Relatório Ambiental 2005

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Relatório Ambiental 2005

VOLKSWAGEN Autoeuropa Quinta da Marquesa 2951-510 Quinta do Anjo Portugal

Relatório Ambiental, Maio 2006

Relatório Ambiental 2005

Impresso em papel reciclado

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ESTRATÉGIA AMBIENTAL

Compromisso da gestão Política Ambiental

OBJECTIVOS E RESULTADOS AMBIENTAIS

Objectivos e resultados 2005 Objectivos 2006

O QUE É A VOLKSWAGEN AUTOEUROPA

Localização Produtos Processo

CERTIFICAÇÃO E LICENÇA AMBIENTAL

Evolução do Sistema de Gestão Ambiental O Controlo Ambiental e a Equipa ISO14001 Auditorias internas e externas Resposta a emergências Formação e sensibilização ambiental Total Productive Maintenance (TPM)

ASPECTOS AMBIENTAIS E SEU CONTROLO

Aspectos ambientais Resíduos Águas residuais Emissões atmosféricas Ruído Consumo de água Consumo de energia eléctrica Consumo de gás natural Protecção do solo Transportes Aprovação de materiais Influência sobre fornecedores

ÍNDICE

INDICADORES AMBIENTAIS Indicadores de produção e desempenho ambiental

CUSTOS E INVESTIMENTOS AMBIENTAIS

Custos ambientais correntes Investimentos ambientais

ESTEVAA Esteva é uma planta arbustiva que ocorre de forma espontânea na área de localização da Volkswagen Autoeuropa. Ao longo do Relatório Ambiental são utilizadas imagens e análises das várias partes da Esteva. Cada parte define um capítulo.

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ESTRATÉGIA AMBIENTAL

Compromisso da gestão Política Ambiental

OBJECTIVOS E RESULTADOS AMBIENTAIS

Objectivos e resultados 2005 Objectivos 2006

O QUE É A VOLKSWAGEN AUTOEUROPA

Localização Produtos Processo

CERTIFICAÇÃO E LICENÇA AMBIENTAL

Evolução do Sistema de Gestão Ambiental O Controlo Ambiental e a Equipa ISO14001 Auditorias internas e externas Resposta a emergências Formação e sensibilização ambiental Total Productive Maintenance (TPM)

ASPECTOS AMBIENTAIS E SEU CONTROLO

Aspectos ambientais Resíduos Águas residuais Emissões atmosféricas Ruído Consumo de água Consumo de energia eléctrica Consumo de gás natural Protecção do solo Transportes Aprovação de materiais Influência sobre fornecedores

ÍNDICE

INDICADORES AMBIENTAIS Indicadores de produção e desempenho ambiental

CUSTOS E INVESTIMENTOS AMBIENTAIS

Custos ambientais correntes Investimentos ambientais

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Estratégia Ambiental

ESTEVALNome das zonas onde surgem as Estevas. Pode ser encontrado desde o nível do mar (habitando inclusivamente as areias das praias) até aos 1000 m. É muito resistente à seca e ao vento, mesmo ao marítimo, ocorrendo mais em zonas soalheiras.

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Estratégia Ambiental

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COMPROMISSO DA GESTÃOCOMPROMISSO DA GESTÃO

Reconhece-se hoje universalmente que o Ambiente, a par dos factores económico e so-cial, é uma das variáveis fundamentais para a Sustentabilidade Global.Por isso, o Ambiente e a gestão eficiente dos recursos naturais e da energia integram a es-tratégia de desenvolvimento e crescimento da Volkswagen Autoeuropa, reafirmando continu-amente os compromissos assumidos em relação aos objectivos de responsabilidade ambiental e reforçando os esforços pela melhoria contínua do nosso desempenho neste âmbito.Construímos diariamente o compromisso de desempenhar a nossa actividade num quadro de equilíbrio de desenvolvimento sustentável, visando níveis de performance baseados em princípios de eco-eficiência. Desenhamos os nossos processos tendo em vista a utilização eficiente dos recursos, minimizando o consumo energético e a produção de emissões e resídu-os. Promovemos ainda junto dos nossos for-necedores uma actuação coerente com a nossa Política Ambiental. Mas é no envolvimento e na responsabilização de todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa que reconheço um dos factores chave para o cumprimento da nos-sa Política Ambiental: promovendo a formação e a educação ambiental continuamos a apostar nos nossos colaboradores enquanto promotores da sustentabilidade e agentes de mudança. Assim, acreditamos contribuir para a pre-servação de um património e assegurar a sua transmissão às gerações vindouras.O presente relatório tem por objectivo a pu-blicação dos resultados do nosso desempenho ambiental em 2005.

Emilio SáenzDirector-Geral da Volkswagen Autoeuropa

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Tal como está expresso na Política Ambi-ental da nossa empresa, desejamos ser reconhe-cidos como líderes na protecção do ambiente. Este reconhecimento é conseguido através de todo o trabalho de fundo realizado pelas equi-pas responsáveis, e pela cultura que nos es-forçamos por manter em toda a população da Volkswagen Autoeuropa, assim como dos seus fornecedores.A edição deste segundo Relatório Ambiental comprova o esforço realizado em mostrar que a indústria pode criar riqueza e, ao mesmo tempo, ser compatível com todas as normas ambien-tais. É este o estímulo que temos para continuar a melhoria contínua ambiental.Ao influenciarmos os novos fornecedores do Parque Industrial e da Volkswagen Autoeu-ropa, integramo-los no processo de divulgação de que o ambiente que nos envolve é de todos, e que é possível criar harmonia entre indústria, ambiente e sociedade.

João Ferra da SilvaDirector do Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas

É um dever de todos lutarmos pela boa utilização dos escassos recursos existentes neste planeta. Se quisermos prolongar a nossa existência na Terra por mais alguns milénios, temos de pensar hoje na sustentabilidade da nossa civilização. Quantos séculos de exis-tência terá a Humanidade, se o actual ritmo frenético de utilização dos recursos naturais se mantiver?Uma empresa socialmente responsável deve ter estas questões presentes no seu dia a dia, tentando sempre minimizar os seus impactos ambientais. Na Autoeuropa orgulhamo-nos por sermos uma empresa que tem sempre em conta todos os seus aspectos ambientais e que tenta sempre ir mais além, optimizando a utilização das matérias primas e reduzindo os possíveis impactos no ambiente que nos rodeia.Uma vez, encontrei uma placa com este texto no Brasil, à entrada de uma reserva natural:“Numa área natural, não se tira nada além de fotografias, não se mata nada para além do tempo, não se deixa nada além de pegadas, não se leva nada além de lembranças. Preserve a Natureza.”Com as devidas ressalvas, acho que esta men-talidade deveria ser aplicada a todas as nossas actividades em todo o Mundo.

João Luís AlvesChefe Dept. Infra-estruturas

e Ambiente em 2005

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POLÍTICA AMBIENTAL

• Cumprir ou ir para além dos requisitos legais.

• Manter procedimentos e meios para lidar rápida e eficientemente com emergências ambientais.

• Estabelecer objectivos e programas para reduzir impactos ambientais de actividades nossas.

• Assegurar que são analisados os aspectos ambientais de novos processos, trabalhos, ou actividades relacionadas.

• Procurar aumentar a valorização dos resíduos.

• Assegurar uma clara definição dos objectivos ambientais e das responsabilidades.

• Influenciar os nossos empreiteiros e fornecedores no sentido de cumprirem os requisitos ambientais da Volkswagen Autoeuropa.

• Criar ou manter espaços verdes no interior ou na periferia da Volkswagen Autoeuropa.

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É política global e estratégia da Volkswagen Autoeuropa ser reconhe-cida como líder na protecção do am-biente.

Esta Política Ambiental abrange todas as actividades da fábrica de Palmela, directa ou indirectamente ligadas à fabricação dos nossos produtos.

É também política da Volkswagen Autoeuropa procurar a melhoria contínua do seu desempenho ambi-ental e, onde possível, controlar os aspectos ambientais na origem.

Em particular pretendemos:

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A fábrica e ao fundo a Serra da Arrábida

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RAÍz A raíz da Esteva constitui um chamariz para outras plantas, insectos e predadores como o louva-a-deus, libélulas, aranhas e escorpiões. Surgem as condições adequadas para uma comunidade de vertebrados que encontram alimento e abrigo. No entanto as raízes da Esteva são muito sensíveis a perturbações.

O que é a Volkswagen Autoeuropa

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LOCALIzAÇÃO

A Volkswagen Autoeuropa localiza-se na Península de Setúbal, mais concretamente no Concelho de Palmela. A área total do ter-reno da fábrica é de 1 133 000 m2.Foi construída num local sem ocupação industrial prévia, a norte da auto-estrada Lisboa/Algarve, a sul do caminho-de-ferro Pragal/Pinhal Novo, junto à estação de Pe-nalva.

lisboa

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2ª circular

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A fábrica da Volkswagen Autoeuropa foi cons-truída entre 1991 e 1994, tendo a produção em série começado em 1995. Possui uma ca-pacidade instalada de 180 mil veículos/ano, se operar a 3 turnos. Resultou de um investi-mento de 1970 milhões de euros, e constitui uma das mais modernas unidades industriais em território português.

Visitantes

lisboa -a2- setúbal

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parque ind.

parque industrial

estação

de penalva

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O ano de 2005 foi marcado pela apresentação ao público do novo produto Volkswagen Eos, no Salão Automóvel de Frankfurt em Setem-bro.Este produto consiste num coupé-cabriolet (convertível através de uma capota eléctrica escamoteável).Todo o ano de 2005 foi dominado pelos pre-parativos para o lançamento deste modelo, que se reflectiram na alteração de alguns edifícios, bem como na instalação de novos equipamentos.

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PRODUTOS

Como é do conhecimento geral, a Volkswa-gen Autoeuropa foi criada com o objectivo de produzir um veículo multiusos (MPV, ou multipurpose vehicle), que foi desen-volvido em parceria entre a Volkswagen e a Ford. Referimo-nos ao Volkswagen Sharan, ao SEAT Alhambra e ao Ford Galaxy. Estes modelos constituíram ainda em 2005 a única produção vendável da empresa.Pela primeira vez desde o seu arranque, a

Os Monovolumes

Volkswagen Autoeuropa lançou-se assim na produção de veículos de tipologia diferente do MPV. Sem aumentar a sua capacidade de produção instalada, mas diversificando o seu leque de produtos, a Volkswagen Autoeuropa estreia-se com um produto que visa novos mercados, como é o caso do norte-ameri-cano. Este mercado extremamente exigente constitui para a Volkswagen Autoeuropa um grande desafio.

O Volkswagen Eos

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O processo de produção de um veículo consiste numa sequência de fases, que a seguir se apresen-tam. Algumas fases do processo são comuns aos vários modelos, outras são independentes:

PROCESSO Estampagem MPV e Eos

Construção da carroçaria Eos

Construção da carroçaria MPV

Pintura MPV e Eos

Linha de montagem Eos e testes

Linha de montagem MPV e testes

Expedição MPV e Eos

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CAULEÉ uma planta de crescimento rápido, podendo atingir alturas de 2.5 m, mas normalmente não ultrapassa os 2 m. À semelhança da raíz, também o caule reage mal aos cortes de ramos, principalmente nas plantas com mais idade.

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Certificação e Licença Ambiental

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A Volkswagen Autoeuropa dispõe de uma secção designada por Controlo Ambiental, inserida no departamento de Infra-estruturas e Ambiente. O Controlo Ambiental consiste numa equipa de 3 engenheiros dedicados às acções de gestão ambiental e à coordenação e manutenção do SGA.O SGA, por sua vez, gere e controla todos os aspectos ambientais da instalação e os pro-gramas necessários à melhoria contínua do desempenho ambiental. Inclui ainda as ferramentas de verificação desse mesmo desempenho, do cumprimento da legislação e dos requisitos da norma ISO 14001: 2004.O Controlo Ambiental é apoiado por um con-junto de representantes de cada área da fá-brica, que no seu conjunto, formam a Equi-pa ISO 14001. Esta equipa efectua reuniões quinzenais, sendo abordado, entre outros, o

funcionamento do SGA e as medidas de me-lhoria do mesmo.Algumas das funções mais importantes da equipa ISO 14001 são assegurar em cada área a manutenção do SGA e fornecer toda a infor-mação e indicadores necessários à avaliação de desempenho Ambiental da fábrica.Existe ainda um outro grupo de trabalho que indirectamente ajuda a melhorar o desem-penho ambiental da fábrica. Referimo-nos à Equipa de Energia. Esta tem por objectivo analisar consumos e aspectos a melhorar, e definir medidas que conduzam à utilização racional dos vários tipos de energia e à opti-mização de consumos.A Equipa de Energia é também formada por elementos de todas as áreas da fábrica, e re-porta ao Director de Produção.

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EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Em 1998, a Volkswagen Autoeuropa esta-beleceu um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com os requisitos da norma ISO 14001:1996. O sistema foi certificado pela VCA (Vehicle Certification Agency) em Dezembro de 1998, tendo aquela certificação sido já renovada duas vezes (Dezembro de 2001 e Dezembro de 2004). Semestralmente, são feitas auditorias de acompanhamento

O CONTROLO AMBIENTAL E A EQUIPA ISO 14001

pela VCA, e de 3 em 3 anos, há uma renovação da Certificação ISO 14001. Durante o ano de 2005, foi efectuada com sucesso a transição do SGA para a norma ISO 14001:2004, ten-do sido obtido o respectivo certificado em Dezembro de 2005. A Volkswagen Autoeu-ropa é ainda detentora da Licença Ambiental nº 01/2004, emitida pelo Instituto do Ambi-ente em Fevereiro de 2004.

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Certificado ISO14001

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AUDITORIAS INTERNAS E ExTERNAS

As principais ferramentas utilizadas para a-valiar a eficácia do SGA são as auditorias in-ternas e as Revisões pela Gestão.No programa anual de auditorias internas, que são cerca de vinte, estão contempladas todas as áreas, e tendo por base todos os re-quisitos da norma ISO 14001 e os requisitos legais. Estas auditorias são realizadas por um grupo de auditores internos. Os resultados

RESPOSTA A EMERGêNCIAS

Uma das regras fundamentais de um SGA é estar preparado para reagir a situações de emergência, que possam causar impactos ambientais.A Volkswagen Autoeuropa dispõe de um cor-po privativo de bombeiros que tem ao seu dispor diversos meios de combate a incên-dios e outras situações de risco.O serviço do corpo de bombeiros é assegura-do durante 24 horas, todos os dias do ano, por

elementos com formação nas áreas de inter-venção e prevenção. Estes bombeiros estão aptos a executar operações de salvamento e resgate, a prestar primeiros socorros e a transportar feridos e doentes, podendo actu-ar com uma ambulância, um autotanque pe-sado, um pronto-socorro ligeiro e um veículo de intervenção química para eventuais aci-dentes envolvendo substâncias perigosas.

são reportados semanalmente aos directores das áreas.Os resultados das auditorias internas, dos objectivos ambientais, e de todo um conjun-to de indicadores de desempenho são ana-lisados pela Gestão duas vezes por ano. Das Revisões pela Gestão saem novos objectivos ambientais e recomendações de melhoria.

Simulacro de um acidente com riscos ambientais

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Em determinados cenários de emergência, há o risco de poderem entrar na rede plu-vial substâncias perigosas (ex.: acidente com cisterna, águas contaminadas de combate a incêndio, ruptura de tubagem, etc.). A fábri-ca dispõe de uma válvula de corte na saída da rede pluvial, que permite a retenção de eventuais substâncias perigosas e águas con-taminadas, até um volume de 4000 m3. Desta forma, o meio hídrico está protegido.

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Válvula de corte da rede pluvial

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FORMAÇÃO E SENSIBILIzAÇÃO AMBIENTAL

TPM

TPM significa: Manutenção Produtiva Total (no inglês: Total Productive Maintenance). É fundamentalmente uma metodologia de melhoramento, que conduz à optimização da disponibilidade dos equipamentos, da sua performance e das peças produzidas. O lema principal é “zero desperdícios”.O suporte do TPM é o envolvimento de todos os colaboradores, baseado no trabalho em equipa, no princípio cliente - fornecedor, na

prática do melhoramento contínuo, do con-trolo ambiental e da segurança das pessoas e equipamentos.O foco é o sistema de produção, e as perdas a eliminar centram-se nos equipamentos, recursos humanos e nos recursos de pro-dução. Através da formação dada ao abrigo do TPM, e graças ao pilar da segurança e am-biente, indirectamente o TPM ajuda a elevar os níveis de sensibilização ambiental no pos-to de trabalho.

A formação e sensibilização dos traba-lhadores e fornecedores na temática ambi-ental são outra das preocupações da fábrica. Todas as pessoas que exercem actividades dentro da empresa, incluindo prestadores de serviços, recebem formação sobre ambiente e resposta a emergências, dada internamente através de sessões de sensibilização.Tal como os empregados da Volkswagen Au-toeuropa, também os fornecedores internos devem conhecer e respeitar a Política Ambi-ental, bem como as regras básicas sobre am-biente e segurança, distribuidas através de folhetos, em reuniões especificas ou nas ses-sões de sensibilização. A formação ambiental

existente engloba, além da referida sensibili-zação obrigatória, cursos específicos, nome-adamente:

• Manuseamento e Transporte de Materiais Perigosos

• Legislação Ambiental• Gestão Ambiental• Auditores ISO 14001 (internos)

A formação e sensibilização ambiental dadas a todos os indivíduos que traba- lham dentro da Volkswagen Autoeuropa, ajuda a elevar o grau de consciência e de responsabilidade internos em relação ao ambiente.

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Aspectos Ambientais e seu Controlo

FOLhAS As folhas podem ser compridas e estreitas ou mais curtas e largas. Estão agrupadas e quando são jovens, são fortemente impregnadas de uma substância pegajosa, que tem um aspecto brilhante. As folhas mais largas têm um aspecto aveludado. Esta substância reduz a transpiração e reflecte grande parte da radiação solar.

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Aspectos Ambientais e seu Controlo

FOLhAS As folhas podem ser compridas e estreitas ou mais curtas e largas. Estão agrupadas e quando são jovens, são fortemente impregnadas de uma substância pegajosa, que tem um aspecto brilhante. As folhas mais largas têm um aspecto aveludado. Esta substância reduz a transpiração e reflecte grande parte da radiação solar.

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ASPECTOS AMBIENTAIS

Entendem-se por aspectos ambientais todas as possíveis formas de a empresa interagir com o ambiente, ou seja, todos os consumos de recursos naturais e/ou energia, bem como a produção de efluentes líquidos e gasosos, de resíduos, ou a emissão de ruído para o ex-terior da instalação.

Se não forem devidamente controlados, estes aspectos poderão causar impactos ambien-tais. O objectivo da gestão ambiental, através do seu SGA e da actuação do Controlo Am-biental, é garantir através de uma adequada gestão dos aspectos ambientais a prevenção da ocorrência de impactos ambientais signi-ficativos.A melhor forma de uma organização reduzir o seu impacto ambiental é, cumulativamen-

te, minimizando os seus consumos de recur-sos (água, gás natural, matérias-primas), e minimizando a produção de resíduos, a des-carga de efluentes (líquidos e gasosos) e as emissões de ruído para o exterior. São estes os princípios da eco-eficiência.Apresentamos nesta secção um resumo da abordagem da Volkswagen Autoeuropa no que toca ao controlo dos seus aspectos am-bientais.

EMISSõES ATMOSFÉRICAS

CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS• Água• Energia• Matérias-primas

ÁGUAS RESIDUAIS

RESÍDUOS

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RESÍDUOS

Na Volkswagen Autoeuropa são produzidos vários tipos de resíduos, que se dividem em dois grandes grupos: os perigosos e não peri-gosos. Estes resíduos são agrupados pela sua natureza, geridos separadamente, armaze-nados e expedidos para destinos finais licen-ciados, sendo dada preferência a destinos de valorização sempre que técnica e economi-camente viável.A Volkswagen Autoeuropa celebrou um con-trato de gestão global de resíduos com um operador devidamente licenciado, que asse-gura todas as operações de recolha interna, acondicionamento e rotulagem. O mesmo operador coordena ainda toda a logística de expedição para os destinos de valorização e eliminação, e organiza ainda a documenta-ção exigida pela legislação nacional e euro-peia aplicável.Tem sido política da empresa trabalhar no sentido de reduzir o volume dos resíduos produzidos e aumentar o índice de valoriza-ção dos mesmos.Para uma adequada gestão dos resíduos pro-duzidos, a Volkswagen Autoeuropa dispõe de quatro instalações dedicadas a este efeito:

• Uma central de triagem de resíduos não pe-rigosos, onde se procede à separação e com-pactação de embalagens de papel e cartão (incluído papel de escritório), filme plásti-co e resíduos industriais banais, bem como à separação, por categorias, de resíduos de madeira;

• Um parque de resíduos perigosos, devi-damente coberto, impermeabilizado e com ligação à ETARI, onde são classificados, acondicionados, rotulados e preparados para transporte todos os resíduos perigosos produzidos na instalação (é o caso das lamas de tinta, de fosfatação, da ETARI, dos óleos usados e outros resíduos de hidrocarbone-tos, das baterias, dos resíduos de colas e ve-dantes, solventes usados, pilhas e lâmpadas fluorescentes, e embalagens contaminadas, entre outros);

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• Um centro de valorização de sucatas, onde são segregados e, nalguns casos, compac-tados, resíduos como sejam componentes e partes danificadas do veículo (metálicas e não metálicas), vidro, cobre, alumínio, equi-pamento eléctrico e electrónico em fim de vida, outros equipamentos obsoletos prove-nientes da fábrica, e determinados resíduos de obras e alterações na fábrica;

• Uma unidade de compactação de aparas de aço, que são as sobras do corte dos vários pai-néis que constituem a carroçaria do carro.

Além destas áreas dedicadas, existem em toda a fábrica inúmeros locais de recolha diferenciada de resíduos (ecopontos), quer dentro das instalações, quer junto ao Parque de Empreiteiros.A gestão global de resíduos é uma peça mui-to importante do SGA, tendo sido criado um conjunto de procedimentos, instruções e

ajudas visuais de apoio ao processo, para que todas as operações associadas aos resíduos se efectuem de uma forma integrada.Existe um código de cores para os diversos contentores de resíduos, e foram criados car-tazes sinópticos, com a ilustração dos tipos de contentores e sua função.

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ÁGUAS RESIDUAIS

A Volkswagen Autoeuropa dispõe de redes in-dependentes para águas pluviais, efluentes domésticos e industriais, que estão identifi-cadas, respectivamente, com as cores azul, castanho e lilás.A qualidade das águas pluviais é assegurada através da existência de separadores de óleos nos parques de estacionamento e em diver-sos locais da fábrica, e ainda pela existência da válvula de corte na saída da rede pluvial, já atrás referida. Desta forma, evita-se a des-carga de substâncias poluentes para o meio hídrico natural, através da rede pluvial. As águas pluviais que saem da fábrica são con-duzidas a um afluente da bacia hidrográfica do Tejo (Vala das Sete Fontes).O efluente doméstico (proveniente de ins-

talações sanitárias, balneários e cozinhas) é totalmente tratado na ETAR Municipal de Palmela, sendo depois introduzido no meio hídrico na mesma linha de água atrás referi-da.Por fim, a rede de efluentes industriais ser-ve, além dos principais edifícios fabris, áreas como o parque de empreiteiros, os parques de resíduos, as estações de água de refrige-ração e compressores, as zonas onde há ar-mazenamento de produtos químicos, entre outras.Os efluentes industriais são integralmente tratados na ETARI físico-química da fábrica, através de tecnologias que incluem, entre outras, a ultra filtração e a floculação/decan-tação.

ETARI físico-química da Autoeuropa

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Após o tratamento na ETARI da Volkswagen Autoeuropa, os efluentes industriais são en-viados para a ETAR Municipal de Palmela (para novo tratamento, desta vez biológico). O efluente é conduzido por colector desde a ETARI da fábrica até à ETAR Municipal, não havendo contacto entre o efluente industrial e o meio natural.A qualidade dos efluentes é controlada dia-riamente pelos operadores da ETARI, e quin-zenalmente por um laboratório externo. Os resultados são enviados semestralmente à

Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional (CCDR).A água que é utilizada nas cabinas da pintura é tratada através de um processo físico-quí-mico específico, e continuamente reutiliza-da. Este processo permite, no fundo, a recir-culação de água em circuito fechado (após remoção da tinta que se perde no processo de pintura) e, como tal, assegura à Volkswa-gen Autoeuropa um consumo de água relati-vamente reduzido, quando comparado com a maioria das fábricas de automóveis.

EMISSõES ATMOSFÉRICAS

O processo de pintura utilizado na Volkswa-gen Autoeuropa é essencialmente de base aquosa (excepto o verniz final). Isto permi-te uma das taxas de emissão mais baixas da indústria automóvel. A média de emissão do processo de pintura, dos últimos anos foi de 32,5g de compostos orgânicos voláteis (COVs) por m2 de chapa pintada, sendo o li-mite legal de 60 g/m2.Ainda assim, a fábrica tem equipamento para controlar e reduzir ao mínimo as suas emis-sões, sobretudo de compostos orgânicos vo-láteis (solventes). Associados às estufas de secagem do carro (após aplicação de cada camada do tratamento de superfície), exis-tem incineradores que operam a 750ºC para destruírem por completo os vapores de sol-vente residuais. Actualmente, são utilizados 3 incineradores.Além dos COVs, outros poluentes resultan-tes do processo de produção automóvel são: partículas, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de azoto. Estes resultam essencialmente de processos térmicos (cal-deiras). As medições efectuadas revelam que todos são emitidos em quantidades anuais bastante reduzidas.A monitorização semestral dos principais poluentes (provenientes dos incineradores, caldeiras e exaustões) é efectuada por uma entidade externa e os resultados obtidos são comunicados à CCDR.

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EMISSõES ATMOSFÉRICAS

A Volkswagen Autoeuropa está localizada numa área industrial. De forma a avaliar e controlar a significância das emissões de ruí-do ambiental, foram efectuadas medições de 2 em 2 anos, e não existem queixas do exte-rior. Os níveis de emissão não são elevados para o tipo de zona, e a presença de poten-ciais receptores de incomodidade é relativa-mente distante.

CONSUMO DE ÁGUA

A Volkswagen Autoeuropa é abastecida pela rede pública (Câmara Municipal de Palmela) e por 6 furos de captação existentes na em-presa. Os 6 furos estão licenciados, sendo 3 deles utilizados para rega de espaços verdes e os restantes para fins industriais.Existem na fábrica 2 redes de distribuição in-dependentes: uma delas para uso industrial e rede de incêndio, e outra para consumo humano.

CONSUMO DE ENERGIA ELÉCTRICA

A Volkswagen Autoeuropa recebe a energia eléctrica em muito alta tensão (150 kV), sen-do depois distribuída em média tensão (20 kV) pela fábrica, existindo uma subestação eléctrica interna.Os grandes consumidores de energia eléctri-ca são o processo produtivo, a climatização e ventilação das naves industriais e a respecti-va iluminação.A fábrica dispõe de um sistema informático de gestão de energia, que permite gerir e mo-nitorizar consumos e emitir alertas em caso de consumos instantâneos elevados, poden-do ainda actuar em situação de emergência, impedindo que se ultrapasse o valor de po-tência contratada.

CONSUMO DE GÁS NATURAL

O gás natural é transportado por tubagem até à Volkswagen Autoeuropa, evitando-se as emissões e os riscos do transporte por estra-da e de trasfega, que estavam presentes en-quanto a fábrica foi abastecida por propano liquefeito.O processo de extracção e transporte do gás natural gera emissões muito baixas, ao con-trário do que se passa com os gases de petró-leo liquefeitos. É o mais limpo combustível fóssil (essencialmente metano), não emite óxidos de enxofre ou azoto, e não origina cin-zas ou emissões de partículas.A fábrica foi concebida logo na fase de pro-jecto para utilizar este tipo de combustível, mas só começou a usar o gás natural quando o mesmo ficou disponível em Portugal (foi o primeiro grande consumidor a nível nacio-nal desta fonte de energia). Este combustível tem também vantagens a nível económico.

Page 32: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

ASPE

CTOS

AM

BIEN

TAIS

E S

EU C

ONTR

OLO

32

PROTECÇÃO DO SOLO

As tubagens que transportam fluidos suscep-tíveis de causarem danos ambientais foram colocadas, sempre que possível, acima do solo. Os tanques de armazenagem existentes à superfície possuem bacias de retenção. Os subterrâneos são de parede dupla, com siste-ma de detecção de fugas.As áreas de armazenagem de resíduos, ou de manuseamento de produtos perigosos, são impermeabilizadas. Como equipamento de

apoio, existem ainda:

• kits de absorvente em toda a fábrica, para utilizar em caso de derrames;

• um veículo de intervenção química, para combate a derrames e limpeza de locais de acidente envolvendo substâncias perigosas (disponível no corpo de bombeiros, como já atrás referido).

TRANSPORTES

Uma das fontes de poluição indirectamente ligadas à actividade da Volkswagen Autoeu-ropa resulta quer do transporte até à fábrica dos componentes do veículo, quer do escoa-mento da produção (veículo acabado).Também neste campo se procurou alterar o meio de transporte, no sentido de reduzir os impactos ambientais. Desde o arranque da fábrica em 1995 que a expedição da maior parte da produção é feita por comboio até

ao porto de Setúbal. Este meio de transporte é igualmente utilizado para expedir para si-derurgias o resíduo que se produz em maior quantidade: as aparas de chapa resultantes do processo de corte dos painéis do carro. Em 2005, saíram da Volkswagen Autoeuropa 1174 vagões de sucata, cada um com cerca de 22 toneladas, em média, de restos de chapa compactada.

Expedição de sucata por comboio

Page 33: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

33

Expedição de sucata por comboio

As vantagens ambientais associadas ao transporte ferroviário são os níveis de emis-sões atmosféricas mais baixos, bem como menores consumos de energia (por tonelada transportada).

Page 34: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005 Em termos ambientais, a Volkswagen Auto-

europa considera a actividade dos seus for-necedores directos como uma extensão da sua própria actividade. Desta forma, esta-beleceu como objectivo a Certificação Am-biental dos fornecedores situados no Parque Industrial, e de outros que pela sua proxi-midade fazia sentido serem incluídos. Mais recentemente, alargou o âmbito aos fornece-dores com contratos de manutenção.Foi implementado um processo de influên-cia e acompanhamento destas empresas, que envolve a realização de visitas periódi-

ASPE

CTOS

AM

BIEN

TAIS

E S

EU C

ONTR

OLO

34

APROVAÇÃO DE MATERIAIS

Os materiais utilizados na Volkswagen Au-toeuropa passam previamente por um pro-cesso de aprovação interna. Referimo-nos essencialmente a produtos que possam ser perigosos para a saúde das pessoas ou para o ambiente, como sejam óleos, tintas, vernizes, ceras, vedantes, produtos de limpeza e de manutenção industrial, reagentes de labora-tório e outros produtos químicos. O objectivo desta aprovação é o de prevenir que entrem na fábrica substâncias ou preparações com

riscos elevados.Para se proceder à aprovação interna de um novo material, a ficha de segurança é analisa-da por uma equipa multidisciplinar, em que participam a Higiene Industrial, a Medicina do Trabalho, a Segurança Industrial, a Pre-venção de Incêndios, o Controlo Ambiental e as Áreas utilizadoras. Quando se detectam materiais com riscos elevados, os mesmos são rejeitados para utilização interna na em-presa.

INFLUêNCIA SOBRE FORNECEDORES

cas, resultando numa avaliação. Este traba-lho é desenvolvido em conjunto pelo Contro-lo Ambiental e a Área de Logística, dado esta ser o interlocutor privilegiado com os forne-cedores.Actualmente, já existem fornecedores da Volkswagen Autoeuropa com Certificação Ambiental concluída, que começaram tam-bém a influenciar os seus próprios fornece-dores no mesmo sentido. Este processo visa contribuir a longo prazo para um reforço do desenvolvimento sustentável na região e no país.

Page 35: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

35

Evolução do número de fornecedores certificados

PrinciPais fornecedores já com certificação ambiental

20

25

15

10

5

0

30

Núm

ero

(acu

mul

ado)

de

unid

ades

cer

tifica

das

Jan.

01Ou

t.00

Abr.0

1Ju

l.01

Jul.0

0Ab

r.00

Jul.9

9Ab

r.99

Out.9

9Ja

n.00

Jan.

99Ou

t.98

Out.0

1

Data de obtenção da Certificação Ambiental (período 1998/2005)

CONT

INEN

TAL

VANP

RO

SAS Wh

EELS

PPG

RIET

ER

KAU

TEx

FAU

RECI

A

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A

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Jan.

04Ou

t.03

Abr.0

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Jul.0

3Ab

r.03

Jul.0

2Ab

r.02

Out.0

2Ja

n.03

Jan.

02

Out.0

5

Out.0

4Ja

n.05

Abr.0

5Ju

l.05

ISPO

RECO

ThyS

SEN-

KRU

PPRA

MEL

Page 36: Relatório Ambiental 2005

BOTÃOAntes das flores desabrocharem é possível vermos um pequeno gomo carnudo, sudividido, onde se formam as pétalas e o pólen da planta.Surge entre as folhas da Esteva.

BOTÃ

O

Page 37: Relatório Ambiental 2005

Objectivos e Resultados Ambientais

Page 38: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

Conversão de ferramentas pneumáticas para eléctricas por forma a reduzir o consumo de ar comprimido.

Influenciar as actividades das empresas do Parque de Fornecedores, no sentido de virem a ter sistemas de gestão ambiental próprios e trabalharem para a melhoria continua do seu desempenho ambiental.

Redução de 900 Nm3 de gás em cada dia de produção.

Afinaçao do Sistema de Gestão de Energia;Diversas acções de redução de consumos de electricidade, gás natural e ar comprimido.

Sensibilização e Comunicação:• Promover a educação ambiental com Escolas ou Universidades• Plantação de árvores• Actualização dos indicadores ambientais e sua divulgação na intranet e internet

• Artigos nos jornais regionais

Manter o cumprimento dos requesitos legais.

Adaptar a Certificação Ambiental à revisão da Norma ISO 14001:2004.

Sensibilização ambiental através da formação TPM para as áreas de Qualidade, Logística, PEI e Tool Shop.

Reduzir o consumo de sealer em 1%/carro nos modelos MPV.

Redução de fugas de óleo na Tandem Line.Finalização do Projecto Ecostamp.

ATINGIDO

ATINGIDO

ATINGIDO

NÃO ATINGIDO E CANCELADO

EM CURSO

ATINGIDO

EM CURSO

ATINGIDO

EM CURSO

ATINGIDO

OBJECTIVOS E RESULTADOS AMBIENTAIS 2005

OBJE

CTIV

OS E

RES

ULT

ADOS

AM

BIEN

TAIS

38

Page 39: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

39Influenciar as actividades das empresas do Parque de Fornecedores, no sentido de virem a ter sistemas de gestão ambiental próprios e trabalharem para a melhoria contínua do seu desempenho ambiental.

Continuar a utilização do TPM como ferramenta para indirectamente melhorar o nível de sensibilização ambiental no posto de trabalho, e se possível implementar em novas áreas de não produção.

Redução de 250 Nm3 de gás natural em cada dia de produção.Redução de 48 m3 de água desmineralizada em cada dia de produção.

Sensibilização e Comunicação:• Promover a educação ambiental com Escolas ou Universidades• Publicar um Relatório Ambiental e sua divulgação na intranet e internet

• Artigos nos jornais regionais

Manter o cumprimento dos requesitos legais.

Manter a Certificação Ambiental segundo a Norma ISO 14001:2004.

OBJECTIVOS AMBIENTAIS 2006

Redução do consumo de óleo de embutissagem: aplicação de 6ml/peça, equivalente a uma redução de 0,89 ml/peça relativamente a 2005.

Monitorizar o consumo de massas adesivas no Cabrio por tipo de produto por forma a que no final de 2006 se possa estabelecer um objectivo mensurável para 2007.

Redução do consumo de aço em 0,5 Kg/carro (MPV) relativamente a 2005.

Melhorar as condiçoes de armazenamento de resíduos.

Afinação do Sistema de Gestão de Energia.Diversas acções de redução de consumos de electricidade, gás natural e ar comprimido.

Melhorar sistema de recolha de fluidos residuais na zona de reparações, por forma a reduzir o volume de águas oleosas.

Page 40: Relatório Ambiental 2005

Indicadores Ambientais

FLOR A Esteva produz flores grandes e vistosas que podem atingir 5 a 10 cm de diâmetro. As suas 5 pétalas podem ser brancas, com ou sem uma mancha castanha, ou rosadas. Começam a abrir em Março e duram apenas um dia mas estão sempre a desabrochar.

Page 41: Relatório Ambiental 2005

Indicadores Ambientais

FLOR A Esteva produz flores grandes e vistosas que podem atingir 5 a 10 cm de diâmetro. As suas 5 pétalas podem ser brancas, com ou sem uma mancha castanha, ou rosadas. Começam a abrir em Março e duram apenas um dia mas estão sempre a desabrochar.

Page 42: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

Nos últimos anos, temos assistido a uma re-dução da procura dos modelos fabricados na Volkswagen Autoeuropa. Para este aspecto, concorrem não apenas questões de ordem

INDI

CADO

RES

AMBI

ENTA

IS

42

económica internacional, bem como o facto de os modelos actuais já estarem no mercado desde 1995 (com uma renovação de imagem em 2000).

consumo de aço (ton)

80 000

100 000

60 000

40 000

20 000

0

2002 2003 2004 2005

CONSUMO DE MATÉRIAS PRIMAS

PRODUÇÃO DE VEÍCULOS

140 000

100 000

120 000

80 000

60 000

40 000

20 000

2002 2003 2004 2005

Page 43: Relatório Ambiental 2005

800

600

400

200

0

2002 2003 2004 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

43

consumo de tinta (ton)

consumo de verniz (ton)

consumo de solventes de limPeza (ton)

O ano de 2003 foi atípico em termos de consumo de solvente, já que o valor apresentado é anormal-mente baixo.

400

300

200

100

0

2002 2004 20052003

300

200

100

0

2002 2003 2004 2005

Page 44: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

CONSUMOS DE RECURSOS NATURAIS E ENERGIA

O ano de 2002 não pode ser representado, por motivo de avaria no contador principal.

INDI

CADO

RES

AMBI

ENTA

IS

consumo total de água (m3) Por tiPo de utilização

2003 2004 2005

600 000

400 000

500 000

300 000

200 000

100 000

0

700 000

Rede Pública

Furo para Rega

Furo uso Industrial

consumo esPecífico de água industrial (m3/veículo)

4

5

3

2

1

0

2003 2004 2005

44

Page 45: Relatório Ambiental 2005

consumo total de água industrial (m3) e esPecífico (m3/veículo)

consumo total de electricidade (mwh)

120 000

80 000

100 000

60 000

40 000

20 000

0

2002 2003 2004 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

45

Consumo absolutoConsumo específico

2003 2004 2005

300 000

325 000

400 000

350 000

375 0004

5

3

2

1

0

Page 46: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

INDI

CADO

RES

AMBI

ENTA

IS

consumo esPecífico de electricidade (kwh/veículo)

1200

800

1000

600

400

200

0

2002 2003 2004 2005

consumo total de electricidade (mwh) e esPecífico (kwh/veículo)

46

Consumo absolutoConsumo específico

2002 2003 2004 2005

110 000

100 000

105 000

95 000

90 000

85 000

80 000

800

1000

600

400

200

1200

1400

0

Page 47: Relatório Ambiental 2005

consumo total de gás natural (nm3)

8 000 000

6 000 000

4 000 000

2 000 000

0

2002 2003 2004 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005consumo esPecífico de gás natural (nm3/veículo)

80

60

40

20

0

2002 2003 2004 2005

100

47

Page 48: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

INDI

CADO

RES

AMBI

ENTA

IS

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

Lamas de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos ou outras substâncias perigosas

Lamas da ETARI

Resíduos de colas ou vedantes contendo solventes orgânicos ou outras substâncias perigosas

Grupo de resíduos de hidrocarbonetos

Lamas de fosfatação

Suspensões aquosas contendo tintas ou vernizes, com solventes orgânicos ou outras substâncias perigosas

466

428

265

214

72

70

451

429

167

217

84

56

699

663

120

362

105

62

657

763

245

206

87

431

RESÍDUOS PERIGOSOS (TON) 2002 2003 2004 2005

48

consumo total de gás natural (nm3) e esPecífico (nm3/veículo)

2002 2003 2004 2005

6 000 000

6 500 000

7 000 000

7 500 000

8 000 000

Consumo absolutoConsumo específico

80

100

60

40

20

0

Page 49: Relatório Ambiental 2005

Embalagens de madeira 756846 7561086

Resíduos (incluindo misturas de materias) do tratamento mecânico de resíduos 405750

Aparas e limalhas de metais ferrosos 2807536788 3385544000

566129

Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas 252247 245248

Embalagens de papel e cartão 6331164 7671460

Ferro e aço 1047595 1682145

RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (TON) 2002 2003 2004 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

EFLUENTES ATMOSFÉRICOS E LÍQUIDOS

2002 2003 2004

60

40

50

30

20

10

0

70

2005

Limite Legal

emissão de covs (g/m2)

49

Page 50: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

ANO AI Mn As Cr VI Ni CNóleos

Minerais zn Pb Cd Cu

Média das concentrações dos poluentes mais relevantes no efluente final, antes do tratamento biológico municipal (mg/l)

7.670.86 0.96 0.080.48 <0,025 <0,0050.0032005 0.019<0,025 0.37

1510 2 12 1 0,21Valor Guia 0.50,1 nd

8.731.36 0.77 <0,10.52 <0,5 <0,10.0082004 0.012<0,04 0.33

8.362.53 0.72 <0,10.86 <0,5 <0,10.0032003 0.013<0,04 (a)

(a) Só se começou a monitorizar este parâmetro em 2004.

Laboração da fábrica, trânsito ferroviário e funcionamento da estação de Penalva 48,0 0.548,54

Laboração da fábrica e trânsito ferroviário 49,1 0.3

Trânsito local, movimento junto a restaurante e laboração da fábrica 60,5 2.4

Actividade do Parque Industrial, movimento logístico de camiões 58,9 1.460,36

Trânsito na autoestrada e na circular sul à fábrica e laboração da fábrica 71,0 2.273,25

62,92

49,4

Trânsito local e laboração da fábrica 56,7 2.158,81

3

Ruído ambiente

fábrica a funcionar

Fontes de ruído predominantesPonto de medida

Ruído residual

fábrica parada

Impacto sonoro

da fábrica

Limite (a)

Valores de nível de ruído medidos em dB (decibel) - Março de 2005 Período diurno (07h00 - 22h00)

5.0

não definido

RUÍDO AMBIENTAL

(a) A fábrica encontra-se implantada em zona industrial, e envolvida por zona mista. Não estão definidos limites de emissão de ruído em zona industrial (o ponto 6 localiza--se dentro do tecido industrial). Na confron-

tação entre a zona industrial e a mista, o limi-te de emissão é de 5 dB no período diurno. A emissão de ruído (impacto sonoro) é obtido por diferença do ruído com e sem laboração da fábrica.

INDI

CADO

RES

AMBI

ENTA

IS

50

PRINCIPAIS POLUENTES ExISTENTES NAS ÁGUAS RESIDUAIS

(nd) Não definido

Al: alumínio; Mn: manganês; As: arsénio; Cr VI: crómio hexavalente; Ni: níquel; CN: cianetos; zn: zinco; Pb: chumbo; Cd: cádmio; Cu: cobre

Page 51: Relatório Ambiental 2005

(b) O limite de emissão no período nocturno é de 3 dB. Como a fábrica apenas labora 2 ho-ras no período nocturno, aplica-se um factor correctivo de mais 3 dB, resultando no limite total de 6 dB.

Laboração da fábrica, trânsito ferroviário e funcionamento da estação de Penalva 48,0 0.548,54

Laboração da fábrica e trânsito ferroviário 49,1 0.3

Trânsito local, movimento junto a restaurante e laboração da fábrica 60,5 2.4

Actividade do Parque Industrial, movimento logístico de camiões 58,9 1.460,36

Trânsito na autoestrada e na circular sul à fábrica e laboração da fábrica 71,0 2.273,25

62,92

49,4

Trânsito local e laboração da fábrica 56,7 2.158,81

3

Ruído ambiente

fábrica a funcionar

Fontes de ruído predominantesPonto de medida

Ruído residual

fábrica parada

Impacto sonoro

da fábrica

Limite (a)

Valores de nível de ruído medidos em dB (decibel) - Março de 2005 Período diurno (07h00 - 22h00)

5.0

não definido

Laboração da fábrica, trânsito ferroviário e funcionamento da estação de Penalva 43,4 2.345,74

Laboração da fábrica e trânsito ferroviário 44,1 2.4

Trânsito local, movimento junto a restaurante e laboração da fábrica 59,8 0.2

Actividade do Parque Industrial, movimento logístico de camiões 56,2 1.958,16

Trânsito na autoestrada e na circular sul à fábrica e laboração da fábrica 67,9 2.970,85

60,02

46,5

Trânsito local e laboração da fábrica 55,4 1.256,61

3

Ruído ambiente

fábrica a funcionar

Fontes de ruído predominantesPonto de medida

Ruído residual

fábrica parada

Impacto sonoro

da fábrica

Limite (b)

Valores de nível de ruído medidos em dB (decibel) - Março de 2005 Período noturno (22h00 - 24h00)

6.0

não definido

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

51

Mapa da fábrica com localização dos pontos de medida

Page 52: Relatório Ambiental 2005

Custos e Investimentos Ambientais

PóLE

N

PóLENAs suas flores são muito atractivas para as abelhas que as polinizam. Cruzam-se com muita facilidade com outras espécies do género, formando híbridos.

Page 53: Relatório Ambiental 2005

Custos e Investimentos Ambientais

PóLE

N

PóLENAs suas flores são muito atractivas para as abelhas que as polinizam. Cruzam-se com muita facilidade com outras espécies do género, formando híbridos.

Page 54: Relatório Ambiental 2005

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

(a) Este trabalho foi repartido entre investimentos e custos correntes.

Conversão do fluido refrigerante de armários eléctricos para R134a 123 374(a)

Acções de poupança de energia 52 197

Investimentos Ambientais (€)

Aquisição de amostrador automático para ETARI 5 365

TOTAL 180 936

TOTAL

Materiais e produtos químicos da ETARI

Conversão do fluido refrigerante de armários eléctricos para R134a

Operação e manutenção da ETARI e análises ao efluente

Auditorias externas

Caracterização de emissões atmosféricas

Gestão de resíduos

Custos Ambientais Correntes (€)

211 499

7 962

21 950

1 484 992

144 000

24 365(a)

1 894 768

CUST

OS E

INVE

STIM

ENTO

S AM

BIEN

TAIS

54

Page 55: Relatório Ambiental 2005

Este Relatório Ambiental poderá ser encomendado a:

Volkswagen AutoeuropaDepartamento de Relações PúblicasQuinta da Marquesa2951-510 Quinta do AnjoPortugal

www.autoeuropa.ptTel.: +351 21 2112900 / 3248 / 2552Fax: +351 21 2112992

Fich

A té

cnic

A

55

Rela

tório

Am

bien

tal

2005

1ª Edição:Volkswagen Autoeuropa, Automóveis Lda.Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas

data:Maio de 2006

direcção técnica e autoria:Paulo BaptistaManuel RibeiroCláudia Campos

Fotografias:Volkswagen Autoeuropa

design:MIL Cenas - Lda.Estrada Vale Mulatas Lt. 7 Armazém E2910-737 SetúbalTel.: +351 265 591 003Fax: +351 265 591 006

impressão:Armazém de Papéis do Sado, Lda.Praça do Quebedo, 142900-575 SetúbalTel.: +351 265 528 400Fax: +351 265 238 702

Tiragem:250 exemplares (versão portuguesa)

Depósito legal nº 214884/04(de acordo com o decreto-lei nº 74/82 de 3 de Março)

EStRAtéGiA AMBiEntAL

compromisso da gestão Política Ambiental

O QUE é A VOLKSWAGEn AUtOEUROPA

Localização Produtos Processo

cERtiFicAÇÃO E LicEnÇA AMBiEntAL

Evolução do Sistema de Gestão Ambiental O controlo Ambiental e a Equipa iSO14001 Auditorias internas e externas Resposta a emergências Formação e sensibilização ambiental total Productive Maintenance (tPM)

ÍndicE

EStEVAA Esteva é uma planta arbustiva que ocorre de forma espontânea na área de localização da Volkswagen Autoeuropa. Ao longo do Relatório Ambiental são utilizadas imagens e análises das várias partes da Esteva. cada parte define um capítulo.

Page 56: Relatório Ambiental 2005

Relatório Ambiental 2005

VOLKSWAGEN Autoeuropa Quinta da Marquesa 2951-510 Quinta do Anjo Portugal

Relatório Ambiental, Maio 2006

Relatório Ambiental 2005

Impresso em papel reciclado