Reflexao final

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Esta texto foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning e representa uma reflexão acerca das atividades desenvolvidas, aprendizagens e competências adquiridas ao longo desta uc.

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Mestrado em Pedagogia do eLearning, 5ª Edição - Universidade Aberta

Reflexão sobre a experiência de

aprendizagem em PPEL

Unidade Curricular Processos Pedagógicos em eLearning

Débora Cunha

2/6/201

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Introdução

No segundo semestre do Mestrado em Pedagogia do Elearning, 5ª edição, da Universidade Aberta,

Lisboa, avistei um novo e grande desafio:

Fig 1 – Excerto do fórum da unidade curricular Processos Pedagógicos em eLearning

Este desafio, a unidade curricular (uc) Processos Pedagógicos em eLearning, apresentou-se repleto de

novidades a serem exploradas, aprendizagens a serem adquiridas e colocadas em prática.

Sabia, a exemplo do primeiro semestre, que poderia contar com o apoio e orientação quase que

incondicional do professor desta uc, José Mota. Muito pude aprender apenas verificando como ele agia

diante das diversas tarefas que nos ia conduzindo.

O contrato de aprendizagem

Dos documentos orientadores das uc’s em geral, o contrato de aprendizagem é meu eleito quando o

assunto é e-learning. Este documento, de extrema importância para esta modalidade de ensino, orienta

e esclarece as dúvidas quanto aos objetivos das unidades curriculares, as atividades a serem realizadas,

prazos de entrega dos trabalhos, recursos disponibilizados, entre outros. Este documento,

disponibilizado nesta uc, foi cumprido quase que na íntegra, se não fosse os pedidos de alguns colegas

para alargamento dos prazos das entregas das atividades, pedidos estes que foram gentilmente aceites

pelo professor. Daqui posso salientar algumas aprendizagens: como elaborar um contrato de

aprendizagem extremamente orientador, mas também saber que, por vezes, é necessário por de lado as

datas a serem cumpridas, à favor dos alunos, quando estes vêm solicitar alargamento de prazos devido

a constrangimento de tempo.

Os fóruns

As orientações específicas, os fóruns de dúvidas/discussões estiveram sempre presentes em cada

atividade. Muito nos foi encorajado a participar nesses fóruns para colocar nossas dificuldades

encontradas, sucessos alcançados ou simplesmente para partilhar… Em parte esse encorajamento se

deve muito ao fato das respostas sempre atentas e rápidas do nosso professor: sabíamos que podíamos

contar com alguém que nos orientaria para o caminho correto a seguir.

Os fóruns de discussão disponibilizados foram de grande importância em nossa caminhada, pois

tínhamos sempre a resposta atempada do professor às nossas dúvidas. O contato com os colegas do

mestrado foi também muito gratificante. Com eles pude trocar ideias, dúvidas, aprender… fazer amigos!

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As Atividades

Fig 2. Excerto do post publicado no blogue deboracunhampel05.blogspot.com

As atividades desenvolvidas foram várias. Começamos com a atividade intitulada Atividade 1 –

Pedagogia do eLearning e Papel do Professor Online, onde devíamos explorar alguns recursos sobre o

tema, alguns deles sugeridos pelo professor, participar no fórum de apoio à esta atividade, partilhar

outros recursos de interesse no Twitter, com a hashtag ppel5, e finalmente publicar dois posts em

nossos blogues: um contendo uma reflexão crítica relativa à pedagogia do eLearning e outro contendo

uma reflexão crítica relativa ao papel do professor em contexto online.

A construção desses dois textos foi bastante exigente. Muitos artigos de autores de renome em ensino a

distância foram consultados, muitos também foram descartados. Desse mergulho profundo nas águas

do elearning e na sua pedagogia destaco uma frase de Downes:

“…postula que o conhecimento está distribuído numa rede de conexões e que, desse modo, a

aprendizagem consiste na capacidade de construir essas redes e circular nelas (Downes, 03-02-2007)”.

Esse guru do ensino a distância, Stephen Downes, começa a partir daqui, entrar com grande importância

em nossa rede de conexões através dos seus artigos publicados sobre variadíssimos assuntos cujo tema

seja o ensino a distância.

Fig 3. Excerto do post publicado no blogue deboracunhampel05.blogspot.com

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Outra atividade interessantíssima realizada foi a Atividade 1B – Personal Learning Environments onde

deveríamos, entre outras tarefas, seleccionar dois textos/recursos relevantes para a problemática dos

PLEs e publicar uma bibliografia anotada com esses itens, elaborar uma representação visual do nosso

PLE, descrevendo-a e comentando-a e também comentar a produção dos colegas.

Esta atividade se mostrou bastante árdua. A pesquisa de material relevante, que merecesse fazer parte

de minha bibliografia anotada, não foi tarefa fácil. Foram inúmeros os materiais consultados, lidos,

descartados, selecionados, para finalmente eleger aqueles que me pareceram mais importantes.

Escolhi dois artigos para construir a minha bibliografia anotada:

Fig 4. Excerto dos posts publicado no blogue deboracunhampel05.blogspot.com

Ambos os documentos são, na minha opinião, de leitura obrigatória para o entendimento da finalidade

e importância de um Personal Learning Environment (PLE) para a aprendizagem na rede.

A seguir foi realizado um esquema do meu PLE. Embora as ferramentas Web 2.0 estivessem sempre

presentes na consecução de atividades em meu dia-a-dia, até o desenvolvimento desta atividade, não

tinha me dado conta da importância e de quanto já somos dependentes dessas ferramentas gratuitas e

na maioria das vezes online, que fazem parte da construção de nossa aprendizagem em contexto online

e não só. Utilizamos nosso PLE em várias atividades e contextos, tanto académicos como profissionais. E

isso é fantástico: termos tudo a distância de apenas uns toques no teclado do nosso computador com

ligação a internet. Temos o mundo todo ao nosso alcance e na maior parte das vezes, gratuito!

A Atividade 2 – Elaboração de um artigo sobre práticas pedagógicas em eLearning foi um desafio

espetacular, principalmente quando fomos incitados a ultrapassarmos nossa zona de conforto para

explorar o desconhecido. Até então havia solicitado a Manuela Francisco, designer instrucional no

Instituto Politécnico de Leiria, que colaborasse conosco respondendo a algumas questões sobre suas

práticas pedagógicas mas, depois da provocação de nosso professor, de sairmos da nossa zona de

conforto, pensamos em ir além do imaginável: “- vamos pedir ao Stephen Downes que nos ajude nessa

empreitada”!

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O entusiasmo foi tanto que até nos esquecemos de algo essencial: como vai o nosso inglês??? Só nos

conscientizamos desse fato quando tivemos a resposta afirmativa de Downes. E agora? Bem, não posso

dizer que nossa entrevista correu mal, muito pelo contrário, correu até muito bem, tirando o fator

interação, o qual não arriscamos, com medo dos atropelos na nossa língua anglo-saxónica.

Passada essa fase onde ocorreu uma enorme miscelânea de entusiamo, apreensão e expectação segue-

se o transformar em palavras, em um artigo, aquilo que conseguimos aprender com nossos experts do

e-learning. Por vezes a falta de informação é mau, por outro lado, quando temos muita informação,

também não é bom se não soubermos o fim que devemos dar a ela ou ainda como fazemos para

selecionar aquela de real interesse, descartando as demais. E assim nosso artigo tomou forma e esta

atividade ficou toda desenhada em uma wiki (http://entrevistappel5.wikispaces.com/), que representa

para mim horas de esforço, dedicação, entusiasmo e também grandes aprendizagens.

Finalmente chegamos na reta final desta uc com a Atividade 3 – Desenho de um curso online e

elaboração desta reflexão.

Para a consecução desta última fase deveríamos, antes de mais, apresentar uma proposta de curso para

que fossemos orientados a partida, caso estivéssemos em caminho contrário ao pretendido na

aprendizagem. Tínhamos ao nosso dispor, como de hábito, o fórum de discussão/dúvidas, com a

presença sempre muito ativa do professor, indicações para partilharmos recursos encontrados no

Twitter com a hashtag: ppel5 e, é claro, explorar, explorar, ler, ler, ler, selecionar, testar, rever.

Se as outras tarefas já foram exigentes esta, a última, não podia ser menos. Aliás, aqui encontramos

alguns entraves logo a partida: o tema que a princípio selecionamos, não foi muito do agrado ou como o

professor mesmo referiu: “não fiquei aqui aos saltos de entusiasmo com os temas que propõem :-).”

Bem… vamos tentar focar em outros temas! Daí surgiu a ideia de construirmos um curso para ser

utilizado em contexto profissional, ou seja, para formadores do ensino presencial que irão em breve

migrar para o e-learning.

Construímos um esboço do pretendido e fomos em busca de uma plataforma que nos disponibilizasse

online o nosso curso. Selecionámos a princípio três plataformas: o Course Sites, o Scoology e o

FreeMoodle. Depois de alguns testes efetuados às ferramentas, optamos por escolher o FreeMoodle

para alojamento do curso. Entretanto foi-nos recusado nosso pedido.

Fig 6. Recusa da plataforma FreeMoodle para alojamento do curso

Os testes realizados anteriormente com as outras ferramentas foram novamente retomados e optámos

então pelo CouseSites, uma plataforma Blackboard. A exploração inicial deixou-nos um pouco

desmotivadas, porque estamos muito ligadas ao moodle em nosso contexto profissional e neste

conseguimos realizar tudo, muito rapidamente. Não nos conformando com o fato da recusa de nosso

curso, fizemos novo pedido. Contudo, continuamos a aprender/desenvolver nosso curso no CourseSites.

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Bem, afinal tudo se consegue com esforço, e grande foi o entusiasmo quando as coisas começaram a

tomar forma em uma plataforma não utilizada, anteriormente, por nós. Entretanto, nos chega agora

uma resposta afirmativa ao nosso segundo pedido. Hesitamos antes de decidir reiniciar o trabalho,

agora no moodle, pois afinal havíamos já desenvolvido algum trabalho significativo e a ferramenta

(CourseSites) se mostrou bastante poderosa para o efeito que desejávamos. Ponderamos e o pouco

tempo disponível acabou por falar mais alto e decidimos concluir o curso no CourseSites em um período

mais apropriado e reiniciar o trabalho no FreeMoodle. Saliento também que este curso será também

alojado na plataforma NetForma Da Vinci Web 2.0 – 3.0 com o modelo Pedagógico e Andragógico

SAFEM-D (?). Isso é que vai ser mais uma aprendizagem!

Conclusão

Foram grandes os esforços para conseguirmos sempre cumprir os prazos estipulados no contrato de

aprendizagem, fazendo por vezes os trabalhos em horas totalmente impróprias para a saúde do corpo,

da mente e até para a saúde do bem estar familiar.

Fig 5. Algumas dificuldades na gestão do tempo

Em todas as atividades realizadas, existiu uma componente prática extremamente desafiante e também

muito motivadora. Adquiri, ao longo desse percurso, muitas competências que culminaram, na

Atividade 3, com a prática efetiva de aspectos pedagógicos relevantes para o modelo de

ensino/aprendizagem em estudo.

O “como fazer” vou levar como exemplo o papel do professor desta uc que conduziu perfeitamente a

uc, e toda a turma. O papel de motivador, incentivador, o de dar feedback à todas às questões e

dúvidas, os comentários anexados às avaliações das atividades, a organização demonstrada… todos

esses aspectos que observei serem realizados é a melhor aprendizagem que se pode adquirir.

Processos Pedagógicos em eLearning representou neste mestrado, uma unidade curricular de extrema

importância para o percurso profissional que se avizinha. Adquiri aqui conhecimentos de práticas

pedagógicas essenciais para meu futuro profissional e aí poderei exercer todas as competências

adquiridas, através de bases académicas sólidas e experiências práticas de peso.