Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em...

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Relatório Anual2013

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RelatórioAnual2013

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 03

Missão

Gerar soluções financeiras adequadas

e sustentáveis, por meio do

cooperativismo, aos associados e às

suas comunidades.

Visão

Ser reconhecidos como a principal

instituição financeira propulsora do

desenvolvimento econômico e social

dos associados.

Princípios

1. CooperativiSmo

ações sustentadas nos princípios

cooperativistas.

2. CooperadoS

estímulo à sua participação e permanente

aperfeiçoamento. Sua máxima satisfação é

nosso alvo principal.

3. tranSparênCia

Fortalecimento da confiança dos associados

por meio da ampla disponibilidade de

informações sobre a instituição.

4. Credibilidade

preservação da solidez econômica e

financeira, observados os conceitos da ética.

5. Qualidade

busca permanente do aprimoramento de

nossos produtos, serviços e atendimento.

6. reCurSoS HumanoS

permanente valorização e desenvolvimento

do patrimônio humano.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 05RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB04

este relatório tem por objetivo apresentar os princi-

pais destaques relativos à atuação do Sicoob SC/rS no

ano de 2013. trata-se, portanto, de um relevante canal

para prestação de contas da instituição, apresentando

informações detalhadas aos diversos públicos com os

quais a Central e as cooperativas interagem.

o ano de 2013 foi marcado por muitas conquistas,

tanto no desempenho dos negócios – conforme

mostram os números aqui apresentados – quanto

na evolução dos processos de gestão do Sistema.

Certamente, tais conquistas resultam de um traba-

lho iniciado há mais de duas décadas pela Central e

por cada uma das cooperativas filiadas, no sentido

de oferecer ao associado o melhor atendimento e as

soluções mais adequadas para suas necessidades.

essa trajetória é o tema da entrevista do presidente

do Sicoob Central SC/rS que inicia nas próximas

páginas. após 15 anos na condução desta instituição,

rui Schneider da Silva avalia desafios já superados e

também aqueles que se apresentam para o futuro.

a partir da página 10, é possível acompanhar um

breve relato do trabalho desenvolvido pela Central

ao longo do ano para apoiar as cooperativas filiadas

e fortalecer o Sistema. na seção “desempenho”,

apresentamos os principais números e resultados de

2013, os quais, novamente, revelam crescimento e

nos trazem grande satisfação.

por fim, na seção “Gestão”, apresentamos a nova

política de Sustentabilidade do Sicoob SC/rS, um

marco em nossa história, que deixará 2013 registrado

como um momento importante do cooperativismo de

crédito catarinense e gaúcho. Conforme propõe essa

política, seguiremos atuando em conjunto a associa-

dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros

para a construção de um mundo mais justo, de acordo

com o que pregam os valores cooperativistas.

agradecemos a todos que colaboraram para a

exitosa trajetória do Sicoob SC/rS em 2013 e refor-

çamos nosso compromisso de trabalhar para que

nosso Sistema seja cada vez melhor.

Conselho de Administração do Sicoob SC/RS

Apresentação

Seguiremos atuando

junto a nossos associados,

colaboradores,

comunidades e demais

parceiros para a

construção de um

mundo mais justo, em

conformidade com os

valores cooperativistas.

gESTãO

Índice

Entrevista

06 preSidente do SiCoob SC/rS, rui SCHneider da Silva

Institucional

13 valor àS raízeS

20 a atuação da Central

Desempenho

27 SiCoob SC/rS mantém ritmo de CreSCimento

34 expanSão Contínua

38 um ano de novidadeS

Gestão

41 no CaminHo da SuStentabilidade

48 exemploS ConCretoS

55 Demonstrações financeiras

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ENTREVISTA: RUI SCHNEIDER DA SILVA, PRESIDENTE DO SICOOB CENTRAL SC/RS

o senhor está na presidência do Sicoob

Central SC/rS desde 1999. Quais as

principais conquistas da Central e

de suas filiadas neste período?

ao longo dos últimos 15 anos, construímos bases

sólidas, ultrapassamos crises econômicas, supe-

ramos obstáculos e crescemos. desde o nosso

primeiro mandato, iniciado em abril de 1999, imple-

mentamos novo ritmo de trabalho na Central, uma

vez que o presidente passou a dar expediente inte-

gral e houve um redirecionamento das atividades.

olhando para trás, podemos observar quão duro e

trabalhoso foram os anos que passaram. os desa-

fios enfrentados, os serviços realizados, as metas

alcançadas. nossa capacidade de trabalho, estru-

tura de atendimento e controles melhorou sensivel-

mente, possibilitando a redução dos custos e taxas

de inadimplência. o cooperativismo de crédito se

fortaleceu e essa foi a principal conquista.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB06 07

Balanço positivoo presidente do Sicoob Central SC/rS avalia

as conquitas dos últimos 15 anos e identifica

desafios futuros do Sistema e do

cooperativismo de crédito.

temos princípios universais, metas a cumprir,

missões a seguir, onde se destacam ações voltadas

à participação econômica, a educação pensando

na profissionalização dos associados, funcioná-

rios, dirigentes e conselheiros, a capitalização

para sermos cooperativas fortes e um trabalho

incessante de conscientização do cooperativismo,

visando o desenvolvimento dos associados, dos

colaboradores e seus familiares e da comunidade

de um modo geral. ao estabelecer 2012 como o

ano internacional das Cooperativas, a onu

aumentou a visibilidade sobre o cooperativismo

como uma alternativa mais justa de fazer negócios.

as cooperativas de crédito são essenciais para o

fortalecimento da economia, a descentralização

do crédito e a democratização da renda.

uma das evoluções evidentes desse período

está relacionada à governança e à profis-

sionalização das cooperativas de crédito.

Quais foram os principais desafios enfren-

tados nesse sentido e quais os benefícios

que essa evolução trouxe para o Sistema e

para os associados, diretamente?

Com muita coragem e determinação, enfrentamos

problemas de administração detectados em nossas

filiadas, onde através de incansáveis reuniões com

conselheiros de administração e fiscal e gerentes,

participação de administrações compartilhadas,

inspeções instrutivas que auxiliaram na correção e

no desempenho de tarefas e elaboração de planos

de adequação, conseguimos reverter a maioria dos

quadros negativos de nossas cooperativas e as trans-

formamos em administrações eficientes, competitivas.

Continuamos presente, por meio de conselheiros ou

colaboradores, nas reuniões dos “grupos de coope-

rativas” formados por regiões, pois essa iniciativa

aproxima e auxilia na resolução dos problemas,

e as sugestões são aproveitadas por todo o Sistema.

elaboramos com a participação de nossos presidentes

e gerentes, planejamentos estratégicos com metas

realistas, e que foram seguidas à risca, com a finali-

dade de acompanhamento da evolução e crescimento.

Consideramos que foi muito importante a criação

de uma Gerência de Supervisão específica para

cuidar dos assuntos relativos a auditorias e

controles internos. atualizamos nosso estatuto

e regimento interno em relação às resoluções

do bacen, além de também editarmos resoluções

de nosso Conselho de administração, prevendo

sanções às cooperativas que descumprirem os

normativos e legislação em vigor.

além disso, criamos a edex – escola de dirigentes

e executivos do Sicoob SC/rS, que estamos sempre

atualizando para que continue atingindo suas fina-

lidades de treinamento e capacitação. passamos a

exigir dos participantes testes conclusivos ao final

de curso para que obtenham a certificação. Conti-

nuamos tendo como meta, também, capacitar os

associados de nossas filiadas. precisamos criar ainda

vários cursos essenciais, entre eles, curso intensivo

de administração Financeira aos dirigentes e princi-

pais funcionários, curso de Formação de Gerentes

e curso de uso das ferramentas do SiSbr.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB08 09

o que ainda pode ser feito para aperfeiçoar

os sistemas de gestão?

é fundamental atendermos e darmos uma atenção

toda especial ao nosso pessoal de supervisão, dos

controles internos, auditores e inspetores, porque

eles não só apontam falhas e irregularidades

cometidas, mas também procuram nos instruir

e demonstrar o caminho correto a ser seguido.

temos que vê-los como parceiros. nesse ponto,

precisamos ser conscientes das nossas responsabili-

dades, que são muitas, e ainda atendermos todas as

normas e legislação vigentes, pois só assim esta-

remos somando e construindo um cooperativismo

de crédito forte, reforçando o reconhecimento

nacional por nosso bom trabalho.

em relação à segurança do Sistema, quais

foram os principais marcos dos últimos anos?

Criamos o FGCoop/SC – Fundo Garantidor do

Cooperativismo de Crédito que tem por finalidade

prestar garantia de créditos contra nossas coopera-

tivas. posteriormente, transferimos o saldo para o

FGS/br e depois novamente retornamos ao mesmo,

pois nem todas as nossas cooperativas atendiam,

naquela oportunidade, as exigências daquele Fundo.

devemos futuramente participar do FGCoop

nacional, órgão que abrangerá todas as cooperativas

de crédito brasileiras. além disso, criamos o FeF –

Fundo de estabilidade Financeira que objetiva dar

lastro a eventuais deficiências financeiras de nossas

cooperativas e tem sido eficiente para suprir neces-

sidades pontuais, principalmente nas incorporações.

o desenvolvimento de soluções tecnoló-

gicas é um dos serviços prestados pela

Central às filiadas. nos últimos anos, quais

soluções o senhor destacaria como as mais

relevantes para o aperfeiçoamento e a

segurança das operações das cooperativas

de crédito do Sicoob?

Criamos o site da Central, que está sendo refor-

mulado, onde procuramos manter as informações

necessárias principalmente ao público externo, pois

o público interno é atendido por nosso portal. Foi

de grande valia a implantação do SiSbr, software

criado pelo bancoob e agora de posse da Sicoob

Confederação, que é uma ferramenta que nos dá

mais segurança no desenvolvimento das atividades.

está em fase final o olap – Sistema de informações

Gerenciais agrupadas que possibilitará a obtenção

de mais informações e um maior controle interno.

destacamos o programa de “classificação de risco

com arrasto” desenvolvido inicialmente pela área de

tecnologia de nossa Central e o banco de dados que

tem por objetivo possibilitar a busca de todas as

informações necessárias às análises gerenciais.

Foram realizadas, também, ações referentes ao

plano de investimentos na área de tecnologia da

Central, destacando-se a preparação do ambiente

do “backup”, instalado em São José, onde funcio-

nava a CpS do bancoob.

em relação aos negócios, quais as princi-

pais conquistas do Sicoob SC/rS em 2013 e

nos últimos anos?

os números demonstram nosso crescimento acele-

rado. precisamos continuar esse crescimento com

qualidade e profissionalismo. temos hoje o segundo

maior número de agências em Santa Catarina

entre todas as instituições financeiras e somos o

segundo maior financiador da safra agrícola no

estado. Somos também a segunda maior Central

que capitaliza o Sicoob Confederação e também a

segunda maior Central detentora de ações ordiná-

rias no bancoob. nacionalmente, o Sicoob é a sexta

maior rede, com mais de 2 mil pontos de atendi-

mento. nossas cooperativas estão presentes em

75,25% dos municípios catarinenses. os números,

de 1999 até hoje, demonstram o resultado de nosso

trabalho. Crescemos com qualidade, com consci-

ência do dever cumprido. nossas cooperativas se

fortaleceram e os resultados são incontestáveis.

e quais foram as principais ações da

Central para fortalecer o Sistema?

dispomos de uma estrutura especializada nas áreas

financeira, tecnológica, comercial e jurídica, de

capacitação, recursos humanos, gestão de pessoas,

auditoria e controles internos, desenvolvimento

de negócios e comunicação e marketing. logica-

mente, ainda não é a ideal. Gostaríamos de ver um

estado preferencialmente cooperativista, mas, nos

sentimos mais confortáveis quando percebemos que

nosso sistema já é reconhecido como uma grande

opção financeira, que contribui para o crescimento

das regiões onde atua.

a cada ano, a marca Sicoob se torna mais

conhecida em Santa Catarina e no rio

Grande do Sul. Quais são os objetivos do

trabalho de comunicação e marketing reali-

zado pela Central e como ele tem alavan-

cado a imagem do Sicoob?

na área de comunicação e marketing a mudança

foi significativa. agora temos orçamento próprio

e exclusivo para investimento nesta importante

área. Concluímos o plano estratégico de Comuni-

cação e marketing com abrangência estadual e já

foram definidas algumas ações. Criamos um comitê

específico para o tema, com reuniões periódicas.

precisamos atingir o público externo de forma mais

vigorosa, demonstrando o quanto representa a

força e as vantagens do cooperativismo de crédito.

vale lembrar também que, em 2010, com o apoio de

todas as nossas cooperativas, escrevemos a muitas

mãos um livro que conta a trajetória de nosso

Sistema, incluindo os percalços e como as crises

foram enfrentadas, além de histórias de superação.

produzimos, ainda, um vídeo com imagens reais

e marcantes que demonstram nosso orgulho de

fazer parte deste Sistema.

Como se deu o início da atuação no rio

Grande do Sul?

atendendo grupos de dirigentes do rio Grande do

Sul, que nos procuraram informando que preten-

diam criar cooperativas de crédito naquele estado

e que tencionavam filiar-se a nossa Central. deci-

dimos, então, por encaminhar pedido ao banco

Central, propondo a alteração de nossa área de

ENTREVISTA: RUI SCHNEIDER DA SILVA

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB10 11

ação para aquele estado, e fomos atendidos.

também foram realizadas reuniões específicas

para uma ocupação ordenada das áreas no estado

do rio Grande do Sul e, também, das áreas litorâ-

neas ainda não ocupadas em Santa Catarina. esse

é um processo em andamento, que prevê expansão

nos próximos anos.

entre 2009 e 2010, o banco Central insti-

tuiu normas relativas à governança coope-

rativa. uma das obrigações é a presença

de diretores executivos em cada uma das

cooperativas. Qual a situação de SC e rS

com relação a isso e quantas filiadas já

adotaram este modelo?

nossas cooperativas estão se adaptando as novas

normas do Conselho monetário nacional, ditadas

por resoluções do banco Central, no que se refere

à adoção da diretoria executiva, fazendo suas

reestruturações e alterações estatutárias para

contemplar essa grande mudança de mentalidade

de governança. visitamos e contatamos constan-

temente com o bacen, em porto alegre, Curitiba e

brasília, onde sempre fomos bem recebidos, e parti-

cipamos dos seus encontros e seminários, sempre

com a intenção de melhor aprender e aplicar suas

determinações.

Criamos um Comitê técnico, com a participação

do presidente e de gerentes da Central, auditores

independentes, inspetores e membros da assessoria

Jurídica, que se reúnem semestralmente e à medida

das necessidades, com a finalidade de analisar deta-

lhadamente, todas as cooperativas e suas adminis-

trações, emitindo sugestões de procedimentos ao

Conselho de administração da Central, com o intuito

de corrigir possíveis distorções em nosso Sistema.

implantamos nas cooperativas o regulamento

do Conselho de administração, o regulamento do

Conselho Fiscal, o Código de ética e o regulamento

das assembleias, instrumentos importantes nortea-

dores das ações gerenciais. tudo isso colabora para

que a governança cooperativa se torne uma reali-

dade cada vez mais presente.

nos últimos anos, a Central investiu em

eventos para integração e formação de

colaboradores e dirigentes. Qual a impor-

tância dessas iniciativas?

realizamos com sucesso três enCoCred -

encontro dos funcionários de nossas cooperativas,

com finalidade lúdica e recreativa de integração,

chegando a ter 448 participantes. Segundo

pesquisa interna efetuada, cumpriu com sua fina-

lidade, recebendo a aprovação maciça de todos.

além disso, realizamos a cada dois anos encontro

dos Conselhos e Seminário de livre admissão, com

participação de palestrantes de renome nacional e

internacional, que abordaram temas relevantes de

interesse do cooperativismo de crédito.

de modo geral, qual a sua avaliação em

relação ao ambiente regulatório do coope-

rativismo de crédito? é preciso avançar em

alguma questão específica?

tivemos algumas alterações na lei cooperativista,

mas ainda não foi suficiente. ela precisa ser atuali-

zada, de maneira que atenda aos anseios do coope-

rativismo de modo geral. Continuamos aguardando

as negociações junto ao Congresso nacional para

regulamentar o artigo 146 da Constituição Federal,

que dispõe sobre o ato Cooperativo. igualmente,

contribuímos com nossa participação buscando a

reformulação da lei 5.764/71 - lei do cooperati-

vismo, o acesso direto a recursos oficiais e do Fat

- Fundo de amparo do trabalhador, além do direito

de operar com entes públicos. também temos espe-

rança de vermos aprovada pela assembleia legisla-

tiva de Santa Catarina a lei específica que atende

o cooperativismo de modo geral.

Como se deu a construção da política de

sustentabilidade, lançada em 2013, e quais

seus principais objetivos?

iniciamos um programa de desenvolvimento

Sustentável, que abrange uma série de encontros,

reuniões e a participação muito importante dos

nossos stakeholders. é um programa que nos faz

pensar, ver nossa situação atual perante a comu-

nidade em que estamos inseridos, e nos prepara

para além de 2019. esse programa está plenamente

adaptado para atender a audiência pública n° 41 do

banco Central. acreditamos que somos a primeira

das Centrais de nosso Sistema, e quem sabe, de

todos os Sistemas, a atender esse dispositivo legal.

nós, cooperativistas, temos a obrigação de lutar,

dar nossa parcela de contribuição, sob todos os

aspectos, para termos um mundo melhor.

Qual é o plano estratégico para 2014 e quais

atividades e operações serão priorizadas?

em 2013, realizamos e divulgamos a todas as coope-

rativas a pesquisa de satisfação do Sicoob em Santa

Catarina. Foi com alegria que observamos o resultado

favorável. mas os números apresentados demonstram

a necessidade de muito trabalho ainda pela frente. nos

próximos exercícios não vão ser diferentes. problemas

a resolver sempre haverá, mas para reduzí-los vamos

procurar ser mais proativos, criando e acompanhando

a evolução de nossos tempos, que nos apresentam

métodos mais avançados de administrar. temos que

separar um tempo para pensar, atualizar, criar e inovar.

no longo prazo, pensando nos próximos 20

ou 30 anos, qual será o principal desafio do

Sicoob SC/rS?

precisamos manter uma administração eficiente e

transparente, sermos mais conscientes de nossas

responsabilidades, mais profissionais, esforçados e

treinados para desempenhar melhor nossas funções

de dirigentes e colaboradores de entidades financeiras.

assim, teremos o cooperativismo de crédito mais forte

e nossos associados cada vez mais satisfeitos.

para isso, precisamos continuar contando com todos

aqueles que contribuem com o Sicoob SC/rS, para

que nossos objetivos sejam alcançados. agradecemos

a colaboração de todos os funcionários, assessores,

conselheiros de administração e Fiscais, dirigentes e

associados das cooperativas integrantes do SiCoob

SC/rS, representantes do bacen, dirigentes da oCb,

da Confebras, da ocesc, do bancoob e do Sicoob

brasil, representantes legislativos estaduais e federais.

ENTREVISTA: RUI SCHNEIDER DA SILVA

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INSTITUCIONAL

unir forças para superar desafios.

essa simples ideia norteou, ainda

no século xix, o nascimento das

primeiras cooperativas de crédito

do mundo. ao buscarem condições

de desenvolvimento pessoal e

profissional, trabalhadores de

diferentes partes do amundo somaram

esforços e recursos para viabilizar

o atendimento a demandas comuns.

entre os princípios que guiavam

esses grupos estava a participação

democrática: todos aplicavam

recursos, dividiam os lucros entre si

e contavam com poder de decisão

dispondo de voto.

Valor às raízes

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 13

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INSTITUCIONAL

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB14 15

1 - adesão voluntária e livre

2 - Gestão democrática

3 - participação econômica dos membros

4 - autonomia e independência

5 - educação, formação e informação

6 - intercoope-ração

7 - interesse pela comunidade

Princípios cooperativistas

os registros históricos apontam

que esse modelo teve origem na

inglaterra, em 1844, quando 28

tecelões da pequena cidade de

rochdale coligaram-se e fundaram

a “Sociedade dos probos pioneiros

de rochdale”, cujo primeiro obje-

tivo era a criação de uma loja onde

seus produtos pudessem ser dispo-

nibilizados. no princípio, cada um

dos tecelões devia economizar uma

libra por mês, aplicando-a na coo-

perativa. dez anos depois, já com

quase 3,5 mil sócios, a Sociedade

alcançava 152 mil libras em caixa e

contava com um sólido capital para

empréstimos e investimentos.

no brasil, a primeira experiência

com cooperativismo de crédito

remonta a 1902. em dezembro

deste ano, por iniciativa do padre

suíço theodor amstad, fundou-se

a Caixa de economia e emprés-

timo amstad, posteriormente

batizada de Caixa rural de nova

petrópolis, destinada a beneficiar

comunidades rurais do interior do

rio Grande do Sul.

Foi numa pequena colônia no

extremo oeste de Santa Catarina,

chamada porto novo, hoje itapi-

ranga, que surgiu a primeira coo-

perativa de crédito catarinense.

a Caixa rural união popular

de porto novo foi fundada em

outubro de 1932 por imigrantes

alemães que lutavam por um

futuro melhor. Hoje chamada

Cooperativa de Crédito de livre

admissão de associados itapi-

ranga, essa cooperativa pioneira

integra o Sicoob SC/rS.

atuação

de acordo com as normas do

banco Central do brasil (bC), hoje

as cooperativas de crédito no país

são dividias em seis tipos: 1.

emprego (servidores públicos e

empregados de empresas

privadas); 2. profissão ou

trabalho (comerciantes,

advogados, médicos, etc.); 3.

atividades rurais (agrícolas,

pecuárias e extrativistas) ou de

pescado; 4. pequenos

empresários, microempresários

ou microempreendedores; 5.

empresários; 6. livre admissão de

associados.

em virtude de seu crescimento e

aumento de complexidade das

atividades, as cooperativas hoje

integram Sistemas em três níveis.

existem as cooperativas singulares,

as cooperativas centrais (que

centralizam as singulares) e as

confederações (que congregam as

centrais). as vantagens de

participar de um Sistema é adotar

uma estrutura padrão de

funcionamento e compartilhar

normas internas que promovem

aos associados o desenvolvimento

de procedimentos, tecnologias,

produtos e marca, além de

garantias financeiras e maior

segurança às cooperativas.

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INSTITUCIONAL

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB16 17

Com objetivo de unir e propor

crescimento sustentável às

cooperativas, a Central disponi-

biliza, aos seus associados,

estruturas especializadas nas áreas

administrativa, financeira, contábil,

tecnológica, comercial, jurídica, de

capacitação, recursos humanos,

auditoria e controles internos,

desenvolvimento de negócios,

comunicação e marketing.

entre as funções que a Central

exerce estão o planejamento

da aplicação dos recursos

captados e a representação

junto às autoridades monetá-

rias, agrícolas, governamentais,

empresas conveniadas e presta-

doras de serviço.

para se associar ao Sicoob SC,

basta adquirir cotas-parte de

o Sistema de Cooperativas de

Crédito do brasil (Sicoob) é uma

das maiores redes de coopera-

tivas da américa latina. além de

oferecerem praticamente todos os

produtos e serviços encontrados

em instituições bancárias, as

cooperativas dividem as sobras

obtidas entre seus associados.

atualmente o Sicoob conta com

uma confederação nacional,

que abriga um banco coopera-

tivo (bancoob), 15 cooperativas

centrais, 521 cooperativas

singulares e mais de 1,5 mil

pontos de atendimento distri-

buídos em todo país. presente

em 75% dos municípios catari-

nenses, o Sicoob SC/rS tem uma

das mais tradicionais e atuantes

centrais de todo o Sistema, a

qual tem o papel de auxiliar,

prestar serviços e fortalecer

a operação das cooperativas

singulares. ao todo, são 312

agências, presentes em 220

municípios catarinenses, seis

gaúchos e oito paranaenses.

A força da Central Sicoob SC/RS

estrutura do Sicoob SC/rS

Livre Admissão

EmpresáriosMicro e

Pequenos Empresários

Crédito Urbano

Crédito Rural

Total

Cooperativas (agências sede) 27 1 2 6 5 41

agências locais (paCs) 219 2 6 20 24 271

total de agências 246 3 8 26 29 312

uma cooperativa filiada, que varia

de acordo com o estatuto Social

de cada uma delas. a gama de

serviços e produtos oferecidos,

tanto para pessoas físicas quanto

jurídicas, é vasta: capitalização,

consórcio, conta corrente, cartões,

empréstimos, financiamento,

investimento, previdência e seguro.

O Sicoob SC/RS

conta com uma das

mais tradicionais

e atuantes centrais

de cooperativas de

crédito do Brasil.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB18 19

INSTITUCIONAL

em 2013, o Sicoob SC/rS contava

com 312 agências, presentes em 220

municípios catarinenses, seis gaúchos

e oito paranaenses.

Presença cooperativista

bom JeSuS do Sul

SalGadoFilHo

manFrinópoliS

barraCão

dioníSio CerQueira

GuaruJá do Sul

prinCeSa Campo erê

São bernadino

São lourençodo oeSte

novoHorizonte

Jupiá

Galvão

CoronelmartinS

SãodominGoS

aberlado luz

palmaS

áGua doCe

videira

rio daS antaS

FraiburGo

lebon réGiS

Santa CeCília

rio do Campo

Salete

taió

rio do oeSte

preSidente Getúlio

tanGará

Herval d’ oeSte

erval velHo

CampoSnovoS

varGem

brunópoliS

monte CarloFrei roGério

CuritibanoS

São JoSédo Cerrito

Campo belodo Sul

ponte alta do norte

mirim doCe

São CriStovão do Sul

ponte alta

Correia pinto

laGeS

Capão alto

boCaina do Sulbom retiro

CHapadão dolaGeado

alFredowaGner

pretolândia

painel

urupema

rio ruFino

uribiCi

São JoaQuim

bom Jardimda Serra

orleanS

Grão pará

rio Fortuna

Santa roSa de lima

anitápoliS

São boniFáCio

São martinHo

tubarão

JaGuaruna

treze de maio

pedraSGradeS

morro da FumaçaSiderópoliS

nova veneza

timbé do Sul

turvo

JaCintomaCHado

ermo

araranGuá

meleiro

ForQuilHinHa

maraCaJá

CriCiúma

içara

balneário arroio

do Silva

balneárioGaivota

balneáriorinCão

paSSo de torreS

São Joãodo Sul

Santa roSado Sul

Sombrio

praia Grande

mampitubaSão FranCiSCo

de paula

CanelaGramado

Santa maria do Herval

taQuara

iGreJinHa

trêS CoroaS

ecocredi

rolanteriozinHo

Santo antônio da patrulHa

morrinHoSdo Sul

trêSCaCHoeiraS

torreS

dom pedrode alCântra

morro Grande

uruSSanGa Capivaride baixo

peSCariabrava

laGuna

imaruí

imbituba

Garopaba

paulo lopeS

FlorianópoliS

biGuaçu

antônioCarloS

anGelina

maJor GerCino

nova trento

botuverá

vidal ramoS

leobertoleal

preSidentenereu

apiúnaGuabiruba

GaSparblumenau

rodeio

timbó

pomerode

beneditonovo

doutor pedrinHo

itaiópoliS

rio neGrinHo

São bentodo Sul

piên

aGudoS do Sul

rio neGromaFra

CanoinHaS

trêS barra

antônio olinto

Santa terezinHamonte CaStelo

maJor vieira

bela viSta do toldo

irineópoliS

paula FreitaS

paulo Frontin

São mateuS do Sul

união da vitória

Cruz maCHado

bituruna

General Carneiro

porto vitória

porto união

matoS CoSta

Calmon

CaçadormaCieira

ibiCaré

luzerna

timbó Grande

papanduva

Campo aleGre

Corupá

JaraGuá do Sul

rio doS CedroS

Guaramirim

SCHroeder

araQuaribalneário

barra do Sul

São FranCiSCo do SulJoinville

Guaruva itapoá

maSSaranduba

São Joãodo itaperiú

barra velHa

balneário piçarraS

luiz alveS

ilHota

bruSQue

CanelinHa

São JoãobatiSta

penHa

naveGanteS

itaJaíbalneário Camboriú

JoSé boiteux

vitor meireleS

witmarSum

dona emma

atalanta

aGrolândia

braço dotrombudo

pouSo redondo

trombudoCentral aurora

rio do Sul

imbuia

ituporanGa

tiJuCaS

GovernadorCelSo ramoS

porto belo

bombinHaS

itapema

Camboriú

áGuaS mornaS

São pedro de alCântraSão JoSé

ranCHoQueimado

SãoludGero

braço do norte

lauro muller

treviSo

otaCílio CoSta

palmeiraabdon batiSta

anita Garibaldi

CelSo ramoS

ibiam

ponte Serrada

trêSarroioS

Gaurama

marCelinoramoS

maximilianode almeida

maCHadinHo

varGembonita

irani

CatanduvaS

Joaçaba

ouro

laCerdópoliS

zortéa

ConCórdia

Jaborá

ouro verde

bom JeSuS

xanxerê

xavantina

Searaarabutã

itá

aratiba

ereCHim

Coronel FreitaS

xaximCordilHeira

alta

CHapeCó

novaitaberaba

novaereCHim

Caxambu do Sul

Guatambú

laJeado Grande

marema

entre rioS

QuilomboJardinópoliS

Sul braSil

Serraalta

bom JeSuS do oeSte

tiGrinHoS

São miGuel da boa viSta

ipuaçu

SantiaGodo SulFormoSa

do Sul

irati

SaltinHoSanta

terezinHado proGreSSo

romelândia

barra bonita

paraíSo

São miGuel do oeSte

são miguel

noroeste

bandeirante

belmontedeSCanSo

Flor do Sertão

iraCeminHa

riQueza

CaibiSão CarloS

áGuaS de CHapeCó

planalto aleGre arvoredo

Faxinal doS GuedeS

varGeão

paSSoS maia

lindóiado Sul

Severianode almeida

peritiba ipira

preSidenteCaStellobranCo

SaltoveloSo arroio

trinta

iomerê

Cerro neGro

SanGão

armazém

Gravatal

novo HamburGo

porto aleGre

palHoça

Santo amaroda imperatriz

aGronômiCa

laurentinolontraS

indaialibirama

trezetíliaS

Capinzal

piratuba

altobela viSta

ipimirim

marianamoro

paial

viStaaleGre

taQuaruçudo Sul CriStal

do Sul

pinHal

palmitinHo

viSta GaúCHa

bomproGreSSo

braGa redentora

barra doGuarita

CunHa porã

maravilHa

pinHalzinHo áGuaS FriaS

união do oeStemodelo

SaudadeS

CunHataíiporã do

oeSte

São JoSédo oeSte

mondaípalmitoS

oestecredi

maxicrédito

crediauc

transcredi

credial

creditaipu

credimoc

valcredi

caçador

credicanoinhas

credicanorte

cejascred

credipérolacredicor

blucredi

indacredi

multicredi

coopercred

crediplanalto

credirio

videira

credicampos

credicanoas credicaru

crediserranacrediserra

crediunião

crediaraucária

advocacia

trentocredi

alto vale

credisc

credpom

creditan

credivale

credisulca

credija

alpeStre

planalto

iraí

ametiStado Sul

rodeiobonito

liberatoSalzano

trindade do Sul

viCente dutra

derrubadaS

tenente portela

CriSSiumal

nova Candelária

dr. mauríCioCardoSo

Hotizontina

tuparendi

Santa roSa

trêS de maio São JoSédo inHaCorá

boa viSta de buriCá

novomaCHado

tuCunduva

treS paSSoS

Humaitá

Sede nova

São martinHo

Camponovo

miraGuaí

erval SeCo

Seberi

JabotiCaba

eSperançado Sul

tiradenteSdo Sul

CaiçarapinHeirinHo

do vale

FrederiCoweStpHalen

Santa Helena

tunápoliS

itapiranGa

creditapiranga

GuaraCiaba

São JoSé do Cedro

anCHieta

palma Sola

Flor da Serra do Sulmarmeleiro

vitorino

renaSCença

Clevelândia

Municípios com sede

Municípios pertencentes a área de atuação

Municípios com unidades de atendimento

dados de 31/12/2013

advocacia

credisc

credpom

creditan

Page 11: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

em 2013, a Gerência de tecnologia desenvolveu e

implantou diversas ferramentas com o propósito de

auxiliar as cooperativas. entre os destaques estão o

aumento de disponibilidade e desempenho de servi-

dores, aumento na capacidade de comunicação de

dados e a criação do Centro tecnológico alternativo

(Cta), situado em barreiros, cuja função é servir como

aparato técnico de contingência em caso de incidentes.

Foi implantada também a ferramenta exchange, da

microsoft. até dezembro de 2013, 16 cooperativas já

estavam utilizando o sistema, sobretudo a funcionali-

dade de centralização dos servidores de e-mails.

ATUAÇãO DA CENTRAL

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB20 21

Seguindo os preceitos de soli-

dariedade e colaboração, raízes

do cooperativismo de crédito,

a Central Sicoob SC/rS desen-

volve, ano após ano, novas

ações e ferramentas para o

aperfeiçoamento do Sistema. em

2013 não foi diferente. tanto na

frente tecnológica quanto na de

gestão foram oferecidas diversas

soluções a serem aplicadas

pelas cooperativas singulares.

Com isso, houve uma sensível

melhoria no atendimento pres-

tado a cada associado.

além de representar e defender

os interesses das 41 coopera-

tivas filiadas, a Central tem

como objetivo auxiliar no desen-

volvimento de suas atividades

cotidianas, implantando estru-

turas funcionais que facilitem

os processos de atendimento

e gestão. entre a variedade de

serviços prestados às singu-

lares, destacam-se o desenvol-

vimento de tecnologias voltadas

para a melhoria operacional

dos colaboradores das singu-

lares; soluções administrativas

com foco em gestão de pessoas

e contabilidade; supervisão

quanto à conformidade legal

e adequação dos sistemas de

controles internos; assessoria

jurídica e assessoria de comu-

nicação e marketing. Confira, a

seguir, alguns destaques de 2013

nessas áreas.

tecnologia

a Gerência de tecnologia da

Central atua no fortalecimento

de estruturas tecnológicas e no

desenvolvimento de aplicações

voltadas ao corpo de funcioná-

rios das cooperativas filiadas.

atualmente é dividida em três

supervisões: infraestrutura,

desenvolvimento e Suporte

operacional, que juntas somam

13 funcionários. a Gerência é

responsável por coordenar ativi-

dades das supervisões de modo

a alinhar a tecnologia ao plane-

jamento estratégico da Central

a partir de um tripé estratégico,

que contempla investimentos

tempestivos, parceiros conec-

tados e funcionários preparados.

Em defesa do cooperativismo de créditoações do Sicoob Central SC/rS contribuem para

o fortalecimento das cooperativas filiadas e a

melhoria do atendimento aos associados.

para 2014 está prevista a centralização de outros

serviços, como monitoramento de ambiente de

ti, inventário de ativos, processos de políticas de

segurança, centro alternativo para as cooperativas,

servidor de web.

Supervisão

ao monitorar as cooperativas singulares por meio

de auditorias, a Gerência de Supervisão da Central

Sicoob SC/rS verifica a adequação de sistema de

controles internos, as aderências às normas sistê-

micas nacionais, regionais e locais, principalmente

as que se referem ao Cmn – Conselho monetário

nacional e do banco Central do brasil.

a ferramenta SCir (Sistema de Controles internos

e risco operacional) assegura que as atividades

estejam de acordo com as diretrizes de políticas

internas e o cumprimento das leis e regulamentações

estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores. atual-

mente é fundamental à continuidade das instituições

financeiras a tarefa de identificar, medir, mitigar e

administrar os riscos inerentes as suas atividades.

Page 12: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB22 23

ATUAÇãO DA CENTRAL

por meio de dois modelos de

auditoria, a Central supervisiona

a adequação das cooperativas

quanto à regulamentação vigente.

a primeira é a auditoria indireta,

que busca identificar exposições

anormais a riscos, situações de

desequilíbrio patrimonial e/ou

financeiro nas cooperativas. Já

a auditoria direta é responsável

pelas auditorias operacionais

internas e das demonstrações

contábeis in loco nas coopera-

tivas filiadas e na Central.

outro trabalho de grande impor-

tância são as auditorias especiais,

realizadas pela equipe de inspe-

toria, responsável por verificar

questões pontuais, assessorar

novas cooperativas e identificar

necessidades de melhoria em

processos internos específicos.

Gerência administrativa

a Gerência administrativa é

responsável pelo funcionamento

da Central enquanto insti-

tuição, bem como à condução

dos processos internos. Ficam

sob sua tutela a Contabilidade

Centralizada, a escola de diri-

gentes e executivos do Sicoob

(edex), ouvidoria, Gestão de

pessoas, Sustentabilidade, infra-

estrutura, prevenção à lavagem

de dinheiro (pld), relação com

o banco Central, digitalização de

documentos, entre outros serviços

essenciais às cooperativas.

entre as principais ações de 2013

estão a implantação da Gestão de

pessoas e a elaboração do plane-

jamento estratégico, para discutir

o futuro do Sicoob Central SC/

rS e sua atuação junto às coope-

rativas de crédito. além disso,

destaque para a aprovação da

política de Sustentabilidade e a

realização do 6o encontro dos

Conselhos do Sicoob SC/rS e do

4o Seminário de livre admissão.

ao longo do ano, a Central

Cursos ofertados: 64

Total de investimento: R$ 1,12 milhão

Participantes: 8,3 mil

Turmas formadas: 263

Edex 2013 – Principais números

também apoiou as associadas

em participações de importantes

eventos e congressos na área.

além de gerir toda a folha de

pagamentos das filiadas, a Central

chegou ao final de 2013 com 18

cooperativas aderindo à contabili-

dade centralizada, cujo objetivo é

executar o máximo de processos

burocráticos de maneira que

as filiadas possam se dedicar à

condução dos negócios. além

das filiadas, a Central também é

responsável pela folha de paga-

mentos do Sicoob Corretora.

Capacitação e treinamento

a escola de dirigentes e execu-

tivos do Sicob SC (edex) tem por

objetivo a capacitação profissional

de dirigentes e funcionários das

cooperativas singulares, sendo um

importante braço no fortalecimen-

to sustentável da força de trabal-

ho da Central e suas associadas.

Sediada na Central Sicoob SC/

rS, a edex realiza cursos voltados

para melhoria dos sistemas de

gestão, operação e atendimento.

Fundada em junho de 2000, a

escola já recebeu mais de r$ 3,7

milhões em investimento, ofer-

ecendo cerca de 18 mil vagas

em treinamentos. por meio do

Sistema educanet, a edex tam-

bém oferece ensino à distância

aos associados, além de cursos

presenciais realizados em diversas

cidades e regiões.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB24 25

ATUAÇãO DA CENTRAL

Gerência Comercial

e Financeira

responsável pela coordenação das

atividades desenvolvidas nas áreas

financeiras e comercial da Central

e do Sicoob SC/rS, essa gerência

busca otimizar os resultados e

garantir a melhoria contínua dos

produtos financeiros oferecidos,

atendendo as necessidades das

cooperativas singulares e de seus

associados.

os resultados desse trabalho ao

longo de 2013 podem ser confer-

idos a partir da página 26.

um dos maiores destaques de 2013

foram as capacitações relacionadas

à operacionalização dos produtos

oferecidos às filiadas. Foi instituído

um programa de cursos para o

triênio 2013-2015. Já para 2014,

além da continuidade em treina-

mentos operacionais ofertados

em anos anteriores, os conteúdos

deverão ser ampliados e passarão a

abordar também aspectos comer-

ciais de cada produto.

o programa consiste em promover

cursos de capacitação por região,

em horários alternativos, de forma

que um grande número de co-

laboradores possa ser treinado.

Com o objetivo de mensurar o

público-alvo que está diretamente

ligado às áreas de vendas/negó-

cios nas singulares, foi realizado

um levantamento detalhado sobre

a quantidade de colaboradores a

serem treinados, com indicação

dos nomes e respectiva coopera-

tiva, de forma a contribuir para

definição da quantidade de turmas,

locais, instrutores, datas, e respec-

tivos conteúdos programáticos. o

levantamento revelou a necessi-

dade de proporcionar treinamento

a 3.664 colaboradores.

em 2013, também foi mantida a

parceria com o Sebrae, pela qual

foram realizadas diversas ações

com as singulares. entre os proje-

tos estão disseminação e fomento,

desenvolvimento de ferramentas

para abordagem às micro, peque-

nas e médias empresas, manual do

microcrédito, balcão financeiro,

consultoria, treinamentos, pes-

quisas, visitas técnicas em outros

sistemas, workshop, seminários

regionais de crédito, entre outros.

imagem do Sicoob SC/rS

os investimentos em comu-

nicação e marketing ao longo

de 2013 foram destinados a

promover a divulgação e visibili-

dade da marca. o Sicoob Central

SC/rS é patrocinador de alguns

programas de grande audiência da

rbS tv em Santa Catarina, bem

como do projeto destinos de verão

e de inverno da riC record - que

conquistaram o prêmio top advb

turismo.

a preocupação com o investimento

na comunidade e na sua cultura

foram destacados com o patrocínio

do Sicoob à festa mais tradicional do

inverno catarinense, a Festa nacional

do pinhão, além de outros eventos

regionais também de importância

para as cooperativas, que partici-

param ativamente das iniciativas.

para divulgar ainda mais os benefí-

cios do Sicoob, foram lançados dois

vídeos, um deles de caráter institu-

cional, para destacar a chegada aos

2,5 milhões de associados do maior

sistema de cooperativas de crédito

do brasil. todas as campanhas de

divulgação apontam os diferencias

do Sicoob em relação às demais

instituições financeiras, destacando

que no Sicoob o associado é mais

que um cliente, é dono.

encerrando o ano de 2013, além da

campanha estadual, foi iniciada a

veiculação da campanha nacional

do Sicoob, com foco institucional e

também na valorização do asso-

ciado. Consideradas um sucesso

pelo mercado, as campanhas

revelaram as vantagens de se fazer

parte do maior sistema de coopera-

tivas de crédito do brasil.

além das ações de divulgação reali-

zadas, o Sicoob SC/rS conta com

Além de uma

campanha estadual,

foi iniciada em 2013

a veiculação de uma

campanha nacional

do Sicoob, com foco

na valorização do

associado.

a assessoria de imprensa e comuni-

cação, que é responsável por ações

que envolvam seu relacionamento

com a mídia, incluindo veículos de

comunicação impressos, eletrônicos

e digitais. assim, realiza o envio

regular de informações para mais

de 150 jornais (diários, semanais,

quinzenais e mensais), 100 emisso-

ras de rádio, as principais emissoras

de televisão e os mais influentes

jornalistas da mídia catarinense.

assessoria Jurídica

o Sicoob Central SC/rS conta com

assessoria Jurídica nas esferas

tributária, cível e trabalhista, que

presta atendimento às associadas,

emitindo pareceres, comunicados

jurídicos e defesas na esfera extra-

judicial, bem como a análise de

documentos. em 2013, a asses-

soria lançou novos instrumentos

de crédito no SiSbr, efetuando

revisão de todos os contratos

disponíveis no sistema e atuali-

zando-as com a legislação vigente.

também foram realizados cursos

e treinamentos nas cidades de

Florianópolis e Chapecó tratando

sobre os novos instrumentos de

crédito implantados no Sistema e

sobre a formalização dos processos

relacionados a assembleias.

Page 14: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

DESEMPENHO

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 27

resultados de 2013 confirmam o bom

desempenho dos negócios e a expansão

do quadro de associados. Carteira

diversificada de produtos e serviços,

além de atendimento diferenciado,

sustentam o crescimento do Sistema.

Sicoob SC/RS mantém ritmo de crescimento

Page 15: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 29

‘99

Ativos Financeiros (R$ mil)

‘13 5.778.315

4.539.857

3.704.616

2.732.094

2.047.905

1.708.692

1.368.984

1.051.845

870.431

683.458

523.590

356.375

231.840

158.437

102.161

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

‘99

Depósitos totais (R$ mil)

‘13 3.762.560

2.926.576

2.386.748

1.842.548

1.305.733

1.109.199

906.636

681.168

546.925

444.282

345.511

237.011

154.680

98.804

65.430

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

‘99

Depósitos à vista (R$ mil)

‘13 676.105

514.527

407.678

356.673

265.534

212.416

185.416

125.231

103.129

85.201

68.102

48.047

33.669

23.409

14.702

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

‘99

Depósitos a prazo (R$ mil)

‘13 3.086.454

2.412.049

1.979.070

1.485.575

1.040.239

896.783

721.220

555.937

443.796

359.081

277.409

188.964

121.011

75.395

50.728

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

‘99

Capital Social Consolidado (R$ mil)

‘13 573.226

469.140

384.532

300.626

236.322

183.488

149.277

117.352

88.565

66.013

44.767

29.743

21.305

15.834

12.184

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

DESEMPENHO

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB28

o Sicoob SC/rS manteve o ritmo de crescimento em

2013, alcançando avanços expressivos nos negócios

e no atendimento às demandas dos associados. Com

foco na expansão dos produtos e serviços oferecidos,

as cooperativas singulares contaram com o suporte

da Central, ao longo de todo o ano, para o desenvol-

vimento de suas atividades e o alcance de objetivos

estratégicos.

a confiança dos associados em suas cooperativas e

no Sistema foi reiterada pelo crescimento dos valores

de depósitos totais, que atingiram r$ 3, 7 bilhões, um

incremento de 27,6% em relação a 2012. o ingresso de

cerca de 126,6 mil novos sócios no Sicoob SC, o que

corresponde a 28,3% de crescimento em relação ao

ano anterior, também contribui para a ampliação do

volume de depósitos.

ao final do ano, o patrimônio líquido das cooperativas

do Sicoob SC/rS registrou crescimento de 25,9%,

ultrapassando r$ 1 bilhão. a rentabilidade sobre o

patrimônio líquido foi de 23,32%.

‘99

Patrimônio Líquido - PL (R$ mil)

‘13 1.022.901

816.299

640.139

451.304

345.980

262.103

221.961

177.363

151.021

103.385

68.152

42.721

32.874

19.025

27.236

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

‘99

Número de Associados (mil)

‘13 502.571

445.944

386.793

330.266

275.420

234.320

209.763

183.814

158.940

127.407

89.046

87.887

69.589

53.562

46.806

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

Page 16: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

a maior parte dos recursos relativos ao crédito rural

foi destinada a custeio agrícola: 47,66%, o que comprova

o importante papel desempenhado pelas cooperativas

do Sicoob SC/rS no apoio ao desenvolvimento do

agronegócio, em especial para os pequenos produtores.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 31

Linha de Crédito Valor Liberado (em R$) N° Contratos

pronaf 237.764.492,47 15.203

pronamp 74.006.131,80 1.505

ro 91.520.570,70 1.703

rpl 34.267.302,01 1.100

poupança equalizável 126.767.860,32 3.451

total 564.326.357,30 22.962

Finalidade Valor Liberado (em R$)

Custeio agrícola 268.938.393,07

Custeio pecuário 103.997.060,20

investimento agrícola 62.809.419,04

investimento pecuário 102.389.984,99

Comercialização agrícola 26.191.500,00

total 564.326.357,30

• Crédito rural

destaque entre os principais

produtos ofertados por grande parte

das cooperativas do Sicoob SC/rS,

o crédito rural registrou importante

crescimento. até dezembro de 2013,

as operações totalizaram r$ 617,5

milhões em empréstimos, um incre-

mento de 14,4% em relação a 2012.

entre as fontes de recurso para

crédito rural, o programa nacional

de agricultura Familiar (pronaf)

seguiu como uma das mais rele-

vantes. em 2013, as cooperativas

do Sicoob SC/rS repassaram cerca

de r$ 237,7 milhões do pronaf a

seus associados, totalizando 15,2 mil

contratos. além disso, um convênio

com o Governo do estado para operar

o programa pronaf Juros zero agri-

cultura/psicultura e abC Juro zero

disponibilizou r$ 1 milhão em subsí-

dios, beneficiando 868 associados

do Sicoob em Santa Catarina.

a seguir, apresentamos os destaques relacionados ao

desempenho operacional do Sicoob SC/rS em 2013.

operações de crédito

a carteira de crédito do Sicoob SC/rS apresentou um

incremento de 29,1% em 2013, alcançando o saldo de

r$ 3,1 bilhões.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB30

‘99

Operações de Crédito Total (R$ mil)

‘13 3.193.410

2.445.554

1.984.480

1.538.151

1.243.097

1.010.450

728.871

566.900

486.510

378.252

269.544

178.757

133.410

88.824

67.186

‘12

‘11

‘10

‘09

‘08

‘07

‘06

‘05

‘04

‘03

‘02

‘01

‘00

DESEMPENHO

Sobras do Exercício (R$ mil)

‘13 7.408.927,38

4.352.716,61

2.847.871,97

1.780.112,71

0

‘12

‘11

‘10

‘09

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empréstimos com recursos do bndeS

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 33

Finalidade Valor Liberado(em R$)

Associados Atendidos

modernização 13.393.009,61 57

investimento agrícola 73.232.606,49 1.727

investimento pecuário 12.832.860,46 167

Compra equipamentos 109.430.713,14 440

Crédito com documento 17.629.414,34 874

total 226.518.604,04 3.265

Poupaça cooperada (R$ mil)

‘13 177.139

134.065

105.919

87.019

‘12

‘11

‘10

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB32

• Crédito Consignado

nas cooperativas filiadas à Central SC/rS o crédito

consignado está distribuído entre operações com

beneficiários do instituto nacional de Seguridade

Social (inSS) e operações com servidores públicos e

privados.

o ano de 2013 também foi marcado pelo cres-

cimento desta modalidade. o valor contratado

em crédito consignado foi de mais de r$ 23

milhões – um crescimento de 27% em relação a

2012. essas operações geraram r$ 2,3 milhões

em comissões líquidas às cooperativas filiadas.

• Crédito para investimento

a cada ano, as cooperativas do Sicoob SC/rS

ampliam os níveis de utilização dos recursos

destinados pelo banco nacional de desenvol-

vimento econômico e Social (bndeS) a inves-

Para alavancar o

desempenho dos negócios

nos próximos anos,

o Sicoob SC/RS vem

investindo na capacitação

dos colaboradores das

cooperativas.

Em 2013, a quantidade

de participantes em

treinamentos coordenados

pelas gerência comercial e

financeira foi de

2.242 funcionários.

DESEMPENHO

timentos em propriedades rurais e em empresas

de diferentes portes. esses recursos chegam aos

associados do Sicoob por meio de linhas especiais

oferecidas por bancoob e banco regional de desen-

volvimento do extremo Sul (brde).

em 2013, o volume de crédito liberado com recursos

do bndeS foi de r$ 226, 5 milhões, distribuídos

entre 3,2 mil associados. em número de contratos,

as linhas do bancoob registraram aumento de 46%

e as do brde de 53% - em relação a 2012. a maior

parte dos recursos emprestados teve como finali-

dade o investimento agrícola, seguido da compra de

equipamentos.

• miCroCrédito

o microcrédito produtivo e orientado (mpo) é uma

linha de crédito destinada para micro e pequenas

empresas com faturamento anual de até r$ 360

mil. em 2013, o bndeS aprovou o repasse de r$ 5

milhões de recursos, destinados a essa linha, dire-

tamente ao Sicoob Central SC/rS. esses recursos

deverão ser contratados no início de 2014.

em 2013 também foram aprovados os repasses às

cooperativas do Sicoob SC/rS de recursos para

microcrédito no âmbito do programa Juro zero, do

Governo do estado de Santa Catarina. liderado

pelo badesc – agência de Fomento do estado de

Santa Catarina, o programa permite que as coope-

rativas singulares emprestem recursos próprios aos

associados, com juros subsidiados pelo Governo do

estado. ao final do ano, 32 cooperativas do Sicoob

SC/rS estavam habilitadas para operar o programa

junto ao ministério do trabalho e emprego (mte).

• poupança Cooperada

em 2013, o saldo de poupança captada pelas coope-

rativas do Sicoob SC/rS atingiu a marca de 177,3

milhões – um crescimento de 32% no ano. Com base

nessa captação, as cooperativas singulares obtiveram

um comissionamento de mais de r$ 1,3 milhão.

• reCursos para filiadas

a fim de proporcionar o fortalecimento patrimonial

das cooperativas, o Sicoob Central SC/rS concede

empréstimos a suas filiadas. em 2013, esses emprés-

timos totalizaram r$ 104 milhões.

as cooperativas filiadas ao Sicoob SC/rS também

contam com duas linhas de crédito específicas para

promover a sua capitalização: Sicoob Cotas partes,

que utiliza recursos do bancoob, e procapcred, com

recursos do banco nacional de desenvolvimento

econômico e Social (bndeS). em 2013, essas duas

linhas movimentaram r$ 9 milhões.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 35

Ao final de 2013,

associados do

Sicoob SC/RS

representavam

32,9% do total de

participantes do

Sicoob Previ em

todo o país.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB34

Focadas na missão de ser a primeira

alternativa em serviços financeiros

para seus associados, as cooperativas

que integram o Sicoob SC/rS têm se

empenhado em oferecer serviços

que vão além do crédito. resultado

desse esforço, as operações

relativas a previdência privada,

consórcios e seguros superaram

expectativas em 2013.

no plano previdenciário Sicoob

previ houve aumento de rentabili-

dade, comissão (acumulada e por

período) e número de participantes.

Já o consórcio obteve avanços em

saldos e cotas, enquanto a corre-

tora de seguros registrou cresci-

mento na produção.

previdência

em operação desde 2006, o

Sicoob previ oferece planos de

previdência que garantem um

futuro mais seguro aos asso-

ciados. Cada vez mais cons-

cientes em relação à qualidade

de vida na terceira idade, os

associados do Sicoob SC/rS têm

investido no plano de previdência

proposto por suas cooperativas.

em 2013, foram 2,1 mil novos

participantes, os quais contri-

buíram para elevar 8,56% a

rentabilidade do Sicoob previ,

que fechou o ano com saldo de

r$ 102,77 milhões. Com esses

resultados, associados de Santa

Catarina e rio Grande do Sul

respondiam, ao final de 2013,

por 32,9% do total de partici-

pantes do Sicoob previ em todo o

país – dos 28.422 participantes do

plano previdenciário, 9.373 estão

vinculados ao Sicoob Central SC/rS.

pela comercialização de planos

de previdência, as cooperativas

filiadas receberam r$ 808,6 mil

em comissões. Sicoob Credisulca,

Sicoob Crediauc e Sicoob maxi-

Crédito lideravam, ao final de

2013, o número de participantes do

Sicoob previ em Santa Catarina.

Expansão contínuaem ascensão, previdência, seguros

e consórcio se destacaram entre as

operações do Sicoob SC/rS em 2013.

Sinergia entre Central e cooperativas

impulsionou crescimento.

DESEMPENHO

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Seguros

a corretora de seguros da Central Sicoob SC/rS

tem por objetivo oportunizar resultados sociais

e financeiros para todo o Sistema por meio da

promoção e desenvolvimento na produção de

seguros nas cooperativas.

em 2013, a produção da corretora cresceu 14,5%,

índice superior ao apresentado pelo mercado de

seguros no brasil. desde que foi criada, em 2010,

a corretora superou as estimativas de produção

previstas em seu plano de negócios, conforme

ilustra o gráfico a seguir.

a Central Sicoob SC/rS utiliza o resultado líquido

da corretora para abater suas despesas adminis-

trativas e por, consequência, diminuir o rateio

devedor das cooperativas singulares. no exercício

de 2013, 46,9% das despesas administrativas

foram cobertas por esses recursos.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 37

Consórcio

por meio de autofinanciamento, o Consórcio

permite a aquisição de bens com isenção de

juros e taxas reduzidas. nas cooperativas do

Sicoob SC/rS, os associados contam com opera-

ções da embracon, administradora parceira do

Sistema, e do Consórcio Sicoob.

ao final de 2013, as vendas de consórcios vincu-

lados à embracon totalizaram r$ 63,5 milhões

– um crescimento de 63,24% em relação a 2012

- gerando r$ 2,6 milhões em comissões pagas e

r$ 7,2 milhões em comissões a receber. ao longo

do ano, foram 1.071 novos contratos assinados e

282 contemplações.

no mesmo período, o Consórcio Sicoob registrou

crescimento de mais de 370% em vendas, contabi-

lizando r$ 12,3 milhões – o que gerou r$ 427,1 mil

em comissões pagas. no acumulado total, desde

que começou a ser comercializado, o Consórcio

Sicoob registrou r$ 14,4 milhões em vendas e 273

contratos assinados.

podem participar do Sicoob Consórcios tanto

pessoas físicas quanto jurídicas, associadas ou

não às cooperativas singulares do Sicoob, além

de funcionários e dirigentes do bancoob, Sicoob

Confederação e cooperativas centrais e singulares.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB36

Do total de

consórcios vendidos

pelas cooperativas

em 2013, 84% foram

da Embrancon e 16%

do Consórcio Sicoob.

84%

16%

Vendas de consórcio - 2013

Embracon

Sicoob

Produção emitida

Produção estimada

‘13 ‘14‘12‘11‘10

12

22

33

44

10

20

30

40

50

Desempenho da Corretora de Seguros

DESEMPENHO

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antecipação de recebíveis

mais uma novidade dentre os

produtos de crédito é a anteci-

pação, de forma automatizada,

dos recebíveis de cartões de

crédito, lançado oficialmente

em dezembro de 2013. Com

juros atrativos, as cooperativas

oferecem às empresas asso-

ciadas a possibilidade de ante-

cipar o valor a ser recebido por

compras efetuadas de forma

parcelada por seus clientes.

Cobrança bancária

a cobrança bancoob no sistema

SC/rS atingiu, ao final de 2013,

um total de 6,7 milhões de

boletos emitidos, com um volume

financeiro de r$ 3,8 bilhões,

resultando em receita bruta

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 39

Cartões de Benefícios

vale-alimentação e vale-refeição

Cartões de Gestão de Despesas

Cabal Combustível

e Cabal Controle

Cartões de Incentivo e Reconhecimeno

Cabal premiação e Cabal presente

Entre os produtos destinados a empresas, destacam-se:

nova plataforma Cabal

a parceria entre a Cabal brasil

e o Sicoob avançou em 2013

para oferecer uma série de

novos produtos e um sistema

de operacionalização de cartões

de benefícios. trata-se de

uma plataforma desenvolvida

para atender pessoas jurídicas,

oferecendo novas soluções em

pagamento eletrônico.

esses cartões são utilizados pelas

empresas para o pagamento

de benefícios, tais como

como vale refeição e vale

alimentação, conforme previsto

no programa de alimentação

do trabalhados (pat). também

estão à disposição das empresas

os cartões não regulamentados

– Combustível, Controle,

premiação e presente, entre

outros. os cartões Sicoob

Cabal asseguram benefícios

simultâneos às empresas, pela

gestão simplificada e totalmente

eletrônica, e aos seus usuários,

pela praticidade de uso.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB38

o ano de 2013 foi marcado por

novidades para os associados do

Sicoob SC/rS, em especial para

pessoas jurídicas. Convênios

firmados pela Central com diferentes

instituições financeiras permitiram

às cooperativas filiadas ofertar uma

gama ainda maior de produtos e

serviços destinados a empresas.

Cartão bndeS Sicoob

em abril de 2013, o Sicoob foi o

primeiro sistema de cooperativas do

país a lançar oficialmente o Cartão

bndeS, com o objetivo de fortalecer

o projeto de aperfeiçoamento de

soluções destinadas a pessoas jurí-

dicas. operado em parceria com a

administradora Cabal, é um produto

direcionado exclusivamente para

micro, pequenas e médias empresas.

o cartão oferece crédito pré apro-

vado com taxas de juros reduzidas,

bastante atrativas em relação

às praticadas pelo mercado, e

possibilidade de pagamento em até

48 parcelas fixas. Com o Cartão

bndeS Sicoob, a empresa pode

investir na compra de máquinas,

equipamentos e insumos neces-

sários para o desenvolvimento e

modernização de seus negócios.

São mais de mil itens disponíveis,

entre computadores, softwares,

móveis corporativos, veículos

utilitários, insumos e cursos de

qualificação profissional.

Um ano de novidadespara atender demandas de empresas

associadas, Sicoob Central SC/rS trabalhou

na ampliação do portfólio de produtos

e serviços em 2013.

DESEMPENHO

de r$ 13,7 milhões. do total de

boletos emitidos, 5,2 milhões

são boletos simples sem registro,

representando 77,61% da carteira

de cobrança do Sicoob SC/rS.

Houve um acréscimo de 36,73% em

boletos emitidos em relação a 2012.

em outra frente, a cobrança

Sicoob SC/rS atingiu ao final

de 2013 um total de 433, 9 mil

boletos emitidos, com um volume

financeiro de r$ 159,7 milhões,

com acréscimo de 179%, resul-

tando uma receita bruta de r$

117.787,00. do total de boletos

emitidos, 413,2 mil são boletos

simples sem registro, represen-

tando 95,22% da carteira de

cobrança do Sicoob SC/rS.

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gESTãO

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 41

o ano de 2013 foi marcado por um

importante passo do Sicoob SC/rS

rumo a uma gestão comprometida

com o desenvolvimento sustentável:

a aprovação da política de

Sustentabilidade, que agora se

dissemina em alta velocidade nas

regiões de atuação das filiadas.

No caminho da sustentabilidade

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monitorar sua aplicação por

meio de indicadores e resultados

alcançados a cada ano. para

isso, foi criado um sistema de

informação focado em avaliar a

evolução do desempenho das

filiadas com os ideais da susten-

tabilidade. apoiando-se na ideia

de que o “devemos fazer” é mais

importante que o “não se deve

fazer”, o Sicoob articula junto

aos seus associados uma pers-

pectiva voltada para um futuro

melhor, partindo de bases

sólidas de respeito, inovação e

transparência.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 43

O envolvimento de

diferentes públicos

permitiu que a Política

de Sustentabilidade do

Sicoob SC/RS refletisse

as convicções de

diferentes partes

interessadas.

gESTãO

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB42

desde a década de 1970, a susten-

tabilidade é um dos temas de

maior destaque entre as discus-

sões promovidas pela organização

das nações unidas (onu). de lá

para cá, a conscientização sobre a

viabilidade de um sistema econô-

mico que respeite o meio ambiente

e as relações sociais vem sendo

amplamente debatida em âmbito

internacional.

diferentemente de muitos setores

econômicos que precisaram

adaptar sua atuação diante desse

novo cenário, o movimento

cooperativista incorpora valores

de sustentabilidade desde que

foi criado, tendo em vista que

sua forma de organização prevê

a inclusão social e o interesse

pelas comunidades nas quais as

cooperativas se inserem, entre

outros valores cooperativistas.

para o Sicoob SC/rS, a consoli-

dação desses valores representa

só o início de uma caminhada

marcada por um importante

passo em 2013: a implementação

da política de Sustentabilidade.

o objetivo da iniciativa é demons-

trar o comprometimento do

Sicoob SC/rS com uma gestão

baseada em valores sustentáveis,

que vise muito além do resultado

econômico das cooperativas. lançada

no mês de outubro, essa política foi

construída a partir de forte interação

entre Central, cooperativas filiadas,

associados e parceiros do cooperati-

vismo de crédito.

base na coletividade

o envolvimento de diferentes

públicos permitiu que a política de

Sustentabilidade do Sicoob SC/rS

refletisse as convicções de

diferentes partes interessadas.

nesse processo, optou-se por,

primeiramente, coletar opiniões de

dentro do Sistema. por meio de

entrevistas e encontros presen -

ciais, lideranças e representantes

de cooperativas singulares foram

consultados e, a partir disso, foi

possível alinhar conceitos e

mapear públicos estratégicos.

depois de consultar o público

interno, foram aplicados os

mesmos questionamentos aos

representantes das partes

interessadas em três encontros

sobre o tema, realizados nas

cidades catarinenses de

Florianópolis, São miguel do

oeste e Concórdia, de modo a

captar a percepção de cada

entrevistado sobre os desafios de

uma gestão comprometida com a

sustentabilidade. após a junção

entre as visões interna e externa,

foram identificados os pontos

essenciais a serem considerados

na elaboração da política de

Sustentabilidade, que abarca o

meio ambiente e seis públicos,

englobando a cadeia de valor do

Sicoob SC/rS. São eles: associado,

cliente, comunidade, força de

trabalho, fornecedor, governo e

sociedade. para cada um desses

grupos foram estabelecidos

objetivos e metas em consonância

com os valores sustentáveis.

implementada a política, o

Sicoob SC/rS se propõe a

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• ser fonte de consulta ao realizar ações que possam gerar impacto para o Sistema Sicoob SC/rS e seus públicos envolvidos/interde-pendentes;

• fortalecer os princípios do cooperativismo;

• orientar na cons-trução de indicadores que serão monitorados em seu desempenho;

• facilitar a identifi-cação de boas práticas comprometidas com a sustentabilidade;

• direcionar a criação, adaptação e padroni-zação dos processos para responder às expectativas interna e externa, com o objetivo de engajar os públicos estratégicos;

• estimular a responsabilidade individual;

• desenvolver e consolidar uma cultura de sustentabilidade no Sistema Sicoob SC/rS, e reafirmar o compromisso de promover ações para o desenvolvimento sustentável.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 45

Objetivos da Política de Sustentabilidade

o Sicoob SC/rS foi o primeiro

sistema de cooperativismo de

crédito a apresentar ao banco

Central uma política de Sustenta-

bilidade totalmente alinhada com

o que previa o edital da audiência

pública 41/2012, do próprio bacen,

que trata da responsabilidade

socioambiental fundamentada na

forma de fazer negócio e não em

ações pontuais que trabalhem

isoladamente uma das dimensões

do triplo resultado – social,

ambiental e econômico.

de acordo com o banco Central,

o estabelecimento de uma política

de sustentabilidade por parte das

instituições financeiras é um passo

para a construção de um padrão

mínimo de gestão que considera,

de forma integrada, as dimensões

econômica, social e ambiental

nos negócios e na relação ética e

transparente da instituição com

públicos estratégicos.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB44

Pioneirismo

gESTãO

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 47RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB46

gESTãO

1. Associado

a relação com este público está fundamentada na

legitimidade do associado, urgência em ser atendido

e poder sobre as ações e decisões da cooperativa.

respeitar todos os associados ao nos relacionarmos,

independente das características que possam dife-

renciá-los entre si, é fundamental para o sucesso e

permanência da cooperativa em sua área de atuação.

por isso, princípios como ética, transparência e repre-

sentatividade são fundamentais nessa relação.

2. Cliente

é fundamental desenvolver produtos e serviços confi-

áveis, alinhados aos interesses dos clientes atuais e

futuros, satisfazendo suas expectativas.

3. Comunidade

as Cooperativas Singulares e Central do Sicoob SC/rS

reconhecem que a infraestrutura, os empregados, os

associados e clientes, os fornecedores e os parceiros

são fundamentais nas comunidades onde estamos

inseridos e viabilizam negócios que, de outra forma

estariam fragilizados.

Os 7 eixos da Política de Sustentabilidade do Sicoob SC/RS

4. Força de trabalho

o Sistema Sicoob SC/rS tem por objetivo agir de

forma sustentável. não se limita a atender somente

à Consolidação das leis do trabalho (Clt) ou aos

padrões da organização internacional do trabalho

(oit), mas também atua em defesa do desenvolvimento

de sua força de trabalho, busca o desenvolvimento

pessoal e profissional, a melhoria das condições de

trabalho, reconhecendo e valorizando as diferenças

5. Fornecedor

envolver nossos fornecedores e parceiros, cumprir os

contratos estabelecidos e trabalhar pelo aprimora-

mento das relações é um objetivo diário. dentro desta

perspectiva relacional, é fundamental que os valores

que norteiam as relações estejam claros.

6. Governo e sociedade

para o Sistema Sicoob SC/rS é importante que na

relação com o Governo e a Sociedade haja trans-

parência, ética e responsabilidade para perceber as

consequências das tomadas de decisões.

7. Meio Ambiente

na relação com esse segmento estratégico temos

o compromisso interno de identificar os impactos

ambientais, buscar, quando possível, eliminá-los ou

reduzi-los a níveis aceitáveis, assim como estimular

ações que tenham resultados positivos para nossas

cooperativas e sociedade.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 49

Sicoob ecocredi

três Coroas (rS)

em 2013, o Sicoob ecocredi criou o Fundo Social Comu-

nitário (FSC), destinado à prestação de assistência aos

associados e às comunidades de sua área de atuação. o

Fundo é formado por uma percentagem das sobras líquidas

e doações de qualquer espécie, inclusive feitas por asso-

ciados, e é aplicado em projetos destinados à promoção

de assistência técnica, educacional e social. desde que o

Fundo entrou em operação, já foram beneficiadas nove

entidades dos municípios de três Coroas e igrejinha, entre

as quais foram distribuídos cerca de r$ 100, 8 mil.

Sicoob Credisc

Florianópolis (SC)

o projeto social Solidariedade ativa, do Sicoob Credisc,

desenvolve atividades entre colaboradores e a instituição

beneficente Serte – Sociedade espírita de recuperação,

trabalho e educação, localizada em Florianópolis. Com as

visitas se pretende implantar uma cultura de coparticipação

entre a cooperativa e a comunidade. dentre as atividades

realizadas estão: entrega de doações, momentos

recreativos com idosos e crianças, bingo, contação de

histórias infantis e comemorações do dia das Crianças.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB48

Exemplosconcretos

aplicando os preceitos da política de Susten-

tabilidade do Sicoob SC/rS, a Central e muitas

cooperativas filiadas desenvolvem projetos socio-

ambientais em suas regiões de atuação. Confira

alguns destaques:

Sicoob Central SC/rS

devido sua natureza (cooperativa de segundo grau),

a Central SC/rS não possui uma interação direta

com diversos públicos, sendo que tais relações

ocorrem entre as filiadas e seus públicos estraté-

gicos. assim, as ações baseiam-se em seu público

interno, na geração e disseminação de conheci-

mento, aplicáveis em todo o sistema Sicoob SC/rS.

alguns exemplos de ações são:

• política de segurança da informação;

• implementação da política de gestão de pessoas;

• Ciclo de capacitações nas áreas de trabalho

para sua força de trabalho;

• desenvolvimento de gestores com foco na

gestão estratégica;

• Criação de comitês em diversas áreas para

fortalecer o processo de gestão participativa.

gESTãO

Sicoob Credija

Jacinto machado (SC)

Criado em 2010, o programa Credija em ação, do Sicoob

Credija, hoje inclui diversos projetos com objetivo de forta-

lecer os laços da cooperativa com seus associados, clientes,

fornecedores e colaboradores.

entre as principais atividades estão o Cooperjovem e o

Credmulher. o primeiro tem por meta fomentar e ensinar

práticas de cooperação no ambiente escolar, despertando

o interesse de crianças e jovens pelo tema. o Credmulher,

por sua vez, busca integrar as mulheres no ambiente da

cooperativa, tornando-as multiplicadoras dos princípios

cooperativistas em suas famílias e comunidades.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB

Sicoob São miguel

São miguel do oeste (SC)

o projeto “livro vai, livro vem”, promovido pelo

Sicoob São miguel, continuou em 2013 com atividades

voltadas a incentivar o hábito de leitura nas escolas.

uma vez por semana os alunos e professores praticam

a “hora da leitura”. a cooperativa realizou também o

“dia da Família na escola”, no qual pais interagiram

com seus filhos e conheceram o que está sendo desen-

volvido no ambiente escolar.

Sicoob maxicrédito

Chapecó e Florianópolis (SC)

entre os principais projetos do Sicoob maxiCrédito

realizados em 2013 destaca-se a 1a premiação dos

profissionais da cooperativa pelo tempo de dedicação

profissional. no dia 16 de agosto foram reconhecidos

os profissionais com mais de cinco anos de atividade.

outra ação de grande importância foi a Gincana do

Conhecimento, na qual os colaboradores divididos em

equipes disputaram provas de conhecimento sobre a

história do cooperativismo, níveis e ramos de coopera-

tivas, história da maxiCrédito, produtos e serviços.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB50

Sicoob Credimoc

xanxerê (SC)

para contribuir com a conservação ambiental, em

2013 o Sicoob Credimoc plantou mudas de árvores

em sua região de atuação. o plantio ocorreu em

xanxerê, ipuaçu, bom Jesus e Faxinal dos Guedes.

Houve também adesão à campanha “outubro rosa”

com o propósito de incentivar mulheres na luta contra

o câncer de mama. o Credimoc também participou

da campanha natal Solidário em xanxerê, doando 80

cestas básicas para as populações carentes.

Sicoob Creditapiranga

itapiranga (SC)

o Sicoob Creditapiranga realizou diferentes atividades

sustentáveis no decorrer de 2013. Houve entrega de

bombonas e implantação de 52 pontos de coleta do

projeto eco Comunidade, cuja proposta é destinação

correta do óleo de cozinha. Foram ofertados trei-

namentos de oratória ministrado para mulheres e

também o curso “negócio Certo rural”, para empreen-

dedores rurais associados da cooperativa. a coopera-

tiva também promoveu um concurso de redação com

as escolas municipais de itapiranga, estimulando os

estudantes a escreverem sobre o tema “o cooperati-

vismo faz a vida bem melhor”.

gESTãO

51

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Balanço Social Consolidado Sicoob SC/RS - 2013

2013 20121. baSe de CálCuloreceita bruta (rb)

198.816.453,29 163.890.099,63

receita líquida (rl) 7.408.927,38 4.352.716,61

resultado operacional (ro) 9.878.569,83 5.803.622,16

Folha de pagamento bruta (Fpb) 4.854.713,06 4.238.753,99

2. indiCadoreS SoCiaiS internoS Valor %FPB %RB Valor %FPB %RB

alimentação 757.415,77 633.353,82

encargos sociais compulsórios 1.829.993,52 1.565.200,66

previdência privada 53.828,13 34.254,84

Saúde 57.700,12 50.068,19

Segurança e saúde no trabalho 25.955,20 26.025,30

transporte 38.423,42 22.637,86

educação 48.725,73 55.071,64

Cultura - 9.980,00

Capacitação e desenvolvimento profissional 1.297.944,95 1.317.891,92

Creches ou auxílio-creche 24.887,20 17.450,00

participação nos lucros / resultados / sobras - -

Seguros de vida 31.565,32 29.498,09

outros/empréstimos 833.571,33 650.955,99

total 5.004.010,69 4.412.388,31

3. indiCadoreS SoCiaiS externoS Valor %FPB %RB Valor %FPB %RB

educação 50.000,00 -

Cultura 118.000,00 14.525,60

Saúde e saneamento - -

esporte - -

Combate à fome e segurança alimentar - -

obras públicas - -

outros 1.582,00 930,00

total das contribuições à sociedade 168.235,73 155.011,47

tributos (excluídos encargos sociais) 72.288,27 67.163,14

total 410.106,00 237.630,21

4. indiCadoreS ambientaiS Valor %FPB %RB Valor %FPB %RB

investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa

- -

investimentos em programas e/ou projetos externos 280.000,00 -

total dos investimentos em meio ambiente

valores de multas por infração à legislação ambiental - -

no de multas ambientais:

Quanto ao estabelecimento de metas anuais para mini-mizar resíduos, o consumo em geral na produção / ope-ração e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a Sicoob Central SC/rS

( ) não possui metas ( ) não possui metas

( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50%

( x ) cumpre de 51 a 75% ( x ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100%

BALANÇO SOCIAL

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB52 RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 53

valores em r$

2013 Quantitativos 2012 Quantitativos 4. indiCadoreS do Corpo FunCional

no de empregados(as) ao final do período: 80 76

no de admissões durante o período: 11 18no de empregados (as) terceirizados (as): 10 10no de estagiários (as): 10 5

no de empregados(as) acima de 45 anos: 8 9

no de empregados(as) de 16 a 18 anos: - -

no de mulheres que trabalham na empresa: 43 40

% de cargos de chefia ocupados por mulheres: 27% 25%

no de afrodescendentes que trabalham na empresa: 1 1

% de cargos de chefia ocupados por afrodescendentes: 5% 5%

no de pessoas com deficiência: - -

no de multas trabalhistas:

5. indiCadoreS relevanteS Quanto aoexerCíCio da Cidadania 2013 2014 Metasrelação entre a maior e a menor remuneração na empresa 13,2 Sem projeção, implantação cargos e salários

no total de acidentes de trabalho: 2 -

os projetos educacionais, culturais, esportivos, sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( x ) diretorias ( x ) diretorias

( ) gerências ( x ) gerências

( ) empregados (as) ( ) empregados (as)

( ) não se aplica ( ) não se aplica

os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( x ) diretorias ( x ) diretorias

( ) gerências ( ) gerências

( ) empregados (as)+ Cipa ( ) empregados (as)+ Cipa

( ) ppra ( ) ppra

( ) não se aplica ( ) não se aplica

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a

( ) não se envolve ( ) não se envolve

( ) incentiva ( ) incentiva

( x ) segue as normas da oit ( x ) segue as normas da oit

a previdência privada contempla:

( x ) diretorias ( x ) diretorias

( x ) gerências ( x ) gerências

( x ) empregados (as) ( x ) empregados (as)

( ) não se aplica ( ) não se aplica

a participação nos lucros / resultados / sobras contempla:

( ) diretorias ( ) diretorias

( ) gerências ( ) gerências

( ) empregados (as) ( ) empregados (as)

( x ) não se aplica ( x ) não se aplica

na seleção dos fornecedores, os padrôes éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) são exigidos ( x ) são exigidos

( x ) são sugeridos ( x ) são sugeridos

( ) são considerados ( x ) são considerados

( ) não se aplica ( ) não se aplica

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve ( ) não se envolve

( x ) apoia ( x ) apoia

( ) organiza e incentiva ( ) organiza e incentiva

no total de reclamações e críticas de consumidores (as):

empresa: empresa:

procon: procon:

Justiça: 3 Justiça: 1

% de reclamações e críticas solucionadas:

empresa: empresa:

procon: procon:

Justiça: em andamento Justiça: 100%

empresa prioriza contratar pessoas da comunidade onde atua: ( x ) Sim ( ) não ( x ) Sim ( ) não

empresa adota políticas visando diminuir a exclusão social, através da admissão de idosos, pessoas com deficiências, mulheres, afrodescendentes e outros:

( x ) Sim ( ) não ( x ) Sim ( ) não

Samuel de Souza | técnico em Contabilidade | CrC-SC 006711/0-7

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Expediente

Coordenação: Comunicação e

marketing do Sicoob SC/rS

produção: relata editorial

Coordenação e edição: débora Horn

reportagem e textos: débora Horn e

luis antônio Hangai

assistência editorial: vanessa Colla

revisão: Sérgio ribeiro

projeto gráfico e diagramação:

Cohoo - Gestão e direção criativa

em comunicação

direção criativa: bruno boesche

diagramação: Cristiano akihito

Gestão operacional: márcio Cabral

ícones: deadtype, edward boatman,

ilsur aptukov, marc nadue, James

Fenton, diego naive (the noun project)

Fotos: andré vanzin

ilustrações: bruno boesche

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB54

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DemonstraçõesFinanceiras.Relatório Anual Sicoob2013

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB 57

Valores em R$ mil

Balanço patrimonial/ 31.12.13Ativos

Código Discriminação dos verbetes 2013 2012

atiVo ciRculante 1.700.169 1.584.766

110 DiSPoniBiliDaDeS 27 27

aPlicaÇÕeS inteRFinanc.De liQuiDeZ 1.364.935 1.380.223

121 aplicações no Mercado aberto 45.788

122 aplicações em Depósitos interfinanceiros 1.364.935 1.334.435

tituloS e ValoReS MoBiliaRioS 243.671 130.599

131 carteira Própria 572

132 Vinculados a compromisso de Recompra 219.283 88.464

134 Vinculados a Prestação de Garantias 23.816 42.135

RelaÇÕeS inteRDePenDÊnciaS 75 233

152 transferências internas de Recursos 75 233

oPeRaÇÕeS De cRÉDito 91.036 73.177

161 operações de crédito

Setor Privado 91.592 73.572

169 (Provisão p/operações de crédito de liquidação Duvidosa) (556) (395)

outRoS cRÉDitoS 73 166

187 Diversos 73 166

outRoS ValoReS e BenS 352 341

194 outros Valores e Bens 283 257

199 Despesas antecipadas 69 84

atiVo RealiZaVel a lonGo PRaZo 618.648 312.922

aPlicaÇÕeS inteRFinanc.De liQuiDeZ 558.156 162.120

aplicações no Mercado aberto 79.515

aplicações em Depósitos interfinanceiros 478.641 162.120

tituloS e ValoReS MoBiliaRioS 44.927 137.186

carteira Própria 5.745 528

Vinculados a compromisso de Recompra 17.181 113.735

as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB58 59

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Ativos (continuação)Código Discriminação dos verbetes 2013 2012

VinculaDoS a PReStaÇão De GaRantiaS 22.001 22.923

oPeRaÇÕeS De cRÉDito 12.541 10.698

operações de crédito

Setor Privado 12.614 10.786

Provisão p/operações de crédito de liquidação Duvidosa) (73) (88)

outRoS cReDitoS 3.024 2.918

Diversos 3.024 2.918

PeRManente 80.451 56.684

inVeStiMentoS 72.663 48.176

315 outros investimentos 72.686 48.198

319 (Provisões para Perdas) (23) (22)

iMoBiliZaDo De uSo 1.653 1.331

324 outras imobilizações de uso 3.889 3.203

329 (Depreciações acumuladas) (2.236) (1.872)

intanGÍVel 6.135 7.177

351 ativos intangíveis 11.425 11.252

359 (amortização acumulada) (5.290) (4.075)

total Do atiVo 2.399.268 1.954.372

as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Balanço patrimonial/ 31.12.13Passivos

Código Discriminação dos verbetes 2013 2012

PaSSiVo ciRculante 2.178.640 1.784.406

DePoSitoS 1.971.227 1.602.694

411 Depositos a Vista 211 277

414 Depositos a Prazo 1.971.016 1.602.417

RelaÇÕeS inteRFinanceiRaS 192.037 176.791

445 centralização Financeira - cooperativas 192.037 176.791

RelaÇÕeS inteRDePenDenciaS 1.066 1.307

451 Recursos em transito de terceiros 1.066 1.307

oBRiGaÇÕeS PoR eMPReStiMoS 10.898

462 emprestimos no País - outras instituições 10.898

outRaS oBRiGaÇÕeS 3.412 3.614

493 Sociais e estatutárias 936 600

494 Fiscais e Previdenciarias 491 442

503 Diversas 1.985 2.572

PaSSiVo eXiGiVel a lonGo PRaZo 71.200 49.444

oBRiGaÇÕeS PoR eMPRÉStiMoS 6.578

empréstimos no País - outras instituições 6.578

outRaS oBRiGaÇÕeS 64.622 49.444

Diversas 64.622 49.444

PatRiMonio liQuiDo 149.428 120.522

capital: 127.828 112.281

605 - De Domiciliados no País 127.828 112.281

613 Reservas de capital 11.827 2.512

615 Reservas de lucros 2.364 1.376

617 Sobras ou Perdas acumuladas 7.409 4.353

total Do PaSSiVo 2.399.268 1.954.372

Valores em R$ mil

Valores em R$ mil

SaMuel De SouZa

técnico em contabilidade

cRc-Sc 006711/0-7

Rui ScHneiDeR Da SilVa

Presidente

HeRMeS BaRBieRi

Secretário

Florianópolis (Sc), 31 de dezembro de 2013.

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RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB60 61

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Valores em R$ mil

Demonstrações contábeis/ Demonstrativo do Fluxo de Caixa31.12.12 e 31.12.13Descrição 2013 2012

1 - SoBRaS lÍQuiDaS anteS Da tRiButaÇão e DeStinaÇão 9.879 5.804

Sobras líquidas antes da tributação e Destinação 9.879 5.804

2 - ajuSte PoR (798.297) 317.152

Depreciação / amortização 1.579 1.331

(aumento) ou Diminuição apl.interfinanceiras acima 90 Dias (1.122.991) 0,00

(aumento) ou Diminuição dos tit. e Valores Mobil. acima 90 Dias (55.673) 0,00

(aumento) ou Diminuição das operações de créditos (19.702) (16.907)

(aumento) ou Diminuição das outros créditos (13) (197)

(aumento) ou Diminuição dos outros Valores e Bens (11) (83)

(Diminuição) ou aumento em Depósitos 368.534 1.602.069

(Diminuição) ou aumento em Relações interfinanceiras 15.246 (1.280.051)

(Diminuição) ou aumento em Relações interdependentes (241) 312

(Diminuição) ou aumento em outras obrigações 14.975 10.679

3 - caiXa PRoVeniente DaS oPeRaÇÕeS (1+2) (788.418) 322.956

4 - caiXa lÍQuiDo PRoV. DaS atiViDaDeS oPeRacionaiS (3) (788.418) 322.956

5 - FluXo De caiXa DaS atiViDaDeS De inVeStiMento (6.319) 10.548

investimentos (24.487) (8.311)

ativo imobilizado / Diferido (859) (703)

integralização de capital 15.547 21.169

(Fundo Garantidor crédito coop. Sc) 0,00 0,00

contribuição Monetária 993 448

Subvenção do investimento 0,00 (5.500)

Fundo garantidor 2.981 3.736

Fates (494) (291)

Devolução de capital 0,00 0,00

6 - FluXo De caiXa DaS atiViDaDeS De FinanciaMento 17.476 (3.883)

(Diminuição) ou aumento em obrigações por Repasses no País 17.476 (3.883)

7 – VaRiaÇão no caiXa (4+5+6) (777.261) 329.621

aumento líquido de caixa e equivalente de caixa (777.261) 329.621

caixa e equivalente de caixa no início do Período 1.810.388 1.480.767

caixa e equivalente de caixa no Fim do Período 1.033.127 1.810.388

Demonstração do resultado do semestre/exercicio 31.12.13

Código Discriminação dos verbetes 2o sem. 2013 2013 2012

10 Receitas da intermediação financ. 98.542 165.199 138.278

711 - operações de crédito 2.822 4.485 3.780

715 - Resultado de op. c/tit.vlrs. mobil. 95.706 160.700 134.390

719 - Resultado das aplic. compulsórias 14 14 108

15 Despesas de intermediação financ. (92.903) (154.799) (69.711)

812 - operações de captação no mercado (92.300) (154.125) (69.276)

814 - operações de emprestimos e repas. (263) (263) (110)

820 - Prov. p/pcréd.liquid.duvidosa (340) (411) (325)

20 Resultado bruto da inter. financ. (10-15) 5.639 10.400 68.567

50 outras receitas/ despesas operac. (281) (521) (62.822)

721 - Receitas de prestação de serviços 17 33 34

723 - Result. part. colig. e contr. 3.139 5.660 4.816

725 - outras receitas operacionais 14.679 27.924 20.703

822 - Despesa de pessoal (4.349) (8.574) (7.411)

824 - outras despesas administrativas (4.684) (9.140) (7.082)

826 - Despesas tributárias (36) (72) (67)

832 - outras despesas operacionais (9.047) (16.352) (73.815)

60 Resultado operacional (20+50) 5.358 9.879 5.745

65 Resultado não operacional (828 e 830) 59

75 Result. ant. trib. sobras e part. (60+65) 5.358 9.879 5.804

85 Part. estatutárias (FateS/Rl/FeF) (RlR) 2.470 1.451

90 Sobras liquidas (perdas) (75-85) 5.358 7.409 4.353

Valores em R$ mil

SaMuel De SouZa

técnico em contabilidade

cRc-Sc 006711/0-7

Rui ScHneiDeR Da SilVa

Presidente

HeRMeS BaRBieRi

Secretário

Florianópolis (Sc), 31 de dezembro de 2013.

SaMuel De SouZa

técnico em contabilidade

cRc-Sc 006711/0-7

Rui ScHneiDeR Da SilVa

Presidente

HeRMeS BaRBieRi

Secretário

Florianópolis (Sc), 31 de dezembro de 2013.

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ÀS DeMonStRaÇÕeS FinanceiRaS PaRa o

eXeRcÍcio FinDo eM 31 de Dezembro de 2013

em Milhares de Reais

1. CONTEXTO OPERACIONAL

a cooPeRatiVa centRal De cRÉDito De Santa

cataRina “SicooB centRal Sc” é uma insti-

tuição financeira, não bancária de direito privado,

regida pela legislação do Sistema cooperativo do

Brasil, lei no 5.764/71, lei no 4.595/64 que criou o

Sistema Financeiro, lei complementar 130/2009 e

Resolução no 3.859 do conselho Monetário nacio-

nal, e tem por objetivo propiciar através da mutu-

alidade, a assistência financeira e prestação de

serviços tipicamente bancários aos coopera.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRA-

ÇÕES FINANCEIRAS

as demonstrações contábeis foram preparadas a

partir de diretrizes contábeis emanadas da legisla-

ção específica do sistema cooperativo associadas

às normas e instruções do conselho Monetário

nacional e Banco central do Brasil, e Resoluções do

conselho Federal de contabilidade quando aplicá-

veis. a apresentação dessas demonstrações está

em conformidade com o plano contábil das insti-

tuições do Sistema Financeiro nacional – coSiF.

Destacamos que a adoção inicial das normas de

convergência contábil introduzidas não apresentou

quaisquer impactos, não requerendo ajustes.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a cooperativa observa o regime de competência

para registro de suas transações, em cumpri-

mento com as normas Brasileiras de contabilidade,

ao coSiF e à legislação do Bacen, combinado

ainda com as seguintes práticas contábeis:

Notas explicativas

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB62 63

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Valores em R$ mil

Demonstrações das Mutações de Patrimônio LíquidoPeríodo 31.12.12 a 31.12.13

EventosCapital

Realizado

Reservas de

CapitalReservas de Lucros

Sobras ou prejuizos

acumulados Totais

Legal Estatuária Contigencia Outras Exer. Atual

Exer. Anterior

SalDoS no inicio Do PeRioDo eM 31.12.2012

112.281 2.512 1.247 129 4.353 120.522 95.156

1 - ajuSteS De PeRioDoSanteRioReS

2 - ReVeRSoeS De ReSeRVa

4.353 (4.353)

3 - DiViDenDoS inteRMeDiaRioS

4 - auMento De caPital

15.547 15.547 21.169

5 - outRoS eVentoS:

Reavaliação de imóveis de uso próprio

contribuições Monetárias paraReservas

993 993 448

De capiltal(ágio)

Subvenções para investimentos

(5.500)

outros (Venda do imobilizado)

(Baixa de capital)

(FundoGarant.créd c oo.Sc)

2.981 2.981 3.736

6 -SoBRa lÍQuiDa (PRejuÍZo) Do PeRÍoDo

7.409 7.409 4.353

7 - DeStinaÇÕeS

Reservas 988 988 1.976 1.160

SalDoS no FiM Do PeRÍoDo eM31.12.2013

127.828 11.827 2.235 129 7.409 149.428 120.522

MutaÇÕeS Do PeRÍoDo

15.547 9.315 988 3.056 28.906 25.366

as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

SaMuel De SouZa

técnico em contabilidade

cRc-Sc 006711/0-7

Rui ScHneiDeR Da SilVa

Presidente

HeRMeS BaRBieRi

Secretário

Florianópolis (Sc), 31 de dezembro de 2013.

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Descrição 2013 2012

letRaS FinanceiRaS Do teSouRo

De curto Prazo 572

De longo Prazo 5.745 528

ceRtiFicaDoS De DePóSitoS BancáRioS

De curto Prazo

De longo Prazo 17.181 113.735

cotas de Fundos de investimentos 219.283 88.464

Vinculados a Prestação de Garantias

De curto Prazo 23.816 42.135

De longo Prazo 22.001 22.923

total 45.817 267.785

B.3) Títulos e Valores Mobiliários

Descrição 2013 2012

aPlicaÇÕeS eM DePóSitoS inteRFinanceiRoS

De curto Prazo 1.364.935 1.334.435

De longo Prazo 478.641 162.120

total 1.843.576 1.496.555

B.2) Depósitos Interfinanceiros

C) Ativos e Passivos Indexados

as operações ativas e passivas sujeitas a indexação, estão acrescidas dos encargos incorridos

até a data do encerramento das demonstrações contábeis, observando a periodicidade e taxas

contratualmente previstas.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB64 65

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A) Caixa e Equivalente de Caixa

os valores de caixa e equivalentes de caixa estão representados por valores disponíveis e aplica-

ções financeiras com prazos para resgate inferiores à 90 dias, com a seguinte composição:

Descrição 2013 2012

DiSPoniBiliDaDeS

caixa 22 21

Depósitos Bancários 5 6

aPlicaÇÕeS inteRFinanceiRaS De liQuiDeZ

aplicações no Mercado aberto 45.788

aplicações em Depósitos interfinanceiros 800.100 1.496.555

tÍtuloS e ValoReS MoBiliáRioS

carteira Própria 528

Vinculados a compromisso de Recompra 231.114 202.199

Vinculados a Prestação de Garantias 1.811 65.058

RelaÇÕeS inteRFinanceiRaS

Repasses interfinanceiros 0

RelaÇÕeS inteRDePenDÊnciaS

transferências internas de Recursos 75 233

total 1.033.127 1.810.388

B) Aplicações interfinanceiras

São avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data de encerra-

mento do exercício, e quando aplicável, são ajustadas a valor de mercado através de provisões.

B.1) De Liquidez

Descrição 2013 2012

De liQuiDeZ – letRaS FinanceiRaS Do teSouRo

De curto Prazo 45.788

De longo Prazo 79.515 0

total 79.515 45.788

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

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C.1) Operações de Crédito

D) Provisão Para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa

a provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa no montante de R$ 629 mil

(2012 – R$ 483 mil) foi constituída considerando-se as experiências anteriores com os

tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a

conjuntura econômica, os riscos específicos e globais dos créditos e as normas estabele-

cidas pelo Bacen:

Nível de provisão Volume de Recursos Vincendas Provisão

2013 2012 2013 2012 2013 2012

a 84.697 75.522 84.697 75.522 423 378

B 18.980 8.004 18.980 8.004 190 80

c 529 832 529 832 16 25

D 0

total 104.206 84.358 104.206 84.358 629 483

F) Outros Valores e Bens

Descrição 2013 2012

De curto prazo 352 341

total 352 341

E) Outros Créditos

Descrição 2013 2012

DeVeDoReS PoR DeP. eM GaRantia e outRoS

De curto prazo 73 166

De longo prazo 3.024 2.918

total 3.097 3.084

G) Ativos Permanentes

G.1) Investimentos

G.1.1) Investimento em Controlada

a companhia avalia o investimento na controlada Sicoob Sc corretora e administradora de

Seguros S/a, pelo método da equivalência patrimonial cujos efeitos estão mencionados na nota

explicativa n° 4.1.

G.1.2) Outros Investimentos

estão avaliados pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, do balanço até

31 de dezembro de 1995, para os adquiridos até aquela data e ajustados, quando aplicável,

de provisão para perdas.

G.2) Imobilizado

as contas do ativo imobilizado estão registradas ao custo de aquisição, combinado ainda

com os seguintes aspectos:

G.2.1) as aquisições ocorridas até 31 de dezembro de 1995 estão acrescidas da correção

monetária do balanço.

G.2.2) os bens do imobilizado estão sujeitos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais

que levam em consideração a vida útil dos mesmos: móveis e equipamentos de uso – 10%;

sistema de transportes e equipamentos de processamento de dados – 20%.

Descrição 2013 2012

eMPRÉStiMoS e tÍtuloS DeScontaDoS, lÍQuiDoS De PRoViSão PaRa oPeRaÇÕeS De cRÉDito De liQuiDaÇão DuViDoSa.

De curto prazo 91.036 73.177

De longo prazo 12.541 10.698

total 103.577 83.875

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB66 67

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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G.3) Intangível

os gastos apropriados estão sendo amortizados pelo método linear, levando-se em consi-

deração a vida útil estimada do mês.

H) Resultado do exercício

conforme mencionado na nota explicativa no 9, as despesas de manutenção e as receitas

de funcionamento são rateadas entre as associadas desta central.

4. ATIVO PERMANENTE

4.1. Investimento em Controlada

Participação na investida Sicoob Sc corretora e administradora de Seguros S/a:

4.3. Imobilizado

A) Demonstrativo de custos de aquisições, baixas, depreciação acumulada e valor líquido.

B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

4.2. Investimento no Banco Cooperativo do Brasil S/A

Descrição 2013 2012

Quantidade de ações integralizadas 33.553 25.477

Percentual de participação no capital da investida 11,03% 10,63%

Patrimônio líquido da investida para equivalência

Participação na investida – em Reais (R$) 55.126 40.046

ContasSaldo

InicialAdições

BaixasLíquidas

DepreciaçãoSaldoFinal

Móveis e equipamentos 433 158 (15) (72) 504

Sistemas de comunicação 42 30 (9) 63

Sistema de Proc. De Dados 650 473 (234) 889

Sistemas de Segurança 51 38 (8) 81

Sistemas de transporte 156 (40) 116

total 1.332 699 (15) (363) 1.653

Contas Taxa CustoDepreciação Acumulada

2013Líquido

2012Líquido

Móveis e equipamentos 10% 942 (438) 504 433

Sistemas de comunicação 10% 117 (54) 63 42

Sistema de Proc. De Dados 20% 2.478 (1.589) 889 650

Sistemas de Segurança 10% 112 (31) 81 51

Sistemas de transporte 20% 240 (124) 116 156

total 3.889 (2.236) 1.653 1.332

4.4. Intangível

A) Demonstrativo de gastos incorridos, amortização acumulada e valor líquido.

Contas TaxaGastos

IncorridosAmortização

Acumulada2013

Líquido2012

Líquido

aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso

10% 10.160 (4.657) 5.503 6.519

Sistema de Proc. Dados - Software

20% 1.264 (633) 631 657

total 11.424 (5.290) 6.134 7.176

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB68 69

Descrição 2013

Patrimônio líquido da investida 179

lucro líquido da investida

Quantidade de ações representativas do capital social subscrito e integralizado 49.999 ações

Percentual de participação no capital social da investida 99, 998%

Resultado de equivalência patrimonial 129

Saldo do investimento na controlada, avaliado por equivalência patrimonial em 2013

129

não houve evolução patrimonial na investida até 31.10.2013

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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B) Movimentação do valor contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

ContasSaldo

InicialAdições Amortização

SaldoFinal

aquisição de outros ativos intangíveis e direitos de uso

6.519 (1.016) 5.503

Sistema de Proc. Dados - Software 657 173 (199) 631

total 7.176 173 (1.215) 6.134

5. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

São compostas, substancialmente, por recursos captados em outras instituições finan-

ceiras, repassando aos associados, sujeitos a correção de encargos como segue:

Instituições Finalidades Vencimentos 2013 2012

Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo

HSBc Repasses 10/10/14 405

“ “ 10/10/18 1.618

“ “ 22/10/14 297

“ “ 22/10/18 1.189

“ “ 15/09/14 55

“ “ 15/09/18 220

“ “ 31/07/14 5.967

“ “ 31/07/18 1.509

“ “ 28/08/14 4.174

“ “ 28/08/18 2.042

total 10.898 6.578

as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

6. OUTRAS OBRIGAÇÕES DE CURTO E

LONGO PRAZO

o saldo de outras obrigações no montante

de R$ 67.539 mil (2012 – R$ 53.058 mil) está

representado principalmente por: a) Provisão

para Passivos contingentes, onde R$ 3.462 mil

(2012 – 3.528 mil) são retenções de cooperados

e provisão para PiS/coFinS judicial; b) credores

Diversos - País R$ 62.031 mil (2012 – R$ 47.614

mil) representados por fundo garantidor de

depósitos R$ 61.054 mil (2012 – R$ 45.791 mil),

créditos de filiadas R$ 929 mil (2012 – R$ 1.741

mil) e outros R$ 47 mil (2012 – R$ 82 mil); c)

provisão para pagamentos a efetuar R$ 1.113 mil

(2012 – R$ 868 mil); d) Fiscais, Previdenciárias e

outros R$ 933 mil (2012 – R$ 1.048 mil).

7. CONTINGÊNCIAS

existe ação de Responsabilidade civil com pedido

de restituição de depósito, protocolada em 07

de abril de 1998, onde a cooperativa figura

como requerido, transitando na 2a vara cível da

comarca de Xanxerê/Sc. em 25 de junho de 1998,

foi protocolada a contestação de referida ação.

a cooperativa entende, respaldada na opinião

dos advogados responsáveis, que não é devido o

valor relativo à ação. o montante dado à causa,

para efeitos fiscais, não provisionado na contabi-

lidade é de R$ 974 mil. o resultado da audiência

foi inexitosa para conciliação em 23/11/99. em

10 de Fevereiro de 2000, o juiz da comarca de

Xanxerê, considerou o SicooB centRal Sc,

parte passiva ilegítima para a causa, determi-

nando a extinção do processo, sem julgamento

do mérito. entretanto, os autores recorreram

da decisão e o processo continua tramitando no

Fórum da comarca de Xanxerê e no tribunal de

justiça de Sc. em 07/06/05 o tribunal de justiça

de Santa catarina reconduziu os autores ao pólo

passivo, nos autos do agravo de instrumento de

número 20040241.147-0.

em 2010, houve a sentença do juízo da comarca

de Xanxerê condenando a cooperativa crediforte

e seus dirigentes, e solidariamente a Sicoob

central. a Sicoob central recorreu da decisão

ao tribunal de justiça de Santa catarina (tjSc)

através de recurso de apelação, ainda não

julgado.

PIS e COFINS

A) as leis no 9.715/98 e no 9.718/98 alteradas

parcialmente por Medidas Provisórias até a de no

2158-35/2001, implementadas com a instrução

normativa no 145 da SRF de 09/12/99 estabele-

ceram que as contribuições para o PiS e coFinS

são devidas pelas pessoas jurídicas de direito

privado, calculadas com base no faturamento a

partir de 01 de fevereiro de 1999, aplicando-se,

todavia às sociedades cooperativas sobre os fatos

geradores a partir de novembro de 1999. com

base em entendimentos jurídicos da comissão

de legislação e assuntos jurídicos da ancoop, a

entidade entende que a sua receita bruta, decor-

rente integralmente de atos cooperativos não

está sujeita ao pagamento da coFinS e do PiS,

3% e 0,65% respectivamente.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB70 71

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

em Milhares de Reais

em Milhares de Reais

Page 38: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

a cooperativa entende também, respaldada na

opinião dos advogados responsáveis, que a sua

receita bruta não está sujeita ao coFinS e PiS.

com relação ao coFinS a cooperativa entrou

com ação de mandado de segurança, em

23/03/2001, na justiça Federal, onde se encontra

na 6a Vara Federal para apreciação do mérito.

em relação ao PiS, a cooperativa entrou com

ação Declaratória em 11/06/02, na justiça

Federal, onde encontra-se na 5a Vara Federal,

aguardando apreciação do mérito.

B) existe processo administrativo de impugnação

de 1o grau, contra o Delegado da Receita Federal

pelo auto de infração que exige o pagamento do

PiS com base na receita operacional bruta do

período de julho de 1994, junho de 1998 a abril

de 2000, no montante de R$ 120 mil. o referido

processo foi protocolado em 27 de outubro de

2000 e o montante de PiS em discussão com

depósito judicial, atualizado, em 31 de dezembro

de 2013 importa em R$ 1.334 mil (2012 – R$

1.294 mil). entende a administração da coopera-

tiva embasada na orientação de sua assessoria

jurídica que os valores depositados, atualizados,

serão suficientes para cobertura desta contin-

gência.

C) existe Mandado de Segurança contra o Dele-

gado da Receita Federal de Florianópolis datado

de 03 de janeiro de 2001, referente emissão de

boleto de cobrança da coFinS, referente perí-

odos de 01 de junho de 1998 a 30 de abril de

2000, com depósitos judiciais, que atualizados,

perfazem em 31 de dezembro de 2013 o montante

de R$ 1.529 mil (2012 – R$ 1.477 mil). entende a

administração da cooperativa embasada na orien-

tação de sua assessoria jurídica que os valores

depositados, atualizados, serão suficientes para

cobertura desta contingência.

8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

8.1. Capital Social

o capital social subscrito e integralizado é de R$

127.828 mil está dividido em 42.609 mil quotas

(2012 – 37.427 mil quotas) de R$ 3,00 (três reais)

cada, distribuídas entre 43 associadas (2012 – 44

associadas).

9. RATEIO DE SOBRAS/PERDAS

Por deliberação do conselho de administração de

24 de novembro de 1994 e ratificada na reunião

dos dirigentes das cooperativas de crédito

em 25/11/94, as despesas de manutenção e as

receitas de funcionamento, são rateadas entre

as associadas desta central. esse procedimento

determina a inexistência de sobras ou perdas

acumuladas ao final do exercício.

no exercício 2013 ocorreram recebimentos de

dividendos, não rateados para filiadas, do Banco

cooperativo do Brasil S/a, e sobras do Sicoob

confederação, no valor total de R$ 9.879 mil,

após as destinações de Balanço, a Sicoob central

Sc apresentou sobras no valor de R$ 7.409 mil,

que será levado à deliberação na a.G.o 2014.

10. RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRU-

TURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE

CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB

a) Risco Operacional

o gerenciamento do risco operacional da cooPe-

RatiVa centRal De cRÉDito De Santa cata-

Rina – SicooB centRal - Sc, objetiva garantir

a aderência às normas vigentes e minimizar o

risco operacional, por meio da adoção de boas

práticas de gestão de riscos, na forma instruída

na Resolução cMn 3.380/2006.

conforme preceitua o artigo 11 da Resolução

cMn 3.721/2009, a cooPeRatiVa centRal

De cRÉDito De Santa cataRina – SicooB

centRal - Sc aderiu à estrutura única de gestão

do risco operacional do Sicoob, centralizada

na confederação nacional das cooperativas

do Sicoob ltda. (Sicoob confederação), a qual

encontra-se evidenciada em relatório disponível

no sítio www.sicoob.com.br.

o processo de gerenciamento do risco opera-

cional está estruturado com base no preenchi-

mento de listas de Verificação de conformidade

(lVc), baseadas na metodologia controll Self

assessment (cSa), processo por meio do qual,

sob a responsabilidade da Diretoria executiva e

a coordenação do agente de controle interno e

Risco, são identificadas situações de risco que

são avaliadas quanto ao impacto e à probabili-

dade de ocorrência, de forma padronizada.

Para as situações de risco identificadas são

estabelecidos planos de ação, com a aprovação

da Diretoria executiva, que são registrados em

sistema próprio para acompanhamento, pelo

agente de controle e Risco.

Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas

têm as causas e as ações de mitigação iden-

tificadas, sendo as informações devidamente

registradas em sistema informatizado, para acom-

panhamento pelo agente de controle e Risco.

não obstante a centralização do gerenciamento

do risco operacional, a cooPeRatiVa centRal

De cRÉDito De Santa cataRina – SicooB

centRal - Sc possui estrutura compatível com

a natureza das operações, a complexidade dos

produtos e serviços oferecidos e é proporcional à

dimensão da exposição ao risco operacional.

b) Risco de Mercado

o gerenciamento do risco de mercado da cooPe-

RatiVa centRal De cRÉDito De Santa cata-

Rina – SicooB centRal - Sc, objetiva garantir

a aderência às normas vigentes e minimizar o

risco de mercado, por meio das boas práticas de

gestão de riscos, na forma instruída na Resolução

cMn 3.464/2007.

conforme preceitua o artigo 11 da Resolução

cMn 3.721/2009, a cooPeRatiVa centRal

De cRÉDito De Santa cataRina – SicooB

centRal – Sc, aderiu à estrutura única de

gestão do risco de mercado do Sicoob, centra-

lizada no Banco cooperativo do Brasil S.a.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB72 73

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 39: Relatório Anual2013 - Sicoob SC/RS · Conforme propõe essa política, seguiremos atuando em conjunto a associa-dos, colaboradores, comunidades e demais parceiros ... ramos obstáculos

(Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em

relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

no gerenciamento do risco de mercado são

adotados procedimentos padronizados de iden-

tificação de fatores de risco, de classificação da

carteira em trading e banking, de mensuração

do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de

estabelecimento de limites de risco, de testes de

estresse e de aderência do modelo de mensuração

de risco (backtesting do VaR).

Para as situações de risco identificadas são

estabelecidos planos de ação, com a aprovação

da Diretoria executiva, que são registrados em

sistema próprio para acompanhamento, por parte

do agente de controle e Risco. não obstante

a centralização do gerenciamento do risco de

mercado, a cooPeRatiVa centRal De cRÉDito

De Santa cataRina – SicooB centRal – Sc,

possui estrutura compatível com a natureza das

operações, a complexidade dos produtos e serviços

oferecidos e é proporcional à dimensão da expo-

sição ao risco de mercado da entidade.

c) Risco de Crédito

o gerenciamento de risco de crédito da

cooPeRatiVa centRal De cRÉDito De

Santa cataRina – SicooB centRal - Sc,

objetiva garantir a aderência às normas vigentes,

maximizar o uso do capital e minimizar os riscos

envolvidos nos negócios de crédito por meio das

boas práticas de gestão de riscos.

conforme preceitua o artigo 10 da Resolução cMn

3.721/2009, a cooPeRatiVa centRal De cRÉDito

De Santa cataRina – SicooB centRal – Sc,

aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito

do Sicoob, centralizada no Banco cooperativo do

Brasil S.a. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada

em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

compete aos responsáveis pela estrutura centra-

lizada de riscos a padronização de processos, de

metodologias de análises de risco de clientes e de

operações, de criação e de manutenção de polí-

tica única de risco de crédito para o Sicoob, além

do monitoramento das carteiras de crédito das

cooperativas.

não obstante a centralização do gerenciamento

de risco de crédito, a cooPeRatiVa centRal

De cRÉDito De Santa cataRina – SicooB

centRal - Sc possui estrutura compatível com a

natureza das operações, com a complexidade dos

produtos e serviços oferecidos e é proporcional à

dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

d) Risco de Capital

o gerenciamento de risco de capital da cooPeRa-

tiVa centRal De cRÉDito De Santa cataRina

– SicooB centRal – Sc, objetiva garantir a

aderência às normas vigentes e minimizar o risco

de insuficiência de capital para fazer face aos

riscos em que a entidade está exposta, por meio

das boas práticas de gestão de capital, na forma

instruída na Resolução cMn 3.988/2011.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

conforme preceitua o artigo 9o da Resolução cMn

3.988/2011, a cooPeRatiVa centRal De cRÉDito

De Santa cataRina – SicooB centRal – Sc,

aderiu à estrutura única de gerenciamento de

capital do Sicoob, centralizada na confederação

nacional das cooperativas do Sicoob ltda. (Sicoob

confederação), a qual encontra-se evidenciada em

relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

o gerenciamento de capital centralizado consiste

em um processo contínuo de monitoramento do

capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob

com objetivo de:

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB74 75

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos

riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, conside-

rando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c) adotar postura prospectiva, antecipando a neces-

sidade de capital decorrente de possíveis mudanças

nas condições de mercado.

adicionalmente, são realizadas também simulações de

eventos severos em condições extremas de mercado,

com a conseqüente avaliação de seus impactos no

capital das entidades do Sicoob.

nós, abaixo assinados, membros efetivos do conselho Fiscal da cooPeRatiVa centRal De cRÉDito De Santa

cataRina – SicooB central Sc, dando cumprimento as nossas funções legais e estatutárias, após analisarmos

todas as peças contábeis que compõem o Balanço Geral, encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como Parecer

técnico dos auditores independentes, achando tudo em ordem e de conformidade com a legislação vigente, reco-

mendamos a aprovação das contas, pela assembléia Geral ordinária.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

SaMuel De SouZa

técnico em contabilidade

cRc-Sc 006711/0-7

Rui ScHneiDeR Da SilVa

Presidente

HeRMeS BaRBieRi

Secretário

Florianópolis (Sc), 31 de dezembro de 2013.

lauRi inácio SloMSKi

conselheiro Fiscal

elMo MeuReR

conselheiro Fiscal

iZeo Pitt

conselheiro Fiscal Florianópolis (Sc), 31 de janeiro de 2014.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES

INDEPENDENTES SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

aos

Diretores, conselheiros e associados da

cooPeRatiVa centRal De cRÉDito De Santa

cataRina – SicooB centRal Sc

Florianópolis - Sc

examinamos as demonstrações contábeis da

cooPeRatiVa centRal De cRÉDito De Santa

cataRina – SicooB centRal Sc, que compre-

endem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2013 e as respectivas demonstrações do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos

de caixa para o exercício findo naquela data, assim

como o resumo das principais práticas contábeis e

demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre

as demonstrações contábeis

a administração do SicooB - centRal Sc é

responsável pela elaboração e adequada apresen-

tação dessas demonstrações contábeis de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos

controles internos que ela determinou como neces-

sários para permitir a elaboração de demonstrações

contábeis livres de distorção relevante.

Opinião

em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SicooB - centRal

Sc, em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa

para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco central do Brasil.

São josé (Sc), 29 de janeiro de 2014.

Responsabilidade dos auditores

independentes

nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião

sobre essas demonstrações contábeis com base em

nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas

brasileiras de auditoria. essas normas requerem o

cumprimento de exigências éticas pelos auditores

e que a auditoria seja planejada e executada com

o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações contábeis estão livres de distorção

relevante.

uma auditoria envolve a execução de procedimentos

selecionados para obtenção de evidência a respeito

dos valores e divulgações apresentados nas demons-

trações contábeis. os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a

avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações contábeis. nessa avaliação de riscos,

o auditor considera os controles internos relevantes

para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações contábeis do SicooB - centRal

Sc, para planejar os procedimentos de auditoria

que são apropriados nas circunstâncias, mas não

para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia

desses controles internos do SicooB - centRal

Sc. uma auditoria inclui, também, a avaliação da

adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

administração, bem como a avaliação da apre-

sentação das demonstrações contábeis tomadas em

conjunto. acreditamos que a evidência de auditoria

obtida é suficiente e apropriada para fundamentar

nossa opinião.

RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB RELATÓRIO ANUAL ‘13 SICOOB76 77

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

HeRMeneGilDo joão Vanoni

Sócio Responsável – contador–cRc-Sc 14.874/o-7

auDiconSult auDitoReS S/S

cRc - Sc 4.012

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