Recbeat 2015 - Programação

14 a 17 de fevereiro Cais da Alfândega Recife | PE | Brasil

Não é incomum ouvir falar sobre o poder que a música tem de conectar pessoas de diferen-tes gerações, sotaques, culturas. Usando sons e timbres organizados, artistas e bandas podem transportar a plateia para lugares (geográficos e emocionais) onde nunca esteve antes.

Essa é a experiência que provavelmente tem atraído milhares de pessoas, há duas décadas, a escrever a história do Rec-Beat, que chega aos seus 20 anos de existência posicionado entre os mais importantes festivais de música indepen-dente do Brasil.

Com Patrocínio da Prefeitura do Recife, Apoio do Governo do Estado de Pernambuco e Realização da Rec-Beat Produções, o festival toma conta do Cais da Alfândega, um dos mais belos cartões postais da cidade. De 14 a 17 de fevereiro, o pú-blico poderá apreciar atrações cujas sonoridades passeiam pelo blues, cumbia, eletrônica, rock, soul, e outros formatos quase inclassificáveis.

Franqueada ao público, a programação reune 27 atrações, incluindo bandas, artistas, solos, grupos infantis e Djs que, integrados ao espírito do Rec-Beat, se esforçam para explorar novas e instigantes experiências sonoras, que ao longo dos quatro dias de duração do festival somam mais de 40 horas de música.A

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Axel Krygier (ARG)O carismático cantor e multi-instrumentista é con-siderado um dos mais importantes nomes da cena independente de Buenos Aires. O músico já tocou em diversos festivais e casas da Europa e Estados Unidos, onde apresentou sua mescla de cumbia, rock e jazz. Krygier toca piano, flauta, percussão, saxofone e acordeom, entre outros instrumentos.

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ODJ Dolores: Banda Sonora (PE)Um dos pilares da cena musical do Recife, DJ Dolores apresenta agora sua coleção de trilhas compostas especialmente para filmes, peças e espetáculos de dança. Dolores tem a capacidade de globalizar o re-gional e de dar um caráter local a tudo que capta em seu infinito raio de alcance, que é capaz de mesclar carimbo com dance music e frevo com hard rock.

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Russo Passapusso (BA)Dos maiores talentos de sua geração, o baiano Russo Passapusso traz a sonoridade americana dos anos 1970 para dialogar com ritmos brasileiros como samba, capoeira, o swing de Wilson Simonal e a fase racional de Tim Maia. Vocalista da BaianaSystem, Russo tem o mérito de dialogar com artistas das di-versas gerações da música baiana/brasileira, de Tom Zé a Jorge Benjor passando pela tropicália.

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Lucas e a Orquestra dos Prazeres (PE)

Criada em 2010 pelo percussionista Lucas dos Pra-zeres, a orquestra chega ao festival com um show inédito, intitulado “Repercutir”. A harmonia e força dos tambores se unem a novas fusões e experi-mentações sonoras que reverberam e impactam o público. No repertório, canções de artistas locais e nacionais – como Gilberto Gil, Jorge Ben e Siba – são revisitadas de maneira visceral.

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Matalanamão (PE)A atitude punk dos rapazes do Alto José do Pinho continua viva após mais de duas décadas. Com temá-ticas que abordam a sexualidade adolescente e a ode ao sexo solitário, o Matalanamão inovou no nome, no conceito e na sonoridade ao criar uma banda que tratasse apenas de um tema, mas sempre de forma escrachada, divertida, anárquica e original. Músicas como “Os peitinhos”, “Priminha” e “Use camisinha” fazem parte da história da banda e do rock recifense.

Tagore (PE)Artista da nova safra pernambucana, Tagore é uma espécie de desbravador da obra psicodélica seten-tista com sotaque regional lançada por gente como Alceu Valença e Ave Sangria. Ele vem ao festival com seu primeiro disco, “Movido a vapor”, que traz todas essas referências do Udigrudi em canções autorais e figura nas listas dos melhores lançamen-tos nacionais de 2014.

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Dorit Chrysler (AUS/EUA)Da ausência do contato físico faz-se a música de Dorit Chrysler. A austríaca tem como essência principal de seu trabalho o teremim, instrumento completamente eletrônico que emite sons a partir das oscilações da mãos dos músicos. Ela faz com a música eletrônica o mesmo que os roqueiros fize-ram com o punk: simplificar para tornar ainda mais complexo. Dorit já em festivais interacionais reno-mados, como o Roskilde Festival e Coachella.

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EEDengue Dengue Dengue! (PERU)

Por trás das máscaras exóticas e coloridas da Den-gue Dengue Dengue! estão os DJs e produtores Fe-lipe Salmon e Rafael Pereira. A sonoridade da dupla é uma mistura de música eletrônica e hip-hop com pegada interplanetária. Espécie de carimbó peruano globalizado. Em suas apresentações ao vivo, a du-pla peruana se une a Nadia Escalante, mais conhe-cida como VJ Sixta.

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Man or Astro-man? (EUA)Banda americana pioneira na arte de inserir imagens em suas músicas, o Man or Astro-man? é conhecido pela sua mistura de punk com surf music e por seus shows de grande impacto visual, onde os vídeos que exibem criam vida e são mais um elemento de sua sonoridade. Ganharam respeito e reputação por con-ta de performances que oferecem ao público a pos-sibilidade de embarcar numa viagem por dimensões que superam a fronteira entre som e imagem.

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Espetáculo: Tuttotorna Grupo: Giullari Del Diavolo (ITA/BRA)

Equilíbrios com bolas de cristal e números de dança vão encantar o público da programação do Recbiti-nho, braço infantil do festival. Tuttotorna é formado pela companhia Giullaro del Diavolo. O espetáculo é encenado pelo italiano Stefano Catarinelli e pela brasileira Rose Zambezzi. O grupo promete envolver magicamente todos os presentes – grandes e peque-nos – no espetáculo.

*ATRAÇÕES DO RECBITINHO NO PAÇO ALFÂNDEGA

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Coutto Orchestra (SE)Criado em 2010, o quarteto sergipano está situado naquele conjunto de artistas e bandas cujo som é praticamente inclassificável. O grupo investe em fu-sões de sonoridades eletrônicas com instrumentos “tradicionais”, a exemplo da sanfona. Ritmos regio-nais como o maracatu de brejão, a taieira, a maru-jada e o forró se unem ao tango, cumbia, balkan, valsas, marchas, house e ao jazz manouche.

Thiago Pethit (SP)Conhecido por shows de linha um tanto intimista, Thiago Pethit vem mostrando seu lado mais roquei-ro, com ênfase na guitarra e com uma pegada que remete ao grunge de Seattle e ao pop londrino dos anos 1980. Tudo isso permeado por temáticas eró-ticas traduzidas nas letras e performances de Pe-thit em sua fase “Rock n’ roll sugar darling”, nome de seu novo disco.

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RESUMO DA

PROGRAMAÇÃO

Jam da Silva (PE)

“Nord” segundo álbum solo do percussionista e com-positor Jam da Silva é uma espécie de síntese musical de todas as experiências profissionais, pessoais e ar-tísticas por ele vividas no Recife, Rio de Janeiro, Paris e em inúmeros outros lugares por onde passou. “Nord” é a quentura, aspereza do Nordeste aliada à intros-pecção provocada pelos gelados cenários da Europa. Jam integrou, no início dos anos 2000, a Orquestra Santa Massa e carrega em seu currículo parcerias com Marcelo Yuka, Marisa Monte, Lisa Papineau, Fa-bio Trummer, Juliano Holanda e Maciel Salú.

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20h DJ Vinicius Leso* (PE)

21h Axel Krygier (Argentina)

22h Dj Dolores: Banda Sonora (PE)

23h10 Russo Passapusso (BA)

00h30 Lucas e A Orquestra dos Prazeres (PE)

01h45 Chico Correa – Baile Muderno (PB)

17h Recbitinho – Espetáculo: Tuttotorna** Grupo: Giullari Del Diavolo (Itália)

19h30 Dj Vinicius Leso* (PE)

20h Coutto Orchestra (SE)

21h Thiago Pethit (SP)

22h Jam da Silva (PE)

23h Marquise Knox (EUA)

00h30 Mombojó (PE)

01h45 Omulu (RJ)

17h Recbitinho – Espetáculo: Alice e il Mago** Grupo: Cia Circo Il Bianconiglio (Itália/Brasil)

19h30 Dj Soma* (PE)

20h Mitú (Colômbia)

21h Juçara Marçal (RJ/SP)

22h Keziah Jones (Nigéria)

23h10 Lucas Santtana (BA)

00h30 Luiz Melodia (RJ)

01h45 Nego Moçambique (BRA/Canadá)

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19h30 Dj Soma* (PE)

20h Matalanamão (PE)

21h Tagore (PE)

22h Dorit Chrysler (Áustria/EUA)

23h10 Dengue Dengue Dengue! (Peru)

00h30 Man or Astro-man? (EUA)

01h45 Analog Africa (Alemanha)

*ABERTURAS E INTERVALOS ENTRE AS ATRAÇÕES**ATRAÇÕES DO RECBITINHO NO PAÇO ALFÂNDEGA

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recbeatfestival.com Marquise Knox (EUA)Marquise Knox, garoto prodígio do blues, tem ape-nas 23 anos e já é considerado o sucessor de BB King – para quem já abriu um show, em 2008, quan-do tinha apenas 17 anos. Com estilo próprio, Knox, que descende de família blueseira tradicional, incor-pora ao seu som influências de Johnny Lee Hooker e Muddy Waters. É a primeira vez que o jovem ins-trumentista se apresenta na capital pernambucana.

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Mombojó (PE)Criada no Recife no início dos anos 2000, a Mombojó não demorou para ganhar o Brasil e se apresentar em festivais de todo o País . A banda sempre apos-tou na diversidade para fazer um som único. Tendo como influências nomes como Nelson Cavaquinho, o Mombojó tem o mérito de atualizar a tradição e dar a ela uma roupagem absolutamente pessoal, construindo um estilo próprio e o diferenciando de todas as bandas de sua geração.

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Espetáculo: Alice e il Mago Grupo: Cia Circo Il Bianconiglio (ITA/BRA)

Alice e Il Mago é o encontro inusitado de um clown à procura de trabalho e um mágico iniciante. É pro-posto ao público de aceitar Alice como aprendiz do mágico e aí começa uma divertida e poética jornada entre os dois. O espetáculo é da Cia. Il Bianconiglio Circo Teatro, formada por artistas circenses reci-fenses e atores-pesquisadores italianos.

*ATRAÇÕES DO RECBITINHO NO PAÇO ALFÂNDEGA

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0H Juçara Marçal (RJ/SP)

Integrante do seminal e criativo trio Metá Metá, a carioca radicada em São Paulo lançou um dos mais instigantes álbuns de 2014. “Encarnado” é o primeiro disco solo da cantora e entrou em inúme-ras listas de melhores trabalhos lançados no ano passado. Temas como dor, sofrimento, morte e re-nascimento são interpretados com viceralidade por Juçara Marçal, que é acompanhada com maestria pelas cordas de Rodrigo Campos e Kiko Dinucci.

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Mitú (COL)

A dupla colombiana Mitú é formada pelas batidas eletrônicas dos teclados de Julian Salazar (inte-grante da consagrada banda colombiana Bomba Estéreo) e pelas percussões com influencias cari-benhas de Franklin Tejedor. Majoritariamente instru-mental, Mitú une música eletrônica a sons tradicio-nais colombianos. A apresentação no Rec-Beat será calcado no segundo álbum do projeto, “Balnear”.

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Lucas Santtana (BA)Um dos nomes mais fortes da nova MPB, o baia-no tem como maior característica mesclar sons eletrônicos com violão acústico e letras bucólicas. Como instrumentistas – além do violão, Lucas toca também flauta transversal, guitarra, baixo e cava-quinho –, já acompanhou nomes como Chico Scien-ce e Nação Zumbi, Caetano Veloso e Marisa Monte. Abraçado pelo público e pela crítica, o baiano possui um repertório tanto dançante quanto poético.

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IKeziah Jones (NIG)Já ouviram falar em “blufunk”? É assim que o nige-riano Keziah Jones define sua mistura de sons afri-canos com blues, soul music e funk. Filho de um chefe de tribo nigeriana, além de cantar, ele é um exímio guitarrista. Em suas letras, Jones costuma fazer críticas a políticos e a todos aqueles “vicia-dos” pelo poder. No Rec-Beat ele faz um show solo, acompanhado apenas de suas guitarras.

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H30 O Rec-Beat 20 Anos escalou

Djs para todos os dias do festival que tem a missão de

esquentar o público do Cais da Alfândega a partir das 19h30

e nos intevervalos dos shows. Ainda, o festival conta também

com Milena Sá, responsável pela videocenografia, e Jathyles Miranda que assina o projeto de

iluminação cênica do festival.DJS

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Luiz Melodia (RJ)Um dos nomes mais importantes da história da MPB, o cantor e compositor Luiz Melodia sintetiza em sua voz toda a tradição da música negra brasileira. Não à toa conhecido como Negro Gato – título de um de seus sucessos –, Melodia é parte viva do inconscien-te coletivo brasileiro, gravado por artistas dos mais diversos segmentos, e um intérprete absolutamente inconfundível, dono de uma identidade única e bem delineada em mais de 40 nos de carreira.

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Omulu (RJ) SEGUNDA, 16 DE FEVEREIRO, 1H45Conhecido por seu “brega bass”- mistura de tecnobrega com bati-das de sons mais graves –, o carioca já circulou pelo mundo e compôs trilhas sonoras para desfiles de moda.

Nego Moçambique (BRA/CAN) TERÇA, 17 DE FEVEREIRO, 1H45A união das várias verten-tes da música negra mun-dial é o norte do trabalho de Nego Moçambique. Ele traz também referencias de breakbeat, miami bass, house, afrobeat.

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Chico Correa-Baile Muderno (PB) SÁBADO, 14 DE FEVEREIRO, 1H45

O DJ paraibano é conhecido por mesclar ritmos tradi-cionais nordestinos com samplers e batidas eletrôni-cas. Em Baile Muderno, ele se apresenta acompanha-do de MC Pereira.

Analog Africa (ALE) DOMINGO, 15

DE FEVEREIRO, 1H45A psicodelia, o groove e o

tropicalismo da África e da América Latina formam a base do trabalho da dupla

Samy Ben Redjeb e Déni Shain. O Analog Africa

vai colocar o publico do Rec-Beat para dançar.

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Jathyles Miranda (PE) LIGHT DESIGNER Lighting designer cênico, sócio da Casa Luz, Jathyles assina o projeto de iluminação do palco do Rec-Beat. Foi responsável por projetos de iluminação cênica para bandas como Cordel do Fogo Encantado e Mundo Livre S/A, além de inúmeros espetáculos de teatro.

Milena Sá (PE) VJ Formada em Cinema, a VJ pernambucana radicada no Rio de Janeiro vem trabalhando há alguns anos no diálogo entre música e linguagem audiovisual. Sua produção envolve como elemento principal a fotografia. Milena já participou de festivais na Bolívia, Espanha e Bélgica.

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DJ Vinicius Leso (PE) SÁBADO E SEGUNDA, 19H30

Fã de música brasileira e afrobeat, ele traz em seu set seleções de jazz, funk dos anos 1970 e rock. Leso é

idealizador da festa Agito Pesado.

DJ Soma (PE) DOMINGO E TERÇA, 19H30

Felipe Ferraz é o Dj Soma. Tocando em festas desde 2009, tem como sua marca a pesquisa de raridades e clássico de todos os estilos musicais.

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