Relatorio - APS - Ponte de Macarrao

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    Rua Jorge Tibiri, 451 Centro - So Jos do Rio Pardo - SPCEP 13720-000 - Tel.: (19) 3681-2655

    ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADAS

    Alan Coimbra de Oliveira R.A.: B3299H-9

    Andr Lus da Silva R.A.: B322GF-0

    Andr Lus Marques Patrocnio R.A.: B3727B-8

    Carlos Augusto Estorari Silva R.A.: B234EA-8

    Danilo da Silva Firmino R.A.: B361FE-0

    Eduardo Mateus Z. Bonfanti R.A.: B44651-0Evelyn P. Goulart Ribeiro R.A.: B2651H-2

    Gilberto Aparecido Teixeira Joaquim R.A.: A55HHC-3

    Juliana Alves Angelin R.A.: T567FH-0

    So Jos do Rio Pardo

    2012

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    Alan Coimbra de Oliveira R.A.: B3299H-9

    Andr Lus da Silva R.A.: B322GF-0

    Andr Lus Marques Patrocnio R.A.: B3727B-8

    Carlos Augusto Estorari Silva R.A.: B234EA-8

    Danilo da Silva Firmino R.A.: B361FE-0

    Eduardo Mateus Z. Bonfanti R.A.: B44651-0

    Evelyn P. Goulart Ribeiro R.A.: B2651H-2

    Gilberto Aparecido Teixeira Joaquim R.A.: A55HHC-3

    Juliana Alves Angelin R.A.: T567FH-0

    PONTE DE MACARRO.

    Trabalho apresentado

    UNIP-Campus Rio Pardo

    vinculado s Atividades Prticas

    Supervisionadas, como parte dos

    requisi tos para avaliao semestral,

    no Curso de Engenharia Bsico.

    So Jos do Rio Pardo

    2012

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    SUMRIO

    INTRODUO ............................................................................................................ 5

    1. OBJETIVOS DO TRABALHO .............................................................................. 7

    2. CONSTRUO DA PONTE DE MACARRO .................................................... 8

    2.1. Material Utilizado. ........................................................................................... 8

    2.2. Etapas da Construo. ................................................................................... 8

    2.3. Esboo do Projeto. ....................................................................................... 14

    2.4. Clculos Utilizados. ...................................................................................... 17

    2.4.1. Determinao das reaes de apoio. .................................................... 18

    2.4.2. Trao e Compresso. .......................................................................... 19

    3.4.3. Verificao do equilbrio nas Trelias. ................................................... 20

    3.

    CONCLUSES .................................................................................................. 22

    REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 23

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    Lista de Ilustraes

    Figura 1: Confeco do Gabarito. ............................................................................... 8

    Figura 2: Seleo e corte dos fios de macarro. ......................................................... 9

    Figura 3: Resultado da colagem da primeira barra. .................................................... 9

    Figura 5: Colagem das barras para formao das trelias. ....................................... 10

    Figura 4: Finalizao da colagem dos fios para a formao das barras. .................. 10

    Figura 6: Formas das trelias se conformando ao gabarito do prottipo.................. 11

    Figura 7: Unio das trelias para a formao da ponte. ............................................ 11

    Figura 8: Concluso da unio das trelias. ............................................................... 12

    Figura 9: Ponte de macarro concluda. ................................................................... 12

    Figura 10: Teste de aplicao de carga na ponte de macarro j concluda. ........... 13

    Figura 11: Formatos comuns de trelias tipo Howe. ................................................. 14

    Figura 12: Primeiro prottipo desenvolvido no Ftool 3.0. .......................................... 15

    Figura 13: Observao de foras nulas em duas barras do 1 prottipo................... 15

    Figura 14: Prottipo Final - Vista lateral (110.0 cm de comprimento)........................ 16

    Figura 15: Prottipo Final - Vista frontal (46.5 cm de altura e 12.0 cm de largura) ... 16

    Figura 16: Resoluo das trelias do projeto. ........................................................... 17

    Figura 17:Simulao de reao................................................................................ 18

    Figura 18: Trao e compresso............................................................................... 19

    Figura 19: Foras Normais Axiais nas barras treliadas da ponte. ........................... 21

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    INTRODUO

    Uma ponte um tipo de construo que permite interligar ao mesmo nvel

    pontos no acessveis separados por obstculos naturais ou artificiais. A palavra

    Ponte provm do Latim Pons que por sua vez descende do Etrusco Pont, que

    significa estrada, em grego (Pntos), derive talvez da raiz Pent que significa

    uma ao de caminhar. As primeiras pontes surgiram de forma natural pela queda

    de troncos sobre os rios, e esse processo foi prontamente imitado pelo Homem, quenecessitava ultrapassar obstculos em busca de alimentos ou abrigo, criando assim

    pontes feitas de troncos de rvores e eventualmente de pedras, usando suportes

    muito simples e traves mestras. Com o surgimento da idade do bronze e a

    predominncia da vida sedentria, tornou-se mais importante a construo de

    estruturas duradouras, nomeadamente, pontes de lajes de pedra. Das pontes em

    arco h vestgios desde cerca de 4000 a.C. na Mesopotmia e no Egipto, e mais

    tarde, na Prsia e na Grcia(cerca de 500 a.C.).

    Chegando atualidade, o estudo sobre a construo de pontes est focado

    no desenvolvimento de novas tcnicas de construo, manuteno e manuteno

    de pontes, com a introduo de novos materiais como alumnio e fibra de vidro ou a

    evoluo das caractersticas dos j utilizados como o ao e beto. E para o futuro,

    espera-se que cheguemos a tecnologia que nos proporcione a construo de pontes

    inteligentes, que dotadas de sensores, processadores de dados e sistemas de

    comunicao e sinalizao, podero alertar para um conjunto de situaes, desdesobrecargas, subidas dos nveis das guas, ventos, formao de gelo, sismicidade,

    pr-rotura de certos pontos nevrlgicos da ponte, fadiga dos materiais, corroso.

    Estes sistemas inteligentes podero chegar ao ponto de serem reactivos, por

    exemplo, combatendo a corroso atravs de sistemas de raios catdicos instalados

    na prpria ponte, usando sistemas de descongelao do gelo presente no tabuleiro,

    ou mesmo acionando defletores de ar de forma a assegurar a melhor estabilidade da

    ponte face ao vento ou s cargas variveis.

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    Uma ponte de macarro uma maquete de ponte feita de macarro tipo

    spaghetti, um tipo de massa alimentcia cilndrica, compacta, longa e fina,

    diferenciada entre os vrios tipos conforme o seu dimetro especfico.

    Pontes de macarro so construdas no intuito de levar seus executores

    experimentao prtica de conhecimentos obtidos em sala de aula desde matrias

    como Fsica at Desenho Tcnico. Universidades espalhados por todo o mundo

    organizam competies envolvendo pontes de macarro, onde o objetivo

    normalmente construir uma ponte com quantidade especfica de material (macarro

    e cola) sobre um vo especfico, capaz de sustentar a aplicao de uma carga

    determinada, nessas competies a ponte que sustenta maior cargo por um perodo

    de tempo pr-determinado a vencedora.

    Dentro desse contexto, o tema das Atividades Prticas Supervisionadas

    proposto a construo de uma ponte de macarro utilizando exclusivamente

    macarro tipo spaghetti e cola.

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    1. OBJETIVOS DO TRABALHO

    Dentro do contexto apresentado na introduo desse relatrio, o objetivo dotrabalho a construo de uma ponte de macarro utilizando macarro Spaghettoni

    Barilla N 7 e cola (quente ou fria), sendo essa ponte capaz de vencer um vo livre

    de 01 metro e o seu peso total no poder ser superior a 1 kg e a mesma no

    poder receber nenhum tipo de revestimento ou pintura.

    A construo da ponte de macarro dever ser precedida da anlise de

    estruturas para pontes (trelia, Arco, etc.) afim de auxiliar no desenvolvimento de

    um projeto detalhado para sua efetiva construo. Ao final, testes de aplicao de

    cargas deveram ser efetuados, e uma vez tendo o grupo obtido sucesso na

    construo ideal de uma ponte de macarro, essa ponte ir participar de uma

    competio interna na Universidade Paulista, envolvendo todos os alunos do curso

    de engenharia, onde a ponte dever ser capaz de suportar a carga inicial mnima de

    02 Kgf durante 10 segundos para que seja aprovada, a partir de ento sero

    aplicadas cargas progressivamente maiores e a ponte do grupo que resistir a maior

    aplicao de carga ser tida por vencedora da competio.

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    2. CONSTRUO DA PONTE DE MACARRO

    2.1. Material Util izado.

    Macarro Spaghettoni Barilla N 7

    Colas Araldite e Durepox

    Cano PVC

    Vergalho de Ao CA50/60 (5/16") 8mm

    Fio Dental Tesouras

    Estilete

    Rguas e Esquadros

    Paqumetro

    Balana

    2.2. Etapas da Const ruo.

    1 Etapa: Confeco do Gabarito para a construo da ponte segundo o

    prottipo definido.

    Figura 1: Confeco do Gabarito.

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    2 Etapa: Seleo e corte dos fios de macarro a serem utilizados na

    construo da ponte.

    3 Etapa: Colagem dos fios de macarro para a formao de barras para as

    trelias da ponte (utilizao de fio dental para amarrar os fios durante a secagem dacola).

    Figura 2: Seleo e corte dos fios de macarro.

    Figura 3: Resul tado da colagem da primeira barra.

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    4 Etapa: Montagem das trelias, atravs da unio triangular das barras de

    macarro em ngulo de 60, conforme o gabarito.

    Figura 5: Colagem das barras para formao das trelias que iro compor a ponte de macarro.

    Figura 4: Finalizao da colagem dos fi os para a formao das barras.

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    Figura 6: Formas triangulares das trelias se conformando ao gabarito do prottipo.

    5 Etapa: Montagem da ponte com a unio das trelias finalizadas na etapa

    anterior.

    Figura 7: Unio das trelias para a formao da ponte.

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    Figura 8: Concluso da unio das trelias.

    6 Etapa: Concluso da montagem da ponte.

    Figura 9: Ponte de macarro concluda.

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    7 Etapa: Testes de resistncia com aplicao de cargas na ponte de

    macarro.

    Figura 10: Teste de aplicao de carga na ponte de macarro j concluda.

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    2.3.

    con

    emp

    com

    obte

    me

    com

    tipo

    pos

    a tip

    pont

    Dep

    origi

    liga

    Esbo

    A decitruo d

    regada p

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    te.

    11: Formato

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    Fazendo uso do software Ftool 3.0 desenvolvemos o primeiro prottipo,

    conforme observado na figura baixo:

    No entanto, ao realizarmos simulaes de aplicao de carga no primeiro

    prottipo, observamos que em algumas barras as foras de trao e compressoeram nulas, tornando ento dispensveis o uso dessas barras em especfico afim de

    diminuir o peso final da ponte.

    Figura 12: Primeiro prottipo desenvolvido no Ftool 3.0.

    Figura 13: Observao de foras nulas em duas barras do 1 prottipo.

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    Depois dos testes, optamos pela modificao do primeiro prottipo, buscando

    um melhor aproveitamento de material do empregado e um resultado mais eficaz

    quanto ao peso final da ponte, chegando assim ao prottipo final utilizado nesse

    projeto.

    Figura 14: Prot tipo Final - Vista lateral (110.0 cm de comprimento)

    Figura 15: Prott ipo Final - Vista frontal (46.5 cm de altura e 12.0 cm de largura)

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    2.4. Clculos Utilizados.

    O mtodo usado pelo grupo para o dimensionamento das trelias da ponte

    conhecido por Mtodo de Cremona, onde a resoluo de trelias planas pelo

    mtodo dos ns consiste em verificar o equilbrio de cada n da trelia, seguindo-se

    os passos descritos a seguir:

    Determinao das reaes de apoio

    Identificao do tipo de solicitao em cada barra (barra tracionada ou

    barra comprimida)

    Verificao do equilbrio de cada n da trelia.

    Figura 16: Resoluo das trelias do projeto, determinando os Ns (A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K) onde sero realizados os

    clculos das reaes de apoio, verificao do equilbrio e determinao das barras(a) onde ser verificada a solicitao de

    trao ou compresso individualmente.

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    2.4.1. Determinao das reaes de apoio.

    As reaes de apoio em V(A) e em V(E) so iguais, pois a carga P estaplicada simetricamente aos apoios. Portanto:

    2

    Exemplo: Em uma simulao onde aplicamos uma carga P= 10KN, as reaes

    de apoio esperadas em V(A) e em V(E) seriam de 5kn .

    Figura 17:Simulao de reao vertical do N(A) e N(E) carga aplicada ao N (C) quemarca centro da ponte.

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    2.4.2. Trao e Compresso.

    As barras que ligam o n (A) ao n (J) e as barras que ligam o n (E) ao n(K) esto comprimidas pois equilibram as reaes de apoio.

    As barras que ligam o n (C) aos ns (J) e (K) esto tracionadas, pois

    equilibram a ao da carga P no n (C).

    As barras que ligam o n (C) aos ns (B) e (D) esto tracionadas, pois

    equilibram as componentes horizontais das barras que ligam o n (A) ao n (B) e o

    n (E) ao n (D) que por si esto comprimidas pelas foras de reao horizontal.

    A barra que liga o n (B) ao n (F) est tracionada, pois e equilibra os ns (A

    F, A B, F G, B G) que esto comprimidos. Respectivamente a barra que ligam o

    n (D) ao n (I) est tracionado, pela simetria com a barra de ligao entre os ns (B

    F).

    A Barra de ligao entre os ns (J) e (K) est comprimida, pois equilibra as

    reaes de trao dos ns (J e K) culminantes no n (C), centro da ponte onde

    aplicada a carga.

    Figura 18: Demonstrao de distribuio das barras com esforo de trao e compresso na ponte.

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    3.4.3. Verif icao do equilbrio nas Trelias.

    Algumas convenes precisam ser satisfeitas para que o Mtodo de Cremonase aplique. Primeiramente obter as reaes e esforos da trelia, em seguida fazer a

    soma vetorial das foras externas e internas atuantes as quais devem formar um

    polgono fechado.

    O Mtodo de Cremona consiste exatamente em verificar o equilbrio de cada

    n na trelia, dessa forma, o procedimento se da seguinte maneira aps desenhar a

    trelia em escala e colocar o carregamento e calculando as reaes de apoio.

    Considerando que as foras do sistema so as do carregamento, as reaes de

    apoio e a fora normal de cada barra da trelia. Ficam definidas reas abertas entre

    as foras do carregamento e reaes de apoio, e reas internas entre os esforos

    normais de cada barra.

    Comeando a traar a pura de Cremona, traando, em escala de

    fora/comprimento (exemplo: 1 kN correspondem a 1 cm), de todas as foras

    conhecidas (carregamento e reaes de apoio) nas direes dessas foras, que

    sero identificadas pela letras que as separam. Exemplo, se a reao Va=10 kN

    (vertical )est entre a e b e Ha=8 kN est entre b e c, Va ser identificada como uma

    segmento vertical ab de 1 cm e Ha como um segmento horizontal bc de 8 cm,

    ambos no sentido das foras que representam.

    Terminadas as foras conhecidas, comeamos a traar paralelas s barras a

    partir das foras que fazem fronteira com elas, identificando-as pelas letras que as

    limitam (de um lado e de outro da barra) Exemplo: se uma barra horizontal est

    limitada pelas regies a e f, ela a fora ef, na direo da barra (horizontal) e o seu

    comprimento em escala ser a sua intensidade, por exemplo, se medir 6 cm, ser,

    pela escala que adotamos (1 kN, 1 cm), de intensidade 6 kN. Fazemos isso at

    esgotar todas as letras, e a pura deve fechar.

    Observao: os segmentos so definidos pelas intersees das suas retas

    suportes com outras s quais esto relacionadas as foras so lidas no sentido

    horrio. Se pegarmos a mesma barra no seu outro n extremo ela ser denotada

    com hg. Inicialmente, convencionamos todas as foras como de trao, ou seja,

    saindo do n. Comparamos com o seu correspondente na pura. Se a nossa fora

    gh estiver representada por um segmento gh no mesmo sentido (de baixo para

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    cima), ela ser uma trao. Caso contrrio, se hg estiver no sentido de cima para

    baixo, ela ser uma compresso. Adote sinal positivo (+) para trao e negativo (-)

    para compresso, vetorial de todas as foras que atuam sobre ele ser nula. Aps

    se complete a tabela, indicando a intensidade e a natureza do esforo (trao e

    compresso).

    BARRA FORASNORMAISAXIAIS(t) Simulao de aplicao de carga 20Kn non (C)

    AF 5.8

    AB 1.0

    BG

    2.0

    BC 1.0

    CH 5.8

    CD 1.0

    DI 2.0

    DE 1.0

    DH 2.0

    FJ 3,7

    FG 2.0

    GJ 3.7

    GH

    4.1

    HK 3.7

    HI 2.0

    JK 3.7

    KI 3.7

    Figura 19: Foras Normais Axiais nas barras treliadas da ponte.

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    3. CONCLUSES

    Inicialmente a maior discusso do grupo foi quanto ao tipo de estrutura ideal

    para a construo da ponte de macarro, cada membro individualmente

    apresentou um projeto com idias prprias e o grupo em conjunto decidiu por

    aproveitar as idias individuais na construo de um novo modelo, nico para o

    projeto. Durante a construo foram encontrados desafios no esperados

    durante a fase de planejamento do projeto, principalmente no processo de

    colagem do macarro, onde a necessidade de diversos testes foi exigida e um

    extenso trabalho nesse sentido foi exigido do grupo afim de encontrarmos as

    solues ideais para cada situao de dificuldade encontrada.

    A interdisciplinaridadeenvolvida no desenvolvimento do projeto, que envolveu

    conhecimentos obtidos na matria Mecnica da Partcula para anlise das

    trelias atravs de clculos de trao e compresso das barras, conhecimentos

    obtidos na matria de Desenho Tcnico auxiliaram no desenvolvimento das

    idias para o projeto, onde os membros do grupo puderam atravs dessa

    ferramenta demonstrar perfeitamente suas idias de construo estrutural para

    ponte e inclusive os conhecimentos obtidos na matria Comunicao e

    Expresso que permitiram uma ideal elaborao do presente relatrio, foram

    totalmente absorvidos pelos integrantes como uma valiosa agregao de

    conhecimento prtico, e fator preponderante para o sucesso do projeto.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

    Competio de Pontes de Espaguete. (s.d.). Acesso em 05 de Outubro de 2012, disponvel em

    UFRGS: http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/

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