Recomendações Ergonômicas (ISO 9241). ISO 9241 Requisitos ergonômicos para o trabalho de...
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Recomendações Ergonômicas (ISO 9241)
ISO 9241
•Requisitos ergonômicos para o trabalho de escritório com computadores•Objetivos : • “Promover a saúde e a segurança de
usuários de computadores e garantir que eles possam operar estes equipamentos com eficiência e conforto.”
ISO 9241•Parte 1: Introdução geral.•Parte 2: Condução quanto aos
requisitos das tarefas.•Parte 3: Requisitos dos terminais de
vídeo.•Parte 4: Requisitos dos teclados.•Parte 5: Requisitos posturais e do posto
de trabalho.
ISO 9241•Parte 6: Requisitos do ambiente.•Parte 7: Requisitos dos terminais de
vídeo quanto as reflexões.•Parte 8: Requisitos dos terminais de
vídeo quanto as cores.•Parte 9: Requisitos de dispositivos de
entrada, que não sejam os teclados.
•Parte 10: Princípios de diálogo.•Parte 11: Especificação da usabilidade.•Parte 12: Apresentação da informação.•Parte 13: Condução ao usuário.
ISO 9241
•Parte 14: Diálogo por menu.•Parte 15: Diálogo por linguagem de
comandos.•Parte 16: Diálogo por manipulação
direta.•Parte 17: Diálogo por preenchimento
de formulários.
ISO 9241
• Parte 10• Princípios de diálogo• Adaptabilidade à tarefa: • Auto descrição (feedback); • Controle;• Conformidade com as expectativas do
usuário;• Tolerância a erros;• Adequação a individualização;• Adequação ao aprendizado;
ISO 9241
• Parte 11•Orientações sobre usabilidade dos sistemas • Contexto de utilização• Usuários • Tarefas • Equipamento • Hardware, software e documentos• Ambiente• Aspectos ambientais, físicos e organizacionais
suscetíveis de influenciar a utilisabilidade de um produto dentro de um sistema de trabalho.
ISO 9241
•Parte 11•Orientações sobre usabilidade dos
sistemas•Medidas de Usabilidade • Eficácia: grau de realização de objetivos
perseguidos na interação• Eficiência: recursos alocados para alcançar estes
objetivos • Grau de aceitação do produto pelo usuário.
ISO 9241
• Parte 12 • Apresentação visual das informações • Objetivo: • Princípios gerais para a apresentação da
informação• Organização da informação nas telas; • Técnicas de codificação individual.
• Escopo:• Janelas, áreas de entradas e saídas, grupos, listas,
tabelas, rótulos, campos, cursores, aspectos sintáticos e semânticos de códigos alfanuméricos, abreviaturas, codificação gráfica, códigos de cores e outras técnicas de codificação visual.
ISO 9241
• Parte 13• Condução ao usuário • Definição: • Condução como o conjunto de informações
suplementares, portanto adicionais ao diálogo habitual entre homem-máquina, que são fornecidas sob comando do usuário ou automaticamente pelo sistema.
• Escopo : • Ajuda em linha, as informação sobre o estado do
sistema, a gestão de erros, as mensagens, o feedback, etc.
ISO 9241
• Parte 14• Diálogos por menus• Escopo: • A Estrutura dos menus, a navegação dentro desta
estrutura, a seleção e execução de opções de menu. • Parte 15• Diálogos por linguagem de comandos• Escopo : • Estrutura e sintaxe dos comandos, a suas
representações e as entradas e saídas com este estilo de diálogo.
ISO 9241
• Parte 16• Diálogos por manipulação direta• Escopo: • Aparência e a manipulação de objetos gráficos,
de texto, de controle e de janelas.• Parte 17• Diálogos p/Preenchimento de Formulários• Escopo: • Estrutura dos formulários, as entradas, ao feed-
back e a navegação pelos campos.
ISO 9241
Recomendações Ergonômicas (ISO 9241)• Condução ao Usuário (parte 10 e 13);• Estruturas de diálogo (partes 14, 15, 16 e 17);• Objetos de interação (todas as partes);• Painéis de controle• Janelas• Caixas de diálogo
• Atributos de objetos de interação;
Condução ao Usuário• A condução pode ser ativada
automaticamente pelo sistema, ser um efeito colateral de uma ação do usuário ou ser acionado explicitamente pelo usuário.• A condução deve ser distinta de outras
informações;• A condução deve ser a mais específica
possível; • Em nenhuma situação, a condução pode
interromper ou descontinuar a interação;
Condução ao Usuário• Recomendações• Nas ações destrutivas, o sistema deve
proporcionar proteção adequada aos dados do usuário, por meio da apresentação antecipada de avisos sobre as repercussões de suas ações e da solicitação de confirmação das ações destrutivas; • Fornecer legenda com os códigos definidos
para codificar dados;
Condução ao Usuário
• Informação de status•Deve ser relevante para a tarefa em
curso e sua falta pode levar a erros, diminuição de desempenho ou a falhas.
•Deve ser apresentada sempre em um mesmo local da janela
Condução ao Usuário
• Feedback• Cada entrada do usuário deve levar o
sistema a produzir feedback imediato e perceptível.• A apresentação do feedback não deve se
dar de forma muito lenta, para não aborrecer o usuário, nem muito rápida, de modo a permitir-lhe uma reação durante a execução de um comando.
Condução ao Usuário
• Feedback• A informação sobre o novo estado do
sistema deve ser automaticamente exibida quando ela for o único retorno fornecido para uma ação do usuário;• A mudança de estado do sistema
não precisa ser apresentada caso seja irrelevante para o usuário e sua tarefa
Estruturas de Diálogo• Diálogos que se estabelecem entre o
sistema e seus usuários• Tipos de estruturas de diálogo• Concorrentes• Diálogo por menu;• Preenchimento de Formulários;• Linguagem de Comandos;• Diálogo por manipula direta;
• Sequenciais• Diálogo passo a passo;• Diálogo questão x resposta;
Diálogo por Menu• Aplicabilidade• Recomendado quando a tarefa principal é
fortemente baseada na entrada de comandos e no uso do mouse como dispositivo de interação;• Recomendado quando os usuários são
intermitentes no uso do sistema, não tenham possibilidade de memorizar um grande número de opções de comando e cujas habilidades de datilógrafo sejam moderadas;
Diálogo por Menu
•Configuração• Garantir um adequado balanço geral da
estrutura; uma largura (número de opções existentes) excessiva pode tornar as escolhas iniciais mais demoradas; uma profundidade (número de níveis a percorrer para comandar uma opção) excessiva pode fazer com que o usuário se perca nas interações.
Diálogo por linguagem de comando• Aplicabilidade:• Recomendado para a entrada de comandos por
um usuário que utiliza o sistema frequentemente, recebe treinamento assíduo e apresenta habilidades de datilógrafo;• Recomendado para tarefas na quais os dados
estejam sujeitos a grande quantidade de opções de comando cuja sequência lógica é imprevisível (grande flexibilidade) ;
Diálogo por Linguagem de Comando• Configuração• Manter a lista de comandos de base da
linguagem sempre acessível ao usuário, bem como o histórico dos comandos entrados recentemente; • Aceitar entradas de múltiplos comandos e
autorizar o usuário a definir sinônimos para os comandos;• Permitir o reaproveitamento de entradas
equivocadas e corrigi-las, no caso de erros de digitação mais comuns;
Diálogo por preenchimento de formulário• Aplicabilidade• Quando as entradas da tarefa são
predominantemente de dados (parâmetros) obtidos de documentos ou diretamente dos clientes, organizados em grupos lógicos (não há necessidade de flexibilidade nas entradas) e com poucos comandos• Quando os usuários não terão treinamento
específico e suas habilidades de datilógrafo sejam boas ou moderadas.
• Configuração• O sistema deve apoiar as entradas de dados
individuais, realçando o campo com o foco atual das ações, propondo valores default e facilidades de seleção de valores de entradas. • O sistema deve apoiar a navegação pelo formulário,
propondo uma posição adequada para o início do diálogo e facilidades de navegação (tecla TAB e mnemônicos) entre os campos e grupos de campos. • O tratamento de um formulário pelo sistema deve ser
comandado explicitamente pelo usuário.
Diálogo por preenchimento de formulário
Diálogo por manipulação direta
• Aplicabilidade• Quando as entradas de comandos e de
dados apresentam complicadas inter-relações;• Quando for possível construir metáforas
a partir de objetos e entidades do mundo real que representem graficamente essas inter-relações.
Diálogo por manipulação direta• Configuração• Nesse estilo de diálogo o feedback assume importância
particular. • O sistema deve fornecer uma indicação clara sobre o tipo
de ação que está sendo executada, o objeto que está sendo selecionado pelo usuário e o foco dessa ação. As repercussões desta, seja em termos de mudança de atributos de forma do objeto ou de sua movimentação na tela, também devem ser claramente indicadas. • Quando a precisão no posicionamento for necessária, o
cursor do mouse deve incluir características especiais para a designação de pontos (mira em cruz).
Diálogos Sequenciais• As tarefas são realizadas em uma
sequência rígida de passos que é definida pelo projetista. Este pode impor uma sequência mesmo que as sub-tarefas possam ser feitas em qualquer ordem, de modo a guiar o usuário inexperiente. •Diálogo passo a passo; logo passo a
passo;•Diálogo questão x resposta;
Diálogo passo a passo
• Todas as etapas são predefinidas, e o pró predefinidas, e o próximo passo só passo só pode ser realizado pode ser realizado depois que o anterior foi concluí concluído;
Diálogo Questão X Resposta
• Cada passo corresponde a uma questão que o usuário deve responder para avançar na interação. • Os próximos passos são definidos a partir
da resposta fornecida pelo usuário a esta questão.
Diálogos Sequenciais• Estas estrutura são especialmente indicadas
nos casos em que usuários novatos sejam confrontados com tarefas complicadas, como a instalação de um dispositivo ou a criação de uma conexão Internet.• Nas interações sequenciais o usuário deve
sempre poder interromper, finalizar e retomar a tarefa a qualquer instante, sem perda de dados ou danos ao sistema.