Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

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1 Relatório de Atividades – 2011 Relatório Geral de Atividades – 2011 O objetivo deste relatório é apresentar uma síntese das atividades de extensão universitária desenvolvidas junto ao Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB durante o ano de 2011. Assim, num primeiro momento são apresentados os objetivos gerais do Escritório Modelo e uma síntese dos projetos desenvolvidos neste período, com seus objetivos, público atingido, carga horária, bem como número de alunos envolvidos e produtos relacionados a cada um destes projetos. A seguir são apresentadas as outras atividades promovidas pelo Escritório Modelo e, finalizando, é feita uma avaliação geral de todas as atividades e uma previsão de trabalho para o ano seguinte. Em anexo, são apresentados os relatórios específicos elaborados pelo líder de cada um destes projetos – seus objetivos específicos; as etapas desenvolvidas, bem como os resultados obtidos e previsão para as próximas etapas, a carga horária empreendida e os alunos envolvidos. Objetivos do Escritório Modelo Segundo o seu estatuto, o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB tem dois principais objetivos: fortalecer as relações entre a Instituição e a comunidade através da prestação de serviços de projeto e consultoria direcionados à melhoria da qualidade do espaço urbano construído ou não, em suas diferentes escalas de apropriação; e oferecer aos alunos a possibilidade de vivenciar experiências concretas no desenvolvimento de pesquisa tecnológica, de projetos arquitetônicos, urbanísticos e de design. Atingir tais objetivos pressupõe a prestação de serviços mediante convênios ou acordos operacionais com organizações sem fins lucrativos, bem como com órgãos da administração pública direta ou indireta. Além disso, enquadramse entre as atividades

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Relatório de atividades da empresa júnior de Arquitetura e Urbanismo da UniSEB

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1Relatório de Atividades – 2011 

 

 

Relatório Geral de Atividades – 2011 

O objetivo deste relatório é apresentar uma síntese das atividades de 

extensão universitária desenvolvidas  junto ao Escritório Modelo do 

Curso  de Arquitetura  e Urbanismo  do  Centro Universitário UNISEB 

durante o ano de 2011. 

Assim, num primeiro momento são apresentados os objetivos gerais 

do Escritório Modelo e uma síntese dos projetos desenvolvidos neste 

período,  com  seus  objetivos,  público  atingido,  carga  horária,  bem 

como número de alunos envolvidos e produtos relacionados a cada 

um destes projetos. A  seguir  são apresentadas as outras atividades 

promovidas  pelo  Escritório  Modelo  e,  finalizando,  é  feita  uma 

avaliação  geral  de  todas  as  atividades  e  uma  previsão  de  trabalho 

para o ano seguinte. 

Em  anexo,  são  apresentados  os  relatórios  específicos  elaborados 

pelo líder de cada um destes projetos – seus objetivos específicos; as 

etapas  desenvolvidas,  bem  como  os  resultados  obtidos  e  previsão 

para as próximas etapas,  a  carga horária empreendida e os alunos 

envolvidos.  

Objetivos do Escritório Modelo 

Segundo  o  seu  estatuto,  o  Escritório  Modelo  de  Arquitetura  e 

Urbanismo  do  Centro  Universitário  UNISEB  tem  dois  principais 

objetivos:  fortalecer as  relações entre a  Instituição e a comunidade 

através  da  prestação  de  serviços  de  projeto  e  consultoria 

direcionados à melhoria da qualidade do espaço urbano construído 

ou não,  em  suas diferentes  escalas de  apropriação;  e oferecer  aos 

alunos  a  possibilidade  de  vivenciar  experiências  concretas  no 

desenvolvimento  de  pesquisa  tecnológica,  de  projetos 

arquitetônicos, urbanísticos e de design. 

Atingir  tais  objetivos  pressupõe  a  prestação  de  serviços mediante 

convênios  ou  acordos  operacionais  com  organizações  sem  fins 

lucrativos, bem como com órgãos da administração pública direta ou 

indireta.  Além  disso,  enquadram‐se  entre  as  atividades 

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2Relatório de Atividades – 2011 

desenvolvidas  junto  ao  Escritório  Modelo  a  participação  em 

concursos  abertos  a  estudantes  de  Arquitetura  e  Urbanismo,  o 

desenvolvimento de projetos  experimentais  e pesquisa  tecnológica 

de interesse sócio‐ambiental, e ainda o desenvolvimento e produção 

técnica  que  subsidiem  atividades  de  ensino‐aprendizado, 

documentação  histórica  e  artística  e  preservação  do  patrimônio 

construído e natural. 

Projetos desenvolvidos e produtos relacionados 

Durante o ano de 2011, estiveram em desenvolvimento junto ao 

Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo três  projetos, de 

natureza projetual e de pesquisa, todos resultantes de uma parceria 

entre o Centro Universitário UNISEB e a Secretaria Municipal de 

Cultura. São eles: 

•  Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt; 

•  Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para 

Inventário de Referências Culturais;  e 

•  Projeto CIANÊ. 

O Projeto de Recuperação da Praça Francisco 

Schimidt tem como principal objetivo elaborar 

uma proposta paisagística e urbanística que 

possa ser apresentada, pela Prefeitura 

Municipal, mediante atuação da Secretaria de 

Cultura, a potenciais investidores da região 

interessados em patrocinar sua execução. 

Trata‐se de um espaço de relevante significado 

e importância para a cidade, tanto do ponto de 

vista histórico e cultural como por sua localização central, ao lado do 

terminal rodoviário, constituindo uma de suas “portas de entrada”, 

cuja recuperação trará benefícios não apenas a seus usuários 

habituais, mas também a toda a população. 

Este projeto tem sido liderado pela Prof.a Ms. Marcela Cury 

Petenusci, sendo que no ano de 2001 foram realizadas duas 

apresentações dos trabalhos à Secretária Municipal da Cultura, uma 

em junho, contendo o histórico da área, e outra, em setembro, com 

os resultados dos primeiros levantamentos e diretrizes projetuais. 

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3Relatório de Atividades – 2011 

Durante o primeiro e o segundo semestres do ano de 2011, o projeto 

contou, respectivamente com a participação de 19 e 07 alunos do 

Curso de Arquitetura e Urbanismo e 1 aluno do Curso de Engenharia 

Ambiental que trabalhou durante os dois semestres, perfazendo um 

total de 80 horas de trabalho em todo o período. 

O Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para Inventário 

de Referências Culturais, também solicitado pela Secretaria 

Municipal de Cultura, pretende fornecer subsídios para um projeto 

que envolva a reabilitação urbanística do local e a valorização e a 

adequação dos imóveis ali localizados, tendo em vista seu valor 

histórico e cultural. 

Este projeto, liderado pelos professores Ms. Marcelo Carlucci e Ms. 

Catherine D’Andrea deve beneficiar diretamente todos os 

proprietários destes imóveis bem como o grande contingente 

populacional que para ali aflui diariamente em busca dos produtos e 

serviços oferecidos, e a cidade em geral, pela relevância histórica 

deste conjunto arquitetônico. 

Durante o ano de 2011 foi produzido um primeiro inventário dos 

imóveis localizados na Rua José Bonifácio, considerando padrões de 

uso e ocupação do solo, bem como sua situação tendo em vista as 

características históricas de projeto e atual estado de conservação. 

Este projeto contou com a participação de 12 alunos do Curso de 

Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de 70 horas de 

trabalho. 

O projeto Cianê teve como principal objetivo elaborar iconografias 

para montagem de uma apresentação de um projeto da Prefeitura 

Municipal de Ribeirão Preto para ocupação dos galpões desta antiga 

fábrica. A futura recuperação destes galpões, que certamente trará 

benefícios a toda a região, terá como principais beneficiários toda a 

população dos bairros localizados no seu entorno, além da cidade 

em geral, que poderá utilizar novamente um sítio que, além de seu 

valor histórico cultural, teve papel relevante no desenvolvimento 

econômico do município. 

Liderado pelas professoras Ms. Ana Lúcia Ferras, Ms. Rita Fantini de 

Lima (primeiro semestre) e Ms. Catherine D’Andrea (segundo 

semestre), o desenvolvimento do projeto envolveu atividades de 

levantamento e compilação de dados e iconografia, representadas 

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4Relatório de Atividades – 2011 

em modelos bi e tridimensionais e contou com a participação de dez 

alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de 

60 horas de trabalho. 

Outras atividades desenvolvidas 

Além dos projetos anteriormente apresentados, foram desenvolvidas 

outras atividades de extensão universitária viabilizadas através do 

Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo – uma visita técnica às 

cidades de Lima e Cusco, e à cidadela de Machupichu, no Peru, 

realizada no mês de setembro; bem como atividades com alunos do 

ensino médio e do curso preparatório para o vestibular do Sistema 

SEB‐COC relativas à preparação para exames específicos de 

Linguagem Arquitetônica, que contou com a participação de alunos 

do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob supervisão do Prof. Ms. 

Francisco Carlos Gimenes. 

Síntese dos resultados 

A planilha ilustrada a seguir foi elaborada a partir dos relatórios 

individuais encaminhados pelos líderes de cada um dos projetos 

desenvolvidos e permite visualizar uma síntese das atividades 

desenvolvidas no Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e 

Urbanismo das Faculdades COC durante o ano de 2011. Nela pode‐se 

visualizar, para cada um dos projetos, o nome dos alunos 

participantes, o total de horas trabalhadas, bem como a dedicação 

de cada um deles, expressa em número de horas e em porcentagem 

de aproveitamento. 

projeto alunos envolvidos total de horas

do projeto

horas dedicadas pelo aluno

% de aproveita-mento do

aluno Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt

• Bruna Driely Valladares 80 20 25,00• Bruno Romano Ortega 80 10 12,50• Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos 80 10 12,50• Filipe Barbosa de Sá Mega 80 20 25,00• Gabriel Castello Braga 80 10 12,50• Geovanna Amin Freitas 80 10 12,50• Juliana Argeri 80 20 25,00• Luciana Andrade 80 65 81,25• Karina Jordão de Silos 80 10 12,50• Larissa dos Santos Borguesan 80 80 100,00• Luana Botosso Salomão 80 40 50,00• Lucas Duarte Medeiros 80 40 50,00• Lucas S. Terada 80 10 12,50• Manuela Milani Hernandes 80 55 68,75• Marcus Vinícus Milanelo Cruz 80 10 12,50• Maria de Paula e Silva Medezani 80 65 81,25• Mariana Nogueira Vieira da Cunha 80 20 25,00• Nathalia Furlan Rossi 80 70 87,50• Paula Soares Frateschi 80 40 50,00• Thaís Andrade 80 40 50,00• Vitor Carvalho [Engenharia Ambiental] 80 40 50,00

Levantamento Patrimonial da Rua José • Ana Carolina Prado Brunelli 70 15 21,43

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5Relatório de Atividades – 2011 

Bonifácio para Inventário de Referências Culturais

• Cristiane Kobayashi Faleiros 70 30 42,86 • Daniela Renzetti de Souza 70 35 50,00 • Gabriela Florizsa Bellodi 70 70 100,00 • Laís Luisa Bellodi 70 70 100,00

• Lucas Duarte Medeiros 70 30 42,86• Marina Gritzbach Massei 70 20 28,57• Natália Teresa Peterson Luque Polegato 70 15 21,43• Nathalia Furlan Rossi 70 30 42,86• Paula Soares Frateschi 70 20 28,57

• Sthefanie Pilotto Nesrallah 70 60 85,71 • Tamiris Schineider Fachini 70 50 71,43

Projeto Cianê • Amanda Machado 60 30 50,00

• Ana Cláudia Oliveira Heitmann 60 20 33,33 • Camila Tavares Molina Araujo 60 30 50,00 • Camila Nunes Ferreira 60 20 33,33

• Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos 60 20 33,33• Larissa dos Santos Borguesan 60 30 50,00• Marina Gritzbach Massei 60 60 100,00

• Maristela Pucci Monteiro 60 30 50,00 • Meire Terezinha de Oliveira Deroldo 60 30 50,00 • Rafaela Maia Sant'Anna 60 20 33,33

Os três projetos desenvolvidos totalizaram 210 (duzentas e dez) 

horas de trabalho durante o ano, envolvendo 42 (quarenta e dois) 

alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário 

UNISEB. Considerando que durante o ano de 2011 haviam 103 

alunos matriculados neste curso, tais números indicam que 40,77% 

deles participaram das atividades desenvolvidas no Escritório 

Modelo durante o ano, sendo observada, neste período, uma média 

aproximada de 5 horas de trabalho por aluno, sem considerar as 

atividades que não contaram com acompanhamento direto dos 

líderes de projeto. 

Previsão de atividades para o próximo ano 

Durante o ano de 2012, deve‐se dar continuidade aos projetos da 

Praça Francisco Schimidt, incluindo o desenvolvimento de um 

anteprojeto da mesma e também estudos para a praça vizinha, onde 

se encontra o Pronto Socorro Municipal; e o da Rua José Bonifácio, 

que deve incluir um estudo de cores para pintura da fachada dos 

imóveis e o atendimento de seus proprietários no sentido de orientar 

ações de recuperação física. 

Deve‐se ainda dar continuidade às atividades preparatórias para 

exames de Linguagem Arquitetônica para os alunos do ensino médio 

e do curso pré‐vestibular do Sistema SEB COC de Ensino. Também 

está prevista, para o primeiro semestre de 2012 uma viagem de 

estudos a Brasília, para o segundo semestre, uma outra às cidades 

norte‐americanas de Nova York e Chicago. 

Outros projetos poderão ser iniciados, em função de solicitações 

externas e também internas ao Centro Universitário UNISEB, ou 

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6Relatório de Atividades – 2011 

ainda decorrentes da eventual divulgação de concursos abertos a 

estudantes de Arquitetura e Urbanismo. 

 

Ribeirão Preto, 20 de abril de 2012. 

  

 Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Blat Migliorini 

Coordenadora do Escritório Modelo 

do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UNISEB 

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7Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 1  

Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt 

Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto 

Líder do Projeto: Prof.a. Ms. Marcela Cury Petenusci 

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8Relatório de Atividades – 2011 

1. OBJETIVO

Este trabalho objetivou desenvolver, em alunos do curso de arquitetura e urbansimo, o aprendizado do processo de projeto de paisagismo através da elaboração de um projeto de recuperação da praça Schmidt em Ribeirão Preto - SP. Nesta etapa foi desenvolvido o projeto de uma das praças que compõem o conjunto da praça Schmidt (figura 1).

Figura 1: área de projeto da praça Schmidt (sem escala)

A proposta de se desenvolver o aprendizado de projeto de arquitetura e urbanismo através da elaboração de um estudo de caso real, possibita-nos complementar a formação dada em sala de aula, através de problemas práticos, bem como exercitar a reflexão sobre o processo de projeto e trabalho em equipe.

A equipe de trabalho é composta por alunos do curso de arquitetura e urbanismo, principalmente do 1º. ano letivo.

N

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9Relatório de Atividades – 2011 

2. ETAPAS DESENVOLVIDAS

Durante o primeiro semestre de 2011, os trabalhos realizados foram levantamentos morfológicos urbanos, análise histórica da área, criação de referencial projetual, levantamento de valores da comunidade, definição de programa inicial e definição de diretrizes projetuais. Ao final do processo foram desenvolvidas duas apresentações, sendo a primeira sobre o histórico da área (anexo 1) e a outra sobre o processo de projeto (anexo 2). A segunda apresentação foi apresenta à Secretaria de Cultura do município de Ribeirão Preto no dia 13 de setembro de 2011.

No segundo semestre, os trabalhos realizados foram: levantamento planialtimétrico da praça, sob a coordenação do professor Anderson (figura 2), desenho da implantação da praça (figura 3), desenho de equipamentos propostos para a praça (figuras 4 a 15).

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10Relatório de Atividades – 2011 

Figura 2: Levantamento PLanialtimétrico da praça

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11Relatório de Atividades – 2011 

Figura 3: Implantação da praça

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12Relatório de Atividades – 2011 

Figura 4 - memorial Maria Fumaça

Figura 5 - memorial Maria Fumaça

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13Relatório de Atividades – 2011 

Figura 6 - memorial Maria Fumaça

Anexo 01 

HISTÓRICO – PRAÇA SCHMIDT

Entre os anos de 1884 e 1900 o local, ocupado hoje pela Praça Schmidt, era conhecidocomo Largo da Estação ou Praça da Estação. Essa estação era ponto obrigatório dosviajantes do comércio, ali eles faziam e recebiam despachos de encomendas. Esta áreaera utilizada para desembarque de Passageiros, Telégrafo, Sala de Espera e Restaurante.

Antiga Estação Ferroviária

Via Férrea

 

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14Relatório de Atividades – 2011 

Antiga Estação Ferroviária

 

 

 

 

Em 03 de novembro de 1900, por indicação do vereador Dr. Aureliano de Gusmão aárea do terreno composto pela Praça da Estação da Companhia Mogiana e dosterrenos entre esta, a Av. Jerônimo Gonçalves, e ruas São Sebastião, General Osório eDuque de Caxias (pertencentes a Manoel Francisco de Carvalho e Dona VeredianaPrado e Filhos), deveriam ser adquiridos para construção de uma praça emhomenagem ao Cel. Francisco Schmidt. A indicação foi aceita pelo plenário.

Rua São Sebastião

Av. Francisco Junqueira

 

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15Relatório de Atividades – 2011 

Sobre as obras para construção da praça, no relatório de 1901, apresentado peloIntendente Joaquim Alfredo de Siqueira em janeiro de 1902, há referencia de que as casasde madeira existentes na Praça da Estação estavam condenadas pela Delegacia de Higienee deveriam ser reformadas. Ao invés de reforma das casas optou‐se pelo alargamento dapraça através da aquisição dos terrenos entre as ruas Duque de Caxias e São Sebastião. Oaterro da praça e construção dos parapeitos ao lado do córrego foram realizados pelas Cia.Mogiana através de um convênio com a Câmara.

Av. Francisco Junqueira e Praça Schmidt a direita. Praça da estação antes da 1ª reforma.

 

 

 

No relatório da Prefeitura Municipal de 1923 , apresentado por João Guião, háreferência de calçamento com paralelepípedos na praça e no paredão do RibeirãoPreto.No relatório da Presidência da Câmara de 1925 , por Fábio Barreto, foram

apresentadas as obras realizadas na Praça da Estação: "transformada em um parquecom soberbo gramado e esplendidos passeios de mosaicos de cor, instaladas artísticasbalaustradas de cimento e esbeltos suportes de ferro que sustentam belos globos deluz elétrica". Ainda no ano de 1925, quando foi apresentado o relatório da PrefeituraMunicipal de 1924, existe referência sobre o "embelezamento e construção de umapequena casa onde acham‐se instalados uma privada, um mictório e uma bomba deágua para a irrigação" da Praça Schmidt.

 

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16Relatório de Atividades – 2011 

No Relatório da Prefeitura do exercício de 1928, apresentado pelo Prefeito JoséMartimiano da Silva para a Câmara Municipal em 15/janeiro/1929, p. 26: Na Seção deInspetoria de Matas e Jardins refere‐se que foi reformada a Praça Schmidt, os canteiros,foram colocados bancos e um chafariz com água potável

Em 1927 foi inaugurado o busto de FranciscoSchmidt na referida praça.

 

 

 

SITUAÇÃO ATUAL:

 

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17Relatório de Atividades – 2011 

ANEXO 2 

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA

PRAÇA SCHMIDTRIBEIRÃO PRETO SP

ESCRITÓRIO MODELO DEARQUITETURA E URBANISMO

Coordenadora projeto: prof. Marcela Cury PetenusciCoordenadora geral: prof. Vera Lúcia Blat Migliorini

 

 

 

Localização

 

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18Relatório de Atividades – 2011 

Histórico da Área

 

 

 

Histórico da Área

 

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19Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

Histórico da Área

 

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20Relatório de Atividades – 2011 

1ª. Etapa – levantamento de dados

Usopredomínio de uso comercial

Ocupação verticalpredomínio de ocupação horizontal(um edifício alto)

Levantamentos morfológicos do entorno

 

 

 

1ª. Etapa – levantamento de dados

Equipamentos UBDS Central Estacionamento UBDS

Referências Maria Fumaça Espelho d’água Pergolado Busto Schmidt

A praça

 

Page 21: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

21Relatório de Atividades – 2011 

1ª. Etapa – levantamento de dados

Mobiliário Bancos diversos Amolador/chaveiro Bancas de livros/revistas Ponto de ônibus urbano Ponto de Taxi

A praça

 

 

 

1ª. Etapa – levantamento de dados

Problemas observados no local Acesso de pedestre entre as praças Falta de apoio para UBDS Má conservação Uso – moradores de rua Falta de padronização de mobiliário e pisos Localização inadequada de serviços Iluminação insuficiente

A praça

 

Page 22: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

22Relatório de Atividades – 2011 

1ª. Etapa – levantamento de dadosA praça

Problemas apontados pelos usuários Fonte – deteriorada/água parada Violência (assaltos) – falta de vigilância “Sujeira” / lixo Maria Fumaça como abrigo de sem tetos Falta de iluminação noturna adequada Falta de manutenção da praça (jardins) Falta de espaço para UBDS Espaços sem uso

 

 

 

 

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23Relatório de Atividades – 2011 

1ª. Etapa – Ações propostas Criação de um “memorial” da ferrovia em Ribeirão Preto no local da atual

fonte, abrigando a Maria Fumaça e o busto de Francisco Schmidt; Criação de praça cívica; Criação de área de apoio aos usuários da UBDS Central; Criação de núcleo para serviços e alimentação; Implantação de equipamentos de lazer – crianças/adultos; Sistemas de acesso para pedestres (passeio em nível) entre as praças e

entre o terminal Rodoviário e a praça Schmidt; Eixo de circulação entre as praças e entre o memorial e a av. Jerônimo

Gonçalves; Redistribuição e padronização de mobiliário; Redesenho do piso da praça; Complementação da iluminação existente; Manutenção da vegetação arbórea existente e troca da vegetação arbustiva

e herbácea

 

 

 

 

Page 24: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

24Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 2  

Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o 

Inventário de Referências Culturais Cliente: Secretaria Municipal 

da Cultura de Ribeirão Preto 

Líderes do Projeto: Prof. Ms. Marcelo Carlucci 

           Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea 

Page 25: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

25Relatório de Atividades – 2011 

Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário de Referências Culturais da Secretaria Municipal de Cultura

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC – Ribeirão Preto – SP

Se

tem

bro

de

20

11

 

 

 

Sumário

Introdução do Projeto

Histórico

Perfil sócio-econômico e cultural

Cronologia e classificação estilística

Comprometimento da informação histórico patrimonial

Maquete Física

Prognósticos Projetuais

 

Page 26: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

26Relatório de Atividades – 2011 

Introdução do Projeto

Apresentamos aqui o relatório parcial do projeto de levantamento patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário deReferências Culturais (Rede de Cooperação Identidades Culturais) da Secretaria Municipal de Cultura, realizado pelo Escritório Modelo doCurso de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC.

O projeto em questão é uma demanda proveniente da Secretaria Municipal de Cultura de Ribeirão Preto para aconcretização do Plano Municipal de Cultura de janeiro de 2010. Neste documento evidencia-se o intento de tornar a cidade reconhecidacom a chancela de Paisagem Cultural do Café, categoria a ser expedida pelo IPHAN. Para isso a Secretaria necessita como primeira fasepara a conquista da referida chancela o estabelecimento de um Inventário de Referências Culturais, um conjunto de estudos, projetos erelatórios que demonstrem junto ao IPHAN as qualidades que poderão justificar a conquista dessa chancela. O trabalho na rua JoséBonifácio é parte deste conjunto de estudos .

Para realizar o projeto o grupo cumpriu com as seguintes etapas de trabalho:

Levantamento fotográfico

Levantamento Histórico

Aplicação de questionários com os moradores

Diagnóstico de uso do espaço urbano

Relatório de níveis temporais

Relatório de conservação

Maquetes: física e eletrônica

Prognósticos Projetuais

Perspectiva da rua José Bonifácio

 

 

 

Histórico

A rua José Bonifácio é uma das mais antigas da cidade de Ribeirão Preto. Suas origens remontam a uma vila situada pertodo córrego do Retiro onde era praticado o comércio de bens de consumo, como vendas de bebidas, tecidos, armas, munições, confecçãode roupas, produtos agrícolas, alimentos e ferragens. Além do comércio, acredita-se na influência da retificação do Córrego Ribeirão Pretopara implantação da estação ferroviária Mogiana como determinante para seu desenho atual. De qualquer forma sua origem se confundecom a criação da cidade.

Suas edificações se dividem entre as mais primitivas de estilos marcadamente regionais (influência mineira e paulista) eoutras com carga ornamental eclética mais acentuada. Nas construções de antes de 1883 as fachadas tinham grandes portas que eramdestinadas ao comércio; no interior do edifício, salas de comércio na frente, quartos em área central, cozinha aos fundos e um corredorlateral que fazia a ligação da rua ao fundo da casa sem que fosse preciso entrar na loja; não aparecem banheiros na planta, ficavamdistantes, nos quintais, grandes áreas livres, onde as crianças podiam brincar. Nas residências após 1870, novas influencias começaram acompor a arquitetura da rua, com soluções higiênicas referentes a ventilação e iluminação, colocando janelas maiores em todos oscômodos. A inauguração da estação de trem Mogiana teve influência decisiva na arquitetura, sendo que sua estrutura comercial passouentão a servir economicamente a estação. Seu comércio teve as vendas fortalecidas, pois o trem tornava mais fácil, rápido e seguro otransporte de grandes cargas, fazendo as mercadorias ficarem mais fáceis de serem conseguidas. Nesse contexto as edificações passampor reformas que tinham por objetivo ampliar as áreas úteis voltadas ao comércio e sofisticar esteticamente as fachadas. Construções queserviam como armazém e moradia começaram a ser compradas por comerciantes de maior poder aquisitivo e transformadas unicamenteem comércio, pois a parte do prédio anteriormente destinada a família, não satisfazia à necessidade de espaço do novo dono. Sugiramtambém novas construções exclusivamente residenciais, feitas pelos novos proprietários dos armazéns e empórios, ou pela Estação deTrens para abrigar seus funcionários mais graduados; com o crescimento da produção cafeeira, alguns armazéns foram transformados emdepósitos exclusivos para a estocagem do café e produtos agrícolas. Nesse momento edificações voltadas a abrigar pensões, hospedariase hotéis se tornaram necessárias para abrigar os viajantes e as pessoas que vinham para a vila tentar a sorte no novo “Eldorado”.

Com o deslocamento do foco de desenvolvimento urbano para a Praça XV de Novembro já no início do século XX e suaarquitetura de opulência e refinamento evidenciada pelos palacetes ecléticos, teatros e edifícios públicos, a rua José Bonifácio passa poruma processo de decadência que tem seu ápice na década de 1980, período em que a violência, a prostituição, o tráfico de drogas e ocomércio ilegal marcaram a área com o depreciativo título de “baixada”. Desde então a comunidade – usuários, comerciantes e agentesculturais – inconformada com esse estado de coisas procura saídas para o problema.

Em 5 de agosto de 2008 o CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto)aprova o tombamento provisório da rua José Bonifácio. Esse tombamento, segundo esclarece o ofício, deve recair somente sobre asfachadas de imóveis com verdadeiro valor histórico e cultural, com base em estudo técnico preliminar desenvolvido pelo Corpo Técnico deApoio do referido órgão.

 

Page 27: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

27Relatório de Atividades – 2011 

Perfil sócio-econômico e cultural

79%

14%

4% 3%

Estado de origem

São Paulo

Minas Gerais

Bahia

Rio Grande do Sul

0%

27%

28%

31%

14%

0%

Idade

Até 15 anos

De 16 a 25 anos

Dde 26 a 35 anos

De 36 a 50 anos

De 51 a 70 anos

Acima de 71 anosSegundo os dados coletados sobre a idade da população que seencontra nessa rua, foi verificado que a predominância de pessoasé entre 36 a 50 anos e não foi encontrado pessoas até 15 anos eacima de 71 anos.

Segundo os dados coletados a respeito da origem dos Estadosdessas pessoas, foi constatado que a maior é de São Paulo e aminoria é do Rio Grande do Sul.

Perfil sócio-econômico e cultural

 

 

 

Perfil sócio-econômico e cultura l

24%

21%

24%

24%

7%

Tempo que reside em  Ribeirão Preto

Até  10  anos

D e 11 a  20  anos

D e 21 a  30  anos

D e 31 a  40  anos

Ac ima de 41  anos

48%

28%

10%

10%

4%

Frequência de utilização

Todos os  dias

Toda  semana

F inais de semana

Raramente

Outros 

Este gráfico aponta há quanto tempo essas pessoas residem nacidade, resultando porcentagens iguais de: até 10 anos, 21 a 30anos e31 a40anos. A minoria encontra-seacima de41 anos.

Neste caso, o gráfico consta a freqüência de utilização darua, sendo que praticamente metade das pessoas entrevistadasfrequentam todos os dias.

Perfil sócio-econômico e cultura l

 

Page 28: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

28Relatório de Atividades – 2011 

Perfil sócio-econômico e cultural

29%

58%

0%13%

Motivo da utilização

Passeio

Trabalho

Moradia

Outros 

18%

13%

14%12%

13%

16%

13%

1%

Principais problemas

Poluição visual

Poluição sonora

Falta de segurança

Calçadas ruins

Ruas esburacadas

Trânsito ruim

Limpeza da rua

Outros

É possível notar que a maior utilização são por motivos de trabalhoe não são constatadas moradias ao longo da rua José Bonifácio.

Segundo as pessoas entrevistadas, o maior problema da rua é apoluição visual e a condição precária das calçadas é a minoria.

Perfil sócio-econômico e cultural

 

 

 

Perfil sócio-econômico e cultural

90%

7%

3%

Posicionamento em relação à restauração

Sim

Não

Parcialmente

73%

20%7%

Posicionamento em relação à remoção das placas 

de comunicação visual

Sim

Não

Parcialmente

Grande parte das pessoas entrevistadas são a favor darestauração das edificações que se encontram ao longo da ruaJosé Bonifácio.

Com relação a questão de remover as fachadas das edificações.

 

Page 29: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

29Relatório de Atividades – 2011 

Cronologia e Classificação Estilística

Ao longo deste estudo foi possível identificar o uso de diferentes estilos arquitetônicos nas edificações da rua Jose Bonifacio.Os mais evidentes forma o Eclético Urbano, o Art Déco e o Modernista; algumas edificações não se filiam a nenhuma vertentearquitetônica significativa, sendo então classificadas como sem interesse histórico.

O termo Art Déco, de origem francesa, refere-se a um estilo decorativo que se firma nas artes plásticas, artes aplicadas(design, mobiliário, decoração) e arquitetura no entre guerras europeu. O marco em que o "estilo anos 20" passa a ser pensado e nomeadoé a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925. O Art Déco liga-se na origem ao ArtNouveau. O padrão decorativo Art Déco segue a direção em que predominam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formasgeométricas e o design abstrato. Nesse sentido, é possível afirmar que o estilo dirige-se ao moderno e às vanguardas do começo do séculoXX, beneficiando-se de suas contribuições. O cubismo, a abstração geométrica, o construtivismo e o futurismo deixam suas marcas navariada produção inscrita sob o "estilo 1925". O vocabulário moderno e modernista combina-se nos objetos e construções Art Déco comcontribuições das artes hindu, asteca, egípcia e oriental, com inspiração no balé russo de Diaguilev, no Esprit Nouveau de Le Courbusier(1887 - 1965) e com a reafirmação do "bom gosto" estabelecido pela Companhia de Arte Francesa (1918).

Arquitetura moderna ou Modernista é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicosque vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradasem origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na Franca em Frank Lloyd Wright nos EUA ou nos construtivistasrussos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacionalde Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimentode alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner), por sua vez, traçam agênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.

O termo Arquitetura Eclética refere-se a um movimento arquitetônico predominante desde meados do século XIX até asprimeiras décadas do século XX. Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma novalinguagem arquitetônica. Referência aos estilos surgidos durante o século XIX, exibiam combinações de elementos que podiam vir daarquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Além do uso e mistura de estilos estéticos históricos, a arquiteturaeclética de maneira geral se caracterizou pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riquezadecorativa.

Apresentamos, a seguir, a manifestação de cada um destes estilos em cada quadra da rua José Bonifácio.

Cronologia e Classificação Estilística

 

 

 

Cronologia e Classificação Estilística

Art Deco

Sem interesse histórico

Primeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu

Cronologia e Classificação Estilística

 

Page 30: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

30Relatório de Atividades – 2011 

Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense

Art Deco

Sem interesse histórico

Modernista

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

 

 

Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião

Eclético

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

Page 31: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

31Relatório de Atividades – 2011 

Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório

Art Deco Eclético Modernista

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

 

 

Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias

Art Deco Eclético

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

Page 32: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

32Relatório de Atividades – 2011 

Sexto quarteirão: Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira

Art Deco Eclético Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

 

 

Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco

Eclético

Sem interesse histórico

Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística

 

Page 33: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

33Relatório de Atividades – 2011 

Após o levantamento de dados sobre os níveis temporais-estilísticos das edificações na Rua José Bonifácio, foi possível identificar:

primeiro quarteirão (Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu): 3 Art Déco; 16 sem interesses históricos.

segundo quarteirão (Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense): 4 Art Déco; 3 Modernistas; 7 sem interesses históricos.

terceiro quarteirão (Rua General Osório - Rua São Sebastião): 11 Ecléticos; 10 sem interesses históricos.

quarto quarteirão (Rua Duque de Caxias - Rua General Osório): 1 Art Déco; 1 Eclético; 1 Modernista; 22 sem interesses históricos.

quinto quarteirão (Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias): 1 Art Déco; 15 Ecléticos; 11 sem interesses históricos.

sexto quarteirão (Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira): 4 Art Déco; 8 Ecléticos; 3 sem interesses históricos.

sétimo quarteirão (Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco): 3 Art Déco; 2 Ecléticos; 15 sem interesseshistóricos.

Portanto há uma predominância na Rua José Bonifácio de edificações sem interesses históricos, sendo no total 84. Naseqüência há 37 edificações ecléticas, 16 Art Déco e 4 Modernistas.

Cronologia e Classificação Estilística

 

 

 

Observando as edi ficações foi possívelnotar um problemapresente em quase todas as edificações da RuaJose Boni facio: apresença de outdoors, toldos, placas entre outros, que prejudicam as fachadas e contribui para a poluição visual. A partir dessaobservação, as fachadas foramclassificadas em:

Fachadasnão encobertas por comunicação visual; aquelas que nãotêm sua volumetriaencobertapor ta is elementos;

Fachadas parcialmente encobertas por comunicação visual; aquelas que possui algum tipo de comunicação tampandopequenas partes dafachada;

Fachadastotalmente encobertas por comunicação visual; aquelas queem sua totalidadesão encobertas por um ou mais tiposde comunicaçãoprejudicandototalmentea apreensãode suavolumetria.

Segue análise detalhadapor quadra em relaçãoa esses aspectos.

Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial

 

Page 34: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

34Relatório de Atividades – 2011 

Comprometimento da informação histórico patrimonialPrimeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu

não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonial

 

 

 

Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense

não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações totalmente encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial

 

Page 35: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

35Relatório de Atividades – 2011 

Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião

parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial

 

 

 

Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório

parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual

* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial

 

Page 36: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

36Relatório de Atividades – 2011 

Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias

não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual

Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial

 

 

 

não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual

Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco

Comprometimento da informação histórico patrimonial

 

 

Page 37: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

37Relatório de Atividades – 2011 

Com base nesses levantamentos, foi possível classificar as edificações lá existentes das sete quadras em: não encobertaspor comunicação visual; parcialmente encobertas por comunicaçãovisual etotalmenteencobertas por comunicação visual.

Na quadra entre a Rua Américo Brasiliense e a Rua Florêncio de Abreu foi possível notar que havia apenas três edificações nãoencobertas por comunicação visual , destacando o Centro Popular de Compras; sete edificações parcialmente encobertas porcomunicaçãovisual eduas totalmenteencobertas por comunicaçãovisual.

Na quadra entre a RuaSão Sebastião ea Rua Américo Brasiliensefoi possívelnotar apenas duas edificações não encobertas porcomunicação visual, destacando o Mercadão; oi to edificações parcialmente encobertas e não possuindo nenhuma totalmenteencoberta.

Já a quadra entra a Rua General Osório e aRuaSão Sebastião não possui nenhuma edificação não encobertapor comunicaçãovisual. Possui cincoedi ficações parcialmenteencobertas por comunicação visual edezesseis edificações totalmente encobertas porcomunicaçãovisual.

A quadra entre a Rua Duque de Caxias e a Rua General Osório possui três edificações não encobertas por comunicação visual;quatorze edificações parcialmente encobertas por comunicação visual e cinco edificações totalmente encobertas por comunicaçãovisual.

A quadra entre a Rua Mariana Junqueira e a Rua Duque de Caxias possui três edificações não encobertas por comunicaçãovisual; quinze edificações parcia lmente encobertas por comunicação visual e seis edificações totalmente encobertas porcomunicaçãovisual.

A quadraentre aRua Viscondedo Rio Branco e aRua MarianaJunqueirapossui apenas uma edificaçãosem comunicaçãovisuale onze edificações parcia lmente encobertas por comunicação visual. Esta quadra não possui nenhuma edificação totalmenteencobertapor comunicação visual.

Já a quadra entre a Av. FranciscoJunqueirae a Rua Viscondedo Rio Branco possui apenas uma edificaçãonão encobertas porcomunicação visual; cinco edificações parcialmente encobertas por comunicação visual e onze edificações totalmente encobertaspor comunicação visual.

Assim pode-se afi rmar que as sete quadras possui em sua maioria, 65 edificações, parcia lmente encobertas porcomunicação visual ; 40 edi ficações totalmente encobertas por comunicação visual e apenas 13 edificações não encobertas porcomunicaçãovisual.

Comprometimento da informação histórico patrimonial

 

 

 

Maquete Física

A maquete corresponde aos 14 quarteirões que compõe a rua José Bonifácio. Neles estão representadas as edificações ao longo da rua e seus respectivos gabaritos, através de volumes.

Mercado Municipal

 

Page 38: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

38Relatório de Atividades – 2011 

Prognósticos Projetuais

Proposta de intervenção na fachadaFoto original

A SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO PARA AS FACHADAS DA RUA JOSÉ BONIFÁCIO É EMPRINCÍPIO A RETIRADA DA COMUNICAÇÃO VISUAL EXISTENTE QUE SE APESENTABASTANTE HETEROGÊNEA CARACTERIZANDO GRANDE POLUIÇÃO VISUAL, SEGUIDA DEUMA PADRONIZAÇÃO DE LETREIROS, TOLDOS E MARQUISES. SUBSTITUIÇÃO DA FIAÇÃO AÉREA POR SUBTERRANEA.

 

 

 

Prognósticos Projetuais

Proposta de intervenção na fachadaFoto original

ADEQUAÇÃO DE CALÇADAS DENTRO DAS NORMAS DE ACESSIBILIDADECONSIDERANDO PRINCIPALMENTE REGULARIDADE DE PISO DOS PASSEIOS E RAMPASDE ACESSIBILIDADE NAS ESQUINAS. SUBSTITUIÇÃO DE POSTES DE ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIOURBANO COMO BANCOS E LIXEIRAS. E POR FIM PINTURA GERAL DAS FACHADAS E RESTAURAÇÃO DE ELEMENTOSARQUITETÔNICOS RELEVANTES  

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39Relatório de Atividades – 2011 

Equipe Escritório Modelo

Professores Coordenadores

Prof. MS Catherine D’AndreaÁrea de concentração: Projeto e Planejamento UrbanoProf. MS Marcelo CarlucciÁrea de concentração: História da Arquitetura e do Urbanismo e Patrimônio Histórico

Alunos participantes

Lucas Duarte MedeirosSthefanie P. NesrallahCristiane FaleirosLais BelodiGabriela BelodiTamires S. FachiniDaniela Renzetti SouzaNatalia F. RossiPaula S. FrateschiAna Carolina P. BrunelliErika Barros

 

 

 

 

 

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40Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

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42Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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43Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

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44Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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47Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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50Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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51Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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52Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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53Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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54Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

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56Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

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57Relatório de Atividades – 2011 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 3  

Projeto Cianê 

Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto 

Líderes do Projeto: Prof. a. Ms. Ana Lúcia M. de Oliveira Ferraz 

                                    Prof. a. Ms. Rita de Cássia Fantini de Lima 

           Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea 

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58Relatório de Atividades – 2011 

 

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59Relatório de Atividades – 2011 

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60Relatório de Atividades – 2011 

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61Relatório de Atividades – 2011 

 

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62Relatório de Atividades – 2011 

ANEXO 4  

Viagem de Estudos ao Peru 

Professores acompanhantes: Dr. César Rocha Muniz 

                                     Dr.a. Vera Lúcia Blat Migliorini 

Alunos participantes:  

Curso de Arquitetura e Urbanismo 

 

Curso de Comunicação Social 

 

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63Relatório de Atividades – 2011 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 5  

Curso de Desenho 

Cliente: SEB COC Sistema de Ensino 

Líder do Projeto: Prof. Francisco Carlos Gimenes 

Page 64: Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo

 

 

64Relatório de Atividades – 2011 

 

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