RELATÓRIIO D EBIOQ
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
BIOQUÍMICA DE ALIMENTOS
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA -
UTILIZAÇAO DA COLORIMETRIA NA DETERMINACAO DE PROTEINAS
Manaus – AM
Junho /2013
2
ANA CAMILA DOS SANTOS SOUSA 21205148
LETÍCIA COUTINHO 21201255
RAYSSA LAMANIERE 21203555
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA -
UTILIZAÇAO DA COLORIMETRIA NA DETERMINACAO DE PROTEINAS
Relatório solicitado pela professora Ila Maria, para obtenção de notas parciais para o 3º período.
Manaus – AM
Junho / 2013
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO __________________________________________________ 4
1.1 Método de biureto ____________________________________________ 4
1.2 Método de Kjeldhal (1880) ______________________________________ 4
1.3 Método turbidimétrico _________________________________________ 4
1.4 Método de Folin – Ciocalteau (1969)______________________________ 5
1.5 Método de Lowry (1951) _______________________________________ 5
1.6 Método de Bradford (1976) ____________________________________ 5
2 OBJETIVOS ___________________________________________________ 5
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES _____________________________________ 6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________ 8
5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________________ 9
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1 INTRODUÇÃO
A colorimetria visa determinar a concentração de uma substância, em
condições bem definidas, pela medida da absorção de luz, tomando como referência a
absorção da substância numa concentração conhecida. A principal vantagem desse
método é de proporcionar um meio simples para determinar pequenas quantidades
de substâncias.
Entre os métodos colorimétricos destaca-se a espectrofotometria, um processo
analítico sensível, rápido, e cujos resultados são mais precisos, comumente utilizado na
determinação da concentração de constituintes biológicos.
1.1 Método do biureto:
Peptídeos reagem com o biureto em solução alcalina e em presença de solução
de sulfato de cobre diluída, formando um composto de cor púrpura-violeta. A cor
deve-se à ligação do átomo de Cu a quatro átomos de N das cadeias peptídicas. Este
método é simples para a quantificação da proteína total, mas requer de 20 a 40 mg de
proteínas.
1.2 Método de Kjeldhal (1880):
Consiste na queima total do material orgânico das amostras pela adição de
ácidos oxidantes fortes, sob temperaturas relativamente elevadas. Após completa
transformação dos compostos nitrogenados em sais de amônio, a mistura é
fortemente alcalinizada com NaOH, sendo a amônia recolhida com um volume
conhecido de ácido bórico (NH4H2BO3) e titulada com ácido clorídrico (HCl). A
quantidade calculada de nitrogênio encontrada por essa titulação é multiplicada por
um fator médio de 6,25 para fornecer a quantidade de proteína total presente na
amostra.
1.3 Método turbidimétrico:
Baseia-se na precipitação de proteínas em presença de um ácido. É o mais
rápido, levando em torno de 10-15 minutos. Porém nem todas as proteínas precipitam
5
da mesma forma em presença de ácidos e substâncias como ácidos nucléicos também
podem precipitar.
1.4 Método de Folin – Ciocalteau (1969):
Este método é uma modificação do método de biureto, onde o cobre em meio
alcalino reage com a proteína formando um complexo (reação de Piotrowsky ou
biureto). Este complexo apresenta aminoácidos fenólicos que reduz o reagente de
Folin-Ciocalteau, dando uma cor azul. A intensidade da cor é máxima em pH 10 e é
medida espectrofotométricamente a 660 nm, após 30-120 minutos.
Trata-se de um método muito sensível, podendo analisar amostras de 5 mg de
proteínas, mas a amostra não pode ter a presença de fenóis.
1.5 Método de Lowry (1951):
Este método utiliza o soro humano diluído entre 100 a 1000 vezes, como
padrão. Em baixas concentrações a leitura é efetuada a 750 nm. Sua utilização é
sugerida como forma de eliminar fontes de erro pela desnaturação superficial que
ocorre com o BSA.
1.6 Método de Bradford (1976):
O método é baseado na ligação da proteína ao corante. O corante utilizado é o
Coomassie Brilliant Blue G-250, onde este reagente existe em duas formas coloridas
diferentes, vermelha e azul. A forma vermelha do reagente é convertida em azul após
a ligação do corante com a proteína, esta coloração ocorre em dois minutos após o
reagente ser adicionado e é estável por até uma hora (Bradford, 1976).
2 OBJETIVOS
• Determinação da curva padrão de uma solução de albumina bovina, utilizando
o método colorimétrico do Biureto.
• Determinar o teor de proteínas da clara do ovo.
6
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir do método do Biureto para a determinação da curva padrão, foi
utilizada uma solução de albumina bovina a 6% para o preparo das seguintes soluções
padrões de uso:
Concentração das Soluções Padrão de Uso
(%)
Volume das Soluções Padrão – Estoque de
Albumina 6% (L)
Volume de Água (L)
1% 50 L 250 L2% 100 L 200 L3% 150 L 150 L4% 200 L 100 L5% 250 L 50L6% 300 L 0 L
Posteriormente foram adicionados 100 L da solução padrão e 5 ml do reativo
de Biureto às soluções preparadas para determinar o teor de proteína nas mesmas.
Após a homogeneização e repouso, tais soluções foram analisadas em
espectrofotômetro a 550 nm. Foram observadas as seguintes absorbâncias:
A partir desses resultados, foi possível construir um gráfico com a curva padrão
da proteína:
Concentração Padrão de Albumina Absorbância
1% 0,0462% 0,13% 0,1544% 0,2065% 0,2666% 0,309
7
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
f(x) = 5.32857142857143 x − 0.00633333333333336R² = 0.998876169480152
Curva Padrão da Proteína
Concentração da Solução Padrão (%)
Abso
rbân
cia (n
m)
Como observado, quanto maior a concentração de albumina bovina maior a
absorbância registrada pelo espectrofotômetro.
A clara do ovo foi diluída em solução de NaCl 0,9% na proporção de 1:3,
devido a globulina, uma proteína encontrada na clara do ovo, não ser solúvel em água
e somente em solução salina.
Logo em seguida, o aparelho foi zerado e a análise da amostra foi realizada,
utilizando 5 mL de Reativo de Biureto e 100µL da solução da clara do ovo diluída em
solução salina, e a leitura gerada foi de 0,178 nm.
Para a determinação do teor de proteínas da amostra (clara do ovo), utilizou-se
a equação de regressão obtida através da curva-padrão de proteína:
y = 5,46x – 0,0094
Onde y é a absorbância e x a concentração de proteína.
0.178 = 5,46x – 0,0094
5,46x = 0,178 + 0,0094
5,46x = 0,18748
X = 0,1874 / 5,46
X= 0,03%
8
Com esse resultado baixo de teor protéico, segundo Burton foi possível
analisar que a alimentação da ave em questão era pouco enriquecida, ou que a ave
não era jovem.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O método do biureto é bastante eficiente quando se deseja encontrar a
concentração de uma amostra de proteína. Com o auxílio de um espectrofotômetro e a
aplicação da lei de Lambert-Beer, observando a absorbância, e tendo outras soluções
para ser possível a produção da curva padrão da proteína ou possuir o coeficiente de
extinção molar (também chamado de coeficiente de absorção molar) que é constante
a um dado comprimento de onda.
Podemos afirmar, a partir da prática, que, levando-se em conta o mesmo
comprimento de onda e o mesmo comprimento da cubeta, a absorbância é
diretamente proporcional a concentração.
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5 REFERENCIAS BILIOGRÁFICAS
MAGALHÃES JR., J. L.. Correlação e regressão nas calculadoras – HP 12C e
Casio fx 82 TL/ML. Universidade Salgado de Oliveira. s.d.. Disponível em:
<http://netknow.mat.br/atividades/CorreRegresCalc.pdf> Acesso em: 19 de março de
2012.