RELAÇÕES SINDICAIS E NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS - DESAFIO DE APRENDIZAGEM - 3º SEMESTRE (2º...

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Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância TÉCNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS POLO ENP CUIABÁ-CPA BRUNO CESAR SILVA DE AZEVEDO - RA = 234279 ROSA MARIA CORRÊA - RA = 224831 EUDÉZIO CASSIMIRO DA SILVA - RA = 225075 TATIANNE REGINA DA SILVA - RA = 234056 JOSEANE CRUZ DA SILVA - RA = 201664 Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas 1

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• Sujeitos das Relações Coletivas• Funções da Negociação Coletiva• Modelo Sindical Brasileiro• Conflitos Individuais• Negociação Individual e Coletiva do Trabalho• Convenção Coletiva e Acordo Coletivo• Representação dos Trabalhadores na Empresa

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Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educação a Distância

TÉCNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

POLO ENP CUIABÁ-CPA

BRUNO CESAR SILVA DE AZEVEDO - RA = 234279

ROSA MARIA CORRÊA - RA = 224831

EUDÉZIO CASSIMIRO DA SILVA - RA = 225075

TATIANNE REGINA DA SILVA - RA = 234056

JOSEANE CRUZ DA SILVA - RA = 201664

Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas

3º SEMESTRE

CUIABÁ – MTJUNHO/2011

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Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educação a Distância

BRUNO CESAR SILVA DE AZEVEDO - RA = 234279

ROSA MARIA CORRÊA - RA = 224831

EUDÉZIO CASSIMIRO DA SILVA - RA = 225075

TATIANNE REGINA DA SILVA - RA = 234056

JOSEANE CRUZ DA SILVA - RA = 201664

Relações Sindicais e Negociações Trabalhistas

O Trabalho de Relações Sindicais e Negociações

Trabalhistas apresentado como requisito para colação de grau no Curso de Tecnologias de Recursos Humanos. da Universidade Anhanguera-Uniderp, turma Recursos Humanos do 3º Semestre, sob a orientação do Professor EAD Me. Wilson de Jesus Machado Miranda e da Professora Presencial Mirian J. Pereira.

ANEXOS:

Sujeitos das Relações Coletivas Funções da Negociação Coletiva Modelo Sindical Brasileiro Conflitos Individuais Negociação Individual e Coletiva do Trabalho Convenção Coletiva e Acordo Coletivo Representação dos Trabalhadores na Empresa

CUIABÁ – MTJUNHO/2011SUMÁRIO

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INTRODUÇÃOSujeito das Relações Coletivas

04

Atividade Preponderante do Órgão 05

Enquadramento das Atividades Preponderante do Órgão 06

Funções da Negociações ColetivaResenha: ¨ ELES NÃO USAM BLACK TIE ¨ DE 1981

07

Modelo Sindical Brasileiro 10

Existência do Sindicato do Órgão Banco do Brasil 11

Conflitos IndividuaisQUADRO COMPARATIVO ENTRE AS DIFERENÇAS DE CONFLITOS INDIVIDUAIS E CONFLITOS COLETIVOS NO TRABALHO

14

CONFLITOS INDIVIDUAIS E CONFLITOS COLETIVOS NO

TRABALHO

14

Negociações  individual e coletiva do trabalho 17

Principais fases de uma negociação sindical:

Planejamento; Durante a negociação

18

Convenção coletiva e acordo coletivo 19

Representação dos Trabalhadores na Empresa 20

REFERENCIAS PESSOAIS: 24

ETAPA 1

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Aula-Tema: Sujeito das Relações Coletivas

Nome: BANCO DO BRASIL - AGENCIA

Endereço: Rua. Barão de Melgaco, nº 3475 Cuiabá – MT

Segmento que atua: Financeiro/ banco

Porte/Tamanho: Médio

Missão: Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do

País, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira

estratégica do Estado brasileiro.

Valores:

· Sustentabilidade econômica, financeira e socioambiental.

· Valorização do ser humano.  Respeito à diversidade.

· Transparência e ética com o cliente.

· Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem ao Bradesco

· Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos.

Justificativa da Escolha: temos um integrante do grupo que trabalha no Brasil,

permitindo maior facilidade no acesso e na obtenção de informações.

Importante destacar que na escolha da empresa, limitamos as informações em

apenas uma agencia para que a pesquisa não ficasse muito generalizada,

podendo chegar a um resultado mais realista e objetivo.

Nome e cargo do contato na empresa: Joseane Cruz – Responsável pelo

atendimento de FGTS.

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Enquadramento das Atividades Preponderante do Órgão

Analista de RH Mirian Pereira

Supervisão de FGTS Josiane Cruz

Administração Flávio Albuquerque

Aux. Administrativo Flávia Lisboa

Caixa Kelly Maria

Caixa Ananda Heidy

Caixa Evelyn Gomes

Gerente Administrativo Everaldo Cruz

Gerente de RH Elza Albuquerque

Atendente de Informação Gustavo Lins

Atendente de Informação Caio Oliveira

Atendente de Informação Daniele Monteiro

Contabilidade Mariely Lisboa

Setor Financeiro Osvaldo de Azevedo

Área de Recrutamento Neuza Lins

Operador de Máquinas Bruno Senna

SAC Wanderson Oliveira

OBS*: Demais cargos de enquadramento são confidenciais

Atividade Preponderante do Órgão

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1. preponderante, a que sobressai sobre as outras atividades, é a mesma

coisa que atividade principal. Se existem atividades, e uma delas é

principal, a outra, ou as outras são secundárias, sendo que aquela

prepondera sobre as demais;

2. unidade do produto é aquela atividade que mais contribui para a

composição do produto, seja em quantidade, qualidade, preço, valor

agregado, maior volume de produção, comparando-se com outras

atividades que podemos chamar de secundárias e terciárias;

3. operação é a atividade que contribui com a(s) maiores operações ou com

a maior quantidade delas, para sua fabricação ou constituição ou

agregação, vale dizer, formatação do produto final;

4. objetivo final é uma forma geral de se referir a uma atividade que

prepondera e se sobrepõe às outras, geralmente aplicável a serviços;

5. demais atividades convirjam diz respeito à reunião de atividades

secundárias, terciárias, que convergem para formar uma só, preponderante

ou principal, que sobressai, sobre todas as outras;

6. em regime de conexão funcional é a atividade preponderante final que

coordena as outras em função, daí funcional, de se ter uma atividade

conexa com outras, mas esta é não só maior, como mais importante,

controladora, convergidora das demais.

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Na agência do Banco do Brasil referente a este desafio possui 59

funcionários, fora os terceirizados que são aproximadamente 20

funcionários.

ETAPA 2

Aula-Tema: Funções da Negociações Coletiva

  

Filme ¨ ELES NÃO USAM BLACK TIE ¨ DE 1981

 

 O filme apresenta diversos aspectos da sociedade brasileira como a luta de

classes, a repressão dos tempos de ditadura, a diferença social e os conflitos

familiares. Baseado no livro de Gianfrancesco Guarnieri.

 

 Otávio, o pai, é um personagem que representa espírito de luta do brasileiro.

Líder do movimento grevista, ele tem a voz de comando entre os

companheiros de trabalho e dentro do ambiente familiar, no entanto, enfrenta

oposições.  Na fábrica, outros operários se sentem injustiçados por serem

demitidos e querem iniciar a greve antes do combinado. Já em casa, Tião seu

filho não vê esse movimento da mesma forma, sempre discordando com o pai.

O rapaz passou a infância com os padrinhos na cidade enquanto seu pai estava

preso, por isso não concorda plenamente com o espírito de luta de seu pai e

não se encaixa perfeitamente no estilo de vida do morro onde vivem. Romana

por sua vez é o apoio dos homens da casa. Tanto seu marido Otávio, quando

ao seu filho Tião vêem nela  alguém com quem podem contar nos momentos

difíceis que vivem durante a trama.

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O drama que envolve o filme, sindicato e indústria, traça o perfil vivo e

emocionante do Brasil no processo de transição do regime ditatorial para o

sistema capitalista. Marcado pela incerteza, confusão e fanatismo, qualidades

que sempre estão presente, as marcas dessa transformação podem ser

percebidas nos processos de trabalho, hábitos e consumo, poderes e práticas

do estado.

Para que o sistema permanecesse viável, era necessário fixar preços, e exercer

suficiente controle sobre o emprego, este último posicionamento é muito

evidente no filme, o espaço da fabrica era controlado  todo momento por

vigias e policiais, no intuito de manter a ordem casa esta fosse ameaçada.

Instituições como igreja, a escola e o estado buscavam reproduzir o modo de

produção capitalista, despertando sentimentos sociais, coma a ética no

trabalho. O complexo ABC Paulista na cidade de SP, onde o filme foi filmado,

foi palco desse união de trabalhadores, que através de sindicatos se

organizaram e tomaram consciência na busca de melhores condições de

trabalho e direito trabalhista. O estado assumiu vários posicionamentos

passando a financiar políticas fiscais de transportes, equipamentos públicos,

assistência médica, educação e habitação. Entretanto os gastos começaram a

gerar um déficit na economia pública.Oscilações e incertezas começaram a

tomar forma, causando desigualdade e aflorando os individualistas.

 

O personagem Tião é um protagonista do filme, que vive a incerteza de estar

engajado no movimento operário, após engravidar a namorada Maria e decidir

se casar com ela, Tião desiste da greve para não sofrer represálias ou perder o

seu emprego. Essa atitude do rapaz gera conflito com seu pai, sua mãe e até

mesmo com Maria.

 

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Tião é também uma forma de despertar individualismo, poder de competição

que põe por terra o poder organizado da classe trabalhadora. Por conta de

Tião, o movimento operário perde o controle, os militares interferem, a

repressão para manter a ordem acaba com a morte de um dos lideres do

movimento Sindical, com isso faz ressurgir ainda mais forte a esperança e a

vontade de continuar lutando por democracia, por melhores condições de vida

e trabalho.

 

Na década de 80 estávamos sob uma ditadura militar. A década de 80 foi a

década da luta e da organização operária e popular no Brasil. Tivemos a

construção da central Única dos Trabalhadores (CUT), do Partido dos

Trabalhadores (PT). O pais passa por um processo de recessão, ao mesmo

tempo que o movimento sindicalista enfrenta patrões e governo. Baseado na

CLT o governo cassa e prende dirigentes sindicais.

 

Hoje estamos numa democracia, temos a liberdade sindical mesmo sendo

muito precária. A década da acomodação política do movimento operário e

popular. Essa acomodação política não significa desaparecimento das lutas,

continuamos a luta por salários, planos de previdência, condições de trabalho,

aposentadoria etc. Precisamos melhorar a educação, o transporte, a qualidade

de vida de todos.

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ETAPA 3

Aula-Tema: Modelo Sindical Brasileiro

Sindicato do Órgão Banco do Brasil: SINAL (Sindicato Nacional dos

Funcionários do Banco do Brasil, CONTRAF as FEDERAÇÕES são os

representantes de SINDICATO do órgão, totalizando 3 organização.

Número de sindicatos de acordo com os dados do IBGE, o número total de

sindicatos manteve sua tendência de crescimento só que em um ritmo

menos acelerado, pois entre 1988 e 1992, a taxa de crescimento médio

anual foi de 5,3%, entre 1992 e 2001, foi cerca de 4%. Esses dados

mostram o embasamento da teoria de Claus Offe que sugere a baixa

tendência a sindicalização do novo operariado.

Os sindicatos trabalhistas são organizações coletivas

cujo objetivo primário é melhorar as condições

financeiras e não-financeiras de seus membros. Os

sindicatos podem ser classificados em dois tipos: um

sindicato industrial representa a maioria ou todos os

trabalhadores de um setor econômico ou empresa

quaisquer que sejam suas profissões, e um sindicato

profissional que representa os trabalhadores de um

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único grupo profissional. Os sindicatos representam

os trabalhadores e, assim, afetam primordialmente as

curvas de oferta para o mercado de trabalho de duas

formas: acertando contratos de negociações

coletivas e limitando a oferta de mão-de-obra.

Os sindicatos podem ter efeitos positivos e negativos

dependendo da conjuntura econômica e do ambiente

legislativo com o qual se defrontam.

Quadro - Brasil: Número de Sindicato – 1986 / 2001

Ano Número de sindicatos

1986 9118

1987 9120

1988 9833

1989 10075

1990 10075

1991 11193

1992 11193

2001 15961

Existência do Sindicato do Órgão Banco do Brasil

O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País e, hoje, é a maior

instituição financeira do Brasil. Em seus mais de 200 anos de existência,

acumulou experiências e pioneirismos, participando vivamente da história e

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da cultura brasileira. Sua marca é uma das mais conhecidas e valiosas do País,

acumulando ao longo de sua história atributos de confiança, segurança,

modernidade e credibilidade. Com sólida função social e com competência

para lidar com os negócios financeiros, o Banco do Brasil demonstrou que é

possível ser uma empresa lucrativa sem perder o núcleo de valores - o que

sempre o diferenciou da concorrência.

“O Sinal se mostra, hoje, uma entidade mais participativa

e, também, mais identificada com os anseios da categoria

que representa. Mas é uma entidade também sintonizada

com as expectativas da sociedade quanto ao papel a ser

desempenhado do Banco Central e aplica com o Banco do

Brasil.

Embora a gente saiba que o Sinal foi essencialmente

criado para defender os salários e os direitos dos

servidores dos Bancos Associados, temos o aval da

categoria para exercitar um papel voltado para a

cidadania, até porque ela está presente na vida de cada

um dos representados pela entidade. Por isso, o Sinal

vem se colocando mais próximo do Congresso Nacional,

especialmente da Comissão de Assuntos Econômicos do

Senado Federal.

Para nós, o ano 1999 é um marco importante, porque

entendemos que, ali, se iniciou o desmonte do lado social

do Banco. E o Sinal se insurgiu contra isso, tendo, em

várias ocasiões, se colocado ao lado, de forma propositiva,

dos órgãos que defendem o consumidor. Ao mesmo tempo,

entendeu que precisava estar mais próximo do poder

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político, ou seja, do Congresso Nacional, que é a casa do

povo, para municiar seus representantes de argumentos

sobre o papel da instituição e sobre as demandas da

sociedade.

Foi criado a Diretoria de Estudos Técnicos de forma

permanente. Essa diretoria tem a missão de produzir e

consolidar a massa de conhecimento acumulada pelos

servidores da casa sobre a missão e o papel das entidades

associadas. É uma postura responsável, que não fica apenas

no discurso, porque, associada à crítica, nós elaboramos os

argumentos que justificam a nossa proposta de mudanças

da instituição. Instituímos essa diretoria e pretendemos

investir, para que venha a se tornar uma referência para

todos que têm interesse em discutir o papel do bb, a partir

da experiência do seu quadro de funcionários e do acervo

acumulado de conhecimento pela vivência na instituição.”

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ETAPA 4Aula – Tema: Conflitos Individuais

QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS DIFERENÇAS DE

CONFLITOS INDIVIDUAIS E CONFLITOS COLETIVOS NO

TRABALHO

SITUAÇOES

DE

CONFLITOS

INDIVIDUAL COLETIVOS

SUJEITOS Geralmente são

trabalhadores

singularmente

representados.

Intersindical, farão parte grupos

de trabalhadores e empregador,

ou grupos de empregados

CAUSAS É a defesa de interesse

isolado concreto a causa é

específica.

É a defesa dos interesses grupais,

é o interesse de grupos, abstrata

e geral

INTERESSE

S NO

CONFLITO

Os interesses são

autônomos, não se

comunicam

Os interesses são comuns

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CONFLITOS INDIVIDUAIS E CONFLITOS COLETIVOS NO

TRABALHO

Conflitos acontecem geralmente quando há uma reivindicação do grupo de

trabalhadores, é resistida pelo grupo de empregadores contra qual é dirigida,

os conflitos mais comum no trabalho são os individuais e coletivos.

Os conflitos individuais geralmente são ocasionados por trabalhadores

singularmente representados defende de interesse isolado e concreto a sua

causa é específica, possuem interesses são autônomos, não se comunicam um

com os outros como é no caso do conflito coletivo.

Os conflitos coletivos de trabalho complementam os conflitos individuais de

trabalho, as decisões de conflitos coletivos de trabalho são amplas ao passo

que as decisões de conflitos individuais são restritas.

Os mesmos ocorrem entre um trabalhador ou diversos individualmente

considerados e o empregador, com base no contrato individual do trabalho,

são coletivos quando, em razão dos seus sujeitos não são as pessoas físicas,

mas grupos de trabalhadores um lado representados pelo sindicato, que são

unidos por laços instintivos de solidariedade , tendo em vista os interesses

comuns e a identidade de condições de vida, procurando equacionar os

conflitos coletivos do trabalho , mediante a norma trabalhista de natureza

coletiva oferecendo meios de soluções dos conflitos coletivos de trabalho.

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Entre os conflitos coletivos no trabalho os mais comuns são o boicote

obstrução da empresa, falta de cooperação o que é ilícito, sabotagem que é o

uso indevido de maquinas o mercadorias como um ato violento, braços

cruzados, ou seja quando o trabalhador chega ao trabalho mas não trabalha

simbolizando uma greve , solução desses conflitos são solucionados através da

autocomposição ou heterocomposição.

Heterocomposiçao é a interferência de agentes externos as categorias sendo

extrajudicial ou judicial quando não sendo resolvidos pelas partes, através da

arbitragem, dissídios coletivos , de natureza econômica conforme e de

natureza coletiva.

Autocomposição são solucionados diretamente pelas partes interessadas,

mediante a categorias dissidentes que estipulam regras de natureza coletiva

onde se coloca fim ao conflito ocasionado, sendo representados por três for

instrumentos, contrato coletivo no trabalho, convenções coletivas e acordos

coletivos.

Convenção coletiva trata-se de um acordo entre sindicato de empregados e

sindicato de empregadores, a fim de resultar a autonomia da vontade de ambas

as partes, surge como resultado de um ajuste bilateral e só se perfaz caso de

dois contratantes combinem suas vontades.

Acordos coletivos são ajustes entre o sindicato dos trabalhadores e uma ou

mais empresas aplicada só a empresa estipulante é destinado à matéria mais

específica destina-se a resolver problemas na empresa os entendimentos são

feitos diretos com o empregador.

Contrato coletivo de trabalho é a ampliação dos níveis de negociação para

permitir estipulações diretas entre as entidades representativas de segundo

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grau, seu âmbito não é delimitado é negociado pelas cúpulas sindicais e

empresariais. É um instrumento normativo negociado.

 ETAPA 5

Aula-Tema: Negociações  individual e coletiva do trabalho

A participação dos sindicatos nas negociações é uma garantia indireta dos

direitos do trabalhador, faz parte da rotina das empresas o acordo sindical.

Mesmo assim não deixa de ser delicado e às vezes estressante, pois envolve

diretamente os interesses patronais dos funcionários. A presença de um

profissional de RH ajudaria muito em casa etapa das negociações. A

negociação trabalhista ocorre num determinado cenário físico e dela

participam ativamente pessoas que definem interesses diferentes, patronais e

trabalhistas. Toda relação interpessoal implica numa transação, envolvendo

troca de recompensas e penalidades entre os participantes. Na negociação

observa-se os seguintes tipos de transação:

Uma das partes executa um serviço em favor da outra, ou faz algum tipo de

concessão que cria na outra parte um sentimento de obrigação em retribuir

Troca ou intercâmbio positivo, ambas as partes acabam se beneficiando

mutuamente, só que a troca é imediata.

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Ganho conjunto é similar as anteriores só que os recursos negociados são

facilitados por grupos ou organizações externas ao relacionamento

transacional e avaliados em termos positivos.

 As partes competem frontalmente, buscando uma vitória na negociação,

gerando no vencedor um sentimento de vitória, sendo altamente negativo pois

a parte não satisfeita, se preparará para ir à forra, ao retomar as conversações.

Principais fases de uma negociação sindical:

Planejamento

Entender as características do outro negociador, entender o cenário interno e

externo, estratégia corporativa definida, acordo coletivo da categoria, analise

das forças e fraquezas do sindicato, levantamento e analise das ações internas,

conhecer com detalhe o acordo coletivo ou convenção coletiva em vigor,

combinar data de encontro.

Durante a negociação

Marcar data do encontro com antecedência, o Presidente é o representante

oficial da categoria, discutir a proposta, fazer registro de todos os pontos e

divergência e convergência, entender as expectativas do sindicato. O processo

de negociação sindical deve ser vivenciado com serenidade e com qualidade

de argumentos (sejam a favor ou contra), havendo concordância das partes

assinar em quatro vias.

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Depois

De posse do acordo assinado, informe os colaboradores, o pagamento só será

efetivado se o acordo estiver assinado pela empresa e colaboradores. Fazer o

SWOT – análise das forças, fraquezas, ameaças e oportunidade do processo,

manter o registro do processo.

ETAPA 6

Aula – Tema: Convenção coletiva e acordo coletivo.

Fazer um quadro comparando sobre as diferenças entre Acordo Coletivo

e Convenção Coletiva de Trabalho.

Convenção Coletiva:

É o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos

representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições

de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações as relações

individuais de trabalho.

Acordo Coletivo:

É o parto de caráter normativo celebrando entre sindicato da categoria

profissional e uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica.

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Destingue-se o acordo da convenção pelo fato de estar ser celebrada entre os

sindicatos representantes da categoria econômica; já o acordo da-se entre o

sindicato representante da categoria profissional e uma ou mais empresas,

sindicato profissional X empresas.

Acordo Coletivo Convenção Coletiva

Acordo feito em nível de sindicato e

empresa. é restrito apenas a(s) empresa(s)

acordantes e seus empregados, enquanto na

primeira, as regras valem para toda a

categoria abrangida pelos sindicatos de

trabalhadores e sindicatos de empregadores.

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ETAPA 7

AULA – TEMA: Representação dos Trabalhadores na Empresa

1.

Nome: Banco do Brasil (Agência)

Localização: Rua. Barão de Melgaco, nº 3475 Cuiabá – MT

Segmento que atua: Financeiro/ banco

Porte/Tamanho: médio

Número de funcionários: 79 empregados

2.

Negociações de clausula jurídicas e econômicas feito entre sindicato patronal e de empregados,

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O Banco do Brasil oferece aos clientes de pessoa física e jurídica a maior

rede de atendimento bancário do País para o pagamento de tributos,

recebimento de benefícios socias do INSS, realização e consulta de

saldos de depósitos judiciais.

3.

Sindicato do Órgão Banco do Brasil: SINAL (Sindicato Nacional dos

Funcionários do Banco do Brasil.

4.

Sim. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO COM ADESÃO, RESSALVA, SUBSTITUIÇÃO E INCLUSÃO DE CLÁUSULAS À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – CCT, CELEBRADO ENTRE O BANCO DO BRASIL S.A. (BANCO), A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO (CONTRAF), AS FEDERAÇÕES E OS SINDICATOS DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS SIGNATÁRIOS DO PRESENTE INSTRUMENTO.

5.

O BANCO possui e compromete-se a cumprir a Convenção Coletiva de Trabalho – CCT FENABAN 2009/2010, naquilo que não colidir com o presente Instrumento.

À vista dos esclarecimentos preliminares, ficam ressalvadas e não são aplicáveis ao BANCO as seguintes cláusulas constantes da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT FENABAN 2009/2010:

CLÁUSULA PRIMEIRA – REAJUSTE SALARIAL;

CLÁUSULA SEGUNDA – SALÁRIO DE INGRESSO;

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CLÁUSULA TERCEIRA – SALÁRIO APÓS 90 DIAS DA ADMISSÃO;

CLÁUSULA QUINTA – SALÁRIO DO SUBSTITUTO;

CLÁUSULA SEXTA – ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO;

CLÁUSULA SÉTIMA – OPÇÃO POR INDENIZAÇÃO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO;

CLÁUSULA OITAVA – ADICIONAL DE HORAS EXTRAS;

CLÁUSULA NONA – ADICIONAL NOTURNO;

CLÁUSULA DÉCIMA – INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE;

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO;

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – GRATIFICAÇÃO DE CAIXA;

CLÁUSULA VIGÉSIMA – AJUDA PARA DESLOCAMENTO NOTURNO;

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – VALE-TRANSPORTE;

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – AUSÊNCIAS LEGAIS;

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA – AMPLIAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE;

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – ESTABILIDADES PROVISÓRIAS DE EMPREGO;

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA – COMPLEMENTAÇÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA, PREVIDENCIÁRIO E AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO;

6.

Aumentar a produção com menos esforço humano tem sido por longo tempo

um objetivo do órgão. O interesse no projeto dos sistemas de trabalho para

converter práticas de trabalho humano às maquinas foi um fator contribuinte

para a Revolução Industrial. Desde então o desenvolvimento não tem sido

constante, mas confia-se fortemente na mecanização e automação para elevar

a produtividade e desenvolver a força humana efetivamente. Não podemos

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esquecer que o fator trabalho, envolve uma questão mais ampla, ou seja, os

recursos humanos. Dentro deste enfoque não podemos ignorar que o fator

recursos humanos tem um componente comportamental/motivacional,

diretamente ligado aos aspectos culturais (crenças e valores), que é decisivo

no desempenho dos indivíduos dentro de uma organização.

REFERENCIAS PESSOAIS:

PORTAL BANCO DO BRASIL SERVIÇOS:

http://www.bb.com.br/portalbb/page5,116,2025,1,1,1,1.bb?

codigoMenu=164 & codigoNoticia=692 & codigoRet=640 & bread=7

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SINAL – SINDICATO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO

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