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Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Índice
I. Acrónimos ........................................................................................................................ 8
II. Introdução ...................................................................................................................... 11
III. Enquadramento .............................................................................................................. 14
i. Pertinência da informação ........................................................................................... 16
ii. Interacção no Agronegócio .......................................................................................... 17
iii. Necessidades de Informação ....................................................................................... 18
IV. Metodologia ................................................................................................................... 19
i. Criação e Caracterização da Base de Dados ................................................................. 20
ii. Distância e Amplitude de Fileira .................................................................................. 24
iii. Caracterização sucinta da Base de Dados extraída: ...................................................... 26
iv. Clusterização em “ Sectores informais” .................................................................... 28
v. Validação da Informação básica ................................................................................... 32
vi. Processo de Recolha de Informação......................................................................... 33
vii. Recolha de informação detalhada: métodos e conteúdos ........................................ 33
viii. Áreas temáticas de informação a recolher pelo survey:............................................ 34
ix. Ficha Técnica da survey on-line ................................................................................ 36
x. Análise e Caracterização da Amostra Representativa ................................................... 38
V. Análise dos Dados........................................................................................................... 41
i. Definição da Actividade da Empresa ............................................................................ 42
Questão n. 1 – Validação da pertença.............................................................................. 42
Questão n. 2 – Actividade da empresa ............................................................................. 43
Questão n.3 – Auto-Identificação da Empresa ................................................................. 45
Questão n.4 – Proveniência dos serviços, tecnologias e produtos .................................... 46
ii. Mercados Externos ...................................................................................................... 55
Questão n.6 – Valores exportados ................................................................................... 56
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Questão n.7 – Sectores de destino das Exportações ........................................................ 58
Questão n.8 – Países para onde exporta .......................................................................... 59
Questão n.9 – Proveniência das importações .................................................................. 62
iii. Competências e Reconhecimentos .............................................................................. 65
Questão n.10 – Certificação dos Sistemas de Gestão ....................................................... 66
Questão n. 11 – Prémios e Distinções .............................................................................. 69
Questão n. 12 – Participação em Eventos ........................................................................ 72
Questão n.13 – Nível tecnológico das soluções ................................................................ 74
iv. Parcerias, Conhecimento e Associativismo ............................................................... 76
Questão n. 14 - Colectivos ou associações ...................................................................... 77
Questão n.15 – Ligação aos Centros de Investigação e Universidades .............................. 79
Questão n.16 – Relação do sector com a rede de Conhecimento (SCT) ............................ 81
Questão 17 – Avaliação da Relação entre as empresas e o SCT, em Portugal ................... 84
Questão n.18 – Dinâmica das entidades na interacção com a fileira ................................ 85
Questão n.19 - Participação em projectos de I&D (Investigação e Desenvolvimento)....... 86
Questão n.20 – Resultados da Participação em projectos de I&D..................................... 87
Questão n.21 –Transferência de Conhecimento e Tecnologias a partir do SCT ................. 88
Questão n.22 - Benefícios de apoios públicos ou comunitários nos últimos anos ............. 89
Questão n.24 – Finalidade dos Apoios ............................................................................. 92
v. Barómetro: Perspectivas para o negócio no futuro ...................................................... 94
Questão n.25 – Expectativas de evolução do sector ......................................................... 95
VI. Conclusões .................................................................................................................... 105
VII. Anexos .......................................................................................................................... 111
i. Anexo 1 ..................................................................................................................... 111
ii. Anexo 2 ..................................................................................................................... 132
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Ficha Técnica
Título: Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio
Edição: InovCluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro
Autor: Carlos Lacerda
Equipa de projecto e investigação: Lurdes Morais (Project Manager),Divanildo Outor Monteiro
(PhD, Project Adviser), Joel Nascimento (Senior Researcher), Tânia Cantante (Web Designer),
Filomena Jorge (Marketing Digital e TI’s), Daria Ferreira (Consultant, revisão). Joana Raquel
Silva (Trainee), João Sigalho (Trainee),
Ano: 2014
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Índice de gráficos, figuras e tabelas
Gráfico 1: Percentagem de empresas/entidades da amostra por Sector .................................. 26
Gráfico 2: Percentagem de empresas/entidades da amostra por distrito................................. 27
Gráfico 3: Percentagem de empresas/entidades da amostra por NUT´sErro! Marcador não
definido.
Tabela 1. Empresas/entidades com descrição de actividade segundo denominação de sector
informal .................................................................................................................................. 29
Gráfico 4. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de
colaboradores ......................................................................................................................... 38
Gráfico 5. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de
licenciados .............................................................................................................................. 39
Gráfico 6. Facturação anual das empresas/entidades .............................................................. 39
Gráfico 7 – Percentagem dos principais Sectores de proveniência dos clientes. ....................... 44
Gráfico 8 – percentagem das principais actividades das empresas que fornecem o Agronegócio
............................................................................................................................................... 45
Gráfico 9 –Local de desenvolvimento dos produtos, serviços e tecnologias das empresas que
fornecem o Agronegócio (em percentagem) ........................................................................... 47
Gráfico 10 – Destino dos produtos/maquinaria fornecidos pelas empresas ao Agronegócio .... 49
Figura 1. .................................................................................................................................. 50
Gráfico 11 – Destino dos serviços fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio (em
percentagem) ......................................................................................................................... 51
Figura 2. .................................................................................................................................. 52
Gráfico 12– Destino das tecnologias / equipamentos fornecidos pelas empresas de suporte ao
Agronegócio ........................................................................................................................... 53
Figura 3. .................................................................................................................................. 54
Gráfico 13. Percentagem de empresas exportadoras .............................................................. 56
Gráfico 14 – Percentagem de volume de vendas de exportação das empresas da amostra...... 57
Figura 5 - Percentagem de exportação por tipo de cliente das empresas da base de dados . Erro!
Marcador não definido.
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Gráfico 15. Principais destinos (continentes) das exportações das empresas/entidades da
amostra (em percentagem). .................................................................................................... 59
Gráfico 16. Principais países para os quais as empresas/entidades da amostra exportam (em
percentagem) ......................................................................................................................... 60
Figura 4 ................................................................................................................................... 61
Gráfico 17. Origem das importações (Continentes) em percentagem ...................................... 62
Gráfico 18. Principais países para as origens de importação pelas empresas/entidades da
amostra (em percentagem) ..................................................................................................... 63
Figura 5 ................................................................................................................................... 64
Gráfico 19. Domínio da certificação dos sistemas de gestão .................................................... 67
Figura 6 ................................................................................................................................... 67
Gráfico 20. Prémios e distinções recebidos pelas empresas/entidades da amostra (em
percentagem) ......................................................................................................................... 70
Gráfico 21. Participação em eventos (em percentagem) pelas empresas/entidades da amostra
............................................................................................................................................... 73
Figura 7 ................................................................................................................................... 73
Gráfico 22. Nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto das empresas/entidades da
amostra (em percentagem). .................................................................................................... 75
Gráfico 23. Ligação das empresas/entidades da amostra com outras Instituições (em
percentagem) ......................................................................................................................... 77
Gráfico 24. Ligação das empresas/entidades da amostra aos Centros de Investigação e
Universidades. ........................................................................................................................ 80
Tabela 2. Lista dos Centros de investigação e Universidades. .................................................. 81
Gráfico 25. Avaliação da relação entre as empresas e SCT em Portugal ................................... 84
Gráfico 26. Entidades envolvidas na dinamização da Fileira ..................................................... 85
Gráfico 27. Participação em Projectos de Investigação & Desenvolvimento............................. 86
Gráfico 28. Participação das empresas/entidades da amostra em projectos de I+D (em
percentagem) ......................................................................................................................... 87
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Gráfico 29. Acesso das empresas/entidades à transferência de conhecimento e tecnologias
através do SCT (em percentagem) ........................................................................................... 88
Gráfico 30. Principais benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas
empresas/entidades da amostra (em percentagem). .............................................................. 90
Gráfico 31. Outros benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas
empresas/entidades da amostra (em percentagem) ............................................................... 91
Gráfico 32. Finalidade dos benefícios de apoio públicos obtidos pelas empresas/entidades da
amostra (em percentagem) ..................................................................................................... 93
Gráfico 33. Expectativas de evolução: Volume de Negócios..................................................... 96
Gráfico 34. Expectativas de evolução: Número de empresas ................................................... 97
Gráfico 35. Expectativas de evolução: Número de novos clientes ............................................ 98
Gráfico 36. Expectativas de evolução: Conjuntura do Sector ................................................... 99
Gráfico 37. Expectativas de evolução: Inovação e Desenvolvimento ...................................... 100
Gráfico 38. Expectativas de evolução: Exportação e Internacionalização ............................... 101
Gráfico 39. Expectativas de evolução: Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico ............... 102
Gráfico 40. Expectativas de evolução: Facilidade de acesso a Crédito .................................... 103
Gráfico 41. Expectativas de evolução do Sector (agregado e em percentagem) ..................... 104
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I. Acrónimos
ACP – Associação de Comerciantes do Porto
ADVI&D - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense
AEP - Associação Empresarial de Portugal
AGROCLUSTER - Cluster da Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria
AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
AIMMAO - Associação dos Industriais Metalúrgicos Metalomecânicos e afins de
Portugal
AIP – Associação Industrial Portuguesa;
ANCIPA - Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares
ANEFA - Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas
ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios;
ANIMAFORUM – Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria
ANIPLA - Associação da Indústria Fitofarmacêutica
APA - Agência Portuguesa do Ambiente
APF - Associação Portuguesa de Fundição
APPC - Associação Portuguesa de Plantas Carnívoras
APPPFN - Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais
APQ - Associação Portuguesa Para A Qualidade; Associação apicultores do Litoral
Centro
ATTCEI - Associação de Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Empresas e
Instituições
BRC/IFS - Referenciais de qualidade e segurança alimentar
CAE – Classificação da Actividade Económica
CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal
CAPOLIB - Cooperativa Agrícola de Boticas
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CentroHabitat - Cluster do Habitat Sustentável
DGEG - Direcção-Geral de Energia e Geologia
EUA - Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro
EUROCER - Indústria De Sanitários S.A.
EUROMAISIERS - Associação Europeia moagem de milho
FEEM - Fórum Empresarial da Economia do Mar
FENALAC - Federação Nacional das Cooperativas de Leite e Lacticínios
FERM - Federação dos Industriais de Arroz Europeus; Fileira do Pescado
Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos
GROVIN - Comércio e Representações Agrícolas
HACCP - Hazard Analysis and Critical Control Points
IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais;
"IECEE - System of Conformity Assessment Schemes for Electrotechnical Equipment
and Components”
I&D – Investigação e Desenvolvimento
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
Inovcluster - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro
INOVCLUSTER - Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro
ISO - International Organization for Standardization
IT – Tecnologias da Informação
NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém
NIF – Número de Identificação Fiscal
NR – Não Responde
NS – Não Sabe
NUT´s – Núcleos de Unidade Territorial
OCEANO XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar.
OE - Ordem dos Engenheiros; Portugal Foods (Sector Agroalimentar Português).
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PME – Pequenas e Médias Empresas
PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural
PROMAR - Programa Operacional Pesca
QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional
SCT - Sistema Científico e Tecnológico
SIAL - Salão Internacional do sector Agroalimentar
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II. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito de um Projecto desenvolvido pelo ANIMAFORUM –
Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria, entidade responsável pela gestão do
Cluster Agro-Industrial do Ribatejo (Agrocluster Ribatejo) e co-promovido pelo INOVCLUSTER
Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro.
Tal, vem na sequência de uma candidatura conjunta destas Entidades, aprovada pelo
QREN/Sistema de Apoio a Acções Colectivas, com o objectivo de criar uma Rede de
Cooperação e de dinamizar a Internacionalização da Fileira das Tecnologias e Serviços do
Agronegócio.
O Projecto surge na senda da Estratégia de Eficiência Colectiva, na qual está definido um plano
de desenvolvimento que integra vários domínios de intervenção com vista ao aumento da
competitividade das empresas. Ou seja, pretendem as entidades promotoras com este
Projecto, incrementar o grau de cooperação entre as empresas e as entidades que estejam
relacionadas com o sector agro-industrial. Além do objectivo anterior, existe também o forte
interesse em dinamizar os processos de Investigação & Desenvolvimento (I+D), na medida em
que esta componente contribui para a competitividade do sector, permitindo assim uma
promoção sustentada e uma melhor penetração junto de mercados externos.
Em termos tangíveis e objectivos, o presente Projecto pretende:
Promover uma rede de cooperação proactiva, transnacional, que integre diversos
actores a montante do sector agro-industrial, pecuário e agrícola, vulgarmente
denominado “Agronegócio”;
Criar laços de cooperação entre diferentes entidades que se encontram em diversas
áreas de actividade-chave, relacionadas com o desenvolvimento e fornecimento de
tecnologias e serviços às empresas do sector agro-industrial, pecuário e agrícola;
Fomentar a criação de projectos conjuntos e inovadores, entre os actores envolvidos;
Facilitar o acesso à informação, através da criação de mecanismos e meios de acesso
específicos, online, para as empresas do sector e stakeholders;
Estudar e sistematizar informação específica sobre Importadores e Mercados
(intelligence)
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Identificar e estudar processos de transferência de conhecimento e construção de
valor acrescentado para o sector;
Identificar necessidades de cooperação, assim como antecipar tendências futuras do
sector e da fileira do Agronegócio.
Neste sentido, este Estudo surge na sequência da necessidade sentida de caracterização e
sistematização da fileira das empresas fornecedoras de Tecnologias e Serviços ao
Agronegócio, um conteúdo que, até agora, nunca tinha sido antes abordado desta forma,
tendo como consequência a impossibilidade de se poder quantificar a importância e o impacto
deste sector na economia nacional e o seu real potencial de internacionalização.
Considerou-se, portanto, crucial, o conhecimento aprofundado do universo destas empresas
para que se possam definir estratégias conjuntas de criação de valor, cooperação e
internacionalização.
Esta caracterização, à qual este Estudo pretende dar um contributo relevante, encontra-se
organizada em cinco grandes grupos, sendo que
Numa primeira parte será efectuado um enquadramento ao Estudo, abordando a
pertinência da informação e definindo o conceito de agronegócio e a sua posição em
Portugal.
A segunda parte abordará a metodologia do Estudo, fornecendo informações sobre a
forma como se concebeu, construiu e estruturou a Base de Dados das empresas que
lhe serviu de base, bem como dos instrumentos de recolha da informação. Neste
apartado, será também efectuada uma caracterização da constituição da amostra,
enquadrando a análise.
Já a terceira parte do Estudo diz respeito à análise dos dados propriamente dita, em
que será efectuada a leitura crítica e avaliação individual das respostas para cada uma
das questões colocadas às empresas, com vista à caracterização da fileira de
“Tecnologias e Serviços para o Agronegócio”.
Na quarta parte, será realizada uma abordagem com as Conclusões e principais traços
de caracterização da Fileira, obviamente decorrente da síntese das respostas
analisadas na parte anterior.
Por fim, a quinta parte do Estudo apresenta uma série de anexos, em que se
reproduzem vários elementos que serviram de suporte ao tratamento e recolha da
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informação, assim como outros elementos técnicos e processos metodológicos que
confluíram para a organização do Estudo.
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III. Enquadramento
O Projecto “REDE DE COOPERAÇÃO DA FILEIRA DAS TECNOLOGIAS E SERVIÇOS DO
AGRONEGÓCIO” promovido pela “ANIMAFORUM” (AgroCluster Ribatejo) e pelo INOVCLUSTER
“Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro” resulta do interesse de ambas Instituições
em potenciar a capacidade competitiva das empresas Agro-industriais.
O desempenho altamente positivo e a evolução que a Fileira das agro-indústrias tem vindo a
demonstrar em Portugal, não se deve apenas ao aumento das competências empresariais
intrínsecas dos sectores de actividade que a constituem.
Numa perspectiva sistémica, estes sectores dependem dum conjunto de outras actividades a
montante e a jusante, que com eles interagem e que contribuem para a sua sustentabilidade.
Esta relação de binómio influencia de forma decisiva as decisões estratégicas e o
desenvolvimento do sector, implicando uma forte articulação entre todos os stakeholders de
forma a garantir uma resposta rápida às exigências do mercado, cada vez mais diversificado e
em forte crescimento.
É neste contexto que, de forma inovadora, se resolveu considerar o conceito de “Fileira das
Tecnologias e Serviços para o Agronegócio” que se define como o conjunto de negócios, a
montante e a jusante, relacionados com as actividades agro-industriais, do ponto de vista
económico e que, de certa forma, condicionam o seu desempenho.
A evolução recente e prospectiva para as actividades agro-industriais em Portugal coloca o
conjunto de entidades que compõem esta Fileira (Empresas, Centros de Conhecimento,
Associações, prestadores de serviços, investigadores e outras entidades) numa posição de
grande relevância no contexto da economia nacional e aconselham à definição de uma
estratégia e um modelo de internacionalização para fileira, atendendo aos seguintes
fenómenos:
Do lado da procura global, constata-se um cada vez maior grau de exigência dos
consumidores ao nível de factores diversos, com destaque para a qualidade
intrínseca dos produtos, a higiene e segurança alimentar e a utilização das
matérias-primas de forma sustentável que respeitem a preservação do ambiente e
dos recursos naturais
Do lado da oferta de bens agro-industriais, verifica-se uma evolução constante nos
processos tecnológicos para fazer face às exigências da procura, tanto nos
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mercados nacionais como nos internacionais, seja ao nível dos padrões de
qualidade ou nos circuitos de comercialização, pelo que a inovação constitui um
factor crítico e uma das grandes prioridades do sector.
Assim, campos de actividade como o das biotecnologias, das tecnologias da informação, dos
serviços de apoio empresarial, do projecto construção e manutenção de instalações, qualidade
e ambiente, certificação, formulação de alimentação animal, consultadoria agro-alimentar e
industrial, matérias e aditivos e tantos outros, constituem relevantes inputs tecnológicos para
a agro-indústria, que importa cada vez mais integrar enquanto Fileira, ajustando ritmos de
desenvolvimento e criando mecanismos de sinergia, cooperação e trabalho em rede.
Desta forma, podem incluir-se nesta visão abrangente do agronegócio, as empresas
fornecedoras de serviços para a fileira agrícola, alimentar ou agro-alimentar, produtoras e/ou
comercializadoras de serviços, tecnologias, produtos, componentes e acessórios técnicos e
tecnológicos.
O facto de, até hoje, raramente se ter considerado e estudado agrupadamente este conjunto
de entidades que actuam de forma interdependente, leva a que o país se depare com a falta
de informação objectiva, pertinente e estruturada sobre este conjunto de entidades e, por
consequência, à dificuldade em definir políticas, iniciativas e acções conjuntas que permitam o
seu funcionamento em rede e a criação de valor através de processos de cooperação.
Neste sentido, considerou-se de primordial interesse realizar um Estudo de Caracterização
que respondesse, de forma positiva e objectiva a esta lacuna, recolhendo, tratando,
organizando e publicando informação que vá ao encontro dos objectivos do Projecto.
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i. Pertinência da informação
O desenvolvimento do sector das tecnologias e serviços para o Agronegócio em Portugal
(através da promoção do seu funcionamento em rede, o qual se pretende que resulte em
cooperação entre as mesmas) deve ser encarado em sintonia com a informação sobre o Sector
agro-Industrial em sentido lato, onde é possível constatar a existência de uma forte
interdependência entre os stakeholders.
A criação de sinergias e a articulação destes sectores representa, claramente, uma das
soluções existentes para o aumento da competitividade dos produtos da Fileira agro-alimentar
e, consequentemente, das próprias empresas. Para que estas empresas (tecnologias e serviços
para o Agronegócio) sejam capazes de colmatar algumas debilidades estruturais e, capazes de
potenciar a sua capacidade operativa, importa caracterizá-las com base em critérios
homogéneos, para entender de que forma é que se relacionam com o Sector da agro-indústria
e, não menos importante, de que forma se podem relacionar entre si.
A informação recolhida no âmbito deste Projecto apresenta-se portanto, como pertinente e
relevante, na medida em que permitirá realizar uma análise objectiva do sector, servindo
assim de base para o desenvolvimento da estratégias de cooperação empresarial, sempre
numa lógica de aprofundar o conhecimento consolidado e as características específicas das
empresas que constituem o universo e a amostra do presente Estudo.
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ii. Interacção no Agronegócio
A agro-indústria contempla o conjunto de actividades relacionadas com a transformação de
matérias-primas provenientes do sector primário, que constituem o processo que levará o
produto agrícola transformado até ao consumidor final, assumindo, no seu conjunto, uma
especial relevância no contexto na economia nacional.
Estas actividades dizem respeito, não só ao processo de produção e distribuição do sector
agrícola e pecuário como, também, englobam outras tarefas da componente de gestão,
tecnologia e conhecimento aplicado. Neste sentido, podemos afirmar que os sectores da
agricultura, agro-pecuária e agro-indústria, estão a ganhar novos contornos e a incorporar
novos paradigmas, na medida em que, cada vez mais, estão dependentes do conhecimento e
do desenvolvimento tecnológico gerado pelas empresas de apoio, a montante e a jusante, e da
sua integração. Profundas alterações resultantes da actuação destas, têm sido introduzidas nas
abordagens empresariais que os sectores primários adoptam.
Consequentemente, esta nova realidade introduz a necessidade de se criarem condições para
potenciar estes modelos de cooperação e interacção, optimizando processos, o investimento
e as tecnologias que conduzam ao desenvolvimento virtuoso de toda a fileira e potenciem as
formas de rentabilização das actividades.
Assim sendo, é mais uma vez perceptível a necessidade fomentar a interacção e a criação de
parcerias estratégicas que permitam às empresas do Agronegócio cooperarem entre si na
construção de cadeias de valor, tanto na produção como na distribuição, cada vez mais
eficazes no alcançar dos objectivos comuns, de resultado económico, da eficiência e da
sinergia.
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iii. Necessidades de Informação
Sendo o Agronegócio uma actividade de elevada relevância no contexto da economia nacional,
não existe, contudo, informação sistematizada sobre o conjunto de empresas que, a montante
e a jusante, lhes fornecem as tecnologias, os serviços de apoio e os produtos, de incorporação
ou coadjuvantes aos seus processos e sistemas produtivos e empresariais.
Quantas são as Empresas e Entidades neste sector, em Portugal?
Como são, onde se localizam primordialmente, qual a sua dimensão?
Como e onde conseguem obter, incorporar e aplicar o Conhecimento?
Como é a sua estrutura técnica? Quem são os seus Clientes?
Qual a sua presença em Mercados Externos? Como se divulgam junto do Mercado?
Qual a sua solidez em termos de excelência e de Processos?
Como têm aplicado os apoios públicos disponibilizados pelo Estado às Empresas?
Como realizam a transferência de Tecnologias?
Eram estes os principais desafios em termos de necessidades de Informação, e as metas de
concretização que a equipa de Projecto considerou e sobre os quais reflectiu à partida, na fase
de construir soluções que fossem ao encontro das necessidades explicitadas.
As metodologias adoptar, os conteúdos a incorporar e as fórmulas operativas (tácticas) a
aplicar que conduzissem aos resultados pretendidos, foram objecto de amplo debate, não só
entre os técnicos envolvidos no trabalho, mas, certamente, em permanente e próxima troca
de opiniões entre estes e os responsáveis máximos das Entidades Promotoras.
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IV. Metodologia
O presente Estudo debruça-se sobre a Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do
Agronegócio.
Neste sentido, além de ser essencial estar bem clarificado o conceito do Objecto do estudo
(repetidamente abordado nas páginas anteriores), é importante, para o desenho da
metodologia, considerar e compreender as diferentes Tipologias de empresas que integram a
fileira, na medida em que esta categorização irá permitir a escolha, adopção e estruturação
das metodologias correctas para os fins em vista.
Portanto, o primeiro ponto considerado na Metodologia tem a ver com a necessidade de
definição e delimitação de um Universo, sobre o qual se irá definir uma Amostra (assumindo-
se, à partida, que a dimensão do Universo a considerar não permitirá a sua observação directa
e global), amostra esta que, por sua vez venha permitir a constituição de uma base de
Informação sólida, fiável, coerente e representativa, que constituirá a fonte para posterior
tratamento e Análise, que conduza a Conclusões correctas, pretendidas e não-enviesadas.
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i. Criação e Caracterização da Base de Dados
Portanto, o primeiro ponto de abordagem metodológica é a definição e delimitação do
Universo do Estudo. Que empresas devem ser incluídas no universo objecto do Estudo? Esta
era a questão de partida.
Uma primeira pesquisa foi desenvolvida (desk research), a partir da classificação de Actividade
Económica das Empresas e Entidades (vulgo CAE). Como se afirma no início do “Capítulo III-
Enquadramento”, a fileira inclui também outras entidades não empresariais, públicas ou
semipúblicas.
Esta pesquisa visava, em primeira instância, delimitar o espectro de tipologias de
empresas/entidades a incluir no Estudo, na medida em que em Portugal, de acordo com os
dados mais recentes, existem aproximadamente 1.086.452 empresas registadas e em
actividade, e portanto, a lógica de uma primeira abordagem seria a filtragem deste universo,
de forma a extrair apenas entidades, que do ponto de vista da equipa de estudo, se
integrassem na Fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio.
Como se entende, uma abordagem e consideração sobre quais as Actividades (CAE’s) que
deveriam ser incluídas nesta filtragem do universo, foi objecto de reflexão por parte dos
técnicos da equipa de trabalho, tendo sido considerados neste debate, entre outros, os
seguintes aspectos:
Fiabilidade: em Portugal, é vulgar as empresas não terem uma actividade real
exactamente correspondente à Actividade (CAE) registada, pelo que extracções feitas
pelo processo de CAE’s são frequentemente afectadas por erros de alocação, em que a
informação obtida não é fiável
Colinearidade: por vezes são obtidos por este método amostras que manifestam
características de colinearidade relativamente a determinadas variáveis de
comportamento, que enviesam a análise estatística e as conclusões
Extracção Invasiva: decorrente do primeiro aspecto, obtém-se por vezes uma
percentagem não aceitável de elementos da amostra que não pertencem
efectivamente ao universo
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 21 | P á g i n a
Mortalidade: obtêm-se por vezes valores elevados de elementos da amostra que há
muito tempo abandonaram a actividade que interessa à extracção, que actualmente já
não desenvolvem
Ocultação: há muitas empresas que, desempenham de forma “principal” uma
Actividade que declararam “secundária” (ou nem declaram) provocando um
enviesamento da análise, num fenómeno que se poderá chamar de “ocultação” da
actividade real
Inespecificidade: o grau de especificidade alocado às actividades das CAE é tão amplo,
que muitas vezes se torna impossível limitar os parâmetros de pesquisa de acordo com
as necessidades de extracção (exemplo: há uma CAE genérica de actividades de
Consultadoria, mas que não permite especificar actividades de Consultadoria Agrícola
ou Industrial).
Em face de todos os considerandos acima expostos e da experiência da equipa de projecto, foi
decidido enveredar por uma metodologia de “tentativa e erro”, ou seja, realizar uma primeira
extracção a partir de um conjunto de CAE’s seleccionadas (que se entenderam seriam as que
interessam ao espectro de tipologias de empresas a incluir no Estudo) e em face do resultado
obtido, verificar os graus de “invasão” e enviesamento, provocados na amostra extraída pelos
fenómenos acima descritos,
Em simultâneo, verificar se, nesta amostra assim obtida, estão presentes os casos notáveis (e
conhecidos empiricamente como as empresas de referência da Fileira) ou, se existe um
elevado grau de ausências destas empresas representativas.
Por outro lado, realizar em paralelo outras pesquisas “não estruturadas” em directórios,
motores de busca, associações, e bases de dados profissionais, com base em outros critérios
que não as CAE, e cruzar estas extracções com a base de CAE’s obtida, verificando a
abrangência, inclusão e exclusão das empresas/entidades (que a equipa conhece
antecipadamente como representativas e integrantes da fileira) na base das CAE’s.
Nesta metodologia de tentativa/erro, ir paulatinamente alterando e ajustando critérios de
pesquisa com base nas CAE’s, até se alcançar uma extracção que, do ponto de vista dos
investigadores, seja aceitável e se aproxime do modelo empírico conhecido.
A relação das CAE’s/Actividades consideradas, para extracção da Base de Dados da Fileira das
Tecnologias e Serviços do Agronegócio, incidiu inicialmente sobre empresas com actividades
nos seguintes domínios:
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A.01. – Agricultura, produção animal, caça e actividades dos serviços relacionados;
A.02. – Silvicultura e exploração florestal;
A.03. – Pesca e aquicultura;
B.08. – Outras indústrias extractivas;
C.10. – Indústrias alimentares;
C.11. – Indústria das bebidas;
C.16. – Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, excepto mobiliário; fabricação de obras
de cestaria e de espartaria;
C.17. – Fabricação de pasta, de papel, cartão e seus artigos;
C.18. – Impressão e reprodução de suportes gravados;
C.20. – Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais, excepto produtos
farmacêuticos;
C.22. – Fabricação de produtos de borracha e de matérias plásticas;
C.23. – Fabricação de outros produtos minerais não metálicos;
C.24. – Indústrias metalúrgicas de base;
C.25. – Fabricação de produtos metálicos, excepto máquinas e equipamentos;
C.27. – Fabricação de equipamento eléctrico;
C.28. – Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e.;
C.32. – Outras indústrias transformadoras;
C.33. – Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamentos;
E.36. – Captação, tratamento e distribuição de água;
E.37. – Recolha, drenagem e tratamento de águas residuais;
E.38. – Recolha, tratamento e eliminação de resíduos; valorização de materiais;
F.42. – Engenharia civil;
F.43. – Actividades especializadas de construção;
G.46. – Comércio por grosso (inclui agentes), excepto de veículos automóveis e motociclos;
G.47. – Comércio a retalho, excepto de veículos automóveis e motociclos;
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H.49 – Transportes terrestres e transportes por oleodutos ou gasodutos;
H.52. – Transportes aéreos;
I.56. – Restauração e similares;
J.58. – Actividades de edição;
J.62. – Consultoria e programação informática e actividades relacionadas;
K.64. – Actividades de serviços financeiros, excepto seguros e fundos de pensões;
K.65. – Seguros, resseguros e fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória;
M.69. – Actividades jurídicas e de contabilidade;
M.70. – Actividades das sedes sociais e de consultoria para a gestão;
M.71. – Actividades de arquitectura, de engenharia e técnicas afins; actividades de ensaios e
de análises técnicas;
M.72. – Actividades de investigação científica e de desenvolvimento;
M.74. – Outras actividades de consultadoria, científicas, técnicas e similares;
N.77. – Actividades de aluguer;
N.78. – Actividades de emprego;
N.81. – Actividades relacionadas com edifícios, plantação e manutenção de jardins;
N.82. – Actividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas;
P.85. – Educação;
Q.86. – Actividades de saúde humana;
R.93. – Actividades desportivas, de diversão e recreativas;
S.94. – Actividades das organizações associativas.
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ii. Distância e Amplitude de Fileira
A base de dados da amostra extraída (o “Universo” do Estudo, a que daqui para diante
chamaremos apenas e abreviadamente “Base de Dados”), conduziu a resultados que a equipa
já considerava satisfatórios, do ponto de vista de se poder utilizar esta Base como uma
aproximação fiável e possível ao Universo a estudar.
Porém, havia ainda que considerar um outro critério que se convencionou chamar de
“distância e amplitude de fileira”, com o objectivo claro de restringir a abrangência das
empresas a incluir na base, com vista a caracterizar a Fileira das tecnologias e serviços do
Agronegócio.
Este conceito de “distância de fileira” tem a ver com o número de níveis de relação entre as
empresas incluídas na Base de Dados e o Agronegócio, que se pretende considerar.
A título exemplificativo pode ser ilustrado com o seguinte caso: “em sentido lato poderia
admitir-se que um fabricante de colas é fornecedor de Tecnologias e Serviços para o
Agronegócio?”, pois que fornece materiais para a embalagem de produtos alimentares, ainda
que
não seja seu fornecedor primário (pois vende através de intermediários que fornecem
à agro-indústria outros materiais de embalagens e subsidiários)
o peso das suas vendas de colas que se destinam à agro-indústria seja irrelevante, pois
representa 0,5% do seu turnover.
Então qual deveria ser o critério, nestes casos? Incluir no Universo? Não Incluir?
No limite, a eventual inclusão de empresas provenientes duma extracção simples, sem
considerar este tipo de critérios (distância e amplitude de fileira) poderá conduzir uma
amostra impraticável, pela sua incaracterística e extensão, ou então, fortemente enviesada.
Nesse sentido, a equipa decidiu propor e adoptar uma nova “filtragem qualitativa” que fosse
ao encontro das necessidades de coerência e inter-relação da Informação, e assim passar a
incluir na Base de Dados, empresas/entidades que respeitem cumulativamente os seguintes
critérios e premissas:
Existência clara de relações de transacção directas entre as empresas da CAE
considerada e as empresas do sector Agronegócio (Agricultura, Pecuária, Agro-
indústria);
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Inclusão, na Base de Dados, de empresa com CAE’s relativas a produções agrícolas
primárias, que funcionam como fornecedores de matérias-primas ou semielaboradas,
para segunda e terceira transformação dentro da Fileira agro-industrial, com vista à
obtenção de produtos agrícolas com maior valor acrescentado;
Inclusão de entidades que, pelo tipo de CAE’s e competências internas, se antevejam
parceiros na partilha dessas competências através da prestação de serviços a
empresas do sector agrícola ou agro-industrial,
Outras entidades que contribuam de forma activa e directa para o desenvolvimento da
componente tecnológica afecta à Agro-indústria, Pecuária, Produção Vegetal, Pesca e
Agricultura.
Desta forma, considera-se que as diferentes premissas adoptadas e antes descritas são
também essenciais para a caracterização dos fornecedores a montante do Agro-negócio, e que
estão nos contornos da definição da fileira. Como tal, será importante não só compreender
quais as CAE que estão incluídas na Base de Dados considerada, mas também se admita a
possibilidade de existirem empresas que, apesar de não listadas, acabam por, de alguma forma
prestar serviços ou vender produtos a grupo de empresas do agronegócio, dentro de regras e
critérios definidos. No fundo, trata-se duma questão de critério de amplitude, que foi também
discutida e considerada pela equipa de projecto sobre este assunto.
Com base neste gradual refinamento de critérios (CAE’s Amplitude e Distâncias), realizaram-se
novas extracções tendo por base o Registo Nacional de Empresas, (Base de dados DGCI), e
voltou a aplicar-se a metodologia já anteriormente citada de cruzar estas extracções com
outras extracções e informações de Bases de Dados “não estruturadas” (Bases de dados de
“providers” de informação de negócios (Kompass, Link B2B, InformaDB); Web (portais e
motores de busca); Bases de dados de associações do sector agrícola ou agro-alimentar (ex.:
Rede INOVAR (www.redeinovar.pt);IN_AGRI(www.inagri.org) iBET (www.ibet.pt); FIPA); Bases
de dados da AICEP INE - Instituto Nacional de Estatística; Bases de dados públicas dos
Ministérios da Agricultura e da Economia) com o objectivo de, conforme se disse, realizar a
leitura crítica e validação da amostra gerada (eventualmente com alguns ajustes em fase de
constituição da amostra) até se obter uma versão da Base de Dados que finalmente foi
validada e serviu de referência para o Universo do presente estudo de caracterização.
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iii. Caracterização sucinta da Base de Dados extraída:
A Base de Dados extraída, era composta inicialmente por 980 empresas/entidades
(posteriormente complementada a 1.023 entidades), e poderá caracterizar-se sucintamente
como mostrado nos gráficos 1,2 e 3:
Gráfico 1: Percentagem de empresas/entidades da amostra por Sector
0,721,63
2,552,86
3,984,905,10
6,848,06
10,7112,65
19,0820,92
0,00% 5,00% 10,00%15,00%20,00%25,00%
Setor das Águas
Gestão Ambiental
Gestão da Qualidade
Transportes, distribuição e logística
Silvicultura
Maquinaria Agrícola
Maquinaria Industrial
Criação de animais
Embalagem
Moagem/Nutrição Animal
Aditivos alimentares
Engenharia e Processos Industriais
Cultivo/manutenção/tratamento de…
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Gráfico 2: Percentagem de empresas/entidades da amostra por distrito
Gráfico 3: Percentagem de empresas/entidades da amostra por NUT ́
1,221,631,942,142,14
2,964,084,184,69
6,538,988,98
9,8011,84
23,47
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%
Guarda
Castelo…
Beja
Faro
Coimbra
Leiria
Aveiro
Lisboa
2%
5%4%
29%
39%
1%
20% Açores
Alentejo
Algarve
Centro
Lisboa e Vale doTejo
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iv. Clusterização em “ Sectores informais”
As CAE’s/Actividades consideradas, para extracção da Base de Dados da Fileira das Tecnologias
e Serviços do Agronegócio, incidiam nas actividades económicas já anteriormente
apresentadas (vide i. Criação e Caracterização da Base de Dados)
Dada a grande quantidade de actividades que foi utilizada nos filtros de extracção (foram
utilizados 46 CAE’s), a equipa de projecto anteviu que esta grande dispersão iria seguramente
tornar difícil senão impraticável, o posterior trabalho de sistematização dos dados.
Por esse motivo, lançou-se mão de um recurso que consistiu em estabelecer uma agregação
(clusterização) de actividades afins e assumir aquilo que em termos metodológicos se
convencionou chamar “Sector Informal de Actividade”.
Estes novos entes seriam a nova divisão para uma estrutura de análise posterior, aos
resultados de inquérito e investigação que se conduzissem sobre o Universo (ou seja, nas
análises sobre a amostra e extrapolação sobre o universo, não se voltaria a tratar a informação
e a caracterizar com base em CAE’s, mas sim numa série de agregados a que a equipa
conforme se afirma, convencionou chamar “Sectores Informais de Actividade” (por
contraposição às CAE, ou seja, Sectores “Formais”)
Simplificadamente (apesar deste tema ter sido, obviamente, objecto de estudo, amplo debate
e vasta discussão entre a equipa de investigadores do Estudo) definiu-se que estes “sectores
informais” seriam constituídos com base em entidades que, devido à tipologia de serviço
prestado/produto vendido, apresentam afinidades transaccionais fortes e individualizáveis,
relativamente a um grupo mais abrangente.
A proposta para a constituição destes clusters de Actividade ou “sectores informais” foi
estabelecida essencialmente a partir da própria experiência e do debate interno, dentro da
equipa de projecto, no sentido de, tal como se disse, perspectivar um enquadramento e
realizar a reclassificação das empresas extraídas segundo a metodologia já explicitada, nesta
nova estrutura de actividades.
Sendo assim, e de acordo com o indicado no parágrafo anterior, a Tabela 1 explicita e
descreve, de forma sucinta, as bases deste agrupamento em “sectores informais” em que se
reclassificaram as expressas do universo, extraídas segundo a metodologia já antes explicitada.
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Tabela 1. Empresas/entidades com descrição de actividade segundo denominação de sector informal
Sector Informal Descrição da actividade
Aditivos e Matérias-Primas
para a Indústria Alimentar
As entidades que se enquadram no sector informal dos
“Aditivos e Matérias-Primas para a Indústria Alimentar “
referem-se a empresas que disponibilizem produtos que
sejam importantes para a confecção dos produtos
alimentares produzidos/fabricados pela indústria agro-
alimentar.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I+D)
O sector da “Consultoria, Formação e Investigação +
Desenvolvimento” englobará, as empresas que se dediquem
à prática de Consultoria (geral e não específica) e de
formação técnica, de uso comum na agricultura ou indústria
agro-alimentar. Por outro lado, enquadram-se também
nesta classificação informal as entidades do Sistema
Nacional Científico e Tecnológico que se relacionam com a
Fileira.
Criação de Animais Este sector de agregação informal engloba todas as
empresas ou entidades que desenvolvem actividades ou são
fornecedoras de serviços ou produtos relacionados ou que
contribuem para a produção animal, seja ela avícola,
pecuária, piscícola, ou outras. As/os actividades/produtos
em questão estarão relacionados/as com processos de
reprodução, criação e aproveitamento dos recursos que
advêm da produção animal.
Cultivo/Produção Agrícola O sector informal “Cultivo/Produção Agrícola” abrange todas
as empresas e entidades que desenvolvem actividades que
possam contribuir e sejam tributárias do desenvolvimento,
cultivo produção agrícola. Nesta óptica, incluem-se
serviços/produtos que facilitem/permitam o
desenvolvimento destas actividades, tais como sementes,
agro-químicos, estufas, acessórios, trabalho temporário,
rega, entre outros de natureza similar ou conexa.
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Embalagem Este sector informal engloba as entidades que disponibilizam
todo e qualquer tipo de embalagem ou componentes de
embalagem para a agro-indústria, pecuária, pesca ou
agricultura (cartão, plástico, rolhas, vidro, entre outros).
Engenharia e Processos
Industriais
As entidades incluídas no sector informal da “Engenharia e
Processos Industriais” remetem para empresas que se
dediquem ao apoio técnico (ao nível da engenharia de
processo, projecto e/ou manutenção de instalações e infra-
estruturas) das empresas do Sector agrícola e agro-
Industrial.
Gestão Ambiental O sector informal referente à “Gestão Ambiental” remete
para empresas que fabriquem ou disponibilizem produtos,
serviços e/ou equipamentos de higiene e limpeza, efluentes,
controlo de pragas, contenção e limpeza de florestas.
Gestão da Qualidade O sector informal “Gestão da Qualidade” refere-se a
entidades e empresas que se dediquem à Gestão da
Qualidade e certificação de empresas do Sector agrícola ou
agro-Industrial. Incluem-se ainda empresas que restam
serviços de controlo de processo e análises laboratoriais.
Maquinaria e Equipamentos
Agrícolas
Este sector informal engloba todas as empresas da base que
disponibilizem maquinaria e equipamentos que permitem o
trabalho agrícola. Para efeitos de agregação, foram
contabilizadas empresas de maquinaria/equipamento de
grandes dimensões, de dimensões mais reduzidas,
componentes e acessórios.
Maquinaria e Equipamentos
Industriais
Tal como o anterior, este sector informal agrupa todas as
entidades que fornecem e disponibilizam maquinaria e
equipamentos para o funcionamento das instalações e linhas
de produção agro-industriais.
Moagem/Nutrição Animal O sector informal da Moagem/Nutrição Animal incorpora as
entidades que se dedicam à moagem de cereais e produção
de alimentos compostos para animais.
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Sector das Águas O sector informal denominado “Sector das Águas” incorpora
todos as entidades fornecedoras de serviços e produtos que
se focam no tratamento e consequente disponibilização de
águas, para consumo humano, industrial e/ou animal.
Silvicultura O sector da “Silvicultura” engloba empresas que se dedicam
a tarefas e actividades silvícolas, não só a produção mas
também, consultadoria específica e desenvolvimento de
projectos, no sector da silvicultura.
Transportes, distribuição e
logística
Este sector informal contempla as empresas que se dedicam
ao transporte, a distribuição e/ou a logística normalmente
associada à disponibilização dos produtos e outputs agro-
industriais. Engloba, não só, as empresas de transporte
terrestre, marítimo e/ou aéreo, mas também outras
entidades que prestam serviços associados a logística
(alfandega, documentação, transhipping, picking, etc).
Após ter sido estabelecida esta “clusterização” em sectores informais, a equipa de projecto
procedeu à reclassificação das empresas e entidades extraídas, e simultaneamente realizou
um exercício que fez o cruzamento desta base com outras extracções realizadas em bases de
dados “não estruturadas” (vide i.i.Amplitude e Distância de Fileira). Este exercício permitiu ainda
identificar e detectar um vasto grupo de empresas e entidades que não tinham sido obtidas na
extracção original na base da DGCI porque provavelmente estariam registadas com outro tipo
de CAE (vide i.Criação e Caracterização da Base de Dados) ou afectadas por um dos erros antes
identificados.
Neste sentido, foi decidido acrescentar à Base de Dados extraída, um grupo significativo de
empresas e entidades (cerca de 200) que foram obtidas neste processo de conjugação dos dois
critérios antes apresentados (46 divisões de CAE´s e 13 sectores informais) obtendo-se como
resultado final um grupo de 1.023 entidades e empresas que a partir daí foram consideradas o
Universo do Estudo de Caracterização e base de análise do presente trabalho.
A tabela que relaciona as CAE´s com os “sectores informais de actividade” considerados,
encontra-se disponibilizada no “Anexo 1”. É possível compreender que, mesmo havendo uma
preocupação em triar duplamente, há sectores informais que se expandem por várias CAE’s,
num conceito que será mais perceptível após a consulta da Tabela do “Anexo 1”.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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v. Validação da Informação básica
O presente projecto de Caracterização da Fileira teve um enfoque e uma atenção especial
centrada na recolha de informação fidedigna e objectiva, relativa às entidades incluídas no
universo. Nesse sentido, houve diferentes fases de recolha de informação, estando as mesmas
assentes em diferentes pressupostos.
Numa fase inicial, o objectivo principal era efectuar um primeiro levantamento e a análise
prévia a um elevado número de empresas duma Base de Dados, com o intuito de definir a
abrangência da Fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio, e poder realizar uma
primeira leitura qualitativa.
Ou seja, a partir deste objectivo, (construir uma primeira Base de Dados bruta para uma
primeira avaliação) durante o mês de Dezembro 2013 até dia 6 de Janeiro 2014 foi realizada
uma pesquisa no sentido de obter, da listagem dos elementos do universo (1.023 empresas e
entidades) informação básica que permitiu enumerar as empresas activas que se enquadram
no perfil, compilando uma lista os dados elementares de cada uma
Nome da Empresa;
Sector Informal (definido de acordo com a área de negócio da empresa);
CAE; (dentro das previamente definidas e apresentadas neste estudo)
Descrição da CAE;
Morada;
Distrito;
Telefone;
E-mail;
Website;
NIF.
Na sequência deste trabalho de pesquisa e “depuração/classificação” através de dados
elementares, com vista à melhoria qualitativa da Base de Dados e à adequada classificação por
sector informal, foi realizada para cada entidade uma pesquisa complementar, vulgarmente
denominada “drilling” (com recurso à web, a contacto telefónico, ou a recolha de outra
informação a partir de fontes secundárias) com o intuito de esclarecer, compreender e validar
a área de negócio principal e a actividade efectiva de cada elemento da Base da Dados.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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vi. Processo de Recolha de Informação
Após a constituição da Base de Dados de entidades do Universo, o passo seguinte da
metodologia consistia na recolha de informações de caracterização aprofundada, para ir ao
encontro dos objectivos do estudo
De entre as várias hipóteses colocadas pela equipa de projecto, foi estabelecido que esta
recolha de informação aprofundada se realizaria primordialmente através de um inquérito
pessoal e directo, aos responsáveis de alto nível das empresas e entidades identificadas (este
responsável deveria, no mínimo, deter uma posição hierárquica ao nível de Direcção, ou,
sempre que possível, Direcção-geral ou Administração).
Mais ficou definido que, como metodologia, seria utilizado o e-mail para envio deste
questionário, para recolher e ampliar a informação que a equipa de projecto tinha
necessidade, para caracterização da Fileira a partir de fontes primárias.
A direcção do projecto definiu então como procedimento de avanço, a realização de um
survey online, com incidência universal sobre a “Base melhorada” citada no parágrafo
anterior, cujo link seria enviado por email aos responsáveis da entidade, e cujo conteúdo seria
estabelecido de acordo segundo critérios e modelos de pergunta que a seguir se expõem.
vii. Recolha de informação detalhada: métodos e conteúdos
Através de várias sessões de reflexão, debate e concepção realizadas pela equipa de projecto,
foi definido o conteúdo para este inquérito (survey) que se dá por reproduzido no Anexo 2.
A primeira questão metodológica definiu as áreas gerais de Informação a recolher, para o
estudo de caracterização que se pretendia realizar.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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viii. Áreas temáticas de informação a recolher pelo survey:
Actividade efectiva da empresa/entidade: tipo de tecnologias e serviços
prestados, clientes, identificação com o “Sector de actividade informal”;
Relacionamento em mercados externos; como exportador ou importador,
dimensão, intensidade
Competências e reconhecimentos;
Parcerias e relações com I+D;
Perspectivas sobre evolução e desenvolvimento do negócio;
Dados económicos e históricos da empresa/entidade (de resposta facultativa).
Com a área temática da “Actividade efectiva da empresa”, o objectivo principal é a
confirmação dos dados apurados, de forma a aumentar a fiabilidade dos mesmos.
Ao se inquirir sobre os “Mercados Externos”, pretende-se constatar qual a realidade das
empresas da Base de Dados, na medida em que uma das componentes do projecto se prende
com o reforço de competências individuais na componente de internacionalização da fileira,
tal como foi abordado anteriormente.
Com a temática “Competências e Reconhecimento”, pretende-se adquirir um conhecimento
sobre a Excelência e os esforços colocados na certificação dos processos internos, além de se
tentar compreender qual o nível tecnológico que está associado ao produto vendido/serviço
prestado, por parte de cada entidade.
Nas “Parcerias e Relações com I+D” pretende-se efectuar o levantamento factual da realidade
da fileira e dos seus modelos de cooperação, e processos de desenvolvimento de produtos e
serviços”
Finalmente, os dados (facultativos) solicitados a cada entidade relativos ao seu “Histórico e
elementos económicos” destinam-se a uma caracterização económica da Fileira (havendo,
obviamente, outras formas de os obter, por via indirecta).
A equipa de projecto manteve então uma série de sessões de trabalho com vários
especialistas da agro-indústria e do agronegócio, com vista à definição dos conteúdos
específicos deste survey, questões de forma e de conteúdo, linguagem, semântica, formas de
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 35 | P á g i n a
contacto (email blasting), aspectos gráficos e tecnológicos, milestones, objectivos mínimos de
validação, e operacionalização do inquérito (envio, follow-up, validação e tratamento)
A tarefa subsequente passou pelo diálogo estreito com as equipas de Design & Comunicação
e TI’s que assessoraram o projecto, com vista à obtenção de um modelo final do survey, que
entrou então em fase de testes de nível tecnológico e interpretativo.
Ultrapassados todos estes aspectos operacionais, procedeu-se então ao envio do questionário
para as empresas que se encontravam referenciadas na Base de Dados de trabalho (a qual
contem 1023 entradas), através de um email blasting a todos os contactos, tendo ficado
definido que este inquérito apenas seria validado com uma taxa de resposta válidas próxima
dos 10%.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 36 | P á g i n a
ix. Ficha Técnica da survey on-line
Os trabalhos de campo do survey decorreram entre Fevereiro e Abril de 2014 (90 dias)
A Base de Envios foi de 1.023 entidades (através de email blasting), a todos os elementos da
Amostra
Amostra: Não é uma amostra aleatória. É uma amostra de conveniência porque se
baseia numa Base de Dados construída com base em métodos estruturados de
pesquisa orientada, cuja estrutura se aproxima empiricamente dos domínios
enquadrados no que se entende ser o Agronegócio português.
O questionário on-line foi construído durante o mês de Janeiro, com base na pesquisa
que estava a ser feita para a construção da Base de Dados, bem como em
comentários, entrevistas e contributos de especialistas na área do Agronegócio
(provenientes de empresas, como o caso do Sr. Eng.º Renato Vaz; de universidades,
como o caso do Prof. Dr. Divanildo Monteiro, da UTAD).
Taxa de respostas: Por conhecimento genérico, os questionários on-line têm uma taxa
de resposta que em média varia entre os 7%-10%. No caso do Estudo que
apresentamos, obtivemos resposta de 103 empresas. Após validação estatística e
qualitativa das respostas dadas, foram validade 95 empresas para o tratamento
estatístico da informação disponível, seja uma taxa de resposta de 9,3% do universo.
O questionário foi enviado a todas as empresas constantes na base, cumprindo
critérios de validade. O envio de e-mails foi processado numa 1ª fase, em lotes de um
número que se considerou seguro para evitar sobrecarga do sistema e ida para
“spam”. Foram seguidos no envio, critérios da amostra, como por exemplo “Distrito”,
“Sector de Actividade”, entre outros.
A 1ª notificação foi feita dia 7 de Fevereiro de 2014. No follow-up, foram rectificados
e/ou corrigidos alguns problemas técnicos, efectuou-se uma rotina de contacto directo
com as empresas (via telefone e via e-mail, num total de mais de 400 contactos), com
o intuito de provocar a subida a taxa de respostas
Todo o processo de acesso e respostas era monitorizado em background através de
page ranks e ferramentas de estatística analítica, apoiado por uma equipa de TI’s.
Sendo certo que se constatou durante todo o processo uma certa relutância por parte
de um elevado número de empresários em responder, pouco habituados e com
desconfiança para com este tipo de acções de pesquisa, (apesar de 2 “reminders”
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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 37 | P á g i n a
efectuados em Fevereiro) optou-se durante Março e Abril de 2014, por um contacto
mais directo, com 2 consultores dedicados ao envio de e-mails personalizados e
realizando acompanhamento telefónico e apoio ao preenchimento dos questionários.
Todas as sextas-feiras, foram retirados ficheiros excel parciais com as respostas dadas.
Através destes ficheiros, foram controladas as taxas de resposta e a evolução dos
resultados em comparação com os dados pretendidos.
Embora se tenham obtido respostas a 103 inquéritos como já se referiu, apenas foram
validadas 95 respostas, correspondentes a 9,3% do universo da Base de Dados. A equipa de
projecto, em face da análise da qualidade destas respostas, acabou por decidir validar esta
amostra como sendo “representativa” e dar por terminado o trabalho de inquérito ainda que
o número de respostas se quedasse ligeiramente abaixo do objectivo genérico previamente
definido.
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x. Análise e Caracterização da Amostra Representativa
A maioria das empresas da amostra possui uma estrutura de recursos humanos internos
reduzida, na medida em que 34,7% das empresas possuem entre 0 a 9 colaboradores, como
se pode verificar no gráfico 4.
Gráfico 4. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de colaboradores
O número de empresas que possuem mais de 100 colaboradores representa 10,5% do total da
amostra.
Relativamente à preparação académica dos colaboradores das empresas da amostra (Gráfico
5), das 95 entradas válidas, apenas por 2 empresas foi referido que “não possuem qualquer
licenciado na estrutura de recursos humanos”, ou seja, cerca de 2% da amostra.
No sentido inverso, 29 empresas do sector afirmam que possuem uma percentagem superior
a 50% de licenciados, na estrutura de RH, correspondendo este valor a 30,5% da amostra
total. Este indicador é importante, na medida em que, de alguma forma, ilustra o teor
tecnológico da fileira e a preparação dos Recursos Humanos afector, que avalizam a ideia do
projecto de Internacionalização da Fileira.
Para além disso, constatou-se que um grande número de empresas apresenta uma média de
Idades dos colaboradores inferior aos 45 anos (47,4% do total das empresas da amostra), o
que eventualmente traduz a presença de muitos quadros jovens e licenciados nas empresas da
fileira.
35%
24%4%
4%
7%
26% 0 - 9
10 a 49
50 a 99
100 - 199
>200
Não respondeu
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Gráfico 5. Distribuição (em percentagem) de empresas/entidades da amostra por nº de licenciados
Outra informação relevante sobre a constituição da amostra é o volume de negócios das
empresas/entidades cujas respostas se ilustram no gráfico 6.
Gráfico 6. Facturação anual das empresas/entidades
Em síntese, tendo em conta a breve análise efectuada ao longo do presente parágrafo é
possível indicar as seguintes conclusões objectivas:
O sector da fileira de tecnologias e serviços para o Agronegócio é
maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas, em termos de
2%
24%
11%
7%23%
33%
Percentagem de Licenciados
0%
1% - 25%
26% - 50%
51% -75%
76% - 100%
Não sabe/ Não respondeu
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 40 | P á g i n a
recursos humanos; No universo há, ainda assim, algumas empresas de
dimensão relevante (6% das Empresas da amostra têm mais de 200
trabalhadores).
Estas, por norma, possuem na sua estrutura interna um número elevado de
colaboradores com frequência universitária ao nível de licenciatura (em 73%
dos casos, pelo menos um quarto do quadro de pessoal é constituído por
licenciados);
Quase metade das empresas apresenta um total de colaboradores com uma
média de Idades inferior aos 45 anos.
Em termos de volume de negócios, 1/3 das empresas factura menos de
500.000 euros, mas uma parte significativa (34%) tem facturações superiores a
1.000.000€, e 12,6% delas apresenta mesmo volume de negócios superiores a
10 milhões de euros.
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V. Análise dos Dados
O presente trabalho pretende neste capítulo apresentar uma caracterização específica da
fileira das tecnologias e serviços do Agronegócio, a partir do survey realizado junto de 1023
empresas da Base de Dados, a que responderam 95 entidades, representando estas cerca de
9,3% do universo previamente Identificado.
Nesse sentido, e tendo como base o inquérito já citado que se pode consultar no Anexo 2 irá
agora fazer-se uma análise extensa, com base na seguinte estrutura expositiva:
Perguntas e respectivas opções de resposta;
Tratamento e agregação das respostas obtidas;
Análise das respostas obtidas.
O questionário do survey, ponto de partida da caracterização da fileira das tecnologias e
serviços do Agronegócio era constituído por 36 perguntas, possuindo a seguinte estrutura:
1 pergunta destinada à validação da pertença da entidade à fileira das
tecnologias e serviços do Agronegócio;
29 perguntas de caracterização da entidade, tendo em conta os objectivos de
caracterização qualitativa pretendidos;
6 perguntas relacionadas com dados históricos e económicos das próprias
empresas/entidades.
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i. Definição da Actividade da Empresa
Questão n. 1 – Validação da pertença
Face à necessidade de validar a filtragem já antes efectuada sobre as empresas/entidades que
compõem a Fileira das tecnologias e serviços do Agro-negócio, foi decidido que a primeira
questão colocada aos inquiridos devia remeter para a validação da pertença da empresa à
respectiva Fileira.
Assim, a redacção adoptada foi: “A actividade da sua empresa está relacionada com o
Agronegócio?”, com opção de resposta fechada (S/N) e unívoca., As respostas “não” eram
condição de eliminação da entidade da Base de Dados e da análise, pelo que obviamente, em
termos de validação da pertença, os resultados a esta pergunta por parte (e para efeitos) da
amostra válida, se devem considerar 100% “Sim”.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Questão n. 2 – Actividade da empresa
A segunda questão pretendia confirmar a anterior pergunta e delimitar o cliente da entidade, a
jusante (tendo em conta a definição lata de “Agronegócio” já antes explicitada). O inquérito
propunha a seguinte formulação: “Os principais clientes da sua empresa pertencem à:”, (com
a possibilidade de resposta múltipla, em face de se ter usado o termo “principais” na pergunta)
sendo as possíveis as seguintes opções de resposta:
Agro-indústria;
Agricultura;
Pecuária;
Pesca;
Floresta;
Outros.
Os resultados obtidos estão reflectidos no gráfico 7 e mostram uma prevalência de empresas
que fornecem em particular a agro-indústria (33,1%), entendida aqui como actividade
transformadora, produtora e comercializadora de bens alimentares. As empresas que
fornecem a agro-indústria vão desde empresas prestadoras de serviços (tecnologias
específicas e de apoio, consultoria, pareceres especializados, transportes), a empresas
produtoras de matérias-primas ou produtos intermédios – empresas agrícolas puramente
comercializadoras, englobando também empresas produtoras de maquinaria (indústria
especializada).
Seguem-se, como clientes das empresas que fornecem o Agronegócio, por ordem de
importância, os sectores da agricultura (21,3%), pecuária (12,5%), florestas (8,1%) e, por
último, as pescas (4,4%).
Há um conjunto de outros sectores que foram também referenciados como clientes das
empresas que fornecem o Agronegócio, mas que tendem a ser subsectores ou nichos, dos
quais podemos destacar “nutrição”, “higiene e cosmética”, “tratamento e gestão de águas”,
“plantas ornamentais”, “animais de companhia”, “construção específica e climatização”, entre
outros.
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Gráfico 7 – Percentagem dos principais Sectores de proveniência dos clientes.
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Questão n.3 – Auto-Identificação da Empresa
Com o intuito de se conseguir compreender melhor a forma como as empresas percepcionam
a sua própria actividade, foi colocada uma outra questão, que era a seguinte: “Das frases
abaixo, qual considera ser a que melhor descreve a actividade da sua empresa”. Com esta
questão, pretendia-se compreender, de forma qualitativa, a característica identitária do
universo. Para tal, eram admitidas as seguintes opções de resposta:
Prestação de serviços à agro-indústria;
Fabricação de produtos finais da agro-indústria;
Produção de matérias-primas ou produtos intermédios;
Fabricação de máquinas ou equipamentos;
Comercialização (e não fabricação) de produtos, máquinas ou equipamentos.
Do tratamento das respostas obtidas podemos inferir que as empresas que fornecem/
suportam a montante o Agronegócio, maioritariamente “prestam serviços à agro-indústria”
(44,2%) ou então “fabricam produtos finais e intermédios/matérias-primas” (37,9%). A
“fabricação e comercialização de máquinas ou equipamentos” também é uma actividade com
importância relevante (17,9%), entre as empresas que respondem ao survey como demonstra
o gráfico 8.
Gráfico 8 – percentagem das principais actividades das empresas que fornecem o Agronegócio
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Questão n.4 – Proveniência dos serviços, tecnologias e produtos
Outra matéria que a equipa de projecto considerou ser importante estudar, era a
determinação da origem/ proveniência dos serviços, tecnologias e produtos que são
disponibilizados pelas empresas do universo. Nesse sentido, foi colocada no inquérito à
amostra uma nova questão “Os serviços, tecnologias ou produtos fornecidos pela sua
empresa são criados/desenvolvidos”, havendo como possibilidades de escolher as seguintes
respostas:
Na sua própria empresa (totalmente nacionais);
Alguns na sua empresa e outros fora, podendo ser internacionais;
Alguns na sua empresa e outros fora mas em Portugal (totalmente nacionais);
Exclusivamente importados/internacionais.
As respostas obtidas revelam que a maioria dos serviços tecnologias e produtos do
Agronegócio português são criados e desenvolvidos pelas próprias empresas portuguesas
(53,7%) da Fileira. Já as empresas que admitem comercializar produtos que não são
desenvolvidos/produzidos internamente, revelam que estes tendem a ser maioritariamente
importados, porventura tecnologicamente avançados ou de uma especificidade complementar
ao próprio portfólio da oferta. Nestes casos, as empresas tentam ser representantes exclusivas
das marcas importadas. O peso das empresas exclusivamente importadoras é residual, como
revela o gráfico 9.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Gráfico 9 –Local de desenvolvimento dos produtos, serviços e tecnologias das empresas que fornecem o
Agronegócio (em percentagem)
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Questão n.5 – Sectores aos quais se destinam os fornecimentos
Às empresas da amostra foi colocada uma outra questão que pretendia conhecer a tipologia
dos sectores com os quais as empresas transaccionam, tendo em conta a categorização
definida previamente. Neste sentido era proposta a seguinte questão “A sua empresa fornece
serviços, tecnologias ou produtos destinados a:” com as seguintes, possibilidades (escolha
múltipla):
Cultivo/Produção Agrícola;
Criação de Animais;
Aditivos e matérias-primas para a indústria Alimentar;
Gestão da Qualidade;
Gestão Ambiental;
Embalagem;
Sector das Águas;
Engenharia e Processos Industriais;
Consultoria, Formação e Investigação + Desenvolvimento (I+D);
Máquinas e Equipamentos Agrícolas;
Máquinas e Equipamentos Industriais;
Moagem/Nutrição Animal;
Silvicultura/Floresta;
Transportes, Distribuição e Logística.
Esta questão assumiu ainda uma forma matricial, pois pedia, em simultâneo que cada
respondente indicasse se aquilo que fornecia aos sectores anteriores, era maioritariamente
constituído por “maquinaria/produtos”, ou se eram “serviços”, ou
“tecnologias/equipamentos”.
Em sequência, foi realizado o tratamento das respostas analisando separadamente estes
últimos 3 vectores, e estabelecendo a distribuição e co-relações correspondentes, que a seguir
se apresentam.
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5.a-Fornecimentos de “Maquinaria/produtos”
Da análise das empresas que fornecem produtos/maquinaria ao Agronegócio, verificamos que
estes insumos são maioritariamente destinados a outras empresas que “produzem matérias-
primas e aditivos para a agro-indústria” (22,8%), de “cultivo e produção agrícola” (15,2%), de
“criação de animais” (13%) e também para “outras empresas que produzem máquinas e
equipamentos industriais” (12%) como se verifica no Gráfico 10. Na análise cruzada, a “agro-
indústria” e as “actividades agrícolas” surgem como principais destinatários das empresas que
produzem “produtos e maquinarias” para o Agronegócio.
Gráfico 10 – Destino dos produtos/maquinaria fornecidos pelas empresas ao Agronegócio
Já em termos de análise de co-relação (Figura 1) entre as entidades de origem e de destino de
máquinas e insumos, encontramos uma associação forte entre os fornecedores e empresas
clientes de “gestão ambiente”, “Investigação e desenvolvimento”, “sector das águas”, “gestão
da qualidade” e “engenharia e processos industriais”. Isto significa que há uma tendência para
que as empresas que fornecem produtos e máquinas à agro-indústria, forneçam, em
simultâneo, outras empresas com as actividades acima indicadas, contribuindo em processos
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 50 | P á g i n a
de cooperação e em conceito de polivalência e vasta amplitude de participação em “cadeias
de valor”, num processo que inclui, certamente, a engenharia (know-how) e as máquinas e
produtos.
Figura 1.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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5.b-Fornecimentos de “Serviços”
As empresas que fornecem “Serviços” ao Agronegócio são essencialmente consultoras e
empresas especializadas. Na análise directa (Gráfico 11), constata-se que, prestam sobretudo
serviços a empresas de “investigação e desenvolvimento” (13,4%), de “gestão ambiental”
(11,3%), de “engenharia e processos industriais”, e também às empresas com actividades
ligadas à “criação de animais” (8,9%), à “produção e comercialização matérias-primas e
aditivos para a indústria alimentar” (8,5%) e ao “cultivo e produção agrícola” (8,5%).
Gráfico 11 – Destino dos serviços fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio (em percentagem)
Na análise de co-relação (Figura 2), das empresas que prestam “Serviços” ao Agronegócio e os
seus receptores, detectamos uma relação forte, em particular, nos serviços prestados a
“empresas de criação de animais” e “gestão ambiental”. Significa que empresas que prestam
serviços à criação de animais também tendem a prestar serviços em simultâneo à gestão
ambiental.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Figura 2.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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5.c-Fornecimentos de “Tecnologias/Equipamentos”
No caso das empresas que fornecem tecnologias / equipamentos ao Agronegócio Gráfico 12),
os mesmos destinam-se primordialmente à gestão ambiental (12,9%) e à criação de animais
(12,9%). Seguem-se, como clientes, as empresas de investigação e desenvolvimento (11,3%) e
as de cultivo e produção agrícola (11,3%).
Gráfico 12 – Destino das tecnologias / equipamentos fornecidos pelas empresas de suporte ao Agronegócio
Na análise das co-relações (Figura 3), detectamos uma relação forte nas empresas que
fornecem tanto o “cultivo agrícola”, como os “aditivos e matérias-primas à indústria
alimentar” e a “moagem / nutrição animal”. As empresas que fornecem “tecnologias e
equipamentos de apoio à agricultura”, também tendem a fornecer em simultâneo a “indústria
alimentar e de rações animais”.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Figura 3.
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ii. Mercados Externos
O estudo da presença das empresas da Fileira em mercados externos constituía, para a equipa
de projecto, um factor extremamente relevante, ao nível da compreensão da amostra, isto
porque, um dos objectivos centrais do projecto é a cooperação e Internacionalização da Fileira.
Nesse sentido, e tendo em conta que os mercados externos cada vez mais se apresentam
como oportunidades a serem conhecidas e exploradas pelas empresas portuguesas, é
importante compreender qual a realidade da fileira das empresas de Serviços e Tecnologias
para o Agronegócio, referente à sua componente internacional.
Uma série de questões, acerca da actividade exportadora e importadora foram colocadas às
empresas, por forma a conhecer os contornos da sua actividade de relacionamento
internacional. A dimensão das exportações, os destinos, o tipo de clientela alvo, de onde
importam, eram os temas que se pretendiam conhecer, nesta fase de caracterização da Fileira.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Questão n.6 – Valores exportados
A questão número 6 incide sobre a actual capacidade exportadora das empresas, em termos
de valor. Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão “No caso de a sua empresa ser
exportadora, indique o respectivo peso no volume de vendas”, que deste modo pretendia
avaliar de forma objectiva, a realidade das empresas, relativamente à sua presença nos
mercados internacionais.
Esta pergunta permitia desde logo uma primeira triagem: reconhecer o nível de
internacionalização da amostra (ou seja, todas as respostas que não indicavam qualquer
volume de vendas de exportação, conduziam à classificação da entidade como “não-
exportadora”).
A maioria das empresas não referiu vendas de exportação (61,1%), sendo que 38,9%
assumem ser exportadores e ter volume de vendas de exportação (Gráfico 13).
Gráfico 13. Percentagem de empresas exportadoras
Das que afirmam realizar vendas na exportação (apenas 37 entidades, de um total de 95
respostas válidas) fez-se o estudo sobre a intensidade do seu volume de negócios no exterior.
Por sistematização, optou-se por agrupar as respostas em múltiplos de vinte. A única excepção
prendeu-se com as empresas que declaram exportar menos de 5% do volume de vendas as
quais foram alocadas a um nível arredondado de 2%, evitando que caíssem no grupo de
empresas não exportadoras.
Os resultados por arredondamento estão demonstrados no gráfico 14.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Gráfico 14 – Percentagem de volume de vendas de exportação das empresas da amostra
Em síntese, poderá concluir-se o seguinte:
a. A maioria das empresas de serviços e tecnologias para o Agronegócio não é
exportadora, apenas cerca de 39% declaram essa condição.
b. Das empresas exportadoras, 23 entidades (em 37) obtêm um volume de negócios
baixo em resultado das actividades de Exportação, seja menos de 20%
c. O valor mais frequente, das entidades que declaram ter volume de negócios
resultante de Exportação, ronda os 10% do VN (11 empresas em 37)
d. Com volumes de negócio na exportação superiores a 50% registaram-se 9 entidades
em 37 totais.
61%23%
7%
1%5%
3%
0
1-20%
21-40%
41-60%
61-80%
≥81%
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Questão n.7 – Sectores de destino das Exportações
A sétima questão aborda os sectores para os quais as empresas portuguesas exportam, tendo
sido colocada da seguinte forma “Indique, para cada tipo de cliente atrás Identificado, a
respectiva percentagem de exportação (o total das exportações terá de ser igual a 100%):”,
com as seguintes possibilidades de resposta múltipla
Agro-indústria;
Agricultura;
Pecuária;
Pesca;
Outros.
Os resultados apurados foram os seguintes, por tipo de Clientes de exportação:
Agro-indústria: 16 empresas têm vendas na exportação para este sector;
Agricultura: 11 empresas têm vendas na exportação para este sector;
Pecuária: 6 empresas têm destino de vendas para este sector, a nível
internacional;
Pesca e Floresta: 2 empresas têm vendas na exportação para estes sectores;
Outros: este sector bastante abrangente, conta com 14 empresas da amostra
que declaram efectuar vendas na exportação com este destino (“Outros).
Ou seja, como se pode constatar, a componente relativa à capacidade exportadora da fileira
está sobretudo concentrada nas agro-indústrias e nos insumos para a agricultura.
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Questão n.8 – Países para onde exporta
Relativamente à questão n.8, esta direccionou-se no sentido de determinar os principais países
de destino das exportações das empresas da fileira, através da pergunta “As exportações da
sua empresa são dirigidas maioritariamente a que países?”, havendo a possibilidade de
resposta múltipla, com as seguintes opções:
Europa;
América do Norte;
América do Sul;
Ásia;
África;
Médio Oriente;
Austrália/Oceânia.
Apenas 35 das empresas inquiridas (das 95 entradas válidas na amostra) responderam a esta
questão.
O destino das exportações das empresas que fornecem o Agronegócio português é
maioritariamente Europa (38%) e África (29,6%), e o Gráfico 15 ilustra os principais destinos.
Gráfico 15. Principais destinos (continentes) das exportações das empresas/entidades da amostra (em
percentagem).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Atendendo aos países de exportação, vemos que na Europa a proximidade é um factor
decisivo – Espanha e França são principais países de destino. Fora da Europa, surgem Angola
e Moçambique à cabeça, pelo que os PALOP e a CPLPL são os destinos de eleição – devido
eventualmente às afinidades culturais e linguísticas. O Gráfico 16 ilustra os principais países
destino das exportações.
Gráfico 16. Principais países para os quais as empresas/entidades da amostra exportam (em percentagem)
No estudo de co-relações (Figura 4), verificamos uma relação forte nas empresas que
exportam para Angola, Moçambique e Emirados: as empresas tendem a fazer este circuito.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Figura 4
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Questão n.9 – Proveniência das importações
De forma complementar e com o intuito de analisar o ciclo correspondente às relações
externas das empresas, direccionou-se a questão n.9 para o fluxo de importação que se
verifica nas empresas portuguesas do universo das tecnologias e serviços para o Agronegócio.
Para tal, foi colocada a questão “No caso de importar serviços, tecnologias ou produtos,
indique os países de origem:”, havendo também neste caso a possibilidade de resposta
múltipla, com as opções:
Europa;
América do Norte;
América do Sul;
Ásia;
África;
Médio Oriente;
Austrália/Oceânia.
No caso das empresas que fornecem o Agronegócio nacional e que afirmam importar do
exterior, verifica-se que estas o fazem sobretudo a partir da Europa (quase 70% das
importações provêm da Europa). O Gráfico 17 demonstra as principais origens de importação.
Gráfico 17. Origem das importações (Continentes) em percentagem
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 63 | P á g i n a
Atendendo aos países de importação, vemos que na Europa a proximidade é uma vez mais o
factor decisivo, com a Espanha e a Alemanha a serem os principais países de proveniência dos
produtos/serviços/tecnologias importados. O Gráfico 18 relata os principais países de
importação.
Gráfico 18. Principais países para as origens de importação pelas empresas/entidades da amostra (em
percentagem)
Na análise das co-relações (Figura 5), encontramos também uma relação forte na importação
de produtos provenientes de Alemanha, Espanha e E.U.A. (significando isto que um número
significativo de empresas importadoras coincide em importar simultaneamente destes três
países).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 64 | P á g i n a
Figura 5
É de realçar então, o papel que o mercado espanhol assume para as empresas portuguesas,
tanto no caso da exportação como na importação, comprovando-se mais uma vez a
interdependência existente entre as economias portuguesa e espanhola e as empresas de
tecnologias e serviços do agro-negócio, que assume um papel relevante no quadro de
relações internacionais da nossa fileira deste sector.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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iii. Competências e Reconhecimentos
As competências e os reconhecimentos são consideradas como uma componente essencial
para as empresas portuguesas, isto porque, por um lado, as competências permitem um
desenvolvimento mais assertivo dos/das produtos/soluções/tecnologias das empresas como,
por outro lado, permitem que as empresas optimizem os seus processos internos.
Para além da componente de notoriedade, as competências internas certificadas (sistemas de
gestão, qualidade, inovação, etc.) e os prémios e reconhecimentos dão também uma indicação
relevante acerca do perfil de excelência das empresas da fileira, muito importante para a
análise pretendida.
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Questão n.10 – Certificação dos Sistemas de Gestão
Como primeiro passo na caracterização destes aspectos, foi colocada uma questão referente à
certificação dos sistemas de gestão, com a seguinte forma:
“Os sistemas de gestão da sua empresa estão certificados em que domínios?”
Desta maneira, era pedido aos inquiridos que identificassem os sistemas em que se encontram
certificados, nas áreas propostas, de resposta múltipla:
Qualidade;
Inovação;
Ambiente;
Higiene e Segurança;
HACCP;
BRC/IFS;
Outros.
Em resultado, obtiveram-se respostas de 57 empresas das 95 da amostra (60%), com um total
de 110 casos de certificação (visto que as respostas eram de opção múltipla, como se afirmou),
distribuídas da seguinte forma:
A maioria das empresas (38,2%) afirma que os seus sistemas de gestão estão certificados no
domínio da qualidade. Já a certificação de HACCP (17,3%), higiene e segurança (14,5%) e
ambiente (11,8%) são também domínios fortes de incidência nos sistemas de gestão entre as
empresas da Fileira. O gráfico 19 ilustra os vários certificados detidos pelas empresas.
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Gráfico 19. Domínio da certificação dos sistemas de gestão
Na análise de co-relação das respostas, determinou-se que, no domínio da certificação nas
empresas fornecedoras do Agronegócio, a Certificação de Qualidade e a de Higiene e
Segurança no Trabalho aparecem frequentemente associadas, conforme se ilustra no Figura 6:
Figura 6
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Para concluir, deve ainda referir-se que uma série de empresas (12 das 57 entidades
respondentes, seja 21,05%) possuem certificações muito específicas, abaixo descritas,
decorrentes da própria especificidade e grau de exigência técnica das actividades da fileira.
Acreditados ISO/IEC 17021 e EN45011
Engenharia e Sistemas
Gestão de Recursos Humanos
Globalgap
Halal e Kosher
ISO 22000
ISO 9001
ISO/IEC 17021
Processo de implementação Sistema de Gestão em Qualidade e Ambiente
(SGI)
Produção Integrada
Responsabilidade Social
Salicultura Artesanal (Certiplanet)
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Questão n. 11 – Prémios e Distinções
Para complementar a informação relacionada com as competências e soft skills, pretendeu-se
conhecer também as distinções e reconhecimentos das empresas da fileira, no sentido de
melhor se compreender o nível de excelência do sector. Integrou-se assim, uma nova questão
no survey de inquérito, que inquiria explicitamente: “A sua empresa já recebeu prémios e
distinções?”, com a possibilidade de resposta de múltiplas opções:
PME Líder;
PME Excelência;
PME Inovação;
Outros. Quais?
Não recebeu.
Das 80 entidades que responderam a esta questão, 40 delas (correspondente a 50,0%) refere
nunca ter recebido prémios ou distinções.
O “PME Líder” é o reconhecimento mais frequente entre as empresas distinguidas (26,3%),
seguida de “outros prémios e distinções” (16,3%) tais como: Green Projects Awards,
Agroangola 2013 – melhor participação internacional, Empresa Aplauso BCP, Prémio Inovação
CA,… são alguns exemplos. A referir ainda que 6,3% das empresas foi distinguida como “PME
Excelência” e 1,3% como “PME Inovação”. O Gráfico 20 relata os principais prémios recebidos
(em percentagem).
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Gráfico 20. Prémios e distinções recebidos pelas empresas/entidades da amostra (em percentagem)
As 13 empresas que optaram por indicar a opção “Outros” apresentaram uma larga
diversidade de distinções, tais como.
Business & Biodiversity
Clientes
Cotec
Empresa aplauso - BCP
Empresa do Ano 2014
Engenharia e Sistemas
Excelência no trabalho
Green Projects Awards
Gulfood Awards 2014 (highly recommended)
Jovem Agricultor do ano 2012
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Masters da distribuição
Melhor empresa para trabalhar 2012
Melhores fornecedores de RH
Prémio inovação CA
Produto do Ano 2014
Sial d'or
Sial Paris
Outros
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Questão n. 12 – Participação em Eventos
O reconhecimento das empresas passa também, como é óbvio, pela capacidade que estas
manifestam em se divulgar junto dos mercados, nas diferentes tipologias de eventos, “feiras”
(nacionais ou internacionais), “congressos” e “seminários/ encontros/ simpósios”. Nesse
sentido, foi colocada a questão “Costuma participar em eventos tais como:”, com resposta
múltipla, para investigar o nível de exposição das empresas e entidades da Fileira. As opções
foram:
Feiras nacionais;
Feiras internacionais;
Congressos;
Seminários/Encontros/Simpósios
Outros. Quais?
Nunca participou.
Relativamente a esta questão, obteve-se a resposta de 83 entidades, das 95 da amostra e
apenas 5,3% das empresas diz nunca ter participado em eventos.
Os “Seminários, encontros e simpósios” são o tipo de evento em que mais frequentemente
participam (26,4%), bem como em “Feiras Nacionais” (também 26, 4%). Vinte e três por cento
(23,1%) das empresas diz ter participado em “Congressos” e 18, 8% em ”Feiras Internacionais”.
O Gráfico 21 ilustra as participações em eventos em percentagem.
Nenhuma empresa refere a participação em “Outros eventos”.
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Gráfico 21. Participação em eventos (em percentagem) pelas empresas/entidades da amostra
A participação em distintos eventos pela mesma empresa (congressos, seminários e feiras
nacionais) é muito usual por parte das empresas ligadas ao Agronegócio que assumem uma
actividade de eventos. A Figura 7 mostra a co-relação.
Figura 7
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Questão n.13 – Nível tecnológico das soluções
A necessidade de aferir e analisar as competências tecnológicas levou a que tenha sido
decidido incorporar também na análise uma questão que objectivamente confrontasse as
empresas/entidades com o nível tecnológico das suas soluções apresentadas
Nesse sentido foi colocada a pergunta “Como classifica o nível tecnológico do serviço,
equipamento ou produto que a sua empresa fornece?”, por forma a compreender qual a
percepção que as próprias empresas possuem, de si mesmas, neste campo. De forma a balizar
as respostas, foram propostas as seguintes opções de escolha única:
Envolve bastante Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de
ponta;
Envolve alguma Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta;
Envolve pouca Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta;
Não envolve Investigação e Desenvolvimento (I+D) ou tecnologia de ponta.
Aproximadamente metade das respostas (50,5%), afirma que “o serviço/ tecnologia /produto
fornecido pela sua empresa, envolve alguma investigação e desenvolvimento ou tecnologia
específica”.
Uma parte considerável das empresas analisadas refere que “o serviço/tecnologia/produto
que fornece envolve bastante investigação e desenvolvimento ou tecnologia de ponta”
(29,5%).
Aproximadamente quinze por cento (14,7%) destas empresas consideram estar “envolvida
pouca investigação e desenvolvimento ou usar uma tecnologia básica na produção do seu
serviço/tecnologia/produto.
Uma reduzida percentagem (5,3%) assume que, não está envolvida em qualquer processo de
investigação e desenvolvimento de tecnologia, no fornecimento do seu produto/serviço. O
Gráfico 22 sintetiza as respostas das empresas.
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Gráfico 22. Nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto das empresas/entidades da amostra (em
percentagem).
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iv. Parcerias, Conhecimento e Associativismo
As Parcerias, a transferência de conhecimento e o associativismo são declaradamente, factores
essenciais ao desenvolvimento de qualquer Fileira.
O grau e a capacidade de se associar, de trabalhar em rede, de se apoiar no conhecimento
externo existente nas Instituições de Investigação e Ensino Superior, de cooperar com outras
empresas e entidades, são componentes imprescindíveis à afirmação e ao crescimento de uma
Fileira, enquanto tal.
Nesse sentido, considerou-se de grande importância recolher também informação objectiva
das empresas neste domínio, e perceber a importância que as empresas atribuem à afiliação e
ao estabelecimento de relações com outras entidades colectivas, em networking ou em
projectos de actuação conjunta.
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Questão n. 14 - Colectivos ou associações
Esta questão, directa e objectiva pretende determinar qual o envolvimento geral das empresas
de Tecnologias e Serviços do Agronegócio, com outras Instituições. Nesse sentido, foi colocada
a questão “A sua empresa está ligada a algum colectivo ou associação?”, com resposta
simples (“Sim” ou “Não).
Caso as empresas escolhessem a primeira opção, eram convidadas a indicar quais os/as
colectivos/associações a que pertenciam (resposta aberta). Em sequência, no universo de 95
entidades, registaram-se os seguintes resultados:
Apenas 32,6% das empresas está ligada a colectivos ou associações (Gráfico 23), das quais se
citam alguns exemplos: ADVID (Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense),
AGROVIN, Associação de Apicultores do Litoral Centro, Associação de Comerciantes do Porto,
Associação Portuguesa de Produtores de Plantas, Incubadora de Empresas da Universidade de
Aveiro, Oceano XXI, Portugal Foods, entre outras.
Gráfico 23. Ligação das empresas/entidades da amostra com outras Instituições (em percentagem)
As estruturas associativas que registam maior número de citação, com três respostas cada,
são:
AIP – Associação Industrial Portuguesa;
ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios;
OCEANO XXI – Associação para o Conhecimento e Economia do Mar.
Paralelamente, existe a referência de associação a diferentes colectivos e associações, tendo
sido citados os seguintes:
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ACP – Associação de Comerciantes do Porto; ADVI&D - Associação para o
Desenvolvimento da Viticultura Duriense; AEP - Associação Empresarial de Portugal;
AGROCLUSTER - Cluster da Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria;
AGROVIN - Comércio e Representações Agrícolas; AICEP - Agência para o Investimento
e Comércio Externo de Portugal; AIMMAO - Associação dos Industriais Metalúrgicos
Metalomecânicos e afins de Portugal; ANCIPA - Associação Nacional de Comerciantes e
Industriais de Produtos Alimentares; ANEFA - Associação Nacional de Empresas
Florestais, Agrícolas e do Ambiente; ANEME - Associação Nacional das Empresas
Metalúrgicas e Electromecânicas; ANIPLA - Associação da Indústria Fitofarmacêutica;
APA - Agência Portuguesa do Ambiente; APF - Associação Portuguesa de Fundição;
APPC - Associação Portuguesa de Plantas Carnívoras; APPPFN - Associação Portuguesa
de Produtores de Plantas e Flores Naturais; APQ - Associação Portuguesa Para A
Qualidade; Associação apicultores do Litoral Centro; ATTCEI - Associação de
Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Empresas e Instituições; CAP -
Agricultores de Portugal; CAPOLIB - Cooperativa Agrícola de Boticas; CentroHabitat -
Cluster do Habitat Sustentável; DGEG - Direcção-Geral de Energia e Geologia;
EUROCER - Indústria De Sanitários S.A.; EUROMAISIERS - Associação Europeia moagem
de milho; FEEM - Fórum Empresarial da Economia do Mar; FENALAC - Federação
Nacional das Cooperativas de Leite e Lacticínios; FERM - Federação dos Industriais de
Arroz Europeus; Fileira do Pescado; Groquifar – Associação de Grossistas de Produtos
Químicos e Farmacêuticos; IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos
Compostos para Animais; "IECEE - System of Conformity Assessment Schemes for
Electrotechnical Equipment and Components"; IEUA - Incubadora de Empresas da
Universidade de Aveiro; INOVCLUSTER - Associação do Cluster Agro-Industrial do
Centro; NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém; OE - Ordem dos
Engenheiros; Portugal Foods (Cluster Agro-alimentar Português).
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Questão n.15 – Ligação aos Centros de Investigação e Universidades
De forma a aprofundar a informação sobre a ligação das empresas da Fileira dos Serviços e
Tecnologias do Agronegócio à Rede Nacional de Conhecimento, foi colocada uma questão que
pretendia analisar o grau de envolvimento das empresas com os centros de investigação e
universidades, tendo para isso sido questionado o seguinte: «A sua empresa tem contacto,
ligação ou relacionamento com Centros de Investigação e Universidades (Sistema Científico e
Tecnológico)?”.A pergunta pretendia classificar a intensidade de contactos, através duma
escala qualitativa em que eram dadas as seguintes possibilidades:
Muito frequente;
Frequente;
Pouco frequente;
Nunca.
Como tal pretendeu-se assim, não só quantificar o número de empresas da fileira que
efectivamente mantêm proximidade com o Sistema Científico e Tecnológico (SCT), mas
também, analisar qualitativamente a relação mantida entre os dois sectores.
Ao nível das respostas obtidas, regista-se uma larga maioria (77 entidades em 95, seja 81,1%)
que afirma manter algum tipo de relação com o SCT, em contraposição com as 18 empresas
que não indicam qualquer tipo de relação e que representam 19% do total da amostra.
Grande parte das empresas analisadas firmam que esta ligação é muito frequente em 20,0%
dos casos, frequente em 30,5%, pouco frequente em 30,5%. Porém, 18,9% das empresas
admite nunca ter tido ligações com tais entidades. O Gráfico 24 resume as respostas das
empresas/entidades.
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Gráfico 24. Ligação das empresas/entidades da amostra aos Centros de Investigação e Universidades.
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Questão n.16 – Relação do sector com a rede de Conhecimento (SCT)
De forma a estratificar as entidades do SCT que são mais relevantes, para o desenvolvimento e
actuação das empresas da fileira, foi colocada a seguinte questão: “Mencione a entidade do
Sistema Científico e Tecnológico (Centros de Investigação e Universidades) com quem
mantém relacionamento mais frequente”, sendo a resposta solicitada, espontânea e de
carácter aberto.
Dos resultados das respostas, conclui-se que 23 estabelecimentos de ensino universitário
portugueses (Institutos Politécnicos e Universidades) são referidos pelas Empresas como
“entidades de relacionamento”, tendo registado mais citações, os seguintes:
UTAD-Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UP-Universidade do
Porto, UM-Universidade do Minho, UCP- Universidade Católica e o ISA-
Instituto Superior de Agronomia com 4 menções cada;
A Universidade de Évora e Universidade de Coimbra, referidas por 3 vezes
pelas várias empresas respondentes.
Deve anotar-se a menção, pelas empresas da fileira, a entidades de investigação e
conhecimento estrangeiras (Universidade de Wageningen, Holanda; U. Santiago de
Compostela, Espanha), que também cooperam com as empresas do sector
Ao tratar-se de uma pergunta com resposta aberta, o universo de 67 respostas não coincide,
de forma congruente, com o número de Entidades citadas Em conformidade, foi possível
identificar 39 entidades do SCT que têm contribuído com Conhecimento e para a criação de
sinergias com as empresas de Tecnologias e Serviços do Agronegócio.
A lista global de respostas (citação de entidades do SCT com quem as Empresas de Tecnologias
e Serviços do Agronegócio mantêm relacionamento) é apresentada na Tabela 2.
Tabela 2. Lista dos Centros de investigação e Universidades.
Entidade Citações
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 4
Universidade do Porto 4
Universidade do Minho 4
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Universidade Católica 4
Instituto Superior de Agronomia 4
Universidade de Évora 3
Universidade de Coimbra 3
Universidade de Aveiro 2
Instituto Português do Mar e da Atmosfera 2
Universidade do Algarve 2
Universidades Estrangeiras 2
Universidade da Beira Interior 2
Instituto Superior Técnico 2
Biocant 2
Instituto Politécnico da Guarda 2
Instituto Politécnico de Leiria 2
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima 1
Escola de Agronomia de Abrantes 1
Escola Superior Agrária de Santarém 1
Instituições de Investigação Internacionais 1
Laboratório Rebelo da Silva 1
Instituto de Soldadura Qualidade 1
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge 1
Instituto Pedro Nunes 1
Escola Superior Agrária Politécnico de Coimbra 1
Instituto Politécnico de Castelo Branco 1
Instituto Tecnológico Agroalimentario 1
Instituto Politécnico de Bragança 1
Inovisa - Associação para a Inovação e o Desenvolvimento Empresarial 1
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Universidade Nova de Lisboa 1
Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica 1
Centro de Apoio Tecnológico à Indústria 1
Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade 1
Associação Empresarial da Região de Santarém 1
Associação para a o Desenvolvimento da Viticultura Duriense 1
Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar 1
Instituto Politécnico de Tomar 1
Instituto Politécnico de Setúbal 1
Inovlinea 1
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Questão 17 – Avaliação da Relação entre as empresas e o SCT, em Portugal
Embora se tenha analisado, de forma quantitativa, a relação entre as empresas do
Agronegócio e as entidades que se inserem no SCT já atrás referenciado, era ainda importante
compreender também a apreciação das empresas sobre o relacionamento mantido, ou seja, a
qualidade percepcionada sobre a forma como decorre(u) esse relacionamento, Neste sentido
foi colocada a seguinte questão: “Na sua opinião, em Portugal, como avalia a relação entre
Empresas e Sistema Científico e Tecnológico?”. Desta forma, pretendia-se analisar os graus de
envolvimento que caracterizam as relações com os parceiros do SCT. As opções de qualificação
permitidas pela pergunta, eram:
Excelente;
Boa;
Suficiente;
Fraca;
Cerca de metade das respostas (51,6%) avalia a relação entre as empresas e o SCT em
Portugal como sendo excelente, 20% considera-a boa, 17,9% classifica-a como suficiente.
Apenas 1,1% avalia esta relação como sendo fraca e 9,5% não sabe ou não responde. O Gráfico
25 ilustra o relacionamento entre empresas/entidades e SCT.
Gráfico 25. Avaliação da relação entre as empresas e SCT em Portugal
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Questão n.18 – Dinâmica das entidades na interacção com a fileira
De forma a analisar de uma forma mais completa, a dinâmica da interacção entre as entidades
do SCT e as empresas de Tecnologias e Serviços do Agronegócio, foi incluída uma questão com
a seguinte redacção: “Que entidades têm feito mais esforço para dinamizar esta relação?”.
Para a resposta, as entidades dispunham das seguintes opções (múltiplas) incluindo, como se
constata, uma resposta de autonomeação:
Empresas;
Centros de Investigação e Universidades;
Estado;
Outras. Quais?
Nenhuma.
Como se constata no Gráfico 26, 40,0% das respostas analisadas considera que são as
empresas as entidades que têm feito maior esforço no sentido de dinamizar esta relação
(empresas-SCT); 37,3% considera que este esforço tem sido feito por parte dos centros de
investigação e universidades, 5.5% considera que tem sido o Estado o organismo mais
dinâmico para dinamizar a interacção e 4,5% considera que têm sido outras entidades
(associações, associações empresariais, municípios, entidades de gestão de fundos europeus,
federações e confederações). Porém, 12,7% das empresas inquiridas é da opinião que
nenhuma entidade tem feito esforços no sentido da dinamização da relação empresas/SCT.
Gráfico 26. Entidades envolvidas na dinamização da Fileira
45,83%
42,71%
7,29%2,08% 1,04% 1,04% Empresas
Centros de Investigação eUniversidadesEntidades Estatais
Associações
Entidades Europeias
Federações/Confederações
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Questão n.19 - Participação em projectos de I&D (Investigação e Desenvolvimento)
Para complementar a análise do relacionamento das empresas com as entidades do SCT,
pretendia-se aferir, também, qual a frequência da participação das empresas das Tecnologia e
Serviços do Agronegócio em projectos de Investigação e Desenvolvimento. Para tanto, foi
colocada a seguinte questão: “Com que frequência a sua empresa participa em Projectos de
I+D (Investigação e Desenvolvimento)?”. As opções de resposta mutuamente exclusiva eram:
Muito Frequente;
Frequente;
Pouco Frequente;
Nunca.
Das respostas recebidas, analisadas e relatada no Gráfico 27, 38,9% diz participar
frequentemente em projectos de investigação e desenvolvimento e 12,6% afirma que esta
participação é muito frequente. Cerca de 19% assume nunca participar neste tipo de
projectos.
Gráfico 27. Participação em Projectos de Investigação & Desenvolvimento
Os dados permitem, então, concluir que cerca de metade da amostra (48,42%) apresenta
uma atitude passiva na área de Investigação e Desenvolvimento com entidades do SCT.
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Questão n.20 – Resultados da Participação em projectos de I&D
Após ter sido investigada a frequência de intervenção das empresas nos projectos de I+D, era
importante dispor também duma a avaliação aos resultados dessa participação, por parte dos
inquiridos. Nesse sentido, foi colocada ainda a seguinte pergunta: “Como avalia os resultados
dessa participação?”. Foram disponibilizadas as seguintes possibilidades de resposta:
Positiva
Negativa
Neutra
A avaliação dos resultados da participação em projectos de I+D, demonstrada no Gráfico 28,
das empresas que participam em projectos de investigação e desenvolvimento, concluiu que a
grande maioria (57, 1%) classifica esta partição como positiva, e apenas 2,6% a consideram
negativa. Os restantes (40,3%) classificam-na como neutra.
Gráfico 28. Participação das empresas/entidades da amostra em projectos de I+D (em percentagem)
.
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Questão n.21 –Transferência de Conhecimento e Tecnologias a partir do SCT
Era também pertinente perceber qual o impacto que a relação das empresas da Fileira com o
SCT tem ao nível da contribuição para os processos de transferência de tecnologias,
conhecimentos, ou processos. Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão: “O acesso da
sua empresa a novos conhecimentos, tecnologias ou processos, provém maioritariamente da
relação que tem com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros Investigação e
Universidades)?”. Considerando que se tratava de uma pergunta de resposta fechada, foi dada
apenas aos inquiridos a possibilidade de responder de forma positiva ou de forma negativa,
limitando assim a abrangência de potenciais respostas.
Ao analisar as respostas, constata-se no Gráfico 29 que a esmagadora maioria das empresas
(89,5%) considera que os Conhecimentos, Tecnologias e Processos que utilizam, não provêm
maioritariamente da relação da empresa com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros
Investigação e Universidades).
Gráfico 29. Acesso das empresas/entidades à transferência de conhecimento e tecnologias através do SCT (em
percentagem)
Relativamente a esta questão, foi porém dada a oportunidade às empresas de apresentarem
algumas considerações e comentários. Assim sendo, numa vertente mais qualitativa, foi
referido a necessidade de se verificar uma maior intervenção, no terreno, por parte das
universidades da área agrícola, de forma a se complementar a componente do ensino e,
também, a criar uma maior proximidade entre estas entidades e as empresas. Por outro lado,
relativamente à proveniência maioritária de novos conhecimentos, tecnologias ou processos,
foi mencionado, por parte dos inquiridos, a importância que assume o estabelecimento de
contactos com redes internacionais, a consulta a documentação técnica e, a participação em
certames. Foi também referida a importância da investigação própria ou o contacto com os
processos técnicos e tecnológicos dos fornecedores e clientes.
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Questão n.22 - Benefícios de apoios públicos ou comunitários nos últimos anos
Tendo em conta a importância (e necessidade permanente) de investimentos como suporte às
estratégias de desenvolvimento das empresas pretendia-se também analisar a alocação e o
impacto dos fundos públicos na competitividade e saber o tipo de apoios a que as empresas da
Fileira recorreram nos últimos tempos. Neste sentido foi colocada a seguinte questão: “A sua
empresa beneficiou nos últimos anos de apoios públicos, nacionais ou comunitários, à
actividade?”. As possibilidades de resposta eram as seguintes:
Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN);
Créditos bancários bonificados;
Outros. Quais?
Não;
Não sabe/Não responde (Ns/Nr).
Das empresas que participaram do estudo, 28,8% diz ter beneficiado do apoio do QREN e
13,5% que usufruiu de créditos bancários bonificados. A mesma percentagem (13,5%) de
empresas refere ter tido outros apoios: Apoios à Contratação (estágios), IEFP, PME
Crescimento, Pme Invest, Proder, FP7, PROMAR. Cerca de 29% das empresas da amostra
afirma que não beneficiou de quaisquer apoios. O Gráfico 30 resume as respostas dadas pelas
empresas/entidades.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Gráfico 30. Principais benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas empresas/entidades da
amostra (em percentagem).
Nos outros apoios, retratados no Gráfico 31 verifica-se que o PRODER – Programa de
Desenvolvimento Rural é o programa que revela uma maior frequência, por parte dos
inquiridos, com um total de 6 respostas no segmento “Outros”. De seguida, a maior frequência
recaiu no Sétimo Programa Quadro (União Europeia) e no PROMAR - Programa Operacional
Pesca. Na lista de outros benefícios a que as empresas recorreram, foram referidos os
provenientes do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, o PME Crescimento e o
PME Invest.
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Gráfico 31. Outros benefícios de apoios públicos ou comunitários utilizados pelas empresas/entidades da amostra
(em percentagem)
12,50%
18,75%
6,25%
6,25%37,50%
18,75% IEFP
Sétimo Programa Quadro(União Europeia)
PME Crescimento
PME Invest
PRODER
PROMAR
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Questão n.24 – Finalidade dos Apoios
Na sequência da pergunta anterior considerou-se também importante analisar não só o
recurso das empresas a estes programas de apoio, mas também o destino dos apoios obtidos.
Nesse sentido, foi colocada a seguinte questão: “Qual a finalidade desses apoios?» com
possibilidade de resposta múltipla, entre as opções aí indicadas:
Formação;
Investigação (I+D);
Internacionalização;
Produção (IP);
Financiamento;
Outros.
Em resultado da análise desta questão -e tendo em conta que 48 empresas responderam-
determinou-se que maioria das empresas (20 resultados) afirma que a finalidade dos apoios
foi a investigação (I+D) (23,8%), o autofinanciamento (22,6%) e formação (19,0%). Os
investimentos em produção (16,7%) e em internacionalização (13,1%) são também referidos
no Gráfico 32. Uma pequena percentagem (4,8%) refere outras aplicações, tais como:
”inovação da linha de produção (QREN SI Inovação, 2011); estágios profissionais;
investimentos de expansão da capacidade, requalificação portuária e valorização dos produtos
do mar.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 93 | P á g i n a
Gráfico 32. Finalidade dos benefícios de apoio públicos obtidos pelas empresas/entidades da amostra (em
percentagem)
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 94 | P á g i n a
v. Barómetro: Perspectivas para o negócio no futuro
Como parte final do inquérito realizado à amostra das entidades da Fileira das Tecnologias e
Serviços para o Agronegócio, considerou-se muito importante ter uma perspectiva, na
primeira pessoa, sobre as expectativas de evolução do sector, em jeito de “barómetro” sobre
a evolução esperada e o clima de negócios. Para tentar compreender quais as previsões dos
empresários, foi-lhes pedido que se pronunciassem sobre uma série de vertentes e variáveis
da envolvente, abrangendo indicadores de conjuntura económica mais relevantes: volume de
negócios, número de empresas, número de novos clientes, conjuntura do sector, inovação e
desenvolvimento, exportação e internacionalização, ligação ao sistema científico e tecnológico,
e facilidade de acesso ao crédito.
.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 95 | P á g i n a
Questão n.25 – Expectativas de evolução do sector
Tal como se referiu, foi colocada uma questão que abordava as diferentes visões e cenários
evolutivos do sector, através da seguinte redacção: “Do seu ponto de vista, nos próximos
anos, como prevê que irá evoluir cada um dos indicadores abaixo descritos no caso das
empresas que fornecem serviços, tecnologias ou produtos do Agronegócio:”. Para resposta,
solicitava-se a escolha de uma das três tendências habituais “aumento”, “diminuição”,
“manutenção” e, ainda a possibilidade de resposta neutra “não sei/não responde”.
Os aspectos objectivamente questionados, neste cenário de evolução, eram os seguintes:
(“como vai evoluir?”):
Volume de Negócios;
Número de empresas;
Número de novos clientes;
Conjuntura do sector;
Inovação e Desenvolvimento;
Exportação e Internacionalização;
Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico;
Facilidade de Acesso a Crédito.
Os resultados vieram demonstrar que de forma geral, as empresas consideram provável a
perspectiva de uma evolução positiva destes indicadores, salientando-se a expectativa de um
aumento muito considerável nas vertentes da exportação e internacionalização.
O número de empresas e a facilidade de acesso ao crédito são os indicadores que denotam
menor optimismo, sendo aqueles em que as expectativas de “diminuição” são maiores. No
entanto, mesmo em relação a estes indicadores, existe um relativo optimismo, pois essa fatia é
ainda assim, menor que as expectativas de aumento.
No cômputo geral, dominam portanto, as expectativas positivas em relação a todos os
indicadores. Ainda assim, as respostas mostram uma tendência prevalecente de “manutenção”
em detrimento de expectativas negativas. Tal é particularmente visível no que concerne o
número de empresas, a ligação ao sistema científico e tecnológico e a facilidade de acesso ao
crédito.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 96 | P á g i n a
Volume de Negócios: a maioria dos inquiridos (67 respostas, de um total de
95) considera que a sua empresa irá efectivamente aumentar o seu volume de
negócios, sendo que, há ainda 21 dos inquiridos optam por indicar que o
sector irá manter o seu volume de negócios actual. Do total das 95 empresas,
apenas 5 empresas indicaram que o sector iria apresentar uma quebra, ao
nível do volume de negócios, enquanto 2 dos inquiridos optaram por se abster,
relativamente a este indicador (Gráfico 33).
Gráfico 33. Expectativas de evolução: Volume de Negócios
Número de Empresas: relativamente à evolução do número de empresas a
operar no sector, as respostas foram mais cautelosas, na medida em que 43
dos inquiridos (de um total de 95) consideraram que provavelmente irá haver
uma estabilização ao nível da evolução deste indicador. É importante realçar,
também que houve 31 inquiridos que perspectivam o crescimento no número
de empresas a operar no sector, enquanto 17 inquiridos que perspectivaram
um decréscimo, havendo 4 inquiridos que optaram por se abster, nesta
questão (Gráfico 34).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 97 | P á g i n a
Gráfico 34. Expectativas de evolução: Número de empresas
Número de Novos Clientes: relativamente ao aumento do número de novos
clientes, 58 dos inquiridos preveem que se venha a registar um aumento,
enquanto 23 admitem que se venha a verificar uma estabilização do indicador.
No sentido inverso, existem 10 respostas que preveem uma diminuição do
número de novos clientes, enquanto 4 optaram por se abster, nesta questão
(Gráfico 35).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 98 | P á g i n a
Gráfico 35. Expectativas de evolução: Número de novos clientes
Conjuntura do Sector: constata-se um feedback extremamente positivo, por
parte dos inquiridos, na medida em que 48 empresas (mais de metade da
amostra) acreditam que irá haver uma evolução positiva, relativamente a este
indicador. De uma forma também importante situa-se a perspectiva de que a
conjuntura do sector irá estabilizar, com 36 empresas que escolheram esta
resposta. No sentido inverso, 8 empresas indicaram que a conjuntura irá
sofrer uma evolução negativa, enquanto 3 optaram por se abster (Gráfico 36).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 99 | P á g i n a
Gráfico 36. Expectativas de evolução: Conjuntura do Sector
Inovação e Desenvolvimento: não obstante alguma fragilidade deste
indicador, várias vezes detectada nas anteriores questões do survey, 60 dos
inquiridos perspectiva uma evolução satisfatória enquanto 26 empresas
consideram que não irá haver uma evolução significativa do mesmo. Houve 4
empresas que consideram o cenário de redução, enquanto 5 dos inquiridos
optaram por se abster (Gráfico 37).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 100 | P á g i n a
Gráfico 37. Expectativas de evolução: Inovação e Desenvolvimento
Exportação e Internacionalização: A componente de internacionalização
assumiu-se como a mais positiva e consensual, na medida em que, do universo
de 95 empresas houve 75 que consideraram que efectivamente se irá verificar
uma melhoria neste indicador. Por outro lado, nenhuma empresa considera a
hipótese de uma evolução negativa, enquanto 15 indicam que preveem uma
estabilização. Cinco inquiridos optaram por se abster (Gráfico 38).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 101 | P á g i n a
Gráfico 38. Expectativas de evolução: Exportação e Internacionalização
Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico: Relativamente à perspectiva de
evolução das relações entre as empresas e o SCT, a maioria dos inquiridos (43
empresas) considera que irá haver uma evolução positiva havendo igualmente
a opinião de 39 empresas que perspectivam uma estabilização. Em sentido
oposto, apenas 3 dos inquiridos consideram que a relação entre as empresas e
o SCT irá apresentar evolução negativa, enquanto 10 optaram por se abster
(Gráfico 39).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 102 | P á g i n a
Gráfico 39. Expectativas de evolução: Ligação ao Sistema Científico e Tecnológico
Facilidade de Acesso ao Crédito: Para concluir, a questão sobre perspectivas
de evolução da facilidade de acesso ao crédito é tendencialmente positiva, na
medida em que 41 respostas apontam no sentido de que se irão manter as
actuais condições, mas 30 consideram que as condições irão melhorar (em
termos de facilitação). No sentido inverso, 12 das empresas consideram que
irá haver uma maior restrição, ao nível do acesso ao crédito, enquanto 12
optaram por não se pronunciar (Gráfico 40).
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 103 | P á g i n a
Gráfico 40. Expectativas de evolução: Facilidade de acesso a Crédito
No Gráfico 41 é apresentado um quadro-síntese, com o agregado do conjunto das respostas
obtidas a esta questão.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 104 | P á g i n a
5%
18%
11% 8%4%
0%3%
13%
22%
45%
24%
38%
27%
16%
41% 43%
71%
33%
61%
51%
63%
79%
45%
32%
2% 4% 4% 3% 5% 5%11% 13%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
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Gráfico 41. Expectativas de evolução do Sector (agregado e em percentagem)
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 105 | P á g i n a
VI. Conclusões
O ”Estudo de Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio” permite,
do nosso ponto de vista, retirar algumas conclusões interessantes sobre a amostra, e, por
analogia e extrapolação, sobre as empresas e entidades que compõem a Fileira (universo). Das
ideias que ressaltam nesta reflexão, podemos destacar:
Em Portugal, há um elevado número de empresas e entidades envolvidas no fornecimento de
serviços e tecnologias ao Agronegócio. A equipa de investigação identificou de forma clara
mais de 1.000 empresas que se enquadram nesta qualidade, desenvolvendo, como tarefa
única ou principal, a actividade de fornecedores do Agronegócio.
As empresas e entidades envolvidas são, por regra, micro empresas (cerca de 35% do Universo
terá entre 1 e 9 trabalhadores) ou pequenas empresas (cerca de 25% têm entre 10 e 50
trabalhadores). No universo, ainda assim, há algumas empresas de dimensão relevante (6%
das Empresas da amostra têm mais de 200 trabalhadores). Em termos de volume de negócios,
1/3 das empresas factura menos de 500.000 euros, mas uma parte significativa (34%) tem
facturações superiores a 1.000.000€, e mesmo superiores a 10 milhões de euros (12,6%)
Quase todas as empresas e entidades do universo empregam quadros universitários (98% da
amostra) e uma grande percentagem - um quarto do universo - possui um elevado nível de
colaboradores com formação universitária, entre 75 e 100% dos quadros. Estaremos, portanto,
na presença de um sector em que a preparação académica e científica dos seus protagonistas
é relevante, em concordância com o seu próprio objecto de negócio. É também um sector de
actividade com recursos humanos jovens, em que cerca de metade das empresas apresenta
um total de colaboradores com uma média de Idades inferior aos 45 anos.
Há uma prevalência de empresas das tecnologias e serviços do Agronegócio, a fornecer
primordialmente clientes da agro-indústria (33,1%), - entendida aqui como actividade
transformadora, produtora e comercializadora de bens alimentares - seguem-se, como clientes
das empresas da fileira, os sectores da agricultura (21,3%), pecuária (12,5%), florestas (8,1%)
e, por último, as pescas (4,4%).
As empresas da amostra estudada consideram-se a si próprias, como sendo entidades que
fundamentalmente “prestam serviços à agro-indústria” (44,2%) ou que são “fabricantes de
produtos finais e intermédios/matérias-primas” (37,9%). Já a “fabricação e comercialização
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 106 | P á g i n a
de máquinas ou equipamentos” é também uma actividade com importância (17,9%) da forma
como se descrevem a si mesmas as empresas da Fileira.
Um outro aspecto que reforça em muito a importância do universo de empresas da Fileira é
que, mais de metade (53,7%) desenvolve as suas próprias tecnologias dentro da empresa,
havendo ainda um elevado número (34,7%) que conjuga estas actividades de desenvolvimento
interno e I+D com a adopção e comercialização de tecnologias desenvolvidas por terceiros. Ou
seja, 88,4% das entidades da Fileira são empresas que desenvolvem tarefas de investigação,
engenharia e desenvolvimento!
Os aditivos e matérias-primas para a Indústria, a Consultadoria e Formação, a Gestão
Ambiental e Processos Industriais, complementadas pelo fornecimento de Tecnologias e
Serviços para a Criação de Animais e Produção Agrícola, são os campos centrais em que as
empresas da Fileira desenvolvem a actividade, produzem investigação aplicada e
comercializam bens transaccionáveis.
As empresas que constituem a Fileira são já razoavelmente exportadoras com a capacidade de
internacionalização da fileira concentrada sobretudo em clientes dos sectores das agro-
indústrias e da agricultura, essencialmente em Espanha, França, nos PALOP’s (Angola
Moçambique Cabo Verde e Brasil) e nalguns outros países da EU.
Apesar de haver quase 40% das empresas que declara realizar já algum volume de negócios na
exportação, o nível de intensidade e o impacto das exportações na facturação individual das
empresas, segundo o que Estudo determinou, é, ainda, relativamente reduzido.
Com efeito, um quinto das empresas do universo declarou que assegura menos de 20% do seu
volume de negócios na exportação, e apenas 14% das empresas da Fileira afirma que consegue
exportar mais de 30% da sua actividade.
Está portanto justificado, do nosso ponto de vista, o investimento e o apoio público que se
realizem em prol e no apoio do aumento da quota de exportação da Fileira. Este era, aliás, um
dos principais pressupostos do Projecto SIAC em que se enquadra este Estudo de
Caracterização, pelo que julgamos que o investimento efectuado pelas Entidades Promotoras
no conjunto de actividades do projecto vem totalmente justificado por esta evidência.
Obviamente, que a outra vertente desta questão de internacionalização, é saber se as
empresas da Fileira estão efectivamente preparadas para este desafio internacional: pelo seu
nível de excelência, pela qualidade das tecnologias que desenvolvem, pelo seu nível de
preparação, pela sua capacidade de adaptação e de se promoverem externamente, e
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 107 | P á g i n a
obviamente, pela qualidade dos seus outputs e produtos/tecnologias da sua oferta comercial e
portefólios.
Também o Estudo de Caracterização nos fornece pistas e interessantes indícios sobre estas
questões.
A abordagem à Excelência, revelou que mais de 60% das empresas da Fileira possuem
certificações (normalmente várias) da sua actividade empresarial, seja no domínio da
Qualidade (38,2%), controlo de processos (HACCP, 17,3%), higiene e segurança (14,5%) e
certificação ambiental (11,8%). Em média, cada empresa da Fileira que é certificada, possui
pelo menos 2 tipos de certificações.
Mais de metade das empresas da Fileira (se considerarmos legítima a extrapolação das
conclusões do estudo) obteve prémios e recomendações, sendo que um quarto delas é “PME
Líder” e 6,3% das empresas da amostra foi distinguida como “PME Excelência” (e mesmo 1,3%
obteve a distinção de excelência “PME Inovação”).
Quando o estudo investigou o nível tecnológico associado às actividades de desenvolvimento e
research realizado pelas empresas, e tomando o testemunho na primeira pessoa, foi possível
determinar que mais de metade das empresas (50,5%), afirma que “o serviço/ tecnologia
/produto fornecido pela sua empresa, envolve “alguma investigação e desenvolvimento ou
tecnologia específica”. Mas mais significativo ainda é que uma parte muito relevante refere
que “o serviço/tecnologia/ produto que fornece envolve bastante investigação ou mesmo
tecnologia de ponta” (29,5%)!
Este é um indicador que, do nosso ponto de vista, indicia um comportamento muito virtuoso
das empresas envolvidas no fornecimento de tecnologias e serviços ao Agronegócio que, para
além de nos orgulhar enquanto portugueses, nos aponta que seria um desperdício não
potenciar e reforçar internacionalmente todo este know how e conhecimento aplicado, na
criação de Valor para as empresas e para o País!
Das mais de 1000 empresas do universo, será expectável que apenas uma pequena parte não
realize actividades de I+D (a fazer fé nos resultados da amostra, será espectável um valor de
cerca de 5%) e que cerca de 15% esteja envolvida na comercialização de tecnologias e serviços
“com pouca investigação ou uma tecnologia básica”. Porém, como se afirmou, a larguíssima
maioria investiga, desenvolve e produz bens de elevada incorporação técnica e tecnológica,
pelo que, a intensidade tecnológica das exportações deste sector dará um enorme contributo
para este indicador das exportações portuguesas.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 108 | P á g i n a
Embora a intensidade de criação de sinergias e cooperação entre empresas da Fileira ocorra
ainda em grau relativamente baixo - um traço sociológico típico de Portugal e do seu
empresariado - (apenas 32,6% das empresas da amostra estudada está filiada em colectivos ou
associações), é porém certo que uma larga maioria (81,1%) das Empresas afirma estar a
desenvolver cooperação com o Sistema Científico e Tecnológico e afirmando manter algum
tipo de relação com o SCT, em contraposição com os 19% do total da amostra que não
indicam qualquer tipo de relação ou diálogo.
Quando se tentou avaliar o grau de cooperação e satisfação das empresas e o seu
relacionamento com o SCT, as respostas que referem essa relação “excelente” alcançam níveis
de 51,6% e alcançam os 20% as opiniões a consideram “boa”. Registe-se que os níveis de
opinião negativos, sobre as relações das empresas com o SGT são relativamente reduzidos
(1,1% avalia esta relação como sendo “fraca”) e as opiniões indiferentes são limitados a 17,9%.
Grande parte das empresas analisadas, quando questionadas sobre “com que frequência se
relacionam com o SCT” afirmaram que esta ligação é muito frequente (em 20,0% dos casos),
ou frequente (em 30,5%), pouco frequente em 30,5%.
Porém, quando se tentou determinar objectivamente, através das respostas dos empresários e
gestores, se as tecnologias e processos que as empresas utilizam provinham maioritariamente
das relações com o Sistema Científico e Tecnológico, a resposta é significativamente “não”,
assumida por uma esmagadora maioria das empresas (89,5%). Valor este que deve constituir
motivo de reflexão para os stakeholders e agentes implicados nestes processos de cooperação
Universidades-empresa.
De qualquer forma, julgamos que toda, esta análise nos leva a admitir razoavelmente que
existe já um lastro de relações e sinergias entre Universidades e empresas, que, num processo
de dinamização de internacionalização, é um suporte relevante para a sustentabilidade desse
processo de Internacionalização.
Já ao nível de promoção internacional e constituição de networking 18,8% de empresas da
amostra declara ter alguma vez participado em ”Feiras Internacionais”, o que traduz ser um
campo que importará dinamizar de forma específica (eventualmente através de participações
conjuntas, de molde a criar sinergias) nos próximos anos, para promover a internacionalização
da Fileira. Regista-se ainda que, apesar de tudo, as empresas participam frequentemente em
“Seminários, encontros e simpósios” (26,4%) e em “Congressos” (23,1%) sobre assuntos do seu
interesse de actividade, o que denota a atenção e a preocupação em estar actualizadas e ir
acompanhando o que acontece nos seus sectores.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 109 | P á g i n a
Aliás, relativamente a apoios públicos, constata-se que cerca de 29% das empresas da fileira,
afirma que recorreu a apoios públicos do QREN (maioritariamente para Investigação,
financiamento de projectos, formação e investimento produtivo) enquanto há ainda um valor
idêntico de empresas que não terá usufruído de qualquer apoio.
Em síntese: estamos perante um conjunto de empresas e entidades muito interessante, que
encerram um grande potencial de construção de Valor e de Internacionalização, que importa
congregar através de acções concretas de cooperação em rede, estrategicamente
enquadradas numa óptica de fileira e de construção de sinergias.
A equipa de projecto responsável pela elaboração da investigação e redacção do presente
estudo, considera que com ele se terá dado um primeiro e importante passo, para construir
para o sector um futuro virtuoso e promissor. Que só será possível com os contributos
inestimáveis e indispensáveis de todos os stakholdres, e com o empenho e os esforços de
todos os actores implicados: os Poderes públicos, a iniciativa Privada, a Ciência e
conhecimento e as Associações e Clusters, um bom exemplo dos paradigmas em que importa
continuar a apostar e desenvolver.
Porto, Setembro de 2014.
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 110 | P á g i n a
ANEXOS
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VII. Anexos
i. Anexo 1
CAE Denominação do CAE Sector/es Informal/is
Associados
01111 Cerealicultura (exceto arroz). Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Moagem/Nutrição
Animal
01112 Cultura de Leguminosas Secas e Sementes Oleaginosas. Cultivo/Produção
Agrícola
01120 Cultura de arroz. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
01130 Cultura de produtos hortícolas, raízes e tubérculos. Cultivo/Produção
Agrícola
01191 Cultura de flores e de plantas ornamentais. Cultivo/Produção
Agrícola
01210 Viticultura. Cultivo/Produção
Agrícola;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
01230 Cultura de citrinos. Cultivo/Produção
Agrícola
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 112 | P á g i n a
01252 Cultura de outros frutos em árvores e arbustos. Cultivo/Produção
Agrícola
01290 Outras culturas permanentes. Cultivo/Produção
Agrícola
01300 Cultura de materiais de propagação vegetativa. Cultivo/Produção
Agrícola;
Silvicultura
01460 Moagem/Nutrição Animal Suinicultura.
01461 Suinicultura. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
01470 Avicultura. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Moagem/Nutrição
Animal
01491 Apicultura. Criação de animais
01494 Outra produção animal, n. e. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Criação de animais
01500 Agricultura e produção animal combinadas. Cultivo/Produção
Agrícola
01610 AtivI&Dades dos serviços relacionados com a agricultura. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais;
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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Gestão Ambiental;
Gestão da Qualidade;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Moagem/Nutrição
Animal;
Sector das Águas;
Silvicultura
01620 Atividades dos serviços relacionados com a produção
animal, exceto serviços de veterinária.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Criação de animais
02100 Silvicultura e outras atividades florestais. Gestão Ambiental;
Silvicultura
02300 Extração de cortiça, resina e apanha de outros produtos
florestais, exceto madeira.
Embalagem
02400 Atividades dos serviços relacionados com a silvicultura e
exploração florestal.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Silvicultura
03111 Pesca marítima. Criação de animais
03210 Aquicultura em águas salgadas e salobras. Criação de animais;
Engenharia e Processos
Industriais
03220 Aquicultura em águas doces. Criação de animais
08931 Extração de sal marinho. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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08992 Extração de outros minerais não metálicos, n. e. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10110 Abate de gado (produção de carne). Criação de animais
10120 Abate de aves (produção de carne). Criação de animais
10202 Congelação de produtos da pesca e da aquicultura. Cultivo/Produção
Agrícola
10204 Salga, secagem e outras atividades de transformação de
produtos da pesca e aquicultura.
Criação de animais
10320 Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10392 Secagem e desidratação de frutos e de produtos
hortícolas.
Cultivo/Produção
Agrícola
10395 Preparação e conservação de frutos e de produtos
hortícolas por outros processos.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais
10411 Produção de Óleos e Gorduras Animais Brutos. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Criação de animais
10412 Produção de azeite. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10414 Refinação de azeite, óleos e gorduras. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 115 | P á g i n a
Alimentar;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
10420 Fabricação de margarinas e de gorduras alimentares
similares.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10510 Indústrias do leite e derivados. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola
10611 Moagem de cereais. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Moagem/Nutrição
Animal
10612 Descasque, branqueamento e outros tratamentos do
arroz.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10620 Fabricação de amidos, féculas e produtos afins. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10711 Panificação. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10720 Fabricação de bolachas, biscoitos, tostas e pastelaria de
conservação.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10810 Indústria do açúcar. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 116 | P á g i n a
Alimentar
10830 Indústria do café e do chá. Embalagem
10840 Fabricação de condimentos e temperos. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10860 Fabricação de alimentos homogeneizados e dietéticos. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
10891 Fabricação de fermentos, leveduras e adjuvantes para
panificação e pastelaria.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10892 Fabricação de caldos, sopas e sobremesas. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
10893 Fabricação de outros produtos alimentares diversos, n. e. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais
10911 Fabricação de pré-misturas. Criação de animais;
Moagem/Nutrição
Animal
10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto Criação de animais;
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 117 | P á g i n a
para aquicultura). Moagem/Nutrição
Animal
10913 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto
para aquicultura).
Moagem/Nutrição
Animal
11021 Produção de Vinhos Comuns e Licorosos. Cultivo/Produção
Agrícola
11072 Fabricação de refrigerantes e de outras bebidas não
alcoólicas, n. e.
Cultivo/Produção
Agrícola
16101 Serração de madeira. Cultivo/Produção
Agrícola
16230 Fabricação de outras obras de carpintaria para a
construção.
Engenharia e Processos
Industriais
16240 Fabricação de embalagens de madeira. Embalagem
16293 Indústria de preparação da cortiça. Embalagem
16294 Fabricação de rolhas de cortiça. Embalagem
16295 Fabricação de outros produtos de cortiça. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
17212 Fabricação de outras embalagens de papel e de cartão. Embalagem
18120 Outra impressão. Embalagem
18130 Atividades de preparação da impressão e de produtos
media.
Embalagem
20110 Fabricação de gases industriais. Gestão Ambiental
20143 Fabricação de álcool etílico de fermentação. Cultivo/Produção
Agrícola
20144 Fabricação de outros produtos químicos orgânicos de
base, n. e.
Cultivo/Produção
Agrícola
20151 Fabricação de adubos químicos ou minerais e de
compostos azotados.
Cultivo/Produção
Agrícola
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 118 | P á g i n a
20152 Fabricação de adubos orgânicos e organo-minerais. Cultivo/Produção
Agrícola
20200 Fabricação de pesticidas e de outros produtos
agroquímicos.
Cultivo/Produção
Agrícola
20303 Fabricação de pigmentos preparados, composições
vitrificáveis e afins.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola
20411 Fabricação de sabões, detergentes e glicerina. Cultivo/Produção
Agrícola;
Gestão Ambiental
20420 Fabricação de perfumes, de cosméticos e de produtos de
higiene.
Gestão Ambiental
20591 Fabricação de biodiesel. Moagem/Nutrição
Animal
20594 Fabricação de outros produtos químicos diversos, n. e. Cultivo/Produção
Agrícola
22192 Fabricação de outros produtos de borracha, n. e. Embalagem
22210 Fabricação de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico. Embalagem
22220 Fabricação de embalagens de plástico. Embalagem
22230 Fabricação de artigos de plástico para a construção. Gestão Ambiental
22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Embalagem
23120 Moldagem e transformação de vidro plano. Embalagem
23131 Fabricação de vidro de embalagem. Embalagem
23521 Fabricação de cal. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
24450 Obtenção e primeira transformação de outros metais não Maquinaria e
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 119 | P á g i n a
ferrosos. Equipamentos Agrícolas
25110 Fabricação de estruturas de construções metálicas. Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
25290 Fabricação de outros reservatórios e recipientes
metálicos.
Embalagem
25501 Fabricação de produtos forjados, estampados e
laminados.
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
25620 Atividades de mecânica geral. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
25731 Fabricação de ferramentas manuais. Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
25920 Fabricação de embalagens metálicas ligeiras. Embalagem
25931 Fabricação de produtos de arame. Cultivo/Produção
Agrícola
25992 Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n. e. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
27900 Fabricação de outro equipamento elétrico. Maquinaria e
Equipamentelétricoriais
28210 Fabricação de Fornos e Queimadores. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
28250 Fabricação de equipamento não-doméstico para
refrigeração e ventilação.
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais;
Transportes,
distribuição e logística
28292 Fabricação de balanças e de outro equipamento para
pesagem.
Maquinaria e
Equipamentos
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 120 | P á g i n a
Industriais
28293 Fabricação de outras máquinas diversas de uso geral, n. e. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
28300 Fabricação de máquinas e de tratores para a agricultura,
pecuária e silvicultura.
Engenharia e Processos
Industriais;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
28410 Fabricação de máquinas-ferramentas para metais. Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
28490 Fabricação de outras máquinas-ferramentas. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
28930 Fabricação de máquinas para as indústrias alimentares,
das bebidas e do tabaco.
Engenharia e Processos
Industriais;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
28992 Fabricação de outras máquinas diversas para uso
específico, n. e.
Embalagem;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 121 | P á g i n a
Equipamentos
Industriais
32994 Fabricação de equipamento de proteção e segurança. Embalagem
32996 Outras Indústrias Transformadoras Diversas, N. E. Cultivo/Produção
Agrícola
33120 Reparação e manutenção de máquinas e equipamentos. Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
33200 Instalação de máquinas e de equipamentos industriais. Engenharia e Processos
Industriais;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
36001 Captação e tratamento de água. Gestão Ambiental;
Sector das Águas
37001 Recolha e drenagem de águas residuais.
Sector das Águas
38112 Recolha de outros resíduos não perigosos. Gestão Ambiental
38220 Tratamento e eliminação de resíduos perigosos. Gestão Ambiental
42210 Construção de redes de transporte de águas, de esgotos e
de outros fluidos.
Sector das Águas
42990 Construção de outras obras de engenharia civil, n. E. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
43130 Perfurações e sondagens. Sector das Águas
43210 Instalação elétrica. Maquinaria e
Equipamentos
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 122 | P á g i n a
Industriais
43222 Instalação de climatização. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
43290 Outras instalações em construções. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais;
Sector das Águas
43992 Engenharia e Processos Industriais Outras atividades
especializadas de
construção diversas, n.
e
46140 Agentes do comércio por grosso de máquinas,
equipamento industrial, embarcações e aeronaves.
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
46170 Agentes do comércio por grosso de produtos alimentares,
bebidas e tabaco.
Cultivo/Produção
Agrícola;
Transportes,
distribuição e logística
46180 Agentes especializados do comércio por grosso de outros
produtos.
Cultivo/Produção
Agrícola
46190 Agentes do comércio por grosso misto sem
predominância.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 123 | P á g i n a
46211 Comércio por grosso de alimentos para animais. Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Moagem/Nutrição
Animal
46214
Comércio por grosso de cereais, sementes, leguminosas,
oleaginosas e outras matérias-primas agrícolas.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais
46220 Comércio por grosso de flores e plantas. Cultivo/Produção
Agrícola
46311 Comércio por grosso de fruta e de produtos hortícolas,
exceto batata.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Cultivo/Produção
Agrícola
46320 Comércio por grosso de carne e produtos à base de carne. Criação de animais
46331 Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
46332 Comércio por grosso de azeite, óleos e gorduras
alimentares.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 124 | P á g i n a
46341 Comércio por grosso de bebidas alcoólicas. Cultivo/Produção
Agrícola
46361 Comércio por grosso de açúcar. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
46362 Comércio por grosso de chocolate e de produtos de
confeitaria.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
46370 Comércio por grosso de café, chá, cacau e especiarias. Cultivo/Produção
Agrícola
46381 Comércio por grosso de peixe, crustáceos e moluscos. Criação de animais
46382 Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n. e.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Moagem/Nutrição
Animal
46390 Comércio por grosso não especializado de produtos
alimentares, bebidas e tabaco.
Cultivo/Produção
Agrícola
46460 Comércio por grosso de produtos farmacêuticos. Cultivo/Produção
Agrícola
46494 Outro comércio por grosso de bens de consumo, n. e. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Embalagem
46510 Comércio por grosso de computadores, equipamentos
periféricos e programas informáticos.
Engenharia e Processos
Industriais
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 125 | P á g i n a
46520 Comércio por grosso de equipamentos eletrónicos, de
telecomunicações e suas partes.
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
46610 Comércio por grosso de máquinas e equipamentos,
agrícolas.
Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
46630 Comércio por grosso de máquinas para a indústria
extrativa, construção e engenharia civil.
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
46690 Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Criação de animais;
Embalagem;
Gestão Ambiental;
Maquinaria e
Equipamentos
Agrícolas;
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
46711 Comércio por grosso de produtos petrolíferos. Maquinaria e
Equipamentos
Industriais
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 126 | P á g i n a
46732 Comércio por grosso de materiais de construção (exceto
madeira) e equipamento sanitário.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
46750 Comércio por grosso de produtos químicos. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola;
Embalagem;
Engenharia e Processos
Industriais;
Gestão Ambiental;
Gestão da Qualidade;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Cultivo/Produção
Agrícola
46900 Comércio por grosso não especializado. Embalagem;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
47191 Comércio a retalho não especializado, sem predominância
de produtos alimentares, bebidas ou tabaco, em grandes
armazéns e similares.
Embalagem;
Moagem/Nutrição
Animal
47240 Comércio a retalho de pão, de produtos de pastelaria e de
confeitaria, em estabelecimentos especializados.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 127 | P á g i n a
47293 Outro comércio a retalho de produtos alimentares, em
estabelecimentos especializados, n. e.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Criação de animais
47540 Comércio a retalho de eletrodomésticos, em
estabelecimentos especializados.
Engenharia e Processos
Industriais
47761 Comércio a retalho de flores, plantas, sementes e
fertilizantes, em estabelecimentos especializados.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Cultivo/Produção
Agrícola
47784 Comércio a retalho de outros produtos novos, em
estabelecimentos especializados, n. e.
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Cultivo/Produção
Agrícola;
Engenharia e Processos
Industriais;
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
49410 Transportes rodoviários de mercadorias. Transportes,
distribuição e logística
52101 Armazenagem frigorífica. Criação de animais
52292 Agentes Aduaneiros e Similares de Apoio ao Transporte. Transportes,
distribuição e logística
56290 Outras atividades de serviço de refeições. Cultivo/Produção
Agrícola
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 128 | P á g i n a
58290 Edição de outros programas informáticos. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
62010 Atividades de Programação Informática. Engenharia e Processos
Industriais
62020 Atividades de consultoria em informática. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
62090 Outras Atividades Relacionadas com as Tecnologias da
Informação e Informática.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
64202 Atividades das sociedades gestoras de participações
sociais não financeiras.
Cultivo/Produção
Agrícola;
Sector das Águas
65112 Outras atividades complementares de segurança social. Cultivo/Produção
Agrícola
69200 Atividades de contabilidade e auditoria; consultoria fiscal. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
70100 Atividades das sedes sociais. Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
70210 Atividades de relações públicas e comunicação. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
70220 Outras atividades de consultoria para os negócios e a Consultoria, Formação e
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 129 | P á g i n a
gestão. Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Engenharia e Processos
Industriais;
Gestão da Qualidade
71110 Atividades de Arquitetura. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
71120 Atividades de engenharia e técnicas afins. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Embalagem;
Engenharia e Processos
Industriais;
Silvicultura
71200 Atividades de ensaios e análises técnicas Criação de animais;
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Engenharia e Processos
Industriais;
Gestão da Qualidade
72110 Investigação e desenvolvimento em biotecnologia. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Gestão da Qualidade
72190 Outra investigação e desenvolvimento das ciências físicas
e naturais.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Engenharia e Processos
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 130 | P á g i n a
Industriais
72200 Investigação e desenvolvimento das ciências sociais e
humanas.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
74900 Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e
similares, n.e.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Engenharia e Processos
Industriais;
Gestão Ambiental;
Gestão da Qualidade
77310 Aluguer de Máquinas e Equipamentos Agrícolas. Engenharia e Processos
Industriais
78300 Outro fornecimento de recursos humanos. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
81291 Atividades de desinfeção, desratização e similares.
Engenharia e Processos
Industriais; Gestão
Ambiental
81300 Atividades de plantação e manutenção de jardins. Cultivo/Produção
Agrícola
82922 Outras atividades de embalagem. Embalagem
82990 Outras atividades de serviços de apoio prestados às
empresas, n. e.
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D);
Gestão da Qualidade
85420 Ensino superior. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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85591 Formação profissional. Gestão da Qualidade
86906 Outras atividades de saúde humana, n. e. Gestão da Qualidade
93293 Organização de Atividades de Animação Turística. Criação de animais
94110 Atividades de organizações económicas e patronais. Criação de animais;
Cultivo/Produção
Agrícola
94995 Outras atividades associativas, n.e. Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D)
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 132 | P á g i n a
ii. Anexo 2
QUESTIONÁRIO - EMPRESAS QUE FORNECEM O AGRO-NEGÓCIO
DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA
P1
A atividade da sua empresa está relacionada com o Agro-negócio? (resposta única)
Sim .......................................................................
Não .......................................................................
P2 Os principais clientes da sua empresa pertencem à: (resposta múltipla)
Agro-indústria .......................................................
Agricultura ............................................................
Pecuária ...............................................................
Pesca ....................................................................
Floresta ................................................................
Outros. Quais? ________________________ .......
P3 Das frases abaixo, qual considera ser a que melhor descreve a atividade da sua empresa:
(resposta única)
Produzimos matérias-primas ou produtos
intermédios ........................................................
Fabricamos produtos finais Agro-indústriais .........
Fabricamos máquinas ou equipamentos ...............
Comercializamos (e não fabricamos) produtos,
máquinas ou equipamentos ................................
Prestamos serviços à Agro-indústria .....................
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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P4 Os serviços, tecnologias ou produtos fornecidos pela sua empresa são desenvolvidos: (resposta
única)
Na sua própria empresa (totalmente nacionais) ....
Alguns na sua empresa e outros fora mas em
Portugal (totalmente nacionais) ..........................
Alguns na sua empresa e outros fora podendo ser
internacionais .....................................................
Exclusivamente importados / internacionais .........
P5 A sua empresa fornece serviços, tecnologias ou produtos destinados a: (resposta múltipla)
Serviços
Tecnologias /
Equipamentos
Tecnológicos
Produtos /
Maquinaria
Cultivo / Produção
Agrícola ..........................
Criação de Animais ...........
Aditivos e Matérias-
primas para a Indústria
Alimentar .......................
Gestão da Qualidade ........
Gestão Ambiental ............
Embalagem ......................
Sector das Águas ..............
Engenharia e Processos
Industriais ......................
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 134 | P á g i n a
Consultoria, Formação e
Investigação +
Desenvolvimento (I&D) ..
Maquinaria e
Equipamentos Agrícolas
.......................................
Maquinaria e
Equipamentos
Industriais ......................
Moagem / Nutrição
Animal ...........................
Silvicultura / Floresta .......
Transportes, Distribuição
e Logística ......................
MERCADOS DE CONTACTO
P6 No caso da sua empresa ser exportadora, indique o respetivo peso no volume
de vendas?
0 - 100
PESO(%)
P7 Indique, para cada tipo de cliente atrás Identificado, a respetiva percentagem de
exportação: (O total das exportações terá de ser igual a 100%)
Agro-indústria ................... C11
Agricultura ........................ C12
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Pecuária ............................ C13
Pesca ................................ C14
P8 As exportações da sua empresa são dirigidas maioritariamente a que países? (resposta múltipla)
Europa ............................ Países Principais:_____________________________________
América do Norte ........... Países Principais:_____________________________________
América do Sul ................ Países Principais:_____________________________________
Ásia................................. Países Principais:_____________________________________
África .............................. Países Principais:_____________________________________
Médio Oriente ................ Países Principais:_____________________________________
Austrália/Oceania ........... Países Principais:_____________________________________
P9 No caso de importar serviços, tecnologia ou produtos, indique o/s País/es de origem: (resposta
múltipla)
Europa ............................. Países Principais:_____________________________________
América do Norte ........... Países Principais:_____________________________________
América do Sul ................ Países Principais:_____________________________________
Ásia................................. Países Principais:_____________________________________
África .............................. Países Principais:_____________________________________
Médio Oriente ................ Países Principais:_____________________________________
Austrália/Oceania ........... Países Principais:_____________________________________
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 136 | P á g i n a
COMPETÊNCIAS E RECONHECIMENTOS
P10 Os sistemas de gestão da sua empresa estão certificados em que domínios? (resposta
múltipla)
Qualidade .............................................................
Inovação ...............................................................
Ambiente ..............................................................
Higiene e Segurança .............................................
HACCP ..................................................................
BRC / IFS ...............................................................
Outras. Quais? ________________________ .......
P11 A sua empresa já recebeu prémios e distinções? (resposta múltipla)
PME Líder .............................................................
PME Excelência .....................................................
PME Inovação .......................................................
Outros. Quais? ________________________ .......
Não recebeu .........................................................
P12 Costuma participar em eventos tais como: (resposta múltipla)
Feiras Nacionais ....................................................
Feiras Internacionais .............................................
Congressos ...........................................................
Seminários/Encontros/Simpósios ..........................
Outros. Quais? ________________________ .......
Nunca participou ..................................................
Caracterização da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agronegócio
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P13 Como classifica o nível tecnológico do serviço, equipamento ou produto que a sua
empresa fornece? (resposta única)
Envolve bastante Investigação e Desenvolvimento
(I&D) ou tecnologia de ponta ..............................
Envolve alguma Investigação e Desenvolvimento
(I&D) ou tecnologia específica .............................
Envolve pouca Investigação e Desenvolvimento
(I&D) ou tecnologia básica ..................................
Não envolve Investigação e Desenvolvimento
(I&D) nem tecnologia ..........................................
PARCERIAS E APOIOS AO DESENVOLVIMENTO
P14 A sua empresa está ligada a algum coletivo ou associação? (resposta única)
Sim. Qual(ais)? ________________________ .......
Não .......................................................................
P15 A sua empresa tem contacto, ligação ou relacionamento com Centros de Investigação e
Universidades (Sistema Científico e Tecnológico)? (resposta única)
Muito Frequente .................................................
Frequente ...........................................................
Pouco Frequente .................................................
Nunca .................................................................
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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 138 | P á g i n a
P16 Mencione a entidade do Sistema Científico e Tecnológico (Centros de Investigação e
Universidades) com quem mantém relacionamento mais frequente
X
P12C Na sua opinião, em Portugal, como avalia a relação entre Empresas e Sistema Científico e
Tecnológico? (resposta única)
Excelente ..............................................................
Boa .......................................................................
Suficiente ..............................................................
Fraca .....................................................................
Ns/Nr ....................................................................
P18 Que entidades têm feito mais esforço para dinamizar esta relação? (resposta múltipla)
Empresas ..............................................................
Centros de Investigação e Universidades ..............
Estado ..................................................................
Outras. Quais? ________________________........
Nenhuma ..............................................................
P19 Com que frequência a sua empresa participa em Projectos de I&D (Investigação e
Desenvolvimento)? (resposta única)
Muito Frequente .................................................
Frequente ...........................................................
Pouco Frequente .................................................
Nunca .................................................................
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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 139 | P á g i n a
P20 Como avalia os resultados dessa participação? (resposta única)
Positiva .................................................................
Negativa ...............................................................
Neutra ..................................................................
P21 O acesso da sua empresa a novos conhecimentos, tecnologias ou processos, provém
maioritariamente da relação que tem com o Sistema Científico e Tecnológico (Centros
Investigação e Universidades)? (resposta única)
Sim .......................................................................
Não .......................................................................
P22 (Comentário opcional)
X
P23 A sua empresa beneficiou nos últimos anos de apoios públicos, nacionais ou
comunitários, à atividade? (resposta múltipla)
QREN ....................................................................
Créditos bancários bonificados .............................
Outros. Quais? ________________________ .......
Não .......................................................................
Ns/Nr ....................................................................
P24 Qual a finalidade desses apoios? (resposta múltipla)
Formação .............................................................
Investigação (I&D) .................................................
Internacionalização ...............................................
Produção (IP) ........................................................
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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 140 | P á g i n a
Financiamento ......................................................
Outros. Quais? ________________________ .......
PERSPECTIVAS PARA O NEGÓCIO NO FUTURO
P24 Do seu ponto de vista, nos próximos anos, como prevê que irá evoluir cada um dos
indicadores abaixo descritos no caso das empresas que fornecem serviços, tecnologias
ou produtos ao Agro-negócio:
Aumentar Diminuir Manter Ns/Nr
Volume de negócios ..........
Número de empresas ........
Número de novos
clientes ...........................
Conjuntura do sector ........
Inovação e
Desenvolvimento ............
Exportação e
Internacionalização .........
Ligação ao Sistema
Científico e Tecnológico ..
Facilidade de acesso a
Crédito ............................
INTERESSE EM PROJETOS E DADOS DA EMPRESA
P25 A sua empresa está interessada em participar em projetos que envolvam apoios
públicos, nacionais ou comunitários? (resposta única)
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Rede de Cooperação da Fileira das Tecnologias e Serviços do Agro-negócio 141 | P á g i n a
Sim .......................................................................
Não .......................................................................
Talvez ...................................................................
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Queira por favor validar contactos e fornecer algumas informações adicionais:
P26 Nome da Empresa:
X
P27 Contacto
X
P28 E-mail
X
P29 Site
X
P30 NIF
X
P31 Nome da Pessoa Responsável:
X
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P32 Faturação anual da empresa:
0-249.999 euros ....................................................
250.000-499.999 euros .........................................
500.000-999.999 euros .........................................
1 milhão–10 milhões euros ...................................
Mais de 10 milhões euros .....................................
Não sabe ..............................................................
P33 Nº Empregados:
X
P34 % Empregados Licenciados (0-100):
X
P35 Média de Idade dos Empregados:
Menos de 25 anos ................................................
25-39 ....................................................................
40-55 ....................................................................
Mais de 55 ............................................................
Não sabe ..............................................................
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P36 Número de anos de atividade da empresa:
Menos de 1 ano ....................................................
De 1 a 4 anos ........................................................
De 5 a 9 anos ........................................................
10 ou mais anos ....................................................
Não sabe ...............................................................