Redes e Parcerias

87
Redes e Parcerias Maria Teresa Stefani Cássia Maria Paula Lima

description

Redes e Parcerias. Maria Teresa Stefani Cássia Maria Paula Lima. Todo mundo vive em rede. Introdução. Tem vantagens mas também tem desvantagens Hoje a sensação é que tudo se resolve pela rede. Será?. Introdução. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Redes e Parcerias

Redes e Parcerias

Redes e ParceriasMaria Teresa StefaniCssia Maria Paula Lima

IntroduoTodo mundo vive em rede

IntroduoTem vantagens mas tambm tem desvantagensHoje a sensao que tudo se resolve pela rede. Ser?

IntroduoHoje iremos mostrar duas ONGs que experimentaram as vantagens e desvantagens de trabalhar em rede.

Atividade de aberturaO que so redes sociais?O que so redes sociais?

1

Lembra de redes de pesca, redes de dormir e finalmente redes de computadores ou internet.Todas tem em comum as tramas.6O que so redes sociais?

1Rede social caracterizada pela reciprocidade, experincia face a face, interao de sujeitos (tecido social)

-Ao social deve ser orientada pelo comportamento de outros, [...] havendo uma relao social, reciprocidade da ao quanto ao sentido (Weber, 2004)- Interao social entendida como reciprocidade, como experincia face a face com o outro (Berger; Luckmann; 2002)- A existncia de uma rede depende de uma realidade mltipla e complexa onde o reconhecimento do outro e a definio de objetos comuns, possibilitam a construo de um tecido social. Isso significa que a rede social se constitui a partir da interao entre sujeitos. (Pinto; Junqueira, 2009)

7Quais so as principais caractersticas?

2No tem hierarquia

Buracos estruturais

Laos fortes e fracos

Poder horizontalNo tem hierarquiaPoder horizontalLaos fortes e fracosBuracos estruturais8Quais so as outras formas de se organizar?3

Modelos Organizacionais de G. Morgan

Modelos Organizacionais de G. MorganQuais so as outras formas de se organizar?3Quais so as vantagens?Reduzir RiscosAumentar capacidades das pessoas e organizaesEstabelecer governanas que no sejam hierrquicasPermitir a gesto espalhada por diversos locais fsicos4Tem sido utilizada como a principal forma de reduzir riscos, aumentar as capacidades que as pessoas teriam se no interagissem em rede, e, adicionalmente, estabelecer governanas que no sejam hierrquicas e possam realizar a gesto de redes espalhadas por diversos locais fsicos. (Lima et al., 2012)

11Vdeohttp://www.youtube.com/watch?v=02Q4f7T4vi0

Vantagens de Atuar em RedeQual a relao de Redes com ONGs?CausaFins Pblicos5Como uma ONG pode atuar em rede?

6

Criar Laos Fortes com a Populao AtendidaEnvolver os Participantes da RedeRecuperar Elos ou Tramas PerdidasCompartilhar Conhecimento

14Como uma ONG pode atuar em rede?Reforando:Criar Laos Fortes com a Populao AtendidaEnvolver os Participantes da RedeRecuperar Elos ou Tramas PerdidasCompartilhar Conhecimento6Estudo de caso: liga solidriaAtuar em RedeHouve uma transformao na Liga Solidria.

A transformao ocorreu pela atuao em rede

Histria da Liga SolidriaFundada em 1923Restaurante para as mulheres no centro da cidadeLiga das Senhoras CatlicasAes FilantrpicasRevoluo de 1932Criao do Complexo Educandrio Dom Duarte em 1936

A Transformao da LigaSituao AnteriorAbrigos com prticas anteriores ao Estatuto da Criana e Adolescente (ECA) de 1990Assistncia famlia e ao entorno do Complexo Educandrio Dom DuarteSituao AtualCriao da Casa de PassagemMudana de Gesto no Complexo Educandrio Dom DuarteMudana de Gesto da LigaMudana de nome para Liga Solidria 12Lei Orgnica de sistema nico de Sade (SUS) 1990Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS) - 199319Criar Laos Fortes com a Populao AtendidaMudana de tratamento da populao beneficenteBuscou especialistas na rea socialFez um planejamento estratgico envolvendo toda a organizaoProcurou os lderes da regio e associaesEnvolveu-se em questes da comunidadeEnvolver os Participantes da RedeMaior envolvimento entre os doadores e a populao atendidaProvocou reunies da comunidade em seu espaoMudana de nome foi realizado em conjuntoRecuperar Elos ou Tramas PerdidasAproximou poder pblico da populao atendidaCaso das ETECsCaso da abertura do ComplexoCaso Reintegrao de Posse

Compartilhar ConhecimentoAs novas atuaes continuaram mesmo depois da transio de presidenteEstudo de caso: ARCO ASSOCIAO BENEFICENTEAtuar em Rede

Um processo em evoluo...

O que foi estudadoAs parcerias com a Prefeitura Municipal e a evoluo nos servios prestados nos ltimos 10 anosAs condies de vida da comunidadeA rede de relacionamentoA anlise financeira permite validar a origem das verbas recebidas, bem como o uso delas um prazo grande traz uma viso maior do que somente uma gestoAs condies financeiras permite averiguar como a comunidade servida pela ARCO, quais as condies de vida daquela populao? O que eles pensam da ARCO? E da escola pblica? Eles tm expectativas com relao ao futuro? Quais so elas?Existe uma rede de relacionamento?Qual o papel do governo nessa rede? Ele um ELO? Ou no? Desbalanceia, ou descaracteriza a rede?Tudo isso verificado do ponto de vista da ARCO

Com isso, imaginei que seria possvel ter uma ideia do trabalho da ARCO, seus servios oferecidos comunidade e suas parcerias, em especial as estabelecidas com o governo municipal26ARCO Associao BeneficenteExiste h mais de 20 anos fundada em 1991;Passou por diversas administraes, de 1995 (100 crianas) at 2011 (550 crianas e jovens);Convnios de Educao (Creche) e Assistncia social (CCA e CJ) PMSP; Projetos com FUMCAD e doadores pessoas fsicas e jurdicas;Prazo longo possvel avaliar evoluo das parcerias;Servios gratuitos;Ttulos que atestam idoneidade financeira e bons servios prestados comunidadeA organizao existe h mais de 20 anos (completou 20 anos em 2011), tendo passado por diversas administraes, uma vez que seu primeiro convnio foi celebrado h mais de 15 anos, iniciado com 100 crianas e hoje atende 550 crianas e jovens. So oferecidos servios de educao, atravs da creche e assistncia social, pelos centros de criana e adolescente e de juventude. Um prazo longo, onde as parceriasevoluem e as redes se expandem, amadurecendo com o tempo;A entidade oferece servios gratuitos comunidade, tem ttulos de Utilidade Pblica Municipal e Federal e Certificado de Entidade Beneficente de Assistncia Social, demonstrando de sua idoneidade financeira e bons servios prestados comunidade, situada no extremo sul da cidade de So Paulo, na regio do Jardim ngela, subdistrito de MBoi Mirim, uma das regies mais carentes da cidade, no s no aspecto da baixa renda dos moradores, como tambm de servios essenciais como educao sade, transporte, bastante deficientes na regio;A autora faz parte de seu corpo de voluntrios, atuando como Tesoureira desde 1998, o que a permite ter acesso a informaes acuradas das parcerias estabelecidas com a Prefeitura Municipal de So Paulo.27Centro de Educao infantil (CEI) 120 crianas em perodo integralCentro para Criana e Adolescente (CCA) 360 crianas e jovens no perodo alternado ao que esto na escola pblicaCentro para Juventude (CJ) 60 jovens tambm no perodo que no esto na escola pblicaMsica, Esporte, Informtica e Trabalhos manuais em madeira,Gerao de renda Colcha de RetalhosAlfabetizao de jovens e adultosReforo de lngua portuguesa e matemtica para os assistidosFormao continuada de colaboradoresAtendimentos psicolgico, psicopedaggico, fonoaudiolgico e assistncia socialProjetos atravs do Fundo Municipal da Criana e Adolescente (FUMCAD) para oferta de atividades culturais e esportivas comunidadeServios oferecidos comunidadeLocalizao situada no extremo sul da cidade de So Paulo, na regio do Jardim ngela, subdistrito de MBoi Mirim, uma das regies mais carentes da cidade, no s no aspecto da baixa renda dos moradores, como tambm de servios essenciais como educao sade, transporte, bastante deficientes na regio

28Localizao

O caminho mais curto da PUC, aqui da Rua Monte Alegre at a ARCO fica a 31,3 Km, segundo o Google Maps (estrada do MBoi Mirim), 48 minutos (deve ser de madrugada esse tempo, porque a gente leva bem mais tempo pra chegar at l...). Segunda-feira mesmo, fui com uma amiga e demoramos, do Morumbi, as 9h00 da manh, 1h pra ir e 1h20 pra voltar e o Morumbi est bem mais ao sul do que a PUC29Fonte: GOOGLE Maps,2012.

O entornoNesse mapa d pra ver o adensamento da regio, que zona de manancial e podemos ver a Chcara Flrida e/ou Chcara Bandeirante que o bairro atendido pela ARCO, o Parque Estadual da Guarapiranga. possvel ver que tem gente morando na beira da represa.30O entornoFonte: GOOGLE Maps,2012.

Agora rapidamente um ltimo zoom, que mostra claramente o adensamento da regio, uma situao extremamente preocupante. Mas, que no objeto de nossa discusso aqui...31A vulnerabilidade do entorno

Fonte: PREFEITURA DE SO PAULO, 2012.MBoi MirimRegio altamente carente, com muitas crianas e jovens sem acesso aos servios bsicos de educao, como se pode ver pela seta que aponta a localizao da ARCO e a cor do grfico, que demonstra a precariedade da microrregio.E o bairro especificamente dos mais vulnerveis da subprefeitura do MBoi Mirim, do distrito do Jardim ngela, dentro do Jardim Aracati, no bairro da Chcara Bandeirantes32Estatsticas da microrregioPopulao: 30.647 habitantes 8.159 famlias 3,8 pessoas por famlia;18,66% das gestantes tm de 10 a 19 anosCrianas de 7 a 14 anos na escola: 96,59%Pessoas cobertas com plano de sade: 15,01%Abastecimento de gua Rede Pblica: 89%Destino do Lixo Coleta Pblica: 99%Destino Fezes/Urina Esgoto: 37%; Fossa: 61%; Cu Aberto: 2% Tratamento gua no Domicilio Filtrao: 57%; Sem Tratamento: 33%

Fonte: Sistema de informaes de ateno bsica (SIAB) da Secretaria Municipal de Sade (SMS) Dez/2007Algumas estatsticas do Jardim Aracati, onde viviam 8159 famlias, 30.600 habitantesAssusta ver o nmero de gestantes de 10 a 19 anos, quase 19%Infelizmente no h estatsticas de quantas crianas com menos de 7 anos que no esto na creche, mas se contar s com a lista de espera da ARCO, que hoje atende 135 crianas nessa faixa etria, tem uma lista de 253 crianas esperando vagas na creche, na pr-escola tem 60 crianas e uma lista de 50 crianas, no CCA so atendidos 360 e tem 247 crianas e jovens esperando por uma vaga, e no CJ, tem 60 atendidos e uma fila de espera de 22. E no colcha, tem 40 mes participando e uma fila de espera de 27.33Etapa 1 Evoluo dos ltimos 10 anosAs parcerias com a Prefeitura Municipal e a evoluo nos servios prestados nos ltimos 10 anosA anlise financeira permite validar a origem das verbas recebidas, bem como o uso delas um prazo grande traz uma viso maior do que somente uma gestoAs condies financeiras permite averiguar como a comunidade servida pela ARCO, quais as condies de vida daquela populao? O que eles pensam da ARCO? E da escola pblica? Eles tm expectativas com relao ao futuro? Quais so elas?Existe uma rede de relacionamento?Qual o papel do governo nessa rede? Ele um ELO? Ou no? Desbalanceia, ou descaracteriza a rede?Tudo isso verificado do ponto de vista da ARCO

Com isso, imaginei que seria possvel ter uma ideia do trabalho da ARCO, seus servios oferecidos comunidade e suas parcerias, em especial as estabelecidas com o governo municipal34

Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCOAnlise VERTICAL Grau de dependncia de recursos externosFiz uma anlise padro dos balanos, vertical, que permite compreender a importncia das principais contas em relao ao total do ativo e do passivo, e a horizontal, que permite ver a evoluo das contas em relao a exerccios anteriores, permitindo identificar tendnciasEscolhi alguns grficos pra mostrar aqui, pra reforar alguns pontos que considero mais importantes na anlise

Altssima dependncia de recursos externos

Aprimoramento da contabilizao por competncia

Recebimento de recursos de projetos do exerccio subsequente (FUMCAD)A partir de 2010 o endividamento da ARCO aumentou, vamos ver pra frente o que ocasionou esse aumento (aumento do exigvel)

35Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCOAnlise HORIZONTAL Tendncias e evoluo ao longo dos anosBaixssimos supervits, sendo que um dficit em 2009, mas em geral elas por elas, o que com uma operao de R$ 1.600 mil / ano, 65 funcionrios, 550 crianas atendidas, torna a responsabilidade da ARCO proporcional ao seu crescimento, e seria muito complicado caso houvesse uma ruptura na operao Risco de continuidade da operao, caso haja grandes atrasos nos repasses da prefeitura e/ou do FUMCAD36Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Receitas e Despesas Origem dos recursos - %O que se verifica neste grfico um aumento expressivo dos repasses do governo para as atividades da ARCO, especialmente a partir de 2010, mas que tambm gerou um aumento de 40% no nmero de atendimentos, foi de 300 para 420 atendidos nas atividades de assistncia social.A gente verifica ainda uma queda no percentual dos particulares (empresas) especialmente a partir de 2009, o que no surpreende, porque a crise econmica mundial explodiu em setembro de 2008, com a queda do Lemon Brothers, e levando o mundo a uma recesso.Receitas com atividades prprias so muito poucas (bingos, pizzas, feijoadas, etc.), a instituio no vende produtos ou servios

37Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Receitas Evoluo dos recursos em moeda constanteQuando olhamos a evoluo em moeda constante, o que a gente v aqui um salto grande de 2009 para 2010, que corresponde ao aumento do repasse da assistncia social por conta do aumento do nmero de assistidos de 300 para 420 (40%)A gente v tambm as verbas que vm dos amigos da Sua como suprindo a reduo dos repasses de terceiros, compensando a reduo da contribuio das empresasAtividades prprias contribuio mnima38Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Despesas destinao dos recursos (de 2008 a 2011)Educao estvel entre 25% e 28%Assistncia Social cresceu de 25% para 35%, teve um aumento em 2010, j falamos que foi por conta do nmero de assistidos e em 2011FUMCAD estvel em 37% a 40%Outras despesas, em termos proporcionais caiu de 2008 para 2011 (+50%) (despesas financeiras , tributrias, tarifas bancrias, despesas com as instalaes que no so atribuveis aos convnios)

39Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Despesas evoluo das atividades moeda constanteAqui eu criei um ndice pra corrigir os valores, considerando 2008 como 1. O que se verifica :Crescimento Assistncia aumento do repasse e do nmero de assistidos, embora apresente uma queda de 2010 para 2011, uma vez que o valor se manteve estvel, no sofreu reajusteCrescimento Educao aumento de repasses, o valor por aluno sofreu reajusteCrescimento projetos FUMCAD40Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Convnios com a Prefeitura Municipal de So Paulo - EDUCAOAgora fazendo um ZOOM na Educao convnio com a PMSP Aqui tambm criei um indicador considerando 2008 como 1, o que se verifica que houve um Crescimento valor mdio repassado por assistidohouve um aumento maior na receita do que na despesa, o que com certeza reduziu o dficit, mas No d pra confirmar que houve eliminao do dficit

41Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

Convnios com a PM de So Paulo ASSISTNCIA SOCIAL42Aqui o grfico de despesa x receita se inverte o valorVerifica-se que a despesa cresceu mais que a receita, o que significa que o dficit est aumentandoAlguns comentrios adicionais acerca dos convnios, que no esto nos grficos:Pontualidade alta para convnios Atrasos nos repasses de projetos FUMCADEstabilidade financeira garantida pelos convniosAlto risco de continuidade da operao caso convnios sejam interrompidos

Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

A pontualidade dos repasses dos projetos FUMCAD

43Aqui o grfico de despesa x receita se inverte o valorVerifica-se que a despesa cresceu mais que a receita, o que significa que o dficit est aumentandoAlguns comentrios adicionais acerca dos convnios, que no esto nos grficos:Pontualidade alta para convnios Atrasos nos repasses de projetos FUMCADEstabilidade financeira garantida pelos convniosAlto risco de continuidade da operao caso convnios sejam interrompidos

Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

A pontualidade dos repasses dos Convnios - CEI

44Aqui o grfico de despesa x receita se inverte o valorVerifica-se que a despesa cresceu mais que a receita, o que significa que o dficit est aumentandoAlguns comentrios adicionais acerca dos convnios, que no esto nos grficos:Pontualidade alta para convnios Atrasos nos repasses de projetos FUMCADEstabilidade financeira garantida pelos convniosAlto risco de continuidade da operao caso convnios sejam interrompidos

Etapa 1 Anlise do desempenho financeiro da ARCO

A pontualidade dos repasses dos Convnios CCA/CJ

45Aqui o grfico de despesa x receita se inverte o valorVerifica-se que a despesa cresceu mais que a receita, o que significa que o dficit est aumentandoAlguns comentrios adicionais acerca dos convnios, que no esto nos grficos:Pontualidade alta para convnios Atrasos nos repasses de projetos FUMCADEstabilidade financeira garantida pelos convniosAlto risco de continuidade da operao caso convnios sejam interrompidos

Situao socioeconmica das famliasPercepo em relao ARCOExpectativas quanto ao futuroEtapa 2 A comunidade e a ARCONessa etapa a ideia era conhecer um pouco mais as famlias, como j foi dito anteriormente, quando falei da metodologiaDividida em 3 partes, todas com base no questionrio aplicado s famlias;A primeira, pra compreender, pelo menos em parte, a situao socioeconmica das famliasA segunda a relao das famlias com a ARCO, como elas percebem os servios oferecidos pela ARCOE a terceira, dar alguns insights sobre como os entrevistados veem seu futuro.46

Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia47Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia48

Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia49

Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia50Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia51

Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia52

Etapa 2 A comunidade e a ARCOAqui eu criei um indicador composto de 3 outros que constavam do questionrio aplicado s famlias:Tipo de moradia; Tipo de construo e Nmero de cmodosTipo de construoAlvenaria - 1 ponto; Demais - 0 pontosTipo de moradiaPrpria - 1 ponto; Demais - 0 pontosNmero de Cmodos1 a 3 cmodos - 1 ponto; 4 a 6 - 2 pontos; 7 ou + - 3 pontosO resultado um Nvel muito ruim de moradia, j que s 28% tem nvel satisfatrio ou bom de moradia, sobrando 63% ruim ou abaixo, o que confirma a precariedade das condies de moradia53Etapa 2 A comunidade e a ARCOSituao socioeconmica das famliasAqui a proposta era entender se quem tem renda mais baixa quem tem acesso ao bolsa famlia. Observao Despesa foi considerada igual renda (eles falavam mais confortavelmente sobre as despesas do que sobre a receita, e a poupana muito baixa nessa populao)A pobreza grande, mas nem todos tm acesso ao bolsa famliaBolsa famlia realmente orientado s rendas mais baixasNvel de moradia baixo quem tem mais participao no bolsa famlia

54Etapa 2 A comunidade e a ARCO

Percepo em relao ARCO55A ARCO muito conhecida (87,3% dos entrevistados conhece a ARCO)Quase 60% dos respondentes j tiveram filhos que passaram pela ARCO56% sabe quem financia a ARCO65% sabe que parte dos recursos vem da prefeituraEtapa 2 A comunidade e a ARCO

Percepo em relao ARCO56Quem j passou pela ARCO sabe mais sobre elaMaiores diferenas Ateno e Oficinas interessante, porque o que eles mais valorizam serem tratados com respeito pelos funcionrios da ARCO, o que chamei aqui de atenoAtividades culturais so o item mais apontado como aprendizado na ARCO, o que bom, j que a ARCO no pretende substituir a escola pblica e sim complement-laEtapa 2 A comunidade e a ARCO

Expectativas com relao ao futuro57Trabalho: Maior insatisfaoMoradia e convivncia: grande incmodoDisposio para trabalhar e estudarCursos tcnicos so os mais demandados

Etapa 2 A comunidade e a ARCOExpectativas com relao ao futuroInformtica o curso que mais interessa, seguido Culinria, Beleza, Costura e Artesanato, o que no surpreende, uma vez que a maioria dos entrevistados mulherE, por ltimo, esse grfico que cruza o que estaria disposto a fazer para mudar com o Participa do Bolsa famlia. Peguei somente os que disseram que estariam dispostos a fazer alguma coisa para mudar, desconsiderei o No sabe/no respondeu achei surpreendente esse resultado porque vai contra um dos argumentos de que o benefcio do Bolsa famlia deixa as pessoas acomodadas e pouco interessadas em trabalhar. Porm, esse resultado no conclusivo, uma vez que o fato de ter filhos que se interessam em participar dos projetos da ARCO pode indicar uma diferenciao que no d para medir com essa pesquisa.58

A rede em nmerosA rede sob a perspectiva da ARCOEtapa 3 A rede de relacionamentoAqui foram analisados os relacionamentos da ARCO em 2 anos: 2011 e 2012.Assim seria possvel ter uma viso quantitativa da rede de relacionamentos da ARCOE, atravs da entrevistas, uma dimenso qualitativa dos relacionamentos, para no ficar s nos nmeros.59

Etapa 3 A rede de relacionamentoPF de 157 (em 2011) saltou para 418 (em 2012) doadores PFPJ ao contrrio, o nmero reduziu bastante, foi de 210 para 137, uma reduo de 35% (esse item vai ser reforado na fala de um dos entrevistados, como a gente vai ver a seguir)Aumento do nmero de relacionamentos com instituies pblicasAssistncia o maior tipo de relacionamentoGoverno e empresas so os relacionamentos mais numerosos, aqui no estou falando de convnios, estou falando de relacionamentos, ou seja, com todos os rgos de governo com quem a ARCO se relacionaOs relacionamentos so mais espordicos, com exceo dos convnios que so mensais, do FUMCAD que so trimestrais. Tem aumentado o nmero de relacionamento recorrente com empresas, o que mostra um aumento da qualidade dos relacionamentosOs relacionamentos contratuais so muito pequenos em quantidade (19 em 2011 e 20 em 2012), mas percentualmente os mais representativos, lembrando que convnios e FUMCAD so responsveis por 70% da receita total da ARCO60Etapa 3 A rede de relacionamentoPF de 157 (em 2011) saltou para 418 (em 2012) doadores PFPJ ao contrrio, o nmero reduziu bastante, foi de 210 para 137, uma reduo de 35% (esse item vai ser reforado na fala de um dos entrevistados, como a gente vai ver a seguir)Aumento do nmero de relacionamentos com instituies pblicasAssistncia o maior tipo de relacionamentoGoverno e empresas so os relacionamentos mais numerosos, aqui no estou falando de convnios, estou falando de relacionamentos, ou seja, com todos os rgos de governo com quem a ARCO se relacionaOs relacionamentos so mais espordicos, com exceo dos convnios que so mensais, do FUMCAD que so trimestrais. Tem aumentado o nmero de relacionamento recorrente com empresas, o que mostra um aumento da qualidade dos relacionamentosOs relacionamentos contratuais so muito pequenos em quantidade (19 em 2011 e 20 em 2012), mas percentualmente os mais representativos, lembrando que convnios e FUMCAD so responsveis por 70% da receita total da ARCO61

Etapa 3 A rede de relacionamentoPF de 157 (em 2011) saltou para 418 (em 2012) doadores PFPJ ao contrrio, o nmero reduziu bastante, foi de 210 para 137, uma reduo de 35% (esse item vai ser reforado na fala de um dos entrevistados, como a gente vai ver a seguir)Aumento do nmero de relacionamentos com instituies pblicasAssistncia o maior tipo de relacionamentoGoverno e empresas so os relacionamentos mais numerosos, aqui no estou falando de convnios, estou falando de relacionamentos, ou seja, com todos os rgos de governo com quem a ARCO se relacionaOs relacionamentos so mais espordicos, com exceo dos convnios que so mensais, do FUMCAD que so trimestrais. Tem aumentado o nmero de relacionamento recorrente com empresas, o que mostra um aumento da qualidade dos relacionamentosOs relacionamentos contratuais so muito pequenos em quantidade (19 em 2011 e 20 em 2012), mas percentualmente os mais representativos, lembrando que convnios e FUMCAD so responsveis por 70% da receita total da ARCO62

Etapa 3 A rede de relacionamentoPF de 157 (em 2011) saltou para 418 (em 2012) doadores PFPJ ao contrrio, o nmero reduziu bastante, foi de 210 para 137, uma reduo de 35% (esse item vai ser reforado na fala de um dos entrevistados, como a gente vai ver a seguir)Aumento do nmero de relacionamentos com instituies pblicasAssistncia o maior tipo de relacionamentoGoverno e empresas so os relacionamentos mais numerosos, aqui no estou falando de convnios, estou falando de relacionamentos, ou seja, com todos os rgos de governo com quem a ARCO se relacionaOs relacionamentos so mais espordicos, com exceo dos convnios que so mensais, do FUMCAD que so trimestrais. Tem aumentado o nmero de relacionamento recorrente com empresas, o que mostra um aumento da qualidade dos relacionamentosOs relacionamentos contratuais so muito pequenos em quantidade (19 em 2011 e 20 em 2012), mas percentualmente os mais representativos, lembrando que convnios e FUMCAD so responsveis por 70% da receita total da ARCO63

Etapa 3 A rede de relacionamento3PF de 157 (em 2011) saltou para 418 (em 2012) doadores PFPJ ao contrrio, o nmero reduziu bastante, foi de 210 para 137, uma reduo de 35% (esse item vai ser reforado na fala de um dos entrevistados, como a gente vai ver a seguir)Aumento do nmero de relacionamentos com instituies pblicasAssistncia o maior tipo de relacionamentoGoverno e empresas so os relacionamentos mais numerosos, aqui no estou falando de convnios, estou falando de relacionamentos, ou seja, com todos os rgos de governo com quem a ARCO se relacionaOs relacionamentos so mais espordicos, com exceo dos convnios que so mensais, do FUMCAD que so trimestrais. Tem aumentado o nmero de relacionamento recorrente com empresas, o que mostra um aumento da qualidade dos relacionamentosOs relacionamentos contratuais so muito pequenos em quantidade (19 em 2011 e 20 em 2012), mas percentualmente os mais representativos, lembrando que convnios e FUMCAD so responsveis por 70% da receita total da ARCO64A importncia da rede e das parceriasAs parcerias com instituies governamentaisAs parcerias com instituies no governamentais Relacionamento com instituies estrangeirasA ameaa da escola pblica em tempo integralA ARCO faz a diferena?Vale a pena continuar?A rede sob a perspectiva da ARCO3Lembrando que a ideia era colher informaes qualitativas, mais para apreender o software da rede, j que os nmeros do o hardware, a viso fria e estrutural da rede.As entrevistas semiestruturadas foram gravadas, transcritas e parte das falas dos entrevistados foi transcrita na dissertao.Com base na anlise do contedo delas, foram definidas algumas categorias, 7 mais precisamente, onde deu para apreender a qualidade dos relacionamentos, sempre lembrando que s foi possvel fazer essa avaliao sob a tica da ARCO65A importncia da rede e das parceriasAcesso informaoConhecer outras entidades, com atividades diferentesUm processo em andamento...Reciprocidade1A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas66A importncia da rede e das parceriasSo as parcerias com ONGs, postos de sade, escolas, CEIs, instituies, comrcio local que se soma ao trabalho da ARCO, onde podemos desenvolver aes conjuntas em prol das crianas, adolescentes e famlias. (Entrevistado 3)Sim, os contatos so muito importantes, muitas vezes a articulao mais importante do que o apoio financeiro propriamente dito, a gesto democrtica respeitando a comunidade local, o saber ouvir, criando espaos de escuta. (Entrevistado 5)

1A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas67A importncia da rede e das parceriasNos ltimos trs anos ouve-se falar muito em rede, mas ainda se est tateando, as pessoas ainda no entenderam o que seria a rede. ... Os encontros tm que fazer a rede fluir porque, s vezes s reunio mesmo, ... mas existe uma vontade muito grande de haver troca de experincias. (Entrevistado 1)O relacionamento bom, pois estamos sempre envolvidos com outras instituies para realizao de mobilizao em prol da comunidade. Ainda necessrio solidificar o relacionamento com mais instituies, nem todas abrem portas, mas continuamos batendo. (Entrevistado 3)

1A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas68A importncia da rede e das parcerias[...] na verdade a gente est consolidando algumas [parcerias] que j existem. Nesses ltimos 2 anos a ARCO acabou diminuindo um pouco o nmero de parceiros, mas hoje a gente considera como parceiro s quem na verdade tem uma troca, tanto da organizao ou do poder pblico em relao a ARCO ou da ARCO em relao a esse parceiro, ou rgo do poder pblico. Ento acho que hoje a gente consegue selecionar um pouco melhor esses parceiros, tambm adaptando conforme nossas necessidades, antes a gente aceitava todo mundo como parceiros, timo, vamos trabalhar juntos! Hoje no, hoje a gente seleciona um pouco disso, n. Quer ser parceiro, t, qual sua parte qual a nossa?. Ento uma questo bilateral, a gente tem que conseguir entender qual o instrumental a gente vai trabalhar, ou o que a gente vai criar de instrumental, pra voc receber um dos nossos usurios no seu servio ou vice-versa, o que vai acontecer pra cada um deles. Ento tem diminudo, mas acho que agora com mais qualidade, a gente tem agora realmente quem necessrio pra regio ou pro atendimento. (Entrevistado 5)1A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas69As parcerias com instituies governamentaisAs parcerias com instituies governamentaisRelevantes, mas no homogneasAlgumas so verdadeiras parceriasConvnios so os mais difceis, no h confianaSe v melhora, especialmente nos procedimentos, alguma abertura no ouvir a ARCOMuda a cada gesto

2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas70As parcerias com instituies governamentaisCom a UBS, eles tm um modelo de gesto bem mais prximo da comunidade, eles querem fazer uma visita, tm receio, ouviram falar que ponto de venda drogas, algum da ARCO acompanha, ..., as campanhas de vacinao, eles ligam e pedem: podemos fazer a campanha a?, ..., ..., na caminhada [caminhada anual contra a violncia contra a mulher] eles fizeram medio de presso, eles so muito abertos, a gente faz parte do conselho gestor das 2 UBS, ..., a rede funcionando de verdade, uma parceria mesmo.(Entrevistado 1).

O CIC SUL [Centro de Integrao da Cidadania], eles vm aqui, usam nosso espao, fazem tudo na hora, eles emitem segunda via de RG, certido de nascimento, carteira de trabalho tambm sai na hora. E bem legal, porque um dia que a gente lida com histrias..., um senhor um dia me chamou no porto e perguntou se puxava a ficha policial. Eu entrei l, sabia que sim, mas perguntei pro policial e ele disse: fala pra ele s pedir a certido de nascimento, que no puxa. Ele entrou, pediu a certido e na sada ele agradeceu muito, Muito obrigado, se acontecer alguma coisa comigo, minha famlia no vai ficar na mo. (Entrevistado 1).2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas71As parcerias com instituies governamentaisO SASF [servio de assistncia social familiar], que encaminha, discute, pressiona outros rgos relacionados a direito e cidadania de forma conjunta. As secretarias da Assistncia social e secretaria de Educao, encaminham casos para atividades socioeducativas/educao, verificam conjuntamente programas de transferncia de renda e oferece convnios que repassam verbas/valores para manter as atividades. (Entrevistado 5).2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas72As parcerias com instituies governamentaisConvnios fazem a diferena, principalmente o financeiro, pra voc manter o atendimento. Acho que precisa muito ainda de que esses convnios sejam realmente parceria. Eles falam muito de contrapartida, uma ONG no tem lucro, como vai dar contrapartida? ... O relacionamento complicado porque goela abaixo, voc tem que fazer e pronto. Por exemplo, a educao infantil, a gente atendia at 6 anos, depois no podia mais atender. Mesmo que a gente esteja a mais de 1 km de distncia, no tem conversa, eles no veem a realidade, a gente ouvia, as mes tm que se virar, vai ter perua, mas no tem perua pra todo mundo, as peruas no sobem o morro, as mes descem o morro, deixam os filhos e vo trabalhar. A, um ano depois eles voltaram atrs e viram que no tinha como no oferecer e conseguimos oferecer pras crianas de novo. Elas vo pro EMEI e depois vm pra ARCO. No ano que ficamos sem convnio conseguimos manter por conta do prmio da UNICEF e depois voltou o convnio com a Prefeitura. (Entrevistado 1).2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas73As parcerias com instituies governamentaisOs convnios trazem um resultado financeiro muito positivo, mas referente transparncia e confiana, eu no acredito que exista, especialmente por parte da educao. No existe uma regra, existe o que eles acham no momento, deixa a gente perdido e inseguro, a gente no sabe o que eles vo pedir. Mesmo dentro da secretaria eles no conversam entre eles... tem mudanas de tcnicos, um pede de um jeito, outro de outro, ..., muda bastante de tcnicos. Na assistncia e no FUMCAD eu tenho mais liberdade at pra trocar informaes, posso ligar e fazer perguntas que eles me atendem super bem. Na educao, eles tm um bloqueio, parece que se der uma risada alguma coisa grave vai acontecer, eles so muito srios. (Entrevistado 2).2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas74As parcerias com instituies governamentaisNo caso da creche, (CEI), essa parceria, que sempre que troca a pessoa da DRE, eles no se conversam, a gente entrega determinado documento, a outra rea no recebe e cobra, essa questo de eles no falarem a mesma lngua difcil... Tem desconfiana, o mais difcil, de uns 2 ou 3 anos pra c, a falta de credibilidade, tudo que voc fala, numa prestao de contas voc percebe o ar da pessoa de que ela est desconfiando de voc. Eu sempre acompanho as prestaes de contas, e quando voc chega l dentro, d a impresso que a gente est roubando. Eles falam que esto aqui pra supervisionar o trabalho, mais para orientar, mas esto aqui pra cobrar. Voc tem que fazer isso, no uma relao de confiana. Sem essa parceria a gente no teria pernas pra trabalhar, mas s vezes tem esse contraste. (Entrevistado 3).2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas75As parcerias com instituies governamentaisD impresso que a gente aquele primo pobre da prefeitura, n? Voc t l, voc frente de trabalho e s vezes voc tratada to mal, tudo bem que se melhorou muita coisa, agora a gente convidada a participar das reunies, mas no recebe o mesmo tratamento da rede direta. Voc vai numa reunio e voc percebe quem convnio quem da rede direta, sabe, no tratamento mesmo que dado. E mesmo quando a gente fala com a rede direta e fala que da rede indireta, voc pode at tentar conversar, tentar entrar, mas no consegue. Voc tem 2 olhares, eu no tinha esse olhar, quando eu era da rede direta. Quando vim pra ARCO, percebi essa diferena no tratamento. Estamos todos na mesma causa, porm, tem essa distino. (Entrevistado 3)2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas76As parcerias com instituies governamentaisTem melhorado, abertura, o espao de escuta existe, as organizaes tambm criaram essa forma de se organizar, fazer fruns e tornar ento visvel essas demandas que antigamente o poder pblico no conseguia visualizar ento agora teve uma grande fora em relao a isso. A ento isso influencia em verbas, na utilizao de novos de profissionais, na gerao de polticas pblicas, ento tudo isso acaba sendo uma construo que veio na verdade de baixo pra cima e no mais como era de cima pra baixo como era apenas uma viso, s vezes muito elitista da situao ou de pouco conhecimento dos territrios onde as organizaes estavam inseridas. Ento essa questo de fruns, em defesa da vida, assistncia social ou sade so muito importantes porque trazem um histrico da regio que conseguem chegar com dados estatsticos mais concretos com o poder pblico e assim pleitear uma poltica pblica. (Entrevistado 5)2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas77As parcerias com instituies governamentaisAcho que a cada gesto diferente, s vezes fcil o acesso porque tal demanda est muito visvel na mdia, ou no, dependendo ento de quem est no cargo fazendo a coordenao. Existe uma questo partidria que ento atrapalha essa questo, muitos no so da rea social, e a gente tem muita dificuldade de passar essa questo, ..., Outro desafio conseguir caminhar do ponto em que paramos, porque a cada mudana de governo ocorre um retrocesso, porque eles no respeitam o que j foi construdo at o momento, ento isso um desafio. (Entrevistado 5)2A rede vista como importante, um meio de conectar a ARCO ao mundo externo. Os maiores benefcios j colhidos so o acesso informao, coisa que dificilmente eles conseguiriam sozinhos, todos so unnimes em afirmar isso e conhecer tanto outras realidades de ONGs que fazem trabalhos parecidos quanto outras ONGS com quem possam fazer parcerias futuras ( a articulao da rede). Porm, quase todos afirmaram que ainda um processo, no est operando integralmente, mas so otimistas a respeito. E, por ltimo, todos afirmaram que a rede s faz sentido se houver reciprocidade, caso contrrio no vale a pena manter determinados laos (como vimos na reduo da quantidade de parceiros PJ de 2011 para 2012)Ao investigar as parcerias com instituies governamentais ficou claro que todos so unnimes em afirmar que a parceria fundamental para a continuidade da ARCO, mas no muito homognea, as verdadeiras parcerias com governo so com rgos que no repassam verbas, como CICSUL, que faz regularizao de documentao, os postos de sade que atendem a comunidade. J para os convnios, ficou claro que a Educao o mais difcil, o professor no gosta da palavra terceirizao, a chamei de uniformizao, mas se v uma situao muito difcil que tem dado sinais de alguma melhora. J na assistncia social, verifica-se mais confiana na relao, um dos entrevistados disse que tem at medo de ligar pra DRE e que bem atendida quando liga pra SMADS. Mas, o maior problema que mudam as regras a cada gesto. Os dois maiores problemas so Mudam muito os tcnicos, eles no se falam dentro da mesma diretoria (especialmente educao) e, a cada gesto tem mudanas78A maioria sem troca de recursos financeirosComplementaridade para expandir o atendimentoMais intensa no territrioAs parcerias com ONGsA Monte Azul [ONG do bairro vizinho, parceira h mais de 15 anos] faz um trabalho muito eficiente com alcolatras adultos, ento a gente encaminha vrios pra l, o nosso forte aqui msica e informtica eles tambm encaminham pra c [sem troca de recursos financeiros entre as partes].(Entrevistado 1)Tem uma ONG a Novolhar, trabalha com msica e jovens, que tem uma estrutura no Bixiga, linda maravilhosa, e eles queriam alguma coisa aqui na zona sul e o que eles falaram, no Bixiga a oferta muito grande, eles abrem vagas e os cursos ficam l ao lu e aqui, eles vieram aqui e ficaram apaixonados com o tanto de empenho dos nossos alunos. (Entrevistado 1).

3J nas parcerias com instituies no governamentais , no h troca de recursos financeiros, quando h so fundaes de empresas (Ita Social para o FIES, a CENPEC para o projeto jovens urbanos de Hip hop), o que h so trocas de assistidos, onde uma encaminha para a ARCO crianas que precisam de atendimento psicopedaggico (at escolas pblicas tem encaminhado algumas crianas), a ARCO encaminha para outra, por exemplo vtima de abuso de parceiro, mas no h dinheiro envolvido, h um relacionamento de parceria mesmo, foi onde eu mais consegui ver a rede em funcionamento, com os ns se interconectando. Mas, mais local, no territrio que ela se intensifica, especialmente as que so complementares.

Nas parcerias com instituies estrangeiras, h um relacionamento muito positivo, no ficou claro porque s avaliei a ARCO, mas h confiana, no h contrato, o dinheiro vem, a ARCO realiza o projeto e presta contas no final. E o que eles mais gostam de foto filme, comprovando que o trabalho foi feito, um conceito que ainda est em discusso no Brasil, quando o que importa o resultado e no as notas fiscais que foram utilizadas, mas, enfim, um tema que ainda vai ser muuuuuito discutido no Brasil, especialmente com tanto desvio que a gente v por a nas transferncias de verbas governamentais, ento no entrei nessa discusso na dissertao porque nem tenho conhecimento suficiente pra isso, sou leiga nele...Mas, ficou claro que, para os estrangeiros, o Brasil j resolveu seus problemas, no tem mais necessidade de verbas para projetos sociais, o que todos ns nessa sala sabemos que no verdade, ento o pessoal da ARCO tem encontrado dificuldade de convencer os doadores a direcionar seus recursos para o Brasil ao invs de frica ou a parte mais pobre da sia como ndia, Indonsia, enfim.79As parcerias com ONGsTem a Banca Audcia jovem, a Artemsia, a Rede Amrica, que usam nosso espao e nosso conhecimento do territrio para fazer atividades deles. Atendidos nossos e deles, eles juntam e fazem um bom trabalho. Eles j trouxeram pra ARCO alunos de um colgio particular, jovens, que ficaram trabalhando aqui um dia com a gente. (Entrevistado 2).

A ARCO uma rede mais com as ONGs que esto prximas gente. Como a caminhada que a gente fez no ano passado, ento vrias instituies mandaram pessoas pra participar, algumas mais timidamente, outras menos, todas trabalham pela mesma causa, em diferentes lugares, mas tem que expandir muito mais. Troca de experincias fundamental, fruns de educao infantil que a gente est junto, tem contato com instituies de outros lugares, contato telefnico, d dicas, ajuda muito. No ano passado, ano de eleio, os governos participavam mais, mas geralmente, 2 a 3 vezes no ano vem algum do governo participar. (Entrevistado 3).3J nas parcerias com instituies no governamentais , no h troca de recursos financeiros, quando h so fundaes de empresas (Ita Social para o FIES, a CENPEC para o projeto jovens urbanos de Hip hop), o que h so trocas de assistidos, onde uma encaminha para a ARCO crianas que precisam de atendimento psicopedaggico (at escolas pblicas tem encaminhado algumas crianas), a ARCO encaminha para outra, por exemplo vtima de abuso de parceiro, mas no h dinheiro envolvido, h um relacionamento de parceria mesmo, foi onde eu mais consegui ver a rede em funcionamento, com os ns se interconectando. Mas, mais local, no territrio que ela se intensifica, especialmente as que so complementares.

Nas parcerias com instituies estrangeiras, h um relacionamento muito positivo, no ficou claro porque s avaliei a ARCO, mas h confiana, no h contrato, o dinheiro vem, a ARCO realiza o projeto e presta contas no final. E o que eles mais gostam de foto filme, comprovando que o trabalho foi feito, um conceito que ainda est em discusso no Brasil, quando o que importa o resultado e no as notas fiscais que foram utilizadas, mas, enfim, um tema que ainda vai ser muuuuuito discutido no Brasil, especialmente com tanto desvio que a gente v por a nas transferncias de verbas governamentais, ento no entrei nessa discusso na dissertao porque nem tenho conhecimento suficiente pra isso, sou leiga nele...Mas, ficou claro que, para os estrangeiros, o Brasil j resolveu seus problemas, no tem mais necessidade de verbas para projetos sociais, o que todos ns nessa sala sabemos que no verdade, ento o pessoal da ARCO tem encontrado dificuldade de convencer os doadores a direcionar seus recursos para o Brasil ao invs de frica ou a parte mais pobre da sia como ndia, Indonsia, enfim.80As parcerias com ONGsAs igrejas so fundamentais para algumas famlias, mesmo em caso de extrema pobreza, ter f e espao para compartilhar seus desejos, anseios e frustaes muito importante. Alm de ser um aparelho ideolgico que condiciona a boa convivncia e valores morais, em alguns casos as igrejas contribuem em aes assistencialistas (diferente da proposta da assistncia social que transformao social). (Entrevistado 5).3J nas parcerias com instituies no governamentais , no h troca de recursos financeiros, quando h so fundaes de empresas (Ita Social para o FIES, a CENPEC para o projeto jovens urbanos de Hip hop), o que h so trocas de assistidos, onde uma encaminha para a ARCO crianas que precisam de atendimento psicopedaggico (at escolas pblicas tem encaminhado algumas crianas), a ARCO encaminha para outra, por exemplo vtima de abuso de parceiro, mas no h dinheiro envolvido, h um relacionamento de parceria mesmo, foi onde eu mais consegui ver a rede em funcionamento, com os ns se interconectando. Mas, mais local, no territrio que ela se intensifica, especialmente as que so complementares.

Nas parcerias com instituies estrangeiras, h um relacionamento muito positivo, no ficou claro porque s avaliei a ARCO, mas h confiana, no h contrato, o dinheiro vem, a ARCO realiza o projeto e presta contas no final. E o que eles mais gostam de foto filme, comprovando que o trabalho foi feito, um conceito que ainda est em discusso no Brasil, quando o que importa o resultado e no as notas fiscais que foram utilizadas, mas, enfim, um tema que ainda vai ser muuuuuito discutido no Brasil, especialmente com tanto desvio que a gente v por a nas transferncias de verbas governamentais, ento no entrei nessa discusso na dissertao porque nem tenho conhecimento suficiente pra isso, sou leiga nele...Mas, ficou claro que, para os estrangeiros, o Brasil j resolveu seus problemas, no tem mais necessidade de verbas para projetos sociais, o que todos ns nessa sala sabemos que no verdade, ento o pessoal da ARCO tem encontrado dificuldade de convencer os doadores a direcionar seus recursos para o Brasil ao invs de frica ou a parte mais pobre da sia como ndia, Indonsia, enfim.81As parcerias com instituies estrangeirasBaseadas na confianaMais difcil captar recursos nos ltimos anos4O relacionamento com outras ONGs muito bom, muito rpido, a gente tem muito pouca burocracia. Talvez por ser estrangeira tambm facilita muito, quando estou l (no exterior), de mostrar fotos, filmes, eles ajudam, acreditam, apoiam, muitas vezes nem ONG, mais comunidades religiosas e muitas escolas querem, faz parte do currculo das escolas da Sua, mostrar pras crianas pra eles crescendo saberem que o mundo no s lindo. Mesmo que as autoridades falem l na Sua que o Brasil no faz mais parte do terceiro mundo, no precisa mais de ajuda, a gente sabe que a realidade muito ruim, eu tenho que falar que terceiro mundo ainda. ... Mas a realidade que na classe baixa, a maioria ainda muito carente, pobre mesmo. Hoje esta precisando mais coisas pra convencer eles que realmente precisa. Antigamente todo mundo sabia que tinha crianas nos faris, pedindo dinheiro, a pobreza. Hoje tem que trabalhar muito mais pra convencer eles que gente, no assim, ainda tem muita pobreza, precisamos muito de ajuda. Eles querem s um relatrio do que fizemos com o dinheiro, tem confiana, d menos gasto, eles gostam muito de fotos, da uma ideia da nossa realidade. (Entrevistado 4).

J nas parcerias com instituies no governamentais , no h troca de recursos financeiros, quando h so fundaes de empresas (Ita Social para o FIES, a CENPEC para o projeto jovens urbanos de Hip hop), o que h so trocas de assistidos, onde uma encaminha para a ARCO crianas que precisam de atendimento psicopedaggico (at escolas pblicas tem encaminhado algumas crianas), a ARCO encaminha para outra, por exemplo vtima de abuso de parceiro, mas no h dinheiro envolvido, h um relacionamento de parceria mesmo, foi onde eu mais consegui ver a rede em funcionamento, com os ns se interconectando. Mas, mais local, no territrio que ela se intensifica, especialmente as que so complementares.

Nas parcerias com instituies estrangeiras, h um relacionamento muito positivo, no ficou claro porque s avaliei a ARCO, mas h confiana, no h contrato, o dinheiro vem, a ARCO realiza o projeto e presta contas no final. E o que eles mais gostam de foto filme, comprovando que o trabalho foi feito, um conceito que ainda est em discusso no Brasil, quando o que importa o resultado e no as notas fiscais que foram utilizadas, mas, enfim, um tema que ainda vai ser muuuuuito discutido no Brasil, especialmente com tanto desvio que a gente v por a nas transferncias de verbas governamentais, ento no entrei nessa discusso na dissertao porque nem tenho conhecimento suficiente pra isso, sou leiga nele...Mas, ficou claro que, para os estrangeiros, o Brasil j resolveu seus problemas, no tem mais necessidade de verbas para projetos sociais, o que todos ns nessa sala sabemos que no verdade, ento o pessoal da ARCO tem encontrado dificuldade de convencer os doadores a direcionar seus recursos para o Brasil ao invs de frica ou a parte mais pobre da sia como ndia, Indonsia, enfim.82No acreditam no curto ou mdio prazoRelacionamento com as escolas difcil, mas tem avanadoCaso se torne realidade, iro se adaptar e trabalhar mais jovens e adultosRealam a diferena na qualidade e no atendimento s famliasA ameaa da escola pblica em tempo integralA ARCO faz a diferena?Tipo de trabalho oferecidoMudana no trabalho ao longo dos anosAdaptao comunidade e s polticas pblicas

A escola pblica e o reconhecimento5 e 6Eu quis verificar o quanto essa ameaa da escola pblica em tempo integral assustava o pessoal da ARCO. Todos foram unnimes ao afirmar que na regio no tem nem o bsico, que uma escola de qualidade, o que dir ter uma escola em tempo integral. Mesmo assim, insisti um pouco na pergunta, pra ver a reao deles caso isso se realizasse mesmo. A ficou mais claro que o pessoal que atende CCA , CJ e FUMCAD (assistncia social) imagina que far outra coisa, atender outro pblico, isso eu no pus aqui porque um achmetro meu, mas a veia social deles, eles vo continuar l, ajudando quem precisar. at um estudo que gostaria de fazer qualquer hora, sobre a motivao de quem trabalha na rea social, mas seria assunto para outro trabalho, quem sabe no futuro, ou at mesmo j fizeram esse tipo de avaliao no servio social, no sei...Mas, voltando realidade da ameaa da escola publica em tempo integral, o relacionamento atual com a escola pblica difcil, mas tem avanado. Algumas escolas se sentem ameaadas pela ARCO, outras j a veem como uma aliada, enfim, um processo, como a rede, que avana lentamente...

Quanto ao fato da ARCO fazer a diferena, tive 2 interpretaes para essa pergunta, alguns compararam a ARCO com outras ONGs, dizendo que o maior diferencial atender a comunidade como um todo e no s as crianas e jovens, ver que a criana est inserida em um contexto familiar e que os resultados so melhores e mais duradouros quando a famlia trabalhada e no s a criana ou jovem.Outros j olharam do ponto de vista do assistido, como uma organizao que j tem 22 anos de idade, j tem crianas que so filhos dos assistidos e que muito voltam ARCO para que seus filhos tenham acesso ao que eles tiveram, muitos conseguiram emprego ou mesmo trabalham como microempresrios e esto satisfeitos com a vida que levam, gostam do bairro, conseguiram alcanar um padro de vida melhor do que seus pais tiveram e atribuem ARCO, por t-los feito acreditar em si mesmos, parte desse mrito, que no final sempre deles, a ARCO um veculo.Olhando por uma fala de um dos entrevistados tambm tem uma conscincia de que a ARCO tem mudado, adaptando-se comunidade e s polticas sociais que tambm tem mudado ao longo dos anos.83Vale a pena continuar?Eu ia ficar meio ano e agora so quase vinte anos, com certeza vale a pena... Quando estou na Sua, muitas vezes vem a pergunta: mas so 600 crianas hoje, quantas crianas tm em So Paulo e no Brasil que precisariam de ajuda? Isso no s uma gotinha numa pedra quente? A eu falo, sim, mas s essa gotinha j no vale a pena? Claro que vale! (Entrevistado 4)

Sim, acho que sim, acho que tem muito por fazer, cada poca tem uma questo social diferente a ser enfrentada, s vezes o trfico, s vezes so questes de direitos humanos, algumas vezes relacionadas prpria cidadania, a dificuldade de acesso aos servios pblicos, essa garantia de direitos s vezes no acontece, mas a gente tem alguns casos que posso considerar de sucesso, alguns conseguem ampliar sua viso de mundo,conseguem cursar uma universidade, mesmo vindo da periferia, da favela quebrando o ciclo de violncia. ...Acho que vale a pena continuar, a comunidade precisa ainda da gente, nosso sonhe no existir. (Entrevistado 5)7Como ltima pergunta, deixei aqui duas falas que considerei mais expressivas do esprito de quem trabalha na rea social, e que s vezes difcil para a rea de Administrao entender. O prof. Luciano sabe bem melhor que eu, j est nessa rea h muitos anos e a administrao tem um vis de business, que ganhar dinheiro o que conta, ento esse lado social to aflorado me encanta...E a ltima frase do entrevistado 5 responde a uma das crticas dos administradores de empresas, que falam que as ONGs so sanguessuga de verbas do governo e que elas encontram problemas para continuar existindo, porque querem garantir seu sustento. Vejo de maneira to diferente, como uma motivao por ajudar as pessoas que no fcil para quem no tem essa motivao entender...84

Consideraes finaisConvnios com governo trazem estabilidade financeira e aumento na quantidade e na qualidade dos atendimentosParcerias com governo so vitais para a continuidade do servio, mas o relacionamento no homogneoPouca abertura por parte dos rgos que realizam os convnios a ouvir opinies e sugestes caminho de 2 mos Parcerias com outras ONGs trazem flexibilidade e expanso dos servios oferecidos4Agora os 2 ltimos slides dessa apresentao, meu tempo est acabando, mas, como concluso geral deste trabalho, queria salientar os seguintes pontos:Os convnios trazem uma grande estabilidade financeira que permite ARCO oferecer um servio de qualidade, contnuo e consistente. E para um nmero muito maios de crianas e jovens que no conseguiria atender sem os convnios, uma vez que as empresas s patrocinam projetos, de curta durao e, em geral, de coisas, como construo, compra de equipamentos, veculos, e a maior despesa da ARCO com educadores, que so remunerados pelo Estado. Mas, por outro lado, isso cria uma dependncia enorme dos repasses governamentais, o que sempre um risco para a continuidade da ARCO...Mesmo vitais, no quer dizer que os convnios sejam fceis, o relacionamento, em especial com a Educao, muito difcil, no h confiana, os funcionrios que fazem o relacionamento so tratados de maneira muitas vezes at rude. Mas, verifica-se a abertura de espao para um dilogo, embora ainda muito incipiente e mais na Assistncia Social que na EducaoAs parcerias com outras ONGs permitem a expanso dos servios prestados, que no se limitam aos conveniados, permitem ARCO atender necessidades alternativas, como violncia domstica (eles tm uma parceria que encaminham para uma casa abrigo que nem sabem onde o endereo), tem uma ONG da Bela Vista que vai at l dar cursos de msica para os jovens da ARCO, enfim, inmeros exemplos de parcerias de verdade, que so positivas e trazem um resultado mais expressivo para a comunidade, com mais servios.85

Consideraes finaisA rede reconhecida como importante, viabiliza troca de informaes, de experincias, mas um processo em construoA ARCO utilizada como um polo de apoio a diversas entidades governamentais e ONGs, legitimada por sua confiana junto comunidade e sua articulao externaA excluso social da microrregio uma triste realidade e ainda h muito a ser feito para mudar este cenrio

4E, esse o ltimo slide, a rede conhecida como importante, permite a troca de conhecimento, de experincias, eles tm acesso a mais coisas do que teriam se ficassem limitados regio e aos convnios, eles sentem que, como eles mesmos dizem, amplia a viso de mundo deles. um termo que eles usam muito, tanto para eles como funcionrios quanto para os alunos, eles acham importante ter contato com outras realidades que permitem ver que h um mundo diferente fora dali, com suas qualidades e suas mazelas tambm.Resultado do longo e contnuo trabalho na comunidade e articulado com outros rgos de fora dali, a ARCO acabou se tornando um polo, um ponto de apoio para diversas entidades, empresas e rgos do governo, que utilizam tanto as instalaes da ARCO (vacinao, palestras, mutires, etc.), como a abertura que a ARCO tem com a comunidade, como acompanhar visitas de assistente social, do posto de sade, do conselho tutelar, enfim., a articulao da rede funcionando.E, como ltimo ponto, a comunidade ainda uma regio muito pobre, excluda socialmente, est longe de ter uma vida digna, mas que estaria muito pior se a ARCO no existisse. Como disse um entrevistado, uma gota de gua numa pedra quente, mas um blsamo para 550 crianas e suas famlias, ento j um caminho que vale a pena trilhar...OBRIGADA

86MUITO OBRIGADA!

Contato:[email protected](11) 9 9181-0961

[email protected](11) 9 8426-5388

Dvidas?!87