Relatório de Atividades -FINAL -...

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RELATÓRIODEATIVIDADES2015PRÓ-REITORIADEPESQUISA(PROPESQ)

JamilAssereuyFilhoPró-ReitordePesquisaHelieteNunesPró-ReitoraAdjuntadePesquisaEliasMachadoGonçalvesDiretordoDepartamentodeProjetos(DP)RozangelaCuriPedrosaDiretoradoDepartamentodeInovaçãoTecnológica(DIT)AndréAvelinoPasaPresidentedoLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica(LCME)HernánFranciscoTerenziCoordenadordoCentrodeBiologiaMoleculareEstrutural(CEBIME)DachamirHotzaPresidentedaComissãoGestoradoLaboratórioInterdisciplinardoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)WashingtonPorteladeSouzaCoordenadordoComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanos(CEPSH)CarlosRogérioTonussiPresidentedaComissãodeÉticanoUsodeAnimais(CEUA)ThaísCristineMarquesSinceroPresidentedaComissãoInternadeBiossegurança(CIBio)

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SUMÁRIOA.INTRODUÇÃOEATRIBUIÇÕES

B.ESTRUTURA

C.PRÓ-REITORIADEPESQUISA

D.DEPARTAMENTODEPROJETOS(DP)

E.DEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA(DIT)

F.LABORATÓRIOCENTRALDEMICROSCOPIAELETRÔNICA(LCME)

G.CENTRODEBIOLOGIAMOLECULAREESTRUTURAL(CEBIME)

H.LABORATÓRIOINTERDISCIPLINARPARAODESENVOLVIMENTODE

NANOESTRUTURAS(LINDEN)

I.COMISSÃODEÉTICANOUSODEANIMAIS(CEUA)

J.COMITÊDEÉTICAEMPESQUISACOMSERESHUMANOS(CEPSH)

K.COMISSÃODEBIOSSEGURANÇA(CIBio)

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A.INTRODUÇÃOEATRIBUIÇÕESO presente Relatório apresenta as atividades desenvolvidas pela Pró-Reitoria de

Pesquisanoanode2015.AmissãodaPROPESQé:“Contribuirparaaconcretizaçãoeofortalecimentodopapel

social da UFSC nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica e social por meio de políticasinstitucionais, dodesenvolvimentoemanutençãode sistemasde informação sobreprojetos eatividades relacionadosaessasáreas comdivulgaçãodos resultadosdaspesquisas realizadasnoâmbitodaUniversidade.”APROPESQtambémcontinuacomseuobjetivoprimordialqueé“Propiciar a concretização de projetos de pesquisa de ponta e de ações que viabilizem odesenvolvimentosustentáveldeumasociedadecidadã.”

UmmarcoimportanteparaarealizaçãodasatividadesatualmentedesenvolvidaspelaPROPESQfoiaaprovaçãodoRegimentodaReitoriadaUFSC(ResoluçãoNormativaNo.28/CUn,de27denovembrode2012)queexplicitaasatribuiçõesdaPROPESQedosdemaisórgãosdaAdministraçãoCentral.DentreasdiversasatribuiçõesdaPROPESQdestacamos:I - cumprir e fazer cumprir a legislaçãodepesquisanaCâmaradePesquisa,nosCentros,nosDepartamentosenosÓrgãosSuplementares;II-promovereapoiaraspolíticasinstitucionaisrelacionadasàsatividadesdepesquisa;III-coordenaraexecuçãodasaçõesinerentesàpolíticadepesquisadaUniversidade,definidaspeloConselhoUniversitário,zelandopelocumprimentodasnormaspertinentes;V-promovereapoiaratividadesdefomentoeapoioàpesquisa;VIII - estimular, autorizar e supervisionar a execução de projetos de pesquisa científica etecnológica.zelandopelasuaregularidadeecompatibilidadecomointeressepúblico;X-coordenaraçõesparaabuscaderecursosemprojetosinstitucionaisdepesquisa, inclusiveno que tange à CT-INFRA, multiusuários, incubadoras. Renúncia fiscal e descentralização derecursos;XI –promover, coordenar e aperfeiçoarprogramasque fomentempesquisas institucionaisnaUniversidade;XII-promovereapoiarodesenvolvimentodepesquisasindividuaisecoletivas,departamentais,interdepartamentaiseinterinstitucionais;XIII-acompanharasnegociaçõeseemitirparecerescomrelaçãoalicenciamentoourealizaçãodeacordos,convêniosoucontratoscomterceiros,visandoàexploraçãodastecnologiasgeradasnaUFSC;XIV - exercer e fazer cumprir as disposições das resoluções da UFSC relativas à propriedadeintelectual;XV - emitir pareceres sobre a celebração de contratos e/ou convênios de pesquisa edesenvolvimento,noqueserefereàsclausulasdepropriedadeintelectualnoâmbitodaUFSC,semprequeainstituiçãoestiverdiretaouindiretamenteenvolvida;XVII-assinarcontratosetermosdeoutorgareferentesaprojetosdepesquisa;XIX-coordenarprojetosdepesquisainstitucionais;XX-planejar,coordenareavaliarosplanosdeatividadesdaáreadepesquisa;XXI–propor,coordenareexecutarpolíticaspúblicasnoâmbitodoDepartamentodeInovaçãoTecnológicaeSocialreferentesàsatividadesartísticas,científicasetecnológicasdesenvolvidase/oucriadasnoâmbitodaUFSC;XXVI - supervisionar, acompanhar e avaliar os programas institucionais PIBIC, PIBITI(CNPq)/BIP(UFSC)edemaisafeitosàsuaáreadeatuação,inclusivedesignandoosrespectivoscomitêsdeseleção;XXVII - supervisionar e acompanhar a gestão de programas de Iniciação Científica Júnior,

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IniciaçãoCientíficaedemaisprogramascorrelatos,nasuaáreadeatuação;XXVIII - supervisionaracoleta,aorganizaçãoepublicaçãodosdadosdaproduçãocientíficaetécnicadosdocentesepesquisadoresdaUFSC.

Na sequência, este Relatório traz os números relativos à área de Pesquisa da UFSC.Comentários, sugestões, críticas e elogios são sempre bem-vindos e irão ajudar na constantetentativa de aperfeiçoamento. Um agradecimento especial a todos que se envolveram naelaboraçãodestedocumentoe,maisimportante,nasaçõesqueneleconstam.

JamilAssereuyFilhoeHelieteNunesPró-ReitoriadePesquisa

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B.ESTRUTURAComoumadasprimeirasmedidasdaGestão2012-2016atualizamosoRegimentoda

CâmaradePesquisacomobjetivodepadronizarasrepresentaçõesdetodasasUnidadesatravésde seus Coordenadores de Pesquisa. A atual estrutura organizacional da PROPESQ estáapresentadanoquadroabaixo.ACâmaradePesquisa,comoinstânciadeliberativa,exerceuaolongodos últimos quatro anos função fundamental no delineamento das políticas e linhas deatuação da PROPESQ. O Departamento de Projetos conta com três coordenadorias:Coordenadoria de Projetos Institucionais, que gerencia o CT-INFRA/UFSC, Coordenadoria deFomentoeApoioàPesquisa,quegerenciaoregistro, controle,orientaçãoeacompanhamentodosprojetosdepesquisaedaCoordenadoriadoProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica, que gerencia os programas de iniciação científica e tecnológica. Estas açõesrefletem o compromisso da gestão (2012-2016) em potencializar e ampliar a capacidade derealização e atendimento das Pró-Reitorias fim para que as funções mais nobres daUniversidadepudessemsermelhoratendidas.

Além das três coordenadorias funcionam vinculados aoDepartamento de Projetos oComitê Permanente CT-INFRA e os laboratórios centrais (Centro de Biologia Molecular –CEBIME), Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) e Laboratório deDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN).

ODepartamentodeInovaçãoTecnológica(DIT)contacomtrêscoordenadoriaseumadivisão,CoordenadoriadeGestãodeProcessos,CoordenadoriadeTransferênciadeTecnologiaeCoordenadoriadeEmpreendedorismo,eDivisãodePropriedadeIntelectualeapoiojurídico,mantémumComitêdeInovaçãoeumMestradoProfissionalemRedeNacionalquefuncionaa

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partirdeumesforçodoFórumNacionaldeGestoresdeInovaçãoeTransferênciadeTecnologia–FORTECarticuladocominstituiçõesdeensinosuperior.

Do ponto da estrutura organizacional a principal medida adotada em 2015 foi atransformação do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) em Agência de Inovação(AGIUFSC),emdezembrode2015,atravésdePortariaNormativadoGabinetedaReitoria.ComacriaçãodaAgênciade InovaçãoaUFSCsepreparaparaatenderasdemandascrescentesdetransferênciadeconhecimentoparaasociedadeeparaconsolidaremsuacomunidadeaculturadoempreendedorismo.

APortariadecriaçãodaAGIUFSCprevêaindaaimplantaçãodaIncubadoraUFSCedoParqueCientíficoeTecnológicoque funcionaránasdependênciasdoSapiensParque,emumaáreade250milm²depotencialconstrutivoequedeveteraomenos30%desteespaçoocupadopelaUFSCaté2021.

A estrutura da Propesq é completada pelos Comitê de Ética em Pesquisa com SeresHumanos e Comissão de Ética no uso de Animais e Comissão Interna de Biossegurança. AsComissões e o Comitê estão normatizados conforme legislação federal e estão vinculadosdiretamenteaoPró-ReitordePesquisa.

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C.PRÓ-REITORIADEPESQUISA

C.1–EquipeProf.JamilAssereuyFilho–Pró-ReitorSTAEHelieteNunes–Pró-ReitoraAdjuntaSTAEGabrielaCostadeOliveira–CoordenadoraAdministrativaeFinanceiraSTAECamilaPagani–AdministradoraFinanceiraBolsista:AnaLuizaSoaresBarcelos

C.2-Sumáriodasaçõesdesenvolvidasem2015

Abaixoencontra-seumsumárioparcialdasprincipais açõesdesenvolvidaspelaPROPESQem2015.

AÇÃO SITUAÇÃOEstruturaçãodaPROPESQ

Parcialmente cumprida, pendente dadestinação de CD para Departamento deFomento à Pesquisa e nomeação deservidores (3) para Coordenadoria deProjetos Institucionais; (2) paraCoordenadoria de Fomento e Apoio àPesquisa e (2) para Coordenadoria doProgramaInstitucionalde IniciaçãoCientíficaeTecnológica.

Consolidação do LaboratórioInterdisciplinarparaoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)

- Aplicação dos recursos recebidos do MCTIdaordemdeR$1.100.000,00-AprovaçãodoRegimento-Aprovaçãodasregrasparanovosmembros-Entradade4novosmembros-Contrataçãodebolsistas-Compradeequipamentos- Aprovação da Rede Sibratec deNanocompósitos- Renovação do Convênio como LaboratóriofinanciadopeloMCTIpormaisdoisanos

Elaboração da proposta de Resoluçãopara Projetos com descentralização deRecursosdeórgãospúblicos

Aprovada pela Câmara de Pesquisa e depoisemconsultapública.EmapreciaçãopeloCUn.Expectativadeaprovaçãoatéfinaldemaio.

ElaboraçãodoProjetoCT-INFRA2015 Aprovada no Comitê CT-INFRA eencaminhado para a FINEP. Aguardandojulgamento.

ConstruçãodoTECMÍDIA Previsãodeentregaemabrilde2016.Participação na Reunião Anual dosRepresentantesdeIniciaçãoCientíficadoCNPq

Participação da reunião em Brasília. UFSCintegrou comissãoqueelaborouCartapara aDireção do CNPq solicitando mais recursosparaaIniciaçãoCientíficaeTecnológica.

Participação nos conselhos do InstitutoEuvaldo Lodi e da Federação dasIndústriasdeSantaCatarina

ParticipaçãonasreuniõesmensaisdosconselhosdoIELedaFIESC

ParticipaçãonasreuniõesdoFOPROP

ParticipaçãonasreuniõesdoFOPROP.Pró-ReitorJamilAssereuyFilhoeleitoparavice-

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presidênciadoCOPROP.PrestaçãodeContasdetodososprojetosCT-INFRAcompendênciasparaFINEP

Prestação de conta sobre pendências emgrande parte resolvidas, dependendo daprestaçãodecontasdaFAPEUsobrealgumasimpropriedadesglosadaspelaFINEP.

Elaboração do orçamento e licitaçãopara conclusão da obra do InstitutoInterdisciplinar de Engenharias deSuperfície

Obra retomadaem janeirode2016.Previsãoentrega: dezembro de 2016. Prazo final doconvênioemfevereiro2017.

ExecuçãodoprojetosobreGadodeCortenaFazendaRessacada

Construção concluída e inauguração feita emoutubrode2015.

Apoio na elaboração e submissão daproposta de Rede SIBRATEC em RedeSIBRATEC de Desempenho emEdificações Habitacionais, doscomponentes Serviços Tecnológicos eExtensão, do Sistema Brasileiro deTecnologia–SIBRATEC.

Aprovada.

ApoionaelaboraçãoesubmissãodeduaspropostasdeCertificaçãodelaboratóriosdaUFSCcomounidadesEMBRAPII,REMAeLINDEN/UFSC

REMAaprovadoemdezembrode2015comosegunda Unidade EMBRAPII/UFSC. Em fasedecontratação.

Obra do Manejo de Água na FazendaRessacada

Obra concluída. Previsão de inauguração emabrilde2016.

Aquisição de equipamentos para osprojetosCT-INFRA

Aquisiçãode22equipamentosnovos.

Compras de equipamentos para osprojetosCT-INFRA

Todos os equipamentos solicitados foramcomprados sempre que houvesse previsãoorçamentáriasuficiente.

Lançamento de edital para bolsasPIBIC/PIBIT/PIBIC-EM

Executado.

ElaboraçãodanovaPolíticadePesquisaeInovaçãodaUFSC

Minuta pronta. Apreciação pela Câmara dePesquisaem2015.EmapreciaçãonoCUnem2016.

Prestação de Contas e renovação dosconvêniosCT-INFRA2009e2010

ExecutadoeaprovadospelaFINEP.

Elaboração do Relatório de Atividades2015

Emelaboração comprazopara entrega atéofinaldeabrilde2016.

Realização do Seminário de IniciaçãoCientífica

Executado.

Realização do IV Seminário de IniciaçãoCientíficaparaoEnsinoMédio

Executado.

Realização da Semana Nacional deCiênciaeTecnologia

Executada em todos os cincoCampi daUFSC(Florianópolis,Blumenau,Joinville,AraranguáeCuritibanos).

Elaboração com a coordenação da Pró-Reitoria de Pesquisa para participaçãode 11 propostas de Institutos Nacionalde Ciência, Tecnologia e Inovação.Atualmente, a UFSC sedia 4 dos 126INCTs existentes no país. Além dosquatro em funcionamento a UFSCsubmeteumais7propostasnovas.

Submetidos para o CNPq e no aguardo dadivulgação dos resultados. A Pró-Reitoriaacordou com as direções de unidadesdestinaçãodeespaço físicoe servidoresparafuncionamento dos INCTs aprovados peloCNPq para garantir a sua plenainstitucionalização. O CNPq deve divulgar oresultadoatéofinaldejulhode2016.

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Elaboração do Regimento paratramitaçãodeprojetosparaimplantaçãonoSapiensParque

Emelaboração.

CriaçãodaAgênciadeInovaçãodaUFSC Executadaemdezembrode2015.Criação da Incubadora da UFSC noSapiensParque

Previsãodeexecuçãoem2016.

ProgramadeDivulgaçãoCientífica

Implantado em agosto de 2014 com aincorporaçãodecincobolsistasdeestágiodeJornalismo através de parceria com aDiretoriaGeral de Comunicação. Lançamentodo número 1 da Revista UFSC Ciência, emdezembro de 2015. Segundo número emprodução com previsão de lançamento em2016.

Elaboraçãodeprojeto para implantaçãode Incubadora da UFSC no SapiensParque

AguardandoliberaçãoderecursospelaFINEP.

Elaboração de proposta de ResoluçãoNormativa para a criação do ProgramadeApoioàsAtividadesdePesquisaedoProgramaInstitucionaldeInfraestruturadePesquisa(PAAPePIDAP)

AprovadaspelaCâmaradePesquisa,realizadaConsulta Pública e em apreciação peloConselhoUniversitário.

Elaboração de proposta para submissãoà Carta-Convite da FINEP pararepactuaçãodeobrasCT-INFRAnaUFSC(Pista de Testes de Joinville, SIBIOTEC,SUPERFÍCIES, IMB, CPDoc, Renergia,CEPEME)emfevereirode2015.

Cinco das 7 solicitações foramdesclassificadas na fase de análise porque osprojetos ainda estavam em vigência. Duasforamaprovadasnafasepreliminarenegadasnaavaliaçãofinalporproblemasnosprojetossubmetidos. A UFSC entrou com recurso e aFINEPestáavaliandoocaso.

Elaboração de proposta de Resoluçãopara regulamentação de Grupos dePesquisa, Laboratórios e Redes dePesquisanaUFSC

AprovadanaCâmaradePesquisaesubmetidaaconsultapública.

Elaboração de Portaria Normativa pararegulamentação das UnidadesEmbrapii/UFSC

Em fase final de publicaçãopeloGabinete daReitoria.

Elaboração de Portaria Normativa pararegulamentação dos LaboratóriosMultiusuáriosnaUFSC

Em fase final de publicaçãopeloGabinete daReitoria.

Missõesinstitucionais

Visitas às diretorias do MCTI, Ministério daSaúde, da FINEP, da CAPES, da Petrobras, daFAPESC, da CELESC, no Sapiens Parque,Centro de Pesquisas da General Eletric, naUFRJ, Parque Tecnológico de São José dosCampos,InstitutoTecnológicodaAeronáutica.

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C.3–CâmaradePesquisa

ACâmaradePesquisaéumórgãodeliberativoeconsultivoemmatériadepesquisanaUFSC, vinculadoaoConselhoUniversitário, e é compostapor representantesdocentesdos15Centros de Ensino e de 4 representantes do corpo discente. Em 2015 foram realizadas 14sessões da Câmara, sendo 11 sessões ordinárias e3 sessões extraordinárias.Dentre asprincipais atividades desenvolvidas pela Câmara no exercício, destacam-se a discussão dapropostadeResoluçãoparaprojetosdedescentralizaçãoorçamentária,arevisãodaResolução14sobreaPolíticadeInovaçãodaUFSCedaResolução23sobreasincubadoras.

AtendendoaResoluçãoNormativan°47/CUn/2014,de16dedezembrode2014,quedispõe sobre a atividade de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina, no que dizrespeito ao artigo 36 e à Seção VI, nos artigos 25 e 26, os Departamentos de ensino ouequivalenteseosórgãossuplementaresdevemelaborarosseusRegimentosdepesquisa,queserãosubmetidosàaprovaçãodaCâmaradePesquisa.OprocessodeelaboraçãoepublicaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentosdeensinoaconteceemtrêsetapas:elaboraçãoeaprovaçãonocolegiadodoDepartamento,análiseehomologaçãopelaCâmaradePesquisa,eenviopararevisãoepublicaçãonoBoletimOficialdaUFSCpeloGabinetedaReitoria.

Após a conclusão das três etapas, o processo é enviado pelo sistema SPA para oDepartamentoquedevearquivá-loe,casovenhaarevisaroregimentodepesquisa,devereabriro processo e começar a seguir as três etapas novamente, via SPA. Esse processo só pode serrealizado se for encaminhada toda a documentação necessária. No início de 2015, foramenviados memorandos a todas as chefias de Departamento que estavam em falta com adocumentaçãorequerida.

Quando do começo desse trabalho de elaboração, aprovação e publicação dosRegimentos,aUniversidadenenhumdos57departamentoseostrêscampiestavamcomasuasituação regularizada, principalmente porque nenhum havia regulamentado a definição decritériosparaadistribuiçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentes.Hoje,quatroanosdepois, todos os 57 departamentos da UFSC já possuem os seus regimentos de pesquisaaprovados. ComatransiçãodosCampiparaCentro,estãosendocriadosmaisdepartamentos,quetambémprecisarãoelaborarosseusregimentoseencaminhá-losàPropesq.Dessaforma,agestão desses processos é realizada de forma gradual pela Pró-Reitoria de Pesquisa, pois asetapasdependemdediversossetoresdaUniversidade–Departamentos,CâmaradePesquisa,GabinetedaReitoria–asquaisprecisamserseguidastodavezqueumregimentoécriadooualterado.

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D.DEPARTAMENTODEPROJETOSD.1.1EquipeProf.EliasMachadoGonçalves–DiretorSTAEAirtonCosta–CoordenadordeFomentoeApoioàPesquisaSTAEGuilhermeCarlosdaCosta–AssistenteemAdministraçãoSTAE Gustava Rossa Camelo – Coordenador de Projetos Institucionais – CT-INFRA/UFSC atéjulhode2015STAEVitordoNascimentodaSilva–CoordenadordeProjetosInstitucionais-CT-INFRA/UFSCapartirdeoutubrode2015STAE–LuisaBiava–CoordenadoradeFomentoeApoioàPesquisaapartirdeabrilde2015STAE–MariaLuizaFerreira–AdministradoraBolsista:ThamyresMüllerD1.2ComitêPermanenteCT-INFRA/UFSCProf.AlexPiresdeOliveiraNunes-CCAProf.AdairRobertoSoaresdosSantos–CCBProf.MiltonLuizHornVieira–CCEProfª.AlacoqueLorenziniErdmann–CCSProf.LuizGuilhermeAntonacciGuglielmo–CDSProfª.DouglasDyllonJerônimodeMacedo-CEDProf.FelipeMendonçaPimenta–CFHProfª.MariaLuisaSartorelli–CFMProf.FabríciaSilvadaRosa–CSEProf.EdsonRobertoDePieri–CTCProf.JuanPablodeLimaCostaSalazar-JOIProf.FernandoJoséSpanhol–ARAProf.JoniStolberg–CBSProfªJanaínaGonçalvesGuimarães–BNU

D.2-IntroduçãoeAtribuiçõesODepartamentodeProjetos(DP)temporobjetivocoordenareestimularasubmissão

de projetos científico-tecnológicos nas diferentes áreas do conhecimento junto a órgãos defomento, buscar fontes alternativas de recursos para a pesquisa, ampliar a divulgação dasoportunidades em pesquisa, gerenciar o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq na UFSC,além de incentivar a participação de pesquisadores da UFSC nas iniciativas nacionais einternacionais relacionadas às atividades fins, estimulando parcerias de pesquisainterinstitucionais,comosetorempresarialeprojetosdeP&Dsetoriais(ANEEL,ANATEL,ANP,ANAeBNDES).

A partir da reestruturaçãodaPró-Reitoria de Pesquisa em2012oDepartamento deProjetospassouaincluirumanovaCoordenadoriadeFomentodeApoioàPesquisa(COOFAP)eumadivisãoparagerenciarosprojetosCT-INFRA/UFSC.ACOOFAP,coordenadapelaprofessoraCarinaDornelesaténovembrode2012.Nosegundosemestrede2013,adivisãodeprojetosCT-INFRA/UFSC se transformou em Coordenadoria, com a contratação da administradoraMariaLuizaFerreiraparacomporaequipedosetor.OadministradorGustavoCamelo,queentãoeraoúnico servidor da divisão assumiu a chefia do setor, até julho de 2015, quando solicitou a

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vacânciadaUFSC.Comessamudança,aCoordenadoriadeProjetosInstitucionaisfoiassumidapelonovoservidortécnico-administrativodaPropesq,VitordoNascimentodaSilva.

A Coordenadoria de Projetos Institucionais - CT-INFRA/UFSC(http://propesq.ufsc.br/ct-infra/) - coordena e presta apoio administrativo para todas asatividadesdosprojetos institucionais de infraestrutura executadosna instituição e aoComitêPermanenteCT-INFRA/UFSC:http://propesq.ufsc.br/comite-ct-infra/

No primeiro semestre de 2014, o STAE Airton Costa assumiu a Coordenação deFomento eApoio à Pesquisa, cargo antes ocupadopela professora CarinaDorneles. Em2015essaCoordenadoriadividiu-seemduas,AirtonCostapassouaserocoordenadordoProgramaInstitucional de Iniciação Científica e Tecnológica e, com a entrada da nova servidora LuísaBiava,essaassumiuaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa.

A Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológicaacompanha os programas institucionais de bolsas mantidos pela UFSC (PIBIC/CNPq, PIBI,PIBIC-EM, PIBITI) enquanto a Coordenadoria de Fomento e Apoio à Pesquisa coordena eacompanhaatramitaçãodosprojetosdepesquisadaUniversidadeFederaldeSantaCatarinanosistema Notes, e participa da organização de eventos de divulgação de pesquisa naUniversidade.D.3IndicadoresdaPesquisaeFinanciamento

Os indicadores de pesquisa apresentados incluem número de Bolsistas deProdutividadeemPesquisaeTecnologiadoCNPq,ProjetosdePesquisaregistradosemsistemaespecíficodaUniversidade,relaçãodosGruposdePesquisaregistradosnodiretóriodoCNPqefinanciamentos recebidos pela Universidade e pelos pesquisadores, dentre outros. Os dadosforam obtidos de diferentes fontes, tais como CNPq, FAPESC, Lattes, sistemas específicos daUFSC,taiscomooSistemaIPU(extratorLattes)esistemadecontrolesdosProgramasdeIC.

Atualmente, a UFSC ocupa a 7ª posição entre as Universidades brasileiras noWorldRanking of World Universities (http://www.webometrics.info em janeiro/2016). Na AméricaLatina, aUFSCencontra-seno10º lugareem378ºno rankingmundial.Dentreospaísesqueformam o grupo dos BRICS, a UFSC ocupa a posição 33 dentre asmais de 7.300 instituiçõesanalisadas. Para dimensionar as atividades das universidades, o Webometrics leva emconsideração, por um lado, indicadores cientométricos (número de trabalhos publicados ecitações,relatórioseoutrosdocumentosnosúltimos10anos)e,poroutro,diferentesaspectosdapresençadasinstituiçõesnaweb,taiscomovisibilidade,tamanho,produtividadeeimpacto.

Osdocentesquerecebembolsasdeprodutividadeempesquisaeemdesenvolvimentotecnológico e extensão inovadora representam 20% do total de docentes (2.175 aprox.) daUFSC, dado quemostra a competência do nosso quadro de pesquisadores. Na Figura abaixo,apresentam-se dados que mostram o número total de bolsistas das duas modalidades nosúltimosquatroanos.

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FIGURAD.1-EvoluçãodonúmerodeBolsistasdeProdutividade

Fonte:CNPq

A Tabela D.1 mostra a atual distribuição de bolsistas CNPq de Produtividade emPesquisa e de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora.Atualmente, a UFSC recebe o total de 2.044 bolsas concedidas pelo CNPq nas suas diversasmodalidades(Produtividade,IniciaçãoCientífica,ApoioTécnicoàPesquisa,entreoutras).

TabelaD.1-BolsasdeProdutividadeCNPqCategoria QuantidadeProdutividadeemPesquisa1A 28ProdutividadeemPesquisa1B 46ProdutividadeemPesquisa1C 38ProdutividadeemPesquisa1D 72ProdutividadeemPesquisa2 240ProdutividadeemPesquisaSR(Sênior) 5TotalProdutividadeemPesquisa 429ProdutividadeDesen.Tec.ExtensãoInovadora 13TotaldebolsasdeProdutividade 442

Fonte:CNPq

Se considerarmos os projetos de pesquisa (com ou sem financiamento) coordenadospelospesquisadoresvinculadosàUniversidade, foramregistradosnoformulárioeletrônicodepesquisadaUFSC(SistemaNOTES),em2015,umtotalde1.192projetos,comumareduçãode329 em comparação com os registrados em 2014. O número de projetos de pesquisa quetiveramocadastroefetuadonosistema,acadaano,de2012a2015,éapresentadonaFiguraD.2.Comosepodeveronúmeromáximodeprojetosregistradosaconteceuem2013edepoisdestepicoocorreuumareduçãocontínuanosúltimosdoisanos.Umfatoquepodeexplicarestaredução é que cada vez mais as agências de fomento estão estimulando os pesquisadores eregistraremprojetoscomaomenostrêsanosdeduração,oquepodetercontribuídoparaque

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ummesmopesquisador,considerandoquetemumprojetoemvigência,tenhaevitadoregistraroutronovoantesdaconclusãodoanterior.

FIGURAD.2–ProjetosdepesquisacadastradosnosistemaNOTES/UFSC

Fonte:SistemaNotes

A Figura D.3 evidencia o número total de projetos de pesquisa realizados ou emandamentoesuaevoluçãonosúltimosquatroanos.Analisandoográfico,pode-seperceberque,acadaano,cresceonúmerodeprojetosdepesquisavigentesnaUFSC.

FIGURAD.3–Totaldeprojetosdepesquisarealizados/emandamento

Fonte:SistemaNotes

AqualidadedapesquisanaUFSC, assimcomode suaproduçãocientíficae intelectualreflete o investimento permanente que tem sido feito tanto na formação continuada dosdocentes, incentivadaatravésda liberaçãoparaperíodosdePós-Doutoramentooumissõesde

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longa e curta duração em outros países, e na procura de recursos, por cada um de seuspesquisadores e pela administração central, que viabilizem a investigação científica de altonível. ATabelaD.2 apresenta estes dados, considerando a distribuiçãodo total de pesquisasrealizadas/emandamentoentreasUnidadesAcadêmicasnosúltimosquatroanos.Ressalta-seaimportânciadoaumentogradualdaquantidadedeprojetoscadastradospelosquatroCampidaUFSCnosúltimosanos,comopodeserobservadonoCampusJoinville,queem2012realizou49projetosenoanode2015passouadesenvolver111projetosdepesquisa.

TabelaD.2–Projetosdepesquisarealizados/emandamentoporUnidade

UNIDADEPROJETOSDEPESQUISA

REALIZADOS/EMANDAMENTO

2012 2013 2014 2015ARA 49 75 105 106BNU 1 1 45 71CA 1 1 1 1CBS 40 83 123 121CCA 340 294 279 279CCB 481 447 383 371CCE 274 280 280 284CCJ 68 71 63 56CCS 532 527 581 569CDS 22 14 25 32CED 155 173 175 162CFH 268 282 257 269CFM 207 200 221 225CSE 159 180 187 183CTC 832 866 836 729GR 1 1 0 0JOI 49 84 93 111PRO 3 6 4 3TOTAL 3482 3585 3658 3572

Fonte:SistemaNotes Alémda análise da quantidade de projetos de pesquisa realizados durante os últimosquatro anos, também é possível analisar a participação de docentes, técnicos administrativosem educação (TAES) e discentes nos projetos cadastrados no sistemaNotes no ano de 2015,conforme mostra a tabela abaixo. Pode-se perceber que há uma grande participação deestudantesnosprojetos equeaquantidadede servidores técnico-administrativos tambémseconfigura alta em algumas unidades. O registro dos participantes nos projetos de pesquisa éobrigatório no sistema Notes e cabe ao coordenador do projeto adicionar os nomes dosparticipantes no projeto. No caso dos projetos de descentralização um dos objetivos da

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Resolução sobre projetos fundacionais com uso de recursos de descentralização de créditosorçamentários é justamente definir critérios para a composição das equipes de pesquisa egarantiroregistrodetodososenvolvidosempesquisasnaUFSC.Tabela D.3 – Participação em Projetos de pesquisa realizados/em andamento porUnidade

PARTICIPAÇÃOEMPROJETOSDEPESQUISAREALIZADOS/EMANDAMENTO2015

UNIDADE DOCENTE TAE DISCENTEARA 73 4 70BNU 65 1 7CA 2 0 0CBS 74 7 121CCA 126 30 316CCB 183 10 340CCE 215 6 192CCJ 43 0 25CCS 327 57 571CDS 28 0 26CED 180 6 104CFH 201 5 168CFM 166 3 146CSE 128 8 97CTC 462 56 710JOI 97 4 47PRO 3 5 1TOTAL 2373 202 2941

Fonte:SistemaNotes

Partindo para a análise financeira dos projetos de pesquisa cadastrados no SistemaNotes, pode ser verificado na Tabela D.4 o número total de financiamento de projetos depesquisacadastradosnosistema,duranteosúltimosquatroanos.Percebe-sequeoanode2012foioperíododemaiororçamentoparaapesquisanaUniversidade,tendoR$332.320.480,05deinvestimento,porémvaleressaltarqueosvalorescaptadosemcadaanosãoutilizadosaolongodarealizaçãodosprojetosdepesquisa,quepodemprolongar-seporatéquatroanos.Em2015,com o aprofundamento da crise no Governo Federal, omaior responsável pelos repasses derecursos para pesquisa e o aumento na recessão que provocou uma recessão na indústria, ovolume captado caiu paramenos dametade dosR$ 254.265.500,42de 2014, ficando emR$96.411.711,12.

18

TabelaD.4–TotalFinanciamentodeProjetosdePesquisa

Fonte:SistemaNotes

Para aprofundar a análise do financiamento de projetos de pesquisa, a Tabela D.5,

abaixo, evidencia a distribuição do orçamento pelas áreas de Artes/Humanidades,Clínica/Saúde, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências Sociais.Além disso, é possível analisar o financiamento proveniente da indústria e do comércio, queapesardeestarpresentenaPesquisadaUFSC,representaemmédia37%dototaldeorçamento.AáreadeEngenhariaeTecnologiarecebemaiorfinanciamento,incluindoarendaderivadadosetorprivado,comopodeserobservadoemtodososanos.AsáreasdeCiênciasdaSaúdeedeCiências da Vida aparecem em segundo lugar, ficando as áreas de Artes e Humanidades e asCiências Sociais commenor parte do financiamento total dos projetos de pesquisa na UFSC,apresentandotambémmenorinvestimentoporpartedaindústriaecomércio.

Ano Valor2012 332.320.480,05R$2013 196.163.611,24R$2014 254.265.500,42R$2015 96.411.119,41R$TOTAL 879.160.711,12R$

19

TabelaD.5–Financiamentodeprojetosdepesquisacadastradosporárea

Fonte:SistemaNotes

Considerando os projetos de pesquisa realizados através de convênios da UFSC comoutras instituições, utilizou-se o Sistema de Gerenciamento de Convênios – SisGC(convênios.ufsc.br)pararealizarabuscaportodososconvêniostendocomoáreadeatividadeaPesquisa. O número total de convênios realizados na área da pesquisa, desconsiderando ostermosaditivos,duranteosúltimosquatroanospodeserverificadonaFiguraD.4.

Financiamentodeprojetosdepesquisa 2012 2013 2014 2015

Área:Artes/Humanidades

Financiamentoparapesquisa 48.656.268,79R$ 5.196.622,77R$ 4.798.202,98R$ 1.551.653,00R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

26.000,00R$ -R$ -R$ 1.000,00R$

Área:Clínica/CiênciasdaSaúde

Financiamentoparapesquisa 9.229.634,21R$ 20.697.997,02R$ 21.807.739,76R$ 10.312.280,87R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

47.250,00R$ 58.470,00R$ 10.000,00R$ 428.744,68R$

Área:EngenhariaeTecnologia

Financiamentoparapesquisa 254.238.365,09R$ 140.937.766,23R$ 163.772.923,81R$ 60.025.982,60R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

84.178.137,86R$ 39.393.257,48R$ 113.975.723,48R$ 37.105.711,35R$

Área:CiênciasdaVida

Financiamentoparapesquisa 13.956.983,89R$ 17.864.913,57R$ 32.091.602,39R$ 16.194.113,36R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

1.764.466,90R$ 1.014.210,68R$ 3.001.192,70R$ 1.935.147,20R$

Área:CiênciasFísicas

Financiamentoparapesquisa 2.196.273,95R$ 10.140.805,65R$ 25.532.724,12R$ 7.380.625,37R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

2.196.273,95R$ 10.140.805,65R$ 4.990.939,36R$ 5.553.595,37R$

Área:CiênciasSociais

Financiamentoparapesquisa 4.042.954,12R$ 1.325.506,00R$ 6.262.307,36R$ 946.464,21R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

1.409.500,00R$ 213.000,00R$ 51.500,00R$ -R$

Total

Financiamentoparapesquisa 332.320.480,05R$ 196.163.611,24R$ 254.265.500,42R$ 96.411.119,41R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio

89.621.628,71R$ 50.819.743,81R$ 122.029.355,54R$ 45.024.198,60R$

Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércioemporcentagem%

27% 26% 48% 47%

20

FiguraD.4–TotaldeconvêniosdePesquisaporano

Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC

É visível que o número de convênios realizados na área da pesquisa diminuiu

consideravelmenteem2015,passandode71projetosem2012para12em2015.Em2013e2014,aquantidadedeconvêniosparaapesquisamanteve-sepróxima,53e57respectivamente.

NaTabelaD.6pode-severificaraquantidadedeprojetoseovalordefinanciamentopelaclassificaçãodostiposdeconvêniosrealizadospelaUFSC.TermodeConvênioaparececomoomaisutilizadoemtodososanoseTermodeCooperaçãovememsegundolugar,totalizando28de2012a2015.

Ostiposcommaioresvaloresdefinanciamentosãoosprojetosprovenientesdetermosdecooperação,descentralizaçãoderecursosetermosdeconvênio.NatabelaD.6tambémpodeser observado o número de termos aditivos nesses quatro anos, sendo que em 2012, aquantidadedetermosfoide145eem2015nãohouvetermoaditivo.

71

5357

12

0

20

40

60

80

2012 2013 2014 2015

21

TabelaD.6-Valorequantidadeportipodeconvênio

Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC

22

UmaanálisedosconvêniosporUnidadedeEnsinopodeserrealizadaapartirdaTabelaD.7,em que é possível visualizar que o Centro Tecnológico (CTC) estabelece a maior parte dosconvênios da área de pesquisa na UFSC, com total de 193, assim como o maior valor definanciamento, R$ 357.089.094,03, constituindo 82% do total do orçamento de pesquisa nosúltimos quatro anos. O CCA e o CFH aparecem em seguida com 19 convênios no total de R$25.039.240,72e17comR$4.342.314,33, respectivamente.Tambémvale ressaltaraparticipaçãodosCampideAraranguá,CuritibanoseJoinvillecomconvêniosestabelecidos.

TabelaD.7-ConvêniosporCentrodeEnsino

Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC

Comrelaçãoàáreadasinstituiçõesfinanciadorasdeconvêniosparapesquisa,aTabelaD.8,

abaixo, traz a classificação nas áreas de energia elétrica, FINEP (Financiadora de Estudos eProjetos), outras instituições públicas, petróleo e gás e setor empresarial. Aqueles que não seencaixavamnessasáreas,foramalocadosem‘outros’.

TabelaD.8–ConvêniosPesquisaporÁreadoFinanciador

Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC

Pode-se perceber que, dos 290 convênios estabelecidos entre 2012 e 2015, 115 foramprovenientesdeinstituiçõespúblicas,asquaisconfiguramcomoaprincipalfontedefinanciamento.Emsegundolugaraáreadepetróleoegáscom78convênios.Osetorempresarialtambémtemumagrandeparticipação,financiando61dos290projetosdepesquisaconveniados.Valeressaltarque,acadaano,aáreademaiorfinanciamentoalternavaentreinstituiçõespúblicas,48em2012,eáreadepetróleoegás,62projetosnomesmoano.Jánoanoseguinte,asinstituiçõespúblicastornaram

Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor

- 1 -R$ 0 -R$ 2 3.216.080,70R$ 0 -R$ 3 3.216.080,70R$

ARA 2 440.676,00R$ 0 -R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 440.676,00R$

CBS 0 -R$ 1 -R$ 0 -R$ 1 72.000,00R$ 2 72.000,00R$

CCA 5 21.511.519,65R$ 5 1.529.447,84R$ 7 165.540,00R$ 2 1.832.733,23R$ 19 25.039.240,72R$

CCB 1 -R$ 5 849.460,60R$ 3 180.000,00R$ 0 -R$ 9 1.029.460,60R$

CCE 2 4.500.000,00R$ 2 13.020.241,00R$ 0 -R$ 0 -R$ 4 17.520.241,00R$

CCJ 0 -R$ 1 280.000,00R$ 3 700.000,00R$ 0 -R$ 4 980.000,00R$

CCS 6 3.967.936,00R$ 0 -R$ 1 3.600.000,00R$ 2 2.050.000,00R$ 9 9.617.936,00R$

CDS 1 26.600,00R$ 1 -R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 26.600,00R$

CED 1 2.340.000,00R$ 1 499.999,16R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 2.839.999,16R$

CFH 10 759.547,13R$ 3 3.471.267,20R$ 3 51.500,00R$ 1 60.000,00R$ 17 4.342.314,33R$

CFM 1 -R$ 0 -R$ 1 1.118.876,27R$ 0 -R$ 2 1.118.876,27R$

CSE 4 1.433.950,00R$ 4 3.088.512,50R$ 4 -R$ 0 -R$ 12 4.522.462,50R$

CTC 105 173.771.706,24R$ 42 109.356.638,49R$ 40 64.835.699,40R$ 6 9.125.049,90R$ 193 357.089.094,03R$

HU 0 -R$ 0 -R$ 2 4.609.715,00R$ 0 -R$ 2 4.609.715,00R$

JOI 6 1.791.977,42R$ 0 -R$ 2 1.209.698,33R$ 0 -R$ 8 3.001.675,75R$

TotalGeral 145 210.543.912,44R$ 65 132.095.566,79R$ 68 79.687.109,70R$ 12 13.139.783,13R$ 290 435.466.372,06R$

TotalQuantidade

TotalValor2012 2013 2014 2015Convênios

porCentro

Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor

EnergiaElétrica 7 14.232.354,46R$ 0 -R$ 1 52.400,00R$ 0 -R$ 8 14.284.754,46R$

FINEP 3 11.270.929,80R$ 8 16.938.569,66R$ 7 12.951.846,64R$ 2 3.000.268,23R$ 20 44.161.614,33R$

OutrasInstituiçõesPúblicas 48 144.139.330,08R$ 42 45.671.901,10R$ 23 11.913.564,80R$ 2 2.060.000,00R$ 115 203.784.795,98R$

PetróleoeGás 62 38.696.879,37R$ 6 9.091.377,13R$ 9 22.522.628,04R$ 1 4.262.955,06R$ 78 74.573.839,60R$

SetorEmpresarial 25 2.204.418,73R$ 5 60.243.759,90R$ 24 32.246.670,22R$ 7 3.816.559,84R$ 61 98.511.408,69R$

Outros 0 -R$ 4 149.959,00R$ 4 -R$ 0 -R$ 8 149.959,00R$

TotalGeral 145 210.543.912,44R$ 65 132.095.566,79R$ 68 79.687.109,70R$ 12 13.139.783,13R$ 290 435.466.372,06R$

Áreafinanciador2012 2013 2014 2015 Total

QuantidadeTotalValor

23

possíveis 42 pesquisas enquanto o setor de petróleo e gás, seis. Em 2014, destaca-se o setorempresarialcomooquemaiscontribuiufinanceiramentenosconvêniosdaáreadepesquisa(24).

TabelaD.9-GruposdePesquisa–CNPqcertificadosPARTICIPAÇÃOEMPROJETOSDEPESQUISAEM2015UNIDADE DOCENTE STAE DISCENTE

ARA 73 4 70BNU 65 1 7CA 2 0 0CBS 74 7 121CCA 126 30 316CCB 183 10 340CCE 215 6 192CCJ 43 0 25CCS 327 57 571CDS 28 0 26CED 180 6 104CFH 201 5 168CFM 166 3 146CSE 128 8 97CTC 462 56 710JOI 97 4 47PRO 3 5 1TOTAL 2373 202 2941

Fonte:SETIC–SistemaNotesFIGURAD.5–EvoluçãodosGruposdePesquisacertificadoseatualizadosnaBasedeDadosdoCNPq

Fonte:DGP-CNPqFevereirode2016

24

Na Tabela D.9 e na Figura D.5 também observa-se a evolução destes dados a partir de2010.Secompararmososdadosdosúltimoscincoanos,houveumcrescimentomaissignificativoentre2010e2011,saltandode513para568,comumaumentode55grupos.De2011para2012ototaldenovosgruposcadastradosapresentouumareduçãode21,caindopara547.Entre2012e2013houveumaumentode40 grupos, saltandoparao total de587.Em fevereirode2015estenúmerovoltouacair,destavez,para563,comumareduçãode24grupos.

Entre2014e2015onúmerototaldegruposcertificadoseatualizados,queem2013subiude 547 para 587, com aumento de 40 (6,8%), em 2014, teve uma redução de (4%), 24 grupos,caindopara563.Emparte,estareduçãopodeserexplicadapelamudançadaPlataformadoDGPpeloCNPqno segundo semestrede2014, que emmuitos casosdificultou a tarefados líderesdeatualizaçãodas informaçõesdos grupos certificadosporque estavampouco familiarizados comofuncionamento do novo sistema. Em fevereiro de 2016, o número de grupos cadastrados eatualizados, que havia caído novamente em função da paralisação dos servidores técnicosadministrativos entre julho e agosto de 2015, voltou a crescermuito, em boamedida devido aoaumentodegruposnovoscadastradospelospesquisadoresdosquatrocampi, saltandopara636,umaumentode24,19%emrelaçãoaos513,demaiode2012.

Comacriaçãoem2013deumsetorespecíficoparaacompanhamentoecertificaçãodosgrupos de pesquisa noDGPnoDepartamento de Projetos reduziu-semuito o número de gruposcertificadosnãoatualizados,queatingiuamarcahistóricademaisde260emmaiode2012eemfevereirode2014constavadeapenascinco.Nofinalde2014,emdecorrênciadaprolongadagrevedos servidores técnico-administrativos em educação e da implantação da nova plataforma peloCNPqparaoDGP,onúmerodegruposaguardandocertificaçãocresceueatingiuamarcade35eodegruposcertificadosedesatualizadosvoltouacrescereregistrou53pendências.Atualmente,onúmerodegruposaguardandocertificaçãoédeapenas3eodenãoatualizadoséde63,númeroqueestá acimadamédia comque trabalhamosdenomáximo30equeo setor está trabalhandoparaasuaredução.

Entre2010e2013,asáreascommaiscrescimentoforamCiênciasHumanas,21,CiênciasSociais Aplicadas, 16 e Ciências da Saúde e Engenharias, ambas 11. As áreas com menorcrescimentoforamCiênciasAgrárias,9,CiênciasExatasedaTerra,7,Linguística,LetraseArtes,4eCiências Biológicas, 1. Entre 2013 e 2014, apenas uma das grandes áreas (Engenharias) tevereduçãodegrupos cadastrados, caindode120para107.As áreasquemais tiveramcrescimentoforamCiênciasExatasedaTerra,mais19,CiênciasHumanas,mais13,Linguística,LetraseArtes,mais 9, Ciências Biológicas, mais 8 e Ciências da Saúde, mais 7. Dentre as áreas que menoscresceram,destacam-seCiênciasSociaisAplicadas,mais3,eCiênciasAgrárias,mais6.

Ao final de 2014 as Ciências Humanas, com 129 grupos cadastrados, superaram asEngenharias, que tinham107, assumindo o primeiro lugar em grupos cadastrados. Em relação a2014 no final de 2015 das 8 grandes áreas apenas uma teve redução no número de gruposcadastrados (Linguística, Letras eArtes), caindode52para52, uma semanteve estável, com45grupos,(CiênciasAgrárias)easdemaisseistiveramcrescimento.AquemenoscresceufoiCiênciasBiológicas, de 51 para 52 grupos cadastrados, e a quemais cresceu Sociais Aplicadas (22 novosgruposcadastrados),seguidadasEngenharias(mais17).Secomparadoscomosdadosde2014,asCiênciasHumanasmantiveramaliderançanonúmerodegruposcadastrados,saltandode129para136,crescimentode5,4%.

25

Tabela D.10 – Grupos de pesquisa da UFSC cadastrados em 2015 por grandes áreas doconhecimento.

ÁreaLevantamento

de2014

Base2015deacordocomostatusdogrupo

CertificadosEm

certificaçãoNão

atualizados

Totaldegrupos

cadastrados

CiênciasAgrárias 45 43 0 2 45CiênciasBiológicas 51 47 0 5 52CiênciasdaSaúde 82 78 0 10 88CiênciasExatasedaTerra

74 79 0 3 82

CiênciasHumanas 129 120 1 15 136CiênciasSociaisAplicadas

101 110 1 12 123

Engenharias 107 111 1 12 124Linguística,LetraseArtes

53 48 0 4 52

TOTAL 642 636 3 63 702Fonte:DGP-CNPqemFevereirode2015

As Engenharias mantiveram o segundo lugar, saltando de 107 para 124 gruposcadastrados, com um crescimento de 15,8%. As Ciências Sociais Aplicadas seguem em terceirolugar,passandode101para123,comumcrescimento21,7%.A liderançadasCiênciasHumanasmantématendênciaverificadanasériehistóricadesde2010,comadiferençaqueasEngenhariasse recuperaram em relação a 2014 e, se comparados com os números daquele ano, tiveram umcrescimento,superandoinclusiveomáximohistórico,de120gruposcadastrados,de2013. Entre2012 e 2013, o número total de grupos cadastrados (certificados e atualizados, certificados edesatualizados e em certificação)manteve-se estável em595. Em2015 este número saltou para642epara702em fevereirode2016, conformepode ser conferidonaTabelaD.4.Onúmerodegrupos certificados nos últimos cinco anos passou de 513 em 2010 para 636 em 2015, com umcrescimentode23,9%,umamédiaanualde6%.

Osgrandesdesafiosnocasodosgruposdepesquisaestãonaaprovaçãodeumalegislaçãointerna que possibilite o registro, acompanhamento e avaliação interna e externa dos grupos,possibilitandoaformulaçãodepolíticaspúblicasparasuaconsolidaçãoeinduçãodenovosgruposemáreasdefinidascomoprioritáriasnoPDIdaUFSC.NaatualgestãoelaboramosumaminutadeResoluçãoa ser submetida aoConselhoUniversitário, que foi aprovadapelaCâmaradePesquisaporunanimidadeefoisubmetidaaConsultaPública.AexistênciadeumalegislaçãoquetratedosgruposdepesquisaéessencialparadotaraCoordenadoriadeProjetosInstitucionaisdecondiçõeslegaisparaadotarprovidênciasemrelaçãoaosgruposexistentesnainstituiçãoe,principalmente,paraquesepossamanterosdadosatualizadoseparaquesepossafazerumaavaliaçãoqualitativaperiódica dos grupos certificados pela UFSC, conforme recomendado pelos órgãos de avaliaçãoinstitucionaledeacordocomaspráticasemvigornasmelhoresinstituiçõesnopaísenomundo.

26

Quanto às linhas de pesquisa o que se verifica, (Tabela D.11, abaixo), é que ocorreucrescimento regular, saltandode2300em2011para2935em2015.No casodospesquisadorestambém se verificou aumento regular de ano para ano. Entre 2012 e 2015 o número passou de3583para4368,785amais.Omesmoaconteceucomototaldeestudantesregistrados,quesaltoude5.825em2012para6.660em2015,com835estudantesnovos.Destesquadro indicadores,oúnicoqueapresentoudecréscimofoiodetécnicos,quecaiude484em2012para223em2015.Háaqui três possíveis explicações. A primeira decorre do fato de que houve a necessidade derecadastramento dos grupos na nova plataforma do DGP ao final de 2014 e a partir de então ocadastramentodostécnicosexigiaopreenchimentopréviodoCurrículoLattes;asegundaéofatodequemuitostécnicosmaisexperientesseaposentarameosnovosaindanãoestãofamiliarizadoscomasatividadesdepesquisaeaterceiraéquemuitosdosnovosgruposcriadosestãovinculadosaocampiemqueonúmerodetécnicoséinsuficienteenãopossuemexperiênciaematividadesdepesquisa.

Tabela D.11 – Linhas de pesquisa, pesquisadores, estudantes e técnicos nos grupos depesquisa

2011 2012 2013 2014 2015LinhasdePesquisa 2300 2039 2491 2819 2935Pesquisadores 3583 3359 3552 4240 4368Estudantes 5825 5774 6061 6887 6660Técnicos 484 478 520 181 223

Fonte:DGP-CNPqMaiode2016

27

Tabela D.12 – Bolsas no País, no Exterior e Projetos de pesquisa e desenvolvimentoassinadosCNPq

ModalidadeNúmero ValoremR$

2012 2013 2014 2015 2012 2013 2014 2015

BolsasnoPaís 2157 2097 2204 2183 31.497.000 34.761.000 38.159.000 33.373.000

Produtividade 395 403 416 409 7.535.000 8.103.000 8.501.000 8.237.000

Doutorado 370 351 340 322 10.184.000 10.726.000 10.570.000 10.034.000

Mestrado 343 330 342 344 5.244.000 5.808.000 6.177.000 6.178.000

IC 619 556 565 574 2.823.000 2.676.000 2.713.000 2.758.000

Outras 430 457 541 534 5.711.000 7.448.000 10.199.000 10.166.000

BolsasnoExterior 41 182 309 242 3.764.000 8.300.000 16.802.000 13.198.000

PosDocExterior 0 1 1 0 31.000 215.000 79.000 65.000

DoutoradoSanduíche 1 30 6 6 8.000 255.000 354.000 796.000

GraduaçãoSanduíche 40 178 303 236 3.725.000 7.830.000 16.368.000 12.337.000

FomentoàPesquisa 286 253 279 287 9.936.000 14.160.000 20.035.000 7.222.000

ApoioàPesquisa 244 214 246 263 9.192.000 12.728.000 19.415.000 19.862.000

ApoioàEventos 42 31 32 21 744.000 1.283.000 495.000 509.000

ApoioàPublicação 0 1 1 3 0 140.000 115.000 115.000

Outros 0 1 1 0 0 8.000 10.000 14.000

TOTAL(R$) 45.197.000 57.221.000 74.996.000 53.793.000

Fonte:CNPq.

No que refere a financiamento de pesquisa, as Tabelas D.12, D.13 e D.14 mostram asprincipais fontes de recursos provenientes das agências de fomento CNPq e FAPESC. OinvestimentoCNPqnaUFSCveioaumentandolinearmentenosúltimosanos,masem2015jásofreuqueda resultante da contenção de despesas e do menor número de bolsas concedidas peloProgramaCiênciasemFronteiras.

O que é preocupante notar é que mesmo se considerarmos só o fomento à pesquisapropriamente dito, verbas federais via CNPq suplantam de longe os recursos investidos pelaFAPESC,aagênciaestadualdefomento.UmolharsobreosdemaisEstadosdafederaçãomostraqueo investimento emC&T emSC temque ser recomposto com rapidez, sob pena de o estado ficarprogressivamenteafastadodapontadepesquisaeinovaçãonopaís.

A parcela de recursos estaduais aportados à UFSC é muito pequena e vem diminuindoprogressivamente. Esta tendência é extremamente danosa ao desenvolvimento local e estadual,considerando que a UFSC é a âncora científica do Estado de Santa Catarina. O argumento que aUFSCdispõederecursossuficientesparasuasatividadesdepesquisanãoéverdadeiroehásima

28

necessidade de investimentos estaduais para alavancar ainda mais a atividade de pesquisa emSanta Catarina. Até o fechamento deste Relatório, os dados solicitados à FAPESC sobre oinvestimentoem2015nãohaviasidorecebidopelaPROPESQ.

TabelaD.13–ProjetosdepesquisaedesenvolvimentoassinadoscomaFAPESCem2014*Chamada Projetos ValorPago

(R$)AcordodeCooperaçãoTécnicaFAPESC/WHIRLPOOL 1 65.000,00ChamadaPública004/2010-PRONEX 11 1.984.119,60ChamadaPública007/2013-MS-DECIT/CNPq/SES-SC 15 1.085.446,98DemandaEspontânea 24 357.800,00Proeventos2014 46 758.686,76Edital22/2010-MCT/CNPq/MEC/CAPES/CTHIDRO/FAPS/EMBRAPAnº22/2010-REPENSA/EDITAL-TEMAB

1 108.310,00

TOTAL 98 4.359.363,34*AtéofechamentodesteRelatório,osdadossolicitadosàFAPESCsobreoinvestimentoem2015nãohaviamsidorecebidospelaPROPESQ.

TabelaD.14–InvestimentosdaFAPESCnaUFSC*

Ano Projetos ValorPago(R$)2011 61 1.600.000(aprox.)2012 79 4.400.000(aprox.)2013 127 10.730.810,002014 98 4.359.363,34*AtéofechamentodesteRelatório,osdadossolicitadosàFAPESCsobreoinvestimentoem2015nãohaviamsidorecebidospelaPROPESQ.

D.4-ProgramasdeIniciaçãoCientíficaeTecnológicaAUFSCparticipadoProgramaInstitucionaldeBolsasdeIniciaçãoCientífica(PIBIC/CNPq)

há mais de 20 anos, do Programa Institucional de Iniciação Tecnológica e de Inovação(PIBITI/CNPq)há8anos,doProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficacomAçõesAfirmativas(PIBIC-AF)há 7 anos e do ProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaparaoEnsinoMédio(PIBIC-EM)há6anos.

OProgramadeIniciaçãoCientíficaeTecnológica(PIICT)daUFSCcontabilizou,noanode2015, ummontante de 792 bolsas, das quais 490 são financiadas pelo CNPq (Programa PIBIC ePIBITI) e 302 com recursos da própria UFSC dentro do Programa BIPI - Bolsa de Iniciação àPesquisa Institucional. As bolsas PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação emDesenvolvimentoTecnológicoeInovação)sãodestinadaspreferencialmenteaospesquisadoresqueapresentemprojetosmaisdiretamentevoltadosparaodesenvolvimentotecnológicoeinovação.

A UFSC foi apoiada com inicialmente 5 destas bolsas em 2008 e o número em 2014 jáchegoua51,dasquais28sãopagaspeloCNPqe23pelaFUSC.OutramodalidadecriadapeloCNPq,eacrescidaaoProgramadeIC, foramasbolsasdoProgramaPIBICnasAçõesAfirmativas(PIBIC-AF),cujosorientadoresdevem,necessariamente,indicaralunosqueentraramnaUFSCpelosistemadequotas.Dentrodesteprograma,aUFSCteveem2014umaparcelade27bolsasconcedidaspeloCNPq.

Um aspecto importante a ser visto é que a contrapartida da UFSC às bolsas CNPq teveaumentosdiscretosatéoanode2013(TabelaD.9).ApartirdoEditalde2014aUFSCacrescentou

29

aumentosubstancialdasuacontrapartida,jáqueaResoluçãodoProgramaInstitucionaldeBolsasde Iniciação Científica, aprovada pelo Conselho Universitário em maio de 2014, prevê umacontrapartidadepelomenosumabolsaUFSCparacada2doCNPq.Comisso,espera-seatenderàdemandaatualepartirparaumincrementorealdasatividadesdeICnainstituição.

Todooprocessodeseleção,julgamentoeacompanhamentodosProgramasdeICeITsãoinseridosemantidosemsistemaespecíficodeICeITdaUFSC.

TABELAD.15–DistribuiçãodaquantidadedebolsasconcedidasporPrograma.

ProgramaANO

2011 2012 2013 2014 2015

BIPI/UFSC 135 155 173* 238* 325*

PIBIC/CNPq 440 438 436 435 435

PIBITI/CNPq 50 59 48 28 28

PIBIC/Af/CNPq 25 25 27 27 27

TOTAL 650 677 684 728 792

Fonte:SistemaPIBIC-UFSC

*Inclui23BolsasconcedidasaoProgramaPIBITI

A distribuição do número de bolsas solicitadas e o número de bolsas disponíveis éapresentadanaFiguraD.6,mostrandoumatendimentode63%dospedidos feitos.Apesardesteatendimento,em2015cercade460solicitaçõesqualificadasnãoreceberambolsas.Estaéumadasrazõespelas quais o sistemade alocação e concessãode bolsas de IC foi revisto no anopassadovisando seu aprimoramento e uma nova matriz de cálculo que atende as exigências feitas peloCNPqdefinida,conformeconstanapáginadoProgramanaPropesq.

30

FIGURAD.6–DistribuiçãodademandabrutaedoatendimentoparabolsasdeIC

Fonte:SistemaPIBIC–Azul:DemandaeVermelho:Atendimento

Além do Programa de IC, a UFSCmantém tambémumprograma de Iniciação Científicacom alunos voluntários. Durante o ano de 2015, os pesquisadores da UFSC tiveram sob suaorientação 363 alunos de IC voluntários, mostrando que ainda há uma demanda reprimida deinteressados em IC que precisa ser atendida. Os professores orientadores da UFSC mantêm,também,outrasbolsasoriginadasdascotasdospesquisadoresbolsistasdeprodutividadedoCNPq,refletindo o compromisso institucional assumido e a preocupação com a formação dos futurospesquisadoresdopaís.AnualmenteaPROPESQorganizaaapresentaçãodostrabalhosdosbolsistasdeICnoSemináriodeIniciaçãoCientífica(SIC),quenoanode2015,nasua25ªedição,contoucom841painéise54apresentaçõesorais.NaFiguraD.6épossívelobservaraevoluçãononúmerodetrabalhosapresentados.

10201078

1029

1150

1256

650 677 684728

792

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2011 2012 2013 2014 2015

Núm

ero

31

FIGURAD.7–EvoluçãononúmerodecomunicaçõesinscritasnoSIC

Fonte:SistemaPIBIC–AzulTotaldeinscritoseVermelhoInscritosExternos

Aaparentereduçãononúmerodetrabalhosinscritosdeveu-seaofatodadecisãoem2013de incluir no SIC apenas resumos referentes a atividades de pesquisa. Trabalhos referentes aatividades de extensão, tanto de alunos da UFSC quanto de externos, foram direcionados paraapresentaçãonaSemanadeEnsino,PesquisaeExtensão(SEPEX).

ATabelaD.16mostraadistribuiçãodostrabalhosapresentadosnascincoúltimasediçõesdoSIC,porGrandeÁreadoConhecimento.

Tabela D.16 - Distribuição dos trabalhos apresentados no SIC, por grande área doconhecimento.

Área

Porcentagem(%)2011

(Total=893)2012

(Total=974)2013

(Total=772)2014

(Total=826)2015

(Total=841)Engenharias 18 21 25 14,6 23,8Humanas 17 15 12 10,3 12,5

ExatasedaTerra 17 17 18 10,6 17,2LetraseArtes 5 5 4 15,9 4,2Agrárias 8 8 9 12,3 13,4Biológicas 13 12 12 8,0 9,5

SociaisAplicadas 10 10 9 24,2 7,7Saúde 13 12 10 3,9 11,3Outras - 1 1 0,2 0,4

Fonte:SistemaPIBIC

A UFSC participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no EnsinoMédio(PIBIC-EM)há6anos,eograndeobjetivodoCNPqnacriaçãodesteProgramaédespertara

867

944

770814 841

25 30 2 12 110

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

2011 2012 2013 2014 2015

Núm

ero

32

vocaçãocientíficaeincentivartalentospotenciaisentreestudantesdoensinomédioeprofissional.ForamcontempladasnoEdital2015/2016umtotalde13escolas,listadasnatabelaabaixo(TabelaD.17),comumtotalde87bolsas.

TabelaD.17–PIBIC-EM–Escolasparticipantes

NOMEDAESCOLA CIDADE

ColégiodeAplicação/UFSC FlorianópolisColégioPolicialMilitar“FelicianoNunesPires”

Florianópolis

EEBGetúlioVargas FlorianópolisEscoladeEducaçãoBásicaGovernadorIvoSilveira

Florianópolis

IFSC FlorianópolisEscoladeEducaçãoBásicaGovernadorIvoSilveira

Palhoça

EEBProf.MariaGarciaPessi AraranguáEEBProf.JandiraDávila JoinvilleIFSC JoinvilleEscoladeEnsinoMédioDeputadoNagibZattar

Joinville

IFSC JoinvilleInstitutoFederalCatarinense JoinvilleInstitutoFederalCatarinense Araquari

Fonte:PROPESQ

AssimcomoosalunosdosoutrosProgramasde IC,osalunosparticipantesdoPIBIC-EMtambémtêmseustrabalhosapresentadoscomopainéisnoSemináriodeIniciaçãoCientíficadoEM,quetevesua5ªediçãonoanode2015com45painéisapresentados.

OsmelhorestrabalhosnasapresentaçõesoraiseempainéissãopremiadosemcadaumadasgrandesáreasdoconhecimentoeasolenidadedeentregadosDestaquesdaIniciaçãocientífica2015aconteceunodia29demarçonaSaladosConselhosnaReitoria.OspremiadosnoensinodegraduaçãorecebemasinscriçõesnoCongressoAnualdaSBPCeopagamentodecustosdeviagemehospedagemeosdestaquesnoensinomédioumtableteparaomelhorpaineleumtableteparaamelhorapresentaçãooral.OsDestaquesde2015foram:

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Tabela18–DestaquesdaIniciaçãoCientíficaeTecnológica2015CiênciasdaVida(CCA,CCB,CCS,CDS,CBS)Aluno Orientador Departamento/CentroJúliaCavalliPierry PauloCesardeAzevedo

SimõesLopesECZ/CCB

MariaLuísadaSilveiraHahmeyer

EveliseMariaNazari BEG/CCB

CiênciasExatasedaTerra(CTC,CFM,ARA,JOI,BNU)Aluno Orientador Departamento/CentroJanaínaRibasdeAmaral RobertoSimoni JOI/JOITainãStefani JanaídeCavalcanteRocha ECV/CTCCiênciasHumanaseSociais(CSE,CFH,CCE,CCJ,CED)Aluno Orientador Departamento/CentroAnaClaudiaFabreEltermann FelícioWesslingMargotti LLV/CCECésarHenriqueMattosPires FelipeMendonçaPimenta GCN/CFHPIBITIAluno Orientador Departamento/CentroPatríciadeSouza NitoAngeloDebacher QMC/CFMPIBIC–EMAluno Orientador EscolaLuizFelipeDomingos HenriqueHungerMoresco ColégiodeAplicaçãoStefanydeSouza EliseteSantosdaSilva

ZagheniEscoladeEducaçãoBásicaProfªJandiraD’Ávilla

Fonte:PIICT-DP-PropesqD.5-CT-Infra

Entremaiode2012/Maiode2016aPROPESQdesenvolveuumasériedeatividadesnosplanosorganizacional, administrativo,processual ede relações institucionais comopropósitodeprofissionalizaroplanejamento,aelaboraçãoeagestãodosprojetosCT-INFRAnaUFSC.

Como resultado do diagnóstico realizado tomaram-se medidas do ponto de vista dareestruturaçãodoDepartamentodeProjetoscomafinalidadededotaraPró-ReitoriadecondiçõesadministrativasparamelhorgerenciarosprojetosCT-INFRA.

A complexidade dos projetos vinculados ao CT-INFRA que envolvem as mais diversasáreas de conhecimento na Universidade pressupõe a existência de uma estrutura própriapermanente antes inexistente, uma vez que todo o processo era centralizado pelo Diretor deProjetos.D.5.1-CriaçãodaCoordenadoriadeProjetosInstitucionais

Até maio de 2012 todo o processo de gerenciamento dos projetos CT-INFRA eracentralizadopeloDiretordoDepartamentodeProjetosdePesquisa(DPP).Nosegundosemestrede2013,oNúcleoCT-INFRA/UFSC,criadoemjunhode2012, foitransformadonaCoordenadoriadeProjetos Institucionais. Com a nova estrutura, organizou-se um fluxo ágil de aquisição dosequipamentos para executar os recursos repassados pela FINEP. Implantou-se um serviço

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eletrônico de solicitação de compras e até o momento todos os pedidos de compra deequipamentosqueestavampendentesforamencaminhadosparaaFundaçãodeApoio(FAPEU)eestãosendoprovidenciados.D.5.2-ComitêPermanenteCT-INFRA/UFSC

Durante a realização do diagnóstico da equipe de transição verificou-se que asdificuldades de planejamento e execução do CT-INFRA eram em boa medida decorrentes dainexistência de estruturas administrativas permanentes. Além da criação da Coordenadoria deProjetos Institucionais, de caráter mais administrativo, propôs-se a implantação do ComitêPermanente, composto com representantes de todas as unidades de ensino e dos campi,regulamentado através de Resolução Normativa Nº 38/CUn, de 20 de maio de 2014. O ComitêPermanente CT-INFRA tem como função planejar, elaborar, executar e fiscalizar os projetosinstitucionaisdaUFSC.

Coma aprovaçãodoComitê Permanente, que possui carga horária de 10 horas, aUFSCestá em condições de planejar os projetos institucionais com antecedência, evitando que aelaboração das propostas aconteça somente após a divulgação do edital pela FINEP. Além desteaspecto, a existência do Comitê tem contribuído para a formulação de projetos de cunho maistransversalemulticêntrico,commaiscapilaridadeinstitucionalecompetitividade.

AcriaçãodoComitêPermanenteCT-INFRAemagostode2012possibilitouqueoprojetoCT-INFRA de 2013 fosse formulado pela nova equipe em relação direta com as prioridadesinstitucionaisestabelecidaspelaUFSC.ApartirdeelaboraçãoantecipadadosprojetosaUFSCtemprocuradoevitarosatrasosnaexecuçãodosprojetosexecutivosnocasodasobrasporquetodasasatividades,incluindoasdeprojetosdeobras,serãomaisracionalizadas.EmparteestetrabalhotemsidoprejudicadodevidoaoatrasonaliberaçãoderecursosdosprojetoscontratadoscomaFINEP,asdificuldadesdoDepartamentodeProjetosdeArquiteturaeEngenhariadaUFSCparaatenderàsdemandasparaa elaboraçãodeprojetosdestasobrase aspendênciasna regularizaçãodapossedosterrenosdoSapiensParque,concluídaemagostode2015.

Até o momento, o Centro de Ciências Jurídicas, ainda não indicou representante paraintegraroComitêCT-INFRA/UFSC.Em2014,pelaprimeiravez,oComitêCT-INFRArealizouumaaudiência pública para discutir com a comunidade as propostas de projetos institucionaissubmetidas pelas diversas unidades da instituição. As sugestões feitas pela comunidade foramconsideradaspeloComitênaelaboraçãodapropostainstitucionalsubmetidaàFINEPemoutubrode2015.Apropostaquetevequesersubmetidanovamenteemfevereirode2016estáagoraemjulgamentoeadivulgaçãodoresultadoestáprevistaparajulhodesteano.D.5.3-CT-INFRA

ÉumprogramacriadopelaFinanciadoradeEstudoseProjetos(FINEP)paraviabilizaramodernizaçãoeampliaçãoda infraestruturaedos serviçosdeapoioàpesquisadesenvolvidaeminstituiçõespúblicasdeensinosuperioredepesquisasbrasileiras,pormeiodacriaçãoereformadelaboratórios,compradeequipamentos,serviçosdemanutençãodeequipamentos,entreoutrasações.

D.5.4-ProjetoscontratadoscomaFINEP

Com objetivo de consolidar a infraestrutura institucional de pesquisa visando ofortalecimento do modelo de geração de conhecimento científico, tecnológico e cultural comoinstrumento fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, aUniversidadeFederaldeSantaCatarina,cientedoseucompromisso,submeteupropostasemtodososeditaisCT-INFRA/FINEP,apresentandopropostasdeprojetosdepesquisadegranderelevância

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institucional, com o intuito de captar recursos financeiros para a modernização e ampliação dainfraestruturadepesquisauniversitária.

Desde a instituição do programa CT-INFRA, em 2001, a UFSC obteve a aprovação R$74.016.754,00 (setenta e quatromilhões dezesseismil e setecentos e cinquenta e quatro reais),atravésde13(treze)projetosapoiados.OeditaldoCT-INFRAde2014(ChamadaPública02/2014)foipublicadoem18/11/2014eapósprorrogaçõesfeitaspelaFINEP,apropostadaUFSC,novalorde R$ 14.996.612,00 foi submetida em16 de outubro de 2015. Posteriormente, a FINEP alterounovamenteosprazosesolicitouoreenviodapropostanoantigoFormulárioFAPem29.02.2016.TabelaD.19–RelaçãodosprojetosapoiadoatravésdeeditaisCT-INFRAANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR

2001 23.01.0394.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAAPESQUISANAUFSC

R$5.800.000,00

2002 01.03.0006.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAPESQUISANAUFSCII

R$3.800.000,00

2005 01.05.0348.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISPARAQUALIFICAÇÃODAPESQUISANAUFSC

R$3.083.000,00

2006 01.06.0616.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURAINSTITUCIONALDEPESQUISAEMÁREASESTRATÉGICASDAUFSC

R$2.700.803,00

2007 01.07.0332.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISAEMÁREASPRIORITÁRIASDAUFSC

R$2.890.071,00

2008 01.08.0400.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC R$4.690.680,00

2009 01.09.0486.02 IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANONOVOCAMPUSJOINVILLE

R$2.496.409,00

2009 01.09.0374.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISAPARAAUFSC–SÉCULOXXI R$10.323.179,00

2010 01.10.0603.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISADANOVAUFSC–SÉCULOXXI R$8.608.868,00

2011 01.11.0020.02 IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANOCAMPUSDECURITIBANOS-UFSC

R$959.939,00

2011 01.12.0269.00 ATUALIZAÇÃOEIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC–SÉCULOXXI

R$9.631.610,00

2012 01.13.0226.00 PROJETOINSTITUCIONALPARAIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANAUFSC

R$8.524.741,00

2013 01.13.0349.00 AMPLIAÇÃOEMODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADOSCAMPIDAUFSC

R$10.507.454,00

TOTAL R$74.016.754,00

Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais

Destaca-se que estes recursos foram fundamentais para o financiamento de obrasestruturantes na instituição e para a aquisição de equipamentosmultiusuários de grande porte,dentreosquaissedestacam:

36

TabelaD.20–ObraseequipamentosapoiadospeloCT-INFRA

Obrasapoiadas EquipamentosapoiadosLaboratórioCentraldeMicroscopia

Eletrônica(LCME) DifratômetrodeRaios-x

NúcleoInterdepartamentaldeMicroeletrônica(NIME)

Sistemademedidasdepropriedadesfísicas

CentrodePesquisaeTecnologiadeCuidadoemEnfermagemeSaúde(CEPETEC)

Microscópioseletrônicosdetransmissão

BiotérioCentral(BIC) MicroscópioseletrônicosdevarreduraConstruçãodoManejodeGadodeCorteda

FazendaRessacada(ACEIPA-GADO) Espectrômetrosdemassa

ConstruçãodoManejodeÁguasdaFazendaRessacada(ACEIPA-ÁGUA)

Cromatógrafoslíquidosdealtaeficiência

Construçãoda1ºetapadoInstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiada

Superfície

LaboratóriodePesquisaemUsabilidadeeLinguagemparaproduçãodeconteúdospara

Hipermídia(TECMÍDIA)

Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais

D.5.5–ProjetosExecutados/Encerrados

Atéapresentedata,foramfirmados13(treze)convêniostripartite(envolvendoFundaçãode apoio, UFSC e FINEP) referentes a projetos CT-INFRA, dos quais 8 (oito) encontram-seconcluídos com a execução do plano de trabalho, conforme aprovado e contratado com afinanciadora,conformeTabelaD.15,abaixo:

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TabelaD.21–RelaçãodosprojetosCT-INFRA–Executados/Encerrados

ANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR

2001 23.01.0394.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAAPESQUISANAUFSC

R$5.800.000,00

2002 01.03.0006.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAPESQUISANAUFSCII

R$3.800.000,00

2005 01.05.0348.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISPARAQUALIFICAÇÃODAPESQUISANAUFSC

R$3.083.000,00

2006 01.06.0616.00MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURAINSTITUCIONALDEPESQUISAEMÁREASESTRATÉGICASDAUFSC

R$2.700.803,00

2007 01.07.0332.00MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISAEMÁREASPRIORITÁRIASDAUFSC

R$2.890.071,00

2008 01.08.0400.05MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC(INFRA-UFSC)

R$4.690.680,00

2009 01.09.0486.02IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANONOVOCAMPUSJOINVILLE

R$2.496.409,00

2011 01.11.0020.02IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANOCAMPUSDECURITIBANOS-UFSC

R$959.939,00

TOTAL R$26.420.902,00Fonte:FINEP,2015.

D.5.6–ProjetosemExecução/Vigência

AUniversidadeFederaldeSantaCatarinapossui5(cinco)projetos/convêniosCT-INFRAcontratadoscomaFinanciadoradeEstudoseProjetos(FINEP)emexecução/vigênciaequesomamR$47.595.852,00emrecursosdoFundoSetorialdeInfraestrutura.Sãocincoprojetosdestinadosàsunidades de Florianópolis. Há mais um em em submissão e análise envolvendo as unidades deFlorianópoliseoscampideAraranguá,CuritibanoseJoinville.

38

TabelaD.22–RelaçãodosprojetosCT-INFRA/UFSC–Vigentes/Emexecução

ANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR

2009 01.09.0374.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISAPARAAUFSC–SÉCULOXXI R$10.323.179,00

2010 01.10.0603.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISADANOVAUFSC–SÉCULOXXI R$8.608.868,00

2011 01.12.0269.00ATUALIZAÇÃOEIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC–SÉCULOXXI

R$9.631.610,00

2012 01.13.0226.00PROJETOINSTITUCIONALPARAIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANAUFSC

R$8.524.741,00

2013 01.13.0349.00AMPLIAÇÃOEMODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADOSCAMPIDAUFSC

R$10.507.454,00

TOTAL R$47.597.852,00

Fonte:FINEP,2015.

Considerando os projetos que estavam vigentes ao longo do ano de 2015, a FINEPrepassouparaaUFSCR$24.448.170,76deumtotaldeR$55.742.880,00aprovados,dosquaisR$20.994.992,02 foram aplicados no cumprimento do plano de trabalho dos projetos contratados,principalmente na execução de obras e na aquisição de equipamentos multiusuários de grandeportenacionaisouimportados.

Destaca-se que o índice de execução financeira dos recursos disponibilizados pelafinanciadora (recursos utilizados/recursos recebidos) passou de 58% registrado ao final de2012 para 86% ao final de 2015. Houve uma queda na execução no ano passado devido aparalisação dos servidores técnico-administrativos de mais de três meses, o que afetou asatividadesdaCoordenadoriadeProjetosInstitucionais.

TabelaD.23–ÍndicedeexecuçãodosprojetoscontratadosCT-INFRA/UFSC

RECURSOSCT-INFRA 2012 2013 2014 2015Totaldeprojetosvigentesduranteoano

7(sete) 8(oito) 6(seis)6(seis)

Totalaprovadoemprojeto(acumulado)

45.235.336,00 55.742.790,00 52.286.532,00 55.742.880,00

Totalderecursorecebido(acumulado) 16.611.224,00 20.951.514,08 18.653.316,00 24.448.170,76

Totalderecursoutilizado(acumulado) 9.608.650,91 15.756.090,14 16.588.836,10 20.994.992,02

Índicedeexecuçãofinanceiradosrecursosdisponibilizados

58% 75% 89% 86%

OsrecursostotaisaprovadosatravésdoprogramaCT-INFRA,emvigêncianofinaldoanode2015,estãodistribuídosem25(vinteecinco)subprojetosdepesquisadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,conformeTabelaD.23.

39

TabelaD.24–RecursostotaisaprovadosnoprogramaCT-INFRA

SUBPROJETO DESCRIÇÃO ITENSAPOIADOS RECURSOSTOTAIS

SUPERFÍCIE InstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiadaSuperfície Obras/Instalações 3.402.327,16

SIBIOTEC SistemaIntegradodeBiotecnologiaObras/Instalações&CompradeEquipamentos

3.968.673,00

ACEIPA AdequaçãodoCampoExperimentalInterdisciplinarparaPesquisasAgroambientais

Obras/Instalações&CompradeEquipamentos

854.885,63

CENAP CentrodeNeurociênciasAplicadas CompradeEquipamentos 1.569.572,53

CEMOL CentroMultiusuáriodeEstudosMoleculareseEstruturais

CompradeEquipamentos 1.254.292,02

NUBIOCEL NúcleoMultiusuáriodeBioeletricidadeCelular CompradeEquipamentos 692.230,86

IPQTSaúde InstitutodePesquisaemSaúdeeMedicinaTranslacional

CompradeEquipamentos 922.563,00

IMCAN InfraestruturaMultiusuáriadeCaracterizaçãodeNanoestruturas

CompradeEquipamentos 1.580.614,00

CM-LCME ComplementaçãoeManutençãodoLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica Obras/Instalações 1.094.532,00

CPD CentrodePesquisaeDocumentação Obras/Instalações 3.148.794,00

CEPEME CentrodePesquisaMultiusuárioemExercícioFísico,SaúdeeDesempenhoEsportivo Obras/Instalações 1.590.000,00

RENERGIA CentrodePesquisaemEnergiasRenováveisePráticasSustentáveis Obras/Instalações 3.180.000,00

IMB InstitutodoMaredaBiodiversidade Obras/Instalações 1.007.427,00

AMBIOTEC NúcleodeBiotecnologiaAmbiental CompradeEquipamentos 1.149.289,93

CPMR-FIMFinalizaçãodoCentrodeProduçãoeManutençãodeRoedoresdeLaboratóriocompadrãosanitárioegenético(CPMR).

CompradeEquipamentos 1.049.970,00

CA-CCS CentralAnalíticaparaapesquisadoCentrodeCiênciasdaSaúde

CompradeEquipamentos 1.509.097,00

CCAINFRAAperfeiçoamentodaInfraestruturaparaaMelhoriadaQualidadedaPesquisadosPPGsdoCentrodeCiênciasAgrárias/UFSC

CompradeEquipamentos 984.478,00

CPDE Centrodepesquisaemdesempenhoesportivo CompradeEquipamentos 2.280.658,00

SINCBIO-I SistemaintegradodecoleçõesbiológicasFaseI:baseparapreservaçãoecaracterizaçãodabiodiversidade

CompradeEquipamentos 1.272.726,00

GEO-IMAGEM RededepesquisainstitucionalemtecnologiasparageoimageamentoambientalCompradeEquipamentos 1.584.045,00

RENOVA-LMU ComplementaçãoemanutençãodainfraestruturalaboratorialmultiusuáriadaUFSCCompradeEquipamentos 1.928.700,04

CELTEC Laboratóriomultiusuáriodeprocessamentoeanálisecelularetecidual

CompradeEquipamentos 808.698,00

AEOLUS CAMPI-Túneldeventosubsônicoparapesquisasdeinteraçãofluido-estrutura

CompradeEquipamentos 2.371.814,00

CPAAV CAMPI-CentrodePesquisasAmbientaiseAgroveterinárias

Obras/Instalações&CompradeEquipamentos

2.095.772,00

UIB UnidadedeImagiologiaBiológica CompradeEquipamentos 2.952.855,00

SPECTRA Núcleodetécnicasespectroscópicasavançadas CompradeEquipamentos 1.109.977,00

40

Estes subprojetos compreendemo apoio a investimentos em infraestruturadepesquisapara uso comum entre as unidades da instituição e o apoio ao plano de desenvolvimentoinstitucional da infraestrutura de pesquisa, que visa proporcionar condições para a expansão econsolidação da pesquisa científica e tecnológica na instituição. O caráter multiusuário dossubprojetos CT-INFRA/UFSC pode ser evidenciado através da relação das unidades beneficiadaspelossubprojetos,conformeTabelaD.25.

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Tabela D.25 – Relação das unidades beneficiadas direta e/ou indiretamente pelossubprojetosCT-INFRA/UFSC

UNIDADES/SUBPROJETOS CCA CCB CCE CCJ CCS CDS CED CFH CFM CSE CTC ARA BLU CBS JOI

TECMÍDIA X X

SUPERFÍCIE X X

CEPETEC X X

CPMR X

BIOOMICAS X

NUMCIT X X X

RESPIRAR X X X

SIBIOTEC X X X X X

ACEIPA X

CENAP X X X X X

CEMOL X X X X X

NUBIOCEL X X X X X

IPQTSaúde X X X

IMCAN X X X X

CM-LCME X X X X X

CPD X X X X X

CEPEME X X X X

RENERGIA X

IMB X X X X X

AMBIOTEC X X X X

CPMR-FIM X X X X

CA-CCS X X X

CCAINFRA X

CPDE X X X X

SINCBIO-I X X X X

GEO-IMAGEM X X X X

RENOVA-LMU X X X X

CELTEC X X X

AEOLUS X

CPAAV X X

UIB X X X

SPECTRA X X X X X

Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais

AFiguraD.8apresentaoquantitativodossubprojetosquebeneficiamdiretaouindiretamenteasunidadesdainstituição.

42

FIGURAD.8–QuantidadedesubprojetosCT-INFRA/UFSCquebeneficiamasunidadesdainstituição

D.5.7-GerenciamentodosprojetosCT-INFRAem2015

Em 2015, conforme Tabela D.26, abaixo foi realizada a aquisição de 22 (vinte e dois)equipamentos, entre nacionais e importados, com recursos CT-INFRA, comparados com os 74compradosem2014eos58compradosem2013.

17

19

2 1

17

5

1

8

16

1

13

0 0 1 1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

CCA

CCB

CCE

CCJ

CCS

CDS

CED

CFH

CFM

CSE

CTC

ARARANGUÁ

BLUM

ENAU

CURITIBANOS

JOINVILLE

UnidadesbenesiciadaspelossubprojetosCT-INFRA/UFSC-2008a2013

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TabelaD.26–RelaçãodeequipamentosadquiridoscomrecursosCT-INFRAem2015

Convênio Descrição Qtde. SubProjeto Coordenador

01.08.0400.05EspectrofotômetroUv/VisduplofeixeHaloDB-20(Incluídopeloprotocolo009.496/10)

1 BIOMICAS MiguelPedroGuerra

01.08.0400.05

Atualização(upgrade)daplataformadePCRrealtimeStepOneparaStepOnePlus(incluídopeloremanejamento527633de01.10.2015)

1 NUMCIT MiguelPedroGuerra

01.08.0400.05 MicroscópioBiológicoTrinoculareacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 AparelhodeBioimpedânciaeacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 Centrífugaeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 EspirômetroPC 2 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 AcessóriosparaequipamentosdepesquisaemSaúdeRespiratória 1 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 CitoCentrífuga 1 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 Vídeobroncoscópioeacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 Sistemaanalisadordeóxidonítricoeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.08.0400.05 Espirômetrocomputadorizadoeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini

01.09.0374.04Unidadederefrigeração(Chiller)paraLaboratórioMultiusuáriodeCaracterizaçãoMagnéticadeMateriais

1 ACEIPA RubensOnofreNodari

01.09.0374.04 Fluorímetroportátildebancada 1 ACEIPA RubensOnofreNodari

01.09.0374.04 Espectrofotômetroparamicrovolumesdebancada 1 ACEIPA RubensOnofreNodari

01.09.0374.04CamadigitalmodeloHM2002D-camafowler4motores,cab./peseiraegradesinjetadas,controledig

1 CEPETEC AlacoqueLorenziniErdmann

01.09.0374.04 SCARLET-XALCANONMOUNTPACKAGEEACESSÓRIOS 4 TECMIDIA MiltonHornVieira

01.10.0603.03 GrupoGeradoradieselde230kVAparaalimentarascargascríticasdoLCME 1 CM-LCME AndréAvelinoPasa

01.10.0603.03 Nobreakde100kVA 2 CM-LCME AndréAvelinoPasa

01.10.0603.03

EstaçãodeTrabalhoeCompressorparaSistemadeEspectrometriadeRessonânciaMagnéticaNuclearedemaisacessórios

1 IPQTSAUDE TâniaSilvaFrode

01.10.0603.03 Infectório:Sistemadeestantesventiladasejogoscompletosdegaiolas 1 SIBIOTEC2 JamilAssreuy

01.10.0603.03 Conjuntodemicrocentrífugaeconcentradordeamostras 1 SIBIOTEC2 JamilAssreuy

01.13.0349.00 Espectrofotômetrodeabsorçãoatômica,comfornodegrafite(EAA) 1 CPAAV JoniStolberg

Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais

Destaca-se que a variação para baixo em 2015, em comparação com 2013 (58equipamentos adquiridos), e em 2014, quando houve um aumento de 27% na aquisição dosequipamentos apoiados, 74 (setenta e quatro), conforme se verifica na Figura D.9, deve-sebasicamenteaquatrofatores:1)aprolongadaparalisaçãodosservidorestécnicos-administrativosem 2015 de mais de três meses, 2) a substituição da coordenação do setor, com o pedido devacânciadecargodoadministradorGustavoCameloe3)ademoranarespostadoscoordenadores

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para as demandas do setor para concluir as compras e 4) a variação para cima do dólar o queinviabilizouacompradeváriosequipamentosporfaltaderecursosnarubricadoprojeto.

FiguraD.9–Quantidadedeequipamentosadquiridos

Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais

Quantoaositensdeobraseinstalaçõesem2015,foiconcluídaumaobrafísicaeiniciadaumaobracomrecursosCT-INFRA,conformeTabelaD.27.

TabelaD.27–Relaçãodasobraseinstalaçõesfísicasconcluídasouiniciadasem2014comapoioCT-INFRAedasobrasqueseguiramemexecução

SUBPROJETO PRÉDIO ÁREA CUSTO CONTRATO

CONCLUÍDAEM2015

TECMÍDIA

LaboratóriodePesquisaemUsabilidadeeLinguagemparaProduçãodeConteúdosparaHipermídia

772,67m² R$2.268.189,54 193/UFSC/2014

A UFSC possui atualmente 20 (vinte) obras e instalações físicas financiadas pela FINEPatravésdoCT-INFRA,dosprojetosemvigência,muitasdasquais,apoiadasemmaisdeumaetapa,em projetos aprovados em anos subsequentes. A Tabela D.28 apresenta o status das obras einstalaçõesfísicasapoiadaspeloCT-INFRAaofinalde2015.

14

58

74

22

2012 2013 2014 2015

TotaldeEquipamentosAdquiridos

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TabelaD.28–StatusdasobraseinstalaçõesfísicasapoiadaspeloCT-INFRAaofinalde2015

ETAPA SUBPROJETO

NãoiniciadoCM-LCME–1ªa4ªEtapaCEM–CentrodeOperaçõesCPAAV*

Iniciadas

Elaboraçãodeprojetosarquitetônicosecomplementares

CEPEME–1ªe2ªEtapaCPD–1ªe2ªEtapaIMBRENERGIA–1ªe2ªEtapa

Emprocessolicitatório SUPERFÍCIE–2ªEtapaAguardandorecursos SIBIOTECSuspensa.ConvênioencerradopelaFINEP

PistadeTestesdeJoinville

Concluído

ACEIPA-GadoManejodeÁguaCEPETECSUPERFÍCIE–1ªEtapaTECMÍDIA

* Não foram repassados os recursos financeiros para obras e instalações do subprojetodestacado com sobrescrito. A UFSC aguarda a liberação de recursos pela financiadora parainiciaraexecuçãofísico-financeiradoplanodetrabalhodoprojeto.

Registra-se que em2015, aUFSCparticipouda Carta-ConviteMCTI/FINEP01/2014, novalor de R$ 100 milhões, destinados à conclusão de obras aprovadas nas chamadas públicasanteriores.ApropostafoiinicialmenterecusadapelaFINEP.APró-ReitoriadePesquisaprotocolourecursoeemdezembrode2015,recebeuretornodaFinanciadoracomprazoparaapresentaçãodedocumentaçãoejustificativasaté23demarçode2016.

Em outubro de 2015 houve submissão de projeto CT-INFRA 2014 - Chamada PúblicaMCTI/FINEP/CT-INFRA–PROINFRA–02/2014–EquipamentosMultiusuárioseem29/12/2015aUFSC recebeu comunicado da FINEP solicitando o reenvio da proposta devido a problemasoperacionaisnosistemadaFinanciadora.

Destaca-seemque2015aUFSCteveprejuízonocronogramadeexecuçãofísico-financeirados projetos contratados por falta de repasses de recursos financeiros – a instituição tem parareceber R$ 28.579.145,66 em recursos do Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-INFRA). De 5(cinco)projetosemexecução,4(três)aguardavamrepassesderecursos–nãosendopossíveldarcontinuidadeàexecuçãodoplanodetrabalho,poisnãohaviasaldoemrubricas.

Registra-setambémque2015,foiencerradooconvênio01.08.0400.05(CT-INFRA2008),comautilizaçãototaldeR$4.403.294,91,cujaprestaçãodecontasfoienviadaàFINEPefoiiniciadooprocessolicitatórioparaa2ªetapadaobradoInstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiada Superfície (convênio 01.09.0374.04 / CT-INFRA 2009) e em 29/02/2016 as obras foraminiciadas.D.6-ProduçãoCientífica

Osindicadoresdeproduçãosãoconfeccionadosegerados(i)paraverificaraformaçãodeprofissionais, (ii) para averiguar o desenvolvimento científico, (iii) para saber os referenciais decada área ou país e (iv) para desenvolvimento de políticas em C&T. Para este levantamento foiutilizado um aplicativo chamado Sistema IPÚ, desenvolvido pela Profª Carina FriedrichDorneles

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(INE/CTC), ex-coordenadoradeFomentoeApoioàPesquisa, juntamentecomosbolsistasDanielSchröder, Allan Cesar Ferreira, Daniel Bordignon, Vinicius Segalin, Katiany Zimmermann e JeannPereira Porfírio. O sistema IPÚ foi concebido para possibilitar a consulta a uma série de dadospresentesnoscurrículosLattescadastradospelosmembrosdaUFSC.Osdadosobtidospermitemageração de gráficos ilustrativos que mostram em forma pictórica os principais indicativos deprodução intelectual dos pesquisadores da UFSC. O sistema também permite o transporte dosdadospara arquivos em formato compatível comExcelparaoutrosusos.Osdados sãoextraídossemanalmentedaPlataformaLattesdoCNPq.ATabelaD.29mostraostotaisanuais.

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TabelaD.29–ProduçãoBibliográfica,Técnica,ArtísticaeOrientações

TIPO 2012 2013 2014 2015ProduçãoBibliográfica 14.397 13.475 12.541 9.302ArtigosPublicados 4.623 4.528 4.442 3.614Capítulos 1.389 1.337 1.194 1.005Livros 553 550 502 349PrefácioePósfácio 174 141 137 96TextosemJornaisouRevistas 361 339 327 196TrabalhosemEventos 6.856 6.081 5.529 3.731Tradução 91 77 70 63DemaistiposdeProduçãoBibliográfica 350 422 340 248ProduçãoTécnica 7.602 7.157 6.160 4.133ApresentaçãodeTrabalho 4.224 3.885 3.443 2.413Carta,mapaousimilar 20 11 16 4CursodeCurtaDuraçãoMinistrado 977 874 754 433DesenhoIndustrial -- 2 1 --DesenvolvimentodeMaterialDidáticoouInstrucional 178 192 123 68Editoração 118 117 105 59Maquete -- 1 2 1Marca 4 3 2 1MídiaSocial,websiteoublog 109 114 115 43OrganizaçãodeEvento 1.272 1.257 1.041 738ProcessosouTécnicas 29 24 12 54ProdutoTecnológico 22 22 14 14ProgramadeRádioouTV 369 362 303 178RelatóriodePesquisa 240 236 191 92Patentes 40 57 38 35ProduçãoArtística 49 39 47 35ApresentaçãodeObraArtística -- -- -- --ArtesCênicas 22 21 12 14ArtesVisuais 27 18 35 21Orientações 14.237 14.595 12.360 8.004OrientaçõesConcluídasparaTrabalhodeConclusãodeCurso–Graduação 3.992 4.436 3.833 2.454OrientaçõesConcluídasparaPós-Doutorado 288 339 273 167OrientaçõesConcluídasparaMonografiadeConclusãodeCurso-AperfeiçoamentoeEspecialização 1.480 1.410 1.075 752OrientaçõesConcluídasparaMestrado 3.101 3.206 2.639 2.063OrientaçõesConcluídasparaIniciaçãoCientífica 2.154 2.120 1.651 653OrientaçõesConcluídasparaDoutorado 1.056 1.111 1.170 1.097OrientaçõesConcluídasdeOutraNatureza 2.166 1.973 1.719 818FONTE:SistemaIPU/PROPESQ(RetiradoemFevereirode2016)

É importante perceber que os dados refletem os dados originais registrados pelospesquisadoresemseusCurrículosLattesepodemrefletirsituaçõesdepreenchimentoinadequadoou de falta de atualização por parte dos pesquisadores. Esta é uma das razões para a aparentequedanaproduçãocientífica,alémdofatoquemuitodaproduçãode2015aindaencontra-seemfasedepublicaçãonosseusrespectivosveículosdedivulgação.

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D.7–Aprovação,publicaçãoeacompanhamentoderegimentosdepesquisa

Após quatro anos, no período entre maio de 2012 e maio de 2016 a Pró-Reitoria dePesquisa conseguiu concluir o trabalho de regulamentação das atividades de pesquisa, comdeterminaçãodasregrasdealocaçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentesemtodosos57departamentosdainstituição.EstetrabalhoatendeaumaexigênciadaantigaResoluçãoNormativanº009/CUn/2006,de13dejunhode2006,quedispunhasobreaproposição,oacompanhamentoea avaliação das atividades de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina e que em seuartigo49estipulavaqueosDepartamentosdeEnsinoouequivalenteseosÓrgãosSuplementaresdeveriam elaborar os seus regimentos da pesquisa e submetê-los à aprovação da Câmara dePesquisaparaposteriorpublicaçãonoBoletimOficialdaUniversidade.AmesmaexigênciacontinuavigentenaResoluçãodePesquisan° 47/CUn/2014, de16dedezembrode2014, somente tendoocorridoumaalteraçãoqueagoraaquestãoétratadanoartigo36enaSeçãoVI,nosartigos25e26.

Atualmente, comosepodeverificarnaTabelaD.30abaixo, todosos57departamentosdaUFSCjápossuemosseusregimentosdepesquisaaprovadosnodepartamento,comadefiniçãodoscritériosparaalocaçãodecargahoráriadepesquisaparadocentes.Destes,44foramhomologadospelaCâmaradePesquisaedezaindadependemdoenviodaatadeaprovaçãopeloColegiadodoDepartamentoparahomologação.Dos44aprovadospelaCâmaradePesquisa,33foramenviadospara revisãonoGabinete daReitoria e, destes, 22 já foramenviadosparapublicaçãonoBoletimOficial daUniversidade.Destes22, ametade, 11 já forampublicadosnoBoletimOficial daUFSC.Dosregimentosaprovadosepublicados,seisrealizaramarevisãododocumentoparaadequaçãoanovaResoluçãodePesquisa,nº47/CUn2014eestãonoprocessodeaprovaçãonovamente.Essesregimentosdevempassarportodasastrêsetapasnovamente.

TabelaD.30–RelaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentos

EtapasdoRegimentodePesquisa DepartamentosAprovaçãonoDepartamento 57Departamentosolicitourevisão 06AprovaçãonaCâmaradePesquisa 44RegimentoenviadopararevisãonoGR 33Regimentoenviadoparapublicação 22PublicaçãonoBoletimOficialdaUFSC 11Departamentonãoenviouatadeaprovação 10Fonte:CoordenadoriadeApoioeFomentoàPesquisa

OprocessodeelaboraçãoepublicaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentosdeEnsinoaconteceemtrêsetapas:elaboraçãoeaprovaçãonocolegiadododepartamento,análiseehomologação pela Câmara de Pesquisa, e envio para revisão e publicação no Boletim Oficial daUFSCpeloGabinetedaReitoria.Apósaconclusãodastrêsetapas,oprocessoéenviadopelosistemaSPA para o Departamento que deve arquivá-lo e, caso venha a revisar o regimento de pesquisa,deve reabriroprocessoe começara seguiras trêsetapasnovamente,viaSPA. Esseprocessosópode ser realizado se for encaminhada toda a documentação necessária. Regimentos enviados àPró-ReitoriadePesquisasemaataquecomprovaasuaaprovaçãopelocolegiadododepartamentoimpossibilitamafinalizaçãodoprocedimento,oqueretardaoandamentodoprocesso.Noiníciode2015,foramenviadosmemorandosatodasaschefiasdedepartamentoqueestavamemfaltacomadocumentaçãorequerida.

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No começo desse trabalho de elaboração, aprovação e publicação dos regimentos, com adefiniçãodecritériosparaalocaçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentes,aUniversidadepossuía 57 departamentos e quatro campi. Com a transição dos Campi para Centro, estão sendocriados mais departamentos, que agora também precisarão elaborar os seus regimentos eencaminhá-los à Propesq para homologação pela Câmara de Pesquisa e publicação no BoletimOficial da Universidade. A gestão e acompanhamento desses processos é realizada pelaCoordenadoria de Apoio e Fomento à Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa que trabalha emconjuntocomosdepartamentos,CâmaradePesquisaeGabinetedaReitoria.Éumprocedimentoquedeveserseguidotodavezqueumregimentoécriadooualterado,conformedeterminadopelaResoluçãodaPesquisadaUFSC.D.8–DIFICULDADESENCONTRADASEM2015

As principais dificuldades encontradas pelos diferentes setores do Departamento deProjetosem2015,conformehavíamosressaltadonosrelatóriosdeatividadesanterioresnosanosde 2012, 2013 e 2014, foram decorrentes das limitações estruturais do órgão, em particulardeficiênciadepessoalnastrêscoordenadorias,daUFSCparaelaborarosprojetoscomplementareseexecutarasobrascontratadascomaFINEPatravésdoCT-INFRAedaprópriaFINEPemliberarrecursos de projetos contratados, conforme o cronograma estabelecido no plano de trabalhoaprovado.

AinexistênciaderemuneraçãodeCargodeDireção(CD)impossibilitouaimplantaçãodoDepartamentodeFomentoeApoioàPesquisa,quesetransformouemumaCoordenadoriaemabrilde 2015, e a falta de pessoal para complementar a equipe da Coordenadoria de ProjetosInstitucionais(2),daCoordenadoriadoProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica(2)edaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa(3),agravadacompedidosdeexoneração(2)edetransferênciadeservidores(1) eafastamentoparaestudos(1),alocadosaestessetores,provocaram sobrecarga de trabalho para a equipe do DP, que teve que acumular as atividadesdesempenhadas por estes profissionais. O acúmulo de trabalho aumentou em 2014 com aimplantação e o acompanhamento das 380 bolsas do Programa Jovens Talentos da CAPES, emparte, foi resolvido com a passagem em 2015 da gestão deste Programa para a Pró-Reitoria deGraduação.

Amudança da Pró-Reitoria para o 3º andar do Prédio daReitoria II, que aconteceu em2014,melhoroumuitoascondiçõesdeespaçofísico.ODepartamentodeProjetos,quefuncionavaantes em duas salas no prédio da Reitoria I, uma delas compartilhada pelo Diretor com osservidores da Coordenadoria de Projetos Institucionais e a Coordenadora de Fomento e Apoio àPesquisaeoutradestinadaaosservidoresdaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa,agoraocupa quatro salas amplas e separadas, projetadas para este fim. A precária situação do espaçofísicoestáplenamenteresolvidacomamudançaparaoedifíciodoReitoriaII,comaexistênciadeumasalaexclusivaparacadaumdosdiretoresdoDFAP(aimplantar)edoDP,commesaindividualparaosdiretoresemesadetrabalhopararecepçãodeconvidados.

Desde2010, aUFSCestápendente comaFINEPno tocanteà elaboraçãodeprojetosdeengenhariaearquiteturaparaquatroobrascontratadas (IMB,CPD,CEPEMEeREENERGIA).Esteconvênio,quedeveriatervencidoemnovembrode2015,nãotevenenhumaparceladosrecursosrelacionadoscomasobrasprevistasporqueaUFSCnãoconseguiuelaborarosprojetosdosprédios.Atualmente, depois de contínuas reuniões com a Pró-Reitoria de Planejamento nos últimos 36meses, e tendo em vista a proximidade de fim do convênio, definiu-se que os projetos serãorealizados por empresas contratadas pela UFSC. Concluídas as atividades de definição dasespecificidades das obras, oDP solicitou aoDPAE a abertura de licitação para a contratação dasempresasqueelaborarãoosprojetosdeengenhariaearquiteturadestes4projetos. APROPLAN

50

tem previsão de abertura das licitações para a contratação das empresas para elaboração dosprojetosdeengenhariaecomplementaresdestesprojetosemabrilde2015.

A UFSC aproveitou que a FINEP lançou edital carta-convite para regularizar obras comcronograma muito atrasado em 2014 e em fevereiro de 2015 submeteu sete projetos pararepactuaçãodeprazosecronogramascomaagência(InstitutodeEngenhariasdeSuperfície,IMB,RENERGIA, CEPEME, CPD, SIBIOTEC e Pista de Testes de Joinville). A FINEP julgou que 5 dosprojetosnãoestavamdeacordocomoeditalporqueosconvêniosaindaestavamemvigênciaeosdois efetivamente analisados tiveram suas solicitações negadas. A UFSC entrou com recurso eaguardamanifestaçãodaFINEPsobreocaso.Oconvênio01.10.0603.03acabousendoprorrogadoexcepcionalmentepelaFINEPemabrilde2015aténovembrode2016.Eoconvênio01.12.0269.01estácompedidodeprorrogaçãoemanálisee,comosetratamdeprorrogaçãoexcepcional,deveserdadaprioridadeumparaaelaboraçãodosprojetoseiníciodasobrasparaevitarqueaUFSCtenhaque devolver recursos da ordem de mais de R$ 8.850.450,00 por descumprimento do prazoestipuladonoconvênio.

ODepartamentodeProjetos,demodosemelhanteaoressaltadoem2015,esperaqueem2016orepasseosservidoresnecessáriosparaaplenaimplantaçãodassuastrêscoordenadorias:de Projetos Institucionais, que necessita de dois assistentes em administração; do ProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica,queaguardadoisassistentesdeadministração;edeFomentoeApoioàPesquisa,umadministradoredoisassistentesdeadministração.Osnovosservidoresserãoessenciaisparaamelhoriadoatendimentoàcomunidade,aativaçãodeserviçosdescontinuadospelaaposentadoria,deafastamentoparaestudosdepós-graduaçãooupedidosdeexoneraçãodeantigosservidoreseparagarantiracontinuidadedasatividadesduranteoperíododefériasdostécnicosdaequipe.

51

E.DEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA-DITE1.EQUIPEDireçãoProfª.RozangelaCuriPedrosa–DiretoraDivisãodePropriedadeIntelectualeapoiojurídicoJoãoCarlosVicente–ChefedaDivisãoAdministrativadeGestãodePropriedadeIntelectualSarahLinke-AssessoriaJurídicaAndreOliveira-AssessoriaJurídicaFabioMaia-AssessoriaJurídicaCynthiaPádua-BolsistadeExtensãoDanielBoering-BolsistadeExtensãoCoordenadoriadeGestãodeProcessosCristianoSiqueiraCoordenadoriadeTransferênciadeTecnologiaMarianaRibeiroCynthiaPádua-BolsistadeExtensãoCoordenadoriadeEmpreendedorismoManuelaPerlebergNunesPROFNITProf.IrineuAfonsoFreyAlexZerbinattiComitêdeInovaçãoProf.ArnaldoJoséPerin/EngenhariaElétrica-CTCProfª.AlacoqueLorenziniErdmann/Enfermagem-CCSProf.AntônioAugustoUlson/EngenhariaQuímica-CTCProf.EmilioTakase/Psicologia-CFHProf.IrineuAfonsoFrey/CiênciasContábeis-CSEProf.JoseEduardoDeLucca/InformáticaeEstatística-CTCProf.MarioSteindel/Parasitologia-Microbiologia-CCBProfª.RozangelaCuriPedrosa/Bioquímica-CCBProf.SilvioAntônioFerrazCário/CiênciasEconômicas-CSEProf.VictordeNegri/EngenhariaMecânica-CTCE2.ATRIBUIÇÕESEFUNÇÕESDODEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA

O Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) da UFSC, no contexto da proteção apropriedade intelectual, transferência de tecnologia e inovação, atua nas principais etapas dasatividades acadêmicas realizadas na forma de pesquisa e extensão tecnológica, prestação deserviçosenacooperaçãocomoambienteprodutivo.CabeaesteDepartamentoestimularezelarpela proteção a propriedade intelectual gerada no ambiente acadêmico ou em parcerias com acomunidadeexterna.

Mais recentementeesteDepartamento incorporoua suarotinaasatividades relacionadasaoestimuloaeducaçãoempreendedoraeaçõesdeempreendedorismo.E3.ATIVIDADESDACOORDENADORIADEGESTÃODEPROCESSOS

Entre1ºjaneiroa31dedezembrode2015,tramitaramnoDIT343processos.Dentreestenúmeroestão incluídosos53processosanterioresa2015.Noiníciode2016,seencontravamnoDepartamento55processos,ouseja,das343entradasprocessuais,288játinhamsidodespachados

52

duranteoanode2015.ÉimportanterelatarquealgunsprocessostramitarammaisdeumaveznoDepartamento

pordiversosmotivos,comoporexemplo,documentaçãoincorretaedemandadeesclarecimentodaProcuradoriaFederaljuntoàUFSC.

AbaixoéapresentadaamovimentaçãodosprocessosnoDITduranteoanode2015:

FiguraE.1-MovimentaçãodeProcessos2015

Fonte:DIT

ParamelhororganizaçãodosassuntostratadosoDITefetuouaclassificaçãodanaturezado assunto de cada processo em cinco grandes grupos: “Termo de Convênio”, “Contratos”,“DireitosAutorais”,“PropriedadeIndustrial”e“RotinasAdministrativas”.DonúmerototaldeprocessosquetramitaramnoDITem2015observou-seumaconcentraçãosignificativanosgrupos“Termos de Convênio”, “Direitos Autorais” e “Contrato”, no entanto, o grupo “Direitos Autorais”apresentouumgrandevolumedevidoasAssinaturasdosTermosdeLicençadeDireitosAutoraisGratuitaqueserádetalhadomaisafrente.

53

14

610

16 17

32

15 1722

29

66

46

0

149

34

13

24 25

9 7

32

16

80

25

0102030405060708090

Entradas

Saídas

114

76

122

19

12

FiguraE.2-DistribuiçãodosProcessosporGrupo

TermodeConvênio

Contratos

DireitosAutorais

PropriedadeIndustrial

RotinasAdministrativas

53

Cada grande grupo foi subdividido em subgrupos paramelhor identificação do assuntotratado, no sentido de auxiliar a gestão da informação no departamento e avaliação dos pontoscríticospresentesnarotinadetrabalho.

Oprimeirogrupo“TermodeConvênio”defineosacordosfirmadosentreumaentidadedaadministração públicafederal e uma entidade publica estadual, distrital ou municipaldaadministração diretaouindiretaou entidades particulares sem fins lucrativos, para realizaçãode objetivos de interesse comum entre os participantes. Este grupo foi dividido em quinzesubgrupos,conformedemonstraográficoaseguir.

Fonte:DIT

NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Termo de Convênio” em números. Observa-se a concentração maior nos subgrupos: termo deconvêniotripartiteeacordo/termodecooperação.

TabelaE.1-DistribuiçãodosProcessosemNúmeroTermodeConvênioSubgrupo QuantidadeAcordo/TermodeCooperaçãoTécnica 12Convênio 11Acordo/TermodeCooperaçãoTécnico-científica 8AcordodeCooperaçãoTécnico-CientíficaTripartite 3TermodeConvênioTripartite 18TermodeDescentralização 1TermodeConvênio 13FormalizaçãodeParceria 2Acordo/TermodeCooperação 16TermodeCooperaçãoTripartite 5TermodeExecuçãoDescentralizada 5ConvêniodeColaboração 1ConvênioTripartite 7Acordo/TermodeParceria 11MemorandodeEntendimento(AcordosInternacionais) 1Total 114

11%10%

7%

3%15%

1%

11%

2%

14%

4%

4%1% 6%

10%

1%

FiguraE.3-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoTermodeConvênio

Acordo/TermodeCooperaçãoTécnica

Convênio

Acordo/TermodeCooperaçãoTécnico-cienCfica

AcordodeCooperaçãoTécnico-CienCficaTriparEte

TermodeConvênioTriparEGe

TermodeDescentralização

TermodeConvênio

FormalizaçãodeParceria

Acordo/TermodeCooperação

TermodeCooperaçãoTriparEte

TermodeExecuçãoDescentralizada

ConvêniodeColaboração

ConvênioTriparEte

Acordo/TermodeParceria

MemorandodeEntendimento(AcordosInternacionais)

54

Osegundogrupo“Contratos”quecaracterizaoajusteentreaAdministraçãoPúblicaeumparticular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse públicoficoudivididoemnovesubgrupos,conformedistribuídonográficoabaixo.

Fonte:DIT

NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Contratos”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiornossubgruposcontrato fundacionalecontratodepropriedadeintelectual.

TabelaE.2-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros

ContratosSubgrupo QuantidadeContratoFundacional 44ContratodePropriedadeIntelectual 11ModelosdeContratos 4AnálisedoContratodeLicença 1SolicitaçãodeElaboraçãodeContrato 2Contratoparadefinirostermosdeapropriação,atitularidade,osdireitosdepropriedadeintelectual,comercialização,uso,licençaecessãoparaterceiros 9

ContratodeLicenciamento 2TermoAditivoContrato 1ContratodeCotitularidadedePropriedadeIntelectual 2Total 76Fonte:DIT

58%14%

5%

1%3% 12%

3% 1% 3%

FiguraE.4-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoContratosContratoFundacional

ContratodePropriedadeIntelectual

ModelosdeContratos

AnálisedoContratodeLicença

SolicitaçãodeElaboraçãodeContrato

Contratoparade�inirostermosdeapropriação,atitularidade,osdireitosdepropriedadeintelectual,comercialização,uso,licençaecessãoparaterceirosContratodeLicenciamento

TermoAditivoContrato

ContratodeCotitularidadedePropriedadeIntelectual

55

O Terceiro grupo “Direitos Autorais” trata de um conjunto de prerrogativas amparadaspor lei à pessoa física ou jurídica criadora da obra intelectual, para poder gozar dos benefíciosmoraisepatrimoniaisresultantesdaexploraçãodesuascriaçõesfoidivididoemoitosubgrupos.

Fonte:DIT

Na tabela a seguir podemos ver os processos analisados no DIT pertencentes ao grupo“DireitosAutorais”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiornossubgruposassinaturatermodelicençadedireitosautoraisgratuitaeanálisedepossívelplágio.ÉimportanteesclarecernestesdadosqueosTermosdeLicençadeDireitosAutoraisGratuita,sãoinstrumentosquetemporobjetoalicençagratuitadeutilizaçãototal,atítulouniversalparafinsnãocomerciaisenãoexclusivasdeumadeterminadaobra.Cadaobrarecebeuumnúmerodeprocessoeporabrangertodooterritórionacionalrepresentouumgrandevolume.

TabelaE.3-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros

DireitosAutoraisSubgrupo QuantidadeConsultaReferenteaSoftware 1AnálisedePossívelPlágio 4TransferênciaeUsodeSoftware 1CriaçãodeNormativaparaUsodeImagens 1PublicaçãodeAplicativosparaDispositivosMóveis 1ConsultasobreDisponibilizaçãodeMaterialDidático 1SolicitaçãodeAnáliseeAprovaçãodeMinutadoTermodeLicençadeDireitosAutorais

1

AssinaturaTermodeLicençadeDireitosAutoraisGratuita 112Total 122Fonte:DIT

O quarto grupo definido como “Propriedade Industrial” caracteriza um conjunto dedireitos sobre as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelosindustriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as

1%

3%

1%1%1%1% 1%

91%

FiguraE.5-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoDireitosAutorais

ConsultaReferenteaSoYware

AnálisedePossívelPlágio

TransferênciaeUsodeSoYware

CriaçãodeNormaEvaparaUsodeImagens

PublicaçãodeAplicaEvosparaDisposiEvosMóveis

ConsultasobreDisponibilizaçãodeMaterialDidáEco

SolicitaçãodeAnáliseeAprovaçãodeMinutadoTermodeLicençadeDireitosAutorais

AssinaturadoTermodeLicençadeDireitosAutoraisGratuitas

56

indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrênciadeslealeàsfalsasindicaçõesgeográficas.Estegrupofoisubdivididosemseissubgrupos,conformesegue.

Fonte:DIT

NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“PropriedadeIndustrial”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiorfoinosubgruposolicitaçãodedepósitodepedidodepatente.

TabelaE.4-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros

PropriedadeIndustrialSubgrupo QuantidadeAnálisedeTransferênciadeTitularidadedePedidodePatente 1AcordodeTransferênciadeMaterial 1RegularizaçãodeResponsabilidadeentreosTitularesReferenteaPedidodePatente

1

SolicitaçãodeDepósitodePedidodePatente 11AcordodeConfidencialidade 4TermodeSigiloeConfidencialidade 1Total 19Fonte:DIT

6% 5%5%

58%

21%

5%

FiguraE.6-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoPropriedadeIndustrial

AnálisedeTransferênciadeTitularidadedePedidodePatenteAcordodeTransferênciadeMaterial

RegularizaçãodeResponsabilidadeentreosTitularesReferenteaPedidodePatenteSolicitaçãodeDepósitodePedidodePatente

AcordodeConfidencialidade

TermodeSigiloeConfidencialidade

57

Oquinto eúltimogrupo “RotinasAdministrativas”, refere-se aprocessos relacionados aassuntosadministrativosefoiclassificadoemprocessosadministrativos,taiscomo:solicitaçãodecapacitação,afastamentodopaís,avaliaçãodedesempenhonoestágioprobatórioesolicitaçãodeprogressãoporcapacitação;eanálisedeprojetos.

Fonte:DIT

NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Rotinas Administrativas” em números. Observa-se a concentração maior foi no subgrupoprocessosadministrativos,comoitoregistros.

TabelaE.5-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros

RotinasAdministrativasSubgrupo QuantidadeProcessos

Administrativos8

AnálisedeProjetos 4Total 12

Fonte:DIT

Pensando-senadistribuiçãodosprocessosquetramitaramnoDITem2015porunidadeUFSC os processos foram classificados conforme sua unidade de origem. Assim, o gráfico abaixoapresenta a relação dos processos distribuídos por Centro de Ensino. Observa-se que a maiorproporção de processos é oriunda de demandas do Centro Socioeconômico (CSE), seguido doCentroTecnológico(CTC). Importantenotarquenacategoria“outros”seencontramosprocessosoriginários do SINTER, SEGESP, Campi de Curitibanos, Joinville e Araranguá e as diversas Pró-ReitoriasdaUFSC.

67%

33%

FiguraE.7-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoRotinasAdministrativas

ProcessosAdministraEvos

AnálisedeProjetos

58

Fonte:DIT

AseguiradistribuiçãodosprocessosdistribuídosporunidadeUFSCemnúmeros.Nota-seque o alto registro do Centro Socioeconômico (CSE) deve-se aos termos de licença de direitosautoraisgratuita.

TabelaE.6-NúmeroProcessosporUnidadeUFSC2015

Unidade QuantidadeCTC 97CCS 17CED 6CCA 13CCE 6CFH 7CFM 4CCB 19CSE 117CCJ 4CDS 1Outros 52Total 343

Fonte:DIT

E4.ATIVIDADESDACOORDENADORIADEAPOIOJURÍDICOEmrelaçãoaos343processosqueefetivamentetramitaramnoDITequeforamavaliados

pelaassessoria jurídicaforamemitidos45pareceresreferentesacontratos(26%),82atermodeconvênio (46%), 45 a direitos autorais (25%), 2 a propriedade industrial (1%) e 3 a rotinasadministrativas(2%),totalizando177pareceresemitidospeloDITem2015.

28%

5%

2%

4%

2%2%1%

6%

34%

1%0% 15%

FiguraE.8-DistribuiçãodosProcessosporUnidadeUFSC

CTC

CCS

CED

CCA

CCE

CFH

CFM

CCB

CSE

CCJ

59

Fonte:DIT

Na Tabela abaixo é presentado a distribuição dos pareceres emitidos pela assessoriajurídicadoDITem2015,emnúmeros:

TabelaE.7-PareceresporTipodeProcesso2015

TipoProcesso-Grupo QuantidadeTermodeConvênio 82

Contratos 45DireitosAutorais 45

PropriedadeIndustrial 2RotinasAdministrativas 3

Total 177 Fonte:DIT

Nacomparaçãodeprocessostramitadosao longodos6últimosanosnoDIT,observa-seque houve um crescimento substancial de 2011 para 2012, e em 2013, assim como em 2014,ocorreuumareduçãodonumerodeprocessosemrelaçãoaoanoanterior.Éimportantenotarqueumgrandenúmerodeprocessosem2012sereferemacontratosdecessãodedireitosautoraisesetrata de uma situação atípica, pois neste ano houve a renovação de quase todos os contratos decessãodedireitosautoraisparaosdiversoscursosdeEnsinoaDistânciaUFSC/UAB.Emvirtudedanova classificação em 2015 as assinaturas dos Termos de Licença de Direitos Autorais Gratuitaforamalocadasno grupo “DireitosAutorais”, aumentando aparticipaçãodeste grupo em relaçãoaosanosanteriores.

46%

26%

25%

1% 2%

FiguraE.9-DistribuiçãodosPareceresDITporTipodeProcesso

TermodeConvênio

Contratos

DireitosAutorais

PropriedadeIndustrial

RoEnasADM

60

FiguraE.10–DistribuiçãodosTiposdeProcessosqueTramitaramnaAGIUFSCnoPeríodode2010a2015

Fonte:DIT

AtabelaabaixoapresentaadistribuiçãodostiposdeprocessosquetramitaramnoDITnoperíodode2010a2015emnúmeros:

TabelaE.8-DistribuiçãodosTiposdeProcessosquetramitaramnaAGIUFSCde2010a2015

Grupo 2010 2011 2012 2013 2014 2015TermodeConvênio 45 84 102 128 102 114Contratos 20 105 681 230 118 76DireitosAutorais 60 12 5 6 8 122PropriedadeIndustrial 20 29 68 32 27 19RotinasAdministrativas 0 26 47 47 35 12TotalnoAno 145 256 903 443 290 343

Fonte:AGIUFSC

Com base nas informações contidas nos processos, foi possível identificar orelacionamentoentreosprocessosqueenvolvemempresaseoutrasorganizaçõescomossetoreseconômicos.Comoparâmetroparaesseúltimo,utilizou-seaClassificaçãoNacionaldasAtividadesEconômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a tabelaabaixo,osetoreconômico“AdministraçãoPública,DefesaeSeguridadeSocial”ocupouaprimeiraposiçãoemnumerodeprojetos.Resultadoestedaaltarepresentatividadedeprocessosquetinhamcomo principal financiador órgãos públicos, sendo recursos provenientes de vários Ministérios,como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, e demais entidades públicas. O setor“Indústria de Transformação” aparece em segundo lugar, reflexo do apoio privado nodesenvolvimento do conhecimento no país e em terceiro lugar aparece o setor “Educação”,finalidadeprecípuadaUFSC.

0

200

400

600

800

1000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

RoEnasAdministraEvas

PropriedadeIndustrial

DireitosAutorais

Contratos

TermodeConvênio

61

TabelaE.9-Número/ValoresProcessos2015porSetorEconômico

SetorEconômico-ClassificaçãoCNAE Processos Valores(R$) Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura 4 11.400.083,10IndústriasExtrativas 0 -------IndústriasDeTransformação 36 41.272.992,97EletricidadeEGás 3 2.133.858,00Água,Esgoto,AtividadesDeGestãoDeResíduosEDescontaminação

0 -------

Construção 0 -------Comércio;ReparaçãoDeVeículosAutomotoresEMotocicletas 2 331.442,02Transporte,ArmazenagemECorreio 0 -------AlojamentoEAlimentação 0 -------InformaçãoEComunicação 5 1.601.077,88AtividadesFinanceiras,DeSegurosEServiçosRelacionados 9 8.363.431,00AtividadesImobiliárias 0 -------AtividadesProfissionais,científicaseTécnicas 8 -------AtividadesAdministrativasEServiçosComplementares 0 -------AdministraçãoPública,DefesaESeguridadeSocial 72 141.254.316,02Educação 26 1.824.227,00SaúdeHumanaEServiçosSociais 1 -------Artes,Cultura,EsporteERecreação 0 -------OutrasAtividadesDeServiços 13 31.234.945,31ServiçosDomésticos 0 -------OrganismosInternacionaisEOutrasInstituiçõesExtraterritoriais 9 -------Total 188 239.416.373,30Fonte:DIT

TendoemvistaaquantidadedeTermosdeExecuçãoDescentralizada(TED),45(quarentaecinco),quetramitarampeloDITnoanode2015eosvaloresvultososqueenvolvemseusprojetos,esteDepartamentoentendeusernecessáriaumaanáliseespecíficadestetipodeprocesso.

Pensando-senadistribuiçãoporunidadeUFSC,osprocessosforamclassificadosconformesua unidade de origem. Assim, o gráfico abaixo apresenta a relação dos TEDs distribuídos porCentro de Ensino além da PROAD, PROEX, PROGRAD e PROPESQ. Observa-se que a maiorproporção de TEDs que tramitaram no DIT em 2015 são oriundos de demandas do CentroTecnológico(CTC),seguidodoCentrodeCiênciasdaSaúde(CCS).

62

Fonte:DIT

Comrelaçãoaosvalores,oCentroTecnológico(CTC),seguidodaPró-ReitoriadeExtensão(PROEX)edoCentrodeCiênciasdaSaúde(CCS)foramosqueapresentaramasmaiorescaptaçõesderecursos,conformedemonstraográficoaseguir.

Fonte:DIT

ParamelhorcomparaçãoentreaquantidadedeprocessoseovaloralocadoemcadacentrodaUFSCatabelaaseguirtrazosdadosunificados.

1 1 4 1

11

24

4

11

13 1 1

FiguraE.11-TermodeDescentralizaçãoporCentroUFSCpornumerodeprocessos

ARA

CBS

CCA

CCE

CCS

CED

CFH

CSE

CTC

PROAD

R$206.100,00

R$291.965,00 R$4.755.073,90

R$137.446,00

R$24.810.694,04

R$2.275.170,00

R$5.345.439,13

R$13.389.954,00

R$85.136.135,04

R$10.200.900,00

R$36.200.000,00

R$325.825,23

R$90.000,00

FiguraE.12-TermodeDescentralizaçãoporCentroUFSCporcaptaçãoderecurso

ARA

CBS

CCA

CCE

CCS

CED

CFH

CSE

CTC

PROAD

PROEX

63

TabelaE.10-TermosdeExecuçãoDescentralizadosporCentroUFSC

Centro Quantidade ValorARA 1 R$206.100,00CBS 1 R$291.965,00CCA 4 R$4.755.073,90CCE 1 R$137.446,00CCS 11 R$24.810.694,04CED 2 R$2.275.170,00CFH 4 R$5.345.439,13CSE 4 R$13.389.954,00CTC 11 R$85.136.135,04

PROAD 1 R$10.200.900,00PROEX 3 R$36.200.000,00

PROGRAD 1 R$325.825,23PROPESQ 1 R$90.000,00Total 45 R$183.164.702,34Fonte:DIT

Após, analisou-se a origem dos recursos, de modo que a tabela abaixo apresenta aquantidade de TEDs celebrados com cada Ministério/autarquia. Percebe-se que o Ministério daSaúdefoiquemmaiscelebrouTEDscomaUniversidadeFederaldeSantaCatarina.Estainformaçãocoadunacomográficoacima,tendoemvistaqueoCCSéumdosCentrosquemaiscelebrouestetipodeconvênio.

Somaram-seosvaloresfornecidosporcadaMinistério/AutarquiaemcadaTEDseaofinalchegou-se à terceira coluna da tabela abaixo, que demonstra que no total a maior parte dosrecursoséoriundadoMinistériodaSaúde.

64

TabelaE.11-Órgãodescentralizadorderecursos

MinistérioseAutarquias Quant. Valor(R$)AgênciaNacionaldeTransportesTerrestres 1 7.280.552,00AssociaçãoBrasileiradaIndústriadeMáquinaseEquipamentos 1 916.730,00DepartamentoNacionaldeInfraestruturadeTransportes 1 10.200.900,00FundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação 1 390.744,00FundoNacionaldeSaúde 3 6.200.000,00InstitutodoPatrimônioHistóricoeArtísticoNacional 1 52.000,00MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento 1 8.401.030,00MinistériodaCiência,TecnologiaeInovação 3 3.865.539,90MinistériodaCultura 1 1.075.170,00MinistériodaEducação 11 12.947.159,07MinistériodaPescaeAquicultura 1 934.465,00MinistériodaSaúde 12 63.508.597,37MinistériodoDesenvolvimentoAgrário 1 3.509.210,00MinistériodoTrabalhoeEmprego 2 15.966.040,00SecretariadeEducaçãoProfissionaleTecnológica 1 1.093.520,00SecretariadeEstadodaSaúde 1 2.400.000,00SecretariaEspecialdePortos-SEP/PR 1 43.902.920,00SecretariaNacionaldeProteçãoeDefesaCivil 1 314.025,00SecretariaNacionaldeSegurançaPúblicadoMinistériodaJustiça 1 206.100,00Total 45 183.164.702,34Fonte:DIT

Porfim,verificou-seaquantidadedeTEDsrealizadosdeacordocomseusetoreconômico.Osetoreconômicoqueocupaaprimeiraposiçãoéa“SaúdeHumanaeServiçosSociais”,seguidopelosetoreconômico“Educação”,finalidadeprecípuadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina.

Fonte:DIT

3

2

4

12

2

19

3

FiguraE.13-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico

Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura

Artes,Cultura,EsporteseRecrreação

AEvidadesProfissionais,CienCficaseTécnicas

Educação

OutrasaEvidadesdeServiços

SaúdeHumanaeServiçosSociais

Transporte,ArmazenagemeCorreio

65

Comrelaçãoaosvalores,osetoreconômico“SaúdeHumanaeServiçosSociais”apresentouomaiorinvestimento,seguidodosetoreconômico“Transporte,ArmazenagemeCorreio”edosetor“Educação”,conformedemonstraográficoaseguir.

Fonte:DIT

ParamelhorcomparaçãoentreaquantidadedeprocessoseovaloralocadoemcadasetoreconômicoaTabelaaseguirtrazosdadosunificados.

TabelaE.12-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico

SetorEconômico Quant. ValorAgricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura 3 12.844.705,00Artes,Cultura,EsporteseRecreação 2 1.127.170,00AtividadesProfissionais,científicaseTécnicas 4 4.959.059,90Educação 12 13.337.903,07OutrasatividadesdeServiços 2 1.122.830,00SaúdeHumanaeServiçosSociais 19 88.388.662,37Transporte,ArmazenagemeCorreio 3 61.384.372,00Total 45 183.164.702,34Fonte:DIT

E5.ATIVIDADESDACOORDENADORIADETRANSFERÊNCIADETECNOLOGIA

Entre outras funções, a coordenadoriadeTransferênciadeTecnologia compete identificar asoportunidadesdemercadoefomentarainovaçãonoâmbitodaUFSC,auxiliarospesquisadoresnolicenciamento,cessãooutransferênciadastecnologiasdesenvolvidasedarsuporteàsplataformasdigitais de fomento à inovação. As atividades realizadas no ano de 2015 estão apresentadas aseguir.

R$12.844.705,00R$1.127.170,00

R$4.959.059,90R$13.337.903,07R$1.122.830,00

R$88.388.662,37

R$61.384.372,00

FiguraE.14-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico

Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura

Artes,Cultura,EsporteseRecrreação

AEvidadesProfissionais,CienCficaseTécnicas

Educação

OutrasaEvidadesdeServiços

SaúdeHumanaeServiçosSociais

66

1. BNDESSoluçõesTecnológicasTrata-sedeumproduto financeiroque temcomo finalidadeconceder financiamentopara

aquisiçãodesoluções tecnológicasnoBrasil.Alémdeapoiaromercado,configura-seaindacomoumcanalentrecompradoresefornecedores.Comosoluçõestecnológicas,entendem-seosserviçosdeaplicaçãodeumatecnologiaoudeumknow-howorientadosaatenderdemandasdecriaçãooumelhoriadeprodutosouprocessosdeempresasoudemaisinstituições.

Assoluçõesfinanciáveisporestamodalidadepodemserofertadastantoporuniversidadesquanto demais instituições credenciadas ao BNDES. Do outro lado, empresas e instituições dediferentes setoresda economiapodemse colocar como interessadas e apartir do financiamentooferecidopeloBancoNacionaldoDesenvolvimentopodemcontratarassoluçõesdeseuinteresseeincorporar,assim,novastecnologiasaosseusprodutoseprocessos.

Aatualfasedoprogramaaindanãopermitepedidosdefinanciamento,estandoemperíododecaptaçãodefornecedores.

Neste sentido,oNúcleodeTransferênciadeTecnologiaocupou-sedadivulgaçãoentreospesquisadores das áreas de tecnologia da Universidade e também no credenciamento dainstituição.Oanode2015finalizoujácomumprojetoemprocessodecredenciamento.

2. PlataformaiTecAPlataforma iTec, de iniciativada SecretariadeDesenvolvimentoTecnológico e Inovaçãodo

Ministério daCiênciaTecnologia e Inovação (MCTI), possui comoobjetivo o desenvolvimentodainovação aberta com transferência de tecnologia os setores empresariais e as instituições depesquisa e, com isso, almeja a geraçãodenovosnegócios.Trata-se, portanto, deumaplataformaabertadenegóciostecnológicosqueatuacomoambientedeencontroe interaçãoentreempresasquebuscamajudaemseusprojetoseorganizaçõesquetêmassoluçõesparaessesdesafios.

Neste cenário, as empresas cadastradas lançam seus desafios ou demandas tecnológicasenquantoempresasouinstituiçõesquepossuamasoluçãodemandadaofertamsuassoluçõesqueatendam às necessidades das empresas demandantes ou a alguma necessidade de mercado. Osusuários são empresas de qualquer porte, incluindo incubadas, startups, parques tecnológicos,instituiçõescientíficasetecnológicas(ICTs),entidadescomouniversidadeseinstitutosdepesquisapúblicoseprivados.

Atualmente,aPlataformaiTecpossuicomoáreasprioritárias:• Nanotecnologia• Biotecnologia• TecnologiadaInformaçãoeComunicação(TIC)• FármacoseComplexoIndustrialdaSaúde(CIS)• Energia• FomentodaEconomiaVerde• AeroespacialeComplexoIndustrialdaDefesa(CID)AERONÁUTICA• Mineração

Em2015,oNúcleodeTransferênciadeTecnologiaseocupoudadivulgaçãodaPlataformaiTecpara toda a comunidade acadêmica, prestando os esclarecimentos que os pesquisadoresdemandarameosuporteparaousodainterfaceonlinedoprograma.

3. ParceriacomaempresaBiozeusA Biozeus é uma empresa de biotecnologia brasileira que gerencia e investe no

desenvolvimento da inovação, em parceria com universidades e pesquisadores, sem restriçãoquantoàáreaterapêuticaouestágiodedesenvolvimento.

67

Em contato com a UFSC, a empresa buscou pesquisas que contivessem inovações queatendessemaumanecessidademédicareal,quetivessemumbomracionalcientífico,quepossuísseprovasdeconceitodeeficáciaequeestivesseembasadaemumativoisoladoeidentificado.

Com o suporte do Núcleo de Transferência de Tecnologia para divulgação em toda acomunidadeacadêmica,identificou-seosinteressadoseduaspesquisasjáseencontramemestudopela Biozeus, protegidas pelos instrumentos legais de proteção da propriedade intelectualutilizadosporestauniversidade.E6.ATIVIDADESDADIVISÃODEPROPRIEDADEINTELECTUAL

Noanode2015foramsolicitadas35proteçõesdepropriedadeintelectualreferentesaosresultadosdepesquisasdesenvolvidasnaUFSC, sendovinte solicitaçõesdepedidodepatentesequinzesolicitaçõesderegistrodeprogramasdecomputador,efetuadasjuntoaoINPI.

FiguraE.15–ProteçãoàPropriedadeIntelectual

Fonte:DIT

É importante observar que, em comparação com 2014, a quantidade de depósitos depedidosdepatenteaumentouconsideravelmente. Isto sedeveà contrataçãodeumaempresadeRegistrodePatentes,fatoestequepossibilitouquealgunspedidosqueestavamaguardandoanáliseerevisãodesde2013pudessemserconcluídos.

Apresentamos também, no gráfico abaixo, a quantidade de patentes depositadasinternacionalmenteviaPCT(PatentCooperationTreaty),noperíodode2008a2015.Taispatentessãodepositadasdeacordocomointeressedasempresasco-depositantesemregistrardeterminadatecnologianoexterior,umavezqueaUFSC,devidoaoselevadoscustos,nãopossuiverbaespecificaparaestafinalidade.

16

68 8

7

18

9

20

8

24

11

18

9

6

15

5

21 2 2

0

3

0

4

0 0 0 02

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Patentedeinvençãooumodelodeutilidade

RegistrodeProgramadecomputador

RegistrodeMarca

SolicitaçãodeproteçãodeCultivar

RegistrodeDesenhoIndustrial

68

FiguraE.16–PatentesemregimedePCT

Fonte:DIT

A Divisão de Propriedade Intelectual do DIT realizou um estudo preliminar paraidentificaçãodosprincipaissetoreseconômicosnosquaisseenquadramassolicitaçõesdeproteçãoà propriedade intelectual realizadas pela UFSC (período de 2002 a 2015). Assim, com base nosbancos de dados do DIT, foi possível identificar o relacionamento entre os diferentes tipos depropriedadeintelectualcomossetoreseconômicos.Comoparâmetroparadefiniçãodestessetores,utilizou-se a Classificação CNAE do IBGE, sendo possível identificar claramente que houve ummaiornúmerodeproteçõesnossetoreseconômicos“SaúdeHumanaeServiçoSocial”,seguidode“IndustriadeTransformação”e“Educação”.

012345678910

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

PCT

69

TabelaE.13-ProteçõesdePropriedadeIntelectualporSetorEconômica

SetorEconômico(CNAE) MU DI PI PC CPC RMPSAgricultura, pecuária, produçãoflorestal,pescaeaquicultura

2 4

Indústriasextrativas 3 Indústriasdetransformação 3 4 26 Eletricidadeegás 8 1 Água, esgoto, atividades de gestão deresíduosedescontaminação

3

Construção 2 2 Alojamentoealimentação 3 Informaçãoecomunicação 1 Atividadesfinanceiras,deseguroseserviçosrelacionados

2

Atividadesprofissionais,científicasetécnicas

8 3

AtividadesadministrativaseserviçosComplementares

11 2

Educação 17 7Saúdehumanaeserviçossociais 16 38 4Artes, cultura, esporte erecreação

1 1 4

Total 3 6 63 95 4 20TotalGeral 191MU: modelo de utilidade; DI: desenho industrial; PI: patente de invenção; PC: programa decomputador;CPC:certidãodeproteçãodecultivar;RMPS:registrodemarcasprodutoseserviços.Fonte:DIT.

Ovalordesembolsadoemmoedanacional (R$)paraagestãodapropriedade intelectualproduzidaspelaUFSCeemfasedeanálise juntoaoINPIéapresentado,deformaaproximada,natabelaabaixo.Noperíodode2008a2015foirealizadoopagamentodeR$108.443,00,montanterelativoàstaxasdeproteçãodepatentedeinvençãoemodelodeutilidade,registrodeprogramadecomputador,marcaedesenhoindustrial.

70

TabelaE.14-ValoresutilizadosparagestãodaPropriedadeIntelectual

Formasdeproteção 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalPatentedeInvençãoeModelodeUtilidade

6.460,00 5.792,00 14.090,00 8.625,00 3.780,00 13.835,00 15.685,00 22.856,00 91.123,00

RegistrodeProgramadeComputador

980,00 360,00 720,00 1.080,00 4.230,00 1.880,00 1.080,00 2.130,00 12.460,00

RegistrodeMarca

520,00 1.960,00 1.020,00 500,00 280,00 - 420,00 - 4.700,00

RegistrodeDesenhoIndustrial

- - - 160,00 - - - - 160,00

Total(R$) 7.960,00 7.757,00 15.830,00 10.3650 8.290,00 15.715,00 19.199,00 24.986,00 108.443,00

Fonte:DIT

E7.ATIVIDADEDACOORDENADORIADEEMPREENDEDORISMO

Durante o ano de 2015, o DIT desenvolveu 4 projetos na área de gestão da propriedadeintelectual,transferênciadetecnologiadeinovaçãotecnológicaeempreendedorismo.Segueabaixoadescriçãodosprojetosdesenvolvidoseemandamento:

TabelaE.15-ProjetosdeEmpreendedorismo

Projeto ObjetivoTerceiraFeiradoInventorUFSC,ChamadaNº90/2013MCTI/CNPq/SECIS-DifusãoePopularizaçãodaCiência/Chamada90/2013

ProjetocujoobjetivoéapoiaradifusãoePopularizaçãodaCiênciaeInovaçãoatravésdarealizaçãodaIIIFeiradoInventorUFSC.

EducaçãoempreendedoranaUFSC/SEBRAE:implantaçãodeatividadesdefomentoaoempreendedorismoepropriedadeintelectual”

ProjetocujoobjetivoéestimularaeducaçãoempreendedoraeoempreendedorismonaUFSC

CapacitaçãodoNúcleodeInovaçãoTecnológicadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,ChamadaPúblicaMCTI/SETEC/CNPqNº92/2013

Projetocujoobjetivoéestimularaculturaeacapacitaçãocontinuadadeservidores,docentes,discentes,StartupeempresasJunioremPI.

SAPIENS-CentrodeInovaçãoeSistemasdeSuportedoSapiensParqueparaampliaronúmerodegrandes/médiasempresas,starupseprojetosavançadosdeICTs”,ChamadaPúblicaMCTI/FINEP/AçãoTransversal–InovaEmpresa-PNI/ParquesTecnológicos02/2013

ProjetocujoobjetivoprincipalaconstruçãodeambientedeinovaçãonoSapiensparquequepermitaaparceriadeváriosatoresdosistemadeinovaçãoemFlorianópolisincluindoaUFSC

Detalhamentodasatividadesedosresultadosobtidoscomosprojetos:

• Terceira Feira do Inventor UFSC, Chamada N º 90/2013 MCTI/CNPq/SECIS - Difusão ePopularizaçãodaCiência/Chamada90/2013:

71

Oeventoda3ªFeiradoInventorUFSC2015aconteceunosdias21e22deoutubronopisosuperiordoCentrodeCulturaeEventosdaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,salasGoiabeira,PitangueiraeLaranjeiraeocorreuemconjuntocomaSemanadeIniciaçãoCientíficadurantea25ªSemanadeEnsino,PesquisaeExtensãodaUFSC.

Durante a 3ª Feira do Inventor foram apresentados 44 (quarenta e quatro) trabalhosreferentes aos resultados das pesquisas dos alunos do Programa Institucional de Bolsas deIniciaçãoemDesenvolvimentoTecnológicoeInovação(PIBITI).Aapresentaçãodestesfoiefetuadaem 15 Totens Digitais - através de vídeos e apresentação oral - o que proporcionou umamaiorinteratividade da comunidade com os projetos desenvolvidos pelos alunos bolsistas. Houvetambém a apresentação de inventos desenvolvidos por inventores UFSC. Aos inventoresparticipantes foidisponibilizadoumStand comoespaçoparaapresentação.Oeventocontoucom48(quarentaeoito)inventosdediversasáreasdoconhecimento.AlémdostrabalhosexpostosnosTotensDigitaisedosinventosexpostosemStanda3ªFeiradoInventordisponibilizouespaçoparaapresentaçãodeRegistrosdeSoftwaresatravésdeapresentaçãodeslidesem“DataShow”.Nessamodalidade foramapresentadosum totalde7 (sete) trabalhose a apresentação ficoudisponíveldurantetodooeventoemrodagemautomática.

• Educação empreendedora na UFSC/SEBRAE: implantação de atividades de fomentoaoempreendedorismoepropriedadeintelectual”

O desenvolvimento do projeto Educação Empreendedora na UFSC/SEBRAE, ocorreu deformaadesenvolveraçõescorrespondentesasmetasestipuladas,conformetabelaabaixo:

72

TabelaE.16–MetasdoprojetoEducaçãoEmpreendedoranaUFSC/SEBRAEAção Desenvolvimento Resultado1.DisciplinasdePropriedadeIntelectual,TransferênciadeTecnologia,InovaçãoeEmpreendedorismo

Ocorreramduasediçõesdadisciplina.Aprimeiranoperíodode04a08demaiode2015easegundanoperíodode14a18desetembrode2015.

1ªedição:109alunosparticipantes2ªedição:117alunosparticipantes

2.EMPRETEC OEMPRETECfoidesenvolvidonoperíodode03a08deagostode2015

Participaçãode26docentesUFSCque.

3.Desafiouniversitárioempreendedor

Atravésdeaçõesdee-mailmarketing,cartazesdistribuídospelocampusfoidivulgadooDesafioUniversitárioEmpreendedordoSEBRAE.

69alunosseinscreveramnoDesafio,sendoque7alunosforamparaaetapaestaduale2alunosparaafinalnacional.

4.Oficinaderedaçãodepatentes

AsoficinasforamministradasporservidoresdoINPI.APrimeiraetapafoirealizadanoperíodode28/09a14/10de2015easegundaetapanoperíodode30/11/2015a03/12/2015.

22participantesdocurso,sendo10professorese12alunos.

5.ConcursoEstadualdePlanosdeNegócioparaUniversitários

Atravésdeaçõesdee-mailmarketing,cartazesdistribuídospelocampusfoidivulgadooConcursoEstadualdePlanodeNegócios.

400alunosUFSCseinscreveramnoConcurso.

6.3ªFeiradoInventor

A3ªFeiradoInventorocorreunoperíodode21e22deoutubro.

44alunosbolsistasapresentaramosresultadosdeseustrabalhosepelomenos500alunosvisitaramaFeira.

7.PalestraEmpreendedorismoemNegóciosSociais

Aspalestrasocorreramnosdias08/05/15e18/09/2015

226alunosassistiramapalestra

• CapacitaçãodoNúcleodeInovaçãoTecnológicadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,

ChamadaPúblicaMCTI/SETEC/CNPqNº92/2013O desenvolvimento do projeto Capacitação do Núcleo de Inovação Tecnológica da

UniversidadeFederaldeSantaCatarina,ocorreudeformaadesenvolveraçõescorrespondentesasmetasestipuladas.Éimportantesalientarqueorecursodoprojetonãofoidepositado,entretanto,opagamento das bolsas ocorreu. Dessa forma, as atividades que poderiam ser realizadas semdispêndioderecursos,foramimplementadas.

Com relação a meta 1 (Implantação do plano de capacitação dos docentes, servidores,discentesDITe comunidadeacadêmicabemcomoStartupeempresas JunioremPI, valoraçãoetransferênciadetecnologias,gestãodeP&D/P&DIeempreendedorismo),foramdesenvolvidosdoiscursosdePropriedadeIntelectual,sendoumdelesumaoficinaderedaçãodepatentes.Comrelaçãoapromoçãodejogos,olimpíadasedesafiosdeempreendedorismoeinovação,foramrealizadosemparceriacomoSEBRAEpormeiodoDesafioUniversitárioEmpreendedoreo8ºConcursoEstadualdePlanodeNegócios.

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Emcumprimentoameta3doprojeto (Criaçãoe aperfeiçoamentodemodelos jurídicos eoperacionais de contração de projetos de P&D/P&DI e transferência tecnológica), o bolsistaempenhou-senareleituraeavaliaçãodosmodeloscontratuaisutilizadospelaUFSCvis-à-visoutrasUniversidades, nacionais e estrangeiras, (principalmente em contato com grandes programas definanciamento, como o Horizon 2020, da União Europeia) e mesmo grandes empresasmultinacionais,propondomodificaçõesnapráticacontratualaseremimplementadasnasminutasutilizadas. Além disso, ainda num estudo comparativo, foram analisados subsídios para atransformaçãodoDepartamentodeInovaçãoTecnológicaemAgênciadeInovação,fortalecendoainteraçãocomosetorprivado.

Comrelaçãoameta4(Criaçãoeaperfeiçoamentode ferramentasdecomunicaçãodoDITcomacomunidade internaeexterna),abolsistadesenvolveuasdocumentaçõesnecessáriasparadesenvolvimento e estruturação da Incubadora da UFSC como regimento interno, plano denegócios,folders,entreoutros.Ademais,foiiniciadaumaparceriacomoLaboratóriodeOrientaçãoda Gênese Organizacional - LOGO UFSC cujo objetivo é desenvolver o trabalho de Branding daIncubadora daUFSC que compreende toda a identidade visual damesma além das estratégias econceituação de imagem. Ainda nas atividades realizadas da meta 4, a criação da VitrineTecnológicapromoveuacomunicaçãodoDITcomacomunidadeacadêmicaeomeioempresarialdivulgandoofertasdePI,oportunidadeseserviçostecnológicos,dandoumamaiorvisibilidadeaotrabalho dos inventores UFSC. Tal Vitrine foi lançada no evento da 3ª Feira do Inventor UFSC,projetocujoobjetivoéapoiaradifusãoePopularizaçãodaCiênciaeInovaçãoatravésdarealizaçãodaIIIFeiradoInventorUFSC.

• SAPIENS- Centro de Inovação e Sistemas de Suporte do Sapiens Parque para ampliar o

númerodegrandes/médiasempresas,startupseprojetosavançadosdeICTs”Atravésdoreferidoprojeto,foipossíveldesenvolveraparteestruturaldoespaçofísicoem

queseráinstaladaaIncubadoraUFSC,maisprecisamenteaPlantaBaixadolocaleoplanejamentodeespaços.Pormeioderecursosdomesmoprojeto,serádesenvolvidonoanode2016aobraparafinalizaçãodasinstalaçõesfísicasdaIncubadoradaUFSC,comoredelógica,móveis,etc.

E.8-PROFNIT

O PROFNIT é ummestrado emRedeNacional, sendo resultado de um esforço do FórumNacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia – FORTEC articulado cominstituiçõesde ensino superior.OPROFNITé tambémuma resposta àsdificuldadesda interaçãouniversidade-empresa já que se propõe formar mestres que atuem na interface entre as açõesdisciplinares e os ambientes de inovação, tendo linguajar, conhecimentos e vivência comuns aosdois.Alémdisso,estemestradocontribuiparaacriaçãodemassacríticanoBrasilparapotenciaisfuturosprogramas institucionaldepós-graduaçãoemPropriedade Intelectual eTransferênciadeTecnologia-PIETTeinovaçãotecnológica.

O PROFNIT visa atender a demanda nacional de atuação profissional nos Núcleos deInovaçãoTecnológica-NITscomformaçãosólidaeintegradoranassuascompetências.DemaneiraespecíficavisaatendergraduadosqueatuamnascompetênciasobrigatóriasporLeidosNúcleosdeInovação tecnológica (NITs) e servidores de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) além deagentesdeinovaçãoemambienteprodutivo.

AUniversidadeFederaldeSantaCatarinaéumaentreos12dospontosfocaisnosquaisomestrado é oferecido, sendo a Universidade Federal da Bahia – UFBA o polo coordenador. As

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demais instituições que participam do APCN aprovado pela CAPES são: IFBA, IFCE, UEM, UESC,UFAL,UFBA,UFPE,UFRJ,UNB,UFRReUNICENTRO.

NaUFSCoPontoFocalestaligadoaPró-reitoriadePesquisa-PROPESQumavezqueénestainstituição o Departamento de Inovação Tecnológica que corresponde ao NIT institucional seencontraalojada.

A área de concentração do PROFNIT é Propriedade Intelectual e Transferência deTecnologia para Inovação. As habilidades a ser adquiridas são as ações dosNITs concernentes aapropriaçãododesenvolvimento tecnológico atravésdePI e a suaTTpara a sociedade, gerandoinovação tecnológica, com competências como busca de anterioridade de PI, metodologia dapesquisa científico-tecnológica e inovação, políticas públicas de Ciências, Tecnologia e Inovaçãopara o estado brasileiro. Também foca a apropriação do desenvolvimento tecnológico, utilizaçãoestratégicadosativosdePIe suaTTcomo forçapropulsoradosistemade inovação, impactandodiretamente na qualidade de vida da sociedade, melhorando os indicadores sócio-econômicos,sobretudooProdutoInternoBruto(PIB)eoÍndicedeDesenvolvimentoHumano(IDH). QuantoasatividadesjádesenvolvidaspeloDITnoâmbitodoPROFNITpodemoscitar:- Análise, revisão e organização dos documentos nacionais: regimento interno,matriz curricular,credenciamento.-Adequaçãodestesdocumentosaoambientedepós-graduaçãoUFSC-Estabelecimentodecontatoecomunicadodeatividadescomocorpodocente.-SecretariadodaprimeirareuniãodocolegiadoeredaçãodesuarespectivaATA.-CriaçãodositedoPROFNIT.E.9DIVULGAÇÃODAATIVIDADESDODIT

Em06/10/2015foicriadaapáginadoFacebookdoDIT,ondeforammaisde90postagenscomadivulgaçãodenotícias,artigos,eventos,cursos,palestras,editaisdeconcursos,premiações,leisemedidasdogoverno,todosrelacionadosàinovação,tecnologia,pesquisa,empreendedorismoeatividadesdoDITedoPROFNIT.

JánositedaDITforam55postagensenotíciasmaisimportantesemrelaçãoàsatividadesdesenvolvidas pelo DIT também foram divulgadas no site da UFSC além da criação eoperacionalizaçãodaVitrineTecnológicaUFSC.

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F.LABORATÓRIOSCENTRAISMULTIUSUÁRIOS

Do ponto de vista organizacional os laboratórios centrais vinculados à Pró-Reitoria dePesquisaestãosubordinadosaoDepartamentodeProjetosdePesquisa.Atualmente,aPró-ReitoriadePesquisamantémtrêslaboratórioscentraismultiusuários:LCME,CEBIMEeLINDEN.Maisdoisdevem ser incluídos ainda em 2016: TECMÍDIA e INPETRO e Instituto de Engenharias deSuperfícies(2017).OfuncionamentodoslaboratóriosmultiusuáriosnaUFSCéregulamentadoporPortariaNormativadoGabinetedaReitoria.

F1.LABORATÓRIOCENTRALDEMICROSCOPIAELETRÔNICA(LCME)

F.2Equipe

OLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica(LCME)contacomseisservidorestécnico-administrativos.A relaçãodosservidores lotadosnoLCMEcomosequipamentosoperadospelosmesmosencontra-senatabelaabaixo.

TabelaF.1–CorpoTécnicoLCME

Cargo Técnico OperaçãoEngenheirademateriais DeiseRebeloConsoni(Dr) MEVeFEGFísico EduardodeAlmeidaIsoppo(Dr) MET100eMET200TécnicoemFísica LucianodeOliveira(Ms) MET100,MEVeFEG

Bióloga ElianedeMedeirosOliveira(Ms)MET100,MEV,Confocaleultramicrotomia

TécnicoemQuímica AméricoCruzJúnior(Ms) MEV

TécnicoemBiologia SusaneLopes(Ms)MET100,MEV,Confocaleultramicrotomia

Além do pessoal técnico, estiveram também alocados ao LCME bolsistas de IC e de pós-doutorado.Ao longodo ano aDraCristianiCamposPláCid trabalhounoLCME comoprofessoravisitantecontratadaatravésdoProgramadePós-GraduaçãoemCiênciaeEngenhariadeMateriais(PGMAT)sobasupervisãodopresidentelaboratório,professorAndréAvelinoPasa.

F.3Introduçãoeatribuições

O Laboratório central de Microscopia Eletrônica (LCME) da UFSC, inaugurado em 20 denovembro de 2007, foi criado com o intuito de disponibilizar os equipamentos de microscopiaeletrônicaeconfocaleacessóriosparapreparaçãodeamostrasdeformaorganizadaeracionalparao ensino e a pesquisa, caracterizando o seu objetivo multiusuário e multidisciplinar. Com estelaboratório,aUFSCpassouaserumadaspoucasinstituiçõesqueagrega,emummesmoespaço,umconjuntodeequipamentosdegrandeportedestinadosamultiusuáriosnaáreademicroscopia.

F.4Equipamentosdisponíveis

1. MEV–modelo:JSM-6390LV/JEOL2. FEG–modelo:JSM-6701F/JEOL3. TEM100KV–modelo:JEM1011/JEOL4. TEM200KV–modelo:JEM2100/JEOL

76

5. MicroscópiodeFluorescênciaCONFOCAL–modelo:SP5/LEICA6. MicroscópiodeFluorescênciaWidefield–modelo:DM5500B/LEICA7. Microscópiodeluz–modelo:EMC/Leica8. Estereomicroscópio–modelo:Led2000/LEICA9. Ultramicrótomo–modelo:PowerToneXL/RMC10. Ultramicrótomo–modelo:EMUC7/LEICA11. 2navalhasdediamenteparaultramicrotomia(1paracriocortes)–DIATOME12. Knifemaker–modelo:GKM/RMC13. Knifemaker–modelo:EMKMP3/LEICA14. AparelhodePontocrítico–modelo:EMCPD030/LEICA15. Chiller–modelo:R175/HASKRIS(2unidades)16. Chiller–modeloR033/HASKRIS(2unidades)17. Chiller–modeloMCA-3/MECALOR18. Estufa–modelo:S150ST/BIOPAR19. Estufa–modelo:S36ST/BIOPAR20. Metalizadora–modelo:EMSOD500/LEICA21. PrecisionIonPolishingSystem–modelo:691/Gatan22. DimpleGrinder–modelo:656/GAtan23. UltrasonicDiscCutter–modelo:601/Gatan24. Serradediamante–modelo:LECOVC-50/LECO25. DessecadorDryBox–modelo:Luca175/60/LUCA26. Politriz–modelo:ArapolE/Arotec27. Banhoultrassônico–modelo:UltraCleaner1400A/UNIQUE28. Agitadordesoluções–modelo:AP56/Ohoenix29. pHmetrodebancada–modelo:mPA-210/Servylab

ÉressaltarnesteitemqueasalademáquinasdoLCMEsofreuumareformaparamelhorar

as condiçõesde trabalhoe controlara temperaturadoambienteparaos trocadoresde calordosmicroscópios. A reforma foi implementada com recursos do Sisnano. Foi também instalado umacessórionoFEGquepermiteestudosdecristalografiadenominadodeEBSD,difraçãosuperfíciedeelétronsretroespalhados,adquiridocomrecursosdoeditalpró-equipamentosdaCAPES.F.5AtividadesdeEnsino Aolongodoanode2015foramrealizadasasseguintesatividadesrelacionadascomensino:1.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemCiênciasBiológicas-UFSC;2.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemEngenhariadeMateriais;4.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemCiênciaeTecnologiadeAlimentos;5.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemEngenhariadeMateriais;6.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemCiênciadosAlimentos;7.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemOdontologia;8. disciplinadeMicroscopiaEletrônica voltada àBotânica, Pós-graduação emBiologiadeFungosAlgasePlantas.

F.6AtividadesdePesquisa

Asatividadesdepesquisaestãorelacionadasaoatendimentodosusuáriosquedesenvolvempesquisa na UFSC ou em outras instituições e que resultam em trabalhos de fim de curso,

77

dissertaçõesdemestradoetesesdedoutorado,artigoscientíficosededivulgaçãoeemrelatóriostécnicos. Um aspecto importante no funcionamento do LCME foi que a partir de junho de 2012,usuários passaram a receber treinamento para operarem os equipamentos. Este novoprocedimentodeuresultadossignificativosjáem2012econsolidouumaumentosignificativonashoras de utilização dosmicroscópios TEM100 e TEM200. Nas figuras a seguir são apresentadosdadosgeraissobreusuárioseutilizaçãodosmicroscópios.NaFiguraF.1sãoapresentadasashorasde utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de varredura MEV e FEG. O MEVapresentouumautilizaçãomuitoboaao longodoano, comperíodosdebaixautilizaçãodevidoamanutençãoeaomovimentodegrevedosfuncionáriosdaUFSC.OFEGapresentaumnúmerodehoras de usomais baixo em relação ao MEV, pois é um equipamentomais complexo tendo umnúmerodeusuáriosautorizadosmenor.Ficouemmanutençãonomêsdemaio.FiguraF.1–NúmerodehorasdeoperaçãoemanutençãodosequipamentosMEVeFEG.

NaFiguraF.2 sãoapresentadasashorasdeutilizaçãoedemanutençãodosmicroscópioseletrônicosdetransmissãoTEM100eTEM200.OTEM100apresentouumautilizaçãomuitoboaepróximade100horasmensaisdeoperação, sofrendopouco comosperíodosdemanutençãodoequipamento.ComrelaçãoaoTEM200,ataxadeutilizaçãoérelativamentebaixa,poiscomooFEGrequerusuáriosmuitoespecializados.No iníciode2015, istoéde janeiroaabril, oequipamentoesteve em manutenção com problemas diversos como recuperação do sistema de refrigeração,testesdevácuonacolunaeetc.

0,0#

20,0#

40,0#

60,0#

80,0#

100,0#

120,0#

140,0#

160,0#

180,0#

jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#

Series1#

Series2#

Series3#

Series4#

mês#

horas# MEV#

FEG#MEV#manut.#FEG#manut.#

78

Figura F.2 – Número de horas de operação e manutenção dos equipamentos TEM100 eTEM200.

NaFiguraF.3sãoapresentadasashorasdeutilizaçãoedemanutençãodosmicroscópiosdefluorescênciaeconfocal.Omicroscópiodefluorescênciatevebaixautilizaçãotendoemvistaqueademandaé relativamentepequena jáqueexistemoutrosmicroscópiosde fluorescêncianaUFSC,não sofrendo paradas devido a procedimentos de manutenção. O confocal teve uma taxarelativamentealtadeutilizaçãonoprimeirosemestre,semelhantementeaoanode2014,eumaboademandadecercade60horasmensaisnoperíododeagostoadezembro.

FiguraF.3–Númerodehorasdeoperaçãoemanutençãodosmicroscópiosdefluorescênciaeconfocal.

Na Tabela F.1 são apresentados os dados para a distribuição dos usuários (professores,alunos,posdocs,etc.)etambémadistribuiçãodeprojetossubmetidosporCentrodaUFSC.Destesdadospode-sedizerqueemmédia1,5alunosporprofessorforamusuáriosdoLCME,sendoqueagrandemaioria é de alunos de pós-graduação. O Centro quemais submeteu projetos foi o CTC,comotemocorridousualmenteaolongodosanos.

0,0#

50,0#

100,0#

150,0#

200,0#

250,0#

jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#

Series1#

Series2#

Series3#

Series4#

mês#

horas# TEM100#

TEM200#TEM100#manut.#TEM200#manut.#

0,0#

20,0#

40,0#

60,0#

80,0#

100,0#

120,0#

140,0#

jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#

Series1#

Series2#

Series3#

Series4#

mês#

horas# confocal#

fluoresc#confocal#manut.#fluoresc#manut.#

79

TabelaF.2–DistribuiçãodeusuáriosedeprojetosporCentro.

NaFiguraF.4éapresentadoovolumedeprojetossubmetidosaoLCMEdesdeacriaçãoem2007.Noanode2015 jápode-se considerarparaosmicroscópioseletrônicosumaestabilização,compequenaflutuação,nonúmerodeprojetos.Ficandoemtornode200projetosparaoMEV,100para o TEM100, 40 para o FEG e 10 (crescendo lentamente) para o TEM200. Para o Confocal,devidoaparalizaçãoporcercadeumanoem2013,muitademanda ficoureprimidaenão foramrealizados treinamentos de usuários, estes fatos explicaram no forte aumento do número deprojetosatingindo50noanode2015.

FiguraF.4–VolumedeprojetossubmetidoaoLCME

F.7Dificuldadesencontradas

Os microscópios eletrônicos, juntamente com os acessórios de preparação de amostras,operaram no ano de 2015 de forma regular, sofrendo algumas paradas para manutenção porproblemas técnicos. Os problemas técnicos estão relacionados à parada de funcionamento dos

Equipamentos MEV FEG MET2100 MET2200 Confocal2

Distribuição2dos2usuáriosprofessores 98 18 51 5 40alunos 150 32 78 12 51doutorandos2 86 17 34 4 27mestrado 60 15 38 1 20graduação 27 2 2 0 3posdocs 6 2 11 6 3outros/2intercâmbio/2proj.2pesquisa 0 0 2 1 0Distribuição2projetos2por2CentroCCA2 22 1 7 0 4CCB 17 0 24 0 35CCS 16 2 5 0 5CFH 3 0 0 0 0CFM 11 8 15 10 1CTC 104 25 38 2 8Outros2 3 0 0 0 0

0"

50"

100"

150"

200"

250"

2008." 2009." 2010." 2011." 2012." 2013." 2014." 2015."

Series1"

Series2"

Series3"

Series4"

Series5"

MEV"FEG"TEM100"TEM200"confocal"

ano"

Núm

ero"de

"projetos"

80

equipamentos de forma imprevista, requerendo normalmente tempos prolongados parasubstituição das peças avariadas. É importante ressaltar que estes problemas ocorrerammesmocom os microscópios eletrônicos sob contrato de manutenção com a empresa JEOL. Ou seja,dependendo do problema, são necessários também recursos financeiros e mecanismos deimportação que garantam a rápida aquisição dos componentes avariados. Namaioria das vezes,tendo em vista que o LCME não possui orçamento próprio, não há recursos disponíveis e osmecanismosdeimportaçãosãomuitoburocráticos.Assim,aaquisiçãodenovosmicroscópiosparaoperarem em paralelo com os atuais, permitiria reduzir fortemente os problemas oriundos dosperíodos em que os equipamentos se encontraram em manutenção. Novos equipamentospermitiriam também incrementar a lista de técnicas disponíveis, principalmente as relacionadascomapreparaçãodeamostrasnanométricaseamostrasbiológicassensíveisabaixaspressões. É importante ressaltar que o fato do LCME não possuir orçamento próprio, dependendosempredoorçamentodaPROPESQoude recursosdeprojetos institucionaisoudeusuários,nãopermiteumplanejamentoadequadonoquesereferetantoarenovaçãoautomáticadoscontratosde manutenção dos microscópios quanto a aquisição de bens de consumo e pequenosequipamentos,essenciaisparaoplenofuncionamentodaestruturadoLCME.

F.8Metaspara2016

Sãometaspara2016ainstalaçãoumgerador,adquiridoem2014,paraevitarosproblemasrelacionados com as quedas de energia. No ano de 2015 foi instalado um nobreak que resolveparcialmente os problemas de queda de energia. Será escolhido e indicado ao reitor o novopresidentedoLCME,oqualalémdemanteraestruturafuncionandoteráquebuscarrecursosparaarenovaçãodoscontratosdemanutençãodosmicroscópioseletrônicos.

81

G.CENTRODEBIOLOGIAMOLECULARESTRUTURAL

G.1Equipe

O corpo técnico do Centro de Biologia Molecular Estrutural (CEBIME), coordenado peloprofessorHernánFranciscoTerenzi,éresponsávelpelaoperaçãoemanutençãogeraldoCentroedo laboratório de pesquisa recebendo treinamento constante pormeio de cursos de capacitaçãoexternos e auxílio dos alunos/pesquisadores. Atualmente é composto por 3 servidoras técnico-administrativascomodescritonaTabelaG.1.

Tabela G.1 – Quadro dos servidores técnicos administrativos em educação lotados noCEBIME.

Cargo Servidor EquipamentosBióloga ElisAmaralRosa

(M.Sc.BiotecnologiaeBiociências)IonTrap,QTOFII,UFLCShimadzueMaldiTOF.

Bióloga MartinaBlank(PhD.BiologiaCelulareMolecular)

MaldiTOFeKodakGelLogic200.IonTrap,QTOFII.

TécnicaemBiologia

VanessaAlmeidadeOliveira(M.Eng.EngenhariaQuímica)

KodakGelLogic200eVP-ITCMicrocalGE.IonTrap,QTOFII,UFLCShimadzueMaldiTOF.

G.2Introduçãoeatribuições

O Centro de Biologia Molecular Estrutural, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, foiformalmente inaugurado em 31/03/2011. Este Centro ocupa atualmente 2 pavimentos de umprédiode4andares.Foi criado tendocomobaseogrupodepesquisadoCNPqdemesmonome,com o objetivo de associar um conjunto de equipamentos dedicados à química de proteínas,espectrometriademassasebiologiamolecularestrutural.

G.3Equipamentos

OsequipamentosinstaladosnoCEBIMEforamadquiridosatravésderecursosdoCT-INFRA,comprojetosFINEP/MCTGenoprot (que financiou50%doprédio), FAPESC,CNPqPesquisa,TheAcademyofSciencesforTheDevelopingWorld,InternationalFoundationforSciences,PADCTIIISBIO,InstitutoMilênio de Biologia Estrutural e Bioimagem, INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem,CAPESPró-Equipamentos,dentreoutros.

Os equipamentos multiusuários disponíveis adquiridos com recursos de projetosinstitucionais são: Espectrômetro de massa Bruker Q-TOF acoplado a um UFLC Shimadzu (CT-INFRA), VP-ITC MicroCal GE, Sistema de Fotodocumentação Kodak, Sistema de água ultrapuraMillipore (CAPES Pró-equipamentos). Outros equipamentos disponibilizados a usuários externossãoosespectrômetrosdemassaMALDI-TOF/TOF,oESI-IonTrapeofreezer-80°C.

Adicionalmente, o CEBIME disponibiliza espectropolarímetro de dicroísmo circular,HPLCs, máquinas de gelo, centrífugas e ultracentrífugas, sonicador, concentrador de amostras àvácuo, scanners de transmissão e laser, shakers, câmara fria, balanças de precisão e leitora deplacasUV-Vis.

82

G.4Atividadesdeensino

Docentes e pesquisadores do CEBIME oferecem anualmente as seguintes disciplinas:BioquímicaEstrutural(PGQMC),Proteínas(PGBQA),BiologiaMolecularEstrutural(PGBQA),alémdetreinamentonasdiversastécnicasderotinadoCentro.

G.5AtividadesdePesquisa

No ano de 2015 grupos de pesquisa da UFSC e de outras universidades utilizaram ainfraestrutura do CEBIME para auxílio no desenvolvimento de suas pesquisas, conformedemonstradonaTabelaG.2.

TabelaG.2–GruposdepesquisaqueutilizaramainfraestruturadoCEBIMEnoanode2015.

Os espectrômetros de massas auxiliaram nas análises de mais de 7500 amostras queincluem desde caracterização de compostos químicos inéditos até amostras complexas comoextratovegetal,DNAeproteínas.Estasanálises tiveramcomoobjetivoapublicaçãodedadosemartigos, teses, dissertações e trabalhos apresentados emcongressos.Onúmero totalde amostrasanalisadas anualmente desde 2012 está representado na Figura G.1 enquanto o número deamostrasanalisadasporequipamentonoanode2015estárepresentadonaFiguraG.2.

Centro/departamento GrupodepesquisaCCB/BQA CEBIME,LBMBLeLABCAICFM/QMC LABINC,LQPN,LACFI,LEAT,LABEQ,LABIOEX,LabCristais,Labsen,

Mesolab,LabSELENeLabPOLISOL.CTC/EQA LABMAC,LASIPO,LABSEM,LEMAeLCPCCS/FMC GepronaseFarmacotécnica.CCS/PPGFar GEIMMCCS/ANÁLISESCLÍNICAS Laboratóriodepesquisaemlipídeos,antioxidanteseaterosclerose.CCA/FIT LFDGVeLMBV.CCA/CAL BiologiamoleculareLABQAUFPEL CDC-BIOUFMG Laboratóriodevenenosetoxinasanimais.

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FiguraG.1-Númerodeamostrasanalisadasnaplataformadeespectrometriademassasde2012a2015.

Fonte:CEBIME

Figura G.2 - Número total de amostras analisadas por equipamento na plataforma deespectrometriademassasem2015.

Fonte:CEBIME

G.6Dificuldadesencontradasnoanode2015

Os equipamentos da plataforma multiusuário necessitam de manutenções periódicas(diária, mensal e anual) para o seu correto funcionamento. No ano de 2015, os equipamentosMALDI-TOF e Amazon X apresentaram problemas técnicos ficando indisponíveis por um grandeperíododetempodevidoàmorosidadepara importaçãodaspeçasnecessáriasàmanutenção.Noentanto,porestaremsobacoberturadeumcontratodemanutenção,comvalidadeatéfevereirode

1200

4200 4157

7507

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2012 2013 2014 2015

Núm

erodeamostras

120

3963

371

14151638

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Iontrap MALDI-TOF microQ-TOF LCMS UFLC

Núm

erodeamostras

84

2016, as manutenções necessárias foram realizadas e os equipamentos estão funcionandonormalmente.Éobjetivoampliaracoberturademanutençãopreventivaecorretivaparatodososequipamentosdeusomultiusuárioparaseevitarquefiquemindisponíveis.

G.7Metaspara2016

-AquisiçãodemateriaisdeEPI(equipamentodeproteçãoindividual)paraocorpotécnico(luvas,protetoresauriculareseoutros);- Instalação de EPCs (equipamentos de proteção coletiva) no laboratório multiusuário: comoconstatadopordiversos laudostécnicosasalanecessitade instalação imediatadeumsistemadeexaustão, pois os vaporesde gases tóxicos estãoprejudicandoapermanênciadepessoasna sala(videSPA5497/2015ememorandocircularnº.03/2015/CEBIMEde12defevereirode2015);-Aquisiçãodesolventesereagentesparamanutençãodiáriadosequipamentos;-Instalaçãodesistemadearcondicionadonasaladocorpotécnico;-Instalaçãodearcondicionadonasaladonobreakdeproteçãodeequipamentosdoprédio.-Instalaçãodaplataformageradoradenitrogênio;-Renovarocontratodemanutençãodosespectrômetrosdemassas;- Assinar contrato de manutenção para os cromatógrafos líquidos e centrífugas, e outrosequipamentosmultiusuário;- Treinamentos especializados do corpo técnico nos equipamentos multiusuários para melhoratendimentodosusuárioseparaooferecimentodecursosparaacomunidadeuniversitária;-Renovaçãodoparquedeequipamentos,sugestões:-Liofilizador;-leitordeplacascomsensordefluorescência;-scannerlaser;-NanoHPLCacopladoaoQ-TOF;-EspectrômetrodeMassastipoOrbitrap-Thermo;-SPRtipoBiacore.

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H.LABORATÓRIOCENTRALPARAODESENVOLVIMENTODENANOESTRUTURAS(LINDEN)

Unidade:LaboratórioInterdisciplinarparaoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)PresidentedoComitêGestor:DachamirHotzaVice-PresidentedoComitêGestor:CésarV.FrancoEndereço:CentrodeCiênciasFísicaeMatemáticas(CFM)DepartamentodeQuímica(QMC)CampusTrindade,SalaQMC21488040-900Florianópolis,SCTelefones:+55(48)37213610/3633HomePage:http://linden.ufsc.brE-mail:[email protected]écnicaecientíficaH.1.1Comitêgestor

De acordo com o Regimento Interno do LINDEN/UFSC (disponível emhttp://linden.ufsc.br/files/2013/11/Regimento.pdf), o Comitê Gestor (CG) é composto peloPresidente, pelo Vice-Presidente, por 5 pesquisadores das unidades laboratoriais da UFSCintegrantesdoLINDEN.Atualmente,oCGtemosseguintesparticipantes:

• DachamirHotza(CERMAT,Presidente)• CésarV.Franco(LABSIN,Vice-Presidente)• AloisioN.Klein(LABMAT,Membro)• RicardoA.F.Machado(LCP,Membro)• PhilippeJ.P.Gleize(NANOTEC,Membro)• ElenaraM.T.L.Senna(FARMACO,Membro)• AndréA.Pasa(LCME/LFFS,Membro)

H.1.2LaboratóriosassociadosaoLINDEN

NaTabelaH1aseguirestão listadosos laboratóriosassociadosaoLINDEN/UFSCeseusrespectivospesquisadoreslíderes(disponívelemhttp://linden.ufsc.br/laboratorios-associados).

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TabelaH.1–LaboratóriosAssociadosaoLINDENeseusCoordenadores.

Nome Formação LaboratórioDepartamento Centro

AloisioN.Klein Física LABMAT EMC CTC

AndréA.Pasa Física LCME PROPESQAndréA.Pasa Física LFFS FSC CFMAntonioA.U.Souza Eng.Química LABMASSA EQA CTCCésarV.Franco Química LABSIN QMC CFM

EdsonMinatti Química POLISSOL QMC CFM

ElenaraL.Senna Farmácia LABFARMACO CIF CCSJosielB.Domingos Química LACBIO QMC CFMMarcioC.Fredel Eng.Mecânica CERMAT EMC CTC

RicardoA.F.Machado Eng.Química LCP EQA CTC

TaniaB.C.Pasa Física GEIMM CIF CCS

WellingtonL.Repette Eng.Civil NANOTEC ECV CTC

H.1.3BolsistasatuantesnoLINDENelaboratóriosassociados

NaTabelaH2estão listadososbolsistascombolsasvigentesatuandonoLINDENeseuslaboratóriosassociados.

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TabelaH.2–BolsistastrabalhandonosLaboratóriosAssociadosaoLINDEN.

Nome Formação Tit. Áreadeatuação Laboratório

AndréaGranada Farmácia D Nanotecnologiadefármacos LINDEN

ÂngeloO.Silva Eng.Química G Polímerosbiodegradáveis LCP

CarolineBressan Eng.Materiais M Nanomateriais LINDEN

CarolineM.Moreira Farmácia G Farmacotecnia FARMACO

DagobertoO.Silva Química D Nanopartículas LACBIO

GuilhermeGralik Eng.Materiais M MateriaisEletrocerâmicos CERMAT

MarcoA.Silveira Química G QuímicaOrgânica LACBIO

MarianaF.Sanches Química M Comportamentoreológico CERMAT

NatáliaD.Koch Eng.Química G Nanotecnologia LCP

RobertoC.P.Nallin Eng.Materiais G MateriaiseMetalúrgica LABMAT

SarahM.Pasini Eng.Química M Tratamentodeefluentes LABMASSA

StefersonL.Stares Eng.Mecânica D BiomateriaiseManufaturaAditiva

LINDEN

TatianeM.Amadio Eng.Materiais M MateriaisCerâmicos CERMAT

ThaisH.C.G.Borges Biologia G MicroscopiaEletrônica LCME

H.2Introduçãoeatribuições

O Laboratório Interdisciplinar do Desenvolvimento de Nanoestruturas (LINDEN) éformadopordozelaboratóriosassociadoscomênfasenodesenvolvimentodenanoestruturas.

Atualmente o LINDEN tem a sua sede no Departamento de Química na sala 208 comregimentointernoeregrasdefinidasparaautilizaçãomultiusuáriadeequipamentos.Comprevisãopara o final de 2016, o LINDENocupará dois andares de oito pavimentos doprédio do InstitutoMultidisciplinar de Engenharias de Superfície (IMES) onde se instalarão laboratórios parafabricaçãodemicroenanocomponentesesuperfíciesnanoestruturadas,salasdeinteraçãocomosetor produtivo, salas para pesquisadores visitantes e auditório com 105 lugares visto que vaicompartilhartodasasfacilidadescomunsdisponíveisnoprédiodoIMES.

O LINDEN está focado no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados para diversasaplicações,comoobjetivodeobtermateriaisqueapresentemmelhoriasnassuaspropriedadesenoseudesempenho.OspesquisadoresqueintegramoLINDENtêmamplodomíniodastécnicasde

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síntese,obtençãoenanofabricação,assimcomodastécnicasdecaracterizaçãodenanoestruturas,asquaispodemserobtidasapartirdemateriaisorgânicos(poliméricosoulipídicos), inorgânicosou metálicos. Esse tema agrega o desenvolvimento de sistemas nanoestruturados com vistas aaplicações biomédicas, farmacêuticas e cosméticas, que podem inclusive transportar moléculasativas e outros compostos de interesse, e ao desenvolvimento de técnicas para amodificação desuperfícies com materiais nanoestruturadas, coatings superficiais de alto desempenho emembranas, e ao desenvolvimento de catalisadores nanoparticulados para aplicação em reaçõesquímicasde interesse industrial.Nomínimo,quinzeporcentodotempodeusodeequipamentosserá destinado ao setor produtivo constituído por empresas usuárias e produtoras de bens eserviçosdenanotecnologia.

UmadasprincipaiscaracterísticasdoLINDENéograudematuridadeeconsolidaçãodoslaboratórios associados, tanto em termos de infraestrutura de operação e de facilidadesinstrumentais como de serviços. A consolidação ocorre nas áreas de atuação e se resume nodesenvolvimento de nanomateriais, a satisfatória infraestrutura de operação e as facilidadesinstrumentaisedeserviços.Umavezqueocupeoespaçode1.042m²noInstitutoMultidisciplinardeEngenhariasdeSuperfícieprevistoparaserentreguenofinalde2016,oLINDENpoderáatuaremsinergiacomainfraestruturadestecomplexoparafabricaçãodemicroenanocomponentesesuperfíciesnanoestruturadas.OLINDEN,aoatingirmaturidadeerobusteznoprazomáximode5anos,seconsolidarácomolaboratóriomodeloeinspiradorparaoutrasiniciativassimilares.

OLINDENdáacesso facilitadoà infraestruturadepesquisaaos laboratóriosdepequenoporte e/ou emergentes e empresas spin off estruturando destarte a governabilidade para asnanotecnologias na região que engloba todo ambiente UFSC, centros de pesquisa e inovação,incubadorasesetorprodutivo.De formarobustaeconsistente,objetivapromoveraconsolidaçãodegruposemergentes,delaboratóriosdepesquisaemnanotecnologiasedeempresasinteressadasemP,D&Iemnanotecnologiastantoregionalcomonacionalmente.

Comoprojeçãodeumcenáriode5anos,oLINDENprevêadicionaraessascompetênciasefacilidades instrumentais o desenvolvimento da capacidade de escalonamento para atenderlaboratórios e institutos externos à UFSC, as spinoff e startup de nanotecnologiaque fornecemprodutos e soluçõespara osseus clientes potenciais, as industrias tradicionais de Santa Catarinaresultando em novos produtos e processos, com salto quantitativo e qualitativo em produtosinovadores. Há um conjunto expressivo de empresas com grande potencial de interesse emsoluções com base na nanotecnologia que certamente se beneficiarão dos recursos eminfraestruturas mais centralizados do LINDEN. Essas empresas terão acesso aos benefícios evantagens competitivas dos laboratórios consolidados associados ao LINDEN com foco nodesenvolvimento de nanomateriais e que já operam comprovadamente como laboratóriosmultiusuários.

O LINDEN dispõe de um site (http://linden.ufsc.br/) com notícias do mundo dananotecnologia que engloba desde descobertas inéditas da pesquisa até novas regulamentações.Além das notícias, o site também é atualizado com programações de eventos relacionados comnanotecnologiapeloBrasiletambémartigospublicadospelaequipedeProfessoresPesquisadoresdoLINDEN.Alémdisso,osite facilitaacomunicaçãoentreos laboratórioseosusuáriosexternosdisponibilizandoasanálisesdecadalaboratórioeorespectivocontato.

O LINDEN abre uma ação estruturante, de gestão e disponibilização do potencialinstrumental da Universidade para alavancar o desenvolvimento das vertentes de formaorganizada e estratégica, disponibilizando infraestrutura com grande potencial de inovação, epromovendo a formação, capacitação e fixação de recursos humanos, a educação emnanotecnologiasesuadivulgação,possibilitandoaoPaísatingirosgrandesobjetivosnacionais.

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H.3Atividadesrealizadas

H.3.1Análiseseensaios

NoquadroaseguirestãolistadososensaioseasanálisesdisponibilizadaspeloLINDENelaboratórios associados e seus respectivos equipamentos (disponível emhttp://linden.ufsc.br/analises/)

TabelaH.3–EnsaioseanálisesdisponibilizadaspeloLINDEN.

Análise/Ensaio Equipamento Descrição Laboratório

GPC LC-20ADShimadzu Separaçãodemoléculasdissolvidascombasenotamanho.

LCP

Liberaçãoepermeaçãocutâneadecompostosnanoencapsulados

DisteUSP4Erweka Avaliação da permeação cutânea decompostos. FARMACO

MicroscopiaConfocal Leica DMI6000 BMicroscope

ConfocalScannerTCSSP5acoplado,LaserdeDiodo na linha UV 405 nm, Laser Ar linhas:458, 476, 488, 496, 514 nm. Laser de He-Nenaslinhas:543,594e633nm

LCME

MicroscopiadeTransmissão JEM–1011TEM Voltagem de aceleração máxima: 100 kV,Resolução para imagem de ponto: 0,45 nm,Resolução para imagem de linha: 0,20 nm,Faixademagnificação:800xa600.000x,Mód.Inclinaçãoestágiogoniométrico:±20º

LCME

MicroscopiadeTransmissão JEM–2100TEM Voltagem de aceleração máxima: 200 kV,Magnificação:2000xa1.200.000x,Resoluçãopara imagem de ponto: 0,23 nm, Resoluçãopara imagem de linha: 0,14 nm, Mód.Inclinaçãoestágiogoniométrico:±30º

LCME

MicroscopiadeVarredura JEOL JSM-6390LVScanning ElectronMicroscope

Filamento de Tungstênio, Voltagem deaceleração: 0.5 a 30kV, Magnificação 25x a300000x, Resolução alta tensão: 3nm; baixa:4nm.

LCME

MicroscopiadeVarredura JEOL JSM-6701FScanningElectronMicroscope

Catodofrio:Emissãodecampo(FESEM),Altaresolução: 1nm(30kV)- 2.2n (1.2kV), Tensãodeaceleração:0.5a30kV,Magnificação25xa650000x.

LCME

MicroscopiadeVarredura MEV(TM3030/2014) CERMAT

Tamanhodepartículapordifraçãoalaser

Mastersizer2000Hydro 6 nm – 2000 micrômetros, Dispersão meiolíquido FARMACO

Tamanho de partícula porsedimentação, Estabilidade emsuspensões

LUMISIZER (L.U.M GmbH/2014)

10nm–1000micrômetrosCERMAT

Tamanho de partícula, PotencialZeta,Pesomolecular

NANOSIZER Nano SeriesZEN1600(2006)

0.0003–10micrômetros LCP

Tamanho e forma de partículasporespalhamentodinâmicodeluz

Zetasizer Nano MalvernZS/2011

0.0003 – 10 micrômetros, Dispersão meiolíquido CERMAT

90

ConformeodispostonoEditalSisNano,estárespeitadaadisponibilidadedepelomenos15%dotempodosequipamentospelascomunidadesinteressadasdeacordocomademanda,comaemissãodelaudoscertificadoscujoscustosserãoaportadospelossolicitantesexternosdeacordocom a complexidade dos ensaios a serem realizados ou por hora demandada de uso doequipamento. Os recursos auferidos são utilizados na aquisição, atualização e manutenção dosequipamentos,aquisiçãodeconsumíveis,manutençãodaequipetécnicaeumfundoparaampliaçãodacapacidadeinstalada,visandoatenderfuturasdemandasdeensaiosemequipamentosaindanãodisponíveis. Para o desenvolvimento de aplicações aos parceiros da comunidade externa sãoelaboradosprojetosespecíficosparaatenderasreferidasdemandas,osquaissão implantadosdeacordocomadisponibilidadeeusodosrecursos.

Na Tabela H4, apresenta-se a relação de empresas que utilizaram os equipamentos eserviçosoferecidospeloLINDENeseuslaboratóriosassociadosem2015.Nototal,foramutilizadas945 horas para a comunidade externa, equivalente a 23% do tempo total disponibilizado paraensaiosnosreferidosequipamentos,noperíodoreferido.TabelaH.4–EmpresasqueutilizaramosequipamentoseserviçosoferecidospeloLINDEN.Laboratório Análises/Ensaios Equipamento Tempo(h) EmpresaLACBIO Análisedetamanhodepartícula ZetaSizerNanoZS 3 TNSNanotecnologia

LACBIO Potencialzeta ZetaSizer 10Nanovetores

LACBIO Potencialzeta ZetaSizer 5BM4Brasil

LCPAnálise de distribuição de tamanho departículas

Nanosizer/ZetaSizer 12 Quimisa

LCP CaracterizaçãodenitroceluloseNanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC 12 Nitroquímica

LCP ConsultoriaemprocessosindustriaisTEM, MEV, Nanosizer,UV-VIS 20

DPV ProdutosQuímicos

LCP Consultoriaemprocessosindustriais FTIR 12KomportImportadora

LCP Consultoriaemprocessosindustriais TEM, MEV, Nanosizer,UV-VIS

20 Tigre Tubos eConexões

LCP Consultoriaemprocessosindustriais Nanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC

60 Termotécnica

LCP Consultoriaemprocessosindustriais TEM, MEV, GC,Nanosizer,UV-VIS,

80 IraniCelulose

LCP Consultoriaemprocessosindustriais Nanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC

12 EBP Indústria eComércio

LCP Desenvolvimento de processos deseparação

GC,HPLC 350 Petrobras

LCP Consultoriaemprocessosindustriais GC, HPLC, UV-VIS,KARLFISCHER

300 Anjo Química doBrasil

FARMACO Análise do tamanho de partículas desuspensões

Granulômetro a LaserMastersizer

4 LaboratórioELOFAR

FARMACO Análisedotamanhodepartículas Granulômetro a LaserMastersizer

1 NanovetoresTecnologia

FARMACO Análise de tamanho de partículas demateriais

Granulômetro a LaserMastersizer

4 ABCOL BrasilCompósitos

LCME Medidasemsistemasmanométricos MEV 20 Nanovetores

CERMAT Análise de tamanho de partículas demateriais

Lumisizer 20 T-CotaEngenharia

Total

945

No exercício de 2015, o LINDEN continuou a desenvolver rotinas que já estavam sendoexecutadasantesdesua formaçãopelos laboratóriosassociados.OLINDENatuoucomênfaseempesquisas e serviços para clientes industriais do setor tradicional e usuários da nanotecnologia

91

alémdeapoiaratividadesjuntosaspequenasstart-updenanotecnologiaprimeiramentenoEstadodeSantaCatarina.

H.3.2ElaboraçãoedesenvolvimentodeprojetosdepesquisaVisandoaatendereexpandirdemandasdepesquisa,oLINDENelaborouesubmeteuum

projeto no âmbito do edital InstitutoNacional de Ciência e Tecnologia (INCT), com parcerias deinstituições nacionais e internacionais, e outro projeto relativo à chamada 02/2015 paraimplementaçãodeumaunidadeEmbrapii(EmpresaBrasileiradePesquisaeInovaçãoIndustrial.)naáreadesuperfíciesnanoemicroestruturadas.Ambososprojetosencontram-seemprocessodeavaliação e os respectivos resultados estão previstos para serem divulgados a partir demarço/2016.

Além disso, foram elaboradas pelo LINDEN em parceria com empresas, 4 propostas deprojetosnoeditalSIBRATECNano,comoobjetivodefomentare implantaraculturada inovaçãonas empresas brasileiras, principalmente micro e pequenas, voltadas para incorporação dananotecnologiaemprodutoseprocessos.Dos4pré-projetos,3foramaprovados,easrespectivaspropostascompletasforamelaboradaseenviadasparaavaliaçãofinal.Nestecaso,adivulgaçãodosresultadosestáprevistaparamarço/2016.

Por fim, para desenvolvimento em pesquisa e qualificação das análises oferecidas peloLINDEN,olaboratóriovinculou-seaoprojetoMODERNITvisandocertificarasanálisesdetamanhodepartículasemescalamicroenanométrica.H.3.3Execuçãodoorçamento

Como previsto no orçamento aprovado do projeto LINDEN/CNPq, foi adquirido oequipamento de análise de dispersões Lumisizer que utiliza o principio de análise de separaçãocentrifuga para determinar o tamanho de partícula e analisar a separação e consolidação deamostras em um único instrumento. Para um melhor desempenho do Lumisizer foi necessáriotambém a compra de um no break. Ambos os equipamentos se encontram à disposição nolaboratórioCERMAT.

Além disso, foram concluídos os processos de importação do porta-amostra JEM-2100para o Laboratório LCME, usado para análises de materiais metálicos magnéticos, e doequipamento Stabino-Nanoflex através da Reoterm Instrumentos Científicos, instalado noLaboratório LCP. Esse último é um equipamento que possui a opção de análise simultânea depotencialzetaedistribuiçãodetamanhodepartículas.H.3.4Participaçãoemeventoseproduçãocientíficaetecnológica

Em relação aos requisitos relativos à capacitação da equipe de acordo o SisNano, oLINDENinvestiunacapacitaçãodosmembrosdolaboratóriocomomostraaTabelaH5.TabelaH.5–CapacitaçãodaequipeLINDEN.Membro Curso PeríodoCarolineZaniniBressan

1°TreinamentoparaImplantaçãodeSistemadeGestãodeLaboratóriossegundoaABNTNBRISOIEC17025:2005

17/11/14a21/11/14

AndreaGranadaCarolineZaniniBressan

ValidaçãodeMétodoseIncertezadeMedição 13/04/15a15/04/15

StefersonStaresPatentescomoFerramentasdeMonitoramentoTecnológico&InvençãoEstratégica

15/04/15a16/04/15

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Emoutubro/2015,oLINDENparticipoudoeventoNanoTradeShow,emSãoPaulo,SP.ANanoTradeShowéaúnicafeiranoBrasilvoltadaparaomercadodenanotecnologia.Oeventofoidestinado às empresas que buscam através desta solução a inovação de seus produtos para setornarem cada vez mais competitivas. A feira teve participação de instituições brasileiras e devários outros países, incluindo fornecedores, universidades, pesquisadores e indústrias a fim deimpulsionarosnegócioseodesenvolvimentodosetor.

Neste evento, conforme os dados apresentados pelo coordenador de Micro eNanotecnologias do MCTI, o LINDEN se destaca em termos de produção científica (artigos) etecnológica (patentes) como o Laboratório mais produtivo (em média, Tabela a seguir) dentretodosos26LaboratóriosAssociadoseEstratégicosnaáreadenanotecnologianoBrasil.

TabelaH.6–ProduçãoCientíficadoLINDEN.Produção SE S NE N

SP RJ MG RS SC PR PE CE PAArtigoscientíficos 256 76 120 37 74 32 69 12 15Patentes 51 4 5 1 10 1 4 1 0Total 307 80 125 38 84 33 73 13 15

Noperíodoconsideradodeavaliação,SantaCatarinaemnúmerosabsolutosocupoua3ªcolocaçãoemtermosdeartigoscientíficosea2ªemtermosdepatentes(atrásdeSPeMG).Valeressaltarque,noentanto,noestadodeSãoPauloexistematualmente10laboratórioseemMinasGerais há 3 laboratórios vinculados respectivamente ao SisNANO. Em Santa Catarina, a únicaunidadeparticipantedoSistemaéoLINDEN/UFSC.

Ainda na NanoTradeShow, um fato significativo foi a participação de empresaspromotoras e/ou consumidoras de soluções nanotecnológicas com base no Estado de SantaCatarina. Das 18 empresas representados neste evento, 10 são catarinenses. Esses dados sãoconsistentescomumestudodoSEBRAE,queafirmaqueSantaCatarinaconcentraomaiornúmerodeempresascomfocoemnanotecnologia,cercade25.Essetipodenegóciocontacommãodeobraaltamentequalificada,requergrandeinvestimentoemuitotempoparasedesenvolver–amaioriacomeçasuatrajetóriadentrodeincubadorasdeempresas.

Alémdisso, o LINDENparticipou emnovembro/2015 da Semana de Ensino, Pesquisa eExtensão(SEPEX)daUFSC,umdosmaioreseventosdedivulgaçãocientíficadeSantaCatarina.OLINDEN esteve presente na SEPEX com um estande onde se apresentaram avanços pelospesquisadores e bolsistas associados aos laboratórios de nanotecnologia daUFSC e de empresasparceiras.H.4Dificuldadesencontradas

Não foram liberadosnovos recursosde custeioe capitalporpartedoMCTem2015.Asbolsassóforamrenovadasdemodoparcialemdezembro/2015,porapenasmais6meses.

AconclusãodoprédiodoInstitutoMultidisciplinardeEngenhariasdeSuperfície(IMES),previstainicialmenteparaofinalde2015,foipostergada.

Assim,algumasdasaçõesprevistaspara2015foramprejudicadasemsuaexecução.H.5Açõesem2015

• Solicitação de prorrogação por 12 meses (até novembro/2016) do projeto LINDEN/CNPq,incluindorelatórioparcialeplanodeação(aprovada)

• ElaboraçãoesubmissãodeprojetoEMBRAPII(concluída,aguardandoresultado)

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• Elaboração e submissão de 4 propostas de projeto SIBRATEC Nano (concluída, aguardandoresultado)

• Participação em eventos da área para formação e divulgação (cursos do programa Modernit,NanoTradeShow,SEPEX)H.6Metaspara2016

• Execuçãoorçamentáriadoexercício2015/2016(emandamento)• Desenvolvimento de linhas de pesquisa em nanotecnologia em parceria com os laboratórios

associadoseempresasconveniadas(emandamento)• ExecuçãodoprojetoMODERNIT(emandamento)• Instalação da infraestrutura de laboratório e de gestão do LINDEN no prédio do IMES (em

andamento)

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I.COMISSÃODEÉTICANOUSODEANIMAIS(CEUA) Duranteváriosanos,oscientistasdomundotodotêmsolucionadodiversosproblemasdesaúde, curandodoenças e desenvolvendo vacinas a partir da utilização de animais empesquisasbiomédicas.ApenasnosEstadosUnidos,aexperimentaçãoanimalcontribuiuparaumaumentonaexpectativa de vida de aproximadamente 25 anos desde 1900. A possibilidade de cura de váriasdoençasnosdiasdehojesedevedeterminantementeaousodeanimaisempesquisa. A evolução contínua das áreas de conhecimento humano, com especial ênfase àquelas debiologia,medicinashumanaeveterinária,eaobtençãoderecursosdeorigemanimalparaatenderanecessidadeshumanas,comonutrição,trabalhoevestuário,repercutemnodesenvolvimentodeaçõesdeexperimentaçãoanimal.Por essa razãopreconizam-seposturas éticas concernentes aosdiferentes momentos de desenvolvimento de estudos com animais de experimentação(www.sbcal.org.br). Neste contexto, a UFSC regulamentou a CEUA (www.ceua.ufsc.br) para promover aexperimentaçãoanimal,tantonapesquisacomoemsaladeaula,deformaresponsáveleéticacomofontedeconhecimentoebem-estarparaasociedade.Assim,todososprojetosenvolvendoousodevertebradossãonecessariamentesubmetidosàapreciaçãodeseusmembrosparaanálisedaéticaexperimentaleacompanhamentodosprocedimentosaprovados,umanecessidadefundamentalnaáreadeCiênciasdaVida. Ainda,comvistasapromoveramelhorqualidadeeéticanautilizaçãodeanimais,aCEUA-UFSC vem desde 2012 interagindo com seus usuários para introduzir novas exigências para asubmissão de protocolos de pesquisa. Desta feita, a partir de setembro de 2015 a CEUA-UFSCpassou a exigir a certificação no uso de animais de laboratório, dos membros estudantes dasequipesdepesquisa.Estacertificaçãoéoferecidapormeiodecursoscomcargahoráriamínimadequinze horas presenciais e devem contemplar a ementa mínima estabelecida pela CEUA para omanejo e bem estar de animais de laboratório. A organização e administração destes cursos sãoatribuições dos centros de pesquisa e ensino ou programas de pós-graduação, e pode serimplementadonaformadedisciplinasoucursosdeextensão.I.1VisitasdefiscalizaçãoaosbiotériosdaUFSC

Nesse ano a CEUA intensificou a realização de visitas aos biotérios de experimentaçãocadastradosemconsonânciacomamissãodefiscalizareeducarosusuários,comresultadosmuitopositivos.OsbiotériosvisitadosrecebemumselodevisitadaCEUA-UFSC,roteirosdeboaspráticassãodeixadoscomosresponsáveiseumrelatóriodavisitaéposteriormenteenviadoaoresponsávelpelobiotério.Emhavendonecessidadedealgumaalteraçãonoambientee/ouequipamento,édadociênciaaoresponsávelparaposterioravaliação.Atéomomento,nenhumacircunstânciagravequeafeteobemestardosanimaisfoiencontrada.I.2CadastrodasInstituiçõesdeUsoCientíficodeAnimais(CIUCA) O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) convocou asinstituiçõesquecriameutilizamanimaisparaensinooupesquisaarealizaremseucredenciamentono Conselho, formando o Cadastro de Instituições deUso Científico deAnimais (CIUCA).AUFSCencontra-sedevidamentecadastradaetendoatendidoatodasasexigênciasparaocredenciamentoda instituição, obteve o CIAEP definitivo (nº 01.0127.2014). Estando assim em situação regularparasuasatividadesqueenvolvamanimais.I.3Movimentaçãodeprocessos Em2015aCEUArealizouonzereuniões.Analisou35protocolosdepesquisaedestes,30foram aprovados, 05 estão pendentes. Também foram analisados 15 protocolos de aula prática,

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sendo15aprovados.AmovimentaçãodeprocessosdeProtocolosdePesquisaedeAulasPráticasestá mostrada nas Tabelas abaixo. Além dos protocolos novos, também foram analisadossolicitaçõesdeadendoerelatórios.

TABELAI.1-ProtocolosdePesquisa

ANO Aprovados PendentesNão

AprovadosCancelados Retirados TOTAL

2013 42 09 10 03 11 752014 30 05 -- 06 -- 412015 30 04 01 -- -- 35Fonte:SistemaEletrônicodaCEUA

TABELAI.2-ProtocolosdeAula

ANO Aprovados Pendentes NãoAprovados

Cancelados Retirados TOTAL

2013 01 01 01 00 00 032014 09 01 -- -- -- 102015 15 -- -- -- -- 15Fonte:SistemaEletrônicodaCEUA

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J.COMITÊDEÉTICAEMPESQUISACOMSERESHUMANOS(CEPSH) OComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanosdaUFSC(www.cep.ufsc.br)éumórgãocolegiadointerdisciplinar,deliberativo,consultivoeeducativo,vinculadoàUFSC,comafinalidadededefenderosinteressesdossujeitosdapesquisaemsuaintegridadeedignidadeecontribuirnodesenvolvimentodapesquisadentrodepadrõeséticos.Porconseguinte,todoequalquerprojetodepesquisaenvolvendosereshumanosnoâmbitodaUFSCdevesersubmetidoàapreciaçãodeseusmembros.OComitêdeÉticafoiconstituídoem1997etemseuregistrojuntoaComissãoNacionaldeÉticaemPesquisa(CONEP)renovadoatémaiode2018. O CEP disponibiliza na sua página informações sobre a submissão de projetos, emendas,notificações, relatórios, bem como o regimento interno, toda legislação nacional e internacionalsobreéticanapesquisacomsereshumanosnaqualoBrasilésignatário,ocronogramadereuniões,os membros, sugestões para evitar pendências, e as dúvidas frequentes. Os manuaisdisponibilizadospelaPlataformaBrasiltambémestãoadisposiçãonapáginadoCEP.J.1ParticipaçãoemEventos Noprimeirosemestrede2015osmembrosparticiparamdosseguinteseventos:SimpósiodeÉticaemPesquisacomSeresHumanos–AuditóriodaUnisul,ReuniãoOrdináriadeProfessoresdo Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Semináriosobre Ética na Pesquisa com Seres Humanos – CED UFSC. Vale ressaltar que, os técnico-administrativosparticiparamdoSimpósiodeÉticaemPesquisacomSeresHumanos,noauditóriodaUnisul. Nosegundo semestrede2015osmembrosparticiparamdos seguintes eventos:ProcessoEleitoral para composição da ComissãoNacional de Ética em Pesquisa-CONEP/CNS/MS, Ciclo dedebates doNELA-III Edição: A pesquisa na Linguística Aplicada, Capacitação para os Comitês deÉticaemPesquisarealizadoemSantaCatarinapelaCONEP–Unisul,AÉticanaPesquisaeoCEPSH-USFC–CCE/UFSC,Análiseéticadeprojetosdepesquisaenvolvendosereshumanos–CCE/UFSCe4ºENCEP–CONEP.J.2MovimentaçãodeProcessos Noanode2015foirealizadovinteetrêsreuniõesefoianalisadoototalde1194projetos,sendo501aprovadose47nãoaprovados,conformeosresultadosmostradosnaTabela J.1.Alémdisso,oCEPSHtambémanalisaoutrostiposdedocumentos,comorelatóriosdeacompanhamento,solicitaçõesdepesquisadores,notificaçõeseemendasaosprojetos.TABELAJ.1–PROJETOSDEPESQUISAEMSERESHUMANOSAPRECIADOS

ANO Aprovados Pendentes NãoAprovados

Retirados TOTAL

2013 594 540 46 9 11892014 478 454 40 6 9782015 501 641 47 5 1194

Fonte:PlataformaBrasilemhttp://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil.

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K.COMISSÃOINTERNADEBIOSSEGURANÇA(CIBio) A Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) foi criada pela Portaria 0498/GR/98, de23/09/1998,eestá subordinadaàComissãoTécnicaNacionaldeBiossegurança (CTNBio), sendoresponsável na UFSC pelo controle de toda e qualquer atividade envolvendo OrganismosGeneticamenteModificados(OGM). AUFSCpossuiCertificadodeQualidadeemBiossegurança(CQB)expedidopelaCTNBio(nº101/99) e considerando as extensões de CQB aprovadas na UFSC, em 2014, 13 laboratóriosestavamautorizadosparaodesenvolvimentodeatividadesenvolvendoOGM. Em2015aCIBiorealizouduasreuniões,naqualanalisou01pedidosdeextensãodeCQB,02pedidosderevisãoe04projetossendoambosaprovadosapósvisitatécnicapelaCIBio.HouvealteraçãodoníveldebiossegurançadeNB-2paraNB-1emdoislaboratóriosquejápossuíamCQB. Orelatórioanualdeatividadesde2014daCIBio foienviadoparaaCTNBioemmarçode2015. AAgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária(Anvisa)inspecionou,nosdias02e03/06/2015,os laboratórios NB-2 da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC onde são realizadaspesquisascomorganismosgeneticamentemodificados(OGM),combasenoestabelecidonoArt.16daLeinº11.105/2005,Art.53doDecretonº5.591/2005,Leinº9.782/1999ePortariaAnvisanº650/2014. A fiscalização teve como objetivo verificar o cumprimento das medidas debiossegurança nas instalações citadas. Com base na fiscalização realizada, a CIBio apresentou àANVISA um cronograma de adequação contendo a descrição das ações corretivas a seremimplementadas a fim de corrigir as não conformidades verificadas e o respectivo prazo paraadequação. Desde então a CIBio tem trabalhado junto aos pesquisadores responsáveis para ocumprimento das exigências de adequação. Neste sentido houve a elaboração de um regimentointernoedeumManualdeBiossegurançaparaaUFSCqueserãoaprovadosnareuniãodemarçode2016.Unidadesoperativaseinstalaçõesutilizadas:CentrodeCiênciasAgrárias(CCA)DepartamentodeCiênciaeTecnologiadeAlimentos(CAL):A) Laboratório de Biotecnologia Alimentar e Laboratório de BiologiaMolecular (+ sala de cultivoENR)Responsável:Profª.Dra.AnaCarolinaMaisonnaveArisi.NB1DepartamentodeFitotecnia(FIT):A)LaboratóriodeFitotecniaResponsável:Prof.Dr.RubensOnofreNodari.NB1CentrodeCiênciasBiológicas(CCB)DepartamentodeBiologiaCelular,EmbriologiaeGenética(BEG):A)LaboratóriodeImunologiaAplicadaàAquiculturaResponsável:Prof.Dr.RafaelD.RosaNB1DepartamentodeBioquímica(BQA):A)CentrodeBiologiaMolecularEstruturalResponsável:Prof.Dr.HérnanFranciscoTerenziNB1

98

B)LaboratóriodeBiologiaMoleculareBiotecnologiadeLeveduras(AntigoLaboratóriodeBioquímicaCelulareMolecular,basedoCQB101/99,de22/02/1999)Responsável:Prof.Dr.BorisJuanCarlosUgarteStambukNB1C)LaboratórioExperimentaldeNeuropatologiasResponsável:Prof.Dr.MarceloFarinaNB1D)LaboratóriodeNeuroquímicaIeBiotériodeExperimentaçãoAnimalResponsável:Profª.Dra.AndrezaFabrodeBem(Obs.solicitouextensãodoCQBem2014)DepartamentodeMicrobiologiaeParasitologia(MIP):A)LaboratóriodeProtozoologiaResponsável:Prof.Dr.EdmundoCarlosGrisardNB2B)LaboratóriodeImunologiaAplicadaResponsável:Prof.Dr.AguinaldoR.PintoNB2(umadassalaspassoudeNB2paraNB1)C)LaboratóriodeImunobiologiaResponsável:Profs.Drs.AndréL.B.BáficaeDanielMansurNB2D)LaboratóriodeVirologiaAplicadaResponsável:Profªs.Dras.CéliaR.MonteBarardieClaudiaO.SimõesNB1(SolicitoualteraçãodeNB2paraNB1)CentroTecnológico(CTC)DepartamentodeEngenhariaQuímicaeAlimentos(EQA):A)LaboratóriodeTecnologiasIntegradasResponsável:Prof.Dr.LuismarMarquesPortoNB1B)LaboratóriodeEngenhariaBioquímicaResponsável:Profa.Dra.GlauciaMariaF.deAragãoNB1