Regencia Verbal e Nominal
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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ COMUNIDADE ENVANGÉLICA
LUTERANA "SÃO PAULO"
Regência Verbal e Nominal
Thiago Silveira Toschi FernandesRA: 012004340-9
JI-PARANÁ OUTUBRO 2009
INTRODUÇÃO
Neste trabalho irei abordar as regências verbais e nominais com exemplos explicativos. Onde a sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: Verbal e Nominal.
SUMÁRIO
Regência Verbal – Pag. 05
Regência Nominal – Pag. 07
Conclusão – Pag. 10
Referências – Pag. 11
Regência Verbal
Regência é a relação de dependência entre dois termos.
Quando um termo pede preposição, diz-se que ele rege preposição. O termo que rege outros termos chama-se termo regente. Os outros termos que são subordinados ao termo regente chamam-se termos regidos.
Ex.:Aspiro ao ar do parque – Aspiro é o termo regente e ao ar do parque é o termo regido
Quando o termo regente é um verbo, diz-se que é regência verbal e quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), diz- se que é regência nominal.
Principais Casos
Regência Verbal
Verbo Aspirar
- Quando transitivo direto significa inspirar, sorver, tragar:
Aspirava o perfume da garota.
- Quando transitivo indireto significa pretender, desejar, almejar:
Aspiramos a umas boas férias.
Verbo Assistir
- Quando transitivo direto significa ajudar, socorrer:
Há poucos médicos para assistir os feridos do ataque.
- Quando transitivo indireto pode significar:
É um direito que assiste a todos os alunos. – quando significa caber, pertencer.
Amanhã estais livre para assistir a uma corrida. – quando significa ver, presenciar.
Verbo Preferir
- É transitivo direto e indireto e exige preposição a:
Prefiro basquete a futebol.
Verbo Querer
- Quando transitivo direto significa desejar:
A criança quer outro brinquedo.
- Quando transitivo indireto significa gostar, estimar:
Quero bem a esses meus amigos.
Verbo Visar
- Quando transitivo direto significa dar visto, mirar:
Já visaram meu passaporte?
- Quando transitivo indireto significa pretender, ter em vista:
O governo deve visar ao bem da comunidade.
Hoje, no Brasil, tende-se a empregar esse verbo como transitivo direto:
Artigos visam Dia das Crianças.
Verbos Esquecer e Lembrar
Esses verbos não mudam de significado, apenas permitem duas construções:
- Verbo transitivo direto + objeto direto
Esqueci a sua idade.
Lembrei a sua idade.
- Verbo pronominal + preposição de + objeto indireto
Esqueci-me da sua idade.
Lembrei-me da sua idade.
Verbos Obedecer e Desobedecer
Esses verbos são transitivos indiretos e exigem preposição a:
Obedeça aos regulamentos do professor.
Desobedecia com freqüência a meus professores.
Permitem a voz passiva:
Os regulamentos do professor são obedecidos.
Meus professores eram desobedecidos com freqüência.
Mas também são usados como transitivos diretos:
O governo não obedece acordo.
O governo não desobedece o acordo.
Regência nominal
Estuda as relações em que os nomes substantivos, adjetivos e advérbio exigem complemento para completar-lhes o sentido. Geralmente, essa relação entre o nome e seus complementos é estabelecida pela presença de preposição.
Listarei uma lista de palavras acompanhadas de suas preposições mais utilizadas:
Acostumado – a, com:
Ele está acostumado a tantas dificuldades.
Estava bem acostumado com os caminhões.
Adaptado – a:
Nós estamos adaptados à vida da cidade grande.
Aflito – com, por:
Márcio estava aflito com os resultados das provas do vestibular.
Ele estava aflito por receber tais notas.
Alheio – a:
Vivemos alheios a tudo.
Alienado – de:Está alienado dos problemas que os cercam.
Análogo – a:
Seu trabalho é análogo ao meu.
Atento – a, em:
Estávamos atentos aos problemas da cirurgia.
Estávamos atentos na situação financeira da empresa.
Avesso – a:
Somos avessos a qualquer tipo de organização.
Ávido – de, por:
Era ávido da glória.
Eram ávidos por vingança
Curioso – de, por:
Eu era uma pessoa curiosa das invenções.
Fiquei curioso por saber o resultado do jogo.
Devoto – a, de:
Eram devotos a todos os santos.
Eram devotos de São Pedro.
Imbuído – de, em:
Imbuído de boas intenções, resolveu falar com ela.
Imbuído nos preconceitos racistas, não admitia outra opinião.
Imune – a:
A vacina tornou muitas crianças imunes ao vírus da AIDS.
Incompatível – com:
Sua ficha é incompatível com o serviço no qual será prestado.
Medo – a, de:
O medo à morte levou-o a deixar de viver.
Descobri que tinha medo de altura.
Preferível – a:
O tênis é preferível ao futebol.
Propenso – a, para:
Estava propenso a abandonar tudo e viajar.
Parecia propenso para a fama.
Residente – em:
É residente na área nobre de Natal.
Vinculado – a:
Seu depósito está vinculado ao dele.
Regência dentro de textos
"Os nervos estão a flor da pele no turbulento setor de aviação. Na semana passada, uma comissária de bordo da TransBrasil adentrou a sede da empresa para cobrar o salário de setembro, que ainda não havia sido pago. Na bolsa levava um revólver. Apontou a arma para vários funcionários e acabou recebendo o que lhe era devido." Revista Veja, 7 de Novembro de 2001 ... que ainda não havia sido pago.
Neste caso o verbo pagar está como está como objeto direto, pois, seu complemento é representado por "coisa". Quando o seu complemento for representado por "pessoa" ou "coisa personificada" ele é objeto indireto, o mesmo acontece com o verbo perdoar.
CONCLUSÃO
Com este trabalho tive a oportunidade de relembrar algo que já tinha estudado as regências verbais e nominais, onde a verbal tem a relação de dependência que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Com o estudo identificando se ele é transitivo direto ou indireto ou intransitivo, e a regência nominal é onde casos em que um nome exige outro termo que lhe complete sentido. E normalmente inicia com uma preposição. Com este
trabalho relembrei algo importante para minha jornada ao estudo do curso de direito.
E assim consolidando mais conhecimentos da língua portuguesa através deste trabalho em meus estudos presentes e futuros estudos.
refeRências
Faraco & Moura, Gramática Nova, 8ª edição, Editora Ática Revista Veja, 7 de Novembro de 2001
Dicionário prático de regência nominal. 4. ed. São Paulo, Ática, 1999.
Dicionário prático de regência verbal. São Paulo, Ática, 1987.