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1 REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E NOTURNO) 1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Com a presente proposta de reestruturação pretende-se equacionar alguns problemas detectados no Curso de Matemática desde a implantação da última reestruturação e, principalmente, adequar a estrutura vigente às diretrizes curriculares para os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Matemática, além de atender à proposta de currículo comum mínimo apresentada pelos coordenadores dos conselhos de cursos de graduação em Matemática da UNESP. Buscando atender aos dispositivos legais, especialmente a Resolução CNE/CP 2/2002, o Parecer CNE/CES 1.302/2001, o Parecer CNE/CP 28/2001 e a Resolução CNE/CES 3, de 18/02/2003 sem, contudo, perder os ganhos que logramos com a última reestruturação, qual seja, de haver uma possibilidade dos alunos optarem por uma modalidade depois de haverem cursado um conjunto mínimo de disciplinas e participado de atividades que permitam uma escolha mais consciente, propomos a manutenção do ingresso único no diurno, com a opção feita ao final do primeiro ano letivo, e permitindo ao aluno que num único ingresso complete as duas modalidades em prazo previamente estabelecido. Ao fazermos esta opção, nos pautamos especialmente em dois itens: a melhora significativa no aproveitamento do número de vagas para o vestibular, como pode ser observado na Tabela 1, da próxima página, onde constam os números de egressos, ano a ano, e que apontam, claramente, para um melhor aproveitamento de vagas a partir de 2000 (ano em que se formou o primeiro grupo de alunos da última reestruturação) e o fato de que a maioria dos egressos dos cursos de bacharelado em Matemática também atua no ensino, muitas vezes como docentes de cursos de formação de professores. Assim, as atividades de prática como componente curricular, desenvolvida nas disciplinas básicas de matemática que, em princípio seriam voltadas especificamente para a formação de professores, também se justificam para esse grupo de alunos. TABELA 1. Número de Egressos Ano Número de Egressos Ano Número de Egressos 1990 27 1998 50 1991 27 1999 57 1992 16 2000 66 1993 40 2001 61 1994 48 2002 58 1995 42 2003 72 1996 59 2004 93* 1997 47 Fonte: Seção de Graduação do IBILCE/UNESP * 5 em nova modalidade A proposta de reestruturação foi feita em consonância com: as diretrizes contidas no Manual de Graduação da UNESP; na Resolução Unesp 44, de 10/07/95, que “aprova o regulamento de matrícula da UNESP”; na Resolução UNESP 45, de 10/07/95, que “dispõe sobre proposta de estrutura curricular de

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REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E N OTURNO)

1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

Com a presente proposta de reestruturação pretende-se equacionar alguns problemas detectados no Curso de Matemática desde a implantação da última reestruturação e, principalmente , adequar a estrutura vigente às diretrizes curriculares para os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Matemática, além de atender à proposta de currículo comum mínimo apresentada pelos coordenadores dos conselhos de cursos de graduação em Matemática da UNESP.

Buscando atender aos dispositivos legais, especialmente a Resolução CNE/CP 2/2002, o Parecer CNE/CES 1.302/2001, o Parecer CNE/CP 28/2001 e a Resolução CNE/CES 3, de 18/02/2003 sem, contudo, perder os ganhos que logramos com a última reestruturação, qual seja, de haver uma possibilidade dos alunos optarem por uma modalidade depois de haverem cursado um conjunto mínimo de disciplinas e participado de atividades que permitam uma escolha mais consciente, propomos a manutenção do ingresso único no diurno, com a opção feita ao final do primeiro ano letivo, e permitindo ao aluno que num único ingresso complete as duas modalidades em prazo previamente estabelecido. Ao fazermos esta opção, nos pautamos especialmente em dois itens: a melhora significativa no aproveitamento do número de vagas para o vestibular, como pode ser observado na Tabela 1 , da próxima página, onde constam os números de egressos, ano a ano, e que apontam, claramente, para um melhor aproveitamento de vagas a partir de 2000 (ano em que se formou o primeiro grupo de alunos da última reestruturação) e o fato de que a maioria dos egressos dos cursos de bacharelado em Matemática também atua no ensino, muitas vezes como docentes de cursos de formação de professores. Assim, as atividades de prática como componente curricular, desenvolvida nas disciplinas básicas de matemática que, em princípio seriam voltadas especificamente para a formação de professores, também se justificam para esse grupo de alunos.

TABELA 1. Número de Egressos

Ano Número de Egressos Ano Número de Egressos

1990 27 1998 50

1991 27 1999 57

1992 16 2000 66

1993 40 2001 61

1994 48 2002 58

1995 42 2003 72

1996 59 2004 93*

1997 47 Fonte: Seção de Graduação do IBILCE/UNESP

* 5 em nova modalidade

A proposta de reestruturação foi feita em consonância com: as diretrizes contidas no Manual de Graduação da UNESP; na Resolução Unesp 44, de 10/07/95, que “aprova o regulamento de matrícula da UNESP”; na Resolução UNESP 45, de 10/07/95, que “dispõe sobre proposta de estrutura curricular de

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graduação”; na Resolução UNESP 03, de 05/01/2001, que “dispõe sobre os Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no âmbito da UNESP”; na Resolução CNE/CP 2, de 18/02/2002, que “institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciaturas, de graduação plena de formação de professores da Educação Básica em nível superior”; e na Resolução CNE/CES 3, de 18 de fevereiro de 2003 que “estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Matemática”.

De modo mais explícito, o presente projeto contempla todas as atividades voltadas para o exercício da profissão, como poderá ser observado na sua estrutura curricular e nos programas de ensino. A estrutura proposta mantém um ano de atividade conjunta para alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura (no diurno), uma parte central dedicada ao estudo da matemática, no interior das quais, além dos conteúdos específicos das disciplinas, aborda-se também a Prática como Componente Curricular (PCC, no restante do texto). Em uma parte periférica, estão contemplados os estudos complementares, por meio de Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais (ACC, no restante do texto), tais como estágios extracurriculares, participação em congressos, desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão, etc.

Relativamente à estrutura curricular atual, fixada pela Resolução UNESP 56/96, as principais alterações propostas, que justificam a reestruturação curricular dos Cursos de Matemática, contemplam:

(i) extinção de disciplinas;

(ii) inclusão de novas disciplinas;

(iii) revisão/adequação de pré-requisitos;

(iv) obrigatoriedades de integralização de créditos em ACC;

(v) introdução de atividade de PCC, distribuídas entre diferentes disciplinas do curso;

(vi) ampliação/redução de carga horária de disciplinas;

(vii) reordenação da seriação ideal de disciplinas.

Para a explicitação das alterações, a proposta estará assim composta: na seção 2, avaliação do curso e do currículo vigente com um breve histórico da evolução do curso, análise da adequação curricular: problemas e soluções; clientela atendida; situação da profissão; duração dos cursos e tempo de integralização. Na seção 3, encontra-se o Projeto Pedagógico do curso propriamente dito, onde são apresentados: destaques dos dispositivos legais a serem incorporados na reestruturação; os objetivos do curso; o perfil do profissional a ser formado; a estrutura curricular proposta, contendo a seriação recomendada e sugestão de distribuição dos horários, bem como orientações para sua elaboração; forma de avaliação do Projeto Pedagógico proposto; apresentação dos programas de ensino das disciplinas e uma breve discussão das relações existentes entre elas; atividades complementares. A seção 4 explicita os recursos humanos necessários para a implantação da nova estrutura curricular, quais sejam: o corpo docente que atuará no curso, a necessidade de sua ampliação e o corpo técnico-administrativo diretamente envolvido com o curso. Na última seção encontram-se a previsão de gastos, os esclarecimentos sobre sua necessidade e a previsão de prazos para serem efetuados.

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2. Avaliação do curso e do currículo vigente

2.1. Evolução do curso: um breve histórico:

O curso de matemática (modalidade licenciatura) teve sua instalação autorizada pelo Parecer CEE no. 7746/67 aprovado em 18/09/1967, sendo autorizado a funcionar a partir de janeiro de 1968, pelo Decreto no. 68856/71, conforme Parecer CFE no. 328 de 14/12/1970.

Em 1974 foi implantado o Curso de Licenciatura em Matemática, período noturno e, no ano de 1977, o Bacharelado no período diurno, autorizado pelo Conselho Universitário da recém criada UNESP, de acordo com o parágrafo 1o. da Deliberação CEE no.9 de 02/04/1975. Ambos reconhecidos pelo Decreto Federal no. 70760 de 23/06/72, conforme Parecer no. 44/72.

Desde sua implantação, foram várias as alterações/reestruturações curriculares, com as principais resumidas no que segue:

• Até 1974 – carga horária total de 2310 horas – incluindo 240 horas de Álgebra Moderna, 120 horas de Álgebra Linear, 360 horas de Cálculo Diferencial e Integral, 120 horas de Topologia, 120 de Funções Complexas, entre outras. Para as disciplinas da então chamada “formação pedagógica” havia uma carga horária total de 360 horas.

• 1975-1976 - carga horária total: 3225 horas – Curso de Licenciatura em Ciências com Habilitação em Matemática. Da carga horária total, 2265 horas correspondiam à formação do licenciado em Matemática, e as demais eram dedicadas à formação geral, ou núcleo comum, e incluíam disciplinas de cursos de ciências como Biologia Geral I, II e III, Biologia Animal I e II, Químicas, Introdução à Geologia, entre outras.

• 1977 – Embora tenha sido implantado o curso de Bacharelado, para a Licenciatura mantém-se uma estrutura equivalente diminuindo, no entanto a carga horária de algumas disciplinas. Com uma carga horária total de 3390 horas, foi alterada de 2265 para 1950 horas, a carga horária em disciplinas específicas para a formação do licenciado em Matemática.

• 1978-1979 - algumas alterações quanto a conteúdo e distribuição de carga horária de disciplinas, mas sem alteração na carga horária total do curso.

• 1980 - 1983 – Resolução Unesp 30 de 11/07/1980 – volta-se a estrutura de Licenciatura em Matemática com uma carga horária total de 2310 horas, distribuídas entre disciplinas de conteúdo matemático e as chamadas disciplinas de conteúdo pedagógico.

• 1984 – 1991- Resolução Unesp 17 de 09/02/1984 estabelece nova estrutura curricular onde ocorre alteração na distribuição de carga horária por disciplinas, seriação aconselhada, conteúdos em disciplinas e a carga horária total, que passa a ser de 2560 horas.

• 1991 - 1996 – Resolução UNESP 39 de 02/05/1991 – Mantém a carga horária total, mas há redistribuição de carga horária pelas disciplinas além de inclusão e exclusão de disciplinas.

• 1997 até o momento – Resolução UNESP 56 de 12/11/1996, previa uma carga horária total de 2280 horas, permitindo a obtenção de registro em Física para os licenciandos, foi alterada para adequação de carga horária da disciplina Prática de Ensino de Matemática, passando a totalizar 2.400 horas.

2.2. Adequação Curricular

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Pela análise do Tabela 1 , da página 2, com número de egressos no período de 1990 a 2004, nota-se que o curso tem melhorado quanto ao aproveitamento de vagas e vem aumentando gradativamente o número de egressos. Entretanto, analisando-se as demandas por profissionais formados pelos cursos em suas diferentes ênfases, verifica-se que o currículo atual necessita de alguns ajustes, especialmente na ênfase em Matemática Aplicada e Computacional. Esta ênfase do curso é a que tem apresentado os maiores problemas, quer seja quando se analisam os índices de aprovação/reprovação por disciplina, quer seja pelo tempo médio de formação dos alunos e até mesmo quanto à adequação da formação oferecida às reais necessidades e demandas do mercado de trabalho.

Em questionário respondido por docentes em 2002 (com copia no Anexo I ), sobre a forma como os alunos chegavam preparados para cursar as disciplinas sob sua responsabilidade e a adequação do conteúdo programático ao perfil do egresso, pôde-se notar um descontentamento dos docentes de disciplinas da ênfase em matemática aplicada, que apontam deficiências na formação, com a necessidade de se alterar a grade curricular, inclusive com a inserção de disciplinas, para que os alunos possam sair melhor preparados para o mercado de trabalho. Numa análise geral, observa-se que os alunos desta ênfase, em geral, são os que encontraram maiores dificuldades em sua formação. Esperamos que a proposta de reestruturação que apresentamos possa corrigir os problemas apresentados.

Quanto à ênfase em matemática pura, considerada a seqüência natural do curso, qual seja, a continuidade em cursos de pós-graduação, o conselho tem solicitado ao departamento de Matemática a oferta sistemática de algumas disciplinas optativas, como por exemplo, Introdução à Teoria de Galois, o que, a nosso ver, indica a necessidade de incluí-las como obrigatórias. Também, de modo a atender a uma demanda por alunos bem formados que possam passar para o doutorado direto ou mesmo terminar um curso de mestrado dentro da proposta de 24 meses, formulada pelas agências de fomento como CAPES, CNPq e FAPESP, estamos propondo algumas alterações que farão com que os egressos possam apresentar este perfil para seguir em cursos de pós-graduação. Vale destacar que, da forma como está, e com a atenção do Conselho de Curso para a oferta das disciplinas necessárias, os egressos desta modalidade têm logrado êxito em seus cursos de pós-graduação, havendo inclusive alunos que ingressaram no doutorado direto. Até o momento todos os formados nesta modalidade terminaram o mestrado dentro dos prazos estabelecidos pelos órgãos de fomento como desejáveis para o término de mestrado, havendo perspectivas de que os egressos da quarta turma depois da reestruturação, também os cumpram.

Na licenciatura, as maiores dificuldades apontadas por ex-alunos são de adaptação ao mercado de trabalho, especialmente no início da carreira, pois, o distanciamento das disciplinas caracterizadas como de “formação pedagógica” do aluno, daquelas de “conteúdo específico”, faz com que muitos não consigam perceber qual é efetivamente o seu papel na sociedade e se sintam muito inseguros, ou venham a se perder em sua prática inicial, adotando posturas até mesmo indesejáveis no exercício da profissão. Percebe-se que a formação do professor, na forma como temos feito até o momento, qual seja, pautada na sobreposição do saber pedagógico ao domínio de saber específico, e a demanda por uma formação articulada que exige mudanças nas atuais propostas dos cursos de licenciatura, vai muito além da revisão da seqüência de disciplinas e de conteúdos programáticos. Exige uma abordagem dos conteúdos que possa preparar professores não apenas matematicamente capazes, mas também politicamente motivados a lidar com a diversidade da população atendida, hoje, pela escola em seus níveis básicos, de modo a corresponder às expectativas dos que a freqüentam, e apresentar respostas mais adequadas para cada comunidade escolar. Com a presente proposta pretendemos melhorar o curso também neste aspecto e, com uma constante avaliação, verificar se os objetivos estão sendo plenamente alcançados e quais as formas de se melhorar.

Analisando o número total de egressos, ano a ano, na Tabela 1 , página 2, nota-se que o ano que tivemos o maior número de egressos corresponde ao ano de 2004. Entendemos que este fato se deve a vários fatores que estarão preservados na atual reestruturação entre eles estão: intervenção direta do

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Conselho de Curso quanto ao cumprimento de pré-requisitos; orientação de matrícula; matrícula feita direto pela Internet; elaboração de horário que atenda, prioritariamente, o fluxo dos alunos, com os pré-requisitos no mesmo horário das disciplinas subseqüentes. Além disso, deve-se considerar também a variedade de atividades do PET/Matemática e sua inserção no curso; elaboração de calendário didático que permite, efetivamente, especialmente para o curso noturno, o cumprimento da carga horária proposta sem que para isso sejam necessárias reposições fora do período, as quais nem sempre podem ser freqüentadas por todos os alunos matriculados; limites para o número de alunos matriculados por turmas; atividades do Laboratório de Matemática e criação de grupo de pesquisa em Ensino de Matemática, o qual tem realizado uma série de ações que permitem um resgate da auto-estima dos alunos dos cursos de licenciatura e uma revisão crítica da ação dos docentes de disciplinas de formação matemática; separação de turmas em algumas disciplinas comuns ao bacharelado e à licenciatura buscando atender às especificidades de cada modalidade de curso; existência do estágio docência dos alunos dos Cursos de Pós-Graduação em Matemática, Matemática Aplicada e Física; a participação de alunos em final de curso de graduação em cursos de verão, especialmente nos Programas de Pós-graduação em Matemática e Matemática Aplicada do IBILCE.

Também colaboraram para se chegar a resultados mais satisfatórios: o movimento para a criação de associação de ex-alunos, inclusive com a realização de reuniões, como a dos ex-integrantes do grupo PET/Matemática e confraternizações de turmas de ex-alunos, já que têm servido de motivação para os alunos; palestras apresentadas por alunos e ex-alunos; projetos de extensão e do Núcleo de Ensino envolvendo alunos dos cursos de matemática e o formato atual da SEMAT – Semana da Matemática, que tem destacada participação de alunos apresentando os resultados de seus trabalhos de iniciação científica, estágios e projetos de extensão. É claro que nesta nova proposta todas estas atividades estão incorporadas.

Comparando-se os resultados obtidos nos Exames Nacionais de Cursos, os chamados “Provões” realizados, pode-se perceber que, embora o conceito obtido tenha sido A nos anos de 1998,1999, 2001, 2002 e 2003 e B no ano de 2000, apenas em alguns destes, mais da metade dos egressos realmente estiveram acima da média nacional. Os resultados apresentados em relatórios do INEP, também foram levados em conta pelo Conselho de Curso ao elaborar essa proposta e algumas das mudanças em cada uma das ênfases, buscam resolver alguns problemas percebidos, especificamente quanto ao tratamento dado a alguns conteúdos e formas de abordagem dos mesmos, nas diferentes disciplinas.

2.3.Clientela atendida: alunos ingressantes

Atualmente a procura pelos cursos tem crescido razoavelmente e a evasão, de modo geral, diminuído, especialmente no curso diurno, conforme pode ser visto no Tabela 2: funcionamento dos cursos (página 10).

Embora a formação inicial dos alunos se apresente bastante deficitária, entendemos que as disciplinas do primeiro ano, especialmente Fundamentos de Matemática Elementar e Geometria Euclidiana têm cumprido o papel de resgatar os conteúdos de ensino médio, com um tratamento que permite um resgate do fazer matemático que, a nosso ver, deve estar presente sempre que possível nas disciplinas do curso. A única disciplina do rol, que embora também tenha este papel e não tem logrado êxito em sua execução é Introdução à Combinatória. Em discussões com docentes do curso, parece que este problema vem ocorrendo por conta da inclusão de alguns tópicos no programa da disciplina para os quais os alunos não se encontram suficientemente amadurecidos. Este problema foi levado em consideração na proposta que apresentamos.

Outras disciplinas que apresentam atualmente os índices de reprovação/evasão mais elevados, quais sejam: Funções de Variável Complexa, Introdução à Análise e Introdução à Probabilidade, foram analisadas e algumas mudanças propostas visam sanar os problemas apontados para esses casos. No caso de Introdução à Análise (atual) com a ampliação da carga horária de Seqüências e Séries e a

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introdução da PCC na disciplina, espera-se que o aluno venha a compreender a importância dos conteúdos abordados. Para a disciplina Introdução à Probabilidade, da licenciatura, a inclusão de Combinatória e Grafos, no primeiro semestre do terceiro ano do curso, permitirá uma retomada do trabalho com matemática discreta o que, esperamos, virá melhorar o rendimento dos alunos. Quanto à Funções de Variável Complexa, já iniciamos um trabalho de conscientização dos alunos, sobre as inter-relações entre os conteúdos abordados atualmente em Fundamentos de Matemática Elementar (que serão mantidos em Aritmética e Álgebra Elementares), Cálculo Diferencial e Integral II e Seqüências e Séries (incorporado na futura disciplina Introdução à Análise).

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TABELA 2: Funcionamento dos cursos

Anos de Funcionamento

Situação 2000 2001 2002 2003

diurno noturno diurno Noturno diurno noturno diurno noturno

Relação Candidato/vaga 7,47 8,2 6,23 9,22 6,69 7,27 8,18 9,91

Matriculados pelo vestibular 55 45 55 45 55 45 55 45

Total de alunos matriculados no curso 233 202 269 198 285 224 276 234

Transferidos para outras instituições 08 04 07 11 07 - 01 02

Transferidos de outras instituições 11 16 09 11 01 11 - -

Nova modalidade - - 02 - 06 - 16 -

Reingresso - - 07 - 14 -

Formados (no diurno bac/lic) 16/26 25 12/26 23 20/20 19 14/29 29

Fonte: Seção de Graduação

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2.4. Situação da profissão: alunos egressos e forma ndos

É fato conhecido por todos e amplamente divulgado pelos meios de comunicação que o ensino de Matemática no Brasil, nos níveis fundamental e médio, passa por séria crise, caracterizada de modo inquestionável pelos resultados do ENEM, PROVÃO, SAEB e INAF. Não menos conhecida é a falta de professores de matemática em nível fundamental e médio no Brasil, principalmente nas escolas públicas. A Tabela 3 abaixo, com dados fornecidos pelo INEP/MEC, mostra a dimensão deste problema e sua comparação com outras áreas.

TABELA 3

Necessidade de professores em 2003

Matemática 89.350

Física 48.015

Geografia 17.580

Química 13.559

Fonte: INEP/MEC

Fato semelhante ocorre no nível superior, onde a demanda por doutores e mestres está muito acima da capacidade de formação dos cursos de pós-graduação. Segundo a SBM – Sociedade Brasileira de Matemática, para fazer frente à demanda atual (pesquisa de 2003) será preciso:

1.Aumentar o número de bons alunos/licenciados na M atemática

2.Duplicar a produção anual de mestres em matemátic a nos próximos quatro anos e triplicá-la em seis;

3. duplicar a produção anual de doutores nos próxim os seis anos e triplicá-la em dez;

4. Induzir a formação de recursos humanos em áreas específicas.

Além do exposto, está ocorrendo no Brasil, bem como em outros países, uma estreita aproximação entre a Matemática e diversas áreas onde ela é um instrumento fundamental, o que tem gerado uma demanda significativa e ainda não atendida por matemáticos. Entre essas áreas estão Finanças, Energia, Prospecção e Exploração de Petróleo, Otimização de Processos Produtivos, Inteligência Artificial e Telecomunicações.

Os Cursos de Matemática do IBILCE/UNESP têm formado profissionais que vem atuando em diversas frentes de trabalho. Em respostas a questionários dirigidos aos ex-alunos, com modelo em anexo (Anexo II ), e reuniões realizadas envolvendo ex-alunos nos dois últimos anos, pode-se perceber a abrangência do curso pela atuação de seus egressos. Temos registros de ex-alunos que atuam em:

1. Ensino Fundamental e Médio (rede pública e particular) de vários estados.

2. Ensino Superior

- Particulares da região como UNIRP, UNORP, FAFICA, Penápolis, Birigui, Barretos,

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Bebedouro, Jales, Santa Fé do Sul, Votuporanga, Fernandópolis e Olímpia.

- Públicas – UNESP (Bauru, P. Prudente, S.J. Rio Preto), Universidades Federais: Rio de Janeiro, São Carlos, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Maria, Goiânia, Campina Grande, Brasília, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Estadual de Maringá, entre outras.

3. Empresas na área de Informática.

4. Bancos.

5. Secretarias da Fazenda.

6. Receita Federal.

7. Consultoria a empresas.

8. Fundação Getúlio Vargas.

9. Embrapa.

Até onde pudemos apurar, mais de 70% dos egressos dos bacharelados seguiram estudos em nível de pós-graduação. Quanto aos egressos dos cursos de licenciatura, grande parte foi aprovada em concursos das Secretarias de Educação, municipais ou estaduais, e se encontra atuando em escolas de ensino em nível fundamental e médio. Há um grupo que seguiu estudos em nível de Pós-graduação em Educação ou Educação Matemática. Também, tem aumentado o número de egressos do curso que atuam em Consultoria a Empresas ou em ramos da atividade profissional que demandam a presença de matemáticos, como descrita anteriormente.

Destaca-se também, pelas respostas aos questionários dirigidos a formados e formandos (ANEXOS II e III, respectivamente), que o ingresso único tem facilitado a escolha, pois o fazem de forma mais consciente, como pode ser visto nas afirmações:

“Minha posição inicial era a Licenciatura. Minha mud ança foi motivada pelo fato de eu gostar muito de matemática e de estudar, não consigo imaginar eu exercendo outra função”.

“Eu fiquei um pouco assustada com a complexidade do curso e pensei que a opção escolhida (licenciatura) seria mais simples para concluir”. “Minha opção era licenciatura, pois eu era do noturno. Comecei a me interessar pela pura depois que me tornei membro do PET”.

2.5. Do prazo para integralização curricular

Na presente proposta não haverá mudanças quanto ao prazo máximo para integralização curricular para o noturno. No entanto, para o período diurno, estamos propondo que passe para seis anos, uma vez que o ingresso único permitindo ambas as modalidades pode fazer com que um mesmo aluno ocupe vaga por um período excessivo de tempo. Por outro lado, premia o aluno com bom desempenho, o que é sempre desejável.

Vale dizer que a proposta de um período maior no noturno visa igualar as oportunidades para os ingressantes dos dois turnos, pois o ingressante de curso noturno é, em geral, egresso de ensino médio

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noturno, apresenta maior defasagem com relação aos conteúdos já abordados, sendo grande o número de alunos que trabalha em período integral não dispondo do tempo necessário para o estudo. Também, certos conteúdos que em princípio foram propostos nas disciplinas a título de revisão com uma mudança na abordagem se constituem, na verdade no primeiro contato deles com os mesmos, o que tem elevado os índices de repetência e evasão no curso noturno.

A análise das tabelas: TABELA 4, com o Tempo de Integralização dos formados, por modalidade em cada ano e TABELA 5 com tempo médio de integralização por modalidade e por curso, aponta para um tempo médio para a conclusão do Bacharelado em Matemática Pura bem menor do que o dos demais cursos. Embora seja real a diferença, o relativamente elevado número apresentado para alunos que concluem o Bacharelado em Matemática com ênfase na Matemática Pura em menos de quatro anos, deve-se, em particular, a transferências internas ocorridas naqueles anos em que alunos de outras instituições ou do período noturno transferem-se para o diurno e têm, assim, computado o tempo de integralização menor do que o real.

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TABELA 4. Tempo de Integralização dos formados, por modalidade em cada ano

Fonte: Seção de Graduação do IBILCE/UNESP

OBS: As colunas que não constam referentes a determinadas modalidades indicam que naquela modalidade não houve formandos no prazo indicado.

Tempo de Integralização (em anos)

Menos de 4 4 5 6 7 >7 Total Parcial

Total geral

Ano B

MA

BM

P

LD

LN

BM

A

BM

P

LD

LN

BM

A

BM

P

LD

LN

BM

A

LD

LN

BM

A

LD

LN

LD

BM

A

BM

P

LD

LN

D N

1999 1 - 6 1 - - 11 15 2 - 4 5 1 2 5 - 3 1 - 4 0 26 27 30 27

2000 1 1 7 3 4 4 10 8 5 - 5 2 - 3 6 - 1 6 - 10 5 26 25 41 25

2001 - - 2 1 6 2 10 14 3 - 9 1 1 4 4 - - 3 1 10 2 26 23 38 23

2002 1 3 6 4 4 10 3 5 - - 4 7 - 6 1 1 - 2 1 6 13 20 19 39 19

2003 1 4 5 3 1 6 13 9 - - 7 7 2 3 7 - 1 3 - 4 10 29 29 43 29

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TABELA 5. Tempo médio de integralização

Tempo médio de integralização (em anos)* ANO

BMA BMP L D L N

1999 4,87 - 4,9 4,6

2000 4,45 3,9 4,4 4,42

2001 5,2 4 5,1 5,19

2002 4,4 3,9 4,85 4,68

2003 4,87 3,8 4,4 4,9

Fonte: Seção de Graduação do IBILCE/UNESP

(*) Nota : o tempo médio apresentado foi calculado pelo RA do aluno ao se formar, no qual o ano de

ingresso, no curso e na Universidade, se encontra, muitas vezes, descaracterizado. Isto se explica pois, efetivamente, os cursos de Matemática do IBILCE são tratados pelo sistema de matrículas como cursos distintos, onde a mudança de turno é feita por meio de transferência de cursos com a conseqüente mudança de RA. Por exemplo, o tempo médio de integralização do BMP abaixo do tempo previsto para integralização curricular não especifica exatamente que os alunos estão finalizando em menos de quatro anos, mas que temos tido transferências do noturno para o diurno, ou transferências externas, o que diminui o tempo médio de integralização. A mesma observação é válida para as outras modalidades do curso, uma vez que, muitos reingressam, quando percebem que não haverá mais tempo hábil para a finalização do curso, aproveitam as disciplinas que já cursaram e acabam concluindo o curso em um tempo menor do que o do seu segundo ingresso na Universidade.

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3. Projeto Pedagógico do Curso

Como já foi explicitado, o projeto pedagógico que ora apresentamos surgiu da avaliação do

projeto em execução e da necessidade de adequação às disposições contidas na Resolução CNE/CES no. 3 de 18 de fevereiro de 2003 que “estabelece as diretrizes curriculares para os cursos de matemática”, fornecendo inclusive orientações mínimas para a formulação do projeto pedagógico de formação profissional. Além desse dispositivo legal, contempla o contido na Resolução CNE/CP 2/2002, que “institui a duração e carga horária dos cursos de licenciatura, graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior”, com o estabelecimento de 2800 horas como o mínimo desejável para a formação de professores, conforme pode ser visto no recorte do texto que apresentamos a seguir:

I- 400 (quatrocentas) horas de prática como compone nte curricular, vivenciadas ao longo do curso; II- 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III- 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV- 200 (duzentas) horas para outras formas de ativ idades acadêmico-científico-culturais. Parágrafo único: Os alunos que exerçam atividade do cente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supe rvisionado até o máximo de 200 horas.

Destacamos também que, embora não haja definição sobre a duração mínima para os

cursos de bacharelado, o Parecer CNE/CES 108/2003 de 7 de maio de 2003, que trata da “Duração de cursos presenciais de Bacharelado” afirma ...”fixar-se-ia, de toda forma , o tempo de três anos, com integralização de 2.400 horas , como aquele tempo mínimo necessário para a obtenção do diploma presencial de graduação no ensino superior brasileiro, ....que os estágios e atividades complementares e/ou práticas, em conjunto não poderiam exceder o total de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso,...(grifo nosso)”

Também dirige esta proposta os documentos “Linhas de ação para orientação dos trabalhos de

Reestruturação Curricular das Licenciaturas”, encaminhado pela PROGRAD aos conselhos de cursos de licenciaturas; o “Plano Nacional para a Matemática”, apresentado pela Sociedade Brasileira de Matemática ao MEC em 2002; e o documento “Subsídios para a discussão de propostas para os cursos de licenciatura em Matemática: uma contribuição da Sociedade Brasileira de Educação Matemática”. Em particular, nesse documento são destacados os problemas mais freqüentemente apontados e que devem ser enfrentados pelos Cursos de Licenciatura em Matemática, os quais arrolamos a seguir:

� A predominância da visão de Matemática como discipl ina neutra, objetiva, abstrata, a-histórica e universal, sem relação com os entornos sócio-cult urais em que ela é produzida, praticada e significada.

� A não incorporação nos cursos, das discussões e dos dados de pesquisa da área da Educação Matemática; uma Prática de Ensino e um Est ágio Supervisionado, oferecidos geralmente na parte final dos cursos, realizados me diante práticas burocratizadas e pouco reflexivas que dissociam teoria e prática, trazendo pouca eficácia para a formação profissional dos alunos.

� A concepção de professor como transmissor oral e or denado dos conteúdos matemáticos veiculados pelos livros textos e outras fontes de i nformação.

� A concepção de aprendizagem como um processo que en volve meramente a atenção, a memorização, a fixação de conteúdos e o treino proc edimental no tratamento da linguagem

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Matemática por meio de exercícios mecânicos e repet itivos.

� A concepção de aluno como agente passivo e individu al no processo de aprendizagem, concebido este como processo acumulativo de apropri ação de informações previamente selecionadas, hierarquizadas, ordenadas e apresenta das pelo professor.

� A crença generalizada de que as idéias prévias dos alunos constituem erros que devem ser eliminados por meio de instrução adequada.

� A adoção de uma concepção mecanicista de avaliação, baseada na crença de que existe correspondência absoluta entre o que o aluno demons tra em provas e o conhecimento matemático que possui.

� A predominância de uma prática de organização curri cular em que os objetivos, os conteúdos, a metodologia e a avaliação aparecem desarticulados e independentes.

� A ênfase nos aspectos instrumentais e procedimentai s da Matemática, procurando tornar os alunos hábeis no manejo mecânico de algoritmos.

� O uso privilegiado de exercícios e problemas tipo e m detrimento de situações-problema e investigações Matemáticas, colocando em jogo apenas um repertório de regras e procedimentos memorizados.

� A falta de oportunidades para desenvolvimento cultu ral dos alunos.

� A ausência de conteúdos relativos às tecnologias da informação e da comunicação.

� A desconsideração das especificidades próprias dos níveis e/ou modalidades de ensino em que são atendidos os alunos da educação básica (com o a educação de jovens e adultos, por exemplo).

� O isolamento entre escolas de formação e o distanci amento entre as instituições de formação de professores e os sistemas de ensino da educação básica.

� A desarticulação quase que total entre os conhecime ntos matemáticos e os conhecimentos pedagógicos e entre teoria e prática.

� As discutíveis concepções de Matemática e de ensino de Matemática que os cursos geralmente veiculam .

� O tratamento dos conteúdos pedagógicos descontextua lizados e desprovidos de significados para os futuros professores de Matemática, não cons eguindo, assim, conquistar os alunos para a sua importância .

Na atual estrutura dos cursos de matemática muitos desses problemas já estão sendo observados e já há tentativas de resolução. Além disso, conforme já enfatizado anteriormente e se pode notar na TABELA 1, página 2, deste documento, após a reestruturação curricular regida pela Resolução 56, de 1996, o número de egressos do curso de matemática vem crescendo ano a ano. Alem dos fatos já citados anteriormente podemos arrolar ainda alguns que parecem colaborar para os resultados obtidos, quais sejam: um currículo que permite a concentração de aulas num único período, sem necessidade de sobreposição ou fracionamento de semestre para a adequação da carga horária de disciplinas (os chamados termos) para a elaboração de horário; um trabalho de permuta que viabiliza o término do curso em turno diferente do de ingresso; um bom aproveitamento de vagas em disciplinas finais de curso por meio da admissão de alunos por re-ingresso; articulação da graduação com os cursos de pós-graduação do Instituto, por meio da monitoria de alunos regulares dos diferentes programas; trabalho no Laboratório de Matemática; inserção dos alunos em atividades extracurriculares desde o seu primeiro ano de ingresso na

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Instituição, por meio, especialmente, de um aumento da participação de alunos em atividades de extensão e também do número de bolsas para alunos dos cursos de licenciatura diurno e noturno. Todos estes pontos positivos, a nosso ver, foram levados em consideração na elaboração desta proposta.

A proposta foi então elaborada a partir dos seguintes pontos:

� Vestibular unificado para todas as modalidades do Curso de Matemática no período diurno alterando-se, apenas, a época na qual o aluno fará sua opção por uma delas, que deixa de ser ao final do segundo ano e passa a ser ao final do segundo semestre de curso. Todavia, será permitido ao aluno, com seu vestibular e sua vaga inicial, integralizar Bacharelado e Licenciatura, observando-se o prazo máximo para a integralização curricular fixada.

� No período diurno, a partir do segundo ano, haverá concentração da oferta de disciplinas por modalidade em apenas um dos períodos: bacharelados com concentração no período matutino e licenciatura no vespertino, de modo a viabilizar o trabalho conjunto de alunos de mesma modalidade matriculados em diferentes anos. A oferta de disciplinas do primeiro ano, diurno, se dará no período vespertino para todos os ingressantes.

� Ciclo básico comum a todas as modalidades será constituído apenas pelas disciplinas dos dois primeiros semestres.

� Conteúdo de Matemática do Ensino Médio distribuído em algumas disciplinas do primeiro ano, especialmente em Aritmética e Álgebra Elementares e Geometria Plana e Desenho Geométrico, não apenas como uma revisão inicial, mas como conteúdo de programa com uma abordagem rigorosa.

� O aluno do diurno que fizer a opção pelo Curso de Bacharelado, deverá optar também por uma de suas ênfases, podendo alterá-la em qualquer semestre letivo, fazendo a necessária adaptação e desde que haja tempo hábil para integralização. Vale ressaltar que a mudança da opção não altera prazo de integralização.

� No período noturno o vestibular continua sendo apenas para o Curso de Licenciatura, com a mesma estrutura curricular da modalidade no curso diurno.

� O regime de matrícula continuará sendo por disciplina, seguindo seriação aconselhada pelo Conselho de Curso, a qual tem por objetivo orientar a seqüência ideal de freqüência em diferentes disciplinas, bem como o encadeamento entre elas, mesmo quando não haja a exigência de pré-requisito.

Além disso, para a adequação aos dispositivos legais, especialmente no que diz respeito à licenciatura e de modo a tornar a estrutura curricular exeqüível, inclusive para o período noturno, teremos:

� A obrigatoriedade de cumprimento de carga horária mínima de 210 horas destinadas a atividades acadêmicas, científicas e culturais, será para as modalidades Licenciatura e Bacharelado com Ênfase em Matemática Pura, sendo a forma de sua integralização comum às duas modalidades e estará descrita com maiores detalhes no texto.

� As atividades de PCC terão seu início no primeiro ano de curso e serão comuns a todas as modalidades, independentemente da opção que o aluno vier a fazer, sendo nossa expectativa que possam contribuir para uma escolha mais consciente de modalidade para os alunos do diurno,ao final do seu primeiro ano de curso. Além disso, não são colocadas na forma de disciplinas específicas, mas integram várias disciplinas, em diferentes formas: desenvolvimento de pequenos projetos de caráter interdisciplinar ou não; aprendizagem de diferentes tecnologias de ensino; apresentação de

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seminários e trabalhos que permitam aos alunos exporem suas idéias e resultados das pesquisas feitas; elaboração de textos; utilização da informática em diferentes situações, incluindo aí preparação de apresentações utilizando recursos de multimídia e digitação de textos de conteúdo matemático para o ensino-aprendizagem de alguns conceitos, etc. Também, se caracterizam pela forma de apresentação de determinadas disciplinas de acordo com diferentes tendências no ensino da matemática, como por exemplo, o uso de dobraduras, ou informática em disciplinas de Geometria. Maiores detalhes serão oferecidos, ao se destacar as inter-relações das disciplinas e ao serem apresentadas propostas de conteúdo programático e metodologia de ensino de cada uma das disciplinas que compõem o currículo pleno.

� De modo a permitir uma aproximação mais realista dos cursos de licenciatura diurno e noturno, a exemplo do que ocorreu com as escolas de ensino fundamental e médio, haverá alteração no horário de funcionamento do curso noturno, que passará a ser das 19 horas às 22 horas e 40 minutos, com intervalo entre 20h40min e 21 horas.

� Duas seriações aconselhadas para o curso noturno, permitindo que o aluno termine o curso em quatro ou quatro anos e meio, já que o tempo médio de integralização tem ficado em torno desse número e entendemos ser possível mantê-lo sem maiores desgastes para os alunos, como os gerados por reprovações e 7incertezas quanto à oferta de disciplinas no período necessário.

� Uma sugestão de encadeamento de horário para os cursos de modo a viabilizar a execução das propostas elaboradas.

� A apresentação de recursos humanos e materiais necessários para a plena execução desta proposta. Vale ressaltar, de imediato, a necessidade de adequação de laboratórios, especialmente no que diz respeito a ampliação de acesso ao uso de microcomputadores, softwares e de contratação de técnicos de laboratório, que possam dar o necessário suporte às atividades e disciplinas dos cursos, uma vez que efetivamente para cumprir o disposto na Resolução CNE/CP no. 2/2002, haverá uma ampliação das mesmas .

� Uma reestruturação no relacionamento entre a Universidade e as escolas de ensino fundamental e médio no que diz respeito ao estágio supervisionado, de modo a atender aos dispositivos legais de modo mais satisfatório. Assim, para o Estágio Supervisionado II, haverá uma comissão de Estágio, constituída por docentes dos departamentos de ensino responsáveis por disciplinas do curso. Essa comissão deverá analisar os projetos dos alunos que estejam realizando a matrícula nessa disciplina. No projeto deve ser proposto um trabalho a ser desenvolvido em escola conveniada, sob a tutela de professor da mesma e que contemple todas as fases de acompanhamento da aprendizagem dos alunos, desde o planejamento até a avaliação. Ao final do período o aluno elaborará um relatório que também deverá ser submetido a uma comissão avaliadora para ser considerado aprovado. Vale destacar que o aluno poderá optar por desenvolver o trabalho em uma escola com a qual o convênio com o IBILCE já exista ou propor outra para que seja estabelecido o convênio.

3.1. Objetivos Gerais do Curso

O inciso II do artigo 43 da LDB estabelece que uma das finalidades da educação superior é “formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua”, além de “suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração”. Mais precisamente, levando-se em conta a

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área de atuação dos egressos dos cursos, podemos assim descrever os objetivos de cada uma das modalidades:

3.1.1. Objetivos da Licenciatura

Os cursos de Licenciatura em Matemática têm por objetivo geral formar um professor de Matemática independente, competente e comprometido: independência vista como a possibilidade de opção de temas e metodologias; a competência vista como condição que lhe permita liberdade de escolha; e compromisso entendido como inconformismo com o quadro atual do ensino fundamental e médio. Mais especificamente, formar um profissional com sólido conhecimento de Matemática, de metodologias de ensino e as implicações de sua utilização, conhecimento da realidade do ensino nos níveis fundamental e médio, com capacidade de trabalhar em equipes, utilizando o conhecimento matemático para a compreensão do mundo que o cerca, e capaz de propor e executar projetos que possam colaborar para a melhoria do ensino de matemática em todos os níveis e para a formação de cidadãos conscientes. Enfim, um profissional com uma sólida formação que com capacidade para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. O licenciado deverá ter capacidade de aprendizagem continuada, de aquisição de novas idéias e tecnologias, de comunicar-se de maneira clara, precisa e objetiva.

Além dos já descritos, os cursos de Licenciatura em Matemática deverão motivar e preparar o aluno para a pesquisa em Educação e Educação Matemática, importantes áreas do conhecimento para o desenvolvimento da Educação Brasileira.

3.1.2. Objetivos do Bacharelado

Os cursos de Bacharelado em Matemática têm por finalidade iniciar o estudante em atividades de pesquisa na área, quer esta se desenvolva concomitantemente ao ensino superior, quer em empresas públicas ou privadas.

O profissional formado pelo curso, deverá ter sólido conhecimento de matemática, capacidade de aprendizagem continuada, de aquisição de novas idéias e tecnologias, de estabelecer relações entre a matemática e outras áreas do conhecimento sempre com clareza, precisão e objetividade, além de uma visão histórica e crítica da matemática tanto no seu estado atual como nas várias fases de suas evolução.

Mais geralmente, independentemente da modalidade, o trabalho junto aos Cursos de Matemática deverá ser desenvolvido de modo que o profissional formado venha a atuar de forma autônoma, comunicando-se matematicamente com clareza, precisão e objetividade, quer seu trabalho seja realizado em grupo ou individualmente.

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3.2.Perfil do profissional

O aluno formado nos cursos de matemática, em qualquer de suas modalidades, deverá ter:

• Capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza, precisão e objetividade;

• Capacidade de construir modelos matemáticos para representar problemas e suas soluções;

• Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

• Capacidade de estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;

• Capacidade de aprendizagem continuada e de compreensão, crítica e utilização de novas idéias e tecnologias para a resolução de problemas;

• Capacidade de utilização da matemática para a compreensão do mundo que o cerca;

• Capacidade para realizar estudos de pós-graduação;

• Independência em relação a modelos pré-estabelecidos para a pesquisa e atuação profissional de modo geral;

• Capacidade de realizar pesquisa em área de atuação.

Além disso, o licenciado e o bacharel que venham a desempenhar atividades de ensino, deverão:

• Apresentar visão abrangente do papel social do educador, comprometido com os valores inspiradores da sociedade democrática, com uma compreensão do papel social da escola;

• Ter uma visão crítica da Matemática que o capacite a avaliar livros-texto, estruturação de cursos e tópicos de ensino;

• Ter capacidade de despertar o hábito de estudo independente e a criatividade dos alunos, estimulando-os para que busquem alcançar uma ampla e diversificada compreensão do conhecimento matemático e para vincular a Matemática com outras áreas do conhecimento humano;

• Ter capacidade de criação e adaptação de metodologias de ensino ao seu ambiente de trabalho, relacionando a matemática com a realidade, a fim de ajudar seus alunos na tarefa de compreender como essa ciência permeia nossa vida e como os seus diferentes ramos estão interconectados;

• Estimular seus alunos para o uso natural e rotineiro da tecnologia nos processos de ensinar, aprender e fazer matemática;

• Ter conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

Considerando ainda que o bacharel muitas vezes atuará nos cursos de formação de professores, é importante que o mesmo se interesse pelos temas de ensino em todos os seus níveis, podendo complementar sua formação em disciplinas optativas que são obrigatórias na formação dos licenciandos.

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3.3. A Reestruturação Curricular Proposta: pontos p rincipais

3.3.1.Período de Funcionamento do Curso e número de vagas

O curso de matemática continuará sendo oferecido em dois turnos, com o seguinte funcionamento e número de vagas:

(i) Período noturno: compreende o período das 19 horas às 22 horas e 40 minutos . Continuarão sendo oferecidas neste período 45 vagas .

(ii) Período diurno: compreende os períodos matutino e vespertino. As disciplinas de primeiro ano serão oferecidas no período vespertino e a partir do segundo ano o bacharelado terá as aulas concentradas no período matutino e a licenciatura no período vespertino, sendo oferecidas 55 vagas para ingresso.

3.3.2. Prazo de Integralização do Curso

(i) Prazo mínimo para integralização: três anos e meio para o diurno e quatro para o noturno;

(ii) Prazo máximo para a integralização: seis anos para o diurno, sendo permitido ao aluno, num único ingresso, finalizar mais de uma modalidade respeitado o prazo máximo estabelecido. Para o noturno o prazo máximo para integralização curricular se manterá em sete anos.

3.3.3. Duração dos cursos de licenciatura

A duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, são fixadas no artigo 1o da Resolução CNE/CP 2, de 18 de fevereiro de 2002, da seguinte forma:

Art.1o. A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso;

II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso;

III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural;

IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais

Parágrafo único: Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 horas.

Considerando que na estrutura atual a carga horária dos cursos é de 2400 horas, para que possamos atender ao disposto e adequar os cursos de licenciatura diurno e noturno teremos um aumento na carga horária de 400 horas em cada período, isto sem contar com os necessários desmembramentos de turmas que deverão ocorrer em disciplinas das duas modalidades do diurno: bacharelado e licenciatura.

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Para permitir a continuidade do trabalho que temos desenvolvido até o momento a carga horária destinada ao cumprimento de cada um dos incisos anteriormente citados constam deste projeto como descrito no que segue.

3.3.4. A Prática como componente curricular

A Resolução CNE/CP 2/2002 e o Parecer CNE/CP 28/2001, que instituem a carga horária dos cursos de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior, estabelecem uma distinção entre a “prática como componente curricular ” e o “estágio supervisionado”:

“A prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino. Sendo a prática um trabalho consciente cujas diretrizes se nutrem do Parecer 9/2001, ela terá de ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim, ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início da duraç ão do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu proc esso. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a formação da identidade do professor como educador”. (...)

“ A prática como componente curricular , que terá necessariamente a marca dos projetos pedagógicos das instituições formadoras, ao transcender a sala de aula para o conjunto do ambiente escolar e da própria educação escolar, pode envolver uma articulação com os órgãos normativos e com os órgãos executivos dos sistemas. Com isto se pode ver nas políticas educacionais não escolares e na normatização das leis uma concepção de governo ou de Estado em ação. Pode-se assinalar também, uma presença junto a agências educacionais não escolares tal como está definida no Art. 1o. da LDB. Professores são ligados a entidades de representação profissional cuja existência e legislação eles devem conhecer previamente. Importante também é o conhecimento de famílias de estudantes sob vários pontos de vista, pois eles propiciam um melhor conhecimento do ethos dos alunos”.(...).

Acrescente-se a isso, que nossa visão é que a PCC deve incorporar o fazer do professor de forma abrangente, procurando compreender atividades que colaborem para a formação do profissional em concordância com o perfil do licenciando apresentado anteriormente.

Para permitir uma adequada incorporação desse conceito durante todo o curso, essa prática não figura no presente projeto na forma de disciplina específica de caráter prático, mas em uma distribuição de suas 400 horas por entre disciplinas do curso, incluindo aí as de formação específica, visando à articulação do conteúdo dessas disciplinas ao ensino, medida que exime as disciplinas da área de formação metodológica e prática de total responsabilidade pela formação pedagógica do aluno, ao mesmo tempo em que coloca os professores das áreas específicas (Matemática, ciência da computação, Estatística e Física) como co-responsáveis pelo processo. Com este intuito, a carga horária de PCC está distribuída ao longo do curso desde seu início e está de acordo com o perfil do profissional que se quer formar e as competências que precisam ser desenvolvidas por ele.

Deve-se ter claro, por outro lado, que na estrutura curricular proposta, com um ano em comum para o bacharelado e licenciatura, não se distingue num primeiro momento a formação do Bacharel daquela do Licenciado, até por que, na maioria das vezes, o bacharel após concluir seu curso de pós-graduação passa a atuar em cursos de formação de professores para todos os níveis de ensino, o que, por si só, justifica plenamente atividades voltadas para a formação do professor também para os egressos desses cursos.

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Por entender que a PCC se caracteriza, sobretudo por momentos de preparação e reflexão sobre a atividade docente do sujeito em formação; em oportunidade de discutir com especialistas de diferentes áreas do ensino e de matemática sobre como se processa o ensino-aprendizagem, quais conteúdos são mais importantes e em que contexto eles se desenvolvem, propomos que a carga horária de 400 horas de PCC seja distribuída pelas disciplinas do curso. Para garantir a execução e envolvimento dos docentes responsáveis por cada uma delas apresentamos nos programas de ensino das disciplinas qual é a parcela de sua carga horária que cabe à PCC, e as atividades que lhes correspondem são destacadas na metodologia de ensino.

De modo geral, no tocante ao Curso de Matemática, são as seguintes atividades que compõem a PCC nas disciplinas:

• Apresentação de Seminários sobre tópicos da disciplina, em especial daqueles diretamente relacionados com conteúdos que são abordados no ensino fundamental e médio;

• Desenvolvimento de projetos de aplicação dos conteúdos abordados nas disciplinas;

• Utilização da informática no tratamento de conteúdos e elaboração de modelagem de problemas;

• Elaboração de projetos de ensino, voltados para a escola básica, envolvendo o estudo do conteúdo específico, aspectos históricos e uso de recursos tecnológicos;

• Levantamento e análise de livros didáticos sob uma perspectiva crítica;

• Visitas a órgãos públicos, por exemplo, Diretoria de Ensino, Oficina Pedagógica, NRTE – Núcleo Regional de Tecnologia Educacional, FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação e Projetos Especiais desenvolvidos por Universidades e outras Instituições;

• Familiarização com o futuro ambiente de trabalho por meio de visitas a escolas, conversas com professores, observações em sala de aula, análise do planejamento das atividades didáticas;

• Construção de material didático;

• Exploração de tecnologia de informática em particular, com conhecimento de softwares e de propostas governamentais para a área de Informática Educativa;

• Análise de vídeos e sua utilização em sala de aula;

• Conhecimento de projetos desenvolvidos pela Secretaria Estadual de Educação, MEC e outras instituições.

Pretende-se que as atividades de PCC se constituam em subsídios para as atividades a serem desenvolvidas nos Estágios Supervisionados. Assim, no interior das disciplinas de formação geral e especializada, além, é claro, das de formação metodológica e prática, dar-se-á a reflexão do aluno sobre sua futura prática docente. Em outras palavras, a introdução de PCC garantirá espaço para a discussão de experiências e dificuldades, que serão compartilhadas não apenas com os professores de estágio supervisionado, mas também com todos os alunos e professores das diferentes disciplinas nas quais estão previstas PCC.

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3.3.5. As Atividades Acadêmicas, Científicas e Cult urais (ACC)

As duzentas horas de ACC exigidas, adequadas à contagem de número de créditos elevam-se para duzentas e dez horas (14 créditos). De modo geral, essas atividades destinam-se à formação complementar do aluno, que fica livre para cumpri-las, sem nenhuma tutela, passando a ser o responsável por essa parte de sua formação. No entanto, ciente de sua responsabilidade em disponibilizar para os alunos meios de cumprir o exigido neste projeto, para além da regulamentação apresentada a seguir, apresentamos na seção “Outras Atividades” descrição de programas e atividades em desenvolvimento nas quais os alunos poderão cumprir parte de sua formação, além, é claro, de formas de participação em programas de bolsas e outros.

Na próxima tabela, TABELA 6, apresentamos a regulamentação das ACC, elaborada em conjunto com os coordenadores dos outros cursos de licenciatura do IBILCE/UNESP. Embora essas atividades devam ser cumpridas pelo aluno, elas não figuram na grade horária dos cursos de Matemática. O aluno, atendendo os prazos a serem fixados no calendário escolar da Unidade, apresentará anualmente à Seção de Graduação os comprovantes necessários para a integralização dos créditos em ACC.

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TABELA 6.Regulamentação das Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais

ATIVIDADE CH (créditos) por Atividade Limite de CH (créditos) por Atividade

1. Participação em eventos científicos sem apresentação de trabalho: 1.1.Regional 1.2.Estadual 1.3.Nacional 1.4.Internacional

15h (1) 15h (1) 30h (2) 30h (2)

60h (4), com no máximo duas atividades por ano

2.Participação em eventos científicos com apresentação de trabalho: 2.1.Regional 2.2.Estadual 2.3.Nacional 2.4.Internacional

30h (2) 30h (2) 60h (4) 60h (4)

120h (8), com no máximo uma atividade por ano

3.Publicações: 3.1. Artigos em revistas indexadas 3.2. Artigos em revistas não-indexadas 3.3. Trabalho Completo em eventos científicos 3.4. Resumo em eventos científicos (não computar quando usado em 3.2.) 3.5.Artigos de vulgarização científica e/ou cultural externos ao IBILCE

60h (4) 30h (2) 30h (2) 15h (1) 15h (1)

60h (4)

4. Estágio Extracurricular, com duração mínima de 60 horas Integraliza a carga horária do estágio no limite permitido

60h (4)

5. Organização de eventos (semanas, reuniões cientificas, feiras, venha nos conhecer etc.) 30h (2) 120h (8), com no máximo 1 atividade/ano

6.Representação Estudantil (órgãos colegiados, Diretório Acadêmico,Agremiações Estudantil, Empresa Júnior, etc)

15h (1) 60h (4), com no máximo uma atividade/ ano

7. Participação em curso e/ou atividade de extensão. 15h (1) 60h (4), com no máximo uma atividade/ ano

8. Promoção de curso e/ou atividade de extensão universitária relacionada ao ensino 30h (2) 120h (8), com no máximo duas atividades/ ano

9. Outras atividades culturais (envolvimento em grupo de teatro, de música, de dança, cineclube, coral, exposição de trabalhos artísticos, etc)

15h (1) 60h (4), com no máximo uma atividade/ ano

10.Outras atividades de formação extracurricular (aulas práticas,disciplinas, etc) Integraliza a carga horária da atividade no limite permitido

120h (8), com no quatro créditos/ano

11. Prestação de serviços não-remunerados em áreas técnicas e/ou de ensino 30h (2) 30h (2)

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Ao longo do curso, o aluno deverá integralizar 210 horas (14 créditos) em ACC.

É de responsabilidade do aluno a comprovação, junto à Seção de Graduação, das atividades cumpridas.

Essas atividades serão avaliadas periodicamente pelos respectivos Conselhos de Curso.

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3.3.6. Estágio Supervisionado

O Parecer CNE/CP 28/2001 trata o estágio curricular supervisionado de ensino como “... o tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo para depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim, o estágio curricular supervisionado supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado.

Este é um momento de formação profissional seja pelo exercício direto in loco , seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional, sob a responsabilidade de um profissional já habilitado. Ele não é uma atividade facultativa sendo uma das condições para a obtenção da respectiva licença. Não se trata de uma atividade avulsa que angarie recursos para a sobrevivência do estudante ou que se aproveite dele como mão-de-obra barata e disfarçada. Ele é necessário como momento de preparação em uma unidade de ensino.

Tendo como objetivo, juntamente com a prática como componente curricular, a relação teoria e prática social tal como expressa o Art. 1o, parágrafo 2o da LDB, bem como o Art. 3o, XI e tal como expressa sob o conceito de Prática no Parecer CNE/CP 09/2001, o estágio curricular supervisionado é o momento de efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino-aprendizagem que, tornar-se-á concreto e autônomo quando da profissionalização deste estagiário (grifo nosso).

Entre outros objetivos, pode-se dizer que o estágio curricular supervisionado pretende oferecer ao futuro licenciando um conhecimento real em situação de trabalho, isto é, diretamente em unidade escolares dos sistemas de ensino. É também um momento para se verificar e provar (em si e no outro) a realização das competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos, especialmente quanto à regência. Mas é também um momento para se acompanhar alguns aspectos da vida escolar que não acontecem de forma igualmente distribuída pelo semestre, concentrando-se mais em alguns aspectos que importa vivenciar. É o caso, por exemplo, da elaboração do projeto pedagógico, da matrícula, da organização das turmas e do tempo e espaços escolares”.

Para permitir um pleno desenvolvimento do estágio curricular supervisionado no sentido de atender aos dispositivos legais, especialmente quanto ao destacado anteriormente, o mesmo deverá ser desenvolvido da seguinte forma:

• 240 horas , correspondente a 16 créditos, a serem cumpridas no terceiro ano do curso, na forma de disciplina, Estágio Supervisionado I, sob a responsabilidade de Professor do Departamento de Educação, com graduação em Matemática, e pós-graduação em Educação ou Educação Matemática, onde serão desenvolvidas atividades que permitam a elaboração de proposta de um Projeto de Estágio a ser realizado em escola conveniada, em comum acordo com e sob tutela de docente daquela instituição.

• 165 horas , correspondente a 11 créditos, a serem cumpridos no último ano do curso e depois que o aluno tenha completado pelo menos 75% da carga horária total do curso. Para supervisionar o trabalho a ser desenvolvido pelos alunos, teremos uma Comissão de Estágios composta por três docentes do curso, indicados pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática, que serão os responsáveis pela disciplina (tanto no diurno quanto no noturno), sendo a carga horária total computada dividida proporcionalmente pelos três docentes. Para se matricular na disciplina Estágio Supervisionado II, o aluno deverá submeter o Projeto de Estágio à Comissão de Estágios, para ser executado em escola conveniada, em comum acordo com e sob tutela de professor de ensino fundamental e médio, em período previsto no calendário escolar, sob supervisão/orientação de um professor, que o orientará na elaboração do projeto e acompanhará o seu desenvolvimento.

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Da Comissão de Estágios:

A Comissão de Estágios, atendendo à Resolução UNESP 36, de 07 de agosto de 1996, em seu artigo 5o, será composta por três docentes, indicados pelo Conselho de Curso de Graduação em Matemática, a partir de sugestões dos departamentos responsáveis por disciplinas do curso, sendo o Presidente de tal conselho indicado por seus pares e sua indicação homologada pelo Conselho de Curso.

Serão atribuições dessa comissão:

• Estabelecer contato com escolas de ensino fundamental e médio para a realização de convênios e implantação dos projetos de estágios;

• Gerenciar os convênios e zelar pela sua continuidade dentro do prazo legal;

• Emitir parecer sobre os projetos submetidos, analisando inclusive a viabilidade de sua execução, verificando se há convênio já estabelecido ou não, e providenciando a necessidade de formular convênio, quando for o caso, para que possam ser executados;

• Acompanhar a trajetória dos estudantes nas atividades de estágios, assessorando-os quando necessário;

• Receber as demandas das escolas e buscar perceber suas necessidades, para auxiliar na articulação de projetos de estágios que contribuam para a elaboração da proposta pedagógica da escola;

• Avaliar o desenvolvimento do projeto e relatório, emitindo parecer e atribuindo nota final de estágio ao aluno.

• Acompanhar a trajetória dos estudantes nas atividades de estágio;

• Assessorar a escola na recepção e no acompanhamento dos estagiários;

No Estágio Supervisionado, cabe, ao Conselho de Curso de Graduação:

• Manter um mapa atualizado dos locais de formação e seus potenciais para desenvolvimento de estágio;

• Recolher elementos para subsidiar a avaliação dos estágios, tanto do ponto de vista dos estudantes, como da escola e dos docentes responsáveis;

• Viabilizar a realização de seminários pelos licenciandos a fim de exporem os resultados de seus estágios.

• Viabilizar a elaboração e implementação de projetos integrados de licenciatura, capazes de congregar diferentes cursos, departamentos, disciplinas e professores.

Observação 1: Para o coordenador da comissão de estágio deverá ser computada uma carga horária correspondente ao dobro da atribuída para os demais membros. Além disso, nos convênios com as escolas de ensino fundamental e médio, deverá estar previsto o cômputo de hora-aula para os docentes daquelas instituições que serão os responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos dos licenciandos, tutorando-os.

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Observação 2: Os projetos de estágio poderão ser apoiados por agências financiadoras e/ou fundações a fim de obter recursos para sua execução.

Observação 3: Os docentes do IBILCE que orientarem os trabalhos nas escolas o farão na forma de Estágio Básico ou de Iniciação Científica, como já existentes nos departamentos de ensino, e para tanto poderão orientar grupos de até 5 alunos num mesmo trabalho.

Por entender estágio como prática de formação, um espaço de trabalho pedagógico, capaz de aproximar o professor em formação do processo educativo do ensino fundamental e médio, particularmente o desenvolvido em escolas públicas, de modo a potencializar a articulação dos fundamentos teóricos e metodológicos apresentado nas disciplinas com os conteúdos de ensino que serão trabalhados, o projeto deve prever uma duração determinada e renovável, e a participação dos licenciandos dos cursos de Matemática do IBILCE/UNESP em atividades pedagógicas e de gestão escolar, integrando-se às propostas pedagógicas das escolas. Deste modo, para além da regência em sala de aula, os Projetos de Estágio deverão contemplar ainda: participação em reunião de professores, projetos de orientação a grupos de alunos, produção de material didático, aplicação de material didático e verificação da aprendizagem.

As escolas e instituições a serem conveniadas poderão ser indicadas pelos alunos ou docentes que atuam em projetos de ensino, especialmente os do Núcleo de Ensino do IBILCE/UNESP.

3.3.7. Sobre as disciplinas de formação geral, de f ormação especializada e as optativas

Na licenciatura, uma carga horária de 2.100 (duas mil, e cem) horas correspondendo a 140 (cento e quarenta) créditos, será destinada às disciplinas de formação geral e especializada, além de 90 (noventa) horas (06 créditos) distribuídos em disciplinas optativas de 60 (sessenta) horas (04 créditos) e/ou de 30(trinta) horas (02 créditos), as quais serão chamadas de oficinas pedagógicas pelo caráter concentrado de sua carga horária, no início ou durante o período letivo. Os créditos correspondentes à carga horária de PCC das disciplinas optativas bem como os correspondentes às oficinas serão utilizados para integralização das PCC. Cabe ao aluno, ao escolher as disciplinas que irá cursar, verificar a conclusão de carga horária relativa ao cumprimento das PCC, uma vez que podemos ter no curso disciplinas optativas com carga horária menor para compor as PCC.

Além disso, as 405 (quatrocentos e cinco) horas de estágio supervisionado, correspondendo a vinte e sete créditos, serão integralizados nas disciplinas Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II a serem cursadas nos terceiro e quarto anos, respectivamente, em conformidade com o previsto no presente projeto e descrito anteriormente.

Ainda, para integralizar as 2.805 (duas mil oitocentos e cinco) horas ou 187 (cento e oitenta e sete) créditos, o aluno deverá apresentar à Seção de Graduação, em período constante no calendário escolar os comprovantes do cumprimento de 210 (duzentas e dez) horas de ACC, para efetiva contabilização.

3.3.8. Duração dos cursos de Bacharelado

O curso de bacharelado em Matemática se divide em duas ênfases que têm tronco comum, diferenciando apenas em duas disciplinas até o terceiro ano. Já no quarto ano têm apenas duas disciplinas

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obrigatórias em comum: Cálculo Avançado e Inferência Estatística.

Como enfatizamos anteriormente, embora não haja definição sobre a duração mínima para os cursos de bacharelado, o Parecer CNE/CES 108/2003 de 7 de maio de 2003, que trata da “Duração de cursos presenciais de Bacharelado” afirma ...”fixar-se-ia, de toda forma , o termo de três anos, com integralização de 2.400 horas , como aquele tempo mínimo necessário para a obtenção do diploma presencial de graduação no ensino superior brasilei ro , ....que os estágios e atividades complementares e/ou praticas, em conjunto não poderiam exceder o total de 20% (vinte por cento) da carga horária do curso,...(grifo nosso)” . Assim, para esta modalidade na ênfase em matemática pura teremos uma carga horária de 2.370 horas (158 créditos) distribuídas em disciplinas de formação geral e especializada e 210 horas (14 créditos) correspondentes as ACC, totalizando 2580 horas (172 créditos). Já para o Bacharelado em Matemática com ênfase em Matemática Aplicada, teremos uma carga horária total de 2460 horas (164 créditos) destinada a disciplinas de formação geral e especializada. Em cada uma das ênfases do bacharelado estão incluídas, ainda 120 (cento e vinte) horas, correspondendo a oito créditos, a serem cumpridos em duas disciplinas optativas de sessenta horas cada. Destacamos que algumas disciplinas obrigatórias de uma das ênfases podem ser cursadas como optativas para a outra.

3.4. A estrutura curricular

As disciplinas propostas para a Licenciatura são comuns a ambos os períodos. A distribuição das disciplinas para as Licenciaturas (diurno e noturno), bem como as disciplinas das duas ênfases do bacharelado, estão apresentadas na TABELA 6 . Na TABELA 7 temos um resumo das cargas horárias das estruturas curriculares dos Cursos de Matemática por Departamento de Ensino e por área de formação.

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TABELA 7 : ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS DE MATEM ÁTICA – LICENCIATURA, PERIODOS DIURNO E NOTURNO, BACHARELADO COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA e BACHARE LADO COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA.

PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA I- DISCIPLINAS DE FORMACAO GERAL BÁSICA (CRÉDITOS)

DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA(*) PCC

Cálculo Diferencial e Integral I(10) x x 150 135 15 -

Geometria Analítica e Vetores (8) x x 120 90 30 -

Aritmética e Álgebra Elementares (10) x x 150 90 60 30

Introdução à Ciência da Computação(4) x x 60 40 20 20

Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico (8) X X 120 60 60 30

Cálculo Diferencial e Integral II(8) x x 120 90 30 -

Introdução à Análise Matemática (4) x X 60 45 15 15

Equações Diferenciais Ordinárias (4) x x 60 50 10 10

Total (56) 840 600 240 105

PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA II – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DA LICENCIATURA (CRÉDITOS)

DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Geometria Euclidiana Espacial e Descritiva (4) x X 60 30 30 30

Álgebra Linear L (6) x X 90 75 15 -

Estruturas Algébricas (8) x x 120 120 - -

Análise na Reta (4) x x 60 60 - -

Matemática do Ensino Fundamental e Médio (4) x x 60 - 60 60

Funções de Variável Complexa(4) x x 60 50 10 10

Introdução ao Cálculo Numérico(6) x x 90 75 15 15

Estatística Básica(4) x x 60 60 - -

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30

Combinatória e Grafos(4) x x 60 60 - -

Programação Matemática(4) x x 60 60 - -

Introdução à Probabilidade (4) X X 60 60 - -

Introdução à Matemática Financeira(4) x x 60 - 60 15

Física Geral I (4) x x 60 60 - -

Física Geral II (4) x x 60 60 - -

Física Geral III (4) x x 60 60 - -

Física Experimental (4) x x 60 - 60 60

Total (72) 1080 830 250 190

PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA III – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO METODOLÓGICA E PRÁTICA DA LICENCIATURA (CRÉDITOS)

DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Política Educacional Brasileira (4) x X 60 45 15 15

Psicologia da Educação (4) x X 60 45 15 15

Didática da Matemática(4) x x 60 45 15 15

Total (12) 180 135 45 45

PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA IV – DISCIPLINAS DE ESTÁGIOS CURRICULARRES DA LICENCIATURA (CRÉDITOS)

DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Estágio Supervisionado I x X 240 - 240 -

Estágio Supervisionado II x X 165 - 165 -

Total (27) 405 405 -

V – ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTIFICAS E PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA

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CULTURAIS DA LICENCIATURA (CRÉDITOS) DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Variadas (14) cf. Tabela 6 para a regulamentação das ACC x x 210 - - -

PERÍODO DO CURSO CARGA HORÁRIA VI – DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA A LICENCIATURA (CRÉDITOS)

DIURNO NOTURNO TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Resolução de Problemas (4) x X 60 - 60 60

Jogos no Ensino da Matemática (4) x X 60 - 60 60

Etnomatemática (4) x X 60 - 60 60

História da Matemática (4) x x 60 - 60 60

Informática no Ensino da Matemática (4) x x 60 - 60 60

Oficina de Geometria Plana (2) x x 30 - 60 60

Oficina de Combinatória (2) x x 30 - 30 30

Oficina de Geometria Espacial (2) x x 30 - 30 30

Oficina de Frações Contínuas (2) x x 30 - 30 30

Oficina de Computação Simbólica (2) x x 30 - 30 30

Oficina de Programação (2) x x 30 - 30 30

Total (mínimo obrigatório) 90 60

CARGA HORÁRIA VII – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA, COMUNS àS DUAS MODALIDADES DE BACHARELADO (CRÉDITOS)

TOTAL TEÓR TEÓR/PRÁT PRÁTICA

Álgebra Linear(8) 120 90 - 30

Álgebra I (8) 120 120 - -

Cálculo Numérico I (4) 60 - 60 -

Análise Matemática I (8) 120 120 - -

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Funções Analíticas(6) 90 60 - 30

Cálculo Avançado (6) 90 90 - -

Topologia I (4) 60 60 - -

Cálculo Numérico II (4) 60 - 60 -

Total (48) 720 540 120 60

CARGA HORÁRIA VIII – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR, COMUNS àS DUAS MODALIDADES DE BACHARELADO (CRÉDITOS)

TOTAL TEOR./PRAT. TEÓR. PRÁT.

Física Geral I (4) 60 - 60 -

Física Geral II (4) 60 - 60 -

Física Geral III (4) 60 - 60 -

Introdução à Inferência Estatística (4) 60 60 - -

Cálculo de Probabilidades (4) 60 60 - -

Total (20) 300 120 180 -

CARGA HORÁRIA IX – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO BACHARELADO EM MATEMÁTICA PURA (CRÉDITOS)

TOTAL TEÓRICA PRÁTICA PCC

Geometria Espacial e Descritiva (4) 60 30 30 30

Álgebra II (4) 60 60 - -

Topologia II (4) 60 60 - -

Equações Diferenciais Parciais (4) 60 60 - -

Introdução à Teoria de Galois (4) 60 60 - -

Geometria Diferencial (6) 90 90 -- -

Total (26) 390 360 30 30

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CARGA HORÁRIA X – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA O BACHARELADO COM ENFASE EM MATEMÁTICA APLICADA (CRÉDITOS)

TOTAL TEÓRICA TEOR/PRÁT PCC

Teoria dos Grafos (4) 60 60 - -

Programação Estruturada (4) 60 - 60 -

Programação Linear(4) 60 50 - 10

Cálculo Numérico III (4) 60 - 60 -

Análise Aplicada I (4) 60 60 - -

Matemática Aplicada I (4) 60 60 -- -

Análise Aplicada II (4) 60 60 - -

Métodos Numéricos para Equações Diferenciais (4) 60 60 - -

Total (40) 480 350 120 10

CARGA HORÁRIA XI– DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA O BACHARELADO COM ENFASE EM MATEMÁTICA APLICADA (CRÉDITOS)

TOTAL TEÓRICA TEOR/PRÁT PRAT

Resolução Numérica de Sist. Lin. de Grande Porte(4) 60 - 60 -

Introdução aos Processos Estocásticos(4) 60 - 60 -

Otimização Combinatória(4) 60 50 - 10

Algoritmos Numéricos Paralelos(4) 60 - 60 -

Modelagem e Simulação(4) 60 30 - 30

Matemática Aplicada II (4) 60 - 60 -

Tópicos de Computação Científica (4) 60 - 60 -

Tópicos de Matemática Computacional (4) 60 - 60 -

Álgebra Aplicada(4) 60 60 - -

Intr.Mat. às Mecânicas Clássica e Relativista (4) 60 45 - 15

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Introdução aos Modelos Lineares(4) 60 - 60 -

Introdução ao Controle Estatístico de Qualidade(4) 60 - 60 -

Introdução à Teoria dos Matroides(4) 60 40 - 20

Introdução à Matemática Financeira(4) 60 50 - 10*

Tópicos de Álgebra Linear Numérica(4) 60 - 60 -

Tópicos de Cálculo Numérico(4) 60 - 60 -

Tópicos de matemática Aplicada 60 - 60 -

Estrutura de Dados(4) 60 60 - -

Topologia II 60 60 - -

Geometria Diferencial 90 90 - -

Geometria Espacial e Descritiva 60 30 - 30*

Teoria dos Números 60 60 - -

Organização de Empresas 60 60 - -

Eletromagnetismo 60 60 - -

(*) Prática como Componente Curricular

CARGA HORÁRIA XII – DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA O BACHARELADO COM ENFASE EM MATEMÁTICA PURA (CRÉDITOS)

TOTAL TEÓRICA TEOR/PRÁT PRAT

História da Matemática (4) 60 - - 60*

Introdução à Topologia Algébrica (4) 60 60 - -

Teoria Axiomática dos Conjuntos (4) 60 60 - -

Teoria dos Números (4) 60 60 - -

Introdução ao Controle Estatístico de Qualidade (4) 60 - 60 -

Métodos Numéricos para Equações Diferenciais (4) 60 - 60 -

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Teoria dos Grafos (4) 60 60 - -

Introdução à Matemática Financeira (4) 60 50 - 10*

Int. Mat. às Mecânica Clássica e Relativista (4) 60 45 - 15

Eletromagnetismo(4) 60 60 - -

Física Experimental(4) 60 - - 60

Introdução à Análise Funcional(4) 60 60 - -

Introdução à Teoria da Medida(4) 60 60 - --

Física Moderna(4) 60 60 - -

(*) Prática como Componente Curricular

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TABELA 8: RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE LICEN CIATURA (DIURNO E NOTURNO) DA ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA POR DEPARTAMENTO

CARGA HORARIA DEPARTAMENTO

Teoria PCC Estágio Supervisionado Total

Matemática (82) 1030 200 1230

Educação (28) 135 45 2402 420

Ciência da Computação e Estatística (30)

405 45 450

Física (16) 180 60 240

Comissão de Estágio (11) - 165 165

Disciplinas Optativas (6) - 90 90

ACC (14) - - 2101

Total (187) 1820 400 405 2805 1 Essa carga horária é considerada somente para integralização de créditos não sendo incluída na grade horária do curso. Portanto, a carga horária efetiva em sala de aula é de 2585 (duas mil, quinhentas e oitenta e cinco) horas.

TABELA 9: RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE BACHA RELADO COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA NA ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA, P OR DEPARTAMENTO

DESCRIÇÃO CREDITOS EM DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

CARGA

HORARIA

Departamento de Matemática 118 1770

Departamento de Ciência da Computação e Estatística

20 300

Departamento de Física 12 180

Disciplinas Optativas * 8 120

ACC 14 2101

Total 172 2580 1 Essa carga horária é considerada somente para integralização de créditos não sendo incluída na grade horária do curso, no entanto o computo das ACC nesta modalidade facilita a integralização de créditos considerando-se a nova modalidade como sendo a licenciatura. Portanto, a carga horária efetiva em sala de aula é de 2370 horas.

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TABELA 10: RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE BACH ARELADO, COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA, DA ESTRUTURA CURRICULAR PROPOS TA, POR DEPARTAMENTO.

DESCRIÇÃO CRÉDITOS EM DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

CARGA

HORÁRIA

Departamento de Matemática 92 1380

Departamento de Ciência da Computação e Estatística 48 720

Departamento de Física 12 180

Disciplinas Optativas * 8 120

Total 160 2400

(*) Como o total de carga horária a ser cursado em disciplinas optativas é de cento e vinte horas ou seja oito créditos, a cada ano deverão ser oferecidas disciplinas optativas que contemplem pelo menos uma carga horária correspondente a este mínimo. No entanto é desejável que o rol das optativas contemple pelo menos o dobro de horas/ano, sendo computada a carga horária para os departamentos, de acordo com a legislação vigente.

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TABELA 11. SERIAÇÃO ACONSELHADA PARA A ESTRUTURA CU RRICULAR DOS CURSOS DE MATEMÁTICA

1o. ANO (NÚCLEO COMUM A TODAS AS MODALIDADES)

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO

DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO e CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Cálculo Diferencial e Integral I Álgebra e Aritmética Elementares* 90 60 150

DMAT Aritmética e Álgebra Elementares 90 60 150

DMAT Geometria Analítica e Vetores Geom. Eucl. Plana e Des. Geom.* 60 60 120

DMA Geom.Eucl. Plana e Des.Geométrico 60 60 120

DCCE Introdução à Ciência da Computação Aritmética e Álgebra Elementares* - 60 60

2o. ANO (LICENCIATURA: DIURNO E NOTURNO)

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I e Geometria Analítica e Vetores

60 60 120

DMAT Estruturas Algébricas Aritmética e Álgebra Elementares e Introdução à Ciência da Computação

60 60 120

DMAT Geometria Espacial e Descritiva Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico 60 - 60

DMAT Introdução à Análise Cálculo Diferencial e Integral I e

Estruturas Algébricas*

- 60 60

DMAT Álgebra Linear L Geometria Analítica e Vetores 90 - 90

DCCE Introdução ao Cálculo Numérico Cálculo Diferencial e Integral I e Introdução à Análise*

- 90 90

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DEDU Política Educacional Brasileira - 30 30 60

3o . ANO (LICENCIATURA: DIURNO E NOTURNO)

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO e CO-REQUISITO

1O. 2O.

DMAT Análise na Reta Introdução à Análise 60 - 60

DCCE Introdução à Probabilidade Aritmética e Álgebra Elementares

Combinatória e Grafos *

- 60 60

DCCE Programação Matemática Álgebra Linear L - 60 60

DCCE Combinatória e Grafos Aritmética e Álgebra Elementares 60 - 60

DMAT Matemática do Ensino Médio Estruturas Algébricas

Introdução à Análise

- 60 60

DFIS Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DEDU Psicologia da Educação - 60 - 60

DEDU Didática da Matemática Geometria Espacial e Descritiva, Estruturas Algébricas

Introdução à Análise

60 - 60

DEDU Estágio Supervisionado I Geometria Espacial e Descritiva, Estruturas Algébricas

Introdução à Análise

120

120 240

4o . ANO (LICENCIATURA: DIURNO E NOTURNO)

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO

1O. 2O.

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40

DMAT Funções de Variável Complexa Cálculo Diferencial e Integral II 60 - 60

DMAT Equações Diferenciais Ordinárias Álgebra Linear L

Cálculo Diferencial e Integral II

- 60 60

DCCE Estatística Básica Introdução à Probabilidade 60 - 60

DCCE Introdução à Matemática Financeira Aritmética e Álgebra Elementares e Cálculo Diferencial e Integral I

- 60 60

DFIS Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II 60 - 60

DFIS Física Geral III Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DFIS Física Experimental Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DEDU Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado I

Didática da Matemática

Psicologia da Educação

Política Educacional Brasileira

85 80 165

* Optativas I 90 - 90*

*A distribuição deverá ser proposta pelo CCGMat, a cada ano, permitindo equilíbrio na distribuição da C.H.

2o. ANO BACHARELADO ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I Geometria Analítica e Vetores

60 60 120

DMAT Álgebra I Aritmética e Álgebra Elementares 60 60 120

DMAT Geometria Espacial e Descritiva Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico 60 - 60

DMAT Introdução à Análise Cálculo Diferencial e Integral I 60 60

Page 41: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

41

DMAT Álgebra Linear Geometria Analítica e Vetores 60 60 120

DCCE Cálculo Numérico I Cálculo Diferencial e Integral I Introdução à Ciência da Computação

- 60 60

DFIS Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral II * 60 60

3o. ANO BACHARELADO - ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA

SEMESTRE CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Análise Matemática Introdução à Análise 60 60 120

DMAT Álgebra II Álgebra I 60 - 60

DMAT Equações Diferenciais Ordinárias Cálculo Diferencial e Integral II Álgebra Linear 60 - 60

DMAT Funções Analíticas Cálculo Diferencial e Integral II Introdução à Análise

- 90 90

DMAT Topologia I Cálculo Diferencial e Integral II Introdução à Análise

- 60 60

DCCE Cálculo Numérico II Cálculo Diferencial e Integral I Introdução à Ciência da Computação

60 - 60

DCCE Cálculo de Probabilidades Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DFIS Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II 60 - 60

DFIS Física Geral III Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

Page 42: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

42

4o. ANO BACHARELADO ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Cálculo Avançado Cálculo Diferencial e Integral II Álgebra Linear 90 - 90

DMAT Introdução à Teoria de Galois Álgebra I e Álgebra II 60 - 60

DMAT Topologia II Topologia I 60 - 60

DMAT Geometria Diferencial Cálculo Diferencial e Integral II Álgebra Linear - 90 90

DMAT Equações Diferenciais Parciais Equações Diferenciais Ordinárias - 60 60

DCCE Introdução à Inferência Estatística Cálculo de Probabilidade 60 - 60

Optativa 1 - 60 60

Optativa 2 - 60 60

2o. ANO BACHARELADO ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I e Geometria Analítica e Vetores

60 60 120

DMAT Álgebra I Aritmética e Álgebra Elementares 60 60 120

DMAT Álgebra Linear Geometria Analítica e Vetores 60 60 120

DCCE Programação Estruturada Introdução à Ciência da Computação 60 - 60

DMAT Introdução à Análise Cálculo Diferencial e Integral I 60 60

Page 43: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

43

DCCE Cálculo Numérico I Cálculo Diferencial e Integral I e Introdução à Ciência da Computação

- 60 60

DFIS Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral II* 60 60

DCCE Teoria dos Grafos Álgebra Linear* 60 60

3o. ANO BACHARELADO ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA

SEMESTRE CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO E CO-REQUISITO*

1O. 2O.

DMAT Análise Matemática Introdução à Análise 60 60 120

DMAT Equações Diferenciais Ordinárias Cálculo Diferencial e Integral II Álgebra Linear 60 - 60

DMAT Funções Analíticas Cálculo Diferencial e Integral II Introdução à Análise

- 90 90

DMAT Topologia I Cálculo Diferencial e Integral II Introdução à Análise

- 60 60

DCCE Cálculo Numérico II Cálculo Diferencial e Integral I Introdução à Ciência da Computação

60 - 60

DCCE Cálculo de Probabilidades Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

DCCE Programação Linear Álgebra Linear

Cálculo Diferencial e Integral II

60 - 60

DFIS Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II 60 - 60

DFIS Física Geral III Cálculo Diferencial e Integral II - 60 60

4o. ANO BACHARELADO COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA

SEMESTRE

CH TOTAL DEPTO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO e CO-REQUISITO(*)

1O. 2O.

Page 44: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

44

DMAT Cálculo Avançado Cálculo Diferencial e Integral II

Álgebra Linear

90 - 90

DCCE Introdução à Inferência Estatística Calculo de Probabilidades 60 - 60

DCCE Matemática Aplicada I Análise Matemática

Equações Diferenciais Ordinárias

60 - 60

DCCE Cálculo Numérico III Calculo Numérico I

Cálculo Numérico II

60 - 60

DCCE Análise Aplicada I Análise Matemática 60 - 60

DCCE Análise Aplicada II Análise Aplicada II - 60 60

DCCE Métodos Numéricos para Equações Diferenciais

Equações Diferenciais Ordinárias 60 60

Optativa I - 60 60

Optativa II - 60 60

Page 45: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

45

3.5. Da transição entre a estrutura curricular atua l e a estrutura curricular proposta

A seguir apresentaremos a sistemática a ser adotada para a completa implantação da estrutura curricular proposta. As medidas aqui expostas visam a orientar procedimentos de matrículas de alunos remanescentes da estrutura curricular atual a partir da implantação da nova estrutura.

Os alunos ingressantes em 2005 têm a formatura prevista para 2008, assim, se a estrutura proposta começar a ser implantada em 2006, como se espera, os ingressantes em 2005 formarão a última turma na atual estrutura curricular, que será oferecida, com extinção gradual e substituição pela nova estrutura até 2008. Dada a equivalência entre as duas estruturas curriculares como descrito nos quadros apresentados nas páginas seguintes, a proposta é que a estrutura curricular atual vá sendo substituída gradualmente (extinção gradual das disciplinas da estrutura atual) pela nova estrutura a partir de 2006 até o ano de 2008, mais especificamente: em 2006 se algum aluno ingressante na estrutura atual estiver devendo alguma disciplina do primeiro ano, deverá cursar a disciplina da nova estrutura equivalente a ela, excetuando-se as disciplinas Introdução à Combinatória que deverá continuar a ser oferecida em 2006 e 2007, uma vez que a disciplina equivalente a ela só deverá ser implementada em 2008. Também, considerada a diferença de carga horária a ser cursada em disciplina equivalente e por haver necessidade de conscientização dos alunos remanescentes que tiverem reprovado na disciplina Desenho Geométrico e Geometria Descritiva, ainda em 2006 deverá ser oferecida uma turma para atender alunos do diurno e noturno. Em 2007 se algum aluno estiver devendo alguma disciplina dos dois primeiros anos da atual estrutura, deverá cursar a disciplina equivalente a ela da nova estrutura, e assim sucessivamente.

3.5.1. Cronograma de implantação da nova estrutura curricular

Seguindo sistemática descrita anteriormente, a nova estrutura curricular dos cursos de matemática deverá estar totalmente implantada no ano de 2009. A substituição gradual da atual estrutura curricular e a implantação da estrutura curricular proposta pode ser resumida na seguinte tabela:

Page 46: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

46

TABELA 12. Cronograma de extinção da Estrutura Curricular atua l e da Implantação da Estrutura Curricular proposta para os cursos de Matemática em todas as modalidades e período

Ano

Estrutura atual (último ano de oferta das disciplinas)

Estrutura proposta (ano de implantação das disciplinas)

2005 Disciplinas do 1º. ano

2006 Disciplinas do 2o. ano Disciplinas do 1o. ano

2007 Disciplinas do 3o. ano Disciplinas do 2o. ano

2008 Disciplinas do 4o. ano Disciplinas do 3o. ano

2009 Disciplinas do 4o. ano

3.5.2. Disciplinas da Estrutura Curricular com acré scimo de carga horária na estrutura curricular proposta

Disciplinas da estrutura atual com denominação alterada e/ou carga horária aumentada na estrutura curricular proposta serão consideradas equivalentes. Findo o prazo de oferecimento dessas disciplinas na estrutura curricular atual, conforme descrito anteriormente, alunos que ingressaram antes de 2006 e que necessitem cursá-las deverão fazê-lo nos moldes da nova estrutura curricular.

3.5.3. Alunos ingressantes por transferência

A partir da implantação da nova estrutura curricular, alunos ingressantes por transferência deverão ser nela enquadrados e enquanto essa estrutura não é implantada por completo, esses alunos cursam as disciplinas da estrutura curricular atual que são equivalentes às da nova estrutura.

3.5.4. Equivalência entre a estrutura curricular em vigor e a proposta

Para melhor esclarecer os procedimentos arrolados nesta seção, apresentamos as TABELAS 12,13 e 14, que tratam das equivalências entre as disciplinas das estruturas curriculares atuais e propostas para as diferentes modalidades.

TABELA 13: Equivalência de Disciplinas para os curs os de Licenciatura

Page 47: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

47

Estrutura Atual Estrutura Proposta

Nome da Disciplina (Créditos) Semestre/Ano aconselhado

Nome da Disciplina Semestre/Ano aconselhado

Cálculo Diferencial Integral I (10) A/1o Cálculo Diferencial e Integral I A/1o

Cálculo Diferencial e Integral II(8) A/2o Cálculo Diferencial e Integral II A/2o

Fundamentos de Matemática Elementar(8) A/1o Aritmética e Álgebra Elementares A/1o

Introdução à Combinatória (4) 2o/1o Combinatória e Grafos 1º/3º

Geometria Euclidiana(6) A/1o Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico Geometria Espacial e Descritiva

A/1o 1o/2o

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva(4) 1o/1o Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico Geometria Espacial e Descritiva

A/1o 1o/2o

Geometria Analítica e Vetores(8) A/1o Geometria Analítica e Vetores A/1o

Álgebra I(8) A/2o Estruturas Algébricas A/2o

Introdução à Ciência da Computação (4) 1o/2o Introdução à Ciência da Computação 2o/1o

Seqüências e Series Numéricas(2) 1o/2o Introdução à Análise 2o/2o

Introdução ao Cálculo Numérico (6) 2o/2o Introdução ao Cálculo Numérico 2o/2o

Álgebra Linear I(4) 2o/2o Álgebra Linear L 1o/2o

Álgebra Linear II(4) 1o/3o Álgebra Linear L 1o/2o

Equações Diferenciais Ordinárias(4) 2o/3o Equações Diferenciais Ordinárias 2o/4o

Introdução à Análise Matemática(4) 1o/3o Análise na Reta 1o/3o

Funções de Variável Complexa(4) 1o/4o Funções de Variável Complexa 1o/4o

Introdução à Matemática Financeira(4) 2o/4o Introdução à Matemática Financeira 1o/4o

Programação Matemática(4) 1o/3o Programação Matemática 1o/3o

Introdução à Probabilidade(4) 2o/3o Introdução à Probabilidade 2o/3o

Estatística Básica(4) 1o/4o Estatística Básica 1o/4o

Psicologia da Educação(4) 1o/3o Psicologia da Educação 1o/3o

Est. Func. Ens. Fund. e Médio 1o/3o Política Educacional Brasileira A/2O

Didática 2o/3o Didática da Matemática 1o/3o

Pratica de Ensino de Matemática A/4o Estágio Supervisionado I e II A/3o e A/4o

Pratica de Ensino de Desenho Geométrico 2o/4o Estágio Supervisionado II A/3O

Física Geral e Experimental I A/2o Física Geral I / Física Geral II / Física Experimental 2o-3o / 1o-4o / 2o-4o

Física Geral e Experimental II A/3o Física Geral III / Física Experimental 2o/4o 2o/4o

Page 48: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

48

TABELA 14: Equivalência de Disciplinas para o curso de Bacharelado com ênfase em matemática pura

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Nome da Disciplina (Créditos) Ano-Sem./Ano

aconselhado

Nome da Disciplina (Créditos) Ano -Sem/Ano

aconselhado

Cálculo Diferencial Integral I (10) A/1o Cálculo Diferencial e Integral I (10) A/1o

Cálculo Diferencial e Integral II (08) A/2o Cálculo Diferencial e Integral II (08) A/1o

Fundamentos de Matemática Elementar (08) A/1o Aritmética e Álgebra Elementares (10) A/1o

Introdução à Combinatória (04) 2o/1o. Combinatória e Grafos (licenciatura) 1º./3º.

Geometria Euclidiana (06) A/1o

Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico (08)

Geometria Espacial e Descritiva (04)

A/1o

1o/2o

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva (04) A/1o Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico (08)

Geometria Espacial e Descritiva (04)

A/1o

1o/2o

Geometria Analítica e Vetores (08) A/1o Geometria Analítica e Vetores (08) A/1o

Álgebra I (08) A/2o Álgebra I (08) A/2o

Introdução à Ciência da Computação (04) 1o/2o Introdução à Ciência da Computação (04) 2o/1o

Seqüências e Séries Numéricas (02) 1o/2o Introdução à Análise (04) 1o/2o

Introdução ao Cálculo Numérico (06) 1o/2o Cálculo Numérico I (04)

Calculo Numérico II (04)

2o/2o

1o/3o

Cálculo Numérico (04) 2o/3o Cálculo Numérico III (04) 1o/3o

Álgebra Linear I (04) 2o/2o Álgebra Linear (08) A/2o

Álgebra Linear II (04) 1o/3o Álgebra Linear (08) A/2o

Equações Diferenciais Ordinárias (04) 2o/3o Equações Diferenciais Ordinárias (04) 1o/3o

Análise Matemática (08) A/3o Análise Matemática (08) A/3o

Álgebra II (04) 1o/3o Álgebra II (04) 1o/3o

Page 49: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

49

Cálculo de Probabilidades (04) 2o/3o Cálculo de Probabilidades (04) 2o/3o

Funções Analíticas (08) A/4o Funções Analíticas (06) 2o/3o

Cálculo Avançado (04) 1o/4o Cálculo Avançado (06) 1o/4o

Geometria Diferencial (04) 2o/4o Geometria Diferencial (06) 2o/4o

Topologia Geral (08) A/4o Topologia I e II (04+04) 2o/3o e 1o/4o

Física Geral e Experimental I A/2o Física Geral I / Física Geral II / Física Experimental (Licenciatura)

2o-3o / 1o-4o / 2o-4o

Física Geral e Experimental II A/3o Física Geral III / Física Experimental (licenciatura) 2o-4o / 2o-4o

Programação Linear (04) 1o/3o Programação Matemática (licenciatura) 1o/3o

TABELA 15: Equivalência de Disciplinas para o Bacha relado com ênfase em matemática aplicada

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Nome da Disciplina (Créditos) Semestre/Ano

aconselhado

Nome da Disciplina (Créditos) Semestre/Ano aconselhado

Cálculo Diferencial Integral I (10) A/1o Cálculo Diferencial e Integral I (10) A/1o

Cálculo Diferencial e Integral II (08) A/2o Cálculo Diferencial e Integral II (08) A/2o

Fundamentos de Matemática Elementar (08) A/1o Aritmética e Álgebra Elementares (10) A/1o

Introdução à Combinatória (04) 2o/1o. Combinatória e Grafos (04) 1º/3º

Geometria Euclidiana (06) A/1o

Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico (08)

Geometria Espacial e Descritiva (04)

A/1o

1o/2o

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva (04)

1o/1o Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico (08)

Geometria Espacial e Descritiva (04)

A/1o

1o/2o

Geometria Analítica e Vetores (08) A/1o Geometria Analítica e Vetores (08) A/1o

Page 50: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

50

Álgebra I (08) A/2o Álgebra I (08) A/2o

Introdução à Ciência da Computação (04) 1o/2o Introdução à Ciência da Computação (04) 2o/1o

Seqüências e Séries Numéricas (02) 1o/2o Introdução à Análise (04) 1o/2o

Introdução ao Cálculo Numérico (06)

2o/2o Cálculo Numérico I (04)

Calculo Numérico II (04)

2o/2o

1o/3o

Cálculo Numérico (04) 1o/3o Cálculo Numérico III (04) 1o/3o

Álgebra Linear I (04) 2o/2o Álgebra Linear (08) A/2o

Álgebra Linear II (04) 1o/3o Álgebra Linear (08) A/2o

Equações Diferenciais Ordinárias (04) 2o/3o Equações Diferenciais Ordinárias (04) 1o/3o

Análise Matemática (08) A/3o Análise Matemática (08) A/3o

Programação Estruturada (04) 1o/3o Programação Estruturada (04) 1o/3o

Cálculo de Probabilidades (04) 2o/3o Cálculo de Probabilidades (04) 2o/3o

Funções de Variável Complexa (04) 1o/4o Funções Analíticas (06) 2o/3o

Introdução à Inferência Estatística (04) 1o/4o Introdução à Inferência Estatística (04) 1o/4o

Espaços Métricos (04) 1o/4o Topologia I 2o/3o e 1o/4o

Física Geral e Experimental I A/2o Física Geral I

Física Geral II

Física Experimental (licenciatura)

2o/3o

1o/4o

2o/4o

Física Geral e Experimental II A/3o Física Geral III

Física Experimental (licenciatura)

2o/4o

2o/4o

Programação Linear (04) 2o/3o Programação Linear 1o/3o

Matemática Aplicada I (04) 1o/4o Matemática Aplicada I 1o/4o

Teoria dos Grafos (04) 2o/4o Teoria dos Grafos 2o/2o

Page 51: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

51

3.6. Grade horária diária e semanal

Visando a elaboração da grade horária anual dos cursos de Matemática, as aulas do período diurno serão oferecidas nos seguintes horários: no período da manhã, das 7h às 12h30min , e no período da tarde, das 13h às 18h30min . Por outro lado, para permitir o equilíbrio entre os cursos de licenciatura diurno e noturno, as aulas no curso noturno serão nos seguintes horários: das 19h às 20h40min. e das 21h às 22h40min .

Um outro ponto que diz respeito à carga horária semanal e que constitui diretriz para o CCGMat no momento de elaboração do horário dos cursos, é que as cargas horárias para os Estágios Supervisionados I e II deverão constar integralmente na grade curricular dos alunos. Portanto, no curso noturno, o aluno que quiser integralizar o curso em quatro anos deve disponibilizar uma tarde ou manhã no terceiro ano, para integralizar a carga horária de Estágio Supervisionado I, e também no quarto ano de seu curso, para integralização de seus créditos em disciplinas optativas e Estágio Supervisionado II. No entanto, os alunos do curso noturno que não disponham de horário no diurno, não poderão integralizar seus créditos no tempo mínimo possível, neste caso poderão adotar a grade alternativa proposta para finalizar o curso em quatro anos e meio.

Considerando que a estrutura curricular proposta para os cursos de Licenciatura diurno e noturno, conforme descrito anteriormente, é a mesma, aos alunos serão permitidas matrículas em disciplinas do período diferente do de ingresso, ouvido o CCGMat.

No que segue apresentamos uma proposta de horário que contempla os pontos apresentados anteriormente, quais sejam: disciplinas que são pré-requisito com mesmo horário da subseqüente, distribuição das aulas de todas disciplinas igualmente durante toda a semana, com sobrecarga apenas quando necessário, toda a carga horária a ser cumprida em Estágio Supervisionado na grade.

Para facilidade de visualização, nas grades que apresentamos a seguir serão utilizadas as seguintes abreviações:

CDI: Cálculo Diferencial e Integral

GAV: Geometria Analítica e Vetores

AAE : Aritmética e Álgebra Elementares

GEP: Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico

ICC: Introdução à Ciência da Computação

EA: Estruturas Algébricas

PEB: Política Educacional Brasileira

ALL: Álgebra Linear L

GE: Geometria Euclidiana Espacial e Geometria Descritiva

IA: Introdução à Análise

ICN: Introdução ao Cálculo Numérico

AR: Análise na Reta

CG: Combinatória e Grafos

PS: Psicologia

Page 52: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

52

DD: Didática

ES: Estágio Supervisionado

FE : Física Experimental

IP : Introdução à Probabilidade

PM : Programação Matemática

FVC: Funções de Variável Complexa

EB: Estatística Básica

IMF: Introdução à Matemática Financeira

EDO: Equações Diferenciais Ordinárias

ME: Matemática do Ensino Fundamental e Médio

OP: Optativa

TG: Teoria dos Grafos

AL: Álgebra Linear

PE: Programação Estruturada

FG: Física Geral

AM: Análise Matemática

TOP: Topologia

CN: Cálculo Numérico

FA: Funções Analíticas

CP: Cálculo de Probabilidades

PL: Programação Linear

CA: Cálculo Avançado

AA: Análise Aplicada

IF: Inferência Estatística

MA: Matemática Aplicada

MNEDO: Métodos Numéricos para Equações Diferenciais

ALG : Álgebra

ITG: Introdução à Teoria de Galois

EDP: Equações Diferenciais Parciais

GD: Geometria Diferencial

Page 53: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

53

TABELA 16: Proposta de Horário para o curso de Lice nciatura/diurno (após a implantação):

1o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP AAE GAV

16:00 CDI I GAV CDI I AAE GEP

2o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP ICC GAV

16:00 ICC GAV CDI I AAE GEP

1o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI II EA GE ALL ALL

16:00 PEB ALL CDI II EA GE

2o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI II EA IA ICN ICN

16:00 PEB ICN CDI II EA IA

1o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a. feira 3a. feira 4a. feira 5a. feira 6a. feira

8:00 ES I

10:00 ES I

14:00 PS ME DD PM ES I

16:00 DD PM PS ME ES I

2o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 ES I

10:00 ES I

14:00 AM FGE I IP CG ES I

16:00 IP CG AM FGE I ES I

1o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 ES II

10:00 ES II

14:00 FVC IMF EB ES II FGE II

16:00 EB FGE II FVC ES II IMF

Page 54: REESTRUTURACAO DOS CURSOS DE MATEMÁTICA (DIURNO E …

54

2o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 390 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00

10:00 OP OP

14:00 FE OP FGE III ES II EDO

16:00 FGE III EDO FE ES II OP

TABELA 17: Proposta de horário para o curso (após i mplantação) na modalidade Bacharelado com Ênfase em Matemática Pura:

1o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP AAE GAV

16:00 CDI I GAV CDI I AAE GEP

2o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP ICC GAV

16:00 ICC GAV CDI I AAE GEP

1o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 CDI II ALG I GE IA AL

10:00 IA AL CDI II ALG I GE

2o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 CDI II ALG I FG I CN I AL

10:00 CN I AL CDI II ALG I FG I

1o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 300h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 EDO FG II ALG II AM CN II

10:00 AM CN II EDO FG II ALG II

2O. semestre do 3 o. ano (carga horária = 330h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 FA FG III TOP I AM CP

10:00 AM CP FA FG III TOP I

14:00 FA

1o. semestre do 4. ano (carga horária = 270 H/a)

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55

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 TOP II IE CA ITG

10:00 CA ITG TOP II IE CA

2O. Semestre do 4. ano (carga horária = 270 H/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 GD OP I OP II EDP

10:00 OP I OP II EDP GD GD

TABELA 18: Proposta de horário para o curso na moda lidade Bacharelado com Ênfase em Matemática Aplicada

1o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP AAE GAV

16:00 CDI I GAV CDI I AAE GEP

2o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 CDI I AAE GEP ICC GAV

16:00 ICC GAV CDI I AAE GEP

1o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 CDI II ALG I PE IA AL

10:00 IA AL CDI II ALG I PE

2o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 CDI II ALG I FG I CN I AL

10:00 CN I AL CDI II ALG I FG I

14:00 TG TG

1o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 300h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 EDO FG II PL AM CN II

10:00 AM CN II EDO FG II PL

2. semestre do 3 o. ano (carga horária = 330h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 FA FG III TOP I AM CP

10:00 AM CP FA FG III TOP I

14:00 FA

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56

1o. semestre do 4 O. ano (carga horária = 330 H/a)

2a. feira 3a. feira 4a. feira 5a. feira 6a. feira

8:00 CN III IE AAI CA MA I

10:00 CA MA I CN III IE CA

14:00 AA I

2O. Semestre do 4. ano (carga horária = 240 H/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

8:00 OP II OP I MNEDO MA II

10:00 MNEDO MA II OP II OP I

TABELA 19: Proposta de horário para o curso de Lice nciatura em Matemática noturno para término em quatro anos:

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57

1o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI I AAE GEP AAE GAV

21:00 CDI I GAV CDI I AAE GEP

2o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI I AAE GEP ICC GAV

21:00 ICC GAV CDI I AAE GEP

1o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI II EA GE ALL ALL

21:00 PEB ALL CDI II EA GE

2o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI II EA IA ICN ICN

21:00 PEB ICN CDI II EA IA

1o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 ES I

16:00 ES I

19:00 ME DD PS PM ES I

21:00 PS PM ME DD ES I

2o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 ES I

16:00 ES I

19:00 FG I CG IP AM ES I

21:00 IP AM FG I CG ES I

1o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 360 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 ES II

16:00 ES II

19:00 FVC IMF EB ES II FG II

21:00 EB FG II FVC ES II IMF

2o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 390 h/a)

2a feira 3 a feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

14:00 ES II

16:00 ES II

19:00 FE OP I OP II FG III EDO

21:00 FG III EDO FE OP I OP II

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58

TABELA 20: Proposta de horário para o curso de Lice nciatura em Matemática, noturno, para integralização em quatro anos e meio

1o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI I AAE GEP AAE GAV

21:00 CDI I GAV CDI I AAE GEP

2o. semestre do 1 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI I AAE GEP ICC GAV

21:00 ICC GAV CDI I AAE GEP

1o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI II EA GE ALL ALL

21:00 PEB ALL CDI II EA GE

2o. semestre do 2 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 CDI II EA IA ICN ICN

21:00 PEB ICN CDI II EA IA

1o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3a. feira 4a. feira 5a. feira 6a. feira

19:00 ES I DD PS AM ESI

21:00 PS AM ES I DD ES I

2o. semestre do 3 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 FG I ES I IP AM ES I

21:00 IP AM FG I ES I ES I

1o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 FG I IMF EB PM OPI

21:00 EB PM FG I OP I IMF

2o. semestre do 4 o. ano (carga horária = 300 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 FE CG OP II FG III EDO

21:00 FG III EDO FE CG OP II

1o semestre do 5. ano (carga horária = 315 h/a)

2a. feira 3 a. feira 4 a. feira 5 a. feira 6 a. feira

19:00 FVC ES II ES II ES II FGE II

21:00 ES II FGE II FVC ES II ES II

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59

3.7. Avaliação

As avaliações de conteúdos em disciplinas serão feitas pelos docentes responsáveis por ministrá-las, por meio de provas escritas e/ou orais, resolução de exercícios, apresentação de seminários, relatórios de experiências e trabalhos, pois é desejável que durante o desenvolvimento de todo o curso os alunos tenham oportunidade de contato com as mais variadas formas de avaliação e reflexão sobre o processo de ensino-aprendizagem, incluindo aí a avaliação.

Para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos docentes em cada disciplina, os alunos deverão preencher questionário disponibilizado na Internet; o sistema proposto catalogará os dados os quais serão discutidos no conselho de curso de graduação. Além disso, os professores também responderão questionários sobre as disciplinas que ministram. Os dados obtidos pelas respostas dos dois segmentos serão analisados e discutidos em reunião específica para tratar do assunto, para as quais poderão ser convidados professores e alunos dos cursos.

Modelos dos questionários que têm sido utilizados seguem em anexo (Anexos I, II e III)

Também serão analisados os dados coletados pelo Gral para avaliação institucional. O Conselho de Curso acompanhará o desempenho dos alunos nas avaliações externas e atualmente têm sido aplicados questionários dirigidos a alunos formandos e ex-alunos para avaliar, especificamente, o currículo vigente.

Para verificar possíveis problemas na estrutura a ser implantada, quer seja de ordem didática ou operacional, o Conselho de Curso deverá proceder ao acompanhamento da implantação, apoiando-se em todos os meios possíveis para detectá-los e reunindo condições e os instrumentos para uma avaliação mais global, possivelmente incorporando alguns resultados de avaliações externas, como resultados do ENADE e da avaliação institucional, acompanhamento dos egressos, etc.

Para avaliar especificamente a proposta apresentada, ficam programadas duas avaliações globais: ao final de 2008 quando completará dois anos da implantação e em 2010, quando se formarão as primeiras turmas dos Cursos de Matemática – Diurno e Noturno, depois da reestruturação proposta. A avaliação proposta em 2008 visa corrigir, de imediato, problemas que tenham sido detectados até aquela data.

3.8. Sobre a PCC e os conteúdos as serem abordados nas disciplinas do primeiro ano

Considerando que os cursos de Licenciatura têm por objetivo geral formar um professor de Matemática independente e comprometido, isto é, formar um profissional com sólido conhecimento de Matemática e também com conhecimento das metodologias de ensino e as implicações de sua utilização, da realidade do ensino nos diferentes níveis, com capacidade de trabalhar em equipes, propor e executar projetos que possam colaborar para a melhoria do ensino de matemática e a formação de cidadãos conscientes; ou seja, um profissional com uma sólida formação que os prepare para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. E, também, por entender que a formação desse profissional não pode ser compartimentada em assuntos pedagógicos e assuntos de conteúdo, a proposta curricular que apresentamos tem como característica não desvincular a PCC das disciplinas de conteúdo, sejam elas quais forem, mas servir de “ponte” entre eles.

Além disso, como o ingresso para o curso diurno é único, e entendemos serem importantes

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60

para os bacharéis, especialmente aqueles que atuarão no ensino superior, a complementação de sua formação no que diz respeito a atividades pedagógicas, o tratamento dispensado às disciplinas de primeiro ano não fará distinção entre a formação de licenciados ou bacharéis.

Também, nas disciplinas de primeiro ano serão tratados assuntos que se constituirão em objetos de trabalho dos licenciados de várias formas e, portanto, para além das discussões e aprofundamento dos assuntos abordados, deverá ser constante a preocupação dos docentes em contextualizar esses conteúdos estabelecendo, na medida do possível, um elo com o trabalho futuro do egresso do curso (seja ele licenciado ou bacharel). Isso poderá ocorrer durante o desenvolvimento dos conteúdos por meio de projetos que visam aplicar os conceitos abordados e/ou utilização de novas metodologias de ensino e formas de avaliação.

Assim, já no primeiro ano, no desenvolvimento de disciplinas como Aritmética e Álgebra Elementares e Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico, os assuntos serão abordados utilizando diferentes metodologias e técnicas de ensino e os alunos deverão desenvolver projetos de aplicação. Por exemplo, ao trabalhar o Desenho Geométrico os alunos deverão ter contato com Geometria Dinâmica em Laboratório de Informática, para que possam fazer uso do compasso virtual e conhecer o material que já está disponibilizado para uso dos professores das redes públicas e particulares de ensino fundamental e médio.

Desde as primeiras disciplinas o aluno deverá apresentar seminários, resolver, explicando para os colegas, exercícios propostos, para que possa desde o primeiro momento exercitar a comunicação em linguagem adequada e com a postura desejável.

Além disso, o curso deverá permitir o necessário salto de qualidade, de uma abordagem mecanicista da matemática para uma mais reflexiva, com entendimento dos porquês e não apenas do como fazer, pois é clara a necessidade de se preparar o aluno para essa diferente maneira de olhar para a matemática, muito diferente de ser bom nos cálculos numéricos e aplicações imediatas de fórmulas.

Já nas disciplinas de primeiro ano, que têm por objetivo principal uniformizar a base matemática dos alunos ingressantes, haverá um trabalho que permita a exploração da capacidade de reflexão dos alunos. Assim, a abordagem dos assuntos, tanto quanto possível, será feita partindo do intuitivo, levando-se em consideração aspectos históricos e práticos até se chegar ao formalismo da matemática que uniformiza especialmente a linguagem adotada.

Conceitos como o de frações equivalentes, propriedade dos números racionais e irracionais, resolução de equações do primeiro e do segundo graus, resolução de equações irracionais e biquadradas, estudo das funções afim e quadrática com ênfase na construção de gráficos a partir de movimentos de translação de funções mais simples: a linear e a quadrática com vértice na origem, um primeiro tratamento de classificação das funções em injetoras, sobrejetoras e bijetoras, caracterização das funções invertíveis e composta de funções, serão desenvolvidos nas disciplinas: Aritmética e Álgebra Elementares e Cálculo Diferencial e Integral I.

No trabalho com os conteúdos de Trigonometria, Logaritmos e Exponencial, serão enfatizados os problemas que propiciaram o desenvolvimento desses tópicos, apresentando um tratamento rigoroso e utilizando, sempre que possível, a apresentação de filmes, recursos de informática, especialmente para cálculos aproximados e construção de gráficos. O mesmo deverá ocorrer com a apresentação dos demais tópicos a serem abordados.

Assuntos como técnicas de contagem, princípio de indução e técnicas de demonstração, também comporão os conteúdos de disciplinas do primeiro ano, para que o aluno possa repensar (aprender) a utilizar a dedução matemática e não só a inferência física para chegar a conclusões e possa aprender a gostar de questionar e descobrir por que determinadas coisas acontecem e quais são as bases de uma “boa” previsão.

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61

Em todas as disciplinas deverá ser dada oportunidade para que os alunos discutam os diferentes resultados obtidos em suas pesquisas e sempre que possível, as diferentes formas de se abordar um mesmo problema.

Ao se apresentar Números Complexos será dado destaque para sua utilização nos dias de hoje, especialmente no desenvolvimento da Física e, também, serão apresentados a partir de abordagem histórica que aponte para as formas como a Matemática se desenvolveu e se desenvolve, enfatizando especialmente dois princípios básicos segundo Bento de Jesus Caraça em [1]: o princípio da extensão e o da economia; e que embora os números complexos pudessem ter aparecido na solução de equações do segundo grau, isto de fato não ocorreu.

Os assuntos da disciplina Cálculo Diferencial e Integral I, deverão ser tratados a partir da intuição, mostrando aos alunos a necessidade de um tratamento mais rigoroso, por meio de exemplos onde a intuição possa falhar, especialmente ao se trabalhar com limites. Nesta disciplina a ênfase em aplicações deverá ser na construção de gráficos, mostrando a força das ferramentas do cálculo para o esboço de gráficos de funções. Tal tratamento deverá ser enfatizado durante todo o curso para que o aluno possa se “livrar” de vícios de construção de gráficos a partir de poucos pares de números reais, sem discussão de qual é o comportamento da função. Também no trabalho com integrais, deverá ser enfatizada a questão do cálculo de áreas de figuras planas.

No trabalho com os conteúdos da Geometria Euclidiana os aspectos históricos, especialmente as importantes conseqüências do Axioma das Paralelas, terão um destaque. Além disso, nessa disciplina será feito o uso de diferentes abordagens, de acordo com o assunto. Também é nessa disciplina que teremos oportunidade de trabalhar a “construção” de uma teoria a partir dos axiomas de modo que o aluno tenha oportunidade de revisar conteúdos já vistos e entender o encadeamento dado.

O trabalho desenvolvido na disciplina Geometria Analítica e Vetores deverá deixar claro, para os alunos, que a geometria tratada é a Euclidiana, só que fazendo uso de diferentes ferramentas. Novamente, deverá ser dada ênfase especial à intuição e a necessidade de formalização.

Para finalizar, no trabalho da disciplina ICC, o aluno deverá não só aprender a utilizar um microcomputador conhecendo seus elementos, mas também uma linguagem científica que permita o desenvolvimento e análise de pequenos programas, especialmente envolvendo conteúdos abordados nos níveis fundamental e médio.

Caberá ao Conselho de Curso de Graduação, ao final de cada ano, promover uma avaliação anual junto aos alunos para verificar se os objetivos propostos foram ou não alcançados e se há necessidade de algum ajuste no que diz respeito ao desenvolvimento do primeiro ano.

3.9. Mais sobre os conteúdos a serem abordados do s egundo ano em diante

A partir da opção feita no final do primeiro ano o aluno da licenciatura deverá cursar disciplinas que complementem sua formação seja ela matemática ou pedagógica.

Para complementar sua formação matemática deverá além de aprender, em diferentes disciplinas, a se expressar corretamente em linguagem matemática, a dominar conceitos como:

a) Números

• Números naturais: sistema de numeração decimal; divisibilidade; divisores; múltiplos; máximo divisor

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comum; mínimo múltiplo comum; números primos; Teorema de Euclides; aritmética modular; relações de equivalência, critérios de divisibilidade, teorema da fatoração única.

• Segmentos comensuráveis e incomensuráveis, números racionais e irracionais.

• Construção dos reais como corpo ordenado completo.

• Números complexos: operações, módulo, conjugado, formula de Moivre

• Estruturas algébricas de Z, Zp, Q, C e R

• O anel dos polinômios com coeficientes racionais.

b) Lógica e Teoria dos Conjuntos :

• Teoria intuitiva de conjuntos: operações fundamentais, funções, relações de equivalência e de ordem.

• Introdução à idéia de estrutura em matemática: estruturas algébricas básicas.

c) Cálculo:

• Funções reais de duas variáveis, curvas de nível, limite e continuidade. Derivadas Parciais. Gradiente. Derivada Direcional. Máximo e mínimo. Integração dupla e cálculo de volumes.

• Seqüências limitadas e convergentes. Séries. Somas parciais. Série Geométrica. Critérios de Convergência. Série de Taylor.

• Erros de truncamento e arredondamento. Obtenção de zeros de funções: métodos de aproximações sucessivas, de interpolação linear, de Newton.

• Interpolação polinomial, polinômio interpolador de Lagrange e Newton.

• Breve histórico das equações diferenciais, Modelos diferenciais, equações diferenciais ordinárias de primeira ordem. Equações Diferenciais Ordinárias Lineares e alguns modelos.

d) Álgebra Linear

• Transformações no plano; isometrias no plano; rotações; reflexões; semelhanças; homotetias, transformações afins.

• Espaço vetorial. Bases, dimensão, mudança de bases. Transformações lineares. Núcleo e Imagem. Operadores Lineares. Autovalores e autovetores.

Além disso, o aluno deverá ter oportunidade de complementar sua formação com aplicações desses conceitos e estabelecer relações entre os conceitos estudados com as formas de se trabalhar com eles nos níveis de ensino fundamental e médio.

Os bacharéis, além de conhecimento sólido dos conteúdos listados para os licenciandos, deverão complementar sua formação de modo a desenvolver uma visão abrangente das diferentes áreas da própria Matemática e de algumas áreas de aplicações (por exemplo, Física e Estatística). A seriação recomendada para as ênfases sugere o encadeamento entre os conceitos, os quais, sempre que possível, devem ser introduzidos a partir de problemas geradores da teoria a ser abordada e/ou a partir de referências históricas, para que o aluno desenvolva o senso crítico e perceba como se dá a pesquisa em matemática.

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Conforme poderá ser visto nos quadros a seguir em que apresentamos comparação entre as diretrizes curriculares em vigor e os currículos plenos propostos para cada uma das modalidades do curso de matemática, as disciplinas agrupam-se naturalmente por áreas. No entanto, considerando-se o perfil do profissional a ser formado, para além da discussão/ apresentação dos conteúdos programáticos, caberá ao docente articular e/ou propor discussões sobre as inter-relações entre as diferentes disciplinas que compõem o curso, especialmente a partir do segundo ano.

Para que o Conselho de Curso possa acompanhar este trabalho e para que haja uma discussão sistemática de como as disciplinas estão interligadas, no início de cada ano letivo, o conselho promoverá reunião com os docentes dos cursos para: discussão dos trabalhos que foram realizados no ano anterior; análise da adequação da bibliografia; análise do desempenho dos alunos em avaliações internas e externas. Nessas reuniões poderão ser utilizados dados coletados em avaliações de alunos e docentes.

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TABELA 21: COMPARAÇÃO ENTRE AS DIRETRIZES CURRICULA RES E O CURRíCULO PLENO PROPOSTO PARA A lICENCIATUR A EM MATEMÁTICA (DIURNO E NOTURNO)

Conteúdo proposto pelas diretrizes Disciplinas C.H.

1. Cálculo Diferencial e Integral Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral II Introdução ao Cálculo Numérico

150 120 90

2. Álgebra Linear 2.1. Álgebra Linear L 90

3. Fundamentos de Análise 3.1. Introdução à Análise 3.2. Análise na Reta 3.3. Funções de Variável Complexa

60 60 60

4. Fundamentos de Álgebra 4.1. Estruturas Algébricas 120

5. Fundamentos de Geometria 5.1. Geometria Euclidiana Plana e Desenho Geométrico 5.2. Geometria Euclidiana Espacial e Geometria Descritiva

120 60

6. Geometria Analítica 6.1. Geometria Analítica e Vetores 120

7. Conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de Álgebra, Análise e Geometria

7.1. Aritmética e Álgebra Elementares 7.2. Matemática do Ensino Fundamental e Médio

150 60

8. Conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de problemas e campos de aplicações de suas teorias

8.1. Introdução à Ciência da Computação 8.2. Equações Diferenciais e Ordinárias 8.3. Combinatória e Grafos 8.4. Introdução à Matemática Financeira 8.5. Estatística Básica 8.6. Introdução à Probabilidade 8.7. Programação Matemática 8.8. Física Geral I 8.9. Física Geral II 8.10. Física Geral III 8.11. Física Experimental

60 60 60 60 60 60 60 60 60

9. Conteúdos da Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e da Matemática

9.1. Psicologia da Educação 9.2. Política Educacional Brasileira 9.3. Didática da Matemática

60 60 60

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66

TABELA 22: COMPARAÇÃO ENTRE AS DIRETRIZES CURRICULARES E O CUR RíCULO PLENO PROPOSTO PARA O BACHARELADO ÊNFASE EM MATEMÁTICA PURA

Conteúdo proposto pelas diretrizes Disciplinas C.H.

1. Cálculo Diferencial e Integral 1.1. Cálculo Diferencial e Integral I 1.2. Cálculo Diferencial e Integral II 1.3. Cálculo Numérico I 1.4. Cálculo Numérico II

150 120 60 60

2. Álgebra Linear 2.1. Álgebra Linear 120

3. Análise Matemática 3.1. Introdução à Análise 3.2. Análise na Reta 3.3 Equações Diferenciais Ordinárias 3.4. Equações Diferenciais Parciais 3.5. Cálculo Avançado

60 120 60 60 90

4. Álgebra 4.1. Álgebra I 4.2. Álgebra II 4.3. Introdução à Teoria de Galois

120 60 60

5. Topologia 5.1. Topologia I 5.2. Topologia II

60 60

6. Geometria Diferencial 6.1. Geometria Diferencial 90

7. Análise Complexa 7.1. Funções Analíticas 90

8. Probabilidade e Estatística 8.1. Cálculo de Probabilidade 8.2. Inferência Estatística

60 60

9. Disciplinas de complementação da formação 9.1. Física Geral I 9.2. Física Geral II 9.3. Física Geral III 9.4. Introdução à Ciência da Computação

60 60 60 60

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TABELA 23: COMPARAÇÃO ENTRE AS DIRETRIZES CURRICULA RES E O CURRÍCULO PLENO PROPOSTO PARA O BACHARELADO COM ÊNFASE EM MATEMÁTICA APLICADA

Conteúdo proposto pelas diretrizes Disciplinas C.H.

1. Cálculo Diferencial e Integral 1.1.Cálculo Diferencial e Integral I 1.2. Cálculo Diferencial e Integral II 1.3. Cálculo Numérico I 1.4. Calculo Numérico II

150 120 60 60

2. Álgebra Linear 2.1. Álgebra Linear 120

3. Análise Matemática 3.1. Introdução à Análise 3.2. Análise na Reta 3.3. Equações Diferenciais Ordinárias 3.4. Cálculo Avançado

60 120 60 90

4. Álgebra 4.1. Álgebra I 120

5. Topologia 5.1. Topologia I 60

6. Geometria Diferencial 6.1. Cálculo Diferencial e Integral II 120

7. Análise Complexa 7.1. Funções Analíticas 90

8. Probabilidade e Estatística 8.1. Cálculo de Probabilidade 8.2. Inferência Estatística

60 60

9. Disciplinas de complementação da formação 9.1. Física Geral I 9.2. Física Geral II 9.3. Introdução à Ciência da Computação 9.4. Programação Linear 9.5. Matemática Aplicada I 9.6. Análise Aplicada I 9.7. Cálculo Numérico III 9.8. Métodos Numéricos para Equações Diferenciais 9.9. Análise Aplicada II

60 60 60 60 60 60 60 60 60

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3.10. Programas de Ensino

Nos Anexos IV e V , encontram-se os programas de ensino das disciplinas das Estruturas Curriculares Propostas para os Cursos de Matemática, diurno e noturno, separadas da seguinte forma:

1. disciplinas do núcleo comum do diurno e primeiro ano do noturno.

2. disciplinas comuns às duas ênfases do bacharelado,

3. disciplinas que complementam o bacharelado com ênfase em Matemática Aplicada (obrigatórias e optativas),

4. disciplinas que complementam o currículo do bacharelado com ênfase em Matemática Pura (obrigatórias e optativas, e

5. disciplinas que complementam o currículo da licenciatura (diurno e noturno, obrigatórias e optativas).

3.11. Outras Atividades

3.11.1. Trabalho junto ao primeiro ano

Para permitir uma passagem o mais natural possível do ensino médio para o universitário, além dos conteúdos programáticos que fazem parte daqueles abordados no ensino médio serem incorporados nos das disciplinas de primeiro ano a forma de abordagem deverá ser “dosada” a partir de informações dos alunos sobre seu conhecimento prévio dos conceitos.

Além disso, as principais ações relativamente ao primeiro ano serão:

• Integração entre os professores responsáveis pelas disciplinas de primeiro ano com reuniões semestrais para avaliação do trabalho;

• Promoção de conferências proferidas por especialistas em diferentes áreas da matemática, inclusive ex-alunos;

• Monitoria para todas as disciplinas, sendo que os monitores poderão ser bolsistas do programa PET/Matemática;

• Incentivo a participação em atividades formadoras complementares tais como projetos Eureka, seminários do grupo PET, etc;

• Orientação quanto ao uso dos recursos didáticos disponíveis, especialmente quanto à Biblioteca e acesso a internet;

• Orientação sobre a estrutura e funcionamento do curso, do IBILCE e da UNESP como um todo.

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3.11.2. Bolsas de Estudos e Estágios

Os alunos do Curso de Matemática em suas diferentes modalidades podem pleitear diferentes bolsas de estudos ao longo do seu curso de graduação.

Já no primeiro ano, na semana do calouro em reunião com o Conselho de Curso e também através dos docentes que atuam junto às classes e, mais especificamente, em reunião promovida no final do ano pelo Conselho de Curso, os alunos recebem esclarecimentos sobre os diferentes tipos de bolsas existentes, sobre o que é um trabalho de Iniciação Científica, das formas de se trabalhar em uma Iniciação Científica, os possíveis temas e relação de professores orientadores. No segundo ano o aluno já pode se engajar em algum estágio com vistas a uma futura Iniciação Científica. Caberá à Coordenação de Curso manter banco de estágios, divulgá-lo e orientar os alunos que não apresentam condições de desenvolver a contento um trabalho desse tipo, para que possam sanar as deficiências de sua formação e se preparar para tanto. A maioria das bolsas exige um bom desempenho acadêmico, mas existem bolsas de caráter social que contemplam os candidatos mais carentes.

Quanto aos estágios temos as seguintes modalidades: Estágios Básicos e de Iniciação Científica. São estágios não obrigatórios e visam à aprendizagem de técnicas ou conhecimentos básicos para o exercício de atividades de pesquisa, por meio da participação no desenvolvimento de projetos especiais ligados ao curso. O estágio de Iniciação Científica destina-se à formação do pesquisador. São realizados, geralmente, a partir do segundo ano do curso, sob orientação de um professor (orientador) e podem ser solicitados diretamente nos departamentos, pelo interessado, a qualquer época do período letivo. Ao final o aluno elabora relatório que é submetido à aprovação do Conselho do Departamento ao qual o orientador está subordinado. Em sendo aprovado o relatório o aluno recebe certificado para fins curriculares, expedido pelo departamento.

Quanto às bolsas temos as seguintes modalidades:

Bolsa PAE (Programa de Apoio ao Estudante)

Este tipo de bolsa, bem como a moradia estudantil, são apoios que a UNESP oferece aos alunos em condições financeiras menos favorecida. Os alunos podem pleiteá-las já no início do primeiro ano, submetendo-se a uma seleção realizada por uma comissão composta por Professores e Funcionários da Unidade. A concessão dessas bolsas requer a supervisão de um Professor, o qual propõe um programa de atividades e estudos a ser desenvolvido pelo aluno no período em que usufruir a bolsa. Ao final o aluno fará um relatório. A continuidade da bolsa depende também do desempenho acadêmico do estudante.

Iniciação Científica (PIBIC e FAPESP)

É um programa que permite ao aluno aprofundar e ampliar a formação básica por meio de seu engajamento em projetos de pesquisa. O estímulo à Iniciação científica tem sido grande nos últimos anos, com vários alunos contemplados com bolsas do PIBIC e FAPESP.

Bolsa monitoria

Cada departamento de ensino conta com uma bolsa monitoria. Destinada a alunos de graduação, a concessão da bolsa é vinculada ao desenvolvimento de um programa de estudos e atividades relacionadas a uma disciplina de responsabilidade do Departamento, sendo supervisionado pelo docente da

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mesma. Para usufruir desta bolsa o aluno é selecionado por meio de prova e análise do Histórico Escolar. A validade da bolsa é de doze meses. A seleção da disciplina e do bolsista é de responsabilidade dos Departamentos de Ensino.

Bolsa de Extensão

O trabalho de extensão desenvolvido por docentes dos departamentos responsáveis por disciplinas dos cursos de Matemática, tem aumentado muito nos últimos anos. Particularmente, o projeto de extensão “Laboratório de Matemática” tem contado com a participação de alunos bolsistas ou não, no desenvolvimento de várias atividades, especialmente as voltadas para a melhoria dos níveis de ensino fundamental e médio. No projeto temos uma programação permanente de atividades envolvendo professores e alunos da rede oficial de ensino fundamental e médio, além dos alunos e professores do curso de matemática.

Núcleo de Ensino

Para os alunos dos cursos de licenciatura, diurno e noturno, além das bolsas já citadas, há possibilidade de bolsas em projetos do Núcleo de Ensino. Os projetos do Núcleo de Ensino têm como objetivo abordar questões de ensino e, o contato com escolas e docentes do ensino fundamental e médio permite o aprofundamento das relações entre os diferentes níveis de ensino. Além disso, é claro que para implantação, ou discussão de problemas do ensino de matemática, os alunos bolsistas aprendem a elaborar textos, material didático pertinente, organizar os resultados para apresentação dos trabalhos desenvolvidos em eventos. Vale destacar que o envolvimento de docentes dos departamentos de Matemática e Educação tem crescido nos últimos anos, sendo que em 2005 estão em desenvolvimento três projetos do Núcleo de Ensino os quais envolvem bolsistas dos cursos de licenciatura (diurno e noturno).

3.11.3. Programa de Apoio ao Gerenciamento de Empre sas

Esse programa tem sido coordenado pelo Prof. Dr. Trajano Pires da Nóbrega Neto e tem a finalidade de orientar, encaminhar e acompanhar os alunos interessados numa formação complementar em Tópicos de Matemática que possibilitem uma interação como o mercado de trabalho, especialmente junto a empresas, ainda durante a sua graduação. Já está se tornando comum, alunos que recebem esta preparação virem a exercer, após a conclusão do curso de graduação, suas atividades profissionais neste ramo.

3.11.4. Programa de Educação Tutorial – PET

O PET é um programa com objetivos, características e concepções filosóficas bem definidas e delineadas pelo MEC/Sesu. É composto por grupos tutoriais de aprendizagem visando proporcionar aos alunos condições para a realização de atividades extracurriculares que favoreçam e complementem sua formação cultural e acadêmica, tanto para integração no mercado profissional como para o desenvolvimento de estudos em programas de pós-graduação. O grupo PET é integrado por alunos de diferentes etapas do curso de graduação que são selecionados ao final de cada ano, dentre aqueles que concluíram o segundo semestre do curso com bom desempenho e que cumprem com os requisitos do Programa. O aluno selecionado pode permanecer no grupo até o final de seu curso de graduação. Implantado em Maio de

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1988, o PET/Matemática tem trabalhado com grupos de alunos das Licenciaturas (diurno e noturno) e do Bacharelado, os quais tem logrado grande êxito em sua atuação profissional e o Programa já foi classificado por avaliadores externos como o “melhor programa de formação para a graduação” tendo, inclusive, inspirado a recente proposta para as licenciaturas, segundo palavras de conselheiro do CNE. Neste programa os alunos participam ativamente de atividades de pesquisa, ensino e extensão, que envolvem temas abrangentes.

3.11.5. Palestras e Seminários

Os departamentos de Ensino, o PET, o Conselho de Curso de Graduação em Matemática e os cursos de pós-graduação em Ciências Matemáticas, Matemática Aplicada e Biofísica mantêm ciclos de palestras e seminários cujos objetivos são:

• Divulgar a pesquisa realizada por docentes;

• Divulgar trabalhos desenvolvidos pelos alunos de pós-graduação;

• Abordar temas que complementem a formação acadêmica e que, em geral, não são abordados nos cursos de graduação;

• Abordar temas que facilitem a reflexão sobre a Universidade e a Sociedade.

Esses ciclos de palestras são amplamente divulgados junto aos alunos de graduação e, especialmente no diurno, tem servido para orientar a opção dos alunos ao final do segundo ano por uma das modalidades do curso.

3.11.6. Colóquio de Incentivo à Pesquisa

Dentre os principais eventos científicos e culturais do IBILCE destaca-se o CIP – Colóquio de Incentivo à Pesquisa. Esse evento é realizado anualmente, organizado pelo DAF – Diretório Acadêmico Filosofia, tem grande tradição no meio acadêmico regional.

3.11.7. Semana da Matemática – SEMAT

Dentre os principais eventos promovidos pelo Centro Acadêmico de Matemática – CAM, destaca-se a SEMAT. Para realizá-lo os alunos contam com o apoio do Conselho de Curso de Graduação e com a colaboração de docentes dos departamentos envolvidos nos cursos. Constam de sua programação palestras, mini-cursos e mesas redondas de interesse de cada uma das ênfases e também sessões de comunicação científica onde os alunos têm oportunidade de apresentarem os resultados dos trabalhos que desenvolvem projetos de pesquisa ou extensão.

3.11.8. Excursões Didáticas

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Considerando a carência econômica e cultural dos alunos dos cursos de matemática, que é inaceitável que professores de todos os níveis de ensino possam completar seus estudos universitários sem nunca ter visitado um museu ou uma exposição de arte, e para viabilizar a participação de alunos em eventos científicos, o Conselho de Curso de Graduação em Matemática tem promovido excursões de caráter científico e/ou cultural para visita programada a museus e exposições em São Paulo e/ou outras cidades da região. Para a execução deste trabalho detalharemos no anexo 2 os recursos financeiros necessários.

4. Recursos humanos

4.1. O corpo docente

No QUADRO 6 (Anexo VI) , com base no ano de 2004, encontram-se relacionados os docentes que ministrarão as disciplinas da nova estrutura curricular. Esclarecemos que, embora estejam arrolados todos os docentes de cada um dos Departamentos, esse quadro poderá ser alterado anualmente, a critério dos departamentos, tendo em vista a necessidade de atendimento a outros cursos do IBILCE/UNESP e a mobilidade do quadro docente.

4.2. O corpo técnico-administrativo

Na TABELA 24 (Anexo VII ) encontram-se indicados os funcionários técnico-administrativos da Unidade que participarão mais direta e especificamente do desenvolvimento do curso, bem como o detalhamento de suas funções.

4.3. Da necessidade de contratação

Na TABELA 24 (da página 79) apresentamos carga horária atual e a da estrutura proposta sob responsabilidade de cada um dos departamentos de ensino, por ano do curso. Na coluna correspondente à estrutura atual, será apresentada a carga horária ministrada em 2005 pelos departamentos. Considerando-se as procuras por cada uma das modalidades nos últimos anos e o fato de que temos desdobrado algumas turmas pode-se perceber que o aumento de carga horária das 2400 atuais para 2800 (diurno e noturno) terá impacto sobre a carga horária dos departamentos envolvidos. Para facilitar a visualização deste impacto apresentamos na tabela a seguir os números da atribuição de 2005 para cada um dos departamentos envolvidos com o curso e a carga horária para os próximos anos. Destacamos que as junções de turmas estão contadas como carga horária da licenciatura.

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TABELA 24:COMPARAÇÃO DA CARGA HORÁRIA (EM DISCIPLIN AS OBRIGATÓRIAS E ALGUMAS OPTATIVAS QUE TEM COMPOST O O QUADRO DE OFERTA TODOS OS ANOS) NA ESTRUTURA ATUAL E A NA ESTRUTURA PROPOSTA POR DEPARTAMENTO, POR MODALIDADE (LICENCIATURA DIURNO E NOTURNO E BACHARE LADO) E POR ANO:

Atual Proposto

Departamento Licenciatura* Bacharelado** TOTAL Licenciatura* Bac harelado** Total

1osem. 2º. Sem. 1º. Sem. 2º.sem 1º. Sem. 2 osem. 1ºSem 20.sem 1ºSem 20.sem 1ºSem 2º.sem

1º.ano 1080 960 ---- ---- 1.080 960 1.200 960 ---- ---- 1.200 960

2º.ano 600 720 ---- ---- 600 720 540 360 240 180 780 540

3º.ano 240 120 180 120 420 240 120 120 180 210 300 330

DMAT

4º.ano 240 120 240 240 480 360 240 240 210 270 450 510

TOTAL 2.160 1.920 420 360 2.580 2.280 2.100 1.200 630 660 2.730 2.340

1º.ano ------- 180 ----- ----- ----- 180 ---- 120 ---- 60 ---- 180

2º.ano 120 180 ----- ----- 120 180 ---- 180 ---- 120 --- 300

3º.ano 120 120 120 120 240 240 120 240 120 60 240 300

DCCE

4º.ano 240 180 180 240 420 420 240 120 240 240 480 360

TOTAL 480 660 300 360 780 1.020 360 660 360 480 720 1.140

1º.ano ---- ----- ------ ------ ------ ----- ------ ------ ------- -------- ------- -------

2º.ano ----- ----- ------ ------- ------ ----- 60 60 ------- -------- 60 60

3º.ano 120 240 ------- ------- 120 240 480 240 ------- -------- 480 240

DEDU

4º.ano 420 480 ------ ------- 420 480 170 160 -------- -------- 170 160

TOTAL 540 720 ------ ------- 540 720 710 460 ------- ------- 710 460

1º.ano ---- ---- ------ ------- ------- ------- ------ ------- ------- ------- ------- -------

2º.ano 180 180 ------ ------- 180 180 ------ ------- ------ 60 ------- 60

3º.ano 120 120 60 60 180 180 ------ 120 60 60 60 180

DFIS

4º.ano 150 30 ---- ----- 150 30 180 240 120 ------- 300 240

TOTAL 450 330 60 60 510 390 180 360 180 120 360 480 * Carga horária total considerando-se as disciplinas nos cursos de licenciatura diurno e noturno, e nos primeiros anos do diurno.

** Carga horária complementar a da licenciatura.

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TABELA 25: DIFERENÇA ENTRE A CARGA HORÁRIA QUE SERÁ DESENVOLVIDA POR CADA UM DOS DEPARTAMENTOS EM FUNÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA REEST RUTURAÇÃO E A CARGA HORARIA ATUAL, ANO A ANO, ATÉ O FINAL DA IMPLANTAÇÃ O:

Departamento

2006 180

2007 120

2008 090

DMAT

2009 210

permanente 210

2006 Zero

2007 Zero

2008 060

DCCE

2009 060

permanente 060

2006 ---

2007 120

2008 480

2009 -570

DEDU

permanente -060*

2006 ---

2007 -300

2008 -300

DFIS

2009 060

permanente 060

Essa última tabela evidencia a necessidade de ampliação do número de docentes para atuar no curso, por departamento, distribuído da seguinte forma:

ANO DEPARTAMENTO Caráter Número de docentes

2008 Educação temporário 01

2009 Matemática permanente 01

No entanto, de modo a garantir o previsto em 3.6., qual seja, a oferta de uma turma, no noturno, da disciplina Desenho Geométrico e Geometria Descritiva para os alunos remanescentes que tiverem reprovado, sem sobrecarga para o Departamento de Matemática, que nos últimos anos vem trabalhando com carga horária elevada, sugerimos que a contratação definitiva seja a partir de 2006.

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4.4. Da necessidade de contratação de técnico de la boratório

Além da contratação de docentes, conforme descrito anteriormente, com a obrigatoriedade de desenvolvimento de atividades extracurriculares para completar a carga horária em ACC, bem como a necessidade de suporte técnico para o desenvolvimento das PCC, haverá a necessidade de contratação de funcionários para dar suporte ao pleno desenvolvimento de todas elas. A descrição das atividades já foi apresentada, mas lembramos que seu pleno desenvolvimento depende, sobremaneira, do suporte técnico ao professor e aos alunos. Como boa parte dessas atividades será, potencialmente, desenvolvida no laboratório de matemática que conta hoje com apenas um funcionário e um bolsista para seu funcionamento, faz-se necessário ampliar o quadro para permitir o pleno funcionamento, incluindo sábados e os três turnos nos dias da semana, totalizando uma carga horária semanal de 84 horas para funcionamento direto nos três turnos de segunda a sexta e das 8:00 as 18:00 aos sábados. Também, com a ampliação de atividades envolvendo informática, há necessidade de ampliar o número de computadores disponíveis para os alunos do curso (400 ingressantes ao final de quatro anos). Em projeto do Instituto para a construção de Central de Laboratórios Didáticos para o IBILCE, prevista inicialmente para 2004 e posteriormente para 2006, está incluída a construção de Laboratório de Informática para uso em disciplinas sob responsabilidade do Departamento de Matemática e para sua plena utilização será necessária a contratação de técnico conforme solicitação do Departamento de Matemática, já encaminhada à direção do Instituto.

5. OUTROS RECURSOS

5.1. Laboratório de Informática

Conforme descrito no parágrafo anterior, já está prevista para 2006 a construção de Central de Laboratórios Didáticos, de cujo projeto faz parte um Laboratório de Informática para uso em disciplinas sob responsabilidade do Departamento de Matemática. Para a implantação da reestruturação, ora proposta, é necessário que este compromisso assumido seja mantido, uma vez que boa parte da carga horária a ser desenvolvida em ACC e PCC depende do funcionamento de um laboratório de informática para os cursos. Destacamos que esta proposta está em conformidade com as ações dos governos municipais e estaduais para implantação de salas de informática nas escolas sob sua jurisdição o que pressupõe um professor, especialmente os egressos de instituição pública, com o necessário conhecimento e domínio para sua utilização. Assim, reforçamos a necessidade de tal laboratório em pleno funcionamento, com mobiliário, maquinário e funcionário, conforme solicitações já encaminhadas pelo Departamento de Matemática à Direção, com cópias em anexo.

5.2. Biblioteca

Para o funcionamento nos moldes previstos estamos admitindo a política anunciada de complementação da bibliografia básica dos cursos, com a expectativa de pelo menos um exemplar para cada dez alunos matriculados na disciplina. Como estes dados tem sido administrados pela biblioteca em

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conjunto com os conselhos de curso, apenas reforçamos sua necessidade, especialmente considerando-se os níveis sócio-econômico dos ingressantes no curso.

5.3. Excursões Didáticas

Para o necessário desenvolvimento cultural dos alunos dos cursos de matemática, especialmente quanto a visitas a museus, exposições e centros de pesquisa, bem como para permitir a participação em eventos prevista neste projeto e considerando-se que não há dotação orçamentária específica para os conselhos de curso, há necessidade de dotação de recursos da ordem de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o pagamento de despesas com o ônibus a ser usado e ou despesas com deslocamento para apresentação de trabalhos, de acordo com planilha formulada anualmente pelo Conselho de Curso de Graduação. Destacamos que o estabelecimento de prioridade de uso de tais recursos será de responsabilidade do Conselho de Curso, ouvido a representação estudantil e docente.

Bibliografia:

[1] CARAÇA, B.J. – Conceitos Fundamentais da Matemática – Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa – 1984.

[2] Grupo de Trabalho da SBEM – Subsídios para a discussão de propostas para os cur sos de Licenciatura em matemática: uma contribuição da Sociedade Brasileira de Educação Matemática – síntese das discussões realizadas durante o Fórum Nacional de Licenciatura em Matemática, promovido pela SBEM em São Paulo, nos dias 23 e 24 de agosto de 2002.

[3] Manual de Graduação da UNESP

[4] São Paulo (estado). Resolução Unesp 44, de 10 de julho de 1995. Aprova o regulamento de matrícula da UNESP.Diário Oficial do Estado de São Paulo.

[5] São Paulo (estado). Resolução UNESP 45, de 10 de julho de 1995. Dispõe sobre proposta de estrutura curricular de graduação. Diário Oficial do Estado de São Paulo.

[6] São Paulo (estado). Resolução UNESP 03, de 05 de janeiro de 2001. Dispõe sobre os Princípios Norteadores dos Cursos de Graduação no âmbito da UNESP. Diário Oficial do Estado de São Paulo.

[7] Resolução CNE/CP 2, de 18 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciaturas, de graduação plena de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

[8] Resolução CNE/CES 3, de 18 de fevereiro de 2003. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Matemática. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.

[9] Resolução CNE/CEB nº1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.