Recortes Nº241 de 2011

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Recortes nº 241 Índice –22 de Dezembro de 2011 Cargas no Multiusos 1 de Setúbal já crescem 8% Perigos industriais na Mitrena podem afetar 50 mil setubalenses Estivadores de Aveiro irão recorrer à greve total e esperam solidariedade dos restantes portos… … e administração portuária acusa sindicato de chantagem Administração do Porto de Sines assinalou 34 anos Porto de Sines realiza simulacros de segurança Terminal XXI com cinco pórticos super-pós panamax Porto de Sines: Terminal XXI já recebeu o quinto pórtico Jorge d’Almeida ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS Porto de Leixões movimenta 500 mil TEU’s em 2011 Afirma Sérgio Monteiro – Privatização da CP Carga exclui terminais ferroviários 1

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• Cargas no Multiusos 1 de Setúbal já crescem 8%• Perigos industriais na Mitrena podem afetar 50 mil setubalenses• Estivadores de Aveiro irão recorrer à greve total e esperam solidariedade dos restantes portos…• … e administração portuária acusa sindicato de chantagem• Administração do Porto de Sines assinalou 34 anos• Porto de Sines realiza simulacros de segurança• Terminal XXI com cinco pórticos super-pós panamax• Porto de Sines: Terminal XXI já recebeu o quinto pórtico• Jorge d’Almeida ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS • Porto de Leixões movimenta 500 mil TEU’s em 2011• Afirma Sérgio Monteiro – Privatização da CP Carga exclui terminais ferroviários

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Recortes nº 241Índice –22 de Dezembro de 2011

Cargas no Multiusos 1 de Setúbal já crescem 8% Perigos industriais na Mitrena podem afetar 50 mil setubalenses Estivadores de Aveiro irão recorrer à greve total e esperam solidariedade

dos restantes portos… … e administração portuária acusa sindicato de chantagem Administração do Porto de Sines assinalou 34 anos Porto de Sines realiza simulacros de segurança Terminal XXI com cinco pórticos super-pós panamax Porto de Sines: Terminal XXI já recebeu o quinto pórtico Jorge d’Almeida ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS Porto de Leixões movimenta 500 mil TEU’s em 2011 Afirma Sérgio Monteiro – Privatização da CP Carga exclui terminais

ferroviários

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Transportes & Negócios – 21 de Dezembro de 2011

Cargas no Multiusos 1 de Setúbal já crescem 8%A poucos dias do final do ano, o movimento de mercadorias no terminal Multiusos 1 de Setúbal já superou os 1,7 milhões de toneladas, divulgou a APSS. No ano passado, o mesmo terminal, concessionado à Tersado, movimentou 1,07 milhões de toneladas, pelo que este ano o ganho acumulado já atinge os 8%.  Mais do  que isso, como sublinha a autoridade portuária, a performance de 2011 aproxima-se do máximo alcançado no terminal, em 2007, antes da crise portanto, quando foram movimentados 1,85 milhões de toneladas. No ano seguinte o movimento cairia para a casa dos 1,4 milhões de toneladas. “A carga geral fraccionada, com produtos metalúrgicos e cimento ensacado, e os granéis sólidos, com a estilha de madeira, são os modos de acondicionamento mais expressivos das mercadorias movimentadas no terminal”, sublinha a APSS. O Terminal Multiusos 1 não é, de resto, o único a registar um forte crescimento de actividade no porto de Setúbal. O Terminal Multiusos 2 atingiu um novo recorde, e os terminais ro-ro e Sapec – Sólidos igualmente aumentaram os volumes processados.

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Setúbal na Rede – 19 de Dezembro de 2011

Perigos industriais na Mitrena podem afetar 50 mil setubalensesOs perigos provenientes das várias unidades industriais localizadas na península da Mitrena podem afetar cerca de 50 mil habitantes na cidade de Setúbal, no caso de uma nuvem tóxica emanar das fábricas que exercem a sua atividade associada com componentes perigosos, como combustíveis e gás. Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, destaca a “construção de um novo caminho de fuga da Mitrena que corrige uma importante vulnerabilidade na zona”, mas alerta a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) para a importância que o “reequipamento da Viatura de Proteção Multirrisco Especial tem para o combate a acidentes industriais”.

“A autarquia nunca deixou de ativar a viatura quando as circunstâncias o justificaram, assumindo todas as despesas necessárias ao seu funcionamento e toda a formação indispensável para as operações de socorro em que esteve envolvida”, afirma Maria das Dores Meira. A Carta de Risco da Mitrena perspetiva as consequências máximas de três tipos de acidentes diferentes que poderão ocorrer dentro do complexo industrial, relacionados com nuvens tóxicas, radioatividade ou explosões.Numa zona onde se situam indústrias cujas atividades variam entre a aquacultura e a química, a presidente da autarquia setubalense revela que “agora, os agentes de proteção civil sabem exatamente com o que podem contar, em caso de acidente no complexo industrial da Mitrena”. São as atividades relacionadas com componentes perigosos que fazem com que esta carta se torne um “instrumento de planeamento da maior importância para a segurança pública”, acrescenta a autarca setubalense.Elaborada pela Autoridade Nacional da Protecção Civil, em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, a Carta de Risco da Mitrena “vem encerrar um ciclo de extrema importância na criação de instrumentos de planeamento na área da proteção civil”, prossegue a edil. A partir da avaliação das consequências que uma emergência nas infra estruturas industriais da Mitrena pode trazer tanto para a população envolvente como para os próprios trabalhadores, a carta revela que a parte ocidental da zona industrial é a mais afetada por um acidente de magnitude elevada. Arnaldo Cruz, presidente da ANPC, afirma que “os resultados provenientes da Carta de Risco da Mitrena são inovadores” e acrescenta que “a atualização de dados sobre os riscos provenientes da zona industrial é essencial para que a autarquia possa fazer planos para reduzir os riscos”. O presidente da ANPC entende mesmo que “o minimizar de ameaças de todo o tipo deve ser prioridade para todas as câmaras municipais”. O estudo recomenda ainda a cooperação entre as várias empresas no complexo industrial, a existência de mais simulacros com todos os agentes da proteção civil e mesmo a visita regular de bombeiros às instalações das fábricas para melhor encararem os cenários de perigo. “Esta carta contém informações detalhadas dobre os riscos associados a cada uma das empresas na zona mais industrializada de Setúbal, que é também uma das mais industrializadas do país”, afirma Maria das Dores Meira. Ao identificar 80 unidades industriais na zona da Mitrena, o estudo pretende, através da análise de um cenário catastrófico, se pode resolver os riscos mínimos.

Rogério Matos - 19-12-2011 15:03

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Cargo News – 21 de Dezembro de 2011

Estivadores de Aveiro irão recorrer à greve total e esperam solidariedade dos restantes portos...

Os mais de 80 trabalhadores afetos à Empresa de Trabalho Portuário de Aveiro (participada pelos grupos Mota-Engil e ETE - Empresa de Tráfego e Estiva) estiveram esta segunda-feira reunidos em Assembleia-geral para debater o processo de insolvência que a empresa enfrenta e acertar formas de luta.

De acordo com Mário Dias, do Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro, o principal

resultado desta reunião diz respeito ao anúncio do pré-aviso de paralisação. “O nosso objetivo foi revogar a decisão da anterior Assembleia-geral, que determinava períodos de greve diária, optando por recorrer à greve total”, sustenta, acrescentando que as respetivas datas de paralisação estão ainda por definir. No entanto, várias fontes dão já como certa a paralisação no próximo dia 24.

Uma medida que, segundo o sindicalista, deverá alastrar-se aos restantes portos portugueses, numa ação de solidariedade já prometida pelos diversos sindicatos de estivadores, em moção recentemente aprovada.

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Cargo News – 21 de Dezembro de 2011

... e administração portuária acusa sindicato de chantagem

O presidente do conselho de administração do porto de Aveiro diz que o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro está a seguir uma política de chantagem e que isso não ajuda a resolver os problemas da Empresa de Trabalho Portuário (ETP).

Em declarações à Rádio Terra Nova, José Luís Cacho afirma-se disponível para mediar o conflito mas diz que a greve agendada para dia 24 não

ajuda a empresa que vai colocar em causa o futuro de quatro empresas exportadores instaladas no porto de Aveiro. "Está-se a contribuir para o encerramento dessas empresas e com prejuízo para a economia do país. Há cargas que só podem ser feitas no porto de Aveiro e assim inviabilizamos a ETP. (…) Estamos a caminhar para um fim que não auguro bom para a ETP. Espero que haja bom senso e que haja soluções estruturais".

José Luís Cacho diz que a tipologia de cargas e os meios mudaram e que hoje a mão-de-obra na ETP está acima das necessidades. “A ETP tem trabalhadores a mais para as cargas que se movimenta [no porto de Aveiro]. Isto é consensual. As cargas têm vindo a alterar. Fazem-se mais cargas que necessitam de menos mão-de-obra. É preciso encarar o problema de frente. Este processo de insolvência visa a viabilização da empresa mas com processos de greve vamos contribuir para que a empresa seja inviável.

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Transportes em Revista – 16 de Dezembro de 2011

Dia 14 de Dezembro Administração do Porto de Sines assinalou 34 anosA Administração do Porto de Sines assinalou o seu 34º aniversário, no dia 14 de dezembro, numa cerimónia interna que reuniu trabalhadores no ativo e aposentados, contando com intervenções da presidente do Conselho de Administração da APS, Lídia Sequeira, e do presidente da recém-criada CPSI - Comunidade Portuária de Sines, Carlos Vasconcelos.

Lídia Sequeira destacou o papel fundamental que o porto de Sines desempenha na economia do país, sendo responsável por cerca de 41por cento do total de carga movimentada em Portugal pelo modo marítimo, constatando a evolução que este porto tem sofrido ao longo dos 34 anos de existência e a importância que os trabalhadores têm desempenhado neste crescimento. Com o futuro sempre presente, a responsável recordou os principais investimentos em curso na área portuária, que reforçarão o papel do Porto de Sines como grande “hub” portuário nacional.

Carlos Vasconcelos, por sua vez, recordou que a CPSI foi criada no passado mês de junho e integra os principais agentes económicos com atividade no Porto de Sines, tendo como primordial objetivo contribuir para o desenvolvimento do porto, nomeadamente no âmbito comercial.por: Carlos Moura

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Transportes em Revista – 20 de Dezembro de 2011

Em vários terminais Porto de Sines realiza simulacros de segurança

Nas últimas duas semanas, o Porto de Sines levou a cabo diversos exercícios e simulacros de proteção e segurança em diversos terminais. Estes exercícios tiveram lugar nos terminais de Granéis Líquidos e Petroquímico, com os operadores CLT, Repsol e Euroresinas e no Terminal de Gás Natural concessionado à REN Atlântico, em que participaram também os serviços de segurança da Administração do Porto de Sines (APS). Os simulacros de segurança foram enquadrados no PEPS – Plano de Emergência do Porto de Sines que tem por objetivo definir os procedimentos para a gestão de eventuais situações de emergência originadas por incidentes ou acidentes de carácter tecnológico, natural ou social, por forma a reduzir ao máximo as consequências de eventuais sinistros que ocorram. Segundo a APS “a realização destes simulacros de proteção pretende contribuir para a melhoria contínua dos processos relacionados com a segurança, e teve a colaboração de várias autoridades com competências na área, como a Capitania do Porto de Sines, o Posto de Fronteira 205-Sines do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Destacamento Territorial de Santiago do Cacém e o Destacamento de Controlo Costeiro de Sines, ambos da GNR – Guarda Nacional Republicana e a Administração do Porto de Sines”.por: Pedro Pereira

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Transportes & Negócios – 21 de Dezembro de 2011

Terminal XXI com cinco pórticos super-pós panamax 

 O Terminal XXI já tem operacional o quinto pórtico de cais super-pós panamax. O sexto será instalado no decurso do próximo ano. O investimento da PSA Sines acompanha a expansão do terminal de Sines, que já dispõe de uma frente de cais de 730 metros, com fundos de -17,5 metros.

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Cargo News – 21 de Dezembro de 2011

Porto de Sines: Terminal XXI já recebeu o quinto pórtico

No âmbito do plano de expansão do Terminal XXI do porto de Sines foi já colocado no cais o 5º pórtico super-post panamax. Trata-se de mais um equipamento de última geração que permite um alcance de 22 fiadas de contentores a bordo dos navios, estando assim vocacionado para operar os megacarriers de última geração inseridos nas principais rotas marítimas intercontinentais, bem como os de 16.000 e 18.000 TEU que estão agora a ser construídos.

Oferecendo já um cais de acostagem com 730 metros de comprimento e fundos de 17,5 metros, o Terminal XXI contará ainda em 2012 com um sexto pórtico de características similares ao quinto, preparando-se, assim, para continuar a crescer e a reforçar o posicionamento de Portugal na rota dos principais fluxos de mercadorias entre as grandes regiões do globo.

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Transportes & Negócios – 21 de Dezembro de 2011

Jorge d’Almeida ao TRANSPORTES & NEGÓCIOSA poucos dias de abandonar a liderança da PSA Sines, Jorge d’Almeida sustenta que Sines – e Portugal – pode concorrer com os principais portos europeus e do Norte de África.31 de Dezembro será o último dia de trabalho de Jorge d’Almeida como adminstrador-delegado da PSA Sines. “O meu mandato terminava em 31 de Dezembro de 2010 e eu acedi ao pedido do accionista, a PSA Europa, para prolongá-lo por mais um ano enquanto preparava o novo director-geral”, afirmou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. A escolha recaiu, já se sabe, em Rui Pinto, director de marketing e vendas do Terminal XXI.Na hora de fazer um balanço dos últimos oito anos passados no terminal de contentores de Sines, Jorge d’Almeida não tem dúvidas: “A melhor forma de resumir a minha colaboração com a PSA Sines é notar que nesse período a movimentação de contentores aumentou de 19 000 TEU, em 2004, para cerca de 450 000 TEU, em 2011, isto é, um crescimento médio anual de 57%”.O segredo do sucesso, diz, “é muito simples: oferecer escalas directas nas principais rotas intercontinentais, em alternativa ao transbordo nos portos do Norte da Europa e do Mediterrâneo”. Mais complicado é concretizá-lo: “para atrair os mega-carriers é necessário oferecer serviços de transbordo competitivos em concorrência dirceta com portos espanhóis, franceses, italianos, marroquinos, etc.”, acrescenta o ainda director-geral da PSA Sines. “O crescimento de Sines é testemunho da capacidade nacional para concorrer com esses portos em termos de produtividade e de custos”, remata.Como seria de esperar, o futuro profissional de Jorge d’Almeida continuará ligado às coisas dos portos e do transporte marítimo. Desde logo, porque “irei continuar a colaborar com a PSA Sines como assessor da administração” afirmou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Além disso, “irei desenvolver outros projectos no sector marítimo-portuário através da minha empresa de consultoria”.A estes acresce o desafio lançado pela Universidade Nova de Lisboa, que este ano incluirá, pela primeira vez, no programa de Mestrado, “um  major em Maritime Business, compreendendo quatro cadeiras: Economia e Gestão Marítima, Pescas, Energia e Turismo Náutico”.Rui Pinto será, pois, o “senhor que se segue” na liderança da PSA Sines. Ele que está ligado à empresa desde “Novembro de 2002, fazendo parte da equipa inicial que arrancou as operações do terminal”, como fez questão de sublinhar ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS.Seguiu-se, entre 2006 e 2008, uma colocação em Génova, no terminal local da PSA, “mas sem nunca perder a ligação a Sines e ao seu projecto”, a que regressou no início de Janeiro de 2009, para assumir as funções que ainda desempenha, por alguns dias mais.A próxima missão será liderar o Terminal XXI e cumprir o “desígnio nacional” de torná-lo o maior terminal de contentores do país.

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Transportes em Revista – 19 de Dezembro de 2011

Novo máximo histórico Porto de Leixões movimenta 500 mil TEU’s em 2011O porto de Leixões vai movimentar mais de meio milhão de TEU’s em 2011, o que constituirá um novo máximo histórico num só ano. Para assinalar este recorde, os conselhos de administração da APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões e do TCL – Terminal de Contentores de Leixões vão promover uma cerimónia comemorativa, no dia 20 de dezembro, pelas 11h00, em que os presentes serão convidados a assistir à movimentação do referido contentor no Terminal.

Esta é a primeira vez que o Porto de Leixões atinge os 500.000 TEU’s movimentados num único ano de atividade, um crescimento sustentado essencialmente no aumento de 27 por cento das exportações realizadas através de Leixões.

Paralelamente, a APDL vai apresentar um novo sistema de controlo de movimentação dos contentores que têm o porto de Leixões como ponto de partida ou chegada. Através da aplicação “Siga Contentor”, qualquer agente com acesso ao número de identificação do contentor, seja carregador ou cliente externo ao porto, poderá verificar no website da APDL o tracing do respetivo contentor.

Com a nova aplicação passa a ser possível conhecer, em tempo real, onde se encontra e qual o estado da autorização aduaneira de um qualquer contentor que passe por Leixões.por: Carlos Moura

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Transportes em Revista – 21 de Dezembro de 2011

Afirma Sérgio Monteiro Privatização da CP Carga exclui terminais ferroviários

Os terminais ferroviários de mercadorias vão ficar de fora da privatização da CP Carga, afirmou o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, numa entrevista à Transportes em Revista que poderá ser lida na íntegra próxima edição impressa. De acordo com a revisão do memorando assinado com a troica, em dezembro, o Governo português compromete-se a lançar a

operação de privatização da CP Carga até meados de 2012.

O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, adianta que os terminais ferroviários vão permanecer na CP, permitindo que qualquer operador tenha acesso aos mesmos em condições de igualdade, a um determinado preçário, dentro dos horários definidos. «Temos de transmitir a mensagem ao mercado que não deve haver um operador com acesso privilegiado que por estar na órbita de uma empresa que detém os terminais», explica. O governante admite a possibilidade dos terminais ferroviários poderem vir a ser concessionados no futuro.

Sérgio Monteiro adianta que o processo de privatização da CP Carga será concretizado até final de 2012. O Estado irá alienar todo o capital da empresa, que poderá incluir ou não o passivo, mas o «jogo será sempre de soma nula», alerta Sérgio Monteiro. Se o passivo ficar para o Estado, o privado pagará um determinado montante, que será muito inferior caso seja o futuro acionista a assumir a dívida histórica do atual operador ferroviário de mercadorias da CP. Relativamente ao material circulante da CP Carga, o governante refere que «provavelmente não ficará na CP», podendo ir para o novo acionista da CP Carga ou para uma terceira entidade. «A nossa preferência vai para a sua venda e aluguer operacional, numa operação de “sell and lease back», confessa o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.por: Carlos Moura

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