RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu...

59
CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013 1 CASA DO POVO DE FERMENTÕES GUIMARÃES RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013

Transcript of RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu...

Page 1: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

1

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

GUIMARÃES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013

Page 2: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

2

I – Preâmbulo

Conforme vem sendo habitual, anualmente a Direcção da Casa do Povo de Fermentões, apresenta – junto com as Contas – aquelas que foram as actividades dinamizadas pela Instituição. Este Relatório de Actividades que é referente ao ano de 2013, traduz-se, assim, num relato sucinto de todas as que foram as actividades da Instituição no decorrer do ano, pois seria difícil e fastidioso traduzir, em pormenor, tudo o que foi realizado nas valências sociais, desportivas e culturais. Essa análise de pormenor é já realizada nos Relatórios dos Planos Anuais de Actividades e nos Planos Semanais de cada uma das valências. Já a análise das Contas se faz em duas partes, quer através da interpretação das Demonstrações Financeiras e Anexos, quer do Relatório de Gestão, documentos que, como se sabe, referem e analisam a evolução económica e financeira da instituição. Há semelhança do que se verificou no ano anterior e apesar de todos os esforços e novas medidas assumidas, a crise económica e financeira que o país ainda atravessa e que agravou a situação de muitas famílias nos últimos anos, muito em particular no último ano - devido aos cortes que se verificaram nos seus orçamentos familiares -, afectaram, naturalmente e como era expectável, a Instituição. Ainda em 2013, a Casa do Povo realizou Assembleia-Geral Eleitoral para eleger os Corpos Sociais para o próximo triénio, sendo que os novos Corpos Sociais eleitos tomaram posse já no início do ano de 2014. Seguimos então, com a apresentação daquelas que foram as grandes actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2013.

II – Relatório de Actividades respeitante ao ano de 2013

Ao nível da concretização dos Objectivos Estratégicos do Mandato

1. O processo de reorganização interna a que a Direcção anterior se propôs foi concluído durante o ano de 2013, tendo em conta as directrizes da Segurança Social e as exigências actuais que lhes colocaram novos desafios.

2. Foram, também de acordo com o desejado, criadas novas actividades, de forma a corresponder melhor aos novos desafios e às novas necessidades da Comunidade.

3. Ainda assim, algumas alterações funcionais e actividades efectivamente realizadas, não estavam previstas no Plano de Actividades para este ano, mas surgiram como novas oportunidades que se decidiu aproveitar. Tivemos assim: a) A organização e implementação de um Centro de Estudos;

b) A reorganização do CATL – Centro de Actividades de Tempos Livres, de forma a se

coordenar com o Centro de Estudos;

Page 3: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

3

c) A organização de um Centro de Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida

d) Foram requalificação os espaços existentes, dotando-os de meios que os tornaram mais adequados;

e) Reforçou-se, sempre que possível e necessário, a Parceria estabelecida com a Junta de

Freguesia, e com o Agrupamento de Escolas Fernando Távora;

f) Reforçaram-se as Parcerias com outras Entidades com as quais a Casa do Povo mantém

cooperação;

g) Prosseguiu-se a reorganização da participação da Casa do Povo nas diversas Entidades da Área da Economia Social, no sentido de obter, melhores resultados;

h) Lançaram-se diversas iniciativas, na perspectiva da prestação de novos serviços à

Comunidade, bem como na perspectiva da angariação de novas receitas que possam contribuir para ajudar a suportar as despesas de funcionamento da Instituição;

i) Estabeleceram-se novas Parcerias, em áreas relevantes para a Instituição e a Comunidade,

nomeadamente no domínio da Cooperação para o Desenvolvimento;

j) Modernizou-se os Serviços por forma a corresponder melhor aos objectivos para que foram criados e, também, na perspectiva da redução de custos;

Ao nível do bom funcionamento dos Serviços existentes A Direcção assegurou os meios necessários para que as diversas Valências pudessem garantir o seu normal funcionamento, mas tendo sempre em conta a ideia de melhorar e garantir um serviço com cada vez maior qualidade, mais inovador e adequado às necessidades dos clientes. É por este motivo, que todos os anos procedemos à Avaliação de Desempenho dos nossos colaboradores, no sentido de perceber a sua evolução profissional e que delineamos Projectos Educativos que, nos dias que correm, façam sentido à nossa comunidade. Com o final do ano lectivo 2012/2013 foi concluído o Projecto Educativo em vigor desde 2010/2011 e iniciado um novo projecto que será desenvolvido nos próximos três anos lectivos. O Projecto Educativo que vigorou no último triénio e que esteve na base de uma grande parte das actividades desenvolvidas, versava sobre um tema bastante interessante e que era manifestamente uma necessidade do público-alvo: “Saúde e Bem-estar”. Este tema ramificou-se em três subtemas, sendo que em 2013 se deu destaque à “Segurança”. O Projecto Educativo iniciado em Setembro do mesmo ano subordina-se ao tema “Cidadania: Saber ser, saber estar, saber fazer”, sendo que se deu enfoque no ano lectivo que iniciou em 2013 ao subtema “Educação para o desenvolvimento”, de onde começaram a ser retratadas a educação para o empreendedorismo, a educação do consumidor e a educação financeira;

Page 4: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

4

Foi neste contexto e sob a coordenação da Presidência da Direcção e orientação das respectivas Vice-Presidências, que se promoveram actividades no domínio de cada uma das Áreas de Intervenção:

Administração, Gestão Financeira e Patrimonial

Com a articulação entre o Vice- Presidente da área e o Tesoureiro realizou-se o seguinte: 1. Conclusão da Reorganização funcional dos serviços da Secretaria-Geral, Contabilidade e

da Gestão Patrimonial propostos pela anterior Direcção; 2. Procedeu-se à aquisição de um novo equipamento informático para melhor e maior

funcionalidade dos Serviços Administrativos;

3. Dinamizou-se uma campanha de angariação de novos associados;

4. Dinamizou-se uma campanha para restabelecer sócios que se haviam afastado da Instituição, dando-lhes oportunidade - através do “perdão de quotas” – de regularizarem e actualizarem a sua situação;

5. Desencadearam-se todas as medidas necessárias à actualização e renumeração do ficheiro de sócios, actualização esta que só não se verificou no ano de 2013 – como era objectivo – por cautela, mas que se encontra pronta a ser realizada a qualquer momento;

6. Requalificou-se o antigo café Bar Pavilhão, hoje “O Largo Café” na perspectiva de,

através de uma visão mais empresarial, angariar novos clientes, mas, também, com o objectivo de manter os sócios/clientes que já o frequentavam;

7. Dinamizou-se o sector respeitante aos Jogos da Santa Casa, facto inerente ao ponto anterior, nomeadamente pela afectação por um espaço próprio e mais adequado ao seu bom funcionamento operacional;

8. Concluiu-se todos os processos necessários que levaram à aprovação da Candidatura à

ON2- no âmbito da eficiência energética -, que foi entretanto aprovada e que permitirá a colocação de painéis solares e fotovoltaicos. Este investimento permitirá uma poupança muito significativa em termos de energia (luz e gás) para a Instituição;

9. Uma gestão financeira consentânea com a situação de crise em que o País está a viver e melhor adequada ao bom funcionamento e operacionalidade das diversas valências da instituição.

10. Iniciaram-se negociações - através de programas adequados à nossa realidade

económica e sector de actividade -, com vista ao financiamento adequado ao bom desempenho financeiro da instituição.

Page 5: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

5

Promoção do Desenvolvimento Económico e da Cooperação

Deu-se seguimento às acções consideradas necessárias à Promoção do Desenvolvimento Económico e Social, e da Cooperação, na Área de Intervenção da Vice-Presidência respectiva, que integra os seguintes Sectores:

GAAS - Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social O protocolo celebrado com os Serviços da Segurança Social foi revisto durante o ano de 2013, sendo que o Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social que dava, até aí, apoio às Freguesias de Fermentões, Penselo e Silvares, passou a contemplar o apoio às Freguesias de Fermentões e Azurém. Esta alteração foi protocolada em 2013, no entanto só verá efeitos em 2014. Assim, este Gabinete, assegurou a organização e o funcionamento dos seguintes Sectores:

1. Coordenação e Gestão dos processos relacionados com o RSI – Rendimento Social de Inserção, e serviços correlacionados de acordo com o estabelecido no Protocolo assinado com a Segurança Social, e em parceria com Entidades Locais;

2. Coordenação e Gestão da Equipa para a Promoção do Desenvolvimento Económico e Social, e da Cooperação. A esta equipa foi confiada a missão de encontrar oportunidades de elaboração de candidaturas visando encontrar novas fontes de financiamento a despesas para a Instituição, nomeadamente no que diz respeito a esta em particular, mas sempre com um trabalho coordenado com as restantes áreas da Instituição.

Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão social e cultural das pessoas abrangidas, das quais destacamos: a actividade no âmbito da “CEC 2012”, mas que só foi desenvolvida em 2013 – organização do teatro TERRA, de que falaremos mais à frente; Projecto “Para uma cidadania activa II” que visa

promover nas gerações mais novas (crianças e jovens) o exercício de uma cidadania responsável, solidária e participativa numa lógica de prevenção da reprodução de situações de pobreza e exclusão social, apoiar os pais na definição de projectos de vida, promovendo o empowerment e o desenvolvimento de competências de cidadania e promover o trabalho em rede e o intercâmbio de conhecimentos e experiências ao nível inter-concelhio; Realização de um Intercâmbio que permitiu que alguns jovens

acompanhados por este gabinete convivessem com jovens de outros 3 países, Espanha, Roménia e França, num acampamento de jovens, em Sant Quirze de Besora, (Barcelona, Espanha); Salientamos ainda, a actividade do Grupo de Teatro Fórum F21, criado neste gabinete em anos anteriores, mas que mantém

ainda hoje a sua actividade; A exposição de fotografias “Imagens à Margem, resultante do projecto de fotografia participativa, em conjunto com a Amnistia internacional e a Plataforma de Acção Fotográfica - iniciada e realizada em anos anteriores viu ainda frutos em 2013, com a exposição de fotografias em Vizela e em Lisboa.

Page 6: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

6

Rede Social Comunidade Solidária A Casa do Povo de Fermentões tem vindo a manter a sua participação na Rede Social Comunidade Solidária que integra as Freguesias de Azurém, Penselo, Fermentões, Creixomil e Silvares, onde, ao lado de outras Entidades participa, também, o GAAS - Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social.

CPCJ - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens Continuaram a ser desenvolvidos esforços para reforçar a participação da Instituição na CPCJ de Guimarães. Tal não foi possível no ano de 2013, mas estes esforços trouxerem novidades para o ano de 2014.

Entidades de que a Casa do Povo é Membro Associado Enquanto membro de algumas Entidades, esta Instituição tem sabido manter a sua colaboração, contribuindo, com o que pode, para a concretização dos objectivos para os quais foram criadas: 1. Aliança Artesanal, Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, que

já teve a sua Sede, em Fermentões, nas instalações da Casa do Povo e que, actualmente, tem a sua Sede em Vila Verde;

2. A Oficina – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães, Cooperativa de Interesse Pública de Responsabilidade Limitada ,com Sede na Cidade de Guimarães;

3. NAVE – Serviços de Apoio à Gestão Empresarial, com Sede na Rua Arqueólogo Mário

Cardoso, Fermentões, cooperativa de responsabilidade limitada;

4. HISAQUAL – Consultores para a Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, Ambiente e qualidade, cooperativa de responsabilidade limitada, com Sede na Cidade de Guimarães;

5. TEMPO LIVRE – Centro Comunitário de Desporto e Tempos Livres, Cooperativa de

Interesse Público de Responsabilidade Limitada, com Sede na Cidade de Guimarães;

6. FARRAMUNDANES, Cooperativa Editorial e Desenvolvimento Integrado de Fermentões, Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, com sede na Freguesia de Fermentões;

7. Associação de Andebol de Braga;

8. Federação do Folclore Português;

9. Federação de Andebol de Portugal; 10. União Distrital das IPSS Braga;

11. CNIS – Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade

Page 7: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

7

12. EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza, organização sem fins lucrativos, fundada em 1990, em Bruxelas.

Parcerias Locais, Regionais e Internacionais Mantiveram-se os Acordos de Cooperação estabelecidos, nomeadamente com: a) Junta de Freguesia de Fermentões;

b) Câmara Municipal de Guimarães;

c) Centro Distrital de Braga do ISS – Instituto da Segurança Social; d) Fundação INATEL;

e) Instituto da Juventude;

f) Agência Nacional Juventude em Acção;

g) Agrupamento de Escolas Fernando Távora; h) Cooperativa Farramundanes, nomeadamente, através do Jornal “Voz de Fermentões” i) Grupos de Escuteiros da Freguesia AEP e CNE; j) CETEC – Centro de Estudos de Técnicos Oficiais de Contas de Guimarães;

k) Clube Português de Recife.

Promoção da Saúde à Comunidade

Era pretensão da Direcção concretizar em 2013 a instalação de um Serviço de Promoção da Saúde à Comunidade, em articulação com as actuais Valências Sociais. Os serviços Médicos e de Osteopatia são uma realidade e, entretanto, conseguiu-se, ainda, durante alguns meses, assegurar os serviços de fisioterapia e enfermagem.

Área da Cultura e Área da Organização e Promoção de Eventos

Optamos por falar nestas áreas em conjunto, porque as duas se coordenam e se completam. Em 2013, a Casa do Povo de Fermentões decidiu apostar na profissionalização destas áreas, que assumem uma dimensão cada vez maior na vida da Instituição. Para isso destacou um Director Técnico específico para o efeito. Neste âmbito, evidenciamos o desenvolvimento das actividades que explanamos de seguida:

Page 8: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

8

Museu de Agricultura de Fermentões O Museu organizou diversas Exposições Temáticas, sendo de salientar a da comemoração do Dia Internacional dos Museus, sob o lema “Memória + Criatividade = mudança social" Participou activamente na programação da Festa do Agricultor 2013 e na Feira Afonsina. No ano de 2013 é com orgulho que se manteve o elevado número de visitantes deste museu. Recebeu, para exposição pública, em depósito de confiança, as diversas distinções honorificas do nosso conterrâneo Padre José Maria Cardoso, nomeadamente, a de “Oficial

da Ordem de Mérito” que lhe foi atribuída pelo Senhor Presidente da República em 10 de Junho de 2012;

Grupo Folclórico de Fermentões A actividade do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Fermentões nos últimos anos, tem sido intensa, tanto dentro como fora de portas Em 2013 este grupo visitou os Açores, onde foram muito bem recebidos e retribuíram com diversas actuações de grande sucesso. O já habitual Festival de Folclore, realizado anualmente e integrado na Festa do Agricultor de 2013, manteve o nível de qualidade elevado a que já nos habituou. Para além disso e pelo prestigio alcançado, foi convidado a abrilhantar as festividades de diversas localidades do País. Constitui-se, por isso, como o verdadeiro “Porta Estandarte” da nossa comunidade.

Teatro F21 O Grupo F21 apresentou a peça de teatro do oprimido intitulada “CARTA”. Este é um teatro fórum, cuja discussão pretende envolver o público na apresentação de soluções para os problemas apresentados, sendo o público parte integrante dessa solução, na lógica de se tornarem “espectatores”. Às músicas compostas pelo próprio Grupo F21 para esta peça, juntaram-se as músicas da primeira peça anteriormente desenvolvida, dando-se origem ao concerto “F21 faz parte”, apresentado igualmente em diversas iniciativas. O grupo actuou, no que podemos considerar uma mini-digressão, em Vizela, no 36º aniversário da Casa do Povo de Fermentões, na Fábrica ASA (Guimarães), em Paredes, em Taíde (Póvoa do Lanhoso) e em Lisboa.

Café “O Largo” O Café “O Largo” depois da sua remodelação, tem mantido a sua dinâmica cultural, desenvolvendo actividades importantes que visam aproximar a comunidade da Instituição. Destacamos a actividade desenvolvida em conjunto com a valência de pré-escolar o Mercado da Pequenada - em que pequenos empreendedores da sala dos 5 anos venderam os seus produtos no nosso café - e o afamado Campeonato de Sueca, aquela que é já uma tradição que se quis manter no ano de 2013.

Festa do Agricultor de Fermentões e Teatro Comunitário TERRA Em 2013 mais uma grandiosa Festa do Agricultor foi organizada, fazendo jus à sua tradição. Mas neste ano, uma nova actividade se juntou a esta festa tornando-a mais especial.

Page 9: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

9

No âmbito do Projecto Constelações da Área Tempos Cruzados - Programa Associativo, integrado na Guimarães CEC 2012, em conjunto com a Associação PELE - Espaço de Contacto Social e Cultural, a Casa do Povo de Fermentões viu aprovado um projecto a ser integrado na Festa do Agricultor 2012, que por razões a nós alheias, teve que ser adiado para 2013. Este foi um espectáculo único que muito orgulhou a nossa Freguesia, a sua história, tradições, os seus usos e costumes e aproximou diferentes gerações da comunidade – jovens, adultos, idosos – através das vivências artísticas. Um elenco de 80 pessoas encheu a arena preparada no Campo de Lemos e surpreendeu o público com um espectáculo único, minuciosamente preparado quer em termos de performance quer em termos musicais, de luz e de cenografia, iniciando com o respirar da terra, que se prepara para acordar ao som do grito “a raiar”, o mesmo que inicia e termina o espectáculo. O ciclo da vida e das estações do ano que metaforicamente simbolizam a comunhão da vida com a terra, da qual provém o sustento e à qual a vida se entrega. Um público estimado em cerca de 800 pessoas não ficou indiferente às emoções que surgiam na arena, sendo a opinião extremamente positiva pelo extraordinário momento que lhes foi proporcionado. Ficou demonstrada a força de uma comunidade que, embora já habituada a desenvolver projectos de cariz cultural e social, se surpreendeu a si própria e cujos impactos foram evidentes a vários níveis: na cooperação entre as entidades da comunidade, na mobilização de recursos humanos na prestação de ajuda ao longo da montagem do cenário e na angariação de materiais, na cedência de materiais de luz e som por entidade local e por entidades de outra cidade, no sentimento de pertença a uma comunidade e na importância de se afirmar com dignidade neste projecto comum a todos. O “Terra” voltou aos palcos ainda em2013, integrado no festival MEXE_II Encontro de arte e comunidade. Sobre o espectáculo - que se pode considerar épico para o nosso meio, tal a dimensão da sua produção e o impacto na população -, escreveu um ilustre cidadão de Fermentões aquilo que, em nosso entender, melhor define o sentimento das nossas gentes nesta justa homenagem: “Procuro as palavras e desencontro-as no turbilhão das sensações indizíveis das noites

únicas. Uma hora passada continuo imerso numa prodigiosa viagem ao tempo da minha

infância. Quando no tempo não havia passado. Quando no espaço cabiam todas as

viagens sonhadas para lá dos limites desta aldeia onde me cresci.

Uma hora passada continuo perdido numa espécie de dislexia mental que me desorganiza

este puzzle de memórias. Quero dizer o quanto apreciei o espectáculo e só me chegam os

lugares comuns do que é vulgar.

Contudo, o momento foi único. Na beleza do que é simples. Na verdade do que não se

esconde no artificialismo das grandes produções. Na recordação de um passado que

poderá ser futuro. Na comunhão das crianças do infantário com os seniores do centro de

dia. Na partilha dos que a sociedade nomeia de triunfadores, com os que frequentemente

são carimbados com o selo da exclusão. Na beleza dos gestos e das vozes dos que

habitavam o palco. Na recepção dos que se pensavam espectadores.

E, no entanto, todos fomos parte de um mesmo projecto comum. Chamaram-lhe Terra. De

onde viemos e para onde vamos.

Ficou-me a imagem final das crianças que afagam e embalam os velhos que irão

adormecer. Nessa inversão de tempos. Quebrando as barreiras entre o passado e o futuro.

Fazendo da Terra o presente.

Procuro as palavras onde quero dizer o quanto estive feliz nessa hora de Terra. Reduzo-

me ao pó da palavra única: OBRIGADO!” António Magalhães

Page 10: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

10

Aniversário da Casa do Povo A Casa do Povo de Fermentões chamou a si a comunidade para em conjunto comemorarem o seu aniversário, assistindo a um café-concerto memorável, em que participarem diferentes jovens grupos, num espectáculo que juntou música e dança. Do programa das comemorações constaram, também, um conjunto de acções oficiais, das quais se destacam:

• Foi distinguido o Dr. António Magalhães, ilustre Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, como “Sócio Honorário” da nossa Instituição, decisão ratificada por unanimidade e aclamação em sessão extraordinária da Assembleia Geral realizada em 15 de Janeiro de 2013;

• Pelas inúmeras e inatas qualidades pessoais e sacerdotais, pela dimensão humana colocada ao serviço das comunidades em geral, foi distinguido, com o “Galardão Farramundanes de Honra”, o nosso concidadão Padre José Maria Cardoso, actualmente em missão sacerdotal junto da comunidade portuguesa da Missão de Santa Cruz, em Monreal – Canadá;

• Procedeu-se à inauguração oficial do novo “Centro de Dia e de Convívio da Casa do Povo de Fermentões” – obra edificada ao abrigo do Programa PARES II -, cerimónia que teve lugar no dia 03 de Fevereiro de 2013, contou com a presença de várias personalidades, tendo sido presidida pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Dr. António Magalhães.

Festividades de Roldes Em parceria com a Cooperativa Farramundanes, participamos nas festividades de Roldes, agora num espaço requalificado e à altura dos pergaminhos da nossa Freguesia. Iniciativa “Vamos ao Largo” Foram promovidas diversas iniciativas com o objectivo de aproximar a Instituição da Comunidade, bem como de angariação de fundos para apoiar as diversas actividades dos diferentes sectores da Casa do Povo de Fermentões, iniciativas que chamamos “Vamos ao Largo”. Neste âmbito foram programadas algumas actividades, as quais destacamos o dia da Mãe e a festa de Natal. O Dia da Mãe foi comemorado com uma mega aula de Zumba e outra de relaxamento, inseridas num contexto de Arraial Minhoto. A adesão das mães, filhos, famílias inteiras traduziu-se numa moldura humana assinalável e num dia passado de forma muito especial. A Festa de Natal traduziu-se numa semana cheia de surpresas e actividades, dinamizada em conjunto com todas as valências, que fez as delícias dos nossos utentes/clientes e se abriu à Freguesia. Foi uma iniciativa muito aplaudida por pais e pela comunidade. Também neste espaço de cultura, produzimos a iniciativa “Feira Multicultural”, que contou com a participação de emigrantes de diversos países.

Page 11: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

11

Sobre este espaço, de tantas e tantas memórias, que agora rebaptizamos, escreveu um ilustre cidadão de Fermentões, aquilo que, do nosso ponto de vista, melhor exprime o sentimento de todos os que tiveram a felicidade de o fruir, no fundo um espaço de construção se sonhos e de futuro(s): “ Trago memórias de um largo que reunia,

Depois das lidas do sol, uns aprendizes de homens.

Ali ficávamos, a tentar moldar vidas na argila incerta das palavras.

E ouvíamos como quem se procura

E eramos felizes como quem se encontra…

A vida ainda tinha vagares

A noite nunca tinha pressa.

A manhã chegou com estradas e sentidos

Cada um tomou o seu. Todos partimos.

Mas nunca deixamos o Largo!” José d’Almansor

Outras actividades culturais Esta Instituição acolheu actividades geridas de forma autónoma, mas que consideramos importantes oferecer à comunidade:

a) Escola de Concertinas b) Oficina de Olaria c) Escola de “Bordados de Guimarães” d) Escola de Danças de Salão

Inovação, Imagem e Comunicação

À medida das suas possibilidades, para corresponder às necessidades sentidas e garantir uma melhor qualidade dos serviços que prestamos aos nossos utentes, a Inovação tem sido uma constante na Casa do Povo de Fermentões. Embora não tenha sido possível editar o “Anuário” da Instituição nem a Desmaterialização do Museu de Agricultura que asseguraria a sua visita virtual, porque os recursos materiais e humanos não o permitiram, outras actividades que estavam planeadas foram concretizadas, nomeadamente:

a) Está produzido, e será entregue muito brevemente, o novo cartão de associado, com uma imagem mais consentânea com a nova dinâmica da nossa instituição e com uma funcionalidade que será, com toda a certeza, uma inovação;

b) Por outro lado, melhoramos imenso o grafismo da promoção dos nossos eventos, estando hoje ao nível do que melhor se faz nesta área de comunicação;

c) A comunicação com os associados e utentes tem vindo a melhorar paulatinamente, quer via SMS quer via e-mail ou ainda através do nosso sítio na internet.

www.cpfermentoes.com O “site” da Instituição foi remodelado e é hoje uma realidade, sendo actualizado frequentemente e dispondo conteúdos que facilitam a aproximação da Instituição aos associados e à comunidade em geral.

Page 12: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

12

Redes Sociais A promoção da Instituição nas Redes Sociais mais significativas, bem como das suas actividades, tem sido uma constante, com actualização quase imediata.

Desporto

Não foi possível, ainda, como se desejava, iniciar a elaboração de um Programa de Animação e Desenvolvimento Desportivo, na nossa Comunidade. Essa é uma iniciativa que se pretende concretizar, através de uma candidatura a apresentar junto da Comissão Europeia para que possam ser aproveitadas, também, em tempo oportuno, oportunidades de cooperação com outras Entidades Nacionais e Internacionais. Na verdade, um projecto dessa natureza, se vier a ser aprovado, para além das iniciativas inerentes ao mesmo, permitiria, por outro lado, facilitar o reforço da Equipa Técnica da área desportiva, e, para além da gestão e manutenção das valências existentes, nos diferentes domínios de intervenção desportiva, poderemos vir a ter novas formas de participação desportiva. É, também, neste contexto, que, com a cooperação de outras áreas de intervenção da Instituição, nomeadamente o GAAS e o CATL, se poderão criar condições objectivas que possibilitem a organização de um Programa de Férias Escolares, para poder corresponder a preocupações dos Pais. Para além disso:

Mantiveram-se os Sectores Desportivos existentes, com a programação que é devida pelas responsabilidades e compromissos existentes nas seguintes modalidades:

a) Pesca Desportiva b) Andebol (formação e sénior) c) Voleibol (só formação)

Além das Actividades promovidas pela própria Instituição, há outras modalidades que aqui foram incubadas, sempre na perspectiva de poder oferecer alternativas aliciantes à nossa comunidade: a) Escola de Patinagem Artística b) Zumba c) Fitness d) Kickboxing

Page 13: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

13

Assuntos Sociais, Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida

Com respeito pela legislação, pelas normas da Segurança Social, pela ISO9001 (Norma para a Gestão da Qualidade), e pelo Projecto Educativo delineado pela Direcção, a Casa do Povo manteve em actividade plena as suas valências sociais. Estas, com Certificado de Gestão da Qualidade desde 2010, viram, em meados do ano de 2013, ser renovado esse certificado, após uma Auditoria Externa exaustiva a todo o sistema. Como já foi dito mais acima, o desejo de melhoria contínua e de inovação está sempre presente no dia-a-dia das actividades desenvolvidas. Por esse mesmo motivo, é-nos sempre importante auscultar as expectativas, necessidades e opiniões dos nossos utentes/clientes, e é isso que fazemos todos os dias quando conversamos com eles e de forma mais formal, uma vez no ano, com a distribuição de questionários de avaliação da satisfação em cada uma destas valências. Não é oportuno aqui, fazer uma análise exaustiva de todas as actividades realizadas no dia-a-dia destas valências, porque elas foram analisadas nos relatórios dos planos anuais de animação sociocultural de cada uma, sendo dados a conhecer aos seus clientes e responsáveis através da análise individual da evolução de cada cliente que frequenta a Instituição. Ainda assim, destacamos as actividades maiores, pela sua interacção com a comunidade e/ou pela importância de comemoração de datas mais significativas nas nossas valências Sociais de Creche, Pré-escolar, Centro de Actividades de Tempos Livres (CATL), Centro de Dia, Centro de Convívio e Serviço de Apoio Domiciliário (SAD):

• Cantar dos Reis;

• Comemoração do Dia de S. Valentim, com a elaboração de lembranças alusivas ao tema;

• Carnaval: esta festa é comemorada com um desfile, conforme as faixas etárias: pela Instituição, pela Freguesia e em conjunto com o Agrupamento de Escolas Fernando Távora. Os meninos do pré-escolar participaram ainda, no desfile da Câmara Municipal, na cidade – todos vestidos de Bola de Futebol para prestigiar Guimarães, Capital Europeia do Desporto e os idosos também participaram em desfile próprio organizado por este mesmo organismo público.

• Festa do Dia do Pai: adequando a cada faixa etária, os mais novos assistiram a um filmes, simulando o ambiente de cinema, enquanto os mais velhos participaram num pedipaper e lanche ajantarado;

• Dia da Árvore: em que alguns meninos realizaram pequenas plantações e se observaram, no exterior, as mudanças sazonais;

• Dia Mundial da Poesia: os mais pequenos leram poesias para os idosos do Centro de Dia

• Dia da Água;

• Dia das Madrinhas;

• Meninos hoje à Espectáculo – espectáculo organizado pela Câmara Municipal de Guimarães e que juntou diferentes Instituições para realizar e assistir ao espectáculo protagonizado pelas crianças. Na assistência estiveram presentes, também, os idosos;

• Dia da Liberdade/25 de Abril

• Palestras de agentes da PSP aos mais pequenos, inseridas no Dia Europeu da Segurança Rodoviária e aos mais idosos, param prevenção de burlas e roubos

• Dia Mundial da Dança: as crianças da creche e pré-escolar dançaram diversas coreografias que apresentaram aos idosos do Centro de Dia;

• Festa do Dia da Mãe, em conjunto com todas as valências e de que falamos acima na promoção de eventos

Page 14: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

14

• Dia da Família, em que cada menino elaborou a sua árvore genealógica

• Dia Mundial da Criança, em que as crianças tiveram visitas de palhaços e o pré-escolar participou em mais uma festa organizada pela Câmara Municipal

• Santos Populares: com almoço tradicional na comemoração do S. João para todos e onde os utentes desfilaram com arcos ao som de música tradicional

• Dia dos Avós

• Miniférias, programadas para os finalistas do CATL experienciarem novas actividades inseridas em turismo de habitação

• Festa Final de Ano lectivo das valências sociais: participaram todas as valências, desde os bebés (2 anos) aos idosos, num espectáculo de partilha com os familiares dos utentes/clientes o trabalho realizado ao longo do ano lectivo

• Recepções ao Novo ano lectivo – no primeiro dia as crianças foram recebidas pelas colaboradoras que encarnaram diferentes personagens infantis e expuseram-se fotografias dos meninos em férias, com a família

• Passeios a Fátima e ao S. Bentinho, bem como a participação em colónias de férias por parte dos mais idosos

• Dia da Alimentação

• Exposição de trabalhos elaborados no Centro de Dia, no Guimarães Shopping

• Dia das Bruxas: com festa e desfile que de uma ou outra forma envolveu todas as valências

• Dia Mundial da Poupança, em que todas as crianças fizeram os seus mealheiros e foram incentivadas a poupar

• Dia de S. Martinho – numa festa a que também se juntou a Escola do Motelo e em que se recriou no largo da Casa do Povo, através da decoração, o ambiente adequado

• Festa do Pinheiro – em parceria com a Escola de Caneiros, houve desfile com toque de bombos

• Festa de Natal e Lanche/Ceia de Natal: O Natal foi comemorado, como já vimos durante uma semana, e inclui a tradicional Ceia para Idosos e meninos do CATL 3º ciclo, e lanche para os mais pequenos

É ainda, de referir que foi mantida a colaboração entre a Casa do Povo de Fermentões e a PSICOAVE, para garantir apoio psicológico e terapia da fala aos nossos Utentes. Este serviço extra, mas muito importante para garantir o desenvolvimento integral de algumas crianças, decorreu com normalidade. Ainda relativamente a estas valências, um dos objectivos da Direcção, que terminou o mandato em 2013, era conseguir uma melhor articulação com o Agrupamento de Escolas Fernando Távora, nomeadamente com a escola EB1 do Motelo. Na realidade, em 2013 presenciámos uma evolução muito positiva neste relacionamento, nomeadamente entre os sectores do pré-escolar e do CATL com o 1º ciclo, garantindo-se, assim, uma maior focalização naquelas que são as necessidades e interesses das crianças.

Page 15: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

15

III – Conclusão

O ano de 2013 foi um ano que fechou um ciclo - sendo que se realizaram eleições, num processo que, do nosso ponto de vista, foi a todos os títulos exemplar e nos deve orgulhar a todos - e em que uma Direcção encerrou funções. Foi um ano particularmente difícil em que se viu agravada a conjectura económica e social do meio em que nos inserimos. Foi, ainda assim, um ano que nos encheu de orgulho pois foi riquíssimo no desenvolvimento das actividades e no atingir daquelas que são as finalidades desta Instituição. Do pouco conseguimos fazer muito! E isso enche-nos de orgulho! 2013 encerrou um clico, mas apesar de algumas rupturas que se mostram necessárias em face dos novos tempos e novos desafios, é, também, um ano de continuidade, porque é nesse sentido que pretendemos prosseguir o nosso caminho:

Fazer cada vez mais e melhor em prol dos nossos sócios, utentes/clientes e comunidade

em geral, honrando, desse modo, os nossos objectivos Estatutários.

Fermentões, 10 de Abril de 2014.

A DIRECÇÃO

O Presidente

(José da Silva Fernandes)

O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial

(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)

O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação e para a Área da

Educação, Assuntos Sociais e Saúde

(Marco Rui dos Reis Amorim)

O Vice-Presidente para a Cooperação e Relações Institucionais

(João Manuel Almeida Madureira Batista)

Page 16: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2013

16

O Vice-Presidente para a Gestão Económica e Contencioso

(Joaquim Gonçalves Ribeiro)

O Vice-Presidente para Intervenção Cultural

(Elsa Manuela Martins Ribeiro)

O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos

(Salvador Castro Silva)

O Vice-Presidente para o Desporto

(Armando Freitas da Silva)

O Tesoureiro

(Augusto Laurindo de Castro Amorim)

O Secretário

(Bernardino da Silva Lemos)

Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo

Aprovado em reunião de Direcção realizada em 10/04/2014

O Presidente

Aprovado em sessão da Assembleia-Geral realizada em ____/_____/2014

A Mesa da Assembleia-Geral

Page 17: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

1

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

GUIMARÃES

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

Page 18: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

2

1 - Introdução

A CASA DO POVO DE FERMENTÕES, com sede social no Largo da Casa do Povo, freguesia de

Fermentões, do concelho de Guimarães, tem como actividade principal Outras actividades de

apoio social sem alojamento, n.e..

O presente relatório de gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os

resultados da actividade exercida no período económico findo em 31 de Dezembro de 2013.

É elaborado nos termos da legislação em vigor e contem uma exposição fiel e clara da

evolução da actividade, do desempenho e da posição da instituição, procedendo a uma análise

equilibrada e global da evolução dos rendimentos e gastos, dos resultados e da sua posição

financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua actividade, bem como

uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.

2 - Enquadramento Económico

De acordo com a generalidade dos analistas, registou-se um crescimento económico

moderado em 2013, ligeiramente abaixo das projecções previamente efectuadas. Um dos

principais motivos prende-se com o facto das políticas adoptadas pelas maiores economias

não terem ainda reestabelecido a confiança dos mercados, especialmente na zona euro. Este

clima de incerteza é reforçado pela falta de aprofundamento de compromissos político-

económicos entre os países da União Europeia (UE), pela incerteza do regresso aos mercados

dos países intervencionados e pela desaceleração das economias americana e da generalidade

das economias emergentes.

Page 19: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

3

2.1. A Nível Internacional e Europeu

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a actividade económica a nível

mundial terá registado em 2013 um crescimento positivo de cerca de 3%, sendo que o Produto

Interno Bruto (PIB) das designadas economias desenvolvidas apresenta uma tendência

inferior, situando-se na ordem dos 1,3%, contra os 4,7% das economias emergentes.

O enquadramento económico dos últimos anos tem como consequência uma crise mundial de

emprego, pelo menos no que diz respeito aos países ocidentais. De acordo com os dados do

Eurostat, a taxa de desemprego da união europeia situou-se nos 10,8% em Dezembro de 2013,

embora ligeiramente superior na zona euro (12,0%), sendo que nos EUA este valor caiu para

6,7% (face aos 7,9% de 2012).

Como consequência dos excessivos défices públicos dos últimos anos, a dívida pública nas

designadas economias desenvolvidas continua a atingir níveis que não eram tão elevados

desde a Segunda Guerra Mundial. Os dados mais recentes apontam para rácios de dívida

pública (em % do PIB), nos EUA de 103,8% (101,6% em 2012), 92,7% na UE (90% em 2012) e

86,8% na zona euro (84,9% em 2012).

A fraca recuperação da economia mundial não permitiu uma melhora nos mercados de

trabalho, com o desemprego global em 2013 a chegar quase 202 milhões, conforme dados da

Organização Internacional do Trabalho. Nos EUA a taxa de desemprego cifrou-se nos 6,7%, o

que significou uma redução de mais de 1% face a 2012. Já na Zona Euro em 2013, as taxas de

desemprego mantiveram-se ao mesmo nível das de 2012, tendo-se fixando em 12%

(Dezembro de 2013). As menores taxas de desemprego são observadas na Áustria, 4,9%, e na

Alemanha, 5,0%, sendo as maiores na Grécia, 28%, e em Espanha, 25,8%. É importante realçar

que uma das principais descidas deste indicador verificou-se em Portugal, país no qual a taxa

de desemprego desceu de 17,4% no final de 2012 para 15,3% em Dezembro de 2013.

2.2 A nível Nacional

Do ponto de vista económico e social, o desempenho de Portugal revela um comportamento

preocupante, ainda assim promissor pela leitura que é possível obter dos últimos dados das

instituições europeias e portuguesas.

Apesar de muito ténues, as melhorias da condição macroeconómica portuguesa fazem sentir-

se nomeadamente na ligeira redução da taxa de desemprego, no crescimento positivo do PIB

Page 20: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

4

durante 3 trimestres consecutivos, e na descida das taxas de juro (e consequentemente dos

níveis de risco das obrigações do tesouro) a que a República Portuguesa se consegue financiar

externamente.

Contudo, continua a verificar-se a tendência de contracção da procura interna, tanto pública

como privada, ainda que com tendência menos acentuada do que em 2012. Apesar do

crescimento significativo das exportações, segundo dados do Banco de Portugal, o mesmo não

é suficiente para compensar a forte contracção da procura interna, num quadro

desalavancagem do sector privado e de consolidação orçamental.

O quadro da crise da dívida soberana, na área do euro, e tendo em consideração os

desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo dos últimos anos, forçou o governo

português a recorrer em 2011 ao Fundo Monetário Internacional para acesso a financiamento

externo. Este pedido deu lugar à formalização de um Programa de Assistência Económica e

Financeira (PAEF), que tem levado à adopção, por parte do Governo, de um conjunto de

medidas para ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e de carácter estrutural. Estas

medidas têm tido um efeito negativo na economia real, no emprego, bem como na qualidade

de vida das populações, reduzindo significativamente o rendimento disponível, originando na

cena pública alguns momentos de agitação social.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa

registou em 2013 uma contracção de 1,4% no PIB, representando uma melhoria face a 2012,

ano em que se observou um decréscimo de 3%. Contudo, apesar do decréscimo verificado, no

4.º trimestre de 2013, o PIB registou, em volume, um aumento de 1,7% em termos homólogos,

após uma redução de 0,9% no trimestre anterior, reflectindo principalmente a recuperação da

procura interna, que apresentou um contributo positivo para a variação homóloga do PIB de

0,1% (contributo negativo de 1,5% no 3.º trimestre). Segundo dados do INE, o contributo da

procura externa líquida aumentou para 1,5% (0,6% no 3.º trimestre), devido sobretudo à

aceleração das Exportações de Bens e Serviços em volume. Comparativamente com o

trimestre anterior, o PIB aumentou 0,6% em termos reais (0,3% no 3.º trimestre).

No que diz respeito à evolução do emprego, a taxa de desemprego em Portugal atingiu, em

Dezembro de 2013, os 15,3%, representando uma descida de 1,6% face ao período homólogo

de 2012, sendo actualmente a quinta mais elevada da UE, bem como da zona euro. Um dos

aspectos mais preocupantes no que respeita ao mercado de trabalho é o desemprego jovem e,

em particular, de jovens qualificados. No início de Janeiro de 2014 a taxa de desemprego

jovem da europa a 28 era de 23,4% e da zona euro 24,0%.

Page 21: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

5

As Importações de Bens e Serviços aumentaram 2,8%, em volume, no ano de 2013, o que

compara com uma redução de 6,6% no ano anterior. Esta evolução reflectiu principalmente o

crescimento das importações de bens em 3,2%, após a redução de 6,4% observada em 2012.

As importações de serviços também recuperaram, passando de uma variação negativa em

2012 (-7,7%) para um aumento de 0,4%.

Em termos orçamentais, o défice do Estado para 2013 fixou-se aproximadamente nos 4,7% do

PIB. O tecto acordado com a Troika, após ter sido revisto em 2013, era de 5,5% do PIB.

De acordo com informações provisórias da Direcção Geral do Orçamento, a receita fiscal subiu

cerca de 13,1%, face a 2012. A receita de IRS cresceu 35,5% (em virtude do aumento

generalizado das taxas e da reintrodução da sobretaxa). Na mesma linha o IRC cresceu 18,8%.

A despesa do Estado subiu aproximadamente 4%, mesmo perante uma significativa redução

da massa salarial na função pública.

3 - Análise da Actividade e da Posição Financeira da Instituição

No período de 2013 os resultados espelham o aumento de dificuldades ao nível de

desempenho económico – como, aliás, já se perspectivava em sede de Orçamento -, com

especial enfoque no resultado líquido negativo que se registou, pelo terceiro ano consecutivo,

consideravelmente superior ao que se havia registado em 2012. Tal resulta, em grande parte,

dos efeitos colaterais do desempenho micro e macroeconómico da economia portuguesa que

continua a produzir elevados reflexos no universo de actuação da nossa instituição.

Ainda assim - fruto do conjunto de medidas que temos vindo a tomar e que só produzirão um

verdadeiro efeito em 2014 -, no período de 2013 registou-se um ligeiro crescimento da

actividade directa desenvolvida pela instituição, tal como resulta do volume de negócios em

Prestações de Serviços que atingiu um valor de 365.972,42 €, representando uma variação de

6,58% relativamente ao ano anterior.

Page 22: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

6

A evolução dos rendimentos bem como a respectiva estrutura são apresentadas nos gráficos

seguintes:

Tal como resulta da leitura do gráfico acima, fruto da actividade específica da instituição que

se situa na economia do Terceiro Sector, a componente de subsidiação adquire ainda um peso

muito significativo na estrutura de rendimentos, correspondendo a 62% do total. Fruto de

vários factores, alguns dos quais já evidenciados neste Relatório, a relação estrutural dos

Page 23: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

7

nossos rendimentos tem vindo a ser alterada, como é possível constatar pelo crescimento das

nossas receitas directas, fruto do trabalho de empresarialização de parte da nossa actividade,

aliás como decorre do processo que, dentro do possível, temos vindo a empreender.

Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de seguida

a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total dos gastos da

entidade:

Page 24: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

8

No que diz respeito ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com o

pessoal, bem como o respectivo nº de efectivos, sendo que se verifica um aumento do número

médio de pessoas ao serviço que se justifica pela tomada de exploração directa do Bar “O

Largo”.

Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a instituição apresentou,

comparativamente ao ano anterior os seguintes valores de EBITDA e de Resultado Líquido.

RUBRICAS PERIODOS

2013 2012 2011

Gastos com Pessoal 736.966,82 775.419,17 738.903,85

Nº Médio de Pessoas 55,00 52,00 49,00

Gasto Médio por Pessoa 13.399,40 14.911,91 15.079,67

Page 25: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

9

Em resultado da sua actividade, a posição financeira da instituição apresenta, também

comparativamente com o ano anterior, a seguinte evolução ao nível dos principais indicadores

de autonomia financeira e endividamento:

De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da instituição através da análise

dos seguintes itens de balanço:

ESTRUTURA DO BALANÇO

RUBRICAS 2013 2012

Activo não corrente 2.115.555,69 91 % 2.152.516,32 93 %

Activo corrente 218.598,41 9 % 160.548,62 7 %

Total activo 2.334.154,10 2.313.064,94

RUBRICAS 2013 2012

Capital Próprio 1.544.227,29 66 % 1.607.302,20 69 %

Passivo não corrente 234.193,72 10 % 209.534,41 9 %

Passivo corrente 555.733,09 24 % 496.228,33 21 %

Total Capital Próprio e Passivo 2.334.154,10 2.313.064,94

Page 26: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

10

4 - Proposta de Aplicação dos Resultados

A CASA DO POVO DE FERMENTÕES no período económico findo em terça-feira, 31 de

Dezembro de 2013 obteve um resultado líquido negativo de 63.074,91€, pelo que a Direcção

propões a sua aplicação de acordo com o quadro seguinte:

5 - Expectativas Futuras

5.1. Cenário macroeconómico

As projecções para a economia portuguesa apresentadas pelo Banco de Portugal apontam

para que em 2014 se inicie uma ligeira recuperação da economia. As mais recentes projecções

para a economia portuguesa apontam para uma recuperação moderada da actividade

económica no período 2014-2015, após uma contracção acumulada de cerca de 6% no período

2011-2013, no contexto do processo de correcção dos desequilíbrios macroeconómicos

acumulados ao longo das últimas décadas.

A projecção da actividade económica para o período 2014-2015 realizada pelo Banco de

Portugal tem subjacente uma forte retracção da procura interna, acompanhada de uma

redução substancial do rendimento. A contracção da actividade económica é suavizada pela

evolução relativamente favorável das exportações. O consumo privado deverá crescer 0,6% no

último trimestre de 2013 (-0,9% no 3º trimestre), sendo fundamentalmente este o factor que

alavancou o crescimento da procura interna. Espera-se que o crescimento real do PIB se

aproxime dos 1,2% em 2014, 1,5% em 2015 e 1,8% em 2016. O Banco de Portugal no seu

APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

ANO Resultados

Transitados

2013 (63.074,91€)

Page 27: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

11

Boletim de Inverno (de 2013) corrobora a projecção de que a partir do final de 2013, e ao

longo do horizonte de projecção restante (2014 e 2015), a economia deverá registar taxas de

variação homólogas do PIB positivas.

No que concerne à inflação, Portugal deverá manter o crescimento dos preços dos bens e

serviços próximo de 1 ponto percentual em 2014.

Por outro lado, as atuais condições restritivas de acesso ao crédito irão manter-se, na

sequência da prossecução do processo de desalavancagem do sector bancário.

Relativamente ao mercado de trabalho, é prevista uma ténue estabilização deste indicador,

contudo é difícil indagar um número minimamente convergente visto que os indicadores de

diferentes instituições apresentam valores por vezes bastante díspares (no Orçamento do

Estado para 2014 o Governo antevia uma taxa de desemprego de 17,7% para 2014, enquanto

que a Comissão Europeia e a OCDE apontam os valores de 16,8% e 16,1%, respectivamente).

As políticas de apoio à criação de emprego apenas terão sucesso se os entraves ao

investimento forem retirados. A reforma do IRC é também apontada como um factor

potenciador da atractividade económica do país ao investimento nacional e internacional, bem

como à manutenção da viabilidade económica e financeira de muitas empresas do nosso

tecido empresarial.

Estas condições são indispensáveis ao sucesso do processo de ajustamento económico e

financeiro e à construção de um paradigma económico que promova o crescimento de forma

sustentável em Portugal, mantendo um consenso institucional e de coesão social satisfatórios

para todos os agentes económicos.

A instabilidade dos mercados ainda se mantém devido à proximidade do fim do programa de

ajuda externa, estando ainda por definir, com a clarividência necessária, quais os mecanismos

europeus de ajuda à saída portuguesa do Programa de Assistência Económica e Financeira e

em que condições as praças financeiras estarão dispostas a apoiar Portugal no período

imediatamente posterior à saída da Troika.

Page 28: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

12

5.2 Evolução previsível da instituição

Perante o cenário macroeconómico apresentado, que aponta já para uma ligeira melhoria da

situação da economia nacional, tendo ainda em consideração o conjunto de medidas que

estamos a levar à prática, prevê-se que a Casa do Povo recupere o bom desempenho

económico que, durante anos, foi também uma das suas imagens de marca, isto apesar de

serem, ainda, bem evidentes as dificuldades da população que serve, nomeadamente pelo

impacto do desemprego.

Apesar disso esta é uma instituição com uma dinâmica muita própria e fortemente

empenhada numa visão de futuro.

Por isso, aproveitando a janela de oportunidade do Programa de Investimento ON2, temos

candidatura aprovada e com um grau de comparticipação de 70% a fundo perdido, vamos

investir na instalação de um “Sistema Solar Térmico e Fotovoltaico”, bem como, face à

degradação das nossas instalações administrativas e do Pavilhão Gimnodesportivo,

contemplará, também, obras de correcção, num investimento total que rondará os 260.000€.

Este investimento, tão útil quanto necessário - para além da atractividade de novas valências

potenciadoras de fontes de receita importantes -, permitirá, sobretudo, a redução dos gastos

energéticos e reduzirá os gastos de manutenção. Por outro lado, de acordo com o que

prometemos na apresentação do Plano e Orçamento para 2014, estamos já a tomar algumas

medidas (e a aprofundar outras) que reputamos de necessárias, à estabilização económica e

financeira da instituição.

Ainda assim, na medida do possível e tanto quanto os nossos limitados recursos o permitam,

continuaremos fortemente empenhados na “suavização” do impacto dos efeitos do

ajustamento macroeconómico da economia portuguesa na população que servimos, de acordo

com os princípios consagrados nos Estatutos da instituição.

Page 29: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

13

6 - Outras Informações

A CASA DO POVO DE FERMENTÕES não dispõe de quaisquer sucursais.

Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afectem a situação económica

e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do período económico de

2013.

Não foram realizados negócios entre a instituição e os seus dirigentes, nem lhes foram

concedidos quaisquer empréstimos.

A Casa do Povo não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos

materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas actividades. As

decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de prudência, pelo que se

entende que as obrigações assumidas não são geradoras de riscos que não possam ser

regularmente suportados pela instituição.

Contudo, continua pendente de resolução, com a empresa responsável pela construção do

novo Centro de Dia ao abrigo do programa PARES, um contencioso jurídico que corre os seus

termos no Tribunal de Vila Nova de Gaia. Com efeito, por não ter sido concluída a obra nas

condições contratualizadas e se tornarem infrutíferas as diligências junto da referida entidade

com vista à conclusão e reparação dos evidentes defeitos detectados, procedemos ao

accionamento da garantia bancária, tendo esta nossa acção motivado a demanda judicial por

parte da construtora.

Não existem dívidas em mora perante o sector público estatal.

Também não existem dívidas em mora perante a segurança social. Para as situações de

pagamentos fora de prazo foram negociados os respectivos planos de pagamentos que estão a

ser escrupulosamente cumpridos.

No final de 2013, o número de sócios inscritos era de 773, tendo entrado no decorrer do ano

59 sócios, entre novos e readmissões.

Page 30: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

14

7 - Considerações Finais

Expressamos os nossos agradecimentos a todos os que manifestaram confiança e preferência,

em particular aos Clientes/Utentes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do

reconhecimento da valia das nossas actividades, bem como a razão de ser da nossa

intervenção social.

Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu elevado

profissionalismo e empenho, pois têm sido elementos fundamentais para o prestígio e

sustentabilidade da CASA DO POVO DE FERMENTÕES.

Apresenta-se, de seguida as demonstrações financeiras relativas ao período findo, que

compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a Demonstração de

Alterações do Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo às

Demonstrações Financeiras.

Fermentões, 10 de Abril de 2014

A DIRECÇÃO

O Presidente

(José da Silva Fernandes)

O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial

(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)

O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação e para a Área da Educação,

Assuntos Sociais e Saúde

(Marco Rui dos Reis Amorim)

Page 31: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

15

O Vice-Presidente para a Cooperação e Relações Institucionais

(João Manuel Almeida Madureira Batista)

O Vice-Presidente para a Gestão Económica e Contencioso

(Joaquim Gonçalves Ribeiro)

O Vice-Presidente para Intervenção Cultural

(Elsa Manuela Martins Ribeiro)

O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos

(Salvador Castro Silva)

O Vice-Presidente para o Desporto

(Armando Freitas da Silva)

O Tesoureiro

(Augusto Laurindo de Castro Amorim)

O Secretário

(Bernardino da Silva Lemos)

Page 32: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2013

16

Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo

Aprovado em reunião de Direcção realizada em 10/04/2014

O Presidente

Aprovado em sessão da Assembleia-Geral realizada em ____/_____/2014

A Mesa da Assembleia-Geral

Page 33: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

RUBRICAS NOTASDATAS

2013 2012

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 4 2,113,214.68 2,150,416.57

Investimentos Financeiros 2,099.75 2,099.75

Outros ativos financeiros 241.26

2,115,555.69 2,152,516.32

Ativo corrente

Inventários 6 2,457.28 3,568.81

Clientes 10 71,924.41 68,061.90

Estado e outros entes públicos 2,971.13 2,503.48

Outras contas a receber 10 98,420.61 69,388.77

Caixa e depósitos bancários 42,824.98 17,025.66

218,598.41 160,548.62

Total do ativo 2,334,154.10 2,313,064.94

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais 12

Fundos 10 23,974.14 23,974.14

Resultados transitados (29,669.42) (23,621.26)

Excedentes de revalorização 4 1,612,997.48 1,612,997.48

Resultado líquido do período (63,074.91) (6,048.16)

Total do fundo de capital 1,544,227.29 1,607,302.20

Passivo

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 5;10 115,000.00 159,737.55

Outras contas a pagar 10 119,193.72 49,796.86

234,193.72 209,534.41

Passivo corrente

Fornecedores 10 104,855.79 56,414.19

Estado e outros entes públicos 9 34,836.70 33,380.57

Financiamentos obtidos 5;10 71,631.81 74,382.00

Diferimentos 165,697.43 154,762.08

Outras contas a pagar 10;11 178,711.36 177,289.49

555,733.09 496,228.33

Total do passivo 789,926.81 705,762.74

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2,334,154.10 2,313,064.94

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

CASA DO POVO DE FERMENTÕESBalanço - (modelo para ESNL) em 31/12/2013

(montantes em euros)

Page 34: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

2013 2012

Vendas e serviços prestados 7 365,972.42 343,366.09

Subsídios, doações e legados à exploração 8 684,486.33 692,078.08

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 6 (136,694.20) (122,072.44)

Fornecimentos e serviços externos (204,607.21) (193,192.19)

Gastos com o pessoal 11 (736,966.82) (775,419.17)

Outros rendimentos e ganhos 7 57,561.37 135,942.68

Outros gastos e perdas (15,565.22) (7,226.75)

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 14,186.67 73,476.30

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 4 (65,796.21) (66,505.91)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (51,609.54) 6,970.39

Juros e gastos similares suportados 5 (11,465.37) (13,018.55)

Resultado antes de impostos (63,074.91) (6,048.16)

Resultado líquido do período (63,074.91) (6,048.16)

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do período de 2013

(montantes em euros)

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 35: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

RUBRICAS NOTASPERÍODO

2013 2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 352,624.24 338,911.01

Pagamentos a fornecedores 291,904.96 309,076.16

Pagamentos ao pessoal 11 660,679.25 708,738.51

Caixa gerada pelas operações (599,959.97) (678,903.66)

Outros recebimentos/pagamentos 714,810.82 698,767.11

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 114,850.85 19,863.45

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 4 39,100.76 3,508.31

Investimentos financeiros 241.26

Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao investimento 12,352.91 46,386.69

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (26,989.11) 42,878.38

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 5 47,487.74 61,208.92

Juros e gastos similares 5 14,574.68 16,670.47

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (62,062.42) (77,879.39)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 25,799.32 (15,137.56)

Caixa e seus equivalentes no início do período 17,025.66 32,163.22

Caixa e seus equivalentes no fim do período 42,824.98 17,025.66

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

CASA DO POVO DE FERMENTÕESDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em

31/12/2013(montantes em euros)

Page 36: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

ANEXO

ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

ANO : 2013

Page 37: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

ÍNDICE1 - Identificação da entidade

1.1 Dados de identificação

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Referencial contabilístico utilizado

2.2 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

3.2 Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte)

4 - Ativos fixos tangíveis

4.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

4.2 Outras divulgações

5 - Custos de empréstimos obtidos

5.1 Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos

5.2 Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:

5.3 Outras divulgações

6 - Inventários

6.1 Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

6.2 Apuramento do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e outras informações sobre estas naturezas de inventários, conforme quadro seguinte:

7 - Rédito

7.1 Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços

7.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

8 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

8.1 Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

8.2 Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

9 - Impostos e contribuições

9.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:

9.2 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

10 - Instrumentos financeiros

10.1 Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:

10.2 Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

Pag. 2 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 38: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

11 - Benefícios dos empregados

11.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas

11.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade

11.3 Outras divulgações

12 - Divulgações exigidas por diplomas legais

12.1 Informação por atividade económica

12.2 Informação por mercado geográfico

12.3 Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

12.4 Outras divulgações exigidas por diplomas legais

13 - Outras informações

13.1 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

13.2 Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

14 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

14.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

14.2 Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso

Pag. 3 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 39: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Notas às Demonstrações Financeiras

Pag. 4 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 40: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

1 - Identificação da entidade

1.1. Dados de identificação

Designação da entidade: CASA DO POVO DE FERMENTÕESNIPC: 500939470Sede social: LARGO DA CASA DO POVO FERMENTÕES, freguesia de Fermentões, concelho de GuimarãesEndereço eletrónico: [email protected]ágina da internet: www.cpfermentoes.comNatureza da atividade: CAE:88990 Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e.

Toda a informação de caracter financeiro está expressa em euros.

Breve memória descritiva da Casa do Povo de Fermentões

A Casa do Povo de Fermentões é uma pessoa colectiva de utilidade pública de base associativa que se localiza na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. A sua criação por Alvará do Senhor Secretário de Estado da Segurança Social, assinado em 29 de janeiro de 1977, resultou da vontade de alguns cidadãos comuns, que desejavam promover o desenvolvimento local da Freguesia, tendo por base toda uma história de actividades anteriormente desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Gil Vicente, pelo Centro Católico de Cultura e pelo Centro Cultural e Recreativo de Fermentões. Esta instituição possui instalações próprias e é composta pelos seguintes equipamentos: pavilhão gimnodesportiva, salão nobre, serviços administrativos, bar social, olaria, CATL, Centro de Dia, Centro de Convívio, Serviço de Apoio Domiciliário, Creche, Pré-escolar, Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social e Museu da Agricultura.

·          A Casa do Povo de Fermentões é reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) em 2001.

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Referencial contabilístico utilizado

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foram utilizadas as Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL).

Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos:

- Pressuposto da continuidadeAs demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

- Regime da periodização económica (acréscimo)A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”.

- Materialidade e agregaçãoAs linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras.

- CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por

Pag. 5 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 41: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

qualquer rendimento, ambos vice-versa.

- ComparabilidadeAs políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a terça-feira, 31 de Dezembro de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31/12/2012.

2.2. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras

Não foi derrogada qualquer disposição das NCRF-ESNL.

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes:

- Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

- Moeda de apresentação

As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas.

Os ganhos ou perdas de natureza cambial daqui decorrentes são reconhecidos na demonstração dos resultados no item de “Juros e rendimentos similares obtidos” se favoráveis ou “Juros e gastos similares suportados” se desfavoráveis, quando relacionados com financiamentos obtidos/concedidos ou em “Outros rendimentos e ganhos” se favoráveis e “Outros gastos ou perdas” se desfavoráveis, para todos os outros saldos e transações.

- Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.

As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis.

Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não forem depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no itens “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente.

- Ativos intangíveis

Pag. 6 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 42: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os gastos com investigação são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas. Os gastos de desenvolvimento são capitalizadas, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos.

As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.

Nos casos de ativos intangíveis, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objeto de testes de imparidade numa base anual.

- Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método do custo.

De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas por perdas por imparidade. Os dividendos recebidos e as coberturas de prejuízos efetuadas são registadas diretamente em rendimentos e gastos, respetivamente.

Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações.

- Inventários

As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao valor de realização, pelo que não se encontra registada qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários.

- Clientes e outros valores a receber

As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, registadas na conta de “Perdas por imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável.

- Caixa e depósitos bancários

Este item inclui caixa, depósitos à ordem e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira foram convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho.

- Provisões

A Entidade analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações futuras. Embora com a subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a gerência procura sustentar as suas expetativa de perdas num ambiente de prudência.

Pag. 7 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 43: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

- Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

- Financiamentos bancários

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.

- Locações

Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais.

Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com o ponto 9 - Locações das Entidades do Sector Não Lucrativo, reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes.

- Rédito e regime do acréscimo

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

Observou-se o disposto no ponto 10 - Rédito das Entidades do Sector Não Lucrativo, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas.

Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.

- Subsídios

Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.

Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”. são transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização.

Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.

Pag. 8 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 44: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

3.2. Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte)

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade.

As perspetivas existentes para o futuro e para a continuidade das operações baseiam-se no conhecimento e acontecimentos passados. Não se prevê, num horizonte temporal de curto/médio prazo qualquer alteração, legislativa ou relacionada com a atividade exercida, que possa pôr em causa a validade dos pressupostos atuais e portanto não é expectável que se verifiquem ajustamentos materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos ativos e passivos no próximo período de relato.

4 - Ativos fixos tangíveis

4.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

a) Os critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra e quaisquer outros custos diretamente atribuíveis para os colocar na localização e condição necessária para funcionarem da forma pretendida.

b) Os métodos de depreciação usados;

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o modelo da linha reta (quotas constantes), em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

Os bens do património histórico, artístico e cultural não são depreciados

c) A existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos;

Os prédios propriedade da Casa do Povo encontram-se hipotecados como garantia de um financiamento bancário - BPG - Banco Português de Gestão, S.A., no montante de 200.000,00 euros, correspondentes aos artigos matriciais n.ºs 1453, 1454 e 1455, sendo em 31/12/2013 a dívida de capital no montante de 92.806,03 euros.

Pag. 9 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 45: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

DescriçãoTerrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento

s AFT TOTAL

Valor bruto no início 320,400.00 1,980,713.09 122,038.78 117,959.42 99,043.74 35,635.54 3,799.16 2,679,589.73

Depreciações acumuladas 204,472.44 88,412.32 110,326.92 92,329.56 33,631.92 529,173.16

Saldo no início do periodo 320,400.00 1,776,240.65 33,626.46 7,632.50 6,714.18 2,003.62 3,799.16 2,150,416.57

Variações do período (26,031.35) (517.96) (7,632.50) 201.41 (1,656.17) (1,565.32) (37,201.89)

Total de aumentos

Total diminuições 46,098.47 8,109.71 7,632.50 2,299.36 1,656.17 65,796.21

Depreciações do período 46,098.47 8,109.71 7,632.50 2,299.36 1,656.17 65,796.21

Outras transferências 20,067.12 7,591.75 2,500.77 (1,565.32) 28,594.32

Saldo no fim do período 320,400.00 1,750,209.30 33,108.50 6,915.59 347.45 2,233.84 2,113,214.68

Valor bruto no fim do período 320,400.00 2,000,780.21 129,311.53 117,959.42 101,077.11 35,635.54 2,233.84 2,707,397.65

Depreciações acumuladas no fim do período 250,570.91 96,203.03 117,959.42 94,161.52 35,288.09 594,182.97

Quadro comparativo:

DescriçãoTerrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamento

s AFT TOTAL

Valor bruto no início 320,400.00 1,980,713.09 125,491.39 140,870.68 95,130.87 31,054.94 2,693,660.97

Depreciações acumuladas 159,131.23 83,290.04 125,605.68 89,636.28 27,915.28 485,578.51

Saldo no início do periodo 320,400.00 1,821,581.86 42,201.35 15,265.00 5,494.59 3,139.66 2,208,082.46

Variações do período (45,341.21) (8,574.89) (7,632.50) 1,219.59 (1,136.04) 3,799.16 (57,665.89)

Total de aumentos

Total diminuições 41,873.75 9,228.75 7,632.50 6,160.74 1,610.17 66,505.91

Depreciações do período 41,873.75 9,228.75 7,632.50 6,160.74 1,610.17 66,505.91

Outras transferências (3,467.46) 653.86 7,380.33 474.13 3,799.16 8,840.02

Saldo no fim do período 320,400.00 1,776,240.65 33,626.46 7,632.50 6,714.18 2,003.62 3,799.16 2,150,416.57

Valor bruto no fim do período 320,400.00 1,980,713.09 122,038.78 117,959.42 99,043.74 35,635.54 3,799.16 2,679,589.73

Depreciações acumuladas no fim do período 204,472.44 88,412.32 110,326.92 92,329.56 33,631.92 529,173.16

4.2. Outras divulgações

c) As vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas;

As vidas úteis estimadas dos principais ativos fixos tangíveis são as seguintes:

Descrição                              Anos

Terrenos                                    -

Edificios Outras construções      25 a 30

Equipamento basico                 12 a 15 

Outros Activos                          4 a 6

Pag. 10 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 46: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Base Mensuração

Método Depreciação Vida Útil Taxa

Depreciação

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções modelo custo linha recta 2,00 - 5,00

Equipamento básico modelo custo linha recta 2,00 - 12,50

Equipamento de transporte modelo custo linha recta 12,50 - 25,00

Equipamento administrativo modelo custo linha recta 5,00 - 33,00

Equipamentos biológicos n.a

Outros ativos fixos tangíveis modelo custo linha recta 5,00 - 10,00

5 - Custos de empréstimos obtidos

5.1. Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos

a) A política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos

O custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto do período em que são incorridos

5.2. Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:

DescriçãoValor

contratual do empréstimo

Valor Corrente

Empréstimo

Valor Não Corrente

Empréstimo

Total custos anuais

emp.obt.

Juros suportados

anuais emp.obt.

Dispêndios com ativo

Taxa capitalização

utilizada

Custos emp.

capitalizados

Custos emp.em gastos

Empréstimos genéricos 56,631.81 115,000.00 11,465.37 11,465.37

Instituções de crédito e sociedades financeiras 56,631.81 115,000.00 11,465.37 11,465.37

Empréstimos específicos 15,000.00

Outros financiadores 15,000.00

Total dos Empréstimos 71,631.81 115,000.00 11,465.37 11,465.37

Quadro comparativo:

DescriçãoValor

contratual do empréstimo

Valor Corrente

Empréstimo

Valor Não Corrente

Empréstimo

Total custos anuais

emp.obt.

Juros suportados

anuais emp.obt.

Dispêndios com ativo

Taxa capitalização

utilizada

Custos emp.

capitalizados

Custos emp.em gastos

Empréstimos genéricos

Empréstimos específicos

Total dos Empréstimos

5.3. Outras divulgações

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados 11,465.37 13,018.55

Juros de financiamentos suportados 11,465.37 13,018.55

Outros juros de financiamentos obtidos 11,465.37 13,018.55

6 - Inventários

6.1. Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

Pag. 11 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 47: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

a) As políticas contabilísticas adotadas na mensuração dos inventários, incluindo a fórmula de custeio usada

Os inventários são mensurados ao custo ou, se inferior, pelo valor realizável líquido.

O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

Os custos de compra de inventários incluem o preço de compra, os direitos de importação e outros impostos (que não sejam os subsequentemente recuperáveis das entidades fiscais pela entidade) e custos de transporte, manuseamento e outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados, de materiais e de serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes deduzem-se na determinação dos custos de compra.

Como fórmula de custeio dos inventários a entidade adota o custo médio ponderado, pelo que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período.

6.2. Apuramento do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e outras informações sobre estas naturezas de inventários, conforme quadro seguinte:

Descrição Mercadorias Mat. Primas e Subsid. Total Período Mercadorias

Per. Anterior

Mat. Prim. e Sub. Per. Anterior

Total Per. Anterior

APURAMENTO DO CUSTO DAS MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS

Inventários iniciais 3,568.81 3,568.81 1,939.41 1,939.41

Compras 135,582.67 135,582.67 123,701.84 123,701.84

Reclassificação e regularização de inventários

Inventários finais 2,457.28 2,457.28 3,568.81 3,568.81

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

136,694.20 136,694.20 122,072.44 122,072.44

OUTRAS INFORMAÇÕES

7 - Rédito

7.1. Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços

a) As políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.

O rédito das prestações de serviços que se iniciam e terminam no mesmo período de relato é reconhecido na data da conclusão do serviço.

O reconhecimento do rédito das prestações de serviço depende da mensuração com fiabilidade do desfecho da transação, o qual se considera verificado nas seguintes condições, cumulativas: • a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada; • seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade; • a fase de acabamento possa ser fiavelmente mensurada.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

7.2. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

Pag. 12 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 48: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Prestação de serviços 365,972.42 343,366.09

Total 365,972.42 343,366.09

8 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

8.1. Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

a) A política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras

Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos em Diferimentos - Rendimentos a Reconhecer(282). Subsequentemente, relativamente aos subsídios relacionados com ativos depreciáveis, são imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

Os subsídios relacionados com rendimentos imputam-se ao rendimento do período, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Estes subsídios são apresentados separadamente como "Subsídios à exploração" na demonstração dos resultados.

8.2. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

Fontes dos Subsídios:

Centro Regional Segurança Social 644.030,22

Câmara Municipal de Guimarães     34.183,35

Junta de freguesia de Fermentões     1.000,00

I.E.F.P. - Medidas emprego              5.272,76

Descrição Do Estado - Valor Total

Do Estado - Valor

Imputado Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor

Imputado Período

Subsídios ao investimento

Para ativos fixos tangíveis

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração 684,486.33 684,486.33

Valor dos reembolsos efetuados no período

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração

Total 684,486.33 684,486.33

Quadro comparativo:

Pag. 13 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 49: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Do Estado - Valor Total

Do Estado - Valor

Imputado Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor

Imputado Período

Subsídios ao investimento

Para ativos fixos tangíveis

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração 692,078.08 692,078.08

Valor dos reembolsos efetuados no período

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração

Total 692,078.08 692,078.08

9 - Impostos e contribuições

9.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Resultado antes de impostos do período (63,074.91) (6,132.76)

Imposto corrente

Imposto diferido

Imposto sobre o rendimento do período

Tributações autónomas

Taxa efetiva de imposto

9.2. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

Descrição Saldo Devedor Saldo CredorSaldo Devedor

Período Anterior

Saldo Credor Período Anterior

Imposto sobre o rendimento

Retenção de impostos sobre rendimentos 8,191.10 5,893.88

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 2,971.13 2,503.48 1,039.77

Contribuições para a Segurança Social 129,394.72 56,243.78

Outras tributações 44.60

Total 2,971.13 137,630.42 2,503.48 63,177.43

10 - Instrumentos financeiros

10.1. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:

Pag. 14 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 50: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Valor Período

Relativos a processos de insolvência e recuperação

Reclamadas judicialmente

Em mora: 10,928.90

Há mais de seis meses e até doze meses 10,928.90

Há mais de doze meses e até dezoito meses

Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses

Há mais de vinte e quatro meses

Total 10,928.90

10.2. Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

Os ativos e os passivos financeiros são mensurados:

a) ao custo, deduzido de qualquer perda por imparidade <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Descrição Mensurados ao justo valor

Mensurados ao custo

amortizado

Mensurados ao custo

Imparidade acumulada

Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros: 170,345.02

Clientes e utentes 71,924.41

Outras contas a receber 98,420.61

Passivos financeiros: 299,967.15

Fornecedores 104,855.79

Financiamentos obtidos 186,631.81

Outras contas a pagar 195,111.36

Ganhos e perdas líquidos: (12,594.90)

De ativos financeiros (9,485.67)

De passivos financeiros (3,109.23)

Rendimentos e gastos de juros: (11,465.37)

De passivos financeiros (11,465.37)

Quadro comparativo:

Pag. 15 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 51: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Mensurados ao justo valor

Mensurados ao custo

amortizado

Mensurados ao custo

Imparidade acumulada

Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros: 137,450.67

Clientes 68,061.90

Outras contas a receber 69,388.77

Passivos financeiros: 517,620.09

Fornecedores 56,414.19

Financiamentos obtidos 234,119.55

Outras contas a pagar 227,086.35

Ganhos e perdas líquidos: 27,691.75

De ativos financeiros 29,059.15

De passivos financeiros (1,367.40)

Rendimentos e gastos de juros: (13,018.55)

De passivos financeiros (13,018.55)

11 - Benefícios dos empregados

11.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas

Descrição Nº Médio de Pessoas

Nº de Horas Trabalhadas

Nº Médio de Pessoas Per.

Anterior

Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior

Pessoas ao serviço da empresa 55.00 50.00

Pessoas remuneradas 55.00 50.00

Pessoas não remuneradas

Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 50.00

Pessoas a tempo completo 50.00

(das quais pessoas remuneradas) 50.00

Pessoas na tempo parcial

(das quais pessoas remuneradas)

Pessoas ao serviço da empresa por sexo

Masculino

Feminino

Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D

Prestadores de serviços

Pessos colocadas por agências de trabalho temporário

11.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Gastos com o pessoal 736,966.82 775,419.17

Remunerações do pessoal 609,632.34 583,761.09

Encargos sobre as remunerações 118,736.69 115,934.14

Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 4,148.70 6,184.04

Outros gastos com o pessoal 4,449.09 69,539.90

11.3. Outras divulgações

Pag. 16 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 52: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Informação sobre as remunerações dos órgãos diretivos:

Não foram assumidos quaisquer valores relativos à Direcção da Casa do Povo.

12 - Divulgações exigidas por diplomas legais

12.1. Informação por atividade económica

Descrição Atividade CAE 1 Total

Vendas

Prestações de serviços 365,972.42 365,972.42

Compras 135,582.67 135,582.67

Fornecimentos e serviços externos 204,607.21 204,607.21

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

136,694.20 136,694.20

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 136,694.20 136,694.20

Número médio de pessoas ao serviço 55.00 55.00

Gastos com o pessoal 736,966.82 736,966.82

Remunerações 609,632.34 609,632.34

Outros gastos 127,334.48 127,334.48

Ativos fixos tangíveis

Valor líquido final 2,113,214.68 2,113,214.68

Propriedades de investimento

Quadro comparativo:

Descrição Atividade CAE 1 Total

Vendas

Prestações de serviços 343,366.09 343,366.09

Compras 123,701.84 123,701.84

Fornecimentos e serviços externos 193,192.19 193,192.19

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

122,072.44 122,072.44

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 122,072.44 122,072.44

Número médio de pessoas ao serviço 50.00 50.00

Gastos com o pessoal 775,419.17 775,419.17

Remunerações 583,761.09 583,761.09

Outros gastos 191,658.08 191,658.08

Ativos fixos tangíveis

Valor líquido final 2,150,416.57 2,150,416.57

Propriedades de investimento

12.2. Informação por mercado geográfico

Pag. 17 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 53: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-

comunitário Total

Vendas

Prestações de serviços 365,972.42 365,972.42

Compras 135,582.67 135,582.67

Fornecimentos e serviços externos 204,607.21 204,607.21

Rendimentos suplementares: 35,843.52 35,843.52

Serviços sociais 18,467.34 18,467.34

Aluguer de equipamento 1,452.00 1,452.00

Outros rendimentos suplementares 15,924.18 15,924.18

Quadro comparativo:

Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-

comunitário Total

Vendas

Prestações de serviços 343,366.09 343,366.09

Compras 123,701.84 123,701.84

Fornecimentos e serviços externos 193,192.19 193,192.19

Rendimentos suplementares: 47,178.64 47,178.64

Serviços sociais 18,078.66 18,078.66

Aluguer de equipamento 14,852.25 14,852.25

Outros rendimentos suplementares 14,247.73 14,247.73

12.3. Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Capital 23,974.14 23,974.14

Resultados transitados (23,621.26) (6,048.16) (29,669.42)

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1,612,997.48 1,612,997.48

Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1,612,997.48 1,612,997.48

Total 1,613,350.36 (6,048.16) 1,607,302.20

Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Capital 23,974.14 23,974.14

Resultados transitados 11,706.21 (35,327.47) (23,621.26)

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1,612,997.48 1,612,997.48

Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1,612,997.48 1,612,997.48

Total 1,648,677.83 (35,327.47) 1,613,350.36

12.4. Outras divulgações exigidas por diplomas legais

- Impostos em mora

Pag. 18 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 54: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.

- Contribuições em mora à Segurança Social

A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas. Existem 8 acordos de regularização de dívidas que estão a ser integralmente cumpridos.

- Acontecimentos após a data de Balanço

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas demonstrações Financeiras

de 31 de dezembro de 2013.

Após o encerramento do periodo e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetiveis de  modificar a situação relevada nas contas.

- Data de autorização para emissão das demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2013 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em 10 de Abril de 2014.

 

13 - Outras informações

13.1. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

Pag. 19 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 55: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Subcontratos 7,926.00

Serviços especializados 37,067.14 32,381.19

Trabalhos especializados 5,070.32 4,026.91

Publicidade e propaganda 485.36 1,505.52

Vigilância e segurança 4,931.04 6,064.00

Honorários 8,866.25 5,869.50

Conservação e reparação 13,429.89 12,468.52

Outros 4,284.28 2,446.74

Materiais 11,517.37 10,333.95

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 2,033.78 921.71

Livros e documentação técnica 144.28

Material de escritório 4,266.46 3,341.90

Artigos para oferta 507.25 1,114.33

Outros 4,565.60 4,956.01

Energia e fluidos 58,362.92 60,231.40

Eletricidade 32,197.43 29,246.75

Combustíveis 18,007.23 22,748.94

Água 8,158.26 8,232.42

Outros 3.29

Deslocações, estadas e transportes 24,069.49 17,571.26

Deslocações e estadas 10,920.25 17,571.26

Outros 13,149.24

Serviços diversos 65,664.29 72,674.39

Rendas e alugueres 6,310.00 2,980.00

Comunicação 13,590.45 12,492.72

Seguros 5,019.93 4,906.60

Contencioso e notariado 15.00

Despesas de representação 6,772.40

Limpeza, higiene e conforto 10,615.37 11,429.65

Outros serviços 30,113.54 34,093.02

Total 204,607.21 193,192.19

13.2. Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

14 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

14.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa 6,532.39 550.28 7,082.67

Depósitos à ordem 10,493.27 25,294.04 45.00 35,742.31

Outros depósitos bancários

Total 17,025.66 25,844.32 45.00 42,824.98

Quadro comparativo:

Pag. 20 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 56: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa 2,066.31 (4,466.08) 6,532.39

Depósitos à ordem 30,096.91 19,603.64 10,493.27

Outros depósitos bancários

Total 32,163.22 15,137.56 17,025.66

14.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso

Todas as quantias evidenciadas em caixa e equivalentes estão disponíveis para uso.

Pag. 21 de 21

ANEXO DO ANO DE 2013 CASA DO POVO DE FERMENTÕES

Page 57: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

CASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕES CENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E REEEECREATIVOCREATIVOCREATIVOCREATIVO INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL 4800-180 GUIMARÃES N/C 500939470

Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Actividades, Relatório de

Gestão e Demonstrações Financeiras, da Casa do Povo de Fermentões, relativas ao Exercício de 2013

Senhores Associados;

Nos termos da alínea c) do artº 43º dos Estatutos em vigor, e do mandato que

nos foi conferido pela Assembleia Geral, vem o Conselho Fiscal apresentar o

relatório e parecer sobre o Relatório de Actividades, Relatório de Gestão e

Demonstrações Financeiras, da Casa do Povo de Fermentões, relativas ao

Exercício económico de 2013.

O presente documento teve por base a análise:

do Balanço em 31 de Dezembro de 2013 (que evidência um total do Activo de

€ 2.334.154,10; Fundo de Capital de € 1.544.227,29, já deduzido do

Resultado Liquido negativo de € 63.074,91); Passivo Total de € 789.926,81.

da Demonstração dos Resultados por Naturezas, que evidência um EBITDA

positivo num montante de € 14.186,67, para um Resultado Líquido negativo -

depois de Gastos de Depreciação e Amortização e de Juros e Gastos Similares

– montante de € 63.074,91, bem como do Relatórios de Actividades e Relatório

de Gestão emitidos pela Direcção.

Responsabilidades:

Nos termos da alínea e) do Artigo 36º dos Estatutos, é da competência da

Direcção a elaboração do Relatório de Actividades, Relatório de Contas e

Page 58: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

respectivas demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e

apropriada a posição financeira da Casa do Povo, o resultado das suas

operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos

adequados, e submetê-las à apreciação do Conselho Fiscal e à aprovação da

Assembleia Geral.

A nossa responsabilidade encontra-se consagrada na alínea c) do Artigo 43º

dos Estatutos e consiste no parecer sobre o Relatório e as Contas do exercício

e, de um modo geral, na fiscalização da sua actividade económica e

administrativa.

Âmbito:

O Conselho Fiscal acompanhou, no exercício das suas funções, a actividade

da Casa do Povo com a periodicidade e a extensão que considerou adequadas

e verificou a sua regularidade, nomeadamente a conformidade dos livros e

registos contabilísticos

Parecer:

Após análise das demonstrações financeiras e, considerando que:

a) Os documentos de prestação de contas e a contabilidade apresentam de

forma verdadeira e apropriada a situação patrimonial;

b) Os Relatórios de Actividades e de Gestão da Direcção descrevem de

forma detalhada e pormenorizada a evolução da gestão social de todas

as valências sociais, culturais, recreativas e desportivas;

c) Constatamos e verificamos um aumento, ainda que ligeiro, do passivo,

bem como um resultado económico negativo, e, pela análise ao activo

circulante, constata-se que a instituição tem os meios e está preparada

para responder às responsabilidades assumidas.

Page 59: RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 · para o empreendedorismo, ... Este Gabinete desenvolveu diversas iniciativas de promoção da inclusão ... A Oficina – Centro de Artes

Assim, o Conselho Fiscal é do seguinte parecer para o exercício de 2013:

a) Que as Demonstrações Financeiras do Exercício do ano 2013 mereçam

plena aprovação dos Ilustres Associados;

b) Que, de igual modo, o Relatório de Actividades e o Relatório de Gestão

do ano 2013 mereçam plena aprovação, bem como a proposta de

aplicação de resultados consagrada no documento

Fermentões, 10 de Abril de 2014

O Conselho Fiscal,

O Presidente

(Luís Filipe Ferreira Mora)

1º Secretário

(Hugo Miguel Pacheco Faria)

2º Secretário

(Fernando Manuel Ribeiro)