Relatorio Cavernas Pb
Transcript of Relatorio Cavernas Pb
![Page 1: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/1.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – CECAV
RELATÓRIO DEMONSTRATIVO DA SITUAÇÃO
ATUAL DAS CAVIDADES NATURAIS SUBTERRÂNEAS
– POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO -
Estado da Paraíba
Abril, 2009
![Page 2: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/2.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 2
Sumário
Pag.
1. Introdução ................................................................................................ 03
2. A Potencialidade de Ocorrência das Cavidades Naturais ....................... 04
3. Base de Dados de Cavidades .................................................................... 05
4. Levantamento das Cavidades................................................................... 06
5. Uso das Cavidades ................................................................................... 08
6. Plano de Manejo Espeleológico................................................................ 09
7. As Cavidades e as Unidades de Conservação .......................................... 10
8. Estado da Paraíba.................................................................................... 11
8.1. A Relação entre Cavidades Naturais Subterrâneas e Unidades de Conservação .............................................................................................
11
8.2. O Espeleoturismo na Paraíba .......................................................... 14
8.2.1. As cavidades com potencial turístico já reconhecido................... 14
9. Referência Bibliográfica .......................................................................... 15
10. Relação de Siglas ..................................................................................... 17
11. Anexos ..................................................................................................... 18
Anexo I - Cavidades Naturais Subterrâneas do Estado da Paraíba ....... 18
Anexo II - Unidades de Conservação Localizadas no Estado da Paraíba 19
Anexo III -.Mapa de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas Baseada na Litologia - Segunda Aproximação - ESTADO DA PARAÍBA
20
![Page 3: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/3.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 3
1. INTRODUÇÃO
O Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav, criado em 15 de junho de 1997, é um Centro Especializado, vinculado a Diretoria de Conservação da Biodiversidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Tem trabalhado em prol da preservação e conservação do patrimônio espeleológico brasileiro, superando muitas dificuldades para conseguir levar a cabo sua missão institucional.
A fragilidade e a complexidade dos ecossistemas cavernícolas, associadas à
grande extensão e diversidade ambiental do território nacional, se somam ao fato de que apenas uma pequena quantidade de cavernas já se encontra prospectada no país (cerca de 7.000 cavernas, aproximadamente 7% de todo potencial espeleológico).
Enquanto isso, os instrumentos legais impõem a necessidade de se conhecer,
preservar e conservar o patrimônio espeleológico; bem como o grande número de empreendimentos, potencial e comprovadamente, lesivos a este patrimônio reforçam a necessidade do Cecav de realizar e promover levantamentos e avaliações permanentes da situação atual das cavidades naturais subterrâneas brasileiras.
Nesse contexto, este Relatório visa principalmente fazer o levantamento das
cavidades naturais subterrâneas brasileiras cadastradas na base de dados do Centro, localizadas dentro e fora de Unidades de Conservação.
![Page 4: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/4.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 4
2. A POTENCIALIDADE DE OCORRÊNCIA DAS CAVIDADES NATURAIS
As cavernas são propriedades da União, conforme Art. 20 - Inciso X da Constituição Federal brasileira de 1988.
Entende-se por cavidades naturais subterrâneas todo e qualquer espaço
subterrâneo penetrável pelo homem com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se inserem, desde que a sua formação haja ocorrido por processos naturais, independentemente de suas dimensões ou do tipo de rocha encaixante.
As cavidades são formadas a partir da ação da água sobre as rochas, muitas
desenvolvidas em rochas calcárias pela dissolução de carbonato de cálcio produzida pelo ácido carbônico, pela erosão mecânica e pela pressão hidrostática. Outra explicação para sua formação é o desmoronamento irregular de camadas, surgindo assim pequenas cavidades. Cavernas também podem ser observadas em outros tipos de litologia como quartzitos, xistos, ferro, arenitos, etc.
Algumas regiões são mais propícias à formação de cavernas devido a vários
fatores físicos, que interferem no processo de formação, como tipo de rocha, relevo e clima. Tais regiões apresentam relevo denominado carste, que geralmente são formados por rochas carbonáticas.
Considerando a dimensão e a importância dos sistemas cársticos no Brasil para a
proteção da biodiversidade e dos patrimônios espeleológico, paleontológico e arqueológico, no contexto da conservação nacional, bem como a necessidade de se conhecer para preservar, o Cecav elaborou uma versão preliminar do mapa de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas, que será utilizado como base para o mapeamento dos dados de cavernas e de unidades de conservação aqui apresentados.
O método para elaboração desse mapa levou em consideração os diversos estudos relacionados às cavidades naturais subterrâneas e os dados levantados pela comunidade espeleológica brasileira, geoespacializados pelo Núcleo de Geoprocessamento do Cecav.
Foram definidas cinco classes (Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Ocorrência
Improvável) de potencialidade de ocorrência de cavernas, resultado da análise das classificações litológicas (litologia1) disponíveis no mapa geológico da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - Serviço Geológico do Brasil (CPRM/MME), na escala de 1:2.500.000.
A classificação litológica e os detalhamentos utilizados na elaboração do mapa de potencialidade encontram-se na página do Cecav para consulta Pública1.
1 http://www.ibama.gov.br/cecav
![Page 5: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/5.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 5
3. BASE DE DADOS DE CAVIDADES
A base de dados do Centro é composta por informações básicas relativas às cavidades, que foram obtidas a partir da integração dos dados oriundos de: * levantamentos de campo realizados pela equipe técnica do Cecav, * estudos e pesquisas submetidos ao Cecav, * bibliografia especializada, * CNC - Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil, da Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBE, * CODEX - Cadastro Nacional de Cavernas, REDESPELEO BRASIL.
Atualizada de forma periódica, essa base conta atualmente com mais de 15.000 registros relativos à cerca de 7.000 cavidades. Dessas, apenas 6.040 encontram-se com dados de localização minimamente aceitáveis. Esses dados são disponibilizados ao Público, na página do Cecav2, separados por estados, em formatos shapefile e kml e com as necessárias orientações à sua utilização.
O uso desses arquivos, em sua forma original, fragmentados ou convertidos para
outros formatos, podem ser repassados a terceiros, disponibilizados na Internet ou utilizados na elaboração de produtos comerciais desde que contenham:
- a citação da fonte: "Base de Dados Geoespacializados de Cavidades Naturais Subterrâneas do CECAV, situação em dd/mm/aa (citar data do arquivo original)"; e
- o fornecimento dos seguintes esclarecimentos:
*O uso desses dados não substitui as análises e pareceres técnicos elaborados pelas instituições integrantes do SISNAMA, especialmente, em virtude das limitações claramente apresentadas pela imprecisão cartográfica dos mesmos. *O CECAV não se responsabiliza pelo uso desses dados por terceiros, assim como não se compromete com a sua atualização ou manutenção. *A utilização desses dados deverá considerar, obrigatoriamente, o conteúdo do arquivo .txt disponibilizado para download. *Os dados são especialmente orientadores das proximidades de localização das cavidades, pendentes de checagem e conseqüente validação de campo.
Dessa base foram utilizados os dados para a avaliação da atual situação das cavidades no contexto nacional.
2 http://www.ibama.gov.br/cecav
![Page 6: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/6.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 6
4. LEVANTAMENTO DAS CAVIDADES
As cavidades naturais subterrâneas constantes na base de dados do Cecav não
representam todo o universo de cavernas existentes no território brasileiro, mas sim, pequena porção que já foi prospectada, georreferenciada e cujos dados de localização foram sistematizados.
As 6.040 cavidades cujos dados são amplamente disponibilizados a partir da base
(atualização em 01/03/08) têm a distribuição política/regional apresentada pela Tabela 01 e esquematizada pela Figura 01.
Tabela 01 – Distribuição das cavidades por unidades da federação
REGIÃO ESTADO Nº DE CAV
REGIÃO ESTADO Nº DE CAV.
SUL (S) Rio Grande do Sul
07 CENTRO – OESTE (CO)
Mato Grosso do Sul 151
Santa Catarina 07 Mato Grosso 273
Paraná 266 Goiás 689
SUDESTE (SE)
São Paulo 441 Distrito Federal 48
Minas Gerais 2284 NORDESTE (NE)
Bahia 435
Espírito Santo 08 Sergipe 11
Rio de Janeiro 22 Alagoas -
NORTE (N)
Amazonas 07 Paraíba 05
Pará 467 Pernambuco 02
Rondônia 13 Rio Grande do Norte 267
Roraima - Maranhão 09
Acre - Ceará 43
Tocantins 547 Piauí 38
Amapá -
TOTAL 6.040
![Page 7: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/7.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 7
Figura 01 - Distribuição das cavidades por regiões brasileiras.
280
2755
1034 1161
810
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
S SE N CO NE
CAVIDADES DISTRIBUÍDAS POR REGIÃO
Cavidades
![Page 8: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/8.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 8
5. USO DAS CAVIDADES
A utilização do patrimônio espeleológico, pode ser científica, turística, religiosa e esportiva, ou como área de atuação de empreendimentos minerários e de infra-estrutura.
Dessas possíveis utilizações do patrimônio espeleológico, o uso turístico será o
foco deste Relatório por ser uma atividade que põe em risco tanto as cavidades quanto a população que a freqüenta, pois de acordo com Lino (2001) o turismo mal planejado, executado de maneira não sustentável e em massa pode ser considerado uma atividade de impacto nocivo às cavernas.
É possível usar uma cavidade natural subterrânea mediante cessão porque as
cavernas são um bem Público da União. O art. 64 do Decreto-lei nº 9.760/47 estabelece que os bens imóveis da União não utilizados em Serviço Público, qualquer que seja a sua natureza, poderão ser alugados, aforados ou cedidos.
O turismo espeleológico é uma atividade bastante antiga no Brasil. Os primeiros
registros datam de 1690 quando se iniciaram romarias à gruta de Bom Jesus da Lapa, no interior da Bahia.
Segundo Lobo et al s.d. de todas as formas de exploração de uma caverna, o
turismo é um dos menos degradantes, pois a existência da atividade espeleoturística em bases ecoturísticas depende do ambiente em estado próximo ao natural para existir. Ainda assim, seja para o turismo religioso ou de lazer, muitas cavernas possuem infra-estrutura de acesso, sendo que algumas foram altamente modificadas para oferecer maior facilidade aos visitantes. Dessa forma as cavidades utilizadas turisticamente podem ser descaracterizadas para a visitação ou mantidas o mais próximo possível do seu estado natural.
A atividade turística exige que sejam estabelecidas regras para a utilização
adequada das cavidades de forma a diminuir os impactos causados, essas regras são definidas no Termo de Referencia3 para elaboração de Plano de Manejo Espeleológico disponível na página do Cecav.
Os termos de referência estabelecem diretrizes básicas para a realização do
inventário da área de atuação dos empreendimentos potencialmente lesivos ao meio ambiente. É um instrumento orientador do trabalho a ser desenvolvido, devendo ser acatado na medida do senso de responsabilidade do empreendedor, levando-se em consideração o princípio da precaução.
3 http://www.ibama.gov.br /cecav
![Page 9: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/9.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 9
6. PLANO DE MANEJO ESPELEOLÓGICO
Um Plano de Manejo Espeleológico - PME apresenta um conjunto ou uma
estrutura de informações ambientais que se destinam a disciplinar o acesso e uso do patrimônio para fins turísticos, bem como estabelecer condições exeqüíveis de planejamento para orientar procedimentos de intervenções previstas, de forma a produzir menor efeito impactante possível.
O Cecav, em apoio à Diretoria de Proteção Integral, está voltado para o
acompanhamento e a execução conjunta dos planos de manejo das unidades de conservação federais onde ocorram cavernas com potencial de uso turístico e/ou histórico, e que seus planos de manejo estejam em andamento ou em revisão.
Conforme a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, a
gestão das cavernas que se encontram nas unidades de conservação estaduais ou municipais é, respectivamente, de responsabilidade do Estado ou do Município. Da mesma forma, a elaboração dos planos de manejo dessas unidades, ou dos planos de manejo espeleológico, encontra-se a cargo dos órgãos estaduais de meio ambiente ou das secretarias municipais de meio ambiente.
A atuação do Cecav no que tange à regulação do uso das cavernas turísticas
localizadas em unidades de conservação estaduais ou municipais, segundo o art. 6º da Resolução CONAMA nº 347/04, assume caráter supletivo, com destaque às atividades de orientação à elaboração dos estudos especificamente associados à área de Espeleologia.
Para que essa atuação supletiva do Cecav seja concretizada de forma integrada e
harmônica com os órgãos estaduais de meio ambiente poderá ser adotada a implementação de instrumentos como: termos de cooperação, de compromisso, de ajustamento de conduta; convênios ou assemelhados, ainda que o suporte legal dessa atuação institucional4 desobrigue a adoção de qualquer instrumento para sua efetivação.
As orientações e procedimentos para a elaboração de PME estão no relatório5
denominado “Procedimentos para Regularização/Licenciamento de Cavernas com Finalidade Turística no Brasil”, elaborado pelo Grupo de Trabalho Cavernas Turísticas – GTCavTur6, em ação conjunta do Cecav / Instituto Chico Mendes com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e a Secretaria do Patrimônio da União - SPU do Ministério do Planejamento.
Para as unidades de conservação estaduais ou municipais que possuam cavernas
com potencial turístico em seus limites, as mesmas orientações apresentadas para as unidades de conservação federais deverão ser seguidas.
4 Art. 6°, 10°, 11° da Lei N° 6938/81, Art.4° da Resolução CONAMA 237/97 5 Este relatório encontra-se em fase final de aprovação das partes envolvidas para posterior publicação. 6 Portaria Conjunta IBAMA/SPU nº 001/05
![Page 10: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/10.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 10
7. AS CAVIDADES E AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Com o crescente aumento da pressão sobre os recursos naturais devido ao modelo de desenvolvimento vigente, as unidades de conservação ganham cada vez maior importância na busca de manutenção da biodiversidade.
Essas áreas de limites definidos na qual se aplica regime especial de
administração (Lei nº 9.985/00) devem servir de exemplo para novo modelo de desenvolvimento que valorize a natureza, fornecendo alternativas econômicas viáveis e socialmente justas. O manejo do turismo em cavidades protegidas por Unidade de Conservação - UC representa desafio aos seus administradores e alternativa viável de desenvolvimento para determinadas localidades.
Das 6.040 cavidades naturais subterrâneas cujos dados são disponibilizados pela
base do Cecav, 1.779 estão dentro de unidades de conservação, ou seja, 29% das conhecidas (Figura 02).
LOCALIZAÇÃO DAS CAVIDADES NATURAIS SUBTERRÂNEAS
71%
29%
Fora de Unidade de Conservação
Dentro de Unidade de Conservação
Figura 02 - Localização das cavidades em relação às unidades de conservação.
![Page 11: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/11.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 11
8. ESTADO DA PARAÍBA 8.1. A Relação entre Cavidades Naturais Subterrâneas e Unidades de
Conservação
Conforme apresentado no Anexo I, o Estado da Paraíba tem 05 cavidades catalogadas na base de dados do Cecav, que representam 0,08% do total brasileiro (Figura 03).
Figura 03 – Quantidade de cavidades encontradas no Estado da Paraíba. Essas 05 cavidades representam uma pequena porção do universo de cavernas
existentes no Estado da Paraíba, já prospectadas, georreferenciadas e cujos dados de localização foram sistematizados.
Como um dos objetivos deste Relatório é estabelecer a relação das cavidades e as
unidades de conservação existentes em cada estado, buscou-se na base de dados do Centro de Sensoriamento Remoto do IBAMA7, todas as unidades de conservação federal, estadual e municipal, catalogadas no Estado da Paraíba.
Após esse levantamento, conforme Anexo II, foram registradas 20 unidades de
conservação localizadas no Estado da Paraíba, das 1.242 unidades brasileiras atualmente catalogadas, ou seja, 1,61% do total brasileiro (Figura 04).
7 http://siscom.ibama.gov.br/
![Page 12: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/12.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 12
Figura 04 – Quantidade de Unidades de Conservação catalogadas no Estado da Paraíba.
Segundo o art. 7º do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC as
unidades de conservação dividem-se em dois grupos, com características específicas: I - Unidades de Proteção Integral. As unidades de Proteção Integral têm como objetivo básico preservar a natureza,
sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Estão inseridas nesse grupo as seguintes categorias:
Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre.
II - Unidades de Uso Sustentável. As unidades de Uso Sustentável têm como objetivo básico compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Estão inseridas nesse grupo as seguintes categorias:
Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Conforme pode ser visto na Figura 05, das 20 unidades localizadas dentro do
Estado da Paraíba, 13 são de Uso Sustentável (65%) e 7 de Proteção Integral (35%).
![Page 13: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/13.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 13
Figura 05 – Quantidade de Unidades de Conservação do Estado da Paraíba por Grupo. A palavra jurisdição designa o território (estado ou província, município, região,
país, países-membros etc.) sobre o qual o poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo. No caso de unidades de conservação a jurisdição está dividida em Federal, Estadual e Municipal.
No Estado da Paraíba 25% das unidades estão sob a responsabilidade direta do
Governo Federal (Figura 06).
Figura 06 – Quantidade de unidades de conservação do Estado da Paraíba por Jurisdição.
Das 05 cavidades naturais subterrâneas localizadas no Estado da Paraíba,
nenhuma encontram-se dentro de Unidade de Conservação.
![Page 14: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/14.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 14
8.2. O Espeleoturismo na Paraíba
Embora ainda não existam pesquisas que definam o universo total das cavernas
utilizadas pelo turismo no Brasil, é possível traçar uma estimativa. Das cavidades que são tradicionalmente utilizadas como turismo, no Estado da Paraíba, aquelas que merecem destaque são apresentadas pela Tabela 02. Tabela 02 – principais cavidades naturais subterrâneas com potencial turístico no Estado da Paraíba.
N°. NOME8 MUNICÍPIO
01 Toca do Tapuia (não consta na base Cecav) Boa Vista 02 Pedra da Boca (não consta na base Cecav) Araruna 03 Pedra da Santa (não consta na base Cecav) Araruna
8.2.1. As cavidades com potencial turístico já reconhecido:
1) Toca do Tapuia Localizada no Município de Boa Vista. A Toca do Tapuia é uma caverna que
possui uma vista privilegiada, uma "Boa Vista", jazendo jus ao município de mesmo nome, no qual está localizada. Lugar bastante visitado pelos turistas9.
2) Pedra da Boca
Localizada no Município de Araruna. A Pedra da Boca, localizada dentro do Parque Estadual da Pedra da Boca, advém da existência de uma imensa formação rochosa de aproximadamente 336 metros de altura, a qual apresenta uma cavidade provocada pela erosão, cuja configuração lembra um sapo gigante prestes a abocanhar um colossal pirilampo10.
3) Pedra da Santa
Localizada no Município de Araruna. A Pedra da Santa, localizada dentro do PE
da Pedra da Boca, é point obrigatório de visita, neste lugar é realizado hoje o turismo religioso. Todos os dias 13 de cada mês e principalmente no mês de maio, recebe fiéis para a tradicional missa ao ar livre, reunindo devotos e pagadores de promessas, além de visitantes de toda a região e de outros estados11.
8 As nomenclaturas das cavidades descritas seguem as mesmas da base de dados do CECAV. 9 http://www.pbtur.pb.gov.br/ 10 http://www.artigos.com/artigos/sociais/turismo/paisagem,-lugar-e-(eco)turismo-no-parque-estadual-da--pedra-da-boca-%96-pb-872/artigo/ 11 http://www.artigos.com/artigos/sociais/turismo/paisagem,-lugar-e-(eco)turismo-no-parque-estadual-da--pedra-da-boca-%96-pb-872/artigo/
![Page 15: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/15.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 15
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AULER, A.S.; SMART, P. L. (1999). Toca da Boa Vista, Bahia - A maior caverna do hemisfério sul. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet no endereço
BERBERT-BORN, M. (2000). Carste de Lagoa Santa. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio015/sitio015.htm.
BERBERT-BORN, M.; KARMANN, I. Lapa dos Brejões – Vereda Romão Gramacho, Chapada Diamantina, BA – Gigantesca caverna e vale cárstico com rico depósito de fósseis do Quaternário. In: DNPM/CPRM. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília, DNPM, 2002. pp. 469-480.
BORGHI, L., MOREIRA, M.I.C. (2002). Caverna Aroe Jarí, Chapada dos Guimarães, MT: Raro exemplo de caverna em arenito. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.) 2002. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP) - Brasília 2002; 554pp; ilust. Pp 481-489.
DUTRA, G.M., RUBBIOLI, E.L., HORTA, L.S. (2002). Gruta do Centenário, Pico do Inficionado (Serra da Caraça), MG. A maior e mais profunda caverna quartzítica do mundo. SIGEP 20. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.) 2002. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP) - Brasília 2002; 554pp; ilust..
HARDT, R. (2003). Cavernas em granito e gnaisse. Aplicação de um sistema de classificação. Congresso. Brasileiro de Espeleologia, Anais XXVII CBE, Januária – MG, julho de 2003.
HARDT, R. (2003). Carste em arenito: considerações gerais. Congresso. Brasileiro de Espeleologia, Anais XXVII CBE, Januária – MG, julho de 2003.
KARMANN, I., PEREIRA, R.G.F.A., MENDES, L.F. (2000). Caverna do Poço Encantado, Chapada Diamantina, Bahia: patrimônio geológico e biológico. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.) 2002. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio091/sitio091.htm.
KARMANN, I., FERRARI, J.A. (2000). Carste e Cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), sul do Estado de São Paulo. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.) 2002. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio043/sitio043.htm.
IBAMA. Mapa de Potencialidade de Ocorrências de Cavernas – Primeira Aproximação.
LAUREANO, F. V.; CRUZ JUNIOR, F. W. Grutas de Iraquara (Iraquara, Seabra e Palmeiras) BA – Um dos principais Sítios Espeleológicos do Brasil. In: DNPM/CPRM. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília, DNPM, 2002. pp. 461-468.
LINO, C. F. Cavernas; o fascinante Brasil subterrâneo. São Paulo, Editora Gaia, 2001.
LINO, C. F. Províncias espeleológicas. Disponível em: http://www.mre.gov.br/cdbrasil /itamaraty/web/port/meioamb/ecossist/caverna/perspeleo/index.htm. Acesso em 24/10/2005.
![Page 16: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/16.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 16
MARRA, R. J. C. Espeleo Turísmo: Planejamento e Manejo de Cavernas; Brasília – DF, Editora WD Ambiental, 2001. 224p.
Página do Cecav <http://www.ibama.gov.br /cecav>.
Página do CSR/IBAMA <http://siscom.ibama.gov.br/>
PILÓ, L. B.; RUBBIOLI, E. (2002). Cavernas do Vale do Rio Peruaçu (Januária e Itacarambi), MG. Obra-prima de carste brasileiro. SIGEP 17. In: Schobbenhaus, C.; Campos, D. A.; Queiroz, E.T.; Winge, M.; Berbert-Born, M.L.C. (Edit.) 2002. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP) - Brasília 2002; 554 pp; ilust.
![Page 17: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/17.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 17
10. RELAÇÃO DE SIGLAS APA Área de Proteção Ambiental
ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico
ASPE Área Sob Proteção Especial
CECAV Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas
CNC Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil
CODEX Cadastro Nacional de Cavernas
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CPRM/SGB Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - Serviço Geológico do Brasil
EE Estação Ecológica
EEx Estação Experimental
FE Floresta Estadual
FLONA Floresta Nacional
FUNAI Fundação Nacional do Índio
GTCavTur Grupo de Trabalho Cavernas Turísticas
HF Horto Florestal
IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
MME Ministério das Minas e Energia
PE Parque Estadual
PEc Parque Ecológico
PETAR Parque Estadual Turístico Alto Ribeira
PI Proteção Integral
PN Parque Nacional
RB Reserva Biológica
REDESPELEO REDESPELEO Brasil
REst Reserva Estadual
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
SBE Sociedade Brasileira de Espeleologia
SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
SPU Secretaria do Patrimônio da União
UC Unidades de Conservação
US Uso Sustentável
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
![Page 18: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/18.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 18
11. ANEXOS
Anexo I
Cavidades Naturais Subterrâneas da Paraíba
Nº NOME LOCALIDADE MUNICÍPIO LITOLOGIA
01 Caverna do Marés Sem informação João Pessoa Sem informação 02 Caverna da Onça Sem informação João Pessoa Sem informação 03 Caverna do Índio Sem informação Santa Rita Sem informação 04 Gruta de Santa Catarina Serra de Santa Catarina Nazarezinho Granito 05 Caverna dos Índios Sem informação Conde Arenito
![Page 19: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/19.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 19
Anexo II
Unidades de Conservação Localizadas no Estado da Paraíba
Nº SIGLA NOME CATEGORIA JURISDIÇÃO GRUPO
01 RB Guaribas Reserva Biológica Federal PI
02 ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape
Área de Relevante Interesse Ecológica Federal US
03 ARIE Vale dos Dinossauros Área de Rel. Interesse Ecológico Federal US
04 RPPN Fazenda Tamanduá Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
05 RPPN Fazenda Santa Clara Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
06 RPPN Fazenda Almas Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
07 RPPN Fazenda Pacatuba Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
08 RPPN Engenho Gargaú Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
09 RPPN Fazenda Várzea Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
10 RPPN Fazenda Pedra de Água Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
11 RPPN Mata Estrela Reserva Part. do Patr. Natural Sem informação US
12 APA Onças Área de Proteção Ambiental Estadual US
13 PE Pedra da Boca Parque Estadual Estadual PI
14 PE Jacarapé Parque Estadual Estadual PI
15 PE Marinho de Areia Vermelha Parque Estadual Estadual PI
16 PE Aratu Parque Estadual Estadual PI
17 PE Pico do Jabre Parque Estadual Estadual PI
18 REc Mata do Pau Ferro Reserva Ecológica Estadual PI
19 APA Barra do Rio Mamanguape Área de Proteção Ambiental Federal US
20 FN Restinga de Cabedelo Floresta Nacional Federal US
![Page 20: Relatorio Cavernas Pb](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022080912/55cf9a4f550346d033a12fc5/html5/thumbnails/20.jpg)
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas – Cecav
Situação Atual das Cavidades Naturais Subterrâneas 20
Anexo III
Mapa de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas Baseada na Litologia12
- Primeira Aproximação -
ESTADO DA PARAÍBA
12 http://www.ibama.gov.br /cecav