Relatario de Microbiologia (Leite)

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toriohttp://www.infoescola.com/reino-monera/coliformes/ Há muitos tipos diferentes de bactérias que estão distribuídos em muitos gêneros. Mas algumas merecem atenção especial: as do grupo dos coliformes. Escherichia coli. Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) Escherichia coli. Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) Essas bactérias são utilizadas em larga escala nas medições microbiológicas que testam a qualidade da água e de alimentos para que as pessoas os consumam sem riscos maiores. Então, considerando a relação diretamente proporcional, quanto maior o índice de presença de coliformes, mais a água ou o alimento está contaminada (o). Coliformes Fecais e Totais Existem dois tipos de coliformes: totais e fecais. Os coliformes totais compõem os grupos de bactérias gram-negativas que podem ser aeróbicas ou anaeróbicas (isto dependerá do ambiente e da bactéria), não originam esporos e fermentam a lactose, produzindo ácido e gás à 35/37°C. Já os coliformes fecais são também conhecidos como “termotolerantes” por suportarem uma temperatura superior à 40°C, convivem em simbiose com humanos, bois, gatos, porcos e outros animais de sangue quente. São excretados em grande quantidade nas fezes e normalmente não causam doenças (quando estão no trato digestivo). Neste grupo está presente a bactéria gram-negativa Escherichia coli, e ao se ingerir alimentos por

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toriohttp://www.infoescola.com/reino-monera/coliformes/

H muitos tipos diferentes de bactrias que esto distribudos em muitos gneros. Mas algumas merecem ateno especial: as do grupo dos coliformes.

Escherichia coli. Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)

Escherichia coli. Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)

Essas bactrias so utilizadas em larga escala nas medies microbiolgicas que testam a qualidade da gua e de alimentos para que as pessoas os consumam sem riscos maiores. Ento, considerando a relao diretamente proporcional, quanto maior o ndice de presena de coliformes, mais a gua ou o alimento est contaminada (o).Coliformes Fecais e Totais

Existem dois tipos de coliformes: totais e fecais. Os coliformes totais compem os grupos de bactrias gram-negativas que podem ser aerbicas ou anaerbicas (isto depender do ambiente e da bactria), no originam esporos e fermentam a lactose, produzindo cido e gs 35/37C.

J os coliformes fecais so tambm conhecidos como termotolerantes por suportarem uma temperatura superior 40C, convivem em simbiose com humanos, bois, gatos, porcos e outros animais de sangue quente. So excretados em grande quantidade nas fezes e normalmente no causam doenas (quando esto no trato digestivo). Neste grupo est presente a bactria gram-negativa Escherichia coli, e ao se ingerir alimentos por ela contaminados, os resultados desagradveis (como uma gastrenterite, por exemplo) podem ser brandos ou desastrosos, dependendo do grau de contaminao.http://www.mundoeducacao.com/biologia/coliformes-fecais.htm

Coliformes fecaisColiformes fecais ou termotolerantes so bactrias encontradas normalmente no intestino de homens e animais.

Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Reino Monera 0 comentrioColiformes fecaisA Escherichia coli um coliforme termotolerante que vive no intestino humano

Coliformes fecais, atualmente chamados de termotolerantes, segundo a resoluo n 375 de 17 de maro de 2005, CONAMA, so:

Bactrias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-negativas, caracterizadas pela atividade da enzima -galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes tenso-ativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44 - 45C, com produo de cido, gs e aldedo. Alm de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotrmicos, ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes ambientais que no tenham sido contaminados por material fecal.

Geralmente, denominamos de coliformes fecais um grupo de bactrias encontrado no intestino de homens e animais, entretanto, algumas bactrias pertencentes a esse grupo no so encontradas em fezes, como afirmado na resoluo da CONAMA. Sendo assim, o melhor termo a se adotar coliformes termotolerantes.

Entre as bactrias desse grupo, podemos citar a Escherichia coli e algumas bactrias do gnero Klebsiella, Citrobacter e Enterobacter. A E. coli a nica que vive no intestino humano. Vale destacar que a E. coli no causa problemas sade quando est no intestino, pois uma bactria normal nesse local. Entretanto, algumas variantes podem desencadear distrbios gastrointestinais caracterizados por diarreia aquosa. Alm disso, essa bactria est relacionada com infeces urinrias, pneumonias e meningites.

Quando encontramos esse tipo de bactria em amostras de gua, por exemplo, um grande indicativo de que essa gua foi contaminada por fezes e esgoto. Sendo assim, os coliformes termotolerantes, mais especificamente a E. coli, so usados frequentemente para avaliar a qualidade da gua e indicar a contaminao por fezes. Essa avaliao importante, pois permite a preveno de doenas que so transmitidas pelas fezes, como algumas verminoses.

Os coliformes termotolerantes no so encontrados apenas na gua. Essas bactrias podem estar em diversos locais e nem nos damos conta do perigo que elas podem causar. Pesquisas comprovam que diversos distrbios alimentares so causados pelo simples fato de no termos hbitos de higiene adequados, como lavar as mos aps utilizarmos o banheiro.http://www.qualitat.com.br/?p=498O Leite Pasteurizado recebe um tratamento trmico suave de 72C, que garante a destruio de bactrias patognicas. Com esta temperatura:

-As vitaminas do grupo B so praticamente inalteradas***.

-As protenas e aucares do leite no sofrem dano.

-Os lactobacilos benficos para a flora intestinal permanecem vivos.

Estes lactobacilos acidificam o leite em 5-7 dias, ou em muito menos se o leite no conservado em frio. O que um probitico excepcional para a sade, quando o leite fresco, se torna um prejudicial da qualidade quando o leite velho ou mal conservado.

O leite pasteurizado pode ser conservado em qualquer embalagem (vidro, plstico).

O Leite UHT (Ultra Hight Temperature) sofre um tratamento trmico violento de 140C que destri todas as bactrias, as patognicas e as probiticas. Com esta temperatura:

-As vitaminas do grupo B so destrudas a nveis do 50%.

-As protenas e aucares so alterados interatuando entre si (reao de Maillard), por isto o leite de caixinha tem sabor de queimado.

-Os lactobacilos probiticos so totalmente destrudos.

O leite UHT pode ser conservado por 180 dias sem frio, mas o forte impacto trmico e enzimas resistentes ao aquecimento fazem que os componentes, nutricionais e fsicos, fiquem se deteriorando dia a dia. Por isto o leite de caixinha precipita, muitas vezes antes da validade.

O leite UHT conservado em embalagens (caixinhas) de varias capas (carto, alumnio e plstico) de muito difcil reciclagem e de custo muito elevado.

O leite UHT utiliza conservantes. **http://www.frimesa.com.br/br/fale_conosco_perguntas_respostas.php?idfaq=12Qual a diferena entre leite pasteurizado e UHT?

* Leite UHT ou longa vida: o leite homogeneizado processado a elevadas temperaturas, 130C por 2 a 4 segundos, e imediatamente resfriado. O resultado a destruio de todos o microorganismos que possam se desenvolver nesse alimento. O resultado da ultrapasteurizao um produto de alta qualidade e com uma vida de prateleira, em temperatura ambiente, bastante longa at 180 dias. O leite UHT da Frimesa possui validade de 4 meses. * Leite Pasteurizado: a pasteurizao do leite o processamento a temperaturas mais baixas que a ultrapasteurizao, por volta de 72C a 76C de 15 a 20 segundos, seguido de um rpido resfriamento, onde so destrudas as bactrias patognicas.http://engenhalimentos.blogspot.com.br/2012/12/leite-pasteurizado-e-leite-uht.htmlLeite pasteurizado, UHT e esterilizado

Neste primeiro post, vou falar do leite pasteurizado, leite UHT (Ultra High Temperature) e leite esterilizado, vou abordar as suas diferenas, dos benefcios, processo trmico utilizado e suas correspondentes embalagens.

Primeiro de tudo, o critrio de seleco do tratamento a que o leite deve ser submetido escolhido quando se v os nveis de contaminao do leite que foi recebido na devida empresa. Quando os nveis de contaminao so os normais o leite pasteurizado ou ultrapasteurizado (UHT), quando os nveis de contaminao so muito elevados (normalmente por consequncia de mamites no bere da vaca ou falta de higiene) o leite esterilizado.

O leite pasteurizado sofre um tratamento mais suave do que o UHT e que o esterilizado, podendo ser submetido a dois gneros de pasteurizao:

- Pasteurizao rpida, onde o leite submetido a temperaturas entre 71 e 75C durante 15 a 20 segundos.- Pasteurizao lenta, onde a temperatura utilizada de 65C durante 30 minutos.

Este processo garante a eliminao dos microorganismos patognicos do leite, mas ainda permanecem activos alguns microorganismos capazes de deterior-lo. A nica forma de impedir a aco de tais microorganismos o leite estar submetido a uma cadeia de frio at a mesa do consumidor.O leite pasteurizado pode ser conservado em embalagens de plstico ou carto.Sendo elas:

Saqueta de plsticoPacote "tipo brik"

Pacote "topo redondo"Embalagem de carto "topo erguido"

O leite UHT sofre um tratamento mais forte, com temperaturas entre 140 e 150C, durante apenas 2 a 4 segundos, sendo imediatamente submetido a uma temperatura inferior a 32C e embalado em carto assptico.

Este processo apresenta vantagens tecnolgicas em relao ao processo de pasteurizao e esterilizao, por ampliar o prazo de validade do produto, sem necessidade de refrigerao.

um processo eficaz por no haver modificaes significativas na qualidade nutricional, tal como as vitaminas do complexo B, e por no haver alterao no sabor do leite.

A embalagem utilizada para este gnero de leite so os pacotes "tipo brik". Este pacote, apesar de ter o mesmo formato do pasteurizado, tem constituintes diferentes, sendo este mais resistente do que o pacote utilizado para o leite pasteurizado.

Pacote "tipo brik"

O leite esterilizado sofre um pr-aquecimento de 70 C e esterilizao na prpria embalagem temperatura de 109 a 120C, durante 20 a 40 minutos, seguida de rpido arrefecimento a cerca de 30C.

O processo de esterilizao causa uma significativa deteriorao na qualidade nutritiva do leite e alterao no seu sabor.

Este processo to forte, que o leite perde a sua colorao branca, passando a ter um tom mais escuro, acastanhado, sendo vendido com chocolate e em garrafa de vidro ou plstico.

Garrafa de vidro ou plsticohttp://www.infoescola.com/microbiologia/pasteurizacao/O leite in natura um produto elevadamente perecvel, especialmente em consequncia do desenvolvimento de microrganismos que resultam em acidificao ou azedamento do leite, tornando este produto inadequado para o consumo. Levando estes problemas em considerao, so tomados alguns cuidados desde a obteno do leite at o consumo. Entre estes cuidados destaca-se o processo de pasteurizao, que obrigatrio no Brasil para todo o leite produzido no pas. Esse procedimento foi criado em 864 por Louis Pasteur, qumico francs.

Este processo consiste em submeter o leite a um nvel de aquecimento onde todos os microrganismos patognicos presentes neste alimento sejam destrudos. importante que este processo no cause alteraes fsico-qumicas e organolpticas e, tambm, no deve alterar o valor nutritivo do produto. Sendo assim, o leite pasteurizado deve ser garantido do ponto de vista higinico-sanitrio, deve apresentar caractersticas semelhantes, ao mximo, ao produto natural e, por ltimo, apresentar mais conservao, pois h a destruio de, aproximadamente, 99% da microbiota presente no leite.

Este processo possui tambm algumas desvantagens, mas que so superadas pelos benefcios, como: reduo e at eliminao de bactrias lcticas benficas para o organismo, modificao do sabor do leite, desnaturao da protena do leite, dificultando, por exemplo, produo de alguns queijos.

Quando o leite submetido a temperaturas elevadas, principalmente por tempo prolongado, ele pode mudar de sabor e cor, por este motivo h limites de temperatura e tempo para a manuteno de suas caractersticas. Existem trs tipos de pasteurizao:

Pasteurizao lenta: tambm conhecida como LTLT (Low Temperature Long Time, ou seja, temperatura baixa tempo longo) a temperatura chega a 63C por um tempo de 30 minutos. Pasteurizao rpida: este processo recebe tambm o nome de HTST (High Temperature and Short Time, ou seja, alta temperatura e curto tempo) a temperatura chega a 72C por um tempo de 15 segundos. Pasteurizao muito rpida: recebe tambm o nome de UHT (Ultra High Temperature ou temperatura ultra-elevada), onde a temperatura varia de 130C a 150C, por um perodo de trs a cinco segundos.http://www.brasilescola.com/curiosidades/composicao-leite-uht.htmO leite UHT (Ultra High Temperature), tambm conhecido como Longa Vida, obtido pelo processo de Temperatura Ultra Alta de Pasteurizao. O Leite homogeneizado e submetido a uma temperatura de 130 a 150, entre 2 e 4 segundos, e imediatamente resfriado a uma temperatura inferior a 32C.

O choque trmico pela qual o leite passa foi nomeado de Pasteurizao, este processo permite eliminar as bactrias, com isso as propriedades do leite so conservadas sem a necessidade de refrigerao, da o nome longa vida.

A embalagem, na qual o leite UHT fica confinado para comrcio, assptica (inibe o desenvolvimento de micro-organismos). No instante que a embalagem aberta, o leite j fica sujeito a se contaminar e por isso o recomendvel que, depois de aberto, o produto seja armazenado na geladeira e consumido em at 3 dias. O prazo de validade da embalagem fechada de 180 dias.A composio do leite longa vida pode variar em relao ao percentual de gordura, vejamos:

Leite Integral UHT: composto por 3,0% de gorduras totais, 2,0% de gorduras saturadas, 3,0% de protenas e 4,5% de carboidratos. Cada 100g do produto contm cerca de 58 Kcal.

Leite semidesnatado UHT : possui menos gordura: 2,0% de gorduras totais, 1,2% de gorduras saturadas, 3,1% de protenas e 4,6% de carboidratos. Cada 100g fornece cerca de 50 Kcal.

Leite desnatado UHT: o teor de gordura no pode ultrapassar 0,5%, sendo assim, o produto apresenta um mximo de 0,5% de gorduras totais, 0% de gorduras saturadas, 3% de protenas e 4,5% de carboidratos.

Como o prprio nome j diz, no processo de obteno do leite desnatado, a nata (maior concentrao de gordura) retirada, cada 100g fornece apenas cerca de 30 kcal.http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2011/anais/bianca_altrao_ratti%20%281%29.pdfPESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS EM AMOSTRAS DEGUA COLETADAS NO BAIRRO ZONA SETE, NA CIDADE DEMARING-PRBianca Altro Ratti1,Camila Fernanda Brustolin1, Thiago Andr Siqueira2, Alex SanchesTorquato3RESUMO: A gua um bem natural de grande importncia para os seres humanos, pois apresentadiversas funes em nosso organismo tais como a regulao da temperatura corporal e a manuteno dofuncionamento normal de rgos e vsceras, dentre outras. Esta deve ser isenta de microrganismospatognicos para que seja considerada de boa qualidade, caso contrrio, pode levar as pessoas aadquirirem diversas doenas. Os principais agentes responsveis por essas doenas transmitidas atravsda gua so microrganismos denominados coliformes, um grupo de bactrias geralmente encontradas emmateriais contaminados com fezes. A principal maneira de se adquirir doenas causadas por bactriasdesse grupo atravs da ingesto de gua no potvel para consumo prprio. O objetivo desse trabalho foiavaliar amostras de gua provenientes do bairro Zona Sete na cidade de Maring-PR. Essas amostrasforam recolhidas de apartamentos onde os moradores relataram fazer ingesto de gua de torneira, sendoque, trs delas tm origem de poos artesianos e trs so provenientes da empresa de abastecimento degua local. As anlises incluram pesquisa de microrganismos coliformes totais e fecais atravs de tcnicaspadronizadas pelos rgos competentes. Os resultados indicaram que, em todos os casos, as amostrasestavam livres de coliformes, portanto, sem indicativo de contaminao fecal.PALAVRAS-CHAVE: gua; coliformes; consumo humano.INTRODUOA gua e o sol so considerados indissociveis para vida na Terra. As plantascaptam a energia solar e as utilizam no processo de fotossntese que transforma ela eoutras substncias em compostos orgnicos indispensveis para os seres vivos comofonte de energia e para constituio e renovao das clulas. Mesmo assim, ela se tornacada dia mais escassa, ou pior, de menor qualidade (COPASAD, 1995).No Brasil cerca de 30% da populao abastece-se de gua proveniente de fontesinseguras, sendo que boa parte daqueles atendidos por rede pblica nem sempre recebegua com qualidade adequada e em quantidade suficiente (COPASAD, 1995).Efetivamente, a elas constituem cerca de dois teros do peso do homem e apresentam1 Mestrandas Universidade Estadual de Maring, Maring-PR. [email protected], [email protected] Farmacutico, Faculdade Ing, Maring-PR. [email protected] Docente Faculdade Ing, Maring-PR. [email protected] 978-85-8084-055-125 a 28 de Outubro de 2011Anais EletrnicoVIIII EPCC Enconttrro IIntterrnaciionall de Prroduo Ciienttffiica CesumarrCESUMAR Centro Universitrio de MaringEditora CESUMARMaring Paran Brasildiversas funes no nosso organismo como, regular temperatura interna e manter ofuncionamento normal de rgos e vsceras, servem com fonte de bebida e alimento,utilizada para higiene, matria-prima de produo, via de transporte, suporte dasatividades recreativas que a vida moderna exige cada vez mais e como dito anteriormentecomo fonte de energia (BRASIL, 2006).A gua quando no tratada corretamente se torna uma importante fonte detransmisso de doenas, principalmente as doenas que afetam o trato intestinal, sendocapaz de agir como meio de cultura para microrganismos patognicos e assim causardoenas queles que a ingerem, principalmente crianas com menos de cinco anos, poisessas ainda no tem hbitos de higiene que possam evitar tais doenas. O saneamentobsico um importante fator que ajuda a prevenir esse tipo de situao, j quesaneamento bsico nada mais do que um conjunto de medidas que tem como objetivoprevenir doenas visando uma maior qualidade de vida, prevenindo principalmentedoenas transmitidas por via fecal-oral. Muitas pessoas acreditam que saneamentobsico esta apenas relacionada ao abastecimento de gua e rede de esgoto, pormalgumas medidas como, coleta de lixo, saneamento e controle de alimentos tambmpodem ser considerados (COPASAD, 1995).A gua s considerada potvel quando ela se encontra dentro do limitesestabelecidos pela vigilncia sanitria, onde caso eles estejam fora, esta considerapoluda, pois se torna um possvel meio de propagao de doenas fecal-oral. Paragarantirmos que a qualidade da gua que ingerida pelas pessoas de boa qualidade,so realizados testes j pr-estabelecidos. Esses exames de gua so de fundamentalimportncia, principalmente aquela destinada a consumo humano. Ela deve estar isentade microrganismos ou de substncias qumicas, pois assim ela no ira prejudicar a sadehumana. Dentre vrios dos exames possveis que possam mostrar contaminantes dagua temos o de coliformes totais e coliformes fecais, cujo este o foco deste trabalho.Os coliformes totais so um grupo de bactrias que contem bacilos gram-negativos,aerbios ou anaerbios facultativos, no formadores de esporos, oxidase-negativa,capazes de crescer na presena de sais biliares ou outros compostos ativos de superfcie,com propriedades similares de inibio de crescimento, e que fermentam a lactose comproduo de cidos, aldedos e gs a 35C em 24-48 horas. Este grupo contm osseguintes gneros: Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e Klebisiela (BETTEGA, 2006).Coliformes fecais ou coliformes termo tolerantes so bactrias capazes dedesenvolver e/ou fermentar a lactose com produo de gs a 44C em 24 horas. Aprincipal espcie dentro desse grupo a Escherichia coli. Essa avaliao microbiolgicada gua tem um papel destacado, em visto da grande variedade de microrganismospatognicos, em sua maioria de origem fecal, que pode estar presente na gua(BETTEGA,2006).A gua potvel deve ser isenta de microrganismos patognicos e de bactrias queindicam contaminao fecal. Tradicionalmente os indicadores de contaminao fecalesto no grupo de bactrias denominadas coliformes, onde a principal representantedesse grupo de bactrias conhecida de Escherichia coli. Os coliformes so geralmenteobtidos atravs da ingesto de gua, e sero eliminados pelos seres humanos atravstendo um bom saneamento bsico, quando varias pessoas de uma mesma regioapresenta esse tipo de bactrias, facilmente visualizadas quando realizado testesparasitolgicos nelas (BETTEGA, 2006). De acordo com a portaria n 518/2004 doMinistrio da Sade a contagem padro das bactrias no deve exceder 500 unidadesformadoras de colnias por um mililitro de amostra (500/UFC/ml).Este trabalho objetivou avaliar amostras de gua provenientes do bairro Zona Setena cidade de Maring-PR.Anais EletrnicoVIIII EPCC Enconttrro IIntterrnaciionall de Prroduo Ciienttffiica CesumarrCESUMAR Centro Universitrio de MaringEditora CESUMARMaring Paran BrasilMATERIAL E MTODOSA mtodologia utilizada para essas anlises de coliformes foi baseada na StardardMethods for the examination of water and wastewater. Este mtodo usualmente utilizadocomo padro, pois amplamente preconizado pela vigilncia sanitria, e outros rgosregulamentadores. O mtodo dos tubos mltiplos feito em duas partes: primeiramente aamostra utilizada com caldo lactosado, este um meio de enriquecimento parabactrias do grupo coliformes, bactrias estas que tem a capacidade de turvarem o meioe formarem gases, que detectado pelo tubo de duhran aps 48 horas incubados em 35C. A segunda etapa realizada com quantidades pequenas (alas) dos caldoslactosados positivos em caldos seletivos para Escherichia coli. Os tubos devem serinoculados a 44,5C, por 24 horas, nestes tubos ocorre turvao do caldo de Escherichiacoli com formao de gs caso sejam positivos para coliformes fecais (ROMPR et al.,2002). A quantificao da quantidade de coliformes para essa tcnica realizada atravsde um mtodo de simplificao, denominado Nmero Mais Provvel (NMP), tambmconhecido como tubos mltiplos e seu resultado expresso em NMP por 100 mL. Essemtodo bem simples, basta observar a quantidade de tubos positivos e compar-las atabela NMP.Foram analisadas 6 amostras de gua em diferentes pontos do bairro Zona Setede Maring-Pr, no dia 12 de julho de 2010, entre as 17:40 horas e 18:20 horas,contabilizando 6 amostras, sendo 3 de poos artesianos e 3 de gua tratada, as amostrasforam devidamente transportadas e analisadas em um perodo de no mximo 2h aps ascoletas. As amostras foram coletadas em frascos estreis. Foi tambm realizada assepsiadas torneiras dos locais de coleta de gua, realizada com lcool 70% seguido por deixar agua correr por alguns minutos, foram coletadas cerca de 160 mL de cada local, eanalisadas quanto presena de coliformes fecais e totais.RESULTADOS E DISCUSSOAps as validaes realizadas e aprovadas, as amostras foram testadas pelomtodo dos tubos mltiplos (tradicional), onde os resultados indicaram que, em todos oscasos, as amostras estavam livres de coliformes, portanto, sem indicativo decontaminao fecal. Este fato demonstra que tanto a gua distribuda pela empresa deabastecimento local quanto a de poo artesiano encontram-se em boas condies paraconsumo, isto porque de acordo com a Resoluo SS (Secretaria da Sade) 293, de 25-10-96, com fundamento no inciso VI do artigo 200 da Constituio Federal e na Portaria36 GM (Gabinete do Ministrio) de 19-01-90 do Ministrio da Sade para gua deabastecimento pblico, a gua considerada boa ou adequada quando apresenta at trscoliformes totais em 100 ml (ALVES, 2002), e neste estudo observou-se a ausncia decoliformes totais e fecais nas amostras analisadas.O problema segundo Silva; Mattos, quando est relacionado com falta deestrutura sanitria e principalmente o manejo inadequado de dejees humanas e deanimais incorporadas ao solo, so os fatores mais importantes de contaminao dosrecursos hdricos, essa afirmao tambm descrita por Alessio; Moura, onde alm deafirmarem a opinio de Silva; Mattos dizem que outro problema muito grave estarelacionado com as infiltraes de fossas, onde estas comprometem os lenis freticos.A preocupao com a qualidade da gua ingerida foi estudada por Oliveira ecolaboradores, onde segundo ele a construo de fossas spticas, utilizadas pelapopulao de um determinado local como esgoto, possibilitou a ocorrncia de variasdoenas.Anais EletrnicoVIIII EPCC Enconttrro IIntterrnaciionall de Prroduo Ciienttffiica CesumarrCESUMAR Centro Universitrio de MaringEditora CESUMARMaring Paran BrasilCONCLUSODe acordo com esse estudo pode-se observar que a gua coletada no dia 12 dejulho na cidade de Maring-PR, mais especificamente no bairro Zona Sete esta apta paraconsumo humano quando considerado a qualidade da gua na rea microbiolgica emcoliformes fecais e totais, isto porque de acordo com os resultados obtidos das amostras,elas foram negativas para presena dos contaminantes coliformes fecais e coliformestotais, por isso diz que a gua esta de boa qualidade quanto rea microbiolgica.REFERENCIASALESSIO, C.E; MOURA, A.C. Avaliao microbiolgica das guas das principaisfontes de praas e parques de Cascavel - PR, em relao presena de coliformestotais, termotolerantes e mesfilos aerbios. Monografia de concluso de curso daFaculdade Assis Gurgacz. Cascavel. FAG.ALVES, N.C; ODORIZZI, A.C; GOULART, F.C. Anlise microbiolgica de guasminerais e de gua potvel de abastecimento, Marlia, SP. Rev. Sade Pblica 2002;36(6): 749-51.AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examinationof water and wastewater. 20. ed. Washington: American Public Health Association;AWWA; WPCF, 1999. 1569 p.BETTEGA, janine Maria Pereira Ramos et al. Metodos analiticos no controlemicrobiologico de agua para consumo humano. Cienc. agrotec. [online]. 2006, vol.30,n.5, pp.950-954. ISSN 1413-7054.BRASIL. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Vigilncia e controleda qualidade da gua para consumo humano. Ministrio da Sade, Secretaria deVigilncia em Sade. Braslia : Ministrio da Sade, 2006. 212 p.DEININGER, R. A.; CLARK, R. M.; HESS, A. F. & BERNSTAM, E. V., 1992. Animationand visualization of water quality in distribution systems. Journal of the AmericanWater Works Association, 84:48-52.IBGE (Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica), 1994. Dados sobreDomiclios no Estado do Rio de Janeiro. Anurio Estatstico do Brasil, v. 54. Rio deJaneiro: IBGE.MATTOS, M.L.T; SILVA, M.D; Controle da qualidade microbiolgica das guas deconsumo na microbacia hidrogrfica Arroio Passo do Pilo. Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastdo Pilo. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento,comunicado tcnico 61, 2002.ROMPR, A.; SERVAIS, P.; BAUDART, J.; DE-ROUBIN, M. R.; LAURENT, P. Detectionand enumeration of coliforms in drinking water: current methods and emerging.Journal of Microbiological Methods, [S.l.], v. 49, p. 31-54, 2002