Redes Complexas (2009)

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REDES COMPLEXAS Rafael Dahis Engenharia de Computação e Informação UFRJ Redes de Computadores II 2009/2 Professores: Luis Henrique Otto

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Trabalho de Redes Complexas apresentado em 2009.2 na UFRJ.

Transcript of Redes Complexas (2009)

Page 1: Redes Complexas (2009)

REDES COMPLEXAS

Rafael Dahis

Engenharia de Computação e Informação UFRJ

Redes de Computadores

II – 2009/2

Professores:

Luis Henrique Otto

Page 2: Redes Complexas (2009)

O que é uma rede ?

Conjunto de Entidades conectadas por Relações

Page 3: Redes Complexas (2009)

O que é uma rede ?

Conjunto de Entidades conectadas por Relações

Na matemática...

G = ( V , E )

Euler e as pontes de Konigsberg

Como percorrer a cidade sem repetir

as pontes?

Page 4: Redes Complexas (2009)

Grafos

Inicialmente...

Estudos de redes pequenas

Análises visuais

Preocupação com questões micro

Page 5: Redes Complexas (2009)

Grafos

Inicialmente...

Estudos de redes pequenas

Análises visuais

Preocupação com questões micro Qual o vértice

central?

Page 6: Redes Complexas (2009)

Grafos

Inicialmente...

Estudos de redes pequenas

Análises visuais

Preocupação com questões micro

Qual o vértice

com maior grau?

Page 7: Redes Complexas (2009)

Grafos

Inicialmente...

Estudos de redes pequenas

Análises visuais

Preocupação com questões micro

Qual o “ponto-

único-de-falha”?

Page 8: Redes Complexas (2009)

Redes Complexas

O mundo ficou mais complexo ?

Page 9: Redes Complexas (2009)

Redes Complexas

O mundo ficou mais complexo ?

Nossos métodos de coleta, armazenamento e

processamento que evoluíram

Grafos maiores podem ser estudados...

Page 10: Redes Complexas (2009)

Redes Complexas

Qual o vértice

central?

Qual o vértice

com maior grau?

Qual o “ponto-

único-de-falha”?

Page 11: Redes Complexas (2009)

Redes Complexas

E agora ?

Viés estatístico

Visualização como um dos grandes desafios

Page 12: Redes Complexas (2009)

Análise de Redes Complexas - Objetivos

1 – Análise estatística e verificação de propriedades conhecidas

2 – Formulação de modelos de geração de grafos semelhantes

3 – Estudo do comportamento da rede frente a certos eventos

Adição / exclusão de um vértice

Vírus

Fluxo

Page 13: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Sociais

Pessoas conectadas por ...

Page 14: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Sociais

Músicos de Jazz conectadas por Parcerias

Page 15: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Sociais

Pesquisadores conectadas por Colaboração

Page 16: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Sociais

Usuários conectadas por Amizade Virtual

Page 17: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Biológicas

Redes que representam sistemas naturais

Page 18: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Biológicas

Cadeias Alimentares

Page 19: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Biológicas

Redes de Neurônios

Page 20: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Biológicas

Caminhos Metabólicos

Vértices são substratos / produtos de reações

Page 21: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes de Informação

Entidades = representam informações

Relacionamentos = proximidade de informações

Page 22: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes de Informação

Redes de Conceitos

Page 23: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes de Informação

Redes de Preferências

Page 24: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes de Informação

Grafo da Web

Page 25: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Tecnológicas

Feitas pelo homem para distribuição de produtos ou

recursos

Page 26: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Tecnológicas

Redes de Ligações Telefônicas

Page 27: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Tecnológicas

Internet

Page 28: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Tecnológicas

Internet

Page 29: Redes Complexas (2009)

Tipos de Redes

Redes Tecnológicas

Redes de Transporte

Page 30: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Efeito Small-World

Experimento de Milgram

300 cartas

De diversas cidades distantes, para Boston

25% das cartas chegaram

“Seis graus de separação”

Page 31: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Efeito Small-World

Conceito de distância

Número de arestas percorridas

Peso pode ser contabilizado

Distância média geodésica

Média das distâncias entre todos pares de vértices

Page 32: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Transitividade

Dois amigos meus tem muita chance de serem amigos

Page 33: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Transitividade

Dois amigos meus tem muita chance de serem amigos

Page 34: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Distribuição de Graus

Pk = probabilidade do grau ser maior que k

Lei de Potência

Page 35: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Distribuição de Graus

Page 36: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Resiliência

Capacidade de manter a conectividade, à medida que

vértices são removidos

Pode ser expresso em função da distância média

Diferentes maneiras de se retirar vértices

Page 37: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Resiliência

Capacidade de manter a conectividade, à medida que

vértices são removidos

Pode ser expresso em função da distância média

Diferentes maneiras de se retirar vértices

Internet

Retiradas aleatórias -> pouco efeito

Retiradas especificas -> catastrófico

Page 38: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Padrões de Ligações

Vértices podem ter características

Page 39: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Padrões de Ligações

Vértices podem ter características

Page 40: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Padrões de Ligações

Vértices podem ter características

As arestas podem depender disso...

Page 41: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Estruturas de Comunidade

Clusterização = encontrar grupos

Distância entre vértices de um mesmo grupo é pequena

Distância entre grupos é grande

Page 42: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Estruturas de Comunidade

Experimento da escola

Page 43: Redes Complexas (2009)

Propriedades das Redes Complexas

Estruturas de Comunidade

Experimento da escola

Page 44: Redes Complexas (2009)

Estudos de Caso – Topologia da Internet

Dois níveis:

Page 45: Redes Complexas (2009)

Estudos de Caso – Topologia da Internet

Relação de leis de potência

Grau x freqûencia de um grau

Distância x vizinhança

Page 46: Redes Complexas (2009)

Estudos de Caso – Topologia da Internet

Internet como fenômeno “Small-World”

Alta clusterização

Distância entre quaisquer dois vértices é pequena

Page 47: Redes Complexas (2009)

OBRIGADO !

Referências Principais

[1] NEWMAN, M.E.J.; The structure and function of complex networks, SIAM Review 45, 167–256 (2003). [2] NEWMAN, M.E.J.; Models of the small world, J. Stat. Phys. 101, 819–841 (2000). [3] JIM, S.; BESTRAVOS, A.; Small-World Internet Topologies - Possible Causes and Implications on Scalability of End-System Multicast, Technical Report BUCS-2002-004, Boston University, 2002 [4] FALOUTSOS, M.; FALOUTSOS, P.; FALOUTSOS, C.; On Power-Law Relationships of the Internet Topology, SIGCOMM 1999

Imagens: www.visualcomplexity.com.br

Page 48: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

1) Por que as Redes Complexas ganharam

popularidade há relativamente pouco tempo ? O

mundo tornou-se mais complexo ?

Page 49: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

1) Por que as Redes Complexas ganharam

popularidade há relativamente pouco tempo ? O

mundo tornou-se mais complexo ?

O mundo não se tornou mais complexo.

Com a evolução tecnológica, ficaram mais simples e

viáveis os processos de coleta de dados,

armazenamento dos dados e processamento de

algoritmos sobre estruturas de dados complexas e de

larga escala, como os que definem as redes complexas.

Page 50: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

2) Quais são os três principais objetivos dos estudos

em Redes Complexas?

Page 51: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

2) Quais são os três principais objetivos dos estudos

em Redes Complexas?

1 – Análise estatística e verificação de propriedades conhecidas

2 – Formulação de modelos de geração de grafos semelhantes

3 – Estudo do comportamento da rede frente a certos eventos

Adição / exclusão de um vértice

Vírus

Fluxo

Page 52: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

3) O que é o efeito Small-World?

Page 53: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

3) O que é o efeito Small-World?

É o efeito que descreve o fato de que, independente do tamanho da rede, a distancia média entre quaisquer dois vértices da rede Small-World tende a ser pequena.

Distância do caminho médio é menor que a de um grafo aleatório

Coeficiente de clusterização é maior que o de um grafo aleatório

Page 54: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

4) O que é a lei da potência e onde ela é utilizada

na análise de redes complexas?

Page 55: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

4) O que é a lei da potência e onde ela é utilizada na análise de redes complexas?

A lei da potência relaciona duas medidas de modo que uma é proporcional a outra elevada a um expoente constante. Isso significa que enquanto uma delas cresce, a outra cresce/descresce exponencialmente.

Exemplos:

Grau x frequência do grau

Distância x vizinhança coberta por essa distância

Page 56: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

5) O que é o efeito de transitividade em um grafo?

Page 57: Redes Complexas (2009)

Perguntas e Respostas

5) O que é o efeito de transitividade em um grafo?

A transitividade indica que dois vizinhos de um

vértice tem alta probabilidades de serem também

vizinhos entre si.