Rede de Prevenção e Comunicação do Programa Municipal DST/HIV-AIDS

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Rede de Prevenção e Comunicação do Programa Municipal DST/HIV-AIDS HIV/Aids: Aspectos gerais, estigma e cuidados éticos: Garantindo o cumprimento das diretrizes dos SUS Eixo II Atividade de capacitação para o manejo dos casos das doenças sexualmente transmissívei s Módulo III Parte II de II Realização Apoio Execução

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Realização. HIV/Aids: Aspectos gerais, estigma e cuidados éticos: Garantindo o cumprimento das diretrizes dos SUS. Apoio. Eixo II Atividade de capacitação para o manejo dos casos das doenças sexualmente transmissíveis Módulo III Parte II de II. Rede de Prevenção e Comunicação - PowerPoint PPT Presentation

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Rede de Prevenção e Comunicação

do Programa Municipal

DST/HIV-AIDS

HIV/Aids: Aspectos

gerais, estigma e cuidados

éticos: Garantindo o cumprimento das diretrizes

dos SUS

Eixo II

Atividade de capacitação

para o manejo dos casos das

doenças sexualmente

transmissíveis

Módulo III

Parte II de II

Realização

Apoio

Execução

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Aconselhamento Pré e Pós-teste em DST-HIV/AIDS

Avaliação de riscos em DSTAvaliação de riscos em DST

Karina Wolffenbüttel Psicóloga USP/SP

Março.2008

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Objetivos do Programa de DST

• Interromper a transmissão• Evitar o desenvolvimento da doença• Prevenir complicações e seqüelas• Reduzir o risco de infecção pelo HIV/DST

– Aconselhamento Preventivo em DST/HIV/Aids– Apoio emocional– Apoio educativo– Avaliação de risco

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Aconselhamento em DSTConceito

• “Aconselhamento é um diálogo baseado em uma relação de confiança que visa proporcionar à pessoa condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras realistas de enfrentar seus problemas relacionados às DST/HIV/Aids.”

Fonte : Brasil, MS, PN DST/Aids 2006 - Manual de Controle das DST

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Objetivo do Aconselhamento

• O aconselhamento é uma relação de ajuda que visa facilitar sua compreensão e identificação de situações concretas e comportamentos específicos que o colocaram em risco de contrair ou transmitir uma DST.

• Além disso, visa promover um espaço educativo capaz de fornecer os meios para que assuma comportamentos mais seguros.

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A quem se destina ?

• Pessoas que buscam a testagem anti-HIV• Portadores de DST e seus parceiros sexuais • Pessoas sob o impacto do diagnóstico de HIV• Pessoas que vivenciam ou vivenciaram situações

de risco de infecção por HIV e outras DST• Pessoas com sinais e sintomas relacionados com

a infecção por HIV/Aids (incluindo TB)• Mulheres grávidas

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Tipos de aconselhamento

• Aconselhamento para situações de crise– Crise refere-se a qualquer evento que a pessoa

perceba e defina enquanto tal.– Suporte emocional

• Aconselhamento para solução de problemas– Ex. Como contar o diagnóstico a seu parceiro?

• Aconselhamento para tomada de decisões– Aceitar ou não realizar um exame anti-HIV.

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Avaliação de risco - uma ação de Avaliação de risco - uma ação de prevenção – onde podemos avançar?prevenção – onde podemos avançar?

• A Avaliação de risco individualizada é elemento essencial na prevenção das DST.

• A avaliação de risco em DST enquanto ação de prevenção diferencia-se da avaliação de risco enquanto identificação/triagem de risco.

• A avaliação de risco no contexto do aconselhamento em DST implica na identificação e no reconhecimento tanto do profissional quanto do paciente quanto às situações de risco vivenciadas.

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Principais componentes do aconselhamento em DST

• A revisão dos estudos que a avaliam o aconselhamento em DST/HIV publicada pela UNAIDS em 2001 confirma a importância desta prática de prevenção na promoção de mudanças de comportamento.

• A maioria dos resultados confirma que o aconselhamento em DST/HIV que pode estar acompanhado ou não da testagem anti-HIV contribui para a redução de comportamentos de risco, embora fatores sociais, culturais e programáticos possam limitar este sucesso.

Fonte: UNAIDS 2001 – The impact of Voluntay Counselling and Testing: A Global review of the benefits and challenges

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Avaliação de risco - onde podemos avançar ?

• A identificação/triagem de risco é baseada no relato do paciente sobre riscos comportamentais, além dos sinais e sintomas apresentados.

• Sobre riscos comportamentais usualmente inclui perguntas sobre:– Comportamento sexual – Comportamento dos parceiros ou parceiras

sexuais– Atitudes de proteção da pessoa– Uso de drogas e compartilhamento de

equipamentos – Outros fatores de risco pessoal

Fonte : Brasil MS - CN DST/Aids 2000 Manual de treinamento para o manejo de casos de DST

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Avaliação de Riscos de DST

Comportamento Sexual• Quantos parceiros sexuais teve no último ano ?• Praticou sexo com um parceiro novo ou diferente nos

últimos 3 meses ? • Que tipos de relação sexual praticou ( sexo anal,vaginal, e oral )?• Teve qualquer outra DST no último ano ?

Comportamento dos parceiros ou parceiras sexuais• Fazem sexo com outras pessoas ?• Têm ou já tiveram alguma DST ?• São portadores do HIV ? Usam drogas ?

Fonte : Brasil MS - CN DST/Aids 2000 Manual de treinamento para o manejo de casos de DST

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Avaliação de Riscos de DST

Atitudes de proteção • O que faz para se proteger de DST e HIV ?• Usa preservativos ?• Quando ? Como ? Com que freqüência ? Com

quem ?• Quais atividades de baixo risco ou de sexo seguro

a pessoa pratica ?• Com que freqüência ? Com quem ? Por que ?

Fonte : Brasil MS - CN DST/Aids 2000 Manual de treinamento para o manejo de casos de DST

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Avaliação de Riscos de DST

Uso de Droga• Usou álcool ou outras drogas antes ou durante o sexo ?

Quais ?• Usa drogas injetáveis ?• Compartilha seringa e/ou equipamentos ?

Outros fatores de risco pessoal• Recebeu transfusão de sangue e/ou derivados ? Quando ?• Tem alguma tatuagem ? Foi feita com material descartável ?

Fonte : Brasil MS - CN DST/Aids 2000 Manual de treinamento para o manejo de casos de DST

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• A literatura nos mostra que o que torna o aconselhamento mais eficaz, no que diz respeito à conduta do profissional de saúde não é o conteúdo, mas sim , a abordagem do paciente.

• Esta ação preventiva conflita com problemas recorrentes:– A falta de tempo para realização do atendimento– A necessidade de coleta e registro de informação

– Powderly, 2003 HIV/Aids CID:37.

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• Reconhecer limites e encaminhar– Tratamento para dependência de drogas– Serviços de assistência a vítimas de violência

sexual– Assistência jurídica– Serviços de saúde mental– Serviços de assistência jurídica

• Investir no trabalho interdisciplinar

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O que fazer para potencializar a redução de riscos ?

• Manter o atendimento focado ba redução de riscos

• Aprofundar a avaliação de riscos – “Aumentar a auto-percepção de risco”

• Reconhecer e valorizar pequenas mudanças conquistadas pelo paciente

• Não dar informação desnecessária

– Esclarecer mitos e crenças

• Propor mudanças concretas e factíveis para o paciente

– Priorizar o risco que mais preocupa o paciente

• Treinar habilidades com o paciente

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O que fazer para potencializar a redução de riscos ?

• Utilizar perguntas abertas que convidem o paciente a falar– Ex

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Obrigada pela atenção!

Karina Wolffenbüttel

PE DST/AIDS SPGerência de Assistência Integral

Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)

Telefone para contato: (XX 11) 5087 98 43

E-mail : [email protected]

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