RC 1Q2011 PT · Resultados Consolidados do 1º trimestre de 2011 3 ... Um ritmo de execução dos...
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INDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO
Resultados Consolidados do 1º trimestre de 2011 3
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 10
Demonstração da Posição Financeira Consolidada 11
Demonstração dos Resultados Consolidados 13
Demonstração do Rendimento Consolidado Integral 14
Demonstração das Alterações ao Capital Próprio 14
Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados 15
Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas 18
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RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º TRIMESTRE DE 2011
(contas não auditadas)
Destaques:
• Resultado consolidado atribuível ao Grupo no 1º Trimestre de 2011 de 1,6 milhões de euros,
cresce 11,1% relativamente ao período homólogo de 2010;
• Resultados financeiros de -14,3 milhões de euros praticamente em linha com os do período
comparável do ano anterior;
• EBITDA de 24,7 milhões de euros, reduz o seu valor absoluto em 2,3%, mas representa um
aumento de margem de 11,4% para 12,3% do volume de negócios;
• Volume de Negócios de 200,4 milhões de euros decresce 9,8%, afectado fundamentalmente pela
redução do mercado nacional.
Indicadores Financeiros
Consolidado (€ ‘000) 1T 2011 1T 2010 ∆
Volume de Negócios 200.404 222.215 -9,8%
EBITDA 24.688 25.260 -2,3%
Margem EBITDA 12,3% 11,4% +0,9p.p.
Resultados Operacionais 16.360 16.388 -0,2%
Margem Operacional 8,2% 7,4% +0,8p.p.
Resultados Financeiros -14.281 -14.167 0,8%
Result. Exerc. Atribuível ao Grupo 1.598 1.439 11,1%
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ANÁLISE DA ACTIVIDADE
Volume de Negócios (VN). O Volume de Negócios do 1º trimestre do ano registou o valor de 200,4 milhões
de euros face ao de 222,2 milhões de euros do período homólogo comparável, denotando uma redução de
9,8%, por virtude da redução da área de negócios da construção e com particular origem no mercado
nacional como os quadros subsequentes de desagregração do VN por Áreas e por Mercados Geográficos
evidenciam.
Distribuição do Volume de Negócios por Área de Negócio € ‘000 1T 2011 % 1T 2010 % ∆
Volume de Negócios 200.404 100 222.215 100 -9,8%
Construção 175.756 87,7% 206.480 92,9% -14,9%
Indústria 6.428 3,2% 5.188 2,3% 23,9%
Concessões 32.000 16,0% 16.387 7,4% 95,3%
Imobiliário 1.487 0,7% 2.589 1,2% -42,6%
Energia Própria 1.291 0,6% 0 0,0% -
Grupo e outros 3.210 1,6% 2.823 1,3% 13,7%
Eliminações de Consol. -19.768 -9,9% -11.253 -5,1%
Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos Mercado (€ ‘000) 1T 2011 % 1T 2010 % ∆
Portugal 71.548 35,7% 99.510 44,8% -28,1%
Angola 82.653 41,2% 94.813 42,7% -12,8%
E.U.A. 22.439 11,2% 16.231 7,3% 38,2%
Moçambique 20.086 10,0% 3.666 1,6% 447,9%
Outros 3.678 1,9% 7.994 3,6% -54,0%
Totais 200.404 100 222.215 100,0 -9,8%
Um ritmo de execução dos trabalhos ainda inferior ao satisfatório no que concerne à obra da Auto-Estrada
Transmontana, que se associa à evidente conjuntura deprimida no mercado nacional e um abaixamento,
que se supõe meramente conjuntural, por via de um ciclo de substituição de obras – acabamento de várias
e início de outras - no mercado Angolano, são factores que justificam esta redução no VN.
Já os mercados dos Estados Unidos da América e de Moçambique, na esteira do crescimento já conseguido
no ano passado, voltam a aumentar significativamente a sua influência, revelando importantes
crescimentos.
A redução verificada em “Outros” reflecte, por sua vez, a perda de importância do mercado romeno.
Rentabilidade. Não obstante a redução no VN, o EBITDA teve um bom comportamento situando-se em
valor absoluto em 24,7 milhões de euros (face ao valor homólogo de 25,3 milhões de euros), uma ligeira
descida de 2,3%, o que se traduz num aumento da margem de 11,4 para para 12,3% (+0,9 pontos
percentuais). Os resultados operacionais (EBIT) também são reveladores de um acréscimo na margem
semelhante (neste caso de 0,8 pontos percentuais), representando 8,2% do volume de negócios e
situando-se num patamar, em valor absoluto, de 16,4 milhões de euros idêntico a um ano antes.
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Rentabilidade por Área de Negócio
€ ‘000 1T 2011 % Margem
% 1T 2010 %
Margem %
∆
EBITDA 24.688 100 12,3 25.260 100 11,4 -2,3%
Construção 13.507 54,7 7,7 14.732 58,3 7,1 -8.3%
Indústria -321 -1,3 -5,0 -149 -0,6 -2,9 -
Concessões 9.322 37,8 29,1 9.499 37,6 58,0 -1,9%
Imobiliário 2.579 10,4 - 914 3,6 35,3 -
Energia Própria -498 -2,0 -38,6 - - - -
Grupo e Outros 133 0,5 4,1 -16 0,1 0,6 -
Eliminações -35 -0,1 - 281 1,1 - -
EBIT 16.360 100 8,2 16.388 100 7,4 -0,2%
Construção 9.650 73,2 5,5 10.770 65,7 5,2 -10,4%
Indústria -729 65,1 -11,3 -250 -1,5 -4,8 -
Concessões 5.868 32,8 18,3 5.353 32,7 32,7 9,6%
Imobiliário 2.207 -0,6 - 496 3,0 19,1 -
Energia Própria -517 -3,2 -40,0 - - - -
Grupo e Outras -91 -0,6 -2,8 -270 -1,7 -9,6 -
Eliminações -27 -0,2 - 289 1,8 - -
Em termos de margens EBITDA por área de negócio, salienta-se que, apesar do difícil contexto e do
elevado nível de competitividade, vem-se conseguindo preservar as margens da construção que, em
termos comparativos se reforçaram, aliás, enquanto a Indústria apresenta resultados negativos.
A Energia Própria, com o conjunto das suas participadas, apresenta contributos negativos para o EBITDA e
EBIT, reflectindo os atrasos nos arranques previstos dos projectos, decorrentes das dificuldades que os
seus clientes sentiram nas respectivas estruturações financeiras dos mesmos, situações que estão sendo
progressivamente desbloqueadas.
O peso dos agregados EBITDA e EBIT da Área de Negócios das Concessões na composição do Grupo
mantém-se estabilizado relativamente ao total do Grupo (37,8% e 32,8% face a 37,6% e 32,7%,
respectivamente, um ano antes) ainda que em termos de margem percentual do VN, à medida que este
último aumenta (essencialmente induzido pelas alterações contabilísticas da IFFRIC 12), aquela diminua.
A área Imobiliária vê o seu contributo positivo no período favorecido na sequência de uma indemnização
auferida e pelo desenvolvimento em curso dos projectos em Angola.
Resultados Financeiros. Os Resultados Financeiros consolidados situaram-se, neste primeiro trimestre do
ano, num valor de –14,3 milhões de euros, em ordem de grandeza semelhante ao de um ano antes (-14,2
milhões de euros), com algum agravamento do custo líquido de financiamento (juros suportados
deduzidos de juros obtidos) que passou de -7,9 para -9,8 milhões de euros, e uma evolução mais favorável,
compensatória, das outras rubricas financeiras.
Resultado Líquido. O Resultado Consolidado do Exercício, atribuível ao Grupo, referente ao primeiro
trimestre do ano, atingiu o valor positivo de 1,6 milhões de euros, face ao valor de 1,4 milhões de euros no
período homólogo do ano passado, crescendo 11,1%.
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Posição Financeira Consolidada (Balanço). Em termos gerais, a estrutura da posição financeira
consolidada não sofreu alterações substanciais no último trimestre. O total do activo não corrente
aumentou cerca de 8,9 milhões de euros, destacando-se a evolução das dívidas de terceiros (+21,1 milhões
de euros), fortemente influenciada pelo activo financeiro da subconcessão da Auto-Estrada Transmontana.
No activo corrente assinala-se positivamente a redução dos inventários (-7,3 milhões de euros) e dos
Clientes (-6,7 milhões de euros) enquanto os outros activos correntes subiram (+11,4 milhões de euros).
No lado do passivo, possibilitando a melhoria da estrutura financeira consolidada, verificou-se uma
deslocação do passivo corrente para o passivo não corrente, no que respeita aos empréstimos bancários.
Também ao nível do passivo corrente é importante registar uma redução significativa dos fornecedores (-
36,8 milhões de euros).
Dívida Líquida. O endividamento líquido remunerado ascende em finais de Março de 2011 a 759,1 milhões
de euros, face ao valor de 741,9 milhões de euros no final do ano de 2010. Este aumento é fundamentado
pela evolução da dívida sem recurso (área das Concessões) uma vez que a dívida com recurso apresenta-se
em nível relativamente estabilizado, como o quadro infra é revelador:
Evolução Divida Líquida
€ ‘000 000 1 T 2011 Dez 2010
Dívida Líquida Total 759,1 741,9
Com recurso 447,2 445,5
Sem recurso 311,9 296,5
Finalmente importa referir uma redução no passivo dos instrumentos financeiros derivados, reflexo do
aumento dos indexantes e, por isso, da melhor valorização dos instrumentos financeiros de cobertura
contratados, designadamente pela área das Concessões, o que contribuiu para uma ligeira melhoria dos
Capitais Próprios.
Carteira de Encomendas. A continuação de uma envolvente macroeconómica e sectorial depressiva, em
particular no mercado nacional, reflecte-se na evolução da carteira de encomendas que em termos globais
reduziu-se, desde finais de Dezembro, 123,2 milhões de euros para 1.545 milhões de euros (-7,4%). Parte
dessa redução é, no entanto, aparente porque resulta exclusivamente da desvalorização da evolução do
Dólar face ao Euro (cerca de 7%), o que relativamente aos mercados com contratos expressos na primeira
das indicadas moedas (nomeadamente Angola e Estados Unidos da América) faz corresponder uma
desvalorização comparativa em Euros.
Relativamente às obras adjudicadas no período trimestral sob análise merecem referência, no mercado
nacional, as da Variante da Madeira do Mar, 2ª. fase e da Via Expresso Fajã da Ovelha – Ponta do Pargo,
2ª. fase, (em consórcio), na Madeira, as obras para a EDIA da Construção das Infra-Estruturas de Rega,
Viárias e de Drenagem do Bloco de Pedrogão 3 e a homóloga do Bloco de Aljustrel, ambas no âmbito do
desenvolvimento do Alqueva, e a Empreitada de Construção das Infra-Estruturas do Pestana Tróia Resort.
Em Angola evidencia-se a adjudicação da importante obra Vista Club – Luanda Towers Project (em
consórcio) e da LNG – Bairro da Marinha, School Upgrade Project.
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Carteira de Encomendas
€ ‘000 1T 2011 % 31.Dez.2010 % ∆%
Total 1.544.622 100,0% 1.667.748 100,0% -7,4%
Portugal 678.238 43,9% 720.647 43,2% -5,9%
Angola 445.675 28,9% 446.408 26,8% -0,2%
EUA 162.330 10,5% 197.350 11,8% -17,7%
Moçambique 156.959 10,2% 170.200 10,2% -7,8%
Roménia 5.976 0,4% 7.192 0,4% -16,9%
S. Tomé e Príncipe 33 0,0% 15.261 0,9% -99,8%
Costa Rica 43.482 2,8% 43.482 2,6% -0,0%
Outros 51.929 3,4% 67.209 4,0% -22,7%
FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO 1º. TRIMESTRE
Neste capítulo, merece referência a realização em 12 Maio corrente da Assembleia-Geral de accionistas
que, entre outras deliberações, aprovou o Relatório de Gestão, as Contas Individuais e as Contas
Consolidadas relativos ao exercício de 2010, bem como a aplicação dos resultados líquidos individuais na
qual se inclui a distribuição do dividendo de 0,0217 € por cada acção ordinária e de 0,05€ por cada acção
preferencial.
ACCÕES PRÓPRIAS. COMPORTAMENTO EM BOLSA
Acções Próprias. Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 248º do Código dos Valores Mobiliários,
o Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. informou que celebrou um Contrato de Liquidez com a Lisbon Brokers
Sociedade Corretora, S.A., com o objectivo de fomentar a liquidez dos títulos da Soares da Costa admitidos
à negociação na Euronext Lisbon. Este contrato tem a duração de 12 meses, tendo entrado em vigor a 01-
10-2010, sendo renovado automaticamente se não tiver cessado por qualquer motivo. As operações
estarão limitadas a um limite máximo diário de 250.000 acções ou 500.000 euros e a um limite líquido
global de 1.000.000 acções da sociedade. O contrato é executado de acordo com a prática de mercado
aceite pela CMVM. Assim, nos termos deste contrato de liquidez a sociedade comunicou ao mercado
(comunicado efectuado a 20-04-2011) que a 31-03-2011 detinha 472.941 acções próprias como resultado
da execução do contrato de liquidez, correspondentes a 0,296% do seu capital social face a 382.914 acções
detidas no final de 2010 (0,239% do capital social).
Evolução em Bolsa
O preço da acção teve um comportamento bastante estável ao longo do trimestre, fechando aliás
inalterado face a 31-12-2010 (nos 0,54 euros por acção), demonstrando alguma resiliência ao conturbado
período político e financeiro vivido pela economia portuguesa e que culminou no pedido de ajuda
internacional ao Fundo Económico Internacional/ Banco Central Europeu/ União Europeia. No entanto, a
principal característica foi de facto a acentuada queda de liquidez sentida no volume transaccionado de
acções, sentida praticamente por todos os títulos do mercado mas principalmente pelas menores
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capitalizações bolsistas. O volume de transacções médio diário da acção da Soares da Costa foi de 85.164
euros face a 196.886 euros em 2010.
Acção Soares da Costa: Alguns indicadores
Acções Soares da Costa 2008 2009 2010 1T 2011
Cotação início período (euro) 2.08 0.62 1.19 0.54
Cotação final período (euro) 0.63 1.19 0.54 0.54
Cotação máxima (euro) 2.13 1.31 1.27 0.59
Cotação mínima (euro) 0.58 0.49 0.49 0.48
Nº acções transaccionadas média por sessão 314,882 729,523 229,072 154,160
Porto, 30 de Maio de 2011
O conselho de administração,
Manuel Roseta Fino (Presidente)
Pedro Almeida Gonçalves (Presidente comissão executiva)
António Castro Henriques (Membro comissão executiva)
Gonçalo Andrade Santos (Membro comissão executiva)
Ana Maria Martins Caetano
António Manuel Formigal de Arriaga
António Pereira da Silva Neves
Carlos Moreira Garcia
José Manuel Baptista Fino
Martim Salema de Sande e Castro Fino
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(Valores em unidades de Euro)
31-Mar-11 31-Dec-10
Activo Líquido Activo Líquido
NÃO CORRENTE
Activos intangíveis: Goodwill 11 e 12 87,156,004 87,156,004 Activos intangíveis 11 e 12 264,392,552 267,243,983
351,548,557 354,399,987
Activos fixos tangíveis: Terrenos e edifícios 12 150,930,297 152,138,253 Equipamento básico 12 67,984,484 70,554,688 Activos fixos tangíveis em curso 12 26,807,028 26,438,863 Outros activos fixos tangíveis 12 20,703,738 22,042,596
266,425,547 271,174,400
Propriedades de investimento 13 9,689,864 10,026,295
Investimentos financeiros: Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 10 e 13 11,919,009 12,530,850 Empréstimos a empresas associadas 10 e 13 9,677,600 9,471,239 Outros investimentos financeiros 13 e 23 11,364,589 11,722,555
32,961,198 33,724,644
Activos por impostos diferidos 25 25,984,550 29,485,716 Dívidas de terceiros 15 90,469,637 69,392,335
Total do activo não corrente 777,079,352 768,203,377
CORRENTE
Inventários 14 e 23 150,999,089 158,306,787
Dívidas de terceiros:
Clientes 15 e 23 444,811,646 451,527,081
Imposto sobre o rendimento do exercício 2,568,898 2,604,802 Outras dívidas de terceiros 15 e 23 57,273,244 53,694,004
504,653,788 507,825,887
Outros activos correntes 16 147,944,734 136,587,275 Caixa e seus equivalentes 17 106,628,226 96,531,607
Total do activo corrente 910,225,838 899,251,556
Total do activo 10 1,687,305,190 1,667,454,933
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
31 DE MARÇO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM
A C T I V O Notas
12
(Valores em unidades de Euro)
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 18 160,000,000 160,000,000 Acções próprias 18 (261,101) (197,780) Reservas e resultados transitados 18 (16,982,634) (40,286,958) Resultado l íquido do período 1,597,948 15,570,960 Capital próprio atribuível ao Grupo 144,354,213 135,086,222
Interesses minoritários 3,925,299 4,170,912
Total do capital próprio 148,279,512 139,257,134
PASSIVO
NÃO CORRENTE
Provisões 23 691,319 704,145
Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 19 100,000,000 100,000,000 Empréstimos bancários 19 489,051,994 433,111,904
589,051,994 533,111,904 Dívidas a terceiros: Fornecedores de investimento 3,848,274 4,656,414 Outros dívidas a terceiros 21 11,257,268 11,154,705
Passivos por impostos diferidos 25 30,367,841 31,264,257
Total do passivo não corrente 635,216,696 580,891,425
CORRENTE
Empréstimos: Empréstimos bancários 19 220,029,377 247,700,168 Outros empréstimos obtidos 19 47,283,087 46,607,772
267,312,464 294,307,940 Dívidas a terceiros: Fornecedores 225,400,148 262,169,173 Fornecedores de investimento 7,024,112 8,068,350 Adiantamentos de clientes 131,266,066 133,436,384 Imposto sobre o rendimento do exercício 4,629,169 3,453,256 Outros dívidas a terceiros 21 50,108,317 52,213,121
418,427,812 459,340,284
Instrumentos financeiros derivados 20 26,781,280 40,052,559 Outros passivos correntes 22 191,287,425 153,605,591
Total do passivo corrente 903,808,981 947,306,374
Total do passivo 10 1,539,025,678 1,528,197,799
Total do capital próprio e passivo 1,687,305,190 1,667,454,933
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
31 DE MARÇO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31-Mar-11 31-Dec-10
13
(Valores em unidades de Euro)
Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) 10 200,403,825 222,214,627 Variação nos inventários da produção (4,619,096) (17,582,841) Outros ganhos operacionais 2,412,842 6,935,088 Rendimentos e ganhos operacionais 198,197,570 211,566,874
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (42,382,909) (42,988,425) Fornecimentos e serviços externos (89,478,858) (102,822,883) Gastos com o pessoal (36,962,229) (36,874,840) Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade 10 (8,425,867) (8,394,460) Provisões e ajustamentos de valor 10 (97,803) (778,190) Outras perdas operacionais (4,489,512) (3,320,009) Gastos e perdas operacionais (181,837,178) (195,178,808)
Resultado operacional das actividades continuadas 10 16,360,392 16,388,065
Custo l íquido do financiamento (9,770,150) (7,865,336) Ganhos e perdas em empresas associadas 42,402 (631,497) Outros ganhos e perdas financeiros (4,552,899) (5,670,585) Resultado financeiro 10 e 24 (14,280,647) (14,167,418)
Resultado antes de impostos 2,079,745 2,220,647
Impostos sobre o rendimento 10 e 25 (584,063) (664,640)
Resultado consolidado do período 10 1,495,682 1,556,008 Atribuível ao Grupo 10 1,597,948 1,438,536 Atribuível a interesses minoritários 10 (102,266) 117,472
Resultado por acção das actividades continuadas: 26 Básico 0.010 0.009 Diluído 0.010 0.009
Resultado por acção: 26 Básico 0.010 0.009 Diluído 0.010 0.009
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS
PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 E 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31-Mar-11 31-Mar-10
14
(Valores em unidades de Euro)
Resultado consolidado Líquido do período 1,495,682 1,556,008
Outros rendimentos integrais
Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira (3,013,114) 973,756
Variação, l íquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados 10,892,728 (5,427,895)
Ajustamentos de investimentos financeiros em equivalência patrimonial (271,326) (711,047)
Outras variações (30,543) -
Total Rendimento Consolidado Integral 9,073,427 (3,609,176)
Atribuível:
a interesses minoritários (245,613) 305,952
ao Grupo 9,319,040 (3,915,129)
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS
FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 E 2010
31-Mar-11 31-Mar-10
(Valores em unidades de Euro)
Rubrica Capital social Acções próprias
Reservas e
resultados
transitados
Reserva de
conversão
cambial
Derivados de
coberturaOutros
Capital próprio
atribuível aos
accionistas da
empresa mãe
Interesses
minoritários
Total dos
capitais
próprios
Saldo a 1/Jan/2011 160,000,000 (197,780) (1,937,470) (337,995) (24,644,913) 2,204,380 135,086,222 4,170,912 139,257,134
Dividendos - - - - - - - - -
Acções próprias - (63,322) 12,272 - - - (51,049) - (51,049)
Outros - - 369,912 (369,912) - - - - -
Rendimento consol idado integral - - 1,597,948 (2,869,768) 10,892,728 (301,869) 9,319,040 (245,613) 9,073,427
Saldo a 31/Mar/2011 160,000,000 (261,102) 42,662 (3,577,675) (13,752,185) 1,902,511 144,354,213 3,925,299 148,279,512
Rubrica Capital social Acções próprias
Reservas e
resultados
transitados
Reserva de
conversão
cambial
Derivados de
coberturaOutros
Capital próprio
atribuível aos
accionistas da
empresa mãe
Interesses
minoritários
Total dos
capitais
próprios
Saldo a 1/Jan/2010 160,000,000 - (10,494,587) (1,951,180) (16,135,152) 248,007 131,667,089 1,005,445 132,672,534
Dividendos - - - - - - - - -
Acções próprias - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - -
Rendimento consol idado integral - - 1,438,536 785,275 (5,427,895) (711,044) (3,915,128) 305,952 (3,609,176)
Saldo a 31/Mar/2010 160,000,000 - (9,056,051) (1,165,905) (21,563,047) (463,037) 127,751,962 1,311,397 129,063,358
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS
PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 E 2010
15
(Valores em unidades de Euro)
31-Mar-11 31-Mar-10
Actividades operacionais:
Recebimentos de cl ientes 185,118,947 145,978,434
Pagamentos a fornecedores (158,358,484) (149,492,733)
Pagamentos ao pessoal (31,186,803) (31,927,292)
(4,426,341) (35,441,590)
Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (131,496) (373,315)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (10,109,755) (1,542,967)
(10,241,250) (1,916,282)
Fluxos das actividades operacionais (14,667,591) (37,357,873)
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 349,870 45,856
Juros e ganhos similares 46,410 179,471
Dividendos - 396,280 - 225,327
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 1,674,833 141,896
Activos fixos tangíveis 683,659 2,240,195
Activos intangíveis 41,348 2,399,840 54,973 2,437,064
Fluxos das actividades de investimento (2,003,561) (2,211,737)
Actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 131,208,691 178,989,585
Aumentos de capital , prestações suplementares e prémios de emissão - 12,500
Venda de acções (quotas) próprias 328,356 -
Juros obtidos 46,299 131,583,347 30,186 179,032,271
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 94,431,657 131,809,793
Amortização de contratos de locação financeira 2,611,588 2,948,447
Juros e gastos similares 5,194,603 4,274,479
Dividendos 56,310 -
Aquisições de acções (quotas) próprias 399,682 102,693,841 - 139,032,719
Fluxos das actividades de financiamento 28,889,506 39,999,551
Variação de caixa e seus equivalentes 12,218,354 429,941
Efeito das diferenças de câmbio (2,121,735) 1,563,215
Efeito das alterações de participação - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 96,531,607 93,283,117
Caixa e seus equivalentes no fim do período 106,628,226 95,276,274
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS
PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2011 E 2010
16
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais
• Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 1.480.500 Euros referente à participação do Grupo
no capital da sociedade “Energia Própria, SGPS, S.A.”.
• Realização de suprimentos na sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.”, por uma quantia equivalente a
107.693 Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.
• Realização de suprimentos na sociedade “Roof Tops of Spain, S.A.” da quantia de 50.000 Euros, totalmente
realizados por caixa e seus equivalentes.
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
31-Mar-11 31-Dez-10
Numerário 1.044.025 1.226.220Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 105.584.201 95.305.388
Caixa e seus equivalentes 106.628.226 96.531.607
Titulos Negociáveis - - Disponibilidades constantes do balanço 106.628.226 96.531.607
17
Energia Própria, SGPS, S.A.
(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A..(6) Adicionalmente, a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) Adicionalmente, a Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.
(9) Adicionalmente, a Intevias – Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A.. (10) Adicionalmente, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A..
GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SAContas consolidadas – 31 de Março de 2011
Perímetro e métodos de consolidação
Grupo Soares da Costa, SGPS, SA
98%
93%
50%
30%
24%
33,33%
40%
50%
100%
GACE – Gondomar, ACE
Autopistas del Sol
GCF, ACE
25%
Mé
todo
Pro
porc
iona
lEq
. Pa
trim
onia
l
17,9%
50%
100%
C. a
quis
ição
28,57%INDÁQUA, SA
SCUTVIAS, SA
GAYAEXPLOR, LDA
Construtora - S.José-S.Ramon, SA
VSL, SA
VORTAL, SA Autopistas del Valle17%
17%
Alsoma, AEIE45%
Indáqua Matosinhos, SA0,5%
40%
50%SOMAFEL, SA
Somafel e Ferr.,ACE
40%
100%
60%
Três ponto dois
TGCCVCMLN, ACE
Somague-SDC, ACE
Estádio Coimbra, ACE
ASSOC-Estádio deBraga, ACE
TRANSMETRO, ACE
ACESTRADA, ACE
NORMETRO, ACE
20%
60%
50%
28,57%
50%
40% Estádio de BragaAcabamentos, ACE
Remodelação do Teatro Circo, ACE
50%
97,5%
Hidroequador S. Tomense
100%100% 100%100%
100%
100%
100%
100%
Mercados Novos, LDA
CIAGEST, SA
HABITOP, SA100%
SDC Indústria, SGPS, SA
SOCOMETAL, SA
100%
100%
100%
SDC Concessões, SGPS, SA100%
SCSP – SDC Serviços Partilhados, SA(3)
99,96%
Porto Construction Group, LLC60%
80%
SDC CONCESIONESC.RICA,SA
100%
95%
COSTAPARQUES, SA
100%
SDC Serv. Técnicos Gestão, SA
100%
100%
100%100%
SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.
SDC Construcciones Centro Americanas, SA
Mét
odo
Int
egra
l
80%
100%
SDC Moçambique, SARL
100%
100%
100%
CPE, SA100%
99%
100%
Indáqua V. do Conde, SA98%
Hidroeléctrica STP, Lda.60%
11,3%
17%
CAIS da FONTINHA, SA100%
CONTACTO, SA100%
75%
IMOKANDANDU, LDA51%
Nova Estação, ACE25%
Traversofer, SARL50%
MTS, LDA20%
INTEVIAS, SA
INFRAESTRUCT. SDC C.RICA, SA
SDC Construção,SGPS, SA
GCVC, ACE
Matosinhos, ACE28,57%
28,57%
Prince, LLC
SDC Construction Services, LLC100%
CARTA, LDA
HidroAlqueva, ACE50%
50%
46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)
Operestradas XXI, S.A.(4)
98%
MTA, LDA
Israel Metro Builders
CLEAR ANGOLA, SA
NAVEGAIA, SA
CAET XXI, ACE
SDC Imobiliária, SGPS, SA
CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)
SDC Emirates, LLC
LGC – Linha de Gondomar, ACE
30%
49%
OFM, SA
SOARTA, SA
HOTTI – Angola Hóteis, S.A.
SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)
50,6%
Talatona Imobiliária, Lda.
99%
Coordenação & SDC
0,5%
Elos – OM, S.A. 16,3%
Somafel Brasil, Lda.95% 5%
SDC Contractor, LLC
Carta Angola, Lda.
MRN–Man. Rod.Nacionais
46%
Oper. Estradas. Zambeze, S.A.
33,33%
40%Estradas do Zambeze, S.A.
Exproestradas XXI, S.A.(5)
INR – Inv. Nac. Rodoviários
SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%
Elos, S.A. (8)
16,3%
LGV, ACE17,25%
51%
SDC América, INC
Soc. Construções Soares da Costa, SA
34,3%
14,7%
Soares da CostaDesenvolvimento, SA
Construtora S. José Caldera, SA 17%
99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%
GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones
57,26%
33,33%
Self Energy Serviços de Energia, S.A.
Self Energy Solutions, S.A.
Self Energy Engineering
& Innovation, S.A.
Ventos do Horizonte, S.A.
Self Energy UK
Ute Efacec/Self Energy
Self Energy Moçambique
Larvick Espanha
Roof Tops of Spain, S.A.
100%
100%
50%
100%
60%
78,1%
45%
49,5%
10%
Soares da Costa Ambientee Energia, S.A.
100%
SDC Hidroenergia 1T, Lda
SDC Hidroenergia 8C, Lda
SDC Hidroenergia 8T, Lda
SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%
99,8%
99,8%
99,8%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
1%
SDC/Contacto, ACE65% 35%
COSTA SUL, LDA (7)
IMOSEDE, LDA (7)
7,24%
0,002%
SDC Concessions USA, Inc100%
CLEAR, SA
Grupul Portughez de Constructii
MZI, LDA
Portvias, S.A.(9)
Indáqua Feira, S.A.(10)
18
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
em 31 de Março de 2011
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.
Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.
A actual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público e quatro “subholdings”:
• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.
• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que se dedicam às actividades industriais complementares da construção, nomeadamente nas áreas de serralharia e metalomecânica e das infra-estruturas ferroviárias e marítimas.
• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.
• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas ligadas às concessões.
A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.
Nos sectores de actividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonabilidade do negócio.
Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.
As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de três meses findo em 31 de Março de 2011 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União
19
Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.
As notas que se seguem foram seleccionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2010.
3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
No entanto, e com referência às alterações de Normas cuja entrada em vigor ocorreu entretanto, há a registar, com relevância no Grupo, a adopção da IFRIC12 (Acordos de Concessão de Serviços) que estabelece as disposições a serem aplicadas na mensuração, reconhecimento, apresentação e divulgação das actividades desenvolvidas ao abrigo de contratos de concessão de serviços públicos.
4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso.
O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.
5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS
As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:
Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio31-Mar-11 1º Trim. 2011 31-Dez-10 1º Trim. 2010
Dólar Americano EUR/USD 1,4207 1,3911 1,3362 1,3672Metical de Moçambique EUR/MZN 43,94 43,85 43,31 45,03Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 24.500 24.500 24.500 24.500Kuanza de Angola EUR/AOA 132,00 129,46 121,60 125,38Leu Romeno EUR/ROL 4,1221 4,1956 4,2620 4,1057Shekel Israel EUR/ILS 4,9439 5,0184 4,7406 5,1084Real do Brasil EUR/BRL 2,3058 2,2984 2,2177 2,4923Dirhams Estados Emirados EUR/AED 5,2140 5,1111 4,9095 5,0245Libra Esterlina EUR/GBP 0,8837 0,8658 - - Franco CFA EUR/CFA 656,14 656,14 656,14 -
6. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março 2011, são as seguintes:
20
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
Empresa Mãe - -
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Soares de Costa Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
Soares da Costa - Ambiente e Energia, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
Energia Própria
Energia Própria, SGPS, S.A. Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde2785-734 S. Domingos de Rana
57,26% - 57,26%
Self Energy Uk Southbank Technopark, 90 London
Road, London, SE1 6LN
- 78,10% 78,10%
Ventos do Horizonte, S.A. Edifício Ninho de Empresas, EdifícioNinho de Empresas, Avenida doMercado Abastecedor, nº 4, 5400-673
- 60,00% 60,00%
Self Energy Engineering & Innovation, S.A. Rua de Fundões 151 Centro Empresariale Tecnológico 3700-121 São João daMadeira
- 100,00% 100,00%
Self Energy Solutions, S.A. Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde2785-734 S. Domingos de Rana
- 100,00% 100,00%
Self Energy Serviços de Energia, S.A. Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde2785-734 S. Domingos de Rana
- 100,00% 100,00%
Construção Civil e Obras Públicas
SDC Construção SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Porto Construction Group, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 60,00% 60,00%
Soares da Costa Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -
Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.
- 80,00% 80,00%
Soares da Costa Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -
Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo
Moçambique
- 80,00% 80,00%
Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções,Lda
S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%
Soares da Costa Construcciones CentroAmericanas, S.A.
Cantón Cero Uno - S . José Costa Rica - 100,00% 100,00%
Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19
Luanda - Angola
- 100,00% 100,00%
Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Percentagem do capital detido
21
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Soares da Costa/Contacto - Modernização deEscolas, ACE
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A. Urbanización Villa Orquídea, vivenda nº4, Carretera del Aeropuerto, Malabo,Républica de Guinea Ecuatorial
- 51,00% 51,00%
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874Luanda - Angola
- 95,00% 95,00%
MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda Rua Cônego Manuel das Neves, casa19, Bairro Patrice Lumumba - Angola
- 50,50% 50,50%
Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Florida
34221 - USA
- 100,00% 100,00%
Imobiliária
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
MZI - Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Soares da costa Imobiliária, Lda Estrada Farol das Lagostas Município daSambízanga, C. do N'Golakiluange -Luanda
- 100,00% 100,00%
Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas, Municípiodo Sambízanga, Comuna do N'GolaKiluange - Angola
- 51,00% 51,00%
NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
IMOSEDE, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº
19 - Luanda
- 100,00% 100,00%
Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº
19 - Luanda
- 100,00% 100,00%
Hotti - Angola Hoteis, S.A. Município da Ingombota, Bairro PatriceLumumba, Rua Cônego M. das Neves,nº 190 - Luanda
- 50,60% 50,60%
IMOSDC - Investimentos, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19Luanda
- 100,00% 100,00%
Percentagem do capital detido
22
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Concessões
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La
Mujer - San José - Costa Rica
- 100,00% 100,00%
COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,S.A.
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de LaMujer - San José - Costa Rica
- 100,00% 100,00%
C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento,S.A.
Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649
Lisboa
- 100,00% 100,00%
Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Hidroequador Santomense - Exploração de CentraisHidroeléctricas, Lda.
Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67,
Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim
- 75,00% 75,00%
Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé - S.Tomé e Príncipe
- 45,00% 45,00%
INR - Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS,S.A.
Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649-039Lisboa
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Hidroenergia, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 75,00% 75,00%
Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 75,05% 75,05%
Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 75,05% 75,05%
Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 75,05% 75,05%
Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 75,05% 75,05%
Soares da Costa Concessions USA, Inc. 7270 NW 12 Street, Suite 860, Miami,
Florida 33126 EUA
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
100,00% - 100,00%
Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas
Percentagem do capital detido
23
7. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2011, são as seguintes:
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Construção Civil e Obras Públicas
TRANSMETRO - Construção do Metropolitano doPorto, ACE
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 50,00% 50,00%
Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,ACE
Rua Santos Pousada, 300 - 7º BonfimPorto
- 17,90% 17,90%
ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádiode Braga, ACE
Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -
4700-034 Braga
- 40,00% 40,00%
ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº 12, 11º andar
Lisboa
- 20,00% 20,00%
Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 60,00% 60,00%
Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues eNévoa - Soares da Costa, Construção do Estádiode Braga - Acabamentos e
Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -4700-034 Braga
- 40,00% 40,00%
Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.Linha do Norte, ACE
Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC -Lisboa
- 50,00% 50,00%
Somague, Soares da Costa - AgrupamentoConstrutor do Metro de Superfície, ACE
Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247
Porto
- 50,00% 50,00%
Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,ACE
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%
Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N.Senhora de Fátima - 1000 Lisboa
- 50,00% 50,00%
GCVC, ACE Rua do Rêgo Lameiro, nº 38,Campanhã, 4300-454 Porto
- 28,57% 28,57%
Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano -Matosinhos, ACE
Via Adelino Amaro da Costa nº 315,Lugar da Guarda 4470-557 Moreira daMaia
- 28,57% 28,57%
HidroAlqueva, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º
Andar, Lisboa
- 50,00% 50,00%
Nova Estação, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º
Andar, 1749-083 Lisboa
- 25,00% 25,00%
GACE - Gondomar, ACE Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 - Porto - 24,00% 24,00%
LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161
Freguesia de Ramalde - Porto
- 30,00% 30,00%
Percentagem do capital detido
24
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
CAET XXI - Construções,ACE Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim,
Porto
- 50,00% 50,00%
Israel Metro Builders - a Registered Partnership 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv,Israel
- 30,00% 30,00%
LGV, Engenharia e Construção de Linhas de AltaVelocidade, ACE
Rua Abranches Ferrão, nº 10, 9ºF, 1600-001 Lisboa
- 17,25% 17,25%
SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª da República, 42 - 3º 1069-207Lisboa
- 40,00% 40,00%
OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,S.A.
Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -1000 Lisboa
- 40,00% 40,00%
Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -
1000 Lisboa
- 24,00% 24,00%
Somafel Brasil - Obras Ferroviárias Lda Rua Major Lopes, nº 800, sala 306,Bairro S.Pedro, Belo Horizonte-MinasGerais
- 40,00% 40,00%
Concessões
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33%
OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 50,00% 50,00%
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto
- 50,00% 50,00%
Estradas do Zambeze, S.A. Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. HoChi Min nº 1178, 2º andar, Maputo -Moçambique
- 40,00% 40,00%
Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. HoChi Min nº 1178, 2º andar, Maputo -Moçambique
- 40,00% 40,00%
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direito
6005-001 Alcains - Castelo Branco
- 33,33% 33,33%
Portvias - Portagem de Vias, S.A. Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto,6005 001 Alcains, Castelo Branco
- 33,33% 33,33%
Imobiliária
Talatona Imobiliária, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19Luanda - República de Angola
- 49,00% 49,00%
Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas
Percentagem do capital detido
À data de 31 de Março de 2011 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:
25
Activo Activo Passivo Passivo Resultado Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendi mentos Líquido
ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE - 17.457 - - - - - ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE - 73.448 - 73.448 1 1 - Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE 98 23.862 - 858 - - - Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 300.132 - 300.132 - - - GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 4.446 570.829 - 575.276 - - - Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE - 4.561.430 - 4.563.901 3.603 1.132 (2.472)OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.890.093 5.847.741 170.427 5.426.279 1.388.277 1.246.515 (141.763)
Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 1.721.551 - 1.721.551 23 23 - SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 9.773.592 17.122.648 1.490.632 12.279.808 3.098.940 2.858.897 (240.041)
Somafel e Ferrovias, ACE - 171.771 - 55.915 15.379 43.644 28.265
Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE 74 1.681.642 - 155.259 3.469 3.468 - TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 3.881 6.730.672 - 6.004.364 62.675 62.993 317
Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 589.896 - 262.516 195 - (195)Coordenação & Soares da Costa, SGPS 432.131 12.758 200.000 5.300 2.082 859 (1.223)SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 209.254.198 57.165.669 195.404.557 43.398.610 8.960.912 10.111.726 1.150.814Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. 93.340.145 5.742.939 72.862.564 28.041.785 21.523.559 20.876.211 (647.348)
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. 3.087 8.034.801 - 7.897.664 2.171.701 2.281.622 109.921
HidroAlqueva, ACE 1.983.780 5.210.452 19.729 7.179.151 6.446.055 6.446.054 - Israel Metro Builders - a Registered Partnership 9 4.283.758 - 4.283.766 - - - Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 2.876 2.164.092 - 2.166.968 1.739.470 1.739.470 - Nova Estação, ACE 24.311 3.352.294 - 2.392.803 1.168.230 2.152.518 984.287Operestradas XXI, S.A. 272.516 1.026.982 180.519 609.949 263.608 474.125 210.517
GACE - Gondomar, ACE - 3.349.091 - 3.349.091 97.798 97.798 - GCVC, ACE - 1.395.152 - 1.395.152 933.589 933.590 - LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE 13.668 9.243.396 - 7.632.369 450.977 484.921 33.944Estradas do Zambeze, S.A. 2.530.991 13.445.383 13.369.067 2.690.147 284.910 236.559 (48.351)
Operadora das Estradas do Zambeze - 910 - - - - - Somafel Brasil - Obras Ferroviárias Ltda. - 21.788 - 57.111 40.947 - (40.948)
Talatona Imobiliária, Lda 747.528 22.684.064 - 24.805.009 1.883.303 1.817.852 (65.451)CAET XXI - Construções, ACE 668.072 19.473.344 295.691 16.559.410 14.144.943 15.000.635 855.693
LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE 329 11.266.086 - 11.172.953 506.732 533.036 26.304
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. 16.760 7.479.493 - 6.914.201 513.060 1.091.698 578.638
Portvias - Portagem de Vias, S.A. - 2.140.527 - 2.278.391 154.529 - (154.529)Total 320.962.585 216.906.056 283.993.185 204.249.135 65.858.967 68.495.347 2.636.379
Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.
8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2011, são as seguintes:
26
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Energia Própria
Self Energy Moçambique, S.A. Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo
– Moçambique
- 45,00% 45,00%
Larvick Reliable, S.L. Av. Finestrat, S/N, Edificio La Cala,Local 10, 03509 Finestrat
- 49,50% 49,50%
UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982 Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C28108 Alcobendas - Madrid
- 50,00% 50,00%
Construção Civil e Obras Públicas
Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%
CFE Indústria de Condutas, S.A. Rua Particular Joaquim Silva, 480
Sobrado - Valongo
- 33,33% 33,33%
Constructora San José - Caldera, S.A. Costa Rica - 17,00% 17,00%
SDC Emirates Construction, L.L.C. Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos - 49,00% 49,00%
Concessões
Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh
Haya'in Israel
- 20,00% 20,00%
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração deParques de Estacionamento, Lda.
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 25,00% 25,00%
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303 -
4455-586 Perafita
- 28,57% 28,57%
INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas deMatosinhos, S.A.
Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956Matosinhos
- 28,14% 28,14%
Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vilado Conde, S.A.
Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719
Vila do Conde
- 28,00% 28,00%
Indáqua Feira - Indústria de Àguas de Santa Mariada Feira, S.A.
Rua Dr. Elísio de Castro, nº 37 - Santa
Maria da Feira
- 27,07% 27,07%
Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Levallois
Perret
- 18,00% 18,00%
Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%
Percentagem do capital detido
Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas
No trimestre findo em 31 de Março de 2011, o Grupo alienou a participação de 34% que detinha na sociedade “Mini-Price Hotels (Porto), S.A.”
À data de 31 de Março de 2011 o detalhe do valor total dos activos, passivos, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:
27
Activo Capitais ResultadoEmpresas Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos LíquidoINDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 63.818.469 45.900.562 17.917.906 1.855.199 2.125.767 270.568Traversofer Industrie & Services Ferroviaires (b) 297.692 285.434 12.258 40.881 57.299 16.419
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda 265.326 241.081 24.245 15 - (15)Alsoma, AEIE (a) 2.035.383 934.533 1.100.850 40.283 36.726 (3.557)Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 3.569.001 4.129.029 (560.028) 4.316 13.429 9.112Indáqua Matosinhos, S.A. 48.361.442 46.628.816 1.732.626 7.312.452 7.057.371 (255.082)Indáqua Vila do Conde, S.A. 37.812.113 36.630.070 1.182.043 4.552.074 4.347.903 (204.172)Indáqua Feira, S.A. 95.179.090 81.006.598 14.172.493 4.981.630 4.720.773 (260.858)CFE - Indústria de Condutas, S.A. 737.331 534.108 203.223 149.524 106.269 (43.255)SDC Emirates, LLC 39.280 1.151 38.129 29.580 153 (29.427)
Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 47.105.292 47.048.636 56.656 - - - Construtora - S. José Caldera, S.A. 18.237.072 6.498.791 11.738.281 3.238.757 3.240.139 1.383Self Energy Moçambique S.A. 952.484 925.604 26.880 79.708 55.753 (23.954)
Larvick Reliable, R. L. 46.155 104.953 (58.798) 2.764 - (2.764)
Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982 2.048.408 1.195.256 853.152 2.139.369 2.139.369 - Total 320.504.537 272.064.622 48.439.916 24.426.552 23.900.952 (525.602)(a) Contas referentes a 31 de Março de 2010(b) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2010
Durante o trimestre findo em 31 de Março de 2011 não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência.
9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO
As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2011 são como segue:
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Construção Estação Tratamento das Águas doPaiva, ACE
Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%
Engil, Soares da Costa, Mota - Hosp. Vale Sousa,ACE
Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 45,00% 45,00%
GPCC - Grupo Português de Construção deInfraestruturas de Gás Natural, ACE
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 25,00% 25,00%
GPCIE - Grupo Português de Construção deInfrestruturas da Expo, ACE
Quinta de Beirolas - Estaleiro Moscavide(Parque Expo) Stª Maria dos Olivais -2685 Sacavém
- 25,00% 25,00%
Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE Edifício Gil Eanes, Expo 98, lotes1.13.03 e 1.14.01 - Sta.Maria dos Olivais
- 50,00% 50,00%
Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 23,50% 23,50%
Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
Percentagem do capital detido
As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projectos se encontram praticamente concluídos. Os activos, passivos, gastos, rendimentos e resultados destas Empresas à data de 31 de Março de 2011 são como seguem:
28
% Activo Capitais ResultadoEmpresas Participação Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos Líquido
Construção Estação Trat. Das Águas do Paiva, ACE 50,00% 34.395 34.395 - - - - Engil, Soares da Costa, Mota - Hosp. Vale do Sousa, ACE (a) 45,00% - - - 39.141 39.141 - GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE 25,00% 301.016 301.276 (260) 260 - (260)GPCIE - Grupo Português de Construção de Infraestruturas da Expo, ACE 25,00% 149.409 148.407 1.002 26 1.028 1.002
Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE 50,00% 62.915 62.915 - - - - Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE (a) 23,50% 170.786 170.786 - - - - Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. de Tomar) (a) 50,00% 111.944 111.944 - - - - Total 830.466 829.724 742 39.426 40.169 742(a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2010
10. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados, dos activos e passivos por segmentos a 31 de Março de 2011:
Construção Civil e Obras
Públicas
Indústrias relacionadas
Imobiliário ConcessõesEnergia Própria
Participações financeiras
Eliminações Consolidado
Réditos:Vendas externas 161.421.181 5.250.041 374.552 31.997.669 1.291.354 69.028 - 200.403.825Vendas intersegmentais 14.334.426 1.178.163 1.112.103 2.237 - 3.140.990 (19.767.918) - Réditos Totais 175.755.607 6.428.204 1.486.655 31.999.906 1.291.354 3.210.018 (19.767.918) 200.403.825
Resultado segmentado 9.649.818 (729.085) 2.206.851 5.868.050 (516.931) (91.355) (26.956) 16.360.392Gastos da empresa não imputados - Resultado operacional das actividades continuadas
9.649.818 (729.085) 2.206.851 5.868.050 (516.931) (91.355) (26.956) 16.360.392
Resultado liquido das operações descontinuadas - Gastos de juros (4.333.640) (112.541) (1.782.127) (7.860.827) (14.995) (2.810.634) 3.705.394 (13.209.370) Proveitos de juros 2.974.605 477.777 25.783 1.710.807 393 1.994.913 (3.745.058) 3.439.220Partes de lucros líquidos em Associadas (24.117) - - 77.298 (10.779) - - 42.402 Outros ganhos e perdas financeiros (3.100.409) 205.117 436.537 (1.709.071) (8.564) 3.239.888 (3.616.398) (4.552.899) Impostos s/ lucros (1.166.548) 13.512 (84.799) 332.475 - 312.506 8.791 (584.063) Resultado das actividades ordinárias 3.999.709 (145.219) 802.245 (1.581.268) (550.876) 2.645.318 (3.674.227) 1.495.682Interesses minoritários 111.153 - (7.649) 32.009 (237.780) - - (102.266) Resultado líquido atribuível ao grupo 3.888.557 (145.219) 809.894 (1.613.277) (313.097) 2.645.318 (3.674.227) 1.597.948
Outras Informações:Activos do segmento 1.104.876.613 64.738.116 159.438.674 532.535.454 23.591.822 549.490.396 (768.962.493) 1.665.708.581
Investimento em associadas 3.782.494 103.450 78.984 18.353.674 631.673 - (1.353.665) 21.596.609 Activos totais consolidados 1.687.305.190
Passivos do segmento 970.291.562 29.128.693 80.560.200 582.784.990 18.365.738 336.153.453 (478.258.959) 1.539.025.678 Passivos totais consolidados 1.539.025.678
Depreciações 4.014.464 407.839 314.692 3.453.614 19.167 224.564 (8.472) 8.425.867Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 22.355 - 75.000 448 - - - 97.803
Aquisições de activos fixos tangíveis e intangíveis no período 1.071.691 22.908 37.798 349.772 462.506 72.883 - 2.017.558
A discriminação dos resultados por segmentos a 31 de Março de 2010 e dos activos e passivos por segmentos a 31 de Dezembro de 2010 é como segue:
29
Construção Civil e Obras
Públicas
Indústrias relacionadas
Imobiliário Concessões Participações financeiras
Eliminações Consolidado
Réditos:Vendas externas 200.274.792 3.871.660 1.626.035 16.385.604 56.536 - 222.214.627 Vendas intersegmentais 6.205.235 1.316.535 963.380 1.283 2.766.903 (11.253.336) - Réditos Totais 206.480.027 5.188.195 2.589.416 16.386.888 2.823.438 (11.253.336) 222.214.627
Resultado segmentado 10.770.297 (249.913) 495.699 5.353.001 (270.139) 289.122 16.388.066 Gastos da empresa não imputados -
Resultado operacional das actividades continuadas
10.770.297 (249.913) 495.699 5.353.001 (270.139) 289.122 16.388.066
Resultado liquido das operações descontinuadas
-
Gastos de juros (3.774.990) (30.699) (379.218) (5.222.980) (2.155.738) 2.724.198 (8.839.427) Proveitos de juros 1.839.859 240.827 24.656 307.095 1.396.903 (2.835.248) 974.091 Partes de lucros líquidos em Associadas (632.786) - 1.251 - - 38 (631.497) Outros ganhos e perdas financeiros (4.358.916) (67.320) (240.850) (851.645) 8.737.095 (8.888.950) (5.670.585) Impostos s/ lucros (856.948) 9.515 (59.563) 8.307 309.020 (74.970) (664.640) Resultado das actividades ordinárias 2.986.516 (97.591) (158.024) (406.222) 8.017.140 (8.785.811) 1.556.009
Interesses minoritários 37.148 - - 80.323 - - 117.472
Resultado líquido atribuível ao grupo 2.949.368 (97.591) (158.024) (486.545) 8.017.140 (8.785.811) 1.438.537
Outras Informações:
Activos do segmento 1.043.005.111 64.623.392 158.618.994 493.522.002 513.432.668 (627.749.322) 1.645.452.844
Investimento em associadas 3.212.899 103.450 377.496 18.322.020 599.476 (613.252) 22.002.089
Activos totais consolidados 1.667.454.933
Passivos do segmento 935.237.040 28.538.618 80.927.103 553.315.572 295.116.348 (364.936.882) 1.528.197.799 Passivos totais consolidados 1.528.197.799
Depreciações 3.994.319 121.675 418.334 3.614.898 253.727 (8.494) 8.394.460 Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 236.715 10.101 - 531.374 - - 778.190
As transacções intersegmentos são efectuadas a valores de mercado.
- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:
Réditos de vendas por mercados geográficos 31-Mar-20 11 % 31-Mar-2010 %
Portugal 71.547.924 35,70% 99.509.982 44,78%Angola 82.653.050 41,24% 94.813.230 42,67%E.U.A. 22.438.891 11,20% 16.231.359 7,30%Moçambique 20.085.991 10,02% 3.666.412 1,65%S. Tomé e Príncipe 1.158.040 0,58% 1.299.951 0,58%Outros 2.519.928 1,26% 6.693.693 3,01%Totais 200.403.825 100,00% 222.214.627 100,00%
- Os activos líquidos e investimentos em activos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:
30
Portugal Angola E.U.A. MoçambiqueS.Tomé e Príncipe
Guiné Roménia Outros Total
Activos líquidos: - Activos intangíveis 342.758.249 (14.718) 8.739.491 - 54.187 - - 11.348 351.548.557
- Activos fixos tangíveis 132.716.868 117.092.194 8.508.508 2.753.902 3.385.202 309.789 492.325 1.166.758 266.425.547 - Propriedades de investimento 9.659.630 - - 30.234 - - - - 9.689.864 - Investimentos financeiros 20.066.279 116.424 - 12.097 - - - 12.766.398 32.961.198 - Inventários 66.786.055 79.280.678 - 546.388 129.928 - - 4.256.040 150.999.089
- Dívidas de terceiros 270.782.508 237.713.002 16.826.979 38.359.730 3.047.270 7.075.738 11.185.182 10.133.017 595.123.426 - Disponibilidades 73.653.616 20.491.165 6.032.131 5.032.491 17.275 13.454 117.335 1.270.759 106.628.226
- Activos por impostos diferidos 18.083.767 2.113.762 5.638.066 135.346 - - - 13.609 25.984.550 - Outros activos 82.302.469 23.434.208 12.252.959 16.618.380 584.007 1.517.161 9.922.341 1.313.209 147.944.734
Totais 1.016.809.442 480.226.716 57.998.134 63.488.567 7.217.869 8.916.142 21.717.183 30.931.137 1.687.305.190
Investimentos realizados em Março/2011: - Activos fixos tangíveis e intangíveis 967.071 438.947 302.888 150.303 68.003 - - 90.346 2.017.558
Totais 967.071 438.947 302.888 150.303 68.003 - - 90.346 2.017.558
11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:
Variação no Efeito de Transfer.Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambi al e Abates Saldo Final
Goodwill 87.156.004 - - - - - 87.156.004 Outros activos intangíveis 298.446.376 - 285.201 - (269) (5.136) 298.726.172
385.602.380 - 285.201 - (269) (5.136) 385.882.177
O saldo registado na rubrica “Goodwill” à data de 31 de Março de 2011 respeita às seguintes aquisições, ocorridas em exercícios anteriores:
a) aquisição, no final do exercício de 2010, de 57,26% do capital social da participada Energia Própria, SGPS, S.A, que originou o registo de um goodwill no montante de 5.299.282 Euros, de valor provisório, uma vez que o Grupo se encontra ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade e o preço de aquisição desta participada poderá sofrer alteração decorrente do cumprimento de indicadores de desempenho estipulados no contrato de aquisição.
b) aquisição no exercício de 2008 da participada Contacto – Sociedade de Construção, S.A., que originou o registo de um goodwill no valor de 44.134.341 Euros. Durante o primeiro semestre de 2010 ocorreu um acréscimo de valor, no montante de 88.200 Euros, de acordo com as condições previstas no contrato de aquisição da referida sociedade;
c) aquisição no exercício de 2008 de 13,33% do capital social da associada Scutvias – Autoestradas da Beira interior, S.A., tendo esta aquisição resultado numa participação efectiva total de 33,33% e gerado um goodwill no valor de 28.128.844 Euros;
d) aquisição, no segundo semestre de 2007 de 75% do capital social da participada Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. que originou um goodwill de 765.846 Euros, registado no exercício de 2008 mas calculado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007 uma vez que, no exercício de 2007 o Grupo encontrava-se ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade;
e) aquisição da participada Prince Contracting, LLC. que originou o registo de um goodwill no valor de 8.739.491 Euros.
31
O saldo da rubrica “Outros activos intangíveis” respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12).
À data de 31 de Março de 2011 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.
b) Amortizações Acumuladas
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:
Variação no Efeito deActivos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final
Outros activos intangíveis 31.202.393 - 3.136.440 (5.136) (77) 34.333.620 31.202.393 - 3.136.440 (5.136) (77) 34.333.620
Em finais de 2010, o Grupo procedeu nos termos da IAS 36, a testes de imparidade ao Goodwill respeitante às aquisições da Contacto e da Scutvias através de avaliações realizadas a estas empresas, por entidades independentes.
Contacto
A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”).
O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspectivando a manutenção da actual organização.
As estimativas foram produzidas a valores nominais admitindo uma taxa de crescimento equivalente à inflação anual de 2%.
O período de projecção explícito foi de cinco anos, ou seja, de 2011 a 2015. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, ou seja, no caso presente, após 2015, valor esse determinado como sendo o valor actual de uma renda perpétua, tendo sido pressuposta uma taxa de crescimento a longo prazo dos fluxos de caixa igual à taxa de inflação adoptada.
Os fluxos de caixa livres operacionais foram actualizados por uma taxa anual de desconto de 9,8% que reflecte o custo médio ponderado dos capitais (WACC): (a) Custo dos capitais alheios: 4,98% (b) IRC sobre o EBT: 27,5% (c) Para taxa de juro sem risco, o “yield” de OT a 10 anos/cupão: 2,625% (d) Para prémio de risco do mercado de acções, o valor de 7,0% (e) Utilizou-se um Beta dos activos de 1,04 (f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada (g) Estrutura de capital alvo de 12%
Scutvias
A metodologia adoptada foi a dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspectiva do accionista (Free Cash-Flow to Equity).
O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspectivando a manutenção da actual organização.
32
As estimativas tiveram por base as projecções financeiras do Business-Plan, que considera as condições do respectivo contrato de concessão.
A taxa de desconto utilizada foi a de 8,0% que considera os seguintes parâmetros: (a) Taxa de juro sem risco: 4,022% (b) Prémio de risco de mercado: 5% (c) Levered ß dos capitais próprios: 0,78
Hidroequador Santomense
Também com referência à Hidroequador Santomense procedeu-se, no final do exercício de 2010, a um teste de imparidade através de uma avaliação desta empresa, neste caso conduzida internamente.
A metodologia de avaliação utilizada foi o Free Cash-Flow to Equity (perspectiva do accionista) segundo a qual o valor da empresa é obtido através da actualização dos fluxos de caixa esperados para o accionista, ou seja, pagamento de dividendos e devolução de fundos próprios tais como prestações acessórias, suprimentos e juros pagos associados aos mesmos. No caso em apreço é conhecido o termo das concessões e, estando estas estruturadas em regime de project finance, este tem sido o método comummente utilizado pelo mercado.
A construção das projecções financeiras baseou-se na utilização de um modelo financeiro e demonstrações financeiras daí resultantes. O risco dos free cash flows é considerado pelo método através da utilização de uma taxa de desconto usada para actualizar estes fluxos ao momento da avaliação. Para a obtenção da taxa de desconto foi utilizada uma taxa de juro sem risco, um prémio de risco de mercado e um prémio de risco país. Para estimar os meios libertos líquidos previsionais gerados, e sendo uma concessão com termo pré-definido, foram consideradas projecções financeiras pelo período da concessão.
Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor.
12. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:
Variação no Efeito de Transfer.Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aument os Alienações conv cambial e Abates Saldo Final
Terrenos e edifícios 194.758.348 - 4.712 (199.741) (358.096) 520.390 194.725.613 Equipamento básico 145.870.154 - 677.354 (704.035) (691.585) (75.636) 145.076.252 Activos fixos tangíveis em curso 26.438.863 - 653.339 - (289.886) 4.712 26.807.028 Outros activos fixos tangíveis 60.990.799 - 396.952 (335.788) (565.394) (32.829) 60.453.740
428.058.164 - 1.732.356 (1.239.564) (1.904.960) 416.636 427.062.632
À data de 31 de Março de 2011 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de activos fixos tangíveis.
b) Depreciações acumuladas
O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:
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Variação Efeito deActivos fixos tangíveis Saldo Inic ial no perímetro Ref orço Regularizações conv cambial Saldo Final
Terrenos e edifícios 42.620.095 - 1.297.077 (92.206) (29.650) 43.795.316 Equipamento básico 75.315.467 - 2.483.006 (401.728) (304.977) 77.091.768 Outros activos fixos tangíveis 38.948.202 - 1.446.189 (236.168) (408.222) 39.750.002
156.883.764 - 5.226.272 (730.102) (742.848) 160.637.086
A informação relativa aos valores líquidos dos activos intangíveis e dos activos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 31 de Março de 2011 pode ser analisada como segue:
Construção Civil e Obras Públicas
Indústrias Relacionadas Imobiliário Concessões
Energia Própria
Participações Financeiras
Total
Goodwill 52.962.032 - - 28.894.690 5.299.282 - 87.156.004
Outros activos intangíveis 19.947 628 - 264.209.781 162.196 - 264.392.552Total de activos intangíveis 52.981.980 628 - 293.104.471 5.461.477 - 351.548.557
Terrenos e edifícios 64.211.137 1.932.134 69.124.969 15.662.057 - - 150.930.298
Equipamento básico 58.007.777 7.916.114 142.812 1.607.376 310.406 - 67.984.484Outros activos fixos tangíveis 16.654.449 218.095 538.084 517.585 20.477 2.755.048 20.703.738Activos fixos tangíveis em curso 13.348.692 98.628 8.049.273 3.674.990 1.436.331 199.114 26.807.028Total de activos fixos tangíveis 152.222.055 10.164.9 71 77.855.137 21.462.008 1.767.213 2.954.162 266.425.547
Durante o exercício de 2010, a empresa procedeu à realização de testes de imparidade ao valor contabilístico de alguns dos seus imóveis, através de avaliações realizadas por entidades independentes.
Não foram reconhecidas durante o período findo em 31 de Março de 2011 perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a activos fixos tangíveis.
13. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO E INVESTIMENTOS FINANCEIROS
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto de propriedades de investimento e de investimentos financeiros é como segue:
Equ iva lênc ia Transfer.Sa ld o In ic ial Efe ito cam bia l Aum en tos Alienações Patrim onial e Ab ates Saldo Fin al
Propriedades de investim ento 12.449.902 (727 ) 209.105 - - (471.349) 12 .186.931Invest im entos financeiros: Inv . f in . em equiv. pa trimon ia l 12.530.850 (143.346 ) - (239 .558 ) (228.938) - 11 .919.009 E mprést . empresas associadas 9.471.239 - 274.361 (68 .000 ) - - 9 .677.600 Ou tros invest im entos financeiros 12.109.575 (439.134 ) 113.693 (1 .000 ) - (50.290) 11 .732.845 Ad iant. por conta inv. financeiros - - - - - -
46.561.566 (583.206 ) 597.159 (308 .558 ) (228.938) (521.639) 45 .516.384
Prop ried ad es de in vestim ento e Investimento s finance iro s
Do valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Empréstimos a empresas associadas”, 219.361 Euros respeitam ao empréstimo concedido pela participada Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. à INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A., sociedade detida indirectamente pelo Grupo Soares da Costa em 28,57%.
O valor registado na coluna de “Alienações”, rubricas “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial” e “Empréstimos a empresas associadas” respeita, na totalidade, à alienação da sociedade “Mini-Price Hotels (Porto), S.A.”
Do valor registado na coluna “Transfer. e Abates” na rubrica “Propriedades de investimento”, 521.640 Euros respeitam à transferência de uma fracção do Edifício de Troia, detido pela participada Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A., de propriedades de investimento para activos fixos tangíveis.
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Durante o exercício de 2010 procedeu-se à realização de teste de imparidade nos termos do disposto na IAS 36 com referência à recuperação do valor contabilístico da associada INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A., através de avaliação interna que consistiu na actualização do modelo de avaliação feito no exercício anterior por entidade independente.
A metodologia adoptada foi a da avaliação das suas participadas mediante a adopção do Método dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspectiva do accionista (Free Cash-Flow to Equity) ou na perspectiva da empresa (Free Cash-Flow to the Firm), consoante o mais adequado, sendo que nos casos em que é conhecido o termo das concessões e estas estão estruturadas em regime de project finance se usou o primeiro.
Os referenciais de valor foram calculados assumindo a continuidade das empresas e a inexistência de sinergias futuras.
De seguida apresenta-se o resumo da metodologia adoptada por empresa:
Empresa Informação subjacentePerspectiva FCF (Free Cash Flow) Horizonte temporal Taxa de desconto
Indaqua Santo Tirso / Trofa Modelo financeiro FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Fafe Construção do modelo financeiro FCF Firm 13 anos WACC = 7,58%Indaqua Feira Modelo financeiro FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Matosinhos Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Vila do Conde Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Águas S. João EM Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%
A taxa de desconto de 8% utilizada baseia-se nos seguintes parâmetros: (a) Taxa de juro sem risco: 4,022% (b) Prémio de risco de mercado: 5% (c) Levered ß dos capitais próprios: 0,78
O valor da empresa considerou, por sua vez as avaliações das suas subsidiárias através da mesma metodologia.
Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor.
b) Depreciações acumuladas
O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas das propriedades de investimento é como segue:
Variação Efeito deSaldo Inicial no perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final
Propriedades de investimento 2.423.607 - 63.156 10.585 (281) 2.497.066
Durante o primeiro trimestre findo em 31 de Março de 2011 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 54.390 Euros.
Não existiram no período gastos operacionais directos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.
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De acordo com avaliações externas actuais, efectuadas por entidade especializada independente, e assentes em critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor dos activos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 16 milhões de Euros.
O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor em investimentos financeiros encontra-se discriminado na nota 23.
14. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS
Inventários 31-Mar-11 31-Dez-10
Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 30.951.891 31.121.976 Produtos e trabalhos em curso 68.167.537 74.765.377 Produtos acabados e intermédios 41.837.156 42.338.207 Mercadorias 15.043.861 15.011.426 Adiantamentos p/conta de compras - - Ajustamentos de valor (5.001.356) (4.930.199)
150.999.089 158.306.787
15. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Dívidas de terceiros 31-Mar-11 31-Dez-10
Clientes c/c 439.494.666 445.620.092 Clientes-títu los a receber 5.307.279 5.897.288 Clientes de cobrança duvidosa 19.548.554 19.720.859 Ajustamentos de valor (19.538.853) (19.711.158) Clientes 444.811.646 451.527.081
Empresas participadas e participantes 1.308.592 1.218.710 Adiantamentos a fornecedores/fornecedores imobilizado 17.943.471 13.800.091 Estado e outros entes públicos (excluído do Imposto s/ rendimento) 8.585.074 7.822.466 Outros devedores 36.358.002 37.875.801 Ajustamentos de valor (6.921.895) (7.023.063) Outras dívidas de terceiros - corrente 57.273.244 53 .694.004
Outros devedores 90.469.637 69.392.335 Outras dívidas de terceiros - não corrente 90.469.637 69.392.335
O valor registado na rubrica de “outras dívidas de terceiros - não corrente” respeita à adopção da IFRIC12 (modelo do activo financeiro) por parte das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. e Estradas do Zambeze, S.A..
A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal actividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.
Não existem à data de 31 de Março de 2011 situações de concentração significativa de risco de crédito.
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” têm a seguinte composição:
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31-M ar-11 31-Dez-10
Imp osto sobre o valor acrescentad o 8.489 .050 7.733.792Outros 96 .024 88.674
8.585 .074 7.822.466
16. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES
Outros activos correntes 31-Mar-11 31-Dez-10
Acréscimos de rendimentos 121.403.958 116.378.837 Gastos a reconhecer 26.540.776 20.208.438
147.944.734 136.587.275
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
31-Mar-11 31-Dez-10
Acréscimos de rendimentosTrabalhos executados não facturados 84.307.071 63.070.818Processos de Indemnizações em curso 22.096.803 22.417.750Estimativa de receitas por banda 9.812.074 13.043.813Outros acréscimos de rendimentos 5.188.009 17.846.455
121.403.958 116.378.837
Gastos a reconhecerGastos iniciais de arranque de obra 9.100.537 6.767.163Gastos de montagem de operações de financiamento 3.415.210 6.820.742Outros gastos a reconhecer 14.025.029 6.620.533
26.540.776 20.208.439
A rubrica “Gastos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, gastos com a emissão de obrigações ocorrida no exercício de 2007, a repartir pelos respectivos prazos de liquidação.
A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ainda não facturados.
17. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalen tes 31-Mar-11 31-Dez-10
Depósitos bancários 105.584.202 95.305.388 Caixa 1.044.025 1.226.220
106.628.226 96.531.607
37
Da totalidade dos saldos apresentados à data de 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os valores de 23.303.661 Euros e 23.302.714 Euros, respectivamente, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de auto-estradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A..
Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas no balanço consolidado ascendem aos montantes acima referidos.
18. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS
O capital social da Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A., tem o valor nominal de 160.000.000 de euros, representado por:
a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) acções ordinárias;
b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) acções preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respectivo valor nominal na liquidação da sociedade.
Durante o primeiro trimestre de 2011 os movimentos ocorridos com acções próprias podem ser resumidos como segue:
Numero Valorde acções nominal
Saldo Inicial 382.914 382.914 (185.134) 197.780Compras 736.283 736.283 (336.601) 399.682Alienações (646.256) (646.256) 309.895 (336.361)Saldo Final 472.941 472.941 (211.840) 261.101
Descontos e prémios
Valor
Durante o primeiro trimestre de 2011 a sociedade-mãe, Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. procedeu à aquisição 736.283 acções próprias ao preço médio de 0,54 Euros, influenciando negativamente o valor dos capitais próprios em 399.682 Euros.
Ainda durante o primeiro trimestre de 2011 a sociedade-mãe procedeu à alienação de 646.256 acções próprias ao preço médio de 0,52 Euros, influenciando positivamente o valor dos capitais próprios em 336.361 Euros.
A reserva de conversão cambial reflecte as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.
Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura de fluxos de caixa. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros são reconhecidas directamente na rubrica de Reservas e resultados transitados”. Durante o primeiro trimestre de 2011 foi registada a quantia de 14.877.330 Euros.
19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
À data de 31 de Março de 2011, são os seguintes, os principais empréstimos bancários contratados pelo Grupo:
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Holding
O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 32.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 16 de Junho de 2015. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo no montante actual de 300 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado numa prestação em Junho de 2011.
Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 2.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.
Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações semestrais com termo em Junho de 2014.
Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Outubro de 2013.
Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015.
Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017.
Área Construção
Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 1.195 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Abril, Maio e Junho de 2011.
Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Finibanco no montante actual de 3.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Abril de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 550 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 4 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Caixa Nova no montante de 1.200 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 24 prestações semestrais com termo em Janeiro de 2023.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Caixa Nova no montante de 333 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, numa prestação em Maio de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BPI no montante actual de 888 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 5 prestações trimestrais com termo em Maio de 2012.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BPI no montante actual de 2.130 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 10 prestações trimestrais com termo em Setembro de 2012.
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Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 2.038 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 16 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2015.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 4.264 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 8 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2013.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BAI Europa no montante actual de 500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações mensais com termo em Junho de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BIC no montante actual de 1.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 15 prestações mensais com termo em Junho de 2012.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante actual de 4.281 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 16 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2015.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 10.000 milhares de Euros, cujo reembolso será até Setembro de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Caixa Nova no montante de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 5 prestações mensais com termo em Agosto de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do BRD Groupe Société Generale no montante actual de 1.760 milhares de Rol´s, cujo reembolso será realizado, em 7 prestações trimestrais com termo em Agosto de 2012.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com o Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Agosto de 2013. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com a Caixa Central de Credito Agrícola Mutuo a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com a Caixa Geral de Depósitos a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Junho de 2012. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com o Banco Comercial Português a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com o Banco Comercial Português e com o Banco Popular Portugal a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 31 de Março de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.
40
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 785 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado numa prestação em Julho de 2011.
Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 3.300 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 22 prestações mensais com termo em Janeiro de 2013.
Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S. A. junto do Montepio Geral no montante actual de 342 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 8 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Construção, SGPS, S. A. junto da Caixa Nova no montante actual de 203 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 7 prestações mensais com termo em Outubro de 2011.
Empréstimo contratado pelo Hidroalqueva, ACE. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 183 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2 prestações mensais com termo em Maio de 2011.
Empréstimo contratado por SDC Construcciones Centroamericanas, S.A. junto do Banco de Costa Rica (BCR) no montante actual de 668 mil dólares, com reembolsos de capital e juros trimestrais, com termo em Junho de 2011.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF no montante actual de 15.313 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 5 prestações semestrais com termo em Setembro de 2013.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do Commerce National Bank Finance no montante actual de 1.946 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Maio de 2011.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do TerraBank no montante actual de 1.900 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Abril de 2011.
Empréstimo contratado pela Prince Contracting, LLC junto do M&I Bank no montante actual de 108 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 18 prestações mensais com termo em Setembro de 2012.
Área Indústria
Empréstimo contratado pela Construções Metálicas Socometal, S. A. junto do Montepio Geral no montante actual de 342 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 8 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.
Área Concessões
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.905 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2012.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular no montante de 17.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 52 prestações trimestrais com termo em Dezembro de 2024.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.853 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 11 prestações semestrais com termo em Junho de 2016.
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Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 28.421 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2028.
Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.560 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2013.
Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações anuais com termo em Julho de 2028.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa BI no montante actual de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em Junho de 2012.
Empréstimo contratado pela Infraestructuras Soares da Costa, Costa Rica, S.A. junto do BANIF no montante actual de 8.060 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 6 prestações anuais com termo em Dezembro de 2017.
Empréstimo contratado pela Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. junto da Banca Comercial e do Banco Europeu de Investimentos no montante actual de 9.603.043 Euros e 4.179.165 Euros respectivamente, cujo reembolso será realizado em 2 prestações semestrais com termo em Outubro de 2011.
Área Imobiliária
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 2.354 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2020.
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 12.021 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 39 prestações trimestrais com termo em Dezembro de 2020.
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 4.293 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 111 prestações mensais com termo em Junho de 2020.
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Caixa Nova no montante actual de 1.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 24 prestações mensais com termo em Abril de 2013.
Empréstimo contratado pela Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Caixa Nova no montante actual de 3.843 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.
Empréstimo contratado pela Navegaia Instalações Industriais, SA junto do Banco Popular Portugal no montante actual de 90 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações mensais com termo em Novembro de 2011.
Empréstimo contratado pela Talatona Imobiliária, Lda., SA junto do Banco Privado Atlântico no montante actual de 2.696.951 milhares de Kwanzas, cujo reembolso será realizado em Agosto de 2011.
Em 31 de Março de 2011, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da auto-estrada objecto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 101.732.826 Euros e 79.655.088 Euros, respectivamente. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:
42
Linha fin al
1º sem . de 2 0191º sem . de 2 024
1ª Am ortiza ção
Ta xa variá ve l in dexada à Eurib or 6 M
T axa d e Juro
1º sem estre de 20062º Se mestre de 2007
S indica to Bancário B anco Europeu In vest im e nto
Taxa f ixa de 6,43 %
Ao abrigo dos contratos de financiamento, a Empresa encontra-se ainda sujeita ao cumprimento de Rácios de Restrição Financeira. Estes rácios, abaixo descritos, não poderão descer abaixo de valores mínimos sob pena de incumprimento contratual. Em 31 de Março de 2011 a participada cumpre com os requisitos indicados.
Mínimo
1,05 x
1 ,15 x
(Cash F low para Serviço de Dívida) / Serviço da Dívida
Descrição
Somatório do V alor A ctual de ((Cash Flow para S erviço de Dívida + Saldo de Reservas c/
excepção de Reserva de Liquidez e Reserva de Serviço de Dívida)/ Serviço da Dívida)
Rácio
Rácio de Cobertura Anua l do Serviço de Dívida sem Caixa
Rácio de Cobertura da Vida do E mpréstimo
Por sua vez, a entidade conjuntamente controlada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A., contratou os seguintes principais financiamentos: Linha de crédito de longo prazo, Linha do BEI com risco comercial e Linha do BEI com garantias, nos termos seguintes:
Linha do BEI com risco comercial:
Montante: Até EUR 200.000.000
Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close
Período de Utilização: 5 anos
Taxa de Juro: Euribor + margem
Margem:
2009 ao 1º semestre 2016: 0,90% p.a. Após o 1º semestre 2016: 0,37% p.a. Nota: considerou-se uma margem adicional de 0,20% sobre as margens do BEI, uma vez que aos financiamentos do BEI contratados em regime de taxa variável é aplicável um spread sobre a Euribor, estimado em 0,31%.
Comissão de Imobilização: 0,45% p.a. sobre o valor total não utilizado
Comissão de Organização e Montagem:
0,50% flat
Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório
Hedging:
Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep
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Linha do BEI com garantias:
Montante: Até EUR 89.000.000
Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close
Período de Utilização: 5 anos
Taxa de Juro: Euribor + margem
Margem: 0,0% p.a. enquanto vigorarem as garantias bancárias e 0,37% p.a. após a libertação das garantias bancárias prestadas pelos bancos comerciais. Nota: o modelo financeiro não considera a libertação das garantias bancárias
Comissão de Imobilização: 0,20% p.a. sobre o valor total não utilizado
Comissão de Organização e Montagem:
0,20% flat
Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório
Hedging:
Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep
Linha de Crédito de Longo Prazo:
Montante: Até EUR 286.000.000
Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close, ou seja, até 10/12/2035
Período de Utilização: 5 anos (entre 2009 e 2013)
Taxa de Juro: Euribor + margem
Margem: 2009 a 2011: 1,60% p.a.
2012 a 2015: 1,80% p.a.
Comissão de Imobilização: 50% da margem aplicável, sobre o valor total não utilizado
Comissão de Organização e Montagem:
1,40% flat. Em termos fiscais, a incidência desta comisssão foi repartida entre IVA e imposto do selo na proporção de 75% e 25%, respectivamente
Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, actualizáveis de acordo com a inflação
Reembolso: Cash sweep integral nos anos 2014 e 2015 e restante bullet em 2016.
Hedging:
Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep
A proposta do Consórcio considera o refinanciamento da Linha de Crédito de Longo Prazo no ano 2016, mediante a contratação de um empréstimo obrigacionista, em condições financeiras mais vantajosas. Esta operação de refinanciamento, em virtude de fazer parte da proposta do Agrupamento, do respectivo risco de realização ser totalmente assumido pelo Agrupamento e por estar incluída no Caso Base, é realizada no pressuposto de a mesma não ser entendida como integrando o conceito de “Refinanciamento da Subconcessão”, descrito na cláusula 90ª da minuta do Contrato de Subconcessão. Deste modo, assume-se que os eventuais impactos
44
favoráveis resultantes da operação de refinanciamento serão totalmente retidos pela Subconcessionária. As condições financeiras da operação resultante do refinanciamento são as seguintes:
Montante: 256.292.632,25
Prazo Total: Até 20 anos
Período de Utilização: Uma única utilização em 2016
Taxa de Juro: Euribor + margem
Margem: 1,50% Comissão de Organização e Montagem:
0,50% flat
Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, actualizáveis de acordo com a inflação
Reembolso: Início a 30 de Junho de 2016, com 42 Prestações Semestrais de capital variável
Hedging:
Cobertura parcial do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2016 a 2026: 70% do capital em dívida; • Ano 2028: 17% do capital em dívida; • Ano 2029: 7% do capital em dívida; • Período remanescente: 0% de cobertura, ou seja, capital em regime variável.
O valor nominal dos empréstimos registados no balanço consolidado à data de 31 de Março de 2011 tem as seguintes maturidades:
MaturidadesEmpréstimos
bancáriosEmprest. por obrigações
Outros emprést. obtidos
Descobertos bancários
O. Emprést. Obtidos
(Factoring)Total
2011 186.284.900 - - 19.403.984 47.283.087 252.971.9712012 73.971.585 - - - - 73.971.5852013 43.676.912 - - - - 43.676.9122014 50.351.975 - - - - 50.351.9752015 28.333.804 20.000.000 - - - 48.333.8042016 29.156.040 - - - - 29.156.040
Após - 2016 277.902.171 80.000.000 - - - 357.902.171 689.677.387 100.000.000 - 19.403.984 47.283.087 856.364.458
Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência ao primeiro trimestre findo em 2011, derivam exclusivamente de empréstimos bancários e são como segue:
Ma turid ades
2.011
2.0122.013
2.0142.015
2.016apó s 2016
355.999.414
23.780.900
14.761.435
14.983.647
247.137.425
22.119.40318.722.921
Emp réstimo s bancár ios
14.493.683
Os empréstimos do Grupo, à data de 31 de Março de 2011, venciam juros às seguintes taxas:
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Natureza Mínimo Máximo
Con tas cauciona das 3,869 % 8,26 7%Hot Money 5,276 % 9,86 0%Empréstimos b ancár io s 2,101 % 7,97 8%Empréstimo obriga cionista 2,881 % 2,91 2%Emissão de papel comerc ia l 3,614 % 6,40 6%
Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.
No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”.
Tendo como base o nível de financiamento líquido a 31 de Março de 2011, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 5,24 milhões de euros. Adicionalmente, uma subida na taxa de juro produziria um impacto positivo nos capitais próprios decorrentes da valorização dos instrumentos financeiros abaixo descritos.
20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
O Grupo, no primeiro trimestre de 2011, contratou o seguinte instrumento de cobertura de taxa de juro:
Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro
Banco: BANCO POPULAR
Moeda: Euro
Data do contrato: 11-03-2011
Data de ínicio: 14-06-2011
Data de vencimento: 16-06-2014
Periodicidade: anual
Swap: 2,64
Montante total coberto em 31-03-2011: 4.513.000 Euros, amortizável
Referência: Euribor a 12 meses
Na área das Concessões tem contratados os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:
46
Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida à Banca Comercial (para todo o período da Dívida).
Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD
Moeda: Euro
Data do contrato: 24-09-1999
Data de ínicio: 01-10-1999
Data de vencimento: 04-10-2018
Periodicidade: Semestral
Swap: 7,14
Montante total coberto em 31-03-2011: 273.201.923 Euros
Referência: Euribor + 1% em fase de construção; Euribor + 0,9% em fase de Exploração
Intevias - S erviços e Ges tão, S .A.
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertu ra de taxa de ju ro
Banco: BPI
Moeda: Euro
Data do con trato: 04-12-2008
Data de ín ic io : 04-12-2008
Data de vencimento: 15-07-2023
Periodicidade: anual
Swap: 3 ,45
Montan te to tal coberto em 31-03-2011: 57.492.000 Euros, am ortizáve l
Referência: Euribor a 12 m eses
47
CPE - Com panhia d e Parques d e Es tacio namento , S.A.
Tipo de instrum ento financeiro: Derivado
Descrição do derivado : Cobertu ra de taxa de ju ro
Banco: BPI
Moeda: Euro
Data do con trato: 09-06-2009
Data de ín ic io : 10-06-2009
Data de vencimento: 10-12-2028
Periodicidade : sem estral
Swap: 4 ,19
Montan te to tal coberto em 31-03-2011 : 19.882 .982 Euros, am ortizáve l
Referência: Euribor a 6 m eses
Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro
Banco: BBV A, BA NESTO, BA NCO POPULAR, CAJA MA DRID, S ANTANDER TOTTA, BP I, LA CAIXA
Moeda: Euro
Data do contrato: 30-01-2009
Data de ín icio : 03-02-2009
Data de vencimento: 31-12-2029
Periodicidade: Sem estra l
Swap: 4,22
Montante to tal coberto em 31-03-2011: 376.391.850 Euros, am ortizável
Referência: Euribor a 6 m eses
Na área da Construção, para fazer face ao risco cambial associado aos fluxos de caixa esperados num projecto específico, o Grupo contratou um conjunto de forwards cambiais, resumidos no seguinte quadro:
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Soc. Construções Soares da Costa, S.A.
Tipo de instrumento financeiro: Derivados
Descrição dos derivados: Forward
Banco: Barclays Bank
Moeda: Dólar
Data do contrato: 03-07-2009 18-09-2009 21-10-2009
Data de ínicio: 03-07-2009 18-09-2009 21-10-2009
Data de vencimento: 09-07-2012 09-07-2012 30-09-2011
Periodicidade: Flexivel Flexivel Flexivel
Swap: 1,4455 1,5100 1,5340
Montante total coberto em 31-03-2011: 12.000.000 USD 5.000.000 USD 2.250.000 USD
Referência: Taxa de Câmbio EUR/USD
À data de 31 de Março de 2011 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efectividade de cobertura do instrumento derivado.
O justo valor destes instrumentos financeiros foi efectuado pelas respectivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adopção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário.
O saldo apresentado na rubrica “Instrumentos financeiros derivados” no valor de 26.781.280 Euros respeita aos instrumentos financeiros derivados contratados pela Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., pelas participadas Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., Intevias – Serviços e Gestão, S.A. e C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. e pelas entidades conjuntamente controladas Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. e Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. no valor de 11.853 Euros, 650.721 Euros, 1.372.854 Euros, 1.114.132 Euros, 10.842.489 Euros e 12.789.232 Euros, respectivamente.
21. DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS
Em 31 de Março de 2011 a rubrica “Outras dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:
Dívidas a terceiros 31-Mar-11 31-Dez-10
Outros credores 11.257.268 11.154.705Outras divídas a terceiros - não corrente 11.257.268 11.154.705
Empresas participadas e participantes 905.060 3.990.041 Outros accionistas (sócios) 1.109.156 1.251.208 Estado e outros entes públicos (excluído do Imposto s/ rendimento) 5.858.329 5.451.424 Outros credores 42.235.771 41.520.448Outras divídas a terceiros - corrente 50.108.317 52.213.121
49
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” acima evidenciada à data de 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 é como segue:
31-M ar-11 3 1-Dez-10
Im posto sobre o valor acrescentado 3.359 .018 2.620 .840Contribu ições para a seg urança soc ia l 1 .539 .009 1.562 .883Outros 960 .302 1.267 .701
5.858 .329 5.451 .424
22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Outros passivos correntes 31-Mar-11 31-Dez-10
Acréscimos de gastos 138.421.530 106.799.050 Rendimentos a reconhecer 52.865.895 46.806.541
191.287.425 153.605.591
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
31-Mar-11 31-Dez-10
Acréscimos de gastosFacturas por recepcionar 111.289.358 84.955.870Remunerações a liquidar 11.363.417 9.797.409Juros a liquidar 10.820.910 4.944.880Outros acréscimos de gastos 4.947.846 7.100.891
138.421.531 106.799.050
Rendimentos a reconhecerTrabalhos facturados não executados 48.550.605 37.562.605Rendas antecipadas 321.984 321.984Outros rendimentos a reconhecer 3.993.306 8.921.952
52.865.895 46.806.541
23. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES
O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:
50
Ajustamentos de valor Notas Saldo Inicial Aumento Reduç ão Saldo Final
Clientes cobrança duvidosa 19.711.158 17.103 (189.408) 19.538.853 Clientes 15 19.711.158 17.103 (189.408) 19.538.853
Outros devedores 7.023.063 - (101.169) 6.921.895 Outras dívidas de terceiros 15 7.023.063 - (101.169) 6.921.895
Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 153.213 17.103 (2.249) 168.068 Produtos e trabalhos em curso 281.689 - (4.005) 277.684 Produtos acabados e intermédios 4.050.259 - (14.694) 4.035.566 Mercadorias 445.038 75.000 - 520.038 Inventários 14 4.930.199 92.103 (20.947) 5.001.356
Outros investimentos financeiros 387.022 668 (19.434) 368.256 Investimentos financeiros 13 387.022 668 (19.434) 368.256
Total de ajustamentos de valor 32.051.443 109.874 (330.958) 31.830.360
O movimento ocorrido nas provisões é como segue:
AlteraçõesProvisões Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final
Outras provisões para riscos e encargos 704.145 - 3.560 (16.386) 691.319704.145 - 3.560 (16.386) 691.319
O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.
O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 31 de Março de 2011, por segmento de relato primário, é como segue:
Construção Civil e Obras
Indústrias relacionadas Imobiliário Concessões
Participações financeiras
Total Consolidado
Investimentos FinanceirosOutros investimentos financeiros - - - - 368.256 368.256
- - - - 368.256 368.256Inventários
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 168.068 - - - - 168.068Produtos acabados e intermédios 3.869.840 - 165.726 - - 4.035.566Produtos e trabalhos em curso 273.100 4.585 - - - 277.684Mercadorias - - 520.038 - - 520.038
4.311.007 4.585 685.764 - - 5.001.356
ClientesClientes cobrança duvidosa 17.950.034 36.043 1.549.392 3.384 - 19.538.853
17.950.034 36.043 1.549.392 3.384 - 19.538.853Outras dívidas de terceiros
Outros devedores 3.181.848 - 3.740.047 - - 6.921.8953.181.848 - 3.740.047 - - 6.921.895
Total de ajustamentos de valor 25.442.889 40.628 5.975.203 3.384 368.256 31.830.360
Outras provisões para riscos e encargos 662.396 - - 28.923 - 691.319662.396 - - 28.923 - 691.319
51
24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Março de 2011 e de 2010 apresentam a seguinte decomposição:
Gastos e Perdas 31-Mar-11 31-Mar-10
Juros suportados 13.209.370 8.810.670
Diferenças de câmbio desfavoráveis 5.537.881 6.389.807Outros gastos e perdas financeiros 4.110.328 3.744.340
Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 39.620 632.786
Descontos de pronto pagamento concedidos 831 26.894
Ajustamentos para aplicações financeiras 668 1.893
(1) 22.898.699 19.606.390
Rendimentos e Ganhos 31-Mar-11 31-Mar-10
Juros obtidos 3.439.220 945.335Diferenças de câmbio favoráveis 4.394.729 4.273.334Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. 82.022 1.289Outros rendimentos e ganhos financeiros 34.576 206.791Descontos de pronto pagamento obtidos 67.062 12.224Mais valias na alienação de investimentos financeiros 600.442 0
(2) 8.618.051 5.438.972
Resultados financeiros (2)-(1) (14.280.647) (14.167.418)
A rubrica ”Outros gastos e perdas financeiras” inclui, essencialmente, os gastos com garantias bancárias, com a montagem de empréstimos e diversas comissões e gastos com serviços debitados por instituições bancárias.
25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS
O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 31 de Março de 2011 e 2010 decompõe-se do seguinte modo:
Im posto sobre o rendimento 31-M ar-11 31-M ar-10
Im posto corrente 1.983 .575 485 .976 Im posto d iferido (1.399.511) 178 .664
584 .063 664 .640
Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:
52
Activos por impostos Diferidos 31-Mar-11 31-Dez-10
Reporte Prejuízos 11.154.335 10.800.070Diferença Valor ização Activos Fixos 5.377.227 5.369.816Ajustamentos de Valor em Inventários 1.908.595 1.729.137Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 8.808 8.808Diferença Valor ização Investimentos Financeiros 1.605 1.604Justo Valor dos Instrumentos Financeiros 6.295.162 10.279.765 Outros 1.238.818 1.296.516
25.984.550 29.485.716
Passivos por impostos Diferidos 31-Mar-11 31-Dez-10
Diferença Valorização Activos Fixos 18.735.619 19.118.942Ajustamentos de Valor em Inventários 135.003 144.096Provisões não aceites f iscalmente 10.559.852 11.063.852Mais Valias com Tributação Diferida 427.882 427.882Outros 509.485 509.485
30.367.841 31.264.257
26. RESULTADOS POR ACÇÃO
O capital da empresa é representado por 159.994.482 acções ordinárias e 5.518 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro.
Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.
Resultados por acção 31-Mar-11 31-Mar-10
Resultado das operações continuadas, líquido de interesses minoritários 1.597.948 1.438.536 Resultado consolidado do período - atribuível ao G rupo 1.597.948 1.438.536
Número de acções preferenciais 5.518 5.518 Número total de acções ordinárias 159.994.482 159.994.482 Número total de acções próprias 472.941 - Número médio ponderado de acções ordinárias 159.585.663 159.258.762
Resultado atribuído às acções preferenciais 69 69
Resultado por acção das operações continuadas Básico 0,010 0,009 Diluído 0,010 0,009
Resultado por acção Básico 0,010 0,009 Diluído 0,010 0,009
A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em acções, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.
53
27. GARANTIAS PRESTADAS
O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros à data de 31 de Dezembro de 2010 discriminadas por moeda, são como segue:
Euros Dólar Americano
Metical de Moçambique
Dobra de S. Tomé
Cólon da Costa Rica
Outras Total
Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 559.495.489 3.014.835 6.263.738 - 59.908 4.248.185 573.082.155Cauções prestadas 11.506.569 - 6.395 24.734 - - 11.537.697
28. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
Em 12 de Maio de 2011 realizou-se a Assembleia Geral Anual onde foram aprovados o Relatório de Gestão, as Contas Individuais e as Contas Consolidadas relativos ao exercício de 2010 e aprovada a aplicação dos resultados líquidos.
29. CONTINGÊNCIAS
Não se verificaram alterações face ao divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais.
30. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO
Em reunião de 30 de Maio de 2011 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.