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CONFEDERAO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALO - CBFSFUNDADA EM 15 DE JUNHO DE 1979Rua Coronel Ferraz, no. 52 - Conjuntos 301/302 - CEP: 60.060.150 Fortaleza - Cear - Brasil Fone: + 55 (85) 3533-8300 - Fax: + 55 (85) 3253-6425 e-mail: [email protected] - site: www.cbfs.com.br

BRASIL - HEXACAMPEO MUNDIAL (1982/1985/1989/1992/1996/2008)

I V R O NACIONAL D E R E G R A S

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2011Aprovado pela FIFA

PRESIDNCIAPresidente: Acio de Borba Vasconcelos Vice-Presidente Geral: lvaro Melo Filho Vice-Presidente de Planejamento: Renan Tavares Pimentel de Menezes Vice-Presidente de Competies: Affonso Covello Netto Vice-Presidente de Administrao: Hideraldo Jorge Santana Martins Vice-Presidente Financeiro: Jos Mendes Lacerda Vice-Presidente de Divulgao e Marketing Oscar Destro Neves

COMISSO NACIONAL DE REGRASPresidente: Paraguassu Fisch de Figueiredo Membros: Ciro Fonto de Souza Leo Evandro Tubino Fraga Clvis Gomes da Costa Nelson Matias da Costa Daniel Pomeroy Antnio de Andrade Carrijo Membros in Memorium: Jorge Kudri Mrio Augusto Lopes Fortaleza - CE 20112

NDICERegra 01 - QUADRA DE JOGO .................................................................... 5 Regra 02 - A BOLA ..................................................................................... 10 Regra 03 - NMERO DE ATLETAS ........................................................... 12 Regra 04 - EQUIPAMENTOS .................................................................... 20 Regra 05 - RBITROS PRINCIPAL E AUXILIAR ....................................... 25 Regra 06 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR .......................................... 29 Regra 07 - DURAO DA PARTIDA .......................................................... 34 Regra 08 - BOLA DE SADA ....................................................................... 38 Regra 09 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO ....................................... 40 Regra 10 - CONTAGEM DE TENTOS ........................................................ 42 Regra 11 - IMPEDIMENTO ......................................................................... 44 Regra 12 - FALTAS E INCORREES ..................................................... 45 Regra 13 - TIROS LIVRE ............................................................................ 57 Regra 14 - PENALIDADE MXIMA ............................................................ 60 Regra 15 - TIRO LATERAL ......................................................................... 63 Regra 16 - ARREMESSO DE META .......................................................... 66 Regra 17 - TIRO DE CANTO ...................................................................... 68 ANEXOS Anexo I - LEI DA VANTAGEM .................................................................. 71

Anexo II - DECISO POR PENALIDADES MXIMAS ............................. 73 Anexo III - MARCAO DA QUADRA DE JOGO ...................................... 76 Anexo IV - CDIGO DE SINAIS ................................................................. 77 Anexo V - SMULA ................................................................................... 87 Anexo VI - SUGESTO DE MONTAGEM DE ARENA............................... 89 Anexo VII - MODELO DE RELATRIOS .................................................... 90 Anexo VIII - FEDERAES FILIADAS A CBFS ......................................... 933

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REGRA 01 - QUADRA DE JOGO1- DIMENSES A quadra de jogo ser um retngulo tendo um comprimento mnimo de 25 metros e mximo de 42 metros e a largura mnima de 16 metros e mxima de 25 metros. a) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta e Sub-20, masculinas, a quadra de jogo ter medidas de no mnimo 38 metros de comprimento por 18 metros de largura, com rea de escape de no mnimo 1,5 metros. Para as Ligas Futsal masculina e feminina, as medidas da quadra de jogo, excepcionalmente, podero ser definidas em reunio entre clubes participantes e organizao, constando, obrigatoriamente, nos regulamentos das competies; b) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta, Sub-20, Sub-17 e Sub-15 femininas, bem como nas categorias Sub-17 e Sub-15 masculinas, a quadra de jogo ter medidas de no mnimo 36 metros de comprimento por 18 metros de largura, com rea de escape de no mnimo 1,5 metros; c) Para as competies estaduais, as dimenses das quadras, podero ser regulamentadas pelas Federaes locais; d) As quadras devem possuir, obrigatoriamente, em perfeitas condies de uso e visibilidade para o pblico, jogadores, membros da comisso tcnica e para a equipe de arbitragem, placar ou mostrador, onde sero fixados ou indicados os tentos da partida e o cronmetro eletrnico para controle do tempo de jogo. 2- PARTIDAS INTERNACIONAIS Para as partidas internacionais a quadra de jogo dever ter um comprimento mnimo de 38 metros e mximo de 42 metros e ter a largura mnima de 20 metros e a mxima de 25 metros. 3- MARCAO DA QUADRA Todas as linhas demarcatrias da quadra devero ser bem visveis, com 8 (oito) centmetros de largura e pertencem as zonas que demarcam. a) As linhas limtrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de meta;5

b) Na metade da quadra ser traada uma linha divisria, de uma extremidade a outra das linhas laterais, eqidistantes s linhas de meta; c) As linhas demarcatrias da quadra, na lateral e no fundo, devero estar afastadas no mnimo 1(um) metro de qualquer obstculo (redes de proteo, telas, placas de propagandas, grades ou paredes); d) O centro da quadra ser demarcado por um pequeno crculo com 10 (dez) centmetros de raio, situado no meio da linha divisria; e) Ao redor do pequeno crculo ser fixado o crculo central da quadra com um raio de 3 (trs) metros. 4- REA PENAL A rea penal, situada em ambas as extremidades da superfcie de jogo, ser demarcada da seguinte forma: A 6 (seis) metros de distncia de cada poste de meta, parte externa, haver um semicrculo perpendicular linha de meta que se estender ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A parte superior deste semicrculo ser uma linha reta de 3,16 metros, paralela a linha de meta, entre os postes. A superfcie dentro deste semicrculo denomina-se rea penal. A linha curva que marca o limite exterior da rea penal denomina-se como linha da rea penal e faz parte da rea. 5- PENALIDADE MXIMA A distncia de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginria em ngulo reto com a linha de meta e assinalada por um pequeno crculo de 10 (dez) centmetros de raio, ser marcado o respectivo local para a cobrana da penalidade mxima. distncia de 5 (cinco) metros da marca do tiro livre para a direita e para a esquerda, sero feitas marcas, para sinalizar a distncia mnima que os jogadores podem ficar na cobrana dos tiros livres dos 10 (dez) metros. A largura dessas marcas de 8 (oito) centmetros. 6- TIRO LIVRE SEM BARREIRA A distncia de 10 (dez) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginria em ngulo reto com a linha de meta, sero marcados retngulos de 10 (dez) por 8 (oito) centmetros, de onde sero cobrados os tiros livres sem barreira.6

7- TIRO DE CANTO Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta sero demarcados 1/4 (um quarto) de crculo com 25 centmetros de raio, de onde sero cobrados os tiros de canto. O raio de 25 centmetros partir do vrtice externo do ngulo formado pelas linhas lateral e de meta at o extremo externo da nova linha. 8- ZONA DE SUBSTITUIES E REA TCNICA 1. o espao determinado na linha lateral , do lado onde se encontra a mesa de anotaes e cronometragem, iniciando-se a uma distncia de 5 (cinco) metros para cada lado, partindo da linha divisria do meio da quadra, onde inicia a zona de substituio. Para cada zona haver um espao de 5 (cinco) metros, localizado em frente ao banco de reservas das equipes, identificados com linhas de 80 (oitenta) centmetros por 8 (oito) centmetros de largura, ficando 40 (quarenta) centmetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centmetros para fora da quadra. Este espao de 5 (cinco) metros situado entre estas linhas de 80 (oitenta) centmetros os jogadores devero entrar e sair da quadra por ocasio das substituies. O espao a frente da mesa do anotador e cronometrista com 5 (cinco) metros de cada lado da linha divisria do meio da quadra devero permanecer livres. 2. A rea tcnica dever ser marcada junto zona de substituies, a uma distncia de 0,75 (setenta e cinco) centmetros da linha lateral, no mesmo alinhamento do incio da zona de substituies e terminando 1 (um) metro aps o trmino da zona de substituies, fechando at o alinhamento dos bancos de reservas, onde o tcnico ou treinador poder permanecer em p e passar as instrues para sua equipe. 9- METAS As metas sero colocadas no centro de cada linha de meta. Sero formadas por dois postes verticais separados em 3 (trs) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travesso horizontal cuja medida livre interior estar a 2 (dois) metros do solo. a) A largura e espessura dos postes e do travesso sero de 8 (oito) centmetros e quando rolios tero o dimetro de 8 (oito) centmetros; b) Os postes e travesso, podero ser confeccionados em madeira, plstico, ferro ou material similar e pintados em cores contrastantes com a quadra de jogo;7

c) Sero colocadas redes por trs das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travesso e aos suportes de sustentao junto ao solo. Devero estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a no perturbar ou dificultar a ao do goleiro. As redes sero de corda ou nilon, em material resistente e malhas de pequena abertura para no permitir a passagem da bola; d) A profundidade da meta ficar na parte externa da superfcie de jogo, sendo no mnimo 80 centmetros na parte superior e de 100 centmetros ao nvel do solo. 10- SEGURANA As metas podem ser portteis, mas devem ser, preferencialmente, fixadas firmemente ao solo durante as partidas, de maneira que no caiam sobre os jogadores. 11 - SUPERFCIES DE JOGO A superfcie de jogo dever ser lisa, estar livre de asperezas e no ser abrasiva. O seu piso ser construdo de madeira, material sinttico ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem depresses, prevenindo escorreges e acidentes. 12 - DECISES 1. Perpendiculares as linhas de meta e para fora da superfcie de jogo, dever ser feita uma marca com largura de 8 (oito) centmetros e comprimento de 10 (dez) centmetros, a uma distncia de 5 (cinco) metros da unio da parte externa das linhas laterais com as linhas de meta, para regular a distncia que os jogadores devem permanecer por ocasio da cobrana dos tiros de canto e laterais. Os jogadores no necessitam ficar a 5 (cinco) metros da linha lateral, mas devem ficar a uma distncia de 5 (cinco) metros da bola. 2. Os bancos de reservas das equipes situam-se atrs da linha lateral, imediatamente na continuao da rea livre, situada ao lado da mesa de anotaes, ficando cada equipe no banco situado em sua quadra de defesa, onde sero realizadas as suas substituies. RECOMENDAES: a) Os rbitros ao entrarem na quadra, devem conferir se todas as marcaes esto corretas e se no estiverem, solicitar a imediata correo e registrar em relatrio as incorrees; b) Verificar as condies das redes das metas e redes de proteo em volta da quadra de jogo;8

c) No ser permitido que o Massagista ou Atendente, Mdico ou Fisioterapeuta e Preparador Fsico permaneam em p durante a partida, quando no estiverem executando suas respectivas funes. Tambm no ser permitido qualquer tipo de manifestao durante a partida; d) Os jogadores reservas devem permanecer sentados em seus respectivos bancos de reservas ou em aquecimento nos locais apropriados e determinados pelos rbitros; e) Cada equipe deve permanecer no banco de reservas correspondente a sua meia quadra de defesa, onde sero feitas as suas substituies; f) No sero permitidas marcaes na quadra de jogo que no esto previstas.

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REGRA 02 - A BOLA1- A bola ser esfrica. O invlucro ser de couro macio ou de outro material aprovado. Em sua confeco vedado o uso de material que possa oferecer perigo ou dano aos jogadores. 2- Para as categorias Adultas, Sub-20, Sub-17 e Sub-15, masculinas e femininas, a bola em sua circunferncia ter no mnimo 62 (sessenta e dois) centmetros e no mximo 64 (sessenta e quatro) centmetros. Seu peso ter no mnimo 400 (quatrocentos) gramas e no mximo 440 (quatrocentos e quarenta) gramas. 3- Para a categoria Sub-13, masculina e feminina, a bola em sua circunferncia ter no mnimo 55 (cinqenta e cinco) centmetros e no mximo 59 (cinqenta e nove) centmetros. Seu peso ter no mnimo 350 (trezentos e cinqenta) gramas e no mximo 380 (trezentos e oitenta) gramas. 4- Para as categorias Sub-11 e Sub-9, masculinas e femininas, a bola em sua circunferncia ter no mnimo 50 (cinqenta) centmetros e no mximo 55 (cinqenta e cinco) centmetros. Seu peso ter no mnimo 300 (trezentos) gramas e no mximo 330 (trezentos e trinta) gramas. 5- Para as categorias com faixa de idade inferior ao Sub-9, masculinas e femininas, a bola em sua circunferncia ter no mnimo 40 (quarenta) centmetros e no mximo 43 (quarenta e trs) centmetros. Seu peso ter no mnimo 250 (duzentos e cinqenta) gramas e no mximo 280 (duzentos e oitenta) gramas. 6- A bola somente poder ser trocada, durante a partida, com a autorizao dos rbitros. 7- O local destinado ao representante, ao anotador e cronometrista dever contar com bolas de reserva em nmero suficiente e em plenas condies de serem utilizadas. 8- Se durante a partida outra bola cair dentro da quadra, dever ser considerada como um elemento estranho, mas a partida s deve ser paralisada se interferir no jogo. Se a partida for paralisada, dever ser reiniciada com bola ao cho no local onde se encontrava no momento da paralisao.10

DECISES: 1. A bola dever estar calibrada conforme especificao do fabricante, entre 6 e 9 libras. Quando largadas a uma altura de 2 (dois) metros dever subir a uma altura de 50 a 65 centmetros. 2. Em partidas de competies da FIFA a aprovao do uso das bolas estar sujeito a que tenham estampada uma das trs referncias: FIFA Aproved, FIFA Inspected ou International Matchball Standard. RECOMENDAES: a) Os rbitros devero examinar a presso da bola do jogo e de todas as bolas reservas, se esto de acordo com a especificao do fabricante e se esto em condies de jogo, antes do incio da partida, evitando paralisaes desnecessrias para troca de bola; b) O cronometrista dever calibrar a bola do jogo e todas as bolas reservas, deixando-as em condies de jogo. c) Os rbitros nunca podero dar bola ao cho dentro da rea penal.

CATEGORIA Adulta, Sub 20, Sub 17 e Sub 15 Sub 13 Sub 11 e Sub 09 Inferior Sub 09

SEXO Masc./Fem. Masc./Fem. Masc./Fem. Masc./Fem.

PESO 400g a 440g 350g a 380g 300g a 330g 250g a 280g

CIRCUNFERNCIA 62 a 64 cm 55 a 59cm 50 a 55cm 40 a 43cm

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REGRA 03 - NMERO DE JOGADORES1- A partida ser disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no mximo 5 (cinco) jogadores, um dos quais, obrigatoriamente, ser o goleiro. 2- vedado o incio de uma partida sem que as equipes tenham no mnimo 3 (trs) jogadores, nem ser permitida sua continuao ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3 (trs) jogadores na quadra de jogo. 3- O nmero mximo de jogadores reservas, para substituies, de 7 (sete). 4- Ser permitido um nmero indeterminado de substituies, a qualquer tempo do jogo. A substituio realiza-se quando a bola estiver em jogo ou fora de jogo, subordinando-se s seguintes condies: a) O jogador que sai da quadra de jogo, dever faz-lo pela linha lateral, nos 5 (cinco) metros correspondentes ao lado onde se encontra seu banco de reservas, e no setor chamado zona de substituio e poder voltar a qualquer momento; b) O jogador que entra na quadra de jogo dever faz-lo pela mesma linha da zona de substituio, devendo aguardar em p, tambm nos 5 (cinco) metros correspondente ao lado onde se encontra seu banco de reservas, mas nunca entrar antes do jogador substitudo transpor completamente a linha lateral; c) A partida no poder ser interrompida para a substituio de jogador, salvo em caso de contuso grave por ele sofrida, comprovada pelo rbitro e confirmada pelo mdico ou fisioterapeuta ou, na ausncia deste, pelo massagista ou atendente; d) Qualquer jogador substituto est submetido a autoridade e jurisdio dos rbitros, sejam ou no chamado a participar da partida; e) O jogador s poder executar o tiro lateral ou de canto, aps ter entrado na quadra, pela zona de substituio; f) A substituio completa-se quando o substitudo deixa totalmente a quadra de jogo, pela zona de substituio e o substituto entra totalmente na quadra de jogo, pela mesma zona; g) Se um jogador do banco de reservas entrar na quadra de jogo e impedir ou tentar impedir um gol, este deve ser penalizado com carto vermelho e o jogo reiniciado com tiro livre indireto, a ser cobrado no local onde ocorreu a infrao, salvo se cometida dentro da sua rea penal, quando a bola ser colocada no ponto mais prximo sobre a linha da rea penal.12

h) No pode ser feitas substituies durante o pedido de tempo tcnico. Aps o sinal informando o trmino do tempo tcnico, os jogadores devem retornar para dentro da quadra e fazerem as substituies. 5- A troca de posio entre o goleiro e os demais jogadores participantes da partida poder ser feita a qualquer momento do jogo, sempre que a bola esteja fora de jogo. Quando a troca for com jogador do banco de reservas poder ser realizada com a bola em jogo ou fora de jogo. 6- A um dos jogadores, de cada equipe, ser atribuda a funo de capito cabendo-lhe: a) Representar durante a partida sua equipe, da qual ainda o fiador da boa conduta, exigvel, antes, no transcorrer e aps o trmino da mesma; b) Fornecer ao anotador, antes do incio da partida, os nomes e nmeros dos jogadores de sua equipe e os integrantes da comisso tcnica; c) Avisar ao anotador e aos rbitros a troca de posio entre o goleiro e o jogador de linha; d) Dirigir-se ao rbitro buscando interpretao ou informao essencial, quando necessrio, desde que o faa com respeito e cortesia; e) Identificar-se como capito da equipe atravs do uso de uma braadeira colocada em um dos braos e, cabe-lhe determinar o novo capito, entregando-lhe a referida braadeira, quando for expulso ou tiver que deixar a quadra por uma contuso grave. O Capito da equipe no necessita estar na quadra de jogo para o incio da partida. 7- No banco destinado aos jogadores reservas, colocados sempre do lado da defesa das equipes, durante todo o transcorrer da partida somente podero permanecer, devidamente sentados ou quando em p realizando aquecimento, um mximo de 7 (sete) jogadores substitutos, devidamente uniformizados, credenciados, identificados e em condies de participar da partida, alm de 5 (cinco) Comisses Tcnicas sendo entre estes, 1 (um) tcnico ou treinador, 1 (um) auxiliar tcnico, 1 (um) massagista ou atendente, 1 (um) mdico ou 1 (um) fisioterapeuta e 1 (um) preparador fsico, tambm devidamente credenciados e identificados. Aps o incio dos jogos os membros da comisso tcnica e jogadores no podem ser substitudos em smula. Os jogadores e membros da comisso tcnica, que forem relacionados em smula, antes do incio da partida, podem chegar a qualquer momento e participar da mesma. Os jogadores e membros da comisso tcnica, que no forem relacionados antes do inicio da partida, no podero participar da mesma.13

8- O tcnico ou treinador e o capito de ambas as equipes devem, obrigatoriamente, assinarem a smula antes do incio do jogo, o que atesta que todos os jogadores e membros da Comisso Tcnica de suas equipes que esto relacionadas em smula, so exatamente os que vo participar da partida. 9- Quando se prorroga uma partida para a cobrana de uma penalidade mxima ou um tiro livre direto sem direito a formao de barreira, a equipe beneficiada no pode efetuar substituio de jogador e a equipe infratora pode substituir o goleiro. 10- Somente o Tcnico, Treinador ou Auxiliar Tcnico podero dar instrues a sua equipe, os demais membros da Comisso Tcnica e jogadores no banco de reservas no podem manifestar-se. Quando um estiver em p dando instruo o outro tem que estar sentado. 11- Se um jogador que est no banco de reservas entra na quadra de jogo e chuta a bola ou atinge um jogador adversrio, deve ser expulso pelo rbitro por atitude antidesportiva e o jogo reiniciado com tiro livre indireto, com a bola sendo colocada onde se encontrava no momento da paralisao, salvo se estiver dentro da sua rea penal, quando ser colocada no ponto mais prximo sobre a linha da rea penal. 12- Se um jogador entrar na quadra de jogo de forma irregular e antes que o rbitro paralise a partida, o mesmo for atingido por jogador adversrio, o rbitro deve tomar as seguintes providncias: a) Advertir com carto amarelo o jogador que entrou na quadra de jogo de forma irregular; b) Expulsar ou advertir, conforme a gravidade da falta, o jogador que atingiu seu adversrio; c) Penalizar com um tiro livre indireto a equipe do jogador que entrou na quadra de jogo de forma irregular, com a bola sendo colocada no local onde se encontrava no momento da paralisao, salvo se esta encontrava-se dentro da rea penal da equipe do infrator, quando a mesma dever ser colocada no ponto mais prximo sobre a linha da rea penal. 13- Se um jogador do banco de reservas entra na quadra de jogo e impede ou tenta impedir um gol, este deve ser penalizado com carto vermelho e o jogo reiniciado com tiro livre indireto, com a bola sendo colocada no local onde se encontrava no momento da paralisao.14

INFRAES E SANES 1. Os rbitros podero determinar, sem necessidade de prvia advertncia, a expulso do jogador ou membro da comisso tcnica que infringir, acintosamente, qualquer dos itens desta regra. 2. O jogador expulso estar definitivamente excludo e no poder retornar nem permanecer no banco de reservas e proximidades. 3. Quando a equipe em inferioridade numrica, no decurso dos 2 (dois) minutos aps a expulso, sofrer a marcao de um tento, poder a mesma recompor-se de um jogador imediatamente. Quando esta equipe marcar um tento, no poder repor jogador. 4. Estando 2 (dois) jogadores da mesma equipe cumprindo a expulso temporria e esta equipe sofrer a marcao de um tento, poder a equipe incluir um jogador, sendo que a outra incluso ser efetuada somente depois de decorridos 2 (dois) minutos da segunda expulso ou caso a sua equipe sofrer um outro tento. 5. Se 2 (dois) jogadores da mesma equipe forem expulsos ao mesmo tempo, caso no sofra gol, somente depois de decorridos os 2 (dois) minutos cronometrados, das expulses poder a equipe recompor-se incluindo os jogadores na quadra, estando a bola em jogo ou fora de jogo. 6. Quando 2 (dois) jogadores, 1 (um) de cada equipe, forem expulsos do jogo ao mesmo tempo, somente podero ser includos outros jogadores em seus lugares aps transcorridos 2 (dois) minutos cronometrados das expulses. Neste caso, se qualquer uma das equipes sofrer um tento, no poder repor nenhum jogador. 7. Se 1 (um) jogador de uma equipe for expulso e antes que essa equipe sofra um gol ou que tenha transcorrido os 2 (dois) minutos da expulso, um jogador da equipe adversria for expulso, ambas as equipes no podero incluir outros jogadores para se recomporem, antes de transcorridos os 2 (dois) minutos de cada expulso, mesmo no caso das equipes sofrerem gols. 8. Quando 4 (quatro) jogadores, 2 (dois) de cada equipe, forem expulsos do jogo, ao mesmo tempo, somente podero ser includos outros jogadores em seus lugares, aps terem transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados de cada expulso. Neste caso se qualquer uma das equipes sofrer um tento, no poder repor nenhum jogador.15

9. Quando 3 (trs) jogadores, sendo 2 (dois) de uma equipe e 1 (um) da outra, forem expulsos do jogo, se a equipe que teve dois jogadores expulsos sofrer um tento, poder recompor um jogador, sendo que os outros jogadores somente podero ser includos outros em seus lugares, aps ter transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados das expulses, estando a bola em jogo ou fora de jogo. 10. Quando 3 (trs) jogadores, sendo dois de uma equipe e um da outra, forem expulsos do jogo, se a equipe que teve um jogador expulso sofrer um ou mais tentos, no poder recompor-se at completar os 2 (dois) minutos cronometrados, quando ento poder ser includo um jogador, com a bola em jogo ou fora de jogo. 11.Quando 2 jogadores sendo um de cada equipe forem expulsos ao mesmo tempo, e antes de transcorrido os dois minutos das expulses um outro jogador for expulso, se essa equipe sofrer um gol, poder repor imediatamente um jogador no tempo correspondente a primeira expulso e as outras reposies sero aps completado dois minutos de cada expulso; 12. Os tcnicos ou treinadores, massagistas ou atendentes, mdicos, fisioterapeutas, preparadores fsicos e jogadores quando expulsos do jogo ou cumprindo qualquer tipo de suspenso, quando presentes nos locais dos jogos, devero se posicionar, obrigatoriamente, no lado oposto do local onde se encontra o banco de reservas de sua equipe na quadra de jogo, no sendo permitido qualquer tipo de manifestao. Sendo inacessvel para o pblico o lado oposto da quadra de jogo, devero os mesmos se posicionar atrs da meta adversria ou, no sendo possvel, podero se posicionar no lado onde se encontra o banco de reservas da equipe adversria. 13. No ser permitido o uso de qualquer tipo de aparelho de comunicao, para uso de qualquer membro da comisso tcnica ou jogadores registrados em smula, bem como nas proximidades dos bancos de reservas. 14. Quando as equipes tiverem jogadores, que estavam em quadra jogando ao final do primeiro perodo, expulsos, esta equipe dever iniciar o segundo perodo com a falta destes jogadores e cumprir a regra das expulses.16

15. Se a partida for interrompida para aplicao de pena disciplinar prevista nesta regra, o reincio da mesma dar-se- com a cobrana de um tiro livre indireto, em favor da equipe adversria infratora, a ser cobrado no local onde se encontrava a bola no momento da paralisao, salvo se esta se encontrava dentro da rea penal da equipe infratora, quando a bola dever ser colocada sobre a linha da rea penal no ponto mais prximo de onde ocorreu a paralisao. 16. A interrupo da partida em hiptese alguma poder beneficiar a equipe infratora, devendo o rbitro deixar prosseguir a jogada e, na concluso do lance, adotar as medidas disciplinares necessrias, salvo se a bola, quando da infrao, estiver de posse de jogador da equipe infratora. Se na ocorrncia da infrao a partida estiver paralisada, o rbitro aplicar, ao infrator, a pena disciplinar prevista nesta regra. 17. O preparador fsico, quando estiver cumprindo qualquer tipo de suspenso, no poder administrar o aquecimento dos jogadores dentro da quadra. 18. Se em uma substituio o jogador substituto entra na quadra de jogo antes que o jogador substitudo saia, um dos rbitros paralisar a partida e determinar a sada do jogador substituto e, aps adverti-lo obrigatoriamente com carto amarelo, far com que ele cumpra os procedimentos corretamente e reiniciar o jogo com tiro livre indireto contra a sua equipe no local onde se encontrava a bola quando da interrupo. 19. Se em uma substituio um substituto entra na quadra de jogo ou, um substitudo sai da quadra, por um lugar diferente da zona de substituio, um dos rbitros interromper a partida, determinar que o jogador retorne ao local que se encontrava antes da substituio, advertindo, obrigatoriamente, com carto amarelo o jogador infrator, determinar que o jogador execute a substituio corretamente e reiniciar a partida com um tiro livre indireto contra a equipe do jogador infrator, cobrando a falta no local onde se encontrava a bola quando da interrupo da partida; 20. Se na interrupo da partida por infrao as alneas a e b acima a bola se encontrava dentro da rea penal da equipe infratora, para a cobrana do tiro livre indireto, a bola dever ser colocada sobre a linha da rea penal, no local mais prximo e em linha reta e paralela a linha lateral de onde a mesma se encontrava;17

21. O carto sempre apresentado para o jogador que cometeu o erro; 22. O jogador que estiver lesionado poder deixar a quadra por qualquer lugar, desde que autorizado por um dos rbitros, mas o seu substituto dever entrar pela zona de substituio; 23. O jogador lesionado dever ser atendido, preferencialmente, fora da quadra de jogo, podendo retornar, sempre pela zona de substituio, assim que a bola entrar em jogo: 24. Jogadores com ferimentos que esteja sangrando, no podero permanecer na quadra de jogo. Devem obrigatoriamente deixar a quadra para serem medicados, podendo retornar aps o atendimento e o estancamento do sangramento; 25. O jogador que for atendido dentro da quadra de jogo, pelo seu departamento mdico, quando ocorrer uma leso, dever obrigatoriamente ser substitudo, podendo retornar assim que a bola entrar em jogo, exceto o goleiro que poder continuar no jogo sem a obrigatoriedade de ser substitudo; 26. Se um jogador for expulso antes do incio do jogo, poder ser substitudo por um jogador do banco de reservas. Se um jogador do banco de reservas for expulso antes do incio ou durante o jogo, no poder ser substitudo RECOMENDAES: a) Exigir do capito da equipe o uso da braadeira e no outro tipo de material (esparadrapo, fita, etc.). Quando no for cumprido dever ser relatado; b) Somente permitir a troca do nmero de camisas dos jogadores quando a camisa for danificada durante o transcorrer da partida. Os jogadores devem iniciar e terminar a partida com o mesmo nmero de camisa; c) Se o jogador ao sair da quadra, cometer um erro e este jogador j foi punido com carto amarelo, dever ser expulso do jogo e a equipe dever ficar com um jogador a menos do que se encontrava antes da substituio; d) Se o jogador ao entrar na quadra, cometer um erro e este jogador j foi punido com carto amarelo, dever ser expulso do jogo e a equipe dever continuar com o nmero de jogadores que se encontrava antes da substituio;18

e) Quando a equipe no apresentar tcnico ou treinador e massagista ou atendente, dever ser informado no relatrio da smula e no relatrio do rbitro principal; f) Os Oficiais de Arbitragem devem permitir que os Tcnicos ou Treinadores ou ainda o Auxiliar Tcnicomm possam orientar as suas equipes em p e em frente a zona de substituio, desde que no atrapalhem o deslocamento de rbitros e jogadores; g) Os Oficiais de Arbitragem no devem permitir que o Preparador Fsico, Massagista ou Atendente, Mdico, Fisioterapeuta e jogadores, estes quando no banco de reservas, possam orientar as suas equipes, pois esta no a sua funo; h) Se uma das equipes estiver com apenas 03 (trs) jogadores e ao estar na iminncia de sofrer um gol, um jogador dessa equipe sai intencionalmente da quadra, os rbitros devem deixar a jogada prosseguir e aps a concluso da jogada e, em ato contnuo, advertir o jogador com carto amarelo por atitude antidesportiva e s reiniciar o jogo com no mnimo 03 (trs) jogadores; i) O jogador no pode executar nenhuma cobrana antes de entrar na quadra; j) No permitir nenhuma pessoa no banco de reservas que no esteja relacionado em smula; k) No permitir que sejam feitas substituies tentando ludibriar arbitragem e a equipe adversria.

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REGRA 04 - EQUIPAMENTOS DOS JOGADORES1- vedado ao jogador o uso de qualquer objeto reputado pelo rbitro como perigoso ou nocivo prtica do desporto. O rbitro exigir a remoo de qualquer objeto que, a seu critrio, possa molestar ou causar dano ao adversrio ou a si prprio. No podero usar piercing, brincos, pulseiras, cordes, colares, anis ou alianas. No sendo obedecido em sua determinao, ordenar a expulso do mesmo. 2- O equipamento dos jogadores compe-se de camisa de manga curta, ou manga comprida, calo curto, meias de cano longo, caneleiras, tnis confeccionados com lona, pelica ou couro macio, com solado e revestimento lateral de borracha ou material similar, ficando terminantemente proibido o uso de camisa sem manga e de sapatos com solado de couro ou pneu, ou que contenham travas. As caneleiras devero estar completamente cobertas pelas meias e serem confeccionadas em material apropriado que oferea proteo ao jogador (borracha, plstico, poliuretano ou material similar).O capito da equipe dever usar uma braadeira em um dos braos para identificlo. Os jogadores podero usar tornozeleiras de qualquer cor, por dentro das meias e camisas de mangas compridas por baixo das de mangas curtas, desde que sejam da mesma cor das mangas ou das camisas. 3- Nas costas e na frente das respectivas camisas, obrigatoriamente, sero colocadas numerao de 1 a 99, sendo vedada a repetio de nmeros na mesma equipe. Os nmeros das costas tero o tamanho de 15 (quinze) a 20 (vinte) centmetros de altura e os nmeros da frente tero o tamanho de 8 (oito) a 10 (dez) centmetros de altura. Os cales tambm devem ser numerados em uma das pernas. igualmente obrigatria a diferenciao entre a cor do nmero e cor da camisa, visando assegurar a identificao pelo rbitro e pelo pblico. Nos jogos internacionais os nmeros devem ser de 1 a 15, nas camisas e nos cales. 4- Todos os jogadores, inclusive os goleiros, ao entrarem na quadra devem estar com as camisas por dentro dos cales, porm, durante os jogos podem us-las por fora. 5- O goleiro usar uniforme com camisa de cor diferente dos jogadores de linha de ambas as equipes e rbitros, sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteo, o uso de cala de agasalho, tambm numerada, sem bolso e sem zipper.20

6- As camisas dos goleiros de uma equipe podem ser da mesma cor das camisas dos goleiros adversrios, o importante que sejam de cores diferentes das camisas dos jogadores das duas equipes. 7- No ser permitido o uso de camisas vazadas ou numeraes feitas com esparadrapo ou qualquer outro tipo de fita adesiva. 8- O jogador que no se apresentar devidamente equipado, contrariando s exigncias desta regra, ser retirado da quadra de jogo, temporariamente, somente podendo retornar disputa da partida com a autorizao do rbitro e no momento em que a bola estiver fora do jogo e uma vez constatada a regularidade do equipamento. O jogador que tiver que deixar a quadra de jogo para corrigir o seu equipamento, dever faz-lo pela zona de substituio correspondente a sua equipe. 9- O jogador no pode levantar a camisa para mostrar camisetas interiores com lemas ou publicidade. Os organizadores da competio devem repreender verbalmente o jogador e a arbitragem punir com carto amarelo. 10- Se os rbitros tiverem que paralisar o jogo para punir o jogador que no esteja uniformizado, deve ser cobrado um tiro livre indireto contra sua equipe. 11- Os jogadores podem usar protees durante os jogos para evitar leses, como tornozeleiras, cocheiras, mscaras faciais, etc...desde que no sejam perigosas para si e adversrios. 12- As caneleiras devero estar completamente cobertas pelas meias e serem confeccionadas em material apropriado que oferea proteo ao jogador (borracha, plstico, puliuretano ou material similar). Os jogadores podero usar usar tornozeleiras, independente da cor, apenas por dentro das meias e, camisas de mangas compridas por baixo das de mangas curtas, desde que sejam da mesma cs das mangas ou das camisas. 13- Os jogadores no podem usar ataduras por fora dos meies e o uso de esparadrapo por fora dos meies, para segurar as caneleiras, somente se for da cor dos mesmos. 14- O jogador que se apresentar na quadra de jogo utilizando sob seu calo, o short trmico, somente poder utiliz-lo se for da mesma cor predominante no calo.21

DA COMISSO TCNICA Os membros da comisso tcnica podem permanecer no banco de reservas usando bermudas desde que tenham uma identificao do clube (nome ou escudo) ou agasalhos, desde que sejam uniformes dos clubes. No ser permitido uso de camisas sem mangas, sandlias ou chinelos, uso de qualquer tipo de aparelho de comunicao (rdio, telefone, etc...) DOS RBITROS 1- Os rbitros usaro, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou longa, nas cores determinadas e aprovadas por sua entidade, alm de bermudas, meias e tnis preto. 2- Os rbitros utilizaro, sempre que necessrio, camisas, bermudas e meies de cores distintas dos jogadores, em especial os jogadores de linha de ambas as equipes, facilitando assim o andamento da partida. 3- Quando em baixas temperaturas podero usar camisas de manga longa, cala, cinto, meias e tnis brancos. 4- Os oficiais de arbitragem que usarem uniformes em desacordo com os previstos nesta regra, no podem usar os distintivos da FIFA e CBFS. 5- Os rbitros no podem usar relgios ou qualquer tipo de jias. DOS ANOTADORES E CRONOMETRISTAS Os anotadores e cronometristas usaro, obrigatoriamente, camisa de manga curta ou manga longa, nas cores determinadas por sua entidade, alm de bermudas ou cala, cinto, meias e tnis ou sapatos de cor preta. EQUIPE DE ARBITRAGEM 1- Os oficiais de arbitragem usaro na camisa, altura do peito e no lado esquerdo, o distintivo da entidade a que estiverem vinculados. 2- Os rbitros pertencentes ao quadro nacional ou internacional usaro o distintivo da entidade mxima nacional ou internacional. Os anotadores/cronometristas pertencentes ao quadro nacional, usaro o distintivo da entidade mxima nacional. 3- As duplas de arbitragem (rbitro principal e auxiliar) e (cronometrista e anotador) usaro camisas nas mesmas cores, bermudas ou calas, em dupla ou quartetos, distintos, de acordo com o previsto em suas funes, permanecendo inalterados os demais equipamentos.22

RECOMENDAES: a) Os oficiais de arbitragem devem observar se as camisas dos jogadores possuem nmero na frente e nas costas; b) No permitir que os goleiros titulares, goleiros reservas e goleiros linha, usem camisas da mesma cor das camisas dos jogadores de linha; c) No permitir que os jogadores usem short trmico de cor diferente da cor predominante dos cales; d) No permitir que os jogadores usem brincos, piercing, pulseiras, cordes, colares, anis ou qualquer outro objeto que possa oferecer perigo aos outros jogadores e a si prprio, mesmo que protegidos com esparadrapo ou similar; e) Quando qualquer jogador entrar na funo de goleiro linha, com a camisa da mesma cor ou semelhante a de sua equipe ou da equipe adversria, os rbitros devem paralisar o jogo e advertir, obrigatoriamente, com carto amarelo, por estar indevidamente uniformizado, anulando qualquer vantagem obtida, por infringir a regra; f) No deixar de conferir os equipamentos de todos os jogadores antes do incio da partida, no incio do 2 perodo, possveis tempos suplementares e durante toda a partida;

g) No permitir que os jogadores usem caneleiras que na interpretao do rbitro, no faam a devida proteo do jogador; h) Quando na comemorao de um gol, o jogador colocar a camisa na cabea ou retirar do corpo, os rbitros devem adverti-lo com carto amarelo; i) j) Se o jogador colocar na cabea ou retirar a camisa mesmo tendo outra igual por baixo, deve ser punido da mesma forma: Quando qualquer jogador entrar na funo de goleiro linha, no poder usar colete ou camisa vazada, dever usar, obrigatoriamente, uma camisa de manga curta ou comprida, com o mesmo nmero que estava usando anteriormente;

k) Nos cales, incluindo calas de goleiros, obrigatrio o uso de numerao, devendo ser a mesma das camisas; l) No ser permitido uso de camisa vazada ou com numerao feita com esparadrapo ou qualquer tipo de fita adesiva;23

m) No permitir que os jogadores usem ataduras e tornozeleiras por fora dos meies e nem esparadrapo de cor diferente dos meies para segurar as caneleiras; n) No permitir que os jogadores usem camisas de mangas longas por baixo das camisas de mangas curtas que sejam de cores diferentes das mangas das camisas de mangas curtas; o) Os jogadores podem se apresentar em quadra, alguns usando camisas de mangas curtas e outros usando mangas longas, desde que sejam da mesma cor das mangas das camisas de mangas curtas ou camisas; p) O jogador que sair da quadra para arrumar o uniforme somente pode retornar com autorizao de um dos rbitros; q) No permitir o uso de tornozeleiras por fora dos meies, ainda que sejam da mesma cor dos meies.

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REGRA 05 - RBITRO PRINCIPAL E AUXILIARUm rbitro principal e um rbitro auxiliar devero ser designados para dirigir uma partida. Em suas funes exercero os seguintes poderes e deveres que as regras lhes outorgam: a) Aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergncia oriunda de sua prtica, sendo suas decises, em matria de fato, finais e irrecorrveis desde que se relacione com o resultado da partida; b) Suas funes comeam no momento de suas entradas no local onde se encontra a quadra de jogo, onde a partida ser realizada e terminam com a entrega de seus relatrios na entidade a que estiverem vinculados ou a servio; c) Relatar todos os incidentes que ocorrerem antes, durante e aps a partida; d) Tero poderes irrestritos para interromperem a partida em virtude de qualquer infrao s regras, suspenderem ou terminarem a partida por motivos de ms condies atmosfricas, interferncias de espectadores ou de qualquer outro fato que imponha tal medida, sempre que assim julgarem conveniente devendo, neste caso, relatarem o ocorrido, com preciso, observado o prazo estipulado pela entidade sob cuja jurisdio a partida estiver sendo disputada; e) Advertirem qualquer jogador responsvel por procedimento irregular ou atitude incorreta e, no caso de reincidncia, impedi-lo de continuar participando da partida, devendo, em tais hipteses, mencionarem em seus relatrios a identificao do infrator e, com exatido, os motivos da infrao; f) Impedirem a entrada na quadra, sem suas ordens, de qualquer pessoa, com exceo dos jogadores participantes e comisso tcnica;

g) Paralisarem a partida se julgarem que algum jogador tenha sofrido uma leso mais sria, determinando a retirada do mesmo da quadra de jogo to logo seja possvel e reiniciando imediatamente a partida. Se um jogador lesionar-se levemente, no devero paralisar a partida, caso haja possibilidade de uma das equipes marcarem um gol, aguardar que a bola saia de jogo e o jogador seja removido, ou se locomova, at o local mais prximo de onde se encontra para deixar a quadra de jogo, sempre com a autorizao de um dos rbitros;25

h) Se um jogador estiver sangrando devero solicitar a substituio ou retirada do mesmo para que seja atendido e medicado, sanando-se a irregularidade; i) Expulsarem definitivamente da partida, sem prvia advertncia, o jogador responsvel por conduta violenta e intencional atentatria a integridade fsica do seu adversrio, seu companheiro de equipe ou qualquer outra pessoa; Expulsarem, sem prvia advertncia, o jogador, tcnico ou treinador ou outra pessoa interveniente da partida, investida das funes de direo ou mando, por atitude atentatria a moral ou por conduta antidesportiva;

j)

k) Darem sinal para o incio ou reincio da partida aps as interrupes; l) Decidirem se as bolas colocadas disposio para a partida atende s exigncias da regra oficial;

m) Discordarem e no aplicarem propostas para alterar as regras oficiais durante o transcorrer da partida; n) Nas infraes cabe somente aos rbitros autoridade para contarem em metros, as distncias regulamentares, fazendo-se em passos; o) Inspecionarem e aprovarem, ou no, os elementos julgados indispensveis para a realizao de uma partida, o equipamento dos jogadores e as condies da quadra de jogo antes ou no intervalo das partidas quando, nesse sentido, forem solicitados por quem de direito; p) Podem aplicar cartes amarelos ou vermelhos nos intervalos dos jogos ou ento, aps o trmino dos jogos e neste caso, enquanto os jogadores estiverem dentro da superfcie do jogo; q) Tambm podem expulsar membros das comisses tcnicas nos intervalos dos jogos ou ento, aps o trmino dos jogos neste caso, enquanto os mesmos estiverem dentro da superfcie do jogo, mas sem apresentao de carto vermelho; r) Se julgarem necessrio, podem modificar uma deciso quando se derem conta de que tomaram uma deciso incorreta, desde que no tenham reiniciado ou dependendo do caso, terminado a partida;

s) Se constatarem que alguma pessoa usou um apito e atrapalhou os jogadores no decorrer da partida, podero paralisar, reiniciando com bola ao cho;26

t)

Tomaro medidas disciplinares contra os membros das comisses tcnicas das equipes, que no se comportarem de forma correta e podero, se julgarem necessrio, expuls-los da superfcie de jogo e arredores;

u) Devero punir sempre a infrao mais grave, quando o jogador comete mais de uma infrao ao mesmo tempo; v) O rbitro principal dever estar no lado da mesa de anotaes, para o incio do primeiro e segundo perodos e da prorrogao, podendo trocar de lado quando julgar necessrio e para agilizarem o reincio da partida. O rbitro auxiliar ficar sempre do lado oposto e na diagonal, deixando a bola entre ele e o rbitro principal; w) O rbitro auxiliar deve estar preparado para assumir a funo de rbitro principal em caso de necessidade; x) Se o rbitro principal e o rbitro auxiliar, simultaneamente, assinalam uma infrao e existe uma discordncia na interpretao da regra, prevalecer a deciso do rbitro principal; z) Os rbitros devem usar sempre as sinalizaes corretas de acordo com o livro de regras. RECOMENDAES: a) O rbitro principal dever fazer antes do incio da partida, juntamente com o seu auxiliar, anotador e cronometrista, um planejamento sobre a maneira que iro atuar na partida; b) Os rbitros devero estar sempre em sintonia com o anotador, confirmando as sinalizaes feitas pelos mesmos, com relao s faltas cometidas pelos jogadores, cartes aplicados e gols; c) Os rbitros sempre que possvel devem aplicar a lei da vantagem; d) Os rbitros devem considerar algumas circunstncias para decidirem se devem aplicar a vantagem ou interromperem o jogo dependendo da falta, local onde ocorreu, oportunidade clara de gol ou falta aps a quinta; e) Quando for caso de aplicao de carto devem paralisar o jogo para penalizar, caso no seja uma situao clara de gol; f) Um dos rbitros deve contar os quatro segundos levantando um dos braos na vertical e que a contagem fique pblica, de acordo com a regra, exceto nos tiros livres diretos que dever contar mentalmente para no confundir com tiro livre indireto;27

g) Quando os rbitros perceberem que por questes tticas o jogador atrasa o reinicio de jogo, pode iniciar a contagem dos quatro segundos, mesmo que o jogador no esteja de posse da bola; h) A lei de vantagem quando aplicada, o rbitro que est no lance dever sinalizar com o uso de seus dois braos em um ngulo de 45 graus, apenas por alguns instantes, e aps a paralisao do lance, mandar marcar uma falta acumulativa para a equipe infratora.

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REGRA 06 - CRONOMETRISTA E ANOTADORO cronometrista e o anotador exercero suas funes numa mesa do lado de fora da quadra de jogo, prximo linha divisria do meio da quadra, junto zona de substituio. O CRONOMETRISTA ter como atribuies: a) Controlar que o tempo de jogo tenha a durao estabelecida na regra n. 7; b) Colocar o cronmetro em movimento por ocasio da bola de sada, arremesso de meta, tiros livres direto e indireto, lateral, de canto, penalidade mxima, tiro livre direto sem barreira, bola ao cho e aps o tempo tcnico solicitado pelo treinador; c) Controlar os 2 (dois) minutos cronometrados da expulso temporria do jogador, fiscalizando a entrada de outro jogador que ocorrer somente depois de completado o tempo ou a equipe sofrer um gol, podendo ser com a bola em jogo ou fora de jogo; d) Avisar, mediante apito de sinal acstico diferente ao dos rbitros, mesmo tendo sirene no placar eletrnico, os finais do primeiro e segundo perodo da partida e de tempo suplementares; e) Comunicar a solicitao de tempo tcnico pelo treinador quando a bola estiver fora de jogo e somente conceder o tempo tcnico quando a bola for a favor da equipe do treinador solicitante; f) Ter o controle e domnio do manuseio do cronmetro eletrnico em todos os seus detalhes;

g) Travar o cronmetro independente da determinao dos rbitros, quando houver a paralisao da partida pelos rbitros nos pedidos de tempo tcnico, na assinalao de faltas, na ocasio do atendimento mdico aos jogadores dentro da quadra de jogo, nas sadas de bola pelas linhas laterais e de metas, nas marcaes de tentos ou quaisquer outras paralisaes; h) Por ocasio da cobrana de um tiro livre sem barreira, acionar o cronmetro logo aps a bola ser movimentada; i) j) Controlar o 1 (um) minuto nos pedidos de tempo tcnico das equipes; Conferir a calibragem das bolas do jogo e bolas reservas;

k) O cronometrista avisa que o tempo terminou e um dos rbitros encerra o jogo;29

l)

No arremesso de meta ou tiro livre, favorvel a equipe defensora dentro de sua rea penal, o cronmetro deve ser acionado quando a bola sair da rea penal.

O ANOTADOR ter como atribuies: a) Examinar as fichas de identificao dos jogadores e da comisso tcnica, antes do incio da partida; b) Registrar as 5 (cinco) primeiras faltas acumulativas praticadas pela equipe em cada perodo de jogo; c) Anunciar aos rbitros, a marcao da 5 (quinta) falta acumulativa, de cada equipe mediante o uso de seu apito, para que estes informem ao capito da equipe; d) Usar apito de silvo diferente e inconfundvel dos utilizados pelos rbitros; e) Usar tempestivamente seu apito para comunicar qualquer substituio de jogador feita irregularmente, mesmo com a bola em jogo, quando as circunstncias o exigirem; f) Anotar na smula de jogo o nmero de registro e da camisa dos jogadores de cada equipe participante da partida, marcadores de tentos, pedidos de tempo tcnico, substituies e tudo mais que relacione com a partida;

g) Controlar as infraes penalizadas com tiros livres diretos, praticadas pelos jogadores durante o decorrer da partida; h) i) Alem de suas funes normais tambm desempenhar as funes de cronometrista, em caso de ausncia deste; Sinalizar para os rbitros o nmero dos jogadores que foram penalizados com cartes e os que marcaram gols e aguardar a sua confirmao; Fazer o relatrio do jogo na smula, quando no houver Representante;

j)

k) Exigir que o tcnico ou treinador e o capito de cada equipe, assinem a smula da partida antes do incio da mesma; l) Dever ter o controle dos jogadores que esto participando em cada momento do jogo;30

m) Ajudar a controlar o comportamento dos jogadores e membros da comisso tcnica no banco de reservas; n) Auxiliar no controle dos equipamentos dos substitutos antes de entrarem na quadra e durante o jogo; o) Anotar todas as interrupes do jogo e os motivos, tempo de cada paralisao e tempo transcorrido de jogo nas paralisaes; p) Ao trmino do jogo, entregar uma cpia da smula a cada uma das equipes, solicitando que confiram todas as anotaes registradas; q) Para sinalizarem a numerao das camisas acima de vinte, devem indicar as dezenas com o dorso das mos e as unidades com as palmas das mos; r) Entregar aos treinadores antes do incio de cada perodo uma plaqueta para o pedido de tempo tcnico e recolher no final quando no for solicitado;

s) Entregar uma ficha ao treinador ou na falta deste, a um membro da comisso tcnica, quando tiver jogador expulso, onde deve constar o tempo em que o jogador substituto poder entrar em quadra; t) O anotador e cronometrista devem sempre ajudarem os rbitros e vice-versa, fazendo um trabalho de equipe.

RECOMENDAES: a) O anotador e o cronometrista, devem estar sempre atentos quando da substituio de jogadores e, quando verificarem infraes, devem comunicar aos rbitros; b) Os anotadores e cronometristas devem observar tambm as substituies feitas tentando ludibriar os adversrios e a equipe de arbitragem e informarem aos rbitros; c) Os anotadores e cronometristas devem solicitar aos tcnicos ou treinadores que permaneam em seus locais permitidos para instruir as suas equipes; d) Os anotadores e cronometristas devem auxiliar os rbitros a controlarem as camisas dos goleiros linha, quando estes forem entrar na partida; e) Os anotadores devem portar as plaquetas de pedidos de tempo tcnico e de controle do tempo de expulses.31

MODELOS: Cartes de Controle de Pedidos de Tempos Tcnicos: (Tamanho de 15cm X 8cm, fundo de cor branca e escrita na cor preta).

TEMPO TCNICO

1 2

o

Perodo

TEMPO TCNICOObservaes:

o

Perodo

- No incio de cada perodo, os anotadores e cronometristas devem entregar ao Tcnico de cada equipe 01 (um) carto de Pedido de Tempo Tcnico, correspondente ao perodo que ter incio. - Os cartes de Pedido de Tempo Tcnico podero ser plastificados.32

Carto de Controle de Tempo de Expulso Temporria: (Tamanho de 15cm X 8cm, fundo de cor branca e escrita na cor preta).

CONTROLE DE TEMPO - EXPULSO TEMPORRIA O jogador substituto poder entrar na quadra de jogo quando o cronmetro estiver marcando ____ minutos e _____ segundos para o trmino do ____ perodo.Observaes: - Para cada atleta que for expulso temporariamente, os anotadores e cronometristas devem preencher um Carto de Controle de Tempo de Expulso Temporria, colocando os minutos e segundos para trmino do respectivo perodo em que seu substituto poder entrar na quadra e entreg-lo ao tcnico da sua equipe. - Os cartes de Controle de Tempo de Expulso Temporria no podero ser plastificados para que nele possam ser feitas as anotaes necessrias.

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REGRA 07 - DURAO DA PARTIDA1- O tempo de durao de uma partida ser cronometrado, divididos em dois perodos iguais, tanto no masculino como no feminino e com intervalo de at 10 minutos para descanso entre os perodos. Considerando a menor resistncia do organismo em formao e no poder exigir-se de jogadores de reduzida idade um excessivo esforo fsico, os tempos de durao das partidas sero os seguintes: a) Para a categoria Adulto, Sub-20 e Sub-17, sero de 40 (quarenta) minutos, dividido em dois tempos de 20 (vinte) minutos; b) Para a categoria Sub-15, ser de 30 (trinta) minutos, dividido em dois tempos de 15 (quinze) minutos; c) Para as outras categorias, faixas etrias menores, as entidades estaduais devero determinar ou homologar a fixao de tempo especial de durao da partida. 2- O controle do tempo ser de responsabilidade de um cronometrista cujas funes esto especificadas na regra 06. O cronometrista determinar com o uso de seu apito ou ao toque da sirene do cronmetro o final de cada perodo. Um dos rbitros ao ouvir o sinal finalizar o perodo ou a partida observando a seguinte situao: - Em caso de ter que executar ou repetir um tiro livre dos 10 metros, tiro penal ou tiro livre direto aps a sexta falta acumulada, se prorrogar a partida at que seja executada a cobrana. 3- Se a bola for chutada em direo a uma das metas e o cronometrista apitar ou a sirene do placar eletrnico tocar finalizando um dos perodos, os rbitros finalizaro o jogo quando: a) A bola entre diretamente na meta e se anotar um gol; b) A bola saia dos limites e da superfcie de jogo; c) A bola toque no goleiro, nos postes ou travesso e ultrapasse a linha de meta e a anote um gol; d) Se no for cometido uma infrao que obrigue a repetir um tiro livre direto, de um tiro penal ou se durante a trajetria nenhuma das equipes comete infrao sancionada com tiro livre direto a partir da sexta falta acumulada ou tiro penal.34

e) O perodo ou jogo terminar quando o goleiro executar a defesa, a bola tocar em algum jogador, exceto o goleiro defensor, tocar nas traves ou travesso e retornar a quadra ou quando a bola sair da quadra de jogo.. 4- Ser concedido s equipes disputantes, objetivando dar instrues aos jogadores, o direito de solicitar o pedido mximo de 2 (dois) tempos tcnicos, um em cada perodo da partida, sendo de 1 (um) minuto a durao de cada tempo tcnico solicitado, respeitando-se os seguintes princpios: a) Os tcnicos, treinadores ou membros da comisso tcnica das equipes devero solicitar o tempo tcnico apresentando a plaqueta de pedido de tempo tcnico ao anotador ou ao cronometrista; b) Os capites das equipes devero solicitar o tempo tcnico a um dos rbitros; c) Os pedidos de tempo tcnico somente sero concedidos quando a bola estiver fora de jogo e a reposio for a favor da equipe solicitante; d) Nos pedidos de tempo tcnico, no ser permitido que os jogadores reservas e membros da comisso tcnica entrem na quadra. Os jogadores que estavam jogando podem sair da quadra, sentar no banco de reservas para receberem instrues de seus tcnicos ou treinadores. gua ou qualquer outro rehidratante lquido dever ser servida fora da quadra; e) Somente aps o sinal de apito ou campainha, dado pelo cronometrista comunicando o final do tempo tcnico, podem ser feitas substituies; f) Os rbitros no devero intervir junto as equipes durante os pedidos de tempo tcnico; g) Se uma equipe no solicitar tempo tcnico no primeiro perodo da partida, no poder acumular para us-lo no segundo perodo; h) Quando em uma partida houver tempo suplementar, as equipes no tero direito a solicitao de tempo tcnico durante o tempo suplementar. Mesmo que no tenha sido solicitado no segundo perodo de jogo; i) Se o tcnico ou treinador, demais membros da comisso tcnica ou jogadores, forem expulsos no jogo, estiverem suspensos para cumprimento de cartes, administrativamente ou pela justia desportiva, devero se postar no lado oposto de seu banco de reservas, no podero orientar as suas equipes, podendo permanecer no ginsio sem se manifestarem.35

5- Aos tcnicos ou treinadores, ou ainda o auxiliar tcnico, ser permitido orientar seus jogadores durante o transcorrer das partidas, desde que o faam na rea tcnica de sua equipe. Devero faz-lo de maneira discreta, sem atrapalhar o deslocamento dos rbitros e jogadores e sem reclamar ou perturbar o bom andamento da partida. 6- O tcnico ou treinador, no momento de orientar seus jogadores, quando da partida em andamento, no poder aproximar-se a menos de 5 (cinco) metros de distncia da mesa destinada ao cronometrista e anotador nem ultrapassar o limite de sua rea tcnica em direo ao fundo de quadra. 7- A partida que for interrompida, por falta de energia eltrica, de segurana ou qualquer outro motivo, dever ter continuidade com o tempo que faltava para ser jogado, exceto quando for interrompida por insuficincia de jogadores de uma ou de ambas as equipes, j que nesse caso a partida considerada encerrada. 8- Quando uma partida for interrompida por falta de energia eltrica, de segurana ou qualquer outro motivo, o rbitro dever relatar o motivo da suspenso da partida e encaminhar junto com os demais documentos, para a entidade de jurisdio, para que esta encaminhe a entidade local. 9- Na continuao de uma partida, somente podero participar os jogadores e comisso tcnica, que estavam relacionados em smula. 10- Quando em uma partida houver tempo suplementar, sero concedidas as equipes um tempo de 5 (cinco) minutos de descanso entre o trmino da partida e o incio do tempo suplementar. Entre o primeiro e o segundo perodo do tempo suplementar, no haver intervalo. RECOMENDAES: a) O cronometrista deve estar sempre atento para no deixar o cronmetro correndo quando a partida estiver paralisada e tambm o cronmetro parado quando a partida estiver em andamento; b) O cronometrista deve estar sempre atento ao tempo de jogo para que em caso de pane no placar eletrnico ou falta de energia eltrica, saber o tempo que ainda faltava para o encerramento da partida; c) Nos pedidos de tempo tcnico ou durante os jogos, no permitir que jogadores recebam instrues de seu Tcnico ou Treinador, que presente no ginsio, tenha sido expulsos no jogo ou que esteja cumprindo suspenso, devendo advertir e relatar os que descumprirem as exigncias;36

d) Quando esgotado o tempo regulamentar de qualquer perodo do jogo ou perodo suplementar, no exato momento em que ocorrer uma infrao, ser concedido tempo adicional na partida para a execuo de penalidade mxima e tiro livre direto sem barreira ou quando a bola estiver na trajetria da meta; e) Quando os capites no solicitarem tempo tcnico aos rbitros, ou os tcnicos ou treinadores ao anotador ou cronometrista, juntamente com a plaqueta de pedido de tempo tcnico, no dever ser autorizado o tempo tcnico; f) O Cronometrista deve alertar aos rbitros, quando faltar um minuto para o encerramento da partida e aquele que estiver na lateral ao lado da mesa de anotaes, deve procurar ficar prximo desta, aonde o cronometrista ir lhe informando o tempo que ainda resta para o trmino da partida, para que possa encerr-la simultaneamente junto com o toque da campainha do placar eletrnico ou o apito do cronometrista, desde que no esteja na trajetria da meta, tiro penal ou tiro direto aps a sexta falta acumulada;

g) O Cronometrista controlar rigorosamente o tempo das expulses e o momento do retorno dos jogadores; h) Sempre que for assinalado um gol, o anotador e o cronometrista, antes de fazerem suas anotaes devem confirmar com os rbitros o nmero do jogador que assinalou o gol.

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REGRA 08 - BOLA DE SADA1- No incio da partida a escolha de lado ou sada de bola ser decidido por meio de sorteio procedido pelo rbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolher a meia quadra onde ir iniciar jogando e a equipe perdedora ter o direito bola de sada do jogo. Quando o jogo tiver tempo suplementar dever ser feito o mesmo procedimento. 2- Dado o sinal pelo rbitro, a partida ser iniciada por um dos jogadores, que movimentar a bola com os ps em direo ao lado contrrio, devendo a mesma, nesse momento, estar colocada imvel sobre o centro da quadra, cada equipe dever estar em seu prprio lado e nenhum jogador da equipe contrria a iniciadora da partida poder aproximar-se a menos de 3 (trs) metros da bola e nenhum jogador de ambas as equipes, poder invadir a meia quadra do adversrio enquanto a bola no estiver em jogo. A bola estar em jogo quando ultrapassar inteiramente a linha de meia quadra. 3- O jogador que executar a sada de bola, no poder ter contato com a mesma enquanto esta no for jogada ou tocada por outro jogador. 4- Depois de consignado um tento, a partida recomear de maneira idntica, por um jogador da equipe que sofreu o tento. 5- Aps o descanso regulamentar a que se refere a regra, a partida recomear com as equipes disputantes trocando de lado e o reinicio ser efetivado por um jogador da equipe contrria aquela que executou a sada de bola inicial. 6- Quando o jogador executante da bola de sada do 1 ou 2 perodos ou na reposio de bola aps sofrer um gol, no executar corretamente dever ser repreendido verbalmente e na reincidncia penalizado com carto amarelo. 7- No ser vlido o tento consignado diretamente de bola de sada. PUNIO a) Caso o executor da bola de sada toque na bola pela segunda vez antes que outro jogador o faa, ser concedido um tiro livre indireto em favor da equipe adversria, com a bola sendo colocada no local onde ocorreu o toque; b) Se na bola de sada, o jogador movimentar a bola para o lado ou para trs, dever ser repetido o lance e se tornar a faz-lo deve ser penalizado com carto amarelo por atitude antidesportiva. A equipe continuar com o direito de executar a sada de bola;38

c) Para qualquer outra incorreo ser repetida a bola de sada, sempre de posse da mesma equipe. RECOMENDAES: a) Antes de autorizarem o incio ou reinicio de uma partida, com a bola colocada no centro da quadra, os rbitros devem exigir que as equipes estejam cada uma em sua meia quadra de jogo; b) Na bola de sada, depois de autorizado pelo rbitro, o jogador adversrio que invadir o crculo central ou a quadra adversria, antes que a bola esteja em jogo, dever ser, obrigatoriamente, punido com carto amarelo e repetido o lance; c) Na bola de sada, para que o gol seja vlido a bola dever ser tocada ou tocar em qualquer outro jogador. d) Se na bola de sada o jogador chutar diretamente na meta adversria e a bola entrar sem tocar em nenhum jogador, os rbitros marcaro tiro de meta.

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REGRA 09 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO1- A bola estar fora de jogo quando: a) Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de meta; b) A partida for interrompida pelo rbitro; c) Jogada a partida em quadra coberta e a bola bater no teto ou em equipamentos de outros desportos colocados nos limites da quadra de jogo, a partida ser reiniciada com a cobrana de tiro lateral a favor da equipe adversria do jogador que desferiu o chute, na direo e do lado onde a bola bateu. 2- A bola estar em jogo em todas as outras ocasies, desde o comeo at o trmino da partida, inclusive: a) Se tocar nos rbitros colocados dentro da quadra de jogo; b) Enquanto no se adota uma deciso por suposta infrao as regras do jogo; c) Bate em uma das traves ou travesso e permanece dentro da quadra de jogo. 3- Se a bola perder sua condio normal de jogo durante o transcorrer da partida, esta ser interrompida, a bola substituda e a partida reiniciada com a execuo de bola ao cho no local onde a mesma perdeu sua condio normal de jogo, salvo se tenha ocorrido dentro da rea penal, ocasio em que a bola ao cho ser executada fora da mesma e na direo de onde perdeu a condio. 4- Se a bola perder sua condio normal de jogo, no exato momento em que posta em movimento (tiro inicial, tiros livres direto e indireto, tiro de penalidade mxima, lateral, de canto ou arremesso de meta) e antes de ser tocada por outro jogador, a bola ser substituda e o lance ser repetido. 5- Estando a partida em movimento quando um acidente ocorrer com jogador dela participante, o rbitro retardar o apito at que a jogada seja concluda, ou seja, que o jogador de posse da bola conclua o lance, perca a posse da bola ou que esta saia da quadra ou ocorra paralisao da jogada. 6- Para os rbitros os pedidos de tempo tcnico e paralisao sero ilimitados. Porm, somente podero ser ordenados com a bola fora de jogo.40

7- Em caso de acidente grave com o jogador, o rbitro providenciar ou solicitar a remoo do mesmo, to logo seja possvel, para fora das linhas demarcatrias da quadra de jogo, para que seja socorrido e reiniciar imediatamente a partida. Caso o jogador seja lesionado levemente e solicite atendimento mdico, embora possa locomover-se, o rbitro autorizar a entrada da equipe mdica e determinar sua imediata remoo da quadra de jogo e dar continuidade partida. 8- Sendo constatada pelo rbitro simulao de acidente por parte do jogador ou qualquer tentativa de retardamento proposital para ganhar tempo (defeito do uniforme, sada de bola, propositadamente pelas laterais ou linha de meta, etc.) ordenar o rbitro o reinicio imediato da partida sendo o jogador punido com carto amarelo. 9- Depois de qualquer interrupo, por motivos no mencionados nesta regra e desde que, imediatamente antes da paralisao, a bola no tenha ultrapassado os limites das linhas lateral ou de meta, o rbitro, ao reiniciar a partida, dar bola ao cho no lugar onde esta se encontrava quando foi interrompida a partida, salvo se a bola estava dentro da rea penal, hiptese em que a bola ao cho dever ser executado fora da rea penal. A bola ser considerada em jogo no exato momento em que tocar no solo. Nenhum jogador poder ter contato com a bola antes que esta toque o solo. Se esta disposio no for cumprida, o rbitro determinar a repetio de bola ao cho. RECOMENDAES: a) Os rbitros no devem permitir a entrada da equipe mdica na quadra de jogo, antes de autorizados; b) Sempre que um jogador lesionar-se, sem gravidade, os rbitros devem deixar o lance ser concludo e imediatamente um dos rbitros dirige-se ao jogador, verificando se necessita de atendimento mdico e s permitir a entrada da equipe mdica se o jogador solicitar; c) No permitir o reincio de uma partida com jogador cado na quadra; d) Interpretar corretamente se houve simulao de falta ou se foi causada por um choque normal e houve desequilbrio do jogador; e) Todo o jogador que for atendido dentro de quadra dever ser substitudo, exceto o goleiro.

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REGRA 10 - CONTAGEM DE TENTOS1- Respeitadas as disposies em contrrio referidas nesta regra, ser vlido o tento quando a bola ultrapassar inteiramente a linha de meta entre os postes de meta e sob o travesso, contanto que no tenha sido arremessada, carregada ou impulsionada intencionalmente com a mo ou brao de jogador atacante ou goleiro adversrio. 2- A equipe que tenha consignado maior nmero de tentos ser considerada vencedora da partida. Se houver igualdade no nmero de tentos assinalados por cada equipe ou se nenhum for consignado pelas equipes disputantes, a partida ser considerada empatada. 3- Se durante a partida ocorrer deslocamento do travesso ou dos postes de meta, coincidentemente com o chute a meta, o rbitro poder validar o tento se a bola houver cruzado a linha de meta no espao onde estariam os postes e o travesso quando de sua posio normal. 4- O trmino do 1 e 2 perodos de tempo normal e do tempo suplementar ser determinado por um dos rbitros, no exato momento em que o cronometrista avis-lo do trmino do tempo regulamentar com o toque da campainha ou do apito, exceto quando a bola estiver na trajetria do gol, que ser finalizada aps concluir a trajetria da bola. 5- No ser vlido o tento resultante de tiro livre indireto, a menos que a bola, em sua trajetria, toque, ou seja, tocada por qualquer outro jogador, inclusive o goleiro, colocado dentro ou fora de sua rea penal. 6- Ser nulo o tento originado de qualquer arremesso de meta ou arremesso do goleiro, com as mos, salvo se a bola, em sua trajetria, tocar ou for tocada por qualquer jogador, inclusive o goleiro adversrio. Se a bola penetrar diretamente o tento no ser vlido, ser executado arremesso de meta. 7- Se ao segurar ou arremessar a bola, estando ela em jogo, o goleiro permitir que a bola entre e ultrapasse inteiramente a sua prpria linha de meta, entre os postes e sob o travesso de meta, o tento ser considerado vlido. 8- Se o jogador ao cobrar um tiro de canto, tiro lateral ou tiro livre direto ou indireto, retardar a bola para sua prpria meta e a bola penetrar diretamente, o gol no ser vlido, ser tiro de canto. Se tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiro, o gol ser vlido.42

RECOMENDAES: a) Somente ser vlido o gol, quando o goleiro arremessar com o uso das mos, tanto com a bola em jogo como no arremesso de meta, se a bola tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiro adversrio; b) Se a bola arremessada com as mos, penetrar diretamente no gol adversrio, o tento no ser vlido, ser cobrado um arremesso de meta. c) Se a bola estiver indo na direo da meta ao trmino do 1 ou 2 perodos ou ainda no trmino do perodo suplementar e o tempo terminar, os rbitros devem esperar o final da trajetria da bola para encerrar a partida.

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REGRA 11 - IMPEDIMENTONo existe infrao de impedimento em futsal.

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REGRA 12 - FALTAS E INCORREESPara que seja considerada uma falta devemos reunir as seguintes condies: - Ser cometida por um jogador de quadra ou reserva que no tenha cumprido corretamente o procedimento de substituio; - Dever ocorrer na superfcie de jogo; - Ocorrer quando a bola est em jogo. 1- As faltas e incorrees sero penalizadas com: a) Tiro Livre Direto; b) Tiro Livre Indireto. TIRO LIVRE DIRETO 2- Ser concedido um tiro livre direto em favor da equipe adversria quando um jogador cometer uma das seguintes infraes contra jogador adversrio, de maneira que os rbitros julguem imprudente, temerria ou com uso de fora excessiva: a) Dar ou tentar dar pontap em adversrio; b) Calar o adversrio, isto , derrubar ou tentar faz-lo usando as pernas, agachando-se na frente ou por trs dele; c) Pular ou atirar-se sobre o adversrio; d) Trancar o adversrio por trs ou de maneira violenta e perigosa; e) Bater, tentar bater ou lanar uma cusparada em adversrio ou companheiro de equipe; f) Segurar um adversrio com as mos ou impedi-lo de ao com qualquer parte do brao;

g) Empurrar o adversrio; h) Trancar o adversrio com o ombro; i) O jogador segurar ou desviar a bola intencionalmente, carreg-la, bat-la ou impulsion-la com a mo ou brao, excetuando-se o goleiro dentro de sua rea penal; Projetar-se ao solo, deliberadamente, de maneira deslizante, e com uso dos ps tentar tirar a bola que esteja sendo jogada ou de posse do adversrio, levando perigo para o mesmo;45

j)

k) Sendo o goleiro, com a bola em jogo, ao arremessar a mesma com as mos, ultrapassa o limite da rea penal, com a bola ainda em seu poder; l) Praticar qualquer jogada, sem visar o adversrio, involuntariamente atingi-lo ou quase atingi-lo perigosamente. mas

PUNIO a) Estas faltas so anotadas como acumulativas para a equipe; b) Ser punido com a cobrana de um tiro livre direto a ser executado pela equipe adversria no local onde ocorreu a infrao, se cometida fora da rea penal do infrator; c) Na hiptese dessa ocorrncia ser dentro da rea penal do infrator, uma penalidade mxima ser cobrada pela equipe adversria, qualquer que seja a posio da bola no momento em que a falta praticada; TIRO LIVRE INDIRETO 3- Ser concedido um tiro livre indireto em favor de uma equipe quando um jogador adversrio cometer uma das seguintes infraes: a) Estando o goleiro com a bola em jogo: 1. Controla a bola com suas mos dentro de sua rea penal ou fica de posse em sua meia quadra de jogo por mais de 4 (quatro) segundos; 2. Toca ou controla a bola com suas mos, dentro de sua rea penal, depois que um seu companheiro a tenha passado deliberadamente com o p; 3. Toca ou controla a bola com as mos vinda diretamente de um tiro lateral, de canto, direto e indireto, cobrado por um seu companheiro; 4. Aps haver tocado na bola ou arremessando-a com as mos ou movimentando-a com os ps volta a receb-la de um companheiro de equipe em sua meia quadra de jogo, de forma intencional, sem que a bola tenha sido jogada ou tocada, por um adversrio. O ato de receber a bola de um companheiro na quadra adversria e conduzi-la para sua meia quadra ser considerada como segunda devoluo e dever ser punida com tiro indireto. Na quadra de ataque poder receber normalmente a bola.46

b) Qualquer jogador que: 1. Jogar perigosamente, mesmo sem contato fsico com o goleiro, ao tentar tirar a bola das mos deste aps a mesma ter sido agarrada e estar retida em suas mos; 2. Quando sem a posse ou domnio da bola, obstruir, intencionalmente, um adversrio de maneira a formar um obstculo em sua progresso; 3. Obstruir a jogada, prender a bola com os ps ou evitar com o corpo sua movimentao, estando cado, exceto se for o goleiro, dentro de sua rea penal; 4. Tocar na bola, em jogo, quando no esteja devidamente equipado, exceto o jogador que, na disputa da bola perder qualquer equipamento, podendo prosseguir no lance enquanto estiver de posse da bola; 5. Usar expresso verbal ou vocal para enganar jogador adversrio, fingindo ser seu companheiro de equipe ou acenar com as mos prximas ao rosto do adversrio e tirar vantagem do lance; 6. Ficar parado na frente do goleiro adversrio com o propsito de obstruir sua viso e dificultar a sua ao ou movimentos; 7. Fazer a bola permanecer mais de 04 segundos dentro da prpria rea penal, estando a mesma em condies de jogo ou de ser jogada, com a clara inteno de retardar o andamento da partida; 8. Persistir, quando de posse de bola, na troca de passes com companheiros, com o deliberado propsito de ganhar tempo ou retardar o andamento da partida, estando colocados dentro ou fora da respectiva rea penal; 9. Imobilizar a bola, dentro ou fora de sua rea penal, com o domnio dos ps, por mais de 04 segundos, estando a mesma em condies de ser jogada; 10. Levantar os ps para chutar para trs (bicicleta) ou chutar com o calcanhar e, levando perigo ao adversrio prximo jogada sem atingi-lo; 11. Impedir que o goleiro lance a bola com as mos. 12. Passar por traz da meta adversria no momento da cobrana de qualquer infrao ou colocao de bola em jogo tentando ludibriar os rbitros e adversrios.47

PUNIO a) Nestas faltas a equipe infratora ser punida com a cobrana de um tiro livre indireto a ser executado pelo adversrio no local onde ocorreu a infrao, se cometida fora da rea penal do infrator. Se cometida dentro da rea penal do infrator, o tiro livre indireto dever ser executado sobre a linha da rea penal, no ponto mais prximo do local onde ocorreu a infrao; b) Estas faltas no so anotadas como acumulativas para a equipe e sero punidas com tiros livres indiretos durante toda a partida. SANES DISCIPLINARES a) Carto Amarelo; b) Carto Vermelho. Somente os jogadores titulares e reservas podem ser penalizados com cartes amarelos e vermelhos. Deve ser apresentado o carto de forma pblica somente na superfcie do jogo aps a partida ter iniciado. Nos demais casos os rbitros informam ao treinador de forma verbal a penalizao. Os rbitros tm autoridade para tomar medidas disciplinares desde o momento em que chegam ao local do jogo, at a entrega da smula na entidade pela qual estejam atuando. a) O jogador ser, obrigatoriamente, penalizado com carto amarelo se na opinio dos rbitros, cometerem uma das seguintes infraes: 1. Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de transcorridos os 2 (dois) minutos de expulso temporria ou de sua equipe ter sofrido um tento; 2. Infringir, persistentemente as regras de jogo; 3. Demonstrar, por palavras ou gestos divergncias das decises tomadas pelos rbitros; 4. Ser culpado por conduta antidesportiva; 5. Trocar o seu nmero de camisa sem avisar o anotador e o rbitro; 6. Dirigir-se na quadra de jogo, durante a partida, ao rbitro principal, ao rbitro auxiliar, ao anotador ou ao cronometrista para deles reclamar ou discordar ou para discutir com o pblico;48

7. Numa interrupo da partida, propositadamente, impedir, tentar impedir, retardar ou dificultar o reinicio da mesma; 8. Toda a simulao na superfcie de jogo, que tenha a finalidade de ludibriar os rbitros para levar vantagem no lance, dever ser penalizada como conduta antidesportiva; 9. Abandonar deliberadamente a superfcie de jogo sem autorizao dos rbitros; 10. Ao comemorar um gol, colocar a camisa na cabea ou retir-la do corpo ou, ainda, fazer gestos provocantes aos adversrios ou aos torcedores; 11. No respeitar a distncia regulamentar na cobrana de tiros lateral, de canto, direto, indireto e livre ou arremesso de meta e bola de sada; 12. Agarrar um adversrio, quer pela camisa, pelo calo ou por qualquer parte do corpo, acintosamente, com o objetivo de interromper a jogada; 13. Exceto o goleiro dentro de sua rea penal, usar deliberada e intencionalmente a mo, cortando a trajetria da bola, com o objetivo de interromper a jogada, impedindo a passagem da bola evitando o perigo de gol contra sua equipe; 14. No momento da cobrana de qualquer infrao ou colocao da bola em jogo, passar por traz da meta adversria para ludibriar a arbitragem e adversrios. Dever ser penalizado por sair da quadra de jogo sem autorizao da arbitragem. - Se no momento que foi executada a cobrana o jogador j estava fora da quadra, o rbitro paralisa o jogo, aplica carto amarelo e manda repetir o lance; - Se no momento que foi executada a cobrana o jogador estava dentro da quadra e depois saiu, o rbitro paralisa o jogo, aplica carto amarelo e marca um tiro livre indireto contra sua equipe. 15. Tentar defender a bola com as mos com objetivo de impedir um gol contra sua equipe, mas no conseguindo seu intento, exceto o goleiro dentro de sua rea penal. b) O jogador ser, obrigatoriamente, penalizado com carto vermelho se cometer uma das seguintes infraes: 1. For culpado de conduta violenta;49

2. For culpado de jogo brusco grave; 3. Empregar linguagem ou gestos ofensivos, grosseiros ou obscenos para qualquer pessoa; 4. Praticar pela segunda vez infrao punvel com carto amarelo de advertncia na mesma partida; 5. Impedir com o uso da mo, intencionalmente, a marcao de um gol contra sua equipe, exceto quando for o goleiro dentro de sua rea penal; 6. Lanar uma cusparada em qualquer pessoa; 7. Cometer uma entrada que ponha em perigo a integridade fsica de jogador adversrio; 8. Impedir intencionalmente, por meios ilegais, que um jogador em condies plenas de assinalar um tento conclua a jogada; 9. Estando no banco de reservas entrarem na quadra de jogo para atrapalhar ou impedir a tentativa ou a marcao de um tento contra sua equipe. DECISES 1. Um jogador que cometer uma falta passvel de carto amarelo e j sendo o segundo carto, se os rbitros derem vantagem no lance e esta equipe sofrer o gol, o jogador faltoso ser expulso e sua equipe poder colocar imediatamente outro jogador em seu lugar, tendo em vista que a infrao foi cometida antes do gol. 2. Se um jogador tenta evitar um gol tocando com a mo na bola, mas no consegue seu objetivo, tendo o rbitro aplicado a lei de vantagem, logo aps a concluso do lance, dever penalizar este jogador com carto amarelo. 3. Se um jogador comete uma falta ou agresso fora da quadra de jogo, a partida deve ser paralisada, o jogador penalizado com carto amarelo ou vermelho e a partida reiniciada com bola ao cho. 4. No momento do arremesso do goleiro, com as mos, ele poder sair com qualquer outra parte do corpo fora da rea penal, vale sempre a posio da bola.50

RECOMENDAES: 1) Quando o jogador cometer pela segunda vez uma infrao passvel de carto amarelo, aplica-se o carto amarelo e em seguida o carto vermelho; 2) Quando o jogador j foi advertido com carto amarelo e comete uma infrao passvel de carto vermelho, aplica-se diretamente o carto vermelho; 3) Nas recomendaes a) e b) anteriores, os oficiais de arbitragem devem relatar se esta segunda infrao era para ser aplicado carto amarelo ou vermelho; 4) Quando membros da comisso tcnica ou jogadores reservas, entrarem na quadra tentando ou impedindo a marcao de um tento contra a sua equipe, conseguindo ou no seu intento, o rbitro dever expuls-los do jogo. Sua equipe deve ser penalizada com um tiro livre indireto, a ser cobrado no local onde ocorreu o toque, a tentativa ou a interveno; 5) Quando um jogador for expulso da quadra de jogo, o cronometrista deve registrar em uma folha de papel, o tempo visualizado no placar eletrnico e s autorizar a entrada de outro jogador, depois de transcorridos 2 (dois) minutos cronometrados ou a equipe sofrer um tento, sempre de acordo com o previsto na regra; 6) Quando um jogador perder alguma pea de seu equipamento na disputa da bola, os rbitros devem permitir que o jogador conclua a jogada at ficar sem a posse de bola, no sendo permitido receb-la de volta at recompor seu equipamento; 7) Quando os rbitros constatarem que algum jogador est simulando ter sofrido uma infrao, tentando ludibri-los, devero adverti-los com a apresentao do carto amarelo; 8) Quando o jogador tentar fazer um gol com o uso deliberado da mo, dever ser advertido com carto amarelo, pois est usando de uma atitude antidesportiva tentando ludibriar a arbitragem; 9) As faltas cometidas dentro da rea penal, devero ter o mesmo critrio de punio disciplinar, quanto quelas que identicamente forem cometidas fora da rea penal; 10) Os preparadores fsicos que estiverem suspensos nos jogos, no podem trabalhar dentro da quadra na preparao da equipe, antes e durante os jogos;51

11) Se na cobrana do arremesso de meta ou arremesso do goleiro com as mos, um jogador defensor, prevendo que a bola ir entrar na sua prpria meta, fazer a defesa com as mos, este dever ser penalizado com carto amarelo, tendo em vista que se a bola entrasse no gol este no seria vlido; 12) O jogador que simula ter tocado na bola com qualquer parte do corpo, mas o fazendo na realidade com as mos, tentando enganar a arbitragem, deve ser penalizado com carto amarelo; 13) Imprudente, significa que o jogador mostrou falta de ateno ou considerao ao jogar contra o adversrio ou ainda, jogou sem precauo. No ser necessria uma sano disciplinar adicional se a falta for considerada imprudente; 14) Temerria, significa que o jogador realiza uma ao sem levar em conta o risco e conseqncias para seu adversrio. O jogador que atua de maneira temerria dever ser penalizado com carto; 15) Com uso de fora excessiva, significa que o jogador se excede na fora aplicada, correndo o risco de lesionar o seu adversrio. O jogador que usa fora excessiva dever ser expulso; 16) Para se considerar mo, tem que haver um movimento da mo ou brao em direo a bola, considerar tambm a distncia percorrida pela bola e chegando de forma inesperada; 17) Quando for o caso de abrir contagem dos quatro segundos, sempre deve ser feito pelo rbitro mais prximo da jogada; 18) O jogador pode se colocar entre a bola e o adversrio, sem usar as mos e que a bola esteja em movimento; 19) Quando o jogador est em condies de pegar a bola para reiniciar o jogo e este no o faz, o rbitro inicia a contagem dos quatro segundos; 20) Se o jogador levantar a bola intencionalmente para devolver de cabea, peito, joelho, etc...e o goleiro pegar ou tocar com as mos, ser cobrado tiro indireto do jogador que devolveu e no local onde ele se encontrava; 21) Os jogadores podem comemorar o gol sem excessos em suas coreografias e desde que no retardem o reinicio da partida;52

22) O capito das equipes no possui nenhum privilgio na regra em relao aos demais jogadores, devendo cumprir rigorosamente como os demais. 23) Com a bola em jogo, o goleiro poder receber em devoluo de um seu companheiro, sem que a mesma tenha ultrapassado o meio da quadra, desde que tenha antes tocado em adversrio ou que seja considerada uma devoluo involuntria; 24) Com a bola em jogo o goleiro poder receber em devoluo de um seu companheiro, sem que a mesma tenha tocado em adversrio, somente na quadra de ataque. 25) Os rbitros devem considerar as circunstncias para decidirem se devem expulsar o jogador por impedir um gol ou oportunidade clara de gol considerando, a distncia entre a infrao e a meta, a possibilidade do jogador manter a posse de bola, a direo da jogada, o local e o nmero de jogadores defensores, se a infrao impede uma oportunidade clara de gol atravs de uma falta de tiro livre direto ou indireto. Se for cometida por um jogador do banco de reservas dever sempre ser expulso; 26) Se um jogador impede a marcao de um gol por meio de uma mo voluntria, aps o reincio do jogo, no qual no se pode marcar um gol diretamente, este jogador no deve ser expulso e sim advertido com carto amarelo por conduta antidesportiva e a equipe penalizada com um tiro livre direto ou tiro penal. 27) As primeiras 5 (cinco) faltas acumulativas, de cada equipe, em cada perodo de jogo, devero ser registradas na smula da partida; 28) Quando aplicarem a lei de vantagem, em uma falta para tiro livre direto, devem sinalizar imediatamente e logo aps a paralisao indicar ao anotador e ao cronometrista, mediante sinalizao que anotem mais uma falta acumulativa; 29) Aps a 5a falta acumulativa, somente aplicar a lei de vantagem se a equipe tiver uma situao clara de gol; 30) Quando, por fora do regulamento prprio, uma partida tiver tempo suplementar, as faltas acumulativas das equipes, praticadas no segundo perodo da partida continuaro para o perodo suplementar;53

31) Por ocasio da cobrana dos tiros livres sem direito a formao de barreira devem exigir que todos os jogadores, com exceo do goleiro defensor que dever ficar dentro de sua rea penal, coloquem-se obrigatoriamente, atrs da linha imaginria sobre a bola, paralela com a linha de meta, a uma distncia de 5 (cinco) metros da bola, no podendo aproximar-se, at que a bola seja movimentada; 32) O executor do tiro livre sem direito a formao de barreira dever estar plenamente identificado e, obrigatoriamente, a bola dever ser acionada diretamente para a meta, com a inteno de assinalar um tento, vedado o passe da bola, em qualquer sentido para jogador da prpria equipe; 33) Se o executor do tiro livre sem direito a formao de barreira no executar a cobrana e em seu lugar outro jogador executar a cobrana, dever ser punido com um tiro indireto contra sua equipe e o jogador que executou a cobrana punido com carto amarelo; 34) O goleiro, dentro de sua rea penal, dever respeitar a distncia mnima de 5 (cinco) metros da bola e se ele adiantar-se antes da bola ser movimentada, dever ser obrigatoriamente penalizado com carto amarelo; 35) Nenhum jogador poder obstruir o jogador executante deste tiro livre; 36) A partir da 6 falta acumulativa, a equipe que cometer qualquer infrao, punvel com tiro livre direto, na meia quadra adversria ou em sua meia quadra entre a linha divisria da quadra e a linha imaginria, paralela linha divisria da quadra projetada na marca do tiro livre direto sem direito a formao de barreira para as laterais, o rbitro determinar que, para a cobrana dessa falta contra a equipe infratora, seja a bola colocada na marca dos 10 (dez) metros. 37) A partir da 6 falta acumulativa ocorrendo infrao, punvel com tiro livre direto, na meia quadra da equipe infratora, no espao entre a marca de 10 (dez) metros e a linha da rea penal, o jogador que for executar o tiro livre poder optar pela permanncia da bola no local da infrao ou coloc-la na marca indicada dos 10 (dez) metros. Quando o jogador optar em cobrar do local da infrao, nenhum jogador, exceto o goleiro defensor, poder ficar dentro da rea penal da equipe infratora;54

38) Quando ocorrer a 5 falta acumulativa, de qualquer das equipes, o anotador avisar um dos rbitros e colocar sobre a mesa, do lado da defesa da equipe uma bandeirinha vermelha indicativa da situao; 39) Se um jogador cometer uma infrao prevista na regra 12 como tiro livre direto e a bola estiver fora de jogo, deve ser penalizado disciplinarmente, mas no ser anotada falta acumulativa; 40) Se, na cobrana de um tiro livre direto sem direito a formao de barreira, algum jogador da equipe defensora, invadir o espao vazio antes que a bola entre em jogo, deve ser respeitada a lei da vantagem, se for gol os rbitros devem confirmar o gol e se no for gol devem mandar repetir a cobrana do tiro livre direto; 41) Se a invaso do espao vazio ocorrer por jogador da equipe beneficiada com o tiro livre direto sem barreira, antes de a bola entrar em jogo, se for convertido em gol, os rbitros mandaro repetir a cobrana e se no for convertido e