Relatorio Da Visita Tecnica

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Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Tecnologia da construção Professor : Sandro Pedrotti Aluno: Erika Souza de Arruda – 1312421 Relató rio da Visita Técnic a

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uma visita tecnica feita a uma sala do edifício Advance 2nd, com a utilização do sistema construtivo drywall.

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Page 1: Relatorio Da Visita Tecnica

Curso: Arquitetura e UrbanismoDisciplina: Tecnologia da construçãoProfessor : Sandro PedrottiAluno: Erika Souza de Arruda – 1312421

Agosto – 2015

Brasília – DF

Relatório da Visita Técnic

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Page 2: Relatorio Da Visita Tecnica

A visita foi realizada em um espaço do Edifício Advance, o sistema construtivo utilizado foi o drywal, segundo o responsável pela obra, estavam em dúvidas entre o sistema construtivo convencional, a alvenaria, e o drywal, que, apesar de ser uma nova tecnologia da construção já está sendo amplamente empregada no campo das construções, inclusive, não só e reformas, mas também em casas inteiras. Os itens levados em consideração para a escolha do sistema foi:

Tempo

Os materiais utilizados na alvenaria tem um tempo específico de cura, e é necessário que se espere esse tempo para ter uma boa qualidade na edificação, ou colocar aditivos químicos que adianta esse processo, mas, aumenta o custo da obra; já no drywal, como é uma forma de construção a seco, não existe esse ponto negativo, pois o tempo de execução da obra chega a ser quase a metade de uma obra de alvenaria comum, assim sendo muito mais ágil.

Qualidade e mão de obra

Inicialmente, diz-se que para a alvenaria não é necessário mão de obra especializada, mas se fosse assim não era preciso tanta fiscalização do trabalho para notar uma parede torta, estruturas fora do lugar que acabam atrapalhando a qualidade da obra, assim depois de determinado tempo até mesmo passe a ser necessário chamar outras pessoas aumentando o custo da obra, desta forma necessita-se sim de uma mão de obra especializada e de qualidade em qualquer sistema construtivo. E atualmente a mão de obra de qualidade para alvenaria está quase tão cara quando para drywal, então vale a pena utilizar o drywal; como nele já existe uma estrutura muito mais prática a qualidade da obra se torna muito maior.

Custo-benefício

Apesar de a alvenaria, à priori, ser considerada mais barata o drywal passa a ser mais econômico quando passamos a considerar os outros pontos citados, pois qualquer inconveniente que aconteça com a obra aumenta o seu custo.

Entretanto, o projeto, tanto em uma obra de alvenaria quando em uma de drywal, tem que ser devidamente compatibilizada, é necessário que o autor do projeto vá ao local, para onde será realizado o projeto, analise e também utilize os impedimentos de projeto já existentes para facilitar a execução da obra. Por exemplo, deve-se compatibilizar os projetos de instalações elétricas para que os pontos sejam devidamente instalados sem problemas, considerando também o shaft (Imagem 1).

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Imagem 1 – Shaft

Outro ponto que foi utilizado a favor do drywal foi a facilidade de isolamento acústico, pois, como o local visitado era destinado a um consultório de psicologia o isolamento é essencial, até mesmo por questões de sigilo profissional. Para o isolamento utilizou-se lã de rocha (imagem 2).

Imagem 2 – Parede de drywall com lã de rocha

A estrutura do drywal é feita de peças que se encaixam perfeitamente (imagem 3), os montantes as peças que ficam na vertical, as guias que ficam em baixo e em cima (essas podem ir acima do piso já pronto, oque facilita futuras modificações de projeto), os painéis de gesso acartonado (imagem 4) que fecham a estrutura formando as paredes, eles podem ser utilizados inteiros ou cortados, e a peça de forro, a tabica , que serve tanto esteticamente, quanto para a dilatação do forro, e o rebite que é um fixador mecânico metálico.

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Imagem 3 – Estrutura de montante e guia

Imagem 4 – Painel de gesso acartonado já instalado na estrutura

As ferramentas utilizadas na obra são especialmente: a rebitadeira, que ajuda na fixação do rebite, o nível a lazer, que serve para saber se a obra está seguindo o nível certo, o nível de mão, pois o nível a lazer às vezes pode descalibrar, errando as medidas, a parafusadeira, que tem função somente de parafusar e jamais de perfurar, tanto que existe uma forma para que ele não afunde mais do que o necessário, e o puncionador, que é uma ferramenta manual destinada à execução de furos cilíndricos em perfis metálicos para a colocação do rebite.

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O sistema de incêndio já estava pronto (imagem 5), então foi explicado que existe uma norma que determina a distância em que devem haver sprinklers, a cada 3m de raio, e que como os sprinklers funcionam de acordo com um recipiente de mercúrio que explode ao esquentar demais deve existir uma RTI – Reserva Técnica de Incêndio em cada prédio para reabastecer os sprinklers com recipientes de mercúrio sempre depois que eles forem acionados.

Imagem 5 - Sprinklers

O forro ainda não havia sido feito, logo, pode-se notar que o sistema era de laje nervurada (imagem 6), Foi dito também que o empunhamento (espaço/altura entre a laje e parede) deve ser de 3 cm e que foi utilizado a espuma de poliuretano para “chumbar” o espaço e assim pudesse haver a dilatação dos materiais.

Imagem 6 – Laje nervurada