RBE 13

60
EMPRESAS | NEGÓCIOS | TURISMO | CULTURA | MERCADO IMOBILIARIO ISSN 1808-5563 • 4º trimestre 2008 Año 4 Nº 13 | ESP € 4,00 BRA R$ 10,00 Edición España RBE 13 • octubre/08 RBE | comunidad | ejecutivos | inmobiliario | estilo RBE Especial LUCIANO COUTINHO Avaliação do PAC e suas perspectivas futuras RBE Especial JOSÉ VIEGAS FILHO Embaixador do Brasil na Espanha RBE Especial OHL Fuerte presencia en Brasil RBE Especial PAC INFRA-ESTRUTURAS

description

RBE nº 13. La revista del mercado hispanobrasileño.

Transcript of RBE 13

Page 1: RBE 13

EMPRESAS | NEGÓCIOS | TURISMO | CULTURA | MERCADO IMOBILIARIO

ISSN

1808

-556

3 • 4º

trim

estre

2008

Año

4 N

º 13

| ESP

€ 4,

00 •

BRA

R$ 1

0,00

Edición EspañaRBE 13 • octubre/08

RBE | comunidad | ejecutivos | inmobiliario | estilo

RBE Especial LUCIANO COUTINHO

Avaliação do PAC e suas perspectivas futuras

RBE Especial JOSÉ VIEGAS FILHO

Embaixador do Brasil na Espanha

RBE EspecialOHL Fuerte presenciaen Brasil

RBE Especial

PAC InfrA-estruturAs

Page 2: RBE 13
Page 3: RBE 13

Sempre gostei muito da definição de TRABALHO, que, em física, é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma força ao longo de um caminho. Em outras palavras, trabalho é igual a força em movimento.

Desta forma queremos transmitir aos nossos leitores muita energia e força contra a crise, criando uma nova seção chamada NEGOCIOS & CIA. Nela, empresários, profissionais e empreendedores podem anunciar seus produtos e serviços, justamente neste momento em que é tão necessária ações promocionais de qualidade, a preços bastante acessíveis.

Nossa motivação é colaborar com os pequenos e médios empresários e profissionais, oferecendo uma ferramenta de marketing e publicidade efetiva, com uma excelente relação qualidade-preço. Assim todos poderão atingir seu potencial consumidor com uma comunicação profissional, fazendo bons negócios e posicionando sua marca com sucesso e resultados no mercado hispanobrasileiro.

Também aproveito para comentar que, a partir desta edição, estaremos publicando especiais sobre diversos setores de interesse Brasil-Espanha. Inauguramos este trabalho com a RBE Especial INFRA-ESTRUTURAS, para tratar do PAC e as oportunidades que oferece no setor de rodovias e ferrovias no Brasil.

Neste sentido, a revista passará a ser bimestral, com uma periodicidade mais curta e ampliação de seus conteúdos. Estamos seguros que nossos leitores vão agradecer! Abraços a todos e boa leitura!

Lylian [email protected]

Contra a Crise? trabalho, negóCios & Cia

nEsta EDIçÃO

03rbe

ISSN 1808-5563Depósito Legal M-48008-2005

©2006.REVISTA BRASIL ESPANHA

A Revista Brasil Espanha é uma publicação da empresa Vinho e Cultura Ltda no Brasil e IberChange Brasilis S.L. na Espanha. Se proíbe a reprodução total ou parcial de fotografias, artigos e conteúdos sem autorização expressa e por escrito do editor. A Revista Brasil Espanha não se responsabiliza pela opinião emitida pelos seus colaboradores e anunciantes. Estão reservados todos os direitos e conteúdos da publicação. Ninguém esta autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome da Revista Brasil Espanha ou empresa Vinho e Cultura.

Crédito das Fotos:RBE Press Photos | Divulgacion | Garrigues Castilla y León | Nova Dimensão | BahiatursaSol Brasil | COFECI | Bahia-Setur

Edita En España

ibErChangE brasilis s.l.General Pardiñas, 41 1º B 28001 MadridTel.: (00 34) 91 578 2315Mov.: (00 34) 607 633 740tirada España 7.000 ejemplares imprimE España Digital Solutions Networks

Edita no brasil

VEC projEtos E Cultura ltdaJosé Bonifácio, 250 sl. 2301003-000 São Paulo Tel.: (00 55 11) 3107 7770Cel.: (00 55 11) 9441 4011tiragEm brasil 7.000 exemplares imprimE brasil Editora Referência

staFF dirEtora | dirECtoraLYLIAN LOUREIROjornalista Mtb [email protected] | ColaboradorEsFrancisco López, Mar Romero, Garrigues, CMA, Christina McCarthy, Luis Cepeda, SCA Legal, URIA e Luciano Coutinho.rEdação | rEdaCCió[email protected]@revistasbrasilespanha.com.brpubliCidadE | [email protected]@revistasbrasilespanha.com.brassinaturas | susCripCió[email protected] instituCional | apoyo instituCionalCasa do Brasil | Cámara de Comercio Brasil-EspañaFundación Cultural Hispano Brasileñadistribuição | distribuiCiónrbE Virtual E gratuita - intErnEtwww.radiotvrecord.eswww.inforel.orgwww.camara-brasilespana.comrbE FísiCa brasil - España50% individual e por correio e 50% em pontos de distribuição, feiras e eventos, instituiçoes oficias

rbE banCa dE jornais - brasilBanca das Apostilas - São Paulo (11) 3107 8895Distribuição Exclusiva no Brasil para aquisição de exemplares individuais, assinaturas e números atrasados

RBE A REvistA dA ComunidAdE HispAno BRAsilEiRA

www.revistabrasilespanha.com.brwww.revistabrasilespaña.es

13 RBE Comunidad

19 RBE Ejecutivos

33 RBE Inmobiliario

47 RBE Estilo

E MAIS...04 RBE News 06 RBE Perfil Hevia 08 RBE Cultural News 12 RBE Conexión Iberoamerica 14 RBE Comunidad • José Maria Aldariz 16 RBE Comunidad News 20 Especial Infra-estruturas •

José Viegas Filho 22 Especial Infra-estruturas • GARRIGUES 23 Especial Infra-estruturas • Luciano

Coutinho 24 Especial Infra-estruturas • OHL 27 Especial Infra-estruturas • URIA 28 Especial

Infra-estruturas • SCA Legal 30 Especial Infra-estruturas • Alfredo Arahuetes 31 CCBE 32 RBE

Economia e Finanças 34 RBE Inmo Projetos • Nova Dimensão 36 RBE Inmo Eventos • SISP 40 RBE Inmo Investimentos • Bahia 42 RBE Inmo News 44 RBE Inmo Entrevista • João Teodoro do

COFECI 46 RBE Inmo • Directorio Real Estate

rbE 13 | 4º trim/08Capa: josé ViEgas Filho

Embaixador do brasil na

Espanha

55 RBE Negócios & Cia

Nova Seção

Page 4: RBE 13

04rbe

RBE nEsws Hispanobrasileiras

A Câmara Espanhola organiza no próximo dia 27 de novembro, em São Paulo, o 1º Seminário de Investimentos em Infra-Esturura no Brasil e as experiências da Espanha. A abertura será realizada por Ramón Sánchez Díez, presidente da Câmara Espanhola e esta prevista a presença de Dilma Rousseff, Ministra-chefe da Casa Civil, Marcio Fortes de Almeida, Ministro das Cidades, e de Magdalena Álvarez, Ministra Espanhola de Fomento. A programação inclui painéis temáticos para tratar dos principais aspectos dos investimentos do PAC, sempre fazendo um paralelo com a experiência espanhola nos distintos setores. Especificamente serão enfocados temas relativos às áreas de Saneamento e Logística, esta última nos âmbitos de investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por isso se destaca a participação de empresas espanholas como a OHL e IDOM ao lado de ADIF, Porto de Barcelona e AENA, que também

estarão presentes neste evento. Consultoras como PwC, INECO, Cuatrecasas estarão analisando o Programa de Aceleração do Crescimento juntamente com o BNDES e Banco Santander. Mais informação: Cámara Oficial Española de Comercio em Brasilwww.camaraespanhola.org.br

CAMARA ESPANHOLA Organiza Seminário de Infra-Estrutura e a experiência da Espanha

Infra-Esturura

LA OBRA SOCIAL LA CAIXADistribuye su Guía “Cómo es este país”

Inmigración

La Obra Social “la Caixa”, a través de su Programa de Inmigración, ha distribuido un total de 190.364 ejemplares de su Guía “Cómo es este país” entre las personas inmigradas y residentes en España tras los dos primeros años desde su lanzamiento en 2006. Desde el inicio de este año y hasta julio, la Fundación ya ha repartido 48.701 guías y espera que esta cifra pueda seguir creciendo hasta conseguir alcanzar las 100.000 guías antes de finalizar 2008. Esta publicación, que el migrante puede solicitar gratuitamente a través de la página web www.obrasocial.lacaixa.es y en cualquiera de las más de 5.000 oficinas de “la Caixa” repartidas en todo el territorio

nacional, surgió como iniciativa dirigida a facilitar el acceso de los recién llegados a los servicios y a los recursos del país de acogida, publicando información útil para las personas inmigradas y los nuevos residentes, la información práctica sobre el país, el marco legal, la vida cotidiana, el trabajo, la vivienda, la salud, la educación, el ocio, la cultura y la religión. Muchos migrantes

han tenido acceso, gracias a la Guía, a los servicios y recursos a los que tienen derecho, así como el protocolo de llegada y de acceso a los servicios básicos. Con el fin de que la guía fuera una herramienta útil a la que pudiera acceder todo el mundo, se ha publicado en ocho idiomas: castellano, francés, árabe, chino, ruso, inglés, urdu y rumano. Debido a la gran demanda detectada para que la publicación pudiera editarse en nuevos idiomas, este año la Fundación decidió ampliar a inglés y urdu las lenguas de edición de la Guía, registrándose una distribución de más de 2.000 ejemplares en tan solo siete meses desde su lanzamiento.

Carlos Valentí, del restaurante “Baby Beef Rubayat”, de Madrid, es el campeón de España de Pinchos y Tapas, en un Certamen que reunió 63 especialistas en cocina en miniatura de todas las comunidades de España. Los miembros permanentes del jurado del IV Concurso Nacional de Pinchos y Tapas Ciudad de Valladolid, los cocineros Paco Roncero como presidente, Jesús Ramiro, Jesús Santamaría y Joaquín Felipe, reunidos a puerta cerrada en el hotel Felipe IV para efectuar el escrutinio de las votaciones recogidas durante los dos días de concurso y han proclamado ganador a Carlos Valentí por su creacción Codorniz con chocolate. El galardonado representaba a la Comunidad Autónoma de Madrid, en el único encuentro nacional de esta modalidad gastronómica que reúne a todas las comunidades autónomas, junto a los chefs Rodrigo Vargas Herrero del restaurante Ciudad del Fútbol (Madrid), Diego

Couto de La Dominga (Madrid), Luis Barrutia de Finos y Finas (Madrid) y Ana Municio de la Taberna de Liria (Madrid). La entrega de premios se efectuó en el transcurso de una cena de pinchos y tapas celebrada en la carpa situada en Acera Rosales, donde se ha desarrollado el concurso, con la entrega de galardones por parte del alcalde de Valladolid, Francisco Javier León de la Riva, la concejala de Cultura, Comercio y Turismo, Mercedes Cantalapiedra, el presidente del jurado Paco Roncero y el director del certamen Luis Cepeda. A lo largo de la última jornada tuvo lugar la exhibición, fuera de concurso, del ingenioso chef Juan Antonio Díaz Angulo del restaurante Melly (Cantabria) que convirtió la sede del concurso en una emotiva muestra de nostalgias musicales y homenajes al agua en diversas texturas, bajo el nombre “Agua: el pincho sin sabor”, combinó hielo picado, aire de agua, agua gelatinosa y agua de Vichy.

IV CONCURSO NACIONAL DE PINCHOSEl chef del brasileño “Baby Beef Rubayat” es galardonado en Valladolid

Eventos

Page 5: RBE 13

RBE nEws Hispanobrasileiras

Organizada en septiembre por la Fundación Carolina, la Conferencia Internacional “La Juventud, clave del desarrollo de América Latina” ha sido inaugurada por la secretaria de Estado para Iberoamérica, Trinidad Jiménez; el secretario general Iberoamericano, Enrique V. Iglesias y Rosa Conde, directora de la Fundación. En la ocasión, Rosa Conde, directora de la Fundación Carolina, ha destacado que “la juventud latinoamericana es el gran activo de estas regiones, el elemento fundamental para potenciar cambios que lleven a una situación de mejora económica, política y social”. También ha recalcado el “esfuerzo que ha realizado la sociedad española en la inversión en cooperación” y ha señalado que la Fundación Carolina presentará a la Cumbre Iberoamericana de El Salvador una propuesta sobre juventud, resultado de esta Conferencia. Otra actividad importante llevada a cabo por la Fundación Carolina ha sido el IV Encuentro de Mujeres Líderes Iberoamericanas. En esta edición, la institución que dirige Rosa Conde, trajo 25 representantes de Iberoamérica con una amplia trayectoria en igualdad. Son mujeres que trabajan actualmente, en instituciones y organismo internacionales, por el reconocimiento de los derechos de la mujer; algo que pasa por la participación efectiva de mujeres y hombres, la igualdad social, el respeto por la diversidad cultural, la solidez de las instituciones y la vigencia de derechos políticos, económicos y sociales. El grupo de 25 mujeres, ha sido recibido por representantes del Gobierno como María Teresa Fernández de la Vega, Bibiana Aído, Trinidad Jiménez, así como de otras instituciones como María Emilia Casas, presidenta del Tribunal Constitucional. También han mantenido un almuerzo coloquio con el ex presidente del Gobierno,

LA FUNDACIÓN CAROLINA Llevará propuestas sobre la juventud a la próxima Cumbre Iberoamericana

Instituciones

Un año más se entregan los Premios Internacionales de la Funda-ción Cristóbal Gabarrón a nueve personalidades del mundo de la cultura, la ciencia, el deporte y el pensamiento. La Gala, ha te-nido lugar en el Teatro Calderón de Valladolid y contó con la pre-sencia de los premiados, Martín Chirino, Concha Velasco, Ignacio Galán, Cees Nooteboom, Lyunn Margulis, María de Lurdes Muti-la, Alain Touraine y Lanfranco Secco Suardo. La Fundación Vicen-te Ferrer también recibió uno de los galardones con el Premio In-ternacional “A una Trayectoria Humana”. Además, la Medalla de Honor ha recaído este año en la persona de Fernando Botero, en reconocimiento a su grandeza artística. En la apertura del even-to, el músico Amancio Prada presentó algunas canciones con su estilo propio que recuerda a los trovadores de los siglos XII e XIII. La Fundación Cristóbal Gabarrón tiene su sede principal en Valla-

dolid y viene trabajan-do de forma constante a favor de la formación y divulgación en distin-tos ámbitos, con el fin de contribuir a cons-truir un futuro mejor para la sociedad como un todo.

prEmios gabarrónGala en el Teatro Calderón de Valladolid

Cristóbal Gabarrón (izquierda) al lado de Isabel Ariza y de Francisco Javier León de la Riva, Alcalde de Valladolid.

Page 6: RBE 13

06rbe

RBE CultuRAl perfil

JOSÉ ÁNGEL HEVIAEl gaitero asturiano en un viaje exquisito por la gastronomía y la sidra

Me lo pones fácil: ¿serás partidario de sidra El Gaitero? La gaita y la sidra están en la identidad de Asturias. Los de El Gaitero hacen buen producto popular, algo navideño, y sidras naturales que me gustan.

De qué has hablado en el pregón de la sidra.De cuando a los niños no se les prohibía tomar sidra.

¿Tomabas sidra de niño? Claro.

Y ahora, para comer, ¿prefieres sidra o vino?Sidra primero, para abrir boca. Y un buen tinto después.

Pero en Asturias no hay vino...No había, pero ya tenemos un vino de Cangas del Narcea que ha recuperado uvas paisanas; un vino competente llamado Corias que está gustando.

¿La gastronomía arraiga?Es el origen de las primeras satisfacciones. Nací en Villaviciosa rodeado de pescados y mariscos de la

ría y de buenas cocineras. Mi madre y mi abuela ganaban año tras año el concurso del arroz con leche de Cabranes.

¿Cuáles fueron las primeras satisfacciones de tu paladar? De niño, en las romerías de los pueblos, yo tocaba la gaita y mi

La casaca a lo Corto Maltés que viste insinúa su coraje cosmopolita. Ha instalado la gaita asturiana en el mapa del mundo. Su lenguaje musical trasciende de Tokio a México y de Estambul a Helsinki. Es un celta universal

con la aldea en las entrañas. Vuelve a Asturias para pregonar en el Bulevar de la Sidra de Oviedo el néctar de la manzana de este año. Pedro y Marcos Morán le han preparado un menú de nostalgias en la mesa de la cocina de Casa Gerardo, restaurante centenario y estrella Michelin, donde ha tenido lugar esta deliciosa entrevista con el periodista y critico gastronómico Luis Cepeda.

poR luis CEpEdA

Page 7: RBE 13

RBE CultuRAl perfil

07rbe

hermana el tambor. Luego nos llevaban a comer a casa del cura y era la mejor recompensa.

¿Asocias el comer bien con el clero?No necesariamente, pero uno de los mejores banquetes de mi vida fue en el Palazo Taverna del Vaticano, después de tocar para Juan Pablo II el concierto de Navidad de 2001. Conservo la minuta.

Curas aparte, ¿dónde has comido mejor?Guardo buen recuerdo del sushi en el mercado de Kioto y de la suculencia de los hongos de La Tavernetta, en el parque nacional della Sila en Calabria. Es mi restaurante predilecto cuando viajo a Italia.

¿Y en España?Cuando vamos a dar un concierto, Javier, mi manager organiza las etapas gastronómicas de la expedición. He disfrutado mucho en El Ermitaño de Benavente, con los arroces de marisco de Casa Juanito en El Grao, , en Castellón, o el arroz al caldero del Rincón de Pepe, en Murcia. Los arroces mediterráneos son mi sabor predilecto. Y me gusta prepararlos.

¿Encuentras similitud entre componer y guisar?Bastante, porque me inspiro en la tradición musical: la analizo, la disuelvo y luego la reconstruyo. Algo parecido a lo que hacen los cocineros modernos cuando deconstruyen un plato clásico para renovarlo y darle luego otro aspecto.

Famoso por inventar la «gaita electrónica multitímbrica» MIDI, junto a Alberto Arias y Miguel Dopico, Hevia mezcla con estilo propio la música folk, celta, chill-out, fusionando la gaita con todo tipo de sonidos. En su último álbum, Obsession, encontramos a un Hevia con una tendencia más chill-out que los anteriores pero sin perder las raíces celtas que caracterizan al artista asturiano. Instrumentista y compositor de la mayoría de los temas de sus discos, Hevia también dirige una fábrica de instrumentos musicales junto con Parrado y Aragón (www.arhpa.com).

Discografía 1998 Tierra de nadie 2000 Al otro lado 2003 Étnico ma non troppo 2007 Obsession

Web Del artista

OBSESSIÓN HEVIA

“Sería fantástico presentar mi último disco “Obsessión” en Brasil, tierra de inigualable tradición musical, y tener la oportunidad de conocer el país y de saludar a los muchos amigos que desde allí escriben regularmente a mi correo”[email protected]

Page 8: RBE 13

08rbe

RBE CultuRAl news

O Artesanato Solidário/ArteSol acaba de inaugurar o Pontão de Cultura ArteSol, en uma emotiva cerimônia, quando também foi inaugurada a Sala Multimeios Ruth Cardoso. Presente ao evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso relembrou todo o trabalho e trajetória de Ruth Cardoso nesta área. Nos seus 10 anos de existência, ArteSol vem cumprindo com sua missão de gerar trabalho e renda para artesão de localidades pobres do Brasil. Agora, como Pontão de Cultura, sua sede estará aberta ao público interessado em conhecer a cultura popular brasileira. Além disso, promoverá a articulação entre Pontos de Cultura e grupos de artesão que fazem parte de seus projetos. Dirigido por Helena Sampaio, o Pontão ArteSol contou com o apoio da Espanha, através do Centro Cultural da Espanha. Segundo Ana Tomé, diretora do CCE, o tipo de atividade desenvolvida com as comunidades de artesão pela ArteSol, preservando o patrimônio imaterial e buscando gerar renda para os protagonistas desta conservação, f az parte da estratégia de ações culturais da cooperação espanhola. “Por isso tem todo o sentido apoiar iniciativas como esta e é realmente um prazer poder colaborar com esta entidade aqui em São Paulo”, comenta Ana Tomé. Também presente ao evento, Célio Turino, secretário do MinC, ressaltou a importância de unir as iniciativas que vem antes mesmo deste governo, com pensadores e intelectuais como a professora Ruth Cardoso, que desenvolveu anteriormente uma ação chamada Comunidade Solidária. “Enfim, é toda uma construção que vai acontecendo e que conta, inclusive, com a Agência de Cooperação Espanhola, nossa parceira aqui neste Pontão ArteSol”, conclui Turino.

CEntro Cultural da EspanhaApóia a inaugura do Pontão de Cultura ArteSol

TALENTO BRASILI Muestra de la Industria Cultural Brasileña en Madrid

La cantante Vanessa da Mata estará presente en el acto inaugural de Talento Brasil, la primera Muestra de la Industria Cultural Brasileña que tendrá lugar en España entre el 11 y 13 de noviembre en el Círculo de Bellas Artes de Madrid. Talento Brasil presentará tres sectores muy emergentes de la industria cultural del país latinoamericano: audiovisual (cine independiente, formatos televisivos y publicitarios), musical y editorial. Su objetivo es mostrar los ámbitos creativos, técnicos y estructurales de esta Industria. El evento, organizado por APEX-Brasil, la Agencia Brasileña de Promoción y Exportación, organismo oficial del gobierno brasileño, incluye diferentes actividades abiertas al público y una ronda de negocios de los diferentes sectores representados.

Talento Brasil tendrá en su programación actividades abiertas al público, como mesas redondas de las diferentes áreas, programación infantil y una exposición multidisciplinar. El evento contará con la presencia de diversas personalidades del mundo cultural, brasileño y español e incluirá igualmente un espacio reservado a las rondas de negocios. También ya esta confirmada la presencia del escritor Ruy Castro.

El Ministro de Cultura español, César Antonio Molina visitó la 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, participando en la clausura del 7º Congreso Iberoamericano de Editores y en la Inauguración Oficial de la Feria del Libro. En el stand de España, que reunió las diversas editoriales y autores españoles que participaron del evento, Cesar Molina nos comentó la proximidad que une a los dos países en el ámbito de las letras. “Brasil y España son dos grandes países, con una tradición cultural casi hermana. Por ello no es raro que España sea uno de los países invitados a esta feria. En el mundo editorial iberoamericano, después de España, Brasil representa la segunda mayor producción editorial. Eso quiere decir que hay una amplia conexión entre editores brasileños y españoles. Además la presencia de escritores brasileños traducidos al español es grandísima. Prácticamente todas las grandes obras de la literatura brasileña están traducidas al español desde hace tiempo. De otra parte, hay una fuerte presencia de autores españoles traducidos al portugués, editados y difundidos en Brasil. Entendemos que estamos haciendo juntos este camino, de entendimiento intelectual, artístico y cultural. Y no menos relevante es este acercamiento de nuestras industrias culturales y editoriales, tan importantes y que necesitan seguir trabajando juntas.” El embajador de España en Brasil, Ricardo Peidró, estuvo acompañando el Ministro Molina en su visita. “La inversión de varias editoriales españolas en el país es parte del reflejo de la confianza que España tiene en Brasil en todos los ámbitos. Eso incluye, obviamente, la difusión cultural en un sector tan importante como es el editorial. Y eso va infinitamente a más.” , opina el embajador Peidró.

biEnal do liVro dE são pauloRecibe la visita de César Antonio Molina

Page 9: RBE 13
Page 10: RBE 13

10rbe

PAISAGENS NEURONAISInstituto Cervantes apresenta mostra em homenagem a Ramón y Cajal

O Instituto Cervan-tes de São Paulo inaugurou no dia 23 de setembro a mostra “Paisagens Neuronais”. Realiza-da em parceria com a USP, com a mesa-redonda Neurociên-cia e Arte, o evento contou com a pre-sença de Javier de Felipe, do Instituto de Neurobiologia Ramón y Cajal, de Madri e curador da exposição, Norber-to García-Cairasco,

diretor do Laboratório de Neurofisiologia e Neuroetologia Experimental da USP Ribeirão

Preto e Eduardo Kickhofel professor de Filo-sofia da Renascença da Universidade Federal de São Paulo e professor convidado da Escola do MASP. “Paisagens Neuronais”, que estará no Instituto Cervantes entre os dias 24/09 e 15/11, apresenta ao público 70 imagens in-éditas (fotografia e desenhos) que ilustram a evolução do conhecimento do sistema nervo-so, desde o início do século XX até hoje. A ex-posição é uma homenagem ao centenário do Prêmio Nobel de Medicina do espanhol San-tiago Ramón y Cajal (recebido em 1906). Para ilustrar a proximidade entre a arte e a ciência, as imagens das complexas micropaisagens cerebrais vão acompanhadas por textos espe-cialmente criados para a ocasião por pintores, escritores, filósofos e outros intelectuais. Enri-que Vila-Matas, por exemplo, define uma das imagens expostas como “A residência de nos-sas maldades”; já o filósofo Fernando Savater

define como “A corda do acordo, da recor-dação...da concór-dia?”; e o artista Evru contempla outra com “O mar de dúvidas”. “Paisagens Neuronais” é uma produção da Obra Social La Caixa sob a direção cientí-fica de Javier de Felipe, do Instituto de Neu-robiogia Ramón y Cajal, e de Henry Markram. Contou com a colaboração do Conselho Su-perior de Investigações Científicas (CSIC), Or-ganização Internacional de Investigação do Cérebro (IBRO) e do Ministério de Cultura da Espanha. Esta mostra, que já esteve em Barce-lona, Nova York e Chicago, fica em São Paulo até 15 de novembro e depois segue para Bra-sília, Rio de Janeiro e Salvador.

RBE CultuRAl news

El Centro de Estudios Brasileños de la Universidad de Salamanca, con-juntamente con la Embajada de Brasil en España, la Fundación Cultural Hispano-Brasileña y la Fundación General de la Universidad de Sala-manca, invitan al “I Congreso de Estudiosos de Brasil en Europa - Brasil a Debate: Contradicciones de la modernidad” que se celebrará entre los días 19, y 21 de noviembre, en la Hospedería del Colegio Fonseca, en Salamanca. Más información en: http://fundacion.usal.es/estudiosos-

uniVErsidad dE salamanCa Recibe el I Congreso de Estudiosos de Brasil en Europa

O Brasil participa na I Bienal Ibero-americana de Design (BID) que acontece na Central de Desenho de Matadero, em Madri, a partir do dia 24 de no-vembro. A BID, co-organizada e patrocinada pela Fundação Banco Santander, conta com o apoio da AECID, da Secretaria de Estado para Ibero-América e do Ministério de Cultura.

dEsign brasilEiro Participa da Bienal Ibero-americana

Page 11: RBE 13
Page 12: RBE 13

RBE ConExión iberoamerica

Organizado por la CNMV de España y la CAF Corporación An-dina de Fomento en el Anfiteatro Gabriela Mistral de Casa de América, el Foro Iberoamericano de Modelos de Supervisión ha tratado de reflexionar y traer la experiencia de los distintos mo-delos que actualmente están en aplicación en países como Co-lombia, México, Chile e Brasil. En la ocasión, María Helena dos Santos, presidenta de la CVM de Brasil presentó sus considera-ciones en una ponencia intitulada “Evolución de la regulación

de los mercados mobilia-rios en Brasil”, poniendo de manifiesto la impor-tancia de la transparen-cia y regulación, espe-cialmente en momentos de crisis como lo que es-tamos asistiendo en los mercados globales.

Foro ibEroamEriCano dE modElos dE supErVisiónLa CVM de Brasil participa en Madrid

GARRIGUES Y UNIVERSIDAD DE MONTERREY Reúnen a 100 juristas de los países de lengua española y portuguesa

Creado gracias al impulso de la firma de abogados Garrigues y del Instituto Tecnoló-gico y de Estudios Superiores de Monterrey, a través de la Cátedra Eduardo A. Elizondo, el Centro de Innovación, Desarrollo e Inves-tigación (I+D+I) Jurídica para Latinoamérica nace con el propósito de someter a debate aquellos temas de relevancia jurídica que pudieran ser de interés para el área latinoa-mericana y fijar las líneas fundamentales de lo que podría ser una agenda jurídica inte-

lectual para la región. El objetivo es que el Derecho se convierta en un instrumento que fomente la innovación, el desarrollo y la in-vestigación en el entorno de la zona. Son tres las acciones concretas que se están llevando a cabo en esos momentos. La primera trata de la selección de 100 juristas prestigiosos del área iberoamericana y Québec – región heredera de la tradición y la cultura latina -, que serán el alma del Foro de Innovación, Desarrollo e Investigación Jurídica para Lati-noamérica. Luego esta la creación de un cen-tro virtual en Internet con los máximos de-sarrollos tecnológicos para que sirva como plataforma para la discusión de las iniciativas del Centro. Y por ultimo, la celebración de una reunión anual que se denominará Foro Garrigues – Tecnológico de Monterrey de In-novación, Desarrollo e Investigación Jurídica para Latinoamérica. La Secretaría General del Centro esta a cargo de Antonio Alonso

Ureba, de Garrigues, y Carlos A. Gabuardi, del Instituto Tecnológico de Monterrey. El Centro de Investigación de Desarrollo e Innovación Jurídica para Latinoamérica y el Grupo de los 100 iniciaron formalmente su trabajo los días 19 y 20 de octubre de 2008 en el Tecnológi-co de Monterrey, Campus Monterrey. El re-sultado deberá consolidarse y distribuirse a las empresas más importantes del mundo. El Grupo de los 100 esta integrado actualmente por 78 miembros provenientes de Argentina, Brasil, Colombia, Costa Rica, Cuba, El Salva-dor, España, Guatemala, México, Portugal, Puerto Rico y Republica Dominicana. Los 22 miembros restantes serán elegidos a través de la recomendación y sugerencias de los miembros actuales.

A Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro (ADIT Nordeste) par-ticipou em uma Missão Técnica que visitou o México e República Dominicana, em outubro. O objetivo foi realizar um exercício de benchmarking, no qual os participantes tiveram a oportunidade de analisar como funciona o mercado imobi-liário e turístico desses países, além de conhecer as estratégias dos gestores públi-cos que conseguiram colocar esses destinos na rota mundial do turismo. O roteiro de viagens incluiu a visita a vários empreendimentos e reuniões com seus respec-tivos executivos, bem como encontros com gestores públicos de ambos os países. O itinerário da viagem incluiu empreendimentos turístico-imobiliários conhecidos internacionalmente, como Cap Cana e Casa de Campo, na República Dominicana, e Maya Koba, Playacar e Puerto Venturas, no México. “Essa é uma grande oportu-nidade para aprendermos com os erros e acertos dos outros países que se torna-ram destinos turísticos consolidados. Conhecendo as estratégias e planejamentos de fomento ao turismo destes países, poderemos implementar essas práticas no Nordeste Brasileiro para que nossa região possa entrar firme na rota mundial do turismo”, afirmou Felipe Cavalcante, presidente da ADIT Nordeste.

aDIt nOrDEstE Missão técnica para o México e República Dominicana

Page 13: RBE 13

rbe comunidad información y noticias hispano-brasileñas

cooperación intercambio asesoría Br

asil

Espa

nha

José Maria AldarizPresidente do CentroAsturiano de São Paulo

Comunidad NEWS

Centroastur Festas de astúrias 2008

Castilla y león en brasil

beCas y PromoCión turístiCa

ConsCrehomenagem a ana maria serrano

proyectos sociedad

Integra MadridRevista Brasil Espanha participa

na Feira dos Imigrantes

Belén González Nova diretora Centro Oficial de Turismo Espanhol

inmigración

Page 14: RBE 13

14rbe

RBE ComunidAd entrevista poR lyliAn louREiRo

JOSÉ MARIA ALDARIZ FESTAS DE ASTURIAS 2008 no CentroAstur-SP

Entrevistamos o presidente do CentroAstur, José Maria Aldariz, por ocasião da celebração das Festas de Astúrias 2008. Este evento, já tradicional no

calendário da comunidade espanhola de São Paulo, reuniu na SHB-Casa de Espanha, tanto asturianos e seus descendentes, como membros de outras comunidades e amigos, numa verdadeira festa de confraternização, regada com a autêntica Fabada Asturiana e apresentações culturais.

Como presidente do Centro Asturiano de São Paulo-CentroAstur como você avalia as relações com o Principado de Astúrias? Notamos que esta parceria se esta consolidando cada vez mais. Nestes últimos cinco anos, esta relação vem crescendo e o Principado esta nos prestigiando a cada ano. Por outro lado, estamos trabalhando muito em prol de Astúrias, através do CentroAstur e nossos contatos com os asturianos e seus descendentes que vivem atualmente no Brasil.

Recentemente você esteve visitando oficialmente o Principado de Astúrias. Quais as novidades que estão surgindo neste horizonte? Estamos divulgando e marcando presença em Astúrias. Fui extremamente bem recebido tanto pela área constitucional como pela área empresarial e em breve teremos novidades aqui no Brasil.

Poderia nos adiantar quais são estas novidades futuras? Bem, a grande novidade é que a FADE - Federação de Empresários Asturianos está convidando o CentroAstur para participar mais ativamente e começar a abrir portas para uma futura associação de empresários asturianos no Brasil. A partir do CentroAstur de São

Paulo o que pretendemos é ter uma atuação mais ampla, criando uma associação que inclua também empresários brasileiros com vínculo em Astúrias. Entendemos que isso nos permitirá abrir um leque de possibilidades e negócios muito mais amplo, do que se restringimos a associação de empresários somente aos asturianos e seus descendentes.

Atualmente quantos asturianos e descendentes de asturianos o CentroAstur congrega? Hoje em dia, temos cerca de 670 asturianos residentes em São Paulo e Grande São Paulo. A todos eles divulgamos nossas atividades, porém nem todos estão associados ao CentroAstur. Por enquanto somos o único centro asturiano que, por lei, está reconhecido pelo Principado de Astúrias. Por isso atuamos como únicos interlocutores oficiais que existe no Brasil, distribuindo ajudas e divulgando todos os programas que Astúrias destina aos seus imigrantes. Neste sentido estamos abertos a todos os asturianos e descendentes residentes no Brasil que queiram receber informação e participar do CentroAstur. Segundo nosso censo mais recente, somos 1.200 asturianos vivendo no Brasil. E sempre estamos procurando obter informações para censar o máximo possível de companheiros asturianos. Desta forma, mais organizados, podemos reivindicar nossos direitos e cumprir com nossas obrigações como asturianos e cidadãos de Espanha.

E como estão ocorrendo as Festas de Astúrias 2008? Este é um ano muito especial porque completamos 50 anos ininterruptos

Page 15: RBE 13

15rbe

de Romería Asturiana e fomos prestigiados pela visita Vice Conselheiro de Imigração e Assuntos Sociais de Astúrias. O governo do Principado de Astúrias também complementou um projeto do Lar Santa Maria que nós indicamos e acompanhamos nestes últimos dois anos. Este projeto, que se concretizou com o apoio de Astúrias, trata da construção de um ginásio para o Lar Santa Maria. Este ajuda foi bastante significativa para esta instituição, uma ONG de origem espanhola, que presta assistência à comunidade carente de Cotia, preparando jovens e adolescentes para um futuro compromisso de trabalho.

E é no Lar Santa Maria que acontece a Romaría Asturiana, não é mesmo? Exatamente. Nos últimos três anos estamos realizando nossa Romería no Lar Santa Maria. E a parceria com esta instituição surgiu justamente porque ela realiza um trabalho que se encaixa perfeitamente nos programas de ajudas que o Principado de Astúrias oferece. Neste caso concreto, nós indicamos a instituição e conseguimos obter este apoio.

Este ano notamos muitas parcerias nestas Festas de Astúrias, que culminam com a tradicional Fabada e Baile Asturiano, aqui, na Sociedade Hispano-Brasileira - Casa de Espanha. Pensando no futuro, quais as perspectivas destas parcerias com o CentroAstur? Nos últimos anos notamos que se consolidam as colaborações locais, juntamente com a parceria que mantemos com Astúrias. Neste sentido, para a realização destas maravilhosas Festas de Astúrias 2008, além do apoio recebido do próprio Gobierno del Principado de Astúrias, contamos com o apoio da CajAstur, do Idepa-DEVA, da Cámara de Comercio de Oviedo e da FADE. No Brasil, alguns de nossos colaboradores são de origem asturiana enquanto outro são parceiros simpatizantes do trabalho realizado no CentroAstur. Assim, este ano nossos apoiadores empresariais foram Ifer, Dia%, Belga Matrizes, Lastra Viagens e Turismo, Porto Seguro e Restaurante Eñe. Também quero fazer menção à colaboração da Fundación Españoles en el Mundo, através de seu escritório de São Paulo. Quero agradecer a todos que nos apóiam e, cada vez mais, consolidar estas parcerias, para que sejam sempre estáveis e com benefícios para todos.

BAILE ASTURIANO

Música e cultura marcam presença nas Festas de Astúrias em São Paulo.

Page 16: RBE 13

16rbe

RBE ComunidAd newsano-brasileiras

O Centro Oficial de Turismo Espanhol em São Paulo tem uma nova diretora, Belén González del Val. Anteriormente ocupou vários cargos importantes na Administração Turística Espanhola nas áreas de turismo cultural, informações, gestão de portais, entre outros. Entre 2004 a 2007 atuou como Diretora do Turismo Espanhol em Oslo onde respondia pelos mercados da Noruega e da Islândia e, logo, trabalhou na área de investigação e inteligência de mercados da Turespaña. Em 2008 assume o mercado brasileiro com a intenção de reforçar ainda mais o bom relacionamento entre a Espanha e o Brasil. “O mercado brasileiro é um novo desafio para mim, por seu volume e tipos de produtos turísticos a promover. São mercados bem diferentes, apesar de já conhecermos a dinâmica e ferramentas com as quais podemos trabalhar. Por isso, vou precisar de um período para conhecer melhor os detalhes do setor turístico brasileiro e, assim, poder oferecer ao potencial turista brasileiro o que mais lhe possa interessar”, comentou Belén González, em breve entrevista para a revista.

TURISMO ESPANHOLRecebe Belén González, sua nova diretora

ANA MARIA SERRANO Recebe homenagem do CONSCRE na Assembléia Legislativa

Criado em 2001 pela Assembléia Legislativa de São Paulo, o CONSCRE Conselho Estadual Parlamentar das Comunidades de Raiz e Cul-

turas Estrangeiras ter por objetivo congregar as diferentes culturas e integrar-las, contan-do atualmente com a representação de mais de 20 comunidades, entre elas, a espanhola. Como forma de reconhecimento, o CONSCRE realiza uma homenagem às personalidades das Comunidades de Raízes Estrangeiras, num ato que reúne este grande fórum de-mocrático a cada ano. Ana Maria Serrano, da seção de trabalho e ações sociais da Embaixa-da da Espanha, foi a homenageada deste ano, recebendo uma placa das mãos de Mari Car-men Aciron, presidenta do Centro Valenciano de São Paulo e que também faz parte do Con-selho. “Sinto-me extremamente orgulhosa. É muito gratificante receber esta homenagem por parte da comunidade brasileira, porque representa este país, o Brasil, que nos recebeu de braços abertos, e continua recebendo nos-sa gente desta mesma forma.”, declarou Ana Maria Serrano. O atual presidente do CONS-CRE, Sergio Serber, ressaltou que este foi o primeiro Conselho criado na Assembléia Le-

gi s l a t i v a . “Isto é mo-tivo de o r g u l h o para nós, já que esta é uma casa de leis, que inte-gra muitos deputados de várias regiões e origens. Realizar nossos eventos e encontros aqui, de forma institucional é muito importante, dando uma conotação democrá-tica e de integração”, comentou Serber. De-pois do ato solene, as diversas comunidades participantes apresentaram sua gastronomia e cultura, através de apresentações de músi-ca e dança para o público presente ao ato.

La Consejera de Cultura y Turismo de la Junta de Castilla y León, María José Salgueiro, dentro del viaje institucional a Brasil, ha visitado la sede que el Instituto Cervantes tiene en Sao Paulo. Allí ha firmado junto con Juan Manuel Casado Ramos, director del Instituto, un nuevo convenio de colaboración para incrementar las becas de aprendizaje de español por parte de alumnos y profesores brasileños en Castilla y León. La firma de estos nuevos convenios con la asociación Hispano Brasileña

Instituto Cervantes supone la ampliación de este programa. Se trata de 30 becas dirigidas a estudiantes, a razón de 15 becas por año, entre los años 2008 y 2009, de 1.200 €, que se distribuirán de común acuerdo entre los centros que el I. Cervantes tiene en Bello Horizonte, Brasilia, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Salvador de Bahía y Sao Paulo. También, se concederán 10 becas para profesores. La cuantía de cada beca será de 1.800 € y se repartirán entre los años 2008 y 2009 (cinco becas por cada año). Los becados podrán disfrutar sus becas en centros acreditados por el Instituto Cervantes en Castilla y León o en las universidades públicas de la región: U. de Burgos, León, Salamanca y Valladolid. Conocerán el español que se habla en Castilla y León. En la misma ocasión, María José Salgueiro ha firmado acuerdos de colaboración con dos importantes operadores turísticos brasileños, CVC y TAM Viagens. Estos acuerdos servirán para lograr una mayor presencia y relevancia de los destinos turísticos de Castilla y León en el mercado brasileño. Los dos operadores introducirán una serie de programas turísticos e itinerarios de Castilla y León dentro de su oferta internacional. Unos de los primeros itinerarios a promocionar será el del Camino de Santiago en Castilla y León.

CASTILLA Y LEÓN EN BRASILEspañol para Extranjeros y Promoción Turística

Page 17: RBE 13
Page 18: RBE 13

18rbe

RBE ComunidAd newsano-brasileiras

INTEGRA MADRID 2008La Feria de Productos y Servicios para Inmigrantes

Este ano a Revista Brasil Espanha participa da feira INTEGRA Madrid, Feria de Productos y Servicios para Inmigrantes, que acontece entre os dias 5 e 8 de dezembro no IFEMA.

INTEGRA Madrid foi criada no ano passado para que numerosas empresas possam expor seus produtos e serviços dirigidos ao público das diversas comunidades imigrantes que hoje em dia integram a sociedade espanhola.

Seu objetivo é fomentar o interesse do mercado e aumentar a participação, tanto de empresas e instituições como de visitantes e, por isso, esta parceria com nossa publicação tem por objetivo divulgar e convidar o público brasileiro residente na Espanha a visitar esta feira, participando das diversas atividades culturais que se organizam nesta ocasião.

Em 2007 o evento recebeu mais de 70.000 pessoas e contou com a participação ativa de 180 empresas interessadas no coletivo imigrante. Bancos e entidades financeiras, companhias de telecomunicações, empresas imobiliárias, agencias de viagem

e turismo, empresas de alimentação e consumo, centros de formação e emprego, entre outros muitos setores, participaram no ano passado e prometem repetir a presença este ano.

Além do aspecto comercial, INTEGRA lembra um pouco aquelas “feira das nações” que às vezes se organizam no Brasil. A participação de uma diversidade de países oferece a possibilidade de ampliar o conhecimento cultural e permite o intercâmbio e aproximação dos povos.

No estande da Revista Brasil Espanha estaremos distribuindo gratuitamente exemplares da nossa publicação e, também, realizando algumas atividades para divulgar e promover a cultura brasileira. Neste sentido, em parceria com o Bossa Nova Clube (www.bossanovaclube.com) realizaremos apresentações musicais. Com a ACDP-Associación de Capoeira Descendientes de Pantera (www.capoeiracdp.com) vamos organizar uma demonstração da capoeira. No Brasil acaba de ser aprovada uma lei que converte a capoeira em Patrimônio Cultural Brasileiro e esta será uma excelente oportunidade para divulgar esta arte que é mistura de luta, dança e sincretismo afro-brasileiro.

Esta também é uma feira bastante familiar, onde há espaço para atividades lúdicas, artísticas, culturais, musicais e, especialmente, para as crianças. Por isso a data de INTEGRA MadridADRID foi escolhida para coincidir com o feriado de dezembro, o que permitirá intensificar a visitação durante todos os dias.

Atualmente Espanha conta com mais de 4 milhões de imigrantes censados, o que significa quase 10% de sua população. Daí a importância deste coletivo e de atividades que possam coordenar, reunir e servir de plataforma empresarial, cultural e de integração entre todos.

Acreditamos que INTEGRA Madrid cumpre com estes objetivos e deixamos aqui o convite para que todos os brasileiros e brasileiras venham nos visitar em nosso estande e participar de nossas atividades culturais. Esperamos por vocês!

Visite o estanDe Da reVista brasil espanha e participe ! bossa noVa, capoeira e muito mais...

rbe parcerias

Page 19: RBE 13

rbe ejecutivosempresas e negócios hispano-brasileños

economia & finanças comexfeiras & eventos ccbe managementBr

asil

Espa

nha

Manuel VicianaOHL Concesiones y sus

inversiones en Brasil

Luciano CoutinhoAvaliação do PAC e o

futuro dos investimentos

José Viegas Filho Embaixador do Brasil na Espanhaem entrevista sobre o PAC

Infra-estruturasRBE ESPECIAL

Page 20: RBE 13

20rbe

RBE EspECiAl infra-estruturas

EMBAIXADOR JOSÉ VIEGAS FILHORelações bilaterais e oportunidades de negócios Brasil-Espanha

Como o senhor avalia o interesse das empresas espanholas no PAC? O PAC é um grande projeto em qualquer escada de dimensão que você utilize. Trata-se de investimentos da ordem de 190 bilhões de euros, concentrados nos próximos quatro anos. É natural que ele chame a atenção de um país como a Espanha, com grandes empresas construtoras, muito competitivas e entre as mais fortes do mundo. Como o PAC se refere basicamente à infra-estrutura, houve uma reação muito positiva das empresas espanholas. O PAC foi associado a uma quebra de paradigma da atuação do governo brasileiro no que diz respeito às estradas de rodagem. Em novembro do ano passado, o Brasil leiloou concessões para a operação e manutenção de sete trechos de rodovias e as firmas espanholas ganharam seis concessões. E por quê? Bem, porque o Brasil abriu efetivamente o mercado e colocou em plena igualdade de condições as empresas brasileiras e as empresas espanholas. Elas então se beneficiaram fortemente dessa mudança de paradigma e surpreenderam o mercado brasileiro com ofertas muito competitivas, o que levou a OHL a ganhar cinco destes trechos e a ACCIONA a ganhar o sexto trecho. A brasileira BRVias ganhou o último trecho licitado.

O que representa esta mudança de paradigma no cenário atual dos investimentos em infra-estrutura no Brasil? Esta quebra de paradigma foi extremamente bem recebida, tanto na Espanha como, naturalmente, no Brasil. Isso porque a redução dos preços cobrados pelas novas concessionárias espanholas beneficia diretamente os usuários brasileiros, que somos todos nós que passamos por estradas de rodagem. A tradição dos serviços prestados pelas empresas espanholas também nos dá segurança de uma boa qualidade da execução da obra, o que é essencial. Quando você muda o paradigma, você tem que mudar e melhorar também a qualidade e a durabilidade do trabalho executado. Tudo isso resultou em uma nova perspectiva no relacionamento entre o Brasil e a Espanha na área de infra-estrutura. O Brasil também tem empresas fortes neste setor como é o caso da Odebrecht, Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e BRVias, umas das mais recentes do setor. Assim, esta nova atitude do governo brasileiro está gerando pelo menos dois tipos de conseqüências. Primeiro, uma necessidade recíproca de que o

mercado espanhol também abra a possibilidade real da presença das construtoras brasileiras aqui na Espanha. Ou seja, assim como nós passamos a adotar regras e normas que dão plena igualdade entre as empresas estrangeiras e brasileiras, esperamos também que se faça aqui. É muito difícil imaginar que se possa sustentar a longo prazo uma situação de desequilíbrio no tratamento às empresas concorrentes nos dois países. Se há uma abertura de um lado, para que ela seja sustentável no tempo, é preciso que haja uma abertura do outro lado. De outra parte, a presença em maior número das empresas espanholas no Brasil no setor de infra-estrutura criará oportunidades de associações e consórcios, possibilitando trabalhos conjuntos e sinergias com empresas brasileiras, o que me parece ser uma perspectiva muito promissora. Uma maneira de se fazer uma abertura do mercado espanhol para as empresas brasileiras é justamente o estabelecimento de consórcios e de joint ventures. Esta possibilidade não tem porque limitar-se ao Brasil e à Espanha. As empresas brasileiras já têm presença em toda América Latina, nos Estados Unidos, na África, na Ásia e mesmo na Europa. As empresas brasileiras e espanholas são muito competitivas e têm condições de ganhar qualquer concorrência em qualquer lugar do mundo e acredito que este é um caminho que deve ser explorado.

Já temos alguns casos concretos? Temos alguns casos de cooperação entre empresas espanholas e brasileiras, nos Estados Unidos e Costa Rica. Mas o que penso é que havendo esta interação, que já se iniciou com a abertura brasileira, é natural e desejável que esta relação se estenda a outros países e regiões.

Em que sentido esta recente abertura afetou as relações bilaterais Brasil-Espanha? Antes mesmo do leilão do ano passado eu já vinha me preocupando em criar as condições para que houvesse maior sinergia e contato com as empresas espanholas, o que não é muito fácil, já que são várias empresas e todas com muitas atividades em sua agenda. Mas pouco a pouco vamos conseguindo este objetivo. O Ministro Celso Amorim está realmente empenhado em criar esta reciprocidade junto ao governo espanhol, proporcionando uma maior interação entre ambos os mercados. Na reunião mantida entre os Ministros Celso Amorim e Miguel Ángel Moratinos em janeiro de 2008, surgiu a idéia de realizar um encontro entre representantes dos governos brasileiro e espanhol e das empresas brasileiras e espanholas para discutir as distintas modalidades de cooperação em infra-estrutura. Temos a intenção de realizar este encontro no início de novembro, quando receberemos na Espanha uma delegação brasileira de representantes do governo e empresários para do PAC. Nesta ocasião queremos promover uma reunião específica sobre o mercado de estradas de rodagem e ferrovias porque acredito que esta iniciativa pode gerar muitas oportunidades de negócios conjuntos nesta área.

Considera que a visita realizada pelo Presidente Lula em setembro de 2007 mudou alguma coisa nesta relação? Certamente mudou e acelerou este processo. Na ocasião, conseguimos reunir empresários

“Pela qualidade dos discursos, notamos que há uma

enorme satisfação com o desenvolvimento da relação

bilateral aqui na Espanha e uma grande expectativa com

relação aos seus futuros desdobramentos.”

poR lyliAn louREiRo

Page 21: RBE 13

21rbe

significativos da Espanha no seminário aberto pelo Presidente Lula e Príncipe de Astúrias, com a presença da Ministra Dilma Rousseff. O Presidente Zapatero também organizou um evento empresarial. Pela qualidade dos discursos, notamos que há uma enorme satisfação com o desenvolvimento da relação bilateral aqui na Espanha e uma grande expectativa com relação aos seus futuros desdobramentos. Na questão energética, a presença da Repsol como parceiro da Petrobras na exploração das jazidas petrolíferas que estão ainda sendo descobertas - não estão nem sequer dimensionadas - asseguram a persistência de uma cooperação entre o Brasil e a Espanha também no setor energético, que não deixa de ser também de infra-estrutura. Como a Espanha não produz petróleo, temos fundadas esperanças de que os espanhóis percebam a importância do etanol e dos biocombustíveis na equação da energia, sobretudo para efeitos de transporte. Isso porque em matéria de transporte ainda somos muito dependentes dos combustíveis fósseis e a solução ainda se dá através do etanol e não através de tecnologias que ainda não amadureceram. Então há um mercado pela frente muito promissor.

Em sua opinião, quais são as perspectivas futuras para o mercado brasileiro? As perspectivas econômicas do Brasil no momento atual são as melhores das últimas décadas. Nossos números são muito eloqüentes. Mesmo nas áreas em que a economia internacional hoje se ressente de maior dinamismo, a economia brasileira esta em franca expansão. Por exemplo, temos uma crise energética e o Brasil esta desenvolvendo o biocombustível e o etanol, que é muito barato e limpo. E estamos descobrindo novas jazidas de petróleo que são fabulosamente grandes. No setor alimentar existe uma crise internacional, basicamente de demanda, e o Brasil tem capacidade de responder com uma oferta renovável e cada vez mais ampla. O Brasil hoje produz 140 milhões de toneladas de grãos, o que significa um pãozinho para cada habitante do mundo a cada dia. E isso vai aumentar. Fazendo um parêntesis aqui, quando a imprensa internacional ecoa preocupações no sentido de que o etanol e o biocombustivel retiram terras de produção de alimentos e geram aumento de preços, o que seria, portanto, um fator socialmente negativo, isso pode ser verdade em outros países, porém não no Brasil. Em nosso país contamos com uma produção vertiginosa de alimentos e de biocombustível. Ambas crescem porque o Brasil tem uma reserva de terras no cerrado e no nordeste, que não são terras amazônicas, e que estão entrando agora em atividade, com uma produtividade realmente muito alta. Enquanto o mundo passa por momentos de algum desequilíbrio neste setor, no Brasil temos fartura e abundância. Do ponto de vista financeiro estamos bem, com a economia equilibrada, os gastos governamentais ajustados e oferecemos segurança jurídica aos investimentos. O panorama no Brasil é sensivelmente melhor e mais otimista do que aquele visto no Atlântico Norte. Por isso não é de estranhar que estejamos recebendo quantidades crescentes de investimentos internacionais. Todos os dias temos notícias de empresas espanholas novas entrando no mercado. São empresas menores que estão sendo atraídas pelo mercado

brasileiro por esta estabilidade e perspectivas de lucros. O investimento espanhol no Brasil é uma série de historias de êxito e é natural que estas histórias contagiem e tragam novos investidores espanhóis ao país.

O conhecimento sobre a realidade brasileira vem aumentado na Espanha. O que tem sido feito para divulgar as oportunidades que nosso país oferece? A Embaixada do Brasil em Madri tem um setor comercial, o Secom, muito diligente e muito bem dirigido pelo Ministro Tarcisio Costa, substituido a pouco nesta função pelo competente Secretário Mauricio Carvalho. O Secom, que conta com cinco assistentes técnicos, pessoas de grande competência e muito bem preparadas, tem realizado um belo trabalho de divulgação, captação e contatos. Realizamos o seminário quando da visita do Presidente Lula com a participação da Ministra Dilma Rousseff e o professor Luciano Coutinho, atual presidente do BNDES. Mais recentemente recebemos uma grande delegação de empresários paulistas da FIESP para um seminário e rodada de negócios que também foi organizado pelo Secom. Estou dando apenas alguns exemplos de tantos eventos de divulgação que o Secom realiza. E podemos percebemos cada vez mais o crescente interesse espanhol pela economia brasileira. Isso não sorpreende já que o mercado brasileiro esta oferecendo este tipo de oportunidade para quem tenha capacidade de investir. E, no caso da Espanha, existe uma vantagem comparativa que é a familiaridade cultural e lingüística que existe entre os dois países. Isso faz com que os espanhóis sejam talvez mais ágeis que seus vizinhos mais ao norte para aproveitar estas oportunidades que estão se abrindo no nosso mercado.

Por último, tivemos notícias de sua futura mudança para outro país. Com relação a sua gestão, como o senhor avalia seu período na Espanha? Fui muito feliz na Espanha. A qualidade de trabalho aqui é ótima e muito criativa. Por isso realizamos muitas coisas neste período. A Fundação Cultural Hispano Brasileira nos tem dado muitas alegrias e hoje ela tem uma capacidade de irradiação e promoção da cultura brasileira que não tinha quando cheguei. Também tem sido muito recompensadora a cooperação que a Embaixada vem mantendo com a Cámara de Comercio Brasil-España, um foro muito bem conduzido nos últimos anos - inicialmente por Vicente Benedito Francés e atualmente por Tomás González - e que cresce a olhos vistos. Nos próximos meses devo deixar a Espanha para assumir um posto em outro país, e por isso gostaria de apresentar meu sucessor. O governo espanhol já deu o agrément para o meu sucessor, que é o Embaixador Paulo Oliveira Campos, um embaixador de carreira como eu que deverá assumir a Embaixada do Brasil em Madri. O Embaixador Campos é um assessor direto do Presidente Lula. Ë o chefe do Cerimonial da Presidência e, portanto, um homem que tem uma interação direta e pessoal com o Presidente da República. Desta forma, como Embaixador do Brasil na Espanha, acredito que ele terá condições inigualáveis para facilitar os contatos nos mais altos níveis das administrações dos dois países.

Embaixador José Viegas Filho e o Ministro Tarcísio Costa (esquerda)

“Fui muito feliz na Espanha. A qualidade de trabalho aqui é ótima e muito criativa.”

RBE EspECiAl infra-estruturas

Page 22: RBE 13

22rbe

poR AlfREdo f. RAnCAno y JoRgE AguiRREgomEzCoRtA

La disponibilidad de infraestructuras modernas y bien dimensionadas es hoy una condición imprescindible para el progreso económico. Además, su financiación, diseño, construcción, explotación y conservación movilizan recursos productivos de numerosos sectores de actividad y contribuyen a elevar las tasas de crecimiento económico y, en definitiva, a mejorar el nivel de vida y bienestar de los ciudadanos. Este ha sido el caso español de la última década.

La pertenencia de España a la Unión Europea ha sido clave en este proceso. Buena parte de los fondos comunitarios que ha recibido el país durante estos años se ha destinado a financiar, o más bien, a cofinanciar todo tipo de infraestructuras. Ello ha supuesto desde luego un estimulo innegable. Pero quizás ha sido, más bien, otro factor el que ha determinado la generalización de los modelos de colaboración público-privada (CPP), a saber, la necesidad de cumplir con los objetivos de estabilidad presupuestaria plasmados en el Pacto de Estabilidad Presupuestaria y Crecimiento (Amsterdan, 1997) y traspuestos posteriormente al ordenamiento jurídico interno.

La necesidad de infraestructuras se encuentra limitada por la obligación de las Administraciones públicas de mantener sus cuentas en equilibrio. Ello da lugar a que éstas acudan a modelos CPP como fórmula que les permita poner aquéllas a disposición de los ciudadanos (y, por qué no decirlo, cumplir con compromisos electorales) sin que ello impacte sustancialmente en la contabilidad pública. Si el modelo se diseña de manera que efectivamente se trasladan los riesgos (de construcción, demanda, etc.) al sector privado (lo que no siempre se consigue) se podrá evitar que el activo y, por tanto, también el pasivo se incluya en el balance de la Administración promotora de una sola vez y por su total valor, periodificándose a cambio el endeudamiento público a lo largo de la vida del proyecto a medida que aquélla lleve a cabo los desembolsos que procedan.

A su vez, la aplicación de modelos CPP ha permitido aprovechar los medios, el “know-how”, la experiencia y el dinamismo del sector privado, si bien sin olvidar que es el socio

público el que establece las reglas, fija los objetivos y controla su cumplimiento (i.e. penalizaciones o deducciones en la retribución, bonificaciones o ampliaciones de plazo por alcanzar estándares de calidad prefijados, etc.).

No cabe duda de que las empresas españolas han apreciado la oportunidad que para ellas ha supuesto el proceso descrito, han contribuido muy notablemente al desarrollo de los modelos CPP y son hoy un referente mundial en el sector de las infraestructuras. Son numerosos los sectores en los que todo ello se ha puesto de manifiesto, ocupando un lugar destacado, tanto el de los transportes, como el sanitario. En cada uno, además, son diversas las fórmulas que se han ensayado: retribución con cargo al usuario (i.e. Metro Ligero en Madrid); pago a cargo de la Administración en función de la demanda o “peaje en sombra” (i.e. Autovía Pamplona-Logroño); puesta a disposición de la obra y explotación de servicios de apoyo por el privado (i.e. Nuevo Hospital Son Dureta); construcción y explotación del servicio público por el concesionario (i.e. Hospital de Alcira); etc.

En definitiva, creemos que las naciones, tanto comunitarias como extracomunitarias, que cada vez con mayor frecuencia acuden a modelos CPP para la construcción y explotación de obras públicas como motor de crecimiento económico e incremento del nivel de vida, cuentan con un magnífico referente en la positiva experiencia española. Y ello resulta de especial interés en el caso de la decidida apuesta por las infraestructuras de Brasil.

LA EXPERIENCIA ESPAñOLAEl auge de los modelos de colaboración público-privada

“La aplicación de modelos CPP ha permitido aprovechar los

medios, el “know-how”, la experiencia y el dinamismo del

sector privado, si bien sin olvidar que es el socio público

el que establece las reglas, fija los objetivos y controla su

cumplimiento... “

Alfredo fernández rAncAño es licenciado en derecho por la Universidad Pontíficia Comillas ICADE y en Ciencias Empresariales. Su especialidad es el Derecho Administrativo y Urbanismo.

Jorge AguirregomezcortA licenciado en Derecho, Jurídico-Empresarial, por la Universidad Complutense de Madrid / San Pablo CEU. Es especialista de GARRIGUES en Infraestructuras, Derecho Administrativo y Urbanismo, con presencia permanente en São Paulo (Brasil).

RBE EspECiAl infra-estruturas

Page 23: RBE 13

23rbe

O Brasil atravessa o mais longo intenso ciclo de in-vestimentos em quase três décadas. A Formação Bruta de Capital Fixo vem cres-cendo acima do PIB há três anos e alcançou, nos últi-mos 12 meses, uma taxa de crescimento em torno de 15%, quase três vezes maior que o crescimento do PIB.

A trajetória de retomada sustentada dos investimen-

tos havia sido prevista pelo BNDES, desde o final de 2006. À época, os projetos em andamento no banco e as informações que dispúnhamos sobre o horizonte de investimento das empresas industriais e de infra-estrutura mostravam que uma grande onda de investimentos já estava em curso. Nova pesquisa realizada em 2007 confirmou nossas expecta-tivas, indicando que a taxa média de crescimento do investimento para 2008 e 2011 seria elevada, em torno de 12% ao ano. Com isso, a taxa de investimento atingiria 21% do PIB em 2010, garantindo um processo de crescimento economicamente sustentável.

Ainda que seja previsto o aumento dos investimentos em todos os seto-res da economia brasileira, vale destacar os setores de infra-estrutura.

Não é demais sublinhar que a manutenção de uma trajetória de cresci-mento sustentada exige a existência de uma infra-estrutura adequada que ofereça energia e logística eficientes e suficientes. Não há dúvida de que investimentos prioritariamente em eletricidade e sistema viário precisam ser acelerados no Brasil. Nesse sentido, a execução do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) é imprescindível para o desenvol-vimento. Para isso, além da poupança pública, é decisiva a participação do setor privado. O BNDES tem fornecido um suporte pró-ativo à ne-cessária coordenação entre empreendedores, banca e o mercado de capitais na estruturação de funding adequado, especialmente para os projetos de maior porte.

O PAC prevê um montante total de investimentos da ordem de US$ 260 bilhões entre 2007 e 2010, dos quais mais da metade irá para os setores de energia. O financiamento potencial do BNDES ao PAC abrange 195 projetos e poderá atingir cerca de US$ 44 bilhões, com concentração dos recursos no apoio ao setor energético. O total de investimentos do PAC alavancados pelo BNDES deverá alcançar US$ 86 bilhões.

Em um ano de PAC, muito já foi feito.

Nos setores de petróleo e gás o destaque foi a descoberta do Campo de Tupi, com potencial de produção de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo e gás. Além disso, 6 novas plataformas de petróleo e gás e 6 gasodutos entraram em funcionamento. Em dezembro de 2007, a produção de pe-tróleo foi recorde, atingindo 1,85 milhão de barris diários.

Quanto à eletricidade, houve 4 leilões de energia nova em um total de 9.928MW, com destaque para as Usinas Hidrelétricas (UHE) Santo Antô-nio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), no Rio Madeira. Além disso, as Usinas Termoelétricas (UTE) Quirinópolis e Interlagos foram concluídas. Houve também o término de 5 linhas de transmissão em um total de 850km.

Em relação aos investimentos em logística, houve a duplicação de algu-mas rodovias e a restauração de 6.609 km de estradas. Ademais, houve

um aumento expressivo da capacidade nos terminais de passageiros dos aeroportos Santos Dumont (RJ) e de Congonhas (SP).

Em termos de infra-estrutura social e urbana, 2 milhões de pessoas pas-saram a ter acesso à eletricidade, a maioria em áreas rurais, pelo Progra-ma “Luz para todos”. Além disso, houve a expansão e modernização de metrôs em importantes capitais do país.

Em 2008, serão concluídos os editais de licitação pública para o proje-to do trem de alta velocidade, que cobrirá um trecho total de 518 km, entre o Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Haverá também novas concessões de trechos de rodovias federais, em um total de 2.365 km. Em relação à Ferrovia Norte-Sul, 4 novos trechos serão construídos, to-talizando 249 km.

No que diz respeito à eletricidade, 95 novas plantas produzirão 3.120 MW e entrarão em funcionamento 2.948 km de linhas de transmissão. Haverá 4 leilões de energia nova que aumentarão a capacidade de ge-ração de energia em um total de 7.000 MW. Além disso, haverá 3 leilões de linhas de transmissão (5.691 km).

Nos setores de petróleo e gás, em 2008, 7 gasodutos entrarão em fun-cionamento (1.557 km) e haverá uma expansão expressiva da frota de navios petroleiros. Destacam-se o início da construção do Comperj (re-fino de 150 mil barris de petróleo pesados diários) e da Petroquímica Suape.

E até 2010, muitos investimentos ainda serão concretizados.

O processo de investimento em curso vem sendo primordialmente fi-nanciado com recursos próprios das empresas e pelo BNDES, com par-ticipação importante do mercado de capitais, cujas emissões primárias passaram de US$ 3 bilhões em 2002 para quase US$ 70 bilhões em 2007. Os desembolsos do BNDES no período cresceram de US$ 13 bilhões para US$ 33 bilhões. Em 2008, a perspectiva é que o total dos financia-mentos do BNDES atinja cerca de US$ 47 bilhões.

Os mercados de ações têm também um papel cada vez mais expressivo. As emissões primárias de ações, que haviam sido de US$ 341 milhões em 2002, chegaram a US$ 17 bilhões em 2007. Além disso, os investido-res externos passaram a ter papel dominante, absorvendo 75% desses lançamentos no ano passado.

Muito falta a fazer: ampliar recursos, diminuir o custo de capital, des-envolver instrumentos financeiros adequados às necessidades dos agentes econômicos e melhorar a governança e a transparência das ins-tituições financeiras. Enfim, fortalecer a base do financiamento de longo prazo para ampliar a confiança e a disposição ao risco dos investidores alocarem recursos na formação de capital fixo no Brasil.

Sem a elevação continuada da formação de capital - com ênfase nos setores de infra-estrutura - não há como sustentar o desenvolvimento sócio-econômico, a estabilização e o equilíbrio externo. Sendo assim, a subida persistente da taxa nacional de investimento é objetivo ma-croeconômico chave. O esforço maior do BNDES estará concentrado na consecução desse objetivo, com a indispensável contribuição do setor privado.

O uso inteligente das instituições e dos instrumentos públicos e priva-dos de poupança nacional mediante a cooperação construtiva entre o sistema bancário, o mercado de capitais e o BNDES é o que o Brasil de-manda. O BNDES, como sempre, está pronto para cumprir o seu papel.

BRASIL: oportunidades de investimentos em infra-estrutura

“Ofinanciamento potencial do BNDES ao PAC abrange 195 projetos e

poderá atingir cerca de US$ 44 bilhões, com concentração dos recursos

no apoio ao setor energético. “

RBE EspECiAl infra-estruturas poR luCiAno gAlvão CoutinHo

Page 24: RBE 13

24rbe

OHL CONCESIONESFuerte presencia en las infraestructuras en el mercado brasileño

Cuéntanos un poco la historia de Obrascón Huarte Lain y su actual estructura de negocio. El Grupo OHL se crea en 1999 fruto de un

proceso de diferentes fusiones y adquisiciones encabezado por la constructora Obrascón y liderado por Juan-Miguel Villar Mir. Desde ese momento, el Grupo no ha dejado de crecer aplicando una clara estrategia de internacionalización y diversificación de servicios en actividades directamente relacionadas con su actividad principal de construcción como son las concesiones de infraestructura, los servicios de medio ambiente (desaladoras, depuradoras) y los desarrollos turísticos de máximo nivel.De esta manera, OHL está compuesto por seis divisiones de negocio que son: Construcción Nacional, Construcción Internacional, Construcción Industrial, Concesiones, Medio Ambiente y Desarrollos. En la actualidad, la compañía se encuentra operando en 19 países diferentes donde, a pesar de la madurez de gran parte de los mercados, prevé un sólido crecimiento de todas sus áreas de negocio.El Grupo OHL es la octava empresa concesionaria de infraestructuras de transporte del mundo, y previsiblemente, dadas las últimas adjudicaciones, subirá algunos puestos en el ranking PWF (Public Works Finance). Y además, se sitúa en el puesto 30 de las 225 mayores contratistas internacionales del mundo.

OHL Concesiones es la filial del grupo dedicada al desarrollo de infraestructuras de autopistas, aeropuertos, puertos y ferrocarriles. ¿Nos puede dar algunas cifras y comentarnos la presencia mundial de OHL en este sector? OHL Concesiones está entre las grandes empresas en el ámbito de las concesiones en el mundo. Gestionamos más de 4.000 kms de autopistas, más de 2.400 puntos de atraque en puertos deportivos y 79 hectáreas de plataforma de puestos comerciales. Tenemos una fuerte presencia en Latinoamérica, principalmente en Brasil, Chile, México, Argentina, y por supuesto en España y estamos abriendo mercados en Centro Europa y USA. Nuestro mercado es el desarrollo de infraestructuras, autopistas, puertos, aeropuertos y ferrocarriles..

A través de OHL Concesiones la empresa esta presente en Brasil. ¿Qué opinas al respecto del actual momento del mercado brasileño en el sector de infraestructuras? Actualmente, Brasil se encuentra en una etapa de desarrollo muy fuerte y lo hace necesitado de muchas y buenas infraestructuras que ayuden e impulsen este crecimiento. Recientemente ha obtenido la calificación de país Investment Grade, lo que le permitirá afrontar las futuras inversiones con mayores garantías.

En consecuencia, se intensificarán los planes del Gobierno, tanto federal como de los estados, en cuanto a ejecución de nuevas infraestructuras y mejoras de las existentes por lo que estamos en un periodo álgido de obras de infraestructuras tanto por presupuestos ordinarios como de tipo concesional.

Respecto a la estrategia de negocio de OHL, ¿cómo se encuentra la posición de Brasil en el grupo? ¿Se pretende potenciar aún más el área de concesiones de OHL en el mercado brasileño? OHL Brasil es una de las grandes empresas de desarrollo de infraestructuras en este país. Disponemos de una estructura muy consolidada con grandes profesionales que nos hace ser una compañía local con grandes perspectivas de crecimiento en un mercado que, como dije antes, está en un periodo de gran impulso.

Hablando de innovación tecnológica, ¿cuáles son las principales aportaciones de OHL Concesiones en el desarrollo de las infraestructuras públicas? ¿Se nota mucha diferencia entre construir en Europa y en Latinoamérica? OHL contribuye a la creación y mejora de ejes de comunicación y transporte que aportan riqueza a quien los utiliza. Y lo hacemos con la aportación de una gestión y la aplicación de tecnologías que optimice todo el proceso, desde el primer estudio de viabilidad hasta la operación y explotación de la infraestructura. En este contexto, hemos instalado modernos centros de control de operaciones con una estructura que ofrece a los usuarios seguridad y confortabilidad. Podemos mencionar la solución del ITS (Inteligent Traffic System). Se trata de un conjunto de subsistemas que actúan de forma integrada, facilitando información sobre las condiciones de la autopista, del tráfico y del clima en tiempo real al Centro de Control Operacional. Esto permite que se puedan planificar de forma detallada las operaciones rutinarias y tener una gran agilidad en la toma de decisiones en situaciones críticas o de emergencia, funcionando 24 horas todos los días del año. En lo que respecta a las formas de construir en Europa y en Latinoamérica hay que tener en cuenta que cada vez se nota menos diferencia en cómo se construye en cualquier parte del mundo. En un mundo globalizado también se trasladan técnicas y modos de construcción de un continente a otro.

El desarrollo sostenible es uno de los puntos clave cuando se trata de infraestructuras. ¿Cómo es la política medioambiental de OHL Concesiones? ¿Nos puede también comentar las acciones más importantes en el ámbito de la responsabilidad social que la empresa esta llevando a cabo? La política medioambiental de OHL Concesiones se inscribe dentro de la del Grupo OHL, publicada en la web corporativa, por lo que tenemos un compromiso adquirido con la protección del medio ambiente. Como ejemplo de esto y también de responsabilidad social, podemos citar el proyecto Via das Àguas, precisamente en Brasil, para la preservación del

Manuel Viciana Pedroda, Ingeniero de Caminos, Canales y Puertos, ha desarrollado su carrera profesional en el Grupo OHL desde el 1985 cuando se incorporó a Obrascón como jefe de obra en la Comunidad

Valenciana y después en Andalucía. En 2002 fue nombrado director de OHL Construcción Internacional para Centro y Este de Europa. Actualmente es el Director General de Operaciones de OHL Concesiones en España, filial dedicada al desarrollo de infraestructuras a nível mundial.

RBE EspECiAl infra-estruturas

Page 25: RBE 13

25rbe

Acuífero Guaraní, una de las mayores fuentes de agua subterránea del mundo. Otra acción de responsabilidad social, igualmente en Brasil, es la campaña de educación vial para las escuelas públicas municipales y estatales buscando la incorporación de los profesores en este proceso pedagógico y usando materiales reconocidos por el Ministerio de Educación.

En su opinión, ¿hacia dónde camina este sector tan importante para el desarrollo económico de los países, especialmente en Latinoamérica? Creo que es precisamente en Latinoamérica donde este sector tiene una importancia capital y que está en crecimiento por su necesidad fundamental en el desarrollo de los países. La utilización de recursos públicos y privados es y será la que impulse a la creación y mejora de infraestructuras tan necesarias para la mejora de la vida de tantos habitantes.

Mirando hacía el futuro, ¿cuáles son los retos de OHL Concesiones para los próximos años? El futuro se nos muestra ya como un reto propio, dado todos los proyectos que tenemos por desarrollar y las necesidades que se nos muestran en este campo de las infraestructuras. Pero concretando, podemos decir que, como ya he comentado anteriormente, se centran en entrar en nuevos mercados, como USA, Centro Europa e India, y ampliar nuestra penetración en puertos y aeropuertos. Es por tanto algo que tenemos muy cerca y un reto del futuro muy cercano.

OHL BRASILPresente e futuro das infra-estruturas no Brasil

José Carlos Ferreira, presidente da OHL-Brasil, comenta as oportunidades e desafios do setor de infra-estruturas do mercado brasileiro

Desde que chegou ao Brasil em 1998 a OHL não para de crescer. Como você avalia esta evolução da empresa no mercado brasileiro? O crescimento da OHL Brasil é resultado do comprometimento e dedicação de cada um de seus colaboradores. Fomos acumulando experiência e agora estamos colhendo os frutos de nosso trabalho, com as oportunidades que estão surgindo no País. O mercado brasileiro de concessão de rodovias tem pouco mais de dez anos e está passando por uma boa fase. Houve um grande intervalo entre as primeiras concessões e os contratos recentes. Por cerca de oito anos, não houve nenhum leilão de rodovias. No ano passado, depois de

muitos questionamentos, o Governo Federal anunciou a concessão de 2.600 quilômetros de rodovias federais, divididas em sete lotes. A OHL Brasil foi a grande vencedora do leilão e venceu cinco lotes, incluindo as rodovias mais importantes do programa: a Régis Bittencourt e a Fernão Dias.

Como é a OHL Brasil? Quais seus principais números e onde estão focados seus investimentos? A OHL Brasil é hoje a maior companhia do setor de concessões rodoviárias brasileiro, em quilômetros administrados, com 3.225 quilômetros sob gestão de suas controladas, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Controla nove concessionárias. Com a vitória no leilão das rodovias federais, a OHL Brasil elevou sua participação de mercado no Brasil de 9% para 26%, em quilômetros administrados, consolidou-se nos principais eixos econômicos do país e aumentou o prazo médio de seu portfólio de 14 para 20 anos. Na comparação de 2007 com 2006, as rodovias administradas pela OHL Brasil tiveram um aumento de 8,6%, com um crescimento de 13,1% na receita líquida, que atingiu R$ 615,8 milhões no ano passado.

CENTROVIAS

Ponte sobre o Rio Tietê (São Paulo)

RBE EspECiAl infra-estruturas

Page 26: RBE 13

26rbe

RBE EspECiAl infra-estruturas

Como é a relação da OHL Brasil com sua casa matriz na Espanha? A OHL Brasil atua seguindo as estratégias gerais do grupo e considerando as especificidades do mercado brasileiro, que é um dos mais importantes para a OHL Concesiones.

Com a recente aquisição de importantes concessões de rodovias, a OHL considera encerrado seu processo de expansão de investimentos no Brasil ou ainda existe espaço para crescer? Ainda há espaço para crescer. Há muitos projetos em discussão para a participação da iniciativa privada em infra-estrutura rodoviária. O Estado de São Paulo deve conceder mais rodovias, o Governo de Minas Gerais planeja novas Parcerias Público-Privadas e o Governo Federal quer passar mais rodovias para administração privada. Estes e outros projetos significam novas oportunidades para a OHL Brasil ampliar suas atividades.

Qual sua opinião sobre o PAC, especialmente no setor de intra-estruturas viárias? O crescimento da economia brasileira exigiu do Governo um programa que pudesse canalizar investimentos não só para rodovias, mas para todos os diferentes modais de transporte, de forma a garantir uma infra-estrutura adequada para o escoamento dos produtos brasileiros e dar condições para que o País possa continuar a crescer. Portanto, o PAC é fundamental para o desenvolvimento brasileiro e é muito importante que o governo consiga implantá-lo em sua totalidade. No que se refere as rodovias, acredito que os projetos de concessão e de Parcerias Público-Privadas irão melhorar a qualidade das mais importantes rodovias do País, garantindo opções de rotas para o transporte brasileiro.

A OHL pretende participar em outros concursos públicos no mercado brasileiro? Não dá pra dizer em quais projetos iremos ou não concorrer. O que posso afirmar é que a OHL Brasil analisará todas

as oportunidades que se apresentarem. Lembro que a OHL Brasil tem ações negociadas na Bolsa de Valores e, portanto, segue um rigoroso critério de avaliação interna antes de decidir se irá ou não participar de determinada licitação. Também somos muito cautelosos na hora de decidirmos como será nossa proposta e quais valores iremos oferecer.

Na área de responsabilidade social corporativa, quais os projetos que a OHL desenvolve no Brasil? Os projetos são focados, principalmente, em educação para o trânsito e meio ambiente. Além disso, também há projetos na área de cultura e de saúde para os usuários. Os projetos de educação para o trânsito, por exemplo, já atenderam, até 2007, mais de 370 mil alunos em cerca de 290 escolas. Nas ações de saúde para caminhoneiros, cerca de 90 mil atendimentos já foram realizados até 2007, com a realização de exames gratuitos de diabetes, pressão arterial e colesterol, entre outros. Na área de cultura, podemos citar, por exemplo, a revista Porta-Luvas, que tem o objetivo de divulgar a cultura das cidades servidas pelas rodovias da OHL no interior de São Paulo e o patrocínio da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

Qual a estratégia de futuro da OHL Brasil e os próximos passos no setor de infra-estruturas? O desafio neste momento é implantar as cinco novas concessionárias que administrarão as rodovias concedidas a OHL Brasil no ano passado. Depois, nosso foco será o de operar essas estradas com a mesma qualidade e competência que já demonstramos possuir com o histórico de nossas atividades nas quatro concessionárias que já operam há cerca de dez anos no interior de São Paulo. Além disso, a OHL Brasil está atenta às novas oportunidades do mercado brasileiro para expandir suas atividades e gerar mais dividendos a seus acionistas.

VIANORTE - Anel Viário Norte OHL Brasil participa em mais de 27 projetos ambientais

Page 27: RBE 13

27rbe

RBE EspECiAl infra-estruturas poR fáBio luis CElli

Nos últimos anos, o modelo brasileiro de concessões rodoviárias vem se mostrando como uma das parcerias mais bem-sucedidas entre o poder público e a iniciativa privada, pois ao mesmo tempo em que vem trazendo claros benefícios à sociedade com a recuperação, modernização e ampliação da malha rodoviária, vem se apresentando, também, como capaz de proporcionar ao investidor privado lucros atrativos, tudo num ambiente de crescente segurança jurídica.

Exemplos dessa constatação são os bons resultados obtidos com os leilões de concessões rodoviárias em 2007, com investimentos em transporte e logística chegando na marca dos R$ 12,7 bilhões, e a concessão à iniciativa privada de 2.600 Km de extensão de rodovias.

A perspectiva de investimentos no setor para os próximos anos também é positiva. Segundo dados da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e das Indústrias de Base (ABDIB), o governo espera transferir para a gestão privada trechos rodoviários que somam 13.094 Km de extensão, mais do que os 12.700 Km atualmente administrados pelas concessionárias privadas. Dentre tais trechos, cabe destacar os que serão concedidos nos próximos leilões previstos no plano de concessões do Estado de São Paulo, já inaugurado com a concessão do trecho oeste do Rodoanel em março deste ano. A segunda fase do plano englobará a concessão de mais 5 trechos de rodovias, somando aproximadamente 1.611 Km de extensão, com previsão de R$ 8 bilhões em investimentos, ao longo de 30 anos.

As necessidades de investimentos em infra-estrutura ferroviária, por sua vez, não são menos bilionárias que as demandas por investimentos em rodovias. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), a participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 19% em 1999 para 24% em 2004 e pode chegar a 30% em 2008. Entre os 12 trechos ferroviários que foram incluídos recentemente no Plano Nacional de Viação com a edição da Medida Provisória nº 427, em 9 de maio de 2008, e que o governo federal espera construir e explorar em parceria com a iniciativa privada, destaca-se a futura ligação entre Belo Horizonte e Curitiba, possivelmente por trem de alta velocidade, e a concessão do trecho sul, de 1.443 Km, da Ferrovia Norte-Sul, de Palmas, no Estado de Tocantins, a Rubinéia, no Estado de São Paulo, cuja licitação o governo se comprometeu a realizar já no primeiro semestre de 2009.

A fim de conseguir cumprir essas promissoras expectativas de investimento nos setores rodoviário e ferroviário, o governo federal brasileiro vem utilizando um conjunto de medidas

legislativas e administrativas que compõem o Programa de Aceleração do Crescimento (conhecido pela sigla “PAC”), lançado ao final do mês de janeiro de 2007.

Entre as mais importantes medidas do PAC, está o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (REIDI), instituído pela Lei nº 11.488/07. Por meio do REIDI, o governo procura desonerar os custos de operação das obras de infra-estrutura (incluídas as obras rodoviárias e ferroviárias), mediante a suspensão da incidência dos tributos PIS e COFINS (contribuições sociais federais que gravam o faturamento das empresas com alíquotas que podem chegar a 9,25%) no fornecimento de bens e insumos para obras de infra-estrutura, pelo prazo de 5 anos contados da aquisição do bem ou serviço em questão. Somente as concessionárias devidamente habilitadas perante o Ministério dos Transportes e a Receita Federal poderão usufruir desse benefício.

Essa desoneração tributária, somada a outras medidas igualmente importantes impulsionadas pelo PAC, como, por exemplo, a agilização dos processos licitatórios prevista no Projeto de Lei nº 7.709/07, em trâmite no Congresso Nacional, certamente vão ao encontro dos interesses dos investidores nacionais e estrangeiros que procuram direcionar seus esforços nesses setores importantes da infra-estrutura dos transportes.

INVESTIMENTOS NO BRASIL Em infra-estruturas rodoviária e ferroviária

“As necessidades de investimentos em infra-estrutura

ferroviária, por sua vez, não são menos bilionárias

que as demandas por investimentos em rodovias. “

fábio luis celli é advogado de Dias Carneiro Advogados em associação com Uría Menéndez. Graduado em Direito e Especialista em Direito Tributário e Administrativo (graduação e pós-graduação pela PUC/SP).

Page 28: RBE 13

28rbe

BRASIL: El Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC) y la Reforma Tributaria

“En los medios empresariales, se espera que la reforma tributaria logre simplificar las obligaciones fiscales, lo que conllevará una reducción de costes...”

RBE EspECiAl infra-estruturas

El gobierno brasileño puso en marcha en 2007 el llamado “Programa de Aceleración del Crecimiento” (en adelante, PAC), con finalización prevista para 2010 y que comprende un ambicioso y complejo plan de inversiones en infraestructuras, el cual, junto a medidas económicas de estímulo a la concesión de créditos, a la creación de un marco de inversiones adecuado y a la disminución de la carga tributaria en sectores considerados claves para la economía del país (bienes de equipo, construcción civil y otros), se espera contribuya a impulsar el crecimiento de la economía brasileña en un marco caracterizado por la eliminación de obstáculos de carácter burocrático, administrativo, e institucional. En el PAC, se pueden distinguir las siguientes grandes áreas de intervención:

1. Inversión en Infraestructuras y Entorno Social

El PAC tiene como uno de sus objetivos la recuperación de la infraestructura logística (carreteras, ferrocarriles, puertos, aeropuertos y transportes fluviales); energética (generación y transmisión de energía eléctrica, petróleo, gas natural y combustibles renovables); social y urbana (saneamiento, vivienda, transporte urbano, energía eléctrica y recursos hídricos) y el fomento del desarrollo económico. El PAC comprende asimismo la financiación de la construcción, adecuación, duplicación y recuperación de aproximadamente 42 mil kilómetros de carreteras, 2518 kilómetros de ferrocarriles, la ampliación de 12 puertos y 20 aeropuertos, el incremento en 12.386 MW de la capacidad de producción de energía eléctrica, la construcción de 13.826 kilómetros de líneas de transmisión, la instalación de cuatro nuevas unidades de refino o petroquímicas, la construcción de 4.526 kilómetros de gaseoductos, la instalación de 46 nuevas fabricas de producción de biodiesel y 77 fabricas de etanol. Además de ello, el PAC también contempla la ampliación de la red de metro en las grandes ciudades. En cuanto al entorno social, el PAC apuesta por la mejora de la vivienda para aproximadamente 4 millones de familias, así como por proporcionar servicios de saneamiento básico e infraestructura hídrica a los hogares de 23,8 millones de brasileños que hasta ahora no han tenido acceso a ellos.

2. Medidas para estimular la concesión de crédito y la financiación

El PAC contempla el aumento del crédito mediante la concesión de R$5.200 millones a la Caja Económica Federal (Lei 11.485/2007) y el aumento del crédito público para inversiones en vivienda (Resoluções CMN 3.437 y 3.438, de 22/1/2007), además de otras medidas para el fomento de la ejecución de obras de infraestructura. Por otra parte, destacan, en el ámbito del PAC, la creación del Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FI-FGTS (Fondo de Inversiones del Fondo de Garantía por tiempo de Trabajo) y la elevación de la liquidez del Fundo de Arrendamento Residencial (Fondo de arrendamiento residencial), dentro del Programa de Arrendamento Residencial – FAR, contemplado en la Lei 11.474/2007. Dichas medidas, adoptadas por el Gobierno Federal a comienzos de 2007, se destinan a estimular el crédito y la financiación y, en particular, la concesión de créditos a Estados y Municipios para la financiación de obras de saneamiento básico por un importe total de R$ 3.700 millones.

3. Ampliación de las Inversiones

En lo que se refiere a la ampliación de las inversiones, el PAC contempla la reestructuración de los objetivos de la política energética nacional, en especial del gas, con la expansión de su producción y la instalación de infraestructuras de transporte y almacenaje, todo ello por medio de concursos públicos, licitaciones y concesiones públicas, lo que conllevará el desarrollo de un mercado energético brasileño más competitivo y, por lo tanto, con mejores condiciones para los compradores. Al hilo de dicha reestructuración, se contempla, asimismo, la reforma de la Lei 11.079/2004, de las asociaciones público privadas (PPP), y eso de cara a incrementar la participación del sector privado en la financiación y el know-how de proyectos de gran dimensión que hasta ahora solían ser íntegramente financiados y gestionados por las administraciones públicas.

4. Simplificación y perfeccionamiento del Sistema Tributario y medidas fiscales a largo plazo

Sin duda, del conjunto de medidas contenidas en el PAC, la más relevante es la aprobación de la reforma tributaria brasileña, cuyo proyecto fue presentado al Congreso Nacional el pasado mes de febrero, por la Presidencia de la República, para su votación, contándose con que los parlamentarios lo aprueben a finales del año. El Gobierno Federal ha ideado un programa de concesión de beneficios fiscales a micro y pequeñas empresas, asociado a exenciones de impuestos y contribuciones sobre construcciones, edificaciones, obras de infraestructura y fondos de inversión para la infraestructura, con el objetivo de promover la reducción y racionalización del sistema tributario nacional. La mejora del sistema tributario brasileño contenida en el PAC contempla asimismo:

i) La reducción del plazo de depreciación para la apropiación de los créditos del Programa de Integración Social (PIS) y Contribución para la Financiación de la Seguridad Social (COFINS) sobre construcciones incorporadas al activo inmovilizado, dando a éstas un tratamiento igual al aplicable a maquinaria y equipos.

ii) La creación de un fondo especial para la captación de inversiones en infraestructura, con rendimientos exentos del impuesto sobre la renta, una vez transcurridos los cinco primeros años de adquisición.

iii) Incentivos fiscales a la creación de un programa de incentivos al Sector de TV Digital y de semiconductores, promoviendo la investigación, el desarrollo y la producción de los equipamientos aplicados a la TV digital y de elementos de microeléctricos.

iv) La ampliación de los beneficios fiscales para la comercialización de ordenadores, continuando el programa de “inclusión digital” aprobado por la Lei 11.196/2005.

poR pEdRo moREiRA y sABRinA moRAis

Page 29: RBE 13

29rbe

v) La desgravación de los perfiles de acero, bajando a cero las bases imponibles tributarias, lo que se espera impulse el desarrollo de la construcción civil.

Por otra parte, en cuanto a medidas ya implementadas, cabe referir el reajuste de los tramos impositivos de renta del Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas y el incremento de los límites de las deducciones.

Las medidas fiscales de largo plazo tienen por objeto reforzar la política de contención del gasto público y proseguir con la reforma tributaria en el país. El PAC prevé la disminución de los gastos de personal de la Administración Pública, la mejora de la eficiencia en la gestión del sistema de la seguridad social gracias a la utilización de nuevas tecnologías en el control de fraudes y la extinción de empresas estatales en proceso de liquidación.

El proyecto de reforma tributaria tiene como meta simplificar el proceso de recaudación, disminuyendo la excesiva acumulación de tributos y reduciendo la actual carga tributaria, que viene a representar aproximadamente un 38% del Producto Interior Bruto (PIB). Esto es particularmente importante si se tiene en cuenta que, actualmente, en la compleja estructura tributaria brasileña se pueden encontrar tributos de los Estados y de la Federación que gravan la misma base imponible. En los medios empresariales, se espera que la reforma tributaria logre simplificar las obligaciones fiscales, lo que conllevará una reducción de costes; facilite el aumento de la competencia mediante rebajas impositivas sobre las inversiones y exportaciones y la reducción de la contribución patronal para la seguridad social a un 14% del salario, frente al 20% actual; mejore las condiciones de inversión, a través de exoneraciones fiscales a los bienes de equipo y aumente la eficiencia económica y la productividad, a partir de la reducción de los impuestos acumulativos y las distorsiones del sistema tributario.

Consideraciones Finales

Como críticas al PAC, se puede señalar que, si bien el programa se vuelca en un factor crítico para el desarrollo económico

como indudablemente es la modernización y la ampliación de infraestructuras y centra su actuación en aspectos fiscales que son fundamentales para impulsar el crecimiento de la economía, todavía no es seguro que todas esas medidas puedan adoptarse y eso, sobre todo, en la medida en que ello requiere la adopción de importantes reformas administrativas a nivel de reducción de gasto corriente todavía pendientes de aprobación y sin las cuales el PAC podría quedar paralizado por falta de recursos.

Asimismo, debe señalarse que hay aspectos, hoy por hoy, considerados fundamentales para el desarrollo, que el PAC sólo de forma limitada tiene en cuenta. Nos referimos sobre todo a lo que los economistas suelen llamar la “infraestructura institucional”, sin la cual es muy difícil que el sistema económico pueda alcanzar unos niveles de crecimiento sostenidos en un horizonte temporal más o menos amplio.

En el caso de Brasil, podríamos referir, en este ámbito, la ausencia en el PAC de reformas jurídicas con importantes implicaciones sobre el funcionamiento del sistema económico, como pueden ser la progresiva liberalización de los movimientos de capitales, la reforma de los sistemas de registro mercantil y de la propiedad, el incremento de la eficiencia del sistema judicial, la agilización del proceso de constitución de sociedades, la simplificación del régimen de creación de sucursales de sociedades extranjeras, y la simplificación y eliminación de determinados procedimientos burocráticos particularmente costosos para los agentes económicos. Pese a todo lo anterior, es indudable que el PAC constituye un valioso instrumento al servicio del desarrollo y que de la aplicación del mismo se podrán esperar resultados muy positivos tanto para la economía como para la sociedad brasileña. Y, de todas formas, lo omitido en el PAC por supuesto podrá ser objeto de atención por parte de las autoridades en un futuro programa, que potenciara el actual y ampliara las áreas de intervención de éste, constituyendo un PAC II.

Pedro moreirAsAbrinA morAis Abogados de SCA LEGAL

RBE EspECiAl infra-estruturas

Page 30: RBE 13

30rbe

ALFREDO ARAHUETES GARCIAPAC - Programa de Aceleração do Crescimento e as Empresas Espanholas

O Vice Decano da Faculdade de Ciências Empresariais e Econômicas da Universidad Pontifícia Comilas ICAI-ICADE comenta o trabalho acadêmico que

acabam de concluir sobre o PAC e as empresas espanholas.

RBE EspECiAl infra-estruturas

Poderia comentar o trabalho que realizaram sobre o PAC? Trata-se de uma pesquisa elaborada por solicitação da Embaixada do Brasil na Espanha. Esta divida em duas partes. A primeira, realizada no Brasil por um especialista da Unicamp, se refere às atuais mudanças no marco regulatório brasileiro. O objetivo é transmitir estas mudanças às empresas espanholas interessadas em investir no Brasil. Simultaneamente, realizamos a outra parte desta pesquisa aqui na Espanha, através de uma série de entrevistas de campo com as principais empresas espanholas. Buscamos identificar se estas empresas estão interessadas em novos investimentos no Brasil e, especialmente, a forma como preferem atuar: se com parceiros nacionais ou investindo diretamente. A pesquisa foi concentrada em duas importantes áreas do PAC que englobam as infra-estruturas rodoviária e ferroviária.

Quais empresas fizeram parte desta pesquisa de campo? Estivemos conversando diretamente com os potenciais investidores, ou seja, os presidentes e diretores de operações de empresas como OHL, Isolux Corsán, Sacyr Vallermoso, Itinere, Acciona, Abeinsa e ACS-Abertis. Também contatamos com a Ineco-Tifsa, consultoria especializada em infra-estruturas. Todas estas empresas já trabalham no setor de rodovias e ferrovias e estão realizando grande parte da infra-estrutura de trens de alta velocidade na Espanha. Todos demonstraram ter uma ampla visão do mercado brasileiro e sua atual situação. A percepção geral é de que o Brasil é uma oportunidade imperdível. Também me explicaram as especificidades deste setor, que exige investimentos de longo prazo, que variam entre 25 e 30 anos. E porque é tão importante que o Brasil tenha um reconhecimento financeiro internacional, já que isso facilita a captação de recursos à taxas de juros atrativas e compatíveis com o retorno necessário para este tipo de projetos. Além das empresas, também realizamos entrevistas com Alicia Revenga, da SEOPAN- Observatorio de la Construcción, e com Gerardo Gavilanes, diretor da assessoria econômica do Ministério de Fomento de España, que nos forneceram informações relevantes sobre o setor e suas perspectivas.

E no campo tributário, alguma questão relevante? Sim, e neste sentido o marco fiscal é muito importante já que no Brasil estamos sujeitos a uma série de questões complexas no campo tributário. Perguntamos se estes aspectos eram relevantes na hora de tomar a decisão de investimento.

Quanto tempo durou este trabalho de pesquisa? Oficialmente iniciamos a pesquisa no final de fevereiro de 2008, ou seja, antes que o Brasil recebesse o Investiment Grade. Por isso gostaria de ressaltar que todos demonstraram bastante otimismo, mesmo diante da situação financeira internacional, e estavam confiantes, na expectativa de que o Brasil conseguiria o grau de investimento ainda este ano.

Como se desenvolveram as entrevistas? Todos foram muito generosos me recebendo e foram bastante receptivos nas entrevistas durante as quais falávamos com cada um sobre seus casos concretos, porém sempre concentrados na área de infra-estrutura rodoviária e ferroviária.

Alguma curiosidade nesta pesquisa? São muitas curiosidades. Este é um setor de investimento bastante interessante e pouco conhecido, onde os detalhes e as pequenas coisas são muito relevantes. Por exemplo, o marco regulatório é fundamental. Ele é a chave para atrair os investimentos destas empresas. Até o ano passado, os editais de licitação no Brasil apresentavam uma exigência relativa ao grau de endividamento das empresas participantes, que deveria ser muito baixo. Resulta que,

normalmente, as empresas deste setor, que atuam a nível mundial, trabalham justamente com um endividamento fantasticamente alto. Isso ocorre porque as empresas geralmente atuam com pouco capital próprio, conseguindo captar recursos nos mercados internacionais, através de dividas de longo prazo. Por isso o Brasil estava na contramão da história e o problema foi solucionado pelo governo brasileiro, ao retirar esta restrição relativa ao índice de endividamento das empresas. Com isso muitas empresas internacionais puderam participar com propostas interessantes já no leilão de outubro, quando as empresas espanholas ganharam uma parte importantíssima dos projetos licitados na ocasião. Outro fator importante é que todos são unânimes em considerar o Brasil como um país confiável, com regras bastante claras e com instituições jurídicas que resolvem os problemas de conflitos com grande independência.

Com relação ao marco regulatório, o que nos poderia comentar? Esta parte do trabalho, elaborado no Brasil, também foi realizada através de entrevistas com a administração brasileira, empresários e BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que proporciona grande parte dos recursos para financiar este tipo de projetos.

E com relação à possibilidade de parcerias com empresas brasileiras, como Camargo Correia ou Andrade Gutierrez, o que você sentiu a respeito? A análise é de que temos espaço para todos porque há muito por fazer. A possibilidade de associação entre empresas seria interessante, porém parece difícil de acontecer já que em momentos de divergência estratégica isso dificulta a tomada de decisão quando o capital da empresa está dividido meio a meio. A Acciona, por exemplo, teve uma aliança com uma empresa brasileira e desfizeram o acordo 15 dias antes do leilão de outubro. Isso porque pensaram que juntos não teriam tantas possibilidades de ganhar o concurso. No final, cada empresa ganhou uma adjudicação. Mas não percebi em nenhum momento que as empresas espanholas tenham reservas no momento de trabalhar em parceria com empresas brasileiras. A questão está mais a nível decisório e estratégico.

E o resultado final da pesquisa? Bem, será um informe que estamos preparando para o Itamarati. Este foi um trabalho de pesquisa realizado para proporcionar mais informação ao Governo brasileiro. O resultado foi muito interessante. Pudemos identificar o que realmente é importante, do ponto de vista das empresas, na hora de apresentar uma oferta e como consideram o ambiente empresarial e de negócios do mercado brasileiro. O interesse é crescente e todos têm claramente decidido que o Brasil é fundamental e estratégico.

E o futuro? Haverá uma continuidade deste trabalho de pesquisa? Bem, esperamos que sim. É interessante porque este tipo de trabalho pode ser realizado também para outros setores relacionados ao PAC, já que são muitas as áreas abrangidas pelo mesmo.

poR lyliAn louREiRo

Page 31: RBE 13

RBE EspECiAl cámara de comercio brasil españa

31rbe

Cámara de Comercio Brasil-EspañaCasa do Brasil, Avda. Arco de la Victoria, s/n.

28040 - Madrid. Tel.: (34) 91 455 1560 [email protected]

www.camara-brasilespana.com

La Cámara de Comercio Brasil - España está colaborando con la Embajada de Brasil en el desarrollo del Seminario “Proyectos de Infraestructura en Brasil – Nuevas Oportunidades de Inversión y Cooperación Empresarial”, en conjunto con otros organismos brasileños y españoles.

En este seminario que acontece el próximo 6 de noviembre de 2008 se presentará con detalle diez proyectos prioritarios del Plan de Aceleración del Crecimiento (PAC) del Gobierno del Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destinado a adecuar la infraestructura al objetivo de un crecimiento elevado y sostenible a lo largo de los próximos años.

Se trata de proyectos en los campos de petróleo, gas natural, biocombustibles, dragado de puertos, generación y transmisión de energía eléctrica, ferrocarril, tren de alta velocidad, concesiones de carreteras, vivienda y saneamiento.

Resúmenes ejecutivos y los proyectos pueden ser consultados directamente en el siguiente enlace: http://www.braziltradenet.gov.br/Eventos/PACEuropa/frmProjetosE.aspx

En un momento de clara afirmación de Brasil como una de las ocho principales economías del mundo, cuya administración macroeconómica ha sido refrendada por la reciente elevación del país por las agencias de riesgo al grado de inversiones, el seminario pretende familiarizar al público empresarial español con las oportunidades de inversiones ofrecidas por proyectos clave del Plan de Aceleración del Crecimiento. Los ponentes – todos ellos técnicos especializados de la Administración Pública brasileña – también disertarán sobre el ambiente de negocios y marcos reguladores, así como sobre las condiciones de financiación de los proyectos del PAC.

El seminario es parte de un roadshow promovido por el Gobierno brasileño en importantes polos de inversiones de los Estados Unidos (Nueva York, Miami, San Francisco) y de Europa (además de Madrid, están incluidos Lisboa, Londres y Frankfurt).

Por la tarde los ponentes del Seminario estarán a disposición de las empresas que quieran entrevistarse con ellos. Para solicitar cita el interesado debe ponerse en contacto a través del e-mail [email protected].

ACCIOnAAfIrMA GruPO InMOBILIArIOAMBAssADOr tOursAMPer MeDIDAtAAnYHeLP InternAtIOnALAs. COM. De rIO De JAneIrOAtLetICO De MADrIDBAnCO DO BrAsILBAnCO ItAu eurOPABAZAr IBerIABBVABeLZuZ ABOGADOsBsCHBt esPAÑACAsA DO BrAsILCentrAL DO BrAsIL CIe AutOMOtIVeCOMsPAIn XXICOnstruCCIOnes ALCOCeBreCOnstruCtOrA sAn JOsÉC. ZOnA esP. CAnArIAsCreMADes & CALVO-sOteLOCruCeMAr CruCerOsCuAtreCAsAsDAYMsADe AnDres Y ArtIÑAnODfM AGuAsenDesA InternACIOnALenVAC IBerIAestuDIO JurÍDICO HernÁnDeZeXPeDItOrs Int. esPAÑAeXPressneWs esPAÑAeXPressO BrAsILfLeX eQuIPOs De DesCAnsOfunDACIÓn Arte VIVA funDACIÓn CuLturAL HIsPAnO-BrAsILeÑAfutureCO BIOsCIenCeGOMeZ-ACeBO & POMBOGruPO AntOLInGruPO IsOLuX COrsAnGruPO sAntILLAnA De eDICIOnes GruPO GAsInDurGruPO De GestIOn stAr HIsPAsAtIBerCentrOIBerDrOLAIBerIA IDOMIese BusIness sCHOOLInfOrMAtICA GesfOr InGeCOnserIneCOInterCOntInentAL MuLtIMeDIA netWOrK

Is3 - seGurIDADJOnes DAY Jr & JG InG. Y COMerCIOLArC3 BOnAttOLAstrA VIAJes Y turIsMOLeIsure InMO-serVICeLLOrente & CuenCAMAPfreMAssÓ LArrOYMHA enGenHArIAMetrOnIAMOnDrAGÓn COrPOrACIÓn nAtureZA DO BrAsILnueVA DIMensIÓnOHL OBrAsCOn HuArte LAIn

P & A COnsuLtOresPetrOQuIMICA esPAÑOLAPrODuCCIOnes Y eVentOs InMOBILIArIOsPrOfItALIA WOrLDWIDePrOseGurreYnOLDs BusInessrePsOLrestAurAnte ruBAIYAtreVIstA BrAsIL esPAnHAsACYr Y VALLeHerMOsOsCA LeGALs.I.V. serVICIOs InteGrALes VICInAY

sOu DO MunDO COM. Int. stAff - LeGAL sL Y CIA srCstefAnInI eurOPetAM LInHAs AereAsteLefOnICAuLMA C&e sCOOPurAnet COnsuLtInGurÍA, MenÉnDeZ Y CIA ABOGADOsVerItAs trADuCCIÓn Y COMunICACIÓnVIVenCIA AnDInAVArGAs VILArDOsA ABOGADOsVIAJes AMAreLOVIAJes PresstOurVIAJes unIBrAsVIsCOfAnZAGOPe COnstruÇOes e enGenHArIAsOCIOs PArtICuLAres

INFRAESTRUCTURA EN BRASILNuevas oportunidades de inversión y cooperación empresarial

C U A D R O S O C I A L

Page 32: RBE 13

32rbe

RBE EJECutivos economia e finanças

índiCes mundiais

Juros | Câmbio

indiCadores FinanCeiros - brasil

CMA CHEGA AOS 35 ANOS liderando o segmento de TI para o mercado financeiro e de commodities

A CMA, multinacional brasileira especializada em sistemas de gerenciamento e algoritmos de execução eletrônica de ordens para os mercados financeiro e de commodities, chega aos 35 anos de atividades e comemora o melhor momento da companhia, com participação expressiva em sistemas de gerenciamento eletrônico de ordens às bolsas nacionais.

A empresa conta com 21 mil terminais espalhados pelo Brasil e outros 3 mil no exterior, número que a coloca como líder absoluta no mercado brasileiro. Toda essa estrutura a coloca como líder absoluta nas transações via Home Broker.

Para o presidente da CMA, José Juan Sanchez, um dos principais momentos dessa escalada no mercado de negociação eletrônica aconteceu em 2006. “Foi o ano em que lançamos nossa plataforma tecnológica completa, focada em sistemas mais robustos para roteamento de ordens, gestão de risco e rede de interligação entre corretoras nacionais e estrangeiras.

Com o CMA Trade Solution, a companhia materializou nosso projeto de abrir novos mercados às corretoras brasileiras, além de conseguir consolidar sua presença em importantes centros econômicos como EUA e Europa”, explica. A partir do CMA Trade Solution, a companhia não parou de inovar. Na seqüência lançou a plataforma de negociação para celulares – Smartphones e Blackberry. Também foi em 2006 que a CMA deu importante tacada para aumentar seu market share. A companhia adquiriu o controle da Macsys, segunda maior empresa do setor naquele momento.

Para José Juan Sanchez, o segmento de TI do mercado financeiro deve ganhar um novo rumo. Até então as inovações davam o tom entre as companhias concorrentes. Porém, a partir de agora, o caminho deve ser pavimentado por estruturas mais fortes de suporte e personalização do atendimento aos clientes. “A nossa percepção é que já estamos vivendo a realidade desse mercado novo. Depois do advento tecnológico pelo qual passou o mercado financeiro é hora de manter a qualidade dos serviços com foco no relacionamento”, destaca Sanchez. E para manter essa taxa, a empresa adotou a estratégia de centralizar em si todas as etapas essenciais da cadeia que envolve as negociações eletrônicas, inclusive com a inovação de prestar serviços em telecomunicações, através de redes digitais recentemente homologadas pela Anatel. “A partir de agora, nossa prestação de serviços atenderá a todos os pontos críticos do processo de negociação eletrônica, o que trará aos nossos clientes uma segurança jamais vista pelo mercado”, finaliza Sanchez.

ColABoRAção EditoRiAl

gráFiCo iboVesPa x ibex 35

ações boVesPa | latibex

INDICADORES BRASIL-ESPAñADATA BASE 30/09/2008

Page 33: RBE 13

inversiones turismo consulting resorts medio ambienteeventos

agenda de Ferias y eVentos

del seCtor inmobiliario

Promotores y ProyeCtos

inmobiliarios en brasil

rbe inmobiliariomercado turístico inmobiliario hispano-brasileño

Bras

ilEs

panh

a

RBE Real Estate Directorio Inmobiliario

DOMINGOS LEONELLISecretário de Turismo da Bahiaapresenta as novidades na área de investimentos

SOL BRASILDestaque para Projetos

no Litoral Paulista

JOÃO TEODOROPresidente do COFECI analisa a crise e o mercado brasileiro

asoCiaCiones esPaña

assoCiações brasil

Page 34: RBE 13

34rbe

RBE inmo projetos imobiliários brasil

NOVA DIMENSÃO VITRAUX, modernidade, luxo e elegância em projeto empresarial

Vitraux é o primeiro resultado da parceria entre a Garcez Engenharia e a Nova Dimensão. Com uma proposta moderna e de grande beleza arquitetônica, inaugura na Bahia uma nova geração de edifícios empresariais. Sofisticado e inovador como os melhores empreendimentos das grandes metrópoles mundiais, este edifício empresarial é distinto de tudo que existe na capital baiana. Vamos conhecer um pouco mais sobre este projeto.

Conceito

Um projeto revolucionário, moderno e arrojado, todo feito em vidros verdes semitransparentes, elaborado para crescer em conformidade com os novos padrões globais de preservação e respeito ao meio ambiente. Localizado na Avenida Garibaldi, este projeto reúne a facilidade de acesso, a partir de diversas vias que o interligam a todos os pontos da capital. Esta localização privilegiada, devido também à sua proximidade a uma área central com crescente movimentação comercial, não deixa de oferecer, ao mesmo tempo, tranqüilidade e bem estar, já que Vitraux nasce para oferecer mais qualidade de vida ao ambiente de trabalho

O Projeto

Vitraux é resultado de um projeto arquitetônico elegante e arrojado, de autoria do premiado arquiteto Sidney Quintela. Formado pela Universidade Federal da Bahia, a arquitetura de Sidney Quintela reflete os novos hábitos de uma sociedade metropolitana que demanda uma releitura dos espaços, ao mesmo tempo em que considera a cultura local e a influência do entorno e da natureza em seus projetos. Neste sentido, Vitraux reúne segurança, inovação e charme em todos os detalhes, criando um novo conceito de atendimento e recepção às pessoas. Conta com um auditório futurista e bem equipado, que cria um clima ideal para as apresentações empresariais. Este é um diferencial importante frente a outros edifícios desta categoria. Neste projeto, o fundamental é a busca da harmônica e integração entre o ambiente de trabalho e a equipe que o compõe. Por isso, oferece também a praticidade em opções modulares para quem busca uma nova visão dos negócios, sem perder a visão de um patamar superior de conforto. A aceitação do projeto é evidente desde seu lançamento oficial em setembro último, quando, em menos de duas semanas, já se alcançaram 70% de unidades vendidas.

Beldevere, Salas, Auditório e muito mais...

Constituído por uma torre de 32 andares, muitos deles com vistas para o mar., este empreendimento está dotado com 6 elevadores inteligentes e sistema de segurança completo, circuito fechado de TV e acessos controlados eletronicamente. Conta também com um auditório com capacidade para 150 pessoas e opções de salas modulares individuais a partir de 49, 72 m2. Porém, o mais interessante é o Belvedere, um espaço de convivência aberto ao público, reunindo lojas, café e restaurante em uma área de 800m2. Dispõe de cinco lojas, café, restaurante e um paisagismo com áreas verdes e espelho d´água que criam um ambiente extremamente agradável. Tudo isso num ambiente de muito charme, dentro de um átrio monumental, todo em vidro, com elevador panorâmico e pé-direito de mais de 10m. O projeto incorpora, ainda, uma novidade: “tulipas” de sustentação que, além do belo efeito estético, têm a função de captar a água das chuvas para o seu reaproveitamento no próprio edifício. Por isso, Vitraux é considerado um empreendimento que já nasceu à frente do seu tempo.

Nova Dimensão apresenta seu primeiro projeto em Salvador com muito êxito. Já no primeiro mês de lançamento foram vendidos 70% do total do

empreendimento, demonstrando o potencial do mercado de edifícios empresariais na capital baiana. Vamos conhecer mais detalhes sobre este projeto inovador.

poR lyliAn louREiRo

Page 35: RBE 13

35rbe

Realização

GARCEZ – A ConstRutoRA

A Garcez vem adotando em sua forma de trabalho a premissa de executar obras de engenharia com alto padrão de qualidade e a utilização da mais moderna tecnologia, respeitando o meio ambiente, qualificando os seus colaboradores, valorizando seus parceiros e superando sempre a expectativa de cada cliente. O compromisso com a qualidade dos produtos oferecidos, a transparência nas relações e a busca por aspectos diferenciados que superem as expectativas têm repercutido diretamente nos resultados de venda dos produtos e serviços da Garcez, sempre comercializados em tempo recorde, assim como no grau de fidelização de sua carteira de clientes. Hoje, a Garcez atende clientes finais, clientes investidores e empresariais. Em cada caso, a busca pela satisfação já se tornou uma marca registrada. Por isso, mais do que comercializar imóveis, a Garcez desenvolve parcerias que se sustentam por muitos anos. E isso vem se constituindo como um dos grandes fatores de sucesso da construtora.

noVA DIMEnsÃo – A InCoRpoRADoRA

A Nova Dimensão é uma empresa pertencente ao Grupo Volconsa, companhia espanhola consolidada em todos os âmbitos da construção civil e do mercado imobiliário. Atuando em distintas áreas do setor imobiliário, entre as atividades da Nova Dimensão destacam-se a incorporação e a gestão imobiliária, a reabilitação de edifícios, gestão de patrimônio imobiliário, projetos urbanísticos, desenvolvimento turístico e serviços pós-venda de produtos imobiliários. No âmbito internacional, a empresa já lançou mais de 4.400 imóveis, apostando sempre na diversidade de produtos: residencial, área turística, reabilitação de edifícios e construção industrial. A alta qualidade dos produtos oferecidos é resultado do seu compromisso sério e da elevada capacidade tecnológica de que dispõe.

Ecológicamente CorretoCom mais de 3.000 m2 de terreno Vitraux foi planejado também para ser ecologicamente correto, apostando no conceito de economia dos recursos naturais. Neste sentido, o empreendimento prevê uma série de mecanismos inteligentes de otimização do consumo de energia elétrica em equipamentos como elevadores e iluminação das áreas comuns. Além de buscar o máximo aproveitamento de luz natural e o reaproveitamento de água, o projeto também oferece a possibilidade de o condomínio adotar a política de coleta seletiva de resíduos. Tudo isso para garantir mais qualidade de vida no trabalho e menos impacto no meio ambiente.

Mais saúde e bem-estar para quem trabalha no Vitraux • Iluminação natural;• Conexão visual com as áreas verdes;• Melhor qualidade do ar;• Maior conforto térmico;• Diminuição do consumo de energia;• Redução da emissão de CO2 na atmosfera;• Gerenciamento correto de resíduos;• Melhor custo de manutenção e operação;• Maior vida útil do imóvel.

VITRAUX

“Em frente a uma das mais belas paisagens de Salvador. Um lugar para quem quer ter uma visão privilegiada dos negócios.”

RBE inmo projetos imobiliários brasil

Page 36: RBE 13

36rbe

RBE inmo eventos imobiliários brasil

SISP SALÃO IMOBILIARIO SÃO PAULO 2008 Solbrasil apresenta sua oferta de empreendimentos no Litoral Paulista

“No Salão Imobiliário São Paulo, o Grupo Solbrasil lançou os atuais chamarizes da temporada relativos à segunda residência. Tanto o projeto Enseada quanto o Reserva da Mata, cumprem de maneira coerente com o nosso

compromisso de inovação e qualidade...”

poR lyliAn louREiRo

CARlos AlbERto CAMpIlonGo - VICE-pREsIDEntE Do sECoVI-sp Conveção SECOVI: Mercado Imobiliário e a Sustentabilidade Ambiental

“Além das oportunidades que oferece, com uma variada pauta de exportações e uma recuperação e estabilidade econômica surpreendentes, acho que o maior patrimônio do Brasil é nosso povo e o nosso meio ambiente. O que vendemos, do ponto de vista turístico, é qualidade de vida, ambiente preservado, gente alegre e saudável. Este realmente é o nosso melhor negócio. Agora, visões predatórias de ocupação desordenada, como ocorreram no passado já não se justificam. Hoje temos uma maior consciência disso. É o momento de fazer a virada. E se olharmos do ponto de vista o país, temos ainda, no Brasil, muito espaço preservado e outros a serem recuperados, e, com certeza, o Secovi vai liderar este processo com muita responsabilidade.”

FElIpE CAVAlCAntE - pREsIDEntE DA ADIt noRDEstE

Financiamento Imobiliário no Brasil para Estrangeiros

“O que a ADIT fez de mais importante neste âmbito foi negociar com o Banco Central do Brasil para quebrar as barreiras de finan-

ciamento imobiliário para estrangeiros. Passamos vários meses negociando e isso foi equacionado. Também estivemos reunidos com a Federação de Bancos no Brasil para convencê-los do poten-cial deste mercado, bem como para demonstrar que já não havia restrições legais. Atualmente, estamos tratando, caso a caso, com vários bancos, especialmente aqueles com mais vocação e perfil para este tipo de financiamento e esperamos ter novidades no próximo ano.”

SISP e a SEMANA IMOBILIARIA

Quanto tempo sua empresa atua no mercado e como avalia a evolução do setor imobiliário nos últimos anos? Desde 1962, o Grupo Solbrasil Empreendimentos, formado pela Incorpora-dora Solbrasil, PGC (Praia Grande Construto-ra) e Praias Negócios Imobiliários, oferece ao consumidor produtos inovadores, em terrenos diferenciados e de acabamentos sofisticados. Nossa empresa acompanhou de forma fiel a profissionalização do mercado imobiliário do li-toral, e hoje possuímos um know-how respeita-do e marcante em todos os setores de atuação.

Em sua opinião, quais são os atrativos que o Esta-do de São Paulo oferece ao investimento estran-geiro? Nosso Estado é um dos mais desenvol-

vidos do Brasil, contando com uma estrutura econômica bastante completa. No setor aéreo recebemos vôos diários de todas as capitais do mundo, sem depender de vôos charter. Isso converte nosso aeroporto internacional em um ponto de conexão para todo Brasil. Com re-lação à estrutura portuária, o Porto de Santos é o principal canal de importações e exportações nacional. Além disso, nossa malha viária ofere-ce inúmeros acessos interligando vários pontos do Estado, especialmente através do Rodoanel Mario Covas, na capital, facilitando muito o acesso ao litoral para quem vem do interior. E toda esta estrutura está em constante evolução e melhoria, já que temos uma liderança impor-tante em toda América Latina. Acredito que tudo isso seja muito atraente para o investidor estrangeiro.

Porque você recomenda o litoral paulista? São Paulo é uma das poucas capitais brasileiras que esta localizada no interior, mas muito perto do litoral. Estamos a mais de 900 metros de altitude e a cerca de 90 km do litoral, através da Rodovia dos Imigrantes. Podemos afirmar que o litoral paulista é realmente um dos mais bonitos do Brasil, com uma topografia atraente, formada por montanhas e lindas paisagens da Serra do

Mar, que ainda conserva muito da Mata Atlân-tica. Outro fato importante para esta região é a descoberta de grandes quantidades de gás e petróleo na bacia de Santos, que abrange todo a costa do litoral paulista. Acredito que isso dará um forte impulso para o seu desenvolvi-mento futuro.

Então, estamos falando em oferta de primeira ou de segunda residência no litoral? Algumas cida-des hoje são fortemente de primeira residência. Por exemplo, Santos e Guarujá oferecem uma estrutura de lazer, turismo, supermercado, sho-pping, restaurante, entre outros, comparável a da capital. Isso faz com que o mercado imobi-liário interno do litoral seja independente do turismo sazonal, sendo possível manter o setor de imóveis da região apenas com a demanda dos próprios moradores. Porém, o litoral de São Paulo esta formado por vários municípios que, em sua maioria, são pólos para projetos de segunda residência. Peruíbe, Itanhaém, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba são cidades que compõem o litoral paulista com muito potencial para segunda residência, já que oferecem beleza natural e meio ambiente preservados.

“O Impacto do Turismo no Mercado Imobiliário”Felipe Cavalcante (ADIT Nordeste), Carlos Alberto

Campilongo (Secovi-SP) e Alexandre Zurbaran (ABR)

CARLOS ALBERTO CAMPILONGO Praia Grande Construtura e Solbrasil

Page 37: RBE 13

37rbe

EMpREEnDIMEnto solbRAsIlEnsEADA oCEn FRont - GuARujá

Apartamentos de 140 a 170 m² de frente para o mar, com completa oferta de lazer:

• Complexo aquático,• Fitness e Spa• Sauna, • Salão Jogos, • Quadra Poliesportiva e Quadra de Tênis, • Pizza lounge, • Brinquedoteca, • Kids club e outras facilidades. Solbrasil no SISP´08

Projetos de alto padrão no Litoral Paulista

Quais são os projetos da Praia Grande Construtora e a Solbrasil apresentados no SISP? Atualmente estamos com novos projetos em Bertioga, na Riviera de São Lourenço e suas imediações. Para ter uma idéia, mais de 80% da área deste muni-cípio é de preservação ambiental. É uma região com muita beleza natural, cachoeiras e matas preservadas, situada a menos de uma hora do aeroporto internacional de Guarulhos. Por isso, este ano apresentamos no SISP os atuais chamarizes da temporada relativos à segunda residência. Tanto o projeto Enseada quanto o Reserva da Mata, cumprem de maneira coeren-te com o nosso compromisso de inovação e qualidade, com o objetivo de gerar o máximo de conforto e possibilidades de lazer ao cliente, bem como ótimos negócios aos investidores.

Qual é o perfil de seus clientes e investidores? Como cidade cosmopolita, São Paulo recebe pessoas do mundo todo, sendo, inclusive, um grande pólo de atração de pessoas de outras

regiões brasileiras. E o nosso litoral está muito próximo. Neste sentido, o perfil geral de nossa clientela é de media e alta renda que demanda conforto e qualidade. Nossos clientes são ba-sicamente profissionais liberais, empresários e executivos que vêem nos empreendimentos do Grupo Solbrasil uma ótima oportunidade de in-vestimento econômico e, também, uma opção de qualidade de vida. A excelência, o conforto e os serviços dos imóveis oferecidos pelo grupo proporcionam imenso bem-estar e sossego aos compradores.

No caso do investidor espanhol, quais suas reco-mendações? Eu acho que, dentro dos países do chamado BRIC, o Brasil é o que detém o maior handicap no sentido de não apresentar mui-tas surpresas, seja do ponto de vista religioso, cultural ou de ambiente de negócios. Enfim, é um país de fato aberto ao mundo já há muitos anos. Temos um empresariado eficiente, uma legislação conhecida, um sistema financeiro

absolutamente transparente e forte, e tudo isso oferece muitas oportunidades para quem quer desenvolver negócios e trabalhar aqui. Atual-mente temos muitas opções em investimentos em infra-estruturas, na área aeroportuária, ar-mazéns, hotelaria, entre tantas outras. Porém, o empresário estrangeiro tem que ter muita cla-reza no sentido de não querer desbravar o país sozinho. Em minha opinião, através de colabo-ração e parcerias locais, o investidor que vem de fora ganha know-how no mercado brasileiro e a certeza de um bom investimento. Através de nossa participação em feiras imobiliárias aqui no Brasil e no exterior, é o que justamen-te buscamos transmitir. Com certeza, o Grupo Solbrasil está aberto a novas oportunidades e alianças com empresas e investidores espan-hóis que tenham interesse no Brasil, especial-mente, no mercado paulista.

“Empezamos a desarrollar un plan de acción en Brasil por dos años. Concretamente en el SISP-SIMA Brasil estamos con el proyecto Estancia Villa Maria, un club de campo cerca de Buenos Aires que ofrece un club de polo, cancha de golf, club de tenis, hotel y spa. También presentamos la oferta de compra de fracciones de viñedos en Mendoza, que es otro producto interesante para el mercado brasileño. Hasta ahora la mayoría de nuestros clientes vienen de Estados Unidos, Canadá, Alemania, Venezuela, Italia. En España hicimos alguna promoción y tenemos una asociación con una inmobiliaria, Reynolds Venture, que actúa en Brasil y en España a la vez.”

“Estamos aquí por primera vez con empresas de distintos países en este área internacional. Notamos que esta feria tiene un gran futuro y que Brasil tiene mucho porvenir. Como en cualquier país, la diversificación de inversiones es cada vez más conveniente. La calidad de proyectos que puede haber en Argentina y Uruguay es importante, ya sean proyectos urbanos o bien en zonas de veraneo como Bariloche o Punta del Este y tantos lugares de calidad que existen y que son propuestas muy buenas para el mercado brasileño.”

“Hemos firmado un convenio de colabo-ración con SECOVI para fomentar el inter-cambio de culturas y realizar capacitación profesional conjunta, con el objetivo de aumentar el flujo de negocios para ambas partes. También pensamos en realizar ron-das de negocios en los dos países. Como decía Joao Pestana, presidente del SECOVI, esta es la primera piedra de un futuro que esperamos sea muy venturoso. Notamos que los brasileños son ávidos por Punta del Este y estamos aquí poniendo nuestro granito de arena dar a conocer más nuestra región y poder lograr más inversiones.”

SIMA BRASIL´08

Jose Antonio Rodriguez Cámara Española en Argentina

Sabas Pereira e Diego Torresde ADIPE-Punta del Este

Federico BlizniukFiducia Capital Group

RBE inmo eventos imobiliários brasil

Page 38: RBE 13
Page 39: RBE 13
Page 40: RBE 13

40rbe

RBE inmo investimentos imobiliários

BAHIA E OS INVESTIMENTOS TURíSTICOSCrescem as oportunidades e os novos investimentos no setor

O setor de turismo é um dos que mais cresce no estado da Bahia. Seja por meio da consolidação de investimentos já definidos ou pela atração de novos negócios, o turismo vem apresentando um desenvol-vimento sólido, com excelentes perspectivas para os próximos anos. Não por acaso, portanto, o setor tem recebido atenção especial por parte do governo baiano, que está investindo em ações ligadas à mel-horia e à requalificação urbanas, construção de vias de acesso, preser-vação do patrimônio natural e cultural, qualificação de mão-de-obra, entre outras.

Entre os mais recentes investimentos públicos, destacam-se a sinali-zação turística da Costa do Descobrimento, o Programa de Capacitação Profissional e Empresarial, as obras da Rodovia Itacaré-Camamu e a re-cuperação do patrimônio histórico, no Pelourinho, em Salvador.

PRODETUR Programa de Desenvolvimento Turístico

Parte significativa desses investimentos tem como origem o Programa de Desenvolvimento Turístico (Prodetur), que conta com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Governo Federal, via Ministério do Turismo, e cuja meta principal é o fomento do desenvol-vimento sustentável da atividade turística na Bahia.

Ao conceberem o turismo como forte vetor para a construção de uma Bahia sustentável, o governador Jaques Wagner e o secretário de tu-rismo Domingos Leonelli pretendem promover não apenas o desen-volvimento econômico, mas também a inclusão social. Assim, entre as metas estabelecidas está a de estimular a qualificação profissional das comunidades inseridas em áreas turísticas e proporcionar a inserção dessa mão-de-obra para atender à demanda gerada pela chegada de novos empreendimentos.

Outras importantes metas traçadas pelo governo são o fortalecimento de Zonas Turísticas que ainda possuem vasto potencial não-aproveita-do, como é o caso da Baía de Todos os Santos e da Chapada Diaman-tina, além da ampliação do número atual de vôos diretos da Europa e dos Estados Unidos para a Bahia.

Novos Investimentos Privados na Bahia

Diante das ações governamentais, o setor privado tem realizado apor-tes em todas as zonas turísticas. Até o ano de 2017, a estimativa é de que os novos investimentos privados previstos superem os US$ 3,3 bilhões. E mais de US$ 1,1 bilhão corresponde a projetos concluídos desde janeiro de 2007. Entre os mais recentes, podem ser destacados o Stella Maris Resort e Conventions e o Catussaba Business Hotel (ambos em Salvador), o Iberostar Bahia (Praia do Forte), e o Vila Galé Marés em Guarajuba.

Há, ainda, entre as novidades na área de investimentos, a implantação da rede Hilton de hotéis, em Salvador, e da rede Meliá em Guarajuba,

“Com o apoio do governador Wagner, estamos empreendendo o terceiro salto de qualidade, modernização e integração econômica do turismo baiano. Lançamos novos produtos e

também ampliamos os atuais serviços de atendimento ao turista – a exemplo do Disque Turismo Bahia, pelo telefone 3103-3103 – visando melhorar a qualificação profissional das pessoas e empresas que trabalham com o turismo. Além do sol e o mar, a Bahia é muito mais”.

DOMINGOS LEONELLI Secretário de Turismo da Bahia

Foto

: Rita

Bar

reto

Page 41: RBE 13

41rbe

no Litoral Norte do Estado. A Bahia tornou-se um dos principais destinos turísticos do Brasil, conta com a confiança dos organis-mos financeiros internacionais e com o compromisso do Presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva, que considera o turismo uma priorida-de nacional.

Turismo Náutico e a Baía de Todos os Santos

Situada no entorno da maior baía do Atlântico Sul – da qual herda o nome – a zona turística Baía de Todos os Santos desempenha o papel de principal portão de entrada para o turista que visita o estado. Salvador, capital do estado, conta com uma boa infra-estrutura de apoio ao setor turístico, a exemplo de uma rede hoteleira e de serviços de padrão internacional.

Além disso, essa Zona Turística possui diversas opções de acesso, como rodovias, porto marítimo para passageiros e dois aeroportos, sendo um de porte internacional, localizado em Salvador e habilitado para operar com aeronaves de qualquer porte, e outro destinado a monomotores, em Itaparica.

Com uma área total 1.052 km² — ocupada por 56 ilhas e águas límpidas cuja temperatura média é 26ºC —, a Baía destaca-se como elemento de integração e acesso, oferecendo excelentes condições de navegação e lazer. Travessias a nado, regatas, passeios e competições com veleiros e escunas são algumas das atividades ali realizadas, além do mergulho, que encontra nos inúmeros navios naufragados e nos recifes de corais ótimos pontos para a atividade. A infra-estrutura de apoio ao setor náutico conta, também, com marinas, atracadouros, clubes, pousadas e restaurantes.

B e - r ç o d a c u l -tura b r a -silei- ra, a Baía d e T o - d o s o s S a n -t o s com-bina d e f o r - m a s i n - gular e l e - men-t o s euro-

peus, i n - díge-n a s e

afro-bra- silei-r o s , p r o -

duzindo uma mescla peculiar que se reflete na gastronomia, na música, no teatro, no vasto patrimônio histórico e, também, na sua forte estru-tura educacional, que conta, inclusive, com uma universidade federal, e outras estaduais e privadas, radicadas principalmente na capital do estado. A esses elementos, soma-se a exuberância natural da região, na qual se encontram ilhas cobertas de vegetação nativa, rios, coqueirais, fontes hidrominerais e manguezais preservados, protegidos por unida-des de conservação particulares e públicas.

Da rica combinação entre cultura, história e natureza emerge um vasto leque de opções de investimentos não apenas em turismo, mas tam-bém em diversos outros setores econômicos, como indústria náutica, transporte, agricultura e pesca, entre outros. Já nas terras localizadas no interior da baía há grande potencial para o desenvolvimento da fruticultura e horticultura, pecuária, turismo rural, agro-negócio e ar-tesanato.

Especificamente no setor do turismo, a multiplicidade de elementos da região proporciona o surgimento de oportunidades em diversos seg-mentos, como o turismo cultural, o de natureza, o étnico e, em especial, o turismo ligado à prática de esportes náuticos, que encontra na pró-pria baía um cenário propício.

FORTE SÃO MARCELO

Construído sobre um banco de arrecifes, este forte está a cerca de 300 metros da costa de Salvador, capital da Bahia.

“Salvador foi o principal porto do Hemisfério Sul até o século XIX. Era considerado passagem obrigatória para os antigos navios a vela, graças ao sistema de correntes marítimas e ventos que domina o Atlântico Sul. A Baía de Todos os Santos, em Salvador, guarda boas surpresas ao velejador. Por ali, há um vasto número de atracadouros, águas mornas, sol e bons ventos o ano inteiro. Não é preciso ir muito longe para encontrar inúmeras praias de beleza paradisíaca, ideais para um dia de descanso à beira-mar. Em terra firme, não há quem não se encante com a mistura de cores, ritmos e sabores da cultura local.” (fonte: Web Turismo Náutico www.braziltour.com/nautical)

MARInAs DIsponíVEIs EM sAlVADoR:

• Salvador Bahia Marina• Píer Salvador• Aratu Iate Clube (Grande Salvador)• Terminal Marítmo da Bahia• Saveiro Clube da Bahia• Marina Itaparica (Ilha de Itaparica)• Yacht Clube da Bahia• Marina e Estaleiro Aratu (Grande Salvador)

BAÍA DE TODOS OS SANTOS Investimentos em turismo náutico

despontam na Bahia

RBE inmo investimentos imobiliários

Page 42: RBE 13

42rbe

RBE inmo news poR lyliAn louREiRo

Com 12 anos de existência no mercado português, acaba de ser lançada a revista Vida Imobiliária no Brasil, em um evento que reuniu mais de 300 pessoas do setor e que fez parte da Semana Imobiliária de São Paulo, realizada por ocasião do SISP´08. Na ocasião António Gil Machado, diretor da revista em Portugal comentou suas expectativas para o mercado brasileiro, enfatizando que a publicação é uma ferramenta útil para os profissionais e todos os operadores do mercado imobiliário. Manuel Adrião, CFO da Sonae Sierra Brasil, comentou que o lançamento desta revista deve ser o primeiro passo de um projeto mais ambicioso,

que pretende dar maior transparência ao mercado. Presentes no Brasil desde 1999, Sonae Sierra atualmente possui nove centros comerciais em operação, além de outros quatro em desenvolvimento. “Nosso objetivo no mercado brasileiro é continuar a crescer”, afirmou Adrião. Romeu Chap Chap, que foi convidado para presidir o Conselho Editorial da edição brasileira da revista Vida Imobiliária estava entusiasmado.“Sem dúvida nenhuma me sinto extremamente feliz e gratificado em presidir o Conselho Editorial da revista e ver o primeiro número ser lançado em poucos meses.

Acho que os diretores da publicação tiveram

uma visão clara de trazer esta publicação ao Brasil

num momento propício”, comentou Chap Chap. “O

Brasil navegou 20 anos numa crise imobiliária quando o

mundo crescia. Acredito que o Brasil agora tem tudo para crescer e que esta crise não vai nos afetar, já que justamente saímos de uma crise e estamos a pleno vapor”, concluiu Romeu Chap Chap.

rEVista Vida imobiliariaBrasil é o primeiro país onde é editada de forma independente

OPPLIVE´08 EN LONDRES Confirmada presencia brasileña a la Feria y Conferencia Profesional

Los próximos 25 y 26 de Noviembre se ce-lebrara en Londres la única feria profesional B2B dirigida únicas y exclusivamente al mer-cado inmobiliario turístico internacional. Organizada por Richmond Green Group, OPPLive cuenta con más de 200 Expositores

de 40 países, y 3000 brokers, agentes, intermediarios y profesionales en general involucrados en la comercialización de segundas viviendas en Inglaterra, Irlanda, Escandinavía, Europa Central, Rusia y los países de la Comunidad de Estados Independientes. Por parte de Brasil esta confirmada la presencia de ADIT, el Ministerio de Turismo y Río Grande do Norte. SECOVI también participara en el salón a través de una po-nencia. Los datos indican que la mejor herramienta para comercializar

en mercados internacionales es la creación de una red de partners lo-cales, que ya tienen la confianza de los compradores y bases de datos activas con potenciales clientes. De los 55 billones de euros invertidos por compradores de estos mercados en 2006, el 50% de las ventas se produjeron a través de partners locales; el 40% restante a través de re-comendación directa, y tan solo el 10% a través de acciones de marke-ting directo. Otro dato a tener en cuenta es que según datos ofrecidos por Cater Allen (Banca Privada del Banco Santander), en los próximos 2 anos más de 3 millones de británicos prevén comprar una vivienda en mercados internacionales. Además, en OPPLive también se podrá contactar con profesionales de los principales mercados compradores/inversores Europeos y de Rusia.

Page 43: RBE 13
Page 44: RBE 13

44rbe

RBE inmo entrevista

JOÃO TEODORO DA SILVAMercado Imobiliário no Brasil é a opção à crise financeira mundial

O Presidente do Cofeci - Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, entidade que congrega os corretores de imóveis brasileiros, fala sobre as oportunidades de investimentos naquele país.

JOÃO TEODORO DA SILVAPresidente do COFECI

No Brasil, as atividades do corretor de imó-veis são regulamentadas por lei. As transações imobiliárias de qualquer natureza só podem ser realizadas com o auxílio de um profissional corretor, ou pelo próprio dono do imóvel. Fora desse contexto, tornam-se ilegais. A profissão é tão organizada que tem uma autarquia (equi-valente a órgão oficial do Estado) responsável pela regulamentação e fiscalização do corretor imobiliário: o Conselho Federal de Corretores de Imóveis, Cofeci, que tem alcance nacional e que atua por meio de uma rede de conselhos estaduais, os Crecis. A entidade, que existe há mais de quatro décadas, é presidida por um corretor, eleito por toda a categoria. Desde 2000, o presidente do Cofeci é o paranaense João Teodoro da Silva. A seguir, em uma en-trevista exclusiva para a revista Brasil-Espanha, ele fala sobre o mercado imobiliário brasileiro, os impactos da crise financeira mundial e dá dicas sobre como investir naquele país.

Quais as conseqüências da crise mundial para o mercado imobiliário no Brasil? Não vislumbra-mos para o Brasil conseqüências que possam ser consideradas definitivamente nefastas. O Brasil, como todo o mundo, deverá sofrer algu-ma influência negativa da crise, mas por aqui elas serão bem amenas. É muito provável que venhamos a sofrer uma retração temporária nas vendas de imóveis, mas nada que seja as-sustador. A retração no mercado é uma conse-qüência natural de qualquer processo de crise, especialmente as de âmbito mundial, como a de que se fala. No nosso caso, não creio que tenhamos retração por mais do que 90 ou 120 dias, período mais que suficiente para que o mercado financeiro se acalme, e deixe de in-fluenciar negativamente o mercado imobiliá-rio. O que ocorre, no Brasil, é que nossas fontes

de financiamento ao crédito imobiliário estão predominantemente baseadas nas Caderne-tas de Poupança e no FGTS, ativos que não foram nem serão atingidos pela crise mundial. Na Europa, Estados Unidos e Ásia as fontes de financiamento são os dinheiros captados no mercado aberto, como contas correntes, apli-cações financeiras, etc., o que é bem diferente. No Brasil, não faltarão recursos para financia-mentos habitacionais, embora, por um curto período, ad cautelam, os bancos possam ele-var suas taxas de juros. Entretanto, a competi-tividade entre os próprios agentes financeiros do mercado imobiliário fará com que os juros retornem rapidamente aos patamares anterio-res.

Trace um perfil da atual situação do mercado imo-biliário brasileiro e as perspectivas para os próxi-mos anos? Como estrangeiros podem se beneficiar desse contexto? Embora ainda não se tenha feito sentir, acreditamos que sofreremos tem-porária retração nas vendas. Por outro lado, o Brasil continua sendo, entre os países chama-dos de BRICs (Brasil, Rússia, índia e China), o que reúne as melhores condições para atração de investimentos, especialmente no mercado imobiliário. Temos um elevado déficit habita-cional a ser suprido, e a previsão de um vertigi-noso crescimento no volume de financiamen-tos imobiliários, nos próximos quatro ou cinco anos. A relação entre o volume de financia-mentos imobiliários e o PIB brasileiro é de ape-nas 3%, ao passo que nos Estados Unidos essa relação é de quase 70%. Há, portanto, grande perspectiva de crescimento. Óbvio que, em se tratando de um mercado em crescimento, as oportunidades de negócios para estrangeiros são ilimitadas, especialmente se vierem com disposição de investir seus próprios recursos financeiros.

Como convencer estrangeiros a investir em terri-tório brasileiro? Somente o fato, já consolidado, de que a crise financeira mundial passará ao largo do Brasil, produzindo-lhe apenas peque-nos reflexos, já é argumento suficiente para atração de investimentos. Mas as perspectivas de crescimento do nosso mercado imobiliário é o fato mais contundente a ser apresentado aos estrangeiros.

O Brasil pode sofrer as conseqüências que outros

países, como o os Estados Unidos, estão sofrendo em relação ao setor imobiliário? Não, porque o sistema de financiamento imobiliário no Bra-sil é muito diferente, e muito mais cauteloso do que nos Estados Unidos. Por aqui, não há a menor chance de termos um “sub-prime”, ou coisa parecida. Os usuários do Sistema Fi-nanceiro Habitacional no Brasil compram para seu próprio uso, jamais para especulação fi-nanceira, como ocorreu à sorrelfa nos Estados Unidos.

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde achar as melhores ofertas no mercado imobiliário? Geralmente, os grandes centros urbanos oferecem maior diversidade de bons negócios. Entretanto, o agronegócio tem des-viado a atenção de muitos investidores para o interior do país, onde o volume de novos empregos tem crescido bem mais do que nas capitais, ou nos grandes centros urbanos. As-sim, o bom investimento imobiliário, no Brasil, pode estar em qualquer lugar, dependendo das características e preferências do investidor, que deve sempre assessorar-se de um bom co-rretor de imóveis, ou imobiliária, da região de sua preferência.

Há diferenças de preço nos imóveis localizados no litoral e no interior do país? Onde é mais caro e onde é mais barato, considerando o retorno po-tencial de cada um? Sim. Normalmente os imó-veis têm preços mais elevados nos grandes centros. Isso não quer dizer que sejam mais lu-crativos. Os lucros serão sempre proporcionais ao valor do investimento, e não em função do imóvel em si. O negócio imobiliário sempre será bom, exceto se não for bem orientado. É claro que, por exemplo, se você comprar uma mansão maravilhosa, localizada ao lado de uma favela, você estará fazendo um péssimo negócio. Entretanto, mesmo que você faça hoje um mal negócio imobiliário (muito acima do preço, por exemplo), se o imóvel for bem localizado, com o passar do tempo, indiscuti-velmente, você haverá de recuperar o prejuízo, porque o imóvel só tende a valorizar-se. Assim, o retorno potencial do capital empregado in-depende de estar o imóvel no litoral, no inte-rior ou na capital. Em qualquer lugar, o investi-mento será bom se for bem orientado.

Estrangeiros têm acesso a crédito para investir

Page 45: RBE 13

no mercado imobiliário brasileiro? E para os bra-sileiros, em especial os que vivem no exterior, o que tem sido melhor? Para brasileiros não há nenhum problema na obtenção de crédito imobiliário, mesmo residindo no exterior, se no Brasil tiverem como comprovar sua capa-cidade de pagamento. Já para estrangeiros a coisa não é tão simples. O crédito pode ser ob-tido desde que o interessado prove vínculos inderrogáveis com o Brasil, tais como visto de permanência, propriedades, etc., o que não é fácil para estrangeiros residentes fora do Bra-sil. Para estes, o melhor é que tragam recursos financeiros de seus próprios países.

Como funciona a intermediação imobiliária no Brasil? É necessário contar com um corretor de imóveis para adquirir uma propriedade? É cada vez mais rara a realização de negócios imobi-liários no Brasil sem a intermediação de um co-rretor de imóveis ou imobiliária, embora, como em qualquer país de economia aberta, ela não seja obrigatória. Isso porque a complexidade que envolve qualquer negócio imobiliário atualmente exige conhecimentos técnicos só oferecidos por profissionais especialmente formados e constantemente reciclados para o metier, como os corretores de imóveis.

Para comprar um imóvel no Brasil, qual a impor-tância de se consultar um corretor brasileiro? Da mesma forma como, para se comprar um imóvel nos Estados Unidos ou na Alemanha,

se recomenda a assessoria de um corretor de imóveis americano ou alemão, é altamente re-comendável a contratação de um corretor bra-sileiro para assessorar a compra de um imóvel no Brasil. Isso porque somente um profissional local reúne os conhecimentos técnicos e legis-lativos necessários à realização de negócios. Um corretor estrangeiro porá em sério risco o investimento de quem dele se assessore, no Brasil, além de estar promovendo infração le-gal, já que a profissão de corretor de imóveis em nosso país é regulamentada e fiscalizada em função da Lei Federal nº 6.530, de 12 de maio de 1978. Essa mesma lei e as resoluções dela decorrentes impõem que os corretores de imóveis só possam anunciar negócios imo-biliários se dispuserem de autorização do pro-prietário, com cláusula de exclusividade, o que é impossível para corretores de outros países que queiram eventualmente operar no Brasil.

Qual o perfil desse profissional? O corretor de imóveis brasileiro tem de ter, no mínimo, for-mação geral de segundo grau e de técnico em nível pós-médio. Entretanto, mais de 50% dos profissionais brasileiros têm formação su-perior, sendo mais de cinco mil destes com formação específica em gestão de negócios imobiliários. Essas mesmas condições têm de ser atendidas, também, por qualquer corretor estrangeiro que queira atuar no Brasil.

Quais os serviços que um corretor de imóveis pode

prestar, além da intermediação imobiliária? Há uma gama enorme de atividades que podem ser realizadas atualmente por um corretor de imóveis no Brasil. Vejamos: intermediação na compra, venda e permuta; gestão de locação e de condomínios; avaliação de imóveis; pla-nejamento e gestão de loteamentos; consór-cio imobiliário, leilões de imóveis; consultoria; plantas genéricas de valores, assessoramento a órgãos públicos, etc..

Há possibilidade de parcerias entre um corretor de imóveis brasileiro e um profissional equivalente de outro país? Isso é legal? Há total possibilidade de parceria, sem qualquer resquício de ilegali-dade. Aliás, é a única forma legal para que um corretor estrangeiro possa operar com o Brasil, desde que pontualmente, por negócio ou por projeto. O corretor estrangeiro tem de perma-necer em seu país de origem e só trabalhar em contato com o corretor daqui. Há, entretanto, no âmbito do Mercosul, estudos para que, no futuro, possa haver plena interação entre os mercados dos países nele contemplados, inclusive com a transferência de profissionais inter-países.

O que vale mais: adquirir uma segunda residên-cia ou aplicar o dinheiro no mercado imobiliário como investimento mesmo? A aquisição de uma segunda residência, em si, não deixa de ser um bom investimento imobiliário, que pode ser usufruído enquanto queira seu proprietário, e depois vendida com bom resultado financeiro. A opção é do investidor. Ambas as proposições são válidas e ótimas.

Ouve-se falar muito do Nordeste, onde muitos es-trangeiros compraram propriedades? Essa região ainda é promissora, como investimento financeiro e também como belezas naturais? Como belezas naturais e como lazer, indiscutivelmente. Para brasileiros, vale também como opção de in-vestimento imobiliário isolado. Já para estran-geiros, é muito provável que haja forte refluxo no volume de investimentos não porque não sejam bons, mas porque a crise internacional fará com que haja menos dinheiro disponível para investimentos, pelo menos no curto pra-zo.

Quais as outras regiões do Brasil que são promis-soras, para atrair o capital externo ao mercado imobiliário? Considerando o provável refluxo de capital estrangeiro no curto prazo, as re-giões que nos parece serão mais procuradas são aqueles situadas nos grandes centros co-merciais ou industriais, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, entre outras, sem esquecer, entretanto, que o investimento em áreas de terras ou indústrias ligadas ao agro-negócio continua em franco crescimento, mesmo com a crise financeira mundial.

45rbe

JOÃO TEODORO DA SILVA

“Somente o fato, já consolidado, de que a crise financeira mundial passará ao largo do Brasil, produzindo-lhe apenas pequenos reflexos, já é argumento suficiente para atração de investimentos.”

O COfeCi dispOnibiliza infOrmações sObre O merCadO imObiliáriO brasileirOs nO site

www.COfeCi.gOv.br

RBE inmo entrevista

Page 46: RBE 13

RBE inmo Feiras • Negócios • oportuNidades

RBE REAL ESTATE Diretório Imobiliário Brasil-Espanha

SIMed Salón Inmob. del Mediterráneo9-12 OCTUBRE 2008

FYCMA • Málaga • Españawww.fycma.com

BMP Barcelona Meeting Point4-9 NOVIEMBRE 2008

Fira de Barcelona • Barcelona • Españawww.brazilbmp.com.br

URBE Desarrollo20-23 NOVIEMBRE 2008

Feria de Valencia • Valencia • Españawww.urbe.feriavalencia.com

OPPLive 25-26 NOVIEMBRE 2008

EXCEL • Londres • Reino Unidowww.opplive.org.uk

SIMA Salón Inmob.Int. de Madrid26-30 MAYO 2009

IFEMA • Madrid • Españawww.simaexpo.com

AgendA InmobIlIArIAespAñA y europA

AgendA ImobIlIárIAbrAsIl

SISP Salão Imobiliário São Paulo25-28 SETEMBRO 2008

Anhembi • São Paulo/SP • Brasil www.sisp.com.br

SIMA Brasil25-28 SETEMBRO 2008

Anhembi • São Paulo/SP • Brasil www.sima-brasil.net

SECOVI Semana Imobiliária25-28 SETEMBRO 2008

Anhembi • São Paulo/SP • Brasil www.convencaosecovi.com.br

Salão de Negócios Imobiliários da Bahia 09-19 OUTUBRO 2008

C.Conv. Bahia • Salvador/BA • Brasilwww.salaoimobiliariodabahia.com.br

BONTURN Bolsa de Op. Negócios do RN19-22 NOVEMBRO 2008

C.Conv. Via Costeira • Natal/RN • Brasilwww.bonturnatal.com.br

Salão Imobiliário do RN11-15 MARÇO 2009

C.Conv. Natal • Natal/RN • Brasilwww.salaoimobiliariodorn.com.br

SIMC Salão Imobiliário Ceará25-29 MARÇO 2009

C.Conv. do Ceará • Fortaleza/CE Brasilwww.simc2009.com.br

AsocIAcIonesespAñA

AssocIAçõesbrAsIl

ASPRIMAAsociación de Promotores

Inmobiliarios de Madridwww.asprima.es

APCEAsociación de Promotores

Constructores de Españawww.apce.es

AEDECCAsociación Española de Centros

Comercialeswww.aedecc.com

ADEMI-BAAssociação de Dirigentes de

Empresas do Mercado Imobiliário da Bahiawww.ademi-ba.com.br

ADIT NordesteAssociação para o Desenvolvimento

Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileirowww.aditnordeste.com.br

SECOVI-SPSindicato da Habitação

www.secovi.com.br

COFECIConselho Federal de Corretores de

Imóveiswww.cofeci.gov.br

CRECI - São PauloConselho Regional de Corretores de

Imóveiswww.crecisp.gov.br

CRECI - Rio Grande do NorteConselho Regional de Corretores de

Imóveiswww.crecirn.org

promotoresNUEVA DIMENSIÓNwww.nuevadimension.esVALEROBRASILwww.inmovalero.comPROMAGAwww.promaga.com

ImobIlIárIAs BEZERRA IMÓVEISwww.bezerraimoveis.com.br JOSINHA PACHECO Consultoria Imob. www.josinhapacheco.com.br LUCIANO CAVALCANTE Empr. Imob. www.lucianocavalcante.com.br LURRA INVERSIONES INMOBILIARIASwww.lurra.eu PAULO MIRANDA Consultoria Imóveis www.paulomiranda.com.br

Page 47: RBE 13

moda arte lujo tendencia gourmet design golf

estilo brasil españaBras

ilEs

panh

a

Page 48: RBE 13

ESTILO DE VIDAe aRTEDavid Dalmau expone “Celebration”

Celebrar cada momento de nues-tra existencia de forma positiva, descubriendo una y otra vez nues-tra propia lectura de la vida. Esta es la propuesta de la exposición “Celebration”, del artista plástico español David Dalmau, que ex-pone 15 obras, en el Hotel Inter-Continental São Paulo, hasta el febrero de 2009. Dalmau recibió a un selecto grupo de invitados en

el hotel para celebrar la inauguración de la exposición en gran estilo. Seguidor del expresionismo figurativo europeo, Dalmau retrata temas urbanos en sus obras, utilizando una técnica que mezcla la simplicidad y la sofisticación a través de colores vibrantes, imagines de fiestas, multitudes anónimas y la tan buscada y utópica felicidad eterna. “El nombre de la muestra representa un momento de mi vida en que busco cuestionar la existencia humana en los días actuales y donde la calidad de vida y los momentos placenteros son consumidos por el trabajo y el estrés”, define el artista que visitó Brasil en el inicio de los 90, para participar como comisario-asistente en la 21ª Bienal Internacional de São Paulo y ha decidido quedarse, abriendo una galería de arte en la capital paulista.

cOCINANovedades DONA NENA

Dona Nena es una cafetería brasileña ubicada en el sur de Ma-drid, conducida por las hermanas Elaine y Alessandra. Esas dos emprendedoras están siempre innovando en su carta, con un toque auténticamente brasileño no sólo en los deliciosos pasteles que pre-paran sino también con novedades en aperitivos y otras delicias que se toman a menudo en Brasil. Para esta temporada destacamos las raciones de “medalhão de frango” y “lingüiça brasileira”, además del “frango a passarinho” y el “filet aperitivo acebolado”. Lo bueno también son los bocadillos al estilo de Brasil, como el “X-Ternera” y el “X-Churrasco”. La gran novedad del momento es el “Mixto Dona Nena” y los platos combinados que se incorporaron a la carta más recientemente. Muy pronto también vamos a poder disfrutar de la tradicional “Feijoada” de los sábados, una excelente oportunidad para acercarse a este plato brasileño ideal para el invier-no. No se lo pierdan!.

mODA Fernando Alonso, embajador de VICEROY

El piloto español de Fórmula 1 se une a la prestigiosa marca de complementos y se convierte en la nueva imagen publicitaria de sus relojes. Viceroy, una vez más apuesta por el deporte y en esta ocasión,

por la Fórmula 1. Con motivo de este nombramiento ha sido creada una colección especial de relojes que lleva su nombre y representa una unión de perfección tecnológica y precisión,

inspirados en este deporte. Juan Palacios, presidente de Munreco aseguró que Alonso comparte con la marca valores tan importantes como el trabajo duro, el afán de

superación y el espíritu deportivo, valores que tendrá que explotar al máximo en este cada vez más competitivo campeonato mundial de Fórmula 1. Amante de

los relojes, especialmente los de línea deportiva, el bicampeón Fernando Alonso se siente muy agradecido hacia la marca por su apoyo durante toda su carrera deportiva y muy afortunado de estar unido a la marca y su ya conocido “No es lo que tengo.

Es lo que soy”.El presidente de Munreco ha comentado que ante el éxito de ventas de la colección de relojes Viceroy que lleva el nombre del piloto, unas 100.000 unidades vendidas, ya se está trabajando en una segunda colección, inspirada

de nuevo en el motor.

Page 49: RBE 13

49e

GOURMETe

Tan desconocida como sorprendente Gastronomía Irlandesa

Irlanda es una tierra de hermosos y cambiantes paisajes, con penínsulas montañosas que se extienden hacia el mar, numerosos valles surcados por ríos de abundante pesca y prados de cebada, trigo y centeno. Esta geografía, al igual que el clima y su larga historia de pueblos establecidos en esta isla situada en el límite de Europa, es lo que ha influido lógicamente en su cultura gastronómica. Famosos por su hospitalidad, los irlandeses son amantes de la buena mesa y disfrutan siempre que pueden de la comida y la bebida en sus reuniones familiares.

La CocinaLa cocina irlandesa no es demasiado imaginativa, más bien es una cocina tradicional con alimentos sanos, sencillos y naturales, como las verduras frescas, la carne, base de sus energéticas recetas llenas de sabor, productos lácteos como la mantequilla salada; el salmón, los exce-lentes mariscos del oeste de Irlanda, la mayor parte de ellos cogidos con métodos tradicionales que se remontan siglos atrás; los pescados y por supuesto, las patatas, consideradas como su alimento básico, asadas, fritas, hervidas y de todas las formas imaginables y con las que se elaboran el pan, las masas de pastelería y un sinfín de productos.

La Carne Irlandesa y la Raza AngusLa carne irlandesa posee un excelente sabor gracias a los pastos en los que se alimenta el ganado, es conocida mundialmente como una de las carnes de vacuno de mayor calidad cuya reputación se protege con un riguroso sistema de control de calidad. Actualmente se exporta a más de 60 países. La raza Angus aunque es originaria de Escocia, es una carne de la que los irlandeses están orgullosos por sus características de fertilidad y abundancia de leche, pero sobre todo por su grasa infiltrada que proporciona mayor terneza y sabor. En España, al igual que en otros países, Bord Bía, la oficina de alimentos de Irlanda se encarga de su promoción, así como la de otros alimentos y bebidas irlandeses.

Quesos ArtesanalesLos quesos irlandeses son exquisitos, únicos y apreciados en todo el mundo. Su ingrediente secreto común es la excepcional calidad de la leche, ya sea de vaca, de oveja o de cabra. En Irlanda, a diferencia de otros países europeos no hay quesos regionales sino que cada queso artesano es exclusivo de su quesero y de la granja familiar. Hay más de 75 queseros artesanos. Por poner algunos ejemplos, el queso Coolea, que se elabora sólo con leche de verano tiene una mezcla compleja de sabores agridulces y sutiles sabores a hierba, a medida que madura, su sabor se hace más fuerte y robusto. El queso Gubbeen del condado de Cork, es único por su corteza que le da un delicado aroma a setas y durante su maduración desarrolla aromas a roble. El Crozier Blue es un queso de oveja artesanal que se fabrica con leche pasteurizada y cuajo vegetal y que tiene gran éxito por su sutil sabor y suave textura. Finalmente ha de mencionarse el Imokilly Regato, protegido por el sistema DOP.

La Cerveza Negra y otras Bebidas Irlandesas Irlanda produce principalmente, whiskys de mezcla y malta, cerveza de malta, lager y ales, vodka, sidra, cócteles y cremas de licor de whisky. Algunas de las marcas de bebidas alcohólicas irlandesas se encuentran entre las más conocidas internacionalmente, ¿quién no ha oído hablar de Guiness o de Baileys? ¿A quién no le suena la coletilla de Jameson “el whisky del país que inventó el whisky?. Por cierto, el café irlandés lo inventó en 1943 el barman Joe Sheridan para ofrecérselo a los ateridos viajeros que llegaban al aeropuerto de Shannon, en Foynes, procedentes de América. Con un sutil olor a caramelo y chocolate, la cerveza negra de Irlanda hecha a base de cebada tostada es uno de los productos que más identifica a este país. Mejor saborearla de barril y a una temperatura de 10 a 12 grados y nunca helada como la rubia. Se combina perfectamente con almejas, guisos, asados de carne y las patatas fritas. Según una leyenda antigua hace a las personas invencibles e indomables. De la antigua tradición surge este rito: Si la gente del lugar nos invita a un pub, nunca pagaremos la primera ronda y deberemos beber tantas veces como el irlandés que nos acompañe para que no se ofenda. No nos resultará fácil mantener el compromiso, porque Irlanda es una tierra de grandes bebedores.

Platos TradicionalesSus platos más típicos incluyen el bacon, la col, el faisán irlandés, gambas de la Bahía de Dublín, las algas….. un plato representativo es el Colcannon elaborado con patatas y ajo y col y también el Champ que consiste en puré de patatas servidas junto con cebollas picadas.Los irlandeses empiezan por la mañana tomando un desayuno bastante abundante a base de un pan suave cocinado con soda y mantequilla, acompañado con pastel de patata…todo frito. Los ingredientes de este plato son el Black pudding, bacon, salchichas, huevos fritos al plato o bien revueltos y judías. Se acompaña también de mermeladas (la más original, su mermelada al whisky), cereales y café o té. Entres sus platos más tradicionales encontramos el Mushroom Soup o crema de champiñones, servida generalmente como una entrada, hecha con champiñones frescos junto con una cantidad generosa de crema que se sirve muy caliente. El irish stew, el plato nacional por excelencia; servido en una especie de cuenco, lleva patatas, cebolla, hierbas y cordero cortado a dados, que nos recuerda al tradicional estofado español. La Mussel Soup es un plato con sustancia hecho con mejillones frescos en una crema de

pescado aderezada con verduras y hierbas, lo mejor es acompañarla con pan caliente. Las ostras frescas (Fresh Oysters) servidas generalmente sobre hielo hacen el acompañamiento ideal con una buena pinta de Guiness. Existe incluso, un festival en Galway dedicado exclusivamente a la degustación de ostras frescas cada año. Los langostinos a la dublinesa son, gracias a su nombre, uno de los platos más consumidos por los turistas; para prepararlos se pasan los

langostinos por harina, huevo, leche y cerveza, a continuación se fríen y con esta mezcla se consigue un sabor muy agradable. El buey a la Guinness también es típico y lo podemos encontrar en la gran mayoría de los pubs irlandeses. Tampoco faltan los fish and chips,

baratos y con su sabor característico. El salmón cocinado de diferentes maneras es un exquisito manjar y normalmente va acompañado de zanahorias y patatas, junto con las truchas se lleva los mayores aplausos, pero

su delicioso sabor no le resta importancia a la gran variedad de pescados que se preparan a la parrilla, guisados, hervidos o aderezados con hierbas aromáticas. El rodaballo, muy típico se acompaña normalmente de salsa

“Noilly Prat”, elaborada con un vermut marsellés muy seco, al que la salsa debe su nombre. También son típicas las chuletas de cordero, normalmente servidas con crema de menta o gelatina y el jamón cocido con clavos y azúcar

moreno, se sirve con coles y cocinado con mantequilla. Muy típico en navidades y otras festividades.

El final de la comidaEl mejor final es optar por uno de sus postres. Las fresas con crema y miel son muy consumidas en verano, mientras

que el pudding de queso, las galletas de avena o la tarta de manzana se pueden degustar durante todo el año. Uno de los mejores dulces del país es el pastel baileyschessecake, que tiene como protagonista el baileys, el licor irlandés por

excelencia. También destacan los pasteles de chocolate de diferentes clases así como los bombones de fino chocolate de Guinness. Pero si se desea disfrutar del sabor de una pinta de cerveza, nada mejor que acudir a uno de los genuinos

bares irlandeses en los que músicos aficionados amenizan la noche con música popular celta. Y si nos encontramos en Irlanda el 17 de marzo, tendremos la suerte de poder vivir la fiesta de San Patricio, día en el que las calles se llenan de

músicos, desfiles, cerveza y comida típica irlandesa. Descubrir la gastronomía de Irlanda es un reto y una aventura que uno siempre desea repetir.

CeCilia Ruiz, diReCtoRa de BoRd Bia, PeteR GunninG, emBajadoR de iRlanda

y maR RomeRo en la PResentaCión de GastRonomía iRlandesa en el

RestauRante CuRRito de madRid.

maR RomeRoPeriodista gastronómica,

directora y presentadora del programa “Mesa y Descanso”

en Punto Radio Madrid.

Page 50: RBE 13

50e

ChRistina mCCaRthyEspecialista en gastronomia internacional. Colaboradora

de la Revista Brasil Espanha

Como todos los años, el restaurante Aynaelda celebró su III Fiesta del Homenaje al Arroz el pasado septiembre. Se trató de rendir tributo a este cereal, imprescindible en la dieta de millones de personas y de infinitas posibilidades culinarias. Este año el lema del III Homenaje versó sobre los ‘derivados del arroz’. Asistieron grandes cocineros, entre ellos: Joaquín Felipe (Europa Deco-Urban), creador del ‘Maki de huevas y corazón de atún rojo, dijo que el atún para él es el producto más harmonioso, Adolfo Muñoz (Adolfo), nos deleitó con un plato inspirado en la naturaleza ‘Fideos de arroz caldosos con azafrán y paloma torcaz’, Abraham García (Viridiana) y Ángel Palacios (La Broche), se pusieron manos a la obra para elaborar deliciosos platos, cuyos componentes principales fueron productos derivados de este maravilloso cereal: como es el vinagre, el sake, la pasta, el papel de arroz y muchos otros más.

III FIESTA DEL HOMENAJE AL ARROZen el restaurante Aynaelda de Madrid

rESTAURANTES

RestauRante aynaeldalos yéBenes 38. madRid. tel.: 91-7101051www.aynaelda.Com

ESTILO GOURMETe

EXPOVINIS BRASIL recibe los vinos de La ManchasUMILLER

e VINO Y CULTURA

Andalucía es tierra de diversidad, donde las tres culturas conviven desde hace siglos, conformando una forma y un estilo de vida incomparables.

En esta tierra nace un vino singular, único en su forma de elaboración y reconocido a cada día como un verdadero tesoro para los maridajes

más exquisitos. Estamos hablando de los vinos de Jerez y Manzanilla que presentaron su cara más cosmopolita en un almuerzo que puso de manifiesto

la perfecta armonía de estos vinos con la excelente cocina japonesa del restaurante Kabuki, de Madrid.

Unido a la cocina de vanguardia a nivel mundial, este tradicional caldo español se renueva a través de una campaña que invita a los amantes del vino a disfrutar de

los vinos de Jerez y Manzanilla en los rincones más lejanos. “Vayas donde vayas, bienvenido a Jerez” es el claim elegido para este fin, conforme explica César

Saldaña, director general del Consejo Regulador de la Denominación de Origen.

Identificado como perfectos acompañantes de la mejor cocina nipona, comprobamos toda su diversidad, a través del maridaje de esos vinos con el menú japonés preparado por Ricardo Sanz, chef de Kabuki. Los entrantes, como usuzukuri de papa con aceite de ankimo,

ensalada de flor de calabacín o el sushi variado se maridaron con Fino; el maguro picante y el futomaki unagui, con Amontillado; el rabo de toro en salsa teriyaki, con Oloroso; y finalmente, el usuzukuri de chocolate y toffee, se sirvió con Pedro Ximénez/Cream.

La personalidad, variedad y excelente calidad de los vinos de Jerez los han convertido históricamente en los vinos españoles más internacionales. Debido a su especial sistema de crianza en soleras y criaderas, notamos que esos vinos están más presentes que nunca en la alta gastronomía de vanguardia. Las últimas tendencias culinarias, cada vez más orientadas a ofrecer una “cocina de los sentidos” a través de la fusión de sabores, aromas, colores y texturas, han encontrado en los vinos de Jerez ese aliado perfecto capaz de proporcionar exquisitos y sorprendentes maridajes.

Por fin, me gustaría hacer hincapié en que la cocina japonesa en Brasil es una de las más extendidas en todo el país, por cuenta de la fuerte inmigración proveniente de Japón ocurrida hace ya 100 años y que ha creado raíces y afincado tradiciones, entre ellas la gastronómica. En

Sao Paulo, la ciudad más cosmopolita y motor económico del país, encontramos una infinidad de restaurantes japoneses – más que pizzerías, según algunos - de corte clásico y moderno donde el vino gana a cada día más protagonismo. Maridando ya sea con un vino blanco alsaciano de Gewurztraminer o bien con un espumante brasileño, no cabe la menor duda que los vinos de Jerez también pueden conquistar su espacio en el mercado brasileño, para el deleite de los enófilos y amantes de los vinos españoles del país carioca.

lylian louReiRoSumiller de Vintage Club Madrid y periodista enogastronomica.

CésaR saldaña, del Consejo ReGuladoR de la d.o. jeRez y manzanilla

Page 51: RBE 13

Ejercita tu cerebro relajadamente:Zenses aparece en Nintendo DSvIDEOJUEGO

e OCIO Y DIVERSIÓN

Gracias a esta nueva propuesta de The Game Factory ya puedes realizar conjuntamente dos de las tareas que más te interesan: ejercitar tu cerebro y relajarte en el sofá. Sí, porque con este nuevo título para Nintendo DS (que está disponible en dos ediciones diferentes, Ocean y Rainforest) vas a poder participar en diversos minijuegos y pruebas que te harán usar tu materia gris mientras disfrutas de un entorno súper relajante gracias a imágenes muy bonitas y elegantes más una banda sonora ambiental cautivadora.

vIDEOJUEGOSAMBA DE AMIGO llega a Wii. ¡A bailar como un mono!

SEGA acaba de poner en liza su nueva apuesta por la música y la diversión con Samba de Amigo para Wii, juego que va a conseguir que mováis el esqueleto. Y es que el título incluye una impresio-nante colección de canciones súper marchosas de grupos como Los del Río, Gipsy Kings, Las Ketchup o Jennifer López que conseguirán que no dejéis de bailar junto a vuestros amigos. ¡Y solo necesitáis los mandos de Wii para jugar! Samba de Amigo es una locura de juego y se convertirá en el alma de vuestras fiestas.

vIDEOJUEGO HOTEL GIANT se acerca a Nintendo DS y PCGracias a este curioso juego que estará disponible en breve tanto

para Nintendo DS (Hotel Giant DS) como para PC (Hotel Giant 2) vais a poder tomar las riendas de un lujoso hotel

y gestionar todos sus recursos. Vuestra meta final consistirá en conseguir la clientela más glamorosa

y VIP de la sociedad y para lograr dicho objetivo deberéis trabajar duro. De vosotros dependerá

establecer el precio de cada habitación así como llevar a cabo otras tareas más divertidas como decorar cada

una de las dependencias.

Page 52: RBE 13

52e

RESTAURANTES CON ESTILOe

Chantarella cuenta con una decoración sencilla y minimalista, en la que predominan los tonos azules y los detalles en blanco. Las paredes, sillas o suelo, que son de gama azul, se combinan con el blanco puro de las mesas, muy bien vestidas y acompañadas de detalles florales. El local, que está distribuido en dos alturas, tiene a pie de calle la entrada y un pequeño salón-bodega, ideal como reservado. La planta de arriba, a la que se accede por una escalera coronada con una original lámpara, acoge el comedor, amplio y muy luminoso. Su cocina, al frente de la cual encontramos a los hermanos Álvaro y Enrique Díaz, se define como una cocina mediterránea de mercado, con propuestas como el Cuscus con foie o el Ravioli de pato con chantarella, variedad de seta que da nombre al restaurante (Cantharellus Cibarius). María José Monterrubio, una de sus propietarias y encargada del servicio, ha sido reconocida este año con el Premio Nacional de Gastronomía 2007, en la categoría de Mejor Dirección de Sala. Este galardón se une al “Premio Excelencia Turística” que María José recibió en la categoría de Mejor Dirección de Sala, dentro del marco de la pasada Cumbre Internacional de

Gastronomía, y certifica un año lleno de éxitos para esta profesional.

Recientemente el restaurante ha participado en las I Jornadas de Mahou – San Miguel en Alta Restauración, con un menú armonizando alguno de sus platos estrella con distintas cervezas del grupo Mahon-San Miguel. Estas jornadas, que se celebraron en doce restaurantes madrileños, pretendieron acercar la bebida a la alta gastronomía y lo han logrado con se puede ver el en menú ofrecido por Chantarella para la ocasión.

Restaurante CHANTARELLA – Menú Jornadas de Mahou-San MiguelRaviolis de pato con chantarellas – San Miguel PremiumBacalao confitado en aceite de oliva – San Miguel SelectaCarrillera de ternera – Mahou 5 estrellasSuflé de chocolate con helado de maracuyá – Mahou negra

En las I Jornadas de Mahou-San MiguelCHANTARELLA

RestauRante ChantaRellaC/ doCtoR FleminG, 7 madRid. tel. . 91 344 10 04

El gran maestro de los SumilleresCUSTODIO ZAMARA

SUMILLER CON ESTILOe

Custódio zamaRa. sumilleRRestauRante zalaCaínC/ ÁlvaRez de Baena, 4 madRid. tel. . 91 561 4840

Humildad y respecto al vino. Esta son solamente dos de las muchas enseñanzas de este que es el gran maestro de los sumilleres en España, Custodio Zamarra. Nacido en una taberna de un pueblecito de Toledo, como nos cuenta, “antes mismo de andar ya estaba rodeado de gente del vino”. A parte de transmitir placer y felicidad, que es lo principal según Custodio, el sumiller también es él responsable de seleccionar y comprar el vino, de su buena conservación y de asesorar al cliente, explica. “La confianza y el trato con el cliente son imprescindibles en nuestra profesión, recomendando vinos honestamente. Yo siempre he tenido mucha suerte porque mis clientes, son clientes y amigos. Algunos son muy conocidos e importantes, y les guardo un gran respecto, muy profundo, y ellos también me demuestran su confianza, amistad y cariño. Puedo considerarme un afortunado de la profesión y eso se consigue a base de los años, de transmitir y recomendar siempre vinos razonables y honestos, en cada momento, conectando con el cliente y sus invitados. Eso es esencial.”, son sus palabras que traducen preciosos consejos para quienes están empezando en la sumillería. Trabajando en Zalacaín prácticamente toda su vida, Custodio Zamarra también es profesor del curso de Sumilleres de la Cámara de Comercio de Madrid, reconocido con el mejor en España. Además es director de Todo Vino, un club de vinos que publica anualmente su guía de vinos y que asesora la compañia Iberia en la elección de la carta de la Bodega Plus de su Business Class. Custodio comenta que el concepto de la carta de vinos de Zalacaín es estar siempre actualizada, incorporando en pequeñas cantidades todos los nuevos vinos, estos descubrimientos que van apareciendo. “Tenemos una carta de vinos muy grande y nuestra filosofía es siempre tener los vinos a un precio muy razonable para nuestros clientes, todos tan especiales para nosotros.”, finaliza.

Page 53: RBE 13

e GUIA ESTILO GOURMET bares... restaurantes... e muito mais...

Barcelona A BANANA PizzasJocs Florals, 142 - Sants93 296 63 65

AMAZÔNIAAv. Virgen de Montserrat, 2993 284 18 61

BAHÍA PORTO MARAv. del Paral-lel, 127-12993 425 34 33 | 93 424 73 10

BERIMBAU CockteleriaPasseig del Born, 17

CANTINHO BRASILEIROAmple, 4393.268.14.22

IPANEMA BEACHMoll de Mestral, 34-3593 221 0272

LA VACA PACAPaseo de Gracia, 2193 488 1282

RODIZIOConsell de Cent, 40393 265 51 12

SAMBA BRASIL BarPlaça Santes Creus, 2093 420 66 53

TERRA NOSSADiputación, 10193 451 30 83 | 93 451 68 07

Las Palmas

CANDOMBESargento Llagas, 4392 827 05 65

Valencia

PANTANALRamon Asensio, 13 96 393 15 56

XINGÚGuardia Civil, 2296 362 28 76

O REI DA CAIPIRINHA Vicente Sancho Tello 796 362 59 35 Málaga

CHIMARRAOPlaza Mayor, local 3495 217 25 20

Alcobendas

EQUILIBRIUM Healthy FoodAvda. Olímpica, 491 662 59 56

Sevilla

NOVILLO CARIOCACalle Arroyo, 56 95 453 11 37

LOS MOLINOS Rua Vasconcelos Drumond, 526(11) 6215 8211

SUL NATIVA AV. Braz Leme, 2115(11) 6973 6849

TORO Rua Joaquim Antunes, 224 (11) 3085 8485

Guarulhos

OÁSISInternacional Shopping Guarulhos Rod. Presidente Dutra, Km 225 (11) 6425 0196

Ribeirão Preto

SALAMANDRARua São José, 839(16) 636 1163

Rio de Janeiro

SHIRLEY Rua Gustavo Sampaio, 610, lj. A (21) 2542 1797

Salvador

A TABERNA CLUBE ESPANHOLAv. Presidente Vargas, 1464 (71) 336 2455

DOM EMILIOR. Pará, 448 (71) 345 3626

IBIZA Rua João Gomes, 95 (71) 334 4111

SOLEARES - Clube EspanholAv. Presidente Vargas, 1464 (71) 336 2455 Porto Alegre

CENTRO ESPANHOL Travessa Sul, 102 (51) 342 5990

ESPAÇO MIRÓ Rua Dinarte Ribeiro, 171 (51) 222 9661

TABLADO ANDALUZ Av. Osvaldo Aranha, 476 (51) 3311 0336

España BrasilMadrid

A BRASILEIRAPelayo, 4991 308 36 25

ANNALINA Bar e RestauranteAtocha, 2191 369 24 49

ASADOR DE POLLOSSan Restituto, 2191 311 44 76

BABY BEEF RUBAIYAT PORTO RUBAIYATJuan Ramón Jiménez, 3791 359 56 96 | 91 359 10 00

BABY BEEF Plaza Eliptica, 1

BRASA Y LEÑACentro Comercial Islazul91 511 44 03

BRASILEIRINHOPlaza Cristino Martos, 291 548 22 67Navas de Tolosa, 391 521 6251

CHIMARRAOCentro Comercial M 4091 496 31 96Centro Comercial Xanadú Madrid91 648 22 08

DONA NENA Cafetería PasteleríaJulio Antonio, 491 462 8744

EL FOGÓN DEL PAN DE QUESOMejía Lequerica, 1491 448 26 70

EL RODIZIOMedea, 491 504 30 04

KABOKLA San Vicente Ferrer, 55 91 532 59 66

LOS GALETOS DE TIJUCA Modesto Lafuente, 8291 533 44 41

MACEDONIA CIA DE FRUTAS Santa Engracia, 13091 399 07 73Miguel Angel, 2491 310 48 13María de Molina, 1891 564 9050 NOVILLO CARIOCAMozart, 791 548 51 40

NOVILLO DE PLATATéllez, 2091 501 22 81

PICANHA Modesto Lafuente, 1591 399 14 75

RINCÓN BAHIANOAcuerdo, 28667 330 076

São Paulo

A FIGUEIRA RUBAIYATRua Haddock Lobo, 1738 (11) 3063 3888

ANDALUZA SOBREMESAS FINASRua Álvaro Alvim, 153 5539 7962Rua Caconde, 132 (11) 3057 1564

BABY BEEF RUBAIYATAl. Santos, 86 (11) 3289 6366Av. Faria Lima, 2954

BILBAORua José Maria Lisboa, 1065(11) 2592 5366

DEL MARRua dos Andradas, 161(11) 222 8600

DON CURRO Rua Alves Guimarães, 230 (11) 3062 4712

DON MARIANO Rua João Cachoeira, 178 (11) 3079 5964

EL PATIO EMPORIO RESTOBARRua Normandia, 12 (11) 5536 0490

EÑERua Dr. Mario Ferraz, 213Tel. (11) 3816 4333

GABINA Rua Fernandes Moreira, 1244 (11) 5181 6714

GOYA (Hotel Melia)Av. Das Nacoes Unidas, 12559 (11) 3055 8000

LA ALHAMBRA Rua Professor Macedo Soares, 11 (11) 5549-5744

LA CORUÑAAlameda Lorena, 1160 (11) 3085 2999

LA PARRARua Jerónimo de Albuquerque, 161(11) 3208 7511

LA PARRILLARua Antonio das Chagas, 615 (11) 5181 6960

Revista BRasil esPanhaonde enContRaR:

Restaurante EL NOVILLO CARIOCA - MadridC. Mozart, 7. F: 91 548 5140

53e

Page 54: RBE 13

CULTURA ESPAÑOLAe

fLAMENCOCristina Hoyos y el Museo del Baile Flamenco

El Museo del Baile Flamenco es un inolvidable espacio de encuentro entre el baile, el arte y la cultura flamenca. En su formula única y particular los visitantes no solamente pueden comprender esta manifestación artística si no que también pueden experimentar las emociones que este arte es capaz de despertar. En este sentido, la visita al MBF abre el mundo del flamenco a los visitantes y turistas que vienen a Sevilla.

Ubicado en un palacio sevillano del siglo XVII, en el centro histórico, se hace posible conocer en cuatro plantas polivalentes sus instalaciones

tecnológicas, exposiciones temporales de artistas como Vicente Escudero, Miguel Alcalá, Sophie Mühlenburg… y además adquirir diversas informaciones sobre los orígenes, la evolución social y escénica, los estilos y la estética del baile flamenco.

La visita al museo, tal y como se presenta, debería estar al principio de una estancia turística para que posteriormente sea posible disfrutar con más criterios de otras manifestaciones del baile flamenco en Sevilla y Andalucía, en los tablados, espectáculos, ferias y fiestas típicas de la región Andaluza.

El MBF cuenta también con una escuela de flamenco, dirigida por Cristina Hoyos, bailaora y coreógrafa conocida mundialmente, y ofrece clases de baile tanto para alumnos principiantes como para alumnos con nivel avanzados en la arte de bailar flamenco. La escuela es parte de la tradición de escuelas y academias de baile sevillanas y esta bajo la coordinación de Juan Paredes, quien durante muchos años fue bailaor en reconocidas compañías entre las que destacamos el Ballet Cristina Hoyos y la Compañía Andaluza de Danza.

A parte de los cursos regulares de baile, el museo también ofrece cursos específicos de cultura flamenca: orígenes e historia, castañuelas, cante, guitarra… y dispone de una extensa base de datos de artistas flamencos, grupos y compañías de todas las tendencias, con lo cual posibilita la realización de espectáculos de danza abiertos al publico todos los finales de semana. Igualmente, la dirección del museo ha representado artísticamente a los mejores profesionales del baile flamenco como Antonio Gades, Cristina Hoyos, Manolo Sanlúcar o Paco de Lucía y dirige artísticamente tanto festivales de flamenco Internacionales como un tablao flamenco en Tokio.

“Buscábamos una fórmula y un espacio,

donde el Flamenco, como patrimonio de la humanidad, pudiera envolver a los visitantes con toda su expresivi-dad, que pudieran acercarse a sus diferentes palos y comprender sus estructuras, conocer sus orígenes y a las personas que lo han hecho grande. Por ello, estoy segura de que nuestro proyecto ofrece las cla-ves para una mayor comprensión y un mayor goce de las manifestacio-nes del arte del baile flamenco.”CRistina hoyos

museo del Baile FlamenCo mÁs inFoRmaCión y aGenda www.museoFlamenCo.Com

Page 55: RBE 13

produtos serviços negócios oportunidades profissionais

Negócios & Cia

Quando você chegou à Espanha? Como foi o inicio? O Mauro, meu marido e sócio, chegou primeiro, para trabalhar. Eu vim depois de dois anos, por-que ainda estava terminando a faculdade. Lem-bro que estava com 25 anos e, ainda no avião, pensei que me daria um prazo de 5 anos para fazer minha vida aqui. Já estou na Espanha há 16 anos. No início, aproveitei para fazer um Master em Tecnologia de Edifícios Inteligentes. Na épo-ca, brasileiro na Espanha era algo exótico, mas nunca me senti discriminada. As pessoas, em geral, achavam muito interessante conhecer uma pessoa do Brasil, já que não éramos muitos e era bastante engraçado.

E a atividade profissional? Na verdade as ativida-des da Quorum iniciam-se dois anos antes de constituir-se como empresa. Sou arquiteta e tra-balhava como desenhista quando fui contratada por uma empresa de engenharia que havia parti-cipado em uma concorrência no Brasil, em 1997. Na ocasião tinha que realizar os projetos e a me-mória técnica em português. Também me enca-rreguei da tradução das escrituras de constituição da empresa e tudo aconteceu numa seqüência. No final acabei deixando de trabalhar com arqui-tetura e fui passando, gradualmente, para a área de traduções.

Vemos que você é apaixonada pelo seu trabalho de tradução? Sim, é verdade, especialmente pela tradução técnica. O fato de ser arquiteta me abriu muitas portas para a tradução neste setor. Por exemplo, empresas de mobiliário urbano, que es-tavam entrando no Brasil, me contrataram. Tam-bém realizei traduções sobre máquinas, aeroge-radores e coisas assim. É incrível, mas realmente é o que gosto de fazer.

Explique um pouco a diferença entre tradução livre

e juramentada. A tradução juramentada exige que você seja concursada, tanto aqui na Espanha, cujo órgão regulador é o Ministério de Assuntos Exteriores, quanto no Brasil, onde a Junta Comer-cial de cada Estado é a responsável. Para entender melhor, aqui na Espanha, o tradutor juramentado é considerado como se fosse um funcionário pú-blico. Já no Brasil, seria como um tabelião. Neste sentido, somente o tradutor juramentado pode colocar um carimbo de autenticidade que dá fé de que aquela tradução é fiel ao documen-to original. A tradução juramentada é feita para apresentar documentos de um país ao outro, em organismos do governo. Esta é a diferença funda-mental. Por exemplo, quando você tem que apre-sentar documentos no Registro Civil, para efeitos de nacionalidade, esta tradução tem que estar selada e ser realizada por tradutor juramentada. As demais traduções são consideradas livres ou simples. Neste caso teríamos traduções literárias que, em minha opinião, deveriam realmente ser realizadas por profissionais da área de letras, já que as obras literárias exigem um vocabulário mais amplo e com outro estilo. Logo temos a tradução técnica, como por exemplo, de bulas de remédios, de manuais de máquinas e equipa-mentos, entre outras, que exigem um vocabulá-rio mais específico.

Com relação à tradução simultânea, você tem al-guma experiência também nesta área? Esta é a área da interpretação e acho que é um tipo de tradução bem complicada porque, em primeiro lugar, o profissional tem que dominar muito bem os dois idiomas e, logo, a linguagem falada. O que já fiz nesta área foi uma tradução consecu-tiva, ao acompanhar um cantor ao canal Digi-tal Plus. Também participei em congressos de adoção internacional, e daí você tem que estar

atualizada sobre o assunto e conhecer o voca-bulário especifico. Outra experiência, não muito agradável, é realizar traduções nos Juzgados de Plaza Castilla, onde tem que saber lidar com os termos jurídicos. Considero o trabalho de inter-pretação muito importante e sério, além de ser muito difícil. Realmente este é o tipo de trabalho ideal para as pessoas que são bilíngües. Minhas filhas, por exemplo! (risos)

Bem, voltando a Quorum, como surgiu a empresa? Na ocasião eu tinha somente a tarjeta de resi-dência por casamento. Então decidimos criar a Quorum, tendo como sócios meu marido e uma amiga comum, e eles me contrataram. Assim, no início, eu fui contratada pela minha própria em-presa. Foi como eu obtive a minha permissão de trabalho. A Quorum surge como uma empresa familiar e foi o que me possibilitou trabalhar em casa e criar as minhas filhas. Isso foi muito impor-tante para mim, como empresária e como mãe. Mauro sempre me ajudou muito com esta parte de gestão de documentos. Houve um momento em que foi como uma roda, uma bola de neve, e já não havia volta atrás. A nossa empresa foi cres-cendo e crescendo, especialmente na área de tradução, e foi quando já deixei definitivamente a arquitetura.

Como você avalia o boom na chegada de imigrantes brasileiros à Espanha a partir de 2005? Na prática, isso significou a saida de casa da Quorum. Até o ano 2005 o caráter da empresa era familiar e se dedicava praticamente às traduções. Nesta nova etapa já não podíamos mais atuar desta forma e foi quando tivemos que ampliar nossas ativida-des com um escritório aberto ao público. Tam-bém tivemos que ampliar a equipe no Brasil para ajudar-nos com a documentação que vem de lá. Hoje em dia temos colaboradores em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde temos o Ministério de Relações Exteriores. Até 2005 nos-so trabalho estava concentrado nas traduções e nossos clientes eram, em sua maioria, empresas. Atualmente, a maior parte de nossos clientes são brasileiros e 90% de nosso trabalho agora é de gestão de documentos. E uma parcela menor de nosso trabalho atualmente é a tradução, o que me dá muita pena, já que eu gosto muito desta área, sinto que é minha vocação.

E o futuro da Quorum? CoincIdindo com nossos 10 anos de empresa, inauguramos um escritório mais amplo, ao lado do Consulado. Temos uma grande capacidade de trabalho e queremos sem-pre oferecer qualidade e excelência no que faze-mos, realizando um trabalho bom, bonito, bem feito. Por isso, vamos crescendo, em um proces-so que não para. Acredito que vamos poder se-

Bras

ilEs

panh

a

EmpreendedoresA empresária brasileira Marcia Chaves, da Quorum Traducción y Gestión, comenta sua trajetória na Espanha.

Page 56: RBE 13

56rbe

negócIos & cIa www.revistabrasilespanha.com.br

ESTE ESPAÇO É TODO SEU.APROVEITE !

Anuncie e faça sua Empresa

CRESCER, CRESCER, CRESCER e aparecer no mercado

hispanobrasileiro

… 14.000 exemplares bimestrais

… mais de 3.500 assinantes qualificados

… distribuição em feiras de negócios e eventos na Espanha e no Brasil

… anúncios a partir de 100 euros

Consulte nossa tarifas [email protected]

rBe negócIos & cIa

Page 57: RBE 13

57rbe

negócIos & cIa www.revistabrasilespanha.com.br

Page 58: RBE 13

58rbe

Central do Brasil Viajes• c/ Sta. Cruz de Marcenado, 31 2ª Planta - Puerta 18Madrid

Viajes Amarelo• c/ Juan de Austria, 18Madrid

Viajes Unibras• c/ Ricard, 3-5 Barcelona

Brasileirinho• Pz. Cristino Martos, 2• c/ Navas de Tolosa, 3Madrid

Dona Nena• c/ Julio Antonio, 4Madrid

Novillo Carioca• c/ Mozart, 7Madrid• c/ Arroyo, 56Sevilla

Novillo de Plata• c/ Téllez, 20Madrid

Si quieres ser un punto de distribución gratuito envíanos un e-mail: [email protected]

Para conocer más locales, consulte nuestra web: www.revistabrasilespanha.com.br

alimentación envío de dinero & finanzassaude & belleza profesionales & servicios

turismo & viajesasociaciones & instituciones

Premier Transfers• c/ Castrojeriz, 5, localMadrid

Safe Interenvíos• c/ Dr. Santero, 8Madrid• c/ Jerónima Llorente, 4 LocalMadrid• Av. los Mallos, 61La Coruña• c/ Marqués de Valladares, 2Vigo• Av. Paralelo, 87 BajosBarcelona

CliniDent• c/ Altamirano, 22Madrid

Peluquería Belissíma• c/ del Norte, 5Madrid

Peluquería NF Belleza• c/ Chile, 3Madrid

Darexmanbr Extranjería• c/ Zurbano, 71 bajo Of.3Madrid

Documentos do Brasil• c/ Zurbano, 71, 1ª - P.13Madrid

Quorum Trad. Gestión• c/ Zurbano, 71 Of.10Madrid

Amigos do Brasil • c/ Matanzas, 17Barcelona

Casa do Brasil • Av. Arco de la Victoria, s/nºMadrid

Cámara de Comercio Brasil España • Av. Arco de la Victoria, s/nºMadrid

Consigue tu ejemplar de la RBE en los Puntos de Distribución Gratuita. Si lo prefieres, suscríbete con descuento por tan sólo 20 €/año y recibirás 6 ejemplares anuales de la RBE cómodamente en tu domicilio. Solicite el boletín de suscripción por e-mail: [email protected]

¿Donde encontrar?

servicios inmobiliariosLurra Inversiones Inmobiliarias• Pº de la Castellana, 193 Of. 212 Madrid

cursos de idiomas & formación Hyland Language Centre• c/ Serrano, 19 – 2ºMadrid

ocio & culturaACDP Asociación de Capoeira Descendientes de Pantera• c/ Bravo Murillo, 160 Local 8Madrid

Museo del Baile Flamenco• c/ Manuel Rojas Marcos, 3Sevilla

negócIos & cIa www.revistabrasilespanha.com.br

Page 59: RBE 13
Page 60: RBE 13