relatorio anual 2004 - Fundação ABCfundacaoabc.org/docs/relatorio_anual/2004.pdf · 7. efeito da...

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica AgropecuáriaRod. PR 151, km 288 - CEP: 84166-990 - Castro - PR

CNPJ: 78.594.025/0001-58 - IE: 90.123.853-71

Anos1984 - 2004

20

Fundação ABC

Dedicados ao ProdutorDedicados ao Produtor

Relatório Anual2004



Relatório Anual 2004 - Fundação ABC2

Indice

Introdução ................................................................................................................................................

Organograma funcional ...........................................................................................................................

Estrutura Diretiva ....................................................................................................................................

Estrutura Funcional .................................................................................................................................

Áreas de pesquisa ....................................................................................................................................

Fertilidade de Solos .............................................................................................................................

Herbologia ...........................................................................................................................................

Defesa Vegetal .....................................................................................................................................

Fitotecnia ............................................................................................................................................

Nutrição Animal e Pastagens / Fazenda Capão Alto ..........................................................................

Mecanização Agrícola .........................................................................................................................

Sistema de Informações ......................................................................................................................

Agrometeorologia ................................................................................................................................

Áreas de apoio a pesquisa .......................................................................................................................

Estação Experimental de Ponta Grossa ..............................................................................................

Estação Experimental de Tibagi / Arapoti .........................................................................................

Fazenda Capão do Cipó ......................................................................................................................

LAB - Laboratório de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e Micotoxinas

LIG - Laboratório de Informações Geográficas ...................................................................................

Custeio e Investimentos ...........................................................................................................................

Demonstrativo das receitas em relação ao orçamento, no período de 1996 a 2004, em US$ ...............

Demonstrativo da contribuição dos produtores (US$/ha/ano) em relação à área plantada no Grupo

ABC (ha), no período de 1996 a 2004 .....................................................................................................

Investimentos: 1996 a 2004, em reais ....................................................................................................

Participação nos investimentos - Cooperativas ABC x Fundação ABC - 1996 a 2004 (em reais) ..........

Demonstrativo da participação no custeio da pesquisa .........................................................................

Discriminação dos investimentos de 1996 a 2004 (em reais) .................................................................

Orçamento 2005 ......................................................................................................................................

Metas para 2005 ......................................................................................................................................

Balanço Patrimonial .................................................................................................................................

03

04

04

05

05

05

06

06

07

07

08

08

09

09

09

10

10

11

11

12

13

13

14

14

14

15

16

17

18

13

erminamos o ano de 2004 com novos desafios para os próximos, após alguns anos de fartura na agricul-Ttura, neste ano tivemos que parar para pensar para

onde estamos indo e como devemos continuar, pois ajustes tiveram que ser feitos devido a diminuição da safra e queda nos preços agrícolas que voltaram aos patamares históricos.

No ano de 2004 comemoramos os 20 anos da Fundação ABC. Graças a vontade e luta dos produtores em 1984 demos início a um período de muito trabalho em prol da agropecuária dos Campos Gerais, foi um período de grande crescimento e de profissionalização da agropecuária com grandes desafios a serem vencidos.

A Fundação ABC, devido ao ocorrido na agricultura nos últi-mos anos também teve que rediscutir os seus trabalhos, para que estes possam realmente trazer benefícios aos produtores. A atividade agropecuária hoje praticada pelos produtores do grupo ABC, considerada uma das mais avançadas do país, não discute mais tecnologias como o Plantio Direto, rotação de cul-turas por serem estas tecnologias já totalmente aceitas pelo gru-po. Somos os filhos do Plantio Direto e hoje temos outros pro-blemas para estudar, estamos na fase de procurar novas solu-ções para os problemas que a atividade agropecuária nos trou-xe. Precisamos dar mais atenção ao manejo integrado dos pro-blemas como pragas, ervas, doenças e outros, porque hoje nos esta colocada a mesma resistência de insetos a inseticidas, plantas a herbicidas, assim por diante. Devemos pensar a ativi-dade agropecuária como algo que deve procurar um equilíbrio como o meio ambiente tão mal tratado ultimamente.

As novas soluções para a agropecuária devido a todos os fatores que foram afetados durante todos estes anos serão mais caras e mais demoradas. A Fundação ABC tem procurado jun-tamente com assistência técnica e lideranças das cooperativas discutir os rumos que devemos tomar.

Com relação as parcerias, o ano de 2004 foi bastante impor-tante, porque reafirmamos as já existentes, e novas parcerias aconteceram, em especial iniciamos um processo de parceria com produtores não associados às cooperativas Arapoti, Batavo e Castrolanda, os quais como contribuinte da entidade, vem confirmar a importância da Fundação ABC para a agricul-tura dos Campos Gerais.

Todos os esforços realizados estão voltados para que possa-mos praticar uma “Agricultura Sustentável” e que com isto dei-xemos aos nossos descendentes um planeta com condições de viver.

Nós da Fundação ABC, agradecemos a todos os produtores, lideranças e pessoas envolvidas na produção agropecuária ao apoio e incentivo a nós dados neste ano.

Eltje Jan Loman Filho Gerente Geral

Introdução


Organograma funcional

Estrutura DiretivaConselho de AdministraçãoWillem B. Bouwman - Diretor PresidenteAndreas Los - Diretor 1o Vice-PresidenteLambert Petter - Diretor 2o Vice-PresidentePeter Greidanus - Diretor 1o SecretárioRenato Greidanus - Diretor 2o SecretárioRichard F. Dijkstra - Diretor 1o TesoureiroLuciano D. C. Kluppel - Diretor 2o TesoureiroJan Willem Salomons - Presidente do Conselho de Curadores

Conselho de CuradoresCornelio de RooyDavid KoopmanFrans BorgGaspar J. de GeusGeraldo H. MorsinkJan Willem Salomons Lambert JongsmaNicolaas Biersteker

Diretoria ExecutivaWillem B. BouwmanRichard F. DijkstraPeter GreidanusEltje Jan Loman Filho

Administração Fitotecnia Defesa Sanit.Vegetal

HerbologiaAgrome-

teorologiaSistema de

InformaçõesFertilidadede Solos

Nutr. Animale Pastagens

AssembléiaGeral

Conselho deCuradores

Conselho deAdministração

DiretoriaExecutiva

Conselho TécnicoCientífico

DiretoriaTécnica

MecanizaçãoAgrícola

Lab. SolosPlantas e

Bromatologia

Lab. InformaçõesGeográficas

CDE TibagiCapão

Alto

CDE Ponta Grossa

CDE Arapoti

Fazenda Capão do Cipó / CDE Castro

Produtores e Extensionistas do Grupo ABC



Estrutura Funcional (base dezembro 2004)

Areas de pesquisa

Total de funcionários: 76

Fertilidade de SolosCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Volnei Pauletti

As atividades do setor de fertili- de 30 trabalhos na safra de verão e dade de solos são divididas em pes- cerca de 15 trabalhos na safra de quisa e condução e responsabilida- inverno. Na safra de inverno os prin-de técnica do laboratório de análi- cipais temas abordados foram estra-ses da Fundação ABC. tégias de aplicação de adubo em

trigo e manejo do nitrogênio (rota-Quanto ao laboratório, com a

ção de culturas, doses de N, regula-inclusão de um coordenador inter-

dor de crescimento). Na safra de no, as atividades passaram basica-

verão estudou-se estratégia de apli-mente a: 1) atendimento aos usuá-

cação de adubo em milho e soja, rios para esclarecimento e dúvidas

nitrogênio em milho, correção do técnicas especialmente ligadas às

solo (gesso e calcário), uso de ester-análises de solo, tecido foliar, ester-

co versus adubação química e uso cos e fertilizantes; 2) assinaturas

do mapa de solos e a recomendação dos laudos com verificação de pos-

de fertilizantes em propriedades.síveis desvios; 3) acompanhamento dos controles de qualidade e; 4) Também está em andamento o acompanhamento frente aos órgãos curso de Doutorado na Univer-oficiais e de pesquisa das metodolo- sidade Federal do Paraná, cujo tema gias utilizadas, suas atualizações ou de pesquisa é “Formas de aplicação modificações. de adubo no plantio direto”. A pre-

visão de término é o primeiro Quanto às pesquisas na fertilida-semestre de 2007.de, foram desenvolvidos em torno

Lab. Solos/

Brom/Mic.: 11

Apoio Campo: 24

LIG: 7

Pesquisadores: 11

Serviços Gerais: 7

Téc. Agrícolas: 8 Apoio Adm.: 8


HerbologiaCoordenador: Eng. Agr. Luís Henrique Penckowski

Defesa Vegetal: Entomologia e FitopatologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Olavo Correa da Silva

Trabalhos realizados em 2004 da folha e manchas foliares, aos fungicidas tradicionais do trigo.

• Estudo da utilização de fungicidas conforme • Controle do percevejo barriga-verde.

grupo de cultivares, baseado na eficiência e custo / • Manejo das lagartas na pré-semeadura do milho. benefício.• Estudo tratamento de sementes e sulco de • Estudo do manejo das lagartas da cultura do plantio no milho com inseticidas. trigo.• Estudo de possíveis danos causados por doenças • Estudo da ferramenta indução de resistência, na foliares no milho, nas diferentes regiões do grupo contribuição do controle das doenças do trigo.ABC.

• Manejo da lagarta-do-cartucho no milho, controle químico e biológico.

• Estudo do manejo do mofo branco.

• Manejo das doenças transmitidas via solo, através de práticas culturais e agentes biológicos.

• Manejo das podridões radiculares da soja, efeito • Estudo da eficiência de fungicidas no controle da rotação de culturas, coberturas de inverno e das doenças foliares.agentes biológicos.

• Projeto monitoramento da ferrugem da soja, no auxílio da tomada de decisão do controle.

• Estudo do controle da ferrugem da soja, além do • Estudo do potássio do solo, com agente protetor complexo das doenças foliares. de plantas.• Estudo de indutores de resistência no manejo • Estudo da correção do alumínio no solo com das doenças da soja. objetivo de estudar o impacto sobre as doenças das

principais culturas da região.

• Estudo do efeito do esterco líquido no manejo das podridões radiculares da soja.• Monitoramento das doenças do trigo para

tomada de decisão de controle. • Estudo de agentes biológicos para redução das doenças transmitidas via solo.• Estudo de medidas anti-resistência da ferrugem

Milho

Feijão

Soja

Outros

Trigo

Trabalhos realizados em 2004 diferentes híbridos de milho através do método de testemunhas duplas intercalares;

2. estudo do novo grupo de herbicidas pós 1. projetos sobre o efeito de redutor de crescimento

emergentes (trekitonas) na cultura do milho;e doses de nitrogênio sobre as características agronomicas de diferentes cultivares de trigo e 3. influência na redução do espaçamento das entre cevada; linhas do milho e o seu impacto sobre o manejo de

plantas daninhas;2. estudo de interferência da mato-competição de aveia preta na cultura de trigo; 4. relatórios de eficácia de herbicidas para a cultura

de milho, soja e feijão;3. estratégias de controle de gramíneas e dicotiledoneas na cultura de trigo;

5. estudo de controle de plantas daninhas em soja 4. seletividade de herbicidas pós emergentes na genéticamente modificada (roundup ready);cultura da cevada.

6. projetos sobre o manejo de plantas daninhas 5. estudo de alternativas de herbicidas na resistentes a herbicidas (als e accase);dessecação no controle de commelina villosa .

7. efeito da aplicação de herbicidas do grupo protox

sobre a incidência de doenças foliares e rendimento

de grãos.1. seletividade de herbicidas pós emergentes em

Safra de inverno:

Safra de verão


FitotecniaCoordenador: Eng. Agr. M.S. Rudimar Molin

Atua no estudo e adaptabilidade de técnica, produtores e detentores de genóti-espécies e cultivares na região de influência pos.das Cooperativas ABC.

Ultimamente os esforços têm sido dire-O estudo da adaptabilidade compreende cionados para melhorar as informações do

a seleção de genótipos, época de semeadura e ponto de vista espacial, como forma de arranjo populacional de plantas nas diversas atingir a representatividade das áreas de micro-regiões do Grupo ABC. produção do Grupo ABC.

Conta com uma rede de ensaios e “parce- Conta com o apoio da Cooperativa lões” de genótipos de soja, milho e feijão no Castrolanda na compra de sementes e verão, e trigo, triticale, aveia e cevada no também de 2 técnicos contratados a nível de inverno, em parceria com a assistência campo.

Fazenda Capão Alto Sorgo de corte e milheto

Milho

Azevém

Rotação de culturas

Agroleite e projeto sistema de produção

Área de pastagem

Outros envolvimentos

Sorgo

O setor de pecuária da Fundação ABC, durante o - Testes com cultivares novos de sorgo de corte e ano de 2004, esteve preparando um novo plano para milheto;a Fazenda Capão Alto que procurava enfocar o

- Teste de épocas de semeadura comparando sorgo desenvolvimento da atividade leiteira em três de corte com milheto.sistemas de produção sendo: 1) Produção de Leite

em Confinamento, 2) Produção de Leite a Pasto e 3) Recria de Novilhas.

- Competição de híbridos para silagem;Esse novo plano estaria enquadrado no Programa

- Efeito do espaçamento e densidade do milho para de Gestão Zootécnica e Econômica da Cooperativa silagem.Castrolanda e tinha como meta principal o monito-

ramento técnico e econômico dos três sistemas de produção de forma isolada e, buscaria entender - Teste preliminar com novas variedades de azevém melhor o ponto de estrangulamento de cada modelo. importadas da Argentina, cereais de inverno;

Foi feito investimento em cercas em toda a - Ensaio Nacional de Aveias Forrageiras e outros

fazenda, montando piquetes de pastagem onde seria cereais de inverno, Triticale, Aveia Branca e Preta,

manejado os lotes de vacas que fariam parte do Cevada e Centeio.

sistema a pasto.

Foi feita uma readequação nas outras áreas onde seria produzido a forragem para o modelo confina- - Ensaio para mensurar o efeito do uso de esterco em do. Todas as novilhas foram separadas e alocadas na diferentes doses em combinação com a adubação área da Castrolanda, junto ao parque de exposições, química sobre a produção de grãos e matéria seca. num modelo de produção com base a pasto e

integrado com agricultura, o qual seria também utilizado com a finalidade de três eventos anuais, - Planejamento, organização e execução das ativida-sendo: Agroleite, Dias de Campo de Verão e Dias de des de dinâmica no Agroleite a partir de abril de Campo de Inverno. 2004 até o evento em agosto;

O volume de produção atingido durante o ano de Implantação e condução do projeto “Sistemas de 2004 foi de 908 mil litros de leite. Produção de leite” na unidade próxima do parque

de exposições.

A área de pesquisa em pastagem (AGROS-TOLOGIA) tem desenvolvido testes com cultivares

Assessoria aos técnicos do Departamento de de milho, sorgo e com outras espécies de forrageiras Pecuária da Cooperativa Castrolanda e visitas tanto de inverno como de verão.técnicas a produtores nos assuntos de planejamento forrageiro e recomendações sobre o cultivo da alfafa.

- Testes com cultivares novos; Atendimento a visitas técnicas na Fazenda e reu-niões técnicas junto aos técnicos da Cooperativa - Teste de épocas de semeadura comparando com Castrolanda.milho.

Nutrição Animal e Pastagens / Fazenda Capão AltoCoordenador: Téc. Agr. Ivo R. dos Santos


Mecanização AgrícolaCoordenador: Eng. Agr. Leandro M. Gimenez

Trabalhos desenvolvidos em 2004: tência de ar na barra na aplicação de fungicidas em soja;

• Atualização da planilha de custos de mecanização agrícola; • Avaliação de perdas em feijão para

diferentes sistemas de colheita;• Distribuição de plantas de milho e sua influência na produção; • Avaliação da estabilidade de barra de

pulverizadores agrícolas;• Utilização de escarificador e sua influência para a produção de soja, milho • Desenvolvimento de metodologia para e feijão;

mensuração do micro-relevo em talhões

• Efeito de volumes de calda e da assis- produtivos.

Principais atividades desenvolvidas em (SIAB). Agora, além das análises bromato-2004: lógicas, minerais conta com algumas

análises de micotoxinas (continua em - Desenvolvimento e instalação de novas

2005).versões do Banco de Dados Agronômico, sendo utilizado no final de 2004, por Também foi acrescentado um módulo vinte(20) Agrônomos do Grupo ABC, para emissão do protocolo de pedido. subindo de 93.000 ha em 2003 para em

- Atualização do banco de dados de torno 130.000 ha.

Solos, principalmente nos relatórios, que - Início do desenvolvimento da versão possuí módulos desde o pedido até a do Banco Agronômico pra Internet. Sendo emissão do laudo em solos e tecido foliar;previsto término desta versão pra

- Curso básico sobre o banco de dados abril/2005. Neste sistema o relatório de

Oracle e PHP(linguagem de programação programação de safra estará integrado

pra Internet). Contou com a participação com as três cooperativas. Este sistema

de Carlos, Elaine, Isis(LIG) e Ricardo(LIG)atenderá através de senhas: o produtor

- Participação como palestrante no V (enxergará suas propriedades), agrônomo-Congresso Internacional de Geoin-(enxergará seu grupo), cooperativa(enxer-formação – GEOBRASIL. São Paulo - SP;gará todos os grupos da cooperativa) e

Fundação ABC(enxergará todo Grupo - Atualização de versão do sistema de ABC). controle de atividades e quilometragem

(Sistema de Acompanhamento e - Aquisição do Banco de Dados Oracle Atividades – SAPA);versão 10, para ser utilizado com a nova

versão do banco agronômico via Internet. - Início da elaboração de um banco de O servidor (computador) do banco esta dados pra informatizar o controle de instalado na sede da Fundação ABC e custos de mecanização agrícola, entregue conta com uma linha dedicada para a primeira versão.comunicação.

- Apoio de rotina à todos os setores da - Atualização do banco de dados para Fundação ABC na área de sistemas(admi-controle das análises bromatológicas nistrativos e técnicos).

Sistema de InformaçãoCoordenador: Analista de Sistemas Carlos A. Proença


AgrometeorologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Rodrigo Y. Tsukahara

Resumo das atividades desenvolvidas durante a

Safra verão 2003/04 e inverno 2004.Desenvolvimento de software para armazenamento, validação e correção dos dados meteorológicos, em escala horária, utilizando programação em Deplhi e banco de dados FireBird.a. Calibração de sensores, manutenção rede

estações SIMEPAR, manutenção rede estações

FABC, avaliação de novos equipamentos.a. Validação do modelo epidemiológico para ocorrência da ferrugem asiática da soja (id: AGR0304_13);

a. Geração de 53 boletins semanais, disponibiliza-b. Efeito da orientação das linhas de plantio de dos na Internet/2004;milho sobre as características fenológicas e compo-

b. Estimativa de decréscimo de produção para a nentes de produção (id: AGR0304_11);cultura do milho;

c. Estimativa da duração do período de molhamen-to foliar da soja (id: AGR0304_08);c. Calibração dos índices de favorabilidade climáti-

ca para ocorrência de doenças fúngicas em soja e d. Manejo das principais doenças foliares do trigo

trigo; em função do monitoramento das variáveis ambien-tais (id: AGR04_21);d. Manutenção e atualização diária destes índices

de favorabilidade climática na página da Fundação e. Validação do modelo epidemiológico para ABC. infecção da giberela do trigo (id: AGR04_20);

f. Avaliação do desempenho de diferentes modelos de pluviômetros na região dos Campos Gerais (id:

Estimativa do Número de Dias Trabalháveis. AGR04_17).

4. Banco de Dados

1. Instrumentação Agrometeorológica

5. Projetos Conduzidos à Campo

2. Sistemas de Suporte à Tomada de Decisão

3. Climatologia Agrícola


Areas de apoio a pesquisa

A Estação Experimental de Ponta Iapar, Embrapa e Coodetec.Grossa possui uma área de 35 ha, onde

A equipe também apoia as áreas de através de seu coordenador Fredy mais pesquisa da Fundação ABC na instalação cinco colaboradores, dá suporte aos tra-de ensaios externos (fazendas). Em 2004 balhos de pesquisa da Fundação ABC e apoiaram os seguintes ensaios:das empresas parceiras.

6 Ensaio de hibridos de milho na região Desde 1998 sedia o Show Tecnológico de São João.de Verão, que recebe aproximadamente

1.500 pessoas anualmente.6 Ensaios de variedades de trigo e soja

na região de São João.No ano de 2004 foi prestado serviços para as empresas: Pioneer, Syngenta

6 Faixas de validação de soja e milho na Proteção e Cultivos, Dow AgroSciences, região de Vila VelhaM i l e n i a , H o k k o , B a s f , B a y e r

6 Faixas de validação de milho e soja na CropScience, Monsanto, FMC, Agroeste, Dupont, Cheminova, Syngenta Seeds, região de Teixeira Soares.

Estação Experimental de Ponta GrossaCoordenador: Téc. Agr. Fredy W. Bauchrowitz

Estação Experimental de Tibagi - CDE Tibagi.

Estação Experimental de Arapoti - CDE Arapoti.

dores, além da área de fertilidade, agrometeorologia e defesa vegetal, dá suporte

na observação de pragas e doenças das O CDE de Tibagi possui uma área de demais áreas de pesquisa.

5,75 ha, onde através de seu coordena-dor Divonei mais dois colaboradores, dá Na área de fitotecnia , além dos ensai-suporte aos trabalhos realizados pelas os realizados no CDE, Divonei e sua equi-áreas de fitotecnia, fertilidade de solos e pe são responsáveis por plantar, colher e defesa vegetal , sendo que na segunda mais alguma avaliação que for solicita-somente observação de pragas e doenças da, em faixas de validação e produtores ou quando lhe é solicitado algo mais. das regiões de Itararé e Itabera no verão e

inverno, e no inverno em Arapoti e Na área de fitotecnia, organiza e Jaguariaiva.

observa todas as avaliações que lhe são solicitadas através de planilhas pelo A partir da safra de 2003/2004 , tam-agrônomo responsável, desde a implan- bém foi transferido para Arapoti os ensaios tação do ensaio até o envio dos dados

de soja da Fundação Meridional, onde após colheita.

após o plantio com plantadeira de parcela

pelo técnico agricola Orontes, Divonei

assume até a passagem dos dados para o

agronomo, menos avaliação de doenças.

Presta atendimento as empresas par-ceiras na implantação, condução e Com 17,7 ha, também conduzido pelo colheita de experimentos.coordenador Divonei mais três colabora-

Estação Experimental de Tibagi e ArapotiCoordenador: Téc. Agr. José Divonei da Costa


Numa área destinada à pesquisa de agricultura comercial.29 ha, Orontes José Grein, na Fundação

Nesta área de 130 ha a Fundação ABC desde 1996, dá suporte às áreas de Fitotecnia, Defesa Vegetal, Fertilidade de ABC vem praticando a produção de Solos, Herbologia e Mecanização. Apoia grãos, dentro dos conceitos de rotação de ensaios em faixas em Tibagi e Castro e culturas, plantando no verão: soja (65 ensaios de milho e soja em produtores de

ha) e milho (65 ha). No inverno foram Castro, Tibagi e Calógeras. cultivados trigo (58 ha), azevém (5,0 ha)

A Fazenda explora outros 130 ha de e aveia preta (67 ha).

Fazenda Capão do CipóCoordenador área de pesquisa: Téc. Agr. Orontes J. GreinCoordenador área de produção: Téc. Agr. André Flugel

Em 2004 o realizou : de Qualidade Proficiência de Laboratórios coorde-nado pelo IAC- Campinas SP. Análise de solos.

*Análises químicas ( macro e micronutrientes ) e físi-cas de solos para fins de fertilidade : 12698 amostras. Dentre 89 laboratórios pertencentes à rede ( IAC ) , a

Fundação ABC classificou-se em 4° lugar na qualida-*Análises de Plantas ( tecido foliar ) para avaliação de de análises de rotina básica e 3° em micronu-do estado nutricional : 2831 amostrastrientes.

*Análises de estercos,adubos (fertilizantes)e calcá-*Participação no Programa Interlaboratorial de rio (corretivos) para controle de qualidade:556 amos-Análises de Plantas da ESALQ-USP. A Fundação trasABC classificou-se em 1° lugar entre 103 laborató-rios.

*Análise de água de poços e tratada ( parametros físi-*Controles interno diário, para monitorar a qualida-co-químicos )e água de efluentes, análises de sila-de das análises.gens e pastagens para avaliar a composição química

do alimento utilizado na nutrição animal, análises de matéria prima e rações , análise de micotoxinas

*Para facilitar o atendimento ao cliente,colocamos presentes em rações,grãos e silagens : 4751 amostrasnossos serviços na Internet ,como: relação de análi-ses e custos ,procedimentos de coleta e parâmetros

*O Laborataório participa do Programa de Controle para interpretação de resultados.

Laboratório de Análises

Bromatologia e Micotoxinas:

Internet

Padrão de Qualidade

LAB - Laboratórios de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e MicotoxinasCoordenador: Ademir Pedroso de Oliveira

LIG - Laboratório de Informações GeográficasCoordenadora: Isis Regina de Goes Lopes

Em 2004 o LIG ofereceu aos produtores do grupo permitem a leitura de dados do aparelho GPS. Foi ABC e região o trabalho de ortofoto, que é a base para elaborado e adquirido um software que permite ao a elaboração dos demais trabalhos realizados: LIG gravar o GeoFarm no próprio laboratório, etapa mapas de uso do solo, software GeoFarm, mapea- antes realizada pela empresa que o desenvolveu. mento de solos; além de outros trabalhos que podem Isto reduziu o prazo de entrega do GeoFarm aos ser gerados a partir da base cartográfica presente no produtores.LIG.

Em conjunto com os setores de fertilidade de O mapa de uso do solo contem a classificação e solos, mecanização agrícola e laboratório de solos, o

quantificação das classes de uso do solo encontradas LIG participou do projeto de mapeamento e classifi-na propriedade (vegetação nativa, agricultura, cação de solos na escala de detalhe 1:10000, que terá reflorestamentos, benfeitorias, etc.), informações continuidade no ano de 2005. As informações estas necessárias para dar entrada ao processo oriundas deste mapeamento são compatíveis com SISLEG (Sistema de Manutenção Recuperação e GPS e demais aplicativos, e de fundamental impor-Proteção das Áreas de Reserva Legal e Preservação tância na melhoria da produtividade.Permanente), e assim estar de acordo com a legisla-ção ambiental vigente.

Devido à essa exigência, em 2004 houve maior procura nos trabalho de Mapas de Uso do Solo. O A Cooperativa Mista Agropecuária Witmarsum aumento foi de 64% em relação aos trabalhos contratou o trabalho de ortofotos para os seus realizados em 2003. cooperados. Neste trabalho foram cadastradas 178

propriedades, totalizando 6.249 ha. Este trabalho terá continuidade para o ano de 2005, onde será realizado o mapa de uso do solo diagnóstico de cada propriedade.O software recebeu novas ferramentas que

Mapeamento de solosMapa de uso do solo

Witmarsum

Geofarm 2.1


Custeio e InvestimentosComparativo Orçamentário: 2003/2004 - em reaisReceitas

Despesas

Comparativo Receitas x Despesas

Principais variações orçamentárias


Receitas:

Despesas:

[ Desenvolvimento e implantação do plano de cargos e salários;

[ Reajuste a partir do mês de agosto dos hectares planta-do pelos associados das cooperativas ABC. [ Atualização do banco de dados; Criação e estruturação

do projeto entomologia; [ Na área de pesquisa aumento na procura pelas empre-sas parceiras de trabalhos de pesquisa já realizados

[ Criação e estruturação projeto espaçamento, densida-anteriormente. de e nitrogênio em milho;

[ O aumento da demanda de análises de solos e broma-[ Contratação de prestação de serviço para condução de

tologia, as análises de solos passaram de 9.000 em parcelões;

2003 para 12.000 amostras em 2004.[ Aluguel de área em Arapoti para condução do ensaio

[ Reajuste dos contratos de cooperação técnica do show soja Meridional; tecnológico em 34 % e custeio pelas empresas parcei-

ras das despesas com a publicação e evento comemo- [ Preparação da publicação 20 anos atualizáveis para o rativo dos 20 anos da Fundação ABC. evento comemorativo dos 25 anos da Fundação ABC;

[ Contribuição por hectare de produtores não associa- [ Despesas diversas com comemoração 20 anos;dos às cooperativas ABC.

[ Manutenção de maquinário, insumos, forragens, rações, acima do orçado;

[ Criação da provisão para fins rescisórios;[ Aumento da prestação de serviços pessoa física(diaris-

[ Provisão de pagamento de 100% de gratificação a fun- tas); cionários, tendo em vista que foi orçado somente 50%;

[ Implantação do projeto criação de novilhas – parque [ Implantação, condução e conclusão do projeto lavou-

exposição. ra/pecuária;

Demonstrativo das RECEITAS em relação ao orçamento, no período de 1996 a 2004, em US$

Demonstrativo da CONTRIBUIÇÃO dos produtores (US$/ha/ano) em relação à área plantada no Grupo ABC (ha),no período de 1996 a 2004.

-

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004

US

$

Coop.mantenedoras Contrib. Prod.não associado Prest. Serviços Outras Receitas Venda de produtos TOTAL

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Ano

ha

0

1

2

3

4

5

6

US

$Área (ha) Contribuição (US$/ha/ano)


Invstimentos: 1996 a 2004 - em reais

Participação nos investimentos - CooperativasABC x Fundação ABC - 1996 a 2004 (em reais)

Demonstrativo da participação no custeio da pesquisa

67%33%

FUNDAÇÃO ABC

COOPERATIVAS ABC

69%

7%

22%

2%

Cooperativas Mantenedoras

Contribuição Produtores não associados

Laudos e Projetos - Empresas Parceiras

Venda de Grãos


0

100

200

300

400

500

600

700

800

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

R$

(em

mil)

Discriminação dos investimentos de 1996 a 2004 (em reais)


FUN

DAÇÃ

O A

BC P

AR

A A

SSIS

TÊN

CIA

E D

IVUL

GAÇÃ

O TÉ

CNIC

A A

GROP

ECUÁ

RIA

Orça

men

to 2

005

- Val

ores

em

rea

is

Des

pesa

s

Rece

itas


Metas para 2005

8 Implantar a ferramenta de avaliação de desempenho dos funcionários.

8 Concluir o regimento interno para aprovação na AGO 2006.

8 Integrar os sistemas de folha de pagamento, ativo imobilizado, financeiro, fiscal e fatura.

8 Ampliar o espaço físico, bem como o volume de análises realizadas pelo laboratório de solos/plantas/micotoxinas.

8 Criar da central de processamento de amostras com objetivo de uniformização dos trabalhos realizados pela pesquisa.

8 Aumentar a mecanização nas atividades de pesquisa.

8 Implantar o banco de dados agronômico nas Cooperativas ABC.

8 Consolidar o setor de agrostologia.

8 Criar mecanismo de avaliação e validação da pesquisa.

8 Criar estrutura de custos por atividade.

8 Criar novo lay-out para o show tecnológico.

8 Iniciar processo de certificação do laboratório de análises.

Castro, Janeiro de 2005

Willem Berend Bouwman Eltje Jan Loman FilhoDiretor Presidente Gerente Geral



BalançoPatrimonial

BalançoPatrimonial

BalançoPatrimonial


Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária

% 2004 2003

RECEITAS DAS ATIVIDADE 100% 4.778.164,60 3.762.685,70 Cooperativas Mantenedoras 45,81% 2.188.955,10 1.468.921,01 Contribuição Produtores não associados 0,98% 46.996,05 - Laboratório de Informações Geográficas - LIG 6,23% 297.661,48 379.218,30 Laboratório de Solos/Bromatologia 11,14% 532.127,01 348.702,99 Laudos e Projetos - Empresas Parceiras 14,16% 676.613,07 604.197,74 Venda de Leite 10,15% 484.893,83 392.690,67 Venda de Grãos 11,29% 539.333,91 550.756,69 Outras receitas 0,24% 11.584,15 18.198,30

DESPESAS DAS ATIVIDADES 100% 4.606.514,65 3.873.565,62 ( - ) Diretoria 0,36% 16.459,56 26.296,10 ( - ) Gerência Técnica 5,66% 260.517,81 171.349,53 ( - ) Administração 6,54% 301.382,76 231.258,95 ( - ) Informática 2,09% 96.440,24 74.854,98 ( - ) Despesas Gerais 4,44% 204.499,13 181.624,02

( - ) Agrometeorologia 1,70% 78.141,82 74.058,66 ( - ) Defesa Sanitária Vegetal 7,23% 333.236,96 248.461,32 ( - ) Fertil idade de Solos 5,30% 244.218,07 212.777,16 ( - ) Herbologia 4,16% 191.484,33 166.152,12 ( - ) Fitotecnia 4,71% 217.087,02 156.687,29 ( - ) Mecanização Agrícola 3,45% 158.967,80 149.018,43 ( - ) Nutrição e Pastagens 2,22% 102.216,07 89.803,08 ( - ) Difusao de Tecnologia - Show Tecnológico 2,23% 102.575,94 21.130,21 ( - ) Laboratório de Solos/Bromatologia 7,96% 366.771,73 278.951,91 ( - ) Laboratório de Informações Geográf icas - LIG 6,21% 286.102,51 441.607,80 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Arapoti 3,54% 162.851,66 118.172,75 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Castro 5,01% 230.860,65 169.775,76 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Ponta Grossa 4,73% 217.957,88 226.516,02 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Tibagi 1,91% 87.907,37 84.751,70 ( - ) Fazenda Capão Alto 12,57% 579.087,53 440.010,52 ( - ) Capao Alto - Parque 0,41% 18.888,90 - ( - ) Fazenda Capão do Cipó 6,80% 313.289,22 273.455,55 ( - ) Centro de Difusão Técnica - CDT - 1.113,21 ( - ) Despesas Financeiras 0,80% 36.718,40 36.582,16 ( + ) Receitas Financeiras 1.148,71 843,61

RESULTADO OPERACIONAL 61,35% 171.649,95 (110.879,92)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 108.157,70 84.710,55 ( + ) Resultado na Venda de Bens do Ativo Permanente 38,65% 108.157,70 84.710,55

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 100,00% 279.807,65 (26.169,37)

Reconhecemos a exatidão desta demonstração

Castro, 31 de dezembro de 2004

Engº Agrº Wi llem Berend Bouwman Luiz Amil ton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2

DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 (EM REAIS)

CNPJ 78.594.025/0001-58



Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

1 - ORIGENS DE RECURSOS EM 31.12.2004 EM 31.12.2003

Superávit do Exercício 279.807,65 - Depreciações/Amortização 152.052,20 119.740,86 Alienação do Ativo Imobilizado 36.863,29 66.908,25 Exigível a Longo Prazo - 52.288,76 Adiantamentos p/Inversões Fixas 45.000,00 -

TOTAL 513.723,14 238.937,87

2 - APLICAÇÕES DE RECURSOS - - Deficit do Exercício - 26.169,37 Imobilizado Técnico 244.501,53 206.338,63 Adiantamentos p/Inversões Fixas - 45.000,00 Diferido 67.565,34 2.694,88 Reversão Deprec. Acumulada 29.095,99 58.228,80 Realizável a Longo Prazo 7.439,72 14.438,62 Exigível a Longo Prazo 15.861,06 - TOTAL 364.463,64 352.870,30

3 - AUMENTO/REDUÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE 149.259,50 (113.932,43)

4 - VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE

ATIVO CIRCULANTE 470.804,88 (91.250,95) No inicio do Exercício 279.930,88 371.181,83 No Final do Exercício 750.735,76 279.930,88

PASSIVO CIRCULANTE 321.545,38 22.681,48 No inicio do Exercicio 556.107,40 533.425,92 No final do Exercicio 877.652,78 556.107,40

5 - AUMENTO/REDUÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE 149.259,50 (113.932,43)

INVESTIMENTO LUCROS

DE PREJUIZOS

MANTENEDORAS ACUMULADOSSALDO EM 31.12.2002 203.245,24 (414.794,43) 607.436,14

- Superávit do Exercício - (26.169,37) (26.169,37)

-

SALDO EM 31.12.2003 203.245,24 (440.963,80) 581.266,77

- Superávit do Exercício - 279.807,65 279.807,65

SALDO EM 31.12.2004 203.245,24 (161.156,15) 861.074,42

MUTAÇÕES DO PATR. LÍQUIDO - 279.807,65 279.807,65

Engº Agrº Wi llem Berend Bouwman Luiz Amil ton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DESCRIMINAÇÃO TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL

FUNDO SOCIAL

818.985,33

-

Castro, 31 de dezembro de 2004

818.985,33

818.985,33

-

Reconhecemos a exatidão desta demonstração

-



ANALISE ECONOMICO FINANCEIRO 2004 2003

1- QUOCIENTE DE LIQUIDEZ

1-1 LIQUIDEZ IMEDIATA 0,66 0,14

1-2 LIQUIDEZ SECA 0,86 0,50

1-3 LIQUIDEZ CORRENTE 0,86 0,50

1-4 LIQUIDEZ GERAL 0,85 0,58

2- QUOCIENTE DE ENDIVIDAMENTO

2-1 SOLVENCIA GERAL 1,94 1,96

2-2 GRAU DE ENDIVIDAMENTO 0,51 0,51

2-3 GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS 1,06 0,96

3- QUOCIENTE DE RENTABILIDADE

3-1 RENTABILIDADE DO CAPITAL NOMINAL -0,16 -0,43

3-2 RENTABILIDADE PATRIMONIO LIQUIDO -0,19 -0,76

3-3 RENTABILIDADE DE VENDAS 0,00 0,00

Analisando o balanço patrimonial da Fundação ABC, podemos afirmar que houve uma significativa melhorana liquidez neste exercicio. O aumento no capital circulante de R$ 149.259,50, permitiu que a liquidez geralaumentasse de 0,58 para 0,85, que indica que a empresa dispoe de R$ 0,85 para cada R$ 1,00 a pagar nocurto prazo. Ainda esta abaixo do ideal que e em torno de 1,00, mas essa melhora da liquidez, permite umaadministracao mais dinamica.

Outro fator positivo deste exercicio e o resultado de R$ 279.807,65, após um periodo de sucessivos deficts.

CNPJ 78.594.025/0001-58 Rodovia Pr. 151 KM 288 - Castro - Paraná


Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONT ÁBEIS

Os valores a receber e a pagar em até 360 dias foram classificados no ativo e passivo circulante.

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela Fundação foram as seguintes:

a) Mantenedoras

b) Imobilizado

- Edificações ............................................................................................... 4%

10%

20%

d) Fomentar e possibilitar condições para atualização e treinamento dos técnicos, incumbidos direta ou indiretamente com os programas destinados ao desenvolvim ento agropecuário.

e) Promover a divulgação dos dados técnicos e científicos obtidos através das ativ idades desenvolvidas.

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com os princípios e práticas contábeisaplicáveis às fundações sem fi ns lucrativos e com a legislação v igente.

O registro contábil das operações com Mantenedoras foi efetuado de acordo com a natureza das operações eforam apropriados os encargos incorridos até a data do balanço.

Foi demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigido monetariamenteaté 31 de dezembro de 1995. A depreciação foi calculada pelo método linear de acordo com as seguintes taxasanuais, permitidas pela legislação fiscal:

- Instalações,máquinas, equipamentos, móv eis e utensílios .............................

- Veículos e bens semoventes .......................................................................

gastos provenientes da duplicação de esforços.

i) Desenvolver aplicativos e programas informatizados na área agropecuária.

A Fundação tem por finalidade o desenvolvim ento técnico-científico, voltado ao incremento da produçãoagropecuária, devendo para tanto:

a) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações no campo da Fitotecnia, F itossanidade, Agrometeorologia, Mecanização Agrícola, Agricultura de precisão, Fertil idade de Solos, Nutrição e Plantas, Conservação de Solos, Economia e Adm inistração Rural, Ecologia, Nutrição Anim al, Pastagens e Forrageiras, e outros os quais o Conselho de Administração achar necessário, desde que voltados para o desenvolv imento da produção agropecuária.

f) Planejar e assessorar a implantação de programas agropecuários em áreas ecológicas através de um melhor aprovei tamento dos recursos naturais nelas existentes.

g) Conjugar esforços para obtenção de recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros nos campos de programação, execução e div ulgação das tecnologias existentes e das que forem desenvolv idas.

h) Cooperar com as entidades públicas ou privadas na solução de problemas agropecuários, v elando no

b) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações a introdução, adaptação e desenvolv imento de máquinas e implementos agropecuários industriais.

c) Assegurar a integração conjunta dos departamentos técnicos das instituidoras.

NOTA 4 - COOPERATIVAS CONTA MOVIMENTO

A composição era a seguinte:

Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda.

Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda.

Cooperativa Agropecuária Castrolanda

TOTAL


Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

c) Financiamentos

d) Apuração das Receitas e Despesas

As receitas e despesas foram registradas pelo regime de competência.

Foram atualizados pelos encargos incorridos até o final do exercício, os quais foram contabilizados comodespesas financeiras.

31/12/2004

23.499,17

54.402,77

440.851,84

518.753,78

NOTA 5 - CRÉDITOS


Clientes

Outras Contas a Receber

Contas a Receber - Projetos

Contas a Receber - Saúde

Empréstimo Comp. s/Combustíveis

Adiantamentos de férias

TOTAL

31/12/2004 31/12/2004

Curto prazo Longo prazo

31.572,11 -

105.491,49 21.878,34

- -

7.470,02 -

3.460,66 -

22.621,80

170.616,08 21.878,34

NOTA 6 - IMOBILIZADO


Terrenos

Edificações

Inst. Máq. Equip. Móv. Utensíl ios

Veiculos e Bens Semoventes

TOTAL

NOTA 7 - DIFERIDO

BENS CUSTO AQUIS DEPREC. VLR.LIQUIDO

4.763,30 - 4.763,30

475.274,04 274.051,49 201.222,55

1.234.912,10 569.327,55 665.584,55

124.417,46 63.232,14 61.185,32

1.839.366,90 906.611,18 932.755,72

2004 2004

O Diferido refere-se a gastos com sistemas de informática, sendo amortizados à taxa de 20% ao ano.



Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

NOTA 8 - OBRIGAÇÕES TRIBUT ÁRIAS


IRRF s/ Trabalho Assalariado

IRFF s/ Vínculo Empregatício

PIS s/ Folha de Pagamento

ISS

TOTAL

NOTA 9 - OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOS


Provisão de Férias

Provisão para fins Rescisorias

Provisão para Grati ficação

TOTAL

NOTA 10 - OBRIGAÇÕES PREVIDENCIARIAS


INSS

FGTS

Seguro de Vida

INSS s/ Trabalho s/Vínculo Em pregatício

TOTAL

NOTA 11 - FINANCIAMENTOS

A composição dos financiamentos era a seguinte:

MANTENEDORA

Coop. Agrop. CastrolandaCoop. Agrop. Castrolanda

Coop. Agrop. Batavo

TOTAL

Finalidade

custeioInvestimentos

Laboratório/Adm.

31/12/2004 31/12/2004Curto prazo Longo prazo

294.841,11 36.427,70 16.000,00

1.955,14 -

312.796,25 36.427,70

W illem Berend Bouwman Luiz Amilton Pereira

Diretor Presidente Técnico Contábi l CRC/PR 044756/O-2

As taxas de juros sobre fianciamentos contratados são as usuais de mercado, tendo como garantia penhorcedular e avais da Diretoria.

Os f inanciamentos a curto prazo têm v encimento f inal para 20 de novembro de 2004 e a longo prazo para 15 de agosto de 2008.

31/12/2004

5.968,00

18,00

2.316,07

231,95

8.534,02

31/12/2004

151.524,44

59.105,14

133.822,22

344.451,80

31/12/2004

43.350,86

14.372,19

190,35

2.508,09

60.421,49


PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Castro – Paraná

01) Examinamos os Balanços Patrimoniais da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária, levantados em 31 de Dezembro de 2003 e 31 de Dezembro de 2004, e as respectivas Demonstrações de Resultados dos Exercícios, das Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas.

02) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aceitas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e consequentemente inclui as provas nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoria que julgamos necessários nas circunstâncias. As demonstrações foram elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

03) Em nossa opinião, com base em nossos exames, as demonstrações financeiras mencionadas no ítem 01 representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária em 31 de dezembro de 2003 e 31 de dezembro de 2004, e o Resultado de suas Origens e Aplicações de Recursos, referentes aos períodos encerrados naquelas datas, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, aplicados uniforme em relação ao exercício anterior.

Castro-PR, 30 de março de 2005. IZABEL STELLA RAFFO CONTADORA – CRC Nº PR-018548/O-7 CPF 242.633.209-30


PARECER DO CONSELHO CURADOR

O Conselho de Curadores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica

Agropecuária, no cumprimento das disposições legais e estatutárias, tendo analisado o

Relatório de Atividades, a Prestação de Contas e o Balanço patrimonial da empresa, no

exercício 2004, e ouvido o parecer da Auditoria Externa, encontrou tudo na mais

perfeita ordem e dentro dos objetivos preconizados estatutariamente.

Sugere que os referidos documentos sejam aprovados pela Assembléia Geral.

Castro, 05 de abril de 2005.

Jan Willem Salomons Frans Borg

Geraldo Henrique Morsink David Koopman

Gaspar João de Geus Nicolaas Biersteker

_______________________ _______________________

Cornélio de Rooy Lambert Jongsma

relatorio anual 2004 - Fundação ABCfundacaoabc.org/docs/relatorio_anual/2004.pdf · 7. efeito da...

Documents

Transcript of relatorio anual 2004 - Fundação ABCfundacaoabc.org/docs/relatorio_anual/2004.pdf · 7. efeito da...