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RELAÇÃO DE SIMPÓSIOS TEMÁTICOS ===================================================Simpósio Temático 1: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DAS AMÉRICAS Giliard da Silva Prado (UFU | FACIP) [email protected] Newman di Carlo Caldeira (UFU | FACIP) [email protected] Ementa: Este simpósio temático pretende reunir trabalhos de pesquisa relacionados às diversas temporalidades e espaços do continente americano, contemplando uma grande variedade de processos históricos, tais como: as formas de organização social dos povos originários do continente e suas interações com os europeus; colonização; guerras de independência; formação dos estados nacionais; revoluções; regimes militares; relações interamericanas; projetos de integração regional. O simpósio está, pois, aberto às mais diferentes perspectivas de análise dos temas americanistas, englobando estudos que tratem de aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais. Os trabalhos de pesquisa poderão estar voltados tanto para as análises dos processos históricos quanto para os debates historiográficos ou ainda para as reflexões sobre temáticas americanistas no campo do ensino de História.

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RELAÇÃO DE SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

===================================================Simpósio Temático 1:

HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DAS AMÉRICAS

Giliard da Silva Prado (UFU | FACIP)

[email protected]

Newman di Carlo Caldeira (UFU | FACIP)

[email protected]

Ementa:

Este simpósio temático pretende reunir trabalhos de pesquisa relacionados às diversas

temporalidades e espaços do continente americano, contemplando uma grande variedade de

processos históricos, tais como: as formas de organização social dos povos originários do

continente e suas interações com os europeus; colonização; guerras de independência; formação

dos estados nacionais; revoluções; regimes militares; relações interamericanas; projetos de

integração regional. O simpósio está, pois, aberto às mais diferentes perspectivas de análise dos

temas americanistas, englobando estudos que tratem de aspectos econômicos, sociais, políticos

e culturais. Os trabalhos de pesquisa poderão estar voltados tanto para as análises dos processos

históricos quanto para os debates historiográficos ou ainda para as reflexões sobre temáticas

americanistas no campo do ensino de História.

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Justificativa:

Orientado pela pluralidade característica dos estudos históricos, este simpósio temático pretende

suscitar reflexões, promover debates, bem como estimular o interesse e o desenvolvimento de

pesquisas acerca de temas americanistas.

Referencias Bibliográficas:

AGGIO, A. Democracia e socialismo: a experiência chilena. São Paulo: UNESP, 1993.

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===================================================Simpósio Temático 2:

A OBRA DE ARTE E O FAZER HISTÓRICO

Cássia Abadia da Silva - Mestranda PPGHI- UFU/Bolsista CNPq

[email protected]

Elidiane Silva Ferreira - Mestranda PPGHI – UFU/Bolsista CNPq

[email protected]

Resumo:

À luz da instigante e apaixonante relação entre História e obra de arte (em seu sentido mais

amplo e múltiplo) é que propomos esse grupo de trabalho, tendo em vista as possibilidades do

diálogo interdisciplinar para a construção e produção do fazer histórico. Considerando que

qualquer vestígio humano pode evidenciar práticas culturais, políticas e socais em diferentes

lugares e temporalidades é que apostamos no uso de artefatos artísticos enquanto objetos, fontes

e documentos para historiadores e demais pesquisadores. Este será um espaço para debater e

refletir as contribuições e o lugar de tal temática na historiografia, assim como suas diferentes

metodologias e perspectivas.

Justificativa:

A proposta se pauta pela discussão teórica-metodológica da História Cultural, a qual se

consolidou como uma das perspectivas de maior impacto no campo da historiografia nas últimas

duas décadas. Outras práticas e novos sujeitos adentram a cena histórica, conceitos como

representação e sensibilidade nós ajudam a pensar e construir nossas análises e objetos,

permitindo assim apresentar nossa temática que pretende abranger as análogas experiências

advindas e tomadas da pintura, escultura, literatura, música, cinema, fotografia, literatura e

teatro.

Referências bibliográficas:

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===================================================Simpósio Temático 3:

ESCOLA PÚBLICA, ENSINO DE HISTÓRIA E EXPERIENCIAS DIDÁTICAS:

ABORDAGENS E INTERLOCUÇÕES POSSÍVEIS

Artur Nogueira Santos e Costa

[email protected]

Cinthia Cristina de Oliveira Martins

[email protected]

Resumo:

Este Simpósio Temático visa constituir um espaço para discussões coletivas que tenham como

eixo pensar a educação em suas múltiplas potencialidades. Queremos, assim, propiciar

condições para uma reflexão ativa e crítica sobre práticas e experiências de ensinar/aprender, a

partir da problematização de perspectivas, propostas e caminhos apresentados. Desse modo, são

bem-vindos trabalhos que versem sobre ensino de história ou outras disciplinas afins, sobre

escola pública, currículos, avaliação, políticas públicas direcionadas ao ensino ou outros temas

relacionados. Pretende-se, também, congregar discussões construídas nos mais diferentes

lugares: nos grupos do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), do

PET (Programa de Educação Tutorial), nos programas de Iniciação Científica ou outros, cujo

foco seja as diversas vertentes da educação e do ensino.

Justificativa:

A proposta, articulada em torno do eixo “experiências de ensino”, fundamenta-se na necessidade

de refletir sobre a escola pública e seus sujeitos, como modo de problematizar nossa prática e a

formação dos diferentes profissionais da educação. Assim, considerando que o conhecimento é

socialmente produzido, parte do pressuposto de que discutir e socializar os vários pressupostos

teórico-metodológicas que embasam práticas pedagógicas de formação e de atuação no campo

da educação é de fundamental relevância para politizar nosso ofício de professores

historiadores, bem como para fazer avançar novas possibilidades.

Referências Bibliográficas:

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====================================================Simpósio Temático 4:

A IDADE MÉDIA: A HISTORIOGRAFIA ENTRE A CULUTURA E A POLÍTICA

Guilherme Antunes Junior (PPGHC/UFRJ/PEM)

[email protected]

Resumo:

O medievo é uma “invenção” arbitrária, assim como qualquer período estabelecido pela

historiografia. As sociedades possuem processos históricos complexos e multiformes. Cabe ao

historiador “recortar” seu objeto.

Justificativa:

Pensando nas diversas possibilidades de pensar o medievo, este ST “A Idade Média: a

historiografia entre a cultura e a política” visa agrupar historiadores que busquem interfaces

entre modelos teórico-metodológicos distintos, enriquecendo debates e saberes sobre o

medievo. Neste espaço, podemos dialogar com a escrita da História, com os estudos sobre

universidades medievais, com os discursos acerca da cultura monástica, acerca da Igreja e suas

múltiplas formas de exercício de poder, com a escrita e scriptorium medieval, etc. Abrindo para

perspectivas plurais, teremos a possibilidade de publicizar nossas pesquisas, comparar objetos

de investigação e discutirmos nossas epistemologias.

Referencias bibliográficas:

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====================================================Simpósio Temático 5:

O EMPREGO NA DA ARTE (IMAGENS, LITERATURA, CHARGE, FILMES,

MUSICA) NA ABORDAGEM HISTÓRICA DO REGIME MILITAR

Mauro Conceição (PPGHC/UFRJ)

[email protected]

Resumo:

Neste ST objetiva-se refletir sobre as diversas e distintas modalidades de abordagens, e métodos

de ensino, que possam estabelecer um canal de dialogo com ensinar a pensar a História - em

sala de aula - deste período e dos acontecimentos nele ocorridos. Considerando, sobretudo, as

distintas metodologias a auxiliar no desenvolvimento da disciplina na sala de aula.

Justificativa:

O tema, que tem seus referenciais históricos e significação político-social, poderá se

apresentado, embora sua gravidade e, ainda, não desejando minimizar seus duros reflexos às

gerações de docentes e estudantes que o viveram, com uma certa dose de criatividade artística,

possibilitando o entendimento das motivações políticas, sociais e econômicas geradoras do

regime militar e, ainda, os desdobramentos observados e vividos no país.

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===================================================Simpósio Temático 6:

ENSINO DE HISTÓRIA, FORMAÇÃO HISTÓRICA E DIDÁTICA DA HISTÓRIA

Astrogildo Fernandes da Silva Júnior (UFU | FACIP)

[email protected]

José Josberto Montenegro Sousa (UFU | FACIP)

[email protected]

Resumo:

O debate acerca de pressupostos teórico-metodológicos subjacentes ao ensino de história

assumiu nas últimas décadas novos contornos, tornando-se imprescindível pensá-lo a partir de

múltiplas dimensões - seja na escola, nas instituições de memória ou na universidade -, pois a

história ensinada abrange diversificadas estratégias, fontes, linguagens e atores sociais no

processo de aprender e ensinar história. A articulação entre fundamentos teóricos,

metodológicos e a didática da história constituem aspectos decisivos à formação do professor-

pesquisador, assim como ao ensino e aprendizagem. Neste sentido, a proposta deste simpósio

consiste em refletir sobre a história ensinada; as estratégias decorrentes da dinâmica de práticas

educativas voltadas usos de inúmeros objetos de investigação e interpretação da experiência

temporal; a historiografia escolar e sua relação com a historiografia acadêmica; o potencial das

diferentes fontes e linguagens no processo de ensinar e aprender história; a cultura histórica de

jovens estudantes e a relação com a aprendizagem histórica; as contribuições/lacunas da

Didática da História na formação de professores. Enfim, o simpósio acolhe trabalhos que

tenham como objeto de pesquisa o ensino de história e suas interfaces com a aprendizagem e

formação histórica.

Justificativa:

A proposta deste simpósio se justifica do debate acerca do ensino de história e formação

histórica. Entendemos que este é um campo de investigação que se apresenta em um espaço de

fronteira entre história e ensino. Assim como a pesquisa historiográfica, a pesquisa no ensino de

história é caracterizada por construir um texto com aspectos formais e linguísticos particulares,

por referir-se a um conjunto de técnicas e análises e por considerar as condições políticas,

socioeconômicas e culturais em que se desenvolve a investigação histórica. Nesse sentido, o

simpósio se apresenta como um lugar para a socialização e debates sobre este campo de

pesquisa.

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===================================================Simpósio Temático 7:

GÊNERO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE EM PESQUISAS HISTORIOGRAFICAS

E SOCIAIS – REFLEXÕES SOBRE E COM MOVIMENTO SOCIAIS

Karina Klinke (UFU/FACIP)

[email protected]

Julia Moita (UFU/FACIP)

[email protected]

Resumo:

Propomos para esse grupo de apresentação de trabalhos que tenham o gênero como categoria de

análise, uma reflexão a partir de duas proposições de Joan Scott: 1) o gênero como um elemento

constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos; 2) o gênero

como uma forma primeira de significar as relações de poder. Nesta perspectiva, consideraremos

as mudanças nas representações de poder em seus múltiplos sentidos nos campos de

investigação histórico, social, antropológico, linguístico e psicanalítico. Para tanto,

consideraremos quatro elementos do gênero relacionados entre si, segundo as proposições de

Scott: 1º) os símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações múltiplas

(frequentemente contraditórias), questionando: quais as representações simbólicas evocadas,

quais suas modalidades e em que contextos? 2º) os conceitos normativos que colocam em

evidência interpretações do sentido dos símbolos que tentam limitar e conter as suas

possibilidades metafóricas; 3º) descobrir a natureza do debate ou da repressão que leva a

aparência de uma permanência eterna na representação binária dos gêneros, o que envolve

aspectos políticos, institucionais e de organizações sociais; 4º) conhecer a identidade subjetiva

dos gêneros, ou seja, como se estabelecem distribuições de poder (controle ou acesso diferencial

aos recursos materiais e simbólicos), com enfoque na interpretação de como a sociedade

“assombra” a sexualidade (corpo). Buscaremos entender com os trabalhos apresentados, como

os gêneros são socialmente (des)legitimados para refletirmos sobre e com os movimentos

sociais.

Palavras-chave: gênero, história, pesquisa social, movimentos sociais

Justificativa:

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O gênero como categoria de análise para a historiografia e outros campos de pesquisa social se

instaurou no Brasil nos anos 1980, quando foram traduzidos os trabalhos de Joan Scott,

publicados na revista Cahiers du Gri, do Group de Recherche en Disciplinaire Feministe. Outros

grupos feministas influenciaram os primeiros estudos no País, como aqueles provenientes do

Grupo de Michelle Perrot, composto por Véronique Nahoum-Grappe e Arlette Farge. A partir

destes estudos sobre feminismo, os primeiros grupos fundados no Brasil também nos anos 80

foram os da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da

Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Faculdade

de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Grupo de Estudos de

História da Educação da Mulher (GEHEM–UFMG). Antes dos estudos de gênero adentrarem a

academia, a música e o teatro, à falta de outros canais de articulação política, foram

extremamente importantes como catalizadores da opinião pública, como o Grupo teatral Dzi

Croquettes (1970), que expunham no palco, de forma mais picante que as discussões teóricas, a

relação entre sexo e gênero através do uso performático do corpo. Entre movimentos sociais,

culturais, artísticos e a academia várias foram as críticas sobre a perspectiva de olhar a

sociedade “a partir do gênero”, como proposto nos escritos de Michel Foucault, separando os

estudos do ativismo, apesar da luta pela concentração de esforços. Nos anos 90 vivemos no

Brasil um quase silenciamento dos movimentos sociais e, expandida a crítica acadêmica, os

estudos sobre gênero foram colocados em um lugar “menor” diante de outras categorias de

análise. O século XXI marca, por sua vez, outros olhares sobre a sexualidade e a constituição

dos gêneros por meio dos Estudos Feministas, Estudos Gays, Estudos Lésbicos e Estudos

Queer, desenvolvidos em centros universitários e núcleos de pesquisa, em parceria ou

subsidiando movimentos sociais. Assim, novas questões são colocadas, noções até então

consagradas de ética e de estética passam a ser objeto de investigação, como o mundo do

privado e do doméstico; as várias formas de viver o feminino e o masculino, a família, as

relações amorosas, a maternidade e a paternidade; o erotismo e o prazer. A partir destes, fazem-

se teses, escrevem-se livros, realizam-se seminários e cursos. Este Simpósio vem ao encontro

desta perspectiva de análise.

Bibliografia:

BRITZMAN, Deborah. O que é essa coisa chamada amor. Identidade homossexual,

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LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo

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===================================================Simpósio Temático 8:

HISTÓRIA, ENSINO E PESQUISA NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, NA FORMAÇÃO

DOCENTE E NOS SABERES E PRÁTICAS ESCOLARES

Ângela Aparecida Teles (UFU – FACIP)

Betânia de Oliveira Laterza Ribeiro (UFU – FACIP)

Sandra Alves Fiuza (UFU – FACIP)

Sauloéber Tárcio de Souza (UFU – FACIP)

Resumo:

Este simpósio temático constitui-se como espaço para a apresentação de pesquisas no campo da

História articuladas à história da educação, à história das instituições escolares, à história do

ensino de história, à formação docente e às práticas escolares. Dessa maneira, os trabalhos

sobre a cultura escolar, o espaço escolar, o currículo, o saber histórico escolar, os saberes e as

práticas docentes produzidas no espaço escolar, na licenciatura e nos projetos de iniciação à

docência constituem-se como o eixo das reflexões, bem como as questões relacionadas aos

processos de formação do professor-pesquisador através do uso de novas metodologias de

ensino e pesquisa que envolvem as diferentes linguagens e fontes históricas no ensino de

história e a produção de materiais didáticos que incorporem as novas tecnologias da informação

e da comunicação.

Justificativa:

As reflexões sobre a formação do professor-pesquisador, sobre a história do ensino de História

têm inspirado a produção de conhecimento que articula História, Historiografia do Ensino de

História e a História da Educação, constituindo assim um campo de pesquisa com características

bem definidas e em diálogo permanente com os saberes e práticas produzidos no espaço escolar.

A divulgação destes trabalhos contribui para formação inicial e continuada de docentes.

Bibliografia

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ABREU, Marta e SOIHET, Rachel (orgs.) Ensino de História – Conceitos, temáticas e

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FONSECA, Thais de Lima. História & Ensino de História. 2ª ed., Belo Horizonte: Autêntica,

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===================================================Simpósio Temático 9:

CAMPO E CIDADE: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS E AMBIENTAIS

Eduardo Giavara (UFU|FACIP)

[email protected]

Resumo:

A proposta do GT “Campo e cidade: perspectivas históricas e ambientais” é abrir espaço para

apresentação de pesquisas que versem em torno das dinâmicas urbanas e suas múltiplas relações

com o espaço rural, observando o desenvolvimento histórico e os impactos ambientais oriundos

das atividades produtivas, do desenvolvimento da infraestrutura, das políticas habitacionais e

das manifestações culturais.

Justificativa:

Assim, interessa ao grupo de trabalho as pesquisas desenvolvidas de forma multidisciplinar e

em seus vários níveis acadêmicos. Por fim, a proposta pretende articular as várias narrativas e

propor uma interlocução das várias formas de escrita e perspectivas acerca da cidade.

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===================================================Simpósio Temático 10:

RELIGIÕES, RELIGIOSIDADES E MOVIMENTO SOCIAIS NA FRONTEIRA

Ismar da Silva Costa (UFG – CATALÃO)

[email protected]

Resumo:

Pretendemos agregar, nesse Simpósio Temático, pesquisadores envolvidos com o pensar a

História nas suas interfaces com os movimentos sociais que tem suas provocações e suas

mediações nas várias possibilidades de dialogo com as religiões e as religiosidades em situações

de fronteira.

Justificativa:

Com uma proposta ampla compreender as tramas políticas, culturais e sociais; produtos e

produtoras de novas identidades e novas perspectivas de ações coletivas de transformações

sociais.

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================================================== Simpósio Temático 11:

O OFÍCIO DO HISTORIADOR E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

HISTÓRICO

Cátia Franciele Sanfelice de Paula – UNIR/Doutoranda UFU

[email protected]

Resumo:

A presente proposta de Simpósio Temático tem como objetivo reunir trabalhos que pontue

reflexões acerca das discussões relacionadas ao ofício do historiador e a construção do

conhecimento histórico. As visões mais comuns relativas ao trabalho do historiador e ao que

seja a ciência histórica muitas vezes são bastante simplificadoras e estão muito distantes da

atividade real dos profissionais desta área. Na maior parte dos casos, o historiador é visto como

um profissional que se dedica exclusivamente ao passado, geralmente um passado remoto e

distante da realidade cotidiana, e, portanto pouco útil para compreender o mundo em que

vivemos. A expressão “a história é ciência que estuda o passado” expressa em grande medida

esta visão simplória. Ao mesmo tempo, muitos acreditam que o campo de atuação do

profissional de História restringe-se à docência, como se o ensino fosse à única dimensão da

atividade do historiador. Desse modo, pretendemos refletir sobre as atividades desempenhadas

pelos historiadores, entendendo que seu ofício não se restringe ao tempo passado, mas ao

contrário, têm como questão fundamental a articulação entre passado, presente e futuro.

Conforme a sociedade da época a qual o historiador está inserido proporciona a emergência de

novas indagações e objetivos de busca ao passado, o processo de construção do conhecimento

histórico exige a ampliação das metodologias a serem utilizadas. Os vazios deixados pela

história hegemônica e as contradições alimentadas por vagas lembranças lineares do passado,

levam a “ciência histórica” a firmar-se na descontinuidade e investigação dos aspectos antes

ignorados. Assim a própria concepção de fato e documento ganharam com o tempo novas

conotações que possibilitaram aos historiadores a análise e interpretação dos acontecimentos

com novos olhares.

Justificativa:

Desse modo a presente proposta justifica-se por possibilitar um espaço de discussão em torno

do ofício do historiador construindo reflexões a partir de uma concepção de História engajada

com o presente. Isso requer uma análise sobre a concepção recorrente que associa a história ao

conhecimento do passado. A proposta estará aberta ao diálogo com pesquisas cuja concepção

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perceba que o ofício do profissional de história começa quando este observa e questiona o

mundo a sua volta e promove através da pesquisa e da reflexão histórica o esforço para a

construção do conhecimento.

Bibliografia

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Zahar,

2001.

CHESNEAUX, J. Devemos fazer tabula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995.

FENELON, Déa R.; CRUZ, Heloísa F.; PEIXOTO, Maria do R. C. Muitas memórias, outras

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FONTANA, Josep. A história dos homens. Bauru, SP: Edusc, 2004.LE GOFF, J. História e

memória. Campinas. SP: Editora da Unicamp, 1996