Relatorio - 3ºA - 2º bimestre
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Queridos familiares,
Chegamos ao final de mais um bimestre! O grupo
mostrou-se bastante participativo e envolvido nas
atividades propostas. Durante este tempo tivemos
muitas conversas, reflexões e investigações que nos
levaram a novas descobertas e a novas
aprendizagens. Temos, por isso, muitas experiências
para contar...
Neste livro contamos um pouco do que vivemos
neste período. Esperamos que vocês gostem!
Professores e alunos do 3º A
Neste bimestre aprendemos a escrever anúncios
e fábulas.
O anúncio tem apresentação, o nome do
produto que vai vender, um convite e os contatos: o
nome ou empresa que está vendendo, telefone,
endereço. Tem também a frase de impacto para
chamar a atenção das pessoas. Quando é anúncio de
livro, contamos um trecho da história, o nome do
livro, o número de páginas. Quanto mais coisas
diferentes (cor, formatação) e utilizar mais espaço,
mais se paga pelo anúncio.
Fizemos anúncio para a nossa troca de objetos.
Foi legal porque a gente podia trocar objetos velhos
por outros novos, com isso a gente ganha.
As pessoas podiam pegar
brinquedos que não serviam pra elas,
mas que, pra outras pessoas podia
ser legal.
As fábulas geralmente são curtas, as personagens
são geralmente animais, mas falam que nem a gente.
As fábulas do Esopo são mais legais porque o La
Fontaine às vezes não escreve a moral. A moral da
fabula é importante pra explicar ou ensinar algo.
Vamos até a biblioteca toda
semana. Fazemos indicações de
livros que já lemos para os colegas
e isto deixa o nosso grupo mais
curioso para ler mais.
Além disso, a Cris e a Salomé,
a bibliotecária, também têm nos
ajudado a fazermos boas escolhas
para leitura. Temos muitas opções
de livros!
Em sala também adoramos
ouvir histórias. É um dos momentos
mais silenciosos do grupo!
Nas aulas de Matemática
aprendemos a usar o quadro
numérico para fazer as contas de
mais, menos e algumas de vezes.
Se você tiver 200-40 e no quadro
numérico só tem até 100, você
conta 100-40 e depois soma 100.
É mais fácil fazer conta com as
sequências.
Aprendemos a fazer a
decomposição de um número,
que mostra como a conta é
feita.
Em geometria vimos os sólidos geométricos.
São gordinhos, em 3D, dá para pegar. A forma
geométrica não dá para pegar, é achatada.
As faces são os lados, o vértice é a pontinha
e tem também as arestas, que são as bordas. A
pirâmide com base triangular tem quatro vértices,
a com base quadrada tem cinco.
Usamos o ábaco pra ajudar nas contas difíceis,
porque tem unidade, dezena, centena, unidade de
milhar e dezena de milhar.
No sistema egípcio, a centena é uma cobra, a
dezena é um pau e a unidade é um “U” pra baixo.
Aprendemos tabuada, a do 2 é uma sequência de 2
mais 2, mais 2, mais 2 e assim por diante. A tabuada do
10 é a mais fácil e a do 9 a mais legal, porque é a mais
difícil.
Metade é uma conta de divisão. Tem que dividir
em dois lados iguais. Podemos dividir 6 por 2, então
ficam 3 pra cada lado. Na divisão, pode sobrar: 5
dividido por 2, dá 2 e sobra 1.
Aprendemos que a medida utilizada depende do
tamanho do objeto. Para medir uma formiga, usamos
centímetros ou milímetros. Você usa algo maior do
que centímetros pra medir uma casa, pode ser uma
trena. Milímetros formam centímetros, que formam
metros, que formam quilômetros.
Aprendemos mais
sobre os índios.
Recebemos a visita do
Pedro e ele nos mostrou
objetos dos índios
Xavante:a cesta de
carregar bebê, a lança e a borduna, que serve para
atacar, defender e caçar.
Mostrou um vídeo do ritual do menino para virar
homem. É o ritual de passagem em que os mais velhos
pisam nos pés dos mais novos.
Os índios usam uma planta para limpar o
bumbum e outra bem afiada para cortar o cabelo.
A farmácia deles é a natureza e quando tem uma
doença mais grave, eles chamam o Xamã.
Estamos estudando os índios
porque eles são muito importantes
para a nossa cultura e para
admirarmos e preservarmos a
cultura deles.
Ser índio é fazer brincadeiras,
tomar banho no rio, ficar pelado o
dia inteiro, caçar, é ser livre na
natureza!
Começamos o estudo sobre a cidade de São
Paulo. Na primeira construção ficava tudo junto: o
dormitório, a escola, a cozinha. São Paulo foi
fundada pelos portugueses e jesuítas, no topo de
uma colina, onde fica o Pateo do Colégio.
Aprendemos que
no Geoatlas podemos
localizar qualquer
país.
Mostra também as
sete maravilhas do
mundo antigo e do
mundo moderno.
Tem imagens de
satélite. O satélite tira
as fotos dos furacões,
dos países e de outras
coisas.
Lá vive o guaru, ele só vive
lá porque a água é bem limpinha.
Ficamos surpresos, porque
achávamos que fosse bem maior!
O rio Tietê fica a 22 quilômetros
do mar, mas faz uma curva por
causa das montanhas e dá uma
“voltona” e deságua no rio
Paraná, dando vida por todo o
lugar em que ele passa.
Continuamos nosso estudo sobre a água.
Fomos para Salesópolis conhecer onde começa o
rio Tietê. Aprendemos que a nascente tem olho
d’água.
A água do rio Tietê já chega suja em São Paulo,
em Mogi. Aprendemos que o rio pode se limpar
sozinho com as curvas, porque a sujeira fica nas
beiras. Quando o rio fica parado, suja mais e ainda
as pessoas jogam lixo no rio porque ele já está sujo.
As fábricas, os cemitérios, os hospitais e os esgotos
também poluem o rio.
Não podemos beber água da torneira. Só podemos
beber água potável e filtrada, senão pode dar doença.
Se ferver a água, também pode tomar.
O esgoto precisa
ser tratado. A prefeitura
tem dinheiro pra limpar
o rio, mas não quer
fazer. Quando um rio se
encontra com outros, a
sujeira vai se
espalhando, e o ele vai
limpando.
Outro elemento importante para a nossa vida é o
ar. Gostamos de fazer os experimentos da bexiga e do
copo. Comprovamos que o ar existe e tem massa.
Vimos que não tem forma própria e que faz pressão.
O vento é o ar em movimento. Pode gerar energia
e carregar objetos, como o catavento, o moinho ou um
furacão.
A energia pode vir da água, do ar, do sol e do
carboidrato.
Durante o 2º bimestre, aprendemos vários
assuntos novos: números, como perguntar o nome e
a idade em inglês e as nossas atividades diárias.
Gostamos de várias atividades e brincadeiras. A
nossa brincadeira favorita continua sendo “Simon
Says.” No começo das aulas brincamos de “Simon
Says” para treinar os comandos de sala de aula e
agora usamos essa brincadeira para treinar as
atividades diárias.
Também gostamos de
brincar de mímica das
atividades de rotina. Outra
atividade que sempre pedimos
para a professora fazer é a de
descobrir qual a figura com
vocabulário que estamos
estudando está escondida.
Ao estudar os números, aprendemos a fazer contas
em inglês e cantamos a música “Buckle My Shoe” que
contem os números de 1 a 10. Gostamos muito de
aprender a cantar essa música com os números e gestos
para cada atividade. Também jogamos Bingo com os
números e fizemos ditados de números em aula e na
prova.
Depois que aprendemos a perguntar e
responder o nome e a idade em inglês, brincamos
de ser uma pessoa famosa. A professora nos
mostrava uma ficha com a foto de uma pessoa ou
personagem conhecido e tínhamos que responder
como se fôssemos essa pessoa ou personagem.
Vários alunos da nossa turma gostaram das
provas e apesar de ficarem um pouco nervosos,
acharam a prova fácil. Gostamos da prova porque
tinha desenhos, ditado com objetos mostrados pela
professora, escrita de números, contas, etc.
Para o próximo semestre, achamos que temos
que evitar as conversas quando a professora está
explicando ou dando instruções. Também sugerimos
Bingo com letras, provas e atividades mais
desafiadoras e mais “Simon Says”. Achamos que a
revisão para a prova deve continuar para nos ajudar
a estudar.
Teacher Flávia
Os grafismos indígenas representados nas
pinturas de “peles sociais’’ e na criação dos
carimbos para a camiseta da festa junina foram as
atividades mais importantes de artes plásticas neste
bimestre. Nas aulas, conversamos e percebemos
que os índios são na verdade, grandes artistas e
criadores de imagens muito interessantes.
Conhecemos a obra ‘‘Baile da Roça’’ de Portinari e
também ‘‘O Farol” da Anita Malfatti e “A Cuca Amarela’’
de Tarsila do Amaral. Como os alunos estavam pintando
esses painéis e as obras estavam na sala de artes,
observamos todas elas com atenção e tentamos fazer
igual usando giz de cera e giz pastel.
Gostamos da apresentação que fizemos na festa
junina porque demos duro para que ela saísse tão bonita
daquele jeito.
Com os colegas da classe em atividades livres
aprendemos a desenhar ‘’mais bonito’’ e a criar figuras
diferentes, fantásticas e com mais detalhes.
Professora Elô
Oremá? Terena? Nozaniná? Pajelança?Maracá?
Onde nos levam esses nomes? O que significam? O
que temos a haver com isso?
O novo que ainda é desconhecido causou
estranhamento, mas não por muito tempo. O canto na
língua Tupi contava coisas que queríamos conhecer.
E conhecemos...
Construímos um instrumento muito usado pelos
pajés e que proliferou em diversos ritmos e
manifestações culturais, o maracá. Precisamos recolher
garrafinhas de refrigerante das lixeiras, lavar, cortar os
cabos de vassouras e lixá-los.
Aquecemos as garrafas para alargar o bocal e fazer
caber a madeira.O som dos maracás e do ritual de cura
da pajelança, junto com o canto Oremá, ajudou a
integrar o grupo. O canto em uníssono ficou forte como
uma vontade antiga de fazer rituais e estar em
comunidade harmoniosa.
Construímos rituais em grupos pequenos, usando
movimentos e sons. Apresentamos os trabalhos e
ensaiamos nossa dança indígena da Festa Junina.
Só faltou falar da giripoca da preaca. Isso mesmo!
A dança do Caboclinho, cantada pelo Antônio
Nóbrega, é marcada pela sonoridade percussiva
característica, do pícolo ou flautim (uma flauta bem
aguda) e pelo instrumento que parece um arco e uma
flecha, a preaca. Ela é feita de uma madeira
especial, a giripoca e foi encomendada pelo colégio.
Veio de avião lá de Pernambuco! esse foi o
elemento simbólico que faltava para dar asas à
imaginação dos alunos!!
Estamos felizes por termos visto as crianças
brincarem e cantarem, dançarem e tocarem, ouvindo
e vendo uma cena que não existia antes, surgir
diante de tantas pessoas.
Sou Pataxó, sou Xavante Cariri, Ianomame
sou Tupi, Guarani, sou carajá...
Professora Monica
Temas abordados no 2º bimestre: ”Atletismo e suas
modalidades, exploração de materiais, construção de
brincadeiras e iniciamos as discussões sobre as
Olimpíadas de Londres 2012”.
TEXTO COLETIVO: O trabalho em grupo foi praticado
quando construímos brincadeiras com materiais. Foram
aulas em que um ajudou o outro, ouvimos as ideias dos
amigos e conseguimos brincar junto, sempre respeitando
as regras e deixando as brincadeiras divertidas.
O Vander trouxe e ensinou um jogo muito legal
que os colegas da turma da tarde construíram.
Também encontramos com os alunos do Ensino Médio
e jogamos pique alto, fio elétrico e corrida de
revezamento. Este é um momento muito importante e
divertido ao mesmo tempo.
Durante as aulas selecionamos alguns jogos
praticados no 1º bimestre para relembrar e melhorar a
participação nas aulas, como o fuji fuji com bola,
queimada solta, bulldog,pega pega vampiro e nunca 3.
Também começamos a conversar sobre as
Olimpíadas de Londres e fizemos o salto em distância,
lançamento de martelo, voleibol, futebol, basquete
entre outros.
Terminamos o bimestre construindo a apresentação
para a festa junina.
Professor Vanderlei
Acreditem ou não, todo o reino da fantasia e mais um palmo lhes
pertencia”
(Fórmula húngara introdutória de narração de histórias)
Sentados em nosso tapete florido ouvimos, neste
bimestre, diversas histórias. As mais que mais
gostamos foram: “Os sete sapatos da princesa” e o
“Moço bonito imundo”, aquele que enfrentou o “Sem
Nome”, o “Coisa Ruim”, o “Tinhoso”, o “Cão”, o
“Capeta”, o “Não Sei Que Diga”. Foi divertido ouvir os
nomes dados para o diabo nesse conto brasileiro.
Gostamos de ouvir histórias porque mexe com a
nossa imaginação e, assim, também podemos contar
histórias para nossos amigos.
Nas nossas brincadeiras de faz de
conta brincamos de polícia e ladrão
e fizemos uma cabana cheia de
princesas. Também gostamos de
construir nossos brinquedos, como:
“toca do coelho”, “toca do rato” e o
“labirinto maluco”.
Narração da história da
“Sereia Iara”, durante o
evento “Histórias para
mudar o mundo”, realizado
no dia 21 de junho.
Professora Vivian
Nosso grupo gosta muito de trabalhar, mas é um
pouco desorganizado, porque muitas pessoas ficam
brincando quando a Cris está falando, daí precisa ficar
chamando atenção. Melhoramos na regra de não bater
e de levantar a mão pra falar. Tem alguns amigos que
ainda brigam, mas a gente está tentando resolver
conversando porque brigando não resolve.
As regras são importantes e temos que respeitá-
las. São importantes para organizar a sala e para
sermos pessoas melhores. Precisamos passar cola no
nosso quebra-cabeça, porque ele está se desmontando
porque o grupo não tá tão organizado. Pra consertar,
a gente tem que conversar.
As avaliações foram muito um pouco difíceis, na
verdade. Alguns alunos ficaram nervosos, outros
relaxados e tranquilos. Gostamos do roteiro de estudos,
foi útil e ajudou a gente a estudar porque falou o que
tínhamos que fazer.
Também temos pensado sobre as escolhas de nossos
lugares e dos grupos de trabalho. Nem sempre o meu
melhor amigo é a melhor pessoa para eu trabalhar
junto. Precisamos experimentar trabalhar com amigos
diferentes.
Nosso grande desafio para o próximo bimestre é
melhorar nossa organização e participação nas aulas,
para assim aprenderemos ainda mais e melhor.
Boas férias para todos nós!