaladas no parque tecnológico. Essas empresas possuem um faturamento coletivo de mais de R$ 100 milhões anuais (2011). Ainda assim, os desafios continuam uma vez que o cenário regional e nacional aponta para novos empreendimentos desse tipo. Em 2011, o Parque Tecnológico Univap aprovou junto à FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia) o projeto AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA E DE SERVIÇOS DO PARQUE TECNOLÓGICO UNIVAP, na Chamada Pública MCT/FINEP/AT – PNI – PARQUES TECNOLÓGICOS 11/2010/20, que prevê investimentos de aproximadamente cinco milhões de reais em infraestrutura tecnológica e de serviços no Parque Tecnológico Univap. Estão previstos no projeto a instalação de um conjunto de Salas Limpas, Classes 10.000 e 100.000, novos Laboratórios de P&D e novos Espaços Empresariais. Ao final de 2011, o Parque Tecnológico Univap recebeu a informação da aprovação do projeto denominado de “Vitrificação de Cinzas Resultantes de Planta de Incineração de Resíduos Sólidos - VITRINSAL”, projeto preparado no âmbito do Parque Tecnológico Univap durante os anos de 2010 e 2011 e enviado ao BNDES Fundo Tecnológico - BNDES FUNTEC. A formalização desta aprovação ocorreu semanas depois quando foi recebido pela FVE o memorando do BNDES datado de 13 de janeiro de 2012, confirmando a concessão de apoio financeiro não reembolsável no valor de aproximadamente R$ 4,43 milhões para o projeto. No período de 2005 até 2011, o Parque Tecnológico Univap gerou um montante de receitas totais acumuladas no valor de quase R$ 8 milhões. Deste 100% foi aportado diretamente no Fundo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FPDI).

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Esses recursos viabilizaram um elenco de ações e financiaram diversos projetos na Univap, desde a participação da comunidade acadêmica e científica em congressos, simpósios e encontros nacionais e internacionais, até o investimento direto em infraestrutura laboratorial e de tecnologia para as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Muitos dos projetos instalados no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da Universidade do Vale do Paraíba foram co-financiados com recursos do Fundo de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (FPDI), oriundos das receitas do Parque Tecnológico Univap, como aquisição de equipamentos de precisão, peças de reposição, material de consumo entre outros, totalizando investimentos aproximado de R$ 1,5 milhões. Além dos recursos financeiros, essa movimentação de pessoas, empresas e recursos financeiros no âmbito do Parque Tecnológico Univap, geraram um efeito de aglutinação de atividades voltadas ao desenvolvimento científico e tecnológico. Essas atividades geraram ainda ganhos sociais, intelectuais e outros intangíveis para o Sistema FVE-Univap. O Parque Tecnológico Univap apresenta características que podem ser consideradas chaves na estruturação e viabilização do empreendimento. Algumas destas características são apresentadas a seguir:

Infraestrutura (Infratechnologies): o parque possui uma infraestrutura de ótima qualidade composta por edificações apropriadas para escritórios e laboratórios, acessos fáceis, localizados em zona urbana, dentro do campus da universidade, amplo estacionamento, áreas de uso comum, segurança patrimonial e acesso aos serviços de qualidade em telecomunicações e tecnologia da informação.

Serviços de consultorias especializadas em atividades empresariais: o parque possibilita acesso às consultorias em planejamento estratégico, planos de negócios, gestão empresarial em marketing, vendas, finanças, administração de recursos humanos, contabilidade entre outros.

PARQUE TECNOLÓGICO UNIVAP

Receitas Acumuladas

(2005 a 2011)"Contribuições ao FPDI + Outras Receitas"

53.1261.436.246521.584

2.646.730 4.072.116

7.661.488

5.598.502

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

ANO

Re

ceit

a e

m R

$

Receita Realizada Acumulada (FPDI + Outras)

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56

Acesso a pessoal especializado e mão de obra qualificada: o parque possibilita que as empresas acessem os professores e pesquisadores em apoio ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços tecnológicos da universidade âncora - Universidade do Vale do Paraíba. As empresas também utilizam o mecanismo de contratar mão de obra qualificada dos alunos provenientes dos diversos cursos da instituição originadora do parque, sob a forma de estagiários ou empregos formais.

Recursos financeiros para projetos de pesquisa e desenvolvimento: o parque possibilita que as empresas desenvolvam propostas de projetos conjuntos para captação de recursos financeiros em agências de fomento e em fundos setoriais governamentais.

Incubadoras de Empresas: o parque possui em sua estrutura duas incubadoras de empresas de base tecnológica com apoio formalizado nas ações conjuntas entre a instituição gestora, o governo local, associações empresariais e o Sebrae. Além disso, as incubadoras ligadas ao parque compõem uma rede de quatro incubadoras no município que atuam de forma complementar.

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As Empresas instaladas no Parque Tecnológico Univap

EMPRESA BREVE DESCRIÇÃO DA EMPRESA

SETOR DE

ATUAÇÃO

DESDE

1

Empresa de desenvolvimento e consultoria em software que busca assimilar novas tecnologias para desenvolver a

solução adequada às necessidades peculiares de cada empresa. Atua nos mercados financeiro, telecomunicações,

B2C, B2B, EDI, varejista e secundário. A Accurate tem larga experiência em Integração, Business Intelligence e

Datawarehouse, Desenvolvimento de Aplicações e Profissional Services.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

out-10

2

Fornecedor independente de ferramentas de gestão de rede e serviços. A Aircom é especializada em end-to-end de

rede de planejamento, partilha, terceirização e OSS otimização de IP e as redes celulares. É líder do mercado em

ferramentas de engenharia de rede *, enquanto divisão de consultas periciais detém mais de três milhões e meio de

horas de trabalho em redes 3G sozinho. Oferecem ainda objetivo e pragmático aconselhamento, formação e serviços de

apoio para a maior operadora do mundo.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

set-08

3

Empresa de serviços de engenharia e projeto aeronáutico nas tecnologias de interiores, ferramental e instalação

elétrica. Oportunidade de negócios - Potencialidade de engenharia: projetos de interiores, projeto primário e secundário

de estrutura, projeto ferramental, publicações técnicas e gerenciamento de projeto.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

jun-05

4 AMTECHServiços técnicos de engenharia e projetos, fabricação e comércio de máquinas, equipamentos, associado às

atividades de fabricação, usinagem e montagem de partes, peças e acessórios para aeronaves de motores e turbinas

de aviação, de veículos espaciais e de simuladores de vôo, peças e acessórios industriais para o setor de produção.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

dez-10

5 BIOSSENAEmpresa de biotecnologia. Produção de proteinas nobres para a Distribuição de Suplementos alimento, Colágeno

hidrolisado ebCurativos Bioativado para as área alimenos, cosméticos e médico/famacêutica

SAÚDE / BIOTECNOLOGIA /

PRODUTOS MÉDICO-

HOSPITALARES

fev-10

6

Empresa com ampla rede de soluções complementares, permitindo, através da busca da sinergia entre ferramentas e

conhecimentos, oferecer soluções flexíveis e inovadoras aos clientes. A Cata Vento trabalha com a construção de

projetos extremamente personalizados de estruturação ou remodelagem de todos os serviços prestados pela

organização aos seus colaboradores, sempre embasados em um diagnóstico aprofundado da situação atual dos

clientes.

SERVIÇOS DE APOIO nov-09

7

Fornecedora de soluções, serviços e tecnologias para a missão e os sistemas de informação críticos das empresas em

vários mercados. O sucesso obtido reside na aproximação da qualidade e inovação aos clientes mediante "sistemas de

informação em tempo e custos de forma eficaz. Tem um sólido histórico, em tempo útil, sobre o orçamento e sobre a

qualidade e projetos com sucesso de tecnologias e produtos em todo o mundo em nichos de mercado específicos.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

fev-09

8

Empresa brasileira de produtos e serviços, orientada ao atendimento das necessidades de desenvolvimento de

sistemas de seus clientes. Iniciou suas atividades desenvolvendo software de controle e aquisição de dados para

aplicações de tempo real. Nessa área, desenvolveu sistemas de instrumentação de bordo de aeronaves para aquisição

e análise de dados em vôo e bancadas de teste.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

jan-09

9

Empresa que desenvolve sistemas de treinamento a distância (e-learning) para instituições educacionais e empresas.

Desenvolve conteúdo de treinamento profissionalizante, principalmente para treinamento em informática. Oferece

conteúdo de e-learning e material didático impresso.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

mar-08

10

Empresa prestadora de serviços de engenharia eletro eletrônica e tecnologia de informação provendo soluções

tecnológicas dedicadas. Atuante no mercado há mais de 9 anos, tem em sua carteira de clientes empresas nacionais e

multinacionais, além de diversas parcerias estratégicas que agregam valor à equipe.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

jun-05

11

Sensores para satélites nas diferentes bandas do espectro. Controle de altitude, computador de bordo e eletrônica de

alta confiabilidade. Equipamentos para testes de subsistemas de satélites, software embarcado. Engenharia de

sistemas espaciais.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

ago-06

12

COMÉRCIO

Comercialização de equipamentos e software.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

set-05

13

SENSORIAMENTO

Engenharia Consultiva: - Desenvolvimento de sistemas geográticos; - Sensoriamento remoto; - Cartografia digital.

Empresa brasileira de engenharia consultiva especializada em técnicas de sensoriamento remoto, cartografia digital e

desenvolvimento de sistemas de informações geográficas (GIS) para aplicação na indústria de base (óleo/gás,

eletricidade, mineração, construção civil, recursos hídricos, agronegócios, meio ambiente e municipalidade.

GEOPROCESSAMENTO /

GEO SENSORIAMENTOago-06

14 Projetos de produtos nas áreas espacial, automotiva e mecânica fina.

AERONÁUTICA / ESPAÇO /

PROJETOS DE

ENGENHARIA

jun-05

15IAN-D, empresa voltada a roteadores via satélite. Responsável pelo desenvolvimento do GFI (Grupo Focal Inteligente).

Este produto é um semáforo monolítico com inteligência embarcada, endereço e câmera IP com laço virtual.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

nov-09

16

Tem como objetivo proporcionar soluções inovadoras para o mercado de GIS e CAD, oferecendo produtos e serviços

para as etapas de um projeto GIS – dos DADOS ESPACIAIS até sistemas de informações geográficas na web – WEB

GIS. Soluções que se baseiam na correta identificação das necessidades de nossos clientes, sejam empresas privadas

ou do setor público, objetivando a otimização de resultados.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

dez-07

17

Uma empresa nacional dedicada a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para diagnósticos clínicos,

triagem populacional, genética clínica envolvendo alta tecnologia de análise e processamento, com formato multiplex,

para laboratórios realizando grande processamento de amostras e ensaios.

SAÚDE / BIOTECNOLOGIA /

PRODUTOS MÉDICO-

HOSPITALARES

ago-05

18

Fundada em 1976, desenvolve a fábrica de bombas de infusão e equipamentos sob normas NBR IEC 60601-1-2/2-24.

É certificada pelo ministério da saúde em boas práticas de fabricação e normativas da série ISSO 9001-2000. Possui

Centro de pesquisas e desenvolvimento sediado na cidade de São José dos Campos, no Parque Tecnológico Univap.

SAÚDE / BIOTECNOLOGIA /

PRODUTOS MÉDICO-

HOSPITALARES

out-05

19

MBR SISTEMAS Atua no desenvolvimento de soluções digitais fornecendo softwares customizados nas áreas de contabilidade (pública e

comercial), recursos humanos, tributação mobiliária e imobiliária, Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ECM, GED, BPM,

Contas Públicas e está lançando ao mercado paulista, em caráter inédito, um conjunto de soluções e serviços em

certificação digital. Possui equipamentos e mão-de-obra especializada na área de consultoria, organização e

digitalização de arquivos com grandes volumes.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

dez-10

20

Fundada em julho de 1991, atua no mercado de softwares CAD, CAE, CAM, EDM e PDM. Seus principais parceiros

comerciais são a Autodesk, GibbsCAM, Radan e Ansys. Focada no segmento mecânico, tem hoje aproximadamente

2.000 clientes em mais de 220 cidades.

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO /

DESENVOLVIMENTO DE

SOFTWARE

abr-07

Page 58: Relatório de Autoavaliação 2011

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59

Projetos Especiais no Parque Tecnológico Univap

Projetos com Empresas não residentes no Parque Tecnológico Univap

PROJETO BREVE DESCRIÇÃO DO PROJETO

1

Educação a distância: desenvolve sistemas de treinamento a distância (e-learning) para instituições educacionais e

empresas. Fornece suporte como planejamento, projeto, desenvolvimento e assistência na elaboração de material

didático.

2

Atua na área de desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas, nas diversas áreas do conhecimento. Possui várias

atividades como: Catéteres e sensores ópticos para aplicações clínicas, desenvolvimento de hardware e sotware

dedicados, automação e controle de processos, consultoria em engenharia biomédica, patentes e registros de

equipamentos, ensaios não destrutivos.

3Núcleo de Inovação Tecn ológica da Univap criado com o objetivo de gerir a política institucional de Inovação, integrado

ao Parque Tecnológico Univap.

PROJETO BREVE DESCRIÇÃO DO PROJETO

1A Urmet Daruma, multinacional que atua no mercado brasileiro de tecnologia para automação comercial,

telecomunicações e informática

2

O PRIME é uma iniciativa da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal para criar e desenvolver

empresas inovadoras, por meio de 17 entidades-âncora em diferentes pólos de desenvolvimento do território nacional.

O programa piloto a ser realizado em 2008/2009 pretende instalar até 120 empresas inovadoras em cada um dos pólos

escolhidos. A FVE atua como agente operacional no Vale do Paraíba, no Projeto PRIME.

3

IBS Consulting & Business Audit é uma empresa de serviços profissionais que atua nas áreas de auditoria, consultoria,

educação empresarial e outsourcing, e foi criada a partir da experiência de mais de 18 anos de seus sócios-diretores

atuando pelas maiores empresas globais do setor.

4

Administração de fundos de private equity e venture capital. Atua na formação de fundos de investimento em empresas

iniciantes (start-ups), pequenas e médias de alto potencial de crescimento, nos termos da legislação da Comissão de

Valores Mobiliários - CVM.

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O Núcleo de Inovação Tecnológica Univap (NIT) O NIT Univap possui como diretriz de instituição e funcionamento as portarias n. 01/PR/2011 e n. 02/PR/2011 de 08/02/2011. Está ligado diretamente ao parque tecnológico da Univap e tem por objetivo gerir e fomentar a cultura de propriedade intelectual da FVE/Univap. Possui um Grupo Gestor (GGNIT) com atuação dos seguintes membros: Antonio de Souza Teixeira Júnior – Coordenador Luiz Antônio Gargione – Vice Coordenador Carlos Alberto Moura Sandra Maria Fonseca Costa Glaucia Fernanda Barbosa Gomes A escala e o escopo da proteção por meio de patentes e registros de PI cresceram significativamente nos últimos anos. As empresas têm utilizado os Direitos de Propriedade Intelectual para dificultar a entrada de concorrentes, criar oportunidades de licenciamento e proteger-se contra eventuais litígios com terceiros. Os instrumentos de proteção da PI tornam-se, assim, não somente um registro, mas um mecanismo de gestão estratégica de ativos intangíveis para a apropriação de resultados econômicos. O NIT Mantiqueira, consórcio de NITs de organizações de C&T no qual participa o Parque Tecnológico Univap, foi criado em agosto de 2010, com base na Lei de Inovação nº 10.973/2004 e demais leis e normas que dispõem sobre proteção de Propriedade Intelectual. Trata-se de uma resposta ao Plano de Ação - Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2007/2010 instituído pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT. O objetivo do NIT Mantiqueira é estruturar os Núcleos de Inovação Tecnológica de entidades no Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, com a finalidade de fortalecer, capacitar e desenvolver as competências previstas na Lei de Inovação. A proposta é integrar os atores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, disseminar a cultura de proteção às criações intelectuais e de transferência de tecnologia para o setor empresarial, difundindo as boas práticas da gestão de políticas de inovação. O papel do NIT Mantiqueira junto à cada uma das instituições parceiras é:

- Elaborar e zelar pela manutenção de políticas institucionais de proteção às inovações; - Promover o estímulo a adequada proteção das inovações geradas nessas instituições; - Promover a integração dessas instituições com o setor empresarial; - Promover a adequada proteção das invenções e sua transferência para o setor empresarial;

Participam do NIT Mantiqueira os NITs das seguintes instituições:

- Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI; - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE; - Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA; - Associação Brasileira de Luz Sincrotron - ABTLuS; - Centro de Tecnologia Wernher von Braun; - Fundação Valeparaibana de Ensino - Universidade do Vale do Paraíba (FVE-Univap).

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Em 2011 foram realizadas as seguintes atividades:

Fomento: - Workshop de Inovação Tecnológica no Parque Tecnológico da Univap em 20/04/2011

objetivando o fomento a cultura de propriedade industrial e o estreitamento no relacionamento entre empresas e universidade.

Palestras do NIT Mantiqueira, INPI e empresas do Parque Tecnológico-Univap. - Feira INOVATEC 2011 – Maior feira nacional de inovação tecnológica.

Desenvolvimento de material Publicitário.

Divulgação de projetos de inovação tecnológica da Univap em estande.

Presença integral na feira (7, 8 e 9 /11/2011). http://www.feirainovatec.com.br

Capacitação: - Capacitação nos cursos de Propriedade Intelectual ofertados pelo INPI Básico, intermediário, Avançado. http://www.nitmantiqueira.org.br/capacitacao

- Presença em Workshops ofertados pela rede INOVA-SP, Rede Mantiqueira de NITs agência

de inovação da Unicamp (INOVA). - Presença em estágio de transferência de tecnologia e licenciamento ofertado pelo CTI

Renato Archer.

Resultados: - Desenvolvimento de protocolos internos de trabalho:

concepcão inicial de invenção;

análise de mercado: Busca de anterioridade em propriedade industrial;

relatório descritivo: elaboração de documento para reivindicação de título de propriedade industrial;

depósito no INPI;

contratos de parceria em desenvolvimento tecnológico.

- Estudo de viabilidade de patentes em trabalhos de pesquisa de diferentes grupos de pesquisa da Univap, dentre eles possuem andamento no processo de registro de patentes:

Dr. Airton A. Martin;

Dr. Mário Lima de Oliveira;

Dr. Anderson Lobo;

Drª. Lucia Vieira;

Dr. Leandro Raniero.

- Elaboração de Convênio de Propriedade Industrial entre BNDES/FVE-Univap/VTX para investimento, exploração de propriedade industrial e desenvolvimento em tecnologia. Projeto de Vitrificação de Cinzas Volantes.

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Visão de Futuro do Parque Tecnológico Univap Um dos maiores desafios para o Parque Tecnológico Univap é a necessidade de se concretizar uma ação visionária no que se referem a sua expansão física, patrimonial (infraestrutura de base tecnológica) e intelectual ao longo dos próximos 10-20 anos. Está em curso, sob a direção do Parque Tecnológico Univap, um plano estratégico de expansão do empreendimento. O plano possui como princípio norteador o Decreto nº 50.504, de 6 de fevereiro de 2006 do Governo do Estado de São Paulo e o Plano de Ação 2007-2010 do Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo brasileiro publicado em 2007 sob o título: “Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional – Plano de Ação 2007-2010 – Investir e inovar para crescer”.

Visão do Parque Tecnológico Univap no Ano 2030

O Parque Tecnológico Univap definiu a seguinte visão de futuro (2020-2030):

Ser um Agente de Transformação Regional, Nacional e Internacional - com raízes em seu local de origem e ação estratégica no âmbito regional, nacional e internacional. O Parque Tecnológico Univap busca seu sucesso não como um agente isolado na sociedade. Trata-se de um empreendimento organizado, conectado globalmente e envolvido com as políticas nacionais e regionais sem fronteiras geográficas para o mercado, e sem fronteiras para as empresas e negócios que dele fazem parte.

O Parque Tecnológico Univap é parte da comunidade - o parque se preocupa com as pessoas e com a comunidade que os cerca. O parque encoraja as pessoas a desenvolverem as suas habilidades, a desenvolver novas tecnologias e a aprimorar o ambiente de trabalho. O parque se preocupa com o meio ambiente e o espaço que ocupa, procura transformar em áreas compatíveis com o desenvolvimento sustentável.

Negócios promissores e oportunidades de investimento. A utilização de uma equipe de primeira linha na gestão do parque é considerada condição crucial para cobrir todos os aspectos fundamentais do empreendimento. O Parque Tecnológico Univap deve ter uma saúde financeira robusta e sustentável com investimentos significativos do setor privado. O parque prioriza as oportunidades de investimento através de modelos modernos de financiamento e governança de alto nível nos investimentos.

Elemento essencial das atividades da universidade. O Parque Tecnológico Univap deve ser um componente essencial das atividades acadêmicas e científicas da Universidade do Vale do Paraíba, atuando de forma a promover as oportunidades para o desenvolvimento de

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63

novas pesquisas, inovações e criação de novos projetos e empreendimentos que têm origem na própria universidade.

Parte de uma rede multidisciplinar de cooperação. O Parque Tecnológico Univap deve necessariamente estar engajado em redes de cooperação em âmbito regional, nacional e internacional de forma a promover o sucesso das iniciativas ligadas à sua missão.

Foco nas necessidades e anseios de seus clientes. A infraestrutura física, de serviços e de governança do Parque Tecnológico Univap deve atender aos seus clientes - em especial as empresas de base tecnológica - com padrões de qualidade de excelência, promovendo assim um ambiente de confiança entre as empresas e organizações residentes no empreendimento.

Esta visão de futuro norteou o desenvolvimento de um plano estratégico, que está focado nos seguintes componentes e premissas:

O Parque Tecnológico Univap está estruturado como um ambiente estratégico aglutinador das partes interessadas (stakeholders) pertencentes à cadeia de inovação tecnológica no Brasil e no exterior;

a infraestrutura tecnológica (infratechnologies) do Parque Tecnológico Univap atua como elemento primordial às ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação;

conexão estratégica com o sistema de incubadoras de empresas de base tecnológica mantido pela instituição originadora do parque (FVE-Univap);

estabelecer uma conexão estratégica do IP&D - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba com o Parque Tecnológico Univap;

estabelecer uma conexão estratégica do Parque Tecnológico Univap com investidores privados via mercado de capitais em especial com os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs);

no Parque Tecnológico Univap, as micro, pequenas e médias empresas têm prioridade. Em geral as pequenas empresas de base tecnológica possuem o hábito de gerar idéias de novos produtos e serviços de modo natural. Esse é um hábito saudável e deve ser sempre estimulado. Para consolidar esta estratégia, o parque busca criar um ambiente favorável às empresas deste porte;

as ações relacionadas às micro, pequenas e médias empresas têm um incentivo especial para produzir produtos e serviços na cadeia de valor uma vez que essas podem usufruir da sinergia do ambiente proporcionado pelo parque, de suas instalações técnicas, da infraestrutura laboratorial da universidade âncora, de seus pesquisadores e técnicos, tudo sob a liderança do Parque Tecnológico Univap;

o sistema Parque Tecnológico Univap como componente relevante de um Sistema Local, Regional e Nacional de Inovação.

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3 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

A Fundação Valeparaibana de Ensino - FVE é certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social na área da Educação, pelo período de 25/05/2009 a 26/05/2012, conforme a Portaria MEC/SESu nº 756, de 22 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial da União, de 23 de junho de 2010, após processo de renovação, nos termos da legislação específica (Legislação atual: Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010). Solicitou renovação em 07/11/2011, que foi cadastrada no MEC em 16/11/2011, sob nº 23123.002553/2011-77, encontrando-se no GM/Chefia para exame e parecer.

3.1 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais.

Para os fins de manutenção e renovação da certificação de que trata a referida legislação (art. 25 do Decreto nº 7.237/2010), a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE elaborou novo Plano de Atendimento 2011/2014, remetido ao Ministério da Educação no dia 07/11/2011, juntando o relatório 2010 e demais documentos exigidos, e atendendo a todos os dispositivos legais, mediante:

Aplicação em Assistência Social na área da Educação, de pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida, nos termos da Lei nº 9.870/99 e, considerando sua atuação na Educação Básica, cumprindo o disposto no art. 10, da Lei nº 11.096/2005:

c) oferecer bolsas de estudo parciais e integrais (Art. 13, §1º, inciso III, e suas alíneas;

§2º, §3º e § 6º, da Lei 12.101/2009) e, d) promover ações assistenciais, na forma da Lei nº 8.742/93 (art. 13, § 5º, da Lei nº

12.101/2009); e, programas de apoio a alunos bolsistas (art. 13, § 3º e 4º - art. 25).

Adequação de sua política de Assistência Social às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, que conduzam à: erradicação do analfabetismo; universalização de atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País (art. 214 da Constituição Federal).

Atendimento a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação externa conduzidos pelo Ministério da Educação (art.13, §1º, inciso II, da Lei nº 12.101/2009).

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65

3.2 Relações da IES com a sociedade: setor público e privado e mercado de trabalho

As parcerias com o setor público, setor produtivo e o mercado de trabalho são mostradas nas atividades de extensão e na Assistência Social na área de Educação. Essas atividades são muito intensas e se dão por meio da Pró-Reitoria de Integração Universidade/Sociedade e da Pró-Reitoria de Projetos e Ação Social.

Convênios e Termos Aditivos Firmados em 2011

Os convênios consubstanciam o compromisso dos parceiros da realização de metas que conduzam aos resultados visados. A relação dos convênios é dada a seguir, com descrição sintética do que se pretende em cada caso.

ASSESSORIA E EMPREENDEDORISMO LTDA. – ADEMP Contrato – De 17-ago-11 a 16-ago-12 Objeto: Contratação de serviços de assessoria para Gerenciamento das Atividades das Incubadoras Tecnológicas Univap e Univap Revap, cuja operacionalização se faz mediante Convênio CECOMPIxFVE de 17/8/2011. R$181.900,00.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Contrato – De 15-ago-2011 Objetivo: Patrocínio para a XI Semana da História: História Presente – Paradigmas e Conflitos da Contemporaneidade, realizado no dia 19 de agosto de 2011. R$2.000,00. Coordenação: Maria Aparecida Papali.

CENTRO DI RICERCA E. MENNI - FONDAZIONE POLIAMBULANZA - INSTITUTO OSPEDALIERO – ITÁLIA

Convênio – De 01-jun-11 a 01-jun-16 Objetivo: Cooperar na programação de ações que visem a obter contribuições concretas nas áreas de docência, investigação, capacitação e qualquer outra atividade específica que resulte de interesse comum para o desenvolvimento potencial de ambas as instituições.

DARUMA TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA S.A. Termo Aditivo nº 3 - De 01-jul-10 a 30-jun-12 Objeto: Prorrogação do Convênio firmado em 01-jul-08. Termo Aditivo nº 5 - De 01-jul-11 a 30-jun-12 Objeto: Continuidade da execução do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de drivers de aplicação em automação comercial. R$714.563,74. Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA – INFRAERO Contrato 089-PS/2011/0001 Objetivo: Contratação de instituição de ensino para inscrição de empregados no curso de técnico em Meteorologia, na modalidade a distância (EAD) De 11-nov-11 a 10-nov-14 Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

FUNDAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE Convênio 54/00509/10/06 – De 19-jan-11 a 30-jun-11 Convênio 54/00678/11/06 – De 30-jun-11 a 31-dez-11 Objetivo: Concessão de bolsas de estudos aos alunos egressos do ensino médio, contribuindo para a realização do Programa Escola da Família, o qual tem como proposta a abertura das Escolas Públicas Estaduais e Municipais, aos finais de semana, para a realização de ações sócio-educativas, com o propósito de atrair os jovens e suas famílias para um espaço voltado à prática da cidadania. Coordenação: Maria Helena Beolchi Rios Ribeiro.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA Acordo de Cooperação Técnico-científica De 25-nov-11 a 24-nov-16 Objetivo: Programa de cooperação técnico-científica por meio de pesquisa, treinamentos, consultas, troca de experiências e prestação recíproca de assistência, bem como intercâmbio de pesquisadores, professores e técnicos. Coordenação: Paulo Roberto Fagundes.

MINISTÉRIO DA DEFESA - COORDENAÇÃO-GERAL DO PROJETO RONDON Acordo de Cooperação – De 13-abr-11 a 30-dez-11 Objeto: Realizar parceria entre o Ministério da Defesa e a FVE/Univap para o desenvolvimento, no município de Atalaia do Norte no Estado do Amazonas da proposta de trabalho apresentada pela FVE/UNIVAP à Coordenação do projeto Rondon - Operação Rio Paraguai. Coordenação: Alberto Resende Monteiro.

PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. Convênio – De 16-nov-11 a 15-nov-14 Objeto: União de esforços para desenvolver o Projeto intitulado "Desenvolvimento de aluminas para uso como suportes de catalisadores de hidrotratamento". Repasse de R$1.651.432,20. Coordenação: Sandra Maria Fonseca da Costa.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Convênio – De 14-jan-11 a 15-jan-12 Objeto: Prorrogação ao Convênio 15.520/06 prorrogar por mais 12 meses com término em janeiro de 2011: oferecer à população 50% de bolsas de estudos integrais anuais nos cursos de nível superior da UNIVAP, mantidas as reposições das bolsas não renovadas. Coordenação: Maria Helena Beolchi Rios Ribeiro.

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PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/CECOMPI Convênio – De 17-ago-11 a 16-ago-2012 Objeto: Conjugar esforços com o propósito de desenvolverem o Projeto "Sustentação das Atividades de Apoio e Fomento às Empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap e Univap/Revap”. Repasses: para Incubadora Univap de R$ 129.300,00; para Incubadora Univap Revap de 106.980,00.

Convênios assinados anteriormente, em execução no ano 2011:

DARUMA TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA S/A

Termo Aditivo 4: continuidade do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Drivers de Aplicação em Automação Comercial executado pela equipe técnica do laboratório Univap Virtual. Início: 01-jul-10 Término: 01-jul-12 Recursos: R$710.168,68 sendo taxa FVE/Univap: R$64.560,79. Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

O projeto tem como principal objetivo a pesquisa e o desenvolvimento de softwares para a integração de impressoras comerciais aos diversos sistemas operacionais existentes. Este projeto recebe recursos financeiros provenientes da Lei de Informática. As principais linhas pesquisadas em 2011 foram:

1. Thin Client Tunnel Creek - Desenvolvimento de Imagens para Nova Plataforma de Placas e Processadores Thin Client Lançadas pela Intel;

2. Monitoramento Kiosk e ATMs - Homologação, Pesquisa, Testes e Criação de Ambiente Virtual de Testes para Aplicações de Monitoramento de ATM e Kiosks;

3. Pesquisa e Desenvolvimento para Adição de Funcionalidades DarumaFrameWork, Driver Único para Equipamentos de Automação Comercial;

4. Pesquisa e Desenvolvimento para Criação da DarumaFrameWork.NET; 5. Reescrita do Portal de Projetos www.desenvolvedoresdaruma.com.br; 6. Projeto Terminal de Autoatendimento Bancário; 7. Projeto Easy Read; 8. Projeto Celline ICG201A.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA

Contrato - De 13-dez-10 a 12-dez-14 Objeto: Execução em regime de colaboração, dos trabalhos de pesquisa agropecuária e/ou afins, consistentes e em consonância com o Projeto: Impactos das mudanças climáticas globais sobre problemas fitossanitários – CLIMAPEST, especificamente o Projeto Componente Impactos da radiação UV-B a microbiota associada às plantas. Repasse de R$ 448.560,00. Coordenação: Drauzio Eduardo Naretto Rangel. O desenvolvimento deste projeto está sendo realizado na Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna. Decidiu-se instalar estes experimentos na Embrapa pela facilidade de tratores e outros implementos agrícolas, pela mão de obra agrícola para o plantio da soja e feijão e também por fazer parte do projeto Climapest. Todas as estruturas de radiação UV-B foram montadas no campo e os experimentos completados em janeiro de 2012. Até o momento este projeto possibilitou o desenvolvimento científico de seis alunos, quatro de graduação e dois de mestrado. Três

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manuscritos estão sendo preparados para publicação. O componente UV-B do projeto Climapest trata de uma ação inovadora sendo que muitas das atividades desenvolvidas pela equipe são inéditas. Problemas com atrasos na finalização da instalação de equipamentos e implantação de infraestruturas necessárias à experimentação com radiação UV-B serão corrigidos para alcance das metas. O projeto Climapest já organizou três reuniões gerenciais na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) nas quais são discutidos os avanços do projeto.

FEHIDRO – FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS / BANCO NOSSA CAIXA Contrato

008/2007 De 30-mar-07 a 13-ago-11 Objeto: Execução do empreendimento denominado “Educação Ambiental x Recuperação de Áreas Degradadas: fundamentos para o desenvolvimento sustentável”. Recurso para projeto: R$134.445,28 Contrapartida: R$61.900,00 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior e Maria Regina de Aquino Silva

O processo de extração de areia resulta em extensas áreas cujo solo encontra-se fortemente degradado alem de apresentar também inúmeras lagoas formadas pelo afloramento do lençol freático, necessitando assim de recuperação. Estudos comparativos dos diferentes estágios de recuperação possibilitarão estimar o tempo assim como indicar as melhores ações para estabilização e recuperação da qualidade ambiental destas áreas. Entender a relação qualidade das águas versus estado de saúde dos peixes cultivados em tanque rede permitirá estabelecer estratégias para usos futuros de maneira sustentável dos ecossistemas aquáticos. Quanto ao ecossistema terrestre, avaliar as diferentes práticas de manejo adotadas no processo de reflorestamento permitirá identificar quais destas seriam mais adequadas a estabilização e melhoria da qualidade do solo. Durante o período de 17 a 19 de outubro foi realizado o IV Simpósio Cavas de Areia: problemas e soluções. No evento foram realizadas atividades como palestras, debates, mini-cursos e visitas monitoradas às trilhas. O público foi de 252 participantes. Dentro dessa programação, foi realizada uma atividade pré-evento no dia 15 de outubro deonominado Dia de Campo em Área Degradada, com vista a permitir aos seus participantes conhecer os impactos resultados das atividades de extração de areia, entender a importância da recuperação destes ambientes bem como reconhecer as estratégias que podem ser adotadas neste sentido, além de aprender técnicas de orientação em campo e sobre a importância do trabalho em equipe. Houve também a participação da Univap no 7º Curso de Gestão e Educação Ambiental, atividade da Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sil, a 7ª versão do curso, mais especificamente do 4º módulo onde foi abordado o

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tema Recuperação de Áreas Degradadas pela Extração de Areia e Estratégias de Educação Ambiental, no contexto geral do módulo Multiplicadores pedagógicos – Educação Ambiental – desafios e ações, com palestras sobre Educação Ambiental x Recuperação de Áreas Degradadas, e trilha como atividade de campo. Participaram das atividades 25 dos 40 alunos matriculados, além de 4 instrutores e 2 monitores.

FUNDAÇÃO CULTURAL DE JACAREÍ "JOSÉ MARIA DE ABREU" De 02-set-09 a 02-set-11 Objeto: Fomentar a cooperação técnica entre as instituições, especialmente para digitalização e divulgação do acervo história das Instituições envolvidas (Pró-memória). Coordenação: Maria Aparecida Papali

Iniciada em 2011 a digitalização (feita no Laboratório de História/IP&D) dos Processos-Crimes e Processos Cíveis da cidade de Jacareí, todos do século XIX. Já foram digitalizadas 30 caixas, em torno de 250 documentos. Esse trabalho, por ser longo, deve se estender por todo o ano de 2012. Com essa documentação já estamos produzindo alguns artigos e trabalhos para congressos. Alguns desses documentos estão sendo paleografados por nossos estagiários e sendo preparados para serem disponibilizados no site do Pro-Memória Jacareí.

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBICT

Cooperação dos partícipes na implementação e manutenção da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD Início: 09-set-11 Término: 08-set-16

INSTITUTO RÃ-BUGIO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Termo Aditivo nº 1 - De 05-fev-09 Objeto: Desenvolvimento de um amplo programa de educação ambiental envolvendo as escolas públicas de São José dos Campos e Jacareí (SP), sobre a importância dos serviços ambientais da Mata Atlântica, sobretudo na proteção dos mananciais e da biodiversidade. Coordenação: Frederico Lencioni Neto. Projeto: “Mata Atlântica é Qualidade de Vida” - Trilhas Interpretativas com Estudantes - Trilhas interpretativas em meio a Mata Atlântica, localizadas no campus Villa Branca - Univap de Jacareí, com estudantes de escolas públicas. Foram abordados os serviços ambientais como: proteção das nascentes e dos rios (produção de água), manutenção da biodiversidade, proteção contra erosão dos solos, seqüestro de gás carbônico (causador do efeito estufa). Estagiaram no projeto “Mata Atlântica é Qualidade de Vida” 3 alunas do curso de Ciências Biológicas da Univap, patrocinadas pela Johnson & Johnson. O total acumulado de estudantes, professores e visitantes nesse período foi de 3524 alunos, professores e funcionários da Johnson & Johnson.

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PETROBRAS - PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. Convênio – De 17-abr-07 a 31-dez-11 União de esforços para desenvolver o Projeto intitulado "Avaliação e Produção de Catalisadores para unidades HDT do Refino". Recursos: R$1.659.750,00 Coordenação: Sandra Maria Fonseca da Costa.

Inaugurado no dia 8 de dezembro de 2009 o Laboratório de Catalisadores para o Refino de Petróleo no IP&D/Univap. Implantado com recursos da Petrobras e da própria Universidade. Esta iniciativa teve também o apoio do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e Agência Nacional de Petróleo (ANP). "Síntese, moldagem e caracterização de catalisadores de hidrotratamento (HDT) em processos de refino de petróleo, com metodologias desenvolvidas no laboratório de catálise do IP&D da Univap."

Etapas realizadas em 2011:

a) capacitação de recursos humanos na área de catálise permitindo a participação de alunos de pós-graduação em etapas específicas do programa;

b) desenvolvimento de formulação e processo de síntese de alumina com propriedades adequadas para uso como suporte de catalisadores de HDT;

c) formulação de catalisador para aplicação em unidades de HDT de diesel da PETROBRAS.

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WEM EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. Convênio – De 19-jan-10 a 18-jan-12 Termo Aditivo nº 1 – De 01-fev-10 a 18-jan-12 Objeto: Parcerias em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, no âmbito da legislação de informática, com vistas ao domínio atualizado das tecnologias da informação. Coordenação: Airton Abrahão Martin e Alessandro Correa. Foi realizado um estudo preliminar das tecnologias recentes que envolvia RFiD. Neste estudo foi apresentado modelos de micro-chip's para leitura e escrita (TAG) para o uso da tecnologia RFiD, faixas de frequencias de operação, tipos de antenas e tranceptores. Este estudo teve a finalidade de facilitar a escolha da tecnologia que melhor atendesse a empresa WEM. Foi montado um protótipo para a apresentação do funcionamento de escrita e leitura de uma TAG durante uma apresentação na empresa WEM. Conclusão: Os testes em bancada mostraram que esta tecnologia é eficaz e atende os requisitos. Possui uma grande variedade de aplicações, destacando-se em aplicações onde exista a necessidade de realizar o controle, a rastreabilidade e controle de processos em dispositivos descartáveis ou com controle de tempo de uso.

Convênios FINEP em Execução no Ano de 2011:

ENCOMENDA MCT/FINEP - Ação Transversal PNI 11/ 2006. Convênio nº 01.06.1062.00 Apresentação de projeto das 4 incubadoras da cidade de São José dos Campos - REDEVALE, sendo elas: Incubadora Tecnológica Univap e Incubadora Tecnológica Univap Revap, geridas pela Fundação Valeparaibana de Ensino, o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista – CECOMPI, e a Incubaero, gerida pela Fundação Casimiro Montenegro Filho – FCMF. Projeto intitulado “Capacitar e apoiar os empreendedores de empresas tecnológicas incubadas”. Início: 21-dez-06 Término: 21-out-11 Recurso utilizado: R$370.145,34, sendo R$26.999,85 a taxa administrativa da FVE. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior e Orlando Carvalho. O projeto objetivou a capacitação das empresas assistidas pelas 4 incubadoras situadas no município de São José dos Campos, bem como, melhorias em sua infraestrutura de apoio. A união destas incubadoras denominou-se REDEVALE. Participação de empresas incubadas em Feiras e rodadas de negócios que tem pertinência com a ação “acesso a mercado”. Aquisição dos equipamentos cromatógrafo, espectrofotômetro, phmetro portátil, agitador magnético com aquecimento e estufa para esterilização e secagem microprocessada, instalados no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D da Univap, para uso das empresas das Incubadoras da Redevale.

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ENCOMENDA TRANSVERSAL DE INFRAESTRUTURA Convênio nº 01.08.0421.00 Projeto do INPE/LIT intitulado: “Modernização da infraestrutura laboratorial do LIT – Fase II”. Início: 05-nov-08 Término: 05-nov-12 Recurso para projeto: R$1.496.250,00 Contrapartida: R$232.128,00 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior

CHAMADA AT – INFRAESTRUTURA DE PESQUISA EM UNIVERSIDADES PRIVADAS Convênio nº 01.10.0661.00 Projeto intitulado: “Infraestrutura de Pesquisa para a Pós-graduação Stricto Sensu da Univap: Áreas de Engenharia Biomédica e Física e Astronomia”. Início: 10-dez-10 Término: 09-dez-12 Recurso para projeto: R$1.880.490,00 Contrapartida não-financeira: R$2.076.266,79 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior e Paulo Roberto Fagundes.

O objetivo geral desse projeto é ampliar a infraestrutura de pesquisa disponível aos alunos dos Programas de Pós-Graduação em Física e Engenharia Biomédica. Nesse sentido, os recursos provenientes da FINEP, serão distribuídos, de forma a reforçar algumas linhas de pesquisa em ambas as áreas, a saber:

1) Engenharia Biomédica

Biomateriais: a instituição adquiriu um microscópio eletrônico de varredura e o mesmo atende a essas linhas e pode possibilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisa básica e interações com empresas. Nesse aspecto, precisa-se melhorar a infraestrutura disponível no laboratório.

Espectroscopia Raman in vivo: A UNIVAP foi à pioneira no Brasil na utilização da técnica de espectroscopia Raman no estudo e diagnóstico de câncer. Neste contexto, a espectroscopia Raman CONFOCAL tem se mostrado como sendo uma técnica poderosa para elucidar estas alterações bioquímicas de maneira mais sensível e específica que a técnica anteriormente utilizada em nosso instituto de pesquisa (FT-Raman). A grande vantagem da utilização do sistema aqui solicitado no estudo de tecidos biológicos, é que este pode ser utilizado in vivo de maneira não invasiva e a obtenção de análises em tempo real.

Processamento de Sinais: Essa linha de pesquisa tem dois objetivos principais: Desenvolver técnicas para processamento de sinais biológicos em estudos do controle do movimento. 2) Apoiar os demais grupos de pesquisas do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da UNIVAP no processamento de sinais Biológicos e imagens na área de engenharia biomédica. A aquisição dos equipamentos solicitados proporcionará novas metodologias de avaliação e tratamentos não invasivos, além de uma análise do processamento dos sinais biológicos mais precisa em estudos clínicos de indivíduos doentes e sadios.

2) Física & Astronomia

Física da atmosfera superior e ionosfera Equatorial: Ampliar o observatório Espacial de São José dos Campos, Manaus e Palmas, locais onde o Grupo de Física possui colaborações e

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projetos em conjunto com pesquisadores da UFAM e Universidade do Tocantins, instalando magnetômetros e fotômetros do tipo all-sky.

Física de Ionosfera: Implementar o Observatório Espacial de Jataí (GO), instalando uma ionossonda para ampliar as possibilidades de análise e interação com outros grupos de pesquisa.

Comum às Duas Áreas: Implementar um cluster para aumentar a capacidade computacional de ambos os grupos, possibilitando a realização de modelagens.

ENCOMENDA TRANSVERSAL PROJETOS DE PESQUISA

Convênio nº 01.10.0279.00 Projeto tendo como proponente a FACTI, e como intervenientes CTI, INPE, LNA, ABTUS, CPAWB e FVE, intitulado: “Estruturação de Arranjo de NITs da Região Sudeste – Rede Mantiqueira de Inovação”. Início: 15-jun-10 Término: 14-jun-13 Recurso para projeto: R$1.656.513,92, sendo R$103.227,32 da Univap. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior.

Realização na Univap de Seminário de Sensibilização: Propriedade Intelectual como Instrumento Estratégico de Fomento à Inovação, ministrada pelo INPI, em 20 de abril de 2011.

Participações nas reuniões realizadas nos NITs de Campinas, Itajubá e São José dos Campos. Participação nos Cursos Básico, Intermediário e Avançado de Propriedade Intelectual,

ministrados pelo INPI, no CTI-Campinas. Participação no IV Workshop de Inovação das Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência

e Tecnologia - LNCC - Petrópolis, nos dias 15 e 16 de agosto de 2011.

Subvenção Econômica – Primeira Empresa Inovadora - PRIME Convênio: 01.08.0546.00 Início: 15/12/08; - Término: 15/06/11 Recurso para Projeto: R$ 10.800.000,00 Taxa Administrativa: R$ 324.000,00

A FVE foi escolhida para ser um dos 17 agentes do Programa PRIME, cujas atividades se desenvolveram até 22/11/2010, com prosseguimento até junho/2011, para conclusão dos relatórios técnicos e posterior envio à FINEP. Registre-se que das 90 empresas contratadas em 2009, apenas 9 foram eliminadas no decorrer dos primeiros seis meses de atuação, resultando em 81 empresas na fase final. O quadro representativo a seguir relaciona as 81 empresas, cujas colunas nos mostram os resultados alcançados por elas sobre patentes e registros, bem como de seus faturamentos em 2009, antes do uso dos recursos do Programa PRIME, e, em 2010, com o uso dos R$ 120 mil, a que cada uma delas usou durante a sua vigência. Cabe ressaltar que esses R$ 120 mil foram recebidos em duas parcelas de R$ 60 mil, liberados para cada semestre em 2010. A primeira parcela de R$ 60 mil foi liberada após aceitação da empresa no Programa PRIME; a segunda, foi liberada após aprovação do relatório parcial das atividades do 1º semestre/2010, apresentado de cada empresa, conforme exigências estabelecidas pelo referido programa.

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Registre-se que apenas 14 das empresas, 17%, conseguiram um faturamento líquido acima dos R$ 120 mil, valor este do qual receberam. Surpreendentemente, tivemos duas empresas: a Geo Pixel Geotecnologias Consultoria e Serviços Ltda. EPP, que faturou mais de R$ 3,1 milhões; e a Agroforty Agrícola Ltda., que faturou acima de R$ 1,3 milhões. Mas, tivemos 26 empresas, cerca de 26% do total, que não conseguiram nenhum faturamento.

Empresa Patentes e Registros

Faturam 2009

Faturam 2010

2Call Telecom e Mídia Ltda. 1 R$ 200.000,00 R$ 804.075,09

Acrux Ltda. ME - R$ 40.000,00 R$ 27.563,33

Agroforty Agricola Ltda. - R$ 1.080.000,00 R$ 1.332.000,00

Amtech Tecnologia, Industria e Comércio Ltda. - - R$ 7.026,81

AP Inovação em Arquitetura Ltda. - - -

Aquavap – Aquacultura Vale do Paraíba Ltda. 1 R$ 33.826,65 R$ 207.418,40

Aracê Equipamentos Industriais Ltda. - R$ 156.000,00 R$ 140.233,80

Aredes Equipamentos Hospitalares Ltda. 9 R$ 12.000,00 R$ 138.826,00

Assessoria e Consultoria Simionato & Cia Ltda. ME 1 - R$ 25.517,40

Biomedtec - Soluções e Tecnologia em Biomedicina Ltda. - - -

Biossena Brasil Ltda. 7 - R$ 1.581,85

Canoas Industria de Turbinas Eólicas Ltda. ME 2 - R$ 124.950,00

Cata Vento - Treinamento, Comunicação e Inovação Corporativa Ltda. - ME 1 R$ 386.047,00 R$ 113.523,71

Citybrazil Tecnologia Ltda. - R$ 2.500,00 R$ 90,10

CNA - Consultoria em Novas Aplicações Ltda. - - R$ 102.618,37

Comfort House Engenharia Ltda. EPP 5 - R$ 5.345,79

Cristiane Andrade Gomes Shimazu - ME 3 - -

Cruz & Ferreira Edição de Textos Ltda. - ME 1 R$ 30.000,00 R$ 21.855,00

CST Bioengenharia Ltda 1 - R$ 176,00

EAS Tecnologia e Telecomunicações Ltda. - EPP - R$ 218.000,00 R$ 526.247,90

EBA – Comércio e Indústria de Artefatos Plástico Ltda. ME - - R$ 380,00

Edel Medical Equipamentos Ltda. ME 2 R$ 240.000,00 -

Erisone Tecnologia Informática Ltda. 1 - R$ 53.000,13

Espaço Dumont Pesquisa e Desenvolvimento ltda 1 - R$ 24.797,00

FazSoft Engenharia de Software Ltda. 1 R$ 69.446,00 R$ 147.861,95

Federal Shoot Assessoria em Capacitação Profissional Ltda. 1 - -

Floresta Brasil Tecnologia Florestal e Ambiental Ltda. 2 R$ 50.000,00 R$ 41.713,00

G. Todesco -Tecnologia 2 R$ 679,00 R$ 10.645,13

Geo Pixel Geotecnologias Consultoria e Serviços Ltda. EPP - R$ 211.896,95 R$ 3.161.458,90

Gold I. T. Consultoria em Tecnologia da Informação Ltda. ME - - -

GPRS Sistemas Ltda. 2 - -

Gustavo Correa Lima - ME - R$ 40.000,00 -

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GyroEye Projetos Ltda. - ME - - R$ 61.925,69

H. G. Sant'ana Informática - ME 1 R$ 31.500,00 R$ 9.043,60

Helena Maria de Oliveira & Cia Ltda. ME 2 - -

Ibiguarim Soluções Agrícolas e Ambientais Ltda. - ME 4 R$ 2.666,66 R$ 105.797,50

Inntec Inovação e Tecnologia Ltda. ME 2 - R$ 25.760,00

Inovarte Material Didático e Pesquisa Científica Ltda. 1 R$ 19.200,00 R$ 65.000,00

INSIGHT – Educação e Conhecimento Ltda. - R$ 80.000,00 R$ 62.430,31

JJJ Air Software Ltda. - ME - - -

Keep Tecnologia e Comércio Ltda. 1 - -

Kix Informática S/A - - -

Kubo & Kubo Produtos para Estética Ltda. - - -

Limpgas - Tecnologia em Descarte de Gases Industriais Ltda. - - -

LLG Construtora e Incorporadora Ltda. 2 - R$ 227,27

Luiz A. Sosnowski Tecnologia ME 2 - R$ 19.375,00

M. A.C. BC Inovação Ltda. ME - - -

M. Esper Engenharia de Computação Ltda. - R$ 104.000,00 R$ 26.794,32

M. K. Shimazu & Shimazu Ltda - EPP 2 - R$ 4.976,80

Marcio Muts Guedes Informática – ME 1 - R$ 33.418,70

Matheus Vidal Fonseca - ME 2 - -

MB - Brasil Consultoria e Desenvolvimento de Software Ltda. - ME - - -

Miptech - Automação Industrial Ltda. - EPP - R$ 145.347,00 R$ 226.000,47

Natupur Poliureranos Naturais Ltda. 1 - -

Natureza Brasil Pesquisa e Desenvolvimento de Cosméticos Ltda. ME 1 - R$ 12.000,00

Notavel Usinagem Ltda. 1 - R$ 42,41

Patrícia Valéria Reis Barbosa ME 2 - R$ 1.838,93

PHM Software e Automação Ltda. - - R$ 69.373,06

Piaram Produtos Nanotecnológicos - Assessoria em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Produtos e Processos Químicos Ltda. 4 - -

PROBES - Soluções em Engenharia e Representações Ltda. - ME 1 R$ 60.000,00 R$ 89.904,99

ProSearch Pesquisa Clínica Ltda. - R$ 45.000,00 R$ 105.369,93

ProtMat Materiais Avançados Ltda. 1 R$ 105.000,00 R$ 267.319,26

R.C. & Falavigna Representações de Colchões Ltda. - ME 4 - -

RAFID Tecnologia Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda. 1 - -

Rastreal Auto-Identificação e Rastreabilidade Ltda. - R$ 169.000,00 R$ 66.804,67

RedeAlumni Serviços de Internet Ltda. - - R$ 12.600,00

Ronaldo de Souza Lopes - - -

Salles & Batistella Comércio de Flores e Serviços Ltda. ME - R$ 3.200,00 R$ 21.520,00

Seriplus Serviços de Engenharia Ltda. - - -

Smart Fast Comércio e Serviços de Informática Ltda. - R$ 1.000.000,00 R$ 489.117,60

Sunnova Consultoria em Desenvolvimento de Projetos de Energias Alternativas Ltda. 5 - R$ 2.394,39

SWP Tecnologias da Informação Ltda. - ME 1 - -

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T. Baruel Multimídia Ltda. - R$ 24.000,00 R$ 28.795,00

TBX Motores Aeronáuticos Ltda. - ME - R$ 5.000,00 R$ 77.820,05

Tecbras Projeto e Desenvolvimento de Máquinas Ltda. ME - - -

Tixis Software - Consultoria e Desenvolvimento de Software Ltda. - ME - R$ 79.356,00 R$ 294.820,94

TNX9 Tecnologia Ltda. - - R$ 95.211,66

TPS - Tecnologia em Produtos e Serviços Ltda. 1 - R$ 19.598,21

Turbomachine Veículos e Motores Ltda EPP - R$ 6.345,90 R$ 475.814,90

Tutus Comércio e Serviços de Comunicação de Dados Ltda. 2 - -

ZNC Sistemas Ltda. - R$ 6.750,00 R$ 109.877,50

Total 89 R$ 4.656.761,16 R$ 9.899.878,82

Incubadoras Tecnológicas Univap e Univap Revap A Incubadora tem como missão tornar-se um centro de referência na arte de formar empresas tecnológicas competitivas, objetivando que engenheiros, técnicos especializados, pesquisadores e formandos das universidades do Vale do Paraíba sintam-se incentivados a abrir seu próprio negócio, contribuindo para o progresso sócio-econômico regional e do país. Por consequência, a Incubadora se consubstancia na alavanca propulsora para inserir a empresa no mercado, atuando decisivamente para erradicar, senão minimizar a morte das microempresas nos seus primeiros anos de vida. Um programa de incubadoras de empresas, normalmente, coloca à disposição dos novos empreendimentos a instalação física, ou seja, o endereço do novo empreendimento, além de uma série de facilidades de escritório, tais como rede Intranet com acesso a Internet, telecomunicação, secretarias, etc. Para os empreendimentos tecnológicos, também são oferecidas as possibilidades de uso de laboratórios, oficina de protótipos e toda a orientação tecnológica necessária para o desenvolvimento da idéia inovadora que chegará ao mercado. As Incubadoras Tecnológicas Univap e Univap Revap tem como entidade gestora a Fundação Valeparaibana de Ensino/Univap e conta com o apoio dos parceiros: SEBRAE-SJC, Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP-SJC e Petrobras/Revap.

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Incubadora Tecnológica Univap

A Incubadora Tecnológica Univap está em atividade desde março de 1997, quando abrigou a 1ª empresa residente. É um núcleo que oferece espaço físico, consultorias e treinamentos especializados para a capacitação gerencial dos empreendedores, orientação mercadológica e outros serviços de apoio para que as micro-empresas de base tecnológica encontrem um ambiente propício para atingir seus objetivos empresariais. Localiza-se dentro do Campus da Univap, no bairro Urbanova, em São José dos Campos - SP, ocupando um prédio de cerca de 600m², com 10 módulos reservados à incubação de empresas, banheiros, sala de reuniões e administração, copa e um pequeno almoxarifado. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior. Gerente: Orlando Eugenio de Carvalho Site: www.incubadoraunivap.com.br

Empresas Incubadas – base dez/2011

Empresa Área de Atuação Incubada Em:

Área Ocupada

(M²)

Gen Systems - Desenvolvimento de Software

A empresa oferece serviço especializado no desenvolvimento de software aplicado ao gerenciamento de informações, englobando todo processo do projeto, desde o levantamento de requisitos, especificação, arquitetura e implementação até a implantação do software de acordo com o modelo de processo adotado no desenvolvimento.

Fev/2007 30

TERRANOVA Tecnologias Desenho industrial, desenvolvimento e comercialização de produtos para a construção civil.

Abril/2011 23

VTX Desenvolvimento Tecnológico Ltda.

Projeto e desenvolvimento de máquinas e equipamentos termomecânicos.

Jul/2011 23

TURBOTRONIC Equipamentos Eletromecânicos Ltda.

Desenvolvimento e comercialização de produtos eletromecânicos.

Jul/2011 30

KOLTY Desenvolvimento de Projetos Ltda.

Desenvolvimento de projetos por meio de uso computacional, produção de partes e componentes e montagem de equipamentos industriais.

Jul/2011

23

TURBOMACHINE Veículos e Motores Ltda.

Fabricação e comercialização de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos.

Ago/2011

30

Empresa Desistente

Empresa Área Condição A P Inovação Engenharia Civil desistente

Em 2011, algumas empresas se graduaram, deixando a Incubadora para montar sua própria estrutura em salas/prédios próprios ou alugados. São elas:

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Empresas Graduadas

Empresa Área Condição Aquavap – Aquacultura Vale do Paraíba Ltda Aquacultura Graduada

Zilics Vale – Sistemas de Informação Ltda TI Graduada

Air Mod Consultoria e Serviços Ltda. Engenharia Aeronáutica Graduada

A Incubadora, dentro do seu papel de auxiliar as empresas incubadas a ter acesso ao mercado por meio da participação em feiras e rodadas de negócios, possibilitou que algumas delas participassem destes eventos no decorrer de 2011, conforme mostra a tabela abaixo:

Empresa Feira/Rodadas De Negócios Local Air Mod EAB - EXPO AERO BRASIL S. J. dos Campos

Miptech XXII FENASAN São Paulo

A Incubadora Tecnológica Univap além das empresas incubadas presta apoio às empresas associadas. Via de regra, a Incubadora escolhe para serem suas Associadas empresas que se graduaram pela própria incubadora ou que fizeram parte do processo de incubação em alguma outra. Elas não são residentes, mas mantêm por meio de contrato um vínculo formal com a incubadora e, por isso, são apoiadas por meio de consultorias/treinamentos especializados e participação em feiras e rodadas de negócios.

Empresas Associadas

Empresa Área Ser Apis Tecnologia em Apicultura

Geopixel Geoprocessamento

Miptech TI

Empresas Vale Engenharia Ambiental

PHM Software Automação & Controle

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Incubadora Tecnológica Univap Revap A Incubadora Tecnológica Univap Revap, em atividade desde 14.02.2000 quando abrigou a 1ª empresa residente, é um núcleo que oferece espaço físico, treinamentos para o desenvolvimento gerencial, orientação mercadológica e outros serviços de apoio para que as microempresas de base tecnológica encontrem um ambiente propício para atingir seus objetivos empresariais. Está instalada dentro da Refinaria Henrique Lage – Petrobras - UN//Revap na cidade de São José dos Campos, no km 145, da Rodovia Presidente Dutra, que é o principal eixo rodoviário do país, que percorre todo o Vale do Paraíba, ligando as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Desde 26/09/2011, a Incubadora Tecnológica Univap Revap ocupa um novo prédio de cerca de 1450 m², em um terreno cercado de 3000 m², com 22 módulos com áreas variando de 20 m² a 50 m², reservados à incubação de empresas, disponibilizando: sanitários masculinos e femininos, copa, 2 salas de reuniões, sala da administração, 2 depósitos, almoxarifado e um amplo estacionamento. O novo prédio está localizado a 300 m da Portaria Oeste da Refinaria Henrique Lage com acesso direto a Via Dutra e em frente ao prédio que a Petrobras cedeu para a instalação do Instituto Federal de São Paulo - Campus S. José dos Campos – Petrobras, composto por três prédios para sala de aula, um galpão para oficinas práticas, laboratórios e um restaurante para 350 pessoas. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior. Gerente: Orlando Eugenio de Carvalho Site: www.incubadorarevap.com.br

Empresas residentes assistidas nessa Incubadora em 2011:

1- Aracê Equipamentos Industriais Ltda

Torres Novas com Projetos Personalizadas ou Usadas e Reformadas, Serviços de Manutenção Preventiva, Corretiva e Reforma, Limpeza, Equipamentos, Enchimentos, Eliminadores de Gotas, Bicos Injetores. Empresa especializada em Torres de Resfriamento de Água, Serviço de Limpeza, Manutenção e Reforma. Fabricação de Torres Novas feitas sob encomenda com projetos personalizados de acordo com a necessidade do cliente.

2- Assessoria e Consultoria Simionato - Reinvent O produto ASVR- Alarme Silencioso Via Rádio, para localizar e auxiliar uma pessoa em perigo, seja por violência, acidente ou mal súbito dentro ou fora de um veículo.

3- Canoas - Indústria de Turbinas Eólicas Ltda Projeto e fabricação de peças técnicas em materiais compostos, aerogeradores de 5 e 24 kw. A máquina é um enorme cata-vento, com três pás de fibras de vidro (seis metros de comprimento) na ponta de uma torre de aço de 18 metros de altura, pesando 1,2 toneladas. Esse aerogerador, trabalhando por 10 horas gera o equivalente a 240 KW por hora.

4- Cotec Tintas Serigráficas

A COTEC desenvolve, produz e vende tintas Serigráficas e tampográficas. As tintas produzidas não são poluentes (environmentally friendly).

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5- Exons Serviços e produtos para Automação Industrial, Controle de Processos e desenvolvimento de software. Desenvolvimento de Software em Visual Studio e. NET. Processos industriais automatizados pelas equipes de Manutenção, Operação e de Treinamento. A partir de um aplicativo de CLP é possível verificar quais as causas e/ou efeitos que um determinado ponto de entrada física ou virtual causa ao processo que este CLP controla.

6- Floresta Brasil Tecnologia Florestal e Ambiental Ltda

Transferência de tecnologia, consultoria, assessoria e serviços em agro negócio com ênfase em silvicultura, conservação de florestas nativas e projetos de recuperação ambiental.

7- GPRS Sistemas Ltda- ABSYS Tecnologia A GPRS desenvolve um equipamento de alta tecnologia baseado em telemetria. O BIOSYS é um sistema on line de: Alarme, Relógio de Ponto on line e desligado on line e controle de acesso. È um sistema de multi aplicações, podendo ser utilizadas todas as aplicações em conjunto ou, isoladamente. Este sistema é ativado por biometria, ou seja, por leitura digital.

8- Hesper Ind. e Com. Ltda

Desenvolvimento de soluções tecnológicas para petrolífera, siderúrgica, indústria mecânica, montadoras de veículos e aeronaves, indústria e autopeças e domestico

9- Jorge Isuani Nasser ME (Omegaplasma)

Máquina de corte de chapa a plasma térmico.

10- JR Soluções em Engenharia Ltda Solução de Engenharia para falhas de materiais. Avaliação de falhas de materiais metálicos em indústrias em geral.

11- Multivacuo Ind. e Com. de Sistemas e Processos a Vácuo Ltda

Produção e comercialização de produtos resultantes do desenvolvimento tecnológico de máquinas e processos de produção de fibras de PAN oxidadas por processo térmico-oxidativo contínuo.

12- Natupur Poliuretanos Naturais Ltda

Pesquisa, desenvolvimento e produção de espumas de poliuretanas naturais biodegradáveis para uso em embalagens, isolação térmico e automobilístico.

13- Natural Fibras

Transformar resíduo em produto industrializado, ecologicamente correto, atuando como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conforme o Protocolo de Kyoto.

14- Tecnolass Tecnologia

A Tecnolass atende o mercado de prestação de serviços e Cursos na área de Manutenção Preditiva e reparos em equipamentos de Medição.

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15- Teramoto Assessoria Tecnologia utilizada no desenvolvimento do processo de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminada por destilação específica a vácuo.

As empresas abaixo foram transferidas para a Incubadora Univap, no segundo semestre de 2011, devido à realização de projetos conjuntos com a Univap, Universidade do Vale do Paraíba.

1- POLARIS A turbina da Polaris batizada de TR3500 está instalada no Laboratório de Propulsão aeronáutica, apoiada pelo FINEP através da Subvenção Econômica à Inovação, projeto “Otimização Turbo Reator 3500N de Empuxo para Veiculo Aéreo não Tripulado”, poderá equipar futuros projetos de aeronaves.

2- Turbomachinig Ind. e Com. de Equip. Eletrom. Ltda

Compressor centrífugo industrial de ar comprimido para grandes e muito grandes vazões. Eficiente alternativa para os existentes compressores de pistão (pequenas/medias vazões), e para os compressores de parafuso (médio-grandes vazões).

3- Turbotronic Com. de Equip. Eletromecânicos Ltda

Unidade compacta (on-board) de automação, controle e supervisão para turbinas a gás com produção de potência e eixo, multi-combústivel.

4- Vortex Ind. e Com. de Equipamentos Eletromecânicos Ltda

Queimadores (Burners) com Tecnologia de Plasma, na faixa de 20.000 Kcal/h a 140.000Kcal/h multi-combustível (Álcool, GLP e Gás Natural).

Dados das empresas graduadas até 2011

Empresa Produto Contato Setor ACS Rocha Cosméticos Mauro Medeiros Química

ASSP Sistemas Gestão de projetos de software Andréia TI

Auli Tecnologia Turbinas eólicas Hudson Alberto Bode Energia

Automalógica Automação industrial Marcelo Barbosa Ferreira TI

Conserve Energia Serviço de engenharia elétrica Carlos Alberto de Aquino Lio Energia

Ecovale Consultoria ambiental Inês Cristina Meio ambiente

Kaltech Instrumentação de controle de proc. Industrial e manutenção

Carlos Eduardo Metrologia

Kraüss Aeronáutica

Fabricação de aeronaves e partes para o mercado aero agrícola

Roberto Brandão Serrano Aeronáutica

Labmess Equipamento e software digitalizados Maria Tereza TI

Metrovale Prestação de serviços em metrologia Ademar Ribeiro Junior Metrologia

Natupol Desenvolvimento de polióis e sistemas vegetais para produção de poliuretano expandida ou não.

Rademaks Bento de Oliveira Química

OTC Brandão - Pultrutech

Construção e comercialização de máquinas pultrudoras para diversas aplicações.

Osvaldo Tadeu Brandão Perfis pultrudado

Sanevale Controle de chaves de distribuição Luis Fernando TI

Santana Loretti Gestão de projetos de software Paulo Guilherme TI

Sesis Gestão de projetos de software Luciana Barros TI A Incubadora Tecnológica Univap Revap presta apoio às empresas assistidas, ou seja, residente, pré-residentes associadas e graduadas.

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Parcerias Incubadoras (em execução no ano 2011): - Prefeitura Municipal de São José dos Campos

Objeto: Conjugar esforços com o propósito de desenvolverem o Projeto "Sustentação das Atividades de Apoio e Fomento às Empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap". R$163.680,00. De 28-maio-09 a 28-maio-11

- Prefeitura Municipal de São José dos Campos Objeto: Conjugar esforços com o propósito de desenvolverem o Projeto "Sustentação das Atividades de Apoio e Fomento às Empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap Revap". R$167.640,00. De 28-maio-09 a 28-maio-11

- Prefeitura de São José dos Campos/CECOMPI Objeto: Conjugar esforços com o propósito de desenvolverem o Projeto "Sustentação das Atividades de Apoio e Fomento às Empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap e Univap/Revap”. Incubadora Univap: R$ 129.300,00. Incubadora Univap Revap: R$ 106.980,00. De 17-ago-11 a 16-ago-2012. Resultados: Trata do projeto de prosseguimento da atuação das Incubadoras Univap/Revap e Univap, de modo a Prefeitura retomar suas atuações.

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Alunos/Estagiários em Empresas Conveniadas com a Univap

São mais de 1.100 empresas conveniadas com a Univap até 2011, conforme relacionada no endereço eletrônico:. http://www1.univap.br/prius/estagio/Acordo_estagio.xls

Alunos/Estagiários em Empresas Conveniadas com a Univap

Faculdade Curso Estagiários Nº Total -

Faculadade SJC Jacareí C. Jordão

FCSAC

Administração 109 4 9

265

Ciência da Computação 6

Ciências Contábeis 11

Jornalismo 51

Moda 8

Publicidade e Propaganda 41

Rádio e TV 25

Turismo 1

FD Direito 237 237

FEAU

Arquitetura e Urbanismo 62

430

Engenharia Aeronáutica 9

Engenharia Ambiental 37 5

Engenharia Biomédica 5

Engenharia Civil 155 66

Engenharia de Alimentos 3

Engenharia de Computação 26

Engenharia de Materiais 17

Engenharia Química 17

Engenharia Elétrica/Eletrônica 19 6

Gestão Ambiental 3

FEA

Artes Visuais 6

177

Ciências Biológicas 9 4

Educação Física 32 13

Geografia 8

História 24

Matemática 5

Pedagogia 72

Química 4

Sub-total 1.109

Total de Estagiários em 2011 1.361

32%

19% 19%

17%

13% FEAU

FCS

FCSAC

FD

FEA

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Faculdade de Direito - Núcleo de Prática Jurídica“Prof. Tito Roberto Liberato” - Unidade Centro

Finalidade, Atendimento e Funcionamento O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Tito Roberto Liberato tem por finalidade propiciar estágio aos alunos que se encontram cursando do 7º ao 10º período do Curso de Direito, sob a coordenação de um responsável e de orientadores, advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil há mais de 05 (cinco) anos. A coordenação e orientação dos estagiários são feitas desde o atendimento inicial dos clientes, confecção de petições e recursos, propositura de ações judiciais, acompanhamento de processos e audiências. O atendimento é feito às pessoas carentes que percebam até dois salários mínimos. O Núcleo de Prática Jurídica em colaboração com o Poder Judiciário, está atendendo os reclamantes do Juizado Especial Cível, orientando a confecção das peças reclamatórias e participação nas audiências como conciliadores. O Núcleo de Prática Jurídica tem seu funcionamento, diariamente, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 12h e 13h30min às 17h30min, sábados das 9h às 12 e das 13h às 16h.

Atendimentos Realizados em 2011 Meses Nº de Casos Novos Nº de Retornos Total

Fevereiro 20 235 255

Março 71 379 450

Abril 51 268 319

Maio 54 361 415

Junho 35 389 424

Julho - 159 159

Agosto 31 367 398

Setembro 54 359 413

Outubro 15 264 279

Novembro 2 296 298

Dezembro - 69 69

Total. 333 3.146 3.479

Os casos “novos” referem-se a: ações cíveis, criminais, trabalhistas e consultas. Os casos “retorno” referem-se aos clientes que tiveram seu atendimento inicial e retornam para entrega de documentos, informações, audiências etc.

Atendimento de Casos Novos em 2011

Atendimentos Cível Consultas Total

259 74 333

Atendimentos Referentes ao Juizado Especial Cível Realizados Em 2011

Atendimentos Total

2.553

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Audiências Realizadas

Quadro Demonstrativo das audiências cíveis, criminais e trabalhistas realizadas em 2011.

Audiências Cíveis Trabalhistas Total

140 5 145

Núcleo de Prática Jurídica - Unidade Villa Branca - “Prof. Tito Roberto Liberato”

Atendimentos em 2011: 34 Ações de Separação Judicial Consensual; Separação Judicial Litigiosa; Investigação de Paternidade; Alimentos; Execução de Alimentos; Guarda; Adoção; Divórcio Direto; Conversão de Separação em Divórcio e, ainda, Consultas relacionadas ao Direito, a fim de esclarecer dúvidas de pessoas carentes em nossa Comunidade.

Atendimentos de Casos Novos: 17

Audiências Realizadas: 07

Processos em Andamento: 57

Faculdade de Ciências da Saúde - Centro de Práticas Supervisionadas - CPS - Unidade Urbanova Finalidade, Atendimento e Funcionamento O Centro de Práticas Supervisionadas (CPS) tem por finalidade: propiciar campo de estágio para os alunos dos cursos de graduação da Faculdade de Ciências da Saúde; desenvolver estudos na área de saúde; estimular a discussão de projetos de pesquisa e ensino, visando à promoção da saúde, socialização, a reinserção ao meio em que vive e na comunidade; desenvolver trabalhos de reabilitação, controle e tratamento da disfunção ocupacional; promover a educação continuada e as práticas de prevenção. O atendimento é feito a pessoas de qualquer faixa etária; que apresente queixas de dificuldade de realização de atividades de autocuidado e da vida cotidiana, atividades de lazer e/ou profissionais e transtornos do aprendizado, causados por deficiências orgânicas congênitas ou adquiridas, causas psicológicas e o/ou sociais; pessoas que possam se beneficiar de tratamento ambulatorial e domiciliar; pessoas de baixa renda que não tenham outras oportunidades de tratamento; funcionários da Univap e seus dependentes. O CPS está localizado no campus Urbanova, e funciona diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h e das 17h30 às 21h30.

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Mês Atendimentos CPS* - 2011

Fevereiro 438

Março 813

Abril 639

Maio 942

Junho 501

Julho 18

Agosto 709

Setembro 867

Outubro 628

Novembro 709

Dezembro 113

Total 6.377

* Atendimentos nas áreas de: Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Farmácia e Biomedicina

Clínica Odontológica Procedimentos e Atendimentos - 2011

Procedimentos Total

Radiologia 2.794

Profilaxia 1.059

Dentística 971

Odontopediatria 106

Ortodontia 502

Periodontia 433

Endodontia 516

Cirurgia 165

Prótese 696

Prótese buco 477

Total de Atendimentos 4.404

Total de Procedimentos 7.719

Próteses Confeccionadas/Procedimentos/Total Geral

Ano 2008 2009 2010 2011 Total Geral

Ocular 92 100 112 52 512

Facial 1 2 3 1 8

Nasal 1 2 2 1 9

Auricular 2 1 2 2 10

Oculopalpebral 2 1 1 1 8

Obturadora Palatina 42 45 51 14 225

Total 40 39 53 16 205

Removível 35 30 45 10 193

Total Geral de Procedimentos/Confecção de Próteses 1.170

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PROGRAMA DECOLAR

O Programa Decolar faz parte de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de São José dos Campos – Secretaria Municipal de Educação e a Universidade do Vale do Paraíba - Univap, onde estão envolvidos alunos do Ensino Fundamental, professores da Univap e professores facilitadores do Programa Decolar. Objetivos: - Borboletário: Relacionar as informações a respeito do ciclo de vida das borboletas, métodos de coleta e a diversidade dos lepidópteros com a vivência diária do escolar. Professores responsáveis: Profa. Dra. Nádia de Campos Velho e Profa. Me. Karla Lopes. - Botânica: Permitir aos alunos o contato com técnicas de plantio, semeadura, herborização e observação de classes de plantas e características de cada grupo. Professor responsável: Profa. Dra. Walderez Moreira Joaquim. - Serpentário: Agregar informações a respeito da biologia, comportamento, hábitos alimentares e aspectos reprodutivos das serpentes, bem como o manejo e a manutenção desses animais e a prevenção aos acidentes. Professor responsável: Prof. Dr. José Carlos Cogo.

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3.3 Relações da IES com a sociedade: inclusão social

A responsabilidade social do Sistema FVE-Univap de Educação é considerada relevante na sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social.

Resumo das ações e medidas assistenciais realizadas em 2011 e 2010.

As gratuidades/2011, aplicadas através de Ações e Medidas Assistenciais na área da Educação, atingiram o valor total de R$25.698 milhões e, encontram-se quantificadas, conforme os quadros, a seguir:

Bolsas de estudo

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e promoção humanística científica e tecnológica do país.

Recursos Aplicados:

Ano R$ (anual) Auditoria Independente

2010 11.366 milhões PricewaterhouseCoopers

2011 12.085 milhões PricewaterhouseCoopers

Demonstração das Bolsas de Estudo

Nível Tipo de Bolsa 2010 2011

Bolsistas Custo R$ Bolsistas Custo R$

Educação Superior PROUNI 822 6.085 914 7.005

FVE/Univap* 1.267 4.848 904 4.351

Educação Básica FVE/Univap 263 433 241 729

Total 2.352 11.366 2.059 12.085

* Inclui as Bolsas Escola da Família, São José Universitária, Atleta de Alto Rendimento, Institucional Científica e Tecnológica e Institucional Pós-Graduação stricto-sensu.

Modalidades das Bolsas de Estudo concedidas nos anos de 2010 e 2011

Descrição

2010 2011

Beneficiários Valor

R$ Beneficiários Valor R$

PROUNI 822 6.085 914 7.055

Institucional 964 3.172 647 3.366

Escola da Família 305 845 271 245

São José Universitário 186 831 122 623

Atleta de Alto Rendimento

48 184 52 197

Institucional Científica e Tecnológica

1 10 02 28

Institucional Pós-Graduação stricto-sensu

26 239 51 571

TOTAL 2.352 11.366 2.059 12.085

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89

Ações assistenciais na área de educação

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e erradicação do analfabetismo.

Recursos Aplicados: Ano R$ (anual) Auditoria Independente

2010 11.727 milhões PricewaterhouseCoopers

2011 13.613 milhões PricewaterhouseCoopers

Ações Assistenciais na Área de Educação

2010 2011

Beneficiários Valor R$ Beneficiários Valor R$

Programas de Gestão de Centros Poliesportivos e Unidades Associadas e de Centros de Educação Infantil Centros Poliesportivos e Unidades Associadas

25.500 5.631 33.000 6.782

Centro de Ed. Infantil Campo dos Alemães

838 2.550 838 2.731

Centro de Ed. Infantil Jardim Telespark 400 1.682 400 1.760

Sub-Total de Programas de Gestão 26.738 9.863 34.238 11.273

Outros Programas

Apoio Institucional ao aluno bolsista 06 - 66 -

Programa Alfabetização e Letramento 20 - 10 -

Colégio Univap - Urbanova -- - 34 -

Centros Móveis de Atendimento 590 - 960 -

Escola de Educação Infantil Univap/Lions

63 - 58 -

Programa Idoso - Faculdade da Terceira Idade

416 - 519 -

Programa de Formação Profissional 4.635 - 863 -

Programa Aprender Fazendo 72 - 67 -

Sub-Total de Outros Programas 6.052 1.864 2.577 2.340

Total de Ações Assistenciais 32.790 11.727 36.815 13.613

Descrição das ações e medidas assistenciais realizadas pelo sistema FVE/Univap de educação em 2011.

Bolsas de estudo

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e promoção humanística científica e tecnológica do país.

Bolsa de estudo PROUNI

O Sistema FVE/Univap de Educação aderiu ao Programa Universidade para Todos – PROUNI em 2004, com início em 2005, quando do seu lançamento pelo Governo Federal e mantém ativo o programa referido, na forma da legislação.

Ano Número de Bolsistas

2010 822

2011 914

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90

Bolsista integral ingressante, por Campus

Ingresso em 2010 I U S E

Campus Aquarius 28 26 1 1

Campus Centro 28 24 2 2

Campus Urbanova SJC 85 71 8 6

Campus Urbanova Jacareí 32 28 3 1

Campus Villa Branca 10 6 3 1

Total 183 155 17 11

Ingresso em 2011 I U S E

Campus Aquarius 14 12 0 2

Campus Centro 8 8 0 0

Campus Urbanova SJC 19 18 0 1

Campus Urbanova Jacareí 20 19 1 0

Campus Villa Branca 120 92 14 14

Total 181 149 15 17 Legenda: I = Bolsista integrante / U = Bolsa em utilização

S = Bolsa suspensa / E = Bolsa encerrada

Bolsa de estudo – Institucional

Programa de concessão de bolsas pela FVE, com recursos próprios.

Ano Número de Bolsistas

2010 964

2011 647

Bolsa Escola da Família Convênio celebrado entre a FVE e o Governo Estadual de São Paulo, cujo objeto é “realização do Programa Escola da Família, o qual tem como proposta a abertura das Escolas Públicas Estaduais e Municipais, aos finais de semana para realização de ações sócio-educativas, com o propósito de atrair os jovens e suas famílias para um espaço voltado à prática da cidadania”. Como contrapartida, esses bolsistas devem atuar, aos finais de semana, nas escolas públicas em atividades compatíveis com a natureza de seu curso de graduação e/ou de acordo com suas habilidades pessoais, conforme o regulamento do programa.

Ano Número de Bolsistas

2010 305

2011 271

Bolsa de Estudo - São José Universitário

Convênio FVE X Prefeitura Municipal de São José dos Campos, “tem como objeto a conjugação de esforços entre o MUNICÍPIO e a CONVENENTE para oferecer à população bolsas de estudo anuais nos cursos de nível superior da CONVENENTE visando dar oportunidades de formação superior a pessoas sem condições de arcar com os custos de tais cursos”. São integrais, correspondendo a 100% do valor das parcelas da anuidade.

Ano Número de Bolsistas

2010 186

2011 122

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91

Bolsa de Estudo - Atleta de alto rendimento - FADENP Convênio FVE X Prefeitura Municipal de São José dos Campos.

Ano Número de Bolsistas

2010 48

2011 52

Portaria nº 14/P/2010, de 19/03/2010.

Bolsa Institucional de Iniciação Científica

Dentro da política do Governo Federal para Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, o Sistema FVE/Univap de Educação destina as referidas bolsas remuneradas a estudantes de Graduação e Educação Básica, em consonância com o Plano Nacional de Educação (art. 214 da CRFB, Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010).

Ano Número de Bolsistas

2010 01

2011 02

Portaria nº 41/P/2010, de 15/10/2010.

Bolsa Institucional pós- graduação stricto sensu

Bolsas de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado), disponibilizadas aos programas aprovados pelo MEC/CAPES, concedidas através de Portaria, devido a importância da formação de recursos humanos em Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento para o País.

Cursos Bolsistas 2010 Bolsistas 2011

Doutorado em Física e Astronomia 03 06

Mestrado em Física e Astronomia 11 14

Doutorado em Engenharia Biomédica 01 03

Mestrado em Engenharia Biomédica 09 07

Mestrado em Ciências Biológicas 02 13

Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise - 06

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional - 02

Total 26 51

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Ações Assistenciais na Área de Educação

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e erradicação do analfabetismo.

Complementarmente, para cumprimento das proporções previstas na legislação (inciso III, §1º do art. 13 da Lei 12.101/2009) a FVE realizou ações assistenciais e programas de apoio a alunos bolsistas, conforme segue:

Programas de gestão de centros poliesportivos e unidades associadas e de centros de educação infantil mediante contratos celebrados com a prefeitura municipal de São José dos Campos

Gestão de Centros Poliesportivos e Unidades Associadas

Recursos Aplicados:

2010 2011 Auditoria Independente

5.631 milhões 6.782 milhões PricewaterhouseCoopers

A Fundação Valeparaibana de Ensino - FVE mantém Convênio com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos – Secretaria de Esportes e Lazer visando a operacionalização de 4 (quatro) Centros Poliesportivos do Município e mais 51 (cinqüenta e uma) Unidades Associadas, localizadas em zonas especiais de interesse social (maior vulnerabilidade), para a população de baixa renda, de todas as faixas etárias, contribuindo com a proteção à família, à infância, à adolescência e à velhice (CF e Lei 8.742/93). A educação esportiva e o lazer educacional – desporto educacional de crianças e jovens nos Centros Poliesportivos e Unidades Associadas do Município de São José dos Campos/SP – Secretaria de Esportes e Lazer, são tratados como instrumentos de inclusão social. Por força do convênio, a FVE está sujeita a contrapartidas, que são incluídas nas Ações Assistenciais, conforme o Quadro de Previsão, que consta deste Plano.

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011

Contratação de professores graduados pela Univap (Curso de Educação Física)

142 200

Contratação de estagiários do Curso de Educação Física da Univap 112 139

Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 46 93

Curso de Especialização (gratuito), em Gestão de Centros Esportivos, para professores de Educação Física

222 222

Os Centros Poliesportivos prestam atendimento em período integral, inclusive aos finais de semana, oferecendo as seguintes modalidades: Alongamento, Atletismo, Basquetebol, Boxe, Caminhada, Capoeira, Condicionamento Físico, Dança, Dança de Salão, Dança Livre Educativa, Futebol, Futebol de Areia, Futsal, Ginástica, Ginástica 3ª Idade, Ginástica Artística, Ginástica Laboral, Ginástica Rítmica, Handebol, Hidroginástica, Hockey, Jazz, Jogos Adaptados, Judô, Karatê, Natação, Natação Pais e Filhos, Recreação Aquática Pessoa Com Deficiência, Tae Kwon Dô, Tênis Tênis de Campo, Voleibol.

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Ano Número Médio de Beneficiários/Mês

2010 25.500

2011 33.000

Gestão na Educação Infantil mediante parcerias com o Poder Público

Recursos Aplicados:

Descrição 2010 2011 Auditoria Independente

CEDIN Campo dos Alemães 2.550 milhões 2.731 milhões PricewaterhouseCoopers

CEDIN Telespark 1.682 milhões 1.760 milhões PricewaterhouseCoopers

A Fundação Valeparaibana de Ensino mantém Convênios/Contratos com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos/SP – Secretaria Municipal de Educação para a operacionalização de dois Centros de Educação Infantil – CEDIN, a saber:

316707

47115

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

Unidades Associadas Centros Poliesportivos

Total de Atendimentos nas Unidades Associadas e Centros Poliesportivos em 2011

4953

18522

12447 11193

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

Campo dos Alemães Altos de Santana São Judas Tadeu Jardim Cerejeiras

Total de atendimentos nos Centros Poliesportivos

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CEDIN Campo dos Alemães

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011

Contratação de professores graduados pela Univap 33 33

Contratação de estagiários da Univap 122 122

Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 24 26

Crianças atendidas/ano, de 4 meses a 5 anos de idade 838 838

Atendimento odontológico gratuito em Centros Móveis de Educação no local do CEDIN para crianças

300 562

A Escola contou com uma orientadora pedagógica geral e uma vice-orientadora pedagógica geral, pertencentes ao quadro funcional da Univap, além de um gastrônomo, e um médico que realizou visitas semanais à escola com o objetivo de verificar a saúde das crianças e orientar a equipe que nela atuou. Em 2011, as 838 vagas desta escola foram ocupadas por crianças de zero a cinco anos de idade em período integral, sendo a maioria delas dos bairros Campo dos Alemães, Conjunto D. Pedro I e II, Pinheirinho e Conjunto Emha em São José dos Campos, SP. Estas crianças estão distribuídas em 32 classes. A seleção dos alunos é realizada por inscrição e os critérios para a classificação dos inscritos são: menor renda familiar per capita, procurando-se atender, preferencialmente, os filhos da mãe-trabalhadora. O prédio escolar e a maioria dos equipamentos são da Prefeitura Municipal de São José dos Campos que arca, também, com os custos de manutenção mensal da escola tais como: contas de água e energia elétrica, alimentação, que incluem cinco refeições por dia para cada aluno. Alguns projetos são desenvolvidos junto às crianças, no período da tarde, e contam com a participação de educadores de outros cursos da Univap. A ação educativa oferece Atividades Pedagógicas Planejadas de: Linguagem Oral e Escrita; Matemática; Natureza e Sociedade; Artes e Movimento, através das quais os alunos têm possibilidades de desenvolver seu potencial sóciocognitivo-afetivo, sendo o ensino-aprendizagem fundamentado pelo método lúdico. A recreação e o lazer dirigido ao ar livre são estruturados com o objetivo de desenvolver a inteligência do período sensório-motor ou pré-operacional das crianças de 4 meses a 5 anos de idade atendidas pela Escola.

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95

CEDIN Jardim Telespark

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011

Contratação de professores graduados pela Univap 17 17

Contratação de estagiários da Univap 72 78

Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 16 18

Crianças atendidas/ano, de 4 meses a 5 anos de idade 400 400

Atendimento odontológico gratuito em Centros Móveis de Educação no local do CEDIN para crianças

290 398

Este centro Educacional conta com uma Coordenadora Geral e uma Assistente Social, pertencentes ao quadro funcional da Univap, além de um médico que realizou visitas semanais à escola com o objetivo de verificar a saúde das crianças e orientar a equipe que nela atua. O Convênio promove benefícios econômicos e sociais à Comunidade local: acolhimento das 400 crianças para que seus genitores, especialmente as mães de baixa renda, possam ingressar e se manter no mercado de trabalho, como meio de colaborar ou manter a subsistência familiar; manter educação de qualidade em tempo integral para 400 crianças; geração de empregos e integração ao mercado de trabalho de todos os envolvidos, direta ou indiretamente. São atendidas nessa unidade alunos da zona rural próxima, que é bastante extensa. O perfil profissional dos pais dos alunos matriculados varia entre trabalhadores da construção civil, e do campo, do comércio, e de atividades da economia informal. Em relação às mães, em sua maioria, trabalham como empregadas domésticas. Nas salas, as crianças são atendidas de acordo com a faixa etária:

- Berçário I: crianças de 0 até 10 meses, - Berçário II: crianças até 1 ano e 10 meses anos, - Berçário III: crianças até 2 anos e 10 meses anos, - Infantil I: crianças até 3 anos e 10 meses, - Infantil II: crianças de até 4 anos e 10 meses, - Infantil III: crianças de até 5 anos e 10 meses.

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Outros Programas de Ações Assistenciais Recursos Aplicados:

2010 2011 Auditoria Independente

1.864 milhões 2.340 milhões Pricewaterhousecoopers

Apoio Institucional ao Aluno Bolsista

Ações Complementares para a Educação, na FVE, destinam-se a estudantes carentes do Ensino Médio que estudam em regime de tempo integral e para alunos bolsistas do Ensino Fundamental e/ou Superior, englobando os programas: Transporte Gratuito, Assistência Alimentação e outros.

Ano Número de Bolsistas

2010 6

2011 66

Programa Alfabetização e Letramento

O Programa Institucional Alfabetização/Letramento ultrapassa os limites do simples aprender a ler e escrever, provocando mudanças na qualidade de vida, rompendo com a redução do aprendizado tão somente à decodificação da linguagem. Assim, esta proposta direciona-se para uma ação conjunta de redução das causas da pobreza através da alfabetização/profissionalização. Visa contribuir com a erradicação do analfabetismo. Coordenado por Professores da Faculdade de Educação e efetivado por alunos dos cursos da Faculdade de Educação.

Ano Número de Bolsistas

2010 20

2011 10

Colégio Univap – Campus Urbanova

Direcionado a alunos que apresentam renda bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Os alunos são selecionados por meio de Processo Seletivo sendo beleficiados com bolsa de estudos integral, alimentação, uniforme, material didático e condução. Em 2011, o Colégio Univap iniciou suas atividades com 34 alunos.

Ano Número de Beneficiários

2011 34

Centros Móveis de Atendimento

A FVE/Univap, por meio de dois Centros Móveis de Atendimento, faz o tratamento dentário das crianças dos CEDINs referidos nas alíneas anteriores. Por força do convênio, a FVE está sujeita a contrapartidas, que serão incluídas nas Ações Assistenciais.

Centro Móvel de Odontologia Ano Número de Beneficiários

2010 590

2011 960

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Escola de Educação Infantil Univap-Lions

Em Convênio com o Lions Clube - Centro, de São José dos Campos, a FVE/Univap utiliza o imóvel de propriedade do Lions, situado na Av. Francisco José Longo, nº 520, nesta cidade de São José dos Campos, para fins educacionais. São atendidas crianças de três a seis anos, filhos de pais de baixa renda, que trabalham no centro da cidade. A escola tem capacidade de atendimento para 70 (setenta) crianças. Em 2011, a Escola contou com a Coordenação de uma Professora Mestre do sistema de Educação FVE/Univap e com a colaboração de quatro estagiários da Faculdade de Educação, além de visitas semanais de um médico, com o objetivo de verificar a saúde das crianças e orientar a equipe que nela atua.

Ano Número de Bolsistas

2010 63

2011 58

Programa de Formação Profissional

Os cursos são de preparação profissional nas áreas de informática, culinária, corte e costura, eletricidade básica e residencial e eletrônica e são ministrados no Lions Clube, através de Convênio FVE/Univap e Lions Clube Centro e Diocese de São José dos Campos, e nos centros móveis de educação, que se deslocam para os bairros onde se encontram os bolsões de pobreza nas zonas especiais de interesse social, em consonância com o Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001.

A FVE/Univap, através deste programa, atende também a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte do Estado de São Paulo e promove o acesso do cidadão de baixa renda à formação profissional básica e às novas tecnologias em comunicação. A certificação é conferida pelo Colégio Técnico “Antonio Teixeira Fernandes”, da Univap.

a) Ensino Profissionalizante em Centros Móveis de Educação:

Cursos Número de beneficiários

2010 2011

Informática – inclusão digital 1.716 304

Corte-Costura, Culinária 511 199

Eletricidade Básica e Residencial 175 42

Total 2.402 545

b) Cursos Profissionalizantes no Lions Clube Centro de São José dos Campos:

Cursos Número de beneficiários

2010 2011

Informática 1.219 245

Costura, Culinária 41 ---

Eletricidade Básica e Residencial, Eletrônica

973 73

Total 2.233 318

Resumo Ano Número de Beneficiários

2010 4.635

2011 863

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Programa Aprender Fazendo

Este programa permite que os alunos carentes de recursos financeiros, que não trabalham, possam desenvolver suas habilidades como forma de adquirir experiência para ingresso no mercado de trabalho, através de participação, junto à instituição de ensino, em programas, ações assistenciais e outras atividades relacionadas aos seus cursos. A Lei n.º 8.742/93, que dispõe sobre a Organização da Assistência Social, em seu artigo 2º, contempla como um dos objetivos da assistência social, a promoção da integração ao mercado de trabalho. Por sua vez, o mercado de trabalho está sempre mais dinâmico, exigindo melhor capacitação e/ou experiência na área da atividade a ser exercida.

Ano Número de Beneficiários

2010 72

2011 67

Programa Idoso - Faculdade da Terceira Idade

A Faculdade da Terceira Idade, na Univap, é um programa institucional que congrega o Curso de Extensão e Atualização Cultural - CEAC; o Centro de Estudos Avançados para Terceira Idade - CEATI e o curso de pós-graduação lato-sensu em Gerontologia e Família. Em 2011 a Faculdade da Terceira Idade completou 20 anos.

A Faculdade da Terceira Idade é um programa implementado na Univap, São José dos Campos, Caçapava e Campos do Jordão. Os objetivos têm sido amplamente alcançados.

Em São José dos Campos, a Faculdade da Terceira Idade criou e mantém espaços privilegiados, semanalmente, de segunda a quinta-feira, seis salas de aula, uma secretaria, um auditório para 100 pessoas e um teatro para 500 pessoas, no andar térreo do Prédio da Praça Cândido Dias Castejón – Centro; com programação extensa, adequada e de interesse dos idosos.

Em Caçapava, a Faculdade da Terceira Idade funciona na Entidade “Viva a Vida, com programação integrada aos interesses dos alunos e comunidade local.

Em Campos do Jordão funciona no Campus Platanus, com programação inserida no contexto da realidade dos alunos e integrando-se às programações da cidade. Abrangência do Programa Faculdade da 3ª Idade Univap

Número de pessoas atendidas pelo Programa desde seu início

Período Local Nº aproximado

1991 - 2011 São José dos Campos 200.000 idosos

1995 - 2011 Caçapava 8.000 idosos

1999 - 2011 Campos do Jordão 6.500 idosos

De 1991 a 2011, concluíram o Curso de Extensão e Atualização Cultural, 1.311 alunos.

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3.4 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

Defesa do Meio Ambiente Desde de 2002, a Univap se preocupa com a questão ambiental e desenvolve um trabalho de recuperação ambiental e reflorestamento das margens do Rio Paraíba e recuperação da mata ciliar e de áreas nativas da mata atlântica que circundam nossa região.

Projetos de cooperação com Prefeituras, Órgãos do Governo Federal e de fomento à pesquisa

Em relação à defesa do meio ambiente, a Univap estabelece parcerias com a sociedade por meio de participação nos Comitês Regionais ambientais, projetos de cooperação com Prefeituras e Órgãos do Governo Federal, projetos financiados pelos órgãos de fomento à pesquisa, como listado abaixo. Projeto Crescimento Urbano e Ambiente (FAPESP 2005/03573-5)

Tem como objetivo estudar as condições de crescimento da cidade de São José dos Campos, analisar o impacto dos novos padrões de urbanização surgidos no período 1997- 2010 e as alterações havidas no espaço intra-urbano e a mudanças no uso do solo, tendo como ferramenta de suporte as tecnologias de geoprocessamento. O Projeto é coordenado pela Profª Drª Sandra Maria Fonseca Costa e a sua relevância está no fato de subsidiar a Prefeitura Municipal com informações relacionadas à ocupação do espaço, para que ela possa estabelecer critérios e ações a fim de garantir uma melhor qualidade de vida à população residente. O Projeto tem 2 bolsistas de IC-FAPESP, ainda em atividades e um bolsista de mestrado CAPES-PROSUP. Projeto Educação Ambiental x Recuperação de Áreas Degradadas: Fundamentos para o Desenvolvimento Sustentável (Proc. No. 008/2007) Coordenadora: Profa. Maria Regina de Aquino Descrição: Projeto de Educação Ambiental que utiliza as ações de recuperação adotadas em áreas degradadas pela extração de areia como ferramenta de conscientização dos problemas ambientais. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: ISABEL CRISTINA FRACASSO PÓVOA - Integrante / Eduardo Jorge de Brito Bastos - Integrante / Raquel Facina Monerat - Integrante / Felipe Alves de Brito Bastos - Integrante / Eleasar Carlos Ribeiro Júnior Financiador(es): Fundo Estadual de Recursos Hidricos - Banco do Estado de São Paulo S.A. - Auxílio financeiro, no valor de R$ 134.445,58 Projeto: Conhecer para Conservar - Recuperação de áreas degradadas pela extração de areia Coordenador - Maria Regina de Aquino Silva Descrição: A Fazenda Santana do Poço, no município de Jacareí/SP, na década de 1990, sediou vários empreendimentos relacionados ao processo de extração de areia, apresentando assim alterações significativas da paisagem, no que se refere à qualidade do solo e, consequentemente vegetação, alem da presença de inúmeras lagoas resultantes do processo de mineração. Atualmente, esta área é de propriedade da Fundação Valeparaibana de Ensino (mantenedora da

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Universidade do Vale do Paraíba) que, assumindo as obrigatoriedades legais herdadas dos empreendimentos anteriormente estabelecidos na referida fazenda, propõem um projeto de recuperação e preservação ambiental - Conhecer para Conservar - a fim de restabelecer as características fisiográficas da região. O referido projeto tem por princípio estabelecer a recuperação de ecossistemas degradados, a partir dos conceitos de diversidade de espécies, interação entre espécies e sucessão ecológica. Assim, no que se refere aos ecossistemas terrestres, pretende-se avaliar a recuperação da capacidade produtiva do solo e o desenvolvimento das espécies arbóreas a serem introduzidas no reflorestamento, procurando identificar as que melhor se adaptam ao ambiente degradado, assim como, quanto aos ecossistemas aquáticos, avaliar da qualidade da água (Resolução CONAMA 357/05) das diferentes cavas (lagoas). Integrantes: Silvana Pereira dos Santos - Integrante / Cibele Duccini-Santos - Integrante / Aline de Oliveira Figueiredo - Integrante / Isabel Cristina Fracasso Póvoa - Integrante / Eduardo Jorge de Brito Bastos - Integrante / Paulo Roberto Cordeiro Leone - Integrante / Bruna Russo - Integrante / Marcos Roberto Simão - Integrante / Raquel Facina Monerat - Integrante / Felipe Alves de Brito Bastos - Integrante / Marco Fiori Gama Lobo - Integrante Participação em Comitês e Câmaras Técnicas:

Comitê de Bacias Hidrográficas - Paraíba do Sul – representante titular da Univap: Profa. Dra. Maria Regina de Aquino Silva, Suplente: Profa. Dra. Sandra Maria Fonseca da Costa;

Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social (CT-EAMS) do CBH-SP – Representante da Univap: Profa. Maria Regina de Aquino Silva

COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente) – titular da Univap: Profa. Sandra Maria Fonseca da Costa; suplente: Prof. Mario Valério Filho;

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Memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

No que diz respeito à memória e patrimônio cultural, a Univap possui representantes em comitês de patrimônio histórico e cultural, além de convênios com prefeituras para resgatar a memória das cidades. Representantes no Comitê de Patrimônio COMPACH – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos Representante da Universidade do Vale do Paraíba – Univap: Titular: Profa Dra Maria Aparecida Chaves Ribeiro Papali Suplente: Profa Dra Valéria Regina Zanetti de Almeida Projeto Pró- Memória (Decreto Legislativo nº 32/2003)

Projeto Pro-Memória São José dos Campos Em 2004 teve início uma parceria entre a Univap (através do Laboratório de História), a Câmara Municipal de São José dos Campos e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo. O Projeto foi criado pelo Decreto Legislativo nº 32/2003, considerado de relevância para o Município, pois busca consolidar e difundir para a comunidade a memória e a história de São José dos Campos. O Projeto tem como principal objetivo preservar e disponibilizar para a população do município de São José a documentação histórica existente sobre a cidade em site próprio (www.camarasjc.sp.gov.br/promemoria). Objetiva-se também a produção científica sobre a história da cidade. Hoje, são desenvolvidas as seguintes Linhas de Pesquisas dentro do Projeto:

a) História do Legislativo de São José dos Campos – através das Atas da Câmara, busca discutir a história legislativa da cidade.

b) História da Escola e da Educação de São José dos Campos – busca discutir o cotidiano escolar e disponibilizar documentação das mais antigas escolas de São José, a partir do séc. XIX. Tem também o objetivo de recuperar e memória da educação, através de depoimentos de ex-professores.

c) História da Imprensa – tem como objetivo disponibilizar no site os periódicos do jornal “O Correio Joseense” (1920-1967), os Almanaques da cidade (1905; 1922; 1934;1951), a Folha Esportiva (1938) e o Boletim Médico.

d) História dos Bairros e Planejamento Urbano em São José dos Campos – busca levantar a história dos bairros de São José dos Campos. Esta linha de Pesquisa está ligada ao mestrado em Planejamento Urbano e Regional da Univap.

e) História da Fase Sanatorial – Busca disponibilizar documentação e discutir sobre a fase sanatorial de São José dos Campos, que compreendeu o final do séc. XIX até aproximadamente a metade do século XX.

f) História do Trabalho e da Industrialização: tem o objetivo de recuperar a memória do trabalho, do operariado e da industrialização de São José dos Campos.

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Coordenação do Projeto – Univap Profª Drª Maria Aparecida Papali Profª Drª Valéria Zanetti OBS: O Projeto Pró-Memória São José dos Campos conta com 06 (seis) Estagiários Bolsistas: Alunos do curso de História da Univap Colaboradores – Univap Profª Drª Sandra Maria Fonseca da Costa Prof. Dr. Antonio Carlos Machado Guimarães Profª Drª Maria Tereza Dejuste de Paula Profª Msc. Maria José Acedo Del Olmo Profª Msc. Zuleika Stefânia Sabino Roque Integrantes do Projeto – Câmara Municipal de São José dos Campos José Carlos de Oliveira Héglide Arruda Costa Sérgio Alves Moreira Integrantes do Projeto – Fundação Cultural Cassiano Ricardo Eng. Vitor Chuster Donato Ribeiro Nadia Del Monte Kojio Antonio Carlos Oliveira da Silva Desdobramentos do Projeto Pro- Memória São José dos Campos a) Coleção São José dos Campos: História e Cidade: Patrocínio: Petrobras/ Objetivo: Propõe-se

à publicação de uma coletânea, com uma série de sete edições, com periodicidade semestral, de teor acadêmico, resultante de pesquisas efetuadas junto ao curso de História da Univap, bem como do resultado de investigação do Projeto Pró-Memória, que tem como foco de análise a cidade de São José dos Campos. Os livros reúnem informações acerca da cidade de São José dos Campos, enfatizando suas importantes fases históricas, características de sua população e de sua identidade cultural. Objetiva dar acesso, ao cidadão comum joseense, às informações acadêmicas sobre a história de sua cidade. Já foram publicados o volume I, II, III, IV e V

Projeto Pro-Memória Jacareí

Foi realizado convênio em 2009, entre a Univap e a Fundação Cultural, de Jacareí, com os seguintes objetivos: Realização de ações conjuntas entre a Fundação Cultural de Jacareí “José Maria de Abreu” e a Universidade do Vale do Paraíba, por meio do Laboratório de Pesquisa e Documentação Histórica (IP&D Univap), visando fomentar a cooperação técnica entre as instituições, especialmente para digitalização e divulgação do acervo histórico das Instituições envolvidas. Tem como objetivos: identificar, de forma adequada, todo o acervo histórico das Instituições envolvidas; fortalecer o Arquivo Público do Município – APM; democratizar o acesso às informações históricas, permitindo o acesso público através da Internet, fomentando a produção de pesquisas, projetos e produtos que reproduzam a história do município de Jacareí.

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Coordenação do Projeto – Univap Profª Drª Maria Aparecida Papali Profª Drª Valéria Zanetti Colaboradora – Univap Profª Msc. Maria José Acedo Del Olmo Integrantes do Projeto – Fundação Cultural de Jacareí “José Maria de Abreu” Sônia Ferraz e Alberto Capucci OBS: O Projeto Pró-Memória Jacareí conta com dois Estagiários Bolsistas: Alunos do Curso de História da Univap

Além dos projetos mencionados, dois outros, dentro da mesma temática, está sob análise das respectivas prefeituras e câmaras municipais, para ser iniciado, o Projeto Pro-Memória Rezende. Em 2011 foi criado Centro de História e Memória da Univap-CEVHAP. Organizado pelas Profªs Drªs Maria Aparecida Papali e Valéria Zanetti Objetivos:

- Preservar a Memória e a História da Universidade do Vale do Paraíba; - preservar, em alguns casos, resgatar, a Memória e a História de cada Curso existente na

Univap (Graduação e Pós-Graduação); - preservar a Memória e a História da administração da Univap (Reitoria, Pró-Reitorias,

Diretorias); - constituir, preservar, digitalizar e disponibilizar acervos documentais da Univap, cuidando de

sua organização, tratamento e conservação; - constituir e preservar acervos de documentação oral sobre a história dos Cursos da Univap,

por meio da coleta de depoimentos de docentes, alunos e ex-alunos da Instituição; - levantar, armazenar e preservar, por meio material e virtual, a documentação produzida pelos

Cursos da Instituição, obtendo assim um registro das informações históricas dos respectivos cursos;

- levantar, preservar e digitalizar a documentação iconográfica (fotografias) dos Cursos da Univap;

- guardar e preservar continuamente toda documentação que conta a história dos cursos da Univap, não só a documentação produzida no passado, mas as que estiverem sendo produzidas hoje, para que a preservação da memória dos respectivos cursos esteja sempre atualizada;

- usar como metodologia a Tabela de Temporalidades na guarda de tais documentos; - priorizar a visibilidade externa da Univap, por meio de exposições itinerantes sobre a

memória de seus respectivos Cursos; - divulgar no site da Univap material digitalizado sobre a história dos Cursos da Instituição.

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4. A comunicação com a sociedade

4.1 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap, com sede em São José dos Campos, é uma universidade privada que goza de respeitabilidade da população do Vale do Paraíba, mercê da qualidade que imprimiu à tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade. Isto pode ser verificado:

I- pela demanda nos Processos Seletivos II- pelo número de matrículas III- pela aceitação, da comunidade da região, em parte pelas novas oportunidades

educacionais ofertadas, graças aos novos cursos implantados – o que demonstra o cuidado de proporcionar a educação mais adequada a atender as necessidades da região;

IV- pela qualidade do ensino ministrado, e, como conseqüência, o êxito dos formandos na empregabilidade. Os egressos da Univap, nos concursos públicos recentemente realizados para o magistério Estadual e Municipal, conquistaram os melhores índices de aprovação;

V- pela qualidade do seu corpo docente; VI- pela Assistência Social na área de Educação; VII- pelo elevadíssimo número de entidades e empresas que estabeleceram Convênios

com a Univap; VIII- pela respeitabilidade já conquistada na pós-graduação e na pesquisa, com alunos de

pós-graduação de várias regiões do Estado e do País; IX- pelos serviços prestados, em extensão, às empresas e instituições; e X- pelo considerável número de empresas de inovação tecnológica instaladas no Parque

Tecnológico da Univap. A comunicação da Univap com a sociedade é realizada utilizando-se os recursos da tecnologia da informação. É da responsabilidade da Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação, que interage com os diferentes setores da Universidade e trasnsmite, à sociedade, as informações sobre ela.

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4.2 Comunicação interna e externa.

É da responsabilidade da Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação Acadêmica aperfeiçoar e manter os canais de comunicação considerados permanentes, que interagem com os diferentes setores da Universidade e transmitem à sociedade as informações sobre ela, tais como:

Ações realizadas em 2011, pela Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação Acadêmica

- Apoio à Internet

Pela Internet/Intranet, são disponibilizadas informações sobre a Univap, atividades acadêmicas, recursos humanos e de interesse dos alunos, professores e funcionários de todos os campi, além de informações culturais regionais de interesse da comunidade. O sistema informatizado Univap não é um projeto acabado, mas permanentemente sofre atualizações no sentido de que ele se constitua um veículo de qualidade no provimento do fluxo da informação. É muito utilizada a transmissão via e-mail, para propiciar a comunicação interna da Univap, envolvendo os alunos, funcionários e professores, notadamente entre o coordenador do curso e o aluno. Ainda, assim, a título de redundância faz-se uso de quadros de avisos localizados nos prédios e nas salas de aula.

- Manutenção da Intranet – comunicação interna - Jornal Diálogo Virtual: Tem o objetivo de registrar e informar semanalmente, tudo o

que acontece na Univap. É de leitura agradável, bem ilustrado e conta com a colaboração de toda a comunidade acadêmica. Foram produzidos 38 exemplares virtuais.

- Interação com a mídia local: Há uma via de comunicação entre todos os meios de comunicação da cidade e região, por onde a mídia escrita e falada recebem as informações que solicitam e releases de atividades relevantes à Universidade. Em outubro de 2011 a FVE/Univap assinou um contrato com a Rádio Jovem Pan de São José dos Campos para a veiculação de boletins diários de 1 minuto (segunda a sexta) com o objetivo de apresentar à população o que a Univap desenvolve no meio acadêmico.

- Manutenção de mini-outdoors nos vários campi para transmitir aos alunos e visitantes, avisos e informações sobre as atividades acadêmicas. Foram veiculadas mensagens, nos 11 minioutdoors existentes, com 35 mensagens/comunicados em 2011.

- Registro das atividades dos vários setores da instituição, documentação e organização em arquivo fotográfico dos eventos e atividades de destaque dos alunos, professores e parceiros. Também é documentado o acompanhamento das obras da universidade, visitas, cursos, seminários, palestras, exposições entre outros. Foram realizados 6.947 registros fotográficos.

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- Publicação de livros elaborados por professores e alunos, e escritores que produzem material de interesse da Universidade e da própria comunidade.

Títulos Qtdes.

Antologia de Contos 2010 350

Antologia Poética 2010 350

- Coordenação da Divulgação do Processo Seletivo do primeiro semestre de 2011 - cursos, faculdades escolas e colégios da Univap. Publicação com a impressão e expedição de material gráfico para divulgação de atividades acadêmicas: foram impressos folderes, outdoors e banneres.

- Foi realizado o Concurso de Poesias, Contos e Fotografia que tem por objetivo incentivar a criação artística dos alunos, professores, funcionários administrativos e da comunidade.

- Montagem de exposições itinerantes em várias faculdades e Institutos, para a comunidade da Univap e externa. O objetivo é divulgar as artes nas mais diversas formas, levando a comunidade estudantil e o público em geral a apreciar as obras de renomados artistas e reconhecê-las como parte de nosso patrimônio cultural, despertando a curiosidade e reconhecendo sua função social, bem como estimulando e valorizando a criatividade. Durante o ano de 2011 foram trabalhados 07 temas: Artes, Missões e Viagens, Memória, Natureza, Localidades, Biografias e Fotografia (concurso de Fotografia) num total de 149 exposições;

- Apresentações Musicais: 1 espetáculo com entrada gratuita. - Apoio às Faculdades e Institutos na realização de semanas, palestras, ou seja, em

eventos acadêmicos, no que diz respeito à divulgação: publicação em jornais e revistas, rádios, TV e em outros segmentos da mídia.

- Representação e participação em reuniões de funcionários junto a órgãos da comunidade tais como: Centro de Estudos da Cultura Popular/ Museu do Folclore, Prefeitura e outros.

Atendimento via telefone, e-mail e pessoalmente, a todos aqueles que se dirigem à Univap com assuntos pertinentes à Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação Acadêmica, e entre funcionários, professores e diretores da Instituição e da comunidade.

Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação

Dois aplicativos do Sistema de Controle Acadêmico Lyceum são particularmente importantes no âmbito geral da comunicação interna entre docentes e alunos:

Docente on Line. Aluno on Line.

Através do Docente On Line, o docente passa para o Sistema Lyceum os dados das avaliações individuais (notas e faltas) de cada aluno das turmas de sua responsabilidade, bem como o progresso relativo à cobertura da ementa das respectivas disciplinas. O acesso ao Sistema pode ser realizado com toda segurança e conforto (o acesso é controlado por senhas), via qualquer computador devidamente conectado à Internet.

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Analogamente, por sua vez, o aluno poderá, via Aluno On Line, obter acesso aos seus registros acadêmicos individuais, também com toda segurança e conforto, via qualquer computador devidamente conectado à Internet.

TV Univap

Por meio da televisão, temos desenvolvido as seguintes atividades:

- Participação como TV Universitária/Educativa (TV Univap), no conceito do campo público de Televisão, através da TV a cabo regional, com transmissão para São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Taubaté e Pindamonhangaba, com público potencial aproximado de 100.000 pessoas. A maioria dos programas é produzida pela TV Univap, com a participação direta de alunos dos cursos de Rádio e TV, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e outros, em atividades de extensão ou como laboratório auxiliar de ensino.

- Programas de TV nas áreas de Educação, Ciência, Prestação de Serviços e entretenimento . São 5 programas produzidos em São José dos Campos e um realizado em Brasília (programa “Um Tesouro a Descobrir”), em parceria com a Rede Vida de Televisão. O programa é transmitido semanalmente para mais de 1.400 cidades de todo o Brasil, desde 2005. Nesse programa, são entrevistadas personalidades do Governo Brasileiro nas diferentes áreas do conhecimento e profissionais de reconhecido valor.

- Vídeos sob demanda na Internet. Os programas da TV Univap são disponibilizados, de forma gratuita, para toda a comunidade em sites dedicados na Internet.

- Programas de TV sobre os projetos sociais da Univap, entidades filantrópicas do Município e Região, programas culturais sobre a arte e cultura dos Municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte, veiculados pela TV a cabo e Rede Vida.

- Convênio firmado com o Canal Futura (Fundação Roberto Marinho) para parceria na produção e veiculação de programas na TV a Cabo regional e Canal Futura Nacional.

- Convênio com TV Cultura de São Paulo (Fundação Padre Anchieta) para veiculação de programas da TV e documentários produzidos dentro dos cursos de Rádio e TV e Jornalismo.

- Convênio com TV UNAM, do México, a maior TV Universitária do Mundo, para intercâmbio de programas de TV.

- Suporte à área acadêmica e de pesquisa, nas áreas de Televisão e Convergência das mídias. Treinamento e pesquisa junto ao INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Grupo de Pesquisa de Mídias Experimentais da Univap para a criação de uma TV Web sobre pesquisas climáticas.

O Sistema FVE-Univap de Educação possui estúdios de TV, ilhas de edição, enlaces de microondas, uma unidade móvel de produção e uma unidade móvel de transmissão via satélite, que já serviu, inclusive, ao MEC, em algumas ocasiões.

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Os seminários, congressos e atividades em geral, realizados na Univap, são gravados e veiculados pela TV Univap via cabo, Satélite e Internet.

Capacitação de estudantes dos cursos de Rádio e TV, Jornalismo e Publicidade por meio do Curso Prático de Televisão, realizado se segunda a sexta das 14h às 18h na TV Univap. Os alunos participam ativamente das produções, realizam gravações externas e em estúdio e aprendem todas as funções de uma emissora de televisão. O Curso tem excelentes resultados e facilita o ingresso dos estudantes no mercado de trabalho.

Seminário Virtual Educa Brasil – 02 de junho de 2011

4.3 Ouvidoria

O sistema de Ouvidoria Univap foi criado com o intuito de disponibilizar à comunidade em geral mais um canal de comunicação com a Instituição. Para ter acesso ao sistema o interessado deve acessar o Portal Univap através da URL www.univap.br e clicar no link Ouvidoria. Qualquer pessoa pode registrar suas observações sem a necessidade de se identificar. A mensagem é enviada para o Secretário Geral da Univap, o qual analisa a informação e encaminha para o setor responsável. As trocas de mensagem são armazenadas em um banco de dados, possibilitando ao Secretário Geral acompanhar o conteúdo e o tempo de resposta ao solicitante. Outro ponto importante a ser ressaltado é a possibilidade de análise estatística da atividade desse canal baseada no tipo, destinatário e conteúdo da mensagem.

Em 2011 tivemos 513 manifestações através do sistema de ouvidoria.

A distribuição das manifestações constam a seguir.

Perfil do manifestante:

Perfil Percentual Aluno 35,7

Professor 0,7

Funcionário Técnico Administrativo 0,4

Público Externo 63,2

Tipo de manifestação:

Tipo Percentual Consulta 46,0

Elogio 0,7

Sugestão 6,4

Reclamação 21,1

Outro 25,8

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Distribuição por Campus:

Campus Percentual Urbanova 15,2

Centro 6,8

Villa Branca 0,6

Platanus 2,5

Aquarius 2,7

Nenhum específico 72,2

Situação da manifestação:

Situação/Status Percentual Aguardando posicionamento interno 1,6

Finalizado/Respondido 90,1

Spam/propaganda 8,3

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5 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.

5.1 Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.

Diante das dificuldades econômico-financeiras que diversas IES enfrentam, muitas optaram por restringir a titulação e o regime de trabalho de seus colaboradores; entretanto, a Univap manteve sua política desde sua criação, há 19 anos.

A Univap valoriza o profissional qualificado, seja para compor seu Corpo Docente, seja para compor seu Corpo Técnico-administrativo. Isso pode ser comprovado pelos dados demonstrados nas tabelas abaixo.

5.2 Formação do corpo docente

Titulação do Corpo Docente

Ano Professores

Total Doutores

D Mestres

M D+M

D+M %

Especializados Esp. %

G-Só Graduados

G %

1992 179 17 37 54 30,2 22 12,3 103 57,5

1993 180 23 46 69 38,3 28 15,6 83 46,1

1994 183 26 52 78 42,6 32 17,5 73 39,9

1995 211 34 55 89 42,2 76 36 46 21,8

1996 223 37 68 165 74 85 38,1 33 14,8

1997 235 63 81 144 61,3 79 33,6 11 4,7

1998 236 71 71 142 60,2 69 29,2 25 11

1999 255 69 75 144 56,5 67 26,3 44 17,3

2000 343 79 104 183 53,4 101 29,4 59 17,2

2001 416 86 122 208 50 116 27,9 92 22,1

2002 508 120 159 279 54,9 131 25,8 98 19,3

2003 496 105 141 246 49,6 125 25,2 125 25,2

2004 381 111 134 245 64,3 83 21,8 53 13,9

2005 351 116 128 244 69,5 65 18,5 42 12

2006 403 139 155 294 72,9 65 16,1 44 10,9

2007 379 138 146 284 74,9 53 14 42 11,1

2008 374 133 142 275 73,6 51 13,6 48 12,8

2009 382 142 142 284 74,3 49 12,8 49 12,8

2010 306 122 120 242 79,1 41 13,4 23 7,5

2011 258 120 96 216 83,7 42 16,3 0 0

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Experiência Profissional: Deve-se considerar que parte significativa do corpo docente da Univap dispõe de larga experiência profissional, o que é importante na formação dos alunos, que podem usufruir dessa vivência prática dos professores.

47%

37%

16%

0%

Titulação do Corpo Docente

Doutores

Mestres

Especialistas

Graduados

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5.3 Condições institucionais para os docentes

Regime de trabalho

Ano

Docente em

Tempo Integral

Tempo Integral

%

Tempo Parcial

Tempo Integral +

Parcial Nº

1992 59 33,00 120 179

1993 69 38,30 111 180

1994 71 38,80 112 183

1995 67 31,80 144 211

1996 75 33,60 148 223

1997 89 37,90 146 235

1998 88 34,80 165 253

1999 88 37,30 148 236

2000 123 35,90 220 343

2001 145 34,90 271 416

2002 189 37,20 319 508

2003 213 42,90 283 496

2004 205 53,80 176 381

2005 149 42,50 202 351

2006 156 38,70 247 403

2007 154 40,60 225 379

2008 143 38,20 231 374

2009 130 34,00 252 382

2010 115 37,60 191 306

2011 121 46,9 137 258

47%

53%

Regime de trabalho dos Docentes em 2011

Tempo Integral

Tempo Parcial

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Diagnóstico Periodicamente, apresenta-se para o Sistema Univap de Educação Superior a necessidade de adequar a quantidade de docentes em relação ao número de alunos regularmente matriculados, e melhorar a qualidade dos professores para o exercício da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, de maneira indissociável (art. 207 da C.R.F.B.), sem perder de vista as metas estabelecidas para uma universidade.

1. Cumprir o art. 52 incisos I, II e III da L.D.B - Lei 9.394/96. Art. 52º. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais

de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber.

2. Diminuir, progressivamente, o percentual de docentes especializados. 3. Diminuir o número de docentes em tempo integral, sem vocação para a pesquisa,

mesmo que doutores ou mestres, a fim de reforçar os programas de mestrado e doutorado, aprovados pelo MEC-CAPES.

Em 2011: A Universidade registrou um corpo docente com 120 doutores e 96 mestres, atingindo 216 doutores mais mestres, o que significa afirmar que 83,7% dos docentes da Univap apresentam titulação de doutorado e/ou mestrado. A exigência legal é de 1/3 de professores titulados (doutores + mestres), o que corresponderia a 86 professores. Na Univap, a diferença entre o quadro docente titulado e a exigência legal corresponde a 130 professores.

130x 100%= 151,2% 86

Isto significa que a exigência legal da LDB – Lei n.º 9.394/96 – artigo 52-II é, integralmente, cumprida pela Univap e situou-se 151,2% acima dessa exigência.

Hoje somos 121 docentes em tempo integral, o que corresponde a 46,9% do corpo docente. A exigência legal é de 1/3 de professores em tempo integral, o que corresponderia a 86 professores. Na Univap, a diferença entre o quadro docente integral e a exigência legal corresponde a 35 professores.

35 x 100%= 40,7% 86

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Isto significa que a exigência legal da LDB – Lei n.º 9.394 – artigo 52-III é, integralmente, cumprida pela Univap e situou-se 40,7% acima dessa exigência.

O número de docentes só graduados, que correspondia a 25,2% do número total de docentes em 2003, caiu para zero em 2011.

O número de docentes com especialização, que correspondia a 25,2% em 2003, caiu para 16,3%, em 2011.

A relação do número de alunos de graduação por professor é, em média, de 23 alunos por professor, considerando-se um total de 6.050 alunos matriculados em 2011.

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Pesquisa com os Professores - 2º Semestre/2011

Tem havido trabalho de equipe em torno do Projeto Pedagógico do Curso.

O professor percebe que as atividades docentes são prestigiadas na Univap.

O professor tem recebido apoio da Direção da Faculdade ao trabalho como docente.

57%

15%

28%

Professor

Sim

Não

Parcialmente

57%

15%

28%

Sim

Não

Parcialmente

53%

7%

40% Sim

Não

Parcialmente

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O professor tem recebido apoio da Coordenação do Curso ao trabalho como docente.

O professor tem recebido apoio administrativo ao trabalho como docente.

O professor tem tido os recursos materiais necessários ao trabalho como docente.

83%

2%

15%

Sim

Não

Parcialmente

88%

1% 11%

Sim

Não

Parcialmente

50%

9%

41% Sim

Não

Parcialmente

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Plano de Carreira, Contratação, Promoção e Reclassificação do Docente O plano de carreira do Magistério na Universidade do Vale do Paraíba – Univap foi implantado, a partir da sua criação, em abril de 1992.

Das atividades do Magistério Na Universidade do Vale do Paraíba – Univap, mantida pela Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE, entende-se por atividades do Magistério:

I- as inerentes à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão; II- as inerentes unicamente ao ensino; e III- as inerentes à administração acadêmica.

Dos regimes de trabalho

Os regimes de trabalho do Magistério Superior da Univap são:

I- Regime de Tempo Integral (RTI) – em que o docente deve prestar quarenta horas semanais de trabalho à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, exercida de maneira indissociável.

II- Regime de Dedicação Exclusiva (RDE) – em que o docente deve prestar quarenta horas semanais de trabalho à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, e está proibido de exercer qualquer outra atividade remunerada não vinculada ao sistema FVE – Univap de Educação.

III- Regime de Tempo Parcial (RTP) – em que o docente é contratado por número especificado de horas de trabalho, conforme as necessidades e conveniências da Univap.

Das Categorias docentes As categorias docentes foram estabelecidas à semelhança com as das Universidades Públicas Federais, Lei nº 8.243/91, como segue:

Univap Universidades Federais

Categorias Referências Categorias Referências

Professor titular 19 a 22 Professor titular 1 a 4

Professor adjunto 15 a 18 Professor adjunto 1 a 4

Professor assistente 11 a 14 Professor assistente 1 a 4

Professor especializado 5 a 10 Professor especializado 1 a 4

Professor só graduado 1 a 4 Professor só graduado 1 a 4

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Das Gratificações

Os membros do magistério da Univap, portadores de titulação acadêmica, farão jus a uma gratificação por titulação de:

I- cinquenta por cento, no caso de possuir titulação de Doutorado credenciado; II- vinte e cinco por cento, no caso de possuir titulação de Mestrado, credenciado; e III- doze por cento, no caso de possuir o certificado de Especialização.

As gratificações por titulação não são cumulativas, prevalecendo sempre a maior.

Da contratação docente

A contratação de professor se dá a partir de uma necessidade apontada pelo IP&D e/ou por uma das Faculdades da Univap. O Diretor do IP&D e/ou de uma das Faculdades da Univap coordena o processo de seleção e encaminha o pedido de contratação do candidato selecionado à Reitoria para análise e aprovação.

A contratação de docente para o Magistério Univap, em regime de Tempo Integral, far-se-á, levando-se em conta:

I- titulação acadêmica; II- experiência acadêmica no ensino; III- realizações e trabalhos publicados; e IV- projeto de pesquisa financiado por agência de financiamento.

O candidato poderá ainda ser submetido a outros requisitos, tais como entrevistas, ministrar aulas de graduação/pós-graduação, e outros pertinentes ao seu campo de atuação.

A contratação de docente em regime de Tempo Parcial far-se-á, levando–se em conta:

I- titulação acadêmica; II- experiência acadêmica no ensino.

Do exercício profissional

O exercício profissional dos docentes do Magistério da Univap obedecerá à CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, à legislação do ensino, ao Estatuto e Regimento Geral da Univap e ao Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino.

Da progressão funcional

I- por promoção, a passagem da referência de uma categoria para a referência imediatamente subsequente da mesma categoria;

II- por reclassificação, a passagem de uma categoria funcional para outra categoria.

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Das Férias

O pessoal docente fará jus a trinta dias de férias, gozadas em dois períodos, a saber:

I- um período de dez dias gozados entre 21 de dezembro a 31 de dezembro de cada ano;

II- um período de vinte dias gozados no mês de julho em consonância com o calendário escolar anual.

Políticas de capacitação e de acompanhamento do trabalho docente e formas de sua operacionalização.

A capacitação e acompanhamento do trabalho docente em pesquisa e Pós-Graduação são realizados pelo IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap. A capacitação e acompanhamento do trabalho docente no ensino de graduação são realizados mediante as Faculdades.

As formas de operacionalização incluem:

I- participação em congressos nacionais e internacionais; II- estágio no Exterior; III- bolsas de estudos de pós-graduação stricto-sensu, em nível de mestrado e

doutorado; IV- bolsas CAPES; V- projetos de pesquisas apresentados e aprovados por agências de financiamento; VI- trabalhos publicados em revistas indexadas; VII- orientações de alunos de graduação em iniciação científica; VIII- participação em projetos sociais; IX- orientação de alunos em nível de doutorado, mestrado; e X- participação em ciência e pesquisa tecnológica com empresas de inovação

tecnológica.

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5.4 Condições institucionais para corpo técnico-administrativo

Perfil técnico-administrativo (formação e experiência)

Ano Até Nível

Médio Nível Superior Total

% Nível Superior

1992 122 64 186 34,4

1993 138 69 207 33,3

1994 147 67 214 31,3

1995 193 66 259 25,5

1996 201 74 275 26,9

1997 220 84 304 27,6

1998 207 88 295 29,8

1999 171 93 264 35,2

2000 164 115 279 41,2

2001 188 162 350 46,3

2002 179 197 376 52,4

2003 166 197 363 54,3

2004 146 191 337 56,7

2005 152 208 360 57,8

2006 147 216 363 59,5

2007 138 215 353 60,9

2008 137 192 329 58,4

2009 130 184 314 58,6

2010 121 182 303 60,1

2011 105 170 275 61,8

Diagnóstico

Os dados acima comprovam o esforço da instituição em aprimorar o seu Corpo Técnico Administrativo através da oferta de bolsa de estudos para os cursos oferecidos pela instituição e através da contratação de pessoal com nível de escolaridade superior. Assim é que desde 1995 o percentual de colaboradores com nível superior tem aumentado ano a ano. Nosso novo desafio nesta área será motivar e oferecer apoio para que nossos colaboradores continuem buscando o aperfeiçoamento profissional através dos cursos de Educação Continuada. .

62%

38%

Escolaridade do Funcionário

Nível Superior

Até Nível Médio

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Plano de Carreira e Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo

Das funções

Na Universidade do Vale do Paraíba-Univap, mantida pela Fundação Valeparaibana de Ensino-FVE, entende-se como atuação do corpo técnico-administrativo o exercício das funções de apoio às atividades:

I- administrativas; II- técnicas.

Dos níveis e padrões

As funções do corpo técnico-administrativo compreendem dois níveis:

I- Nível Superior. II- Nível Auxiliar.

I- O nível Superior compreende as seguintes classes e padrões:

Classes Padrões

Sênior 31 a 42

Pleno 21 a 30

Júnior 11 a 20

II- O nível Auxiliar compreende as seguintes classes e padrões:

Classes Padrões

Auxiliar administrativo 1 a 10

Auxiliar técnico 1 a 10

Do regime de trabalho

Na Universidade do Vale do Paraíba-Univap, as atividades do corpo técnico-administrativo são exercidas:

I- Em regime de quarenta e quatro horas semanais. II- De segunda a sábado. III- Nos horários das atividades acadêmicas. IV- Nos campi, mantidos pelo Sistema FVE-Univap de Educação.

Da contratação técnica-administrativa A contratação do técnico-administrativo se dá a partir de uma necessidade apontada pelo chefe de setor, que coordena o processo de seleção e encaminha o pedido de contratação do candidato selecionado à Reitoria, para análise e aprovação.

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Das promoções As promoções obedecerão a um interstício mínimo de dois anos de efetivo exercício profissional no Sistema FVE-Univap de Educação e se dará, de forma alternada, por merecimento e antiguidade, da seguinte forma:

I- As promoções do corpo administrativo ocorrerão nos anos ímpares e do corpo

técnico nos anos pares. II- O número de promoções dependerá dos recursos disponibilizados pela Fundação

Valeparaibana de Ensino-FVE. Nas promoções, serão levados em consideração:

I- Aspectos qualitativos: a) frequência e pontualidade; b) qualidade do trabalho produzido; c) criatividade; d) liderança; e) relacionamento interpessoal; f) responsabilidade; g) organização; e h) disposição em cooperar.

II- Aspectos quantitativos:

a) Formação acadêmica:

1. escola onde fez os cursos; 2. análise dos históricos escolares; 3. experiência na Instituição; e 4. realizações.

São critérios de desempate: I- frequência e pontualidade; II- tempo de serviço na Instituição.

As inscrições às promoções serão abertas no mês de fevereiro de cada ano, da seguinte forma:

I- A análise das promoções será feita por Comissão de Competência nomeada por Portaria do Reitor da Univap.

II- A efetivação das promoções será objeto de Portaria do Presidente da Fundação Valeparaibana de Ensino-FVE.

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Do Exercício Profissional e da Legislação Trabalhista O exercício do corpo técnico-administrativo no Sistema FVE-Univap de Educação obedecerá à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Das férias: O corpo técnico-administrativo fará jus a trinta dias de férias em cada ano, gozadas em 02 (dois) períodos, a saber:

I- Um período de dez dias, gozados no mês de dezembro de cada ano, fora do período escolar;

II- Um período de vinte dias, gozados no mês de julho de cada ano, fora do período escolar.

Compete ao Reitor da Univap fixar os períodos de férias, de acordo com o Calendário Escolar do Sistema FVE-Univap de Educação.

Capacitação do corpo técnico-administrativo

A capacitação do corpo técnico-administrativo far-se-á:

I- pela oferta de bolsas de estudos para o ensino superior, ensino médio e técnico e ensino-fundamental;

II- pelos cursos/seminários de curta duração; III- por meio de treinamentos específicos; IV- outros.

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5.5 Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais

Visando a formação de tutores presenciais e a distância, a Univap Virtual oferece cursos específicos.

Os tutores presenciais ou a distância, dependendo da especialidade do curso, podem já pertencerem ao corpo acadêmico da Univap ou serem contratados como prestadores de serviços. Obrigatoriamente, os tutores passam pelas oficinas de capacitação e recebem manuais de instrução.

5.6 Formação do corpo de tutores a distância e suas condições institucionais

Os cursos, com duração média de 16 horas, têm por objetivo principal capacitar os tutores para que possam atuar na Educação a Distância, mais especificamente mediada pela Internet, de maneira que construam estratégias que favoreçam a interatividade entre aluno-aluno; aluno-conteúdo; e aluno-professor. Visa também a ampliação crítica do conhecimento em relação à Educação a Distância e suas implicações didático-pedagógicas, de interatividade e interação, as mudanças de paradigma envolvidas em ambientes virtuais de aprendizagem, a compreensão do potencial da interatividade para impulsionar processos de aprendizagem. Além disso, visa desenvolver habilidades e competências para a utilização de ferramentas de comunicação em EAD, por meio de estratégias que possam favorecer a interatividade.

A Univap não é credenciada para a oferta de cursos a distância em nível de graduação.

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6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.

6.1 Coerência da organização e gestão da instituição com as políticas firmadas em

documentos oficiais

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap é mantida pela FVE – Fundação Valeparaibana de Ensino, entidade comunitária, sem finalidade lucrativa, filantrópica e de direito privado.

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap teve seu reconhecimento recomendado pelo Parecer CFE 216/92 e concedido pela Portaria Ministerial – MEC nº 510/92, de 1º/4/92.

A FVE tem sua sede e foro no Município de São José dos Campos, e a Univap tem como seu território predominante, de abrangência e de expansão, o Distrito Geoeducacional – DGE-31 – Região do Vale do Paraíba, Litoral Norte do Estado de São Paulo e no território brasileiro.

A Reitoria, órgão executivo superior da tríplice-função (ensino, pesquisa e extensão) da Univap, em todos os níveis, que administra, coordena e fiscaliza todas as atividades da Universidade, é exercida por um Reitor. A Reitoria é auxiliada pelo Vice-Reitor, Assessorias Administrativa e Jurídica, oito Pró-Reitorias, Diretorias Acadêmicas e Administrativas, assim como Colégios (Ensino Médio) e Escolas de Ensino Fundamental.

6.2 Gestão institucional

I- Da Fundação Vale Paraibana de Ensino. (Conforme Estatuto apartir de 07/12/2012)

A Fundação Valeparaibana de Ensino tem por Missão atuar nas áreas da:

Educação;

Pesquisa, Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Inovação Científico-Tecnológica;

Extensão. A Fundação Valeparaibana de Ensino tem por seus Objetivos:

1. Instituir e manter, em qualquer localidade do território nacional: a. Instituições de Ensino Superior – IES’s; b. Instituições de Educação Básica – IEB’s; c. Instituições de Educação a Distância – IED’s; d. Parques Tecnológicos

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2. Estimular a Assistência Social na área de Educação; 3. Desenvolver atividades-meio para obtenção de recursos econômico-financeiros aptos a

manter sua sustentabilidade econômica presente e futura e a garantir a aplicabilidade no fomento de sua missão e objetivos.

São Unidades Estratégicas de Atuação das Atividades-Fim atualmente mantidas pela FVE:

a. Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP; b. Parque Tecnológico Urbanova; c. Colégio Técnico Antonio Teixeira Fernandes; d. Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Prof. Arlindo Caetano Filho; e. Colégio Urbanova; f. Colégio Aquarius; g. Colégio Técnico Villa Branca; h. Colégio Platanus

A Fundação Valeparaibana de Ensino não possui finalidade lucrativa e se caracteriza por ser uma entidade civil de utilidade pública e assistência social na área de Educação. Para tanto:

I- não remunera nem concede vantagens e/ou benefícios pessoais por qualquer forma ou título, direta ou indiretamente, aos integrantes de sua superior administração em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas, sejam eles diretores, conselheiros, sócios, instituidores e/ou benfeitores.

II- aplica suas rendas, seus recursos e eventual superávit, integralmente, no território nacional, na manutenção e no desenvolvimento de sua missão e de seus objetivos institucionais;

III- não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob qualquer forma ou pretexto;

IV- conserva em boa ordem e na forma da legislação pátria os documentos que comprovam a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos e/ou operações realizadas que impliquem modificação de sua situação patrimonial.

No caso de encerramento de suas atividades, o patrimônio remanescente da FVE será destinado a diversa entidade de direito privado sem finalidade lucrativa e com atuação comunitária integralmente voltada integralmente voltada à Educação, Ciência e Tecnologia. Na ausência de entidade do gênero, o patrimônio será destinado a outra instituição que venha a ser criada no Município de São José dos Campos com idêntica finalidade ou, ainda, na impossibilidade desta concretização, ao patrimônio da Municipalidade de São José dos Campos, para utilização em fins educacionais. Da Administração da FVE A FVE e suas Unidades Estratégicas de Atuação obedecerão, dentre outras, as seguintes diretrizes:

a. Observância dos princípios de governança corporativa com valorização das melhores práticas de gestão, da transparência, da exatidão na prestação de contas, da equidade e do cuidado no cumprimento das normas e das leis;

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b. Caráter participativo na elaboração das políticas gerais e em seus desdobramentos em diretrizes e normas operacionais;

c. Prática do planejamento, tanto estratégico corporativo de seu sistema operativo quanto tático operacional de suas unidades;

d. Promoção sistemática da avaliação de desempenho, através do acompanhamento dos custos, produtividade, qualidade e finalidade dos serviços;

e. Fomento de trabalhos em equipes e modelos organizacionais que incentivem o desenvolvimento das pessoas;

São Órgãos Superiores da FVE: a. Conselho Curador; b. Conselho de Administração; c. Presidência; d. Conselho Fiscal;

O Conselho Curador, Órgão Colegiado Soberano da FVE, possui a incumbência de garantir o patrimônio e zelar pelo cumprimento da Missão e dos Objetivos da FVE, impulsionando o planejamento da instituição e fiscalizando o alcance de suas metas. O Conselho de Administração possui a incumbência de garantir a estabilidade econômico-financeira da FVE e zelar pelos valores e propósitos da organização, responsabilizando-se pela formulação e monitoramento das estratégias corporativas, definição das políticas operacionais e controle dos resultados gerados. A Presidência da FVE é exercida por um Presidente que também preside os Conselhos Curador e de Administração, sendo responsável pela direta gestão da FVE, pela integração e coordenação de suas atividades operacionais, cabendo-lhe cumprir as diretrizes administrativas e políticas estabelecidas pelos Conselhos Curador e de Administração. O Conselho Fiscal é o Órgão Autônomo, Consultivo do Conselho Curador, com a incumbência da fiscalização econômico-financeira da FVE. A composição do Conselho Curador obedecerá à proporção de 2/3 (dois terços) de seus membros oriundos da Instituição Mantenedora e de suas Mantidas, e o remanescente 1/3 (um terço) provindo do tecido social e comunitário, assim constituído:

I. 6 (seis) Conselheiros Institucionais: i. O Presidente da FVE, que presidirá o conselho;

ii. 1 (um) Reitor da(s) Universidade(s) mantida(s); iii. 1 (um) Diretor de P&D do(s) Instituto(s) de Pesquisa e Desenvolvimento; iv. 1 (um) Diretor Geral do(s) Parque(s) Tecnológico(s); v. 1 (um) Dirigente Máximo das IEB’s mantidas;

vi. 1 (um) Integrante do Corpo Técnico Administrativo; II. 14 (quatorze) Conselheiros Docentes:

i. 4 (quatro) Diretores das Faculdades que compõem as IESs mantidas;

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ii. 9 (nove) Docentes, pertencentes às IESs mantidas; iii. 1 (um) Docente, pertencente às IEBs mantidas;

III. 10 (dez) Conselheiros Externos, oriundos de diferentes segmentos da Sociedade Civil, sendo selecionados:

i. 1 (um) pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos; ii. 1 (um) pelo ITA;

iii. 1 (um) pela OAB de São José dos Campos; iv. 1 (um) pela ACI de São José dos Campos; v. 1 (um) pela AEA de São José dos Campos;

vi. 1 (um) pelo INPE; vii. 1 (um) pelo Lions Clube de São José dos Campos;

viii. 1 (um) pelo Rotary Clube de São José dos Campos; ix. 1 (um) oriundo da classe discente das IESs mantidas; x. 1 (um) ex-aluno das IESs mantidas.

O Conselho de Administração será constituído pelo Presidente da FVE, e por outros 7 (sete) Conselheiros, com a seguinte composição:

I. 2 (dois) Conselheiros com experiência de governança e gestão; II. 1 (um) Conselheiro com visão estratégica em Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e

Inovação Tecnológica; III. 2 (dois) Conselheiros com capacidade de avaliar relatórios gerenciais, contábeis e

financeiros; IV. 1 (um) Conselheiro com experiência em governança e gestão de projetos; V. 1 (um) Conselheiro com conhecimento e experiência da legislação aplicável às

fundações, às instituições de assistência social na área de educação e sem fins lucrativos. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) integrantes efetivos e 2 (dois) suplentes. São atribuições do Conselho Curador:

I – zelar pela Missão e pelos Objetivos da FVE, exercendo fiscalização sobre seu patrimônio e recursos;

II – cumprir e fazer cumprir o Estatuto da FVE com vistas ao atendimento dos interesses públicos, coletivos e sociais, em consonância com suas finalidades institucionais;

III – aprovar, por maioria qualificada, a criação, incorporação ou extinção, desmembramento ou supressão de instituições mantidas em conformidade com sua Missão e Objetivos, nos termos deste Estatuto;

IV – orientar e fiscalizar o Conselho de Administração em questões administrativas, orçamentárias e disciplinares das entidades mantidas, inclusive mediante a apreciação dos relatórios anuais das UEAs mantidas;

V – escolher e dar posse aos membros do Conselho de Administração, dentre pessoas dos quadros internos ou externos da FVE, nos termos do §1º do art. 27 deste Estatuto;

VI – escolher e dar posse aos membros do Conselho Fiscal, nos termos do §1º do art. 28 deste Estatuto;

VII – escolher e dar posse ao Presidente e Vice-Presidente da FVE, mediante votação secreta dos seus membros, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias e máxima de 90 (noventa) dias em relação ao encerramento do mandato, observado o art. 31 deste Estatuto.

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VIII – coordenar a sucessão entre diferentes gestões; IX - conceder licença aos integrantes dos Conselhos Curador e de Administração, ouvido, neste

caso, o respectivo Conselho; X – aprovar a Prestação de Contas Anual e o Relatório Geral Anual da FVE, no qual conste: a) Balanço Anual da FVE, com seus demonstrativos econômico-financeiros auditados por

empresa de auditoria externa de capacidade reconhecida e submetidos ao parecer do Conselho Fiscal;

b) Relatório Anual das atividades de educação, pesquisa, ciência, tecnologia, desenvolvimento e inovação científico-tecnológica e assistência social executadas por meio de suas mantidas na forma dos seus respectivos Estatutos e Regimentos;

c) Relatório Anual das demais atividades da FVE; XI - decidir sobre os termos da contratação de auditoria externa, avaliar seus relatórios e

recomendações; XII - tomar as providências quanto à oportuna adoção de medidas corretivas ou práticas que

contribuam para uma maior transparência e prestação de contas, inclusive nas instituições mantidas;

XIII - discutir e aprovar o PEI com suas estratégias de ação e programas específicos a serem desenvolvidos, apontando as prioridades que devam ser observadas na promoção e execução de suas atividades, nos termos do §1º do art. 8º deste Estatuto;

XIV – aprovar o Regimento Interno da FVE e de seus Conselhos, além da estrutura organizacional da FVE e suas alterações;

XV – estipular, por maioria qualificada, os percentuais anuais de sua receita ou capital de giro a serem aplicados em seus objetivos primordiais pertinentes à:

a) manutenção de instituições de ensino e cursos educacionais; b) concessão de bolsas de estudo; c) investimentos em laboratórios e equipamentos das unidades de ensino; XVI – determinar as políticas gerais, de despesas, de investimentos, de utilização produtiva do

patrimônio, dos níveis de liquidez da FVE e outras que se fizerem necessárias; XVII – aprovar, por maioria simples, o remanejamento de recursos, transposições

orçamentárias e suplementações desde que as necessidades da FVE o exijam e haja recursos disponíveis, mediante proposta do Conselho de Administração;

XVIII – escolher em votação secreta e sem identificação, por maioria simples, o Reitor e o Vice-Reitor das Universidades e dar posse aos eleitos, para mandato de 4 (quatro) anos e permitida uma única recondução sucessiva, dentre os eleitos em lista tríplice enviada pelo Conselho Máximo da respectiva IES, observando-se o Parágrafo único deste artigo;

XIX – escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das demais UEA-AF educacionais de nível superior, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XX - escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das UEA-AF educacionais de nível básico, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXI– escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das demais UEA-AF, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXII – escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXIII - aprovar, por maioria qualificada, os Estatutos e as Estruturas Organizacionais e alterações, em questões de governança e gestão, das UEA-AF que sejam universidades,

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após deliberação dos respectivos Conselhos Máximos, em conformidade com o §2º do art. 8º deste Estatuto;

XXIV - aprovar, por maioria qualificada, os Estatutos e/ou Regimentos e/ou Estruturas Organizacionais, e respectivas alterações, das UEA-AF que não sejam universidades, e das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica;

XXV – deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da FVE, notadamente sobre sua Missão, seus Objetivos e Patrimônio;

XXVI – aprovar o Plano de Cargos e Salários da FVE, contemplando os docentes e não-docentes que exerçam funções em suas Mantidas sem personalidade jurídica e na administração corporativa da FVE;

XXVII - deliberar sobre alterações no percentual de gastos com a folha de pagamento e pessoal, nos termos do item 2 do inciso XII do art. 25, deste Estatuto;

XXVIII – aprovar a proposta orçamentária anual da FVE, nos termos da alínea b do inciso III do art. 13, deste Estatuto;

XXIX – aprovar a forma de cobertura de déficit no exercício, quando houver, nos termos da alínea ‘g’ do inciso III do art. 13 deste Estatuto;

XXX – definir as alçadas e indicar os responsáveis pelas assinaturas dos documentos referentes ao giro de negócios, tais como cheques, endossos, ordens de pagamento, títulos de crédito e outros atos onerosos, nos termos do art. 24 deste Estatuto.

XXXI – aprovar, por maioria qualificada, o desligamento/destituição de integrantes dos Conselhos (Curador, de Administração e Fiscal) e da Presidência da FVE, e sua substituição nos termos do art. 17 deste Estatuto.

XXXII – deliberar, por maioria simples, sobre a substituição de entidades civis neste Conselho, na hipótese do §2º do art. 21 deste Estatuto.

XXXIII – deliberar sobre eventual destituição e/ou abandono de Conselheiro Externo, nos termos do §4º do art. 21 deste Estatuto.

XXXIV – deliberar sobre a demissão de funcionários do Sistema FVE que forem Conselheiros, nos termos do §5º do art. 21 deste Estatuto.

XXXV – aprovar a realização e rescisão de convênios, contratos, acordos e ajustes que constituírem ônus para a FVE, em valores superiores à alçada prevista ao Conselho de Administração, e aqueles que constituem alienação de bens imóveis da FVE e/ou estabelecer as regras pertinentes, observando-se os demais dispositivos deste Estatuto;

XXXVI – deliberar, por maioria qualificada, quando for o caso, sobre um percentual ou montante de sua receita ou capital de giro para investimentos em suas Mantidas, inclusive nas UEA-AM, e/ou para a criação de um fundo financeiro para a execução dos Objetivos e Missão da FVE, observado o disposto no §5º do art. 9º deste Estatuto.

XXXVII – deliberar sobre os casos omissos no presente Estatuto. XXXVIII – implantação de escritórios de representação em outros Municípios e Unidades da

Federação; XXXIX - alienação a qualquer título, arrendamento, oneração ou gravame, total ou parcial,

sobre os bens imóveis da FVE e das marcas do Sistema FVE, seja por meio de permuta, venda, troca, doações com encargos ou quaisquer outras operações que apresentem vantagens à FVE;

XL – propostas de empréstimos que onerem os bens imóveis da FVE, a serem apresentados a entidades de financiamento;

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XLI – criação de fundos financeiros e de participação, após recomendação do Conselho de Administração;

XLII– participação da FVE no capital de outras empresas, cooperativas, condomínios ou outras formas de associativismo, cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE, após manifestação do Conselho de Administração;

XLIII – participação da FVE em projetos urbanístico-imobiliários, em parceria com outras empresas ou grupos empresariais, cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE, após manifestação do Conselho de Administração, na forma deste Estatuto;

XLIV – aquisição de bens imóveis e direitos a eles relativos, com permuta vantajosa à FVE, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XLVI – realização e rescisão de convênios, acordos, ajustes e contratos que constituírem alienação de bens imóveis da FVE, bem como estabelecer as regras pertinentes;

XLVI – criação, incorporação ou extinção de Instituições mantidas, que sejam Organizações Sociais – OS, Associações Civis, Empresas ou outras Fundações, em conformidade com a Missão e Objetivos da FVE, na forma da lei e nos termos deste Estatuto;

XLVII - extinção da FVE na forma deste Estatuto (§1º e §2º do art. 2º, deste Estatuto); XLVIII – aprovação do Estatuto da FVE e de suas eventuais e posteriores alterações.

São atribuições do Conselho de Administração:

I – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno, no que lhe competir, bem como as normas e deliberações do Conselho Curador, velando pelo prestígio e imagem da FVE e sugerindo medidas que a resguardem;

II - expedir normas operacionais e administrativas necessárias às atividades da FVE, dentro de sua competência;

III - sugerir políticas gerais e de gastos, avaliar investimentos, níveis de liquidez da FVE e utilização produtiva do seu patrimônio, para apreciação do Conselho Curador;

IV – analisar e emitir parecer, no primeiro trimestre de cada ano, sobre a Prestação de Contas do exercício anterior, acompanhada dos Relatórios das Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes e Relatórios de Atividades das Mantidas e demais atividades da FVE, encaminhados pelo Presidente da FVE, para serem submetidos ao Conselho Curador, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto.

V – analisar e dar parecer sobre as propostas orçamentárias anuais e plurianuais e acompanhar a execução orçamentária, propondo ao Conselho Curador o remanejamento dos recursos, transposições orçamentárias ou suplementações, nos termos da alínea c do inciso III do art. 13, deste Estatuto, para que sejam submetidos ao Conselho Curador;

VI - referendar o PEI da FVE, encaminhado pelo Presidente para que posteriormente seja submetido ao Conselho Curador para aprovação, nos termos do §1º do art. 8º, deste Estatuto;

VII – aprovar os PTOs das Mantidas, elaborados como desdobramentos do PEI; VIII – deliberar sobre propostas de empréstimos a serem submetidas às instituições de

financiamento, quando não se relacionem à gestão financeira rotineira da FVE, dentro dos limites de alçada definidos previamente pelo Conselho Curador. Quando houver previsão de garantia contratual com alienação de imóveis, inclusive permuta, emitir parecer para ser submetido ao Conselho Curador;

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IX – deliberar sobre aplicações econômico-financeiras e investimentos que permitam que a FVE incremente o seu patrimônio e o seu superávit, opinando sobre a criação de fundos com finalidades específicas e regulando sua utilização;

X – analisar e dar parecer sobre o Regimento e Estrutura Organizacional da FVE, das UEA-AF que não sejam universidades e das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica, a fim de ser submetido ao Conselho Curador, nos termos do inciso XXIV do art. 19, deste Estatuto;

XI – deliberar sobre as políticas de controles internos; XII – determinar a política de Pessoal da FVE e acompanhar os gastos com a folha de

pagamentos de Pessoal e encargos para que não ultrapasse a 65% (sessenta e cinco por cento) da sua receita bruta anual para garantia da capacidade de investimentos, observando-se que:

1) não serão computados nos cálculos do referido percentual: a) valores pagos no ano decorrentes de rescisão de contrato de trabalho e respectivas

indenizações; b) valores eventualmente utilizados para incentivo a demissão voluntária; c) valores e pagamentos de condenações trabalhistas de ações transitadas em julgado; 2) excepcionalmente, mediante deliberação por maioria simples do Conselho Curador, o

percentual previsto neste inciso XII poderá ser alterado; XIII – dar parecer sobre a escolha e destituição de Dirigentes Máximos: a) das UEA-AF de nível

superior (inciso XIX do art. 19), exceto das Universidades; b) das IEB (inciso XX do art. 19); c) das demais UEA-AF (inciso XXI do art. 19); d) das UEA-AM (inciso XXII do art. 19), que não tenham personalidade jurídica, bem como sugerir as respectivas remunerações;

XIV – contribuir, coletiva ou individualmente, no que lhe couber, por todos os meios, para o êxito da organização e o cumprimento de sua Missão e Objetivos e, de modo particular, dos objetivos sociais, colaborando com os demais órgãos de direção da entidade;

XV – deliberar sobre a realização e rescisão de convênios, contratos, acordos e ajustes, que constituam ônus dentro de sua alçada, e/ou obrigações e/ou compromissos para a FVE, submetendo ao Conselho Curador quando houver previsão de alienação de bens imóveis, inclusive por permutas, observando-se os demais dispositivos deste Estatuto;

XVI – aprovar os valores dos serviços prestados pela FVE e suas Mantidas, exceto aquelas com personalidade jurídica própria;

XVII – aprovar o Plano de Atendimento de Assistência Social na área de Educação, em consonância com a legislação vigente;

XVIII – fiscalizar e supervisionar a governança e gestão da FVE e outros assuntos, na área de sua competência.

XIX – analisar e dar parecer sobre a proposta orçamentária para o ano seguinte, nos termos da alínea b do inciso III do art. 13, deste Estatuto.

XX – analisar e dar parecer sobre a proposta da Presidência relativa à cobertura de déficit no exercício, quando houver, para submeter ao Conselho Curador, nos termos da alínea g do inciso III do art. 13, deste Estatuto;

XXI – analisar e dar parecer sobre os documentos referentes ao giro de negócios, tais como cheques, endossos, ordens de pagamento, títulos de crédito e outros atos onerosos, sugerindo ao Conselho Curador as pessoas responsáveis pelas assinaturas e as alçadas, nos termos do art. 24, deste Estatuto;

XXII – analisar e dar parecer sobre o desligamento/destituição de integrantes do Conselho

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Fiscal e da Presidência da FVE e sua substituição, nos termos do art. 17, deste Estatuto; XXIII – elaborar o plano de cargos e salários e regulamentar os procedimentos para seleção e

contratação de pessoal, nos termos do §1º do art. 35, deste Estatuto; XXIV – analisar e dar parecer sobre um percentual ou montante de sua receita ou capital de

giro para realizar investimentos em suas Mantidas, inclusive nas UEA-AM, e/ou para a criação de um fundo financeiro para a execução dos seus Objetivos e Missão, observado o disposto no §5º do art. 9º deste Estatuto;

XXV – analisar e dar parecer, no primeiro trimestre de cada ano, sobre o Relatório das Atividades e o Balanço do exercício anterior, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto, para encaminhamento ao Conselho Curador.

XXVI – elaborar seu Regimento Interno e submete-lo à aprovação do Conselho Curador; XXVII – resolver os casos omissos ou controversos, na área de sua competência; XXVIII – analisar e dar parecer sobre a participação da FVE no capital de outras empresas,

cooperativas, condomínios ou outras formas de associativismo, bem como implantar empresas cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE;

XXIX – analisar e dar parecer sobre a participação da FVE em projetos urbanístico-imobiliários, em parceria com outras empresas ou grupos empresariais, cujas atividades interessem aos objetivos da FVE;

XXX – analisar e dar parecer sobre alienações de imóveis, bem como quaisquer medidas que lhe imponham ônus reais;

XXXI – analisar e dar parecer sobre a aceitação de doações com encargos; XXXII– analisar e dar parecer sobre alterações estatutárias da FVE. XXXIII – propor a criação, incorporação, extinção ou desmembramento de instituições

mantidas, inclusive Organizações Sociais – OS, Empresas, Associações Civis ou outras Fundações, encaminhando ao Conselho Curador para aprovação;

O Presidente da FVE terá as seguintes atribuições:

I – representar ou promover a representação da FVE, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo nomear procuradores;

II – cumprir e zelar pelo fiel cumprimento das disposições legais, estatutárias e regimentais da FVE, no que lhe couber;

III – cumprir, no que lhe couber, as diretrizes da administração e as deliberações do Conselho Curador e do Conselho de Administração;

IV – coordenar as atividades referentes ao fechamento de cada exercício, bem como a Prestação de Contas e Demonstrações Financeiras, interagindo com as Mantidas, para obtenção do Relatório das Atividades, visando o encaminhamento ao Conselho de Administração, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto;

V – exercer todos os poderes de governança e gestão da FVE não expressamente atribuídos aos Conselhos, sendo-lhe facultado, inclusive, contratar, promover, licenciar e demitir empregados, realizar demais movimentações de pessoal, observado o art. 35 deste Estatuto, assim como delegar poderes por atos e/ou outorgar procurações com fins específicos.

VI – convocar e presidir os Conselhos Curador e de Administração; VII – apresentar ao Conselho de Administração a proposta orçamentária para o ano seguinte,

nos termos da alínea b do inciso III do art. 13 deste Estatuto;

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VIII – coordenar a elaboração do PEI e dos PTOs, interagindo com as Mantidas, e encaminhá-los para aprovação pelo Conselho de Administração, nos termos do §1º do art. 8º e demais dispositivos pertinentes deste Estatuto;

IX – propor ao Conselho de Administração remanejamento de recursos, transposições orçamentárias e suplementações, desde que as necessidades da FVE o exijam e haja recursos disponíveis;

X – propor ao Conselho de Administração a forma de cobertura de déficit no exercício, quando houver, nos termos da alínea g do inciso III do art. 13 deste Estatuto;

XI – submeter ao Conselho de Administração as propostas de convênios, contratos, acordos e ajustes a serem celebrados pela Instituição, quando se tratar de alienação de imóveis ou outro assunto relevante;

XII – propor ao Conselho de Administração os valores dos serviços a serem prestados pela FVE corporativa e suas Mantidas, inclusive cessão de espaços, uso de bens etc., na forma deste Estatuto;

XIII – formular proposta para alteração ou reforma do Estatuto da FVE, quando for o caso. Compete ao Conselho Fiscal, enquanto órgão consultor do Conselho Curador: I – fiscalizar a gestão econômico-financeira da FVE e emitir parecer sobre suas contas,

balanços, documentos, relatórios e demonstrativos financeiros anuais; II- dar parecer sobre assunto de relevância que tenha sido submetido à sua apreciação, por

solicitação do Presidente do Conselho Curador; III – quando considerar necessário, o Conselho Fiscal examinará os livros e registros contábeis

da organização e os documentos que os instruam, podendo recomendar a realização de auditoria externa na FVE.

IV – elaborar seu Regimento Interno e submetê-lo à aprovação do Conselho Curador;

O pessoal da FVE será admitido sob o regime da CLT complementado pela Legislação Brasileira de Educação e por normas internas da instituição e será contratado de forma a se atender aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, transparência, publicidade, eficiência e economicidade entre outros e, preferencialmente, após objetivo processo seletivo.

II- Das Unidades do Sistema Univap de Educação

As Unidades que compõem o Sistema Univap de Educação Superior são: a) Faculdades; b) Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento.

As Faculdades são unidades de Ensino Superior, pluricurriculares, que abrangem uma ou mais áreas do conhecimento, que oferecem cursos de graduação, de pós-graduação lato sensu e de extensão, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, pela comprovada qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade acadêmica.

As pesquisas e a pós-graduação stricto sensu na Univap são desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento, mediante:

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a) investigação científica institucionalizada; b) iniciação científica e/ou trabalho de graduação; c) parceria em projetos de investigação com as Faculdades da Univap, com outras

universidades ou centros, ou ainda com instituições não acadêmicas, privadas ou públicas;

d) extensão de serviços à comunidade; e) participação de pesquisadores em seminários, congressos e outras atividades

pertinentes; f) estágios no País e no Exterior, em centros de excelência; e g) submissão de artigos a revistas indexadas de padrão internacional;

Da Administração

A administração da Instituição é feita pela mantenedora, a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE, e pela sua mantida, a Universidade do Vale do Paraíba – Univap. 1- A administração da Universidade do Vale do Paraíba é exercida pelos seguintes órgãos:

a) Administração Superior

1. Conselho de Integração Universidade-Sociedade. 2. Congregações. 3. Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento. 4. Reitoria.

b) Administração de cada Faculdade.

Diretoria Acadêmica.

c) Administração do IP&D

Diretoria de Pesquisas.

Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas

As Faculdades e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento funcionam em prédios próprios, possuem modernos recursos de informação e comunicação e têm o apoio do CTIC – Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação, criado pela Portaria 6/R/2002, de 1º de março de 2002.

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6.3 Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores

Conselho de Integração Universidade-Sociedade.

O Conselho Superior da Univap é o Conselho de Integração da Universidade com a Sociedade - CIUS. O CIUS, órgão máximo de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional e consultiva da Univap, é constituído por:

I- Membros da Univap a) o Reitor, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de desempate; b) o Vice-Reitor; c) os Pró-Reitores; d) os ex-Reitores e ex-Vice-Reitores; e) um professor do corpo docente permanente de cada Faculdade, com mais de cinco

anos de efetivo exercício na Univap, escolhido dentre os professores titulares, doutores e mestres, indicados pelas Congregações, em listas tríplices, obtidas por processo secreto de escolha, e escolhidos e nomeados pelo Reitor da Univap; e

f) três pesquisadores-doutores, ou mestres, do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento, pertencentes ao Corpo Docente Permanente da Univap, eleitos pelo IP&D, em listas tríplices, obtidas por processo secreto de escolha, e escolhidos e nomeados pelo Reitor da Univap.

II- Membros da Comunidade

a) um ex-aluno graduado que ocupe função de destaque na comunidade, indicado por qualquer membro da comunidade de ex-alunos da Univap, não pertencente ao corpo docente ou técnico-administrativo da Universidade, e escolhido por este colegiado;

b) os Secretários de Educação dos Municípios, nos quais a Univap mantém campus universitário ou unidades educacionais; e

c) um representante do Conselho Deliberativo da Fundação Valeparaibana de ensino, não pertencente aos quadros da Univap.

O Conselho de Integração Universidade-Sociedade obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros, constituída de pessoal docente da instituição.

Ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade compete:

I- criar condições de integração entre os diferentes níveis de ensino, de tal maneira que haja solidariedade e certa área de empenho comum e participação, para a realização de programas que transcendam o âmbito das matérias ou disciplinas dos cursos mantidos pela Univap;

II- criar meios para que a Univap possa atingir o ideal da tríplice-função: ensino, pesquisa institucional e extensão, com excelência acadêmica;

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III- criar canais para aproximar as ações institucionais, no exercício da tríplice-função, das aspirações da comunidade regional, no que se refira ao perfil do mercado de trabalho, às necessidades sócio-econômicas, às tradições culturais e religiosas e às vocações desportivas;

IV- criar condições que permitam que a Univap e a FVE, por sua estrutura e meios de agir, estejam em condições de preservar a sua essencial missão crítica no sentido de salvaguardar, projetar e aperfeiçoar os valores que legitimam sua existência e a vontade de seus instituidores;

V- estabelecer o Plano de Desenvolvimento Institucional da Univap, ressaltando:

a) sua função política, capaz de colocar a Educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte - o DGE-31;

b) sua função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

c) a sua proposta de transformação social, voltada para a realidade da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e

d) o comprometimento da comunidade acadêmica, com o desenvolvimento do País e em especial com a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação.

VI- Buscar a permanente excelência acadêmica, no exercício da tríplice-função, com

poderes para: a) deliberar sobre a proposta orçamentária anual da Univap, com base na receita das

anuidades escolares, destinando, no máximo, 65% (sessenta e cinco por cento) das anuidades com gastos de pessoal mais encargos;

b) administrar o orçamento anual da Univap, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência do Sistema Univap e, em obediência ao rigor administrativo, à Legislação das Fundações, às Leis vigentes e ao Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino;

c) recomendar contratações e dispensas de docentes do corpo docente permanente da Univap;

d) impor racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos humanos, materiais e físicos disponíveis, vedada a duplicação de recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes;

e) buscar, permanentemente, a cooperação entre as unidades congêneres, nacionais e internacionais, com trocas de informações de valor e co-participação de docentes em programas e serviços de interesse comum;

f) buscar a excelência na tríplice-função, como um somatório dos fatores: qualidade do corpo docente, qualidade dos estudantes, qualidade da equipe técnico-administrativa, qualidade dos materiais e equipamentos e qualidade da estrutura física;

g) estabelecer critérios de avaliações internas e externas do Sistema Univap de Ensino, e proceder à avaliação e à divulgação dos resultados para a comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

h) criar condições de integração entre os diferentes currículos dos cursos de graduação;

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i) buscar, permanentemente, o aperfeiçoamento do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, mediante projeto de aperfeiçoamento da Univap; e

j) aprovar o plano de carreira da Univap, vedado qualquer dispositivo que interfira na fixação de remunerações e vantagens pela Mantenedora;

VII- elaborar e reformar o Estatuto da Univap, em consonância com a Constituição da

República Federativa do Brasil, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino, e submetê-lo à aprovação da Mantenedora, para posterior registro no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São José dos Campos - São Paulo - Brasil, e envio ao órgão público competente;

VIII- elaborar e reformar o Regimento Geral da Univap, em consonância com as normas gerais da Educação Nacional e com o Estatuto da Univap;

IX- compor, na sua forma final, o Relatório Geral da Univap, a partir do Relatório dos Conselhos de Ensino e do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento, com relatos da tríplice-função, das atividades econômicas e financeiras, acompanhadas de auditoria externa independente, para posterior encaminhamento ao Conselho Deliberativo da Mantenedora, para aprovação final; finalmente, encaminhá-lo ao Ministério Público;

X- apurar as responsabilidades do Reitor, do Vice-Reitor, dos Pró-Reitores, do Secretário Geral, dos Diretores: de Faculdades, do IP&D e dos órgãos suplementares, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não-cumprimento da legislação de ensino ou deste Estatuto, ou do Regimento Geral, ou de outras normas complementares;

XI- formular a política geral da Univap; XII- zelar pelo patrimônio moral e cultural e pelos recursos colocados à disposição da

Univap; XIII- criar ou extinguir Campus, em conformidade com a legislação; XIV- criar ou extinguir Faculdades e cursos; XV- aprovar a criação e concessão de títulos honoríficos e concessão de prêmios; XVI- deliberar sobre recursos ou representações que forem encaminhadas ao Reitor; XVII- intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos órgãos da Univap, bem como avocar a si

atribuições a ela conferidas; XVIII- decretar, em situações excepcionais, o recesso parcial ou total das atividades

escolares de cada curso ou de todos; XIX- constituir comissões; XX- instituir símbolos, bandeiras e flâmulas no âmbito da Univap; XXI- interpretar o presente Estatuto e Regimento Geral da Univap e resolver os casos

omissos, ouvido o órgão interessado; XXII- estabelecer as normas gerais para organização e para o processo seletivo aos cursos

de graduação; XXIII- elaborar a lista-tríplice para escolha do Reitor e Vice-Reitor, para encaminhamento

à Mantenedora, para escolha final; XXIV- exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas; e XXV- criar novos órgãos Suplementares, fundir, extinguir ou alterar a vinculação dos

órgãos já existentes.

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A Congregação de cada Faculdade é composta:

I- pelo Diretor Acadêmico da Faculdade, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II- pelos Coordenadores de Cursos;

III- por um docente de cada curso de graduação, mantido pela Faculdade, indicado em lista tríplice, dentre os docentes, titulares, doutores e mestres, do corpo docente permanente, em escrutínio secreto, com mais de três anos de efetivo exercício na Fundação Valeparaibana de Ensino, escolhido pelo Diretor e referendado pelo Conselho de Integração Universidade-Sociedade. Quatro é o número mínimo de docentes na Congregação, por Faculdade;

IV- por um representante discente dos cursos de Graduação, mantidos pela Faculdade, com mais de um ano frequentando regularmente a Univap, e escolhido pelos seus pares, em escrutínio secreto, dentre os mais votados, e nomeado pelo Diretor Acadêmico da Faculdade. Um é o número mínimo de representação discente na Congregação, por Faculdade; e

V- por um ex-aluno graduado que ocupe função de destaque na Comunidade, indicado por qualquer membro da Comunidade dos ex-alunos da Univap-FVE, não-pertencente ao corpo docente ou técnico-administrativo da Universidade, e escolhido por este Colegiado em escrutínio secreto, e nomeado pelo Diretor Acadêmico.

VI- Por um funcionário técnico-administrativo.

Parágrafo único. A Congregação obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros, constituída por pessoal docente da Instituição.

À Congregação da Faculdade compete: I- estabelecer, mediante seu projeto pedagógico, a política do ensino no âmbito da

Faculdade, em consonância com o Projeto Institucional da Univap; II- fixar os perfis dos cursos de graduação, orientados por seu Projeto Pedagógico,

fundado no Projeto Institucional, assegurada a consonância com as diretrizes curriculares emanadas do poder público e favorecendo a formação de profissionais, com uma visão ampla e crítica da realidade, garantindo, inclusive, o estímulo à iniciação à pesquisa científica, cultural e tecnológica, com vistas numa ação transformadora da realidade regional;

III- tornar o ensino de graduação generalista e pluralista, admitindo habilitações profissionais específicas, considerando que a base de atuação profissional deve assentar-se em sólidos princípios éticos;

IV- conhecimentos fundamentais das diversas áreas do saber, relacionados com cada profissão;

V- assegurar que os currículos plenos dos cursos de graduação tenham flexibilidade, privilegiem áreas do conhecimento, evitem sua vinculação a uma única linha de pensamento, contenham conteúdos básicos e profissionais essenciais ao desenvolvimento das competências e habilidades que se desejam desenvolver nos estudantes, e contemplem orientações para iniciação científica, estágios, monografias ou TGs e demais atividades que integram o saber acadêmico à prática

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profissional, incentivando inclusive o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar;

VI- criar condições de integração com outros cursos do Sistema Univap, de modo que haja solidariedade e certa área de empenho comum e participação para a realização de programas multidisciplinares;

VII- integrar os currículos plenos com os novos currículos do Ensino Médio, mediante implantação de critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, mediante processo seletivo, com aproveitamento dos melhores estudantes da rede do ensino público e privado da região, com base na sua vocação, criatividade, espírito científico e cultural, inclusive, por meio de orientação vocacional;

VIII- acompanhar os egressos da Univap, concluintes dos cursos da Faculdade, parte integrante do Projeto Pedagógico, de modo a que se possa aferir, também por essa forma, a pertinência e a qualidade dos cursos ministrados;

IX- incorporar, mediante Projeto Pedagógico, os preceitos já tradicionais do Sistema Univap: trabalho sério e perseverante, a busca permanente do aperfeiçoamento, a prática do diálogo, o cultivo da liberdade responsável, o ajustamento à realidade dos estudantes da região, o respeito ao projeto de vida do aluno, de modo que ele possa ser o artífice da sua própria história;

X- zelar para que a Faculdade informe aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação;

XI- zelar pela racionalidade de organização da Faculdade, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais e patrimoniais, colocados à sua disposição, evitando-se a duplicação dos meios para fins idênticos ou equivalentes;

XII- buscar, permanentemente, a cooperação entre unidades congêneres, da Univap, com outras nacionais e internacionais, com trocas de informações de valor;

XIII- aprovar, em sessão especial, a relação anual dos diplomados; XIV- estabelecer as regras e datas para a colação de grau dos alunos; XV- aprovar as normas para o trabalho de conclusão de curso, como um incentivo à

iniciação científica dos seus estudantes;

XVI- aprovar as normas para o estágio supervisionado;

XVII- estimular a criação cultural, o desenvolvimento reflexivo e o espírito científico;

XVIII- zelar para que a excelência acadêmica seja resultado de avaliações internas e externas;

XIX- utilizar-se do ensino a distância na forma da lei, como instrumento de modernização do ensino, por meio de tecnologias inovadoras de comunicação;

XX- discutir e solucionar toda e qualquer questão de ensino, inclusive as oriundas de recursos dos alunos da Faculdade, respeitado o Regimento Geral, e lavrar ata das decisões e enviá-las à Secretaria Geral da Univap;

XXI- apreciar o Relatório Geral da Faculdade, a ser encaminhado ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade, para compor o Relatório Geral da Univap, elaborado pela Diretoria Acadêmica;

XXII- desenvolver programas de pós-graduação lato sensu e extensão;

XXIII- superintender as atividades de ensino;

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XXIV- aprovar o Projeto Pedagógico da Faculdade e dos cursos sob sua responsabilidade; e

XXV- deliberar sobre criação e alteração dos currículos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu; e estabelecer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

6.4 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento.

O Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap tem a seguinte composição:

I- o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IP&D, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II- todo pesquisador doutor, em tempo integral, chefe de grupo de pesquisa institucional consolidada da Univap;

III- um pesquisador externo, de instituição com a qual a Univap desenvolve projeto de parceria ou mantém convênio; e

IV- um pesquisador doutor, em tempo integral, chefe de grupo de pesquisa não-consolidada da Univap; e pelos coordenadores de cursos de pós-graduação stricto sensu.

Parágrafo único. O Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros constituída por pessoal docente da instituição.

Ao Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento, compete: I- adotar todas as providências necessárias para o desenvolvimento de pesquisas e de

pós-graduação em nível de mestrado e doutorado; II- zelar para que a excelência da pesquisa institucional seja um somatório dos fatores:

qualidade dos pesquisadores, qualidade dos estudantes, qualidade dos materiais e equipamentos e qualidade da estrutura física;

III- estabelecer a política de pesquisa e Pós-Graduação da Univap, mediante seu projeto anual e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de Integração Universidade-Sociedade;

IV- incentivar seus pesquisadores para a apresentação de projetos de pesquisa institucional, em instituição de financiamento, nacional e internacional;

V- zelar pela racionalidade da organização do IP&D, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais, colocados à sua disposição, evitando-se a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes;

VI- buscar, permanentemente, a formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado na Univap;

VII- buscar, permanentemente, a cooperação entre universidades, universidades e empresas, em nível nacional e internacional;

VIII- estabelecer as normas de participação de pesquisadores em congressos, seminários, estágios e outros, no País e no Exterior, com ou sem recursos da

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Univap, e encaminhá-los ao Conselho de Integração Universidade- Sociedade, para aprovação;

IX- indicar a forma de alocação de recursos da Universidade em projetos de pesquisa institucional, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência e à excelência acadêmica;

X- aprovar, anualmente, bolsistas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, para solicitação de bolsas em instituições de financiamento ou para financiamento da Univap;

XI- zelar pela obediência ao Estatuto, Regimento Geral, Plano de Carreira e à legislação em vigor;

XII- proceder a avaliações internas e externas das pesquisas desenvolvidas na Univap; XIII- deliberar sobre a criação, incorporação, suspensão, fechamento e número de vagas

de cursos de pós-graduação stricto sensu, ouvidas as Faculdades, quando for o caso;

XIV- aprovar os currículos plenos de pós-graduação stricto sensu; e XV- exercer quaisquer outras atribuições inerentes à pesquisa e pós-graduação stricto

sensu na Univap.

Do Funcionamento dos Órgãos Colegiados

Art. 18. Os Órgãos Colegiados funcionam para deliberar, com maioria absoluta de seus membros, e para decidir, por maioria relativa de votos, excetuados os seguintes casos:

§ 1º Dois terços dos membros do Conselho de Integração Universidade-Sociedade, para alteração ou reforma do Estatuto e do Regimento Geral. § 2º Exigência de votos favoráveis, da maioria absoluta dos membros dos Colegiados, para as eliberações sobre os seguintes assuntos:

I- criação e extinção de Campus; II- alteração e reforma de Regulamentos dos Órgãos da Univap; III- criação, desmembramento, fusão e extinção de Unidades Acadêmicas e Órgãos

Suplementares; IV- criação, incorporação, suspensão, fechamento e número de vagas de cursos ou

habilitações de graduação e cursos de pós-graduação, bem V- como seus currículos; VI- recesso das atividades escolares; VII- controvérsias entre elementos do Corpo Docente e Discente; e VIII- recursos contra decisões de Órgãos Inferiores.

Art. 19. O Conselho de Integração Universidade-Sociedade se reúne, ordinariamente, uma vez por semestre; as Congregações, uma vez por bimestre e o Conselho de Pesquisa e desenvolvimento, uma vez por bimestre.

§ 1º A convocação dos Colegiados é feita por escrito, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou a requerimento de, pelo

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menos, um terço de seus membros, dando-se, em qualquer um dos casos, conhecimento da pauta aos convocados. § 2º Em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado, a convocação poderá ser feita, verbalmente, com antecedência mínima de 24 horas. § 3º A ausência de qualquer membro do Colegiado não impede o funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões. § 4º As reuniões, com datas e pautas fixadas em atas anteriores, dispensam convocações.

Art. 20. É obrigatório, prevalecendo sobre qualquer outra atividade acadêmica, o comparecimento dos membros às reuniões dos respectivos Colegiados.

Art. 21. As deliberações dos Colegiados, que tenham sentido normativo, assumem forma de Resolução.

Art. 22. De cada reunião ou sessão de Colegiado lavra-se ata, que é assinada por todos os componentes do Colegiado, com cópias para a Secretaria Geral e Reitoria.

Art. 23. De ato ou deliberação dos Colegiados, cabe pedido de reconsideração ou recurso no prazo de dez dias úteis, após a comunicação ou publicação do ato ou deliberação em lugar público da Univap.

Parágrafo único. O recurso deverá ser interposto com a devida fundamentação, sob pena de ser considerado rogatório e, por conseqüência, ser indeferido, de plano, pelo Presidente do órgão competente. Da Reitoria

Art. 24. A Reitoria, órgão executivo superior da tríplice-função da Univap, em todos os níveis, que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades da Universidade, é exercida por um Reitor. Art. 25. A Reitoria é constituída dos seguintes órgãos:

I- Gabinete do Reitor; II- Pró-Reitorias; III- Comitê de Diretores de Faculdades e do IP&D; IV- Assessorias Administrativas; e V- Assessoria Jurídica.

§ 1º O Reitor, no impedimento do exercício de suas funções e nas ausências em reuniões, é substituído pelo Vice-Reitor e, na ausência deste, por um dos Pró-Reitores, de livre escolha do Reitor. § 2º Os mandatos do Reitor e Vice-Reitor são de quatro anos, permitida a recondução. Art. 26. São atribuições do Reitor:

I- dirigir e administrar, no âmbito da Univap, os recursos humanos, financeiros e materiais postos à disposição da Universidade pela Mantenedora, visando a busca de excelência na tríplice-função, em todos os níveis;

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II- executar o orçamento anual da Univap, aprovado pelo Conselho de Integração universidade-Sociedade e remetido ao Conselho Deliberativo da Fundação Valeparaibana de Ensino, sua Mantenedora, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência do Sistema Univap e, em obediência ao rigor administrativo, à legislação das Fundações, às leis vigentes, ao Estatuto da Mantenedora e às diretrizes do Conselho de Integração Universidade-Sociedade;

III- dar parecer conclusivo sobre contratações, demissões e licenciamento de pessoal docente e técnico-administrativo, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, respeitado o limite máximo de endividamento de pessoal em sessenta e cinco por cento da receita efetiva das anuidades escolares, incluídos os encargos sociais, e encaminhá-los à Mantenedora para homologação;

IV- apresentar ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade, o Relatório Anual da Univap, com relatos da tríplice-função e, após parecer favorável deste Colegiado Superior, encaminha-lo à Mantenedora para aprovação final e posterior encaminhamento ao Ministério Público, e dar conhecimento à comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte – DGE-31;

V- impor racionalidade de organização da Univap, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais, evitando-se a duplicação de meios para fins idênticos;

VI- fazer cumprir o Projeto Institucional da Univap; VII- escolher, nomear e exonerar Pró-Reitores e assessorias administrativas que compõem

sua administração; VIII- zelar pela obediência das normas do Estatuto, do Regimento Geral, do Plano de

Carreira, da Legislação Educacional em vigor e do Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino;

IX- zelar pela busca permanente do aperfeiçoamento do corpo docente e técnicoadministrativo;

X- buscar, permanentemente, cooperação nacional e internacional, com trocas de informações de valor e co-participação de docentes e técnicos em programas e serviços de interesse comum;

XI- dar posse aos Diretores Acadêmicos das Faculdades, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e aos Coordenadores de Cursos;

XII- fixar o Calendário Geral Anual da Univap; XIII- representar, academicamente, a Univap, interna e externamente; XIV- suscitar a avaliação interna e externa da Univap; XV- opinar sobre os currículos plenos dos diferentes cursos mantidos pela Univap, do ponto

de vista da relação custo-benefício e do projeto institucional, em obediência ao limite máximo de endividamento de pessoal, em sessenta e cinco por cento da receita efetiva das mensalidades escolares;

XVI- sustar, “ad referendum”, atos de órgãos acadêmicos, administrativos ou comunitários, que lhe pareçam contrários aos interesses da Univap, ou infringentes às normas em vigor, e submetê-los ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade para decisão final;

XVII- instituir comissões de assessoramento; XVIII- resolver, em regime de urgência, os casos omissos deste Estatuto ou do Regimento

Geral, “ad referendum” do órgão competente; XIX- firmar convênios;

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XX- pedir reexame de qualquer deliberação dos Colegiados que lhe pareçam contrários ao interesse da Univap ou infringentes às normas que as regem;

XXI- propor concessões ou títulos honoríficos e criação de prêmios; XXII- convocar e presidir o Conselho de Integração Universidade-Sociedade; XXIII- assinar os diplomas dos cursos de graduação, pós-graduação e de títulos honoríficos; XXIV- autorizar pronunciamento público que envolva responsabilidade da Univap; e XXV- exercer quaisquer outras atribuições inerentes ao cargo de Reitor.

6.5 Funcionamento, representação e autonomia dos colegiados de curso

Do Funcionamento dos Colegiados de Curso

O Núcleo Docente Estruturante dos Cursos - NDE é constituído de acordo com a Resolução CONAES nº1 de 17 de junho de 2010.

RESOLUÇÃO Nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 6.° da Lei N.° 10861 de 14 de abril de 2004, e o disposto no Parecer CONAES N.° 04, de 17 de junho de 2010, resolve: Art. 1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. Art. 2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - zelar pela integração curricuIar interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Art. 3º. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE., atendidos, no mínimo, os seguintes: I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso; lI - ter pelo menos 60% de seus membros com titulaçâo acadêmica obtida em programas de pós- graduação stritco sensu; III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; IV - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, Nadja Maria Valverde Viana Presidente Comiissão Nacional de Avaliacão da Educação Superior

Os Colegiados de Curso são constituídos por: docentes da área básica, docentes da área

específica e representante discente; que tratam dos assuntos acadêmicos do curso.

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7 Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação.

7.1 Coerência da Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais

O Sistema FVE-Univap de Educação mantém duas prefeituras dos Campi para a conservação dos espaços físicos, e uma equipe de planejamento: engenheiros civis e arquitetos para projetarem a expansão desses espaços físicos. A escolha de laboratórios e instalações especiais varia de curso para curso e está associada com a grade curricular dos cursos da Univap, em consonância com a diretriz curricular nacional dos cursos, com o projeto pedagógico dos cursos, número de alunos e onde se leva em conta também a relação aluno x montagem experimental e o custo do laboratório.

A atualização dos laboratórios varia de acordo com as novas tecnologias e a manutenção é feita mediante nossas próprias oficinas ou por meio de serviços de terceiros especializados.

A operacionalização dos equipamentos é de responsabilidade dos docentes e técnicos da Univap. Manutenção e conservação das instalações físicas Para a manutenção e conservação das instalações físicas o Sistema FVE-Univap de Educação, dispõe:

I- Uma equipe de engenheiros civis e arquitetos, sendo: - 5 Engenheiros Civis; - 1 Engenheiro Eletricista Eletrotécnico; - 3 Arquitetos de projetos e instalações; - 1 Mestre de obra; - Arquitetos e engenheiros subcontratados para projetos especiais.

II- Dois prefeitos de campi, com equipes de corpo-técnico.

A FVE-Univap mantém, nas diversas unidades e instalações, equipes gerenciadas por meio de prefeitos, vários profissionais que são responsáveis pelas manutenções, pelos transportes internos e externos, pela entrega de correspondência, e pela logística entre as unidades. São eles:

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- 2 Prefeitos;

- 2 Tratadores de piscina;

- 1 Engenheiro Civil; - 5 Tratadores de peixes e animais;

- 4 Motoristas; - 2 Tratoristas;

- 2 Técnicos eletricistas; - 7 Serventes;

- 1 Encanador; - 2 Ajudantes de trabalho rural;

- 2 Encarregados de obras e manutenção; - 8 Telefonistas (próprio e terceirizado);

- 1 Técnico de segurança; - 3 Compradores;

- 1 Médico do trabalho; - 3 Auxiliares de almoxarifado;

- 5 Pedreiros; - 4 Almoxarife;

- 4 Carpinteiros; - 8 Manutenção elétrica (terceirizado);

- 1 Soldador/Serralheiro; - 3 Manutenção de pintura (terceirizado);

- 78 vigias e seguranças (próprio e terceirizado); - 1 Encarregado de segurança escolar;

- 9 Porteiros inspetores de alunos (terceirizado); - 1 Técnico de manutenção; e

- 64 Faxineiras (próprio e terceirizado); - 1 Técnico de manutenção de criadouro conservacionista. - 3 Ajudantes de serviços gerais/manutenção;

III- Empresas de Limpeza - terceirizadas

A manutenção das equipes descritas e de Empresas de Limpeza tem permitido manter as instalações físicas e o ambiente externo com um excelente nível de qualidade. Some-se a isto a colaboração dos alunos que têm respeitado nosso ambiente acadêmico de forma exemplar.

Manutenção e conservação de equipamentos

Além de oficinas: mecânica, de eletrônica e de computação, mantidos internamente pela Universidade, utilizamos também serviços de terceiros especializados, contratados como prestadores de serviços.

Apoio logístico às atividades acadêmicas

A FVE-Univap disponibiliza para as atividades da comunidade acadêmica, a serem realizadas, internamente e externamente, as seguintes instalações, equipamentos e veículos: Equipamento de audiovisual de última geração. Furgão tipo Sprinter 1.

Instalações para atividades ao ar livre. Carros de passeio – 6.

Auditórios equipados com equipamentos audiovisuais. Unidade Móvel de Edição de TV – 1.

Salas-ambientes. Furgões com consultório odontológico – 2.

Salas de projetos educacionais. Carretas para inclusão digital – 5.

Teatro para palestras e conferências. Carreta para assistência jurídica – 1.

Pavilhão de Eventos, para realização de congressos, exposições, feiras.

Carreta para ensino de culinária e corte-costura – 1.

Ônibus para circulação interna. Carreta para ensino de eletricidade básica – 1.

Unidade móvel de transmissão de TV via satélite – 1. Perua Kombi – 1.

Perua tipo Van Sprinter para transporte de alunos – 1. Furgão tipo Fiorino – 3.

Caminhão Mercedes 710 – 1. Carros de passeio médio – 4.

Caminhonetes Ford F 250 e Silverado – 3. Carros de passeio grande – 2.

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CIPA

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) foi instituída na FVE/Univap, no ano de 1994 e funcionava somente no Campus Centro, incluindo as unidades Paraibuna e Castejón. Com a implantação da unidade Urbanova, ocorreu transferência da Direção da FVE e da maioria dos funcionários para essa Unidade. Após 1998, houve a necessidade do desmembramento do todo em unidades. A antiga CIPA foi extinta e criadas novas CIPAs por unidades, conforme o número de funcionários e o grupo de risco a que pertencem, o qual é determinado pela Norma Regulamentadora nº 05 (NR-05), ficando assim distribuídas:

Unidades Representantes do Empregador

Representantes dos Empregados

Castejón 02 0

Paraibuna 04 04

Urbanova 07 06

Aquarius 02 0

Villa Branca 02 0

A CIPA tem papel preponderante na prevenção de acidentes e de doenças decorrentes do trabalho, contribuindo de maneira a tornar compatível a realização do trabalho, com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalho. A CIPA realiza este trabalho por meio de reuniões mensais onde são debatidos os acidentes ocorridos, e as solicitações dos funcionários. Paralelamente à CIPA, existe o SEESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), que conta com um técnico em Segurança do Trabalho, que cuida da implantação de medidas técnicas para eliminação dos riscos de acidentes, e que mantém permanente relacionamento com a CIPA, apoiando-a e treinando-a para que possa desenvolver suas atividades. A CIPA e o SEESMT, em conjunto, realizam anualmente a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), evento prevencionista maior, que vem coroar os trabalhos realizados pelos cipeiros e divulgar os ideais prevencionistas, mediante realização de palestras, oficinas, apresentação de filmes, etc. Esse evento é direcionado aos funcionários, alunos e empresas prestadoras de serviço. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais Em todas as dependências da Univap tem estacionamento e/ou acesso adequado e reservado próximo às edificações para portadores de necessidades especiais.

Toda edificação com mais de um pavimento existe acesso facilitado por rampa, calçada rebaixada e/ou elevador.

Sanitários em todos os pavimentos, para portadores de necessidades especiais, com equipamentos e acessórios de acordo com a norma NBR 9050/ABNT.

Circulações nas edificações com largos corredores, facilitando a locomoção e acesso aos vários ambientes.

Locais de reunião com espaços reservados facilitando a acessibilidade.

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Equipamentos Acesso a Equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, Internet e Intranet. A Univap, pela Portaria nº 6/R/2002, de 1º de março de 2002, criou o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC e contratou pessoal qualificado, com a finalidade de implantar a informatização do Sistema FVE – Univap de Educação, por meio de redes de comunicação. Nomeou o Prof. Dr. Cláudio Roland Sonnemburg, Diretor do Centro, em regime de dedicação exclusiva.

O sistema implantado permite o acesso da comunidade acadêmica e acesso à Internet e Intranet em todos os campi e o atendimento ao artigo 47 - § 1º da LDB – lei 9.394/96, com acesso pelos estudantes aos programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, e aos recursos disponíveis e aos critérios de avaliação.

Graças à pós-graduação stricto sensu, a Univap conquistou o acesso ao portal da CAPES que é muito utilizado pelos estudantes de doutorado/mestrado e pesquisadores da Univap.

A Univap tem feito, ainda, investimentos significativos em recursos audiovisuais, tais como “data-shows”. Hoje, todas as Faculdades já contam com esses recursos audiovisuais.

O uso dos data-shows já está generalizado nos anfiteatros, sendo que a grande maioria dos docentes já incorporou a nova tecnologia em suas aulas como recurso da aprendizagem.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

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7.2 Instalações Gerais

Resumo Global dos Campi

Unidades

Total Acadêmicas Administrativas Uso Comum

Área Do Terreno

(m²)

Área Construída

(m²)

Salas de Aula Projetos e Auditórios

Laboratórios Biblioteca Diretoria Coord.

de Cursos

Salas de

Prof.

Secretaria e/ou

Tesouraria

Circulações e

Hall

Sanitários e/ou

Vestiários Outras

Campus Castejón 8.337,00 6.554,81 2.476,22 576,59 393,42 51,21 168,00 67,97 196,99 1.219,04 187,74 1.217,63

Campus Paraibuna 30.254,00 22.314,35 5.298,20 3.845,80 314,12 95,69 104,00 224,14 419,35 3.920,43 765,82 7.326,80

Campus Urbanova 5.821.469,00 269.625,99 32.647,07 27.773,43 2.200,81 2.926,05 679,60 1.469,39 2.499,66 18.463,32 4.096,47 176.870,19

Campus Villa Branca 63.785,32 21.117,13 5.631,57 1.263,96 555,44 179,46 114,39 264,16 404,87 4.675,18 571,91 7.456,20

Campus Aquarius 8.541,94 14.428,30 4.148,42 1.137,98 465,73 203,28 269,16 288,07 242,17 3.176,80 490,83 4.005,86

Campus Caçapava 100.000,00 4.200,74 1.452,70 465,78 86,65 151,46 0,00 66,66 338,02 1.251,93 189,21 198,33

Campus Campos do Jordão 153.375,00 8.053,59 1.332,76 811,91 228,36 41,11 589,06 78,64 179,93 1.057,62 583,68 3.150,52

TOTAL 6.185.762,26 346.294,91 52.986,94 35.875,45 4.244,53 3.648,26 1.924,21 2.459,03 4.280,99 33.764,32 6.885,66 200.225,53

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7.3 Instalações gerais nos pólos para educação a distância

A Univap Virtual No dia 12 de dezembro de 2009, através a Portaria publicada no DOE Proc. 254/2009 o Colégio Técnico Antonio Teixeira Fernandes, um dos colégios do Sistema FVE-Univap de Ensino, obteve credenciamento para a oferta de cursos de Nível Médio na modalidade a distância. Ambos pedidos de credenciamento previam somente pólo no campus sede do Colégio e da Universidade respectivamente. A Univap Virtual foi criada em 2006 com o objetivo de padronizar e estabelecer bases para a política e para a gestão da Educação a Distância na Instituição e oferecer às comunidade acadêmicas e corporativas os recursos didáticos e tecnológicos necessários para a oferta de cursos nas modalidades a distância, semi-presencial e presencial. Suas principais ações abrangem:

Definição de políticas e metodologias para a oferta e gestão de cursos e disciplinas apoiadas pela nova tecnologia;

Capacitação de professores e técnicos para o uso pedagógico das novas tecnologias;

Promoção de suporte tecnológico ao ensino presencial;

Promoção da preparação de professores para criar conteúdos e atividades padronizadas para educação a distância;

Formação de professores tutores encarregados do atendimento aos alunos;

Desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à educação a distância;

Desenvolvimento e virtualização de conteúdos em parceira com as Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE;

Treinamento de técnicos que atuem nos serviços de secretaria e monitoria;

Desenvolvimento de pesquisas na área. A Univap Virtual desenvolveu uma metodologia de produção de conteúdo fortemente baseada em processos que garantem a qualidade final do projeto. A metodologia criada é centrada em cinco fases principais: análise, planejamento e desenvolvimento instrucional, pré-produção, produção e integração. Todas essas fases são acompanhadas pela equipe pedagógica que interage com os professores conteudistas desde o início do processo de seleção e desenvolvimento do conteúdo até a fase de integração e testes. Outra atribuição da Univap Virtual é a gestão do Ambiente Virtual de Aprendizagem (moodle) o qual está integrado aos sistemas de gestão acadêmica da instituição. A execução e a gestão acadêmica do curso/disciplina continuam sob responsabilidade das Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE. Estrutura Organizacional da Univap Virtual

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Visando o atendimento de todas as unidades acadêmicas e administrativas mantidas pela FVE, estrategicamente, a Univap Virtual é uma unidade ligada diretamente à Reitoria da Univap e sua estrutura organizacional interna é apresentada na Figura a seguir:

Direção

Secretaria e

Logística

Produção de

Conteúdo

Gerência

Tecnológica

Gestão

Acadêmica

Coordenação

de Cursos

Coordenação de

Disciplinas

Produção

Multimídia

Desenho

Instrucional

Desenho Gráfico

Programação e

Integração

Infraestrutura

Suporte

Áudio / Vídeo

Conteudista

e Tutor

Pesquisa

Diagramação/

Editoração

Conteudista

e Tutor

Revisão

Desenvolvimen-

to

Avaliação

Organograma Univap Virtual

Localização e Infraestrutura Com modernas instalações, ocupando 260m2 de área privativa, a Univap Virtual está instalada dentro do Parque Tecnológico da Univap. O ambiente oferece uma área para pesquisa e desenvolvimento de software, para produção e revisão de conteúdo, uma sala para reuniões e um estúdio para produção e edição de som e imagem. A instalação da Univap Virtual dentro do Parque Tecnológico da Univap tem como principal objetivo promover a permuta de tecnologias e metodologias entre as empresas de cunho tecnológico instaladas no local. O Parque Tecnológico Univap tem uma área construída de 19.000 m2, abrigando mais de 30 empresas. O Parque Tecnológico coloca á disposição de todos seus parceiros uma completa infraestrutura, nas quais pode-se destacar as salas para reuniões, auditórios, sala de vídeo e teleconferência, biblioteca, salas para treinamento, etc., ampliando consideravelmente a infraestrutura física da Univap Virtual.

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A Univap Virtual é provida de uma estrutura privilegiada de hardwares e softwares visando a execução dos procedimentos necessários ao planejamento, construção, oferta e gestão de disciplinas/cursos ofertados na modalidade semi-presencial e a distância. Tal estrutura conta com computadores servidores conectados a sistemas de geradores de energia para garantir o acesso ao sistema de EaD 24 horas por dia. O Centro de Tecnologia da Informação e da Comunicação (CTIC) é a unidade organizacional responsável pela rede de comunicação da Instituição. Os Números da EaD A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu, através da Portaria nº. 125 publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008. No dia 12 de dezembro de 2009, através a Portaria publicada no DOE Proc. 254/2009 o Colégio Técnico Antonio Teixeira Fernandes, um dos colégios do Sistema FVE-Univap de Ensino, obteve credenciamento para a oferta de cursos de Nível Médio na modalidade a distância. Ambos pedidos de credenciamento previam somente pólo no campus sede do Colégio e da Universidade respectivamente. Números de disciplinas abertas no Ambiente Virtual de Aprendizagem O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema de gestão da aprendizagem que possibilita maior interação entre professores e alunos, além de facilitar o desenvolvimento de trabalhos, fóruns de discussões, execuções de tarefas com datas programadas, vídeos, entre outras atividades. A plataforma Moodle, uma das mais utilizadas no mundo, foi adotada pela Univap por sua simplicidade e eficiência no desenvolvimento dos trabalhos e de navegação para os novos usuários. A Univap começou a utilizar AVAs em 2003, sendo uma das primeiras Universidades da região a utilizar sistemas virtuais com intuito de disseminar e democratizar o acesso aos conteúdos educacionais. O AVA pode ser utilizado para o gerenciamento de cursos totalmente a distância, semipresencial ou como apoio aos cursos presenciais.

Disciplinas da Graduação abertas no AVA

2010 2011

117 345

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Recursos Humanos A equipe da Univap Virtual caracteriza-se por ser multidisciplinar e composta por profissionais capacitados para defender o uso combinado e harmônico das tecnologias da informação e da comunicação. É importante considerar uma equipe composta por tantos profissionais quanto seja necessário para atender totalmente seu organograma e a demanda de tarefas impostas pela instituição. A quantidade de pessoas envolvidas na equipe varia de acordo com o projeto em andamento e a previsão orçamentária. Os profissionais envolvidos na elaboração e execução do curso/disciplina podem ser contratados pelo regime CLT, como prestadores de serviço ou como estagiários. Procedimentos visando a capacitação e atualização da equipe são planejados e aplicados periodicamente. A proposta de ampliação da equipe está diretamente ligada aos projetos previstos.

Recursos Tecnológicos Devido à pluralidade cultural e diversidade sócio-econômica que abrange os alunos de um curso a distância, é muito importante que a unidade responsável pela EAD esteja capacitada para produzir desde os mais avançados materiais didáticos em diversas mídias. Cada recurso utilizado – material impresso, vídeos, programas televisivos, radiofônicos, videoconferências, páginas web e outros – precisam ter sua própria lógica de concepção, de produção, de linguagem, de uso do tempo. A equipe da Univap Virtual deve defender o uso combinado e harmônico das tecnologias, desde que o aluno alvo tenha acesso à ela. Atualmente, a Univap Virtual dispõe dos seguintes equipamentos:

Quantidade/Descrição 21 Computadores Dell Optiplex GX620 2 Gravadores de DVD LG GSA - H20W

3 Computadores Dell PowerEdge 840 1 Duplicador de CD/DVD de 10 baias

1 Computador Dell Optiplex GX240 2 Roteadores D-Link DES 1024D

4 Computadores Dell Optiplex 755 1 Câmera fotográfica Sony DSLR-A100K

1 Notebook Dell XPS M1330 1 Switch Micronet SP624R

2 Notebooks Dell INSPIRON 1525 2 StorCenter Iomega iX2 Network Storage

2 Notebooks Dell Latitude E4300 1 Scanner TM-S1000

1 Impressora HP Officejet J5780 1 Filmadora Digital Panasonic AG-HMC70P

1 Impressora HP Deskjet 3845 2 Iluminador Set Light 1000W com Difusor e tripé

1 Impressora HP Color Laserjet 3600n 1 Dolly Ref. 9911 marca E-Image

1 Impressora Epson Stylus Photo R290 2 Microfone de Lapela sem fio Sony UTX-B2

1 Scanner HP Scanjet 8350 1 Cartão de Memória Panasonic SDHC 32 GB

1 Mouse Pen Tablet Genius Mousepen 8X6 5 Chroma Key 1,40m x 5m

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7.4 - Bibliotecas: acervo serviços e espaço físico

Acervo

Universidade do Vale do Paraíba

Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas

Livros Periódicos Vídeos CD Roms

Áreas do Conhecimento

Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra

6.385 11.053 100 126 101 108 37 58

Ciências Biológicas 4.625 8.999 107 124 48 53 45 70

Engenharias 7.188 10.539 215 159 50 54 60 63

Ciências da Saúde 3.767 6.657 272 217 25 28 33 40

Ciências Agrárias 470 811 24 10 5 5 0 0

Ciências Sociais Aplicadas

17.432 29.186 644 151 126 144 44 68

Ciências Humanas 12.869 19.644 282 45 157 163 39 55

Linguística, Letras e Artes

14.875 19.912 90 29 1.171 1.239 101 135

Outros 1.180 1.925 205 41 5 5 30 41

Total 68.791 108.726 1.939 902 1.688 1.799 389 530

Utilização

Nome Tipo Wireless Assentos

disponíveis Empréstimos

Empréstimos entre

bibliotecas Comut Acervo

Biblioteca Central Universitária Sim 203 17.621 207 0 82.086

Biblioteca Setorial FEAU Universitária Sim 46 7.443 35 0 25.027

Biblioteca Setorial IPD Pesquisa Sim 34 1.067 72 27 15.717

Posto de Serviço CTI Escolar Sim 84 8.353 56 0 16.639

Biblioteca Setorial Aquarius Universitária Não 71 3.649 12 0 18.855

Posto de Serviço Platanus Escolar/Universitária Sim 52 1.893 0 0 3.925

Biblioteca Setorial Villa Branca Escolar/Universitária Sim 109 9.850 6 0 22.135

Biblioteca Setorial Direito Universitária Sim 136 19.445 6 0 21.009

Espaço físico O Sistema FVE-Univap de Educação mantém o Sistema de Bibliotecas da Univap - SIBI, com uma Biblioteca Central no Campus Urbanova e sete Bibliotecas Setoriais. As instalações contam com um ambiente adequado para estudos individuais e em grupo. A Biblioteca Central oferece também aos usuários uma ampla sala de leitura, sala de multimídia com computadores ligados à Internet, sala de vídeo e cabines individuais de TV e vídeo.

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São mantidos convênios com bibliotecas e centros de documentação de outras instituições, permitindo assim uma melhoria na qualidade da informação oferecida. O acesso ao acervo é feito via terminais localizados próximos ao balcão de atendimento ou pela Internet, meios pelos quais os usuários podem também consultar ou renovar os empréstimos. O SIBI acessa o Portal de Periódicos da CAPES. Iniciado no ano 2000, o Portal oferece acesso ao texto completo de revistas científicas e tecnológicas, acesso à bases de dados referenciais e de

resumos, a patentes, estatísticas e importantes fontes de informação com acesso gratuito na Internet, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Atualmente conta com aproximadamente 11.419 títulos de periódicos.

Rede de informação

O conjunto de Bibliotecas da Univap utiliza o Sistema Pergamum, que gerencia todas as atividades desenvolvidas pelas Bibliotecas, e liga-se a 145 instituições com, aproximadamente, 800 bibliotecas que trabalham de forma cooperativa. O acesso ao acervo é feito pelo site: http://biblioteca.univap.br. A consulta ao acervo e a renovação podem ser feitos à distância, via computador. Para agilizar a pesquisa das dissertações e teses, o Sistema de Bibliotecas disponibiliza este tipo de material em texto completo. A atualização do acervo é feita com base nas solicitações dos diretores, dos coordenadores de cursos, professores e alunos. A FVE-Univap tem como prática destacar uma verba significativa em seu orçamento para custeio e atualização do acervo de suas Bibliotecas. Políticas institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização. A atualização do acervo é feita com base nas solicitações dos diretores, dos coordenadores de cursos, professores e alunos. A FVE-Univap tem como prática destacar uma verba significativa em seu orçamento para custeio e atualização do acervo de suas Bibliotecas. Empréstimos efetuados em 2011

Empréstimos

Circulação de materiais 2011

CTI Platanus Central FEAU IP&D Direito Aquarius Villa Branca

8353 1893 17621 7443 1067 19445 3649 9850

Devoluções 8264 1856 17032 7155 1083 18934 3548 9718

Renovações pela Internet

458 378 14985 5919 640 11252 2517 7077

CTI – Colégio Técnico Industrial FEAU – Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Aquarius – Campus Aquarius (Faculdade de Educação e Artes) Platanus – Campus Platanus - Campos do Jordão Villa Branca – Campus Villa Branca - Jacareí

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A Biblioteca Central conta com um serviço terceirizado de fotocópias e outros serviços especializados. O setor de novas tecnologias pela TV Univap mantém um grande acervo de entrevistas, reportagens, videoconferências.

7.5 Bibliotecas dos pólos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico

O sistema de bibliotecas da Univap tem todo o acervo disponível de forma eletrônica remota, e está plenamente interligado com as principais redes de comunicação e sistemas de informação de todo o mundo. O acesso pode ser efetuado pelos alunos a qualquer hora do dia. A Univap possui bibliotecas em todos os seus seis campi, todas elas interligadas. Além disso, as bibliotecas utilizam o sistema Pergamum ligado a 106 instituições, com aproximadamente 750 bibliotecas que trabalham de forma cooperativa. Acesso em linha ao catálogo do acervo da Univap: Internet; Bireme; CCN; BL; Scielo – Scientific Electronic Library Online; EBSCO – Academy Search Elite. Esta base de dados multidisciplinar oferece o texto completo de cerca de 2.050 revistas acadêmicas, incluindo cerca de 1.500 títulos analisados por especialistas.

Em todos os níveis de ensino, as ementas das disciplinas deverão prever a abordagem das principais publicações disponíveis eletronicamente. O acervo físico de livros estará também disponível aos alunos, que poderão receber cópias de parte (dentro dos limites da Lei de Direito Autoral) das obras, assim como acessar artigos disponíveis na Internet por meio de links sugeridos pelos professores-conteudistas. Caso a aluno necessite consultar um volume inteiro, o mesmo poderá solicitar à biblioteca seu envio através do sistema de correios. As despesas de devolução do volume deverão ser assumidas pelo aluno.

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8 Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional

8.1 Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em documentos oficiais.

A avaliação da qualidade da Educação Superior contempla uma avaliação externa por especialistas independentes, com base na autoavaliação. A primeira avaliação externa foi realizada em outubro de 1996 sob a orientação do Prof. Dr. Marco Antonio Guglielmi Cecchini, professor titular e Ex-Reitor do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica. A segunda avaliação foi feita por designação do Reitor, conforme Resolução nº 1/CEPE/97, de 24/3/97, que encarregou a Comissão de Avaliação, então estabelecida, para elaborar o Relatório de Avaliação. Essa Comissão, sob a presidência do Prof. Dr. Antonio de Souza Teixeira Júnior, apresentou o Relatório em janeiro de 1998. Para subsidiar a Comissão de Avaliação Externa Internacional, o Reitor designou, novamente, uma nova Comissão, pela Portaria nº 14/R/99, sob a presidência do então Vice-Reitor: Prof. João Luiz Teixeira Pinto; o Relatório foi concluído em dezembro de 1999. Com os dados do Relatório de Avaliação Interna, a então Comissão Externa, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Gurgulino de Souza, ex-Reitor da Universidade das Nações Unidas, cujos membros, a seguir, foram indicados por ele, pode elaborar o Relatório final de Avaliação Externa, em 2000. Comissão de Avaliação Externa Internacional:

- Philip Coombs – USA - Alain Bienaymé – França - Thomas Sinkjaer – Dinamarca - S. Chidambaranathan – Índia

Conforme Lei nº 10.861 de 14/4/2004, procedemos à autoavaliação da Univap em cumprimento às determinações MEC – SESu – INEP – SINAES. Em 27 de maio de 2004, mediante Portaria nº 27/R/2004, foi constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA. Em 15 de dezembro de 2004, foi cadastrado o Projeto de Autoavaliação, no INEP, e dado início aos procedimentos avaliatórios, sempre à luz da Comissão Própria de Avaliação.

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8.2 Autoavaliação Institucional

A articulação entre o PDI e a Autoavaliação está presente no reconhecimento pela Univap de que a qualidade da Educação Superior envolve todas as funções e atividades inerentes à tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão.

A avaliação da qualidade pressupõe uma autoavaliação interna transparente. Além disso, pressupõe também submeter todas as suas atividades às exigências da ética e do rigor científico e intelectual. Dada a importância que a comunidade acadêmica dá à avaliação, a Univap, mediante a Portaria nº 23/R/2001, de setembro/2001, criou a Pró-Reitoria de Avaliação.

A Univap, criada em 1º de abril de 1992, iniciou seu processo de Avaliação Interna (Autoavaliação) em 1994, implantando a sua primeira Comissão de Avaliação. Em 1997, criou-se a Comissão Permanente de Autoavaliação mediante a Resolução nº 1/CEPE/97, de 24/03/97, do Conselho Superior e cujo relatório foi concluído em janeiro/98.

Mediante a Portaria nº 8/R/2002, de 5/3/2002, foi criada a Comissão de Avaliação de Cursos de Graduação, vinculada à Pró-Reitoria de Avaliação, a fim de colaborar com os coordenadores de cursos na elaboração das propostas pedagógicas.

Documentos importantes no processo de Autoavaliação da Univap:

IV- Plano de Desenvolvimento Institucional, para o período 2011 a 2015, aprovados pelo

CIUS – Resolução Nº28/CIUS/2011 em 12 de agosto de 2011. V- Autoavaliação com base no projeto INEP – SINAES – Lei 10.861 de 14/4/2004 –

Autoavaliação Institucional. VI- Relatório Geral da Univap, elaborado anualmente, informando todas as ações

institucionais realizadas, o qual contempla a avaliação da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão, bem como da parte financeira da Fundação Valeparaibana de Ensino, mantenedora da Universidade. Esses relatórios são submetidos e aprovados no CIUS – Conselho de Integração Universidade– Sociedade, Órgão Superior da Univap e nos Colegiados da Mantenedora, os quais contam com a participação de 2/3 de professores e 1/3 de membros da comunidade.

Procedimentos adotados:

Reunião com os Pró-Reitores, Diretores, Coordenadores de Cursos e Professores em tempo integral.

Criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA – Portaria nº 27/R/2004 de maio/2004 – cadastro INEP/SINAES em 29/06/2004.

Projeto de Autoavaliação Univap – enviado ao INEP em 15/12/2004.

Avaliação docente e discente on-line: A partir de junho/2004 as avaliações docente e discente passaram a ser realizadas on-line, semestralmente, por meio do Aluno on-line e Docente on-line.

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Análise do Perfil Sócio Econômico do ingressante no Processo Seletivo a partir de 2005.

Autoavaliação dos coordenadores de cursos a partir de 2006.

Avaliação dos Coordenadores pelos Diretores a partir de 2006.

Autoavaliação dos funcionários Tecnico Administrativos a partir de 2006.

Análise do processo e dos resultados no ENADE.

Análise das atas das Reuniões semestrais dos Cursos da Graduação.

Estudo comparativo dos CPCs e IGC anualmente.

Disponibilização dos resultados da Avaliação Docente/Discente no site da Univap: http://www.univap.br/univap/pro_reitorias/cpa/resultado.php

Renovação da Comissão Própria de Avaliação – CPA - cadastro INEP/SINAES, em 12 de agosto 2011.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, da Universidade do Vale do Paraíba-Univap, passa a ter a seguinte composição:

Nome Representação Maria Angélica G. Cardoso, Prof.ª, Dr.ª Pró-Reitora de Avaliação – Presidente da Comissão

Maria Aparecida C. R. Papalli, Prof.ª Dr.ª Conselho de Integração Universidade-Sociedade – CIUS

Marco Antonio de Oliveira, Prof. Dr. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D

Friedhilde Maria Kustner Manolescu, Prof.ª Dr.ª Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo – FEAU

Vera Lúcia Catoto Dias, Profa. MSc. Faculdade de Educação e Artes – FEA

Luiz Carlos Andrade de Aquino, Prof. MSc. Faculdade de Direito do Vale do Paraíba – FDVP

Paulo Renato de Morais, Prof. Dr. Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação – FCSAC

Elizabeth Moraes Liberato, Prof.ª Dr.ª Faculdade de Ciências da Saúde

Celso Benedito Ribeiro, Eng.º Associação dos ex-alunos

Augustin Soliva Sociedade Civil Organizada – Lions Club

Cinara Pinto da Cunha Giglio Corpo técnico-administrativo

Luiza Maria Ferreira Santos Corpo discente

Heitor Gurgulino de Souza Virtual Educa Brasil

Samuel Roberto X. Costa, Prof. Me. Fundação Valeparaibana de Ensino - Mantenedora

Resumo das atividades da CPA (2008-2011)

Ano Atividade

2008

29 de Feveriro: Reunião da Reitoria com a comunidade acadêmica para apresentação do resultado da Avaliação Institucional – “Conceito 5” 5 e 12 de Março reuniões convocadas pela Reitoria para análise e encaminhamentos aos quesitos avaliados e futuras intervenções para busca constante da qualidade acadêmica. Acompanhamento a 4 comissões de Avaliação do MEC que vieram visitar o Campus Platanus (Campos do Jordão), para autorização de Cursos. 23 de Abril - Apresentação do Plano de Trabalho atualizado da PRA.

2009

Renovação da CPA – através da Portaria 09/R/2009. 5 Reuniões CPA Maio - acompanhamento de Comissão de Avaliação do MEC na visita ao Campus Platanus (Campos do Jordão), para autorização do curso de Direito. A partir 2º semestre, os questionários de autoavaliação foram adaptados e diferenciados de acordo com: disciplinas teóricas, com atividades práticas em laboratório, estágio curricular e trabalho de conclusão de curso. Esses foram implantados no sistema on-line.

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2010

Renovação da CPA – através da Portaria 01/R/2010. 6 Reuniões CPA Fevereiro - Finalização do Relatório dos Resultados da Avaliação Docente/Aluno On-line e disponibilização no site da CPA Março - Reunião da Comissão de Avaliação Institucional com a CPA. Abril - Reunião da Comissão de Avaliadores do Curso de Nutrição com a CPA. E acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Farmácia. Maio - Afastamento definitivo da Profª Drª Elizabeth Moraes Liberato, Pró-Reitora de Avaliação e Presidente da CPA e designação da Profª Maria Angélica Gargione Cardoso, Pró-Reitoria de Avaliação e a Presidência da CPA. E acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Química Bacharelado. Agosto – Reformulação dos questionários de Autoavaliação Docente/Discente on-line. Outubro - Acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Química Licenciatura. Novembro – Acompanhamento/Reunião da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso de Biomedicina. Disponibilização de link para sugestões/observações em relação a autoavaliação.

2011

Janeiro - PRA – Tabulação dos dados da Avaliação, respondida voluntariamente, pelos Alunos Formandos no 2º Semestre/2010. Leitura das Atas dos Cursos – 2º semestre 2010. Fevereiro - Finalização do Relatório dos Resultados da Avaliação Docente/Aluno On-line e disponibilização no site da CPA. Março - Inserção das disciplinas que serão avaliadas por docentes/alunos no 1º semestre/2011. Abril - Dia 20: Envio de E-mail aos membros da CPA solicitando leitura prévia do Relatório de Autoavaliação para correções/sugestões. Dia 25: Reunião extraordinária da Comissão de Avaliadores do MEC com a CPA para Reconhecimento do Curso de Curso de Rádio e TV. Dia 25: Reunião ordinária para aprovação do Relatório de Autoavaliação, atualizado. Dia 30: Postagem do Relatório de Autoavaliação no site do MEC. Conferência das disciplinas que serão avaliadas por docentes/alunos no 1º semestre/2011. Maio - Dia 12: Abertura no sistema Docente/Aluno on-line dos questionários de Avaliação 1º Semestre/2011. Junho - Envio de e-mail para coordenadores de cursos de graduação solicitando cópia das atas reuniões realizadas com alunos e docentes. Agosto - De 3 a 5: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso de Engenharia de Alimentos. Dia 4: Das 16 às 17hs reunião com Comissão de Avaliadores do MEC, para reconhecimento do Curso. De 24 a 26: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia. Dia 25: - Das 15hs às 16hs – Reunião ordinária da CPA. Apresentação da nova composição da CPA – Resolução Nº 27/CIUS/2011. Apresentação do novo PDI. Relatório de Autoavaliação 2010. - Das 16 às 17hs reunião com Comissão de Avaliadores do MEC, para reconhecimento do Curso. Dia 9: Recebimento da Publicação de renovação de reconhecimento dos cursos: Ciências Contábeis, Portaria 315 de 02/08/2011, e Ciências Biológicas - Licenciatura e Bacharelado, Portaria 307 de 02/08/2011 - Bacharelado e Portaria 308 de 02/08/2011 - Licenciatura. Dia 10: Recebimento do Relatório de Avaliação do MEC para Reconhecimento do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental. Dia 22: Publicação da Resolução 27/CIUS/2011, que nomeia/substitui membros da CPA. Dia 30: Recebimento do Relatório de Avaliação do MEC para Reconhecimento do Curso de Tecnologia em Gastronomia. Setembro - Dia 15: Entrega do Relatório resumido das atividades da CPA no 1º Semestre/2011, para Reitoria. Outubro - Dia 19: Reunião ordinária da CPA. Resultados da Avaliação Docente/Discente 1º Semestre 2011. Resultado da Pesquisa de Avaliação Funcionários Técnico-Administrativo/Professores. Questionário de Avaliação para alunos de último período. Autoavaliação da Coordenação. Avaliação dos Coordenadores pelos Diretores. Visita in loco

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da Comissão Avaliadora do MEC para o curso de Turismo. Dia 1º: Abertura do questionário de Avaliação Docente/Discente. De 16 a 18: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para renovação de reconhecimento do Curso de Turismo. Novembro - Dia 22: Envio de questionários de: Avaliação da coordenação pelos Diretores. Autoavaliação da Coordenação para coordenadores de curso. Dezembro - Dia 6/12: Envio de e-mail para os Diretores de análise comparativa dos CPCs dos cursos avaliados no ENADE 2010. Recebimento das Atas de Reuniões dos Cursos/2011.

8.3 Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações

A CPA planeja suas ações pautadas nos seguintes aspectos:

I- Busca da melhoria da gestão acadêmica baseada no PDI. II- Acompanhamento dos resultados das Avaliações Externas, realizadas pelas

Comissões de Especialistas para reconhecimento e recredenciamento de cursos, sendo atendidas as recomendações feitas pelos avaliadores.

III- Estudo e discussão do instrumento de avaliação ENADE e acompanhamento de sua aplicação e resultados.

Antes do término de cada semestre, é disponibilizada uma avaliação para todos os alunos, professores e coordenadores, pelo sistema on-line site: WWW.univap.br/cpa ou via e-mail.

Os resultados deste questionário são discutidos pelos coordenadores de curso juntamente com o Diretor da Faculdade, a fim de se identificar potencialidades e fragilidades e trabalhar em recomendações para a superação das dificuldades encontradas, avançando no processo de autoavaliação. Paralelamente, são feitas reuniões da coordenação com o corpo docente e discente e são discutidas eventuais necessidades de mudanças.

Além destes questionários, para o acompanhamento do processo da aprendizagem, são avaliados os relatórios de notas, gerados por disciplina, para análise do desenvolvimento acadêmico dos alunos. Esses relatórios também são usados como um dos parâmetros em relação ao método de ensino adotado pelo professor responsável pela disciplina. Esta avaliação, realizada pelo coordenador do curso, ocorre após o lançamento de notas, para análise global do desempenho dos alunos.

Ao longo do semestre, também são realizadas reuniões com representantes de turmas, alunos, professores e colegiado, permitindo uma autoavaliação constante do curso.

O processo de autoavaliação também compreende o acompanhamento do resultado do Enade. Em 2009, a partir dos resultados disponibilizados no mês de setembro, as subcomissões da CPA designadas discutiram vários aspectos em relação ao Enade nas Faculdades, como:

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- Perfil dos alunos que prestaram ENADE (histórico da turma, nº de alunos, aproveitamento escolar/média da classe)

- Dados colhidos de avaliação interna (do curso) das questões e da Prova, quanto à sua natureza (dificuldades, etc.) e desempenho.

- Avaliação da prova pelos coordenadores/professores.

As ações acadêmico-administrativas são desenvolvidas em função dos resultados das avaliações do MEC, discutindo-as frente aos objetivos e metas institucionais dos planos de ação do PDI da Univap, a fim de incorporar os resultados da avaliação em decisões concretas compromissadas com a busca da qualidade na gestão acadêmica, que envolve todas as funções e atividades inerentes à Tríplice Função ensino-pesquisa-extensão.

Resumo das atividades da CPA no acompanhamento do ENADE – SINAES – Lei 10861 de 14/4/2004

Ano Atividade

2008

12/6/08 – Reunião com: Pró-Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Avaliação, Diretores, Coordenadores de Curso, Secretário Geral e CTIC. Enade 2008 – Portaria Normativa nº3, de 1º/04/08, quanto às informações gerais e mais diretamente ao que se refere à inscrição dos estudantes em situação irregular, com prazo até 20/06/08 11/11/08 – Prova ENADE 13/11/08 – Formulário interno de avaliação do processo e resultados esperados. Análise dos resultados.

2009

29/5/09 – Reunião com: Pró-Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Avaliação, Diretores, Coordenadores de Curso, Secretário Geral e CTIC. Enade 2009 – Avaliação Acadêmica-Enade, o questionário sócio-cultural e os insumos, para o MEC. - Preparação - Instruções (Secretário Geral) 12/8/09 - Reunião com: Pró-Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Avaliação, Diretores, Coordenadores de Curso, Secretário Geral e CTIC. - Preparação - Instruções (Secretário Geral) 4/9/09 - Resultados Enade 2008 – Quadro comparativo Univap e outras Faculdades do Vale. 14/9/09 – Reunião CPA: Análise Resultados Enade 2008 8/11/09 – Prova Enade 2009 23/11/09 – Formulário interno de avaliação do processo e resultados esperados. Análise dos resultados.

2010

2 /6/10 – Reunião com: Presidente da CPA/Pró-Reitora de Avaliação em conjunto com a Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada com todos os coordenadores de curso para instruções/orientações dos alunos com pendência no Enade; e informações/esclarecimentos para os cursos que realizarão o Enade em novembro/10 (Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, e de tecnologia em Gestão Ambiental) 12/8/10 – Reunião com: Pró-Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Avaliação, Diretores, Coordenadores de Curso, Secretário Geral e CTIC. - Preparação - Instruções (Secretário Geral) 21/11/10 – Prova Enade 2010

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25/11/10 – Formulário interno de avaliação do processo e resultados esperados. Análise dos resultados.

2011

Junho - 1ª Reunião – Enade 2011 Instruções/orientações para inscrição de alunos com pendência no Enade; informações/esclarecimentos para os cursos que realizarão o Enade em novembro/11. Dia 29/7 - 2ª Reunião – Enade 2011 Instruções/orientações para inscrição dos estudantes habilitados - Enade 2011 – Cursos: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Aeronáutica e Espaço, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica/Eletrônica, Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Pedagogia, Letras, Matemática, Geografia, Química, Ciências Biológicas, História, Educação Física (Licenciatura), Artes Visuais, Ciências da Computação. A partir de agosto – acompanhamento do cronograma Enade/2011, junto aos coordenadores dos cursos avaliados, até realização da prova em 6/11. 22/11 - Formulário interno de avaliação do processo e resultados esperados. Análise dos resultados.

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9 Políticas de atendimento aos discentes

9.1 Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais.

Seguindo a Diretriz 14 do PDI, “O Sistema Univap de Educação Superior deve criar um clima institucional de suporte ao estudante, favorecendo o seu acesso às informações e aos recursos oferecidos pela universidade, bem como prover um atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade.” Nesse sentido, o discente dispõe de:

Portal da Universidade

Tudo Aqui

Sistema Aluno on Line

Coordenação de Curso

Direção de Faculdade

Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada

Pró-Reitoria de Projetos e Ação Social

Secretaria Geral

Ouvidoria

Escritório de Cooperação Nacional e Internacional

Revista Univap

Jornal “Diálogo”

Portal da Universidade

O Portal Univap, disponível à comunidade, foi estruturado a partir de pesquisas sobre usabilidade, navegabilidade e arquitetura de informação, resultando em um visual moderno e mais canais de comunicação e informação com o público interno e externo. São mais de 2.500 páginas, as quais disponibilizam aos usuários informações sobre o ensino em todos os níveis, a infraestrutura de seus campi, as pesquisas acadêmicas e a forte interação da Universidade com empresas tecnológicas e com o mercado de trabalho. Além disso, devido à integração do novo Portal aos sistemas de gestão da instituição, os alunos da Univap têm acesso direto a diversos serviços on-line.

As principais funcionalidades do novo Portal são:

- mais de 2.500 páginas com informações relevantes, principalmente para as pessoas que buscam conhecer a Universidade, seus cursos e sua infraestrutura;

- os programas de bolsa de estudo e incentivo social estão sempre em destaque, bem como as oportunidades de estágio e emprego;

- a visualização das páginas independe da configuração do vídeo ou do navegador do usuário;

- cada unidade da Univap pode escolher em que área do Portal deseja publicar sua notícia;

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- a listagem dos cursos ativos, do corpo docente, grade curricular e ementas dos cursos de graduação são geradas automaticamente com base nos dados armazenados no sistema de controle acadêmico;

- os serviços on-line disponíveis na Instituição e as ferramentas de buscas são acessados rapidamente na página principal;

- existe um canal de comunicação direta com o a Ouvidoria da Univap; - a navegação de cada usuário é monitorada, o que possibilita a análise estatística

das informações procuradas; - existe um canal exclusivo par ao atendimento do ex-aluno Univap; - está disponível uma ferramenta para o gerenciamento de estágios ofertados por

empresas, administrada pela Pró-Reitoria de Integração Universidade- Sociedade.

Desde 1993 a Universidade do Vale do Paraíba – Univap detém o domínio www.univap.br e, ao longo dos anos, vem atualizando e modernizando a forma e o conteúdo de suas informações. Em 2011 foi lançado uma nova versão do Portal, com novo visual, com a inclusão de novos serviços e com nova tecnologia de desenvolvimento visando a inclusão e a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais.

Tudo Aqui

A Secretaria de Atendimento ao Aluno – Tudo Aqui, da Univap – Universidade do Vale do Paraíba, atua como veículo de informação entre a Instituição e os alunos, atendendo também aos demais departamentos da Universidade e à comunidade em geral. Qualidade e agilidade no atendimento educacional, visando sua maior satisfação e contribuindo para que a Univap se fortaleça cada vez mais como uma Instituição Educacional é o objetivo do Tudo Aqui. Estão sob sua responsabilidade serviços como: informações, solicitações através de requerimentos acadêmicos e auxílio aos departamentos internos nas informações sobre documentações escolares e cursos. O Tudo Aqui foi criado para facilitar o atendimento escolar e preservar a confiabilidade, os padrões éticos elevados, o respeito mútuo, a compreensão e a integridade das relações alunos/Univap; disponibilizar os serviços para atender às necessidades dos alunos em termos de horário, interesses e economia de tempo e esforço; estimular e valorizar a qualidade dos auxiliares administrativos, mantendo-os capacitados para trabalhar em um clima de confiança mútua, responsabilidade e espírito de solidariedade; utilizar-se adequadamente das novas tecnologias de informação e comunicação, permitindo a agilização dos serviços educacionais e uma gestão empreendedora e inovadora.

Sistema “Aluno On Line”

Todos os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação têm acesso ao Sistema “aluno on line”. Este sistema permite ao aluno consultar via internet (portanto de qualquer local) todas as informações relativas à sua vida acadêmica, tais como: horários, notas, faltas, histórico, impressão do boleto entre outros, bastando para isso acessar pelo link situado na página principal

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do site da Univap munido de seu número de matrícula e senha pessoal, que inicialmente é o número do RG do aluno. O Sistema “aluno on line” deve ser utilizado frequentemente pelo aluno, principalmente para estar atualizado em relação à sua vida acadêmica e assim solicitar providências (via abertura de processo no Tudo Aqui) tão logo perceba qualquer divergência de informação ali contida, evitando a perda dos prazos fixados no Calendário Acadêmico de sua respectiva Faculdade.

A utilização do Sistema “aluno on line” também minimiza consultas pessoais à administração do curso, evitando assim sobrecarga nos pontos de atendimento e, consequentemente, diminuindo o tempo de espera de atendimento ao aluno.

Coordenação de curso

Os cursos das Faculdades são coordenados por um professor responsável pela sua gestão acadêmica. Esse profissional mantém diálogo permanente com os alunos e professores informando-os a respeito dos procedimentos escolares, esclarecendo dúvidas e fazendo os encaminhamentos necessários para que eventuais problemas sejam solucionados.

Direção de Faculdade

A Direção da Faculdade é um órgão administrativo de coordenação, fiscalização e supervisão das atividades da unidade de ensino, com o objetivo de promover a harmonização dos interesses dos cursos nela congregados, planejar as necessidades de recursos humanos e materiais, captar recursos para a faculdade junto à administração superior da Universidade, fomentar a realização de eventos técnicos, científicos e culturais, e atuar como instância recursal das decisões oriundas das Coordenadorias de curso.

Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada

A Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada – PROEDUC tem por objetivo promover a coordenação da gestão acadêmica da educação superior e da educação continuada da Univap, para tanto, trabalha de forma participativa e harmoniosa com as Faculdades e Unidades de Ensino Superior que integram o Sistema FVE-Univap.

A PROEDUC se responsabiliza também pela Coordenadoria de Educação Continuada – CEC da Univap, tendo como patrocinadores nos programas de pós-graduação lato sensu as Faculdades da Univap. É responsável, pela elaboração do Plano Semestral de Atribuição de aulas de graduação/tecnologia, em sintonia com os Diretores Acadêmicos e Coordenadores de curso das Faculdades da Univap.

Atua ainda, com instância recursal das decisões tomadas nos âmbito das Faculdades.

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Pró-Reitoria de Projetos e Ação Social Cabe à Pró-Reitoria de Projetos e Ação Social a concessão de bolsas de estudo a alunos com dificuldades de recursos financeiros. A Pró-Reitoria atua de acordo com o orçamento anual previsto e planejado, a fim de alcançar os objetivos das ações a serem desenvolvidas pelos programas do Projeto Social da Universidade.

Secretaria Geral

De modo a propiciar ao aluno qualidade e agilidade no atendimento, visando preservar a confiabilidade, os padrões éticos elevados, o respeito mútuo, a compreensão e a integridade das relações aluno/instituição, a Univap agrupou, de forma racional, diversos setores prestadores de serviços (Secretaria, Tesouraria, Jurídico, Serviço Social e Posto Bancário) num único local em cada Campus/Unidade, denominado “Tudo Aqui”, cujo horário de atendimento é das 9h às 21h.

O acesso às informações acadêmicas é disponibilizado aos alunos através desse atendimento centralizado, podendo o aluno solicitar informações sobre sua situação acadêmica tais como: declaração de regularidade de matrícula, histórico escolar e o boletim escolar. O acesso a este último documento também está disponibilizado na Internet, através de seu número de matrícula e senha pessoal. O Controle Acadêmico é feito através do “software” Lyceum, que utiliza o que há de mais novo em tecnologia da informação e está totalmente integrado às ferramentas disponíveis no mercado, permitindo que alunos e professores possam rapidamente consultar e alterar parte dos dados através de terminais dentro da própria Instituição, bem como pela Internet. Possibilita, ainda, o acompanhamento da vida acadêmica do aluno desde o processo seletivo até a conclusão de seu curso. Esse acompanhamento pode ser realizado a qualquer momento por funcionários habilitados ou pelos próprios alunos, consultas pela Internet e/ou emissão de relatórios e outros serviços oferecidos pela Instituição. O sistema permite também a introdução e a alteração de dados on line pelo professor, como notas, faltas e lançamento dos conteúdos abordados na disciplina sob sua responsabilidade, e pelo Coordenador do Curso, como grade curricular, alterações na grade horária, planos de ensino, ementas, entre outras. Portanto, os dados acadêmicos dos alunos ficam armazenados num computador central, que apresenta de forma organizada todas as informações acadêmicas, sistema esse gerenciado por uma equipe altamente qualificada na área de informática/rede.

Ouvidoria

O sistema de Ouvidoria Univap foi criado com o intuito de disponibilizar à comunidade em geral mais um canal de comunicação com a Instituição. Para ter acesso ao sistema o interessado deve acessar o Portal Univap através da URL www.univap.br e clicar no link Ouvidoria. Qualquer pessoa pode registrar suas observações sem a necessidade de se identificar. A mensagem é enviada para o Secretário Geral da Univap, o qual analisa a informação e encaminha para o setor responsável. As trocas de mensagem são armazenadas em um banco de dados, possibilitando ao Secretário Geral acompanhar o conteúdo e o tempo de resposta ao solicitante. Outro ponto importante a ser ressaltado é a possibilidade de análise estatística da atividade desse canal baseada no tipo, destinatário e conteúdo da mensagem.

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Escritório de Cooperação Nacional e Internacional- Econi

O cenário mundial exige a formação de profissionais altamente qualificados, com domínio de diferentes línguas e culturas e para tal é de fundamental importância envolver precocemente o aluno em atividades de intercâmbio tanto nacional como internacional. A Univap, percebendo essa tendência, criou a Escritório de Cooperação Nacional e Internacional com o objetivo de facilitar a cooperação institucional.

Revista Univap

A Revista Univap é uma publicação de divulgação científica da Universidade do Vale do Paraíba, que procura cumprir com a sua tríplice missão de ensino, pesquisa e extensão. Aceita artigos originais, não publicados anteriormente, de seus docentes, discentes, bem como de autores da comunidade científica nacional e internacional. Publica artigos, notas científicas, relatos de pesquisa, estudos teóricos, relatos de experiência profissional, revisões de literatura, resenhas, nas diversas áreas do conhecimento científico, sempre a critério de sua Comissão Editorial e de acordo com o formato dos artigos publicados. Em 2011 a Revista Univap passou a ser on-line: ISSN-e 2237-1753, utilizando o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas – SEER, software desenvolvido para a construção e gestão de uma publicação periódica eletrônica. Recomendado pela CAPES, o processo editorial no SEER permite uma melhoria na avaliação da qualidade dos periódicos e uma maior rapidez no fluxo das informações. A aceitação do SEER pela comunidade brasileira de editores científicos vem do desempenho do sistema e de sua fácil adaptação aos processos de editoração em uso. O SEER permite que a disseminação, divulgação e preservação dos conteúdos das revistas brasileiras apresentem uma melhoria na adoção dos padrões editoriais internacionais para periódicos on-line 100% eletrônicos. O SEER é resultado da prospecção tecnológica, realizada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, para identificar aplicativos que possibilitem o tratamento e a disseminação da produção científica brasileira na Web. Foram publicadas, em 2011, 2 edições:

v. 17, n. 29, ago. 2011; v. 17, n. 30, dez. 2011.

A Revista Univap está indexada em GeoDados e Latindex. Site: http://revista.univap.br E-mail: [email protected]

Informativo Diálogo on Line

O Diálogo - Informativo On-line Univap é o jornal eletrônico elaborado pela Univap Virtual, que busca registrar todas as atividades desenvolvidas pelas Faculdades, Colégios, Escola, Incubadoras

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de Empresas, Parque Tecnológicos, entre outros, mantidos pela Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE). Sob a responsabilidade jornalística da Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação Acadêmica, o Informativo tem periodicidade semanal e é distribuído para aproximadamente 16 mil endereços eletrônicos. São leitores do Diálogo, alunos, funcionários, imprensa, empresas, entidades classistas e outros interessados.

9.2 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de eventos

Conforme estabelece o PDI, os alunos da Univap são constantemente estimulados a participar de eventos culturais e técnico-científicos, que ocorrem interna e externamente, submetendo artigos científicos. Diversas instâncias da instituição, sensíveis à importância dessas atividades, contribuem promovendo, divulgando, apoiando e incluindo-os nos calendários acadêmicos. Os discentes são ainda convidados a participar de eventos tais como: Congresso de Iniciação Científica – INIC, Encontro de Pós-Graduação – EPG, Virtual Educa, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Semana de Integração de Alunos, Semanas das Faculdades, Congresso de Saúde e Qualidade de Vida do Cone Leste Paulista – Qualivitae, Olimpíadas Internas, Jogos Universitários, Simpósio de Cavas de Areia, Feira do Jovem Empreendedor Joseense, dentre outros.

Além disso, são estimulados a organizar e participar de palestras, mini-cursos, visitas técnicas e culturais, trabalho de campo, seminários e oficinas de trabalho.

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9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente

Os alunos desfrutam de diversas oportunidades para participação na vida acadêmica:

Congregação da Faculdade.

Reunião oficial com a Coordenação do Curso.

Plantão de atendimento dos Coordenadores.

Acesso à Direção - mediante agendamento.

Acesso às Pró-Reitorias - mediante agendamento. Os alunos dispõem dos seguintes espaços de convivência:

Centros de Conveniência – cantinas, copiadoras, papelaria e atendimento bancário (PABs).

Biblioteca Central - salas de estudo, salas de reunião, salas de multimídia, terminais de computadores.

Bibliotecas Setoriais nas Faculdades.

Salas de Estudo nas Faculdades.

Terminais de Computadores nas Faculdades.

Clube Univap- Quiosques/churrasqueiras, piscinas, quadras poliesportivas, campo de futebol.

Apoio e incentivo à organização dos estudantes

No início do ano letivo, os alunos são solicitados a eleger seus representantes de sala, sendo que um aluno de cada curso, de acordo com o Estatuto da Univap, deverá participar das reuniões da Congregação da sua Faculdade.

Na Comissão de Bolsas é indicado um aluno para participar das análises dos pedidos de Bolsa.

Além do conjunto de Representantes de Turmas de cada Faculdade, incorporado à reuniões e colegiados e reconhecido oficialmente pelas Faculdades, a organização estudantil pode ser realizada através de Centros Acadêmicos (CA), Diretórios Acadêmicos (DA) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), sendo que para estas três últimas formas de organização não existe ingerência da Universidade, sendo de livre iniciativa e responsabilidade dos estudantes, mas com o apoio da Universidade. Na Faculdade de Direito, mesmo de forma não-oficial, funciona o Diretório Acadêmico (DA) Dois de Janeiro.

9.4 Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada

O Centro de Ex-Alunos da Univap - CEAU visa manter integrados os ex-alunos do Ensino Superior da Univap por meio de projetos, eventos e divulgação de vagas de empregos e de programas trainees, além de reconhecê-los como profissionais, acompanhá-los em sua atuação no mercado de trabalho e incentivá-los à educação continuada.

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Os objetivos específicos compreendem zelar pelo vínculo do ex-aluno com a instituição e sua confiança em relação à Univap/FVE, estimulando sua participação em eventos de natureza acadêmica como seminários, ciclos de palestras, workshops, entre outros. Esses eventos são divulgados periodicamente através do informativo eletrônico “Diálogo on Line” que é enviado aos ex-alunos por e-mail pela Univap Virtual. A Univap também oferece oportunidade de primeiro emprego aos egressos por meio dos Projetos/Convênios relacionados abaixo:

Centros de Educação Móvel. Centro de Educação Infantil (CEDIN). Centros Poliesportivos. Faculdade da Terceira Idade. Projeto de Educação Ambiental versus recuperação de áreas degradadas. Projeto de Desenvolvimento do Plano Local de Habitação de Interesse Social –PLHIS da

Prefeitura Municipal de Jacareí. A Univap mantém em seu quadro de funcionários (corpo técnico-administrativo e docente), egressos graduados e pós-graduados na própria instituição. A partir dessa política, a instituição disponibiliza formação continuada por meio de cursos lato-sensu e stricto-sensu, ressaltando-se, entre outros, o curso de especialização em Gestão de Centros Poliesportivos e o curso de especialização em Condicionamento Físico e Desempenho Esportivo Infanto- Juvenil, oferecido gratuitamente, por meio do Convênio firmado com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos. No CEAU, existe atualmente um cadastro on-line de dados pessoais, profissionais e questionário acadêmico que deve ser aperfeiçoado em breve com a migração desses dados para um sistema mais completo. Esse novo sistema permitirá organizar e pesquisar dados específicos de modo a obter informações sobre as mais diversas características dos nossos ex-alunos, tais como evolução acadêmica e profissional, locais de atuação e moradia, além de manter a troca de informações referentes aos cursos, eventos, feiras, palestras entre outros. Com o lançamento do site do CEAU em agosto de 2005, os ex-alunos tiveram a oportunidade de voltar a interagir com a Universidade. Por contatos virtuais, os ex-alunos enviam críticas, dúvidas e sugestões. Em 2010 teve início o desenvolvimento de um projeto em parceria com a empresa RedeAlumni para o desenvolvimento de um software de relacionamento baseado no conceito de redes de relacionamentos via rede mundial – internet, de modo a fomentar a participação de alunos e ex-alunos no CEAU visando o enriquecimento e atualização constante das informações e assim possibilitando ao CEAU-Univap um relacionamento mais próximo e efetivo com este público.

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10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

10.1 Coerência da sustentabilidade financeira apresentada pela IES com o estabelecido em documentos oficiais.

O sistema de gestão da FVE-Univap reavalia, com frequência, a eficiência financeira, administrativa, gerencial e patrimonial do sistema FVE de Educação, visando ao seu melhoramento e aperfeiçoamento.

O sistema de gestão da FVE-Univap tem a responsabilidade de zelar para que a aplicação em pessoal mais encargos não ultrapasse 65% da receita real, para que não se perca a capacidade de investimento. (Artigo nº 19, item XXVII e Artigo 25, item XII do Estatuto da FVE e Diretriz 32 do PDI da Univap).

10.2 Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos

Demonstração Financeira em 31 de dezembro de 2011 da FVE:

I- Receitas Operacionais: R$ 72.301 mil, sendo R$ 57.658 mil proveniente de anuidades escolares e R$ 14.643 mil de outras receitas.

II- Despesas com pessoal: R$ 44.376 mil III- Serviços de Terceiros: R$ 4.502 mil IV- Custeio e despesas gerais: R$ 8.195 mil V- Obras e Infraestrutura: R$ 660 mil, sendo 100% proveniente da Mantenedora VI- Investimentos: R$ 2.619 mil VII- Recursos Destinados ao Fundo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

provenientes do Parque Tecnológico Univap: R$ 3.314 mil

Alocação de recursos para manutenção das instalações, atualizações de equipamentos e materiais.

I. Manutenção de Instalações:

a. serviços de terceiros (manutenção/limpeza/segurança): R$ 4.502 mil b. obras, ampliações/adaptações/reformas/outros projetos: R$ 660 mil

II. Atualização de Equipamentos e Materiais:

a. equipamentos/mobiliário/labs. de ensino/labs. de pesquisa/livros e periódicos/softwares/material didático: R$ 1.959 mil

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Alocação de Recursos para Capacitação do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo:

I. Capacitação do Corpo Docente: a. bolsas de estudos integrais de pós-graduação stricto sensu: mestrado e doutorado:

R$ 211 mil; b. viagens e representações: R$ 369 mil; c. promoções/reclassificações/gratificações: R$ 94 mil.

II. Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo:

a. bolsas de estudos integrais de graduação: R$ 96 mil;

10.3 Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão.

Em 2011, foram aplicadas, na tríplice função, as verbas e os recursos disponíveis, como segue:

I- 35,5% da receita operacional em Assistência Social:

a) Bolsas Filantrópicas (fundo perdido): R$ 12.085 mil

b) Programa de Assistência Social: R$ 13.613 mil

II- Equipamentos: R$ 624 mil

III- Mobiliário: R$ 223 mil

IV- Bibliotecas: R$ 156 mil

V- Laboratórios de Ensino: R$ 461 mil

VI- Material Informática: R$ 200 mil

VII- Veículos: R$ 295 mil

VIII- Custeio, Despesas Gerais e Serviços Terceiros: R$ 12.697 mil

IX- Despesas com Pessoal (mais encargos): R$ 44.376 mil

Cerca de R$ 499 mil foram destinados à manutenção de instalações do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D. Com relação às despesas com pessoal dedicado à tríplice-função em tempo integral, em janeiro de 2011, tínhamos 121 docentes, ou seja, 46,9% dos docentes. O investimento em pessoal na pesquisa institucionalizada do IP&D-Univap correspondeu a R$ 6.648 mil em 2011. Nas atividades de extensão, em 2011, foram aplicadas as verbas e os recursos disponíveis, como segue:

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O Projeto Social Vale a Pena Viver da Univap, com seus diferentes programas de Extensão, está contemplado com 35,5% (trinta e cinco vírgula cinco por cento) da receita total, em atendimento à assistência social dos quais:

I- R$ 165 mil em bolsas de inclusão digital, eletricidade, corte e costura, culinária, etc., para cidadãos das comunidades denominadas bolsões de pobreza;

II- R$ 2.175 mil diretamente nas despesas dos diferentes programas, tais como: a) erradicação do analfabetismo, atendimento em creche / pré-escola (no município

de Jacareí – SP), proteção às famílias, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, programas de saúde, combate à fome;

b) projetos culturais, cursos de extensão, processos seletivos, e outros.

III- R$ 11.273 mil nos Centros Comunitários de Convivência Infantil do Campo dos Alemães e do Jardim Telespark e nos Centros Poliesportivos do Campo dos Alemães, do Jardim Telespark, do Bairro São Judas Tadeu e do Jardim Cerejeiras, vários deles localizados em áreas de necessidades sociais.

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Forças e Potencialidades As forças e potencialidades do Sistema Univap de Educação Superior são resultantes da atuação decidida com fidelidade à sua Missão de:

I- no âmbito da educação, em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis de escolaridade;

II- nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, desenvolvimento e inovação científica-tecnológica, inclusive no ambiente produtivo e social, buscando transformar conhecimento em riqueza nacional;

III- na área da extensão, interagindo com a sociedade, a iniciativa privada e pública para atender às demandas sociais e para levar o conhecimento à sociedade como um todo.

II- Cumprir o Projeto Pedagógico Institucional, centrado:

a) numa função política, capaz de colocar a Educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte – o DGE-31;

b) numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

c) numa proposta de transformação social, voltada para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

d) no comprometimento da Comunidade Acadêmica com o desenvolvimento do País e em especial a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação;

e) num modelo de gestão que tem como metas: relevância da Educação; busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária.

III- Cumprir fielmente:

a) a Legislação do Ensino, notadamente a LDB – lei 9.394/96; b) os princípios norteadores da Declaração Mundial da Educação – Unesco – 1998.

IV- Desenvolver e manter um modelo de gestão participativo, com base nos seguintes

alicerces: a) o Conselho Superior, o CIUS – Conselho de Integração Universidade-Sociedade; b) o IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento onde as pesquisas e o pós-

graduação stricto sensu são desenvolvidos pelos professores-pesquisadores, voltados para a tríplice-função;

c) as Faculdades, nas quais o ensino de graduação é desenvolvido; d) uma Pró-Reitoria de Avaliação e um Sistema de Autoavaliação participativo; e) uma Ouvidoria, e f) um Parque Tecnológico, em parceria com as empresas de inovação tecnológica; e g) além de outras Pró-Reitorias comuns às demais universidades.

V- Organizar o Conselho Superior – CIUS – Conselho de Integração Universidade-

Sociedade, de modo que dele façam parte: a) uma elevada representação de professores-pesquisadores em tempo integral;

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b) uma representação dos Secretários de Educação dos Municípios nos quais a Univap mantém Campus; e

c) representação de ex-alunos. Esses pressupostos contribuíram, enormemente, para os pontos fortes da Univap, dos quais passaremos a relatar alguns:

I- No ensino de graduação a) A introdução de um ensino centrado no aluno em torno de quatro aprendizagens

fundamentais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser, permitindo que o aluno aprenda para o futuro e seja cidadão capaz de assumir responsabilidades sociais.

b) O contínuo aperfeiçoamento da informatização do Sistema de Gestão Acadêmica da Educação Superior.

c) O aumento da empregabilidade pelos resultados, altamente satisfatórios, dos concursos públicos para os magistérios Estadual e Municipal, com elevadas taxas de aprovação de alunos dos cursos de Educação Superior da Univap.

d) O aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo; e) A remuneração do corpo docente permitindo:

1. escolher, prioritariamente, professores com doutorado e qualificados para o ensino;

2. melhor orientar projetos, iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso; 3. a escolha de Diretores das Unidades de Ensino, com dedicação exclusiva à

Univap. f) A participação no Projeto Social Vale a Pena Viver, que criou oportunidades para

que os alunos assumam responsabilidades sociais e transfiram parte de seus conhecimentos aos cidadãos menos favorecidos dos bolsões de pobreza.

II- Na pesquisa e pós-graduação:

a) a construção e implantação do IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap, em dois prédios conjugados, com área total de dez mil metros quadrados;

b) o poder de contratação de professores-pesquisadores de elevada competência, para desenvolverem pesquisas institucionalizadas, proporem projetos de financiamento em agências de financiamento (FAPESP, CNPq, FINEP, entre outras) de modo a aumentar, gradativamente, a produção científica e gerar, no futuro, patentes;

c) o poder de contratação de professores-pesquisadores em tempo integral capazes, em conjunto, de pleitear e aprovar cursos de pós-graduação stricto sensu no MEC-CAPES, em nível de doutorado e mestrado.

III- Na extensão e pós-graduação lato sensu: a) ter introduzido uma nova estratégia de educação por meio de Centros de Educação

Móveis, a fim de atender os cidadãos dos bolsões de pobreza da região para aumentar a sua empregabilidade;

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b) ter desenvolvido um Projeto de Assistência Social, denominado Projeto Social Vale a Pena Viver, incluindo bolsas de estudos integrais ou parciais que, em 2011, aplicou 25.698 milhões de reais (35,5% da receita total) em Filantropia.

IV- Um desempenho financeiro adequado aos tempos atuais – 1995 a 2009, com índices de liquidez corrente sempre acima de 1,50 e que em 2011 alcançou 4,9.

Fragilidades / Pontos que requerem melhoria

a) Os Processos Seletivos gratuitos têm mostrado que uma parcela dos estudantes que aspiram ingressar na Univap têm enormes deficiências nos conhecimentos, que deveriam ser adquiridos na Educação Básica.

b) Uma grande parcela desses estudantes que lograram aprovação no processo seletivo, têm dificuldades financeiras, devido a sua baixa renda familiar per capita.

c) Apesar da disponibilização de significativos recursos para bolsas de estudo, monitorias, trabalhos extracurriculares, por parte da Univap, há uma quantidade enorme de jovens que continuam a não ter acesso à graduação da Univap. A renda familiar é tão baixa que faltam recursos até para a sua locomoção e alimentação.

d) De modo a fortalecer a pesquisa institucional, o objetivo tem sido contratar jovens doutores capazes de exercer a tríplice-função com qualidade, de maneira indissociável.

e) Dada a situação econômica das famílias, é chegado o momento de buscar a vocação da Univap para outras regiões do Vale do Paraíba e Litoral Norte. O projeto de criação do Campus de Campos do Jordão foi concretizado em 2008, com a autorização de funcionamento do curso de Administração. Em seguida, outros 10 (dez) cursos foram também autorizados pelo MEC-SESu.

f) Tem se efetivado a contratação de pessoas portadoras de deficiências para trabalharem na Univap, uma experiência nova para nós e com a qual temos muito a aprender.

g) Após o bom conceito adquirido pela TV-Univap na sociedade, demos os passos necessários para a criação da Univap Virtual para desenvolvimento permanente da Educação a Distância.

h) A fim de evitar fraudes, também demos início à certificação digital dos diplomas expedidos.