Reflexão final

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Práticas e modelos de auto-avaliação

de Bibliotecas Escolares

Formadoras: Helena Araújo e Isabel Mendinhos

Reflexão Crítica

Formanda: Rosa Maria Ferreira da Silva

Dezembro, 2010

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Ao longo das sessões da acção de formação Práticas e Modelos de Auto-Avaliação de

Bibliotecas Escolares, promovida pela Rede de Bibliotecas Escolares, procedi, conforme me foi

solicitado, à escrita de pequenos textos de auto-avaliação, incluídos no presente portefólio digital

e nos quais fui dando conta de aprendizagens feitas, dificuldades sentidas e oportunidades

vislumbradas. Sem querer repetir-me, concretizo esta reflexão crítica final de uma forma

esquemática e não exaustiva.

Aprendizagens

- Identificação da BE enquanto espaço formativo orientado para o sucesso educativo que

requer integração na escola e no processo de ensino/aprendizagem, assim como o

reconhecimento e valorização de todos os agentes educativos (órgãos de gestão e

orientação pedagógica, docentes, alunos, pais e encarregados de educação, entre outros).

- Conhecimento de diferentes áreas e conceitos subjacentes às BEs e ao MAABE, tais

como: domínios e subdomínios; indicadores e factores críticos; perfis de desempenho;

práticas baseadas em evidências; qualidade da colecção; avaliação, gestão e mudança;

valor).

- Identificação das competências e funções do PB, assim como reconhecimento da

liderança efectiva que precisa de assumir na dinamização da BE (programas de promoção

da leitura e de literacias da informação interligados com currículo e projectos; colaboração

com os docentes das áreas curriculares) e no processo de auto-avaliação da mesma (mo-

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bilização, e envolvimento imprescindível dos órgãos de gestão e dos doutros

agentes, apelando ao seu contributo na recolha sistemática de evidências para

aferição do impacto da BE e definição de planos de acção com critérios de melhoria) .

- Conhecimento de técnicas e instrumentos de avaliação, bem como de formas

possíveis da sua utilização no terreno, numa perspectiva prática de operacionalização

do MAABE., tornando-se possível a recolha de evidências essenciais ao

reconhecimento do contributo da BE no processo de ensino/aprendizagem e na

melhoria de prestação do serviço da escola.

- Eficácia dos meios usados e qualidade e adequação dos documentos de leitura

obrigatória e facultativa disponibilizados que enquadram o modelo de auto-avaliação

das BEs.

- Partilha de saberes, ideias e experiências, para além dos sentires das colegas-

-formandas, sempre atentas e disponíveis; para elas o meu bem-haja.

Potencialidades da acção de formação

- Atenção, reflexão e críticas de carácter construtivo das formadoras, que devolveram sempre a cada uma de nós, de forma personalizada e ao

grupo em geral a sua apreciação e síntese dos trabalhos apresentados em cada sessão, para além de estarem sempre disponíveis para

prestar esclarecimentos adequados e atempados; para elas a minha admiração e o meu agradecimento.

- A possibilidade de ter permitido, no meu caso, um processo de iniciação na formação online e na técnica de realização de um portefólio

digital, alojado no meu primeiro blogue.

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Dificuldades

- Ritmo acelerado das sessões e sobrecarga de tarefas, o que me fez sentir muito intranquila e insegura penalizando:

- a leitura detalhada, criteriosa e suficientemente reflexiva dos documentos orientadores, de forma a permitir uma plena apreensão da

informação (para mim totalmente desconhecida, dado ser o primeiro ano que assumo a função de PB e a primeira vez que uma das

BEs do meu Agrupamento integra a Rede de Bibliotecas Escolares);

- a manutenção de um grau de qualidade e rigor, aliado a um perfeccionismo saudável em cada tarefa cumprida, de maneira a

também tornar clara e perceptível a leitura e apreciação dos trabalhos pelos destinatários (colegas e formadoras);

- a minha capacidade de conseguir cumprir prazos estabelecidos.

- Dificuldade em gerir tempo de escola (que é, conforme todas sabemos e sentimos, cada vez alargado, prolongando-se em casa), tempo de

formação e tempo de família. Afinal, o dia ainda mantém as 24 horas de sempre e nem o avanço

tecnológico modifica esta realidade terrestre.

- Angústia provocada por insegurança, inexperiência e dúvidas emergentes ao longo do processo

formativo, com uma plataforma e-learning a separar o olhar e a palavra em presença e em directo –

mesmo nos fóruns de discussão, uma hora separou sempre emissores e receptores; a comunicação

concretizou-se sempre em diferido.

- Insuficiente conhecimento tecnológico e de ambientes digitais da web 2. para uma concretização

segura e serena do portefólio que aqui se apresenta.

- Mobilização pessoal para o cumprimento integral da formação, em alguns momentos difícil. A

importância reconhecida no conteúdo da mesma e a vontade em aprender e saber mais conseguiu

dissipar nuvens de desistência, mantendo-me participante até ao final.

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Ilustrações de Randal Spangler

Oportunidades e desafios

- Constituição da BE enquanto plataforma de articulação com as aprendizagens curriculares, as TIC e as literacias de informação, mobilizadoras

de boas e inovadoras práticas.

- Considerando que o MAABE é de uma enorme exigência e rigor, longo, compacto e ambicioso, fica cada Agrupamento desafiado a torná-lo

operacionalizável no seu contexto escolar, mobilizando-se para a sua aplicação e procedendo a eventuais adaptações sem desvirtuar a

filosofia e intenções da auto-avaliação da BE.

- Integração da BE no processo de auto-avaliação do Agrupamento, procedendo-se à

divulgação do MAABE e ao necessário envolvimento, colaboração e valorização por

parte de todos os agentes educativos.

Termino esta reflexão fazendo um balanço positivo global da acção que agora

chega ao fim, consciente de que a minha missão de PB, ainda agora iniciada, exige de mim

capacidade de intervenção e atenção em diferentes níveis e domínios (organização e

gestão, liderança e colaboração, dinamismo e empreendorismo).

Certa de que a implementação do MAABE possa vir a ser um veículo de melhoria

da qualidade do ensino prestado pelas organizações escolares e promotora do sucesso

educativo dos alunos, muitas dúvidas, no entanto, ainda subsistem. Quem sabe, uma

próxima formação (mais serena, menos “apressada”...) possa ajudar-me a colmatá-las...

Até lá!...