REATOR UASB.

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SUMÁRIO 1. OBJETIVO .. 2. INTRODUÇÃO. 3. DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA. 4. DEFINIR PARÂMETROS DE MONITORAMENTO. 5. RESULTADOS ESPERADOS. 6. CONCLUSÃO. 7. REFERÊNCIAS

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Tratamento de vinhaça pelo reator uasb

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SUMRIO

1. OBJETIVO ..2. INTRODUO.3. DESCRIO DA TECNOLOGIA.4. DEFINIR PARMETROS DE MONITORAMENTO.5. RESULTADOS ESPERADOS.6. CONCLUSO.7. REFERNCIAS

1. OBJETIVO

A construo de um reator UASB capaz de tratar o vinhoto para que este tenha condies de ser descartado em corpo de gua sem alterar sua qualidade.Este projeto tem como objetivo estudar o tema, coletar dados, analisar dados coletados e levantar estratgias para melhoria contnua do projeto.

2. INTRODUO

O acesso gua potvel e ao saneamento bsico foram reconhecidos como direito do ser humano pela Organizao das Naes Unidas. A resoluo declara que o direito a uma gua potvel, limpa e de qualidade e a instalaes sanitrias um direito humano, indispensvel para gozar plenamente do direito vida. No entanto, 884 milhes de pessoas no mundo no tm acesso a gua potvel e mais de 2,6 bilhes no dispem de instalaes sanitrias adequadas.Servio absolutamente essencial, a coleta e o tratamento de esgoto tm sido deixados de lado por sucessivos governos. Hoje, apenas 50,6% da populao urbana brasileira tm acesso a rede de esgoto. Para um pas que pretende ser uma potncia econmica esse nmero inaceitvel, principalmente porque quem tem mais sofrido com essa situao so as crianas.A inexistncia de rede de distribuio de gua potvel, associada falta de coleta e de tratamento de esgoto, cria um ambiente insalubre que propicia o desenvolvimento de doenas fatais. O que mais surpreende no esgoto o seu poder destruidor, sua capacidade de atuar em todo o territrio nacional e de se infiltrar em todos os nveis da sociedade.A implantao de uma estao de tratamento de esgotos tem por objetivo a remoo dos principais poluentes presentes nas guas residurias, retornando-as ao corpo dgua sem alterao de sua qualidade. As guas residurias de uma cidade compem-se dos esgotos sanitrios e industriais sendo que estes, em caso de gerao de efluentes muito txicos, devem ser tratados em unidades das prprias indstrias. A escolha do sistema de tratamento funo das condies estabelecidas para a qualidade da gua dos corpos receptores. Alm disso, qualquer projeto de sistema deve estar baseado no conhecimento de diversas variveis do esgoto a ser tratado, tais como a vazo, o pH, a temperatura, o DBO, etc.A conscincia crescente de que o tratamento de guas residurias de vital importncia para a sade pblica e para o combate poluio das guas de superfcie, levou necessidade de se desenvolver sistemas que combinam uma alta eficincia a custos baixos de construo e de operao. E ainda assim, o tratamento dos efluentes deve ser corrigido e aperfeioado de tal maneira que o seu uso ou a sua disposio final possam ocorrer de acordo com a legislao ambiental. Portanto, nas ltimas dcadas, desenvolveram-se vrios sistemas que se baseiam na aplicao da digesto anaerbia para a remoo do material orgnico de guas residurias.Entende-se que, atualmente, no Brasil, os sistemas anaerbios encontram uma grande aplicabilidade. As diversas caractersticas favorveis destes sistemas, como o baixo custo, simplicidade operacional e baixa produo de slidos, aliadas s condies ambientais no Brasil, onde h a predominncia de elevadas temperaturas, tm contribudo para a colocao dos sistemas anaerbios de tratamento de esgotos em posio de destaque, particularmente os reatores de manta de lodo (reatores UASB). O reator UASB basicamente um tratamento biolgico de efluentes, como o prprio nome indica, ocorre inteiramente por mecanismos biolgicos. Estes processos biolgicos reproduzem, de certa maneira, os processos naturais que ocorrem, em um corpo dgua, aps o lanamento de despejos. No corpo dgua, a matria orgnica carboncea e nitrogenada convertida em produtos inertes por mecanismos puramente naturais, caracterizando o assim chamado fenmeno da autodepurao. Em uma estao de tratamento de efluentes os mesmos fenmenos bsicos ocorrem, mas com a introduo de tecnologia. Essa tecnologia tem como objetivo fazer com que o processo de depurao se desenvolva em condies controladas.

3. DESCRIO DA TECNOLOGIA

Ser construdo uma unidade pr-tratamento, um reator UASB e uma unidade ps-tratamento, todos interligados entre si.Inicialmente utilizaremos a unidade pr-tratamento para o controle de pH e remoo de uma parcela de material orgnico do vinhoto.No reator UASB ocorrer o tratamento do deste atravs da digesto anaerbia em um processo biolgico no qual um consrcio de diferentes tipos de microrganismos, na ausncia de oxignio molecular, promove a transformao de compostos orgnicos complexos (carboidratos, protenas e lipdios) em produtos mais simples como metano e gs carbnico.Os microrganismos envolvidos na digesto anaerbia so muito especializados e cada grupo atua em reaes especficas. Nos reatores anaerbios, a formao de metano altamente desejvel, uma vez que a matria orgnica, geralmente medida como demanda qumica de oxignio (DQO). efetivamente removida da fase lquida, pois o metano apresenta baixa solubilidade na gua. Assim, a converso dos compostos orgnicos em metano eficaz na remoo do material orgnico, apesar de no promover a sua oxidao completa, a exemplo de sistemas bioqumicos aerbios.Ao final ser utilizado uma unidade de ps-tratamento para a remoo de parcela da frao remanescente de material orgnico, de forma a permitir a produo de vinhoto final com qualidade compatvel com as necessidades que se impem pelos padres legais de emisso de efluentes e a preservao do meio ambiente.Terminando assim o processo.

4. DEFINIR PARMETROS DE MONITORAMENTO

Sero feitas anlises de cloreto, clcio, amnia, magnsio, potssio, DBO, DQO e de slidos totais. Os dados coletados sero apurados e organizados, para serem apresentados como grficos ou tabelas. Depois de analisados e interpretados, sero apresentados em relatrio final.

5. RESULTADOS ESPERADOS

Ajuste de pH, cloreto, clcio, amnia, magnsio, potssio, DBO, DQO e slidos totais do vinhoto de modo que este possa ser descartado em um corpo d'gua.

6. CONCLUSO

Conclui-se que haver reduo da matria orgnica no fluido, isso deve-se ao processo de decomposio anaerbica ocasionado pelo lodo.

7. REFERNCIAS