Rainha dos Mártires A quinta das doze invocações de Maria como “Rainha” saúda a Mãe de Deus...

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Rainha dos Mártires

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Rainha dos Mártires

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A quinta das doze invocações de Maria como “Rainha” saúda a Mãe de Deus como “Rainha dos Mártires”, em latim Regina Martyrum. Após os apóstolos, os mártires foram a principal coluna de sustentação da fé dos primeiros cristãos. A palavra “Matyria”, em grego, significa

“testemunha”

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Os mártires foram aqueles que deram testemunho de sua fé com o próprio sangue, suor e lágrimas. Hoje sabemos que existem diversas formas de martírio. Quantas mães dão

testemunho de sua fé diante dos filhos afastados e rebeldes. São martírios de lágrima.

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Quantos missionários gastam seus pés e sua voz para evangelizar em terras distantes ou mesmo na selva urbana, cada vez mais pagã. É o martírio do suor. Ainda hoje há quem

arrisque a vida para defender a verdade e a vida. Poderíamos citar uma lista de mártires que deixaram em nossas terras a marca do seu sangue. São mártires dos nossos tempos.

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Maria é a rainha de todos os que dão testemunho de sua fé em Jesus e participam de sua paixão e morte na cruz. Ninguém viveu este martírio de modo tão intenso quanto ela. Foi fiel

de Nazaré até a cruz. A profecia do velho Simeão, quando Jesus ainda era um bebê, se realizou: “uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35). Existe um mistério profundo que

une a mãe aos seus filhos.

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Quem é mãe sabe exatamente do que estou falando. A mãe participa de modo especial das vitórias de derrotas dos seus filhos. É como se aquele cordão umbilical jamais fosse

totalmente cortado. Muitas mães levam este sentimento tão a sério que não se convencem que seus filhos cresceram. Serão sempre… os meus meninos. Lembro de minha vó Rosalina,

que tinha dificuldade de dormir quando seus filhos demoravam para chegar a noite.

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. O detalhe é que neste tempo nenhum deles tinha menos do que cinquenta anos de idade. Maria viveu intensamente as diversas “paixões” de seu filho. Podemos dizer que o fato de ser a mãe do Redentor lhe permitiu viver, de um modo todo especial, uma espécie de compaixão.

Por isso que a Igreja a chama de co-redentora, ou seja, colaboradora do Redentor.

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Na verdade ela antecipou aquilo que os mártires de todos os tempos seriam chamados a viver: “completar em sua carne o que falta à paixão de Cristo pelo seu corpo que é a Igreja”. Os primeiros santos do calendário cristão foram os mártires. O interessante é que sua

festa nunca era marcada no dia do seu nascimento, mas sim no dia do seu martírio. Com Jesus também foi assim. Primeiro se começou a celebrar a Páscoa.

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Somente muitos anos mais tarde é que surgiu a festa do Natal. Na verdade quando nascemos, começamos a morrer; e quando morremos, nascemos definitivamente em Deus. O nascimento

definitivo de Maria é celebrado na festa da Assunção, no dia 15 de agosto. O dogma diz que “terminado o curso de sua vida terrena, Maria foi assunta ao céu de corpo e alma”. Este

“assunta” pode significar “elevada”, “promovida” ou “assumida.

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Não sabemos exatamente como e quando isso aconteceu. A teologia dos primeiros séculos gostava de dizer que Maria “dormiu”. Havia até mesmo uma festa da “dormição” de Maria.

São palavras místicas e não biológicas ou histórico-cronológicas. A verdade nem sempre pode ser contida em números e datas. Para entender melhor, basta lembrar que os teólogos dos primeiros séculos, os Santos Padres, gostavam de se referir à morte de Cristo como “Jesus

dormindo na cruz ”.

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Esta era uma referência explícita ao sono de Adão, durante o qual Deus tirou a mulher de seu lado. Assim também, do lado aberto de Cristo, dormindo na cruz, Deus tirou a Igreja, sua

esposa. São metáforas de amor e de salvação. Maria viveu intimamente este sono redentor junto com seu filho.

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Ela morreu de sua morte e ressurgiu de sua vida plena. Foi recriada no coração de Jesus. É o caso único na história de uma mãe que vai se tornando cada vez mais semelhante ao seu filho

até ser totalmente recriada nele. Temos mil oportunidades de dar testemunho de nossa fé. São os martírios que a vida nos coloca todos os dias. Pode acontecer na família, na

comunidade, no trabalho, nas amizades.

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Muitas vezes isto exigirá lágrimas, suor e… quem sabe, sangue. Estejamos prontos para dizer a palavra na hora certa. Maria intercederá por você neste momento difícil. Ela conhece suas

dores e seus martírios. Peça a intercessão da mãe que o Filho atenderá! Rainha dos mártires, rogai por nós!

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Texto – Pe. João Zinho – Música –Ave Maria – J. Caccini – Imagens – GoogleFormatação – Altair Castro