Relatório danilo okkk

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA CENTRO DE HUMANIDADES – CH CURSO LETRAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO: PRÁTICA PRÉ-PROFISSIONAL PESQUISA DIAGNÓSTICA CÍCERO FELIX MARTINS JULIANE SOUSA SILVA

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

CENTRO DE HUMANIDADES – CH

CURSO LETRAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO: PRÁTICA PRÉ-PROFISSIONAL PESQUISA DIAGNÓSTICA

CÍCERO FELIX MARTINS

JULIANE SOUSA SILVA

CRATO–CE

2011.1

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CÍCERO FELIX MARTINS

JULIANE SOUSA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO: PRÁTICA PRÉ-PROFISSIONAL PESQUISA DIAGNÓSTICA

Relatório apresentado à professora Maria Matias da Silva como pré-requisito para obtenção da nota final da disciplina Prática Pré-Profissional: Pesquisa Diagnóstica.

CRATO-CE,

2011

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Dedico este trabalho a Deus, responsável pela nossa existência neste universo, aos nossos familiares que de forma direta e indireta vem fortalecendo e traçando conosco essa busca pelo conhecimento. As escolas que nos receberam e deram total apoio, para realização desta atividade.

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Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é, de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, com adivinhar, com intuir. O importante, Não resta dúvida, é não pararmos satisfeitos ao nível das intuições, mas submetê-las à análise metodicamente rigorosa de nossa curiosidade epistemológica.

(Paulo Freire, 1996)

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................6

2 REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE EDUCACIONAL...........................7

2.1 Destacando Aspectos Importantes do Projeto Pedagógico da Escola.............72.2 Observando práticas de sucesso na escola.......................................................9

3 PRÁTICA DE ESTÁGIO: VIVÊNCIAS E IMPRESSÕES DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA..........................................................10

3.1 Vivências e impressões sobre a Observação em Sala de Aula: Ensino Fundamental (¨6º ao 9º Ano)

3.2 Vivências e impressões sobre a Observação em Sala de Aula: Ensino Médio

4 APONTANDO SOLUÇÕES PARA A PRÁTICA DE ENSINO...................14

5 CONCLUSÕES...................................................................................................16

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

1 INTRODUÇÃO

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Este relatório apresenta os resultados alcançados na disciplina de Estágio:

Prática Pré-Profissional: pesquisa diagnóstica. Organizamos o relatório em três

momentos:

No primeiro momento, iremos expor os resultados da pesquisa diagnóstica,

realizada nas escolas EEIF. Dom Vicente de Paulo Araújo Matos e no colégio Estadual

Wilson Gonçalves, localizadas na cidade de Crato-ce. A pesquisa se deu nos meses de

Maio e Junho do corrente ano a fim de colher informações e conhecer a realidade

educacional destas instituições de ensino.

Em seguida colocaremos a experiência adquirida em sala de aula, nas aulas de

observação. Enfatizamos aqui, nossas impressões sobre as várias observações da prática

docente, sua necessidade e importância, explorando de um ângulo crítico, a metodologia

utilizada pelo professor de Língua Portuguesa e as dificuldades encontradas para

estabelecer a prática de leitura em sala de aula.

No terceiro momento, apontaremos possíveis soluções para a prática de ensino e

para o sucesso no ensino/aprendizagem. E por último, apresentamos as considerações

finais que engloba uma visão uma visão mais geral e crítica acerca do trabalho

realizado.

A prática docente é de suma importância, já que nos proporciona um maior

contato, e conseqüente conhecimento, da entidade escolar como um todo. Através da

realização dessa pesquisa, a realidade dos alunos, dos professores, dos gestores e da

instituição nos serão oferecidos sem nenhuma idealização. Dessa forma vivenciamos a

realidade escolar por meio da prática de observação em sala de aula.

2. REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE EDUCACIONAL

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A prática de pesquisa diagnóstica nas áreas de gestão administrativa e

pedagógica, tendo como sujeito a escola, familiariza o futuro profissional da educação

com o ambiente escolar.

O ato da pesquisa propicia ao aluno o conhecimento da instituição de ensino,

bem como das práticas pedagógicas que nela atuam, oferecendo ao discente a

oportunidade de vivenciar as diversas situações do trabalho educacional que lhe

possibilita uma amplitude de conhecimentos teóricos e práticos.

Dessa forma, à medida que analisamos a escola e o ensino estamos nos

integrando e nos envolvendo aos problemas que se configuram no cotidiano

pedagógico, o que contribui para o tracejado de uma postura profissional.

Assim, o olhar apurado e aprendido propicia-nos condições de auto-avaliação,

fazendo um novo sujeito, que questiona, indaga, descobre, inventa, compara,

transforma, aprende e ensina.

2.1 Destacando aspectos importantes do Projeto Pedagógico da Escola

O colégio Estadual Wilson Gonçalves, situada à Praça Dr. Joaquim Fernandes

Teles s/n – Pimenta – Crato/Ce, CNPJ: 00.376.219/0003-51, tem como membros do

núcleo gestor, o diretor: José Ailton Medeiros Ciebra; Coordenadora Pedagógica: Maria

Augusta Rocha; Coordenadora de Gestão: Maria de Fátima Romão; Coordenadora

Administrativo-financeira: Maria Rosimary Dionísio e Secretária Escolar: Maria

Josivalda Rodrigues.

Nesse contexto a escola supracitada quanto às atividades pedagógicas apresenta

como objetivo geral o artigo 2º. A educação, dever da família e do estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho. L.D.B. 9.394/1996. Quanto à sua metodologia a escola

procura se organizar, utilizando melhor os diferentes ambientes de aprendizagem,

diversificando o uso de recursos didáticos, garantindo o cumprimento da carga horária

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prevista na matriz curricular e para os aspectos didáticos trabalhar a aprendizagem com

foco em resultados; utilizar abordagem interdisciplinar e contextualizada; valorizar

experiências e diferenças individuais do aluno. A escola também tem seu planejamento

anual, planejamento semanal e planejamento semanal por áreas de conhecimento

específico.

Já no âmbito administrativo-comunitário a escola procura trabalhar a

convivência harmoniosa fundamentada nos valores universais; fortalecer a parceria

escola/família, promovendo encontros, palestras, oficinas de lazer e atividades culturais;

dinamizar a atuação dos organismos colegiados; promover encontros que envolvam

todos os segmentos da escola na solução de problemas e tomada de decisão; manter

atualizado na secretaria escolar os resultados do rendimento da aprendizagem dos

alunos, para assim fortalece essa relação escola/comunidade.

A missão da escola está voltada a preparação do aluno para os desafios do

mundo contemporâneo, o desenvolvimento intelectual, moral, ético e cultural de pré-

adolescentes, adolescentes e adultos, contribuindo para a inserção na vida profissional,

sempre em parceria com a comunidade em que está inserida, de forma criativa,

inovadora e prazerosa, ciente da importância da sua contribuição na construção de

cidadãos mais atuantes, pacíficos e felizes.

O currículo enquanto instrumento da cidadania democrática, deve contemplar

conteúdos e estratégias de aprendizagens que capacitem o ser humano para a realização

de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade

produtiva e a experiência subjetiva.

O processo de planejamento escolar é realizado, anualmente/semanalmente. Nele

são discutidas metas, propostas de trabalhos, planos de ação e estratégias a fim de

organizar a rotina da escola, dinamizar a atuação do colegiado escolar, desenvolver

novas metodologias de trabalho em equipe, melhorando a socialização dos discentes.

A escola vivencia hoje, dentro de uma concepção filosófica, tendências

inovadoras, buscando assim, uma evolução para atuar de maneira eficiente e

responsável a fim de serem atendidas as necessidades e aspirações pessoais e coletivas.

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2.2 Observando práticas de sucesso na escola

Com relação à pesquisa da gestão escolar, pudemos perceber que a escola

desenvolve com eficiência suas atividades educacionais e a relação com a comunidade.

A proposta pedagógica apresentada pela mesma é de grande valia para a prática docente

e o bom desempenho do alunado. Vale ressaltar que os projetos realizados no decorrer

do ano trazem bons resultados e contribuem para o êxito da escola. Entre os principais

projetos desenvolvidos nos anos passados e nesse ano, destacamos os seguintes.

Projeto do Lixo;

Pomar;

Horta;

Tenda literária;

O envolvimento de professores e alunos se dá de acordo com a necessidade do

projeto. Em alguns o nível de envolvimento é bem satisfatório. Os objetivos desses

projetos são viabilizar a aprendizagem dos alunos. No projeto do lixo, todo o lixo

coletado é vendido e o dinheiro arrecadado é integrado na horta, onde o alimento

cultivado vai para a merenda escolar e os alunos são reconhecidos como monitores do

meio ambiente. O objetivo da tenda literária é fazer com que o aluno se envolva de

forma direta com a literatura e nesse espaço são comemoradas datas importantes de

autores e obras literárias. Contudo, a escola busca também, desenvolver novas

metodologias de trabalho, desenvolver e manter estratégias de ensino inovadoras e

criativas.

3. PRÁTICA DE ESTÁGIO: VIVÊNCIAS E IMPRESSÕES DA OBSERVAÇÃO

EM SALA DE AULA.

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3.1 Vivências e Impressões Sobre a Observação em Sala de Aula: Ensino

Fundamental (6º ao 9º Ano).

Durante alguns dias dos meses maio e junho de 2011, fizemos várias visitas a

escola EEIF. Dom Vicente de Paulo Araújo Matos no intuito de observar a prática de

aulas no ambiente escolar e assim cumprir às 20 horas de observação.

Nos momentos de observação pudemos conhecer a relação professor/aluno e

aluno/aluno. Nas aulas de língua portuguesa do sexto ano, que foram o foco de nossa

análise, destacamos uma relação de companheirismo e uma interação entre professor e

aluno, que demonstra uma responsabilidade tanto social quanto educacional.

No que diz respeito à metodologia usada pelo professor pudemos perceber que

as aulas eram expositivas dialógicas e estavam voltadas para o ensino de gramática e

estudo de textos. Assim, o professor explicava um determinado assunto, contextualizava

o mesmo e depois propunha exercícios do livro didático e outros elaborados pelo

professor.

Ao observar tal fato ficamos satisfeitos, pois, verificamos que o ensino de

Língua Portuguesa não se reduz apenas ao ensino de Gramática Normativa, mas sim, no

ensino de leitura e escrita, demonstrando assim aos educandos o universo múltiplo das

letras. O ensino de Língua Portuguesa ministrado dessa forma torna-se agradável e

prazerosa.

Ao conversarmos com alguns alunos a respeito da forma como as aulas de

Língua Portuguesa eram ministradas, nos responderam que o conteúdo tornou-se mais

fácil e simples, porque a professora coloca a turma dentro do contexto das aulas nos

exemplos falados e escritos dentro da sala de aula, e que, o ensino de regras gramaticais

a partir da leitura de textos ficou menos “chato” por ter esse caráter investigativo, não

sendo regras prontas a serem seguidas.

Outras observações dizem respeito ao modo como a leitura é concebida na sala

de aula. A leitura é viva, ou seja, o educando torna-se parte do texto, pois ele é instigado

a vivenciar e reproduzir essa vivência com a turma. O aluno ao fazer a leitura torna-se

autor, narrador, personagem e todos os elementos textuais que se fazerem presentes, ou

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seja, ela torna-se a obra (o texto). Sobre esse aspecto abordamos um questionário para

saber qual a metodologia adotada pelo professor que encanta os alunos.

No questionamento sobre a formação de leitores e produtores de textos na

escola, perguntamos o que tem sido por encantar os educandos a serem leitores assíduos

à professora de Língua Portuguesa do ensino fundamental da referida escola, ela

comentou:

Procuro demonstrar aos educandos que através da leitura podemos viajar ser aquilo que talvez não pudéssemos ser ou fazer, porque a leitura transforma o homem na sua essência.

Em relação à metodologia usada para se trabalhar a leitura, ela relatou:

Em casa faço a leitura dos textos, das obras a serem trabalhadas dentro da sala de aula. Na hora da aula, quando percebo que o conteúdo adéqua a obra faço comentários sobre a mesma. A partir dos comentários convido os educandos a ler a obra. Daí proponho que seja feita uma roda de leitura e que seja apresentada a turma, em forma de resumos, pequenas produções de textos.

Quando perguntamos à professor por que a leitura é ainda tão importante numa época

onde as imagens predominam, ela respondeu:

O aluno deve se apropriar das diversas formas de leitura. A leitura de texto, a visual, a sonora entre outras. O importante é que ela compreenda que esses tipos de leitura são interligados, e que a leitura de um texto verbal é um subsídio para que ele compreenda a representação imagética do mundo.

Por fim perguntamos qual a importância da leitura em nossa vida. Ela foi clara e concisa

em sua resposta:

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A máxima possível. Num país de desigualdades sociais, dominá-la tornou-se essencial, visto que, é através da mesma, que tomamos conhecimento dos nossos direitos e das vantagens tecnológicas; o simples fato de não dominá-la, o exclui do universo “social”. A leitura, partindo do sentido da compreensão, consegue formar um ser humano esclarecido, participante e ativo na sociedade.

Considerando a leitura como algo fundamental em nossa vida é que afirmamos

que cabe à escola a tarefa de criar um clima favorável à leitura e o desafio de fazer com

que a mesma extrapole sua finalidade estritamente pedagógica.

A escola deve desenvolver em seus alunos a capacidade de produzir um texto

coerente, defender a validade dos fatos, argumentar, analisar, enfim, ser um usuário

competente em sua língua. E para que isso aconteça é necessário quebrar a noção

estreita e redutora que se tem de gramática e língua, bem como, dimensionar

adequadamente o ensino de gramática, para que ele deixe de ser visto como repetição de

fórmulas e modelos para se atingir determinados propósitos comunicativos e também

para que esse mesmo ensino deixe de ser visto como algo inútil, essencialmente

descritivo.

3.2 Vivências e impressões sobre a Observação em Sala de Aula: Ensino Médio

Durante alguns dias dos meses maio e junho de 2011, fizemos várias visitas ao

Colégio Estadual Wilson Gonçalves no intuito de observar a prática de aulas no

ambiente escolar e assim cumprir às 20 horas de observação.

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Nos momentos de observação pudemos conhecer a relação professor/aluno e

aluno/aluno. Nas aulas de língua portuguesa ministradas nos primeiros anos manhã e

tarde da referida escola, que foram o foco de nossa análise, destacamos uma relação de

companheirismo e uma interação entre professor e aluno, que demonstra uma

responsabilidade tanto social quanto educacional.

No que diz respeito à metodologia usada pelo professor pudemos perceber que

as aulas eram expositivas dialógicas e estavam voltadas para o ensino de gramática e

estudo de textos. Assim, percebíamos que a professora tinha a preocupação com a

aprendizagem dos alunos e sempre os perguntavam se tinham alguma dúvida quanto ao

conteúdo explicado.

É importante comentar a postura do professor diante dos alunos, pois

observamos que o docente sempre se portava de maneira correta quando estava

escrevendo no quadro e também no momento que explicava o conteúdo, mostrando

assim, total controle do espaço em sala de aula. Ressaltamos também a dicção da

professora, já que tinha uma voz bem forte e ajudava na assimilação do conteúdo.

Diante da observação da prática docente, destacamos pontos positivos e

negativos quanto aos discentes. A sala de aula é um ambiente que faz parte da vida do

aluno, pois algumas horas do dia são dedicadas somente ao ato de estudar. Diante disso,

percebemos que alguns alunos não têm total interesse quanto a esse ato. Alguns alunos

ao menos se dão o trabalho de abrir o caderno para fixarem o conteúdo e outros não

levam o caderno para a sala de aula. O celular também é fator prejudicial na

aprendizagem dos alunos, uma vez que, utilizam essa ferramenta digital para escutarem

música e jogar. Observamos que alguns alunos são bem interessados e procuram sempre

tirar dúvidas em relação ao conteúdo com a professora com os outros alunos o que

demonstra total interesse, além de mostrarem que tem sonhos, os quais servem de

incentivo para estudarem ainda mais.

Diante disso, a escola deve desenvolver em seus alunos a capacidade de

produzir, defender a validade dos fatos, argumentar, analisar, enfim, ser um usuário

competente em sua língua. E para que isso aconteça é necessário quebrar a noção

estreita e redutora que se tem de gramática e língua, bem como, dimensionar

adequadamente o ensino de gramática, para que ele deixe de ser visto como repetição de

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fórmulas e modelos para se atingir determinados propósitos comunicativos e também

para que esse mesmo ensino deixe de ser visto como algo inútil, essencialmente

descritivo.

4 APONTANDO SOLUÇÕES PARA A PRÁTICA DE ENSINO

Partindo do pressuposto de que a educação é algo essencial a qualquer ser humano é que percebemos a sua importância no contexto atual, visto que é através da

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mesma que tomamos conhecimento de nossos direitos, das vantagens tecnológicas, atuando como cidadão.

A cidadania aponta, principalmente, para a existência e a possibilidade de uma vida humana participativa, na qual os indivíduos sejam capazes de expressar seus diversos pontos de vista, sua liberdade e usufruir de valores e bens de um determinado contexto, partilhando de deveres e poderes que pressupõe a existência de uma vida realmente democrática.

A nosso ver, o espaço escolar devia ser o maior responsável em promover o espírito da cidadania, pois é nela que nos deparamos com pessoas de todos os tipos, onde a grande maioria não compartilha de tais atributos, tendo, apenas, uma visão restrita do termo democracia.

É preciso entender, então, que a arte de refletir sobre os valores em que se fundamenta a sociedade, leva-nos ao conhecimento de nossos direitos e deveres, e consequentemente, à participação efetiva no exercício do poder, o que nos conduz a agir e atuar no mundo enquanto cidadãos. E a escola é que tem de tomar para se a tarefa de desenvolver tais critérios e valores.

Assim, é necessário que a escola encontre espaço para se trabalhar com a ética, a fim de desenvolver nos alunos a capacidade de compreender as regras e princípios que contribuem, quer seja de forma direta ou indireta, para a construção da moralidade do cidadão.

Ao analisarmos a prática de estágio percebemos especificamente os vários pontos que devem ser incluídos no âmbito educacional para que se promova um ensino de mais qualidade. Educar não é apenas ensinar didática, mas principalmente mostrar, a ética da vida, a praticidade do mundo atual, o caráter político de participação dos indivíduos na sociedade, e consequentemente, uma visão crítica diante dos fatos do cotidiano.

Vivemos num país de desigualdades sociais e a falta de conhecimento de tais artifícios exclui o ser humano do universo social, sendo importante que a presença da escola contribua para que os alunos tomem parte na construção do saber crítico, problematizando constantemente o viver pessoal e coletivo, fazendo o exxercício da cidadania.

Deduzimos, portanto, que o referente espaço escolar, alvo da pesquisa, necessita de mais atenção, para que os corpos, docente e discente, possam estar sincronizados com os acontecimentos e as descobertas, desenvolvendo o conhecimento dos mesmos nos âmbitos disciplinares e interdisciplinares. Enfim, discentes, docentes e grupos administrativos que compõem a escola precisam viver a realidade, as transformações da sociedade moderna e tecnológica, a fim de serem inclusos no mundo digital, dentro do limites de consumo.

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CONCLUSÕES

A educação constitui um fator primordial no desenvolvimento das pessoas e a escola é um dos espaços ideais para transmiti-la, formando cidadãos conhecedores de

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seus direitos e deveres, e consequentemente, sujeitos ativos e participativos no exercício da cidadania.

Os diversos problemas que norteiam a sociedade e que atingem a educação quer seja, de forma direta ou indireta, apontam para a necessidade de se construir, capazes de analisar criticamente diversas situções, pois o panorama do mundo atual requer, cada vez mais, praticidade e. inteligibilidade conforme novas exigências.

Ao concluirmos este trabalho foi possível ressaltar a grande importância da educação para a sociedade e isso nos leva a adotar uma nova postura frente a nossa vida acadêmica. Educar é uma tarefa difícil que requer disposição e responsabilidade para ensinar e orientar pessoas para a vida. Vale salientar que essa base precisa de reciclagem, pois a maioria dos profissionais não se importa ou não procura inovar levando a consequente defasagem da educação.

A experiência adquirida com a realização da prática de observação foi muito proveitosa. Assim, podemos dizer que, fomos recompensados pelo muito que aprendemos com cada uma das pessoas que nos relacionamos nesse mesmo tempo. Atribuímos o nosso êxito a vários fatores como a receptividade encontrada na escola e principalmente da professora e dos alunos onde observamos à prática docente.

Portanto, precisamos educar para uma prática social. Temos, em grande parte, poder em nossas mãos, pois acreditamos de tal forma que a partir da observação, estamos preparados para quando formos ministrar aulas, uma vez que, além de passarmos conteúdos, passaremos crenças e valores, formando condutas e opiniões. É por essa razão que devemos ter cuidado para não colocarmos nossos vícios de existência e nossas limitações em cima do outro.

BIBLIOGRAFIA

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.