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UERGS UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO SUL
Dilatao Trmica
Relatrio 05 Fsica Experimental III
BRUNA S. BONEBERG
CAMILA ANTONIOLLI
CURSO DE ENGENHARIA EM ENERGIA
Novo Hamburgo, 5 de novembro de 2012.
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA: FSICA III EXPERIMENTAL
RESUMO
1. OBJETIVO
Determinar o coeficiente de dilatao linear de uma barra metlica de cobre e alumnio
2. INTRODUO
Este relatrio apresenta um experimento de dilatao trmica, com barras de alumnio
e cobre. Desenvolve os conceitos quanto montagem e manuseio do equipamento adequado,
bem como o desenvolvimento dos clculos e levantamentos sobre o material.
O estudo verificou, por meio de atividade prtica, a dilatao linear trmica de uma
barra de cobre e de uma barra de alumnio.
3. FUNDAMENTAO TEORICA
Um corpo slido, submetido ao do calor, apresenta alteraes em suas dimenses a
medida que sua temperatura varia. A dilatao segundo uma dimenso denominada
dilatao linear. Um bom exemplo o espao deixado entre os trilhos de uma linha frrea.
Caso este espao no existisse, os trilhos iriam se deformar, pois apesar da dilao ser muito
pequena, quando comparada ao comprimento do trilho, as foras envolvidas so de magnitude
muito grande.
Vamos analisar a dilatao linear de uma haste fina de comprimento inicial l0
temperatura T0 .
Variando a temperatura desta haste para T, verifica-se que seu comprimento muda de
valor, para l.
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DISCIPLINA: FSICA III EXPERIMENTAL
A experincia mostra que a dilatao sofrida pela haste l =l - l0 , proporcional ao
seu comprimento inicial l0 e a variao de temperatura T = T T0 . Quanto maior a
variao da temperatura, maior ser a dilataoda barra. Deste modo temos:
A constante de proporcionalidade denominada de coeficiente de dilatao linear.
Seu valor depende da natureza do material da haste. Na tabela apresentamos os valores do
coeficiente de dilatao linear para alguns materiais.
A unidade do coeficiente de dilatao linear o inverso da unidade de temperatura.
utilizado com maior freqncia, o C-1
.
Em alguns exerccios, pedido o valor do comprimento final da barra. Para encontr-
lo, podemos utilizar as equaes:
onde a combinao destas equaes chega-se a seguinte expresso:
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DISCIPLINA: FSICA III EXPERIMENTAL
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a. MATERIAIS
Resistncia eltrica (rabo
quente);
Kitasato;
Vara de alumnio e cobre;
Canudo de refrigerante;
Suporte de madeira com escala
(rgua);
Mangueira;
Muflas;
Base;
Gilete.
b. MTODOLOGIA
Os equipamentos j estavam montados conforme a Figura 1.
Inicialmente, anotou-se os valores Lo (comprimento da vara at o eixo fixo), h
(medio da gilete), h (altura da base at o canudo), T (medio da temperatura ambiente
inicial).
Figura 1 Equipamentos do equipamento
Em seguida, ligou-se a resistncia eltrica e aguardou-se at a gua chegar
temperatura de ebulio (100C). A barra de alumnio ficou presa em uma das suas
extremidades e a outra ficou apoiada sobre a gilete, que por sua vez possua um canudo fixo,
funcionando como ponteiro.
A extremidade superior estava fixada horizontalmente em escala (rgua). Quando a
vara de alumnio comeou a dilatar o canudo comeou a mover-se. Aguardou-se at que o
canudo estivesse parado para anotar a variao. Por fim, calculou-se o coeficiente de
dilatao. Repetiu-se o mesmo procedimento com a barra de cobre.
5. RESULTADOS E DISCUSSES
Inicialmente, mediu-se a temperatura ambiente. A temperatura medida foi de 26C.
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DISCIPLINA: FSICA III EXPERIMENTAL
Quando a vara de alumnio comeou a dilatar, observou-se um desvio do ponteiro, que
corresponde a uma dilatao L, e que pode ser obtida atravs da relao:
Figura 2 Clculo para encontrar a dilatao trmica.
a. ALUMNIO
A variao anotada foi
x = 1,1cm;
h = 2,1cm;
h = 23,9cm;
Aplicando a relao, referente a Figura 2, L = 0,0966.
Lo = 49,2 cm;
T= 100C 26C
T= 74C
Aps calculou-se o coeficiente de dilatao a partir da equao da Figura 2.
O valor encontrado foi = 2,65x10-5 C-1.
O coeficiente de dilatao do Alumnio encontrado na literatura Al = 2,4x10-5
C-1
.
Desta forma, pode-se perceber que encontramos um valor bem prximo ao esperado.
b. COBRE
A variao anotada foi
x = 0,8 cm;
h = 2,1cm;
h = 24,5cm;
Aplicando a relao, referente Figura 2, L = 0,0777.
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DISCIPLINA: FSICA III EXPERIMENTAL
Lo = 86,5 cm;
T= 100C 25C
T= 75C
Em seguida, calculou-se o coeficiente de dilatao a partir da equao da Figura 2.
O resultado encontrado foi = 1,35x10-5 C-1.
O coeficiente de dilatao do Cu = 1,7x10-5
C-1
.
Desta forma, pode-se perceber uma diferena bastante significativa entre o coeficiente
encontrado na literatura e o coeficiente calculado ao realizar o experimento. O coeficiente
encontrado foi de 1,35x10-5
C-1
, j o descrito na literatura 1,7x10-5
C-1
.
6. CONSIDERAES FINAIS
O coeficiente de dilatao linear calculado da barra de alumnio ( = 2,65x10-5 C-1),
com dados obtidos na aula experimental, se aproximou do valor encontrado na literatura,
como relatado nos resultados ( = 2,4x10-5 C-1). A discrepncia dos valores terico e
experimental pode ter ocorrido devido impreciso dos aparelhos utilizados, medies ou
impurezas na liga de alumnio, j que no conhecamos a sua composio. Neste caso, outros
materiais podem fazer parte da composio da liga, como o magnsio e o mangans,
influenciando assim no coeficiente de dilatao linear da barra de alumnio.
Ao calcular o coeficiente de dilatao linear para a barra de cobre ( = 1,35x10-5 C-1),
com dados obtidos na aula experimental, pode-se perceber uma diferena bastante
significativa entre o coeficiente encontrado na literatura ( = 1,7x10-5 C-1) e o coeficiente
calculado, como apresentado nos resultados. A discrepncia dos valores terico e
experimental pode ter ocorrido devido impreciso dos aparelhos utilizados, medies ou
impurezas na liga de cobre, j que no conhecamos a sua composio. Neste caso, outros
materiais podem fazer parte da composio da liga, como o nquel e o ferro, influenciando
assim no coeficiente de dilatao linear calculado da barra de cobre.
7. REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Halliday, D.; Resnick, R.; Walker,J, Fundamentos de Fsica, vol 2 , 4 edio, 2002.