ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA INTEGRADO BANERJ

FUNDADA EM 25 DE MARÇO

DE 1988

Ano 18 — agosto de 2013 - Nº 52

A ANSIB agradece aos A ANSIB agradece aos associados pelos 25 associados pelos 25 anos de existênciaanos de existência

Nesta edição

ttttetempmpoo papaapapapas-s-s-s---s -s-ssssou: 25 anoss!!!!Hoje, o Baa---

nnnerj é uma página ddeeee iiinncentivo e luta naaaaa hhhistória do Estado ddoooo RRRRio de Janeiro. A ANN----SSSIB, no decorrer dessseeee uuuum quarto de séculoo,,, llluutou na época do Baa----nnnerj, se transformouuuuu ppppara continuar ao laddoooo ddddos seus associadoossss eeee permanece atuantee... EEEEssa caminhada só esttááááá ssendo possível, porquueeee oooos nossos associadoossss aaaassim decidiram, perr--mmmanecendo conoscoo nnnos bons e nos mauuss mmmomentos. O resultaddoo ééé este: 25 anos! E rummoo aaaos próximos 25... AAAA dddiretoria da ANSIBBB aaagradece a todos quuee ccolaboraram para esttaa ccoonquista, especiall--mmemeemm ntntee aoaoss asassosociciadadoososs..

Vamos lembrar um pouco da história da

ANSIB. Página 2

O Brasil acordou? Comentário sobre as

recentes manifestações populares. Página 3

DIÁLOGO COM OUTRAS RELIGIÕES

“Temos que fomentar uma cultura do encontro em todo o mundo. Para que cada um sinta a necessidade de dar à humani-dade os valores éticos de que ela precisa e defender a realidade humana. Nesse aspecto, creio que é importante que trabalhemos com os demais. Podar o egoísmo, trabalhar com os demais de acodo com os valores de sua própria fé e nos encontrarmos para trabalhar. Se um menino não tem educa-ção ou sente fome, o que nos deve interessar é que ele deixe de ter fome e tenha educação. Se a educação será dada pelos católicos, protestantes, ortodoxos ou judeus, não me importa. A ur-gência é que não podemos brigar entre nós, ao custo dos outros. Temos de trabalhar pelo próximo e depois conversar e buscar nos entender.”

(Declaração do Papa Francisco – Jornada Mundial da Juventude 2013

– O Globo, 29 de Julho de 2013)

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA INTEGRADO BANERJ

REGISTRO DA HISTÓRIAREGISTRO DAAAA HISTÓRIAAAA

Esta publicação é de inteira responsabilidade da ANSIB. Os textos assinados são de responsabilidade de seus au-tores. É permitida a reprodução total ou parcial dos textos publicados, desde que seja citada a fonte. Os anúncios são cortesias da ANSIB a seus sócios.

End. Av. Rio Branco, 151 Grupo 410 - CentroRio de Janeiro - RJ - CEP 20040-006

TELEFONES: (21) 2224-4444 • 2507-0280 (FAX)www.ansib.org.br

E-mail: ansib@ansib.org.br

Jornalista: Cristina Santiago - 18746 - MT/RJRevisão: Carolina Padilha

Editoração: Fabio Marinho - 9648-1415Impressão: A Tribuna

Tiragem: 9.000 exemplares

PRESIDENTEHEBER CUNHA

EXPEDIENTE

VICE-PRESIDENTECÉLIO VALIM

Agosto | 2013

A ANSIB sempre teve por objeti-vo facilitar o dia a dia dos

seus associados, seja no aspecto da luta por direitos, seja com produtos e serviços utilizados cotidianamente.

Na época da ação contra a privatização do Banerj, a ANSIB cruzou o País com a Caravana em Defesa do Banerj. Aonde havia agên-cia do Banco, lá esteve a ANSIB, esclarecen-do, conscientizan-do, lutando. A ANSIB abriu as portas para abrigar parlamentares, repre-sentantes sindicais, lí-deres dos funcionários e demais representações da sociedade que, na época, lutavam contra à priva-tização. Vários movi-mentos tiveram a sede da ANSIB como ambien-te para efetivação dos tra-balhos. Os funcionários do Banerj frequentavam ativamente a ANSIB objetivando preservar o Banco. A ANSIB foi base para aqueles que buscavam transparência no obscuro processo das pri-vatizações das empresas públicas estaduais.

No entanto, o rolo compressor do poder, mais uma vez venceu e em 1996 o Banerj foi privatizado, assim

como várias empresas estaduais, seguindo o modelo do governo federal que também privatizava todas as em-presas que podia. Era a política da época.

A ANSIB não se abateu e continuou sua caminha-da. A partir de então, aos poucos, a Associação redire-cionou seus trabalhos, jamais esquecendo seu objetivo

principal que é o bem es-tar dos seus associados.

Nessa etapa, a ANSIB fi rmou parcerias com conceituadas empresas e possibilitou que pensio-

nistas e ex-funcionários do Banerj passassem a ser só-

cios. Novos ventos che-gavam para viabilizar a continuação da jornada. Durante todo esse tem-po, vários serviços fo-ram oferecidos em con-dições especiais, como telefones celulares, plano de saúde, turismo, segu-ros, plano de assistência

funeral, entre outros. Conforme a necessidade dos asso-ciados, os convênios eram efetivados.

O trabalho da ANSIB tem sido frutífero. Essa é uma consistente afi rmativa, considerando que estamos com-pletando 25 anos de atividades ininterruptas, contando com amplo quadro de associados.

Vinte e cinco anos de história e trabalho

Para relembrar um pouco mais a história da ANSIB, visite a galeria de fotos no site:

www.ansib.org.br

A ANSIB – Associação Nacional dos Funcionários do Sistema Integrado Banerj é uma entidade sem fi ns lucrativos, fundada em 25 de março de 1988, por um grupo de

funcionários do Banerj – Banco do Estado do Rio de Janeiro.

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SUAS CONCLUSÕES.

CIBERNÉTICA

Agosto | 2013

No começo de junho deste ano eles e elas estavam, de novo, nas ruas. Na maioria, jovens, lutando pelo passe livre e pela melhoria do sistema de transpor-tes públicos nas grandes cidades brasileiras. A mobilização era apenas contra o aumento de 20 centavos nas tarifas de ônibus? Nunca acreditei apenas nisso. O acréscimo nas passagens foi ape-nas a gota d´água. O movimento que foi tomando conta das ruas, inicialmente de São Paulo, desa-guando na emblemática Avenida Paulista, desde o seu início, não me parecia ser apenas contra os preços abusivos e o péssimo serviço dos transportes públicos nas capitais e grandes cidades brasileiras.

Outro estopim para o cresci-mento da mobilização popular foi a ação truculenta e desca-bida da PM. Os não tão jovens assim, desencantados e deses-perançados com o atual quadro político brasileiro, tomaram as dores e ampliaram o escopo das reivindicações da turma jovem. Afi nal, a adolescente ou aquele universitário espancado após respirar o desagradável cheiro de bombas de gás e spray de pimenta, poderiam ser fi lhas ou fi lhos da gente. E, além disso, a classe média tradicional e até a chamada “nova classe média”, não suportam mais pagar im-postos europeus e receber, em contrapartida, serviços públicos africanos.

Mas a oposição (se é que existe alguma nesse país) não pode comemorar. O desagrado não é somente contra o go-verno do PT e da base aliada. Fundamentalmente, é contra todos os partidos institucionais, de esquerda, direita ou centro. Ou seja, parcela significativa do povo brasileiro não se sente representada pelos partidos ou políticos. Daí, as faixas, cartazes e gritos de: “Sem partido!”

Voltando às primeiras mani-festações, a juventude atendeu aos apelos da campanha da montadora FIAT: “Vem pra rua, porque a rua é a maior arquiban-cada do Brasil”, que virou uma espécie de hit e embalou as pas-

JUNHO DE 2013: o mês que mexeu com o Brasil

Por *Lindinor Larangeira

Milhões de pessoas tomaram as ruas de Norte a Sul. No Rio, cerca de 500 mil manifestantes ocuparam a Avenida Presidente Vargas, em uma passeata alegre e colorida. “O gigante acordou”, diziam alguns cartazes. Tomara mesmo que o nosso povo tenha despertado do berço esplêndido, pois algumas pequenas conquis-tas já foram alcançadas, como o congelamento do preço das passagens de ônibus em diversas cidades, a derrubada da PEC 37, a aprovação de CPIs das empre-sas de ônibus no Rio e em São Paulo, além da conversa com a presidenta.

Porém, avalio que Dilma Rousseff não entendeu muito bem o espírito e as reivindi-cações populares e lançou um extemporâneo plebiscito sobre reforma política. Cara presiden-ta, o povo não pediu reforma política alguma, mas sim me-lhoria dos serviços públicos de saúde, educação, transporte e segurança, que, pelo que paga-mos de impostos, deveriam ter padrão FIFA.

Outro aspecto importante a ressaltar é que a internet, com suas mídias sociais, desmascara a cobertura canalha e chapa--branca da grande mídia de ne-gócios, para quem os ativistas franceses, gregos, sírios ou espanhóis são “manifestantes” e os brasileiros “baderneiros”. A expulsão de repórteres da fami-gerada Rede Globo de diversas manifestações é um sintoma da ojeriza popular a essa “fi lhota dileta da ditadura”, e também ao tipo de jornalismo desses grupos econômicos, travestidos de “veículos de comunicação”. Aí, o que não se pode confundir é o profi ssional, que deve ter a sua integridade física preservada, e a empresa, verdadeiro foco da indignação.

Afi nal, o povo não é bobo. Ou, pelo menos, está deixando de ser, porque descobriu o poder das ruas...

* Lindinor Larangeira é jornalista, radialista, consultor de marketing político e partici-pou das manifestações de junho.

seatas. Dessa vez, a massa veio pra rua para protestar em mo-mento privilegiado. Com a Copa das Confederações, transformada em das “Manifestações”, o mundo todo estava de olho no nosso país. Portanto, não seria a hora de, pelo menos, diminuir a goleada que a população leva quando é pessimamente atendida por serviços públicos tão ruins e representada por políticos da estirpe de Renan Calheiros e Henrique Alves?

Enquanto isso, governantes, como Sérgio Cabral, que não anda de ônibus, trem, barca ou metrô, e sim nos helicópteros

de seus amigos empreiteiros, esbravejava: “Essa manifestação é política”. Governador, o se-nhor é do PMDB, não precisava repetir a frase óbvia e infeliz do governador paulista Geraldo Alckmin, do PSDB, partido do mineiro Anastasia, que chegou ao cúmulo de tentar proibir as manifestações por decreto…

Mas nem decretos, violência policial ou a desinformação do noticiário da dita grande im-prensa, conseguiram conter a crescente indignação, que teve seu ápice no dia 20 de junho. Essa data, certamente, já faz par-te da história recente do Brasil.

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Podem ser associados da ANSIB: funcionários ativos, aposentados, pensionistas e ex-funcionários do Banerj. A contribuição mensal é de

R$21,60 com desconto em folha de pagamento ou boleto bancário. Quer ser sócio da ANSIB? Então, preencha a proposta de admissão e envie para a sede: Av. Rio Branco, 151/gr. 410 – Centro – Rio de Ja-neiro – RJ – CEP: 20040-006.

Agosto | 2013