Reciclar para Ajudar

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número 10 | Janeiro 2008 REVISTA DE AMBIENTE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA NACIONAL DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA Reciclar para Ajudar Campanha Natal 2007 • ATL de Natal • Subida do Rio Coina • Dia Europeu sem Carros

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número 10 | Janeiro 2008REVISTA DE AMBIENTE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA NACIONAL DA MACHADAE SAPAL DO RIO COINA

Reciclar para AjudarCampanha Natal 2007

• ATL de Natal• Subida do Rio Coina• Dia Europeu sem Carros

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2 caminhosAlmanaque

Barreiro, uma Cidade mais verdeUma cidade ver-de, planeada e sustentável. É este o Barreiro que queremos deixar como herança aos nossos filhos.

Construir desen-volvimento in-tegrado é, neste momento históri-

co, o grande desafio do poder local. Agora, que as águas correm potáveis nas torneiras, que os lixos são recolhidos e que as ruas es-tão transitáveis, promover o equilíbrio dos munícipes com o ambiente, de modo a orga-nizar cidades saudáveis e sustentáveis ecolo-gicamente, é o patamar que urge atingir.

A modernização que aspiramos alcançar não se limita à utilização de novas ferramentas tecnológicas ou de renovação e formação nos recursos humanos. Queremos criar uma modernidade em que o trabalho que faze-mos hoje se reflicta na qualidade de vida das gerações futuras enquanto estratégias pensadas de forma a atingir um melhor equilíbrio ambiental.

As questões ligadas à água são para nós uma área de discussão e reflexão perma-nente. Sabemos que para promover uma melhor qualidade das águas potáveis, man-tendo uma gestão equilibrada e valorizando os recursos hídricos, temos que desenvolver um trabalho planificado, transversal e multi-disciplinar. Estamos convictos que o esforço por nós desenvolvido hoje, se vai reflectir na qualidade de vida amanhã. Por isso, valori-zamos a Educação Ambiental. A criação do Centro Pedagógico H2O é um projecto que acarinhamos e que estamos muitos empe-nhados em tornar uma realidade.

Em várias campanhas públicas, temos vindo a promover a poupança da água, sensibili-zando para a necessidade de gerir com so-

briedade um recurso finito e imprescindível à vida. Porque acreditamos que o exemplo continua a ser a mais eficaz ferramenta pe-dagógica, aumentamos significativamente o investimento na contenção e na redução das perdas na rede pública.

A construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais Barreiro – Moita começa a ser uma realidade. Tratar águas é reciclar águas. Voltar a usar as águas “sujas” do-mésticas para a rega parece-nos um passo significativo em direcção ao desenvolvimen-to que todos pretendemos.

Por vezes, só afastados, temos uma noção de perspectiva. É no sentido de promover a qualidade das águas e dos serviços de distri-buição que estamos a criar um Observatório da Água que actuará de uma forma trans-versal no Barreiro e que integrará várias ins-tituições locais e regionais. O Observatório tem como objectivo monitorizar, analisar e reflectir estratégias para as águas públicas no concelho.

Também em relação aos lixos, a questão da educação e sensibilização ambiental é para nós determinante. Sabemos que os processos funcionarão melhor quando to-dos estivermos mais conscientes das nossas responsabilidades. Estamos a preparar uma campanha alargada que em breve estará nas ruas e oportunamente anunciaremos.

A Câmara Municipal do Barreiro está empe-nhada na construção de uma cidade mais verde. Acreditamos que todo o investimento no equilíbrio ecológico é não só melhorar a qualidade de vida de todos hoje, mas é so-bretudo valorizar a herança que queremos deixar para as futuras gerações de barrei-renses.

Sofia MartinsVereadora da CâmaraMunicipal do Barreiro

DEZEMBRO

Lua Nova – 9 Dezembro 2007 às 17h40m Quarto Crescente – 17 Dezembro 2007 às 10h17m Lua Cheia – 24 Dezembro 2007 às 01h15m Quarto Minguante – 31 Dezembro 2007 às 07h51m

Dezembro ou seca as fontes ou levanta as pontes.

JANEIRO

Lua Nova – 8 Janeiro 2008 às 11h37m Quarto Crescente – 15 Janeiro 2008 às 19h46m

Lua Cheia – 22 Janeiro 2008 às 13h35m

Quarto Minguante – 30 Janeiro 2008 às 05h03m

Janeiro fora, cresce o dia uma hora.

FEVEREIRO

Lua Nova – 7 Fevereiro 2008 às 03h44m

Quarto Crescente – 14 Fevereiro 2008 às 03h33m

Lua Cheia – 21 Fevereiro 2008 às 03h30m

Quarto Minguante – 29 Fevereiro 2008 às 02h18m

Em Fevereiro chuva, em Agosto uva.

PARA APRENDER…

As constelações são grupos de estrelas, que mantêm aparentemente a mesma posição umas em relação às outras e que os astrónomos da antiguidade imaginaram for-mar figuras de pessoas, animais ou objectos.

As constelações mais populares são: a Cas-siopeia, em forma de M ou W; a Orion, um trapézio com três estrelas seguidas dentro; e a Ursa Maior e Ursa Menor, que parecem sertãs. Esta última, a Ursa Menor, tem na ponta da cauda, a estrela polar que indica o norte.

FICHA TÉCNICA

Câmara Municipal do BarreiroRua Miguel Bombarda2830-355 Barreiro

Divisão de Sustentabilidade AmbientalRua Stinville nº112830-144 BarreiroLinha Verde: 800 205 681

Centro de Educação Ambientalda Mata Nacional da Machadae Sapal do Rio CoinaTel.: 212 153 114 - Tel./Fax: 212 141 186E-mail: [email protected]

www.cm-barreiro.ptDesign e Paginação:Rostos da Cidade

Impressão: BelgráficaRua da Corça - Alhos Vedros

Data de Edição: Janeiro de 2008

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paisagens 3

CLICK ! – FOTOREPORTAGEM

A escalada foi um sucesso.

O convívio é sempre garantido.

Ensaio da canção de natal paraa festa de encerramento.

ATL de Natal 2007Como já é costume, os ATL na altura das férias escolares fazem as de-lícias dos mais pequenos. Este Natal, o Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina voltou a reunir um grupo de crianças dos 6 aos 12 anos para a realização de várias actividades. Desde os passeios de BTT, que estão no top das preferências dos nos-sos participantes, jogos de descoberta pela mata, escalada, orientação, passando pela arqueologia, elaboração e colocação de comedouros para pássaros, até à culinária e artes decorativas, a animação é garan-tida para quem gosta e quer aprender sobre ambiente.

Com o Natal à porta, o nosso grupo também não esqueceu esta te-mática e aproveitou o mote para explorar a questão dos resíduos. As decorações de natal e uma lembrança para levar para os pais foram feitos através da reutilização de materiais. A semana terminou em fes-ta com um pequeno lanche e a presença dos pais que vieram assistir às surpresas programadas pelos seus pequenos.

Para todos, o desejo de um 2008 em grande, com a promessa de mais ATL para a Páscoa e Verão!

Actividade de orientação pela Mata.

Actividade de arqueologia. Os nossos artistas pintaram vasos, partiram-nos e voltaram a juntar as peças.

Colocação de comedouros para pássaros, que continuam a ter visitantes.

Jogo de outdoor “Cuidar daBiodiversidade”.

É Natal! É Natal!

Presença dos pais na festa deencerramento.

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4 paisagens Subida do Rio Coina: Passeio pelo Valor Natural do Sapal de Coina

Dia Europeu sem Carros

Cerca de 30 embarcações participaram na Subida do Rio Coina, que envolveu aproxi-madamente 100 participantes, incluindo o bi-campeão mundial em remo, Carlos Oliveira “Bóia”, indiscutível referência nos desportos náuticos, que apadrinhou esta iniciativa.Realizando-se pelo segundo ano consecutivo, esta actividade promete repetir-se em 2008, prevendo-se um aumento da participação. Esta acção teve o envolvimento e participa-ção de clubes, associações desportivas e toda a população com embarcação própria que se quis juntar, subindo o rio em barcos a remo, em canoas, em barcos à vela e em barcos a motor. A Subida do Rio Coina tem como objectivo dar a conhecer a paisagem e espaço envolvente ao Sapal do Rio Coina, sensibilizar os cidadãos para a preservação deste local, bem como aproximar os barreirenses do rio através de uma actividade náutica, uma vez que possuí-mos condições privilegiadas para a prática.Esta iniciativa teve lugar dia 23 de Setembro com partida agendada para as 10h. A navega-ção prolongou-se até hora de almoço, altura em que foi servido um buffet de confraterni-zação para os participantes. No final, o Vereador do Ambiente, Bruno Vi-torino, referiu que “esta é uma iniciativa que

se pretende cada vez mais participada. Por-que para além de ser uma actividade que visa alertar para a importância do Sapal no

ambiente do concelho, permite também dar a conhecer a beleza natural daquele espaço. ”

No dia 22 de Setembro, celebrou-se mais um Dia Europeu Sem Carros, iniciativa que preten-de chamar a atenção de todos para questões relacionadas com a mobilidade sustentável e qualidade do meio urbano.A Câmara Municipal do Barreiro voltou a pro-

por aos cidadãos, actividades para redesco-brirem a sua cidade num ambiente mais sau-dável e agradável, através de um passeio de ciclo-turismo. Este contou com a participação de vários grupos, tal como os Fidalbike e QVG Bike Team, agrupamentos de escuteiros do

concelho e demais munícipes, juntando um total de 80 participantes.O passeio teve início junto da Estátua Alfredo da Silva e terminou no Parque da Cidade, com um pequeno-almoço de convívio oferecido a todos os que “pedalaram” por esta iniciativa.

BREVES

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impressões coloridas 5Reciclar para ajudarCampanha de Natal 2007

Como pequenos gestos se traduzem em gran-des acções, esta época natalícia foi celebrada com um apelo: Reciclar! Nesta altura do ano, em que se produzem tantos resíduos, a Câma-ra Municipal do Barreiro, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, voltou a apostar no mote da reciclagem.

À semelhança de anos anteriores, lançou-se mais um desafio: recolher o maior número de material reciclável (latas, garrafas de PET, em-balagens e tampinhas) como forma de sen-sibilizar a população para a problemática da gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Pretendeu-se com esta acção, encher quatro grandes cubos em acrílico transparente, que estiveram em exposição na praça principal do Parque da Cidade, com decoração alusiva à época de Natal. A iniciativa arrancou no início do mês de Dezembro, através da divulgação junto da população do concelho e recolha de material em diversas escolas e instituições, e prolongou-se até ao dia 6 de Janeiro de 2008, altura em foi feito o encaminhamento dos re-síduos para a AMARSUL para valorização.

A adesão a esta iniciativa foi imediata e os resíduos trazidos pela população e recolhidos nas escolas, agrupamentos de escuteiros e outras instituições do concelho conseguiram compor estes “presentes ecológicos”, que ti-veram que ser esvaziados por diversas vezes. A recolha somou cerca de 60 quilos de latas e embalagens de plástico e 700 quilos de tam-pinhas. Todo este material poderá ser trans-formado em novos objectos ou matéria-prima de excelente qualidade. Esta matéria valiosa a que chamamos lixo, é afinal uma importan-te fonte de recursos que pode ser valorizada. Trata-se de um passo indispensável no senti-do de poupar os recursos naturais do planeta,

proteger os espaços verdes, consumir menos energia e reduzir a poluição.

Desta forma, a reciclagem é uma boa prática que deve ser seguida por todos e que assegu-ra que os resíduos que produzimos poderão ser transformados em novos materiais, dando assim continuidade a um ciclo que protege o ambiente!

Esta campanha teve ao mesmo tempo um ca-riz de Solidariedade, uma vez que se vai aju-dar as Corporações de Bombeiros do Concelho do Barreiro, através da aquisição de material necessário ao bom funcionamento destas ins-tituições.

Assim, esta iniciativa foi um meio de incitar à recolha selectiva através de uma campanha de solidariedade. Reciclar para ajudar veio re-forçar a importância da preservação do meio ambiente e veio oferecer um sorriso às cor-porações de bombeiros do nosso concelho, que trabalham diariamente para salvar vidas e ajudar os outros!

A junção destes dois propósitos, a reciclagem e a solidariedade, foi a forma que encontrá-mos para este ano, celebrar consigo o amor, compreensão e altruísmo, características ine-rentes ao Natal.

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6 impressões coloridas

A importância de uma alimentação saudável

Uma alimentação saudável é, em primeiro lugar, uma alimentação variada. Os diversos alimentos contêm teores variáveis de proteí-nas, hidratos de carbono, gorduras, fibras, vi-taminas e sais minerais, pelo que a variedade alimentar é a principal forma de garantir a satisfação de todas as necessidades nutricio-nais, que variam consoante a idade, o sexo e a actividade física de cada um.

A Roda dos Alimentos é uma imagem circular que divide em 8 grupos os alimentos que de-vem fazer parte da alimentação diária:1. Os cereais e tubérculos (pão, massa, bata-ta), ricos em hidratos de carbono, vitaminas, minerais e fibras.2. Os hortícolas (hortaliças e legumes), ricos em vitaminas, minerais e fibras.3. Os frutícolas (frutos frescos), ricos em vita-minas, minerais e fibras.4. Os lacticínios (leite e derivados), ricos em proteínas, hidratos de carbono (lactose), vita-minas e minerais (cálcio).5. A carne, pescado e ovos, ricos em proteí-nas, vitaminas e minerais (ferro).6. As leguminosas (favas, ervilhas, grão, fei-jão, lentilhas), ricas em hidratos de carbono, proteínas, minerais (ferro) e fibras.7. As gorduras e óleos (azeite, banha, óleos alimentares, margarina, manteiga, natas), ri-cos em gorduras e vitaminas.8. A água e bebidas sem adição de açúcar, álcool ou cafeína.

O consumo de bebidas contendo açúcar, ál-

cool ou cafeína e de alimentos ricos em açúcar, sal e gorduras deve ser moderado e limitado às ocasiões festivas.

Assim, e de acordo com a Roda dos Ali-mentos, um dia ali-mentar equilibrado deve começar com um pequeno-almoço composto por um lacticínio (leite ou iogurte) e um cereal (pão ou flocos de ce-reais). O almoço e o jantar deverão con-ter fibras (sopa de legumes, salada, fru-ta), proteínas (carne, peixe, ovo, legumi-nosas) e hidratos de carbono (batata,

arroz, massa). E entre as principais refeições deverão existir pequenos lanches, que devem conter um lacticínio ou uma peça de fruta, sempre acompanhados por um cereal.

É fundamental a realização de cinco a seis refeições ao longo do dia, com intervalos de aproximadamente três horas. Igualmente im-portantes são a ingestão de água, em quanti-dade igual ou superior a um litro e meio por dia, e a prática regular de exercício físico, em tempo igual ou superior a trinta minutos di-ários.

Uma alimentação saudável garante o aporte de energia necessária ao crescimento, desen-volvimento (físico e intelectual) e bom funcio-namento do corpo humano (respiração, circu-lação sanguínea, digestão, etc.), prevenindo o aparecimento precoce de doenças cardiovas-culares, diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial, entre outras.

As diferentes técnicas culinárias não só tor-nam os alimentos comestíveis, facilitando a sua digestão, como ainda eliminam micror-ganismos prejudiciais. Fritar, grelhar, assar, escalfar, cozer ou guisar são técnicas que alte-ram de modo diferente o sabor, a consistência e o valor nutricional dos alimentos, facto que deve ser tomado em conta aquando da sua escolha. Para uma confecção saudável, deve evitar-se a fritura, bem como os alimentos ri-cos em gorduras saturadas (banha, manteiga, carnes e queijos gordos, etc.), optando por

técnicas culinárias que não requerem adição de gordura e por alimentos ricos em fibras (hortícolas, frutícolas e leguminosas), vita-minas e gorduras insaturadas (azeite e óleos alimentares).

É também importante o cumprimento das regras básicas de higiene durante a confec-ção. Uma alimentação saudável requer, para além de variedade e equilíbrio, alimentos de elevada qualidade e em bom estado de con-servação, confeccionados de modo a manter o seu valor nutricional e evitando fontes de contaminação.

Rui Cabrita, Dr.Sónia Rodrigues, Dra.

NUTRICIONISTAS

Curiosidades

Os brócolos são uma boa fonte de vitami-nas (B3, B5, C, ácido fólico e betacaroteno) e minerais (cálcio, magnésio e fósforo). Têm propriedades antioxidantes e são uma excelente fonte de fibras.

As bananas são ricas em potássio, vitami-nas (C, K, B6 e betacaroteno) e pectina. Têm propriedades laxantes, induzem o sono e ajudam a diminuir o colesterol e a eliminar os metais tóxicos do organismo.

Os agriões são ricos em minerais (cálcio, magnésio, iodo, fósforo e potássio) e vita-minas (C e betacaroteno). Têm proprieda-des diuréticas e estimulam a tiróide.

As cenouras contêm cálcio, magnésio, po-tássio, fósforo e betacaroteno, pelo que actuam como antioxidante e desintoxi-cante.

O salmão é uma excelente fonte de vita-minas (D e E), minerais (cálcio e selénio) e ácidos gordos ómega 3. Tem propriedades antioxidantes e fortalece o sistema imuni-tário, ossos e dentes.

O grão-de-bico é rico em proteínas de elevado valor biológico, fibras, vitaminas (betacaroteno e ácido fólico) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo, potássio, zinco e magnésio). Tem propriedades depurati-vas e laxantes.

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observatório 7

Pinheiro bravoPinus pinaster

A origem do pinheiro-bravo foi alvo de algu-mas discussões, tendo sido originária ou intro-duzida, o facto é que se trata de uma espécie integrante da história natural da Península Ibérica.

Durante o século XX, teve o seu pico de ex-pansão pelo território nacional, fazendo par-te dos grandes programas de arborização. As suas características fizeram deste, a principal espécie a ser utilizada para a contenção das dunas litorais. Após a década de 40, a área total de pinheiro bravo aumentou exponencialmente, através da expansão para as regiões serranas do in-terior do país, que de acordo com o padrão de ocupação florestal da época, representava mais de 40% da área florestal nacional.

O pinheiro-bravo é uma resinosa de grande porte, que atinge 25 a 30 metros, podendo em casos extremos atingir os 40 metros de altura.

Em exemplares jovens apresenta uma copa do tipo piramidal (semelhante a uma pirâmide), passando a arredondada em adulto. O tronco encontra-se coberto por uma casca espessa, profundamente fendida e de cor castanho-avermelhada. As folhas são persis-tentes, em forma de agulhas, agrupadas duas a duas, medindo entre 10 e 25 cm de com-primento.

É uma espécie monóica (ou seja, o mesmo indivíduo apresenta flores femininas e mas-culinas). As flores femininas (amentilhos) flo-rificam em Fevereiro e Março, encontrando-se dispostas em inflorescências terminais. Por outro lado, as flores masculinas encontram-se agrupadas lateralmente nos ramos, em inflorescências, em forma de espiga de cor dourada.

As pinhas têm uma forma cónica (semelhantes a um cone), poden-do ou não ser iguais dos dois lados (simétricas). Amadurecem no final do Verão e libertam as sementes que se denominam “peniscos”. O pinheiro-bravo propaga-se por se-mente com facilidade, contudo a maior parte dos povoamentos é concebida por plantação.

Esta árvore, da família das pináce-as, é considerada uma excelente pioneira, vegetando em solos de-gradados, de preferência arenosos e soltos, não tolerando os solos cal-

cários. Trata-se de uma espécie de crescimen-to rápido, que prefere zonas chuvosas, com luz e apresenta tolerância à seca e às geadas.

Do pinheiro-bravo é extraída madeira para o fabrico de pranchas e aglomerados, e tam-bém resina, que é utilizada para a extracção de aguarrás e pez. Por outro lado, as fibras são de boa qualidade para a produção de pasta de papel. A casca do tronco é, por sua vez, rica em tanino, que é utilizado no curtimento de peles.

Trata-se assim de uma espécie com grande interesse económico, que fornece uma consi-derável produção de madeira e que permite

a recuperação de solos degradados e vítimas de erosão. Torna-se assim necessário, hoje em dia, garantir uma gestão mais cuidada dos pinhais, permitindo um aumento dos rendi-mentos de exploração. Nuno Cabrita, Eng.

Divisão de Sustentabilidade Ambiental Câmara Municipal do Barreiro

Classificação Científica

PINHEIRO-BRAVO

ReinoPlantae

DivisãoPinophyta

ClassePinopsida

OrdemPinales

FamíliaPinaceae

GéneroPinus

EspéciePinus pinaster

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8 perfil

Turismo e SustentabilidadeInteragir para preservar!Desde os primórdios dos tempos que o ho-mem despertou para a necessidade de dar “novos mundos ao mundo”, criando metas e horizontes, delineando caminhos imaginários que despontam como objectivo.O turismo surge num enquadramento de fuga à vida quotidiana e também como uma forma de motivação, associada à vontade de viajar para locais onde as culturas, usos e costumes se apresentam de forma diferente à vivida habitualmente por cada um.

Os caminhos imaginários foram tomando con-tornos reais à medida que o turismo surge como uma importante actividade económica, capaz de desenvolver destinos com poucas capacidades de geração de capital e de bai-xos recursos, porém com elevado potencial turístico, quer ao nível cultural, quer ao nível patrimonial. Hoje em dia, destinos que eram quase des-conhecidos surgem como “capa de revista” e encontram-se já “turistificados” e massifica-dos sem que para isso tenha havido uma pla-nificação espacial e económica que lhes tives-se permitido crescer com sustentabilidade.A problemática do desenvolvimento sustentá-vel surge, erradamente, na maioria dos casos, após o crescimento económico que conferiu aos destinos estabilidade a esse nível. As populações não foram preparadas para este “boom”, o espaço não foi adaptado a esta re-alidade e é agora impreterível uma tomada de posição nesta matéria.

Neste enquadramento, o ambiente natural surge como factor decisório na escolha de um destino. É cada vez mais importante manter a história, tradição e costumes de locais de des-tino e manter a sua caracterização original, para que se guarde o tradicional, o puro e o genuíno, que é, na verdade, o que se procura cada vez mais.

Se nos reportarmos ao caso específico de Portugal, a fuga para locais com oferta qua-lificada a nível de património natural são os mais procurados. Estadias com valências tão simples como poder respirar ar puro, andar de bicicleta, observar espécies animais e ve-getais, agro-turismo, turismo de natureza e actividades radicais em contacto com o meio ambiente são as mais valorizadas, e é quase como um voltar aos primórdios e à autentici-dade dos locais, devolvendo-lhes a calma, o cariz e o tradicionalismo que em muitos ca-sos, lhes foi retirado pelo turista ou pelo visi-

tante massivo!É através de um crescimento sustentado e de um desenvolvimento sustentável e planificado que se recolhe e protege o património identi-tário de cada lugar, região, povo ou país.

O Turismo de qualidade desenvolve-se com base na sustentabilidade, mas não é menos verdade que o planeamento/desenvolvimen-to sustentável potencia o crescimento e im-plementação da actividade turística. O papel do ser humano e as boas práticas são uma peça fundamental, uma vez que é um facto adquirido que a interacção é imprescindível em qualquer processo de planeamento.

O nosso país é uma fonte de inspiração, cultu-ra e património ambiental. Temos praia, histó-ria, neve, tradições, floresta, gastronomia de

qualidade, montanha, clima simpático e mui-to potencial que pode e deve ser aproveitado regradamente. Perante este nível de valor, é imperativo que não se permita a degradação dos recursos ambientais, pois serão eles que nos apoiarão nesse mesmo processo turísti-co que já a tantos níveis nos distingue pela qualidade.

Planear para proteger e interagir para preser-var é apostar numa visão muito mais alargada da riqueza que possuímos, obtendo assim um olhar mais atento e mais rico do nosso passa-do, presente e futuro!

Sílvia Ratão, Dra.Técnica de Estratégia e Gestão Turística

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eco-páginas 9Vamos cozinhar?

Gelatina de maçã com passasPede a ajuda de um adulto e toca a colocar o avental!

Uma sobremesa cai sempre bem, mas se for saudável, ainda melhor! Pede a ajuda de um adulto e deita mãos à obra!

1 - Descasca as maçãs e corta-as em peda-cinhos. Coloca-as num tacho e rega-as com o sumo de limão. Leva o tacho ao lume, em fogo alto, e quando a maçã começar a libertar alguma água, reduz o lume e tapa. Vai mexendo frequentemente.

2 - Quando os pedaços de maçã começarem a ficar bem cozidos e a desfazer-se, junta as sultanas. Com a ajuda de uma colher de pau desfaz a maçã para que surjam apenas pe-quenos pedaços na gelatina pronta.

3 - Acrescenta cerca de 2,5-3 dl de água ao puré, deixa levantar fervura e, nessa altura,

junta as folhas de gelatina. Mexe e deixa fer-ver durante 5-7 minutos.

4 - Coloca num recipiente (com cerca de 5 cm de altura para poderes mais tarde cortar em fatias) e deixa arrefecer. Quando estiver mor-no leva ao frigorífico (para dar consistência).

E já está … Bom apetite!

Fonte:www.florbelamendes.net

(adaptado)

Ingredientes necessários:(para 10 pessoas)

• 2 kg de maçã Royal Gala (ou outra qualidade bem docinha)• sumo de 2 limões • 5 colheres de sopa de passas sultanas (sem grainha) • 2 folhas de gelatina

Vamos aprender? Poema

Descobre na sopa de letras, as seguintes palavras:

Reutilizar Reduzir ReciclarGarrafaTampinha Presente LataÁrvoreNatalInvernoResíduosSolidariedade

R H Z T A M P I N H A J H U U

E F E R F D S C V B N J R E J

D D R E S I D U O S L O E N S

U T G F D J U T P Q S Z U J O

Z O V R N J L G J L M N T L L

I I A F A R R A G I V B I P I

R P R T T S Q U Z L C Z L O D

A L V U A L J E R J E C I I A

S F O G L I O P N H L V Z U R

X I R B Z X C N M D M D A S I

Z U E M B R E C I C L A R Z E

A V B F R E I O U Z M J T I D

T B I N V E R N O X N T I L A

A N A S Q E T R I U V M J A D

L M A E R F J P R E S E N T E

O Inverno

Velho, velho, velho. Chegou o Inverno. Vem de sobretudo, Vem de cachecol,

O chão onde passa Parece um lençol. Esqueceu as luvas Perto do fogão:

Quando as procurou, Roubara-as um cão. Com medo do frio Encosta-se a nós:

Dai-lhe café quente Senão perde a voz. Velho, velho, velho. Chegou o Inverno.

Eugénio de Andrade

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10 eco-páginas Sabias que...O chá

Porque é que muitas árvores não têm folhas no Inverno?

De certeza que já reparaste que as folhas de algumas árvores, come-çam a cair por altura do Outono e chegado o Inverno ficam apenas os ramos nus. São as chamadas árvores de folha caduca, características das zonas temperadas do nosso globo.

Mas porque é que isso acontece?

As árvores necessitam de luz solar para fabricarem o seu próprio ali-

mento, através das folhas, pelo processo da fotossíntese. A clorofila, substância de pigmentação verde, ajuda a que isso aconteça, e é ela que confere a cor verde às folhas. Na verdade, o amarelo, laranja, ver-melho, que vemos nas folhas por altura do Outono, estiveram lá todo o ano, no entanto, a clorofila não permitia que as pudéssemos ver.

E o que sucede então depois do Outono?

Com o Outono, os dias começam a ficar mais pequenos e os raios so-lares diminuem de intensidade e duração, diminuindo também o pro-cesso de fotossíntese. Também os nutrientes absorvidos pelas raízes são mais difíceis de captar. As folhas começam a tornar-se “órgãos dispendiosos” para a árvore, até porque através delas também se per-de muita água no processo de transpiração.

Desta forma, a árvore começa a preparar-se para perder as folhas, e um dos primeiros componentes que deixa de produzir é a clorofila, começando então a aparecer diferentes cores correspondentes a cada espécie de árvore.

A glucose produzida pelas folhas (espécie de açúcar que é o seu ali-mento) é armazenada pela árvore e à medida que as folhas ficam sem nutrientes, vão caindo, e a árvore passa o Inverno em período de dormência.

Estas folhas vão-se decompondo e acabam por desaparecer, e por esta altura já poucas se vêem pelo chão. Ficam apenas os ramos nus das árvores à espera que o bom tempo regresse para se cobrirem nova-mente de folhas verdes, cheias de clorofila!

… O Inverno chegou!

Para apreciar melhor esta época do ano, nada melhor que um chá quen-

te, principalmente se este tiver as vantagens de aumentar o sistema

imune, ajudando o organismo a combater as inúmeras constipações e

gripes tão frequentes nesta estação!Aqui segue a sugestão de dois chás que ajudam a aliviar esses sinto-

mas:Chá de milefólio, hortelã-pimenta e flôr de sabugueiro

Chá de rosa-canina, tomilho e cantáriaMisture quantidades iguais destas plantas e deite 200ml de água a fer-

ver sobre 10g desta mistura. Deixe em infusão durante 10 minutos e

coe. Beba três vezes ao dia.Pode adoçar com uma colher de sobremesa de mel.

Siga esta sugestão e não deixe de tomar um chá bem quentinho para se

aquecer neste Inverno!!

Filipa [email protected]

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síntese 11Porque a vida passa pelaconstante procura de Equilíbrios…o Risco passou a ser uma “escola”para a responsabilização e cidadania

Foi nesta lógica que surgiu o Parque de Aven-turas da Mata Nacional da Machada, uma es-trutura de suporte para o trabalho desenvol-vido pela Associação de Educação e Inserção de Jovens – “Questão de Equilíbrio”, criada por um grupo de voluntários decididos a pôr fim a situações de risco e exclusão social vividas por menores em situação de abandono e negli-gência, no distrito de Setúbal. Com o desen-volvimento do trabalho, rapidamente surgiu a necessidade de apoiar também as famílias destruturadas destes jovens. Assim, foi criado o Parque de Aventuras, em 1998, localizado num ambiente privilegiado, no seio da Mata Nacional da Machada, num espaço cedido à associação pela DGRF, com o intuito de desenvolver projectos na área da

reinserção social, destinado a públicos desfa-vorecidos em situação de exclusão social, com problemáticas associadas a toxicodependên-cia e reclusão, entre outras, com o principal objectivo de dotar os indivíduos em causa com competências pessoais, sociais e profis-sionais que lhes permitissem uma integração contínua e efectiva na sociedade. Na base da intervenção Psicopedagógica, as-sociada ao trabalho contínuo desenvolvido pela “Questão de Equilíbrio”, estão as Acti-vidades de Risco Controlado, actividades de outdoor, realizadas em contextos específicos, normalmente no seio da natureza, utilizan-do recursos físicos existentes que facilitam alterações comportamentais e a modelagem emocional. Nesta perspectiva, as ARC permi-

tem o desenvolvimento da solidariedade, do respeito, da confiança, da responsabilidade e do auto-conhecimento. Com o intuito de proporcionar ao público em geral, a mais-valia associada a esta prática, foram criadas em 2004, infra-estruturas que permitem a realização destas actividades a públicos diversos. Deste modo, o Parque de Aventuras está equipado de forma a permitir a realização destas actividades, incluindo uma parede de escalada, com três vias, e um cir-cuito aéreo de obstáculos, composto por dez estações. Actualmente, as estruturas existentes são uti-lizadas por grupos diversificados, como em-presas, escolas, colégios, colónias de férias, festas de aniversário, cumprindo os objectivos pedagógicos associados a este tipo de activi-dades e incentivando o cumprimento de nor-mas e regras de segurança e o respeito pela natureza.

Sara Cravo, Dra.Psicóloga

Associação “Questão de Equilíbrio”

CONTACTOS:

Parque de AventurasMata Nacional da Machada2830-411 Coina - BarreiroTel. : 21 216 58 63 [email protected]

Breves

Coastwatch e as Comunidades RibeirinhasProjecto europeu de defeProjecto europeu de defe--sa do litoral, o Coastwatch sa do litoral, o Coastwatch pretende melhorar o copretende melhorar o co--nhecimento da situação nhecimento da situação ambiental em que se enambiental em que se en--contram as zonas de costa contram as zonas de costa e as comunidades ribeirie as comunidades ribeiri--nhas da Europa.nhas da Europa.

A observação directa das A observação directa das várias frentes ribeirinhas várias frentes ribeirinhas do nosso concelho, é tamdo nosso concelho, é tam--

bém uma forma de sensibilizar escolas, instituições bém uma forma de sensibilizar escolas, instituições e população em geral, para os problemas ambiene população em geral, para os problemas ambien--tais que derivam dos impactes das actividades hutais que derivam dos impactes das actividades hu--manas.manas.

Este projecto concretiza-se através do levantamenEste projecto concretiza-se através do levantamen--to orientado de dados, através do preenchimento to orientado de dados, através do preenchimento de um questionário de campo, actualizado este ano, de um questionário de campo, actualizado este ano,

e disponível on-line em www.geota.pt. e disponível on-line em www.geota.pt.

À semelhança dos últimos 4 anos, a caracterização À semelhança dos últimos 4 anos, a caracterização ribeirinha do Concelho foi efectivada pelas escolas e ribeirinha do Concelho foi efectivada pelas escolas e agrupamentos de escuteiros do Barreiro, com apoio agrupamentos de escuteiros do Barreiro, com apoio e coordenação local da Câmara Municipal, através e coordenação local da Câmara Municipal, através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental. A acção da Divisão de Sustentabilidade Ambiental. A acção foi realizada nos meses de Novembro e Dezembro foi realizada nos meses de Novembro e Dezembro de 2007 e envolveu cerca de 240 participantes das de 2007 e envolveu cerca de 240 participantes das seguintes instituições:seguintes instituições:

Agrupamento de Escuteiros de PalhaisAgrupamento de Escuteiros de PalhaisAgrupamento de Escuteiros do BarreiroAgrupamento de Escuteiros do BarreiroAgrupamento de Escuteiros do LavradioAgrupamento de Escuteiros do LavradioAgrupamento de Escuteiros de Santa CruzAgrupamento de Escuteiros de Santa CruzAgrupamento de Escuteiros de Santo AndréAgrupamento de Escuteiros de Santo AndréEscola Secundária de Santo André Escola Secundária de Santo André Clube da Floresta da Escola Mendonça FurtadoClube da Floresta da Escola Mendonça Furtado

Os dados reunidos foram enviados para o GEOTA Os dados reunidos foram enviados para o GEOTA

– Grupo de Estudos de Ordenamento do Território – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, que assegura a coordenação a nível e Ambiente, que assegura a coordenação a nível nacional, e serão utilizados para a elaboração de nacional, e serão utilizados para a elaboração de um relatório anual de caracterização da situação um relatório anual de caracterização da situação ambiental das zonas costeiras.ambiental das zonas costeiras.

Page 12: Reciclar para Ajudar

12 dicas e sugestõesDicas ambientais

Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

Workshop sobre AvesA Mata Nacional da Machada, mancha florestal inserida no tecido urbano da península de Setúbal e do concelho do Barreiro, apresenta-se como um espaço de elevado potencial educativo, já que possui características que podem no futuro constituir um parque ecológico, científico e recreativo, com actividades ordenadas, devido, entre outros fac-tores, ao passado histórico relacionado com a actividade de produção florestal (diversidade florestal, talhões e viveiros florestais). Pelas suas características, este espaço florestal apresenta uma diversidade bastante interessante de aves.

É sobre essas aves e as do Sapal do rio Coina, que a Cooperativa Cultural do Barreiro organiza um workshop nos dias 22 de Fevereiro (noite – sessão teórica) e 24 de Fevereiro (manhã – sessão prática), com o formador Rui Lopo da Associação BAFARI (www.bafari.org), elemento com uma experiência de mais de 15 anos de observação, estudo e formação sobre aves, entre as quais, as que ocorrem na Mata da Machada.

Para inscrições e/ou mais informações, deverá contactar a Cooperativa Cultural do Barreiro através do telefone 21 207 6244.

- Este Inverno, quando acender a lareira evite as acendalhas (feitas a partir de petróleo), e experimente utilizar tiras de casca de laranja seca. Aproveite este truque que tem a vanta-gem de deixar um cheiro agradável na casa, para além de contribuir para poupar os recur-sos naturais do planeta.

- Um bom isolamento das portas e janelas é também muito importante para manter uma temperatura mais agradável, uma vez que é por aqui que se perde grande parte do calor e do frio de uma habitação.

- A utilização de um cortinado ajuda a reduzir significativamente as perdas de calor de uma casa. Por esta altura, faça um bom uso dos cortinados, abrindo-os de manhã para rece-ber o calor do sol e fechando-os no final do dia quando começar a escurecer.

Sugestões

Nesta edição (Outubro, 2007), é apresentada uma visão mais ampla sobre a governança para um turismo sustentável, a interacção do turismo com as dinâmicas territoriais, o re-conhecimento da sustentabilidade de desti-nos e empreendimentos turísticos por via da certificação ou de outros mecanismos, com particular enfoque na sua responsabilidade social na promoção de um turismo acessível a todos.Para mais informações: www.geota.pt.