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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE BALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE. 2002 BUREAU COLOMBO BRASIL Av. Presidente Vargas, 446 - Grupo 1203 - Centro - CEP 20085-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Telefones: (0XX 21) 2233.7428 / 2516.1965 Fax: (0XX 21) 2518.2086 - E-mail: [email protected] 8 Home page: http://www.bcolombo.com.br

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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

DE BALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE.

2002

BUREAU COLOMBO BRASIL

Av. Presidente Vargas, 446 - Grupo 1203 - Centro - CEP 20085-900 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Telefones: (0XX 21) 2233.7428 / 2516.1965

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Lantus
Regras criadas pelo Bureau Colombo Brasil. Documento eletrônico criado por Marcelo d'Freitas ([email protected])
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REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃODE BALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE

ÍNDICE

INTRODUÇÃOPROPÓSITO E CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃOPROPÓSITO DO BCCLASSIFICAÇÃORESPONSABILIDADESUSPENSÃO DE CLASSIFICAÇÃOVISTORIASCICLO BÁSICO PARA CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES

CAPÍTULO IDEFINIÇÕES

APROVAÇÃO DE PLANOSCONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DAS REGRASMÓDULO DE SEÇÃO MESTRA

CAPÍTULO IICHAPEAMENTO DO CASCO

CHAPEAMENTO DO COSTADO NA REGIÃO DE 0,4 L A MEIA NAUCINTADOCHAPEAMENTO DO FUNDO A MEIA NAUCHAPEAMENTO DO CASCO NAS EXTREMIDADESCHAPEAMENTO DO FUNDO RETO À VANTECHAPEAMENTO DA PROA ABAIXO DA LINHA D’ÁGUASU PERESTRUTURAS

CAPÍTULO IIICONVÉS

ÁREA SECCIONALCHAPEAMENTO DO CONVÉS NA REGIÃO DE 0,4LCHAPEAMENTO DO CONVÉS NAS EXTREMIDADESPLATAFORMAS E OUTROS CONVESESRECOMENDAÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IVCAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

VAUS E LONGITUDINAIS DO CONVÉSSICORDAS E TRANSVERSAIS DO CONVÉSCAVERNAS E LONGITUDINAIS DO FUNDO E COSTADOTRANSVERSAIS DO COSTADO E LONGARINAS DO FUNDOBORBOLETASTRELIÇAS

CAPÍTULO VELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADES

RECOMENDAÇÕESLONGITUDINAIS DO CONVÉSTRANSVERSAIS DO CONVÉSLONGITUDINAIS DO FUNDOLONGITUDINAIS DO COSTADOTRANSVERSAIS DO FUNDOTRANSVERSAIS DO COSTADOTRELIÇAS

CAPÍTULO VIANTEPARAS ESTANQUES

CONSIDERAÇÕES GERAISCHAPEAMENTOPRUMOSANTEPARAS CORRUGADASSICORDAS, LONGARINAS E GIGANTESANTEPARAS DE TANQUES

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CAPÍTULO VIIACESSÓRIOS DO CASCO

CONSIDERAÇÕES GERAISSUSPIROSESCOTILHASVENTILADORES

CAPÍTULO VIIIBARCAÇAS TANQUES

LONGITUDINAIS DO FUNDOLONGITUDINAIS DO CONVÉSLONGITUDINAIS DO COSTADOTRANSVERSAIS DO FUNDOCAVERNASCAVERNAS GIGANTESTRANSVERSAIS DO CONVÉSVAUSBORBOLETAS DE LIGAÇÃO

CAPÍTULO IXEQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS E SISTEMA ELÉTRICO

INSTALAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA NO CONVÉS

CAPÍTULO XNORMAS DA ABNT ADOTADAS PELO BUREAU COLOMBONORMAS ADOTADAS PELO BUREAU COLOMBO BRASIL

CAPÍTULO XISOLDAGEM

SOLDAS DE TOPOSOLDAS SOBREPOSTASTAMPAS ABAULADASTÉCNICAS DIFERENTESSOLDAS POR FUSÃOCHAPAS DE ESPESSURA DESIGUALPREPARO DAS SUPERFÍCIESCOMPOSIÇÃO E FALHASDIVISÕES INTERNASPROVAS RADIOGRÁFICASSOLDAS POR FUSÃO PARA CALDEIRASCLASSIFICAÇÃO DE ELETRODOS E SOLDADORESSOLDAGEM DE CALDEIRASRECIPIENTES SOB PRESSÃOSOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ACIMA DE 10Kg/Cm2

SOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ABAIXO DE 10Kg/Cm2

CONSTRUÇÃO SOLDADA SOB PRESSÕES ACIMA DE 40Kg/Cm2

CONSTRUÇÃO SOLDADA SOB PRESSÃO ABAIXO DE 40Kg/Cm2

CLASSIFICAÇÃO DE SOLDADORESQUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEMCALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/Cm2

RECIPIENTES PARA PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/Cm2

RECIPIENTES PARA PRESSÕES ABAIXO DE 40 Kg/Cm2

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ACIMA DE 10 Kg/Cm2

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ABAIXO DE 10 Kg/Cm2

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BUREAU COLOMBOREGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DEBALSAS PARA SERVIÇO OFFSHORE

INTRODUÇÃOPÁGINA ...................................................... - 4

INTRODUÇÃO

PROPÓSITO E CONDIÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO

1.1 - PROPÓSITO DO BC

Classificação de embarcações e estruturas marítimas, novas e em serviço, desenvolvendo regras epadrões para o projeto, construção e manutenção de classes, expedindo registro conforme atribuições, quandode acordo com estas regras.

Para verificar se a estrutura, materiais, equipamentos e máquinas estão de acordo com as regras epadrões do Bureau, serão efetuadas análises de planos e inspeção por inspetores qualificados durante edepois da construção, com emissão de certificado e relatórios para uso do BC e entidades por ele autorizadas.

1.2 - CLASSIFICAÇÃO

É a qualificação pelo BC pela capacitação estrutural e mecânica para um particular uso ou serviço deacordo com as regras e padrões.

As regras do BC não significam um substituto para o julgamento separado dos projetistas profissionais,arquitetos e engenheiros navais, nem como substituto para os procedimentos de controle de qualidade dosestaleiros, construtores de máquinas, fabricantes de aço, fornecedores, fabricantes e vendedores deembarcações marítimas, materiais, máquinas ou equipamentos. Sendo uma sociedade técnica, o BC podesomente atuar através de peritos devidamente credenciados.

1.3 - RESPONSABILIDADE

Todos os que se utilizarem, de qualquer forma, dos serviços do BC, deverão entender e concordar queeste não se responsabilizará ou obrigar-se-á legalmente, em quaisquer circunstâncias, por qualquer ato ouomissão, negligente ou não, dos seus vistoriadores, agentes, empregados, representantes, nem por relatório,certificado ou outro documento expedido por seus vistoriadores, agentes ou empregados.

1.4 - SUSPENSÃO DA CLASSIFICAÇÃO

A permanência da classificação de qualquer embarcação estende-se durante o período em que osestados do casco, máquinas e equipamentos estão em plenas condições de operação, correspondentes àsregras, aos escantilhões prescritos e satisfazendo as exigências dos vistoriadores.

Quando o casco, máquinas, equipamento ou instalação elétrica sofrem uma avaria, a embarcaçãoperde automaticamente classe, cuja renovação será possível, depois de vistorias satisfatórias dos reparosexecutados.

Quando terminar o período da classe concedida, o armador é obrigado a chamar imediatamente, porescrito, o Bureau Colombo para vistoria de renovação.

1.5 VISTORIAS

1.5.1 - Vistorias das embarcações classificadas

As embarcações classificadas ficam sujeitas a vistorias anuais, vistorias periódicas, especiais, extrasou adicionais.

As vistorias extras são realizadas quando solicitadas pelos armadores, nos seguintes casos:

a)

b)

c)

Quando a embarcação sofre qualquer avaria de casco, máquinas, equipamentos ou instalaçãoelétrica, que possa prejudicar a segurança da embarcação.

Quando os armadores desejarem fazer alterações, ou modificações estruturais, no casco, namáquina, no equipamento ou na instalação elétrica, que possam afetar a segurança daembarcação durante o serviço.

Quando qualquer vistoria não tenha sido terminada. Os vistoriadores podem permitir um prazo,não superior a 3 meses, para o término da vistoria, mediante uma vistoria adicional.

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INTRODUÇÃOPÁGINA ...................................................... - 5

Os Armadores devem permitir aos inspetores livre acesso às embarcações classificadas ou aclassificar. Os Armadores devem comunicar aos inspetores as ocasiões em que as embarcações podemser examinadas nos diques ou nas carreiras.

Sempre que os inspetores recomendem reparos ou requeiram uma vistoria adicional dentro de umcerto prazo, os Armadores devem mandar executar os reparos recomendados ou providenciar para que avistoria adicional possa ser feita dentro do prazo estipulado.

Os armadores devem comunicar aos inspetores qualquer avaria de máquinas, casco ou equipamentoque possa prejudicar a segurança do navio no mar.

As recomendações contidas no laudo de vistoria dos inspetores devem ser observadas eexecutadas pelos armadores, e o reparo aprovado pelos inspetores.

Nenhuma alteração estrutural que possa afetar a segurança da embarcação, sua classificaçãoou marca de borda livre pode ser executada no casco, na máquina ou em equipamento de umaembarcação classificada sem que os planos das alterações tenham sido submetidos para aprovação peloBureau. Somente após essa aprovação os trabalhos de alteração podem ser iniciados, e aprovados no seutérmino, pelos inspetores.

Os inspetores devem vistoriar as embarcações classificadas sempre que tais vistorias sejampedidas pelos armadores. Qaundo possível, os inspetores devem aproveitar as ocasiões das vistoriaspedidas em caso de avaria para estende-las de modo a torná-las vistorias anuais periódicas especiais,evitando assim duplicação de trabalho e paralização dispensável da embarcação.

Os armadores serão notificados pelo BC das datas das vistorias, mas a responsabilidade detorná-las possíveis, pela presença da embarcação no local adequado, cabe inteiramente aos armadores.

Quando uma vistoria não for completa por motivo de força maior, os inspetores comunicarãoao BC e aos armadores, para que estes fiquem cientes das partes ainda sujeitas a vistoria adicional.

PERÍODO = 4 ANOS

PERÍODO = 2 ANOS PERÍODO = 2 ANOS

PERÍODO = 1 ANO PERÍODO = 1 ANO PERÍODO = 1 ANO PERÍODO = 1 ANO

CLASSIFICAÇÃO

DURANTE ACONSTRUÇÃO OUCLASSIFICAÇÃO

INICIAL

VISTORIASFLUTUANDO

PARA MANUTENÇÃODA CLASSIFICAÇÃO

VISTORIAS EMSECO E

FLUTUANDO

PARA MANUTENÇÃODA CLASSIFICAÇÃO

VISTORIASFLUTUANDO

PARA MANUTENÇÃODA CLASSIFICAÇÃO

RECLASSIFICAÇÃO

VISTORIAS EM SECOE FLUTUANDO PARA

RENOVAÇÃO DOCERTIFICADO DECLASSIFICAÇÃO

A) ANÁLISE DE PLANOSB) TERMOS DE VISTORIAC) EMISSÃO DO CERTIFICADODE CLASSIFICAÇÃO

OBSERVAÇÃO: VISTORIAS ESPECIAIS podem ocorrer nodecorrer do período em virtude de AVARIAS ou qualqueroutro motivo.

1.5 A - CICLO BÁSICO PARA CLASSIFICAÇÃO DE EMBARCAÇÕES

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CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES

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DEFINIÇÕESPÁGINA ...................................................... I - - 7

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DEFINIÇÕES

I.1 - APROVAÇÃO DE PLANOS

Para barcaças construídas sob supervisão do Bureau Colombo, é necessário que os seguintesplanos, mostrando arranjos e detalhes, sejam apresentados e aprovados antes da construção:

• Seção Mestra• Perfil Geral de Escantilhões• Estrutura do Fundo e Conveses• Chapeamento do Casco• Cavernas e Seções Transversais• Anteparas Estanques• Superestruturas e Casarias• Planos de Solda• Planos mostrando o arranjo e localização de tubulação de carga e lastro, sondagem e

ventilação com os respectivos equipamentos acoplados.

Quando a sociedade julgar necessário, outros poderão ser solicitados para aprovação.

I.2 - CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DAS REGRAS

Os seguintes princípios e definições devem ser observados para utilização das regras aqui contidas:

I.2.1 - CARGA PARA CÁLCULO

As regras contidas neste regulamento, no que se referem a barcaças para carga seca, aplicam-se àsbarcaças com carregamento no convés menor que 2,5 Kg/cm2.

Para cargas maiores, os valores aplicados aos elementos estruturais são aumentados na mesmaproporção em que as cargas crescem, em relação a 2,5 Kg/cm2.

No que se refere a barcaça para carga líquida, os escantilhões nos tanques de carga, como especificadosnestas regras, referem-se ao caso da barcaça transportando carga com peso específico menor que 1 ( um ) ecom válvulas de pressão reguladas para um alívio a 0,2 Kg/cm2.

Para valores superiores, os escantilhões serão aumentados na mesma proporção.

I.2.2 - MÓDULO DE SEÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS

O módulo de seção dos elementos estruturais, como estabelecido, inclui a chapa associada ao mesmo,com uma largura igual ao menor dos seguintes valores: soma das metades dos espaçamentos adjacentes aoelemento estrutural ou 1/3 do vão livre usado para cálculo.

Para longarinas e cavernas gigantes ao longo de aberturas de escotilha, a largura da chapa associadaé o menor dos valores: metade do espaçamento ou 4/25 do vão livre.

I.2.3 - MATERIAIS ESPECIAIS

Quando materiais especiais são utilizados, tais como o aço de alta resistência ou ligas de alumínio,cálculos especiais têm que ser feitos e submetidos à aprovação do Bureau Colombo.

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DEFINIÇÕESPÁGINA ...................................................... I - - 8

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I.2.4 - DEFINIÇÕES USADAS

No escopo destas regras, os seguintes conceitos são usados:

I.3 - MÓDULO DE SEÇÃO MESTRA

I.3.1 - O módulo de seção básico da barcaça na Seção Mestra é dado por:MSb = K (CB + 0,5) B cm2 x mCB = coeficiente de bloco para linha d’água de verãoB = boca moldadaK = coeficiente de acordo com a tabela abaixo

I.3.2 - O Módulo de Seção no convés ou no fundo não pode ser menor que o valor dado abaixo:

Se M ≤ 0,6 MSb então MS = MSb

Se M > 0,6 MSb então MS = 1,65 MSb

M - Momento fletor máximo nas condições de carga e lastroMSb - Módulo de seção básico como determinado em I.3.1.MS - Módulo de seção no convés ou no fundo.

Observação : Quando valores máximos do momento fletorocorrem fora da região de 0,4 L a meia-nau, os elementosestruturais, como calculados para essa região, devem seestender até a região onde ocorre esse momento fletor.

- Boca ( B ): maior distância horizontal em metros, entre as superfícies internas dochapeamento lateral do casco.

- Comprimento ( L ): distância em metros, medida na linha de centro da barcaçaentre as superfícies internas do carenamento (rake) e a 17/20 do pontal.

- Linha de Base - é uma linha horizontal tangente à superfície externa dochapeamento do fundo e passando pela linha de centro.

- Pontal ( P ) - é a distância em metros medida no costado, no meio do comprimentoL, entre a linha de base e a linha moldada de convés.

- Convés de Borda Livre - é o convés mais elevado, estendendo-se ao longo docomprimento da barcaça e tendo meios de fechamento estanques de todas asaberturas.

)m(otnemirpmoC 03 53 04 54 05 55 06 56 08

)K(etneicifeoC 34 65 47 69 121 251 681 822 024

Observação: a) Valores intermediários são obtidos por interpolação linear.b) Comprimentos maiores que 80 metros; o módulo da seção da Seção Mestra deverá ser submetido a uma consideração especial do Bureau Colombo.

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CAPÍTULO II

CHAPEAMENTO DO CASCO

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CHAPEAMENTO DE CASCOPÁGINA ...................................................... II - 10

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CHAPEAMENTO DO CASCO

O Chapeamento do casco deve ter uma espessura tal que, além de atender aos requisitos a seguirdefinidos, atenda também ao módulo de seção da Seção Mestra como especificado em I.3 capítulo I.

É importante observar que deve também satisfazer às exigências mínimas para chapeamento deanteparas de tanques.

II.1 - CHAPEAMENTO DO COSTADO NA REGIÃO DE 0,4L A MEIA NAU

O valor mínimo da espessura do costado na região de 0,4L a meia nau é dado por:

II.1.1 - Barcaças estruturadas longitudinalmente

e = 0.064L + 0.007s mm

� e = espessura mínima, em milímetros� L = comprimento da barcaça, como definido em I.2.4 do capítulo I.� s = espaçamento de longitudinais, em milímetros

II.1.2 - Barcaças estruturadas transversalmente

A espessura é calculada como em II.1.1 com “ s = c = espaçamento de cavernas “ e o valor assim obtidoé acrescido de 0,5mm.

II.1.3 - A espessura do chapeamento do costado pode ser reduzida em 0,5mm, quando é colocada umaantepara longitudinal de cada lado da linha de centro da barcaça, atendendo às seguintes condições:

• se estenda pelo espaço de carga, no mínimo ao longo de um comprimento de 0,5L a meia nau• diste no máximo 0.2B do respectivo bordo.� L = comprimento da barcaça� B = boca da barcaça

II.2 - CINTADO

A espessura do cintado é no mínimo igual à maior das duas seguintes espessuras: chapeamentoadjacente do costado ou chapeamento do trincaniz.

II.3 - CHAPEAMENTO DO FUNDO A MEIA NAU

O valor mínimo da espessura do fundo a meia nau é dado por:

II.3.1 - Barcaças estruturadas longitudinalmente

e = 0.05 L + 0.007 s + 1.5 mm

� e = espessura mínima, em milímetros� L = comprimento da barcaça, em metros� s = espaçamento de longitudinais, em milímetros

II.3.2 - Barcaças estruturadas transversalmenteA espessura é calculada como em II.3.1 com ‘ s = c = espaçamento de cavernas ‘ e o valorassim obtido é acrescido de 0.5mm.

II.3.3 - A espessura do fundo, como calculada em II.3.1 ou II.3.2, estende-se transversalmenteaté a linha superior do bojo, quando a barcaça tem linhas análogas às de navio.

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CHAPEAMENTO DE CASCOPÁGINA ...................................................... II - 11

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II.4 - CHAPEAMENTO DO CASCO NAS EXTREMIDADES

O valor mínimo da espessura do casco nas extremidades é dado por:

e = 0,06 L + 0,007 c + 1 mm

� e = espessura mínima, em milímetros� L = comprimento da barcaça, em metros� C = espaçamento de cavernas, em milímetros

Observação:

II.5 - CHAPEAMENTO DO FUNDO RETO À VANTE

e = 0,06 L + 0,007 c + 1 mm

� L = comprimento da barcaça em m� c = espaçamento de longitudinais ou cavernas

Observação: O valor de “ e “ não necessita ser maior que 25mm.

II.6 - CHAPEAMENTO DE PROA ABAIXO DA LINHA D’ÁGUA

Quando a barcaça tem as linhas de proa iguais às de navio, o chapeamento abaixo da roda deproa não pode ser menor que:

e = 0,06L + 0,007 c + 1,5 mm

� L = comprimento da barcaça� c = espaçamento de longitudinais ou cavernas em mm.

Observação: No caso de sobreposição entre os requisitos II.5 e II.6,prevalece aquele de maior valor.

II.7 - SUPERESTRUTURAS

A espessura do chapeamento lateral de superestruturas, estendendo-se no máximo por umcomprimento de 0,1L nas extremidades da barcaça, não pode ser menor que um dos seguintes valores:

e = 0,03L + 0,009 c - 0,2 mme = 0,01 c + 2,0 mm� L = comprimento da barcaça, em metros� c = espaçamento de cavernas, em milímetros

Observação: Quando o chapeamento lateral da Superestrutura é continuação das linhas docasco, são válidas as recomendações para o cálculo do chapeamento do casco.

1) O valor acima calculado aplica-se ao longo de uma distânciaigual a 0.1L das extremidades da barcaça.

2) O valor mínimo da espessura para a região intermediária entre0.4L a meia nau e 0.1L das extremidades é calculado pordecréscimos sucessivos entre os 2 valores.

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CAPÍTULO III

CONVÉS

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CHAPEAMENTO DE CONVÉSPÁGINA ...................................................... III - -13

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CONVÉS

III.1 - ÁREA SECCIONAL

A área seccional do convés, usada no cálculo do módulo de seção do convés, tem que ser mantidaao longo de 0,4L a meia nau.

Fora dessa região, a área pode ir decrescendo no sentido das extremidades. Observando-se contudo,que na região distante 0,1L das extremidades da barcaça, a área seccional não pode ser menor que a 50% daárea a meia nau.

A2 A1 A2 ≥ 0,5 A1

0,15 L 0,4L

III.2 - CHAPEAMENTO DO CONVÉS NA REGIÃO DE 0,4L

III.2.1 - A espessura do chapeamento do convés ao longo de 0,4L e fora da linha de escotilhas não pode sermenor que a necessária à obtenção do módulo de seção mínimo como estipulado no capítulo I ( I.3.2 ) e nemmenor que:

e = 0,01 c + 2 mm� c = espaçamento em milímetros de cavernas ou longitudinais, conforme o convés seja

estruturado transversalmente ou longitudinalmente, respectivamente.

III.2.2 - A espessura mínima para a espessura do convés, dentro da linha de escotilhas, é:

e = 0,01 c + 2 mm� c = espaçamento de cavernas ou longitudinais como definido anteriormente.

III.2.3 - Quando a barcaça é projetada para carregar carga no convés de até 2,5m de coluna, aespessura do convés na região dessa carga não pode ser menor que:

e = 0,009 c + 0,75 mm� c = espaçamento de cavernas ou longitudinais, como definido anteriormente.

Observações: Para cada metro de acréscimo na altura de carga, a espessura mínima anteriormenteestabelecida tem que ser acrescida de 1mm.

III.2.4 - CHAPA DO TRINCANIZA espessura da chapa do trincaniz não pode ser menor que a espessura do chapeamento adjacente

nem menor que:

e = 0,015L + 7 mm� L = comprimento da barcaça, em metros

Quando a espessura da chapa do trincaniz não é obtida pela aplicação da fórmula acima, sualargura não pode ser menor que:

LARGURA = 8 L + 5 mm� L = comprimento da barcaça, em metros.

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CHAPEAMENTO DE CONVÉSPÁGINA ...................................................... III - -14

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III.3 - CHAPEAMENTO DO CONVÉS NAS EXTREMIDADES

A espessura mínima do chapeamento do convés ao longo de um comprimento igual a 0,1L dasextremidades da barcaça não pode ser menor que 0,01mm para cada milímetro de espaçamento de cavernasou longitudinais.

III.4 - PLATAFORMAS E OUTROS CONVESES

Conveses inferiores e plataformas que não contribuem para a resistência estrutural da barcaça, têmespessura mínima como estabelecido em III.3.

III.5 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

a)

b)

c)

Conveses e plataformas estanques sobre tanques, têm espessura mínima atendendotambém aos requisitos mínimos para anteparas estanques colocadas na mesmaposiçãoQuando são feitas aberturas no convés, é necessária uma compensação de materialpara restabelecer os requisitos mínimos de área seccional.Quando são transportadas cargas penduradas sob o convés, o cálculo adicional deespessura tem que ser submetido ao Bureau Colombo.

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CAPÍTULO IV

CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

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CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAISPÁGINA ...................................................... IV - -16

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CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

IV.1 - VAUS E LONGITUDINAIS DO CONVÉS

IV.1.1 - O módulo de seção de vaus ou longitudinais do convés em associação com o chapeamento nãopode ser menor que:

MS = k c h v2 cm3

� c = espaçamento de cavernas (vaus) ou de longitudinais, em milímetros� v = vão livre, em metros, de vaus ou longitudinais� h = normalmente 3,5m. Quando a carga sobre o convés é maior que 3,0 t/m2, o valor de h

é aumentado na mesma proporção.� k = 5 . . . para vaus (convés estruturado transversalmente)� k = 5,5 . . . para longitudinais (convés estruturado longitudinalmente)

Observação: Quando a barcaça não é para transporte de carga seca, ver Capítulo VIII.

IV.1.2 - Quando não são transportadas cargas sobre o convés ou ele é outro que não o de carga, o móduloda seção mínimo de vaus ou longitudinais é:

MS = k c h v2 cm3

� c = espaçamento de vaus ou longitudinais, em milímetros� h = 0,02L + 0,8 metros. Para utilização na fórmula, considera-se sempre h ≤ 3� L = comprimento da barcaça, de acordo com I.1.4� v = vão livre em metros, dos vaus ou longitudinais� k = 5 . . . para vaus� k = 5,5 . . . para longitudinais

Observação: Quando a barcaça não se destina exclusivamente ao transporte de carga seca, verCapítulo VIII.

IV.2 - SICORDAS E TRANSVERSAIS DO CONVÉS

IV.2.1 - O módulo de seção de sicordas e transversais do convés de carga, em associação com o chapeamentoassociado não pode ser menor que:

MS = k s h v2 cm3

� s = espaçamento de transversais ou sicordas, em milímetros� h = 3,5m. Quando a carga sobre o convés é maior que 3 t/m2, o valor de h é aumentado na

mesma proporção.� v = vão livre das sicordas ou transversais, em metros.� k = 3,0 . . . para sicordas� k = 5,0 . . . para transversais

IV.2.2 - Quando o convés não transporta carga ou é outro que não o convés de carga, o módulo de seçãomínimo de sicordas e transversais é:

MS = k s h v2 cm3

� s = espaçamento de transversais ou sicordas, em milímetros� h = 0,02L + 0,8 m. Para utilização na fórmula, considerar sempre h ≤ 3

� L = comprimento da barcaça, de acordo com I.1.4.� v = vão livre das sicordas ou transversais, em metros.� k = 3,0 . . . para sicordas� k = 5,0 . . . para transversais

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CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAISPÁGINA ...................................................... IV - -17

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IV.3 - CAVERNAS E LONGITUDINAIS DO FUNDO E COSTADO

IV.3.1 - O módulo de seção mínimo das cavernas é obtido pela fórmula:

MS = 10 c h v2 cm3

� c = espaçamento de cavernas, em milímetros� ‘ h ’ e ‘ v ’ em metros, como indicado na figura abaixo:

IV.3.2 - O módulo de seção mínimo das transversais do fundo é dado por:

MS = 10 s h v2 cm3

� s = espaçamento das transversais do fundo, em milímetros� v = vão livre das transversais do fundo, em metros.� h = distância da transversal ao convés principal. Na região de 0,4L a meia nau é o pontal da

barcaça; ver figura acima.

IV.3.3 - O módulo de seção mínimo das longitudinais do fundo é dado por:

MS = 10,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longitudinais do fundo, em milímetros� v = vão livre das longitudinais do fundo, em metros.� h = distância das longitudinais ao convés principal, em metros. Na região de 0,4L a meia

nau, ‘ h ’ é tomado como sendo igual ao Pontal.

IV.3.4 - O módulo de seção mínimo das longitudinais do costado é dado por:

MS = 10 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longitudinais do costado, em milímetros� v = vão livre das longitudinais do costado, em metros.� h = distância da longitudinal mais próxima do fundo ao convés, em metros.

h ‘h’ para transversais de fundo

v / 2

v

h‘h’ para longarinas do fundo

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CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAISPÁGINA ...................................................... IV - -18

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IV.4 - TRANSVERSAIS DO COSTADO E LONGARINAS DO FUNDO

IV.4.1 - O módulo de seção mínimo das transversais do costado é dado por:

MS = 9,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento das transversais, em milímetros� v = vão livre das transversais do costado, em metros.� h = distância do ponto médio do vão livre ao convés, em metros. Ver figura do item IV.3.1

IV.4.2 - O módulo de seção mínimo das longarinas do fundo é dado por:

MS = 6,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longarinas, em milímetros� v = vão livre das longarinas, em metros.� h = distância do fundo da embarcação ao convés, em metros. Na região de 0,4L a meia

nau, a altura ‘ h ’ é tomada igual ao pontal da barcaça.

IV.5 - BORBOLETAS

As borboletas de ligação entre os diversos elementos estruturais devem atender à TABELA abaixo:

Valores intermediários são obtidos por interpolação linear.Quando as borboletas de ligação atendem a esta tabela, o vão livre dos elementos estruturais para

cálculo do módulo de seção mínimo é reduzido de um valor igual a 75% do comprimento do braço de cadaborboleta de ligação.

odotnemirpmoCodalroiam

arussepsEegnalfodarugraL

adaegnalF egnalfmeS

051 - 5,6 -

571 - 0,7 -

002 5,6 0,7 03

522 5,6 5,7 03

052 5,6 0,8 03

572 0,7 0,8 04

003 0,7 5,8 04

053 5,7 0,9 04

004 5,7 0,01 05

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CAVERNAS E ELEMENTOS ESTRUTURAISPÁGINA ...................................................... IV - -19

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IV.6 - TRELIÇAS

IV.6.1 - REFORÇOS VERTICAIS E PÉS DE CARNEIRO

A carga CQ permissível sobre um ‘ pé de carneiro ’ ou reforço vertical de uma treliça é dado por:

CQ = A

� CQ = carga permissível em toneladas� v = vão livre do pé de carneiro, em centímetros� r = raio mínimo de giração, em centímetros� A = área seccional do pé de carneiro, em centímetros quadrados (cm2).

Observação: A carga permissível CQ tem que ser no mínimo igual à carga calculada.

IV.6.2 - DIAGONAIS

As diagonais das treliças devem ser projetadas de tal forma que apresentem um ângulo de inclinaçãode 45O com a vertical.

A área seccional das diagonais deve ser, no mínimo, igual a metade da área seccional do pé decarneiro adjacente.

( 1,23 - 113 v ) 25000 r

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CAPÍTULO V

ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADES

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADESPÁGINA ...................................................... V - -21

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADES

V.1 - RECOMENDAÇÕESAs recomendações contidas neste capítulo destinam-se aos elementos estruturais nas extremidades

de barcaça com linhas como indicado na figura abaixo:

Quando as extremidades da barcaça têm linhas análogas às de navio, devem ser usadas as regrascontidas no livro de regras para navios.

V.2 - LONGITUDINAIS DO CONVÉS

O módulo de seção mínimo de cada longitudinal do convés com o chapeamento associado é dadopor:

MS = 8 s h v2 cm3

� h = 0,02 L + 0,75quando não é transportada carga sobre o convés. Para uso na expressão, h ≤ 2,5 metros.

� h = 3,5mquando é transportada carga sobre o convés.

Observação: Quando a carga é superior a 0,25 Kg/cm2, o valor de ‘ h ’ é aumentado na mesmaproporção.

� L = Comprimento, como definido em I.2.4� v = vão livre de cada longitudinal, em metros

Observação: Quando são usadas borboletas nas extremidades de cada longitudinal, e estasborboletas têm formas semelhantes as do triângulo retângulo e atende aos requisitos da tabela do item IV.5;o vão livre ‘ v ’ pode ser reduzido de um valor igual a 75% do comprimento do braço de cada borboleta.

� s = espaçamento de longitudinais.

V.2.1 - O arranjo estrutural deve ser feito de forma tal que nenhuma longitudinal do convés tenha vão maiorque 2,5 metros.

As longitudinais podem ser suportadas por treliças transversais ou por transversais do convés.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADESPÁGINA ...................................................... V - -22

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V.3 - TRANSVERSAIS DO CONVÉS

O módulo de seção mínimo de cada transversal do convés com o chapeamento associado é dadopor:

MS = 4,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento de transversais.Observação: O arranjo deve ser tal que este espaçamento não ultrapasse 2,5 metros.

� h = como no item V.2� v = vão livre, em metros.Observação: Quando são usadas borboletas nas extremidades, e estas borboletas têm formas

análogas a triângulos retângulos e atendem aos requisitos da tabela do item IV.5; o vão livre ‘ V ’ pode serreduzido a um valor igual a 75% do comprimento do braço de cada borboleta.

V.4 - LONGITUDINAIS DO FUNDO

O módulo de seção mínimo de cada longitudinal do fundo com o chapeamento associado é dadopor:

MS = 10,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento de longitudinais.� v = projeção horizontal do vão, em metros.� h = depende do fato das longitudinais estarem dentro de tanque ou não.

Quando o espaço onde estão as longitudinais não é um tanque, ‘h’ é a distância vertical do centrodo vão ( v ) ao convés.

Quando o espaço onde estão as longitudinais é um tanque, ‘h’ é o maior dos dois valores: 0,90metros ou a distância - em metros - do meio do vão ( v ) a um ponto localizado acima do convés a umadistância igual a 60% da altura do suspiro sobre o convés.

V.4.1 - Quando são usadas borboletas nas extremidades longitudinais com formas semelhantes as dotriângulo retângulo, e que atendem aos requisitos da tabela do item IV.5, o vão livre pode ser reduzido de umvalor igual a 75% do comprimento do braço de cada borboleta.

v

V.4.2 - O arranjo estrutural deve ser feito de tal forma que nenhuma longitudinal do fundo tenha vão maiorque 2,5 metros.

V.4.3 - As longitudinais do fundo podem ser suportadas por treliças transversais ou por transversais dofundo.

V é o vão tanto para as longitudinaisde fundo como de convés

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADESPÁGINA ...................................................... V - -23

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V.5 - LONGITUDINAIS DO COSTADO

O módulo de seção mínimo de cada longitudinal do costado com chapamento associado é dado por:

MS = 10 s h v2 cm3

� s = espaçamento de longitudinais.� v = projeção horizontal do vão, em metros.� h = depende do fato das longitudinais estarem dentro de tanque ou não.

Quando o espaço onde estão as longitudinais não é um tanque, ‘h’ é a distância vertical do centrodo vão ( v ) ao convés.

Quando o espaço onde estão as longitudinais é um tanque, ‘h’ é o maior dos dois valores: 0,90metros ou a distância - em metros - do meio do vão ( v ) a um ponto localizado acima do convés a umadistância igual a 60% da altura do suspiro sobre o convés.

V.5.1 - São válidas, com as devidas alterações, as recomendações dadas em V.4.1, V.4.2 e V.4.3

V.6 - TRANSVERSAIS DO FUNDO

O módulo de seção mínimo de cada transversal do fundo com chapeamento associado é dado por:

MS = 8 s h v2 cm3

� s = espaçamento de longitudinais.� v = projeção horizontal do vão, em metros.� h = depende do fato das longitudinais estarem dentro de tanque ou não.

Quando o espaço onde estão as longitudinais não é um tanque, ‘h’ é a distância vertical do centrodo vão ( v ) ao convés.

Quando o espaço onde estão as longitudinais é um tanque, ‘h’ é o maior dos dois valores: 0,90metros ou a distância - em metros - do meio do vão ( v ) a um ponto localizado acima do convés a umadistância igual a 60% da altura do suspiro sobre o convés.

V.6.1 - São válidas, com as devidas alterações, as recomendações dadas em V.4.1.

V.6.2 - O arranjo estrutural deve ser feito de tal forma que o espaçamento de transversais do fundo não sejamaior que 2,5 metros.

V.6.3 - As transversais do fundo podem ser feitas de chapas flangeadas com escalopes sobre as longitudinaisou cantoneiras. Quando são adotadas cantoneiras nas extremidades de vante da barcaça, devem ser colocadasborboletas, espaçadas igualmente às longitudinais de fundo e unindo as transversais ao chapeamento dofundo.

V.7 - TRANSVERSAIS DO COSTADO

O módulo de seção mínimo de cada transversal do costado com chapeamento associado é dado por:

MS = 8 s h v2 cm3

� s = espaçamento de longitudinais.� v = projeção horizontal do vão, em metros.� h = depende do fato das longitudinais estarem dentro de tanque ou não.

Quando o espaço onde estão as longitudinais não é um tanque, ‘h’ é a distância vertical do centrodo vão ( v ) ao convés.

Quando o espaço onde estão as longitudinais é um tanque, ‘h’ é o maior dos dois valores: 0,90metros ou a distância - em metros - do meio do vão ( v ) a um ponto localizado acima do convés a umadistância igual a 60% da altura do suspiro sobre o convés.

V.7.1 - São válidas, com as devidas alterações, as recomendações dadas em V.4.1 e V.6.2.

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ELEMENTOS ESTRUTURAIS NAS EXTREMIDADESPÁGINA ...................................................... V - -24

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V.8 - TRELIÇAS

Treliças são projetadas quando necessárias para suportar os elementos estruturais como longitudinaise cavernas.

As treliças são constituidas basicamente de pilares ( elementos verticais ) e diagonais ( elementosinclinados ), sendo que as diagonais devem formar com a vertical um ângulo de aproximadamente 45O.

A carga admissível num pilar não pode ser menor que

Ca = A (1,2 - v) toneladas

� A = Área em cm2 da seção transversal do pilar� v = vão livre do pilar, em metros� r = menor raio de giração da seção do pilar, em centímetros.

A carga adimissível Ca não pode ser inferior ao valor dado por:

A = b h s toneladas� b = soma das metades das distâncias aos pilares adjacentes, em metros.� s = espaçamento, em milímetros, de longitudinais ou transversais, dependendo de qual

elemento está sendo suportado pela treliça.� h = altura do centro do vão do pilar ao convés, em metros

Quando a treliça está localizada na extremidade de vante, o valor de ‘ C ’ tem que ser aumentado em40%.

As diagonais das treliças devem ter área seccional igual à metade da área do pilar adjacente. Paraas treliças, situadas na extremidade de vante, a área seccional das diagonais deve ser igual a do pilar adjacentereduzido de 25%.

0,004 r

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CAPÍTULO VI

ANTEPARAS ESTANQUES

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ANTEPARAS ESTANQUESPÁGINA ...................................................... VI - -26

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ANTEPARAS ESTANQUES

VI.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todas as barcaças devem conter uma antepara de colisão de vante, situada a uma distância de, nomínimo, 0,05L da proa e extendendo-se até o convés de borda livre.

Não é permitido nenhum tipo de abertura na antepara de colisão, mesmo contendo fechamentoestanque.

As demais anteparas estanques são posicionadas, não só para atender à subdivisão da barcaça,mas também para prover a devida resistência transversal.

VI.2 - CHAPEAMENTO

A espessura mínima de cada fiada de chapas da antepara é dada por:

e = + 3 mm

� e = espessura, em milímetros� s = espaçamento de prumos, em milímetros� h = distância da aresta inferior da fiada em consideração até o convés de borda livre, em

metros.

VI.2.1 - Para a antepara de colisão, usar a expressão anterior, considerando-se porém, apenas para fins decálculo, um aumento de 150 mm no espaçamento de prumos realmente adotado.

VI.2.2 - Em barcaças com pontal superior a 15 metros, a espessura das anteparas estanques está sujeitaa uma consideração especial pelo Bureau Colombo.

VI.3 - PRUMOS

O módulo de seção de cada prumo com o chapeamento associado não pode ser menor que:

MS = 7,9 k s h v2 cm3

� k = é um coeficiente função das extremidades do prumo• Para prumos com extremidades fixadas

k = 0,46 + 0,005 (L - 45) sendo 0,46 < ou = k < ou = 0,56• Para prumos com extremidades livres

k = 0,58 + 0,001 (L - 45) sendo 0,58 < ou = k < ou = 0,60� s = é o espaçamento de prumos, em metros� v = comprimento do prumo, em metros� L = comprimento, em metros, de barcaça, como definido em I.2.4� h = é a distância do meio do comprimento ‘ v ‘ ao convés de borda livre, medida em metros.

Observação: Quando essa distância é menor que 6 metros, então ‘ h ‘ é tomado como 80% dadistância mais 1,20 metros.

VI.3.1 - Quando as extremidades dos prumos estão soldadas às borboletas de ligação que têm formassemelhantes as do triângulo retângulo e atendem aos requisitos da tabela do item IV.5, o vão ‘ V’ do prumo, para fins de cálculo, é reduzido de um valor igual a 75% do comprimento do braço decada borboleta de ligação.

VI.3.2 - O módulo de seção mínimo dos prumos da antepara de colisão com o chapeamento associado éigual ao produto do valor obtido usando-se as recomendações de VI.3 por 1,25.

( h + 6 ) 1830

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ANTEPARAS ESTANQUESPÁGINA ...................................................... VI - -27

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VI.4 - ANTEPARAS CORRUGADAS

Quando o ângulo ‘ θ ‘ é de aproximadamente 45O, a espessura é calculada como VI.2 usando-separa ‘s‘ o maior dos dois valores ‘ a ‘ ou ‘ c ‘.

Quando o ângulo é muito menor que 45O, ‘ s ‘ será igual ao maior dos dois valores ‘ a + 0,5 b ‘ ou‘ 0,5 a + c ‘.

Além do requisito de espessura mínima, a antepara corrugada deve ter um módulo de seção mínimocalculado como exigido para prumos de anteparas planas ( ver VI.3 ) fazendo-se porém:

k = 0,56s = a + b� v = altura da antepara, em metros

O valor assim obtido deve atender, também, à seguinte expressão:MS = 0,5 ( 0,3 t d2 + a d t )

Sempre que a altura da antepara é maior que 5 metros, é necessário o uso de escoas ou borboletas.

VI.5 - SICORDAS, LONGARINAS E GIGANTES

Elementos estruturais que suportam prumos de antepara ou anteparas corrugadas têm módulo deseção mínimo dado por:

MS = 4,5 s h v2 cm3

� s = é a soma das metades das distâncias dos elementos estruturais aos adjacentes ( decada lado), em metros.

� h = distância vertical do meio da área suportada ao convés de borda livre, em metros.Quando essa distância é menor que 5,5m, ‘ h ‘ é de 80% da distância mais 1,20 metros.

� v = vão livre entre suportes, em metros.

Quando são usadas borboletas de ligação que tenham inclinação de 45O e atendem aos requisitosda tabela do item IV.5, o valor de ‘ v ‘ para cálculo pode ser reduzido de 75% do braço de cada borboleta.

Quando o elemento estrutural suporta a antepara de colisão, o módulo de seção como anteriormentecalculado, tem que ser aumentado de 25%.

VI.5.1 - DIMENSÕES

Os elementos estruturais que suportam prumos de anteparas ( sicordas, gigantes, etc.) devem teruma alma de altura igual a 8% do vão livre e espessura de, no mínimo, 1% da altura da alma mais 3mm, nãoexcedendo contudo 10mm.

b a

dc

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ANTEPARAS ESTANQUESPÁGINA ...................................................... VI - -28

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VI.6 - ANTEPARAS DE TANQUES

VI.6.1 - CHAPEAMENTO

A espessura mínima do chapeamento de anteparas planas é dado por:

e = + 2,5 mm

� s = espaçamento de prumos, em milímetros� h = distância, em metros, da aresta inferior da fiada de chapa em questão ao topo da

escotilha de enchimento do tanque ou a um ponto situado a 1,22m acima do convés.O maior dos dois valores.Para o teto de tanques profundos ‘ h ‘ assume o maior dos seguintes valores: 65% da distância do

teto do tanque ao topo do suspiro ou 0,9 metros.A espessura mínima de anteparas de tanques não pode ser menor que a calculada por VI.1.

VI.6.1.1 - Para anteparas corrugadas são válidas as recomendações de VI.4 associadas às de VI.6.2.

VI.6.2 - PRUMOS

MS = 7,9 s h v2 cm3

� h = distância do meio do vão ‘ v ‘ a um ponto situado a uma distância ‘ d ‘ do convés, em metros.

� d = 0,02 ( L - 60 ) m , sendo que ‘ d ‘ não pode ser menor que 1,2m nem maior que 2,4m.� L = comprimento da barcaça, como definido em I.2.4‘ h ’ não pode ser tomado menor que a distância do meio do vão ‘ v ‘ ao topo da escotilha de

enchimento do tanque.� s = espaçamento de prumos, em metros� v = vão livre do prumo, em metros

VI.6.2.1 - Os prumos de anteparas de tanques não podem ter extremidades livres.

Quando as extremidades dos prumos estão soldadas às borboletas de ligação que têm formassemelhantes as do triângulo retângulo e atendem aos requisitos da tabela do item IV.5, o vão ‘ V ’ do prumo,para fins de cálculo, é reduzido de um valor igual a 75% do comprimento do braço de cada borboleta deligação.

VI.6.3 - SICORDAS, LONGARINAS E GIGANTESO módulo de seção mínimo dos elementos estruturais que suportam prumos de anteparas de tanques

é dado por:MS = 7,0 s h v2 cm3

� h = distância do meio do vão ‘ v ‘ a um ponto situado a uma distância ‘ d ‘ do convés, emmetros.d = 0,02 ( L - 60 ) m , sendo que ‘ d ‘ não pode ser menor que 1,2m nem maior que 2,4m.� L = comprimento da barcaça, em metros, como definido em I.2.4A distância ‘ h ‘ não pode ser tomada, para fins de cálculo, como sendo menor que a distância do

meio do vão ‘ v ‘ ao topo da escotilha de enchimento do tanque.� s = é a soma das metades das distâncias do elemento estrutural em consideração aosadjacentes (de cada lado), em metros.� v = vão livre entre suportes, em metros. Quando são usadas borboletas de ligaçãoque têm formas semelhantes as do triângulo retângulo e atendem aos requisitos da tabela

do item IV.5; o vão ‘ V ’ do prumo, para fins de cálculo, é reduzido de um valor igual a 75%do comprimento do braço de cada borboleta.

VI.6.3.1 - DIMENSÕES

Os elementos estruturais ( sicordas, gigantes, etc.) que suportam prumos de anteparas detanque devem ter uma alma de altura igual a 10% do vão livre e espessura de, no mínimo, 1% da altura daalma mais 3mm, não excedendo contudo 10mm.

s √ h 254

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CAPÍTULO VII

Acessórios do Casco

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ACESSÓRIOS DO CASCOPÁGINA ...................................................... VII - -30

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ACESSÓRIOS DO CASCO

VII.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

Todas as aberturas do convés devem ser reforçadas convenientemente e, sempre que possível,limitadas por vigas devidamente calculadas para esse fim.

É importante observar-se o que foi recomendado sobre área seccional mínima do convés no CapítuloIII, para o cálculo de compensação de áreas.

Quando julgar necessário, o Bureau Colombo poderá solicitar para aprovação um arranjo delocalização das aberturas no convés bem como detalhes dos reforços utilizados.

Não são permitidas aberturas no convés a menos de 150mm do costado.

VII.2 - SUSPIROS

A altura dos suspiros em relação ao convés de borda livre deve ser tal que a distância do ponto dosuspiro onde a água possa penetrar para o interior da barcaça ao convés nunca seja inferior a 760mm.

A altura do suspiro em relação a outros conveses e superestruturas é de, no mínimo, 450mm.A adoção de alturas diferentes das aqui recomendadas somente será aceita: com a aprovação

prévia do Bureau Colombo e se os suspiros possuírem meios aprovados de fechamento estanque.

VII.3 - ESCOTILHAS

VII.3.1 - Posição das aberturas

Para aplicação das recomendações a seguir descritas, as aberturas no convés podem estar emduas posições, a saber:

Posição 1 : aberturas no convés de borda livre e em convés de superestrutura situado à vanteda barcaça e por uma distância da proa de até 25% do comprimento da barcaça.

Posição 2 : aberturas em convés de superestrutura que não atendam ao estipulado para aPosição 1.

VII.3.2 - Braçolas das escotilhas

A altura mínima das braçolas de escotilhas é de 600mm para aquelas na ‘ Posição 1 ’ e de 450mmpara a ‘ Posição 2 ‘.

Desde que o fechamento das escotilhas seja tal que haja garantia de estanqueidade e sejadevidamente aprovado pelo Bureau Colombo, essas alturas podem ser reduzidas ou mesmo não serem usadasbraçolas ( escotilhas niveladas ).

A espessura da chapa das braçolas das escotilhas é dada por:c = 8,5 + 0,054 ( L - 30 ) mmNão podendo ser inferior a 8,5mm nem superior a 11,0mm.

As braçolas devem ser convenientemente reforçadas.Quando na ‘ Posição 1 ‘, levam um reforção horizontal; distante, no máximo, de 250mm da aresta

superior da braçola.Este reforço horizontal tem uma largura mínima dada porb = 100 + 1,63 ( L - 30 ) mmNão devendo ser menor que 100mm nem maior que 175mm.

O reforço horizontal, como acima descrito, deve ser ligado ao convés por meio de borboletas ouestais, espaçados entre si de, no máximo, 3.000mm.

Quando, por necessidade de projeto, a altura da braçola é superior a 600mm, a disposição dosreforços, como acima descrita, pode ser alterada sendo, contudo, obrigatória a aprovação pelo Bureau Colombo.

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ACESSÓRIOS DO CASCOPÁGINA ...................................................... VII - -31

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VII.3.3 - Tampas de escotilhas em madeira

As tampas de escotilhas feitas em madeira, quando colocadas no convés exposto, não podem teruma espessura menor que 55mm para um vão livre mínimo de 1,50 metros.

A madeira tem que ser de boa qualidade, livre de nós e rachaduras e sem empeno.Para vão maior que o acima estipulado, a espessura estará sujeita a consideração especial pelo

Bureau Colombo.

VII.3.4 - Tampas de escotilha em Aço

As tampas de escotilhas em aço devem ser calculadas para uma carga mínima de 1.700 Kg/m2 paraas escotilhas na ‘ Posição 1 ‘ e de 1.250 Kg/m2 para as escotilhas na ‘ Posição 2 ‘.

Essas tampas devem ser projetadas de tal forma que a deflexão limite seja sempre inferior a 0,3%do vão sob as cargas.

VII.4 - VENTILADORES

Ventilações, quando colocadas na ‘ Posição 1 ‘ ( ver VII.3.1 ) têm altura mínima de braçola de900mm acima do convés e quando colocadas na ‘ Posição 2 ‘ ( ver VII.3.1 ) têm altura mínima de braçola de760mm acima do convés.

Todas as aberturas de ventilação devem ser dotadas de dispositivos que permitam o fechamentoestanque, exceto quando a altura da braçola for maior que a mínima regulamentar e o Bureau Colomboaprovar.

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CAPÍTULO VIII

BARCAÇAS TANQUES

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BARCAÇAS TANQUESPÁGINA ...................................................... VIII - - 33

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BARCAÇAS TANQUES

VIII.1 - LONGITUDINAIS DO FUNDO

O módulo de seção de cada longitudinal do fundo na região de 0,4 L é de, no mínimo, igual a:

MS = 10,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longitudinais, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância da longitudinal do fundo a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima do

convés a meia nau, em metros.

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura deve sermultiplicada por um valor igual ao peso específico.

VIII.2 - LONGITUDINAIS DO CONVÉS O módulo de seção de cada longitudinal do convés na região de 0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 10 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longitudinais, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância da longitudinal do fundo a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima do

convés a meia nau, em metros.

� L = comprimento da barcaçaSe o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ deve ser

multiplicada por um valor igual ao do peso específico.

VIII.2.1 - Se são também transportadas cargas sobre o convés, dependendo da disposição dessas cargas,são válidas as recomendações do Capítulo IV ou o cálculo das longitudinais deverá ser submetido à apreciaçãodo Bureau Colombo.

d

h - para longitudinaisdo costado

h

s

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

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BARCAÇAS TANQUESPÁGINA ...................................................... VIII - - 34

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VIII.3 - LONGITUDINAIS DO COSTADO

O módulo de seção de cada longitudinal do costado na região de 0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 10 s h v2 cm3

� s = espaçamento das longitudinais, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância de cada longitudinal do costado a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima

do convés a meia nau, em metros.

� L = comprimento da barcaça

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ de cadalongitudinal deve ser multiplicada por um valor igual ao do peso específico.

VIII.4 - TRANSVERSAIS DO FUNDO

O módulo de seção de cada transversal do fundo na região de 0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 9,0 s h v2 cm3

� s = espaçamento das transversais, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância das transversais do fundo a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima do

convés a meia nau, em metros.

� L = comprimento da barcaça

VIII.5 - CAVERNAS

Quando o costado é estruturado transversalmente, o módulo de seção das cavernas na região de0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 10 c h v2 cm3

� c = espaçamento de cavernas, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância em metros do meio do vão ‘ v ‘ a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima

do convés onde:

� L = comprimento da barcaça, em metros

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ deve sermultiplicada por um valor igual ao do peso específico.

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

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BARCAÇAS TANQUESPÁGINA ...................................................... VIII - - 35

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VIII.6 - CAVERNAS GIGANTES

Quando o costado é estruturado longitudinalmente, devem ser usadas cavernas gigantesconvenientemente colocadas e espaçadas.

O módulo de seção de cada caverna gigante é, no mínimo, igual a:

MS = 6 g h v2 cm3

� g = espaçamento de cavernas gigantes, em milímetros� v = vão livre da caverna gigante, em metros� h = distância em metros do meio do vão ‘ v ‘ a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima

do convés onde:

� L = comprimento da embarcação, em metros

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ deve sermultiplicada por um valor igual ao do peso específico.

VIII.7 - TRANSVERSAIS DO CONVÉS

O módulo de seção de cada transversal do convés na região 0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 10,5 s h v2 cm3

� s = espaçamento de transversais, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância em metros da transversal a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima do

convés a meia nau onde:

L = comprimento da barcaça, em metros

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ deve sermultiplicada por um valor igual ao do peso específico.

VIII.7.1 - Se são também transportadas cargas sobre o convés, dependendo da disposição dessas cargas,são válidas as recomendações do Capítulo IV ou o cálculo das transversais deverá ser submetido a apreciaçãodo Bureau Colombo.

VIII.8 - VAUS

O módulo de seção de cada vau do convés na região 0,4L a meia nau é, no mínimo, igual a:

MS = 8 c h v2 cm3

� c = espaçamento de cavernas, em milímetros� v = vão livre, em metros� h = distância em metros de cada vau a um ponto localizado a uma altura ‘ d ‘ acima do

convés a meia nau onde:

L = comprimento da barcaça, em metros

Se o peso específico do líquido que está sendo transportado é maior que 1, a altura ‘ h ‘ deve sermultiplicada por um valor igual ao do peso específico.

VIII.8.1 - Se são também transportadas cargas sobre o convés, dependendo da disposição dessas cargas,são válidas as recomendações do Capítulo IV ou o cálculo dos vaus deverá ser submetido a apreciação doBureau Colombo.

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

1,22L 61

d = e 1,22 ≤ d ≤ 2,44

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VIII.9 - BORBOLETAS DE LIGAÇÃO

Quando as borboletas de ligação estão de acordo com as recomendações da tabela do item IV.5, ovão livre dos elementos estruturais para cálculo do módulo de seção mínimo é reduzido de um valor igual a75% do comprimento braço de cada borboleta de ligação.

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CAPÍTULO IX

EQUIPAMENTO DE MÁQUINAS E SISTEMA ELÉTRICO

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EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS E ELÉTRICAPÁGINA ...................................................... IX - -38

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EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS E SISTEMA ELÉTRICO

De uma maneira geral, os equipamentos de: Máquinas, bombas, tubulações, materiais em geral,Sistema Elétrico e Sistemas de combate a incêndios; devem estar de acordo com os princípios e regrasestabelecidos no ‘ Livro de Regras para Construção e Classificação para Embarcações de Aço paraNavegação Interior ‘ do Bureau Colombo.

Os equipamentos de máquinas e eletricidade devem ter seus planos e projetos aprovados peloBureau. Uma vez instalados e operativos, devem ser vistoriados por um Inspetor do Bureau Colombo.

INSTALAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA NO CONVÉS

Os motores de Combustão Interna instalados no convés devem ter proteção - tipo casinhola - demodo que tenha espaço suficiente para ventilação, operação e manutenção. O sistema de exaustão dessesmotores, principalmente em balsas petroleiras, devem estar afastados do convés, pelo menos, a 1,50m. Astubulações de descarga devem ter isolamento térmico.

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CAPÍTULO X

NORMAS DA ABNT ADOTADAS PELO BUREAU COLOMBO

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OUTROS ITENSPÁGINA ...................................................... X - -40

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NORMAS DA ABNT ADOTADAS PELO BUREAU COLOMBO

O Bureau Colombo adota as regras da Associação Brasileirade Normas Técnicas (ABNT) para os dispositivos abaixo discriminados:

Cabeços ( NBR 6281 / NBR 6289 )Escadas ( NBR 6618 / NBR 6905 )Balaustradas ( NBR 6619 / NBR 6624 )Buzinas ( NBR 6753 / NBR 6754 )Turco ( NBR 6912 )Amarras ( NBR 5940 / NBR 5941 )Cabos de Aço ( NBR 6890 )Âncoras ( NBR 5938 / NBR 5939 )Ralos para Caixa de Mar ( NBR 6907 )Proteção Catódica deAnodos de Sacrifício ( NBR 7403 / NBR 7404 )

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CAPÍTULO XI

SOLDAGEM

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SOLDAGEMPÁGINA ...................................................... XI - 42

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SOLDAGEM

INTRODUÇÃO - TERMINOLOGIANeste capítulo será usada a “ Terminologia de Soldagem Elétrica “ da “ Associação Brasileira de

Normas Técnicas “ no P-TP-2.

XI.1 - SOLDAS DE TOPO

As dimensões e formas das bordas a serem unidas deverão ser de forma a assegurar fusão completae penetração total na base da emenda.

Nas soldas de topo com soldagem dupla, o metal é depositado em ambos os lados, quer a emendaseja do tipo simples ou de duplo chanfro. Na soldagem manual, o lado oposto deverá ser preparado, poresmerilhamento ou outra forma de limpeza para assegurar soldagem correta na base do primeiro cordãocolocado.

A soldagem em cada lado da chapa devera ser mais alta que a chapa em 1,5mm, pelo menos, naschapas de até 15mm; e de 3mm para chapas acima de 15mm de espessura.

Nas soldas de topo com soldagem singela é feito o chanframento de um só lado, com o metaldepositado deste lado. As bordas a serem unidas devem estar cuidadosamente alinhadas e o aumento daespessura da chapa não deve ser menor que 1,5mm. Esse tipo de união é considerada equivalente a umaunião de topo com soldagem dupla quando for conseguida penetração completa e reforço em ambos os ladosda união.

No acabamento da união soldada é de importância excepcional que não ocorram depressões ousulcos ao longo da borda, ou no centro do cordão. O metal depositado deve ser liso e uniformemente fundidojunto à superfície da chapa. O aumento da espessura exigido para soldas de topo com soldagem simplesdestina-se a refinar a estrutura de soldagem e podem ser removidas após a soldagem para dar um acabamentoliso, plano com a chapa.

XI.2 - SOLDAS SOBREPOSTAS

Onde são autorizadas, as uniões sobrepostas devem ser feitas com sobreposição de não menos dequatro vezes a espessura da chapa mais fina, exceto para os casos de fundos soldados em cilindros.

XI.3 - TAMPAS ABAULADAS

Tampas abauladas, côncavas para a pressão, a serem soldadas de topo, e tampas flangeadas ouuniões flangeadas de fornalha, a serem soldadas em ângulo, deverão ter um comprimento de flange nãomenor que 25mm, para tampas acima de 600mm de diâmetro externo, e não menor que 35mm para tampasacima de 600mm de diâmetro.

As tampas abauladas, quando encaixadas externa ou internamente ao cilindro, deverão ter umajuste apertado antes da soldagem.

Para formas permitidas de ligações soldadas de tampas a cilindros, ver figuras 1 e 2, conformelimitações do capítulo de caldeiras.

O projeto de um reservatório soldado do tipo 1 ou 2 deve ser tal que a solda não seja submetida aesforços diretos de flexão. Juntas de quina deverão ser evitadas a menos que as chapas que compõem oscantos sejam suportadas independentemente.

Todas as soldas nas entradas de recipiente deverão ser equivalentes às necessárias uniões dorecipiente a que estão ligadas.

XI.4 - TÉCNICAS DIFERENTES

A construção soldada por técnicas diferentes, só é permitida de acordo com o uso a que se destine,bem como, seguindo as instruções do capítulo referente a caldeiras.

A fabricação deverá obedecer aos desenhos aprovados e de acordo com o estabelecido nestasregras. Os fabricantes deverão ser sempre responsáveis pela qualidade do serviço e quando for necessáriauma inspeção mais acurada, de acordo com as presentes prescrições, o perito deverá verificar se o método ea execução, bem como o material, cumprem as especificações e os projetos.

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SOLDAGEMPÁGINA ...................................................... XI - 43

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XI.5 - SOLDA POR FUSÃO

Perfis, chapas ou tubos a serem soldados por fusão devem ser cortados na medida correta e, quandofor necessário curvá-los, não se deverá fazer por pancadas, e sim por pressão gradual. As bordas das emendasnão deverão estar desniveladas por mais de uma quarta parte da espessura e deverão ser, no máximo, de3mm para costuras longitudinais e de 6mm para costuras circunferenciais.

XI.6 - CHAPAS DE ESPESSURA DESIGUAL

Onde chapas de espessura desigual tiverem de ser unidas de topo, a borda da chapa mais grossadeverá ser biselada a partir de quatro vezes a diferença de espessura, de forma que as chapas fiquem com amesma espessura da emenda. O comprimento do biselado pode incluir a largura do cordão de solda.

XI.7 - PREPARO DE SUPERFÍCIES

As superfícies das peças a soldar devem estar livres de ferrugem e graxa até, pelo menos, 15mm daborda de soldagem.

Quando for necessário depositar metal sobre uma superfície já soldada anteriormente, toda oxidaçãoou escória deverá ser retirada para evitar a inclusão de impurezas.

Se, por alguma razão, a soldagem for interrompida, deverá ser feita uma completa fusão no recomeçoda solda.

XI.8 - COMPOSIÇÃO E FALHAS

O projeto deverá ser seguido na construção, devendo os materiais obedecerem às especificações.Na soldagem usual, o aço carbono não deverá ter acima de 0,35% de carbono a não ser em caso de aprovaçãoespecial.

Furos, rachaduras e outras falhas deverão ser reparadas somente por corte, usinagem ou ‘ corte pormaçarico e re-soldando ‘.

Os cilindros de caldeiras e de recipientes que necessitem eliminação de tensão deverão ser tratadosnovamente depois que os concertos forem feitos.

Após os consertos, o cilindro, recipiente ou tubo será novamente aprovado hidrostaticamente, comoda primeira vez.

Eliminação de tensões em estruturas construídas em aço carbono comum deverá ser feita peloaquecimento uniforme e lento a 620OC (± 25OC), mantendo essa temperatura pelo período de, pelo menos,uma hora para cada 10mm de espessura do material, e fazendo um esfriamento lento numa atmosfera paradaaté uma temperatura não superior a 300OC. O tratamento pode ser feito pelo aquecimento da estrutura completa,como um conjunto, ou pelo aquecimento de uma seção completa contendo as partes a serem tratadas.

A temperatura do processo deverá ser controlada, ao menos, por dois pirômetros - para evitarpossibilidade de erro.

A eliminação de tensões em recipientes ou em suas partes fabricadas com materiais resistentes acorrosão, aplicadas sobre a superfície ou já incorporadas ao material por laminação, deverão ter indicaçõesespeciais.

O método de eliminação de tensões e de tratamento térmico em aços liga deverá sercomprovadamente adequado para o material usado.

As conexões soldadas a aberturas podem ser usadas num recipiente, depois do tratamento paraeliminação de tensões, nos casos em que as soldas de fixação externas e internas não excedam a 10mm demedida diagonal, ou quando o diâmetro da abertura do corpo do recipiente não exceder a permitida para umaabertura não reforçada, ou não exceder a 50mm, valendo o menor.

Niples ou outras ligações soldadas para as quais a eliminação de tensões é necessária podem sertratadas localmente pelo aquecimento de uma faixa circular em volta do recipiente tendo a conexão no meioda faixa, que deverá ter, pelo menos, 12 vezes a espessura da chapa do recipiente; e de tal maneira que afaixa inteira seja levada à temperatura especificada e mantida conforme necessário.

Solda de vedação por meio de um cordão fino, sem posterior eliminação de tensão, pode ser aplicadapara assegurar vedação de conexões onde a construção é tal que a solda não receba esforço, mesmo que aestrutura em si deve sofrer eliminação de tensões de acordo com estas Regras.

Soldagem intermitente, como descrita a seguir, pode ser permitida sem eliminação de tensõessubseqüentes, mesmo que a estrutura deva ser tratada.

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SOLDAGEMPÁGINA ...................................................... XI - 44

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XI.9 - DIVISÕES INTERNAS

Soldagem para fixação de divisões internas e correlatos, bem como orelhas suportes de revestimento,pode ser permitida, desde que a espessura da solda diagonal não exceda a 6mm, e que as soldas não tenhammais de 80mm de comprimento, com a distância de centro a centro não menor do que 150mm.

XI.10 - PROVAS RADIOGRÁFICAS

A prova radiográfica de recipientes ou suas partes construídas de liga metálica, revestidos de materialresistente a corrosão, por chapa metálica ou por aplicação posterior, serão objeto de indicações especiais.

Soldas de topo de niples embutidos deverão ser radiografadas quando usadas em recipiente, ousua parte, para o qual seja necessária a radiografia, ou cujas uniões soldadas devam seguir os dados docapítulo de caldeiras e ampolas.

Soldas de fixação de niples e aberturas de acesso que não sejam soldadas de topo em ambos oslados dispensam a radiografia. Uniões feitas na fabricação de niples, coletores, etc.; deverão ser radiografadasquando destinadas a instalação em um recipiente, ou suas partes que necessitem de ser radiografadas, oucujas uniões soldadas obedeçam as indicações do capítulo de caldeiras e ampolas, exceção feita a uniões detopo circunferenciais de niples e coletores, não maiores que 250mm de tamanho nominal, ou 28mm de espessurana parede, as quais não necessitam ser radiografadas.

As provas radiográficas serão feitas seguindo a técnica adequada e deverão obedecer a padrõespré-fixados, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Serão considerados defeitos eliminatórios:

a)b)

c)

d)

Resultados das provas - deverão conter os seguintes dados:Espessura do material;Método de Radiação: raio x ou raios gama;Distância entre a fonte radiadora e a superfície da união;Distância da película à mesma superfície;Tipos de calibres ou medidores de penetração usados;Tubos - Em caso de ligação de tubos, outra prova adequada poderá ser usada no lugar da radiografia.

XI.11 - SOLDA POR FUSÃO PARA CALDEIRAS, ETC..

Cilindros ou carcaças, outras partes de caldeiras, recipientes pressurizados não aquecidos, tubos econexões, etc.; podem ser construídos por meio de um processo aprovado de solda por fusão, de acordo comas especificações que se seguem, desde que se obedeçam em todos os aspectos as recomendações deoutros capítulos destas Regras referentes a bombas, tubos, caldeiras e recipientes sob pressão.

XI.12 - CLASSIFICAÇÃO DE ELETRODOS E SOLDADORESA soldagem de qualquer serviço deve ser precedida da comprovação por parte do fabricante de que

os eletrodos e métodos são aprovados por esta sociedade e que seus soldadores estão devidamentequalificados.

Para tanto ver as especificações para provas de eletrodos, para métodos de soldagem e parasoldadores.

A finalidade do conjunto permite separar os tipos de trabalho de soldagem que deverão seguirprescrições especiais, além das regras gerais desta seção.

rachadura, falta de fusão ou falta de penetração;bolhas finas de ar ou de escória, cujo tamanho seja maior que 5mm, para espessuras dechapa até 20mm; ou maior que 0,30 vezes a espessura para chapas de 20mm até 60mm; oumaior do que 20mm para espessuras acima de 60mm. Dever-se-á tomar a espessura dachapa mais fina a ser soldada;grupos de escória incluída, cujo comprimento somado seja maior que a espessura da chapa,considerando um trecho de doze vezes a espessura da chapa, a menos que a sexta parte damenor distância entre as falhas seja maior que o comprimento da maior falha;porosidade superior do que a permitida pelas normas correspondentes do Boiler and PressureVessel Code, seção VIII ( da American Society of Mechanical Engineers ).

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SOLDAGEMPÁGINA ...................................................... XI - 45

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XI.13 - SOLDAGEM DE CALDEIRAS

Todas as uniões deverão ser de topo com soldagem dupla, chanfro duplo ou singelo, exceto onde aunião de topo com soldagem simples for equivalente a de soldagem dupla.

Niples e conexões diversas são permitidas.Chapas de fechamento de tampas e caldeiras e superaquecedores, e tampas planas para outros

recipientes pressurizados podem ser fixados por soldagem.As uniões longitudinais de fornalha corrugadas podem ser soldadas por fusão. O exame radiográfico

das soldas não é exigido, mas será aceito no lugar da prova normalmente necessária.Todos os cordões circunferenciais, longitudinais e de tampa deverão ser examinados

radiograficamente em todo o seu comprimento.Todas a uniões soldadas a serem radiografadas deverão ser preparadas para que as irregularidades

e ondas da superfície em ambas as faces sejam removidas por qualquer processo mecânico, até que ocontraste resultante na radiografia não encubra ou possa ser confundido com uma falha não permitida. Tambéma superfície da solda deverá concordar sem ondulação com a superfície da chapa. A superfície convexaacabada do cordão da solda poderá ter uma flexa uniforme e será no máximo de 1,5mm para chapas de até15mm, e de 2mm para chapas de 15 a 25mm. Para chapas acima de 50mm a flexa máxima será de 4mm.

Todas as caldeiras serão aprovadas hidrostaticamente com, pelo menos, uma sobrecarga de 50%sobre a pressão máxima de trabalho.

XI.14 - RECIPIENTES SOB PRESSÃO

Serão soldados, sob as indicações que se seguem, os recipientes com pressão máxima de40Kg/cm2 aquecidos no máximo até 370OC.

Uniões de topo soldadas de um lado, com ou sem cobrejuntas de arremate, devem obedecer àsinstruções referentes a caldeiras e ampolas. Os cobrejuntas de apoio durante a soldagem, quando usados,podem ser deixados no lugar ou retirados.

A soldagem sobreposta com cordão completo, dupla ou singela, com ou sem solda de tampão,deverá obedecer às regras para carcaças pressurizadas no capítulo de caldeiras e ampolas.

Recipientes ou suas partes deverão ser submetidos a tratamento de eliminação de tensões quandoa espessura da chapa, incluindo a compensação para corrosão, em qualquer união principal no corpo ou natampa exceda a certos valores.

Quando a união soldada liga placas que sejam de diferentes espessuras, deverá ser considerada achapa mais fina, tanto para soldas de carcaça à tampa, como no caso de soldagem de luvas ao corpo ou àtampa. Os valores mínimos são:

a)

b)

c)

d)

Aços não cobertos especificamente pelo capítulo de materiais estarão sujeitos a indicações especiais.Na aplicação das prescrições de eliminação das tensões, a composição química dos forjados ou

fundidos de aço carbono deverá similar às especificações para as chapas de aço, no parágrafo correspondente.Em recipientes que não necessitem de eliminação de tensões no conjunto, as conexões e outros

acessórios, depois de serem soldados por fusão, não necessitam ser submetidos a eliminação de tensões.Ver também as indicações essenciais para eliminação de tensões para niples ou outros acessórios para osquais a mesma é necessária.

Recipientes pressurizados para transporte de líquidos ou gases para pressões acima de 7Kg/cm2

deverão ser submetidos à eliminação de tensões. Ver na seção de caldeiras e ampolas, seção 12, tomo III doLivro de Regras para Mar Aberto, item sobre prova de materiais.

D + 1250 120

14mm para chapas de aço carbono nos tipos E, F e G das chapas para caldeiras. VerCapítulo de regras de material, a especificação para aço para caldeiras.25mm para chapas de aço carbono nos tipos C e D das chapas para caldeiras. VerCapítulo de regras de material, a especificação para aço para caldeiras.30mm para todas as demais chapas que podem ser usadas em construções soldadas.

uma espessura maior que , em milímetros, onde D é igual ao diâmetrointerno, em milímetros, usado para determinar a espessura necessária do recipiente,ou 500mm, qual dos dois valores for maior.

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Uniões de topo com soldagem dupla ou equivalente deverão ser examinadas radiograficamente emtoda a sua extensão nas seguintes condições:

a)

b)

Todas as uniões de topo com soldagem dupla, ou seus equivalentes em cordões longitudinais ecircunferenciais que não devam ser totalmente radiografados de acordo com o item anterior, deverão serexaminados por radiografias locais ao acaso, exceto nas condições abaixo:

a)

b)

c)

XI.15 - SOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ACIMA DE 10 Kg/cm2

A soldagem deverá ser feita de acordo com as indicações que seguem:Soldagem para ligação de dois tubos ou um tubo a um acessório, válvula ou flange deverá ser do

tipo chanfrado para tubos acima de duas polegadas, exceção feita no caso do parágrafo seguinte. Na uniãodo topo com soldagem singela, a penetração completa na base do cordão é necessária, o que será demonstradopela qualificação do método adotado. Se não puder ser plenamente assegurada a penetração, a soldagemdeverá incluir reforço por trás. A profundidade da solda não deverá ser inferior à espessura mínima permitidapelas especificações aplicáveis do material, de acordo com o diâmetro e espessura do tubo usado. Reforçopor trás é sempre indicado para tubos de diâmetro de uma polegada e superiores quando soldados de topo,união singela.

Soldagem para ligar duas seções de tubos até, e inclusive, 50mm, pode ser feita com luvas colocadasem volta da junta e soldadas com cordões de ângulo, ou pelo uso de macho e fêmea com soldagem deângulo.

O cobrejuntas por trás para uniões chanfradas pode ser dispensado em tubos abaixo de 25mm.A soldagem em tubos deverá ser feita, sempre que possível, na oficina e as uniões executadas a

bordo deverão estar sempre em posição que permita uma soldagem correta.

Pré-aquecimento - toda tubulação de 15mm ou mais em aço carbono deverá ser pré-aquecida emantida a, pelo menos, 60OC quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10OC.

Tubos em outros aços-liga estão sujeitos a outras indicações. Seguirão estas indicações os tubospara óleo combustível acima de 65OC e para óleo lubrificante acima de 90OC.

Os tubos para água acima de 140OC e para gases acima de 250OC também estão incluídos.Toda a tubulação de aço carbono cuja espessura seja superior a 10mm deverá ser submetida a

eliminação de tensões, e o serão também todos os demais tubos em aço-liga.No caso de ligações soldadas de tubos que devam sofrer eliminações de tensões, os tubos ou

acessórios adjacentes deverão ser aquecidos numa faixa circular com menos 3 vezes a largura da parte maislarga do chanfro da solda e não menor que o dobro do reforço da solda.

Em tubos de 80mm ou mais, soldas feitas seguindo as indicações deste tipo deverão ser submetidasa exame radiográfico ou a outro método de prova permitido, caso não seja possível a radiografia.

As uniões soldadas para a tubulação deverão ser aprovadas a uma pressão hidrostática,preferivelmente antes da instalação, de uma e meia vezes a pressão máxima de serviço. Uniões para tubulaçõessoldadas a bordo são ligados a caldeiras e não é possível isolá-los para prova, caso em que eles serãoaprovados à mesma pressão hidrostática da prova das caldeiras feita após a instalação. Obedeça-se tambémas instruções para tubulações de óleo combustível de seção de bombas e tubulação.

onde o projeto do recipiente, ou sua parte, é baseado no uso da eficiência da união, conformedados das regras referentes a caldeiras e amplas.exame completo radiográfico é necessário para cada união de topo em recipientes fabricadosem aço para caldeiras com espessura acima de 25mm.

quando o recipiente, ou sua seção, tiver prevista a eficiência da união de acordo com as indicaçõesdo capítulo referente a caldeiras e ampolas;quando se tratar de cordões de ângulos e outros tipos de solda usados em niples, aberturas deacesso semelhante que não necessitem de radiografia completa;quando o recipiente possuir somente uniões circunferenciais entre seções (cilindros ou tampas)sem costura, e onde as seções estão projetadas para o uso de 80% do valor de tensão admissívelpara o material, conforme a tabela correspondente do capítulo de caldeiras e ampolas.

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XI.16 - SOLDAGEM DE TUBOS SOB PRESSÃO ABAIXO DE 10 Kg/cm2

A soldagem deste tipo de tubo segue as mesmas recomendações anteriores com as alteraçõesindicadas a seguir.

Na soldagem de topo com chanfros de um só lado não é necessário sobrejuntas por trás em todosos tamanhos se a solda é cortada ou esmerilhada à face no lado da base.

Em suspiros de tanque, tubos de drenagem e semelhantes também se dispensa o reforço por trás.Soldagem sem execução de chanfro poderá ser usada em vez de solda em V simples para suspiros

de tanques e tubos de drenagem onde a espessura do tubo não seja maior que 5mm.Luvas colocadas sobre a união e fixadas por cordões de ângulo, ou uniões por macho e fêmea com

um cordão de ângulo, poderão ser aceitos em todos os tamanhos.A soldagem destes tubos não necessita sofrer eliminação de tensões.As uniões soldadas destes tubos não necessitam de exames radiográficos.As provas de tubos fabricadas depois de curvados e fixação de flanges, etc.; deverão ser feitas de

acordo com as indicações da parte de bombas e tubulações referentes a provas de material.

XI.17 - CONSTRUÇÃO SOLDADA EM GERAL SOB PRESSÕES ACIMA DE 40 Kg/cm2

Todas as construções deste tipo deverão sofrer eliminação de tensões, e deverão obedecer asindicações para caldeiras.

Estão incluídos as carcaças de compressores, turbinas, resfriadores, tubos de descarga, etc..Quando não houver solda longitudinal, não se farão os corpos de prova.

XI.18 - CONSTRUÇÃO SOLDADA SOB PRESSÃO ABAIXO DE 40 Kg/cm2

A necessidade de eliminação de tensões neste tipo de construções dependerá de sua finalidade eforma, e o caso deverá submetido à consideração especial para apreciação do projeto.

As construções soldadas não necessitam ser radiografadas quer completamente, quer em pontosao acaso nas uniões soldadas. Quando não houver solda longitudinal, não se farão os corpos de prova.

XI.19 - CLASSIFICAÇÃO DE SOLDADORES

Os ensaios se destinam a diferentes tipos de uniões, serão dadas instruções adequadas de acordocom o material e posição de soldagem. Nos casos em que o serviço de soldagem não influi com sua ruturarisco para a embarcação ou para o estaleiro, não será necessário submeter os soldadores à prova, de acordocom aceitação por parte do Perito.

A equipe responsável pela execução dos serviços deverá ter boas condições de trabalho, bemcomo deverão conhecer o método de soldagem. A verificação será feita por meio de ensaios para qualificaçãoconforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Para soldas feitas em posição horizontal, serão feitos os ensaios de dobramento de raiz e de face,conforme o método ABNT no P-MB-262 figura 14 e 15. No caso de tubos, operar o ensaio segundo a mesmanorma, figura 17 e 18, mas fechando as extremidades do tubo para que seja feito um ensaio de pressãohidrostática.

Para soldagem em posição vertical e horizontal serão feitas as provas de dobramento com os corposde prova soldados em posição vertical. A prova de dobramento será feita também sobre-cabeça, e as provaspara tubos serão executadas também na horizontal.

As provas de dobramento em chapas e tubos serão feitas sobre uma ferramenta conforme a normada ABNT no P-MB-262.

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As provas em tubo de espessura menor que 5mm constará de verificação de estanqueidade sobpressão hidrostática calculada pela forma:

4400 x espessura do tubo, em cmdiâmetro interno do tubo, em cm

A prova de tubos de 3mm a 19mm poderá ser completada por exame macro-gráfico.A união deverá mostrar a integridade, com ausência de escória incluindo porosidade, rachaduras,

falhas, etc., com penetração em todo o contorno.Não será permitida a eliminação de tensões nos corpos de prova, a não ser como indicado nestas

regras.No ensaio para chapas de espessura maior que 19mm deverá ser feito alívio de tensões a 620OC

(erro máximo de 20OC) durante 2 horas e com resfriamento lento pelo menos até 260OC, antes da usinagem.Para os ensaios de tubos entre 9,5mm e 19mm de espessura de parede poderá ser feito o mesmo

tratamento do item anterior, desde que ele pertença à rotina de fabricação.

XI.20 - QUALIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SOLDAGEM

As provas aqui indicadas serão feitas para qualquer tipo de soldagem, a menos que haja algumaindicação em contrário. As provas mínimas são especificadas a seguir. Conforme o método para qualificaçãode processos de soldadores e operadores P-MB-262 da ABNT.

Prova de redução de seção:Dois corpos de prova deverão ser soldados em cada posição de soldagem a usar conforme o

P-MB-262, página 18.

Prova de flexão:Dois corpos deverão ser feitos para cada posição de soldagem, conforme o P-MB-262, página 22.

Prova de flexão guiada:Para materiais de até 20mm de espessura serão necessárias duas flexões da parte superior da

solda e duas da parte inferior; para materiais mais grossos deverão ser feitas quatro provas para cada parte.Consultar o P-MB-262, páginas 15 e 16.

Prova de cordão a 90O (de ângulo):Necessária somente para os tipos de solda R3, T2, F1, F2. Para cada posição de soldagem, consultar

o P-MB-262, páginas 21 e 24.

Quando os métodos novos, ou não usuais, ou ainda quando novos materiais são propostos, oscorpos de prova deverão ser feitos sob as condições de trabalho e com os materiais a serem usados.

As instruções para a realização dos ensaios, preparação dos corpos de prova e dos resultadosnecessários para a aceitação em cada caso são dados nestas Regras. São usados aqui os termos adotadospela Associação Brasileira de Normas Técnicas na ‘ Terminologia de Soldagem Elétrica ‘ P-TB-2.

A determinação do tipo de eletrodo permitido será tal que resulte em material soldado em boascondições de ductibilidade e resistência de acordo com a obra a executar, o material usado e sua finalidade.

A pedido dos fabricantes, poderá ser feita a aceitação mediante uma série de provas iniciais e deprovas de controle de marcas comerciais de eletrodos, por ocorrência das quais será expedido uma aprovaçãogeral com as condições de aplicação, bitolas e casos especiais nos quais eles poderão ser usados. A relaçãodas marcas aprovadas será estabelecida para uso de vendedores e compradores, e para informações dosPeritos.

Na relação item anterior, serão incluídas as marcas para as quais os fabricantes fornecemdocumentação idônea para justificar a aceitação de provas feitas por outras entidades dignas de crédito. Emtais casos os peritos da Sociedade Classificadora terão acesso às provas de controle posteriores, conforme arotina das referidas entidades.

Os peritos podem, por sua própria iniciativa, aprovar num estaleiro ou oficina os eletrodos que játenham sido usados para serviços semelhantes em condições idênticas.

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A Sociedade Classificadora emitirá aprovação específica a pedido do Fabricante de eletrodos quesatisfaçam aos padrões e nomeclatura da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a fim de facilitar àquelesque devam, por instruções de regulamento, usar somente eletrodos dessas normas.

Os peritos poderão exigir o ensaio do item 3.3.3 páginas 21 e 24 do P-MB-262, de solda em ângulo,nas posições usadas para soldagem do casco.

XI.21 - CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/cm2

Para caldeiras deverão ser feitos os ensaios:a) ensaio de tração: figura 2, página 18 do P-MB-262b) ensaio de flexão livre: figura 5, página 22 do P-MB-262c) ensaio de flexão guiada figura 5, página 22 do P-MB-262d) ensaio radiográfico seguir as instruções deste capítulo

Para chapas de até 20mm, o ensaio de flexão guiada poderá ser substituído por um ensaio adicionalde dobramento de face.

A soldagem sem interrupção de uniões longitudinais e de corpos de provas é obtida pelo ponteamentodo corpo de prova ao lado da peça a soldar de forma que o cordão de solda de ambas as peças fique namesma linha reta.

A placa para prova terá comprimento suficiente para obter dois corpos de prova para cada uma dasprovas de tração e de flexão livre e guiada, sendo que o corpo de prova excedente servirá para contra-prova,se necessário.

Não é necessário fazer corpos de prova para uniões circunferenciais de caldeiras ou recipientespressurizados, a não ser no caso de não existir união soldada longitudinal. Nesse caso, o corpo de prova serásoldado em separado.

No caso em que vários cilindros ou recipientes iguais em modelo e material sejam fabricadossucessivamente poderá ser feita uma série de corpos de prova para cada 15 metros de união soldada longitudinalou cada 15 metros de união transversal, quando não haja união longitudinal, desde que seja usado sempre omesmo método de solda e os mesmo operadores. Recipientes sem união longitudinal poderão ser consideradoscomo de mesmo modelo se as chapas tiverem diferença na espessura menor que 5mm e os diâmetros diferençamenor que 150mm.

Em fornalhas corrugadas podem se usar as indicações deste tipo de soldagem desde que o corpode prova seja obtido do próprio material da fornalha em um de seus lados e a prova seja feita com flexãoguiada.

Tratamento térmico do corpo de prova e contraprovas.Em todos os casos os corpos de prova terão tensões internas eliminadas e outros tratamentos da

mesma maneira que a peça que eles representam. Se uma das provas falhar, uma contra-prova será feitapara cada falha. Se a contra-prova falhar, a solda correspondente deverá ser retirada e re-soldada em preparaçãode novos corpos de prova.

XI.22 - RECIPIENTES PARA PRESSÃO ACIMA DE 40 Kg/cm2

Provas de trabalho de soldagem em serviços deste tipo serão feitas seguindo indicações dadaspara o tipo R1; podendo a prova de flexão guiada ser dispensada.

No caso em que vários cilindros ou recipientes iguais em modelo e material sejam fabricadossucessivamente poderá ser feita uma série de corpos de prova para cada 80 metros de união soldada,consideradas as longitudinais e as transversais, desde que seja usado sempre o mesmo método de solda e osmesmos operadores. Todos os recipientes deste tipo poderão ser considerados como de mesmo modelo seas chapas tiverem diferença na espessura menor que 5mm e os diâmetros diferença menor que 150mm.

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RECIPIENTES PARA PRESSÃO ABAIXO DE 40 Kg/cm2

Não serão necessárias provas de controle de soldagem para este tipo. A prova radiográfica seráefetuada quando indicado para os recipientes tipos 1 e 2, para recipientes revestidos de chapa, e para niplese nos casos apontados nas indicações para Provas Radiográficas.

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ACIMA DE 10 Kg/cm2

Em tubos de 70 mm e acima serão feitos os ensaios radiográficos ou prova equivalente se a radiografianão puder ser usada.

SOLDAGEM DE TUBOS PARA PRESSÕES ABAIXO DE 10 Kg/cm2

Não serão necessárias provas para controle de soldagem.