Região geoeconômica do Nordeste

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5/13/2018 RegiogeoeconmicadoNordeste-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/regiao-geoeconomica-do-nordeste 1/150 Região geoeconômica do Nordeste A Região geoeconômica do Nordeste do Brasil é a área de povoamento mais antigo e atualmente é a segunda do país em população e em PIB. Tem uma área de aproximadamente 1.542.271 km², o que representa 20% do território brasileiro. Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (menos a metade oeste do Maranhão) e o norte de Minas Gerais, onde se localizam as mesorregiões mineiras Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. A maior parte de seu território é formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em quatro sub- regiões: meio-nortesertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas [1] . Esta região já representou por séculos mais da metade da demografia e economia do país, mas acabou perdendo espaço graças ao geo-centralismo excessivo concentrador brasileiro típico (uma das características mais marcantes do lado oriental lusófono da América Meridional). Esse geo-centralismo prejudicou muito os menores municípios da região que perderam recursos humanos irrecuperáveis pra zonas como São Paulo, Brasília, etc. Migrantes rurais num desorganizado processo de desruralização da economia brasileira correram para as periferias das cidades gerando favelas ribeirinhas intermináveis e todos os problemas destas oriundas (porém a culpa não foi totalmente deles e sim do governo central que privilegiou certos municípios de certos estados e regiões em detrimento dos demais, a exemplo de municípios do semi-árido, que sempre precisaram de mais investimentos e foram justamente quem menos subsídios receberam em investimentos privados e federais massivos - basta relembrar que nos Acordos de Washington, Getúlio Vargas captou recursos alugando o litoral do Nordeste Setentrional aos americanos, mas o dinheiro captado foi todo investido fora do Nordeste Setentrional, ou seja, nas regiões privilegiadas por ele e pela ditadura militar localizadas nos principais municípios via-dutrinos). Índice  [esconder1 Geografia 1.1 Relevo 1.2 Hidr ografia 1.3 Clima 1.4 Vegetação 2 Demografia 2.1 Grupos étnicos 2.2 Distribuição populacional  3 Economia 3.1 Setor primário

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Regio geoeconmica do Nordeste A Regio geoeconmica do Nordeste do Brasil a rea de povoamento mais antigo e atualmente a segunda do pas em populao e em PIB. Tem uma rea de aproximadamente 1.542.271 km, o que representa 20% do territrio brasileiro. Inclui todo o Nordeste da diviso oficial (menos a metade oeste do Maranho) e o norte de Minas Gerais, onde se localizam as mesorregies mineiras Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. A maior parte de seu territrio formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela eroso. Em funo das diferentes caractersticas fsicas que apresenta, a regio encontra-se dividida em quatro subregies: meio-norte, serto, agreste e zona da mata, tendo nveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geogrficas[1]. Esta regio j representou por sculos mais da metade da demografia e economia do pas, mas acabou perdendo espao graas ao geo-centralismo excessivo concentrador brasileiro tpico (uma das caractersticas mais marcantes do lado oriental lusfono da Amrica Meridional). Esse geo-centralismo prejudicou muito os menores municpios da regio que perderam recursos humanos irrecuperveis pra zonas como So Paulo, Braslia, etc. Migrantes rurais num desorganizado processo de desruralizao da economia brasileira correram para as periferias das cidades gerando favelas ribeirinhas interminveis e todos os problemas destas oriundas (porm a culpa no foi totalmente deles e sim do governo central que privilegiou certos municpios de certos estados e regies em detrimento dos demais, a exemplo de municpios do semi-rido, que sempre precisaram de mais investimentos e foram justamente quem menos subsdios receberam em investimentos privados e federais massivos - basta relembrar que nos Acordos de Washington, Getlio Vargas captou recursos alugando o litoral do Nordeste Setentrional aos americanos, mas o dinheiro captado foi todo investido fora do Nordeste Setentrional, ou seja, nas regies privilegiadas por ele e pela ditadura militar localizadas nos principais municpios via-dutrinos).ndice[esconder]

1 Geografia

1.1 Relevo 1.2 Hidrografia 1.3 Clima 1.4 Vegetao

2 Demografia

2.1 Grupos tnicos 2.2 Distribuio populacional

3 Economia

3.1 Setor primrio

3.1.1 Agricultura 3.1.2 Pecuria

3.2 Setor secundrio

3.2.1 Indstria

3.2.1.1 Indstria petrolfera

3.2.1.2 Recursos energticos

3.3 Setor tercirio

4 Infraestrutura

3.3.1 Cincia e tecnologia 3.3.2 Turismo

4.1 Transporte

5 Cidades mais importantes 6 Ver tambm 7 Referncias 8 Ligaes externas

[editar]Geografia Ver artigo principal: Geografia da Regio geoeconmica Nordeste do Brasil

Parque Nacional de Ubajara, no estado do Cear.

[editar]Relevo

O relevo nordestino caracterizado por planaltos, depresses e plancies. Na poro oeste esto localizados os planaltos e chapadas dabacia do rio Parnaba; na regio central esto a depresso que ocupa a maior parte do Nordeste (causada pelo rio So Francisco), a Chapada Diamantina (na Bahia) e, na divisa entre os estados do Cear, Pernambuco e Piau, a Chapada do Araripe; e no litoral esto as plancies e tabuleiros, e, numa parte leste (mas no no litoral), est o planalto da Borborema, que um dos principais responsveis pela seca (impede as chuvas de chegarem ao serto). [editar]Hidrografia A rede fluvial do Nordeste composta por muitos rios temporrios, que secam durante boa parte do ano. O rio principal, o Rio So Francisco, um dos maiores do Brasil, e corta desde o sul da regio, passa pelo interior e desgua no Oceano Atlntico. Ele de extrema importncia para o nordeste, pois a salvao para milhes de habitantes do serto nordestino. Tambm muito utilizado para transporte de cargas e pessoas, irrigao de lavouras.

Triunfo, no estado de Pernambuco, tem temperatura amena apesar de estar localizada no Semirido. Isso possvel graas sua altitude (1.004m), uma das mais elevadas do serto[2]. No inverno, a temperatura pode chegar a 8C durante a madrugada na cidade[3].

[editar]Clima A Regio geoeconmica do Nordeste do Brasil apresenta mdia de anual de temperatura entre 20 e 28 C. Nas reas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24 a 26C. As mdias anuais inferiores a 20C encontram-se nas reas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. Existem trs climas predominantes: o tropical mido, presente no litoral do Nordeste; otropical, presente entre o semi-rido e o litoral e em parte do Norte de Minas Gerais; e o semi-rido, presente em todo o Serto. O clima na regio predominantemente tropical em razo da proximidade com a linha do equador. O relevo contribui para a formao do clima semi-rido na regio central, e no litoral encontramos o clima tropical mido. O clima tropical caracterizado por mdias de temperaturas muito elevadas, e com muitas chuvas numa parte do ano, e seca na outra parte. O semi-rido um clima de altas temperaturas, e poucas chuvas, distribuidas de formas irregulares durante o ano. Tambm conhecido como polgono das secas, a regio mais "famosa" e problemtica do nordeste (talvez do Brasil). [editar]Vegetao

Cerrado, no norte de Minas Gerais.

O Complexo Regional do Nordeste tem uma vegetao que reflete quase que fielmente as caractersticas climticas. Na rea em que o clima o tropical, com altas temperaturas o ano todo, e uma estao de seca e outra chuvosa, a vegetao encontrada a de cerrado, caracterizada por rvores de pequeno porte e arbustos. Na faixa de terra em que se encontra o clima semi-rido, est a caatinga, bioma considerado exclusivo do Brasil. As altas temperaturas e a pouca quantidade de chuvas faz com que a vegetao tenha um aspecto semi-desrtico, com cactos e plantas adaptadas s estiagens (xerfilas, herbceas, arbustos, etc). A caatinga tambm vegetao variada, encontrando-se formas de vegetao mais herbceas, arbustivas ou arbreas, a depender das condies climticas e de solo da regio. Na zona oeste se encontra a Mata dos Cocais, onde a proximidade com o clima equatorial ajuda um maior desenvolvimento das plantas. Uma das fontes de renda das pessoas dessa regio a extrao de babau (das palmeiras de babau) e os coqueiros de carnaba. Por final, no litoral, onde o clima dominante o tropical mido, caracterizado por altas temperaturas tambm, e altas taxas pluviomtricas (em decorrncia da grande evaporao de gua, por conta do calor). Nela est o tipo de vegetao mais devastado do Brasil, a Mata Atlntica. Nessa mata fechada, h (ou havia) rvores com madeira de alta qualidade (como o Pau-Brasil), para exportao e consumo interno dos nobres. [editar]Demografia

A Regio Metropolitana do Recife, emPernambuco, o maior aglomerado urbano da Regio geoeconmica Nordeste do Brasil.

A Regio geoeconmica Nordeste do Brasil a segunda mais populosa, sua populao chega a quase 48 milhes de habitantes tendo uma densidade superior a 30 hab/km nas principais cidades, e a maior parte da populao se concentra na zona urbana (60,6%). As maiores regies metropolitanas, classificadas como metrpoles regionais, so a do Recife, a de Fortaleza e a de Salvador. As maiores cidades da regio, em termos populacionais, so: Salvador, Fortaleza, Recife, So Lus, Macei, Teresina, Natal, Joo Pessoa,Jaboato dos Guararapes, Aracaju, Feira de Santana, Campina Grande, Olinda, Montes Claros, Caucaia, Caruaru, Vitria da Conquista,Paulista, Petrolina, Mossor, Juazeiro do Norte, Arapiraca e Ilhus. [editar]Grupos

tnicos

Mais informaes: Povos indgenas no Nordeste do Brasil

Salvador/BA, maior cidade da Regio geoeconmica Nordeste, tem o maior nmero de afrodescendentes do Brasil.

Para a formao do povo nordestino participaram trs etnias: o ndio, o portugus e o africano. A grande miscigenao tnica e cultural desses trs elementos, que se iniciou ainda no sculo XVI, foi o pilar para a composio da populao do Nordeste, porm essa mistura de raas no aconteceu de forma uniforme. Em algumas regies, como no Cear, na Paraba e no Rio Grande do Norte, predominaram os caboclos, uma vez que, sendo predominantemente semi-ridos, a escravido de africanos foi relativamente irrelevante nas sociedades a estabelecidas. J em outras, como a Bahia e o Maranho, os mulatos predominam. Os cafuzos tambm so muito comuns no Maranho. Em torno de um quarto dos nordestinos tem ancestralidade predominantemente europia, sobretudo portuguesa.[4] Pesquisas genticas recentes feitas por um laboratrio gentico brasileiro descobriu que 19% desses nordestinos brancos tm alguma ancestralidade holandesa.[5]Entre nordestinos de outras etnias, a influncia gentica holandesa no foi avaliada, mas presente.

Fortaleza/CE, segunda maior cidade da Regio geoeconmica Nordeste.

Cena comum no interior do Nordeste brasileiro so nordestinos fugindo da seca. Nos ltimos anos, a emigrao para outras regies do Brasil parece ter arrefecido bastante, depois de ter atingido seu pice por volta dos anos 60 e 70. [editar]Distribuio

populacional

Assim como acontece em todo o territrio brasileiro, a populao nordestina mal distribuda, cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litornea (zona da mata) e nas principais capitais. J no serto nordestino e interior os nveis de densidade populacional so mais baixos, isso por causa do clima, da vegetao da caatinga e do serto, a falta de infraestrutura e emprego (que leva uma parcela da populao do interior a migrar para o litoral e para outras regies geoconmicas). [editar]Economia [editar]Setor

primrio

[editar]Agricultura

Petrolina, no Serto de Pernambuco, a maior cidade da Regio Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro, que se consolidou como maior exportador de frutas e segundo maior plo vitivinicultor do Brasil graas ao uso de modernas tcnicas de cultivo e irrigao.[6][7] A RIDE Petrolina e Juazeiro o maior aglomerado urbano do interior da regio geoeconmica Nordeste do Brasil.

A cana-de-acar o principal produto agrcola da regio, produzido principalmente por Alagoas, Pernambuco e Paraba. Tambm importante destacar os plantios de soja (Bahia, Maranho e Piau), algodo (Bahia, Cear, Paraba e Rio Grande do Norte), tabaco (Alagoas eBahia) e caju (Piau, Paraba e Cear), alm de uvas finas, manga, melo, acerola e outros frutos para consumo interno e exportao(Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte). Destacam-se ainda os plantios de Cacau em Ilhus e Itabuna e de feijo em Irec, no estado daBahia.

Arapiraca, no Agreste de Alagoas, maior produtor de fumo do pas.[8]

No serto nordestino os projetos de irrigao viabilizaram o avano de uma moderna agricultura: a fruticultura para exportao e produo de vinho, presente principalmente na rea em torno dePetrolina em Pernambuco e Juazeiro na Bahia e na rea do vale do Rio Au no Rio Grande do Norte, beneficiada pela grande insolao, pela mo-de-obra barata e pela existncia de solos com alta fertilidade mineral. A RIDE Petrolina e Juazeiro o maior exportador de frutas e o segundo maior plo vitivinicultor do Brasil[6][7]. Ainda predomina no Semirido, no entanto, a agricultura de subsistncia, prejudicada, s vezes, pelas constantes estiagens. No oeste da Bahia, no sudoeste do Piau e no sul do Maranho, o avano da fronteira agrcola ocorre sobretudo com a soja, mas tambm com arroz, milho e algodo. Na Bahia, destacamse as cidades de Barreiras, So Desidrio e Lus Eduardo Magalhes, tendo as duas ltimas PIB per capita entre os maiores do Brasil. No Piau, destacam-se as cidades de Uruu, Bom Jesus eRibeiro Gonalves. No Maranho, o desenvolvimento facilitado pelas excelentes condies de logstica da regio para exportao. Desde 1992, quando comeou a funcionar o Corredor de Exportao Norte, toda a produo agrcola do sul do Maranho passou a escoar para o Porto de Ponta da Madeira, em So Lus, por um longo trecho de estrada de ferro operado pela Companhia Vale do Rio Doce. O cultivo nessa rea realizado em fazendas altamente mecanizadas, com os melhores ndices de produtividade agrcola por hectare no Brasil. Tem ainda como benefcio a menor distncia em relao ao mercado europeu.

Feira de Santana, no Agreste da Bahia, a cidade mais populosa do interior nordestino. Foi originada a partir de uma feira de gado.

[editar]Pecuria Na regio se cria principalmente gado. Os maiores rebanhos bovinos esto na Bahia (10.229.459 cabeas), seguido por Maranho(5.592.007), Cear (2.105.441), Pernambuco (1.861.570) e Piau (1.560.552). No serto os produtores tm muitas vezes prejuzos devido s constantes secas. Tambm existem criaes de caprinos, que so mais resistentes, sunos, ovinos e aves. As feiras de gado so comuns nas cidades do agreste nordestino. Foram estas feiras que deram origem a cidades como Campina Grande,Feira de Santana e Caruaru. [editar]Setor

secundrio

[editar]Indstria

O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da mdia nacional do mesmo ano, que ficou em 7,5%.[9] O Complexo Industrial de Suape, responsvel por esse crescimento, abriga empreendimentos como o Estaleiro Atlntico Sul, maior estaleiro do Hemisfrio Sul.[10] O petroleiro Joo Cndido (na foto) foi o primeiro navio lanado pela indstria naval pernambucana.

A indstria mais forte e diversificada em regies metropolitanas como a do Recife, a de Salvadore a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a regio de Campina Grande no estado daParaba, a regio de Feira de Santana no estado da Bahia, e a regio de Montes Claros no Norte de Minas Gerais.

Montes Claros, na mesorregio mineiraNorte de Minas, uma importante cidade do interior da Regio geoeconmica do Nordeste do Brasil. Seu raio de influncia abrange todo o norte de Minas Gerais e parte do sul da Bahia.

Destaca-se a produo de aos especiais, produtos eletrnicos, equipamentos para irrigao,barcos, navios, cascos para plataformas de petrleo, automveis, baterias, chips, softwares e produtos petroqumicos, alm de produtos de marca com valor agregado, calados de couro e delona e tecidos de todos os tipos. O plo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, o mais importante do pas, respondendo por 95% da produo brasileira[11]; e o estado do Rio Grande do Norte produz 95% do sal marinho consumido no Brasil.[12][13] O Complexo Industrial Porturio de Suape poder triplicar o PIB de Pernambuco at 2030[10]. Abriga empresas como o Estaleiro Atlntico Sul (maior estaleiro do Hemisfrio Sul) e central de logstica da General Motors[14]. A Fiat lanou em Suape, no final de 2010, a pedra fundamental de sua nova fbrica, a terceira da marca na Amrica Latina. A pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima foi lanada em 2005[15][16]. A Companhia Petroqumica de Pernambuco (PetroqumicaSuape) iniciou a pr-operao da unidade de polmeros e fios de polister em 2010.[17]

O Polo Petroqumico de Camaari, no estado da Bahia, o maior complexo industrial integrado do Hemisfrio Sul.[18]

A matriz da multinacional pernambucana Baterias Moura est localizada na cidade de Belo Jardim. A Baterias Moura fornece baterias para a metade dos carros fabricados no Brasil. O conglomerado pernambucano Queiroz Galvo rene mais de 50 empresas nos segmentos de Construo, Desenvolvimento Imobilirio, Alimentos, Participaes e Concesses, leo e Gs, Siderurgia e Engenharia Ambiental. O grupo est presente em todos os estados

brasileiros assim como em pases da Amrica Latina e da frica, exportando seus produtos para Estados Unidos, Canad e Europa, e empregando cerca de 30.000 trabalhadores[19].

A Braskem uma das empresas que formam o conglomerado nordestinoOdebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroqumico e de construo do mundo.[20]Outras empresas oriundas do Nordeste do Brasil que merecem destaque so as multinacionais Queiroz Galvo e Baterias Moura, alm dos grupos Joo Santos, M. Dias Branco e J. Macdo.

O Polo Petroqumico de Camaari, no estado da Bahia, o maior complexo industrial integrado do Hemisfrio Sul. Abriga, entre outras empresas, uma fbrica da Ford[21], a primeira montadora de automveis da Regio Nordeste. A empresa baiana Odebrecht, conglomerado fundado pelo empresrio pernambucano Norberto Odebrecht, tem como sede na cidade de Salvador. a maior empresa no ramo petroqumico e de construo da Amrica Latina, com faturamento anual R$ 31,4 bilhes. a maior exportadora de servios do Brasil, e h mais de seis anos est entre as cinco maiores construtoras mundiais de hidreltricas, usinas nucleares, aeroportos, instalaes petrolferas, plataformas petrolferas tanto marinhas quanto terrestres e estaes de tratamento de gua. A Organizao Odebrecht formada pela Odebrecht S.A., que administra a Construtora Norberto Odebrecht S.A., Foz do Brasil(Saneamento Bsico e tratamento de resduos industriais), Braskem S.A. Petroqumica, Odebrecht Empreendimentos Imobilirios S.A. (controladora da Bairro Novo Empreendimentos Imobilirios Ltda.) e a Odebrecht Investimentos em Infraestrutura Ltda. A Odebrecht presta servios de Engenharia e Construo na maioria dos pases da Amrica do Sul, na Amrica Central, nos Estados Unidos, em Angola, emPortugal e no Oriente Mdio.

Campina Grande, Paraba, importante plo industrial e tecnolgico nordestino.

Outro complexo industrial baiano que merece destaque o Centro Industrial de Aratu (CIA). Em sua rea encontra-se em operao o Porto de Aratu, alm de empreendimentos dos segmentosqumico, metal-mecnico, caladista, alimentcio, metalrgico, moveleiro, de minerais no metlicos, plsticos, fertilizantes, eletroeletrnicos, bebidas, logstica, txtil, servios e comrcio. Tambm na Bahia est localizada a Refinaria Landulpho Alves, segunda maior refinaria de petrleo do Brasil. No Cear, o forte crescimento na produo de fios txteis, tecidos e peas de vesturio em 2010 tornou o estado o 4 maior plo txtil do Brasil.[22] O Distrito Industrial de Maracana o maior centro industrial do Cear. Outro importante centro industrial no estado o Complexo Industrial do Pecm, que se encontra em forte expanso. Na capital, Fortaleza, os segmentos mais fortes da indstria so a produo decalados, produtos txteis, couros, peles e alimentos, notadamente derivados do trigo, alm da extrao de minerais. No interior, Juazeiro do Norte se destaca como o 3 maior plo caladista do pas. [23] A companhia de alimentos cearense M. Dias Branco lder no ramo de massas alimentcias no Brasil, detendo 14% do mercado brasileiro de biscoitos e 20% do de massas; [24] e a J. Macdo, tambm oriunda do Cear, atua no mercado de moagem de trigo, sendo a segunda maior do ramo no pas. [editar]Indstria petrolfera

Mossor, segunda maior cidade doestado do Rio Grande do Norte e o maior produtor de petrleo em terra do Brasil.[25]

Por ter sido palco da descoberta da primeira jazida de petrleo (em Lobato, Salvador), a regio Nordeste tem uma produo histrica de petrleo. O petrleo explorado no litoral e na plataforma continental de vrios estados da regio e processado na Refinaria Landulfo Alves, em So Francisco do Conde, e no Polo Petroqumico de Camaari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lanada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e descoberto petrleo em Sousa, no serto paraibano. Os principais produtores nordestinos de Petrleo so o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2 maior produtor petrolfero do pas), a Bahia e Sergipe, sendo que nos dois ltimos as principais bacias esto no mar. Destaque tambm para o gs natural, que abundante na regio. Somente a bacia Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos. [editar]Recursos energticos

Complexo Hidreltrico de Paulo Afonso, na Bahia.

Em Recife, Pernambuco, est localizada a sede da Eletrobras Chesf, sociedade annima de capital fechado que atua na gerao e transmisso de energia em alta e extra-alta tenso, explorando abacia hidrogrfica do rio So Francisco. Esta empresa produz, transmite e comercializa energia eltrica para a Regio Nordeste, atendendo tradicionalmente a oito estados: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte, Cear e Piau.

Geradores elicos na Praia de Canoa Quebrada, em Aracati, Cear.

Com a abertura permitida pelo novo modelo do setor eltrico brasileiro, a Eletrobras Chesf tem contratos de venda de energia em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). Suas usinas hidreltricas so: a Usina Hidreltrica de Belo Monte (participao de 49% [5.504 MW], aprovada, concluso: 2019); a Usina Hidreltrica de Jirau (participao de 20% [690 MW], em construo, concluso: 2012); a Usina Hidreltrica de Xing; a Usina Hidreltrica Luiz Gonzaga; aUsina Hidreltrica Paulo Afonso I; a Usina Hidreltrica Paulo Afonso II; a Usina Hidreltrica Paulo Afonso III; a Usina Hidreltrica Paulo Afonso IV; a Usina Hidreltrica de Sobradinho; a Usina Hidreltrica Apolnio Sales; e a Usina Hidreltrica de Boa Esperana. Na Bahia, est sendo desenvolvido o Gasene, que um gasoduto que liga o estado do Rio de Janeiro ao da Bahia. O gasoduto comeou com dois contratos de fornecimento de gs assinados por meio da distribuidora local Companhia de Gs da Bahia companhia sua alimentciaNestl. Esse projeto do gasoduto Gasene, quando concluido, promete elevar o estado da Bahia a um alto nvel de fornecimento de gs.[26]

[editar]Setor

tercirio

Recife, em Pernambuco, foi eleita por pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo.[27]

No Nordeste, o setor tercirio um dos que mais crescem nos ltimos tempos, tendo destaque principalmente Bahia e Pernambuco. O setor cresce mais no ramo de distribuidoras de alto luxo como o Salvador Shopping, que recentemente foi eleito pelo Center Build Conference o de 2 melhor shopping do mundo, atingindo de 75 a 85 pontos. O shopping polons Zlote Tarasy-Warsaw ficou com primeiro lugar, atingindo os 85 pontos exigidos. Outros shoppings de alto luxo esto sendo construdos no Nordeste: o Shopping Bela Vista Salvador na Bahia e o RioMaR Shopping em Pernambuco, sendo que esse ltimo, localizado na Zona Sul do Recife, ser o maior centro de compras do Norte-Nordeste. [28] O Grupo JCPM, conglomerado fundado pelo empresrio sergipano Joo Carlos Paes Mendona e sediado em Recife, proprietrio, entre outros centros comerciais no Nordeste, do Salvador Shopping e do Shopping Recife (dois dos maiores shoppings do pas), alm do Shopping Villa Lobos em So Paulo. O Grupo Guararapes Confeces, conglomerado fundado em Pernambuco e sediado no Rio Grande do Norte, a maior empresa do ramo de confeco de vesturio na Amrica Latina. O grupo proprietrio da cadeia de lojas Riachuelo, do Shopping Midway Mall (um dos maiores centros de compras do pas, localizado em Natal) e da Midway financeira.[29]

O Brasil Open de Tnis, disputado naCosta do Saupe, Regio Metropolitana de Salvador, um dos eventos que movimentam o setor de servios na metrpole baiana.

A Tupan, atacadista distribuidora de materiais de construo fundada em Serra Talhada, no Sertode Pernambuco, a maior empresa do ramo no Norte-Nordeste e a quinta maior do Brasil segundo o IBOPE.[30] O grupo atende mais de 12.000 clientes lojistas em todo o NorteNordeste, contando com trs Centros de Distribuio, localizados em Pernambuco e Alagoas (Serra Talhada, Recife e Macei), alm de sete lojas de varejo sendo: quatro em Serra Talhada, duas em Recife e uma em Macei. Possui ainda uma frota prpria de 130 caminhes, 120 Representantes Comerciais e um efetivo de mais de 1.000 colaboradores.[31] Recife, em Pernambuco, foi eleita por pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo[27]. Apenas cinco capitais brasileiras entraram na lista: So Paulo, que foi a cidade brasileira mais bem colocada, na 12 posio; Rio de Janeiro (36 posio); Braslia (42); Recife (47); e por ltimo Curitiba (49). Xangai ePequim, na China, ocuparam as duas primeiras posies. Para compor o ndice que elegeu as cidades com economia mais avanada nos mercados emergentes, foram considerados o ambiente econmico e comercial; crescimento e desenvolvimento econmico; ambiente de negcios; ambiente de servios financeiros, conectividade comercial; conectividade de educao e TI; qualidade de vida urbana; e risco e segurana. O setor tercirio no Nordeste bem vasto na rea de transporte aquavirio e correio e telecomunicaes. [editar]Cincia e tecnologia

Instituto Internacional de Neurocincias de Natal, maior centro de cincia fora do eixo Rio-So Paulo.[32]

O campo da cincia e tecnologia no Nordeste brasileiro est em pleno processo de crescimento e expanso, desde o final da dcada de 1990e continuado na dcada de 2000. Cidades nordestinas esto recebendo reconhecimento nacional e internacional pelos seus polos, centros einstitutos tecnolgicos. Um exemplo Recife, que abriga o Porto Digital, um polo de desenvolvimento de softwares criado em julho de 2000. Ele reconhecido como o maior parque tecnolgico do Brasil em faturamento e nmero de empresas.[33]

O Porto Digital, localizado no bairro do Recife Antigo na capital pernambucana, o maior parque tecnolgico do Brasil e referncia mundial na produo de softwares.[34][35][36] O Centro de Informtica da Universidade Federal de Pernambuco (CIn UFPE) fornece mo de obra para o polo, que abriga empresas comoMotorola, Borland, Oracle, Sun, Nokia,Ogilvy, IBM e Microsoft.

J no interior da Paraba, Campina Grande ganha relevncia como uma das nove cidades de destaque no mundo que apresentam um novo modelo de centro tecnolgico, a nica citada de toda a Amrica Latina na edio de abril de 2001 da revista estadunidense Newsweek.[37] E em outro estudo, ela aparece ao lado da cidade de So Paulo, as nicas latino-americanas, na rea inovao tecnolgica mundial. Todo esse destaque tecnlgico de Campina Grande resultado da formao de uma slida base acadmica, iniciada ainda na dcada de 1960, quando a atual Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), ento Escola Politcnica, adquiriu um dos cinco primeiroscomputadores em universidades do pas (primeiro do NorteNordeste), dando origem aos atuais cursos de graduao e ps-graduao nas reas de engenharia eltrica e computao.[38] Outra iniciativa notria o Instituto Internacional de Neurocincias de Natal, inaugurado em 2006 na capital potiguar e idealizado peloneurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em atividade no mundo). Foi criado para descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita s regies Sudeste e Sul do Brasil. Ratificando o processo de descentralizao da pesquisa da cincia e da tecnologia, em Salvador, no dia 17 de julho de 2009, aps um ano de construo e um investimento de 30 milhes de reais, foi inaugurado o primeiro centro de biotecnologia localizado nas regies Norte e Nordeste: o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital So Rafael (CBTC), o mais moderno e avanado centro de estudos declulas-tronco da Amrica Latina.[39] [40][41] Alm disso, em 2010 foi inaugurado o chamado "Campus do Crebro" em Macaba no estado doRio Grande do Norte, que um centro de pesquisa e desenvolvimento da neurocincia e que conta com um projeto de incluso social, bem como a parte cientfica. Outros projetos so a Cidade da Cincia e a Metrpole Digital,[42] tambm no Rio Grande do Norte. [editar]Turismo

Genipabu, na Regio Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte, famosa internacionalmente por suas dunas, pelos passeios de buggies e de camelos rabes e por sua boa infraestrutura hoteleira.

O litoral o principal atrativo da regio. Milhes de turistas desembarcam nos aeroportos nordestinos. H alguns anos os estados vm investindo intensamente na melhora da infraestrutura, criao de novos polos tursticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo. Segundo a pesquisa "Hbitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia o destino turstico preferido dos brasileiros[43], j que 21,4% dos turistas optaram pelo estado. Pernambuco, com 11,9%, e So Paulo, com 10,9%, esto, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias pesquisadas.

Fernando de Noronha em Pernambuco, um dos maiores plos tursticos do pas.

Entre as praias mais procuradas do Nordeste esto: Arraial d'Ajuda e Morro de So Paulo, naBahia; Atalaia e Pirambu, em Sergipe; Pajuara e Maragogi, em Alagoas; Porto de Galinhas eItamarac, em Pernambuco; Cabedelo e Tambaba, na Paraba; Genipabu e Pipa, no Rio Grande do Norte; Jericoacoara e Canoa Quebrada, no Cear; Coqueiro e Pedra do Sal, no Piau; e Curupu eAtins, no Maranho.

Cabedelo, na Regio Metropolitana de Joo Pessoa, Paraba, uma das principais atraes do Nordeste.

O arquiplago de Fernando de Noronha est ganhando destaque nacional e mundial. Pelas ilhas possvel avistar os golfinhos saltadores. Outro lugar de destaque o Parque Nacional dos Lenis Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. Na Bahia, encontram-se aCosta do Saupe, maior complexo turstico do Brasil, e o Arquiplago dos Abrolhos, que possui excelente rea para mergulho autnomo e livre alm de atraes como a temporada das baleias jubarte, que se inicia no ms de julho. No Piau, encontram-se os parques nacionais Sete Cidades,Serra das Confuses e da Serra da Capivara com formao rochosa e pinturas rupestres; alm de seu litoral possuir o Delta do Parnaba. Outros destaques so o maior cajueiro do mundo e o Forte dos Reis Magos, ambos no Rio Grande do Norte. O ecoturismo ainda pouco explorado no Nordeste, mas tem grande potencialidade. Ainda assim, dentre os dez principais destinos ecotursticos brasileiros, aparecem quatro paisagens localizadas na regio Nordeste do Brasil, onde possvel escolher entre ilhas (Arquiplago de Fernando de Noronha em Pernambuco), dunas (Lenis Maranhenses no Maranho), mata atlntica em alta altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra da Capivara no Piau).[44]

A Praa de So Francisco, em So Cristvo, Sergipe, o mais novo Patrimnio Cultural da Humanidade no Brasil, tombado pela UNESCO em 1 de Agosto de 2010.

A cultura da regio tambm um atrativo para o turista. Todos os estados tem folguedos e tradies diferentes. Olinda, em Pernambuco, com vestgios do Brasil Neerlands; So Lus, noMaranho, com os da Frana Equinocial; So Cristvo, em Sergipe, e sua Praa de So

Francisco, rodeada de imponentes edifcios histricos; Salvador, na Bahia, com os da sede poltico-administrativa do Brasil Colonial; e Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrlia, tambm na Bahia, com as marcas histricas da chegada das esquadras do descobrimento do Brasil; so alguns dos principais atrativos histrico-culturais da regio, sendo os quatro primeiros considerados patrimnios culturais da humanidade pelaUNESCO. O turismo religioso vem crescendo na regio, destacando-se os municpios de Juazeiro do Norte e Canind, ambos no Cear; e Bom Jesus da Lapa na Bahia. Tambm merece destaque o municpio de Santa Cruz no Rio Grande do Norte, com a esttua do Alto de Santa Rita de Cssia, que a maior esttua da Amrica.[45] Outra cidade que tem se destacado So Jos de Ribamar, no Maranho, que no ms de setembro rene grande quantidade de fiis dos estados nordestinos e do Estado do Par. H inclusive uma grande esttua de So Jos, que pode ser acessada por visitantes, que possui uma vista para o mar. [editar]Infraestrutura [editar]Transporte

Aeroporto Internacional do Recife, o segundo maior do Nordeste e um dos cinco melhores do mundo.[46]

A malha viria da regio tem 394.700 km de rodovias. As principais vias de escoamento e transporte rodovirio so a BR-116 e a BR-101.

BR-116 em Fortaleza.

Seu sistema ferrovirio ainda precrio, porm esto em curso obras como a Ferrovia Transnordestina, que ligar o Porto de Suape, na Regio Metropolitana do Recife, ao Porto de Pecm, na Regio Metropolitana de Fortaleza, cruzando praticamente todo o territrio dePernambuco e Cear e ligando esses dois estados ao estado do Piau, e permitir o escoamento da produo agrcola do sudoeste do Piau e do Vale do So Francisco e a produo do plo gesseiro de Araripina a um menor custo, o que tornar os preos mais competitivos;[47][48][49] e aFerrovia Oeste-Leste, que ligar a cidade de Figueirpolis no Tocantins ao Porto Sul em Ilhus naBahia e permitir o escoamento de soja dos estados de Mato Grosso, Gois e Tocantins e do oeste da Bahia bem como minrio de ferro, urnio, cacau e celulose do sul da Bahia.[50]

Metr de Teresina.

Suas cidades mais importantes dispem de adequada estrutura aeroporturia, sendo os aeroportos de Salvador, Recife e Fortaleza os maiores. Os principais aeroportos do Nordeste recebem milhes de turistas anualmente e mantm vos regulares para as principais cidades da Europa e Estados Unidos, sendo que o de Salvador - Deputado Lus Eduardo Magalhes o maior aeroporto de todo Norte, Nordeste e Sul brasileiro e o quinto mais movimentado do pas. O Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife, figura entre os cinco melhores aeroportos do mundo[46]. Em Natal est sendo construdo oAeroporto Internacional da Grande Natal, que, quando totalmente concludo, ser o maior da Amrica Latina.[51] Atualmente, apenas Recife e Teresina dispem de sistema de metr. Os metrs de Fortaleza e de Salvador j esto em construo e devem entrar em operao nos prximos anos. H tambm projetos de metr de superfcie (VLT) em estudo para serem implantados em Natal e Joo Pessoa. O de Macei j est em operao. Outros projetos fora das capitais so os VLT do Cariri em Juazeiro do Norte e o de Arapiraca.

Regio geoeconmica Centro-Sul do BrasilOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Esta pgina ou seco no cita nenhuma fonte ou referncia, o que compromete sua credibilidade (desde Dezembro de 2008). Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodap. Encontre fontes: Google notcias, livros, acadmico Scirus. Veja comoreferenciar e citar as fontes.

Nota: Se procura a regio de Belo Horizonte, veja Centro-Sul (regio de Belo Horizonte).

Regio geoeconmica Centro-Sul.

A Regio geoeconmica Centro-Sul abrange os estados das regies Sul e Sudeste brasileiros (com exceo do norte de Minas Gerais), alm dos estados de Mato Grosso do Sul, Gois, sul do Tocantins e do Mato Grosso, e o Distrito Federal. Compreende aproximadamente 2,2 milhes de km (cerca de 25% do territrio brasileiro). atualmente a primeira regio geoeconmica do pas em populao e em PIB.ndice[esconder]

1 Geografia

1.1 Relevo

1.2 Clima 1.3 Hidrografia 1.4 Vegetao

2 Demografia

2.1 Populao 2.2 Grupos tnicos

2.3 Migraes 2.4 Distribui o populacional

3 Economia

3.1 Minerao

4 Culinria 5 Cultura 6 Ver tambm 7 Referncias

[editar]GeografiaVer artigo principal: Geografia da Regio geoeconmica Centro-Sul do Brasil

[editar]Relevo

Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais.

No extremo leste encontra-se um conjunto de terrenos elevados que so chamados de planaltos e serras do Atlntico-leste-sudeste. No litoral encontram-se as escarpas, que so terrenos acima de 1000 metros de altura, como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira. Na poro central localizam-se terras de baixas e mdias altitudes, classificadas como planaltos e chapadas da bacia do Paran. Essas reas sofreram intensos derrames vulcnicos nas eras anteriores dando origem a um solo extremamente frtil.

[editar]Clima

Neve no Planalto Serrano de Santa Catarina.

Essa regio caracterizada por um clima diferente, mas apenas trs climas predominam em grande parte dos estados, sendo o clima subtropical, localizado em toda Regio Sule em parte do estado de So Paulo, o clima tropical, predominante na maior parte doCentro-Sul o clima tropical de altitude, predominante em reas serranas de So Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro e Esprito Santo. Possui as quatro estaes bem definidas, com invernos frios e secos e veres quentes echuvosos. A temperatura supera os 30C no vero e raramente caem para menos de 18C. No inverno, a temperatura mnima no sul pode ser inferior a 10C, principalmente em So Joaquim e regio, na Serra Gacha (Gramado e Canela) e at em Curitiba. No ms de agosto (principalmente no final), uma massa de ar quente e seco predomina na regio Sul e sudeste, o que faz o clima ser quente(podendo superar os 30C at na regio sul) e seco (chove menos de 40 mm nesse perodo).

[editar]Hidrografia

Cataratas do Iguau, esquerda, o Brasil; direita, a Argentina e, no centro, a Garganta do Diabo.

Nessa regio esto localizadas muitas das bacias hidrogrficas mais importantes do Brasil, destacando a Bacia do rio Paran, a Bacia do rio Paraguai, a Bacia do rio Uruguai e a Bacia do Tocantins. Nessa regio tambm se encontra a nascente do rio So Francisco, bem como alguns afluentes que compe a sua bacia hidrogrfica. Em So Jos dos Pinhais - PR h a nascente do Rio Iguau, um rio muito importante para a regio, pois fornece gua para osagricultores e na divisa com a Argentina vai para as Cataratas do Iguau, o que faz surgir vrios turistas.

[editar]VegetaoA Regio Centro-Sul possui vrios ecossistemas diferentes. Se destacam a Mata Atlntica, onde possui alguns pequenos trechos preservados onde se preservam espcies de animais e vegetais em risco de extino . Outro ecossistema que se destaca o Cerrado localizado em Gois, Mato Grosso, parte de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e parte do centro-norte de So Paulo, caracterizado pelas rvores retorcidas com razes profundas, caule muito duro e com folhas que secam no inverno. No Paran se destaca a Mata de Araucrias, que tm como caracterstica rvores muito grandes que resistem ao frio da regio e que produzem a sua semente conhecida como pinho, que usada nas festas tradicionais e muito apreciada no exterior. Na regio Centro-oeste tem a formao do campo limpo; campo sujo; campo cerrado; cerrado tpico; cerrado;

[editar]Demografia [editar]PopulaoA Regio Centro-Sul a de maior PIB e possui o maior nmero de habitantes do pas, chegando a mais de 110 milhes de habitantes e tendo uma densidade superior a 20 hab/km. Essa regio contrasta com partes que possuem pequena densidade como o interior de Minas Gerais, Gois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que chegam de 3 a 5 hab/km.

[editar]Grupos

tnicos

Assim como em todo o Brasil, ocorreu forte miscigenao entre os indgenas, portugueses e africanos. Os ndios que habitavam a regio possuam distintos aspectos culturais, como o caso dos carijs, conhecidos pelos portugueses por serem pacficos e abertos catequese ou os aimors (ou botocudos), que causaram terror aos colonizadores por atacarem e destrurem vilas inteiras. No sculo XIX a imigrao europia e asitica passou a ser incentivada. Os alemes comearam a chegar a partir de 1818, os italianos em 1875, os espanhis em 1880, os srios, libaneses e japoneses no incio do sculo XX. Italianos e portugueses formaram a maioria dessa massa de imigrantes, pois a escravido estava abolida e precisava-se de trabalhadores para abraar as plantaes de caf e as nascentes indstrias brasileiras. Os alemes estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina, na regio metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paran, no Vale do rio Itaja e no vale do rio dos Sinos noRio Grande do Sul, e na regio serrana do Esprito Santo.

[editar]MigraesA regio o principal destino dos migrantes nacionais e internacionais no Brasil. A maior parte do fluxo vem do Nordeste do Brasil, por vrios motivos, como terras a preos mais acessveis, a expanso agrcola, boas estradas e oportunidades de progresso relativamente rpido so fatores responsveis por essa atrao.Tambem tendo o uso de industrias e outros produtos produzido por imigrantes na regiao

[editar]Distribuio

populacional

Imagem de satlite da Grande So Paulo noitevista da Estao Espacial Internacional. Observao: na imagem, o norte est voltado esquerda. Foto: NASA.

Na regio se concentram as trs maiores regies metropolitanas do pas, So Paulo, com cerca de 20 milhes de habitantes, Rio de Janeiro, com mais de 11 milhes de habitantes e Belo Horizonte, com cerca de 5 milhes de habitantes. Outras regies altamente populosas so o Sul, notadamente entre as regies metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba, passando pelas regies metropolitanas do litoral catarinense, onde residem cerca de 9 milhes de habitantes; e a rea entre Braslia e Regio Metropolitana de Goinia, com aproximadamente de 6 milhes de habitantes. Tambm merece destaque as regies metropolitanas de Santos e Campinas e de Vitria, o Vale do Paraba, o eixo rodovirio entre Campinas em So Paulo e o Vale do Ao e Uberlndia, em Minas Gerais. Estas reas correspondem tambm s pores mais industrializadas do Brasil. J os trechos menos populosos localizam-se na Campanha Gacha, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e interior de Minas Gerais, pois a atividade econmica dominante dessas regies a pecuria extensiva, que emprega pouca mo-de-obra.

[editar]Economia

Painel de cotaes da BM&FBOVESPA, em So Paulo, a terceira maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.

Plataforma petrolfera P-51 da Petrobras nabacia de Campos, estado do Rio de Janeiro.

Esta regio possui a economia mais diversificada do pas, produzindo a maior parte doproduto interno bruto brasileiro. A base da sua economia a agricultura de exportao e a indstria. Destacam-se as indstrias metal-mecnica, de lcool e acar, txtil, petroqumica, automobilstica e de aviao. O Centro-Sul a regio geoeconmica mais industrializada do pas.

[editar]MineraoO subsolo da regio muito rico em minerais, em funo da existncia de um embasamento cristalino muito antigo. So exploradosfosfato, mrmore, areia, argila, calcrio, caulim, dolomita e talco, alm de outras menores (baritina, clcio). Possui grandes reservas decarvo e xisto e tambm a regio brasileira que mais produz petrleo e gs natural. Quanto aos minerais metlicos, so exploradosferro, mangans, magnsio, zinco, titnio, nibio, cobre, nquel, amianto e cromo, alm de minerais radioativos como o urnio. a regio mais rica em ouro e pedras preciosas e semipreciosas como diamante, esmeralda, gua-marinha, granada, entre outras

[editar]CulinriaA culinria diversificada; pode-se citar o churrasco no Rio Grande do Sul, a feijoada no Rio de Janeiro, o barreado e o carneiro no buraco no Paran, o arroz com pequi em Gois, a torta e a moqueca capixaba, muito apreciadas no Esprito Santo. Alm de pratos originais, muitas vezes a influncia da imigrao se faz presente de maneira marcante. Alguns exemplos e as respectivas regies onde so mais visveis so: a culinria alem no interior de Santa Catarina; italiana e holandesa no leste do Paran. Tais influncias no se restringem somente gastronomia, contribuindo para enriquecer outros aspectos culturais da regio.

Por fim, a cidade de So Paulo altamente cosmopolita, onde possvel encontrar uma grande diversidade de pratos de diversas regies do mundo. A cidade tambm a capital brasileira da pizza, sendo a segunda maior consumidora do prato no mundo, ficando atrs somente de Nova Iorque.

[editar]Cultura

Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil, um dos maiores do mundo.

Um dos pavilhes da Oktoberfest em Blumenau.

As manifestaes mais comuns no pas so a msica e a dana. De uma maneira geral, no caso da msica encontrada no sul pode-se citar inicialmente o samba no Rio de Janeiro e a msica sertanejaem Gois, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Paran, So Paulo e sul do Rio de Janeiro.[1] Entre as danas tem-se a catira em Gois e a vaquejada em Minas Gerais. Algumas festas populares ultrapassam a noo de simples evento no calendrio de uma cidade. Pode-se dizer que enquadram-se nesse caso:

a Oktoberfest de Blumenau, com uma histria extraordinria (nascida de uma catstrofe para congregar a populao da cidade);

a Festa da Uva em Caxias do Sul, iniciada em 1931 e associada viticultura.

Um trao caracterstico forte vem do encontro dos pases vizinhos (platinos) - Argentina, Uruguai e Paraguai, que deu origem a uma variedade de tradies conhecidas como gachas. So praticadas principalmente na regio que se estende do Rio Grande do Sul ao Paran e cultivadas em associaes. O churrasco e o chimarro, mais do que gastronomia, so essencialmente atos de vida social. No extremo sul do pas comum que se associe ao churrasco a msica e dana tpicas. A dana gacha tem uma elegncia semelhante ao samba de salo, praticado no Rio de Janeiro nos anos 50-60. Diferente do fenmeno de danas de moda ou de estao, de vida curta (e, freqentemente vulgares), a dana gacha se destaca pela consistncia: os gestos e coreografias so marcadamente caractersticos. Entre elas tem-se o vanero, o bugio e a milonga. So tambm bastante peculiares: chula, um desafio entre dois danarinos, onde um busca executar passos mais complexos que o outro; e dana de faces, que, alm de utilizar esse objeto, seria uma referncia ao seu uso pelos desbravadores.

Regio geoeconmica Amaznica do BrasilOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Regio geoeconmica da Amaznia.

A Regio geoeconmica da Amaznia ou Complexo regional Amaznico compreende todos os estados da regio Norte do Brasil(com exceo do extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranho, numa rea de aproximadamente 5,1 milhes de quilmetros quadrados (cerca de 60% do territrio do pas) distribudo em nove estados, constituindo-se na regio geoconmica menos populosa.ndice[esconder]

1 Geografia

1.1 Rele vo

1.2 Hidr ogra fia

1.3 Clim a

1.4 Veg

eta o

2 Demografi a

2.1 Pop ula o

3 Economia 4 Ver tambm 5 Referncia s 6 Ligaes externas

[editar]Geografia [editar]RelevoO relevo de regio , na sua maioria, de baixa altitude, em razo das plancies fluviais dos rios Amazonas e Araguaia, e das depresses. No extremo norte, observa-se um pequeno fragmento de planalto (planaltos residuais norte-amaznicos), e logo abaixo, uma grande depresso (depresso marginal norte-amaznica). H tambm pequenos trechos de planaltos residuais no sul da regio. Por fim, no leste h a depresso do Araguaia, e tambm os planaltos e chapadas da bacia do Parnaba. Aqui, no ponto mais setentrional do pas, no planalto das guianas, encontram-se os picos mais altos do Brasil, inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medio em 3.014 (Pico da Neblina) e 2.992 (Pico 31 de Maro) metros de altitude. Porm aps o advento de instrumentos mais precisos para tal medio, como o GPS geodsico, esses valores foram corrigidos para 2993m (Pico da Neblina) e 2972m (Pico 31 de Maro).[1]

As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil.

[editar]Hidrografia

Vista de satlite do rio Amazonas

A hidrografia a caracterstica mais marcante da regio, que apresenta a maior bacia hidrogrfica do planeta, cobrindo mais de 7 milhes de quilmetros quadrados (4 milhes apenas no Brasil). Esta imensa rede depende de dois fatores: a floresta amaznica (e suaevapotranspirao) e o clima equatorial, com chuvas em quase todos os dias do ano. O rio Amazonas vem sendo objeto de pesquisas visando confirmar a sua extenso, tornando-o o maior rio do mundo. Os seus afluentesmais importantes, como o rio Solimes, o rio Negro e o rio Madeira, nascem na cordilheira dos Andes, no Peru, alguns atravessando diversos pases como o Equador, a Colmbia, a Venezuela e as Guianas, antes de ingressarem no Brasil.

[editar]ClimaPredomina o clima equatorial mido, gerando altas taxas de precipitao pluviomtrica (cerca de 2.500mm anuais). A temperatura estvel, em torno de 25C. Em uma pequena poro setentrional da regio (Roraima), registra-se o clima equatorial semi-mido, quente, mas menos chuvoso. O fenmeno deve-se ao relevo acidentado (o planalto das Guianas), e s correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. No sudoeste da regio (Mato Grosso e parte do Amazonas), est presente o clima tropical, que recebe influncias do equatorial mido (quente) e das massas polares do sul (frio), resultando em estaes do ano bem definidas.

[editar]VegetaoA vegetao fortemente influenciada pelo clima equatorial e pela hidrografia: juntos propiciaram a formao da floresta Amaznica, a mais exuberante e diversificada floresta no planeta, e que ocupa cerca de 40% do territrio brasileiro (3,5 milhes de km). A dificuldade para a entrada de luz solar pela abundncia de copas, faz com que a vegetao rasteira seja muito escassa, assim como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetao para se alimentar.

A maior parte da fauna amaznica composta por espcies que habitam as copas das rvores, no existindo animais de grande porte, como nassavanas africanas. Entre as aves das copas destacam-se os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamferos esto os morcegos, roedores, macacos e marsupiais.

[editar]Demografia [editar]PopulaoO complexo regional amaznico possui o menor nmero de habitantes do pas. Em grande parte da regio existem os chamados "vazios demogrficos", pois a maior parte da populao est localizada nas duas principais capitais da regio: Manaus e Belm. Na Regio, existem cerca de 25 milhes de habitantes, distribudos na imensa rea...

[editar]Economia

Centro de Manaus.

Esta regio possui o 3 Produto Interno Bruto do Brasil (perdendo para o Centro-Sul e para o Nordeste), com uma economia baseada no extrativismo animal, vegetal e mineral, alem de agropecuria em determinadas regies. Algumas multinacionais esto instaladas na regio, sobretudo na serra dos Carajs (Par), de onde se extrai parte do minrio de ferro do pas. Alguns plos industriais se destacam na regio, a saber, o Plo Petroqumico da Petrobras, com extrao de petrleo e gs natural nos poos de Urucu, em Coari/AM, o Plo Industrial de Manaus (PIM) e o Plo de Biotecnologia, tambm em Manaus. O PIM fabrica a maioria dos produtos eletrodomsticos brasileiros valendo-se de uma poltica governamental de iseno deimpostos. A indstria avanou em muitas cidades da regio nas ultimas dcadas, mas continua bastante restrita as capitais e algumas poucas cidades no-capitais

da regio, fazendo com que exista uma distancia elevada no desenvolvimento dos municipios da regio, existindo metrpoles e centros regionais ricos e desenvolvidos como Belm, Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Marab entre outros e municipios ainda bastante pobres e com pouca infra-estrutura no interior dos estados.

Amaznia LegalOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

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rea correspondente Amaznia Legal

Amaznia Legal, no mapa do Brasil

A Amaznia Legal uma rea que engloba nove estados brasileiros pertencentes Bacia amaznica e, consequentemente, possuem em seu territrio trechos da Floresta Amaznica. Com base em anlises estruturais e conjunturais, o governo brasileiro, reunindo regies de idnticos problemas econmicos, polticos e sociais, com o intuito de melhor planejar o desenvolvimento social e econmico da regio amaznica, instituiu o conceito de Amaznia legal. A atual rea de abrangncia da Amaznia Legal corresponde totalidade dos estados do Acre, Amap, Amazonas,Mato Grosso, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins e parte do estado do Maranho (a oeste do meridiano de 44 de longitude oeste), perfazendo uma superfcie de aproximadamente 5.217.423 km correspondente a cerca de 61% do territrio brasileiro. Sua populao, entretanto, corresponde a 12,32% do total de habitantes do Brasil. Nos nove estados da Amaznia legal residem 55,9% da populao indgena brasileira, ou seja, cerca de 250 mil pessoas, segundo o Sistema de Informao da Ateno Sade Indgena (SIASI) em abril de 2005 da Fundao Nacional de Sade (FUNASA); abrange 24 dos 34 distritos sanitrios especiais indgenas mantidos pela FUNASA e com uma grande diversidade tnica (cerca de 80 etnias).ndice[esconder]

1 Histria 2 Legislao e criao 3 Emissoras

de TV

4 Ligaes externas

[editar]HistriaGetlio Vargas criou em 1953 a Superintendncia do Plano de Valorizao Econmica da Amaznia (SPVEA), com a finalidade de promover o desenvolvimento da produo agropecuria e a integrao da Regio economia nacional, pois esta parte do pas estava muito isolada e subdesenvolvida. Entende-se que a SPVEA falhou porque se voltou muito ao extrativismo, abrindo linhas de crdito bancrio direcionado quase sempre para a borracha, excluindo outras atividades, como o cultivo da juta e da pimentado-reino e no investiu na infra-estrutura social e viria da regio. Em 1966, no governo Castelo Branco, a SPVEA foi substituda pela Superintendncia de Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM). Este rgo foi criado para tambm dinamizar a economia amaznica. Alm de coordenar e supervisionar, outras vezes mesmo elaborar e executar, programas e planos de outros rgos federais. A SUDAM criou incentivos fiscais e financeiros especiais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais. Em 1967, visando contemplar a ideia de desenvolver a Regio Norte, foi criada a Zona Franca de Manaus: uma rea de livre comrcio com iseno fiscal, que at hoje perdura. Em 24 de agosto de 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso, na medida provisria n. 2.157-5, criou a Agncia de Desenvolvimento da Amaznia (ADA) e extinguiu a SUDAM. Esta deciso foi tomada aps vrias crticas quanto eficincia desta autarquia, passando a ser a responsvel pelo gerenciamento dos programas relativos Amaznia Legal. A Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM), Autarquia Federal, vinculada ao Ministrio da Integrao Nacional, foi criada pela Lei Complementar N124, de 3 de janeiro de 2007, em substituio Agncia de Desenvolvimento da Amaznia (ADA). O Decreto N 6.218, de 4 de outubro de 2007, aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e suas Funes Gratificadas.

[editar]Legislao

e criao

Com esse dispositivo, a Amaznia Brasileira passou a ser chamada de Amaznia Legal, fruto de um conceito poltico e no de um imperativo geogrfico. Foi a necessidade do governo de planejar e promover o desenvolvimento da regio. Perfazendo uma superfcie de aproximadamente 5.217.423 km correspondente a cerca de 61% do territrio brasileiro. A Regio Amaznica foi definida, portanto, pela Lei, independentemente

se sua rea pertenceria bacia hidrogrfica, se seu ecossistema seria de selva mida tropical ou qualquer outro critrio semelhante. Em 9 de outubro de 1953, pelo decreto 35600, aprovado o Regulamento do Plano de Valorizao Econmica da Amaznia. Em 1966, pela Lei 5.173 de 27 de outubro de 1966(extino da SPVEA e criao da SUDAM) o conceito de Amaznia Legal reinventado para fins de planejamento. Em 11 de outubro de 1977, a lei complementar n 31, cria o estado do Mato Grosso do Sul e, em decorrncia, o limite estabelecido pelo paralelo 16 extinto. Todo o estado do Mato grosso passa a fazer parte da Amaznia Legal. Com a Constituio Federal de 5 de outubro de 1988 criado o estado do Tocantins e os territrios federais de Roraima e do Amap so transformados em estados federados. (Disposies Transitrias, artigos 13 e 14). Desta forma o paralelo que dividia o antigo estado de Gois que limitava a rea da Amaznia legal, foi substitudo pelos limites polticos entreGois e Tocantins.

[editar]Emissoras

de TV

O Governo Federal permitiu que as retransmissoras de TVs existentes na regio devessem virar microgeradoras, em concesses outorgadas entre 1975 a 1977, 1986 a 1987 e 1995 a1996, muitas das vezes feitas por conta das eleies importantes, o que gerou polmicas, especialmente no perodo s vsperas da aprovao da Constituio de 1988 e da aprovao da emenda constitucional que permite a reeleio de cargos de prefeitos, governador e presidente da Repblica em 1997.

[editar]Ligaes

externas

INPE - Centro Regional da Amaznia Agncia de Desenvolvimento da Amaznia Potenciais Impactos e Riscos Ambientais da Indstria do Petrleo e Gs no Amazonas

Regio Sudeste do BrasilOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Este artigo ou se(c)o cita fontes fiveis e independentes, mas elas no cobrem todo o texto.Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiveis e independentes, inserindo-as em notas de rodap ou no corpo do texto, nos locais indicados. Encontre fontes: Google notcias, livros, acadmico Scirus. Veja como referenciar e citar as fontes.

Regio Sudeste do Brasil

Regio Geoeconmica Estados

Centro-Sul e Nordeste

Esprito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro So Paulo Caractersticas geogrficas rea Populao Densidade 924 511,292 km 80 779 802 hab. IBGE/2009[1] 84,21 hab./km Indicadores IDH mdio PIB PIB per capita 0,824 elevado PNUD/2005[2] R$ 1.698.590.000.000,00IBGE/2008[3] R$ 21.182,68 IBGE/2008[3]

A regio Sudeste do Brasil uma das regies definidas pelo IBGE, composta pelos estados de So Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Esprito Santo. Esta regio por excelncia uma terra de transio entre a regio Nordeste e a regio Sul. Para se fazer essa diviso foram usados critrios como semelhanas naturais, tais como relevo, clima, vegetao e solo, bem como afinidades socioculturais.

Faz fronteiras com a regio Nordeste ao norte, com o oceano Atlntico a leste e ao sul, com a regio Sul a sudoeste e com a regio Centro-Oeste a oeste e noroeste. A Regio Sudeste no muito extensa. Ocupando apenas 11% do territrio brasileiro, possui menos de um milho de quilmetros quadrados de rea total e compreende os estados do Esprito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e So Paulo. A Regio Sudeste possui uma populao de aproximadamente 80.3 milhes de habitantes, de forma que 44% dos brasileiros so sudestinos. A regio rene os trs primeiros estados do pas em populao: So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A densidade demogrfica brasileira relativamente alta, 22 hab./km, entretanto a Regio Sudeste atinge a marca de 84,21 hab./km. Regio mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do territrio brasileiro. Altamente urbanizada (90,5%),[4] abriga as trs metrpoles mais importantes do pas, as cidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, alm de ser o maior colgio eleitoral do Brasil.[5] A regio Sudeste tambm apresenta ndices socias elevados: possui o segundo maior IDH do Brasil, 0,824, perdendo apenas para a regio Sul, e o maior PIB per capita do pas, R$ 21.182,68. O Sudeste responde por mais da metade doPIB do Brasil, sendo So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais os estados mais ricos do pas.[6]ndice[esconder]

1 Histria

1.1 Perodo prcabralino

1.2 Incio da colonizao portuguesa

1.3 Ciclo do ouro 1.4 Corte no Brasil 1.5 Independncia 1.6 Imprio 1.7 Ciclo do caf 1.8 Repblica

2 Geografia

2.1 Relevo 2.2 Clima

2.3 Vegetao 2.4 Hidrografia

3 Demografia

3.1 Populao 3.2 Eleitores 3.3 Povoamento

3.3.1 Coloniz ao

3.3.2 Imigra ntes

3.3.3 Migran tes

3.4 Raa e origem tnica

4 Economia

4.1 Agricultura 4.2 Pecuria 4.3 Indstria 4.4 Cincia 4.5 Transportes 4.6 Energia 4.7 Turismo

5 Cultura

5.1 Artes 5.2 Culinria 5.3 Religio

6 Referncias 7 Ver tambm

[editar]HistriaVer artigo principal: Histria da regio Sudeste do Brasil

Esttua de Antnio Raposo Tavares, um dos mais famosos bandeirantes, noMuseu Paulista em So Paulo.

Os primeiros habitantes da Regio Sudeste do Brasil foram os ndios. Mais tarde chegaram os portugueses. Eles fizeram expedies para conhecer aregio e comearam a explorar o pau-brasil. Essa madeira era abundante nas matas do litoral. Os portugueses fundaram as primeiras vilas no litoral. A primeira vila fundada foi So Vicente. A teve incio a plantao da cana de acar . Depois surgiram outras vilas. O povoamento do interior comeou com a fundao da vila de So Paulo de Piratininga. Os moradores da vila de So Paulo entraram pelo interior procura de ndios para escravizar. Eles organizaram as entradas e bandeiras. Nas suas caminhadas, os bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro nas terras do atual estado de Minas Gerais. O povoamento tambm aumentou com o comrcio de gado. Os comerciantes levavam os animais do sul do Brasil para serem vendidos na regio dasminas. No caminho por onde passavam as tropas de animais apareceram ranchos e pousadas. Os ranchos e as pousadas deram origem a muitascidades. Novas fazendas de plantao de cana-de-acar surgiram nos antigos caminhos por onde seguiam as entradas e bandeiras. Essas fazendas deram origem a vrias cidades. Mais tarde, com o cultivo do caf, outras cidades surgiram.

O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com a abertura das ferrovias. A instalao de indstrias tambm contribuiu para que muitas pessoas de outros estados e de outros pases viessem morar na Regio Sudeste.

[editar]Perodo

pr-cabralino

Ver artigo principal: Povos indgenas do Brasil Os primeiros habitantes da regio Sudeste foram os indgenas pertencentes aos grupos macroj e tupi. A partir de 1500, comeam a chegar os colonizadores portugueses.

[editar]Incio

da colonizao portuguesa

Paraty, cidade colonial fluminense dosculo XVI.

Ver artigo principal: Imprio Portugus O povoamento do Sudeste brasileiro comeou em 1532, com a fundao da vila de So Vicente pelos jesutas portugueses, apoiada na produo de cana-de-acar. A partir do sculo XVII, na regio de So Paulo, iniciou-se o fenmeno das bandeiras, que eram expedies pelo interior do Brasil procura de novas riquezas e de indgenas para serem escravizados.

[editar]Ciclo

do ouro

Ver artigo principal: Ciclo do ouro

Igrejas em estilo barroco em Mariana,cidade mineira erguida durante o ciclo do ouro, no sculo XVIII.

No final do sculo XVII, os bandeirantes paulistas encontraram pedras preciosas na regio deMinas Gerais, dando incio ao ciclo do ouro. Com a minerao, as atenes da Coroa Portuguesa se voltaram para a regio Sudeste, tendo em vista que as plantaes de cana-de-acar no Nordeste estavam em plena decadncia. Ocorreu um grande movimento de pessoas para a regio das Minas, acarretando na Guerra dos Emboabas. A capital da colnia transferida de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763. No final do sculo XVIII a explorao do ouro entrou em decadncia em decorrncia do esgotamento das minas, porm a Coroa Portuguesa continuava a cobrar altas taxas tributrias, fazendo surgir a Inconfidncia Mineira, movimento separatista sem sucesso.

[editar]Corte

no Brasil

Pao Imperial, palcio do sculo XVIII que serviu como sede para o governo colonial, oRei Joo IV de Portugal e os doisimperadores do Brasil.

Ver artigo principal: Transferncia da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821) Em 1808, fugindo da invaso napolenica, a Famlia Real Portuguesa se instalou no Rio de Janeiro. A poca foi marcada por diversas mudanas econmicas na regio, com a abertura dos portos para as naes amigas em 1810 e a elevao do Brasil Reino Unido de Portugal e Algarves em 1816. Em 1821, o Rei Dom Joo VI retorna para Portugal, deixando seu primognito, Pedro de Alcntara, como Prncipe-Regente do Brasil.

[editar]Independncia

Monumento independncia no Parque da Independncia, situado no local onde foi proclamada a independncia do Brasil.

Ver artigo principal: Independncia do Brasil Atravs da Revoluo do Porto, os portugueses tentam voltar o Brasil condio de colnia. O filho do Rei de Portugal desobedece s ordens da Coroa e proclama a Independncia do Brasil a 7 de setembro de 1822, s margens do Riacho Ipiranga, em So Paulo, tornando-se D. Pedro I, o Imperador do Brasil.

[editar]ImprioVer artigo principal: Imprio do Brasil Com a Independncia do Brasil em 1822, a regio Sudeste tornou-se o centro financeiro do pas. Apoiado pela elite rural do Sudeste, D. Pedro I tornou-se o primeiro Imperador do Brasil, abdicando o trono favor de seu filho, D. Pedro II em 1830 que, aps um conturbado perodo regencial, assumiu o trono em 1841.

[editar]Ciclo

do caf

Caf sendo embarcado no porto de Santos em 1880, por Marc Ferrez.

Ver artigo principal: Ciclo do caf A partir da dcada de 1840, as plantaes de caf se espalharam por toda a regio, principalmente no Vale do Paraba e no Oeste Paulista, tornando-se a base da economia brasileira. Usou-se, inicialmente, do trabalho escravo mas, com a abolio da escravatura em 1888, a falta de mo-de-obra foi preenchida com a vinda de uma grande massa de imigrantes europeus, principalmente italianos.

[editar]RepblicaVer artigo principal: Proclamao da Repblica do Brasil Em 1889 a monarquia derrubada e proclamada a Repblica, dando incio poltica do caf com leite, em que as oligarquias de So Pauloe Minas Gerais se revezavam no poder. Na dcada de 1920, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, o preo do caf despencou no mercado internacional. O presidenteGetlio Vargas iniciou um processo de industrializao em So Paulo que, posteriormente, se espalhou pelos outros estados do Sudeste.

[editar]GeografiaVer artigo principal: Geografia da Regio Sudeste do Brasil

Imagem de satlite mostrando todo o territrio paulista e fluminense e parte dos estados deMinas Gerais, Esprito Santo, Paran, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Do litoral para o interior, sucedem-se:

planicie costeira, com grandes baixadas, costas altas, praias, dunas, re stingas, lagoas costeiras (Araruama, Feia, Maric) e grandes baas (Guanabara, Sepetiba, Ilha Grande , Vitria e Santos);

planalto Atlntico, muito acidentado, com muitas "serras" (escarpas de planalto): serra do Mar, serra da Mantiqueira, serra do Espinhao, Espigo Mestre. Dois vales se destacam: o do rio Paraba do Sul e a Depresso Sanfranciscana;

planalto Meridional, dividido em: planalto Arenito-basltico, que apresenta alrernncia de rochas duras (basalto) e pouco resistentes (arenito), dando origem

s cuestas (popularmente conhecidas como serras); e Depresso Perifrica, regio mas baixa entre os planaltos Atlntico e Arenitobasltico. A regio percorrida por rios de planalto, com amplas possibilidades de aproveitamento hidreltrico. Principais bacias: do rio Paran; do rio So Francisco, na parte norte da regio; e do Leste, formada pelos rios Doce, Paraiba do Sul e Jequitinhonha. Destacam-se ainda os rios Pardo, Mucuri e Ribeira do Iguape. O clima da regio sofre influncia da posio geogrfica e da altitude do relevo e, por isso as temperaturas so mais elevadas na partenorte, nas plancies e nas baixadas. Mais de 1.000 mm de chuvas anuais, bastante abundantes no trecho da serra do Mar voltado para ooceano Atlntico. Tipos de clima: tropical, na maior parte da regio; tropical de altitude, na parte leste, onde o relevo mais alto;subtropical, no sul; e semirido, no norte de Minas Gerais. A Mata Atlntica a formao original no leste (serras); a floresta latifoliada tropical, no interior; os cerrados so comuns nas reas de clima tropical mais seco e, portanto, em grande parte do interior da regio; as caatingas aparecem em trechos de clima semi-rido; mais ao sul, e praticamente devastada, est a rea da floresta subtropical; em trechos esparsos surgem ainda os campos limpos e a vegetao de praia, junto ao litoral.

[editar]Relevo

O Pico da Bandeira, localizado entre os estados do Esprito Santo e de Minas Gerais, o ponto mais elevado do Sudeste.

Podemos identificar cinco grandes divises no relevo no Sudeste:

Plancies e terras baixas costeiras: Apresentam larguras variveis, ora aparecendo na forma de grandes baixadas, ora estreitando-se e favorecendo a formao de costas altas, onde a serra do Mar entra diretamente em contato direto com o oceano Atlntico. So comuns, ao longo da plancie, muitas praias e algumas restingas, que formam lagoas costeiras e grandes baas.

Serras e planaltos do Leste e do Sudeste: Conhecidas como planalto Atlntico ou planalto Oriental, a parte mais acidentada doplanalto Brasileiro, caracterizando-se, na regio Sudeste, pelo grande nmero de "serras" (escarpas de planalto) cristalinas. Aparece como verdadeira muralha constituda por rochas cristalinas muito antigas ou como um verdadeiro "mar de morros" em reas mais erodidas. A escarpa desse planalto voltada para o Atlntico constitui a serra do Mar, que no sul recebe o nome de serra de Paranapiacaba.

Logo adiante, no oeste, encontramos o vale do rio Paraba do Sul, que separa a serra do Mar da serra da Mantiqueira. Mais para o norte, aselevaes afastam-se do litoral, dando origem serra do Espinhao. Ao norte de So Paulo e a oeste de Minas Gerais, encontra-se a serra da Canastra.

Serra dos rgos em Guapimirim, Rio de Janeiro.

A noroeste da regio, atrs da serra do Espinhao, encontram-se as chapadas sedimentares, j na transio para a regio Centro-Oeste, destacando-se o Espigo Mestre, vasta extenso aplainada constituda por rochas antigas e intensamente trabalhadas pela eroso. Entre ele e a serra do Espinhao encontra-se a Depresso Sanfranciscana, rea de terras baixas cortada por um grande rio, o So Francisco.

Planalto Meridional: De estrutura sedimentar, ocupa todo o centro-oeste de So Paulo e o oeste de Minas Gerais. formado por dois blocos: o planalto Arenito-basltico e a Depresso Perifrica.

Planalto Arenito-basltico: Apresenta alternncia de rochas pouco resistentes, como o arenito (sedimentar), e outras muito duras, como o basalto (vulcnica), o que favorece o aparecimento das chamadas cuestas, acidentes do relevo que se mostram ngremes e abruptos em uma vertente e na direo oposta descem em suave declive. Essas cuestas so conhecidas popularmente pelo nome de serras, como por exemplo, a serra de Botucatu.

Depresso Perifrica: Zona de contato baixa e plana, que se assemelha a uma canoa, entre as serras e planaltos do Leste e Sudeste (de estrutura cristalina) e o planalto Arenitobasltico (de estrutura sedimentar).

[editar]Clima

Clima tropical na capital fluminense.

A regio Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de altitude, subtropical e litorneo mido. O clima tropical predomina nas baixadas litorneas de Esprito Santo e Rio de Janeiro, norte de Minas Gerais e oeste paulista. Apresentatemperaturas elevadas (mdia anual de

22 C) e duas estaes definidas: uma chuvosa, que corresponde ao vero, e outra seca, que corresponde ao inverno. O clima tropical de altitude, que ocorre nos trechos mais elevados do relevo, caracteriza-se por temperaturas mais amenas (mdia anual de 18 C). O clima subtropical, que aparece no sul do estado de So Paulo, marcado por chuvas bem distribudas durante o ano (temperaturas mdias anuais em torno de 16 C a 17 C) e por uma grande amplitude trmica. Temos ainda, no norte de Minas Gerais, o clima semi-rido, mais quente e menos mido, apresentando estao seca anual de 5 meses ou at mais nos vales dos rios So Francisco e Jequitinhonha.

Campos do Jordo, o municpio mais alto do Brasil e, consequentemente, um dos mais frios.

No Sudeste, como em qualquer regio, as temperaturas sofrem a determinante influncia da posio geogrfica, ou seja, da latitude, do relevo e da altitude e tambm da maritimidade. Desta forma, as regies do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio Doce ambas no norte de Minas Gerais e norte do Esprito Santo, localizadas em reas de baixas latitudes e altitudes modestas, tm clima mais quente. J a serra do Mar apresenta a

maior umidade da regio, pois barra a passagem dos ventos vindos do Atlntico, carregados de umidade, chovendo apenas nas vertentes orientais. A costa tambm naturalmente mais mida, por influncia da maritimidade. As menores temperaturas da regio so registradas nos picos da serra da Mantiqueira, localizados entre MG/SP, MG/RJ e MG/ES, que tem altitudes prximas de 3000m e consequentemente esto sujeitos a nevadas.

[editar]Vegetao

Vegetao caracterstica do cerrado na regio noroeste de Minas Gerais.

A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente existiu uma variedade de tipos devegetao, hoje em grande parte devastada, devido expanso agrcola. A floresta tropical constitui a formao dominante, mas seu aspecto varia muito. Ela rica e exuberante nas encostas voltadas para ooceano Mata Atlntica , onde a umidade maior, favorecendo o aparecimento de rvores mais altas, muitos cips, epfitas e inmeraspalmceas; encontra-se quase totalmente devastada, exceto

nas encostas mais ngremes. No interior do continente, essa floresta apresenta menos densa, pois ocorre em reas de clima mais seco; aparece somente em manchas, pois j est quase inteiramente devastada. Em algumas reas do interior h a ocorrncia de matas galerias ou ciliares, que se desenvolvem ao longo das margens dos rios, mais midas. Nas reas tipicamente tropicais do Sudeste, onde predominam solos impermeveis, ganha destaque a formao conhecida comocerrado, constituda de pequenas rvores, arbustos de galhos retorcidos e vegetao rasteira. A regio apresenta pequenos trechos cobertos de caatinga no norte de Minas Gerais. As reas mais altas das serras e planaltos do Leste e Sudeste, ao sul, de clima mais suave, so ocupadas por uma ou outra espcie do que foi um dia a floresta subtropical ou Mata de Araucrias. Em extenses tambm reduzidas doplanalto aparecem trechos de formaes campestres: os campos limpos, ao sul do estado de So Paulo, e os campos serranos, ao sul de Minas Gerais. Ao longo do litoral, faz-se presente a vegetao tpica das praias, conhecida por vegetao litornea.

[editar]Hidrografia

Rio Tiet na altura de Barra Bonita/Igarau do Tiet ao fundo UHE de Barra Bonita (Mdio Tiet).

Trecho do rio So Francisco entre osmunicpios de Ponto Chique e Vrzea da Palma, emMinas Gerais.

Devido suas caractersticas de relevo, predominam na regio os rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as vrias bacias hidrogrficas, merecem destaque:

Bacia do Paran O rio principal formado pela juno dos rios Paranaba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores hidreltricas do pas, tanto no rio Paran (Urubupung e Itaipu) como nos rios Paranaba (Cachoeira Dourada e So Simo) e Grande (Furnas e Volta Grande).

Bacia do So Francisco O principal rio nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcana Pernambuco,Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros menores, que chegam inclusive a secar (rios temporrios), o So Francisco tem alta importncia regional, por oferecer transporte, alimentao, energia eltrica e irrigao. No seu alto curso, que vai

da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o So Francisco acidentado e no-navegvel, oferecendo, por outro lado, alto potencial hidreltrico. A Usina Hidreltrica de Trs Marias foi a construda a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia eltrica e ampliar seu trecho navegvel, atravs de comportas que fazem subir o nvel das guas. J no mdio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), o rio inteiramente navegvel. O baixo curso do So Francisco localiza-se inteiramente na regio Nordeste.

Bacias do Leste So um conjunto de bacias secundrias de diversos rios que descem das serras litorneas para o Atlntico, merecendo destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Paraba do Sul, em So Paulo e Rio de Janeiro.

Bacias do Sudeste-Sul A regio Sudeste drenada tambm por estas bacias, destacandose a do rio Ribeira do Iguape, noestado de So Paulo.

[editar]DemografiaA populao da regio Sudeste formada de brancos, negros, pardos, amarelos e indgenas. So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro so os estados mais populosos do Brasil. A maior parte da populao vive na zona urbana, devido ao xodo rural, isto , a sada da populao do campo para viver na cidade. Na regio Sudeste ocorre a migrao. Muitos brasileiros da regio Nordeste migraram para a

regio Sudeste, principalmente para So Paulo e Rio de Janeiro.

[editar]Populao

ver

editar

Cidades mais populosas da Regio Sudestimativa IBGE/2011[7]

Po si o So Paulo

Ci d a d e

Es ta d o

P o p .

Po si o

Ci d a d e

1

So So Paulo Paulo

11,31 6,149

11

Osasc S o P

Rio de Janeiro

2

Rio de Rio de 6,355, Janeir Janeiro 949 o

12

So Jos S dos P Camp os

3

Belo Minas 2,385, Horizo Gerais 639 nte

13

Ribeir S o P Preto

4

Guaru So lhos Paulo

1,233, 436

14

Uberl M ndia G

5

Campi So nas Paulo

1,088, 611

15

Conta M gem G

6

So Rio de 1,008, Gona Janeiro 064 lo

16

Soroc S aba P

7

Duque Rio de de

861,1

17

Juiz de

M

Caxias Janeiro

57

Fora

G

8

Nova Rio de 799,0 Igua Janeiro 47 u

18

Niter R i J

9

So Berna So rdo do Paulo Camp o

770,2 53

19

Belfor R d J Roxo

10

Santo So Andr Paulo

678,4 85

20

Camp os dos R Goyta J cazes

A regio Sudeste a mais populosa do pas, apresentando, segundo o IBGE, no ano de 2005, pouco mais de 78 milhes de habitantes, o que equivale a quase 42% da populao brasileira (populao maior que a de pases como Itlia e Espanha). A regio apresenta, tambm, os trs estados mais populosos (So Paulo, com 40 milhes de habitantes; Minas Gerais, com 21 milhes de habitantes e Rio de Janeiro, com 15 milhes) e as trs maiores regies metropolitanas do Brasil (So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). A maior concentrao populacional encontra-se no eixo RioSo Paulo, onde esto localizadas as regies metropolitanas da Grande So Paulo, Grande Rio e as regies do Sul Fluminense eVale do Paraba, que englobam 23% da populao brasileira. Tambm est localizada ali a Megalpole Rio-So Paulo, que conta com 40-50 milhes de habitantes. Outro eixo bastante populoso e urbanizado se localiza em um trecho de aproximadamente 300 km da BR-050/ Anhanguera, englobando mais de 4,5 mihes de

habitantes nas regies do Trigulo Mineiro eNoroeste do estado de So Paulo, concentrando importantes cidades como Uberlndia, com mais de 630 mil habitantes , Ribeiro Preto, com mais de 560 mil habitantes e Franca com mais de 300 mil habitantes.

[editar]EleitoresA participao poltica (nmero de eleitores) da regio Sudeste em 2002 era de 50.696.080 (IBGE/2002), a maior do pas. A tabela a seguir mostra quantos eleitores tinham em cada estado da regio:IBGE/2002

Estados

N de eleitores

So Paulo

25.655.553

Minas Gerais

12.680.584

Rio de Janeiro

10.213.518

Esprito Santo

1.146.425

[editar]PovoamentoA teoria mais aceita de que o Brasil, assim como todo o continente americano, foi povoado por povos nmades asiticos que atravessaram o Estreito de Bering, ligao entre a Sibriae o Alaska, h 15 mil anos. Todavia, aps o achado do crnio pr-histrico de Luzia, em Minas Gerais,

descobriu-se que se tratava de uma mulher com fisionomia negride, semelhante aos povos subsaarianos e aos aborgenes australianos atuais. Concluiu-se que houve dois tipos de migrao para a regio: a mongolide e a negride. Porm, apenas os de origem asitica sobreviveram, antepassados dos ndios.[8]

[editar]Colonizao

Fundao de So Vicente, por Benedito Calixto.

O Sudeste do Brasil foi palco para a fundao da primeira vila portuguesa a ser edificada no Novo Mundo, sendo ela So Vicente, fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532. Os primeiros colonos, homens solteiros ou casados que deixaram em Portugal suas famlias, prontamente se mesclaram com as ndias locais. A prtica freqente da poligamia, enraizada na cultura aborgene, foi adotada pelos portugueses. Preocupados com a conduta fora dos padres dos colonos, no s em So Vicente, mas em toda a colnia, a Igreja Catlica envia os jesutas em 1549. Baseada na plantao de cana-de-acar, a capitania de So Vicente uma das poucas a obter sucesso. Em 1565, Mem de S fundou a vila do Rio de Janeiro. Os ndios foram escravizados, porm, em 1595, por presses da Igreja, foi proibida a

escravido nativa. Comeou-se, ento, a ensaiar a entrada de escravos africanos. Os colonos, j bastante miscigenados com os ndios, levavam uma vida fora dos padres metropolitanos. A forte influncia da cultura indgena e a fora cada vez menor da Igreja na vida dos habitantes dessa regio levaram criao de uma identidade nativa e um certo sentimento antiportugus na regio de So Paulo. A Coroa Portuguesa no conseguia mais controlar os colonos. Considerados "rudes e selvagens", os paulistas de sangue europeu oumestio no mais falavam o portugus, mas a lngua geral, idioma extinto de base tupi-guarani.

Monumento s Bandeiras, Parque Ibirapuera.

No incio do sculo XVII que surge as bandeiras: a decadncia da produo aucareira e a proibio da escravido indgena levam os colonos a se organizarem e formar enormes expedies que cruzaram o interior do Brasil. Tais expedies podiam contar com quase mil homens: alguns brancos, seguidos por centenas de ndios e mamelucos em busca de indgenas para serem escravizados. destacvel que os bandeirantes, mesmo aqueles de origem indgena, atacavam as tribos ndias e as redues jesuticas com grande violncia e

crueldade. Estima-se que 300 mil ndios foram escravizados em um perodo de menos de um sculo. Aqueles que no aceitaram o escravagismo, foram exterminados[9][10] Com o desaparecimento das populaes indgenas, as bandeiras ganharam um novo intuito: o achamento de pedras preciosas. Desde o incio da colonizao os colonos almejavam encontr-las. Tal fato apenas se sucedeu em 1680, quando o bandeirante Borba Gato encontrou as primeiras jazigas de ouro na atual Minas Gerais.[11] A explorao da regio se deu com a chegada de novas bandeiras. A populao brasileira, antes concentrada no litoral, passou a se interiorizar. As notcias do achado de pedras preciosas levou a uma corrida para a regio aurfera de milhares de pessoas. neste momento que se d a fundao de vilas ao redor das reas mineradoras: Ouro Preto, Mariana,Tiradentes, etc. Em Portugal, milhares de pessoas abandonaram o pas para tentar se enriquecer nas Minas Gerais: entre 1701 e 1760 imigraram 600 mil portugueses.[12]

Do Nordeste, legies de luso-brasileiros largaram

os j decadentes engenhos de cana e rumaram para o interior. A chegada dos forasteiros gerou no conflito chamado Guerra dos Emboabas. Os paulistas, descobridores das minas acabaram perdendo o seu monoplio para os recm-chegados. Enriquecidos, os mineradores trouxeram para a regio centenas de milhares de africanos. No auge da minerao, 958 mil negros foram trazidos da frica para o Brasil. O escravo de Angola predominou dentro da rea mineradora. [13] A mudana da capital de Salvador para o Rio de Janeiro concretizou a ocupao do Sudeste brasileiro. Em 1808, a regio ainda foi palco para a

instalao da famlia real portuguesa: fugidos de Napoleo, toda a corte portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, algo em torno de 15 mil pessoas.[14]

A expanso da colheita de caf pelo interior aps

1830, acarreta na chegada de um enorme contingente de escravos: um milho e 300 mil num perodo de apenas trinta anos, vindos de Angola e Moambique.[13] No incio do sculo XIX o Rio de Janeiro, devido sua maioria negra e escrava, era visto como uma "cidade africana".[15]

[editar]Imigrantes

Catedral em Petrpolis, no Rio de Janeiro, regio com forte influncia germnica.

A presena dos imigrantes na regio Sudeste foi de fundamental importncia para o seu povoamento. O primeiro grupo organizado de imigrantes trazido ao Brasil para o povoamento foram suos. Entre 1819 e 1820, chegaram ao Brasil 261 famlias de colonos suos, 161 a mais do que havia sido

combinado nos contratos, totalizando 1.686 imigrantes. Fundaram a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Grupos de alemes seriam assentados na mesma regio em 1824. No interior do Esprito Santo chegaram famlias alems em 1847. Em1857 novos grupos foram enviados para as serras capixabas. No ano seguinte, comearam a chegar os pomeranos, etnia esta que passou a predominar entre os colonos alemes.[16] No estado do Rio de Janeiro, os alemes ocuparam tambm as regies serranas, ao redor dePetrpolis.

Bairro da Liberdade, em So Paulo, reduto da colnia japonesa da cidade, a maior fora do Japo.

A partir de 1880, iniciou-se um forte fluxo imigratrio, por indivduos atrados pelos senhores do caf para que trabalhassem em suas propriedades. O fim do trfico negreiro (Lei Eusbio de Queiroz,1850) e a Lei urea (1888), que deu fim escravatura, contriburam para a crescente falta de mo-de-obra nos cafezais. Ao mesmo tempo, surgiu no Oeste

Paulista uma nova elite de origemburguesa que defendia o trabalho assalariado. Os imigrantes europeus, italianos em sua vasta maioria, foram atrados para as fazendas cafeeiras, concentradas, sobretudo, no estado de So Paulo. Para receber os imigrantes foram construdos prdios como a Hospedaria de Imigrantes. Entre 1882 e 1978 passaram mais de 60 nacionalidades e etnias pela hospedaria, num total de 2,5 milhes de pessoas. Num perodo de apenas nove anos (1882-1891), passaram pela Hospedaria 263.196 imigrantes, dos quais 202.503 eram italianos.[17] A presena do imigrante europeu urbano fez-se bastante notvel rapidamente: em 1900, 81% dos operrios fabris de So Paulo eram italianos.[18] A presena de diversas comunidades de imigrantes traria um enriquecimento tnico-cultural de valor inestimvel. Os portugueses foram o grupo predominante no Rio de Janeiro: em 1916, moravam na cidade 133.393 portugueses, em torno de 16% da sua populao.[19] A presena de imigrantes espanhis, galegos e andaluzes sobretudo , de libaneses, de srios e de japoneses acarretou no surgimento de um melting pot em So Paulo.[19]

[editar]MigrantesNa histria da migrao no Brasil, destaca-se a migrao nordestina. Devido ao auge da industrializao, entre as dcadas de 60 e 80, a migrao nordestina para a regio Sudeste, em especial aos estados de So Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa. Devido principalmente ao problema da explorao social e do trabalho na economia rural nordestina, relacionada com e eventualmente justificada pela seca, somados com a grande oferta de empregos de outras regies principalmente nas

dcadas de 60, 70 e 80, em especial na regio Sudeste, verificou-se um pronunciado fluxo migratrio de parte da populao nordestina para outras regies do pas. Atualmente assiste-se "migrao de retorno": no ano de 2000, saram do estado de So Paulo de volta para o Nordeste 457 mil pessoas, enquanto outras 400 mil fizeram o caminho inverso.[20]

[editar]Raa

e origem tnica

Cor / Raa (Sudeste do Brasil)(2006)[21]Brancos Pardos Pretos 58,8% 32,5% 7,7%

Amarelos ou Indgenas 1,0%

[editar]EconomiaVer artigo principal: Economia da regio Sudeste do Brasil

Plataforma petrolfera P-51 daPetrobras na bacia de Campos, estado do Rio de Janeiro.

Edifcios comerciais na Marginal Pinheiros, em So Paulo.

A economia do Sudeste muito forte e diversificada. Os setores apresentam muito desenvolvimento e muita diversificao. A regio Sudeste pertence a maior regio geoeconmica do pas, em termos de economia. Alm de ser a regio brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento industrial: o Sudeste responsvel por mais de 70% do valor da transformao industrial do pas. Com um parque industrial concentrado nas trs mais populosascidades do Brasil So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte , a industrializao dessa parte do Brasil se assemelha, em alguns aspectos, dos pases desenvolvidos do hemisfrio norte. Como nenhuma outra regio brasileira, o Sudeste exerce uma formidvel atrao sobre a populao de reas menos desenvolvidas. Isso acarreta a superpopulao das grandes reas industriais e, como conseqncia, a proliferao de favelas, com todos os problemas sociais que as caracterizam. Deve-se citar ainda outro aspecto problemtico do Sudeste: o padro de desenvolvimento no uniforme em todas as partes da regio; h desigualdade entre estados e at mesmo entre pores do mesmo estado. Mas, apesar de tudo isso, a regio do pas com maior nmero de escolas, melhor atendimento mdico-

hospitalar e melhores condies para a pesquisa tecnolgica; alm disso, possui a maior frota de meios de transporte e o mais aperfeioado sistema de comunicaes. Como a industrializao a atividade econmica que emprega maistrabalhadores na regio, cerca de 90% da populao do Sudeste vive nas cidades, circunstncia que facilita seu atendimento fsico e cultural. A regio Sudeste a mais importante regio econmica do Brasil. A agricultura praticada em todos os estados da regio. Os principaisprodutos agrcolas cultivados so: cana-de-acar, caf, algodo, milho, man dioca, arroz, feijo e frutas. A pecuria tambm praticada em todos os estados da regio. O maior rebanho o de bovinos e o estado de Minas Gerais o principal criador. Eqinos e sunos tambm so encontrados. Na regio Sudeste, pratica-se o extrativismo mineral. Os principais minrios explorados so ferro, mangans, ouro e pedras preciosas. As maiores jazidas so encontradas no estado de Minas Gerais. Destacam-se as seguintes indstrias:

naval e petrolfera, no Rio de Janeiro e no Esprito Santo que apresenta vrios campos petrolferos que se localizam tanto em terra, quanto em mar. Os dois estados so os maiores produtores de petrleo do pas;

automobilstica, em So Paulo; siderrgica, em So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e E