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MEMÓRIA CNPT RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO SUL BRASILEIRA DE PESQUISA Dl TRIGO-1984 1 'l! CNPT 1974 - 1984 Dez anos de esforços dedicados ao desenvolvimento do triticultura nacional tTPT 44 4r 984 -2008.00990 Recomendações da Comissão Sul 1984 PC-2008.00990 EMBRAPA MINISTÊRIO DA AGRICULTURA 44015-1

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MEMÓRIA CNPT

RECOMENDAÇÕES DA

COMISSÃO SUL BRASILEIRA

DE PESQUISA Dl TRIGO-1984

1'l!

CNPT 1974 - 1984

Dez anos de esforços

dedicados ao

desenvolvimento

do triticultura

nacional

tTPT

44 4r

984

-2008.00990

Recomendações da Comissão Sul

1984 PC-2008.00990

EMBRAPA MINISTÊRIO DA AGRICULTURA

44015-1

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E MB RAPA

Centro Nacional de Pesquisa de Trigo

Passo Fundo, RS

RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO SUL BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRICO

PARA O ANO DE 1984

XVI Reunião da Coinissao Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo,

Porto Alegre, RS

Passo Fundo, RS

Março de 1984

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EMBRAPA-CNPT - Documentos 3

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Editor: Benami Bacaltchuk

Capa: Liciane Toazza Duda

-

flt 5qS&&,1k .OJ..QL_, N.° fl. Fsc&')'atur: .........___ ............. Fcec? dor................. ___ ......... ....

C'ec ......

REUNIÃO DA COMISSÃO SUL BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO, 16, Porto Alegre, RS, 1984.

Recomendaçes da Comissão Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo para o ano de 1984. Passo Fun do, EMBRAPA-CNPT, 1984.

55p. (EMBRAPA-CNPT, Documentos, 3)

1. Trigo-Pesquisa-Brasil-Rio Grande do Sul.

CDD-633-1 1060816

© EMBRAPA, 1984

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO s 1 . INTRODUÇÃO ........................................ 7

2. RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES ........................ 8

3 . REGIÕES TRITÍCOLAS ................................ lO

4 . £POCA DE SEMEADURA ................................ 14

S. PRÁTICAS CULTURAIS ................................ 16

6. MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS ..................... 17 7. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ...................... 22

8. ADUBAÇÃO E CALACEM ................................ 28 9. CONTROLE DE DOENÇA DO TRIGO ....................... 33

lO . CONTROLE DE PRAGAS DO TRIGO ....................... 45

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APRESENTAÇÃO

Produzir trigo é bom para os agricultores e suas asso

ciaç6es e, sobretudo, é necessrio para o Brasil.

Nos últimos anos tem-se observado que boas produtivida

des somente ocorrem em anos com condiç5es climiticas extrema

mente favoriveis, e produzem com lucro, em todos os anos, aque

les triticultores que empregam integralmente a tecnologia reco

mendada pela pesquisa. Para que os produtores empreguem inte

gralmente a tecnologia recomendada i necessirio que eles a co

nheçam, que tenham assistincia técnica e que disponham de re

cursos suficientes para o custeio de suas lavouras.

Anualmente, a Comissio Sul Brasileira de Pesquisa de

Trigo (CSBPT), composta pelo Instituto de Pesquisas Agropecuj

rias da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Centro

de Experímentaçio e Pesquisa da FECOTRIGO, Faculdade de Agrono

mia da IJFRGS, a Faculdade de Agronomia da UFPeI, a Empresa Ca

tarinense de Pesquisa Agropecuiria e o Centro Nacional de Pes

quisa de Trigo da EMBRAPA, reúnem-se com o objetivo de anali

sar os resultados de pesquisa obtidos nos anos anteriores, es

tabelecer a programaçio dos trabalhos a serem conduzidos em

conjunto por todas as instituiç5es componentes da Comissio e

recomendar tecnologia para a prúxima safra.

O CNPT, no ano en que completa 10 anos de atividades e

dentro do princípio de "DEDICAR TODO O ESFORÇO À PRODUÇÃO DE

TRIGO DE QUE O BRASIL NECESSITE',' sente-se honrado de mais uma

vez publicar as recomendaç3es para a cultura do trigo no Rio

Grande do Sul, procurando levar até o agricultor toda a tecno

logia que ele necessita para obter boas produtividades com a

cultura do trigo.

Edar Peixoto Comes Chefe do CNPT

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RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO SUL BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO PARA O RIO GRANDE DO SUL SAÍRA 1984

1. INTRODUÇÃO

Ás recomendaçées técnicas para a cultura do trigo no

Estado do Rio Grande do Sul são revisadas anualmente pela Co

missão Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo (CSBPT) em sua reu

nião anual que este ano foi realizada sob a coordenação do

Instituto de Pesquisas AgronSmicas da Secretaria da Agricultu

ra do Estado do Rio Grande do Sul (mAGRO) de 26 a 28 de mar

ço de 1984 em Porto Alegre.

A CSBPT £ composta pelas seguintes instituiç6es: Cen

tro Nacional de Pesquisa de Trigo da EMBRAPA (CNPT), Centro

de Experimentação e Pesquisas da FECOTRIGO (GEP), Instituto

de Pesquisas Agron5micas da Secretaria da Agricultura do Esta

do do Rio Grande do Sul (IPAGRO), Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

e Empresa de Pesquisa Agropecudria de Santa Catarina (EMPASC).

1.1. Planejamento da lavoura

O plantio de trigo deveré ser antecedido por um plane

jamento prévio que estruture a lavoura com todos os pré-requi

sitos bisicos para que o empreendimento chegue a bom termo.

Este planejamento prévio deve visar a utilização do

conjunto de técnicas que levam a lavoura a ter um bom poten

cial de produção considerando, entre outros, os seguintes f i tores:

escolha de cultivares para as condiçées de clima da

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região e solo da propriedade;

plantio de mais de uma cultivar por propriedade;

• escalonar o plantio em mais de uma época dentro da

&poca recomendada para a região;

• utilizar semente de boa qualidade preferentemente

fiscalizada ou certificada;

• procurar diversificar as cultivares de ano para ano

dentro da propriedade;

• praticar rotação de culturas ou pousio de inverno

de tal forma que trigo, centeio, cevada, triticale, aveia ou

pastagens gramíneas não estejam na mesma &rea por 3 anos;

• praticar conservação de solos;

não queimar restevas;

• descompactar camadas adensadas de solo quando devi

damente identificadas;

evitar excesso de manejo de solos;

• aplicar corretivos e adubos conforme recomendação

dos laborat6rios de anãlise de solo;

• controlar adequadamente e oportunamente pragas e

moléstias

enfim, utilizar corretanente as recomendaçGes que

se seguem.

2. RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES

As cultivares abaixo recomendadas para o Rio Grande

do Sul foram devidamente homologadas pela Comissão Regional

de Avaliação e Recomendação de Cultivares de Trigo para esta

região.

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2.1. Cultivares preferenciais precoces

Trigo BR 3, Trigo BR 4, Trigo ER 5, Trigo BR 8, Butuí,

CEP 11, Charrua, CNT 1, CNT 7, CNT 8, IAC 5-Maring, Jacuí,

Mascarenhas, Minuano 82, Nhu_Pora*, PAT 7392, RS 1-Fgnix, RS

2-Santa Maria, RS 3-Palmeira, RS 4_Ibiraiaras**, Santiago e

Vacaria.

* A cultivar Nhu-Porã é recomendada somente para as Regi3es Tritícolas V e IX

** A cultivar RS 4-Ibiraiaras é recomendada para todas as re gi6es exceto para a região IX.

2.2. Cultivares toleradas precoces

CNT 9, CNT 10, C 33, Cotipor&, Frontana, Nobre, PAT

7219 e Peladinho.

Obs. A cultivar Frontana é recomendada somente para as re giOes IV e V.

A cultivar Peladinho é recomendada somente para os se guintes municípios das regi6es III, IV e V: Alecrim, A! pestre, Aratiba, Boa Vista do Buric, Braga, Caiçara, Campina das Miss3es, Campo Novo, Candido God6i, Criciu mal, Erval Grande, Erval Seco, Frederico Westphalen, Giruã, Horizontina, Hunaitâ, Independncia, Irai, Itat! ba do Sul, Miraguaí, Nonoai, Painitinho, Planalto, Por to Lucena, Porto Zavier, Redentora, Rodeio Bonito, Ro que Gonzales, Santa Rosa, Santo Cristo, São Martinho, So Paulo das Miss6es, São Valentim, Seberi, TeMente Portella, Trs de Maio, Trãs Passos, Tusundiara, Tuparen di, Vicente Dutra.

2.3. Cultivares preferenciais tardias

Trigo ER 6, Herval e Hulha Negra.

A cultivar Herval é recomendada somente para a Re

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gio Tritfcola IX.

As caracterrsticas das cultivares recomendadas estao

apresentadas na Tabela 1

3. REGIÕES TRITÍCOLAS

O Estado do Rio Grande do Sul, sob o aspecto edafo

climítico esti dividido em 9 regiões tritfcolas, sendo que

estas regies se classificam em:

Preferenciais - Apresentam melhores condições de cli

na e solo para a produçio do trigo.

Inaptas - Apresentam condições que por suas ca

racteristicas de clima e/ou solo, nio si0 adequadas cultura

do trigo.

A Figura 1 apresenta as diversas regiões tritícolas

do Rio Grande do Sul, distribuídas em regiões preferenciais e

1 PREFERENCIAL

1 INAPTA

Figura 1. Regiões tritfcolas do Estado do Rio Grande do Sul.

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inaptas, assim como, a denominação em número romano das res

pectivas regioes.

A EMATER/RS, juntamente com algumas Cooperativas das

regiães IV e V e Entidades de Crédito Agrícola desenvolveram

um mapeamemto de regiães inaptas ficando, neste caso, a deli

mitação de ireas para cultivo a critirio da assistincia tícni

ca dos referidos locais.

3.1. Relação dos Municípios do Rio Grande do Sul por Re-

gião Tritícola

Região Tritícola 1: Bom Jesus, Cambari do Sul, Cane

la, Caxias do Sul, Esmeralda, Flores da Cunha, Gramado, Nova

Petr6polis, São Francisco de Paula, São Marcos e Vacaria.

Região Tritícola II: Antonio Prado, Barracão, Bento

Gonçalves, Cacique Doble, Carlos Barbosa, Cotiporã, Farroupi

lha, Feliz, Garibaldi, Ibiraiaras, Lagoa Vermelha, Nova Araçi

Nova Bassano, Nova Prata, Paraí, São Josi do Ouro e Veranipo

lis.

Região Tritícola III: Anta Gorda, Aratiba, Arroio do

Meio, Arroio do Tigre, Arvorezimha, Barão do Cotegipe, Barros

Cassal, Campinas do Sul, Carazinho, Casca, Chapada, Ciríaco,

Cobrado, Constantina, Cruz Alta, David Canabarro, Encantado,

Erechim, Espumoso, Fontoura Xavier, Fortaleza dos Valos, Gau

rama, Getúlio Vargas, Guapori, Ibíaçã, Ibirubã, Ilipolis, Ja

cutinga, Júlio de Castilhos, Lageado, Machadinho, Marau, Mar

celino Ramos, Mariano Moro, Maximiliano de Almeida, Muçum,

Não-Me-Toque, Nova Briscía, Nova Palma, Paiol Filho, Palmeira

das Missies, Passo Fundo, Pejuçara, Putinga, Roca Sabes, Ron

da Alta, Rondinha, Salto do Jacuí, Sananduva, Santa Bírbara

do Sul, Santa Cruz do Sul, Sarandi, Selbach, Serafina Corria,

iffi

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Sertão, Severiano de Almeida, Sobradinho, Soledade, Tapejara,

Tapera, Tupanciretã, Viadutos e Victor Graeff.

Região Tritícola IV: Ajuricaba, Alpestre, Augusto Pes

tana, Boa Vista do BuricÁ, Boçoroca, Braga, Caibat, Caiçara,

Campo Novo, Cãndido Godoi, Catuípe, Condor, Cerro Largo, ChiA

peta, Coronel Bicaco, Crissiumal, Erval Grande, Erval Seco,

Frederico Westphalen, Girui, Guarani das MissGes, Horizont!

na, Humaitá, Ijuí, Independáncia, Iraí, Itatiba do Sul, J6ia,

Liberato Salzano, Miraguaí, Nonoai, Palmitinho, Panambi, Pla

nalto, Redentora, Rodeio Bonito, Santa Rosa, Santiago, Santo

Angelo, Santo Augusto, Santo Cristo, São Luiz Conzaga, São

Martinho, São Valentím, Seberi, Tenente Portela, Trâs de Maio,

Trâs Passos, Tucunduva, Tuparendi e Vicente Dutra.

Obs. : Existem nesta região, Áreas inaptas para a cultura, fi cando sua delimitação a criterio da assistencia tecnica local.

Região Tritícola V: Alecrim, Campinas das Miss6es, !

taqui, Porto Lucena, Porto Xavier, Roque Conzales, Santo Ante

nio das Miss6es, São Borja, São Nicolau e São Paulo das Mis

s6es

Obs. : Existem nesta região Áreas inaptas para a cultura, fi cando sua delimitação a critário da assistãncia tácnica local.

Região Tritícola VI: Agudo, Arroio dos Ratos, Bom

Princípio, Bom Retiro do Sul, Butiá, Cacequi, Cachoeira do

Sul, Cachoeirinha, Campo Bom, Candelária, Canoas, Charquea

das, Cruzeiro do Sul, Dois Irmãos, Dona Francisca, Estáncia

Velha, Esteio, Estrela, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Gene

ral Cãmara, Gravata1, Cuaíba, Igrejinha, Ivotí, Jaguarí, Mata,

Montenegro, Novo Hamburgo, Parobá, Portão, Restinga Seca, Rio

Pardo, Rolante, Salvador do Sul, Santa Maria, Santo Antonio

da Patrulha, São Francisco de Assis, São JerSnimo, São Leopol

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do, São Pedro do Sul, São Sebastião do Cai, São Vicente do

Sul, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Taquari, Teot3nia,

Trãs Coroas, Triunfo, Venâncio Aires e Vera Cruz.

Região Triticola VII: Arroio Grande, Barra do Ribei

ro, Camaquâ, Jaguarão, Pelotas, São Lourenço do Sul e Tapes.

Região Tritfcola VIII: Caçapava do Sul, Canguçu, Ca

pão do Leão, Dom Feliciano, Encruzilhada do Sul, Lavras do

Sul, Pedro Osârio, Pinheiro Machado, Piratini e Santana da

Boa Vista.

Região Triticola IX: Alegrete, Bag, Dom Pedrito, [ler

vaI, Quarai, Rosirio do Sul, Santana do Livramento, São Ga

briel, São Sepi e Uruguaiana.

4. ÊPOCA DE SEMEADURA

A recomendação de ãpuca de semeadura á feita segundo

as nove regiâes tritfcolas, ciclos das cultivares e ocorrán

cia de geadas num período significativo de anos.

As cultivares recomendadas são classificadas, segundo

seus ciclos, em precoces e tardias.

Nas Tabelas 2 e 3, são apresentadas as recomendaçáes

de ápocas de semeadura das cultivares precoces e tardias, res

pectivanente, por região tritícoia, destacando ainda o peno

do preferencial, assim denominado por ser o período de semea

dura mais favorÁvel para obtenção de produtividade nixina,

na maioria dos anos, com menor variabilidade do rendimento.

Dado, no entanto, o elevado námero de dias de

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Tabela 2. Calendãrio recomendado e período preferencial das épocas de semeadura, por regi6es tritícolas do Rio Grande do Sul. para cultivares precoces

Regi6es Época recomendada Período preferencial

1 15106 a 31107 26106 a 20/07 II 01/06 a 10107 05106 a 30/06

III 25105 a 10/07 01106 a 20/06 IV 15/05 a 30106 20/05 a 20/06 V 05/05 a 30/06 15/05 a 15106

VI 15/05 a 30/06 20105 a 20/06 VII 25/05 a 10107 01106 a 20105

VIII 01/06 a 10/07 05106 a 30/06 IX 01106 a 20107 10/06 a 10107

Nos municípios de Arroio Grande, Jaguarão, Pelotas e São Lou renço (Região VII), Canguçu, Capio do Leão, Lavras do Sul, Pe dro Osorio, Pinheiro Machado e Piratini (Região VIII), Bage e Perval do Sul (Região IX) é tolerada semeadura até 20/08.

Tabela 3. Calendârio recomendado e período preferencial de &pocas de semeadura, por regi5es tritícolas do Rio Grande do Sul, para cultivares tardias

Regi3es Época de semeadura Período preferencial

1 10106 a 20107 10/06 a 10/0)

II 20/05 a 10/07 20105 a 20106

III 10/05 a 30106 15/05 a 15106

IV 10/05 a 20/06 15/05 a 15106

V 15/05 a 15/06 20105 a 10106

VI 10/05 a 20/06 20105 a 15106

VII 20/05 a 10107 20/05 a 15106

VIII 20105 a 30/06 25105 a 15/06

IX 10105 a 30/06 20105 a 15106

A observação de tolerância de semeadura atã 20/08 para os mu nicípios citados anteriormente para as regi6es VII, VIII e IX também é indicado para cultivares tardias.

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chuva durante a época reconendada para cultivo é aconselhãvel

iniciar a seneadura na data inicial recomendada, procurando

uma distribuição mais concentrada no período preferencial. A

conselha-se que seja semeado 707. da írea no período preferen

cial, 20% no período inicial e 10% no final da época recomen

dada.

Adnite-se antecipar em 5 (cinco) dias o início da se

meadura ou dilatar por 10 (dez) dias o seu final, a critério

da assisténcia técnica local, desde que a irea plantada fora

da época reconendada no ultrapasse 207, da total.

Para nunicípios limítrofes de regiées tritícolas é

permitido utilizar a recomendaçio da regiio que mais se asse

melhe is características climatolégicas do referido município.

No período inicial da reconendaçio das épocas de plan

tio, evitar a semeadura de cultivares precoces de ciclo muito

curto, tais como: Trigo BR 5, Trigo 5k 8, Eutuí, CEP 11, CNT

1, CNT 7, IAC 5-Maringi , Minuano 82, Nhu-Pori, PAT 7392, San

tiago, Vacaria, Frontana, Nobre e PAT 7219 em ireas baixas,

sujeitas a fortes inversées térnicas, para reduzir os riscos

de danos por baixas temperaturas (geada).

Para trigos chamados "Peladinhos", dentro da restri

ta regiio onde seu plantio é recomendado (relaçio de munici

pios pig. 9), a época de seneadura deve ser deterninada pela

assistincia técnica local, observando-se o comportamento bis

tórico destes trigos na regiêo.

S. PRÁTICAS CULTURAIS

5.1. Densidade e profundidade de semeadura

A densidade de semeadura é de 300 a 330 sementes a1

tas por m 2 para cultivares de ciclo precoce e de 250 a 280 se

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mentes aptas por m 2 para as cultivares de ciclo tardio. A

partir do final do período preferencial at o final do período

recomendado, deve-se dar preferncia ao nível superior da de!

sidade. Essas densidades são recomendadas tanto para a semea

dura em linha como a lanço.

Deve-se dar preferância à semeadura em linha pelas

vantagens a seguir descritas:

distribuição mais uniforme de sementes;

maior eficiãncia na utilização de fertilizantes;

menor possibilidade de danos às plantas quando da

utilização de herbicida en pri-emergncia.

A distãncia entre fileiras não deve ser superior a

20 cm.

Senear de 2 cm a 5 cm de profundidade.

6. MANEJO E CONSERVAÇ0 DE SOLOS

o intensivo sistema de exploração agrícola tem levado

os solos de extensas ãreas a um processo acelerado de degrada

ção com um desequilíbrio de suas características físicas, quí

micas e biolágicas, afetando progressivanente o seu potencial

de produção,

o uso contínuo de gradagens superficiais tem provoca do a desestruturação da camada arivel, transformando-a em

duas camadas distintas. A camada superficial pulverizada e a

subsuperficial compactada.

Entre os principais fatores condicionantes do atual

processo de degradação e erosão do solo citam-se a compacta

ção do solo, a falta de cobertura do solo, a concentração de

chuvas de álta intensidade no período de estabelecimento da

cultura, o uso de ireas inaptas e culturas anuais, e o uso de

terraço e plantios em contorno como priticas isoladas de con

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servação de solo.

Um manejo adequado do solo, compatfvel com as caracte

r!sticas de clima, de solo e de culturas da região é fundamen

tal para interromper o processo erosivo e recuperar os solos

afetados, reintegrando-os ao processo produtivo.

A cultura do trigo, implantada em ireas com capacida

de de uso agrícola para culturas anuais, associada a um plano

integrado de rotação de culturas com aproveitamento dos res

tos culturais e a alternância de preparo de solo, comstituem-

se alternativas de preservação do solo com potencialidade de

produção.

6.1. Terraceamento

O terraceamento, embora constitua-se em prítica mdis

pensivel para a conservação do solo, isoladamente nãoé eficaz

no controle de erosão. Na implantação de um sistema de terra

ceamento i fundamental seguir as t&cnicas de marcação, cone

trução e manutenção dos mesmos, bem como, de locação, dimensio

namento e proteção dos canais escoadouros.

6.2. Cobertura vegetal do solo

A queima dos restos culturais ou da vegetação de co

bertura i uma pritica nociva e condenível. Na colheita, é in

dispensivel o uso do picador de palha afiado e regulado para

haver uma boa trituração e distribuição uniforme da palha so

bre o solo numa faixa equivalente ã largura de corte da auto

motriz.

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6.2.1. Culturas destinadas urotecão do s

Nas ireas não utilizadas para a produção de trigo no

inverno, é conveniente utilizar outras culturas visando a pro

teçio do solo e a melhoria das características físico-quími

cas do mesmo. A adoçao desta prítica fica facilitada num sis

tema de rotação de culturas. O manejo mais eficaz destas cul

turas é roçi-las, na fase da floração, deixando o material ro

çado na superfície até a época de preparo do solo para as cul

turas de verão. Outra alternativa seria a imcorporaçio destas

culturas na fase da floração através da lavra, realizando-se

gradagem, se necessirio, na época de semeadura da cultura sub

seqUente.

Caso pretenda-se realizar plantio direto das culturas

de verão recomenda-se segar ou amassar (rolo faca) as culturas

de inverno destinadas a proteçóes do solo na fase de flora

Cão.

6.2.2. Pousio de inverno

Esta pritica, por mio oferecer a proteção adequada do

solo, mão é acomselhivel. Porém quando inevitivel, mobilizar

o solo somente na época de semeadura da cultura de vario. Em

presemça de plamtas invasoras em riscos de infestação da la

voura, comtrolar a sementação com roçadeira, segadeira ou ro

lo faca ao invés de gradagens superficiais.

6.3. Descompactação do solo

São características de solos compactados baixa imfii

tração de ígua, presença de enxurrada, raízes deformadas, es

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trutura degradada e grande resistncia do solo às operaç&es

de preparo exigindo maior energia do trator. Pequenas estia

gens resultam en sintomas, de deficincia de igua nas plan

tas

Identificado o problena, para localizar a canada com

pactada, abrir pequenas trincheiras (30 x 30 x 50 cm) detec

tar o limite inferior da nesma atravs do aspecto morfol6gico

da estrutura do solo e/ou do toque com um instrumento pontia

gudo qualquer, verificando-se a resistncia oferecisa pelo so

lo. Normalmente, o limite inferior da camada compactada nio

ultrapassa a 25 cm de profundidade.

Para descompactar o soto utilizar implenentos de den

te com ponteira estreitas (não superior a 8 cm de largura) re

gulados para operar imediatamente abaixo da camada compacta

da. O espaçamento entre as hastes deveri ser de 1,2 a 1,3 ve

zes a profundidade de trabalho pretendida. A descompactaçio

deve ser realizada em condiçes de solo com baixo teor de umi

dade. E a efetividade desta pritica esti condicionada ao mame

jo adotado ap6s a descompactaço. Ë recomendado en seqU&ncia

a esta operaçio a implantaçio de culturas com alta densidade

de plantas e com sistema radicular abundante e agressivo, bem

como, a redução de intensidade dos preparos de solo subsequen

tes

5.4. Preparo do solo

A alternmncia de implementos de preparo do solo que o

peram a diferentes profundidades e possuam diferentes mecanis

mos de corte, bem como, a observincia do teor de umidade ade

quado para o revolvimento do soto são de relevante importin

cia na prevenção do processo de degradação do solo.

Na implantação da cultura do trigo, a melhor proteção

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do solo, através dos resíduos culturais, 4 obtida adotando-

se o plantio direto ou o preparo mínimo, sendo este caracte

rizado pela redução no número de operaç3es e não pela redução

da profundidade de trabalho dos implementos. Em substituição

s gradagens (grade pesada + grade leve), utilizar escarifi

cação ou aração na profundidade de 20 cm, seguida de grade 1e

ve quando necessário.

6.5. Plantio direto

O plantio direto 4 una prática reconendada devido a

sua eficiãncia no controle À erosão, na recuperação e conser

vação das profundidades físicas dos solos.

Esta prática é reconendada en áreas livres de camadas

compactadas.

o uso do picador de palha, na colheita da cultura an tecessora, é indispensável para o nelhor desempenho da semea

de ira.

Em áreas con altas infestaçées de plantas daninhas,

a adoção do plantio direto poderá ser restringida economiea

mente pelo custo dos herbicidas.

Recomenda-se que antes de iniciar a prática de plan

tio direto a área seja previamente corrigida com fertilizan

tes e corretivos.

6.5.1. Máquinas para plantio direto

Foram desenvolvidas e estão sendo comercializadas dj

versas máquinas para plantio direto de trigo. Diferentes si!

temas (Enxada rotativa, Triplo disco, Disco duplo, Facas, Tri

plo disco + Facas), foran testados visando avaliar o rendimen

to operacional (ha/horas), o novinento de solo (mIha) e con

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sumo de combustível (ilha), das máquinas existentes no merca

do. Na Tabela 4, sio apresentados os resultados mádios dos fa

tores mencionados para cada sistema.

A adoçáo por parte dos agricultores, do melhor sist

ma de máquinas deverá ser decidido para cada caso, levando-se

sempre em conta a versatilidade de adaptaçio de cada máquina

comercial em função das diferentes culturas a serem semeadas.

Tabela 4. Dados mádios do rendimento operacional (fia/hora), movimento de solo (m'/ha) e consumo de combustível (ilha), para diferentes sistemas de plantio direto de trigo obtidos em experimento realizado no CNPT

Sistemas Rendimento operaciomal (fia/hora)

Movimento de solo (m'/ha)

Consumo de combustível

(ilha)

Enxada rotativa 1 1,3 219 9,6'

Triplo disco' (T.D.) 2,6 59 4,0

Discos duplos 2 (D.D.) 2,2 58 4,0

Facas' 1,8 158 5,35

Triplo disco + facas' 1,8 162 5,95

1 flados mádios de 5 anos; 2 Dados mádios de 2 anos; 'Dados mádios de 4 anos; 'Empregando tratores de 70 HP; 5 Empregando tratores de 60 HP.

7. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

7.1. Controle cultural

Consiste em utilizar características ecolágicas da

cultura e da planta daminha de tal forma que a primeira leve

vantagem na competição. A utilizaçio deste mátodo, alám de au

xiliar qualqirar outro tipo de controle, não aumenta os custos

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de produção.

A essância do controle cultural consiste em obter uma

lavoura sadia, de crescimento vigoroso e que feche rapidamen

te a área seneada. Para isso é preciso observar os seguintes

pontos:

escolher as variedades recomendadas para as comdi

ç6es de clima da região e solo da propriedade;

empregar semente fiscalizada ou certificada;

semear na ápoca indicada para a região, utilizando-

se a quantidade de semente e o espaçamento recomendado;

empregar a quantidade de adubo recomendado;

observar o sistema de rotação de culturas.

7.2. Controle mecânico

Em pequenas áreas de cultivo, que ocorrem geralmemte

com mmi e pequenos produtores, controle das plantas daninhas

deverá ser feito através da capina manual.

7.3. Controle qu{mico

Quando não há disponibilidade de mão-de-obra ou quan

do o tamanho da lavoura e/ou o grau de infestação não permiti

rem o controle mecânico de plantas daninhas em tempo oportu

no, recomenda-se o controle químico (Tabelas 5 e 6).

7.3.1. Controle qufmico em plantio convencional

As dosagens devem variar com o grau de infestação, a

23

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fase de desenvolvimento dos inços e as condiç6es climiticas

reinantes. A aplicação deve ser realizada na época de cresci

mento intenso, evitando-se períodos de seca prolongada, pois

nesta condição a efici?ncia é, em geral, prejudicada.

Durante o perfilhamemto os cereais apresentam melhor

tolerãncja aos herbicidas hormonais. Em lavouras onde nas vi

zinhanças existiren culturas de folhas largas, como colza e

frutíferas em geral, recomenda-se não utilizar 2,4-D (ister)

para diminuir possíveis efeitos fitotóxicos das derivas.

A aplicação de Pendimethalin deve ser feita logo após

o plantio e antes da germinação das ervas. É importamte obser

var a profundidade de semeadura para que se obtenha boa cober

tura das sementes. As sementes, em contato direto com a super

fície tratada, podem sofrer ação tóxica do herbicida, ficando

prejudicada a sua germinação. Observaçóes a campo revelam ain

da que a aplicação deste produto muito próxima à fase de emer

gincia, também pode prejudicar o processo germinativo das se

mentes.

7.3.2. Controle químico em plantio direto

Com este sistema o solo não sofre nenhum preparo, o

controle químico das plantas daninhas representa o principal

fator de sucesso.

Este controle pode ser feito em duas etapas:

a) Pri-emergãncia: consiste na eliminação das ervas

dartinhas presentes antes da semeadura, utilizando herbicidas

dessecantes e de ação total (Tabela 6).

b) Pós-semeadura: consiste no controle de ervas dani

nhas que germinam após a semeadura, utilizando-se herbicidas

de pré e pós-emergincia (Tabela 5).

Na presença de invasoreas mais resistentes ou com

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grande desenvolvimento vegetativo, são necessãrias duas apii

caç6es de herbicidas em pr-semeadura. Na primeira aplicação,

utiliza-se a metade da dosagem recomendada, no mínimo 10 dias

antes da semeadura. Completa-se o tratamento com uma segunda

aplicação, empregando-se doses recomendadas, no mínimo 3 dias

antes da semeadura. Quando na primeira aplicação se optar por

uma mistura que inclua 2,4-D (ster), esta deve ser realizada

no mínimo 15 dias antes da semeadura. Neste caso, na segunda

apiicaçâo não pode haver presença de 2,4-D(ster).

A adição de surfactantes ao herbicida Paraquat melho

ra sensiveimenté a sua eficincia.

A recomendação de Paraquat fica sujeita a providân

dias indicadas na Portaria n9 007 de 13 de janeiro de 1981

do Ministrio da Agricultura, visto tratar-se de produto cias

sificado dentro da classe 1 (altamente txico em qualquer coo

centração), segundo a Portaria n9 002, de 11 de fevereiro de

1981 da DISAD. Produtos classificados na classe 1 e II ficam

sujeitos a obrigatoriedade da apresentação de receita emitida

por Engenheiro Agrãnomo, bem como sua aplicação deve ser feí

ta sob orientação técnica.

A presente recomendação para o controle químico, coo

sidera apenas a eficiãncia relativa do controle e não a econo

micidade de cada um dos tratamentos. O uso e adoção por parte

dos agricultores de melhor opção de controle deverão ser deci

didos para cada caso, com auxílio da assistãncía técnica.

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8. ADUBAÇÃO E CALAGEN

A análise do solo á a tãcnica mais precisa de estimar a ne

cessidade de adubo e calcário, mas ela á válida somente se a

amostra analisada for representativa da lavoura na qual se

pretende aplicar o fertilizante e o corretivo,

Uma amostragem de solo deve ser composta, de pelo me

nos 10 (dez) subamostras, nas tanto o námero de subamostras

como o total de amostras de solo a serem coletadas depende

das condiçáes particulares de cada área. A vinculação da pr

tica da amostragem de solo à assistáncia tácnica local assume

fundamental importãncia.

8.1. Correção da acidez do solo

A quantidade de corretivo da acidez do solo recomenda

da para as principais cultucas baseia-se na quantidade de cor

retivo necessário para elevar o p11 do solo para 5,5 a 6,0 que

á a faixa de acidez considerada adequada para a maioria das

culturas.

No sistema de plantio de trigo em que as lavouras são

mantidas sem o cultivo de cereais de inverno (trigo, cevada,

centeio e aveia) por trs anos consecutivos, a dose integral

de calcário (1 SMP) poderá ser aplicada no solo imediatamente

ap6s a cultura do trigo.

Para lavouras que não tenham iniciado o sistema de ro

taçáo preconizada pela Comissão Sul Brasileira de Pesquisa de

Trigo, e devido à possibilidade de ocorrância de molástias r

diculares no trigo, as doses a serem aplicadas não devem ser su

periores à metada da quantidade indicada pelo mátodo SMP para

elevar o pH do solo a 6,0, embora sabendo-se que isto venha a

limitar os rendimentos das culturas em sucessão ao trigo,

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tais como milho e soja.

A recomendaçao de calcino fornecida pela anilise de

solo & baseada em corretivo com Poder Relativo de Neutraliza

gio Total (PRNT) de 100%. A dose a ser efetivamente aplicada

deve, portamto, ser calculada em funçio do PRNT do material

disponível. À utilizaçao de calcino dolomítico, assegura que

deficiincia de magmisio nio venha ocorrer.

O calcino deve ser distribuído e incorporado umifor

memente na profundidade de 17 a 20 cm. O ímtimo contato das

partículas do corretivo com o solo & fator fumdamental para

a dissoluçio do material. Para quantidades inferiores a 5 ti

ha, aplicar de umas& vez, suguimdo-se uma gradagem e lavra,

para quantidades superiores a 5 t/ha, aplicar a metade, gra

dear e lavrar, aplicar a outra metade, seguida de uma grada

gem com grade pesada.

As recomemdaçes de calagem consideram um período efe

tivo midio de 5 anos. Apis este período recomenda-se nova ani

liso de solo para quantificar a dose mecessiria. Embora reco

menda-se a aplicaçio de uma dose mica de corretivo ao solo

para cada 5 anos, o parcelamento da calagem, quamdo pratica

vel, deve totalizar no miximo a dose de corretivo recomendada

para aquele período, diminuimdo-se assim riscos de super cala

gem.

Desaconselha-se reaplicaçies de calcino em ireas in

festadas com mal-do-p& e mosaico.

8.2. Recomemdaçies de fertilizantes

As recomendaçies de fertilizantes para a cultura do

trigo sio baseadas em anílises de solo e nas respostas da cu!

tura,

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8.2.1, Adubação de correção da fertilidade do sola

É baseada na análise e no tipo de solo (textura) e vi

sa elevar o nível da fertilidade do solo em 1' e .1<, até valo

res considerados ótimos para o desenvolvimento da cultura. As

doses de 1' e K recomendados são apresentados na Tabela 7.

A adubação corretiva ten sido considerada válida para

um período médio de 5 anos, dependendo do rendimento das cul

turas, do manejo do solo e outros fatores, O acompanhamento

da lavoura pela assisthcia técnica é de fundamental importãn

cia na 'decisão sobre a necessidade de uma nova análise do so

lo.

Recomenda—se a utilização de fontes de P solúveis, fos

fatos naturais em pó e de boa qualidade, termofosfatos e es

cór ias

Os adubos devem ser aplicados a lanço e incorporados

com grade e arado.

8.2.2. Adubação de manutenção da fertilidade do solo

Ë recomendada levando—se em conta basicamente a neces

sidade da cultura do trigo e a manutenção da fertilidade do

solo a nível adequados. Esta adubação deve ser feita na li

nha, por ocasião da semeadura. É importante utilizar somente

fontes solilveis de 1', termofosfatos e escórias. A Tabela 8 a

presenta as doses de rendimentos recomendadas para a cultura

do trigo.

8.3. Aplicação de nitrogânio em cobertura

A aplicação de nitrogénio em cobertura é recomendada

iii

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em função do teor de matéria orgânica do solo conforme indica

do na Tabela 9» A melhor época de aplicação e no início do

perfilhamento, que ocorre, dependendo da cultivar e da região

entre 30 a 45 dias apés a emergância.

Embora o fracionamento seja tecnicamente mais indica

do, em caso de impossibilidade prática de aplicação de nitro

gãnio em cobertura sugere—se, em solos corrigidos e com teor

de matéria orgânica de 2.5 e 5.0 7. aplicação de 30 kg/ha de N

na base,

Tabela 8. Adubação de manutenção para a cultura do trigo

Doses * Teor de K 2 5 no solo N ** 1(20

ppm kg/h ------------------

<80 15 70 40 50

80-120 15 70 40 30

>120 IS 70 40 15

* Tolerância: N - ± 3 kg/ha; P205 e 1(20 ± 5 kg/ha. ** Usar esta coluna quando os solos apresentarem teor de P a

baixo do nível crítico de 9, 18 e 30 ppm respectivarnente para os grupos texturais 1, 2 e 3, exceto para os solos per tencentes as Unidades de Mapeamento Erexim, Durox, Santo Ángelo e Vacaria, cujo nível crítico e de 6 ppm.

*** Usar esta coluna quando os solos apresentarem teor de P

cima do nível crítico.

Tabela 9. Dose de nitrog&nio a aplicar em cobertura em fun ção do teor de matéria orgânica do solo

Matéria organica N

(%) (kg/ha)

c 2,5 40

2,5-5,0 20

> 5,0 O

32

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9. CONTROLE DE DOENÇAS DO TRIGO

Detre as medidas de controle às doenças do trigo, o empre

go de cultivares resistentes á, sem duvida, a medida mais eco

n6mica e eficaz. No entanto, náo se disp6e atá o momento de

cultivares resistentes a todas as enfermidades. Outras medi

das de controle seriam a rotaçáo de culturas ou pousio, enter

rio de restevas, eliminaçio de hospedeiros intermediários co

mo os trigos voluntários (expontineos) na entressafra, medi

das estas que auxiliariam na diminuiçio do potencial de inácu

lo da molástia. Finalmente, existe o controle químico, práti

ca esta que permite preventivamente e curativamente controlar

molãstias do trigo. A aplicaçio de fungicidas, por ser uma prá

tica que exige um acriscimo significativo no custeio da lavou

ra, deve ser utilizada somente em lavouras que apresentem um

alto potencial de rendimento e para isso a todos as práticas

a serem aplicados na lavoura devem ser muito bem planejadas a

fim de permetir a obtençio de um retorno máxima de cada práti

ca

9.1 • Controle de doenças do sistema radicular

O plantio contínuo de cereais como o trigo, cevada,

cemteio e aveia em uma mesma área pode ser responsável pelo

grande aumento na incid&ncia das podridões radiculares.

Podridões de raízes ocorrem na quase totalidade das

lavouras do Estado do Rio Grande do Sul, pcasionando, na

maior parte delas, danos severos à cultura do trigo. Os prin

cipais orgamismos associados a estas molástias sio fleiminthospo num scztivwa (Coch7jioholus sativus), causador da podridáo comum de rai

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zes, e Gaeummanomuces graminis var, tritici (Ophioboluo

graminis) causador do mal-do-pã. A podridão comum ocorre de

maneira generalizada na lavoura, podendo causar a morte de

plintulas ou reduzir o mmero de afilhos, o peso do hectoli

tro e, em conseqfl?ncia, a produtividade da cultura. O mal-do-

pi é mais conhecido pelas manchas ou reboleiras de plantas

mortas que causa na lavoura. Apesar de ocorrer de forma mais

localizada que a podridão comum, pode, tambám, causar lesães

severas nas raízes, mesmo fora das manchas, onde os sintomas

na parte área são menos visíveis. Infecçães severas em certas

lavouras de trigo podem causar a destruição total da cultura.

Esta doença pode ser agravada com a elevação do pH do solo,

causada principalmente pela aplicação de altas doses de calci

rio e/ou mi distribuição e incorporação.

O sistema radicular das plantas, de maneira geral,

quando infectado pelos fungos acima citados, apresemta uma

redução acentuada na sua capacidade de absorção de água e nu

tríentes. Isto ocasiona o desenvolvimentQ de plantas com pou

co vigore, conseqUentemente, bastante suscetíveis ao acama

memto e ao ataque de outras doenças.

Não existem, atã o momento, cultivares resistentes à

podridão comum e ao mal-do-pé e o uso de fungicidas não á su

ficiente, para o seu controle, sendo recomendado como medida

eficiente o seguinte:

a) A realização do pousio de inverno ou de rotação

com culturas não suscetíveis à podridão comum e ao mal-do-pá,

de modo que o trigo seja cultivado em áreas não ocupadas por es

te cereal, cevada, centeio, aveia ou pastagens gramíneas porum

período de no mínimo 3 anos. Algumas opçáes para a rotação de

inverno são, atá o momento, a colza, o linho e o tremoço. A a-

veia, apesar de ser excelente meio de controle do mal-do-pá,

não á indicada para a rotação com trigo por ser infectada por

Helrninthospôriurfl sativum, podendo aumentar o nível de inóculo

deste fungo no solo.

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b) Reduzir ou evitar a presença de gramíneas invaso

ras durante o período de rotação ou pousio, pois, as mesmas

são, em geral, suscetíveis ao Jlelminthosparium e ao Ophiobolus,

podendo perpetuá-los na lavoura de ano para ano.

Há necessidade de que o aspecto rotação seja continua

mente observado pelo agricultor, para evitar a reinfestação

da lavoura. A nível de propriedade, sugere-se que a área agri

cultável seja dividida em quatro partes, iniciando a implan

tação do sistema com o plantio de 25, 50 ou 75% da área total,

de modo que, no máximo en 3 anos o agricultor já esteja cun

prindo o esquema de rotação recomendado.

9.2. Tratamento de sementes

As senentes de trigo freqüentemente se encontram in

fectadas por fungos patogánicos causadores de podrid6es de

raízes ou de enfermidades da parte aérea. A presença de semen

tes com ponta preta, causada por Helminthosporium sativum e

outros organísmos, ou de micálio rosado (Fusariurn) i indicati

vo de senentes infectadas.

Muitas vezes, mesmo sem apresentar sintomas externos,

as sementes podem estar infestadas por organismos causadores

de doenças.

Em áreas onde se pratica a rotação de culturas ou pou

sio, para evitar-se a reintrodução de organismos patogãnicos,

recomenda-se tratar as senentes com um dos fungicidas apresen

tados na Tabela 10.

9.3. Tratamento das doencas da parte aárea do tri

Devido a condiç6es climáticas adversas, aliada ao pra

blema de suscetibilidade da cultivar, a cultura do trigo pode

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Tabela 10. Fungicidas recomendados para o tratamento de se mentes

Nome - cnico . g te de i.a.I100 kg

de semente tndice de

Oral

segurança 1

Dermico

Tiram 140 267 X

Tiram + Benomi1 2 ' 3 70 +50 535 20.000 X12.000

Tiram + Carboxim 3 70 + 75 535 2.667 X/10.666

Tiram + Captan 70 + 75 535 12.000 X/12.000

índice de segurança IS = DL 50 x 100 - quanto maior o £ndice g i.a./ha de segurança menos t6

xica a dose do pro duto.

2 À mistura Tiram + Benomil tem se mostrado mais eficiente no controle de Helminthosporium spp. e Fusarium spp.

3 As misturas Tiram + Benomil e Tiram + Carboxim podem ser u tilizadas no controle ao carvão do trigo Ustilago tritici.

X Irritante da pele.

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ter seu rendimento severamente prejudicado pelo ataque de

doenças fi3ngicas.

Em razão disso, o controle dessas doenças por meio da

aplicação de ft'ngicidas á um importamte fator de estabilidade

e de aumento de rendimento do trigo em nrveis satisfatórios

para o agricultor.

A aplicação de fungícidas para o controle de enfermi

dades dos órgãos aáreos do trigo á uma prãtica que requer boa

planificação por parte do agricultor. A adoção desta prãtica,

bem como dos produtos a serem utilizados, devem ser decididos

antecipadamente a implantaçio da lavoura e associada a outras

tãcnicas que assegurem um bom potencial de rendimento da la

voura. O uso integral da tecnologia em especial a escolha da

cultivar, a prãtica de rotação de cultura ou pousio, são fun

damentais para o sucesso do tratamento com fungicida.

Na escolha do produto ou mistura de produtos utiliza

dos, á importante considerar fatores como modo de ação, grau

de eficiância, custo, reação da cultivar, persistáncia, as

pectos toxicológicos, etc.

O tratamento com fungicidas para o controle das doen

ças da parte aãrea do trigo não á obrigatório. A decisão da

adoção ou não desta prãtica, fica na depend&ncia do planeja

mento da lavoura para o seu uso e da constatação da potencia

lidade da mesma atravás da assistãncia tácnica,

Uma vez constatada a viabilidade de adoção desta pri

tica, a mesma deverá ser feita obedecendo as recomemdaçóes de

produtos, dosagens e ápocas de aplicação, estabelecidas a se

guir.

9.4. Controle de ferrugem da folha

O controle da ferrugem da folha deverá ser iniciado

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por ocasião do aparecimento das primeiras pãstulas (traços a

5 Z de infecção), desta molãstia. A determinação deste nível

de infecção escala abaixo deve ser feita atravas de uma amos

tragem de plantas em virios pontos representativos da lavoura,

determinando.-se a mãdia de infecção nas folhas que apresenta

rem o naior nível de intensidade da doença, Procurar manter

baixos níveis de infecção ati a fase do emborrachamento, ba

seando-se para o tonhecimento da persistância do produto(s) u

tilizado(s)

AVALIAÇÃO DA INCIObCIA DE FERRUGEM DA FOLHA - PERCENTAGEM DE INFECÇÃO

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Nas aplicaçies coincidentes com os estídios do embor

rachamento e da floração, deverão ser observadas as recomenda

çies de controle de septorioses, heinintosporiose e fusariose

(Cibtirela)

9.5. Controle da ferrugem do colmo

No caso de ocorrância de ferrugem do como (Puccinia graminis f. sp. tritici) iniciar seu controle no início do a

parecinento das primeiras püstulas.

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9.6. Controle preventivo de ferrugens, septorioses e bel-

mintosporiose na fase de emborrachamento

Este tratamento deve ser aplicado por ocasião do em

borrachamento, que corresponde aos estâdios 8 a 10 da escala

de Feekes. A época de início do tratamento muito importante,

devendo-se dar preferncia a aplicar no início do eaborracha

mento

9.7. Controle de ferrugens, septorioses, helmintosporiose

e giberela na fase de floracio

Este tratamento mais eficiente quando feito no iní

cio do florescimento, estidio 10.5.1. da escala de Feekes,

principalmente para o melhor controle da gibecela.

O espaço de tempo entre a aplicaçio anterior e essa

deveri ser de 10 a 15 dias,

9.8. Condiç6es adversas

Caso prevalecerem, apGs a ãltima aplicaçio, condiçSes

favoriveis ao aparecimento de doenças, faz-se necessirio uma

outra aplicaçio, usando um produto ou mistura de produtos re

comendados para o controle das ferrugens, septorioses e hei

mintosporiose

9,9, Produtos recomendados

-Os produtos recomendados para o controle das doenças

do trigo sio apresentados na Tabela 11.

Produtos de formulaçies diferentes, registrados para

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trigo no Ministãrio da Agricultura, podem ser utilizados des

de que o produto tãcnicc seja recomendado e usado na quanti

dade de ingrediente ativo indicada.

9.10. Compatibilidade

Todos os fungicidas recomendados são compatíveis com

os inseticidas indicados para o controle das pragas do trigo.

9.11. T&cnicas de aplicação de fungicidas

É importante considerar que:

- a dpoca de aplicação dos fungicidas deve ser consi

derada como um dos fatores mais importantes na obtenção de

bons resultados. Portanto, deve-se observar rigorosamente as

recomendaç3es de controle de doenças;

- nas aplicaç3es de fungicidas, deveri ser adiciona

do espalhante adesivo de acordo com as recomendaçães dos fa

bricantes

- em dias com possibilidade de chuvas, deverão ser

adiadas as aplicaç5es.

9.11.1. Aplicaçes terrestres

- Usar pulverizador de barra com bicos tipo cone, co

no XH4 ou D 2 13. Não i recomendado o uso de bicos tipo leque.

- Distincia entre bicos deve ser de 25 centímetros.

- A altura da barra deve pernitir una boa cobertura

de toda a parte airea da planta.

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- trabalhar sempre com volume de 200 a 300 litros de

igua por hectare.

- Planejar o caminho do trator na lavoura, a fim de

não deixar áreas sem tratar,

- Evitar 'zig-zag, pois mesmo com planejamento do ca

minho do trator na lavoura o amassamento do trigo pelas rodas

do trator pode causar perdas de rendimento que variam de 5 a

8 7.,

- O operador deve usar sempre equipamento de seguran

ça

- Procurar evitar contaminação desnecessãria no meio

ambiente.

9.11.2. Aplicaç6es aheas

Nas pulverizaç6es por via aérea, por fatores tcni

cos e econ6micos, senpre trabalha-se com volumes de calda bem

abaixo das pulverizaç3es terrestres, devendo-se ter o cuidado

para se obter uma perfeita cobertura das folhas, espigas e

colmo das plantas, principalmente com os fungicidas de ação

preventiva.

Para obter-se boa qualidade nas pulverizaç6es com os

equipamentos atualmente em uso, as aplicaçes deverão obser

var as seguintes recomendaç6es,

9.11.2.1. Uso de barra

- Usar um volume de no mínimo 20 litros por hectare,

sendo que os maiores volumes oferecem uma maior segurança de

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controle.

- Bicos Teejet, jato cone vazio, pontas D a D 12 ,com

disco (core) nunca maior que 45.

- Pressão de barra de 30 a 50 libras por polegada

quadrada.

- Largura da faixa de pulverização de 15 m para aero

naves tipo IPANEMA.

- Densidade de gotas de no mínimo 80 por centímetro

quadrado, quando medida sobre superfície plana (no topo da

planta).

- 0 diimetro de gotas deve ser ajustado para cada vo

lume de aplicação (ilha) de forma a proporcionar a adequada

densidade de gotas, devendo ser respeitadas as comdiçães de

vento, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mi

nuno as perdas por deriva e evaporação.

- O espalhante adesivo deve ser adicionado ã calda

de acordo com a recomendação do fabricante.

- Ventos calmos são ideais, sendo que a velocidade

limite mixina é em torno de 15 km por hora.

- A altura de vão deve ser de 2 a 3 metros sobre a

cultura. Em locais onde a aeronave não possa voar a esta alui

ra devido a ondulaçães acentuadas do terreno ou presença de

obsticulos, não se deve esquecer os arremates, fazendo-se pas

sadas transversais, paralelas aos obsticulos.

9.11.2.2. Uso de atornizador rotativo (Micronair AU

3000)

- Usar um volume de no mínimo 10 litros por hectare,

sendo que os maiores volumes oferecem uma maior segurança de

controle.

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- Número de atomizadores 4.

- VRIJ posicionado de acordo com a vazão utilizada

(verificar a tabela sugerida pelo fabricante).

- Pressão de acordo com a vazão (verificar tabela nu

gerida pelo fabricante).

- O ãngulo de pá de 25 ° a 35 0 , devendo ser ajustado

em função do tamanho de gota desejado, respeitando-se as cozi

diçes de vento, temperatura e umidade relativa, visando-se

reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.

- Densidade de gotas de no mínimo 80 gotas por centj

metro quadrado quando medida sobre superfície plana (topo da

planta).

- Largura da faixa de pulverização de 18 m para aero

naves tipo IPANEMA.

- Altura de vSo de 3 a 4 metros sobre a cultura.

- O espalhante adesivo deve ser adicionado à calda

de acordo com a recomendação do fabricante.

- Os ventos devem ser calmos, sendo que a velocidade

limite máxima é em torno de 10 km por hora,

- Para o caso específico de uso de 10 1/ha de calda

deve-se dar preferáncia a produtos com formulação oleosa.

9.11.3. Observaç6es gerais

- Durante as aplicaç5es, deverá haver constante mo4i

toramento da vazão, evitando-se variaç6es ao longo da aplica

ção.

- O balizamento da lavoura deverj ser feito de forma

precisa, demarcando-se as faixas de aplicação previamente

(balizamento fixo) ou no momento da aplicação, mediante o em

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prego de trena ou corda de comprimento adequado. Nunca deve-

se utilizar o balizamento medido a passo.

- O sistema de agitação do produto no interior do

tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a apli

cação

- O preparo da calda deveri ser feito com equipamen

to adequado, de forma a possibilitar uma eficiente pri-homo

geneização antes do carregamento do avião.

9.11.4. Programa de tratamento por cultivar

Experinentos específicos para o estudo da resposta

de cultivares de trigo a fungicidas tim sido conduzidos desde

1978. Os mesmos tim demonstrado que as cultivares testadas

respondem de forma diferente ao tratamento fungicida (Tabelas

12, 13 e 14).

As cultivares Jacui e Minuano 82 não deverão receber

qualquer tratamento fungicida visando o controle de doenças

da parte airea da planta, por não ter apresentado resposta de

rendimento a esta pritica.

10. CONTROLE DE PRAGAS DO TRIGO

10.1. Controle de pulgies

Os inseticidas recomendados para controle de pul

gies encontram-se na Tabela 15. -

Nos últimos anos houve uma redução na população de

pulgies e na ocorrincia de Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada

(vNAC)

45

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Tabela 12. Tratamento especifico para a cultivar PAI 7219

Fungicida Dose iha Controle Êpoca de aplicação g

Quando do aparecimento da ferrugem da folha. Se a

Triadimefom 125 Curativo da ferrugem doença ocorrer tardiamen da folha te, a aplicação podera

ser feita jumto com o 19 tratamento preventivo.

Mancozebe 1600 Prevemtivo doenças Emborrachamemto estádio foliares 10 da escala de Feekes.

Mancozebe 2000 Preventivo doenças fo Floração estádio 10.5 da + Benomil +250 liares e da espiga escala de Feekes.

Tabela 13. Tratamento específico para a cultivar PAT 7392

Fungicida Comtrole Época de aplicação

Mancozebe + 2000+ Preventivo doemças fo Emborrachamento estádio Triadimefom 125 liares 10 da escala de Feekes.

Mancozebe + 2000+ Preventivo doenças Lo Floração estádio 10.5 da Benomil 250 liares e da espiga escala de Feekes.

Tabela 14. Tratamento especifico para a cultivar CEP 11

Fungicida Dose i g.a./ha Controle Êpoca de aplrcaçao*

Mancozebe 2000 Ferrugem do colmo No início doaparecimen to das 1s pustulas.

Mancozebe 2000 Ferrugem do colmo 10 dias apás a 1 apl! cação.

* Se chover, repetir o tratamento.

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Da energância ao afihamento do trigo, recomenda-se

o controle quando se observar mais de lO % de plantas com pul

gúes.

Da elongação ao emborrachamento, recomenda-se o con

trole quando a população mádia atingir 10 pulg8es por afilho.

Do espigamento ao estádio de grão em massa recomen

da-se o controle quando a população mêdia atingir 10 pulg6es

por espiga.

Para determinar-se a população nédia de pulg6es, de

ve-se fazer uma anostragem de plantas em vários pontos repre

sentativos na lavoura,

Entre os inseticidas recomendados deve-se dar prefe

rância aos produtos menos t&xicos aos inimigos naturais e me

míferos. O uso generalizado de produtos com esta caracteristi

ca permitirá o aumento das populaç3es de inimigos naturais e,

consequentemente uma redução no número de aplicaç6es de inse

e ir idas

10.2. Controle da laearta do tr

Os inseticidas recomendados para controle de

Pseudaletia sp. , lagarta do trigo, encontran-se na Tabela 16.

O melhor efeito de inseticidas no controle desta

praga é observado pela ingestão do produto do que pelo conta

to sobre as lagartas. Recomenda-se, portanto, o início de con

trole nos focos de infestação, quando ainda existirem folhas

verdes nas plantas de trigo.

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Tabela 16. Inseticidas recomendados para controle de Psoudalotta sp. lagarta do trigo: dose, toxicida de, intervalo de segurança e índice de segurança

Toxicidade Intervalo índice de seguran a inimigos de segu ça ***

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(a) predadoros = Cjcloncdo sanginca e Eriopio connexa; (b) parasito= Aphidi'as colcruní. 8 (seletivo) = O a 20% de mortalidade; E (baixa) = 21 a 40%. M (m.dia) = 41 a 60% e A (alta) = 61 a 100%.

** Período entre a última aplicaço e a colheita, no qual no se deve usar o inseticida.

*** índice de segurança = DL 50 x 100 g i.a./ha

Obs.: Quanto maior o índice, menos túxica a dose do produto.

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Figura 2. Estidios de desenvolvimento da cultura do trigo pa ra controle de pulgBes e doenças.

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