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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA D´ESTE PROJETO EDUCATIVO 2016/2018

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA D´ESTE

PROJETO

EDUCATIVO

2016/2018

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA D´ESTE

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 3

MEIO LOCAL ................................................................................................................................................... 4

CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO .................................................................................................................. 7

HISTÓRICO DE DADOS ......................................................................................................................................10

1. TAXA DE SUCESSO PLENO ................................................................................................................ 11

2. INSUCESSO ESCOLAR ...................................................................................................................... 11

3. TAXA DE SUCESSO NAS PROVAS FINAIS .............................................................................................. 11

4. INDISCIPLINA ................................................................................................................................ 12

5. ABSENTISMO ................................................................................................................................ 12

6. ABANDONO ................................................................................................................................. 13

ANÁLISE SWOT ...............................................................................................................................................13

MISSÃO ........................................................................................................................................................15

VALORES .......................................................................................................................................................15

PRINCÍPIOS ORIENTADORES ...............................................................................................................................15

ÁREAS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS GERAIS........................................................................................................16

METAS .........................................................................................................................................................17

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO ..........................................................................................................................18

PROMOÇÃO DO SUCESSO ...................................................................................................................... 18

COMBATE À INDISCIPLINA ..................................................................................................................... 20

PREVENÇÃO DO ABANDONO .................................................................................................................. 20

MONITORIZAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................... 21

CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS ...........................................................................................................21

OPERACIONALIZAÇÃO ......................................................................................................................................23

AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................................23

CONSIDERAÇÃO FINAIS .....................................................................................................................................24

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INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas Vila d’Este apresenta o seu Projeto Educativo, regulamentado

pelo Dec. Lei nº 137/2012, 2 de julho, e de acordo com o seu Artigo 9º alínea a), «documento que

consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas, (...) elaborado e aprovado pelos seus

órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os

princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas (...) se

propõe cumprir na sua função educativa».

Este documento pretende ser objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista a clarificação e

comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua autonomia pedagógica, curricular,

cultural, administrativa e patrimonial, assim como a sua apropriação individual e coletiva.

Na elaboração do presente Projeto Educativo presidiu a preocupação de promover a

educação para todos, a igualdade de oportunidades e equidade social, instrumento central na

construção de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática, a criação de uma escola pública

baseada na promoção de condições que permitam garantir a universalização da educação básica

de qualidade e promover o sucesso educativo de todos os alunos e, muito particularmente, das

crianças e dos jovens que hoje se encontram em situações de risco de exclusão social e escolar.

O projeto será o documento chave para a prática educativa do Agrupamento tendo contudo

outros documentos que lhe são complementares, tais como: o Projeto Curricular de Agrupamento,

Regulamento Interno, Plano Plurianual de Melhoria, Plano Plurianual e Anual de Atividades e

outros documentos de gestão.

As parcerias com diversos organismos oficiais como o Rendimento Social de Inserção, Gaia

Social e Segurança Social entre outros podem também ser decisivos na articulação da

Agrupamento com o Meio.

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MEIO LOCAL

FREGUESIA DE VILAR DE ANDORINHO

Vilar de Andorinho é uma freguesia situada numa região privilegiada pela natureza, do

concelho de Gaia, junto ao Monte da Virgem fazendo fronteira com Oliveira do Douro, Avintes,

Canelas, Mafamude e Pedroso. Apresenta vestígios de ocupação humana da época pré-histórica e

conta atualmente com cerca de 31 mil habitantes.

A freguesia para além de ser a que tem o maior número de habitações sociais no concelho é

também uma das freguesias com maior incidência de beneficiários de rendimento social de

inserção (RSI) sofrendo por isso de várias carências, nomeadamente: insuficiência de rendimentos

de um grande número de famílias e uma elevada taxa de desemprego.

Com uma mescla entre o rural e o urbano, possui uma população muito heterogénea e focos

de forte densidade populacional, como é o caso da Urbanização de Vila D’Este com cerca de

dezasseis mil habitantes e o bairro do Balteiro com uma grande taxa de população de minorias

étnicas.

Os lugares da freguesia são: Baiza, Balteiro, Giesta, Lijó, Mariz, Mata, Menesas, Moinhos, São

Lourenço, Serpente (onde se encontra a urbanização Vila d'Este) e Vilar. Há, no entanto,

referências documentais a outros lugares, como Barrosa de Baixo e Barrosa de Cima, Aldeia de

Baixo e Aldeia de Cima, Campo Grande, Igreja e Igreja Velha.

Atravessada por grandes eixos rodoviários como a estrada 222, a A1, estrada nacional nº 1, a

A29, a freguesia de Vilar de Andorinho está dividida em dois grandes eixos sendo que a

Urbanização de Vila d’Este e o nosso Agrupamento ficam a oeste da freguesia a 500 metros do

Centro Hospitalar Gaia Espinho EPE, da televisão pública RTP e do centro de Vila Nova de Gaia, o

centro da freguesia fica no centro este e a outra Escola Básica de Vilar de Andorinho a este da

freguesia.

A freguesia tem características próprias e uma história singular que remonta a data anterior

à da fundação da nacionalidade, possuindo património secular como a Igreja Matriz, o Cruzeiro de

S. Lourenço, Quinta de Soeime, Quinta do Paço Vitorino, Quinta do Outeiro, Capela de São

Lourenço , Capela de Balteiro, Capela da Quinta de Baixo, Capela da Quinta de Soeime, Capela da

Quinta da Madre de Deus, Castro do Guedes ou de Baiza Ponte das Menesas, Palacete da Mata,

Capela da Serpente, Busto do Escultor Alves de Sousa, Fonte de Vilar Igreja, Nichos e fontanários

etc.

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As Festas e Romarias mais importantes são: Nossa Senhora do Rosário (último domingo de

Maio), S. Lourenço (última semana de Agosto) e a Festa da Cebola (Julho).

A feira medieval (meados de junho) tem ganho especial importância nos últimos anos, tendo

nascido na Escola Básica de Balteiro do nosso Agrupamento, com o apoio da Associação de Pais e

em breve se tornou uma das festas da freguesia com mais popularidade.

As principais atividades económicas da freguesia são a metalurgia, construção civil,

agricultura e serviços.

Os estabelecimentos de ensino são: Escola Básica de Mariz, Escola Básica nº 1 de Vilar,

Escola Básica de Balteiro, Escola Básica de São Lourenço, Escola Básica nº 1 de Vila d’Este, Escola

Básica de Vilar de Andorinho e Escola Básica de Vila d'Este.

A freguesia tem um Centro de Saúde, um Centro de Cuidados Continuados privado, capelas,

igrejas católicas, uma igreja não católica, um polidesportivo, um centro de dia, piscina municipal,

gabinetes do plano de desenvolvimento, um Gabinete de Ação Social, a UNIVA-Unidade de

Inserção na Vida Ativa e um posto da polícia.

A freguesia está em fácil e rápida comunicação com o litoral, interior do concelho e

concelhos limítrofes.

URBANIZAÇÃO DE VILA D’ESTE

A urbanização tem cerca de trinta anos, uma população com cerca de 16 mil habitantes em

pouco mais de 2 Km2, o que dá uma densidade demográfica superior a 6000 habitantes/Km2.

Beneficiou recentemente de um plano de reabilitação dada a degradação de muitos dos prédios e

espaços exteriores. Tal intervenção fez nascer novos espaços de lazer e zonas verdes, promovendo

uma grande melhoria em termos de impacto paisagístico, o que contribui para a autoestima da

população criando zonas de convívio.

Na urbanização, outrora designada Quinta do Monte Grande, existem diversas associações,

entre as quais se destacam a Associação de Moradores de Vila D’Este, o Grupo Desportivo de Vila

D’Este, a Associação de Condomínios da Urbanização de Vila D’Este, a Associação de Proprietários

de Vila D’Este (também Centro Ocupacional), a Associação Vila D’Este Jovem, os Inseparáveis

Futebol Clube e o Clube Desportivo Cem Paus entre outras coletividades.

Os transportes coletivos são assegurados por várias empresas que aqui prestam serviço, dos

quais os mais regulares são a empresa Oliveira Fernandes que liga os diferentes lugares da

freguesia à escola sede e os STCP através da linha 907 que termina em Vila D’Este e faz ligação ao

centro de Gaia e Porto.

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Neste momento já existem infraestruturas essenciais como clínicas, espaços comerciais,

máquinas de ATM, farmácia entre outras ofertas.

Os serviços religiosos distribuem-se por várias religiões como a igreja católica que quase

durante duas décadas fez a catequese e celebrava o culto no rés-do-chão de um dos prédios,

abrindo as suas portas em 2012 à população, num edifício de raiz, no meio da Urbanização.

A maior parte da população tem as suas origens em várias outras zonas do concelho

sobretudo em áreas afetadas por obras de reestruturação.

A população escolar é maioritariamente deste aglomerado populacional.

Aqui o Agrupamento possui dois estabelecimentos de ensino: Escola Básica nº 1 de Vila

d´Este e a Escola Básica de Vila d´Este.

SÃO LOURENÇO

Trata-se de uma zona a sudoeste de Vilar de Andorinho colada à vila de Pedroso com zonas

agrícolas, indústrias, criação de gado e armazéns.

Nesta zona encontra-se ainda a capela secular de S. Lourenço, onde se celebra anualmente

uma romaria tradicional.

O Agrupamento possui aqui, um estabelecimento de ensino: Escola Básica de Balteiro.

Este lugar está muito ligado ao Grupo Desportivo e Cultural de S. Lourenço nascido após o

do 25 de Abril. Este grupo desportivo tem na sua história, o Teatro, o desporto, principalmente

Futebol de cinco, o Atletismo, Danças, Cantares e folclore.

Também é neste lugar que se encontra um auditório mandado construir pelo Sr. Salvador

Caetano na sua casa de nascimento, para dar apoio a atividades culturais e recreativas

desenvolvidas nas coletividades da freguesia.

O Agrupamento já tem realizado vários espetáculos para os pais neste Auditório.

A população desta zona é a que tem mais ligação à terra pois ainda há várias famílias com

atividade agrícola e que vivem na freguesia há várias gerações.

BALTEIRO

Trata-se de um lugar com elevada densidade populacional, com a Capela de Nossa Senhora

Mãe dos Cristãos a servir o lugar desde 1970. Possui ainda associações desportivas como o Grupo

Desportivo "Incansáveis do Atletismo" que já participaram nas minimaratonas promovidas pela

Escola sede.

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Neste lugar da freguesia, o agrupamento possui um estabelecimento de ensino, a Escola

Básica de São Lourenço inseridos na maior zona habitacional de renda social deste lugar (o bairro

do Balteiro) há poucos anos reabilitada mas com enormes problemas sociais como o desemprego

e tensões sociais.

É uma zona da freguesia que desde há algum tempo tem vindo a ser intervencionada com

vários projetos sociais, tendo registado uma evolução em termos de inclusão social.

Também se podem encontrar por aqui alguns estabelecimentos comerciais que têm grande

atividade económica.

CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas de Vila d’Este, constituído no ano letivo de 2003/2004, situa-se

na freguesia de Vilar de Andorinho, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. Integra

quatro estabelecimentos de ensino, designadamente duas escolas básicas com educação pré-

escolar e 1.º ciclo (Vila d’Este e S. Lourenço), uma escola básica com 1.º ciclo (Balteiro) e a Escola

Básica de Vila d’Este, com 2.º e 3.º ciclos (escola-sede).

Distribuição das turmas por estabelecimento no ano letivo 2015/2016

Estabelecimento de educação e ensino

Educação Pré-escolar

Ensino Básico Cursos Vocacionais 1º Ciclo 2º Ciclo 3ºCiclo

Básica nº1 de Vila d´Este 3 8

Básica de São Lourenço 2 6

Básica de Balteiro 4

Básica de Vila d´Este 9 13 2

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Dadas as características socioeconómicas e culturais da população que serve, foi

considerado um Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), integrando desde o ano

letivo de 2007/2008, os programas existentes neste âmbito.

Relativamente ao pessoal docente e não docente, no ano letivo 2015/2016, encontra-se

distribuído conforme a informação disponibilizada na tabela seguinte:

Quadro de

Agrupamento QZP/

Destacamento Contratados POC

Educadoras 3 4

Docentes 65 11 10

Técnicos 4

Assistentes Técnicos 9

Assistentes Operacionais 25 1

A população residente nas freguesias onde se situam as escolas do agrupamento caracteriza-

se por alguma heterogeneidade, predominando os estratos sociais médio e baixo. A maior parte

dos alunos provém de agregados familiares não muito favorecidos tanto sócio económica como

culturalmente.

Em 2015/2016, a população escolar é constituída por 1057 crianças/alunos, distribuídos por

ano de escolaridade/ciclo de ensino de acordo com a informação que consta na tabela seguinte:

Ano/ciclo de ensino Nº de

alunos/crianças Nº de

turmas Nº de alunos Repetentes

Nº de alunos

NEE

Taxa de alunos

com Escalão A

Taxa de Alunos

com Escalão B

Pré-escolar 103 5

8

1º 87 2 (+2*) 3 2

2º 100 4 (+4*) 11 5

3º 96 3 (+2*) 10 7

4º 95 4 (+1*) 4 9

Total do 1º Ciclo 378 18 28 23

5º 103 4 14 4 48% 24%

6º 126 5 18 8 55% 22%

Total do 2º Ciclo 229 9 32 12 52% 23%

7º 96 4 13 6 48% 28%

8º 111 5 8 10 44% 18%

9º 98 4 14 7 31% 26%

Vocacional 42 2 0 0 57% 14%

Total do 3º Ciclo 347 15 35 23 43% 22%

Total Agrupamento 1057 47 95 66

Nota: * turma com mais de um ano de escolaridade

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Ao longo dos últimos anos tem havido ainda um acréscimo considerável de crianças/alunos

de etnia cigana e de outras nacionalidades, conforme os dados disponibilizados nas tabelas

seguintes.

Nacionalidade Nº de alunos/crianças

Brasileira 2

Angolana 8

Guineense 1

Santomense 2

Líbia 3

Ucraniana 4

Uruguaia 1

Total 21

Ano/ciclo de

ensino JI 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º Total

Número de

alunos/crianças

de etnia cigana

7 8 3 7 13 11 8 1 3 0 61

A sua integração na(s) escola(s) não tem sido difícil porque o empenho dos docentes,

funcionários e técnicos, tem favorecido grandemente a sua adaptação. Também os alunos de

etnia cigana têm vindo a melhorar, tanto em termos de integração como de assiduidade. No

entanto, continua a ser uma preocupação, uma vez que ainda causa uma certa instabilidade nas

turmas o facto de estes alunos e respetivas famílias considerarem a escola como uma obrigação.

O serviço de Psicologia e Educação Social do Agrupamento acompanha em articulação com a

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo de Gaia/Norte (CPCJ) e com Equipa

Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais (EMAT) cerca de 100 alunos do Agrupamento.

Embora o número de alunos não se tenha alterado muito nos últimos anos, a sua morfologia

social tem verificado um agravamento dos rendimentos familiares havendo atualmente 69% de

alunos beneficiários de ação social escolar no agrupamento no 2º e 3º ciclos, sendo que 46% são

do escalão A.

Tendo em conta os dados recolhidos dos questionários aplicados pelos Diretores de Turma

aos alunos dos 2º e 3º ciclos, tem-se que em relação à população discente:

17% dos alunos afirmaram não ter frequentado o pré-escolar e 14% não sabia ou não

respondeu;

61% já ficou retido pelo menos uma vez ao longo do seu percurso escolar;

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66% estuda sozinho;

30% dos alunos são oriundos de famílias monoparentais;

5% não vive com nenhum dos pais;

21% dos pais e 41% das mães encontram-se desempregados, sendo que 24% não

souberam ou não responderam à situação profissional dos pais;

2% dos pais tem formação superior, 12% secundária, 24% frequentou o 3º ciclo, 20% o

2º ciclo e 29% o 1º ciclo;

HISTÓRICO DE DADOS

Nas tabelas seguintes apresentam-se um histórico dos dados relativos ao sucesso interno,

sucesso externo, indisciplina, absentismo e abandono.

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1. TAXA DE SUCESSO PLENO

Evolução da taxa de alunos com níveis/menções positivas a todas as disciplinas

Ano Letivo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

2012/2013 84% 46% 37%

2013/2014 72% 42% 31%

2014/2015 80% 45% 43%

Média 79% 44% 37%

2. INSUCESSO ESCOLAR

Taxa de insucesso escolar por Ciclo

Ano Letivo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

2012/2013 7% 24% 29%

2013/2014 9% 32% 27%

2014/2015 6% 8% 17%

Média 7% 21% 24%

3. TAXA DE SUCESSO NAS PROVAS FINAIS

Taxa de sucesso nas provas finais de 1º Ciclo

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

Português

Agrupamento 70% 66% 83% 66% 72% 12% 67% 87%

Nacional 90% 91% 91% 85% 79% 53% 80% 86%

Desvio -19% -25% -8% -19% -7% -41% -13% 1%

Matemática

Agrupamento 75% 64% 77% 67% 56% 32% 51% 63%

Nacional 91% 89% 88% 78% 55% 64% 62% 70%

Desvio -16% -25% -11% -11% 1% -32% -11% -7%

Taxa de sucesso nas provas finais de 2º Ciclo

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

Português

Agrupamento 86% 94% 89% 58% 57% 35% 57% 54%

Nacional 93% 90% 87% 82% 75% 57% 73% 77%

Desvio -7% 4% 2% -24% -18% -23% -16% -23%

Matemática

Agrupamento 62% 83% 61% 29% 28% 27% 30% 27%

Nacional 82% 79% 75% 61% 54% 50% 44% 56%

Desvio -20% 4% -14% -32% -26% -23% -14% -28%

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Taxa de sucesso nas provas finais de 3º Ciclo

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15

Português

Agrupamento 86% 65% 63% 34% 66% 25% 52% 44%

Nacional 80% 70% 71% 56% 65% 50% 69% 77%

Desvio 6% -5% -7% -22% 0,4% -25% -17% -33%

Matemática

Agrupamento 53% 48% 50% 42% 50% 29% 40% 29%

Nacional 55% 64% 51% 41% 56% 40% 52% 50%

Desvio -2% -16% -1% 1% -6% -10% -12% -21%

4. INDISCIPLINA

Ano Letivo Total de alunos

inscritos

Total de Ocorrências

Total de Alunos

Envolvidos em

Ocorrências

% de alunos envolvidos

em ocorrências

N.º de ocorrências por aluno

N.º total de medidas MD =

MC + MDS

% de MDS

N.º de medidas

disciplinares por aluno MC MDS

2011/12 1044 596 187 17,9% 3,2 156 80 236 33,9% 0,23

2012/13 1047 488 135 12,9% 3,6 130 72 202 35,6% 0,19

2013/14 1013 218 137 13,5% 1,6 91 41 132 31,1% 0,13

2014/15 984 340 148 15,0% 2,3 102 50 152 32,9% 0,15

5. ABSENTISMO

Os dados que constam na tabela seguinte referem-se ao número de alunos que

ultrapassaram o limite de faltas injustificadas permitidas por lei a pelo menos uma disciplina.

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Ano Letivo Nº de alunos

Nº de alunos

Nº de alunos

Ensino Básico Regular

(inclui os alunos inscritos nas turmas PCA)

2011/2012 10 47 34

2012/2013 7 30 29

2013/2014 7 27 16

2014/2015 9 16 20

CEF/Cursos Vocacionais

2011/2012

0 0

2012/2013

0

2013/2014

2014/2015 11 5

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6. ABANDONO

N.º total de alunos

Taxa

de

inte

rru

pçã

o

pre

coce

do

per

curs

o

esco

lar

(TIP

PE)

Ano letivo

Insc

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ola

r (I

PP

E)

2010/11 1061 0 7 0 7 0,7%

2011/12 1044 0 6 0 6 0,6%

2012/13 1047 0 1 4 5 0,5%

2013/14 1013 9 0 3 12 1,2%

2014/15 984 13 0 11 24 2,4%

ANÁLISE SWOT

Pontos Fortes

Os procedimentos de monitorização e a ação articulada e bem-sucedida de todos os

envolvidos na redução das situações de indisciplina, com repercussões na melhoria do

ambiente educativo;

A eficácia das estratégias de prevenção do abandono escolar expressa na significativa

diminuição da respetiva taxa;

As parcerias estabelecidas e o trabalho articulado entre o Agrupamento e diversas

entidades, que têm permitido dar resposta rápida e eficaz aos alunos cuja situação familiar

ou socioeconómica carece de apoio/intervenção.

Pontos Fracos

O envolvimento ativo e responsável dos alunos na vida do Agrupamento, visando a sua

maior capacitação para o exercício de uma cidadania ativa;

A participação das lideranças intermédias na definição de estratégias de monitorização e

supervisão da prática letiva em sala de aula tendo em vista a promoção da eficiência e da

eficácia do processo de ensino e de aprendizagem;

O aprofundamento e consolidação do processo de autoavaliação, que permitam a

elaboração e a implementação de planos de ação de melhoria ao nível do planeamento, da

organização e das práticas profissionais.

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A taxa de conclusão do 2º e 3º ciclo;

O desvio da taxa de sucesso do agrupamento nas provas externas de 2º e 3º ciclo para a

taxa média verificada a nível nacional;

O fraco rendimento escolar de um número significativo de alunos, em especial nas áreas

disciplinares de Português, Matemática e Inglês.

O elevado número de ocorrências disciplinares;

Situações de assiduidade irregular;

O insuficiente número de assistentes operacionais;

Carência de formação mais específica e orientada para as necessidades de docentes e não

docentes compromete as potencialidades de desenvolvimento profissional.

Oportunidades

Maior número de espaços de apoio a alunos;

Apoios a famílias em risco;

Orientação vocacional;

Desporto escolar diversificado;

Recursos humanos técnicos de apoio a alunos;

Crédito horário para implementação das ações;

Programa TEIP.

Constrangimentos

o A reduzida participação dos pais e encarregados de educação, com a regularidade e a

intencionalidade desejável, sobretudo no 2.º e 3.º ciclo, não permite o seu envolvimento e

corresponsabilização no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

o Meio socioeconómico carenciado e um elevado número de famílias em situação precária;

o Elevado número de alunos com famílias de baixo rendimento e abrangidas pelo SASE/RSI.

o Fracas expetativas em relação à escola (meio cultural pobre; pouca

importância/valorização aos estudos académicos por parte dos encarregados de educação;

valores materiais sobrepõem-se a valorizações pessoais);

o O elevado número de alunos por turma;

o Crédito global de escola reduzido;

o Falta de verbas para a manutenção dos equipamentos em estado de deterioração e

financiamento de projetos.

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MISSÃO

A missão do Agrupamento está consignada na Lei de Bases do Sistema Educativo, contribuir

«para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a

formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão

humana do trabalho.»

VALORES

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Para além do consignado na Lei de Bases do Sistema Educativo, este Projeto Educativo rege-

se pelos princípios orientadores do decreto de lei n.º 137/2012, de 2 de julho:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a

qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos

resultados escolares, em particular;

Agrupamento

Promoção da Cidadania

Respeito

Justiça

Solidariedade

Empenho

Persistência

Profissionalismo

Responsabilidade

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b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização de igualdade de

oportunidades para todos;

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de

desenvolvimento pessoal e profissional;

d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes nas leis, normas ou

regulamentos e manter a disciplina;

e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza

administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o

desenvolvimento da sua missão;

f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar,

designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e

promover a sua iniciativa.

ÁREAS DE INTERVENÇÃO E OBJETIVOS GERAIS

As áreas onde, prioritariamente, o Agrupamento pretende incidir os seus esforços, no

sentido da melhoria, são:

Promoção do sucesso;

Diminuição dos índices de indisciplina;

Prevenção do abandono;

Aprofundamento e consolidação do processo de autoavaliação.

De acordo com os princípios orientadores enunciados, estabelecem-se os seguintes os

objetivos gerais:

Melhorar as aprendizagens e as taxas de transição no 2º e 3º ciclo e de conclusão no 2º

ciclo;

Melhorar os níveis de literacia dos alunos;

Promover o estudo autónomo;

Diminuir o desvio da taxa de sucesso do Agrupamento nas provas externas para a taxa

média de sucesso a nível nacional;

Estabelecer um compromisso com os pais e/ou encarregados de educação na educação

e formação dos alunos;

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Sinalizar atempadamente os alunos que evidenciam problemas disciplinares ou de

absentismo;

Fazer um acompanhamento sistemático e específico a grupos de risco;

Uniformizar os critérios de avaliação nas diversas disciplinas, nomeadamente os

indicadores do domínio atitudinal;

Melhorar o modelo de gestão do Agrupamentos, baseado no diálogo, na participação,

na partilha de processos de decisão e de responsabilização, com forte autonomia das

lideranças intermédias, e na motivação de equipas de trabalho (docentes e não

docentes), como forma de melhorar desempenhos;

Reforçar o trabalho de equipa dos professores, promover a reflexão, a partilha de

processos e procedimentos pedagógicos e a divulgação de boas práticas;

Promover atividades de formação para professores, pessoal auxiliar de ação educativa

e pessoal administrativo, no âmbito da resolução de situações de conflitos;

Desenvolver uma cultura de avaliação do Agrupamento, orientada para a melhoria,

através da monitorização sistemática dos diversos indicadores.

METAS

Na tabela seguinte encontram-se as metas que se pretendem alcançar durante o período de

vigência deste documento.

Domínio Ciclo Indicador

Média dos últimos 4

anos letivos

Meta a alcançar em…

2015/16 2016/17 2017/18

1 – Sucesso

escolar na

avaliação

externa

Distância da taxa de sucesso

para o valor nacional na prova

final de ciclo de Português

-14,46% -9,46% -8,46% -7,62%

Distância da taxa de sucesso para o valor nacional na prova final de ciclo de Matemática

-11,36% -6,36% -5,36% -4,53%

Distância da taxa de sucesso

para o valor nacional na prova

final de ciclo de Português

-21,87% -16,87% -15,87% -15,04%

Distância da taxa de sucesso para o valor nacional na prova final de ciclo de Matemática

-24,07% -19,07% -18,07% -17,23%

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Domínio Ciclo Indicador

Média dos últimos 4

anos letivos

Meta a alcançar em…

2015/16 2016/17 2017/18

1 – Sucesso escolar na avaliação externa

Distância da taxa de sucesso para o valor nacional na prova final de ciclo de Português

-19,80% -14,80% -13,80% -12,97%

Distância da taxa de sucesso para o valor nacional na prova final de ciclo de Matemática

-12,30% -7,30% -6,30% -5,46%

2 – Sucesso escolar na avaliação interna

A – Taxa de insucesso escolar 7,33% 7,50% 7,50% 7,50%

B – Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

78,60% 82,60% 83,40% 84,06%

A – Taxa de insucesso escolar 22,57% 17,57% 16,57% 15,74%

B – Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

43,82% 47,82% 48,62% 49,28%

A – Taxa de insucesso escolar 24,43% 19,43% 18,43% 17,59%

B – Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas

36,63% 40,63% 41,43% 42,10%

3 – Interrupção precoce do percurso escolar (Risco de abandono)

2º Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

2,41% 1,81% 1,72% 1,65%

3º Taxa de interrupção precoce do percurso escolar

0,90% 0,68% 0,64% 0,62%

4 – Indisciplina

Número de medidas disciplinares por aluno

0,18 0,15 0,14 0,14

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

De seguida apontam-se apenas algumas estratégias que se considerou relevantes especificar

e reforçar em cada uma das áreas de intervenção prioritárias definidas pelo Agrupamento.

PROMOÇÃO DO SUCESSO

Promover estratégias que assegurem a articulação entre os diferentes ciclos de forma a

não haver ruturas ou saltos abruptos que podem contribuir para o insucesso;

Partilhar informações relativas ao percurso escolar dos alunos em cada um dos níveis de

ensino e entre ciclos com reuniões entre docentes, técnicos, encarregados de educação e

outros intervenientes no processo educativo, sempre que necessário;

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Definir estratégias de trabalho para articulação sistemática e regular entre os diferentes

ciclos, com vista ao desenvolvimento de projetos didáticos e curriculares articulados para

todo o agrupamento;

Definir propostas de intervenção dos diferentes grupos e departamentos numa resposta

aos problemas diagnosticados no desempenho dos alunos;

Promover a autoestima e confiança dos alunos, reforçando as suas expectativas face ao

sucesso, mediante a implementação de estratégias de participação em decisões e

projetos com significado e impacto real no quotidiano escolar;

Privilegiar atividades integradoras que permitam articular os saberes das diferentes

disciplinas;

Implementar novas estratégias de diferenciação pedagógica ainda mais eficazes para

promoção do sucesso educativo, nomeadamente:

o Valorização da transversalidade da Língua Portuguesa;

o Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na construção das

aprendizagens;

o Promoção do ensino experimental;

o Envolvimento em projetos de investigação e de pesquisa.

Diversificação da oferta formativa de acordo com as expectativas dos jovens, família e

comunidade, mas alicerçada no mercado de trabalho;

Promoção de sessões formais de entrega de prémios de mérito;

Envolvimento dos pais e encarregados de educação no percurso escolar dos educandos,

nas publicações e atividades do agrupamento;

Constituição das turmas e de horários de acordo com critérios de âmbito pedagógico;

Desenvolvimento de dinâmicas colaborativas entre os elementos da comunidade;

Promoção da formação entre pares;

Divulgação das boas práticas;

Criar mecanismos de supervisão pedagógica e de acompanhamento da prática letiva, em

sala de aula, enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e de

desenvolvimento dos docentes;

Adequação dos planos de formação às necessidades de formação identificadas, no

agrupamento;

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Continuar a rentabilizar a sala de estudo como espaço de reforço curricular e apoio aos

alunos;

Fomentar nos alunos o gosto pela leitura e pela escrita com atividades extracurriculares;

Fazer o despiste de patologias ou dificuldades de integração/aprendizagem com a ajuda

de equipas de técnicas adequadas;

Identificar precocemente alunos com necessidades educativas especiais, com vista ao seu

acompanhamento;

Ter materiais diversificados que possibilitem o desenvolvimento de aprendizagens

estimulantes.

COMBATE À INDISCIPLINA

Construção de modelos de conduta coerentes e eficazes, inteligíveis e interiorizados por

todos;

Envolvimento dos alunos na vida da escola e na construção dos documentos

estruturantes do agrupamento;

Formação na área da gestão de conflitos para os diferentes setores da comunidade;

Ação disciplinar rigorosa, mas justa e adequada à maturidade do aluno, e visando sempre

fins pedagógicos;

Primazia da atitude de prevenção relativamente à penalização, garantindo o equilíbrio

entre a dimensão pedagógica e a dimensão disciplinar;

Sinalizar atempadamente os alunos que evidenciam problemas disciplinares;

Ação tutorial para acompanhamento dos alunos com comportamentos mais

desajustados;

Fazer um acompanhamento sistemático específico a grupos de risco;

Corresponsabilização dos pais e encarregados de educação na formação cívica e educação

dos jovens;

Tomadas de decisão participadas e transparentes, garantindo a audição dos interessados.

PREVENÇÃO DO ABANDONO

Implementação de um dispositivo de monitorização do abandono escolar envolvendo a

escola, a família e a sociedade educativa;

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Definição de uma oferta formativa diversificada, que responda às necessidades e

expectativas dos alunos e respetivas famílias, mas alicerçada no mercado de trabalho e

no contexto socioeconómico do meio;

Acompanhamento individualizado dos alunos sinalizados como casos de risco, articulando

a ação com a família;

Articulação do Agrupamento com todos os recursos da comunidade, nomeadamente

autarquia, IEFP, centro de saúde, CPCJ, Tribunal de Menores;

Criar planos de tutoria para acompanhamento no projeto de vida dos alunos em risco;

Apoio do aluno e respetiva família na (re)definição do seu projeto de vida.

MONITORIZAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO

Monitorização, no final de cada período, dos indicadores e o grau de cumprimento das

metas;

Monitorização das medidas de apoio adotadas;

Criação de condições para que todos os elementos da comunidade educativa se

apropriem dos documentos estruturantes do agrupamento, conduzindo a uma coerente

coordenação entre o pensamento, metas e a ação;

Promoção de momentos de reflexão e partilha de saberes e experiências e da formação

entre pares;

Avaliação do grau de satisfação dos diferentes setores da comunidade educativa,

relativamente ao serviço prestado pelo Agrupamento;

Aprofundamento de uma cultura de avaliação e melhoria contínua;

Implementação de planos de melhoria decorrentes da autoavaliação;

Responsabilização de cada um, individual e coletivamente, pelo serviço educativo

prestado pelo Agrupamento.

CRITÉRIOS DE CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS

A constituição de turmas far-se-á de acordo com o determinado no Despacho normativo

em vigor. Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, no

quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes no

Agrupamento e no respeito pelas regras estabelecidas na legislação em vigor.

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De acordo com as decisões do conselho pedagógico a organização e constituição das

turmas em todos os níveis de escolaridade obedecem aos seguintes critérios:

a) sequencialidade da turma; salvaguardando as indicações dadas pelo conselho de

turma, professor titular de turma ou educador;

b) distribuição de alunos com necessidades educativas especiais, de acordo com as

indicações dos Serviços Especializados de Apoio Educativo;

c) distribuição equitativa dos alunos retidos;

d) Deve evitar-se uma grande concentração de alunos retidos na mesma turma, salvo nas

situações de criação ocasional de grupos homogéneos de alunos tendo em vista

colmatar dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades no sentido da

promoção de igualdade de oportunidades;

e) A constituição de turmas do 1.º e 5.º ano deverá ter em atenção as indicações

fornecidas pelos docentes do ciclo anterior, relativas ao perfil de cada um dos alunos,

nomeadamente sobre o rendimento escolar e o comportamento, necessidades de

apoio, enquadramento familiar e outros considerados pertinentes;

f) Deve ser respeitada em cada turma a heterogeneidade de crianças por sexo e idade;

g) Integração de irmãos na mesma turma e/ou horário, salvo indicações em contrário do

Encarregado de Educação.

Constituição de turmas no 1º ciclo do ensino básico

1) O aluno deverá ser integrado, sempre que possível, numa turma do ano de escolaridade em

que se matricula, exceto os alunos que transitam ao ano subsequente sem atingir as

competências prioritárias, que deverão integrar uma turma de nível inferior.

2) As turmas deverão ser formadas de modo a que o aluno permaneça no mesmo grupo até final

de ciclo, salvo:

a) quando por razões pedagógicas ou disciplinares se torne oportuna a mudança de turma;

b) em caso de retenção e desde que exista vaga na turma do ano em que o aluno ficou retido.

3) Os docentes titulares de turma do 4.º ano devem indicar, por escrito e de forma

fundamentada, no final do ano letivo, a distribuição dos alunos retidos.

4) Na organização de turmas do 1.º ciclo, deverá ter-se em atenção a homogeneidade de níveis

de aprendizagem, salvo indicação contrária por decisão do Conselho de Docentes, sob

proposta fundamentada do professor titular de turma.

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Constituição de turmas nos 2º e 3º ciclos do ensino básico

1) O grupo turma deverá ser mantido, exceto quando houver necessidades de reajustamento,

devido às disciplinas de opção ou por indicação do conselho de turma.

2) Os alunos retidos devem ser distribuídos de forma equilibrada pelas turmas do respetivo ano

de escolaridade, exceto no caso das turmas de 6º ano.

3) A formação de turmas de 6.º ano obedecerá ao seguinte: manutenção da turma e a inclusão

de alunos retidos até perfazerem o número mínimo de alunos por turma previsto por lei.

OPERACIONALIZAÇÃO

O presente Projeto Educativo assume como instrumentos operacionalizadores os seguintes

documentos: Contrato de Autonomia, Plano Plurianual de Melhoria, Regulamento Interno, Plano

Plurianual e Anual de Atividades, Plano Anual de Formação; Projeto Curricular do Agrupamento e

o Plano de Trabalho de Turma.

AVALIAÇÃO

A evolução dos indicadores e o grau de cumprimento das metas estabelecidas será

monitorizada no final de cada período letivo e no final do ano letivo, sendo definidas estratégias

adequadas e ações de melhoria.

A avaliação do Projeto Educativo, de acordo com o quadro legal vigente (Decreto-Lei n.º

137/2012, de 2 de julho) é da responsabilidade do Conselho Geral do Agrupamento a quem

compete “aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução”, definindo os

respetivos instrumentos de avaliação, de modo a que estes instrumentos articulem o processo de

autoavaliação das diversas estruturas com as metas definidas no Projeto, com vista à melhoria da

capacidade interventiva da escola no contexto sociocultural e educativo de que é parte integrante.

O Projeto Educativo será avaliado no final de cada ano letivo, de forma a permitir os

ajustamentos que se revelem necessários, sem prejuízo da reformulação obrigatória, estabelecida

no final do seu período de vigência.

Sendo o Projeto Educativo do Agrupamento um guia orientador e um suporte de referência

das atividades a desenvolver, compete a todos os intervenientes no processo educativo

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interpretar as intenções nelas manifestadas e monitorizar a concretização dos objetivos e das

metas alcançadas.

CONSIDERAÇÃO FINAIS

O Projeto Educativo é divulgado através da página web do Agrupamento

(http://www.aeviladeste.com/) e facultado para consulta em suporte papel, junto dos

coordenadores de estabelecimento e na secretaria da escola sede.

O presente Projeto Educativo foi aprovado pelo Conselho Geral em reunião realizada no dia

7 de março de 2016 em representação de toda a comunidade escolar, após aprovação do

Conselho Pedagógico, estando o mesmo em vigor a partir do dia 8 de março de 2016.