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Índice detalhado

1 introdução ................................................................................................................................................. 5

1.1 mensagem do conselho diretivo ........................................................................................................................................................................... 5

1.2 abordagem para elaboração do relatório ........................................................................................................................................................... 7

2 a eSPap ...................................................................................................................................................... 8

2.1 enquadramento e atribuições ................................................................................................................................................................................ 8

2.1.1 enquadramento ........................................................................................................................................................................................................................................... 8

2.1.2 atribuições ..................................................................................................................................................................................................................................................... 9

2.2 missão, visão e valores .......................................................................................................................................................................................... 12

2.2.1 missão .......................................................................................................................................................................................................................................................... 12

2.2.2 visão .............................................................................................................................................................................................................................................................. 12

2.2.3 valores .......................................................................................................................................................................................................................................................... 13

2.3 modelo de gestão .................................................................................................................................................................................................... 13

2.3.1 organização interna ................................................................................................................................................................................................................................ 13

2.3.2 organograma ............................................................................................................................................................................................................................................. 15

2.4 principais clientes, serviços e parceiros ........................................................................................................................................................... 16

2.4.1 clientes ......................................................................................................................................................................................................................................................... 16

2.4.2 serviços........................................................................................................................................................................................................................................................ 17

2.4.2.1 serviços partilhados de finanças ....................................................................................................................................................................................................... 17

2.4.2.2 serviços partilhados de recursos humanos ................................................................................................................................................................................... 18

2.4.2.3 compras públicas ..................................................................................................................................................................................................................................... 19

2.4.2.4 veículos do Estado e logística ............................................................................................................................................................................................................. 20

2.4.2.5 tecnologias de informação e comunicação................................................................................................................................................................................... 20

2.4.3 parceiros ..................................................................................................................................................................................................................................................... 22

3 autoavaliação ........................................................................................................................................... 23

3.1 quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) ........................................................................................................................................ 23

3.1.1 estratégia, objetivos e resultados..................................................................................................................................................................................................... 23

3.1.1.1 objetivos estratégicos e operacionais ............................................................................................................................................................................................. 23

3.1.1.2 revisão do QUAR aprovada ................................................................................................................................................................................................................. 24

3.1.1.3 análise de execução de parâmetros, objetivos e indicadores ............................................................................................................................................... 26

3.1.1.4 execução por indicador ......................................................................................................................................................................................................................... 28

3.1.2 recursos financeiros ............................................................................................................................................................................................................................... 32

3.1.3 pessoas ........................................................................................................................................................................................................................................................ 33

3.2 stakeholders/partes interessadas ...................................................................................................................................................................... 35

3.2.1 clientes ......................................................................................................................................................................................................................................................... 35

3.2.1.1 questionário de satisfação de utilizadores do centro de serviços partilhados de finanças | GeRFiP .................................................................... 35

3.2.1.2 questionário de satisfação de utilizadores do centro de contacto da eSPap ................................................................................................................. 41

3.2.2 colaboradores ........................................................................................................................................................................................................................................... 45

3.2.2.1 in eSPap | questionário para colaboradores.................................................................................................................................................................................. 46

3.2.2.2 eSPap 180º | questionário de feedback a dirigentes ............................................................................................................................................................... 48

3.3 avaliação do sistema de controlo interno (SCI) ............................................................................................................................................ 51

3.4 medidas de reforço positivo do desempenho ............................................................................................................................................... 54

3.4.1 reforço positivo do desempenho ...................................................................................................................................................................................................... 54

3.4.2 boas práticas ............................................................................................................................................................................................................................................. 55

3.4.3 comparação com outros serviços .................................................................................................................................................................................................... 57

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4 síntese da atividade desenvolvida ............................................................................................................ 58

4.1 atividade desenvolvida por área/serviço ........................................................................................................................................................ 58

4.1.1 serviços partilhados de finanças ....................................................................................................................................................................................................... 58

4.1.1.1 satisfação dos clientes com os serviços partilhados de finanças ........................................................................................................................................ 59

4.1.1.2 indicadores de atividade dos serviços partilhados de finanças............................................................................................................................................. 60

4.1.2 serviços partilhados de recursos humanos ................................................................................................................................................................................... 61

4.1.2.1 desenvolvimento e consolidação da solução GeRHup ............................................................................................................................................................. 62

4.1.2.2 expansão dos serviços partilhados de recursos humanos ...................................................................................................................................................... 64

4.1.2.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de recursos humanos ........................................................................................................................ 65

4.1.3 compras públicas ..................................................................................................................................................................................................................................... 66

4.1.3.1 proposta de novo regime jurídico para o sistema nacional de compras públicas ......................................................................................................... 67

4.1.3.2 acordos quadro ........................................................................................................................................................................................................................................ 70

4.1.3.3 outros instrumentos de contratação .............................................................................................................................................................................................. 71

4.1.3.4 entidades voluntárias aderentes ....................................................................................................................................................................................................... 72

4.1.3.5 plataforma eletrónica de contratação ............................................................................................................................................................................................ 73

4.1.3.6 sistema de informação integrado de gestão (SIIG)................................................................................................................................................................... 74

4.1.3.7 plano nacional de compras públicas ................................................................................................................................................................................................. 74

4.1.3.8 poupanças no sistema nacional de compras públicas .............................................................................................................................................................. 75

4.1.3.9 relatório estatístico anual de compras públicas .......................................................................................................................................................................... 75

4.1.3.10 compras públicas ecológicas............................................................................................................................................................................................................... 77

4.1.3.11 análise do desempenho do sistema nacional de compras públicas..................................................................................................................................... 77

4.1.3.12 projetos internacionais .......................................................................................................................................................................................................................... 78

4.1.3.13 indicadores de atividade das compras públicas .......................................................................................................................................................................... 79

4.1.4 parque de veículos do Estado ............................................................................................................................................................................................................ 80

4.1.4.1 contratação centralizada ...................................................................................................................................................................................................................... 81

4.1.4.2 gestão do parque de veículos do Estado ....................................................................................................................................................................................... 81

4.1.4.3 entradas e saídas no parque de veículos do Estado .................................................................................................................................................................. 82

4.1.4.4 indicadores de atividade do parque de veículos do Estado.................................................................................................................................................... 83

4.1.5 tecnologias de informação e comunicação................................................................................................................................................................................... 84

4.1.5.1 desenvolvimento de sistemas de informação ............................................................................................................................................................................. 86

4.1.5.2 indicadores de atividade de tecnologias de informação e comunicação .......................................................................................................................... 92

4.1.6 áreas transversais.................................................................................................................................................................................................................................... 92

4.1.6.1 gestão de clientes e serviços ............................................................................................................................................................................................................. 92

4.1.6.2 processos, qualidade e inovação ....................................................................................................................................................................................................... 94

4.1.6.3 planeamento e desenvolvimento organizacional ....................................................................................................................................................................... 95

4.1.6.4 comunicação .......................................................................................................................................................................................................................................... 103

4.1.6.5 administração geral, gestão financeira e recursos humanos .............................................................................................................................................. 107

4.1.6.6 apoio jurídico .......................................................................................................................................................................................................................................... 110

4.1.7 relações externas e cooperação .................................................................................................................................................................................................... 111

4.2 execução do plano de atividades .................................................................................................................................................................... 114

4.2.1 objetivo estratégico 1 | aumentar a eficácia dos serviços prestados ............................................................................................................................ 114

4.2.2 objetivo estratégico 2 | contribuir para a redução da despesa pública .......................................................................................................................... 120

4.2.3 objetivo estratégico 3 | promover a excelência operacional e qualidade do serviço ............................................................................................... 121

4.2.4 objetivo estratégico 4 | desenvolver capacidades e competências críticas ................................................................................................................ 124

5 avaliação final ........................................................................................................................................ 126

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6 perspetivas 2015 .................................................................................................................................. 128

7 siglas e abreviaturas .............................................................................................................................. 132

8 Anexos .................................................................................................................................................. 137

8.1 Anexo 1 | Balanço Social

8.2 Anexo 2 | REACP - 2012

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1 introdução

1.1 mensagem do conselho diretivo

O desafio de um Estado Inteligente

O Estado existe para servir os cidadãos e deve ser, antes de mais, um exemplo da adequada

utilização dos recursos na mobilização operativa para uma maior competitividade económica e social.

Precisamos por isso de apostar num Estado Inteligente. Um Estado Inteligente deve assumir-se

como a plataforma central para uma cultura de participação cívica positiva tendo em vista conseguir

atingir resultados e impactos positivos. Para isso, são importantes os bons exemplos e as boas

práticas. A eSPap - Entidade de Serviços da Administração Pública - assume o desafio de contribuir,

em rede com outras entidades deste ecossistema, para um Estado Inteligente em Portugal.

A economia portuguesa está confrontada com o desafio de uma nova competitividade no quadro de

uma crescente competição global e pretende-se para o quadro social nacional uma base de

confiança e estabilidade próprias de um país desenvolvido. O Estado assume um papel central na

criação das condições para estes objetivos, pretendendo-se um Estado Inteligente, exemplar na boa

afetação dos seus recursos (financeiros, materiais e humanos) e capaz de construir novos contextos

de parceria estratégica facilitadores da captação de investimento, dinamização do

empreendedorismo e reforço da inovação e criatividade como fatores de distinção competitiva.

A eSPap assume-se como uma plataforma dinâmica focada em elevados patamares de eficiência na

gestão partilhada de recursos e na excelência de soluções em rede que ajudem os diferentes atores

da Administração Pública no objetivo individual e coletivo de construção de um verdadeiro Estado

Inteligente. O Estado é antes de mais uma grande organização complexa multipolar onde os

sistemas de informação e as tecnologias têm um papel instrumental decisivo para a concretização

dos níveis de eficiência estratégica e eficácia operativa que ambicionamos. O Estado é também, e

sobretudo, um referencial de confiança e ambição para todos os cidadãos, empresas e outros

stakeholders que partilham no dia-a-dia a dura batalha da competitividade.

O ano de 2014 representou um marco importante para a eSPap pela aposta sustentada neste

desafio estratégico, assumida através do Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração

Pública (PESPAP) que pretende, a três anos, nas diferentes áreas de intervenção - Serviços

Partilhados de Finanças e de Recursos Humanos, Compras Públicas, gestão do Parque de Veículos

do Estado e Serviços Partilhados de TIC - consolidar a base colaborativa entre todos os stakeholders

e aumentar os níveis de eficiência e poupança conseguidos no Estado.

Ao mesmo tempo, a eSPap assumiu a aposta na dinamização da inovação na Administração Pública

através da criação de um “LAB” - plataforma colaborativa e de partilha de conhecimento e boas

práticas - e de reforço da mobilização de redes estratégicas nas áreas do Sistema Nacional de

Compras Públicas (SNCP) e da Rede operacional de Serviços Partilhados de TIC (rSPtic),

consolidando também as articulações com o território (CCDR’s, áreas metropolitanas e comunidades

intermunicipais) e a inovação e conhecimento (FCT, universidades e institutos politécnicos).

O desafio que se coloca agora é o de consolidar este trabalho de excelência e de apostar na

construção do Estado Inteligente que todos ambicionamos. Trata-se de um desafio complexo, que

deverá mobilizar inúmeros atores da Administração Pública, em rede com cidadãos e empresas, para

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que seja mais fácil captar investimento, aumentar o número de novas empresas, reforçar a presença

internacional da nossa economia e desenvolver novas oportunidades em áreas centrais como a

inovação social.

A eSPap dará o seu contributo em rede para este Estado Inteligente, capacitando recursos,

qualificando práticas e metodologias, dinamizando redes, reforçando contextos de interoperabilidade.

Inovação aberta, gestão de redes e inteligência competitiva serão a base deste aposta que a eSPap

se propõe fazer para este objetivo estratégico, central para uma sociedade mais moderna e uma

economia mais competitiva.

Jaime Quesado César Pestana Eugénio Antunes Carlos Gonçalves

Presidente Conselho Diretivo

Vice-Presidente Conselho Diretivo

Vogal Conselho Diretivo

Vogal Conselho Diretivo

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1.2 abordagem para elaboração do relatório

A elaboração do presente relatório reuniu o contributo das diferentes orgânicas da eSPap, através

dos instrumentos previstos na agenda de gestão, nomeadamente pelo Comité de Planeamento e

Operações (CPO), que reúne quinzenalmente o Conselho Diretivo e os diretores, bem como pelo

processo de monitorização periódica do desempenho organizacional.

O relatório compreende os seguintes conteúdos:

» Informação institucional de caracterização da organização, da sua missão e atribuições, modelo

de gestão, serviços, clientes e parceiros;

» Autoavaliação do serviço, na qual se apresentam o cumprimento do Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR), os resultados de instrumentos de avaliação dos stakeholders

(externos – clientes e internos – colaboradores), o Sistema de Controlo Interno (SCI) e as

medidas de reforço positivo do desempenho;

» Síntese da atividade desenvolvida por área/serviço e execução do plano de atividades de 2014;

» Avaliação final de 2014;

» Perspetivas para 2015.

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2 a eSPap

2.1 enquadramento e atribuições

2.1.1 enquadramento

No âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), têm vindo a ser

implementadas diversas medidas com vista à racional e eficiente utilização de recursos públicos,

bem como à redução da despesa pública, nas quais se inseriu a criação da Entidade de Serviços

Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap).

A eSPap foi criada em junho de 2012 e assumiu a missão e atribuições dos anteriores Instituto de

Informática (II), Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E. P. E.

(GeRAP) e Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E. (ANCP), extintos por fusão.

A fusão das atribuições do II, da GeRAP e da ANCP, na eSPap, teve como objetivo refundar e

melhorar o desempenho das funções ligadas ao desenvolvimento e à gestão dos serviços partilhados

na Administração Pública, agilizando a adoção de soluções e modelos de operação comuns e mais

eficientes, nomeadamente nas áreas de gestão de recursos financeiros, humanos e de Tecnologias

de Informação e Comunicação (TIC), potenciando sinergias das valências até aqui dispersas pelas

três entidades.

A criação da eSPap, integrada na administração indireta do Estado, mantém o propósito de extensão

do modelo de serviços partilhados a toda a Administração Pública, procurando assim uma alocação

mais eficiente dos recursos existentes, bem como melhorias no plano da eficácia.

Neste sentido, assegurou-se a continuidade do desenvolvimento do Programa de Gestão Partilhada

de Recursos na Administração Pública (GeRALL), anteriormente conduzido pela GeRAP, com a

expansão e consolidação de instrumentos e modelos nas áreas de Gestão de Recursos Financeiros

em modo Partilhado (GeRFiP) e de Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado (GeRHuP).

A prestação de serviços partilhados tem como objetivo permitir a redução de custos de

funcionamento e a criação de oportunidades de melhoria, traduzidas, entre outras, no

aproveitamento de soluções e capacidades de uso comum, na redução de esforço administrativo

promovida pela uniformização, integração e automatização de processos, na disponibilização de

ferramentas adequadas ao processo de tomada de decisão e na partilha de informação com as

entidades da Administração Pública que dela necessitam, no âmbito das suas atribuições.

A aposta na prestação de serviços partilhados constitui também uma resposta ao compromisso

assumido no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), acordado com o

Fundo Monetário Internacional (FMI), a Comissão Europeia (CE) e o Banco Central Europeu (BCE),

de modo a reforçar a racionalidade da atuação pública e reduzir a despesa, contribuindo para o

equilíbrio das contas públicas.

Na área das TIC, promove-se a utilização das capacidades existentes como instrumentos de

dinamização e suporte à prestação de serviços partilhados e à promoção da reutilização e partilha de

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recursos comuns, designadamente em sintonia com os objetivos estabelecidos no Plano Global

Estratégico de Racionalização e Redução de custos com as TIC (PGERRTIC) na Administração

Pública, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro.

A eSPap assumiu ainda as funções de entidade gestora do Sistema Nacional de Compras Públicas

(SNCP) definido no Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro, bem como do Parque de Veículos do

Estado (PVE), sucedendo à ANCP. Esta transição de atribuições não implica qualquer alteração ao

regime disciplinador do SNCP, da contratação pública e do PVE, nem prejudica a sua revisão.

Fig. 1 | Criação da eSPap | Fusão GeRAP, ANCP e II

A eSPap é um instituto público de regime especial dotado de autonomia administrativa e financeira e

de património próprio, prosseguindo as atribuições do Ministério das Finanças, sob superintendência

e tutela do respetivo ministro.

A entidade rege-se pelo disposto no Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, que originou a sua

criação, e pela Portaria n.º 275/2012, de 10 de setembro, que aprova os seus estatutos.

2.1.2 atribuições

A eSPap tem por missão assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados no

âmbito da Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o Sistema Nacional de

Compras Públicas e assegurar a gestão do Parque de Veículos do Estado, apoiando a definição de

políticas estratégicas nas áreas de TIC do Ministério das Finanças, garantindo o planeamento,

conceção, execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos

serviços e organismos.

São atribuições da eSPap:

» A prestação de , serviços partilhados no âmbito da gestão orçamental e de recursos financeiros

mediante disponibilização de instrumentos de suporte e/ou execução das seguintes atividades de

apoio técnico ou administrativo:

» Contabilidade orçamental, através da gestão, monitorização e controlo do orçamento e

respetiva execução orçamental;

» Contabilidade geral, incluindo a produção dos diferentes mapas e peças contabilísticas;

» Contas a receber, através do registo da faturação de recebimentos de clientes;

» Contas a pagar, através da contabilização e registo de faturas de fornecedores e respetivos

pagamentos;

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» Tesouraria, através da gestão de dados de bancos, contas bancárias, emissão de meios de

pagamento e respetiva reconciliação bancária;

» Imobilizado, através do registo e controlo contabilístico dos ativos fixos e imobilizado em curso,

disponibilizando informação sobre transações de imobilizado e amortizações efetuadas;

» Gestão de contratos, através do registo e monitorização da informação relativa a contratos;

» Contabilidade analítica, através do registo das operações relevantes;

» Gestão da aquisição de bens e serviços, através do registo e monitorização da componente de

aprovisionamentos;

» Gestão de existências em armazém, através do registo e monitorização dos movimentos de

armazém;

» Vendas e distribuição, através do registo e monitorização do processo.

» A prestação de , mediante serviços partilhados no âmbito da gestão de recursos humanos

disponibilização de instrumentos de suporte e/ou execução das seguintes atividades de apoio

técnico ou administrativo:

» Planeamento de necessidades de pessoal;

» Criação, caracterização e alteração de postos de trabalho;

» Orçamentação de despesas com pessoal;

» Recrutamento e seleção de pessoal;

» Constituição, alteração e cessação das relações jurídicas de emprego;

» Registo e atualização de dados profissionais e pessoais necessários para a gestão dos

recursos humanos;

» Mobilidade de trabalhadores;

» Assiduidade e trabalho extraordinário;

» Deslocações em serviço;

» Processamento de abonos e descontos;

» Proteção social e sistemas ou subsistemas de saúde;

» Formação profissional;

» Avaliação do desempenho de trabalhadores e serviços;

» Informação, operacional e analítica, de apoio à gestão, incluindo mapas legais obrigatórios.

» No âmbito das : compras públicas

» Negociar e celebrar acordos quadro ou outros contratos públicos de obras e de fornecimento

de bens ou de serviços destinados às entidades públicas adjudicantes compradoras;

» Acompanhar e apoiar as Unidades Ministeriais de Compras (UMC) nas negociações dos

contratos públicos a celebrar a nível ministerial;

» Agregar e tratar a informação relativa às compras públicas;

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» Definir, desenvolver e implementar estratégias de compra e negociação para as aquisições

centralizadas, preservando e incrementando os níveis de concorrência nos respetivos setores

de atividade;

» Elaborar propostas de legislação, de procedimentos e de adoção de sistemas de informação

de suporte relacionados com as compras públicas;

» Apoiar o membro do Governo da tutela na definição de políticas e linhas de orientação para as

compras públicas;

» Coordenar e apoiar os serviços, organismos e entidades públicas e seus fornecedores na

adoção das normas e procedimentos definidos para o aprovisionamento público;

» Promover a adoção de procedimentos de natureza normativa relativos à aquisição e utilização

de sistemas informáticos de suporte ao aprovisionamento público;

» Implementar e manter uma plataforma que permita gradualmente assegurar o suporte ao ciclo

integral de compras, privilegiando o relacionamento desmaterializado entre as empresas

fornecedoras e a Administração Pública;

» Gerir as aplicações centralizadas que integram o Sistema de Compras Públicas Eletrónicas;

» Adotar práticas e privilegiar a aquisição de bens e serviços que promovam o equilíbrio

adequado entre a eficiência financeira e a proteção do ambiente;

» Avaliar permanentemente o desempenho do SNCP, designadamente mediante a promoção da

realização de auditorias pelos serviços de inspeção e controlo competentes para o efeito.

» No âmbito do parque de veículos do Estado:

» Gerir o PVE, assegurando a aquisição e locação, em qualquer das suas modalidades, e a

afetação, manutenção, assistência, reparação, abate e alienação de veículos, bem como dos

bens e serviços necessários para o efeito;

» Assegurar a satisfação das necessidades das entidades e organismos abrangidos pelo regime

jurídico do PVE, no que se refere à utilização de veículos, incluindo a gestão das respetivas

frotas;

» Assegurar a elaboração e atualização do inventário do PVE;

» Proceder à recolha e controlo de dados relativos aos veículos que integram o PVE e respetiva

utilização;

» Proceder ao tratamento estatístico dos dados relativos ao PVE e ao apuramento de

indicadores que permitam aferir o nível de eficiência na gestão e utilização dos veículos, bem

como a identificação de desvios;

» Promover o cumprimento das normas aplicáveis aos veículos que integram o PVE;

» Propor, ao membro do Governo da tutela, projetos de regulamentação necessária à adequada

gestão e utilização dos veículos que integram o PVE e que, pela sua natureza, não possam

ser por si aprovados.

» No âmbito das : tecnologias de informação e comunicação (TIC)

» Promover e assegurar, em sintonia com os objetivos estabelecidos no Plano Global

Estratégico de Racionalização e Redução de custos com as TIC (PGERRTIC) na

Administração Pública, a disponibilização, gestão e operação de sistemas e infraestruturas de

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TIC, que promovam a racionalização e reutilização de recursos tecnológicos, numa lógica de

serviços partilhados;

» Promover a racionalização, em articulação com outras entidades, designadamente com a

Agência para a Modernização Administrativa, I. P. (AMA), da evolução do modelo de

governação das TIC, ajustando as modalidades de aquisição às ofertas do mercado e às

soluções adotadas para a Administração Pública;

» Promover, em articulação com outras entidades, designadamente com a AMA, a

racionalização, flexibilização e agilização da utilização de meios tecnológicos pela

Administração Pública, melhorando a qualidade do serviço prestado e diminuindo os custos

envolvidos;

» Assegurar a articulação com os serviços e organismos com atribuições interministeriais na

área das TIC, garantindo a participação em iniciativas de natureza transversal, a aplicação de

normas e orientações comuns, a utilização de infraestruturas tecnológicas partilhadas da

Administração Pública e a integração em processos aquisitivos agregados com outros

ministérios;

» Assegurar a articulação entre o PGERRTIC na Administração Pública e a prestação de

serviços partilhados e as compras públicas;

» Apoiar a definição de políticas de regulação, aquisição e gestão de recursos de TIC, com vista

à racionalização global de meios e recursos, em articulação com outros serviços ou

organismos inter e intraministeriais com responsabilidades neste domínio;

» Assegurar a definição, gestão e administração de bases de dados do Ministério das Finanças

e/ou globais, de utilização comum pela Administração Pública, que lhe sejam cometidas e

proceder à gestão e apoio à utilização dos sistemas operacionais a seu cargo, nomeadamente

o suporte à elaboração, gestão e controlo do Orçamento do Estado;

» Prestar outros serviços que venham a ser determinados pelos membros do Governo com

poderes de tutela ou superintendência ou solicitados por serviços e organismos do Ministério

das Finanças ou de outros ministérios e outras entidades.

Pode ainda ser determinada à eSPap, por despacho do membro do Governo da tutela, a atribuição

de prestação de serviços partilhados noutros domínios nos quais se considere existir oportunidade

de reutilização e partilha de dados, recursos ou soluções comuns à Administração Pública.

2.2 missão, visão e valores

2.2.1 missão

Assegurar a obtenção de ganhos de eficácia e eficiência, através da utilização racional de recursos

públicos comuns e da prestação de serviços partilhados, contribuindo para um Estado mais ágil e

direcionado para o desenvolvimento sustentável do país.

2.2.2 visão

Ser a opção de referência para a Administração Pública na utilização de recursos públicos comuns e

na prestação de serviços partilhados.

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Relatório de atividades | 2014

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2.2.3 valores

Os valores fundamentais que pautam a atividade da eSPap são:

Fig. 2 | Valores eSPap

2.3 modelo de gestão

2.3.1 organização interna

A organização interna da eSPap encontra-se definida nos seus estatutos e teve como principais

diretrizes:

organização por funções e unidades de negócio, potenciando a eficácia e ef iciência

dos serviços prestados

» Estruturação por áreas de serviços partilhados – Finanças, Recursos Humanos, Compras

Públicas, Veículos do Estado e Logística, Sistemas de Informação e Infraestruturas de

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) – que concebem, desenvolvem e operam os

serviços e soluções/produtos, consoante a área de atividade a que respeitam;

» As funções de Sistemas de Informação e Infraestruturas de TIC assumem um duplo e

importante papel:

» Prestador de serviços interno, que assegura serviços essenciais às restantes funções de

negócio;

» Prestador de serviços externo, ao Ministério das Finanças e à Administração Pública em

geral, com a prestação direta de serviços de sistemas e tecnologias de informação.

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orientação ao cliente e à excelência do serviço

» Reforço de competências de gestão da relação com o cliente e de gestão de serviços, na

perspetiva de articulação entre as suas necessidades e a conceção, desenvolvimento e gestão

do portefólio de serviços;

» Reforço da gestão da qualidade e inovação, com vista ao desenvolvimento de processos e

serviços.

agilidade e flexibil idade com vista a uma organização dinâmica e inovadora

» Estrutura flat, com reduzido número de níveis hierárquicos, assegurando contudo a

governabilidade da mesma. Privilegia-se a lógica de funcionamento por projeto, na qual a

eficácia e inovação organizacional são potenciadas pela aplicação das competências e

experiência dos colaboradores em iniciativas e projetos, em função das necessidades e

evolução da organização. O desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores é

enriquecido pela transversalidade de contributos e diversidade de experiências acumuladas,

numa perspetiva global da organização.

A organização encontra-se estruturada por funções, instanciadas nas diferentes orgânicas, com foco

nas unidades de negócio/serviços:

funções de negócio, que assumem a gestão e operação do ciclo de vida dos

serviços prestados, bem como a gestão de clientes e inovação

» Direção de Serviços Partilhados de Finanças;

» Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos;

» Direção de Compras Públicas;

» Direção de Veículos do Estado e Logística;

» Direção de Sistemas de Informação;

» Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação;

» Direção de Gestão de Clientes e Serviços e Inovação.

funções corporativas, que apoiam o Conselho Diretivo em áreas crít icas para o

planeamento e desenvolvimento da organização

» Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento Organizacional;

» Gabinete de Apoio Jurídico.

funções de suporte, que asseguram as atividades transversais de gestão de

pessoas, gestão financeira, patr imonial e de recursos logísticos e

aprovisionamento, bem como o apoio administrativo

» Direção de Administração Geral.

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2.3.2 organograma

Fig. 3 | Organograma eSPap

Em 2014, em resultado da experiência da operação, foram identificadas necessidades de ajustes à

estrutura orgânica criada inicialmente, com o objetivo de aumentar a eficiência do desempenho

organizacional, reforçando a governabilidade da organização.

Foram realizadas duas alterações ao nível dos núcleos existentes. Na Direção de Gestão de

Clientes, Serviços e Inovação (DGCSI), foi revogado o núcleo de gestão de processos e inovação,

cujas competências transitaram para o nível da própria direção e foi criado um novo núcleo de

planeamento e gestão do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), integrado na Direção de

Compras Públicas, de forma a responder com maior eficácia ao objetivo estratégico de dinamização

da rede do SNCP.

Estas alterações à orgânica estão refletidas na atualização do Regulamento Interno da organização,

aprovada pelo Conselho Diretivo da eSPap em setembro de 2014.

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2.4 principais clientes, serviços e parceiros

2.4.1 clientes

A atividade da eSPap destina-se potencialmente a todos os serviços, entidades e organismos da

Administração Pública.

Na área das TIC, a eSPap assume o papel de prestador de serviços da função informática do

Ministério das Finanças e da Administração Pública, em geral.

Fig. 4 | Clientes e serviços eSPap

A eSPap é, ainda, cliente dos seus próprios serviços, nomeadamente:

» Serviços Partilhados de Finanças e de Recursos Humanos, sendo a Direção de Administração

Geral (DAG) um cliente interno destes serviços. Nesta perspetiva, a DAG assume uma missão

relevante, participando na conceção, teste e avaliação de novos serviços ou expansão de

funcionalidades, bem como nos programas de melhoria dos serviços existentes;

» Todas as orgânicas eSPap são cliente interno dos serviços de TIC.

Administração Pública

SP Finanças

SP Recursos

Humanos

Compras

Públicas

Parque de

Veículos do

Estado

Tecnologias de Informação e Comunicação ( TIC)

eSPap

DGO

Ministério das Finanças

IGF SG

DGAEP INA ...

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Relatório de atividades | 2014

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2.4.2 serviços

A atividade da eSPap está estruturada em cinco áreas de serviço específicas:

Fig. 5 | Tipificação de serviços eSPap

2.4.2.1 serviços partilhados de finanças

A disponibilização de Serviços Partilhados de Finanças tem como objetivo a integração e

normalização de processos, bem como a potenciação de boas práticas, contribuindo para o aumento

de eficácia e eficiência e consequente redução de custos nos serviços da Administração Pública.

Os Serviços Partilhados de Finanças são suportados na solução de Gestão de Recursos Financeiros

em modo Partilhado – GeRFiP – que integra a gestão orçamental, financeira, patrimonial e logística,

com base no Plano Oficial de Contabilidade Pública (POC-P), abrangendo as áreas:

» Financeira:

» Contabilidade orçamental;

» Contabilidade geral;

» Contas a receber;

» Contas a pagar;

TIPIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS CLIENTES

ADMINISTRAÇ

ÃO

PÚBLICA

Serviços Partilhados de Gestão de Recursos Humanos

GeRHuP | Solução de Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado

GeADAP | Solução de Gestão da Avaliação de Desempenho da AP

Desenvolvimento do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

Desenvolvimento de instrumentos de contratação de bens e

serviços transversais

Gestão do Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP)

Processo de aquisição, alienação e abate de veículos do Parque de Veículos do Estado (PVE)

Gestão do PVE

Serviços Partilhados TIC para o Ministério das Finanças (MF)

Desenvolvimento e manutenção aplicacional

Centro de dados, infraestruturas e comunicações

Serviços Partilhados de Finanças

GeRFiP | Solução de Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado

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» Tesouraria;

» Imobilizado;

» Gestão de contratos;

» Contabilidade analítica.

» Logística:

» Gestão de aquisição de bens e serviços;

» Gestão de existências em armazém;

» Vendas e distribuição.

Os serviços podem ser prestados em modalidades distintas, por opção do cliente:

» Partilha de serviços – contempla a execução de processos e atividades por parte da eSPap, por

conta do cliente, de acordo com a atribuição de responsabilidades a cada uma das partes;

» Partilha de plataforma – contempla a disponibilização e a manutenção da solução informática,

alojada em infraestrutura da eSPap, cabendo ao cliente a execução dos processos contabilísticos,

financeiros e logísticos no âmbito da sua atividade.

2.4.2.2 serviços partilhados de recursos humanos

A disponibilização de Serviços Partilhados de Recursos Humanos tem como objetivo a integração e

normalização de processos, bem como a potenciação de boas práticas, contribuindo para o aumento

de eficácia e eficiência e consequente redução de custos nos serviços da Administração Pública.

A disponibilização dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos é suportada na solução de

Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado – GeRHuP – que integra os processos de gestão

de recursos humanos e na solução de Gestão integrada da Avaliação do Desempenho da

Administração Pública – GeADAP – que implementa o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do

Desempenho na Administração Pública (SIADAP).

» O GeRHuP suporta os processos do ciclo de vida do trabalhador, nas áreas de:

» Gestão administrativa de pessoal:

» Gestão organizacional;

» Início de funções;

» Gestão do cadastro;

» Saídas temporárias e definitivas.

» Vencimentos.

» Serão gradualmente disponibilizados serviços de gestão de recursos humanos nas áreas de:

» Gestão da assiduidade e trabalho extraordinário;

» Gestão de deslocações em serviço.

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Relatório de atividades | 2014

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Está ainda prevista a disponibilização do portal do trabalhador e do portal do dirigente, permitindo a

obtenção de informação para o trabalhador e para a gestão, bem como a descentralização dos

processos para os vários intervenientes.

O GeADAP suporta os processos de avaliação de serviços, dirigentes e trabalhadores nos termos

preconizados pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que cria o SIADAP. Esta constitui uma

solução orientada para a qualidade e simplificação da aplicação do processo de avaliação,

orientando avaliadores e informando os intervenientes em cada fase do processo, fomentando o

envolvimento dos participantes e contribuindo para a transparência do processo.

Esta solução contempla duas componentes:

» Gestão da Avaliação de Desempenho na Administração Pública Central;

» Gestão da Avaliação de Desempenho na Administração Pública Local.

2.4.2.3 compras públicas

A par do esforço de consolidação orçamental e de reforma da Administração Pública, a

modernização das compras públicas assume um papel central na estratégia de redução da despesa

pública, através da contratação centralizada de bens e serviços transversais. Esta estratégia de

atuação tem em vista a criação de valor, a obtenção de ganhos financeiros, poupanças e redução de

custos, mediante a realização de concursos limitados por prévia qualificação ou concursos públicos

que permitam a celebração de acordos quadro que potenciem as sinergias e economias de escala

resultantes da centralização de procedimentos aquisitivos.

Os acordos quadro pré-qualificam os fornecedores para o fornecimento de bens e/ou a prestação de

serviços à Administração Pública e estabelecem as condições e requisitos que estes são obrigados a

cumprir, em termos de preços máximos/descontos mínimos, níveis e qualidade de serviço, entre

outros.

As condições e requisitos mínimos definidos para cada acordo quadro podem ser consultados no

Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP), uma das aplicações que a eSPap disponibiliza às

entidades que integram o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP).

O CNCP é uma referência essencial para a contratação de bens e serviços na Administração

Pública, estando a sua atualização sob a responsabilidade da eSPap. No CNCP estão disponíveis as

diversas categorias de produtos e serviços, informação sobre fornecedores de bens e prestadores de

serviços, bem como os preços máximos ou os descontos mínimos estabelecidos nos acordos

quadro.

No final de 2014, estavam em vigor 10 acordos quadro nas seguintes categorias:

» Vigilância e segurança;

» Refeições confecionadas;

» Consultadoria, desenvolvimento e manutenção de software (acordo quadro de utilização

facultativa e apenas para entidades vinculadas ao SNCP);

» Serviço móvel terrestre;

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Relatório de atividades | 2014

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» Combustíveis rodoviários;

» Eletricidade;

» Viagens, transportes aéreos e alojamentos;

» Veículos automóveis e motociclos;

» Equipamento informático;

» Papel, economato e consumíveis de impressão.

2.4.2.4 veículos do Estado e logística

O Parque de Veículos do Estado (PVE) visa a gestão da frota de veículos dos vários serviços e

organismos do Estado, de modo global e integrado.

O modelo de prestação do serviço assenta em 3 pilares base:

» Aplicação do regime jurídico do PVE, que define a condução dos procedimentos de contratação

das aquisições nas categorias de veículos automóveis e motociclos e de seguro automóvel, como

competência exclusiva da eSPap;

» Lançamento de concursos públicos para a celebração de acordos quadro para seleção de

fornecedores de veículos automóveis e motociclos e para seleção de prestadores de serviço de

seguro automóvel;

» Definição, implementação e disponibilização do Sistema de Gestão do PVE (SGPVE) às

entidades e serviços utilizadores do PVE, sendo este o sistema único de informação de suporte à

gestão da frota do Estado.

Este serviço, suportado pelo SGPVE, assume as seguintes responsabilidades:

» Analisar e verificar a existência de disponibilidade de veículos;

» Efetuar o processo de aquisição, observando os critérios financeiros e ambientais definidos;

» Tratar dos processos administrativos de aquisição, alienação e abate de veículos;

» Efetuar a gestão do PVE;

» Definir políticas e critérios de aquisição para as categorias de veículos automóveis, motociclos e

seguro automóvel;

» Disponibilizar e gerir centralmente o SGPVE com o objetivo de implementar mecanismos de

recolha e tratamento de informação atualizada, de modo a fornecer indicadores de gestão,

planeamento e controlo que permitam aferir o nível de eficiência e eficácia da aquisição de

veículos e gestão do PVE.

2.4.2.5 tecnologias de informação e comunicação

A eSPap assegura a prestação de um vasto conjunto de serviços nas áreas do desenvolvimento e

manutenção de software aplicacional e da gestão de infraestruturas de tecnologias de informação e

comunicação. Estes serviços destinam-se principalmente ao Ministério das Finanças, mas também a

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 21

toda a Administração Pública, transversalmente, abrangendo um alargado e diversificado universo de

utilizadores que se estende a entidades, empresas e cidadãos.

A eSPap, com a sua vocação de prestação de serviços em modo partilhado, tem como objetivo

alargar progressivamente o leque da sua oferta a outras entidades da administração central e local,

através do desenvolvimento de um catálogo de serviços que potencie sinergias e promova eficiência.

Os serviços prestados, que cobrem todo o ciclo de vida do desenvolvimento aplicacional, incluindo as

componentes de alojamento e administração de sistemas, podem dividir-se em duas áreas de

atuação principais:

» Desenvolvimento aplicacional, sendo assegurada a manutenção e evolução de um conjunto de

aplicações, desenvolvidas à medida ou suportadas em produtos de mercado (packages), bem

como a atualização resultante de alterações legislativas;

» Infraestruturas de TIC, em que o Centro de Processamento de Dados (CPD) assegura as

condições logísticas e técnicas necessárias ao alojamento, operação e administração das

soluções aplicacionais desenvolvidas pela eSPap ou pelo cliente. Os serviços de operação e

administração englobam todas as atividades de sistemas e bases de dados, segurança e

comunicações. São ainda prestados serviços de infraestruturas TIC de suporte global à atividade

dos clientes, como os serviços de correio eletrónico, fileshare ou acesso à internet, entre outros.

Das mais de três dezenas de aplicações suportadas são de referir:

» Solução de Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado (GeRFiP);

» Solução de Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado (GeRHuP);

» Solução de Gestão integrada da Avaliação do Desempenho da Administração Pública (GeADAP);

» Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP);

» Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE);

» Sistema de Recolha e Validação de Informação (SRVI);

» Bolsa de Emprego Público (BEP);

» Programa de Estágios Profissionais da Administração Central (PEPAC);

» Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SRH);

» RIGORE Central;

» Sistema de Informação de Gestão Orçamental (SIGO);

» Sistema de Orçamento de Estado (SOE);

» Sistema de Gestão da Receita (SGR);

» Sistema de Gestão de Contas do Tesouro (SGT);

» Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Mobilidade Especial (sigaME);

» Sistema de Produtos de Aforro (SPA);

» AforroNet (AFN).

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Relatório de atividades | 2014

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2.4.3 parceiros

A eSPap assume-se como uma entidade de prestação de serviços à Administração Pública e,

atendendo à natureza da sua atividade, articula-se com outras entidades da Administração Pública,

quer tenham responsabilidades de superintendência, gestão, normalização e controlo nas suas áreas

de intervenção, quer assegurem serviços ou atividades relacionadas ou complementares à sua,

nomeadamente:

» Direção-Geral do Orçamento (DGO);

» Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (SGMF);

» Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP);

» Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA);

» Agência para a Modernização Administrativa, I. P. (AMA);

» Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E. (SPMS);

» Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E. P.E. (IGCP);

» Autoridade Tributária e Aduaneira (AT);

» Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE);

» Caixa Geral de Aposentações (CGA);

» Direção-Geral da Segurança Social (DGSS);

» Unidades Ministeriais de Compras (UMC);

» Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P. (InCI);

Para além das entidades referidas, a eSPap mantém relações de parceria com outras entidades, no

setor público e privado.

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Relatório de atividades | 2014

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3 autoavaliação

3.1 quadro de avaliação e responsabilização (QUAR)

3.1.1 estratégia, objetivos e resultados

3.1.1.1 objetivos estratégicos e operacionais

A avaliação de desempenho dos serviços, no âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho

dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), assenta no Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR).

O QUAR 2014 foi concebido de acordo com as orientações e políticas da tutela, traduzidas nos

objetivos estratégicos (OE) da eSPap:

» – desenvolver os serviços prestados com foco OE1 | Aumentar a eficácia dos serviços prestados

na criação de valor através da atuação em três vertentes: abrangência do modelo, privilegiando a

dimensão dos serviços partilhados (nas áreas de finanças, recursos humanos e TIC) e a

centralização, no caso das Compras Públicas e do PVE; adequação dos instrumentos, de modo a

que os mesmos evoluam de acordo com as necessidades dos clientes e universalidade,

aumentando a abrangência de atuação na Administração Pública.

» – através da eficácia e eficiência dos serviços OE2 | Contribuir para a redução da despesa pública

prestados, assegurar a contribuição para a redução da despesa pública, promovendo a utilização

racional de recursos públicos comuns e a prestação de serviços partilhados;

» – assegurar a excelência da OE3 | Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

operação e a qualidade dos serviços prestados, suportada pelo aumento da eficiência dos

processos;

» – desenvolver as capacidades críticas na OE4 | Desenvolver capacidades e competências críticas

organização, nomeadamente, a cultura organizacional, as competências e desempenho dos

colaboradores, os processos, bem como a gestão eficiente dos meios e recursos que permitem

atingir os objetivos definidos.

Os objetivos estratégicos foram definidos considerando que este foi o segundo ano integral de

operação da eSPap, durante o qual se pretendeu continuar a expandir os serviços prestados e

alargar a base de clientes, através da disseminação progressiva aos organismos da Administração

Pública.

O foco foi no desenvolvimento e aumento de eficácia dos serviços prestados, quer pela maior

abrangência da oferta, quer pela expansão da base de clientes. Este é um objetivo que, atendendo à

natureza da atividade da eSPap, contribui para a redução da despesa pública, pelo alargamento da

utilização e partilha de recursos comuns a um número progressivamente crescente de serviços e

organismos da Administração Pública.

A excelência operacional e qualidade do serviço são fatores essenciais à prossecução do aumento

de eficácia dos serviços prestados, suportado pelo aumento da eficiência dos processos.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 24

O desenvolvimento de capacidades e competências críticas torna-se decisivo para que os restantes

objetivos possam ser cumpridos. As competências organizacionais, os processos, as tecnologias e o

desenvolvimento dos colaboradores, constituem aspetos essenciais para a consolidação da

organização e desenvolvimento do modelo de prestação do serviço.

A partir dos objetivos estratégicos, em alinhamento com a metodologia de definição de critérios de

eficácia, eficiência e qualidade, foram definidos os objetivos operacionais (OO):

eficácia

OO1 | Expandir os serviços partilhados na Administração Pública;»

OO2 | Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP);»

OO3 | Aumentar a eficácia da gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE);»

OO4 | Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção;»

OO5 | Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações.»

eficiência

OO6 | Reduzir tempos de resposta a clientes.»

qualidade

OO7 | Assegurar a satisfação dos organismos clientes;»

OO8 | Aumentar a qualidade dos serviços prestados. »

Os objetivos e respetivos indicadores do QUAR foram monitorizados trimestralmente, de modo a

identificar desvios e implementar ações corretivas, quando aplicável.

3.1.1.2 revisão do QUAR aprovada

Na monitorização do 1.º semestre de 2014 foram propostas e aprovadas algumas alterações ao

QUAR inicial, quer no sentido de aumentar o desafio para a eSPap, quer para ajustar situações de

impossibilidade de cumprimento face a motivos alheios à entidade.

QUAR 2014 | Proposta de alteração aprovada (julho 2014)

OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública

Indicador 2. N.º trabalhadores com vencimentos processados em Serviços Partilhados de RH/GeRHuP

Meta Tolerância Valor crítico

Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆

15.200 3.300 11.900 1.700 1.700 - 17.000 5.200 11.800

Nota: O número de trabalhadores com vencimentos processados foi diminuindo face às saídas temporárias ou definitivas de trabalhadores dos organismos clientes do GeRHuP. Dada a impossibilidade de concluir a expansão do GeRHuP para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), pela dependência de outros projetos e pela necessidade de resolução de pontos em aberto entre a AT e a eSPap, que se encontram em análise pelo gabinete do SEAP, foi proposta a revisão da meta e valor crítico.

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Relatório de atividades | 2014

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QUAR 2014 | Proposta de alteração aprovada (julho 2014)

OO 3. Aumentar a eficácia da gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE)

Indicador 6. N.º veículos abatidos no PVE

Meta Tolerância Valor crítico

Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆

700 1.000 300 50 50 - 775 1.100 325

Nota: Apesar do resultado obtido no final do 1.º semestre não atingir a meta inicialmente prevista para o ano de 2014, foi proposta a alteração para aumentar meta e valor crítico, atendendo ao volume de viaturas sinalizadas para abate.

OO 7. Assegurar a satisfação dos organismos cliente

Indicador 10. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap

Meta Tolerância Valor crítico

Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆

90% 85% 5% 2% 5% 3% 94% 92% 3%

Nota: Os níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap resultam do contributo das áreas de serviço da eSPap: Serviços Partilhados de Finanças; Serviços Partilhados de Recursos Humanos; Compras Públicas; Parque de Veículos do Estado. A redução dos níveis de serviço obtidos no 1.º trimestre e no 2.º trimestre decorre do subdimensionamento das equipas do Parque de Veículos do Estado e dos Serviços Partilhados de Finanças. Tendo em conta a natureza cumulativa dos indicadores de níveis de serviço e as dificuldades de recuperação dos níveis de serviço no médio prazo, foi proposta a alteração da meta, tolerância e valor crítico.

OO 8. Aumentar a qualidade dos serviços prestados

Indicador 11. N.º serviços certificados em ISO 20000

Indicador 11. N.º de processos implementados no sistema de gestão de serviços ISO 20000

Meta Tolerância Valor crítico

Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆ Inicial Alteração Variação | ∆

2 serv. 9 proc. na 0 serv. 3 proc. na 3 serv. 13 proc. Na

Nota: Devido à necessidade de focar os recursos disponíveis em atividades e projetos de natureza operacional, não seria possível a conclusão do processo de certificação até ao final de 2014. Contudo, iriam ser canalizados todos os esforços para que o sistema de gestão de serviços ISO 20000 estivesse em exploração, com os correspondentes processos a produzir evidências no primeiro semestre de 2015 obtendo-se, assim, a certificação de 4 serviços. Nesse sentido foi proposta a substituição do indicador de ‘N.º serviços certificados em ISO 20000’ para ‘N.º de processos implementados no sistema de gestão de serviços ISO 20000’.

Qua. 1 | QUAR 2014 – Alteração proposta e aprovada

Os resultados obtidos no QUAR 2014 são apresentados no quadro seguinte.

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Relatório de atividades | 2014

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Qua. 2 | QUAR 2014 – Resultados

3.1.1.3 análise de execução de parâmetros, objetivos e indicadores

Em 2014, o foco da atividade da eSPap foi na eficácia, sendo este o parâmetro que apresenta maior

ponderação (60%), seguido da qualidade (25% de ponderação) e da eficiência (15% de ponderação).

Os objetivos operacionais definidos no QUAR foram praticamente todos atingidos ou superados.

Convém, no entanto, salientar as seguintes situações:

» O objetivo ‘OO2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas’, foi inicialmente

constituído pela junção de dois indicadores: ‘IND3. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas

categorias ou renovação’, com um peso de 70%, e ‘IND4. % redução do n.º de pedidos de

exceção a AQ's, com um peso de 30%, estando este último indicador condicionado à aprovação

P

o

2 0 13

315

1.843

2 0 13

6

na

2 0 13

3,24%

1.237

2 0 13

99,73%

2 0 13

0

2 0 13

na

2 0 13

78%

2 0 13

0

(1)

(2)

M ETA

2 0 14

100% Atingiu

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

OO 1.

EFICÁCIAExpandir os serviços partilhados na Administração Pública Peso:

60%

30%

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

Ponderação:

IN D IC A D OR ES To lerânciaV alo r

C rí t icoPESO R ESU LTA D O

IND3. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou

renovação (lançamento de concurso público) 6 1 8 100% 5

1.700 5.200 50% 1.665

100% Atingiu

IND1. N.º entidades na AP implementadas em Serviços

Partilhados de Finanças/GeRFiP 350 5 360 50% 353

Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) Peso:

100% Atingiu

IN D IC A D OR ESM ETA

2 0 14To lerância

V alo r

C rí t icoPESO R ESU LTA D O

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

OO 2. 25%

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

IND2. N.º trabalhadores com vencimentos processados

em Serviços Partilhados de RH/GeRHuP3.300

50% 1,2% 125%

Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção Peso:

70% 0% N/DIND4. % redução do n.º de pedidos de exceção a AQ's (1) 50% 10%

Peso: 20%

IN D IC A D OR ESM ETA

2 0 14To lerância

V alo r

C rí t icoPESO R ESU LTA D O

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

OO 3.

Superou

100% 4 100% Atingiu

Ponderação: 15%

Não Atingiu

PESO R ESU LTA D O

215% Superou

Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações Peso: 15%

IN D IC A D OR ES

100% 99,58% 99,83%

V alo r

C rí t icoPESO R ESU LTA D O

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

25%

Assegurar a satisfação dos organismos cliente Peso:

QUALIDADE

C LA SSIF IC A -

ÇÃ OIN D IC A D OR ES

M ETA

2 0 14To lerância

Ponderação:

85,90%

OO 7.

Peso: 50%

5% 92% 100%

Aumentar a qualidade dos serviços prestados

IND10. % cumprimento de níveis de serviço

estabelecidos no catálogo de serviços eSPap 85% Atingiu

V alo r

C rí t ico

OO 8.

100%

M ETA

2 0 14

V alo r

C rí t ico

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

50%

5% 35%

To lerância

25% 33,02%IND9. % redução do tempo de resposta a pedidos de

exceção (SNCP) (2)

PESO R ESU LTA D O

100%

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

OO 4. 10%

OO 5.

IND7. Disponibilidade dos principais sistemas em

produção99,80% 0,05% 99,90%

Peso:

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

C LA SSIF IC A -

ÇÃ O

100%

TA X A

R EA LIZA ÇÃ O

IND8. Nº centros de dados consolidados na eSPap 3 1 5

V alo r

C rí t ico

M ETA

2 0 14To lerância

Reduzir tempos de resposta a clientesOO 6.

IN D IC A D OR ES

Aumentar a eficácia da gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE)

IND5. % redução de frota PVE (exclui inventariação de

veículos anteriormente existentes)1,0% 0,15% 1,2%

IN D IC A D OR ESM ETA

2 0 14To lerância

V alo r

C rí t ico

1.100 50% 1.461

M ETA

2 0 14

EFICIÊNCIA

PESO R ESU LTA D OTolerância

IND11. N.º de processos implementados no sistema de

gestão de serviços ISO 200009 3 13 100% 13 125% Superou

Notas:

Condicionado à delegação de competências na eSPap para autorizar dispensa da aquisição centralizada de bens e serviços e de aquisição ao abrigo de

AQs (até ao montante de 100.000€ s/IVA)

Condicionado à aprovação da proposta de revisão do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro (f lexibilização de compras até ao montante de 5.000€

s/IVA)

120% Superou

Objetivos Operacionais

PESO R ESU LTA D OTA X A

R EA LIZA ÇÃ O

C LA SSIF IC A -

ÇÃ OIN D IC A D OR ES

IND6. N.º veículos abatidos no PVE 1.000 50

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 27

da proposta de revisão do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro (flexibilização de compras

até ao montante de 5.000€). Atendendo a que esta aprovação não ocorreu no decurso no ano de

2014, o peso do indicador foi anulado, passando o indicador IND3. a assumir o peso de 100%

para a execução do objetivo operacional OO2;

» O objetivo ‘OO4. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção‘ tem uma

ponderação de 6% no total do QUAR e é composto unicamente pelo indicador ‘IND7.

Disponibilidade dos principais sistemas em produção’. Apesar do indicador ser considerado como

‘não atingido’ (por não ter atingido 100%) a taxa de realização foi de 99,8%. Este indicador resulta

da média de disponibilidade dos principais sistemas em produção, durante os meses de janeiro a

dezembro e, apesar do indicador apresentar um desempenho bastante coerente ao longo dos

meses, durante os meses de janeiro e fevereiro a aplicação SIGO teve um desempenho abaixo

de 98%, que causou um impacto impossível de recuperar nos meses subsequentes (consoante

nota explicativa dos objetivos e indicadores em QUAR, no quadro do ponto 3.1.1.4 do presente

relatório).

A taxa de realização final obtida no QUAR 2014 foi de 115%, tendo sido superados globalmente

todos os parâmetros (eficácia, eficiência e qualidade).

Qua. 3 | QUAR 2014 – Taxa de realização final, por parâmetros e objetivos

EFICIÊNCIA

Reduzir tempos de resposta a clientes

100%115%

120%

120%

100%

113%

125%

R

OO 4.Garantir a disponibilidade dos principais

sistemas em produção10% 99,8%

A

A

SOO 8.

Objetivos mais

relevantes

(vide instruções)Taxa Realização

Parâmetros /

Objetivos

Taxa de Realização Parâmetros e Objetivos - DEZEMBRO 2014

OO 6.

68%60%EFICÁCIA

OO 1.

OO 2.

OO 5. 15%

20%

30%

Realiza-

doPlaneado Ponde-

ração

Classifi-

cação

25%

50%

OO 7.

100%

100%

114%

25%

Aumentar a eficácia da gestão do Parque

de Veículos do Estado (PVE)

18%

A

Expandir os serviços partilhados na

Administração Pública

Desenvolver o Sistema Nacional de

Compras Públicas (SNCP)

115%

100% 9%

170% S 12%

100%

15%

50%

Superado

15%

120%

50%

28%

34%

30%

OO 3.

15%

13%

TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL

25%

Assegurar a satisfação dos organismos

cliente

Aumentar a qualidade dos serviços

prestados

QUALIDADE

Racionalizar infraestruturas tecnológicas

e de comunicações

Identifi-

cação

NA 6%10%

100%

R

R

63%

Superado

A 18%

15%A

13% R

Superado

Eficácia Eficiência Qualidade

Ponderação 60% 15% 25%

Resultado 114% 120% 113%

Parâmetros

Bom Satisfatório Insuficiente

115%

Avaliação Final da eSPap

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Relatório de atividades | 2014

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taxa de realização por indicador

Fig. 6 | QUAR 2014 – Taxa de realização por indicador

3.1.1.4 execução por indicador

Apresenta-se de seguida, o detalhe da execução por objetivo e por indicador, constante do QUAR

2014.

EFICÁCIA Ponderação | 60% Realização | 109%

OO 1. Expandir os serviços partilhados na Administração Pública

IND1. N.º entidades na AP implementadas em Serviços Partilhados de Finanças/GeRFiP

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

156 315 350 5 360 353 100% Atingiu

No âmbito da expansão dos Serviços Partilhados de Finanças/GeRFiP, foram implementadas 37 novas entidades durante o 1.º semestre. Atendendo a que as novas implementações ocorrem preferencialmente no início do ano económico, não era esperado um acréscimo deste indicador, contudo, foi possível a implementação de mais uma entidade no 2.º semestre.

Este indicador foi atingido, com uma taxa de realização de 100%, tendo sido implementadas mais 38 entidades em Serviços Partilhados de Finanças, face ao ano de 2013. A meta prevista para o ano de 2014 era de 350 e o número de entidades abrangidas foi de 353.

Ind 2. N.º trabalhadores com vencimentos processados em Serviços Partilhados de RH/GeRHuP

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

762 1.843 3.300 1.700 5.200 1.665 100% Atingiu

O número de trabalhadores com vencimentos processados tem vindo a diminuir desde janeiro devido às saídas temporárias ou definitivas de trabalhadores dos organismos clientes do GeRHuP, correspondendo a uma saída média mensal de 13 trabalhadores, apesar de se ter registado a entrada de uma nova entidade no GeRHuP a partir de setembro, a Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM).

Dada a impossibilidade de concluir a expansão do GeRHuP para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), pela dependência de outros projetos e pela necessidade de resolução de pontos em aberto entre a AT e a eSPap, que se encontram em análise pelo gabinete do SEAP, o indicador foi revisto após a monitorização do 1.º semestre.

Durante o ano de 2014 verificaram-se diversas alterações ao prazo de execução das tarefas de conclusão do desenvolvimento do GeRHuP, que se justificam essencialmente por:

› Crescente complexidade das tarefas objeto do contrato GeRHuP; › Dimensão e impacto das alterações legislativas e organizativas levadas a cabo durante a execução deste

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 29

EFICÁCIA Ponderação | 60% Realização | 109%

contrato; › Declarações de inconstitucionalidade por parte do Tribunal Constitucional.

A solução GeRHuP ainda não se encontra totalmente concluída e, consequentemente, formalmente aceite. Contudo, já está em utilização, de forma parcelar, por forma a minimizar os atrasos ocorridos, desde 8 de outubro de 2012 e implementada, atualmente, em 20 entidades (incluindo os gabinetes governamentais) do Ministério das Finanças. Estima-se que a solução possa brevemente estar em condições de roll out massivo e, dessa forma, cumprir o seu principal desiderato.

Assim, o contrato de implementação do GeRHuP encontra-se em revisão pelas partes, bem como o programa de trabalhos que formaliza a conclusão do piloto do GeRHuP no Ministério das Finanças.

OO 2. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

Ind 3. N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso público)

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

3 6 6 1 8 5 100% Atingiu

O resultado do indicador foi de 5 lançamentos de concursos para celebração de acordos quadro durante o ano de 2014, pelo que a taxa de realização ascendeu a 100%. A meta fixada para o indicador foi de 6 acordos quadro, considerando uma tolerância de 1 acordo quadro, dado o risco associado ao indicador. Assim, o objetivo foi atingido, tendo sido lançados os seguintes concursos para celebração de acordo quadro:

› AQ-PECON | Papel e economato, lançado em 22-12-2014; › AQ-SMIE | Manutenção de instalações de elevação, lançado em 22-12-2014; › AQ-MOB | Mobiliário, lançado em 01-08-2014; › AQ-EI | Aquisição e aluguer operacional de equipamento informático, lançado em 09-04-2014; › AQ-SITIC | Infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação (TIC), lançado em 24-01-2014.

No final de 2014, estavam em vigor 10 acordos quadro (AQ):

› AQ-VS | Vigilância e segurança; › AQ-RC | Refeições confecionadas; › AQ Consultadoria | Consultadoria, desenvolvimento e manutenção de software; › AQ-SMT | Serviço móvel terrestre; › AQ-CR | Combustíveis rodoviários; › AQ-Ene | Eletricidade; › AQ-VA | Viagens, transportes e alojamentos; › AQ-VAM | Veículos automóveis e motociclos; › AQ-EI | Equipamento Informático;

› AQ-PECI | Papel, economato e consumíveis de impressão.

Ind 4. % de redução do n.º de pedidos de exceção a AQ's

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

n.a. n.a. 50% 10% 70% N/D - -

Este indicador teve um peso inicial de 30% (no total do objetivo OO2.) mas estava condicionado à aprovação da proposta de revisão do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro (flexibilização de compras até ao montante de 5.000€ s/IVA).

Atendendo a que esta aprovação não ocorreu até final do ano de 2014, este indicador não pode ser considerado, passando o indicador IND3. a assumir o peso de 100% para a execução do objetivo operacional OO2.

Por esse facto, não está disponível a medição do indicador.

OO 3. Aumentar a eficácia da gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE)

Ind 5. % redução de frota PVE (exclui inventariação de veículos anteriormente existentes)

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

3,73% 3,24% 1,0% 0,15% 1,2% 1,2% 125% Superou

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 30

EFICÁCIA Ponderação | 60% Realização | 109%

Em 2014, a taxa de redução de frota foi de 1,2% face a 2013, atendendo a que a frota passou de 27.194 veículos para 26.903 e excluindo 38 veículos já existentes na frota, que só agora integraram o PVE para efeitos de inventário.

Ver informação mais detalhada no ponto 4.1.4.3 deste documento.

Ind 6. N.º veículos abatidos no PVE

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

1.234 1.237 1.000 50 1.100 1.461 215% Superou

Em 2014, à semelhança da estratégia seguida nos anos anteriores, foi desenvolvido um esforço significativo, em conjunto com os vários organismos utilizadores do PVE, para identificação e abate dos veículos que cumpriam os critérios estabelecidos.

Apesar do indicador ter sido revisto em alta, foram concretizados mais abates do que estavam previstos.

Ver informação mais detalhada no ponto 4.1.4.3 deste documento.

OO 4. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção

Ind 7. Disponibilidade dos principais sistemas em produção

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

na 99,73% 99,80% 0,05% 99,90% 99,58% 99,8% Não atingiu

A eSPap tem vindo a implementar um conjunto de iniciativas estruturantes para garantir a disponibilidade dos sistemas de informação, disponibilizados ou geridos pela própria eSPap.

Apesar do indicador ser considerado como ‘não atingido’ (por não ter atingido 100%) a taxa de realização foi de 99,8%. Este indicador resulta da média de disponibilidade dos principais sistemas em produção: Acesso internet; AforroNet; BEP; ECE; email; GeADAP; GeRFiP; GeRHuP; RAFE; SCE; SCT; SGT;SIGO;SPA.

Durante os meses de janeiro a dezembro, o indicador apresentou um desempenho bastante consistente com exceção da aplicação SIGO que nos meses de janeiro e fevereiro teve um desempenho abaixo de 98%, causando um impacto impossível de recuperar nos meses subsequentes.

OO 5. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações

Ind 8. N.º centros de dados consolidados na eSPap

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

na 0 3 1 5 4 100% Atingiu

No âmbito do Plano de ação Setorial de racionalização das Tecnologias de Informação e Comunicação no Ministério das Finanças (PSTIC | MF) – Medida 8, com vista à centralização e racionalização de centros de dados dos organismos do Ministério Finanças (exceto AT), foi concebida e desenvolvida a metodologia de suporte à capacitação da eSPap, enquanto prestadora de serviços de alojamento e gestão de infraestruturas, e efetuado o planeamento detalhado de implementação.

No ano de 2014 concretizaram-se 4 centralizações de Centros de Processamento de Dados (CPD): IGF; SSAP; SGMF e GPEARI.

EFICIÊNCIA Ponderação | 15% Realização | 120%

OO 6. Reduzir tempos de resposta a clientes

Ind 9. % redução do tempo de resposta a pedidos de exceção (SNCP)

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

na na 25% 5% 35% 33,02% 120% Superou

Este indicador estava condicionado à delegação de competências na eSPap para autorizar dispensa da aquisição

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 31

centralizada de bens e serviços e de aquisição ao abrigo de acordos quadro (até ao montante de 100.000€ s/IVA). Esta condicionante foi verificada, atendendo a que a delegação de competências no anterior Conselho Diretivo cessou a 30/04/2014 e que a delegação no novo Conselho Diretivo foi publicada a 21/05/2014.

Verificada a condicionante do indicador, a meta estabelecida para a percentagem de redução do tempo de resposta foi de 25% e o resultado de 33%, a que corresponde uma taxa de realização de 120% tendo o indicador sido superado. Este resultado reflete uma redução do tempo de resposta de 6.26 dias (18.96 dias no início de 2014 para 12.7 dias no final do ano).

QUALIDADE Ponderação | 25% Realização | 113%

OO 7. Assegurar a satisfação dos organismos cliente

Ind 10. % cumprimento de níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2014 Realização

na 78% 85% 5% 92% 85,9% 100% Atingiu

O cumprimento dos níveis de serviço estabelecidos com os clientes é essencial para a eficácia da prestação de serviços da eSPap.

Os níveis de serviço estabelecidos no catálogo de serviços eSPap resultam do contributo das áreas de serviço da eSPap:

› Serviços Partilhados de Finanças - prazos de resposta a pedidos de: serviço, dados mestre, apoio técnico, funcional e pedidos classificados incorretamente;

› Serviços Partilhados de Recursos Humanos - prazos de processamento mensal de vencimentos (envio dos ficheiros de remunerações para entidades bancárias, emissão e envio de notas de abonos e descontos);

› Compras Públicas - prazos de resposta aos pedidos de exceção aos AQ; › Parque de Veículos do Estado - gestão do processo de aquisição de veículos, desde a receção e análise de

pedidos, à agregação de necessidades e condução do procedimento de aquisição ao abrigo de AQ. Os prazos monitorizados são referentes à emissão de parecer sobre os pedidos e ao lançamento do procedimento de aquisição.

Os níveis de serviço estabelecidos por área de atividade da eSPap foram:

› Serviços Partilhados de Finanças, por tipo de pedido: › Dados mestre = 1 dia útil (0.5 dias úteis em caso de pedido urgente); › Serviço = 2 dias úteis (1 dia útil em caso de pedido urgente); › Apoio técnico, funcional e pedidos classificados incorretamente= 3 dias úteis (1.5 dias úteis em caso de

pedido urgente). › Serviços Partilhados de Recursos Humanos, por processamento mensal de vencimentos:

› Envio de ficheiro para entidades bancárias = até às 14h00 do dia útil seguinte ao pedido do cliente e no limite até às 14h00 do 3.º dia útil anterior à data de pagamento;

› Compras Públicas, por pedido de exceção: › Análise do pedido e resposta às entidades = 20 dias úteis (inclui análise e parecer da eSPap, bem como

aprovação pelo membro do Governo com a tutela). › Parque de Veículos do Estado, por processo de aquisição de viaturas:

› Emissão do parecer sobre o pedido = 15 dias úteis; › Desde a receção do pedido devidamente instruído até ao lançamento do procedimento de aquisição =

30 dias.

O valor acumulado obtido no ano de 2014 foi de 85,9%, tendo a distribuição por trimestre sido a seguinte:

› 86,1% no 1.º trimestre (DSPF = 95%; DSPRH = 97%; DVEL = 61%; DCP = 92%); › 84,6% no 2.º trimestre (DSPF = 86%; DSPRH = 97%; DVEL = 67%; DCP = 89%); › 85,8% no 3.º trimestre (DSPF = 84%; DSPRH = 98%; DVEL = 71%; DCP = 91%); › 85,9% no 4.º trimestre (DSPF = 86%; DSPRH = 97%; DVEL = 75%; DCP = 85%).

Os níveis de serviço TIC foram inseridos no âmbito da iniciativa de certificação do sistema de gestão de serviços, de acordo com a norma ISO 20000, prevendo-se a plena implementação da monitorização em 2015.

OO 8. Aumentar a qualidade dos serviços prestados

Ind 11. N.º de processos implementados no sistema de gestão de serviços ISO 20000

2012 2013 Meta

2014 Tolerância

Valor

Crítico

Resultado

2013 Realização

na 0 9 3 13 13 125% Superou

A missão e atribuições da eSPap exigem o alinhamento dos processos, capacidades, sistemas e infraestruturas com o modelo de negócio definido, com o objetivo de obter o desempenho e resultados pretendidos.

As TIC constituem uma peça essencial na prossecução deste objetivo, considerando o duplo papel de prestador de serviços na eSPap: ao cliente externo – organismos da Administração Pública (AP) e, em particular, do Ministério das

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 32

QUALIDADE Ponderação | 25% Realização | 113%

Finanças e ao cliente interno – restantes orgânicas/áreas de serviço da eSPap.

O PGERRTIC considera como um dos objetivos estratégicos para a função informática na AP, o alinhamento dos organismos setoriais TIC com a norma ISO 20000, com vista à melhoria da qualidade e eficiência do serviço prestado aos clientes.

Assumido o desafio, desenvolveu-se um esforço significativo na preparação da certificação ISO 20000 em 3 processos/serviços TIC:

› Alojamento de infraestruturas; › Disponibilização de infraestruturas; › Gestão de plataformas aplicacionais;

Devido à necessidade de focar os recursos disponíveis em atividades e projetos de natureza operacional, a data de implementação do processo de certificação foi revista após a monitorização do 1.º semestre, passando para 2015. Contudo, no final de 2014, o sistema de gestão de serviços ISO 20000 estava em exploração com 13 processos implementados.

› Gestão de incidentes e pedidos de serviço; › Gestão de problemas; › Gestão de alterações; › Gestão de configurações; › Gestão de capacidade; › Gestão de versões e entregas; › Planeamento estratégico e orçamento; › Gestão de níveis de serviço; › Gestão da relação com o negócio; › Gestão de risco; › Gestão da segurança da informação; › Gestão da formação; › Gestão de fornecedores.

O indicador foi, assim, superado com uma taxa de realização de 125%, atendendo a que foram implementados 13 processos no Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação (SGSTI).

Em 2014 foi possível fechar o desenho do SGSTI e disponibilizar internamente a documentação relevante, o manual do sistema de gestão, processos e respetivos subprocessos e procedimentos gerais. Foi ainda concretizada a parametrização dos processos aplicáveis na ferramenta de gestão de serviços (Remedy).

3.1.2 recursos financeiros

O orçamento para 2014 foi elaborado de acordo com uma metodologia de base 0 (processo iniciado

em junho de 2013).

Após comunicação do plafond atribuído à eSPap, foi necessário reduzir o orçamento em cerca 10M€

(registado nas aplicações do orçamento).

Ao orçamento registado pela eSPap, foram aplicadas reduções adicionais de 1.4M€ (800,000.00€

nas rubricas de pessoal, 100,000.00€ em despesas de instalação e 500,000.00€ na requalificação do

edifício), tendo a eSPap iniciado o ano de 2014 com um orçamento de 29,376,477.00€.

Posteriormente ao orçamento foram aplicados os cativos legalmente previstos e reforços de dotação

por via dos programas de rescisões amigáveis, a eSPap obteve uma dotação real de

27,855,643.00€, tendo sido executados 20,713.290.73€, com uma taxa de execução de 74.36%.

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Relatório de atividades | 2014

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Qua. 4 | QUAR 2014 | Recursos financeiros

O orçamento de funcionamento efetivamente disponibilizado à eSPap foi de 18,206,864.00€ tendo

sido executado a 95.22%, a que corresponde 17,337,068.30€ de despesa paga.

O orçamento de investimento efetivamente disponibilizado à eSPap foi de 9,648,779.00€ tendo sido

executado a 34.99%, a que corresponde 3,376,222.43€ de despesa paga.

A execução de apenas 34.99% do orçamento de investimento de 2014 justifica-se pelos seguintes

fatores essenciais:

» Os desvios resultantes da execução do projeto GeRHuP;

» A dificuldade na contratação de bens e serviços, onde vários concursos públicos ficaram desertos;

» A redução da componente nacional afeta a projetos cofinanciados por fundos comunitários que

impediu a sua execução.

Para assegurar as atividades de investimento da eSPap o orçamento foi dividido em 5 projetos:

» Programa GeRALL, com uma execução de 33.10%;

» Renovação de instalações, com uma execução de 42.35%;

» Projeto Cloud, com uma execução de 43.35%;

» Evolução Aplicacional e Tecnológica dos Sistemas de Informação em Produção (EASI), com uma

execução de 61.88%;

» Apoio ao GeRALL, com uma execução de 0.00%.

A análise mais detalhada da componente financeira encontra-se no relatório de gestão da eSPap que

integra a conta de gerência de 2014.

3.1.3 pessoas

Para a realização das atividades inerentes à sua missão e atribuições, a eSPap contava no final de

2014 com 305 colaboradores, o que representa uma variação negativa de 6,2% face ao planeado

(menos 20 colaboradores do que o previsto inicialmente).

Considerando a pontuação realizada face à planeada, a variação negativa é superior, ascendendo a

16% de défice de capacidade, em tempo de trabalho realizado.

30- jun

6.051.393 €

615.145 €

1.012.420 €

0 €

968.709 €

1.047.684 € 970.624 € 246.355 € 848.733 €

19.055.901 €

34,99%

11.958.442 € 10.291 €

7.678.958 €

2.218.914 €

99,91%

5.043.632 € 3.713.692 € 987.977 € 2.976.590 € 737.102 € 80,15%

18.206.864 € 11.661.835 € 17.337.068 € 869.796 €

TOTAL (OF + PIDDAC + Outros)

Orçamento de Funcionamento

99,97%

1.672.613 € 3.376.222 € 6.272.557 €

29.376.477 € 27.855.643 € 13.334.448 € 20.713.291 € 7.142.352 € 74,36%

10.320.576 €

8.647.666 €

95,22%

10.745.671 € 11.968.733 € 9.140.357 €Despesas c/Pessoal

Aquisições de Bens e Serviços

Outras Despesas Correntes

Despesas de Capital

PIDDAC

121.891 €

512 €

IN IC IA L C OR R IGID O SA LD O

1.553.303 €

D ESIGN A ÇÃ O

1.553.815 € 1.287.146 €

T axa de

Execução30-set 31-dez

EXEC UÇÃ O

87,44%

9.648.779 €

Recursos Financeiros

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 34

Os resultados obtidos justificam-se pela extrema dificuldade de retenção de pessoas, que se traduz

na crescente saída de colaboradores, à qual acresce a dificuldade no recrutamento de novos

colaboradores, considerando o contexto de forte restrição orçamental e de política remuneratória,

bem como de perspetivas de progressão na carreira na Administração Pública.

Atendendo às características da atividade da eSPap, muitos dos seus profissionais são justamente

valorizados pelo mercado de trabalho, detendo capacidades e competências específicas, por vezes

escassas. Torna-se, por isso mesmo, cada vez mais crítica a existência de política adequada de

gestão do capital humano, sem a qual os efeitos serão previsivelmente devastadores na operação

quotidiana de um organismo como a eSPap.

Nota: Os valores de realização apresentados incorporam alterações na classificação dos recursos humanos, de modo a promover o alinhamento com o reporte SIOE. Tal facto decorre da necessidade de criar critérios de equiparação, apenas para efeitos de prestação de informação com os instrumentos disponíveis, entre as carreiras das extintas ANCP/GeRAP e as carreiras da Administração Pública.

Qua. 5 | QUAR 2014 | Recursos humanos

Durante o ano de 2014 foram ministradas 8,693 horas de formação com 787 participações em 92

ações de formação. Cerca de 91% dos colaboradores da eSPap (278 pessoas) participaram em, pelo

menos, uma ação de formação.

A informação completa referente ao Balanço Social da eSPap, conforme Decreto-Lei n.º 190/96 de

09/10, encontra-se no anexo 1 ao presente relatório.

Ef et ivos Pont os Ef et ivos

20 4 80 3

16 29 464 26

12 178 2.136 174

9 3 27 3

9 34 306 30

8 69 552 74

5 8 40 3

325 3.605 313

3 1- 12 - 2 0 11 3 1- 12 - 2 0 12

na 298

Técnico Superior e Especialista de Informática 82%

427 0

Taxa de

Execução

93%

71%

0

168

84%

30%

87%

69

1.344

Dirigentes - Direção superior

Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de equipa

Recursos Humanos

PON TU A ÇÃ OD ESIGN A ÇÃ O

Ef et ivos

68 0

9 3 12 -5

92%

-1

-10

6 3

1.565 306 2.289 305 3.013 -20

Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:Previst o 3 1- 12 - 2 0 13 R ealizado 3 1- 12 - 2 0 13 Previst o 3 1- 12 - 2 0 14 R ealizado 3 1- 12 - 2 0 14

341 315 325 305

PLA N EA D OS

Pont os

12 3

117 30

272

Pont os Ef et ivos Pont os

199

448

931 168

313 29

1.756

29

18 3 24

29 4 85%

3 1- dez D ESV IO

R EA LIZA D OS

3 0 - jun 3 0 - set

Coordenador Técnico

Técnico de Informática

Assistente Técnico

Assistente Operacional

TOTAL

30 216 -4

391 68 511

166

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 35

3.2 stakeholders/partes interessadas

Em 2014, no âmbito da avaliação dos serviços, a eSPap deu continuidade aos instrumentos de

aferição da satisfação de clientes e colaboradores, desenvolvidos em 2013, tendo conduzido quatro

inquéritos destinados a:

» Avaliar a : satisfação dos clientes

» – considerando que os Utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP

Serviços Partilhados de Finanças e o GeRFiP têm um grau de disseminação elevado na

Administração Pública e um grau de maturidade que permite e justifica o foco em programas e

ações de melhoria contínua;

» – sendo este um serviço transversal a todos os Utilizadores do Centro de Contacto eSPap

clientes da entidade, revela-se determinante para a qualidade do atendimento e do

relacionamento com o cliente.

» Avaliar a : satisfação dos colaboradores

» – constituindo o fator crítico essencial e determinante na eSPap, os colaboradores in eSPap

foram inquiridos, pelo 2.º ano consecutivo, acerca da satisfação e expetativas com a

organização;

» – os colaboradores foram ainda convidados a dar feedback aos dirigentes eSPap 180º

(diretores e coordenadores), através de um instrumento de perspetiva 180º.

3.2.1 clientes

3.2.1.1 questionário de satisfação de utilizadores do centro de serviços partilhados de finanças |

GeRFiP

Considerando o grau de expansão e maturidade dos Serviços Partilhados de Finanças na

Administração Pública e com o objetivo de melhoria contínua do serviço prestado, foi realizado o 2.º

inquérito anual de avaliação da satisfação dos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de

Finanças | GeRFiP, de modo a assegurar a monitorização da evolução de resultados e suportar

planos de ação que promovam o reforço positivo do desempenho organizacional.

3.2.1.1.1 metodologia e abordagem de implementação

A conceção, desenvolvimento e aplicação do questionário foram assegurados integralmente por

equipas internas, tendo compreendido as seguintes fases:

» Conceção, desenvolvimento e validação do questionário;

» Aprovação pelo Conselho Diretivo;

» Preparação e realização do inquérito através de solução eletrónica de surveys;

» Tratamento de dados e produção de relatório de resultados;

» Identificação de áreas de melhoria e ações a implementar pela equipa responsável pela gestão do

Centro de Serviços Partilhados de Finanças;

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Relatório de atividades | 2014

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» Comunicação de resultados à organização, através da intranet corporativa.

3.2.1.1.2 dimensões analisadas

Foi utilizado o modelo de questionário desenvolvido em 2013, de forma a permitir a monitorização da

evolução dos resultados, que compreende 2 secções:

» – composta por 9 questões dedicadas às Prestação de serviços através de atendimento telefónico

dimensões:

» , permitindo relacionar a satisfação com a frequência de contacto; frequência de utilização

» , para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço do tempo de espera

atendimento;

» , permitindo atitude e capacidade de entendimento dos pedidos por parte dos interlocutores

avaliar a necessidade de reforço de capacidades e competências da equipa afeta ao

atendimento;

» , como indicadores de eficácia capacidade de resolução no 1.º contacto e eficácia da resolução

do serviço;

» , de modo a aferir a perceção do utilizador relativamente à experiência comparativa

comparação com outros serviços de apoio telefónico;

» , com vista a avaliar o impacto dos programas e ações de evolução da qualidade do serviço

melhoria implementados;

» , como indicador global do nível de satisfação com o apoio telefónico. apreciação global

» – composta por 6 questões dedicadas Prestação de serviços através do portal da solução GeRFiP

às dimensões:

» , com vista a relacionar a satisfação com o número médio de pedidos frequência de utilização

colocados através do portal;

» , para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço; tempo de resposta

» , de modo a aferir a perceção sobre a qualidade do serviço prestado; qualidade do serviço

» , com vista a avaliar o impacto dos programas e ações de evolução dos níveis de serviço

melhoria implementados;

» , como indicador global do nível de satisfação com a prestação de serviços apreciação global

através do portal.

3.2.1.1.3 período de realização

Questionário realizado de 19-01-2015 a 30-01-2015.

3.2.1.1.4 universo, amostra e participação

Foi considerada uma amostra de 6,313 utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças |

GeRFiP, tendo-se obtido uma taxa de participação de:

» 18%, para a prestação de serviços por atendimento telefónico;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 37

» 17%, para a prestação de serviços através do portal da solução GeRFiP.

3.2.1.1.5 resultados

Os resultados do 2.º inquérito de satisfação aos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de

Finanças | GeRFiP revelaram-se muito positivos, registando uma evolução positiva quer no

atendimento telefónico, quer no serviço online prestado através do portal:

» Relativamente ao : atendimento telefónico

» 93% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou satisfeito

com o serviço prestado (versus 85% em 2013);

» 94% classifica a solução dada aos pedidos de apoio como totalmente adequada ou adequada

(versus 91% em 2013);

» 87% indica que a resolução ocorre, sempre ou na maior parte das vezes, no 1.º contacto

(versus 84% em 2013);

» 87% considera que o tempo de espera para atendimento é rápido ou aceitável (versus 76% em

2013);

» 78% regista uma evolução, muito positiva ou positiva, do serviço nos últimos meses (versus

68% em 2013);

» 94% considera que o serviço é, pelo menos, idêntico a outros serviços de apoio telefónico

(versus 92% em 2013) e 55% considera que este serviço é muito melhor ou melhor do que

outros (versus 45% em 2013), sendo este um relevante indicador de benchmarking externo a

considerar.

» Relativamente à : prestação de serviços através do portal GeRFiP

» 91% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou satisfeito

com o serviço prestado (versus 84% em 2013)

» 91% está muito satisfeito ou satisfeito com a qualidade do serviço (versus 83% em 2013)

» 87% considera que o tempo de resposta aos pedidos é rápido ou aceitável (versus 78% em

2013);

» 78% regista uma evolução muito positiva ou positiva dos níveis de serviço (versus 69% em

2013).

Convertendo os resultados para uma escala de 1 a 5 (em que 5 é o valor mais elevado), o resultado

de satisfação global dos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP foi de

3.9 versus 3.7 em 2013.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 38

Atendimento telefónico: 1,146 respostas | taxa de participação = 18%

Portal GeRFiP: 1,067 respostas | taxa de participação = 17%

Atendimento telefónico

Frequência de contacto telefónico com o Centro de Serviços Partilhados de Finanças

Tempo de espera para atendimento

Atitude dos interlocutores

Capacidade de entendimento da questão

Participação

Resultados

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 39

Resolução no 1.º contacto

Solução dada aos pedidos de apoio

Comparação com outros serviços de apoio telefónico

Evolução do serviço de apoio

Satisfação global

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 40

Portal GeRFiP

N.º médio de pedidos mensais

Tempo de resposta a pedidos

Qualidade dos serviços prestados

Evolução dos níveis de serviço

Satisfação global

Fig. 7 | Inquérito de satisfação de utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP | 2014

Nota: A análise de dados do inquérito, para cada um dos canais de atendimento (telefónico e portal GeRFiP), foi efetuada com recurso à exclusão das respostas “Não sabe/responde” e “Não utiliza a plataforma informática GeRFiP”, de modo a permitir a leitura desagregada dos utilizadores de cada um dos canais.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 41

3.2.1.2 questionário de satisfação de utilizadores do centro de contacto da eSPap

No âmbito do programa de melhoria do Centro de Contacto da eSPap (CC), face ao acréscimo de

atividade inerente à integração progressiva do atendimento dos vários serviços da organização,

considera-se essencial aferir a satisfação com o serviço prestado para a estratégia de

relacionamento com o cliente.

Com este objetivo, foi dada continuidade em 2014 à realização do questionário anual de avaliação da

satisfação dos utilizadores do Centro de Contacto (CC), de modo a assegurar a monitorização da

evolução de resultados e suportar os planos de ação que promovam o reforço positivo do

desempenho.

3.2.1.2.1 metodologia e abordagem de implementação

O questionário adota a metodologia consagrada no processo de ‘Gestão da avaliação da satisfação

de clientes’, contemplado no processo de ‘Gestão da relação com o negócio’ no âmbito do projeto de

certificação ISO 20000.

A conceção, desenvolvimento e aplicação do questionário foram assegurados integralmente por

equipas internas, tendo compreendido as seguintes fases:

» Conceção, desenvolvimento e validação do questionário;

» Aprovação pelo Conselho Diretivo;

» Preparação e realização do inquérito através de solução eletrónica de surveys;

» Tratamento de dados e produção de relatório de resultados;

» Identificação de áreas de melhoria e ações a implementar pela equipa responsável pela gestão do

Centro de Contacto;

» Comunicação de resultados à organização, nomeadamente na reunião de CPO com o Conselho

Diretivo e diretores e através da intranet corporativa.

3.2.1.2.2 dimensões analisadas

Foi utilizado o modelo de questionário desenvolvido em 2013, que compreende 11 questões,

dedicadas às dimensões:

» , de modo a aferir os produtos ou serviços que geram mais produto ou serviço mais utilizado

contactos, bem como apoiar a análise e interpretação de resultados do questionário;

» , com vista a relacionar a satisfação com a frequência de contacto; frequência de utilização

» , para obter a perceção dos utilizadores sobre o nível de serviço do atendimento; tempo de espera

» atitude dos interlocutores e atendimento telefónico/por , permitindo avaliar a necessidade de email

reforço das capacidades e competências da equipa afeta ao atendimento telefónico e por email;

» , como indicadores de eficácia do capacidade de resolução no 1.º contacto e eficácia da resolução

serviço;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 42

» , de modo a obter a perceção do utilizador relativamente à comparação experiência comparativa

com outros serviços de apoio ao cliente;

» , com vista a avaliar o impacto dos programas e ações de evolução da qualidade do serviço

melhoria implementadas;

» , como indicador global do nível de satisfação com o Centro de Contacto. apreciação global

3.2.1.2.3 período de realização

Questionário realizado de 06-10-2014 a 15-10-2014.

3.2.1.2.4 universo, amostra e participação

O questionário foi disponibilizado a uma amostra de 945 utilizadores do Centro de Contacto (seleção

de utilizadores com um mínimo de 3 interações com o Centro de Contacto, de janeiro a setembro de

2014), tendo-se obtido 357 respostas, o que representa uma taxa de participação de 38%.

3.2.1.2.5 resultados

Os resultados do questionário de satisfação dos utilizadores do Centro de Contacto, apesar de

registarem um ligeiro decréscimo na satisfação face aos resultados de 2013, foram bastante

positivos:

» 91% dos inquiridos indica estar muito satisfeito ou satisfeito globalmente com os serviços

prestados (versus 95% em 2013);

» 74% considera que o tempo de espera para atendimento é rápido ou aceitável (versus 80% em

2013);

» 66% considera que a evolução do serviço, no último ano, foi muito positiva ou positiva (versus

69% em 2013);

» 91% considera totalmente adequada ou adequada a solução dada aos pedidos de apoio (versus

95% em 2013);

» 83% indica que os pedidos são sempre ou na maior parte das vezes resolvidos no 1.º contacto

(versus 89% em 2013);

» 87% considera que o serviço do Centro de Contacto é, pelo menos, idêntico a outros serviços de

apoio ao cliente (versus 88% em 2013) e 51% considera o serviço muito melhor ou melhor do que

os outros (versus 56% em 2013), constituindo este um importante instrumento de benchmarking

externo.

Em agosto de 2014, foi implementada uma nova solução de Contact Center que alterou o paradigma

de atendimento do centro de contacto da eSPap. A atual estrutura de atendimento é suportada numa

solução de Interactive Voice Response (IVR) que centraliza todas as chamadas, que são

redirecionadas de acordo com a opção selecionada no menu do IVR.

Os resultados do questionário podem ter sido influenciados pelas perturbações decorrentes da fase

de migração da solução de Contact Center.

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Relatório de atividades | 2014

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É ainda de realçar que o objeto deste inquérito abrange apenas os serviços prestados pelo Centro de

Contacto, normalmente designados por “atendimento de 1.ª linha”, o qual não contempla o apoio

especializado de 2.ª linha prestado pelos técnicos de cada área específica. Contudo, do ponto de

vista dos clientes, é natural que esta separação não seja muito óbvia, nem relevante. Por isso, é

possível que em alguns casos as respostas dadas se encontrem influenciadas igualmente pela

experiência do contacto com as equipas de 2.ª linha e não apenas com os operadores do Centro de

Contacto.

357 respostas | taxa de participação = 38%

Produtos ou serviços mais utilizados

Frequência com que recorre aos serviços do Centro de Contacto

Tempo de espera no atendimento telefónico

Resultados

Participação

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Atitude dos interlocutores

Capacidade de entendimento da questão

Resolução no 1.º contacto

Solução dada aos pedidos de apoio

Comparação com outros serviços de apoio ao cliente

Evolução do serviço de apoio

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Satisfação global

Fig. 8 | Inquérito de satisfação de utilizadores do Centro de Contacto | 2014

3.2.2 colaboradores

As pessoas são fator crítico essencial e determinante da organização. A comunicação assume

primordial importância, sendo disponibilizados diferentes canais de comunicação internos e

transversais à organização, nomeadamente:

» CPO | Comité de Planeamento e Operações que, tendo como objetivos o planeamento, a

gestão e acompanhamento periódico da atividade, reúne quinzenalmente o Conselho Diretivo

com os diretores, como uma comissão executiva alargada;

» foRHum eSPap | Fórum de Organização e Recursos Humanos que, reunindo mensalmente o

Presidente do Conselho Diretivo e um vogal com um representante de cada orgânica, eleito

anualmente por maioria de votos da respetiva equipa, tem como objetivo “ouvir os ecos” da

organização, identificar as questões críticas e sugestões de melhoria, bem como definir as ações

a implementar, assegurando o seu acompanhamento. Este fórum promove a proximidade entre o

Conselho Diretivo e os colaboradores, sendo os resultados das reuniões e o plano de ação

validados por todos os participantes e divulgados a toda a organização na intranet corporativa;

» i@eSPap | Intranet corporativa que assegura a divulgação da informação mais relevante aos

colaboradores, nomeadamente informação institucional de enquadramento jurídico e

regulamentar, modelo de governo e instrumentos de gestão, processos e procedimentos internos,

bem como outra informação de caráter generalista, com atualização diária. A intranet constitui um

canal de comunicação bidirecional através do qual todos os colaboradores podem colocar

questões ou apresentar sugestões;

» Ações de comunicação interna, como as reuniões gerais eSPap (RGE) ou outras sessões de

comunicação específicas para divulgação de projetos e iniciativas em curso, pontos de situação

ou mensagens do Conselho Diretivo;

» in eSPap | Questionário para colaboradores, cujo objetivo é constituir um barómetro da cultura

organizacional e aferir a satisfação e expetativas dos colaboradores, permitindo identificar as

melhorias a implementar;

» eSPap 180º | Questionário de feedback a dirigentes, que consiste num instrumento de

feedback aos dirigentes da eSPap (diretores e coordenadores), tendo em vista o seu

desenvolvimento e alinhamento com os objetivos de desempenho organizacional.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 46

3.2.2.1 in eSPap | questionário para colaboradores

No âmbito da consolidação da cultura organizacional, no contexto de melhoria contínua da

organização e de gestão das pessoas que a constituem, assume particular relevância a aferição da

motivação, expetativas, perspetivas e satisfação dos colaboradores, com vista à identificação de

ações a implementar que potenciem um melhor desempenho e resultados.

Com este objetivo, foi realizado em 2014 o 2.º questionário anual de avaliação da satisfação dos

colaboradores, de modo a monitorizar a evolução de resultados e suportar planos de ação que

promovam o reforço positivo do desempenho.

3.2.2.1.1 metodologia e abordagem de implementação

A conceção, desenvolvimento e aplicação do questionário foram assegurados integralmente por

equipas internas, tendo compreendido as seguintes fases:

» Conceção, desenvolvimento e validação do questionário;

» Aprovação pelo Conselho Diretivo;

» Preparação e realização do inquérito através de solução eletrónica de surveys;

» Implementação do plano de comunicação da iniciativa, promovendo diferentes ações de

divulgação a todos os colaboradores;

» Tratamento de dados e produção de relatório de resultados;

» Identificação de áreas de melhoria e ações a implementar;

» Comunicação de resultados a toda a organização:

» Sessão de apresentação de resultados a dirigentes para identificação de áreas de melhoria e

ações a implementar nas equipas;

» Comunicação geral do Conselho Diretivo e publicação de resultados globais na intranet

corporativa;

» Apresentação da síntese de resultados e áreas de melhoria na 6.ª Reunião Geral eSPap e

divulgação do relatório dos resultados agregados na intranet corporativa.

3.2.2.1.2 dimensões analisadas

De modo a permitir a comparabilidade dos resultados, foi replicado o modelo de questionário

desenvolvido em 2013, que compreende 45 questões e é estruturado em 6 dimensões consideradas

com impacto na satisfação, motivação e desempenho dos colaboradores:

» , grau de satisfação global relativamente à eSPap, perceção do contributo e satisfação

desempenho da organização, envolvimento das pessoas e diálogo entre a liderança e os

colaboradores;

» , orgulho relativamente à organização e referenciação positiva a terceiros, intenção e organização

fatores de saída, áreas de melhoria e pontos fortes;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 47

» , perceção sobre a cultura organizacional: colaboração, melhoria contínua, cultura e gestão

iniciativa e reconhecimento; conhecimento das linhas de desenvolvimento/ação da organização,

confiança no cumprimento de objetivos e liderança “pelo exemplo”;

» , compreensão do contributo/papel individual e das equipas no coletivo, trabalho e equipa

existência de trabalho e projetos interessantes/desafiantes, meios e recursos para

desenvolvimento do trabalho, tomada de decisão e autonomia, feedback de desenvolvimento,

equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ambiente de trabalho e equipa;

» , perspetivas de desenvolvimento e formação, adaptabilidade a desenvolvimento e inovação

mudanças de estratégia, inovação e risco, orientação ao cliente;

» , satisfação com higiene, segurança e higiene, saúde e segurança no trabalho (HSST)

refeitório/bar;

» , para comentários e sugestões de melhoria. espaço aberto

3.2.2.1.3 período de realização

Questionário realizado de 10-12-2014 a 19-12-2014.

3.2.2.1.4 universo e participação

O questionário, de resposta anónima, foi disponibilizado a todos os colaboradores (306 ativos à

data), tendo-se obtido uma taxa de resposta de 57% (173 colaboradores).

3.2.2.1.5 resultados

Globalmente, os resultados do in eSPap | 2014 foram positivos, com uma média de satisfação global

de 3.4 (numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais positivo), registando-se apenas uma ligeira

redução face a 2013 (3.5) e uma taxa de participação da maioria dos colaboradores (57%), apesar

do contexto de generalizada e elevada desmotivação na Administração Pública.

A dimensão com pontuação mais positiva foi o “trabalho e equipa”, como já haviam demonstrado os

resultados de 2013, e a menos pontuada foi a “cultura e gestão”. A “higiene, saúde e segurança no

trabalho”, nomeadamente, a satisfação com o serviço de refeitório e bar, que apresentava em 2013 a

satisfação mais baixa, registou em 2014 a evolução mais positiva, refletindo a eficácia das medidas

de reforço de pessoal nos serviços de limpeza e de bar, que passou a disponibilizar produtos para

refeições ligeiras.

Os fatores mais referidos como geradores de insatisfação e com maior potencial de melhoria foram a

remuneração e a falta de perspetivas de carreira. O desenvolvimento/formação dos colaboradores,

referido como um dos principais motivos de insatisfação no questionário realizado em 2013,

apresentou uma evolução positiva muito significativa, refletindo a satisfação dos colaboradores com

o investimento efetuado no plano de formação em 2014.

As áreas de melhoria identificadas pelos colaboradores e as sugestões recolhidas foram a base para

a criação de um plano de mudança organizacional, que pretende envolver todos os colaboradores na

construção de soluções de abordagem dos temas mais prioritários. A implementação deste plano

será iniciada no 1.º semestre de 2015.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 48

Taxa de participação = 57 %

Média global de satisfação = 3.4 | 3.5 (2013)

Fig. 9 | in eSPap | 2014 – Resultados

3.2.2.2 eSPap 180º | questionário de feedback a dirigentes

No âmbito da consolidação da cultura organizacional, o desenvolvimento pessoal e profissional dos

dirigentes é considerado um dos fatores críticos de sucesso para o desempenho das equipas e da

organização, essencial à obtenção dos resultados de negócio pretendidos.

Com este objetivo, foi dada continuidade em 2014 ao questionário de feedback a dirigentes,

pretendendo-se a sua aplicação anual, de modo a monitorizar a evolução de resultados e suportar

planos de ação que promovam o reforço positivo do desempenho.

Este questionário abrange os dirigentes da eSPap – diretores e coordenadores – numa perspetiva

180º:

» Autoperspetiva;

» Perspetiva dos pares (demais dirigentes);

» Perspetiva das respetivas equipas e outras equipas com as quais manteve contacto funcional.

Escala

5 | Concordo totalmente

4 | Concordo

3 | Não concordo nem discordo

2 | Discordo

1 | Discordo totalmente

NA | Não tenho informação para responder

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 49

3.2.2.2.1 metodologia e abordagem de implementação

A conceção, desenvolvimento e aplicação do questionário foram assegurados integralmente por

equipas internas, tendo compreendido as seguintes fases:

» Conceção, desenvolvimento e validação do questionário;

» Aprovação pelo Conselho Diretivo;

» Preparação e realização do inquérito através de solução eletrónica de surveys;

» Implementação do plano de comunicação da iniciativa a todos os dirigentes e colaboradores;

» Tratamento de dados, produção e distribuição de relatório de resultados individuais a cada

dirigente da eSPap;

» Identificação de áreas de melhoria e ações a implementar;

» Comunicação de resultados globais a toda a organização:

» Sessão de apresentação de resultados a dirigentes e identificação de áreas de melhoria e

ações a implementar;

» Comunicação geral do Conselho Diretivo e publicação de resultados globais na intranet

corporativa;

3.2.2.2.2 dimensões analisadas

De forma a poder monitorar a evolução dos resultados, o questionário de 2014 seguiu o modelo

desenvolvido em 2013, que compreende 42 questões estruturadas em 4 dimensões consideradas

essenciais para o desenvolvimento da liderança na organização:

» , liderança pelo “exemplo”, capacidade de relacionamento, promoção da cultura liderança

organizacional, comunicação da estratégia e objetivos, promoção da visão de médio-longo prazo,

empenho e perseverança, tomada de decisão, compromisso com o serviço público e com a

organização;

» , envolvimento da equipa na definição de objetivos, envolvimento e desenvolvimento de pessoas

prioridades e responsabilidades, capacidade de transmitir à equipa o contributo de cada elemento

para o “todo”, capacidade de comunicação e promoção do diálogo, capacidade de

desenvolvimento da equipa, reconhecimento do contributo dos colaboradores, promoção da

autonomia, resolução eficaz de conflitos, capacidade para lidar com erros ou insucessos, reação

perante a crítica, criação de oportunidades e desafios, desenvolvimento de relações de confiança

e promoção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional;

» , capacidade de definir objetivos e transmitir orientação para resultados e capacidade de execução

com clareza os resultados esperados, orientação para resultados, perseverança, coordenação da

equipa, gestão de meios e recursos e responsabilização pelos resultados;

» , orientação ao valor e benefícios para o cliente, gestão da mudança, inovação e flexibilidade

melhoria e inovação, autodesenvolvimento, colaboração e estabelecimento de parcerias;

» , para comentários relativos a pontos fortes e aspetos a melhorar. espaço aberto

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Relatório de atividades | 2014

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3.2.2.2.3 período de realização

Questionário realizado de 12-01-2015 a 02-02-2015.

3.2.2.2.4 universo e participação

O questionário de feedback, a cada diretor e coordenador, foi disponibilizado aos pares e a todos os

colaboradores das respetivas equipas ou de outras equipas com contacto funcional frequente, tendo-

se obtido cerca de 650 respostas (média de 30 respostas por diretor e de 20 respostas por

coordenador).

3.2.2.2.5 resultados

Globalmente, os resultados do eSPap 180º | 2014 foram positivos, com uma média de 3.80, versus

3.81 em 2013, (numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais positivo), realçando-se a elevada

participação dos colaboradores, totalizando cerca de 650 respostas.

Os resultados individuais foram fornecidos a cada um dos dirigentes, de modo a suportar os planos

de desenvolvimento respetivos. As principais áreas de melhoria identificadas no eSPap 180º e no in

eSPap, foram analisadas com os dirigentes e serão integradas no programa de desenvolvimento de

dirigentes, a implementar em 2015.

≈ 650 respostas

100% dirigentes com feedback

Média global Escala: 1 a 5 (5 é o valor máximo)

Resultados por dimensão

| diretores + coordenadores

Resultados

Participação

3.80

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Relatório de atividades | 2014

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Resultados por dimensão e nível de direção | 2014

Fig. 10 | eSPap 180º | 2014 – Resultados globais

3.3 avaliação do sistema de controlo interno (SCI)

A avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI) tem como base o referencial definido pelo

Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços (CCAS), nomeadamente, o anexo A do Documento

Técnico n.º 1/2010, de 4 de março.

Questões Aplicado

Fundamentação S N NA

1. Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as

especificações técnicas do sistema

de controlo interno?

X

› O sistema de controlo interno não está ainda

operacionalizado em todas as suas dimensões, contudo

foram dados alguns passos nesse sentido, de que é exemplo

a elaboração de um vasto conjunto de processos relativos à

área administrativa, financeira, patrimonial e contabilística

que dão corpo ao Manual de Controlo Interno.

1.2 É efetuada internamente uma

verificação efetiva sobre a

legalidade, regularidade e boa

gestão?

X

1.3 Os elementos da equipa de controlo

e auditoria possuem a habilitação

necessária para o exercício da

função?

X › Não foi ainda constituída e operacionalizada uma equipa para

assumir as responsabilidades indicadas.

1.4 Estão claramente definidos valores

éticos e de integridade que regem o

serviço (ex. códigos de ética e de

conduta, carta do utente, princípios

de bom governo)?

X

› Estão definidos e divulgados os valores da organização e o

Código de Ética, através dos diversos canais de comunicação

internos (intranet e reuniões gerais) e externos (site

institucional).

› Em complemento, encontra-se definida e divulgada a Política

de Prevenção e Gestão de Conflito de Interesses, conforme

recomendação 5/2012 de 7 de novembro do CPC.

1.5 Existe uma política de formação do

pessoal que garanta a adequação do

mesmo às funções e complexidade

das tarefas?

X

› O plano de formação é definido anualmente, em função das

necessidades identificadas pelos dirigentes das orgânicas e

respetivas equipas.

1.6 Estão claramente definidos e

estabelecidos contactos regulares

entre a direção e os dirigentes das

X

› O Conselho Diretivo privilegia a comunicação na organização,

adotando uma política de “porta aberta” que promove o

contacto frequente a todos os níveis da organização:

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Relatório de atividades | 2014

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Questões Aplicado

Fundamentação S N NA

unidades orgânicas? Conselho Diretivo, dirigentes e equipas.

› Na agenda de gestão estão previstas reuniões periódicas:

› CPO | Comité de Planeamento e Operações – reuniões

quinzenais entre o Conselho Diretivo e os dirigentes, para

planeamento e acompanhamento da atividade e do

desempenho da organização;

› PMO | Project Management Office – reuniões quinzenais

entre o Conselho Diretivo e os dirigentes e responsáveis dos

projetos em curso para acompanhamento de progresso.

Estes fóruns são realizados globalmente e por programa, de

modo a assegurar a articulação de prioridades e de

iniciativas;

› RCS | Reuniões de Coordenação Setorial – com

periodicidade definida em função das necessidades de cada

área, reunindo um representante do Conselho Diretivo com

os respetivos dirigentes;

› foRHum eSPap – que reúne mensalmente o presidente do

Conselho Diretivo e um vogal com um representante de cada

orgânica, para debater as questões críticas na organização e

implementar melhorias;

› RGE | Reunião Geral eSPap – realizada periodicamente, com

o Conselho Diretivo, dirigentes e todos os colaboradores,

com o objetivo de avaliar o ano anterior e apresentar as

diretrizes para o ano seguinte.

› São ainda realizadas regularmente outras sessões de

comunicação, em função das necessidades e das temáticas

relevantes na organização (sessões de apresentação de

iniciativas, projetos ou outros).

1.7 O serviço foi objeto de ações de

auditoria e controlo externo? X

› Fiscal único, no âmbito da certificação legal de contas e

Inspeção-Geral das Finanças ao SNCP e PVE.

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional

estabelecida obedece às regras

definidas legalmente?

X

A estrutura organizacional da eSPap está prevista:

› Na orgânica – Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho;

› Nos estatutos – Portaria n.º 275/2012, de 10 de setembro;

› Na Deliberação n.º 1573/2013, de 12 de agosto.

› Na Deliberação do Conselho Diretivo de 9 de setembro de

2014, exarada na informação n.º 3/2014-CD .

2.2 Qual a percentagem de

colaboradores do serviço avaliados

de acordo com o SIADAP 2 e 3?

X

A avaliação de desempenho dos colaboradores que

desempenham funções na eSPap ao abrigo de:

› Contrato de Trabalho em Funções Públicas (CTFP) – rege-se

pelo disposto no SIADAP;

› Contrato Individual de Trabalho (CIT) – rege-se pelo modelo

de avaliação próprio, com regras idênticas às estabelecidas

no SIADAP.

A avaliação de desempenho dos dirigentes segue regras

idênticas às estabelecidas no SIADAP, com adaptações.

Os colaboradores e dirigentes tiveram os objetivos

contratualizados de acordo com o modelo de avaliação de

desempenho aplicável.

2.3 Qual a percentagem de

colaboradores do serviço que

frequentaram pelo menos uma ação

de formação?

X › 91% dos colaboradores da eSPap participaram em pelo

menos uma ação de formação (interna ou externa).

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Relatório de atividades | 2014

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Questões Aplicado

Fundamentação S N NA

3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos

internos? X

› Os processos prioritários estão a ser definidos e

documentados através da produção de manuais de

procedimentos internos, sendo que os processos críticos já se

encontram definidos e documentados no Manual de Controlo

Interno.

3.2 A competência para autorização da

despesa está claramente definida e

formalizada?

X › De acordo com a legislação aplicável e delegação de

competências.

3.3 É elaborado anualmente um plano de

compras? X

3.4 Está implementado um sistema de

rotação de funções entre

trabalhadores?

X

› Não está implementado um sistema formal de rotação de

funções, até pela falta de recursos para se efetuar a rotação,

mas está prevista e tem vindo a ter aplicação a mobilidade

interna de colaboradores entre orgânicas em função das

necessidades da organização e das competências, experiência

e expetativas das pessoas.

3.5 As responsabilidades funcionais pelas

diferentes tarefas, conferências e

controlos estão claramente

definidas e formalizadas?

X › Processos e procedimentos internos.

3.6 Há descrição dos fluxos dos

processos, centros de

responsabilidade por cada etapa e

dos padrões de qualidade mínimos?

X › Processos e procedimentos internos.

3.7 Os circuitos dos documentos estão

claramente definidos de forma a

evitar redundâncias?

X › Processos e procedimentos internos.

3.8 Existe um plano de gestão de riscos

de corrupção e infrações conexas? X

3.9 O plano de gestão de riscos de

corrupção e infrações conexas é

executado e monitorizado?

X

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de

suporte ao processamento de

dados, nomeadamente, nas áreas de

contabilidade, gestão documental e

tesouraria?

X

› A eSPap suporta a gestão financeira na solução de Gestão de

Recursos Financeiros em modo Partilhado – GeRFiP; a gestão

de pessoas na solução de Gestão de Recursos Humanos em

modo Partilhado – GeRHuP e na solução de Gestão integrada

da Avaliação do Desempenho da Administração Pública –

GeADAP; a gestão documental nas soluções

goDocs/smartdocs.

4.2 As diferentes aplicações estão

integradas permitindo o cruzamento

de informação?

X

4.3 Encontra-se instituído um

mecanismo que garanta a

fiabilidade, oportunidade e utilidade

dos outputs dos sistemas?

X

4.4 A informação extraída dos sistemas

de informação é utilizada nos

processos de decisão?

X

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Relatório de atividades | 2014

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Questões Aplicado

Fundamentação S N NA

4.5 Estão instituídos requisitos de

segurança para o acesso de terceiros

a informação ou ativos do serviço?

X › A política de segurança da informação encontra-se em

certificação, no âmbito do processo de gestão de segurança

da informação do sistema de gestão de serviços de TI,

segundo a norma ISO 20000;

› Para além das políticas e processos de gestão de TI, estão

asseguradas as condições tecnológicas para a segurança e

salvaguarda física e lógica da informação (incluindo o

controlo sobre os mecanismos de acesso), nos sistemas locais

e nos sistemas geridos a partir do Centro de Processamento

Dados (CPD) da eSPap.

4.6 A informação dos computadores de

rede está devidamente

salvaguardada (existência de

backups)?

X

4.7 A segurança na troca de informações

e software está garantida?

X

Legenda: S (Sim) | N (Não) | NA (Não aplicável).

Fig. 11 | Avaliação do SCI | 2014

3.4 medidas de reforço positivo do desempenho

3.4.1 reforço positivo do desempenho

No domínio do desempenho organizacional e da identificação de melhorias para o seu reforço

positivo, sintetizam-se algumas das iniciativas e ações implementadas de modo transversal à

organização:

» , que consistiu na realização de reuniões quinzenais Comité de Planeamento e Operações | CPO

entre o Conselho Diretivo e os diretores, com o objetivo de acompanhar o desempenho das

orgânicas, da operação e articular prioridades, necessidades e recursos.

As reuniões de CPO realizam-se bimensalmente, constituindo-se em duas reuniões mensais, uma

reunião com âmbito estratégico, onde se discutem as linhas de ação e se priorizam as iniciativas

a implementar, e outra mais operacional, que inclui a monitorização da execução dos planos de

ação e orçamental das diversas orgânicas e a análise dos respetivos indicadores de desempenho.

O processo de planeamento é suportado pela intranet corporativa através de uma área destinada

à monitorização dos planos e indicadores de desempenho das orgânicas, bem como à

disponibilização dos instrumentos de gestão, partilhada pelo Conselho Diretivo e dirigentes.

» , tendo-se realizado as reuniões de acompanhamento Avaliação de desempenho de colaboradores

anuais, previstas no modelo de avaliação de desempenho da eSPap, definido e implementado em

2013. O modelo para colaboradores que desempenham funções na eSPap ao abrigo de Contrato

Individual de Trabalho (CIT) e para dirigentes intermédios, foi definido com regras idênticas às

estabelecidas no SIADAP, com as devidas adaptações. Deste modo, foi possível articular o

desempenho organizacional com o desempenho das equipas e colaboradores, de modo uniforme

e consistente na organização;

» , implementado desde 2013, permitindo a Sistema de gestão e monitorização de projetos | EPM

gestão do ciclo de vida dos vários projetos e iniciativas desenvolvidas na eSPap, com reporting

periódico automatizado. Em 2014, desenvolveram-se os mecanismos de gestão de portefólio e

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 55

iniciou-se o processo de implementação da integração das componentes de gestão de

capacidades e afetação de recursos (scheduling);

» , cujo piloto foi iniciado em 2012, de modo a assegurar a gestão Sistema de gestão documental

integrada e eficiente de documentos, permitindo descontinuar progressiva e faseadamente os

diferentes sistemas existentes (das 3 entidades que originaram a eSPap). Este projeto, face a

restrições orçamentais, ainda não foi concluído, prevendo-se a conclusão da definição da

arquitetura de gestão documental da eSPap, em 2015;

» , cujo objetivo consiste em alinhar os processos de gestão dos serviços de TI Projeto ISO 20000

com a norma ISO 20000, visando a sua simplificação e otimização, numa perspetiva de melhoria

contínua. A iniciativa não se circunscreve aos serviços de TI, abrangendo processos transversais

e comuns às diversas orgânicas. Em 2014, concluiu-se o desenho do Sistema de Gestão de

Serviços de TI (SGSTI) , do qual decorreu a adaptação da ferramenta BMC Remedy ITSM, para

suportar a operacionalização dos processos. O processo formal de certificação ISO 20000

ocorrerá em 2015;

» Inquéritos de satisfação de colaboradores e de feedback que, tendo a participação e a dirigentes

envolvimento dos colaboradores, permitem identificar áreas de melhoria e ações a implementar;

» Programa de conduzido para dirigentes e equipas, permitindo formação comportamental

desenvolver e consolidar a cultura que se pretende na organização, bem como reforçar as

competências de liderança e orientação ao desempenho e eficácia. Este programa iniciou-se no

final de 2013 e foi concluído em dezembro de 2014, tendo abrangido todos os dirigentes e

equipas da eSPap. Este programa foi avaliado pelos participantes, com excelentes resultados

(média de 8.7, numa escala de 1 a 10, representando este último o valor máximo);

» Ainda no domínio do desenvolvimento de competências e conhecimentos essenciais ao bom

desempenho da organização, foi estruturado o que visa dotar as equipas de plano de formação

competências necessárias para garantir a excelência da prestação de serviços das equipas nos

diversos domínios de intervenção da eSPap. Em 2014 foram ministradas 8,693 horas de

formação com 787 participações em 92 ações de formação.

3.4.2 boas práticas

Microsoft Portugal

A Microsoft Portugal referenciou a eSPap, como caso de sucesso de eficiência na gestão de projetos

com o Microsoft Project Management Office (PMO).

O artigo aborda a estratégia de implementação do Entreprise PMO na eSPap suportada na solução

tecnológica de EPM (Enterprise Project Managment), baseada em Microsoft Project. Esta solução

permite realizar a sistematização metodológica e a monitorização e reporte do portefólio de projetos

da eSPap. O desenvolvimento da solução foi realizado pela própria eSPap com o input inicial e apoio

de dois parceiros Microsoft locais (Winning e Bright Partners).

Para a eSPap, a criação da unidade de PMO permitiu a definição e implementação de processos de

forma transversal a toda a organização, com recurso às melhores práticas na gestão de projetos. O

suporte dos processos numa ferramenta adequada, representa a possibilidade do reporte do

progresso dos projetos e a obtenção em tempo real de informação de gestão relevante para aferir o

estado da execução dos projetos, mantendo-os no rumo certo.

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Relatório de atividades | 2014

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O documento foi publicado nos meios de comunicação da Microsoft e publicado no site da eSPap.

Excerto da referência:

Título: Mais eficiência com Microsoft PMO Data: 25 de setembro de 2014

New Europe

O exemplo da eSPap, como entidade governamental especializada na prestação de serviços

partilhados, foi referenciado no semanário de Bruxelas New Europe online, através da publicação de

um artigo de opinião do presidente da eSPap.

Excerto da referência: Título: The eSPap Example Data: 12 de outubro de 2014

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Relatório de atividades | 2014

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3.4.3 comparação com outros serviços

A prática de benchmarking ou comparação com entidades de idêntica atividade requer a maturidade

dos serviços prestados, tal como a implementação de processos estruturados de definição, recolha e

análise de dados comparativos, de modo a assegurar consistência e fiabilidade da informação e dos

resultados obtidos.

No âmbito do Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração Pública (PESPAP), foram

conduzidos vários exercícios de benchmarking, recorrendo à informação de indicadores e métricas

de desempenho alcançados em casos de sucesso internacionais nos vários domínios da operação

de Serviços Partilhados (Finanças, Recursos Humanos, Compras Públicas e TIC). Com base nestas

métricas de referência foram estabelecidos os objetivos e métricas a três anos para cada um dos

negócios da eSPap. Esta informação está disponível no relatório do PESPAP publicado no site

institucional.

A par do processo de benchmarking externo, conduzido no projeto PESPAP, as prioridades em 2014

foram a disseminação e consolidação dos processos e práticas de suporte à monitorização

sistemática dos indicadores relevantes por cada uma das orgânicas da eSPap.

Como indicadores de benchmarking externo, podem ainda ser referidos os resultados obtidos nos

inquéritos de satisfação de utilizadores dos serviços eSPap, nomeadamente:

» , no Utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças | GeRFiP – atendimento telefónico

âmbito do qual se solicita a comparação do serviço prestado com outros serviços de apoio

telefónico (informação detalhada no ponto 3.2.1.1.5 do presente relatório), sendo que:

55% dos participantes considera que o serviço prestado é muito melhor ou melhor;»

39% considera que o serviço prestado é idêntico;»

6% considera que o serviço prestado é pior.»

» , no âmbito do qual se solicita a comparação do Utilizadores do Centro de Contacto da eSPap

serviço prestado com outros serviços de apoio ao cliente (informação detalhada no ponto

3.2.1.2.5 do presente relatório), sendo que:

51% dos inquiridos considera que o serviço prestado é muito melhor ou melhor;»

36% considera que o serviço é idêntico;»

7% considera que o serviço é pior. »

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Relatório de atividades | 2014

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4 síntese da atividade desenvolvida

A síntese da atividade desenvolvida pela eSPap é apresentada sob duas perspetivas:

» Serviços Partilhados de Finanças, Serviços Principais atividades por área de atividade/serviço:

Partilhados de Recursos Humanos, Compras Públicas, Parque de Veículos do Estado,

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), bem como áreas transversais corporativas e de

suporte à organização (ponto 4.1);

» , evidenciando o grau de realização dos objetivos Execução do plano de atividades de 2014

estratégicos e os indicadores e metas estabelecidos (ponto 4.2).

4.1 atividade desenvolvida por área/serviço

4.1.1 serviços partilhados de finanças

Os Serviços Partilhados de Finanças são suportados na solução de Gestão de Recursos Financeiros

em modo Partilhado (GeRFiP), que integra a gestão orçamental, financeira, patrimonial e logística,

com base no Plano Oficial de Contabilidade Pública (POC-P).

Em 2014, a atividade da eSPap no âmbito dos Serviços Partilhados de Finanças teve como

principais linhas de ação:

» Continuação da adesão aos serviços partilhados/GeRFiP na Administração Pública Central e na

Administração Regional dos Açores e na Administração Regional da Madeira, aumentando de 315

para 353 o n.º de entidades implementadas em GeRFiP;

» Requalificação do GeRFiP como um programa de melhoria contínua, bem como disponibilização

da solução GeRFiP 3.0 que, para além de assegurar uma evolução tecnológica, permite ainda

aos clientes beneficiar de melhorias significativas na informação de gestão, com a solução de

Business Intelligence (BI), cuja entrada em produtivo se prevê para o 1.º semestre de 2015;

» Evolução da integração do GeRFiP com as Compras Públicas, permitindo maior rigor e qualidade

na informação sobre aquisições, realçando-se o projeto piloto de faturação eletrónica previsto

para 2015;

» Continuação do projeto de Business Analytics, com o objetivo de melhor suportar a tomada de

decisão com base na informação de gestão, direcionada aos diferentes perfis de utilizadores e em

modelo de self service;

» Continuação do projeto que permite a existência de mecanismos para a gestão do ciclo de vida de

documentos e arquivo em GeRFiP;

» Expansão dos serviços, assegurando o desenvolvimento, implementação e disseminação de

novos processos e funcionalidades, e promovendo a modalidade de adesão em modo de serviço

partilhado, especialmente no caso dos clientes que apenas beneficiem de plataforma partilhada;

» Desenvolvimento do programa de formação estruturado, permitindo aos clientes dotar as próprias

equipas das competências mais relevantes sobre os processos e funcionalidades no âmbito dos

serviços prestados pela eSPap;

» Evolução e melhoria do Centro de Serviços Partilhados, investindo na melhoria dos serviços

prestados, pela adequada capacitação e desenvolvimento das equipas, implementação de

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Relatório de atividades | 2014

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mecanismos de rotação pelas áreas funcionais, de modo a que cada colaborador possa ter maior

conhecimento dos processos suportados e serviços prestados ao cliente. O resultado das

iniciativas de melhoria implementadas traduziu-se numa evolução muito positiva do nível de

satisfação dos clientes, tendo sido obtida uma classificação de 3.9, face a 3.7 obtido em 2013.

4.1.1.1 satisfação dos clientes com os serviços partilhados de finanças

Considerando o grau de expansão e maturidade dos Serviços Partilhados de Finanças na

Administração Pública e com o objetivo de melhoria contínua do serviço prestado, foi realizado o 2.º

inquérito de avaliação da satisfação dos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de Finanças |

GeRFiP.

Este questionário permitiu aferir a satisfação dos clientes com a prestação de serviços, tendo sido

considerada uma amostra de 6,313 utilizadores, dos quais participaram 18% dos utilizadores do

atendimento telefónico e 17% dos utilizadores do portal GeRFiP.

Os resultados do questionário de satisfação aos utilizadores do Centro de Serviços Partilhados de

Finanças | GeRFiP foram muito positivos e registaram uma evolução positiva face ao ano transato,

destacando-se:

» Relativamente ao atendimento telefónico:

» 93% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou satisfeito

com o serviço prestado;

» 94% classifica a resolução dos pedidos de apoio como totalmente adequada ou adequada;

» 87% indica que a resolução ocorre, sempre ou na maior parte das vezes, no 1.º contacto;

» 87% considera que o tempo de espera para atendimento é rápido ou aceitável;

» 78% regista uma evolução, muito positiva ou positiva, do serviço nos últimos meses;

» 94% considera o serviço, pelo menos, idêntico a outros serviços de apoio telefónico e 55%

considera que este serviço é muito melhor ou melhor do que outros.

» Relativamente à prestação de serviços através do portal GeRFiP:

» 91% dos utilizadores com resposta conclusiva está globalmente muito satisfeito ou satisfeito

com o serviço prestado;

» 91% está muito satisfeito ou satisfeito com a qualidade do serviço;

» 87% considera que o tempo de resposta aos pedidos é rápido ou aceitável;

» 78% regista uma evolução muito positiva ou positiva dos níveis de serviço.

O questionário e resultados encontram-se detalhados no ponto 3.2.1.1 do presente relatório.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.1.2 indicadores de atividade dos serviços partilhados de finanças

Principais indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Finanças:

Serviços Partilhados de Finanças | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2013 2014 Var. (%)

1. N.º entidades AP implementadas em SP Finanças | GeRFiP 315 353 + 12%

2. N.º faturas ou documentos equivalentes processados 484,367 425,599 - 12%

3. N.º pedidos de serviço e apoio 108,094 117,368 + 9%

4. N.º pedidos de dados mestre 54,878 56,440 + 3%

5. N.º contas de gerência produzidas 207 225 + 9%

6. N.º contactos via atendimento telefónico 10,593 1) 22,555 113%

7. % cumprimento de níveis de serviço 89% 86% - 3%

8. N.º utilizadores registados em GeRFiP 6,385 5,716 -10%

1) Informação referente ao período de abril a dezembro de 2013.

Qua. 6 | Indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Finanças

Outros indicadores de caráter operacional que refletem a atividade da área:

Indicadores 2013 2014 Var.(%)

1. N.º horas de formação a organismos migrados para GeRFiP 3,899

(≈ 557 dias) 1)

2.194 (≈ 274 dias)

- 44%

2. N.º horas de suporte a organismos migrados para GeRFiP 20,795

(≈ 2.599 dias) 2)

1.777 (≈ 222 dias)

- 91%

3. N.º horas tratamento e migração de dados 13,752

(≈ 1.719 dias) 2)

7.760 (≈ 970 dias)

- 44%

4. N.º horas de apoio telefónico por operador CSP-F (média) 105

(≈ 13 dias) 2)

195 (≈ 24 dias)

+ 86%

1) 1 dia = 7 horas 2) 1 dia = 8 horas

Qua. 7 | Outros indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Finanças

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Relatório de atividades | 2014

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evolução dos níveis de serviço do centro de serviços partilhados de finanças

Níveis de serviço estabelecidos por tipo de pedido: - Dados mestre = 1 dia útil (0.5 dias úteis em caso de pedido urgente); - Serviço = 2 dias úteis (1 dia útil em caso de pedido urgente); - Apoio técnico e funcional e pedidos classificados incorretamento= 3 dias úteis (1.5 dias úteis em caso de pedido urgente).

Fig. 12 | CSP Recursos Finanças | 2014 – Evolução mensal dos níveis de serviço

A evolução mensal dos níveis de serviço, durante o ano de 2014, registou uma queda entre maio e

agosto, como consequência da redução da equipa do Centro de Serviços Partilhados de Finanças,

pela falta de capacidade de retenção de pessoas, face às restrições da política remuneratória e de

gestão de carreiras na Administração Pública, e na impossibilidade de substituição das mesmas

devido a condicionantes legais. Neste contexto, foi necessário recorrer a contratação externa para

suprir a falta de capacidade na prestação do serviço. O período de queda dos níveis de serviço

corresponde ao período que mediou entre o início e a conclusão do processo de contratação externa.

4.1.2 serviços partilhados de recursos humanos

Os Serviços Partilhados de Recursos Humanos assentam na solução de Gestão de Recursos

Humanos em modo Partilhado (GeRHuP) e na solução de Gestão integrada da Avaliação de

Desempenho da Administração Pública (GeADAP), que implementa o SIADAP.

Em 2014, a atividade da eSPap no âmbito dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos visou a

continuação da expansão dos serviços partilhados, tendo como prioridades a evolução dos produtos

GeRHuP e GeADAP e o piloto dos Serviços Partilhados no Ministério das Finanças.

Sintetizam-se como principais linhas de ação:

» Conclusão da fase 1 | gestão administrativa de pessoal, do GeRHuP, que inclui os módulos de

gestão administrativa e vencimentos, gestão de assiduidade e trabalho extraordinário e gestão de

deslocações;

» Consolidação do desenvolvimento do portal GeRHuP - front end – que permite a

desmaterialização dos processos administrativos para trabalhadores, dirigentes e áreas de

recursos humanos, com as consequentes economias de tempo e custos, decorrentes do regime

de self service;

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Relatório de atividades | 2014

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» Continuação dos trabalhos de preparação da implementação do GeRHuP na Autoridade

Tributária e Aduaneira (AT), que permitirá a conclusão do piloto GeRHuP no Ministério das

Finanças;

» Expansão do GeRHuP para os trabalhadores em requalificação de funções da Secretaria-Geral

do Ministério das Finanças, através da sua migração para a entidade gestora da mobilidade (INA);

» Evolução do GeADAP para as carreiras especiais médica e de enfermagem.

4.1.2.1 desenvolvimento e consolidação da solução GeRHup

Em 2014, o foco da atividade foi o desenvolvimento da solução GeRHuP, nas componentes de back-

end e de front-end.

GeRHuP | back-end

Para 2014, estava prevista a conclusão das fases de gestão administrativa de pessoal, gestão de

talento e gestão estratégica de recursos humanos (respetivamente fases 1, 2 e 3) do GeRHuP, que

representam o fecho de 5 dos projetos ativamente desenvolvidos desde a conceção da solução.

Esta ação foi reprogramada na proposta de revisão do Plano de Atividades de 2014, apresentada à

tutela em julho de 2014, dada a complexidade da tarefa que é objeto do contrato.

Adicionalmente, vários e significativos fatores concorreram para a necessidade de efetuar diversas

modificações ao planeamento da execução das tarefas cometidas ao fornecedor, de entre as quais

se destacam as inúmeras, densas e complexas alterações legislativas operadas pelo Estado

português, quer do ponto de vista organizacional (afetando a organização e as realidades jurídicas

das entidades envolvidas no projeto, incluindo a criação de novas entidades), quer do ponto de vista

processual, com impacto direto na execução do contrato GeRHuP, conduzindo à necessidade de

rever sucessivamente o programa de trabalhos.

Acresceu, ainda, que diversas declarações de inconstitucionalidade de normas inseridas nos últimos

Orçamentos do Estado (OE) tornaram inúteis alguns processos entretanto implementados no

GeRHuP, o que acarretou um acréscimo de ajustamentos à solução e dificuldades acrescidas na sua

execução.

A ocorrência dos diversos fatores supra expostos tiveram naturalmente um impacto profundo no

cumprimento do plano de trabalhos inicialmente aprovado, criando a necessidade de ajustar

soluções já definidas, implementadas e testadas e, consequentemente, obrigando a sucessivas

alterações ao planeamento do projeto.

Neste contexto, a meta inicial para o desenvolvimento do back-end do GeRHUP foi revista para

‘Aceitação provisória da Implementação do GeRHuP back-end | fase 1’, que engloba as seguintes

componentes:

» Lote 1 | Gestão administrativa e vencimentos;

» Lote 2 | Gestão de assiduidade e trabalho extraordinário;

» Lote 3 | Gestão de deslocações.

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Relatório de atividades | 2014

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A fase 1 da solução GeRHuP ainda não se encontra totalmente concluída e, consequentemente,

formalmente aceite. Contudo, já está em utilização, de forma parcelar, por forma a minimizar os

atrasos ocorridos, desde 8 de outubro de 2012 e implementada, atualmente, em 20 entidades

(incluindo os gabinetes governamentais) do Ministério das Finanças. Estima-se que a solução possa

brevemente estar em condições de roll out massivo e, dessa forma, cumprir o seu principal

desiderato.

Esta fase da solução GeRHuP afigura-se como a fase essencial do projeto, atendendo ao facto de

compreender os processos básicos e prioritários para a gestão de recursos humanos, integrando,

nas diferentes subáreas funcionais, processos sensíveis e indispensáveis e de grande relevância

para a Administração Pública portuguesa.

Reconhece-se que o interesse público da célere execução do contrato, condição necessária para a

expansão da solução GeRHuP a toda a Administração Pública, foi determinante para a decisão de

eliminação das fases 2 e 3. A justificação desta decisão é reforçada pelo facto de que, durante o

decurso de vigência do contrato, o Estado veio a encontrar soluções alternativas que dão resposta

ao objeto destas fases eliminadas:

» Implementação do GeRHuP back-end fase 2 | gestão de talentos;

» Implementação do GeRHuP back-end fase 3 | gestão estratégica.

Neste sentido, o atual contrato de implementação do GeRHuP encontra-se em revisão de âmbito,

estando a ser negociado um novo programa de trabalhos (não fechado à data), que prevê aceitações

de componentes funcionais parcelares.

portal GeRHuP | front-end

A componente de front-end da solução, designada por portal GeRHuP, é fulcral para que se

consigam atingir as economias de tempo e de custos operacionais, decorrentes da mudança de

paradigma pela disseminação do regime de self service, suportada pela desmaterialização dos

processos administrativos para trabalhadores, dirigentes e áreas de recursos humanos.

O objetivo do número de processos prioritários implementados no GeRHuP front-end foi revisto, na

proposta de revisão do Plano de Atividades de 2014, apresentada à tutela em julho de 2014, de 15

para 10.

Esta revisão atendeu às dificuldades existentes na contratação de serviços de desenvolvimento do

portal, nomeadamente a ocorrência de concursos desertos por violação das condições postas a

concurso, tendo-se revelado necessário rever o número de processos de negócio possíveis de serem

implementados até ao final do ano de 2014.

Paralelamente, foram identificadas algumas melhorias a serem consideradas nestes processos.

Neste âmbito, foram desenvolvidos 2 processos de negócio de suporte à gestão de recursos

humanos e 1 nova área de portal, nomeadamente:

» Definir plano de férias anual;

» Alterar plano de férias;

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Relatório de atividades | 2014

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» Área do decisor.

Paralelamente, foram iniciados os desenvolvimentos de novos processos de negócio, a saber:

» Justificar uma falta;

» Processar estatuto trabalhador-estudante;

» Processar outros estatutos;

» Processar equiparação a bolseiros;

» Processar licenças;

» Processar licenças parentais iniciais/adoção;

» Processar dispensa para amamentação/aleitação;

» Processar licença parental do pai, parental complementar, licença de assistência a filho e

assistência a filho com deficiência ou doença crónica.

4.1.2.2 expansão dos serviços partilhados de recursos humanos

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)

Inicialmente estava prevista, para 2014, a conclusão do piloto GeRHuP no Ministério das Finanças,

com o roll out para a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Esta ação foi reprogramada para 2015, na proposta de revisão do Plano de Atividades de 2014,

apresentada à tutela em julho de 2014, dada a dependência de outros projetos e da necessidade de

resolução dos pontos em aberto entre a AT e a eSPap, que se encontram em análise pelo Gabinete

do Secretário de Estado da Administração Pública (SEAP).

trabalhadores em requalificação de funções;

A expansão do GeRHuP para a totalidade dos trabalhadores em requalificação de funções, planeada

inicialmente para o final de 2014, foi reprogramada na proposta de revisão do Plano de Atividades de

2014, apresentada à tutela em julho de 2014.

O objetivo revisto, a conclusão da fase 1 a 31 de maio de 2014, foi totalmente atingido e

compreendeu a migração dos trabalhadores em requalificação de funções (ex-trabalhadores em

situação de mobilidade especial) da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças para a entidade

gestora da mobilidade (INA), bem como a preparação do GeRHuP para a futura migração dos

restantes trabalhadores.

A implementação da fase 2, ou seja, a migração dos restantes trabalhadores em requalificação de

funções para o GeRHuP, está dependente da revisão contratual, em curso, com o fornecedor do

GeRHuP e, consequentemente, do novo plano de trabalho a acordar com o INA.

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Relatório de atividades | 2014

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evolução do GeADAP para as carreiras especiais médica e de enfermagem

Durante o ano de 2014 procedeu-se à evolução do GeADAP, de forma faseada e priorizada, de

modo a integrar a avaliação de desempenho dos trabalhadores das carreiras especiais médica e de

enfermagem, com efeitos ao ano avaliativo em curso.

4.1.2.3 indicadores de atividade dos serviços partilhados de recursos humanos

Principais indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos:

Serviços Partilhados de Recursos Humanos | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2012 2014 Var. (%)

1. N.º entidades AP implementadas em SP RH | GeRHuP 19 20 +5%

2. N.º trabalhadores com vencimentos processados GeRHuP 1,843 1,665 - 10%

3. € total de vencimentos processados GeRHuP 46,100,000.00€ 56,175,264.82€ + 22%

4. N.º pedidos de apoio clientes GeRHuP 947 1,220 + 29%

5. N.º entidades AP implementadas em SP RH | GeADAP 311 361 + 16%

6. N.º avaliações de desempenho GeADAP 29,820 40,697 + 36%

7. N.º pedidos de apoio clientes GeADAP 530 606 + 14%

8. % cumprimento de níveis de serviço 86% 97% + 13%

Qua. 8 | Indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos

Para além do GeRHuP, a eSPap assegura ainda o Sistema de Recursos Humanos (SRH) que é

responsável pelo processamento de cerca de 51,700 trabalhadores da Administração Pública, num

montante superior a 1,437 milhões de euros (valores médios).

Outros indicadores de caráter operacional que refletem a atividade da área:

Indicadores 2013 2014 Var.(%)

1. N.º alterações legais implementadas em GeRHuP 113 92 - 19%

2. N.º registos tratados e enriquecidos para migração GeRHuP 2,300,000 n.a. n.a.

3. N.º casos de teste GeRHuP 3,700 5,559 + 50%

4. N.º alterações ao sistema (melhoria contínua) 353 192 - 46%

Qua. 9 | Outros indicadores de atividade dos Serviços Partilhados de Recursos Humanos

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Relatório de atividades | 2014

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evolução dos níveis de serviço do centro de serviços partilhados de recursos humanos

Níveis de serviço estabelecidos por tipo de pedido – processamento de vencimentos: - Envio de ficheiro para entidades bancárias = até às 14h00 do dia útil seguinte ao pedido do cliente (limite: 14h00 do 3.º dia útil anterior à data de pagamento);

Fig. 13 | CSP Recursos Humanos | 2014 – Evolução dos níveis de serviço (média trimestral acumulada)

A evolução trimestral dos níveis de serviço regista uma consistência no cumprimento dos prazos

estabelecidos desde o início de 2014, apesar do acréscimo de atividade e pedidos recebidos, sem o

correspondente reforço de equipa, o que revela a consolidação da capacidade de prestação de

serviço nesta área.

4.1.3 compras públicas

A eSPap é a entidade gestora central do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP),

funcionando em rede com as Unidades Ministeriais de Compras (UMC), entidades compradoras (por

imposição legal ou adesão voluntária de base contratual), bem como com outros stakeholders do

setor.

A atividade da eSPap no domínio das Compras Públicas teve como principais linhas de ação:

» Revisão do regime jurídico do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) com base na

proposta apresentada à tutela (D.L. 37/2007, de 19 de Fevereiro), visando maior eficácia, clareza,

flexibilidade e eficiência do modelo. Nesta proposta destaca-se não apenas a flexibilização das

compras de baixo valor (abaixo de 5 mil euros), mas também a dispensa de trâmites, como sejam

as autorizações para despesas plurianuais e portarias de extensão de encargos para tipologias

cuja despesa não varia ao longo dos anos.

» Melhoria contínua dos acordos quadro, quer pelo aumento das categorias abrangidas, quer pelo

aumento da frequência de utilização dos mesmos pelas entidades vinculadas ou voluntárias ao

SNCP, melhorando o modelo concetual de modo a refletir a evolução do mercado e as

necessidades dos organismos;

» Realização de iniciativas de centralização de aquisições, para potenciar poupanças e testar os

respetivos acordos quadro;

» Desenvolvimento do modelo concetual e arranque dos desenvolvimentos para a criação da nova

plataforma de contratação pública do SNCP, que pressupõe a integração com os vários sistemas

de compras públicas desenvolvidos na eSPap: Catálogo Nacional de Compras Públicas (CNCP),

Sistema de Recolha e Validação de Informação (SRVI) e solução de processamento de pedidos

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Relatório de atividades | 2014

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de exceção, assegurando maior conhecimento e controlo da informação relativa às aquisições, de

modo a saber mais, comprar melhor e aumentar poupanças;

» Definição do modelo do Sistema de Informação Integrado de Gestão (SIIG), que prevê a

integração da nova plataforma de contratação pública do SNCP com outras plataformas de

compras, com o Portal Base e com sistemas de informação que alimentam o sistema de compras

públicas, tais como os sistemas do Instituto Nacional de Estatística (INE), do Banco de Portugal

ou do Orçamento de Estado (OE), permitindo a atualização automática da informação e uma

maior fiabilidade dos dados;

» Promoção e divulgação do funcionamento e benefícios do SNCP e, em particular, dos acordos

quadro e procedimentos de aquisição centralizada, promovendo a adesão aos mesmos;

» Dar continuidade às iniciativas de dinamização, envolvimento e articulação com os diversos

intervenientes da rede do SNCP (organismos compradores, UMC e fornecedores), com o objetivo

de potenciar os ganhos de eficiência pela melhoria dos procedimentos operacionais das compras

públicas;

» Promoção da revisão do modelo de estimativa de poupanças com as compras públicas, em

articulação com o Tribunal de Contas (TC) e Inspeção-Geral das Finanças (IGF);

» Participação no desenvolvimento do modelo concetual para a disponibilização de serviços de

computação em nuvem partilhados para a Administração Pública, em colaboração com a Direção

de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação (DITIC), no contexto dos

Serviços Partilhados de TIC (SP TIC).

4.1.3.1 proposta de novo regime jurídico para o sistema nacional de compras públicas

Com vista à maior eficácia e eficiência do SNCP e promoção da sua adequação às necessidades e

contexto atual da Administração Pública, foi efetuada uma proposta de revisão do regime jurídico do

SNCP. Esta proposta foi amplamente consensualizada com as UMC, tendo sido enviada para

apreciação ao membro do Governo com a tutela, no início de 2014.

As notas de apresentação do projeto de diploma, que aprova o novo regime do SNCP e revoga o

Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de fevereiro, identificam como objetivos da revisão legislativa:

» Flexibilizar e agilizar os procedimentos do SNCP, fruto da experiência de gestão adquirida ao

longo dos últimos anos;

» Dar adequado enquadramento a dúvidas que têm surgido na sua aplicação, designadamente

quanto ao âmbito subjetivo do SNCP e às responsabilidades das partes envolvidas nos

procedimentos de aquisição centralizada;

» Integrar orientações resultantes de auditorias realizadas ao SNCP e decisões do Tribunal de

Contas (TC);

» Eliminar entraves detetados ao funcionamento eficiente e eficaz do SNCP, potenciando a sua

utilização, através da redução de atos e procedimentos administrativos associados à aplicação do

regime, quer ao nível da autorização da despesa para a contratação centralizada, quer ao nível

das exceções admissíveis à contratação centralizada;

» Clarificar as diferentes vertentes de contratação centralizada (celebração de acordos quadro

versus centralização dos procedimentos de aquisição) e evidenciar a articulação necessária entre

ambas;

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Relatório de atividades | 2014

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» Adequar os procedimentos dos pedidos de exceção à aplicação do regime do SNCP às

necessidades dos organismos vinculados.

As principais alterações propostas sintetizam-se em:

» Integração e unificação de dois instrumentos normativos atualmente necessários para a aplicação

do SNCP (Decreto-Lei n.º 37/2007 e Regulamento n.º 330/2009);

» Clarificação do âmbito subjetivo do SNCP, prevendo-se a inclusão expressa como entidades

vinculadas:

» Dos institutos públicos, independentemente da designação atribuída pelo ato legislativo de

criação, incluindo os de regime especial, salvo quando os respetivos diplomas estatutários

prevejam a sua equiparação a entidade do setor público empresarial para efeitos de

contratação pública;

» Das fundações públicas de direito público criadas exclusivamente por entidades também

vinculadas ao SNCP;

» Das instituições de ensino superior públicas, uma vez que o TC tem vindo a considerá-las

vinculadas ao SNCP, pelo facto de constituírem entidades da administração indireta que,

apesar das suas especificidades, aplicam o regime jurídico dos institutos públicos. Prevê-se,

contudo, uma exceção específica para estas entidades, consubstanciada na possibilidade de

adquirirem fora do SNCP para efeitos de projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D);

» Alargamento do âmbito das entidades voluntárias, tendo-se optado pela possibilidade de adesão

ao SNCP de entidades não consideradas vinculadas e que, nos termos do Código dos Contratos

Públicos (CCP), sejam adjudicantes, permitindo dar resposta às que procuravam aderir ao SNCP

sem que existisse enquadramento normativo que o admitisse;

» Maior abrangência e adequação dos instrumentos de contratação ao dispor do SNCP, no sentido

de poderem extravasar os acordos quadro e virem a abranger outras figuras previstas no CCP,

tais como os sistemas de aquisição dinâmicos, razão pela qual o projeto passa a incluir uma

referência genérica a ‘contratos reguladores de relações contratuais futuras’;

» Clarificação da distinção das duas vertentes da contratação centralizada que integram o SNCP –

a celebração de acordos quadro ou outros contratos públicos reguladores de relações contratuais

futuras (função essencialmente desempenhada pela eSPap) e a centralização dos procedimentos

de aquisição (maioritariamente executada pelas UMC) – bem como a clarificação da articulação

destes dois regimes, que tem gerado algumas dificuldades de interpretação. Neste sentido,

existindo centralização pela UMC para determinada categoria e inexistindo acordo quadro em

vigor, a UMC continua a centralizar os procedimentos; bem assim quando a UMC não se encontre

a realizar procedimentos centralizados para determinada categoria abrangida por um acordo

quadro, as entidades vinculadas mantêm-se obrigadas a recorrer aos acordos quadro em vigor;

» Maior responsabilização das UMC no âmbito do SNCP, concretizada ao nível dos despachos

conjuntos atualmente previstos na Portaria n.º 772/2008, de 6 de agosto, na redação dada pela

Portaria n.º 103/2011, de 14 de março, que determinam as tipologias de bens e serviços cujos

procedimentos de centralização são conduzidos pelas UMC. Neste sentido, propõe-se que os

despachos centralizadores sejam preferencialmente anuais, permitindo que as UMC adaptem

regularmente as tipologias a centralizar de acordo com os meios ao dispor e necessidades

manifestadas pelas entidades vinculadas do respetivo ministério;

» No mesmo sentido, propõe-se (ainda que tal não resulte diretamente do projeto de diploma), que

a competência para autorização dos pedidos de exceção possa ser delegada na eSPap, com

faculdade de subdelegação, visando a possibilidade da eSPap vir a subdelegar nas UMC os

poderes para autorizar pedidos de exceção à aquisição centralizada pela UMC, mantendo a

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eSPap competências para autorizar os pedidos de exceção às aquisições ao abrigo dos acordos

quadro;

» Maior liberdade das UMC quanto à forma de centralização dos procedimentos, podendo estas

decidir se pretendem assumir a prática dos diversos atos (por exemplo, autorização da despesa,

recolha de autorizações e vistos) de modo centralizado, tendo em consideração o valor global do

procedimento, ou se pretendem que cada entidade compradora assegure tal instrução. Esta

flexibilização visa permitir maior adequação dos procedimentos de aquisição centralizada à

realidade de cada UMC;

» Maior responsabilização de todas as entidades integradas no SNCP quanto ao reporte dos

contratos celebrados, que deve ocorrer até 10 dias úteis após a respetiva adjudicação, por forma

a garantir uma adequada monitorização e o conhecimento real dos números envolvidos, através

da criação de uma cominação legal de ineficácia dos contratos, nomeadamente para efeitos de

pagamento, em caso de incumprimento do referido dever de informação;

» Flexibilização de determinados aspetos de funcionamento do sistema que, pela sua natureza

administrativa e burocrática, têm criado dificuldades de funcionamento às entidades vinculadas,

sem que daí advenham ganhos de eficiência:

» Neste sentido, foi criada uma exceção à aplicação do SNCP que visa flexibilizar e simplificar

as compras de baixo valor, por analogia ao regime do ajuste direto simplificado, derivado do

CCP. Fica assim autorizada, sem necessidade de parecer prévio da eSPap, a contratação de

bens ou serviços abaixo de 5,000.00 euros por ano económico, cujo regime atual não

representa mais do que um peso administrativo e sem utilidade para os organismos. As

entidades ficam apenas obrigadas a reportar as aquisições efetuadas, a posteriori e em

suporte eletrónico, com justificação simplificada da aquisição. Com esta alteração, será

eliminada a necessidade de resposta a mais de 70% dos pedidos de exceção anuais. Será

também reduzido o número e valor dos pedidos de exceção e simplificado o seu procedimento

através do registo, tratamento e acompanhamento dos pedidos de exceção de modo

desmaterializado, via web;

» Propõe-se a possibilidade de os procedimentos de aquisição centralizada serem dispensados

da portaria de extensão de encargos prevista no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de

junho, e da autorização prévia prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de

21 de fevereiro (lei dos compromissos e pagamentos em atraso) em caso de verificação de

encargos plurianuais, desde que a despesa cabimentada e autorizada por cada uma das

entidades envolvidas na centralização não exceda o limite de 350,000.00 euros em cada um

dos anos económicos seguintes, e que as entidades em causa não possuam pagamentos em

atraso;

» No caso das tipologias de bens e serviços consideradas “fundamentais” para os organismos

(por exemplo, eletricidade, limpeza, segurança) propõe-se a isenção dos mesmos atos,

independentemente do valor dos procedimentos, desde que esse valor (cabimentado e a

cabimentar para os anos económicos seguintes) não exceda uma percentagem (a definir e a

articular com o membro do Governo responsável pelo Orçamento) da média de consumos dos

mesmos bens e serviços, verificada nos 3 anos anteriores, e que as entidades em causa não

possuam pagamentos em atraso;

» Por último, propõe-se a previsão do deferimento tácito dos pedidos de exceção à contratação

centralizada, decorridos 20 dias úteis da sua receção, sem que sejam objeto de decisão

expressa.

As propostas efetuadas encontram-se em apreciação pela tutela, esperando-se que a sua aprovação

ocorra brevemente.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.3.2 acordos quadro

No final de 2014, estavam em vigor 10 acordos quadro:

Acordos quadro Data de entrada em vigor

AQ-VS | Vigilância e segurança - 2014 17-12-2014

AQ-RC | Refeições confecionadas - 2014 09-09-2014

AQ-Consultadoria | Consultadoria, desenvolvimento e manutenção de

software - 20131)

08-05-2013

AQ-SMT | Serviço móvel terrestre - 2012 19-10-2012

AQ-CR | Combustíveis rodoviários - 2012 30-09-2012

AQ-Ene | Eletricidade - 2011 01-11-2011

AQ-VA | Viagens, transportes aéreos e alojamentos - 2011 19-09-2011

AQ | VAM | Veículos automóveis e motociclos - 2010 20-06-2012

AQ-EI | Equipamento informático - 2010 01-08-2011

AQ-PECI | Papel, economato e consumíveis de impressão - 2010 01-04-2011

1) Acordo quadro de utilização facultativa e apenas para as entidades vinculadas ao SNCP

Qua. 10 | Acordos quadro em vigor a 31 de dezembro de 2014

Em 2014, foram celebrados os seguintes acordos quadro:

» AQ-VS | Vigilância e segurança – 2014

» AQ-RC | Refeições confecionadas - 2014

e foram lançados:

» 5 concursos para celebração de novos acordos quadro, 4 concursos limitados por prévia

qualificação e 1 concurso público;

» 6 consultas públicas no âmbito dos trabalhos preparatórios do lançamento do novos concursos

públicos para celebração de acordos quadro.

Concursos Data de lançamento

AQ-PECON | Papel e economato 22-12-2014

AQ-SMIE | Manutenção de instalações de elevação 22-12-2014

AQ-MOB | Mobiliário 01-08-2014

AQ-EI | Aquisição e aluguer operacional de equipamento informático 09-04-2014

AQ-SITIC | Infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação

(TIC) 24-01-2014

Qua. 11 | Concursos (limitado por prévia qualificação ou público) | 2014

Consultas públicas Data de consulta

AQ-Cloud | Serviços de computação em nuvem 11-12-2014

AQ-AOV | Aluguer operacional de veículos 20-08-2014

AQ-VAM | Aquisição de veículos automóveis e motociclos 20-08-2014

AQ-PECI | Papel, economato e consumíveis de impressão 18-07-2014

Comunicação de voz e dados 30-04-2014

AQ-VA | Viagens e alojamentos 03-04-2014

Qua. 12 | Consultas públicas | 2014

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Outros acordos quadro em preparação

Foram ainda realizados os trabalhos de desenvolvimento e de preparação da 3.ª geração do acordo

quadro de cópia e impressão (AQ-CI | Serviços de cópia e impressão em regime de outsourcing), a

lançar durante o primeiro semestre de 2015.

4.1.3.3 outros instrumentos de contratação

Com vista à promoção da racionalização da despesa e geração de poupanças, foi conduzido um

procedimento de aquisição agregada de eletricidade, em regime de mercado livre, ao abrigo do AQ-

ENE | Eletricidade - 2011, para vários organismos da Administração Pública.

O objeto consistiu no fornecimento de 44,740,535 kWh (44,7 GWh) de energia elétrica (energia

ativa), divido entre: 3,875,499 kWh em Baixa Tensão Especial e 40,865,036 kWh em Média Tensão,

para o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2015.

Este procedimento agregou 22 entidades compradoras e 109 pontos de entrega (instalações).

As entidades adquirentes, que integraram o procedimento, caracterizam-se por terem uma grande

diversidade, entre as quais se destacam:

» Ministério da Agricultura e do Mar: 8 entidades;

» Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: 2 entidades;

» Órgão de Soberania: 2 entidades;

» Presidência de Conselho de Ministros: 3 entidades;

» Presidência de Conselho de Ministros / Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e

Energia: 3 entidades;

» Sector Empresarial do Estado: 3 entidades;

» Sector Empresarial Local: 1 entidade.

O procedimento foi realizado ao abrigo do artigo 259.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), e

contou com o recurso a negociação por leilão eletrónico, tendo participado 3 cocontratantes num total

de 8 licitações.

Muitos dos pontos de entrega dos contratos incidiam sobre tarifas do mercado regulado ou em

preços unitários de energia ativa menos vantajosos. Os índices de poupança calculados refletem, por

um lado, a poupança associada à transição para mercado livre e, por outro, a poupança que resulta

diretamente do procedimento de aquisição em causa. A estimativa de custos da componente de

energia ativa com tarifas atuais (contratos em vigor) era de 3,383,309.29€, sendo que o preço base

do procedimento foi de 2,720,383.15€ e a proposta vencedora finalizou com um total de

2,578,180.30€.

Deste modo, pode aferir-se os seguintes valores de poupança:

» poupança valor base face aos contratos em vigor: 662,926.14€ (20%);

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» poupança da proposta vencedora face ao preço base: 142,202.85€ (4%);

» poupança total face aos contratos em vigor: 805,128.99€ (24%).

A eSPap gerou 805 mil euros de poupança com aquisição agregada de eletricidade para 22

entidades da Administração Pública.

4.1.3.4 entidades voluntárias aderentes

Em 2014, a eSPap continuou o esforço de alargamento do universo de entidades que integram o

SNCP de forma voluntária, registando-se um total de 578 entidades (mais cerca de 10% do que o

registado no final de 2013).

Ao longo deste ano, e dando seguimento à estratégia adotada desde 2011, o principal objetivo no

que às entidades voluntárias diz respeito prendeu-se com a prestação de apoio ao lançamento de

procedimentos ao abrigo de acordos quadro, para que estas entidades aumentassem a frequência

da sua utilização, em detrimento do crescimento do número de adesões.

Importa referir que, no final de 2014, integravam o SNCP aproximadamente 80% dos municípios

portugueses (238) e 107 empresas do setor empresarial do Estado, incluindo todas as entidades

E.P.E. do Ministério da Saúde.

Foram realizadas 7 reuniões de ponto de situação com as UMC, tendo como objetivo identificar

oportunidades de reforço do apoio prestado pela eSPap, nomeadamente através da elaboração de

um plano de formação para colaboradores das UMC e para responsáveis de organismos. Foram

ainda realizadas 14 sessões com entidades vinculadas e voluntárias para apoio na preparação de

procedimentos ao abrigo de acordos quadro.

3,38

2,72 2,57

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

Valor estimado com astarifas atuais

Preço base doprocedimento

Preço da propostavencedora

Milh

ões €

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Tipologia de entidade Total de adesões Variação (%)

(20132014) 2011 2012 2013 2014

Administração Autónoma 41 49 53 57 + 7.5%

Autarquias Locais 245 264 270 278 +3.0%

Setor Empresarial do Estado

64 85 101 107 + 5.9%

Setor Empresarial Local 63 73 74 101 + 36.5%

Outras Pessoas Coletivas 19 25 27 35 + 29.6%

TOTAL 432 496 525 578 + 10.1%

As tipologias indicadas compreendem:

› Administração Autónoma: Regiões Autónomas (órgãos e serviços da Administração Regional), Associações Públicas e Privadas de Direito Público, Ordens Profissionais, Institutos Públicos integrados nas Regiões Autónomas;

› Autarquias Locais: Municípios e Freguesias;

› Setor Empresarial do Estado: Entidades Públicas Empresariais e Sociedades Anónimas de capitais públicos;

› Setor Empresarial Local: Entidades Empresariais Municipais (E.E.M.), Empresas Municipais (E.M.) e Entidades Empresariais Intermunicipais (E.I.M.);

› Outras Pessoas Coletivas (OPC): Entidades Reguladoras, Entidades Regionais de Turismo e Centrais de Compras.

Qua. 13 | Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) – Evolução das Entidades Voluntárias Aderentes

4.1.3.5 plataforma eletrónica de contratação

No segundo semestre de 2014, foi definido o modelo conceptual para a nova plataforma de

contratação pública do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP). Pretendeu-se identificar

melhorias nas funcionalidades, com o objetivo de disponibilizar uma ferramenta capaz de dar uma

resposta mais adequada às necessidades das entidades que integram o SNCP.

O modelo definido prevê a contratação de uma plataforma eletrónica tecnicamente mais avançada,

não se limitando ao cumprimento das obrigações legais de contratação pública eletrónica. A nova

plataforma prevê uma estrutura adicional de agregação de necessidades de todo o universo do

SNCP, assim como componentes adicionais de monitorização do sistema de contratação pública ao

abrigo dos acordos quadro e ainda mecanismos de reporte de informação e de integração com os

sistemas desenvolvidos pela eSPap para suporte às Compras Públicas.

A contratação de serviços adicionais faz parte da estratégia da eSPap para prestar um serviço de

valor acrescentado às entidades que compõem o SNCP, seguindo a tendência do próprio mercado

em oferecer soluções diferenciadas e com valências acrescidas em relação ao serviço de base que

habitualmente é contratualizado, contribuindo desta forma para a promoção da utilização de recursos

comuns na Administração Pública.

Em simultâneo, no final de 2014 foi desenvolvida uma nova funcionalidade de integração com o

sistema SRVI, de forma a deixar de ser necessária a criação dos Relatórios de Contratação dos

procedimentos criados na Plataforma Eletrónica de Contratação Pública (PECP). Esta nova

funcionalidade, além de simplificar o processo de reporting, permite a integração e validação no SRVI

dos dados dos procedimentos existentes na PECP.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.3.6 sistema de informação integrado de gestão (SIIG)

No último trimestre de 2014, procedeu-se à definição do modelo do Sistema de Informação Integrado

de Gestão (SIIG), que prevê a integração da nova plataforma de contratação pública do SNCP com

outras plataformas de compras, com o Portal Base e com sistemas de informação que alimentam o

sistema de compras públicas, tais como os sistemas do Instituto Nacional de Estatística (INE), do

Banco de Portugal ou do Orçamento de Estado (OE), permitindo a atualização automática da

informação e uma maior fiabilidade dos dados.

Fig. 14 | Modelo conceptual do SIIG

4.1.3.7 plano nacional de compras públicas

Nos termos do disposto no Regulamento n.º 330/2009, de 30 de junho de 2009, a eSPap tem a

responsabilidade de elaborar o Plano Nacional de Compras Públicas (PNCP).

Em 2013, foi concebido e desenvolvido o novo modelo que suporta o PNCP de 2014, apresentando

como principais objetivos:

» Determinar que o PNCP, com base nos diversos Planos Ministeriais de Compras (PMC), efetue a

correlação direta entre as classificações económicas do Orçamento do Estado (OE) e os bens

e/ou serviços a adquirir, bem como um cronograma com as aquisições objeto de centralização por

parte das UMC;

» Identificar as entidades compradoras vinculadas e voluntárias de cada ministério através Número

de Identificação de Pessoa Coletiva (NIPC);

» Identificar e determinar o valor abrangido pelos acordos quadro, face às classificações

económicas que o suportam;

» Identificar e determinar, em número e em valor estimado, os acordos quadro que serão objeto de

agregação no ano de 2014, por parte das UMC;

» Monitorizar semestralmente a execução dos PMC, analisando os eventuais desvios e as medidas

corretivas aplicadas pelas UMC.

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Relatório de atividades | 2014

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Em reunião da Comissão Interministerial de Compras de 28 de abril de 2014 foi apresentado,

discutido e aprovado o Plano Nacional de Compras Públicas 2014, remetido à tutela a 30 de abril. O

documento foi aprovado a 16 de maio.

O PNCP 2015 teve como grande alteração a interligação com o Orçamento do Estado (OE) e os

valores inscritos por cada entidade por classificação contabilística. O novo processo e calendário

foram apresentados a todas as UMC na sessão que decorreu no Ministério das Finanças a 24 de

julho e que contou com a presença dos Secretários de Estado do Orçamento e do Tesouro.

O calendário foi ajustado de forma a que sejam remetidos, a cada UMC e respetivas entidades, os

documentos pré-preenchidos com os valores aprovados no Orçamento do Estado (OE), para o ano a

que o PNCP se refere.

A 31 de dezembro os ficheiros estavam preparados, faltando inserir os valores do OE, aprovado

nessa mesma data, para posterior envio a cada UMC.

4.1.3.8 poupanças no sistema nacional de compras públicas

Considera-se poupança a redução dos gastos do Estado com a aquisição de bens e serviços

transversais, decorrente da celebração de acordos quadro, de aquisições agregadas e centralizadas

ao seu abrigo e da implementação e consolidação do SNCP. Assim, define-se como poupança toda

e qualquer redução de despesa que seja obtida:

» Como resultado das negociações efetuadas pelas entidades adjudicantes face a aquisições

anteriores, no âmbito de consultas ao abrigo dos acordos quadro, designada por poupança

; transacional

» Na sequência de processos de compra centralizados e mais eficientes, em resultado da criação

do SNCP, designada por . poupança processual

A poupança global gerada pelo SNCP corresponderá ao somatório destas duas parcelas. Esta

definição assenta em poupanças financeiramente mensuráveis, excluindo-se elementos intangíveis,

potencialmente enquadráveis no conceito de poupança.

À data da elaboração do presente relatório o processo de apuramento de poupanças de 2014 do

SNCP ainda não estava concluído. A reunião da Comissão Interministerial de Compras (CIC), onde o

Relatório de Poupanças 2014 será discutido e validado, está agendada para 4 de maio de 2015. .

Após validação na CIC, o documento será remetido à tutela da eSPap para aprovação, e após

aprovação pela tutela o documento será publicado no site institucional da eSPap.

4.1.3.9 relatório estatístico anual de compras públicas

Nos termos do artigo 472.º do CCP compete à eSPap elaborar e remeter anualmente à Comissão

Europeia (CE) um relatório estatístico relativo aos contratos de aquisição e locação de bens e de

aquisição de serviços celebrados, no ano anterior, pelas entidades adjudicantes abrangidas pelas

Diretivas n.º 2004/18/CE e n.º 2004/17/CE, ambas do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu,

de 31 de março.

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Relatório de atividades | 2014

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No cumprimento das suas obrigações estatísticas, a eSPap concluiu em 2014, para envio à CE e

divulgação pública dos principais resultados em Portugal, o Relatório Estatístico Anual de Compras

Públicas (REACP) relativo à aquisição e locação de bens e à aquisição de serviços no ano de 2012.

A informação estatística incluída no REACP deriva dos resultados obtidos a partir dos dados

recolhidos através da Operação de Inquérito (OI) anual denominada Reporte Estatístico Anual de

Compras Públicas de Bens e Serviços (REA).

Esta operação é dirigida a todas as entidades adjudicantes nacionais que, pela sua natureza e/ou

especificidades da contratação realizada, se consideram abrangidas na tipologia de entidades

prevista na Diretiva Clássica (2004/18/CE) e na Diretiva Setores Especiais (2004/17/CE).

Responderam ao REA - 2012, 2,683 entidades adjudicantes.

Apresentam-se os principais indicadores do REACP – 2012:

Entidades adjudicantes

Dir. Clássica1

Dir.Sectores Especiais

2

Total3

N / % N / % N / %

N.º total entidades adjudicantes 2,657 48 2,683

N.º total entidades que celebraram contratos > limiares comunitários

357 22 375

% entidades que celebraram contratos > limiares comunitários

13.4% 45.8% 14.0%

Contratos celebrados N N N

N.º total contratos celebrados > limiares comunitários

2,187 203 2,390

€ valor total de contratos celebrados > limiares comunitários

1,495,465,976.81€ 383,570,855.71€ 1,868,014,366.37€

€ valor total de contratos celebrados (< > limiares comunitários)

4,569,584,151.18€ 559,333,250.45€ 5,128,917,401.63€

Base: Número de entidades adjudicantes/contratos celebrados

1) Diretiva 2004/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março;

2) Diretiva 2004/17/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março;

3) Devido à existência de entidades adjudicantes cujo enquadramento da contratação pública efetuada se distribui por ambas as Diretivas Comunitárias, os valores totais dos indicadores relativos às entidades adjudicantes podem não equivaler ao somatório direto dos valores apresentados na segmentação por Diretiva Comunitária de enquadramento.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Qua. 14 | Síntese da informação reportada no REACP – 2012: entidades adjudicantes e contratos celebrados, segundo a Diretiva Comunitária de enquadramento

Estes e outros indicadores complementares estão disponíveis para consulta no anexo 2 do presente

relatório, bem como no site da eSPap.

O relatório estatístico de Portugal relativo a 2012, consolidado com a informação estatística

produzida pela eSPap e pelo InCI, foi remetido, em setembro de 2014, ao GPEARI do Ministério das

Finanças e à Direção-Geral dos Assuntos Europeus (DGAE) do Ministério dos Negócios Estrangeiros

para envio formal à Comissão Europeia.

No que diz respeito ao REA – 2013, a OI decorreu entre 11 julho a 6 de novembro de 2014, tendo-se

iniciado a respetiva validação e tratamento da informação.

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A produção do REACP – 2013 será concluída em 2015.

Paralelamente, foi criada em junho de 2013, por iniciativa da eSPap, uma equipa de projeto que

conta com a colaboração do InCI e da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) cuja ação se

destina a permitir prescindir da necessidade de realização da OI do REA – 2014 e seguintes para

efeitos da produção do REACP, passando os dados necessários a ser recolhidos através do portal

BASE.

Este projeto apresentou como principais objetivos:

» Obter informação que possibilite a tomada de decisão em tempo útil – prejudicada pela

morosidade dos trabalhos preparatórios para o lançamento do REA;

» Promover a otimização da informação recolhida sobre os contratos de bens e serviços no portal

BASE;

» Diminuir os custos diretos envolvidos na realização da OI (parametrização anual do REA no SRVI,

entre outros);

» Reduzir as obrigações de reporte/carga estatística impostas às entidades respondentes.

Os desenvolvimentos necessários revelaram ser de enorme complexidade técnica, sendo que a 31

de dezembro de 2014 já estavam na sua fase final.

Assim, na elaboração do REACP 2014 e relatórios subsequentes todos os dados serão provenientes

do Portal Base.

4.1.3.10 compras públicas ecológicas

Entre as várias iniciativas da eSPap de coordenação das compras públicas ecológicas em parceria

com a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. e Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.,

destacam-se:

» Participação no projeto Building SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement,

através da apresentação num painel da Conferência ‘Compras Sustentáveis: Um desafio para a

Administração Pública’, 16 setembro 2014, no Museu do Oriente em Lisboa.

» Participação nas reuniões de follow up promovidos pelo Green Public Procurement Office (GPP)

da Directorate-General for the Environment (DG Environment) da Comissão Europeia.

4.1.3.11 análise do desempenho do sistema nacional de compras públicas

No âmbito da avaliação permanente do desempenho do SNCP e com vista à implementação futura

de melhorias conducentes à maior eficácia do sistema, a eSPap deu continuidade à iniciativa que

lançou em 2013, em colaboração com as Entidades Compradoras Vinculadas (ECV), com os

seguintes objetivos:

» Identificar as discrepâncias de valor verificadas entre os pagamentos líquidos para a aquisição de

bens e serviços abrangidos pelos acordos quadro, por oposição aos relatórios de faturação

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reportados pelos cocontratantes, considerando ainda os pedidos de exceção merecedores de

parecer favorável;

» Determinar o valor que as aquisições realizadas ao abrigo de acordos quadro representaram, face

aos pagamentos líquidos por classificação económica;

» Determinar a fiabilidade da informação reportada pelos cocontratantes, através dos relatórios de

faturação;

» Identificar o motivo por que determinada ECV não adquiriu ao abrigo do acordo quadro, ou tendo

adquirido, qual o peso na respetiva classificação económica;

» Identificar os desvios reportados pelos cocontratantes face ao valor efetivamente liquidado pela

ECV.

Considerando os resultados obtidos, a eSPap continuará a desenvolver iniciativas de avaliação do

desempenho do SNCP, confrontando e correlacionando diversas fontes de informação, identificando

medidas corretivas e preventivas que visem incrementar a fiabilidade e reporte da informação, tendo

como objetivo assegurar maior abrangência das aquisições de bens e serviços constantes dos

acordos quadro, refletida na despesa das ECV.

4.1.3.12 projetos internacionais

C4E | Cloud for Europe

Na prossecução dos seus objetivos e competências, a eSPap integrou em 2013 a criação de um

consórcio europeu, que integra o projeto Cloud for Europe, constituído por 24 parceiros, oriundos de

12 países, em que 4 acumulam o papel de procurers – compradores/financiadores do projeto – onde

se inclui a eSPap.

O projeto Cloud for Europe, que teve início em junho de 2013 e vai decorrer até novembro de 2016, é

cofinanciado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa-Quadro de Investigação e Inovação

(FP7) e tem como objetivo remover os obstáculos para a adoção em larga escala, por parte das

administrações públicas europeias, de serviços baseados em tecnologia de cloud computing, através

da preparação e condução de um procedimento concursal segundo os moldes da figura de pre-

comercial procurement (PCP).

O PCP visará a promoção de I&D para a obtenção de soluções técnicas e de serviços alinhados com

as necessidades e expetativas do setor público europeu, através da consolidação do nível

tecnológico da indústria europeia, mediante o estímulo da sua capacidade de inovação e de

diferenciação, do desafio à hegemonia e abordagem liberal dos grandes operadores norte-

americanos na Europa ou da criação de guidelines para disseminação de boas práticas para a

contratação de serviços de cloud computing.

Destacam-se as seguintes atividades desenvolvidas no âmbito do PCP:

» definição dos serviços a submeter ao procedimento e a consolidação dos respetivos requisitos e

especificações técnicas;

» elaboração das peças do procedimento e o desenvolvimento do modelo de condução do processo

a adotar para as suas três fases;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 79

» realização de duas consultas públicas presenciais para a apresentação dos contornos

processuais e do objeto do procedimento.

A 15 de dezembro de 2014 foi lançado o concurso para ‘Inovação em cloud’. O joint pre-commercial

procurement (concurso para um contrato pré-comercial conjunto) para investigação e

desenvolvimento de serviços de computação em nuvem para as administrações públicas europeias,

que prevê um investimento global de quatro milhões de euros, é constituído por três lotes que

preveem o desenvolvimento de soluções para:

» Serviços de federação e certificação de brokers na nuvem;

» Armazenamento seguro na nuvem em conformidade com legislação diferenciada;

» Implementação e prossecução de legislação.

O concurso é composto por três fases distintas, ao longo dos próximos 18 meses:

» Fase 1 | desenho da solução;

» Fase 2 | desenvolvimento de um protótipo;

» Fase 3 | desenvolvimento inicial de uma quantidade limitada de produtos/serviços a submeter a

séries de testes.

A entidade que lidera a condução do procedimento (lead procurer) é a Agenzia per l'Italia Digitale

(Itália), que representa as restantes entidades adjudicantes (procurers) do projeto - Ministerie van

Financiën Directoraat-generaal Belastingdienst (Países Baixos), eSPap - Entidade de Serviços

Partilhados da Administração Pública, I.P. (Portugal), The National Institute for Research &

Development in Informatics - Ministry for Information Society (Roménia) e Ministry of Finance of the

Slovak Republic (Eslováquia).

4.1.3.13 indicadores de atividade das compras públicas

Principais indicadores de atividade das Compras Públicas:

Compras Públicas | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2013 2014 Var. (%)

1. N.º acordos quadro (lançamento de concurso público) 6 5 - 17%

2. N.º entidades voluntárias aderentes ao SNCP 525 578 + 10%

3. € poupança global gerada SNCP 42,690,221.60€ n.a. n.a.

4. % cumprimento dos níveis de serviço 73% 85% + 16%

5. N.º pedidos de exceção 3,054 3,396 + 11%

6. N.º dias úteis para parecer | pedidos de exceção (média) 8.64 8.25 - 5%

7. N.º dias úteis para resposta | pedidos de exceção (média) 18.96 12.70 - 33%

Qua. 15 | Indicadores de atividade das Compras Públicas

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Relatório de atividades | 2014

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evolução dos níveis de serviço das compras públicas

Níveis de serviço estabelecidos, por pedido de exceção: - Análise do pedido e resposta às entidades = 20 dias úteis (inclui análise e parecer da eSPap, bem como aprovação pelo membro do Governo com a tutela).

Fig. 15 | Evolução dos níveis de serviço das Compras Públicas | 2014 (média trimestral acumulada)

O gráfico mostra de forma clara que os níveis de serviço, medidos em número de dias de resposta a

pedidos de exceção, evoluem de forma inversa ao número de pedidos de exceção rececionados.

Tradicionalmente o último trimestre regista um aumento muito significativo de pedidos de exceção,

originando que o prazo médio de resposta seja mais dilatado entre outubro e dezembro. Fruto de um

esforço acrescido, e apesar do volume de pedidos de exceção ter crescido 11% face ao registado em

2013, foi possível reduzir em 2014 o prazo médio anual de resposta em cerca de um terço, passando

de 19 para 13 dias, conseguindo-se assim dar resposta mais célere às entidades

A evolução registada nos níveis de serviço revela uma consistência no seu cumprimento, que se

deve à implementação de ações de melhoria iniciadas em 2013, nomeadamente a simplificação dos

procedimentos e instrumentos utilizados e a otimização do trabalho das equipas. No último trimestre

de 2014, em resultado da quase duplicação dos pedidos de exceção recebidos, não acompanhado

pelo reforço necessário da equipa, revelou-se inevitável a queda do nível de serviço.

4.1.4 parque de veículos do Estado

O Parque de Veículos do Estado (PVE) visa a gestão da frota de veículos dos serviços e organismos

que integram a administração direta do Estado e dos institutos públicos, de modo global e integrado.

Em 2014, a atividade da eSPap no âmbito do PVE teve como principais linhas de ação:

» Continuação da redução da frota, através do controlo da aplicação da regra de abate prevista no

Decreto-Lei de execução orçamental para 2014, e centralização de procedimentos de

contratação, tendo em vista a redução de custos;

» Continuação da aposta no aluguer operacional de veículos, em detrimento da compra,

potenciando vantagens como a eliminação dos riscos inerentes à gestão autónoma da

manutenção dos veículos, maior flexibilidade na gestão de frota e inexistência de investimento de

capital inicial na aquisição;

» Conclusão da proposta de revisão do regime jurídico do PVE e legislação complementar,

nomeadamente no que concerne à apreensão de veículos, visando a introdução de melhorias

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 81

significativas e onde é definido o trinómio tipologia de veículo/ perfil de utilização/ plafond para

aquisição e aluguer operacional;

» Continuação da implementação de melhorias progressivas no SGPVE, permitindo a otimização

das funcionalidades disponíveis e a obtenção de informação de gestão mais adequada às

necessidades e à tomada de decisão. Destacando-se a implementação do procedimento de

contratação de veículos novos, que até então era elaborado sem recurso ao SGPVE. Este

desenvolvimento tornou possível a obtenção de dados mais fiáveis e com menos esforço. No seu

conjunto as melhorias implementadas permitem prestar aos serviços e entidades vinculados ao

PVE, mais e melhor informação de um modo automático, satisfazendo atempadamente as

necessidades de cada entidade cliente;

» Otimização e agilização dos processos internos, promovendo mecanismos que permitam maior

visibilidade dos serviços de gestão do PVE junto dos clientes, especialmente no que respeita ao

progresso dos pedidos de serviço e do nível de cumprimento dos prazos estabelecidos;

» O estudo da prova de conceito, através de um projeto piloto de centralização da gestão da frota,

iniciado em 2013, ainda se encontra em análise e ponderação, devido ao seu impacto e ao seu

âmbito. Integram o PVE organismos bastante heterogéneos da Administração Pública como as

forças armadas, com capacidade de gestão de frota instalada e necessidades muito específicas;

as forças de segurança com uma frota dispersa por todo o país; organismos cuja frota é

composta apenas com veículos novos e organismos com uma frota de veículos muito antigos e

sem capacidade de gestão;

» Conclusão do projeto ‘Veículos + Eficientes’, que consistiu num teste piloto a uma nova tecnologia

para redução dos custos de combustível e das emissões de gases de escape em motores de

combustão. Previa-se, com esta tecnologia, a redução de 30% nos consumos e 80% nas

emissões de gases de escape; contudo, os resultados não demonstraram quaisquer poupanças.

4.1.4.1 contratação centralizada

No âmbito do modelo de centralização das categorias de veículos e seguro automóvel (quando

contratado para veículos novos), foi mantida a política de agregação de necessidades e de controlo

da despesa pública, contribuindo para aumentar a competitividade entre fornecedores e o equilíbrio

orçamental sendo que, num cenário desagregado como o anteriormente existente, não seria possível

atingir os níveis de poupança agora alcançados, nem o controlo sobre o equipamento adicional, a

tipologia/gama e a quantidade de veículos.

Em 2014, foram lançados 18 procedimentos de contratação de veículos automóveis e motociclos (16

procedimentos ao abrigo do acordo quadro de veículos automóveis e motociclos, 1 procedimento ao

abrigo do acordo quadro de veículos elétricos e 1 concurso público), agregando necessidades acima

dos 940 veículos, o que permitiu obter ganhos de escala, poder negocial e redução de encargos

administrativos.

4.1.4.2 gestão do parque de veículos do Estado

Em outubro de 2014, foi apresentada à tutela uma proposta para revisão do regime jurídico do PVE

(Decreto-Lei n.º 170/2008, de 26 de agosto).

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 82

Após apresentação da proposta inicial, impuseram-se algumas melhorias e alterações à estrutura do

diploma que têm sido trabalhadas em conjunto com a tutela.

A proposta do novo regime jurídico do PVE inclui uma nova definição de âmbito subjetivo do PVE,

respondendo às recomendações de auditorias da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) e do Tribunal de

Contas (TC). Inclui ainda a definição do âmbito objetivo do PVE, no que diz respeito às tipologias de

veículos que o integram.

No quadro do regime de veículos apreendidos, são apresentadas propostas inovadoras que vão ao

encontro da centralização dos parques de veículos apreendidos na eSPap, bem como se procede a

uma clarificação do papel de cada entidade na gestão dos processos de integração (ou não), destes

veículos no PVE.

A proposta inclui também a possibilidade da instalação, nos veículos do PVE, de um dispositivo de

leitura automática de quilómetros com comunicação direta ao SGPVE, permitindo uma monitorização

da frota cada vez mais rigorosa, fiável e em tempo real.

Face à sua complexidade, esta proposta aguarda aprovação por parte da tutela, prevendo-se que a

mesma seja alcançada no primeiro quadrimestre de 2015.

Realça-se ainda que, em abril de 2014, foi publicado o Despacho n.º 5410/2014 que estabelece os

critérios financeiros, os critérios ambientais e as respetivas quotas a que obedece a aquisição

onerosa de veículos destinados a integrar o PVE, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º

170/2008, de 26 de agosto. Este Despacho veio revogar e substituir o Despacho n.º 7382/2009, de

12 de março.

4.1.4.3 entradas e saídas no parque de veículos do Estado

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de junho, entrou em vigor a regra de três

veículos abatidos por cada novo veículo adquirido, reforçando-se as medidas com vista ao controlo

da despesa. A regra manteve-se na execução orçamental dos anos seguintes e o efeito desta

medida teve reflexo na dimensão do PVE, reduzindo-se significativamente as contratações de

veículos e aumentando o número de abates.

Em 2013, com a publicação do Decreto-Lei n.º 36/2013, de 11 de março, a regra de abate foi

alterada para dois veículos abatidos por cada novo veículo adquirido. Esta regra manteve-se em

2014 conforme é referido no Decreto-Lei n.º 52/2014.

No final de 2014, o PVE era composto por 26,903 veículos com uma idade média de 14.15 anos, o

que representa uma redução de 291 veículos (-1.1%) face a 2013.

» Movimentos no PVE em 2014:

» Entradas de veículos: 1,170;

» Saídas de veículos: 1,461.

» Importa distinguir na entrada de veículos no PVE, os veículos novos contratados dos veículos já

existentes e integrados no SGPVE para efeitos de inventário.

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Relatório de atividades | 2014

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» Integraram o PVE, para efeitos de inventário, 38 veículos existentes que correspondem a:

» Organismos que não tinham submetido toda a informação da frota, não constando a frota da

ex-DGP;

» Organismos referidos numa auditoria da IGF como vinculados ao PVE (como tribunais,

universidades, institutos politécnicos, entre outros);

» Organismos que não integravam o PVE e passaram a integrá-lo (por exemplo, E.P.E. que

passaram a I.P.).

Assim, excluindo os 38 veículos existentes, obteve-se uma redução do PVE de 1.2%, em 2014.

Qua. 16 | Parque de Veículos do Estado (PVE) – entradas e saídas | 2014

4.1.4.4 indicadores de atividade do parque de veículos do Estado

Principais indicadores de atividade do Parque de Veículos do Estado:

Parque de Veículos do Estado | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2013 2014 Var. (%)

1. % redução de frota PVE (exclui inventariação de veículos anteriormente existentes)

3.24% 1.2% - 63%

2. N.º veículos abatidos ao PVE 1,237 1,461 + 18%

3. N.º veículos geridos no PVE 27,194 26,903 - 1.1%

4. N.º procedimentos de contratação lançados 12 18 + 50%

5. Idade média veículos PVE (anos) 13.35 14.15 + 6%

6. % cumprimento de nível de serviço 64% 75% +17%

Qua. 17 | Indicadores de atividade do Parque de Veículos do Estado

Entradas no PVE

ModalidadesVeículos novos

contratados

Veículos registados

já existentes na frotaOutros Total

AOV 473 7 480

Aquisição 527 24 551

Apreensão/abandono 1 92 93

Doação 6 40 46

Total 1000 38 132 1170

Saidas no PVE

Modalidades Total

Desmantelamento 850

Restituição AOV (fim de contrato) 342

Alienação 1

Doação (1) 3

Restituição de veículos apreendidos 17

Outras saídas do PVE (2) 248

Total 1461

Saídas no PVE

Modalidades Total

Desmantelamento 453

Restituição AOV (Fim de contrato) 308

Alienação 0

Doação (1) 75

Restituição de veículos apreendidos 27

Outras saídas do PVE (2) 374

Total 1237

(1) Doações nos termos do n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º

170/2008 (entidades com fins de interesse público, p.e. IPSS,

Corporações de Bombeiros, etc)

(2) Por exemplo, perda total por sinistro, veículos de um organismo que

deixa de ser vinculado ao PVE

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Relatório de atividades | 2014

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evolução dos níveis de serviço do parque de veículos do Estado

Níveis de serviço estabelecidos, por processo de aquisição de viaturas: - Emissão de parecer sobre o pedido = 15 dias úteis; - Desde a receção do pedido devidamente instruído até ao lançamento do procedimento de aquisição = 30 dias.

Fig. 16 | Evolução dos níveis de serviço do Parque de Veículos do Estado | 2014 (média trimestral acumulada)

A evolução trimestral dos níveis de serviço apresenta uma progressão positiva no cumprimento dos

prazos estabelecidos durante 2014, num contexto de acréscimo significativo da atividade registada

(+50% procedimentos de aquisição relativamente a 2013. Apesar do esforço notório da equipa,

claramente subdimensionada, ainda não foi praticável em 2014 o cumprimento dos níveis de serviço

com a impossibilidade, até à data, de reforço da equipa, por restrições orçamentais.

4.1.5 tecnologias de informação e comunicação

A eSPap assegura a prestação de um conjunto de serviços nas áreas do desenvolvimento e

manutenção de software aplicacional e da gestão de infraestruturas de tecnologias de informação e

comunicação. Estes serviços destinam-se principalmente ao Ministério das Finanças, e também à

Administração Pública em geral, abrangendo um vasto e diversificado universo de utilizadores, desde

empresas a cidadãos.

Em 2014 iniciou-se o projeto de construção da Rede operacional de Serviços Partilhados de

Tecnologias de Informação e Comunicação da Administração Pública (rSPtic), gerida pela eSPap,

que visa aproveitar a capacidade instalada na Administração Pública. A rSPtic junta serviços e

organismos da Administração Pública, detentores de sistemas e de infraestruturas que permitam a

prestação de serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), através da reutilização e

racionalização dos meios existentes, quando se verifiquem vantagens do ponto de vista económico e

financeiro. A rSPtic integra as iniciativas previstas no PESPAP, e o seu foco inicial de ação será ao

nível dos serviços de infraestrutura com maior potencial de ganhos imediatos de eficiência ao nível

global, destacando-se os serviços de centros de dados, computação em nuvem e disaster recovery.

» No âmbito do , as principais áreas de foco em 2014 desenvolvimento de sistemas de informação

sintetizam-se em:

» Desenvolvimento e manutenção dos sistemas na dupla perspetiva de prestador de serviços:

ao cliente interno – orgânicas da eSPap e ao cliente externo – Ministério das Finanças e

Administração Pública;

» Reforço das capacidades de prestação de serviços, de forma a aumentar o conhecimento de

negócio e a articulação com os clientes. Para o efeito, foram celebrados contratos de

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Relatório de atividades | 2014

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manutenção corretiva e evolutiva para as principais tecnologias e soluções da eSPap e

realizadas reuniões regulares de gestão com os principais clientes;

» Consolidação das capacidades de planeamento de projetos e de coordenação de programas,

assegurando a correta gestão da capacidade e aumentando o grau de execução dos projetos.

Foi reforçado o papel do PMO e o nível de conformidade dos gestores de projeto às

metodologias definidas, com o acompanhamento regular dos vários projetos e respetiva

adoção das medidas de mitigação de risco;

» Desenvolvimento do modelo e reforço das capacidades de gestão do portefólio de aplicações,

assegurando a adequada gestão de investimentos e prioridades.

» Relativamente à gestão de infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação, as

principais atividades desenvolvidas foram:

» Continuação do reforço e melhoria de infraestruturas, assegurando um melhor desempenho

dos sistemas;

» Continuação da estratégia de centralização faseada dos Centros de Processamento de Dados

(CPD) do Ministério das Finanças e da Administração Pública na eSPap, tendo em vista o

aumento da eficiência energética e consequente redução de custos operacionais. Destaca-se

a concretização da centralização das infraestruturas tecnológicas da IGF, SGMF, SSAP no

modelo de housing e do GPEARI em modelo de hosting;

» Conclusão do desenho do Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação

(SGSTI), baseado na norma ISO 20000 para os serviços de alojamento de infraestruturas,

disponibilização de infraestruturas e gestão de plataformas aplicacionais. Este trabalho incluiu

o desenho dos 13 processos em que se estrutura a norma e toda a componente documental

que lhe está associada, preparando-se a organização para a recolha de evidências e

consequente processo de certificação dos três serviços referidos, durante o ano de 2015;

» Implementação da primeira fase novo serviço de monitorização orientado aos serviços, que se

focou na monitorização do GeRFiP, do GeRHuP e do serviço de email suportado na

infraestrutura de cloud privada da eSPap. Este novo serviço permite disponibilizar, aos clientes

dos serviços de infraestruturas, dashboards de acompanhamento adequados às suas

necessidades de gestão. Simultaneamente foram também melhoradas as vistas a que os

elementos técnicos responsáveis pela operação e gestão das plataformas têm acesso e a

componente de alarmística que lhe está associada;

» Implementação da infraestrutura de cloud privada da eSPap, sobre a qual, e enquanto serviço

piloto, foi montado o serviço de email em modo Software as a Service. Este primeiro serviço foi

testado com sucesso com a migração do serviço de correio eletrónico da própria eSPap para

esta nova infraestrutura, estimando-se que os restantes clientes deste serviço possam migrar

igualmente para a nova infraestrutura durante o ano de 2015;

» Conclusão do desenho da Configuration Management DataBase (CMDB) e o seu

carregamento para os ativos de suporte aos serviços a certificar no âmbito da norma ISO

20000. A conclusão do carregamento será efetuada durante o primeiro semestre de 2015;

» Inicio da implementação da nova infraestrutura de rede do CPD da eSPap, abrangendo as

infraestruturas de switching, balanceamento e firewall, de forma a potenciar a redução de

incidentes de disponibilidade associados à gestão dos sistemas de informação e serviços de

infraestrutura sob gestão e operação da eSPap;

» Aprofundamento da estratégia global de qualidade da eSPap na área de TIC, iniciada com a

adoção da norma ISO 20000, com a preparação (que incluiu a conclusão da contratação de

serviços para apoio à sua implementação) dos projetos de desenho e implementação do

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Relatório de atividades | 2014

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Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI), de acordo com a norma ISO 27001,

e do Plano de Continuidade de Negócio (PCN), alinhado com a norma 22301, para os serviços

TIC, projetos que serão concluídos em 2015;

4.1.5.1 desenvolvimento de sistemas de informação

desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação

» PEPAC | MNE

Iniciou-se um novo projeto de desenvolvimento de uma versão do Programa de Estágios

Profissionais da Administração Central (PEPAC), com regras específicas para o Ministério dos

Negócios Estrangeiros (MNE).

Foi implementada a fase 1 desta nova versão, que incluiu os seguintes desenvolvimentos:

» Criação de um novo subsite do PEPAC específico para o MNE;

» Disponibilização no site de uma área do candidato, com formulários para registo, candidatura e

acompanhamento da situação de candidatura;

» Definição de novas regras para a avaliação das candidaturas, incluindo a informação relativa a

entrevistas profissionais;

» Definição do processo de seleção e colocação de candidatos;

» Aceitação/não aceitação e upload de documentação pelos candidatos;

» Elaboração de relatórios de apoio às diversas fases.

» PEPAC | 3ª Edição

Para dar suporte à 3.ª edição do PEPAC, sob responsabilidade do INA, iniciou-se em 2014 a

preparação desta nova edição a implementar no site da Bolsa de Emprego Publico (BEP).

Foram desenvolvidas as seguintes alterações aos processos de suporte ao levantamento de

necessidades das entidades promotoras e candidaturas:

» Introdução de novas fases e alterações de fases já existentes, nomeadamente:

» Alteração à fase de candidaturas, destacando-se a alteração dos dados pedidos para a

candidatura e apresentação do número de candidatos que selecionaram cada estágio;

» Nova fase de validação de candidaturas;

» Alteração ao processo de notificação dos candidatos;

» Alteração da fase de audiência de interessados;

» Alteração do processo de gestão das respostas e não respostas à audiência de

interessados;

» Alteração da fase de validação das respostas à audiência de interessados;

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Relatório de atividades | 2014

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» Desenvolvimento para a gestão simultânea de vários programas de estágio, com a criação de

um novo mecanismo de gestão e controlo da execução de processos, batches e jobs.

Foi também elaborada documentação funcional mais detalhada para todas as funcionalidades do

PEPAC 3.

» SRH | Sistema de Gestão de Recursos Humanos

Foram desenvolvidas novas funcionalidades no SRH para garantir o cumprimento de requisitos

legais, resultantes de alterações legislativas, entre as quais, as reduções salariais aos

trabalhadores em funções públicas, decretadas pelo Acórdão do Tribunal Constitucional; as novas

regras definidas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e diversos pedidos da Direção-Geral

do Orçamento (DGO):

» Nova estrutura do ficheiro de despesas com pessoal e respetivo ficheiro único;

» Nova versão do ficheiro do Modelo 10 para a AT e respetivo ficheiro único;

» Alterações à codificação de abonos e descontos do IRS, com reflexos em todos os módulos de

criação de ficheiros a enviar à AT e de declarações de abonos e descontos;

» Novas relações de descontos, cálculo das respetivas contribuições de entidade empregadora e

mapas associados;

» Alteração do cálculo do subsídio de férias para pagamento integral em junho;

» Alteração da taxa de desconto para a ADSE e eliminação da contribuição da entidade

empregadora;

» Eliminação das reduções salariais de 2014 e reintrodução das reduções salariais nos moldes

de 2011;

» Novas listagens de conferência de dados;

» Atividades de manutenção evolutiva, com a introdução de melhorias ao SRH e alterações

legais, nomeadamente no que diz respeito a ficheiros do Balanço Social e outros.

» sigaME | Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Mobilidade Especial

No seguimento da publicação da Lei n.º 80/2013, de 28 de novembro, que estabelece o regime

jurídico da requalificação de trabalhadores em funções públicas, foram desenvolvidas as

necessárias adaptações ao sigaME, para dar resposta às novas regras aplicáveis aos

trabalhadores em requalificação, assim como para suporte das competências atribuídas ao INA,

nomeadamente:

» Correção e adaptação do portal sigaME;

» Adaptação do backoffice do sigaME às novas regras da requalificação;

» Migração dos funcionários em requalificação das Secretarias-Gerais para o INA.

» SGU | Sistema de Gestão de Utilizadores

Foram desenvolvidas diversas atividades de manutenção evolutiva e melhorias do SGU, entre as

quais se destacam:

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Relatório de atividades | 2014

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» Adaptação do SGU para integração com o GeRFiP e possibilitar o login único para o GeRFiP e

o GeRHuP, caso seja atribuído acesso aos dois sistemas ao mesmo utilizador. Este

desenvolvimento irá, ainda, permitir o envio das credenciais de acesso aos utilizadores;

» Alteração do campo de telefone pessoal, para possibilitar o registo, de números de telefones

internacionais. Este desenvolvimento decorreu de um requisito para candidaturas ao PEPAC

MNE;

» Melhoria de performance do processo de conversão de logins;

» Continuação do acompanhamento do processo de renomeação de logins do GeADAP.

» STG | Sistema de Tabelas Gerais

Foi concluída a implementação da integração do STG com o Sistema de Informação da

Organização do Estado (SIOE), para atualização de forma automática da informação relativa à

orgânica do Estado existente no STG, a partir do webservice público disponibilizado pela DGAEP

para o efeito. Esta implementação incluiu um site de apoio à atividade do Data Steward.

Simultaneamente, procedeu-se à análise e ao desenvolvimento de serviços que permitiram

descontinuar a versão mais antiga do STG, mantendo-se a compatibilidade entre versões.

Foi ainda desenvolvido e disponibilizado, na plataforma de Interoperabilidade na Administração

Pública (iAP), um webservice para tradução de códigos de entidade SIOE/STG.

» SCH | Sistema de Crédito Bonificado à Habitação

Acompanhamento mensal do processamento e suporte às Instituições de Crédito (IC) e à

Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).

» SmCH | Sistema de moratória no Crédito à Habitação

No ano de 2014 continuaram a decorrer testes com algumas Instituições de Crédito (IC) com vista

à sua adesão ao SmCH.

» SCHd | Sistema de Crédito Bonificado à Habitação Regime Deficientes

A Lei n.º 64/2014, de 26 de agosto, aprovou o regime de concessão de crédito bonificado à

habitação a pessoa com deficiência, estabelecendo as condições dos empréstimos concedidos ao

abrigo desta Lei.

Pelo referido diploma, compete à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), em articulação

com a eSPap, definir os requisitos e as especificações técnicas relativos ao conteúdo dos

ficheiros informáticos necessários à prestação da informação e respetivas regras de formatação,

com vista ao pagamento das bonificações às Instituições de Crédito (IC) que disponham de

contratos celebrados ao abrigo deste regime.

As novas especificações técnicas e regras foram desenvolvidas pela eSPap, em articulação com

a DGTF, e constarão em despacho específico de regulamentação.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 89

Destacam-se os seguintes desenvolvimentos implementados em 2014 no SCHd:

» Operações de tratamento de ficheiros das IC;

» Apuramento e envio para a DGTF dos valores de pagamentos a efetuarem às IC;

» Consultas pela DGTF à informação enviada pelas IC, através do portal do Sistema de Apoios

Financeiros (SAF);

» Submissão de informação (e consulta) pelas IC através do Portal SAF.

» SGT | Sistema de Gestão de Contas do Tesouro

Foi implementada a evolução tecnológica do SGT para ambientes com sistema operativo

Windows 2008 e base de dados MS SQL 2008, com recurso à utilização de novas ferramentas de

desenvolvimento, reporting services, integration services. Esta evolução permitiu garantir o apoio

por parte da Microsoft, o aumento da performance no tratamento de informação e a redução de

riscos.

Foi também considerado o novo circuito do IGCP com a SIBS em relação a cheques emitidos,

permitindo ao SGT continuar a manter atualizada a informação dos cheques emitidos pela

Tesouraria do Estado e disponibilizar a mesma aos clientes.

Foi alterado o circuito de cobranças via Multibanco para disponibilizar informação adicional aos

clientes, permitindo-lhes melhorar o processo de reconciliação automática das contas bancárias

que possuem no IGCP.

Na vertente contabilística do SGT, foram disponibilizadas funcionalidades que permitem ao IGCP

continuar a apurar automaticamente os valores de despesa e receita orçamentais.

» SGR | Sistema de Gestão da Receita e SCR |Sistema Central de Receitas

Principais atividades no âmbito do SGR realizadas em 2014:

» Implementação do projeto ‘serviço dador’, nas estruturas locais e central das aplicações de

receita;

» Reformulação da informação disponibilizada, em discoverer sobre o SCR, tendo sido incluídos

os dados de serviço dador, ao nível da execução dos serviços;

» Implementação do processo de envio diário ao Business Intelligence para aplicação na análise

orçamental (BIORC), de nova informação de execução, nomeadamente dos documentos

emitidos pelos SGR e dos lançamentos contabilísticos, incluindo sempre a informação de

serviço dador;

» Desenvolvimento de novas regras na importação de classificações económicas de receita,

classificadas na aplicação SOE, como sendo classificações de transferência;

» Análise e desenvolvimento de regras específicas de acesso a informação central e receita, no

discoverer, para utilizadores com privilégios especiais, determinados pela DGO.

Destacam-se ainda as seguintes melhorias nos sistemas SGR e SCR:

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 90

» Preparação da orçamentação - redução da complexidade de chaves comparativas entre os

sistemas de despesa e receita;

» Atualização das estruturas de lançamentos contabilísticos, com informação de serviço dador;

» Novos mapas de orçamentação (SGR e SCR), solicitados pela DGO;

» Reformulação do processo de criação de utilizadores, com a implementação de novas regras

de segurança;

» Cálculo automático dos valores provisórios e definitivos de 2014/2015, e implementação da

transição de acordo com a correspondência definida pela DGO.

Foi necessário adequar a estrutura de serviços com as alterações orgânicas do Governo e, em

consequência, proceder à conversão da classificação orgânica abrangendo o SGR e o SCR.

Disseminação do SGR entre 2012 e 2014:

Ano Serviços criados

Serviços em execução

2012 227 101

2013 263 118*

2014 267 122*

* Alguns dos serviços incluídos nas GAF contam como um só prestador de contas, mas na realidade, são várias as entidades que

compõem a GAF.

Qua. 18 | Disseminação do SGR entre 2012 e 2014

Procedeu-se à resolução de 90 Pedidos de Apoio Técnico (PAT), tasks e instalação,

parametrização, formação e apoio inicial individualizado, em parceria com a Direção de Serviços

de Conta da DGO.

» SIGO | Sistema de Informação de Gestão Orçamental

Destacam-se os principais desenvolvimentos no portal do SIGO e nos sistemas centrais do

orçamento:

orçamento de Estado de 2015

Para a elaboração do Orçamento de Estado (OE) de 2015, foi necessário desenvolver uma nova

funcionalidade que permitisse ao utilizador funcional, obter e verificar o cálculo de todas as

vertentes de cálculo dos cativos, de forma totalmente autónoma, fácil, ágil e automática e aplicá-

las e/ou removê-las no Sistema de Orçamento de Estado (SOE), tantas vezes quantas as

iterações necessárias às necessidades do processo de elaboração do OE.

Ainda no âmbito das alterações para o OE 2015, destaca-se:

» Desenvolvimento de uma nova funcionalidade para mensualização do orçamento, permitindo

um planeamento antecipado da execução do OE;

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Relatório de atividades | 2014

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» Implementação de regras específicas para os serviços do SNS;

» Implementação de regras para os serviços abrangidos pelo regime simplificado, incluindo

adaptações à gestão de entidades;

» Desenvolvimento de uma nova funcionalidade para o cálculo dos passivos financeiros;

» Adaptação do discoverer de modo a incorporar as alterações efetuadas e acesso à informação

por parte das entidades coordenadoras.

execução orçamental de 2014

Durante o ano de 2014 foi concluída a implementação da funcionalidade de serviço dador e

beneficiário nos sistemas de informação na componente da despesa (Sistema Central de

Contabilidade (SCC) e Sistema dos Serviços e Fundos Autónomos (SFA)), com impacto na

informação disponibilizada ao BIORC.

Foi implementado um interface para permitir o tratamento da informação proveniente dos Serviços

e Fundos Autónomos, que só reportam através do RIGORE-Central.

No âmbito dos SFA, foram desenvolvidos novos mapas sobre a execução.

Foi concluída a disponibilização do SIGO à Região Autónoma da Madeira (RAM) para permitir a

elaboração da respetiva conta, tendo sido efetuados desenvolvimentos à medida para adaptação

dos mapas da Conta Geral de Estado (CGE) à realidade da região.

Procedeu-se ainda à elaboração dos dois orçamentos retificativos do continente e um da RAM.

» SPA | Sistema de Produtos de Aforro e AFN | AforroNet

Foram concluídos os desenvolvimentos de evolução tecnológica do SPA e do AFN.

Foi implementado o projeto de desenvolvimento de um novo produto de aforro (Série D) cuja

primeira fase entrou em produção em janeiro de 2015. Este projeto abrangeu o Sistema de

Produtos de Aforro e o AforroNet.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.5.2 indicadores de atividade de tecnologias de informação e comunicação

Principais indicadores de atividade TIC:

TIC | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2013 2014 Var. (%)

1. N.º sistemas de informação em exploração > 35 > 35 n.a.

2. Grau de eficiência energética (PUE – Power Usage Effectiveness)

2.1 1.58 - 25%

3. N.º pedidos de serviço 17,535 20,721 + 18%

4. % incidentes face a pedidos de serviço (média) 22.0% 10.3% - 53%

5. % disponibilidade dos principais sistemas em produção 99.73% 99.58% - 0.2%

Qua. 19 | Indicadores de atividade TIC

4.1.6 áreas transversais

4.1.6.1 gestão de clientes e serviços

As principais atividades desenvolvidas em 2014 na área de gestão de clientes e serviços, foram:

» Desenvolvimento e consolidação do , nomeadamente nas modelo de relacionamento com o cliente

vertentes de revisão dos instrumentos de contratação associados ao produto GeRFiP;

» Integração progressiva de mais serviços de apoio e atendimento no Centro de Contacto da eSPap

, no que respeita a soluções aplicacionais desenvolvidas pela eSPap, assim como no âmbito (CC)

das Compras Públicas, promovendo a consolidação dos níveis de serviço e a uniformização e

qualidade do atendimento;

» continuando a perseguir o objetivo de Melhoria contínua do Centro de Contacto da eSPap (CC),

garantir o melhor serviço de atendimento. Com este objetivo, foi realizado pelo 2.º ano

consecutivo o inquérito de satisfação de utilizadores do CC.

4.1.6.1.1 melhoria contínua do Centro de Contacto da eSPap

No âmbito do programa de melhoria do Centro de Contacto (CC), foi dada continuidade à avaliação

da satisfação dos utilizadores através do questionário anual, para obtenção de feedback sobre o

serviço prestado e identificação de ações de melhoria, tendo-se obtido uma taxa de participação de

38%.

Neste questionário, 91% dos inquiridos indica estar globalmente muito satisfeito ou satisfeito com os

serviços prestados (ver informação detalhada no ponto 3.2.1.2).

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.6.1.2 indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços

Principais indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços:

Gestão de Clientes e Serviços | Principais indicadores de atividade

Indicadores 2013 2014 Var. (%)

1. % cumprimento dos níveis de serviço da eSPap 78.1% 85.9% + 10%

2. Tempo médio de espera p/ atendimento CC (média mensal) 19’ 23’ + 21%

3. % chamadas atendidas CC <= 30’ (média mensal) 92% 88% - 4%

4. % chamadas abandonadas e terminadas CC (média mensal) 4% 5% + 25%

5. N.º chamadas atendidas CC (média mensal) 1,322 1,860 + 41%

6. N.º emails recebidos CC (média mensal) 4,051 4,467 + 10%

7. N.º pedidos web recebidos CC (média mensal) 1,116 1,213 + 9%

Qua. 20 | Indicadores de atividade de gestão de clientes e serviços

evolução dos níveis de serviço da eSPap

Fig. 17 | Evolução dos níveis de serviço da eSPap | 2014 (média trimestral acumulada)

A evolução trimestral dos níveis de serviço regista uma consistência no cumprimento dos prazos

estabelecidos, com exceção do PVE que registou em 2014 um acréscimo de atividade em 50% face

ao ano transato, sem o correspondente reforço da equipa que se encontra claramente

subdimensionada, e dos Serviços Partilhados de Finanças no 3.º trimestre, em consequência da

redução da equipa pela falta de capacidade de retenção de pessoas, face às restrições da política

remuneratória e de gestão de carreiras da Administração Pública.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.6.2 processos, qualidade e inovação

No âmbito dos processos internos, qualidade e inovação, as principais iniciativas realizadas em 2014

foram:

» Consolidação da implementação da metodologia transversal de gestão de projetos da eSPap;

» Reforço da aposta na definição e desmaterialização dos processos internos, de modo alinhado

com a iniciativa ISO 20000, nomeadamente nas áreas de gestão de projetos, relacionamento com

o negócio e relacionamento com o cliente.

project management office (PMO)

Em 2014 consolidou-se a implementação da metodologia transversal de gestão de projetos da

eSPap, nomeadamente:

» Consolidação do modelo de governo e de gestão de programas e projetos, com vista a um

acompanhamento mais eficaz;

» Reuniões de acompanhamento do progresso dos projetos dinamizadas pelo PMO, tendo como

objetivo a coordenação e acompanhamento dos projetos desenvolvidos por programa, reunindo

quinzenalmente o Conselho Diretivo da eSPap, os responsáveis das unidades orgânicas

envolvidas e os gestores de projeto, de acordo com o modelo de governo de projetos definido;

» Organização e acompanhamento da execução do portefólio de projetos através da sistematização

de vários programas;

» Conclusão da disseminação da plataforma de gestão de projetos – Enterprise Project

Management (EPM) - que permite otimizar a gestão dos diferentes programas da organização e

obter uma visão transversal dos projetos em curso, assim como a obtenção automática de

indicadores de desempenho;

» Formação aos colaboradores envolvidos na gestão de projetos para a disseminação do novo

modelo de governo e metodologias. As ações de formação foram realizadas com recurso a

formadores externos e internos, na perspetiva de partilha de conhecimento e utilização racional

das verbas destinadas à formação;

» Instanciação de mecanismos de gestão de portefólio e preparação de bases para a

implementação de processos de schedulling e gestão da procura, tendo em vista a otimização da

afetação de recursos humanos e financeiros.

plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas

Em 2014, procedeu-se à operacionalização do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações

Conexas (PGRCIC), aprovado em 2013, e à elaboração do relatório anual de execução,

disponibilizado no site institucional.

Foram adicionalmente identificadas novas medidas de mitigação, que foram incluídas no referido

relatório e que constituem em si mesmas o PGRCIC de 2014, que a eSPap se propôs executar

durante a anuidade de maio 2014 a abril 2015.

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Relatório de atividades | 2014

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política de prevenção e gestão e de conflito de Interesses

Em 2014 foi definida e aprovada a Política de Prevenção e Gestão de Conflito de Interesses da

eSPap, que foi divulgada a todos os colaboradores através da intranet corporativa.

processos internos

Sendo a eSPap uma entidade criada recentemente, a partir da fusão de três entidades com

processos, procedimentos e práticas de trabalho distintas, suportadas em diferentes sistemas de

informação, em 2014 foi dada continuidade ao trabalho de mapeamento, sistematização, otimização

e definição dos processos internos da organização, com vista ao funcionamento mais eficiente das

equipas, nomeadamente:

» Gestão do acesso de documentação de recursos humanos;

» Emissão e cobrança de receita;

» Ciclo de vida do veículo;

» Controlo de acesso a edifícios;

» Manual do Sistema de Controlo Interno (SCI).

Adicionalmente, foi dada continuidade ao trabalho de otimização e definição de processos no âmbito

da certificação do Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação (SGSTI), de acordo

com a norma ISO 20000, que abrangem uma parte significativa dos processos internos transversais

das várias orgânicas da eSPap.

No âmbito desta iniciativa, os processos de gestão de projetos foram alvo de reengenharia,

incorporando as ultimas evoluções em termos de boas práticas internacionais, nomeadamente The

Standard for Portfolio Management—Third Edition; The Standard for Program Management—Third

Edition; PMBOK® Guide—Fifth Edition; Implementing Organizational Project Management: A Practice

Guide; Navigating Complexity: A Practice Guide; Managing Change in Organizations: A Practice

Guide.

4.1.6.3 planeamento e desenvolvimento organizacional

Em 2014, as principais atividades desenvolvidas na área de planeamento e desenvolvimento

organizacional, que também tem a seu cargo a gestão da marca e a comunicação, foram:

» Desenvolvimento do processo de planeamento estratégico, com a elaboração do Plano

Estratégico dos Serviços Partilhados da Administração Pública (PESPAP), que envolveu toda a

organização numa discussão aberta sobre o futuro dos serviços partilhados na Administração

Pública e os objetivos a atingir para os próximos três anos;

» Desenvolvimento e consolidação do planeamento e monitorização do desempenho

organizacional;

» Desenvolvimento do balanced scorecard da organização, bem como a monitorização de

indicadores de processos e serviços;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 96

» Implementação dos instrumentos de aferição da motivação e satisfação de colaboradores, bem

como de feedback a dirigentes;

» Disponibilização do novo site institucional, cujo projeto foi iniciado em 2013;

» Continuação do processo de rebranding dos sistemas e produtos eSPap;

» Desenvolvimento da intranet corporativa, iniciando o projeto de implementação da nova versão,

como instrumento promotor da comunicação organizacional, partilha de conhecimento e suporte

aos processos internos;

» Divulgação do projeto de consolidação e desenvolvimento dos serviços partilhados da

Administração Pública da eSPap, junto dos principais stakeholders externos, iniciando redes de

partilha de informação e conhecimento;

» Implementação do plano de comunicação interna e externa, garantindo a eficácia das ações e

meios de comunicação utilizados;

» Realização de ações de responsabilidade social.

desenvolvimento e consolidação do processo de planeamento

No último quadrimestre de 2014, a eSPap conduziu um processo de reflexão estratégica sobre o

futuro dos serviços partilhados da Administração Pública portuguesa.

Recorrendo à contratação de uma consultora de referência e com comprovada experiência nacional

e internacional na área de serviços partilhados públicos e privados, a eSPap elaborou um plano

estratégico a 3 anos (2015-2017), o Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração

Pública (PESPAP).

Para a implementação deste plano a eSPap propõe-se assumir um papel ampliado de coordenação

da operação de Serviços Partilhados (SP) na Administração Pública portuguesa.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 97

Fig. 18 | Visão estratégica para o PESPAP

Tendo em conta a realidade da Administração Pública portuguesa, em que não se afigura como

possível ou desejável no médio prazo a centralização total dos serviços de suporte de todos os

ministérios e a migração massiva de recursos para uma única entidade, preconiza-se um modelo em

rede, com constituição de unidades de serviços partilhados nos ministérios de maior dimensão, com

um suporte tecnológico, processos e práticas comuns articulados pela eSPap, que funcionará como

coordenador e centro indutor de conhecimento dessa rede e fornecerá diretamente os restantes

ministérios.

A eSPap concentrará em qualquer dos casos um conjunto limitado de processos que, pelo seu valor

acrescentado de centralização, não devam ser dispersos por várias unidades.

Fig. 19 | Modelo de operacionalização do PESPAP

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 98

Este modelo coordenado deverá permitir a escala e articulação suficientes para que sejam evitadas

as armadilhas do modelo descentralizado, ao mesmo tempo que impõe condições menos restritivas

e mais pragmáticas do que um modelo completamente centralizado.

Neste modelo, a eSPap propõe-se os seguintes objetivos estratégicos a três anos:

» O aumento da eficácia dos serviços partilhados na Administração Pública;

» A redução de despesa pública alcançada através da disseminação de processos mais eficientes

e fornecimento de informação de gestão para controlo da despesa;

» O reforço da excelência operacional, com prestação de serviços normalizados de maior

qualidade e consistência, suportada em processos otimizados e difundidos pela rede de serviços

partilhados.

Com base nestas linhas estratégicas, a eSPap definiu para cada uma das áreas de negócio

consolidadas - Finanças, Recursos Humanos, Compras Públicas, Veículos do Estado e Tecnologias

de Informação e Comunicação - iniciativas e metas para contributo na realização do modelo e dos

objetivos, que se sintetizam na figura abaixo.

Fig. 20 | Iniciativas do PESPAP por unidade de negócio

O PESPAP foi apresentado formalmente aos stakehoders no dia 3 de fevereiro de 2015, numa

sessão que ocorreu no Ministério das Finanças. O documento do PESPAP encontra-se em

aprovação na tutela e foi disponibilizado, salvaguardando a confidencialidade da informação mais

sensível, no site da eSPap.

Paralelamente, em 2014, foi desenvolvido e consolidado o processo de planeamento estratégico, de

acordo com o modelo definido em 2012:

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Relatório de atividades | 2014

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Fig. 21 | Modelo de planeamento e acompanhamento de atividade e desempenho organizacional

Foram concretizadas as seguintes iniciativas:

» Reuniões de Comité de Planeamento e Operações (CPO), com o Conselho Diretivo e diretores,

para assegurar quer o alinhamento estratégico e o planeamento e definição de prioridades de

ação (CPO Estratégico), quer a monitorização, acompanhamento e revisão das atividades e

desempenho organizacional (CPO Operacional);

» Processo de reporte e monitorização de indicadores de desempenho organizacional,

mensal, que inclui os objetivos e indicadores do QUAR, do Plano de Atividades e dos planos de

ação internos das orgânicas, suportado na partilha de informação na intranet corporativa.

desenvolvimento do balanced scorecard da organização

Em 2014, no âmbito do PESPAP, foram definidas as linhas estratégicas e concretizados os objetivos

e metas a três anos para cada uma das unidades de negócio, considerando os referenciais de

benchmarking de best practices internacionais.

Com base nos objetivos estratégicos e operacionais definidos no PESPAP, e atendendo aos

recursos disponíveis previstos no orçamento para 2015, foi definido o plano de atividades e o

portefólio de projetos a implementar.

Foi desenvolvido o modelo de balanced scorecard da organização para monitorização das iniciativas

do PESPAP e do plano de atividades de 2015, bem como para benchmarking de indicadores de

processos e serviços. Prevê-se em 2015, a evolução do sistema de suporte ao balanced scorecard

com a integração dos sistemas de monitorização do desempenho e de controlo da execução

orçamental com a ferramenta de Entreprise Project Mangement (EPM) que suporta o PMO.

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Relatório de atividades | 2014

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foRHum eSPap

Em 2014, foi dada continuidade ao foRHum eSPap | Fórum de Organização e Recursos Humanos,

com o objetivo de promover o envolvimento dos colaboradores e consolidar a cultura organizacional.

O foRHum reúne mensalmente e tem como objetivo “ouvir os ecos” da organização e acompanhar a

sua implementação, assegurando a proximidade do Conselho Diretivo junto dos colaboradores. Nas

reuniões do foRHum são identificadas, pelos colaboradores, as principais questões críticas na

organização, sendo propostas sugestões de melhoria e identificadas ações a implementar.

O foRHum é representativo de toda a eSPap, reunindo elementos de cada uma das orgânicas eleitos

anualmente, por maioria de votos, por todos os colaboradores da equipa. Em 2014, as eleições para

o foRHum contaram com a participação de cerca de 55% dos colaboradores.

No seguimento de cada reunião de foRHum, os documentos de suporte às reuniões são produzidos

e validados, por todos os membros, e publicados na intranet corporativa. O plano de implementação

das ações identificadas é atualizado mensalmente, sendo igualmente disponibilizado na intranet.

Em 2014, realizaram-se 9 reuniões de foRHum. A 31 de dezembro de 2014, a taxa de realização do

plano, face a todas as iniciativas identificadas desde o seu início em 2012, foi de 79%,

correspondendo à implementação de 38 ações durante 2014. No final do ano existiam 31 ações em

curso ou por iniciar.

instrumentos de aferição da satisfação e motivação de colaboradores

No âmbito da consolidação da cultura organizacional e no contexto de melhoria contínua da

organização e da gestão das pessoas que a constituem, torna-se particularmente relevante a

aferição da motivação, expetativas, perspetivas e satisfação dos colaboradores, com vista à

identificação de ações a implementar que potenciem melhor desempenho e resultados.

Foi realizado no final de 2014, o 2.º questionário anual de avaliação da satisfação dos colaboradores

– in eSPap – de modo a monitorizar a evolução de resultados e suportar os planos de ação que

promovam o reforço positivo do desempenho.

A conceção, desenvolvimento e aplicação do questionário foram assegurados integralmente por

equipas internas, tendo sido usado o modelo desenvolvido em 2013, estruturado nas dimensões

consideradas com maior impacto na satisfação, motivação e desempenho dos colaboradores.

Globalmente, os resultados do in eSPap foram positivos, com uma média de satisfação global de 3.4

(numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais positivo), e obteve uma taxa de participação de 57% do

universo de colaboradores, apesar do contexto de elevada desmotivação na Administração Pública

(informação detalhada no ponto 3.2.2.1 do presente relatório).

Os resultados foram discutidos em reunião com os membros do Conselho Diretivo, diretores e

coordenadores, e divulgados a todos os colaboradores na 6ª reunião geral, a 13 de fevereiro de

2015, e publicados na intranet. A análise deste questionário permitiu identificar as principais áreas de

melhoria, estando em curso a elaboração de um plano de ação, que irá contar com o envolvimento

de toda a organização.

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 101

desenvolvimento da liderança

No âmbito da consolidação da cultura organizacional, o desenvolvimento pessoal e profissional dos

dirigentes é considerado um dos fatores críticos de sucesso para o desempenho das equipas e da

organização, essencial à obtenção dos resultados de negócio pretendidos.

Com este objetivo, foi realizada a 2.ª edição do questionário anual de feedback a dirigentes, de modo

a monitorizar a evolução de resultados e suportar os planos de ação que promovam o reforço

positivo do desempenho.

Este questionário abrangeu os dirigentes da eSPap – diretores e coordenadores – numa perspetiva

180º:

» Autoperspetiva;

» Perspetiva dos pares (demais dirigentes);

» Perspetiva das respetivas equipas e outras equipas com as quais mantenha contacto funcional.

Foi usado o modelo de questionário desenvolvido em 2013, estruturado nas dimensões consideradas

essenciais para o desenvolvimento da liderança na organização, tendo a sua conceção,

desenvolvimento e aplicação sido assegurados integralmente por equipas internas.

Globalmente, os resultados do eSPap 180º foram positivos, com uma média de 3.81 (numa escala de

1-5, sendo 5 o valor mais elevado), realçando-se a elevada participação dos colaboradores,

totalizando cerca de 650 respostas (informação detalhada no ponto 3.2.2.2 do presente relatório).

Os resultados individuais foram fornecidos a cada um dos dirigentes de modo a suportar os

respetivos planos de desenvolvimento.

programa de formação comportamental

Com vista à prossecução da missão e atribuições da eSPap, torna-se essencial o desenvolvimento

de uma cultura organizacional de excelência, suportada no desenvolvimento pessoal e profissional

dos colaboradores.

O desenvolvimento de dirigentes e equipas apresenta como principais objetivos:

» Consolidar a cultura organizacional da entidade, promovendo os seus valores fundamentais,

nomeadamente, a criação de valor no serviço público, o profissionalismo e competência, a

inovação e mudança contínuos, bem como a responsabilidade social e sustentabilidade;

» Desenvolver o potencial de liderança e talento na organização, fomentando o desenvolvimento

pessoal e profissional dos colaboradores.

A aposta no desenvolvimento de competências comportamentais é um aspeto crítico na criação de

capacidades que, de modo integrado e transversal às áreas de serviço e de suporte da organização,

permitam conduzir a um desempenho superior, orientado aos resultados de negócio pretendidos.

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Relatório de atividades | 2014

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Em 2014, foi concluído um programa de desenvolvimento de competências comportamentais para

dirigentes e equipas, iniciado no final de 2013, com as seguintes componentes:

» Dirigentes – workshops de desenvolvimento orientados aos temas prioritários identificados nos

instrumentos in eSPap e eSPap 180º, bem como às necessidades identificadas pelos dirigentes,

para além da criação de uma linguagem comum e transversal à organização;

» Equipas – programa de desenvolvimento de equipas visando a criação de uma linguagem comum

e transversal à organização, bem como a promoção e consolidação das atitudes, práticas e

comportamentos inerentes à cultura eSPap.

Este programa foi dirigido aos dirigentes e colaboradores de equipas da eSPap e decorreu em três

fases: dezembro de 2013, março e dezembro de 2014. A participação neste programa foi de 100%

dos dirigentes (com 4 dias de formação em sala) e de 77% dos colaboradores de equipas (com 1 dia

de formação em sala).

Os participantes foram convidados a preencher um questionário de feedback tendo sido obtidos

excelentes resultados de satisfação global, com uma média de 8.7 (numa escala de 1-10, em que 10

é o valor mais elevado), sendo 8.5 o resultado obtido nas equipas e 8.8 no grupo de dirigentes da

eSPap.

responsabilidade social e sustentabilidade

A responsabilidade social e sustentabilidade é um dos valores da organização, que continua a

assumir uma enorme relevância face ao atual contexto socioeconómico do país. Em 2014, a eSPap,

com o contributo dos colaboradores, deu continuidade às iniciativas de apoio à comunidade,

nomeadamente:

» Realização de ações de dádiva de sangue em parceria com o Instituto do Sangue e da

Transplantação, I. P.;

» Recolha de tampas de garrafas plásticas, para apoio ao financiamento de tratamentos médicos

especializados para crianças;

» Recolha de géneros alimentares e de artigos de higiene e vestuário para bebés, para oferta a

instituições de apoio a famílias carenciadas;

» Campanha de reciclagem de plástico e papel, através de contentores específicos disponibilizados

no edifício;

» Divulgação de contactos e iniciativas diversas no âmbito da intervenção social, na intranet

corporativa;

» Realização da 2.ª edição do dia da família eSPap, no qual os filhos dos colaboradores conhecem

a eSPap, o local de trabalho dos pais e o seu contributo para o país, podendo ainda participar em

atividades recreativas de desenho e pintura. Esta iniciativa obteve um grau de satisfação de 3.3

(numa escala de 1-4, sendo 4 o valor máximo), prevendo-se nova edição em 2015;

» Criação da horta comunitária, iniciativa que surgiu a partir de uma sugestão apresentada no

foRHum eSPap. Resulta de uma ação voluntária dos colaboradores visando o aproveitamento dos

espaços verdes circundantes do edifício para o cultivo de espécies alimentares. Em 2014,

concretizaram-se os trabalhos de criação e manutenção de um jardim aromático e de uma horta

biológica, tendo sido realizadas as primeiras colheitas sazonais.

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4.1.6.4 comunicação

4.1.6.4.1 comunicação interna

Na eSPap, a comunicação interna assume um papel essencial no alinhamento e desenvolvimento da

organização, assegurando a proximidade e constante articulação entre o Conselho Diretivo, os

dirigentes e as equipas.

Neste âmbito, foram realizadas diferentes ações de comunicação interna, privilegiando-se a

comunicação presencial, como as reuniões gerais (RGE) com todos os colaboradores.

Sintetizam-se as principais iniciativas desenvolvidas em 2014:

RGE | Reuniões Gerais eSPap

» 3.ª RGE | 28-02-2014, onde foram apresentados os principais projetos e iniciativas para 2014, por

unidade orgânica, e divulgados os resultados do 1.º inquérito de satisfação a colaboradores - in

eSPap | 2013.

» 4.ª RGE | 27-06-2014, contou com a abertura do Secretário de Estado da Administração Pública,

José Leite Martins. Teve ainda a participação de especialistas convidados, que apresentaram

casos práticos nacionais e internacionais de best practices em serviços partilhados na

Administração Pública.

» 5.ª RGE | 31-10-2014, onde a abertura foi realizada pela Secretária de Estado do Tesouro, Isabel

Castelo Branco. Nesta reunião foi apresentado o Plano Estratégico de Serviços Partilhados para a

Administração Pública (PESPAP), para o triénio 2015 a 2107.

Na 5.ª reunião geral foi ainda realizada uma atividade de envolvimento

dos colaboradores, designada por ‘Atitude eSPap’, na qual todos os

colaboradores selecionaram uma palavra que definisse a sua atitude

na eSPap. Em resultado desta iniciativa criou-se a nuvem de palavras

que define a atitude eSPap e que está exposta no átrio do edifício.

As três reuniões foram avaliadas positivamente pelos participantes, tendo-se obtido um grau médio

de satisfação de 2,8 (numa escala de 1-4, sendo 4 o valor mais elevado).

i@eSPap | intranet corporativa

A intranet corporativa é um dos principais meios de comunicação interna massificada, através do

qual se promove a divulgação da informação e atividades institucionais relevantes, bem como os

aspetos de utilidade funcional para equipas e colaboradores.

A intranet tem uma atualização diária de conteúdos de interesse para os colaboradores (em 2014,

foram publicadas mais de 210 notícias) e registou, em 2014, um grande acréscimo nas audiências,

com uma média de cerca de 200 visitas/dia.

Foi realizado, em 2014, um questionário para aferir o grau de satisfação com a intranet, tendo-se

obtido um resultado de 3,0 (numa escala de 1-4, sendo 4 o valor mais elevado).

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Relatório de atividades | 2014

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Ainda em 2014, foi iniciado o projeto de implementação da nova versão que, para além da evolução

da plataforma tecnológica, tem como principais objetivos:

» Potenciar uma learning organization, através da introdução de funcionalidades colaborativas e de

áreas de trabalho partilhadas;

» Apresentar ao colaborador os processos, tarefas ou notificações pendentes nos sistemas internos

da organização;

» Criar sinergias de informação, pela integração de sistemas da eSPap;

» Melhorar a usabilidade e acessibilidade da intranet;

» Permitir a automatização de processos internos;

» Substituir os shares de rede pessoais;

» Descontinuar intranets das ex-entidades.

Em 2015 será concluída a definição de requisitos e lançado o procedimento para contratação de

serviços de consultadoria para o desenvolvimento do software de suporte à nova intranet.

4.1.6.4.2 comunicação externa

Em 2014 deu-se especial relevância à comunicação externa, de forma a garantir a visibilidade e o

reconhecimento da atividade desenvolvida pela eSPap. Foram realizadas várias iniciativas de

sensibilização e mobilização dos stakeholders para o projeto dos serviços partilhados da

Administração Pública portuguesa, destacando-se as seguintes:

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Relatório de atividades | 2014

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site institucional

Fig. 22 | Homepage do site institucional

O novo site institucional foi lançado em julho de 2014, com um look&feel inovador e profissional e

novas funcionalidades potenciadoras da usabilidade. O site evoluiu ainda ao nível dos conteúdos,

permitindo a descontinuação dos sites das entidades extintas que constituíram a eSPap.

O site institucional é o espaço online privilegiado para comunicação com os stakeholders externos,

através do qual se pretende divulgar a eSPap e promover os seus serviços e soluções, bem como

consolidar a consistência da marca eSPap.

O site é atualizado diariamente, com publicação de notícias (cerca de 100 notícias em 2014) e

divulgação de informação relevante da atividade da eSPap, e tem uma audiência de cerca de 4,000

pageviews por dia.

newsletter eSPap

Em 2014 foi lançada a newsletter eSPap, dirigida a

todos os stakeholders com o objetivo de divulgar a

atividade da eSPap e promover os seus serviços.

Trata-se de uma publicação mensal onde, para

além do destaque das notícias recentes mais

relevantes, é apresentado um colaborador da

eSPap, divulga-se um testemunho de um

stakeholder externo, a agenda dos principais

eventos e as publicações na imprensa sobre a

eSPap.

Todas as edições da newsletter são disponibilizadas no site institucional.

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Relatório de atividades | 2014

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conferência anual de serviços partilhados e compras públicas

A eSPap realizou, no dia 26 de novembro, a primeira Conferência Anual de Serviços Partilhados e

Compras Públicas, que reuniu mais de 1,200 representantes de todos os setores da Administração

Pública Portuguesa (Central, Local, Escolas, Universidades, Hospitais) e de vários setores privados.

Neste evento, estiveram em debate as melhores práticas nacionais e internacionais nos domínios

dos serviços partilhados, apresentadas por especialistas convidados.

Foram também apresentados projetos em curso relevantes nas áreas das compras públicas,

finanças públicas, recursos humanos e tecnologias de informação no setor público português.

Esta iniciativa teve como objetivos:

» Dar a conhecer a eSPap e a sua estratégica de atuação;

» Divulgar os serviços partilhados prestados pela eSPap na Administração Pública portuguesa;

» Promover as melhores práticas em serviços partilhados e compras públicas;

» Mobilizar os vários atores para a jornada da implementação de serviços partilhados no setor

público em Portugal.

Esta iniciativa foi avaliada muito positivamente pelos participantes, obtendo um resultado médio de

satisfação global de 4.0, numa escala de 1 a 5, sendo 5 o valor mais elevado.

marca e imagem

Em 2014, foi dada continuidade ao programa de rebranding dos produtos e aplicações da eSPap,

tendo-se desenvolvido a nova imagem para a maioria das soluções aplicacionais, estando já

implementada para o GeRHuP, PECP, SRVI e SAC. A nova imagem já desenvolvida para o serviço

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Relatório de atividades | 2014

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de cloud e para as soluções GeRFiP, CNCP e GeADAP (parcialmente), será implementada com a

entrada em produção das novas versões destas aplicações, em 2015.

publicidade institucional

No âmbito dos artigos 10.º e 11.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 25 de

junho, conjugada com o disposto na Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro, os institutos

públicos devem incluir, no relatório de atividades anual, informação sobre as iniciativas de

publicidade institucional.

A eSPap procedeu à publicitação de anúncios, no cumprimento das atribuições e desenvolvimento

da atividade, referentes às consultas públicas lançadas no âmbito dos trabalhos preparatórios de

lançamento de procedimentos concursais para celebração de acordos quadro ou referentes a

procedimentos de recrutamento.

O montante anual global, por órgão de comunicação social, foi o seguinte:

Designação do órgão de comunicação social Montante global

anual pago Tipo de

Meio

GLOBAL NOTÍCIAS PUBLICAÇÕES, S.A. 1,116.96 € Imprensa

IMPRESA PUBLISHING, S.A. 5,357.66 € Imprensa

INCM - IMPRENSA NACIONAL CASA DA MOEDA, S.A. 8,773.01 € Imprensa

S.T. & S.F. - SOC. DE PUBLICAÇÕES, LDA. 3,102.64€ Imprensa

EDISPORT, S.A. 1,994.56 € Imprensa

Total Anual 20,344.83 €

Qua. 21 | Investimento em publicidade institucional | 2014

Para efeitos do disposto no Decreto-Lei n.º 231/2004, de 13 de dezembro, a eSPap não realizou

ações de publicidade institucional de valor superior a 15,000.00 euros por trimestre, no ano de 2014.

4.1.6.5 administração geral, gestão financeira e recursos humanos

No âmbito da administração geral, gestão financeira e de recursos humanos, destacam-se as

seguintes atividades:

» Otimização dos processos de gestão financeira e de gestão de recursos humanos, suportados no

GeRFiP e GeRHuP;

» Promoção do desenvolvimento de capacidades nas equipas, visando um melhor desempenho

organizacional;

» Desenvolvimento e consolidação do modelo de custeio, visando a sua expansão a toda a

organização;

» Elaboração do manual do Sistema de Controlo Interno (SCI), tendo sido desenhados 6

macroprocessos e respetivos processos e subprocessos;

» Conclusão do programa de reabilitação do edifício;

» Lançamento do concurso público de aquisição de serviços de higiene, segurança e saúde no

trabalho.

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Relatório de atividades | 2014

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gestão financeira

Durante o ano de 2014, foram melhorados os mecanismos de gestão financeira e controlo de gestão,

designadamente em matérias de execução orçamental e de gestão de contratos, sendo

disponibilizados às áreas a informação mensal sobre a execução do seu orçamento e a execução

dos contratos que têm sob a sua responsabilidade.

gestão de recursos humanos

Em 2014, foi operacionalizado o processo de gestão de férias no GeRHuP contemplando a

marcação de férias e a gestão de alterações do mapa de férias. Esta iniciativa permitiu, por um lado,

a desmaterialização do processo na eSPap e, por outro, a identificação de melhorias ao processo

que vai ser expandido à Administração Pública.

No que respeita às iniciativas de desenvolvimento de capacidades dos trabalhadores e equipas,

foram ministradas 8,693 horas de formação com 787 participações em 92 ações de formação,

durante o ano de 2014. Cerca de 91% dos colaboradores da eSPap (278 pessoas) participaram em,

pelo menos, uma ação de formação.

Mais informação relativa à área de recursos humanos pode ser consultada no Balanço Social,

disponível no anexo 1 ao presente relatório.

modelo de custeio

No âmbito do modelo de custeio destacam-se as seguintes atividades:

» Revisão da ferramenta de suporte à operacionalização e manutenção do modelo de custeio, com

vista à sua simplificação e otimização de resultados;

» Revisão do modelo de custeio TIC, permitindo aferir resultados da área com maior aderência à

realidade;

» Inicio dos trabalhos de expansão do modelo de custeio à DSPF.

manual do sistema de controlo interno

Sendo um instrumento fundamental na gestão das organizações, foi elaborada, em articulação com a

DGCSI, a 1.ª versão do manual do Sistema de Controlo Interno (SCI), para aprovação pelo Conselho

Diretivo, tendo-se definido e desenhado os seguintes processos:

» Macroprocesso de emissão e cobrança de receita:

» Processo de gestão de emissão de receita:

» Subprocesso do âmbito de receita dos AQ;

» Subprocesso do âmbito de receita para contratos de prestação de serviços;

» Subprocesso do âmbito de receita emanado e disposições legais.

» Processo de gestão do recebimento;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 109

» Processo de gestão de cobrança por incumprimento:

» Subprocesso de interpelação a devedor;

» Subprocesso de sanção em AQ ou prestação de serviços;

» Subprocesso de ações judiciais.

» Macroprocesso de tesouraria:

» Processo de gestão do fundo de maneio:

» Subprocesso de constituição e utilização;

» Subprocesso de reconstituição e reposição;

» Processo de recebimentos (incluído no macroprocesso de emissão e cobrança de receita);

» Processo de pagamentos.

» Macroprocesso de gestão do património:

» Processo de aquisição e registo;

» Processo de transferência interna;

» Processo de abate de património;

» Processo de controlo e conferência física.

» Macroprocesso de aprovação de documentos contabilísticos:

» Processo de Receção e Registo de Documentos Contabilísticos;

» Processo de Validação de Documentos Contabilísticos.

» Macroprocesso de custos com pessoal:

» Processo de gestão de trabalho suplementar:

» Subprocesso de autorização de trabalho suplementar;

» Subprocesso de controlo e processamento de trabalho suplementar.

» Processo de requisição de veículos de serviço;

» Macroprocesso de gestão de existências em armazém:

» Processo de aquisição de existências para armazém;

» Processo de controlo de existências em armazém;

» Processo de regularização de existências em armazém.

programa de reabilitação do edifício

Dando sequência ao trabalho anteriormente desenvolvido que, em 2013, se consubstanciou na

concentração de toda a atividade no edifício da eSPap e que permitiu gerar poupanças anuais

superiores a 500,000.00€, em 2014, foi dada prioridade a duas importantes empreitadas de

reabilitação:

» A reformulação do layout interno, adequando-o à nova realidade da eSPap, permitindo por um

lado, uma melhor organização das equipas, tendo em conta as suas necessidades funcionais, e

por outro, aumentar o número de postos de trabalho possíveis no edifício. Corrigiu-se ainda

algumas patologias do edifício, como a substituição da lã de rocha não encapsulada que ainda

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 110

existia sobre os tetos falsos, por forma a melhorar a qualidade do ar e as condições de trabalho

dos colaboradores e adaptou-se uma instalação sanitária para cidadãos com necessidades

especiais no 4.º piso do edifício novo, garantindo melhores condições de trabalho para essas

pessoas e melhorando o cumprimento das regras de acessibilidade do edifício;

» A reformulação dos acessos exteriores às instalações, que permitiu eliminar um posto de

controlo de um dos acessos ao edifício, evitando um custo anual de aproximadamente

70,000.00€, mantendo, ainda assim, um nível de controlo de acessos adequado à atividade da

eSPap.

4.1.6.6 apoio jurídico

Destacam-se as seguintes iniciativas, desenvolvidas em 2014:

» Aprovação e revisão do regulamento interno, que define as orientações, princípios e regras a

observar na organização e funcionamento da entidade;

» Conclusão das propostas de revisão dos novos regimes jurídicos do SNCP e do PVE, em

articulação com as respetivas áreas de negócio;

» Avaliação dos instrumentos jurídicos de suporte à organização, de modo a melhorar a gestão e

otimizar o desempenho das orgânicas;

» Apoio à Direção de Compras Públicas na elaboração das peças jurídicas para celebração de

novos acordos quadro;

» Implementação do programa de formação interna em contratação pública (‘Vamos às compras’),

dirigida às várias unidades de negócio;

» Colaboração com a direção de compras públicas na realização de ações de formação dirigidas às

escolas;

» Partilha de informação de legislação relevante para a atividade da eSPap, através da sua

publicação nos “alertas jurídicos” da intranet corporativa;

» Criação de uma base de dados de jurisprudência, relativa à celebração de acordos quadro, para

melhoria da qualidade e produtividade da atividade do gabinete jurídico, na análise e tratamento

dos pedidos;

» Resposta a 363 pedidos de apoio por parte das unidades orgânicas e do Conselho Diretivo nos

diversos domínios (recursos humanos, logística, dados pessoais, regimes jurídicos do SNCP e do

PVE, serviços partilhados de finanças, contratação pública) e condução de 92 procedimentos de

aquisição.

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Relatório de atividades | 2014

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4.1.7 relações externas e cooperação

No âmbito das relações externas e cooperação, a eSPap intensificou, em 2014, a sua participação

em diversas iniciativas de partilha de conhecimento e colaborado em diversos projetos e estudos,

destacando-se as seguintes iniciativas:

» Participação no grupo de trabalho, promovido pela Comissão Europeia, que acompanha os

desenvolvimentos em matéria de compras públicas eletrónicas (working group on electronic public

procurement), na 27.ª reunião que decorreu em maio em Bruxelas;

» Integração no grupo de trabalho Multi-Stakeholder Expert Group on eProcurement (EXEP), que

consiste num grupo de peritos que tem por objetivo dar apoio aos estados membros e à

Comissão Europeia na implementação das novas diretivas relativas à contratação pública

eletrónica;

» Participação, desde 2013, no grupo de trabalho Cloud for Europe, integrado no programa de

investigação e inovação FP7 promovido pela Comissão Europeia, que acompanha os

desenvolvimentos relacionados com a Cloud Governamental. A eSPap participou nas seguintes

reuniões do grupo de trabalho:

» Assembleia geral, março, Haia;

» Consulta Pública, que envolveu a apresentação e discussão do projeto a operadores

económicos, na reunião de procurers, março e abril, Amesterdão;

» Reunião de procurers, abril, Berlim;

» Reunião de procurers a assembleia geral do consórcio, julho, Bratíslava;

» Reunião de procurers a assembleia geral do consórcio, outubro, Roma;

» Participação no seminário Fostering cloud computing in Europe and Latin America realizado em

Santiago (Chile) e organizado pela ECLAC/DG Connect, na sequência do convite da DG

Communications Networks, Content and Technology da Comissão Europeia endereçado à eSPap

para a apresentação, no evento, do projeto Cloud for Europe;

» Participação nos encontros da rede de centrais de compras europeias (European Conference on

e-Public Procurement), que tiveram lugar em Lisboa, no mês de maio, e em Reiquejavique

(Islândia), em outubro. Neste último, a eSPap moderou o grupo de trabalho sobre e-Procurement,

onde partilhou o modelo português;

» Receção de comitiva de dirigentes do Governo da República Popular de Angola. Este encontro

teve como objetivos a partilha de experiências no âmbito dos Serviços Partilhados e das Compras

Públicas e o reforço da cooperação estratégica e operacional entre Portugal e Angola;

» Visita de delegações governamentais do Brasil, Coreia do Sul e Guiné Bissau, para partilha do

modelo português de Serviços Partilhados e de Compras Públicas da Administração;

» Participação na jornada ‘Compra Pública Innovadora’, promovida pelo Eixo Atlântico do Noroeste

Peninsular e o Consórcio da Zona Franca de Vigo. Nesta iniciativa, que ocorreu em Vigo no mês

de setembro, a eSPap partilhou a sua experiência no desenvolvimento de uma estratégia

inovadora na área das Compras Públicas;

» Participação na delegação que representou Portugal na 1.ª reunião das equipas do programa e-

Certis (1st Meeting of e-Certis National Editorial Teams), que ocorreu em novembro, em Bruxelas.

O e-CERTIS (eCertificates information mechanism) consiste num sistema de informação, em

formado de base de dados, que ajuda os operadores económicos a identificar os diferentes

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Relatório de atividades | 2014

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certificados e declarações que são normalmente pedidos nos procedimentos concursais nos

países membros da EU;

» Participação no 1º Congresso Internacional de Compras Públicas de Cabo Verde, que decorreu

em novembro. Este evento foi organizado pela Agência Reguladora das Aquisições Públicas

(ARAP), com a qual a eSPap celebrou um protocolo de colaboração conjuntamente com a

Universidade do Minho e a Universidade de Cabo Verde;

» Participação no encontro internacional ‘Compras Sustentáveis: um desafio para a Administração

Pública’, integrado no projeto Building SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement;

» Participação nas reuniões de follow up promovidos pelo Green Public Procurement Office (GPP)

da Directorate-General for the Environment (DG Environment) da Comissão Europeia;

» Integração no Comité Técnico da Agenda Digital Portugal, coordenado pelo IAPMEI. A Agenda

Digital para a Europa é uma das sete iniciativas emblemáticas da estratégia Europa 2020, que

visa definir o importante papel das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) para uma

estratégia de sucesso;

» Participação no 3º Congresso Compras Públicas, promovido pela Gatewit, com uma apresentação

subordinada ao tema ‘Compras públicas: oportunidades e desafios’;

» Participação na conferência ‘Administração Pública Eletrónica 2014 - O que falta fazer?’,

promovida pela APDSI, com uma intervenção sobre gestão dos recursos do Estado;

» Participação na conferência Cloud Summit 2014, organizada pela APDC, com a apresentação do

caso da eSPap;

» Ministração de formação em contratação pública a diretores de escolas e representantes da

DGEstE. Neste ciclo de formação os principais tema abordados formam: o Código dos Contratos

Públicos, a condução de procedimentos de ao abrigo de acordos quadro e a utilização da

plataforma eletrónica de contratação disponibilizada às entidades do SNCP;

» Participação na conferência ‘BPM Lisbon 2014’, com intervenção no painel 'Como promover a

adoção de práticas estratégicas de BPM na AP' e apresentação do 'Caso eSPap – BPM: uma

estratégia de extensão aos sistemas ERP para maior agilidade';

» Participação no evento anual da Q-DAY ‘Decidir Melhor’, evento anual da Quidgest que reúne

diversos stakeholders da Administração Pública e da área das TIC;

» Colaboração no ciclo seminários, organizados pela APMEP (Associação Portuguesa dos

Mercados Públicos) e OPET (Observatório de Prospetiva de Engenharia e da Tecnologia) sobre

“Os Desafios da Transposição das Diretivas dos Contratos Públicos’. Diversas sessões, que

decorreram entre setembro e dezembro, foram realizadas no auditório da eSPap e contaram com

a participação de representantes da eSPap;

» Colaboração com a Associação Portuguesa de Portos no domínio de atuação das Compras

Públicas;

» Participação na cimeira ‘Grand Coalition Summit’; com intervenção no painel sobre a Agenda

Digital;

» Participação na Conferência “As Normas Permitem Competir em Igualdade de Circunstâncias”,

promovida pelo IPQ (Instituto Português da Qualidade) no Dia Mundial da Normalização, com

uma intervenção sobre a “Importância da Normalização nas Compras Públicas”;

» Participação no evento ‘IDC Directions 2014’, que abordou o tema da ‘Inovação e Transformação

do Negócio na 3ª Plataforma Tecnológica’;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 113

» Organização de reunião de trabalho com as áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais,

com o objetivo de partilhar experiências e boas práticas na área dos Serviços Partilhados e

Compras Publicas;

» Participação no 24.º Congresso da Comunicações, promovido pela APDC, sobre Business

Trends;

» Intervenção no seminário “Compras Públicas na Saúde – Nova Dimensão”, organizado pelos

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS);

» Participação na VIII Conferência Internacional de Gestão de Projetos, promovida pelo PMI

Portugal Chapter; com duas intervenções: “Inteligência competitiva - uma solução estratégica” e

“Não há nada mais inteligente que o exercício da partilha”;

» Promoção de reuniões de trabalho com as Universidades e Institutos Politécnicos, visando a

partilha de informação e conhecimento sobre as áreas de Serviços Partilhados e Compras

Públicas, bem como preparar futuras ações de cooperação;

» Participação na 11.ª Conferência Anual da itSMF Portugal, subordinada ao tema ´O contributo das

TIC como motor de inovação e competitividade na economia';

» Colaboração no 8º Congresso Nacional de Contratação Pública Eletrónica promovido pela

APMEP (Associação Portuguesa dos Mercados Públicos) e pelo OPET (Observatório de

Prospetiva de Engenharia e da Tecnologia);

» Dinamização da conferência “A Inteligência Competitiva de uma Sociedade Aberta”, com a

organização da CIIWA - Associação para a Inteligência Competitiva;

» Participação na Conferencia “Semana do Gestor de Projeto” promovida pela APOGEP, com uma

intervenção sobre “A gestão de Projetos na Administração Pública – A visão de um PMO”.

Com o objetivo de dar seguimento à estratégia da partilha das melhores práticas na área dos

serviços partilhados, a eSPap está a dinamizar, em 2015, várias iniciativas no âmbito do eSPap Lab,

uma plataforma colaborativa de partilha de conhecimento, constituída por três tipos de iniciativas:

workshops temáticos, visitas de benchmarking e demonstrações de soluções no âmbito dos serviços

partilhados e compras públicas.

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Relatório de atividades | 2014

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4.2 execução do plano de atividades

O plano de atividades da eSPap apresenta uma taxa de execução global de 83%, considerando

integralmente as medidas planeadas, após revisão do Plano de Atividades aprovado.

Plano de Atividades | 2014 Plano revisto em julho

Objetivo estratégico Taxa de realização

OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados 81%

OE2. Contribuir para a redução da despesa pública 56%

OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço 81%

OE4. Desenvolver capacidades e competências críticas 97%

Taxa de realização global 1)

83%

1) Taxa de realização considerada para todos os indicadores e atividades monitorizadas, com ponderação idêntica. A taxa de execução dos indicadores do plano de atividades é calculada pela relação direta entre o valor realizado e o planeado, exceto para indicadores em QUAR, cujo cálculo é efetuado de acordo com as orientações técnicas do Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços.

Fig. 23 | Plano de Atividades 2014 – taxa de execução global

Em seguida, apresentam-se os resultados da execução do plano de atividades de 2014, decorrentes

da monitorização a 31 de dezembro. Nesta monitorização, não foram refletidas atividades realizadas

extra plano, anteriormente referidas (ponto 4.1 do presente relatório, no qual se apresenta a síntese

por área de atividade).

4.2.1 objetivo estratégico 1 | aumentar a eficácia dos serviços prestados

OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO01. Expandir os Serviços Partilhados na Administração Pública

OE1.OO01.01 N.º serviços na AP implementados em Serviços Partilhados de Finanças/GeRFiP (QUAR)

350 353 100%

No âmbito da expansão dos Serviços No âmbito da expansão dos Serviços Partilhados de Finanças/GeRFiP na AP implementaram-se mais 38 novas entidades desde 1 de janeiro de 2014

OO01

OE1.OO01.02 N.º trabalhadores com vencimentos processados em Serviços Partilhados de RH/GeRHuP (QUAR)

3.300 1.665 100%

O número de trabalhadores com vencimentos processados, desde janeiro, tem vindo a diminuir face às saídas temporárias ou definitivas de trabalhadores dos organismos clientes do GeRHuP, correspondendo a uma saída média mensal de 13 trabalhadores, muito embora se tenha registado a entrada de uma nova entidade no GeRHuP a partir de setembro, a Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM).

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OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO01

OE1.OO01.03 Implementação do GeRHuP | roll out para Ministério das Finanças – AT (data)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Dada a dependência de outros projetos e da necessidade de resolução dos pontos em aberto entre a AT e a eSPap, que se encontram em análise pelo gabinete do SEAP, a conclusão desta iniciativa foi adiada para 2015.

OO01

OE1.OO01.04 Disponibilização do GeRHuP | roll out para trabalhadores em requalificação (ex-SME – Sistema de Mobilidade Especial) (data)

31-05-14 Concluído 100%

Foi possível migrar os trabalhadores em requalificação de funções da SGMF para o INA, e preparar o GeRHuP com as condições necessárias à migração dos restantes trabalhadores em requalificação de funções, o que se prevê que venha a acontecer no decorrer de 2015.

OO02. Expandir a oferta de Serviços Partilhados de Finanças

OE1.OO02.01 Evolução do GeRFiP | Integração com compras públicas / e-procurement

31-12-14 Em Curso 43%

A dependência deste projeto em relação ao GeRFiP 3.0 tem motivado o atraso no início de algumas das suas atividades. Em curso a fase de aprovação de alguns Business BluePrint (BBP) e o desenvolvimento dos já aprovados.

OO02.

OE1.OO02.02 Evolução do GeRFiP | Business Analytics

31-12-14 Em Curso 5%

A empresa contratada (PT) manifestou dificuldades em afetar uma equipa ao projeto e desde o início que se verifica um claro subdimensionamento da mesma. Neste momento, está fechado e acordado o âmbito do projeto com a empresa, aguardando-se o respetivo plano de projeto.

OO03. Expandir a oferta de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

OE1.OO03.01 GeRHuP BE Fase 1 - Lote 1 | Gestão administrativa e vencimentos | Aceitação Provisória

31-12-14 Em Curso 90%

Durante o ano de 2014 verificaram-se diversas alterações do prazo de execução das tarefas de conclusão do desenvolvimento do GeRHuP, que se justificam essencialmente por: » Crescente complexidade das tarefas objeto do contrato GeRHuP; » Dimensão e impacto das alterações legislativas e organizativas levadas a cabo durante a execução deste contrato; » Declarações de inconstitucionalidade por parte do Tribunal Constitucional. A solução GeRHuP ainda não se encontra totalmente concluída e, consequentemente, formalmente aceite. Contudo, já está em utilização, de forma parcelar, por forma a minimizar os atrasos ocorridos, desde 8 de outubro de 2012 e implementada, atualmente, em 20 entidades (incluindo os gabinetes governamentais) do Ministério das Finanças. Estima-se que a solução possa brevemente estar em condições de roll out massivo e, dessa forma, cumprir o seu principal desiderato.

OO03.

OE1.OO03.02 GeRHuP BE Fase 1 - Lote 2 | Gestão de assiduidade e trabalho extraordinário | Aceitação Provisória

31-12-14 Em Curso 90%

OO03.

OE1.OO03.03 GeRHuP BE Fase 1 - Lote 3 | Gestão de deslocações | Aceitação Provisória

31-12-14 Em Curso 90%

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OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

O contrato de implementação do GeRHuP encontra-se em revisão pelas partes, assim como o programa de trabalhos que formaliza a conclusão do piloto do GeRHuP no Ministério das Finanças.

OO03.

OE1.OO03.04 Implementação do GeRHuP back-end Fase 2 | Gestão de talentos (data)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. No âmbito da celebração da adenda ao contrato em vigor entre a eSPap e o ACE SAP Novabase, reconhece-se que o interesse público da célere execução do contrato e à extensão da solução GeRHuP a toda a Administração Pública determina a eliminação das fases 2 e 3. A justificação desta decisão é reforçada pelo facto de que, durante o decurso de vigência do contrato, o Estado veio a encontrar soluções alternativas que dão resposta ao objeto destas fases eliminadas.

OO03.

OE1.OO03.05 Implementação do GeRHuP back-end Fase 3 | Gestão estratégica (data)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do plano de Atividades. No âmbito da celebração da adenda ao contrato em vigor entre a eSPap e o ACE SAP Novabase, reconhece-se que o interesse público da célere execução do contrato e à extensão da Solução GeRHuP a toda a Administração Pública determina a eliminação das fases 2 e 3. A justificação desta decisão é reforçada pelo facto de que, durante o decurso de vigência do contrato, o Estado veio a encontrar soluções alternativas que dão resposta ao objeto destas fases eliminadas.

OO03.

OE1.OO03.06 N.º de processos prioritários implementados no GeRHuP front-end

10 2 20%

Foram concluídos os processos: RH03FR03 - Definir plano de férias anual e RH03FR04 - Alterar plano de férias assim como a uma nova área de decisor no portal. Os restantes processos foram desenvolvidos mas não entraram em produção até final do ano.

OO03.

OE1.OO03.07 Implementação do GeADAP SIADAP 2/3 | Evolução para avaliação das carreiras especiais médica e de enfermagem

31-12-14 Concluído 100%

Procedeu-se à evolução do GeADAP, de forma faseada e priorizada, de modo a permitir avaliação de desempenho dos trabalhadores das carreiras especiais médica e de enfermagem, com efeitos ao ano avaliativo em curso.

OO04. Desenvolver o Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

OE1.OO04.01 N.º Acordos Quadro (AQ) para novas categorias ou renovação (lançamento de concurso público) (QUAR)

6 5 100%

No final de 2014, estavam em vigor 10 AQ, tendo sido lançados os concursos públicos para a celebração de 5 novos AQ: - AQ-PECON | Papel e economato,

lançado em 22-12-2014;

- AQ-SMIE | Manutenção de

instalações de elevação, lançado em

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OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

22-12-2014;

- AQ-MOB | Mobiliário, lançado em

01-08-2014;

- AQ-EI | Aquisição e aluguer

operacional de equipamento

informático, lançado em 09-04-2014;

- AQ-SITIC | Infraestruturas de

tecnologias de informação e

comunicação (TIC), lançado em 24-

01-2014.

OO04.

OE1.OO04.02 % Redução do n.º de pedidos de exceção a AQ's (QUAR)

ND ND ND

Indicador condicionado, desde o QUAR inicial, à aprovação da proposta de revisão do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19/02 (flexibilização de compras até ao montante de 5.000€), que não ocorreu. Neste contexto, o indicador não pôde ser considerado.

OO04.

OE1.OO04.03 Promoção da aprovação da proposta de revisão do regime jurídico do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) (DL n.º 37/2007, 19, de fevereiro)

31-12-14 Em Curso 90%

Reajustamentos efetuados à proposta de Decreto-Lei, em análise pelas entidades.

OO04.

OE1.OO04.04 N.º entidades voluntárias aderentes ao SNCP

575 578 101%

Em 2014, a eSPap continuou a aposta na expansão e aumento da abrangência do SNCP, pelo alargamento do universo de entidades que o integram de forma voluntária, registando-se no final do ano um total de 578 entidades voluntárias aderentes (mais 10% do que o registado em 2013).

OO04.

OE1.OO04.05 Implementação de plano de divulgação | Roadshows dos AQ

31-12-14 Não

iniciado 0%

O plano de divulgação foi apenas iniciado em 2015, dada a necessidade de alocação de recursos a projetos prioritários em 2014.

OO04.

OE1.OO04.06 Participação no projeto C4E | Cloud for Europe

31-12-16 Em Curso 100%

Projeto a decorrer conforme previsto. Foi lançado concurso, a 15 de dezembro, para os três lotes do Pre-Commercial Procurement . As iniciativas planeadas para 2014 foram concluídas.

OO05. Aumentar a eficácia da gestão do Parque de Veículos do Estado (PVE)

OE1.OO05.01 % redução de frota PVE (exclui inventariação de veículos anteriormente existentes) (QUAR)

1,0% 1,2% 125%

Em 2014, a taxa de redução de frota foi de 1,2% face a 2013, atendendo a que a frota passou de 27.194 veículos para 26.903 e considerando a exclusão de 38 veículos já existentes na frota.

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OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO05.

OE1.OO05.02 N.º veículos abatidos no PVE (QUAR)

1.000 1.461 215%

Apesar do indicador ter sido revisto em alta, foram concretizados mais abates do que estavam previstos.

OO05.

OE1.OO05.03 Implementação de programa piloto de centralização da gestão de frota para veículos ligeiros do PVE (não contempla contratos de AOV)

31-12-14 Não

iniciado 0%

O programa foi suspenso por ausência de recursos.

OO05.

OE1.OO05.04 Promoção da aprovação da proposta de revisão do regime jurídico do PVE (DL 170/2008, 26/08, e restante legislação conexa)

31-10-14 Concluído 100% Concluído. Proposta de diploma enviada para a tutela em 30/10/2014.

OO05.

OE1.OO05.05 Proposta de revisão da legislação de veículos apreendidos em processo crime

31-12-14 Não

iniciado 0%

O atual regime colide com a Lei n.º 45/2011 do Ministério da Justiça (conforme parecer do GAJ). Esta nota foi enviada na proposta de diploma com o novo RJPVE.

OO06. Garantir a disponibilidade dos principais sistemas em produção

OE1.OO06.01 % Disponibilidade dos principais sistemas em produção (QUAR)

99,8% 99,58% 99,8%

Do universo considerado dos principais sistemas de informação, o sistema SIGO contribuiu negativamente para o resultado final, nomeadamente com o resultado de disponibilidade inferior a 98% nos meses de janeiro e fevereiro. Após esse resultado, não foi possível recuperar os valores para a meta global definida. O objetivo teria sido alcançado caso se tivesse excluído o SIGO do universo de análise.

OO07. Racionalizar infraestruturas tecnológicas e de comunicações

OE1.OO07.01 N.º centros de dados consolidados na eSPap (QUAR)

3 4 100% Foi concluída a centralização dos CPD da IGF, SSAP, SGMF e GPEARI.

OO08. Desenvolver o modelo de relacionamento com o cliente

OE1.OO08.01 Implementação do Modelo de Relacionamento com o cliente eSPap: contratualização de serviços, processos de emissão de receita, inquéritos de satisfação, sugestões e reclamações

31-12-14 Em Curso 71%

Os processos relativos à ISO 20000 foram concluídos em dezembro. Os processos de inquérito de satisfação foram iniciados, mas o seu lançamento não ocorreu em 2014, por opção das unidades de negócio que consideraram que seria mais adequado o seu lançamento em 2015. No caso dos serviços cloud foram realizados trabalhos preparatórios. Fica em agenda para 2015 a articulação da prestação deste novo serviço com o modelo de governance da rSPtic.

OO09. Assegurar a satisfação do cliente | cumprimento de níveis de

OE1.OO09.01 % Cumprimento de níveis de serviço estabelecidos com base numa lista e indicadores níveis de

85% 85,9% 100%

Cumprimento da meta revista para 85%.

O valor acumulado obtido no ano de

2014 foi de 85,9%, tendo a distribuição

por trimestre sido a seguinte:

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OE1. Aumentar a eficácia dos serviços prestados

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

serviço serviços do catálogo de serviços eSPap, selecionados para monitorização

- 86,1% no 1.º trimestre (DSPF = 95%;

DSPRH = 97%; DVEL = 61%; DCP =

92%);

- 84,6% no 2.º trimestre (DSPF = 86%;

DSPRH = 97%; DVEL = 67%; DCP =

89%);

- 85,8% no 3.º trimestre (DSPF = 84%;

DSPRH = 98%; DVEL = 71%; DCP =

91%);

- 85,9% no 4.º trimestre (DSPF = 86%;

DSPRH = 97%; DVEL = 75%; DCP =

85%).

OO09.

OE1.OO09.02 % de Cumprimento dos níveis de serviço do Centro de Contacto (âmbito: tempo de espera para o atendimento; % de chamadas atendidas até aos 30 seg; % de chamadas atendidas)

80% 100% 125%

Durante o ano de 2014 foram globalmente cumpridos os níveis de serviço definidos para o Centro de Contacto: - Tempo médio de espera até ao atendimento <= 30 seg; - % de chamadas atendidas nos primeiros 30 seg >=80%; - % de chamadas atendidas face ao total das recebidas >=85%;

OO09.

OE1.OO09.03 % Cumprimento de níveis de serviço | TIC (serviços certificados ISO 20000)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Este indicador depende do processo de certificação dos serviços em ISO 20000 (indicador 3.05.01), pelo que a sua medição apenas ocorrerá em 2015.

OO10. Desenvolver o Centro de Contacto

OE1.OO10.01 Integração de serviços adicionais no Centro de Contacto (Compras Públicas e Veículos do Estado)

31-12-14 Em Curso 50%

Dada a prioridade atribuída pela eSPap à renovação de um conjunto de acordos quadro, foi decidido o adiamento da iniciativa para 2015. Esta decisão permitirá também tirar partido da nova plataforma tecnológica de suporte à gestão de pedidos que entretanto será disponibilizada, maximizando os benefícios alcançados com esta transição.

OO11. Desenvolver o modelo de pricing dos serviços eSPap

OE1.OO11.01 Definição do modelo de pricing dos serviços eSPap | SPRH e TIC (data)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Esta iniciativa foi recalendarizada para o ano de 2015, dada a dependência dos resultados do modelo de custeio.

Legenda:

Execução superior a 100%

Execução de 90 a 99%

Execução inferior a 90%

Indicador/atividade anulada na revisão do Plano de Atividades

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Relatório de atividades | 2014

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4.2.2 objetivo estratégico 2 | contribuir para a redução da despesa pública

OE2. Contribuir para a redução da despesa pública

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO01. Reduzir custos operacionais

OE2.OO01.01 Melhoria do PUE (grau de eficiência energética) do CPD

1,9 1,58 117%

A eficiência energética do CPD foi mais vantajosa do que o planeado, atendendo a que foi atingido um resultado 1,58.

OO01.

OE2.OO01.02 % Redução de custos de suporte/manutenção de software

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Dado o atraso verificado no processo de negociação centralizada do serviço de suporte ao SAP para toda a Administração Pública não seria possível obter poupanças em 2014, no entanto, as negociações apontam para uma efetivação da poupança no triénio 2015-2017. Assim, o indicador 2.01.02 foi substituído pelo 2.01.03.

OO01.

OE2.OO01.03 Conclusão do processo negocial centralizado com o fabricante SAP para serviços de suporte para toda a AP (lançamento de caderno de encargos para compra agregada)

31-12-14 Em Curso 50%

Foi possível chegar ao desenho dos serviços que seriam incluídos na contratação agregada, bem como, tendo em conta dados de 2013, à identificação das poupanças por entidades e para a Administração Pública como um todo. No entanto, por falta de recursos internos para avançar para a fase de validação dos termos do contrato com cada entidade, o processo foi suspenso, podendo ser reativado no primeiro trimestre de 2015.

OO02. Assegurar a evolução tecnológica de soluções

OE2.OO02.01 Atualização de arquiteturas tecnológicas dos sistemas legacy (data)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. A iniciativa foi suspensa.

OO02.

OE2.OO02.02 Implementação do novo sistema de transferência de ficheiros | levantamento de requisitos de negócio (data)

31-12-14 Não iniciada 0% Sem evolução por falta de recursos internos para alocar ao projeto.

Legenda:

Execução superior a 100%

Execução de 90 a 99%

Execução inferior a 90%

Indicador/atividade anulada na revisão do Plano de Atividades

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Relatório de atividades | 2014

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4.2.3 objetivo estratégico 3 | promover a excelência operacional e qualidade do

serviço

OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

Objetivo Operacional Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO01. Assegurar a satisfação do cliente com os serviços prestados

OE3.OO01.01 Grau de satisfação do cliente com os Serviços Partilhados de Finanças (1-5)

=> 3.5 3,9 111%

Questionário realizado entre 19/01/2015 e 30/01/2015, face à prestação de serviços de 2014. Para um universo de 6.313 utilizadores foi obtida uma taxa de participação de cerca de 18%. Os resultados registaram uma evolução muito positiva face a 2013 (3,7).

OO01.

OE3.OO01.02 % Utilizadores do Centro de Contacto com grau de satisfação >= 3

90% 90,8% 101%

A avaliação global do grau de satisfação dos clientes com o Centro de Contacto permite concluir que 91% está satisfeito ou muito satisfeito.

OO02. Assegurar a melhoria dos Serviços Partilhados de Finanças

OE3.OO02.01 Requalificação do GeRFiP | Programa de melhoria (data)

31-12-14 Em Curso 20%

A dependência deste projeto em relação ao GeRFiP 3.0 tem motivado o atraso no início de algumas das suas atividades. Estão em desenvolvimento os novos processos que não têm dependência do GeRFiP 3.0.

OO02.

OE3.OO02.02 Requalificação do GeRFiP | Implementação do GeRFiP 3.0 (data)

31-10-14 Em Curso 54%

A existência de um volume bastante elevado de erros tem motivado que as fases de testes se prolonguem para prazos bastante superiores aos previstos em sede de planeamento.

OO03. Aumentar a eficiência dos processos de Compras Públicas

OE3.OO03.01 % Redução do tempo de resposta a pedidos de exceção (SNCP) (QUAR)

25% 33,02% 120%

O tempo de resposta a pedidos de exceção foi reduzido para 12,7 dias, face ao n.º de dias no final de 2013, que era de 18,96 dias. (A condicionante da delegação de competências na eSPap para autorizar dispensa da aquisição centralizada de bens e serviços e de aquisição ao abrigo de AQ até ao montante de 100,000€ s/IVA, foi cumprida).

OO03.

OE3.OO03.02 Simplificação e desmaterialização do processo de gestão de pedidos de exceção (data)

31-12-14 Em Curso 35%

O contrato foi assinado com o fornecedor numa data que já não permitia a respetiva conclusão no ano de 2014. Verificou-se ainda que alguns dos requisitos definidos inicialmente careciam de revisão, para melhor se ajustarem às necessidades atuais.

OO04. Aumentar a qualidade dos serviços TIC

OE3.OO04.01 Implementação do Sistema de Gestão de Serviços do ISO 20000 (data)

31-12-14 Concluído 100%

Foi possível fechar o desenho do SGSTI estando toda a documentação relevante – manual do sistema de gestão, processos e respetivos subprocessos e procedimentos gerais – disponível na intranet da eSPap. Foi ainda concretizada a parametrização dos processos aplicáveis na ferramenta de gestão de serviços (Remedy).

OO04.

OE3.OO04.02 % Políticas de backup com sucesso após reforço de infraestrutura

90% 99% 110%

O projeto sofreu um atraso e, inclusive, foi suspenso devido às limitações na infraestrutura de rede do CPD da eSPap. No entanto, os backups ao serviço de virtualização VMWare estão assentes na nova infraestrutura desde dezembro de

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Relatório de atividades | 2014

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OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

Objetivo Operacional Indicador Meta Resultado Execução Observações

2014, registando-se, desde essa data, uma taxa de sucesso de 99% na operação. Apesar de se verificar apenas um mês de recolha de evidências e de o universo alvo ser apenas parcial, a taxa de sucesso resulta da medição após o reforço da infraestrutura, tal como definido no objetivo.

OO04.

OE3.OO04.03 Implementação do sistema de monitorização de serviços TIC | conceção do sistema e implementação prioritária para GeRFiP e GeRHuP (data)

31-10-14 Concluído 100%

Concluído. Dashboards para GeRFiP, GeRHuP e Cloud (email) disponíveis.

OO05. Certificar serviços TIC | qualidade

OE3.OO05.01 N.º serviços certificados em ISO 20000 (QUAR)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Devido à necessidade de focar os recursos disponíveis em atividades e projetos de natureza operacional, o processo de certificação foi adiado para 2015, tendo o indicador sido substituído pelo OE3.OO05.02.

OO05.

OE3.OO05.02 N.º de processos implementados no sistema de gestão de serviços ISO 20000 (QUAR)

9 13 125%

Foram implementados 13 processos no sistema de gestão de serviços ISO 20000: - Gestão de incidentes e pedidos de serviço; - Gestão de problemas; - Gestão de alterações; - Gestão de configurações; - Gestão de capacidade; - Gestão de versões e entregas; - Planeamento estratégico e orçamento; - Gestão de níveis de serviço; - Gestão da relação com o negócio; - Gestão de risco; - Gestão da segurança da informação; - Gestão da formação; - Gestão de fornecedores.

OO06. Desenvolver e implementar o modelo de gestão da capacidade

OE3.OO06.01 Implementação do modelo de gestão da capacidade (gestão da procura e oferta/ scheduling) (data)

31-12-14 Concluído 100%

Modelo instanciado e em fase de disseminação às restantes áreas da eSPap (em particular DSI e DITIC).

OO07. Aumentar a eficiência da gestão de projetos

OE3.OO07.01 % Projetos inseridos no novo modelo de gestão e suportados em EPM

90% 100% 100%

Todos os projetos são inseridos no modelo de gestão e suportados em EPM.

OO07.

OE3.OO07.02 % Implementação do plano de formação em gestão de projetos

80% 100% 100%

O plano de formação em gestão de projetos foi integralmente implementado.

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Relatório de atividades | 2014

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OE3. Promover a excelência operacional e qualidade do serviço

Objetivo Operacional Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO08. Implementar ferramentas de suporte ao ciclo de vida de projetos

OE3.OO08.01 Implementação da solução de gestão de requisitos (data)

31-12-14 Em Curso 30%

Foram identificados os requisitos da solução e as componentes funcionais da solução. A validação do piloto pelas áreas de negócio foi replaneada para 2015.

OO09. Aumentar a eficiência | desmaterialização de processos internos

OE3.OO09.01 N.º Processos internos críticos desmaterializados

2 1 50%

Dados os atrasos verificados na adjudicação dos desenvolvimentos previstos para a plataforma tecnológica de suporte à gestão documental e de processos, a meta de desmaterialização foi atingida apenas parcialmente.

OO10. Desenvolver capacidade analítica e custeio de produtos e serviços

OE3.OO10.01 Desenvolvimento de modelo de custeio de produtos e serviços (data)

31-12-14 Em Curso 40%

Durante o ano de 2014 a eSPap avançou com a consolidação do modelo de custeio TIC e iniciou os trabalhos de alargamento à DSPF. Por falta de recursos, não foi possível alargar o modelo de custeio a todas as áreas.

OO11. Promover a transparência de custos

% Clientes de serviços certificados em ISO 20000 com chargeback (efetivo ou pedagógico)

ND ND ND

Indicador anulado na revisão do Plano de Atividades. Este indicador depende do processo de certificação dos serviços em ISO 20000 (indicador 3.05.01), pelo que a sua medição apenas ocorrerá em 2015.

Legenda:

Execução superior a 100%

Execução de 90 a 99%

Execução inferior a 90%

Indicador/atividade anulada na revisão do Plano de Atividades

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Relatório de atividades | 2014

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4.2.4 objetivo estratégico 4 | desenvolver capacidades e competências críticas

OE4. Desenvolver capacidades e competências críticas

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO01. Desenvolver e consolidar a cultura organizacional

OE4.OO01.01 Grau de satisfação de colaboradores (1-5)

3,5 3,4 97,1%

Lançamento e divulgação dos resultados da 2.ª edição do questionário para colaboradores. O período de resposta ocorreu entre 10-12-2014 e 19-12-2014, tendo-se registado uma taxa de participação de 57% dos colaboradores e um resultado de satisfação global de 3,4.

OO01. Desenvolver e consolidar a cultura organizacional

OE4.OO01.02 % Implementação do plano de ação do foRHum

75% 79% 105,3%

Realizaram-se 9 reuniões de foRHum eSPap. A percentagem de implementação do plano de ação corresponde a 79%, tendo em consideração todas as iniciativas identificadas desde o início do foRHum.

OO01. Desenvolver e consolidar a cultura organizacional

OE4.OO01.03 Elaboração do manual de acolhimento eSPap (data)

31-12-14 Em Curso 45% Foram concluídos o índice e a estrutura do layout do manual de acolhimento.

OO02. Desenvolver a comunicação

OE4.OO02.01 Disponibilização de nova versão do site institucional da eSPap (data)

31-08-14 Em Curso 80%

Até 31/12/2014 foram concluídas as fases 1 e 2 do site externo, com a implementação dos requisitos estruturais base e o lançamento da newsletter eSPap.

OO02. Desenvolver a comunicação

OE4.OO02.02 % Implementação do plano de comunicação

80% 100% 125%

Foram concretizadas todas as ações do plano de comunicação que tinham sido planeadas, destacando-se: três RGE, Dia da Família eSPap e Encontro de Natal.

OO02. Desenvolver a comunicação

OE4.OO02.03 Grau de satisfação com ações de comunicação interna (1-4)

2,7 2,91 108%

O resultado médio da avaliação da satisfação dos colaboradores com as ações de comunicação interna foi de 2,91. Corresponde à avaliação das três RGE e Dia da Família eSPap: 3,19; 2,61; 2,66 e 3,18, respetivamente.

OO03. Assegurar a capacitação da organização

OE4.OO03.01 Implementação do modelo de feedback a dirigentes | Desenvolvimento das capacidades de liderança (data)

31-12-14 Concluído 100%

Lançamento e divulgação dos resultados globais da 2.ª edição do questionário de feedback a dirigentes, referente ao ano 2014. O período de resposta decorreu entre 12-01-2015 e 02-02-2015.

OO03. Assegurar a capacitação da organização

OE4.OO03.02 % Implementação do plano de formação de colaboradores

80% 90% 113%

Para o 2.º semestre de 2014 (período de referência do indicador), foram planeadas 7.295 horas de formação, tendo sido executadas 6.583 horas, correspondendo a uma taxa de execução de 90%. Durante o ano de 2014, foram ministradas 8.693 horas de formação com 787 participações em 92 ações de formação.

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Relatório de atividades | 2014

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OE4. Desenvolver capacidades e competências críticas

Objetivo Operacional

Indicador Meta Resultado Execução Observações

OO04. Desenvolver instrumentos jurídicos, regulamentares e laborais

OE4.OO04.01 Conclusão da elaboração do regulamento interno (data)

31-07-14 Concluído 100%

O Conselho Diretivo aprovou a 22-07-2014 o Regulamento Interno da eSPap, conforme proposta do GAJ.

OO05. Promover a melhoria das condições de trabalho | instalações

OE4.OO05.01 Implementação do programa de renovação do edifício (data)

31-10-14 Em Curso 98%

A reformulação do lay-out do espaço interior ficou praticamente concluída, ficando para o início de 2015 a conclusão de 4 gabinetes.

OO06. Desenvolver a marca eSPap

OE4.OO06.01 % Implementação do programa de rebranding de serviços e produtos

80% 81% 101%

Foram concluídos os processos de rebranding do GeRFiP, CNCP, Cloud, SRVI e SAC. Ficaram por concluir o GeADAP (95%), PVE (50%) e SGU (0%).

Legenda:

Execução superior a 100%

Execução de 90 a 99%

Execução inferior a 90%

Indicador/atividade anulada na revisão do Plano de Atividades

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Relatório de atividades | 2014

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5 avaliação final

Considerando os resultados do desempenho da eSPap em 2014, sintetizados no presente relatório

de atividades, é proposta uma avaliação final de ‘Bom’, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo

18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.

Fig. 24 | QUAR 2014 | Avaliação de resultados por parâmetros e objetivos

A taxa de realização final ascendeu a 115%, tendo a eSPap superado todos os parâmetros que

constituem a avaliação: eficácia, eficiência e qualidade.

Os objetivos operacionais definidos no QUAR considerados como mais relevantes foram todos

atingidos ou superados, representando 61% do total dos objetivos.

Apenas o objetivo de menor ponderação e impacto no total (6%) - objetivo ‘OO4. Garantir a

disponibilidade dos principais sistemas em produção‘ - não foi totalmente atingido e obteve uma taxa

de realização de 99,8%.

Apesar dos resultados positivos no QUAR, salientam-se as dificuldades inerentes ao

dimensionamento da equipa, inferior em 6,2% (20 colaboradores), relativamente ao inicialmente

planeado. Este facto deve-se à crescente desmobilização de pessoas, quer pela deficiente

capacidade de retenção das entidades da Administração Pública, face à política remuneratória e de

gestão de carreiras e percursos profissionais, quer pela dificuldade crescente na contratação de

recursos ou de serviços.

Em termos de recursos financeiros a taxa de execução orçamental global atingiu 74%, tendo a

componente de funcionamento sido executada em 95% e a componente de investimento em 35%.

EFICIÊNCIA

Reduzir tempos de resposta a clientes

100%115%

120%

120%

100%

113%

125%

R

OO 4.Garantir a disponibilidade dos principais

sistemas em produção10% 99,8%

A

A

SOO 8.

Objetivos mais

relevantes

(vide instruções)Taxa Realização

Parâmetros /

Objetivos

Taxa de Realização Parâmetros e Objetivos - DEZEMBRO 2014

OO 6.

68%60%EFICÁCIA

OO 1.

OO 2.

OO 5. 15%

20%

30%

Realiza-

doPlaneado Ponde-

ração

Classifi-

cação

25%

50%

OO 7.

100%

100%

114%

25%

Aumentar a eficácia da gestão do Parque

de Veículos do Estado (PVE)

18%

A

Expandir os serviços partilhados na

Administração Pública

Desenvolver o Sistema Nacional de

Compras Públicas (SNCP)

115%

100% 9%

170% S 12%

100%

15%

50%

Superado

15%

120%

50%

28%

34%

30%

OO 3.

15%

13%

TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL

25%

Assegurar a satisfação dos organismos

cliente

Aumentar a qualidade dos serviços

prestados

QUALIDADE

Racionalizar infraestruturas tecnológicas

e de comunicações

Identifi-

cação

NA 6%10%

100%

R

R

63%

Superado

A 18%

15%A

13% R

Superado

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Relatório de atividades | 2014

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O ano de 2014, o segundo ano completo de atividade da eSPap, foi marcado pela alteração dos

membros do Conselho Diretivo (em maio de 2014). Não obstante este facto, foram mantidos e

reforçados os desafios que a organização se propôs a atingir e que estão refletidos no Plano

Estratégico de Serviços Partilhados da Administração Pública (PESPAP). Foi ainda reforçada a

aposta na comunicação externa, com resultados visíveis no reconhecimento, por parte dos

stakeholders, da importância do papel estratégico da eSPap no projeto de reforma do Estado. Os

resultados dos instrumentos de avaliação da satisfação dos stakeholders externos (clientes) e

internos (colaboradores) demonstraram ainda que o processo de mudança na liderança de topo não

prejudicou a perceção da qualidade do serviço prestado pela e na organização, uma vez que não se

verificou qualquer entropia na operação.

Estes resultados não seriam possíveis sem o empenho, dedicação e perseverança dos

colaboradores da eSPap. O espírito de equipa e de missão, a proatividade e rigor são as

características da ‘atitude eSPap’.

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Relatório de atividades | 2014

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6 perspetivas 2015

2015 será o terceiro ano integral de operação da eSPap, durante o qual se pretende continuar a

expandir os serviços prestados e alargar a base de clientes, através da disseminação progressiva

dos serviços partilhados aos organismos da Administração Pública.

Num contexto de crescentes desafios e exigências que se colocam e continuarão a colocar à eSPap,

surge a necessidade de consolidar o modelo de prestação de serviços da entidade, com vista ao

aumento de eficácia e eficiência, nomeadamente em 3 eixos de atuação:

» , através do reforço da prestação de Serviços Partilhados de Finanças, Abrangência do modelo

Recursos Humanos e TIC. Pretendem-se mais e melhores serviços partilhados, alinhados

progressivamente com as boas práticas de mercado, que assegurem maior qualidade, eficiência,

rigor e transparência na Administração Pública, potenciando mais oportunidades de partilha de

recursos e racionalização de custos. No domínio das Compras Públicas e do Parque de Veículos

do Estado, pretende-se o reforço da centralização, sempre que tal represente maior eficiência,

como é caso dos instrumentos de contratação pública, das aquisições centralizadas ou da

centralização da gestão de frota;

» , promovendo a consolidação e desenvolvimento contínuo das Adequação dos instrumentos

soluções disponibilizadas;

» , promovendo a expansão progressiva dos serviços prestados a um Abrangência do universo

maior universo de organismos na Administração Pública, na medida em que as soluções de

serviços partilhados se justificam essencialmente pela escala.

Neste sentido, o foco será no desenvolvimento e . Este é aumento de eficácia dos serviços prestados

um objetivo que, atendendo à natureza da atividade da eSPap, contribui para a redução da despesa

, pelo alargamento da utilização e partilha de recursos comuns a um número pública

progressivamente crescente de serviços e organismos da Administração Pública.

A do serviço são fatores essenciais à prossecução do aumento excelência operacional e qualidade

de eficácia dos serviços prestados, suportado pelo aumento da eficiência dos processos.

Será também essencial manter a aposta no desenvolvimento da organização, quer na consolidação

da cultura, quer na otimização dos processos, e na criação dos instrumentos de suporte ao

desempenho organizacional.

O torna-se assim decisivo para que os desenvolvimento de capacidades e competências críticas

restantes objetivos possam ser cumpridos. Desde as competências organizacionais, às processuais,

tecnológicas e de desenvolvimento dos colaboradores, todas elas decisivas para a consolidação da

organização e desenvolvimento do novo modelo de prestação do serviço.

Serviços Partilhados de Finanças

Com a conclusão da migração para GeRFiP dos serviços integrados da Administração Pública

Central, assegurando a utilização plena do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POC-P) e a

implementação na Administração Regional dos Açores e na Administração Regional da Madeira, as

apostas para 2015 nos Serviços Partilhados de Finanças serão o alargamento para entidades com

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 129

elevado grau de complexidade associada às especificidades do seu negócio e ainda não

enquadradas na solução GeRFiP, bem como a conclusão dos projetos iniciados, nomeadamente:

» Requalificar o GeRFiP com um programa de melhoria contínua, bem como disponibilizar a

solução GeRFiP 3.0 que, para além de assegurar uma evolução tecnológica, permite ainda aos

clientes beneficiar de melhorias significativas na informação de gestão, com a solução de

Business Intelligence (BI);

» Integrar o GeRFiP e as Compras Públicas, permitindo maior rigor e qualidade na informação

sobre aquisições;

» Implementar o Business Analytics, com o objetivo de melhor suportar a tomada de decisão com

base na informação de gestão, direcionada aos diferentes perfis de utilizadores e em modelo de

self service;

» Implementar mecanismos para a gestão do ciclo de vida de documentos e arquivo em GeRFiP;

» Implementar, em colaboração com a Direção-Geral do Orçamento, as melhorias no produto

Rigore Central;

» Implementar a plataforma de faturação eletrónica e o portal dos fornecedores;

» Dar continuidade ao programa de formação estruturado, que permita aos clientes dotar as

próprias equipas das competências mais relevantes sobre os processos e funcionalidades no

âmbito dos serviços prestados pela eSPap;

» Criar as condições necessárias e desenvolver o modelo de arquitetura para o Programa

Transformacional da Gestão Financeira Pública (PTGFP);

» Assegurar a satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço estabelecidos.

Serviços Partilhados de Recursos Humanos

Nos Serviços Partilhados de Recursos Humanos as principais apostas para 2015 serão:

» Concluir o roll out do GeRHuP no Ministério das Finanças, com a expansão para a Autoridade

Tributária e Aduaneira (AT) e para os trabalhadores no sistema de requalificação de funções;

» Iniciar um piloto do GeRHuP fora do Ministério das Finanças;

» Assegurar a conclusão das fases de back-end do GeRHuP: gestão administrativa e vencimentos;

gestão de assiduidade e trabalho extraordinário e gestão de deslocações;

» Consolidar o desenvolvimento do portal GeRHuP (front-end) que permite a desmaterialização dos

processos administrativos, com a implementação de 15 processos de suporte à gestão de

recursos humanos, e a disponibilização do portal do trabalhador e do portal do dirigente;

» Assegurar a satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço estabelecidos.

Compras Públicas

Nas Compras Públicas, em 2015, as linhas de ação a seguir serão:

» Continuar com o lançamento dos procedimentos concursais conducentes à celebração de

acordos quadro, em áreas transversais da Administração Pública, aumentando o número de

acordos quadro em vigor e potenciando o conhecimento mais aprofundado das categorias de

compra;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 130

» Caminhar para a gestão centralizada de compras aumentando o número de procedimentos de

compra centralizados, criando maior volume de compras com as entidades a agregar;

» Melhorar o sistema de informação e gestão do Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)

com o início da integração dos diversos sistemas existentes;

» Definir e implementar o plano de formação para as entidades compradoras;

» Identificar e sistematizar as melhores práticas de contratação pública num manual único;

» Assegurar a satisfação dos organismos clientes definindo novos níveis de serviço e cumprindo os

níveis já estabelecidos.

Parque de Veículos do Estado (PVE)

Em 2015, as principais apostas no Parque de Veículos do Estado serão:

» Melhorar as aquisições para o PVE, reduzindo o preço médio de contratação e o prazo médio de

aquisição;

» Elaborar estudos e apresentar proposta de revisão da legislação sobre a gestão dos parques de

veículos apreendidos;

» Melhorar as funcionalidades do Sistema de Gestão do PVE (SGPVE);

» Definir e implementar um plano de comunicação sobre o PVE, que permita facilitar a gestão e dar

visibilidade sobre as melhorias alcançadas com a gestão do PVE;

» Assegurar a satisfação dos organismos clientes, avaliando o nível de satisfação e cumprindo os

níveis de serviço estabelecidos.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

No âmbito dos sistemas de informação, as áreas de foco em 2015 serão:

» Concretizar os projetos de desenvolvimento aplicacional para clientes externos e internos, tendo

em consideração os planos de projeto aprovados;

» Garantir a satisfação dos organismos clientes, monitorizando e cumprindo os níveis de serviço

estabelecidos.

No âmbito das infraestruturas de tecnologias de informação e comunicação, as prioridades

sintetizam-se em:

» Continuar a aposta no reforço e melhoria de infraestruturas, assegurando um melhor desempenho

dos sistemas e continuar a estratégia de centralização faseada dos centros de dados do

Ministério das Finanças e da Administração Pública na eSPap;

» Concluir o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação

(SGSTI) e o processo de certificação ISO 20000;

» Implementar serviços de IaaS (Infrastructure as a Service) e de email em SaaS (Software as a

Service);

» Prestar serviço de backups;

» Desenhar Planos de Continuidade de Negócio (PCN) para serviços TIC certificados no âmbito do

processo ISO 20000;

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Relatório de atividades | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 131

» Efetuar showback e/ou chargeback dos custos dos serviços prestados pela área de

infraestruturas;

» Implementar o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) ISO 27001;

» Assegurar a satisfação dos organismos clientes, cumprindo os níveis de serviço estabelecidos.

Áreas transversais

Na área de , as principais orientações para 2015 serão: gestão de clientes, serviços e inovação

» Garantir a satisfação com os serviços de apoio e atendimento do Centro de Contacto da eSPap

(CC), promovendo a consolidação dos níveis de serviço e a qualidade do atendimento;

» Consolidar o modelo de governo e de gestão de programas e projetos;

» Desenvolver e consolidar o modelo de relacionamento com o cliente.

Os objetivos para 2015, relativamente ao planeamento e desenvolvimento organizacional serão:

» Dinamizar, planear e monitorar a implementação das iniciativas do PESPAP previstas para 2015;

» Desenvolver e consolidar o planeamento e monitorização do desempenho organizacional;

» Promover e implementar as iniciativas de partilha de conhecimento no âmbito do eSPap Lab;

» Assegurar o desenvolvimento da intranet corporativa, desenvolvendo o projeto de implementação

da nova versão, como instrumento promotor da comunicação organizacional, partilha de

conhecimento e suporte aos processos internos;

» Assegurar a continuidade e evolução dos instrumentos de aferição da motivação e satisfação de

colaboradores, bem como de feedback a dirigentes;

» Definir e implementar o plano de comunicação, interna e externa, garantindo a eficácia das ações

e meios de comunicação utilizados;

» Dar continuidade às ações de responsabilidade social.

No que respeita à administração geral, os principais objetivos serão:

» Promover o desenvolvimento de capacidades nas equipas, potenciando o desempenho

organizacional, pela definição e implementação do plano de formação anual;

» Assegurar a extensão do modelo de custeio a toda a organização;

» Fortalecer os mecanismos de controlo interno da organização, em colaboração com a área de

gestão de clientes, serviços e inovação.

Para o apoio jurídico, as prioridades serão:

» Promover a avaliação dos instrumentos jurídicos de suporte à organização, de modo a melhorar a

gestão e otimizar o desempenho das orgânicas;

» Suportar as demais áreas de serviço na revisão dos regimes e enquadramento jurídico, com vista

à maior eficácia na ação.

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Relatório de atividades | 2014

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7 siglas e abreviaturas

ADSE Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas

AFN AforroNet

AMA Agência para a Modernização Administrativa, I. P.

ANCP Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E.

AOV Aluguer Operacional de Veículos

AP Administração Pública

AQ Acordo quadro

AT Autoridade Tributária e Aduaneira

BASE Portal dos Contratos Públicos

BBP Business BluePrint

BCE Banco Central Europeu

BEP Bolsa de Emprego Público

BI Business Intelligence

BIORC Business Intelligence para aplicação na análise orçamental

BPM Business Process Management

CC Centro de Contacto

CCAS Conselho Coordenador da Avaliação de Serviços

CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional

CCP Código dos Contratos Públicos

CE Comissão Europeia

CGE Conta Geral de Estado

CGA Caixa Geral de Aposentações

CIC Comissão Interministerial de Compras

CIT Contrato Individual de Trabalho

CMDB Configuration Management DataBase

CNCP Catálogo Nacional de Compras Públicas

CPC Conselho de Prevenção da Corrupção

CPD Centro de Processamento de Dados

CPO Comité de Planeamento e Operações

CSP-F Centro de serviços Partilhados de Finanças

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Relatório de atividades | 2014

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CTFP Contrato de Trabalho em Funções Públicas

DAG Direção de Administração Geral

DCP Direção de Compras Públicas

DITIC Direção de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação

DGAE Direção-Geral dos Assuntos Europeus

DGAEP Direção-Geral da Administração e do Emprego Público

DGCSI Direção de Gestão de Clientes, Serviços e Inovação

DGO Direção-Geral do Orçamento

DGP Direção-Geral do Património

DGSS Direção-Geral da Segurança Social

DGTF Direção-Geral do Tesouro e Finanças

DSI Direção de Sistemas de Informação

DSPF Direção de Serviços Partilhados de Recursos Humanos

EASI Evolução Aplicacional e Tecnológica dos Sistemas de Informação em Produção

ECE Entidade Contabilística do Estado

ECV Entidades Compradoras Vinculadas

EPM Sistema de Gestão e Monitorização de Projetos

eSPap Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

EVA Entidades Voluntárias Aderentes

FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia

FMI Fundo Monetário Internacional

GAF Gestão Administrativa e Financeira

GAJ Gabinete de Apoio Jurídico

GeADAP Gestão integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública

GeRALL Programa de Gestão Partilhada de Recursos na Administração Pública

GeRAP Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E. P. E.

GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado

GeRHuP Gestão de Recursos Humanos em modo Partilhado

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

GPTIC Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação

HSST Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

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Relatório de atividades | 2014

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iAP Interoperabilidade na Administração Pública

IC Instituições de Crédito

I&D Investigação e Desenvolvimento

IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E. P .E.

IGF Inspeção-Geral de Finanças

II Instituto de Informática

INA Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas

INE Instituto Nacional de Estatística

InCI Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P.

INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda

IRS Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

IVR Interactive Voice Response

MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros

MF Ministério das Finanças

NIB Número de Identificação Bancária

NIPC Número de Identificação de Pessoa Coletiva

OE Orçamento do Estado

OI Operação de Inquérito

PAEF Programa de Assistência Económica e Financeira

PAT Pedido de Apoio Técnico

PCN Plano de Continuidade do Negócio

PCP Pre-Comercial Procurement

PEC Plataformas Eletrónicas de Compras

PECP Plataforma Eletrónica da Contratação Pública

PEPAC Programa de Estágios Profissionais da Administração Central

PESPAP Plano Estratégico de Serviços Partilhados da Administração Pública

PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de custos com as TIC

PGRCIC Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

PMC Planos Ministeriais de Compras

PMO Project Management Office

PMOG Project Management Office Global

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Relatório de atividades | 2014

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PNCP Plano Nacional de Compras Públicas

POC-P Plano Oficial de Contabilidade Pública

PREMAC Plano de Redução e Melhoria da Administração Central

PSTIC–MF Plano de ação Setorial de racionalização das Tecnologias de Informação e Comunicação no Ministério das Finanças

PTGFP Programa Transformacional da Gestão Financeira Pública

PVE Parque de Veículos do Estado

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RAFE Regime de Administração Financeira do Estado

RAM Região Autónoma da Madeira

RCS Reunião de Coordenação Setorial

REA Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços

REACP Relatório Estatístico Anual de Compras Públicas

RGE Reunião Geral eSPap

RJPVE Regime Jurídico do Parque de Veículos do Estado

rSPTic Rede operacional de Serviços Partilhados de Tecnologias de Informação e Comunicação da Administração Pública

SAC Sistema de Autenticação e Credenciação

SAF Sistema de Apoios Financeiros

SAFT-PT Standard Audit File for Tax Purposes

SCC Sistema Central de Contabilidade

SCE Sistema de Cobrança do Estado

SCH Sistema de Crédito Bonificado à Habitação

SCHd Sistema de Crédito Bonificado à Habitação Regime Deficientes

SCI Sistema de Controlo Interno

SCR Sistema Central de Receitas

SCT Sistema de Compensação do Tesouro

SEAP Secretário de Estado da Administração Pública

SFA Sistema dos Serviços e Fundos Autónomos

SGMF Secretaria-Geral do Ministério das Finanças

SGPVE Sistema de Gestão do PVE

SGR Sistema de Gestão da Receita

SGSI Sistema de Gestão da Segurança da Informação

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Relatório de atividades | 2014

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SGSTI Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação

SGT Sistema de Gestão de Contas do Tesouro

SGU Sistema de Gestão de Utilizadores

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública

SIADAP 1 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública

SIADAP 2 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Dirigentes da Administração Pública

SIADAP 3 Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Trabalhadores da Administração Pública

sigaME Sistema Integrado de Gestão e Apoio à Mobilidade Especial

SIIG Sistema de Informação Integrado de Gestão

SIGO Sistema de Informação de Gestão Orçamental

SIOE Sistema de Informação da Organização do Estado

SGSTI Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação

SmCH Sistema de moratória no Crédito à Habitação

SNCP Sistema Nacional de Compras Públicas

SNS Sistema Nacional de Saúde

SOE Sistema de Orçamento de Estado

SP Serviços Partilhados

SPA Sistema de Produtos de Aforro

SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.

SP TIC Serviços Partilhados de TIC

SRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos

SRVI Sistema de Recolha e Validação de Informação

SSAP Serviços Sociais da Administração Pública

STA Supremo Tribunal Administrativo

STG Sistema de Tabelas Gerais

TC Tribunal de Contas

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

UMC Unidades Ministeriais de Compras

UTAM Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial

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8 Anexos

8.1 Anexo 1 | Balanço Social

8.2 Anexo 2 | REACP - 2012

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Juntos, partilhamos eficiência

Relatório de atividades | 2014

abril 2014 | versão inicial 1.0

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Av. Leite Vasconcelos, 2 Alfragide

2614-502 AMADORA Portugal

Tel.: (+351) 214 723 100

Fax: (+351) 214 723 103

[email protected]

www.espap.pt

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Anexo 1

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índice

Introdução ........................................................................................................................... 3

1 Estrutura orgânica ............................................................................................................ 4

2 Recursos Humanos .......................................................................................................... 4

3 Caracterização do efetivo global....................................................................................... 5

3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo .............................. 5

3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira ........................................................................... 6

3.3 Trabalhadores segundo o género .................................................................................. 6

3.4 Trabalhadores por escalão etário ................................................................................... 7

3.5 Trabalhadores por antiguidade ....................................................................................... 8

3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade ............................................................ 9

3.7 Trabalhadores portadores de deficiência ....................................................................... 9

3.8 Modalidade de horário de trabalho ................................................................................. 9

3.9 Trabalho extraordinário ................................................................................................ 10

4 Movimentos de pessoal .................................................................................................. 10

4.1 Admissões e reinício de funções .................................................................................. 10

4.2 Cessação de funções ................................................................................................... 11

5 Mudanças de posicionamento remuneratório/ pagamento de prémios de desempenho . 11

6 Absentismo .................................................................................................................... 11

7 Segurança e saúde no trabalho ...................................................................................... 12

8 Encargos com pessoal ................................................................................................... 12

8.1 Estrutura remuneratória ............................................................................................... 12

8.2 Total dos encargos com pessoal .................................................................................. 13

9 Formação profissional .................................................................................................... 14

10 Relações profissionais e de disciplina ............................................................................ 15

10.1 Relações profissionais ............................................................................................... 15

10.2 Disciplina ................................................................................................................... 16

11 Variação dos indicadores nos últimos 2 anos ................................................................. 16

ANEXOS ............................................................................................................................. 17

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Balanço Social | 2014

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Introdução

O presente documento, que consubstancia o Balanco Social da Entidade de Serviços partilhados da

Administração Pública, I. P. (eSPap) do Ministério das Finanças com referência a 31 de dezembro de

2014, foi preparado em conformidade com a estrutura geral consignada no Decreto-Lei n.º 190/96, de

9 de outubro, e instruções disponíveis no sítio da Direção-Geral da Administração e do Emprego

Público (DGAEP).

O conjunto de informação dele constante, embora procurando refletir a realidade da organização que

nos é específica, é apresentado em conformidade com as opções de tratamento e divulgação da

informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o funcionamento

do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE).

O Balanço Social constitui um importante instrumento de apoio ao planeamento e à gestão dos

recursos humanos da eSPap, no contexto do seu funcionamento, caracterizado por uma lógica

funcional do desenvolvimento da atividade estruturada em projetos, implicando uma marcada

mobilidade na afetação dos recursos humanos e grande rigor na programação das ações.

O conteúdo do Balanço Social compreende tabelas e ilustrações gráficas com informação estatística

essencial, relativa aos recursos humanos, acompanhados da respetiva análise explicativa, que em

conjunto pretendem dar a conhecer, evidenciar e esclarecer alguns dos valores mais significativos

apresentados. Este documento pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta útil e de fácil leitura,

que demonstre a realidade da instituição.

O universo sobre o qual incide o âmbito deste Balanço Social coincide com o dos trabalhadores em

efetividade de funções na eSPap a 31 de dezembro de 2014, independentemente do regime jurídico-

laboral.

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BALANÇO SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

1 Estrutura orgânica

A Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap), cuja criação foi

concretizada através do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, resultou do processo de

reorganização de serviços que procedeu à extinção por fusão de três entidades: o Instituto de

Informática (II), a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.

(GeRAP) e a Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. (ANCP), ou seja, de uma Direção-Geral

e duas Entidades Públicas Empresariais.

A eSPap tem por missão assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados no

âmbito da Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o sistema nacional de compras

e assegurar a gestão do PVE, apoiando a definição de políticas estratégicas nas áreas das

tecnologias de informação e comunicação (TIC) do Ministério das Finanças, garantindo o

planeamento, conceção, execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos

respetivos serviços e organismos.

Deste processo de fusão, resulta uma complexidade adicional ao nível da gestão de recursos

humanos, por coabitarem dois regimes de pessoal: o Contrato de Trabalho em Funções Públicas

(CTFP) e o Contrato Individual de Trabalho (CIT), com a inerente complexidade de harmonização de

dados.

Os valores de realização apresentados incorporam alterações na classificação dos recursos

humanos, de modo a promover o alinhamento com o reporte SIOE. Tal facto decorre da necessidade

de criar critérios de equiparação, apenas para efeitos de prestação de informação com os

instrumentos disponíveis, entre as carreiras das extintas ANCP/GeRAP e as carreiras da

Administração Pública.

2 Recursos Humanos

Para o ano de 2014, encontrava-se previsto no mapa de pessoal da eSPap um total de 325

trabalhadores, dos quais 33 correspondiam a dirigentes, distribuídos por 1 Presidente, 1 Vice-

presidente, 2 Vogais, 10 Diretores de Direção e, ou, Gabinete e 19 Coordenadores de Núcleo.

No final de 2014, a eSPap dispunha de 302 trabalhadores (não sendo contabilizados trabalhadores

ausentes por período superior a 6 meses, em conformidade com as opções de tratamento e

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divulgação da informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro), em exercício de

funções, representados do seguinte modo:

3 Caracterização do efetivo global

3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo

A eSPap contava em 31 de dezembro de 2014 com um total de 302 trabalhadores, 109 em regime

de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado, 160 em regime de Contrato

de Trabalho por tempo indeterminado, 29 em Comissão de Serviço no âmbito do Código do Trabalho

e 4 em Comissão de Serviço no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP).

Em comparação com o ano anterior, em que a 31 de dezembro se encontravam a exercer funções

315 efetivos (não sendo contabilizados trabalhadores ausentes por período superior a 6 meses),

houve um decréscimo de 13 trabalhadores o que representa uma diminuição de 4,13 %.

4

29

110

66

8

85 Dirigente superior

Dirigente intermédio

Técnico superior

Assistente Técnico

Assistente operacional

Informático

109

4

160

29

Relação JurídicaCTFP Comissão de serviço no âmbito da LTFP

CT por tempo indeterminado Comissão serviço âmbito Código Trabalho

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No gráfico abaixo é apresentada a variação do n.º de trabalhadores nos últimos 2 anos, à data de 31

de dezembro.

3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira

A 31 de dezembro de 2014, encontram-se providos 33 cargos dirigentes, sendo 4 de direção superior

de 1.º e de 2.º graus, 10 equiparados a direção intermédia de 1.º grau e 19 equiparados a direção

intermédia de 2.º grau. Tendo em conta o total de trabalhadores da Entidade, naquela data, esta

ocupação de cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 11 %.

Os trabalhadores da eSPap são, predominantemente das carreiras de técnico superior, com um total

de 110 efetivos, correspondente a 36,4 % do total de efetivos e da carreira informática com 85

efetivos, correspondente a 28,1 %. As restantes carreiras registam um número inferior, sendo a

terceira carreira mais representada a de assistente técnico, com um total de 66 efetivos (21,9 %).

A distribuição dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira é a constante do gráfico que segue.

3.3 Trabalhadores segundo o género

Relativamente à distribuição dos efetivos por género, constata-se que 50 % são do sexo feminino

(151) e 50 % do sexo masculino (151).

300

305

310

315

320

2013 2014

1%

10%

36%

22%

3%

28% Dirigente superior

Dirigente intermédio

Técnico superior

Assistente Técnico

Assistente operacional

Informático

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Balanço Social | 2014

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Esta paridade de efetivos quanto ao género verifica-se em todos os grupos de cargos/carreiras, com

exceção da carreira de assistente técnico, onde existe um número mais significativo de trabalhadores

do sexo feminino, conforme pode ser verificado no gráfico infra.

3.4 Trabalhadores por escalão etário

A idade média dos trabalhadores da eSPap, no final de 2014 era de 42 anos, ligeiramente superior à

verificada em igual data de 2013 que era de 41 anos.

O escalão etário que regista o maior número de trabalhadores, à semelhança do que se verificou no

ano anterior, é o dos 35 a 39 anos, com um total de 79 efetivos, seguido pelo escalão dos 40 a 44

anos, com 57 efetivos, que representam uma percentagem de 45 %.

Analisada a distribuição de trabalhadores por escalão etário e género verifica-se que o maior número

de mulheres se encontra na faixa etária dos 35 a 39 anos, o mesmo sucedendo com os homens.

H50%

M50%

Género

4

16

52

27

6

46

0

13

58

39

2

39

Dirigente superior Dirigenteintermédio

Técnico superior Assistente Técnico Assistenteoperacional

Informático

Género

Homem Mulher

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A taxa de envelhecimento - correspondente ao número de trabalhadores com idade igual ou superior

a 55 anos sobre o total de trabalhadores do organismo - é de 15,6 %.

3.5 Trabalhadores por antiguidade

A média de antiguidade dos trabalhadores em exercício de funções na eSPap - soma das

antiguidades dividida pelo número de efetivos, é de 11,7 anos.

O tempo de antiguidade que se situa no intervalo “Até 5 anos” é o que congrega um maior número de

trabalhadores, compreendendo 164 trabalhadores, o que corresponde a 54 % dos trabalhadores

efetivos.

20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69

Homem 1 9 17 39 29 22 11 12 10 1

Mulher 2 18 14 40 28 13 12 16 8

Total 3 27 31 79 57 35 23 28 18 1

Escalão Etário

76

2

16 1612

7

13

72

88

1

1411

4

107

11

5

Até 5 anos 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40 ou maisanos

Antiguidade

Homem

Mulher

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3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade

Relativamente ao nível de escolaridade, a licenciatura é o grau académico mais representado na

eSPap. São licenciados 64 % dos trabalhadores e 6 % são detentores do grau de mestre.

Assim, a percentagem de efetivos com habilitação superior - licenciatura e mestrado - é de 70 %,

enquanto em 2013 era de 63 %.

O nível de escolaridade mais representado a seguir à licenciatura é o 12.º ano, detido por 20 % dos

trabalhadores, percentagem que representa um decréscimo em relação ao ano de 2013, em que era

de 26 %.

3.7 Trabalhadores portadores de deficiência

No ano de 2014 existiam 6 trabalhadores portadores de deficiência, 2 do sexo masculino e 4 do sexo

feminino. Estes trabalhadores representam 1,9 % do total dos efetivos.

3.8 Modalidade de horário de trabalho

O horário de trabalho tipo praticado na eSPap é o horário flexível, com plataformas fixas das 10

horas às 12 horas e das 14 horas às 16 horas e 30 minutos. Praticam este tipo de horário, 152

trabalhadores.

São ainda praticadas as modalidades de: isenção de horário, por 99 trabalhadores, jornada contínua

por 2 trabalhadores, horário rígido por 28 trabalhadores e trabalho por turnos por 21 trabalhadores.

1% 1% 3%3%

20%

2%

64%

6%

Habilitações Académicas

4 anos escolaridade 6 anos escolaridade 9 anos escolaridade 11 anos escolaridade

12 anos escolaridade Bacharelato Licenciatura Mestrado

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3.9 Trabalho extraordinário

Na eSPap, o trabalho extraordinário foi desenvolvido por trabalhadores das categorias de técnico

superior, assistente técnico, assistente operacional e informática.

Ao longo do ano foi prestado um total 1.893,39 horas de trabalho extraordinário, tendo 454,41 horas

sido prestadas em dia normal de trabalho, 442,40 em dias de descanso semanal obrigatório, 828,18

horas em dias de descanso semanal complementar e 168 horas em dias feriados.

4 Movimentos de pessoal

4.1 Admissões e reinício de funções

Em 2014, registou-se o início/reinício de funções na eSPap para 29 trabalhadores dos quais 13

correspondem a admissões através de processos de recrutamento, 7 a cedências de interesse

público, 5 por reinício de funções devia a cessação da situação de mobilidade interna, 3 a comissões

de serviço ao abrigo da LTFP e 1 a comissão de serviço ao abrigo do Código do Trabalho.

Conforme ilustra o gráfico, em termos percentuais, as admissões ocorreram com maior incidência

nas carreiras técnico superior (66 %) e informática (17 %).

9%

50%

1%

7%

33%

Modalidades dos horários

Rígido

Flexível

Jornada contínua

Trabalho por turnos

Isenção de horário

10%

66%

7%

17%

Admissões

Dirigente superior

Técnico superior

Assistente Técnico

Informático

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4.2 Cessação de funções

Durante o ano de 2014 registou-se a cessação de funções de 41 trabalhadores, dos quais 3 por

aposentação, 23 por denúncia, 4 por mobilidade interna entre serviços, 1 em regime de cedência de

interesse público, 5 por cessação da comissão de serviço e 5 por outros motivos, entre os quais, a

nomeação para cargos dirigentes noutros organismos da Administração Pública (1 trabalhador), por

cessação da cedência de interesse público (2 trabalhadores), por licença sem vencimento (1

trabalhador) e por procedimento concursal (1 trabalhador).

5 Mudanças de posicionamento remuneratório/

pagamento de prémios de desempenho

No decurso do ano e 2014 não houve lugar a qualquer mudança de posição remuneratória nem ao

pagamento de prémios de desempenho.

6 Absentismo

Em Portugal, por absentismo entende-se as “Ausências do trabalhador durante o período normal de

trabalho a que está obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausências ao trabalhador,

independentemente das suas causas e de se converterem em faltas justificadas ou não”.

O absentismo no trabalho é um fenómeno complexo, as suas causas são múltiplas e são numerosos

os fatores que o influenciam. É um fenómeno sociológico que está diretamente vinculado à atitude do

indivíduo e da sociedade perante o trabalho. Ou seja, tudo o que propicie uma atitude adequada

(integração, satisfação, motivação, representatividade, etc.) é passível de resultar num menor

absentismo.

7%

51%10%

3%

17%

12%

Motivos de saídas

Reforma

Denúncia (por iniciativado trabalhador)

Mobilidade

Cedência

Cessação de comissão deserviço

Outro motivo

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Balanço Social | 2014

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A causa fundamental do absentismo implica a ausência ao trabalho por uma necessidade ligada à

condição humana e, como tal, nunca se conseguirá reduzi-la a zero. Idealmente caminha-se no

sentido de conseguir um nível aceitável do controlo destas situações.

O número total de faltas dadas pelos trabalhadores da eSPap, no ano de 2014, foi de 2.138 dias,

sendo que o maior volume de dias diz respeito a ausências “por motivo de doença do próprio” ou de

“proteção na parentalidade”, num total de 1863.

O n.º total de faltas representa em média 2,8 dias de ausência por trabalhador.

7 Segurança e saúde no trabalho

Durante o ano de 2014 não se registou qualquer acidente de trabalho, nem houve transição de

situações de acidentes ocorridos em anos anteriores.

8 Encargos com pessoal

8.1 Estrutura remuneratória

A análise da estrutura remuneratória tem como período de referência o mês de dezembro e as

remunerações mensais base ilíquidas, mais os suplementos regulares.

A estrutura remuneratória da eSPap desenvolve-se entre os escalões € 501 – 1.000 e mais € 6.000,

embora não haja quaisquer trabalhadores que aufiram remunerações dos escalões € 3.751 – 4.000,

€ 4.501 - 4.750, € 4.751 - 5.000, € 5.001 – 5.250, € 5.501 – 5.750 e € 5.751 – 6.000.

22

1229

36

634

5

181

20 11

1

Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar Doença

Assistência a familiares Trabalhador-estudante Por período férias Outras situações

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8.2 Total dos encargos com pessoal

Os encargos com pessoal ascenderam a € 9.471.087,89 constatando-se um crescimento de 1 %

face a 2013.

Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total

Até 500 €

501-1000 € 10 26 36

1001-1250 € 11 9 20

1251-1500 € 15 11 26

1501-1750 € 11 10 21

1751-2000€ 14 15 29

2001-2250 € 13 17 30

2251-2500 € 19 17 36

2501-2750 € 21 16 37

2751-3000 € 17 11 28

3001-3250 € 8 9 17

3251-3500 € 5 7 12

3501-3750 € 2 1 3

3751-4000 €

4001-4250 € 1 1 2

4251-4500 € 1 1

4501-4750 €

4751-5000 €

5001-5250 €

5251-5500 € 2 2

5501-5750 €

5751-6000 €

Mais de 6000 € 2 2

Total 151 151 302

Encargos com pessoal Montante % em relação ao total

Remuneração base/salário base 8.511.921,77 € 89,87%

Suplementos remuneratórios 436.922,02 € 4,61%

Prémios de desempenho

Prestações sociais 351.733,36 € 3,71%

Benefícios sociais 1.602,50 € 0,02%

Outros encargos com pessoal 168.908,24 € 1,78%

Total 9.471.087,89 € 100%

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Balanço Social | 2014

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9 Formação profissional

A formação constitui um imperativo para o desenvolvimento contínuo das competências dos

trabalhadores da eSPap, tendo sido efetuado um esforço para a melhoria da sua qualificação.

No sentido de melhorar a qualificação dos trabalhadores a eSPap promoveu 92 ações de formação,

a que correspondem 8.693 horas de formação, envolvendo 278 trabalhadores (787 participações).

No ano 2014 constatou-se um acréscimo no investimento na formação profissional em relação ao

ano anterior: o n.º de horas cresceu 12,5 %, o n.º de participações cresceu 31,16 % e no n.º de

formandos houve um acréscimo de 17,30 %.

A abrangência de ações de formação foi maior, tendo sido ministradas mais 967 horas de formação

em 2014, face a 2013 (8.693 horas de formação em 2014, quando em 2013 o numero de horas

totalizou 7.726).

Considerando o universo de colaboradores no final de 2014 - 302, a percentagem de trabalhadores

abrangidos, por pelo menos uma ação de formação ao longo do ano, foi de 92 %, enquanto em 2013

havia sido de 75 % o que representa um aumento de 17 %.

No que respeita à caracterização dos formandos, pode observar-se, no quadro seguinte, a sua

distribuição por grupo de pessoal.

3

30

110

60

70

5

N.º de formandos / grupo / cargo / carreira

Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior

Assistente Técnico Informático Assistente Operacional

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São os técnicos superiores e os informáticos que absorvem a maior percentagem do número de

formandos.

Durante o ano de 2014, de entre um total de 92 ações de formação, salienta-se que 70,65 % tiveram

uma duração até 30 horas.

Esta análise é representada no quadro seguinte:

10 Relações profissionais e de disciplina

10.1 Relações profissionais

São 9 os trabalhadores sindicalizados que descontam para as associações sindicais.

Não existia em 2014 comissão de trabalhadores.

3 30 110 60 70 511140

312183 130

1185

1379

4078,3

1589

1325

237

Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior Assistente Técnico Informático Assistente Operacional

N.º de formandos / n.º de participações / n.º de horas

N.º Formandos N.º Participações N.º Horas

65

23

2

2

0 10 20 30 40 50 60 70

Menos de 30 H

De 30 a 59 H

De 60 a 119 H

120 H ou mais

Formação / duração

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10.2 Disciplina

Durante o ano de 2014 não decorreu nem foi instaurado qualquer processo disciplinar.

11 Variação dos indicadores nos últimos 2 anos

Indicador Cálculo 2013 2014

Total de efetivos Soma dos efetivos a 31 de dezembro 315 302

Soma das idades

Total de efetivos

Total de efetivos femininos

Total de efetivos

Total Licenciatura + Mestrado

Total de efetivos

Total de dirigentes

Total de efetivos

Total dirigentes + TS + Esp. Informática

Total de efetivos

Total de admissões

Total de efetivos

Total de saídas

Total de efetivos

Total de admissões

Total de saídas

Total de encargos com remuneração base

Total de efetivos

Total de participantes em formação

Total de efetivos

Nível etário 41 42

Taxa de feminização 49,50% 50,00%

Taxa de habilitação superior 63% 70%

Taxa de enquadramento 9,84% 10,93%

Taxa de tecnicidade 72,38% 75,50%

Taxa de entradas 20,00% 9,60%

Taxa de saídas 14,60% 13,58%

Taxa de participação em formação 75% 92%

Taxa de reposição 136,96% 70,73%

Remuneração base média anual 27.045,28 € 28.185,17 €

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ANEXOS

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Balanço Social | 2014

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 3 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 6 4 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 10 9 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 4 5 48 53 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo8 5 19 34 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 2 1 4 1 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 46 38 1 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 60 49 0 0 0 0 4 0 71 89 0 0 16 13 151 151 302

P restaçõ es de Serviço s M F T o tal

T arefa 0

A vença 0

T o tal 0 0 0

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

C T no âmbito do

C ó digo do T rabalho a

termo (certo o u

incerto )

C o missão de Serviço

no âmbito do C ó digo

do T rabalho

T OT A L

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género, em 31 de dezembro

Grupo / cargo / carreiral / M o dalidades de

vinculação

C argo P o lí t ico /

M andatoN o meação def init iva

N o meação T ransitó ria

po r tempo

determinado

N o meação T ransitó ria

po r tempo

determinável

C T em F unçõ es

P úblicas po r tempo

indeterminado

C T em F unçõ es

P úblicas a termo

reso lut ivo certo

C T em F unçõ es

P úblicas a termo

reso lut ivo incerto

C o missão de Serviço

no âmbito da LT F P T OT A L

C T no âmbito do

C ó digo do T rabalho

po r tempo

indeterminado

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Balanço Social | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 19

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 2 1 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 3 2 3 2 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 1 1 2 5 2 1 1 1 2 1 1 1 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 1 3 3 10 9 17 21 9 16 5 5 6 2 1 1 1 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo2 6 15 3 4 5 8 3 3 5 2 2 0 1 4 2 1 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 1 2 1 1 1 1 1 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 2 1 11 7 8 5 7 4 2 8 9 10 6 4 1 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 1 2 9 18 17 14 39 40 29 28 22 13 11 12 12 16 10 8 1 0 0 0 151 151 302

151 151 302

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

T arefa 0 0 0

A vença 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T OT A L50-54 55-59 60-64 65-69

maio r o u igual a 70

ano sT OT A L

T OT A L

P restaçõ es de Serviço sM eno s que 20 ano s 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49

Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembroSE Células a vermelho - Totais

não estão iguais aos do Quadro1

Grupo / cargo / carreira / Escalão etário e

género

M eno s que 20 ano s 20-24 25-29 30-34 35-39 50-54 55-5940-44 45-49maio r o u igual a 70

ano sT OT A L60-64 65-69

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Balanço Social | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 20

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 1 1 1 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 3 3 2 1 1 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 3 6 1 3 2 1 1 2 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 46 47 2 3 1 3 1 1 3 1 1 1 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo18 31 1 2 1 2 2 2 1 1 2 3 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 4 1 1 1 1 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 1 11 10 10 7 5 1 5 7 8 6 5 6 2 1 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 76 88 2 1 16 14 16 11 12 4 7 10 13 7 7 11 2 5 151 151 302

151 151 302

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

A antiguidade reporta-se ao tempo de serviço na Administração Pública.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

35 - 39 40 o u mais ano s T OT A LT OT A L

10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34

Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género, em 31 de dezembroSE Células a vermelho - Totais

não estão iguais aos do Quadro1

Grupo / cargo / carreira/

T empo de serviço

até 5 ano s 5 - 9

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Balanço Social | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 21

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 1 2 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 6 4 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 1 1 8 8 1 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 7 4 1 1 38 50 6 3 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo1 1 3 1 1 2 14 15 1 1 6 17 1 2 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 1 2 4 1 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 2 1 6 1 12 3 1 25 31 1 2 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 2 3 0 5 2 7 3 38 22 3 4 84 110 11 8 0 0 151 151 302

151 151 302

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

T arefa 0 0 0

A vença 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T o tal12.º ano o u equivalente B acharelato Licenciatura M estrado D o uto ramento T OT A LGrupo / cargo / carreira / H abilitação

Literária

M eno s de 4 ano s de

esco laridade

4 ano s de

esco laridade

6 ano s de

esco laridade9.º ano o u equivalente 11.º ano

D o uto ramento T OT A LT o tal

Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género, em 31 de dezembroSE Células a vermelho - Totais

não estão iguais aos do Quadro1

Grupo / cargo / carreira / H abilitação

Literária

M eno s de 4 ano s de

esco laridade

4 ano s de

esco laridade

6 ano s de

esco laridadeLicenciatura M estrado9.º ano o u equivalente 11.º ano 12.º ano o u equivalente B acharelato

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Balanço Social | 2014

© eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. | 22

M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 0 0 0

D irigente superio r de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 0 0 0

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo1 0 1 1

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 0 0 0

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 1 0 0 0 1 1

M F M F M F M F

T arefa 0 0 0

A vença 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira,

segundo a nacionalidade e género, em 31 de dezembro

Grupo / cargo / carreira

P ro veniência do trabalhado r

União Euro peia C P LP Outro s paí ses T OT A LT o tal

P restaçõ es de Serviço s / P ro veniência

do trabalhado r

União Euro peia C P LP Outro s paí ses T OT A LT o tal

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 0 0 0

D irigente superio r de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 0 0 0

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo0 0 0

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 1 2 2 1 2 4 6

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 2 1 0 0 0 0 0 2 4 6

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

T arefa 0 0 0

A vença 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTAS:

Considere o total de trabalhadores que benefic iem de redução fiscal por motivo da sua defic iênc ia;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

maio r o u igual a 70

ano sT OT A L

T o tal40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

P restaçõ es de Serviço smeno s de 20 ano s 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39

T o tal

Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género, em 31 de dezembro

Grupo / cargo / carreirameno r que 20 ano s 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69

maio r o u igual a 70

ano sT OT A L

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M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 3 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 2 2 2 2 4

D irigente intermédio de 2º grau a) 2 1 2 1 3

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 9 3 2 3 1 1 1 13 7 20

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo1 1 1 1 2 3

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 1 6 9 3 6 13 19

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 10 3 2 5 7 9 0 0 9 3 0 0 0 5 28 25 53

P restaçõ es de Serviço s

(M o dalidades de vinculação )M F T o tal

T arefa 0

A vença 0

T o tal 0 0 0

Notas:

Considerar o total de efectivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro inc lusive;

* Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de orgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

Outras situaçõ es T OT A L

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T OT A L

Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de

ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação

Grupo / cargo / carreira/

M o do s de o cupação do po sto de

trabalho

P ro cedimento

co ncursal C edência M o bilidade

R egresso de licença

sem vencimento o u de

perí o do experimental

C o missão de serviço C EA GP *

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 2 2 0 2

D irigente intermédio de 1º grau a) 1 3 1 3 4

D irigente intermédio de 2º grau a) 1 1 2 0 2

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 0 0 0

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo0 0 0

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 0 0 0

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 3 1 0 6 3 9

NOTAS:

Inc luir todos os trabalhadores em regime de Nomeação ao abrigo do art. 8º e em Comissão de Serviço ao abrigo do art. 9º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T o tal

Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Grupo / cargo / carreira/

M o tivo s de saí da (durante o ano )

M o rteR efo rma/

/ A po sentação Limite de idade

C o nclusão sem

sucesso do perí o do

experimental

C essação po r mútuo

aco rdo

Exo neração a pedido

do trabalhado r T OT A L

A plicação de pena

disciplinar expulsiva C edência C o missão de serviço Outras situaçõ es M o bilidade

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 0 0 0

D irigente superio r de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 1 8 1 3 6 12 7 19

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo1 7 6 1 1 7 9 16

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 1 7 7 4 3 12 10 22

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 15 6 0 0 0 0 0 0 7 8 0 1 7 10 31 26 57

NOTAS:

Inc luir todos os trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e com Contrato de Trabalho no âmbito do Código do Trabalho;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T OT A LT o tal

D espedimento po r

inadaptação

D espedimento

co lect ivo

D espedimento

po r ext inção do po sto

de trabalho

M o bilidade C edência Outras situaçõ es

Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Grupo / cargo / carreira/

M o tivo s de saí da (durante o ano )

M o rte C aducidade ( termo )R efo rma/

/ A po sentaçãoLimite de idade

C o nclusão sem

sucesso do perí o do

experimental

R evo gação

(cessação po r mútuo

aco rdo )

R eso lução

(po r iniciat iva do

trabalhado r)

D enúncia

(po r iniciat iva do

trabalhado r)

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R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0

D irigente superio r de 1º grau a) 0

D irigente superio r de 2º grau a) 0

D irigente intermédio de 1º grau a) 0

D irigente intermédio de 2º grau a) 0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0

T écnico Superio r 20 20

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo0

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0

A prendizes e prat icantes 0

Info rmático 0

M agistrado 0

D iplo mata 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0

P esso al de Inspecção 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0

D o cente Ensino Universitário 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0

M édico 0

Enfermeiro 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0

T écnico Superio r de Saúde 0

C hefia T ributária 0

P esso al de A dministração T ributária 0

P esso al A duaneiro 0

C o nservado r e N o tário 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0

Oficial de Just iça 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0

P o lí cia Judiciária 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0

Guarda P risio nal 0

Outro P esso al de Segurança c) 0

B o mbeiro 0

P o lí cia M unicipal 0

T o tal 20 0 0 0 0 20

Notas:

- Para cada grupo, cargo ou carreira, indique o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de:

- não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço;

- impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento;

- recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente;

- procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados;

- procedimento concursal em desenvolvimento.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano,

por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de

Informações Estratégicas de Defesa);

Grupo / cargo / carreira/

D if iculdades de recrutamento

N ão abertura de

pro cedimento

co ncursal

Impugnação do

pro cedimento

co ncursal

F alta de auto rização

da ent idade

co mpetente

P ro cedimento

co ncursal

impro cedente

P ro cedimento

co ncursal em

desenvo lvimento

T o tal

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M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 0 0 0

D irigente superio r de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 1º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 2º grau a) 0 0 0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 0 0 0

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo0 0 0

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0 0 0

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 0 0 0

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTAS:

(1) e (2) - Artigos 156º,157º e 158 da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

(3) - Artigo 99º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o

motivo e género

Grupo / cargo / carreira/

T ipo de mudança

P ro mo çõ es

(carreiras não revistas e

carreiras subsistentes)

A lteração o brigató ria

do po sicio namento

remunerató rio (1)

A lteração do

po sicio namento

remunerató rio po r

o pção gest io nária (2)

P ro cedimento

co ncursal

C o nso lidação da

mo bilidade na

catego ria (3)

T OT A LT o tal

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Balanço Social | 2014

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M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 3 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 6 4 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 10 9 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 4 15 25 23 1 23 19 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo4 5 12 17 1 3 7 17 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 6 2 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 32 35 14 4 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 8 20 75 77 0 0 1 1 17 4 0 0 50 49 151 151 302

151 151 302

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

(*) Artigo 110º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T OT A LT o tal

Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e

género, em 31 de dezembro

SE Células a vermelho - Totais

não estão iguais aos do Quadro1

Grupo / cargo / carreiraR í gido F lexí vel D esfasado Jo rnada co ntí nua T rabalho po r turno s Especí f ico (*) Isenção de ho rário

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0 0 0

D irigente superio r de 1º grau a) 1 1 0 1

D irigente superio r de 2º grau a) 3 3 0 3

D irigente intermédio de 1º grau a) 6 4 6 4 10

D irigente intermédio de 2º grau a) 10 9 10 9 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0 0 0

T écnico Superio r 11 20 41 38 52 58 110

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo9 17 18 22 27 39 66

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 6 2 6 2 8

A prendizes e prat icantes 0 0 0

Info rmático 46 39 46 39 85

M agistrado 0 0 0

D iplo mata 0 0 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0 0 0

P esso al de Inspecção 0 0 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0 0 0

D o cente Ensino Universitário 0 0 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0 0 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0 0 0

M édico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0 0 0

T écnico Superio r de Saúde 0 0 0

C hefia T ributária 0 0 0

P esso al de A dministração T ributária 0 0 0

P esso al A duaneiro 0 0 0

C o nservado r e N o tário 0 0 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0 0 0

Oficial de Just iça 0 0 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0 0 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0 0 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0 0 0

P o lí cia Judiciária 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0 0 0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0 0 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0 0 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0 0 0

Guarda P risio nal 0 0 0

Outro P esso al de Segurança c) 0 0 0

B o mbeiro 0 0 0

P o lí cia M unicipal 0 0 0

T o tal 20 37 131 114 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 151 151 302

151 151 302

NOTAS:

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12, 13 e 17 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

40 ho ras

(*) - Trabalho a tempo parcial ou outro regime: indicar o número de horas de trabalho semanais, se inferior ao praticado a tempo completo;

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de

Informações Estratégicas de Defesa);

35 ho ras 42 ho ras

PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver diferentes períodos normais de trabalho;

Quando existirem mais do que 3 horários a tempo parcial (incompletos) deve optar por estabelecer escalões em cada uma das células abertas de modo a contemplar todos os horários incompletos.

Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género, em 31 de dezembroSE Células a vermelho - Totais

não estão iguais aos do Quadro1

Grupo/cargo/carreira

Tempo completo

PNT inferior ao praticado a tempo completo T OT A L

T o tal

Tempo parc ial ou

outro regime

especial (*)

células abertas para indicar nº horas/semana

Tempo parc ial ou

outro regime

especial (*)

Tempo parc ial ou

outro regime

especial (*)

Tempo parc ial ou

outro regime

especial (*)

Tempo parc ial ou

outro regime

especial (*)

M Fcélulas abertas para

indicar nº horas/semana

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M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der

legislat ivo e de ó rgão s executivo s0:00 0:00 0:00

D irigente superio r de 1º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente superio r de 2º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 1º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 2º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0:00 0:00 0:00

T écnico Superio r 18:00 158:30 90:00 262:00 135:00 14:00 7:00 452:30 232:00 684:30

A ssistente técnico , técnico de

ní vel intermédio , pesso al

administrat ivo

39:45 6:00 45:10 8:00 170:18 7:00 7:00 262:13 21:00 283:13

A ssistente o peracio nal, o perário ,

auxiliar129:00 129:00 0:00 129:00

A prendizes e prat icantes 0:00 0:00 0:00

Info rmático 178:50 83:06 117:00 24:00 240:00 14:00 77:00 63:00 612:50 184:06 796:56

M agistrado 0:00 0:00 0:00

D iplo mata 0:00 0:00 0:00

P esso al do s Serviço s Externo s do

M N E - assistente de residência0:00 0:00 0:00

P esso al de Inspecção 0:00 0:00 0:00

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0:00 0:00 0:00

D o cente Ensino Universitário 0:00 0:00 0:00

D o cente Ensino Superio r

P o litécnico0:00 0:00 0:00

Educ.Infância e D o c. do Ens.

B ásico e Secundário0:00 0:00 0:00

M édico 0:00 0:00 0:00

Enfermeiro 0:00 0:00 0:00

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0:00 0:00 0:00

T écnico Superio r de Saúde 0:00 0:00 0:00

C hefia T ributária 0:00 0:00 0:00

P esso al de A dministração

T ributária0:00 0:00 0:00

P esso al A duaneiro 0:00 0:00 0:00

C o nservado r e N o tário 0:00 0:00 0:00

Oficial do s R egisto s e do

N o tariado0:00 0:00 0:00

Oficial de Just iça 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - Of icial b) 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - Sargento b) 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - P raça b) 0:00 0:00 0:00

P o lí cia Judiciária 0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública -

Of icial0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública -

C hefe de P o lí c ia0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública -

A gente0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana -

Of icial0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana -

Sargento0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana -

Guarda0:00 0:00 0:00

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0:00 0:00 0:00

Guarda P risio nal 0:00 0:00 0:00

Outro P esso al de Segurança c) 0:00 0:00 0:00

B o mbeiro 0:00 0:00 0:00

P o lí cia M unicipal 0:00 0:00 0:00

T o tal 365:35 89:06 0:00 0:00 320:40 122:00 672:18 156:00 98:00 70:00 1456:33 437:06 1893:39

NOTAS:

Considerar o total de horas suplementares/extraordinárias efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;

O trabalho suplementar diurno e nocturno só contempla o trabalho suplementar efectuado em dias normais de trabalho (primeiras 2 colunas).

As 3 colunas seguintes são especificas para o trabalho suplementar em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações

de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

Quadro 14: Contagem das horas de trabalho suplementar durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo

a modalidade de prestação do trabalho e género

Grupo / cargo / carreira/

M o dalidade de prestação do

trabalho suplementar

T rabalho suplementar

diurno

T rabalho suplementar

no cturno

T rabalho em dias de

descanso semanal

o brigató rio

T rabalho em dias de

descanso semanal

co mplementar

T rabalho em dias

feriado sT OT A L

T OT A L

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Balanço Social | 2014

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M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0:00 0:00 0:00

D irigente superio r de 1º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente superio r de 2º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 1º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 2º grau a) 0:00 0:00 0:00

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0:00 0:00 0:00

T écnico Superio r 0:00 0:00 0:00

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo0:00 0:00 0:00

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 0:00 0:00 0:00

A prendizes e prat icantes 0:00 0:00 0:00

Info rmático 0:00 0:00 0:00

M agistrado 0:00 0:00 0:00

D iplo mata 0:00 0:00 0:00

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0:00 0:00 0:00

P esso al de Inspecção 0:00 0:00 0:00

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0:00 0:00 0:00

D o cente Ensino Universitário 0:00 0:00 0:00

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0:00 0:00 0:00

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0:00 0:00 0:00

M édico 0:00 0:00 0:00

Enfermeiro 0:00 0:00 0:00

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0:00 0:00 0:00

T écnico Superio r de Saúde 0:00 0:00 0:00

C hefia T ributária 0:00 0:00 0:00

P esso al de A dministração T ributária 0:00 0:00 0:00

P esso al A duaneiro 0:00 0:00 0:00

C o nservado r e N o tário 0:00 0:00 0:00

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0:00 0:00 0:00

Oficial de Just iça 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - Of icial b) 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - Sargento b) 0:00 0:00 0:00

F o rças A rmadas - P raça b) 0:00 0:00 0:00

P o lí cia Judiciária 0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0:00 0:00 0:00

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0:00 0:00 0:00

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0:00 0:00 0:00

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0:00 0:00 0:00

Guarda P risio nal 0:00 0:00 0:00

Outro P esso al de Segurança c) 0:00 0:00 0:00

B o mbeiro 0:00 0:00 0:00

P o lí cia M unicipal 0:00 0:00 0:00

T o tal 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00 0:00

NOTAS:

Considerar o total de horas efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;

Este quadro refere-se apenas a trabalho nocturno. Para o preenchimento da coluna “trabalho nocturno suplementar” neste quadro deve-se considerar o

trabalho suplementar efectuado em dias normais e em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de

Informações Estratégicas de Defesa);

Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e suplementar durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo o género

Grupo / cargo / carreira/

H o ras de trabalho no turno

T rabalho no cturno no rmal T rabalho no cturno suplementar T OT A LT OT A L

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Balanço Social | 2014

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0,0 0,0 0,0

D irigente superio r de 1º grau a) 0,0 0,0 0,0

D irigente superio r de 2º grau a) 0,0 0,0 0,0

D irigente intermédio de 1º grau a) 29,0 7,0 29,0 7,0 36,0

D irigente intermédio de 2º grau a) 17,0 56,0 5,0 17,0 61,0 78,0

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0,0 0,0 0,0

T écnico Superio r 11,0 164,0 382,0 7,0 10,0 21,0 217,0 47,0 2,0 1,0 240,0 622,0 862,0

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo11,0 54,0 237,0 9,0 38,0 94,0 49,0 60,0 1,0 151,0 402,0 553,0

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 5,0 32,0 28,0 5,0 42,0 28,0 70,0

A prendizes e prat icantes 0,0 0,0 0,0

Info rmático 27,0 314,0 2,0 8,0 86,0 62,0 5,0 18,0 2,0 7,0 6,0 1,0 1,0 141,0 398,0 539,0

M agistrado 0,0 0,0 0,0

D iplo mata 0,0 0,0 0,0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

assistente de residência0,0 0,0 0,0

P esso al de Inspecção 0,0 0,0 0,0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0,0 0,0 0,0

D o cente Ensino Universitário 0,0 0,0 0,0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0,0 0,0 0,0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0,0 0,0 0,0

M édico 0,0 0,0 0,0

Enfermeiro 0,0 0,0 0,0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0,0 0,0 0,0

T écnico Superio r de Saúde 0,0 0,0 0,0

C hefia T ributária 0,0 0,0 0,0

P esso al de A dministração T ributária 0,0 0,0 0,0

P esso al A duaneiro 0,0 0,0 0,0

C o nservado r e N o tário 0,0 0,0 0,0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0,0 0,0 0,0

Oficial de Just iça 0,0 0,0 0,0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0,0 0,0 0,0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0,0 0,0 0,0

F o rças A rmadas - P raça b) 0,0 0,0 0,0

P o lí cia Judiciária 0,0 0,0 0,0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0,0 0,0 0,0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0,0 0,0 0,0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0,0 0,0 0,0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0,0 0,0 0,0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0,0 0,0 0,0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0,0 0,0 0,0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0,0 0,0 0,0

Guarda P risio nal 0,0 0,0 0,0

Outro P esso al de Segurança c) 0,0 0,0 0,0

B o mbeiro 0,0 0,0 0,0

P o lí cia M unicipal 0,0 0,0 0,0

T o tal 0,0 22,0 296,0 933,0 18,0 18,0 177,0 457,0 0,0 0,0 0,0 5,0 114,0 67,0 12,0 8,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 8,0 620,0 1.518,0 2.138,0

NOTAS:

Considerar o total de dias completos de ausência;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de

Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

T OT A L

C o m perda de

vencimento

C umprimento de pena

disciplinar Greve Injust if icadas Outro s T o tal

Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género

Grupo / cargo / carreira/

M o tivo s de ausência

C asamento P ro tecção na

parentalidade

F alecimento de

familiar D o ença

P o r acidente em

serviço o u do ença

pro f issio nal

A ssistência a

familiares T rabalhado r-estudante

P o r co nta do perí o do

de férias

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D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Substituir dd-mm-aaaa pelo dia, mês e ano respectivo da greve

(*) Período Normal de Trabalho

(**) Artigo 68º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Substituir dd-mm-aaaa pelo dia, mês e ano respectivo da greve

(*) Período Normal de Trabalho

(**) Artigo 68º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Substituir dd-mm-aaaa pelo dia, mês e ano respectivo da greve

(*) Período Normal de Trabalho

(**) Artigo 68º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Substituir dd-mm-aaaa pelo dia, mês e ano respectivo da greve

(*) Período Normal de Trabalho

(**) Artigo 68º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Substituir dd-mm-aaaa pelo dia, mês e ano respectivo da greve

(*) Período Normal de Trabalho

(**) Artigo 68º da LTFP, aprovada em anexo à Lei nº 35/2014, de 20 de junho

D ata M o tivo (s) da greve

dd-mm-aaaa

P N T (*)N º de trabalhado res em

greve

D uração da paralisação

(em hh/ mm)

35 ho ras

40 ho ras

42 ho ras

T rabalho a tempo parcial ( **)

Outro s

T o tal 0 0:00

Ident if icação da greve

 mbito (esco lher da lista em baixo )

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Clicar em cima das células a amarelo na seta à direita para escolher o item correspondente da lista

de valores disponivel

Ident if icação da greve

 mbito (esco lher da lista em baixo )

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Ident if icação da greve

Ident if icação da greve

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve durante o ano, por escalão de PNT

e tempo de paralisaçãoIdent if icação da greve

 mbito (esco lher da lista em baixo )

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Clicar em cima das células a amarelo na seta à direita para escolher o item correspondente da lista

de valores disponivel

Clicar em cima das células a amarelo na seta à direita para escolher o item correspondente da lista

de valores disponivel

Clicar em cima das células a amarelo na seta à direita para escolher o item correspondente da lista

de valores disponivel

Clicar em cima das células a amarelo na seta à direita para escolher o item correspondente da lista

de valores disponivel

 mbito (esco lher da lista em baixo )

 mbito (esco lher da lista em baixo )

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Este campo co ntém uma lista para o (s) mo tivo (s) da

greve.

D eve ser esco lhido na lista def inida pelo meno s 1

mo tivo po r greve.

Ident if icação da greve

 mbito (esco lher da lista em baixo )

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(Excluindo prestações de serviço)

Género / Escalão de remuneraçõ es M asculino F eminino T o tal

Até 500 € 0

501-1000 € 10 26 36

1001-1250 € 11 9 20

1251-1500 € 15 11 26

1501-1750 € 11 10 21

1751-2000€ 14 15 29

2001-2250 € 13 17 30

2251-2500 € 19 17 36

2501-2750 € 21 16 37

2751-3000 € 17 11 28

3001-3250 € 8 9 17

3251-3500 € 5 7 12

3501-3750 € 2 1 3

3751-4000 € 0

4001-4250 € 1 1 2

4251-4500 € 1 1

4501-4750 € 0

4751-5000 € 0

5001-5250 € 0

5251-5500 € 2 2

5501-5750 € 0

5751-6000 € 0

Mais de 6000 € 2 2

T o tal 151 151 302

151 151 302

NOTAS:

i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por género;

ii) O total do quadro 17 deve ser igual ao total dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13, por género

iv) Não inc luir prestações soc iais, subsídio de refeição e outros benefíc ios soc iais;

Remuneração (€) Masculino Feminino

Mínima ( € ) 635,07 € 570,00 €

Máxima ( € ) 6.850,13 € 4.320,00 €

NOTA:

Na remuneração deve inc luir o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima.

Período de referência: mês de Dezembro

Euros

Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género

A - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)

Número de trabalhadores

iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida

mais suplementos regulares e/ou adic ionais/diferenciais remuneratórios de natureza

permanente.

B - Remunerações máximas e mínimas dos

trabalhadores a tempo completo

Mês de referência: Dezembro

(Indicar o Nº de trabalhadores de acordo com a respectiva posição remuneratória,

independentemente de terem ou não recebido a remuneração ou outros abonos no

mês de Dezembro)

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R emuneração base (*) 8.511.921,77 €

Suplemento s remunerató rio s 436.922,02 €

P rémio s de desempenho

P restaçõ es so ciais 351.733,36 €

B enefí cio s so ciais 1.602,50 €

Outro s encargo s co m pesso al ( **) 168.908,24 €

T o tal 9.471.087,89 €

N o ta:

(*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal.

(**) - registar as indemnizações por férias não gozadas e as compensações por caducidade dos contratos dos trabalhadores saídos.

T rabalho suplementar (diurno e no cturno ) 5.621,32 €

T rabalho no rmal no cturno

T rabalho em dias de descanso semanal, co mplementar e feriado s (*) 24.312,68 €

D ispo nibilidade permanente 47.507,32 €

Outro s regimes especiais de prestação de trabalho

R isco , peno sidade e insalubridade

F ixação na periferia

T rabalho po r turno s 62.909,11 €

A bo no para falhas

P art ic ipação em reuniõ es

A judas de custo 5.458,79 €

R epresentação 72.740,17 €

Secretariado 899,99 €

Outro s suplemento s remunerató rio s 217.472,64 €

T o tal 436.922,02 €

N o ta:

(*) - se não incluído em trabalho suplementar (diurno e nocturno).

Quadro 18: Total dos encargos anuais com pessoal

Encargos com pessoal Valor (Euros)

Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios Valor (Euros)

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Subsí dio s no âmbito da pro tecção da parentalidade (maternidade, paternidade e ado pção ) 14.306,30 €

A bo no de famí lia 1.350,72 €

Subsí dio de educação especial

Subsí dio mensal v ita lí c io 2.121,12 €

Subsí dio para assistência de 3ª pesso a

Subsí dio de funeral

Subsí dio po r mo rte

A cidente de trabalho e do ença pro f issio nal

Subsí dio de desemprego

Subsí dio de refeição 333.955,22 €

Outras prestaçõ es so ciais ( incluindo P ensõ es)

T o tal 351.733,36 €

Grupo s despo rt ivo s/ casa do pesso al 1.602,50 €

R efeitó rio s

Subsí dio de frequência de creche e de educação pré-esco lar

C o ló nias de férias

Subsí dio de estudo s

A po io so cio -eco nó mico

Outro s benef í cio s so ciais

T o tal 1.602,50 €

Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais

Prestações soc iais Valor (Euros)

Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais

Benefíc ios de apoio soc ial Valor (Euros)

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Total

Inferior a 1 dia

(sem dar lugar a

baixa)

1 a 3 dias de

baixa

4 a 30 dias de

baixa

Superior a 30

dias de baixaMortal Total

Inferior a 1 dia

(sem dar lugar a

baixa)

1 a 3 dias de

baixa

4 a 30 dias de

baixa

Superior a 30

dias de baixaMortal

M 0 0

F 0 0

M 0 0

F 0 0

M 0 0

F 0 0

M 0 0

F 0 0

Notas:

Considerar os ac identes de trabalho registados num auto de notíc ia.

O "Nº total de ac identes" refere-se ao total de ocorrências, com baixa, sem baixa e mortais. O "Nº de ac identes com baixa" exclui os mortais. Exc luir os ac identes mortais

no cálculo dos dias de trabalho perdidos na sequência de ac identes de trabalho.

N º de dias de trabalho perdido s po r

acidentes o co rrido s no ano

N º de dias de trabalho perdido s po r

acidentes o co rrido s em ano s anterio res

Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa durante o ano, por género

Acidentes de trabalho

No local de trabalho In itinere

N º to tal de acidentes de trabalho (A T )

o co rrido s no ano de referência

N º de acidentes de trabalho (A T ) co m

baixa o co rrido s no ano de referência

Nº de casos

0

- abso luta

- parcial

- abso luta para o trabalho habitual

0

C aso s de incapacidade tempo rária e parcial

T o tal

Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados

durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de

acidente de trabalho

Casos de incapacidade

C aso s de incapacidade permanente:

C aso s de incapacidade tempo rária e abso luta

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C ó digo (*) D esignação

Nota:

(*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de Maio, actualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de Julho.

Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de

doença profissional e de dias de trabalho perdidos durante o ano

D o enças pro f issio nais

N º de caso sN º de dias de

ausência

Número Valor (Euros)

0 0,00 €

Exames de admissão

Exames perió dico s

Exames o casio nais e co mplementares

Exames de cessação de funçõ es

Nota:

(*) incluir os montantes pagos aos médicos, enfermeiros, outros técnicos de saúde e técnicos de higiene e segurança no

trabalho que prestaram serviço durante o ano, desde que não tenham sido contabilizados no quadro 1. ("pessoas ao serviço

em 31 de Dezembro"), as despesas efeituadas com a aquisição de medicamentos, meios auxiliares de diagnóstico, exames

médicos e todo e qualquer gasto relacionado com a medicina do trabalho, à exceção dos montantes investidos em

infraestruturas.

Visitas ao s po sto s de trabalho

Quadro 22: Número e encargos das actividades de

medicina no trabalho ocorridas durante o ano

Actividades de medic ina no trabalho

T o tal do s exames médico s efectuado s:

D espesas co m a medicina no trabalho (*)

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R euniõ es da C o missão

Visitas ao s lo cais de trabalho

Outras

Quadro 23: Número de intervenções das

comissões de segurança e saúde no trabalho

ocorridas durante o ano, por tipo

N úmeroSegurança e saúde no trabalho

Intervençõ es das co missõ es

A lteração das funçõ es exercidas

F o rmação pro f issio nal

A daptação do po sto de trabalho

A lteração do regime de duração do trabalho

M o bilidade interna

Nota:

Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de

reintegração profissional em resultado de acidentes de

trabalho ou doença profissional durante o ano

Número

Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-

C/2007, de 6 de Março e pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

Segurança e saúde no trabalho

Acções de reintegração profissional

A cçõ es realizadas durante o ano

T rabalhado res abrangido s pelas acçõ es realizadas

Quadro 25: Número de acções de formação e

sensibilização em matéria de segurança e

saúde no trabalho

N úmeroSegurança e saúde no trabalho

A cçõ es de fo rmação

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Encargo s de estrutura de medicina e segurança no trabalho (a)

Equipamento de pro tecção (b)

F o rmação em prevenção de risco s (c)

Outro s custo s co m a prevenção de acidentes e do enças pro f issio nais (d)

Nota:

(a) Encargos na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho e encargos na organização / modificação dos espaços de trabalho

(b) Encargos na aquisição de bens ou equipamentos

(c) Encargos na formação, informação e consulta

(d) Incluir única e exclusivamente os encargos com a criação e manutenção de estruturas destinadas à medicina do trabalho e à segurança do trabalhador no exercício da sua profissão.

Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e

doenças profissionais durante o ano

Valo r (Euro s)Segurança e saúde no trabalho

C usto s

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T ipo de acção / duraçãoM eno s de 30

ho rasD e 30 a 59 ho ras

de 60 a 119

ho ras

120 ho ras o u

maisT o tal

Internas 639 639

Externas 88 56 2 2 148

T o tal 727 56 2 2 787

Notas:

Relativamente às acções de formação profissional realizadas durante o ano e em que tenham participado os efectivos do serviço, considerar como:

● acção interna, organizada pela entidade;

● acção externa, organizada por outras entidades;

Quadro 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional

durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração

- N.º de partic ipações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o

mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 partic ipações);

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A cçõ es internas A cçõ es externas

N º de

part ic ipaçõ es

N º de

part ic ipaçõ es

N º de

part ic ipaçõ es

(*)

N º de

part ic ipantes

(**)

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s0

D irigente superio r de 1º grau a) 3 3 1

D irigente superio r de 2º grau a) 6 2 8 2

D irigente intermédio de 1º grau a) 48 5 53 11

D irigente intermédio de 2º grau a) 73 14 87 19

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)0

T écnico Superio r 224 88 312 109

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo166 17 183 60

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar 10 1 11 5

A prendizes e prat icantes 0

Info rmático 109 21 130 71

M agistrado 0

D iplo mata 0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

administrat ivo0

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

o peracio nal0

P esso al de Inspecção 0

P esso al de Invest igação C ient í f ica 0

D o cente Ensino Universitário 0

D o cente Ensino Superio r P o litécnico 0

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário0

M édico 0

Enfermeiro 0

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica 0

T écnico Superio r de Saúde 0

C hefia T ributária 0

P esso al de A dministração T ributária 0

P esso al A duaneiro 0

C o nservado r e N o tário 0

Oficial do s R egisto s e do N o tariado 0

Oficial de Just iça 0

F o rças A rmadas - Of icial b) 0

F o rças A rmadas - Sargento b) 0

F o rças A rmadas - P raça b) 0

P o lí cia Judiciária 0

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial 0

P o lí cia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia0

P o lí cia de Segurança P ública - A gente 0

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial 0

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento 0

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda 0

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras 0

Guarda P risio nal 0

Outro P esso al de Segurança c) 0

B o mbeiro 0

P o lí cia M unicipal 0

T o tal 639 148 787 278

Notas:

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o

ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

Grupo / cargo / carreira/

N º de part ic ipaçõ es e de part ic ipantes

T OT A L

T o tais devem ser iguais ao s do Q. 27

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela

Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos

especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, partic ipou em pelo menos 1 acção de formação (exemplo:

se o mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 partic ipante);

(*) - N.º de partic ipações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o

mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 partic ipações);

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Grupo / cargo / carreira/

H o ras dispendidas

R epresentantes do po der legislat ivo e de

ó rgão s executivo s

D irigente superio r de 1º grau a)

D irigente superio r de 2º grau a)

D irigente intermédio de 1º grau a)

D irigente intermédio de 2º grau a)

D irigente intermédio de 3º grau e

seguintes a)

T écnico Superio r

A ssistente técnico , técnico de ní vel

intermédio , pesso al administrat ivo

A ssistente o peracio nal, o perário , auxiliar

A prendizes e prat icantes

Info rmático

M agistrado

D iplo mata

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

administrat ivo

P esso al do s Serviço s Externo s do M N E -

o peracio nal

P esso al de Inspecção

P esso al de Invest igação C ient í f ica

D o cente Ensino Universitário

D o cente Ensino Superio r P o litécnico

Educ.Infância e D o c. do Ens. B ásico e

Secundário

M édico

Enfermeiro

T éc. D iagnó st ico e T erapêutica

T écnico Superio r de Saúde

C hefia T ributária

P esso al de A dministração T ributária

P esso al A duaneiro

C o nservado r e N o tário

Oficial do s R egisto s e do N o tariado

Oficial de Just iça

F o rças A rmadas - Of icial b)

F o rças A rmadas - Sargento b)

F o rças A rmadas - P raça b)

P o lí c ia Judiciária

P o lí cia de Segurança P ública - Of icial

P o lí c ia de Segurança P ública - C hefe de

P o lí c ia

P o lí cia de Segurança P ública - A gente

Guarda N acio nal R epublicana - Of icial

Guarda N acio nal R epublicana - Sargento

Guarda N acio nal R epublicana - Guarda

Serviço Estrangeiro s F ro nteiras

Guarda P risio nal

Outro P esso al de Segurança c)

B o mbeiro

P o lí cia M unicipal

Notas:

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

0:00

0:00

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela

Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);

c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos

especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

0:00

0:00

Considerar as horas dispendidas por todos os efectivos do serviço em cada um dos tipos de acções de formação realizadas durante o ano;

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

467:00 858:00 1325:00

0:00

117:00 120:00 237:00

0:00

2085:50 1992:00 4077:50

1229:00 360:00 1589:00

506:00 475:50 981:50

0:00

49:00 15:00 64:00

333:50 64:00 397:50

H o ras dispendidas em acçõ es

internas

H o ras dispendidas em acçõ es

externas

T o tal de ho ras em acçõ es de

fo rmação

21:00 21:00

0:00

Quadro 29: Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

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T ipo de acção / valo r

D espesa co m acçõ es internas

D espesa co m acçõ es externas

T o tal

Notas:

Considerar as despesas efectuadas durante ano em actividades de formação e suportadas pelo orçamento da entidade.

97.361,83 €

Quadro 30: Despesas anuais com formação

Valo r (Euro s)

61.359,52 €

36.002,31 €

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Relações profissionais Número

T rabalhado res sindicalizado s 9

Elemento s pertencentes a co missõ es de trabalhado res

T o tal de vo tantes para co missõ es de trabalhado res

Disc iplina Número

P ro cesso s transitado s do ano anterio r

P ro cesso s instaurado s durante o ano

P ro cesso s transitado s para o ano seguinte

P ro cesso s decidido s - to tal: 0

* A rquivado s

* R epreensão escrita

* M ulta

* Suspensão

* D emissão (1)

* D espedimento po r facto imputável ao trabalhado r (2)

* C essação da co missão de serviço

Notas:

(1) - para trabalhadores Nomeados

(2) - para trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas

Quadro 31: Relações profissionais

Quadro 32: Disciplina

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Juntos, partilhamos eficiência

Balanço Social | 2014

eSPap | Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P.

Av. Leite Vasconcelos, 2 Alfragide

2614-502 AMADORA Portugal

Tel.: (+351) 214 723 100

Fax: (+351) 214 723 103

[email protected]

www.espap.pt

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Anexo 2

REACP | 2014

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Relatório Estatístico Anual dos Contratos Públicos - 2012 Bens e Serviços

Informação reportada no Relatório Estatístico Anual enviado à Comissão Europeia (art.º 472.º do CCP) Data: 15-set-14

Índice

1. Síntese da informação reportada no REACP 2012: entidades adjudicantes e contratos celebrados, segundo a Diretiva Comunitária de enquadramento | 2

2. Evolução do número total de entidades adjudicantes reportadas no REACP | 2

3. Evolução do número total de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP | 2

4. Evolução do valor total dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP | 2

5. Evolução do valor total dos contratos celebrados independentemente dos limiares comunitários reportados no REACP | 2

6. Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 3

7. Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, tipo de procedimento e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 3

8. Valor dos contratos celebrados reportados no REACP 2012, por enquadramento face aos limiares comunitários, tipo de contrato e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 3

9. Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, tipo de procedimento e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 4

10. Distribuição do número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes | 4

11. Distribuição do valor dos contratos celebrados independentemente dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes | 4

12. Distribuição do valor dos contratos celebrados abaixo dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes | 4

13. Distribuição do valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes | 4

14. Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de procedimento e segundo o tipo de contrato | 5

15. Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de procedimento e segundo o tipo de contrato | 5

16. Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de entidade adjudicante e segundo o tipo de procedimento | 5

17. Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de entidade adjudicante e segundo o tipo de procedimento | 5

18. Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por CPV do objeto principal do contrato | 5

19. Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, CPV do objeto principal do contrato e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 6

20. Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, CPV do objeto principal do contrato e segundo o grupo de entidades adjudicantes | 7

1

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1.

Base: Número de entidades adjudicantes/contratos celebrados

1) Diretiva 2004/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março;

2) Diretiva 2004/17/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março;

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

2. 3.

2007-2012, Número de entidades adjudicantes 2007-2012, Número de contratos celebrados > limiares comunitários

4. 5.

2007-2012, Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários 2007-2012, Valor dos contratos celebrados

Evolução do número total de contratos celebrados acima dos limiares comunitários

reportados no REACP

Total3

N / %

2.683

375

14,0%

2.390

1.875.036.832,52 €

N

559.333.250,45 €

3) Devido à existência de entidades adjudicantes cujo enquadramento da contratação pública efetuada se distribui por ambas as Diretivas Comunitárias, os valores totais dos indicadores relativos às entidades

adjudicantes podem não equivaler ao somatório direto dos valores apresentados na segmentação por Diretiva Comunitária de enquadramento.

Evolução do número total de entidades adjudicantes reportadas no REACP

5.128.917.401,63 €

Entidades adjudicantesN / %

Dir. Clássica1

Dir. Sectores Especiais2

N / %

Evolução do valor total dos contratos celebrados acima dos limiares

comunitários reportados no REACP

357Número total de entidades que celebraram contratos >

limiares comunitários

Número total de contratos celebrados

> limiares comunitários

Valor total dos contratos celebrados

> limiares comunitários

Valor total dos contratos celebrados

(< > limiares comunitários)

Contratos celebrados

Número total de entidades adjudicantes 2.657 48

22

4.569.584.151,18 €

203

383.570.855,71 €

N

45,8%

Evolução do valor total dos contratos celebrados independentemente dos limiares

comunitários reportados no REACP

Percentagem de entidades que celebraram contratos >

limiares comunitários

1.491.465.976,81 €

2.187

N

13,4%

Síntese da informação reportada no REACP 2012: entidades adjudicantes e contratos celebrados, segundo a Diretiva Comunitária de enquadramento

354

1.070

1.345

1.853

2.869 2.683

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

REACP2007

REACP2008

REACP2009

REACP2010

REACP2011

REACP2012

690

2.008 2.200

2.811 2.967

2.390

0

400

800

1.200

1.600

2.000

2.400

2.800

3.200

REACP2007

REACP2008

REACP2009

REACP2010

REACP2011

REACP2012

502,94

1.239,27

1.993,22

2.477,89

1.868,01 1.875,04

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

REACP2007

REACP2008

REACP2009

REACP2010

REACP2011

REACP2012

ME

UR

1.633,07

4.393,78

5.506,80 5.817,94

5.569,99 5.128,92

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

REACP2007

REACP2008

REACP2009

REACP2010

REACP2011

REACP2012

ME

UR

Tmca: 50% Tmca: 28%

Tca 2011/12: 0,4%

Tmca: 30%

Tca 2011/12: - 8%

Tmca 2008/12: 4%

Tmca: Taxa média de crescimento anual. REACP: Relatório Estatístico Anual dos Contratos Públicos. Fonte: ANCP, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2007 a 2010; eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2011 e 2012.

Tmca: Taxa média de crescimento anual. REACP: Relatório Estatístico Anual dos Contratos Públicos. Fonte: ANCP, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2007 a 2010; eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2011 e 2012.

Tca: Taxa de crescimento anual. Tmca: Taxa média de crescimento anual. REACP: Relatório Estatístico Anual dos Contratos Públicos. Fonte: ANCP, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2007 a 2010; eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2011 e 2012.

Tca: Taxa de crescimento anual. Tmca: Taxa média de crescimento anual. REACP: Relatório Estatístico Anual dos Contratos Públicos. Fonte: ANCP, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2007 a 2010; eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2011 e 2012.

2

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6.

Base: Número de contratos celebrados > limiares comunitários

N % N % N %

Bens 115 68,0% 1.175 58,2% 90 44,3%

Serviços 54 32,0% 843 41,8% 113 55,7%

Total 169 7,1% 2.018 84,4% 203 8,5%

3) Base de referência: Anexos I a X da Dir. 2004/17/CE, actualizados pela Decisão da Comissão, de 9 de dezembro de 2008, notificada com o n.º C(2008)7871 <=> Anexo III - ACP (GPA).

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

7.

Base: Número de contratos celebrados > limiares comunitários

N % N % N %

Bens

Ajuste direto 34 29,6% 413 35,1% 6 6,7%

Concurso público 80 69,6% 705 60,0% 18 20,0%

Concurso limitado por prévia

qualificação1 0,9% 55 4,7% 7 7,8%

Procedimento de negociação - - 2 0,2% 59 65,6%

Diálogo concorrencial - - - - n.a. n.a.

Total 115 8,3% 1.175 85,1% 90 6,5%

Serviços

Ajuste direto 21 38,9% 301 35,7% 13 11,5%

Concurso público 25 46,3% 483 57,3% 70 61,9%

Concurso limitado por prévia

qualificação8 14,8% 58 6,9% 16 14,2%

Procedimento de negociação - - 1 0,1% 14 12,4%

Diálogo concorrencial - - - - n.a. n.a.

Total 54 5,3% 843 83,5% 113 11,2%

Total Global 169 7,1% 2.018 84,4% 203 8,5%

n.a.: Não aplicável.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

8.

Base: Valor dos contratos celebrados

% % % %

< limiares comunitários

Bens 51,9% 50,0% 29,5% 49,2%

Serviços 48,1% 50,0% 70,5% 50,8%

Total 15,6% 79,0% 5,4% 100,0%

> limiares comunitários

Bens 63,8% 46,0% 43,3% 46,5%

Serviços 36,2% 54,0% 56,7% 53,5%

Total 6,1% 73,4% 20,5% 100,0%

Total Global 12,2% 76,9% 10,9% 100,0%

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

42,3%

100,0%

1.652.240.684,47 €

Entidades governamentais centrais

217.325.008,86 €

383.570.855,71 €

559.333.250,45 €

N N

3.253.880.569,11 €

872.738.537,62 €

1.002.298.294,90 €

1.875.036.832,52 €

5.128.917.401,63 €

1010

4,4%

743.249.004,31 €

Entidades dos Sectores

Especiais

51.929.921,29 €

123.832.473,45 €

175.762.394,74 €

73.558.889,09 €

41.724.281,73 €

632.933.801,68 €

1.601.639.884,64 €

Entidades dos Sectores EspeciaisEntidades regionais, locais e outras

entidades

1.286.148.625,74 €

1.283.923.853,86 €

1.376.182.805,99 €

508.045.694,77 €

166.245.846,85 €

%

58,2%

57,7%

%

1) Base de referência - Anexo IV Dir. 2004/18/CE, actualizado pela Decisão da Comissão, de 9 de dezembro de 2008, notificada com o n.º C(2008)7871 <=> Anexo I - ACP (GPA): Central government entities;

2) Base de referência - Entidades fora do âmbito do Anexo IV Dir. 2004/18/CE, actualizado pela Decisão da Comissão, de 9 de dezembro de 2008, notificada com o n.º C(2008)7871 <=> Anexo II - ACP(GPA): S ub-

central government entities;

Tipo de Contrato N

Entidades governamentais

centrais

Entidades regionais, locais e

outras entidades

N

N

Total

Tipo de Contrato

Entidades regionais, locais e

outras entidades2

Entidades governamentais

centrais1

453

Total

32,8%

33,2%

4,6%

57,2%

1380

1010

2.390

Dir. Clássica Dir. Sectores Especiais

Entidades dos Sectores

Especiais3

N

100,0%

263.561.337,61 €

Tipo de Contrato/

Tipo de Procedimento

Dir. Clássica Dir. Sectores Especiais

Total

803

63

61

-

1380

Dir. Clássica

100,0%

2.390 100,0%

8,1%

1,5%

-

3.946.255.285,59 €

335

Dir. Sectores Especiais

578

115.283.170,82 €

623.328.865,59 €

Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato

e segundo o grupo de entidades adjudicantes

Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, tipo de procedimento

e segundo o grupo de entidades adjudicantes

Valor dos contratos celebrados reportados no REACP 2012, por enquadramento face aos limiares comunitários, tipo de contrato

82

15

-

-

244.484.357,16 €

2.570.072.479,60 €

3

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9.

Base: Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

% % % %

Bens

Ajuste direto 84,1% 41,8% 7,6% 38,9%

Concurso público 15,7% 53,7% 26,2% 45,3%

Concurso limitado por prévia

qualificação0,2% 4,2% 12,4% 5,4%

Procedimento de negociação - 0,3% 53,8% 10,5%

Diálogo concorrencial - - n.a. -

Total 8,4% 72,5% 19,0% 100,0%

Serviços

Ajuste direto 22,0% 18,2% 6,5% 15,8%

Concurso público 28,3% 66,5% 28,1% 56,6%

Concurso limitado por prévia

qualificação49,7% 15,2% 63,7% 27,1%

Procedimento de negociação - 0,1% 1,7% 0,4%

Diálogo concorrencial - - n.a. -

Total 4,2% 74,2% 21,7% 100,0%

Total Global 6,1% 73,4% 20,5% 100,0%

n.a.: Não aplicável.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

10. 11.

2012, Número de contratos celebrados > limiares comunitários 2012, Valor dos contratos celebrados

12. 13.

2012, Valor dos contratos celebrados < limiares comunitários 2012, Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

Distribuição do número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários

reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes

Distribuição do valor dos contratos celebrados abaixo dos limiares comunitários reportados

no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes

Distribuição do valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários

reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes

NTipo de Contrato/

Tipo de Procedimento

Distribuição do valor dos contratos celebrados independentemente dos limiares

comunitários reportados no REACP 2012, por grupo de entidades adjudicantes

N

Total

778.963,00 €

-

743.249.004,31 €

1.376.182.805,99 €

Dir. Clássica Dir. Sectores Especiais

Entidades dos Sectores Especiais

20.750.160,00 €

135.542.444,08 €

494.034.179,98 €

-

73.558.889,09 €

9.176.117,43 €

11.798.004,30 €

264.833.798,37 €

339.965.486,75 €

26.289.955,56 €

1.844.561,00 €

-

632.933.801,68 €

-

112.893.417,25 €

872.738.537,62 €

158.825.134,35 €

566.872.426,28 €

272.108.278,17 €

1.002.298.294,90 €

-

1.875.036.832,52 €383.570.855,71 €

217.325.008,86 €

n.a.

3.713.493,10 €

14.106.572,84 €

61.040.242,00 €

138.464.700,92 €

12.615.448,24 €

43.599.236,49 €

20.658.267,12 €

Entidades governamentais centraisEntidades regionais, locais e outras

entidades

11.546.454,49 €

137.400,00 €

61.875.034,60 €

N N

Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, tipo de procedimento

339.324.281,21 €

395.111.177,73 €

47.085.622,68 €

91.217.456,00 €89.372.895,00 €

-

4.492.456,10 €

n.a.

166.245.846,85 €

-

-

41.724.281,73 €

115.283.170,82 €

169 7%

2.018 84%

203 9%

Entidades governamentais centrais

Entidades regionais, locais e outras entidades

Entidades dos Sectores Especiais

508,05 MEUR 16%

2.570,07 MEUR 79%

175,76 MEUR

5%

Entidades governamentais centrais

Entidades regionais, locais e outras entidades

Entidades dos Sectores Especiais

115,28 MEUR

6%

1.376,18 MEUR 73%

383,57 MEUR

20%

Entidades governamentais centrais

Entidades regionais, locais e outras entidades

Entidades dos Sectores Especiais

623,32 MEUR 12%

3.946,25 MEUR 77%

559,33 MEUR 11%

Entidades governamentais centrais

Entidades regionais, locais e outras entidades

Entidades dos Sectores Especiais

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012. Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

4

Page 191: Relatório de atividades | 2014 · 3.4 medidas de reforço positivo do desempenho ... » Síntese da atividade desenvolvida por área/serviço e execução do plano de atividades

14. 15.

2012, Número de contratos celebrados > limiares comunitários 2012, Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

16. 17.

2012, Número de contratos celebrados > limiares comunitários 2012, Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

18.

Base: Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP

2012, por tipo de procedimento e segundo o tipo de contrato

Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP

2012, por tipo de procedimento e segundo o tipo de contrato

Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP

2012, por tipo de entidade adjudicante e segundo o tipo de procedimento

Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados

no REACP 2012, por tipo de entidade adjudicante e segundo o tipo de

procedimento

1) Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Regulamento (CE) n.º 213/2008, da Comissão, de 28 de novembro de 2007.

Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por CPV1 do objeto principal do contrato

453

803

63 61

335

578

82 15

Ajuste direto Concurso público Concursolimitado por

préviaqualificação

Procedimento denegociação

0

250

500

750

1000

1250

1500Bens Serviços

339,32 395,11

47,09 91,22

158,83

566,87

272,11

4,49

Ajuste direto Concurso público Concursolimitado por

préviaqualificação

Procedimento denegociação

0

250

500

750

1000

1250

ME

UR

Bens Serviços

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

55

714

19 105

1188

88 9

113 23 3

73

Entidadesgovernamentais

centrais

Entidades regionais,locais e outras

entidades

Entidades dos SectoresEspeciais

0

250

500

750

1000

1250

1500

1750

71,05

400,38

26,72 23,34

834,00

104,64

20,89

139,18 159,12

2,62

93,09

Entidadesgovernamentais centrais

Entidades regionais,locais e outras entidades

Entidades dos SectoresEspeciais

0

250

500

750

1000

ME

UR

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

233,82

174,79

169,28

163,18

135,35

129,91

122,04

110,12

85,94

57,06

55,21

52,56

41,99

37,97

37,74

34,67

30,97

23,68

21,99

19,27

17,55

15,23

13,72

13,16

12,29

10,92

7,81

7,42

7,38

6,65

5,71

4,58

4,00

3,59

2,62

1,84

1,50

0,62

0,57

0,16

0,15

0 100 200 300

MEUR

CPV

90 - Serv. relativos a águas residuais, resíduos, limpeza e ambiente

09 - Prod. petrolíferos, combustíveis, eletricidade e outras fontes de energia

33 - Equip. médico, medicamentos e produtos para cuidados pessoais

50 - Serv. de reparação e manutenção

75 - Serv. relac. com adm. pública, defesa e seg. social

44 - Estrut. e mat. de construção; prod. aux. de construção (excl. apar. elétricos)

79 - Servi. empresas: direito, comercialização, consultoria, recrut., impressão e segurança

55 - Serv. de hotelaria, restauração e comércio a retalho

31 - Maquinaria, aparelhagem, equip. e consum. elét.; iluminação

60 - Serv. de transporte (excl. transporte de resíduos)

48 - Pacotes de software e sistemas de informação

35 - Equip. de segurança, combate a incêndios, polícia e defesa

15 - Prod. alimentares, bebidas, tabaco e prod. afins

30 - Máquinas, equip. e mat. escrit. e informát., excl. mobiliário/pacotes de programas

34 - Equip. e produtos auxiliares de transporte

66 - Serv. de finanças e seguros

72 - Serv. de TI: consultoria, desenvolv. de software, Internet e apoio

85 - Serv. de saúde e ação social

38 - Equip. laboratorial, ótico e de precisão (exc. óculos)

32 - Equip. de rádio, televisão, comunicação, telecomunicações e afins

71 - Serv. de arquitetura, construção, engenharia e inspeção

65 - Serviços públicos

77 - Serv. agricultura, silvicultura, horticultura, aquicultura e apicultura

92 - Serviços recreativos, culturais e desportivos

22 - Material impresso e afins

64 - Serviços postais e de telecomunicações

37 - Inst. musicais, art. desporto, jogos, brinq., mat. artesanato e activ. artíst. e acess.

63 - Serv. anexos e auxiliares transportes; serv. agências viagens

42 - Máquinas industriais

24 - Produtos químicos

98 - Outros serv. comunitários, sociais e pessoais

14 - Exploração mineira, metais de base e prod. afins

39 - Mobiliário, acessórios, apar. domésticos (excl. iluminação), prod. limp.

80 - Serviços de ensino e formação

51 - Serv. de instalação (excl. software)

41 - Água captada e tratada

73 - Serv. de I&D e serviços de consultoria conexos

03 - Produtos da agricultura, da pesca, da silvicultura e afins

19 - Materiais têxteis, de couro, de plástico e de borracha

43 - Maquinaria para extração mineira e pedreiras, equipamento de construção

18 - Vestuário, calçado, malas e artigos de viagem, acessórios

5

Page 192: Relatório de atividades | 2014 · 3.4 medidas de reforço positivo do desempenho ... » Síntese da atividade desenvolvida por área/serviço e execução do plano de atividades

19.

Base: Número de contratos celebrados > limiares comunitários

N % N % N %

2 1,7% 2 0,2% 2 0,1%

5 4,3% 95 8,1% 112 8,1%

- - 3 0,3% 3 0,2%

25 21,7% 134 11,4% 159 11,5%

2 1,7% - - 2 0,1%

1 0,9% 1 0,1% 2 0,1%

4 3,5% 11 0,9% 15 1,1%

3 2,6% 15 1,3% 18 1,3%

21 18,3% 92 7,8% 116 8,4%

1 0,9% 4 0,3% 47 3,4%

7 6,1% 9 0,8% 21 1,5%

6 5,2% 630 53,6% 636 46,1%

6 5,2% 28 2,4% 42 3,0%

10 8,7% 8 0,7% 19 1,4%

- - 4 0,3% 4 0,3%

5 4,3% 41 3,5% 52 3,8%

9 7,8% 25 2,1% 34 2,5%

- - 2 0,2% 2 0,1%

- - 11 0,9% 13 0,9%

1 0,9% - - 1 0,1%

1 0,9% 11 0,9% 20 1,4%

6 5,2% 49 4,2% 58 4,2%

115 8,3% 1.175 85,1% 1380 100,0%

13 24,1% 46 5,5% 78 7,7%

- - 1 0,1% 1 0,1%

3 5,6% 113 13,4% 116 11,5%

4 7,4% 133 15,8% 149 14,8%

1 1,9% 6 0,7% 7 0,7%

1 1,9% 21 2,5% 26 2,6%

1 1,9% 28 3,3% 29 2,9%

- - 57 6,8% 61 6,0%

6 11,1% 43 5,1% 66 6,5%

11 20,4% 38 4,5% 58 5,7%

4 7,4% 3 0,4% 7 0,7%

1 1,9% 9 1,1% 10 1,0%

- - 30 3,6% 50 5,0%

3 5,6% 87 10,3% 101 10,0%

- - 8 0,9% 8 0,8%

3 5,6% 109 12,9% 112 11,1%

1 1,9% 82 9,7% 100 9,9%

1 1,9% 16 1,9% 17 1,7%

1 1,9% 13 1,5% 14 1,4%

54 5,3% 843 83,5% 1010 100,0%

169 7,1% 2.018 84,4% 2.390 100,0%

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

17

-

113

-

-

- -

17,7%

9,7%

-

-

-

-

-

13,3%

-

-

9

3,3%

15,0%

8,0%

11,2%

8,5%

16,8%

10,6%

-

3,5%

2

8

90

19

-

-

20

11

-

92 - Serviços recreativos, culturais e desportivos

98 - Outros serviços comunitários, sociais e pessoais

Total

Total Global 203

6,5%

-

-

-

-

-

-

4

-

4

17

6,7%

-

- -

-

-

3,5%

15,0%

Total

%

3

42

5

-

8

1

-

12

Dir. Sectores Especiais

-

-

-

-

Entidades dos Sectores

Especiais

N

3

-

34 - Equipamento e produtos auxiliares de transporte

35 - Equipamento de segurança, combate a incêndios, polícia e

defesa

38 - Equipamento laboratorial, ótico e de precisão (exc. óculos)

39 - Mobiliário (incl. de escritório), acessórios, aparelhos

domésticos (excl. iluminação) e produtos de limpeza

42 - Máquinas industriais

12

-

Serviços

-

3,3%

46,7%

5,6%

-

8,9%

1,1%

6

-

2,2%

Entidades governamentais

centrais

Entidades regionais,

locais e outras entidades

63 - Serviços anexos e auxiliares dos transportes; serviços de

agências de viagens

30 - Máquinas, equipamento e material de escritório e de

informática, excepto mobiliário e pacotes de programas (software)

31 - Maquinaria, aparelhagem, equipamento e consumíveis

elétricos; iluminação

32 - Equipamento de rádio, televisão, comunicação,

telecomunicações e afins

33 - Equipamento médico, medicamentos e produtos para cuidados

pessoais

03 - Produtos da agricultura, da pesca, da silvicultura e afins

09 - Produtos petrolíferos, combustíveis, eletricidade e outras

fontes de energia

14 - Exploração mineira, metais de base e produtos afins

15 - Produtos alimentares, bebidas, tabaco e produtos afins

44 - Estruturas e materiais de construção; produtos auxiliares de

construção (exceto aparelhos elétricos)

22 - Material impresso e afins

24 - Produtos químicos

18 - Vestuário, calçado, malas e artigos de viagem, acessórios

Tipo de Contrato/

CPV do objeto principal

Dir. Clássica

Bens

48 - Pacotes de software e sistemas de informação

Total

41 - Água captada e tratada

43 - Maquinaria para extração mineira e pedreiras, equipamento de

construção

60 - Serviços de transporte (excl. transporte de resíduos)

72 - Serviços de TI: consultoria, desenvolvimento de software,

Internet e apoio

Número de contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, CPV do objeto principal do contrato

e segundo o grupo de entidades adjudicantes

8,9%

50 - Serviços de reparação e manutenção

51 - Serviços de instalação (exceto software)

55 - Serviços de hotelaria, restauração e comércio a retalho

65 - Serviços públicos

66 - Serviços de finanças e seguros

71 - Serviços de arquitetura, construção, engenharia e inspeção

19 - Materiais têxteis, de couro, de plástico e de borracha

64 - Serviços postais e de telecomunicações

-

-37 - Instrumentos musicais, artigos de desporto, jogos, brinquedos,

material para artesanato e actividades artísticas e acessórios

-

-

-73 - Serviços de investigação e desenvolvimento e serviços de

consultoria conexos

75 - Serviços relacionados com a administração pública, a defesa e

a segurança social

77 - Serviços de agricultura, silvicultura, horticultura, aquicultura e

apicultura

79 - Serviços a empresas: direito, comercialização, consultoria,

recrutamento, impressão e segurança

80 - Serviços de ensino e formação

85 - Serviços de saúde e ação social

90 - Serviços relativos a águas residuais, resíduos, limpeza e

ambiente

6

Page 193: Relatório de atividades | 2014 · 3.4 medidas de reforço positivo do desempenho ... » Síntese da atividade desenvolvida por área/serviço e execução do plano de atividades

20.

Base: Valor dos contratos celebrados > limiares comunitários

% % %

0,3% - 0,1%

11,0% 17,8% 20,0%

- - 0,5%

5,3% - 4,8%

0,2% - 0,0%

0,3% - 0,1%

1,9% - 1,4%

1,1% - 0,8%

9,2% 1,5% 4,4%

0,3% 49,7% 9,8%

2,8% 1,39% 2,2%

1,1% - 19,4%

2,3% 2,1% 4,3%

60,1% 4,1% 6,0%

- - 0,9%

1,5% 7,7% 2,5%

0,3% - 0,5%

- - 0,2%

- 2,1% 0,8%

0,2% - 0,0%

0,3% 8,4% 14,9%

1,8% 5,2% 6,3%

8,4% 19,0% 100,0%

12,0% 64,3% 16,3%

- - 0,26%

16,4% - 11,0%

5,0% 5,0% 5,7%

1,2% - 0,7%

3,0% 0,9% 1,1%

0,3% - 1,5%

- 4,0% 3,5%

1,6% 1,8% 1,8%

9,7% 3,5% 3,1%

0,4% - 0,1%

0,6% - 13,5%

- 2,6% 1,4%

43,7% 6,1% 12,2%

- - 0,4%

2,9% - 2,4%

0,3% 11,9% 23,3%

1,3% - 1,3%

1,5% - 0,6%

4,2% 21,7% 100,0%

6,1% 20,5% 100,0%

Fonte: eSPap, Reporte Estatístico Anual de Compras Públicas de Bens e Serviços, 2012.

-

-

-

1,7%

2,6%

0,2%

18,2%

1,1%

12,2%

0,5%

3,0%

13.157.570,14 €

5.709.027,69 €

1.002.298.294,90 €

1.875.036.832,52 €

7.416.566,00 €

10.922.810,64 €

15.225.230,61 €

34.669.162,80 €

17.553.709,55 €

30.972.246,10 €

1.502.200,06 €

135.353.732,50 €

13.721.331,70 €

3.587.552,39 €

23.677.009,96 €

233.824.208,10 €

122.035.047,72 €13.193.626,66 €

5.634.812,32 €

-

-

7.580.378,67 €

4.016.156,76 €

8.638.791,66 €

%

-

12.773.645,00 €1,3%

0,6%

Dir. Clássica

110.116.502,58 €

57.055.801,30 €

1.844.561,00 €

164.422,09 €

872.738.537,62 €

139.680.152,50 €

166.245.846,85 €

8.661.358,50 €

14.003.649,37 €

3.558.000,00 €

10.888.655,00 €

-

-

163.176.585,06 €

2.622.000,00 €

-

-

1,7%

0,7%

74,2%

73,4% 383.570.855,71 €

217.325.008,86 €

-

-

25.834.229,95 €28,0%

6.752.943,00 €

3.455.538,97 €

-

-

-

-

12.292.443,92 €

2.565.987,06 €

2.304.013,25 €

82.550.248,71 €

6.654.168,81 €

85.935.095,78 €

19.268.092,82 €

169.278.800,83 €

37.738.021,49 €

-

37.967.667,00 €

29.620.462,99 €

Bens

03 - Produtos da agricultura, da pesca, da silvicultura e afins

09 - Produtos petrolíferos, combustíveis, eletricidade e outras

fontes de energia

14 - Exploração mineira, metais de base e produtos afins

15 - Produtos alimentares, bebidas, tabaco e produtos afins

18 - Vestuário, calçado, malas e artigos de viagem, acessórios

3.172.347,07 €

14.903.783,93 €

168.490.263,70 €

174.792.953,83 €

4.583.533,11 €

41.993.131,46 €

150.476,00 €

383.781,94 €

137.055.591,45 €

4.583.533,11 €

38.129.903,81 €

-

Valor dos contratos celebrados acima dos limiares comunitários reportados no REACP 2012, por tipo de contrato, CPV do objeto principal do contrato e segundo o grupo de entidades adjudicantes

Tipo de Contrato/

CPV do objeto principal N

-

Dir. Sectores Especiais

N

Entidades dos Sectores EspeciaisEntidades regionais, locais e outras

entidadesEntidades governamentais centrais

Total

N

624.253,60 €

38 - Equipamento laboratorial, ótico e de precisão (exc. óculos)

39 - Mobiliário (incl. de escritório), acessórios, aparelhos

domésticos (excl. iluminação) e produtos de limpeza

42 - Máquinas industriais

44 - Estruturas e materiais de construção; produtos auxiliares de

construção (exceto aparelhos elétricos)

48 - Pacotes de software e sistemas de informação

1.844.561,00 €

0,6%

N

-

52.564.931,65 €

26,6%

5,2%

21.994.696,05 €

4.004.754,07 €

7.375.599,16 €

129.913.098,71 €

55.214.515,78 €

18,3%

7,1%

3.817.599,16 €

0,5%

Total

Serviços

22 - Material impresso e afins

24 - Produtos químicos

30 - Máquinas, equipamento e material de escritório e de

informática, excepto mobiliário e pacotes de programas (software)

31 - Maquinaria, aparelhagem, equipamento e consumíveis

elétricos; iluminação

32 - Equipamento de rádio, televisão, comunicação,

telecomunicações e afins

33 - Equipamento médico, medicamentos e produtos para cuidados

pessoais

34 - Equipamento e produtos auxiliares de transporte

35 - Equipamento de segurança, combate a incêndios, polícia e

defesa

41 - Água captada e tratada

43 - Maquinaria para extração mineira e pedreiras, equipamento de

construção

75 - Serviços relacionados com a administração pública, a defesa e

a segurança social

77 - Serviços de agricultura, silvicultura, horticultura, aquicultura e

apicultura

79 - Serviços a empresas: direito, comercialização, consultoria,

recrutamento, impressão e segurança

80 - Serviços de ensino e formação

85 - Serviços de saúde e ação social

90 - Serviços relativos a águas residuais, resíduos, limpeza e

ambiente

50 - Serviços de reparação e manutenção

51 - Serviços de instalação (exceto software)

55 - Serviços de hotelaria, restauração e comércio a retalho

60 - Serviços de transporte (excl. transporte de resíduos)

63 - Serviços anexos e auxiliares dos transportes; serviços de

agências de viagens

64 - Serviços postais e de telecomunicações

65 - Serviços públicos

66 - Serviços de finanças e seguros

71 - Serviços de arquitetura, construção, engenharia e inspeção

-

Total Global

240.471,66 €

8.116.899,39 €

-

3.863.227,65 €

150.476,00 €

1.401.859,94 €

778.661,87 €

6.783.673,38 €

212.500,00 €

2.060.295,64 €

788.537,13 €

1.685.576,38 €

44.172.206,62 €

1.120.408,00 €

239.668,78 €

-

92 - Serviços recreativos, culturais e desportivos

98 - Outros serviços comunitários, sociais e pessoais

Total

72 - Serviços de TI: consultoria, desenvolvimento de software,

Internet e apoio

73 - Serviços de investigação e desenvolvimento e serviços de

consultoria conexos

1.639.782,03 €

673.920,19 €

219.140,00 €

1.355.055,40 €

142.655,55 €

-

73.558.889,09 €

8.100.643,05 €

115.690.309,34 €

45.198.101,88 €

632.933.801,68 €

18.482.148,60 €

2.622.000,00 €

103.286.069,09 €

44.096.946,30 €

6.906.566,00 €

7.804.605,30 €

15.082.575,06 €

26.030.371,14 €

0,9%

1,1% 1.858.205,34 €

144.848,00 €

2,0%

3,5%

-

164.422,09 € -

13,9%

5,9%

12.863.632,60 €

19.349.467,74 €

1.318.875,06 €

5.014.283,96 €

-

6.830.433,49 €

2.070.200,00 €

510.000,00 €

1.260.000,00 €

4.042.399,69 €

183.325,00 €

0,3%

0,4%

-

72,5%

2,5%

243.809,00 €

-

18.240.000,00 €

-

1.207.116,85 €

3.765.085,29 €

0,1%

21,7%

0,7%

6,0%

-

2,4%

0,3%

10.890.583,98 €

5.875.506,94 €

28.618.006,56 €

1,7%

0,9%

4,5%

7.810.441,30 €

572.879,16 €

5.075.067,69 €

743.249.004,31 €

1.376.182.805,99 €

527.330,00 €

633.960,00 €

41.724.281,73 €

115.283.170,82 €

135.109.923,50 €

8.086.519,38 €

90.601.421,06 €

3.587.552,39 €

22.469.893,11 €

207.845.130,15 €

12.630.240,14 €

19 - Materiais têxteis, de couro, de plástico e de borracha 205.809,16 €

37 - Instrumentos musicais, artigos de desporto, jogos, brinquedos,

material para artesanato e actividades artísticas e acessórios- -

367.070,00 € 0,1%

7.810.441,30 € 1,2%

-

32.596.906,14 €

7

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