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RECONHECIMENTO DE FEIÇÕES EROSIVAS NA TRILHA DO PAREDÃO DO ECO NO PARQUE NACIONAL DA
CHAPADA DOS GUIMARÃES-MT
Prof. Dr. Dener Toledo Mathias (a), Giovanna Leticia da Silva Marcelino (b),
Odaíza dos Santos Alvarenga (c), Raquel Ribeiro Rocha Moura (c)
(a) Departamento de Geografia/Instituto de Geografia, História e Documentação, UFMT, [email protected] (b) Departamento de Geografia/Instituto de Geografia, História e Documentação, UFMT, [email protected] (b) Departamento de Geografia/Instituto de Geografia, História e Documentação, UFMT, [email protected]
(b) Departamento de Geografia/Instituto de Geografia, História e Documentação, UFMT, [email protected]
Eixo: Solos, paisagens e degradação
Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de levantamento de campo para reconhecimento de feições erosivas em trilha ecoturística pertencente à Unidade de Conservação Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT). Foram realizadas duas campanhas percorrendo a trilha de acesso ao Paredão do Eco, geossítio caracterizado por apresentar grande beleza cênica e feições de interesse ao estudo das geociências. O trabalho consistiu no levantamento dos sulcos erosivos e ravinas ocorrentes na trilha, a partir da medição de suas dimensões, aquisição de coordenadas ao longo do traçado dos sulcos e do registro fotográfico dos mesmos. Os resultados obtidos fornecerão subsídios à administração do Parque Nacional, visando o planejamento de ações corretivas no intuito de controlar os processos erosivos, recompor a vegetação dos locais degradados e permitir a reabertura da trilha para visitação ao público.
Palavras chave: Erosão, Unidade de Conservação, Ecoturismo, Patrimônio Geológico.
1. Introdução Processos erosivos lineares constituem uma resposta dinâmica a desequilíbrios
naturais ou induzidos pela ação antrópica e se caracterizam por materializar feições como
sulcos, ravinas e voçorocas que são o resultado do trabalho hídrico sobre os solos aliado à
condicionantes físicos que se traduzem como a suscetibilidade natural de determinados
terrenos à dinamização dos processos.
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Diversos autores na literatura nacional e estrangeira têm dedicado especial atenção
ao tema, haja vista que tais processos resultam em estados de degradação do meio ambiente e
motivo de preocupação do ponto de vista da conservação. Na maioria dos casos a deflagração
erosiva tem como causa inicial as alterações promovidas pelo uso da terra, iniciando pela
retirada da vegetação e prosseguindo em cada cenário distinto de uso da terra de acordo com
os condicionantes físicos tais como a litologia, solos, morfometria e o clima. (DE LIMA,
2003; VALENTIN et al, 2005; KIRKBY; BRACKEN, 2009; OLIVEIRA, 2010).
Em Unidades de Conservação a ocorrência de processos erosivos consiste um fator
de atenção por parte de seus gestores, sobretudo ao se considerar as premissas advogadas pelo
SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), que apontam entre seus objetivos
“contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais”, bem
como “recuperar ou restaurar ecossistemas degradados” (BRASIL, 2011, p. 07). Na
perspectiva da restauração ambiental se enquadram as intervenções visando o controle de
processos erosivos e recuperação de áreas degradadas, pautadas na busca do
reestabelecimento do um quadro de estabilidade tanto do meio físico como biótico (ENGEL;
PARROTTA, 2003).
A importância das ações de conservação em áreas especialmente delimitadas,
caracterizadas por sua representatividade biótica e ambiental, ganha reforço quando atrelada
ao conceito de geodiversidade e, consequentemente, ao de geoconservação. Considerando-se
as paisagens como produto de uma evolução geológica e geomorfológica, que veio a
estruturar o ambiente propício para o desenvolvimento da biodiversidade, a geodiversidade
confere atributos mais amplos para o entendimento dos elementos naturais e antrópicos
(BRILHA, 2005).
A partir do reconhecimento da geodiversidade é possível discernir paisagens cujos
atributos lhes conferem o status de Patrimônio Geológico, conceito este associado ao valor
científico, pedagógico ou turístico que tais áreas tenham, baseando-se em um inventário
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específico. Estas áreas são então catalogadas como geossítios, estando ou não associadas a
Unidades de Conservação. De acordo com Brilha (2006), as políticas de conservação do meio
ambiente são mais comumente voltadas à proteção da biodiversidade mas, segundo o autor, é
necessária uma abordagem que integre a geodiversidade nesse âmbito. Tais considerações tem
repercutido nas duas últimas décadas através de uma série de estudos e na proposta de criação
de Geoparques, especialmente nos países do hemisfério norte. No Brasil destaca-se o trabalho
de levantamento da geodiversidade e o projeto Geoparques, ambos desenvolvidos pelo
Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (PNCG), localizado no estado de
Mato Grosso, se insere no Domínio Morfoestrutural da Bacia Sedimentar do Paraná, sendo
circunscrito na unidade de relevo Planalto dos Guimarães (VEIRA JÚNIOR et al, 2011). A
referida Unidade de Conservação tem sua área dentro dos municípios de Chapada dos
Guimarães e Cuiabá (MT), e foi criada em 12 de abril de 1989 (Decreto Lei n° 97.656), em
área delimitada de 32.630 há, com a finalidade de “proteger o ecossistema local assegurando a
preservação dos recursos naturais e dos sítios arqueológicos, através de um plano de manejo
adequado para visitação, educação e pesquisa” (VIEIRA JÚNIOR et al. 2011, p. 13).
O setor centro-oriental do PNCG abriga como feições de destaque as escarpas da
chapada onde afloram arenitos eólicos da Formação Botucatu (Jurássico-Cretáceo), os quais
contrastam com aqueles vinculados ao arenito da Formação Furnas (Devoniano),
posicionados no setor sul do parque. Constituem “escarpas abruptas, festonadas, com
esporões digitados, feições ruiniformes e depósitos de tálus [...] cujo recuo produz uma
superfície inumada, com rampas coluvionares” (THOMÉ FILHO, 2006, p. 99). A figura 1
apresenta a localização do PNCG, com destaque para o roteiro ecoturístico Cidade de Pedra,
onde se insere o ponto de visitação denominado Paredão do Eco.
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Fig. 1 – Localização do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães no contexto do estado de Mato Grosso com detalhe na área estudada.
O Paredão do Eco está situado entre as coordenadas 15° 20’ 12” S, 55° 48’ 24” W, e
altitude de 597m. O acesso ao local se dá na altura do quilômetro 7 da rodovia MT-020,
seguindo-se estrada não pavimentada dentro dos limites do Parque Nacional por 1300 metros,
de onde parte a trilha que conduz ao mencionado setor após caminhada de 2400 metros. Nesse
ponto encontra-se o mirante posicionado nas bordas da escarpa da chapada, onde se vislumbra
amplo anfiteatro esculpido na transição do Planalto para a Depressão Cuiabana (figura 2),
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cujos vales alojam cabeceiras de córregos tais como Mutuca e Porteira, formadores do Rio
Claro, integrante da bacia hidrográfica do rio Coxipó, que se trata de importante afluente do
rio Cuiabá. São também visualizados neste mirante paredões rochosos abruptos, encimados
por superfície aplainada, pontuada de relevos ruiniformes. Como elementos bióticos se
destacam espécimes da flora e da fauna de grande importância ecológica, representativas do
bioma Cerrado.
Figura 2 – Fotografia panorâmica obtida no geossítio Paredão do Eco.
A superfície cimeira da chapada se caracteriza por relevo suavizado, de colinas
amplas, com baixa declividade e baixo grau de dissecação. Predominam os Latossolos
Vermelho-Amarelos, os quais apresentam baixa suscetibilidade à erosão, que “somente é
observada quando condicionada a determinadas formas de ocupação, como por exemplo,
estradas, que imprimem concentração e elevada energia de escoamento das águas pluviais”
(THOMÉ FILHO, 2006, p. 106). São solos vinculados à pedogênese atuante sobre os arenitos
da Formação Botucatu e que, próximo ao rebordo festonado, se encontram adelgaçados
expondo à superfície as litologias que sustentam a escarpa, nas quais são esculpidos relevos
ruiniformes (PETRI; SANCHEZ, 2012; ROSS, 2014).
Dentre os estudos relacionados à erosão já realizados nos domínios do PNCG,
destaca-se o trabalho de Silva e Silva (2009), que apresentam um diagnóstico do estado de
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conservação de duas trilhas ecoturísticas e apontam a ocorrência de feições erosivas como um
dos impactos que se verificam nessas trilhas, em geral associado à circulação de veículos e
pessoas. Os autores afirmam que “a compactação do solo, associado à topografia do terreno e
ao formato (geometria) da trilha, tendem a potencializar a ocorrência de processos erosivos do
tipo linear e laminar.” (SILVA; SILVA, 2009)
Dado o valor paisagístico, de grande beleza cênica, e os atributos geológicos e
geomorfológicos representativos da geodiversidade, o Paredão do Eco consiste um local de
importância para o geoturismo e educação, fato que endossa a proposição apresentada por
Vieira Júnir et al (2011) para criação do Geoparque Chapada dos Guimarães, cuja área se
sobrepõe e ultrapassa os limites do PNCG. Nesse sentido, o Paredão do Eco integraria o
Geossítio Cidade de Pedra. Entretanto, convém salientar que o roteiro encontra-se fechado
para o público, devido à ocorrência de processos erosivos nas estradas e trilhas do setor. No
intuito de propiciar subsídios para o planejamento e manejo do local, este artigo buscou
investigar as feições erosivas a partir do levantamento de sua localização e seu
dimensionamento.
2. Material e Métodos A primeira etapa deste estudo se deu a partir da pesquisa bibliográfica, com o objetivo
de fornecer as bases conceituais sobre a temática dos processos erosivos, assim como tomar
referências sobre a caracterização da área. Foram também consultados documentos
cartográficos que possibilitaram orientação para a interpretação da paisagem.
Em seguida foram realizados dois trabalhos de campo de reconhecimento, nos dias
15/12/2018 e 21/01/2019, a partir dos quais se executou a observação das feições e a obtenção
das coordenadas ao longo de seu perfil longitudinal utilizando-se um GPS de navegação (E-
Trex 90 Garmin). Também foram feitas medições diretas das formas erosivas com fita
métrica, quantificando sua extensão, largura e profundidade, assim como foram registradas
fotografias. Tais procedimentos se embasaram nas orientações apontadas por Cunha e Guerra
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(1996). O estudo se pautou nas premissas de Venturi (2011, p. 21), para o qual “o trabalho de
campo é uma técnica ampla que incorpora outras mais específicas [...] portanto o trabalho de
campo é uma experiência insubstituível”.
Por fim, as coordenadas obtidas em campo foram plotadas em uma imagem orbital
obtida no programa Google Earth Pro, a partir da qual foi possível elaborar o traçado da trilha
e gerar um perfil longitudinal da mesma. Foram levadas em consideração as prerrogativas
apresentadas por Simon e Trentin (2009), no tocante ao uso de imagens do Google Earth para
fins de representação cartográfica. Por se tratar de um trabalho de reconhecimento se
considera que o procedimento foi satisfatório, pois oferece um material útil à gestão do PNCG
no que concerne às ações de recuperação que podem ser efetuadas nos locais.
3. Resultados e Discussão Foi constatada a presença de sulcos erosivos em dois setores da trilha de acesso ao
Paredão do Eco. O primeiro setor compreende um trecho de aproximadamente 500 metros e
trata-se de uma trilha pretérita com traçado paralelo ao da atual trilha. Por se tratar de trecho
que não é mais utilizado, não foram realizadas medições, apenas o registro fotográfico das
feições, identificadas como sulcos erosivos, que em determinados pontos se aprofundam
exibindo alcovas de regressão. Os sulcos perdem expressão quando a trilha atinge um trecho
de declividade mais suavizada, onde há o acúmulo dos materiais erodidos em amplos leques
de espraiamento.
O segundo setor corresponde ao trecho final da trilha, o qual é marcado por
acentuação progressiva da declividade. Identificou-se a ocorrência de um sulco erosivo de
extensão significativa (128 metros), mas que em grande parte de seu traçado não ultrapassa
0,40 metros de profundidade, com largura variando entre 0,30 m e 0,80 m. Ao longo do perfil
longitudinal do sulco encontram-se algumas rupturas de declive, o que favorece o
aprofundamento do canal na quebra dos ressaltos, e consequente presença de alcovas de
regressão.
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A figura 3 apresenta recortes da imagem do Google Earth indicando os locais de
medição, bem como algumas fotografias das feições erosivas identificadas.
Figura 3 – Localização e aspecto das feições erosivas ocorrentes na trilha do Paredão do Eco.
Em relação aos materiais superficiais convém destacar que a incisão se inicia sobre os
latossolos que recobrem o relevo colinoso e suave. À medida em que se aproxima a escarpa,
as vertentes ganham declividade e a cobertura pedológica progressivamente se adelgaça. Em
determinado ponto é possível observar que o sulco erosivo passa a cortar porções do saprolito
e, já no ponto terminal, desembocam em área de afloramento do arenito, próximo à borda da
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escarpa. As transições mencionadas (solo-saprolito-rocha “sã”) são acompanhadas de rupturas
de declive, constituindo pontos localizados de maior aprofundamento da incisão.
A figura 4 apresenta o traçado do sulco erosivo plotado sobre a imagem do Google
Earth. É também exibido o perfil longitudinal da trilha, a partir do qual é possível verificar as
mencionadas rupturas de declive.
Figura 4 – Traçado da trilha do Paredão do Eco e perfil longitudinal correspondente.
A partir dos 114 metros de extensão o sulco se aprofunda notavelmente (0,70 m de
profundidade). A água do escoamento passa a escavar planos de faturamento do maciço que
são coincidentes com o traçado da trilha. Um patamar retilinizado marca o final da trilha, após
o qual novamente a incisão se aprofunda e poucos metros adiante desemboca no rebordo
escarpado, em área coberta de vegetação e sem acesso. Convém salientar que o mirante
propriamente dito se situa 15 metros à direita desse ponto, sendo acessado por trilha estreita
em meio a blocos rochosos, sem feições erosivas significativas.
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Por fim, resta mencionar que boa parte da trilha apresenta uma delgada cobertura de
detritos alóctones, depositados sobre a via quando da execução de sua abertura, os quais se
configuram como uma cobertura tecnogênica. Trata-se de material fragmentário, com
abundância de lateritas e seixos de quartzo laterizados configurando uma pavimentação cujo
objetivo era conferir proteção ao solo da trilha contra a ação erosiva e que, no entanto, se
encontra sendo desmantelada pela ação do escoamento superficial e dos processos de erosão
laminar e linear em sulcos.
Embora não seja do escopo deste trabalho apontar quais medidas devem ser tomadas
visando a recuperação das áreas erodidas, algumas considerações pertinentes, com apoio de
bibliografias específicas sobre o tema, permitem inferir que para o controle dos processos
erosivos na área em questão, métodos de Bioengenharia de Solos se constituem adequados,
tanto por envolverem baixos custos como por permitirem a recomposição florística onde se
faz necessário. A esse respeito citam-se os aterros com camadas de ramos (branchlayering) e
as estacas vivas, conforme indicadas por diversos autores (GRAY; SOTIR, 1996; ZENH,
2007; ARAÚJO et al, 2008).
4. Considerações Finais A análise das feições permitiu constatar se tratarem de canais pluvio erosivos, com a
dimensão de sulcos, cuja maior profundidade é restrita a um trecho curto, já ao final do
traçado da trilha. Todas as feições observadas se enquadram na perspectiva de incisões
resultantes das alterações da paisagem promovidas pela abertura da trilha, assim como o seu
uso. A concentração do escoamento, motivada pelo sentido longitudinal da trilha em relação à
vertente e pela ausência de obstáculos e/ou dispersores da drenagem, levou ao surgimento da
incisão. Tais fatos corroboram alguns dos aspectos apontados pela bibliografia no tocante às
características da área, conforme citados na introdução deste trabalho.
A execução dos trabalhos de campo permitiu a apreciação do valor científico e
pedagógico do setor denominado Paredão do Eco e serviram para corroborar sua importância
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como geossítio. Além dos atributos físicos expressos nas formas do relevo e nas formações
geológicas, são também de grande destaque a beleza cênica e a biodiversidade, conferindo
forte potencial à atividades ecoturísticas e/ou geoturísticas, fato que ressalta a necessidade de
estudos mais pormenorizados enfocando a problemática da erosão e as possíveis soluções de
remediação dos impactos ambientais associados.
Os materiais gerados neste estudo foram gentilmente cedidos à administração do
PNCG para servirem de subsídio a estudos mais aprofundados a serem realizados na trilha em
questão. Considera-se uma contribuição preliminar, mas importante para futuras intervenções
que possam ser realizadas no local, visando conter os processos erosivos, recuperar as áreas
degradadas e reabilitar a trilha para visitação ao público.
Agradecimentos Os autores agradecem à equipe do ICMBio, em especial a Cintia Maria Santos da
Camara Brazão, Chefe da equipe do PNCG e Fernando Francisco Xavier (Analista
Ambiental), pelo apoio técnico e logístico para a realização do trabalho.
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NOTA AOS PARECERISTAS:
Em resposta ao parecer dado a este trabalho, os autores inserem um parágrafo
adicional ao fim da seção Resultados e Discussões, o qual discorre sobre as possíveis
técnicas a serem adotadas visando o controle dos processos erosivos.
Entretanto, salienta-se que a limitação de espaço estabelecida pelas normas
para um artigo completo (máximo de 12 páginas), não permitiu o desenvolvimento
mais aprofundado do tema. Entrementes, cabe frisar que tal desenvolvimento não foi
previsto nos objetivos do trabalho, ultrapassando assim o seu escopo.
Quanto à modalidade de apresentação, ainda que os resultados do trabalho
sejam preliminares, os autores consideram de suma importância a sua exposição oral,
justificada pela importância do estudo e seu enquadramento no eixo temático do
evento. Ademais, servirá como apoio à divulgação das atividades efetuadas no âmbito
do projeto intitulado “DIAGNÓSTICO AMBIENTAL COM ENFOQUE NA
DEGRADAÇÃO DOS SOLOS POR PROCESSOS EROSIVOS EM UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO: PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES
(MT)”, coordenado pelo autor principal deste artigo em parceria com o ICMBio.
Sem mais,
Prof. Dr. Dener Toledo Mathias