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FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM RELATO FINANCEIRO | 2010

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FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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ÍNDICE

1. RELATÓRIO DE GESTÃO .................................................................................................................................................................. 4

1.1. EVOLUÇÃO DOS ACTIVOS EM 2010 ............................................................................................................................................ 5

1.2. POLITICA DE INVESTIMENTO .................................................................................................................................................... 9

1.3. CONTROLO DE RISCOS ............................................................................................................................................................. 9

2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................................................................................... 12

3. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ....................................................................................................................................... 15

3.1. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................................................................... 16

3.2. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS ................................................................................................................................................. 16

3.3. COMISSÕES ........................................................................................................................................................................ 17

3.4. REGIME FISCAL ................................................................................................................................................................... 18

3.5. SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO ................................................................................................................ 18

3.6. INVENTÁRIO DOS INVESTIMENTOS ........................................................................................................................................... 20

3.7. APLICAÇÕES DO FUNDO POR SEGMENTOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO ......................................................................................... 22

3.8. GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS .................................................................................................................................. 22

3.9. DEVEDORES ........................................................................................................................................................................ 22

3.10. CREDORES ........................................................................................................................................................................ 23

3.11. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS DE ACTIVO ............................................................................................................................... 23

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3.12. DECRÉSCIMOS NO VALOR DO FUNDO ....................................................................................................................................... 23

3.13. RENDIMENTOS ................................................................................................................................................................... 24

3.14. CONTRIBUIÇÕES ................................................................................................................................................................ 24

3.15. MONTANTE DOS BENEFÍCIOS PAGOS ....................................................................................................................................... 24

4. CERTIFICAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS ................................................................................................................................ 25

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1. RELATÓRIO DE GESTÃO

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RELATÓRIO DE GESTÃO

11..11.. EEVVOOLLUUÇÇÃÃOO DDOOSS AACCTTIIVVOOSS EEMM 22001100

A composição da carteira de activos do FUNDO DE PENSÕES

PPR PLATINIUM terminou o ano de 2010, com o montante total de

12.027.909,71€, distribuído pelos seguintes segmentos:

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

No final de 2010, a carteira de activos do FUNDO DE PENSÕES

PPR PLATINIUM apresentava uma maior exposição em títulos de

rendimento fixo. O segmento representava cerca de 54%, em linha com

o peso definido no benchmark seguido pela gestão, sendo que, cerca de

63% correspondia a exposição a títulos de taxa fixa, enquanto os

restantes 37% eram títulos de dívida de taxa indexada. No segmento

accionista foi onde se verificou a maior variação de exposição, resultado

do aumento ocorrido nos EUA e nos mercados emergentes, tendo

terminado o ano com uma exposição próxima dos 34%, numa posição

longa face ao benchmark.

No imobiliário, em 2010, reduziu-se a exposição da carteira, por via da

alienação parcial da posição detida no fundo imobiliário aberto VIP.

A liquidez manteve-se dentro dos limites definidos na política de

investimento terminando o ano um abaixo do peso definido no

benchmark.

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-6- RELATÓRIO DE GESTÃO

Pese embora a conjuntura difícil vivida ao longo do ano nos mercados

financeiros, o acerto das opções estratégicas seguidas relativas à

carteira de activos do FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM permitiram

obter um desempenho positivo em 2010. Assim, em termos

acumulados, no ano de 2010, o FUNDO PPR registou uma rendibilidade

anual líquida, medida pela variação da cotação das unidades de

participação, de 1,19% que compara com 0,47% do universo dos

fundos de poupança reforma da APFIPP (categoria C – entre 15 e 35%

da carteira em acções), segmento onde se encontra classificado o FUNDO

DE PENSÕES PPR PLATINIUM.

De acordo com a mesma fonte, o FUNDO PPR apresentava, no final do

ano de 2010, um risco médio face aos restantes fundos de poupança

reforma no grupo de comparação.

RISCO

ESTRATÉGIA E MOVIMENTOS OCORRIDOS EM 2010

As principais deliberações tomadas nas reuniões mensais do Comité de

Investimentos, ao longo de 2010, para cada classe de activos, foram as

seguintes:

OBRIGAÇÕES (RISCO DE TAXA DE JURO)

Postura cautelosa face ao risco de taxa de juro através da manutenção

de uma duração média ajustada do segmento de dívida pública de taxa

fixa inferior à duração média ajustada do benchmark, situando-se em

média, ao longo do ano, próxima de 60%. Em termos de alocação

geográfica da dívida pública foi deliberado manter uma exposição das

carteiras à dívida pública portuguesa superior ao peso que a mesma

tem no benchmark, fundamentalmente com o objectivo de captar o

efeito de ganho no rendimento até à maturidade (ytm).

OBRIGAÇÕES (RISCO DE CRÉDITO)

A deliberação ao longo de 2010 apontou no sentido de não aumentar o

risco de crédito da carteira de uma forma global, pese embora, ter

havido momentos em que se assistiu a um estreitamento de spreads,

optando-se por uma actuação pontual, através da análise caso a caso,

para a hipótese de proceder a um aumento do risco de crédito.

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-7- RELATÓRIO DE GESTÃO

ACÇÕES

Em Julho, face à evolução favorável dos mercados emergentes, foi

implementada a deliberação tomada de aumentar ligeiramente a

exposição das carteiras, de forma a ficar com uma sobreexposição face

ao benchmark seguido pela gestão. Já no final do ano foi ainda

deliberado reforçar a posição ao mercado brasileiro de acções, sendo a

sua implementação, por motivos conjunturais, adiada para 2011. No

que se refere aos mercados desenvolvidos, na fase inicial do ano,

chegou-se a aumentar a exposição à Europa, mas, à medida que as

expectativas de valorização iam sendo mais favoráveis ao mercado

americano comparativamente ao mercado europeu, foi deliberado

aumentar a exposição das carteiras aos EUA, por troca com redução na

Europa.

IMOBILIÁRIO

Redução da exposição ao segmento imobiliário, através da redução

parcial da posição detida num fundo de investimento imobiliário aberto.

CAMBIAL

Manutenção da cobertura do risco cambial da exposição a USD,

decorrente do investimento quer em acções norte-americanas, quer da

exposição aos fundos de acções na Ásia.

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-8- RELATÓRIO DE GESTÃO

EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ACTIVOS EM 2010

No decorrer de 2010, as deliberações tomadas pelo comité de

investimentos visaram o aumento progressivo da exposição ao

segmento accionista, numa primeira fase através do aumento de

exposição aos mercados emergentes, de forma a ficar com uma ligeira

sobreexposição face ao benchmark seguido pela gestão, e numa

segunda fase aumentando a exposição aos EUA, encurtando a

subexposição face ao benchmark, por troca com redução ao mercado

europeu de acções.

Em relação ao segmento obrigacionista não houve alterações

significativas em termos de alocação, enquanto em relação ao

imobiliário, como já foi referido anteriormente, a exposição da carteira

do FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM terminou o ano de 2010, abaixo da

exposição inicial e com uma subexposição face ao benchmark.

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RELATÓRIO DE GESTÃO

11..22.. PPOOLLIITTIICCAA DDEE IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOO

A política de investimento do FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM tem

como principal objectivo formular os princípios de investimento e as

linhas orientadoras de gestão dos activos do FUNDO PPR, com vista a

potenciar o retorno das aplicações, a médio e a longo prazo, baseada

em regras e procedimentos e evitar um inadequado risco de perda e

obter um rendimento adequado ao risco incorrido.

A estratégia seguida para o FUNDO PPR em matéria de afectação de

activos foi definida com base num modelo de adequação da estratégia

de investimento, atendendo aos objectivos e ao regime legal específico

dos fundos de pensões PPR e ao tipo de perfil dos Participantes a que o

FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM se destina – O Fundo PPR tem uma

política de investimento orientada para uma rendibilidade e segurança

numa perspectiva de longo prazo, sendo destinado a participantes com

um perfil menos avesso ao risco. A carteira de activos, embora esteja

tendencialmente investida na sua maioria em títulos de rendimento fixo

(obrigações), permite uma diversificação noutro tipo de aplicações de

forma a maximizar a rendibilidade a longo prazo.

A política de investimento é objecto de revisão, pelo menos, de três em

três anos, sem prejuízo da necessária revisão sempre que ocorram

eventuais alterações significativas nos mercados financeiros, desde que

das alterações não resultem situações de incumprimento da legislação

em vigor. A política de investimento foi revista, a última vez, em Julho

de 2009.

PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS

O permanente controlo da composição da carteira de activos, mantido

ao longo de 2010, teve como principal objectivo assegurar que, a

exposição da carteira do FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM, se

mantivesse no rigoroso cumprimento das regras e limites legais de

diversificação e dispersão prudenciais, e no cumprimento das regras e

princípios gerais relativos à política de investimento e composição e

avaliação dos activos que compõem o seu património, estabelecidos

pelo Instituto de Seguros de Portugal.

À data de 31 de Dezembro de 2010 não se verificavam quaisquer

situações de incumprimento dos princípios gerais relativos à política de

investimento ou à composição dos activos.

11..33.. CCOONNTTRROOLLOO DDEE RRIISSCCOOSS

Considerando a política de investimento definida para o FUNDO PPR, este

poderá reflectir diferentes factores de risco relacionados com o

investimento em acções ou em activos de taxa juro, como seja o risco

de variação de preço que cada activo integra, o risco de crédito do

emitente, o risco de variação da taxa de juro ou em activos

denominados em moeda estrangeira e o risco cambial. Poderá também

reflectir os riscos de exposição geográfica e sectorial associados ao

investimento em diferentes países, nomeadamente em mercados

emergentes, onde a variação dos preços dos activos é normalmente

mais acentuada.

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RELATÓRIO DE GESTÃO

CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES

No final do ano de 2010 a componente de taxa fixa da dívida pública ou

equiparada representava cerca de 96% do segmento da taxa fixa, o que

correspondia a pouco mais de 32% da carteira total do FUNDO DE

PENSÕES PPR PLATINIUM distribuída por Portugal, França, Espanha,

Áustria e Alemanha.

A Yield to Maturity média da carteira de taxa fixa era de 3,9%, para

uma Modified Duration média de 3,6 anos e uma maturidade média de

4,2 anos. A carteira de taxa variável apresentava uma maturidade

média de 3,5 anos, um Discount Margin médio de 3,9% e um rating

médio de A (escala S&P).

RISCO DE TAXA DE JURO

Ao longo de 2010 manteve-se a subexposição da duration da carteira

de taxa fixa em relação à duration do benchmark, através de uma

concentração nos segmentos com maturidades até aos 10 anos nos

pesos definidos pelo benchmark (índice de referência EFFAS Euro All >

1 ano), efectuando-se o rebalanceamento da carteira mensalmente.

No final de Dezembro a duration média da carteira era de 3,59 e o

benchmark de 5,98.

RISCO DE CRÉDITO

Em 2010 a carteira de activos de rendimento fixo do FUNDO DE PENSÕES

PPR PLATINIUM manteve um baixo perfil de risco de crédito,

monitorizado em permanência através da notação de rating dos

emitentes. Em 31 de Dezembro de 2010, mais de 42% desses títulos

encontravam-se acima da notação AA-.

No final do ano, a carteira de activos de rendimento fixo era constituída

quase exclusivamente por títulos investment grade, com excepção de

uma emissão do Bank of Irland que representava 0,21% do valor global

da carteira (em Dezembro sofreu um downgrade para a notação

equivalente a D na escala S&P).

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RELATÓRIO DE GESTÃO

RISCO CAMBIAL

No decorrer de 2010, mantivemos a estratégia de cobertura dos

investimentos efectuados em activos denominados em moedas fora do

Euro, nomeadamente da exposição a USD, decorrente do investimento

quer em acções norte-americanas, quer da exposição aos fundos de

acções na Ásia, como forma de mitigar o risco cambial da carteira. Para

o efeito recorreu-se à utilização de operações cambiais a prazo

(contratos de forward).

Lisboa, 12 de Maio de 2011

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2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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-13- DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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-14- DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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3. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33..11.. NNOOTTAA IINNTTRROODDUUTTÓÓRRIIAA

O FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM é um fundo de pensões aberto, tem

um património autónomo, e permite adesões individuais. Atendendo

aos objectivos e ao regime legal específico dos Fundos Poupança

Reforma, assim como à política de investimento definida no

regulamento de gestão, o Fundo PPR PLATINIUM destina-se a

investidores que assumam uma tolerância ao risco elevada e tenham

uma perspectiva de valorização do seu capital no longo prazo. Foi

constituído em 29 de Dezembro de 1997 e a sua comercialização teve

início em 22 de Julho de 1998.

A sua carteira é constituída por obrigações de taxa fixa e obrigações de

taxa indexada, por acções, por fundos de investimento mobiliário e

imobiliário e por depósitos em instituições de crédito. O FUNDO DE

PENSÕES é gerido pela FUTURO, tendo como principal mandatário a

Montepio Gestão de Activos, SA..

O Fundo DE PENSÕES PPR PLATINIUM não tem garantia de rendimento

mínimo nem do capital investido.

33..22.. CCRRIITTÉÉRRIIOOSS VVAALLOORRIIMMÉÉTTRRIICCOOSS

As demonstrações financeiras constantes neste relatório foram

preparadas a partir dos registos contabilísticos do FUNDO DE PENSÕES, de

acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal

e em conformidade com as normas regulamentares aplicáveis do

Instituto de Seguros de Portugal. Os principais critérios valorimétricos

utilizados foram os seguintes:

ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS

O FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM tem o registo das receitas e das

despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo

qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são

geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou

pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as

correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de

acréscimos e diferimentos.

TÍTULOS

Os títulos negociáveis encontram-se registados ao custo de aquisição.

Nos casos em que o custo de aquisição for superior ou inferior ao valor

de mercado, este diferencial (que representa uma menos-valia

potencial ou mais-valia potencial) será alvo de um ajustamento por

contrapartida de resultados.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

VALORIZAÇÃO DE ACTIVOS

O critério de valorização dos activos é o seguinte:

1. MERCADO DE CAPITAIS – INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA

a. Activos admitidos em mercado regulamentado

Para estes activos, admitidos numa bolsa de valores ou em

mercados regulamentados de Estado membro da União

Europeia, ou noutros análogos de países da OCDE com

funcionamento regular, reconhecidos e abertos ao público, foi

utilizado o preço do respectivo mercado.

b. Activos não admitidos em mercado regulamentado

Os títulos desta categoria são valorizados, por ordem de

prioridade:

i. Níveis de mercado;

ii. Cálculo do preço com base em modelos de desconto de

fluxos financeiros;

iii. Níveis indicativos de mercado;

iv. Utilização de modelos de avaliação universalmente

aceites.

c. Activos a deter até à Maturidade

Baseia-se no respectivo valor de reembolso e na respectiva

taxa efectiva de capitalização (nas situações de manutenção

dos títulos até à maturidade).

d. Movimento de Referência

O movimento de referência para as colocações

disponibilizadas pelas Bolsas é às 17h00 do dia da

valorização.

2. MERCADO DE CAPITAIS – ACÇÕES

Na valorização das acções é utilizado o preço de fecho do

respectivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência.

33..33.. CCOOMMIISSSSÕÕEESS

1. COMISSÕES DE GESTÃO

A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora,

cobrada ao FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM pela gestão financeira,

técnica e administrativa do FUNDO DE PENSÕES. O cálculo da comissão

resulta da aplicação da percentagem definida no Regulamento de

Gestão sobre o valor do FUNDO DE PENSÕES apurado diariamente.

Comissões de Banco Depositário

Esta comissão corresponde ao pagamento à Caixa Económica Montepio

Geral pelos serviços prestados no âmbito do contrato de mandato e

tarifário do FUNDO DE PENSÕES PPR PLATINIUM. O método de cálculo

reside na aplicação da percentagem, definida no contrato, sobre o valor

médio da carteira de activos apurado em cada trimestre.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33..44.. RREEGGIIMMEE FFIISSCCAALL

De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os

Fundos de Pensões e equiparáveis são isentos de:

- IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos Fundos de Pensões

e equiparáveis e,

- Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis.

De acordo com o Decreto-lei nº 192/2005, os lucros distribuídos a

sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à taxa

de 20% se as acções a que correspondem os lucros não tenham

permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior

à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante

o tempo necessário para completar esse período.

33..55.. SSIISSTTEEMMAASS DDEE GGEESSTTÃÃOO DDEE RRIISSCCOO EE CCOONNTTRROOLLOO IINNTTEERRNNOO

O ano de 2010 foi marcado pela implementação do projecto dos

Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno.

O Sistema de Controlo Interno consiste num conjunto de actividades de

controlo que visam o cumprimento das políticas e procedimentos

definidos pela Futuro, de acordo com a Norma Regulamentar Nº

8/2009-R, de 4 de Junho – Gestão de Risco e Controlo Interno.

A estrutura da empresa foi adaptada para as novas exigências da

Norma, com a afectação dos recursos humanos já existentes.

Foi adquirido o software @RISK para implementar um modelo de

análise ALM estocástico (mismatch entre activos e passivos) e ao

mesmo tempo efectuar análises de sensibilidade dos riscos de empresa.

A função Actuarial, já existente na empresa, assegura todas as

exigências que a Norma Legal determina para esta actividade.

Cabe ao Departamento Administrativo – Gestão de Risco e Controlo

Interno da FUTURO, a mensuração do risco da empresa e dos Fundos

de Pensões por si geridos, designadamente do Risco Operacional, de

Investimento, de Reputação, Estratégico, de Mercado, de Crédito, de

Liquidez e do Risco específico dos planos/fundos de Pensões.

De acordo com o modelo desenvolvido, esta função actua em duas

vertentes:

1. RISCO OPERACIONAL, ESTRATÉGICO E REPUTACIONAL

Para a implementação do sistema, foram identificados todos os riscos e

controlos associados aos processos inerentes à actividade da empresa.

Foi desenvolvido um modelo de controlo interno baseado nesses

processos e seus controlos que permite classificar estes riscos de

acordo com a sua probabilidade e severidade e assim mensurar o risco

residual. Esta informação é analisada com uma matriz de risco e

registada numa base de dados para posterior monitorização e

acompanhamento através de acções periódicas, de forma a assegurar a

mitigação do risco na actividade da empresa.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2. RISCO DE MERCADO, CRÉDITO E LIQUIDEZ

A Futuro implementou um modelo de gestão de Risco fundamentado na

perspectiva técnica dos estudos QIS4 do CEIOPS. O desenvolvimento

de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as

variações desses indicadores, de acordo com a política de Investimento

definida para o Fundo de Pensões.

À função de Auditoria Interna compete assegurar a eficácia do sistema

e seus controlos, através de acções de auditoria periódicas, visando a

melhoria contínua do sistema e a mitigação dos seus riscos.

Para a área de Compliance foram estabelecidos procedimentos relativos

à implementação da função na empresa, para o acompanhamento de

situações relacionadas com o Branqueamento de Capitais e Combate ao

Terrorismo, e relacionadas com o cumprimento de Leis, Regulamentos e

decisões administrativas.

O carácter de funcionamento desta função foi instituído em consonância

com os procedimentos internos da empresa e dentro do contexto da

função já existente no grupo Montepio.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33..66.. IINNVVEENNTTÁÁRRIIOO DDOOSS IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

33..77.. AAPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS DDOO FFUUNNDDOO PPOORR SSEEGGMMEENNTTOOSS DDAA PPOOLLÍÍTTIICCAA DDEE

IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOO

O património do Fundo de Pensões PPR PLATINIUM, à data de 31 de

Dezembro de 2010, era constituído por valores mobiliários,

nomeadamente, títulos de rendimento fixo, títulos representativos de

capital, unidades de participação em organismos de investimento

colectivo, instrumentos representativos de dívida de curto prazo,

depósitos bancários e outros activos de natureza monetária.

33..88.. GGAANNHHOOSS LLÍÍQQUUIIDDOOSS DDOOSS IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS

O ano de 2010 terminou com praticamente todos os segmentos a

apresentarem perdas líquidas superiores aos ganhos, situação contrária

à verificada no ano de 2009.

33..99.. DDEEVVEEDDOORREESS

As operações a liquidar representam as vendas e os dividendos que

estavam por receber no final de cada ano, respectivamente. A venda

refere-se ao resgate parcial do Fundo VIP, efectuado no dia 30 de

Dezembro.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

No Sector Público Estatal temos representados os valores referentes ao

IRC das up’s Montepio em 31 de Dezembro.

33..1100.. CCRREEDDOORREESS

A rubrica FUTURO traduz o montante de comissões de gestão e de

comissões de reembolso a liquidar à entidade gestora.

Na rubrica Sector Público Estatal temos representados os valores

referentes à taxa de ISP a pagar, assim como o valor retido de I.R.S

relativo aos Reembolsos durante o mês de Dezembro.

A rubrica Custos com Auditoria representa o valor em dívida para com a

BDO e a rubrica Comissões de Depósito traduz o montante de

comissões a pagar ao Montepio. Todos os valores são referentes ao 4.º

trimestre.

33..1111.. AACCRRÉÉSSCCIIMMOOSS EE DDIIFFEERRIIMMEENNTTOOSS DDEE AACCTTIIVVOO

Esta rubrica representa os valores de juros dos títulos e/ou depósitos

decorridos desde o último cupão até à data de fecho do Fundo.

O juro a receber refere-se ao juro da conta de Depósitos à Ordem, que

foi recebido em Janeiro de cada ano, respectivamente.

Os valores apresentados na rubrica Forwards representam os ganhos

potenciais do Forward vigente à data de 31 de Dezembro.

Em diferimento de contribuições está pendente um valor por regularizar

de uma subscrição.

33..1122.. DDEECCRRÉÉSSCCIIMMOOSS NNOO VVAALLOORR DDOO FFUUNNDDOO

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A rubrica Comissões de Gestão reflecte o custo suportado com a gestão

financeira, administrativa e actuarial do Fundo de Pensões pela Futuro.

Nas restantes rubricas estão reflectidas as Comissões de Depositário

pagas ao Montepio na qualidade de banco depositário e os Custos de

Auditoria pagos à BDO.

A rubrica Outras despesas reflecte os valores dispendidos com

pagamento de circularizações, despesas bancárias, etc.

A rubrica Taxa ISP representa o valor retido referente às contribuições

efectuadas para o Fundo de Pensões no ano de 2010.

33..1133.. RREENNDDIIMMEENNTTOOSS

Nestas rubricas estão reflectidos os valores efectivamente recebidos

pelo Fundo relativamente a rendimentos de acções, unidades de

participação, obrigações, de depósitos à ordem e a prazo.

O valor de outras receitas refere-se a um estorno de contribuição que

gerou uma mais valia para o fundo.

33..1144.. CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÕÕEESS

Na rubrica Contribuições vemos a respectiva desagregação por tipo de

contribuição efectuada no ano de 2010.

33..1155.. MMOONNTTAANNTTEE DDOOSS BBEENNEEFFÍÍCCIIOOSS PPAAGGOOSS

Nestas rubricas está reflectida a respectiva desagregação por tipo de

benefício pago no ano de 2010.

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4. CERTIFICAÇÃO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

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