Relatório 2 - Física 2 - Campo Elétrico (1)

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA

    FACULDADE DE ENGENHARIA MECNICA

    INSTITUTO DE FSICA

    Curso de Graduao em Engenharia Mecnica

    Laboratrio de Fsica Experimental II

    RELATRIO DA PRIMEIRA AULA DA DISCIPLINA FSICA

    EXPERIMENTAL II (INFIS49031)

    Potencial Eltrico e Campo Eltrico

    Prof. Cristiano Alves Guarany

    Bruno Guilherme Ferreira(11311EMC027)

    Cleiton Soares Camilo Jnior (11311EMC029)

    Gabriel Fernandes Pereira (11311EMC024)Thomy Fernando Takata(11311EMC006)

    Uberlndia, maio de 2014

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    RELATRIO DA PRIMEIRA AULA DA DISCIPLINA FSICA

    EXPERIMENTAL II (INFIS49031)

    Potencial Eltrico e Campo Eltrico

    Prof. Cristiano Alves Guarany

    Relatrio realizado por alunos do Curso de

    Graduao em Engenharia Mecnica da

    Universidade Federal de Uberlndia, referente

    disciplina de Fsica experimental II.

    Assinaturas:

    Bruno Guilherme Ferreira _________________________________________

    Cleiton Soares Camilo Jnior _________________________________________

    Gabriel Fernandes Pereira _________________________________________

    Thomy Fernando Takata _________________________________________

    Uberlndia, maio de 2014

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    SUMARIO

    1. Resumo ................................................................................................................................ 42. Introduo ........................................................................................................................... 53. Objetivo ............................................................................................................................... 84. Equipamento experimental .................................................................................................. 9

    i. Fonte de alimentao ajustvel: ............................................................................... 9i. Fonte de alimentao ajustvel: .............................Error! Bookmark not defined.

    5. Procedimento experimental ............................................................................................... 126. Resultados ......................................................................................................................... 157. Concluso .......................................................................................................................... 188. Referncias e Bibliografias ............................................................................................... 19

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    1. Resumo

    Neste experimento foram abordados os seguintes conceitos: linhas equipotenciais, linhas

    de campo, campo eltrico e potencial eletrosttico. Em uma cuba eletroltica foi utilizado gua

    de torneira (contendo sais minerais) como soluo condutora. Determinou-se superfcies

    equipotenciais concntricas e equipotenciais entre duas chapas paralelas conectadas a uma

    fonte de tenso de corrente contnua (V), mergulhadas na soluo. Atravs de uma sonda

    mergulhada na soluo, conectada a um multmetro, mapeou-se linhas equipotenciais, que

    foram utilizadas para obter o campo eltrico. Com os dados dos experimentos em mos

    realizou-se a anlise dos mesmos

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    2. IntroduoUm campo eltrico assim como um campo gravitacional um campo de foras, ou seja,

    a influncia que uma ou mais cargas eltricas tem sobre o espao ou outras cargas, esse

    campo atua de forma particular, suas linhas de fora saem da carga positiva e se direcionam

    para a carga negativa. So inumerveis a quantidade de aplicaes na fsica moderna relativa

    a um campo eltrico

    O campo eltrico est diretamente ligado ao mdulo da resultante de foras e da geometriado sistema que o do origem, ele inversamente proporcional ao quadrado da distncia, ou

    seja, diminui conforme a distncia. Uma das maneiras mais genricas de se quantificar o

    campo de uma carga Q dado pela fora que a carga exerce nas suas proximidades dividido

    pelo o seu mdulo.

    E(vet) = F(q)/q

    (1)

    Um campo eltrico tem vrias configuraes diferentes, graas a isso tambm existem

    diversos meios de quantificar sua medida, a situao mais comum, de uma carga puntiforme

    dada apenas considerando o mdulo de sua carga, a distncia do ncleo da carga at a posio

    desejada e uma constante K, esta foi concebida empiricamente e relativa permissividade

    no vcuo.

    Figura 1: Representao de um campo eltrico por linhas imaginrias (1)

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    E(vet) = qK/D

    (2)

    De forma geral, o campo eltrico pode ser dado pela interao das foras de todas as

    cargas de uma forma geomtrica composta por N cargas em um ponto alvo. Uma forma de

    distribuio de carga usual so duas placas condutora carregadas com sinais opostos

    colocadas uma distncia D, o campo dessa distribuio geomtrica relacionado

    quantidade de carga por unidade de rea e pela permissividade no vcuo.

    O campo eltrico dessa distribuio dado por:

    (2)

    Quando uma carga carregada deslocada atravs de um campo eltrico, o campo eltrico

    exerce uma fora que realiza um trabalho na carga. O trabalho realizado na carga pode ser

    expresso em forma de potencial eltrico. Para relacionar essas grandezas, so usadas equaes

    fsicas, a mais comum entre elas :

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    Para uma carga puntiforme o potencial definido em termos do mdulo da carga, da

    constante K, e da distncia at o ponto desejado.

    Para um campo||constante:

    []

    []

    (3)

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    3. Objetivo

    A finalidade do experimento demonstrar visualmente as linhas de campo eltrico

    determinado as superfcies equipotenciais, que so perpendiculares s linhas de fora.

    Objetiva-se mapear pontos de mesmo potencial, para obtermos linhas de superfcie

    equipotenciais. Em seguida achar as linhas de campo eltrico traando retas paralelas s

    encontradas durante o experimento. Tambm interpretar onde a intensidade do campo se

    apresenta com maior ou menor intensidade.

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    4. Equipamento experimental

    Materiais utilizados no procedimento experimental:

    Figura 3: mesa do experimento

    i. Fonte de alimentao ajustvel:

    Figura 4: Fonte DC ajustvel (ddp mxima: 12V)

    Fonte utilizada para alimentao do sistema, a mesma pode liberar energia na forma

    polarizada atravs das entradas azul e vermelha ou alternada de acordo com as instrues nas

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    entradas pretas. A diferena de potencial (ddp) ajustada podendo alcanar um valor de 12V

    pelas especificaes do aparelho.

    ii. Cabos de ligao

    Figura 5: Os fios so representados pela cor vermelha e azul

    Interliga a fonte DC, o galvanmetro, o amplificador de medida de corrente contnua e os

    eletrodos fechando o sistema.

    iii. EletrodosPlacas utilizadas para a obteno do campo eltrico. Na figura 4 os eletrodos so

    representados pelas duas placas dentro da cuba eletroltica

    iv. Sistema deslizanteSistema deslizante que forma um eixo XY representado na figura 5 para a marcao em

    um papel dos pontos onde h um potencial especfico para a anlise do campo eltrico.

    v. Sonda mvelFio metlico utilizado para medir o potencial eltrico. Na figura 4 est abaixo ao

    sistema deslizante de eixos XY.

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    vi. Galvanmetro

    Figura 6: Galvanmetro utilizado no experimento

    Utilizado para medir a potncia eltrica (W) do sistema.

    vii. Amplificador de medida de corrente contnua

    Figura 7: Amplificador de medida de corrente contnua

    Possui como funo estabilizar a tenso gerada pela fonte DC

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    5. Procedimento experimental

    Inicialmente determinou-se os pontos equipotenciais do sistema atravs do circuito

    montado conforme a figura 1.

    Figura 8. Diagrama da montagem a ser utilizada para determinao das linhas equipotenciais,

    com a indicao de dois planos em soluo.

    Determinou-se os pontos equipotenciais do sistema com duas placas metlicas paralelas

    distanciadas e mergulhadas na soluo condutora como mostrado na figura 3.

    Figura 9. Cuba eletroltica com soluo de CuSO4, fonte de alimentao ligadas as placas.

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    Para determinar os pontos equipotenciais foi escolhido um ponto qualquer entre os dois

    anis e em seguida foi observado no galvanmetro o potencial daquele ponto, e este foi

    marcado na folha de papel. A posio foi variada utilizando a sonda mvel sempre mantendo

    o mesmo potencial e marcou-se todos os pontos na folha at que fosse observado a formao

    de uma circunferncia de raio praticamente constante. Aps isso realizou-se outras marcaes

    de pontos com valor do potencial diferente do primeiro e obtiveram-se trs circunferncias.

    Como mostrado na figura 4.

    Figura 10. Equipamento utilizado para fazer marcaes de pontos equipotenciais no papel.

    Primeiramente um ponto qualquer foi determinado, anotando-se o seu potencial medido

    pelo galvanmetro. Em seguida variou-se a ponta condutora por meio da sonda mvel, tendo

    sempre o cuidado em manter o mesmo potencial e ento cada um desses pontos foram

    marcados em uma folha de papel. Em seguida mais pontos com potenciais diferentes do

    primeiro ponto foram marcados obtendo-se ao final quatro linhas equipotenciais retas.

    Utilizou-se esse mesmo processo para mapeamento dos pontos das linhas equipotenciais

    em outra bancada, onde se encontrava dois eletrodos de formato circular e raios diferentes.

    Mapeou-se potencias de mesma intensidade, obtendo-se pontos, que quando ligados

    formavam um campo de direo radial.

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    Figura 11. Esquema representativo da disposio das placas na cuba eletroltica.

    Para realizar cada clculo, pegamos sempre dois pontos distintos, em superfcies

    equipotenciais diferentes, medimos a menor distncia entre eles e assim encontramos o campo

    eltrico. Os resultados obtidos comprovam a teoria que afirma que entre placas paralelas o

    campo eltrico uniforme.

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    6. Resultados

    Primeiramente foi realizado o experimento de anlise do campo eltrico formado por duas

    placas metlicas situadas paralelamente umas das outras paralelas e com cargas opostas de

    mdulos iguais.

    Tabela 1. Dados experimentais utilizando duas placas paralelas

    Linhas Voltagem1 0,0 V

    2 2,0 V

    3 4,0 V

    4 6,0 V5 8,0 V

    6 10,0 V

    As referidas linhas fazem citao unio de uma sequncia de pontos, os quais possuam

    voltagem constante.

    Tabela 2. Assimilao de dados

    Linhas VbVa Distncia entre Linhas(d)1 e 2 2,0 V 0,078 m

    2 e 3 2,0 V 0,077 m

    3 e 4 2,0 V 0,081 m

    4 e 5 2,0 V 0,079 m

    5 e 6 2,0 V 0,080 m

    Desvio Padro 0,001 m

    A partir das linhas obtidas experimentalmente e seus respectivos valores de tenso,

    obteve-se a distncia d, entre uma linha e sua subsequente, posteriormente calculou-se a

    variao de ddp entre as mesmas

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    Tabela 3. Relao entre campo eltrico, VbVae d

    Linhas Vb - VaDistncia entre

    Linhas (d)Campo Eltrico

    (E)1 e 2 2,0 V 0,078 m 25,6 N/C2 e 3 2,0 V 0,077 m 25,9 N/C3 e 4 2,0 V 0,081 m 24,6 N/C4 e 5 2,0 V 0,079 m 25,3 N/C5 e 6 2,0 V 0,080 m 25,0 N/C

    Desvio Padro 0,45 N/C

    Os dados foram obtidos atravs da relao de VbVa, d e o campo eltrico E, atravs da

    equao(3).

    Apesar da tentativa de manter a ddp exibida no multmetro sempre constante, o mesmo

    no foi possvel devido impreciso do equipamento. Por tal fato, ocorreram pequenas taxas

    de variao na obteno do campo eltrico, sendo o desvio padro dessa variao.

    Tabela 4. Dados Experimentais das Placas Circulares Concntricas

    Circunferncia VoltagemA 6,0 VB 4,0 V

    C 2,0 V

    Na segunda fase do experimento foram traados pontos em trajetrias circulares de modo

    a manter a voltagem constante. Foram traadas trs circunferncias onde a ddp diminua de

    dentro para fora, ou seja, ddp A< ddp B < ddp C.

    Tabela 5. Assimilao de Dados

    Circunferncias VbVaDistncia entre

    Circunferncias (d)A e B 2,0 V 0,012 m

    B e C 2,0 V 0,016 m

    Desvio Padro 0,002 m

    Com a aferimento das distncias, percebeu-se que quanto mais distante do centro, a

    distncia entre um anel e outro aumentou.

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    Tabela 6. Relao entre campo eltrico, VbVae d

    Circunferncias Vb - VaDistncia entreCircunferncias

    (d)

    Campo Eltrico(E)

    A e B 2,0 V 0,012 m 166,6 N/CB e C 2,0 V 0,016 m 125,0 N/C

    Desvio Padro 20,8 N/C

    Utilizando a equao (3), calculou-se o campo eltrico para cada intervalo entre

    circunferncias. Com tal anlise, foi possvel verificar que o campo eltrico diminui com o

    afastamento do centro.

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    7. Concluso

    A partir da realizao dos experimentos citados acima, conclumos que as superfcies

    equipotenciais so paralelas s placas, o que est de acordo com a teoria estudada em sala de

    aula. De acordo com os resultados obtidos, confirmamos que a intensidade do campo eltrico

    depende da distncia em relao aos elementos que o criam. De acordo com a bibliografia

    estuda a intensidade do campo eltrico inversamente proporcional menor distncia entre o

    elemento de maior potencial eltrico, e nossos resultados confirmam tal afirmativa.

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    8. Referncias e Bibliografias

    (1) http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/figuras/campo5.gif

    (2) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5a/Km123.jpg/250px-Km123.jpg

    HALLIDAY, D., Resnick, R., Walker, J., 1993, Fundamentos de Fsica, LTC, v.3. 4a.Ed.,

    Brasil.

    SEARS, Francis Weston. Fsica III:eletromagnetismo.12. ed. So Paulo, SP: Pearson

    Addison Wesley, c2008-2009 vol 3.