Referências próxima aula Métodos de controle de plantas ... 4 - aula teorica... · Referências...
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23/03/2012 [email protected]
Referências próxima aula
Métodos de controle de plantas daninhas
10 - Fontes, J.R.A.; Shiratsushi, L.; Neves, J.L; Júlio, L.; Sodré Filho, J.
Manejo Integrado de Plantas Daninhas. Documento 103 – Embrapa
Cerrados. Planaltina – DF, 2003, 48 p.
11- Pereira, F.A.R. e Velini, E.D. Sistemas de cultivo no cerrado e dinâmica
de populações de plantas daninhas. Planta Daninha, v. 21, n. 3, p.
355-363, 2003.
12 - Barros, B.C et al. Solarização do solo com filmes plásticos com e sem
aditivo estabilizador de ultravioleta. Horticultura Brasileira, Brasília,
v. 22, n. 2, p. 253-259, 2004.
80 a 90% das plantas daninhas emergidas (flora emergente)
em uma cultura são oriundas do recrutamento das sementes
produzidas na ano anterior
Moss (1980)
Plantio direto em trigo
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Como reduzir o banco de sementes na entre safra?
Herbicidas pós-emergentes não seletivos
Preparo mecânico do solo
Rotação de cultivos
Herbicidas residuais de pré-plantio
Culturas de coberturas
Rotação de cultura com sorgo
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Área de pousio – enriquecimento do banco de sementes
Capim-braquiária
(planta daninha perene)
Destruição química da vegetação em área de expansão do canavial
Manejo da vegetação
pós-plantio de milho
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Área de reforma de cana-de-açúcar – destruição de soqueiras e
banco de sementes de plantas perenes (grama-seda e tiririca)
gli96
EPSP sintase – herbicida glifosato
Glifosato
Sítio de ação do herbicida glyphosate na enzima EPSP
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gli96
EPSP sintase – herbicida glifosato
Glifosato
Shikimato-3-fosfato
Efeito do cultivo primário na distribuição vertical de
sementes no solo em áreas de trigo orgânico
Profundidade
do solo (cm)
Arado aiveca Arado de disco
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Rotação de culturas
Sistema de “meiose” em cana-de-açúcar
Efeito da rotação na infestação de plantas daninhas
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Necessidade de incorporação ao solo – até 6 h após
Áreas com alta infestação de gramíneas, principalmente capim
colonião e capim-braquiária (redução do banco de sementes)
Redução do banco de sementes através da trifluralina
aplicada em pré-plantio das culturas
Quantificação do banco de sementes existente
Linhas de estudo do banco de sementes:
Monitoramento da dinâmica populacional
Modelagem de predição da infestação de plantas daninhas em áreas agrícolas
Quantificação do banco de sementes
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Coleta das amostras
MÉTODO DE SEPARAÇÃO FÍSICA DAS SEMENTES DO SOLO
Flotação K2CO3
Secagem ao ar
Passagem em
peneiras de 10 MESH
100 g solo + 200 mL
solução de K2CO3
Agitação:
30 minutos
Centrifugação:
15 minutos
Filtragem do
sobrenadante
Secagem das
sementes
Soprador
Identificação e
contagem das
sementes
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Passagem em
peneiras de 10 MESH
100 g solo + 200 mL
de solução K2CO3
Identificação e
contagem das
sementes
Centrifugação:
15 minutos
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LEVANTAMENTO DO BANCO DE SEMENTES ATRAVÉS DA
GERMINAÇÃO DIRETA DE SEMENTES EM CASA-DE-VEGETAÇÃO
Padrões de recrutamento do banco de sementes (emergência)
Germinação simultânea “quase simultânea”
Germinação Contínua
dias após germinação da primeira semente
ge
rmin
ação
(%
)
Caruru - 95% de germinação em 8 dias
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
8 dias
Brachiaria decumbens, 85% de germinação em 25 dias
25 dias
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I – efêmero de verão
Classificação dos tipos de banco de sementes
Transitório (tipos I e II)
II – efêmero de inverno
Permanente (tipos III e IV)
III – de curto prazo
IV – de longo prazo
Interferência entre plantas daninhas e cultivadas
1. Tipos de interferência
direta indireta x
- efeitos positivos (+)
- efeitos negativos (-)
- efeitos neutros (0)
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Interferência entre plantas daninhas e cultivadas
direta indireta x
- efeitos positivos (+)
- efeitos negativos (-)
- efeitos neutros (0)
1. Tipos de interferência
- dificulta a colheita
- reduz a qualidade do produto
- toxicidade aos animais 24 [email protected] 23/03/2012
Fonte de disseminação
das plantas daninhas
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2.1. Alelopatia
2. Definições Quando um planta ou microrganismo, através
de suas partes vivas ou em decomposição
afeta negativamente o desenvolvimento de
outra planta através de um inibidor bioquímico
liberado no ambiente.
Volatilização a
partir das folhas
Lixiviação a partir das folhas
pela chuva, neblina ou orvalho
Decomposição dos resíduos de
plantas liberação ou transformação
Decomposição de tecidos de
raízes na rizosfera
Exsudação a partir das raízes
Lixiviação a partir dos
resíduos de plantas
Transformação por
microrganismos no solo
2.2. Parasitismo
Quando um planta sobrevive as custas de outra
Planta de Orobanche
parasitando a cultura
de tomate
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2.3. Competição
Efeitos adversos mútuos dos organismos (plantas) que
utilizam os mesmos recursos em quantidades limitantes
no ambiente
Interferência = competição + alelopatia
Efeito físico Efeito químico
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3. Fatores de determinam o grau de competitividade
Época relativa de emergência da planta daninha em relação a cultura
a. A primeira planta a obter água, luz e nutrientes tem vantagens sobre
as plantas que emergen depois.
b. As plantas daninhas que emergem antes ou junto com a cultura é que
tem maiores efeitos competitivos
c. A competição durante as primeiras 4 a 6 semana é que tem maiores
impactos na produção
d. Plantas daninhas que emergência tardia geralmente não afetam a
produção, mas interferem com as operações de colheita
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Época relativa de emergência,
vantagem competitiva do milho
sobre a planta daninha
Densidade da planta daninha – competição inter- e intra-específica
a. Inter-específica entre diferente espécies e intra-específica entre
mesma espécies
b. A redução de produção da cultura é diretamente proporcional a
densidade da planta daninha, porém o efeito da densidade é também
afetado pela biomassa, hábito de crescimento e altura da pl. daninha
c. Altas densidades de plantas daninhas resultam em competição intra-
específica, diminuindo o efeito relativo de cada planta na competição
d. Densidade não é um bom parâmetro para prever perdas de produção
nas culturas devido a competição das plantas daninhas
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Perda de produção
Área foliar relativa
Modelos de previsão de perdas de
produção normalmente não são
baseados em densidade mas área
foliar relativa ou cobertura
Milho em competição com plantas
daninhas
Perdas causadas pela competição (Blanco, 1974)
Culturas Perdas (%) - testemunhas
Arroz 45 – 90
Milho 20 – 83
Feijão 30 – 80
Soja 29 – 90
Algodão 68 – 94
Cana-de-açúcar 24 – 86
Café 56 – 77
Citrus 41
Alho 94 – 100
Cebola 85 - 95
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Espaçamento
Densidade
Variedade
Época de desbaste
Espécie
Densidade
Período de convivência
Distribuição espacial
Grau de
competição
Modificado pelas
condições edáficas
e climáticas
(Bleasdale, 1960)
Planta
daninha
Planta
cultivada
Fatores de determinam o grau de competitividade
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Período crítico de controle de plantas daninhas em uma cultura
- Um conceito importante no Manejo Integrado de Plantas Daninhas
- É o intervalo no ciclo de vida da cultura quando ela deve ser mantida
livre da presença das plantas daninhas para evitar perdas de produção
- Auxilia na determinação do momento de aplicação de um herbicida
pós-emergente não residual e do residual ideal de um herbicida pré-
emergente
- É definido normalmente pelo estádio de crescimento da cultura
- Normalmente os limites do período crítico de controle estão baseados
em perdas de produção inferiores a 5%
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