Reflexão
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Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Metodologia de Pesquisa em Ciência da Informação Aluno: Pedro Davi S. Carvalho Reflexão crítica, que articule inter-relações entre Ciência e Ciência da
Informação, sob a ótica de cada proposta individual de pesquisa,
indicando possíveis alterações na perspectiva de pesquisa.
Determinar o que é ciência é tão pouco definitivo quanto determinar o
que é informação. Sob uma ótica empiricista – muitas vezes tida como
balizadora científica, criticada por Tomanik (2004) – a informação é algo pouco
mensurável, extrapola o mundo sensível e, enquanto fenômeno tem suas
condições “ambientais” pouco reexperimentáveis. Capurro e HjØrland (2007)
enfatizam a subjetividade conceitual da informação considerando-a uma
controvérsia filosófica devido a abstração da sua concepção, que vai além da
comunicação do conhecimento.
Entretanto, esta amorfia de ciência e informação não impossibilita o
“fazer ciência” que tenha por base empírica a informação. Enquanto a
informação possibilita e engloba fenômenos observáveis, inteligíveis sob óticas
diferentes, ou ainda, modificáveis conforme se materialize a curiosidade e
inquietação do observador, a ciência se vale da metodologia para que se
reduzam os anacronismos e o isolamento subjetivo do conhecimento
produzido, permitindo o compartilhamento, independente de fórmulas fixas.
Nesse sentido, as principais mudanças na pesquisa se focaram em
determinar um roteiro que permita a identificação, inserção e/ou construção de
uma rede de compartilhamento inerente a matéria da pesquisa.
CAPURRO, R.; HjØrland, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.12, n.1, p. 148-207, abr. 2007.
TOMANIK, Eduardo Augusto. O Olhar no Espelho: Conversas sobre a pesquisa em Ciências Sociais. 2ª Ed. Maringá. Eduem:, 2004.