Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo
-
Upload
cesar-muniz -
Category
Documents
-
view
235 -
download
2
description
Transcript of Relatório 2011 Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo
1Relatório de Atividades – 2011
Relatório Geral de Atividades – 2011
O objetivo deste relatório é apresentar uma síntese das atividades de
extensão universitária desenvolvidas junto ao Escritório Modelo do
Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UNISEB
durante o ano de 2011.
Assim, num primeiro momento são apresentados os objetivos gerais
do Escritório Modelo e uma síntese dos projetos desenvolvidos neste
período, com seus objetivos, público atingido, carga horária, bem
como número de alunos envolvidos e produtos relacionados a cada
um destes projetos. A seguir são apresentadas as outras atividades
promovidas pelo Escritório Modelo e, finalizando, é feita uma
avaliação geral de todas as atividades e uma previsão de trabalho
para o ano seguinte.
Em anexo, são apresentados os relatórios específicos elaborados
pelo líder de cada um destes projetos – seus objetivos específicos; as
etapas desenvolvidas, bem como os resultados obtidos e previsão
para as próximas etapas, a carga horária empreendida e os alunos
envolvidos.
Objetivos do Escritório Modelo
Segundo o seu estatuto, o Escritório Modelo de Arquitetura e
Urbanismo do Centro Universitário UNISEB tem dois principais
objetivos: fortalecer as relações entre a Instituição e a comunidade
através da prestação de serviços de projeto e consultoria
direcionados à melhoria da qualidade do espaço urbano construído
ou não, em suas diferentes escalas de apropriação; e oferecer aos
alunos a possibilidade de vivenciar experiências concretas no
desenvolvimento de pesquisa tecnológica, de projetos
arquitetônicos, urbanísticos e de design.
Atingir tais objetivos pressupõe a prestação de serviços mediante
convênios ou acordos operacionais com organizações sem fins
lucrativos, bem como com órgãos da administração pública direta ou
indireta. Além disso, enquadram‐se entre as atividades
2Relatório de Atividades – 2011
desenvolvidas junto ao Escritório Modelo a participação em
concursos abertos a estudantes de Arquitetura e Urbanismo, o
desenvolvimento de projetos experimentais e pesquisa tecnológica
de interesse sócio‐ambiental, e ainda o desenvolvimento e produção
técnica que subsidiem atividades de ensino‐aprendizado,
documentação histórica e artística e preservação do patrimônio
construído e natural.
Projetos desenvolvidos e produtos relacionados
Durante o ano de 2011, estiveram em desenvolvimento junto ao
Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo três projetos, de
natureza projetual e de pesquisa, todos resultantes de uma parceria
entre o Centro Universitário UNISEB e a Secretaria Municipal de
Cultura. São eles:
• Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt;
• Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para
Inventário de Referências Culturais; e
• Projeto CIANÊ.
O Projeto de Recuperação da Praça Francisco
Schimidt tem como principal objetivo elaborar
uma proposta paisagística e urbanística que
possa ser apresentada, pela Prefeitura
Municipal, mediante atuação da Secretaria de
Cultura, a potenciais investidores da região
interessados em patrocinar sua execução.
Trata‐se de um espaço de relevante significado
e importância para a cidade, tanto do ponto de
vista histórico e cultural como por sua localização central, ao lado do
terminal rodoviário, constituindo uma de suas “portas de entrada”,
cuja recuperação trará benefícios não apenas a seus usuários
habituais, mas também a toda a população.
Este projeto tem sido liderado pela Prof.a Ms. Marcela Cury
Petenusci, sendo que no ano de 2001 foram realizadas duas
apresentações dos trabalhos à Secretária Municipal da Cultura, uma
em junho, contendo o histórico da área, e outra, em setembro, com
os resultados dos primeiros levantamentos e diretrizes projetuais.
3Relatório de Atividades – 2011
Durante o primeiro e o segundo semestres do ano de 2011, o projeto
contou, respectivamente com a participação de 19 e 07 alunos do
Curso de Arquitetura e Urbanismo e 1 aluno do Curso de Engenharia
Ambiental que trabalhou durante os dois semestres, perfazendo um
total de 80 horas de trabalho em todo o período.
O Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para Inventário
de Referências Culturais, também solicitado pela Secretaria
Municipal de Cultura, pretende fornecer subsídios para um projeto
que envolva a reabilitação urbanística do local e a valorização e a
adequação dos imóveis ali localizados, tendo em vista seu valor
histórico e cultural.
Este projeto, liderado pelos professores Ms. Marcelo Carlucci e Ms.
Catherine D’Andrea deve beneficiar diretamente todos os
proprietários destes imóveis bem como o grande contingente
populacional que para ali aflui diariamente em busca dos produtos e
serviços oferecidos, e a cidade em geral, pela relevância histórica
deste conjunto arquitetônico.
Durante o ano de 2011 foi produzido um primeiro inventário dos
imóveis localizados na Rua José Bonifácio, considerando padrões de
uso e ocupação do solo, bem como sua situação tendo em vista as
características históricas de projeto e atual estado de conservação.
Este projeto contou com a participação de 12 alunos do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de 70 horas de
trabalho.
O projeto Cianê teve como principal objetivo elaborar iconografias
para montagem de uma apresentação de um projeto da Prefeitura
Municipal de Ribeirão Preto para ocupação dos galpões desta antiga
fábrica. A futura recuperação destes galpões, que certamente trará
benefícios a toda a região, terá como principais beneficiários toda a
população dos bairros localizados no seu entorno, além da cidade
em geral, que poderá utilizar novamente um sítio que, além de seu
valor histórico cultural, teve papel relevante no desenvolvimento
econômico do município.
Liderado pelas professoras Ms. Ana Lúcia Ferras, Ms. Rita Fantini de
Lima (primeiro semestre) e Ms. Catherine D’Andrea (segundo
semestre), o desenvolvimento do projeto envolveu atividades de
levantamento e compilação de dados e iconografia, representadas
4Relatório de Atividades – 2011
em modelos bi e tridimensionais e contou com a participação de dez
alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, perfazendo um total de
60 horas de trabalho.
Outras atividades desenvolvidas
Além dos projetos anteriormente apresentados, foram desenvolvidas
outras atividades de extensão universitária viabilizadas através do
Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo – uma visita técnica às
cidades de Lima e Cusco, e à cidadela de Machupichu, no Peru,
realizada no mês de setembro; bem como atividades com alunos do
ensino médio e do curso preparatório para o vestibular do Sistema
SEB‐COC relativas à preparação para exames específicos de
Linguagem Arquitetônica, que contou com a participação de alunos
do Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob supervisão do Prof. Ms.
Francisco Carlos Gimenes.
Síntese dos resultados
A planilha ilustrada a seguir foi elaborada a partir dos relatórios
individuais encaminhados pelos líderes de cada um dos projetos
desenvolvidos e permite visualizar uma síntese das atividades
desenvolvidas no Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e
Urbanismo das Faculdades COC durante o ano de 2011. Nela pode‐se
visualizar, para cada um dos projetos, o nome dos alunos
participantes, o total de horas trabalhadas, bem como a dedicação
de cada um deles, expressa em número de horas e em porcentagem
de aproveitamento.
projeto alunos envolvidos total de horas
do projeto
horas dedicadas pelo aluno
% de aproveita-mento do
aluno Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt
• Bruna Driely Valladares 80 20 25,00• Bruno Romano Ortega 80 10 12,50• Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos 80 10 12,50• Filipe Barbosa de Sá Mega 80 20 25,00• Gabriel Castello Braga 80 10 12,50• Geovanna Amin Freitas 80 10 12,50• Juliana Argeri 80 20 25,00• Luciana Andrade 80 65 81,25• Karina Jordão de Silos 80 10 12,50• Larissa dos Santos Borguesan 80 80 100,00• Luana Botosso Salomão 80 40 50,00• Lucas Duarte Medeiros 80 40 50,00• Lucas S. Terada 80 10 12,50• Manuela Milani Hernandes 80 55 68,75• Marcus Vinícus Milanelo Cruz 80 10 12,50• Maria de Paula e Silva Medezani 80 65 81,25• Mariana Nogueira Vieira da Cunha 80 20 25,00• Nathalia Furlan Rossi 80 70 87,50• Paula Soares Frateschi 80 40 50,00• Thaís Andrade 80 40 50,00• Vitor Carvalho [Engenharia Ambiental] 80 40 50,00
Levantamento Patrimonial da Rua José • Ana Carolina Prado Brunelli 70 15 21,43
5Relatório de Atividades – 2011
Bonifácio para Inventário de Referências Culturais
• Cristiane Kobayashi Faleiros 70 30 42,86 • Daniela Renzetti de Souza 70 35 50,00 • Gabriela Florizsa Bellodi 70 70 100,00 • Laís Luisa Bellodi 70 70 100,00
• Lucas Duarte Medeiros 70 30 42,86• Marina Gritzbach Massei 70 20 28,57• Natália Teresa Peterson Luque Polegato 70 15 21,43• Nathalia Furlan Rossi 70 30 42,86• Paula Soares Frateschi 70 20 28,57
• Sthefanie Pilotto Nesrallah 70 60 85,71 • Tamiris Schineider Fachini 70 50 71,43
Projeto Cianê • Amanda Machado 60 30 50,00
• Ana Cláudia Oliveira Heitmann 60 20 33,33 • Camila Tavares Molina Araujo 60 30 50,00 • Camila Nunes Ferreira 60 20 33,33
• Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos 60 20 33,33• Larissa dos Santos Borguesan 60 30 50,00• Marina Gritzbach Massei 60 60 100,00
• Maristela Pucci Monteiro 60 30 50,00 • Meire Terezinha de Oliveira Deroldo 60 30 50,00 • Rafaela Maia Sant'Anna 60 20 33,33
Os três projetos desenvolvidos totalizaram 210 (duzentas e dez)
horas de trabalho durante o ano, envolvendo 42 (quarenta e dois)
alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário
UNISEB. Considerando que durante o ano de 2011 haviam 103
alunos matriculados neste curso, tais números indicam que 40,77%
deles participaram das atividades desenvolvidas no Escritório
Modelo durante o ano, sendo observada, neste período, uma média
aproximada de 5 horas de trabalho por aluno, sem considerar as
atividades que não contaram com acompanhamento direto dos
líderes de projeto.
Previsão de atividades para o próximo ano
Durante o ano de 2012, deve‐se dar continuidade aos projetos da
Praça Francisco Schimidt, incluindo o desenvolvimento de um
anteprojeto da mesma e também estudos para a praça vizinha, onde
se encontra o Pronto Socorro Municipal; e o da Rua José Bonifácio,
que deve incluir um estudo de cores para pintura da fachada dos
imóveis e o atendimento de seus proprietários no sentido de orientar
ações de recuperação física.
Deve‐se ainda dar continuidade às atividades preparatórias para
exames de Linguagem Arquitetônica para os alunos do ensino médio
e do curso pré‐vestibular do Sistema SEB COC de Ensino. Também
está prevista, para o primeiro semestre de 2012 uma viagem de
estudos a Brasília, para o segundo semestre, uma outra às cidades
norte‐americanas de Nova York e Chicago.
Outros projetos poderão ser iniciados, em função de solicitações
externas e também internas ao Centro Universitário UNISEB, ou
6Relatório de Atividades – 2011
ainda decorrentes da eventual divulgação de concursos abertos a
estudantes de Arquitetura e Urbanismo.
Ribeirão Preto, 20 de abril de 2012.
Prof.ª Dr.ª Vera Lucia Blat Migliorini
Coordenadora do Escritório Modelo
do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UNISEB
7Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 1
Projeto de Recuperação da Praça Francisco Schimidt
Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto
Líder do Projeto: Prof.a. Ms. Marcela Cury Petenusci
8Relatório de Atividades – 2011
1. OBJETIVO
Este trabalho objetivou desenvolver, em alunos do curso de arquitetura e urbansimo, o aprendizado do processo de projeto de paisagismo através da elaboração de um projeto de recuperação da praça Schmidt em Ribeirão Preto - SP. Nesta etapa foi desenvolvido o projeto de uma das praças que compõem o conjunto da praça Schmidt (figura 1).
Figura 1: área de projeto da praça Schmidt (sem escala)
A proposta de se desenvolver o aprendizado de projeto de arquitetura e urbanismo através da elaboração de um estudo de caso real, possibita-nos complementar a formação dada em sala de aula, através de problemas práticos, bem como exercitar a reflexão sobre o processo de projeto e trabalho em equipe.
A equipe de trabalho é composta por alunos do curso de arquitetura e urbanismo, principalmente do 1º. ano letivo.
N
9Relatório de Atividades – 2011
2. ETAPAS DESENVOLVIDAS
Durante o primeiro semestre de 2011, os trabalhos realizados foram levantamentos morfológicos urbanos, análise histórica da área, criação de referencial projetual, levantamento de valores da comunidade, definição de programa inicial e definição de diretrizes projetuais. Ao final do processo foram desenvolvidas duas apresentações, sendo a primeira sobre o histórico da área (anexo 1) e a outra sobre o processo de projeto (anexo 2). A segunda apresentação foi apresenta à Secretaria de Cultura do município de Ribeirão Preto no dia 13 de setembro de 2011.
No segundo semestre, os trabalhos realizados foram: levantamento planialtimétrico da praça, sob a coordenação do professor Anderson (figura 2), desenho da implantação da praça (figura 3), desenho de equipamentos propostos para a praça (figuras 4 a 15).
10Relatório de Atividades – 2011
Figura 2: Levantamento PLanialtimétrico da praça
11Relatório de Atividades – 2011
Figura 3: Implantação da praça
12Relatório de Atividades – 2011
Figura 4 - memorial Maria Fumaça
Figura 5 - memorial Maria Fumaça
13Relatório de Atividades – 2011
Figura 6 - memorial Maria Fumaça
Anexo 01
HISTÓRICO – PRAÇA SCHMIDT
Entre os anos de 1884 e 1900 o local, ocupado hoje pela Praça Schmidt, era conhecidocomo Largo da Estação ou Praça da Estação. Essa estação era ponto obrigatório dosviajantes do comércio, ali eles faziam e recebiam despachos de encomendas. Esta áreaera utilizada para desembarque de Passageiros, Telégrafo, Sala de Espera e Restaurante.
Antiga Estação Ferroviária
Via Férrea
14Relatório de Atividades – 2011
Antiga Estação Ferroviária
Em 03 de novembro de 1900, por indicação do vereador Dr. Aureliano de Gusmão aárea do terreno composto pela Praça da Estação da Companhia Mogiana e dosterrenos entre esta, a Av. Jerônimo Gonçalves, e ruas São Sebastião, General Osório eDuque de Caxias (pertencentes a Manoel Francisco de Carvalho e Dona VeredianaPrado e Filhos), deveriam ser adquiridos para construção de uma praça emhomenagem ao Cel. Francisco Schmidt. A indicação foi aceita pelo plenário.
Rua São Sebastião
Av. Francisco Junqueira
15Relatório de Atividades – 2011
Sobre as obras para construção da praça, no relatório de 1901, apresentado peloIntendente Joaquim Alfredo de Siqueira em janeiro de 1902, há referencia de que as casasde madeira existentes na Praça da Estação estavam condenadas pela Delegacia de Higienee deveriam ser reformadas. Ao invés de reforma das casas optou‐se pelo alargamento dapraça através da aquisição dos terrenos entre as ruas Duque de Caxias e São Sebastião. Oaterro da praça e construção dos parapeitos ao lado do córrego foram realizados pelas Cia.Mogiana através de um convênio com a Câmara.
Av. Francisco Junqueira e Praça Schmidt a direita. Praça da estação antes da 1ª reforma.
No relatório da Prefeitura Municipal de 1923 , apresentado por João Guião, háreferência de calçamento com paralelepípedos na praça e no paredão do RibeirãoPreto.No relatório da Presidência da Câmara de 1925 , por Fábio Barreto, foram
apresentadas as obras realizadas na Praça da Estação: "transformada em um parquecom soberbo gramado e esplendidos passeios de mosaicos de cor, instaladas artísticasbalaustradas de cimento e esbeltos suportes de ferro que sustentam belos globos deluz elétrica". Ainda no ano de 1925, quando foi apresentado o relatório da PrefeituraMunicipal de 1924, existe referência sobre o "embelezamento e construção de umapequena casa onde acham‐se instalados uma privada, um mictório e uma bomba deágua para a irrigação" da Praça Schmidt.
16Relatório de Atividades – 2011
No Relatório da Prefeitura do exercício de 1928, apresentado pelo Prefeito JoséMartimiano da Silva para a Câmara Municipal em 15/janeiro/1929, p. 26: Na Seção deInspetoria de Matas e Jardins refere‐se que foi reformada a Praça Schmidt, os canteiros,foram colocados bancos e um chafariz com água potável
Em 1927 foi inaugurado o busto de FranciscoSchmidt na referida praça.
SITUAÇÃO ATUAL:
17Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 2
PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA
PRAÇA SCHMIDTRIBEIRÃO PRETO SP
ESCRITÓRIO MODELO DEARQUITETURA E URBANISMO
Coordenadora projeto: prof. Marcela Cury PetenusciCoordenadora geral: prof. Vera Lúcia Blat Migliorini
Localização
18Relatório de Atividades – 2011
Histórico da Área
Histórico da Área
19Relatório de Atividades – 2011
Histórico da Área
20Relatório de Atividades – 2011
1ª. Etapa – levantamento de dados
Usopredomínio de uso comercial
Ocupação verticalpredomínio de ocupação horizontal(um edifício alto)
Levantamentos morfológicos do entorno
1ª. Etapa – levantamento de dados
Equipamentos UBDS Central Estacionamento UBDS
Referências Maria Fumaça Espelho d’água Pergolado Busto Schmidt
A praça
21Relatório de Atividades – 2011
1ª. Etapa – levantamento de dados
Mobiliário Bancos diversos Amolador/chaveiro Bancas de livros/revistas Ponto de ônibus urbano Ponto de Taxi
A praça
1ª. Etapa – levantamento de dados
Problemas observados no local Acesso de pedestre entre as praças Falta de apoio para UBDS Má conservação Uso – moradores de rua Falta de padronização de mobiliário e pisos Localização inadequada de serviços Iluminação insuficiente
A praça
22Relatório de Atividades – 2011
1ª. Etapa – levantamento de dadosA praça
Problemas apontados pelos usuários Fonte – deteriorada/água parada Violência (assaltos) – falta de vigilância “Sujeira” / lixo Maria Fumaça como abrigo de sem tetos Falta de iluminação noturna adequada Falta de manutenção da praça (jardins) Falta de espaço para UBDS Espaços sem uso
23Relatório de Atividades – 2011
1ª. Etapa – Ações propostas Criação de um “memorial” da ferrovia em Ribeirão Preto no local da atual
fonte, abrigando a Maria Fumaça e o busto de Francisco Schmidt; Criação de praça cívica; Criação de área de apoio aos usuários da UBDS Central; Criação de núcleo para serviços e alimentação; Implantação de equipamentos de lazer – crianças/adultos; Sistemas de acesso para pedestres (passeio em nível) entre as praças e
entre o terminal Rodoviário e a praça Schmidt; Eixo de circulação entre as praças e entre o memorial e a av. Jerônimo
Gonçalves; Redistribuição e padronização de mobiliário; Redesenho do piso da praça; Complementação da iluminação existente; Manutenção da vegetação arbórea existente e troca da vegetação arbustiva
e herbácea
24Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 2
Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o
Inventário de Referências Culturais Cliente: Secretaria Municipal
da Cultura de Ribeirão Preto
Líderes do Projeto: Prof. Ms. Marcelo Carlucci
Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea
25Relatório de Atividades – 2011
Levantamento Patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário de Referências Culturais da Secretaria Municipal de Cultura
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC – Ribeirão Preto – SP
Se
tem
bro
de
20
11
Sumário
Introdução do Projeto
Histórico
Perfil sócio-econômico e cultural
Cronologia e classificação estilística
Comprometimento da informação histórico patrimonial
Maquete Física
Prognósticos Projetuais
26Relatório de Atividades – 2011
Introdução do Projeto
Apresentamos aqui o relatório parcial do projeto de levantamento patrimonial da Rua José Bonifácio para o Inventário deReferências Culturais (Rede de Cooperação Identidades Culturais) da Secretaria Municipal de Cultura, realizado pelo Escritório Modelo doCurso de Arquitetura e Urbanismo da UNISEB-COC.
O projeto em questão é uma demanda proveniente da Secretaria Municipal de Cultura de Ribeirão Preto para aconcretização do Plano Municipal de Cultura de janeiro de 2010. Neste documento evidencia-se o intento de tornar a cidade reconhecidacom a chancela de Paisagem Cultural do Café, categoria a ser expedida pelo IPHAN. Para isso a Secretaria necessita como primeira fasepara a conquista da referida chancela o estabelecimento de um Inventário de Referências Culturais, um conjunto de estudos, projetos erelatórios que demonstrem junto ao IPHAN as qualidades que poderão justificar a conquista dessa chancela. O trabalho na rua JoséBonifácio é parte deste conjunto de estudos .
Para realizar o projeto o grupo cumpriu com as seguintes etapas de trabalho:
Levantamento fotográfico
Levantamento Histórico
Aplicação de questionários com os moradores
Diagnóstico de uso do espaço urbano
Relatório de níveis temporais
Relatório de conservação
Maquetes: física e eletrônica
Prognósticos Projetuais
Perspectiva da rua José Bonifácio
Histórico
A rua José Bonifácio é uma das mais antigas da cidade de Ribeirão Preto. Suas origens remontam a uma vila situada pertodo córrego do Retiro onde era praticado o comércio de bens de consumo, como vendas de bebidas, tecidos, armas, munições, confecçãode roupas, produtos agrícolas, alimentos e ferragens. Além do comércio, acredita-se na influência da retificação do Córrego Ribeirão Pretopara implantação da estação ferroviária Mogiana como determinante para seu desenho atual. De qualquer forma sua origem se confundecom a criação da cidade.
Suas edificações se dividem entre as mais primitivas de estilos marcadamente regionais (influência mineira e paulista) eoutras com carga ornamental eclética mais acentuada. Nas construções de antes de 1883 as fachadas tinham grandes portas que eramdestinadas ao comércio; no interior do edifício, salas de comércio na frente, quartos em área central, cozinha aos fundos e um corredorlateral que fazia a ligação da rua ao fundo da casa sem que fosse preciso entrar na loja; não aparecem banheiros na planta, ficavamdistantes, nos quintais, grandes áreas livres, onde as crianças podiam brincar. Nas residências após 1870, novas influencias começaram acompor a arquitetura da rua, com soluções higiênicas referentes a ventilação e iluminação, colocando janelas maiores em todos oscômodos. A inauguração da estação de trem Mogiana teve influência decisiva na arquitetura, sendo que sua estrutura comercial passouentão a servir economicamente a estação. Seu comércio teve as vendas fortalecidas, pois o trem tornava mais fácil, rápido e seguro otransporte de grandes cargas, fazendo as mercadorias ficarem mais fáceis de serem conseguidas. Nesse contexto as edificações passampor reformas que tinham por objetivo ampliar as áreas úteis voltadas ao comércio e sofisticar esteticamente as fachadas. Construções queserviam como armazém e moradia começaram a ser compradas por comerciantes de maior poder aquisitivo e transformadas unicamenteem comércio, pois a parte do prédio anteriormente destinada a família, não satisfazia à necessidade de espaço do novo dono. Sugiramtambém novas construções exclusivamente residenciais, feitas pelos novos proprietários dos armazéns e empórios, ou pela Estação deTrens para abrigar seus funcionários mais graduados; com o crescimento da produção cafeeira, alguns armazéns foram transformados emdepósitos exclusivos para a estocagem do café e produtos agrícolas. Nesse momento edificações voltadas a abrigar pensões, hospedariase hotéis se tornaram necessárias para abrigar os viajantes e as pessoas que vinham para a vila tentar a sorte no novo “Eldorado”.
Com o deslocamento do foco de desenvolvimento urbano para a Praça XV de Novembro já no início do século XX e suaarquitetura de opulência e refinamento evidenciada pelos palacetes ecléticos, teatros e edifícios públicos, a rua José Bonifácio passa poruma processo de decadência que tem seu ápice na década de 1980, período em que a violência, a prostituição, o tráfico de drogas e ocomércio ilegal marcaram a área com o depreciativo título de “baixada”. Desde então a comunidade – usuários, comerciantes e agentesculturais – inconformada com esse estado de coisas procura saídas para o problema.
Em 5 de agosto de 2008 o CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Ribeirão Preto)aprova o tombamento provisório da rua José Bonifácio. Esse tombamento, segundo esclarece o ofício, deve recair somente sobre asfachadas de imóveis com verdadeiro valor histórico e cultural, com base em estudo técnico preliminar desenvolvido pelo Corpo Técnico deApoio do referido órgão.
27Relatório de Atividades – 2011
Perfil sócio-econômico e cultural
79%
14%
4% 3%
Estado de origem
São Paulo
Minas Gerais
Bahia
Rio Grande do Sul
0%
27%
28%
31%
14%
0%
Idade
Até 15 anos
De 16 a 25 anos
Dde 26 a 35 anos
De 36 a 50 anos
De 51 a 70 anos
Acima de 71 anosSegundo os dados coletados sobre a idade da população que seencontra nessa rua, foi verificado que a predominância de pessoasé entre 36 a 50 anos e não foi encontrado pessoas até 15 anos eacima de 71 anos.
Segundo os dados coletados a respeito da origem dos Estadosdessas pessoas, foi constatado que a maior é de São Paulo e aminoria é do Rio Grande do Sul.
Perfil sócio-econômico e cultural
Perfil sócio-econômico e cultura l
24%
21%
24%
24%
7%
Tempo que reside em Ribeirão Preto
Até 10 anos
D e 11 a 20 anos
D e 21 a 30 anos
D e 31 a 40 anos
Ac ima de 41 anos
48%
28%
10%
10%
4%
Frequência de utilização
Todos os dias
Toda semana
F inais de semana
Raramente
Outros
Este gráfico aponta há quanto tempo essas pessoas residem nacidade, resultando porcentagens iguais de: até 10 anos, 21 a 30anos e31 a40anos. A minoria encontra-seacima de41 anos.
Neste caso, o gráfico consta a freqüência de utilização darua, sendo que praticamente metade das pessoas entrevistadasfrequentam todos os dias.
Perfil sócio-econômico e cultura l
28Relatório de Atividades – 2011
Perfil sócio-econômico e cultural
29%
58%
0%13%
Motivo da utilização
Passeio
Trabalho
Moradia
Outros
18%
13%
14%12%
13%
16%
13%
1%
Principais problemas
Poluição visual
Poluição sonora
Falta de segurança
Calçadas ruins
Ruas esburacadas
Trânsito ruim
Limpeza da rua
Outros
É possível notar que a maior utilização são por motivos de trabalhoe não são constatadas moradias ao longo da rua José Bonifácio.
Segundo as pessoas entrevistadas, o maior problema da rua é apoluição visual e a condição precária das calçadas é a minoria.
Perfil sócio-econômico e cultural
Perfil sócio-econômico e cultural
90%
7%
3%
Posicionamento em relação à restauração
Sim
Não
Parcialmente
73%
20%7%
Posicionamento em relação à remoção das placas
de comunicação visual
Sim
Não
Parcialmente
Grande parte das pessoas entrevistadas são a favor darestauração das edificações que se encontram ao longo da ruaJosé Bonifácio.
Com relação a questão de remover as fachadas das edificações.
29Relatório de Atividades – 2011
Cronologia e Classificação Estilística
Ao longo deste estudo foi possível identificar o uso de diferentes estilos arquitetônicos nas edificações da rua Jose Bonifacio.Os mais evidentes forma o Eclético Urbano, o Art Déco e o Modernista; algumas edificações não se filiam a nenhuma vertentearquitetônica significativa, sendo então classificadas como sem interesse histórico.
O termo Art Déco, de origem francesa, refere-se a um estilo decorativo que se firma nas artes plásticas, artes aplicadas(design, mobiliário, decoração) e arquitetura no entre guerras europeu. O marco em que o "estilo anos 20" passa a ser pensado e nomeadoé a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, realizada em Paris em 1925. O Art Déco liga-se na origem ao ArtNouveau. O padrão decorativo Art Déco segue a direção em que predominam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formasgeométricas e o design abstrato. Nesse sentido, é possível afirmar que o estilo dirige-se ao moderno e às vanguardas do começo do séculoXX, beneficiando-se de suas contribuições. O cubismo, a abstração geométrica, o construtivismo e o futurismo deixam suas marcas navariada produção inscrita sob o "estilo 1925". O vocabulário moderno e modernista combina-se nos objetos e construções Art Déco comcontribuições das artes hindu, asteca, egípcia e oriental, com inspiração no balé russo de Diaguilev, no Esprit Nouveau de Le Courbusier(1887 - 1965) e com a reafirmação do "bom gosto" estabelecido pela Companhia de Arte Francesa (1918).
Arquitetura moderna ou Modernista é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicosque vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradasem origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na Franca em Frank Lloyd Wright nos EUA ou nos construtivistasrussos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacionalde Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimentode alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner), por sua vez, traçam agênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.
O termo Arquitetura Eclética refere-se a um movimento arquitetônico predominante desde meados do século XIX até asprimeiras décadas do século XX. Em arquitetura, o ecleticismo é a mistura de estilos arquitetônicos do passado para a criação de uma novalinguagem arquitetônica. Referência aos estilos surgidos durante o século XIX, exibiam combinações de elementos que podiam vir daarquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica. Além do uso e mistura de estilos estéticos históricos, a arquiteturaeclética de maneira geral se caracterizou pela simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquização dos espaços internos e riquezadecorativa.
Apresentamos, a seguir, a manifestação de cada um destes estilos em cada quadra da rua José Bonifácio.
Cronologia e Classificação Estilística
Cronologia e Classificação Estilística
Art Deco
Sem interesse histórico
Primeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu
Cronologia e Classificação Estilística
30Relatório de Atividades – 2011
Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense
Art Deco
Sem interesse histórico
Modernista
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião
Eclético
Sem interesse histórico
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
31Relatório de Atividades – 2011
Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório
Art Deco Eclético Modernista
Sem interesse histórico
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias
Art Deco Eclético
Sem interesse histórico
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
32Relatório de Atividades – 2011
Sexto quarteirão: Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira
Art Deco Eclético Sem interesse histórico
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco
Eclético
Sem interesse histórico
Cronologia e Classificação EstilísticaCronologia e Classificação Estilística
33Relatório de Atividades – 2011
Após o levantamento de dados sobre os níveis temporais-estilísticos das edificações na Rua José Bonifácio, foi possível identificar:
primeiro quarteirão (Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu): 3 Art Déco; 16 sem interesses históricos.
segundo quarteirão (Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense): 4 Art Déco; 3 Modernistas; 7 sem interesses históricos.
terceiro quarteirão (Rua General Osório - Rua São Sebastião): 11 Ecléticos; 10 sem interesses históricos.
quarto quarteirão (Rua Duque de Caxias - Rua General Osório): 1 Art Déco; 1 Eclético; 1 Modernista; 22 sem interesses históricos.
quinto quarteirão (Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias): 1 Art Déco; 15 Ecléticos; 11 sem interesses históricos.
sexto quarteirão (Rua Visconde do Rio Branco - Rua Mariana Junqueira): 4 Art Déco; 8 Ecléticos; 3 sem interesses históricos.
sétimo quarteirão (Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco): 3 Art Déco; 2 Ecléticos; 15 sem interesseshistóricos.
Portanto há uma predominância na Rua José Bonifácio de edificações sem interesses históricos, sendo no total 84. Naseqüência há 37 edificações ecléticas, 16 Art Déco e 4 Modernistas.
Cronologia e Classificação Estilística
Observando as edi ficações foi possívelnotar um problemapresente em quase todas as edificações da RuaJose Boni facio: apresença de outdoors, toldos, placas entre outros, que prejudicam as fachadas e contribui para a poluição visual. A partir dessaobservação, as fachadas foramclassificadas em:
Fachadasnão encobertas por comunicação visual; aquelas que nãotêm sua volumetriaencobertapor ta is elementos;
Fachadas parcialmente encobertas por comunicação visual; aquelas que possui algum tipo de comunicação tampandopequenas partes dafachada;
Fachadastotalmente encobertas por comunicação visual; aquelas queem sua totalidadesão encobertas por um ou mais tiposde comunicaçãoprejudicandototalmentea apreensãode suavolumetria.
Segue análise detalhadapor quadra em relaçãoa esses aspectos.
Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial
34Relatório de Atividades – 2011
Comprometimento da informação histórico patrimonialPrimeiro quarteirão: Rua Américo Brasiliense - Rua Florêncio de Abreu
não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual
Comprometimento da informação histórico patrimonial
Segundo quarteirão: Rua São Sebastião - Rua Américo Brasiliense
não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual
* Ausência de edificações totalmente encobertas por comunicação visual
Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial
35Relatório de Atividades – 2011
Terceiro quarteirão: Rua General Osório - Rua São Sebastião
parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual
* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual
Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial
Quarto quarteirão: Rua Duque de Caxias - Rua General Osório
parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual
* Ausência de edificações não encobertas por comunicação visual
Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial
36Relatório de Atividades – 2011
Quinto quarteirão: Rua Mariana Junqueira - Rua Duque de Caxias
não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual
Comprometimento da informação histórico patrimonialComprometimento da informação histórico patrimonial
não encobertas por comunicação visual parcialmente encobertas por comunicação visual totalmente encobertas por comunicação visual
Sétimo quarteirão: Av. Dr. Francisco Junqueira - Rua Visconde do Rio Branco
Comprometimento da informação histórico patrimonial
37Relatório de Atividades – 2011
Com base nesses levantamentos, foi possível classificar as edificações lá existentes das sete quadras em: não encobertaspor comunicação visual; parcialmente encobertas por comunicaçãovisual etotalmenteencobertas por comunicação visual.
Na quadra entre a Rua Américo Brasiliense e a Rua Florêncio de Abreu foi possível notar que havia apenas três edificações nãoencobertas por comunicação visual , destacando o Centro Popular de Compras; sete edificações parcialmente encobertas porcomunicaçãovisual eduas totalmenteencobertas por comunicaçãovisual.
Na quadra entre a RuaSão Sebastião ea Rua Américo Brasiliensefoi possívelnotar apenas duas edificações não encobertas porcomunicação visual, destacando o Mercadão; oi to edificações parcialmente encobertas e não possuindo nenhuma totalmenteencoberta.
Já a quadra entra a Rua General Osório e aRuaSão Sebastião não possui nenhuma edificação não encobertapor comunicaçãovisual. Possui cincoedi ficações parcialmenteencobertas por comunicação visual edezesseis edificações totalmente encobertas porcomunicaçãovisual.
A quadra entre a Rua Duque de Caxias e a Rua General Osório possui três edificações não encobertas por comunicação visual;quatorze edificações parcialmente encobertas por comunicação visual e cinco edificações totalmente encobertas por comunicaçãovisual.
A quadra entre a Rua Mariana Junqueira e a Rua Duque de Caxias possui três edificações não encobertas por comunicaçãovisual; quinze edificações parcia lmente encobertas por comunicação visual e seis edificações totalmente encobertas porcomunicaçãovisual.
A quadraentre aRua Viscondedo Rio Branco e aRua MarianaJunqueirapossui apenas uma edificaçãosem comunicaçãovisuale onze edificações parcia lmente encobertas por comunicação visual. Esta quadra não possui nenhuma edificação totalmenteencobertapor comunicação visual.
Já a quadra entre a Av. FranciscoJunqueirae a Rua Viscondedo Rio Branco possui apenas uma edificaçãonão encobertas porcomunicação visual; cinco edificações parcialmente encobertas por comunicação visual e onze edificações totalmente encobertaspor comunicação visual.
Assim pode-se afi rmar que as sete quadras possui em sua maioria, 65 edificações, parcia lmente encobertas porcomunicação visual ; 40 edi ficações totalmente encobertas por comunicação visual e apenas 13 edificações não encobertas porcomunicaçãovisual.
Comprometimento da informação histórico patrimonial
Maquete Física
A maquete corresponde aos 14 quarteirões que compõe a rua José Bonifácio. Neles estão representadas as edificações ao longo da rua e seus respectivos gabaritos, através de volumes.
Mercado Municipal
38Relatório de Atividades – 2011
Prognósticos Projetuais
Proposta de intervenção na fachadaFoto original
A SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO PARA AS FACHADAS DA RUA JOSÉ BONIFÁCIO É EMPRINCÍPIO A RETIRADA DA COMUNICAÇÃO VISUAL EXISTENTE QUE SE APESENTABASTANTE HETEROGÊNEA CARACTERIZANDO GRANDE POLUIÇÃO VISUAL, SEGUIDA DEUMA PADRONIZAÇÃO DE LETREIROS, TOLDOS E MARQUISES. SUBSTITUIÇÃO DA FIAÇÃO AÉREA POR SUBTERRANEA.
Prognósticos Projetuais
Proposta de intervenção na fachadaFoto original
ADEQUAÇÃO DE CALÇADAS DENTRO DAS NORMAS DE ACESSIBILIDADECONSIDERANDO PRINCIPALMENTE REGULARIDADE DE PISO DOS PASSEIOS E RAMPASDE ACESSIBILIDADE NAS ESQUINAS. SUBSTITUIÇÃO DE POSTES DE ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIOURBANO COMO BANCOS E LIXEIRAS. E POR FIM PINTURA GERAL DAS FACHADAS E RESTAURAÇÃO DE ELEMENTOSARQUITETÔNICOS RELEVANTES
39Relatório de Atividades – 2011
Equipe Escritório Modelo
Professores Coordenadores
Prof. MS Catherine D’AndreaÁrea de concentração: Projeto e Planejamento UrbanoProf. MS Marcelo CarlucciÁrea de concentração: História da Arquitetura e do Urbanismo e Patrimônio Histórico
Alunos participantes
Lucas Duarte MedeirosSthefanie P. NesrallahCristiane FaleirosLais BelodiGabriela BelodiTamires S. FachiniDaniela Renzetti SouzaNatalia F. RossiPaula S. FrateschiAna Carolina P. BrunelliErika Barros
40Relatório de Atividades – 2011
41Relatório de Atividades – 2011
42Relatório de Atividades – 2011
43Relatório de Atividades – 2011
44Relatório de Atividades – 2011
45Relatório de Atividades – 2011
46Relatório de Atividades – 2011
47Relatório de Atividades – 2011
48Relatório de Atividades – 2011
49Relatório de Atividades – 2011
50Relatório de Atividades – 2011
51Relatório de Atividades – 2011
52Relatório de Atividades – 2011
53Relatório de Atividades – 2011
54Relatório de Atividades – 2011
55Relatório de Atividades – 2011
56Relatório de Atividades – 2011
57Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 3
Projeto Cianê
Cliente: Secretaria Municipal da Cultura de Ribeirão Preto
Líderes do Projeto: Prof. a. Ms. Ana Lúcia M. de Oliveira Ferraz
Prof. a. Ms. Rita de Cássia Fantini de Lima
Prof.a. Ms. Catherine D’Andrea
58Relatório de Atividades – 2011
59Relatório de Atividades – 2011
60Relatório de Atividades – 2011
61Relatório de Atividades – 2011
62Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 4
Viagem de Estudos ao Peru
Professores acompanhantes: Dr. César Rocha Muniz
Dr.a. Vera Lúcia Blat Migliorini
Alunos participantes:
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Curso de Comunicação Social
63Relatório de Atividades – 2011
ANEXO 5
Curso de Desenho
Cliente: SEB COC Sistema de Ensino
Líder do Projeto: Prof. Francisco Carlos Gimenes
64Relatório de Atividades – 2011
65Relatório de Atividades – 2011